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COMO ENGAJAR PESSOAS PARA A MUDANÇA? Discutindo o fator humano no negócio “embalagens flexíveis” BOBST ADQUIRE PARTICIPAÇÃO MAJORITÁRIA NA GIDUE A gigante mundial estreia no setor de impressoras banda estreita COMO AVALIAR UMA EMPRESA Estimando os passivos ocultos do negócio EXPORTAÇÃO DE EMBALAGENS COMO “ESTRATÉGIA” Internacionalizar-se ou morrer! GUIA DE LUPAS, CONTA-FIOS E MICROSCÓPIOS Escolha a ferramenta ideal para avaliar seus impressos CADA VEZ MENOS EMBALAGENS Brandowners buscam redução do impacto ambiental Pág. 46 Amcor adquire divisão de embalagens para tabaco da Souza Cruz P r o j e t o P a c k & A s s o c i a d o s

ProjetoPack em Revista (ano IX) - Edição 49

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ProjetoPack em Revista - Tecnologia, Design e Gestão de Embalagens Flexíveis, Rótulos e Impressão. Edição especial: "Foco em pessoas" no negócio de embalagens flexíveis: como criar engajamento?"

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0 Como engajar pessoas para a mudança?

Discutindo o fator humano no negócio “embalagens flexíveis”

BoBst adquire partiCipação majoritária na gidue

A gigante mundial estreia no setor de impressoras banda estreita

Como avaliar uma empresa Estimando os passivos ocultos do negócio

exportação de emBalagens Como “estratégia”

Internacionalizar-se ou morrer!

guia de lupas, Conta-fios e miCrosCópios

Escolha a ferramenta ideal para avaliar seus impressos

Cada vez menos emBalagensBrandowners buscam redução do impacto ambiental

Pág. 46amcor adquire divisão de embalagens para tabaco da souza Cruz

Proje

toPack & Associados

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Beta 8 Impressora flexográfica• Set up rapidíssimo (sistema sleeve).• Estrutura do grupo impressor fechada (tipo monobloco).• Camisa porta clichê.• Camisa anilox.• Fusos de esfera pré-carregado e guias lineares que garantem altíssima precisão das unidades de impressão.• CNC para posicionamento dos cilindros do grupo impressor com acionamento por servomotor com encoder absoluto.• Sistema “Gearless” (sem engrenagem) com motor principal montado no eixo do cilindro central.• Sistema “doctor blade” com posicionamento automático e revestimento antiaderente.• Troca automática de bobinas na entrada e saída dotadas de elevador para posicionamento e descarga das bobinas.• Altíssimo controle de tensão do filme mediante controle por células de carga, eixo eletrônico, balancim e “taper tension” nas diversas unidades da impressora.

• Tela de comando de 15 pol. e sensível ao toque.• Secagem final e entre cores de altíssimo rendimento podendo se fornecido por aquecimento elétrico ou a gás.• Cilindro central e calandra dupla de saída dotadas de sistema para refrigeração do liquido refrigerante.• Central eletroeletrônica montada em container climatizado.• Lubrificação centralizada automática e pré- programada.• Botoeira moveis sem fios.• Gerenciador de produção.• Sistema de vídeo inspeção com auto registro.• Sistema de controle automático de viscosidade.• Assistência técnica remota via internet.

20 anos Beta 8

Impressoras Flexográficas

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6 EDITORIALEsta edição de número 49 – a primeira edição do nosso nono ano de ProjetoPack em Revista é com certeza, emblemática. Ela trata de um dos (talvez o número um) aspectos mais difíceis da gestão: como promover a mudança na empresa.

8 ARTIGOGuia de Lupas, Conta-Fios e Microscópios

14 ARTIGOGestão de passivos ocultos: O caso dos representantes comerciais

18 AcOnTEcE AquIEtirama expande atuação para o México

Starlaser e GSE firmam parceria no Brasil

Braskem sobe preço de resinas após alta de 30% da Nafta

26 MATÉRIAS PRIMAStesa lança duas novas fitas de troca automática de bobinas em altas velocidades com foco nas impressoras flexográficas de embalagens flexíveis

Bi-Ax introduz filme biodegradável Evlon® para embalagens flexíveis

InnoviaFilms lança primeiro BOPP do mundo com resistência à migração de óleos minerais superior a um ano e meio

DuPont Packaging Graphics anuncia novo sistema Cyrel Easy

Toray comunica nova geração de biofilmes sem solvente para tampas LumiLid®

30 cAPADesafios na gestão industrial para a indústria convertedora: engajando pessoas

40 AcOnTEcE Lá FORAMondelez elimina mais de 40 milhões de kg de embalagem desde 2013

42 FuSõES E AquISIÇõESAmcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz

Bobst adquire maioria das cotas da fabricante de máquinas italiana Gidue

50 ARTIGOO dilema da exportação

54 ARTIGOCulpa nossa?

30

50

índicePROJETOPACK

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Amcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz

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ESPAÇO DO LEITOR

Ficha TécnicaProjeto Editorial: ProjetoPack & Associados

Projeto Gráfico: Agência Convertty

Diagramação e Capa: Douglas Thiago Pereira

Produção Gráfica: Silvamarts Gráfica e Editora

Logística e distribuição: Correios

Banco de imagens: ShutterStock

Sobre a Label Latinoamerica 2015

D os dias 26 a 28 de agosto deste ano, no Centro de Convenções Pró-Magno, em São Paulo, capital, ocorrerá

mais uma edição da Feira e Conferência Internacional de Etiquetas Adesivas, Rótulos e Identificação de Produtos (RFID) – a Label Latinoamerica 2015, promovida e organizada pela AM3 Feiras e Promoções.

Dentre os expositores já

confirmados estão as indústrias fornecedoras de máquinas, tintas, acessórios, substratos e outros consumíveis a exemplo de RotoMetrics, UV Tech, Laserflex, Nilpeter, MLC, Etirama, Gallus, GEW, Cartes, Arconvert, Apex, Alpha Clicheria, Polisul dentre outras. A ProjetoPack & Associados também estará lá, levando seus serviços de consultoria e treinamento às convertedoras de banda

Dicas aos leitores

estreita e a ProjetoPack em Revista aos visitantes e expositores do evento.

Para evitar filas, faça o credenciamento online acessando com a câmera do seu

Smartphone o QR Code:

http://goo.gl/UtGOfB

Enquanto os últimos leitores estiverem recebendo esta edição da ProjetoPack em Revista, precisamente nos dias 23 a 26 de junho, das 13h às 20h ocorrerá mais uma edição da tradicional Fispal Tecnologia – no Parque de Exposições Anhembi, na capital paulista (evento organizado pela BTS).

Em parceria com o ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), o SENAI SP e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a Fispal Tecnologia criou o chamado “Espaço do Conhecimento”, uma área dentro da feira que proporcionará conteúdo direcionado aos profissionais que atuam na indústria de alimentos e bebidas, de forma direta ou indireta. Nossa dica vai para algumas palestras correlacionadas à atividade de conversão:

• “A inovação no processo de impressão de embalagens flexíveis”;

• “Controle do processo de impressão de embalagens flexíveis”;

• “Normalização na indústria de impressão de embalagens”;

• “Segurança alimentar versus substratos”;• “Sustentabilidade na produção de

embalagens”.

Para evitar filas, faça o credenciamento online acessando com a câmera do seu

Smartphone o QR Code:

http://goo.gl/oQv9UP

Sobre a Fispal Tecnologia 2015

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EDITORIAL

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Esta edição de número 49 – a primeira edição do nosso nono ano de ProjetoPack em Revista

é com certeza, emblemática. Ela trata de um dos (talvez o número um) aspectos mais difíceis da gestão: como promover a mudança na empresa.

Este é um desafio global, em

qualquer país, mercado ou atividade

econômica. Na nossa indústria

gráfica e convertedora, não poderia

ser diferente. Muitas vezes, fazemos

parte de um ambiente propício, de

clima organizacional positivo, com

salários justos a razoáveis e com uma

gestão atuante. Todavia, as mudanças

planejadas não acontecem no ritmo

desejável ou, pior ainda, simplesmente

não ocorrem.

Empregamos ferramentas

diversas, muitas delas vendidas

pelos papas da administração como

verdadeiras panaceias para os males

do mundo corporativo; identificamos

forças, fraquezas, oportunidades e

ameaças, fazemos análises Pareto dos

problemas, usamos Canvas e MASP’s,

Ishikawa e tantos outros artifícios,

mas, no fim do dia, alguém teima

em não pôr isso em prática. Talvez

porque não somos robôs – temos altos

e baixos, interpretamos mensagens

de forma distinta e não dicotômica

como as sequencias binárias dos

computadores. Temos dias bons, ruins,

produtivos e improdutivos, momentos

de genialidade e estupidez – somos

humanos. Requeremos motivação

PROJETOPACK

EDITORIAL

Aislan Baer Editor Chefe

EDitor Aislan Baer [email protected]

DirEtor DE ContEúDo Lorenzo Baer

GEstorA DE ContAs E EstrAtéGiA DE míDiA Deise moraes

ProjEto GráfiCo E GEstão DE míDiAs soCiAis Agência Convertty [email protected]

jornAListA rEsPonsávEL fabio silberstein (MTB 49036)

Comitê EDitoriAL Alexandre Zanolini GenicolaGrupo CBS Elos

André rezendeHP do Brasil

Prof. Antonio CabralUniversidade Mauá

Enio KoetzProjetoPack & Associados

Eudes scarpetaScarpeta Treinamentos

joaquim moraisTrenton Consultoria

Prof. Lincoln seraginiSeragini Farné Guardado

Prof. Lorenzo BaerSENAC Lapa Scipião

Wilson PaduanTecnosolutions

Wilson ramos juniorInovagraf

ContAtos DE PuBLiCiDADE E AssinAturAs (Para assinar ou adquirir edições anteriores e para participar como patrocinador da publicação) E-mail: [email protected] Fone: (11) 3258-7134

Não é permitida a reprodução total ou parcial de textos ou matérias publicadas sem a prévia autorização da ProjetoPack em Revista. Para análise e autorização de reprodução, contatar a publicação no e-mail [email protected]. Todos os artigos são assinados por seus autores e não refletem necessariamente a opinião desta revista.

