27
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING 2016

PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA

PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A)

INESUL MENTORING

2016

Page 2: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

2

I. APRESENTAÇÃO

A tutoria, também chamada de mentoring, é um método muito utilizado

para efetivar uma interação pedagógica. Os tutores acompanham e comunicam-se

com seus alunos de forma sistemática, planejando, dentre outras coisas, o seu

desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas orientações de modo a resolver

problemas que possam ocorrer durante o processo.

Uma de suas aplicações, por exemplo, pode ser dentro do processo

pedagógico aplicado em instituições educacionais, onde exista a tendência de

desistência do aluno frente aos desafios encontrados. Neste caso, o contato com o

aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o

acompanhamento ocorra com frequência regular, de forma rápida e eficaz.

Um tutor (do latim tutor," protector ") está presente em universidades ou

colégios e consiste numa pessoa envolvida na gestão da informação e outras

funções. Esta forma especial do curso é também chamada "tutoria", "tutoriat" ou

"tutorial": nela, o tutor observa os problemas dos estudantes e ajuda, prestando

assistência de forma mais célere, eficaz e imediata. O tutor pode ser, ele próprio,

ainda um estudante. Este fato tem a vantagem de propiciar um contato menos

formal junto do aluno tutorado de forma a que a mensagem transmitida pelo tutor

seja mais rapidamente compreendida e assimilada o que facilita o acesso ao

conhecimento, e que numa relação demasiado formal poderá ser dificultada ou

mesmo impedida.

Em educação a distância, conforme Sá (1998),1 o tutor recebe o

significado de "orientador de aprendizagem do aluno solitário e isolado", que,

frequentemente, necessita do docente ou de um orientador para indicar o que mais

lhe convém em cada circunstância. Outros termos utilizados como tutor em

educação a distância seriam: "orientador acadêmico" ou "facilitador".

A aprendizagem tutorial exige estrutura predeterminada e predefinida.

Este tipo de aprendizagem tem suas raízes no cognitivismo. O tutor guia o tutorado

com auxílio de um fio condutor que atravessa uma grande parte linear das

disciplinas. O tutor conhece as necessidades e soluções, pelo fato de ter vivenciado

semelhantes dificuldades e por conhecer formas de superá-las. Ele pode ser um

grande amparo para o aluno em todo o momento em que o aluno tutorado estiver

sobrecarregado, intervindo e auxiliando-o. Esta estratégia de condução da

Page 3: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

3

aprendizagem agrada muitos alunos, porque sentem-na pouco restritiva, pouco

limitadora, simplesmente porque acabam por aprender a dominar um bloco de

disciplinas de maneira muito eficiente, por ser-lhes também dada uma série de dicas

sobre métodos de estudo e formas de apreensão das matérias. Representantes do

construtivismo rejeitam esta estratégia e concentram-se na descoberta da

aprendizagem, o que o treinador será mais qualificado.

O professor tem-se mostrado uma figura importante e determinante no

êxito ou fracasso do processo educativo no contexto da universidade. Sobre ele

recai uma grande responsabilidade uma vez que a primeira impressão que o aluno

ingressante tem da Universidade é dada pelas aulas que lhe são ministradas e

inevitavelmente pelo desempenho dos professores em sala de aula. Como está

fundamentado no artigo 43 da LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

NACIONAL - LEI no 9.394, ARTIGO 43, 1996), a finalidade da educação superior é:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II. Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento

da sociedade;

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura,

e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que

vive;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação;

V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos

que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do

conhecimento de cada geração;

VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular

os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

Page 4: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

4

VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão

das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa

científica e tecnológicas geradas na instituição.

A proposta da LDB já é um grande desafio para a universidade e para o

professor. Além disso, o ensino superior vem sofrendo ao longo das últimas décadas

com as acentuadas mudanças da sociedade. Neste sentido, a Universidade

necessita de uma nova organização, englobando e ressignificando a maneira da

sociedade produzir conhecimento, criando e difundindo seus valores de forma a

promover a melhoria da condição humana em suas múltiplas dimensões. Para tanto,

é necessário que a Universidade reveja seus métodos, suas práticas, objetivos,

currículos e metodologias de aprendizagem (CUNHA & CARRILHO, 2005)

Assim, a instituição de ensino com o seu corpo docente precisam olhar o

aluno ingressante de forma diferenciada e acolhedora, principalmente no primeiro

ano de graduação que é um período crítico para o seu desenvolvimento e o seu

ajustamento acadêmico. Entretanto, não podemos esquecer o acompanhamento dos

egressos, até sua inserção no mercado de trabalho.

II. JUSTIFICATIVA

Inicialmente, realizando um breve resgate histórico, temos que a origem

etimológica da palavra latina “tutor” significa defensor, protetor, guardião. Esta

origem indica que uma relação tutorial implica em uma relação de desigualdade

entre as partes, de não-reciprocidade, supõe uma sustentação, uma ajuda, um

reforço de um ator sobre o outro.

