PROJETO POLÍTICO SOCIAL

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INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO PESQUISA E EXTENSO (ISEPE)

Ps Graduao: ESPECIALIZAO EM POLTICA SOCIAL COM ENFASE NO SISTEMA NICO DE ASSISTNCIA SOCIAL (SUAS)

Disciplina: FAMLIA CONTEMPORNEA Professora: Elisabeth Sinnott

Alunas: Ariadina Schaeffer Cristiane Reis Michele Flores dos Santos Neiliane de Lima Rosemeire M. Santos

Volta Redonda/Rio de Janeiro 2009

PROJETO POLTICO SOCIAL

PROJETO VIDA E CIDADANIA1. INTRODUO As polticas sociais pblicas exercem na atualidade um papel fundamental na proteo das famlias, no que tange as suas necessidades, repercutindo principalmente sobre os membros mais vulnerveis (idosos, gestantes/lactantes, crianas e adolescentes, pessoas com deficincia), no provimento de condies mnimas de subsistncia, atravs de programas de complementao de renda, e na oferta de aes que vinculem a participao das famlias na divulgao e reflexo sobre os valores familiares, culturais, sociais, etc. Aes a serem desenvolvidas como meio de viabilizar a proteo e preveno primria da populao que se encontra em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao ou ausncia de renda, acesso precrio ou nulo aos servios pblicos, com vnculos familiares, comunitrios e de pertencimento fragilizados e vivenciam situaes de discriminao etria, tnica, de gnero ou por deficincias, entre outros. Desta forma, o desenvolvimento do Projeto Vida e Cidadania, visa o atendimento de at cem crianas e adolescentes, na perspectiva do desenvolvimento de atividades culturais e desportivas que viabilizem o desenvolvimento sadio, o resgate da auto-estima, a valorizao da cultura, diminuir e eliminar a evaso escolar, oferecendo acompanhamento scioassistencial as famlias, por meio de Equipe Tcnica Especializada (psiclogo e assistentes sociais) com vistas a fortalecer os vnculos familiares e comunitrios. Vale ressaltar, que a execuo deste Projeto, ir utilizar como mecanismo a interao entre a rede, primeiro, a apresentao deste a organizao empresarial que seja fomentadora de capital social, viabilizando recursos para o desenvolvimento das Oficinas de Brinquedoteca, Ballet,

Informtica e Percusso; alm disso, ser necessrio a articulao com a rede de proteo social do municpio (escolas, PSFs, Associaes Comunitrias, Organizaes No Governamentais, e outras). Reforamos que o Centro de Referncia da Assistncia Social (CRAS) constituir o gestor deste Projeto. 2. FUNDAMENTAO TERICA Entendemos que as famlias esto inseridas na sociedade, e pensar que estas transformam e so transformadas, nos remete a pensar tambm, que as transformaes que so estabelecidas socialmente alteram o modo como se encontram organizadas. Diante disso A famlia vive num dado contexto que pode ser fortalecedor ou esfacelador de suas possibilidades e potencialidades (BRANT, 2000: 13). O projeto hegemnico posto atualmente tem feito com que as famlias sofram desencadeadas transformaes, mudanas estas que vo afetar principalmente os pases mais empobrecidos, como o Brasil. A reforma do Estado situa em dois plos diferentes, no qual apia na esfera do mercado ao capitalista -, e atinge visceralmente na reduo de gastos pblicos, afetando as polticas sociais sendo estas executadas com foco na famlia. A partir da dcada de 90, o projeto neoliberal comea a ser executado no Brasil, sendo marcado por transformaes societrias econmicas, sociais, de hbitos e costumes, o avano da tecnologia e o fortalecimento da lgica individualista que determinaram mudanas nas formas de composio e no papel das famlias (MDS/PNAS, 2004). Observamos na contemporaneidade, a variedade de arranjos familiares (monoparentais, reconstitudas, etc.), o empobrecimento acelerado (devido uma concentrao de renda cada vez maior nas mos de poucos, o aumento do desemprego e o retrocesso das garantia trabalhistas) e a desterritorializao das famlias geradas pelos movimentos migratrios em busca da sobrevivncia, entre outros (IBID: 35). Outro aspecto importante que devemos considerar no mbito da famlia so as alteraes nas relaes de gnero. Historicamente papes sociais distintos, so atribudos socialmente ao homem e a mulher. Esses papis diferem, e situam-se em esferas distintas no qual a mulher, pertence esfera

privada e ao homem o espao pblico, entretanto ambos circulam por estas, esperando-se o cumprimento de suas determinadas funes.A identidade social da mulher, assim como a do homem construda atravs da atribuio de distintos papis, que a sociedade espera ver cumprido pelas diferentes categorias de sexo. A sociedade delimita com bastante preciso os campos em que pode operar a mulher, da mesma forma como escolhe os terrenos em que pode atuar o homem (SAFFIOTI, 1987: 8).

