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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2019
ÍNDICE
I INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 7
II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .............................................................................................. 8
III HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ..................................................................................................... 9
IV NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS ........................................................................... 14
V CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA .............................................................................................. 15
5.1 CURSOS, SÉRIES E DEMANDAS ....................................................................................... 15 5.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ....................................................................................... 20
VI CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................ 21
6.1 REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA ........................ 21 6.2 CULTURA .............................................................................................................................. 31 6.3 GEOGRAFIA ......................................................................................................................... 32 6.4 QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE, DISCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO; VÍNCULOS FUNCIONAIS, DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES E NÍVEIS DE FORMAÇÃO .......... 32 6.5 COMPETE AO DIRETOR ...................................................................................................... 40 6.6 COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR .................................................................................... 42 6.7 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................................................. 42 6.8 COMPETE AO COORDENADOR DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES .................... 45 6.9 COMPETE AO COORDENADOR DE ESTÁGIO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE
DOCENTES ................................................................................................................................. 48 6.10 COMPETE AO CORPO DOCENTE .................................................................................... 49 6.11 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL II ....................................................................... 52 6.11.1 Compete ao Secretário Escolar:....................................................................................... 52 6.11.2 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria deste estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a): .................................................................... 54 6.11.3 Compete ao Técnico Administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção deste estabelecimento de ensino: ............................................................................................... 55 6.11.4 Compete ao Técnico Administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino: ............................................................................ 56 6.11.5 Compete ao Assistente de Execução que atua no laboratório de Química, Física e Biologia deste estabelecimento de ensino: ................................................................................. 56 6.12 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I ........................................................................ 57 6.12.1 Compete à Merendeira..................................................................................................... 59 6.12.2 Compete ao Inspetor de Alunos ....................................................................................... 60 6.13 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................................ 61
VII RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS .............................................................................. 63
7.1 ESPAÇOS ESCOLARES ...................................................................................................... 63 7.2 MOBILILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAL DIDÁTICO ............................................ 63 7.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO ............................................................... 64
VIII OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES .............................................................. 67
8.1 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 67 8.2 PRINCÍPIOS .......................................................................................................................... 68 8.3 CENCEPÇÕES ..................................................................................................................... 69 8.3.1 Homem ............................................................................................................................... 69 8.3.2 Sociedade........................................................................................................................... 69 8.3.3 Escola ................................................................................................................................. 70 8.3.4 Educação............................................................................................................................ 71 8.3.5 Cultura ................................................................................................................................ 71 8.3.6 Trabalho, Educação e Função Social da Escola. ............................................................... 72 8.3.7 Tecnologia .......................................................................................................................... 74 8.3.8 Cidadania ........................................................................................................................... 74 8.3.9 Conhecimento .................................................................................................................... 75 8.3.10 Ensino............................................................................................................................... 76
8.3.11 Aprendizagem ................................................................................................................... 77 8.3.12 Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos ..................................................... 77 8.3.13 Recuperação .................................................................................................................... 79 8.3.14 Letramento ....................................................................................................................... 81 8.3.15 Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade ........................................................... 82 8.3.16 Concepção de Infância e Adolescência ........................................................................... 83
IX CURRÍCULO ...................................................................................................................................... 85
9.1 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................ 86 9.2 ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................................... 91 9.3 ENSINO MÉDIO ................................................................................................................... 92 9.4 CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES ................................................................................ 93 9.4.1 Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes ........................................... 97 9.4.2 Disciplina de Prática de Formação (vinculada ao estágio obrigatório) .............................. 99 9.4.3 Projetos específicos: DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES................................... 107 9.5 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 108 9.5.1 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas do Ensino Médio – Manhã, Tarde e Noite. ............................................................................................................... 109 9.5.2 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal em Nível Médio. ............................................................................................................ 112
X DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA ........................................................ 114
10.1 HISTÓRIA DO PARANÁ ................................................................................................... 114 10.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ........................ 114 10.3 MÚSICA ............................................................................................................................. 116 10.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ........................................................... 117 10.5 SEXUALIDADE HUMANA ............................................................................................... 117 10.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL - (L.F. Nº 9795/99, DEC. 4201/02), (CADERNOS TEMÁTICOS) .. 118 10.7 EDUCAÇÃO FISCAL ....................................................................................................... 118 10.8 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE............... 119 10.9 DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES /LEI FEDERAL Nº11525/07 ..................... 120 10.10 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................................ 121 10.11 ESTATUTO DO IDOSO E POLÍTICA DE PROTEÇÃO DO IDOSO – ............................ 122 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO IDOSO (LE 17.858/2013) ... 122 10.12 PROGAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012) ...................................... 122 10.13 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS - (LE 18.447/2015) ............ 122 10.14 DIREITOS HUMANOS - PNEDH3 (DECRETO 7037/2009) ............................................... 122 10.15 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009) .................................... 122 10.16 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF 9.503/97) ................................................................................................................................................... 123 XI AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 124 11.1 PRÁTICAS AVALIATIVAS ................................................................................................. 124 11.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ...................................................................................... 125 11.3 PRÉ-CONSELHO ............................................................................................................. 127 11.4 CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................ 128 11.5 APRENDIZAGEM ............................................................................................................. 129 11.6 PROMOÇÃO ..................................................................................................................... 130 11.7 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................. 131 11.8 RECLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 131 11.9 ADAPTAÇÃO / APROVEITAMENTO DE ESTUDOS / PROGRESSÃO PARCIAL .......... 131
XII ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ...................................................................................... 133
12.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF .................................. 133 12.2 CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................ 134 12.3 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................... 135 12.4 GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................................... 136 12.5 REPRESENTANTES DE TURMA ..................................................................................... 136
XIII PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO .............................................................................. 138
13.1 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INCIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................................................... 138 13.1.1 Justificativa ..................................................................................................................... 138 13.1.2 Objetivos......................................................................................................................... 138 13.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS COM O ENSINO MÉDIO ............................... 139 13.2.1 Justificativa ..................................................................................................................... 139 13.2.2 Objetivos......................................................................................................................... 140
XIV PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ................................................................... 141
XV PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE ......................... 142
15.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .......................................................................................... 142
XVI PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 143
16.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO ENSTABELECIMENTO DE ENSINO ....................... 143 16.1.1 O que é Avaliação Institucional? .................................................................................... 143 16.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES ................................................................................................................................................... 144
XVII PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL..................................................................................... 145
17.1 SALA MULTIFUNCIONAL ................................................................................................ 146 17.2 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM.............................................................................. 147 17.3 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DA SALA MULTIFUNCIONAL ........................................... 147 17.4 APOIO PERMANENTE .................................................................................................... 148 17.5 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL - CAEDV ...................................................................................................................................... 148 17.6 ASPECTOS PEDAGÓGICOS .......................................................................................... 148
XVIII PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................................. 150
18.1 APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (FORMAÇÃO CONTINUADA) ........ 150
XIX PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................. 153
XX PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ........................................ 154
XXI ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................................ 156
21.1 ENSINO MÉDIO ............................................................................................................... 158 21.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal. ........................................................................................................................ 158 21.1.2 Identificação do curso: Ensino Médio ........................................................................... 158 21.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio ................................................................... 158 21.1.4 Justificativa .................................................................................................................... 159 21.1.5 Objetivos do Estágio ..................................................................................................... 160 21.1.6 Objetivos Específicos do Estágio .................................................................................. 160 21.1.7 Local (ais) de realização do Estágio .............................................................................. 160 21.1.8 Distribuição da Carga Horária ....................................................................................... 160 21.1.9 Atividades do Estágio .................................................................................................... 161 21.1.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino ........................................... 161 21.1.11 Atribuições ................................................................................................................... 162 21.1.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio............................................ 164 21.1.13 Atribuições do Estagiário ............................................................................................. 165 21.1.14 Forma de acompanhamento do Estágio ..................................................................... 165 21.1.15 Avaliação do Estágio ................................................................................................... 166 21.2 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - FORMAÇÃO DE DOCENTES ............................................ 167 21.2.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal. ........................................................................................................................ 167 Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino Fundamental, Médio e Normal ........................... 167 21.2.2 Identificação do curso .................................................................................................... 167 FORMAÇÃO DE DOCENTES – MODALIDADE NORMAL ...................................................... 167
21.2.3 Nome do Professor Orientador de estágio: .................................................................... 167 21.2.4 Justificativa ..................................................................................................................... 167 21.2.5 Objetivos do Estágio ...................................................................................................... 168 21.2.6 Objetivos Específicos do Estágio ................................................................................... 169 21.2.7 Local (ais) de realização do Estágio .............................................................................. 169 21.2.8 Distribuição da Carga Horária ....................................................................................... 169 21.2.9 Atividades do Estágio .................................................................................................... 170 21.2.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino............................................ 170 21.2.11 Atribuições do Coordenador de curso .......................................................................... 171 21.2.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio............................................. 173 21.2.13 Atribuições do Estagiário .............................................................................................. 174 21.2.14 Forma de acompanhamento do Estágio ...................................................................... 174 21.2.15 Avaliação do Estágio .................................................................................................... 175
XXII PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ....................................................................................................... 176
XXIII PROGRAMAS E PROJETOS .......................................................................................................... 177
23.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA ............................... 177 23.2 BADMINTON ..................................................................................................................... 177 23.3 PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR – BUSCA ATIVA ................... 179 23.4 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM ........................................................................... 179 23.5 CELEM .............................................................................................................................. 179 23.6 PROEMI ............................................................................................................................. 180 23.7 PROJETOS DESENVOLVIDOS NO COLÉGIO ................................................................ 180
XIV ATA DE APROVAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO NO RCO PELO CONSELHO ESCOLAR ................ 186
XXV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 187
XXVI ANEXOS .................................................................................................................................... 191
ANEXO I PROJETO PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .......................... 191 ANEXO II FESTIVAL DE TALENTOS ..................................................................................... 194 ANEXO III FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO PLANO DE
ABANDONO ............................................................................................................................. 195 ANEXO V HORA CÍVICA ......................................................................................................... 200 ANEXO VI PROJETO AMBIENTAL “PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO COLÉGIO” ................. 202 ANEXO VII CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – CONTANDO E ENCANTANDO CRIANÇAS ...... 203 ANEXO VIII - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO ....................................... 208 ANEXO IX CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL LITERATURA
INFANTIL ADAPTADA .............................................................................................................. 211 ANEXO X ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/ APRESENTAÇÃO DO
CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO .................................................................... 212 ANEXO XI METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ................................................. 213 ANEXO XII BRINQUEDOTECA : UM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM ..................... 215 ANEXO XIII METODOLOGIA D ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS ......................................... 217 ANEXO XIV ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS INFANTIS .... 218 ANEXO XV RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS JUNINAS ............. 219 ANEXO XVI DIGA SIM A VIDA ................................................................................................. 221 ANEXO XVII ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE .................................... 237 ANEXO XVIII SIMULADOS NA ESCOLA ............................................................................... 244 ANEXO XIX CADA LIXO EM SEU LUGAR ............................................................................. 247 ANEXO XX CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES .......................................... 249 ANEXO XXI BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA ............................................................. 258 ANEXO XXII CONHECENDO O PARANÁ................................................................................ 259 ANEXO XXIII CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO MUNICÍPIO ............. 261 ANEXO XXIV VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA .......................... 264 ANEXO XXV CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE GUAÍRA E OUTRAS
CULTURAS REGIONAIS .......................................................................................................... 267 ANEXO XXVI PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS .............................. 271 ANEXO XXVII PROTAGONISMO JUVENIL ........................................................................... 272 ANEXO XXVIII APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR................................................. 274
ANEXO XXIX VISITA AO SAAE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E MATA
CILIARES. ................................................................................................................................. 275 ANEXO XXX GERAÇÃ[email protected] ATITUDES ........................................................................ 276 ANEXO XXX PROJETOS DO PROEMI .................................................................................. 290 ANEXO XXXII PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO .................................................................... 302 ANEXO XXXIII CALENDÁRIO ESCOLAR .............................................................................. 325 ANEXO XXXIV ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO PELO
CONSELHO ESCOLAR ............................................................................................................ 326
7
I INTRODUÇÃO
Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas
práticas, faz-se necessário construir o Projeto Político Pedagógico para a
busca de alternativas e métodos que atendam suas especificidades e níveis
dentro de perspectivas sempre atuais.
Nesta perspectiva a reflexão e discussão sobre os problemas da
educação e sociedade, principalmente àqueles que se referem ou interferem na
Escola devem estar em pauta, para buscar possibilidades de intervenção na
realidade em que se apresenta. Desta forma visa à transformação da realidade
social, econômica, política e cultural, exigindo a articulação da participação de
todos no processo educativo, construindo uma visão global da realidade e dos
compromissos educacionais, tomando como base o trabalho pedagógico
escolar enquanto construção contínua.
Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem
uma intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso
sociopolítico e os interesses reais dos envolvidos.
A intencionalidade do Projeto Político Pedagógico é estabelecida pelo
coletivo da Escola para que a efetivação desta aconteça e possibilite o
desenvolvimento de um cidadão participativo, responsável, comprometido,
reflexivo e criativo, e desta forma a escola ultrapasse o papel de repassadora
de conteúdos.
Dentro da legalidade, a elaboração do P.P.P, está amparada pela LDB
9394/1996 especificamente nos Artigos 12, 13, e 14.
8
II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino Fundamental, Médio e Normal
Rua Mem De Sá, 1615 – Centro
Marechal Cândido Rondon – Paraná
CEP 85960-000 FONE/FAX: (045) 3254-3229
e-mail: [email protected]
Site: www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br
Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno
A autorização de funcionamento do Estabelecimento é de 1978, através
do Decreto nº 4620, no DOE 20/02/1978.
O reconhecimento do Estabelecimento aconteceu pela Resolução nº
2256/1982, no DOE 30/08/1982.
9
III HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual "Eron Domingues" – Ensino Fundamental, Médio e
Normal, localizado à Rua Mem de Sá, nº 1615, na cidade de Marechal Cândido
Rondon, Estado do Paraná, foi instalado no dia 4 de março de 1958, com 48
alunos, recebendo o nome de Escola Normal Regional "General Rondon",
tendo como Diretora a Prof.ª Cely Ferreira dos Santos, a qual permaneceu até
o ano de 1959. Nesta data foi designada a Prof.ª Isabel Schwab, substituída em
1960 pela Prof.ª Lenira Ternes. Em 1961, foi designada pela Portaria nº 2899
de 17/05/61 Prof.ª Nélida Rodrigues Sampaio Heidmann, para dirigir o
Estabelecimento.
Em 1962 por desistência da Diretora anterior, assumiu a Direção a
Prof.ªIdalina Joana Vianna Guzzoni, designada pela Portaria nº 963 de
23/03/63, sob a Direção da mesma, baseada na Lei 4978 de 05/12/64, a Escola
Normal Regional General Rondon, passou a chamar-se Escola Normal de Grau
Ginasial.
Em 1967 através do Decreto Governamental nº 3125, a Escola foi
transformada em Ginásio Estadual Marechal Cândido Rondon.
A partir de 1968, assumiu a Direção a Prof.ª Clara Perci Morais de
Oliveira que exerceu o cargo até o início de 1971. Na ausência de direção, a
Inspetoria Regional da 58ª I.R.E. designou, por ordem, os professores: Ilone
Lernita Zart Cassel, Noemi Strelow e Ilmar Priesnitz para responderem pela
mesma.
Em meados do mesmo ano (1971), foi designada pela Resolução,
2626/71 a Prof.ª Catarina Iurkiv Gomes, que no início de 1973, passou o cargo
ao Prof. Dilmo Antonio Bedin, designado pela Resolução nº 222/73, o qual
permaneceu na direção até o início de 1975. Durante sua gestão foi construído
e inaugurado o novo prédio do Ginásio Estadual com 24 dependências, sendo
12 salas de aula.
No ano letivo de 1975 o Estabelecimento registrou 1.208 alunos
matriculados e 41 professores lecionando na Escola, sendo Diretor o Prof.
Lauro Pedro Gasperin até o início de 1976.
No biênio 76/77 Nelson Astor Pooter dirigiu os destinos do
10
Estabelecimento e sob sua direção foi construído o Miniginásio de esportes,
com a colaboração exclusiva da comunidade, bem como, foi há época em que
houve um movimento com alunos, professores e APM, para a mudança do
nome Ginásio Estadual Marechal Cândido Rondon, onde através de uma
votação foi vencedor o nome "Eron Domingues", entre os nomes: Cecília
Meireles e Clarice Lispector, passando a designar-se: Escola "Eron
Domingues" – Ensino de 1º Grau. Com o advento da Lei 5692/71, foi feita a
Implantação da Reforma de Ensino, para o 1º Grau, através do Parecer 038/77.
O decreto 4620/78, de 04 de fevereiro de 1978, aprovou a Reforma para
o 2º Grau.
Durante os anos letivos de 78 e 79 foi Diretor do Colégio o Professor
Tanguemar dos Santos, e, em 1980 com a saída deste, passou a dirigir os
destinos da Escola, a Professora Clasi Maria Schio, que permaneceu na
direção até 19/05/83.
Através da Resolução nº 1966/82 de 22 de julho de 1982 foi autorizado o
funcionamento do então Colégio Estadual "Eron Domingues" – Ensino de 1º e
2º Graus, resultante da reorganização da Escola Normal Colegial Estadual
Marechal Cândido Rondon, com a união da Escola "Eron Domingues" – Ensino
de 1º Grau, tendo como finalidade ofertar o Ensino Fundamental Regular (5ª a
8ª série) Ensino Médio Regular. Como aconteceu em todas as Escolas do
Estado, no ano de 1983, também no Colégio Estadual Eron Domingues houve
eleição direta para escolha dos nomes dos professores para comporem a lista
tríplice.
A partir daí passou a dirigir o Colégio o professor Ilmar Priesnitz, mais
votado na eleição direta.
No mês de novembro de 1985, houve novamente eleição direta, sendo
eleita a professora Ilone Cassel, que na época exercia o cargo de diretora
Auxiliar, passando então a assumir a Direção do Colégio – permaneceu até
1987.
Em 1988, Prof. Tanguemar dos Santos retorna para a Direção do
Colégio, dessa vez indicado pelo corpo docente, uma vez que se encontrava
vago o cargo, permanecendo até o final de 1991.
Neste período com base na LDB – 5692/71, foi criado e implantado o
11
Curso Educação Geral – Reconhecido pela Resolução nº 3192 e Parecer
219/91. Implantação Gradativa desde 1989.
Com a orientação da Deliberação nº 041/88 que propõe a
Reestruturação do Ensino de 2º Grau Noturno, dando ênfase ao Ensino
Profissionalizante, e, do Parecer nº 340/91 foi aprovada a Implantação da
Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade , Resolução 6457/94 do dia
28/12/94, o qual cessou em 16/03/98, através da resolução 716/98; o curso
Básico em Agropecuária foi implantado pela resolução 2414/84 na data de
08/05/84 e cessou em 25/02/04 através da Resolução 710/04.Em 1992 retorna
à direção do Colégio o Prof. Ilmar Priesnitz indicado através de lista Tríplice,
permanecendo até 1995, desta vez com o Prof. José Leonardo Pauli na direção
auxiliar, período caracterizado pelo aumento considerável da clientela, num
total de 65 turmas com 2.415 estudantes.
Em 1996 assumiu a direção o Prof. Haraldo Altmann, com o Prof. Joel
Weçolovis na direção auxiliar eleito por toda a Comunidade Escolar, sendo
reeleito em 1998, permanecendo até 31 de dezembro de 2001. Neste período
iniciou-se com Informatização de vários setores do Colégio. Prof. Joel
Weçolovis permaneceu na direção auxiliar de 1996 até o final de 1998. Em
1999 o cargo de auxiliar de direção foi ocupado pela Profª Elaine Magda
Rheinheimer.
Observando a LDB nº 9394/96 e a Resolução nº 3120/98 da SEED o
Colégio passou para seguinte denominação em 1998: Colégio Estadual Eron
Domingues – Ensino Fundamental e Médio, bem como, com base na mesma
LDB passaram a serem extintos as Habilitações Profissionalizantes, com
Implantação do Ensino Médio único, com o objetivo de proporcionar à formação
geral do estudante, assegurando-lhe a leitura e a interpretação do mundo, a
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo
produtivo, a relação e a aplicabilidade do conhecimento no cotidiano, a
preparação para o mundo do trabalho e a vivência plena da cidadania.
O ano de 2002 foi marcado pela administração do Professor Ilói Schöne
na direção e da Professora Cerlei Beatriz Zeuckner na direção auxiliar. Como
as dependências do Colégio haviam sido restauradas em sua totalidade, foi
empreendido esforços no sentido de fomentar campanhas de conservação das
12
instalações. Um fato que marcou esse ano foi à visita do Governador Jaime
Lerner para a inauguração oficial da restauração das dependências, da
construção da Biblioteca e do Laboratório de Informática.
Em 31 de dezembro de 2002, o Prof. Ilói Schöne solicitou afastamento
do cargo de Diretor, representantes da Comunidade Escolar se reuniram e
solicitaram que a Profª Elaine Magda Rheinheimer assumisse a Direção do
Colégio juntamente com a Profª Cerlei Beatriz Zeuckner na direção auxiliar, em
2003. No final deste ano, Profª Elaine foi reconduzida ao cargo de diretora
através de eleição direta da Comunidade Escolar, desta vez com a Profª
Clarete Echer Spohr na direção auxiliar, assumindo a responsabilidade de
dirigir o Colégio, em 2004 e 2005.
Atendendo ao Decreto Governamental que orienta a eleição para
Direção nas Escolas Públicas Estaduais, no final de 2005, foi eleito pela
Comunidade Escolar, o Prof. Sandro Ionei Augsten como diretor e a Profª
Clarete Echer Spohr como diretora auxiliar.
Em 2007 o governo Estadual retoma a implantação de cursos
profissionalizantes. Através da Resolução nº 4512/07, com base no parecer nº
197/07–DET/SEED, autorizou o funcionamento para o ano de 2007 no Colégio
Estadual Eron Domingues, o Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal,
Nível Médio, destinado a egressos do Ensino Fundamental ou equivalente, com
implantação gradativa a partir do ano citado.
Também em 2007 com a instituição do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE), participaram das primeiras turmas, professoras Vera
Beatriz Hoff Pagnussatti e Suzana Machado.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, Nível Médio foi
reconhecido e aprovado em 04/05/2010 através de processo nº 1387/09,
parecer nº 591/09 – DET/SEED, Deliberação nº 04/09.
No ano de 2010 o Colégio Eron Domingues teve a primeira turma de
formandos do Curso de Formação de Docentes, desde a sua reabertura em
2006, quando na atual direção o Prof. Sandro Ionei Augsten encaminhou a
solicitação de abertura do mesmo. Assumiu a coordenação do curso a
13
pedagoga Neiva Maria Fritzen, e no afastamento da mesma para o programa
do PDE, assumiram a coordenação do curso, a professora Vera Beatriz Hoff
Pagnussatti e a coordenação do estágio, Angela Hahn Prestes.
Foram reeleitos pela Comunidade Escolar para gestão 2011- 2014, o
Prof. Sandro Ionei Augsten como Diretor e a Profª Clarete Echer Spohr como
Diretora Auxiliar.
A partir da resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, no ano de 2012
é introduzido o Ensino Fundamental de nove anos no colégio Eron Estadual
Domingues, tendo a inclusão das primeiras turmas neste novo sistema de
ensino.
Em 2014 e 2015, por prorrogação do mandato, respondeu pela Direção
o Profº Sandro Ionei Augsten, e Direção Auxiliar do Colégio a Profª Clarete
Echer, juntamente com 86 professores e 36 servidores na função de apoio e
equipe pedagógica, totalizando 122 servidores voltados à educação.
A partir de 2016, assume a direção do Colégio, através de eleição direta,
os professores: Edson Luís Stroparo, como Diretor, e a Professora Lisane
Odete Rheinheimer como Diretora Auxiliar.
Em 2017, a direção do Colégio continuou com o professor Edson Luís
Stroparo e com a diretora auxiliar Lisane Odete Rheinheimer.
14
IV NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS
Ensino Fundamental Anos Finais – 6º ano ao 9º ano
Ensino Médio Regular - 1ª a 3ª séries
Formação de Docentes Regular – Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.
Sala de Apoio à aprendizagem – Ofertada no período Matutino e Vespertino
com as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Sala de Recursos Multifuncional.
CAEDV- Centro de Atendimento Educacional ao Deficiente Visual.
15
V CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA
O estabelecimento de Ensino segue a instrução conjunta 001/2016 da
SEED-SUED / SUDE que orienta o processo de matrículas das instituições de
Ensino da Rede Estadual de Educação do Estado do Paraná, sendo esta
revista e encaminhada anualmente para às escolas, a fim de organizar o
processo de matrículas de forma igualitária a todos os estabelecimentos de
ensino da Rede do Estado do Paraná.
.
5.1 CURSOS, SÉRIES E DEMANDAS
Ensino Médio
Turno Série Alunos
Manhã 1ª série A 39
Manhã 1ª série B 37
Tarde 1ª série C 33
Noite 1ª série E 37
Manhã 2ª série A 34
Manhã 2ª série B 34
Tarde 2ª série C 29
Noite 2ª série E 41
Manhã 3ª série A 34
Manhã 3ª série B 32
Tarde 3ª série C 19
Noite 3ª série D 30
Noite 3ª série E 31
Total 430
16
Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
Turno Ano Alunos
Manhã 6º A 29
Manhã 6º B 24
Tarde 6º C 27
Tarde 6º D 24
Manhã 7º A 30
Manhã 7º B 28
Manhã 7º E 27
Tarde 7º C 25
Tarde 7º D 27
Manhã 8º A 32
Manhã 8º B 30
Manhã 8º C 30
Tarde 8º D 26
Tarde 8º E 28
Manhã 9º A 32
Manhã 9º B 29
Tarde 9º C 29
Tarde 9º D 31
Total 480
17
Formação de Docente. Ed. Inf. Ens. Fund.
Turno Série Alunos
Tarde 1ª 39
Tarde 1ª 39
Tarde 2ª 27
Tarde 3ª 25
Manhã 4ª 27
Total 157
18
Sala de Apoio – Matemática
Turno Ano Alunos
Manhã 6º 21
Tarde 6º 23
Sala de Apoio – Português
Turno Ano Alunos
Manhã 6º 20
Tarde 6º 22
19
Sala de Recurso Multifuncional
Turno Série/Ano Alunos
Manhã Sem seriação 07
Tarde Sem seriação 10
Sala de Recurso – CAEDV
Turno Série/Ano Alunos
Tarde Sem seriação 04
CELEM – Espanhol
Turno Série Alunos
Intermediário 2ª 17
Projetos
Badminton Intermediário 31
CELEM – Inglês
Turno Série Alunos
Intermediário 2ª 17
20
5.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Manhã: 7h 30min.às 11h 50 min – Este período é dividido em cinco aulas de
cinquenta minutos cada, com intervalo de dez minutos entre a 3ª e 4ª aulas.
7h30min – 8h20min
8h20min – 9h10min
9h10min – 10h
10h – 10h10min - Intervalo
10h10min – 11h
11h – 11h50min
Tarde: 13h10min às 17h 30min - Este período é dividido em cinco aulas, de
cinquenta minutos cada, com um intervalo de dez minutos entre a 3ª e 4ª aulas.
13h10min – 14h
14h – 14h50min
14h50min – 15h40
15h40 – 15h50 - Intervalo
15h50 – 16h40min
16h40min – 17h30min
Noite: 19h às 23h15 min – Este período é dividido em cinco aulas, sendo três
de cinquenta minutos e duas aulas de quarenta e cinco minutos, tendo após a
terceira aula tem um intervalo de dez minutos.
19h – 19h 50min
19h 50 min – 20h40 min
20h 40 min – 21h30 min
21h30min – 21h40 min – intervalo
21h40min – 22h25 min
22h25min - 23h 15 min
21
VI CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
6.1 REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA
Observa- se avanços da Tecnologia, da Indústria, do Comércio e em
especial a preocupação com as Questões Ambientais e da Valorização
Humana, porém os recursos destinados a educação não são suficientes para
atender a demanda atual.
Considera-se a educação um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento de uma nação. É através da aquisição de conhecimentos que
um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.
Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há
muito para ser feito. A escola torna-se um local de grande importância para o
desenvolvimento intelectual e pessoal, possibilitando ao aluno a
conscientização sobre sua cidadania.
O municipio de Marechal Cândido Rondon oferta em nível de secretaria
municipal de educação: na modalidade Creche de 0 - 3 anos atende em torno
de 990 (novecentos e noventa) alunos distribuidos em sete CMEIS; Já na
modalidade de Educaçao Infantil de 4 - 5 anos atende em torno de 880
(oitocentos e oitenta) alunos e na modalidade anos inciciais do ensino
fundamental atende em torno de 2.500 (dois mil e quinhentos) alunos
distribuídos em 17 educandários.
Na educação privada o município conta com cinco instituições, sendo
uma exclusiva de atendimento à Educação Infantil, duas que atendem da
Educaçãol Infantil ao Ensino Médio, uma que atende da Educação Infantil ao
Nível superior. Também oferta educação especial (APAE).
Em nível de ensino fundamental anos finais, escola pública, o município
conta com 12 escolas, destas oito tambem atendem o ensino médio, dois
destes educandários com cursos profissionalizantes, um educandário atende
educação de jovens e adultos.
Contamos com uma universidade pública estadual a nível de graduação,
especialização, mestrado e doutorado - Unioeste e duas faculdades privadas
22
com cursos presenciais- Falurb e Isepe. Na modalidade a distância, o ensino
superior e pós graduação é oportunizado através de instituições educacionais
privadas, sendo elas representadas pelas empresas: Uninter e Educai.
A comunidade Escolar do Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino
Fundamental, Médio e Normal, situado na cidade de Marechal Cândido
Rondon- é heterogênea. Atende alunos oriundos do centro da cidade, dos
bairros, da zona rural, dos distritos, inclusive de outros municípios e,
consequentemente, apresentando uma diversidade social, econômica e
cultural, bem como, no que diz respeito a interesses, expectativas e
necessidades.
A partir de pesquisa realizada realizada por amostragem, onde foram
computados os resultados referentes a seiscentos e sessenta e cinco alunos,
detectou-se que cento e oitenta e quatro alunos residem na área central da
cidade; trezentos e sessenta e um, em distritos e comunidades denominadas
vilas, e vinte e cinco alunos provem de outros municípios como: Quatro Pontes,
Pato Bragado, Entre Rios, Mercedes e Nova Santa Rosa.
No Ensino Básico é fundamental uma formação do cidadão que
compreende o desenvolvimento intelectual e cognitivo, tendo como essencial o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores que fortalecem os vínculos de família, os laços de solidariedade
humana e de tolerância.
23
No levantamento de dados da amostrgem, os pais dos nossos alunos
apresentam as seguintes descendências: vinte e sete poloneses; cento e vinte
e quatro italianos; quarenta e dois índigenas, trezentos e oitenta e seis
alemães; sessenta negros; setenta e um portugueses; dezessete paraguaios;
dezenove apontam outras descendências e vinte e seis não responderam.
Em relação às mães, constatou-se que: trinta e seis são descendentes
de poloneses; cento e vinte e oito sãoitalianas; quarenta e uma índigenas;
trezentos e oitenta e nove alemãs; setenta e cinco negras, noventa e duas
portuguesas; dezoito paraguaias; dezoito mães apontaram outras
24
descendências e dezesseis não responderam.
Em relação as moradias, dos nossos alunos, verificou-se que a maioria
dos alunos residem com os pais, sendo desses quatrocentos e vinte e um:
cento e dezenove moram só com as mães; dez somente com o pai; seis
moram com pai e madrasta; cinquenta e oito com mãe e padrasto; vinte com
avós e trinta e um com outras pessoas, dentre estes tios, padrinhos parentes.
Observou-se na pesquisa feita, com relação à renda familiar, o seguinte
quadro: sessenta e nove famílias ganham um salário; cento e cinqüenta e uma
25
famílias ganham dois salários; duzentos e sete famílias, três salários; cento e
quinze famílias, quatro salários; oitenta e sete mais que cinco salários e trinta e
seis famílias não responderam.
Em relação a moradia, a pesquisa revelou que dos seiscentos e
sessenta e cinco entrevistados, quatrocentos e cinquenta e um moram em casa
própria; cento e oitenta e quatro, moram em casa alugada e vinte seis famílias
moram em casas cedidas.
Em relação a eletrônicos, e eletrodomésticos como: freezer, máquina de
lavar roupas, micro-ondas, celular, automóvel, notebook, micro computador,
rádio, geladeira, acesso a internet, televisor, telefone , a pesquisa apontou que
praticamente noventa por cento das famílias possuem estes equipamentos.
SimNãoNão responderam
26
A partir dos aspectos econômicos observados, poucos são os alunos
que participam do Programa Bolsa Família; dos entrevistados, vinte e cinco
alunos participam e dois alunos não responderam.
O Colégio atende um grande número de alunos na modalidade Ensino
Médio e Formação de Docentes, portanto há um número expressivo de alunos
trabalhadores, conforme gráfico abaixo.
SimNão
Como o Colégio possui um georreferencial amplo, o uso do transporte
escolar é significativo. Quase metade dos alunos entrevistados utilizam
transporte escolar como meio de transporte principal, como observado no
seguinte gráfico:
27
No quesito de atividades de maior interesse dos alunos, as entrevistas
confirmaram que cento e trinta e cinco alunos fazem uso constante de
tecnologia; cento e oitenta e cinco fazem uso de internet, trinta e dois são
praticantes de atos religiosos; treze participam de atividades político partidárias;
vinte e oito se ocupam com atividades educacionais; dezessete com economia;
vinte e um alunos preocupam-se com atividades ambientais; cento e nove com
atividades de lazer; cento e setenta e seis com atividades culturais e duzentos
e trinta e duas com esporte.
Cultura/teatro/pintura/música/desenho
Economia
Educação
Esporte
Internet / Informát ica
Lazer
Meio Ambiente
Polít ica Part idária
Religião
0 50 100 150 200 250
No nosso município, em relação a predominância da religião, há
predomínio da religião Católica. Segundo lugar aparece a Evangélica ou
Protestante e na sequência aparecem outros credos, como um número bem
28
menor de adeptos.
Em relação a escolaridade dos pais, a pesquisa de seiscentos e
sessenta e cinco pais, revelou os seguintes dados: onze nunca estudaram;
duzentos e treze possuem o Ensino Fundamental incompleto; setenta e quatro
possuem o Ensino Fundamental completo; noventa e quatro dos pais possuem
Ensino Médio incompleto; cento e vinte e oito pais possuem Ensino Médio
completo, vinte e quatro pais possuem Ensino Técnico Profissionalizante; vinte
e dois pais com Ensino Superior incompleto; cinquenta e quatro pais possuem
Ensino Superior completo; dezessete pais possuem Pós graduação, Mestrado
ou Doutorado e vinte e oito pais, não responderam esta questão.
29
Em relação a escolaridade da mãe, a pesquisa revelou os seguintes
dados: treze mães nunca estudaram; cento e noventa e quatro mães possuem
Ensino Fundamental Incompleto, setenta mães possuem Ensino Fundamental
completo; oitenta e quatro mães possuem Ensino Médio incompleto; cento e
cinquenta e uma mães possuem Ensino Médio completo e vinte e seis com
curso Técnico Profissionalizante; vinte e quatro com Ensino Superior
Incompleto; quarenta e duas mães com Ensino Superior completo; cinquenta
com Pós Graduação, Mestrado ou Doutorado e onze mães não responderam.
Analisando as fontes de informações atreladas com a importância da
leitura vivenciadas pelos nossos alunos, constatou–se que dentre os
entrevistados, setenta e seis utilizam o jornal como fonte de leitura; oitenta e
dois alunos fazem uso de revistas de informação; cento e trinta e sete preferem
revistas de humor; quarenta e dois alunos revistas científicas; duzentos e vinte
e nove alunos possuem o hábito de leitura de literatura diariamente e vinte e
nove possuem outras fontes.
30
No que diz respeito à raça, a pesquisa apresentou os seguintes
resultados: quatrocentos e sessenta alunos se auto declararam brancos; vinte
e nove negros; cento e cinquenta e seis alunos se declararam pardos; onze
amarelos, dois indígenas e sete alunos não responderam.
O Colégio desenvolve atividades a favor do combate à discriminação.
Diante dos resultados da pesquisa, a mesma apresentou os seguintes dados:
dos entrevistados, quatrocentos e oitenta e nove alunos relataram que não
sofreram nenhum tipo de discriminação; e setenta e quatro afirmaram que já
foram vítimas de discriminação. Verificou-se que o trabalho deste tema deve
continuar a se efetivar para garantir a minimização dos efeitos discriminatórios.
31
6.2 CULTURA
O Município de Marechal Cândido Rondon no qual o Colégio Estadual
Eron Domingues se situa é uma cidade hospitaleira preserva ricas tradições,
destacando-se a herança germânica na cultura, na arquitetura, na gastronomia,
nos costumes e festejos.
Conta com várias instituições culturais consolidadas pela prefeitura,
como Biblioteca Cidadã Alice Weirich; Biblioteca Pública Municipal Martinho
Lutero; Museu Histórico Padre José Gaertner de Porto Mendes; Casa do
Artesão; Associação dos Artistas Plásticos “Anita Malfatti”; C.T.G. Tertúlia do
Paraná; Associação dos Músicos da Banda Municipal de Marechal Cândido
Rondon e a Associação de Danças Folclóricas Germânicas Raízes de
Marechal Cândido Rondon, cujo objetivo é pesquisar, difundir e preservar as
raízes culturais dos descendentes radicados, imigrantes da Alemanha nos
Pontos de Cultura. Existem também outras iniciativas, públicas, privadas,
religiosas, associativas, em diferentes níveis de consolidação.
Uma destas iniciativas é Núcleo de Turismo, constituído pelas
empresas: Casa do Artesão, Estância Costa Verde, Giacobbo Turismo, Grupo
Folclórico, Guaçu Rafting Adventure, Hotel Bender, Lermen Tur ,Microcervejaria
Haus Bier, Músico e escultor Hedio Strey, Prefeitura Municipal, Sítio das
Orquídeas, Pesque Pague do Alli, Rambo Eventos, Hotel Danúbio, Cachoeira
da Onça e Ricas Trilhas Verdes.
Desta forma, estão se desenvolvendo cada vez mais as manifestações
32
voltadas para o âmbito turístico, desfrutando de belos atrativos naturais,
culturais, eventos, como a programação “Caminhos do Turismo Integrado ao
Lago Itaipu”, oferecendo aos visitantes inesquecíveis atrações.
Com base econômica agropecuária em ampla ascensão, a cidade de
Marechal Cândido Rondon vem recebendo cada vez mais pessoas de
diferentes etnias.
6.3 GEOGRAFIA
O município de Marechal Cândido Rondon está localizado na
Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense e na Microrregião de Toledo, entre
as coordenadas 24º 26’ e 24º 46’ de latitude sul e 53º 57’ e 54º 22’ de longitude
oeste.
Limita-se ao norte com o município de Mercedes, a nordeste com Nova
Santa Rosa, a leste com Quatro Pontes, a sudeste com Toledo e Ouro Verde
do Oeste, a sudoeste com Pato Bragado, ao sul com São José das Palmeiras e
Entre Rios do Oeste e com a República do Paraguai (Lago de Itaipu) a oeste.
Os solos são férteis (terra roxa), adequados ao plantio de cultivos
agrícolas anuais. A topografia é considerada plana, sendo 71% do solo, ou
seja, 40.500 ha são mecanizáveis e altamente férteis.
O clima é subtropical úmido meso térmico,a temperatura média do
município é de 20,6°C (2007), e sua extensão é de 748 Km².
De acordo com osdados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatísticas (IBGE) senso 2010, escritório de Toledo, a população total
residente em Marechal Cândido Rondon , é de 46.819 pessoas.
O município é composto pela sede municipal e sete distritos: Bom
Jardim, Iguiporã, Margarida, Novo Horizonte, Novo Três Passos, Porto Mendes
e São Roque.
6.4 QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE, DISCENTE, ADMINISTRATIVO
E DE APOIO; VÍNCULOS FUNCIONAIS, DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES E
NÍVEIS DE FORMAÇÃO
Os professores, na sua grande maioria, têm especialização na área em
33
que atuam.
O Colégio Estadual Eron Domingues dispõe no momento de um total de
funcionários assim distribuídos:
01 Diretor
01 Diretora Auxiliar
160 horas para Equipe Pedagógica, divididas entre 7 Pedagogas
15 horas para Coordenação do Curso de Formação de Docentes
15 horas para Coordenação de Estágio de Formação de Docentes
01 Secretária
09 Agentes Educacionais II
11 Agentes Educacionais I
06 Professores readaptados
01 Auxiliar Operacional
01 Intérprete de Libras
91 Professores
01 professora de apoio permanente
01 Professor de apoio de comunicação alternativa
Desenvolvimento 01 Professor de apoio de educação especial para
transtorno global de
Segue organograma de profissionais, horas, formação e vínculo: DIREÇÃO
Edson Luis Stroparo
40 horas
Pós Graduação
QPM
DIREÇÃO AUXILIAR
Lisane Odete Rheinheimer
40 horas
Pós Graduação/PDE
QPM
34
EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME CARGA HORÁRIA
NÍVEL DE FORMAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Daniela Juliani Kirsten Follmann
40 horas semanais
Pós Graduação QPM
Lenir Engelman Teixeira 20 horas semanais
Pós Graduação/PDE
QPM
Lisandre Maria Donel Fuhr 20 horas semanais
Pós Graduação QPM
Mirna Zenker Johansson Wissmann
20 horas semanais
Pós Graduação QPM
Mônica Estela Erlich 20 horas semanais
Pós
Graduação/PDE
QPM
Bertha Marlene Nettson 20 horas semanais
Graduação PSS
Adaiana Mallmann 20 horas semanais
Pós Graduação QPM
COORDENAÇÃO DE CURSO – FORMAÇÃO DE DOCENTES
NOME CARGA HORÁRIA
NÍVEL DE FORMAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Isolde Schneider Vasques 05 horas semanais
Pós graduação PSS
Mirna Zenker Johansson Wissmann
10 horas semanais
Pós Graduação QPM
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO – FORMAÇÃO DE DOCENTES
NOME CARGA HORÁRIA
NÍVEL DE FORMAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Mirna Zenker Johansson Wissmann
10 horas semanais
Pós Graduação QPM
Isolde Schneider Vasques 05 horas semanais
Pós graduação PSS
PROFESSORES
Nome Disciplina de Atuação
Nível de Formação
Carga Horária
Regime de Trabalho
1-Ana Beatriz Cottica Ciências/ Biologia
Pós Graduação 15 QPM
35
2-Rafael Cirilo Anderle Filosofia Pós Graduação 16 QPM
3-Andreia Eggers Formação Docentes
Mestrado 10 PSS
4-Anelise Braga Sala de Recursos/DV
Pós Graduação 15 QPM
5-Angela Hahn Prestes
Geografia Pós Graduação 16 QPM
6-Angela Maria Cottica Lingua Portuguesa
Mestrado 16 QPM
7-Astride Ires Schulze Arte Pós Graduação 21 QPM
8-Cirlei Matos de Oliveira
Matemática Pós Graduação 18 QPM
9-Cleber Engster Geografia Pós Graduação 16 QPM
10-Cleide Aparecida dos Santos
Língua Portuguesa
Pós Graduação 30 QPM
11-Denise Salvaro Herpich
Língua Portuguesa
Pós Graduação 15 QPM
12-Alessandra Venâncio Justino
Pedagogia/Formação
Docente
Pós Graduação 16 QPM
13-Elaine Maria Gosenheimer Fiori
Matemática Mestrado 23 QPM
14-Eliane Liecheski Artigas
Geografia Pós Graduação 16 QPM
15-Felipe Ferreira de Lima Vilha
Intérprete de Libras
20 PSS
16-Ivan Luis da Costa Língua Portuguesa
Pós Graduação 10 QPM
17-Ivonete Schöne História/
Pós Graduação 22 QPM
18-Izolde Schneider Vasques
Língua Portuguesa
Pós Graduação 12 PSS
19-Janete Cleci Albrecht de Souza
Arte Pós Graduação 10
QPM
20-Janice Fridrich Dall’Oglio
Ciências Pós Graduação 15 QPM
21-Judite Veranisa Schmitt
História Mestrado 16 QPM
36
22-Katia Eliza Saatkamp Lazaretti
Biologia Pós Graduação 17 QPM
23-Kimberly Guiozi Educação Física
Pós Graduação 10 QPM
24-Leandro Junior Hermes
Educação Física
Pós Graduação 20 QPM
25-Lenir Terezinha Portz
Apoio Comunicação
Alternativa
Pós Graduação 20 QPM
26-Lisiane Cristina Amplatz
Matemática Pós Graduação 15 QPM
27-Lucia Siqueira da Silva
História Pós Graduação 04 QPM
28-Lucidalva de Lima Vilha
APOIO ED ESP T GLOB
DES
Pós Graduação 20 QPM
29-Marcelo Carlos Gimenes
Matemática Mestrado 16 QPM
30-Marcia Alebrandt Filosofia Pós Graduação 10 QPM
31-Marcia Loreci Deicke Griebeler
Espanhol
Pós Graduação 16 QPM
32-Marcia Regina Granado Silva Branco
Biologia Pós Graduação 16 QPM
33-Marcia Vorpagel Serschon
Espanhol Português
Pós Graduação 04 04
QPM
34-Márcia Wutzke Buss
História Pós Graduação 06 PSS
35-Marguit Sbaraini Campos
Arte Pós Graduação/PDE
30 QPM
36-Maria Zilma Soares Lucena
Geografia Pós Graduação 06 QPM
37-Marlei Neiss Bogoni
Matemática Pós Graduação 30 QPM
38-Marlei Teresinha Valer
Inglês
Pós
Graduação/PDE
18 QPM
39-Odete Andreoli Cunha
Educação Física
Pós Graduação/PDE
16 QPM
40-Pamera Franciele Corrês Pereira
Língua Portuguesa
Pós Graduação 16 QPM
41-Paulo Miguel Griebeler
Matemática Pós Graduação/PDE
30 QPM
37
42-Rachel Aprigio Ferreira Reckers
História (Afastada)
Pós Graduação/PDE
12 QPM
43-Rosani Maria Kochepka
Química Pós Graduação 20 QPM
44-Rosecler Klein Sala de Recursos
Pós Graduação 30 QPM
45-Roseli da Silva Neves Vanin
Física Pós Graduação 06 PSS
46-Tiago Pinto Cardoso
Filosofia Pós Graduação 16 QPM
47-Vera Beatriz Hoff Pagnussatti
Língua Portuguesa
Pós Graduação/PDE
15 QPM
48-Vera Lucia Greco Sypereck
Física Mestrado 25 QPM
49-Vera Lucia Seyboth Ciências Pós Graduação 12 QPM
50-Willian Joel Monteiro
Sociologia Pós Graduação/PDE
20 QPM
51-Rosane Lewnadowski schulz
Português Pós Graduação 05 PSS
52 - Angela Maria Kochepka Burdela
Ciências Pós Graduação 9 PSS
53-Edimara Mendes Soares Cruz de Freitas
Ciências Pós Graduação 03 PSS
54-Karin Cristina Uhry Geografia Pós Graduação 06 QPM
55-Clarice Galdino Matemática Pós Graduação 05 PSS
56-Maria Cristina Garbin
História e Ens Religioso
Pós Graduação 10 QPM
57-Dirceu Elenilton Laurmann
Educação Física
Pós Graduação 10 PSS
58-Cristiane Boelhouwer
Educação Física
Pós Graduação 04 QPM
59-Cinthia Raquel Peregrino de Oliveira
História Pós Graduação 06 QPM
60-Nadia Mohr Dal Acqua
Geografia Pós Graduação 03 QPM
61-Elisa Bernadete Rambo
Geografia Pós Graduação 12 QPM
62-Allan Gustavo Meotti
Inglês Pós Graduação 02 PSS
63-Ivone Elias Português Pós Graduação 05 PSS
38
64-Alessandra Borges da Silva Oeschsler
Pedagogia Português
Pós Graduação 10 QPM
65-Marcelo Goes Educação Física
Pós Graduação 08 QPM
66-Ana Paula Hilgert Wolfart
Pedagogia For.Docente
Pós Graduação 02 QPM
67-Rosemere Neiva Poerch
Pedagogia For. Docente
Pós Graduação 10 QPM
68-Luciana Grespan Zago
História Pós Graduação 02 QPM
69-Irmgard Rohrer História Pós Graduação 02 QPM
70-Rosecleide Porersch
Inglês Pós Graduação 12 QPM
71-Maria Janete Bottega
Pedagogia For. Docente
Pós Graduação 12 PSS
72-Dóris Regina Mieth Dal Magro
Português Mestrado 04 QPM
73-Angela Nowotny Química Pós Graduação 04 QPM
74-Marcos Telles Junior
Educação Física
Pós Graduação 04 QPM
75-André Sbardeloto Português Pós Graduação 02 QPM
76-Janete Aparecida Coimbra
Português Pós Graduação 04 QPM
77-Arlete Maria Stein Fredrich
Ciências/Biologia
Pós Graduação 03 PSS
78-Fabiano Feldhaus Sociologia Pós Graduação 04 QPM
79-Camila Gonçalves Inglês Pós Graduação 04 PSS
80 – Arno Ari Strassburger
História Pós Graduação 03 PSS
81 – Ivone Lodi Sehn História Graduação 02 PSS
82 – Jandira Gonçalves
Português Graduação 04 PSS
83- Jheyssy Schellyn Carvalho Schmidt
Sociologia Pós Graduação 02 PSS
84 – Luciane Cristina Kruger Rodrigues
Educação Física
Pós Graduação 08 QPM
85 -Marcia Andreia Pizzete Xavier
Matemática Pós Graduação 04 PSS
39
86 – Maria Aparecida Valer
História Pós Graduação 02 QPM
87 – Renato Aparecido Romero
Biologia Pós Graduação 02 PSS
88 – Roseli Teresinha Lorenzett Faria
Geografia Pós Graduação 02 QPM
89 – Roseni Trindade História Pós Graduação 04 QPM
90 – Silvana Lima Geografia Pós Graduação 12 PSS
91 – Vilma Vorpagel de Mello
Português Pós Graduação 08 PSS
READAPTADOS – Professores da Lei 15308/06 Mirna Suzana Hermann Schnitzer 20 h Joel Wecolovis 35h Percy Cunha 40 h Carmelina Ribeiro Toloczko 08h Roseli Beatriz Barbian Minks 20h Rosangela Garcia sobreiro Bitencourt 45h
AGENTES EDUCACIONAIS II
NOME CARGA HORÁRIA
NÍVEL DE FORMAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Alexandro Andre Patera de Barcelos
40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Auriluz Terezinha Lippert Dezordi
40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Cleonice Hommerdirg Dalcin Rossetto
40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Cristiane Closs 40 horas/semanais
Pós Graduação
PSS
Ildo João Klauck 40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Inês Roseli Pawelak 40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Iria Lagemann 40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Isonia Aurelio 40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Jaqueline Valeska Targanski
20 horas/semanais
Graduação QFEB
Patricia Mascarello do Rosário
40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
40
AGENTES EDUCACIONAIS I
NOME CARGA HORÁRIA
NÍVEL DE FORMAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Angela Cristina Gross 20 horas/semanais
Ensino Médio
PSS
Dulce da Silva 40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Eniede da Silva ( A) 40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Laurinda Schmitz Roecker 40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Lourdes Maria Daviez Welter
40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Nedir Terezinha Schuck
40 horas/semanais
Ensino Médio
QFEB
Neiva Terezinha Mortari 40 horas/semanais
Pós Graduação
QFEB
Solange Arruda da Silva 40 horas/semanais
Ensino Médio
PSS
Carla Michela Neujorks S. Gehlen
40 horas/semanais
Ensino Médio
PSS
Silvio Poppi 40 horas/semanais
Ensino Fundamental completo
PSS
Tania Graciela Fosch 40 horas/semanais
Ensino Médio
PSS
Carla Clarice Manteufel Roeder
40 Ensino Médio
PSS
Kemini Ferreira Senturião Dias
40 horas/semanais
Ensino Médio
PSS
6.5 COMPETE AO DIRETOR
A Direção é um órgão que preside o funcionamento dos serviços
escolares, para que os objetivos propostos no início do ano letivo, juntamente
com todos os professores, equipe pedagógica, auxiliares administrativos,
auxiliares de serviços gerais, APMF e Conselho Escolar, sejam alcançados.