Juridicamente, o tutor (aquele de ajuda, que dá suporte) é geralmente, um

adulto que ‘toma conta’ de outra pessoal, que na maioria das vezes, é um menor de

idade. O tutor se torna então, o responsável jurídico pelo menor, administra seus

bens, seu patrimônio e sua educação.

Em educação, o tutor teve diferentes papéis ao longo da história.

Podemos mesmo dizer que o pai da prática tutorial foi Platão, que desenvolve a

maiêutica, um diálogo direto cujo objetivo é fazer ‘nascer’ a sabedoria. Este tipo de

diálogo se constitui como uma espécie de orientação, o qual se fundamenta em

Page 5: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

5

questionamentos realizados entre Platão, Sócrates e seus discípulos, como remarca

Barnier:

É totalmente pertinente ver em Sócrates o fundador de uma pedagogia

interativa (e tutorial) através da qual se trata, sobretudo, de guiar, de orientar a

pesquisa de um estudante que deve encontrar sua própria reflexão. Sua maneira de

conduzir o diálogo, de questionar, leva o outro a desenvolver seu próprio

pensamento, conscientizando-o das insuficiências de seu nível inicial de respostas.

(BARNIER, 2001, p. 16, tradução livre).

Na Idade Média, da aristocracia até o fim do século XIX, os tutores

assumem outro papel: de um educador contratado pelas famílias ricas para

assegurar a educação das crianças. Podemos remarcar que a função que

desempenhava o tutor neste contexto era mais ampla que o que hoje atribuímos ao

termo educador (JACQUINOT-DELAUNAY, s/d, p. 2).

Durante os anos sessenta, nos Estados Unidos, especialmente no ensino

universitário, foram criados programas de educação nacional cujo objetivo era

reduzir o insucesso escolar, principalmente das camadas menos favorizadas.

(BAUDRIT, 1999, 2000). Estas práticas consistiam em definir outros estudantes,

mais velhos ou mais capazes em termos de conhecimento, para ajudarem os alunos

em dificuldade, os chamados monitores.

Diversas experiências de formações tutoriais foram desenvolvidas depois

dos anos oitenta do século XX, sob diferentes nomes: monitoria, tutoria entre

estudantes, tutoria intraclasse (dentro de uma mesma classe de estudantes),

interclasse (os estudantes das classes mais avançadas ajudam os estudantes dos

primeiros níveis de ensino), inter-escolas, tutorado informal (BARNIER, 2001;

BAUDRIT, 1999). Em nosso estudo, o tipo de tutor que nos interessa investigar é

aquele que se encontra em uma situação real de trabalho.

Para Machado (2003) a tutoria como método nasceu no século XV na

universidade, sendo usada como orientação de caráter religioso com o objetivo de

infundir à fé a conduta moral. É somente no século XX, que o tutor assume o papel

de orientador e acompanhante dos trabalhos acadêmicos e é com este mesmo

sentido que se incorporou aos atuais cursos em EAD.

Conforme explana A. Lázaro e J. Asensi (1989) encontram-se diferentes

definições que podem ser resumidas como: ser tutor é ser um professor que se

encarrega de atender diversos aspectos que não são tratados nas aulas; o tutor

Page 6: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

6

também é o professor, o educador integral de um grupo de alunos ou ainda, pode

ser a pessoa que aconselha em tudo o que se refere à educação do tutorado. A

tutoria é uma atividade inerente à função do professor, que se realiza individual e

coletivamente com os alunos em sala de aula, a fim de facilitar a integração pessoal

nos processos de aprendiz; é a ação de ajuda ou orientação ao aluno que o

professor pode realizar além de sua própria ação docente e paralelamente a ela.

Conforme os autores compreende-se que ser tutor e tutoria são dois conceitos

complementares que significam o conjunto das atuações de orientação pessoal,

atuações de orientação pessoal, acadêmica e profissional formulado pelos

professores com a colaboração dos alunos e da própria instituição.

A implantação do projeto tutoria é uma das metas para o melhor

desempenho acadêmico dos alunos. Esse projeto, além de proporcionar a

consolidação de um trabalho sério e comprometido com uma educação de

qualidade, permite uma visão mais globalizada do aluno.

O projeto Tutoria deverá constituir-se numa operação importante de

articulação acadêmica relacionados ao mundo do aluno com a aprendizagem

significativa.

Todavia, é importante enfatizar também que a relação no processo de

tutoria tem tríplice aspectos: professor, educador e tutor. O professor colabora com o

estudante para acordar a crítica e a criatividade, quando são colocadas no plano de

julgamento e aproveitamento do já vivenciado.O educador assume seu papel,

quando o foco principal tem valores que induzem à autonomia. Desta visão, os dois

papéis se concretizam no processo de tutoria. Em outras palavras, tratando-se de

construção do saber, a tutoria é marcada pelo trabalho de estruturar, orientar,

estimular e provocar o participante a construir o seu próprio saber, partindo do

princípio de que não há resposta feita, a cada um compete "criar" um

pronunciamento marcadamente pessoal.