Estes papis designados historicamente aos homens e mulheres, tidos por longo tempo como algo natural, como por exemplo a submisso que a mulher deve ter perante ao homem, e o homem ser provedor do sustento de sua famlia, foram alterados, o que demonstra que seus papis no so naturais, antes constitudos socialmente, passveis de modificaes, como nos chama ateno Saffioti, Rigorosamente, os seres humanos nascem machos ou fmeas. atravs da educao que recebem, que se tornam homens e mulheres (IBID: 10, grifos nossos).O modelo de famlia que se baseia nos papis homem/provedor e mulher/dona-de-casa em tempo integral experimentou um declnio significativo ao longo da segunda metade do sculo XX (...). Essas transformaes guardam, por sua vez, estreita associao com as mudanas geradas pelo processo de reorganizao do capitalismo em escala mundial (OLIVEIRA, 2005: 123).

Apesar das modificaes dos papis femininos e masculinos, as alteraes no papel da famlia de cuidado com seus membros no foram alterados, uma vez que, esta continua tendo a funo de proteo e socializao de seus componentes. Segundo Carvalho &Almeida,A famlia apontada como elemento-chave no apenas para a sobrevivncia dos indivduos, mas tambm para a proteo e a socializao de seus componentes, transmisso do capital cultural, do capital econmico e da propriedade do grupo, bem como das relaes de gnero e de solidariedade entre as geraes (2003: 1, grifo dos autores).

Essa funo encontra-se presente nas polticas sociais, visto que cabe famlia a responsabilidade do cuidado e proteo aos seus membros,

principalmente diante da infncia, adolescncia e juventude, evidenciados na Constituio Federal de 1988 (CF-88), e no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA). Tambm fica evidenciado a responsabilidade da famlia, no artigo 229, da CF-88, Os pais tm o dever de assistir, criara e educar os filhos menores, e os filhos maiores tm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carncia ou enfermidade (CRESS, 2004:69). Entretanto, as transformaes societrias sociais, econmicas e culturais no mbito da famlia, (...) que envolve aspectos positivos e negativos, desencadeiam um processo de fragilizao dos vnculos familiares e comunitrios e tornam as famlias mais vulnerveis (MDS/PNAS, 2004: 35). Segundo Maria do Carmo Brant de Carvalho:A maior expectativa de a famlia produza cuidados, proteo, aprendizado dos afetos, construo de identidades e vnculos relacionais de pertencimento, capazes de promover melhor qualidade de vida a seus membros e a efetiva incluso social na comunidade e sociedade em que vivem. No entanto, estas expectativas so possibilidades e no garantias (2000: 13).

Neste sentido, a famlia em condies de vulnerabilidade social, como o caso das famlias brasileiras das chamadas camadas populares, no conseguem atender as expectativas de cuidado com seus membros, na qual sequer obtm condies para suprir as necessidades bsicas dos indivduos alimentao, moradia, educao, sade, entre outras. Diante disso, torna-se necessrio, em primeiro lugar, que o Estado atravs das polticas sociais, venham garantir condies de sustentabilidade s famlias para que estas possam garantir a seus membros, tornando assim, necessrias aes da poltica de assistncia social com centralidade na famlia, uma vez que, segundo Carvalho,Independente de alteraes e mudanas substantivas na composio e nos arranjos familiares, a famlia um forte agente de proteo social de seus membros: idosos, doente crnico, dependentes, crianas, jovens, desempregados. No podemos porm, exaurir esse potencial protetivo sem lhe ofertar um forte apoio (2007: 274).

Deste modo, a partir do momento que o Estado reconhece a importncia social da famlia, esta passa a ocupar um papel central nas

polticas sociais. Podemos perceber este reconhecimento no artigo 226, da CF88, quando declara que a famlia, base da sociedade, e tem especial proteo do Estado. Tambm aparece no artigo 16, da Declarao dos Direitos Humanos, que compreende a famlia como ncleo natural e fundamental da sociedade e que tem direito proteo da sociedade e do Estado, e nas legislaes especficas da poltica de Assistncia Social Lei Orgnica da Assistncia Sociais (LOAS), Estatuto do Idoso, Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), entre outras (MDS/PNAS, 2004). Acreditamos que somente o Estado capaz de criar aes e articulalas repercutindo no atendimento integral da populao. Cada vez mais os problemas sociais existentes na sociedade brasileira exigem atitudes principalmente por parte do poder pblico, sendo este visto como principal legitimador das polticas sociais. No entanto, torna-se imprescindvel aes integradas no somente pelo setor pblico, mas utilizar habilidades e recursos por parte da organizao da sociedade civil, fazendo referncia principalmente as empresas que desenvolvem aes voltadas para a comunidade, em que tanto se discute na atualidade em responsabilidade social empresarial.A gravidade dos problemas sociais brasileiros exigem que o Estado estimule a sinergia e gere espaos de colaborao, mobilizando recursos potencialmente existentes na sociedade, tornando imprescindvel contar com a sua participao em aes integradas, de modo a multiplicar seus efeitos e chances de sucesso... (PNAS, 2004).