As funções da direção são:
1. Elaborar e coordenar seu plano de ação, bem como o Projeto Político
Pedagógico, que norteia qualquer ação a ser desenvolvida pelo Colégio;
2. Convocar e presidir reuniões com professores, pais, Conselho Escolar e
APMF;
41
3. Elaborar planos de aplicações financeiras com Conselho Escolar e APMF;
4. Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
5. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado de Educação;
6. Repassar informações recebidas do Núcleo Regional de Educação e ou
Secretaria de Estado de Educação aos professores e funcionários do Colégio;
7. Aplicar medidas saneadoras às irregularidades verificadas, no âmbito do
Colégio e fazer cumprir a legislação em vigor;
8. Supervisionar o bom andamento dos trabalhos docentes e discentes,
juntamente com sua Equipe Pedagógica;
9. Administrar todo o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;
10. Criar, elaborar e desenvolver juntamente com a Equipe Pedagógica e
professores, projetos relacionados a temas diversos ou oportunos para o
enriquecimento escolar;
11. Adquirir materiais didáticos comprometidos com a política educacional da
Secretaria de Estado de Educação, ou que forem solicitados pelos professores
para o desenvolvimento das atividades em sala de aula;
12. Assegurar, para que no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;
13. Observar o cumprimento dos horários das aulas, aulas de hora atividade,
bem como o cumprimento do calendário escolar;
14. Elaborar no início do ano letivo, o horário semanal das turmas e repassar
aos professores;
15. Propor medidas para melhorar o aproveitamento escolar, integração e
relacionamento de alunos, professores e funcionários;
16. Assinar documentos enviados pelo Núcleo Regional de Educação ou da
Secretaria Escolar;
17. Fazer reuniões periódicas sempre que necessário para tomada de
decisões, junto aos professores, Equipe Pedagógica e Funcionários;
18. Instituir grupos de trabalho ou comissões para desenvolver, colocar em
prática ações definidas em reuniões, ou atender problemas e situações
emergenciais;
42
19. Propor a Secretaria de Estado da Educação, alterações na oferta de serviço
de ensino prestado pela escola, abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o
mínimo de turmas e composições de classes.
6.6 COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR
É um órgão que auxilia nas competências que cabem ao Diretor e o
substitui sempre que necessário, ajudando-o a administrar o Estabelecimento
de Ensino para que os objetivos educacionais sejam alcançados.
6.7 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA
1. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
2. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
3. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
4. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
5. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
6. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos
discentes;
7. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando
à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para
todos;
8. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais deste estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
9. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
43
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
10. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
11. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
deste estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, troca de
experiências, debates e oficinas pedagógicas;
12. Organizar a hora-atividade dos professores deste estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
13. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
14. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
15. Participar do Conselho Escolar, enquanto representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
16. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção
de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
17. Participar da organização pedagógica da biblioteca deste estabelecimento
de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,
fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
18. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
19. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados deste
estabelecimento;
20. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
21. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
44
SEED;
22. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto
Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
23. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;
24. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras cidades;
25. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
26. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
27. Acompanhar o processo de avaliação institucional deste estabelecimento
de ensino;
28. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
29. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
30. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
31. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de
Classe;
32. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
33. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais deste estabelecimento de ensino;
34. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
35. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
45
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados
da Educação Especial, se necessário;
36. Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
37. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
38. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
39. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
40. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados
de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e Ensino Regular;
41. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste
estabelecimento de ensino;
42. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
43. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
44. Elaborar seu Plano de Ação;
45. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
6.8 COMPETE AO COORDENADOR DO CURSO FORMAÇÃO DE
DOCENTES
1. Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a
consolidação do processo de formação integrada;
2. Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e
Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio;
46
3. Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político
Pedagógico (PPP) do Estabelecimento;
4. Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração
do Plano de Trabalho Docente;
5. Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica
(Pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e
recursos didáticos apropriados e atualizados;
6. Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades
complementares extracurriculares do curso como: palestras, seminários,
debates, visitas técnicas, etc.;
7. Participar da (re) organização da biblioteca verificando a disponibilidade de
bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos;
8. Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo)
reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de
temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de
intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;
9. Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise
dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de
reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a
promover a aprendizagem dos alunos;
10. Organizar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a hora-
atividade dos Docentes do curso, de maneira a garantir que esse
espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
11. Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando
antecipadamente sua substituição (troca de horário) e reposição de aulas;
12. Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica
(Pedagogo), o Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como,
acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das
decisões;
47
13. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica
(Pedagogo), a entrega de notas/ frequência dos alunos junto à Secretaria da
Escola;
14. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica
(Pedagogo), através do Livro de Registro de Classe a freqüência, faltas,
desempenho, recuperação paralela, evasão dos alunos;
15. Orientar o corpo administrativo quanto à concepção e objetivos do curso
para atendimento adequado às necessidades do mesmo;
16. Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos;
17. Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de
alunos;
18. Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à
permanência no curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto
à diversidade do mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;
19. Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), junto aos
professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
20. Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, Internet;
21. Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de
aula, dentre outros;
22. Promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);
23. Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos
para a operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de
Estágio e os docentes do curso;
24. Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e
práticas do estágio;
25. Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar
cooperação técnica;
26. Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;
27. Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de
48
Conclusão de Curso – TCC (quando houver) junto aos professores
encarregados da orientação dos alunos;
28. Participar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), do
processo decisório e ações referentes à infraestrutura e recursos materiais
(salas de aulas, laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e
equipamentos gerais e específicos);
29. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica
(Pedagogo), a distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos,
equipamentos pedagógicos e de laboratórios;
30. Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a
elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos de laboratórios, livros e outros;
31. Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a
utilização dos laboratórios do curso;
32. Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), os
pressupostos teóricos da Educação Profissional (Fundamentos Políticos e
Pedagógicos da Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;
33. Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o
processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;
34. Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.
6.9 COMPETE AO COORDENADOR DE ESTÁGIO DO CURSO DE
FORMAÇÃO DE DOCENTES
1. Buscar e contatar parceria junto às Instituições Públicas e Privadas visando
a abertura de vagas para o estágio;
2. Firmar os Termos de Cooperação Técnica junto à Direção do
Estabelecimento;
3. Coordenar e acompanhar a execução do Plano de Estágio;
4. Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de
49
distribuições de alunos nos campos de estágios;
5. Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
procurando dinamizar e otimizar as condições de funcionamento do estágio;
6. Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;
7. Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o
cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade, compromisso
e desempenho pedagógico;
8. Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões de
avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo
com o sistema de avaliação;
9. Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);
10. Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas
instituições;
11. Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas
do estágio;
12. Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.
6.10 COMPETE AO CORPO DOCENTE
1. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico deste estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
2. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular deste
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
3. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,
dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
4. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
5. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
50
6. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
7. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no
Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
8. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo;
9. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
10. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
11. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
12. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sociocultural, entre outras;
13. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
14. Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da Sala de Recursos no Contra turno, a fim de realizar ajustes
ou modificações no processo de intervenção educativa;
15. Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
16. Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca
de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
51
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
17. Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
18. Zelar pela frequência do aluno ao estabelecimento, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
19. Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
20. Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
21. Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento
de ensino;
22. Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
23. Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
24. Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional
em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
25. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de
ensino;
26. Comparecer neste estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
27. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
28. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
29. Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
52
30. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
6.11 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL II
6.11.1 Compete ao Secretário Escolar:
1. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;
2. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste
estabelecimento de ensino;
3. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
4. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
5. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
6. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
7. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
8. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
9. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,
de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
10. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
11. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
12. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
13. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento deste estabelecimento de ensino, conforme disposições do
53
Regimento Escolar;
14. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
15. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
16. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida
escolar;
17. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao
setor competente a sua frequência, em formulário próprio;
18. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
19. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
20. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer
na secretaria deste estabelecimento;
21. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
22. Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
23. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
24. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
25. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
26. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
27. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
54
6.11.2 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria
deste estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
1. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
2. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
3. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
4. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
5. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
6. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do
seu setor;
7. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
8. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo
da escola;
9. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
10. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial deste estabelecimento, sempre que solicitado;
11. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando
e atualizando o sistema informatizado;
12. Executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
13. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
14. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
15. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
55
16. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
6.11.3 Compete ao Técnico Administrativo que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção deste estabelecimento de ensino:
1. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
2. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio;
3. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular deste estabelecimento de ensino;
4. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
5. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
6. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
7. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
8. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
9. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando
pela sua manutenção;
10. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
11. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
15. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
56
que concernem à especificidade de sua função.
6.11.4 Compete ao Técnico Administrativo indicado pela direção para
atuar no laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino:
1. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
2. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
3. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
4. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
5. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
6. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
7. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
8. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
9. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
10. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
11. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
6.11.5 Compete ao Assistente de Execução que atua no laboratório de
Química, Física e Biologia deste estabelecimento de ensino:
1. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia;
2. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
57
equipamentos;
3. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
4. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
5. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
6. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
7. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
8. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
9. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
10. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
11. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
12. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
13. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
14. Participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
6.12 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I
Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
1. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
2. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
58
3. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
4. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
5. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,
de higiene e de alimentação;
6. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
7. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
8. Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
9. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitando o seu período de férias;
10. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
11. Coletar lixo de todos os ambientes deste estabelecimento de ensino,
dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
15. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
59
6.12.1 Compete à Merendeira
1. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
2. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões
de qualidade nutricional;
3. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
4. Informar ao diretor deste estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
5. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
6. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
7. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
8. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
9. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
10. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
11. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
15. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
60
6.12.2 Compete ao Inspetor de Alunos
São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
1. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
2. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes neste
estabelecimento de ensino;
3. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
4. Percorrer as diversas dependências deste estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares;
5. Encaminhar ao setor competente deste estabelecimento de ensino os alunos
que necessitarem de orientação ou atendimento;
6. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
7. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
8. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação
de comunicados no âmbito escolar;
9. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
10. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
11. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
12. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação
de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
13. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto
à estrutura física e setores deste estabelecimento de ensino;
14. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
61
15. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
16. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
17. Participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
6.13 RESULTADOS EDUCACIONAIS
Quanto ao IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) o
Colégio apresenta resultados regulares. A média no ano de 2005 foi de 4,4; já
em 2007 o Colégio alcançou 4,5; mantendo a mesma média no ano de 2009.
Em 2011 o Colégio obteve uma média de 4,8 em 2013 de 4,2 , em 2015 foi de
5,1 e em 2017 a média é de 4,5. Os Indicadores mostram uma queda na
qualidade da educação. O não avanço dos índices na Prova Brasil não
configura-se como não aproveitamento e sim, uma mudança de atitude frente
as taxas de aprovação. Ainda, não foi alcançada a meta projetada para 2017, a
de 5,9. Entendemos que as ações da escola devem voltar-se para um maior
aproveitamento do processo de aprendizagem, da avaliação e crescimento da
média.
Quanto ao Rendimento escolar dos alunos do Colégio nos últimos três
anos, apresentamos os seguintes dados:
2015 2016 2017
Aprovação
Ensino Fundamental
92,13%
88,55%
76,70%
Ensino Médio
79,63%
76,16%
78,86%
Reprovação
Ensino Fundamental
6,69%
11,45%
23,30%
Ensino Médio
6,17%
19,59%
16,26%
Abandono
Ensino Fundamental
1,18%
0,00%
0,0 %
Ensino Médio
14,21%
4,25%
4,88%
62
Dentro destes dados anteriores, temos ainda a apresentar a taxa de
aprovação por Conselho de Classe. Onde em 2017 para o Ensino Fundamental
tivemos um índice de 4,03%, para o Ensino médio o índice foi de 5,67%. Na
modalidade Formação de Docentes as aprovações por Conselho foram de
0,0%.
No Ensino Médio também aparece um total de 4,88% de alunos desistentes,
todos maiores de idade, e sem freqüência 1,75%. No Curso de Formação de
Docentes, aparece um total de 10,69% de alunos transferidos e sem freqüência
1,53%.
63
VII RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
Os espaços pedagógicos têm como objetivo auxiliar os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem a oportunizar o desenvolvimento do
conhecimento.
7.1 ESPAÇOS ESCOLARES
20 Salas de Aula;
01 Sala Laboratório de Física, Química e Biologia;
01 Sala Laboratório de Informática;
Ginásio de Esportes;
Quadra de Esportes (sem cobertura);
Xerox;
Biblioteca;
Parte Administrativa com 09 ambientes;
01 Sala de Recursos
01 Sala de Apoio
Brinquedoteca
Banca do Eron: Jornais e Revistas
Sala de Palestras
Laboratório de Informática
7.2 MOBILILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAL DIDÁTICO
20 TV Multimídia
11 Aparelhos de Multimídia
01 Carrinho para transportar TV e Vídeo
01 Aparelho de DVD
01 Aparelho de som 3 em 1, com leitura de CD
Aparelho de som (microfone, mesa de som, amplificador, 03 caixas
de som)
34 Condicionadores de ar
64
01 Guilhotina
01 Máquina fotográfica digital
02 Fotocopiadoras (alugadas)
01 Aparelho Spin Light
01 Lupa Elétrica
04 Aparelhos Microscopia Ótica
05 Murais fixos no saguão
16 câmaras de vigilância
01 Lousa digital
Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores:
Laboratório de Informática:
20 Computadores
01 Impressora
Setor administrativo:
- 8 Computadores
- 6 Impressoras
Biblioteca:
- 01 Computador
- 01 Impressora
Direção:
- 01 Notebook
- 01 Impressora
Laboratório de Informática dos Professores:
- 06 Computadores (PROINFO)
- 04 Computadores (Paraná Digital)
- 02 Impressoras (cooperativa de professores)
7.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Eron Domingues passou por várias reformas físicas. Em 2000
houve uma reforma geral em que foi construída a biblioteca, o laboratório de
informática e ampliação da cozinha.
No ano de 2008/2009 houve a manutenção da estrutura física com
colocação de rampas de acesso ao ginásio de esportes, salas de aula,
65
banheiros e entradas do Colégio, para portadores de necessidades especiais.
Juntamente com a APMF foram construídas saídas de emergência no
ginásio de esportes e nos corredores dos blocos das salas de aula,
estacionamento próprio para pessoas com necessidades especiais, rampas de
acesso nos arredores do Colégio, lâmpadas de emergência no setor
administrativo e corredores das salas de aula. Também foram colocados
extintores de incêndio em vários pontos do Colégio.
Em 2010 a APMF juntamente com a direção da escola construiu
cisternas com coleta de água da chuva e que tem por objetivo mostrar aos
estudantes o uso racional da água. Com o apoio do SAAE (Serviço Autônomo
de Água e Esgoto) que responde pela distribuição de água em nosso
município, o Colégio desenvolveu o projeto de cisternas para diminuir o
consumo de água do educandário e também para trabalhar na conscientização
dos estudantes.
Atualmente a água é utilizada no ajardinamento, limpeza de calçadas,
salas de aula, vidraças, vasos sanitários. A água potável só é utilizada na
cozinha, nos bebedouros e limpeza das mãos. Com isso o Colégio diminuiu em
60% o consumo de água fornecida pelo SAAE. A economia da água depende
das chuvas regulares do município.
Dados do sistema: capacidade de acúmulo = 65 m³; área de coleta na
cobertura = 750 m²; tubulação que auxilia na distribuição da água = 500 metros
de canos; precipitação pluviométrica média dos últimos anos na nossa região =
1400 a 1600 mm.
Também em 2010 foram construídas 13 mesas de concreto
acompanhadas de bancos no pátio do colégio. As mesas foram revestidas de
azulejos com mosaicos e tabuleiros de xadrez. E no saguão foram colocadas
12 mesas redondas de mármore com 4 bancos fixos em cada uma.
Em 2011 foi implantada a brinquedoteca em um espaço adaptado junto a
Documentação Escolar. Faz-se necessário a construção de um espaço maior
para atingir os objetivos integrais de uma brinquedoteca.
Para melhorar as atividades práticas do Curso de Formação de
Docentes foi dividida uma sala de aula grande para colocar materiais didáticos
próprios do curso.
66
Outra intervenção da APMF foi a construção de um depósito para
materiais diversos: ferramentas de jardim, escadas, biombos, máquinas de
cortar grama, lava jato, enfim materiais que são usados para manutenção.
Também foi construído um depósito para materiais recicláveis. Com
divisórias para cada tipo de material: papel, vidro, lata, plástico e óleo de
cozinha usado. Todo o material coletado é separado e comercializado pela
escola.
O Colégio prima pela conservação do meio ambiente e para tal instalou,
no pátio da escola, várias lixeiras com separação do lixo.
O Colégio necessita de mais um laboratório de informática para atender
ao contingente de alunos e professores que é muito grande, principalmente
para atender a demanda do curso de Formação de Docentes que faz muito uso
do laboratório.
Em 2015 houve reforma do mini ginásio, pois chovia dentro e não
permitia o uso deste espaço em dias de chuva.
Nas salas de aula, a partir de 2015, foi feita climatização com ar
condicionado. A partir de 2016 foram instalados 06 aparelhos de multimídia,
pinturas nas salas de aula e substituição de cerâmicas quebradas. Na sala dos
professores houve troca total das cerâmicas.O banheiro masculino da ala B,
recebeu reforma no piso e pintura. Nas rampas do portão de acesso aos alunos
também houve melhorias.
A sala da Equipe Pedagógica foi transferida para outro ambiente, antes
ocupado pela sala de Apoio. No mini ginásio houve a instalação de duas caixas
grandes de som.
67
VIII OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES
8.1 OBJETIVOS
À medida que a educação básica torna-se um valor no cotidiano social,
as funções daqueles que trabalham na escola tornam-se cada vez mais, um
papel de responsabilidade, pois todos são mediadores e facilitadores de
conhecimento.
A escola é “oficialmente” o único espaço de educação e é dentro dela
que o conhecimento formal tem sido repassado e as relações de poder se
reproduzido. O atendimento a diversidade cultural é vivenciada através da Lei
10.639/03 e 11.645/08, que alteram a LDB – Lei 9394/96, acrescida da
Deliberação Estadual 04/06 do CEE, promovendo o reconhecimento e a
valorização da identidade da história e da cultura da população negra e
indígena e do campo – Lei Ambiental 9795/99, assegurando a igualdade de
condições. História e Geografia do Paraná – Lei 13.381/01. Os Desafios
Educacionais Contemporâneos, oriundos das contradições da sociedade
capitalista e dos anseios dos movimentos sociais, são de relevância para a
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, nas práticas, nas
representações e nas identidades de educando e educadores, através da
educação ambiental, da educação fiscal, da sexualidade, da prevenção ao uso
indevido de drogas e do enfrentamento a violência na escola.
Desta forma, toda equipe do Colégio Estadual Eron Domingues, tem o
objetivo de realizar um trabalho que busque o aperfeiçoamento nas mudanças
educacionais proporcionando condições para que o aluno adquira os
conhecimentos de que necessita para dar continuidade nos seus estudos.
1) Estudar e refletir as bases teóricas que alicerçam o trabalho
pedagógico do Colégio nas ações propostas.
2) Viabilizar permanente reflexão e discussão dos problemas da
sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de
intervenção na realidade.
3) Projetar uma direção com ações intencionais, no sentido explícito, de
compromisso definido coletivamente e com objetivo de construir uma
68
sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.
4) Articular a participação de todos os segmentos da Comunidade
Escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico, para construir
uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos a serem
executados.
5) Buscar informações do público alvo que forma o contexto escolar, da
sua realidade socioeconômica, política e cultural, constatando a
diversidade local existente, enquanto subsídio para toda e qualquer
prática escolar, garantindo a permanência do educando na escola.
6) Equacionar tempo e espaço e selecionar conteúdos, metodologias e
procedimentos de avaliação, possibilitando ao estudante a aquisição
de saberes previstos para Educação Básica, oportunizando a
continuidade de estudos e preparação para o mercado de trabalho.
7) Criar um processo coletivo de avaliação institucional dos setores
educacionais, com alternativas para correções nas ações propostas.
8.2 PRINCÍPIOS
De acordo com o artigo 3° da lei n° 9394/96, o ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, etc.;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extraescolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
69
8.3 CENCEPÇÕES
8.3.1 Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-
a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes
formas pelo homem.
Para tanto trabalharemos com o objetivo de formar homens que tenham
conhecimento, limites e valores familiares, educandos e docentes
responsáveis, organizados, mais sensíveis e humanos, que valorizem e
respeitem o ambiente e a organização escolar, os profissionais da educação:
professores, funcionários e os alunos da Escola.
Que sejam reflexivos, participativos, fundamentados, atuantes, abertos à
aprendizagem, motivados e construtores de conhecimentos, envolvendo-se no
processo educacional.
Queremos formar cidadãos capazes de tomar decisões, que defendam a
sua própria opinião, sabendo respeitar a opinião do próximo.
Que tenham potencial para o mundo do trabalho, e saibam agir
observando seus direitos e deveres com o intuito de lutar por uma sociedade
mais justa.
8.3.2 Sociedade
Uma sociedade que reconhece os direitos humanos, bem como executa
os direitos e deveres da cidadania, que respeite o bem comum, e tenha senso
de responsabilidade. Que admita a existência da diversidade, convivendo com
elas na administração das diferenças.
Uma sociedade que propicie aos seus cidadãos o acesso à educação,
ao emprego, à saúde, ao lazer, ao meio ambiente saudável e demais
70
benefícios sociais, valorizando a Escola como instituição mediadora desses
direitos.
Uma sociedade na qual o indivíduo consiga perceber-se como um
agente social, que intervém na mesma transformando-a, onde o indivíduo seja
valorizado como sujeito de sua história e que se reconstrói constantemente ao
longo das gerações frente aos seus deveres com essa sociedade.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e
também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e
criativa nas diversas esferas da sociedade.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-
se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana.
O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre
a realidade.
8.3.3 Escola
Escola, lugar onde crianças e jovens podem ampliar os seus saberes,
para praticar sua cidadania. É através da competência técnica e pedagógica
dos professores, cujo desafio, independente das condições sociais,
econômicas e culturais, é capaz de promover a aprendizagem.
Escola espaço onde o estudante pode aprimorar-se, aprender, entender
que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da
coletividade e é historicamente construído, podendo ser revisto, enriquecido,
questionado, transformado pelas múltiplas relações, ou, pelo próprio estudante,
quando subsidiado com saberes que lhe permitam realizar uma leitura crítica
do mundo; com a utilização efetiva de pesquisas, e da tecnologia com múltiplas
linguagens.
É imprescindível a comunicação com a Comunidade Escolar, Instituições
de Nível Superior e demais instâncias educativas, para que todos possam ser
estimulados a contribuir, no fortalecimento da Escola pública, e na construção
da cidadania de cada educando, proporcionando-lhes a interação com o
conhecimento.
71
8.3.4 Educação
A Educação é um processo histórico do ser humano e da sociedade em
evolução e que deve ser intencional, libertador (desenvolvimento social justo e
ecologicamente sustentável) e produtivo.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos:
Adquirir instrumentos adequados, para obter uma visão globalizada da
realidade que possa orientá-lo em sua vida;
Dominar o conhecimento científico, político, cultural acumulado pela
humanidade ao longo da história, para suas necessidades e suas
aspirações;
Analisar o conhecimento acumulado, e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.
Cabe ao professor e aluno construir conhecimentos, pois são estes que dão
acesso à universalidade dos significados socialmente reconhecidos como
verdadeiros e aos saberes científicos, estéticos e sociais que constituem a
base da identidade solidária, não excludente e produtiva.
8.3.5 Cultura
A cultura popular pode ser percebida sob vários aspectos no Brasil, pois
a sua formação étnica é muito variada. Há uma diversidade de conhecimentos,
sabedorias, tecnologias, maneiras de fazer, pensar e ver nossas relações
sociais. Porém, o que existe é uma hierarquização de expressões culturais em
que muitas vezes apenas uma minoria tem acesso. Faz-se necessária outra
visão do processo cultural como um todo, e neste aspecto a escola deve
oportunizar o acesso à promoção, difusão e conhecimento dessa variedade.
Segundo Stuart Hall (1997) a identidade cultural estaria constituída por
“aspectos de nossas identidades que surgem de nossa pertença a culturas
étnicas, raciais, linguísticas, religiosas e acima de tudo, nacionais”.
Dentro desse hibridismo cultural em que vivemos a escola tem a função
de ofertar o conhecimento dessas formas culturais.
72
Atualmente, por amparo legal, a cultura afro e indígena são obrigatórias
dentro do espaço escolar.
8.3.6 Trabalho, Educação e Função Social da Escola.
Discutir os processos que ocorrem no interior da escola passa,
necessariamente, por discutir a função desse espaço, a qual é alterada
conforme o período histórico e as necessidades sociais, especialmente aquelas
decorrentes do nível de desenvolvimento da sociedade, isto é, como os
homens produzem e consomem os bens produzidos socialmente (trabalho,
ciência, tecnologia e cultura).
O processo de desenvolvimento social humano está baseado no
domínio e apropriação da natureza que nos cerca, realizada por meio do
trabalho. Foi pelo trabalho que os homens puderam satisfazer suas
necessidades corporais (alimentação, abrigo e reprodução) e, posteriormente,
avançar para a satisfação das necessidades espirituais. Conforme Balzer,
Carvalho e Fank (2009, p. 07).
A divisão social do trabalho humano favoreceu o homem como grupo
social e proporcionou condições para que, como espécie, este se multiplicasse
e se fortalecesse. Contudo, na relação do trabalho na perspectiva do
capitalismo, a relação do homem com a natureza - de forma não naturalizada e
nem tampouco neutra - não se deu somente para satisfazer as suas
necessidades sociais, biológicas e cognitivas, também criou novas
necessidades que se põem para além da satisfação de sua condição humana.
A categoria trabalho, portanto, deve ser compreendida como parte integrante
do trabalho educativo.
Michael Young (2007, p. 04) defende que existem conhecimentos
diferenciados. Em outras palavras, para fins educacionais, alguns tipos de
conhecimento são mais valiosos que outros, e as diferenças formam a base
para a diferenciação entre conhecimento curricular ou escolar e conhecimento
não-escolar.
Com tais afirmações, não se desconsidera aquilo que o aluno pensa e a
sua visão de mundo, mas destaca-se que o conhecimento empírico e
73
espontâneo deve ser considerado como ponto de partida para o trabalho
pedagógico. É de responsabilidade da escola não permitir que o aluno
permaneça no mesmo nível (compreensão e visão de mundo) de quando
iniciou o processo de aprendizagem, pois a sua prática social precisa ser
compreendida e reelaborada pela via do conhecimento do real.
O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de que a
escola deve levar seus alunos para além do senso comum e chegar ao
conhecimento mais elaborado sobre a realidade. Isso é, garantir o acesso ao
conhecimento.
Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento
científico cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos
adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A
estes, cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. O conceito de
mediação relaciona-se à ideia de interação e, na prática pedagógica, a
construção de significados que articulam as experiências do aluno e do
professor, bem como os procedimentos e recursos materiais e discursivos
utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o processo pedagógico
não deve restringir-se à organização de um ambiente estimulador, no qual o
aluno tem um papel central e o professor é mero coadjuvante, nem tampouco
constituir-se como um cansativo exercício discursivo e abstrato do professor
para alunos apáticos. O fato de tornar as aulas mais ativas e interessantes para
os alunos, não garante, por si só, uma pedagogia mais qualidade. É preciso
que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos
objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática
pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as
estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que
melhor promovam a participação ativa dos alunos (KLEIN, s.d., p.15).
Portanto, tomar o trabalho como princípio educativo implica - através do
conhecimento - possibilitar a compreensão das contradições da sociedade
capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho
e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática
social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.
74
8.3.7 Tecnologia
A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige
múltiplas ações, capazes de provocar impactos significativos na qualidade da
formação prática do professor. Esse é um dos objetivos da SEED em relação à
tecnologia que se apresenta dentro dos seguintes programas: TV Escola, o
Proformação e o Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo.
Através do uso das tecnologias, as práticas em sala de aula têm uma
característica de mudança metodológica, a prática não se concentra apenas no
quadro de giz e livro didático. Abrem-se possibilidades para a utilização e
implementação de diversos recursos tecnológicos. Os recortes de vídeos
favorecem também, pois o professor não precisa repassar o filme todo e com
isso ganha-se tempo para maiores discussões e aprofundamento dos
conteúdos.
Os laboratórios de informática oportunizariam uma dinâmica de acesso
ao conhecimento formal, através do uso da internet, pois quando há um
direcionamento nas atividades, os alunos conseguem desenvolver-se
envolvendo tecnologias. A precariedade dos mesmos é que dificulta tal
aplicabilidade.
É fundamental que as tecnologias dentro da escola venham somar na
prática do professor, possibilitando assim uma forma diferenciada de
aprendizagem ao aluno.
8.3.8 Cidadania
A cidadania refere-se a uma qualificação da condição de existência dos
homens. Está declarado em leis e discursos oficiais, porém na prática escolar
ainda se encontra muitas vezes em processo.
O exercício dos direitos civis, políticos e sociais é a expressão concreta
da prática cidadã.
Assim, a cidadania exige o compartilhar das mediações existenciais, e
estas assumem configurações dialeticamente articuladas e dependentes entre
si.
As relações de trabalho, os valores culturais e os bens simbólicos atuam
75
como fatores na formação da cidadania. Os homens não se relacionam
automaticamente entre si por relações de igualdade; prevalece muito a relação
de dominação, opressão e exploração.
A partir do exposto pode se constatar que a educação deve na sua
prática efetivar estruturas para a mediação na construção da cidadania. A
escola é o espaço em que o entrecruzamento do projeto político coletivo da
sociedade e os projetos pessoais e existenciais de educandos e educadores se
fortalecem.
8.3.9 Conhecimento
Segundo Platão: “A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a
perfeição e a beleza que podem ter”.
“O conhecimento é uma grande categoria do processo educacional”, é
uma atividade humana que busca explicitar as relações entre o homem e a
natureza, pois ele sozinho não transforma a realidade e sim, representa um
caminho privilegiado para a compreensão do mesmo buscando sua conversão
em ação.
“Adquirir conhecimentos podem ser atos solitários, porém a construção
de significados implica necessariamente negociá-los com os outros”.
Nesta construção coletiva “o conhecimento escolar é dinâmico e não
uma mera simplificação do conhecimento científico, é resultado de fatos,
conceitos e generalizações, um objeto de trabalho do professor”, fundado no
uso crítico da razão nos princípios éticos, nas raízes sociais e na crença
verdadeira e justificada. O docente deve colaborar e intervir com o educando
na decifração, na construção da representação mental do objeto em estudo,
face a face em situação de aprendizagem, pois a escola é um espaço que
contém intencionalidade, metodologia e planejamento para que aconteça de
maneira efetiva e imediata.
Para que haja a construção do conhecimento no sujeito, é necessário
que ele queira, sinta necessidade, tenha estrutura de assimilação, certos
conhecimentos anteriores relacionados aos novos, pois é a relação que se
estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser
76
conhecido ou que se dá a conhecer.
O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto,
tanto motora quanto perceptiva ou reflexiva, já que dois sujeitos podem estar
fazendo a mesma atividade, mas com graus de interação com o objeto de
estudo bastante diferente, uma vez que essa aquisição é gradativa.
Portanto, durante este processo de aquisição e interação do
conhecimento é preciso que o sujeito decodifique o objeto de estudo em suas
partes constituintes, indo além das aparências, aprimorando suas ações e
elaborando suas próprias hipóteses.
8.3.10 Ensino
Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de metodologias
adequadas, orienta a aprendizagem dos alunos, proporcionando a
construção/produção do conhecimento.
Ensinar requer conhecimento, reflexão, ação, nova reflexão e
transformação, o professor tem a necessidade de conhecer o que há de novo
na sua área, refletir sobre as novas práticas educativas tidas como seguras.
Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda,
ações simultâneas presentes na relação, interação professor x aluno x
conhecimento, que resulta na apropriação de novos saberes pelo educando e
requer a mudança de comportamento.
Quando a ação docente de ensinar for norteada pelas normas didáticas,
abaixo relacionadas, a aprendizagem será mais significativa e eficiente:
a) Incentivar sempre a participação dos alunos, criando condições
para que se mantenham numa atitude reflexiva.
b) Aproveitar as experiências anteriores dos alunos, para que
possam associar os novos conteúdos assimilados as suas vivências
significativas.
c) Adequar o conteúdo e a linguagem ao nível de desenvolvimento
cognitivo da classe, levando-o gradativamente a aquisição de conhecimentos
em níveis mais elevados.
d) Proporcionar ao aluno oportunidades de poder transferir e aplicar
77
o conhecimento aprendido nas mais variadas situações.
e) Verificar periodicamente, por intermédio da avaliação contínua se
o aluno assimilou e compreendeu o conteúdo desenvolvido.
8.3.11 Aprendizagem
Aprendizagem é um processo cumulativo, ou seja, cada nova
aprendizagem vai se juntar ao repertório de conhecimentos e de experiências
que o indivíduo já possui vindo constituir sua bagagem cultural, modificando
seu comportamento.
APRENDIZAGEM - DESENVOLVIMENTO – MATURAÇÃO, está
intimamente ligada, segundo Ruth Caribe da Rocha Drouet (1990), “a
aprendizagem deve ocorrer de forma natural, respeitando a maturação
orgânica do Sistema Nervoso Central, junto com as atividades práticas”.
Verifica-se nesta situação que não há desenvolvimento sem ocorrer
aprendizagem, respeitando os limites da maturidade.
“O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender;
que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum
conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento
oferece uma base de segurança”. Carl R. Rogers.
8.3.12 Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, p.30, Paraná 2008)
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo. Diversos autores já
se dedicaram a este assunto buscando e sugerindo caminhos de como fazê-lo.
Segundo Demo (1995, p. 183), “um processo avaliativo sensível e
78
criativo faculta, ademais, o acompanhamento praticamente individualizado dos
alunos, algo que é muito solicitado hoje em dia essencialmente para se
combater o fracasso escolar.” Portanto, um acompanhamento individualizado.
A avaliação deverá ser um ato contínuo, sempre acompanhado de
registros e apresentados a todos os envolvidos, para que possam situar-se no
contexto do qual fazem parte de forma que se identifique a situação atual e
possam propor ao educando as intervenções necessárias para alterar a
situação.
Segundo Saviani (1985, p. 23), “ir é o ato de retomar, reconsiderar os
dados disponíveis, revisar, vasculhar, numa busca constante de significado. É
examinar detidamente, prestar atenção, analisar com cuidado.” Sob esta visão,
o que se propõem para a reflexão é o ato de praticar a avaliação.
O ponto alto deverá estar na comunicação entre seus pares, para que os
critérios sejam práticos e transparentes, com o envolvimento de todos que
fazem parte do processo.
Para tanto, algumas reflexões devem ser estabelecidas como ponto de
partida: para que, porque, quando e como vamos avaliar? Neste contexto nos
perguntando sempre: para onde estamos indo? Como sabemos? Que ajustes
faremos? Como vamos intervir?
Neste caso, a reflexão é citada pelos autores abordados, como ponto
chave de qualquer ato educativo.
Para tanto é necessário criar um sistema de comunicação constante,
neste caso o Pré–Conselho, Conselho, e Pós Conselho, para reflexão,
discussão, com mecanismos e critérios que identifiquem os problemas para
poder fazer uma análise e propor melhorias no processo da construção do
conhecimento.
O Colégio possui o sistema de pré-conselho de classe, onde o objetivo é
fazer um levantamento prévio das dificuldades dos alunos, a fim de
diagnosticar antecipadamente as disciplinas nas quais os alunos se encontram
com baixo rendimento escolar. A partir disto, os pais dos alunos são
comunicados e é feito um acompanhamento por parte da Equipe Pedagógica,
juntamente com os professores e os pais.
Após a realização do pré-conselho é dado retorno coletivo para as
79
turmas e conforme a necessidade, atendimento aos pais.
No que se refere às funções de avaliação da aprendizagem:
É importante estar atento à sua função ontológica (constitutiva), que é de diagnóstico, e, por isso mesmo, a avaliação cria a base para a tomada de decisão, que é o meio de encaminhar os atos subsequentes, na perspectiva de maior satisfatoriedade nos resultados (LUCKESI, 2005, p. 175).
Na avaliação diagnóstica, o professor deve partir da realidade onde o
educando se encontra; captar sua necessidade de aprendizagem para então
planejar seu ensino, intervindo conscientemente.
No processo educativo
A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem como também instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim, a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, p.30, Paraná 2008).
Neste processo, propiciado intencionalmente, cabe ao professor
observar, orientar, informar o progresso do educando, saber de suas
possibilidades e limites para que estimule a assimilação dos conhecimentos,
bem como suas capacidades cognitivas, possibilitando ajustes quando for
necessário.
Portanto, para se construir uma cultura de avaliação interdisciplinar, é
imprescindível a participação de todos os professores e educandos de cada
ano/série na análise e reflexão sobre os procedimentos de avaliação e
resultados obtidos.
8.3.13 Recuperação
A Recuperação de Estudos deve ser entendida como um dos aspectos
da aprendizagem e de avaliação do atendimento aos objetivos de cada
disciplina, integrando-se ao conjunto do processo de ensino.
80
A Recuperação de Estudos segundo o regimento deverá ser
oportunizada a todos os alunos, independente do resultado, pois é um direito
do discente, desde que não tenha atingido a cem por cento dos objetivos.
Recuperar Estudos: é retomar o objeto em estudo (conteúdos, o
conhecimento) a partir da dúvida, do “erro” e da dificuldade do estudante com
novos procedimentos, outras metodologias.
A Recuperação de Estudos, segundo orientação regimentada pelo
Estabelecimento de Ensino, será imediata e paralela, devendo ser dada duas
oportunidades de recuperação, sendo de responsabilidade de cada professor
das disciplinas curriculares, assegurar as condições pedagógicas de
acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem dos
alunos, seguindo os procedimentos:
O art. 24, inciso V, alínea “C” da LDB mantém, como na anterior, a
“obrigatoriedade de estudos de recuperação”. Difere da lei revogada quando
determina sejam os mesmos proporcionados “de preferência paralelos ao
período letivo” e assinalando, como antes, sua determinação aos alunos “de
baixo rendimento escolar”.
Em se tratando de alunos com “baixo rendimento”, só a reavaliação
permitirá saber se terá acontecido a recuperação pretendida. E, constatada
essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados
anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao
compromisso com o processo. Estudo e avaliação devem caminhar juntos,
como é sabido onde esta - a avaliação - é o instrumento indispensável, para
permitir que se constate em que medida os objetivos colimados foram
alcançados.
Alerta-se a importância e o compromisso de cada profissional registrar
no livro de registro de classe online RCO todas as avaliações e todas as
recuperações de estudos realizadas. Sugere-se que as recuperações de
estudos sejam arquivadas por até 48 horas após a entrega dos resultados
finais.
81
8.3.14 Letramento
O letramento apresenta-se como um processo em que o ensino da
leitura e escrita acontece dentro do contexto educacional e das vivências
sociais que envolvem a aprendizagem real e efetiva dos alunos.
As habilidades linguísticas adquiridas na escola devem fazer parte das
relações comunicativas dos indivíduos. O letramento vem ampliar estas
habilidades e trazer sentido à alfabetização e ao processo de aprendizagem
como um todo, pois as práticas de leitura vão além da alfabetização funcional.
O letramento permite fazer uso de outros suportes como: jornais, revistas, uso
de imagens, diversidade de gêneros textuais, mídias como um todo, para que
as habilidades de leitura e escrita aconteçam dentro de situações reais de
comunicação e que possam desenvolver a visão crítica e cidadã dos
envolvidos no processo de aprendizagem.
Comprova-se o letramento através de apresentação, por parte dos
alunos, de sinais que demonstrem a criação de hábito de leitura em diferentes
gêneros literários, em diferentes contextos e circunstâncias.
O letramento é considerado significativo quando leva a bagagem cultural
diversificada dos alunos, pois estes estão inseridos em grupos sociais que
possuem especificidades próprias, pertencendo a uma comunidade letrada.
Assim, o conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é
o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes, é preciso
conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização.
Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os
distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da
alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as
práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso
muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de
maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do
letramento, deixa-se de exercitar o aprendizado automático e repetitivo,
baseado na contextualização.
Para tanto, o currículo escolar deve oferecer um espaço para que as
práticas de letramento se operacionalizem. O papel transformador da escola
82
amplia-se cada vez mais, exigindo uma constante revisão dos currículos
escolares e da função da escola no que diz respeito à formação de um ser
pleno, permitindo aos alunos ter acesso ao conjunto de conhecimentos
socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da
cidadania.
Para ser satisfatória em sua missão, a escola deve manter a
aprendizagem, a permanência e o sucesso escolar, o que só é possível através
do uso legítimo da palavra, em suma, via letramento.
8.3.15 Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade
A política de inclusão, na rede regular de ensino, deve abranger as
necessidades físicas, intelectuais e de gênero. A inclusão, não consiste
somente na permanência física desses na escola; mas no propósito de rever
concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses
alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos.
A Escola tem um papel fundamental na socialização de práticas e
informação sobre as questões tratadas pelos temas da diversidade cujo eixo
fundador baseia-se na garantia dos direitos fundamentais e na dignidade
humana, condições essenciais para o enfrentamento das desigualdades.
Diversidade é um dos princípios básicos de cidadania e representa a
efetivação do direito à diferença, criando condições e ambientes em que as
pessoas possam agir em conformidade com seus valores individuais.
Buscamos uma inclusão educacional que assegure o direito à igualdade
com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a
todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que
cada um aprenda nas suas singularidades.
Este estabelecimento de ensino conta com espaços adaptados, com
rampas, banheiros adaptados, convênio com o CAEDV, professores de apoio
pedagógico, professores de apoio permanente, materiais didáticos adaptados
em Braille e ampliados conforme necessidade, e adaptações nas
dependências.
83
8.3.16 Concepção de Infância e Adolescência
Quando as crianças adquiriram status de sujeito diferenciado dos
adultos, passam a ter um lugar de referência na organização social a partir do
núcleo familiar. Enquanto objeto de estudo, o desenvolvimento da criança foi
pensado sob seus diferentes aspectos: físico, emocional, cognitivo, social,
atendendo a modelos epistemológicos, por vezes, divergentes entre si, a
exemplo da filosofia e da ciência.
Rosseau e Kant defendem a existência de características inatas do ser
humano. Destacam o papel da criatividade na constituição do sujeito criança
e/ou adolescente, particularmente no contexto da educação básica,
questionando o lugar da escola na estimulação do potencial criativo de alunos
e alunas, mediante ações desencadeadoras do desejo de experimentar e fazer
coisas diferentes e criativas.
A ação dos diferentes contextos educacionais (família, escola,
comunidade, cultura) sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente de
forma dinâmica e recíproca, considerando que crianças, adolescentes e
contextos transformam-se conjunta e mutuamente. A reciprocidade existente
entre a conduta da criança e os estímulos recebidos consolida a aquisição das
funções psicológicas superiores (inteligência simbólica, memorização,
consciência, raciocínio dedutivo, pensamento abstrato), alimentadas pela
linguagem e pela cultura.
Segundo a percepção de Oliveira (1997), Vygotsky também considera
que desenvolvimento humano e educação, constituem-se nos dois lados da
mesma moeda. É pela educação, através da mediação social, que o indivíduo
internaliza a cultura e se constitui humano, desenvolvendo-se de forma
dinâmica (dialética), através de rupturas e desequilíbrios provocadores de
contínuas reorganizações internas, fundamentais para a expressão do
potencial criativo. Assim, mediar o processo de construção do conhecimento e
a aprendizagem no contexto escolar acaba por ser o grande desafio para o
educador/educadora da educação básica.
Tal posicionamento requer uma postura mais ativa e atenta do docente
frente a um aprendiz potencialmente capaz e criativo. Essa é uma perspectiva
de pensar a construção do processo criativo atrelada a uma concepção de
84
educação e de ensino que concebe a criança e o adolescente como um sujeito
aprendiz pleno de possibilidades e responsabilidades consigo mesmo e com o
contexto sócio-histórico no qual estão inseridos.
A escola, enquanto contexto educacional configura-se como espaço
privilegiado em que são apresentados valores, princípios e padrões de
comportamento que se espera dos membros de uma dada cultura, onde são
construídos e internalizados os conceitos cotidianos e científicos. A educação
formal (escolar) constitui-se na via de acesso, socialmente instituída, embora
não a única, da criança e do adolescente ao conhecimento científico, sendo
algo necessário, não apenas desejável, para o seu desenvolvimento cultural. A
educação formal é assim um evento social, visto que o saber científico é
também uma produção social.