Sócio-diretor da ProjetoPack & Associados e editor da ProjetoPack em Revista. Atua há mais de 15 anos na área de embalagens flexíveis, rótulos e impressão, ministrando cursos, palestras e consultoria por todo

o hemisfério sul. Mestre em gestão estratégica e economia empresarial pela USP, é membro dos comitês técnicos e consultivos da IoPP (Institute of Packaging Professionals) e especialista na implantação de normas

flexográficas pela FTA - Associação Americana de Flexografia.

contínua para aperfeiçoarmos nossas

habilidades pessoais e profissionais.

Compreender alguns destes

aspectos psicológicos também faz

parte do arcabouço de um bom

gestor e, sem a menor pretensão de

varrermos um tema tão complexo em

algumas páginas, resolvemos iniciar

a discussão. Um tema tão delicado e

importante não poderia receber menos

atenção do que a capa. Neste artigo,

falamos um pouco sobre motivação,

metas, hábitos organizacionais,

recrutamento e seleção, treinamento

e desenvolvimento e gestão do

capital humano – tudo com o viés

característico da nossa consultoria:

a realidade que encontramos nas

indústrias fabricantes de embalagens

flexíveis, etiquetas e rótulos.

Em tempo, seguimos com a sessão

de fusões e aquisições, notícias de

mercado, a continuação do artigo

sobre exportação de embalagens, um

guia especial sobre lupas, conta-fios

e microscópios para visualização de

impressos, um apanhado sobre como

gerir passivos ocultos dentre tantos

outros temas incríveis. Esperamos que

o leitor tenha uma rica e proveitosa

leitura. Nos vemos na próxima edição

da ProjetoPack em Revista. Até lá!

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Local: Centro de Convenções - Pró-Magno Rua Samaritá, 230, 02518-080, São Paulo - SPData: de 26 a 28 de agosto Horário: 13h às 20h

E vá se programando, pois de 29 de setembro a 02 de outubro também estaremos presentes na Labelexpo Europe 2015.

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ARTIGO

A ssim como o médico é

reconhecido pelo uso

do estetoscópio (aquele

instrumento que ele usa pendurado

no pescoço para auscultar o batimento

cardíaco, dentre outros), um profissional

do ramo gráfico deveria ser reconhecido

pelo uso do conta-fios. No caso

do flexógrafo, o emprego de um

microscópio também é importante

(para visualizar, por exemplo, células

entupidas no anilox ou pontos

danificados nas mínimas do clichê) no

seu dia-a-dia.

Guia de Lupas, Conta-Fios e Microscópios

O fato é que existem dezenas,

talvez centenas de tipos de lupas,

mini-microscópios e conta-fios e isso

cria muita confusão, especialmente

na cabeça dos impressores. Um dos

frequentes articulistas da ProjetoPack

em Revista, o consultor e palestrante

Eudes Scarpeta, afirma que ainda hoje

“nos deparamos com uma utilização

muito baixa destes instrumentos no

chão-de-fábrica”, o que é algo crítico,

pois a olho nu é muito difícil entender

o que está se passando com o menor

“ O emprego de um microscópio também é importante (para visualizar células entupidas no anilox ou pontos danificados nas mínimas do clichê"

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módulo ou unidade impressa – o ponto

da retícula.

Nas próximas linhas, e com alguma

informação complementar da nossa

equipe, transcrevemos aqui um breve

guia prático, originalmente publicado

no Blog Flexo.com (do Eudes Scarpeta),

sobre as principais lentes e aparatos

de visualização dos impressos, suas

vantagens e desvantagens, de modo

que o leitor possa pautar melhor suas

escolhas na hora de efetuar a compra.

Sobre o guia

Este é um guia rápido para ajudar

você a escolher o instrumento correto

para suas necessidades. Ao lado de

cada tipo de lupa / microscópio há

uma imagem ampliada tirada de cada

instrumento. Tenha em mente que

todas as lupas e microscópios têm

limitações com base nas leis da óptica

e que os preços podem variar muito.

Por isso, ter mais de um instrumento

geralmente é a melhor coisa a se fazer.

Em geral, quanto maior a ampliação,

menor o campo de visão e menor

profundidade da vista. Uma única

lente é satisfatória para lupas de baixa

potência, mas os de maior potência

requerem dois ou mais elementos de

lentes para melhorar a resolução e

correção cromáticas, distorção e melhor

nivelamento do campo (ou seja, toda

a área visualizada aparece em foco ao

invés de apenas uma pequena área no

centro da visualização).

Lupa de comparação (ampliação de 2x a 6x)

Aplicação: Como o próprio nome

indica, lupas de comparação são

Eudes Scarpeta

Possui formação superior em Planejamento Estratégico e pós graduado em Administração Estratégica de Recursos Humanos. Técnico gráfico formado pelo SENAI/SP especializado em Flexografia e Rotogravura,

atua no mercado há 33 anos.

normalmente utilizadas para comparar

dois itens visualmente, por exemplo,

prova de cor e amostra impressa,

superfícies de papeis diferentes, leitura

de prova etc.

Prós: ampla área de visualização,

permite que o material avaliado seja

visto por mais de um observador, sem a

necessidade de se mover a lupa. Auxilia

o impressor a identificar um problema

de moiré ou uma deformação crítica

do ponto impresso. Contras: baixa

ampliação, dificulta a visualização de

problemas de reprodução nas áreas de

meio-tom.

Conta-fios (ampliação de 2x a 15x)

Aplicação: Bom para verificação de

registro (encaixe de cores) e problemas

mais grosseiros de reprodução (inversão

de ponto, “squash”, perda das mínimas

etc.). Prós: barato, portátil e fácil de

manusear e guardar no bolso, via de regra

é dobrável. O campo de observação é de

usualmente um centímetro ou polegada

quadrada, com graduação impressa, o

que permite ao operador fazer uma breve

verificação da lineaturas do impresso

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ARTIGO

“contando as fileiras de pontos impressos”

e considerando os espaços intermediários

de contra grafismo. Contras: a baixa

ampliação não revela problemas

mais complexos de reprodução e cor.

Encontrados normalmente em plástico

ou metal, é recomendável a utilização do

conta-fios de metal, mais resistente aos

solventes de impressão da rotogravura e

flexografia. Sem ajuste do foco.

Lupa de relojoeiro (ampliação de 10x a 25x)

Essa lupa não é muito usada no

mercado brasileiro, mas é amplamente

difundida em gráficas e convertedoras

da Europa. Aplicação: Visualização

geral do impresso, assim como o conta-

fios. Prós: ampliação razoável,tem um

formato encapsulado que protege

as lentes à ação de riscos, quedas e

respingos de tinta e solventes. Contras:

como é uma lente fechada, requer

um local de iluminação intensa, caso

contrário o impressor enfrentará

problemas para enxergar com clareza a

imagem impressa.

Beta Color Viewer® (ampliação de 10x a 70x)

Uma das mais importantes

empresas de soluções para

visualização de impressos no mundo

é a americana Beta Industries.

Dentre algumas das dezenas de

gadgets em seu portfólio estão

as versões do Beta Color Viewer®,

um conta-fios “tunado” com um

conjunto de filtros, que permite ao

impressor avaliar separadamente

as cores ciano, magenta, amarelo

e preto da quadricromia. Prós: é

muito interessante poder avaliar

individualmente cada uma das

cores de processo, especialmente o

amarelo, que visualmente é muito

claro e, ao habilitar o filtro, adquire

uma coloração escura para que o

impressor possa olhar com clareza

o contorno e a qualidade da sua

reprodução. Contras: é um preço

relativamente alto. Dependendo

dos filtros e do nível de ampliação,

o equipamento pode facilmente

superar os 600 dólares (fora os

impostos de importação).

Caneta Microscópio (ampliação de 50x a 100x)

Muito prática, a caneta é ainda mais

portátil que o conta-fios tradicional.

Seu campo de visão reduzido permite

uma ampliação

bastante superior.

Alguns modelos

trazem uma iluminação

LED incorporada ao

instrumento. Prós: a

ampliação de até cem

vezes torna a caneta um

instrumento versátil o

suficiente para avaliar

impressos, cilindros

e chapas. Contras:

relativamente caro. É

difícil, em função da

extremidade de vidro

chanfrada, manter um

foco estável.

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Microscópio PEAK (ampliação de 25x a 100x)

Sinônimo mundial de microscópios

de precisão, a companhia japonesa

Peak Optical, fundada em Tokyo nos

anos 50 possui uma receita especial de

fabricação para garantir o alto nível de

acurácia de seus instrumentos. As lentes

são confeccionadas em vidro coroa

e sílex (normalmente as lentes dos

microscópios e conta-fios tradicionais

são confeccionadas em

acrílico, mais leves que

o vidro mas sujeitas

aos riscos durante o

manuseio).

O processo de

confecção das lentes

leva em consideração

a chamada “aberração

esférica” e a

“distorção

cromática”,

fenômenos

ópticos usuais

que diminuem

a eficácia da

leitura com o

instrumento.

As lentes PEAK

não apresentam

nenhum destes

dois problemas.