Na tutoria há uma dimensão de busca que perpassa a aprendizagem e

caracteriza-se como uma presença. A presença é representada como um campo em

que podem conviver passado e futuro, subsidiando projeções a serem vividas

autonomamente. O tutor é sempre alguém que possui duas características

essenciais: domínio do conteúdo técnico-científico e, ao mesmo tempo, habilidade

para estimular a busca de resposta pelo tutelado.

Page 7: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

7

O projeto que estamos consolidando não é algo acabado. É algo que está

sujeito a modificações. A realidade não é estática. Ela está em constante

movimento. E neste movimento interagem vários atores sociais: os alunos,

professores, os representantes da direção da instituição. Estes contribuem para a

avaliação sistemática do projeto tutoria.

Conforme Silva (2008, p.171), entende-se é fundamental o trabalho em

equipe onde os atores /sujeitos capazes da ação coletiva estão envolvidos no amplo

processo de ensino e aprendizagem. Estes atores (professores, tutores,

coordenadores, secretários, diretores e etc) promovem a eficácia e a eficiência na

realização das atividades inseridas nesse processo, contribuindo para a formação de

profissionais em diferentes áreas de atuação.

Após esta revisão teórica acerca do conceito de tutor, percebe-se a

existência de uma complexidade de conceituações, de caracterizações, de papéis a

respeito do que significa ser tutor e o que significa tutoria. Esta diversidade

polissêmica traz conseqüências e implicações educacionais no campo da educação

a distância.

O tutor é um facilitador que ajuda o estudante a compreender os objetivos

do curso, é um observador que reflete constantemente junto ao aluno a sua possível

trajetória acadêmica. Mas é também um conselheiro e um psicólogo, capaz de

compreender as questões e as dificuldades do aprendiz e deve ajudá-lo a responder

de maneira adequada, é ainda um especialista em avaliação formativa. Diante

dessas diferentes funções pode-se também acrescentar a de administrador para dar

conta de certas exigências da instituição.

III. METODOLOGIA

O Projeto surgiu primeiramente diante da diretriz máxima do

Planejamento Pedagógico Institucional (PPI) da IES ao trabalhar “a partir de valores

ético-cristãos, considerando as características socioculturais da realidade, tem como

missão produzir, sistematizar e socializar conhecimento por meio de atividades de

ensino, pesquisa e extensão, visando a capacitação profissional de excelência, a

formação integral da pessoa humana e a contribuição com a construção de uma

sociedade justa e solidária”.

Page 8: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

8

Nessa perspectiva, o ensino seria pensado para além de uma

transmissão pura de conhecimento e para isso seria necessário desenvolver um

“novo pensamento”, a fim de transformar o ensino existente em uma atividade

processual, investigativa e relacional pelas quais alunos e professores estariam

sendo novos agentes de formação e da transformação educacional e social. Seria o

início de um processo para uma nova concepção de ensino-aprendizagem.

O objetivo desse projeto era qualificar o atendimento do aluno ingressante

oferecendo instrumentos para a sua inserção na universidade (ARCHANGELO,

2006). O PAAA foi composto originalmente de três fases, cada uma delas com seus

objetivos específicos:

Primeira Fase: Acolher, acompanhar e estabelecer vínculos afetivos com o

aluno na fase inicial de sua vida universitária. É voltada aos alunos

ingressantes da Faculdade.

Segunda Fase: Acompanhar o desempenho de alunos do Ensino Médio para

que os mesmos possam conhecer o ensino superior.

Terceira Fase: Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, envolvendo

os do terceiro ao sexto períodos.

Quarta Fase: Acompanhar o aluno na transição do mundo acadêmico para o

mundo do trabalho, etapa que visa atender aos concluintes, em geral, do

sétimo ao oitavo e décimo (nos cursos de cinco anos) períodos.

O Projeto Tutor(a) Universitário(a), nessas três fases, vem contribuindo

para a criação de novas estratégias pedagógicas, possibilitando a

interdisciplinaridade, propiciando o estabelecimento de vínculos afetivos, gerando

debates e discussões e criando nos alunos e professores uma relação de confiança

mútua.

1. Primeira Fase

As experiências durante o primeiro ano na universidade são muito

importantes para a permanência no ensino superior e para o sucesso acadêmico

dos estudantes, mesmo que aparentemente eles possam estar preparados, esses

Page 9: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

9

momentos de chegada a um novo universo é delicado para o jovem (Pascarella &

Terenzini, 2005; Reason, Terenzini & Domingo, 2006; Oliveira et al, 2010).

O modo como os alunos se integram ao contexto do ensino superior faz

com que eles possam aproveitar melhor (ou não) as oportunidades oferecidas pela

universidade, tanto para sua formação profissional quanto para seu desenvolvimento

psicossocial. Estudantes que se integram acadêmica e socialmente desde o início

de seus cursos têm possivelmente mais chances de crescerem intelectual e

pessoalmente do que aqueles que enfrentam mais dificuldades na transição à

universidade. (Teixeira et al, 2008).

