326
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO MARECHAL CÂNDIDO RONDON 2019

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARECHAL CÂNDIDO RONDON

2019

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

ÍNDICE

I INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 7

II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .............................................................................................. 8

III HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ..................................................................................................... 9

IV NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS ........................................................................... 14

V CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA .............................................................................................. 15

5.1 CURSOS, SÉRIES E DEMANDAS ....................................................................................... 15 5.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ....................................................................................... 20

VI CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................ 21

6.1 REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA ........................ 21 6.2 CULTURA .............................................................................................................................. 31 6.3 GEOGRAFIA ......................................................................................................................... 32 6.4 QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE, DISCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO; VÍNCULOS FUNCIONAIS, DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES E NÍVEIS DE FORMAÇÃO .......... 32 6.5 COMPETE AO DIRETOR ...................................................................................................... 40 6.6 COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR .................................................................................... 42 6.7 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................................................. 42 6.8 COMPETE AO COORDENADOR DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES .................... 45 6.9 COMPETE AO COORDENADOR DE ESTÁGIO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES ................................................................................................................................. 48 6.10 COMPETE AO CORPO DOCENTE .................................................................................... 49 6.11 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL II ....................................................................... 52 6.11.1 Compete ao Secretário Escolar:....................................................................................... 52 6.11.2 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria deste estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a): .................................................................... 54 6.11.3 Compete ao Técnico Administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção deste estabelecimento de ensino: ............................................................................................... 55 6.11.4 Compete ao Técnico Administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino: ............................................................................ 56 6.11.5 Compete ao Assistente de Execução que atua no laboratório de Química, Física e Biologia deste estabelecimento de ensino: ................................................................................. 56 6.12 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I ........................................................................ 57 6.12.1 Compete à Merendeira..................................................................................................... 59 6.12.2 Compete ao Inspetor de Alunos ....................................................................................... 60 6.13 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................................ 61

VII RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS .............................................................................. 63

7.1 ESPAÇOS ESCOLARES ...................................................................................................... 63 7.2 MOBILILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAL DIDÁTICO ............................................ 63 7.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO ............................................................... 64

VIII OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES .............................................................. 67

8.1 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 67 8.2 PRINCÍPIOS .......................................................................................................................... 68 8.3 CENCEPÇÕES ..................................................................................................................... 69 8.3.1 Homem ............................................................................................................................... 69 8.3.2 Sociedade........................................................................................................................... 69 8.3.3 Escola ................................................................................................................................. 70 8.3.4 Educação............................................................................................................................ 71 8.3.5 Cultura ................................................................................................................................ 71 8.3.6 Trabalho, Educação e Função Social da Escola. ............................................................... 72 8.3.7 Tecnologia .......................................................................................................................... 74 8.3.8 Cidadania ........................................................................................................................... 74 8.3.9 Conhecimento .................................................................................................................... 75 8.3.10 Ensino............................................................................................................................... 76

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

8.3.11 Aprendizagem ................................................................................................................... 77 8.3.12 Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos ..................................................... 77 8.3.13 Recuperação .................................................................................................................... 79 8.3.14 Letramento ....................................................................................................................... 81 8.3.15 Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade ........................................................... 82 8.3.16 Concepção de Infância e Adolescência ........................................................................... 83

IX CURRÍCULO ...................................................................................................................................... 85

9.1 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................ 86 9.2 ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................................... 91 9.3 ENSINO MÉDIO ................................................................................................................... 92 9.4 CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES ................................................................................ 93 9.4.1 Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes ........................................... 97 9.4.2 Disciplina de Prática de Formação (vinculada ao estágio obrigatório) .............................. 99 9.4.3 Projetos específicos: DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES................................... 107 9.5 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 108 9.5.1 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas do Ensino Médio – Manhã, Tarde e Noite. ............................................................................................................... 109 9.5.2 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal em Nível Médio. ............................................................................................................ 112

X DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA ........................................................ 114

10.1 HISTÓRIA DO PARANÁ ................................................................................................... 114 10.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ........................ 114 10.3 MÚSICA ............................................................................................................................. 116 10.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ........................................................... 117 10.5 SEXUALIDADE HUMANA ............................................................................................... 117 10.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL - (L.F. Nº 9795/99, DEC. 4201/02), (CADERNOS TEMÁTICOS) .. 118 10.7 EDUCAÇÃO FISCAL ....................................................................................................... 118 10.8 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE............... 119 10.9 DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES /LEI FEDERAL Nº11525/07 ..................... 120 10.10 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................................ 121 10.11 ESTATUTO DO IDOSO E POLÍTICA DE PROTEÇÃO DO IDOSO – ............................ 122 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO IDOSO (LE 17.858/2013) ... 122 10.12 PROGAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012) ...................................... 122 10.13 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS - (LE 18.447/2015) ............ 122 10.14 DIREITOS HUMANOS - PNEDH3 (DECRETO 7037/2009) ............................................... 122 10.15 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009) .................................... 122 10.16 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF 9.503/97) ................................................................................................................................................... 123 XI AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 124 11.1 PRÁTICAS AVALIATIVAS ................................................................................................. 124 11.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ...................................................................................... 125 11.3 PRÉ-CONSELHO ............................................................................................................. 127 11.4 CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................ 128 11.5 APRENDIZAGEM ............................................................................................................. 129 11.6 PROMOÇÃO ..................................................................................................................... 130 11.7 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................. 131 11.8 RECLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 131 11.9 ADAPTAÇÃO / APROVEITAMENTO DE ESTUDOS / PROGRESSÃO PARCIAL .......... 131

XII ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ...................................................................................... 133

12.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF .................................. 133 12.2 CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................ 134 12.3 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................... 135 12.4 GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................................... 136 12.5 REPRESENTANTES DE TURMA ..................................................................................... 136

XIII PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO .............................................................................. 138

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

13.1 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INCIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................................................... 138 13.1.1 Justificativa ..................................................................................................................... 138 13.1.2 Objetivos......................................................................................................................... 138 13.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS COM O ENSINO MÉDIO ............................... 139 13.2.1 Justificativa ..................................................................................................................... 139 13.2.2 Objetivos......................................................................................................................... 140

XIV PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ................................................................... 141

XV PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE ......................... 142

15.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .......................................................................................... 142

XVI PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 143

16.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO ENSTABELECIMENTO DE ENSINO ....................... 143 16.1.1 O que é Avaliação Institucional? .................................................................................... 143 16.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES ................................................................................................................................................... 144

XVII PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL..................................................................................... 145

17.1 SALA MULTIFUNCIONAL ................................................................................................ 146 17.2 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM.............................................................................. 147 17.3 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DA SALA MULTIFUNCIONAL ........................................... 147 17.4 APOIO PERMANENTE .................................................................................................... 148 17.5 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL - CAEDV ...................................................................................................................................... 148 17.6 ASPECTOS PEDAGÓGICOS .......................................................................................... 148

XVIII PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................................. 150

18.1 APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (FORMAÇÃO CONTINUADA) ........ 150

XIX PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................. 153

XX PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ........................................ 154

XXI ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................................ 156

21.1 ENSINO MÉDIO ............................................................................................................... 158 21.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal. ........................................................................................................................ 158 21.1.2 Identificação do curso: Ensino Médio ........................................................................... 158 21.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio ................................................................... 158 21.1.4 Justificativa .................................................................................................................... 159 21.1.5 Objetivos do Estágio ..................................................................................................... 160 21.1.6 Objetivos Específicos do Estágio .................................................................................. 160 21.1.7 Local (ais) de realização do Estágio .............................................................................. 160 21.1.8 Distribuição da Carga Horária ....................................................................................... 160 21.1.9 Atividades do Estágio .................................................................................................... 161 21.1.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino ........................................... 161 21.1.11 Atribuições ................................................................................................................... 162 21.1.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio............................................ 164 21.1.13 Atribuições do Estagiário ............................................................................................. 165 21.1.14 Forma de acompanhamento do Estágio ..................................................................... 165 21.1.15 Avaliação do Estágio ................................................................................................... 166 21.2 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - FORMAÇÃO DE DOCENTES ............................................ 167 21.2.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal. ........................................................................................................................ 167 Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino Fundamental, Médio e Normal ........................... 167 21.2.2 Identificação do curso .................................................................................................... 167 FORMAÇÃO DE DOCENTES – MODALIDADE NORMAL ...................................................... 167

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

21.2.3 Nome do Professor Orientador de estágio: .................................................................... 167 21.2.4 Justificativa ..................................................................................................................... 167 21.2.5 Objetivos do Estágio ...................................................................................................... 168 21.2.6 Objetivos Específicos do Estágio ................................................................................... 169 21.2.7 Local (ais) de realização do Estágio .............................................................................. 169 21.2.8 Distribuição da Carga Horária ....................................................................................... 169 21.2.9 Atividades do Estágio .................................................................................................... 170 21.2.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino............................................ 170 21.2.11 Atribuições do Coordenador de curso .......................................................................... 171 21.2.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio............................................. 173 21.2.13 Atribuições do Estagiário .............................................................................................. 174 21.2.14 Forma de acompanhamento do Estágio ...................................................................... 174 21.2.15 Avaliação do Estágio .................................................................................................... 175

XXII PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ....................................................................................................... 176

XXIII PROGRAMAS E PROJETOS .......................................................................................................... 177

23.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA ............................... 177 23.2 BADMINTON ..................................................................................................................... 177 23.3 PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR – BUSCA ATIVA ................... 179 23.4 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM ........................................................................... 179 23.5 CELEM .............................................................................................................................. 179 23.6 PROEMI ............................................................................................................................. 180 23.7 PROJETOS DESENVOLVIDOS NO COLÉGIO ................................................................ 180

XIV ATA DE APROVAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO NO RCO PELO CONSELHO ESCOLAR ................ 186

XXV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 187

XXVI ANEXOS .................................................................................................................................... 191

ANEXO I PROJETO PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .......................... 191 ANEXO II FESTIVAL DE TALENTOS ..................................................................................... 194 ANEXO III FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO PLANO DE

ABANDONO ............................................................................................................................. 195 ANEXO V HORA CÍVICA ......................................................................................................... 200 ANEXO VI PROJETO AMBIENTAL “PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO COLÉGIO” ................. 202 ANEXO VII CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – CONTANDO E ENCANTANDO CRIANÇAS ...... 203 ANEXO VIII - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO ....................................... 208 ANEXO IX CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL LITERATURA

INFANTIL ADAPTADA .............................................................................................................. 211 ANEXO X ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/ APRESENTAÇÃO DO

CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO .................................................................... 212 ANEXO XI METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ................................................. 213 ANEXO XII BRINQUEDOTECA : UM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM ..................... 215 ANEXO XIII METODOLOGIA D ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS ......................................... 217 ANEXO XIV ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS INFANTIS .... 218 ANEXO XV RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS JUNINAS ............. 219 ANEXO XVI DIGA SIM A VIDA ................................................................................................. 221 ANEXO XVII ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE .................................... 237 ANEXO XVIII SIMULADOS NA ESCOLA ............................................................................... 244 ANEXO XIX CADA LIXO EM SEU LUGAR ............................................................................. 247 ANEXO XX CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES .......................................... 249 ANEXO XXI BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA ............................................................. 258 ANEXO XXII CONHECENDO O PARANÁ................................................................................ 259 ANEXO XXIII CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO MUNICÍPIO ............. 261 ANEXO XXIV VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA .......................... 264 ANEXO XXV CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE GUAÍRA E OUTRAS

CULTURAS REGIONAIS .......................................................................................................... 267 ANEXO XXVI PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS .............................. 271 ANEXO XXVII PROTAGONISMO JUVENIL ........................................................................... 272 ANEXO XXVIII APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR................................................. 274

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

ANEXO XXIX VISITA AO SAAE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E MATA

CILIARES. ................................................................................................................................. 275 ANEXO XXX GERAÇÃ[email protected] ATITUDES ........................................................................ 276 ANEXO XXX PROJETOS DO PROEMI .................................................................................. 290 ANEXO XXXII PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO .................................................................... 302 ANEXO XXXIII CALENDÁRIO ESCOLAR .............................................................................. 325 ANEXO XXXIV ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO PELO

CONSELHO ESCOLAR ............................................................................................................ 326

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

7

I INTRODUÇÃO

Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas

práticas, faz-se necessário construir o Projeto Político Pedagógico para a

busca de alternativas e métodos que atendam suas especificidades e níveis

dentro de perspectivas sempre atuais.

Nesta perspectiva a reflexão e discussão sobre os problemas da

educação e sociedade, principalmente àqueles que se referem ou interferem na

Escola devem estar em pauta, para buscar possibilidades de intervenção na

realidade em que se apresenta. Desta forma visa à transformação da realidade

social, econômica, política e cultural, exigindo a articulação da participação de

todos no processo educativo, construindo uma visão global da realidade e dos

compromissos educacionais, tomando como base o trabalho pedagógico

escolar enquanto construção contínua.

Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem

uma intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso

sociopolítico e os interesses reais dos envolvidos.

A intencionalidade do Projeto Político Pedagógico é estabelecida pelo

coletivo da Escola para que a efetivação desta aconteça e possibilite o

desenvolvimento de um cidadão participativo, responsável, comprometido,

reflexivo e criativo, e desta forma a escola ultrapasse o papel de repassadora

de conteúdos.

Dentro da legalidade, a elaboração do P.P.P, está amparada pela LDB

9394/1996 especificamente nos Artigos 12, 13, e 14.

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

8

II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Rua Mem De Sá, 1615 – Centro

Marechal Cândido Rondon – Paraná

CEP 85960-000 FONE/FAX: (045) 3254-3229

e-mail: [email protected]

Site: www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br

Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno

A autorização de funcionamento do Estabelecimento é de 1978, através

do Decreto nº 4620, no DOE 20/02/1978.

O reconhecimento do Estabelecimento aconteceu pela Resolução nº

2256/1982, no DOE 30/08/1982.

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

9

III HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual "Eron Domingues" – Ensino Fundamental, Médio e

Normal, localizado à Rua Mem de Sá, nº 1615, na cidade de Marechal Cândido

Rondon, Estado do Paraná, foi instalado no dia 4 de março de 1958, com 48

alunos, recebendo o nome de Escola Normal Regional "General Rondon",

tendo como Diretora a Prof.ª Cely Ferreira dos Santos, a qual permaneceu até

o ano de 1959. Nesta data foi designada a Prof.ª Isabel Schwab, substituída em

1960 pela Prof.ª Lenira Ternes. Em 1961, foi designada pela Portaria nº 2899

de 17/05/61 Prof.ª Nélida Rodrigues Sampaio Heidmann, para dirigir o

Estabelecimento.

Em 1962 por desistência da Diretora anterior, assumiu a Direção a

Prof.ªIdalina Joana Vianna Guzzoni, designada pela Portaria nº 963 de

23/03/63, sob a Direção da mesma, baseada na Lei 4978 de 05/12/64, a Escola

Normal Regional General Rondon, passou a chamar-se Escola Normal de Grau

Ginasial.

Em 1967 através do Decreto Governamental nº 3125, a Escola foi

transformada em Ginásio Estadual Marechal Cândido Rondon.

A partir de 1968, assumiu a Direção a Prof.ª Clara Perci Morais de

Oliveira que exerceu o cargo até o início de 1971. Na ausência de direção, a

Inspetoria Regional da 58ª I.R.E. designou, por ordem, os professores: Ilone

Lernita Zart Cassel, Noemi Strelow e Ilmar Priesnitz para responderem pela

mesma.

Em meados do mesmo ano (1971), foi designada pela Resolução,

2626/71 a Prof.ª Catarina Iurkiv Gomes, que no início de 1973, passou o cargo

ao Prof. Dilmo Antonio Bedin, designado pela Resolução nº 222/73, o qual

permaneceu na direção até o início de 1975. Durante sua gestão foi construído

e inaugurado o novo prédio do Ginásio Estadual com 24 dependências, sendo

12 salas de aula.

No ano letivo de 1975 o Estabelecimento registrou 1.208 alunos

matriculados e 41 professores lecionando na Escola, sendo Diretor o Prof.

Lauro Pedro Gasperin até o início de 1976.

No biênio 76/77 Nelson Astor Pooter dirigiu os destinos do

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

10

Estabelecimento e sob sua direção foi construído o Miniginásio de esportes,

com a colaboração exclusiva da comunidade, bem como, foi há época em que

houve um movimento com alunos, professores e APM, para a mudança do

nome Ginásio Estadual Marechal Cândido Rondon, onde através de uma

votação foi vencedor o nome "Eron Domingues", entre os nomes: Cecília

Meireles e Clarice Lispector, passando a designar-se: Escola "Eron

Domingues" – Ensino de 1º Grau. Com o advento da Lei 5692/71, foi feita a

Implantação da Reforma de Ensino, para o 1º Grau, através do Parecer 038/77.

O decreto 4620/78, de 04 de fevereiro de 1978, aprovou a Reforma para

o 2º Grau.

Durante os anos letivos de 78 e 79 foi Diretor do Colégio o Professor

Tanguemar dos Santos, e, em 1980 com a saída deste, passou a dirigir os

destinos da Escola, a Professora Clasi Maria Schio, que permaneceu na

direção até 19/05/83.

Através da Resolução nº 1966/82 de 22 de julho de 1982 foi autorizado o

funcionamento do então Colégio Estadual "Eron Domingues" – Ensino de 1º e

2º Graus, resultante da reorganização da Escola Normal Colegial Estadual

Marechal Cândido Rondon, com a união da Escola "Eron Domingues" – Ensino

de 1º Grau, tendo como finalidade ofertar o Ensino Fundamental Regular (5ª a

8ª série) Ensino Médio Regular. Como aconteceu em todas as Escolas do

Estado, no ano de 1983, também no Colégio Estadual Eron Domingues houve

eleição direta para escolha dos nomes dos professores para comporem a lista

tríplice.

A partir daí passou a dirigir o Colégio o professor Ilmar Priesnitz, mais

votado na eleição direta.

No mês de novembro de 1985, houve novamente eleição direta, sendo

eleita a professora Ilone Cassel, que na época exercia o cargo de diretora

Auxiliar, passando então a assumir a Direção do Colégio – permaneceu até

1987.

Em 1988, Prof. Tanguemar dos Santos retorna para a Direção do

Colégio, dessa vez indicado pelo corpo docente, uma vez que se encontrava

vago o cargo, permanecendo até o final de 1991.

Neste período com base na LDB – 5692/71, foi criado e implantado o

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

11

Curso Educação Geral – Reconhecido pela Resolução nº 3192 e Parecer

219/91. Implantação Gradativa desde 1989.

Com a orientação da Deliberação nº 041/88 que propõe a

Reestruturação do Ensino de 2º Grau Noturno, dando ênfase ao Ensino

Profissionalizante, e, do Parecer nº 340/91 foi aprovada a Implantação da

Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade , Resolução 6457/94 do dia

28/12/94, o qual cessou em 16/03/98, através da resolução 716/98; o curso

Básico em Agropecuária foi implantado pela resolução 2414/84 na data de

08/05/84 e cessou em 25/02/04 através da Resolução 710/04.Em 1992 retorna

à direção do Colégio o Prof. Ilmar Priesnitz indicado através de lista Tríplice,

permanecendo até 1995, desta vez com o Prof. José Leonardo Pauli na direção

auxiliar, período caracterizado pelo aumento considerável da clientela, num

total de 65 turmas com 2.415 estudantes.

Em 1996 assumiu a direção o Prof. Haraldo Altmann, com o Prof. Joel

Weçolovis na direção auxiliar eleito por toda a Comunidade Escolar, sendo

reeleito em 1998, permanecendo até 31 de dezembro de 2001. Neste período

iniciou-se com Informatização de vários setores do Colégio. Prof. Joel

Weçolovis permaneceu na direção auxiliar de 1996 até o final de 1998. Em

1999 o cargo de auxiliar de direção foi ocupado pela Profª Elaine Magda

Rheinheimer.

Observando a LDB nº 9394/96 e a Resolução nº 3120/98 da SEED o

Colégio passou para seguinte denominação em 1998: Colégio Estadual Eron

Domingues – Ensino Fundamental e Médio, bem como, com base na mesma

LDB passaram a serem extintos as Habilitações Profissionalizantes, com

Implantação do Ensino Médio único, com o objetivo de proporcionar à formação

geral do estudante, assegurando-lhe a leitura e a interpretação do mundo, a

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo

produtivo, a relação e a aplicabilidade do conhecimento no cotidiano, a

preparação para o mundo do trabalho e a vivência plena da cidadania.

O ano de 2002 foi marcado pela administração do Professor Ilói Schöne

na direção e da Professora Cerlei Beatriz Zeuckner na direção auxiliar. Como

as dependências do Colégio haviam sido restauradas em sua totalidade, foi

empreendido esforços no sentido de fomentar campanhas de conservação das

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

12

instalações. Um fato que marcou esse ano foi à visita do Governador Jaime

Lerner para a inauguração oficial da restauração das dependências, da

construção da Biblioteca e do Laboratório de Informática.

Em 31 de dezembro de 2002, o Prof. Ilói Schöne solicitou afastamento

do cargo de Diretor, representantes da Comunidade Escolar se reuniram e

solicitaram que a Profª Elaine Magda Rheinheimer assumisse a Direção do

Colégio juntamente com a Profª Cerlei Beatriz Zeuckner na direção auxiliar, em

2003. No final deste ano, Profª Elaine foi reconduzida ao cargo de diretora

através de eleição direta da Comunidade Escolar, desta vez com a Profª

Clarete Echer Spohr na direção auxiliar, assumindo a responsabilidade de

dirigir o Colégio, em 2004 e 2005.

Atendendo ao Decreto Governamental que orienta a eleição para

Direção nas Escolas Públicas Estaduais, no final de 2005, foi eleito pela

Comunidade Escolar, o Prof. Sandro Ionei Augsten como diretor e a Profª

Clarete Echer Spohr como diretora auxiliar.

Em 2007 o governo Estadual retoma a implantação de cursos

profissionalizantes. Através da Resolução nº 4512/07, com base no parecer nº

197/07–DET/SEED, autorizou o funcionamento para o ano de 2007 no Colégio

Estadual Eron Domingues, o Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal,

Nível Médio, destinado a egressos do Ensino Fundamental ou equivalente, com

implantação gradativa a partir do ano citado.

Também em 2007 com a instituição do Programa de Desenvolvimento

Educacional (PDE), participaram das primeiras turmas, professoras Vera

Beatriz Hoff Pagnussatti e Suzana Machado.

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, Nível Médio foi

reconhecido e aprovado em 04/05/2010 através de processo nº 1387/09,

parecer nº 591/09 – DET/SEED, Deliberação nº 04/09.

No ano de 2010 o Colégio Eron Domingues teve a primeira turma de

formandos do Curso de Formação de Docentes, desde a sua reabertura em

2006, quando na atual direção o Prof. Sandro Ionei Augsten encaminhou a

solicitação de abertura do mesmo. Assumiu a coordenação do curso a

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

13

pedagoga Neiva Maria Fritzen, e no afastamento da mesma para o programa

do PDE, assumiram a coordenação do curso, a professora Vera Beatriz Hoff

Pagnussatti e a coordenação do estágio, Angela Hahn Prestes.

Foram reeleitos pela Comunidade Escolar para gestão 2011- 2014, o

Prof. Sandro Ionei Augsten como Diretor e a Profª Clarete Echer Spohr como

Diretora Auxiliar.

A partir da resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, no ano de 2012

é introduzido o Ensino Fundamental de nove anos no colégio Eron Estadual

Domingues, tendo a inclusão das primeiras turmas neste novo sistema de

ensino.

Em 2014 e 2015, por prorrogação do mandato, respondeu pela Direção

o Profº Sandro Ionei Augsten, e Direção Auxiliar do Colégio a Profª Clarete

Echer, juntamente com 86 professores e 36 servidores na função de apoio e

equipe pedagógica, totalizando 122 servidores voltados à educação.

A partir de 2016, assume a direção do Colégio, através de eleição direta,

os professores: Edson Luís Stroparo, como Diretor, e a Professora Lisane

Odete Rheinheimer como Diretora Auxiliar.

Em 2017, a direção do Colégio continuou com o professor Edson Luís

Stroparo e com a diretora auxiliar Lisane Odete Rheinheimer.

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

14

IV NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS

Ensino Fundamental Anos Finais – 6º ano ao 9º ano

Ensino Médio Regular - 1ª a 3ª séries

Formação de Docentes Regular – Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental.

Sala de Apoio à aprendizagem – Ofertada no período Matutino e Vespertino

com as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Sala de Recursos Multifuncional.

CAEDV- Centro de Atendimento Educacional ao Deficiente Visual.

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

15

V CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA

O estabelecimento de Ensino segue a instrução conjunta 001/2016 da

SEED-SUED / SUDE que orienta o processo de matrículas das instituições de

Ensino da Rede Estadual de Educação do Estado do Paraná, sendo esta

revista e encaminhada anualmente para às escolas, a fim de organizar o

processo de matrículas de forma igualitária a todos os estabelecimentos de

ensino da Rede do Estado do Paraná.

.

5.1 CURSOS, SÉRIES E DEMANDAS

Ensino Médio

Turno Série Alunos

Manhã 1ª série A 39

Manhã 1ª série B 37

Tarde 1ª série C 33

Noite 1ª série E 37

Manhã 2ª série A 34

Manhã 2ª série B 34

Tarde 2ª série C 29

Noite 2ª série E 41

Manhã 3ª série A 34

Manhã 3ª série B 32

Tarde 3ª série C 19

Noite 3ª série D 30

Noite 3ª série E 31

Total 430

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

16

Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

Turno Ano Alunos

Manhã 6º A 29

Manhã 6º B 24

Tarde 6º C 27

Tarde 6º D 24

Manhã 7º A 30

Manhã 7º B 28

Manhã 7º E 27

Tarde 7º C 25

Tarde 7º D 27

Manhã 8º A 32

Manhã 8º B 30

Manhã 8º C 30

Tarde 8º D 26

Tarde 8º E 28

Manhã 9º A 32

Manhã 9º B 29

Tarde 9º C 29

Tarde 9º D 31

Total 480

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

17

Formação de Docente. Ed. Inf. Ens. Fund.

Turno Série Alunos

Tarde 1ª 39

Tarde 1ª 39

Tarde 2ª 27

Tarde 3ª 25

Manhã 4ª 27

Total 157

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

18

Sala de Apoio – Matemática

Turno Ano Alunos

Manhã 6º 21

Tarde 6º 23

Sala de Apoio – Português

Turno Ano Alunos

Manhã 6º 20

Tarde 6º 22

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

19

Sala de Recurso Multifuncional

Turno Série/Ano Alunos

Manhã Sem seriação 07

Tarde Sem seriação 10

Sala de Recurso – CAEDV

Turno Série/Ano Alunos

Tarde Sem seriação 04

CELEM – Espanhol

Turno Série Alunos

Intermediário 2ª 17

Projetos

Badminton Intermediário 31

CELEM – Inglês

Turno Série Alunos

Intermediário 2ª 17

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

20

5.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Manhã: 7h 30min.às 11h 50 min – Este período é dividido em cinco aulas de

cinquenta minutos cada, com intervalo de dez minutos entre a 3ª e 4ª aulas.

7h30min – 8h20min

8h20min – 9h10min

9h10min – 10h

10h – 10h10min - Intervalo

10h10min – 11h

11h – 11h50min

Tarde: 13h10min às 17h 30min - Este período é dividido em cinco aulas, de

cinquenta minutos cada, com um intervalo de dez minutos entre a 3ª e 4ª aulas.

13h10min – 14h

14h – 14h50min

14h50min – 15h40

15h40 – 15h50 - Intervalo

15h50 – 16h40min

16h40min – 17h30min

Noite: 19h às 23h15 min – Este período é dividido em cinco aulas, sendo três

de cinquenta minutos e duas aulas de quarenta e cinco minutos, tendo após a

terceira aula tem um intervalo de dez minutos.

19h – 19h 50min

19h 50 min – 20h40 min

20h 40 min – 21h30 min

21h30min – 21h40 min – intervalo

21h40min – 22h25 min

22h25min - 23h 15 min

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

21

VI CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

6.1 REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

Observa- se avanços da Tecnologia, da Indústria, do Comércio e em

especial a preocupação com as Questões Ambientais e da Valorização

Humana, porém os recursos destinados a educação não são suficientes para

atender a demanda atual.

Considera-se a educação um dos setores mais importantes para o

desenvolvimento de uma nação. É através da aquisição de conhecimentos que

um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.

Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há

muito para ser feito. A escola torna-se um local de grande importância para o

desenvolvimento intelectual e pessoal, possibilitando ao aluno a

conscientização sobre sua cidadania.

O municipio de Marechal Cândido Rondon oferta em nível de secretaria

municipal de educação: na modalidade Creche de 0 - 3 anos atende em torno

de 990 (novecentos e noventa) alunos distribuidos em sete CMEIS; Já na

modalidade de Educaçao Infantil de 4 - 5 anos atende em torno de 880

(oitocentos e oitenta) alunos e na modalidade anos inciciais do ensino

fundamental atende em torno de 2.500 (dois mil e quinhentos) alunos

distribuídos em 17 educandários.

Na educação privada o município conta com cinco instituições, sendo

uma exclusiva de atendimento à Educação Infantil, duas que atendem da

Educaçãol Infantil ao Ensino Médio, uma que atende da Educação Infantil ao

Nível superior. Também oferta educação especial (APAE).

Em nível de ensino fundamental anos finais, escola pública, o município

conta com 12 escolas, destas oito tambem atendem o ensino médio, dois

destes educandários com cursos profissionalizantes, um educandário atende

educação de jovens e adultos.

Contamos com uma universidade pública estadual a nível de graduação,

especialização, mestrado e doutorado - Unioeste e duas faculdades privadas

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

22

com cursos presenciais- Falurb e Isepe. Na modalidade a distância, o ensino

superior e pós graduação é oportunizado através de instituições educacionais

privadas, sendo elas representadas pelas empresas: Uninter e Educai.

A comunidade Escolar do Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino

Fundamental, Médio e Normal, situado na cidade de Marechal Cândido

Rondon- é heterogênea. Atende alunos oriundos do centro da cidade, dos

bairros, da zona rural, dos distritos, inclusive de outros municípios e,

consequentemente, apresentando uma diversidade social, econômica e

cultural, bem como, no que diz respeito a interesses, expectativas e

necessidades.

A partir de pesquisa realizada realizada por amostragem, onde foram

computados os resultados referentes a seiscentos e sessenta e cinco alunos,

detectou-se que cento e oitenta e quatro alunos residem na área central da

cidade; trezentos e sessenta e um, em distritos e comunidades denominadas

vilas, e vinte e cinco alunos provem de outros municípios como: Quatro Pontes,

Pato Bragado, Entre Rios, Mercedes e Nova Santa Rosa.

No Ensino Básico é fundamental uma formação do cidadão que

compreende o desenvolvimento intelectual e cognitivo, tendo como essencial o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da compreensão do

ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos

valores que fortalecem os vínculos de família, os laços de solidariedade

humana e de tolerância.

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

23

No levantamento de dados da amostrgem, os pais dos nossos alunos

apresentam as seguintes descendências: vinte e sete poloneses; cento e vinte

e quatro italianos; quarenta e dois índigenas, trezentos e oitenta e seis

alemães; sessenta negros; setenta e um portugueses; dezessete paraguaios;

dezenove apontam outras descendências e vinte e seis não responderam.

Em relação às mães, constatou-se que: trinta e seis são descendentes

de poloneses; cento e vinte e oito sãoitalianas; quarenta e uma índigenas;

trezentos e oitenta e nove alemãs; setenta e cinco negras, noventa e duas

portuguesas; dezoito paraguaias; dezoito mães apontaram outras

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

24

descendências e dezesseis não responderam.

Em relação as moradias, dos nossos alunos, verificou-se que a maioria

dos alunos residem com os pais, sendo desses quatrocentos e vinte e um:

cento e dezenove moram só com as mães; dez somente com o pai; seis

moram com pai e madrasta; cinquenta e oito com mãe e padrasto; vinte com

avós e trinta e um com outras pessoas, dentre estes tios, padrinhos parentes.

Observou-se na pesquisa feita, com relação à renda familiar, o seguinte

quadro: sessenta e nove famílias ganham um salário; cento e cinqüenta e uma

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

25

famílias ganham dois salários; duzentos e sete famílias, três salários; cento e

quinze famílias, quatro salários; oitenta e sete mais que cinco salários e trinta e

seis famílias não responderam.

Em relação a moradia, a pesquisa revelou que dos seiscentos e

sessenta e cinco entrevistados, quatrocentos e cinquenta e um moram em casa

própria; cento e oitenta e quatro, moram em casa alugada e vinte seis famílias

moram em casas cedidas.

Em relação a eletrônicos, e eletrodomésticos como: freezer, máquina de

lavar roupas, micro-ondas, celular, automóvel, notebook, micro computador,

rádio, geladeira, acesso a internet, televisor, telefone , a pesquisa apontou que

praticamente noventa por cento das famílias possuem estes equipamentos.

SimNãoNão responderam

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

26

A partir dos aspectos econômicos observados, poucos são os alunos

que participam do Programa Bolsa Família; dos entrevistados, vinte e cinco

alunos participam e dois alunos não responderam.

O Colégio atende um grande número de alunos na modalidade Ensino

Médio e Formação de Docentes, portanto há um número expressivo de alunos

trabalhadores, conforme gráfico abaixo.

SimNão

Como o Colégio possui um georreferencial amplo, o uso do transporte

escolar é significativo. Quase metade dos alunos entrevistados utilizam

transporte escolar como meio de transporte principal, como observado no

seguinte gráfico:

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

27

No quesito de atividades de maior interesse dos alunos, as entrevistas

confirmaram que cento e trinta e cinco alunos fazem uso constante de

tecnologia; cento e oitenta e cinco fazem uso de internet, trinta e dois são

praticantes de atos religiosos; treze participam de atividades político partidárias;

vinte e oito se ocupam com atividades educacionais; dezessete com economia;

vinte e um alunos preocupam-se com atividades ambientais; cento e nove com

atividades de lazer; cento e setenta e seis com atividades culturais e duzentos

e trinta e duas com esporte.

Cultura/teatro/pintura/música/desenho

Economia

Educação

Esporte

Internet / Informát ica

Lazer

Meio Ambiente

Polít ica Part idária

Religião

0 50 100 150 200 250

No nosso município, em relação a predominância da religião, há

predomínio da religião Católica. Segundo lugar aparece a Evangélica ou

Protestante e na sequência aparecem outros credos, como um número bem

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

28

menor de adeptos.

Em relação a escolaridade dos pais, a pesquisa de seiscentos e

sessenta e cinco pais, revelou os seguintes dados: onze nunca estudaram;

duzentos e treze possuem o Ensino Fundamental incompleto; setenta e quatro

possuem o Ensino Fundamental completo; noventa e quatro dos pais possuem

Ensino Médio incompleto; cento e vinte e oito pais possuem Ensino Médio

completo, vinte e quatro pais possuem Ensino Técnico Profissionalizante; vinte

e dois pais com Ensino Superior incompleto; cinquenta e quatro pais possuem

Ensino Superior completo; dezessete pais possuem Pós graduação, Mestrado

ou Doutorado e vinte e oito pais, não responderam esta questão.

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

29

Em relação a escolaridade da mãe, a pesquisa revelou os seguintes

dados: treze mães nunca estudaram; cento e noventa e quatro mães possuem

Ensino Fundamental Incompleto, setenta mães possuem Ensino Fundamental

completo; oitenta e quatro mães possuem Ensino Médio incompleto; cento e

cinquenta e uma mães possuem Ensino Médio completo e vinte e seis com

curso Técnico Profissionalizante; vinte e quatro com Ensino Superior

Incompleto; quarenta e duas mães com Ensino Superior completo; cinquenta

com Pós Graduação, Mestrado ou Doutorado e onze mães não responderam.

Analisando as fontes de informações atreladas com a importância da

leitura vivenciadas pelos nossos alunos, constatou–se que dentre os

entrevistados, setenta e seis utilizam o jornal como fonte de leitura; oitenta e

dois alunos fazem uso de revistas de informação; cento e trinta e sete preferem

revistas de humor; quarenta e dois alunos revistas científicas; duzentos e vinte

e nove alunos possuem o hábito de leitura de literatura diariamente e vinte e

nove possuem outras fontes.

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

30

No que diz respeito à raça, a pesquisa apresentou os seguintes

resultados: quatrocentos e sessenta alunos se auto declararam brancos; vinte

e nove negros; cento e cinquenta e seis alunos se declararam pardos; onze

amarelos, dois indígenas e sete alunos não responderam.

O Colégio desenvolve atividades a favor do combate à discriminação.

Diante dos resultados da pesquisa, a mesma apresentou os seguintes dados:

dos entrevistados, quatrocentos e oitenta e nove alunos relataram que não

sofreram nenhum tipo de discriminação; e setenta e quatro afirmaram que já

foram vítimas de discriminação. Verificou-se que o trabalho deste tema deve

continuar a se efetivar para garantir a minimização dos efeitos discriminatórios.

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

31

6.2 CULTURA

O Município de Marechal Cândido Rondon no qual o Colégio Estadual

Eron Domingues se situa é uma cidade hospitaleira preserva ricas tradições,

destacando-se a herança germânica na cultura, na arquitetura, na gastronomia,

nos costumes e festejos.

Conta com várias instituições culturais consolidadas pela prefeitura,

como Biblioteca Cidadã Alice Weirich; Biblioteca Pública Municipal Martinho

Lutero; Museu Histórico Padre José Gaertner de Porto Mendes; Casa do

Artesão; Associação dos Artistas Plásticos “Anita Malfatti”; C.T.G. Tertúlia do

Paraná; Associação dos Músicos da Banda Municipal de Marechal Cândido

Rondon e a Associação de Danças Folclóricas Germânicas Raízes de

Marechal Cândido Rondon, cujo objetivo é pesquisar, difundir e preservar as

raízes culturais dos descendentes radicados, imigrantes da Alemanha nos

Pontos de Cultura. Existem também outras iniciativas, públicas, privadas,

religiosas, associativas, em diferentes níveis de consolidação.

Uma destas iniciativas é Núcleo de Turismo, constituído pelas

empresas: Casa do Artesão, Estância Costa Verde, Giacobbo Turismo, Grupo

Folclórico, Guaçu Rafting Adventure, Hotel Bender, Lermen Tur ,Microcervejaria

Haus Bier, Músico e escultor Hedio Strey, Prefeitura Municipal, Sítio das

Orquídeas, Pesque Pague do Alli, Rambo Eventos, Hotel Danúbio, Cachoeira

da Onça e Ricas Trilhas Verdes.

Desta forma, estão se desenvolvendo cada vez mais as manifestações

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

32

voltadas para o âmbito turístico, desfrutando de belos atrativos naturais,

culturais, eventos, como a programação “Caminhos do Turismo Integrado ao

Lago Itaipu”, oferecendo aos visitantes inesquecíveis atrações.

Com base econômica agropecuária em ampla ascensão, a cidade de

Marechal Cândido Rondon vem recebendo cada vez mais pessoas de

diferentes etnias.

6.3 GEOGRAFIA

O município de Marechal Cândido Rondon está localizado na

Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense e na Microrregião de Toledo, entre

as coordenadas 24º 26’ e 24º 46’ de latitude sul e 53º 57’ e 54º 22’ de longitude

oeste.

Limita-se ao norte com o município de Mercedes, a nordeste com Nova

Santa Rosa, a leste com Quatro Pontes, a sudeste com Toledo e Ouro Verde

do Oeste, a sudoeste com Pato Bragado, ao sul com São José das Palmeiras e

Entre Rios do Oeste e com a República do Paraguai (Lago de Itaipu) a oeste.

Os solos são férteis (terra roxa), adequados ao plantio de cultivos

agrícolas anuais. A topografia é considerada plana, sendo 71% do solo, ou

seja, 40.500 ha são mecanizáveis e altamente férteis.

O clima é subtropical úmido meso térmico,a temperatura média do

município é de 20,6°C (2007), e sua extensão é de 748 Km².

De acordo com osdados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatísticas (IBGE) senso 2010, escritório de Toledo, a população total

residente em Marechal Cândido Rondon , é de 46.819 pessoas.

O município é composto pela sede municipal e sete distritos: Bom

Jardim, Iguiporã, Margarida, Novo Horizonte, Novo Três Passos, Porto Mendes

e São Roque.

6.4 QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE, DISCENTE, ADMINISTRATIVO

E DE APOIO; VÍNCULOS FUNCIONAIS, DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES E

NÍVEIS DE FORMAÇÃO

Os professores, na sua grande maioria, têm especialização na área em

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

33

que atuam.

O Colégio Estadual Eron Domingues dispõe no momento de um total de

funcionários assim distribuídos:

01 Diretor

01 Diretora Auxiliar

160 horas para Equipe Pedagógica, divididas entre 7 Pedagogas

15 horas para Coordenação do Curso de Formação de Docentes

15 horas para Coordenação de Estágio de Formação de Docentes

01 Secretária

09 Agentes Educacionais II

11 Agentes Educacionais I

06 Professores readaptados

01 Auxiliar Operacional

01 Intérprete de Libras

91 Professores

01 professora de apoio permanente

01 Professor de apoio de comunicação alternativa

Desenvolvimento 01 Professor de apoio de educação especial para

transtorno global de

Segue organograma de profissionais, horas, formação e vínculo: DIREÇÃO

Edson Luis Stroparo

40 horas

Pós Graduação

QPM

DIREÇÃO AUXILIAR

Lisane Odete Rheinheimer

40 horas

Pós Graduação/PDE

QPM

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

34

EQUIPE PEDAGÓGICA

NOME CARGA HORÁRIA

NÍVEL DE FORMAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Daniela Juliani Kirsten Follmann

40 horas semanais

Pós Graduação QPM

Lenir Engelman Teixeira 20 horas semanais

Pós Graduação/PDE

QPM

Lisandre Maria Donel Fuhr 20 horas semanais

Pós Graduação QPM

Mirna Zenker Johansson Wissmann

20 horas semanais

Pós Graduação QPM

Mônica Estela Erlich 20 horas semanais

Pós

Graduação/PDE

QPM

Bertha Marlene Nettson 20 horas semanais

Graduação PSS

Adaiana Mallmann 20 horas semanais

Pós Graduação QPM

COORDENAÇÃO DE CURSO – FORMAÇÃO DE DOCENTES

NOME CARGA HORÁRIA

NÍVEL DE FORMAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Isolde Schneider Vasques 05 horas semanais

Pós graduação PSS

Mirna Zenker Johansson Wissmann

10 horas semanais

Pós Graduação QPM

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO – FORMAÇÃO DE DOCENTES

NOME CARGA HORÁRIA

NÍVEL DE FORMAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Mirna Zenker Johansson Wissmann

10 horas semanais

Pós Graduação QPM

Isolde Schneider Vasques 05 horas semanais

Pós graduação PSS

PROFESSORES

Nome Disciplina de Atuação

Nível de Formação

Carga Horária

Regime de Trabalho

1-Ana Beatriz Cottica Ciências/ Biologia

Pós Graduação 15 QPM

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

35

2-Rafael Cirilo Anderle Filosofia Pós Graduação 16 QPM

3-Andreia Eggers Formação Docentes

Mestrado 10 PSS

4-Anelise Braga Sala de Recursos/DV

Pós Graduação 15 QPM

5-Angela Hahn Prestes

Geografia Pós Graduação 16 QPM

6-Angela Maria Cottica Lingua Portuguesa

Mestrado 16 QPM

7-Astride Ires Schulze Arte Pós Graduação 21 QPM

8-Cirlei Matos de Oliveira

Matemática Pós Graduação 18 QPM

9-Cleber Engster Geografia Pós Graduação 16 QPM

10-Cleide Aparecida dos Santos

Língua Portuguesa

Pós Graduação 30 QPM

11-Denise Salvaro Herpich

Língua Portuguesa

Pós Graduação 15 QPM

12-Alessandra Venâncio Justino

Pedagogia/Formação

Docente

Pós Graduação 16 QPM

13-Elaine Maria Gosenheimer Fiori

Matemática Mestrado 23 QPM

14-Eliane Liecheski Artigas

Geografia Pós Graduação 16 QPM

15-Felipe Ferreira de Lima Vilha

Intérprete de Libras

20 PSS

16-Ivan Luis da Costa Língua Portuguesa

Pós Graduação 10 QPM

17-Ivonete Schöne História/

Pós Graduação 22 QPM

18-Izolde Schneider Vasques

Língua Portuguesa

Pós Graduação 12 PSS

19-Janete Cleci Albrecht de Souza

Arte Pós Graduação 10

QPM

20-Janice Fridrich Dall’Oglio

Ciências Pós Graduação 15 QPM

21-Judite Veranisa Schmitt

História Mestrado 16 QPM

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

36

22-Katia Eliza Saatkamp Lazaretti

Biologia Pós Graduação 17 QPM

23-Kimberly Guiozi Educação Física

Pós Graduação 10 QPM

24-Leandro Junior Hermes

Educação Física

Pós Graduação 20 QPM

25-Lenir Terezinha Portz

Apoio Comunicação

Alternativa

Pós Graduação 20 QPM

26-Lisiane Cristina Amplatz

Matemática Pós Graduação 15 QPM

27-Lucia Siqueira da Silva

História Pós Graduação 04 QPM

28-Lucidalva de Lima Vilha

APOIO ED ESP T GLOB

DES

Pós Graduação 20 QPM

29-Marcelo Carlos Gimenes

Matemática Mestrado 16 QPM

30-Marcia Alebrandt Filosofia Pós Graduação 10 QPM

31-Marcia Loreci Deicke Griebeler

Espanhol

Pós Graduação 16 QPM

32-Marcia Regina Granado Silva Branco

Biologia Pós Graduação 16 QPM

33-Marcia Vorpagel Serschon

Espanhol Português

Pós Graduação 04 04

QPM

34-Márcia Wutzke Buss

História Pós Graduação 06 PSS

35-Marguit Sbaraini Campos

Arte Pós Graduação/PDE

30 QPM

36-Maria Zilma Soares Lucena

Geografia Pós Graduação 06 QPM

37-Marlei Neiss Bogoni

Matemática Pós Graduação 30 QPM

38-Marlei Teresinha Valer

Inglês

Pós

Graduação/PDE

18 QPM

39-Odete Andreoli Cunha

Educação Física

Pós Graduação/PDE

16 QPM

40-Pamera Franciele Corrês Pereira

Língua Portuguesa

Pós Graduação 16 QPM

41-Paulo Miguel Griebeler

Matemática Pós Graduação/PDE

30 QPM

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

37

42-Rachel Aprigio Ferreira Reckers

História (Afastada)

Pós Graduação/PDE

12 QPM

43-Rosani Maria Kochepka

Química Pós Graduação 20 QPM

44-Rosecler Klein Sala de Recursos

Pós Graduação 30 QPM

45-Roseli da Silva Neves Vanin

Física Pós Graduação 06 PSS

46-Tiago Pinto Cardoso

Filosofia Pós Graduação 16 QPM

47-Vera Beatriz Hoff Pagnussatti

Língua Portuguesa

Pós Graduação/PDE

15 QPM

48-Vera Lucia Greco Sypereck

Física Mestrado 25 QPM

49-Vera Lucia Seyboth Ciências Pós Graduação 12 QPM

50-Willian Joel Monteiro

Sociologia Pós Graduação/PDE

20 QPM

51-Rosane Lewnadowski schulz

Português Pós Graduação 05 PSS

52 - Angela Maria Kochepka Burdela

Ciências Pós Graduação 9 PSS

53-Edimara Mendes Soares Cruz de Freitas

Ciências Pós Graduação 03 PSS

54-Karin Cristina Uhry Geografia Pós Graduação 06 QPM

55-Clarice Galdino Matemática Pós Graduação 05 PSS

56-Maria Cristina Garbin

História e Ens Religioso

Pós Graduação 10 QPM

57-Dirceu Elenilton Laurmann

Educação Física

Pós Graduação 10 PSS

58-Cristiane Boelhouwer

Educação Física

Pós Graduação 04 QPM

59-Cinthia Raquel Peregrino de Oliveira

História Pós Graduação 06 QPM

60-Nadia Mohr Dal Acqua

Geografia Pós Graduação 03 QPM

61-Elisa Bernadete Rambo

Geografia Pós Graduação 12 QPM

62-Allan Gustavo Meotti

Inglês Pós Graduação 02 PSS

63-Ivone Elias Português Pós Graduação 05 PSS

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

38

64-Alessandra Borges da Silva Oeschsler

Pedagogia Português

Pós Graduação 10 QPM

65-Marcelo Goes Educação Física

Pós Graduação 08 QPM

66-Ana Paula Hilgert Wolfart

Pedagogia For.Docente

Pós Graduação 02 QPM

67-Rosemere Neiva Poerch

Pedagogia For. Docente

Pós Graduação 10 QPM

68-Luciana Grespan Zago

História Pós Graduação 02 QPM

69-Irmgard Rohrer História Pós Graduação 02 QPM

70-Rosecleide Porersch

Inglês Pós Graduação 12 QPM

71-Maria Janete Bottega

Pedagogia For. Docente

Pós Graduação 12 PSS

72-Dóris Regina Mieth Dal Magro

Português Mestrado 04 QPM

73-Angela Nowotny Química Pós Graduação 04 QPM

74-Marcos Telles Junior

Educação Física

Pós Graduação 04 QPM

75-André Sbardeloto Português Pós Graduação 02 QPM

76-Janete Aparecida Coimbra

Português Pós Graduação 04 QPM

77-Arlete Maria Stein Fredrich

Ciências/Biologia

Pós Graduação 03 PSS

78-Fabiano Feldhaus Sociologia Pós Graduação 04 QPM

79-Camila Gonçalves Inglês Pós Graduação 04 PSS

80 – Arno Ari Strassburger

História Pós Graduação 03 PSS

81 – Ivone Lodi Sehn História Graduação 02 PSS

82 – Jandira Gonçalves

Português Graduação 04 PSS

83- Jheyssy Schellyn Carvalho Schmidt

Sociologia Pós Graduação 02 PSS

84 – Luciane Cristina Kruger Rodrigues

Educação Física

Pós Graduação 08 QPM

85 -Marcia Andreia Pizzete Xavier

Matemática Pós Graduação 04 PSS

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

39

86 – Maria Aparecida Valer

História Pós Graduação 02 QPM

87 – Renato Aparecido Romero

Biologia Pós Graduação 02 PSS

88 – Roseli Teresinha Lorenzett Faria

Geografia Pós Graduação 02 QPM

89 – Roseni Trindade História Pós Graduação 04 QPM

90 – Silvana Lima Geografia Pós Graduação 12 PSS

91 – Vilma Vorpagel de Mello

Português Pós Graduação 08 PSS

READAPTADOS – Professores da Lei 15308/06 Mirna Suzana Hermann Schnitzer 20 h Joel Wecolovis 35h Percy Cunha 40 h Carmelina Ribeiro Toloczko 08h Roseli Beatriz Barbian Minks 20h Rosangela Garcia sobreiro Bitencourt 45h

AGENTES EDUCACIONAIS II

NOME CARGA HORÁRIA

NÍVEL DE FORMAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Alexandro Andre Patera de Barcelos

40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Auriluz Terezinha Lippert Dezordi

40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Cleonice Hommerdirg Dalcin Rossetto

40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Cristiane Closs 40 horas/semanais

Pós Graduação

PSS

Ildo João Klauck 40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Inês Roseli Pawelak 40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Iria Lagemann 40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Isonia Aurelio 40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Jaqueline Valeska Targanski

20 horas/semanais

Graduação QFEB

Patricia Mascarello do Rosário

40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

40

AGENTES EDUCACIONAIS I

NOME CARGA HORÁRIA

NÍVEL DE FORMAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Angela Cristina Gross 20 horas/semanais

Ensino Médio

PSS

Dulce da Silva 40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Eniede da Silva ( A) 40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Laurinda Schmitz Roecker 40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Lourdes Maria Daviez Welter

40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Nedir Terezinha Schuck

40 horas/semanais

Ensino Médio

QFEB

Neiva Terezinha Mortari 40 horas/semanais

Pós Graduação

QFEB

Solange Arruda da Silva 40 horas/semanais

Ensino Médio

PSS

Carla Michela Neujorks S. Gehlen

40 horas/semanais

Ensino Médio

PSS

Silvio Poppi 40 horas/semanais

Ensino Fundamental completo

PSS

Tania Graciela Fosch 40 horas/semanais

Ensino Médio

PSS

Carla Clarice Manteufel Roeder

40 Ensino Médio

PSS

Kemini Ferreira Senturião Dias

40 horas/semanais

Ensino Médio

PSS

6.5 COMPETE AO DIRETOR

A Direção é um órgão que preside o funcionamento dos serviços

escolares, para que os objetivos propostos no início do ano letivo, juntamente

com todos os professores, equipe pedagógica, auxiliares administrativos,

auxiliares de serviços gerais, APMF e Conselho Escolar, sejam alcançados.