A construção do saber na criança não ocorre pelo simples registro de
informações a respeito do mundo, mas pelo significado dado a essas
informações. O saber sendo uma construção social é um fenômeno da
linguagem que extrapola o campo da simples observação e percepção. Desse
modo, é duplo o desafio à educação formal: levar crianças e adolescentes a
penetrar no mundo da linguagem e fazer da prática pedagógica um lugar da
palavra, onde possam falar, pois é pela circulação da palavra que a significação
se constitui.
85
IX CURRÍCULO
O processo educativo é marcado por variáveis pedagógicas e sociais
que são apontadas no desenvolvimento humano, conhecimento e na cultura. A
partir desta concepção necessita-se pensar o currículo como um processo de
inclusão, valorização dos sujeitos com aprendizagem e conhecimento formal,
ou seja; a escola necessita desenvolver um currículo que potencialize o
individuo no desenvolvimento biopsicossocial onde o mesmo tenha condições
de construir e elaborar conceitos para a inserção na sociedade em que vive. Os
conhecimentos precisam ter relevância para formar sujeitos autônomos, críticos
e criativos.
Neste sentido o currículo precisa ser visto e revisado sempre na
perspectiva da promoção de uma educação de qualidade, democrática,
fundamentada na construção do conhecimento escolar com uma visão
multicultural.
Na ação pedagógica é que o currículo se materializa, assim, se faz
necessário um envolvimento sério e comprometedor do professor como sujeito
epistêmico para que tenha clareza das temáticas e conteúdos que devem ser
desenvolvidos, socializados e incorporados. É a partir das concepções teórico-
metodológicas que se da o acesso ao conhecimento sistematizado, trabalhos
que viabilizem a complementaridade e continuidade de processos de
aprendizagem, para que seja assegurado o aprofundamento da complexidade
dos conhecimentos sistematizados.
No Estado do Paraná, na Educação Básica o currículo é disciplinar.
Neste Estabelecimento, atendem-se séries/ano finais do Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Formação de Docentes. Com a implantação do Ensino
Fundamental de nove anos, além da obrigatoriedade em Lei, “é fundamental
um trabalho de qualidade no interior da escola que propicie a aquisição do
conhecimento respeitando a especificidade da infância nos aspectos físicos,
psicológicas, intelectual social e cognitivo” (Secretaria de Estado e Educação.
Ensino Fundamental de nove anos pg. 9).
Os conteúdos disciplinares necessitam ser trabalhados de forma
contextualizada, onde se estabeleça relações interdisciplinares para que
possam “contribuir para a crítica das contradições sociais, políticas e
86
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos
contextos que elas se constituem” pg. 16.
No currículo disciplinar a superação dos conteúdos é organizado dentro
de um ciclo, com um planejamento que oportuniza uma sequência didática com
metodologias que propiciem o acesso ao conhecimento em que se pretende ter
avanços e sucesso.
9.1 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A flexibilidade curricular está relacionada ao significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos, favorecendo uma interpretação de
hierarquização do acesso aos conhecimentos a partir das diferenças individuais
(GARCIA apud GARCIA, 2005,p.15). Considerada fundamental para o
processo de inclusão educativa, deve ser pensada a partir do grupo de alunos
e a diversidade que o compõe e de cada situação particular. Trata-se também
de uma estratégia de planejamento e de atuação de um processo para
responder às necessidades de aprendizagem de cada aluno. Um currículo
flexível a um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda ao mesmo tempo a
diversidade humana e à identidade cultural local, no campo da educação
especial, com o sentido de adequar métodos, técnicas e recursos aos
diferentes diagnósticos dos alunos: surdo, cego, deficiente físico, mental,
múltiplo, das condutas típicas e das altas habilidades, Serviços de Apoio a
Rede de Escolarização Hospitalar/ SAREH, Estudantes afastados pela Lei
1.044/69 e pela Lei 6202/75, Atendimento aos Estudantes em Cumprimento de
Medidas Sócio Educativas e Atendimento a Alunos em Centro de Recuperação.
Conforme a Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, conhecida
como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), no art. 4º,
inciso III, estabelece como dever do Estado garantir atendimento educacional
especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino. Os sistemas de ensino
assegurarão aos discentes com necessidades educacionais especiais:
currículos, métodos, técnicas, recursos educacionais e organização específica,
para atender às suas necessidades.
87
A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na
permanência física destes, junto aos demais educandos, mas representa a
ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial
dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades,
oferecendo aos mesmos, um caminho, e os meios legais necessários para a
superação do grave problema educacional, social e humano que os envolve.
Igualdade de oportunidades e valorização da diversidade no processo
educativo e nas relações sociais é direito dessas crianças, jovens e adultos.
Tornar a escola e a sociedade inclusivas é uma tarefa de todos. A
flexibilização permite fazer o diagnóstico do aluno que é o primeiro passo para
o início do trabalho pedagógico e visa atender, basicamente, dois objetivos
fundamentais, a saber: identificar as necessidades e auxiliar o professor no
planejamento das flexibilizações/ adaptações.
Uma vez definidas as adaptações curriculares, o professor deverá
buscar estratégias bem como instrumentos e critérios de avaliação, que lhe
permitam pô-las em prática, sem que isto implique deixar de atender os demais
alunos, pelo contrário, ele deve garantir que tais ações conduzam ao
enriquecimento da própria prática pedagógica e das experiências de
aprendizagem de todo o grupo. No decorrer do processo ensino aprendizagem,
o professor deverá verificar se as adaptações estabelecidas para o aluno, com
necessidades educativas especiais, estão sendo eficazes, ou seja, se facilitam
a aprendizagem, caso contrário será necessário revisá-las, com vistas a
mudanças pertinentes. Estas adaptações se referem aos ajustes que o
professor pode fazer nos objetivos pedagógicos constantes de seu plano de
ensino.
Consistem em modificações organizadas para dar respostas às
necessidades de cada aluno, em especial daqueles que apresentam
dificuldades de aprendizagem, decorrentes ou não de deficiência. Ressalta-se
a necessidade de cuidado e conhecimento suficientes para não ocorrer o
empobrecimento do currículo oferecido ao aluno. Os alunos cegos possuem
atendimento especializado conforme Portaria nº 319, de 26 de fevereiro de
1999, do Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de Educação
88
Especial/ SEESP e presidida pelo titular desta, e pela Comissão Brasileira de
Braille, em caráter permanente. E os alunos com dificuldade auditiva são
atendidos conforme a Lei nº 12.095, de 11 de marco de 1998 oficialmente, do
Estado do Paraná, com a linguagem gestual codificada na Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados, como meio
de comunicação objetiva e de uso corrente.
No estabelecimento de ensino há sala de Recursos Multifuncional tipo I,
conforme Instrução Nº 016/2011, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Nº 9394|96 e Decreto Federal Nº 7611, de 17 de novembro
de 2011 que atende alunos com dificuldades na área da deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos e Sala Multifuncional DV para deficientes
visuais.
Em algumas situações de adaptação curricular, é necessário transformar
apenas os objetivos dos conteúdos. Em outros casos, flexibilizar os meios para
realizar certas atividades, lançando mão de mais recursos sonoros, visuais ou
táteis. No caso dos alunos que apresentam deficiência visual, física ou
auditiva, nossa função é fornecer-lhes o acesso ao material, lançando mão dos
recursos conhecidos, tais como, aparelhos, lupas, o sistema braile, embora a
precariedade deste material seja uma constante no educandário.
É preciso conhecer os pontos fracos e fortes dos alunos para fazê-los
avançar pelos meios mais adequados. É comum que estes estudantes tenham
dificuldades com conteúdos abstratos. Contextualizar as atividades e os
conteúdos com situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender. Outra
sugestão é flexibilizar o tempo de realização da atividade conforme o ritmo do
educando e repetindo as etapas sempre que for preciso como estímulos táteis,
auditivos e olfativos, para que a criança consiga perceber texturas, formas e
aromas.
De acordo com a instrução Nº 016/2012 – SEED/SUED se estabelece
procedimentos para a implantação e funcionamento do Serviço de Atendimento
à Rede de Escolarização Hospitalar de acordo com a Constituição Federal que
trata da garantia dos direitos a todos os brasileiros através da Lei nº 9.394/96,
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
89
A Lei nº 6.202/75, que atribui à estudante em estado de gestação o
regime de exercícios domiciliares; de acordo com a Lei nº 6.202, DE 17 DE
ABRIL DE 1975, se atribui à estudante em estado de gestação o regime de
exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969. A partir do
oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado de
gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, instituído pelo
Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969. O início e o fim do período
em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a
ser apresentado à direção da escola. Em casos excepcionais devidamente
comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de
repouso, antes e depois do parto. Em qualquer caso, é assegurado às
estudantes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais a Lei
nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
garantindo a frequência dos alunos às escolas.
O Decreto Lei nº 1.044/69, que dispõe sobre tratamento excepcional
para os alunos portadores de afecções. A Resolução Secretarial nº 2527/07,
que institui o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
estabelece os procedimentos para implantação e funcionamento do Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH.
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar foi
instituído com a finalidade de prestar o atendimento educacional público aos
alunos matriculados ou não na Educação Básicos em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, que se encontram impossibilitados de frequentar as
aulas por motivo de tratamento de saúde. O Programa SAREH é ofertado em
entidades que firmarem termo de Convênio com a SEED. O atendimento
educacional hospitalar será desenvolvido pelos professores e pedagogos do
Quadro Próprio do Magistério, selecionados mediante Edital nos Núcleos
Regionais de Educação e quando não houver o convênio a escola encaminha
atividades pela família a qual fica responsável na devolutiva das atividades
realizadas.
A Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro garante ao aluno que está em
centros de recuperação o direito a continuidade aos estudos de forma não
presencial.
90
Art. 1 – “A presente lei aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que
estabelece os direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e
o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes
membros da comunidade educativa na sua educação e formação, adiante
designada por Estatuto, no desenvolvimento das normas da Lei de Bases do
Sistema Educativo, aprovada pela Lei nº 46/86, de 14 de outubro, alterada
pelas Leis nº 115/97, de 19 de setembro, 49/2005, de 30 de agosto, e 85/2009,
de 27 de agosto”.
Art. 7
e) “Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o
voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade
em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido”;
f) “Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de
uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da
comunidade”;
g) “Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de
apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio
familiar, econômico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo
de ensino.”
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades
de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais. O regime da oferta da Educação Básica é de forma
presencial, com a seguinte organização:
I. por anos , no Ensino Fundamental;
II. por séries, no Ensino Médio,
III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação
Especial, sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico disponível
e profissional habilitado.
Seguem a organização curricular do Ensino Fundamental; Ensino Médio
e Ensino profissional – Curso de Formação de Docentes
91
9.2 ENSINO FUNDAMENTAL
A partir da referência do Plano Nacional de Educação (PNE), a
determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental) de
implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão
das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções:
Oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da
escolarização obrigatória;
Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as
crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de
escolaridade.
O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do Ensino
Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se
dar em consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7
a 14 anos.
Ressalta ainda lei que esta ação requer planejamento e diretrizes
norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico,
psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do
atendimento, com garantia de qualidade. Esta por sua vez, implica em
assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas
múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também
fazem parte as crianças.
A LDB nº 9394/96 no art. 23 incentiva a criatividade e insiste na flexibilidade da
organização da educação básica, portanto, do Ensino Fundamental:
A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar (LDB).
A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a
formação do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
92
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social
No artigo 33, o Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo
oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos educandos ou por seus responsáveis, em caráter.
9.3 ENSINO MÉDIO
Conforme artigo 35 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Médio, etapa final
da educação básica, com duração mínima de três anos, este terá como
finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade
a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
Art. 36. O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:
I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado
da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da
sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
93
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes;
III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter
optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
§ 1º. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando
demonstre:
I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
§ 2º. Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao
prosseguimento de estudos.
§ 3º. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação
profissional, poderá ser desenvolvida nos próprios estabelecimentos de
ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em
educação profissional.
9.4 CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
Os pressupostos teóricos norteadores do Curso de Formação de
Docentes estão vinculados a fundamentos teóricos apresentados pela
“Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio na
modalidade normal”. Estes pressupostos teóricos subsidiam as ações
pedagógicas dos profissionais que fazem parte do corpo docente desta
modalidade, deste curso.
Os pressupostos teóricos são norteados por princípios, que devem ser
observados e mantidos nos planejamentos e nas práticas pedagógicas que
envolvem o curso.
94
São os princípios filosóficos pedagógicos que apresentam as
orientações e que fundamentam as bases das práticas educacionais, são
definidos, de forma mais ampla, como as leis e os fundamentos gerais que
embasam as decisões, sempre pautados na reflexão e na racionalidade.
Os princípios vinculados aos pressupostos teóricos metodológicos
apresentados pelas Diretrizes Curriculares destacam quatro eixos importantes:
o Trabalho, a Práxis, o Direito da Criança e a Integração.
O princípio do trabalho caracteriza-se como um princípio educativo, pois
compõe a dimensão ontológica, vendo o trabalho como uma práxis humana. O
trabalho representa como o homem produz sua existência na relação com ele
mesmo. Ramos, 2004 descreve que a compreensão do processo histórico,
científico e tecnológico, faz com que o ser humano seja capaz de apropriar-se
dos conhecimentos desenvolvidos ao longo da história da humanidade,
transformando sua realidade e ampliando qualitativamente suas condições de
vida, através de potencialidades adquiridas.
O princípio da práxis, embasada nos fundamentos de Marx e Grams,
denota que não se pode separar o pensar do agir, pois são ações
concomitantes que aproximam e fundem o mundo material com o mundo das
idéias. Vásquez, 1990, nos diz que a filosofia não é apenas a interpretação do
mundo, é também o guia transformador, condizendo com o que é afirmado pelo
marxismo.
Frente a esta exposição, o homem é visto como um ser de relações,
sendo ele considerado um organismo social e histórico. Ele traz marcas da
historicidade, mesmo sem ter consciência que com seus atos continua
escrevendo a história da humanidade. Sobre isso, Vásquez destaca que o
homem precisa recuperar a consciência das possibilidades subjetivas e
objetivas de sua práxis, tornando-os agentes criadores e transformadores da
história a ser escrita.
Na formação de docentes a práxis assume uma dimensão social e
prática quando a ação do professor envolve a teoria e a prática ao mesmo
tempo, utilizando informações e conhecimentos do mundo natural e social para
a construção de um mundo mais humano.
O direito da criança é outro princípio que merece destaque na formação
95
de profissionais que atendem o segmento educacional. Eles devem estar
situados nas perspectivas trazidas pelas “Orientações Curriculares para o
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental, em nível médio na modalidade normal”, vendo-as como
exigência e desafios para sua práxis cotidiana.
É relevante que o professor conheça as características, interesses e
necessidades das crianças com as quais irá trabalhar. Conhecer a história de
vida da criança auxilia o educador na interação e compreensão da mesma,
facilitando o planejamento das ações pedagógicas e as metodologias que irá
utilizar em suas aulas, aproximando o mundo real do mundo das ideias.
Tendo este entendimento serão privilegiados os eixos norteadores da
Educação Infantil que são a interação e a brincadeira, resgatando as raízes
desta modalidade de ensino, sendo esta ação imprescindível para a formação
qualitativa dos professores.
Quando o professor compreende a indissociabilidade existente entre o
brincar e o cuidar, assume uma prática pedagógica que considera as diversas
dimensões do desenvolvimento infantil, seja ela afetiva, cognitiva, social ou
psicológica. Pois assim,
[...] a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. (BRASIL, 2009, p.02).
A partir desta abordagem pode-se afirmar que a escola de educação
Infantil deve proporcionar ambiente favorável e agradável à aprendizagem
significativa, atendendo às necessidades da criança, favorecendo o prazer
através do aprender brincando e interagindo com o outro, onde educar e cuidar
se fundem numa só ação.
Em relação aos anos iniciais do Ensino Fundamental é importante
destacar a Resolução CNE/CEB 07/2010, que é responsável por fixar as
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos. Esta
96
resolução elenca que nesta etapa da educação deve ser assegurado a cada
criança e a todos o acesso ao conhecimento, assim como os elementos
culturais e sociais historicamente construídos, garantindo o desenvolvimento
para a vida em sociedade e que independente da diversidade da população
escolar e de suas demandas sociais, que perpassem por uma formação
comum a todos.
A integração aparece como outro princípio. As “Orientações Curriculares”
asseguram ao Curso, através de sua grade curricular, as disciplinas da
formação geral e as que englobam a formação específica, buscando superar os
aspectos de sobreposição das mesmas, através de pressupostos filosóficos
que levam a compreensão da realidade além da sua aparência fenomênica,
possibilitando o desenvolvimento de competências que atendam a
especificidade do Curso. Ciavatta, 2005, relata:
[...] queremos que formação geral se torne parte inseparável da educação profissional em todos os campos onde se dá a preparação para o trabalho; seja nos processos produtivos, seja nos processos educativos como formação inicial, como ensino técnico, tecnológico ou superior. (CIAVATTA, 2005, p.84)
Ramos (2005) destaca que os conteúdos disciplinares baseiam-se em
conceitos e teorias que se fundamentam no conhecimento histórico e na
realidade material e social do meio em que o homem está inserido.
Desta forma fica claro que a integração parte da ideia de superação de
um estudo propedêutico, superando o dualismo tradicional, passando a grade
curricular do Curso de Formação de Docentes ao caráter de orientadora da
práxis docente, onde ocorre a justaposição de disciplinas, articulando os
saberes universais e a relação dos mesmos com os sujeitos do processo
educacional. Isso representa uma interferência capaz de potencializar
mudanças sociais, pois incentiva práticas no contexto global, mesclando o
conhecimento com experiências que proporcionam a compreensão crítica e
reflexiva da realidade.
Assim, a integração fica caracterizada pela compreensão das dimensões
éticas e a produção dos conhecimentos ao longo da história da humanidade, o
que facilita a intervenção com a realidade vivenciada. Portanto, é necessário
97
explicitar no Projeto Político Pedagógico as ações pedagógicas que garantam
esta fundamentação.
9.4.1 Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal
compreende disciplinas da Base Nacional comum, sendo as seguintes: Arte,
Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua
Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Química e Sociologia,
as quais devem ser integradas com as disciplinas específicas, fundamentadas
pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede
Estadual de Ensino do Paraná (2008). Este documento traz em seu contexto a
dimensão histórica da constituição das disciplinas, os fundamentos teóricos
metodológicos, bem como os conteúdos estruturantes e básicos com seus
encaminhamentos pedagógicos e propostas de avaliação.
Para que ocorra uma sólida formação profissional, em se tratando do
Curso de Formação de Docentes, busca-se articular e organizar o currículo a
fim de atender tanto o aspecto de formação profissional, como a possibilidade
de prosseguimento dos estudos acadêmicos, sendo esta uma tarefa essencial
para o desenvolvimento dos encaminhamentos pedagógicos durante o Curso.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal
apresenta em sua grade curricular dezoito disciplinas específicas, de acordo
com a Resolução 02/99 CEB/CNE, mais especificamente no artigo 1º, inciso III,
que destaca:
[...] desenvolver práticas educativas que contemplem o modo singular de inserção dos alunos futuros professores e dos estudantes da escola campo de estudo no mundo social, considerando abordagens condizentes com as suas identidades e o exercício da cidadania plena, ou seja, as especificidades do processo de pensamento, da realidade socioeconômica,
98
da diversidade cultural, étnica, de religião e de gênero, nas situações de aprendizagem”.
Além disso, a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 62, diz que “a
formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos
anos iniciais do ensino fundamental admitida é a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal”.
As disciplinas específicas que compõem o Curso de Formação de
Docentes, com específicas do Curso, são as seguintes:
Concepções Norteadoras da Educação Especial,
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação,
Fundamentos Históricos da Educação,
Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil,
Fundamentos Psicológicos da Educação,
LIBRAS,
Metodologia da Alfabetização, Metodologia da Língua Portuguesa,
Metodologia do Ensino da Educação Física,
Metodologia do Ensino da Arte,
Metodologia do Ensino da Educação Física,
Metodologia do Ensino da Geografia,
Metodologia do Ensino da História,
Metodologia do Ensino da Matemática,
Organização do Trabalho Pedagógico,
Trabalho Pedagógico da Educação Infantil,
Prática de Formação e
Literatura Infantil.
As disciplinas específicas atendem objetos de estudo diversificados, que
articulados com as disciplinas da Base Nacional Comum, oportunizam no
processo de ensino aprendizagem a problematização e a reflexão sobre a
99
prática docente, inerente ao trabalho do Curso, que traz como base o diálogo
entre as disciplinas, entendendo o conhecimento como dialético, buscando
fortalecer a visão de totalidade, a qual será materializada na prática docente.
Todas as disciplinas específicas trazem como ponto de partida os
conteúdos estruturantes que segundo as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica SEED/PR, podem ser definidos como:
Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequentemente compreensão de seu objeto de estudo e ensino. (p. 61)
Estes conteúdos estruturantes devem ser explorados de forma
dissociada e articulada, sendo os mesmos subsidiados por conteúdos básicos
e desdobrados em conteúdos específicos, sendo responsabilidade do corpo
docente a discussão coletiva que embasará a elaboração dos Planos de
Trabalho Docente. O domínio do conteúdo a ser trabalhado é imprescindível,
pois é ele que proporcionará a contextualização com as demais áreas do
conhecimento que permitirão, tanto a professores como à alunos,
estabelecerem relações e análises crítica frente a realidade apresentada pelo
mundo social.
9.4.2 Disciplina de Prática de Formação (vinculada ao estágio obrigatório)
A Prática de Formação é uma disciplina de caráter teórico-prático que
tem por finalidade proporcionar aos alunos do curso Formação de Docentes,
vivências pedagógicas em sala de aula, através do estágio supervisionado
obrigatório, contemplando 200 horas/ano. Esse estágio, quando orientado e
acompanhado, é de relevante importância na formação do profissional, pois em
muitos casos é o primeiro contato que o futuro professor tem com o espaço
escolar e é nessa fase que iniciará o processo de formação profissional.
A disciplina de Prática de Formação quando ministrada de maneira a
100
fazer a relação teoria prática, mediante a inserção do tema de investigação e
de ambiente coletivo de troca de experiência, promove o espaço que possibilita
ao aluno a reflexão acerca de sua prática em colaboração com seus colegas,
evidenciando que não existe receita para ser professor, pois cada turma possui
contextos e dinâmicas diferenciadas. Para atingir aos objetivos propostos faz
se necessário constante observação, analise, reflexão, buscando um
movimento cíclico que conduz a ação-reflexão-ação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga
horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A
carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo,
considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para
a integralização do currículo.
A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição,
fruto de seu Projeto Pedagógico. Caracteriza-se como um momento de análise
e apreensão do contexto real, sendo um elemento fundamental para a
formação profissional. É parte integrante do processo de formação inicial e
constitui-se como o espaço, por excelência, da relação dialética entre a teoria e
a prática. Por isso, em sua realização e desenvolvimento, os estagiários devem
vivenciar as diversas situações do contexto escolar: o trabalho em sala de aula;
a interação professor-aluno, aluno-aluno os métodos de avaliação, recursos
didáticos utilizados pelo professor no trabalho em sala de aula. Esse
envolvimento visará primordialmente à integração do saber com o fazer, além
de contribuir para formação de sua consciência política e social.
O estágio supervisionado é considerado um componente que articula o
conhecimento construído durante a vida acadêmica preparando os discentes
para aplicá-lo em sala de aula como profissionais. Nesse sentido, todos os
professores responsáveis pela formação do educador, deverão participar em
diferentes níveis, da formação observando os aspectos teórico-práticos dos
futuros docentes.
Cada ano/série do Curso de Formação de Docentes apresenta um foco
que norteará a formação profissional qualitativa, abordando particularidades do
processo educacional que serão complementadas pelas disciplinas específicas
do curso, as quais serão apontadas de forma breve e resumidas, a seguir:
101
1º NORMAL: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.
Ética e cidadania.
Objetivos:
Promover uma formação inicial e continua de professores que favoreça
a reflexão sobre concepções práticas de educação para a cidadania,
contribuindo na formação de crianças e jovens conscientes e
participativos;
Esclarecer que ética não consiste em um conjunto de ordens e
proibições. Ela indica caminhos para a procura e a prática de uma boa
maneira de ser e de agir, de acordo com o bem e contrária ao mal. Se a
teoria reflete sobre a prática, ela também a inspira, indicando
possibilidades diferentes de ação;
mobilizar conteúdos atitudinais, incluindo-as nas ações cotidianas e
tornando-as parte dos objetivos do Curso e do processo de ensino
aprendizagem;
assegurar o desenvolvimento do princípio ético que rege as práticas
educacionais, garantindo que a escola, enquanto instituição
socializadora, forme cidadãos comprometidos com a elucidação dos
problemas do mundo e com soluções que busquem uma vida digna e
justa para todos.
Conhecer os documentos educacionais (PPP, Regimento, outros), as
partes que os compõe, como são elaborados e, principalmente sua
importância para a qualidade das práticas pedagógicas / educacionais.
Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenha maternal e
pré-escola; c) escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais; d) espaços
educacionais diversificados, oportunizando contato com os profissionais da
educação que lá atuam; conhecimento dos espaços físicos e sua organização;
verificação dos documentos pedagógicos (PPP, Regimento, entre outros);
analise da estrutura organizacional e atribuições de cada profissional;
aproximação com a cultura institucional com a comunidade escolar como um
102
todo.
2º NORMAL: “Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a
educação”.
Objetivos:
Conhecer as diversidades culturais, educação do campo, educação
especial, educação quilombola, educação indígena, educação inclusiva.
Contribuir para o debate referente à inclusão de pessoas portadoras de
necessidades educativas especiais no ensino regular, considerando as
características da sociedade atual.
Estudar os pressupostos teóricos que embasam a pedagogia inclusiva,
tendo como referência as diretrizes educacionais vigentes, a fim de que
possam efetivar práticas menos excludentes.
Analisar a ação educativa para jovens e adultos, percebendo como uma
ação social expressa numa proposta curricular articuladora da teoria
com a prática, tendo o educando como sujeito do processo de
aprendizagem.
Compreender o que a escola representa para os índios hoje, a fim de
que possam perceber se o currículo posto está próximo de suas
realidades condizentes com as novas demandas desse povo se são, ou
não, capazes de promover junto aos alunos indígenas o exercício pleno
da cidadania e da interculturalidade, além do respeito às suas
particularidades linguístico-culturais.
Adquirir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos quanto á pluralidade étnico-racial, que garantam
respeito aos direitos legais e valorização de identidades cultural
brasileira e africana.
Estudar a temática em questão se justifica pela necessidade nos dias
atuais de considerar, tanto a educação inclusiva de pessoas com necessidades
educacionais especiais, como a de educação de jovens e adultos, educação
103
indígena e a educação das pessoas que tem como única referência para suas
vidas o trabalho centrado no campo, como modalidade diferente de educação.
Tais modalidades devem ser consideradas integrantes da educação
sistematizada visto que fazem parte de uma mesma realidade objetiva. O
discurso da diversidade cultural retrata a tendência democrática de integração
em que todos os indivíduos na participação coletiva dos bens culturais
desenvolvidos pelos homens, buscam odireito de acesso à identidade e à
cidadania, como fatores fundamentais da qualidade de vida.
O trabalho pedagógico será desenvolvido por meio de discussões
teóricas e análises a respeito do tema Educação Inclusivas e sobre as
modalidades denominadas: educação especial, educação de jovens e adultos,
educação indígena, educação no campo e afro-brasileira. Serão realizadas
visitas em instituições, escolas e comunidades que atendem essas
modalidades, para caracterização, observação e análise do cotidiano, para
posterior análise, registro e pesquisa bibliográfica. Será dado enfoque especial
à Educação Inclusiva como proposta de intervenção amparada e fomentada
pela legislação em vigor, bem como pelas políticas públicas de educação, tanto
federal, como estadual e municipal. Os momentos teóricos e práticos durante o
Estágio ocorrerão concomitantemente para que possam garantir momentos de
reflexão da práxis pedagógica em relação a estas modalidades de educação e
atuação no estágio
As observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas regulares, que
tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais; b) instituições especializadas em diferentes
necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes
visuais, auditivos, entre outros; c) projetos alternativos de educação popular
(caso existam nas proximidades) voltado para crianças, ou adolescentes; d)
projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso
existam nas proximidades.
3º NORMAL: Condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da Educação Infantil; arte, brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições.
104
Objetivo:
Desenvolver atividades na Educação Infantil 0-4 anos. Observação,
cooparticipação e docência.
Nessa etapa do curso, os professores terão de desenvolver atividades
com foco para práticas pedagógicas em ambientes educacionais voltados à
Educação Infantil, atendendo crianças de 0 a 4anos. Iniciam suas experiências
com estágios supervisionados, acompanhados por seus professores de curso e
coordenadores das instituições de ensino municipais e particulares, que
ofertam a modalidade de Educação Infantil.
4º NORMAL:Condicionantes da infância e práticas pedagógicas no 1º ao 5º
anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais;
Objetivo:
Desenvolver atividades no Ensino Fundamental Anos Iniciais: 1º ao 5º.
Observação, cooparticipação e docência.
Conhecer, vivenciar e atuar junto à realidade educacional nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, por meio de fundamentação teórica e de
realização de atividades práticas, partindo de uma visão crítica da
realidade sócio educacional, buscando a formação de um profissional:
reflexivo, capaz de integrar a formação teórica com os desafios da
prática.
Possibilitar ao aluno do curso de Formação de Docentes, o
embasamento teórico metodológico e o domínio dos conteúdos
necessários para compreenderem e atuarem no processo do ensino e
aprendizagem visando perceberem como deve acontecer à práxis.
Conhecer e atuar junto à realidade das séries iniciais do Ensino
Fundamental, com vistas a obter condições de analisar as circunstâncias
em que tal ensino ocorre, além de aprimorar e conduzir o ensino em que
estará habilitado a atuar.
105
Elaborar projeto de docência com o intuito de aplicar os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, bem como suprir as necessidades
educacionais durante sua atuação no processo ensino-aprendizagem.
Estudar e conhecer os pressupostos teóricos, conforme diretrizes
curriculares vigentes, que fundamentam a prática docente.
Realizar levantamento referente à estrutura e o funcionamento das
escolas concedentes, bem como as diretrizes que orientam o ensino, a
filosofia e o Projeto Político-Pedagógico das mesmas.
Caracterizar, observar, analisar e participar do processo ensino-
aprendizagem, bem como, diagnosticar a realidade educacional da(s)
turma(s) onde acontecerá o estágio.
Realizar a prática efetiva da docência, através da participação prévia em
oficinas e práticas de laboratório, além da elaboração de planejamentos
de aulas, para que possam contribuir com a aplicação da docência com
qualidade.
O Estágio Supervisionado garante a possibilidade do aluno vivenciar as
práticas pedagógicas na escola, no intuito de desenvolver a práxis profissional.
Assim, sendo, a Disciplina de Estágio Supervisionado deve ceder espaço, aos
discentes do Curso de Formação de Docentes, para que participem ativamente
da compreensão e atuação do ensino/aprendizagem, das séries iniciais do
Ensino Fundamental, com vistas a se tornarem atuantes no contexto
educacional em que estarão habilitados a atuar. Com base no exposto, o
Estágio Supervisionado aponta a possibilidade de inserir o aluno no contexto
educacional, como observador, pesquisador e docente para que ele participe
da produção do conhecimento, atuando como individuo que se constrói
permanentemente nas interações sociais. Para tanto, teoria e prática,
intrinsecamente associadas, caracteriza-se prática/teoria/prática estando
vinculadas à capacidade do futuro professor de pensar a sua prática
pedagógica de forma dialética. Justificamos assim, que se preparar para a vida
profissional docente não significa apenas praticar o trabalho a ser executado
futuramente, como se fosse estático, acabado e pronto, mas conscientizar-se e
106
capacitar-se constantemente no processo de interação ensino/aprendizagem,
buscando exercer a sua função essencial que é primar-se pela qualidade de
ensino.
Neste momento que os alunos do Curso de Formação de Docentes
realizam o estágio supervisionado abrangendo turmas do Ensino Fundamental
Anos Iniciais, tendo experiências práticas neste segmento. Para efetivação
deste processo busca-se parceria com a municipalidade e com as escolas do
Ensino Fundamental Anos Iniciais. Esta parceria abre espaço que o futuro
professor desenvolva de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática
educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as
práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis), entendida como a
essência de toda prática educativa (Paulo Freire).
O encaminhamento metodológico será realizado no processo. A
fundamentação teórica dar-se-á a partir dos pressupostos vinculados à teoria
histórico-crítica, que será fortalecida na prática pedagógica, seguindo as
indicações das diretrizes curriculares atuais do Curso. Paralelamente ao
processo de estágio, serão realizadas as seguintes atividades:
Caracterização das escolas e cmeis municipais concedentes e
elaboração de relatórios;
observação participativa em sala de aula e elaboração de relatórios;
participação em oficinas (Parcerias com Universidades e Unidades
Educacionais) e em seminários internos de socialização de resultados
obtidos no decorrer do estágio supervisionado;
elaboração de planejamentos teóricos e aulas práticas;
aplicação de docência e elaboração de relatórios; - elaboração e
organização, conforme o desenvolvimento do estágio, de pastas de
estágio, onde são organizados os registros do processo contemplado.
As atividades de observação, coparticipação e aplicação de docência
serão realizadas individualmente, observando o período de uma semana para
cada uma das práticas, intercalando com momentos de organização e
alinhamento das ações a serem desenvolvidas, acompanhadas pelo professor
107
responsável pela disciplina de Prática de Estágio e coordenação de Estágio e
de Curso. Os controles da frequência e do desenvolvimento dos estagiários
serão feitos através de fichas específicas para esta finalidade.
9.4.3 Projetos específicos: DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
Contação de Histórias do Formação de Docentes: o Projeto leva aos
alunos de escolas municipais e particulares a oportunidade de participar de
teatros, totalmente organizados pelas alunas do Formação de Docentes,
juntamente com as professoras do curso. Os teatros são organizados por
completo, desde sua escrita, montagem de cenário e figurino e apresentação.
Projeto Diversidade e Literatura: Atualmente observa-se um aumento
significativo de alunos inclusos, dentro das salas de aula, para tanto se faz
necessário, usar prática pedagógicas que atendam estas especificidades.
Conhecendo o Paraná: As diretrizes Curriculares das disciplinas de
História e Geografia, contemplam a história e geografia do Paraná. Para
tanto é necessário que os alunos do Curso de Formação de Docentes,
tenham amplo conhecimento destes espaços e cultura.
Projeto literatura infantil adaptada: Partindo de histórias infantis com
o propósito de incluir as pessoas com necessidades educacionais
especiais nas literaturas infantil contadas nas escolas. Na disciplina de
Concepções Norteadoras da Educação Especial, do Curso do 2º Normal,
em dupla os alunos terão que escolher uma história Infantil e adaptar ou
inserir uma Pessoa com Necessidades Educacionais Especial.
Projeto diferenças culturais e costumes da Educação dos
indígenas. Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do
Curso do 2º Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e
costumes da Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente,
Educação de Jovens e Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que
fazer uma apresentação teatral diferenciando cada grupo de educação,
sendo que os alunos deverão pesquisar e apresentar em forma de
108
palestras com pessoas especializadas e teatro demonstrando assim seu
entendimento.
Projeto confecção de jogos pedagógicos: O uso dos jogos
pedagógicos são excelentes recursos que o professor pode utilizar no
processo ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem o
desenvolvimento intelectual e social do educando.
Projeto brinquedoteca um espaço lúdico de aprendizagem: a
Brinquedoteca é vista como um espaço destinado para enriquecer as
atividades teóricas , assim a criança ter o desenvolvimento por meio de
brinquedos e brincadeiras lúdicas, e será estimulada para obter um melhor
desenvolvimento.´
Projeto Resgate as tradições folclóricas das festas juninas.
Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e
socializando os alunos e professores do curso de formação de docentes.
9.5 MATRIZ CURRICULAR
Curso: Ensino Fund. 6º 9º Ano-Série - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2013 simultânea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2 2 2
Ciências Base Nacional Comum 3 3 3 3
Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 3 3 3
Historia Base Nacional Comum 3 2 3 3
Língua Portuguesa
Base Nacional Comum 5 5 5 5
Matemática Base Nacional Comum 5 5 5 5
Ensino Religioso Base Nacional Comum 1 1
L e M-Inglês Parte Diversificada 2 2 2 2
Carga Horária Total
25 25 25 25
109
9.5.1 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas
do Ensino Médio – Manhã, Tarde e Noite.
Curso: Ensino Médio - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2014 - Simultânea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2
Biologia Base Nacional Comum 2 2 2
Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2
Física Base Nacional Comum 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 2 2
Historia Base Nacional Comum 2 2 2
Língua Portuguesa
Base Nacional Comum 4 2 4
Matemática Base Nacional Comum 3 3 3
Química Base Nacional Comum 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2
L e M-Espanhol Parte Diversificada 2 2
L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4
Carga Horária Total
29 29 29
110
Curso: Ensino Médio - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2014 – Simultânea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2
Biologia Base Nacional Comum 2 2 2
Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2
Física Base Nacional Comum 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 2 2
Historia Base Nacional Comum 2 2 2
Língua Portuguesa
Base Nacional Comum 4 2 4
Matemática Base Nacional Comum 3 3 3
Química Base Nacional Comum 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2
L e M-Espanhol Parte Diversificada 2 2
L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4
Carga Horária Total
29 29 29
111
Curso: Ensino Médio- Turno: Noite - Ano de Implantação: 2014 Simultânea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2
Biologia Base Nacional Comum 2 2 2
Educação Física
Base Nacional Comum 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2
Física Base Nacional Comum 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 2 2
Historia Base Nacional Comum 2 2 2
Língua Portuguesa
Base Nacional Comum 4 2 4
Matemática Base Nacional Comum 3 3 3
Química Base Nacional Comum 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2
L e M-Espanhol
Parte Diversificada 2 2
L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4
Carga Horária Total
29 29 29
Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
112
9.5.2 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas
do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal em Nível Médio.
Curso: Form. Doc. Ed Inf.Anos In En. Fun. - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2014 – Gradativa
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2
Biologia Base Nacional Comum 3
Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2 2
Física Base Nacional Comum 3
Geografia Base Nacional Comum 3
Historia Base Nacional Comum 2 2
Língua Portuguesa
Base Nacional Comum 2 2 2 3
Matemática Base Nacional Comum 2 2 2 2
Química Base Nacional Comum 2 2
Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2 2
L e M-Inglês Parte Diversificada 2
Concepções Norteadoras Ed Esp
Formação Especifica 2
Fund. Filos e Sociol. da Educação
Formação Especifica 2
Fund. Hist. Educação
Formação Especifica 2
Fund Hist. Pol. da Ed Inf.
Formação Especifica 2
Fund. Psicol. da Educação
Formação Especifica 2
Libras Formação Especifica 2
Literatura Infantil Formação Especifica 2
Met. da Alfabetização
Formação Especifica 2
Met. Ens. de Arte Formação Especifica 2
Met. Ens. Ciências
Formação Especifica 2
113
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Met. Ens. Educ. Física
Formação Especifica 2
Met. Ens. Geografia
Formação Especifica 2
Met. Ens.Historia Formação Especifica 2
Met. Ens. Matemática
Formação Especifica 2
Met. Ens. Ling. Portuguesa
Formação Especifica 2
Organiz. do Trab. Pedagógico
Formação Especifica 2 2
Pratica de Formação (Est Sup)
Formação Especifica 5 5 5 5
Trabalho Pedag. Na Educ. Infan.
Formação Especifica 2 2
Carga Horária Total
30 30 30 30
114
X DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA
Frente aos desafios presentes na sociedade contemporânea e
entendendo-se que esta é formada por uma gama de diversidades sociais,
culturais, ambientais e históricas, as quais estão diretamente ligadas a
formação e construção social do educando, percebe-se a necessidade da ação
da comunidade escolar no sentido de possibilitar ao aluno – cidadão em
construção – o contato e reflexão acerca destas questões.
Objetiva-se ao longo do ano de acordo com a possibilidade de
contextualização, que estes temas sejam abordados pelas mais diversas
disciplinas.
10.1 HISTÓRIA DO PARANÁ
Conforme Lei nº 13381/01, os estudos do Paraná são feitos por várias
disciplinas, com ênfase à História e Geografia, onde o professor faz uso dos
recursos pedagógicos disponíveis no colégio para abordar o tema, como
mapas, livros, vídeos e outros inclusive com visitas, passeios ou excursões aos
pontos turísticos do Paraná.
Podemos citar neste ponto que o curso de Formação de Docentes
desenvolve um Projeto chamado “Conhecendo o Paraná”, o qual conta com
parte teórica, em sala de aula e a visitação aos pontos turíticos de Curitiba,
capital do nosso Estado. Após visitação é elaborado o relatório de viagem e
apresentado aos pais em forma de seminário.
10.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Atendendo o disposto na Lei nº 11.645 de março de 2008 da Presidência
da República alterando o disposto na Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996,
estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro Brasileira e Indígena”.
O Colégio Estadual Eron Domingues – Ensino Fundamental, Médio e
115
Normal aborda as temáticas nos conteúdos das diferentes disciplinas da Base
Nacional Comum e disciplinas da Parte Específica da Matriz Curricular de
forma interdisciplinar. A disciplina de Arte no Ensino Médio tem um enfoque nas
relações de arte e sociedade, privilegiando arte e ideologia, arte e
conhecimento e arte e trabalho criador. Nesta perspectiva, trabalhar com o
tema afro e indígena é fundamental para mostrar aos alunos o processo
artístico, como a arte é disseminada, o folclore e a indústria cultural, ou seja, a
arte como mercadoria.
O conhecimento é trabalhado inserido em cada obra, principalmente
arte brasileira, onde o negro e o índio estão presentes, em imagens, textos e
músicas, privilegiando como resultado da aprendizagem, o trabalho criador,
quando o aluno coloca a sua visão de mundo, evidenciando o conhecimento.
A disciplina de Educação Física aborda este tema através dos conteúdos
estruturantes de dança e lutas.
Na dança trabalha-se o resgate histórico com danças afro, em vídeos e
DVDs, danças circulares com ritmos afro e indígenas, vivência das danças
circulares com criação coreográfica nos ritmos afro e indígenas.
No conteúdo lutas (afro brasileiras capoeira) trabalha-se o resgate
histórico; enquanto jogo, luta, dança e esporte, instrumentos utilizados, a
música, os movimentos básicos e a Roda da Capoeira, através de vídeos.
Vivência na prática dos movimentos básicos com auxílio de Estagiários do
Curso de Educação Física.
Nas disciplinas específicas do Curso de Formação de Docentes os
professores propõem estudos de textos, seminários, filmes, jogos pedagógicos
relacionados ao tema “Cultura Afro e Indígena”. Também é estudada a Lei nº
11.645 de março de 2008 levando o aluno a conhecer e refletir sobre a mesma.
Também se faz observações da cultura que vivenciamos hoje e que influencia a
dos negros e índios.
Dentro da disciplina de Estágio Supervisionado há um enfoque especial
a este conteúdo, onde as Diversidades Culturais e Educacionais são
desenvolvidos neste contexto, sendo feitas visitas à Escolas Indígenas
observando-se a forma de educação desse grupo, como também sua cultura.
A Temática da História e Cultura Afro Brasileira e Africana é culminada
116
com apresentações dos conteúdos abordados em novembro de cada ano
letivo, com projetos de pinturas, esculturas e danças.
10.3 MÚSICA
O ensino de música torna-se de caráter obrigatório a partir da lei nº
11.769, que determina que o mesmo seja destacado como conteúdo da
educação básica. Esse ensino integrará as aulas das áreas do conhecimento,
das disciplinas que já fazem parte da grade curricular deste estabelecimento de
ensino. A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia
para decidir o que será trabalhado.
O principal objetivo desta inclusão curricular dá-se pela necessidade de
aprimoramento do processo criativo, do desenvolvimento da sensibilidade e a
expressividade comunicativa, compreendendo as relações inter e
intrapessoais. Assim, a música estará a serviço da formação integral do
indivíduo reverenciando os valores culturais, difundindo o senso estético,
promovendo a sociabilidade e a expressividade, priorizando o sentido de
parceria e cooperação, e auxiliando o desenvolvimento motor, pois trabalha
com a sincronia de movimentos, sons e imagens.
Esta inclusão curricular ajudará na democratização do acesso ao
conhecimento e ao fortalecimento da diversidade cultural, possibilitando aos
alunos conhecerem e interagirem com as diversas formas de manifestações
culturais, preservando e apreciando suas raízes.
O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica,
espacial, lógico-matemática, verbal e musical. Ao entrar em contato com a
música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os
sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, o aluno expressa
emoções que não consegue expressar com palavras.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
destacam na disciplina de Arte, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
conteúdos estruturantes envolvendo a área musical, sendo esta disciplina a
principal responsável em trabalhá-los, desenvolvendo os elementos formais,
composições, movimentos e períodos, tendo como partida os conteúdos
básicos para cada ano, buscando a interdisciplinaridade com outras disciplinas
117
e agregando valores culturais.
As mais variadas disciplinas poderão incorporar em sua prática
pedagógica estratégias e ações que envolvem a música, priorizando um capital
social trazido pelo educando para que seja ampliando e aprimorado nos mais
variados campos do conhecimento. Assim, será possível utilizar a música e
suas nuances (ritmo, sonoridade, intensidade, aspectos linguísticos, suas
intencionalidades, entre outras) como recurso fortalecedor dos aspectos
cognitivos, independente das áreas ou disciplinas envolvidas no processo de
aprendizagem, tornando as aulas dinâmicas e ilustrativas, regadas de
intencionalidades e de prazer para a aquisição de conhecimentos inerentes a
formação educacional, dentro de um contexto sociocultural.
10.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Sem dúvida este é um tema que na atualidade é muito preocupante,
uma vez que os jovens têm acesso fácil a todos os tipos de drogas lícitas e
ilícitas. É preciso juntar todos os grupos e indivíduos a fim de articular formas
de conscientizar todas as faixas etárias, mas especialmente crianças e
adolescentes a respeito das consequências. Faz-se necessário também
desenvolver ações para prevenir e até instruir cada indivíduo. É um dos
assuntos que devem ser tratados pedagogicamente, tendo como referencial as
relações de poder nos contextos sociais, políticos, econômicos, étnico-
raciais,culturais, históricos, religiosos e éticos.
Um dos maiores aliados no processo de informação e prevenção é o
CISCOPAR – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Costa Oeste do Paraná, o
qual desenvolve ações juntamente ao Colégio. Tais ações estão previstas para
iniciarem-se no mês de Agosto com todas as turmas do Estabelecimento de
Ensino. A princípio o Projeto é previsto no decorrer do ano. As ações
pretendem envolver todas as disciplinas do Colégio, através de palestras com
enfermeiras, psicólogas e demais membros ligados ao tema.
10.5 SEXUALIDADE HUMANA
Quando falamos em sexualidade, o que nos vem à cabeça de primeiro
momento é a intimidade, uma vez que ela está estreitamente ligada às relações
118
afetivas. A sexualidade é um atributo de qualquer ser humano. Mas para ser
compreendida, não pode ser separada do indivíduo como um todo. O trabalho
de educação preventiva ligado à sexualidade envolve a definição de diretrizes
que contemplem a formação integral do adolescente e a participação efetiva de
todos os integrantes do universo escolar.
Novamente um dos nossos maiores aliados no processo de informação
e prevenção é o CISCOPAR – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Costa
Oeste do Paraná, o qual desenvolve ações juntamente ao Colégio. Tais ações
estão previstas para iniciarem-se no mês de Agosto com todas as turmas do
Estabelecimento de Ensino. As ações acontecerão no Colégio juntamente com
alunos e professores, através de palestras com enfermeiras, psicólogas e
demais membros ligados ao tema.
10.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL - (L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02), (Cadernos
Temáticos)
Ao falar deste tema logo imaginamos o meio ambiente estreitamente
ligado ao assunto. A educação ambiental deve constituir um trabalho
interdisciplinar, e não apenas ser um atributo do professor de Ciências ou de
Biologia. A conscientização deve ser parte integrante de todo ser humano, já
que todos usufruímos dele.