Ser um universitário é, para muitos, caminhar para longe da família e da

cidade de origem: implica morar fora de casa, em uma cidade estranha, muitas

vezes maior, conviver com pessoas diferentes e assumir responsabilidades com as

quais antes não precisava se preocupar. É também frequentar salas de aula,

corredores e outros espaços bastante diferentes do antigo colégio. É aprender

novamente onde encontrar o professor, os novos colegas, como chegar e,

especialmente, onde buscar as informações necessárias ao dia-a-dia acadêmico.

Ser universitário é aprender a aprender de outra maneira: é descobrir que a didática

dos novos professores é bastante diferente daquela dos antigos professores de

colégio e, especialmente do cursinho (BELLODI, 2004; REASON et al., 2006).

Segundo Teixeira et al. (2008) é necessário que os cursos estimulem a

integração social dos estudantes, na medida em que o grupo tem um papel

fundamental na construção da identidade dos novos universitários e também na

construção de uma rede de apoio afetivo e acadêmico que possa auxiliá-los em caso

de dificuldades. Atividades de integração podem ser propostas dentro de cada curso

e também entre os cursos, promovendo o contato dos estudantes com diversidade

de ideias e pessoas.

Objetivos

Criar rede de relacionamento de atendimento aos discentes;

Apresentar um diferencial de atendimento aos novos discentes;

Acompanhar a evolução acadêmica dos novos discentes;

Esclarecer dúvidas aos discentes, quando for necessário.

Page 10: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

10

Dificuldades dos Calouros

Fazer o cadastro na página do aluno;

Saber fazer a rematrícula;

Onde obter informações sobre passe de ônibus;

Como pesquisar na Biblioteca;

Saber sobre os direitos e deveres do aluno;

Entender a diferença entre Tratamento Especial e Excepcional;

Entender o que são Atividades Complementares Obrigatórias;

Conhecer o site da Instituição;

Saber sobre a formatura;

Ter informações sobre o diploma;

Entender a sistemática da Central de Atendimento;

Saber utilizar a Ouvidoria...

Relacionamento E Convivência

O Tutor deverá:

Ter a relação de seus afilhados contendo: nome, data de nascimento, e-mail

e telefone.

Acompanhar a frequência dos alunos.

Acompanhar a participação das atividades na sexta-feira.

Fornecer informações e orientações.

Desenvolver uma rede de relacionamentos em busca da fidelização destes

alunos.

Entregar para cada aluno um cartão com seu nome, telefone e e-mail.

ATIVIDADE MENSAL DA TUTORIAL

Durante o mês, o Tutor deverá:

Enviar e-mail com informações sobre o curso ou profissão.

Enviar notícias, textos.

Page 11: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

11

Encaminhar e-mail de felicitações pelo aniversário, casamento, dia das mães

ou pais, nascimento de filho e datas festivas.

Avisar por e-mail datas da reunião do COGEPA.

Enviar e-mail das memórias da reunião do COGEPA.

Ligar mensalmente para os alunos e saber como estão.

Enviar pelo menos uma vez por mês e-mail individual para saber se está bem,

se está gostando da faculdade, etc.

Reunir-se com alunos uma vez por mês para:

- Trocar ideias

- Sugerir atividades

- Avaliar a situação do aluno na faculdade

2. Segunda Fase

A Tutoria é um programa que acompanha os alunos de maneira

individualizada e como participantes de um grupo. Tem como estratégia fortalecer os

valores e o vínculo na convivência coletiva, ampliando a cooperação e o respeito

mútuo, por meio de aulas semanais e encontros extraclasse.

Uma de suas principais atividades é o acompanhamento do desempenho

acadêmico de cada aluno, que envolve constantes análises dos resultados de

avaliações, orientação sobre bons hábitos de estudo e escuta das dificuldades

vivenciadas por ele.

São estabelecidos, então, planos de ação com metas de melhoria de

acordo com suas necessidades, e a escola os comunica aos pais, buscando sua

parceria. Vivenciar o próprio espaço escolar como local de participação democrática,

ativa e, ao mesmo tempo, de legitimação dos fundamentos que regem o modo de

vida propicia o gerenciamento de inúmeros conflitos. Para otimizar ainda mais esse

cenário, são realizadas as Assembleias de Classe, que se traduzem em momentos

de autorreflexão, nos quais os alunos tomam consciência sobre si mesmos

e como integrantes de um grupo maior.

Atitudes humanas básicas, entre elas o respeito para com o semelhante,

a capacidade de acolher a diversidade de opiniões e o compromisso irredutível com

certos valores democráticos, são requisitos para que se resolvam conflitos no

Page 12: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

12

ambiente escolar e se firmem acordos que interessam ao senso comum. Isso reforça

o diálogo, a cooperação e a própria autonomia dos alunos.

3. Terceira Fase

O pouco conhecimento do processo que envolve o acesso à Instituição,

desenvolvimento das matrizes curriculares e a trajetória dos egressos na sociedade

e no mercado de trabalho, têm comprometido uma atuação mais segura por parte

das instituições de ensino superior.

