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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA
PROJETO TUTOR(A) UNIVERSITÁRIO(A)
INESUL MENTORING
2016
2
I. APRESENTAÇÃO
A tutoria, também chamada de mentoring, é um método muito utilizado
para efetivar uma interação pedagógica. Os tutores acompanham e comunicam-se
com seus alunos de forma sistemática, planejando, dentre outras coisas, o seu
desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas orientações de modo a resolver
problemas que possam ocorrer durante o processo.
Uma de suas aplicações, por exemplo, pode ser dentro do processo
pedagógico aplicado em instituições educacionais, onde exista a tendência de
desistência do aluno frente aos desafios encontrados. Neste caso, o contato com o
aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é necessário que o
acompanhamento ocorra com frequência regular, de forma rápida e eficaz.
Um tutor (do latim tutor," protector ") está presente em universidades ou
colégios e consiste numa pessoa envolvida na gestão da informação e outras
funções. Esta forma especial do curso é também chamada "tutoria", "tutoriat" ou
"tutorial": nela, o tutor observa os problemas dos estudantes e ajuda, prestando
assistência de forma mais célere, eficaz e imediata. O tutor pode ser, ele próprio,
ainda um estudante. Este fato tem a vantagem de propiciar um contato menos
formal junto do aluno tutorado de forma a que a mensagem transmitida pelo tutor
seja mais rapidamente compreendida e assimilada o que facilita o acesso ao
conhecimento, e que numa relação demasiado formal poderá ser dificultada ou
mesmo impedida.
Em educação a distância, conforme Sá (1998),1 o tutor recebe o
significado de "orientador de aprendizagem do aluno solitário e isolado", que,
frequentemente, necessita do docente ou de um orientador para indicar o que mais
lhe convém em cada circunstância. Outros termos utilizados como tutor em
educação a distância seriam: "orientador acadêmico" ou "facilitador".
A aprendizagem tutorial exige estrutura predeterminada e predefinida.
Este tipo de aprendizagem tem suas raízes no cognitivismo. O tutor guia o tutorado
com auxílio de um fio condutor que atravessa uma grande parte linear das
disciplinas. O tutor conhece as necessidades e soluções, pelo fato de ter vivenciado
semelhantes dificuldades e por conhecer formas de superá-las. Ele pode ser um
grande amparo para o aluno em todo o momento em que o aluno tutorado estiver
sobrecarregado, intervindo e auxiliando-o. Esta estratégia de condução da
3
aprendizagem agrada muitos alunos, porque sentem-na pouco restritiva, pouco
limitadora, simplesmente porque acabam por aprender a dominar um bloco de
disciplinas de maneira muito eficiente, por ser-lhes também dada uma série de dicas
sobre métodos de estudo e formas de apreensão das matérias. Representantes do
construtivismo rejeitam esta estratégia e concentram-se na descoberta da
aprendizagem, o que o treinador será mais qualificado.
O professor tem-se mostrado uma figura importante e determinante no
êxito ou fracasso do processo educativo no contexto da universidade. Sobre ele
recai uma grande responsabilidade uma vez que a primeira impressão que o aluno
ingressante tem da Universidade é dada pelas aulas que lhe são ministradas e
inevitavelmente pelo desempenho dos professores em sala de aula. Como está
fundamentado no artigo 43 da LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL - LEI no 9.394, ARTIGO 43, 1996), a finalidade da educação superior é:
I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II. Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade;
III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura,
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que
vive;
IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação;
V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
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VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológicas geradas na instituição.
A proposta da LDB já é um grande desafio para a universidade e para o
professor. Além disso, o ensino superior vem sofrendo ao longo das últimas décadas
com as acentuadas mudanças da sociedade. Neste sentido, a Universidade
necessita de uma nova organização, englobando e ressignificando a maneira da
sociedade produzir conhecimento, criando e difundindo seus valores de forma a
promover a melhoria da condição humana em suas múltiplas dimensões. Para tanto,
é necessário que a Universidade reveja seus métodos, suas práticas, objetivos,
currículos e metodologias de aprendizagem (CUNHA & CARRILHO, 2005)
Assim, a instituição de ensino com o seu corpo docente precisam olhar o
aluno ingressante de forma diferenciada e acolhedora, principalmente no primeiro
ano de graduação que é um período crítico para o seu desenvolvimento e o seu
ajustamento acadêmico. Entretanto, não podemos esquecer o acompanhamento dos
egressos, até sua inserção no mercado de trabalho.
II. JUSTIFICATIVA
Inicialmente, realizando um breve resgate histórico, temos que a origem
etimológica da palavra latina “tutor” significa defensor, protetor, guardião. Esta
origem indica que uma relação tutorial implica em uma relação de desigualdade
entre as partes, de não-reciprocidade, supõe uma sustentação, uma ajuda, um
reforço de um ator sobre o outro.