As funções da direção são:

1. Elaborar e coordenar seu plano de ação, bem como o Projeto Político

Pedagógico, que norteia qualquer ação a ser desenvolvida pelo Colégio;

2. Convocar e presidir reuniões com professores, pais, Conselho Escolar e

APMF;

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

41

3. Elaborar planos de aplicações financeiras com Conselho Escolar e APMF;

4. Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

5. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado de Educação;

6. Repassar informações recebidas do Núcleo Regional de Educação e ou

Secretaria de Estado de Educação aos professores e funcionários do Colégio;

7. Aplicar medidas saneadoras às irregularidades verificadas, no âmbito do

Colégio e fazer cumprir a legislação em vigor;

8. Supervisionar o bom andamento dos trabalhos docentes e discentes,

juntamente com sua Equipe Pedagógica;

9. Administrar todo o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;

10. Criar, elaborar e desenvolver juntamente com a Equipe Pedagógica e

professores, projetos relacionados a temas diversos ou oportunos para o

enriquecimento escolar;

11. Adquirir materiais didáticos comprometidos com a política educacional da

Secretaria de Estado de Educação, ou que forem solicitados pelos professores

para o desenvolvimento das atividades em sala de aula;

12. Assegurar, para que no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

13. Observar o cumprimento dos horários das aulas, aulas de hora atividade,

bem como o cumprimento do calendário escolar;

14. Elaborar no início do ano letivo, o horário semanal das turmas e repassar

aos professores;

15. Propor medidas para melhorar o aproveitamento escolar, integração e

relacionamento de alunos, professores e funcionários;

16. Assinar documentos enviados pelo Núcleo Regional de Educação ou da

Secretaria Escolar;

17. Fazer reuniões periódicas sempre que necessário para tomada de

decisões, junto aos professores, Equipe Pedagógica e Funcionários;

18. Instituir grupos de trabalho ou comissões para desenvolver, colocar em

prática ações definidas em reuniões, ou atender problemas e situações

emergenciais;

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

42

19. Propor a Secretaria de Estado da Educação, alterações na oferta de serviço

de ensino prestado pela escola, abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o

mínimo de turmas e composições de classes.

6.6 COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR

É um órgão que auxilia nas competências que cabem ao Diretor e o

substitui sempre que necessário, ajudando-o a administrar o Estabelecimento

de Ensino para que os objetivos educacionais sejam alcançados.

6.7 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA

1. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

2. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

3. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

4. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

5. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

6. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos

discentes;

7. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando

à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos;

8. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais deste estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

9. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

43

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

10. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

11. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

deste estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, troca de

experiências, debates e oficinas pedagógicas;

12. Organizar a hora-atividade dos professores deste estabelecimento de

ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

13. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

14. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

15. Participar do Conselho Escolar, enquanto representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

16. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

17. Participar da organização pedagógica da biblioteca deste estabelecimento

de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,

fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

18. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

19. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados deste

estabelecimento;

20. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

21. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

44

SEED;

22. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto

Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

23. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;

24. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,

quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos

funcionários cursistas da escola e/ou de outras cidades;

25. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

26. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

27. Acompanhar o processo de avaliação institucional deste estabelecimento

de ensino;

28. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

29. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

30. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

31. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de

Classe;

32. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

33. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais deste estabelecimento de ensino;

34. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

35. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

45

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados

da Educação Especial, se necessário;

36. Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

37. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

38. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

39. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

40. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados

de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e Ensino Regular;

41. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste

estabelecimento de ensino;

42. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

43. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

44. Elaborar seu Plano de Ação;

45. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

6.8 COMPETE AO COORDENADOR DO CURSO FORMAÇÃO DE

DOCENTES

1. Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a

consolidação do processo de formação integrada;

2. Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e

Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio;

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

46

3. Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político

Pedagógico (PPP) do Estabelecimento;

4. Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração

do Plano de Trabalho Docente;

5. Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica

(Pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e

recursos didáticos apropriados e atualizados;

6. Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades

complementares extracurriculares do curso como: palestras, seminários,

debates, visitas técnicas, etc.;

7. Participar da (re) organização da biblioteca verificando a disponibilidade de

bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos;

8. Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo)

reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de

temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de

intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;

9. Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise

dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de

reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a

promover a aprendizagem dos alunos;

10. Organizar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a hora-

atividade dos Docentes do curso, de maneira a garantir que esse

espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

11. Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando

antecipadamente sua substituição (troca de horário) e reposição de aulas;

12. Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica

(Pedagogo), o Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como,

acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das

decisões;

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

47

13. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica

(Pedagogo), a entrega de notas/ frequência dos alunos junto à Secretaria da

Escola;

14. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica

(Pedagogo), através do Livro de Registro de Classe a freqüência, faltas,

desempenho, recuperação paralela, evasão dos alunos;

15. Orientar o corpo administrativo quanto à concepção e objetivos do curso

para atendimento adequado às necessidades do mesmo;

16. Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos;

17. Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de

alunos;

18. Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à

permanência no curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto

à diversidade do mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;

19. Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), junto aos

professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

20. Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, Internet;

21. Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de

aula, dentre outros;

22. Promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

23. Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos

para a operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de

Estágio e os docentes do curso;

24. Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e

práticas do estágio;

25. Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar

cooperação técnica;

26. Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

27. Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

48

Conclusão de Curso – TCC (quando houver) junto aos professores

encarregados da orientação dos alunos;

28. Participar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), do

processo decisório e ações referentes à infraestrutura e recursos materiais

(salas de aulas, laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e

equipamentos gerais e específicos);

29. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica

(Pedagogo), a distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos,

equipamentos pedagógicos e de laboratórios;

30. Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a

elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais,

equipamentos de laboratórios, livros e outros;

31. Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), a

utilização dos laboratórios do curso;

32. Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), os

pressupostos teóricos da Educação Profissional (Fundamentos Políticos e

Pedagógicos da Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;

33. Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o

processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;

34. Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.

6.9 COMPETE AO COORDENADOR DE ESTÁGIO DO CURSO DE

FORMAÇÃO DE DOCENTES

1. Buscar e contatar parceria junto às Instituições Públicas e Privadas visando

a abertura de vagas para o estágio;

2. Firmar os Termos de Cooperação Técnica junto à Direção do

Estabelecimento;

3. Coordenar e acompanhar a execução do Plano de Estágio;

4. Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

49

distribuições de alunos nos campos de estágios;

5. Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e otimizar as condições de funcionamento do estágio;

6. Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;

7. Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o

cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade, compromisso

e desempenho pedagógico;

8. Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões de

avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo

com o sistema de avaliação;

9. Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);

10. Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

instituições;

11. Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas

do estágio;

12. Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.

6.10 COMPETE AO CORPO DOCENTE

1. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico deste estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

2. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular deste

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

3. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,

dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

4. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

5. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

50

6. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

7. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no

Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

8. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo;

9. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

10. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

11. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

12. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sociocultural, entre outras;

13. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

14. Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos no Contra turno, a fim de realizar ajustes

ou modificações no processo de intervenção educativa;

15. Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

16. Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca

de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

51

tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

17. Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

18. Zelar pela frequência do aluno ao estabelecimento, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

19. Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

20. Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

21. Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento

de ensino;

22. Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

23. Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

24. Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional

em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

25. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de

ensino;

26. Comparecer neste estabelecimento de ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

27. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

28. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

29. Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

52

30. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

6.11 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL II

6.11.1 Compete ao Secretário Escolar:

1. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;

2. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste

estabelecimento de ensino;

3. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

4. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

5. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

6. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

7. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

8. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

9. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,

de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

10. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

11. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

12. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal

da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

13. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento deste estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

53

Regimento Escolar;

14. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

15. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

16. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida

escolar;

17. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao

setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

18. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas

Atas;

19. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

20. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer

na secretaria deste estabelecimento;

21. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

22. Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

23. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

24. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

25. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

26. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

27. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

54

6.11.2 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria

deste estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

1. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

2. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando

informações e orientações;

3. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

4. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

5. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

6. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do

seu setor;

7. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

8. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo

da escola;

9. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

10. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e

patrimonial deste estabelecimento, sempre que solicitado;

11. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando

e atualizando o sistema informatizado;

12. Executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

13. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

14. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

15. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

Page 55: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

55

16. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

6.11.3 Compete ao Técnico Administrativo que atua na biblioteca escolar,

indicado pela direção deste estabelecimento de ensino:

1. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

2. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo

de livros, de acordo com Regulamento próprio;

3. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular deste estabelecimento de ensino;

4. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,

entre outros;

5. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

6. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

7. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

8. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

9. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando

pela sua manutenção;

10. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

11. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

15. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

56

que concernem à especificidade de sua função.

6.11.4 Compete ao Técnico Administrativo indicado pela direção para

atuar no laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino:

1. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

2. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

3. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

4. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no

laboratório;

5. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

6. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

7. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

8. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

9. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

10. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

11. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

6.11.5 Compete ao Assistente de Execução que atua no laboratório de

Química, Física e Biologia deste estabelecimento de ensino:

1. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia;

2. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

57

equipamentos;

3. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

4. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

5. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

6. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

7. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

8. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

9. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

10. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

11. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

12. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

13. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

14. Participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

6.12 COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

1. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

2. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

58

3. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

4. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

5. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,

de higiene e de alimentação;

6. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

7. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

8. Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

9. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitando o seu período de férias;

10. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

11. Coletar lixo de todos os ambientes deste estabelecimento de ensino,

dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

15. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

59

6.12.1 Compete à Merendeira

1. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

2. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões

de qualidade nutricional;

3. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

4. Informar ao diretor deste estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

5. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

6. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

7. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

8. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

9. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

10. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

11. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

15. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

60

6.12.2 Compete ao Inspetor de Alunos

São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

1. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

2. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes neste

estabelecimento de ensino;

3. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

4. Percorrer as diversas dependências deste estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações

irregulares;

5. Encaminhar ao setor competente deste estabelecimento de ensino os alunos

que necessitarem de orientação ou atendimento;

6. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

7. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

8. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação

de comunicados no âmbito escolar;

9. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

10. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

11. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

12. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação

de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

13. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto

à estrutura física e setores deste estabelecimento de ensino;

14. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

Page 61: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

61

15. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

16. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

17. Participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

6.13 RESULTADOS EDUCACIONAIS

Quanto ao IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) o

Colégio apresenta resultados regulares. A média no ano de 2005 foi de 4,4; já

em 2007 o Colégio alcançou 4,5; mantendo a mesma média no ano de 2009.

Em 2011 o Colégio obteve uma média de 4,8 em 2013 de 4,2 , em 2015 foi de

5,1 e em 2017 a média é de 4,5. Os Indicadores mostram uma queda na

qualidade da educação. O não avanço dos índices na Prova Brasil não

configura-se como não aproveitamento e sim, uma mudança de atitude frente

as taxas de aprovação. Ainda, não foi alcançada a meta projetada para 2017, a

de 5,9. Entendemos que as ações da escola devem voltar-se para um maior

aproveitamento do processo de aprendizagem, da avaliação e crescimento da

média.

Quanto ao Rendimento escolar dos alunos do Colégio nos últimos três

anos, apresentamos os seguintes dados:

2015 2016 2017

Aprovação

Ensino Fundamental

92,13%

88,55%

76,70%

Ensino Médio

79,63%

76,16%

78,86%

Reprovação

Ensino Fundamental

6,69%

11,45%

23,30%

Ensino Médio

6,17%

19,59%

16,26%

Abandono

Ensino Fundamental

1,18%

0,00%

0,0 %

Ensino Médio

14,21%

4,25%

4,88%

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

62

Dentro destes dados anteriores, temos ainda a apresentar a taxa de

aprovação por Conselho de Classe. Onde em 2017 para o Ensino Fundamental

tivemos um índice de 4,03%, para o Ensino médio o índice foi de 5,67%. Na

modalidade Formação de Docentes as aprovações por Conselho foram de

0,0%.

No Ensino Médio também aparece um total de 4,88% de alunos desistentes,

todos maiores de idade, e sem freqüência 1,75%. No Curso de Formação de

Docentes, aparece um total de 10,69% de alunos transferidos e sem freqüência

1,53%.

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

63

VII RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

Os espaços pedagógicos têm como objetivo auxiliar os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem a oportunizar o desenvolvimento do

conhecimento.

7.1 ESPAÇOS ESCOLARES

20 Salas de Aula;

01 Sala Laboratório de Física, Química e Biologia;

01 Sala Laboratório de Informática;

Ginásio de Esportes;

Quadra de Esportes (sem cobertura);

Xerox;

Biblioteca;

Parte Administrativa com 09 ambientes;

01 Sala de Recursos

01 Sala de Apoio

Brinquedoteca

Banca do Eron: Jornais e Revistas

Sala de Palestras

Laboratório de Informática

7.2 MOBILILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAL DIDÁTICO

20 TV Multimídia

11 Aparelhos de Multimídia

01 Carrinho para transportar TV e Vídeo

01 Aparelho de DVD

01 Aparelho de som 3 em 1, com leitura de CD

Aparelho de som (microfone, mesa de som, amplificador, 03 caixas

de som)

34 Condicionadores de ar

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

64

01 Guilhotina

01 Máquina fotográfica digital

02 Fotocopiadoras (alugadas)

01 Aparelho Spin Light

01 Lupa Elétrica

04 Aparelhos Microscopia Ótica

05 Murais fixos no saguão

16 câmaras de vigilância

01 Lousa digital

Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores:

Laboratório de Informática:

20 Computadores

01 Impressora

Setor administrativo:

- 8 Computadores

- 6 Impressoras

Biblioteca:

- 01 Computador

- 01 Impressora

Direção:

- 01 Notebook

- 01 Impressora

Laboratório de Informática dos Professores:

- 06 Computadores (PROINFO)

- 04 Computadores (Paraná Digital)

- 02 Impressoras (cooperativa de professores)

7.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Eron Domingues passou por várias reformas físicas. Em 2000

houve uma reforma geral em que foi construída a biblioteca, o laboratório de

informática e ampliação da cozinha.

No ano de 2008/2009 houve a manutenção da estrutura física com

colocação de rampas de acesso ao ginásio de esportes, salas de aula,

Page 65: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

65

banheiros e entradas do Colégio, para portadores de necessidades especiais.

Juntamente com a APMF foram construídas saídas de emergência no

ginásio de esportes e nos corredores dos blocos das salas de aula,

estacionamento próprio para pessoas com necessidades especiais, rampas de

acesso nos arredores do Colégio, lâmpadas de emergência no setor

administrativo e corredores das salas de aula. Também foram colocados

extintores de incêndio em vários pontos do Colégio.

Em 2010 a APMF juntamente com a direção da escola construiu

cisternas com coleta de água da chuva e que tem por objetivo mostrar aos

estudantes o uso racional da água. Com o apoio do SAAE (Serviço Autônomo

de Água e Esgoto) que responde pela distribuição de água em nosso

município, o Colégio desenvolveu o projeto de cisternas para diminuir o

consumo de água do educandário e também para trabalhar na conscientização

dos estudantes.

Atualmente a água é utilizada no ajardinamento, limpeza de calçadas,

salas de aula, vidraças, vasos sanitários. A água potável só é utilizada na

cozinha, nos bebedouros e limpeza das mãos. Com isso o Colégio diminuiu em

60% o consumo de água fornecida pelo SAAE. A economia da água depende

das chuvas regulares do município.

Dados do sistema: capacidade de acúmulo = 65 m³; área de coleta na

cobertura = 750 m²; tubulação que auxilia na distribuição da água = 500 metros

de canos; precipitação pluviométrica média dos últimos anos na nossa região =

1400 a 1600 mm.

Também em 2010 foram construídas 13 mesas de concreto

acompanhadas de bancos no pátio do colégio. As mesas foram revestidas de

azulejos com mosaicos e tabuleiros de xadrez. E no saguão foram colocadas

12 mesas redondas de mármore com 4 bancos fixos em cada uma.

Em 2011 foi implantada a brinquedoteca em um espaço adaptado junto a

Documentação Escolar. Faz-se necessário a construção de um espaço maior

para atingir os objetivos integrais de uma brinquedoteca.

Para melhorar as atividades práticas do Curso de Formação de

Docentes foi dividida uma sala de aula grande para colocar materiais didáticos

próprios do curso.

Page 66: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

66

Outra intervenção da APMF foi a construção de um depósito para

materiais diversos: ferramentas de jardim, escadas, biombos, máquinas de

cortar grama, lava jato, enfim materiais que são usados para manutenção.

Também foi construído um depósito para materiais recicláveis. Com

divisórias para cada tipo de material: papel, vidro, lata, plástico e óleo de

cozinha usado. Todo o material coletado é separado e comercializado pela

escola.

O Colégio prima pela conservação do meio ambiente e para tal instalou,

no pátio da escola, várias lixeiras com separação do lixo.

O Colégio necessita de mais um laboratório de informática para atender

ao contingente de alunos e professores que é muito grande, principalmente

para atender a demanda do curso de Formação de Docentes que faz muito uso

do laboratório.

Em 2015 houve reforma do mini ginásio, pois chovia dentro e não

permitia o uso deste espaço em dias de chuva.

Nas salas de aula, a partir de 2015, foi feita climatização com ar

condicionado. A partir de 2016 foram instalados 06 aparelhos de multimídia,

pinturas nas salas de aula e substituição de cerâmicas quebradas. Na sala dos

professores houve troca total das cerâmicas.O banheiro masculino da ala B,

recebeu reforma no piso e pintura. Nas rampas do portão de acesso aos alunos

também houve melhorias.

A sala da Equipe Pedagógica foi transferida para outro ambiente, antes

ocupado pela sala de Apoio. No mini ginásio houve a instalação de duas caixas

grandes de som.

Page 67: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

67

VIII OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

8.1 OBJETIVOS

À medida que a educação básica torna-se um valor no cotidiano social,

as funções daqueles que trabalham na escola tornam-se cada vez mais, um

papel de responsabilidade, pois todos são mediadores e facilitadores de

conhecimento.

A escola é “oficialmente” o único espaço de educação e é dentro dela

que o conhecimento formal tem sido repassado e as relações de poder se

reproduzido. O atendimento a diversidade cultural é vivenciada através da Lei

10.639/03 e 11.645/08, que alteram a LDB – Lei 9394/96, acrescida da

Deliberação Estadual 04/06 do CEE, promovendo o reconhecimento e a

valorização da identidade da história e da cultura da população negra e

indígena e do campo – Lei Ambiental 9795/99, assegurando a igualdade de

condições. História e Geografia do Paraná – Lei 13.381/01. Os Desafios

Educacionais Contemporâneos, oriundos das contradições da sociedade

capitalista e dos anseios dos movimentos sociais, são de relevância para a

comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, nas práticas, nas

representações e nas identidades de educando e educadores, através da

educação ambiental, da educação fiscal, da sexualidade, da prevenção ao uso

indevido de drogas e do enfrentamento a violência na escola.

Desta forma, toda equipe do Colégio Estadual Eron Domingues, tem o

objetivo de realizar um trabalho que busque o aperfeiçoamento nas mudanças

educacionais proporcionando condições para que o aluno adquira os

conhecimentos de que necessita para dar continuidade nos seus estudos.

1) Estudar e refletir as bases teóricas que alicerçam o trabalho

pedagógico do Colégio nas ações propostas.

2) Viabilizar permanente reflexão e discussão dos problemas da

sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de

intervenção na realidade.

3) Projetar uma direção com ações intencionais, no sentido explícito, de

compromisso definido coletivamente e com objetivo de construir uma

Page 68: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

68

sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.

4) Articular a participação de todos os segmentos da Comunidade

Escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico, para construir

uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos a serem

executados.

5) Buscar informações do público alvo que forma o contexto escolar, da

sua realidade socioeconômica, política e cultural, constatando a

diversidade local existente, enquanto subsídio para toda e qualquer

prática escolar, garantindo a permanência do educando na escola.

6) Equacionar tempo e espaço e selecionar conteúdos, metodologias e

procedimentos de avaliação, possibilitando ao estudante a aquisição

de saberes previstos para Educação Básica, oportunizando a

continuidade de estudos e preparação para o mercado de trabalho.

7) Criar um processo coletivo de avaliação institucional dos setores

educacionais, com alternativas para correções nas ações propostas.

8.2 PRINCÍPIOS

De acordo com o artigo 3° da lei n° 9394/96, o ensino será ministrado com

base nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, etc.;

III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. Valorização do profissional da educação escolar;

VIII. Gestão democrática do ensino público;

IX. Garantia de padrão de qualidade;

X. Valorização da experiência extraescolar;

XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Page 69: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

69

8.3 CENCEPÇÕES

8.3.1 Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-

a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de

transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento

histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz

conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,

produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes

formas pelo homem.

Para tanto trabalharemos com o objetivo de formar homens que tenham

conhecimento, limites e valores familiares, educandos e docentes

responsáveis, organizados, mais sensíveis e humanos, que valorizem e

respeitem o ambiente e a organização escolar, os profissionais da educação:

professores, funcionários e os alunos da Escola.

Que sejam reflexivos, participativos, fundamentados, atuantes, abertos à

aprendizagem, motivados e construtores de conhecimentos, envolvendo-se no

processo educacional.

Queremos formar cidadãos capazes de tomar decisões, que defendam a

sua própria opinião, sabendo respeitar a opinião do próximo.

Que tenham potencial para o mundo do trabalho, e saibam agir

observando seus direitos e deveres com o intuito de lutar por uma sociedade

mais justa.

8.3.2 Sociedade

Uma sociedade que reconhece os direitos humanos, bem como executa

os direitos e deveres da cidadania, que respeite o bem comum, e tenha senso

de responsabilidade. Que admita a existência da diversidade, convivendo com

elas na administração das diferenças.

Uma sociedade que propicie aos seus cidadãos o acesso à educação,

ao emprego, à saúde, ao lazer, ao meio ambiente saudável e demais

Page 70: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

70

benefícios sociais, valorizando a Escola como instituição mediadora desses

direitos.

Uma sociedade na qual o indivíduo consiga perceber-se como um

agente social, que intervém na mesma transformando-a, onde o indivíduo seja

valorizado como sujeito de sua história e que se reconstrói constantemente ao

longo das gerações frente aos seus deveres com essa sociedade.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,

se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e

criativa nas diversas esferas da sociedade.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-

se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana.

O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre

a realidade.

8.3.3 Escola

Escola, lugar onde crianças e jovens podem ampliar os seus saberes,

para praticar sua cidadania. É através da competência técnica e pedagógica

dos professores, cujo desafio, independente das condições sociais,

econômicas e culturais, é capaz de promover a aprendizagem.

Escola espaço onde o estudante pode aprimorar-se, aprender, entender

que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da

coletividade e é historicamente construído, podendo ser revisto, enriquecido,

questionado, transformado pelas múltiplas relações, ou, pelo próprio estudante,

quando subsidiado com saberes que lhe permitam realizar uma leitura crítica

do mundo; com a utilização efetiva de pesquisas, e da tecnologia com múltiplas

linguagens.

É imprescindível a comunicação com a Comunidade Escolar, Instituições

de Nível Superior e demais instâncias educativas, para que todos possam ser

estimulados a contribuir, no fortalecimento da Escola pública, e na construção

da cidadania de cada educando, proporcionando-lhes a interação com o

conhecimento.

Page 71: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

71

8.3.4 Educação

A Educação é um processo histórico do ser humano e da sociedade em

evolução e que deve ser intencional, libertador (desenvolvimento social justo e

ecologicamente sustentável) e produtivo.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos:

Adquirir instrumentos adequados, para obter uma visão globalizada da

realidade que possa orientá-lo em sua vida;

Dominar o conhecimento científico, político, cultural acumulado pela

humanidade ao longo da história, para suas necessidades e suas

aspirações;

Analisar o conhecimento acumulado, e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.

Cabe ao professor e aluno construir conhecimentos, pois são estes que dão

acesso à universalidade dos significados socialmente reconhecidos como

verdadeiros e aos saberes científicos, estéticos e sociais que constituem a

base da identidade solidária, não excludente e produtiva.

8.3.5 Cultura

A cultura popular pode ser percebida sob vários aspectos no Brasil, pois

a sua formação étnica é muito variada. Há uma diversidade de conhecimentos,

sabedorias, tecnologias, maneiras de fazer, pensar e ver nossas relações

sociais. Porém, o que existe é uma hierarquização de expressões culturais em

que muitas vezes apenas uma minoria tem acesso. Faz-se necessária outra

visão do processo cultural como um todo, e neste aspecto a escola deve

oportunizar o acesso à promoção, difusão e conhecimento dessa variedade.

Segundo Stuart Hall (1997) a identidade cultural estaria constituída por

“aspectos de nossas identidades que surgem de nossa pertença a culturas

étnicas, raciais, linguísticas, religiosas e acima de tudo, nacionais”.

Dentro desse hibridismo cultural em que vivemos a escola tem a função

de ofertar o conhecimento dessas formas culturais.

Page 72: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

72

Atualmente, por amparo legal, a cultura afro e indígena são obrigatórias

dentro do espaço escolar.

8.3.6 Trabalho, Educação e Função Social da Escola.

Discutir os processos que ocorrem no interior da escola passa,

necessariamente, por discutir a função desse espaço, a qual é alterada

conforme o período histórico e as necessidades sociais, especialmente aquelas

decorrentes do nível de desenvolvimento da sociedade, isto é, como os

homens produzem e consomem os bens produzidos socialmente (trabalho,

ciência, tecnologia e cultura).

O processo de desenvolvimento social humano está baseado no

domínio e apropriação da natureza que nos cerca, realizada por meio do

trabalho. Foi pelo trabalho que os homens puderam satisfazer suas

necessidades corporais (alimentação, abrigo e reprodução) e, posteriormente,

avançar para a satisfação das necessidades espirituais. Conforme Balzer,

Carvalho e Fank (2009, p. 07).

A divisão social do trabalho humano favoreceu o homem como grupo

social e proporcionou condições para que, como espécie, este se multiplicasse

e se fortalecesse. Contudo, na relação do trabalho na perspectiva do

capitalismo, a relação do homem com a natureza - de forma não naturalizada e

nem tampouco neutra - não se deu somente para satisfazer as suas

necessidades sociais, biológicas e cognitivas, também criou novas

necessidades que se põem para além da satisfação de sua condição humana.

A categoria trabalho, portanto, deve ser compreendida como parte integrante

do trabalho educativo.

Michael Young (2007, p. 04) defende que existem conhecimentos

diferenciados. Em outras palavras, para fins educacionais, alguns tipos de

conhecimento são mais valiosos que outros, e as diferenças formam a base

para a diferenciação entre conhecimento curricular ou escolar e conhecimento

não-escolar.

Com tais afirmações, não se desconsidera aquilo que o aluno pensa e a

sua visão de mundo, mas destaca-se que o conhecimento empírico e

Page 73: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

73

espontâneo deve ser considerado como ponto de partida para o trabalho

pedagógico. É de responsabilidade da escola não permitir que o aluno

permaneça no mesmo nível (compreensão e visão de mundo) de quando

iniciou o processo de aprendizagem, pois a sua prática social precisa ser

compreendida e reelaborada pela via do conhecimento do real.

O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de que a

escola deve levar seus alunos para além do senso comum e chegar ao

conhecimento mais elaborado sobre a realidade. Isso é, garantir o acesso ao

conhecimento.

Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento

científico cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos

adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A

estes, cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. O conceito de

mediação relaciona-se à ideia de interação e, na prática pedagógica, a

construção de significados que articulam as experiências do aluno e do

professor, bem como os procedimentos e recursos materiais e discursivos

utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o processo pedagógico

não deve restringir-se à organização de um ambiente estimulador, no qual o

aluno tem um papel central e o professor é mero coadjuvante, nem tampouco

constituir-se como um cansativo exercício discursivo e abstrato do professor

para alunos apáticos. O fato de tornar as aulas mais ativas e interessantes para

os alunos, não garante, por si só, uma pedagogia mais qualidade. É preciso

que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos

objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática

pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as

estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que

melhor promovam a participação ativa dos alunos (KLEIN, s.d., p.15).

Portanto, tomar o trabalho como princípio educativo implica - através do

conhecimento - possibilitar a compreensão das contradições da sociedade

capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho

e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática

social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

Page 74: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

74

8.3.7 Tecnologia

A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige

múltiplas ações, capazes de provocar impactos significativos na qualidade da

formação prática do professor. Esse é um dos objetivos da SEED em relação à

tecnologia que se apresenta dentro dos seguintes programas: TV Escola, o

Proformação e o Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo.

Através do uso das tecnologias, as práticas em sala de aula têm uma

característica de mudança metodológica, a prática não se concentra apenas no

quadro de giz e livro didático. Abrem-se possibilidades para a utilização e

implementação de diversos recursos tecnológicos. Os recortes de vídeos

favorecem também, pois o professor não precisa repassar o filme todo e com

isso ganha-se tempo para maiores discussões e aprofundamento dos

conteúdos.

Os laboratórios de informática oportunizariam uma dinâmica de acesso

ao conhecimento formal, através do uso da internet, pois quando há um

direcionamento nas atividades, os alunos conseguem desenvolver-se

envolvendo tecnologias. A precariedade dos mesmos é que dificulta tal

aplicabilidade.

É fundamental que as tecnologias dentro da escola venham somar na

prática do professor, possibilitando assim uma forma diferenciada de

aprendizagem ao aluno.

8.3.8 Cidadania

A cidadania refere-se a uma qualificação da condição de existência dos

homens. Está declarado em leis e discursos oficiais, porém na prática escolar

ainda se encontra muitas vezes em processo.

O exercício dos direitos civis, políticos e sociais é a expressão concreta

da prática cidadã.

Assim, a cidadania exige o compartilhar das mediações existenciais, e

estas assumem configurações dialeticamente articuladas e dependentes entre

si.

As relações de trabalho, os valores culturais e os bens simbólicos atuam

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

75

como fatores na formação da cidadania. Os homens não se relacionam

automaticamente entre si por relações de igualdade; prevalece muito a relação

de dominação, opressão e exploração.

A partir do exposto pode se constatar que a educação deve na sua

prática efetivar estruturas para a mediação na construção da cidadania. A

escola é o espaço em que o entrecruzamento do projeto político coletivo da

sociedade e os projetos pessoais e existenciais de educandos e educadores se

fortalecem.

8.3.9 Conhecimento

Segundo Platão: “A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a

perfeição e a beleza que podem ter”.

“O conhecimento é uma grande categoria do processo educacional”, é

uma atividade humana que busca explicitar as relações entre o homem e a

natureza, pois ele sozinho não transforma a realidade e sim, representa um

caminho privilegiado para a compreensão do mesmo buscando sua conversão

em ação.

“Adquirir conhecimentos podem ser atos solitários, porém a construção

de significados implica necessariamente negociá-los com os outros”.

Nesta construção coletiva “o conhecimento escolar é dinâmico e não

uma mera simplificação do conhecimento científico, é resultado de fatos,

conceitos e generalizações, um objeto de trabalho do professor”, fundado no

uso crítico da razão nos princípios éticos, nas raízes sociais e na crença

verdadeira e justificada. O docente deve colaborar e intervir com o educando

na decifração, na construção da representação mental do objeto em estudo,

face a face em situação de aprendizagem, pois a escola é um espaço que

contém intencionalidade, metodologia e planejamento para que aconteça de

maneira efetiva e imediata.

Para que haja a construção do conhecimento no sujeito, é necessário

que ele queira, sinta necessidade, tenha estrutura de assimilação, certos

conhecimentos anteriores relacionados aos novos, pois é a relação que se

estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

76

conhecido ou que se dá a conhecer.

O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto,

tanto motora quanto perceptiva ou reflexiva, já que dois sujeitos podem estar

fazendo a mesma atividade, mas com graus de interação com o objeto de

estudo bastante diferente, uma vez que essa aquisição é gradativa.

Portanto, durante este processo de aquisição e interação do

conhecimento é preciso que o sujeito decodifique o objeto de estudo em suas

partes constituintes, indo além das aparências, aprimorando suas ações e

elaborando suas próprias hipóteses.

8.3.10 Ensino

Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de metodologias

adequadas, orienta a aprendizagem dos alunos, proporcionando a

construção/produção do conhecimento.

Ensinar requer conhecimento, reflexão, ação, nova reflexão e

transformação, o professor tem a necessidade de conhecer o que há de novo

na sua área, refletir sobre as novas práticas educativas tidas como seguras.

Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda,

ações simultâneas presentes na relação, interação professor x aluno x

conhecimento, que resulta na apropriação de novos saberes pelo educando e

requer a mudança de comportamento.

Quando a ação docente de ensinar for norteada pelas normas didáticas,

abaixo relacionadas, a aprendizagem será mais significativa e eficiente:

a) Incentivar sempre a participação dos alunos, criando condições

para que se mantenham numa atitude reflexiva.

b) Aproveitar as experiências anteriores dos alunos, para que

possam associar os novos conteúdos assimilados as suas vivências

significativas.

c) Adequar o conteúdo e a linguagem ao nível de desenvolvimento

cognitivo da classe, levando-o gradativamente a aquisição de conhecimentos

em níveis mais elevados.

d) Proporcionar ao aluno oportunidades de poder transferir e aplicar

Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

77

o conhecimento aprendido nas mais variadas situações.

e) Verificar periodicamente, por intermédio da avaliação contínua se

o aluno assimilou e compreendeu o conteúdo desenvolvido.

8.3.11 Aprendizagem

Aprendizagem é um processo cumulativo, ou seja, cada nova

aprendizagem vai se juntar ao repertório de conhecimentos e de experiências

que o indivíduo já possui vindo constituir sua bagagem cultural, modificando

seu comportamento.

APRENDIZAGEM - DESENVOLVIMENTO – MATURAÇÃO, está

intimamente ligada, segundo Ruth Caribe da Rocha Drouet (1990), “a

aprendizagem deve ocorrer de forma natural, respeitando a maturação

orgânica do Sistema Nervoso Central, junto com as atividades práticas”.

Verifica-se nesta situação que não há desenvolvimento sem ocorrer

aprendizagem, respeitando os limites da maturidade.

“O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender;

que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum

conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento

oferece uma base de segurança”. Carl R. Rogers.

8.3.12 Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, p.30, Paraná 2008)

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo. Diversos autores já

se dedicaram a este assunto buscando e sugerindo caminhos de como fazê-lo.

Segundo Demo (1995, p. 183), “um processo avaliativo sensível e

Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

78

criativo faculta, ademais, o acompanhamento praticamente individualizado dos

alunos, algo que é muito solicitado hoje em dia essencialmente para se

combater o fracasso escolar.” Portanto, um acompanhamento individualizado.

A avaliação deverá ser um ato contínuo, sempre acompanhado de

registros e apresentados a todos os envolvidos, para que possam situar-se no

contexto do qual fazem parte de forma que se identifique a situação atual e

possam propor ao educando as intervenções necessárias para alterar a

situação.

Segundo Saviani (1985, p. 23), “ir é o ato de retomar, reconsiderar os

dados disponíveis, revisar, vasculhar, numa busca constante de significado. É

examinar detidamente, prestar atenção, analisar com cuidado.” Sob esta visão,

o que se propõem para a reflexão é o ato de praticar a avaliação.

O ponto alto deverá estar na comunicação entre seus pares, para que os

critérios sejam práticos e transparentes, com o envolvimento de todos que

fazem parte do processo.

Para tanto, algumas reflexões devem ser estabelecidas como ponto de

partida: para que, porque, quando e como vamos avaliar? Neste contexto nos

perguntando sempre: para onde estamos indo? Como sabemos? Que ajustes

faremos? Como vamos intervir?

Neste caso, a reflexão é citada pelos autores abordados, como ponto

chave de qualquer ato educativo.

Para tanto é necessário criar um sistema de comunicação constante,

neste caso o Pré–Conselho, Conselho, e Pós Conselho, para reflexão,

discussão, com mecanismos e critérios que identifiquem os problemas para

poder fazer uma análise e propor melhorias no processo da construção do

conhecimento.

O Colégio possui o sistema de pré-conselho de classe, onde o objetivo é

fazer um levantamento prévio das dificuldades dos alunos, a fim de

diagnosticar antecipadamente as disciplinas nas quais os alunos se encontram

com baixo rendimento escolar. A partir disto, os pais dos alunos são

comunicados e é feito um acompanhamento por parte da Equipe Pedagógica,

juntamente com os professores e os pais.

Após a realização do pré-conselho é dado retorno coletivo para as

Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

79

turmas e conforme a necessidade, atendimento aos pais.

No que se refere às funções de avaliação da aprendizagem:

É importante estar atento à sua função ontológica (constitutiva), que é de diagnóstico, e, por isso mesmo, a avaliação cria a base para a tomada de decisão, que é o meio de encaminhar os atos subsequentes, na perspectiva de maior satisfatoriedade nos resultados (LUCKESI, 2005, p. 175).

Na avaliação diagnóstica, o professor deve partir da realidade onde o

educando se encontra; captar sua necessidade de aprendizagem para então

planejar seu ensino, intervindo conscientemente.

No processo educativo

A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem como também instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim, a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, p.30, Paraná 2008).

Neste processo, propiciado intencionalmente, cabe ao professor

observar, orientar, informar o progresso do educando, saber de suas

possibilidades e limites para que estimule a assimilação dos conhecimentos,

bem como suas capacidades cognitivas, possibilitando ajustes quando for

necessário.

Portanto, para se construir uma cultura de avaliação interdisciplinar, é

imprescindível a participação de todos os professores e educandos de cada

ano/série na análise e reflexão sobre os procedimentos de avaliação e

resultados obtidos.

8.3.13 Recuperação

A Recuperação de Estudos deve ser entendida como um dos aspectos

da aprendizagem e de avaliação do atendimento aos objetivos de cada

disciplina, integrando-se ao conjunto do processo de ensino.

Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

80

A Recuperação de Estudos segundo o regimento deverá ser

oportunizada a todos os alunos, independente do resultado, pois é um direito

do discente, desde que não tenha atingido a cem por cento dos objetivos.

Recuperar Estudos: é retomar o objeto em estudo (conteúdos, o

conhecimento) a partir da dúvida, do “erro” e da dificuldade do estudante com

novos procedimentos, outras metodologias.

A Recuperação de Estudos, segundo orientação regimentada pelo

Estabelecimento de Ensino, será imediata e paralela, devendo ser dada duas

oportunidades de recuperação, sendo de responsabilidade de cada professor

das disciplinas curriculares, assegurar as condições pedagógicas de

acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem dos

alunos, seguindo os procedimentos:

O art. 24, inciso V, alínea “C” da LDB mantém, como na anterior, a

“obrigatoriedade de estudos de recuperação”. Difere da lei revogada quando

determina sejam os mesmos proporcionados “de preferência paralelos ao

período letivo” e assinalando, como antes, sua determinação aos alunos “de

baixo rendimento escolar”.

Em se tratando de alunos com “baixo rendimento”, só a reavaliação

permitirá saber se terá acontecido a recuperação pretendida. E, constatada

essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados

anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao

compromisso com o processo. Estudo e avaliação devem caminhar juntos,

como é sabido onde esta - a avaliação - é o instrumento indispensável, para

permitir que se constate em que medida os objetivos colimados foram

alcançados.

Alerta-se a importância e o compromisso de cada profissional registrar

no livro de registro de classe online RCO todas as avaliações e todas as

recuperações de estudos realizadas. Sugere-se que as recuperações de

estudos sejam arquivadas por até 48 horas após a entrega dos resultados

finais.

Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

81

8.3.14 Letramento

O letramento apresenta-se como um processo em que o ensino da

leitura e escrita acontece dentro do contexto educacional e das vivências

sociais que envolvem a aprendizagem real e efetiva dos alunos.

As habilidades linguísticas adquiridas na escola devem fazer parte das

relações comunicativas dos indivíduos. O letramento vem ampliar estas

habilidades e trazer sentido à alfabetização e ao processo de aprendizagem

como um todo, pois as práticas de leitura vão além da alfabetização funcional.

O letramento permite fazer uso de outros suportes como: jornais, revistas, uso

de imagens, diversidade de gêneros textuais, mídias como um todo, para que

as habilidades de leitura e escrita aconteçam dentro de situações reais de

comunicação e que possam desenvolver a visão crítica e cidadã dos

envolvidos no processo de aprendizagem.

Comprova-se o letramento através de apresentação, por parte dos

alunos, de sinais que demonstrem a criação de hábito de leitura em diferentes

gêneros literários, em diferentes contextos e circunstâncias.

O letramento é considerado significativo quando leva a bagagem cultural

diversificada dos alunos, pois estes estão inseridos em grupos sociais que

possuem especificidades próprias, pertencendo a uma comunidade letrada.

Assim, o conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é

o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes, é preciso

conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização.

Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os

distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da

alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as

práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso

muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de

maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do

letramento, deixa-se de exercitar o aprendizado automático e repetitivo,

baseado na contextualização.

Para tanto, o currículo escolar deve oferecer um espaço para que as

práticas de letramento se operacionalizem. O papel transformador da escola

Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

82

amplia-se cada vez mais, exigindo uma constante revisão dos currículos

escolares e da função da escola no que diz respeito à formação de um ser

pleno, permitindo aos alunos ter acesso ao conjunto de conhecimentos

socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da

cidadania.

Para ser satisfatória em sua missão, a escola deve manter a

aprendizagem, a permanência e o sucesso escolar, o que só é possível através

do uso legítimo da palavra, em suma, via letramento.

8.3.15 Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade

A política de inclusão, na rede regular de ensino, deve abranger as

necessidades físicas, intelectuais e de gênero. A inclusão, não consiste

somente na permanência física desses na escola; mas no propósito de rever

concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses

alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos.

A Escola tem um papel fundamental na socialização de práticas e

informação sobre as questões tratadas pelos temas da diversidade cujo eixo

fundador baseia-se na garantia dos direitos fundamentais e na dignidade

humana, condições essenciais para o enfrentamento das desigualdades.

Diversidade é um dos princípios básicos de cidadania e representa a

efetivação do direito à diferença, criando condições e ambientes em que as

pessoas possam agir em conformidade com seus valores individuais.

Buscamos uma inclusão educacional que assegure o direito à igualdade

com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a

todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que

cada um aprenda nas suas singularidades.

Este estabelecimento de ensino conta com espaços adaptados, com

rampas, banheiros adaptados, convênio com o CAEDV, professores de apoio

pedagógico, professores de apoio permanente, materiais didáticos adaptados

em Braille e ampliados conforme necessidade, e adaptações nas

dependências.

Page 83: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

83

8.3.16 Concepção de Infância e Adolescência

Quando as crianças adquiriram status de sujeito diferenciado dos

adultos, passam a ter um lugar de referência na organização social a partir do

núcleo familiar. Enquanto objeto de estudo, o desenvolvimento da criança foi

pensado sob seus diferentes aspectos: físico, emocional, cognitivo, social,

atendendo a modelos epistemológicos, por vezes, divergentes entre si, a

exemplo da filosofia e da ciência.

Rosseau e Kant defendem a existência de características inatas do ser

humano. Destacam o papel da criatividade na constituição do sujeito criança

e/ou adolescente, particularmente no contexto da educação básica,

questionando o lugar da escola na estimulação do potencial criativo de alunos

e alunas, mediante ações desencadeadoras do desejo de experimentar e fazer

coisas diferentes e criativas.

A ação dos diferentes contextos educacionais (família, escola,

comunidade, cultura) sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente de

forma dinâmica e recíproca, considerando que crianças, adolescentes e

contextos transformam-se conjunta e mutuamente. A reciprocidade existente

entre a conduta da criança e os estímulos recebidos consolida a aquisição das

funções psicológicas superiores (inteligência simbólica, memorização,

consciência, raciocínio dedutivo, pensamento abstrato), alimentadas pela

linguagem e pela cultura.

Segundo a percepção de Oliveira (1997), Vygotsky também considera

que desenvolvimento humano e educação, constituem-se nos dois lados da

mesma moeda. É pela educação, através da mediação social, que o indivíduo

internaliza a cultura e se constitui humano, desenvolvendo-se de forma

dinâmica (dialética), através de rupturas e desequilíbrios provocadores de

contínuas reorganizações internas, fundamentais para a expressão do

potencial criativo. Assim, mediar o processo de construção do conhecimento e

a aprendizagem no contexto escolar acaba por ser o grande desafio para o

educador/educadora da educação básica.

Tal posicionamento requer uma postura mais ativa e atenta do docente

frente a um aprendiz potencialmente capaz e criativo. Essa é uma perspectiva

de pensar a construção do processo criativo atrelada a uma concepção de

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

84

educação e de ensino que concebe a criança e o adolescente como um sujeito

aprendiz pleno de possibilidades e responsabilidades consigo mesmo e com o

contexto sócio-histórico no qual estão inseridos.

A escola, enquanto contexto educacional configura-se como espaço

privilegiado em que são apresentados valores, princípios e padrões de

comportamento que se espera dos membros de uma dada cultura, onde são

construídos e internalizados os conceitos cotidianos e científicos. A educação

formal (escolar) constitui-se na via de acesso, socialmente instituída, embora

não a única, da criança e do adolescente ao conhecimento científico, sendo

algo necessário, não apenas desejável, para o seu desenvolvimento cultural. A

educação formal é assim um evento social, visto que o saber científico é

também uma produção social.

A construção do saber na criança não ocorre pelo simples registro de

informações a respeito do mundo, mas pelo significado dado a essas

informações. O saber sendo uma construção social é um fenômeno da

linguagem que extrapola o campo da simples observação e percepção. Desse

modo, é duplo o desafio à educação formal: levar crianças e adolescentes a

penetrar no mundo da linguagem e fazer da prática pedagógica um lugar da

palavra, onde possam falar, pois é pela circulação da palavra que a significação

se constitui.

Page 85: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

85

IX CURRÍCULO

O processo educativo é marcado por variáveis pedagógicas e sociais

que são apontadas no desenvolvimento humano, conhecimento e na cultura. A

partir desta concepção necessita-se pensar o currículo como um processo de

inclusão, valorização dos sujeitos com aprendizagem e conhecimento formal,

ou seja; a escola necessita desenvolver um currículo que potencialize o

individuo no desenvolvimento biopsicossocial onde o mesmo tenha condições

de construir e elaborar conceitos para a inserção na sociedade em que vive. Os

conhecimentos precisam ter relevância para formar sujeitos autônomos, críticos

e criativos.

Neste sentido o currículo precisa ser visto e revisado sempre na

perspectiva da promoção de uma educação de qualidade, democrática,

fundamentada na construção do conhecimento escolar com uma visão

multicultural.

Na ação pedagógica é que o currículo se materializa, assim, se faz

necessário um envolvimento sério e comprometedor do professor como sujeito

epistêmico para que tenha clareza das temáticas e conteúdos que devem ser

desenvolvidos, socializados e incorporados. É a partir das concepções teórico-

metodológicas que se da o acesso ao conhecimento sistematizado, trabalhos

que viabilizem a complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem, para que seja assegurado o aprofundamento da complexidade

dos conhecimentos sistematizados.

No Estado do Paraná, na Educação Básica o currículo é disciplinar.

Neste Estabelecimento, atendem-se séries/ano finais do Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Formação de Docentes. Com a implantação do Ensino

Fundamental de nove anos, além da obrigatoriedade em Lei, “é fundamental

um trabalho de qualidade no interior da escola que propicie a aquisição do

conhecimento respeitando a especificidade da infância nos aspectos físicos,

psicológicas, intelectual social e cognitivo” (Secretaria de Estado e Educação.

Ensino Fundamental de nove anos pg. 9).

Os conteúdos disciplinares necessitam ser trabalhados de forma

contextualizada, onde se estabeleça relações interdisciplinares para que

possam “contribuir para a crítica das contradições sociais, políticas e

Page 86: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

86

econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie

compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos

contextos que elas se constituem” pg. 16.

No currículo disciplinar a superação dos conteúdos é organizado dentro

de um ciclo, com um planejamento que oportuniza uma sequência didática com

metodologias que propiciem o acesso ao conhecimento em que se pretende ter

avanços e sucesso.

9.1 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

A flexibilidade curricular está relacionada ao significado prático e

instrumental dos conteúdos básicos, favorecendo uma interpretação de

hierarquização do acesso aos conhecimentos a partir das diferenças individuais

(GARCIA apud GARCIA, 2005,p.15). Considerada fundamental para o

processo de inclusão educativa, deve ser pensada a partir do grupo de alunos

e a diversidade que o compõe e de cada situação particular. Trata-se também

de uma estratégia de planejamento e de atuação de um processo para

responder às necessidades de aprendizagem de cada aluno. Um currículo

flexível a um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda ao mesmo tempo a

diversidade humana e à identidade cultural local, no campo da educação

especial, com o sentido de adequar métodos, técnicas e recursos aos

diferentes diagnósticos dos alunos: surdo, cego, deficiente físico, mental,

múltiplo, das condutas típicas e das altas habilidades, Serviços de Apoio a

Rede de Escolarização Hospitalar/ SAREH, Estudantes afastados pela Lei

1.044/69 e pela Lei 6202/75, Atendimento aos Estudantes em Cumprimento de

Medidas Sócio Educativas e Atendimento a Alunos em Centro de Recuperação.

Conforme a Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, conhecida

como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), no art. 4º,

inciso III, estabelece como dever do Estado garantir atendimento educacional

especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,

preferencialmente na rede regular de ensino. Os sistemas de ensino

assegurarão aos discentes com necessidades educacionais especiais:

currículos, métodos, técnicas, recursos educacionais e organização específica,

para atender às suas necessidades.