A identificação do perfil socioeconômico dos candidatos, o

acompanhamento dos discentes selecionados – desde a sua entrada na instituição

até a sua inserção no mercado do trabalho, observando também o seu

desenvolvimento acadêmico no decorrer do curso – pode permitir à Instituição

constatar os aspectos que deverão ser aprimorados nos processos de acesso, a

adequação continuada das matrizes curriculares ás dinâmicas tecnológicas, a

incorporação de demandas sociais por meio de instrumentos previstos nas próprias

matrizes (estágios, pesquisas, Extensão etc) e assim por diante.

Assim, o acompanhamento dos egressos, deve avaliar as condições de

trabalho e de renda dos profissionais, o seu campo de atuação profissional no

mercado de trabalho, a avaliação de que ele faz da Instituição e do seu curso agora

como egresso e as suas expectativas quanto à formação continuada.

Portanto, a terceira fase do Projeto de Acompanhamento de Egressos

visa se constituir em uma ferramenta e uma fonte de dados e informações para a

auto-avaliação continuada do Inesul.

O acompanhamento do egresso tem objetivos múltiplos e um significado

comum: o de potencializar as atividades acadêmicas, no sentido da universidade

melhor cumprir o seu compromisso com a sociedade.

O pressuposto da pesquisa é que vivência acadêmica do aluno, no tempo

da sua formação, a sua experiência na vida profissional torna-o a fonte de

informação e de crítica mais categorizada e objetiva em relação à qualidade dos

cursos e, portanto, da pertinência de sua formação cidadã e profissional.

Essa foi a intenção inicial que nos motivou a propor uma aproximação

com os ex-alunos. Intenção que foi reforçada pelas exigências do Programa de

Auto-Avaliação Institucional, determinado pelo Sistema Nacional de Avaliação da

Page 13: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

13

Educação Superior – Sinaes, cuja ênfase incide sobre a avaliação qualitativa, a ser

desenvolvida pelos sujeitos das atividades acadêmicas. Com efeito, o

Acompanhamento do Egresso visa não apenas acompanhar a trajetória profissional

dos ex-alunos, de modo a possibilitar o conhecimento de suas dificuldades para a

integração no mundo do trabalho mas, também, obter desses a avaliação sobre o

curso realizado.

Para os egressos os ganhos são igualmente importantes, pois com a

reaproximação à universidade podem valer-se da estrutura universitária para

potencializar suas atividades profissionais: seja através da participação em um

banco de currículos à disposição de empresas e empregadores, seja através de

informações diversificadas sobre o mundo do trabalho, seja, ainda, pela

oportunidade em se engajar em atividades acadêmicas que lhes possibilitam

atualizar os conhecimentos profissionais.

A criação do Portal do Egresso, uma das metas do projeto, será o

instrumento escolhido para manter aberta a comunicação com os ex-alunos e a

sociedade. O Portal terá links sobre empregos, currículos, espaços para

comunicação entre ex-alunos e professores, informes sobre cursos e atividades

acadêmicas, de modo que os ex-alunos passem a ter, através do portal, um meio de

visibilidade profissional e comunicação. Registra-se, também, que trata-se de uma

pesquisa aberta, cujos dados e informações obtidas através do questionário, a ser

respondido por egressos após um ano de formado, deverão ser totalizados e

sistematizados a cada três anos.

Objetivo Geral

Avaliar as habilidades e competências previstas nas matrizes curriculares

e efetivamente acumuladas pelos egressos do Inesul, bem como identificar o grau

de aprendizagem técnico-profissional dos mesmos durante os cursos e

posteriormente como egressos; tudo a partir da perspectiva de criar um dos

mecanismos que permita a contínua melhoria de todo o planejamento do processo

de ensino aprendizagem.

Page 14: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

14

Objetivos Específicos

Avaliar as adequações entre a oferta e a qualidade dos Cursos Superiores

oferecidos pelo Inesul e as demandas quantitativa e qualitativa geradas pela

sociedade e pelo mercado.

Identificar o índice de satisfação dos profissionais formados pela Instituição, o

grau de compatibilidade entre a sua formação e as demandas da sociedade e

do mundo do trabalho e as suas expectativas quanto à formação profissional

continuada.

Promover encontros, cursos de extensão, Pós-Graduação, reciclagens e

palestras direcionadas a profissionais formados pela Inesul;

Avaliar o desempenho institucional, por meio do acompanhamento da

situação profissional dos ex- alunos;

Manter registros atualizados de alunos egressos;

Divulgar a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;

Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do

formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-

alunos.

Metodologia

Instrumentos de Coleta de Dados

Os dados serão coletados por meio de questionários aplicados junto aos

egressos dos cursos superiores. Os questionários serão concebidos de forma

fechada, isto é, na forma de questões objetivas formuladas por meio de alternativas,

os questionários de egressos serão concebidos de forma mista, com alternância de

questões objetivas com alternativas e questões subjetivas com descrições ou

opiniões dos respondentes.