Juridicamente, o tutor (aquele de ajuda, que dá suporte) é geralmente, um
adulto que ‘toma conta’ de outra pessoal, que na maioria das vezes, é um menor de
idade. O tutor se torna então, o responsável jurídico pelo menor, administra seus
bens, seu patrimônio e sua educação.
Em educação, o tutor teve diferentes papéis ao longo da história.
Podemos mesmo dizer que o pai da prática tutorial foi Platão, que desenvolve a
maiêutica, um diálogo direto cujo objetivo é fazer ‘nascer’ a sabedoria. Este tipo de
diálogo se constitui como uma espécie de orientação, o qual se fundamenta em
5
questionamentos realizados entre Platão, Sócrates e seus discípulos, como remarca
Barnier:
É totalmente pertinente ver em Sócrates o fundador de uma pedagogia
interativa (e tutorial) através da qual se trata, sobretudo, de guiar, de orientar a
pesquisa de um estudante que deve encontrar sua própria reflexão. Sua maneira de
conduzir o diálogo, de questionar, leva o outro a desenvolver seu próprio
pensamento, conscientizando-o das insuficiências de seu nível inicial de respostas.
(BARNIER, 2001, p. 16, tradução livre).
Na Idade Média, da aristocracia até o fim do século XIX, os tutores
assumem outro papel: de um educador contratado pelas famílias ricas para
assegurar a educação das crianças. Podemos remarcar que a função que
desempenhava o tutor neste contexto era mais ampla que o que hoje atribuímos ao
termo educador (JACQUINOT-DELAUNAY, s/d, p. 2).
Durante os anos sessenta, nos Estados Unidos, especialmente no ensino
universitário, foram criados programas de educação nacional cujo objetivo era
reduzir o insucesso escolar, principalmente das camadas menos favorizadas.
(BAUDRIT, 1999, 2000). Estas práticas consistiam em definir outros estudantes,
mais velhos ou mais capazes em termos de conhecimento, para ajudarem os alunos
em dificuldade, os chamados monitores.
Diversas experiências de formações tutoriais foram desenvolvidas depois
dos anos oitenta do século XX, sob diferentes nomes: monitoria, tutoria entre
estudantes, tutoria intraclasse (dentro de uma mesma classe de estudantes),
interclasse (os estudantes das classes mais avançadas ajudam os estudantes dos
primeiros níveis de ensino), inter-escolas, tutorado informal (BARNIER, 2001;
BAUDRIT, 1999). Em nosso estudo, o tipo de tutor que nos interessa investigar é
aquele que se encontra em uma situação real de trabalho.
Para Machado (2003) a tutoria como método nasceu no século XV na
universidade, sendo usada como orientação de caráter religioso com o objetivo de
infundir à fé a conduta moral. É somente no século XX, que o tutor assume o papel
de orientador e acompanhante dos trabalhos acadêmicos e é com este mesmo
sentido que se incorporou aos atuais cursos em EAD.
Conforme explana A. Lázaro e J. Asensi (1989) encontram-se diferentes
definições que podem ser resumidas como: ser tutor é ser um professor que se
encarrega de atender diversos aspectos que não são tratados nas aulas; o tutor
6
também é o professor, o educador integral de um grupo de alunos ou ainda, pode
ser a pessoa que aconselha em tudo o que se refere à educação do tutorado. A
tutoria é uma atividade inerente à função do professor, que se realiza individual e
coletivamente com os alunos em sala de aula, a fim de facilitar a integração pessoal
nos processos de aprendiz; é a ação de ajuda ou orientação ao aluno que o
professor pode realizar além de sua própria ação docente e paralelamente a ela.
Conforme os autores compreende-se que ser tutor e tutoria são dois conceitos
complementares que significam o conjunto das atuações de orientação pessoal,
atuações de orientação pessoal, acadêmica e profissional formulado pelos
professores com a colaboração dos alunos e da própria instituição.
A implantação do projeto tutoria é uma das metas para o melhor
desempenho acadêmico dos alunos. Esse projeto, além de proporcionar a
consolidação de um trabalho sério e comprometido com uma educação de
qualidade, permite uma visão mais globalizada do aluno.
O projeto Tutoria deverá constituir-se numa operação importante de
articulação acadêmica relacionados ao mundo do aluno com a aprendizagem
significativa.
Todavia, é importante enfatizar também que a relação no processo de
tutoria tem tríplice aspectos: professor, educador e tutor. O professor colabora com o
estudante para acordar a crítica e a criatividade, quando são colocadas no plano de
julgamento e aproveitamento do já vivenciado.O educador assume seu papel,
quando o foco principal tem valores que induzem à autonomia. Desta visão, os dois
papéis se concretizam no processo de tutoria. Em outras palavras, tratando-se de
construção do saber, a tutoria é marcada pelo trabalho de estruturar, orientar,
estimular e provocar o participante a construir o seu próprio saber, partindo do
princípio de que não há resposta feita, a cada um compete "criar" um
pronunciamento marcadamente pessoal.