Desta forma, estabeleceu-se uma parceria de co-financiamento para execuo do presente projeto. Esta parceria se d justamente pelo desenvolvimento de um novo cenrio empresarial em que as corporaes assumem um papel frente chamada responsabilidade social. Olded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituies que atuam na divulgao do conceito de responsabilidade social na sociedade brasileira define:... a atitude tica da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito as interaes da empresa com funcionrios fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social

podem banalizar inclusive, todas as atividades empresariais (GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).

polticas

Essa idia, amplamente difundida na sociedade de hoje, teve seus primeiros questionamentos por volta de 1919 quando Henry Ford, de acordo com TOLDO (2002), decidiu no distribuir parte dos dividendos aos acionistas da empresa Ford Motor Company e investir na capacidade de produo, no aumento de salrios e em fundos de reserva. O caso foi parar na Suprema Corte Americana, com a derrota de Ford. No Brasil, essa temtica aparece nas discusses por volta da dcada de 1960 com a fundao da Associao dos Dirigentes Cristos e Empresas (ADCE), os quais difundiram as primeiras idias sobre responsabilidade social entre dirigentes das empresas, mas foi apenas nas dcada de 1980 e 1990 que essas idias tomaram corpo, com a efervescncia dos movimentos sociais, e pela mobilizao da sociedade civil. Sem dvidas, as transformaes socioeconmicas dos ltimos vinte anos afetaram profundamente o comportamento de empresas que at ento estavam acostumadas a pura e exclusiva maximizao dos lucros. Com o aparecimento de novas demandas, frente a nova realidade, as empresas se vem foradas a adotar uma postura mais responsvel em suas aes, uma vez que, ... o esvaziamento da capacidade do Estado para cumprir funes sociais, que lhe cabiam historicamente, deixou um vcuo que deve ser preenchido (ROMAN, 2004). Lamentavelmente muitos ainda confundem responsabilidade social com filantropia, porm as razes que sustentam esse paradigma vo muito alm do interesse no bem estar social, envolvem melhor desenvolvimento dos negcios e obviamente aumento da lucratividade. Adotar posturas ticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade a longo prazo, argumenta Emlia Fabiana Rasquinha1. Nesta perspectiva torna-se imprescindvel desenvolver aes comuns, que estejam ligadas com as transformaes sociais a serem engendradas com as comunidades, principalmente com as famlias que so afetadas drasticamente pelas transformaes societrias.1

Assistente social, consultora no site habitatbrasil.org.br.

O projeto se desenvolve em consonncia com os Objetivos do Milnio, propostos pelo Projeto do Milnio, que foi constitudo pelo SecretrioGeral das Naes Unidas, em 2002, sendo procurado elaborar um plano de ao global concreto, em que devero ser alcanados at 2015 para que o mundo reverta o quadro de pobreza, fome e doenas opressivas que afetam bilhes de pessoas (PNUD, 2005)2. Dentre os oitos objetivos apresentados pelo Projeto do Milnio, este Projeto a ser desenvolvido contempla com dois: primeiro, Todos tm direito a educao de qualidade, j que o desenvolvimento desta ao tem por meta colaborar para que crianas e adolescentes complementem o ciclo bsico da educao, pois as atividades recreativas e desportivas so essencialmente educativas e iro auxiliar na permanncia na escola assim como a melhora em seu desempenho. Atravs deste Projeto sero trabalhadas e reforadas atitudes como responsabilidade, respeito, cooperao e desempenho escolar; segundo, atualmente pensar em desenvolvimento social, envolve concomitantemente realizar parcerias com grupos que possuam os mesmos objetivos, e que estejam dispostas a trabalharem juntas, ou seja, Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento, nesse sentido fortalecendo as parcerias com as Associaes Comunitrias, Escolas, PSFs, empresas, unidades de atendimento da poltica de assistncia social, entre outros.