Page 87: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

87

A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na

permanência física destes, junto aos demais educandos, mas representa a

ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial

dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades,

oferecendo aos mesmos, um caminho, e os meios legais necessários para a

superação do grave problema educacional, social e humano que os envolve.

Igualdade de oportunidades e valorização da diversidade no processo

educativo e nas relações sociais é direito dessas crianças, jovens e adultos.

Tornar a escola e a sociedade inclusivas é uma tarefa de todos. A

flexibilização permite fazer o diagnóstico do aluno que é o primeiro passo para

o início do trabalho pedagógico e visa atender, basicamente, dois objetivos

fundamentais, a saber: identificar as necessidades e auxiliar o professor no

planejamento das flexibilizações/ adaptações.

Uma vez definidas as adaptações curriculares, o professor deverá

buscar estratégias bem como instrumentos e critérios de avaliação, que lhe

permitam pô-las em prática, sem que isto implique deixar de atender os demais

alunos, pelo contrário, ele deve garantir que tais ações conduzam ao

enriquecimento da própria prática pedagógica e das experiências de

aprendizagem de todo o grupo. No decorrer do processo ensino aprendizagem,

o professor deverá verificar se as adaptações estabelecidas para o aluno, com

necessidades educativas especiais, estão sendo eficazes, ou seja, se facilitam

a aprendizagem, caso contrário será necessário revisá-las, com vistas a

mudanças pertinentes. Estas adaptações se referem aos ajustes que o

professor pode fazer nos objetivos pedagógicos constantes de seu plano de

ensino.

Consistem em modificações organizadas para dar respostas às

necessidades de cada aluno, em especial daqueles que apresentam

dificuldades de aprendizagem, decorrentes ou não de deficiência. Ressalta-se

a necessidade de cuidado e conhecimento suficientes para não ocorrer o

empobrecimento do currículo oferecido ao aluno. Os alunos cegos possuem

atendimento especializado conforme Portaria nº 319, de 26 de fevereiro de

1999, do Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de Educação

Page 88: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

88

Especial/ SEESP e presidida pelo titular desta, e pela Comissão Brasileira de

Braille, em caráter permanente. E os alunos com dificuldade auditiva são

atendidos conforme a Lei nº 12.095, de 11 de marco de 1998 oficialmente, do

Estado do Paraná, com a linguagem gestual codificada na Língua Brasileira de

Sinais - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados, como meio

de comunicação objetiva e de uso corrente.

No estabelecimento de ensino há sala de Recursos Multifuncional tipo I,

conforme Instrução Nº 016/2011, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional Nº 9394|96 e Decreto Federal Nº 7611, de 17 de novembro

de 2011 que atende alunos com dificuldades na área da deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos e Sala Multifuncional DV para deficientes

visuais.

Em algumas situações de adaptação curricular, é necessário transformar

apenas os objetivos dos conteúdos. Em outros casos, flexibilizar os meios para

realizar certas atividades, lançando mão de mais recursos sonoros, visuais ou

táteis. No caso dos alunos que apresentam deficiência visual, física ou

auditiva, nossa função é fornecer-lhes o acesso ao material, lançando mão dos

recursos conhecidos, tais como, aparelhos, lupas, o sistema braile, embora a

precariedade deste material seja uma constante no educandário.

É preciso conhecer os pontos fracos e fortes dos alunos para fazê-los

avançar pelos meios mais adequados. É comum que estes estudantes tenham

dificuldades com conteúdos abstratos. Contextualizar as atividades e os

conteúdos com situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender. Outra

sugestão é flexibilizar o tempo de realização da atividade conforme o ritmo do

educando e repetindo as etapas sempre que for preciso como estímulos táteis,

auditivos e olfativos, para que a criança consiga perceber texturas, formas e

aromas.

De acordo com a instrução Nº 016/2012 – SEED/SUED se estabelece

procedimentos para a implantação e funcionamento do Serviço de Atendimento

à Rede de Escolarização Hospitalar de acordo com a Constituição Federal que

trata da garantia dos direitos a todos os brasileiros através da Lei nº 9.394/96,

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

89

A Lei nº 6.202/75, que atribui à estudante em estado de gestação o

regime de exercícios domiciliares; de acordo com a Lei nº 6.202, DE 17 DE

ABRIL DE 1975, se atribui à estudante em estado de gestação o regime de

exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969. A partir do

oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado de

gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, instituído pelo

Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969. O início e o fim do período

em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a

ser apresentado à direção da escola. Em casos excepcionais devidamente

comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de

repouso, antes e depois do parto. Em qualquer caso, é assegurado às

estudantes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais a Lei

nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,

garantindo a frequência dos alunos às escolas.

O Decreto Lei nº 1.044/69, que dispõe sobre tratamento excepcional

para os alunos portadores de afecções. A Resolução Secretarial nº 2527/07,

que institui o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar

estabelece os procedimentos para implantação e funcionamento do Serviço de

Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH.

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar foi

instituído com a finalidade de prestar o atendimento educacional público aos

alunos matriculados ou não na Educação Básicos em seus diferentes níveis e

modalidades de ensino, que se encontram impossibilitados de frequentar as

aulas por motivo de tratamento de saúde. O Programa SAREH é ofertado em

entidades que firmarem termo de Convênio com a SEED. O atendimento

educacional hospitalar será desenvolvido pelos professores e pedagogos do

Quadro Próprio do Magistério, selecionados mediante Edital nos Núcleos

Regionais de Educação e quando não houver o convênio a escola encaminha

atividades pela família a qual fica responsável na devolutiva das atividades

realizadas.

A Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro garante ao aluno que está em

centros de recuperação o direito a continuidade aos estudos de forma não

presencial.

Page 90: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

90

Art. 1 – “A presente lei aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que

estabelece os direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e

o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes

membros da comunidade educativa na sua educação e formação, adiante

designada por Estatuto, no desenvolvimento das normas da Lei de Bases do

Sistema Educativo, aprovada pela Lei nº 46/86, de 14 de outubro, alterada

pelas Leis nº 115/97, de 19 de setembro, 49/2005, de 30 de agosto, e 85/2009,

de 27 de agosto”.

Art. 7

e) “Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o

voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade

em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido”;

f) “Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de

uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares,

nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da

comunidade”;

g) “Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de

apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio

familiar, econômico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo

de ensino.”

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades

de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais. O regime da oferta da Educação Básica é de forma

presencial, com a seguinte organização:

I. por anos , no Ensino Fundamental;

II. por séries, no Ensino Médio,

III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação

Especial, sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico disponível

e profissional habilitado.

Seguem a organização curricular do Ensino Fundamental; Ensino Médio

e Ensino profissional – Curso de Formação de Docentes

Page 91: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

91

9.2 ENSINO FUNDAMENTAL

A partir da referência do Plano Nacional de Educação (PNE), a

determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental) de

implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão

das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções:

Oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da

escolarização obrigatória;

Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as

crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de

escolaridade.

O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do Ensino

Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se

dar em consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7

a 14 anos.

Ressalta ainda lei que esta ação requer planejamento e diretrizes

norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico,

psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do

atendimento, com garantia de qualidade. Esta por sua vez, implica em

assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas

múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também

fazem parte as crianças.

A LDB nº 9394/96 no art. 23 incentiva a criatividade e insiste na flexibilidade da

organização da educação básica, portanto, do Ensino Fundamental:

A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,

períodos semestrais, ciclos, alternância regular de

períodos de estudos, grupos não seriados, com base na

idade, na competência e em outros critérios, ou por forma

diversa de organização, sempre que o interesse do

processo de aprendizagem assim o recomendar (LDB).

A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a

formação do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

Page 92: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

92

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social

No artigo 33, o Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina

dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo

oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências

manifestadas pelos educandos ou por seus responsáveis, em caráter.

9.3 ENSINO MÉDIO

Conforme artigo 35 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Médio, etapa final

da educação básica, com duração mínima de três anos, este terá como

finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade

a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de

cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:

I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado

da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da

sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de

Page 93: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

93

comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes;

III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter

optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

§ 1º. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando

demonstre:

I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

§ 2º. Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao

prosseguimento de estudos.

§ 3º. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação

profissional, poderá ser desenvolvida nos próprios estabelecimentos de

ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em

educação profissional.

9.4 CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES

Os pressupostos teóricos norteadores do Curso de Formação de

Docentes estão vinculados a fundamentos teóricos apresentados pela

“Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio na

modalidade normal”. Estes pressupostos teóricos subsidiam as ações

pedagógicas dos profissionais que fazem parte do corpo docente desta

modalidade, deste curso.

Os pressupostos teóricos são norteados por princípios, que devem ser

observados e mantidos nos planejamentos e nas práticas pedagógicas que

envolvem o curso.

Page 94: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

94

São os princípios filosóficos pedagógicos que apresentam as

orientações e que fundamentam as bases das práticas educacionais, são

definidos, de forma mais ampla, como as leis e os fundamentos gerais que

embasam as decisões, sempre pautados na reflexão e na racionalidade.

Os princípios vinculados aos pressupostos teóricos metodológicos

apresentados pelas Diretrizes Curriculares destacam quatro eixos importantes:

o Trabalho, a Práxis, o Direito da Criança e a Integração.

O princípio do trabalho caracteriza-se como um princípio educativo, pois

compõe a dimensão ontológica, vendo o trabalho como uma práxis humana. O

trabalho representa como o homem produz sua existência na relação com ele

mesmo. Ramos, 2004 descreve que a compreensão do processo histórico,

científico e tecnológico, faz com que o ser humano seja capaz de apropriar-se

dos conhecimentos desenvolvidos ao longo da história da humanidade,

transformando sua realidade e ampliando qualitativamente suas condições de

vida, através de potencialidades adquiridas.

O princípio da práxis, embasada nos fundamentos de Marx e Grams,

denota que não se pode separar o pensar do agir, pois são ações

concomitantes que aproximam e fundem o mundo material com o mundo das

idéias. Vásquez, 1990, nos diz que a filosofia não é apenas a interpretação do

mundo, é também o guia transformador, condizendo com o que é afirmado pelo

marxismo.

Frente a esta exposição, o homem é visto como um ser de relações,

sendo ele considerado um organismo social e histórico. Ele traz marcas da

historicidade, mesmo sem ter consciência que com seus atos continua

escrevendo a história da humanidade. Sobre isso, Vásquez destaca que o

homem precisa recuperar a consciência das possibilidades subjetivas e

objetivas de sua práxis, tornando-os agentes criadores e transformadores da

história a ser escrita.

Na formação de docentes a práxis assume uma dimensão social e

prática quando a ação do professor envolve a teoria e a prática ao mesmo

tempo, utilizando informações e conhecimentos do mundo natural e social para

a construção de um mundo mais humano.

O direito da criança é outro princípio que merece destaque na formação

Page 95: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

95

de profissionais que atendem o segmento educacional. Eles devem estar

situados nas perspectivas trazidas pelas “Orientações Curriculares para o

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino

Fundamental, em nível médio na modalidade normal”, vendo-as como

exigência e desafios para sua práxis cotidiana.

É relevante que o professor conheça as características, interesses e

necessidades das crianças com as quais irá trabalhar. Conhecer a história de

vida da criança auxilia o educador na interação e compreensão da mesma,

facilitando o planejamento das ações pedagógicas e as metodologias que irá

utilizar em suas aulas, aproximando o mundo real do mundo das ideias.

Tendo este entendimento serão privilegiados os eixos norteadores da

Educação Infantil que são a interação e a brincadeira, resgatando as raízes

desta modalidade de ensino, sendo esta ação imprescindível para a formação

qualitativa dos professores.

Quando o professor compreende a indissociabilidade existente entre o

brincar e o cuidar, assume uma prática pedagógica que considera as diversas

dimensões do desenvolvimento infantil, seja ela afetiva, cognitiva, social ou

psicológica. Pois assim,

[...] a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. (BRASIL, 2009, p.02).

A partir desta abordagem pode-se afirmar que a escola de educação

Infantil deve proporcionar ambiente favorável e agradável à aprendizagem

significativa, atendendo às necessidades da criança, favorecendo o prazer

através do aprender brincando e interagindo com o outro, onde educar e cuidar

se fundem numa só ação.

Em relação aos anos iniciais do Ensino Fundamental é importante

destacar a Resolução CNE/CEB 07/2010, que é responsável por fixar as

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos. Esta

Page 96: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

96

resolução elenca que nesta etapa da educação deve ser assegurado a cada

criança e a todos o acesso ao conhecimento, assim como os elementos

culturais e sociais historicamente construídos, garantindo o desenvolvimento

para a vida em sociedade e que independente da diversidade da população

escolar e de suas demandas sociais, que perpassem por uma formação

comum a todos.

A integração aparece como outro princípio. As “Orientações Curriculares”

asseguram ao Curso, através de sua grade curricular, as disciplinas da

formação geral e as que englobam a formação específica, buscando superar os

aspectos de sobreposição das mesmas, através de pressupostos filosóficos

que levam a compreensão da realidade além da sua aparência fenomênica,

possibilitando o desenvolvimento de competências que atendam a

especificidade do Curso. Ciavatta, 2005, relata:

[...] queremos que formação geral se torne parte inseparável da educação profissional em todos os campos onde se dá a preparação para o trabalho; seja nos processos produtivos, seja nos processos educativos como formação inicial, como ensino técnico, tecnológico ou superior. (CIAVATTA, 2005, p.84)

Ramos (2005) destaca que os conteúdos disciplinares baseiam-se em

conceitos e teorias que se fundamentam no conhecimento histórico e na

realidade material e social do meio em que o homem está inserido.

Desta forma fica claro que a integração parte da ideia de superação de

um estudo propedêutico, superando o dualismo tradicional, passando a grade

curricular do Curso de Formação de Docentes ao caráter de orientadora da

práxis docente, onde ocorre a justaposição de disciplinas, articulando os

saberes universais e a relação dos mesmos com os sujeitos do processo

educacional. Isso representa uma interferência capaz de potencializar

mudanças sociais, pois incentiva práticas no contexto global, mesclando o

conhecimento com experiências que proporcionam a compreensão crítica e

reflexiva da realidade.

Assim, a integração fica caracterizada pela compreensão das dimensões

éticas e a produção dos conhecimentos ao longo da história da humanidade, o

que facilita a intervenção com a realidade vivenciada. Portanto, é necessário

Page 97: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

97

explicitar no Projeto Político Pedagógico as ações pedagógicas que garantam

esta fundamentação.

9.4.1 Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal

compreende disciplinas da Base Nacional comum, sendo as seguintes: Arte,

Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua

Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Química e Sociologia,

as quais devem ser integradas com as disciplinas específicas, fundamentadas

pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede

Estadual de Ensino do Paraná (2008). Este documento traz em seu contexto a

dimensão histórica da constituição das disciplinas, os fundamentos teóricos

metodológicos, bem como os conteúdos estruturantes e básicos com seus

encaminhamentos pedagógicos e propostas de avaliação.

Para que ocorra uma sólida formação profissional, em se tratando do

Curso de Formação de Docentes, busca-se articular e organizar o currículo a

fim de atender tanto o aspecto de formação profissional, como a possibilidade

de prosseguimento dos estudos acadêmicos, sendo esta uma tarefa essencial

para o desenvolvimento dos encaminhamentos pedagógicos durante o Curso.

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal

apresenta em sua grade curricular dezoito disciplinas específicas, de acordo

com a Resolução 02/99 CEB/CNE, mais especificamente no artigo 1º, inciso III,

que destaca:

[...] desenvolver práticas educativas que contemplem o modo singular de inserção dos alunos futuros professores e dos estudantes da escola campo de estudo no mundo social, considerando abordagens condizentes com as suas identidades e o exercício da cidadania plena, ou seja, as especificidades do processo de pensamento, da realidade socioeconômica,

Page 98: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

98

da diversidade cultural, étnica, de religião e de gênero, nas situações de aprendizagem”.

Além disso, a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB – Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 62, diz que “a

formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos

anos iniciais do ensino fundamental admitida é a oferecida em nível médio, na

modalidade Normal”.

As disciplinas específicas que compõem o Curso de Formação de

Docentes, com específicas do Curso, são as seguintes:

Concepções Norteadoras da Educação Especial,

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação,

Fundamentos Históricos da Educação,

Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil,

Fundamentos Psicológicos da Educação,

LIBRAS,

Metodologia da Alfabetização, Metodologia da Língua Portuguesa,

Metodologia do Ensino da Educação Física,

Metodologia do Ensino da Arte,

Metodologia do Ensino da Educação Física,

Metodologia do Ensino da Geografia,

Metodologia do Ensino da História,

Metodologia do Ensino da Matemática,

Organização do Trabalho Pedagógico,

Trabalho Pedagógico da Educação Infantil,

Prática de Formação e

Literatura Infantil.

As disciplinas específicas atendem objetos de estudo diversificados, que

articulados com as disciplinas da Base Nacional Comum, oportunizam no

processo de ensino aprendizagem a problematização e a reflexão sobre a

Page 99: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

99

prática docente, inerente ao trabalho do Curso, que traz como base o diálogo

entre as disciplinas, entendendo o conhecimento como dialético, buscando

fortalecer a visão de totalidade, a qual será materializada na prática docente.

Todas as disciplinas específicas trazem como ponto de partida os

conteúdos estruturantes que segundo as Diretrizes Curriculares da Educação

Básica SEED/PR, podem ser definidos como:

Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequentemente compreensão de seu objeto de estudo e ensino. (p. 61)

Estes conteúdos estruturantes devem ser explorados de forma

dissociada e articulada, sendo os mesmos subsidiados por conteúdos básicos

e desdobrados em conteúdos específicos, sendo responsabilidade do corpo

docente a discussão coletiva que embasará a elaboração dos Planos de

Trabalho Docente. O domínio do conteúdo a ser trabalhado é imprescindível,

pois é ele que proporcionará a contextualização com as demais áreas do

conhecimento que permitirão, tanto a professores como à alunos,

estabelecerem relações e análises crítica frente a realidade apresentada pelo

mundo social.

9.4.2 Disciplina de Prática de Formação (vinculada ao estágio obrigatório)

A Prática de Formação é uma disciplina de caráter teórico-prático que

tem por finalidade proporcionar aos alunos do curso Formação de Docentes,

vivências pedagógicas em sala de aula, através do estágio supervisionado

obrigatório, contemplando 200 horas/ano. Esse estágio, quando orientado e

acompanhado, é de relevante importância na formação do profissional, pois em

muitos casos é o primeiro contato que o futuro professor tem com o espaço

escolar e é nessa fase que iniciará o processo de formação profissional.

A disciplina de Prática de Formação quando ministrada de maneira a

Page 100: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

100

fazer a relação teoria prática, mediante a inserção do tema de investigação e

de ambiente coletivo de troca de experiência, promove o espaço que possibilita

ao aluno a reflexão acerca de sua prática em colaboração com seus colegas,

evidenciando que não existe receita para ser professor, pois cada turma possui

contextos e dinâmicas diferenciadas. Para atingir aos objetivos propostos faz

se necessário constante observação, analise, reflexão, buscando um

movimento cíclico que conduz a ação-reflexão-ação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga

horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A

carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo,

considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para

a integralização do currículo.

A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição,

fruto de seu Projeto Pedagógico. Caracteriza-se como um momento de análise

e apreensão do contexto real, sendo um elemento fundamental para a

formação profissional. É parte integrante do processo de formação inicial e

constitui-se como o espaço, por excelência, da relação dialética entre a teoria e

a prática. Por isso, em sua realização e desenvolvimento, os estagiários devem

vivenciar as diversas situações do contexto escolar: o trabalho em sala de aula;

a interação professor-aluno, aluno-aluno os métodos de avaliação, recursos

didáticos utilizados pelo professor no trabalho em sala de aula. Esse

envolvimento visará primordialmente à integração do saber com o fazer, além

de contribuir para formação de sua consciência política e social.

O estágio supervisionado é considerado um componente que articula o

conhecimento construído durante a vida acadêmica preparando os discentes

para aplicá-lo em sala de aula como profissionais. Nesse sentido, todos os

professores responsáveis pela formação do educador, deverão participar em

diferentes níveis, da formação observando os aspectos teórico-práticos dos

futuros docentes.

Cada ano/série do Curso de Formação de Docentes apresenta um foco

que norteará a formação profissional qualitativa, abordando particularidades do

processo educacional que serão complementadas pelas disciplinas específicas

do curso, as quais serão apontadas de forma breve e resumidas, a seguir:

Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

101

1º NORMAL: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.

Ética e cidadania.

Objetivos:

Promover uma formação inicial e continua de professores que favoreça

a reflexão sobre concepções práticas de educação para a cidadania,

contribuindo na formação de crianças e jovens conscientes e

participativos;

Esclarecer que ética não consiste em um conjunto de ordens e

proibições. Ela indica caminhos para a procura e a prática de uma boa

maneira de ser e de agir, de acordo com o bem e contrária ao mal. Se a

teoria reflete sobre a prática, ela também a inspira, indicando

possibilidades diferentes de ação;

mobilizar conteúdos atitudinais, incluindo-as nas ações cotidianas e

tornando-as parte dos objetivos do Curso e do processo de ensino

aprendizagem;

assegurar o desenvolvimento do princípio ético que rege as práticas

educacionais, garantindo que a escola, enquanto instituição

socializadora, forme cidadãos comprometidos com a elucidação dos

problemas do mundo e com soluções que busquem uma vida digna e

justa para todos.

Conhecer os documentos educacionais (PPP, Regimento, outros), as

partes que os compõe, como são elaborados e, principalmente sua

importância para a qualidade das práticas pedagógicas / educacionais.

Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenha maternal e

pré-escola; c) escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais; d) espaços

educacionais diversificados, oportunizando contato com os profissionais da

educação que lá atuam; conhecimento dos espaços físicos e sua organização;

verificação dos documentos pedagógicos (PPP, Regimento, entre outros);

analise da estrutura organizacional e atribuições de cada profissional;

aproximação com a cultura institucional com a comunidade escolar como um

Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

102

todo.

2º NORMAL: “Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a

educação”.

Objetivos:

Conhecer as diversidades culturais, educação do campo, educação

especial, educação quilombola, educação indígena, educação inclusiva.

Contribuir para o debate referente à inclusão de pessoas portadoras de

necessidades educativas especiais no ensino regular, considerando as

características da sociedade atual.

Estudar os pressupostos teóricos que embasam a pedagogia inclusiva,

tendo como referência as diretrizes educacionais vigentes, a fim de que

possam efetivar práticas menos excludentes.

Analisar a ação educativa para jovens e adultos, percebendo como uma

ação social expressa numa proposta curricular articuladora da teoria

com a prática, tendo o educando como sujeito do processo de

aprendizagem.

Compreender o que a escola representa para os índios hoje, a fim de

que possam perceber se o currículo posto está próximo de suas

realidades condizentes com as novas demandas desse povo se são, ou

não, capazes de promover junto aos alunos indígenas o exercício pleno

da cidadania e da interculturalidade, além do respeito às suas

particularidades linguístico-culturais.

Adquirir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que

eduquem cidadãos quanto á pluralidade étnico-racial, que garantam

respeito aos direitos legais e valorização de identidades cultural

brasileira e africana.

Estudar a temática em questão se justifica pela necessidade nos dias

atuais de considerar, tanto a educação inclusiva de pessoas com necessidades

educacionais especiais, como a de educação de jovens e adultos, educação

Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

103

indígena e a educação das pessoas que tem como única referência para suas

vidas o trabalho centrado no campo, como modalidade diferente de educação.

Tais modalidades devem ser consideradas integrantes da educação

sistematizada visto que fazem parte de uma mesma realidade objetiva. O

discurso da diversidade cultural retrata a tendência democrática de integração

em que todos os indivíduos na participação coletiva dos bens culturais

desenvolvidos pelos homens, buscam odireito de acesso à identidade e à

cidadania, como fatores fundamentais da qualidade de vida.

O trabalho pedagógico será desenvolvido por meio de discussões

teóricas e análises a respeito do tema Educação Inclusivas e sobre as

modalidades denominadas: educação especial, educação de jovens e adultos,

educação indígena, educação no campo e afro-brasileira. Serão realizadas

visitas em instituições, escolas e comunidades que atendem essas

modalidades, para caracterização, observação e análise do cotidiano, para

posterior análise, registro e pesquisa bibliográfica. Será dado enfoque especial

à Educação Inclusiva como proposta de intervenção amparada e fomentada

pela legislação em vigor, bem como pelas políticas públicas de educação, tanto

federal, como estadual e municipal. Os momentos teóricos e práticos durante o

Estágio ocorrerão concomitantemente para que possam garantir momentos de

reflexão da práxis pedagógica em relação a estas modalidades de educação e

atuação no estágio

As observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas regulares, que

tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades

educacionais especiais; b) instituições especializadas em diferentes

necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes

visuais, auditivos, entre outros; c) projetos alternativos de educação popular

(caso existam nas proximidades) voltado para crianças, ou adolescentes; d)

projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso

existam nas proximidades.

3º NORMAL: Condicionantes da infância e da família no Brasil e os

fundamentos da Educação Infantil; arte, brinquedos, crianças e a educação nas

diferentes instituições.

Page 104: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

104

Objetivo:

Desenvolver atividades na Educação Infantil 0-4 anos. Observação,

cooparticipação e docência.

Nessa etapa do curso, os professores terão de desenvolver atividades

com foco para práticas pedagógicas em ambientes educacionais voltados à

Educação Infantil, atendendo crianças de 0 a 4anos. Iniciam suas experiências

com estágios supervisionados, acompanhados por seus professores de curso e

coordenadores das instituições de ensino municipais e particulares, que

ofertam a modalidade de Educação Infantil.

4º NORMAL:Condicionantes da infância e práticas pedagógicas no 1º ao 5º

anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais;

Objetivo:

Desenvolver atividades no Ensino Fundamental Anos Iniciais: 1º ao 5º.

Observação, cooparticipação e docência.

Conhecer, vivenciar e atuar junto à realidade educacional nas séries

iniciais do Ensino Fundamental, por meio de fundamentação teórica e de

realização de atividades práticas, partindo de uma visão crítica da

realidade sócio educacional, buscando a formação de um profissional:

reflexivo, capaz de integrar a formação teórica com os desafios da

prática.

Possibilitar ao aluno do curso de Formação de Docentes, o

embasamento teórico metodológico e o domínio dos conteúdos

necessários para compreenderem e atuarem no processo do ensino e

aprendizagem visando perceberem como deve acontecer à práxis.

Conhecer e atuar junto à realidade das séries iniciais do Ensino

Fundamental, com vistas a obter condições de analisar as circunstâncias

em que tal ensino ocorre, além de aprimorar e conduzir o ensino em que

estará habilitado a atuar.

Page 105: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

105

Elaborar projeto de docência com o intuito de aplicar os conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, bem como suprir as necessidades

educacionais durante sua atuação no processo ensino-aprendizagem.

Estudar e conhecer os pressupostos teóricos, conforme diretrizes

curriculares vigentes, que fundamentam a prática docente.

Realizar levantamento referente à estrutura e o funcionamento das

escolas concedentes, bem como as diretrizes que orientam o ensino, a

filosofia e o Projeto Político-Pedagógico das mesmas.

Caracterizar, observar, analisar e participar do processo ensino-

aprendizagem, bem como, diagnosticar a realidade educacional da(s)

turma(s) onde acontecerá o estágio.

Realizar a prática efetiva da docência, através da participação prévia em

oficinas e práticas de laboratório, além da elaboração de planejamentos

de aulas, para que possam contribuir com a aplicação da docência com

qualidade.

O Estágio Supervisionado garante a possibilidade do aluno vivenciar as

práticas pedagógicas na escola, no intuito de desenvolver a práxis profissional.

Assim, sendo, a Disciplina de Estágio Supervisionado deve ceder espaço, aos

discentes do Curso de Formação de Docentes, para que participem ativamente

da compreensão e atuação do ensino/aprendizagem, das séries iniciais do

Ensino Fundamental, com vistas a se tornarem atuantes no contexto

educacional em que estarão habilitados a atuar. Com base no exposto, o

Estágio Supervisionado aponta a possibilidade de inserir o aluno no contexto

educacional, como observador, pesquisador e docente para que ele participe

da produção do conhecimento, atuando como individuo que se constrói

permanentemente nas interações sociais. Para tanto, teoria e prática,

intrinsecamente associadas, caracteriza-se prática/teoria/prática estando

vinculadas à capacidade do futuro professor de pensar a sua prática

pedagógica de forma dialética. Justificamos assim, que se preparar para a vida

profissional docente não significa apenas praticar o trabalho a ser executado

futuramente, como se fosse estático, acabado e pronto, mas conscientizar-se e

Page 106: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

106

capacitar-se constantemente no processo de interação ensino/aprendizagem,

buscando exercer a sua função essencial que é primar-se pela qualidade de

ensino.

Neste momento que os alunos do Curso de Formação de Docentes

realizam o estágio supervisionado abrangendo turmas do Ensino Fundamental

Anos Iniciais, tendo experiências práticas neste segmento. Para efetivação

deste processo busca-se parceria com a municipalidade e com as escolas do

Ensino Fundamental Anos Iniciais. Esta parceria abre espaço que o futuro

professor desenvolva de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática

educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as

práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis), entendida como a

essência de toda prática educativa (Paulo Freire).

O encaminhamento metodológico será realizado no processo. A

fundamentação teórica dar-se-á a partir dos pressupostos vinculados à teoria

histórico-crítica, que será fortalecida na prática pedagógica, seguindo as

indicações das diretrizes curriculares atuais do Curso. Paralelamente ao

processo de estágio, serão realizadas as seguintes atividades:

Caracterização das escolas e cmeis municipais concedentes e

elaboração de relatórios;

observação participativa em sala de aula e elaboração de relatórios;

participação em oficinas (Parcerias com Universidades e Unidades

Educacionais) e em seminários internos de socialização de resultados

obtidos no decorrer do estágio supervisionado;

elaboração de planejamentos teóricos e aulas práticas;

aplicação de docência e elaboração de relatórios; - elaboração e

organização, conforme o desenvolvimento do estágio, de pastas de

estágio, onde são organizados os registros do processo contemplado.

As atividades de observação, coparticipação e aplicação de docência

serão realizadas individualmente, observando o período de uma semana para

cada uma das práticas, intercalando com momentos de organização e

alinhamento das ações a serem desenvolvidas, acompanhadas pelo professor

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

107

responsável pela disciplina de Prática de Estágio e coordenação de Estágio e

de Curso. Os controles da frequência e do desenvolvimento dos estagiários

serão feitos através de fichas específicas para esta finalidade.

9.4.3 Projetos específicos: DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES

Contação de Histórias do Formação de Docentes: o Projeto leva aos

alunos de escolas municipais e particulares a oportunidade de participar de

teatros, totalmente organizados pelas alunas do Formação de Docentes,

juntamente com as professoras do curso. Os teatros são organizados por

completo, desde sua escrita, montagem de cenário e figurino e apresentação.

Projeto Diversidade e Literatura: Atualmente observa-se um aumento

significativo de alunos inclusos, dentro das salas de aula, para tanto se faz

necessário, usar prática pedagógicas que atendam estas especificidades.

Conhecendo o Paraná: As diretrizes Curriculares das disciplinas de

História e Geografia, contemplam a história e geografia do Paraná. Para

tanto é necessário que os alunos do Curso de Formação de Docentes,

tenham amplo conhecimento destes espaços e cultura.

Projeto literatura infantil adaptada: Partindo de histórias infantis com

o propósito de incluir as pessoas com necessidades educacionais

especiais nas literaturas infantil contadas nas escolas. Na disciplina de

Concepções Norteadoras da Educação Especial, do Curso do 2º Normal,

em dupla os alunos terão que escolher uma história Infantil e adaptar ou

inserir uma Pessoa com Necessidades Educacionais Especial.

Projeto diferenças culturais e costumes da Educação dos

indígenas. Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do

Curso do 2º Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e

costumes da Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente,

Educação de Jovens e Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que

fazer uma apresentação teatral diferenciando cada grupo de educação,

sendo que os alunos deverão pesquisar e apresentar em forma de

Page 108: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

108

palestras com pessoas especializadas e teatro demonstrando assim seu

entendimento.

Projeto confecção de jogos pedagógicos: O uso dos jogos

pedagógicos são excelentes recursos que o professor pode utilizar no

processo ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem o

desenvolvimento intelectual e social do educando.

Projeto brinquedoteca um espaço lúdico de aprendizagem: a

Brinquedoteca é vista como um espaço destinado para enriquecer as

atividades teóricas , assim a criança ter o desenvolvimento por meio de

brinquedos e brincadeiras lúdicas, e será estimulada para obter um melhor

desenvolvimento.´

Projeto Resgate as tradições folclóricas das festas juninas.

Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e

socializando os alunos e professores do curso de formação de docentes.

9.5 MATRIZ CURRICULAR

Curso: Ensino Fund. 6º 9º Ano-Série - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2013 simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2 2 2

Ciências Base Nacional Comum 3 3 3 3

Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 3 3 3

Historia Base Nacional Comum 3 2 3 3

Língua Portuguesa

Base Nacional Comum 5 5 5 5

Matemática Base Nacional Comum 5 5 5 5

Ensino Religioso Base Nacional Comum 1 1

L e M-Inglês Parte Diversificada 2 2 2 2

Carga Horária Total

25 25 25 25

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

109

9.5.1 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas

do Ensino Médio – Manhã, Tarde e Noite.

Curso: Ensino Médio - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2014 - Simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2

Biologia Base Nacional Comum 2 2 2

Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2

Física Base Nacional Comum 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 2 2

Historia Base Nacional Comum 2 2 2

Língua Portuguesa

Base Nacional Comum 4 2 4

Matemática Base Nacional Comum 3 3 3

Química Base Nacional Comum 2 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2

L e M-Espanhol Parte Diversificada 2 2

L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4

Carga Horária Total

29 29 29

Page 110: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

110

Curso: Ensino Médio - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2014 – Simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2

Biologia Base Nacional Comum 2 2 2

Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2

Física Base Nacional Comum 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 2 2

Historia Base Nacional Comum 2 2 2

Língua Portuguesa

Base Nacional Comum 4 2 4

Matemática Base Nacional Comum 3 3 3

Química Base Nacional Comum 2 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2

L e M-Espanhol Parte Diversificada 2 2

L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4

Carga Horária Total

29 29 29

Page 111: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

111

Curso: Ensino Médio- Turno: Noite - Ano de Implantação: 2014 Simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2

Biologia Base Nacional Comum 2 2 2

Educação Física

Base Nacional Comum 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2

Física Base Nacional Comum 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 2 2

Historia Base Nacional Comum 2 2 2

Língua Portuguesa

Base Nacional Comum 4 2 4

Matemática Base Nacional Comum 3 3 3

Química Base Nacional Comum 2 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2

L e M-Espanhol

Parte Diversificada 2 2

L e M-Inglês * Parte Diversificada 4 4 4

Carga Horária Total

29 29 29

Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.

Page 112: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

112

9.5.2 Organização e Implantação da Proposta Curricular das Disciplinas

do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal em Nível Médio.

Curso: Form. Doc. Ed Inf.Anos In En. Fun. - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2014 – Gradativa

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2

Biologia Base Nacional Comum 3

Educação Física Base Nacional Comum 2 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2 2

Física Base Nacional Comum 3

Geografia Base Nacional Comum 3

Historia Base Nacional Comum 2 2

Língua Portuguesa

Base Nacional Comum 2 2 2 3

Matemática Base Nacional Comum 2 2 2 2

Química Base Nacional Comum 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2 2

L e M-Inglês Parte Diversificada 2

Concepções Norteadoras Ed Esp

Formação Especifica 2

Fund. Filos e Sociol. da Educação

Formação Especifica 2

Fund. Hist. Educação

Formação Especifica 2

Fund Hist. Pol. da Ed Inf.

Formação Especifica 2

Fund. Psicol. da Educação

Formação Especifica 2

Libras Formação Especifica 2

Literatura Infantil Formação Especifica 2

Met. da Alfabetização

Formação Especifica 2

Met. Ens. de Arte Formação Especifica 2

Met. Ens. Ciências

Formação Especifica 2

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

113

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Met. Ens. Educ. Física

Formação Especifica 2

Met. Ens. Geografia

Formação Especifica 2

Met. Ens.Historia Formação Especifica 2

Met. Ens. Matemática

Formação Especifica 2

Met. Ens. Ling. Portuguesa

Formação Especifica 2

Organiz. do Trab. Pedagógico

Formação Especifica 2 2

Pratica de Formação (Est Sup)

Formação Especifica 5 5 5 5

Trabalho Pedag. Na Educ. Infan.

Formação Especifica 2 2

Carga Horária Total

30 30 30 30

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

114

X DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA

Frente aos desafios presentes na sociedade contemporânea e

entendendo-se que esta é formada por uma gama de diversidades sociais,

culturais, ambientais e históricas, as quais estão diretamente ligadas a

formação e construção social do educando, percebe-se a necessidade da ação

da comunidade escolar no sentido de possibilitar ao aluno – cidadão em

construção – o contato e reflexão acerca destas questões.

Objetiva-se ao longo do ano de acordo com a possibilidade de

contextualização, que estes temas sejam abordados pelas mais diversas

disciplinas.

10.1 HISTÓRIA DO PARANÁ

Conforme Lei nº 13381/01, os estudos do Paraná são feitos por várias

disciplinas, com ênfase à História e Geografia, onde o professor faz uso dos

recursos pedagógicos disponíveis no colégio para abordar o tema, como

mapas, livros, vídeos e outros inclusive com visitas, passeios ou excursões aos

pontos turísticos do Paraná.

Podemos citar neste ponto que o curso de Formação de Docentes

desenvolve um Projeto chamado “Conhecendo o Paraná”, o qual conta com

parte teórica, em sala de aula e a visitação aos pontos turíticos de Curitiba,

capital do nosso Estado. Após visitação é elaborado o relatório de viagem e

apresentado aos pais em forma de seminário.

10.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Atendendo o disposto na Lei nº 11.645 de março de 2008 da Presidência

da República alterando o disposto na Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996,

estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro Brasileira e Indígena”.

O Colégio Estadual Eron Domingues – Ensino Fundamental, Médio e

Page 115: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

115

Normal aborda as temáticas nos conteúdos das diferentes disciplinas da Base

Nacional Comum e disciplinas da Parte Específica da Matriz Curricular de

forma interdisciplinar. A disciplina de Arte no Ensino Médio tem um enfoque nas

relações de arte e sociedade, privilegiando arte e ideologia, arte e

conhecimento e arte e trabalho criador. Nesta perspectiva, trabalhar com o

tema afro e indígena é fundamental para mostrar aos alunos o processo

artístico, como a arte é disseminada, o folclore e a indústria cultural, ou seja, a

arte como mercadoria.

O conhecimento é trabalhado inserido em cada obra, principalmente

arte brasileira, onde o negro e o índio estão presentes, em imagens, textos e

músicas, privilegiando como resultado da aprendizagem, o trabalho criador,

quando o aluno coloca a sua visão de mundo, evidenciando o conhecimento.

A disciplina de Educação Física aborda este tema através dos conteúdos

estruturantes de dança e lutas.

Na dança trabalha-se o resgate histórico com danças afro, em vídeos e

DVDs, danças circulares com ritmos afro e indígenas, vivência das danças

circulares com criação coreográfica nos ritmos afro e indígenas.

No conteúdo lutas (afro brasileiras capoeira) trabalha-se o resgate

histórico; enquanto jogo, luta, dança e esporte, instrumentos utilizados, a

música, os movimentos básicos e a Roda da Capoeira, através de vídeos.

Vivência na prática dos movimentos básicos com auxílio de Estagiários do

Curso de Educação Física.

Nas disciplinas específicas do Curso de Formação de Docentes os

professores propõem estudos de textos, seminários, filmes, jogos pedagógicos

relacionados ao tema “Cultura Afro e Indígena”. Também é estudada a Lei nº

11.645 de março de 2008 levando o aluno a conhecer e refletir sobre a mesma.

Também se faz observações da cultura que vivenciamos hoje e que influencia a

dos negros e índios.

Dentro da disciplina de Estágio Supervisionado há um enfoque especial

a este conteúdo, onde as Diversidades Culturais e Educacionais são

desenvolvidos neste contexto, sendo feitas visitas à Escolas Indígenas

observando-se a forma de educação desse grupo, como também sua cultura.

A Temática da História e Cultura Afro Brasileira e Africana é culminada

Page 116: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

116

com apresentações dos conteúdos abordados em novembro de cada ano

letivo, com projetos de pinturas, esculturas e danças.

10.3 MÚSICA

O ensino de música torna-se de caráter obrigatório a partir da lei nº

11.769, que determina que o mesmo seja destacado como conteúdo da

educação básica. Esse ensino integrará as aulas das áreas do conhecimento,

das disciplinas que já fazem parte da grade curricular deste estabelecimento de

ensino. A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia

para decidir o que será trabalhado.

O principal objetivo desta inclusão curricular dá-se pela necessidade de

aprimoramento do processo criativo, do desenvolvimento da sensibilidade e a

expressividade comunicativa, compreendendo as relações inter e

intrapessoais. Assim, a música estará a serviço da formação integral do

indivíduo reverenciando os valores culturais, difundindo o senso estético,

promovendo a sociabilidade e a expressividade, priorizando o sentido de

parceria e cooperação, e auxiliando o desenvolvimento motor, pois trabalha

com a sincronia de movimentos, sons e imagens.

Esta inclusão curricular ajudará na democratização do acesso ao

conhecimento e ao fortalecimento da diversidade cultural, possibilitando aos

alunos conhecerem e interagirem com as diversas formas de manifestações

culturais, preservando e apreciando suas raízes.

O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica,

espacial, lógico-matemática, verbal e musical. Ao entrar em contato com a

música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os

sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, o aluno expressa

emoções que não consegue expressar com palavras.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná

destacam na disciplina de Arte, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,

conteúdos estruturantes envolvendo a área musical, sendo esta disciplina a

principal responsável em trabalhá-los, desenvolvendo os elementos formais,

composições, movimentos e períodos, tendo como partida os conteúdos

básicos para cada ano, buscando a interdisciplinaridade com outras disciplinas

Page 117: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

117

e agregando valores culturais.

As mais variadas disciplinas poderão incorporar em sua prática

pedagógica estratégias e ações que envolvem a música, priorizando um capital

social trazido pelo educando para que seja ampliando e aprimorado nos mais

variados campos do conhecimento. Assim, será possível utilizar a música e

suas nuances (ritmo, sonoridade, intensidade, aspectos linguísticos, suas

intencionalidades, entre outras) como recurso fortalecedor dos aspectos

cognitivos, independente das áreas ou disciplinas envolvidas no processo de

aprendizagem, tornando as aulas dinâmicas e ilustrativas, regadas de

intencionalidades e de prazer para a aquisição de conhecimentos inerentes a

formação educacional, dentro de um contexto sociocultural.

10.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Sem dúvida este é um tema que na atualidade é muito preocupante,

uma vez que os jovens têm acesso fácil a todos os tipos de drogas lícitas e

ilícitas. É preciso juntar todos os grupos e indivíduos a fim de articular formas

de conscientizar todas as faixas etárias, mas especialmente crianças e

adolescentes a respeito das consequências. Faz-se necessário também

desenvolver ações para prevenir e até instruir cada indivíduo. É um dos

assuntos que devem ser tratados pedagogicamente, tendo como referencial as

relações de poder nos contextos sociais, políticos, econômicos, étnico-

raciais,culturais, históricos, religiosos e éticos.

Um dos maiores aliados no processo de informação e prevenção é o

CISCOPAR – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Costa Oeste do Paraná, o

qual desenvolve ações juntamente ao Colégio. Tais ações estão previstas para

iniciarem-se no mês de Agosto com todas as turmas do Estabelecimento de

Ensino. A princípio o Projeto é previsto no decorrer do ano. As ações

pretendem envolver todas as disciplinas do Colégio, através de palestras com

enfermeiras, psicólogas e demais membros ligados ao tema.

10.5 SEXUALIDADE HUMANA

Quando falamos em sexualidade, o que nos vem à cabeça de primeiro

momento é a intimidade, uma vez que ela está estreitamente ligada às relações

Page 118: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

118

afetivas. A sexualidade é um atributo de qualquer ser humano. Mas para ser

compreendida, não pode ser separada do indivíduo como um todo. O trabalho

de educação preventiva ligado à sexualidade envolve a definição de diretrizes

que contemplem a formação integral do adolescente e a participação efetiva de

todos os integrantes do universo escolar.

Novamente um dos nossos maiores aliados no processo de informação

e prevenção é o CISCOPAR – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Costa

Oeste do Paraná, o qual desenvolve ações juntamente ao Colégio. Tais ações

estão previstas para iniciarem-se no mês de Agosto com todas as turmas do

Estabelecimento de Ensino. As ações acontecerão no Colégio juntamente com

alunos e professores, através de palestras com enfermeiras, psicólogas e

demais membros ligados ao tema.

10.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL - (L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02), (Cadernos

Temáticos)

Ao falar deste tema logo imaginamos o meio ambiente estreitamente

ligado ao assunto. A educação ambiental deve constituir um trabalho

interdisciplinar, e não apenas ser um atributo do professor de Ciências ou de

Biologia. A conscientização deve ser parte integrante de todo ser humano, já

que todos usufruímos dele.

Os professores da disciplina de Ciências desenvolvem com alunos dos

sextos e sétimos anos um Projeto sobre Mata Ciliar, as demais turmas do

colégio estarão envolvidas em algum dos seguintes Projetos relacionados a

meio ambiente: Cada lixo em seu lugar, Pesquisa de campo nas propriedades

Rurais, Conhecendo As Fontes De Energia Do Nosso Município e Plantio de

Orquídeas no Colégio.

10.7 EDUCAÇÃO FISCAL

A educação fiscal tem como proposta despertar na sociedade uma

reflexão sobre o contexto em que o cidadão está inserido, oferecendo a ele

informações para uma atuação consistente e de contribuição para a melhoria

das condições sociais vigentes. O fato é que grande parte da população

desconhece sua própria contribuição para o financiamento dos serviços

Page 119: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

119

públicos.

Todos somos contribuintes de fato, pagamos vários impostos e

contribuições aos consumirmos bens ou serviços, sem percebermos. Como

parte integrante da proposta curricular da escola, é um dever nosso transmitir

aos nossos alunos tais informações, fazendo-os refletir sobre tal assunto.

Durante o ano letivo são desenvolvidos pelos professores,

principalmente nas disciplinas de Matemática e Sociologia, atividades nas

quais os alunos tomam conhecimentos sobre as leis e as taxas aplicadas pelo

Governo.

10.8 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E

ADOLESCENTE

“A criança e o adolescente goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa,... assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.” (Artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente).

A criança e o adolescente, em constante desenvolvimento devem ser

visto como indivíduo que necessita de atenção especial.

Para tanto, é necessário ir além das características etárias,... ”é preciso

considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem as

múltiplas experiências em função das localidades em que residem, as

diferentes influências étnicas e culturais, as diferenças individuais” (Parâmetros

curriculares nacionais, 5ª a 8ª série, p.103).

Através da educação, o processo pedagógico se realiza na escola, nos

mais diferentes aspectos. Por meio da relação que se estabelece entre

professores e alunos, envolvidos.

Há diferentes interpretações de criança e adolescência, porém o que

deve ser privilegiado na formação são as dimensões humanas, a

potencialidade e os valores na formação dessa fase da vida.

É nas relações com o mundo e com os outros que o ser humano constrói

sua identidade.

Page 120: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

120

Segundo Sonia Kraemer, é preciso “Coerência entre a prática de

formação de educadores e a prática que se pretende implantar em sala de

aula” o que nos remete trazer também uma reflexão, sobre a formação do

próprio professor, uma vez que a adolescência é construída socialmente, a

partir das necessidades sociais e econômicas dos grupos sociais e, portanto,

em constante mudança.

Segundo Ozella (2003, p.20) “é necessário superar as visões

naturalizantes presentes na Psicologia e entender a adolescência como um

processo de construção sob condições histórico-culturais específicas”, desta

forma, o adolescente visto como um ser humano, constituída como pessoa que

tem um nome, uma cultura e quer ser respeitada. (OZELLA, S. (Org).

Adolescências construídas: a visão da psicologia sócio histórica. São Paulo:

Cortez, 2003. p. 137-166)

Visto desta forma, estabelece a relação entre educação e violência é um

grande desafio a ser enfrentado no dia a dia. Precisamos compreendê-la com

um fator a ser estudado e problematizado, não a mera informação midiática.

Toda a comunidade escolar deve pautar nas discussões sobre a violência com

bases teóricas sólidas, voltadas a realidade dos sujeitos sociais nela

envolvidos. Assim, assumimos a postura da compreensão e da reflexão tanto

da violência praticada por sujeitos sociais, na escola e fora da escola, como da

violência praticada pela ou a partir da escola.

Esse trabalho será realizado pela comunidade escolar em todas as disciplinas

do currículo básico, pois, compreendemos que somos todos educadores na

escola independente da função que desempenhamos.

10.9 DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES /Lei Federal Nº11525/07

A lei nº 11525/07 preconiza que o artigo 32º da lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o: “O currículo do

ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos

das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de

julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a

produção e distribuição de material didático adequado.”

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

121

Assim sendo, a educação escolar deverá internalizar em suas práticas

pedagógicas atividades, ações e projetos que envolvam conteúdos sobre os

direitos das crianças e adolescentes, buscando aprimorar os conhecimentos

gerais e curriculares, tendo como base todas as disciplinas, com destaque para

História, Língua Portuguesa, Filosofia e Sociologia, as quais possibilitam

abordagem direta sobre a temática: Direito das Crianças e Adolescentes.

Esta temática pode ser trabalhada através de diversificadas estratégias:

palestras, debates, murais, painéis, seminários, leituras e produções textuais,

entre outras. Cada disciplina buscará a metodologia mais coerente para a sua

aplicação, relacionando-a com os conteúdos estruturantes e básicos

apresentados pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

Nossos alunos deverão ter acesso a este tema contemporâneo, pois

assim terão a possibilidade de desenvolver atos cidadãos, lutar por seus

direitos, compreendendo seus deveres e estabelecendo relações inter e

intrapessoais que promovam a qualidade de vida.

A escola, como um todo, deve estar unida para o desenvolvimento

integral do educando, possibilitando, ao mesmo, segurança e atenção a sua

integridade física, moral e social, estando atenta a todos os fatores de risco que

envolva a criança e o adolescente, responsabilizando-se pela prática da

denuncia e dos encaminhamentos, quando necessários forem.

10.10 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA

Conforme Dec. 1143/99, Portaria nº 413/02, a percepção moderna sobre

a ação tributária do fisco e sobre o combate à evasão fiscal pressupõe a

necessidade de orientar e sensibilizar os contribuintes e a sociedade em geral

sobre o papel do Estado e as obrigações e direitos do cidadão. A formação

dessa consciência deve, necessariamente, começar na família e prosseguir na

escola.

Partindo deste pressuposto durante o ano letivo são trabalhados pelos

professores, principlamente nas disciplinas de matemática e sociologia,

atividades que visam trazer estas informações aos nossos alunos.