Na tutoria há uma dimensão de busca que perpassa a aprendizagem e
caracteriza-se como uma presença. A presença é representada como um campo em
que podem conviver passado e futuro, subsidiando projeções a serem vividas
autonomamente. O tutor é sempre alguém que possui duas características
essenciais: domínio do conteúdo técnico-científico e, ao mesmo tempo, habilidade
para estimular a busca de resposta pelo tutelado.
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O projeto que estamos consolidando não é algo acabado. É algo que está
sujeito a modificações. A realidade não é estática. Ela está em constante
movimento. E neste movimento interagem vários atores sociais: os alunos,
professores, os representantes da direção da instituição. Estes contribuem para a
avaliação sistemática do projeto tutoria.
Conforme Silva (2008, p.171), entende-se é fundamental o trabalho em
equipe onde os atores /sujeitos capazes da ação coletiva estão envolvidos no amplo
processo de ensino e aprendizagem. Estes atores (professores, tutores,
coordenadores, secretários, diretores e etc) promovem a eficácia e a eficiência na
realização das atividades inseridas nesse processo, contribuindo para a formação de
profissionais em diferentes áreas de atuação.
Após esta revisão teórica acerca do conceito de tutor, percebe-se a
existência de uma complexidade de conceituações, de caracterizações, de papéis a
respeito do que significa ser tutor e o que significa tutoria. Esta diversidade
polissêmica traz conseqüências e implicações educacionais no campo da educação
a distância.
O tutor é um facilitador que ajuda o estudante a compreender os objetivos
do curso, é um observador que reflete constantemente junto ao aluno a sua possível
trajetória acadêmica. Mas é também um conselheiro e um psicólogo, capaz de
compreender as questões e as dificuldades do aprendiz e deve ajudá-lo a responder
de maneira adequada, é ainda um especialista em avaliação formativa. Diante
dessas diferentes funções pode-se também acrescentar a de administrador para dar
conta de certas exigências da instituição.
III. METODOLOGIA
O Projeto surgiu primeiramente diante da diretriz máxima do
Planejamento Pedagógico Institucional (PPI) da IES ao trabalhar “a partir de valores
ético-cristãos, considerando as características socioculturais da realidade, tem como
missão produzir, sistematizar e socializar conhecimento por meio de atividades de
ensino, pesquisa e extensão, visando a capacitação profissional de excelência, a
formação integral da pessoa humana e a contribuição com a construção de uma
sociedade justa e solidária”.
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Nessa perspectiva, o ensino seria pensado para além de uma
transmissão pura de conhecimento e para isso seria necessário desenvolver um
“novo pensamento”, a fim de transformar o ensino existente em uma atividade
processual, investigativa e relacional pelas quais alunos e professores estariam
sendo novos agentes de formação e da transformação educacional e social. Seria o
início de um processo para uma nova concepção de ensino-aprendizagem.
O objetivo desse projeto era qualificar o atendimento do aluno ingressante
oferecendo instrumentos para a sua inserção na universidade (ARCHANGELO,
2006). O PAAA foi composto originalmente de três fases, cada uma delas com seus
objetivos específicos:
Primeira Fase: Acolher, acompanhar e estabelecer vínculos afetivos com o
aluno na fase inicial de sua vida universitária. É voltada aos alunos
ingressantes da Faculdade.
Segunda Fase: Acompanhar o desempenho de alunos do Ensino Médio para
que os mesmos possam conhecer o ensino superior.
Terceira Fase: Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, envolvendo
os do terceiro ao sexto períodos.
Quarta Fase: Acompanhar o aluno na transição do mundo acadêmico para o
mundo do trabalho, etapa que visa atender aos concluintes, em geral, do
sétimo ao oitavo e décimo (nos cursos de cinco anos) períodos.
O Projeto Tutor(a) Universitário(a), nessas três fases, vem contribuindo
para a criação de novas estratégias pedagógicas, possibilitando a
interdisciplinaridade, propiciando o estabelecimento de vínculos afetivos, gerando
debates e discussões e criando nos alunos e professores uma relação de confiança
mútua.
1. Primeira Fase
As experiências durante o primeiro ano na universidade são muito
importantes para a permanência no ensino superior e para o sucesso acadêmico
dos estudantes, mesmo que aparentemente eles possam estar preparados, esses
9
momentos de chegada a um novo universo é delicado para o jovem (Pascarella &
Terenzini, 2005; Reason, Terenzini & Domingo, 2006; Oliveira et al, 2010).
O modo como os alunos se integram ao contexto do ensino superior faz
com que eles possam aproveitar melhor (ou não) as oportunidades oferecidas pela
universidade, tanto para sua formação profissional quanto para seu desenvolvimento
psicossocial. Estudantes que se integram acadêmica e socialmente desde o início
de seus cursos têm possivelmente mais chances de crescerem intelectual e
pessoalmente do que aqueles que enfrentam mais dificuldades na transição à
universidade. (Teixeira et al, 2008).