3. JUSTIFICATIVA O municpio de Mendes iniciou sua histria ligada s atividades rurais, desenvolvendo na regio principalmente o cultivo do caf. O grande crescimento da lavoura cafeeira provocou a vinda da ferrovia para a regio. A partir de 1864 s margens dessa ferrovia foram sendo construdas, ao longo dos anos, cinco estaes: Mendes, Humberto Antunes, Nery Ferreira, Martins Costa e Morsing. A partir de 1889, o municpio vivenciou o perodo de surgimento de diversas indstrias: a companhia de papel Itacolomi; a cervejaria Teutnia; a fbrica de fsforos Serra do Mar; e o frigorfico Anglo e outras. O municpio2

Disponvel em: http://www.pnud.org.br/milenio/ acesso em 02/11/2008.

experimentou, portanto, duas fases distintas de desenvolvimento: a primeira ligada ao surto do caf, no sculo XIX, e a segunda, no sculo XX, com a implantao das indstrias. O municpio encontra-se na regio Centro Sul-fluminense e possui a malha ferroviria com um ramal de cargas da MRS Logstica que corta o municpio, vindo de Barra do Pira em direo ao Porto de Sepetiba e ao terminal de minrio da Mineraes Brasileiras Reunidas S/A MBR, em Mangaratiba. Janeiro. Pode-se destacar dois importantes territrios no municpio de Mendes, que so cortados pela malha ferroviria, os bairros de Morsing e Martins Costa, que constituem plos de grande vulnerabilidade social no municpio de Mendes. Ambos bairros cortados pela malha ferroviria, possuem residncias prximas, e muitos moradores para terem acesso aos servios pblicos (Programa de Sade da Famlia PSFs, escolas pblicas, transporte pblico, Centro de Referncia de Assistncia Social) necessitam transitar pela linha do trem. Apesar da sinalizao visual e sonora de situao de risco, h relatos de acidentes graves e fatais envolvendo moradores do local. O bairro de Morsing ocorre o trfego constante de pedestres e automveis, visto que este constitui via de acesso, interligando os municpios de Barra do Pira, Pira e regio ao municpio de Mendes. Alm disso, na proximidade da linha do trem que trafegvel (pedestres e automveis) h duas escolas e um PSF, aproximadamente distncia de 100 metros, 500 metros e 200 metros da malha ferroviria. O ltimo acidente fatal (atropelamento) ocorreu em Setembro de 2008. De acordo com o senso do IBGE do ano de 2000, o municpio conta com 4.361 (quatro mil e trezentos e sessenta e um) crianas e adolescentes na faixa etria de 0 18 anos, compreendendo aproximadamente 16,4% de toda sua populao. So beneficirios do Programa Bolsa Famlia nestes dois bairros: 160 famlias que so cadastradas no Programa, correspondendo um total de %18 das famlias supracitados. Desta forma, o municpio constitui em local para o desenvolvimento da regio fluminense, bem como do Estado do Rio de

Encontramos nestes dois bairros 877 famlias cadastradas e referenciadas no Programa Sade da Famlia, e 18% destas, encontram-se abaixo da linha da linha da pobreza, ou seja, possuem renda per capita familiar inferior a R$120,00, logo, inseridas no Programa Bolsa Famlia, foco prioritrio do poder pblico e da sociedade civil. Estes indicadores por si s constituem em elementos de grande relevncia para a implantao de Projeto Social que tenha como foco crianas e adolescentes, entretanto outros indicadores sociais podem contribuir para a analise da realidade social a que essas famlias esto submetidas, conforme especificado abaixo: O estudo scio-econmico realizado pelo TCE em 2004, apontou que de acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano a desigualdade social no municpio de Mendes, continua em crescimento; O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do municpio de Mendes de 0,775, de acordo com o ndice de Desenvolvimento Humano dos Municpios Brasileiros - IDH (FJP/IPEA/PNUD), realizado no ano de 2000; A estimativa de famlias residentes na cidade que podem ser classificadas pelo seu rendimento situadas abaixo da linha da pobreza de 5.000 (cinco mil) famlias (MDS 2007); Na rea educacional o ndice de reprovao no Ensino Fundamental foi de 12,09%, e no Ensino Mdio foi de 25,75%, de acordo com o Secretaria de Estado de Educao SEE, Censo Educacional e Fundao Centro de Informaes e Dados do Rio de Janeiro CIDE, 2003; A participao do municpio no PIB Estadual representou apenas 0,04% e na regio 4,8% (Atlas TCE 2004); Encontramos nesta rea deficincia habitacional, onde 44% das residncias encontram-se fora dos padres mnimos de habitabilidade (SMO 2005). De acordo com as Conferencias Municipais da Criana e do Adolescente e da Assistncia Social, realizadas em tempos recentes, apontaram a necessidade de um maior investimento em aes preventivas,