Page 122: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

122

10.11 ESTATUTO DO IDOSO E POLÍTICA DE PROTEÇÃO DO IDOSO –

Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE

17.858/2013)

No decorrer do ano letivo, será trabalhado o tema de acordo com Plano

de Trabalho Docente, mais precisamente no momento em que se percebe a

possibilidade da contextualização do tema ao conteúdo da disciplina.

Possibilitando a interação com o Projeto Além do Espaço Escolar.

10.12 PROGAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012)

O Colégio trabalha o tema Bullying em todas as disciplinas, com

destaque em Língua Portuguesa, a qual possibilita a realização de produções e

apresentações pelos alunos, em eventos escolares.

10.13 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS - (LE

18.447/2015)

No decorrer do ano letivo, será trabalhado o tema de acordo com Plano

de Trabalho Docente, apresentando as produções deste estudo na Feira do

Conhecimento. Possibilitando ainda, a interação com o Projeto Além do Espaço

Escolar.

10.14 DIREITOS HUMANOS - PNEDH3 (Decreto 7037/2009)

É fundamental que se trabalhe no ambiente escolar Programas e

Projetos que vem ao encontro de uma sociedade mais humana e justa. Nosso

colégio contempla os seguintes projetos que abordam este tema: Equipe

Multidisciplinar, Além dos Muros da Escola, Diga sim a vida, Conhecendo O

Parque Nacional De Ilha Grande Guaíra E Outras Culturas Regionais e Projeto

Protagonismo Juvenil .

10.15 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009)

A escola trabalha o tema nas disciplinas de Ciências e Biologia, de

acordo com o Plano de Trabalho Docente do professor. Este tema é

Page 123: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

123

contemplado em diversos trabalhos, na Feira do Conhecimento.

10.16 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O

TRÂNSITO (LF 9.503/97)

A escola trabalha o tema nas disciplinas de Geografia, Língua

Portuguesa, Sociologia e filosofia, de acordo com o Plano de Trabalho Docente

do professor. Sendo este apresentado à Comunidade Escolar na Semana do

Trânsito.

Page 124: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

124

XI AVALIAÇÃO

11.1 PRÁTICAS AVALIATIVAS

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a

executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a

expressão de conhecimento do aluno como referência de uma aprendizagem

continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

1. É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se

entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de

ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar;

2. No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios,

estratégias e instrumentos diversificados de avaliação, para que

professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em

vista a reorganização do trabalho docente, sendo esta uma ação a ser

executada a cada início de trimestre;

3. Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta

o ensino, deixando claros os objetivos e os critérios do que se avalia.

4. O Colégio faz a opção com o sistema de notas expressos em uma

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

5. O Sistema de avaliação é trimestral, com sistema de Média Aritmética,

com os seguintes instrumentos de avaliação: Cada docente deverá

aplicar no mínimo 03 (zero três) avaliações, que compreendem 02 (zero

dois) avaliações escritas, oral ou prática e 01 ( zero um) instrumentos de

avaliações diversificados (pesquisas, exercícios, apresentações etc) a

cada trimestre. Cada um dos instrumentos avaliativos terá valor de 0,0

(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A recuperação será

substitutiva, sendo ofertada no mínimo duas recuperações no trimestre.

O valor do instrumento aplicado permanecerá o mesmo, prevalecendo

sempre a maior nota, sendo obrigatória sua anotação no Registro de

Classe online.

Page 125: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

125

Sendo que para efeito de cálculo da média anual é aplicada a seguinte

fórmula para todos os alunos matriculados nesse Estabelecimento de Ensino:

Média Anual = 1º Trim + 2º Trim + 3º Trim = igual ou maior que 6,0

3

A escola, os professores, os alunos e os pais necessitam da

comprovação quantitativa e qualitativa dos resultados do ensino e da

aprendizagem para analisar e avaliar o trabalho desenvolvido durante os

trimestres, para a promoção do educando.

A Avaliação é o elemento integrador entre a atuação do professor e a

aprendizagem do aluno no processo de construção de conhecimento.

Avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de apropriação de

conhecimento pelo aluno. Ela deve ser contínua, cumulativa e processual,

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados. No mínimo deverá ocorrer no trimestre o uso de

duas avaliações escritas sem consulta e individuais e duas atividades

avaliativas diversificadas.

11.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED A recuperação deve ser

entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual

o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos resultados de

aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes. A recuperação de estudos

deve acontecer de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-

aprendizagem, realizada ao longo do período avaliativo (trimestre),

Page 126: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

126

assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de aprendizagem.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)

os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima

da média.

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois

momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando

vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos

conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos

visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado

oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo do período

avaliativo por trimestre;

b) fica vedada a realização de somente da recuperação das provas escritas.

Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez

que o maior valor expressa o melhor momento do (a) estudante em relação à

aprendizagem dos conteúdos;

a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e

registrados no Livro Registro de Classe online (RCO).

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da

disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de

procedimentos didáticos -metodológicos diversificados e de novos instrumentos

avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada

conteúdo.

Consideramos que na recuperação de estudos é necessário alguns

pontos frente à análise dos resultados obtidos pelos alunos, para a realização

da recuperação de estudos:

I - constatação de aproveitamento inferior a 100% dos conteúdos trabalhados

dentro do trimestre;

Page 127: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

127

II - diagnóstico para identificar a dificuldade do aluno;

III - retomada dos conteúdos com procedimentos diversificados: em forma de

trabalhos, pesquisa, atividades complementares e outros;

IV–acompanhamento da evolução educacional do aluno, nos aspectos:

cognitivo, procedimentais;

V - após os resultados da recuperação de estudos,será privilegiado o melhor

rendimento com substituição pela melhor nota.

Alerta-se a importância e o compromisso de cada profissional informar

no registro de classe online todas as avaliações e todas as recuperações de

estudos realizadas e as devidas flexibilizações. Sugere-se que as

recuperações de estudos sejam arquivadas por até 48 horas após a entrega

dos resultados finais.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático metodológicos diversificados.

O resultado de cada recuperação paralela oportunizará a substituição de

nota, quando esta for superior a registrada anteriormente, ou seja, somente

será computada para compor a média trimestral o maior/melhor resultado

obtido em cada processo avaliativo, suprimindo o de menor valor, assim,

constituindo-se em mais de um componente de aproveitamento escolar, sendo

aplicado no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de recuperação por trimestre

sendo obrigatória sua anotação no Registro de Classe online.

11.3 PRÉ-CONSELHO

O Colégio possui o sistema de pré-conselho de classe, onde o objetivo é

fazer um levantamento prévio das difculdades dos alunos, a fim de diagnosticar

antecipadamente as disciplinas nas quais os alunos se encontram com baixo

rendimento escolar. A partir disto, os pais e os alunos são comunicados e é

feito um acompanhamento por parte da Equipe Pedagógica, juntamente com os

professores e os pais.

Page 128: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

128

Após a realização do pré-conselho é dado retorno coletivo para as

turmas e conforme a necessidade, atendimento individual.

11.4 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto por: direção,

equipe pedagógica, professores e secretária escolar.

Tem como características básicas a participação direta e integrada dos

sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar, a atenção na

avaliação escolar, à reflexão, a discussão, o estudo e a tomada de decisão

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola.

É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de

tomada de decisões pedagógicas, cabendo a Direção e Equipe Pedagógica

organizarem estas ações.

O Conselho de Classe se processa da seguinte forma: durante o

trimestre o professor comunica a equipe pedagógica sobre situações que

interferem na aprendizagem como: faltas, não realização de atividades

avaliativas e entrega das tarefas dos alunos com dificuldades de aprendizagem

que não estejam acompanhando o processo. Desta forma, é realizado um

trabalho pela equipe antes do fechamento das notas, tendo como base para

esta ação o pré-conselho de classe.

O professor não deve ter como foco principal a nota, mas requisitos

básicos para identificar o que causou o baixo rendimento escolar, garantindo o

alcance dos objetivos apresentados pelos conteúdos trabalhados.

O conselho de classe é um momento de compreender como acontecem

as questões cognitivas, afetivas e sociais, bem como elas afetam a

aprendizagem. Juntos, docentes e equipe pedagógica definem os

encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção dos

estudantes. Nesse sentido, é fundamental o grupo socializar práticas bem-

sucedidas que possam ser replicadas, considerando que, muitas vezes, os

bons resultados na aprendizagem aparecem após a mudança nas estratégias

de ensino, bem como mudanças comportamentais dos alunos.

Page 129: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

129

11.5 APRENDIZAGEM

Seguir as orientações para a realização de atividades e trabalhos

solicitados pelos professores, com excelência.

Organização de agenda e cumprimento das obrigações escolares dentro

dos prazos estipulados.

Utilizar habilidades para auxiliar no processo de aprendizagem dos

colegas, assim como, sanar limitações dentro de um processo de estudo

coletivo.

Manter caderno sempre atualizado com todos os conteúdos

desenvolvidos, como forma de roteiro de estudos e aprofundamento dos

mesmos, de maneira coletiva ou autônoma, no espaço escolar ou

domiciliar.

Envolver-se com os conteúdos trabalhados buscando sanar todas as

dúvidas para o fortalecimento de sua aprendizagem.

Valorizar os momentos de aula, ouvindo e respeitando os docentes.

A partir do exposto acima, independente do Ensino Fundamental ou

Médio, possibilita-se uma reflexão avaliativa dos conteúdos ofertados e de todo

o processo ensino-aprendizagem. Esta reflexão deve ocorrer de forma coletiva

envolvendo os professores da turma, a equipe pedagógica, gestão escolar e

outros seguimentos quando necessário. Somente assim, será oportunizada a

avaliação da qualidade do trabalho desenvolvido, envolvendo também um

processo de auto avaliação para elencar novas estratégias de avanços levando

em consideração:

Como o planejamento foi colocado em prática;

Que situações adversas enfrentamos e como devemos conduzi-las;

Que inovações na metodologia ou no processo de avaliação deverão ser

colocadas em prática;

Quais aspectos da metodologia e da avaliação que precisam ser

revistos.

Para que as análises não fiquem na superficialidade, ou na constatação

de problemas disciplinares, são seguidos alguns indicadores como:

Por que os alunos não estão aprendendo?

Page 130: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

130

Onde se situam as dificuldades?

Que causas individuais e coletivas provocam as dificuldades de

aprendizagem?

As dificuldades podem ser consequência do tipo de conteúdo, da

metodologia, dos processos de avaliação ou da relação professor-

aluno?

Ações para melhorar o processo no trimestre seguinte:

Após o pré-conselho, serão apresentadas sugestões e intervenções

pedagógicas a serem aplicadas em busca de avanços para minimizar as

dificuldades elencadas; da mesma forma este procedimento será efetivado

após o conselho de classe. É realizado ainda, intervenções individuais e

coletivas pela equipe pedagógica aos alunos, colaborando com o professor

para o melhor aproveitamento escolar.

A equipe pedagógica busca no decorrer dos trimestres diálogos

individuais e coletivos para o alinhamento de metodologias e práticas

pedagógicas condizentes com o Projeto Político Pedagógico.

O fundamental é detectar em que aspectos o aluno precisa melhorar seu

desempenho escolar.

No final de cada trimestre os boletins são entregues aos pais, com

presença de professores, promovendo uma interlocução entre escola e família

para repasse das informações ressaltando os aspectos em que o aluno precisa

melhorar referentes à aprendizagem, disciplina e estudo, sempre salientando

os aspectos positivos de cada educando.

A fim de que não haja nenhum constrangimento para nenhum dos

segmentos da comunidade escolar, aqueles alunos que apresentam algum tipo

de dificuldade, no âmbito escolar serão agendados momentos específicos.

11.6 PROMOÇÃO

A promoção dos alunos resultará do aproveitamento escolar, onde o

resultado dos critérios de avaliação será expresso numa escala de notas de 0,0

(zero) a 10,0 (dez) sendo necessário um resultado igual ou superior a 6,0

(seis), e a apuração da assiduidade, que deve ser igual ou superior a 75%.

Page 131: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

131

11.7 CLASSIFICAÇÃO

A classificação é ofertada no Colégio Eron Domingues, seguida pela

Instrução nº 02/09 e a Deliberação nº 09/01 que rege o seguinte: qualquer

aluno em qualquer série (ano, período, semestre, etapa, bloco) do Ensino

Fundamental e Médio pode participar.

A classificação é feita da seguinte forma:

a) O aluno e a família são comunicados da classificação.

b) É formada uma comissão de professores, equipe pedagógica, secretária e

direção garantindo a presença de todas as disciplinas da Base Nacional

Comum ou onde houver lacuna. Estes professores orientam o aluno sobre os

conteúdos, elaboram avaliações e fazem as correções.

c) É feita uma ata onde são determinadas as orientações pedagógicas bem

como o resultado obtido.

d) O registro no SERE é feito conforme rege a Instrução nº 02/09.

11.8 RECLASSIFICAÇÃO

Na reclassificação a escola avalia o grau de experiência do aluno

matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e

desempenho, independente do que registra o seu histórico escolar.

Qualquer aluno pode participar do processo de reclassificação, desde

que seguidas às normas da Instrução 02/09 e houver interesse por parte do

aluno e da família.

11.9 ADAPTAÇÃO / APROVEITAMENTO DE ESTUDOS / PROGRESSÃO

PARCIAL

O Colégio Eron Domingues em seu Regimento Escolar não oferta

Progressão Parcial.

Os alunos que vêm transferidos com dependência e ou adaptação são

atendidos com plano especial de estudos, ou seja, o professor responsável

Page 132: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

132

pela série e disciplina em questão é comunicado, e a partir daí indica

conteúdos que devem ser estudados pelos alunos, sendo definidos dias para

as avaliações, ou ainda este aluno poderá frequentar a disciplina pendente em

turma de contra turno.

É feita uma ata em livro próprio em que o aluno e a família são

comunicados como também esclarecidos sobre o processo. O registro dos

alunos em Dependência e ou Adaptação é feita no livro de Registro de Classe

em uma série na qual o aluno fará a Adaptação ou Dependência.

Quando houver mais de 6 (seis) alunos, usar-se-á um livro novo,

registrando a que se destina.

Page 133: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

133

XII ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

12.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, não tendo caráter político-

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os

seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por aprovação em

assembleia cumprindo mandato inicial de 2 anos, podendo ser estendido frente

a nova assembleia, tendo como objetivos:

Discutir sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade,

enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para

apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;

Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes qualidade das condições escolares, em consonância com a

Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre à realidade

dessa comunidade;

Proporcionar condições ao educando para participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o

apoio da APMF e do Conselho Escolar;

Representar os reais interesses da comunidade escolar,

contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando

uma escola pública, gratuita e universal;

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio educativas e

culturais e desportivas;

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes

forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades

estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em

Page 134: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

134

livro ata;

Colaborar com a manutenção e conservação da infraestrutura e

suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância

desta ação.

12.2 CONSELHO DE CLASSE

Os resultados da aprendizagem dos alunos serão previamente

analisados pela equipe pedagógica do Colégio, que de posse de todas as

planilhas de resultados emitidas pela Secretaria, farão leitura horizontal e

vertical das mesmas. Isso quer dizer, analisará o desempenho da classe como

um todo nas várias disciplinas, bem como o desempenho do aluno nas

diferentes disciplinas e em comparação com os resultados gerais atribuídos à

turma.

Essa análise permitirá que a equipe pedagógica possa diagnosticar e

visualizar como está o desempenho geral do Colégio, bem como identificar

casos que mereçam uma discussão no Conselho de Classe, ouvindo o

conjunto de professores.

Assim, a equipe pedagógica organizará a pauta de trabalho do Conselho

de Classe, que sempre em primeira mão apresentará as análises gerais,

obtidas dos registros mencionados, bem como das observações e intervenções

que realizou durante o processo. Essa análise será compartilhada com o grupo

de professores, para tomada de decisão dos aspectos que precisam ser

mantidos ou aperfeiçoados para manutenção ou melhoria dos resultados, bem

como aqueles que deverão ser retomados ou criados para uma intervenção

corretiva do processo, destacando os responsáveis por essas ações ou

medidas.

Na sequência, a equipe pedagógica destaca aos professores os casos

de alunos que apresentem tanto o sucesso nos resultados, quanto problemas

de desempenho, para conhecimento, considerações e tomada de decisão

acerca das atitudes, procedimentos e medidas para as situações.

Portanto, o Conselho de Classe terá as seguintes características:

a) diagnóstica: mapeando desempenho geral da escola, oficinas, equipes e

alunos individualmente para analise e tomada de decisões;

Page 135: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

135

b) processual: reconhecendo que os resultados de desempenho daquele

momento serão tomados como exemplos a serem seguidos ou ajustes a serem

realizados para a melhoria continua do processo. Constitui-se em momento

apreciativo, de aprendizado mútuo e de tomada de decisões para o êxito da

continuidade do processo e resultados escolares em busca da excelência, pelo

conjunto de professores.

c) formativa: na medida em que o conjunto de professores compartilha

experiências bem sucedidas de suas práticas pedagógicas, seja com

determinados alunos, com determinadas equipes ou com a sala toda, de modo

a encorajar e, de certa forma, orientar os colegas sobre possíveis atitudes e

procedimentos exitosos.

d) descritiva: expressa os encaminhamentos para continuidade do processo,

registrados em documento próprio, elencando alguns aspectos considerados

importantes na análise dos resultados dos alunos, abordando suas limitações

sendo eles:

Em relação a aprendizagem, Falta de concentração; dificuldade de

elaborar uma sequência lógica; impossibilidade de elaborar uma atividade sem

intervenção do professor; limitação na expressão oral e escrita; dificuldade na

compreensão dos conceitos. Em relação aos comportamentos: conversas

paralelas; falta de conclusão de atividades; não cumprimento de tarefas;

esquecimento de materiais; faltas e atrasos não justificados. Além destes ítens

destacados outros poderão ser acrescentados conforme as situações

apresentadas.

12.3 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, aprovado em assembleia, de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade

com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a

Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do

Colégio, para o cumprimento da função social e específica da Escola.

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às

Page 136: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

136

diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras

quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito

escolar.

A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir

dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e

financeiras, no âmbito de sua competência.

A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático

das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a

identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,

garantindo o cumprimento das normas da Escola bem como, a qualidade social

da instituição escolar.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e

fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade

escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

12.4 GRÊMIO ESTUDANTIL

É uma agremiação que tem como objetivo integrar todos os estudantes

do Colégio, para defender e reivindicar os interesses dos mesmos, incentivar e

participar dos eventos que o colégio realiza e lutar pelos espaços que cabem

aos jovens, bem como pelos seus direitos e deveres.

É uma entidade representativa eleita por todos os alunos de forma direta

e democrática, e como tal, a este segmento deve ser garantida a participação

nas reflexões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem.

12.5 REPRESENTANTES DE TURMA

Conhecido como líder de turma, representa o porta-voz das

reivindicações de outros estudantes, também se encarrega de negociar com a

Escola sempre que há necessidade. São eleitos pelos colegas de sala, a partir

do 6ª ano. Para concorrer a este pleito, alguns critérios mediam o processo de

escolha, tais como: ser responsável, ter características éticas, empenhado na

vida escolar, saber se comunicar. Estes critérios serão validados pelos

professores de turma, elencando até quatro candidatos com estas

Page 137: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

137

características. Após a aceitação por parte destes alunos selecionados, passa-

se para o processo de escolha, onde todos podem optar pelo candidato que

melhor lhe representa.

É através da escolha do líder que se promove um momento para o

exercício da cidadania, levando-os a refletir sobre a responsabilidade e as

qualidades que eles gostariam de ver em seus representantes.

Page 138: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

138

XIII PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

13.1 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INCIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

13.1.1 Justificativa

A transição do 5º para o 6º ano representa uma fase importante na

história educativa de muitos alunos, gerando uma série de expectativas em

relação à nova reorganização devido a metodologia de ensino de cada

professor, os conteúdos, o relacionamento entre professor e aluno- aluno,

organização do espaço e ainda aliado as transformações psicológicas, sociais,

biológicas e hormonais próprias da adolescência que exercem grande

influência na formação do nosso aluno.

Acreditamos assim, que a reflexão sobre o processo de transição do 5º

para o 6º ano, pode oferecer subsídios para os professores, para a equipe

pedagógica, para os pais e principalmente para os alunos, para que entendam

melhor e que superem as dificuldades encontradas neste processo de

transição, seja ela curricular, social, afetiva, espacial e intelectual, para que

posteriormente sejam formuladas estratégias de ação para trabalhar da melhor

maneira esta etapa, para que se obtenha resultados positivos.

13.1.2 Objetivos

Promover atividades de adaptação aos alunos do 6º ano e garantir

avanços na aprendizagem, na postura do estudante, nas relações

interpessoais e no desenvolvimento pessoal, desenvolvendo a autonomia e a

responsabilidade dos mesmos frente às novas exigências do 6º ano;

Contribuir para que os alunos tenham uma transição tranquila em

relação ao tempo, espaço, professores, materiais, novos agrupamentos e

avaliação;

Possibilitar ao professor um maior conhecimento sobre o aluno e

adequar as propostas de ensino às necessidades de aprendizagem da turma;

Page 139: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

139

Permitir aos pais a compreensão das mudanças que os filhos terão no

plano físico, afetivo e social, para que eles possam acompanhar esta nova fase

e dar condições e suporte emocional na medida certa,firmando uma parceria

com a escola;

Conhecer as demandas dos estudantes e definir ações que

favoreçam a ambientação dos mesmos;

Organizar estratégias para estabelecer uma parceria entre a escola e

os pais;

Oportunizar um momento de diálogo entre os Coordenadores

Pedagógicos das Instituições Públicas que ofertam 5º e 6º ano, com ênfase na

transição das duas etapas, diminuindo e/ou evitando os obstáculos de acesso,

comumente enfrentados por esses alunos e assegurando a continuidade do

processo educacional com sucesso.

Conhecer o currículo das duas etapas de ensino, com ênfase no

conteúdo necessário para a efetivação de fato da aprendizagem no ano em

curso e para o ano consecutivo;

Iniciar um diálogo identificando os pontos falhos no processo de

comunicação entre essas duas etapas do Ensino Fundamental;

Analisar as adequações quando se faz necessário do Projeto Político

Pedagógico em relação à Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos;

Realizar acompanhamento dos resultados parciais (por trimestre) de

aprendizagem dos alunos que chegaram no 6 º ano (escola x família);

Elaborar propostas de ações referentes aos dados observados em

parceria com as duas etapas de ensino, levando em consideração a transição

do 5 º para o 6 º ano;

13.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS COM O ENSINO MÉDIO

13.2.1 Justificativa

Quando os alunos entram no ensino médio, em quase toda a sua

Page 140: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

140

totalidade são adolescentes e estão por este motivo numa fase de grandes

conflitos internos e de autoafirmação. Há uma ruptura na organização do

conhecimento escolar.

A interação com novos professores e novas disciplinas com diferentes

estilos de organização didática, faz com que a grande maioria dos alunos leve

um tempo para se organizar e adaptar à nova realidade.

Os níveis de exigência por parte dos professores também é maior,

esperando que os mesmos tenham atitudes maduras e estejam comprometidos

com a aprendizagem o que na maioria das vezes não acontece. A tendência é

que os professores os acham imaturos indisciplinados e sem base.

Para que esta transição seja mais tranquila, a escola tem um plano de

suporte, mediante uma série de palestras que já se iniciam no 7º ano e se

estendem até o 9º ano que exige a cooperação de todos; preparação por parte

dos professores para uma base sólida no início deste estágio de estudos, que

oportunize maior desenvolvimento de autonomia, cooperação e participação

social.

Também ocorre a prática de reuniões com as primeiras séries, sempre

que necessário, bem como, o acompanhamento individual do rendimento

escolar de cada aluno por parte da equipe pedagógica.

13.2.2 Objetivos

Desenvolver no educando o conhecimento de si mesmo e o

sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física e intelectuais,

para que sua transição de um estágio para outro seja tranquilo.

Trazer para dentro da escola palestras dos programas existentes

como SESC, CRAS, psicólogos dentre outros.

Reunir professores para planejamento desta transição

Acompanhar o rendimento escolar de cada educando, dando o

devido encaminhamento quando se faz necessário.Fazer contato com as

escolas de 5º ano, para visitação, onde conhecem o ambiente escolar que vão

estudar no ano seguinte, para que possam estar tranquilos no decorrer desta

transição.

Page 141: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

141

XIV PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

Núcleo Regional de Educação de Toledo tem como proposta a Hora-

Atividade concentrada, onde são estipulados dias semanais para que cada

disciplina realize sua hora-atividade, conseguindo assim, reunir professores da

mesma disciplina que atuam no estabelecimento, bem como promover cursos

nas áreas de conhecimento, sem que seja necessária a dispensa de aulas.

Em nosso estabelecimento ainda não conseguimos abranger 100% das

disciplinas com a hora-atividade concentrada pois, grande parte dos

professores do colégio atuam em outros estabelecimentos de ensino, muitas

vezes nos dias estabelecidos para a hora atividade concentrada. Neste caso,

utilizam horários intermediários para as horas atividade.

Page 142: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

142

XV PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE 15.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, com a

finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.

A equipe multidisciplinar do Colégio Eron Domingues é composta por

professores e agentes educacionais I e II.

Plano de Ação da Equipe é realizado a cada ano com o envolvimento

dos membros escritos, e encontra-se com a equipe coordenadora em anexo a

este documento.

Page 143: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

143

XVI PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

16.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO ENSTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio necessita estudar e refletir a fundamentação teórica e na

sequência encontrar meios para implementar a Avaliação Institucional do

Colégio, no seu coletivo, com o objetivo de encontrar melhorias significativas

na organização, nas ações planejadas e desenvolvidas, e, em especial no

processo de ensino e aprendizagem do estudante.

16.1.1 O que é Avaliação Institucional?

A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo

capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema,

subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação

social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública ofertada.

Uma escola é uma instituição pública de educação. Ela cumpre uma

finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tem importância

para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.

Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas

relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua

forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se

propõe.

Um dos pontos centrais é a preocupação com o caráter educacional da

avaliação, na medida em que incorpora, além da tomada de consciência dos

indivíduos sobre o seu papel e o da instituição, um constante processo de

negociação, desde a decisão de iniciá-lo até sua implementação e utilização

dos resultados, o que se efetiva mediante a participação coletiva e organizada

de todos os interessados:

a avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da

Page 144: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

144

administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma esse empreendimento como essencial à melhoria da instituição” (DIAS SOBRINHO, 1997).

Não basta apenas reconhecer as diferentes dimensões de uma

instituição, é necessário também perceber até que ponto estas funções estão

integradas e articuladas entre si. A Avaliação Institucional precisa ser vista

como possibilidade de tomada de consciência sobre a instituição e precisa ser

um processo voltado a instrumentalizar todos que tomam decisões.

16.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA DO CURSO DE FORMAÇÃO

DE DOCENTES

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, com implantação

desde 2007, faz periodicamente a avaliação institucional do curso, com o

objetivo de possibilitar uma “leitura” globalizada, com processos e instrumentos

rigorosos e consistentes, do ponto de vista teórico, técnico e político,

abrangendo seus objetivos, funcionamento, relações internas e externas, para

definir a sequência das operações e se necessário, ajustar os pontos falhos.

Page 145: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

145

XVII PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A modalidade de Educação Especial é responsável pela escolaridade de

educandos que apresentam necessidades educacionais decorrentes de:

Deficiência Intelectual Visual, Física Neuromotora, Surdez, Altas

Habilidades/Superdotação e Transtornos Globais do desenvolvimento.

Desde 2003, a SEED oferta atendimento aos alunos que apresentam

necessidades especiais, e também manifestam necessidades especiais de

aprendizagem.

O aluno pode ser atendido em diversos contextos escolares: Ensino

Regular; Sala de Recurso; Centro de Atendimento Especializado; Instrutor

Surdo; Tradutor e Intérprete de Libras; Professor de Apoio permanente em sala

de aula.

O professor responsável por cada área de estudo organiza uma escala

especial para alunos com comprometimento significativo nas áreas Deficiência

Intelectual (DI), Transtornos Funcionais Específicos (TFE), Transtornos Globais

do Desenvolvimento e no atendimento dos alunos com deficiência visual

(CAEDV).

O Colégio Estadual Eron Domingues atende atualmente no Ensino

Regular: Sala de Apoio, Sala de Recurso, Professor Permanente e Centro de

Atendimento Especializado: Área visual.

Ao receber dos pais o Laudo comprovando a necessidade de

Atendimento Educacional Especializado a Equipe Pedagógica imediatamente

comunica os professores da necessidade dos atendimentos especializados

para estas turmas, onde há espaço para flexibilização Curricular conforme a

necessidade educacional de cada aluno.

Solicita-se que no PTD do professor conste a metodologia diferenciada,

bem como as atividades a serem trabalhadas para que o aluno tenha acesso

ao conhecimento.

Page 146: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

146

17.1 SALA MULTIFUNCIONAL

A Sala Multifuncional é um serviço especializado de natureza

pedagógica, que apoia e complementa o atendimento educacional realizado

nas classes de ensino regular do Ensino Fundamental, mediante a

necessidade do cumprimento da legislação educacional.

Esse atendimento encontra amparo legal na Constituição Federal de

1988; na LDBEN nº 9.394/96; na Lei nº 10.172/01 que aprova o PNE; na Lei nº

7.853/89, regulamentada pelo Decreto nº 3.298/99, que dispõe sobre as

pessoas com deficiência, sua integração social, assegurando pleno exercício

de seus direitos individuais e sociais: na Lei nº 8.069/90 que estabelece as

normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Essas

exigências impõem a educação especial, entendida como modalidade da

Educação Básica, e é definido pela Resolução nº 02/2001 do CNE.

Mediante o previsto em Lei, foi implantada a Sala de Recursos em 2005.

O atendimento ocorre no período matutino e vespertino, em sala própria,

por professoras especializadas na área, onde o atendimento pedagógico se dá

individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento,

com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no

processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas,

currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,

para atender às suas necessidades.

Nesse sentido, a escola oferece atendimento, que adota novas

metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades, valores, conceitos

que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as diferenças e

promover o desenvolvimento pessoal-escolar aos alunos que forem

encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, num termo

genérico, englobando todo o resultado advindo de causa externa ou interna do

aluno de acordo com os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola.

Está voltada para aprendizagem de habilidades, valores, conceitos que

promovam o rendimento escolar de forma integrada, num enfoque

interdisciplinar em que interpretar, calcular, localizar-se no tempo e no espaço,

produção e pensamento serão ações cotidianas.

Page 147: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

147

Como filosofia de trabalho no processo de construção e reconstrução do

conhecimento, a interdisciplinaridade será um meio de promover a

aprendizagem com significado.

17.2 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de

alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de

Aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar

aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre

outras, acrescidas de parecer psicológico e complementada com parecer

fonoaudiólogo e/ou de especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se

fizerem necessários.

Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar

deverão ser registrados em relatórios, com indicação dos procedimentos de

intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como

demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e

assinado por todos os profissionais que participam do processo.

Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar,

descrito no Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação

Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar”, devidamente datada e

assinada por todos os profissionais que participaram do processo.

17.3 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DA SALA MULTIFUNCIONAL

A avaliação em todos os atendimentos fará parte do processo de ensino

aprendizagem. Será contínua, centrada no aluno através de planejamento

identificando as dificuldades individuais. Será efetuada durante o processo para

ajustes necessários, que ofereçam elementos para indicar o percurso a ser

seguido desta avaliação que será diagnóstica, processual e somativa,

relacionando-se ao desempenho dos alunos, como aquisição de conceitos,

domínio de procedimentos e desenvolvimento de atitudes.

Page 148: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

148

A avaliação não será por notas, será por análise de erro no processo

mediante a observação e o diálogo, para avaliar e reavaliar os procedimentos e

redimensionar caminhos para o acerto.

O professor participará dos conselhos de classe da turma em que o

aluno está inserido, anotando as dificuldades encontradas. Sua promoção será

de acordo com seu rendimento na aprendizagem.

17.4 APOIO PERMANENTE

De acordo com deliberação n.º 02/03 aprovada em 02/06/03 o professor

de apoio permanente em sala de aula é um docente habilitado ou especializado

em educação especial que presta atendimento educacional ao aluno que

necessite deste atendimento no contexto do ensino regular, auxiliando o

professor regente nas atividades propostas.

É um atendimento individualizado, subsidiado com recursos, técnicos,

tecnológicos e/ou materiais, além de códigos e linguagens adequadas às

diferentes situações de aprendizagem.

O professor fica disponível a este aluno em sala de aula, atendo-o em

todas as suas necessidades para efetivação da aprendizagem com apoio

pedagógico da escola.

17.5 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ÁREA DA DEFICIÊNCIA

VISUAL - CAEDV

Este atendimento, no período da tarde, visa garantir a permanência do

aluno cego ou do aluno com baixa visão à educação básica com o apoio e

recursos necessários para que tenha acesso ao currículo, para a superação

das suas dificuldades.

O profissional desta área, na escola, visa atender as demais educandos

do município no desenvolvimento das habilidades nesta área.

17.6 ASPECTOS PEDAGÓGICOS

O trabalho pedagógico especializado deve constituir um conjunto de

procedimentos específicos de forma a desenvolver o processo cognitivo, motor

Page 149: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

149

e sócio-afetivo, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.

Page 150: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

150

XVIII PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

18.1 APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (FORMAÇÃO

CONTINUADA)

O plano de formação continuada no Estado do Paraná tem por objetivo

possibilitar aos envolvidos na educação o desenvolvimento e o aprimoramento

dos conhecimentos necessários ao bom desempenho do profissional.

No Estado do Paraná a Formação Continuada está afirmada na

Resolução nº 2007/2005 e na Resolução nº 2008/2005, Instrução

004/2013SEED/SUED e 002/2002 CEE/Pr.

A Resolução nº 2007/2005 estabelece que a Formação Continuada no

Paraná seja proporcionada através do Programa de Desenvolvimento

Educacional e do Programa de Capacitação, objetivando o desenvolvimento

dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino.

O aperfeiçoamento dos conhecimentos da área específica é efetivado

através de Cursos de Graduação, Pós Graduação e Programas de Formação

Continuada, ofertados por Instituições de Ensino Superior.

O Programa de Capacitação prevê eventos nas seguintes modalidades:

Grupo 1 – Congresso, Curso, Encontro, Grupo de Estudo, Jornada, Oficina,

Semana Pedagógica, Seminário, Simpósio;

Grupo 2 – Palestra, Mesa Redonda, Painel, Fórum, Conferência;

Grupo 3 – Teleconferência, Videoconferência;

Grupo 4 – Campanha, Concurso, Feira, Festival, Gincana, Mostra, Olimpíada,

Torneio;

Grupo 5 – Reunião Teórica.

Estas capacitações devem ser presenciais e/ou à distância, tendo

legislação específica. A certificação destes eventos será validada de acordo

com a Resolução 1.457/2004, devendo o participante ter 100% de frequência

nos eventos do grupo 1 e 2.

A avaliação dos eventos será realizada pela Coordenação de

Page 151: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

151

Capacitação dos Profissionais da Educação (CCPE).

A Resolução nº 2.008/2005 dispõe sobre a pontuação dos eventos de

formação e/ou qualificação profissional e produção do professor da Rede

Estadual de Educação Básica em que as concessões de progressão funcionais

serão consideradas, os títulos obtidos durante o período de dois anos

imediatamente anteriores, tendo como data base 1º de julho a cada dois anos,

sendo que os títulos a serem pontuados deverão estar obrigatoriamente

cadastrados no Sistema de Cadastro de Capacitação Profissional da Secretaria

de Estado da Educação até 20/09 do ano da concessão de progressão.

Somente terão validade para avanço os cursos de: Graduação

autorizada pelo MEC; Pós Graduação regidos pela legislação específica do

MEC; Eventos de Formação Continuada realizada pelo Programa de

Capacitação/SEED, de acordo com a Resolução/SEED nº 2.007 de

21/07/2005; Eventos de Formação Continuada realizada por Instituições

parceiras da SEED, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.

A pontuação é atribuída ao profissional com base na Resolução nº

2.007/05 com anexo único.

Dentro da Formação Continuada, faz-se necessário oportunizar além

dos professores, equipe pedagógica e administrativa e direção, também um

espaço para aperfeiçoamento de funcionários do setor de serviços gerais, além

dos pais e alunos, para que seja viabilizado o processo ensino aprendizagem

de qualidade envolvendo a comunidade escolar, onde temas relacionados à

realidade escolar sejam discutidos, buscando solucionar problemas do

cotidiano.

A SEED oportuniza também aos profissionais da Educação o Programa

PDE que possibilita a reflexão sobre sua concepção de ciência, conhecimento

e disciplina, que influencia a prática docente. Nesta dimensão, o professor

desenvolve um projeto na escola em que atua, elabora material didático para a

aplicação deste projeto, que é sistematizado depois em um artigo. O objeto do

PDE é instrumentalizar os educadores da rede estadual de Educação do

Paraná em sua prática pedagógica.

Instrução 004/2013 – SEED/SUEDno uso de suas atribuições considera

a Deliberação 002/2002 que inclui no ano letivo dias destinados as atividades

Page 152: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

152

pedagógicas.

Page 153: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

153

XIX PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Eron Domingues” é

um instrumento de construção coletiva, o qual passa por um processo de

constante renovação, é avaliado e revisado por todos que integram a escola, a

cada início de ano ou sempre que se fizer necessário.

Nesta perspectiva a reflexão e discussão sobre os problemas

encontrados em todos os segmentos são discutidos sem perder de vista a

necessidade de identificação dos responsáveis por determinadas ações

assumidas no coletivo.

Para assegurar isso, são feitos encontros periódicos com o coletivo da

escola para a discussão e avaliação de como as ações estão sendo

encaminhadas efetivamente.

Nesses encontros, são retomadas as ações, corrigindo o seu fluxo, com

base na avaliação de como estão sendo desenvolvidas as atividades e avaliar

se estas ações definidas como prioridades pelos segmentos são realmente

viáveis, ou se há necessidade de reconduzi-las para outros encaminhamentos.

A execução e operacionalização do Projeto Político Pedagógico devem

ser um instrumento valioso de mediação entre a vontade, a intenção dos

professores, alunos e pais e o planejamento concreto das aulas e das ações da

escola e comunidade que leva à compreensão e produção de conhecimentos,

assim como à tomada de decisões e as ações para as resoluções de

problemas que apareçam no decorrer do período letivo, bem como, através de

reuniões trimestrais com toda a Equipe de Educadores para realizar a

avaliação do seu trabalho e da escola como um todo, pois, somente quando

compartilhamos sonhos na busca de mudanças é que conseguimos realmente

avançar.

Page 154: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

154

XX PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

O calendário escolar é composto de 200 dias letivos, com carga horária

de 800 horas, conforme a LDB 9394/2006.

No ambiente escolar há diversas mesas com tabuleiros embutidos de

xadrez, para que os alunos possam exercer o Raciocínio nos horários vagos

durante o intervalo. Há também em nosso Colégio a “Banca da Leitura”, local

onde estão dispostas as revistas e jornais de assuntos diversos, para que no

momento do intervalo os alunos possam ter momentos agradáveis de leitura.

Espalhados pelo ambiente escolar há painéis fixos e murais móveis a fim

de valorizar as produções direcionadas pelo professor, através do conteúdo

desenvolvido, bem como, as iniciativas independentes (pesquisas,

experiências, habilidades manuais).

A fim de complementar a carga horária escolar também há algumas

viagens técnicas, onde o objetivo é aproximar a teoria trabalhada em sala pelos

professores, com a prática.

Para o Ensino Fundamental, nas turmas de 9º ano ocorre a viagem

técnica à Foz do Iguaçu, com passeio de visitação técnica à Itaipu, abordando

conteúdos de ciências. A 2ª série do ensino médio faz o passeio técnico à

Argentina, a fim de aproximar os alunos da cultura do povo deste país,

trabalhado na disciplina de espanhol. A mesma turma participa do Projeto “Dia

de Los Muertos”, que também é organizado pela disciplina de Espanhol. As

turmas estão envolvidas durante todo o processo, desde sua organização,

pesquisa, encenação e apresentação, ambos no contraturno escolar.

Com as turmas de 3ª série do ensino médio ocorre a Orientação

Profissional, com palestras e aulas nas Universidades da cidade e da região.

Para o curso de Formação de Docentes, oferta-se como complementação

da carga horária, várias palestras e cursos voltados para a área pedagógica.

Alguns desses cursos e palestras são: Aula Magna do curso de Formação de

Docentes, com palestra sobre “Pedagogia Sistêmica”. Oficina “Quebrando a

Rotina”, na qual as alunas aprenderam a trabalhar com fantoches e também a

confeccioná-los. Curso de Libras, desenvolvidos pelos acadêmicos de Letras

Page 155: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

155

da UNIPAR,os encontros acontecerão aos sábados.

Parcerias diversificadas com a UNIOESTE,ISEPE,FASUL,FAG,PUC e outras

instituições, conforme oferta e demanda.

Atividade complementar de carga horária do período noturno:

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA PREVISTA

Reunião e Palestra com alunos e

familiares.

04 horas

Feira de Poucos Reais, com objetivo

de ação comunitária, no sábado.

04 horas

Organização e apresentação dos

Trabalhos da Equipe Multidisciplinar

no sábado.

08 horas

Atividades complementares de carga horária do Curso Formação de Docentes

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA PREVISTA

Aula Magna (palestra) envolvendo

alunos e familiares.

04 horas

“Quebrando a rotina “( Oficina de

Fantoches).

12 horas

Curso de Libras. 08 horas

Curso de Parapsicologia e Formação

Familiar.

12 horas

Curso “Elementos para o Ensino de

Ortografia “para o Nível Fundamental

Anos Iniciais.

24 horas

Page 156: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

156

XXI ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio obrigatório é uma forma de articular o processo educacional

com o setor produtivo, ampliando as possibilidades de aprendizagem e

formação integral. O termo “articulação” indica a conexão entre partes, nesse

caso, a educação profissional e os níveis da educação nacional.

No caso do ensino médio, etapa final da educação básica, essa

articulação adquire uma especificidade quando (a LDB, em seu) artigo 36,

parágrafo 2º, apregoa que “o ensino médio, atendida à formação geral do

educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas”. Nesse

caso, a articulação pode chegar ao máximo, promovendo uma verdadeira

“integração”, por meio da qual educação profissional e ensino regular se

complementam, conformando uma totalidade.

A Lei assegura que os cursos do ensino médio terão equivalência legal e

habilitarão ao prosseguimento de estudos (art. 36, § 3º). A preparação do

estudante para o exercício de profissões técnicas realizada no ensino médio

configura uma habilitação técnica que, segundo o parágrafo 4o do art. 36,

poderá ser desenvolvida nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em

cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

Portanto, o desenvolvimento da habilitação profissional no ensino médio é uma

possibilidade legal e necessária aos jovens brasileiros, devendo se ter

assegurada a formação geral, de acordo com as finalidades dispostas no artigo

35 e com os princípios curriculares a que se referem o artigo 36. Entretanto, o

Decreto no 2.208/97, ao regulamentar a educação profissional, incluindo o

parágrafo 2o. do artigo 36 da LDB, impossibilitou qualquer perspectiva

profissionalizante no ensino médio.

Essa medida era carente de respaldo legal, uma vez que estabelecia

uma restrição a algo que a lei maior da educação permite. Com isso, a

revogação de tal decreto era urgente. Essa revogação veio a ser feita mediante

um novo decreto regulamentador dos artigos 35 e 36 e 39 a 41 da LDB, a fim de

esclarecer e explicitar aos sistemas de ensino como a educação profissional

pode se integrar e se articular à educação escolar, definindo-se as possibilidades

de oferta de cursos em cada uma das etapas e dos níveis da educação nacional.

Page 157: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

157

A inserção do estágio não obrigatório não pode contrapor- se à própria

concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma atividade que vise

à preparação para o trabalho produtivo, conforme LEI nº 11. 788/2008 art.3º

item I,II,III§ 1º regulamenta que é necessária:

I – matrícula e frequência regular do educando em curso, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos e atestados pela instituição de ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte

concedente do estágio e a instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e

aquelas previstas no termo de compromisso.

A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai além

da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim

de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de

forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação

técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o

processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro

trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e

crítica.

Para desenvolver os conhecimentos universais deve–se possibilitar ao

aluno estagiário não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a

Page 158: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

158

sua participação nelas, de forma plena integrando as práticas dos

conhecimentos técnicos que se sustentam.

Nesta perspectiva o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho, trazidas para a escola e vice-

versa relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

No estágio curricular, é obrigatório o seu cumprimento, não havendo

possibilidade de dispensa do mesmo em função da normativa do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. O seu não cumprimento

caracteriza reprovação na série.

21.1 ENSINO MÉDIO

21.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da

Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual

Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Nome do Estabelecimento: Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino

Fundamental, Médio e Normal

Entidade mantenedora: SEED

Endereço: Rua Mem de Sá, 1615

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

21.1.2 Identificação do curso: Ensino Médio

Carga horária total: 1500 (anual)

21.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio

Equipe Pedagógica: Lenir T. E. Teixeira, Daniela J. K. Follmann, Mirna Z. J.

Wissmann, Lisandre M. D. Fuhr, Monica Erlich .

Page 159: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

159

21.1.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é

um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas

relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo

a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos

da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de

Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do

ensino Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação

de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o

momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo

contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório,

previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de

acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da

legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar

os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de

Page 160: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

160

doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas

de organização do trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação

A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

21.1.5 Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

21.1.6 Objetivos Específicos do Estágio

a) Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

b) Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito

a formação integral do educando.

c) Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir

das experiências realizadas.

d) Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos

comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

21.1.7 Local (ais) de realização do Estágio

O estágio poderá ser realizado nos locais qualificados para este fim,

conforme legislação vigente e depois de firmado os termos de convênio.

21.1.8 Distribuição da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades

escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

A carga horária do estágio não pode comprometer a freqüência às aulas

e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

Page 161: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

161

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente,

não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário

com deficiência.

21.1.9 Atividades do Estágio

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

1. atividades de integração social;

2. o uso das novas tecnologias;

3. produção de textos;

4. aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

5. aperfeiçoamento da oralidade;

6. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam

rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

21.1.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador

o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as

condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no

Termo de Convênio.

Page 162: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

162

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observado:

Regimentar o estágio não-obrigatório;

Indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

Celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após

firmado o Termo de Convênio assinado.

21.1.11 Atribuições

Compete ao professor orientador:

1 - Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

2 - Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das

atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar

todas as atividades desenvolvidas nesse período.

3 - Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na

elaboração de relatório de atividades.

4 - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus estudantes.

5 - Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o

Calendário Escolar.

6 - Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a

realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e

no Termo de Compromisso, mediante relatório.

7 - Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio

Page 163: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

163

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma

revisão do Termo de Compromisso.

8 - Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

9 - Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de

cooperação técnica e Termo de Compromisso;

10 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;

11 - Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

12 - Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano

de estágio obrigatório e não obrigatório a parte concedente;

13 - Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

14 - Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização

do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

15 - Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

16 - Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

17 - Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;

18 - Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

19 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;

20 - Orientar previamente o estagiário quanto:

1. As exigências da empresa;

2. As normas de estágio;

3. Aos relatórios que fará durante o estágio;

4. Aos direitos e deveres do estagiário.

Page 164: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

164

21.1.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

1 - Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e

o estudante;

2 - Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição

de ensino;

3 - A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

4 - Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de

estágio;

5 - Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do

estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo

constar no Termo de Compromisso de Estágio.

6 - Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

7 - Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado

pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com

prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)

meses;

8 - Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

9 - Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

10 - Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em

consonância com o Plano de Estágio;

Page 165: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

165

11 - Propiciar instalações e ambientes receptivos e favoráveis ao

desenvolvimento do estágio.

12 - Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de

ensino;

13 - Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

21.1.13 Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

1 - Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

2 - Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

3 - Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

4 - Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de

estágio;

5 - Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

6 - Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

7 - Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da empresa e

responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado

relapso deliberado.

21.1.14 Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas, pelo professor orientador;

1– O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação

entre a Escola e o local de realização do Estágio.

Page 166: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

166

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar

para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de

Estágio.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio, podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

21.1.15 Avaliação do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de

Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao

estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não

para o desempenho escolar do aluno:

1 – Rendimento e aproveitamento escolar;

2 – Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente;

3 – Relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições

de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.

Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e

Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da

legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para

adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a

instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu

Page 167: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

167

responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

21.2 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - FORMAÇÃO DE DOCENTES

21.2.1 Identificação da Instituição de Ensino: Secretaria de Estado da

Educação. Núcleo Regional de Educação de Toledo. Colégio Estadual

Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Colégio Estadual Eron Domingues - Ensino Fundamental, Médio e Normal

Entidade mantenedora: SEED

Endereço: Rua Mem de Sá, 1615

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

21.2.2 Identificação do curso

FORMAÇÃO DE DOCENTES – MODALIDADE NORMAL

Eixo tecnológico: Formação de Docentes

Carga horária total: 4800 (anual)

21.2.3 Nome do Professor Orientador de estágio:

Coordenadora de Curso: Mirna Wissmann

Coordenadora de Estágio: Mirna Wissmann e Izolde Schneider Vasques

21.2.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é

um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas

relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo

a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos

Page 168: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

168

da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de

Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do

ensino Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação

de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o

momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo

contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório,

previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de

acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da

legislação específica:

Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece

os princípios de proteção ao educando;

Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e

acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos

relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

21.2.5 Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

Page 169: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

169

educativo.

21.2.6 Objetivos Específicos do Estágio

1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito

a formação integral do educando.

3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir

das experiências realizadas.

4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos

comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

21.2.7 Local (ais) de realização do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para

este fim, conforme legislação vigente e depois de firmado os termos de

convênio.

21.2.8 Distribuição da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades

escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de

estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Ensino

Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às

aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

A carga horária do estágio não pode comprometer a freqüência

às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que

alternem teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas

presenciais, desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no

Page 170: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

170

Plano de Curso, no Termo de Convênio e no Termo de

Compromisso de Estágio.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição

concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de

estagiário com deficiência.

21.2.9 Atividades do Estágio

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estudante, vedadas atividades:

Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e

duas horas de um dia às cinco horas do outro dia;

Realizadas em locais que atentem contra sua formação física,

psíquica e moral;

Perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

1 - atividades de integração social;

2 - o uso das novas tecnologias;

3 - produção de textos;

4 - aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

5 - aperfeiçoamento da oralidade;

6 - compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina

administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

21.2.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador

o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

Page 171: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

171

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as

condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no

Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observado:

1-Regimentar o estágio não-obrigatório;

2-Indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação

das atividades de estágio;

3-Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

4-Celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após

firmado o Termo de Convênio assinado.

21.2.11 Atribuições do Coordenador de curso

Compete ao professor orientador:

1 - Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

2 - Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das

atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar

todas as atividades desenvolvidas nesse período.

3 - Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na

elaboração de relatório de atividades.

4 - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus estudantes.

5 - Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o

Calendário Escolar.

6 - Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização

do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

Page 172: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

172

de Compromisso, mediante relatório.