Os professores da disciplina de Ciências desenvolvem com alunos dos
sextos e sétimos anos um Projeto sobre Mata Ciliar, as demais turmas do
colégio estarão envolvidas em algum dos seguintes Projetos relacionados a
meio ambiente: Cada lixo em seu lugar, Pesquisa de campo nas propriedades
Rurais, Conhecendo As Fontes De Energia Do Nosso Município e Plantio de
Orquídeas no Colégio.
10.7 EDUCAÇÃO FISCAL
A educação fiscal tem como proposta despertar na sociedade uma
reflexão sobre o contexto em que o cidadão está inserido, oferecendo a ele
informações para uma atuação consistente e de contribuição para a melhoria
das condições sociais vigentes. O fato é que grande parte da população
desconhece sua própria contribuição para o financiamento dos serviços
119
públicos.
Todos somos contribuintes de fato, pagamos vários impostos e
contribuições aos consumirmos bens ou serviços, sem percebermos. Como
parte integrante da proposta curricular da escola, é um dever nosso transmitir
aos nossos alunos tais informações, fazendo-os refletir sobre tal assunto.
Durante o ano letivo são desenvolvidos pelos professores,
principalmente nas disciplinas de Matemática e Sociologia, atividades nas
quais os alunos tomam conhecimentos sobre as leis e as taxas aplicadas pelo
Governo.
10.8 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E
ADOLESCENTE
“A criança e o adolescente goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa,... assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.” (Artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente).
A criança e o adolescente, em constante desenvolvimento devem ser
visto como indivíduo que necessita de atenção especial.
Para tanto, é necessário ir além das características etárias,... ”é preciso
considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem as
múltiplas experiências em função das localidades em que residem, as
diferentes influências étnicas e culturais, as diferenças individuais” (Parâmetros
curriculares nacionais, 5ª a 8ª série, p.103).
Através da educação, o processo pedagógico se realiza na escola, nos
mais diferentes aspectos. Por meio da relação que se estabelece entre
professores e alunos, envolvidos.
Há diferentes interpretações de criança e adolescência, porém o que
deve ser privilegiado na formação são as dimensões humanas, a
potencialidade e os valores na formação dessa fase da vida.
É nas relações com o mundo e com os outros que o ser humano constrói
sua identidade.
120
Segundo Sonia Kraemer, é preciso “Coerência entre a prática de
formação de educadores e a prática que se pretende implantar em sala de
aula” o que nos remete trazer também uma reflexão, sobre a formação do
próprio professor, uma vez que a adolescência é construída socialmente, a
partir das necessidades sociais e econômicas dos grupos sociais e, portanto,
em constante mudança.
Segundo Ozella (2003, p.20) “é necessário superar as visões
naturalizantes presentes na Psicologia e entender a adolescência como um
processo de construção sob condições histórico-culturais específicas”, desta
forma, o adolescente visto como um ser humano, constituída como pessoa que
tem um nome, uma cultura e quer ser respeitada. (OZELLA, S. (Org).
Adolescências construídas: a visão da psicologia sócio histórica. São Paulo:
Cortez, 2003. p. 137-166)
Visto desta forma, estabelece a relação entre educação e violência é um
grande desafio a ser enfrentado no dia a dia. Precisamos compreendê-la com
um fator a ser estudado e problematizado, não a mera informação midiática.
Toda a comunidade escolar deve pautar nas discussões sobre a violência com
bases teóricas sólidas, voltadas a realidade dos sujeitos sociais nela
envolvidos. Assim, assumimos a postura da compreensão e da reflexão tanto
da violência praticada por sujeitos sociais, na escola e fora da escola, como da
violência praticada pela ou a partir da escola.
Esse trabalho será realizado pela comunidade escolar em todas as disciplinas
do currículo básico, pois, compreendemos que somos todos educadores na
escola independente da função que desempenhamos.
10.9 DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES /Lei Federal Nº11525/07
A lei nº 11525/07 preconiza que o artigo 32º da lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o: “O currículo do
ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos
das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de
julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a
produção e distribuição de material didático adequado.”
121
Assim sendo, a educação escolar deverá internalizar em suas práticas
pedagógicas atividades, ações e projetos que envolvam conteúdos sobre os
direitos das crianças e adolescentes, buscando aprimorar os conhecimentos
gerais e curriculares, tendo como base todas as disciplinas, com destaque para
História, Língua Portuguesa, Filosofia e Sociologia, as quais possibilitam
abordagem direta sobre a temática: Direito das Crianças e Adolescentes.
Esta temática pode ser trabalhada através de diversificadas estratégias:
palestras, debates, murais, painéis, seminários, leituras e produções textuais,
entre outras. Cada disciplina buscará a metodologia mais coerente para a sua
aplicação, relacionando-a com os conteúdos estruturantes e básicos
apresentados pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
Nossos alunos deverão ter acesso a este tema contemporâneo, pois
assim terão a possibilidade de desenvolver atos cidadãos, lutar por seus
direitos, compreendendo seus deveres e estabelecendo relações inter e
intrapessoais que promovam a qualidade de vida.
A escola, como um todo, deve estar unida para o desenvolvimento
integral do educando, possibilitando, ao mesmo, segurança e atenção a sua
integridade física, moral e social, estando atenta a todos os fatores de risco que
envolva a criança e o adolescente, responsabilizando-se pela prática da
denuncia e dos encaminhamentos, quando necessários forem.
10.10 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA
Conforme Dec. 1143/99, Portaria nº 413/02, a percepção moderna sobre
a ação tributária do fisco e sobre o combate à evasão fiscal pressupõe a
necessidade de orientar e sensibilizar os contribuintes e a sociedade em geral
sobre o papel do Estado e as obrigações e direitos do cidadão. A formação
dessa consciência deve, necessariamente, começar na família e prosseguir na
escola.
Partindo deste pressuposto durante o ano letivo são trabalhados pelos
professores, principlamente nas disciplinas de matemática e sociologia,
atividades que visam trazer estas informações aos nossos alunos.
122
10.11 ESTATUTO DO IDOSO E POLÍTICA DE PROTEÇÃO DO IDOSO –
Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE
17.858/2013)
No decorrer do ano letivo, será trabalhado o tema de acordo com Plano
de Trabalho Docente, mais precisamente no momento em que se percebe a
possibilidade da contextualização do tema ao conteúdo da disciplina.
Possibilitando a interação com o Projeto Além do Espaço Escolar.
10.12 PROGAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012)
O Colégio trabalha o tema Bullying em todas as disciplinas, com
destaque em Língua Portuguesa, a qual possibilita a realização de produções e
apresentações pelos alunos, em eventos escolares.
10.13 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS - (LE
18.447/2015)
No decorrer do ano letivo, será trabalhado o tema de acordo com Plano
de Trabalho Docente, apresentando as produções deste estudo na Feira do
Conhecimento. Possibilitando ainda, a interação com o Projeto Além do Espaço
Escolar.
10.14 DIREITOS HUMANOS - PNEDH3 (Decreto 7037/2009)
É fundamental que se trabalhe no ambiente escolar Programas e
Projetos que vem ao encontro de uma sociedade mais humana e justa. Nosso
colégio contempla os seguintes projetos que abordam este tema: Equipe
Multidisciplinar, Além dos Muros da Escola, Diga sim a vida, Conhecendo O
Parque Nacional De Ilha Grande Guaíra E Outras Culturas Regionais e Projeto
Protagonismo Juvenil .
10.15 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009)
A escola trabalha o tema nas disciplinas de Ciências e Biologia, de
acordo com o Plano de Trabalho Docente do professor. Este tema é
123
contemplado em diversos trabalhos, na Feira do Conhecimento.
10.16 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O
TRÂNSITO (LF 9.503/97)
A escola trabalha o tema nas disciplinas de Geografia, Língua
Portuguesa, Sociologia e filosofia, de acordo com o Plano de Trabalho Docente
do professor. Sendo este apresentado à Comunidade Escolar na Semana do
Trânsito.
124
XI AVALIAÇÃO
11.1 PRÁTICAS AVALIATIVAS
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a
executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a
expressão de conhecimento do aluno como referência de uma aprendizagem
continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
1. É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se
entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de
ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar;
2. No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios,
estratégias e instrumentos diversificados de avaliação, para que
professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em
vista a reorganização do trabalho docente, sendo esta uma ação a ser
executada a cada início de trimestre;
3. Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta
o ensino, deixando claros os objetivos e os critérios do que se avalia.
4. O Colégio faz a opção com o sistema de notas expressos em uma
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
5. O Sistema de avaliação é trimestral, com sistema de Média Aritmética,
com os seguintes instrumentos de avaliação: Cada docente deverá
aplicar no mínimo 03 (zero três) avaliações, que compreendem 02 (zero
dois) avaliações escritas, oral ou prática e 01 ( zero um) instrumentos de
avaliações diversificados (pesquisas, exercícios, apresentações etc) a
cada trimestre. Cada um dos instrumentos avaliativos terá valor de 0,0
(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A recuperação será
substitutiva, sendo ofertada no mínimo duas recuperações no trimestre.
O valor do instrumento aplicado permanecerá o mesmo, prevalecendo
sempre a maior nota, sendo obrigatória sua anotação no Registro de
Classe online.
125
Sendo que para efeito de cálculo da média anual é aplicada a seguinte
fórmula para todos os alunos matriculados nesse Estabelecimento de Ensino:
Média Anual = 1º Trim + 2º Trim + 3º Trim = igual ou maior que 6,0
3
A escola, os professores, os alunos e os pais necessitam da
comprovação quantitativa e qualitativa dos resultados do ensino e da
aprendizagem para analisar e avaliar o trabalho desenvolvido durante os
trimestres, para a promoção do educando.
A Avaliação é o elemento integrador entre a atuação do professor e a
aprendizagem do aluno no processo de construção de conhecimento.
Avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de apropriação de
conhecimento pelo aluno. Ela deve ser contínua, cumulativa e processual,
devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados. No mínimo deverá ocorrer no trimestre o uso de
duas avaliações escritas sem consulta e individuais e duas atividades
avaliativas diversificadas.
11.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED A recuperação deve ser
entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual
o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos resultados de
aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes. A recuperação de estudos
deve acontecer de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-
aprendizagem, realizada ao longo do período avaliativo (trimestre),
126
assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de aprendizagem.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva
apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)
os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima
da média.
Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois
momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando
vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos
conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos
visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado
oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo do período
avaliativo por trimestre;
b) fica vedada a realização de somente da recuperação das provas escritas.
Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor
acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez
que o maior valor expressa o melhor momento do (a) estudante em relação à
aprendizagem dos conteúdos;
a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e
registrados no Livro Registro de Classe online (RCO).
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da
disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de
procedimentos didáticos -metodológicos diversificados e de novos instrumentos
avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada
conteúdo.
Consideramos que na recuperação de estudos é necessário alguns
pontos frente à análise dos resultados obtidos pelos alunos, para a realização
da recuperação de estudos:
I - constatação de aproveitamento inferior a 100% dos conteúdos trabalhados
dentro do trimestre;
127
II - diagnóstico para identificar a dificuldade do aluno;
III - retomada dos conteúdos com procedimentos diversificados: em forma de
trabalhos, pesquisa, atividades complementares e outros;
IV–acompanhamento da evolução educacional do aluno, nos aspectos:
cognitivo, procedimentais;
V - após os resultados da recuperação de estudos,será privilegiado o melhor
rendimento com substituição pela melhor nota.
Alerta-se a importância e o compromisso de cada profissional informar
no registro de classe online todas as avaliações e todas as recuperações de
estudos realizadas e as devidas flexibilizações. Sugere-se que as
recuperações de estudos sejam arquivadas por até 48 horas após a entrega
dos resultados finais.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático metodológicos diversificados.
O resultado de cada recuperação paralela oportunizará a substituição de
nota, quando esta for superior a registrada anteriormente, ou seja, somente
será computada para compor a média trimestral o maior/melhor resultado
obtido em cada processo avaliativo, suprimindo o de menor valor, assim,
constituindo-se em mais de um componente de aproveitamento escolar, sendo
aplicado no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de recuperação por trimestre
sendo obrigatória sua anotação no Registro de Classe online.
11.3 PRÉ-CONSELHO
O Colégio possui o sistema de pré-conselho de classe, onde o objetivo é
fazer um levantamento prévio das difculdades dos alunos, a fim de diagnosticar
antecipadamente as disciplinas nas quais os alunos se encontram com baixo
rendimento escolar. A partir disto, os pais e os alunos são comunicados e é
feito um acompanhamento por parte da Equipe Pedagógica, juntamente com os
professores e os pais.
128
Após a realização do pré-conselho é dado retorno coletivo para as
turmas e conforme a necessidade, atendimento individual.
11.4 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto por: direção,
equipe pedagógica, professores e secretária escolar.
Tem como características básicas a participação direta e integrada dos
sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar, a atenção na
avaliação escolar, à reflexão, a discussão, o estudo e a tomada de decisão
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola.
É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de
tomada de decisões pedagógicas, cabendo a Direção e Equipe Pedagógica
organizarem estas ações.
O Conselho de Classe se processa da seguinte forma: durante o
trimestre o professor comunica a equipe pedagógica sobre situações que
interferem na aprendizagem como: faltas, não realização de atividades
avaliativas e entrega das tarefas dos alunos com dificuldades de aprendizagem
que não estejam acompanhando o processo. Desta forma, é realizado um
trabalho pela equipe antes do fechamento das notas, tendo como base para
esta ação o pré-conselho de classe.
O professor não deve ter como foco principal a nota, mas requisitos
básicos para identificar o que causou o baixo rendimento escolar, garantindo o
alcance dos objetivos apresentados pelos conteúdos trabalhados.
O conselho de classe é um momento de compreender como acontecem
as questões cognitivas, afetivas e sociais, bem como elas afetam a
aprendizagem. Juntos, docentes e equipe pedagógica definem os
encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção dos
estudantes. Nesse sentido, é fundamental o grupo socializar práticas bem-
sucedidas que possam ser replicadas, considerando que, muitas vezes, os
bons resultados na aprendizagem aparecem após a mudança nas estratégias
de ensino, bem como mudanças comportamentais dos alunos.
129
11.5 APRENDIZAGEM
Seguir as orientações para a realização de atividades e trabalhos
solicitados pelos professores, com excelência.
Organização de agenda e cumprimento das obrigações escolares dentro
dos prazos estipulados.
Utilizar habilidades para auxiliar no processo de aprendizagem dos
colegas, assim como, sanar limitações dentro de um processo de estudo
coletivo.
Manter caderno sempre atualizado com todos os conteúdos
desenvolvidos, como forma de roteiro de estudos e aprofundamento dos
mesmos, de maneira coletiva ou autônoma, no espaço escolar ou
domiciliar.
Envolver-se com os conteúdos trabalhados buscando sanar todas as
dúvidas para o fortalecimento de sua aprendizagem.
Valorizar os momentos de aula, ouvindo e respeitando os docentes.
A partir do exposto acima, independente do Ensino Fundamental ou
Médio, possibilita-se uma reflexão avaliativa dos conteúdos ofertados e de todo
o processo ensino-aprendizagem. Esta reflexão deve ocorrer de forma coletiva
envolvendo os professores da turma, a equipe pedagógica, gestão escolar e
outros seguimentos quando necessário. Somente assim, será oportunizada a
avaliação da qualidade do trabalho desenvolvido, envolvendo também um
processo de auto avaliação para elencar novas estratégias de avanços levando
em consideração:
Como o planejamento foi colocado em prática;
Que situações adversas enfrentamos e como devemos conduzi-las;
Que inovações na metodologia ou no processo de avaliação deverão ser
colocadas em prática;
Quais aspectos da metodologia e da avaliação que precisam ser
revistos.
Para que as análises não fiquem na superficialidade, ou na constatação
de problemas disciplinares, são seguidos alguns indicadores como:
Por que os alunos não estão aprendendo?
130
Onde se situam as dificuldades?
Que causas individuais e coletivas provocam as dificuldades de
aprendizagem?
As dificuldades podem ser consequência do tipo de conteúdo, da
metodologia, dos processos de avaliação ou da relação professor-
aluno?
Ações para melhorar o processo no trimestre seguinte:
Após o pré-conselho, serão apresentadas sugestões e intervenções
pedagógicas a serem aplicadas em busca de avanços para minimizar as
dificuldades elencadas; da mesma forma este procedimento será efetivado
após o conselho de classe. É realizado ainda, intervenções individuais e
coletivas pela equipe pedagógica aos alunos, colaborando com o professor
para o melhor aproveitamento escolar.
A equipe pedagógica busca no decorrer dos trimestres diálogos
individuais e coletivos para o alinhamento de metodologias e práticas
pedagógicas condizentes com o Projeto Político Pedagógico.
O fundamental é detectar em que aspectos o aluno precisa melhorar seu
desempenho escolar.
No final de cada trimestre os boletins são entregues aos pais, com
presença de professores, promovendo uma interlocução entre escola e família
para repasse das informações ressaltando os aspectos em que o aluno precisa
melhorar referentes à aprendizagem, disciplina e estudo, sempre salientando
os aspectos positivos de cada educando.
A fim de que não haja nenhum constrangimento para nenhum dos
segmentos da comunidade escolar, aqueles alunos que apresentam algum tipo
de dificuldade, no âmbito escolar serão agendados momentos específicos.
11.6 PROMOÇÃO
A promoção dos alunos resultará do aproveitamento escolar, onde o
resultado dos critérios de avaliação será expresso numa escala de notas de 0,0
(zero) a 10,0 (dez) sendo necessário um resultado igual ou superior a 6,0
(seis), e a apuração da assiduidade, que deve ser igual ou superior a 75%.
131
11.7 CLASSIFICAÇÃO
A classificação é ofertada no Colégio Eron Domingues, seguida pela
Instrução nº 02/09 e a Deliberação nº 09/01 que rege o seguinte: qualquer
aluno em qualquer série (ano, período, semestre, etapa, bloco) do Ensino
Fundamental e Médio pode participar.
A classificação é feita da seguinte forma:
a) O aluno e a família são comunicados da classificação.
b) É formada uma comissão de professores, equipe pedagógica, secretária e
direção garantindo a presença de todas as disciplinas da Base Nacional
Comum ou onde houver lacuna. Estes professores orientam o aluno sobre os
conteúdos, elaboram avaliações e fazem as correções.
c) É feita uma ata onde são determinadas as orientações pedagógicas bem
como o resultado obtido.
d) O registro no SERE é feito conforme rege a Instrução nº 02/09.
11.8 RECLASSIFICAÇÃO
Na reclassificação a escola avalia o grau de experiência do aluno
matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e
desempenho, independente do que registra o seu histórico escolar.
Qualquer aluno pode participar do processo de reclassificação, desde
que seguidas às normas da Instrução 02/09 e houver interesse por parte do
aluno e da família.
11.9 ADAPTAÇÃO / APROVEITAMENTO DE ESTUDOS / PROGRESSÃO
PARCIAL
O Colégio Eron Domingues em seu Regimento Escolar não oferta
Progressão Parcial.
Os alunos que vêm transferidos com dependência e ou adaptação são
atendidos com plano especial de estudos, ou seja, o professor responsável
132
pela série e disciplina em questão é comunicado, e a partir daí indica
conteúdos que devem ser estudados pelos alunos, sendo definidos dias para
as avaliações, ou ainda este aluno poderá frequentar a disciplina pendente em
turma de contra turno.
É feita uma ata em livro próprio em que o aluno e a família são
comunicados como também esclarecidos sobre o processo. O registro dos
alunos em Dependência e ou Adaptação é feita no livro de Registro de Classe
em uma série na qual o aluno fará a Adaptação ou Dependência.
Quando houver mais de 6 (seis) alunos, usar-se-á um livro novo,
registrando a que se destina.
133
XII ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
12.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, não tendo caráter político-
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por aprovação em
assembleia cumprindo mandato inicial de 2 anos, podendo ser estendido frente
a nova assembleia, tendo como objetivos:
Discutir sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade,
enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para
apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes qualidade das condições escolares, em consonância com a
Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre à realidade
dessa comunidade;
Proporcionar condições ao educando para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o
apoio da APMF e do Conselho Escolar;
Representar os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando
uma escola pública, gratuita e universal;
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio educativas e
culturais e desportivas;
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em
134
livro ata;
Colaborar com a manutenção e conservação da infraestrutura e
suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância
desta ação.
12.2 CONSELHO DE CLASSE
Os resultados da aprendizagem dos alunos serão previamente
analisados pela equipe pedagógica do Colégio, que de posse de todas as
planilhas de resultados emitidas pela Secretaria, farão leitura horizontal e
vertical das mesmas. Isso quer dizer, analisará o desempenho da classe como
um todo nas várias disciplinas, bem como o desempenho do aluno nas
diferentes disciplinas e em comparação com os resultados gerais atribuídos à
turma.
Essa análise permitirá que a equipe pedagógica possa diagnosticar e
visualizar como está o desempenho geral do Colégio, bem como identificar
casos que mereçam uma discussão no Conselho de Classe, ouvindo o
conjunto de professores.
Assim, a equipe pedagógica organizará a pauta de trabalho do Conselho
de Classe, que sempre em primeira mão apresentará as análises gerais,
obtidas dos registros mencionados, bem como das observações e intervenções
que realizou durante o processo. Essa análise será compartilhada com o grupo
de professores, para tomada de decisão dos aspectos que precisam ser
mantidos ou aperfeiçoados para manutenção ou melhoria dos resultados, bem
como aqueles que deverão ser retomados ou criados para uma intervenção
corretiva do processo, destacando os responsáveis por essas ações ou
medidas.
Na sequência, a equipe pedagógica destaca aos professores os casos
de alunos que apresentem tanto o sucesso nos resultados, quanto problemas
de desempenho, para conhecimento, considerações e tomada de decisão
acerca das atitudes, procedimentos e medidas para as situações.
Portanto, o Conselho de Classe terá as seguintes características:
a) diagnóstica: mapeando desempenho geral da escola, oficinas, equipes e
alunos individualmente para analise e tomada de decisões;
135
b) processual: reconhecendo que os resultados de desempenho daquele
momento serão tomados como exemplos a serem seguidos ou ajustes a serem
realizados para a melhoria continua do processo. Constitui-se em momento
apreciativo, de aprendizado mútuo e de tomada de decisões para o êxito da
continuidade do processo e resultados escolares em busca da excelência, pelo
conjunto de professores.
c) formativa: na medida em que o conjunto de professores compartilha
experiências bem sucedidas de suas práticas pedagógicas, seja com
determinados alunos, com determinadas equipes ou com a sala toda, de modo
a encorajar e, de certa forma, orientar os colegas sobre possíveis atitudes e
procedimentos exitosos.
d) descritiva: expressa os encaminhamentos para continuidade do processo,
registrados em documento próprio, elencando alguns aspectos considerados
importantes na análise dos resultados dos alunos, abordando suas limitações
sendo eles:
Em relação a aprendizagem, Falta de concentração; dificuldade de
elaborar uma sequência lógica; impossibilidade de elaborar uma atividade sem
intervenção do professor; limitação na expressão oral e escrita; dificuldade na
compreensão dos conceitos. Em relação aos comportamentos: conversas
paralelas; falta de conclusão de atividades; não cumprimento de tarefas;
esquecimento de materiais; faltas e atrasos não justificados. Além destes ítens
destacados outros poderão ser acrescentados conforme as situações
apresentadas.
12.3 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, aprovado em assembleia, de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade
com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do
Colégio, para o cumprimento da função social e específica da Escola.
A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às
136
diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras
quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito
escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir
dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, no âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático
das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a
identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,
garantindo o cumprimento das normas da Escola bem como, a qualidade social
da instituição escolar.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e
fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade
escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
12.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
É uma agremiação que tem como objetivo integrar todos os estudantes
do Colégio, para defender e reivindicar os interesses dos mesmos, incentivar e
participar dos eventos que o colégio realiza e lutar pelos espaços que cabem
aos jovens, bem como pelos seus direitos e deveres.
É uma entidade representativa eleita por todos os alunos de forma direta
e democrática, e como tal, a este segmento deve ser garantida a participação
nas reflexões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem.
12.5 REPRESENTANTES DE TURMA
Conhecido como líder de turma, representa o porta-voz das
reivindicações de outros estudantes, também se encarrega de negociar com a
Escola sempre que há necessidade. São eleitos pelos colegas de sala, a partir
do 6ª ano. Para concorrer a este pleito, alguns critérios mediam o processo de
escolha, tais como: ser responsável, ter características éticas, empenhado na
vida escolar, saber se comunicar. Estes critérios serão validados pelos
professores de turma, elencando até quatro candidatos com estas
137
características. Após a aceitação por parte destes alunos selecionados, passa-
se para o processo de escolha, onde todos podem optar pelo candidato que
melhor lhe representa.
É através da escolha do líder que se promove um momento para o
exercício da cidadania, levando-os a refletir sobre a responsabilidade e as
qualidades que eles gostariam de ver em seus representantes.
138
XIII PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO
13.1 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INCIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
13.1.1 Justificativa
A transição do 5º para o 6º ano representa uma fase importante na
história educativa de muitos alunos, gerando uma série de expectativas em
relação à nova reorganização devido a metodologia de ensino de cada
professor, os conteúdos, o relacionamento entre professor e aluno- aluno,
organização do espaço e ainda aliado as transformações psicológicas, sociais,
biológicas e hormonais próprias da adolescência que exercem grande
influência na formação do nosso aluno.
Acreditamos assim, que a reflexão sobre o processo de transição do 5º
para o 6º ano, pode oferecer subsídios para os professores, para a equipe
pedagógica, para os pais e principalmente para os alunos, para que entendam
melhor e que superem as dificuldades encontradas neste processo de
transição, seja ela curricular, social, afetiva, espacial e intelectual, para que
posteriormente sejam formuladas estratégias de ação para trabalhar da melhor
maneira esta etapa, para que se obtenha resultados positivos.
13.1.2 Objetivos
Promover atividades de adaptação aos alunos do 6º ano e garantir
avanços na aprendizagem, na postura do estudante, nas relações
interpessoais e no desenvolvimento pessoal, desenvolvendo a autonomia e a
responsabilidade dos mesmos frente às novas exigências do 6º ano;
Contribuir para que os alunos tenham uma transição tranquila em
relação ao tempo, espaço, professores, materiais, novos agrupamentos e
avaliação;
Possibilitar ao professor um maior conhecimento sobre o aluno e
adequar as propostas de ensino às necessidades de aprendizagem da turma;
139
Permitir aos pais a compreensão das mudanças que os filhos terão no
plano físico, afetivo e social, para que eles possam acompanhar esta nova fase
e dar condições e suporte emocional na medida certa,firmando uma parceria
com a escola;
Conhecer as demandas dos estudantes e definir ações que
favoreçam a ambientação dos mesmos;
Organizar estratégias para estabelecer uma parceria entre a escola e
os pais;
Oportunizar um momento de diálogo entre os Coordenadores
Pedagógicos das Instituições Públicas que ofertam 5º e 6º ano, com ênfase na
transição das duas etapas, diminuindo e/ou evitando os obstáculos de acesso,
comumente enfrentados por esses alunos e assegurando a continuidade do
processo educacional com sucesso.
Conhecer o currículo das duas etapas de ensino, com ênfase no
conteúdo necessário para a efetivação de fato da aprendizagem no ano em
curso e para o ano consecutivo;
Iniciar um diálogo identificando os pontos falhos no processo de
comunicação entre essas duas etapas do Ensino Fundamental;
Analisar as adequações quando se faz necessário do Projeto Político
Pedagógico em relação à Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos;
Realizar acompanhamento dos resultados parciais (por trimestre) de
aprendizagem dos alunos que chegaram no 6 º ano (escola x família);
Elaborar propostas de ações referentes aos dados observados em
parceria com as duas etapas de ensino, levando em consideração a transição
do 5 º para o 6 º ano;
13.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS COM O ENSINO MÉDIO
13.2.1 Justificativa
Quando os alunos entram no ensino médio, em quase toda a sua
140
totalidade são adolescentes e estão por este motivo numa fase de grandes
conflitos internos e de autoafirmação. Há uma ruptura na organização do
conhecimento escolar.
A interação com novos professores e novas disciplinas com diferentes
estilos de organização didática, faz com que a grande maioria dos alunos leve
um tempo para se organizar e adaptar à nova realidade.
Os níveis de exigência por parte dos professores também é maior,
esperando que os mesmos tenham atitudes maduras e estejam comprometidos
com a aprendizagem o que na maioria das vezes não acontece. A tendência é
que os professores os acham imaturos indisciplinados e sem base.
Para que esta transição seja mais tranquila, a escola tem um plano de
suporte, mediante uma série de palestras que já se iniciam no 7º ano e se
estendem até o 9º ano que exige a cooperação de todos; preparação por parte
dos professores para uma base sólida no início deste estágio de estudos, que
oportunize maior desenvolvimento de autonomia, cooperação e participação
social.
Também ocorre a prática de reuniões com as primeiras séries, sempre
que necessário, bem como, o acompanhamento individual do rendimento
escolar de cada aluno por parte da equipe pedagógica.
13.2.2 Objetivos
Desenvolver no educando o conhecimento de si mesmo e o
sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física e intelectuais,
para que sua transição de um estágio para outro seja tranquilo.
Trazer para dentro da escola palestras dos programas existentes
como SESC, CRAS, psicólogos dentre outros.
Reunir professores para planejamento desta transição
Acompanhar o rendimento escolar de cada educando, dando o
devido encaminhamento quando se faz necessário.Fazer contato com as
escolas de 5º ano, para visitação, onde conhecem o ambiente escolar que vão
estudar no ano seguinte, para que possam estar tranquilos no decorrer desta
transição.
141
XIV PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
Núcleo Regional de Educação de Toledo tem como proposta a Hora-
Atividade concentrada, onde são estipulados dias semanais para que cada
disciplina realize sua hora-atividade, conseguindo assim, reunir professores da
mesma disciplina que atuam no estabelecimento, bem como promover cursos
nas áreas de conhecimento, sem que seja necessária a dispensa de aulas.
Em nosso estabelecimento ainda não conseguimos abranger 100% das
disciplinas com a hora-atividade concentrada pois, grande parte dos
professores do colégio atuam em outros estabelecimentos de ensino, muitas
vezes nos dias estabelecidos para a hora atividade concentrada. Neste caso,
utilizam horários intermediários para as horas atividade.
142
XV PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE 15.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, com a
finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
A equipe multidisciplinar do Colégio Eron Domingues é composta por
professores e agentes educacionais I e II.
Plano de Ação da Equipe é realizado a cada ano com o envolvimento
dos membros escritos, e encontra-se com a equipe coordenadora em anexo a
este documento.
143
XVI PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
16.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO ENSTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio necessita estudar e refletir a fundamentação teórica e na
sequência encontrar meios para implementar a Avaliação Institucional do
Colégio, no seu coletivo, com o objetivo de encontrar melhorias significativas
na organização, nas ações planejadas e desenvolvidas, e, em especial no
processo de ensino e aprendizagem do estudante.
16.1.1 O que é Avaliação Institucional?
A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo
capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema,
subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação
social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública ofertada.
Uma escola é uma instituição pública de educação. Ela cumpre uma
finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tem importância
para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.
Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas
relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua
forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se
propõe.
Um dos pontos centrais é a preocupação com o caráter educacional da
avaliação, na medida em que incorpora, além da tomada de consciência dos
indivíduos sobre o seu papel e o da instituição, um constante processo de
negociação, desde a decisão de iniciá-lo até sua implementação e utilização
dos resultados, o que se efetiva mediante a participação coletiva e organizada
de todos os interessados:
a avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da
144
administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma esse empreendimento como essencial à melhoria da instituição” (DIAS SOBRINHO, 1997).
Não basta apenas reconhecer as diferentes dimensões de uma
instituição, é necessário também perceber até que ponto estas funções estão
integradas e articuladas entre si. A Avaliação Institucional precisa ser vista
como possibilidade de tomada de consciência sobre a instituição e precisa ser
um processo voltado a instrumentalizar todos que tomam decisões.
16.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA DO CURSO DE FORMAÇÃO
DE DOCENTES
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, com implantação
desde 2007, faz periodicamente a avaliação institucional do curso, com o
objetivo de possibilitar uma “leitura” globalizada, com processos e instrumentos
rigorosos e consistentes, do ponto de vista teórico, técnico e político,
abrangendo seus objetivos, funcionamento, relações internas e externas, para
definir a sequência das operações e se necessário, ajustar os pontos falhos.
145
XVII PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
A modalidade de Educação Especial é responsável pela escolaridade de
educandos que apresentam necessidades educacionais decorrentes de:
Deficiência Intelectual Visual, Física Neuromotora, Surdez, Altas
Habilidades/Superdotação e Transtornos Globais do desenvolvimento.
Desde 2003, a SEED oferta atendimento aos alunos que apresentam
necessidades especiais, e também manifestam necessidades especiais de
aprendizagem.
O aluno pode ser atendido em diversos contextos escolares: Ensino
Regular; Sala de Recurso; Centro de Atendimento Especializado; Instrutor
Surdo; Tradutor e Intérprete de Libras; Professor de Apoio permanente em sala
de aula.
O professor responsável por cada área de estudo organiza uma escala
especial para alunos com comprometimento significativo nas áreas Deficiência
Intelectual (DI), Transtornos Funcionais Específicos (TFE), Transtornos Globais
do Desenvolvimento e no atendimento dos alunos com deficiência visual
(CAEDV).
O Colégio Estadual Eron Domingues atende atualmente no Ensino
Regular: Sala de Apoio, Sala de Recurso, Professor Permanente e Centro de
Atendimento Especializado: Área visual.
Ao receber dos pais o Laudo comprovando a necessidade de
Atendimento Educacional Especializado a Equipe Pedagógica imediatamente
comunica os professores da necessidade dos atendimentos especializados
para estas turmas, onde há espaço para flexibilização Curricular conforme a
necessidade educacional de cada aluno.
Solicita-se que no PTD do professor conste a metodologia diferenciada,
bem como as atividades a serem trabalhadas para que o aluno tenha acesso
ao conhecimento.
146
17.1 SALA MULTIFUNCIONAL
A Sala Multifuncional é um serviço especializado de natureza
pedagógica, que apoia e complementa o atendimento educacional realizado
nas classes de ensino regular do Ensino Fundamental, mediante a
necessidade do cumprimento da legislação educacional.
Esse atendimento encontra amparo legal na Constituição Federal de
1988; na LDBEN nº 9.394/96; na Lei nº 10.172/01 que aprova o PNE; na Lei nº
7.853/89, regulamentada pelo Decreto nº 3.298/99, que dispõe sobre as
pessoas com deficiência, sua integração social, assegurando pleno exercício
de seus direitos individuais e sociais: na Lei nº 8.069/90 que estabelece as
normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Essas
exigências impõem a educação especial, entendida como modalidade da
Educação Básica, e é definido pela Resolução nº 02/2001 do CNE.
Mediante o previsto em Lei, foi implantada a Sala de Recursos em 2005.
O atendimento ocorre no período matutino e vespertino, em sala própria,
por professoras especializadas na área, onde o atendimento pedagógico se dá
individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento,
com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no
processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas,
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades.
Nesse sentido, a escola oferece atendimento, que adota novas
metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades, valores, conceitos
que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as diferenças e
promover o desenvolvimento pessoal-escolar aos alunos que forem
encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, num termo
genérico, englobando todo o resultado advindo de causa externa ou interna do
aluno de acordo com os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola.
Está voltada para aprendizagem de habilidades, valores, conceitos que
promovam o rendimento escolar de forma integrada, num enfoque
interdisciplinar em que interpretar, calcular, localizar-se no tempo e no espaço,
produção e pensamento serão ações cotidianas.
147
Como filosofia de trabalho no processo de construção e reconstrução do
conhecimento, a interdisciplinaridade será um meio de promover a
aprendizagem com significado.
17.2 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de
alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de
Aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar
aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre
outras, acrescidas de parecer psicológico e complementada com parecer
fonoaudiólogo e/ou de especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se
fizerem necessários.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar
deverão ser registrados em relatórios, com indicação dos procedimentos de
intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como
demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e
assinado por todos os profissionais que participam do processo.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar,
descrito no Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação
Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar”, devidamente datada e
assinada por todos os profissionais que participaram do processo.
17.3 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DA SALA MULTIFUNCIONAL
A avaliação em todos os atendimentos fará parte do processo de ensino
aprendizagem. Será contínua, centrada no aluno através de planejamento
identificando as dificuldades individuais. Será efetuada durante o processo para
ajustes necessários, que ofereçam elementos para indicar o percurso a ser
seguido desta avaliação que será diagnóstica, processual e somativa,
relacionando-se ao desempenho dos alunos, como aquisição de conceitos,
domínio de procedimentos e desenvolvimento de atitudes.
148
A avaliação não será por notas, será por análise de erro no processo
mediante a observação e o diálogo, para avaliar e reavaliar os procedimentos e
redimensionar caminhos para o acerto.
O professor participará dos conselhos de classe da turma em que o
aluno está inserido, anotando as dificuldades encontradas. Sua promoção será
de acordo com seu rendimento na aprendizagem.
17.4 APOIO PERMANENTE
De acordo com deliberação n.º 02/03 aprovada em 02/06/03 o professor
de apoio permanente em sala de aula é um docente habilitado ou especializado
em educação especial que presta atendimento educacional ao aluno que
necessite deste atendimento no contexto do ensino regular, auxiliando o
professor regente nas atividades propostas.
É um atendimento individualizado, subsidiado com recursos, técnicos,
tecnológicos e/ou materiais, além de códigos e linguagens adequadas às
diferentes situações de aprendizagem.
O professor fica disponível a este aluno em sala de aula, atendo-o em
todas as suas necessidades para efetivação da aprendizagem com apoio
pedagógico da escola.
17.5 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ÁREA DA DEFICIÊNCIA
VISUAL - CAEDV
Este atendimento, no período da tarde, visa garantir a permanência do
aluno cego ou do aluno com baixa visão à educação básica com o apoio e
recursos necessários para que tenha acesso ao currículo, para a superação
das suas dificuldades.
O profissional desta área, na escola, visa atender as demais educandos
do município no desenvolvimento das habilidades nesta área.
17.6 ASPECTOS PEDAGÓGICOS
O trabalho pedagógico especializado deve constituir um conjunto de
procedimentos específicos de forma a desenvolver o processo cognitivo, motor
149
e sócio-afetivo, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.
150
XVIII PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
18.1 APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (FORMAÇÃO
CONTINUADA)
O plano de formação continuada no Estado do Paraná tem por objetivo
possibilitar aos envolvidos na educação o desenvolvimento e o aprimoramento
dos conhecimentos necessários ao bom desempenho do profissional.
No Estado do Paraná a Formação Continuada está afirmada na
Resolução nº 2007/2005 e na Resolução nº 2008/2005, Instrução
004/2013SEED/SUED e 002/2002 CEE/Pr.
A Resolução nº 2007/2005 estabelece que a Formação Continuada no
Paraná seja proporcionada através do Programa de Desenvolvimento
Educacional e do Programa de Capacitação, objetivando o desenvolvimento
dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino.
O aperfeiçoamento dos conhecimentos da área específica é efetivado
através de Cursos de Graduação, Pós Graduação e Programas de Formação
Continuada, ofertados por Instituições de Ensino Superior.
O Programa de Capacitação prevê eventos nas seguintes modalidades:
Grupo 1 – Congresso, Curso, Encontro, Grupo de Estudo, Jornada, Oficina,
Semana Pedagógica, Seminário, Simpósio;
Grupo 2 – Palestra, Mesa Redonda, Painel, Fórum, Conferência;
Grupo 3 – Teleconferência, Videoconferência;
Grupo 4 – Campanha, Concurso, Feira, Festival, Gincana, Mostra, Olimpíada,
Torneio;
Grupo 5 – Reunião Teórica.
Estas capacitações devem ser presenciais e/ou à distância, tendo
legislação específica. A certificação destes eventos será validada de acordo
com a Resolução 1.457/2004, devendo o participante ter 100% de frequência
nos eventos do grupo 1 e 2.
A avaliação dos eventos será realizada pela Coordenação de
151
Capacitação dos Profissionais da Educação (CCPE).
A Resolução nº 2.008/2005 dispõe sobre a pontuação dos eventos de
formação e/ou qualificação profissional e produção do professor da Rede
Estadual de Educação Básica em que as concessões de progressão funcionais
serão consideradas, os títulos obtidos durante o período de dois anos
imediatamente anteriores, tendo como data base 1º de julho a cada dois anos,
sendo que os títulos a serem pontuados deverão estar obrigatoriamente
cadastrados no Sistema de Cadastro de Capacitação Profissional da Secretaria
de Estado da Educação até 20/09 do ano da concessão de progressão.
Somente terão validade para avanço os cursos de: Graduação
autorizada pelo MEC; Pós Graduação regidos pela legislação específica do
MEC; Eventos de Formação Continuada realizada pelo Programa de
Capacitação/SEED, de acordo com a Resolução/SEED nº 2.007 de
21/07/2005; Eventos de Formação Continuada realizada por Instituições
parceiras da SEED, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.
A pontuação é atribuída ao profissional com base na Resolução nº
2.007/05 com anexo único.
Dentro da Formação Continuada, faz-se necessário oportunizar além
dos professores, equipe pedagógica e administrativa e direção, também um
espaço para aperfeiçoamento de funcionários do setor de serviços gerais, além
dos pais e alunos, para que seja viabilizado o processo ensino aprendizagem
de qualidade envolvendo a comunidade escolar, onde temas relacionados à
realidade escolar sejam discutidos, buscando solucionar problemas do
cotidiano.
A SEED oportuniza também aos profissionais da Educação o Programa
PDE que possibilita a reflexão sobre sua concepção de ciência, conhecimento
e disciplina, que influencia a prática docente. Nesta dimensão, o professor
desenvolve um projeto na escola em que atua, elabora material didático para a
aplicação deste projeto, que é sistematizado depois em um artigo. O objeto do
PDE é instrumentalizar os educadores da rede estadual de Educação do
Paraná em sua prática pedagógica.
Instrução 004/2013 – SEED/SUEDno uso de suas atribuições considera
a Deliberação 002/2002 que inclui no ano letivo dias destinados as atividades
152
pedagógicas.
153
XIX PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Eron Domingues” é
um instrumento de construção coletiva, o qual passa por um processo de
constante renovação, é avaliado e revisado por todos que integram a escola, a
cada início de ano ou sempre que se fizer necessário.
Nesta perspectiva a reflexão e discussão sobre os problemas
encontrados em todos os segmentos são discutidos sem perder de vista a
necessidade de identificação dos responsáveis por determinadas ações
assumidas no coletivo.
Para assegurar isso, são feitos encontros periódicos com o coletivo da
escola para a discussão e avaliação de como as ações estão sendo
encaminhadas efetivamente.
Nesses encontros, são retomadas as ações, corrigindo o seu fluxo, com
base na avaliação de como estão sendo desenvolvidas as atividades e avaliar
se estas ações definidas como prioridades pelos segmentos são realmente
viáveis, ou se há necessidade de reconduzi-las para outros encaminhamentos.
A execução e operacionalização do Projeto Político Pedagógico devem
ser um instrumento valioso de mediação entre a vontade, a intenção dos
professores, alunos e pais e o planejamento concreto das aulas e das ações da
escola e comunidade que leva à compreensão e produção de conhecimentos,
assim como à tomada de decisões e as ações para as resoluções de
problemas que apareçam no decorrer do período letivo, bem como, através de
reuniões trimestrais com toda a Equipe de Educadores para realizar a
avaliação do seu trabalho e da escola como um todo, pois, somente quando
compartilhamos sonhos na busca de mudanças é que conseguimos realmente
avançar.
154
XX PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
O calendário escolar é composto de 200 dias letivos, com carga horária
de 800 horas, conforme a LDB 9394/2006.
No ambiente escolar há diversas mesas com tabuleiros embutidos de
xadrez, para que os alunos possam exercer o Raciocínio nos horários vagos
durante o intervalo. Há também em nosso Colégio a “Banca da Leitura”, local
onde estão dispostas as revistas e jornais de assuntos diversos, para que no
momento do intervalo os alunos possam ter momentos agradáveis de leitura.
Espalhados pelo ambiente escolar há painéis fixos e murais móveis a fim
de valorizar as produções direcionadas pelo professor, através do conteúdo
desenvolvido, bem como, as iniciativas independentes (pesquisas,
experiências, habilidades manuais).
A fim de complementar a carga horária escolar também há algumas
viagens técnicas, onde o objetivo é aproximar a teoria trabalhada em sala pelos
professores, com a prática.
Para o Ensino Fundamental, nas turmas de 9º ano ocorre a viagem
técnica à Foz do Iguaçu, com passeio de visitação técnica à Itaipu, abordando
conteúdos de ciências. A 2ª série do ensino médio faz o passeio técnico à
Argentina, a fim de aproximar os alunos da cultura do povo deste país,
trabalhado na disciplina de espanhol. A mesma turma participa do Projeto “Dia
de Los Muertos”, que também é organizado pela disciplina de Espanhol. As
turmas estão envolvidas durante todo o processo, desde sua organização,
pesquisa, encenação e apresentação, ambos no contraturno escolar.
Com as turmas de 3ª série do ensino médio ocorre a Orientação
Profissional, com palestras e aulas nas Universidades da cidade e da região.
Para o curso de Formação de Docentes, oferta-se como complementação
da carga horária, várias palestras e cursos voltados para a área pedagógica.
Alguns desses cursos e palestras são: Aula Magna do curso de Formação de
Docentes, com palestra sobre “Pedagogia Sistêmica”. Oficina “Quebrando a
Rotina”, na qual as alunas aprenderam a trabalhar com fantoches e também a
confeccioná-los. Curso de Libras, desenvolvidos pelos acadêmicos de Letras
155
da UNIPAR,os encontros acontecerão aos sábados.
Parcerias diversificadas com a UNIOESTE,ISEPE,FASUL,FAG,PUC e outras
instituições, conforme oferta e demanda.
Atividade complementar de carga horária do período noturno:
ATIVIDADE CARGA HORÁRIA PREVISTA
Reunião e Palestra com alunos e
familiares.
04 horas
Feira de Poucos Reais, com objetivo
de ação comunitária, no sábado.
04 horas
Organização e apresentação dos
Trabalhos da Equipe Multidisciplinar
no sábado.
08 horas
Atividades complementares de carga horária do Curso Formação de Docentes
ATIVIDADE CARGA HORÁRIA PREVISTA
Aula Magna (palestra) envolvendo
alunos e familiares.
04 horas
“Quebrando a rotina “( Oficina de
Fantoches).
12 horas
Curso de Libras. 08 horas
Curso de Parapsicologia e Formação
Familiar.
12 horas
Curso “Elementos para o Ensino de
Ortografia “para o Nível Fundamental
Anos Iniciais.
24 horas
156
XXI ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O estágio obrigatório é uma forma de articular o processo educacional
com o setor produtivo, ampliando as possibilidades de aprendizagem e
formação integral. O termo “articulação” indica a conexão entre partes, nesse
caso, a educação profissional e os níveis da educação nacional.
No caso do ensino médio, etapa final da educação básica, essa
articulação adquire uma especificidade quando (a LDB, em seu) artigo 36,
parágrafo 2º, apregoa que “o ensino médio, atendida à formação geral do
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas”. Nesse
caso, a articulação pode chegar ao máximo, promovendo uma verdadeira
“integração”, por meio da qual educação profissional e ensino regular se
complementam, conformando uma totalidade.
A Lei assegura que os cursos do ensino médio terão equivalência legal e
habilitarão ao prosseguimento de estudos (art. 36, § 3º). A preparação do
estudante para o exercício de profissões técnicas realizada no ensino médio
configura uma habilitação técnica que, segundo o parágrafo 4o do art. 36,
poderá ser desenvolvida nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em
cooperação com instituições especializadas em educação profissional.
Portanto, o desenvolvimento da habilitação profissional no ensino médio é uma
possibilidade legal e necessária aos jovens brasileiros, devendo se ter
assegurada a formação geral, de acordo com as finalidades dispostas no artigo
35 e com os princípios curriculares a que se referem o artigo 36. Entretanto, o
Decreto no 2.208/97, ao regulamentar a educação profissional, incluindo o
parágrafo 2o. do artigo 36 da LDB, impossibilitou qualquer perspectiva
profissionalizante no ensino médio.