Ser um universitário é, para muitos, caminhar para longe da família e da
cidade de origem: implica morar fora de casa, em uma cidade estranha, muitas
vezes maior, conviver com pessoas diferentes e assumir responsabilidades com as
quais antes não precisava se preocupar. É também frequentar salas de aula,
corredores e outros espaços bastante diferentes do antigo colégio. É aprender
novamente onde encontrar o professor, os novos colegas, como chegar e,
especialmente, onde buscar as informações necessárias ao dia-a-dia acadêmico.
Ser universitário é aprender a aprender de outra maneira: é descobrir que a didática
dos novos professores é bastante diferente daquela dos antigos professores de
colégio e, especialmente do cursinho (BELLODI, 2004; REASON et al., 2006).
Segundo Teixeira et al. (2008) é necessário que os cursos estimulem a
integração social dos estudantes, na medida em que o grupo tem um papel
fundamental na construção da identidade dos novos universitários e também na
construção de uma rede de apoio afetivo e acadêmico que possa auxiliá-los em caso
de dificuldades. Atividades de integração podem ser propostas dentro de cada curso
e também entre os cursos, promovendo o contato dos estudantes com diversidade
de ideias e pessoas.
Objetivos
Criar rede de relacionamento de atendimento aos discentes;
Apresentar um diferencial de atendimento aos novos discentes;
Acompanhar a evolução acadêmica dos novos discentes;
Esclarecer dúvidas aos discentes, quando for necessário.
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Dificuldades dos Calouros
Fazer o cadastro na página do aluno;
Saber fazer a rematrícula;
Onde obter informações sobre passe de ônibus;
Como pesquisar na Biblioteca;
Saber sobre os direitos e deveres do aluno;
Entender a diferença entre Tratamento Especial e Excepcional;
Entender o que são Atividades Complementares Obrigatórias;
Conhecer o site da Instituição;
Saber sobre a formatura;
Ter informações sobre o diploma;
Entender a sistemática da Central de Atendimento;
Saber utilizar a Ouvidoria...
Relacionamento E Convivência
O Tutor deverá:
Ter a relação de seus afilhados contendo: nome, data de nascimento, e-mail
e telefone.
Acompanhar a frequência dos alunos.
Acompanhar a participação das atividades na sexta-feira.
Fornecer informações e orientações.
Desenvolver uma rede de relacionamentos em busca da fidelização destes
alunos.
Entregar para cada aluno um cartão com seu nome, telefone e e-mail.
ATIVIDADE MENSAL DA TUTORIAL
Durante o mês, o Tutor deverá:
Enviar e-mail com informações sobre o curso ou profissão.
Enviar notícias, textos.
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Encaminhar e-mail de felicitações pelo aniversário, casamento, dia das mães
ou pais, nascimento de filho e datas festivas.
Avisar por e-mail datas da reunião do COGEPA.
Enviar e-mail das memórias da reunião do COGEPA.
Ligar mensalmente para os alunos e saber como estão.
Enviar pelo menos uma vez por mês e-mail individual para saber se está bem,
se está gostando da faculdade, etc.
Reunir-se com alunos uma vez por mês para:
- Trocar ideias
- Sugerir atividades
- Avaliar a situação do aluno na faculdade
2. Segunda Fase
A Tutoria é um programa que acompanha os alunos de maneira
individualizada e como participantes de um grupo. Tem como estratégia fortalecer os
valores e o vínculo na convivência coletiva, ampliando a cooperação e o respeito
mútuo, por meio de aulas semanais e encontros extraclasse.
Uma de suas principais atividades é o acompanhamento do desempenho
acadêmico de cada aluno, que envolve constantes análises dos resultados de
avaliações, orientação sobre bons hábitos de estudo e escuta das dificuldades
vivenciadas por ele.
São estabelecidos, então, planos de ação com metas de melhoria de
acordo com suas necessidades, e a escola os comunica aos pais, buscando sua
parceria. Vivenciar o próprio espaço escolar como local de participação democrática,
ativa e, ao mesmo tempo, de legitimação dos fundamentos que regem o modo de
vida propicia o gerenciamento de inúmeros conflitos. Para otimizar ainda mais esse
cenário, são realizadas as Assembleias de Classe, que se traduzem em momentos
de autorreflexão, nos quais os alunos tomam consciência sobre si mesmos
e como integrantes de um grupo maior.
Atitudes humanas básicas, entre elas o respeito para com o semelhante,
a capacidade de acolher a diversidade de opiniões e o compromisso irredutível com
certos valores democráticos, são requisitos para que se resolvam conflitos no
12
ambiente escolar e se firmem acordos que interessam ao senso comum. Isso reforça
o diálogo, a cooperação e a própria autonomia dos alunos.
3. Terceira Fase
O pouco conhecimento do processo que envolve o acesso à Instituição,
desenvolvimento das matrizes curriculares e a trajetória dos egressos na sociedade
e no mercado de trabalho, têm comprometido uma atuação mais segura por parte
das instituições de ensino superior.