7 - Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma

revisão do Termo de Compromisso.

8 - Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

9 - Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de

cooperação técnica e Termo de Compromisso;

10 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;

11 - Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

12 - Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano

de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

13 - Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

14 - Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização

do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

15 - Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

16 - Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

17 - Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;

18 - Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

19 - Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;

20 - Orientar previamente o estagiário quanto:

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

aos relatórios que fará durante o estágio;

aos direitos e deveres do estagiário.

Page 173: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

173

21.2.12 Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

1 - Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e

o estudante;

2 - Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição

de ensino;

3 - A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

4 - Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de

estágio;

5 - Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do

estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo

constar no Termo de Compromisso de Estágio;

6 - Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

7 - Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado

pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com

prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)

meses;

8 - Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

9 - Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

Page 174: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

174

10 - Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em

consonância com o Plano de Estágio;

11 - Propiciar instalações, ambiente receptivo e favorável ao

desenvolvimento do estágio;

12 - Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de

ensino;

13 - Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

21.2.13 Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

1 - Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas

na parte concedente como a instituição de ensino;

2 - Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

3 - Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

4 - Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de

estágio;

5 - Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas, mas não previstas no plano de estágio;

6 - Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

7 - Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado

relapso deliberado.

21.2.14 Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas, pelo professor orientador:

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação

entre a Escola e o local de realização do Estágio.

Page 175: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

175

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá

zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o

plano de Estágio.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

21.2.15 Avaliação do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de

Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao

estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não

para o desempenho escolar do aluno;

rendimento e aproveitamento escolar;

relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente

relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições

de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.

Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e

Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da

legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para

adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a

instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu

responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

Page 176: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

176

XXII PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho

dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais

problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de

acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como

estratégia para que o coletivo do colégio planeje, execute, monitore e avalie os

desafios levantados a partir do diagnóstico dos indicadores da qualidade na

educação.

A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de analisar e

rever a prática educativa, planejando e implementando as ações com o

envolvimento de todo o coletivo escolar. Para garantir sua funcionalidade e

qualidade fundamenta-se na realidade sociocultural e nas demandas sociais e

educacionais do colégio, destacando estratégias metodológicas de ação e de

monitoramento coerentes com os princípios da educação.

Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados

esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo

prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em

conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.

Todas as dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da

escola, sendo elas: gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação;

acesso, permanência e sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos

profissionais da escola.

Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano

está relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como:

taxas de aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e

Ideb, distorção idade/série, entre outros.

O documento intitulado Plano de Ação é dialético e constantemente

analisado, possibilitando a qualquer momento acréscimos, supressões ou

alterações, realizadas coletivamente, que busquem promover o sucesso dos

resultados e metas almejadas, buscando superar as limitações encontradas no

processo educacional como um todo.

Page 177: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

177

XXIII PROGRAMAS E PROJETOS

23.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria

da Casa Militar da Governadoria – Divisão de Defesa Civil, da Secretaria de

Estado da Educação e da Secretaria de Segurança Pública e Administração

Penitenciária - Corpo de Bombeiros, que visa promover a conscientização e a

capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.

O Programa de Plano de Abandono consiste nos seguintes objetivos:

construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar;

articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do

Corpo de Bombeiros e dos Núcleos de Educação;

adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Paraná. Lei que ampara o Plano de Abandono Lei 18424 – de

08 de janeiro de 2015.

23.2 BADMINTON

Segundo Gonçalves (2012), o Badminton é um esporte para todas as

idades e é inclusivo porque pode ser disputado entre meninos e meninas,

jovens e idosos e até entre pessoas de diferentes classes sociais. Para as

crianças, especificamente, o Badminton melhora a concentração, a rapidez de

raciocínio e ajuda aquelas com hiperatividade a ter mais calma e atenção.

Page 178: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

178

Objetivos:

- Oferecer aos alunos uma atividade esportiva diferenciada e orientada no

período escolar, e no contra-turno escolar visando um melhor aproveitamento

do seu tempo livre, melhora no rendimento escolar, estando os mesmos

envolvidos num desporto saudável e prazeroso;

- Para os pais/responsáveis, funcionários, Membros das instâncias colegiadas

(APMF, Conselho Escolar) e parceiros/patrocinadores do projeto oferecer

suporte básico e oficinas para o aprendizado das principais regras e

fundamentos com orientação e supervisão do professor responsável pelo

projeto;

- Realização de jogos e competições internas (principalmente nos finais de

semana) tanto para os alunos como para os pais/responsáveis, funcionários,

Membros das instâncias colegiadas (Apmf, Conselho Escolar) e

parceiros/patrocinadores do projeto, visando uma maior integração do

Educandário com a comunidade escolar e externa (parceria com o Grêmio

Estudantil);

- Realizar intercâmbios com Colégios Estaduais e/ou instituições que

desenvolvam trabalho semelhante em nossa cidade ou região visando manter

uma motivação para a prática da modalidade (apoio da direção do

educandário);

- Manter e viabilizar um trabalho social com os alunos com riscos sociais

aumentados, a ser desenvolvido no contra-turno escolar, fazendo com que a

prática da atividade de Badminton desperte o sentimento de pertencimento,

acolhimento e crescimento pessoal e social;

- Participar de competições em nível Municipal, Regional e Estadual com os

atletas alunos selecionados para tal, bem como ofertar aos

parceiros/patrocinadores a mesma oportunidade.

Page 179: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

179

23.3 PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR – BUSCA

ATIVA

O Programa de Combate ao Abandono Escolar é uma parceria entre a

Secretaria de Estado da Educação, representantes municipais, Conselhos

Tutelares, Ministério Público, pais, alunos e comunidade para combater a

evasão escolar nas escolas estaduais do Paraná.

Um dos instrumentos do programa é a ficha de controle interno de faltas

injustificadas, utilizadas para controlar a frequência dos alunos menores de

dezoito anos do ensino fundamental e médio. O principal agente do programa é

o professor, que começa a agir quando constatar a ausência do aluno por cinco

dias consecutivos ou sete dias alternados, no período de um mês.

23.4 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM

Visando atendimento aos alunos dos sextos e sétimos anos com

dificuldades na aprendizagem dos conteúdos de Língua Portuguesa e

Matemáticos trabalhados em sala de aula regular, os alunos que apresentam

alguma dificuldade neste processo são encaminhados no contra turno para

participarem da Sala de Apoio à Aprendizagem.

23.5 CELEM

Esta atividade de contra turno é regulamentada pela resolução nº

3904/2008 e pela Instrução normativa nº 10/2013, os quais definem os critérios

para assegurar a implantação e funcionamento dos cursos do CELEM.

Os cursos ofertados nesta modalidade em nossa Instituição de Ensino

são: Espanhol e Inglês. Os quais possuem duas turmas cada, divididas em

nível básico e intermediário, ou seja, para iniciantes e não-iniciantes. A carga

horária é dividida em duas aulas semanais de 1 hora de 40 minutos cada.

Os cursos do CELEM são todos gratuitos e o material didático poderá

ser adquirido pelo aluno. As vagas são voltadas para alunos da Rede Pública

Estadual de Educação Básica. Também é estendida aos professores e

funcionários, assim como à comunidade escolar em geral.

Atualmente o Colégio conta com duas turmas de Espanhol, uma de

Page 180: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

180

nível básico e uma intermediária. Assim como no Inglês da mesma forma.

23.6 ProEMI

O Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI, instituído pela Portaria nº

971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento

da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a

reestruturação dos currículos do Ensino Médio.

O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de

propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o

tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a

inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo

também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da

sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento

de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência,

da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento.

O Colégio Eron Domingues oferta aos alunos em 2017 o projeto AETE – Aulas

Especializadas de Treinamento Esportivo: Badminton, bem como desenvolve

projetos que enfocam as seguintes temáticas: leitura e escrita; iniciação

científica e pesquisa; comunicação, cultura digital e uso das mídias e

participação estudantil.

Em 2017 o colégio aderiu e efetivou o Programa do Ensino Médio

Inovador (PROEMI).

23.7 PROJETOS DESENVOLVIDOS NO COLÉGIO

Como parte integrante do processo de ensino aprendizagem dos

alunos são desenvolvidos no Colégio alguns Projetos, os quais fazem parte do

Plano de Ação desta Instituição de ensino. Dentre estes Projetos podemos citar

resumidamente, lembrando que os mesmos estão completos nos anexos:

Festival de Talentos: com o envolvimento direto dos professores de

Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e os demais professores são

auxiliares na organização e no desenvolvimento do trabalho. Ele será aberto à

visitação da comunidade escolar. O Festival de Talentos acontece a cada dois

Page 181: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

181

anos intercalada com a Feira de Ciências.

Contação de Histórias do Formação de Docentes: o Projeto leva aos

alunos de escolas municipais e particulares a oportunidade de participar de

teatros, totalmente organizados pelas alunas do Formação de Docentes,

juntamente com as professoras do curso. Os teatros são organizados por

completo, desde sua escrita, montagem de cenário e figurino e apresentação.

Projeto Orquidário “Embelezando a Escola”: cada turma será

responsável por plantar e cuidar de uma muda de orquídea dentro do pátio da

escola.

Projeto Equipe Multidisciplinar, tem como princípio garantir o direito à

igualdade e à diversidade ético-racial, de gênero, de idade, de orientação

sexual e religiosa, bem como garantir os direitos dos alunos com necessidades

especiais e tem sido objeto de estudos e debates nos encontros pedagógicos e

de educação continuada.

Projeto Plano de Abandono opta trabalhar no ambiente escolar para

atender as disposições de prevenção de todas as espécies de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie, como acidentes pessoais, incêndios

entre outros.

Projeto de Leitura na escola Saber ler significa entender textos e os

utilizar para refletir e alcançar objetivos próprios para desenvolver o seu próprio

saber.

Projeto Hora Cívica: O homem cívico é aquele que, consciente e

voluntariamente cumpre seus deveres e zela pela integridade de seus direitos.

Para tanto, faz-se necessário promover entre os educandos situações que

favoreçam atitudes de cooperação, participação, patriotismo, responsabilidade

e companheirismo, levando-os ao pleno desenvolvimento da cidadania.

Projeto Diversidade e Literatura: Atualmente observa-se um aumento

significativo de alunos inclusos, dentro das salas de aula, para tanto se faz

necessário, usar prática pedagógicas que atendam estas especificidades.

Projeto literatura infantil adaptada: Partindo de histórias infantis com

o propósito de incluir as pessoas com necessidades educacionais especiais

nas literaturas infantil contadas nas escolas. Na disciplina de Concepções

Norteadoras da Educação Especial, do Curso do 2º Normal, em dupla os

Page 182: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

182

alunos terão que escolher uma história Infantil e adaptar ou inserir uma Pessoa

com Necessidades Educacionais Especial.

Projeto Conectando-Se Com Enem E Vestibulares - Propiciar aos

concluintes do Ensino Médio do Colégio Eron Domingues, demais alunos

interessados e internautas, mais esclarecimentos a respeito do Exame

Nacional do Ensino Médio, mais especificamente na disciplina de Língua

Portuguesa, Literatura e demais disciplinas afins, bem como proporcionar a

leitura, análise e reflexão dos contos, romances, poesias, e seus respectivos

autores do triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do Oeste do

Paraná. Ainda, o projeto em questão, possibilitará aos envolvidos conhecer e

produzir os gêneros discursivos – Carta do Leitor – Comentário interpretativo

crítico e artigo de opinião conforme especificidades dos gêneros em questão,

observando a coesão, coerência, argumentação, norma culta e demais itens

relativos.

Projeto confecção de jogos pedagógicos: O uso dos jogos

pedagógicos são excelentes recursos que o professor pode utilizar no processo

ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem o desenvolvimento

intelectual e social do educando.

Projeto brinquedoteca um espaço lúdico de aprendizagem: a

Brinquedoteca é vista como um espaço destinado para enriquecer as

atividades teóricas, assim a criança ter o desenvolvimento por meio de

brinquedos e brincadeiras lúdicas, e será estimulada para obter um melhor

desenvolvimento.

Projeto Resgate as tradições folclóricas das festas juninas.

Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e socializando

os alunos e professores do curso de formação de docentes.

Projeto Dengue: são desenvolvidos com os alunos deste

estabelecimento projetos ligados ao assunto, tais como: cartazes, panfletos,

aulas expositivas e trabalho de prevenção à criação do mosquito Aedes

Aegypti.

Diga sim a vida - Oferecer subsídios teóricos e práticos para auxiliar

significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e

prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e

Page 183: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

183

criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas: bebidas alcoólicas,

fumo e narguilé, entre outros, em nossa comunidade.

Projeto Escola e família no resgate da autoridade – O objetivo desse

projeto é discutir como os pais e escola a interferência de drogas licitas (álcool,

cigarro e narguilé) e a falta de disciplina dos alunos que interfere na relação

com coletivo da sala de aula.

Projeto Simulado Na Escola - Incentivar a leitura, escrita, raciocínio lógico e preparação para vestibulares, Enem, olimpíada de matemática, entre outras.

Projeto Cada Lixo Em Seu Lugar Visa conscientização da necessidade

da redução do lixo produzido, do descarte correto dos resíduos e o repensar

as questões ambientais, por toda a comunidade escolar.

Projeto Bem vindos a uma nova história - Amenizar o período de

transição do 5º para o 6º ano, que traz consigo maus momentos para muitos

alunos e grandes frustrações para muitos professores.

Projeto Protagonismo Juvenil - Ser capaz de identificar problemas e

demandas, bem como apresentar soluções, emitir opiniões, criar e transformar

positivamente o meio em que vivem.

PROJETO Visita Ao Saae E Estação De Tratamento De Esgoto E

Mata Ciliares. – verificar e aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de

aula nas disciplinas; conhecer a estrutura da estação de tratamento de esgoto,

conhecer os processos de captação e distribuição da água; verificar os

produtos químicos utilizados; analisar aspectos ligados à limpeza e segurança

da ETA; observar como são realizadas as análises físico-químicas e

bacteriológicas, bem como o controle da qualidade. Bem como verificar em

loco a mata ciliar.

Projeto Além Do Espaço Escolar - Desenvolver nos estudantes

habilidades importantes para a sua formação integral.

Projeto Conhecendo O Parque Nacional De Ilha Grande Guaíra E

Outras Culturas Regionais - Complementar a teoria estudada em sala de aula

objetivando a compreensão, vivência e fixação dos conteúdos dos anos iniciais

do Ensino Médio de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Proporcionar o contato com culturas diferentes, com espaços não familiares,

com comportamentos diversos a fim de superar o estranhamento, além de

Page 184: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

184

proporcionar o choque cultural com o objetivo de oferecer uma tomada de

consciência que possibilite o reconhecimento do outro, ultrapassando a

sensação de não aceitação que origina a discriminação e o preconceito com

outras culturas.

Conhecendo o Paraná: As diretrizes Curriculares das disciplinas de

História e Geografia, contemplam a história e geografia do Paraná. Para tanto é

necessário que os alunos do Curso de Formação de Docentes, tenham amplo

conhecimento destes espaços e cultura.

Projeto diferenças culturais e costumes da Educação dos

indígenas. Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do Curso

do 2º Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e costumes

da Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente, Educação de Jovens

e Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que fazer uma apresentação

teatral diferenciando cada grupo de educação, sendo que os alunos deverão

pesquisar e apresentar em forma de palestras com pessoas especializadas e

teatro demonstrando assim seu entendimento.

Projetos do PROEMI – Programa do Ensino Médio Inovador. – CIC –

Iniciação a Pesquisa Científica, Protagonismo Juvenil, Mundo do Trabalho,

Fruição das Artes, Metodologia no Ensino de Português e matemática.

Visitação as Cataratas do Iguaçu - Oferecer aos alunos a oportunidade

de conhecer as Cataratas do Iguaçu do lado Argentino, no qual poderão

interagir através da audição e a fala da Língua Espanhola, desenvolvida na

disciplina de Espanhol e CELEM Espanhol.

Projeto Geraçã[email protected] atitude O Projeto em questão foi e é instigar

os alunos para a temática “política”, discutir, refletir sobre cidadania,

democracia, leis, poderes constituídos, função do Executivo, Legislativo e

Judiciário, voto, e demais itens pertinentes e necessários para serem

explorados em sala de aula e nos demais ambientes. Definido o assunto,

elencamos as expectativas de aprendizagem, os gêneros discursivos que

seriam priorizados, suas esferas de circulação, tendo como referencial os

específicos para o terceiro ano. Além do exposto, estudamos muitas propostas

de produção textual de vestibulares da região e estado, bem como simulados

do ENEM, especialmente os que usam Leis em seus textos motivadores.

Page 185: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

185

Participamos de sessão da Câmara, usamos a tribuna, tivemos audiência com

o Prefeito e elaboramos um Projeto de Lei para o Município.

Projeto “ Conhecendo As Fontes De Energia Do Nosso Município”.

Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a compreensão,

vivência e fixação dos conteúdos do Ensino Médio de acordo com as Diretrizes

Curriculares Nacionais.

Projeto Pesquisa de campo nas propriedades Rurais - conhecer o

funcionamento de um biodigestor, a viabilidade de se ter um biodigestor na

propriedade, associar os conteúdos trabalhados em sala de aula com a prática

do dia a dia.

Projeto Olimpíada Estudantil do Colégio Estadual Eron Domingues -

a prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento

humano e capacita o educando a desenvolver as suas competências sociais e

comunicativas, essências para o seu processo de desenvolvimento individual e

social. Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade,

cooperação, respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável

podem ser alcançados por meio da pratica esportiva, fazendo do esporte um

importante elemento humanizados para a preparação de jovens e crianças na

vida e sociedade.

Page 186: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

186

XIV ATA DE APROVAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO NO RCO PELO CONSELHO ESCOLAR

Page 187: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

187

XXV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agência Brasil online, 25 de Novembro de 2008.

ALCÂNTARA, P. BEHENS, M. Metodologia de projetos em aprendizagem colaborativa com tecnologias interativas. Teoria e Prática da Educação. 6 (14): 469-481. Ed. Especial, 2003.

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

AMARAL, Jader Denicol do. Jogos cooperativos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2007.

Anuário Brasileiro de Educação Aberta e a Distância. 2005. 1. ed. São Paulo: Instituto Monitor.

BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado & educação popular. Brasília: Líber Livro Editora, 2004.

BRASIL, Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponivel em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao>. Acesso em 28 jul. 2008.

_____ Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. Brasília, MEC/Secad, 2004.

_____, Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2003.

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001.

_____Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. 7. ed. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2003.

BROWN, Guilhermo. Jogos cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo: Sinodal,1994.BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.

CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

Coleção Cadernos de EJA, Tecnologia e Trabalho, Abril de 2005.

CARVALHO, R. E Removendo Barreiras à Aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p. 17 5ª Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).

Conselho Estadual de Educação – PR

Page 188: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

188

Deliberação 011/99 – CEE.

Deliberação 014/99 – CEE.

Deliberação 005/98 – CEE.

Deliberação 008/00 – CEE.

Indicação 004/96 – CEE.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.

Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Parecer 015/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB.

Constituição Brasileira – Artigo 205.

CORREIA, Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos: em busca de novos paradigmas na educação física. Campinas: Papirus, 2006.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997.

DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. Mimeog.

_____Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. Mimeog.

DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População.Mimeog.

FERREIRA, N. S. C. A gestão da educação e as políticas de formação de profissionais da educação: desafios e compromissos. In: FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

_____ Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GONÇALVES, José Reginaldo dos Santos. O patrimônio como categoria de

Page 189: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

189

pensamento. Rio de Janeiro DP7A, 2003.

KUENZER, Acacia. Ensino Médio Construindo uma Proposta para os que Vivem do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

LDBEN nº 9394/96.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 34. ed. São Paulo: Trinta e quatro, 1999.

LIBÂNEO, José Carlos. Psicologia Educacional: uma avaliação crítica. In: Lane, S. T. M. e Codo, W. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2001.

LINHARES, Célia Frazão Soares. A escola e seus Profissionais. Tradições e Contradições. 2. edição revista ampliada, Rio de Janeiro: Agir, 2000

MAGDALENA, Beatriz Corso, COSTA Íris Elisabeth Tempel. Internet em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2003.

MARTINS, Roberto Borges. Desigualdades raciais e políticas de inclusão racial: um sumário da experiência brasileira recente.

MORAN, José Manuel. Gestão Inovadora com Tecnologia. In: VIEIRA, A. Thomaz et al. Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo:Avercamp, 2003.

MOREIRA, Diva. Alternativas Escassas - Saúde, Sexualidade e Reprodução na América Latina. São Paulo/SP: Fundação Carlos Chagas, Editora 34, 1994.

MUNANGA, Kabengele e GOMES, Nilma Lino. Paraentender negro no Brasil de hoje: histórias, realidades, problemas e caminhos. São Paulo:Global, 2004.

O Globo online, 27 de Novembro de 2007.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

ORLICK, Terry. Vencendo a competição. São Paulo: Circulo do livro, 1989.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: para a rede pública estadual de ensino. Educação Física. Curitiba: SEED/DEF/DEM, 2008.

Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.

SANTORO, Maria A. (2005). Pedagogia da Pesquisa-ação. Educação e Pesquisa. Edições Loyola, São Paulo/SP, 2005.

SANTOS, A. B. .A Alfabetização de Adultos: O "Eu Não Sei". Algo Mais na Sala de Aula. São Paulo: Cortez, 2004.

Page 190: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

190

SEED – PR Diretrizes Curriculares de EJA, 2005.

SILVA, AC. Desconstruindo a Discriminação do Negro no Livro Didático. Salvador, BA, EDUFBA, 2001.

SILVA, Eurides Brito da.A Educação Básica Pós-LDBEN.

SOARES, Leôncio. Educação de jovens e adultos. Diretrizes Curriculares Nacionais. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.

SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da.Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

TERUYA, TK. Trabalho e educação na Era Midiática: um estudo sobre o mundo do trabalho na era da mídia e seus reflexos na educação. Maringá – Pr: Eduem, 2006.

VEIGA, I. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I.;

REZENDE, L. M. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998.

VIEIRA, S. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A. 2002.

VIGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984.

______ LS: Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Page 191: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

191

XXVI ANEXOS

ANEXO I PROJETO PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Coordenadora: Monica Erlich

JUSTIFICATIVA

As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, instituídas por instrução da SUED/ SEED, de acordo com o disposto no

art. 8º da Deliberação nº. 04/06 CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar

o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-

Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

ao longo do período letivo.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação -SEED - Resolução

n°. 3399 / 2010 – GS/SEED, as Equipes Multidisciplinares se constituem por

meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância

com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e

Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na

perspectiva para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela

valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e

para a humanidade.

Com a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Cultura Indígena” a partir das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008,

muitos avanços anti - raciais e práticas pedagógicas foram dadas e atendendo

as necessidades desta proposta e contribuindo para a conscientização e

Page 192: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

192

expansão da cultura Afro e Indígena traçou-se o perfil da sociedade

rondonense bem como o perfil dos alunos do nosso educandário para a partir

daí atender as necessidades verificadas.

A comunidade Escolar do Colégio Estadual “Eron Domingues” – Ensino

Fundamental, Médio e Normal, situado na cidade de Marechal Cândido Rondon

é heterogênea. O educandário atende alunos oriundos do centro da cidade,

dos bairros, da zona rural, dos distritos, inclusive de outros municípios e,

consequentemente apresentando uma diversidade social, econômica e cultural,

bem como, no que diz respeito a interesses, expectativas e necessidades.

O Colégio Estadual Eron Domingues, tem como princípio garantir o

direito à igualdade e à diversidade ético-racial, de gênero, de idade, de

orientação sexual e religiosa, bem como garantir os direitos dos alunos com

necessidades especiais e tem sido objeto de estudos e debates nos encontros

pedagógicos e de educação continuada.

Com a ampliação da carga horária acredita-se que podemos fortalecer a

abordagem na sala de aula, maior envolvimento entre a equipe multidisciplinar

e o corpo docente, trocando experiências, incentivando, contribuindo para que

professores, estudantes, agentes educacionais e comunidade escolar sejam

encorajados a declararem seu pertencimento étnico racial. Com isso, pretende-

se promover o reconhecimento e a valorização destes sujeitos nos espaços

escolares.

Em nossa instituição de ensino algumas práticas educativas foram

repensadas, re-significadas e contempladas em algumas disciplinas, porém

estamos cientes de que é necessário assumir novas posturas e compromissos

que visam combater as desigualdades, discriminações e racismo reorientando

algumas ações.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e apara o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03

e Nº 11.645/08.

Page 193: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

193

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES – Em fase de elaboração, discussão

Os professores integrantes da Equipe Multidisciplinar atuarão como

multiplicadores das propostas de encaminhamentos metodológicos para os

professores da sua respectiva área. Os agentes educacionais I e II também

deverão levar as discussões inerentes ao reconhecimento e valorização étnico-

racial para os seus pares, buscando ampliar a compreensão sobre a

importância de respeitar a origem étnica dos indivíduos.

Da mesma forma, os estudantes integrantes da E.M. deverão estar

envolvidos no processo, levando as proposições para a comunidade discente,

possibilitando o protagonismo no desenvolvimento das ações relacionadas a

educação para as relações étnico-raciais. Assim como todos os segmentos da

comunidade escolar devem se comprometer com a multiplicação dos

conhecimentos abordados e com a ação mobilizadora de incentivo a auto

declaração, resultando no reconhecimento individual e valorização social, que

tem como objetivo instigar os estudantes negros e indígenas a assumir com

orgulho os atributos de sua diferença. O Colégio promoverá ações como

confecção e organizarão do espaço escolar com exposição de trabalhos

artísticos, produção de murais, apresentações culturais, apresentação de roda

de capoeira, sarau, poemas, poesias, danças, músicas, jogos, brincadeiras e

instrumentos africanos, confecção de bonecas abayomi, oficina culinária,

pesquisa e exposição sobre plantas medicinais, suas influências na nossa

medicina, culminando com o Seminário da Semana da Consciência Negra.

CRONOGRAMA

Estudos e desenvolvimento de atividades junto aos alunos ao longo do

ano letivo, culminando com apresentações de trabalhos e de atividades, na

terceira semana de novembro.

AVALIAÇÃO Em fase de elaboração, discussão

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da

Presidência da República - SEPPIR– Guia de Implementação do Estatuto de

Page 194: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

194

Igualdade Racial, Brasília - DF, Copyright 2013.

CADERNOS TEMÁTICOS: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-

brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Secretaria de Estado da

Educação. Sup. Da Educação Dep. De Ens. Fundamental. Curitiba: SEED- Pr.

2005.

CADERNOS NEGROS. Contos Afro-Brasileiros. São Paulo: Quilomhoje,2007.

CLARO, Regina. Olhar a África: fontes visuais para a sala de aula. São Paulo:

HedraEducação , 2012.

SABERES E FAZERES: Modos de Interagir. Rio de Janeiro: Fundação Roberto

Marinho,2006.

PINTO, Inami Custódio. Folclore no Paraná. Curitiba: SEED- PR,2010.

Prêmio Orirerê Cabeças Iluminadas2012: para projetos de aplicação das Leis

10.639/03 e 11.645/08. Curitiba, Pr: Centro Cultural Humaita,2012.

ANEXO II FESTIVAL DE TALENTOS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: FESTIVAL DE TALENTOS

Coordenadora/or: Professores de Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e

a professora readaptada Roseli Minks.

JUSTIFICATIVA

Entendemos que uma ação como esta servirá de entretenimento familiar

e de promoção cultural, onde as famílias poderão participar e observar os

diversos talentos de seus filhos. Como também servir de aprendizagem

prazerosa para o desenvolvimento da sensibilidade corporal e vocal.

É sabido que a prática da dança é importante para o desenvolvimento da

criança/adolescente, pois ela estabelece limites usando os movimentos. Isso

viabiliza a possibilidade de estruturação da personalidade e da socialização,

porque permite que o indivíduo se conheça melhor.

Page 195: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

195

A dança, música, canto e teatro, servem como um estímulo à criatividade, além

de despertar na criança e adolescente a valorização e respeito às diferenças

individuais, construindo, com isso, a harmonia, a disciplina e a concentração

em âmbito da Unidade Escolar, da família e da comunidade.

OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO - Promover um evento de participação dos estudantes incentivando-os a prática

de atividades culturais (dança, música, canto, teatro) como expressão artística

que contribua para o desenvolvimento corporal e vocal.

- Possibilitar apresentações de danças, músicas, instrumentos musicais e

teatros, desenvolvidos em sala de aula, nas disciplinas de: Educação Física,

Arte, Língua Portuguesa, oportunizando uma socialização destas atividades

com toda comunidade escolar.

- Reconhecer e valorizar os talentos dos alunos no ambiente escolar.

METODOLOGIA

A partir dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula, nas disciplinas

acima citada, os professores organizarão práticas pedagógicas que, permitem

a participação no Projeto Festival de Talentos.

CRONOGRAMA

A parte teórica será desenvolvida no decorrer do primeiro e segundo

trimestre. O fechamento do projeto culminará com o Festival de Talentos, o

qual estará previsto no terceiro trimestre do ano letivo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será dentro das disciplinas afins como parte do processo

pedagógico, observando- se os critérios estabelecidos.

ANEXO III FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO

PLANO DE ABANDONO

Page 196: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

196

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO

PLANO DE ABANDONO

Coordenadora/or: Gestores e brigadistas

JUSTIFICATIVA

O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na

rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de

brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às

normas de prevenção contra incêndio e pânico

Este Programa opta trabalhar no ambiente escolar para atender as

disposições de prevenção de todas as espécies de riscos, sejam eles de cunho

natural ou de outra espécie, como acidentes pessoais, incêndios entre outros.

OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para

ações preventiva e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais

no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.

Levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Eron Domingues a

construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar

Proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola assim

como conhecimento para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento da necessidade de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais

consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

Page 197: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

197

Preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de

desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas

ao suporte básico de vida e combate a princípio de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da

Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do grupo de Brigada

Escolar do Colégio.

Adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Eron Domingues às

normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do corpo

de bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desse local.

METODOLOGIA

Participação das capacitações oferecidas contemplado públicos

diferentes, com objetivos específicos, englobando capacitação para

professores, funcionários e alunos, organizados e coordenados pela Brigada

Escolar,

O diretor do Colégio será o coordenador do Programa. Caberá a ele a

responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar trata-se de um grupo

de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações

emergenciais além de desenvolverem ações no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras de

comunidade escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na

retirada de forma segura, de alunos, professores e funcionários das

edificações escolares por meio da execução de exercícios simulados,

no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendários escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano

de Abandono;

Page 198: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

198

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar

para a discussão de assuntos referentes à segurança do

estabelecimento de ensino, com registro em livro específico do

Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola em

busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor

pra as providências necessárias.

CRONOGRAMA

O diretor do Colégio Eron Domingues, terá como responsabilidade

desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de

Abandono. Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de

alunos e professores e funcionários do prédio do Colégio, por meio de

execução de exercícios simulados em tempo razoável.

Exercícios simulados serão realizados no mínimo 01(um) por semestre e

as datas serão marcadas durante o semestre. Toda comunidade escolar Eron

Domingues participa da ação. Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º

semestre.

AVALIAÇÃO

Ao término de cada ação é encaminhado um relatório ao NRE/ Toledo,

bem como uma análise oral com os envolvidos no processo.

ANEXO IV LEITURA NA ESCOLA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: LEITURA NA ESCOLA

Coordenadora/or: Todos os professores, equipe pedagógica, gestores,

Agentes II.

Page 199: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

199

“Uma democracia de qualidade só é possível com uma população

que sabe pensar. Saber pensar inclui, entre outros ingredientes,

saber ler”.

(Pedro Derno)

JUSTIFICATIVA

Existem dados extremamente preocupantes sobre o desempenho dos

alunos brasileiros em várias avaliações (nacionais e internacionais). Em nossa

escola estes dados não fogem à regra.

Cientes de que os testes de Língua Portuguesa da Prova Brasil estão

estruturados com o foco em LEITURA, que requer a competência de apreender

um texto como construção de conhecimento em diferentes níveis de

compreensão, análise e interpretação, resolvemos aperfeiçoar e aumentar o

prazer de ler no educando.

A leitura é um pré-requisito para aquisição do conhecimento e

desenvolvimento da personalidade do indivíduo e consequentemente para a

sua habilidade de comunicação seja para ler um livro didático, um livro de

literatura, de mensagens, um e-mail, jornal ou MSN, seja para informações

num panfleto ou um romance, seja em qualquer forma que a leitura se

apresenta em nosso dia a dia é imprescindível que tenhamos domínio da

mesma para que possamos com maior habilidade, construir tanto nossa vida

profissional como particular.

Saber ler significa entender textos e os utilizar para refletir e alcançar

objetivos próprios para desenvolver o seu próprio saber.

Sob este prisma, queremos desenvolver o hábito da leitura.

OBJETIVO

Desenvolver em cada educando (a) a competência da leitura, orientando

a desenvolver esta habilidade.

Desenvolver o gosto pela leitura, incentivando assim a cultura de

verdadeiros leitores seja em casa ou em classe.

Page 200: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

200

METODOLOGIA

Para melhorar o desempenho de leitura dos educandos, todos os

professores, devem orientar a leitura dos alunos.

O primeiro passo é definir claramente o objetivo dessa aula de leitura.

Os professores deverão incluir no PTD esta atividade e em seus

planejamentos.

O professor da turma no horário da HORA DA LEITURA poderá solicitar

aos seus alunos que tragam seus livros de leitura, encartes, jornais, para este

momento de leitura, ou verificar e organizar material de leitura solicitando-os

na biblioteca. A leitura ocorrerá nos três turnos, conforme cronograma. Cabe a

decisão do professor, que o material a ser lido seja do seu conteúdo (para que

a turma possa trabalhar posteriormente) ou tema livre.

CRONOGRAMA

O presente projeto acontecerá durante todo o ano letivo de 2018.

Tendo seu início no mês de abril, sendo uma aula quinzenal destinada a

leitura, para toda a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Com a efetivação do presente projeto espera-se cumprir com um dos

seus principais objetivos que é o de despertar em nossa comunidade escolar o

gosto pela leitura. E a partir disso minimizar os problemas de vocabulário,

leitura e escrita que são observados diariamente nas produções escritas e nas

manifestações orais de nossos educandos.

ANEXO V HORA CÍVICA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: HORA CÍVICA

Coordenadora/or: professores, equipe pedagógica e Alexandre Patera.

Page 201: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

201

JUSTIFICATIVA

O homem cívico é aquele que, consciente e voluntariamente cumpre

seus deveres e zela pela integridade de seus direitos. Para tanto, faz-se

necessário promover entre os educandos situações que favoreçam atitudes de

cooperação, participação, patriotismo, responsabilidade e companheirismo,

levando-os ao pleno desenvolvimento da cidadania.

A hora cívica será um momento de reflexão e participação, que

oportuniza a todos expressar idéias, sentimentos, adotando atitudes que visam

resgatar valores como o respeito e a tolerância.

OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO

Resgatar o amor e o respeito pelos símbolos nacionais;

Possibilitar ao educando uma formação integral, resgatando valores,

encaminhando-os para a construção de um mundo melhor e mais justo.

Cultivar o hábito de cantar os hinos cívicos e prestar as devidas

homenagens à Pátria.

PLANEJAMENTO

A hora cívica será realizada semanalmente, com cronograma

preestabelecido, e turmas definidas, para que todos possam preparar-se para

participar deste momento.

CRONOGRAMA

Ao longo do ano letivo.

AVALIAÇÃO

Consiste na verificação das mudanças de postura, de participação e

envolvimento na hora do ato cívico.

Page 202: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

202

ANEXO VI PROJETO AMBIENTAL “PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO

COLÉGIO”

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: AMBIENTAL - PLANTIO DE ORQUÍDEAS NO COLÉGIO

Coordenadora: Professores de Ciências, Biologia e Agentes Educacionais I.

JUSTIFICATIVA

Esse Projeto partiu da necessidade da inclusão dos alunos na realidade

global no que diz respeito à Educação Ambiental, ensinando-os, respeito mútuo

entre a Sociedade e a Natureza, entendendo esta como sendo a sua morada.

O presente projeto visa deixar espaços existentes na Escola, em um local

agradável e acolhedor à comunidade escolar, sendo ele um exercício de

paciência e perseverança, até que a natureza nos brinde com a transformação

de pequenas mudas em plantas e flores viçosas e coloridas.

OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO

Promover a sensibilização, conscientização e capacitação dos alunos

dos problemas ambientais visando à construção de um futuro sustentável e

tornando os espaços bonitos e agradáveis.

Despertar o interesse pela pesquisa;

Estimular a interação professor/aluno e mudanças práticas de atitudes e

a formação de novos hábitos com responsabilidade a adquirir novos

conhecimentos com aprendizagem através da prática do dia a dia.

PLANEJAMENTO/METODOLOGIA

O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada durante este

ano e nos próximos, portanto, não tem hora ou tempo de duração que possa

ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez iniciado a colocação das mudas nas

Page 203: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

203

árvores, é possível imaginar, que cada ano, novas turmas darão continuidade

ao projeto. A intenção do projeto é embelezar o espaço escolar, é tornando-o

bonito e agradável.

CRONOGRAMA

Ao longo do ano letivo, cada turma adota uma árvore do espaço escolar,

para nela fixarem mudas de orquídeas.

AVALIAÇÃO

Através da participação e atuação do aluno no que se refere a

organização e desenvolvimento do projeto e suas atitudes perante a

importância e a necessidade de se preservar o meio ambiente.

ANEXO VII CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – CONTANDO E ENCANTANDO

CRIANÇAS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – Contando e encantando crianças

Turma: 3ª série Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

O ato de contar história é possível em todas as fases de

desenvolvimento do ser humano, dessa forma, “o impulso de contar histórias

deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de

comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para

todos.” COELHO (2000, p.13). A contação de história como estímulo para a

aprendizagem nos remete aos concertos de leitura de Alves (2006, p. 61)

quando afirma:

Page 204: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

204

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: “No princípio está a Palavra...” É pela palavra que se entra no mundo humano.

Contar histórias para crianças ou jovens desenvolve o gosto pela

leitura e proporciona a aprendizagem de forma prazerosa. Cada faixa etária

tem predileção por um tipo de história ou livro devendo ser estimulados por

estes gostos desde cedo pelos pais ou quando não houver esta possibilidade,

pela escola. A elaboração deste projeto vem fortalecer os trabalhos na prática

de Estágio dos alunos do 3 º anos do Formação de docentes. O ato de contar

histórias para crianças e jovens deve ser desenvolvidas por atividades que

envolvam diretamente os mesmos e prendam sua atenção tanto quanto os

brinquedos.

Formar leitores torna-se essencial para a convivência na

sociedade e esta descoberta foi feita pelo homem para garantir a transmissão

de sua história. “O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem

no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros, certa

experiência sua, que poderia ter significação para todos.” COELHO (1991,

p.13)

Como diz Fonseca (2004, p. 24) apud Machado (2001), “o

homem elaborou os sons que produzia com a língua para expressar

objetivamente e subjetivamente o que seus sentidos podiam captar de suas

vivências. A capacidade de transmitir suas aprendizagens, lembranças,

lugares, pessoas, mistérios e as maravilhas da natureza, surge quando ele

articula a linguagem em narrativas, como um salto fenomenal para a

preservação e expansão da espécie”.

A narrativa – ou seja, o relato, o contar histórias – tornou possível que os seres humanos pudessem estabelecer e expressar a subjetividade e a objetividade, a linearidade, à causalidade, à simultaneidade, a condicionalidade e tantos

Page 205: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

205

outros conceitos fundamentais à transmissão dessa sabedoria acumulada, tão essencial para a preservação e expansão da espécie. Ao contar uma história, dizem-se quem fez o quê, o que aconteceu depois, por que, o que houve em conseqüência disso, o que acontecia ao mesmo tempo, de que modo esses dois fatos se relacionavam, quais as dificuldades ultrapassadas para que ocorressem, que condições necessárias para sua ocorrência, etc. Mais que isso esses primeiros narradores fizeram com que os ouvintes dessas primeiras histórias orais pudessem perceber como havia pessoas diferentes deles, e como eram todos tão parecidos em outras coisas, às vezes até mesmo iguaiszinhos. Mesmo, muitas vezes, vivendo em circunstâncias e locais distintos (MACHADO, 2001, p. 130).

O autor revela que o homem busca no místico as formas para entender

o mundo a sua volta e se utiliza da narrativa como forma de perpetuação desse

entendimento. E esta prática, a narrativa, levada ao contexto escolar, como

é caso do projeto “Contação de histórias” de forma mais efetiva, poderá

também desenvolver a aprendizagem dos alunos. Portanto, com esse

sentimento de aproximar o aluno do universo da leitura e da escrita, que

nasceu esta iniciativa.

OBJETIVO GERAL

Utilizar-se da leitura, através da Contação de histórias, como

metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria da sua prática de

estágio , respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com

o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas na disciplina de Literatura

Infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Trabalhar na criança a valorização do livro como fonte de conhecimento e

entretenimento;

- Oportunizar momentos prazerosos em grupo;

- Enriquecer o imaginário, ampliar o vocabulário, além de familiarizar a

criança e o jovem com a leitura;

Page 206: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

206

- Entender, analisar criticamente e contextualizar a natureza da linguagem

como fonte de transmissão de conhecimento;

- Identificar-se como usuário e interlocutor de linguagens que estruturam

uma identidade;

- Desenvolver a linguagem oral.

- Desenvolver a autonomia, iniciativa.

- Agregar à produção textual a função social da escrita;

METODOLOGIA

Oprojeto iniciou no ano de 2009. Os alunos possuem na disciplina de

prática de estágio na 3 ª série como conteúdos:

f) Resgate da história do indivíduo (aluno) como leitor.

g) Conceito de Literatura e Literatura Infanto-Juvenil.

h) A história da Literatura infanto-juvenil no mundo e no Brasil.

i) Os grandes nomes da Literatura Infanto-juvenil no mundo e no Brasil.

j) Monteiro Lobato: realidade e imaginário

k) A Importância da Ludicidade na vida do Sujeito Humano

l) .Fábulas e lições;

m) De contos e cantos;

n) Histórias e história;

o) Leituras e desejos;

A partir desses conteúdos e sabendo da importância de se trabalhar a

prática num contexto real, optou-se por organizar teatros os quais pudessem

evidenciar a literatura infantil dentro de todos os contextos já citados.

Os alunos passam então a estudar o Gênero Textual Teatro e as

diversas formas de texto teatral. Ensejam algumas pequenas peças para se

familiarizar com os conteúdos.

Na sequência são instigados a organizarem uma produção teatral de

cunho Infantil com grupos de até 10 pessoas. Esses são levados a

desenvolverem a produção escrita contendo (inicio, meio e fim).

Aos alunos cabe toda a organização do cenário, vestimentas e

instrumentos que serão utilizados durante as apresentações teatrais. Cada

Page 207: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

207

grupo também é responsável pelo Slogan e nome da sua peça para que haja

divulgação das mesmas.

O convite é enviado para todas as escolas municipais e cmeis e demais

instituições dos municípios vizinhos e instituições particulares.

As produções teatrais acontecem todas no Colégio Eron Domingues, os

alunos são organizados por horários e as crianças convidadas também, para

que não haja transtorno de espaço e horários. O projeto no ano de 2016 atingiu

um número próximo de 4 mil crianças que assistiram os teatros, número

Record de crianças . Essas crianças chegam até o local através da parceria

com as prefeituras que cedem ônibus escolares para o transporte das mesmas.

Também a partir do ano de 2016, passou-se a cobrar um valor simbólico

para auxiliar no gasto de materiais com cenários, vestimentas, divulgação,

materiais pedagógicos para os alunos, etc.

O projeto se fez permanente ao longo dos anos, devido seu sucesso, e

vem crescendo ao longo dos anos.

“Um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos” ( Brasil, PCN, 1997)

Acreditamos que todo projeto independente do seu objetivo, sempre

agregará ao aluno conhecimento, muito mais se eles estiver vinculado a uma

prática muito próxima da sua realidade onde mais tarde atuará como

profissional. O curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual Eron

Domingues tem buscado elencar práticas que possam ser significativas no

processo de ensino aprendizagem exercendo a participação social, pois é por

meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação, se expressa e

defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz

conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo:

Page 208: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

208

Loyola, 2006. ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1994. COELHO, N. N. Literatura: Arte, Conhecimento e Vida. Petrópolis: FundaçãoPetrópolis, 2000 FONSECA, Adriana Beatriz da Silva. “Era uma vez...”: o contar histórias como prática educativa na formação docente. Uberaba: UNIUBE, 2004. Dissertação de Mestrado MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994. ANEXO VIII - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DA CRIANÇA IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DA CRIANÇA

Turma: 1ª série Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

Queremos apresentar aos nossos alunos o desenvolvimento das

crianças de 0 a 6 anos, segundo Piaget. É nessa fase que a criança desperta o

seu caráter, personalidade, de acordo com a sociedade em que vive e

recebendo influências das pessoas que a rodeiam.

Segundo Piaget, as fases do desenvolvimento infantil são: Estágio

Sensório-Motor (0-2 anos); Subestágio 1(0-1 meses). O exercício dos reflexos

inatos; Subestágio 2 (1-4 meses) As primeiras adaptações adquiridas e a

reação circular primária; Subestágio 3 (4-8 meses) A reação circular

secundário; Subestágio 4 (8- 12 meses) Coordenação de Esquemas

Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins; Subestágio 5 (12 -18 meses)

Reações Circulares Terciárias; Subestágio 6 (18 -24 meses) Invenção de novas

combinações de esquemas a partir de suas representações.

Page 209: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

209

Quando se fala em desenvolvimento logo pensasse na parte das

potencialidades. Daquilo que a criança já traz e do que fazer para que vá

transformando, em habilidades e competências, talentos capazes de lhe

proporcionar sucesso e felicidade no futuro. É desejo dos pais que cada filho

possa progredir ao máximo, para se tornar um adulto bem-sucedido.

Em nossa sociedade encontramos pequenos gênios, com habilidades

superiores as observadas pela família, dessa forma, muitos pais se perguntam

o que poderia ser feito para favorecer o seu desenvolvimento. Porém, é hora

de reduzir as expectativas, é inútil tentar a maturação infantil, pois isso só o

tempo resolve. O mais importante é garantir a boa saúde infantil e proporcionar

um ambiente rico e estimulante do ponto de vista intelectual e emocional.

Na disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação, do Curso de

Formação de Docentes, do 1º Normal, em dupla os alunos terão que fazer

apresentação de possíveis atividades a serem desenvolvidas para crianças de

0 a 6 anos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oportunizar os alunos a conhecerem o desenvolvimento das crianças de

0 a 6 anos segundo Piaget.

Oportunizar os alunos a conhecerem o desenvolvimento das crianças de

0 à 6 anos segundo Piaget de acordo com cada estágio;

Mostrar as diferentes maneiras do desenvolvimento de uma criança,

segundo suas fases;

Possibilitar estratégias para que os nossos futuros professores saibam

trabalhar com crianças que possuem habilidades superiores à da

sociedade atual;

Propiciar o entendimento de que cada criança possua seus talentos, os

quais podem ser usados em sua vida cotidiana tanto profissional como

pessoal, trazendo sucesso e realizações para a mesma.

METODOLOGIA

Levaremos os alunos do Primeiro ano normal de Formação de Docentes

para o laboratório de informática, onde os mesmos farão pesquisas sobre as

Page 210: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

210

fases do desenvolvimento da criança de 0 à 6 anos, segundo Piaget e, em

seguida, em grupo, faremos um pequeno debate sobre a pesquisa de cada um,

onde explicarão cada fase.

Após faremos uma pesquisa de campo no tempo de uma semana na

creche, fazendo um revezamento de turmas, onde os alunos observarão e

relatarão os relacionamentos entre professor e aluno e como as crianças se

desenvolvem, fazendo o seguinte questionamento:

Como as crianças novatas se adaptam em relação à sala; aos colegas e

ao professor(a)?

Como demais crianças se relacionam em meio a este novato?

A Creche esta adaptada as necessidades especiais e as crianças com

habilidades superiores à da sociedade atual?

Que atividades são trabalhadas para que haja a inclusão destes alunos?

As mesmas estão adaptadas a faixa etária da turma?

Em sala, apresentarão um pequeno seminário relatando as observações

e como poderiam trabalhar de uma maneira mais adequada, confeccionando

cartazes, slides, e materiais pedagógicos.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados de acordo com o entendimento das fases e

seu comportamento mediante a sala e as observações na creche/Cmeis.

Também será avaliado o seminário, com seus devidos materiais

confeccionados, sua pesquisa e sua explicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. SYLVIA, K. LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. http://ckruschel.vilabol.uol.com.br/smotor.htm

Page 211: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

211

ANEXO IX CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

LITERATURA INFANTIL ADAPTADA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL LITERATURA INFANTIL ADAPTADA Turma: 2ª série Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

Partindo de histórias infantis com o propósito de incluir as pessoas com

necessidades educacionais especiais nas literaturas infantil contadas nas

escolas.

Na disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial, do

Curso do 2º Normal, em dupla os alunos terão que escolher uma história

Infantil e adaptar ou inserir uma Pessoa com Necessidades Educacionais

Especial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conscientizar as pessoas e a comunidade escolar de que as pessoas

com necessidades especiais devem ter as oportunidades e são capazes

de realizar e participar da sociedade conforme suas habilidades

pessoais;

Incentivar o hábito pela leitura;

Conscientizar os educandos a prática da inclusão

METODOLOGIA

Em sala de aula, reunir-se em dupla deverão escolher uma história

infantil para que possa ser reescrita com uma adaptação. Após a reescrita da

história, farão um livro proporcional à história.

Depois do livro concluído, as historinhas serão contadas para alunos de

5ª Ano do Colégio, bem como alunos convidados da Educação Infantil: Cmeis,

Escolas Particulares, alunos do Sesi e do Sesc.

Page 212: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

212

AVALIAÇÃO

Observação e trabalho dos alunos na confecção do material e do livro.

Organização e ordenação da estrutura do livro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento

psicológicos e educação – Transtornos de desenvolvimento e

necessidades educativas especiais. Artmed. 2ª edição.Porto Alegre, 2004(

obs. 5 exemplares)

MAZZARO, José Luiz. Escola para todos. LGE. Brasília 2010

O’REGAN, Fintan. Sobrevivendo e vencendo com necessidades

educacionais especiais. Artmed. Porto Alegre 2007.

Livros de Literatura Infantil

ANEXO X ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/

APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO/ APRESENTAÇÃO

DO CONTEÚDO EM SALA EM FORMA DE TEATRO

Turma: 2ª série Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

Na disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, do Curso do 2º

Normal, em grupo, trabalhando sobre as diferenças culturais e costumes da

Educação dos Indígenas, Educação Afrodescendente, Educação de Jovens e

Adultos, Educação de Campo, os alunos terão que fazer uma apresentação

teatral diferenciando cada grupo de educação, sendo que os alunos deverão

Page 213: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

213

pesquisar e apresentar em forma de palestras com pessoas especializadas e

teatro demonstrando assim seu entendimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Diferencias as diferentes culturais nos diferentes grupos existentes no

mundo em cada organização escolar;

Trabalhar de maneira lúdica as diversidades culturais;

Propiciar a interação grupal;

METODOLOGIA

Os alunos em grupo irão pesquisar sobre cada modalidade de ensino,

quais as suas contribuições e semelhanças entre elas, sendo que

posteriormente será discutido em sala em forma de palestra e debate onde

cada grupo irá expor seus conhecimentos sobre o tema escolhido.