Essa medida era carente de respaldo legal, uma vez que estabelecia
uma restrição a algo que a lei maior da educação permite. Com isso, a
revogação de tal decreto era urgente. Essa revogação veio a ser feita mediante
um novo decreto regulamentador dos artigos 35 e 36 e 39 a 41 da LDB, a fim de
esclarecer e explicitar aos sistemas de ensino como a educação profissional
pode se integrar e se articular à educação escolar, definindo-se as possibilidades
de oferta de cursos em cada uma das etapas e dos níveis da educação nacional.
157
A inserção do estágio não obrigatório não pode contrapor- se à própria
concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma atividade que vise
à preparação para o trabalho produtivo, conforme LEI nº 11. 788/2008 art.3º
item I,II,III§ 1º regulamenta que é necessária:
I – matrícula e frequência regular do educando em curso, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso.
A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai além
da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer
subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.
Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim
de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de
forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação
técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o
processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro
trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e
crítica.
Para desenvolver os conhecimentos universais deve–se possibilitar ao
aluno estagiário não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a
158
sua participação nelas, de forma plena integrando as práticas dos
conhecimentos técnicos que se sustentam.
Nesta perspectiva o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho, trazidas para a escola e vice-
versa relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
No estágio curricular, é obrigatório o seu cumprimento, não havendo
possibilidade de dispensa do mesmo em função da normativa do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. O seu não cumprimento
caracteriza reprovação na série.
21.1 ENSINO MÉDIO
21.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da
Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual
Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal.
Nome do Estabelecimento: Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino
Fundamental, Médio e Normal
Entidade mantenedora: SEED
Endereço: Rua Mem de Sá, 1615
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
21.1.2 Identificação do curso: Ensino Médio
Carga horária total: 1500 (anual)
21.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio
Equipe Pedagógica: Lenir T. E. Teixeira, Daniela J. K. Follmann, Mirna Z. J.
Wissmann, Lisandre M. D. Fuhr, Monica Erlich .
159
21.1.4 Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é
um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo
a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos
da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do
ensino Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação
de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o
momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo
contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório,
previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de
acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da
legislação específica:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar
os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de
160
doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas
de organização do trabalho;
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação
A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
21.1.5 Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
21.1.6 Objetivos Específicos do Estágio
a) Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
b) Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito
a formação integral do educando.
c) Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir
das experiências realizadas.
d) Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos
comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
21.1.7 Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado nos locais qualificados para este fim,
conforme legislação vigente e depois de firmado os termos de convênio.
21.1.8 Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades
escolares sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
A carga horária do estágio não pode comprometer a freqüência às aulas
e o cumprimento dos demais compromissos escolares.
161
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente,
não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário
com deficiência.
21.1.9 Atividades do Estágio
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
1. atividades de integração social;
2. o uso das novas tecnologias;
3. produção de textos;
4. aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
5. aperfeiçoamento da oralidade;
6. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam
rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
21.1.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador
o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as
condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no
Termo de Convênio.
162
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observado:
Regimentar o estágio não-obrigatório;
Indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
Celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após
firmado o Termo de Convênio assinado.
21.1.11 Atribuições
Compete ao professor orientador:
1 - Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
2 - Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das
atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar
todas as atividades desenvolvidas nesse período.
3 - Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na
elaboração de relatório de atividades.
4 - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus estudantes.
5 - Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
6 - Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a
realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e
no Termo de Compromisso, mediante relatório.
7 - Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio
163
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma
revisão do Termo de Compromisso.
8 - Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
9 - Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de
cooperação técnica e Termo de Compromisso;
10 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
11 - Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
12 - Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano
de estágio obrigatório e não obrigatório a parte concedente;
13 - Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
14 - Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório;
15 - Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
16 - Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
17 - Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
18 - Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
19 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
20 - Orientar previamente o estagiário quanto:
1. As exigências da empresa;
2. As normas de estágio;
3. Aos relatórios que fará durante o estágio;
4. Aos direitos e deveres do estagiário.
164
21.1.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional.
1 - Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e
o estudante;
2 - Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição
de ensino;
3 - A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
4 - Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
estágio;
5 - Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do
estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo
constar no Termo de Compromisso de Estágio.
6 - Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
7 - Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado
pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com
prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses;
8 - Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
9 - Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
10 - Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em
consonância com o Plano de Estágio;
165
11 - Propiciar instalações e ambientes receptivos e favoráveis ao
desenvolvimento do estágio.
12 - Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de
ensino;
13 - Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
21.1.13 Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
1 - Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
2 - Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
3 - Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
4 - Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
5 - Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,
mas não previstas no plano de estágio;
6 - Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
7 - Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado
relapso deliberado.
21.1.14 Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas, pelo professor orientador;
1– O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação
entre a Escola e o local de realização do Estágio.
166
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar
para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de
Estágio.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio, podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a
propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.
Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
21.1.15 Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não
para o desempenho escolar do aluno:
1 – Rendimento e aproveitamento escolar;
2 – Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente;
3 – Relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições
de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.
Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e
Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da
legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para
adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a
instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu
167
responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
21.2 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - FORMAÇÃO DE DOCENTES
21.2.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da
Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual
Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal.
Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino Fundamental, Médio e Normal
Entidade mantenedora: SEED
Endereço: Rua Mem de Sá, 1615
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
21.2.2 Identificação do curso
FORMAÇÃO DE DOCENTES – MODALIDADE NORMAL
Eixo tecnológico: Formação de Docentes
Carga horária total: 4800 (anual)
21.2.3 Nome do Professor Orientador de estágio:
Coordenadora de Curso: Mirna Wissmann
Coordenadora de Estágio: Mirna Wissmann e Izolde Schneider Vasques
21.2.4 Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é
um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo
a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos
168
da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do
ensino Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação
de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o
momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo
contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório,
previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de
acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da
legislação específica:
Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece
os princípios de proteção ao educando;
Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e
acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;
Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
21.2.5 Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
169
educativo.
21.2.6 Objetivos Específicos do Estágio
1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito
a formação integral do educando.
3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir
das experiências realizadas.
4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos
comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
21.2.7 Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para
este fim, conforme legislação vigente e depois de firmado os termos de
convênio.
21.2.8 Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades
escolares sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Ensino
Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às
aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.
A carga horária do estágio não pode comprometer a freqüência
às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.
Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que
alternem teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas
presenciais, desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no
170
Plano de Curso, no Termo de Convênio e no Termo de
Compromisso de Estágio.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de
estagiário com deficiência.
21.2.9 Atividades do Estágio
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e
duas horas de um dia às cinco horas do outro dia;
Realizadas em locais que atentem contra sua formação física,
psíquica e moral;
Perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
1 - atividades de integração social;
2 - o uso das novas tecnologias;
3 - produção de textos;
4 - aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
5 - aperfeiçoamento da oralidade;
6 - compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina
administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
21.2.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador
o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
171
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as
condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no
Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observado:
1-Regimentar o estágio não-obrigatório;
2-Indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades de estágio;
3-Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
4-Celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após
firmado o Termo de Convênio assinado.
21.2.11 Atribuições do Coordenador de curso
Compete ao professor orientador:
1 - Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
2 - Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das
atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar
todas as atividades desenvolvidas nesse período.
3 - Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na
elaboração de relatório de atividades.
4 - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus estudantes.
5 - Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
6 - Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
172
de Compromisso, mediante relatório.
7 - Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma
revisão do Termo de Compromisso.
8 - Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
9 - Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de
cooperação técnica e Termo de Compromisso;
10 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
11 - Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
12 - Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano
de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
13 - Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
14 - Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório;
15 - Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
16 - Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
17 - Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
18 - Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
19 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
20 - Orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
aos direitos e deveres do estagiário.
173
21.2.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional.
1 - Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e
o estudante;
2 - Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição
de ensino;
3 - A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
4 - Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
estágio;
5 - Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do
estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo
constar no Termo de Compromisso de Estágio;
6 - Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
7 - Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado
pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com
prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses;
8 - Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
9 - Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
174
10 - Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em
consonância com o Plano de Estágio;
11 - Propiciar instalações, ambiente receptivo e favorável ao
desenvolvimento do estágio;
12 - Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de
ensino;
13 - Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
21.2.13 Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
1 - Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas
na parte concedente como a instituição de ensino;
2 - Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
3 - Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
4 - Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
5 - Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,
executadas, mas não previstas no plano de estágio;
6 - Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
7 - Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado
relapso deliberado.
21.2.14 Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas, pelo professor orientador:
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação
entre a Escola e o local de realização do Estágio.
175
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá
zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o
plano de Estágio.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a
propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.
Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
21.2.15 Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não
para o desempenho escolar do aluno;
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições
de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.
Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e
Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da
legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para
adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a
instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu
responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
176
XXII PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho
dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais
problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de
acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como
estratégia para que o coletivo do colégio planeje, execute, monitore e avalie os
desafios levantados a partir do diagnóstico dos indicadores da qualidade na
educação.
A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de analisar e
rever a prática educativa, planejando e implementando as ações com o
envolvimento de todo o coletivo escolar. Para garantir sua funcionalidade e
qualidade fundamenta-se na realidade sociocultural e nas demandas sociais e
educacionais do colégio, destacando estratégias metodológicas de ação e de
monitoramento coerentes com os princípios da educação.
Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados
esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo
prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em
conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.
Todas as dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da
escola, sendo elas: gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação;
acesso, permanência e sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos
profissionais da escola.
Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano
está relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como:
taxas de aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e
Ideb, distorção idade/série, entre outros.
O documento intitulado Plano de Ação é dialético e constantemente
analisado, possibilitando a qualquer momento acréscimos, supressões ou
alterações, realizadas coletivamente, que busquem promover o sucesso dos
resultados e metas almejadas, buscando superar as limitações encontradas no
processo educacional como um todo.
177
XXIII PROGRAMAS E PROJETOS
23.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria
da Casa Militar da Governadoria – Divisão de Defesa Civil, da Secretaria de
Estado da Educação e da Secretaria de Segurança Pública e Administração
Penitenciária - Corpo de Bombeiros, que visa promover a conscientização e a
capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
O Programa de Plano de Abandono consiste nos seguintes objetivos:
construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar;
articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros e dos Núcleos de Educação;
adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná. Lei que ampara o Plano de Abandono Lei 18424 – de
08 de janeiro de 2015.
23.2 BADMINTON
Segundo Gonçalves (2012), o Badminton é um esporte para todas as
idades e é inclusivo porque pode ser disputado entre meninos e meninas,
jovens e idosos e até entre pessoas de diferentes classes sociais. Para as
crianças, especificamente, o Badminton melhora a concentração, a rapidez de
raciocínio e ajuda aquelas com hiperatividade a ter mais calma e atenção.
178
Objetivos:
- Oferecer aos alunos uma atividade esportiva diferenciada e orientada no
período escolar, e no contra-turno escolar visando um melhor aproveitamento
do seu tempo livre, melhora no rendimento escolar, estando os mesmos
envolvidos num desporto saudável e prazeroso;
- Para os pais/responsáveis, funcionários, Membros das instâncias colegiadas
(APMF, Conselho Escolar) e parceiros/patrocinadores do projeto oferecer
suporte básico e oficinas para o aprendizado das principais regras e
fundamentos com orientação e supervisão do professor responsável pelo
projeto;
- Realização de jogos e competições internas (principalmente nos finais de
semana) tanto para os alunos como para os pais/responsáveis, funcionários,
Membros das instâncias colegiadas (Apmf, Conselho Escolar) e
parceiros/patrocinadores do projeto, visando uma maior integração do
Educandário com a comunidade escolar e externa (parceria com o Grêmio
Estudantil);
- Realizar intercâmbios com Colégios Estaduais e/ou instituições que
desenvolvam trabalho semelhante em nossa cidade ou região visando manter
uma motivação para a prática da modalidade (apoio da direção do
educandário);
- Manter e viabilizar um trabalho social com os alunos com riscos sociais
aumentados, a ser desenvolvido no contra-turno escolar, fazendo com que a
prática da atividade de Badminton desperte o sentimento de pertencimento,
acolhimento e crescimento pessoal e social;
- Participar de competições em nível Municipal, Regional e Estadual com os
atletas alunos selecionados para tal, bem como ofertar aos
parceiros/patrocinadores a mesma oportunidade.
179
23.3 PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR – BUSCA
ATIVA
O Programa de Combate ao Abandono Escolar é uma parceria entre a
Secretaria de Estado da Educação, representantes municipais, Conselhos
Tutelares, Ministério Público, pais, alunos e comunidade para combater a
evasão escolar nas escolas estaduais do Paraná.
Um dos instrumentos do programa é a ficha de controle interno de faltas
injustificadas, utilizadas para controlar a frequência dos alunos menores de
dezoito anos do ensino fundamental e médio. O principal agente do programa é
o professor, que começa a agir quando constatar a ausência do aluno por cinco
dias consecutivos ou sete dias alternados, no período de um mês.
23.4 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
Visando atendimento aos alunos dos sextos e sétimos anos com
dificuldades na aprendizagem dos conteúdos de Língua Portuguesa e
Matemáticos trabalhados em sala de aula regular, os alunos que apresentam
alguma dificuldade neste processo são encaminhados no contra turno para
participarem da Sala de Apoio à Aprendizagem.
23.5 CELEM
Esta atividade de contra turno é regulamentada pela resolução nº
3904/2008 e pela Instrução normativa nº 10/2013, os quais definem os critérios
para assegurar a implantação e funcionamento dos cursos do CELEM.
Os cursos ofertados nesta modalidade em nossa Instituição de Ensino
são: Espanhol e Inglês. Os quais possuem duas turmas cada, divididas em
nível básico e intermediário, ou seja, para iniciantes e não-iniciantes. A carga
horária é dividida em duas aulas semanais de 1 hora de 40 minutos cada.
Os cursos do CELEM são todos gratuitos e o material didático poderá
ser adquirido pelo aluno. As vagas são voltadas para alunos da Rede Pública
Estadual de Educação Básica. Também é estendida aos professores e
funcionários, assim como à comunidade escolar em geral.
Atualmente o Colégio conta com duas turmas de Espanhol, uma de
180
nível básico e uma intermediária. Assim como no Inglês da mesma forma.
23.6 ProEMI
O Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI, instituído pela Portaria nº
971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento
da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a
reestruturação dos currículos do Ensino Médio.
O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de
propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o
tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a
inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo
também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da
sociedade contemporânea.
Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento
de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência,
da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento.
O Colégio Eron Domingues oferta aos alunos em 2017 o projeto AETE – Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo: Badminton, bem como desenvolve
projetos que enfocam as seguintes temáticas: leitura e escrita; iniciação
científica e pesquisa; comunicação, cultura digital e uso das mídias e
participação estudantil.
Em 2017 o colégio aderiu e efetivou o Programa do Ensino Médio
Inovador (PROEMI).
23.7 PROJETOS DESENVOLVIDOS NO COLÉGIO
Como parte integrante do processo de ensino aprendizagem dos
alunos são desenvolvidos no Colégio alguns Projetos, os quais fazem parte do
Plano de Ação desta Instituição de ensino. Dentre estes Projetos podemos citar
resumidamente, lembrando que os mesmos estão completos nos anexos:
Festival de Talentos: com o envolvimento direto dos professores de
Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e os demais professores são
auxiliares na organização e no desenvolvimento do trabalho. Ele será aberto à
visitação da comunidade escolar. O Festival de Talentos acontece a cada dois
181
anos intercalada com a Feira de Ciências.
Contação de Histórias do Formação de Docentes: o Projeto leva aos
alunos de escolas municipais e particulares a oportunidade de participar de
teatros, totalmente organizados pelas alunas do Formação de Docentes,
juntamente com as professoras do curso. Os teatros são organizados por
completo, desde sua escrita, montagem de cenário e figurino e apresentação.
Projeto Orquidário “Embelezando a Escola”: cada turma será
responsável por plantar e cuidar de uma muda de orquídea dentro do pátio da
escola.
Projeto Equipe Multidisciplinar, tem como princípio garantir o direito à
igualdade e à diversidade ético-racial, de gênero, de idade, de orientação
sexual e religiosa, bem como garantir os direitos dos alunos com necessidades
especiais e tem sido objeto de estudos e debates nos encontros pedagógicos e
de educação continuada.
Projeto Plano de Abandono opta trabalhar no ambiente escolar para
atender as disposições de prevenção de todas as espécies de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie, como acidentes pessoais, incêndios
entre outros.
Projeto de Leitura na escola Saber ler significa entender textos e os
utilizar para refletir e alcançar objetivos próprios para desenvolver o seu próprio
saber.
Projeto Hora Cívica: O homem cívico é aquele que, consciente e
voluntariamente cumpre seus deveres e zela pela integridade de seus direitos.
Para tanto, faz-se necessário promover entre os educandos situações que
favoreçam atitudes de cooperação, participação, patriotismo, responsabilidade
e companheirismo, levando-os ao pleno desenvolvimento da cidadania.
Projeto Diversidade e Literatura: Atualmente observa-se um aumento
significativo de alunos inclusos, dentro das salas de aula, para tanto se faz
necessário, usar prática pedagógicas que atendam estas especificidades.
Projeto literatura infantil adaptada: Partindo de histórias infantis com
o propósito de incluir as pessoas com necessidades educacionais especiais
nas literaturas infantil contadas nas escolas. Na disciplina de Concepções
Norteadoras da Educação Especial, do Curso do 2º Normal, em dupla os
182
alunos terão que escolher uma história Infantil e adaptar ou inserir uma Pessoa
com Necessidades Educacionais Especial.
Projeto Conectando-Se Com Enem E Vestibulares - Propiciar aos
concluintes do Ensino Médio do Colégio Eron Domingues, demais alunos
interessados e internautas, mais esclarecimentos a respeito do Exame
Nacional do Ensino Médio, mais especificamente na disciplina de Língua
Portuguesa, Literatura e demais disciplinas afins, bem como proporcionar a
leitura, análise e reflexão dos contos, romances, poesias, e seus respectivos
autores do triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do Oeste do
Paraná. Ainda, o projeto em questão, possibilitará aos envolvidos conhecer e
produzir os gêneros discursivos – Carta do Leitor – Comentário interpretativo
crítico e artigo de opinião conforme especificidades dos gêneros em questão,
observando a coesão, coerência, argumentação, norma culta e demais itens
relativos.
Projeto confecção de jogos pedagógicos: O uso dos jogos
pedagógicos são excelentes recursos que o professor pode utilizar no processo
ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem o desenvolvimento
intelectual e social do educando.
Projeto brinquedoteca um espaço lúdico de aprendizagem: a
Brinquedoteca é vista como um espaço destinado para enriquecer as
atividades teóricas, assim a criança ter o desenvolvimento por meio de
brinquedos e brincadeiras lúdicas, e será estimulada para obter um melhor
desenvolvimento.
Projeto Resgate as tradições folclóricas das festas juninas.
Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e socializando
os alunos e professores do curso de formação de docentes.
Projeto Dengue: são desenvolvidos com os alunos deste
estabelecimento projetos ligados ao assunto, tais como: cartazes, panfletos,
aulas expositivas e trabalho de prevenção à criação do mosquito Aedes
Aegypti.
Diga sim a vida - Oferecer subsídios teóricos e práticos para auxiliar
significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e
prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e
183
criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas: bebidas alcoólicas,
fumo e narguilé, entre outros, em nossa comunidade.
Projeto Escola e família no resgate da autoridade – O objetivo desse
projeto é discutir como os pais e escola a interferência de drogas licitas (álcool,
cigarro e narguilé) e a falta de disciplina dos alunos que interfere na relação
com coletivo da sala de aula.
Projeto Simulado Na Escola - Incentivar a leitura, escrita, raciocínio lógico e preparação para vestibulares, Enem, olimpíada de matemática, entre outras.
Projeto Cada Lixo Em Seu Lugar Visa conscientização da necessidade
da redução do lixo produzido, do descarte correto dos resíduos e o repensar
as questões ambientais, por toda a comunidade escolar.
Projeto Bem vindos a uma nova história - Amenizar o período de
transição do 5º para o 6º ano, que traz consigo maus momentos para muitos
alunos e grandes frustrações para muitos professores.
Projeto Protagonismo Juvenil - Ser capaz de identificar problemas e
demandas, bem como apresentar soluções, emitir opiniões, criar e transformar
positivamente o meio em que vivem.
PROJETO Visita Ao Saae E Estação De Tratamento De Esgoto E
Mata Ciliares. – verificar e aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de
aula nas disciplinas; conhecer a estrutura da estação de tratamento de esgoto,
conhecer os processos de captação e distribuição da água; verificar os
produtos químicos utilizados; analisar aspectos ligados à limpeza e segurança
da ETA; observar como são realizadas as análises físico-químicas e
bacteriológicas, bem como o controle da qualidade. Bem como verificar em
loco a mata ciliar.
Projeto Além Do Espaço Escolar - Desenvolver nos estudantes
habilidades importantes para a sua formação integral.
Projeto Conhecendo O Parque Nacional De Ilha Grande Guaíra E
Outras Culturas Regionais - Complementar a teoria estudada em sala de aula
objetivando a compreensão, vivência e fixação dos conteúdos dos anos iniciais
do Ensino Médio de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Proporcionar o contato com culturas diferentes, com espaços não familiares,
com comportamentos diversos a fim de superar o estranhamento, além de
184
proporcionar o choque cultural com o objetivo de oferecer uma tomada de
consciência que possibilite o reconhecimento do outro, ultrapassando a
sensação de não aceitação que origina a discriminação e o preconceito com
outras culturas.
Conhecendo o Paraná: As diretrizes Curriculares das disciplinas de
História e Geografia, contemplam a história e geografia do Paraná. Para tanto é
necessário que os alunos do Curso de Formação de Docentes, tenham amplo
conhecimento destes espaços e cultura.
Projeto diferenças culturais e costumes da Educação dos
indígenas. Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do Curso
do 2º Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e costumes
da Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente, Educação de Jovens
e Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que fazer uma apresentação
teatral diferenciando cada grupo de educação, sendo que os alunos deverão
pesquisar e apresentar em forma de palestras com pessoas especializadas e
teatro demonstrando assim seu entendimento.
Projetos do PROEMI – Programa do Ensino Médio Inovador. – CIC –
Iniciação a Pesquisa Científica, Protagonismo Juvenil, Mundo do Trabalho,
Fruição das Artes, Metodologia no Ensino de Português e matemática.
Visitação as Cataratas do Iguaçu - Oferecer aos alunos a oportunidade
de conhecer as Cataratas do Iguaçu do lado Argentino, no qual poderão
interagir através da audição e a fala da Língua Espanhola, desenvolvida na
disciplina de Espanhol e CELEM Espanhol.
Projeto Geraçã[email protected] atitude O Projeto em questão foi e é instigar
os alunos para a temática “política”, discutir, refletir sobre cidadania,
democracia, leis, poderes constituídos, função do Executivo, Legislativo e
Judiciário, voto, e demais itens pertinentes e necessários para serem
explorados em sala de aula e nos demais ambientes. Definido o assunto,
elencamos as expectativas de aprendizagem, os gêneros discursivos que
seriam priorizados, suas esferas de circulação, tendo como referencial os
específicos para o terceiro ano. Além do exposto, estudamos muitas propostas
de produção textual de vestibulares da região e estado, bem como simulados
do ENEM, especialmente os que usam Leis em seus textos motivadores.
185
Participamos de sessão da Câmara, usamos a tribuna, tivemos audiência com
o Prefeito e elaboramos um Projeto de Lei para o Município.
Projeto “ Conhecendo As Fontes De Energia Do Nosso Município”.
Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a compreensão,
vivência e fixação dos conteúdos do Ensino Médio de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Projeto Pesquisa de campo nas propriedades Rurais - conhecer o
funcionamento de um biodigestor, a viabilidade de se ter um biodigestor na
propriedade, associar os conteúdos trabalhados em sala de aula com a prática
do dia a dia.
Projeto Olimpíada Estudantil do Colégio Estadual Eron Domingues -
a prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento
humano e capacita o educando a desenvolver as suas competências sociais e
comunicativas, essências para o seu processo de desenvolvimento individual e
social. Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade,
cooperação, respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável
podem ser alcançados por meio da pratica esportiva, fazendo do esporte um
importante elemento humanizados para a preparação de jovens e crianças na
vida e sociedade.
186
XIV ATA DE APROVAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO NO RCO PELO CONSELHO ESCOLAR
187
XXV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agência Brasil online, 25 de Novembro de 2008.
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Conselho Estadual de Educação – PR
188
Deliberação 011/99 – CEE.
Deliberação 014/99 – CEE.
Deliberação 005/98 – CEE.
Deliberação 008/00 – CEE.
Indicação 004/96 – CEE.
Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Conselho Nacional de Educação
Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.
Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Parecer 015/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução 03/98 – CEB.
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MAGDALENA, Beatriz Corso, COSTA Íris Elisabeth Tempel. Internet em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.
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190
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VIGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984.
______ LS: Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
191
XXVI ANEXOS
ANEXO I PROJETO PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Coordenadora: Monica Erlich
JUSTIFICATIVA
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, instituídas por instrução da SUED/ SEED, de acordo com o disposto no
art. 8º da Deliberação nº. 04/06 CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar
o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,
ao longo do período letivo.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação -SEED - Resolução
n°. 3399 / 2010 – GS/SEED, as Equipes Multidisciplinares se constituem por
meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e
Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na
perspectiva para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela
valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e
para a humanidade.
Com a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Cultura Indígena” a partir das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008,
muitos avanços anti - raciais e práticas pedagógicas foram dadas e atendendo
as necessidades desta proposta e contribuindo para a conscientização e
192
expansão da cultura Afro e Indígena traçou-se o perfil da sociedade
rondonense bem como o perfil dos alunos do nosso educandário para a partir
daí atender as necessidades verificadas.
A comunidade Escolar do Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino
Fundamental, Médio e Normal, situado na cidade de Marechal Cândido Rondon
é heterogênea. O educandário atende alunos oriundos do centro da cidade,
dos bairros, da zona rural, dos distritos, inclusive de outros municípios e,
consequentemente apresentando uma diversidade social, econômica e cultural,
bem como, no que diz respeito a interesses, expectativas e necessidades.
O Colégio Estadual Eron Domingues, tem como princípio garantir o
direito à igualdade e à diversidade ético-racial, de gênero, de idade, de
orientação sexual e religiosa, bem como garantir os direitos dos alunos com
necessidades especiais e tem sido objeto de estudos e debates nos encontros
pedagógicos e de educação continuada.
Com a ampliação da carga horária acredita-se que podemos fortalecer a
abordagem na sala de aula, maior envolvimento entre a equipe multidisciplinar
e o corpo docente, trocando experiências, incentivando, contribuindo para que
professores, estudantes, agentes educacionais e comunidade escolar sejam
encorajados a declararem seu pertencimento étnico racial. Com isso, pretende-
se promover o reconhecimento e a valorização destes sujeitos nos espaços
escolares.
Em nossa instituição de ensino algumas práticas educativas foram
repensadas, re-significadas e contempladas em algumas disciplinas, porém
estamos cientes de que é necessário assumir novas posturas e compromissos
que visam combater as desigualdades, discriminações e racismo reorientando
algumas ações.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e apara o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03
e Nº 11.645/08.
193
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES – Em fase de elaboração, discussão
Os professores integrantes da Equipe Multidisciplinar atuarão como
multiplicadores das propostas de encaminhamentos metodológicos para os
professores da sua respectiva área. Os agentes educacionais I e II também
deverão levar as discussões inerentes ao reconhecimento e valorização étnico-
racial para os seus pares, buscando ampliar a compreensão sobre a
importância de respeitar a origem étnica dos indivíduos.
Da mesma forma, os estudantes integrantes da E.M. deverão estar
envolvidos no processo, levando as proposições para a comunidade discente,
possibilitando o protagonismo no desenvolvimento das ações relacionadas a
educação para as relações étnico-raciais. Assim como todos os segmentos da
comunidade escolar devem se comprometer com a multiplicação dos
conhecimentos abordados e com a ação mobilizadora de incentivo a auto
declaração, resultando no reconhecimento individual e valorização social, que
tem como objetivo instigar os estudantes negros e indígenas a assumir com
orgulho os atributos de sua diferença. O Colégio promoverá ações como
confecção e organizarão do espaço escolar com exposição de trabalhos
artísticos, produção de murais, apresentações culturais, apresentação de roda
de capoeira, sarau, poemas, poesias, danças, músicas, jogos, brincadeiras e
instrumentos africanos, confecção de bonecas abayomi, oficina culinária,
pesquisa e exposição sobre plantas medicinais, suas influências na nossa
medicina, culminando com o Seminário da Semana da Consciência Negra.
CRONOGRAMA
Estudos e desenvolvimento de atividades junto aos alunos ao longo do
ano letivo, culminando com apresentações de trabalhos e de atividades, na
terceira semana de novembro.
AVALIAÇÃO Em fase de elaboração, discussão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da
Presidência da República - SEPPIR– Guia de Implementação do Estatuto de
194
Igualdade Racial, Brasília - DF, Copyright 2013.
CADERNOS TEMÁTICOS: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-
brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Secretaria de Estado da
Educação. Sup. Da Educação Dep. De Ens. Fundamental. Curitiba: SEED- Pr.
2005.
CADERNOS NEGROS. Contos Afro-Brasileiros. São Paulo: Quilomhoje,2007.
CLARO, Regina. Olhar a África: fontes visuais para a sala de aula. São Paulo:
HedraEducação , 2012.
SABERES E FAZERES: Modos de Interagir. Rio de Janeiro: Fundação Roberto
Marinho,2006.
PINTO, Inami Custódio. Folclore no Paraná. Curitiba: SEED- PR,2010.
Prêmio Orirerê Cabeças Iluminadas2012: para projetos de aplicação das Leis
10.639/03 e 11.645/08. Curitiba, Pr: Centro Cultural Humaita,2012.
ANEXO II FESTIVAL DE TALENTOS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: FESTIVAL DE TALENTOS
Coordenadora/or: Professores de Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e
a professora readaptada Roseli Minks.
JUSTIFICATIVA
Entendemos que uma ação como esta servirá de entretenimento familiar
e de promoção cultural, onde as famílias poderão participar e observar os
diversos talentos de seus filhos. Como também servir de aprendizagem
prazerosa para o desenvolvimento da sensibilidade corporal e vocal.
É sabido que a prática da dança é importante para o desenvolvimento da
criança/adolescente, pois ela estabelece limites usando os movimentos. Isso
viabiliza a possibilidade de estruturação da personalidade e da socialização,
porque permite que o indivíduo se conheça melhor.
195
A dança, música, canto e teatro, servem como um estímulo à criatividade, além
de despertar na criança e adolescente a valorização e respeito às diferenças
individuais, construindo, com isso, a harmonia, a disciplina e a concentração
em âmbito da Unidade Escolar, da família e da comunidade.
OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO - Promover um evento de participação dos estudantes incentivando-os a prática
de atividades culturais (dança, música, canto, teatro) como expressão artística
que contribua para o desenvolvimento corporal e vocal.
- Possibilitar apresentações de danças, músicas, instrumentos musicais e
teatros, desenvolvidos em sala de aula, nas disciplinas de: Educação Física,
Arte, Língua Portuguesa, oportunizando uma socialização destas atividades
com toda comunidade escolar.
- Reconhecer e valorizar os talentos dos alunos no ambiente escolar.
METODOLOGIA
A partir dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula, nas disciplinas
acima citada, os professores organizarão práticas pedagógicas que, permitem
a participação no Projeto Festival de Talentos.
CRONOGRAMA
A parte teórica será desenvolvida no decorrer do primeiro e segundo
trimestre. O fechamento do projeto culminará com o Festival de Talentos, o
qual estará previsto no terceiro trimestre do ano letivo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será dentro das disciplinas afins como parte do processo
pedagógico, observando- se os critérios estabelecidos.
ANEXO III FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO
PLANO DE ABANDONO
196
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO
PLANO DE ABANDONO
Coordenadora/or: Gestores e brigadistas
JUSTIFICATIVA
O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na
rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de
brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às
normas de prevenção contra incêndio e pânico
Este Programa opta trabalhar no ambiente escolar para atender as
disposições de prevenção de todas as espécies de riscos, sejam eles de cunho
natural ou de outra espécie, como acidentes pessoais, incêndios entre outros.
OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações preventiva e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.
Levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Eron Domingues a
construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar
Proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola assim
como conhecimento para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento da necessidade de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais
consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
197
Preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de
desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas
ao suporte básico de vida e combate a princípio de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da
Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do grupo de Brigada
Escolar do Colégio.
Adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Eron Domingues às
normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do corpo
de bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desse local.
METODOLOGIA
Participação das capacitações oferecidas contemplado públicos
diferentes, com objetivos específicos, englobando capacitação para
professores, funcionários e alunos, organizados e coordenados pela Brigada
Escolar,
O diretor do Colégio será o coordenador do Programa. Caberá a ele a
responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar trata-se de um grupo
de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações
emergenciais além de desenvolverem ações no sentido de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras de
comunidade escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada de forma segura, de alunos, professores e funcionários das
edificações escolares por meio da execução de exercícios simulados,
no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendários escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano
de Abandono;
198
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar
para a discussão de assuntos referentes à segurança do
estabelecimento de ensino, com registro em livro específico do
Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola em
busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor
pra as providências necessárias.
CRONOGRAMA
O diretor do Colégio Eron Domingues, terá como responsabilidade
desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de
Abandono. Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de
alunos e professores e funcionários do prédio do Colégio, por meio de
execução de exercícios simulados em tempo razoável.
Exercícios simulados serão realizados no mínimo 01(um) por semestre e
as datas serão marcadas durante o semestre. Toda comunidade escolar Eron
Domingues participa da ação. Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º
semestre.
AVALIAÇÃO
Ao término de cada ação é encaminhado um relatório ao NRE/ Toledo,
bem como uma análise oral com os envolvidos no processo.
ANEXO IV LEITURA NA ESCOLA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: LEITURA NA ESCOLA
Coordenadora/or: Todos os professores, equipe pedagógica, gestores,
Agentes II.
199
“Uma democracia de qualidade só é possível com uma população
que sabe pensar. Saber pensar inclui, entre outros ingredientes,
saber ler”.
(Pedro Derno)
JUSTIFICATIVA
Existem dados extremamente preocupantes sobre o desempenho dos
alunos brasileiros em várias avaliações (nacionais e internacionais). Em nossa
escola estes dados não fogem à regra.
Cientes de que os testes de Língua Portuguesa da Prova Brasil estão
estruturados com o foco em LEITURA, que requer a competência de apreender
um texto como construção de conhecimento em diferentes níveis de
compreensão, análise e interpretação, resolvemos aperfeiçoar e aumentar o
prazer de ler no educando.
A leitura é um pré-requisito para aquisição do conhecimento e
desenvolvimento da personalidade do indivíduo e consequentemente para a
sua habilidade de comunicação seja para ler um livro didático, um livro de
literatura, de mensagens, um e-mail, jornal ou MSN, seja para informações
num panfleto ou um romance, seja em qualquer forma que a leitura se
apresenta em nosso dia a dia é imprescindível que tenhamos domínio da
mesma para que possamos com maior habilidade, construir tanto nossa vida
profissional como particular.
Saber ler significa entender textos e os utilizar para refletir e alcançar
objetivos próprios para desenvolver o seu próprio saber.
Sob este prisma, queremos desenvolver o hábito da leitura.
OBJETIVO
Desenvolver em cada educando (a) a competência da leitura, orientando
a desenvolver esta habilidade.
Desenvolver o gosto pela leitura, incentivando assim a cultura de
verdadeiros leitores seja em casa ou em classe.
200
METODOLOGIA
Para melhorar o desempenho de leitura dos educandos, todos os
professores, devem orientar a leitura dos alunos.
O primeiro passo é definir claramente o objetivo dessa aula de leitura.
Os professores deverão incluir no PTD esta atividade e em seus
planejamentos.
O professor da turma no horário da HORA DA LEITURA poderá solicitar
aos seus alunos que tragam seus livros de leitura, encartes, jornais, para este
momento de leitura, ou verificar e organizar material de leitura solicitando-os
na biblioteca. A leitura ocorrerá nos três turnos, conforme cronograma. Cabe a
decisão do professor, que o material a ser lido seja do seu conteúdo (para que
a turma possa trabalhar posteriormente) ou tema livre.
CRONOGRAMA
O presente projeto acontecerá durante todo o ano letivo de 2018.
Tendo seu início no mês de abril, sendo uma aula quinzenal destinada a
leitura, para toda a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
Com a efetivação do presente projeto espera-se cumprir com um dos
seus principais objetivos que é o de despertar em nossa comunidade escolar o
gosto pela leitura. E a partir disso minimizar os problemas de vocabulário,
leitura e escrita que são observados diariamente nas produções escritas e nas
manifestações orais de nossos educandos.
ANEXO V HORA CÍVICA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: HORA CÍVICA
Coordenadora/or: professores, equipe pedagógica e Alexandre Patera.
201
JUSTIFICATIVA
O homem cívico é aquele que, consciente e voluntariamente cumpre
seus deveres e zela pela integridade de seus direitos. Para tanto, faz-se
necessário promover entre os educandos situações que favoreçam atitudes de
cooperação, participação, patriotismo, responsabilidade e companheirismo,
levando-os ao pleno desenvolvimento da cidadania.
A hora cívica será um momento de reflexão e participação, que
oportuniza a todos expressar idéias, sentimentos, adotando atitudes que visam
resgatar valores como o respeito e a tolerância.
OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO
Resgatar o amor e o respeito pelos símbolos nacionais;
Possibilitar ao educando uma formação integral, resgatando valores,
encaminhando-os para a construção de um mundo melhor e mais justo.
Cultivar o hábito de cantar os hinos cívicos e prestar as devidas
homenagens à Pátria.
PLANEJAMENTO
A hora cívica será realizada semanalmente, com cronograma
preestabelecido, e turmas definidas, para que todos possam preparar-se para
participar deste momento.
CRONOGRAMA
Ao longo do ano letivo.
AVALIAÇÃO
Consiste na verificação das mudanças de postura, de participação e
envolvimento na hora do ato cívico.
202
ANEXO VI PROJETO AMBIENTAL “PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO
COLÉGIO”
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: AMBIENTAL - PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO COLÉGIO
Coordenadora: Professores de Ciências, Biologia e Agentes Educacionais I.
JUSTIFICATIVA
Esse Projeto partiu da necessidade da inclusão dos alunos na realidade
global no que diz respeito à Educação Ambiental, ensinando-os, respeito mútuo
entre a Sociedade e a Natureza, entendendo esta como sendo a sua morada.
O presente projeto visa deixar espaços existentes na Escola, em um local
agradável e acolhedor à comunidade escolar, sendo ele um exercício de
paciência e perseverança, até que a natureza nos brinde com a transformação
de pequenas mudas em plantas e flores viçosas e coloridas.
OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO
Promover a sensibilização, conscientização e capacitação dos alunos
dos problemas ambientais visando à construção de um futuro sustentável e
tornando os espaços bonitos e agradáveis.
Despertar o interesse pela pesquisa;
Estimular a interação professor/aluno e mudanças práticas de atitudes e
a formação de novos hábitos com responsabilidade a adquirir novos
conhecimentos com aprendizagem através da prática do dia a dia.
PLANEJAMENTO/METODOLOGIA
O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada durante este
ano e nos próximos, portanto, não tem hora ou tempo de duração que possa
ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez iniciado a colocação das mudas nas
203
árvores, é possível imaginar, que cada ano, novas turmas darão continuidade
ao projeto. A intenção do projeto é embelezar o espaço escolar, é tornando-o
bonito e agradável.
CRONOGRAMA
Ao longo do ano letivo, cada turma adota uma árvore do espaço escolar,
para nela fixarem mudas de orquídeas.
AVALIAÇÃO
Através da participação e atuação do aluno no que se refere a
organização e desenvolvimento do projeto e suas atitudes perante a
importância e a necessidade de se preservar o meio ambiente.
ANEXO VII CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – CONTANDO E ENCANTANDO
CRIANÇAS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – Contando e encantando crianças
Turma: 3ª série Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
O ato de contar história é possível em todas as fases de
desenvolvimento do ser humano, dessa forma, “o impulso de contar histórias
deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de
comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para
todos.” COELHO (2000, p.13). A contação de história como estímulo para a
aprendizagem nos remete aos concertos de leitura de Alves (2006, p. 61)
quando afirma:
204
Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: “No princípio está a Palavra...” É pela palavra que se entra no mundo humano.
Contar histórias para crianças ou jovens desenvolve o gosto pela
leitura e proporciona a aprendizagem de forma prazerosa. Cada faixa etária
tem predileção por um tipo de história ou livro devendo ser estimulados por
estes gostos desde cedo pelos pais ou quando não houver esta possibilidade,
pela escola. A elaboração deste projeto vem fortalecer os trabalhos na prática
de Estágio dos alunos do 3 º anos do Formação de docentes. O ato de contar
histórias para crianças e jovens deve ser desenvolvidas por atividades que
envolvam diretamente os mesmos e prendam sua atenção tanto quanto os
brinquedos.
Formar leitores torna-se essencial para a convivência na
sociedade e esta descoberta foi feita pelo homem para garantir a transmissão
de sua história. “O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem
no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros, certa
experiência sua, que poderia ter significação para todos.” COELHO (1991,
p.13)
Como diz Fonseca (2004, p. 24) apud Machado (2001), “o
homem elaborou os sons que produzia com a língua para expressar
objetivamente e subjetivamente o que seus sentidos podiam captar de suas
vivências. A capacidade de transmitir suas aprendizagens, lembranças,
lugares, pessoas, mistérios e as maravilhas da natureza, surge quando ele
articula a linguagem em narrativas, como um salto fenomenal para a
preservação e expansão da espécie”.
A narrativa – ou seja, o relato, o contar histórias – tornou possível que os seres humanos pudessem estabelecer e expressar a subjetividade e a objetividade, a linearidade, à causalidade, à simultaneidade, a condicionalidade e tantos
205
outros conceitos fundamentais à transmissão dessa sabedoria acumulada, tão essencial para a preservação e expansão da espécie. Ao contar uma história, dizem-se quem fez o quê, o que aconteceu depois, por que, o que houve em conseqüência disso, o que acontecia ao mesmo tempo, de que modo esses dois fatos se relacionavam, quais as dificuldades ultrapassadas para que ocorressem, que condições necessárias para sua ocorrência, etc. Mais que isso esses primeiros narradores fizeram com que os ouvintes dessas primeiras histórias orais pudessem perceber como havia pessoas diferentes deles, e como eram todos tão parecidos em outras coisas, às vezes até mesmo iguaiszinhos. Mesmo, muitas vezes, vivendo em circunstâncias e locais distintos (MACHADO, 2001, p. 130).
O autor revela que o homem busca no místico as formas para entender
o mundo a sua volta e se utiliza da narrativa como forma de perpetuação desse
entendimento. E esta prática, a narrativa, levada ao contexto escolar, como
é caso do projeto “Contação de histórias” de forma mais efetiva, poderá
também desenvolver a aprendizagem dos alunos. Portanto, com esse
sentimento de aproximar o aluno do universo da leitura e da escrita, que
nasceu esta iniciativa.
OBJETIVO GERAL
Utilizar-se da leitura, através da Contação de histórias, como
metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria da sua prática de
estágio , respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com
o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas na disciplina de Literatura
Infantil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Trabalhar na criança a valorização do livro como fonte de conhecimento e
entretenimento;
- Oportunizar momentos prazerosos em grupo;
- Enriquecer o imaginário, ampliar o vocabulário, além de familiarizar a
criança e o jovem com a leitura;
206
- Entender, analisar criticamente e contextualizar a natureza da linguagem
como fonte de transmissão de conhecimento;
- Identificar-se como usuário e interlocutor de linguagens que estruturam
uma identidade;
- Desenvolver a linguagem oral.
- Desenvolver a autonomia, iniciativa.
- Agregar à produção textual a função social da escrita;
METODOLOGIA
Oprojeto iniciou no ano de 2009. Os alunos possuem na disciplina de
prática de estágio na 3 ª série como conteúdos:
f) Resgate da história do indivíduo (aluno) como leitor.
g) Conceito de Literatura e Literatura Infanto-Juvenil.
h) A história da Literatura infanto-juvenil no mundo e no Brasil.
i) Os grandes nomes da Literatura Infanto-juvenil no mundo e no Brasil.
j) Monteiro Lobato: realidade e imaginário
k) A Importância da Ludicidade na vida do Sujeito Humano
l) .Fábulas e lições;
m) De contos e cantos;
n) Histórias e história;
o) Leituras e desejos;
A partir desses conteúdos e sabendo da importância de se trabalhar a
prática num contexto real, optou-se por organizar teatros os quais pudessem
evidenciar a literatura infantil dentro de todos os contextos já citados.
Os alunos passam então a estudar o Gênero Textual Teatro e as
diversas formas de texto teatral. Ensejam algumas pequenas peças para se
familiarizar com os conteúdos.
Na sequência são instigados a organizarem uma produção teatral de
cunho Infantil com grupos de até 10 pessoas. Esses são levados a
desenvolverem a produção escrita contendo (inicio, meio e fim).
Aos alunos cabe toda a organização do cenário, vestimentas e
instrumentos que serão utilizados durante as apresentações teatrais. Cada
207
grupo também é responsável pelo Slogan e nome da sua peça para que haja
divulgação das mesmas.
O convite é enviado para todas as escolas municipais e cmeis e demais
instituições dos municípios vizinhos e instituições particulares.
As produções teatrais acontecem todas no Colégio Eron Domingues, os
alunos são organizados por horários e as crianças convidadas também, para
que não haja transtorno de espaço e horários. O projeto no ano de 2016 atingiu
um número próximo de 4 mil crianças que assistiram os teatros, número
Record de crianças . Essas crianças chegam até o local através da parceria
com as prefeituras que cedem ônibus escolares para o transporte das mesmas.
Também a partir do ano de 2016, passou-se a cobrar um valor simbólico
para auxiliar no gasto de materiais com cenários, vestimentas, divulgação,
materiais pedagógicos para os alunos, etc.
O projeto se fez permanente ao longo dos anos, devido seu sucesso, e
vem crescendo ao longo dos anos.
“Um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos” ( Brasil, PCN, 1997)
Acreditamos que todo projeto independente do seu objetivo, sempre
agregará ao aluno conhecimento, muito mais se eles estiver vinculado a uma
prática muito próxima da sua realidade onde mais tarde atuará como
profissional. O curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual Eron
Domingues tem buscado elencar práticas que possam ser significativas no
processo de ensino aprendizagem exercendo a participação social, pois é por
meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação, se expressa e
defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz
conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo:
208
Loyola, 2006. ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1994. COELHO, N. N. Literatura: Arte, Conhecimento e Vida. Petrópolis: FundaçãoPetrópolis, 2000 FONSECA, Adriana Beatriz da Silva. “Era uma vez...”: o contar histórias como prática educativa na formação docente. Uberaba: UNIUBE, 2004. Dissertação de Mestrado MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994. ANEXO VIII - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DA CRIANÇA IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DA CRIANÇA
Turma: 1ª série Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
Queremos apresentar aos nossos alunos o desenvolvimento das
crianças de 0 a 6 anos, segundo Piaget. É nessa fase que a criança desperta o
seu caráter, personalidade, de acordo com a sociedade em que vive e
recebendo influências das pessoas que a rodeiam.
Segundo Piaget, as fases do desenvolvimento infantil são: Estágio
Sensório-Motor (0-2 anos); Subestágio 1(0-1 meses). O exercício dos reflexos
inatos; Subestágio 2 (1-4 meses) As primeiras adaptações adquiridas e a
reação circular primária; Subestágio 3 (4-8 meses) A reação circular
secundário; Subestágio 4 (8- 12 meses) Coordenação de Esquemas
Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins; Subestágio 5 (12 -18 meses)
Reações Circulares Terciárias; Subestágio 6 (18 -24 meses) Invenção de novas
combinações de esquemas a partir de suas representações.
209
Quando se fala em desenvolvimento logo pensasse na parte das
potencialidades. Daquilo que a criança já traz e do que fazer para que vá
transformando, em habilidades e competências, talentos capazes de lhe
proporcionar sucesso e felicidade no futuro. É desejo dos pais que cada filho
possa progredir ao máximo, para se tornar um adulto bem-sucedido.
Em nossa sociedade encontramos pequenos gênios, com habilidades
superiores as observadas pela família, dessa forma, muitos pais se perguntam
o que poderia ser feito para favorecer o seu desenvolvimento. Porém, é hora
de reduzir as expectativas, é inútil tentar a maturação infantil, pois isso só o
tempo resolve. O mais importante é garantir a boa saúde infantil e proporcionar
um ambiente rico e estimulante do ponto de vista intelectual e emocional.
