69
PROJETO TERAPÊUTICO PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Medicina Disciplina Atenção à Saúde da Família 27 de Fevereiro de 2007

PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

PROJETO TERAPÊUTICO PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIARFAMILIAR

Cristiane de Freitas PaganotiCristiane de Freitas PaganotiMariane Sanches BirocchiMariane Sanches BirocchiPriscila Giordano TalpoPriscila Giordano Talpo

Pontifícia Universidade Católica de CampinasFaculdade de Medicina

Disciplina Atenção à Saúde da Família27 de Fevereiro de 2007

Page 2: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 3: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Cidade de CampinasCidade de Campinas*1.040.454 habitantes / área= 796,2km2;

*5 Distritos de Saúde Centros de Saúde

Total = 47 C.S. ↓ 1 C.S para cada 20.000 hab.

Page 4: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Page 5: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 6: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Distrito de Saúde NoroesteDistrito de Saúde Noroeste*Coordenadoria Lígia Aparecida Neaime de

Almeida

*Localização Rua José Rosolém nº 751, Jd. Londres;;

*Horário de Funcionamento segunda à sexta, das 7h às 17h30min;

*Área de Abrangência 63,7km2;

Page 7: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Distrito de Saúde NoroesteDistrito de Saúde Noroeste

**Perfil Populacional: #população total 165.497 hab.; #taxa de crescimento 1991-2000 2,54 #pessoasXdomicílio 3,7 #razão ♂x♀ 1,0 #% indivíduos ≥ 65 anos 4,3 #mulheres 73.863

Page 8: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 9: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Coordenadoria Willian Hipólito Ferreira

*Localização Rua Zoca, 161 – Vila Castelo Branco;

*Horário de Funcionamento segunda à sexta, das 7h às 21h;

*Área de Abrangência 3,7km2

Vila Castelo Branco, Parque dos Eucaliptos, Jardim Garcia, Jardim Londres, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Favela Recanto dos Pássaros e Jardim Paulicéia.

Page 10: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração

Page 11: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Equipe de Trabalho: agente comunitário 12 nutricionista 1 auxiliar de enfermagem 6 operadores de equipamen- auxiliar de enfermagem do PSF 14 tos médico e odontoló- cirurgião dentista 6 gicos 2 enfermeiro do PSF 3 psicólogo 3 enfermeiro 2 técnico de higiene dental 1 fisioterapeuta 3 TO 2 médico de saúde da família 2 médico geral comunitário 5 médico GO 2 médico pediatra 3 médico psiquiatra 2 médico 2

Page 12: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Instalações Físicas: clínicas básicas 8 clínicas especializadas 1 odontologia 1 outras salas não-médicas 4 sala de curativos 1 sala de serviços de enfermagem 3 sala de vacinação 1 sala de nebulização 1 sala de pequena cirurgia 1 sala de repouso/observação indiferenciado 1

Page 13: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Serviços Disponíveis: #consultas e especialidades; #serviços assistenciais; #grupos de orientação e terapêutica; #exames de apoio diagnóstico; #vigilância em saúde; #atividades externas; #outros serviços especializados;

*Perfil Populacional: #população total 26.295 hab.; #taxa de crescimento 1991-2000 -0,37 #pessoasXdomicílio 3,2

Page 14: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração #razão ♂x♀ 0,9 #% indivíduos ≥ 65 anos 8,0 #mulheres 14.632;

*Indicadores: #óbitos por sexo (2005) total – 177 (107 ♂ + 70♀); #óbitos infantis < 1 ano (2005) 7 #óbitos fetais (2005) 3 #óbitos por doença isquêmica do coração (2005) 26 #óbitos por AVC (2005) <60a – 8 / ≥60a – 8 #óbitos por neoplasia (2005) 38 #nº de homicídios (2005) 2

Page 15: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração

Page 16: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Grupos de ÍNDICE DE CONDIÇÃO DE VIDA (ICV)Grupos de ÍNDICE DE CONDIÇÃO DE VIDA (ICV)Grupo IPior ICV Grupo II Grupo III