Prós: um dos

instrumentos

mais confiáveis

do mercado

para visualização

de impressos. Contras: um dos

apetrechos mais caros para esta

avaliação. A maior parte dos defeitos

pode ser detectada com instrumentos

menos sofisticados.

Microscópio digital (ampliação de 20x a 200x)

Normalmente fabricados na China e de

custo bastante acessível, a maioria destes

instrumentos possui um meio de conexão

(normalmente uma entrada USB) com o

computador, e acompanham um software

para captura e edição de imagens. Prós:

a possibilidade de armazenamento das

imagens permite ao impressor ou analista

gerar um histórico visual dos trabalhos.

Contras: requer o emprego de um

computador com monitor.

Microscópio de bolso com iluminação LED (ampliação de 160x a 200x)

Muito parecido com o modelo

anterior, possui iluminação própria para

facilitar a visualização em ambientes de

baixa luminosidade. Prós: bom custo-

benefício em função da boa ampliação.

Contras: alguma dificuldade na

visualização das áreas de mínimas em

função da ampliação excessiva.

Mini microscópio (ampliação de 60x)

Com os mesmos recursos do

item anterior, possui um tamanho

miniaturizado, o que facilita na questão

da portabilidade. Prós: iluminação LED

e boa taxa de ampliação. Contras: ajuste

de foco/zoom restritos.

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ARTIGO

www.flexoshopping.com (Brasil)

www.bazardografico.com.br (Brasil)

www.casadocontafios.com (Brasil)

www.betascreen.net EUA)

www.m-service.de (Alemanha)

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www.peakoptics.com (EUA)

Esperamos que estas informações

possam auxiliá-lo a definir uma

das suas principais ferramentas de

trabalho, como profissional do setor

de impressão. Num próximo artigo,

vamos discorrer sobre microscópios

para medição de cilindros de

rotogravura e cilindros ou camisas

anilox e chapas flexográficas.

Há ainda opções como as lupas

(muito utilizadas em filatelia), que

diferentemente dos conta-fios, não

possuem uma distância fixa – é o

observador que aproxima ou afasta o

instrumento do impresso para obter o

foco e a ampliação ideal, o que torna

a leitura dificultosa. Seja qual for o

modelo, a menos que o impressor ou

outro profissional que esteja avaliando

o impresso tenha uma visão de águia,

é imprescindível o uso de uma lente de

ampliação especial para inspecionar a

qualidade da reprodução dos pontos

numa policromia. Estes instrumentos

são normalmente vendidos

diretamente em sites e-commerce

nacionais ou internacionais, a exemplo

da lista a seguir:

“ Seja qual for o modelo é imprescindível o uso de uma lente de ampliação especial para inspecionar a qualidade da reprodução dos pontos numa policromia"

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ARTIGO

Luis Felipe Novello

Economista, Mestre em Administração de Empresas pela UFRGS, Professor Universitário, Consultor de Empresas e Diretor da Novello Assessoria

Econômica, Contábil e Projetos S/S Ltda.

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Gestão de passivos ocultos: O caso dos representantes comerciais

C om a crescente onda de fusões

e aquisições a que as empresas

têm sido submetidas no

Brasil, nos últimos anos, decorrente

principalmente do processo de

aquisição e expansão de mercados por

companhias com atuação globalizada,

tem se trazido à tona algumas

questões até então pouco abordadas

– como é o caso dos passivos ocultos,

sua forma de identificação, cálculo e

provisionamento contábil.

Tratar desta questão, além da

surpresa inicial, principalmente para

aquelas empresas mais organizadas

que acreditam terem o espelho de

sua realidade financeira corretamente

representada em seus demonstrativos

contábeis, vem também acrescida

de um certo grau de desconfiança,

e por que não dizer, de insegurança,

quanto a forma correta de mensurar e

registrar quando se deparam com um

desses passivos.

Pode-se dizer que o primeiro

passo a ser tomado é o de aceitar

a sua possibilidade de existência,

principalmente se a empresa estiver

vivenciando um processo de auditoria

ou de due diligence. A busca por

culpados não é a solução mais

adequada. Neste caso, na maioria das

vezes, após identificados e corretamente

mensurados, estes passivos são

direcionados de forma direta para uma

grande conta de provisionamento

de contingências. Em última análise,

servirão como balizadores redutores

do total da operação realizada, sendo,

muitas vezes, destinados ao depósito

em contas garantidoras, as chamadas

escrow account, cuja finalidade exclusiva

é a de garantir a satisfação destes

compromissos ocultos, quando de sua

exigência futura.

Até aqui, falamos da possibilidade

de existência de passivos ocultos,

sem citar especificamente nenhum,

o que pode ter gerado ao leitor a

falsa impressão de que este assunto

atinge apenas as grandes empresas

ou empresas com menor grau de

organização interna e contábil. Isto é

um sofisma. Este problema atinge de

forma generalizada quase todas as

organizações, não as diferenciando por

tamanho, setor de atuação, número de

funcionários, volumes de produção ou

de faturamento, muito embora estes

indicadores possam ser condicionantes

da existência destes passivos em maior

ou menor grau.

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ARTIGO

Pode-se, facilmente, elencar

algumas categorias de passivos ocultos

comumente identificados em grande

parte das companhias, dentre os quais

citamos os de ordem tributária,

gerados pelo descumprimento, mesmo

que inconsciente de alguma norma

legal ou obrigação acessória, os de

ordem trabalhista, que em muitos

casos podem estar relacionados a

divergências de entendimento quanto

à aplicação de determinada norma

legal, os de ordem ambiental, que

cada vez mais tem demandado atenção

pelas empresas, face às constantes

e crescentes exigências legais,

inclusive sobre ações já praticadas

em momentos passados, com

repercussão e impactos no presente e

futuro, os decorrentes das relações

comerciais, que não raramente geram

responsabilidade civil, decorrentes das

garantias necessárias, como o recall

da cadeia de fornecimento à indústria

automobilística, apenas para citar

alguns exemplos.

Todavia, temos percebido ao

longo dos anos de trabalho, que

uma categoria importante de

“ Estamos falando dos passivos decorrentes das indenizações do encerramento de contratos com os representantes comerciais”

passivos ocultos tem afetado direta

e sistematicamente as empresas de

forma negativa, dado os montantes de

recursos envolvidos e contingenciados

nos processos de auditorias internas

e externas. Estamos falando dos

passivos decorrentes das indenizações

do encerramento de contratos com os

representantes comerciais.

A matéria é regrada atualmente

pela Lei 4886/65 com as alterações

introduzidas pela Lei 8420/92. Estas

são, portanto, as legislações que

regulamentam as atividades da

representação comercial no Brasil.

Nelas, estão contempladas as

diversas situações possíveis de serem

verificadas na relação existente entre a

contratante e o prestador dos serviços,

no caso o representante comercial,

como por exemplo a prestação de

serviços com contrato verbal ou por

escrito, por prazo determinado ou

indeterminado, com exclusividade ou

não de área de atuação, apenas para

citar alguns exemplos.

Em linhas gerais, quando o

representante comercial é dispensado

sem justa causa, a este cabe o direito

a uma indenização de 1/12 do total

das comissões recebidas ao longo do

seu período de atuação, devidamente

corrigidas monetariamente. Cabe-se

destacar que, em muitos casos, alguns

artifícios utilizados na redação dos

contratos de representação comercial,

já prevendo o pagamento mensal

ao representante, conjuntamente

com a parcela da comissão normal

de um montante adicional de

comissões tecnicamente equivalente

a 1/12 a título de antecipação de

valores referentes a umafutura

rescisão contratual são amplamente

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“ As principais possibilidades de não serem devidos valores rescisórios aos representantes, ocorrem nos casos de o próprio representante solicitar imotivadamente a sua rescisão de contrato...“

contestados e nem sempre revertem-

se em solução, quando ainda, não são

somados à comissão ordinária, paga,

para fins da determinação da base

de cálculo da indenização devida e

agravando o problema. Até porque,

em tese, se a rescisão futura se der

por justo motivo, caberia ainda ao

representante neste caso, a obrigação

de devolver a integralidade dos valores

recebidos a título de antecipação de

parcela indenizatória, devidamente

corrigidos, à empresa (fato que na

prática não acontece).

No caso de rescisões de contratos

firmados por prazo determinado,

ainda no decorrer de sua vigência,

a sistemática de cálculo da rescisão

será correspondente à média

das retribuições auferidas pelo

representante, multiplicada pela

metade dos meses faltantes para o

encerramento do prazo contratual

previamente estabelecido. Outra

observação importante é de que, via

de regra, os contratos inicialmente

firmados por prazo determinado, uma

vez prorrogados, passam a vigorar sob a

regra dos contratos firmados por prazo

indeterminado. Assim, as principais

possibilidades de não serem devidos

valores rescisórios aos representantes,

ocorrem nos casos de o próprio

representante solicitar imotivadamente

a sua rescisão de contrato e ou no

caso de desligamento desse, por justo

motivo, pela empresa contratante.

Feitas estas considerações, torna-

se clara a dificuldade de mensuração

e apropriação contábil mensal dos

valores a serem pagos a título de futura

rescisão de contrato de representantes

comerciais, e, que, por este motivo,

ficam em um verdadeiro limbo contábil,

não sendo reconhecidas nos balanços

oficiais das companhias. Ao mesmo

tempo, fica clara também a existência

efetiva dos créditos que, salvo no caso

específico das exceções já citadas, por

se tratarem de direitos líquidos e certos,

constituem-se em relevante fonte de

passivos ocultos, e que, não raramente

representam valores significativos a

serem apropriados e/ou satisfeitos

pelas companhias (sem os respectivos

provisionamentos de valores

necessários para o seu cumprimento),

distorcendo, inclusive os índices de

análise de balanços comumente

utilizados.