A identificação do perfil socioeconômico dos candidatos, o
acompanhamento dos discentes selecionados – desde a sua entrada na instituição
até a sua inserção no mercado do trabalho, observando também o seu
desenvolvimento acadêmico no decorrer do curso – pode permitir à Instituição
constatar os aspectos que deverão ser aprimorados nos processos de acesso, a
adequação continuada das matrizes curriculares ás dinâmicas tecnológicas, a
incorporação de demandas sociais por meio de instrumentos previstos nas próprias
matrizes (estágios, pesquisas, Extensão etc) e assim por diante.
Assim, o acompanhamento dos egressos, deve avaliar as condições de
trabalho e de renda dos profissionais, o seu campo de atuação profissional no
mercado de trabalho, a avaliação de que ele faz da Instituição e do seu curso agora
como egresso e as suas expectativas quanto à formação continuada.
Portanto, a terceira fase do Projeto de Acompanhamento de Egressos
visa se constituir em uma ferramenta e uma fonte de dados e informações para a
auto-avaliação continuada do Inesul.
O acompanhamento do egresso tem objetivos múltiplos e um significado
comum: o de potencializar as atividades acadêmicas, no sentido da universidade
melhor cumprir o seu compromisso com a sociedade.
O pressuposto da pesquisa é que vivência acadêmica do aluno, no tempo
da sua formação, a sua experiência na vida profissional torna-o a fonte de
informação e de crítica mais categorizada e objetiva em relação à qualidade dos
cursos e, portanto, da pertinência de sua formação cidadã e profissional.
Essa foi a intenção inicial que nos motivou a propor uma aproximação
com os ex-alunos. Intenção que foi reforçada pelas exigências do Programa de
Auto-Avaliação Institucional, determinado pelo Sistema Nacional de Avaliação da
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Educação Superior – Sinaes, cuja ênfase incide sobre a avaliação qualitativa, a ser
desenvolvida pelos sujeitos das atividades acadêmicas. Com efeito, o
Acompanhamento do Egresso visa não apenas acompanhar a trajetória profissional
dos ex-alunos, de modo a possibilitar o conhecimento de suas dificuldades para a
integração no mundo do trabalho mas, também, obter desses a avaliação sobre o
curso realizado.
Para os egressos os ganhos são igualmente importantes, pois com a
reaproximação à universidade podem valer-se da estrutura universitária para
potencializar suas atividades profissionais: seja através da participação em um
banco de currículos à disposição de empresas e empregadores, seja através de
informações diversificadas sobre o mundo do trabalho, seja, ainda, pela
oportunidade em se engajar em atividades acadêmicas que lhes possibilitam
atualizar os conhecimentos profissionais.
A criação do Portal do Egresso, uma das metas do projeto, será o
instrumento escolhido para manter aberta a comunicação com os ex-alunos e a
sociedade. O Portal terá links sobre empregos, currículos, espaços para
comunicação entre ex-alunos e professores, informes sobre cursos e atividades
acadêmicas, de modo que os ex-alunos passem a ter, através do portal, um meio de
visibilidade profissional e comunicação. Registra-se, também, que trata-se de uma
pesquisa aberta, cujos dados e informações obtidas através do questionário, a ser
respondido por egressos após um ano de formado, deverão ser totalizados e
sistematizados a cada três anos.
Objetivo Geral
Avaliar as habilidades e competências previstas nas matrizes curriculares
e efetivamente acumuladas pelos egressos do Inesul, bem como identificar o grau
de aprendizagem técnico-profissional dos mesmos durante os cursos e
posteriormente como egressos; tudo a partir da perspectiva de criar um dos
mecanismos que permita a contínua melhoria de todo o planejamento do processo
de ensino aprendizagem.
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Objetivos Específicos
Avaliar as adequações entre a oferta e a qualidade dos Cursos Superiores
oferecidos pelo Inesul e as demandas quantitativa e qualitativa geradas pela
sociedade e pelo mercado.
Identificar o índice de satisfação dos profissionais formados pela Instituição, o
grau de compatibilidade entre a sua formação e as demandas da sociedade e
do mundo do trabalho e as suas expectativas quanto à formação profissional
continuada.
Promover encontros, cursos de extensão, Pós-Graduação, reciclagens e
palestras direcionadas a profissionais formados pela Inesul;
Avaliar o desempenho institucional, por meio do acompanhamento da
situação profissional dos ex- alunos;
Manter registros atualizados de alunos egressos;
Divulgar a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;
Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do
formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-
alunos.
Metodologia
Instrumentos de Coleta de Dados
Os dados serão coletados por meio de questionários aplicados junto aos
egressos dos cursos superiores. Os questionários serão concebidos de forma
fechada, isto é, na forma de questões objetivas formuladas por meio de alternativas,
os questionários de egressos serão concebidos de forma mista, com alternância de
questões objetivas com alternativas e questões subjetivas com descrições ou
opiniões dos respondentes.