no desconsiderando as curativas. Alm do aporte de recursos arrecadados pela municipalidade, significativo a busca de parcerias para o custeio de Projetos Sociais que tenham como metodologia a centralidade na famlia, considerando que deve haver aes de interveno na dinmica familiar e comunitria, em que ocorra um acompanhamento scioassistencial, que seja realizado por profissionais especializados. Sero beneficiadas diretamente 100 crianas e adolescentes, e indiretamente 400 pessoas (familiares). Espera-se que o Projeto interfira positivamente na dinmica familiar fortalecendo os vnculos familiares e comunitrios. Vale destacar que este Projeto j ocorre no bairro de Martins Costa distante a 3km de Morsing havendo grande demanda dos moradores de Morsing para a efetivao deste. Ressaltamos, que a escola local privilegiado de ensino formal, porm no o suficiente para ensinar tudo que uma pessoa precisa. Faz-se necessrio pensar na instituio escola junto ao meio, ou seja, as parcerias que a escola pode realizar com outra instituies, apontando assim para uma educao integral. Falar de educao integral certamente implica em falar de um novo projeto poltico educacional, que transponha o modelo clssico de educao pautada na reproduo de uma relao servil, em que as pessoas no so estimuladas na sua capacidade de pensar crtica. falar em autonomia e consolidao da conscincia de direitos. A concepo de educao que norteia a Lei de Diretrizes Bsicas (LDB) valoriza as experincias extra-escolares e prticas sociais. Em seu artigo 34, a lei afirma que a jornada escolar amplia-se o perodo de permanncia escolar para alm das quatro horas efetivas em sala de aula. Em sntese, a lei mostra com clareza a possibilidade de se pensar em atendimento amplo associado proposta de educao integral. Dentre as diversas possibilidades de realizar-se esse projeto, possvel, como permite a LDB, fortalecer o trabalho de tecer as redes de instituies e atividades dedicadas educao no-escolar em conjunto a escola, visando a promoo de polticas que efetivem de fato o desenvolvimento social.

Cabe ressaltar que o desenvolvimento deste Projeto, contm em sua essncia atividades desportivas, culturais e ldicas que viabilizam o desenvolvimento sadio e o resgate da auto estima dos sujeitos participantes. Atravs dessas aes para alm do aprendizado de conhecimentos, possibilita a maior integrao a vida familiar e/ou comunitria.

4. PBLICO ALVO O pblico alvo formado por crianas e adolescentes (de 06 anos 17 anos e 11 meses) de ambos os sexos, residentes nos bairros de Morsing priorizando as famlias que so beneficirias do Programa Bolsa Famlia e as famlias com renda per capita familiar de at R$ 120,00. As crianas e adolescentes selecionadas sero as encaminhadas pelo CMDCA, Conselho Tutelar, demanda espontnea e escolas do territrio de abrangncia. Os usurios do Projeto e seus respectivos familiares sero atendidos com base na metodologia do Programa de Atendimento Integral a Famlia (PAIF) que foca o trabalho no atendimento a famlias que se encontram em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao (por ausncia de renda, acesso precrio ou nulo a servios pblicos), ou fragilizao de vnculos afetivos ou de pertencimento social (como discriminao etria, tnica, de gnero ou por deficincia) que atravs do desenvolvimento de servios, programas e projetos locais oportunizam o acolhimento, convivncia e socializao das famlias, fornecendo condies bsicas para as famlias assistir e proteger seus filhos, ocorrendo a valorizao da cidadania e o conseqente apoderamento cultural, social e intelectual.

5. METAS

Apresentar atravs de pesquisa social, atravs de dados qualitativos e quantitativos a melhoria da qualidade de vida das crianas e adolescentes, e respectivamente suas famlias, em relao sade, educao e renda. 6. OBJETIVOS Objetivo Geral Ampliar o atendimento Instalando um espao para atender a cem crianas e adolescentes (e seus familiares) em situao de vulnerabilidade social residentes nos bairros de Morsing objetivando

diminuir e excluir a evaso escolar, diminuio dos casos de envolvimento em situao de risco (violncia domstica, uso abusivo de lcool e outras drogas, gravidez precoce) melhorando a auto estima, gerando conseqentemente o fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios, a permanncia na escola, desempenho e cumprimento das condicionalidades do PBF. Objetivos Especficos Viabilizar atendimento e acompanhamento scioassistencial aos

beneficirios do Projeto e seus familiares; Ofertar espao scio-educativo de discusso e reflexo, atravs de Encontros e Grupos, junto s crianas, adolescentes e seus familiares; Oferecer Oficina de Brinquedoteca; Implantar Oficina de Informtica; Desenvolver Oficina de Ballet; Oferecer Oficina de Percusso.