0

5

25

75

95

100

Sem a pretensão de esgotar-se a

dimensão do assunto, para amenizar

estes impactos, sugere-se que de

forma sistemática sejam elaborados

trabalhos de identificação e mensuração

dos passivos ocultos com a geração

de relatórios gerenciais, para que a

direção das companhias, de posse das

informações possa estabelecer uma

política mais eficaz de reconhecimento,

se não total, ao menos parcial destes

passivos, com vistas a fazer com que cada

vez mais a contabilidade seja o espelho

da realidade dos negócios da companhia,

evitando-se desagradáveis surpresas.

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Notícias de mercado

A Etirama, maior fabricante do

hemisfério sul de impressoras

flexográficas para o mercado

de etiquetas, anunciou a expansão

de suas atividades comerciais para

o México, através de um acordo de

representação com a Jetrix Soluciones

Gráficas. Coroando o acordo, a Etirama

marcou presença, em abril, na Label

Sumit Mexico 2015, apresentando

suas tecnologias de impressão de

etiquetas, entre elas, a nova FIT, que

está configurada em versões até oito

cores, trabalha com largura máxima

de impressão de 250 mm e sistema

de secagem com cura UV, o que

possibilita impressos de altíssima

qualidade de impressão.

Entre as suas características,

também está o sistema de afastamento

pneumático dos cilindros porta-clichê,

alinhador de bordas eletrônico com

sensor ultrassônico, mesa de emenda

rápida de material e controle de tensão

automático que assegura estabilidade e

qualidade de impressão. Permite, ainda,

aplicação de coldstampinge laminação

UV em linha para enobrecimento dos

rótulos. A velocidade máxima é de 100

metros/minuto.

“A opção de se ter uma empresa

séria e tradicional como a Jetrix

representando a Etirama e prestando

todo o suporte necessário para os

Etirama expande atuação para o México

“ A opção de se ter uma empresa séria e tradicional como a Jetrix representando a Etirama e prestando todo o suporte necessário para os clientes certamente será um excelente cartão de apresentações para coroar o início de nossa atuação no mercado mexicano, o qual oferece grandes oportunidades e perspectivas de negócios”

clientes certamente será um excelente

cartão de apresentações para coroar

o início de nossa atuação no mercado

mexicano, o qual oferece grandes

oportunidades e perspectivas de

negócios”, afirmou Ronnie Schröter,

diretor comercial da Etirama.

Sobre a JetrixA Jetrix é uma empresa 100%

mexicana especializada no segmento

gráfico e de etiquetas.Trabalha com

parceiros internacionais de renome

mundial, oferecendo suporte em vendas

e assistência técnica locais. Para saber

mais, visite www.jetrix.com.mx

Sobre a EtiramaA Etirama Indústria de Máquinas

é a maior empresa no segmento da

América Latina e está entre as dez

maiores no mundo. Administrada pela

família Schröter, de origem alemã,

possui tradição de mais de 60 anos no

mercado de máquinas gráficas.

Com uma produção média de 70 a 100

máquinas por ano, a empresa conta com

uma equipe de 75 colaboradores, gerando

mais de 80 empregos indiretos. Além

disso, ainda dispõe de uma equipe de

representantes comerciais composto de 11

profissionais em todo Brasil, além dos mais

de 15 agentes distribuídos pelo mundo.

A empresa possui unidade fabril

e centro administrativo localizado

na cidade de Sorocaba/ SP – Brasil e

mantém uma unidade showroom na

Inglaterra (ETIRAMA EUROPE), onde

conta com máquinas em permanente

exposição, além de uma equipe

comercial e de pós-vendas para atender

todo o continente Europeu.

Acontece aqui

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Notícias de mercado

e do perfil do cliente – baixa ou alta

produção.

Os dosadores da tinta da série

Colorsat Match são sistemas flexíveis

indicados para lotes pequenos, com

máximo de 20 válvulas, componentes

em tanques internos e tonéis externos

(este último, opcional), pode trabalhar

com tintas UV ou base d’água, e opera

com alta precisão de dosagem. Já a série

Colorsat Swift possui as configurações

básicas do modelo Match, porém, pode

armazenar componentes em painéis

cascata, tonéis ou IBC’s, trabalha com tinta

UV, base d’água e solvente, e permite

dosagem em recipientes de um a 10kg.

Por sua vez, o Colorsat FCS é uma

solução econômica para controle de tinta

para aplicações Flexo, Gravura, Offset etc.

É acompanhado pelo software IMS e é

flexível o bastante para permitir o uso

de várias configurações para formulação

de cor, código de barras e embalagem.

Starlaser e GSE firmam parceria no Brasil

“ A Starlaser tornou-se conhecida pela representação de marcas que disponibilizam soluções que se encontram na pré-impressão das gráficas. Agora, com a GSE, colocamos à disposição do mercado brasileiro tecnologias que permitem, também, otimizar os processos de impressão por meio do gerenciamento de tinta”

Possibilita, ainda, atualização do sistema

conforme as necessidades de produção

aumentem, apresentando um custo inicial

de investimento bastante atrativo.

Para impressores de embalagens,

está disponível também o dosador

Colorsat Slim, com máximo de 20

válvulas, suporte a recipientes de

no máximo 25 kg, e ajuste flexível

de layout para se adaptar ao

posicionamento dos componentes. E,

para altos volumes, a GSE disponibiliza

o Colorsat Compact, com no

máximo 32 componentes, mais dois

componentes complementares, e

que pode trabalhar com tintas base

d’água, UV ou solvente, em tonéis

ou IBC’s, dosando componentes em

recipientes de até 200 kg. Trata-se da

mais rápida dosadora do mercado. Para

limpeza, a série completa da GSE ainda

inclui a lavadora de baldes Colorclean

Indigo, ideal para limpeza de tintas

base d’água que conta com sistema

totalmente automatizado de aço inox e

dispositivo para economia de água.

Por fim, por meio do software IMS,

pode-se realizar facilmente, por meio

de uma interface simples e amigável,

gerenciamento de retornos de tinta,

importar formulações, emitir relatórios,

estabelecer níveis de autorizações e

integrar-se a sistemas como Gretag, X-Rite,

ERP etc.

A Starlaser está anunciando uma

nova parceria com a empresa

holandesa GSE, especialista na

fabricação de soluções para controle

e economia de tinta em processos

de impressão. A nova parceria, além

de ampliar o portfólio de parceiras

comerciais da Starlaser, também

aprofunda a entrada da empresa no

segmento gráfico.

“A Starlaser tornou-se conhecida

pela representação de marcas que

disponibilizam soluções que se

encontram na pré-impressão das gráficas.

Agora, com a GSE, colocamos à disposição

do mercado brasileiro tecnologias que

permitem, também, otimizar os processos

de impressão por meio do gerenciamento

de tinta”, explica Sidney Silveira, diretor

da Starlaser. Voltadas para os segmentos

Flexo e de Rótulos, as soluções de

dosagem de tinta GSE permitem

aplicações manuais ou automatizadas,

dependendo da demanda da produção

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Notícias de mercado

A Braskem anunciou um

aumento de 2% para os

preços domésticos do

polipropileno (PP) e do polietileno

(PE) neste mês de maio, de acordo

com a consultoria internacional

Platts, que fornece preços de

diferentes commodities nos

mercados de energia, petroquímica,

metais e agricultura. Em nota, a

petroquímica confirmou o índice de

reajuste e destacou que “os preços

em reais voltaram ao mesmo nível

praticado em dezembro de 2014”.

A companhia também

elevou os valores de exportação

das resinas, acompanhando a

dinâmica internacional de preços, a

desvalorização do real frente ao dólar e

a alta de mais de 30% da nafta em 2015.

Além disso, paradas para manutenção

em diferentes fábricas de PE e PP no

mundo reduziram os embarques dessas

resinas para o Brasil entre abril e maio,

apontou a consultoria.

No mercado doméstico, conforme

a Platts, o reajuste equivale a algo

entre R$ 150 e R$ 200 (US$ 50 a US$

65) por tonelada para todos os tipos

de polietileno e de R$ 250 (US$ 82)

por tonelada para o PP. Já os preços

de exportação foram elevados em

média US$ 122 por tonelada ante abril,

enquanto os diferentes tipos de PE

subiram de US$ 65 por tonelada para

US$ 116 por tonelada. No mercado

internacional, a cotação da nafta

ARA (com base nos portos europeus

de Antuérpia, Roterdã e Amsterdã)

reverteu a trajetória de queda que

marcou o segundo semestre do ano

passado e início deste ano e voltou a

subir, acompanhando a recuperação

dos preços do petróleo e a variação do

dólar frente a uma cesta de moedas.

Na sexta-feira, a matéria-prima era

negociada a US$ 541,25 por tonelada,

uma alta de 30,4% frente à cotação

de US$ 415 por tonelada em 31 de

dezembro, segundo dados da Platts.

No mesmo intervalo, o petróleo Brent

passou de US$ 57,33 para US$ 65,37

o barril e o gás natural negociado na

Nymex ficou praticamente estável,

em US$ 2,89 o milhão de BTU. A

nafta ARA é usada como referência

no cálculo do preço da matéria-

prima fornecida pela Petrobras à

Braskem, maior fabricante de resinas

termoplásticas das Américas.