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Aplicação dos Instrumentos de Coleta de Dados
Os questionários serão integrados à web site da Instituição. O conjunto de
resultados destes questionários serão sistematizados e representados por meio de
tabelas e gráficos. As dificuldades para a localização e efetiva mobilização dos
egressos para o preenchimento dos questionários não poderão comprometer a
amostragem. Quando isto ocorrer será necessário a seleção de novos egressos
para responder aos questionários.
Primeira Etapa:
Análise das Expectativas e Realidades dos Egressos A análise das
expectativas e realidades dos Egressos deverá ser realizada após um (1) ano a um
ano e meio (1 e 1⁄2) após sua graduação, por meio de aplicação de questionários
enviados por correio eletrônico. Na hipótese do não retorno do questionário
respondido por parte do Egresso, a Instituição entrará em contato por meio de cartas
e telefone. Quando estas iniciativas falharem e a amostragem cair para menos de
30% do universo do egresso formados entre 02 (dois) e 03 (três) anos, serão
selecionados novos egressos.
Segunda Etapa:
Constituição permanente do processo de avaliação. Será disponibilizado
no site da IES um processo permanente de incentivo a participação dos egressos na
demanda de informações, ou seja, será disponibilizado on line um formulário a ser
preenchido por todo e qualquer egresso que visite o site da IES.
Mecanismos
Para atingir a finalidade da Terceira Fase do Acompanhamento de
Egressos, o Inesul possui as seguintes ações:
Cadastro através de um banco de dados: Esse formulário é aplicado com o
auxílio da Secretaria Acadêmica, que dispõe de telefone, endereço e e-mail
16
para proceder à pesquisa, caso não seja realizado presencialmente. As
respostas devem ser tabuladas e analisadas pela CPA - Comissão Própria de
Avaliação para encaminhar às Coordenações de Curso e Direção da
Faculdade. Nesse cadastro deve contemplar todas as informações dos ex-
alunos, o curso realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades
encontradas na profissão, o perfil de profissional exigido pelas empresas,
identificação de novos cursos de graduação, pós-graduação e
aperfeiçoamento.
Web Site da IES: Será disponibilizado no site da IES um questionário a ser
aplicado a todo egresso visitante. Dessa forma, após a constituição de um
corpus significativo, os dados serão tabulados e analisados pela CPA.
Endereço eletrônico: Os egressos possuem um canal de comunicação
virtual com a Instituição, que pode e é realizado através da ouvidoria, para
que possam sanar dúvidas, solicitar informações, fazer sugestões ou críticas.
O feedback é dado por um profissional da IES. Outro canal de comunicação,
é através do e-mail institucional dos coordenadores de curso.
Promoção de eventos: Uma diversidade de eventos será realizada pelo
Inesul, como palestras, seminários, congressos, fóruns, workshops, entre
outros, e para atender à política de egressos, são divulgados em maior
amplitude para os ex-alunos, através de seus e-mails cadastrados. Assim
como, ter como prática convidar ex-alunos com a finalidade de relatar suas
experiências, vivências, apresentação dos melhores TCCs, com a finalidade
de integrar alunos/ex-alunos/empresas/comunidade/Instituição.
Trazer os ex-alunos para dentro da universidade e criar com eles vínculos
de cumplicidade e parceria no desenvolvimento de uma boa formação profissional é,
certamente, uma ação que corrobora com o compromisso institucional. Por isso
mesmo, a constante e necessária avaliação dos cursos em face das mudanças
sociais e das exigências do desenvolvimento tem nos ex-alunos um aliado de
fundamental importância.
17
CADASTRO
ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
1. Informações Pessoais
Nome:
Endereço Eletrônico:
1.1. Endereço Residencial:
R.; Av.; Tv.; nº Compl.
Bairro: CEP:
Cidade: Estado:
Telefone: Celular:
1.2. Endereço Comercial:
R.; Av.; Tv.; nº Compl.
Bairro: CEP:
Cidade: Estado:
Telefone: Celular:
1.3. Endereço Postal: Endereço Residencial, Endereço Comercial (Caso opte
por outro endereço para envio de correspondências, preencha o campo
abaixo)
R.; Av.; Tv.; nº Compl.
Bairro: CEP:
Cidade: Estado:
Telefone: Celular:
1.4. Estado Civil:
Solteiro
Casado
Separado judicialmente
Outro
18
1.5. Sexo:
Masculino Feminino
2. Informações Acadêmicas
2.1. Curso / Habilitação / Turno Concluído / Inesul
Ano de conclusão
2.2. Ano de conclusão do Curso no Inesul:
Ano de conclusão
2.3. Ao concluir o curso de graduação no Inesul, com os conhecimentos
adquiridos, como você se sentia?
Seguro para atuar sozinho
Seguro para atuar supervisionado
Inseguro
2.4. Formação de graduação adicional:
a) Fez outro curso de graduação?
Sim / Não
b) Se sim, qual, quando e onde o concluiu? (Caso tenha realizado mais
de um curso, considerar o último)
No Inesul / Fora do Inesul
Curso / Ano de Conclusão
2.5. Formação de pós-graduação:
a) Tem curso de pós-graduação concluído?