Melhor ICV

Florence 1,1 Itatinga 2,0 13 de Março 2,6

S. Domingos 1,3 S. Bárbara 2,0 J. Egideo 2,6

S. Marcos 1,3 Aeroporto 2,1 Sousas 2,6

V. Alegre 1,3 Anchieta 2,1 T. Neves 2,6

S. José 1,4 Ipê 2,1 V. Rica 2,6

S. Quirino 1,4 P Aquino 2,1 B. Geraldo 3,0

Ipaussurama 1,5 Capivari 2,3 C. Silva 3,1

Dic III 1,6 Esmeraldina 2,3 Eulina 3,1

Floresta 1,6 B. Vista 2,5 Paranapanema 3,1

S. Cristóvão 1,6 Conceição 2,5 S. Odila 3,1

Dic I 1,8 Figueira 2,5 Centro 3,3

S. Mônica 1,8 Integração 2,5 F. Lima 3,3

O. Maia 1,9 Perseu 2,5 Aurélia 3,4

S. Lúcia 1,9     Taquaral 3,4

S. Vicente 1,9        

Valença 1,9      

Page 17: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

% POPULAÇÃO MORADORA EM SUB-HABITAÇÃO,% POPULAÇÃO MORADORA EM SUB-HABITAÇÃO,segundo áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1999segundo áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1999

CS Resid. Pop 99 Pop Sub Hab % Pop Sub Habit

S Domingos 15.650 14.338 91,6

Integração 21.744 365 1,7

Centro 73.309 - -

F Lima 47.775 - -

Aurélia 40.813 - -

C Silva 25.528 - -

Figueira 12.854 - -

B Vista 11.398 - -

31 de Marco 3.849 - -

J Egídio 2.999 - -

Itatinga 675 - -

Campinas  945.064 152.801 16,2

Page 18: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

% CHEFES DE FAMÍLIAS COM ATÉ 1 ANO DE % CHEFES DE FAMÍLIAS COM ATÉ 1 ANO DE INSTRUÇÃO, segundoINSTRUÇÃO, segundoáreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1996áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1996

DistritoDistrito CódigoCódigo CS ResidCS Resid SomaDeN29SomaDeN29 SomaDeN77SomaDeN77

%% (Total Chefes)(Total Chefes) (Sem ou - 1 ano)(Sem ou - 1 ano)

001001 00060006 S MônicaS Mônica 1.2511.251 204204 16,316,3

005005 00070007 IntegraçãoIntegração                           7.8897.889 325325 4,14,1

002002 00260026 F LimaF Lima                         15.49315.493 495495 3,23,2

003003 00380038 CentroCentro                         29.13429.134 265265 0,90,9

CampinaCampinas s                      254.668254.668 18.07918.079 7,17,1

Fonte: IBGE, Contagem Populacional de 1996

Page 19: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Taxa de CRESCIMENTO ANUAL, segundo áreasTaxa de CRESCIMENTO ANUAL, segundo áreasde abrangência dos Centros de Saúde, 1991 – 1996de abrangência dos Centros de Saúde, 1991 – 1996

CS Resid.CS Resid. Taxa 91-96Taxa 91-96

S DomingosS Domingos 8,888,88

IntegraçãoIntegração -3,11-3,11

CampinasCampinas 1,421,42

Fonte: IBGE, Contagem Populacional de 1996

Page 20: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

% Médio de MÃES COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE, % Médio de MÃES COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE, segundo residência nas áreas de abrangência dos segundo residência nas áreas de abrangência dos

Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000..

C.S.C.S.19981998 19991999 20002000 MédiaMédia

< 20< 20 TotalTotal < 20< 20 TotalTotal < 20 < 20  TotalTotal < 20< 20 TotalTotal %%

S. MarcosS. Marcos 132132 490490 115115 462462 109109 468468 119119 473473 25,125,1

IntegraçãoIntegração 5050 373373 5858 380380 4646 376376 5151 376376 13,613,6

AuréliaAurélia 4949 438438 4444 433433 4343 434434 4545 435435 10,410,4

CentroCentro 6565 824824 6868 824824 6464 734734 6666 794794 8,38,3

CampinasCampinas 3.1243.124 16.23116.231 3.0983.098 16.38716.387 2.8412.841 15.83215.832 3.0213.021 16.15016.150 18,718,7

Fonte: SIM/SINASC - CoViSA

Page 21: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Coeficiente médio de MORTALIDADE INFANTIL, segundo Coeficiente médio de MORTALIDADE INFANTIL, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde.