7. METODOLOGIA

Este momento consiste em mostrar como ocorrer de fato a execuo do projeto de interveno. Desta forma, iremos apresentar nas prximas laudas como ocorrer a seleo dos participantes do projeto, bem como quais sero os materiais utilizados, quem ser os profissionais e o porqu, quais so os resultados esperados e como os mesmos sero avaliados, e apresentar se a interveno realizada alcanou os resultados esperados, se foi bem sucedida ou no. No se pode perder o foco que o objetivo principal do projeto ampliar o atendimento a crianas e adolescentes (e consequentemente, seus familiares), que se encontram em situao de vulnerabilidade social residentes no bairro de Morsing, j existente no CRAS II, no bairro de Martins Costa, no municpio de Mendes/RJ. O projeto direcionado a crianas e adolescentes, com faixa etria entre 06 17 anos, de ambos os sexos, residentes no bairro de Morsing, priorizando as famlias que so beneficirias do Programa Bolsa Famlia e as famlias com renda per capita familiar de at R$ 120,00. Essa seleo ocorrer com a analise dos cadastros sociais j existentes no CRAS II, bem como atravs do contato com a Coordenao do Programa Bolsa Famlia, do municpio de Mendes/RJ, pois este setor contm a relao das famlias que so beneficirias do Programa, contendo qual o responsvel familiar, bem como seus integrantes; alm disso, tornar de essencial participao as escolas existentes na comunidade (Escola Municipal Neuza Goulart Brizola e Escola Municipal Amlia de Lima e Silva); Unidade Bsica de Sade, na qual funciona o Programa Sade da Famlia; do Conselho Municipal de Direitos da Criana e do Adolescente (CMDCA); do Conselho Tutelar; demanda espontnea. Ressaltamos que o uso de instrumental, consiste em um grande viabilizador do trabalho a ser desenvolvido, caracterizando desta forma a ao do profissional com a sua intencionalidade.O instrumental tcnico no deve ser um fim em si mesmo (...) Tm uma funo de apoio ao trabalho a ser desenvolvido, seja na coleta inicial de dados, na orientao ou no prprio desencadear de um processo reflexivo. Segundo Martinelli (1994, p. 137), instrumental o conjunto articulado de instrumentos e tcnicas que permitem a

operacionalizao da ao profissional. Nessa concepo, possvel atribuir-se ao instrumento a natureza de estratgia ou ttica, por meio da qual se realiza a ao, e a tcnica, fundamentalmente, habilidade no uso do instrumental

(MAGALHES, 2006: 47, 48) (grifo nosso). O meio de viabilizao da ao inicial ser atravs do contato com as famlias, atravs de entrevista e visita domiciliar. No qual consistir na aplicao de um roteiro de entrevista, previamente j existente, tornando posteriormente um Cadastro Social, se a famlia vier a ser selecionada, atendendo aos critrios abordados anteriormente. Este roteiro de entrevista, ser aplicado por profissional com formao em nvel superior (assistente social e/ou psiclogo), pois o primeiro objetivo selecionar crianas e adolescentes para o Projeto Vida e Cidadania. O Cadastro Social, conter as seguintes informaes: nome, idade, naturalidade, escolaridade, profisso, ocupao atual, renda, grau de parentesco (em referncia ao responsvel familiar), deficincia e/ou doena, remdios e/ou tratamentos, se recebe algum benefcio de Programas Sociais. Aps a seleo dos usurios, crianas e adolescentes (indiretamente seus familiares), os mesmos sero atendidos com base na metodologia do Programa de Atendimento Integral a Famlia (PAIF), que tem como principal objetivo o atendimento as famlias que se encontram em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao (por ausncia de renda, acesso precrio ou nulo a servios pblicos), ou fragilizao de vnculos afetivos ou de pertencimento social (como discriminao etria, tnica, de gnero ou por deficincia) que atravs do desenvolvimento de servios, programas e projetos locais oportunizam o acolhimento, convivncia e socializao das famlias, fornecendo condies bsicas para as famlias assistir e proteger seus filhos, ocorrendo a valorizao da cidadania e o conseqente apoderamento cultural, social e intelectual. Destacamos ainda quais so as principais aes desenvolvidas pelo Centro de Referncia de Assistncia Social, no qual o desenvolvimento das aes do Projeto Vida e Cidadania sero semelhantes, destacando como procuraremos efetua-las.

Fortalecimento dos vnculos intra-familiares a equipe de profissionais (psiclogo e assistentes sociais) ir desenvolver essa ao, por executar o acompanhamento scio-assistencial junto as famlias, procurando identificar quais so os conflitos, identificando junto a famlia as possveis alternativas de soluo, possibilitando atravs da orientao a realizao das escolhas por partes das famlias atendidas; Fortalecimento da convivncia comunitria e de desenvolvimento do sentido de pertencimento s redes microterritoriais: ser disponibilizado no espao do Projeto, Grupos de Crianas (06 12 anos), Grupo de Adolescentes (13 a 17 anos), ambos sero executados quinzenalmente; e Encontro de Famlias (sendo estendido a todos os moradores residentes no bairro de Morsing, que tenham ou no seus membros inseridos no Projeto), ser executado mensalmente. Consistir em momentos onde o atendimento ser efetuado a um maior nmero de pessoas, na qual a criatividade e a observao por parte do coordenador do grupo, sero extremamente relevantes para a conduo do mesmo. Ser utilizado dinmicas de grupo; exposio de filmes e/ou documentrios; haver a presena de profissionais quando convidados para partilhar seus conhecimentos com o grupo; etc. O objetivo maior destes encontros propiciar o processo reflexivo, que ser captado pelos participantes atravs da fala de seus componentes, atravs de seus experincias. Nesses encontros ser possvel abordar temas relevantes, referente: a famlia, direitos sociais, preconceitos, sociedade brasileira, sade, organizao comunitria, entre outros. Efetuaremos reunio trimestral com os responsveis das crianas e adolescentes inseridos no Projeto Vida e Cidadania, visando avaliao do Projeto, e ainda maior integrao do referido projeto com os respectivos familiares; Informao e encaminhamentos com o posterior acompanhamento: o trabalho com polticas sociais, envolve a