Na disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação, do Curso de
Formação de Docentes, do 1º Normal, em dupla os alunos terão que fazer
apresentação de possíveis atividades a serem desenvolvidas para crianças de
0 a 6 anos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Oportunizar os alunos a conhecerem o desenvolvimento das crianças de
0 a 6 anos segundo Piaget.
Oportunizar os alunos a conhecerem o desenvolvimento das crianças de
0 à 6 anos segundo Piaget de acordo com cada estágio;
Mostrar as diferentes maneiras do desenvolvimento de uma criança,
segundo suas fases;
Possibilitar estratégias para que os nossos futuros professores saibam
trabalhar com crianças que possuem habilidades superiores à da
sociedade atual;
Propiciar o entendimento de que cada criança possua seus talentos, os
quais podem ser usados em sua vida cotidiana tanto profissional como
pessoal, trazendo sucesso e realizações para a mesma.
METODOLOGIA
Levaremos os alunos do Primeiro ano normal de Formação de Docentes
para o laboratório de informática, onde os mesmos farão pesquisas sobre as
210
fases do desenvolvimento da criança de 0 à 6 anos, segundo Piaget e, em
seguida, em grupo, faremos um pequeno debate sobre a pesquisa de cada um,
onde explicarão cada fase.
Após faremos uma pesquisa de campo no tempo de uma semana na
creche, fazendo um revezamento de turmas, onde os alunos observarão e
relatarão os relacionamentos entre professor e aluno e como as crianças se
desenvolvem, fazendo o seguinte questionamento:
Como as crianças novatas se adaptam em relação à sala; aos colegas e
ao professor(a)?
Como demais crianças se relacionam em meio a este novato?
A Creche esta adaptada as necessidades especiais e as crianças com
habilidades superiores à da sociedade atual?
Que atividades são trabalhadas para que haja a inclusão destes alunos?
As mesmas estão adaptadas a faixa etária da turma?
Em sala, apresentarão um pequeno seminário relatando as observações
e como poderiam trabalhar de uma maneira mais adequada, confeccionando
cartazes, slides, e materiais pedagógicos.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de acordo com o entendimento das fases e
seu comportamento mediante a sala e as observações na creche/Cmeis.
Também será avaliado o seminário, com seus devidos materiais
confeccionados, sua pesquisa e sua explicação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. SYLVIA, K. LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. http://ckruschel.vilabol.uol.com.br/smotor.htm
211
ANEXO IX CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
LITERATURA INFANTIL ADAPTADA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL LITERATURA INFANTIL ADAPTADA Turma: 2ª série Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
Partindo de histórias infantis com o propósito de incluir as pessoas com
necessidades educacionais especiais nas literaturas infantil contadas nas
escolas.
Na disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial, do
Curso do 2º Normal, em dupla os alunos terão que escolher uma história
Infantil e adaptar ou inserir uma Pessoa com Necessidades Educacionais
Especial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conscientizar as pessoas e a comunidade escolar de que as pessoas
com necessidades especiais devem ter as oportunidades e são capazes
de realizar e participar da sociedade conforme suas habilidades
pessoais;
Incentivar o hábito pela leitura;
Conscientizar os educandos a prática da inclusão
METODOLOGIA
Em sala de aula, reunir-se em dupla deverão escolher uma história
infantil para que possa ser reescrita com uma adaptação. Após a reescrita da
história, farão um livro proporcional à história.
Depois do livro concluído, as historinhas serão contadas para alunos de
5ª Ano do Colégio, bem como alunos convidados da Educação Infantil: Cmeis,
Escolas Particulares, alunos do Sesi e do Sesc.
212
AVALIAÇÃO
Observação e trabalho dos alunos na confecção do material e do livro.
Organização e ordenação da estrutura do livro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento
psicológicos e educação – Transtornos de desenvolvimento e
necessidades educativas especiais. Artmed. 2ª edição.Porto Alegre, 2004(
obs. 5 exemplares)
MAZZARO, José Luiz. Escola para todos. LGE. Brasília 2010
O’REGAN, Fintan. Sobrevivendo e vencendo com necessidades
educacionais especiais. Artmed. Porto Alegre 2007.
Livros de Literatura Infantil
ANEXO X ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/
APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/ APRESENTAÇÃO
DO CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO
Turma: 2ª série Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do Curso do 2º
Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e costumes da
Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente, Educação de Jovens e
Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que fazer uma apresentação
teatral diferenciando cada grupo de educação, sendo que os alunos deverão
213
pesquisar e apresentar em forma de palestras com pessoas especializadas e
teatro demonstrando assim seu entendimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diferencias as diferentes culturais nos diferentes grupos existentes no
mundo em cada organização escolar;
Trabalhar de maneira lúdica as diversidades culturais;
Propiciar a interação grupal;
METODOLOGIA
Os alunos em grupo irão pesquisar sobre cada modalidade de ensino,
quais as suas contribuições e semelhanças entre elas, sendo que
posteriormente será discutido em sala em forma de palestra e debate onde
cada grupo irá expor seus conhecimentos sobre o tema escolhido.
Em seguida, os alunos irão elaborar uma peça teatral explanando o seu
tema.
AVALIAÇÃO
Observação e trabalho dos alunos na confecção do material e do livro.
Organização e ordenação da estrutura do livro.
REFERÊNCIAS BILBIOGRAFICAS
ABRAMOVAY, Miriam. Escolas Inovadoras: experiências bem sucedidas
em escolas públicas. Brasília: Unesco, Ministério da Educação, 2004.
Brasil, Ministério da Educação. Direito Administrativo e do Trabalho, Brasília,
2006.
Pesquisas no laboratório de Informática.
ANEXO XI METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
214
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS
Turma: 3ª série Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
O uso dos jogos pedagógicos é excelentes recursos que o professor
pode utilizar no processo ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem
o desenvolvimento intelectual e social do educando.
Podem ser trabalhados em todas as séries do Ensino Fundamental,
desde que sejam adaptadas aos conteúdos propostos no currículo escolar.
As aulas de Matemática estão muito na teoria, portanto escolhemos a
confecção dos jogos para que, os alunos aprendam a Matemática de forma
lúdica para que possam melhor compreender a importância do trabalho
partindo da prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a concentração e memorização;
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Desenvolver a memória, a percepção, a noção de tempo e espaço,
concentração, raciocínio lógico matemático e habilidades.
METODOLOGIA
A sala de aula foi dividida em grupos, onde cada qual teve que elaborar
uma atividade sobre o tema dado pela Professora da disciplina. Deste modo,
cada grupo apresentou e confeccionou para o próprio grupo o jogo.
Temas: Memórias (jogos de memórias); Quebra cabeças (divisão de 4 série);
Dominó de porcentagem; Sistema de numeração decimal, SND; Separação de
cores; Trilha da subtração; Gincana da multiplicação; Centopéia (números de 0
a 10); Dúzias; Dominó de Frações.
O Brincar não significa apenas divertir-se, mas também praticar sua
afetividade e seu conhecimento.
215
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAVIS, P. 3.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de 3aneiro: Alves, 1989. DUARTE, N. (org.). Sobre o construtivisrno, construtivisrno piagetiano: conside-rações críticas à concepção de sujeito e objeto. Campinas: Autores Associados, 2000. ANEXO XII BRINQUEDOTECA : UM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: “BRINQUEDOTECA: EM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM ” Coordenador (a): Coordenadora do Curso e professores de estágio, com a participação de todas as Turmas do Curso de Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
É através da brinquedoteca que a criança vai ser estimulada para obter
um melhor desenvolvimento. Não podemos esquecer que o brincar é muito
importante para a criança, pois por meio delas a aprendizagem se torna mais
significativa. Pelo brincar o aluno manifesta as suas decisões, os seus medos,
os seus gostos, dúvidas, sua curiosidade, seu desejo de criar, enfim, “quando
brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo
constantemente buscar soluções para as situações a elas colocadas.”
(SMOLE, 2000, p.14) Portanto, o brincar no contexto escolar é mais que uma
atividade lúdica, é uma possibilidade de fortalecer a relação ensino-
aprendizagem. Esta não é apenas uma biblioteca de brinquedos, deve ser vista
como um espaço dedicado a enriquecer as atividades lúdicas das crianças,
auxiliar no aprendizado e alfabetização infantil.
OBJETIVO
O objetivo da brinquedoteca é o de resgatar o espaço fundamental da
216
brincadeira como uma complementação do processo ensino aprendizagem.
Desenvolver o pensamento crítico através da interação com o brinquedo.
Oportunizar a oralidade, organização de ideias, a criatividade a partir dos
elementos presentes no espaço da brinquedoteca.
METODOLOGIA
Os alunos do curso de Formação de Docentes, dentro das disciplinas
metodológicas do curso, desenvolvem a fundamentação teórica e prática da
funcionalidade da brinquedoteca e partir disto, desenvolvem- os atividades
específicas para alunos da Educação Infantil e Séries Iniciais – 1º ao 5º ano
das Escolas Municipais. Deverá ser feito através de agendamentos
organizados pela coordenação do Curso de Formação, no qual divulgado a
temática trabalhada em cada período trimestral.
CRONOGRAMA
Dentro de cada trimestre serão contemplados dias de atividades na
brinquedoteca e divulgadas a Secretaria Municipal de Educação Município,
que deverá estender aos seus educandários.
AVALIAÇÃO
Os professores das disciplinas vinculadas (Metodologias) acompanharão
todas atividades que serão desenvolvidas na brinquedoteca, de acordo com os
objetivos estabelecidos dentro de cada disciplina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.ufrgs.br/cebp/brinquedoteca/links/metodologia2.htm
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-
brinquedoteca
http://www.webartigos.com/artigos/brinquedoteca/48325/#ixzz3gx2NWn3h
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-
instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=projeto%20brinquedoteca%20metodologia
http://www.faculdadedeitaituba.com.br/index.php?irpara=brinquedoteca
http://www.webartigos.com/artigos/brinquedoteca/48325/
217
https://www.primecursos.com.br/brinquedoteca-e-aprendizagem-infantil/
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2004/anaisEvento/Documentos/CI
/TC-CI0031.pdf
ANEXO XIII METODOLOGIA D ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS
CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS
TURMA: 3º Normal do Curso de Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
Os jogos fazem com que os alunos aprendam a perder e ganhar,
descobrir figuras e palavras novas para seu vocabulário.
OBJETIVO ESPECÍFICOS
Desenvolver a imaginação, memória, criatividade, raciocínio, leitura,
formação psíquica e mental da criança;
Trabalhar a concentração e desenvolvimento de habilidades.
METODOLOGIA
A sala de aula é dividida em grupos, onde cada qual teve que elaborar
três dominós referentes atendendo a disciplina de Metodologia de
Alfabetização/Português, sobre o tema alfabetizar através de jogos dominó
(palavra/palavra, palavra/figura, figura/figura).
218
AVALIAÇÃO
Participação e interesse dos alunos na confecção do material.
ANEXO XIV ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS
INFANTIS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS INFANTIS TURMA: 3º Normal do Curso de Formação de Docentes
JUSTIFICATIVA
Trabalhando com material concreto nas aulas de Matemática,
Português, História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física, onde cada
qual teve que confeccionar o material, durante a Prática de Estágio
Supervisionado.
O Projeto resgatando as Histórias Infantis tem como justificativa o
desenvolvimento de uma peça de teatro, onde a sala foi dividida em dois
grupos, onde cada qual teve que confeccionar o material, as roupas e o
cenário.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Resgatar o uso e utilidade do material pedagógico no Ensino de
Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais.
Confeccionar e demonstrar o uso correto dos materiais pedagógicos.
Resgatar a contação das Histórias Infantis no Ensino de Educação
Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais.
Apresentar para os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos do
Município), alunos e pais da Formação de Docentes do 3º Normal,
alunos do Colégio Cristo Rei, alunos do Raio de Sol, alunos do Bento,
alunos do Colégio Eron Domingues de 5ª e 6ª séries.
219
METODOLOGIA
A sala foi dividida em dois grupos, onde cada qual teve que confeccionar
o material, as roupas, o cenário e apresentar as histórias infantis, escolhidas
pelo próprio grupo.
AVALIAÇÃO
Participação e confecção do material.
ANEXO XV RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS
JUNINAS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS JUNINAS TURMA: 3ª e 4ª séries do Curso de Formação de Docentes
OBJETIVO GERAL
Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e
socializando os alunos e professores do curso de formação de docentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Vivenciar na prática, as atividades folclóricas das festas juninas
-Organizar, a festa junina do curso de formação de docentes apresentando aos
demais integrantes do curso de formação de docentes, o trabalho de resgate
das tradições folclóricas das festas juninas, desenvolvidos pelos alunos.
JUSTIFICATIVA
Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A
220
primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente
religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas
festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: Santo
Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho).
Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos
da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No
princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil
pelos portugueses, ainda durante o período colonial.
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais
portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança
marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou
muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da
China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação
de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em
Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo,
misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros
e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características
particulares em cada uma delas.
METODOLOGIA
Os alunos do quarto ano de Formação Docente, da turma de quarta-
feira, subdividiram-se em dois grupos de sete integrantes, com o objetivo da
escolha, montagem e criação de uma dança típica junina.
O enfoque da criação das danças é o resgate histórico-cultural da Festa
Junina, levando o conhecimento para além das portas da sala de aula, mas
para o movimento e ação; por isso, envolvemo-nos com as turmas de 6º e 7°
ano C do Ensino Fundamental, transmitindo a eles coreografia e passos
ritmados por nós elaborados e ensaiados.
Os ensaios, tanto das turmas do quarto ano, quanto do sexto e sétimo,
realizaram-se durante as aulas de Prática de Formação.
221
AVALIAÇÂO
O intuito deste projeto é a inserção da criança no meio cultural da festa
junina, incentivando o trabalho cooperativo e proporcionando o contato com
músicas e danças típicas juninas; bem como a participação em ritmos e estilos
atípicos a esta festa, mas que carregam grande história e fundamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://edelice.blogspot.com.br/2012/07/projeto-festa-junina.html
http://edu-candoconstruindosaber.blogspot.com.br/2013/05/projeto-
festas-juninas.html
http://suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
http://www.significados.com.br/festa-julina/
http://escolamonteirolobatogeru.blogspot.com.br/2012/06/projeto-festas-
juninas.html
ANEXO XVI DIGA SIM A VIDA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: “DIGA SIM A VIDA” - Público alvo : 6º anos
Coordenador (a): Equipe Pedagógica e professores
INTRODUÇÃO
Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de
bebidas alcoólicas, tabaco e narguilé vêm aumentando no Brasil. O mesmo tem
acontecido com o uso de maconha, cocaína, narguilé e crack (SENAD, 2010).
É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um
número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS
(SENAD, 2010).
222
Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa
sociedade e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas
últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço
escolar tem proporcionado.
Em função disso, os professores do Ensino Fundamental e Médio estão
em constante alerta e abordam a questão das dragas em sala de aula como
forma de auxiliar os estudantes que precisam de atenção especial nessa área.
Sabemos que muitos professores estão preocupados com esse
problema, mas pela correria diária, não têm tempo para organizar uma
proposta que envolva ações planejadas e bem estruturadas para tratar dessa
questão tão preocupante.
Assim, surgiu o “Projeto: Diga sim à vida” para oferecer subsídios
teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus
esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como
as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de
drogas: bebidas alcoólicas, fumo e narguilé, entre outros, em nossa
comunidade.
Dessa forma, propomos aos professores, a execução desse projeto e
definimos o lema do “Projeto: Diga sim à vida” como: Conscientização é o
melhor caminho para a prevenção!!!”.
OBJETIVO GERAL
- Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os
problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e narguilé.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na
exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”;
- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para
ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;
- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações
e projetos da Escola;
223
- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem
uma vida saudável, seja em casa, seja na Escola e por onde eles forem
- Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora
da Escola;
- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral do
adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes
sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética,
cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;
- Despertar nos pré-adolescentes e adolescentes o reconhecimento de
valores positivos associados à família, aos estudos escolares, ao trabalho
profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às
pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;
JUSTIFICATIVA
Não se pode mais pensar a educação com a simples visão reducionista
de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação
profissional. Mais que isso, a escola precisa se comprometer com a cidadania,
formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores
oportunidades na vida nos tempos modernos. Nessa visão de educação que
busca a formação plena do estudante há uma gama de possibilidades de ações
e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e
melhorias.
A escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no
enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas
lícitas e\ ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e
multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de
forma integrada entre as disciplinas.
Os professores e todos os agentes educacionais l e ll devem envolver-se
trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para
dentro da escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com
as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais à saúde e à
vida causados pelo consumo, bem como às situações de violência e
224
criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo,
narguilé e entorpecentes.
Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em
princípios humanista, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade
social e cultural, buscando o acolhimento e não a discriminação do usuário e
dos familiares.
Assim, acreditamos que esse “Projeto: Diga sim à vida” irá contribuir de
fato com o fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao
uso de álcool e outras drogas, somando às demais iniciativas que estão em
andamento em nosso município e Estado.
PARCEIROS
O “Projeto: Diga sim à vida” será executado pelos profissionais deste
estabelecimento, pela equipe pedagógica e pela equipe gestora. Porém, temos
ciência que o encaminhamento dos temas de interesse social, só terão efeito
positivo com a aliança de toda comunidade escolar.
METODOLOGIA
O “Projeto: Diga sim à vida” será desenvolvido por uma equipe de
educadores deste Educandário, no decorrer do ano, com ações a serem
desenvolvidas durante o período letivo de fevereiro a dezembro.
Todas as 06 (seis) etapas previstas estão detalhadas para que cada
parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir.
Destacamos que cada uma das oito etapas propostas estará ocorrendo de
acordo com o “Cronograma do Projeto” que se encontra ao final desse
trabalho.
A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do
projeto para ser encaminhado a cada um dos profissionais deste
Estabelecimento interessado na aplicação.
A segunda e terceira etapas ocorrerão simultaneamente, pois tem
objetivos semelhantes que é a sensibilização do público envolvido. A diferença
entre essas duas etapas está apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois
o primeiro (gestores, professores e agentes da educação) estão presentes na
225
escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem à escola,
principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano.
Dessa forma, serão elaborados convites apresentando o Projeto para cada um
dos agentes da escola e para que cada aluno leve também para sua casa.
Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas
informações sobre o Projeto que será executado na escola.
A quarta etapa será executada pelos estudantes, que proferirão diversas
palestras na escola, todas com a temática “educação antidrogas” e “vida
saudável”. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno da Escola
participe também das palestras. Tudo isso fará com que alunos e agentes da
escola e a comunidade em geral conheçam melhor o que tem sido feito pela
prevenção e combate dos problemas relacionados ao uso de bebidas, fumo
narguilé e entorpecentes, o que possibilitará que os mesmos possam colaborar
mais para a melhoria dessas ações e projetos. É importante destacar que cada
professor vai trabalhar antecipadamente cada um dos temas agendados para
as palestras, através de atividades em classe. Algumas das atividades em
classe que serão executadas são: (1) leitura de textos de jornais e revistas para
a sensibilização; (2) debates e discussões; (3) pesquisas na biblioteca e na
internet; e (4) mostra de vídeos. Depois da palestra, sugerimos que se faça
uma discussão em classe e que escrevam um parágrafo de crítica do evento,
analisando os pontos positivos e negativos. Uma ideia é que eles escrevam
sem ter que assinar o nome e que troquem as críticas entre si. Eles poderão ler
o que acharam do evento com sinceridade, sem medo de ter sua identidade
revelada. Nos trabalhos que antecedem as palestras, assim como nas
atividades posteriores, o professor deve estimular o pensamento crítico em
relação ao assunto nessas discussões. Muitos adolescentes só vão ser
sinceros se houver estímulo e sensação de que eles serão aceitos mesmo se
tiveram opiniões diferentes.
A quinta etapa ocorrerá paralelamente à quarta etapa, pois as duas
estão bem relacionadas. Enquanto acontecerão as palestras aos estudantes ,
pais e convidados, serão executadas outras ações e atividades previstas no
Projeto. As atividades complementares propostas são: (1) preparação de uma
peça de teatro com temática “educação antidrogas”; (2) organização de um
226
concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos;
(3) concurso de poesias, redações e músicas com a temática “vida saudável
sem drogas”, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos;
(4) concurso para eleição da “miss da vida saudável” e o “galã da consciência
limpa”.
A sexta etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá durante o
terceiro trimestre.
No tópico a seguir são apresentadas sugestões de conteúdos e
atividades que podem ser trabalhadas por professores de diversas disciplinas.
SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES
Vale destacar que o sucesso de uma proposta como essa exige esforço
integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da
educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que
promovam a valorização da saúde.
A – LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redação e poesias com essa temática;
- Debates e apresentação de vídeos.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma reação com
essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo
elabore um programa de rádio que pode abordar: notícias e informações sobre
o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebidas, crimes e violência
doméstica.
B – MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de
álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e
feriados.
227
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de
saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de
trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor
pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.
C – INGLÊS
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que
tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música
de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais
entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática,
como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2)
28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma
Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo
(1995), Direção de Murilo Salles.
D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.)
Composição do narguilé
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou
nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco
ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a
sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.
E - BIOLOGIA
- Produção de remédios;
228
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada
grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai
de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que
passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho
viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas
para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba
sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clínica de tratamento e se
recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.
F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de
alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas.
Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na
biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no
Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar
brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a
exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.
G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.
229
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de
celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação
Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada
aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a
uma instituição pública, Igreja etc.
H – EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e
aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a
suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar
um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com
distribuição de panfletos e adesivos.
I – ENSINO RELIGIOSO
- a visão da bebida e do fumo nas religiões;
- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a sala em grupos e pedir que os alunos
pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Auto-ajuda,
como por exemplo: (1) Alcoólicos Anônimos - AA
www.alcoolicosanonimos.org.br (2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e
amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br (3) Amor-exigente (Para pais e
familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos
Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de
drogas) www.naranon.org.br (5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br (6)
Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM
www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br (8)
Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com
230
J – ARTE
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: convidar um “Bombeiro Militar” para um evento
com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de
substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças
e adolescentes, como: (1) remédios; (2) produtos de limpeza, principalmente à
base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório,
como corretivos (os “branquinhos”); (4) produtos de beleza (esmalte e acetona,
principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).
RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e
financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos
que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações
ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os
resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o
envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será
favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.
Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às
pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a
parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa
forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos
(como por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a
maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores
públicos da Escola ou das entidades e órgãos parceiros. Assim, os gastos
financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais,
que estão detalhadamente descritos a seguir.
1.1 RECURSOS HUMANOS
- Equipe pedagogia da Escola;
- Equipe administrativa da Escola;
231
- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;
- Representante da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro;
- Representante do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;
- Representante da Associação Comercial e Industrial;
- Pesquisadores e professores das Universidades Federal e Estadual.
1.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta
plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva,
tesoura, cola gliter, etc.;
- Spray de cores diversas,
- Aparelho de Data Show e computador portátil;
- Equipamento de som, com caixas e microfone;
- Aparelho de DVD e televisor tela plana.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
A avaliação do “Projeto Educação Antidrogas na Escola” irá ocorrer em
todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos
parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades
Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa
comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da
Escola.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo
público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e
após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
Os alunos serão observados durante todo o “Projeto Educação
Antidrogas na Escola”, através da observação do interesse, participação,
realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados
também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula
durante cada bimestre.
Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e
relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores
232
trabalhos através do boletim informativo e nos veículos de comunicação da
cidade (canais de TV, rádios, jornais locais, ET)
CRONOGRAMA
Etapas Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1ª x x
2ª x x
3ª x x
4ª x x x x x x x
5ª x x x x x x x
6ª x x x x x x x
7ª x x x
Descrição das etapas/ atividades:
1ª – Elaboração do Projeto e preparativos iniciais;
2ª – Sensibilização dos gestores, professores e agentes I e II;
3ª – Sensibilização da Comunidade;
4ª – Palestras na Escola;
5ª – Desenvolvimento das ações e atividades previstas no Projeto;
6ª – Divulgação dos resultados;
7ª – Avaliação do Projeto.
De acordo com SENAD (2010), é muito mais eficaz do que trazer
pessoas de fora da escola para falar com os alunos é promover discussões
internas para definir regras e o papel dos diferentes agentes da comunidade
escolar para tratar a questão do consumo de drogas entre seus alunos. Esta
iniciativa contribui para melhorar a convivência, dá parâmetros claros a pais e
alunos, diminui o campo das incertezas numa área tão difícil de tomar
decisões.
O modo concreto de se fazer isso pode variar, mas abaixo estão
sugeridas algumas questões para ajudar a refletir:
- Profissionais da escola podem se reunir, antes de levar a discussão para os
alunos, produzindo um consenso mínimo sobre o assunto: Quais são as leis e
233
regras sobre o fumo dentro da escola? Bebida alcoólica nas redondezas da
escola é tolerável? E em festas promovidas pela escola? Qual é o
procedimento recomendável para o educador que tem evidências de uso de
drogas entre seus alunos, ou mesmo de tráfico? Para quem/onde recorrer?
Quais serão as medidas tomadas no caso de as regras estabelecidas não
serem cumpridas? O que será comunicado aos pais? O que será de
responsabilidade da escola? (SENAD, 2010)
- Colocar esse consenso em um documento escrito, aprovado pelos
profissionais da escola, mas ainda em caráter provisório. Isso porque ainda
falta envolver pais, alunos e a comunidade próxima à escola nesse processo.
Comunidade próxima, aqui, significa bares, padarias, pontos de taxi, bancas de
jornais, papelarias e residências vizinhas à escola. Essa comunidade que
rodeia a escola interage com alunos e pode, potencialmente, vender cigarros e
bebidas a seus alunos pelo simples fato de nunca ninguém da escola ter ido lá
para trocar ideias e pedir limites nessa prática. A vizinhança também pode
ajudar a proteger os alunos, avisando a escola se algum aluno estiver
envolvido em uso ou comércio ilegal de drogas, estiver sob o efeito de drogas e
em risco (SENAD, 2010).
Pesquisas têm sugerido que há uma tendência da comunidade escolar
em ignorar o contato com a vizinhança e deixar de lado aliados importantes na
garantia da segurança, da saúde e da proteção de seus alunos. Serviços de
saúde, clubes, associações comunitárias, ONGs, empresas e igrejas também
podem ser instituições essenciais nas relações da escola com a comunidade
com o objetivo de diminuir os riscos de uso indevido de drogas pelos alunos.
- Consultar pais: por meio de uma reunião ou pelo correio, dar espaço para
dúvidas, discordâncias, modificações que se considerem pertinentes.
- Uma vez que os adultos, diretamente envolvidos na vida escolar dos alunos,
tenham alcançado um consenso, envolver os alunos nessa questão. Numa
atividade em sala de aula ou em reuniões, o ideal seria dar espaço para que os
234
jovens conheçam as regras, entendam sua lógica (mesmo que não
concordem), saibam as consequências de não segui-las e possam sugerir
mudanças que serão analisadas para verificar a conveniência e possibilidade
de implantação.
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Disponível em: www.senad.gov.br.
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mudando comportamentos (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília:
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Disponível em: www.senad.gov.br.
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WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Solidariedade. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade_(conceito).
ANEXO XVII ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE
Coordenador (a):Equipe Pedagógica e Professores
INTRODUÇÃO
A família é a primeira referência do homem e é nesse contexto que
aprendemos a nos situar. Ela é corresponsável pela formação pessoal. A
instabilidade e a insegurança são ameaças para as famílias. Há uma
propagação errônea através dos meios de comunicação de massa sobre a
liberdade e a felicidade através da supervalorização do lazer comercializado,
da apresentação da felicidade como resultado do consumo de vários produtos
do mercado e da valorização desequilibrada das aparências, com a
consequente desvalorização da reflexão pessoal da fé, da oração, colocadas
como tabus. Existe ainda, a relativização dos valores morais e éticos, que
deixaram de ter uma formação contínua e um crescimento permanente, além
do treino constante do discernimento antes valorizado na família.
238
JUSTIFICATIVA
Atualmente, a sociedade se vê diante de um grave problema, que
afeta a saúde e a segurança pública, mas, principalmente, as famílias: o uso
de drogas (lícitas e ilícitas). A busca por uma solução para este grave
problema social é constantemente discutido por diversos grupos. A
motivação desse projeto surgiu pela necessidade, uma vez que o resultado do
levantamento de dados em relação ao uso do tabaco, do narguilé e do álcool
foi assustador.
Os riscos para a família germinam também a partir das grandes
conquistas levadas a excessos pelo despreparo emocional das pessoas diante
do avanço das descobertas.
A educação dos filhos em busca da autonomia é necessária, mas sem
acompanhamento e sem segurança, podem até eximir os pais da
responsabilidade, o qual gera pessoas inconstantes e inseguras.
Hoje na família, há uma consciência maior da própria liberdade pessoal,
porém levada ao extremo, se torna auto suficiente, isola os indivíduos e os
torna solitários dentro do próprio lar.
Nos prevenimos contra assaltos, acidentes ou contágios e criamos
defesas para o organismo; ao sermos vítimas de qualquer ataque, buscamos o
remédio e tentamos desesperadamente a cura e esta, também precisa ser
buscada para que a família seja saudável e feliz.
Regozijar-se com as conquistas da realização pessoal e da felicidade
estável que na família gerará amor, ternura, dedicação e segurança, são os
antídotos contra os imprevistos da vida e evitam surpresas desagradáveis.
Como a família não acontece ao acaso, precisamos nos dedicar a ela e
nesse sentido, a ESCOLA DE PAIS, é o local de aprendizado desta relação. O
tema deste projeto é: “Seu amor sem exigência sem amor revolta, seu amor
exigente engrandece”.
OBJETIVO GERAL
Reunir a família, a escola e a sociedade para colaborar, através de
informações, que proporcionem às famílias, professores e jovens uma
formação de novos hábitos que valorizem a vida em toda sua plenitude.
239
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Auxiliar as famílias e as pessoas próximas que sofrem com familiares ou
outros entes queridos dependentes do álcool, narguilé e tabaco.
Atuar com a proposta deste projeto como prevenção da dependência
química.
Fortalecer a família em ações educativas positivas.
Resgatar valores morais e éticos para que o jovem faça a diferença em
sua comunidade.
METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido em forma de encontros quinzenais no turno
noturno e terá duração do ano todo atendendo aos pais dos estudantes dos
sextos e sétimos anos.
Os encontros são baseados nos 12 princípios de AMOR EXIGENTE e na
sua metodologia;
Cada encontro tem a duração 01 hora. Em todo o encontro seguiremos
os passos: espiritualidade, explicação do assunto, discussão no grupo,
formação de metas e finalização;
• A espiritualidade será sempre realizada por alguém que está
participando da escola e serão respeitados todos os credos;
• Cada encontro tratará de um princípio e a meta (proposição de
melhoria) será dentro do assunto tratado. Na semana posterior será revisada a
realização da mesma, para que ao final do estudo dos 12 princípios tenha
havido no mínimo 12 pontos de melhoria na vida.
RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e
financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos
que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações
ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os
resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o
envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será
favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.
240
Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às
pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a
parcela da comunidade que será contemplada pelo presente Projeto. Dessa
forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos, pois
contamos com servidores públicos das entidades e órgãos parceiros, como
também do próprio Estabelecimento de ensino, que estão engajados no
projeto. Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e
aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.
RECURSOS HUMANOS
- Equipe Pedagógica da Escola;
- Equipe Administrativa da Escola;
- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;
- Representante da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;
- Representantes do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;
- Estudantes Matriculados,
- Secretaria da Saúde do Município;
- SISCOPAR (Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná);
- ARA (Associação de Recuperação de Alcoólatras).
RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta
plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva,
tesoura, cola, gliter, etc.;
- Spray de cores diversas;
- Aparelho de Data Show e computador portátil;
- Equipamento de som, com caixas e microfone;
- Aparelho de DVD e televisor tela plana.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
A avaliação do projeto ocorrerá em todas as fases, desde seu início com
os contatos e sensibilização dos parceiros, até a sua execução que ocorrerá
dentro da Unidade Escolar e que conforme esperamos, irá abranger outros
241
locais de nossa comunidade, principalmente no ambiente familiar dos alunos e
da Escola.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo
público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e
após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
Os alunos serão acompanhados durante todo o projeto, através da observação
do interesse, participação, realização das atividades e comprometimento dos
envolvidos.
CRONOGRAMA
Etapas Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1ª x
2ª x
3ª x
4ª x
5ª x
6ª x
7ª x
Descrição das etapas/ atividades:
1ª Apresentação e sensibilização do Projeto:
1º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Identificador
Os problemas da família, da escola e da comunidade têm raízes na
estrutura atual da sociedade. Em linhas gerais, este Princípio identifica os
valores e a ética daquilo que somos e o que queremos ser e trabalha os
objetivos de cada pessoa para que se ajudem mutuamente.
2º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Humanizador
Os pais também são gente. Professores também são gente. Você
também é gente. Quer dizer que não somos super heróis e nem somos
perfeitos, ao contrário, devemos aceitar nossas limitações e nos perdoar sem
242
perder a autoridade, o amor pela vida e nem desanimar por causa dos
problemas.
3º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Protetor
Os recursos são limitados Precisamos aceitar que não somos uma fonte
ilimitada de recursos. Para isso, devemos avaliar e conhecer os próprios
limites: físicos, emocionais e econômicos sabendo que nosso amor,
maturidade, e disposição vencem quando aprendermos a ceder e compreender
os limites de cada um.
4º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Valorizador
Pais e filhos não são iguais. Professores e alunos não são iguais. Cada
indivíduo é ético e singular e desempenha diferentes papéis. É importante
assumir nossa missão de pai, de mãe, de professor, à fim de orientar e nortear
a conduta das pessoas, estabelecendo normas e regras que precisam ser
respeitadas para o bem de cada um.
5º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Libertador
O Sentimento de culpa torna as pessoas indefesas e sem ação. Acusar
alguém ou alguma coisa para se livrar da responsabilidade do que não está
dando certo com você ou com os seus nada resolve. Sem sentimento de culpa,
de auto piedade ou de raiva, estaremos livres para agir e deixar que os outros
cresçam, arcando com as consequências (boas ou más) do próprio
comportamento.
6º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Influenciador
O comportamento dos filhos afeta os pais; o comportamento dos pais
afeta os filhos. O comportamento do aluno afeta o professor; o comportamento
do professor afeta o aluno. Meu comportamento afeta você; seu
comportamento me afeta. Diante de um comportamento inaceitável, não
podemos competir com a outra pessoa ou perder a dignidade. É preciso manter
o equilíbrio para conduzir os relacionamentos saudáveis e no rumo certo.
243
7º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Preparador
Tomar atitude precipita crise. Vamos nos preparar, não permitir abusos e
desrespeitos e cuidar para que nossas atitudes sejam corretas e corajosas.
Devemos assumir posições claras e bem definidas e ser firmes e
perseverantes, sem nos omitir, nem delegar responsabilidades para terceiros.
8º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Esperançador
Da crise bem administrada, surge a possibilidade de mudança positiva, e
este é um princípio de extrema importância para que possamos atingir os
resultados desejados com a aplicação do Programa Amor-Exigente. Devemos
ter um plano de ação com metas, prioridades e fazer o que precisa ser feito,
sem pena do outro ou de si próprio.
9º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Apoiador
Na comunidade, as famílias precisam dar e receber apoio. Os grupos do
Amor-Exigente reúnem pessoas em busca de ajuda para si mesmas e para os
seus, compartilhando experiências, informações e instruções. Assim, elas não
se sentem sozinhas e têm um ambiente propício para em conjunto com uma
comunidade irmã, encontrarem novos caminhos.
10º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Cooperador
A essência da família repousa na cooperação, não só na convivência.
Devemos participar de trabalhos na família e na comunidade facilitando a
cooperação e a solidariedade entre as pessoas. Isso nos dá a oportunidade de
nos valorizar, de melhorar nossa auto estima e fazer parte das mudanças de
uma época, assumindo a responsabilidade social que nos cabe.
11º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Organizador
A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar e organizar a vida
dos pais, dos filhos e de toda a família. A exigência na disciplina tem o objetivo
de ordenar e organizar a minha vida. Sem organização e disciplina, nos
sentimos infantis e inseguros. É preciso estabelecer limites e criar condições
244
para despertar o que temos de bom para sermos cada vez melhores.
12º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Compensador
O amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também
um amor que orienta, educa e exige. Amo você, só não aceito o que você está
fazendo de errado. Amar não é fazer tudo pelas pessoas ou dar-lhes tudo o
que é possível. Amar é essencialmente dar condições para que saibam
escolher o que é correto e bom para si próprios e para os outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAPMAN, Gary e CAMPBELL, Ross. As cinco linguagens do amor das
crianças. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DRESCHER, John M. Sete necessidades básicas da criança. São Paulo:
Mundo Cristão, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. p.116.
GOMIDE, Paula IC. Pais presentes, pais ausentes: regras e limites. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2004.
MENEZES, Maria Silvia C. Prevenção com amor exigente. São Paulo: Edições
Loyola, 2005.
TIBA,Içami. Adolescentes: Quem ama, Educa! São Paulo, Integrare Editora,
2005. WEBER, Lídia. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites.
Curitiba: Juruá, 2005.
ZAGURY, Tânia. Limites sem Trauma. Rio de Janeiro: Record, 2005.
ZAMBERLAN, Ana Cristina Cesar. In Revista VIR A SER – o desenvolvimento
da afetividade. Londrina – PR. Nº. 3/99 ANO.
ANEXO XVIII SIMULADOS NA ESCOLA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
245
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: SIMULADOS NA ESCOLA
Coordenadores: Equipe Diretiva e Pedagógica
JUSTIFICATIVA
O corpo docente do Colégio Estadual Eron Domingues EFMN, através
do Projeto Simulado na Escola, busca valorizar o estudo, a melhoria da
qualidade da educação básica, a responsabilidade, o comprometimento, a
autonomia, além do interesse dos educandos em melhorar o resultado das
avaliações trimestrais.
Enquanto escola, visamos incentivar o trabalho coletivo dos professores,
a interdisciplinaridade, a organização, planejamento, avaliação do trabalho
docente, na tentativa de mudarmos constantemente a prática escolar,
procurando atender de forma equitativa os educandos. Ainda, entendemos que,
a realização dos simulados permite aos educandos:
- administrar melhor o tempo que tem para questão durante uma
avaliação oficial, nesse sentido, fazer simulados é importante para quem
precisa aprender a controlar o tempo de avaliação;
- preparar os alunos para avaliações longas, sendo assim, o simulado
auxiliará a lidar com o estresse e ansiedade nas provas, que exigem
muitas horas de concentração;
- aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem;
- identificar as competências, habilidades e limitações dos alunos,
permitindo os educadores a aprimorarem seu planejamento pedagógico.
PÚBLICO ALVO
O simulado tem como alvo principal os alunos dos 3º anos e do 4º ano
do Curso Formação Docente do Ensino Médio do Colégio Estadual Eron
Domingues EFMN.
246
OBJETIVO GERAL
Incentivar a leitura, escrita, raciocínio lógico e preparação para
vestibulares, Enem, olimpíada de matemática, entre outras.
OBJETIVO ESPECÍFICO
- Trabalhar interdisciplinarmente;
- Estimular os estudos e ampliar o conhecimento sistematizado;
- Familiarizar-se com os métodos e critérios de exames de vestibular e
preenchimento do gabarito;
- Incentivar a responsabilidade e comprometimento dos educandos com
seus estudos.
METODOLOGIA
- A montagem do exame simulado será organizada pelas Equipes
Diretiva e Pedagógica do Colégio, tendo como auxiliares professores
das turmas envolvidas, professores readaptados e Agentes
Educacionais II.
- As provas serão realizadas nos três períodos (matutino, vespertino e
noturno), respeitando o horário de aula de seu turno. Após o início do
exame, não será permitido a saída dos educandos da sala de aula após
os 60 primeiros minutos da prova.
- Os simulados acontecerão em período de aula, em dois momentos no
ano letivo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
-Os alunos serão avaliados em todas as disciplinas de acordo com o
percentual de acertos das questões. As provas do simulado terão peso
10,0 (dez). Até dez % de acertos = 3,0 pontos, de onze a vinte % de
acertos = 5,0 pontos,de vinte e um% de acertos até 30 % = 6,0, de 31%
de acertos até 50% de acertos = 8,0 pontos e acima de 50% de acertos
10.0 pontos.
247
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Disponível em
<http://www.machadodeassis.com.br/galeria.php?galeria=000095&id=13
53> aos 16 de outubro de 2018.
Disponível em <www.escolaweb.com.br/blog/veja-6-motivos-para-
aplicar-simulados-de-provas-para-seus-alunos> aos 10 dias de outubro
de 2018.
ANEXO XIX CADA LIXO EM SEU LUGAR
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CADA LIXO EM SEU LUGAR
Coordenadores: Equipe Pedagógica e professores de Ciências e Biologia
JUSTIFICATIVA
O projeto “ Cada lixo em seu lugar “ faz-se necessário para colocar em
prática em nosso cotidiano, escolar e familiar, a mudança de hábito tão danoso
ao meio ambiente em relação à má utilização dos recursos naturais e descarte
incorreto do lixo. A partir deste, espera-se a conscientização dos alunos para
os problemas que envolvem o lixo produzido na escola e em seu núcleo
familiar. Na certeza que o lixo não é um problema só dos governantes, e sim de
toda a sociedade. O lixo merece uma atenção especial de todos nós, para que
possamos ter um espaço mais limpo e agradável.
OBJETIVO GERAL
Visa conscientização da necessidade da redução do lixo produzido, do
descarte correto dos resíduos e o repensar as questões ambientais, por toda
a comunidade escolar.
248
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conscientizar os alunos em idade escolar sobre a importância de se dar um
destino correto aos resíduos sólido orgânico e seco no ambiente escolar e em
suas casas;
- mostrar a importância de separar o lixo corretamente e adequadamente;
- orientar os estudantes a diferenciarem o que é lixo orgânico e o que é lixo
seletivo;
- Informar o destino correto de lixos sólidos eletrônicos e elétricos;
- Incentivar os estudantes a depositarem o lixo de forma correta, para que
possa se dar o destino correto dos mesmos;
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Ciências, Geografia, Língua Portuguesa, Arte, Biologia.
ESTRATÉGIAS
- Visita ao aterro sanitário, a cooperativa de reciclagem,..
- Fotografar resíduos sólido descartáveis em local e forma inadequada,
- Montar painéis com estas fotos;
- Produção de texto sobre lixo x questão ambiental;
- Produção de poesias sobre o consumo desenfreado de produtos que geram
alta produção de lixo...
- Explicar a função, transformação dos resíduos de alimentos na elaboração
de uma composteira, , permitindo que os alunos se familiarizem com o ciclo de
nutrientes. E com a produção do adubo usá-lo no pátio com jardim .
- Dentro das possibilidades, com os resíduos de papeis produzidos no
ambiente escolar, elaborar um programa de reciclagem.
249
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://saudefacil.wordpress.com/2013/02/05/cada-lixo-em-seu-lugar/
https://novaescola.org.br/conteudo/3062/cada-lixo-no-seu-lugar
ANEXO XX CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES
Coordenadores: Vera Pagnussatti
JUSTIFICATIVA
Os vestibulares, a prova do ENEM, as escolhas de cursos da futura
profissão, geram ansiedades, preocupações e indecisões aos jovens
concluintes do Ensino Médio. Buscar formas de amenizar este período de
dúvidas e incertezas é primordial. Cabe à escola, via professores, em parceria
com a família e demais instituições, encontrar meios para ancorar, e ou dar
suporte no sentido de auxiliar o jovem a sentir-se mais seguro diante das
escolhas e caminhos a serem seguidos. Uma preparação efetiva, para encarar
os desafios inerentes à fase em que se encontram, é fundamental.
Problematização e sensibilização. Logo nas primeiras aulas, após
socialização de ideias sobre os trabalhos/conteúdos/metodologias e avalições
relativas ao terceiro ano do Ensino Médio e, de forma geral o que compete à
Disciplina de Língua Portuguesa – pensando em Vestibulares, e Enem, em
leitura, escrita e oralidade, conteúdo estruturante, gêneros discursivos e suas
esferas de circulação, foi exposto/sugerido, uma forma diferente de explorar o
250
conteúdo dos 3º Anos em forma de Projeto. Já no ano de 2018 foi explorado e
assim o será no ano de 2019.
O que é ser jovem nos dias de hoje? Quais suas aspirações como concluinte
do Ensino Médio? Quais seus sonhos, seus medos, suas inquietações,
cobranças, conflitos e desafios? O que eles esperam do “mundo”, e o que o
“mundo” espera deles? Conversamos/ e conversaremos sobre a postura do
jovem hoje, sobre as “enxurradas’ de informações a que são submetidos
diariamente pelas mais diferentes mídias sociais, família, escola, comunidade”.
Lancei a pergunta: O que é ter atitude? Como dar respostas aos problemas
que surgem. Como participar ativamente como alguém que muda o que está
errado. E foi a partir das respostas que idealizamos, e começamos o Projeto:
Conectando-se com Enem e Vestibulares.
OBJETIVO GERAL
- Propiciar aos concluintes do Ensino Médio do Colégio Eron Domingues,
demais alunos interessados e internautas, mais esclarecimentos a respeito do
Exame Nacional do Ensino Médio, mais especificamente na disciplina de
Língua Portuguesa, Literatura e demais disciplinas afins, bem como
proporcionar a leitura, análise e reflexão dos contos, romances, poesias, e seus
respectivos autores do triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do
Oeste do Paraná. Ainda, o projeto em questão, possibilitará aos envolvidos
conhecer e produzir os gêneros discursivos – Carta do Leitor – Comentário
interpretativo crítico e artigo de opinião conforme especificidades dos gêneros
em questão, observando a coesão, coerência, argumentação, norma culta e
demais itens relativos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer e analisar todas as obras e seus respectivos autores, solicitadas
para o triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do Oeste do
Paraná, entre poemas, contos e romances.
251
- Explorar, estudar, refletir e produzir os diferentes gêneros textuais “cobrados”
no Vestibular da Unioeste, a saber: Carta do leitor; Artigo de Opinião e
Comentário Interpretativo Crítico.
-Analisar os itens constantes no manual do candidato, em relação aos critérios
observados nas redações produzidas, em relação ao tema, proposta, coesão,
coerência, concordância verbal e nominal bem a norma culta da Língua
Portuguesa.
-Propiciar, via material cedido pelo MEC, e demais material disponível via
mídias sociais, conhecer e entender as diferentes competências
observadas/necessárias para realizar um texto argumentativo-dissertativo.
- Transformar diferentes contos, constantes na lista do Vestibular, em Textos
dramáticos, observando as especificidades do referido gênero, apresentá-los e
organizá-los em vídeos.
-Ler e analisar diferentes Romances, sugeridos para leitura de diferentes
Vestibulares, com ênfase nos da Unioeste.
-Conhecer as cinco competências “cobradas” nas produções dissertativo-
argumentativas, nas produções do ENEM conforme material do Guia do ENEM
e demais endereços online.
-Entender os critérios de correção observadas e avaliadas dos diferentes
gêneros discursivos do Vestibular da Unioeste, conforme guia do candidato,
disponibilizado via online e impresso.
-Conhecer e utilizar diferentes articuladores textuais nas produções textuais e
reconhecer a sua importância na construção/produção dos textos e produção
de sentido entre as partes.
-Discutir, analisar e produzir textos utilizando diferentes formas de
introduções,(Alusão histórica, citações, dados estatísticos, definição,
exemplificação): desenvolvimento por causa e consequência, por
comparação/analogia, dados estatísticos... e conclusões ( proposta de
intervenção, síntese, ....de textos argumentativos.
252
-Explorar as Esferas de circulação: política, midiática, jurídica, literária, escolar
e cotidiana, perpassando pela leitura, oralidade, escrita e análise linguística,
conforme necessidade coletiva, ou individual.
- Escrever com clareza, coesão, coerência, utilizando as normas ortográficas e
de acentuação, conectores, articuladores textuais e afins; expressar e registrar
com propriedade, argumentação e objetividade suas ideias; reconhecer os
efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário:
-Identificar as condições de produção do gênero trabalhado enunciador,
interlocutor, finalidade, época, suporte; reconhecer as diferenças entre textos
que tratam do mesmo tema em função do leitor-alvo, da ideologia, da época
em que foi produzido e de suas intenções comunicativas; explorar as temáticas
e especificidades das produções do ENEM; analisar propostas de diferentes
vestibulares e gêneros mais solicitados nos vestibulares; desenvolver o senso
crítico e utilizar com responsabilidade os diferentes aparatos tecnológicos e
redes sociais de forma colaborativa e ética.