Campinas, 1998-2000.Campinas, 1998-2000.

CS ResidCS Resid 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia NV99NV99 CMICMI

S MônicaS Mônica                   -  -                       66                     22                     88                     33                 108108               25,025,0

IntegraçãoIntegração                     44                     77                     77                 1818                     66                 380380               15,815,8

DIC IDIC I                     22                     11                     44                     77                     22                 372372                   6,26,2

TaquaralTaquaral                     11                     33                     55                     99                     33                 497497                   6,06,0

CampinasCampinas               209209               221221               208208               638638               213213       16.37216.372               13,013,0

(1) Por 1.000 nascidos vivos(1) Por 1.000 nascidos vivosFonte : SIM/SINASC - CoViSAFonte : SIM/SINASC - CoViSA

Page 22: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Coeficiente médio de MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS, Coeficiente médio de MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS, segundo residência nas áreas de abrangência dos segundo residência nas áreas de abrangência dos

Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000..

  CS Resid.CS Resid.   1.9981.998   1.9991.999   2.0002.000   TotalTotal   MédiMédiaa   Pop 99Pop 99   Coef Coef

MédioMédio

  ItatingaItatinga             -  -                 44             -  -                 44                 11               675675                   192,6192,6

  IntegraçãoIntegração             1414               99             1313             3636             1212       21.74421.744                       55,255,2

  31 de Marco31 de Marco               11             -  -               -  -                 11                 00           3.8493.849                           7,87,8

  CampinasCampinas         471471         614614         520520   1.6051.605           535535   960.462960.462                       55,755,7

(1)Por 100.000 habitantesFonte : SIM – CoViSA

Page 23: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Incidência média de DESNUTRIÇÃO entre os menores de 5 anos, Incidência média de DESNUTRIÇÃO entre os menores de 5 anos, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de

Saúde.Saúde.Campinas, 1996–2000.Campinas, 1996–2000.

Limite superior (por 10.000hab.)

CS ResidCS Resid CódigoCódigo 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia Pop. 98Pop. 98 Inc. MédiaInc. Média

ItatingaItatinga 00410041 2121 3636 22 -- 55 6464 1313 6060 2.133,32.133,3

IntegraçãoIntegração 00070007 1313 77 11 1111 1818 5050 1010 1.3761.376 72,772,7

C. SilvaC. Silva 00040004 44 -- -- 11 -- 55 11 1.5021.502 6,76,7

AuréliaAurélia 00270027 44 11 -- -- 22 77 11 2.1062.106 6,66,6

CampinasCampinas    1.1641.164 406406 138138 415415 611611 2.7342.734 547547 73.60273.602 74,374,3

(1)(1)Por 10.000 habitantesPor 10.000 habitantesFonte: SINAN-CoViSAFonte: SINAN-CoViSA

Page 24: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Incidência média de TUBERCULOSE, segundo residência Incidência média de TUBERCULOSE, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. Campinas, nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. Campinas,

1996-2000.1996-2000.

Limite superior(por 10.000 hab)

CS CS ResidResid

CódiCódigogo 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia Pop. 98Pop. 98 Inc. MédiaInc. Média

ItatinItatingaga 00410041 22 33 55 33 -- 1313 33 672672 38,738,7

IntegIntegraçãoração 00070007 1616 1414 1717 1010 1313 7070 1414 22.44222.442 6,26,2

J. J. EgídiEgídi

oo00330033 11 11 11 -- -- 33 11 2.9782.978 2,02,0

CampinasCampinas 460460 436436 508508 381381 429429 2.2142.214 443443 931.832931.832 4,84,8

(1) Por 10.000 habitantesFonte: SINAN-CoViSA, 11/05/01

Page 25: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família

Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social

Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice

PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas

Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 26: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Equipes - PSFEquipes - PSF*C.S Integração 3 equipes PSF Equipe Vermelha

Equipe Azul

EQUIPE AMARELA 1 médico de família 2 residentes de MFC 1 enfermeiro 1 dentista 3 auxiliares de enfermagem 1 aprimorando de TO 4 agentes comunitários 1 aprimorando de psico. 2 clínicos gerais 1 psiquiatra 1 GO 1 auxiliar de dentista