Sim / Não
c) Se sim, qual, quando e onde o concluiu? (Caso tenha realizado mais
de um curso, considerar o último)
Área / Sub-área
19
b) Atualmente, está cursando pós-graduação?
Sim / Não
c) Se sim, em que nível?
2.6. Por que a opção da pós-graduação? (Assinalar com “X” mais de uma
alternativa, caso julgue necessário)
a) Seguir carreira acadêmica / pesquisa.
b) Aprimorar os conhecimentos.
c) Exigência do mercado de trabalho.
d) Opção financeira imediata.
e) Outra. Especificar.
3. Informações Profissionais
3.1. Atuação profissional: (As questões 3.1 a 3.10 referem-se à formação na
graduação)
a) Atua profissionalmente na sua área de formação?
Sim / Não
b) Se sim, onde?
c) Qual o cargo ou função?
d) Qual o grau de satisfação com a atividade profissional?
Muito satisfeito / Satisfeito / Satisfação Média / Insatisfeito
e) Se não, por quê?
3.2. Teve dificuldades em acompanhar as transformações e/ou inovações
tecnológicas da sua área de formação?
Sim / Não
3.3. Mercado de Trabalho:
a) Enfrentou dificuldades na contratação e/ou execução da profissão no
mercado de trabalho?
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Sim / Não
b) Se sim, qual(is) dificuldade(s) encontrou? (Assinalar com “x” mais de
uma alternativa, caso julgue necessário)
Falta de experiência
Forte concorrência para obter emprego
Falta de domínio de uma língua estrangeira
Outra. Qual?
3.4. Renda:
a) A profissão é a única fonte de renda?
Sim / Não
b) Se não, qual a outra fonte de renda?d
3.5. Faixa salarial mensal bruta (em reais).
R$ ,00
3.6. Participa de congressos científicos?
Sim / Não
3.7. Com qual freqüência participa de congressos científicos?
Mais de um a cada seis meses
Um a cada seis meses
Um por ano
Um a cada dois anos
Com intervalos acima de 2 anos
3.8. Lê com freqüência revistas científicas?
Pouco
Regularmente
Muito
3.9. Você assina periódicos científicos?
Sim / Não
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3.10. Vínculo com o Inesul:
a) No decorrer da vida profissional tem utilizado alguma estrutura do
Inesul para o desenvolvimento de sua formação profissional?
Sim / Não
b) Se sim, qual?
4. Informações (Avaliação) sobre o curso realizado
4.1. Quanto ao processo de ensino-aprendizagem. (Assinalar todas as
alternativas)
a) Organização do currículo (distribuição da grade curricular)
b) Oferta de disciplinas optativas ou especiais
c) Número de alunos por turma em disciplinas obrigatórias
d) Relação entre aulas teóricas e práticas
e) Relação professor / aluno (sentido numérico)
f) Relação aluno / pessoal administrativo (sentido numérico)
g) Relação aluno / técnico de laboratórios (sentido numérico)
h) Bibliografia indicada
i) Acervo bibliográfico disponível
j) Método de avaliação
k) Condições materiais das aulas práticas
l) Trabalhos ou relatórios baseados em pesquisas
m) Atividades relacionadas à extensão
n) Planejamento e execução de projetos em equipe
o) Apoio a participação em eventos
4.2. Quanto às atividades práticas de campo / estágio. (Assinalar todas as
alternativas)
a) Relação professor / aluno (sentido numérico)
b) Campos de estágio
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c) Estratégia de supervisão
d) Aprendizado proporcionado
e) Tempo e duração
f) Método de avaliação
4.3. Quanto ao corpo docente. (Assinalar todas as alternativas)
a) Domínio dos conteúdos das disciplinas
b) Recurso didático-pedagógico
c) Assiduidade
d) Pontualidade
e) Atendimento extra-classe
f) Estímulo ao aprendizado
g) Adaptação do método de trabalho às características da turma
4.4. Que tipo de atividade acadêmica complementar participou durante a
realização do seu curso? (Assinalar com “x” mais de uma alternativa,
caso julgue necessário)
a) Monitoria acadêmica
b) Projetos de ensino
c) Projetos de pesquisa
d) Projetos de extensão
e) Disciplinas especiais
f) Cursos de extensão
g) Eventos
h) Estágios voluntários
i) Disciplinas eletivas
j) Outra. Qual?
4.5. Como a atividade acadêmica complementar influenciou na sua profissão?
4.6. Duração do curso:
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a) Em relação à duração do curso, acha que o tempo foi suficiente?
Sim / Não
b) Se não, qual a sua sugestão, aumentar ou diminuir?
4.7. Privilégio de áreas no curso:
a) Analisando o conjunto de disciplinas do seu curso, é possível detectar
áreas mais privilegiadas, ou seja, áreas para as quais o curso dispensa
mais atenção: qualificação docente, carga horária, eventos, atividades
complementares e outros?