Page 15: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

15

Aplicação dos Instrumentos de Coleta de Dados

Os questionários serão integrados à web site da Instituição. O conjunto de

resultados destes questionários serão sistematizados e representados por meio de

tabelas e gráficos. As dificuldades para a localização e efetiva mobilização dos

egressos para o preenchimento dos questionários não poderão comprometer a

amostragem. Quando isto ocorrer será necessário a seleção de novos egressos

para responder aos questionários.

Primeira Etapa:

Análise das Expectativas e Realidades dos Egressos A análise das

expectativas e realidades dos Egressos deverá ser realizada após um (1) ano a um

ano e meio (1 e 1⁄2) após sua graduação, por meio de aplicação de questionários

enviados por correio eletrônico. Na hipótese do não retorno do questionário

respondido por parte do Egresso, a Instituição entrará em contato por meio de cartas

e telefone. Quando estas iniciativas falharem e a amostragem cair para menos de

30% do universo do egresso formados entre 02 (dois) e 03 (três) anos, serão

selecionados novos egressos.

Segunda Etapa:

Constituição permanente do processo de avaliação. Será disponibilizado

no site da IES um processo permanente de incentivo a participação dos egressos na

demanda de informações, ou seja, será disponibilizado on line um formulário a ser

preenchido por todo e qualquer egresso que visite o site da IES.

Mecanismos

Para atingir a finalidade da Terceira Fase do Acompanhamento de

Egressos, o Inesul possui as seguintes ações:

Cadastro através de um banco de dados: Esse formulário é aplicado com o

auxílio da Secretaria Acadêmica, que dispõe de telefone, endereço e e-mail

Page 16: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

16

para proceder à pesquisa, caso não seja realizado presencialmente. As

respostas devem ser tabuladas e analisadas pela CPA - Comissão Própria de

Avaliação para encaminhar às Coordenações de Curso e Direção da

Faculdade. Nesse cadastro deve contemplar todas as informações dos ex-

alunos, o curso realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades

encontradas na profissão, o perfil de profissional exigido pelas empresas,

identificação de novos cursos de graduação, pós-graduação e

aperfeiçoamento.

Web Site da IES: Será disponibilizado no site da IES um questionário a ser

aplicado a todo egresso visitante. Dessa forma, após a constituição de um

corpus significativo, os dados serão tabulados e analisados pela CPA.

Endereço eletrônico: Os egressos possuem um canal de comunicação

virtual com a Instituição, que pode e é realizado através da ouvidoria, para

que possam sanar dúvidas, solicitar informações, fazer sugestões ou críticas.

O feedback é dado por um profissional da IES. Outro canal de comunicação,

é através do e-mail institucional dos coordenadores de curso.

Promoção de eventos: Uma diversidade de eventos será realizada pelo

Inesul, como palestras, seminários, congressos, fóruns, workshops, entre

outros, e para atender à política de egressos, são divulgados em maior

amplitude para os ex-alunos, através de seus e-mails cadastrados. Assim

como, ter como prática convidar ex-alunos com a finalidade de relatar suas

experiências, vivências, apresentação dos melhores TCCs, com a finalidade

de integrar alunos/ex-alunos/empresas/comunidade/Instituição.

Trazer os ex-alunos para dentro da universidade e criar com eles vínculos

de cumplicidade e parceria no desenvolvimento de uma boa formação profissional é,

certamente, uma ação que corrobora com o compromisso institucional. Por isso

mesmo, a constante e necessária avaliação dos cursos em face das mudanças

sociais e das exigências do desenvolvimento tem nos ex-alunos um aliado de

fundamental importância.

Page 17: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

17

CADASTRO

ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

1. Informações Pessoais

Nome:

Endereço Eletrônico:

1.1. Endereço Residencial:

R.; Av.; Tv.; nº Compl.

Bairro: CEP:

Cidade: Estado:

Telefone: Celular:

1.2. Endereço Comercial:

R.; Av.; Tv.; nº Compl.

Bairro: CEP:

Cidade: Estado:

Telefone: Celular:

1.3. Endereço Postal: Endereço Residencial, Endereço Comercial (Caso opte

por outro endereço para envio de correspondências, preencha o campo

abaixo)

R.; Av.; Tv.; nº Compl.

Bairro: CEP:

Cidade: Estado:

Telefone: Celular:

1.4. Estado Civil:

Solteiro

Casado

Separado judicialmente

Outro

Page 18: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

18

1.5. Sexo:

Masculino Feminino

2. Informações Acadêmicas

2.1. Curso / Habilitação / Turno Concluído / Inesul

Ano de conclusão

2.2. Ano de conclusão do Curso no Inesul:

Ano de conclusão

2.3. Ao concluir o curso de graduação no Inesul, com os conhecimentos

adquiridos, como você se sentia?

Seguro para atuar sozinho

Seguro para atuar supervisionado

Inseguro

2.4. Formação de graduação adicional:

a) Fez outro curso de graduação?

Sim / Não

b) Se sim, qual, quando e onde o concluiu? (Caso tenha realizado mais

de um curso, considerar o último)

No Inesul / Fora do Inesul

Curso / Ano de Conclusão

2.5. Formação de pós-graduação:

a) Tem curso de pós-graduação concluído?