Page 27: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 28: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Equipamentos Sociais da RegiãoEquipamentos Sociais da Região #creches; #escolas; #Pastoral da Criança; #Comunidade Maria Mãe do Povo; #Praça dos Trabalhadores; #Casa de Cultura Tainã; #Centro Social Vila Pe. Manuel da Nóbrega; #Gira Vida; #PROGEN;

Page 29: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM”Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 30: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

BairroBairro

Page 31: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 32: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Condições do CondomínioCondições do Condomínio

#lugar calmo, sem muito barulho; #vários prédios 4 andares cada, sem

elevador; #maioria dos moradores são pessoas idosas; #sem iluminação externa;

Page 33: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 34: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Casa da FamíliaCasa da Família

Page 35: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 36: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

FamíliaFamíliaFAMILIOGRAMA

Page 37: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

FamíliaFamília

*Desejos: #ônibus com escada mais baixa; #pessoas que as tratem com mais carinho e que

possam ajudar quando necessário;;

Page 38: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 39: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Rede de Suporte SocialRede de Suporte Social

Page 40: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Promoção e Manutenção da Saúde do Promoção e Manutenção da Saúde do IdosoIdoso

*População de idosos deverá duplicar em 2050.

*Objetivos principais do cuidado desses pacientes: - manutenção da independência social; - manutenção da independência funcional; - manutenção das habilidades cognitivas; - redução da mortalidade prematura causada por doenças agudas ou

crônicas; - extensão da expectativa de vida ativa; - melhora da qualidade de vida..

Page 41: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Promoção e Manutenção da Saúde do Promoção e Manutenção da Saúde do IdosoIdoso

A Abordagem do paciente idoso é influenciada por:

- ambiente onde o paciente vive;- relação médico-paciente e médico-familiares- a história clínica ( aspectos biológicos, psíquicos,

funcionais e sociais)- exame físico.

Page 42: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoVisão - Para avaliar essa função os pacientes devem ser

perguntados sobre dificuldade para ler, assistir à televisão, dirigir ou desenvolver suas atividades comuns a vida diária pela falta de visão. Se responderem positivamente a essa dificuldade serão examinados com o cartão de Jaeger .

Audição - Essa função pode ser testada com o teste do sussurro ( whisper). Se o paciente não escutar deve-se examinar seu conduto auditivo para afastar a possibilidade de cerume estar prejudicando a audição, se não houver existência de cerume , encaminhar para realização de audiometria..

Page 43: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoFunção dos Membros Superiores:Função dos Membros Superiores: - função proximal dos MMSS - posicionar ambas as - função proximal dos MMSS - posicionar ambas as

mãos na parte posterior do pescoço.mãos na parte posterior do pescoço. - capacidade de exercer função de pinça - essencial na - capacidade de exercer função de pinça - essencial na

manutenção da capacidade de vestir,banhar e comer.manutenção da capacidade de vestir,banhar e comer. - habilidade de pegar e recolocar objetos – sugere - habilidade de pegar e recolocar objetos – sugere

capacidade de escrever e manipular (sem disfunção capacidade de escrever e manipular (sem disfunção distal dos MMSS).distal dos MMSS).

Page 44: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Função dos Membros Inferiores:Função dos Membros Inferiores:

- - Teste Teste get up and go - get up and go - paciente é paciente é convidado a levantar-se da cadeira , andar convidado a levantar-se da cadeira , andar aproximadamente 3 metros, girar e aproximadamente 3 metros, girar e retornar à sua cadeira e sentar-se retornar à sua cadeira e sentar-se novamente.novamente.

Page 45: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Teste de Estado Mental:Teste de Estado Mental: - repita o nome de 3 objetos - repita o nome de 3 objetos

imediatamente e 3 minutos após serem imediatamente e 3 minutos após serem citados. citados.

- incapacidade - aplicação completa do - incapacidade - aplicação completa do teste de Folstein mini-mental para teste de Folstein mini-mental para avaliação cognitiva.avaliação cognitiva.