Em seguida, os alunos irão elaborar uma peça teatral explanando o seu

tema.

AVALIAÇÃO

Observação e trabalho dos alunos na confecção do material e do livro.

Organização e ordenação da estrutura do livro.

REFERÊNCIAS BILBIOGRAFICAS

ABRAMOVAY, Miriam. Escolas Inovadoras: experiências bem sucedidas

em escolas públicas. Brasília: Unesco, Ministério da Educação, 2004.

Brasil, Ministério da Educação. Direito Administrativo e do Trabalho, Brasília,

2006.

Pesquisas no laboratório de Informática.

ANEXO XI METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Page 214: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

214

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS

Turma: 3ª série Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

O uso dos jogos pedagógicos é excelentes recursos que o professor

pode utilizar no processo ensino-aprendizagem. Eles contribuem e enriquecem

o desenvolvimento intelectual e social do educando.

Podem ser trabalhados em todas as séries do Ensino Fundamental,

desde que sejam adaptadas aos conteúdos propostos no currículo escolar.

As aulas de Matemática estão muito na teoria, portanto escolhemos a

confecção dos jogos para que, os alunos aprendam a Matemática de forma

lúdica para que possam melhor compreender a importância do trabalho

partindo da prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver a concentração e memorização;

Desenvolver a imaginação e a criatividade;

Desenvolver a memória, a percepção, a noção de tempo e espaço,

concentração, raciocínio lógico matemático e habilidades.

METODOLOGIA

A sala de aula foi dividida em grupos, onde cada qual teve que elaborar

uma atividade sobre o tema dado pela Professora da disciplina. Deste modo,

cada grupo apresentou e confeccionou para o próprio grupo o jogo.

Temas: Memórias (jogos de memórias); Quebra cabeças (divisão de 4 série);

Dominó de porcentagem; Sistema de numeração decimal, SND; Separação de

cores; Trilha da subtração; Gincana da multiplicação; Centopéia (números de 0

a 10); Dúzias; Dominó de Frações.

O Brincar não significa apenas divertir-se, mas também praticar sua

afetividade e seu conhecimento.

Page 215: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

215

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVIS, P. 3.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de 3aneiro: Alves, 1989. DUARTE, N. (org.). Sobre o construtivisrno, construtivisrno piagetiano: conside-rações críticas à concepção de sujeito e objeto. Campinas: Autores Associados, 2000. ANEXO XII BRINQUEDOTECA : UM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: “BRINQUEDOTECA: EM ESPAÇO LÚDICO DE APRENDIZAGEM ” Coordenador (a): Coordenadora do Curso e professores de estágio, com a participação de todas as Turmas do Curso de Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

É através da brinquedoteca que a criança vai ser estimulada para obter

um melhor desenvolvimento. Não podemos esquecer que o brincar é muito

importante para a criança, pois por meio delas a aprendizagem se torna mais

significativa. Pelo brincar o aluno manifesta as suas decisões, os seus medos,

os seus gostos, dúvidas, sua curiosidade, seu desejo de criar, enfim, “quando

brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo

constantemente buscar soluções para as situações a elas colocadas.”

(SMOLE, 2000, p.14) Portanto, o brincar no contexto escolar é mais que uma

atividade lúdica, é uma possibilidade de fortalecer a relação ensino-

aprendizagem. Esta não é apenas uma biblioteca de brinquedos, deve ser vista

como um espaço dedicado a enriquecer as atividades lúdicas das crianças,

auxiliar no aprendizado e alfabetização infantil.

OBJETIVO

O objetivo da brinquedoteca é o de resgatar o espaço fundamental da

Page 216: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

216

brincadeira como uma complementação do processo ensino aprendizagem.

Desenvolver o pensamento crítico através da interação com o brinquedo.

Oportunizar a oralidade, organização de ideias, a criatividade a partir dos

elementos presentes no espaço da brinquedoteca.

METODOLOGIA

Os alunos do curso de Formação de Docentes, dentro das disciplinas

metodológicas do curso, desenvolvem a fundamentação teórica e prática da

funcionalidade da brinquedoteca e partir disto, desenvolvem- os atividades

específicas para alunos da Educação Infantil e Séries Iniciais – 1º ao 5º ano

das Escolas Municipais. Deverá ser feito através de agendamentos

organizados pela coordenação do Curso de Formação, no qual divulgado a

temática trabalhada em cada período trimestral.

CRONOGRAMA

Dentro de cada trimestre serão contemplados dias de atividades na

brinquedoteca e divulgadas a Secretaria Municipal de Educação Município,

que deverá estender aos seus educandários.

AVALIAÇÃO

Os professores das disciplinas vinculadas (Metodologias) acompanharão

todas atividades que serão desenvolvidas na brinquedoteca, de acordo com os

objetivos estabelecidos dentro de cada disciplina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ufrgs.br/cebp/brinquedoteca/links/metodologia2.htm

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-

brinquedoteca

http://www.webartigos.com/artigos/brinquedoteca/48325/#ixzz3gx2NWn3h

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-

instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=projeto%20brinquedoteca%20metodologia

http://www.faculdadedeitaituba.com.br/index.php?irpara=brinquedoteca

http://www.webartigos.com/artigos/brinquedoteca/48325/

Page 217: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

217

https://www.primecursos.com.br/brinquedoteca-e-aprendizagem-infantil/

http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2004/anaisEvento/Documentos/CI

/TC-CI0031.pdf

ANEXO XIII METODOLOGIA D ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS

CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO/PORTUGUÊS CONFECÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS

TURMA: 3º Normal do Curso de Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

Os jogos fazem com que os alunos aprendam a perder e ganhar,

descobrir figuras e palavras novas para seu vocabulário.

OBJETIVO ESPECÍFICOS

Desenvolver a imaginação, memória, criatividade, raciocínio, leitura,

formação psíquica e mental da criança;

Trabalhar a concentração e desenvolvimento de habilidades.

METODOLOGIA

A sala de aula é dividida em grupos, onde cada qual teve que elaborar

três dominós referentes atendendo a disciplina de Metodologia de

Alfabetização/Português, sobre o tema alfabetizar através de jogos dominó

(palavra/palavra, palavra/figura, figura/figura).

Page 218: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

218

AVALIAÇÃO

Participação e interesse dos alunos na confecção do material.

ANEXO XIV ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS

INFANTIS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: ESTÁGIO SUPERVISIONADO / RESGATANDO AS HISTÓRIAS INFANTIS TURMA: 3º Normal do Curso de Formação de Docentes

JUSTIFICATIVA

Trabalhando com material concreto nas aulas de Matemática,

Português, História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física, onde cada

qual teve que confeccionar o material, durante a Prática de Estágio

Supervisionado.

O Projeto resgatando as Histórias Infantis tem como justificativa o

desenvolvimento de uma peça de teatro, onde a sala foi dividida em dois

grupos, onde cada qual teve que confeccionar o material, as roupas e o

cenário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Resgatar o uso e utilidade do material pedagógico no Ensino de

Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais.

Confeccionar e demonstrar o uso correto dos materiais pedagógicos.

Resgatar a contação das Histórias Infantis no Ensino de Educação

Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais.

Apresentar para os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos do

Município), alunos e pais da Formação de Docentes do 3º Normal,

alunos do Colégio Cristo Rei, alunos do Raio de Sol, alunos do Bento,

alunos do Colégio Eron Domingues de 5ª e 6ª séries.

Page 219: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

219

METODOLOGIA

A sala foi dividida em dois grupos, onde cada qual teve que confeccionar

o material, as roupas, o cenário e apresentar as histórias infantis, escolhidas

pelo próprio grupo.

AVALIAÇÃO

Participação e confecção do material.

ANEXO XV RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS

JUNINAS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: RESGATE DAS TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS NAS FESTAS JUNINAS TURMA: 3ª e 4ª séries do Curso de Formação de Docentes

OBJETIVO GERAL

Resgatar as atividades folclóricas das festas juninas, integrando e

socializando os alunos e professores do curso de formação de docentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Vivenciar na prática, as atividades folclóricas das festas juninas

-Organizar, a festa junina do curso de formação de docentes apresentando aos

demais integrantes do curso de formação de docentes, o trabalho de resgate

das tradições folclóricas das festas juninas, desenvolvidos pelos alunos.

JUSTIFICATIVA

Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A

Page 220: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

220

primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente

religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas

festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: Santo

Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho).

Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos

da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No

princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil

pelos portugueses, ainda durante o período colonial.

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais

portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança

marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou

muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da

China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação

de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em

Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo,

misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros

e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características

particulares em cada uma delas.

METODOLOGIA

Os alunos do quarto ano de Formação Docente, da turma de quarta-

feira, subdividiram-se em dois grupos de sete integrantes, com o objetivo da

escolha, montagem e criação de uma dança típica junina.

O enfoque da criação das danças é o resgate histórico-cultural da Festa

Junina, levando o conhecimento para além das portas da sala de aula, mas

para o movimento e ação; por isso, envolvemo-nos com as turmas de 6º e 7°

ano C do Ensino Fundamental, transmitindo a eles coreografia e passos

ritmados por nós elaborados e ensaiados.

Os ensaios, tanto das turmas do quarto ano, quanto do sexto e sétimo,

realizaram-se durante as aulas de Prática de Formação.

Page 221: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

221

AVALIAÇÂO

O intuito deste projeto é a inserção da criança no meio cultural da festa

junina, incentivando o trabalho cooperativo e proporcionando o contato com

músicas e danças típicas juninas; bem como a participação em ritmos e estilos

atípicos a esta festa, mas que carregam grande história e fundamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://edelice.blogspot.com.br/2012/07/projeto-festa-junina.html

http://edu-candoconstruindosaber.blogspot.com.br/2013/05/projeto-

festas-juninas.html

http://suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

http://www.significados.com.br/festa-julina/

http://escolamonteirolobatogeru.blogspot.com.br/2012/06/projeto-festas-

juninas.html

ANEXO XVI DIGA SIM A VIDA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: “DIGA SIM A VIDA” - Público alvo : 6º anos

Coordenador (a): Equipe Pedagógica e professores

INTRODUÇÃO

Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de

bebidas alcoólicas, tabaco e narguilé vêm aumentando no Brasil. O mesmo tem

acontecido com o uso de maconha, cocaína, narguilé e crack (SENAD, 2010).

É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um

número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS

(SENAD, 2010).

Page 222: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

222

Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa

sociedade e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas

últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço

escolar tem proporcionado.

Em função disso, os professores do Ensino Fundamental e Médio estão

em constante alerta e abordam a questão das dragas em sala de aula como

forma de auxiliar os estudantes que precisam de atenção especial nessa área.

Sabemos que muitos professores estão preocupados com esse

problema, mas pela correria diária, não têm tempo para organizar uma

proposta que envolva ações planejadas e bem estruturadas para tratar dessa

questão tão preocupante.

Assim, surgiu o “Projeto: Diga sim à vida” para oferecer subsídios

teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus

esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como

as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de

drogas: bebidas alcoólicas, fumo e narguilé, entre outros, em nossa

comunidade.

Dessa forma, propomos aos professores, a execução desse projeto e

definimos o lema do “Projeto: Diga sim à vida” como: Conscientização é o

melhor caminho para a prevenção!!!”.

OBJETIVO GERAL

- Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os

problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e narguilé.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na

exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”;

- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para

ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;

- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações

e projetos da Escola;

Page 223: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

223

- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem

uma vida saudável, seja em casa, seja na Escola e por onde eles forem

- Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora

da Escola;

- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral do

adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes

sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética,

cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;

- Despertar nos pré-adolescentes e adolescentes o reconhecimento de

valores positivos associados à família, aos estudos escolares, ao trabalho

profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às

pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;

JUSTIFICATIVA

Não se pode mais pensar a educação com a simples visão reducionista

de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação

profissional. Mais que isso, a escola precisa se comprometer com a cidadania,

formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores

oportunidades na vida nos tempos modernos. Nessa visão de educação que

busca a formação plena do estudante há uma gama de possibilidades de ações

e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e

melhorias.

A escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no

enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas

lícitas e\ ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e

multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de

forma integrada entre as disciplinas.

Os professores e todos os agentes educacionais l e ll devem envolver-se

trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para

dentro da escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com

as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais à saúde e à

vida causados pelo consumo, bem como às situações de violência e

Page 224: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

224

criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo,

narguilé e entorpecentes.

Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em

princípios humanista, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade

social e cultural, buscando o acolhimento e não a discriminação do usuário e

dos familiares.

Assim, acreditamos que esse “Projeto: Diga sim à vida” irá contribuir de

fato com o fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao

uso de álcool e outras drogas, somando às demais iniciativas que estão em

andamento em nosso município e Estado.

PARCEIROS

O “Projeto: Diga sim à vida” será executado pelos profissionais deste

estabelecimento, pela equipe pedagógica e pela equipe gestora. Porém, temos

ciência que o encaminhamento dos temas de interesse social, só terão efeito

positivo com a aliança de toda comunidade escolar.

METODOLOGIA

O “Projeto: Diga sim à vida” será desenvolvido por uma equipe de

educadores deste Educandário, no decorrer do ano, com ações a serem

desenvolvidas durante o período letivo de fevereiro a dezembro.

Todas as 06 (seis) etapas previstas estão detalhadas para que cada

parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir.

Destacamos que cada uma das oito etapas propostas estará ocorrendo de

acordo com o “Cronograma do Projeto” que se encontra ao final desse

trabalho.

A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do

projeto para ser encaminhado a cada um dos profissionais deste

Estabelecimento interessado na aplicação.

A segunda e terceira etapas ocorrerão simultaneamente, pois tem

objetivos semelhantes que é a sensibilização do público envolvido. A diferença

entre essas duas etapas está apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois

o primeiro (gestores, professores e agentes da educação) estão presentes na

Page 225: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

225

escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem à escola,

principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano.

Dessa forma, serão elaborados convites apresentando o Projeto para cada um

dos agentes da escola e para que cada aluno leve também para sua casa.

Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas

informações sobre o Projeto que será executado na escola.

A quarta etapa será executada pelos estudantes, que proferirão diversas

palestras na escola, todas com a temática “educação antidrogas” e “vida

saudável”. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno da Escola

participe também das palestras. Tudo isso fará com que alunos e agentes da

escola e a comunidade em geral conheçam melhor o que tem sido feito pela

prevenção e combate dos problemas relacionados ao uso de bebidas, fumo

narguilé e entorpecentes, o que possibilitará que os mesmos possam colaborar

mais para a melhoria dessas ações e projetos. É importante destacar que cada

professor vai trabalhar antecipadamente cada um dos temas agendados para

as palestras, através de atividades em classe. Algumas das atividades em

classe que serão executadas são: (1) leitura de textos de jornais e revistas para

a sensibilização; (2) debates e discussões; (3) pesquisas na biblioteca e na

internet; e (4) mostra de vídeos. Depois da palestra, sugerimos que se faça

uma discussão em classe e que escrevam um parágrafo de crítica do evento,

analisando os pontos positivos e negativos. Uma ideia é que eles escrevam

sem ter que assinar o nome e que troquem as críticas entre si. Eles poderão ler

o que acharam do evento com sinceridade, sem medo de ter sua identidade

revelada. Nos trabalhos que antecedem as palestras, assim como nas

atividades posteriores, o professor deve estimular o pensamento crítico em

relação ao assunto nessas discussões. Muitos adolescentes só vão ser

sinceros se houver estímulo e sensação de que eles serão aceitos mesmo se

tiveram opiniões diferentes.

A quinta etapa ocorrerá paralelamente à quarta etapa, pois as duas

estão bem relacionadas. Enquanto acontecerão as palestras aos estudantes ,

pais e convidados, serão executadas outras ações e atividades previstas no

Projeto. As atividades complementares propostas são: (1) preparação de uma

peça de teatro com temática “educação antidrogas”; (2) organização de um

Page 226: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

226

concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos;

(3) concurso de poesias, redações e músicas com a temática “vida saudável

sem drogas”, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos;

(4) concurso para eleição da “miss da vida saudável” e o “galã da consciência

limpa”.

A sexta etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá durante o

terceiro trimestre.

No tópico a seguir são apresentadas sugestões de conteúdos e

atividades que podem ser trabalhadas por professores de diversas disciplinas.

SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta como essa exige esforço

integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da

educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que

promovam a valorização da saúde.

A – LINGUA PORTUGUESA

- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;

- Elaboração de redação e poesias com essa temática;

- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma reação com

essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo

elabore um programa de rádio que pode abordar: notícias e informações sobre

o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebidas, crimes e violência

doméstica.

B – MATEMÁTICA

- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de

álcool;

- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e

feriados.

Page 227: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

227

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de

saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de

trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor

pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS

- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;

- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;

- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que

tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música

de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais

entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática,

como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2)

28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma

Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo

(1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA

- Poluição do ar;

- Componentes do cigarro;

- Processo de destilação e fermentação de bebidas;

- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.)

Composição do narguilé

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou

nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco

ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a

sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E - BIOLOGIA

- Produção de remédios;

Page 228: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

228

- Males do consumo excessivo de remédios;

- Males do consumo de drogas;

- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada

grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai

de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que

passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho

viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas

para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba

sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clínica de tratamento e se

recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA

- História da produção de medicamentos;

- Males das drogas na história da humanidade;

- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);

- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;

- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de

alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas.

Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na

biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no

Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar

brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a

exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA

- Origem das drogas no mundo e no Brasil;

- Tráfico Internacional de drogas;

- Patentes de medicamentos e biopirataria;

- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

Page 229: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

229

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de

celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação

Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada

aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a

uma instituição pública, Igreja etc.

H – EDUCAÇÃO FÍSICA

- Doping nos esportes nacionais e internacionais;

- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e

aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a

suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar

um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com

distribuição de panfletos e adesivos.

I – ENSINO RELIGIOSO

- a visão da bebida e do fumo nas religiões;

- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a sala em grupos e pedir que os alunos

pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Auto-ajuda,

como por exemplo: (1) Alcoólicos Anônimos - AA

www.alcoolicosanonimos.org.br (2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e

amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br (3) Amor-exigente (Para pais e

familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos

Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de

drogas) www.naranon.org.br (5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br (6)

Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM

www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br (8)

Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com

Page 230: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

230

J – ARTE

- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;

- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: convidar um “Bombeiro Militar” para um evento

com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de

substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças

e adolescentes, como: (1) remédios; (2) produtos de limpeza, principalmente à

base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório,

como corretivos (os “branquinhos”); (4) produtos de beleza (esmalte e acetona,

principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).

RECURSOS UTILIZADOS

Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e

financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos

que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações

ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os

resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o

envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será

favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.

Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às

pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a

parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa

forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos

(como por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a

maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores

públicos da Escola ou das entidades e órgãos parceiros. Assim, os gastos

financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais,

que estão detalhadamente descritos a seguir.

1.1 RECURSOS HUMANOS

- Equipe pedagogia da Escola;

- Equipe administrativa da Escola;

Page 231: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

231

- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;

- Representante da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro;

- Representante do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;

- Representante da Associação Comercial e Industrial;

- Pesquisadores e professores das Universidades Federal e Estadual.

1.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta

plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva,

tesoura, cola gliter, etc.;

- Spray de cores diversas,

- Aparelho de Data Show e computador portátil;

- Equipamento de som, com caixas e microfone;

- Aparelho de DVD e televisor tela plana.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS

A avaliação do “Projeto Educação Antidrogas na Escola” irá ocorrer em

todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos

parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades

Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa

comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da

Escola.

Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo

público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e

após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.

Os alunos serão observados durante todo o “Projeto Educação

Antidrogas na Escola”, através da observação do interesse, participação,

realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados

também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula

durante cada bimestre.

Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e

relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores

Page 232: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

232

trabalhos através do boletim informativo e nos veículos de comunicação da

cidade (canais de TV, rádios, jornais locais, ET)

CRONOGRAMA

Etapas Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1ª x x

2ª x x

3ª x x

4ª x x x x x x x

5ª x x x x x x x

6ª x x x x x x x

7ª x x x

Descrição das etapas/ atividades:

1ª – Elaboração do Projeto e preparativos iniciais;

2ª – Sensibilização dos gestores, professores e agentes I e II;

3ª – Sensibilização da Comunidade;

4ª – Palestras na Escola;

5ª – Desenvolvimento das ações e atividades previstas no Projeto;

6ª – Divulgação dos resultados;

7ª – Avaliação do Projeto.

De acordo com SENAD (2010), é muito mais eficaz do que trazer

pessoas de fora da escola para falar com os alunos é promover discussões

internas para definir regras e o papel dos diferentes agentes da comunidade

escolar para tratar a questão do consumo de drogas entre seus alunos. Esta

iniciativa contribui para melhorar a convivência, dá parâmetros claros a pais e

alunos, diminui o campo das incertezas numa área tão difícil de tomar

decisões.

O modo concreto de se fazer isso pode variar, mas abaixo estão

sugeridas algumas questões para ajudar a refletir:

- Profissionais da escola podem se reunir, antes de levar a discussão para os

alunos, produzindo um consenso mínimo sobre o assunto: Quais são as leis e

Page 233: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

233

regras sobre o fumo dentro da escola? Bebida alcoólica nas redondezas da

escola é tolerável? E em festas promovidas pela escola? Qual é o

procedimento recomendável para o educador que tem evidências de uso de

drogas entre seus alunos, ou mesmo de tráfico? Para quem/onde recorrer?

Quais serão as medidas tomadas no caso de as regras estabelecidas não

serem cumpridas? O que será comunicado aos pais? O que será de

responsabilidade da escola? (SENAD, 2010)

- Colocar esse consenso em um documento escrito, aprovado pelos

profissionais da escola, mas ainda em caráter provisório. Isso porque ainda

falta envolver pais, alunos e a comunidade próxima à escola nesse processo.

Comunidade próxima, aqui, significa bares, padarias, pontos de taxi, bancas de

jornais, papelarias e residências vizinhas à escola. Essa comunidade que

rodeia a escola interage com alunos e pode, potencialmente, vender cigarros e

bebidas a seus alunos pelo simples fato de nunca ninguém da escola ter ido lá

para trocar ideias e pedir limites nessa prática. A vizinhança também pode

ajudar a proteger os alunos, avisando a escola se algum aluno estiver

envolvido em uso ou comércio ilegal de drogas, estiver sob o efeito de drogas e

em risco (SENAD, 2010).

Pesquisas têm sugerido que há uma tendência da comunidade escolar

em ignorar o contato com a vizinhança e deixar de lado aliados importantes na

garantia da segurança, da saúde e da proteção de seus alunos. Serviços de

saúde, clubes, associações comunitárias, ONGs, empresas e igrejas também

podem ser instituições essenciais nas relações da escola com a comunidade

com o objetivo de diminuir os riscos de uso indevido de drogas pelos alunos.

- Consultar pais: por meio de uma reunião ou pelo correio, dar espaço para

dúvidas, discordâncias, modificações que se considerem pertinentes.

- Uma vez que os adultos, diretamente envolvidos na vida escolar dos alunos,

tenham alcançado um consenso, envolver os alunos nessa questão. Numa

atividade em sala de aula ou em reuniões, o ideal seria dar espaço para que os

Page 234: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

234

jovens conheçam as regras, entendam sua lógica (mesmo que não

concordem), saibam as consequências de não segui-las e possam sugerir

mudanças que serão analisadas para verificar a conveniência e possibilidade

de implantação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFCIA

BRASIL. 2001. Política Nacional Antidrogas. Diário Oficial da União Nº 165, de

27 de agosto de 2002. Brasília (DF): Presidência da República, Gabinete de

Segurança Institucional, Secretaria Nacional Antidrogas. 22p. Disponível em:

www.senad.gov.br

BRASIL. 2007. Decreto Federal n. 6.117, de 22 de maio de 2007. Aprova a

Política Nacional sobre o Álcool. Diário Oficial da União. Brasília (DF).

CARLINI, E.A.; GALDURÓZ, J.C.F.; NOTO, A.R. 1997. IV Levantamento sobre

o Uso de Drogas entre Estudantes de 1º e 2º Graus em 10 Capitais Brasileiras

– 1997. UNIFESP/CEBRID, São Paulo.

CARLINI, E.A.; NOTO, A.R.; GALDORÓZ, J.C.F.; NAPPO, R.M.S. 1997. IV

Levantamento sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em

Situação de Rua deSeis Capitais Brasileiras – 1997. UNIFESP/CEBRID, São

Paulo.

CARLINI, E.A.; NOTO, A.R.; GALDORÓZ, J.C.F.; NAPPO, R.M.S. 2002. I

Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo

envolvendo as 107 maiores cidades do país. São Paulo: CEBRID – Centro

Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP –

Universidade Federal de São Paulo, 2002. Disponível em: www.senad.gov.br

CARLINI, E.A. et al. 2010. Livreto Informativo Drogas Psicotrópicas. Leitura

recomendada para alunos a partir do 7º ano do Ensino Fundamental. 5ª edição.

Brasília (DF): Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) e Centro

Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). 66p

Disponível em: www.senad.gov.br.

CRUZ, Wesley Silas. 2010. Comunidade gurupiense promove discussões

sobre o uso de drogras. Disponível em:

http://www.atitudetocantins.com.br/?ctt=noticia.php&IdNoticia=7737

Garcia, M.L.T.; Leal, F.X.; Abreu, C.C. 2008. A política antidrogas brasileira:

velhos dilemas. Psicologia & Sociedade; 20 (2): 267-276.

Page 235: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

235

GUERREIRO, Evandro Prestes. Responsabilidade Social: a solidariedade

humana para o desenvolvimento local. 5p. Disponível em:

http://www.cpihts.com/PDF/Evandro%20Guerreiro.pdf

LEAL, Fabiola Xavier. 2006. Conselhos Municipais Antidrogas: entre o sonho e

a realidade. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Espírito Santo,

Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas. Orientadora: Maria Lúcia Teixeira

Garcia Vitória (ES). 272f.

MESQUITA, F. 2004. Políticas públicas de drogas: A construção de um caminho

democrático e humanitário para o Brasil. Retrieved June 20.Disponível

em:http://www.reduc.org.br//.

MESQUITA, F. 2007. Desafios da política pública sobre drogas no segundo

governo Lula. Retrieved January 02. Disponível em: http://www.pt.org.br

MINAS GERAIS. 2006. Decreto Estadual n. 44360, de 25 de julho de 2006.

Institui a Política Estadual sobre Drogas, cria o Sistema Estadual Antidrogas e

dá outras providências. Diário Oficial do Executivo. Belo Horizonte (MG). 11p.

MOREIRA, Rômulo de Andrade. 2006. Globalização e crime. Juspodivm,

Bahia.Disponível em: http://www.juspodium.com.br.

NEVES, Marcella Moraes Pereira. 2006. Política criminal antidrogas.

Faculdades Integradas Vianna Júnior. Juiz de Fora (MG). 48p.

ONU - Organização das Nações Unidas. 2004. Strengthening chemical

precursor control in Brazil. Retrieved May 10, 2004. Disponível em:

http://www.unodc.org/unodoc/drug_demand_reduction.html

RODRIGUES, Luciana Boiteux de Figueiredo. 2006. O controle penal sobre as

drogas ilícitas: o impacto do proibicionismo sobre o sistema penal e a

sociedade. Tese de Doutorado. Faculdade de Direito da USP. São Paulo (SP).

RODRIGUES, Luciana Boiteux de Figueiredo. 2006. A Nova Lei Antidrogas e o

aumento da pena do delito de tráfico de entorpecentes. Boletim do Instituto

Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Ano 14. n. 167. Outubro, p. 8-9.

Disponível em: www.neip.info.

SANTOS, Jocyelma Santana & RIBEIRINHA, Ricardo. 2007. Viver de cara

limpa: uma escolha. 2. ed. São Paulo: Cidade Nova; Editora Salesiana, 99p.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2006. A Prevenção do

Page 236: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

236

Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. 2ª edição. Brasília: Presidência da

República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 24p. Disponível em:

www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

álcool jovens (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da

República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 40p. Disponível em:

www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

para educadores (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência

da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 48p.Disponível

em: www.senad.gov.br.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

para pais de adolescentes (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília:

Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre

Drogas.Disponível em: www.senad.gov.br.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

para pais de crianças (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília:

Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.

Disponível em: www.senad.gov.br.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

mudando comportamentos (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília:

Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 52p.

Disponível em: www.senad.gov.br.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

sobre maconha, cocaína e inalantes (Série Por dentro do assunto). 2ª edição.

Brasília: Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre

Drogas. 48p. Disponível em:www.senad.gov.br.

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha

sobre tabaco (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da

República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Disponível em:

www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Glossário de

álcool e drogas / Tradução e notas: J. M. Bertolote. 2ª edição. Brasília:

Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 132p.

Disponível em:www.senad.gov.br.

Page 237: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

237

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Drogas. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org.

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ldb.

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Solidariedade. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade_(conceito).

ANEXO XVII ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: ESCOLA E FAMÍLIA NO RESGATE DA AUTORIDADE

Coordenador (a):Equipe Pedagógica e Professores

INTRODUÇÃO

A família é a primeira referência do homem e é nesse contexto que

aprendemos a nos situar. Ela é corresponsável pela formação pessoal. A

instabilidade e a insegurança são ameaças para as famílias. Há uma

propagação errônea através dos meios de comunicação de massa sobre a

liberdade e a felicidade através da supervalorização do lazer comercializado,

da apresentação da felicidade como resultado do consumo de vários produtos

do mercado e da valorização desequilibrada das aparências, com a

consequente desvalorização da reflexão pessoal da fé, da oração, colocadas

como tabus. Existe ainda, a relativização dos valores morais e éticos, que

deixaram de ter uma formação contínua e um crescimento permanente, além

do treino constante do discernimento antes valorizado na família.

Page 238: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

238

JUSTIFICATIVA

Atualmente, a sociedade se vê diante de um grave problema, que

afeta a saúde e a segurança pública, mas, principalmente, as famílias: o uso

de drogas (lícitas e ilícitas). A busca por uma solução para este grave

problema social é constantemente discutido por diversos grupos. A

motivação desse projeto surgiu pela necessidade, uma vez que o resultado do

levantamento de dados em relação ao uso do tabaco, do narguilé e do álcool

foi assustador.

Os riscos para a família germinam também a partir das grandes

conquistas levadas a excessos pelo despreparo emocional das pessoas diante

do avanço das descobertas.

A educação dos filhos em busca da autonomia é necessária, mas sem

acompanhamento e sem segurança, podem até eximir os pais da

responsabilidade, o qual gera pessoas inconstantes e inseguras.

Hoje na família, há uma consciência maior da própria liberdade pessoal,

porém levada ao extremo, se torna auto suficiente, isola os indivíduos e os

torna solitários dentro do próprio lar.

Nos prevenimos contra assaltos, acidentes ou contágios e criamos

defesas para o organismo; ao sermos vítimas de qualquer ataque, buscamos o

remédio e tentamos desesperadamente a cura e esta, também precisa ser

buscada para que a família seja saudável e feliz.

Regozijar-se com as conquistas da realização pessoal e da felicidade

estável que na família gerará amor, ternura, dedicação e segurança, são os

antídotos contra os imprevistos da vida e evitam surpresas desagradáveis.

Como a família não acontece ao acaso, precisamos nos dedicar a ela e

nesse sentido, a ESCOLA DE PAIS, é o local de aprendizado desta relação. O

tema deste projeto é: “Seu amor sem exigência sem amor revolta, seu amor

exigente engrandece”.

OBJETIVO GERAL

Reunir a família, a escola e a sociedade para colaborar, através de

informações, que proporcionem às famílias, professores e jovens uma

formação de novos hábitos que valorizem a vida em toda sua plenitude.

Page 239: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

239

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Auxiliar as famílias e as pessoas próximas que sofrem com familiares ou

outros entes queridos dependentes do álcool, narguilé e tabaco.

Atuar com a proposta deste projeto como prevenção da dependência

química.

Fortalecer a família em ações educativas positivas.

Resgatar valores morais e éticos para que o jovem faça a diferença em

sua comunidade.

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido em forma de encontros quinzenais no turno

noturno e terá duração do ano todo atendendo aos pais dos estudantes dos

sextos e sétimos anos.

Os encontros são baseados nos 12 princípios de AMOR EXIGENTE e na

sua metodologia;

Cada encontro tem a duração 01 hora. Em todo o encontro seguiremos

os passos: espiritualidade, explicação do assunto, discussão no grupo,

formação de metas e finalização;

• A espiritualidade será sempre realizada por alguém que está

participando da escola e serão respeitados todos os credos;

• Cada encontro tratará de um princípio e a meta (proposição de

melhoria) será dentro do assunto tratado. Na semana posterior será revisada a

realização da mesma, para que ao final do estudo dos 12 princípios tenha

havido no mínimo 12 pontos de melhoria na vida.

RECURSOS UTILIZADOS

Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e

financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos

que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações

ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os

resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o

envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será

favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.

Page 240: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

240

Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às

pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a

parcela da comunidade que será contemplada pelo presente Projeto. Dessa

forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos, pois

contamos com servidores públicos das entidades e órgãos parceiros, como

também do próprio Estabelecimento de ensino, que estão engajados no

projeto. Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e

aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.

RECURSOS HUMANOS

- Equipe Pedagógica da Escola;

- Equipe Administrativa da Escola;

- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;

- Representante da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;

- Representantes do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;

- Estudantes Matriculados,

- Secretaria da Saúde do Município;

- SISCOPAR (Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná);

- ARA (Associação de Recuperação de Alcoólatras).

RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta

plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva,

tesoura, cola, gliter, etc.;

- Spray de cores diversas;

- Aparelho de Data Show e computador portátil;

- Equipamento de som, com caixas e microfone;

- Aparelho de DVD e televisor tela plana.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS

A avaliação do projeto ocorrerá em todas as fases, desde seu início com

os contatos e sensibilização dos parceiros, até a sua execução que ocorrerá

dentro da Unidade Escolar e que conforme esperamos, irá abranger outros

Page 241: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

241

locais de nossa comunidade, principalmente no ambiente familiar dos alunos e

da Escola.

Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo

público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e

após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.

Os alunos serão acompanhados durante todo o projeto, através da observação

do interesse, participação, realização das atividades e comprometimento dos

envolvidos.

CRONOGRAMA

Etapas Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1ª x

2ª x

3ª x

4ª x

5ª x

6ª x

7ª x

Descrição das etapas/ atividades:

1ª Apresentação e sensibilização do Projeto:

1º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Identificador

Os problemas da família, da escola e da comunidade têm raízes na

estrutura atual da sociedade. Em linhas gerais, este Princípio identifica os

valores e a ética daquilo que somos e o que queremos ser e trabalha os

objetivos de cada pessoa para que se ajudem mutuamente.

2º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Humanizador

Os pais também são gente. Professores também são gente. Você

também é gente. Quer dizer que não somos super heróis e nem somos

perfeitos, ao contrário, devemos aceitar nossas limitações e nos perdoar sem

Page 242: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

242

perder a autoridade, o amor pela vida e nem desanimar por causa dos

problemas.

3º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Protetor

Os recursos são limitados Precisamos aceitar que não somos uma fonte

ilimitada de recursos. Para isso, devemos avaliar e conhecer os próprios

limites: físicos, emocionais e econômicos sabendo que nosso amor,

maturidade, e disposição vencem quando aprendermos a ceder e compreender

os limites de cada um.

4º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Valorizador

Pais e filhos não são iguais. Professores e alunos não são iguais. Cada

indivíduo é ético e singular e desempenha diferentes papéis. É importante

assumir nossa missão de pai, de mãe, de professor, à fim de orientar e nortear

a conduta das pessoas, estabelecendo normas e regras que precisam ser

respeitadas para o bem de cada um.

5º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Libertador

O Sentimento de culpa torna as pessoas indefesas e sem ação. Acusar

alguém ou alguma coisa para se livrar da responsabilidade do que não está

dando certo com você ou com os seus nada resolve. Sem sentimento de culpa,

de auto piedade ou de raiva, estaremos livres para agir e deixar que os outros

cresçam, arcando com as consequências (boas ou más) do próprio

comportamento.

6º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Influenciador

O comportamento dos filhos afeta os pais; o comportamento dos pais

afeta os filhos. O comportamento do aluno afeta o professor; o comportamento

do professor afeta o aluno. Meu comportamento afeta você; seu

comportamento me afeta. Diante de um comportamento inaceitável, não

podemos competir com a outra pessoa ou perder a dignidade. É preciso manter

o equilíbrio para conduzir os relacionamentos saudáveis e no rumo certo.

Page 243: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

243

7º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Preparador

Tomar atitude precipita crise. Vamos nos preparar, não permitir abusos e

desrespeitos e cuidar para que nossas atitudes sejam corretas e corajosas.

Devemos assumir posições claras e bem definidas e ser firmes e

perseverantes, sem nos omitir, nem delegar responsabilidades para terceiros.

8º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Esperançador

Da crise bem administrada, surge a possibilidade de mudança positiva, e

este é um princípio de extrema importância para que possamos atingir os

resultados desejados com a aplicação do Programa Amor-Exigente. Devemos

ter um plano de ação com metas, prioridades e fazer o que precisa ser feito,

sem pena do outro ou de si próprio.

9º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Apoiador

Na comunidade, as famílias precisam dar e receber apoio. Os grupos do

Amor-Exigente reúnem pessoas em busca de ajuda para si mesmas e para os

seus, compartilhando experiências, informações e instruções. Assim, elas não

se sentem sozinhas e têm um ambiente propício para em conjunto com uma

comunidade irmã, encontrarem novos caminhos.

10º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Cooperador

A essência da família repousa na cooperação, não só na convivência.

Devemos participar de trabalhos na família e na comunidade facilitando a

cooperação e a solidariedade entre as pessoas. Isso nos dá a oportunidade de

nos valorizar, de melhorar nossa auto estima e fazer parte das mudanças de

uma época, assumindo a responsabilidade social que nos cabe.

11º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Organizador

A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar e organizar a vida

dos pais, dos filhos e de toda a família. A exigência na disciplina tem o objetivo

de ordenar e organizar a minha vida. Sem organização e disciplina, nos

sentimos infantis e inseguros. É preciso estabelecer limites e criar condições

Page 244: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

244

para despertar o que temos de bom para sermos cada vez melhores.

12º Princípio Básico do Amor-Exigente é: Compensador

O amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também

um amor que orienta, educa e exige. Amo você, só não aceito o que você está

fazendo de errado. Amar não é fazer tudo pelas pessoas ou dar-lhes tudo o

que é possível. Amar é essencialmente dar condições para que saibam

escolher o que é correto e bom para si próprios e para os outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAPMAN, Gary e CAMPBELL, Ross. As cinco linguagens do amor das

crianças. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

DRESCHER, John M. Sete necessidades básicas da criança. São Paulo:

Mundo Cristão, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. p.116.

GOMIDE, Paula IC. Pais presentes, pais ausentes: regras e limites. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2004.

MENEZES, Maria Silvia C. Prevenção com amor exigente. São Paulo: Edições

Loyola, 2005.

TIBA,Içami. Adolescentes: Quem ama, Educa! São Paulo, Integrare Editora,

2005. WEBER, Lídia. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites.

Curitiba: Juruá, 2005.

ZAGURY, Tânia. Limites sem Trauma. Rio de Janeiro: Record, 2005.

ZAMBERLAN, Ana Cristina Cesar. In Revista VIR A SER – o desenvolvimento

da afetividade. Londrina – PR. Nº. 3/99 ANO.

ANEXO XVIII SIMULADOS NA ESCOLA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Page 245: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

245

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: SIMULADOS NA ESCOLA

Coordenadores: Equipe Diretiva e Pedagógica

JUSTIFICATIVA

O corpo docente do Colégio Estadual Eron Domingues EFMN, através

do Projeto Simulado na Escola, busca valorizar o estudo, a melhoria da

qualidade da educação básica, a responsabilidade, o comprometimento, a

autonomia, além do interesse dos educandos em melhorar o resultado das

avaliações trimestrais.

Enquanto escola, visamos incentivar o trabalho coletivo dos professores,

a interdisciplinaridade, a organização, planejamento, avaliação do trabalho

docente, na tentativa de mudarmos constantemente a prática escolar,

procurando atender de forma equitativa os educandos. Ainda, entendemos que,

a realização dos simulados permite aos educandos:

- administrar melhor o tempo que tem para questão durante uma

avaliação oficial, nesse sentido, fazer simulados é importante para quem

precisa aprender a controlar o tempo de avaliação;

- preparar os alunos para avaliações longas, sendo assim, o simulado

auxiliará a lidar com o estresse e ansiedade nas provas, que exigem

muitas horas de concentração;

- aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem;

- identificar as competências, habilidades e limitações dos alunos,

permitindo os educadores a aprimorarem seu planejamento pedagógico.

PÚBLICO ALVO

O simulado tem como alvo principal os alunos dos 3º anos e do 4º ano

do Curso Formação Docente do Ensino Médio do Colégio Estadual Eron

Domingues EFMN.

Page 246: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

246

OBJETIVO GERAL

Incentivar a leitura, escrita, raciocínio lógico e preparação para

vestibulares, Enem, olimpíada de matemática, entre outras.

OBJETIVO ESPECÍFICO

- Trabalhar interdisciplinarmente;

- Estimular os estudos e ampliar o conhecimento sistematizado;

- Familiarizar-se com os métodos e critérios de exames de vestibular e

preenchimento do gabarito;

- Incentivar a responsabilidade e comprometimento dos educandos com

seus estudos.

METODOLOGIA

- A montagem do exame simulado será organizada pelas Equipes

Diretiva e Pedagógica do Colégio, tendo como auxiliares professores

das turmas envolvidas, professores readaptados e Agentes

Educacionais II.

- As provas serão realizadas nos três períodos (matutino, vespertino e

noturno), respeitando o horário de aula de seu turno. Após o início do

exame, não será permitido a saída dos educandos da sala de aula após

os 60 primeiros minutos da prova.

- Os simulados acontecerão em período de aula, em dois momentos no

ano letivo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

-Os alunos serão avaliados em todas as disciplinas de acordo com o

percentual de acertos das questões. As provas do simulado terão peso

10,0 (dez). Até dez % de acertos = 3,0 pontos, de onze a vinte % de

acertos = 5,0 pontos,de vinte e um% de acertos até 30 % = 6,0, de 31%

de acertos até 50% de acertos = 8,0 pontos e acima de 50% de acertos

10.0 pontos.

Page 247: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

247

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Disponível em

<http://www.machadodeassis.com.br/galeria.php?galeria=000095&id=13

53> aos 16 de outubro de 2018.

Disponível em <www.escolaweb.com.br/blog/veja-6-motivos-para-

aplicar-simulados-de-provas-para-seus-alunos> aos 10 dias de outubro

de 2018.

ANEXO XIX CADA LIXO EM SEU LUGAR

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CADA LIXO EM SEU LUGAR

Coordenadores: Equipe Pedagógica e professores de Ciências e Biologia

JUSTIFICATIVA

O projeto “ Cada lixo em seu lugar “ faz-se necessário para colocar em

prática em nosso cotidiano, escolar e familiar, a mudança de hábito tão danoso

ao meio ambiente em relação à má utilização dos recursos naturais e descarte

incorreto do lixo. A partir deste, espera-se a conscientização dos alunos para

os problemas que envolvem o lixo produzido na escola e em seu núcleo

familiar. Na certeza que o lixo não é um problema só dos governantes, e sim de

toda a sociedade. O lixo merece uma atenção especial de todos nós, para que

possamos ter um espaço mais limpo e agradável.

OBJETIVO GERAL

Visa conscientização da necessidade da redução do lixo produzido, do

descarte correto dos resíduos e o repensar as questões ambientais, por toda

a comunidade escolar.

Page 248: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

248

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conscientizar os alunos em idade escolar sobre a importância de se dar um

destino correto aos resíduos sólido orgânico e seco no ambiente escolar e em

suas casas;

- mostrar a importância de separar o lixo corretamente e adequadamente;

- orientar os estudantes a diferenciarem o que é lixo orgânico e o que é lixo

seletivo;

- Informar o destino correto de lixos sólidos eletrônicos e elétricos;

- Incentivar os estudantes a depositarem o lixo de forma correta, para que

possa se dar o destino correto dos mesmos;

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

Ciências, Geografia, Língua Portuguesa, Arte, Biologia.

ESTRATÉGIAS

- Visita ao aterro sanitário, a cooperativa de reciclagem,..

- Fotografar resíduos sólido descartáveis em local e forma inadequada,

- Montar painéis com estas fotos;

- Produção de texto sobre lixo x questão ambiental;

- Produção de poesias sobre o consumo desenfreado de produtos que geram

alta produção de lixo...

- Explicar a função, transformação dos resíduos de alimentos na elaboração

de uma composteira, , permitindo que os alunos se familiarizem com o ciclo de

nutrientes. E com a produção do adubo usá-lo no pátio com jardim .

- Dentro das possibilidades, com os resíduos de papeis produzidos no

ambiente escolar, elaborar um programa de reciclagem.

Page 249: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

249

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://saudefacil.wordpress.com/2013/02/05/cada-lixo-em-seu-lugar/

https://novaescola.org.br/conteudo/3062/cada-lixo-no-seu-lugar

ANEXO XX CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CONECTANDO-SE COM ENEM E VESTIBULARES

Coordenadores: Vera Pagnussatti

JUSTIFICATIVA

Os vestibulares, a prova do ENEM, as escolhas de cursos da futura

profissão, geram ansiedades, preocupações e indecisões aos jovens

concluintes do Ensino Médio. Buscar formas de amenizar este período de

dúvidas e incertezas é primordial. Cabe à escola, via professores, em parceria

com a família e demais instituições, encontrar meios para ancorar, e ou dar

suporte no sentido de auxiliar o jovem a sentir-se mais seguro diante das

escolhas e caminhos a serem seguidos. Uma preparação efetiva, para encarar

os desafios inerentes à fase em que se encontram, é fundamental.

Problematização e sensibilização. Logo nas primeiras aulas, após

socialização de ideias sobre os trabalhos/conteúdos/metodologias e avalições

relativas ao terceiro ano do Ensino Médio e, de forma geral o que compete à

Disciplina de Língua Portuguesa – pensando em Vestibulares, e Enem, em

leitura, escrita e oralidade, conteúdo estruturante, gêneros discursivos e suas

esferas de circulação, foi exposto/sugerido, uma forma diferente de explorar o

Page 250: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

250

conteúdo dos 3º Anos em forma de Projeto. Já no ano de 2018 foi explorado e

assim o será no ano de 2019.

O que é ser jovem nos dias de hoje? Quais suas aspirações como concluinte

do Ensino Médio? Quais seus sonhos, seus medos, suas inquietações,

cobranças, conflitos e desafios? O que eles esperam do “mundo”, e o que o

“mundo” espera deles? Conversamos/ e conversaremos sobre a postura do

jovem hoje, sobre as “enxurradas’ de informações a que são submetidos

diariamente pelas mais diferentes mídias sociais, família, escola, comunidade”.

Lancei a pergunta: O que é ter atitude? Como dar respostas aos problemas

que surgem. Como participar ativamente como alguém que muda o que está

errado. E foi a partir das respostas que idealizamos, e começamos o Projeto:

Conectando-se com Enem e Vestibulares.

OBJETIVO GERAL

- Propiciar aos concluintes do Ensino Médio do Colégio Eron Domingues,

demais alunos interessados e internautas, mais esclarecimentos a respeito do

Exame Nacional do Ensino Médio, mais especificamente na disciplina de

Língua Portuguesa, Literatura e demais disciplinas afins, bem como

proporcionar a leitura, análise e reflexão dos contos, romances, poesias, e seus

respectivos autores do triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do

Oeste do Paraná. Ainda, o projeto em questão, possibilitará aos envolvidos

conhecer e produzir os gêneros discursivos – Carta do Leitor – Comentário

interpretativo crítico e artigo de opinião conforme especificidades dos gêneros

em questão, observando a coesão, coerência, argumentação, norma culta e

demais itens relativos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conhecer e analisar todas as obras e seus respectivos autores, solicitadas

para o triênio 2017,2018 e 2019 da Unioeste – Universidade do Oeste do

Paraná, entre poemas, contos e romances.

Page 251: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

251

- Explorar, estudar, refletir e produzir os diferentes gêneros textuais “cobrados”

no Vestibular da Unioeste, a saber: Carta do leitor; Artigo de Opinião e

Comentário Interpretativo Crítico.

-Analisar os itens constantes no manual do candidato, em relação aos critérios

observados nas redações produzidas, em relação ao tema, proposta, coesão,

coerência, concordância verbal e nominal bem a norma culta da Língua

Portuguesa.

-Propiciar, via material cedido pelo MEC, e demais material disponível via

mídias sociais, conhecer e entender as diferentes competências

observadas/necessárias para realizar um texto argumentativo-dissertativo.

- Transformar diferentes contos, constantes na lista do Vestibular, em Textos

dramáticos, observando as especificidades do referido gênero, apresentá-los e

organizá-los em vídeos.

-Ler e analisar diferentes Romances, sugeridos para leitura de diferentes

Vestibulares, com ênfase nos da Unioeste.

-Conhecer as cinco competências “cobradas” nas produções dissertativo-

argumentativas, nas produções do ENEM conforme material do Guia do ENEM

e demais endereços online.

-Entender os critérios de correção observadas e avaliadas dos diferentes

gêneros discursivos do Vestibular da Unioeste, conforme guia do candidato,

disponibilizado via online e impresso.

-Conhecer e utilizar diferentes articuladores textuais nas produções textuais e

reconhecer a sua importância na construção/produção dos textos e produção

de sentido entre as partes.

-Discutir, analisar e produzir textos utilizando diferentes formas de

introduções,(Alusão histórica, citações, dados estatísticos, definição,

exemplificação): desenvolvimento por causa e consequência, por

comparação/analogia, dados estatísticos... e conclusões ( proposta de

intervenção, síntese, ....de textos argumentativos.

Page 252: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

252

-Explorar as Esferas de circulação: política, midiática, jurídica, literária, escolar

e cotidiana, perpassando pela leitura, oralidade, escrita e análise linguística,

conforme necessidade coletiva, ou individual.

- Escrever com clareza, coesão, coerência, utilizando as normas ortográficas e

de acentuação, conectores, articuladores textuais e afins; expressar e registrar

com propriedade, argumentação e objetividade suas ideias; reconhecer os

efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário:

-Identificar as condições de produção do gênero trabalhado enunciador,

interlocutor, finalidade, época, suporte; reconhecer as diferenças entre textos

que tratam do mesmo tema em função do leitor-alvo, da ideologia, da época

em que foi produzido e de suas intenções comunicativas; explorar as temáticas

e especificidades das produções do ENEM; analisar propostas de diferentes

vestibulares e gêneros mais solicitados nos vestibulares; desenvolver o senso

crítico e utilizar com responsabilidade os diferentes aparatos tecnológicos e

redes sociais de forma colaborativa e ética.