compreenso que apenas uma no fornecer atendimento a todas as demandas apresentadas pelas famlias. Desta forma, os profissionais (assistentes sociais e psiclogo) ter como meta inicial traar um mapeamento da rede de atendimento no municpio de Mendes, bem como outros servios regionais que possibilitaram que os atendidos pelo Projeto Vida e Cidadania (e, outros quando a demanda for apresentada) possam acessar e garantir seus direitos sociais.Parte-se do princpio da imprescindibilidade da construo de um trabalho conjunto que agregue as definies e as aes das diferentes polticas sociais, portanto entre o planejamento poltico operacional e a execuo das mesmas. A premissa aqui sustentada de que no basta a constituio e a operacionalizao de redes especficas, por polticas sociais, mas preciso articular estas redes, ou seja, edificar de fato uma rede interpolticas sociais, aqui denominada rede socioassistencial (OLIVEIRA, 2004: 2).

necessrio explicitar, que alm dos encaminhamentos a rede de atendimento socioassistencial, as intervenes devem ser efetuadas articuladamente, visando que o(s) objetivo(s) sejam traados, planejados, executados e avaliados. Destarte, ocorrer complementarmente o acompanhamento das aes a serem desenvolvidas em conjunto da rede de atendimento com a famlia.Isto significa que a conjugao e a articulao interna a cada poltica social e desta em relao s diferentes aes desenvolvidas pelas diversas polticas sociais pblicas, que pode unificar, dar direo, normatizar o compartilhamento de objetivos comuns, de integrao de aes. Esta conjugao e articulao o indicativo primeiro da construo da rede socioassistencial (OLIVEIRA, 2004: 3).

Insero nos servios, programas, projetos e benefcios da rede de proteo social bsica e especial da assistncia social e das demais polticas pblicas e sociais: conforme explicitado no item anterior torna-se imprescindvel o trabalho ser desenvolvido em parceria com a rede socioassistencial. Desta forma, os profissionais do Projeto ir realizar num primeiro momento

reunio com a rede com a inteno de apresentao do Projeto a ser desenvolvido no bairro de Morsing. Ainda, tornar-se- necessrio reunio de articulao com a mesma para avaliao das aes que se encontram sendo executadas, priorizando Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criana e do Adolescente (CMDCA), as escolas e Unidade Bsica de Sade (UBS) existentes no bairro de Morsing. Os profissionais inseridos no Projeto Vida e Cidadania iram possibilitar a insero das famlias nos diversos programas, projetos, servios e benefcios da rede socioassistencial, conhecendo quais so as aes desenvolvidas no municpio e/ou regio em que os atendidos pelo Projeto possuem perfil para insero e sero orientados e encaminhados a estes. Sero desenvolvidas oficinas para as crianas e adolescentes inseridos no Projeto, conforme j explicitado. As oficinas ofertadas so: Binquedoteca, Informtica, Ballet e Percusso; as mesmas sero desenvolvidas da seguinte forma: Oficina de Brinquedoteca: constitui espao privilegiado que possibilita que o direito muita das vezes negado a criana, o de brincar (conhecer, aprender, explorar, se desenvolver). Desta forma, ser desenvolvido uma sala em que haver brinquedos a serem escolhidos pela equipe profissional (psiclogo e assistentes sociais), e ocorrer o desenvolvimento da Oficina, aps a seleo pela equipe das crianas (0 6 anos), preferencialmente as beneficirias do Programa Bolsa Famlia, ou aquelas encaminhadas pela rede socioassistencial. Ser desenvolvido duas vezes na semana, com o acompanhamento do psiclogo, que destinar uma hora para cada grupo de cinco crianas. ocorrendo trs grupos pelo perodo matutinho e trs pelo perodo vespertino.v-se que, as brinquedotecas so essenciais s crianas, como forma de apreenso da realidade que as circunda. As coisas do

mundo real podem ser-lhes apresentadas de diversas formas, como no desenho prprio, na escultura, na colagem, na msica, na dramatizao, na mmica, na dana, na leitura, entre outras (PEREIRA, sem ano: 99).

Oficina de Informtica: ser disponibilizado uma Sala de Informtica permanente, contendo nessa sala seis computadores e haver um instrutor de informtica, supervisionando as atividades a serem desenvolvidas junto aos alunos. Haver trs dias de oficinas, com horrio matutino e vespertino, sendo duas oficinas em cada horrio, com perodo de uma hora e meia, havendo em cada turma doze alunos. A Oficina ser desenvolvida de maneira educativa, possibilitando o desenvolvimento da aprendizagem.