Page 46: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Teste de Folstein mini-mentalTeste de Folstein mini-mental

Page 47: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Avaliação do HumorAvaliação do HumorA depressão é um dos transtornos mentais mais A depressão é um dos transtornos mentais mais comum no idoso( perdas funcionais e comum no idoso( perdas funcionais e psicossociais).psicossociais).É essencial perguntar ao paciente durante a É essencial perguntar ao paciente durante a avaliação se ele se sente triste ou desanimado avaliação se ele se sente triste ou desanimado freqüentemente? Se a resposta for positiva, o freqüentemente? Se a resposta for positiva, o paciente deverá ser testado com a Escala de paciente deverá ser testado com a Escala de Depressão Geriátrica.Depressão Geriátrica.

Page 48: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

ESCALA DE DEPRESSÃO ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (YESAVAGE,1983) GERIÁTRICA (YESAVAGE,1983)

Page 49: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Riscos de Acidentes DomiciliaresRiscos de Acidentes Domiciliares - as condições do ambiente residencial - as condições do ambiente residencial

podem aumentar o risco de quedas.podem aumentar o risco de quedas. - as quedas estão associadas a elevados - as quedas estão associadas a elevados

índices de morbimortalidade, redução da índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e capacidade funcional e institucionalizações precoces.institucionalizações precoces.

- Escadas, iluminação fraca, tapetes - Escadas, iluminação fraca, tapetes soltos aumentam o risco de quedas. soltos aumentam o risco de quedas.

Page 50: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoRiscos de Acidentes DomiciliaresRiscos de Acidentes Domiciliares

Deve-se considerar: Deve-se considerar: - circunstância na qual ocorreu a queda; - circunstância na qual ocorreu a queda; - uso de medicações- uso de medicações - problemas médicos agudos ou crônicos;- problemas médicos agudos ou crônicos; - nível de mobilidade;- nível de mobilidade; - exame de visão;- exame de visão; - marcha e equilíbrio;- marcha e equilíbrio; - função dos membros inferiores;- função dos membros inferiores; - avaliação neurológica básica;- avaliação neurológica básica; - avaliação cardiovascular.- avaliação cardiovascular.

Page 51: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Atividades DiáriasAtividades DiáriasEsse termo refere-se às habilidades necessárias Esse termo refere-se às habilidades necessárias para manutenção independente das funções para manutenção independente das funções básicas de tomar banho, alimentar-se, vestir-se, básicas de tomar banho, alimentar-se, vestir-se, ir ao banheiro, locomover-se e caminhar.ir ao banheiro, locomover-se e caminhar.A avaliação dessas atividades tem por objetivo A avaliação dessas atividades tem por objetivo identificar pessoas em risco para quedas ou identificar pessoas em risco para quedas ou com necessidade de apoio ou suporte social.com necessidade de apoio ou suporte social.

Page 52: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoAtividades da Vida Diária Atividades da Vida Diária ( A ) Com facilidade ( B ) Com dificuldade ( C ) ( A ) Com facilidade ( B ) Com dificuldade ( C )

Com ajuda ( D ) Não realiza Com ajuda ( D ) Não realiza Higiene Pessoal Higiene Pessoal ( ) Higiene oral ( ) Higiene oral ( ) Pentear-se ( ) Pentear-se ( ) Banho ( ) Banho ( ) Uso de sanitário ( ) Uso de sanitário Alimentação Alimentação ( ) Alimenta-se sozinho ( ) Alimenta-se sozinho ( ) Serve-se sozinho ( ) Serve-se sozinho Vestuário Vestuário ( ) Veste-se( ) Veste-se( ) Despe-se ( ) Despe-se ( ) Calça sapatos ( ) Calça sapatos

Mobilidade e Locomoção Mobilidade e Locomoção ( ) Caminha ( ) Caminha ( ) Sobe e desce escadas ( ) Sobe e desce escadas ( ) Deita-se ( ) Deita-se ( ) Levanta-se ( ) Levanta-se ( ) Senta-se ( ) Senta-se ( ) Passa da cama para a cadeira ( ) Passa da cama para a cadeira ( ) Anda pela casa ( ) Anda pela casa Comunicação Comunicação ( ) Fala ( ) Fala ( ) Entende o que se fala ( ) Entende o que se fala ( ) Lê ( ) Lê ( ) Escreve ( ) Escreve ( ) Telefona ( ) Telefona Atividades de Vida Prática Atividades de Vida Prática ( ) Tarefas Domésticas. Realiza-as: Sim ( ) Não ( ) Tarefas Domésticas. Realiza-as: Sim ( ) Não