As companhias - além de

fornecedora, a Petrobras é uma das

acionistas majoritárias da petroquímica

- negociam há cerca de dois anos um

novo contrato de longo prazo, porém

ainda não houve consenso quanto à

fórmula de preços. Em 27 de fevereiro,

Braskem sobe preço de resinas após alta de 30% da Nafta

Acontece aqui

“ Foi definido que, caso fosse assinado um novo contrato de longo prazo, a fórmula de preço para esse novo contrato seria aplicada retroativamente às compras efetuadas em todo o período de vigência deste aditivo”

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Notícias de mercado Acontece aqui

A Petrobras fornece 70% do consumo

anual da Braskem, de 10 milhões de

toneladas de nafta, e sua direção indicou,

recentemente, que um novo acordo

de longo prazo pode ser definido até

junho. Os resultados da petroquímica

no primeiro trimestre refletiram o

recebimento de R$ 243 milhões, ou R$ 220

milhões em valor líquido de PIS e Cofins,

restituídos pela Petrobras, referente a essa

negociação. “Foi definido que, caso fosse

assinado um novo contrato de longo prazo,

a fórmula de preço para esse novo contrato

seria aplicada retroativamente às compras

efetuadas em todo o período de vigência

deste aditivo.

Por outro lado, caso não fosse

assinado um novo contrato de longo

prazo, prevaleceria, também para

todo o período de vigência deste

aditivo, a média das bases de preços de

negociação entre as partes”, informou

a companhia à época.

C erta vez, assistindo a uma palestra de um famoso navegador, ele

comentava sobre suas experiências no mar. Em uma das passagens,

contava sobre um momento onde estavam em meio a uma

tempestade e acabaram por perder o mastro e as velas do barco, impedindo-

os de navegar. Não havia o que fazer naquele momento, exceto se fecharem

dentro do barco e deixa-lo à deriva até que pudessem encontrar socorro ou

se aproximarem do continente. Isso durou dias.

Assim é a vida... e assim são os negócios. Há eventos cuja ocorrência

está fora de nosso campo de atuação e gestão, nesses momentos em

que não há o que se fazer, é necessário dar um tempo natural para que

as coisas se ajustem e somente depois, voltar à carga com as estratégias

para seguir adiante.

Isso não deve se confundir com paralisia ou conformismo, não significa

falta de controle ou conhecimento, ao contrário, significa ter sabedoria e

confiança para aguardar o momento certo de voltar a agir, estar em alerta e

preparado para quando a retomada for possível.

Significa saber preservar suas energias e seus recursos para o momento

certo onde suas ações efetivamente surtirão efeito...

Palavras do leitor“No momento certo”

Gimenes Silva, CEO da Embalagens Flexíveis Diadema

a Braskem informou que celebrou com

a estatal o terceiro aditivo ao contrato

de nafta que venceu originalmente em

fevereiro do ano passado, com vigência

de seis meses (até 31 agosto) e ajuste

de preços retroativamente a 1º de

março de 2015.

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MATÉRIAS-PRIMAS

tesa lança duas novas fitas de troca automática de bobinas em altas velocidades com foco nas impressoras flexográficas de embalagens flexíveis

A mpliando o portfólio já existente, a tesa lança as novas fitas 51918 e 51904,

desenvolvidas para troca automática em altas velocidades na impressora

flexográfica. Embasadas na tecnologia patenteada tesa EasySplice, a fita

51918 foi desenvolvida para aplicação no filme de troca e tem em seu verso um

poliéster de alta performance, apto a segurar firmemente a emenda e evitar o

seu rompimento, mesmo quando o que está sendo impresso é um filme fino

embobinado com tensão elevada. Sua cor preta é facilmente detectável, mesmo nas

velocidades mais altas de impressão.

A nova fita 51904, por sua vez, cumpre um papel mais abrangente e versátil,

podendo ser empregada tanto nas trocas automáticas como na fita de emenda

inicial da bobina sobre o novo tubete.

Maiores informações sobre estes produtos podem ser encontradas no site do

fabricante: www.tesatape.com.

Bi-Ax introduz filme biodegradável Evlon® para embalagens flexíveis

A canadense Bi-Ax International passa a comercializar um filme transparente

de PLA (Ácido Poli Lático) derivado de plantas, uma alternativa sustentável e

biodegradável em relação aos tradicionais filmes oriundos do petróleo – que

pode ser também impresso e laminado – empregado em máquinas de embalagem

verticais ou horizontais. Evlon® pode ser industrialmente compostado, restando

ao final apenas água e dióxido de carbono (cumprindo inclusive os padrões de

compostabilidade ASTM 6400 e DIN EN 13432:2000-12).

Maiores informações no site da Bi-AxInternatio: http://www.biaxinc.com.

Lançamentos de matérias-primas no bimestre

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MATÉRIAS-PRIMAS

InnoviaFilms lança primeiro BOPP do mundo com resistência à migração de óleos minerais superior a um ano e meio

Chamado de Propafilm™ RCU, este filme é resultado de uma investigação

pró-ativa sobre as barreiras aos hidrocarbonetos do óleo mineral e mineral

aromático. O filme, além de oferecer uma barreira excelente, possui

propriedades ópticas superiores, uma baixa temperatura inicial de selagem e uma

ampla gama de selagem, o que o torna uma opção ideal em uma variedade de

mercados (biscoitos, produtos de panificação, chás, cereais, comida desidratada etc.).

Assista o vídeo sobre as características deste produto no site do fabricante:

http://goo.gl/J2ax8Z.

DuPont Packaging Graphics anuncia novo sistema Cyrel Easy

U ma nova tecnologia de chapas flexográficas desenvolvida para a obtenção de

pontos planos digitais diretamente sobre a superfície da chapa, resultando

em maior produtividade e consistência. Neste momento, a tecnologia está em

fase de testes em clientes selecionados da DuPont ao redor do mundo, e a venda da

primeira geração de chapas Easy está agendada para o terceiro trimestre de 2015.

Veja o vídeo sobre a evolução das tecnologias de chapas DuPont até a

introdução da tecnologia Easy no site do fabricante: http://goo.gl/d3Ey2z.

Toray comunica nova geração de biofilmes sem solvente para tampas LumiLid®

F abricado com 50% de filmes oriundos de fontes renováveis, os biofilmes LumiLid

foram concebidos para diminuir o impacto ambiental dos filmes a base de

petróleo, vindo de encontro aos consumidores cada vez mais orientados para

a sustentabilidade. Adicionalmente, estes materiais são completamente isentos de

solventes, o que pode trazer importantes benefícios aos usuários ou brandowners

preocupados com a retenção de solvente em seus produtos.

Acesse o site do fabricante: http://goo.gl/4UAoDQ.

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ARTIGO DE CAPA

Confessamos aos leitores que este tema já configurou em nossa pauta anual diversas vezes, porém sempre demos um jeito de fugir dele, substituindo por algum assunto

menos “espinhoso”. A bem da verdade, nesta quase década e meia dedicada à consultoria e ao treinamento de profissionais e empresas ligadas às embalagens flexíveis, etiquetas e rótulos, percebemos que o endereço pode mudar, mas a questão fundamental permanece a mesma: gerenciar pessoas.

Não raro, assessoramos empresas concorrentes entre si, produzindo um produto idêntico, tendo exatamente os mesmos fornecedores (tintas, chapas, substratos etc.) e com uma máquina impressora flexográfica do mesmo fabricante e modelo. Todavia, uma consegue auferir uma qualidade e performance em produção (OEE) muitas vezes acima do dobro da primeira. Milagre? Sempre costumamos dizer que os milagres até podem existir, mas nunca na pessoa jurídica.

O fato é que, em conversas corriqueiras com os donos, percebemos um alto índice de insatisfação, em muitos uma vontade de estudar robótica para, quiçá, construir “robôs impressores” e finalmente eliminar o elemento humano da equação. Falando com os operadores, também percebemos um sentimento comum de descontentamento e de solidão. Entre estes dois níveis da pirâmide, supervisores e gerentes frustrados por gastarem, dia após dia, sua saliva explicando como a coisa deve ser, mas encontrando resistência, indiferença ou incompreensão de seus comandados.

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I ntentamos neste artigo, que

elegemos suficientemente

importante para configurar como

assunto da capa, compartilhar algumas

experiências e pontos de vista que

possam, de alguma maneira, auxiliar o

interessado leitor a uma reflexão mais

calma e profunda do seu ambiente

empresarial.

Três momentos críticos e pouca ou nenhuma atenção dada

Toda empresa possui, de forma

mais ou menos parecida, três processos

decisórios ligados à gestão de pessoas

num instante inicial: seleção de pessoal,

treinamento e desenvolvimento (a

chamada integração) e orientação e

ajustamento.

Na seleção de pessoal, exige-se

normalmente um estudo apurado

das premissas para ocupação racional

de um determinado cargo, há uma

avaliação das características dos

Aislan Baer Editor Chefe

Diretor executivo da ProjetoPack & Associados. Atua há mais de 10 anos na área de embalagens flexíveis e rótulos, ministrando cursos, palestras

e consultorias por todo o País. Especialista em gestão do capital humano para as Indústrias Gráfica e Convertedora.

Este hiato entre o chão-de-fábrica e a cadeia de comando é, possivelmente, um dos maiores causadores de aparas, quebra de máquina, danos aos cilindros, setups elevados, devoluções de clientes, processos trabalhistas, afastamentos e assim por diante. Afinal, o que poderíamos fazer para mitigar todos estes problemas?

candidatos que pleiteiam este cargo

e filtra-se, por fim (com adoção de

determinadas ferramentas e critérios), o

candidato mais apto à função.

A primeira questão em aberto é a

“qualidade” dos processos de seleção

de pessoal realizados pelas indústrias

de embalagens flexíveis. Apenas como

exemplo, há pouco menos de dois

anos começamos, com o apoio de um

de nossos clientes de consultoria, a

selecionar coloristas com experiência

mediante testes práticos de acerto

de cores. O objetivo era identificar

profissionais com conceitos de

colorimetria adequados, que

pudessem ser posteriormente

capacitados em termos de

assertividade e performance.