-Aperfeiçoar, desenvolver o letramento digital, e a necessidade da incorporação

das mídias e aparatos tecnológicos de forma consciente, ética e responsável,

em sala de aula e fora desta.

-Desenvolver a pesquisa-ação como princípio metodológico, antes, durante

e após o estudo de determinado gênero textual, utilizando em diferentes

momentos a “aula invertida", bem como o ensino hibrido.

METODOLOGIA – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DO PROJETO

DE FORMA GLOBAL.

I. Organização pelos alunos, de um portfólio individual, com a sequência de

atividades, textos, contos, poesias, resumos , pesquisas, resenhas e

avaliações no decorrer do ano, como instrumento de avaliação e

sistematização dos conteúdos.

II. Criação de um Grupo fechado – facebook, para troca de mensagens,

postagem de trabalho e afins, do interesse da turma exclusivamente.

Page 253: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

253

III. Criação de uma fanpage/e grupo no facebook com a participação de

diferentes interessados tanto do Colégio como fora deste.

IV. Criação de um Blog, para postagens de textos, vídeos, fundamentação

teórica e demais atividades pertinentes aos conteúdos e obras elencadas.

1. Portfólio - como instrumento avaliativo e de sistematização de saberes,

atividades, textos, avaliações, produções e afins.

1.1 Conhecer as obras e autores do Vestibular da Unioeste – triênio 2017-

2018-2019.

1.2 Conhecer os diferentes Gêneros discursivos da Unioeste, a saber: Carta do

Leitor, Comentário interpretativo crítico e Artigo de opinião e seus respectivos

critérios de correção. (estudo dos critérios- coesão – coerência- proposta-

Gênero discursivo – norma padrão)

1.3. Pesquisa online sobre o gênero “Carta do Leitor” sua função, estrutura, e

demais especificidades. Diferença entre carta do leitor e carta familiar.

Socialização das pesquisas (Oralidade) Pesquisa de diferentes cartas de

jornais e revistas coletadas no Colégio.

1.4. Sistematização do Gênero, com detalhes, exemplos de carta de

vestibulares. Produção de cartas.

1.5. Machado de Assis. Pesquisa sobre o autor online, com a sistematização

dos aspectos mais significativos da vida e obras do referido. Socialização e

vídeos sobre o escritor. Contextualização das obras no tempo tendo como

referencial, vestimentas, costumes, linguagem e afins. Organização do mural.

1.6. Conto O Enfermeiro –Machado de Assis- Vídeo Youtube- mais conto

impresso. Produção de uma síntese/resumo sobre o conto.

1.7. Conto Pai contra mãe – Pesquisa como atividade – Buscar resenhas,

resumos, características das personagens (ênfase na temática – escravidão)

Leitura dramatizada. Questões para reflexão

Page 254: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

254

1.8. Conto – O Espelho. Vídeo sobre o conto como familiarização. Leitura do

conto individual com análise da linguagem e técnica do flashback. Discussão

sobre a temática da alma interior e exterior de forma contextualizada.

1.9. Conto – O caso da Vara – Pesquisa online sobre a obra. Vídeos de

trabalhos de alunos. Temática – escravidão – patriarcalismo,

1.10. Avaliação objetiva e subjetiva dos quatro Contos e do referido autor,

tendo como base diferentes vestibulares e questões do ENEM.

1.11. Trabalho em equipe por sala. Divisão em cinco grupos. Um para o autor e

os demais os quatro contos trabalhados. Transformar o texto Narrativo em

dramático, filmar, postar no Youtube, compartilhar no grupo no grupo da sala.

Avaliação observando a criatividade, oralidade, etc.

1.12. Simões Lopes Neto- Vida e obras No Manantial e Negro Bonifácio.

Pesquisa online sobre o autor. Estudo do regionalismo gaúcho. Apresentação

das pesquisas.

1.13. Leitura online do conto como atividade. Vídeo- filme sobre o conto.

Leitura dramatizada em sala. Análise da obra/síntese

1.14. Conto O Negro Bonifácio – leitura e reflexões sobre as temáticas em

ambos os contos do referido autor. Machismo e violência.

1.15. Avaliação sobre os dois contos – questões objetivas e subjetivas

1.16. João Guimarães Rosa. Vida e obras – Desenredo e Esses Lopes.

Contextualização histórica- linguagem (comparação entre os regionalismos

gaúchos com os neologismos de Guimarães Rosa). Estudo dos dois contos,

leitura, questões interpretativas como atividade-análises e afins.

1.17. Estudo do romance Lavoura Arcáica e Fogo Morto – Leitura e avaliação

escrita. Socialização das questões – debate.

1.18 Dalton Trevisan – Contos: Morra Desgraçado e O Negócio. (Atividades

organizadas pelas estagiárias do Curso de Letras) Características do autor em

questão, leitura e análise dos contos. Estudo das especificidades do Gênero

conto. Temáticas exploradas: Violência contra a mulher e assédio. Produção de

Page 255: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

255

contos a partir dos originais com finais “não violentos”. Exposição dos contos

no SESC durante a Semana Literária.

1.20. Comentário interpretativo crítico

Visualização e leituras de diferentes comentários críticos elaborados por alunos

em diferentes momentos Sistematização das características do gênero em

questão. Estudo das especificidades que o gênero requer. Produção de um

Comentário interpretativo crítico conforme proposta (Unioeste) de 2014. (Tira

do Armandinho)Temática Ignorância X preconceito racial.

Produção de um Comentário conforme proposta do Ano de 2017 - Unioeste.

Temática abordada: Papeis sociais Homem e Mulher- questão de gênero.

Correção conforme os critérios já trabalhados no início do Projeto. ( Avaliação)

1.21. Texto dissertativo Argumentativo – ENEM

Estudo das competências – Estudo de textos nota 100 postados no Guia do

estudante.

Tipos de Introdução – Desenvolvimento e Conclusão

Tabela de articuladores textuais. Retomada da colocação Pronominal. Coesão

sequencial – referencial

Estudo da Matéria – A Fábrica de Mentiras – Revista Nova Escola- Grupo da

sala. Blog e Grupo aberto.

1.22. Aula invertida – (Estudar previamente o conteúdo fora de sala de aula)

Contos: O Arquivo e Felicidade Clandestina.

1.23. Resenha de um dos contos em questão

1.24 - Retomada dos períodos literários. (Dinâmica de grupos) Pré

Modernismo. Monteiro Lobato. Vídeo aulas – Conto Urupês.

1.25- Gênero discursivo -Artigo de opinião e suas especificidades. (Proposta da

Unioeste sobre casos de Suicídio e Escola sem Partido) estudo do artigo

“Cotas O justo e o injusto” - Lia Luft – Retomada dos tipos de argumentos e

estrutura do gênero Artigo de opinião.

Page 256: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

256

1.25 –Semana da poesia – retomada das poesias trabalhadas durante os

períodos estudados anteriormente. Elaborando (vídeos em duplas- Declamar a

poesia – falar do autor – características etc.) Varal de poesia nos espaços do

Colégio – Compartilhar nas redes sociais os trabalhos efetivados.

1.26- Estudo do Romance – Dora Doralina –Avaliação.

1.27 –Contos – Peru de Natal – e fazendo a Barba - Leitura prévia dos contos –

Equipes de cinco alunos. Cada equipe terá que apresentar o conto para os

demais colegas em forma de teatro, paródia, História em quadrinhos, vídeo

com imagens etc.

1.28 - O homem que sabia javanês -Leitura e análise da obra e autor com

elaboração de vídeo/depoimento e propaganda sobre o conto estudado

1.30 –Amostra das diferentes atividades realizadas durante o ano, para as

demais turmas em forma de oficinas.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Professores e Alunos;

Computadores, celulares, multimídia, impressora, Máquina fotográfica,

filmadoras.

Livros de diferentes temáticas, poesias, contos, revistas e afins.

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo de 2019. O referido Projeto já foi desenvolvido em

2018.

PÚBLICO ALVO

Alunos dos terceiros anos, internautas, familiares, colegas e demais

interessados.

Page 257: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

257

AVALIAÇÃO

Todas as atividades serão avaliadas conforme já especificado no item –

Portfólio, e serão computadas nos três trimestres do Ano de 2019, como já

aconteceu em 2018. A saber: Produção de textos conforme gêneros

discursivos dos Vestibulares e ENEM, produção de resenhas, resumos,

comentários, questões interpretativas, vídeos, e a apresentação do portfólio

com a sequência dos conteúdos/temáticas estudadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

METODOLOGIA DE PROJETOS: APRENDER E ENSINAR PARA A

PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NUMA VISÃO COMPLEXA. Marilda

Aparecida Behrens

APRENDIZAGEM COLABORATIVA: TEORIA E PRÁTICA- Patrícia Lupion

Torres e Esrom Adriano F. Irala.

MÍDIAS E EDUCAÇÃO: LINGUAGENS, CULTURA E PRÁTICA PEDAGÓGICA

Ademilde Sartori e Jucimara Roesler .

TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO

CIBERESPAÇO

Gabriel, Martha. Educ@r: a (r) evolução digital na educação. 1ª Ed – São

Paulo. SP. Saraiva, 2013.

Setton, Maria da Graça. Mídia e Educação. 1ª ed – São Paulo.SP. Contexto,

2011.

Freire, Wendel (org). Tecnologia e Educação: as mídias na prática docente. 2ª

ed – Rio de Janeiro.RJ. Wak Ed., 2011.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. São

Paulo: Parábola Editorial, 2012. 264p.

Livros específicos dos romances – Lavoura Arcáica- Fogo Morto – Dora

Doralina.

Todos os contos do Vestibular da Unioeste.

Page 258: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

258

ANEXO XXI BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: BEM VINDOS A UMA NOVA HISTÓRIA

Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores

JUSTIFICATIVA

Entendemos que no momento em que as mudanças da adolescência a

nível físico, emocional e social começam, as crianças passam a um ambiente

escolar radicalmente diferente daquele a que estavam habituadas. Para alguns

alunos esta mudança marca o começo de uma descida em espiral em relação

ao rendimento acadêmico, desmotivação e reprovação. Com este projeto,

queremos tornar esta transição da forma mais tranquila possível, rompendo

com os medos enraizados de que passarão a ter uma maior quantidade de

professores e disciplinas; com o medo de não saber se localizar nas

instalações físicas da nova escola; e com o medo dos alunos maiores.

OBJETIVO GERAL

- Amenizar o período de transição do 5º para o 6º ano, que traz consigo

maus momentos para muitos alunos e grandes frustrações para muitos

professores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Oportunizar um momento de diálogo entre professores e equipe a

respeito da transição de alunos do 5º para o 6º ano, visando identificar os

principais obstáculos de acesso, comumente enfrentados pelos alunos,

- Promover momentos entre Professores e Equipe Pedagógica para

refletir sobre estratégias que asseguram a continuidade do processo

educacional com sucesso.

Page 259: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

259

PLANO DE AÇÃO

- Reuniões dos pedagogos do Colégio Estadual com coordenadores das

Escolas Municipais, pertencentes ao geo referencial.

- Dia de Intercâmbio dos 5ºs anos

- Reuniões periódicas com os pais

CRONOGRAMA

No decorrer do mês de novembro.

OBS: Os Projetos apresentados a seguir, atendem a Orientação Conjunta nº

08/2018 – SUED/AJ – SEED, que consiste: estar prevista no PPP do Colégio e

no PTD do professor. Saídas estas, que serão autorizadas somente mediante

consentimento dos pais ou responsáveis. Destaque-se que o número de

Agentes I e II, professores e representantes da Equipe Pedagógica, esteja de

acordo com o número de alunos e o local da realização da atividade.

ANEXO XXII CONHECENDO O PARANÁ

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: “CONHECENDO O PARANÁ”

Coordenador(a): Coordenadora do Curso de Formação e 3ª série do Curso

de Formação de Docentes

PÚBLICO ALVO

Alunos do 3º ano de Formação de Docentes

Page 260: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

260

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO

Segundo Semestre

LOCAIS JÁ VISITADOS

Roteiro pode haver alterações ano a pós ano:

Opera de Arame;

Jardim Botânico;

Vila Velha:

Palácio Iguassu

Visita ao Governador

Museu Oscar Niermayer

Feira do Largo da Ordem

Parque Tanguá

Descida de trem

Morretes

Paranaguá

Ilha do Mel

Hospital Pequeno Príncipe

Ciar

Centro Histórico de Curitiba

Pólo Astronômico

Torre da Telepar

OBJETIVO GERAL

Oportunizar o aluno uma visão do Estado do Paraná, que é nosso lugar

de morada, sob o ponto de vista geográfico, turístico e cultural. O projeto terá

também o envolvimento com pesquisas bibliográficas, consultas via internet e

visitas a locai pré estabelecidos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Conhecer os principais aspectos do relevo, clima da hidrografia e da

vegetação do Paraná;

-Conhecer a cultura do dos locais visitados;

-Identificar os traços da existência dos primeiros habitantes do Estado.

Page 261: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

261

-Conhecer o Folclore Paranaense;

-Promover a interdisciplinaridade;

DESENVOLVIMENTO

O projeto se desenvolve em conjunto com as disciplinas dos discentes.

AVALIAÇÃO

Ocorrerá ao longo do projeto tendo como fechamento um seminário para

apresentação aos pais e demais colegas.

RECURSOS FINANCEIRO

A arrecadação será com mensalidades, apresentação de teatros*,

corrida do ouro*, entre outros.

ANEXO XXIII CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO

MUNICÍPIO

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CONHECENDO AS FONTES DE ENERGIA DO NOSSO MUNICÍPIO

Coordenadores: Professoras: Eliane Liecheski

Vera Lucia Greco Syperreck

PÚBLICO ALVO

Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio.

DISCIPLINAS

Geografia e Física

LOCAL

Page 262: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

262

Condomínio Ajuricaba e da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Moinho;

JUSTIFICATIVA

A aula de campo tem intenção de complementar a teoria estudada em

sala de aula e possibilitar o exercício de metodologias diversificadas. De

acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais, “ (...) os objetivos educacionais

estão pautados na compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que

se fundamenta a sociedade (...).” Por meio de aula de campo com intuito de

experienciar na prática os conteúdos desenvolvidos em sala, o passeio de

estudos tem o potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos

conteúdos a serem trabalhados com os alunos do Ensino Médio.O roteiro

sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo com os objetivos

do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano letivo.

OBJETIVO GERAL

Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a

compreensão, vivência e fixação dos conteúdos do Ensino Médio de acordo

com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes

disciplinas (Geografia e física);

- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens por meio da

construção das usinas energéticas;

- Conhecer a história da construção do Condomínio Ajuricaba e da PCH

(Pequena Central Hidrelétrica) Moinho;

- Visualizar a área interna e externa das usinas, relacionando com os

conteúdos estudados sobre geração de energia;

- Observar a diversidade biológica e as ações de responsabilidade

ambiental da Itaipu e demais instituições;

Page 263: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

263

- Estimular a curiosidade dos alunos pela ciência com foco na produção

de energia alternativas de práticas sustentáveis contribuindo com a construção

de uma cultura científica;

- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis ao meio ambiente, na

preservação e conservação da natureza em detrimento da construção das

fontes energéticas;

METODOLOGIA/CRONOGRAMA

- No início do ano letivo nas datas previstas para o planejamento e

estudo do PPP é sugerido a visita de estudo nas localidades de produção de

energia do município de Marechal Cândido Rondon;

- A proposta do passeio de estudos é apresentada para as turmas no

decorrer do ano letivo;

- Após o estudo teórico em sala de aula dos conteúdos de acordo com

as Diretrizes Curriculares Nacionais nas diferentes disciplinas, realiza-se o

passeio de estudos nos locais de produção de energia anteriormente

apresentado;

- Sugestões de locais de visitação:

Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Ajuricaba;

PCH- Pequena Central Hidrelétrica Moinho- Novo Três Passos;

RECURSOS HUMANOS e MATERIAIS

- Alunos;

- Professores;

- Ônibus;

- Recursos financeiros para custear alimentação e transporte.

AVALIAÇÃO

A partir dos trabalhos realizados na sala de aula na escola, o estudante

tem a possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando

seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas,

dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções

para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos

Page 264: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

264

deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento

do rendimento escolar dos alunos. Bem como os alunos poderão apresentar o

conhecimento por meio de seminários, construção de maquetes e a confecção

de relatórios sobre a atividade desenvolvida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont

eudo=769 acesso em 09/08/2017.

ANEXO XXIV VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: VISITA DE ESTUDOS EM FOZ DO IGUAÇU E ARGENTINA

Coordenadores: Marlei Valer

Marcia Griebeler

PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e CELEM Espanhol e

Inglês.

DISCIPLINAS:

Espanhol e Inglês

JUSTIFICATIVA

A visita de estudos tem intenção de complementar a teoria estudada em

sala de aula, correlacionar com a língua estrangeira: espanhol e inglês, bem

como, possibilitar o exercício de metodologias diversificadas. De acordo com

Diretrizes Curriculares Nacionais, “(...) os objetivos educacionais estão

Page 265: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

265

pautados na compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se

fundamenta a sociedade (...).” Dessa forma o passeio de estudos tem o

potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos conteúdos aserem

trabalhados com os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Médio e

CELEM. O roteiro sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo

com os objetivos do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano

letivo.

OBJETIVO GERAL

Conhecer as Cataratas do Iguaçu do lado Brasileiro e Argentino

objetivando interagir com pessoas que falam o Espanhol e o Inglês, assim

praticando a língua aprendida na sala de aula dentro da disciplina em estudo.

OBJETIVO ESPECÍFICO

-Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a

compreensão, vivência e fixação dos conteúdos de acordo com as Diretrizes

Curriculares Nacionais;

- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes

disciplinas;

- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens e na população

através de fotografias, cenários e réplicas expostos nos locais de visitação;

- Conhecer a história e o local da tríplice fronteira: Argentina, Brasil e

Paraguai;

- Conhecer a feira gastronômica em Puerto Iguazú, relacionando com os

conteúdos estudados em sala de aula e praticando o idioma espanhol.

- Observar a diversidade cultural, linguística, gastronômica típicas de

regiões fronteiriças;

-Contemplar a beleza natural dos locais visitados;

- Incentivar o interesse dos alunos para as características dos ambientes

organizados para o turismo nacional e internacional;

- Conhecer o trabalho realizado para preservar a fauna e a flora nas

Cataratas Brasil e Argentina;

Page 266: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

266

- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis ao meio ambiente, na

preservação e conservação da natureza;

METODOLOGIA/CRONOGRAMA

No início do ano letivo as datas previstas para o planejamento e estudo

do PPP são sugeridos os passeios de estudos para a cidade de Foz do Iguaçu

e Argentina para que os professores direcionem também suas metodologias

durante o ano letivo. A proposta do passeio de estudos é apresentada na

reunião de turmas com pais e professores que é realizada no início do ano

letivo, para esclarecer as dúvidas. Após o estudo em sala de aula dos

conteúdos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais nas duas

disciplinas, com roteiro definido e agendamento nos locais de visitação.

Realiza-se o passeio para a cidade de Foz do Iguaçu e Argentina no segundo

ou início do terceiro trimestre.

O Projeto tem como roteiro: Parque das Aves; Cataratas do Iguaçu,

Brasil e Argentina; Itaipu Binacional; Maravilhas do Mundo; Vale dos

Dinossauros e o Museu de Cera Dreamland; cidade de Puerto Iguazú. Além

dos professores organizadores, outros professores das demais disciplinas,

agentes I, II e equipe pedagógica e familiares de alunos poderão acompanhar

as turmas. O projeto está previsto para acontecer no segundo semestre com

duração de um dia. Os pais deverão autorizar os menos que irão participar da

viagem com a documentação exigida. Quando a viagem for realizada em dias

letivos, o aluno que não participar deverá realizar atividades em sala

organizada pelo professor.

ROTEIRO

Parque das Aves; Cataratas do Iguaçu, Brasil e Argentina; Itaipu

Binacional; Maravilhas do Mundo; Vale dos Dinossauros e o Museu de Cera

Dreamland; cidade de Puerto Iguazú.

RECURSOS HUMANOS e FINANCEIROS

Alunos, Professores;

Ônibus;

Page 267: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

267

Recursos financeiros para custear alimentação, transporte, ingressos e

possíveis taxas;

Guia turístico quando necessário;

AVALIAÇÃO

A partir dos trabalhos realizados na sala de aula o estudante tem a

possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando

seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas.

Dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções

para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos

deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento

do rendimento escolar dos alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont

eudo=769 acesso em 09/08/2017.

ANEXO XXV CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE

GUAÍRA E OUTRAS CULTURAS REGIONAIS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: CONHECENDO O PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE GUAÍRA

E OUTRAS CULTURAS REGIONAIS

Coordenadores: Professores de Filosofia e Sociologia

PÚBLICO ALVO

Alunos dos anos iniciais do Ensino Médio.

Page 268: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

268

DISCIPLINA

Filosofia/Sociologia

LOCAL

GUAÍRA- PARANÁ - ILHA GRANDE

JUSTIFICATIVA

Ao observarmos questões filosóficas importantes sobre a natureza

humana e as dimensões que nos constituem, quais sejam, a da natureza e da

cultura, nos deparamos com a diversidade cultural. A visita de estudos tem a

intenção de complementar a teoria estudada em sala de aula e possibilitar o

exercício de metodologias diversificadas por meio do contato com estruturas

culturais diferentes. O homem é um ser social para Aristóteles, de acordo com

seu entendimento o ser humano possui como essência ou característica

particular a sociabilidade, ou melhor, a necessidade de vivermos uma vida

compartilhada. Isolado o homem sofre.

De acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais, “ (...) os objetivos

educacionais estão pautados na compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos

valores em que se fundamenta a sociedade (...).” Dessa forma o passeio de

estudos tem o potencial de auxiliar na compreensão, vivência e fixação dos

conteúdos a serem trabalhados com os alunos dos anos iniciais Ensino Médio.

O roteiro sugerido pode ter alteração nos locais de visitação de acordo com os

objetivos do Plano de trabalho docente dos professores em cada ano letivo.

OBJETIVO GERAL

Complementar a teoria estudada em sala de aula objetivando a

compreensão, vivência e fixação dos conteúdos dos anos iniciais do Ensino

Médio de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Proporcionar o contato com culturas diferentes, com espaços não familiares,

com comportamentos diversos a fim de superar o estranhamento, além de

proporcionar o choque cultural com o objetivo de oferecer uma tomada de

Page 269: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

269

consciência que possibilite o reconhecimento do outro, ultrapassando a

sensação de não aceitação que origina a discriminação e o preconceito com

outras culturas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Fortalecer a relação entre os conteúdos estudados nas diferentes

disciplinas; na área de filosofia especificamente, o choque natureza X cultura e

a diversidade cultural;

- Visualizar as transformações ocorridas nas paisagens e na população

através de fotografias, cenários e réplicas expostos nos locais de visitação;

- Realizar atividades práticas a fim de sensibilizar para a importância da

aceitação do diferente;

- Ressaltar a importância de atitudes responsáveis e de acolhimento

procurando, ao cabo, evitar a xenofobia, a homofobia, o racismo e a exclusão

por classe social, por convicção religiosa ou de portadores de necessidades

especiais;

- Conhecer a história da cidade e os impactos ambientais gerados pela

construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu;

- Visitar a Ilha Grande, que protege sítios arqueológicos de alta

relevância e que outrora fora habitado por índios Guaranis e Xetás, para

conhecer estas culturas e propor ações de valorização dos conhecimentos

indígenas, estimular a preservação da identidade cultural e perceber as

influências nas demais culturas;

- Conhecer a realidade e a vivência das comunidades para a produção

de relatório e socialização do estudo.

METODOLOGIA

- No início do ano letivo nas datas previstas para o planejamento e

estudo do PPP é sugerido o passeio de estudos para a cidade de Guaíra para

que os professores direcionem também suas metodologias durante o ano

letivo;

Page 270: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

270

- A proposta do passeio de estudos é apresentada na reunião de turmas

com pais e professores que é realizada no início do ano letivo, após sugestões

dos locais de visitação os pais esclarecem suas dúvidas;

- Após o estudo teórico em sala de aula dos conteúdos de acordo com

as Diretrizes Curriculares Nacionais nas diferentes disciplinas, realiza-se o

passeio de estudos para a cidade de Guaíra, com roteiro definido e

agendamento nos locais de visitação;

ROTEIRO/CRONOGRAMA

Sugestões de locais de visitação:

Museu Sete Quedas: possui um acervo que destaca as

espécimes de animais capturados na região, a arte indígena e objetos

que comprovam a passagem dos espanhóis e portugueses;

Passeio com Catamarã, passando pelo porto do Cano, ponte

Ayrton Senna, Lagoa Saraiva, Parque da Ilha Grande, Ilha São

Francisco, finalizando na Praia do Sol;

Esta visitação é prevista para o final do primeiro trimestre ou

início do segundo trimestre.

RECURSOS HUMANOS e MATERIAIS

- Alunos;

- Professores;

- Ônibus;

- Recursos financeiros para custear alimentação e transporte.

- Bilhetes de entrada.

- Alimentação.

- Guia

AVALIAÇÃO

A partir dos trabalhos realizados na sala de aula na escola, o estudante

tem a possibilidade de visualizar a teoria estudada, complementando e fixando

seus conhecimentos e assim também fortalecer a relação entre as disciplinas,

Page 271: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

271

dessa forma também é possível a mudança de atitudes ao buscar soluções

para novos desafios, participar de decisões e ações coletivas. Os objetivos

deverão ser alcançados a longo prazo, e será observado no acompanhamento

do rendimento escolar dos alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares Nacionais disponível em

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont

eudo=769 acesso em 09/08/2017.

ANEXO XXVI PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: PESQUISA DE CAMPO NAS PROPRIEDADES RURAIS

Coordenador: Rosani Kochepka

JUSTIFICATIVA

Com esta visita, procuramos, então, compreender o processo de

biodigestão como uma alternativa viável para o aproveitamento do lixo

orgânico, especialmente, dejetos animais; envolver o alunado em uma rede de

extensão com a comunidade circunvizinha levando à sensibilização em relação

ao tratamento do lixo orgânico e dejetos animais.

OBJETIVO

- Conhecer o funcionamento de um biodigestor, a viabilidade de se ter

um biodigestor na propriedade, associar os conteúdos trabalhados em sala de

aula com a prática do dia a dia.

CONTEÚDO DESENVOLVIDO EM SALA DE AULA

- Hidrocarbonetos – Alcanos.

Page 272: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

272

TURMA

3º ano do Ensino Médio

DISCIPLINA

Química – conteúdo: Hidrocarboneto e Efeito o Estufa.

LOCAL

Propriedade rural em Marechal Cândido Rondon

AVALIAÇÃO

Relatório da visita de campo espera-se que os alunos demostram ter

compreendido os conteúdos relacionados a disciplina e aos conteúdos

trabalhados em sala.

CRONOGRAMA DO EVENTO

Sem data definida. A ser agendada posteriormente.

ROTEIRO DE DESLOCAMENTO

Colégio à propriedade a ser visitada.

ANEXO XXVII PROTAGONISMO JUVENIL

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: PROTAGONISMO JUVENIL

Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores

JUSTIFICATIVA

Page 273: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

273

Motivar os Jovens, como agentes protagonistas, dentro da sociedade,

para participarem de diversificadas atividades sociais e políticas, partindo das

necessidades do meio no qual estão inseridos, levantando situações

problemas/limitações e soluções. Os estudantes podem e querem ser

protagonistas na transformação dos espaços escolares, com projetos sociais,

culturais e políticos que propiciem suas manifestações, colocando em

discussão as questões de seu cotidiano, ligadas aos mais diferentes assuntos:

de esportes a questões políticas, sociais e escolares. Se quisermos transmitir

valores às novas gerações, não deveremos nos limitar à dimensão dos

conteúdos intelectuais, transmitidas através da docência, devemos ir além. Os

valores devem ser, mais do que transmitidos, vividos. A inteligência não é a

única via de acesso e expressão dos valores.

OBJETIVO GERAL

Ser capaz de identificar problemas e demandas, bem como apresentar

soluções, emitir opiniões, criar e transformar positivamente o meio em que

vivem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Incentivar os alunos, para que eles mesmos possam escreverem ou

construírem sua história, ou seja, capaz de desenvolver suas potencialidades

em termos pessoais e sociais.

- Instigar o levantamento de situações problemas que eles ( alunos) identificam:

na cidade, no colégio, através de conversas em grupos para verificação de

causas, consequências e possíveis soluções.

DISCIPLINA

Todas as disciplinas.

CRONOGRAMA

Ao longo do ano letivo, podendo envolver professores e alunos de todas

as turmas.

Page 274: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

274

ANEXO XXVIII APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: PROJETO APRENDER ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR

Coordenadores: Equipe Pedagógica - Professores

JUSTIFICATIVA

Passeios em hortos ambientais, Apresentações Teatrais, Feiras de

profissões, Feiras de Ciências, parques da cidade, Zoológicos, Museus,

nascentes de água, quando respaldado de cunho Pedagógico educacional ,

provocam bastante expectativas nos estudantes e os instiga a manter um olhar

crítico sobre o que está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando.

Estes momentos em diferentes locais e contextos culturais para o processo

ensino aprendizagem é fundamental para a formação integral do aluno –

cidadão.

OBJETIVO GERAL

- Desenvolver nos estudantes habilidades importantes para a sua

formação integral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Incentivar a observação, seleção, comparação e análise de dados,

além de trabalharem com diferentes formas de registro e interpretação, que

envolvem a leitura, a escrita e diversas maneiras de expressão.

- Proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de importantes

habilidades sociais, como responsabilidade, autonomia, respeito, cooperação,

solidariedade e tolerância.

Page 275: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

275

CRONOGRAMA

Ao longo do ano letivo, podendo envolver professores e alunos de todas

as turmas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

http://www.marupiara.com.br/a-importancia-das-saidas-e-viagens-pedagogicas-

e-educacionais/

ANEXO XXIX VISITA AO SAAE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE

ESGOTO E MATA CILIARES.

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: VISITA AO SAAE E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E

MATA CILIARES

Coordenadores: Professores de Ciências, Geografia e Matemática.

JUSTIFICATIVA

O trabalho com tema água e esgoto, deverá apresentar uma visão

ampla envolvendo inúmeros problemas que o mundo atual enfrenta em relação

à falta de água no mundo. Deve ainda ampliar a consciência sobre as questões

relativas a água e ao meio ambiente, desenvolver valores e atitudes voltados à

sua proteção e conservação.

OBJETIVO GERAL

Conhecer a rede de captação, tratamento e distribuição de água na

cidade, bem como, as fases tratamento de esgoto, interpretação da quantidade

consumida de água e valores pagos, a fim de compreender a importância do

consumo responsável.

Page 276: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

276

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- verificar e aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula nas

disciplinas;

- conhecer as estruturas da estação de tratamento de esgoto;

- conhecer os processos de captação e distribuição da água;

- verificar os produtos químicos utilizados;

- analisar aspectos ligados à limpeza e segurança da ETA;

- observar como são realizadas as análises físico-químicas e

bacteriológicas; bem como o controle da qualidade.

- conhecer para preservar: nascentes e matas ciliares;

TURMAS

Ensino Fundamental II - 6° e 8° anos

DISCIPLINAS

Ciências, Geografia e Matemática

AVALIAÇÃO

Através de relatório da visita, espera-se que os alunos demonstrem ter

compreendido os conteúdos relacionados às disciplinas e trabalhados em sala

de aula.

CRONOGRAMA DO EVENTO:

De acordo com a contextualização do conteúdo.

ANEXO XXX GERAÇÃ[email protected] ATITUDES

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Page 277: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

277

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: GERAÇÃ[email protected] ATITUDES

Coordenadora: Vera Pagnussatti

JUSTIFICATIVA

O Projeto Geraçã[email protected] atitude foi pensado desde 2016, a partir da

constatação, cada vez mais crescente, do descaso e desinteresse por parte

dos jovens em relação à política e suas implicâncias na vida de cada um.

Necessário salientar que, a temática apresentada se faz urgente explorar pela

importância que a mesma representa no contexto social, bem o assunto em

questão como favorece inúmeras opções de diferentes produções textuais,

leituras e reflexões.

OBJETIVO GERAL

O objetivo mais significativo do Projeto em questão foi e éinstigar os

alunos para a temática “política”, discutir, refletir sobre cidadania, democracia,

leis, poderes constituídos, função do Executivo, Legislativo e Judiciário, voto, e

demais itens pertinentes e necessários para serem explorados em sala de aula

e nos demais ambientes. Definido o assunto, elencamos as expectativas de

aprendizagem, os gêneros discursivos que seriam priorizados, suas esferas de

circulação, tendo como referencial os específicos para o terceiro ano. Além do

exposto, estudamos muitas propostas de produção textual de vestibulares da

região e estado, bem como simulados do ENEM, especialmente os que usam

Leis em seus textos motivadores. Participamos de sessão da Câmara, usamos

a tribuna, tivemos audiência com o Prefeito e elaboramos um Projeto de Lei

para o Município.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1- A partir da temática escolhida, definimos alguns objetivos específicos

para trabalhar e as referidas expectativas de aprendizagens, a saber: 1-

Page 278: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

278

Gêneros discursivos: contos, poemas, carta do leitor, charges, cartuns, leis,

projetos de leis, artigo de opinião, reportagens e comentários críticos;

2- Explorar as Esferas de circulação: política, midiática, jurídica, literária,

escolar e cotidiana, perpassando pela leitura, oralidade, escrita e análise

linguística, conforme necessidade coletiva, ou individual.

3. Escrever com clareza, coesão, coerência, utilizando as normas

ortográficas e de acentuação, conectores, articuladores textuais e afins;

expressar e registrar com propriedade, argumentação e objetividade suas

ideias; reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do

texto literário:

4-Identificar as condições de produção do gênero trabalhado enunciador,

interlocutor, finalidade, época, suporte; reconhecer as diferenças entre textos

que tratam do mesmo tema em função do leitor-alvo, da ideologia, da época

em que foi produzido e de suas intenções comunicativas; explorar as temáticas

e especificidades das produções do ENEM; analisar propostas de diferentes

vestibulares e gêneros mais solicitados nos vestibulares; desenvolver o senso

crítico e utilizar com responsabilidade os diferentes aparatos tecnológicos e

redes sociais de forma colaborativa e ética.

5-Aperfeiçoar, desenvolver o letramento digital, e a necessidade da

incorporação das mídias e aparatos tecnológicos de forma consciente e

responsável, em sala de aula e fora desta.

6-Elaborar Projetos de Lei, observando as especificidades que o gênero

requer, esmiuçado anteriormente via diferentes fontes, incluindo o Material

online disponibilizado pelo Parlamento Jovem Brasileiro.

7- Participar do Parlamento Jovem Brasileiro via Projetos de Lei,

previamente selecionados, de forma democrática.

METODOLOGIA

I Gênero discursivo – Mito- Solicitei aos alunos que pesquisassem em casa

uma definição e função do gênero mito, para trazerem a aula seguinte.

Discutimos a partir das informações coletadas, e recordamos alguns já

estudados em anos anteriores. Alguns lembraram o Mito de Teseu e Procusto,

Page 279: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

279

que trata da questão da não aceitação das diferenças entre os cidadãos. Li o

Mito da Caverna, de Platão, e também disponibilizei o mesmo nos grupos de

facebook. https://brasilescola. uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm,

https://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78 Alguns alunos já o conheciam,

e debatemos sobre as possíveis leituras do referido texto, tão antigo e atual ao

mesmo tempo. Comentei que o indivíduo que consegue se “libertar das

correntes” e vivenciar o mundo exterior é aquele que vai além do pensamento

comum, criticando e questionando a sua realidade.Instiguei-os sobre a

necessidade de “sairmos da caverna", de quebrarmos as correntes atrelando

ao mesmo tempo em que, geralmente não gostamos daquilo que não

conhecemos. Política é um dos casos. Na sequência pedi que discutissem para

posterior plenária, sobre “as cavernas contemporâneas” porque muitas vezes

não saímos da zona de conforto, ou mesmo nos negamos a enxergar um

mundo além daquele, com o qual estamos acostumados. Instiguei ainda sobre

o que eles pensavam sobre o papel da escola pública, enquanto “instrumento”

de socialização, de espaço de cidadania e democracia. Debates e registros

foram efetivados de forma satisfatória, com argumentos e exemplos a partir da

interpretação do texto.

II Gênero Poema x Artigo de Opinião Como segunda atividade, trouxe para

os alunos o poema Analfabeto Político, de Bertold Brecht, juntamente com o

artigo O analfabeto midiático, de Celso Vicenzi, disponível no endereço:

https://outraspalavras.net/posts/o-analfabeto-midiatico/. Após leitura de ambos

os textos, analisamos a correlação/intertextualidade entre ambos, as ideias

presentes no artigo retiradas do poema, os argumentos utilizados para

evidenciar a temática Mídia xanalfabetismo. Discorremos sobre a infinidade

de postagens, compartilhamentos e afins nas redes sociais, totalmente

infundados ou desconectados com a realidade, com a história. Debatemos

sobre os Fakes News tão comuns. Os alunos, através de exemplos

vivenciados e ou visualizados nas redes, entenderam o cuidado e atenção

imprescindível ao compartilhar ou comentar diferentes post – sob pena de ser

responsabilizado judicialmente ou mesmo ridicularizado. Pesquisamos sobre os

crimes virtuais e as mudanças de leis do Código Penal sobre os referidos

crimes, dentre elas, a Lei Carolina Dickman.

Page 280: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

280

III Gênero Reportagem – Geração Coisa Nenhuma. Disponibilizei via online a

reportagem citada para uma leitura prévia, antes de ser lida, discutida e

analisada em sala. A mesma trata da dificuldade de se “classificar” as gerações

dentro de um período “xis” de nascimento. Utilizei para ampliar as discussões

algumas sugestões para trabalhar a temática via Portal do Professor – MEC.

Trouxe uma tabela, com as características, gostos, músicas, diversões,

sonhos... de cada geração, desde o ano de 1900. Os próprios alunos

discutiram sobre a geração deles e, dentro destas, a questão da Política.

IV Gênero discursivo – Carta do Leitor. Como um dos gêneros textuais

solicitados no Vestibular da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –

UNIOESTE se referia a Carta do Leitor, aproveitei o artigo sobre

analfabetismo midiático, para estudarmos a especificidade do gênero epistolar

em questão, em relação à estrutura, itens essenciais, função, diferença entre

Carta Pessoal, etc. Trouxe algumas cartas de leitores de vestibulares

anteriores para leitura. Como primeira atividade avaliativa, os alunos

produziram uma carta como resposta à Leitura do artigo para o referido Blog.

As cartas foram corrigidas e avaliadas conforme critérios de correção do

Manual do Candidato, disponível no endereço online da instituição. Após

correção e registros nas próprias produções, trouxe a tabela dos critérios

observados na correção das produções da referida Instituição, sobre os quais

nos debruçamos estudando-os, principalmente o item sobre coesão e

coerência.

V Gênero discursivo Literário – Conto. Trouxe como continuidade para o

aprofundamento e reflexão sobre a temática política esuas ramificações, o

conto ODicionário, de Machado de Assis, (conto solicitado durante 3 anos no

Vestibular da UNIOESTE), que trata do Poder X Povo. Ouvimos o conto

primeiramente via Youtube e, posteriormente, realizamos uma leitura

comentada em sala, observando de forma especial, os personagens,o conflito,

enredo, o papel edesmandos do rei, os decretos baixados em benefício próprio,

a passividade do povo diante das arbitrariedades do governo, o papel de

bajuladores dos “assistentes do rei”

https://www.youtube.com/watch?v=EXCEklg0aCQ. Analisamos de forma

especial, além da linguagem ímpar de Machado de Assis o início do conto “Era

Page 281: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

281

uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em

cosmografia professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de

marmelada, e em política pedia o trono para a multidão. Era uma vez... um

reino...qual a conotação existente? O tempo pode ser o nosso? O reino pode

ser meu país?

Neste momento muitas indagações vieram à tona, como o termo

demagogia/demagogo, os alunos buscaram via online, algumas definições, e

comentários. Entre as diferentes definições, a mais visualizada foi: “qualidades”

ao conceito de um demagogo – político inescrupuloso e hábil que se vale das

paixões populares para fins menos lícitos – que se tornou rei, embora sua luta

tenha sido na “intenção” de ganhar o trono para a multidão. Como atividade de

produção escrita, os alunos realizaram um quadro comparativo entre o a texto

literário em estudo e a realidade da situação política do país. Na sequência as

conclusões foram expostas, tendo como argumentos de sustentação alguns

exemplos de leis que eles julgavam serem aprovadas por interesse dos

legisladores atuais, como por exemplo, à manutenção do foro privilegiado, a lei

da “Ficha Limpa” que não é respeitada, os diferentes auxílios aos

parlamentares, entre outras emendas e “remendos”. Retomamos de certa

forma, o conteúdo estudado em Filosofia no segundo ano sobre o Tema

Política e Ética.

Como atividade complementar, os alunos pesquisaram algumas leis

consideradas como “ridículas” ou estranhas, tal qual o Rei Bernardino do conto,

aprovada pelos legisladores em diferentes lugares do país. Entre elas

apareceram as leis : “Pare de tomar a pílula”, Proibiçãode comércios e

ambulantes de vender revistas pornográficas; Aeroporto para alienígenas,

entre outras (https://lista10.org/diversos/10-leis-estranhas-aprovadas-no-

brasil/http://semnocaos.blogspot.com/2010/08/quais-sao-as-leis-mais-

estranhas-do.htm). Sem dúvida, foi um momento muito rico de discussões

sobre o papel do legislativo, sobre a ética e a falta de bom senso e até de

ignorância de muitos legisladores, segundo os alunos.

VI Gênero pesquisa– Direcionada. Após as explanações da atividade acima,

os alunos realizaram uma pesquisa sobre os Três poderes: Legislativo,

Executivo e Judiciário e sobre leis consideradas algumas questões: Qual a

Page 282: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

282

função de cada poder? Como são organizados nas três esferas: municipal,

estadual e federal? O que são leis? Como são aprovadas? Qual é o papel do

Senado Federal? Quantos senadores, temos no país? Quantos temos em cada

estado? Como é feita a troca de senadores? Qual a importância do voto? Que

Projetos de Leis estão em vigências que de certa forma amparam/auxiliam o

aluno da Escola Pública? Neste momento a participação da professora de

História foi muito significativa, pois complementava as discussões, quase

sempre inacabadas e calorosas.

VII Estudo do Artigo de opinião – Após apresentação das pesquisas

efetivadas e socialização oral das questões explicitadas acima, escolhi o artigo

de opinião da Revista Veja, “Cotas o Justo e oinjusto’,de Lia Luft.Referido

artigo,trata da questão das cotas para alunos oriundos das escolas públicase

para negros. Neste momento voltamos ao Projeto de Lei nº 3627/2004 que

institui o “Sistema Especial de Reserva de Vagas para estudantes egressos de

escolas públicas, em especial negros e indígenas, nas instituições públicas

federais de educação superior e dá outras providências”,já referenciado e

discutido na atividade anterior 3.2.5. Além de rever a Ementa, os artigos e

justificativas, no site: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ref_projlei3627.pdf.

Analisamos o artigo de opinião em relação às especificidades do Gênero

discursivo, com ênfase na argumentação da autora para defender seu ponto de

vista. Os alunos realizaram uma ampla interpretação a respeito e socializaram

com os colegas. Neste mesmo artigo de opinião, a autora cita a “Lei do Boi”,

de 1968, que dispunha sobre o preenchimento de vagas nos estabelecimentos

de ensino agrícola – lei revogada em1985. Muitas foram as discussões, com

boas argumentações sobre as cotas atuais; alguns se manifestaram contras e

outros a favor, mas foram unânimes das necessidades de uma educação de

qualidade, para que o preconceito gerado pelas cotas seja extinto como a “Lei

do Boi” antes citada. Acredito que neste momento os alunos começaram a

entender melhor o que é um Projeto de Lei e sua importância sobre conhecer

os meandros da política e a necessidade de conhecer o processo como um

todo. Instiguei para que buscassem mais subsídio e como estão os trâmites do

Projeto de Lei Escola sem Partido, “proposta de que as escolas não possam

ofertar disciplinas com o conteúdo de ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’”. Trouxe para o

Page 283: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

283

debate a Revista Nova Escola nº 311/abril de 2018, com a reportagem Escola sem

Partido – Menor do que parece (Páginas 08, 09).

Comentamos que o texto altera a “Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”

tratando sobre o conteúdo de que professores manifestem algum posicionamento

político, ideológico ou partidário. Também expõe que a educação sexual, moral e

religiosa deve ficar a cargo da família, não das instituições de ensino”.

Analisamos uma proposta (artigo de opinião) da Universidade Estadual do Oeste do

Paraná - UNIOESTE, Vestibular no ano de 2016, que trouxe à tona o assunto

(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6991).

VIII Produção textual de um artigo de opinião – Temática – Sucateamento

da Educação, via charge. Proposta da Universidade Estadual do Oeste do

Paraná – UNIOESTE - Vestibular de EAD – 2017. Gênero Artigo de Opinião.

Anteriormente à produção do artigo de opinião, os alunos pesquisaram

algumas formas de introdução, desenvolvimento e conclusão. Complementei a

pesquisa, de forma impressa, de algumas formas de introdução com exemplos

(alusão histórica, indagações, definição sobre o tema); com diferentes tipos de

argumentos (dados estatísticos, de autoridade, de causa e consequências, de

comparação); de formas de concluir um texto argumentativo via proposta de

intervenção, como o ENEM requer, de síntese, de inclusão de um elemento

novo.

IX Gêneros Projetos de Lei. Esfera Política e Jurídica. Comecei instigando e

lançando as questões. O que é um Projeto de Lei? Quais já foram comentados

aqui? Como organizar uma Ementa – ou uma Emenda? Qual a diferença entre

elas? O que são Artigos, que esmiúçam uma ementa ou emenda e quais as

suas especificidades? Que linguagem utilizar? Para fundamentação teórica,

visando ampliar mais sobre o gênero, recorri ao próprio material disponibilizado

aos professores pela Câmara dos Deputados – para o trabalho em sala de aula

(http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-

a-cidadania/parlamentojovem/2018/sugestoes-de-materiais-de-apoio-e-

aprofundamento). Sabia dos desafios que teria para instigar todos os alunos

para a criação de projetos de Leis de sua autoria. Tiveram alguns dias para

conversar com seus familiares, sobre os problemas vivenciados em seus

próprios espaços, rurais, bairros, Colégio, cidade, estado e país. Convidei a

Page 284: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

284

ex-aluna, do ano de 2016, classificada para o Parlamento Jovem, fase

Nacionalpara comentar sua participação da Jornada Parlamentar e discorrer

sobre o seu projeto de lei (em anexo). Momento muito significativo que

estimulou ainda mais os alunos à construção de seu Projeto de Lei. Trouxe na

sequência os dois Projetos de Lei, de outros dois alunos do colégio

selecionados para o Parlamento, Fase Nacional do ano de 2012 Queria que

entendessem que é possível, sim, elaborar um projeto de lei, partindo das

necessidades sentidas por eles. Na sequência disponibilizei o endereço da

Câmara, especialmente para os jovens e explanei sobre a importância de

buscarem subsídios para além da sala de aula. (http://www2.camara.leg.br/a-

camara/programas-institucionais/educacao-para-a-

cidadania/parlamentojovem). Em seguida cada participante, em sala de aula,

começou a esboçar seu projeto. Momento muito significativo para todos, de

tirar as dúvidas, de compartilhar com os colegas suas ideias, de discutir e

pesquisar se a sua proposição era original ou se era preciso fazer uma ementa

a uma lei já existente. Algumas aulas foram disponibilizadas para a atividade

de produção e pesquisas para justificar o referido projeto de lei. Como

mediadora, fui corrigindo e analisando cada projeto de forma individualizada,

bem como sugerindo links, livros, para que elaborassem uma justificativa

coerente, com dados, argumentos, citações e afins.

X Gênero dissertativo argumentativo. – Enquanto os alunos terminavam de

digitar seus projetos de leis e os postavam no grupo do Facebook da sala para

serem avaliados pela segunda vez, estudamos o Gênero Dissertativo

argumentativo cobrado pelo ENEM. Expliquei as diferentes competências

exigidas dos alunos, utilizando para isso o material disponibilizado pelo próprio

ENEM, via slides e exemplos de redações nota mil. Trouxe para a sala de aula

simulados do ENEM do ano de 2016, sobre a temática Homofobia e sobre A

questão da escassez da água. Discutimos os diferentes gêneros textuais

presentes como “motivadores” para a elaboração, entre eles muitos que usam

leis ou similares, especialmente artigos da Constituição como subsídios. Os

alunos puderam optar entre as duas propostas, que foram corrigidas conforme

requisitos do ENEM, devolvidos com as devidas observações.

Page 285: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

285

XI Projeto de Lei – segunda etapa. Todos os alunos postaram seus projetos

no grupo do Facebook da sala, devidamente organizados, para serem

impressos e discutidos em sala de aula. Praticamente todos os alunos foram

lendo e analisando os projetos postados pelos colegas. Impressos, durante

duas aulas, os alunos puderam ler e fazer observações sobre as proposições

dos pares. Em seguida, de forma democrática, elegeram dois projetos, que

segundo suas concepções, tinham todas as condições para concorrerem na

fase estadual. Feito isso, criamos um grupo dos 20 alunos selecionados para a

primeira fase. Cada um teve um período para ampliar, readequar e,

principalmente, deixar o Projeto o mais organizado possível para ser enviado,

junto com um texto explicando de onde surgiu a ideia da sua proposta.

Trabalho executado fora de sala de aula. Tivemos alguns contratempos por

conta da greve dos caminhoneiros, alguns alunos não conseguiram chegar até

o Colégio justamente na semana da organização dos documentos e finalização

para postagem.

A sequência didática, desde a problematização até o envio dos projetos de leis

explicitadas acima, teve a duração de aproximadamente cinco meses

envolvendo muita pesquisa, discussões, produções, retomadas, correções,

troca de ideias e desafios. Muitos foram os momentos significativos de

interação vivenciados. Acredito que colocar o aluno como autor, como alguém

que é capaz de escrever a sua história, faz toda a diferença. Tenho seis alunos

com laudo e ver que apesar das diferenças todos participaram, é muito

gratificante. Mais gratificante foi ver que um dos alunos, entre os seis teve seu

projeto escolhido pelos colegas para representar o Colégio na fase estadual.

Este ano, para o gênero Artigo de Opinião, comecei a esmiuçar o tema Fake

News, via material disponibilizado pela revista Nova Escola, número 312/maio

2018, com a reportagem “Cuidado com a fábrica de Mentira” paginas 18 a

21,de forma muito clara e consistente para nós professores. Penso que o

período e a temática são pertinentes pelo contexto social que nos

encontramos, prevendo um período pré-eleitoral conturbado. Quero que meus

alunos eleitores não sejam analfabetos políticos nem midiáticos, tão pouco

disseminadores de notícias falsas ou similares

(https://novaescola.org.br/conteudo/11701/cuidado-com-a-fabrica-de-mentiras).