( ) ( ) ( ) Atividades Externas. Realiza-as Sim ( ) Não ( ) Atividades Externas. Realiza-as Sim ( ) Não

( ) ( )

Page 53: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso

Continência UrináriaContinência UrináriaSeu questionamento deve ser realizado Seu questionamento deve ser realizado de maneira direta e neutra por meio de de maneira direta e neutra por meio de uma simples questão: “ Você já perdeu uma simples questão: “ Você já perdeu urina ou sentiu-se molhado?”urina ou sentiu-se molhado?”Deve ser investigado: delírio, restrição da Deve ser investigado: delírio, restrição da mobilidade , retenção urinária, infeccão e mobilidade , retenção urinária, infeccão e medicamentos.medicamentos.

Page 54: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoNutriçãoNutrição

O peso corporal é um sinal vital em geriatria.O peso corporal é um sinal vital em geriatria. uma perda de peso de mais de 5 % em um mês uma perda de peso de mais de 5 % em um mês ou mais de 10% em 6 meses é significativa.ou mais de 10% em 6 meses é significativa.Causas freqüentes de anorexia e perdas de Causas freqüentes de anorexia e perdas de peso são: pobreza, isolamento social, peso são: pobreza, isolamento social, depressão, demência,dor,imobilidade,refluxo depressão, demência,dor,imobilidade,refluxo gastresofágico,constipação, alcoolismo, gastresofágico,constipação, alcoolismo, medicamentos, problemas dentários, medicamentos, problemas dentários, xerostomia, alterações no reconhecimento de xerostomia, alterações no reconhecimento de fome e sede e diminuição do paladar.fome e sede e diminuição do paladar.

Page 55: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Avaliação NutricionalAvaliação Nutricional

Page 56: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Promoção em SaúdePromoção em Saúde

Exercícios FísicosExercícios FísicosNos idosos , a inatividade é um importante Nos idosos , a inatividade é um importante fator de risco para a perda da fator de risco para a perda da independência funcional. independência funcional. Idosos sedentários devem ser Idosos sedentários devem ser incentivados a aumentar sua atividade incentivados a aumentar sua atividade física.física.

Page 57: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 58: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Caso-ÍndiceCaso-ÍndiceIdentificaçãoMS, 84 anos, sexo feminino, negra, natural de Araraquara e procedente

de Campinas há 27 anos, solteira, sem filhos, religião africana, do lar.HPMA-Perda de sangue intestinal + anemia profunda há 4 anos;-anemia sulfato ferroso + ácido fólico + complexo B;-encaminhada ao proctologista há 3 anos;-Colonoscopia (2003) Doença Diverticular do Cólon;-HI: 2x/sem 1x/sem. #alterações nas características das fezes melena!!

-diclofenaco X cimetidina;-perda maciça de sangue há 1 ano INTERNAÇÃO!!

Page 59: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Caso-ÍndiceCaso-Índice #Internação: -endoscopia + biópsia; -Hb: 7,6 / Ht: 29,9; -1 concentrado de hemácias; -HD HDA? HDB doença diverticular? Neoplasia?

-25/10/2006 Hb = 8,8;

Page 60: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Caso-ÍndiceCaso-Índice-Atualmente HI de 1 evacuação por semana, com fezes de coloração

enegrecida, odor normal e sem dificuldades para evacuar. No momento, nega enterroragia.

Medicamentos em uso: - dipirona (30 gotas) se dor nos joelhos; - hidroclortiazida 25mg 1comprimido ao dia; - sulfato ferroso 2comprimidos 2 vezes ao dia; IDARelata que manteve o peso desde a última consulta, sem alteração do

apetite. Apresenta osteoartrose em ambos os joelhos e em ambas as mãos, com dor que piora ao repouso e melhora com o uso de paracetamol. Também apresenta edema em ambos os membros inferiores, que se mantém constante durante todo o dia, sem melhora; além de dificuldade na deambulação.