Sim / Não

c) Se sim, qual, quando e onde o concluiu? (Caso tenha realizado mais

de um curso, considerar o último)

Área / Sub-área

Page 19: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

19

b) Atualmente, está cursando pós-graduação?

Sim / Não

c) Se sim, em que nível?

2.6. Por que a opção da pós-graduação? (Assinalar com “X” mais de uma

alternativa, caso julgue necessário)

a) Seguir carreira acadêmica / pesquisa.

b) Aprimorar os conhecimentos.

c) Exigência do mercado de trabalho.

d) Opção financeira imediata.

e) Outra. Especificar.

3. Informações Profissionais

3.1. Atuação profissional: (As questões 3.1 a 3.10 referem-se à formação na

graduação)

a) Atua profissionalmente na sua área de formação?

Sim / Não

b) Se sim, onde?

c) Qual o cargo ou função?

d) Qual o grau de satisfação com a atividade profissional?

Muito satisfeito / Satisfeito / Satisfação Média / Insatisfeito

e) Se não, por quê?

3.2. Teve dificuldades em acompanhar as transformações e/ou inovações

tecnológicas da sua área de formação?

Sim / Não

3.3. Mercado de Trabalho:

a) Enfrentou dificuldades na contratação e/ou execução da profissão no

mercado de trabalho?

Page 20: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

20

Sim / Não

b) Se sim, qual(is) dificuldade(s) encontrou? (Assinalar com “x” mais de

uma alternativa, caso julgue necessário)

Falta de experiência

Forte concorrência para obter emprego

Falta de domínio de uma língua estrangeira

Outra. Qual?

3.4. Renda:

a) A profissão é a única fonte de renda?

Sim / Não

b) Se não, qual a outra fonte de renda?d

3.5. Faixa salarial mensal bruta (em reais).

R$ ,00

3.6. Participa de congressos científicos?

Sim / Não

3.7. Com qual freqüência participa de congressos científicos?

Mais de um a cada seis meses

Um a cada seis meses

Um por ano

Um a cada dois anos

Com intervalos acima de 2 anos

3.8. Lê com freqüência revistas científicas?

Pouco

Regularmente

Muito

3.9. Você assina periódicos científicos?

Sim / Não

Page 21: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

21

3.10. Vínculo com o Inesul:

a) No decorrer da vida profissional tem utilizado alguma estrutura do

Inesul para o desenvolvimento de sua formação profissional?

Sim / Não

b) Se sim, qual?

4. Informações (Avaliação) sobre o curso realizado

4.1. Quanto ao processo de ensino-aprendizagem. (Assinalar todas as

alternativas)

a) Organização do currículo (distribuição da grade curricular)

b) Oferta de disciplinas optativas ou especiais

c) Número de alunos por turma em disciplinas obrigatórias

d) Relação entre aulas teóricas e práticas

e) Relação professor / aluno (sentido numérico)

f) Relação aluno / pessoal administrativo (sentido numérico)

g) Relação aluno / técnico de laboratórios (sentido numérico)

h) Bibliografia indicada

i) Acervo bibliográfico disponível

j) Método de avaliação

k) Condições materiais das aulas práticas

l) Trabalhos ou relatórios baseados em pesquisas

m) Atividades relacionadas à extensão

n) Planejamento e execução de projetos em equipe

o) Apoio a participação em eventos

4.2. Quanto às atividades práticas de campo / estágio. (Assinalar todas as

alternativas)

a) Relação professor / aluno (sentido numérico)

b) Campos de estágio

Page 22: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

22

c) Estratégia de supervisão

d) Aprendizado proporcionado

e) Tempo e duração

f) Método de avaliação

4.3. Quanto ao corpo docente. (Assinalar todas as alternativas)

a) Domínio dos conteúdos das disciplinas

b) Recurso didático-pedagógico

c) Assiduidade

d) Pontualidade

e) Atendimento extra-classe

f) Estímulo ao aprendizado

g) Adaptação do método de trabalho às características da turma

4.4. Que tipo de atividade acadêmica complementar participou durante a

realização do seu curso? (Assinalar com “x” mais de uma alternativa,

caso julgue necessário)

a) Monitoria acadêmica

b) Projetos de ensino

c) Projetos de pesquisa

d) Projetos de extensão

e) Disciplinas especiais

f) Cursos de extensão

g) Eventos

h) Estágios voluntários

i) Disciplinas eletivas

j) Outra. Qual?

4.5. Como a atividade acadêmica complementar influenciou na sua profissão?

4.6. Duração do curso:

Page 23: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

23

a) Em relação à duração do curso, acha que o tempo foi suficiente?

Sim / Não

b) Se não, qual a sua sugestão, aumentar ou diminuir?

4.7. Privilégio de áreas no curso:

a) Analisando o conjunto de disciplinas do seu curso, é possível detectar

áreas mais privilegiadas, ou seja, áreas para as quais o curso dispensa

mais atenção: qualificação docente, carga horária, eventos, atividades

complementares e outros?