Uma prova prática muito simples,

em bancada, onde cada candidato

teria todas as bases à disposição e

as ferramentas adequadas (extensor,

misturador etc.) para realizar, num

espaço de tempo indefinido (porém

Desafios na gestão industrial para a indústria convertedora: engajando pessoas

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ARTIGO DE CAPA

cronometrado), o acerto de um certo

número de cores, boa parte delas,

cores tradicionalmente encontradas

no portfólio de produtos impressos

deste cliente.

Os resultados foram impressionantes.

Mais de 90% dos profissionais

experientes não tinham a menor ideia

acerca dos conceitos elementares

de colorimetria. Gente com currículo

invejável, alguns deles coloristas

“chefes” em in plants de fornecedores

de tintas eram nada mais, nada menos

do que verdadeiros ‘alquimistas” sem

critério que, no instante em que fossem

contratados, não cumpririam as metas

esperadas de tempo de acerto, retorno

de tintas e qualidade / consistência das

cores em relação aos padrões aceitos

pelos clientes finais.

Todavia, eles seriam muito

provavelmente rotulados como

incapazes e todo o sistema de acerto

de cores seria posto à luz da dúvida e

enfrentaria uma baixa abrupta da sua

confiabilidade em relação ao setor

de impressão. O problema originou-

se na condução dos processos de

recrutamento e seleção, você concorda?

O segundo método para

assegurar a execução eficiente de

um trabalho é ensinar e adaptar

os empregados nas habilidades

ou nos conhecimentos

requeridos pelo cargo. Por um

período de alguns meses, o novo

colaborador precisa receber

orientação e acompanhamento

(follow-up).

Bem, praticamente em todos

os projetos de assessoria no chão-

de-fábrica, especialmente nas

convertedoras de flexografia,

encontramos ajudantes, com pouco

ou quase nenhum treinamento,

rodando máquinas gearless importadas

caríssimas e ultrassofisticadas. Máquinas

aliás, cuja IHM (Interface Homem-

Máquina) sequer fora totalmente

traduzida para o português!

Ora, como podemos exigir metas

de produtividade, conservação do

equipamento, qualidade de rotogravura

na flexografia e tudo o mais, se não

treinamos devidamente a equipe?

Gente que, muitas vezes tem um

nível de escolaridade baixo poderá

interpretar com clareza os termos

técnicos em inglês de um sistema de

vídeo inspeção de última geração?

Mais uma pista da lacuna que vai,

pouco a pouco, se formando entre a

gerência e o chão-de-fábrica.

Falar de motivação é algo muito

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complexoe, na maior parte das vezes,

aborda-se o tema de forma rasa nas

palestras motivacionais, mostrando-se

quando muito a pirâmide de Maslow.

A teoria das necessidades de Maslow

é muito importante, sem dúvida, para

servir de base à compreensão de que,

enquanto seres humanos, almejamos

um conjunto “mínimo” de coisas que

possam nos assegurar bem-estar físico,

emocional e social para seguir adiante.

Porém não podemos negar que

diferentes pessoas são motivadas por

circunstâncias distintas.

Muitas decisões industriais surgem

da necessidade de avaliar e atuar sobre

opiniões ou percepções de grupos.

Coloristas, inspetores de qualidade e

impressores avaliando um impresso

durante uma aprovação é um ótimo

exemplo disso. Às vezes, isto requer

uma habilidade do gestor na solução de

conflitos de grupos.

Comunicação é a alma do negócio, pois “quem não se comunica, se estrumbica”

Boa parte dos conflitos

nas diversas áreas de

uma empresa referem-

se à ausência ou percepção

diferente dos colaboradores

em relação a uma determinada

mensagem. A exatidão nas

comunicações implica não

somente na transmissão fiel

da mensagem, como também

na transmissão fidedigna

dos propósitos e significados

intencionados pelo emissor.

Tudo isso se agrava em

função das diferenças culturais

e de formação entre o emissor e o

receptor da mensagem – supervisor e

gerente em relação ao chão-de-fábrica,

por exemplo.

Outro ponto crítico, que afeta

especialmente a indústria brasileira e

a qualidade das relações empregador

x empregado é o contexto político de

viés Marxista imputado à sociedade:

“Como é possível falar de união social,

paz, valores e objetivos comuns quando

aqueles que estão no topo não têm

nada em comum com os que estão

embaixo? ”

Estes valores apenas fomentam uma

distância cada vez maior entre a alta

direção e os colaboradores, dificultando

o alinhamento da comunicação e

abrindo espaço para oportunistas e mal-

intencionados.

Mas não devemos nos abster da

culpa. A comunicação ineficiente, a

despeito das adversidades, é culpa

de todos nós. Ela deve ser muito mais

“ Mas não devemos nos abster da culpa. A comunicação ineficiente, a despeito das adversidades, é culpa de todos nós.”

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ARTIGO DE CAPA

íntima do que papéis colados nos

quadros de metas da empresa e muito

mais esclarecedora do que os cinco

minutos dedicados pelo supervisor ou

líder durante a passagem de serviço

entre dois turnos.

A motivação na empresa

Um velho ditado de origem

desconhecida diz que “Pode-se

levar um cavalo à água, mas não

se pode leva-lo a beber”. Você ou

eu podemos ter, neste momento,

todas as qualidades necessárias para

desempenhar uma função ou cargo,

ter ao alcance todas as ferramentas

necessárias para tal, inclusive um ótimo

ambiente de trabalho...

..., mas isto não garantirá, de

antemão, que executemos a contento

nossa tarefa.

A misteriosa qualidade que nos

leva a empreender a ação para executar

a tarefa é o que estudamos quando

tentamos compreender a motivação

humana no ambiente organizacional.

Grandes estudiosos como Mayo e

Greenfield contribuíram sobremaneira

neste campo e sugerimos que o leitor

mais interessado busque maiores

informações sobre a obra destes dois

estudiosos.

Os cinco perfis das empresas para a motivação

Basicamente, observamos cinco

tipos de empresas em relação à forma

como criam motivação e a fazem

permear o ambiente e as inter-relações

de seus colaboradores:

a) Seja forte

A forma mais tradicional de

motivação numa empresa dá ênfase

à autoridade. Isso significa “forçar” as

pessoas a trabalhar sob ameaça de

serem despedidas se não o fizerem. A

base desta abordagem é o pressuposto

de que o único motivo que leva

pessoas ao trabalho é o dinheiro

(Homo Economicus) – elas trabalharão

e cumprirão suas metas com medo de

perder o emprego. Também pressupõe

que todo mundo detesta seu trabalho

e farão o menos que puderem, a menos

que haja uma supervisão rígida. Os

empregados são contratados para

trabalhar, não para pensar.

Desde que iniciamos como

consultores neste mercado, este foi

um dos perfis mais vistos na indústria

de embalagens flexíveis. Poderíamos

enumerar um conjunto infindável

de argumentos para dizer o quão

desconectado da realidade atual

o modelo está, especialmente ao

comportamento das novas gerações Y

(Millenials) e Z .

Uma parcela expressiva do

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ARTIGO DE CAPA

característico turn over elevado

(rotatividade de pessoal) da nossa

indústria deve-se não só aos salários

relativamente baixos em relação a

outras áreas da atividade econômica,

mas também a este modelo antiquado

de gestão. Este modelo favoreceu o

crescimento dos sindicatos.

b) Seja bom

Algumas empresas adotam um

modelo mais paternalista, procurando

elevar o moral do empregado

mediante boas condições de trabalho,

benefícios adicionais, serviços para

empregados, salários elevados e uma

supervisão justa. Normalmente, este

é o modelo padrão de boa parte das

multinacionais na área de embalagens

flexíveis e rótulos – removendo

algumas das inconveniências da

abordagem autoritária, mas ainda não

é capaz de garantir a motivação dos

colaboradores no médio e longo prazo.

c) Barganha implícita

Neste sistema a

empresa encoraja os

operários a produzirem

um razoável volume

de trabalho, acertando

um acordo e, em troca,

proporcionando uma

supervisão mais amena.

Se você trabalhar mais

do que a média, poderá

gozar de certos privilégios

como uma pausa adicional

para um café, usar o telefone

da empresa para fazer

chamadas pessoais, bater

o cartão de saída mais

cedo etc. O supervisor

concorda em não

pressionar a equipe se

ela concordar em não

restringir a produção. Especialmente

quando há sindicatos atuantes no chão-

de-fábrica, estas indulgências podem

virar moeda de troca na necessidade

de aumento da produção e acabam

comprometendo também a relação

entre patrão e empregados.

d) Competição

Motivação utilizada com aumento de

salários, promoções, bônus etc., é mais

eficaz entre grupos que entre indivíduos,

pois nem todos estão igualmente

interessados em progresso ou desfrutam

do mesmo grau de ambição. Em algumas

atividades, é difícil medir quem foi

mais bem-sucedido, uma vez que é

impossível identificar a produção de

cada empregado.

O modelo só funciona com uma

certa dose extra de encorajamento e

há uma linha tênue entre o incentivo

e a pressão, o que pode acarretar em

frustração generalizada e gerar, de

forma antagônica, desmotivação.

e) Motivação interiorizada

Esta abordagem procura

proporcionar oportunidades de

satisfação das necessidades mediante

execução do próprio trabalho e, assim,

interiorizar a motivação de modo

que as pessoas apreciem fazer um

bom trabalho. Quanto melhor fizer

o empregado, mais alto o nível de

satisfação no trabalho ele alcança.

De muitos pontos de vista, é a

“melhor” forma de motivação, uma vez

que proporciona a maior oportunidade

para os indivíduos satisfazerem suas

necessidades e desenvolverem suas

personalidades, mas raramente pode ser

aplicada sozinha, e é consideravelmente

mais apropriada a alguns tipos de

pessoas e trabalhos do que a outros.