Oficina de Ballet: ser disponibilizado espao para o desenvolvimento da Oficina, que objetiva desenvolver o conhecimento da ballet clssico e contemporneo, que possibilitar realizar a arte da dana em grupo, desenvolvendo as potencialidades do grupo de crianas e adolescentes de se associar, interagir e cooperar entre si. Ser destinado ao grupo os instrumentos necessrios para o desenvolvimento da Oficina, Instrutor de Ballet, ocorrer duas vezes na semana, no perodo matutino e vespertino, sendo alocado de seis a dez alunos em cada turma.

Oficina

de

Percusso:

ser

disponibilizado

espao

para

o

desenvolvimento da Oficina, que objetiva desenvolver o conhecimento e a prtica musical a partir do uso de instrumentos. Haver assim os instrumentos para o desenvolvimento da Oficina, bem como o Instrutor de Msica, ocorrer duas vezes na semana, no perodo matutino e vespertino, havendo duas turmas em cada perodo, alocando dez alunos em cada turma. Finalizando a apresentao da metodologia adotada para a execuo do Projeto Vida e Cidadania, tornar-se- necessrio pensar em como ocorrer a avaliao do Projeto a ser desenvolvido. Diante disso, ser adotado mtodos e tcnicas de pesquisa que permitiram instituir quais foram as possveis

alteraes, mostrando atravs da avaliao se houve efetividade (quais foram os impactos e as efetivas mudanas nas condies de vida da populao atingida pelo Projeto), eficcia (procurar demonstrar se as metas propostas, consistiram em metas alcanadas) e eficincia (visualizar se os recursos empregados foram utilizados de forma que os resultados esperados foram alcanados) na oferta do Projeto. Destacamos que essa avaliao ocorrer no decorrer do referido projeto, com o intuito de realizar possveis alteraes, apresentando dados qualitativos e quantitativos.Nos projetos em execuo, o qualitativo se relaciona com a deciso de continuar com o projeto ou no prosseguir com ele, com base nos resultados obtidos at esse momento. Em caso de ser justificvel seguir com sua execuo, aparece a dimenso quantitativa que, por sua vez, apresenta duas opes: manter a formulao original ou introduzir modificaes na programao (COHEN, 1993: 109).

8. CRONOGRAMA Ano 2010 Divulgao do Projeto Seleo/Cadastro dos usurios Atendimentos e Visitas Domiciliares Oficinas em execuo Encontro de Famlias Encontro com Adolescentes/Crianas Reunio de Pais Encerramento (Confraternizao) Avaliao Jan/Fe v X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Mar/Abr Maio/Jun Jul Ago/Set Out/Nov Dez

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REFERNCIA BIBLIOGRFICA:

CARVALHO, Maria do Carmo Brant. O lugar da famlia na poltica social. IN: A famlia contempornea em debate. 3 Edio. Cortez. 2000. COHEN, E.; FRANCO, R. Avaliao de Projetos Sociais. Petrpolis: Ed. Vozes, 1993, Cap. VI e Cap. VIII. GRAJEW, Oded. Instituto Ethos. Disponvel em: . Acesso em 07 de novembro de 2001. MAGALHES, Selma Marques. Avaliao e linguagem: relatrios, laudos e pareceres. 2 edio. So Paulo: Veras Editora, 2006. MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL/ SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTENCIAL SOCIAL (MDS/SNAS) Poltica Nacional de Assistncia Social. Braslia, novembro de 2004. Disponvel em: . Acesso em 15 de maro de 2007. OLIVEIRA, Mara de. Acessando direitos sociais: redes municipais de polticas sociais - espao de articulao entre as polticas sociais pblicas. IN: Revista Virtual Textos & Contextos. N 3, ano III, dez. 2004. PEREIRA, Edmeira Cristina. Projeto Binquedoteca na Universidade do Paran: Relato de Experincia. Disponvel em: http://www.eci.ufmg.br/gebe/downloads/114.pdf. Acesso em 15/11/2008. Publicaes Conselho Regional de Servio Social 7 Regio (RJ). Assistente Social: tica e Direitos. Coletnea de Leis e Resolues. Rio de Janeiro: Lidador, 2004. ROMAN, Arthur. Responsabilidade Social das Empresa: um pouco de Histria e algumas Reflexes: A preocupao das empresas com a responsabilidade social deve ser discutida luz dos movimentos do capitalismo contemporneo. Revista FAE Business, n 9, set/2004. Disponvel em:

Data de acesso: 06 out. 2005. SAFIOTTI, Heleieth Iara Bongiovani (1987). O poder do macho. So Paulo: Moderna.