-Aperfeiçoar, desenvolver o letramento digital, e a necessidade da incorporação
das mídias e aparatos tecnológicos de forma consciente, ética e responsável,
em sala de aula e fora desta.
-Desenvolver a pesquisa-ação como princípio metodológico, antes, durante
e após o estudo de determinado gênero textual, utilizando em diferentes
momentos a “aula invertida", bem como o ensino hibrido.
METODOLOGIA – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DO PROJETO
DE FORMA GLOBAL.
I. Organização pelos alunos, de um portfólio individual, com a sequência de
atividades, textos, contos, poesias, resumos , pesquisas, resenhas e
avaliações no decorrer do ano, como instrumento de avaliação e
sistematização dos conteúdos.
II. Criação de um Grupo fechado – facebook, para troca de mensagens,
postagem de trabalho e afins, do interesse da turma exclusivamente.
253
III. Criação de uma fanpage/e grupo no facebook com a participação de
diferentes interessados tanto do Colégio como fora deste.
IV. Criação de um Blog, para postagens de textos, vídeos, fundamentação
teórica e demais atividades pertinentes aos conteúdos e obras elencadas.
1. Portfólio - como instrumento avaliativo e de sistematização de saberes,
atividades, textos, avaliações, produções e afins.
1.1 Conhecer as obras e autores do Vestibular da Unioeste – triênio 2017-
2018-2019.
1.2 Conhecer os diferentes Gêneros discursivos da Unioeste, a saber: Carta do
Leitor, Comentário interpretativo crítico e Artigo de opinião e seus respectivos
critérios de correção. (estudo dos critérios- coesão – coerência- proposta-
Gênero discursivo – norma padrão)
1.3. Pesquisa online sobre o gênero “Carta do Leitor” sua função, estrutura, e
demais especificidades. Diferença entre carta do leitor e carta familiar.
Socialização das pesquisas (Oralidade) Pesquisa de diferentes cartas de
jornais e revistas coletadas no Colégio.
1.4. Sistematização do Gênero, com detalhes, exemplos de carta de
vestibulares. Produção de cartas.
1.5. Machado de Assis. Pesquisa sobre o autor online, com a sistematização
dos aspectos mais significativos da vida e obras do referido. Socialização e
vídeos sobre o escritor. Contextualização das obras no tempo tendo como
referencial, vestimentas, costumes, linguagem e afins. Organização do mural.
1.6. Conto O Enfermeiro –Machado de Assis- Vídeo Youtube- mais conto
impresso. Produção de uma síntese/resumo sobre o conto.
1.7. Conto Pai contra mãe – Pesquisa como atividade – Buscar resenhas,
resumos, características das personagens (ênfase na temática – escravidão)
Leitura dramatizada. Questões para reflexão
254
1.8. Conto – O Espelho. Vídeo sobre o conto como familiarização. Leitura do
conto individual com análise da linguagem e técnica do flashback. Discussão
sobre a temática da alma interior e exterior de forma contextualizada.
1.9. Conto – O caso da Vara – Pesquisa online sobre a obra. Vídeos de
trabalhos de alunos. Temática – escravidão – patriarcalismo,
1.10. Avaliação objetiva e subjetiva dos quatro Contos e do referido autor,
tendo como base diferentes vestibulares e questões do ENEM.
1.11. Trabalho em equipe por sala. Divisão em cinco grupos. Um para o autor e
os demais os quatro contos trabalhados. Transformar o texto Narrativo em
dramático, filmar, postar no Youtube, compartilhar no grupo no grupo da sala.
Avaliação observando a criatividade, oralidade, etc.
1.12. Simões Lopes Neto- Vida e obras No Manantial e Negro Bonifácio.
Pesquisa online sobre o autor. Estudo do regionalismo gaúcho. Apresentação
das pesquisas.
1.13. Leitura online do conto como atividade. Vídeo- filme sobre o conto.
Leitura dramatizada em sala. Análise da obra/síntese
1.14. Conto O Negro Bonifácio – leitura e reflexões sobre as temáticas em
ambos os contos do referido autor. Machismo e violência.
1.15. Avaliação sobre os dois contos – questões objetivas e subjetivas
1.16. João Guimarães Rosa. Vida e obras – Desenredo e Esses Lopes.
Contextualização histórica- linguagem (comparação entre os regionalismos
gaúchos com os neologismos de Guimarães Rosa). Estudo dos dois contos,
leitura, questões interpretativas como atividade-análises e afins.
1.17. Estudo do romance Lavoura Arcáica e Fogo Morto – Leitura e avaliação
escrita. Socialização das questões – debate.
1.18 Dalton Trevisan – Contos: Morra Desgraçado e O Negócio. (Atividades
organizadas pelas estagiárias do Curso de Letras) Características do autor em
questão, leitura e análise dos contos. Estudo das especificidades do Gênero
conto. Temáticas exploradas: Violência contra a mulher e assédio. Produção de
255
contos a partir dos originais com finais “não violentos”. Exposição dos contos
no SESC durante a Semana Literária.
1.20. Comentário interpretativo crítico
Visualização e leituras de diferentes comentários críticos elaborados por alunos
em diferentes momentos Sistematização das características do gênero em
questão. Estudo das especificidades que o gênero requer. Produção de um
Comentário interpretativo crítico conforme proposta (Unioeste) de 2014. (Tira
do Armandinho)Temática Ignorância X preconceito racial.
Produção de um Comentário conforme proposta do Ano de 2017 - Unioeste.
Temática abordada: Papeis sociais Homem e Mulher- questão de gênero.
Correção conforme os critérios já trabalhados no início do Projeto. ( Avaliação)
1.21. Texto dissertativo Argumentativo – ENEM
Estudo das competências – Estudo de textos nota 100 postados no Guia do
estudante.
Tipos de Introdução – Desenvolvimento e Conclusão
Tabela de articuladores textuais. Retomada da colocação Pronominal. Coesão
sequencial – referencial
Estudo da Matéria – A Fábrica de Mentiras – Revista Nova Escola- Grupo da
sala. Blog e Grupo aberto.
1.22. Aula invertida – (Estudar previamente o conteúdo fora de sala de aula)
Contos: O Arquivo e Felicidade Clandestina.
1.23. Resenha de um dos contos em questão
1.24 - Retomada dos períodos literários. (Dinâmica de grupos) Pré
Modernismo. Monteiro Lobato. Vídeo aulas – Conto Urupês.
1.25- Gênero discursivo -Artigo de opinião e suas especificidades. (Proposta da
Unioeste sobre casos de Suicídio e Escola sem Partido) estudo do artigo
“Cotas O justo e o injusto” - Lia Luft – Retomada dos tipos de argumentos e
estrutura do gênero Artigo de opinião.
256
1.25 –Semana da poesia – retomada das poesias trabalhadas durante os
períodos estudados anteriormente. Elaborando (vídeos em duplas- Declamar a
poesia – falar do autor – características etc.) Varal de poesia nos espaços do
Colégio – Compartilhar nas redes sociais os trabalhos efetivados.
1.26- Estudo do Romance – Dora Doralina –Avaliação.
1.27 –Contos – Peru de Natal – e fazendo a Barba - Leitura prévia dos contos –
Equipes de cinco alunos. Cada equipe terá que apresentar o conto para os
demais colegas em forma de teatro, paródia, História em quadrinhos, vídeo
com imagens etc.
1.28 - O homem que sabia javanês -Leitura e análise da obra e autor com
elaboração de vídeo/depoimento e propaganda sobre o conto estudado
1.30 –Amostra das diferentes atividades realizadas durante o ano, para as
demais turmas em forma de oficinas.
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Professores e Alunos;
Computadores, celulares, multimídia, impressora, Máquina fotográfica,
filmadoras.
Livros de diferentes temáticas, poesias, contos, revistas e afins.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo de 2019. O referido Projeto já foi desenvolvido em
2018.
PÚBLICO ALVO
Alunos dos terceiros anos, internautas, familiares, colegas e demais
interessados.
257
AVALIAÇÃO
Todas as atividades serão avaliadas conforme já especificado no item –
Portfólio, e serão computadas nos três trimestres do Ano de 2019, como já
aconteceu em 2018. A saber: Produção de textos conforme gêneros
discursivos dos Vestibulares e ENEM, produção de resenhas, resumos,
comentários, questões interpretativas, vídeos, e a apresentação do portfólio
com a sequência dos conteúdos/temáticas estudadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
METODOLOGIA DE PROJETOS: APRENDER E ENSINAR PARA A
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NUMA VISÃO COMPLEXA. Marilda
Aparecida Behrens
APRENDIZAGEM COLABORATIVA: TEORIA E PRÁTICA- Patrícia Lupion
Torres e Esrom Adriano F. Irala.
MÍDIAS E EDUCAÇÃO: LINGUAGENS, CULTURA E PRÁTICA PEDAGÓGICA
Ademilde Sartori e Jucimara Roesler .
TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO
CIBERESPAÇO
Gabriel, Martha. Educ@r: a (r) evolução digital na educação. 1ª Ed – São
Paulo. SP. Saraiva, 2013.
Setton, Maria da Graça. Mídia e Educação. 1ª ed – São Paulo.SP. Contexto,
2011.
Freire, Wendel (org). Tecnologia e Educação: as mídias na prática docente. 2ª
ed – Rio de Janeiro.RJ. Wak Ed., 2011.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola Editorial, 2012. 264p.
Livros específicos dos romances – Lavoura Arcáica- Fogo Morto – Dora
Doralina.
Todos os contos do Vestibular da Unioeste.
258
ANEXO XXI BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA
Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores
JUSTIFICATIVA
Entendemos que no momento em que as mudanças da adolescência a
nível físico, emocional e social começam, as crianças passam a um ambiente
escolar radicalmente diferente daquele a que estavam habituadas. Para alguns
alunos esta mudança marca o começo de uma descida em espiral em relação
ao rendimento acadêmico, desmotivação e reprovação. Com este projeto,
queremos tornar esta transição da forma mais tranquila possível, rompendo
com os medos enraizados de que passarão a ter uma maior quantidade de
professores e disciplinas; com o medo de não saber se localizar nas
instalações físicas da nova escola; e com o medo dos alunos maiores.
OBJETIVO GERAL
- Amenizar o período de transição do 5º para o 6º ano, que traz consigo
maus momentos para muitos alunos e grandes frustrações para muitos
professores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Oportunizar um momento de diálogo entre professores e equipe a
respeito da transição de alunos do 5º para o 6º ano, visando identificar os
principais obstáculos de acesso, comumente enfrentados pelos alunos,
- Promover momentos entre Professores e Equipe Pedagógica para
refletir sobre estratégias que asseguram a continuidade do processo
educacional com sucesso.
259
PLANO DE AÇÃO
- Reuniões dos pedagogos do Colégio Estadual com coordenadores das
Escolas Municipais, pertencentes ao geo referencial.
- Dia de Intercâmbio dos 5ºs anos
- Reuniões periódicas com os pais
CRONOGRAMA
No decorrer do mês de novembro.
OBS: Os Projetos apresentados a seguir, atendem a Orientação Conjunta nº
08/2018 – SUED/AJ – SEED, que consiste: estar prevista no PPP do Colégio e
no PTD do professor. Saídas estas, que serão autorizadas somente mediante
consentimento dos pais ou responsáveis. Destaque-se que o número de
Agentes I e II, professores e representantes da Equipe Pedagógica, esteja de
acordo com o número de alunos e o local da realização da atividade.
ANEXO XXII CONHECENDO O PARANÁ
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: “CONHECENDO O PARANÁ”
Coordenador(a): Coordenadora do Curso de Formação e 3ª série do Curso
de Formação de Docentes
PÚBLICO ALVO
Alunos do 3º ano de Formação de Docentes
260
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO
Segundo Semestre
LOCAIS JÁ VISITADOS
Roteiro pode haver alterações ano a pós ano:
Opera de Arame;
Jardim Botânico;
Vila Velha:
Palácio Iguassu
Visita ao Governador
Museu Oscar Niermayer
Feira do Largo da Ordem
Parque Tanguá
Descida de trem
Morretes
Paranaguá
Ilha do Mel
Hospital Pequeno Príncipe
Ciar
Centro Histórico de Curitiba
Pólo Astronômico
Torre da Telepar
OBJETIVO GERAL
Oportunizar o aluno uma visão do Estado do Paraná, que é nosso lugar
de morada, sob o ponto de vista geográfico, turístico e cultural. O projeto terá
também o envolvimento com pesquisas bibliográficas, consultas via internet e
visitas a locai pré estabelecidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Conhecer os principais aspectos do relevo, clima da hidrografia e da
vegetação do Paraná;
-Conhecer a cultura do dos locais visitados;
-Identificar os traços da existência dos primeiros habitantes do Estado.
261
-Conhecer o Folclore Paranaense;
-Promover a interdisciplinaridade;
DESENVOLVIMENTO
O projeto se desenvolve em conjunto com as disciplinas dos discentes.
AVALIAÇÃO
Ocorrerá ao longo do projeto tendo como fechamento um seminário para
apresentação aos pais e demais colegas.
RECURSOS FINANCEIRO
A arrecadação será com mensalidades, apresentação de teatros*,
corrida do ouro*, entre outros.
ANEXO XXIII CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO
MUNICÍPIO
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO MUNICÍPIO
Coordenadores: Professoras: Eliane Liecheski
Vera Lucia Greco Syperreck
PÚBLICO ALVO
Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio.
DISCIPLINAS
Geografia e Física
LOCAL
262
Condomínio Ajuricaba e da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Moinho;
JUSTIFICATIVA
A aula de campo tem intenção de complementar a teoria estudada em
sala de aula e possibilitar o exercício de metodologias diversificadas. De
acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais, “ (...) os objetivos educacionais
estão pautados na compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que
se fundamenta a sociedade (...).” Por meio de aula de campo com intuito de
experienciar na prática os conteúdos desenvolvidos em sala, o passeio de
estudos tem o potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos
conteúdos a serem trabalhados com os alunos do Ensino Médio.O roteiro
sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo com os objetivos
do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano letivo.
OBJETIVO GERAL
Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a
compreensão, vivência e fixação dos conteúdos do Ensino Médio de acordo
com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes
disciplinas (Geografia e física);
- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens por meio da
construção das usinas energéticas;
- Conhecer a história da construção do Condomínio Ajuricaba e da PCH
(Pequena Central Hidrelétrica) Moinho;
- Visualizar a área interna e externa das usinas, relacionando com os
conteúdos estudados sobre geração de energia;
- Observar a diversidade biológica e as ações de responsabilidade
ambiental da Itaipu e demais instituições;
263
- Estimular a curiosidade dos alunos pela ciência com foco na produção
de energia alternativas de práticas sustentáveis contribuindo com a construção
de uma cultura científica;
- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis ao meio ambiente, na
preservação e conservação da natureza em detrimento da construção das
fontes energéticas;
METODOLOGIA/CRONOGRAMA
- No início do ano letivo nas datas previstas para o planejamento e
estudo do PPP é sugerido a visita de estudo nas localidades de produção de
energia do município de Marechal Cândido Rondon;
- A proposta do passeio de estudos é apresentada para as turmas no
decorrer do ano letivo;
- Após o estudo teórico em sala de aula dos conteúdos de acordo com
as Diretrizes Curriculares Nacionais nas diferentes disciplinas, realiza-se o
passeio de estudos nos locais de produção de energia anteriormente
apresentado;
- Sugestões de locais de visitação:
Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Ajuricaba;
PCH- Pequena Central Hidrelétrica Moinho- Novo Três Passos;
RECURSOS HUMANOS e MATERIAIS
- Alunos;
- Professores;
- Ônibus;
- Recursos financeiros para custear alimentação e transporte.
AVALIAÇÃO
A partir dos trabalhos realizados na sala de aula na escola, o estudante
tem a possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando
seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas,
dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções
para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos
264
deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento
do rendimento escolar dos alunos. Bem como os alunos poderão apresentar o
conhecimento por meio de seminários, construção de maquetes e a confecção
de relatórios sobre a atividade desenvolvida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont
eudo=769 acesso em 09/08/2017.
ANEXO XXIV VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA
Coordenadores: Marlei Valer
Marcia Griebeler
PÚBLICO ALVO
Alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e CELEM Espanhol e
Inglês.
DISCIPLINAS:
Espanhol e Inglês
JUSTIFICATIVA
A visita de estudos tem intenção de complementar a teoria estudada em
sala de aula, correlacionar com a língua estrangeira: espanhol e inglês, bem
como, possibilitar o exercício de metodologias diversificadas. De acordo com
Diretrizes Curriculares Nacionais, “(...) os objetivos educacionais estão
265
pautados na compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se
fundamenta a sociedade (...).” Dessa forma o passeio de estudos tem o
potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos conteúdos aserem
trabalhados com os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Médio e
CELEM. O roteiro sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo
com os objetivos do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano
letivo.
OBJETIVO GERAL
Conhecer as Cataratas do Iguaçu do lado Brasileiro e Argentino
objetivando interagir com pessoas que falam o Espanhol e o Inglês, assim
praticando a língua aprendida na sala de aula dentro da disciplina em estudo.
OBJETIVO ESPECÍFICO
-Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a
compreensão, vivência e fixação dos conteúdos de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais;
- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes
disciplinas;
- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens e na população
através de fotografias, cenários e réplicas expostos nos locais de visitação;
- Conhecer a história e o local da tríplice fronteira: Argentina, Brasil e
Paraguai;
- Conhecer a feira gastronômica em Puerto Iguazú, relacionando com os
conteúdos estudados em sala de aula e praticando o idioma espanhol.
- Observar a diversidade cultural, linguística, gastronômica típicas de
regiões fronteiriças;
-Contemplar a beleza natural dos locais visitados;
- Incentivar o interesse dos alunos para as características dos ambientes
organizados para o turismo nacional e internacional;
- Conhecer o trabalho realizado para preservar a fauna e a flora nas
Cataratas Brasil e Argentina;
266
- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis ao meio ambiente, na
preservação e conservação da natureza;
METODOLOGIA/CRONOGRAMA
No início do ano letivo as datas previstas para o planejamento e estudo
do PPP são sugeridos os passeios de estudos para a cidade de Foz do Iguaçu
e Argentina para que os professores direcionem também suas metodologias
durante o ano letivo. A proposta do passeio de estudos é apresentada na
reunião de turmas com pais e professores que é realizada no início do ano
letivo, para esclarecer as dúvidas. Após o estudo em sala de aula dos
conteúdos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais nas duas
disciplinas, com roteiro definido e agendamento nos locais de visitação.
Realiza-se o passeio para a cidade de Foz do Iguaçu e Argentina no segundo
ou início do terceiro trimestre.
O Projeto tem como roteiro: Parque das Aves; Cataratas do Iguaçu,
Brasil e Argentina; Itaipu Binacional; Maravilhas do Mundo; Vale dos
Dinossauros e o Museu de Cera Dreamland; cidade de Puerto Iguazú. Além
dos professores organizadores, outros professores das demais disciplinas,
agentes I, II e equipe pedagógica e familiares de alunos poderão acompanhar
as turmas. O projeto está previsto para acontecer no segundo semestre com
duração de um dia. Os pais deverão autorizar os menos que irão participar da
viagem com a documentação exigida. Quando a viagem for realizada em dias
letivos, o aluno que não participar deverá realizar atividades em sala
organizada pelo professor.
ROTEIRO
Parque das Aves; Cataratas do Iguaçu, Brasil e Argentina; Itaipu
Binacional; Maravilhas do Mundo; Vale dos Dinossauros e o Museu de Cera
Dreamland; cidade de Puerto Iguazú.
RECURSOS HUMANOS e FINANCEIROS
Alunos, Professores;
Ônibus;
267
Recursos financeiros para custear alimentação, transporte, ingressos e
possíveis taxas;
Guia turístico quando necessário;
AVALIAÇÃO
A partir dos trabalhos realizados na sala de aula o estudante tem a
possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando
seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas.
Dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções
para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos
deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento
do rendimento escolar dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont
eudo=769 acesso em 09/08/2017.
ANEXO XXV CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE
GUAÍRA E OUTRAS CULTURAS REGIONAIS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE GUAÍRA
E OUTRAS CULTURAS REGIONAIS
Coordenadores: Professores de Filosofia e Sociologia
PÚBLICO ALVO
Alunos dos anos iniciais do Ensino Médio.
268
DISCIPLINA
Filosofia/Sociologia
LOCAL
GUAÍRA- PARANÁ - ILHA GRANDE
JUSTIFICATIVA
Ao observarmos questões filosóficas importantes sobre a natureza
humana e as dimensões que nos constituem, quais sejam, a da natureza e da
cultura, nos deparamos com a diversidade cultural. A visita de estudos tem a
intenção de complementar a teoria estudada em sala de aula e possibilitar o
exercício de metodologias diversificadas por meio do contato com estruturas
culturais diferentes. O homem é um ser social para Aristóteles, de acordo com
seu entendimento o ser humano possui como essência ou característica
particular a sociabilidade, ou melhor, a necessidade de vivermos uma vida
compartilhada. Isolado o homem sofre.
De acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais, “ (...) os objetivos
educacionais estão pautados na compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos
valores em que se fundamenta a sociedade (...).” Dessa forma o passeio de
estudos tem o potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos
conteúdos a serem trabalhados com os alunos dos anos iniciais Ensino Médio.
O roteiro sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo com os
objetivos do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano letivo.
OBJETIVO GERAL
Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a
compreensão, vivência e fixação dos conteúdos dos anos iniciais do Ensino
Médio de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Proporcionar o contato com culturas diferentes, com espaços não familiares,
com comportamentos diversos a fim de superar o estranhamento, além de
proporcionar o choque cultural com o objetivo de oferecer uma tomada de
269
consciência que possibilite o reconhecimento do outro, ultrapassando a
sensação de não aceitação que origina a discriminação e o preconceito com
outras culturas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes
disciplinas; na área de filosofia especificamente, o choque natureza X cultura e
a diversidade cultural;
- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens e na população
através de fotografias, cenários e réplicas expostos nos locais de visitação;
- Realizar atividades práticas a fim de sensibilizar para a importância da
aceitação do diferente;
- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis e de acolhimento
procurando, ao cabo, evitar a xenofobia, a homofobia, o racismo e a exclusão
por classe social, por convicção religiosa ou de portadores de necessidades
especiais;
- Conhecer a história da cidade e os impactos ambientais gerados pela
construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu;
- Visitar a Ilha Grande, que protege sítios arqueológicos de alta
relevância e que outrora fora habitado por índios Guaranis e Xetás, para
conhecer estas culturas e propor ações de valorização dos conhecimentos
indígenas, estimular a preservação da identidade cultural e perceber as
influências nas demais culturas;
- Conhecer a realidade e a vivência das comunidades para a produção
de relatório e socialização do estudo.
METODOLOGIA
- No início do ano letivo nas datas previstas para o planejamento e
estudo do PPP é sugerido o passeio de estudos para a cidade de Guaíra para
que os professores direcionem também suas metodologias durante o ano
letivo;
270
- A proposta do passeio de estudos é apresentada na reunião de turmas
com pais e professores que é realizada no início do ano letivo, após sugestões
dos locais de visitação os pais esclarecem suas dúvidas;
- Após o estudo teórico em sala de aula dos conteúdos de acordo com
as Diretrizes Curriculares Nacionais nas diferentes disciplinas, realiza-se o
passeio de estudos para a cidade de Guaíra, com roteiro definido e
agendamento nos locais de visitação;
ROTEIRO/CRONOGRAMA
Sugestões de locais de visitação:
Museu Sete Quedas: possui um acervo que destaca as
espécimes de animais capturados na região, a arte indígena e objetos
que comprovam a passagem dos espanhóis e portugueses;
Passeio com Catamarã, passando pelo porto do Cano, ponte
Ayrton Senna, Lagoa Saraiva, Parque da Ilha Grande, Ilha São
Francisco, finalizando na Praia do Sol;
Esta visitação é prevista para o final do primeiro trimestre ou
início do segundo trimestre.
RECURSOS HUMANOS e MATERIAIS
- Alunos;
- Professores;
- Ônibus;
- Recursos financeiros para custear alimentação e transporte.
- Bilhetes de entrada.
- Alimentação.
- Guia
AVALIAÇÃO
A partir dos trabalhos realizados na sala de aula na escola, o estudante
tem a possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando
seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas,
271
dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções
para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos
deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento
do rendimento escolar dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont
eudo=769 acesso em 09/08/2017.
ANEXO XXVI PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS
Coordenador: Rosani Kochepka
JUSTIFICATIVA
Com esta visita, procuramos, então, compreender o processo de
biodigestão como uma alternativa viável para o aproveitamento do lixo
orgânico, especialmente, dejetos animais; envolver o alunado em uma rede de
extensão com a comunidade circunvizinha levando à sensibilização em relação
ao tratamento do lixo orgânico e dejetos animais.
OBJETIVO
- Conhecer o funcionamento de um biodigestor, a viabilidade de se ter
um biodigestor na propriedade, associar os conteúdos trabalhados em sala de
aula com a prática do dia a dia.
CONTEÚDO DESENVOLVIDO EM SALA DE AULA
- Hidrocarbonetos – Alcanos.
272
TURMA
3º ano do Ensino Médio
DISCIPLINA
Química – conteúdo: Hidrocarboneto e Efeito o Estufa.
LOCAL
Propriedade rural em Marechal Cândido Rondon
AVALIAÇÃO
Relatório da visita de campo espera-se que os alunos demostram ter
compreendido os conteúdos relacionados a disciplina e aos conteúdos
trabalhados em sala.
CRONOGRAMA DO EVENTO
Sem data definida. A ser agendada posteriormente.
ROTEIRO DE DESLOCAMENTO
Colégio à propriedade a ser visitada.
ANEXO XXVII PROTAGONISMO JUVENIL
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: PROTAGONISMO JUVENIL
Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores
JUSTIFICATIVA
273
Motivar os Jovens, como agentes protagonistas, dentro da sociedade,
para participarem de diversificadas atividades sociais e políticas, partindo das
necessidades do meio no qual estão inseridos, levantando situações
problemas/limitações e soluções. Os estudantes podem e querem ser
protagonistas na transformação dos espaços escolares, com projetos sociais,
culturais e políticos que propiciem suas manifestações, colocando em
discussão as questões de seu cotidiano, ligadas aos mais diferentes assuntos:
de esportes a questões políticas, sociais e escolares. Se quisermos transmitir
valores às novas gerações, não deveremos nos limitar à dimensão dos
conteúdos intelectuais, transmitidas através da docência, devemos ir além. Os
valores devem ser, mais do que transmitidos, vividos. A inteligência não é a
única via de acesso e expressão dos valores.
OBJETIVO GERAL
Ser capaz de identificar problemas e demandas, bem como apresentar
soluções, emitir opiniões, criar e transformar positivamente o meio em que
vivem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Incentivar os alunos, para que eles mesmos possam escreverem ou
construírem sua história, ou seja, capaz de desenvolver suas potencialidades
em termos pessoais e sociais.
- Instigar o levantamento de situações problemas que eles ( alunos) identificam:
na cidade, no colégio, através de conversas em grupos para verificação de
causas, consequências e possíveis soluções.
DISCIPLINA
Todas as disciplinas.
CRONOGRAMA
Ao longo do ano letivo, podendo envolver professores e alunos de todas
as turmas.
274
ANEXO XXVIII APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: PROJETO APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR
Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores
JUSTIFICATIVA
Passeios em hortos ambientais, Apresentações Teatrais, Feiras de
profissões, Feiras de Ciências, parques da cidade, Zoológicos, Museus,
nascentes de água, quando respaldado de cunho Pedagógico educacional ,
provocam bastante expectativas nos estudantes e os instiga a manter um olhar
crítico sobre o que está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando.
Estes momentos em diferentes locais e contextos culturais para o processo
ensino aprendizagem é fundamental para a formação integral do aluno –
cidadão.
OBJETIVO GERAL
- Desenvolver nos estudantes habilidades importantes para a sua
formação integral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Incentivar a observação, seleção, comparação e análise de dados,
além de trabalharem com diferentes formas de registro e interpretação, que
envolvem a leitura, a escrita e diversas maneiras de expressão.
- Proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de importantes
habilidades sociais, como responsabilidade, autonomia, respeito, cooperação,
solidariedade e tolerância.
275
CRONOGRAMA
Ao longo do ano letivo, podendo envolver professores e alunos de todas
as turmas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
http://www.marupiara.com.br/a-importancia-das-saidas-e-viagens-pedagogicas-
e-educacionais/
ANEXO XXIX VISITA AO SAAE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO E MATA CILIARES.
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: VISITA AO SAAE E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E
MATA CILIARES
Coordenadores: Professores de Ciências, Geografia e Matemática.
JUSTIFICATIVA
O trabalho com tema água e esgoto, deverá apresentar uma visão
ampla envolvendo inúmeros problemas que o mundo atual enfrenta em relação
à falta de água no mundo. Deve ainda ampliar a consciência sobre as questões
relativas a água e ao meio ambiente, desenvolver valores e atitudes voltados à
sua proteção e conservação.
OBJETIVO GERAL
Conhecer a rede de captação, tratamento e distribuição de água na
cidade, bem como, as fases tratamento de esgoto, interpretação da quantidade
consumida de água e valores pagos, a fim de compreender a importância do
consumo responsável.
276
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- verificar e aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula nas
disciplinas;
- conhecer as estruturas da estação de tratamento de esgoto;
- conhecer os processos de captação e distribuição da água;
- verificar os produtos químicos utilizados;
- analisar aspectos ligados à limpeza e segurança da ETA;
- observar como são realizadas as análises físico-químicas e
bacteriológicas; bem como o controle da qualidade.
- conhecer para preservar: nascentes e matas ciliares;
TURMAS
Ensino Fundamental II - 6° e 8° anos
DISCIPLINAS
Ciências, Geografia e Matemática
AVALIAÇÃO
Através de relatório da visita, espera-se que os alunos demonstrem ter
compreendido os conteúdos relacionados às disciplinas e trabalhados em sala
de aula.
CRONOGRAMA DO EVENTO:
De acordo com a contextualização do conteúdo.
ANEXO XXX GERAÇÃ[email protected] ATITUDES
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
277
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: GERAÇÃ[email protected] ATITUDES
Coordenadora: Vera Pagnussatti
JUSTIFICATIVA
O Projeto Geraçã[email protected] atitude foi pensado desde 2016, a partir da
constatação, cada vez mais crescente, do descaso e desinteresse por parte
dos jovens em relação à política e suas implicâncias na vida de cada um.
Necessário salientar que, a temática apresentada se faz urgente explorar pela
importância que a mesma representa no contexto social, bem o assunto em
questão como favorece inúmeras opções de diferentes produções textuais,
leituras e reflexões.
OBJETIVO GERAL
O objetivo mais significativo do Projeto em questão foi e éinstigar os
alunos para a temática “política”, discutir, refletir sobre cidadania, democracia,
leis, poderes constituídos, função do Executivo, Legislativo e Judiciário, voto, e
demais itens pertinentes e necessários para serem explorados em sala de aula
e nos demais ambientes. Definido o assunto, elencamos as expectativas de
aprendizagem, os gêneros discursivos que seriam priorizados, suas esferas de
circulação, tendo como referencial os específicos para o terceiro ano. Além do
exposto, estudamos muitas propostas de produção textual de vestibulares da
região e estado, bem como simulados do ENEM, especialmente os que usam
Leis em seus textos motivadores. Participamos de sessão da Câmara, usamos
a tribuna, tivemos audiência com o Prefeito e elaboramos um Projeto de Lei
para o Município.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- A partir da temática escolhida, definimos alguns objetivos específicos
para trabalhar e as referidas expectativas de aprendizagens, a saber: 1-
278
Gêneros discursivos: contos, poemas, carta do leitor, charges, cartuns, leis,
projetos de leis, artigo de opinião, reportagens e comentários críticos;
2- Explorar as Esferas de circulação: política, midiática, jurídica, literária,
escolar e cotidiana, perpassando pela leitura, oralidade, escrita e análise
linguística, conforme necessidade coletiva, ou individual.
3. Escrever com clareza, coesão, coerência, utilizando as normas
ortográficas e de acentuação, conectores, articuladores textuais e afins;
expressar e registrar com propriedade, argumentação e objetividade suas
ideias; reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do
texto literário:
4-Identificar as condições de produção do gênero trabalhado enunciador,
interlocutor, finalidade, época, suporte; reconhecer as diferenças entre textos
que tratam do mesmo tema em função do leitor-alvo, da ideologia, da época
em que foi produzido e de suas intenções comunicativas; explorar as temáticas
e especificidades das produções do ENEM; analisar propostas de diferentes
vestibulares e gêneros mais solicitados nos vestibulares; desenvolver o senso
crítico e utilizar com responsabilidade os diferentes aparatos tecnológicos e
redes sociais de forma colaborativa e ética.
5-Aperfeiçoar, desenvolver o letramento digital, e a necessidade da
incorporação das mídias e aparatos tecnológicos de forma consciente e
responsável, em sala de aula e fora desta.
6-Elaborar Projetos de Lei, observando as especificidades que o gênero
requer, esmiuçado anteriormente via diferentes fontes, incluindo o Material
online disponibilizado pelo Parlamento Jovem Brasileiro.
7- Participar do Parlamento Jovem Brasileiro via Projetos de Lei,
previamente selecionados, de forma democrática.
METODOLOGIA
I Gênero discursivo – Mito- Solicitei aos alunos que pesquisassem em casa
uma definição e função do gênero mito, para trazerem a aula seguinte.
Discutimos a partir das informações coletadas, e recordamos alguns já
estudados em anos anteriores. Alguns lembraram o Mito de Teseu e Procusto,
279
que trata da questão da não aceitação das diferenças entre os cidadãos. Li o
Mito da Caverna, de Platão, e também disponibilizei o mesmo nos grupos de
facebook. https://brasilescola. uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm,
https://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78 Alguns alunos já o conheciam,
e debatemos sobre as possíveis leituras do referido texto, tão antigo e atual ao
mesmo tempo. Comentei que o indivíduo que consegue se “libertar das
correntes” e vivenciar o mundo exterior é aquele que vai além do pensamento
comum, criticando e questionando a sua realidade.Instiguei-os sobre a
necessidade de “sairmos da caverna", de quebrarmos as correntes atrelando
ao mesmo tempo em que, geralmente não gostamos daquilo que não
conhecemos. Política é um dos casos. Na sequência pedi que discutissem para
posterior plenária, sobre “as cavernas contemporâneas” porque muitas vezes
não saímos da zona de conforto, ou mesmo nos negamos a enxergar um
mundo além daquele, com o qual estamos acostumados. Instiguei ainda sobre
o que eles pensavam sobre o papel da escola pública, enquanto “instrumento”
de socialização, de espaço de cidadania e democracia. Debates e registros
foram efetivados de forma satisfatória, com argumentos e exemplos a partir da
interpretação do texto.
II Gênero Poema x Artigo de Opinião Como segunda atividade, trouxe para
os alunos o poema Analfabeto Político, de Bertold Brecht, juntamente com o
artigo O analfabeto midiático, de Celso Vicenzi, disponível no endereço:
https://outraspalavras.net/posts/o-analfabeto-midiatico/. Após leitura de ambos
os textos, analisamos a correlação/intertextualidade entre ambos, as ideias
presentes no artigo retiradas do poema, os argumentos utilizados para
evidenciar a temática Mídia xanalfabetismo. Discorremos sobre a infinidade
de postagens, compartilhamentos e afins nas redes sociais, totalmente
infundados ou desconectados com a realidade, com a história. Debatemos
sobre os Fakes News tão comuns. Os alunos, através de exemplos
vivenciados e ou visualizados nas redes, entenderam o cuidado e atenção
imprescindível ao compartilhar ou comentar diferentes post – sob pena de ser
responsabilizado judicialmente ou mesmo ridicularizado. Pesquisamos sobre os
crimes virtuais e as mudanças de leis do Código Penal sobre os referidos
crimes, dentre elas, a Lei Carolina Dickman.
280
III Gênero Reportagem – Geração Coisa Nenhuma. Disponibilizei via online a
reportagem citada para uma leitura prévia, antes de ser lida, discutida e
analisada em sala. A mesma trata da dificuldade de se “classificar” as gerações
dentro de um período “xis” de nascimento. Utilizei para ampliar as discussões
algumas sugestões para trabalhar a temática via Portal do Professor – MEC.
Trouxe uma tabela, com as características, gostos, músicas, diversões,
sonhos... de cada geração, desde o ano de 1900. Os próprios alunos
discutiram sobre a geração deles e, dentro destas, a questão da Política.
IV Gênero discursivo – Carta do Leitor. Como um dos gêneros textuais
solicitados no Vestibular da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE se referia a Carta do Leitor, aproveitei o artigo sobre
analfabetismo midiático, para estudarmos a especificidade do gênero epistolar
em questão, em relação à estrutura, itens essenciais, função, diferença entre
Carta Pessoal, etc. Trouxe algumas cartas de leitores de vestibulares
anteriores para leitura. Como primeira atividade avaliativa, os alunos
produziram uma carta como resposta à Leitura do artigo para o referido Blog.
As cartas foram corrigidas e avaliadas conforme critérios de correção do
Manual do Candidato, disponível no endereço online da instituição. Após
correção e registros nas próprias produções, trouxe a tabela dos critérios
observados na correção das produções da referida Instituição, sobre os quais
nos debruçamos estudando-os, principalmente o item sobre coesão e
coerência.
V Gênero discursivo Literário – Conto. Trouxe como continuidade para o
aprofundamento e reflexão sobre a temática política esuas ramificações, o
conto ODicionário, de Machado de Assis, (conto solicitado durante 3 anos no
Vestibular da UNIOESTE), que trata do Poder X Povo. Ouvimos o conto
primeiramente via Youtube e, posteriormente, realizamos uma leitura
comentada em sala, observando de forma especial, os personagens,o conflito,
enredo, o papel edesmandos do rei, os decretos baixados em benefício próprio,
a passividade do povo diante das arbitrariedades do governo, o papel de
bajuladores dos “assistentes do rei”
https://www.youtube.com/watch?v=EXCEklg0aCQ. Analisamos de forma
especial, além da linguagem ímpar de Machado de Assis o início do conto “Era
281
uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em
cosmografia professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de
marmelada, e em política pedia o trono para a multidão. Era uma vez... um
reino...qual a conotação existente? O tempo pode ser o nosso? O reino pode
ser meu país?
Neste momento muitas indagações vieram à tona, como o termo
demagogia/demagogo, os alunos buscaram via online, algumas definições, e
comentários. Entre as diferentes definições, a mais visualizada foi: “qualidades”
ao conceito de um demagogo – político inescrupuloso e hábil que se vale das
paixões populares para fins menos lícitos – que se tornou rei, embora sua luta
tenha sido na “intenção” de ganhar o trono para a multidão. Como atividade de
produção escrita, os alunos realizaram um quadro comparativo entre o a texto
literário em estudo e a realidade da situação política do país. Na sequência as
conclusões foram expostas, tendo como argumentos de sustentação alguns
exemplos de leis que eles julgavam serem aprovadas por interesse dos
legisladores atuais, como por exemplo, à manutenção do foro privilegiado, a lei
da “Ficha Limpa” que não é respeitada, os diferentes auxílios aos
parlamentares, entre outras emendas e “remendos”. Retomamos de certa
forma, o conteúdo estudado em Filosofia no segundo ano sobre o Tema
Política e Ética.
Como atividade complementar, os alunos pesquisaram algumas leis
consideradas como “ridículas” ou estranhas, tal qual o Rei Bernardino do conto,
aprovada pelos legisladores em diferentes lugares do país. Entre elas
apareceram as leis : “Pare de tomar a pílula”, Proibiçãode comércios e
ambulantes de vender revistas pornográficas; Aeroporto para alienígenas,
entre outras (https://lista10.org/diversos/10-leis-estranhas-aprovadas-no-
brasil/http://semnocaos.blogspot.com/2010/08/quais-sao-as-leis-mais-
estranhas-do.htm). Sem dúvida, foi um momento muito rico de discussões
sobre o papel do legislativo, sobre a ética e a falta de bom senso e até de
ignorância de muitos legisladores, segundo os alunos.
VI Gênero pesquisa– Direcionada. Após as explanações da atividade acima,
os alunos realizaram uma pesquisa sobre os Três poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário e sobre leis consideradas algumas questões: Qual a
282
função de cada poder? Como são organizados nas três esferas: municipal,
estadual e federal? O que são leis? Como são aprovadas? Qual é o papel do
Senado Federal? Quantos senadores, temos no país? Quantos temos em cada
estado? Como é feita a troca de senadores? Qual a importância do voto? Que
Projetos de Leis estão em vigências que de certa forma amparam/auxiliam o
aluno da Escola Pública? Neste momento a participação da professora de
História foi muito significativa, pois complementava as discussões, quase
sempre inacabadas e calorosas.
VII Estudo do Artigo de opinião – Após apresentação das pesquisas
efetivadas e socialização oral das questões explicitadas acima, escolhi o artigo
de opinião da Revista Veja, “Cotas o Justo e oinjusto’,de Lia Luft.Referido
artigo,trata da questão das cotas para alunos oriundos das escolas públicase
para negros. Neste momento voltamos ao Projeto de Lei nº 3627/2004 que
institui o “Sistema Especial de Reserva de Vagas para estudantes egressos de
escolas públicas, em especial negros e indígenas, nas instituições públicas
federais de educação superior e dá outras providências”,já referenciado e
discutido na atividade anterior 3.2.5. Além de rever a Ementa, os artigos e
justificativas, no site: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ref_projlei3627.pdf.
Analisamos o artigo de opinião em relação às especificidades do Gênero
discursivo, com ênfase na argumentação da autora para defender seu ponto de
vista. Os alunos realizaram uma ampla interpretação a respeito e socializaram
com os colegas. Neste mesmo artigo de opinião, a autora cita a “Lei do Boi”,
de 1968, que dispunha sobre o preenchimento de vagas nos estabelecimentos
de ensino agrícola – lei revogada em1985. Muitas foram as discussões, com
boas argumentações sobre as cotas atuais; alguns se manifestaram contras e
outros a favor, mas foram unânimes das necessidades de uma educação de
qualidade, para que o preconceito gerado pelas cotas seja extinto como a “Lei
do Boi” antes citada. Acredito que neste momento os alunos começaram a
entender melhor o que é um Projeto de Lei e sua importância sobre conhecer
os meandros da política e a necessidade de conhecer o processo como um
todo. Instiguei para que buscassem mais subsídio e como estão os trâmites do
Projeto de Lei Escola sem Partido, “proposta de que as escolas não possam
ofertar disciplinas com o conteúdo de ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’”. Trouxe para o
283
debate a Revista Nova Escola nº 311/abril de 2018, com a reportagem Escola sem
Partido – Menor do que parece (Páginas 08, 09).
Comentamos que o texto altera a “Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”
tratando sobre o conteúdo de que professores manifestem algum posicionamento
político, ideológico ou partidário. Também expõe que a educação sexual, moral e
religiosa deve ficar a cargo da família, não das instituições de ensino”.
Analisamos uma proposta (artigo de opinião) da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná - UNIOESTE, Vestibular no ano de 2016, que trouxe à tona o assunto
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6991).
VIII Produção textual de um artigo de opinião – Temática – Sucateamento
da Educação, via charge. Proposta da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná – UNIOESTE - Vestibular de EAD – 2017. Gênero Artigo de Opinião.
Anteriormente à produção do artigo de opinião, os alunos pesquisaram
algumas formas de introdução, desenvolvimento e conclusão. Complementei a
pesquisa, de forma impressa, de algumas formas de introdução com exemplos
(alusão histórica, indagações, definição sobre o tema); com diferentes tipos de
argumentos (dados estatísticos, de autoridade, de causa e consequências, de
comparação); de formas de concluir um texto argumentativo via proposta de
intervenção, como o ENEM requer, de síntese, de inclusão de um elemento
novo.
IX Gêneros Projetos de Lei. Esfera Política e Jurídica. Comecei instigando e
lançando as questões. O que é um Projeto de Lei? Quais já foram comentados
aqui? Como organizar uma Ementa – ou uma Emenda? Qual a diferença entre
elas? O que são Artigos, que esmiúçam uma ementa ou emenda e quais as
suas especificidades? Que linguagem utilizar? Para fundamentação teórica,
visando ampliar mais sobre o gênero, recorri ao próprio material disponibilizado
aos professores pela Câmara dos Deputados – para o trabalho em sala de aula
(http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-
a-cidadania/parlamentojovem/2018/sugestoes-de-materiais-de-apoio-e-
aprofundamento). Sabia dos desafios que teria para instigar todos os alunos
para a criação de projetos de Leis de sua autoria. Tiveram alguns dias para
conversar com seus familiares, sobre os problemas vivenciados em seus
próprios espaços, rurais, bairros, Colégio, cidade, estado e país. Convidei a
284
ex-aluna, do ano de 2016, classificada para o Parlamento Jovem, fase
Nacionalpara comentar sua participação da Jornada Parlamentar e discorrer
sobre o seu projeto de lei (em anexo). Momento muito significativo que
estimulou ainda mais os alunos à construção de seu Projeto de Lei. Trouxe na
sequência os dois Projetos de Lei, de outros dois alunos do colégio
selecionados para o Parlamento, Fase Nacional do ano de 2012 Queria que
entendessem que é possível, sim, elaborar um projeto de lei, partindo das
necessidades sentidas por eles. Na sequência disponibilizei o endereço da
Câmara, especialmente para os jovens e explanei sobre a importância de
buscarem subsídios para além da sala de aula. (http://www2.camara.leg.br/a-
camara/programas-institucionais/educacao-para-a-
cidadania/parlamentojovem). Em seguida cada participante, em sala de aula,
começou a esboçar seu projeto. Momento muito significativo para todos, de
tirar as dúvidas, de compartilhar com os colegas suas ideias, de discutir e
pesquisar se a sua proposição era original ou se era preciso fazer uma ementa
a uma lei já existente. Algumas aulas foram disponibilizadas para a atividade
de produção e pesquisas para justificar o referido projeto de lei. Como
mediadora, fui corrigindo e analisando cada projeto de forma individualizada,
bem como sugerindo links, livros, para que elaborassem uma justificativa
coerente, com dados, argumentos, citações e afins.
X Gênero dissertativo argumentativo. – Enquanto os alunos terminavam de
digitar seus projetos de leis e os postavam no grupo do Facebook da sala para
serem avaliados pela segunda vez, estudamos o Gênero Dissertativo
argumentativo cobrado pelo ENEM. Expliquei as diferentes competências
exigidas dos alunos, utilizando para isso o material disponibilizado pelo próprio
ENEM, via slides e exemplos de redações nota mil. Trouxe para a sala de aula
simulados do ENEM do ano de 2016, sobre a temática Homofobia e sobre A
questão da escassez da água. Discutimos os diferentes gêneros textuais
presentes como “motivadores” para a elaboração, entre eles muitos que usam
leis ou similares, especialmente artigos da Constituição como subsídios. Os
alunos puderam optar entre as duas propostas, que foram corrigidas conforme
requisitos do ENEM, devolvidos com as devidas observações.
285
XI Projeto de Lei – segunda etapa. Todos os alunos postaram seus projetos
no grupo do Facebook da sala, devidamente organizados, para serem
impressos e discutidos em sala de aula. Praticamente todos os alunos foram
lendo e analisando os projetos postados pelos colegas. Impressos, durante
duas aulas, os alunos puderam ler e fazer observações sobre as proposições
dos pares. Em seguida, de forma democrática, elegeram dois projetos, que
segundo suas concepções, tinham todas as condições para concorrerem na
fase estadual. Feito isso, criamos um grupo dos 20 alunos selecionados para a
primeira fase. Cada um teve um período para ampliar, readequar e,
principalmente, deixar o Projeto o mais organizado possível para ser enviado,
junto com um texto explicando de onde surgiu a ideia da sua proposta.
Trabalho executado fora de sala de aula. Tivemos alguns contratempos por
conta da greve dos caminhoneiros, alguns alunos não conseguiram chegar até
o Colégio justamente na semana da organização dos documentos e finalização
para postagem.