“ Algumas empresas adotam um modelo mais paternalista, procurando elevar o moral do empregado mediante boas condições de trabalho, benefícios adicionais, serviços para empregados, salários elevados e uma supervisão justa”

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Nós, particularmente, acreditamos

que o modelo adequado de gestão seja

um híbrido destes quatro: a firmeza da

liderança quando cabível, o paternalismo

especialmente na fase de integração e

superação da curva de aprendizagem,

a barganha implícita e o estímulo à

competitividade – todos somados a um

esforço consciente da alta direção para

que os colaboradores atinjam a motivação

conseguindo entregar um bom trabalho.

A importância de metas coerentes

Além da comunicação eficaz, um

dos pontos que pode simplesmente

desmotivar ou encher de alegria e

entusiasmo todos os colaboradores é a

definição de metas claras, alcançáveis

e sobretudo, convergentes umas em

relação às outras.

Não raro vemos casos de metas

que se sabotam, a exemplo daquela

convertedora que elenca como

prioridade ao seu departamento de

tintas o “retorno de máquina zero”, mas

não atrela este objetivo ao tempo de

setup e o tempo parado por problemas

ligados à tinta.

Fixar uma meta de metros

lineares mensais faz sentido

somente quando os setores

fornecedores da impressão

(clicheria, tintas, manutenção,

colagem etc.) compartilham do

mesmo intento – caso contrário,

o impressor – que não tem culpa

sozinho das condições precárias

do equipamento ou dos insumos

que recebe deve desmotivar-se,

ao passo em que vê sua meta, por

mais que se esforce em busca-la,

sempre distante.

A gestão visual das metas e

indicadores é muito importante e

atribui a transparência necessária para

que a equipe possa inclusive questionar

ao superior em caso de dúvida.

O poder de cultivar bons hábitos

Recentemente li o livro de Charles

Duhhig intitulado “O Poder do Hábito”.

Um livro brilhante sobre a ciência do

hábito e como substituir maus hábitos

por bons, na vida pessoal e profissional.

Uma das frases que mais me marcou foi

“Rotinas criam tréguas que permitem

que o trabalho seja feito”.

No capítulo em que este ponto é

abordado, há uma passagem que se

encaixa em nossa busca pela motivação

e produtividade dos colaboradores e

conecta o livro ao tema deste artigo:

Boa parte destes hábitos nocivos

são fruto de uma situação extrema

“ Não raro vemos casos de metas que se sabotam, a exemplo daquela convertedora que elenca como prioridade ao seu departamento de tintas o “retorno de máquina zero”, mas não atrela este objetivo ao tempo de setup e o tempo parado por problemas ligados à tinta.”

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ARTIGO DE CAPA

que ocorreu na história da empresa.

Um corte de pessoal, alguém que

foi punido justa ou injustamente,

uma mudança de comando, um

choque cultural após uma fusão ou

aquisição e assim sucessivamente...

mesmo uma consultoria (boa ou

ruim) pode influenciar muito neste

processo de formar novos hábitos

organizacionais.

No chão-de-fábrica isso acontece

com mais frequência ainda. Basta algum

chefe dizer que determinada fita dupla-

face não é adequada e pronto: nunca

mais se utilizará o produto.

Basta um gerente informar que

a máquina tem de estar limpa e zás!

- “parada para limpeza” terá um impacto

tão grande ou maior do que o tempo

gasto para efetuar setups.

Ser um bom gestor é identificar

estes hábitos nocivos e substituir

por outros, saudáveis não apenas

à organização, mas ao convívio e

motivação da equipe.

Programas motivacionais

Algumas das maiores empresas do

mundo na área de bens de consumo

de giro rápido (P&G, Unilever, J&J etc.)

possuem programas motivacionais

aos seus trabalhadores no chão-de-

fábrica com o conceito “mini business”.

Programas onde o trabalhador é o

“dono” da sua máquina e cada uma das

máquinas da fábrica, uma microempresa.

Nestes programas, cada pequeno

grupo de funcionários – geralmente

a tripulação de máquina em cada um

dos turnos de trabalho – vivencia a

experiência de administrar, liderar e

competir no mercado (superando as

metas de produção acordadas entre

todos) em prol de recompensas,

normalmente bônus associado à outras

pequenas indulgências. O grande

benefício deste modelo de programa

é justamente diminuir a lacuna entre

a gerência e os comandados. Os

supervisores agem como verdadeiros

consultores organizacionais às equipes,

auxiliando e orientando em suas

estratégias para vencer o mercado e os

competidores.

A ProjetoPack possui o seu

programa motivacional “modelo” –

alcunhado de PackagingToWIN, que

pode ser implantado com o apoio

da direção e recursos humanos da

empresa em até um ano corrido

(maiores informações por e-mail em

[email protected]).

Últimas palavras

É hora de fazer aquele bom e

velho wrap-up. Motivação, afinal, não

é um bicho-de-sete-cabeças! É preciso

começar a busca-la aprimorando três

processos fundamentais:

“Em algum lugar no seu escritório, enterrado numa gaveta da mesa,

provavelmente há um manual que você recebeu no primeiro dia de trabalho. Ele

contém formulários e regras sobre férias, opções de seguro e o fluxo organizacional

da empresa. Possui gráficos em cores vivas descrevendo diferentes planos de

saúde, uma lista de telefones importantes e instruções de como acessar seu e-mail

ou inscrever-se no plano de aposentadoria. Agora, imagine o que você diria a

um novo colega que pedisse conselhos sobre como se dar bem na sua empresa.

Provavelmente não incluiriam nada que constasse no manual da empresa. Em

vez disso, as dicas que você transmitiria – quem é de confiança; quais secretárias

tem mais influência que os chefes; como manipular a burocracia para conseguir

alguma coisa – são os hábitos de que depende todo dia para sobreviver. Se

pudesse de algum modo fazer um diagrama de todos os hábitos no trabalho

– e as estruturas informais de poder, relacionamentos, alianças e conflitos que

representam – e então sobrepor seu diagrama aos diagramas desenhados pelos

seus colegas, isso criaria um mapa da hierarquia secreta da sua empresa, um guia

de quem sabe fazer as coisas acontecerem e quem parece nunca estar à frente. ”

Fonte: Extraído do livro “O poder do Hábito”, de Charles Duhigg.

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1. Recrutamento e seleção;

2. Treinamento e desenvolvimento;

3. Orientação e ajustamento.

Depois, devemos perseguir a fase

dois, melhorando os processos internos

de comunicação e a transparência,

especialmente na definição das metas

individuais e coletivas.

Metas que, por sinal, devem ser

100% convergentes, de forma que

possa ocorrer um engajamento

pleno na empresa e não uma série de

grupos defendendo suas posições e

prejudicando as demais.

É preciso mudar a forma de pensar,

o modelo de gestão que busque a

motivação pela execução do trabalho

e não somente com viés financeiro,

competição por sobrevivência ou um

paternalismo excessivo.

Neste instante, é preciso auditar os

hábitos nocivos que permeiam o chão-

de-fábrica, substituindo gradualmente

cada um deles por hábitos novos e

sadios, orientados principalmente para

a produtividade da equipe.

Enfim podemos colocar algum

esforço num belo e completo programa

de motivação, para perenizar as

conquistas – um programa sustentável,

que além de buscar a motivação,

aproxime cada vez mais gerência e

comandados.

Nada disso funcionará bem

se não tiver, à frente de todo este

processo, um ou mais líderes

conduzindo e puxando os demais.

Mas como identificar um líder apto

para implantar isso, deixamos para

um próximo artigo da ProjetoPack

em Revista.

“ Nada disso funcionará bem se não tiver, à frente de todo este processo, um ou mais líderes conduzindo e puxando os demais.”

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Notícias de mercado

Mondelez elimina mais de 40 milhões de kg de embalagem desde 2013

Acontece lá fora

A gigante de alimentos Mondelez International divulgou recentemente seu

relatório intitulado “Call for Well-being 2014 Progress Report” (algo como “Chamado para Bem-Estar 2014”), onde dá detalhes de suas

“ Nós acreditamos que podemos crescer nosso negócio, melhorando, contudo, o bem-estar do planeta. Através do nosso Chamado Para o Bem-Estar, trazemos à companhia uma nova postura e forma de pensar e empregamos o nosso poderio global para conduzir esta mudança atitudinal”

bem-sucedidas estratégias com foco em sustentabilidade.

“Nós acreditamos que podemos

crescer nosso negócio, melhorando,

contudo, o bem-estar do planeta.

Através do nosso Chamado Para o

Bem-Estar, trazemos à companhia

uma nova postura e forma de

pensar e empregamos o nosso

poderio global para conduzir esta

mudança atitudinal”, afirma Irene

Rosenfeld, CEO da Mondelez. “Já

fizemos progressos importantes em

indicadores-chave para reduzir nossa

pegada de carbono”, completa.

No início do programa em 2013,

uma das metas era a eliminação de

aproximadamente 22 milhões de

kg de embalagens até o término de

2015. De acordo com o relatório, a

companhia superou em praticamente

duas vezes a proposta original,

auferindo uma redução de pouco

mais de 40 milhões de kg até o fim

de 2014.

O relatório afirma que a empresa

vem utilizando uma ferramenta

exclusivamente desenvolvida para este

fim – a Eco Calculator™, para determinar

o percentual de materiais reciclados

pós-consumo utilizados em suas

embalagens, assim como monitorar

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Leia o QR Code abaixo e assista

um vídeo da Mondelez dando

maiores detalhes deste trabalho

no YouTube:

https://goo.gl/nnoc4y

a emissão de gases do efeito estufa

resultantes do processo de fabricação e

descarte de suas embalagens.