Sim / Não
b) Se sim, qual(is)?
c) Ainda em caso afirmativo, qual(is) a(s) conseqüência(s) da existência
desse maior privilégio para sua atuação profissional?
d) Assim como a questão 4.7.a, é possível detectar áreas menos
privilegiadas?
Sim / Não
e) Se sim, qual(is)?
f) Ainda em caso afirmativo, qual(is) a(s) conseqüência(s) da existência
desse menor privilégio para sua atuação profissional?
4.8. Disciplinas básicas:
a) As disciplinas básicas tiveram um papel relevante no desenvolvimento
da sua formação profissional?
Sim / Não
b) Se sim, qual(is)?
4.9. Os conhecimentos adquiridos durante o curso foram importantes para a
formação profissional de que modo?
Muito satisfatório
Satisfatório
Insatisfatório
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Sem condição para responder
4.10. Como você considera o currículo do seu curso em relação à sua
formação para atuação no ensino (atuar como professor)?
Adequado à realidade dos alunos
Pouco adequado à realidade dos alunos
Totalmente fora da realidade dos alunos
4.11. Faça algumas sugestões para a melhoria da formação do profissional de
sua área.
5. Informações Adicionais
5.1. Contato com o Inesul
a) Mantém contato com o Inesul ou, em particular, com alguma de suas
unidades?
Sim / Não
b) Se sim, qual(is) unidade(s)?
5.2. Você indicaria um curso do Inesul para algum(a) amigo(a)?
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Estratégias
A partir dos valores, conhecimentos, capacidades, atitudes e disposição,
o tutor, inicia o processo de formação dos seus respectivos alunos na direção da
construção da autonomia, criando a todo momento as possibilidades de construção
do conhecimento.
Destaca-se nesta fase, a necessidade de se implementar estratégias
motivacionais em relação à aprendizagem dos alunos, centrando nos seguintes
referenciais:
Valorizar as iniciativas dos alunos;
Estimular o posicionamento dos alunos;
Auxiliar nas interpretações de algum conteúdo
Propiciar que o aluno procure outros alunos;
Apresentar, na medida do possível, de questões existenciais que estimulem a
reciprocidade entre os alunos e tutores;
Utilizar uma linguagem clara, coerente e bem articulada;
IV. ATRIBUIÇÕES DO TUTOR
O tutor deve estabelecer uma relação junto aos alunos que preze pelo
clima cordial, humano, provocador (problematizador), que auxilia nas dúvidas no
processo de aprendizagem e sempre motivando os tutelados.
São atribuições do tutor:
Colaborar para a que o aluno se desenvolva dentro da instituição de ensino,
através de conversar com seus tutelados;
Esclarecer pontos obscuros;
Ampliar a integração entre os alunos;
Participar dos encontros presenciais;
Intermediar, quando necessário, as relações entre os estudantes e a
coordenação e direção da escola.
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V. CONCLUSÃO
A marca dominante do Projeto Tutoria é a construção do saber pelo
tutelado. O tutor estimula a busca, requerendo-se, então, um posicionamento
pessoal sobre o tema focalizado.
Tutor, professor e educador são as figuras principais, não só quando se
define o conteúdo a abordar, mas também quando se decide sobre as possibilidades
de construção pessoal.
Há, portanto, entre o tutor e os tutorados um tipo específico de interação,
em que se joga com os papéis de consultoria, desenvolvimento do pensamento
crítico, julgamento e autonomia.
Rubem Alves (ALVES, 2000) diz que ensinar é um exercício de
imortalidade, pois de alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. Para ele, o professor não
morre jamais. Já que nossa missão deixa tamanha marca no aluno, que esta seja a
melhor possível, registrando o nosso empenho para que ele não apenas desenvolva
suas habilidades em termos de conteúdos, teorias e tecnologias, mas para que
também leve nosso exemplo como seres humanos que se preocuparam em acolhê-
lo, confortá-lo e orientá-lo. Como afirma Paulo Freire (FREIRE, 1979): “... somos os
únicos para quem aprender é uma aventura criadora, algo muito mais do que
meramente repetir a lição. Aprender, para nós, é construir, reconstruir, constatar
para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”.
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VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, S. M.; CARRILHO, D. M. “O processo de adaptação ao ensino superior
e o rendimento acadêmico”, Psicologia Escolar e Educacional volume 9 no 2,
Campinas, dezembro de 2005
GONÇALVES, E. R.; JUNQUEIRA, L. K.; PLÁCIDO, V. L. S. “Acompanhamento
Acadêmico do Aluno. Um projeto inovador para a graduação.” Ideias e Letras.
PUCCampinas. p. 27-29. 2009
SANTINON, I. T. G. “Projeto de Acompanhamento Acadêmico do Aluno - PAAA.
Relato de uma experiência: “Explorando a cotovia e os sapos na Universidade.” 8o
Congreso Internacional de Educación Superior 2012 - Cuba; Exposição com pôster.