Sim / Não

b) Se sim, qual(is)?

c) Ainda em caso afirmativo, qual(is) a(s) conseqüência(s) da existência

desse maior privilégio para sua atuação profissional?

d) Assim como a questão 4.7.a, é possível detectar áreas menos

privilegiadas?

Sim / Não

e) Se sim, qual(is)?

f) Ainda em caso afirmativo, qual(is) a(s) conseqüência(s) da existência

desse menor privilégio para sua atuação profissional?

4.8. Disciplinas básicas:

a) As disciplinas básicas tiveram um papel relevante no desenvolvimento

da sua formação profissional?

Sim / Não

b) Se sim, qual(is)?

4.9. Os conhecimentos adquiridos durante o curso foram importantes para a

formação profissional de que modo?

Muito satisfatório

Satisfatório

Insatisfatório

Page 24: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

24

Sem condição para responder

4.10. Como você considera o currículo do seu curso em relação à sua

formação para atuação no ensino (atuar como professor)?

Adequado à realidade dos alunos

Pouco adequado à realidade dos alunos

Totalmente fora da realidade dos alunos

4.11. Faça algumas sugestões para a melhoria da formação do profissional de

sua área.

5. Informações Adicionais

5.1. Contato com o Inesul

a) Mantém contato com o Inesul ou, em particular, com alguma de suas

unidades?

Sim / Não

b) Se sim, qual(is) unidade(s)?

5.2. Você indicaria um curso do Inesul para algum(a) amigo(a)?

Page 25: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

25

Estratégias

A partir dos valores, conhecimentos, capacidades, atitudes e disposição,

o tutor, inicia o processo de formação dos seus respectivos alunos na direção da

construção da autonomia, criando a todo momento as possibilidades de construção

do conhecimento.

Destaca-se nesta fase, a necessidade de se implementar estratégias

motivacionais em relação à aprendizagem dos alunos, centrando nos seguintes

referenciais:

Valorizar as iniciativas dos alunos;

Estimular o posicionamento dos alunos;

Auxiliar nas interpretações de algum conteúdo

Propiciar que o aluno procure outros alunos;

Apresentar, na medida do possível, de questões existenciais que estimulem a

reciprocidade entre os alunos e tutores;

Utilizar uma linguagem clara, coerente e bem articulada;

IV. ATRIBUIÇÕES DO TUTOR

O tutor deve estabelecer uma relação junto aos alunos que preze pelo

clima cordial, humano, provocador (problematizador), que auxilia nas dúvidas no

processo de aprendizagem e sempre motivando os tutelados.

São atribuições do tutor:

Colaborar para a que o aluno se desenvolva dentro da instituição de ensino,

através de conversar com seus tutelados;

Esclarecer pontos obscuros;

Ampliar a integração entre os alunos;

Participar dos encontros presenciais;

Intermediar, quando necessário, as relações entre os estudantes e a

coordenação e direção da escola.

Page 26: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

26

V. CONCLUSÃO

A marca dominante do Projeto Tutoria é a construção do saber pelo

tutelado. O tutor estimula a busca, requerendo-se, então, um posicionamento

pessoal sobre o tema focalizado.

Tutor, professor e educador são as figuras principais, não só quando se

define o conteúdo a abordar, mas também quando se decide sobre as possibilidades

de construção pessoal.

Há, portanto, entre o tutor e os tutorados um tipo específico de interação,

em que se joga com os papéis de consultoria, desenvolvimento do pensamento

crítico, julgamento e autonomia.

Rubem Alves (ALVES, 2000) diz que ensinar é um exercício de

imortalidade, pois de alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos

aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. Para ele, o professor não

morre jamais. Já que nossa missão deixa tamanha marca no aluno, que esta seja a

melhor possível, registrando o nosso empenho para que ele não apenas desenvolva

suas habilidades em termos de conteúdos, teorias e tecnologias, mas para que

também leve nosso exemplo como seres humanos que se preocuparam em acolhê-

lo, confortá-lo e orientá-lo. Como afirma Paulo Freire (FREIRE, 1979): “... somos os

únicos para quem aprender é uma aventura criadora, algo muito mais do que

meramente repetir a lição. Aprender, para nós, é construir, reconstruir, constatar

para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”.

Page 27: PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A) INESUL MENTORING · aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o ... V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento

27

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, S. M.; CARRILHO, D. M. “O processo de adaptação ao ensino superior

e o rendimento acadêmico”, Psicologia Escolar e Educacional volume 9 no 2,

Campinas, dezembro de 2005

GONÇALVES, E. R.; JUNQUEIRA, L. K.; PLÁCIDO, V. L. S. “Acompanhamento

Acadêmico do Aluno. Um projeto inovador para a graduação.” Ideias e Letras.

PUCCampinas. p. 27-29. 2009

SANTINON, I. T. G. “Projeto de Acompanhamento Acadêmico do Aluno - PAAA.

Relato de uma experiência: “Explorando a cotovia e os sapos na Universidade.” 8o

Congreso Internacional de Educación Superior 2012 - Cuba; Exposição com pôster.