*Hábito urinário nictúria há 3 meses

Page 61: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Caso-ÍndiceCaso-ÍndiceExame Físico*PA = 130x70mmHg FC = 82bpm (pulso radia palpável e simétrico)*BEG, Descorada ++, hidratada, acianótica, anictérica, afebril;*MMII edema até joelho em ambos os MMII, doloroso à compressão em

dorso do pé E. Pulso pedioso palpável e simétrico;*Joelhos edemaciados, com presença de crepitações finas em ambos os

joelhos e mais intensas no E;*Cárdio 2BRNF, sem sorpos audíveis;*Abdome flácido, globoso, indolor à palpação superficial e profunda, massa

palpável em região periumbilical E de aproximadamente 15cm de diâmetro, de consistência fibroelástica, sem VCM e RHA (+);

*Pulmão MV presente e simétrico, presença de estetores creptantes em ambas as bases;

*Mãos presença de osteoartrose com desvio ulnar, degenerações mais proeminentes nas articulações metacarpofalangeanas;

Resultado de Exames:*HMG (29/01/07) Hb = 6,6 / VCM = 88,5 / HCM 27,2

Page 62: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 63: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Lista de ProblemasLista de Problemas*Lista de Problemas:*Lista de Problemas: 1)BIO: #Úlcera gástrica; #CA de cólon?? #Anemia ferropriva em tratamento; #Melena; #edema de MMII IVP? Postural? #ICC classe I; #HAS; #hérnia de parede abdominal; #osteoartrose de joelhos e mãos;

Page 64: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Lista de ProblemasLista de Problemas*Lista de Problemas:*Lista de Problemas: 2)PSICO: #falta de afeto; #discriminação; #sensação de abandono; #conformismo, humildade?; #labilidade emocional;

3)SOCIAL: #impossibilidade de acesso; #discriminação; #falta de recursos financeiros; #falta de estrutura física própria para idosos;

Page 65: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Condutas curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família

Page 66: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

CondutasCondutas1)Curto Prazo: #HMG; #reorientação quanto à medicação; #colonoscopia; #tratamento da úlcera gástrica (omeprazol 20mg, 12/12h;

alimentação adequada; evitar uso de AINEs); #HAS manter HCTZ 25mg ½cp/dia; orientações gerais; #ICC classe I paciente assintomática, portanto conduta expectante; #Insuficiência venosa periférica? membros inferiores elevados;

uso crônico de meias elásticas; #Hérnia da parede abdominal expectante; #Osteoartrose de joelhos e mãos analgésicos para alívio da dor;

caminhadas; uso de sapatilhas ou tênis confortáveis para diminuir impacto;

Page 67: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

CondutasCondutas2)Médio e Longo Prazo: #Paciente idoso de risco - segundo a OMS, grupos de idosos em

situação de risco são: *muito idosos (≥ 80 anos); *os que vivem sozinhos; *mulheres idosas, sobretudo as viúvas ou solteiras; *os que vivem em instituições; *os que estão socialmente isolados; *os idosos sem filhos; *os que têm limitações sérias ou disfunções; *os casais de idosos quando um deles é incapacitado ou está muito doente;

*os que contam com poucos recursos econômicos;

Page 68: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

CondutasCondutasSugestõesSugestões *presença de um cuidador por um período determinado; *transporte particular; *políticas para mudança na estrutura do transporte coletivo; *políticas para mudança na estrutura do transporte coletivo; *mudança de domicílio *mudança de domicílio casa térrea; casa térrea; *melhorar a estrutura da casa;*melhorar a estrutura da casa;

Page 69: PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIAR Cristiane de Freitas Paganoti Mariane Sanches Birocchi Priscila Giordano Talpo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

““O que se opõe ao descuido e ao descaso é o O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. O cuidar é mais que um ato; é uma cuidado. O cuidar é mais que um ato; é uma

atitude. Portanto, abrange mais que um atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. momento de atenção, de zelo e de desvelo.

Representa uma atitude de ocupação, Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de preocupação, de responsabilização e de

envolvimento afetivo com o outro”envolvimento afetivo com o outro”

Leonardo BoffLeonardo Boff