Page 286: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

286

XII Retomada do Projeto de Lei elaborado em anos anteriores. Neste

momento estamos retomando o Projeto Coletivo sobre a Água, elaborado no

ano passado. Tivemos alguns percalços, muitas discussões, mas não

desistiremos. Mais detalhes sobre o encaminhamento em anexo.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Professores e Alunos;

Computadores, celulares

Livros de diferentes temáticas.

Máquina fotográfica e filmadoras

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo – já trabalhado em 2017, 2018 e será

explorado/desenvolvido em 2019 e anos seguintes.

PÚBLICO ALVO

Alunos dos terceiros anos, internautas, familiares, colegas e demais

interessados.

AVALIAÇÃO

As expectativas de aprendizagem, traçadas no início do Projeto em

questão, foram e serão contempladas tanto na oralidade, leitura e escrita desde

o conhecimento dos diferentes gêneros textuais, elencadas suas

características/especificidades, esferas de circulação e funções inerentes a

cada um. A linguagem a ser utilizada de forma clara, coesa, com argumentos,

observando a função social de cada um.

Na oralidade constatei e certamente assim será, em que os alunos

apresentem suas ideias com mais clareza e fluência, defendendo-as com

argumentos coerentes e bem fundamentados. Sejam objetivos em suas

colocações, respeitando as opiniões diferentes das suas. De forma gradativa,

irem ampliando seu repertório de vocábulos mais pertinente e coeso, com os

temas pesquisados e trabalhados. Alguns ainda carecem de melhorar a

Page 287: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

287

dicção/postura na oralidade, justamente aqueles que não gostam muito de se

expressarem.

Em relação à leitura observei um maior entendimento dos diferentes

gêneros textuais, suas esferas de circulação e função específica de cada um e

ideia principal dos textos lidos. Percebi, em especial, um aprofundamento e

entendimento em relação gêneros literários solicitados para os diferentes

vestibulares.

Entenderam as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo, e mesmo de regionalismos presentes em

muitos deles, bem como o momento histórico/contexto de produção de cada

conto ou romance lido em sala e em casa e o estilo de cada um,de forma

aampliarseus horizontes de expectativas; que percebam os diferentes estilos e

estabeleçam relações entre obras de diferentes épocas com o contexto

histórico atual.

Acredito que o aspecto mais positivo observado foi na escrita, embora

ainda haja muito que aprender. Observei que a maioria “cresceu” em muitos

sentidos em suas produções. A começar por registrarem suas ideias com mais

clareza e coerência. Entenderam as situações de produções propostas,

principalmente as propostas de Vestibulares e ENEM, pensando em gênero,

interlocutores, temática, linguagem formal e observando a norma culta de

Língua Portuguesa. Outro aspecto a ser considerado foi a assimilação de

diferentes tipos de argumentos para sustentarem suas propostas. Comparando

as primeiras produções, com as que ocorreram durante o Projeto, houve uma

significativa melhora em relação aos articuladores textuais.

Os referidos assuntos acima elencados, foram de certa forma

“amarrados” durante o Projeto, via gêneros discursivos, pesquisas, discussões,

socialização via redes sociais e principalmente na elaboração dos Projetos de

Lei. Um grupo de alunos, todos os filhos de agricultores/produtores rurais

elaboraram suas propostas a partir da sua realidade, da dificuldade sentida por

eles e seus familiares, quanto ao custo das sementes, dos insumos, dos

remédios para os animais. Para isso usaram diferentes fontes de pesquisas,

muito além da disciplina de Língua Portuguesa.

Page 288: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

288

Sempre me interessei em relação aos discursos midiáticos (Análise de

Discurso), enquanto produtores de sentidos/significadose costumo usar

Pecheux: “Não há discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia”. Logo,

se a escola quer um aluno crítico, participativo, impossível pensá-la

distanciada dos textos midiáticos, das novas tecnologias e de sua necessidade

em aproveitar e desvendar o que a mídia tem e pode oferecer de significativo

para dentro da sala de aula, como material a ser explorado de forma criativa,

crítica e reflexiva e nada melhor que servir-se do que é postado diariamente.

Maria Inês Guilardi corrobora ainda quando diz:“educar é orientar para a

conquista da cidadania, para a completude do ser, para a constituição do

educando como sujeito do seu próprio saber, como leitor de palavras, de

imagens, do mundo.” (Mídia, Educação e Leitura,112). Acredito, assim, que

teremos um vasto material para explorar ideologia e democracia a partir de

materiais disponibilizados todos os dias em diferentes jornais, revistas, redes

sociais sejam eles impressos ou online.

OBS – Os conteúdos, expectativas de aprendizagens e avaliações, são

readequados ou reformulados conforme as turmas, assuntos midiáticos, fatos e

afins.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fonte: Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19 maio 2000

http://www.teleios.com.br/sobre-politica-e-jardinagem-rubem-alves/

Texto 02- Paulo Freire. Educação e Transformação.

https://www.youtube.com/watch?v=60c1RapBN7U

Texto 03- Artigo - O que Paulo Freire nos ensina sobre a democracia

brasileira

http://rondoniaempauta.com.br/nl/coluna/noticias/artigo/ivanor/o-que-

paulo-freire-nos-ensinasobre-a-democracia-brasileira/

Texto 04- Vídeo de Rubem Alves. A Escola Ideal - O papel do Professor.

Importante reflexão para todos os professores.

Page 289: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

289

https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU

Texto 05- Conto O dicionário ...Machado de Assis.

https://www.youtube.com/watch?v=EXCEklg0aCQ

http://diariodeumadiretora.blogspot.com/2013/11/desafios-dos-

multiletramentos-nas.html

Texto 07 - O pior analfabeto é o analfabeto midiático. Por Celso Vicenzi

Livro Multiletramentos na Escola.

https://www.saraiva.com.br/multiletramentos-na-escola-4073833.html

Livro Educar – a revolução digital na educação.

https://www.martha.com.br/livros/educar-a-revolucao-digital-na-educacao-por-

martha-gabriel/

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=1791

https://www.saraiva.com.br/midia-educacao-e-leitura-449248.html

Revista Nova Escola número 299 – fevereiro de 2017- Páginas 26 -33

Matéria sobre as formas de inovar suas aulas.

Material disponibilizado aos professores que participaram do Missão

Pedagógica- 2015 - Brasília

Além de textos, pensamentos o material traz sugestões de atividades e

encaminhamentos metodológicos bem práticos para desenvolver a temática no

chão da Escola.

Vídeo explicativo sobre Educação para a democracia.

https://escolavirtualdecidadania.camara.leg.br/site/1151/o-que-e-educacao-

para-a-democracia/

Blog criado em 2012 – temática explorada Cidadania – direitos e deveres –

Qual é o meu papel.

https://aprendereagir.wordpress.com/acoes-2013/

Artigo escrito e apresentado no encontro da AMPED – Florianópolis que

discorre sobre a necessidade de incorporar às Praticas Pedagógicas as

diferentes tecnologias.

http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/238-0.pdf

Endereços para conhecer a Câmara e Parlamento Jovem Brasileiro

http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-a-

cidadania/parlamentojovem/2018

Page 290: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

290

Como trabalhar em sala de aula ligados a cidadania, democracia e

Projetos de Leis.

http://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/educacao-para-a-

cidadania/parlamentojovem/2018/como-trabalhar-o-pjb-em-sala-de-aula

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Revista Nova Escola – Abril, 2018-

Escola sem Partido – páginas, 08 e 09,

Revista Nova Escola – Maio – 2018 Cuidado com a fábrica de mentiras

ANEXO XXX PROJETOS DO PROEMI

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Eron Domingues

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

Projeto: do PROEMI

Coordenadora: Pedagoga do turno Noturno

1 PROEMI – PRODUÇÃO E FRUIÇÃO DAS ARTES

1.1 CIC (Campos de Integração Curricular)

Produção e Fruição das Artes

1.2 Ação

Desenvolvimento de propostas que envolvem teatro, danças, poesias, ,

concurso da música/Eron, exposição de fotos, pesquisas históricas, formação

de talentos (música - instrumentos e vozes - coral), pinturas temáticas em

algumas paredes do colégio

1.3 Detalhamento da Ação

Page 291: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

291

Como forma de promover a autoestima dos jovens do Ensino Médio e

ampliando as possibilidades a todos os alunos do Colégio, serão promovidas

atividades culturais e artísticas. Este projeto tem como objetivo atingir as mais

diversificadas formas de expressividade humana. Para tanto, serão

oportunizados momentos únicos, que possam vir a fazer parte do projeto de

ação da escola conforme os resultados apresentados, tornando-se parte da

prática escolar. Através destas propostas elencamos as seguintes ações:

Conhecer e difundir a Dança como expressão corporal e sua diversidade

(conteúdos curriculares de Arte e Ed. Física), culminando com um Festival em

setembro, com a expectativa de atingir a comunidade escolar, promovendo a

interação entre escola e família. Para esta ação serão confeccionado 8

conjuntos de uniformes (apresentados como uniforme esportivo no campo

financeiro), cada conjunto atenderá um grupo de 20 alunos. Ao final

contemplará 200 trajes iniciais e outros alternativos, mesclando as peças e

fazendo novas combinações. Promover apresentações teatrais (Curso

Profissionalizante - Formação de Docentes) para alunos de escolas municipais,

particulares e alunos de 6º e 7º anos das escolas Estaduais da cidade e da

região conforme interesse e possibilidade. Através dos espetáculos, contribuir

com a integração social e cultural de grupos de diferentes bairros, cidades ou

regiões, destacando que em nossa cidade existem poucas oportunidades

culturais, sendo está já esperada pelas escolas. Como forma de ilustração, no

ano de 2016 as apresentações contaram com a presença de 3.500 crianças.

Para 2017 esta programação está prevista para o final do 1º semestre.

Oferecer elementos tais como: orientações e roteiros de observações escritas

realizados pelos professores responsáveis pelo projeto, com auxilio dos

demais; Procurar desenvolver o senso estético a partir do contato direto com

diferentes formas de expressão artística, destacando a pintura de QUATRO

painéis educativos nas paredes externas às salas de aula, corredores e

espaços coletivos do Colégio, vinculados à conteúdos básicos das diretrizes

curriculares de diferentes áreas, como por exemplo: MAPA MUNDI, TABELA

PERIÓDICA, REGRAS BÁSICAS DE PORTUGUÊS, FÓRMULAS

MATEMÁTICAS possibilitando a visualização, exploração pedagógica e a

memorização das mesmas; QUATRO painéis abordando a DIVERSIDADE

Page 292: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

292

cultural e o respeito mútuo, destacando a mensagem que todos somos iguais e

colaboramos através da nossa cultura e da origem, com um mundo de

diferentes possibilidades, dando continuidade ao projeto da Equipe

Multidisciplinar, destacando imagens que propagam ideias de cooperação,

respeito, amor ao próximo, solidariedade, amizade, partilha , entre outros. Na

ala do Curso de Formação de Docente serão pintados QUATRO painéis que

enfocam letras, números, histórias e brincadeiras infantis destacando os

conteúdos ministrados pelos futuros professores. Aquisição de tintas PVC,

compradas em litro, devido a necessidade de pigmentação e exploração de

cores para a pintura dos 12 painéis planejados. Os painéis serão feitos durante

o decorrer do ano letivo. Aproveitando os instrumentos musicais adquiridos

através do Programa PROEMI 2015, em 2017 o Colégio, também pensando na

comemoração dos seus 60 anos, já iniciou o processo de formação de banda

coral, aproveitando os talentos de alunos e professores, incentivando-os a

participação. Serão adquiridos uniforme padrão (apresentado como uniforme

esportivo no campo financeiro) para este grupo musical, abrangendo 40

integrantes, formando o coral do Colégio. Como ponto forte e marcante

historicamente será feito, através de ações (busca, pesquisa, entrevistas) de

alunos, professores e funcionários, inclusive aposentados, um encarte com

notícias, fotos, depoimentos e curiosidades sobre o Colégio ao longo da sua

história e de resgate (pesquisa histórica e tipologias textuais) ações propostas

e desenvolvidas entre 2017/2018 (60 anos do Colégio.

1.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular

Ciências Humanas

- História

- Geografia

Linguagens

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

1.5 Material a ser Adquirido

Page 293: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

293

Pistola(s) para cola quente, Refil(is) para cola quente, Tinta(s), Folha(s)

em E.V.A., Fotografia(s), Filmagem(ns), Impressão de documentos, jornais,

boletins, encartes, Uniforme(s) para time(s).

2 PROEMI – PROTAGONISMO JUVENIL

2.1 CIC (campos de integração curricular)

Protagonismo Juvenil

2.2 Ação

Motivar os Jovens, como agentes protagonistas, dentro da sociedade

para participarem de diversificadas atividades sociais e políticas, partindo das

necessidades do meio no qual estão inseridos, levantando situações

problemas/limitações e soluções.

2.3 Detalhamento da Ação

Os estudantes podem e querem ser protagonistas na transformação dos

espaços escolares, com projetos sociais, culturais e políticos que propiciem

suas manifestações, colocando em discussão as questões de seu cotidiano,

ligadas aos mais diferentes assuntos: de esportes a questões políticas e

escolares. Eles são capazes não só de identificar problemas e demandas, mas

também de desenhar soluções, emitir opiniões, criar e transformar

positivamente o meio em que vivem. Fazem uso competente das mídias sociais

e da tecnologia, que podem ser colocadas a serviço da melhoria das condições

dos ambientes escolares e da comunidade onde estão inseridos. A escola pode

trazer o jovem para repensar os espaços e pensar em soluções junto com a

equipe. Se quisermos transmitir valores às novas gerações, não deveremos

nos limitar à dimensão dos conteúdos intelectuais, transmitidas através da

docência, devemos ir além. Os valores devem ser, mais do que transmitidos,

vividos. A inteligência não é a única via de acesso e expressão dos valores.

Eles se manifestam quando sentimos, escolhemos, decidimos ou agimos nesta

ou naquela direção, é criar espaços para que o educando possa empreender

ele próprio a construção do seu ser, ou seja, a realização de suas

Page 294: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

294

potencialidades em termos pessoais e sociais. Assistir um filme a cada

trimestre, cuja a essência do filme é o repasse de situações de superações, de

persistência, de valorização da vida. Seguido de análise, produção de texto,

poesia Instigar o levantamento de situações problemas que eles ( alunos)

identificam: na cidade, no colégio, através de conversas em grupos para

verificação de causas, consequências e possíveis soluções. Estes

questionamentos, devidamente elaborados de forma escrita pelos alunos,

devem ser encaminhados às instâncias públicas e comunitárias buscando o

apoio para o processo de solução ou entendimento da presença das mesmas e

apoio à ações que remetam a sua solução, envolvendo as principais lideranças

da comunidade, como por exemplo os vereadores. Amostragem destas ações,

partindo da sua identificação, processos desenvolvidos, até a sua possível

solução ou justificativa, transformadas em encartes, murais, cartazes, cartas e

outros documentos que abranjam a comunidade escolar.

2.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular

Ciências Humanas

- Sociologia

- Filosofia

Linguagens

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

2.5 Material a ser Adquirido

Papel A4, Papel pardo, Pincel(eis), Cartolina(s).

3 PROEMI – MUNDO DO TRABALHO

3.1 CIC (Campos de Integração Curricular)

Mundo do Trabalho

3.2 Ação

Page 295: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

295

- Círculo de diálogo com profissionais de diferentes áreas de atuação; oficinas

temáticas preparatórias para o ingresso ao mercado de trabalho; palestras

motivacionais, vocacionais; visitas à Universidades e viagens de estudo.

3.3 Detalhamento da Ação

-Assistir vídeo de Mário Sérgio Cortella, intitulado: Se você não existisse que

falta faria? - Visita à Feira de Profissões (Organizadas pelas Universidades

Regionais) - Visitas in loco em algumas indústrias da cidade; - Círculo de

diálogo com profissionais de diferentes áreas de atuação para auxiliar na busca

de seu futuro profissional e ampliar o conhecimento sobre as habilidades e

competência exigidas pelas áreas profissionais abordadas, necessitando para

está ação um espaço organizado com mesas redondas e cadeiras de plástico,

viabilizando e trazendo qualidade ao momento de interação entre os alunos e

profissionais voluntários. - Oficinas com temáticas voltadas ao ingresso ao

mercado de trabalho: elaboração de currículo; procedimentos de ações;

atitudes e postura frente a entrevistas, oratória e elaboração de documentos

básicos ( ofício, relatório, recibos...) - Viagem Conhecendo o Paraná- Turma da

3ª Série do Curso de Formação de Docentes, sendo esta realizada com fins

pedagógicos e formativos, já que estes alunos, quando formados, terão que

ministrar aulas relacionadas à conteúdos curriculares que abordam o Estado do

Paraná. Prevista para outubro, com o seguinte roteiro: Usina Eólica de Palmas;

Morretes, com descida da Serra com Trem, Hospital Pequeno Príncipe; Pólo

Astronômico do Colégio Estadual do Paraná, Parques Curitibanos, Museu do

Olho e outros; Torre da Telepar; Colônia Wittmarssum e Vila Velha. Está viagem

já ocorre há três anos, sempre com custeio próprio, envolvendo todos os

gastos(transporte, hotel, alimentação, entradas e outros). Com a possibilidade

deste projeto custear no mínimo o valor do transporte, ou seja, ônibus,facilitaria

a manutenção desta prática pedagógica. A citada viagem de estudo culmina

com apresentações dos resultados das pesquisas e registros aos demais

alunos do Curso de Formação de Docentes e também às famílias dos alunos

da 3ª Série do citado curso. Estas apresentações envolvem as fundamentações

teóricas e conteúdos historicamente desenvolvidos nas disciplinas de História,

Page 296: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

296

Geografia e as disciplinas específicas do curso que abordam as metodologias

de Geografia, História, Língua Portuguesa, vinculando prática e teoria. A

visitação ao Hospital Pequeno Príncipe prioriza o setor pedagógico do mesmo,

demonstrando outros segmentos e possibilidades educacionais. Destaca-se

ainda que esta viagem motiva a aprendizagem e traz diferencial para a

formação dos futuros professores, os quais trabalharão História do Paraná no

Ensino Fundamental Anos Iniciais, além de outros conteúdos acadêmicos que

poderão ser aprofundados a partir desta experiência vivenciada. (tipos de

energia, diversidade cultural, relevos, astronomia, espaços geográficos, entre

outros).

3.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Linguagens

- Língua Portuguesa

3.5 Material a ser Adquirido

Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de

campo ou atividade educativa externa, Cadeira(s), Mesa(s), Papel A4,

Datashow(s), Caneta(s) esferográfica(s).

4 PROEMI – INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA

4.1 CIC (Campos de Integração Curricular)

Iniciação Científica e Pesquisa

4.2 Ação

Page 297: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

297

Elaboração de banner com apresentação dos resultados da pesquisa,

dos estudos e vivências com diferentes profissionais da área da saúde /

alimentação saudável, além de disseminação para demais alunos do colégio.

4.3 Detalhamento da Ação

AÇÕES PEDAGÓGICAS - Aulas práticas que atendam os conteúdos

das Diretrizes Curriculares relacionados aos Sistemas do Corpo Humano e seu

desenvolvimento saudável. - Aulas em laboratórios do Colégio e de

Universidades em forma de monitoramento e parceria com os acadêmicos dos

Cursos: Enfermagem, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia,

Fisioterapia. Para promoção destas aulas já citadas, far-se-á necessário

QUATRO VIAGENS (COM LOCAÇÃO DE DOIS ÔNIBUS PARA CADA

VIAGEM, ATENDENDO A DEMANDA DOS ALUNOS ENVOLVIDOS NO

PROJETO, SOMANDO 80 ALUNOS) ao município lindeiro de Toledo, assim

organizadas: *uma viagem de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Ciências

Biológicas e Agronomia, abordando o tema Alimentação Saudável, referente

aos conteúdos de Sistemas do Corpo Humano, no mês de junho; *uma viagem

de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Farmácia e Ciências Biológicas,

abordando o assunto Composição Química dos Nutrientes, referente aos

conteúdos vinculados aos Sistemas do Corpo Humano, no mês de agosto;

*uma viagem de estudo à Unipar, em Toledo, Curso de Fisioterapia e Educação

Física, abordando o assunto Atividades Físicas e Saúde, referente aos

conteúdos vinculados aos Sistemas do corpo humano, no mês de setembro;

*uma viagem de estudo à PUC, em Toledo, Curso de Enfermagem, abordando

o assunto Doenças relacionadas à alimentação não saudável, referente aos

conteúdos vinculados aos Sistemas do corpo humano, no mês de outubro; -

Testes rápidos de diabetes, glicemia , feitos com ajuda de profissionais da área

da saúde ( estagiários / Cursos Técnicos e Universidades); - Pesquisa de

campo com levantamentos de dados em relação a alimentação e problemas de

saúde do aluno e sua família, através de questionários impressos (folhas A4 e

Toner); - Tabulação e gráficos dos dados coletados expostos em dez murais de

acrílico (Tamanho de uma cartolina), abrangendo os principais espaços físicos

Page 298: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

298

do Colégio; - Análise dos gráficos, Conversação e Palestras com médicos,

nutricionistas e de educação física, para a explicação da influencia da

alimentação e atividades físicas na manutenção da saúde; - Elaboração

coletiva de um banner da Pirâmide alimentar, com informações para a

manutenção da qualidade de vida; Justificativa A necessidade do projeto

passou a existir da observação da alimentação dos alunos na escola. Se por

um lado é possível perceber alunos que exageram na alimentação, comendo

porções maiores do que sua necessidade diária, por outro lado é notável que

alguns alunos apresentam dificuldade em se alimentar e rejeitam uma

variedade enorme de alimentos. Há ainda, alunos que trazem em suas

mochilas, todos os tipos de guloseimas, para consumirem escondidas na

escola, já que não é permitido trazer , comercializar ou consumir dentro do

espaço escolar estes produtos, dessa forma a escola deve estar atenta ao

desenvolvimento de um senso crítico e saudável no que tange a alimentação.

O projeto permite que os alunos, juntamente com seus familiares, reflitam sobre

seus hábitos alimentares e das consequências que os maus hábitos têm na

sua saúde. Pretende-se levar ao conhecimento dos alunos que tanto a carência

quanto o excesso de alimentos podem gerar doenças e prejudicar o seu

desenvolvimento biopsicossocial. Ao compreender a importância da

alimentação saudável, espera-se uma mudança de hábitos alimentares. Para

viabilizar a efetivação dos objetivos deste projeto, buscar-se-ão atividades

atrativas e vinculadas as necessidades já destacadas incentivando a

internalização das ações, nas vidas de cada um.

4.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

4.5 Material a ser adquirido

Page 299: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

299

Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo

ou atividade educativa externa, Papel A4, Toner para impressora, Placa(s) de

acrílico, Impressão de documentos, jornais, boletins, encartes.

5 PROEMI – ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (LINGUA PORTUGUESA

E MATEMÁTICA

5.1 CIC (Campos de Integração Curricular)

Acompanhamento Pedagógico (Língua Portuguesa e Matemática)

5.2 Ação

Construção de vídeos envolvendo situações problemas da disciplina de

matemática (conceitos), com cooparticipação de arte ( designer de produção) e

português (apresentação /oratória), desenvolvendo desta forma vídeo aulas

produzidas pelos alunos.

5.3 Detalhamento da Ação

Público Alvo: Alunos do Ensino Médio Regular Noturno do Colégio

Estadual Eron Domingues. Produto final: Vídeos para o Programa Ligado em

Matemática, produzidos pelos alunos e que responderão, a partir de estudos e

reflexões, questões de caráter teórico/prático, apoiados nos conceitos

matemáticos abordados nos Ensinos Médio e/ou Fundamental. Disciplinas

envolvidas: Matemática; Arte e Língua Portuguesa Conteúdos da Disciplina de

Matemática: - Números e Álgebra - Geometrias - Funções - Grandezas e

Medidas - Tratamento da Informação Conteúdos da Disciplina de Arte: Teatro: -

Elementos Formais (personagens, espaço e ação) - Composição (roteiro,

representação, entre outros) Conteúdos da Disciplina de Língua Portuguesa: -

Discurso como Prática Social (Leitura, Escrita e Oralidade) Justificativa: Há

quem acredite que a Matemática é uma disciplina que se apresenta como algo

pronto e acabado, de resultados precisos cujos elementos fundamentais são as

operações, definições e teoremas. Enfim, é considerada “uma disciplina fria,

sem espaço para a criatividade” (D´AMBROSIO, 1993, p. 1). Parte dos

conteúdos matemáticos propostos para o Ensino Médio ainda são trabalhados

Page 300: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

300

através de uma perspectiva baseada na exposição de fórmulas e teoremas,

limitando o desenvolvimento cognitivo matemático dos alunos e,

consequentemente, aumentando o desinteresse nas aulas de Matemática. A

fim de mudar esta realidade, é necessário buscar mais ação no ato de ensinar.

Propostas pedagógicas que relacionem o contexto de vida dos alunos, que

permitam a experimentação e valorização da criatividade, criticidade e

autonomia, são fundamentais para a construção do conhecimento. Para

Lorenzato e Vila (1993, p.41) é importante que o estudante “compreenda os

conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias

matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos

com segurança”. Neste sentido, a produção de vídeos pelos alunos para a

composição do programa Ligado em Matemática, possibilitará o estudo de

conceitos Matemáticos que justificam sua inserção nos currículos escolares,

bem como a importância desta disciplina. (aprendizagem significativa) Para a

concretização do projeto, partindo dos recursos materiais elencados, destaca-

se a aquisição de um tecido específico(Tela Fundo Verde - Tecido Chroma Key

Importado) e de microfone de lapela. Referente ao tecido, este oportunizará a

diversidade de exploração de ambientes: espaço e tempo, trazendo maior

dinamismo e tornando os resultados mais atrativos e eficazes, bem como o uso

do microfone de lapela, facilitando a movimentação. Objetivo: Estudar,

aprender e ensinar conceitos da Matemática, a partir de situações-problema

que envolvam os conteúdos desta disciplina, durante e após a produção de

materiais midiáticos para o Programa Ligado em Matemática. Ações

Pedagógicas na disciplina de Matemática: 1. Diagnóstico para o levantamento

das principais dificuldades dos alunos em relação aos conteúdos Matemáticos;

2. Elaboração/pesquisa de uma situação-problema que envolva estes conceitos

matemáticos; 3. Construção do Roteiro para o vídeo (definição de

personagens, espaços, entre outros); Roteiro do Vídeo: A. Vinheta de abertura

do Programa Ligado em Matemática; B. Pergunta/questão norteadora, proposta

pelos alunos, cujos conceitos Matemáticos responderão; C. Fomento da

questão norteadora; D. Apresentação do conceito Matemático envolvido, que

define e justifica a existência de tal conteúdo no cotidiano escolar; E. Resposta

à pergunta norteadora; F. Conclusão; G. Abertura para novas ideias à pesquisa

Page 301: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

301

e discussão. H. Créditos finais. 4. Pesquisa e estudo dos conceitos

matemáticos que serão abordados no vídeo, com apoio dos professores que

desempenharão papel de orientadores; 5. Gravação, edição e apresentação do

resultado com uso do datashow e notebook; 7. Avaliação dos envolvidos em

relação aos conceitos matemáticos estudados ao longo do Ensino Médio.

5.4 Área do Conhecimento/Componente Curricular

Matemática

- Matemática

Linguagens

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

5.5 Material a Ser Adquirido

Microfone(s),

Computador(es) tipo notebook,

Tecido(s),

Datashow(s).

Histórico de Tramitação do Projeto PROEMI’

Histórico de Tramitações PRC

Seq. Onde Estava O que aconteceu Quem fez Quando fez

1. Habilitada para PRC Enviada para não iniciada EDSON LUIS STROPARO 06/03/2017 10:59:51

2. Não iniciada Enviada para em cadastramento EDSON LUIS STROPARO 06/03/2017

11:03:40

3. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 17/03/2017

14:48:27

4. Em análise pela Secretaria Devolvida para a escola FERNANDO RICHARDI DA

FONSECA 24/03/2017 14:59:24

5. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 27/03/2017

21:14:25

6. Em cadastramento Enviada para análise pela Secretaria EDSON LUIS STROPARO 27/03/2017

21:14:26

7. Em análise pela Secretaria Aprovada pela Secretaria ANGELA APARECIDA

KUBERSKY 03/04/2017 10:09:57

Estado atual: Aprovada pela Secretaria

Page 302: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

302

ANEXO XXXII PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES

CRONO-GRAMA

RESPON- SÁVEIS

A Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?

Informação contínua.

Professores, principalmente os que ingressam no decorrer do ano letivo.

Postagem no site da escola, documento impresso na sala dos professores, orientações em hora atividade e momentos específicos.

Anual

Responsável pelo site da escola, equipe pedagógica.

Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?

Perfil da turma, avaliação diagnóstica, adequação constante do PTD

Professores, equipe pedagógica.

Suporte pedagógico ao professor, análise dos livros de registros online observando a consonância com o PTD.

Sempre que necessário pelo pedagogo e trimestralmente.

Professor e equipe pedagógica.

Há contextualiza- ção dos conteúdos disciplinares?

Integrar aos conteúdos situações reais e atuais de relevância na sociedade (conhecimento científico)

Professores, equipe pedagógica, laboratorista.

Assinatura de jornais, periódicos e revistas, acesso a internet. Frequência de contraturno escolar aos 6º anos aula de apoio em Língua Portuguesa e matemática, Sala de Recursos, Projetos: Badminton; Diga sim a vida; Escola e família no resgate da autoridade; "Enxergando o ENEM e vestibulares de forma clara" , atualização do acervo bibliográfico.

Anualmente

Gestor e equipe pedagógica. Professores de Projetos.

Há variedades Aumentar a Professores Inserir estas práticas no Anualmen Professor.

Page 303: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

303

de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?

frequência de aulas práticas nos laboratórios disponibilizados na escola.

e alunos. PTD. Revitalização dos espaços.

te. Professor Laboratorista.

Há atendimento Educacional Especializado/AEE

Comprometimento da família com a frequência aos momentos designados

Alunos com necessidade de atendimento especializado e profissionais da área.

Convocação das famílias dos alunos que necessitam deste atendimento, com reunião de conscientização e comprometimento com a frequência, bem como acompanhamento dos resultados.Fazer parcerias com os clubes de servico (Rotary, Lions).

Início dos trimestres ou de forma extraordinária.

Profissionais das áreas especializadas e equipe pedagógica.

As questões socio-educacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?

Abranger diferentes estratégias para a efetivação da aprendiza gem.

Gestores, equipe pedagógica, professores, laboratoristas.

Manutenção e revitalização dos

laboratórios, diversificação de

atividades.

Anualmente

Gestores e equipe pedagógica, professores e alunos

Como os alunos do Curso de Formação de Docentes são acolhidos e conscientizados sobre a importância do mesmo?

Comprome-ter o aluno ao exercício de uma formação de qualidade, que seja contínua e eficaz para com os propósitos do Curso.

Alunos do Curso de Formação de Docentes

Aula Magna, Viagens de Estudos (Foz do Iguaçu, Conhecendo o Paraná, Escolas dentro da diversidade cultural, Conhecendo o Município), Intercâmbio com outros municípios que ofertam o curso, Oficinas de Aprendizagem, Palestras, entre outros, parcerias com universidades.

No decorrer do ano, com cronograma adaptado ao PTD e as necessidades e oportunidades que surgem.

Gestores, coordenação do Curso, Professores das disciplinas específicas e parceiros externos.

Page 304: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

304

Por que nossos alunos possuem tantas limitações e dificuldades de leitura e interpretação?

Criar o hábito e motivar constantemente a prática de leitura.

Alunos

Disponibilizar e facilitar o acesso aos materias de leitura, através de ações pontuais e estratégicas em diferentes momentos e situações.Projeto de Leitura: uma aula quinzenal em todas as salas e turnos, envolvendo toda a comunidade escolar.

Anualmente

Toda a comunidade escolar.

Como instigar e motivar os alunos a participar e valorizar as práticas pedagógicas propostas?

Promover viagens de estudo e atividades extracurricu- lares, aulas dinâmicas e interdisciplinares.

Equipe pedagógica, professores, alunos

Desenvolver projetos interdisciplinares que incluam em suas ações viagens de estudo e vivências de experiências práticas em consonância com a PPC e PTD. As turmas do ensino Médio noturno e formação de docentes também estão sendo contempladas com o Programa Ensino Médio Inovador ( ProEmi).

Trimestralmente

Equipe Pedagógica e Professores

Quando o filme torna-se uma prática pedagógica?

Contextuali- zação entre filme e conteúdo trabalhado

Professor

Incluindo no PTD elucidando os objetivos e atividades a serem desenvolvidas

Trimestralmente

Professor

Page 305: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

305

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO- GRAMA

RESPON-SÁVEIS

É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela, se necessária, pelos docentes ?

Conscientização da importância deste processo e promoção do acompanhamento contínuo.

Gestores, pedagogas e professores, aluno e família.

Orientação dos procedimentos conforme PPP e PTD. Acompanhamento pedagógico dos livros de registro de classe online. Pré-conselho com professores e feedback aos alunos, comunicado através de registro e reuniões com os pais.

Pré-conselhos na metade de cada trimestre. E o acompanhamento da equipe pedagógica ao registro online de cada disciplina no decorrer do trimestre.

Gestores. Equipe pedagógica e professor.

Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologias utilizadas pelos docentes?

Manter e aprimorar as formas e instrumentos avaliativos atendendo as especificidades e metodologias de acordo com o PPP, PPC e PTD, assim como com as necessidades individuais dos estudantes (inclusão). Realização dos registros de atividades e avaliações flexibilizadas e extras aos

Professor e equipe pedagógica

Incentivar a leitura e discussão dos documentos oficiais já citados; orientações e indicação de leituras para necessidades específicas.

Processo contínuo

Gestores, Professo-res, equipe pedagógica , sala de recursos, sala de apoio.

Page 306: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

306

alunos inclusos.

São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para (re)planeja-mento da prática pedagógica?

Atingir e ultrapassar os índices estabelecidos pelas metas das avaliações externas.

Gestores, pedagogas e professores, aluno e família.

Realização de simulados para vivências sobre a dinâmica de processo e forma das provas e gabaritos. Diálogos de conscientização para evidenciar a importância destes momentos. Simulados internos e projetos.

Semestralmente

Gestores. Equipe pedagógica e professor. Agentes I e II. E professores readapta-dos.

Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?

Conforme Orientação da SEED. Atingir e ultrapassar os índices estabelecidos pelas metas das avaliações externas.

Todos os profissionais da escola.

Levantamento de instrumentos que atendam esta proposta e análise para implantação. Levantamento de instrumentos de avaliação internos que atendam a de avaliação institucional e funcional. Elaboração de proposta e análise para implantação.

Ano de 2018.

Gestores, equipe pedagógica e secretaria.

Há inserção dos alunos no mundo do trabalho? (para os colégios com Educação profissional)

A partir da inserção no mundo do trabalho, manter o compromis-so com seu rendimento e resultados escolares.

Formação de Docentes

Avaliação contínua para validação dos contratos. Contato com as instituições contratantes. Participação na Feira de Profissões.

Perante apresentação dos contratos.

Gestores e coordenadores de curso.

Page 307: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

307

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA

RESPON-SÁVEIS

Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?

Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.

Aluno e família

Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio. Controle de entrada do aluno,feito na primeira aula de cada turno, por um profissional da escola.

Em momentos de presença da família na escola e quando houver necessidade.

Professo-res, equipe pedagógica, secretaria e redes de proteção.

Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?

Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.

Aluno e família

Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e interá-lo no contexto escolar.

Sempre que necessá-rio

Equipe pedagógica e professores.

Page 308: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

308

A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem e/ou alunos com necessidades educativas especiais?

Promover o acesso às salas de Apoio e sala de recurso.

Alunos dos 6º anos para sala de Apoio e/ou Sala de recursos. Para os demais anos/série sala de recurso e acompanhamento específico em sala conforme necessidade.

Triagem pré diagnóstica, acompanhamento do rendimento e resultados do trimestre, com oferta de atividades e avaliações flexibilizadas.

Trimestral

Professo-res de todas as áreas.

A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?

Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.

Alunos Da Educação Profissional e Parceiros

Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.

Anualmente

Parceiros, gestores e coordenadores de curso.

A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?

Elevar os resultados qualitativamente.

Alunos

Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avaliações significativas; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio

Anualmente

Professo -res, equipe pedagógica, gestores

Page 309: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

309

e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões com os pais de alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019

DIMENSÃO : GESTÃO DEMOCRÁTICA

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA

RESPON-SÁVEIS

As informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?

Tornar transparente todas as ações e informações associadas à escola.

Toda a comunidade escolar.

Reuniões com a comunidade escolar para divulgar as informações, tomar decisões. A divulgação ocorrerá através de emails, do site da escola, de forma impressa sendo exposto em murais.

Sempre que for necessá-rio.

Secretaria, Gestores, responsá-vel pelo setor financeiro, professores e equipe pedagógica.

Há participação atuante das

Envolver todas as instâncias

APMF, grêmio estudantil e conselho

Reuniões trimestrais com os segmentos e extraordinárias quando

Ao longo de todo ano letivo.

Gestores, equipe pedagógica

Page 310: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

310

Instâncias Colegiadas na escola?

para tomada das principais decisões pertinentes aos cargos assumidos.

escolar. necessário for. Incentivar formação continuada e oportunidades conforme a sua função. Envolvê-los nas atividades educativas, recreativas, promoções, esportivas e culturais desenvolvidas pela escola. Intensificação da participação do Conselho Escolar.

, professores.

Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?

Atingir o maior número de participantes.

Pais, alunos, gestores, professores e equipe pedagógica.

Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, feira de ciências, concursos (oratória, desenho, música), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas). Desenvolvimento dos projetos: "Diga sim a vida; Projeto Escola e família no resgate da autoridade". Participação dos pais na elaboração das pautas de reuniões.

Ao longo de todo ano letivo.

Gestores, equipe pedagógica e professores.

A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados á escola?

Efetivar a participação envolvendo representantes de todas as instâncias

Comunidade escolar.

Apresentação do relatório financeiro com análise e discussão para planejamento de investimentos.

Sempre que a Escola apresen- tar disponibilidade de recursos.

Gestores e represen-tantes das instâncias.

Page 311: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

311

Falta de unanimidade das informações

Uniformida-de de informações dentro da comunidade escolar.

Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes I e II.

Reuniões da Equipe Pedagógica, Direção, e representantes dos Agentes Educacionais I e II, para avaliação e tomadas de decisões futuras.

Reuniões semanais, na segunda feira, com repasse de informa-ções através do Whatsapp.

Direção, Equipe Pedagógica, represe-tantes dos Agentes Educacionais I e II.

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES - 2019

DIMENSÃO : AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO-GRAMA

RESPON-SÁVEIS

O ambiente da escola é cooperativo e solidário?

Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.

Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.

Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.

Anualmente com ações de confraternização semestral.

Gestores

Page 312: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

312

Há comprometimento entre professores, alunos e pais?

Elevar o índice de participação das famílias

Famílias

Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória, desenho, música), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)

Sempre que for necessá- rio.

Gestores, equipe pedagógica e professores.

Há respeito entre todos na escola?

Resgatar os valores e as normas de boa convivência / ética.

Comunidade escolar

Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva. Projeto Escola e Família no resgate da Autoridade.

Anualmente

Todos os envolvidos.

Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?

Atividades preventivas

Comunidade escolar

Projeto Escola e Família no resgate da Autoridade; Ações da equipe Multidisciplinar e pedagógica, atividades em sala de aula

Anualmente

Equipe Multidisciplinar, Professores, Agentes Educacionais I e II, Equipe pedagógica, gestores, alunos e famílias

A disciplina existente no

Tentar minimizar a

Todos os funcionários do

Os gestores ouvirem os funcionários em suas

Sempre que for

Gestores

Page 313: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

313

espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino e aprendizagem?

rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar

estabelecimento de ensino.

necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões semanais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diálogos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.

necessá- rio.

COLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES – 2019

DIMENSÃO: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO ALVO AÇÕES

CRONO-GRAMA

RESPON-SÁVEIS

Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?

Atingir 100%

Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais I e II e instâncias colegiadas

Convocação através de edital; conscientização sobre a importância do envolvimento nestes momentos; solicitar co-participação e participação de funcionários na organização e preparo das semanas pedagógicas.

Conforme SEED e NRE

Gestores, equipe pedagógi- ca e outros convidados.

Page 314: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

314

Todos os profissionais da escola participam do Formação em Ação?

Atingir 100%

Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais I e II.

Informar, incentivar e conscientizar sobre a importância deste momento para a sua prática pedagógica.

Quando ofertado

Gestores, equipe pedagógica, professores, agentes educacio-nais I e II.

A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?

Continuidade do compromisso já existente

Professores

Disponibilizar um ambiente agradável e específico dentro do possível para a realização das horas atividades. Acompanhamento e auxílio ao professor, quando solicitado, por parte do pedagogo, ou quando se fizer necessário.

Diariamente

Professores e equipe pedagógi- ca

Há equipe multidisciplinar atuante na escola?

Garantir que os envolvidos possam participar da formação e das atividades

Professores inscritos no Projeto Equipe Multidisciplinar, coordenadora do Projeto e demais professores e alunos do colégio.

Estudar e discutir as temáticas ofertadas pela SEED. Organizar práticas pedagógicas envolvendo toda comunidade escolar.

Ao longo do ano letivo, culminando com apresentações especiais em meados do terceiro trimestre.

Coordena-dora do Projeto, direção e equipe pedagógi ca.

Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?

O desafio consiste em efetivar a as práticas pedagógicas dentro do espaço escolar.

Professores do programa do PDE e alunos envolvidos.

Oportunizar espaço adequado para o professor desenvolver o projeto, incentivando-o na efetivação da proposta, garantindo uma continuidade de trabalho.

Ao longo do ano letivo.

Professor PDE

Page 315: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

315

Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados no formação dos professores?

Levar este material ao conhecimento dos professores

Professores, equipe pedagógica e direção.

Divulgar aos professores na Semana Pedagógica, em dias de Planejamento e replanejamento, na hora atividade, sobre a disponibilidade de materiais no portal da SEED, interessantes para a prática pedagógica de sua disciplina.

Ao longo do ano letivo

Equipe pedagógi ca e gestores.

A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?

Quebrar a resistência na aceitação do suporte ofertado pelos professores especialistas em Ed. Especial.

Professores

Colocar em prática as sugestões recebidas e solicitar auxílio e apoio sempre que necessário.

Sempre que necessá-rio

Professor especialista em Ed. Especial.

REFLEXÃO DESAFIOS

PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS

Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são

Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.

Aluno e família

Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive

Page 316: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

316

efetivadas? de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio.

Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?

Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.

Aluno e família

Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e inserí-lo no contexto escolar.

A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?

Promover o acesso à salas de Apoio.

Alunos dos 6º anos

Triagem pré diagnóstica, acompanhamento do rendimento e resultados do trimestre,

A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?

Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.

Alunos Da Educação Profissional e Parceiros

Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário,, contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.

Page 317: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

317

A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?

Elevar os resultados qualitativamente.

Alunos

Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avalições de qualidade; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões comos pais de alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.

Page 318: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

318

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

REFLEXÃO DESAFIOS

PÚBLICO ALVO

AÇÕES A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Há abandono da escola pelos alunos? Busca Ativa ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?

Resgatar os alunos evadidos quando não há formas de entrar em contato com a família.

Aluno e família

Manter atualizado os contatos telefônicos (celular, residencial e comercial). Solicitar o máximo de nümeros possíveis, inclusive de parentes. Em cada momento de encontro com as famílias, oportunizar a atualização de dados. Estudar o documento ( Caderno de Abandono Escolar) e seguir as orientações propostas. Levantamento quinzenal, por intermédio dos professores, sobre frequência escolar. Ação pedagógica: acionar a família; solicitação de auxílio às redes de apoio.

Em momentos de presença da família na escola e quando houver necessidade.

Professores, equipe pedagógica, secretaria e redes de proteção.

Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?

Garantir o retorno e possibilitar a permanência para o sucesso.

Aluno e família

Acolher o aluno com diálogo de alinhamento, organizar um plano de recuperação do tempo evadido e inserí-lo no contexto escolar.

Sempre que necessário

Equipe pedagógica e professores.

A escola tem formas de atender aos

Promover o acesso à salas de Apoio.

Alunos dos 6º anos

Triagem pré diagnóstica, acompanhamento

Bimestral Professores de todas as áreas.

Page 319: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

319

alunos com defasagem de aprendizagem?

do rendimento e resultados do trimestre,

A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?

Vincular a prática docente com a prática profissional, sem prejuízo a nenhuma delas.

Alunos Da Educação Profissional e Parceiros

Validar a parceria tendo como base o rendimento escolar do aluno. Manter sempre que necessário,, contato com as instituições parceiras, tendo como objetivo alinhamentos e combinados que promovam a aprendizagem dos alunos.

Anualmen-te

Parceiros, gestores e coordenadores de curso.

A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?

Elevar os resultados qualitativamente.

Alunos

Proporcionar ambiente acolhedor para a promoção da aprendizagem; ter seu plano de trabalho coerente com a prática proposta; diversificar atividades e oportunizar avalições de qualidade; acompanhar e repassar as dificuldades encontradas às pedagogas, para auxilio e interferência; pré- conselho de classe com professores com feddback aos alunos e comunicado aos pais. E reuniões comos pais de

Anualmente

Professores, equipe pedagógica, gestores

Page 320: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

320

alunos com baixo rendimento após o pré-conselho, para buscar alternativas de melhorias de aprendizagem e notas.

Page 321: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

321

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO

ALVO

AÇÕES AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAMA

(QUANDO FAZER)

RESPONSÁVEL

O ambiente da escola é cooperativo e solidário?

Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.

Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.

Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.

Anualmente com ações de confraternização semestral.

Gestores

Há comprometimento entre professores, alunos e pais?

Elevar o índice de participação das famílias

Famílias

Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória,desenho,mú-sica), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)

Sempre que for necessário.

Gestores, equipe pedagógica e professores.

Há respeito entre todos na escola?

Resgatar os valores e as normas de boa convivência

Comunidade escolar

Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva.

Anualmente Todos os envolvidos.

Há discriminação

Atividades preventivas

Comunidade escolar

Projeto Direitos Humanos; Açoes da

Anualmente com ênfase

Equipe Multidisciplin

Page 322: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

322

ou preconceito evidenciado na escola?

equipe Multidisciplinar.

no Terceiro trimestre

ar, Professores, Agentes Educacionais I e II,e Equipe pedagögica, gestores.

A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?

Tentar minimizar a rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar

Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.

Os gestores ouvirem os funcionários em suas necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões quinzenais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diáologos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.

Sempre que for necessário.

Gestores

Page 323: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

323

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO

ALVO

AÇÕES AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAMA

(QUANDO FAZER)

RESPONSÁVEL

O ambiente da escola é cooperativo e solidário?

Manter harmonia entre os pares e clima organizacional de qualidade.

Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.

Manter toda a comunidade escolar informada sobre assuntos pertinentes a escola; esclarecer atribuições de cada função, não delimitando a possibilidade de auxiliar uns aos outros; incentivar a cordialidade e educação; elogiar sempre que possível; trabalhar com as diferenças através do diálogo. Promover momentos de confraternização.

Anualmente com ações de confraternização semestral.

Gestores

Há comprometimento entre professores, alunos e pais?

Elevar o índice de participação das famílias

Famílias

Convites, convocações através dos mais variados canais de comunicação. Reuniões mais dinâmicas e atrativas. Realização de exposições de trabalhos, festival de talentos, concursos (oratória,desenho,mú-sica), atividades variadas (esportivas, culturais, festivas)

Sempre que for necessário.

Gestores, equipe pedagógica e professores.

Há respeito entre todos na escola?

Resgatar os valores e as normas de boa convivência

Comunidade escolar

Cada um em sua função e atribuição, ter o bom senso de atender cordialmente e colaborar para a manutenção da ordem coletiva.

Anualmente Todos os envolvidos.

Há discriminação

Atividades preventivas

Comunidade escolar

Projeto Direitos Humanos; Ações da

Anualmente com ênfase

Equipe Multidisciplin

Page 324: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

324

ou preconceito evidenciado na escola?

equipe Multidisciplinar.

no Terceiro trimestre

ar, Professores, Agentes Educacionais I e II,e Equipe pedagógica, gestores.

A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?

Tentar minimizar a rotatividade profissional, unificar ações e fazer vigorar o regimento escolar

Todos os funcionários do estabelecimento de ensino.

Os gestores ouvirem os funcionários em suas necessidades específicas e buscarem alinhamentos para soluções que beneficiem os dois lados. Reuniões quinzenais entre gestores e equipe pedagógica e representantes de agentes educacionais I e II. Diáologos com os professores em busca de soluções de situações evidenciadas.

Sempre que for necessário.

Gestores

Page 325: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

325

ANEXO XXXIII CALENDÁRIO ESCOLAR

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3

7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7 8 9 10

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17

21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24

28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2

8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9

15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16

22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23

29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

31 Corpus Christi

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1

8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15

22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22

29 30 31 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 1

7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15

21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22

28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29

30 31

Férias/Recessos/Docentes

DIAS DIAS

48 30

14 14

12 10

5 8

79 5

67

AD20

dias

18

dias

15

dias

AD15

dias

dias

20

dias

19

dias

dias

20

dias

DL20

Formação em Ação Disciplinar – DEB/NRE Total

Fechamento do ano letivo

Feriados Recessos Dezembro/Recessos

Formação em Ação Total Outros recessos

Férias Julho Fevereiro/Recessos

Recesso Dezembro Julho/Recessos

Semana Pedagógica Conselho de Classe MÊS MÊS

Planejamento Simulação–Brigada EscolarJaneiro/Fevereiro Janeiro/Férias

28 Servidor Públuco 31 Reforma 20 Dia Nacional da Consciência Negra

Início/Término das aulas Início/Final de Trimestre Férias Discentes

12 N.S. Aparecida15 Dia do Professor 2 Finados 15 Proclamação da Rep. 19 Emanc. Política PR25 Natal

20

Outubro Novembro Dezembro

DL13DL19 DL18

25 Aniversário do Município 7 Dia do Funcinários de escola 7 Independência do Brasil

Julho Agosto Setembro

DL12

23

dias

AD23

DL23

20

dias

21

dias

1 Páscoa 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho

Junho

Abril

AD20

DL20 DL21

Maio

AD21

AD20

DL20

1 Confraternização universal 13 Carnaval 14 Cinzas 30 Paixão

11

CALENDARIO ESCOLAR 2018Janeiro Fevereiro Março

AD11

DL08

AD19

DL19

AD15AD20 AD18

10

5

Ensino Fundamental, Médio e NormalRua Mem de Sá, 1615 / Fone Faz:(45) 3254-3229

Marechal Cândido Rondon - PRemail: [email protected]

SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁCOLÉGIO ESTADUAL ERON DOMINGUES

Page 326: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paranဦ · 7 I INTRODUÇÃO Para manter a Escola em constante reflexão e discussão de suas práticas, faz-se necessário construir o Projeto

326

ANEXO XXXIV ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO PELO

CONSELHO ESCOLAR