A sequência didática, desde a problematização até o envio dos projetos de leis
explicitadas acima, teve a duração de aproximadamente cinco meses
envolvendo muita pesquisa, discussões, produções, retomadas, correções,
troca de ideias e desafios. Muitos foram os momentos significativos de
interação vivenciados. Acredito que colocar o aluno como autor, como alguém
que é capaz de escrever a sua história, faz toda a diferença. Tenho seis alunos
com laudo e ver que apesar das diferenças todos participaram, é muito
gratificante. Mais gratificante foi ver que um dos alunos, entre os seis teve seu
projeto escolhido pelos colegas para representar o Colégio na fase estadual.
Este ano, para o gênero Artigo de Opinião, comecei a esmiuçar o tema Fake
News, via material disponibilizado pela revista Nova Escola, número 312/maio
2018, com a reportagem “Cuidado com a fábrica de Mentira” paginas 18 a
21,de forma muito clara e consistente para nós professores. Penso que o
período e a temática são pertinentes pelo contexto social que nos
encontramos, prevendo um período pré-eleitoral conturbado. Quero que meus
alunos eleitores não sejam analfabetos políticos nem midiáticos, tão pouco
disseminadores de notícias falsas ou similares
(https://novaescola.org.br/conteudo/11701/cuidado-com-a-fabrica-de-mentiras).
286
XII Retomada do Projeto de Lei elaborado em anos anteriores. Neste
momento estamos retomando o Projeto Coletivo sobre a Água, elaborado no
ano passado. Tivemos alguns percalços, muitas discussões, mas não
desistiremos. Mais detalhes sobre o encaminhamento em anexo.
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Professores e Alunos;
Computadores, celulares
Livros de diferentes temáticas.
Máquina fotográfica e filmadoras
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo – já trabalhado em 2017, 2018 e será
explorado/desenvolvido em 2019 e anos seguintes.
PÚBLICO ALVO
Alunos dos terceiros anos, internautas, familiares, colegas e demais
interessados.
AVALIAÇÃO
As expectativas de aprendizagem, traçadas no início do Projeto em
questão, foram e serão contempladas tanto na oralidade, leitura e escrita desde
o conhecimento dos diferentes gêneros textuais, elencadas suas
características/especificidades, esferas de circulação e funções inerentes a
cada um. A linguagem a ser utilizada de forma clara, coesa, com argumentos,
observando a função social de cada um.
Na oralidade constatei e certamente assim será, em que os alunos
apresentem suas ideias com mais clareza e fluência, defendendo-as com
argumentos coerentes e bem fundamentados. Sejam objetivos em suas
colocações, respeitando as opiniões diferentes das suas. De forma gradativa,
irem ampliando seu repertório de vocábulos mais pertinente e coeso, com os
temas pesquisados e trabalhados. Alguns ainda carecem de melhorar a
287
dicção/postura na oralidade, justamente aqueles que não gostam muito de se
expressarem.
Em relação à leitura observei um maior entendimento dos diferentes
gêneros textuais, suas esferas de circulação e função específica de cada um e
ideia principal dos textos lidos. Percebi, em especial, um aprofundamento e
entendimento em relação gêneros literários solicitados para os diferentes
vestibulares.
Entenderam as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo, e mesmo de regionalismos presentes em
muitos deles, bem como o momento histórico/contexto de produção de cada
conto ou romance lido em sala e em casa e o estilo de cada um,de forma
aampliarseus horizontes de expectativas; que percebam os diferentes estilos e
estabeleçam relações entre obras de diferentes épocas com o contexto
histórico atual.
Acredito que o aspecto mais positivo observado foi na escrita, embora
ainda haja muito que aprender. Observei que a maioria “cresceu” em muitos
sentidos em suas produções. A começar por registrarem suas ideias com mais
clareza e coerência. Entenderam as situações de produções propostas,
principalmente as propostas de Vestibulares e ENEM, pensando em gênero,
interlocutores, temática, linguagem formal e observando a norma culta de
Língua Portuguesa. Outro aspecto a ser considerado foi a assimilação de
diferentes tipos de argumentos para sustentarem suas propostas. Comparando
as primeiras produções, com as que ocorreram durante o Projeto, houve uma
significativa melhora em relação aos articuladores textuais.
Os referidos assuntos acima elencados, foram de certa forma
“amarrados” durante o Projeto, via gêneros discursivos, pesquisas, discussões,
socialização via redes sociais e principalmente na elaboração dos Projetos de
Lei. Um grupo de alunos, todos os filhos de agricultores/produtores rurais
elaboraram suas propostas a partir da sua realidade, da dificuldade sentida por
eles e seus familiares, quanto ao custo das sementes, dos insumos, dos
remédios para os animais. Para isso usaram diferentes fontes de pesquisas,
muito além da disciplina de Língua Portuguesa.
288
Sempre me interessei em relação aos discursos midiáticos (Análise de
Discurso), enquanto produtores de sentidos/significadose costumo usar
Pecheux: “Não há discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia”. Logo,
se a escola quer um aluno crítico, participativo, impossível pensá-la
distanciada dos textos midiáticos, das novas tecnologias e de sua necessidade
em aproveitar e desvendar o que a mídia tem e pode oferecer de significativo
para dentro da sala de aula, como material a ser explorado de forma criativa,
crítica e reflexiva e nada melhor que servir-se do que é postado diariamente.
Maria Inês Guilardi corrobora ainda quando diz:“educar é orientar para a
conquista da cidadania, para a completude do ser, para a constituição do
educando como sujeito do seu próprio saber, como leitor de palavras, de
imagens, do mundo.” (Mídia, Educação e Leitura,112). Acredito, assim, que
teremos um vasto material para explorar ideologia e democracia a partir de
materiais disponibilizados todos os dias em diferentes jornais, revistas, redes
sociais sejam eles impressos ou online.
OBS – Os conteúdos, expectativas de aprendizagens e avaliações, são
readequados ou reformulados conforme as turmas, assuntos midiáticos, fatos e
afins.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fonte: Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19 maio 2000
http://www.teleios.com.br/sobre-politica-e-jardinagem-rubem-alves/
Texto 02- Paulo Freire. Educação e Transformação.
https://www.youtube.com/watch?v=60c1RapBN7U
Texto 03- Artigo - O que Paulo Freire nos ensina sobre a democracia
brasileira
http://rondoniaempauta.com.br/nl/coluna/noticias/artigo/ivanor/o-que-
paulo-freire-nos-ensinasobre-a-democracia-brasileira/
Texto 04- Vídeo de Rubem Alves. A Escola Ideal - O papel do Professor.
Importante reflexão para todos os professores.
289
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU
Texto 05- Conto O dicionário ...Machado de Assis.
https://www.youtube.com/watch?v=EXCEklg0aCQ
http://diariodeumadiretora.blogspot.com/2013/11/desafios-dos-
multiletramentos-nas.html
Texto 07 - O pior analfabeto é o analfabeto midiático. Por Celso Vicenzi
Livro Multiletramentos na Escola.
https://www.saraiva.com.br/multiletramentos-na-escola-4073833.html
Livro Educar – a revolução digital na educação.
https://www.martha.com.br/livros/educar-a-revolucao-digital-na-educacao-por-
martha-gabriel/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=1791
https://www.saraiva.com.br/midia-educacao-e-leitura-449248.html
Revista Nova Escola número 299 – fevereiro de 2017- Páginas 26 -33
Matéria sobre as formas de inovar suas aulas.
Material disponibilizado aos professores que participaram do Missão
Pedagógica- 2015 - Brasília
Além de textos, pensamentos o material traz sugestões de atividades e
encaminhamentos metodológicos bem práticos para desenvolver a temática no
chão da Escola.
Vídeo explicativo sobre Educação para a democracia.
https://escolavirtualdecidadania.camara.leg.br/site/1151/o-que-e-educacao-
para-a-democracia/
Blog criado em 2012 – temática explorada Cidadania – direitos e deveres –
Qual é o meu papel.
https://aprendereagir.wordpress.com/acoes-2013/
Artigo escrito e apresentado no encontro da AMPED – Florianópolis que
discorre sobre a necessidade de incorporar às Praticas Pedagógicas as
diferentes tecnologias.
http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/238-0.pdf
Endereços para conhecer a Câmara e Parlamento Jovem Brasileiro
http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-a-
cidadania/parlamentojovem/2018
290
Como trabalhar em sala de aula ligados a cidadania, democracia e
Projetos de Leis.
http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-a-
cidadania/parlamentojovem/2018/como-trabalhar-o-pjb-em-sala-de-aula
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Revista Nova Escola – Abril, 2018-
Escola sem Partido – páginas, 08 e 09,
Revista Nova Escola – Maio – 2018 Cuidado com a fábrica de mentiras
ANEXO XXX PROJETOS DO PROEMI
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
Projeto: do PROEMI
Coordenadora: Pedagoga do turno Noturno
1 PROEMI – PRODUÇÃO E FRUIÇÃO DAS ARTES
1.1 CIC (Campos de Integração Curricular)
Produção e Fruição das Artes
1.2 Ação
Desenvolvimento de propostas que envolvem teatro, danças, poesias, ,
concurso da música/Eron, exposição de fotos, pesquisas históricas, formação
de talentos (música - instrumentos e vozes - coral), pinturas temáticas em
algumas paredes do colégio
1.3 Detalhamento da Ação
291
Como forma de promover a autoestima dos jovens do Ensino Médio e
ampliando as possibilidades a todos os alunos do Colégio, serão promovidas
atividades culturais e artísticas. Este projeto tem como objetivo atingir as mais
diversificadas formas de expressividade humana. Para tanto, serão
oportunizados momentos únicos, que possam vir a fazer parte do projeto de
ação da escola conforme os resultados apresentados, tornando-se parte da
prática escolar. Através destas propostas elencamos as seguintes ações:
Conhecer e difundir a Dança como expressão corporal e sua diversidade
(conteúdos curriculares de Arte e Ed. Física), culminando com um Festival em
setembro, com a expectativa de atingir a comunidade escolar, promovendo a
interação entre escola e família. Para esta ação serão confeccionado 8
conjuntos de uniformes (apresentados como uniforme esportivo no campo
financeiro), cada conjunto atenderá um grupo de 20 alunos. Ao final
contemplará 200 trajes iniciais e outros alternativos, mesclando as peças e
fazendo novas combinações. Promover apresentações teatrais (Curso
Profissionalizante - Formação de Docentes) para alunos de escolas municipais,
particulares e alunos de 6º e 7º anos das escolas Estaduais da cidade e da
região conforme interesse e possibilidade. Através dos espetáculos, contribuir
com a integração social e cultural de grupos de diferentes bairros, cidades ou
regiões, destacando que em nossa cidade existem poucas oportunidades
culturais, sendo está já esperada pelas escolas. Como forma de ilustração, no
ano de 2016 as apresentações contaram com a presença de 3.500 crianças.
Para 2017 esta programação está prevista para o final do 1º semestre.
Oferecer elementos tais como: orientações e roteiros de observações escritas
realizados pelos professores responsáveis pelo projeto, com auxilio dos
demais; Procurar desenvolver o senso estético a partir do contato direto com
diferentes formas de expressão artística, destacando a pintura de QUATRO
painéis educativos nas paredes externas às salas de aula, corredores e
espaços coletivos do Colégio, vinculados à conteúdos básicos das diretrizes
curriculares de diferentes áreas, como por exemplo: MAPA MUNDI, TABELA
PERIÓDICA, REGRAS BÁSICAS DE PORTUGUÊS, FÓRMULAS
MATEMÁTICAS possibilitando a visualização, exploração pedagógica e a
memorização das mesmas; QUATRO painéis abordando a DIVERSIDADE
292
cultural e o respeito mútuo, destacando a mensagem que todos somos iguais e
colaboramos através da nossa cultura e da origem, com um mundo de
diferentes possibilidades, dando continuidade ao projeto da Equipe
Multidisciplinar, destacando imagens que propagam ideias de cooperação,
respeito, amor ao próximo, solidariedade, amizade, partilha , entre outros. Na
ala do Curso de Formação de Docente serão pintados QUATRO painéis que
enfocam letras, números, histórias e brincadeiras infantis destacando os
conteúdos ministrados pelos futuros professores. Aquisição de tintas PVC,
compradas em litro, devido a necessidade de pigmentação e exploração de
cores para a pintura dos 12 painéis planejados. Os painéis serão feitos durante
o decorrer do ano letivo. Aproveitando os instrumentos musicais adquiridos
através do Programa PROEMI 2015, em 2017 o Colégio, também pensando na
comemoração dos seus 60 anos, já iniciou o processo de formação de banda
coral, aproveitando os talentos de alunos e professores, incentivando-os a
participação. Serão adquiridos uniforme padrão (apresentado como uniforme
esportivo no campo financeiro) para este grupo musical, abrangendo 40
integrantes, formando o coral do Colégio. Como ponto forte e marcante
historicamente será feito, através de ações (busca, pesquisa, entrevistas) de
alunos, professores e funcionários, inclusive aposentados, um encarte com
notícias, fotos, depoimentos e curiosidades sobre o Colégio ao longo da sua
história e de resgate (pesquisa histórica e tipologias textuais) ações propostas
e desenvolvidas entre 2017/2018 (60 anos do Colégio.
1.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular
Ciências Humanas
- História
- Geografia
Linguagens
- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
- Língua Portuguesa
1.5 Material a ser Adquirido
293
Pistola(s) para cola quente, Refil(is) para cola quente, Tinta(s), Folha(s)
em E.V.A., Fotografia(s), Filmagem(ns), Impressão de documentos, jornais,
boletins, encartes, Uniforme(s) para time(s).
2 PROEMI – PROTAGONISMO JUVENIL
2.1 CIC (campos de integração curricular)
Protagonismo Juvenil
2.2 Ação
Motivar os Jovens, como agentes protagonistas, dentro da sociedade
para participarem de diversificadas atividades sociais e políticas, partindo das
necessidades do meio no qual estão inseridos, levantando situações
problemas/limitações e soluções.
2.3 Detalhamento da Ação
Os estudantes podem e querem ser protagonistas na transformação dos
espaços escolares, com projetos sociais, culturais e políticos que propiciem
suas manifestações, colocando em discussão as questões de seu cotidiano,
ligadas aos mais diferentes assuntos: de esportes a questões políticas e
escolares. Eles são capazes não só de identificar problemas e demandas, mas
também de desenhar soluções, emitir opiniões, criar e transformar
positivamente o meio em que vivem. Fazem uso competente das mídias sociais
e da tecnologia, que podem ser colocadas a serviço da melhoria das condições
dos ambientes escolares e da comunidade onde estão inseridos. A escola pode
trazer o jovem para repensar os espaços e pensar em soluções junto com a
equipe. Se quisermos transmitir valores às novas gerações, não deveremos
nos limitar à dimensão dos conteúdos intelectuais, transmitidas através da
docência, devemos ir além. Os valores devem ser, mais do que transmitidos,
vividos. A inteligência não é a única via de acesso e expressão dos valores.
Eles se manifestam quando sentimos, escolhemos, decidimos ou agimos nesta
ou naquela direção, é criar espaços para que o educando possa empreender
ele próprio a construção do seu ser, ou seja, a realização de suas
294
potencialidades em termos pessoais e sociais. Assistir um filme a cada
trimestre, cuja a essência do filme é o repasse de situações de superações, de
persistência, de valorização da vida. Seguido de análise, produção de texto,
poesia Instigar o levantamento de situações problemas que eles ( alunos)
identificam: na cidade, no colégio, através de conversas em grupos para
verificação de causas, consequências e possíveis soluções. Estes
questionamentos, devidamente elaborados de forma escrita pelos alunos,
devem ser encaminhados às instâncias públicas e comunitárias buscando o
apoio para o processo de solução ou entendimento da presença das mesmas e
apoio à ações que remetam a sua solução, envolvendo as principais lideranças
da comunidade, como por exemplo os vereadores. Amostragem destas ações,
partindo da sua identificação, processos desenvolvidos, até a sua possível
solução ou justificativa, transformadas em encartes, murais, cartazes, cartas e
outros documentos que abranjam a comunidade escolar.
2.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular
Ciências Humanas
- Sociologia
- Filosofia
Linguagens
- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
- Língua Portuguesa
2.5 Material a ser Adquirido
Papel A4, Papel pardo, Pincel(eis), Cartolina(s).
3 PROEMI – MUNDO DO TRABALHO
3.1 CIC (Campos de Integração Curricular)
Mundo do Trabalho
3.2 Ação
295
- Círculo de diálogo com profissionais de diferentes áreas de atuação; oficinas
temáticas preparatórias para o ingresso ao mercado de trabalho; palestras
motivacionais, vocacionais; visitas à Universidades e viagens de estudo.
3.3 Detalhamento da Ação
-Assistir vídeo de Mário Sérgio Cortella, intitulado: Se você não existisse que
falta faria? - Visita à Feira de Profissões (Organizadas pelas Universidades
Regionais) - Visitas in loco em algumas indústrias da cidade; - Círculo de
diálogo com profissionais de diferentes áreas de atuação para auxiliar na busca
de seu futuro profissional e ampliar o conhecimento sobre as habilidades e
competência exigidas pelas áreas profissionais abordadas, necessitando para
está ação um espaço organizado com mesas redondas e cadeiras de plástico,
viabilizando e trazendo qualidade ao momento de interação entre os alunos e
profissionais voluntários. - Oficinas com temáticas voltadas ao ingresso ao
mercado de trabalho: elaboração de currículo; procedimentos de ações;
atitudes e postura frente a entrevistas, oratória e elaboração de documentos
básicos ( ofício, relatório, recibos...) - Viagem Conhecendo o Paraná- Turma da
3ª Série do Curso de Formação de Docentes, sendo esta realizada com fins
pedagógicos e formativos, já que estes alunos, quando formados, terão que
ministrar aulas relacionadas à conteúdos curriculares que abordam o Estado do
Paraná. Prevista para outubro, com o seguinte roteiro: Usina Eólica de Palmas;
Morretes, com descida da Serra com Trem, Hospital Pequeno Príncipe; Pólo
Astronômico do Colégio Estadual do Paraná, Parques Curitibanos, Museu do
Olho e outros; Torre da Telepar; Colônia Wittmarssum e Vila Velha. Está viagem
já ocorre há três anos, sempre com custeio próprio, envolvendo todos os
gastos(transporte, hotel, alimentação, entradas e outros). Com a possibilidade
deste projeto custear no mínimo o valor do transporte, ou seja, ônibus,facilitaria
a manutenção desta prática pedagógica. A citada viagem de estudo culmina
com apresentações dos resultados das pesquisas e registros aos demais
alunos do Curso de Formação de Docentes e também às famílias dos alunos
da 3ª Série do citado curso. Estas apresentações envolvem as fundamentações
teóricas e conteúdos historicamente desenvolvidos nas disciplinas de História,
296
Geografia e as disciplinas específicas do curso que abordam as metodologias
de Geografia, História, Língua Portuguesa, vinculando prática e teoria. A
visitação ao Hospital Pequeno Príncipe prioriza o setor pedagógico do mesmo,
demonstrando outros segmentos e possibilidades educacionais. Destaca-se
ainda que esta viagem motiva a aprendizagem e traz diferencial para a
formação dos futuros professores, os quais trabalharão História do Paraná no
Ensino Fundamental Anos Iniciais, além de outros conteúdos acadêmicos que
poderão ser aprofundados a partir desta experiência vivenciada. (tipos de
energia, diversidade cultural, relevos, astronomia, espaços geográficos, entre
outros).
3.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular
Ciências Humanas
- História
- Sociologia
- Filosofia
- Geografia
Linguagens
- Língua Portuguesa
3.5 Material a ser Adquirido
Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de
campo ou atividade educativa externa, Cadeira(s), Mesa(s), Papel A4,
Datashow(s), Caneta(s) esferográfica(s).
4 PROEMI – INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA
4.1 CIC (Campos de Integração Curricular)
Iniciação Científica e Pesquisa
4.2 Ação
297
Elaboração de banner com apresentação dos resultados da pesquisa,
dos estudos e vivências com diferentes profissionais da área da saúde /
alimentação saudável, além de disseminação para demais alunos do colégio.
4.3 Detalhamento da Ação
AÇÕES PEDAGÓGICAS - Aulas práticas que atendam os conteúdos
das Diretrizes Curriculares relacionados aos Sistemas do Corpo Humano e seu
desenvolvimento saudável. - Aulas em laboratórios do Colégio e de
Universidades em forma de monitoramento e parceria com os acadêmicos dos
Cursos: Enfermagem, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia,
Fisioterapia. Para promoção destas aulas já citadas, far-se-á necessário
QUATRO VIAGENS (COM LOCAÇÃO DE DOIS ÔNIBUS PARA CADA
VIAGEM, ATENDENDO A DEMANDA DOS ALUNOS ENVOLVIDOS NO
PROJETO, SOMANDO 80 ALUNOS) ao município lindeiro de Toledo, assim
organizadas: *uma viagem de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Ciências
Biológicas e Agronomia, abordando o tema Alimentação Saudável, referente
aos conteúdos de Sistemas do Corpo Humano, no mês de junho; *uma viagem
de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Farmácia e Ciências Biológicas,
abordando o assunto Composição Química dos Nutrientes, referente aos
conteúdos vinculados aos Sistemas do Corpo Humano, no mês de agosto;
*uma viagem de estudo à Unipar, em Toledo, Curso de Fisioterapia e Educação
Física, abordando o assunto Atividades Físicas e Saúde, referente aos
conteúdos vinculados aos Sistemas do corpo humano, no mês de setembro;
*uma viagem de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Enfermagem, abordando
o assunto Doenças relacionadas à alimentação não saudável, referente aos
conteúdos vinculados aos Sistemas do corpo humano, no mês de outubro; -
Testes rápidos de diabetes, glicemia , feitos com ajuda de profissionais da área
da saúde ( estagiários / Cursos Técnicos e Universidades); - Pesquisa de
campo com levantamentos de dados em relação a alimentação e problemas de
saúde do aluno e sua família, através de questionários impressos (folhas A4 e
Toner); - Tabulação e gráficos dos dados coletados expostos em dez murais de
acrílico (Tamanho de uma cartolina), abrangendo os principais espaços físicos
298
do Colégio; - Análise dos gráficos, Conversação e Palestras com médicos,
nutricionistas e de educação física, para a explicação da influencia da
alimentação e atividades físicas na manutenção da saúde; - Elaboração
coletiva de um banner da Pirâmide alimentar, com informações para a
manutenção da qualidade de vida; Justificativa A necessidade do projeto
passou a existir da observação da alimentação dos alunos na escola. Se por
um lado é possível perceber alunos que exageram na alimentação, comendo
porções maiores do que sua necessidade diária, por outro lado é notável que
alguns alunos apresentam dificuldade em se alimentar e rejeitam uma
variedade enorme de alimentos. Há ainda, alunos que trazem em suas
mochilas, todos os tipos de guloseimas, para consumirem escondidas na
escola, já que não é permitido trazer , comercializar ou consumir dentro do
espaço escolar estes produtos, dessa forma a escola deve estar atenta ao
desenvolvimento de um senso crítico e saudável no que tange a alimentação.
O projeto permite que os alunos, juntamente com seus familiares, reflitam sobre
seus hábitos alimentares e das consequências que os maus hábitos têm na
sua saúde. Pretende-se levar ao conhecimento dos alunos que tanto a carência
quanto o excesso de alimentos podem gerar doenças e prejudicar o seu
desenvolvimento biopsicossocial. Ao compreender a importância da
alimentação saudável, espera-se uma mudança de hábitos alimentares. Para
viabilizar a efetivação dos objetivos deste projeto, buscar-se-ão atividades
atrativas e vinculadas as necessidades já destacadas incentivando a
internalização das ações, nas vidas de cada um.
4.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular
Ciências da Natureza
- Química
- Física
- Biologia
4.5 Material a ser adquirido
299
Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo
ou atividade educativa externa, Papel A4, Toner para impressora, Placa(s) de
acrílico, Impressão de documentos, jornais, boletins, encartes.
5 PROEMI – ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (LINGUA PORTUGUESA
E MATEMÁTICA
5.1 CIC (Campos de Integração Curricular)
Acompanhamento Pedagógico (Língua Portuguesa e Matemática)
5.2 Ação
Construção de vídeos envolvendo situações problemas da disciplina de
matemática (conceitos), com cooparticipação de arte ( designer de produção) e
português (apresentação /oratória), desenvolvendo desta forma vídeo aulas
produzidas pelos alunos.
5.3 Detalhamento da Ação
Público Alvo: Alunos do Ensino Médio Regular Noturno do Colégio
Estadual Eron Domingues. Produto final: Vídeos para o Programa Ligado em
Matemática, produzidos pelos alunos e que responderão, a partir de estudos e
reflexões, questões de caráter teórico/prático, apoiados nos conceitos
matemáticos abordados nos Ensinos Médio e/ou Fundamental. Disciplinas
envolvidas: Matemática; Arte e Língua Portuguesa Conteúdos da Disciplina de
Matemática: - Números e Álgebra - Geometrias - Funções - Grandezas e
Medidas - Tratamento da Informação Conteúdos da Disciplina de Arte: Teatro: -
Elementos Formais (personagens, espaço e ação) - Composição (roteiro,
representação, entre outros) Conteúdos da Disciplina de Língua Portuguesa: -
Discurso como Prática Social (Leitura, Escrita e Oralidade) Justificativa: Há
quem acredite que a Matemática é uma disciplina que se apresenta como algo
pronto e acabado, de resultados precisos cujos elementos fundamentais são as
operações, definições e teoremas. Enfim, é considerada “uma disciplina fria,
sem espaço para a criatividade” (D´AMBROSIO, 1993, p. 1). Parte dos
conteúdos matemáticos propostos para o Ensino Médio ainda são trabalhados
300
através de uma perspectiva baseada na exposição de fórmulas e teoremas,
limitando o desenvolvimento cognitivo matemático dos alunos e,
consequentemente, aumentando o desinteresse nas aulas de Matemática. A
fim de mudar esta realidade, é necessário buscar mais ação no ato de ensinar.
Propostas pedagógicas que relacionem o contexto de vida dos alunos, que
permitam a experimentação e valorização da criatividade, criticidade e
autonomia, são fundamentais para a construção do conhecimento. Para
Lorenzato e Vila (1993, p.41) é importante que o estudante “compreenda os
conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias
matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos
com segurança”. Neste sentido, a produção de vídeos pelos alunos para a
composição do programa Ligado em Matemática, possibilitará o estudo de
conceitos Matemáticos que justificam sua inserção nos currículos escolares,
bem como a importância desta disciplina. (aprendizagem significativa) Para a
concretização do projeto, partindo dos recursos materiais elencados, destaca-
se a aquisição de um tecido específico(Tela Fundo Verde - Tecido Chroma Key
Importado) e de microfone de lapela. Referente ao tecido, este oportunizará a
diversidade de exploração de ambientes: espaço e tempo, trazendo maior
dinamismo e tornando os resultados mais atrativos e eficazes, bem como o uso
do microfone de lapela, facilitando a movimentação. Objetivo: Estudar,
aprender e ensinar conceitos da Matemática, a partir de situações-problema
que envolvam os conteúdos desta disciplina, durante e após a produção de
materiais midiáticos para o Programa Ligado em Matemática. Ações
Pedagógicas na disciplina de Matemática: 1. Diagnóstico para o levantamento
das principais dificuldades dos alunos em relação aos conteúdos Matemáticos;
2. Elaboração/pesquisa de uma situação-problema que envolva estes conceitos
matemáticos; 3. Construção do Roteiro para o vídeo (definição de
personagens, espaços, entre outros); Roteiro do Vídeo: A. Vinheta de abertura
do Programa Ligado em Matemática; B. Pergunta/questão norteadora, proposta
pelos alunos, cujos conceitos Matemáticos responderão; C. Fomento da
questão norteadora; D. Apresentação do conceito Matemático envolvido, que
define e justifica a existência de tal conteúdo no cotidiano escolar; E. Resposta
à pergunta norteadora; F. Conclusão; G. Abertura para novas ideias à pesquisa
301
e discussão. H. Créditos finais. 4. Pesquisa e estudo dos conceitos
matemáticos que serão abordados no vídeo, com apoio dos professores que
desempenharão papel de orientadores; 5. Gravação, edição e apresentação do
resultado com uso do datashow e notebook; 7. Avaliação dos envolvidos em
relação aos conceitos matemáticos estudados ao longo do Ensino Médio.
5.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular
Matemática
- Matemática
Linguagens
- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
- Língua Portuguesa
5.5 Material a Ser Adquirido
Microfone(s),
Computador(es) tipo notebook,
Tecido(s),
Datashow(s).
Histórico de Tramitação do Projeto PROEMI’
Histórico de Tramitações PRC
Seq. Onde Estava O que aconteceu Quem fez Quando fez
1. Habilitada para PRC Enviada para não iniciada EDSON LUIS STROPARO 06/03/2017 10:59:51
2. Não iniciada Enviada para em cadastramento EDSON LUIS STROPARO 06/03/2017
11:03:40
3. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 17/03/2017
14:48:27
4. Em análise pela Secretaria Devolvida para a escola FERNANDO RICHARDI DA
FONSECA 24/03/2017 14:59:24
5. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 27/03/2017
21:14:25
6. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 27/03/2017
21:14:26
7. Em análise pela Secretaria Aprovada pela Secretaria ANGELA APARECIDA
KUBERSKY 03/04/2017 10:09:57
Estado atual: Aprovada pela Secretaria
302
ANEXO XXXII PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES
CRONO-GRAMA
RESPON- SÁVEIS
A Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?
Informação contínua.
Professores, principalmente os que ingressam no decorrer do ano letivo.
Postagem no site da escola, documento impresso na sala dos professores, orientações em hora atividade e momentos específicos.
Anual
Responsável pelo site da escola, equipe pedagógica.
Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?
Perfil da turma, avaliação diagnóstica, adequação constante do PTD
Professores, equipe pedagógica.
Suporte pedagógico ao professor, análise dos livros de registros online observando a consonância com o PTD.
Sempre que necessário pelo pedagogo e trimestralmente.
Professor e equipe pedagógica.
Há contextualiza- ção dos conteúdos disciplinares?
Integrar aos conteúdos situações reais e atuais de relevância na sociedade (conhecimento científico)
Professores, equipe pedagógica, laboratorista.
Assinatura de jornais, periódicos e revistas, acesso a internet. Frequência de contraturno escolar aos 6º anos aula de apoio em Língua Portuguesa e matemática, Sala de Recursos, Projetos: Badminton; Diga sim a vida; Escola e família no resgate da autoridade; "Enxergando o ENEM e vestibulares de forma clara" , atualização do acervo bibliográfico.
Anualmente
Gestor e equipe pedagógica. Professores de Projetos.
Há variedades Aumentar a Professores Inserir estas práticas no Anualmen Professor.
303
de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?
frequência de aulas práticas nos laboratórios disponibilizados na escola.
e alunos. PTD. Revitalização dos espaços.
te. Professor Laboratorista.
Há atendimento Educacional Especializado/AEE
Comprometimento da família com a frequência aos momentos designados
Alunos com necessidade de atendimento especializado e profissionais da área.
Convocação das famílias dos alunos que necessitam deste atendimento, com reunião de conscientização e comprometimento com a frequência, bem como acompanhamento dos resultados.Fazer parcerias com os clubes de servico (Rotary, Lions).
Início dos trimestres ou de forma extraordinária.
Profissionais das áreas especializadas e equipe pedagógica.
As questões socio-educacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?
Abranger diferentes estratégias para a efetivação da aprendiza gem.
Gestores, equipe pedagógica, professores, laboratoristas.
Manutenção e revitalização dos
laboratórios, diversificação de
atividades.
Anualmente
Gestores e equipe pedagógica, professores e alunos
Como os alunos do Curso de Formação de Docentes são acolhidos e conscientizados sobre a importância do mesmo?
Comprome-ter o aluno ao exercício de uma formação de qualidade, que seja contínua e eficaz para com os propósitos do Curso.
Alunos do Curso de Formação de Docentes
Aula Magna, Viagens de Estudos (Foz do Iguaçu, Conhecendo o Paraná, Escolas dentro da diversidade cultural, Conhecendo o Município), Intercâmbio com outros municípios que ofertam o curso, Oficinas de Aprendizagem, Palestras, entre outros, parcerias com universidades.
No decorrer do ano, com cronograma adaptado ao PTD e as necessidades e oportunidades que surgem.
Gestores, coordenação do Curso, Professores das disciplinas específicas e parceiros externos.
304
Por que nossos alunos possuem tantas limitações e dificuldades de leitura e interpretação?
Criar o hábito e motivar constantemente a prática de leitura.
Alunos
Disponibilizar e facilitar o acesso aos materias de leitura, através de ações pontuais e estratégicas em diferentes momentos e situações.Projeto de Leitura: uma aula quinzenal em todas as salas e turnos, envolvendo toda a comunidade escolar.
Anualmente
Toda a comunidade escolar.
Como instigar e motivar os alunos a participar e valorizar as práticas pedagógicas propostas?
Promover viagens de estudo e atividades extracurricu- lares, aulas dinâmicas e interdisciplinares.
Equipe pedagógica, professores, alunos
Desenvolver projetos interdisciplinares que incluam em suas ações viagens de estudo e vivências de experiências práticas em consonância com a PPC e PTD. As turmas do ensino Médio noturno e formação de docentes também estão sendo contempladas com o Programa Ensino Médio Inovador ( ProEmi).
Trimestralmente
Equipe Pedagógica e Professores
Quando o filme torna-se uma prática pedagógica?
Contextuali- zação entre filme e conteúdo trabalhado
Professor
Incluindo no PTD elucidando os objetivos e atividades a serem desenvolvidas
Trimestralmente
Professor
305
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO- GRAMA
RESPON-SÁVEIS
É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela, se necessária, pelos docentes ?
Conscientização da importância deste processo e promoção do acompanhamento contínuo.
Gestores, pedagogas e professores, aluno e família.
Orientação dos procedimentos conforme PPP e PTD. Acompanhamento pedagógico dos livros de registro de classe online. Pré-conselho com professores e feedback aos alunos, comunicado através de registro e reuniões com os pais.
Pré-conselhos na metade de cada trimestre. E o acompanhamento da equipe pedagógica ao registro online de cada disciplina no decorrer do trimestre.
Gestores. Equipe pedagógica e professor.
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologias utilizadas pelos docentes?
Manter e aprimorar as formas e instrumentos avaliativos atendendo as especificidades e metodologias de acordo com o PPP, PPC e PTD, assim como com as necessidades individuais dos estudantes (inclusão). Realização dos registros de atividades e avaliações flexibilizadas e extras aos
Professor e equipe pedagógica
Incentivar a leitura e discussão dos documentos oficiais já citados; orientações e indicação de leituras para necessidades específicas.
Processo contínuo
Gestores, Professo-res, equipe pedagógica , sala de recursos, sala de apoio.
306
alunos inclusos.
São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para (re)planeja-mento da prática pedagógica?
Atingir e ultrapassar os índices estabelecidos pelas metas das avaliações externas.
Gestores, pedagogas e professores, aluno e família.
Realização de simulados para vivências sobre a dinâmica de processo e forma das provas e gabaritos. Diálogos de conscientização para evidenciar a importância destes momentos. Simulados internos e projetos.
Semestralmente
Gestores. Equipe pedagógica e professor. Agentes I e II. E professores readapta-dos.
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?
Conforme Orientação da SEED. Atingir e ultrapassar os índices estabelecidos pelas metas das avaliações externas.
Todos os profissionais da escola.
Levantamento de instrumentos que atendam esta proposta e análise para implantação. Levantamento de instrumentos de avaliação internos que atendam a de avaliação institucional e funcional. Elaboração de proposta e análise para implantação.
Ano de 2018.
Gestores, equipe pedagógica e secretaria.
Há inserção dos alunos no mundo do trabalho? (para os colégios com Educação profissional)
A partir da inserção no mundo do trabalho, manter o compromis-so com seu rendimento e resultados escolares.
Formação de Docentes
Avaliação contínua para validação dos contratos. Contato com as instituições contratantes. Participação na Feira de Profissões.
Perante apresentação dos contratos.
Gestores e coordenadores de curso.
307
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA
RESPON-SÁVEIS
Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?
Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.
Aluno e família
Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio. Controle de entrada do aluno,feito na primeira aula de cada turno, por um profissional da escola.
Em momentos de presença da família na escola e quando houver necessidade.
Professo-res, equipe pedagógica, secretaria e redes de proteção.
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.
Aluno e família
Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e interá-lo no contexto escolar.
Sempre que necessá-rio
Equipe pedagógica e professores.
308
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem e/ou alunos com necessidades educativas especiais?
Promover o acesso às salas de Apoio e sala de recurso.
Alunos dos 6º anos para sala de Apoio e/ou Sala de recursos. Para os demais anos/série sala de recurso e acompanhamento específico em sala conforme necessidade.
Triagem pré diagnóstica, acompanhamento do rendimento e resultados do trimestre, com oferta de atividades e avaliações flexibilizadas.
Trimestral
Professo-res de todas as áreas.
A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?
Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.
Alunos Da Educação Profissional e Parceiros
Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.
Anualmente
Parceiros, gestores e coordenadores de curso.
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Elevar os resultados qualitativamente.
Alunos
Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avaliações significativas; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio
Anualmente
Professo -res, equipe pedagógica, gestores
309
e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões com os pais de alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019
DIMENSÃO : GESTÃO DEMOCRÁTICA
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA
RESPON-SÁVEIS
As informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
Tornar transparente todas as ações e informações associadas à escola.
Toda a comunidade escolar.
Reuniões com a comunidade escolar para divulgar as informações, tomar decisões. A divulgação ocorrerá através de emails, do site da escola, de forma impressa sendo exposto em murais.
Sempre que for necessá-rio.
Secretaria, Gestores, responsá-vel pelo setor financeiro, professores e equipe pedagógica.
Há participação atuante das
Envolver todas as instâncias
APMF, grêmio estudantil e conselho
Reuniões trimestrais com os segmentos e extraordinárias quando
Ao longo de todo ano letivo.
Gestores, equipe pedagógica
310
Instâncias Colegiadas na escola?
para tomada das principais decisões pertinentes aos cargos assumidos.
escolar. necessário for. Incentivar formação continuada e oportunidades conforme a sua função. Envolvê-los nas atividades educativas, recreativas, promoções, esportivas e culturais desenvolvidas pela escola. Intensificação da participação do Conselho Escolar.
, professores.
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?
Atingir o maior número de participantes.
Pais, alunos, gestores, professores e equipe pedagógica.
Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, feira de ciências, concursos (oratória, desenho, música), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas). Desenvolvimento dos projetos: "Diga sim a vida; Projeto Escola e família no resgate da autoridade". Participação dos pais na elaboração das pautas de reuniões.
Ao longo de todo ano letivo.
Gestores, equipe pedagógica e professores.
A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados á escola?
Efetivar a participação envolvendo representantes de todas as instâncias
Comunidade escolar.
Apresentação do relatório financeiro com análise e discussão para planejamento de investimentos.
Sempre que a Escola apresen- tar disponibilidade de recursos.
Gestores e represen-tantes das instâncias.
311
Falta de unanimidade das informações
Uniformida-de de informações dentro da comunidade escolar.
Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes I e II.
Reuniões da Equipe Pedagógica, Direção, e representantes dos Agentes Educacionais I e II, para avaliação e tomadas de decisões futuras.
Reuniões semanais, na segunda feira, com repasse de informa-ções através do Whatsapp.
Direção, Equipe Pedagógica, represe-tantes dos Agentes Educacionais I e II.
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES - 2019
DIMENSÃO : AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA
RESPON-SÁVEIS
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.
Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.
Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.
Anualmente com ações de confraternização semestral.
Gestores
312
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Elevar o índice de participação das famílias
Famílias
Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória, desenho, música), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)
Sempre que for necessá- rio.
Gestores, equipe pedagógica e professores.
Há respeito entre todos na escola?
Resgatar os valores e as normas de boa convivência / ética.
Comunidade escolar
Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva. Projeto Escola e Família no resgate da Autoridade.
Anualmente
Todos os envolvidos.
Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?
Atividades preventivas
Comunidade escolar
Projeto Escola e Família no resgate da Autoridade; Ações da equipe Multidisciplinar e pedagógica, atividades em sala de aula
Anualmente
Equipe Multidisciplinar, Professores, Agentes Educacionais I e II, Equipe pedagógica, gestores, alunos e famílias
A disciplina existente no
Tentar minimizar a
Todos os funcionários do
Os gestores ouvirem os funcionários em suas
Sempre que for
Gestores
313
espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino e aprendizagem?
rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar
estabelecimento de ensino.
necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões semanais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diálogos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.
necessá- rio.
COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019
DIMENSÃO: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES
CRONO-GRAMA
RESPON-SÁVEIS
Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
Atingir 100%
Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais I e II e instâncias colegiadas
Convocação através de edital; conscientização sobre a importância do envolvimento nestes momentos; solicitar co-participação e participação de funcionários na organização e preparo das semanas pedagógicas.
Conforme SEED e NRE
Gestores, equipe pedagógi- ca e outros convidados.
314
Todos os profissionais da escola participam do Formação em Ação?
Atingir 100%
Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais I e II.
Informar, incentivar e conscientizar sobre a importância deste momento para a sua prática pedagógica.
Quando ofertado
Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacio-nais I e II.
A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?
Continuidade do compromisso já existente
Professores
Disponibilizar um ambiente agradável e específico dentro do possível para a realização das horas atividades. Acompanhamento e auxílio ao professor, quando solicitado, por parte do pedagogo, ou quando se fizer necessário.
Diariamente
Professores e equipe pedagógi- ca
Há equipe multidisciplinar atuante na escola?
Garantir que os envolvidos possam participar da formação e das atividades
Professores inscritos no Projeto Equipe Multidisciplinar, coordenadora do Projeto e demais professores e alunos do colégio.
Estudar e discutir as temáticas ofertadas pela SEED. Organizar práticas pedagógicas envolvendo toda comunidade escolar.
Ao longo do ano letivo, culminando com apresentações especiais em meados do terceiro trimestre.
Coordena-dora do Projeto, direção e equipe pedagógi ca.
Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?
O desafio consiste em efetivar a as práticas pedagógicas dentro do espaço escolar.
Professores do programa do PDE e alunos envolvidos.
Oportunizar espaço adequado para o professor desenvolver o projeto, incentivando-o na efetivação da proposta, garantindo uma continuidade de trabalho.
Ao longo do ano letivo.
Professor PDE
315
Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados no formação dos professores?
Levar este material ao conhecimento dos professores
Professores, equipe pedagógica e direção.
Divulgar aos professores na Semana Pedagógica, em dias de Planejamento e replanejamento, na hora atividade, sobre a disponibilidade de materiais no portal da SEED, interessantes para a prática pedagógica de sua disciplina.
Ao longo do ano letivo
Equipe pedagógi ca e gestores.
A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?
Quebrar a resistência na aceitação do suporte ofertado pelos professores especialistas em Ed. Especial.
Professores
Colocar em prática as sugestões recebidas e solicitar auxílio e apoio sempre que necessário.
Sempre que necessá-rio
Professor especialista em Ed. Especial.
REFLEXÃO DESAFIOS
PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS
Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são
Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.
Aluno e família
Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive
316
efetivadas? de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio.
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.
Aluno e família
Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e inserí-lo no contexto escolar.
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?
Promover o acesso à salas de Apoio.
Alunos dos 6º anos
Triagem pré diagnóstica, acompanhamento do rendimento e resultados do trimestre,
A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?
Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.
Alunos Da Educação Profissional e Parceiros
Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário,, contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.
317
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Elevar os resultados qualitativamente.
Alunos
Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avalições de qualidade; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões comos pais de alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.
318
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO DESAFIOS
PÚBLICO ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?
Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.
Aluno e família
Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio.
Em momentos de presença da família na escola e quando houver necessidade.
Professores, equipe pedagógica, secretaria e redes de proteção.
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.
Aluno e família
Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e inserí-lo no contexto escolar.
Sempre que necessário
Equipe pedagógica e professores.
A escola tem formas de atender aos
Promover o acesso à salas de Apoio.
Alunos dos 6º anos
Triagem pré diagnóstica, acompanhamento
Bimestral Professores de todas as áreas.
319
alunos com defasagem de aprendizagem?
do rendimento e resultados do trimestre,
A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?
Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.
Alunos Da Educação Profissional e Parceiros
Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário,, contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.
Anualmen-te
Parceiros, gestores e coordenadores de curso.
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Elevar os resultados qualitativamente.
Alunos
Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avalições de qualidade; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões comos pais de
Anualmente
Professores, equipe pedagógica, gestores
320
alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.
321
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO
ALVO
AÇÕES AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAMA
(QUANDO FAZER)
RESPONSÁVEL
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.
Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.
Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.
Anualmente com ações de confraternização semestral.
Gestores
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Elevar o índice de participação das famílias
Famílias
Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória,desenho,mú-sica), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)
Sempre que for necessário.
Gestores, equipe pedagógica e professores.
Há respeito entre todos na escola?
Resgatar os valores e as normas de boa convivência
Comunidade escolar
Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva.
Anualmente Todos os envolvidos.
Há discriminação
Atividades preventivas
Comunidade escolar
Projeto Direitos Humanos; Açoes da
Anualmente com ênfase
Equipe Multidisciplin
322
ou preconceito evidenciado na escola?
equipe Multidisciplinar.
no Terceiro trimestre
ar, Professores, Agentes Educacionais I e II,e Equipe pedagögica, gestores.
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?
Tentar minimizar a rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar
Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.
Os gestores ouvirem os funcionários em suas necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões quinzenais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diáologos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.
Sempre que for necessário.
Gestores
323
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO
ALVO
AÇÕES AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAMA
(QUANDO FAZER)
RESPONSÁVEL
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.
Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.
Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.
Anualmente com ações de confraternização semestral.
Gestores
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Elevar o índice de participação das famílias
Famílias
Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória,desenho,mú-sica), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)
Sempre que for necessário.
Gestores, equipe pedagógica e professores.
Há respeito entre todos na escola?
Resgatar os valores e as normas de boa convivência
Comunidade escolar
Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva.
Anualmente Todos os envolvidos.
Há discriminação
Atividades preventivas
Comunidade escolar
Projeto Direitos Humanos; Ações da
Anualmente com ênfase
Equipe Multidisciplin
324
ou preconceito evidenciado na escola?
equipe Multidisciplinar.
no Terceiro trimestre
ar, Professores, Agentes Educacionais I e II,e Equipe pedagógica, gestores.
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?
Tentar minimizar a rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar
Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.
Os gestores ouvirem os funcionários em suas necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões quinzenais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diáologos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.
Sempre que for necessário.
Gestores
325
ANEXO XXXIII CALENDÁRIO ESCOLAR
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7 8 9 10
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24
28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9
15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
31 Corpus Christi
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15
22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
Férias/Recessos/Docentes
DIAS DIAS
48 30
14 14
12 10
5 8
79 5
67
AD20
dias
18
dias
15
dias
AD15
dias
dias
20
dias
19
dias
dias
20
dias
DL20
Formação em Ação Disciplinar – DEB/NRE Total
Fechamento do ano letivo
Feriados Recessos Dezembro/Recessos
Formação em Ação Total Outros recessos
Férias Julho Fevereiro/Recessos
Recesso Dezembro Julho/Recessos
Semana Pedagógica Conselho de Classe MÊS MÊS
Planejamento Simulação–Brigada EscolarJaneiro/Fevereiro Janeiro/Férias
28 Servidor Públuco 31 Reforma 20 Dia Nacional da Consciência Negra
Início/Término das aulas Início/Final de Trimestre Férias Discentes
12 N.S. Aparecida15 Dia do Professor 2 Finados 15 Proclamação da Rep. 19 Emanc. Política PR25 Natal
20
Outubro Novembro Dezembro
DL13DL19 DL18
25 Aniversário do Município 7 Dia do Funcinários de escola 7 Independência do Brasil
Julho Agosto Setembro
DL12
23
dias
AD23
DL23
20
dias
21
dias
1 Páscoa 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho
Junho
Abril
AD20
DL20 DL21
Maio
AD21
AD20
DL20
1 Confraternização universal 13 Carnaval 14 Cinzas 30 Paixão
11
CALENDARIO ESCOLAR 2018Janeiro Fevereiro Março
AD11
DL08
AD19
DL19
AD15AD20 AD18
10
5
Ensino Fundamental, Médio e NormalRua Mem de Sá, 1615 / Fone Faz:(45) 3254-3229
Marechal Cândido Rondon - PRemail: [email protected]
SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁCOLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES
326
ANEXO XXXIV ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO PELO
CONSELHO ESCOLAR