Dentre as inúmeras ações citadas

no documento estão as parcerias

com empresas transformadoras de

embalagens pós-consumo em novos

produtos, como a TerraCycle®, bem

como:

• Eliminação de caixas de

transporte para barras de cereais

na Rússia (economia de mais

de 1,6 milhões de kg ao ano de

embalagem);

• Na América Latina, o display e o

pouch do Tang foram reduzidos,

resultando em mais pouches por

unidade de display e otimizando o

consumo de papelão ondulado e

cartão, com redução de até quase

meio milhão de kg anuais de

material de embalagem;

• Substituição da bandeja do biscoito

Oreo por um envoltório de filme

BOPP, alcançando uma eliminação

de quase 300 mil kg anuais de

embalagem na China.

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Fusões e Aquisições

N a edição 48 da ProjetoPack em Revista, inauguramos esta sessão,

dedicada exclusivamente às Fusões e Aquisições realizadas no

mercado de conversão. Tivemos um retorno muito positivo

dos leitores e ficamos muito felizes em perceber que nossa equipe foi

assertiva ao capturar esta necessidade do mercado de encontrar em um

só lugar, as mais recentes atualizações acerca da consolidação global da

Indústria fabricante de embalagens flexíveis, etiquetas, rótulos e toda a

sua cadeia fornecedora de máquinas e consumíveis.

Com o dólar apreciado em relação ao real, a despeito da

desaceleração econômica conjuntural e da crise política que estamos

atravessando, há boas oportunidades para aquisições às potências de

conversão multinacionais, sempre ávidas em ingressar em mercados

consumidores com o tamanho do Brasil. A hora é de fazer a lição de casa,

reestruturar a empresa, atribuir governança e, principalmente, permear a

gestão atual com as premissas do pensamento enxuto (LeanThinking).

Nova sessão na revista: Fusões & Aquisições setoriais

serão integradas ao portfólio AveryDennison de produtos para escritório, adquirido em 2013 por USD 500 milhões.

CCL Label adquire dois fornecedores de suprimentos para identificação

A líder mundial de rótulos autoadesivos CCL Label anunciou este mês duas novas

aquisições: as companhias Meetings

Direct, LLC. e a pc/nametag Inc., ambas

sediadas em Verona, Wisconsin e

fundadas por Nick Topitzes. O valor da

transação foi de USD 37 milhões.

As duas empresas adquiridas

somaram em 2014 um faturamento de

USD 36 milhões com EBITDA ajustado

de aproximadamente USD 6.3 milhões.

“Nick construiu dois grandes

negócios criando e desenvolvendo

diversos produtos utilizados no

setor de planejadores de reuniões

e material de escritório”, afirmou

Geoffrey T. Martin, presidente e CEO

da CCL Industries. Estas soluções

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Access Premium Gearless

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Page 44: ProjetoPack em Revista (ano IX) - Edição 49

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Fusões e Aquisições

“Estamos muito felizes em adicionar

a Elldex ao grupo Coveris”, disse Gary

Masse, CEO da Coveris. “Visto que

a demanda global por embalagens

flexíveis continua subindo, a Elldex nos

permitirá atender nossos clientes nesta

importante região”.

Murray Hine, gerente geral

da Elldex complementa: “Elldex é

estratégica à Coveris. Estamos muito

empolgados em poder fazer parte dos

planos de expansão deste grupo”.

Coveris reforça posição global com a aquisição da neozelandesa Elldex

U ma das líderes mundiais de

embalagens flexíveis, a Coveris

Holdings S.A. anunciou neste

mês de Maio a aquisição total da Elldex

Packaging Solutions, uma convertedora

neozelandesa eminentemente focada

na produção de embalagens de

polietileno de alta e baixa densidades.

Com pouco mais de 125

colaboradores, a Elldex produz

e comercializa embalagens para

produtos cárneos, hortifrúti, pescados e

agroindústria em geral.

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A líder mundial de máquinas

impressoras Bobst adquiriu

65% das cotas da italiana

Nuova Gidue S.r.l., fabricante de

impressoras banda média e estreita.

O acordo também dá a opção de

compra das cotas restantes à Bobst.

Ambas as partes também acordaram

não revelar detalhes financeiros

desta transação.

A Nuova Gidue fabrica impressoras

híbridas (flexografia e offset) de alta

tecnologia para os convertedores de

rótulos e etiquetas e aos produtores

de embalagens flexíveis focados em

tiragens mais curtas. A aquisição

confirma o interesse da Bobst no setor

de rótulos e etiquetas.

“Nós queremos crescer no

segmento de rótulos e estabelecer

nossa liderança na oferta de soluções

para tiragens reduzidas de embalagens

flexíveis”, afirmou Erik Bothorel,

responsável da Bobst da unidade de

negócios chamada “web-fed”.

Em 2014, a Nuova Gidue recebeu

o Prêmio “Global LabelAward” de

inovação e, em Maio deste ano, outro

prêmio de inovação

da FTA (Associação

Técnica de

Flexografia dos EUA),

por suas soluções

em flexografia digital

e contribuições ao

time REVO, focados em

viabilizar tecnicamente

a impressão em sete

cores padronizada de

embalagens.

Bobst adquire maioria das cotas da fabricante de máquinas italiana Gidue

“A Bobst tem uma história e uma

reputação fortes e uma liderança

mundial no setor de embalagens”,

disse Federico D’Annunzio, CEO da

Nuova Gidue. “Estamos orgulhosos de

poder participar desta organização

global e trazer nossas inovações

e presença consolidada no setor

de rótulos. Nossos parceiros,

funcionários e cientes se beneficiarão

muito com esta parceria”.

“ Nós queremos crescer no segmento de rótulos e

estabelecer nossa

liderança na oferta

de soluções para

tiragens reduzidas de

embalagens flexíveis”

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Fusões e Aquisições

A gigante europeia de embalagens flexíveis Amcor entrou em acordo para a

aquisição da unidade de produção de

embalagens para tabaco da Souza Cruz

em Cachoeirinha, Rio Grande do Sul,

por aproximadamente BRL 96 milhões

(USD 30 milhões).

A Souza Cruz é controlada pela

British American Tobacco e ostenta

uma posição de liderança no mercado

brasileiro de cigarros, que por sua vez

representa 35% de todo o consumo

latino-americano. O Brasil é o décimo

segundo maior mercado em tamanho,

no setor de cigarros mundial.

O investimento é suportado por

um contrato de longo prazo entre

Amcor e Souza Cruz. Espera-se que o

negócio atinja uma receita de vendas

Amcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz

na ordem de BRL 200 milhões (USD

63 milhões).

“Esta aquisição está alinhada com

nosso objetivo estratégico de crescer

o negócio de embalagens na América

Latina”, afirmou Ken MacKenzie, CEO

da Amcor e gerente geral da empresa.

“Ela representa uma oportunidade

única de apoiar um importante

cliente global, integrando a operação

à plataforma de inovação e alta

eficiência operacional da Amcor”.

Em 18 de Maio, o Conselho

Administrativo de Defesa Econômica

(CADE) aprovou, sem restrições, a

aquisição da empresa PD Embalagens

Gráficas, sociedade de propósito

específico criada para a manufatura

de embalagens de cigarros e todo o

seu departamento gráfico.

“ Esta aquisição está alinhada com nosso objetivo estratégico de crescer o negócio de embalagens na América Latina”

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Fusões e Aquisições

A Western Shield, convertedor de rótulos líder no sudeste da

Califórnia, EUA, anunciou a aquisição da Hand on a Label,

impressor regional na área metropolitana de San Diego.

“Nós damos as boas-vindas à Hand on a Label e seu proprietário

– operador Jacob Cohen, à família Western Shield”, declarou

o presidente da Western, Nizar Elias. “Tenho certeza que esta

aquisição vai catalisar o crescimento orgânico da empresa e a nossa

participação dentro de San Diego”, concluiu.

Western Shield Label Company adquire Hand on a Label

A aquisição da companhia flexográfica de 20 anos, produtora de rótulos com forte

presença no mercado de North New Hampshire, Vermont e Sudeste do Canadá cria um novo grupo forte no segmento de rótulos. “Nós estamos empolgados ao anunciar a segunda

Reid Label adquire New England Label e forma o novo New England Label Group

maior aquisição da história da nossa empresa”, informou Steve Dunlevy, presidente e CEO da Reid, referindo-se à aquisição, em 2002, da empresa Package Systems, instante em que levou toda a operação para uma nova planta industrial em Andover, Massachussets.

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A gigante global de adesivos, selantes e revestimentos Henkel assinou acordo

para aquisição total da companhia alemã Novamelt GmbH, empresa privada sediada em Wehr, Baden-Württemberg, cuja receita de vendas em 2014 girou em torno de EUR 50 milhões.

Com aproximadamente 100

funcionários e duas fábricas (uma

delas nos EUA), a Novamelt é

especializada na produção de

adesivos hotmelt (inclusive os de

tecnologia com cura UV) utilizados na

fabricação de materiais auto-adesivos

para rótulos e etiquetas.

Henkel adquire Novamelt

“O investimento na Novamelt é

parte integrante da nossa estratégia

global de consolidar novas tecnologias

complementares ao nosso portfólio

tradicional”, informou Csaba Szendrei,

vice-presidente sênior da Henkel

na unidade de negócios ligada aos

adesivos industriais para embalagens e

rótulos, que ao término do ano fiscal de

2014 gerou receita de vendas superior a

EUR 8 bilhões.

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“ “O investimento na Novamelt é parte integrante da nossa estratégia global de consolidar novas tecnologias complementares ao nosso portfólio tradicional”

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ARTIGO

N a arena global atual, as

cadeias de suprimentos

estão interligadas. Os

principais consumidores de plástico

transformado e embalagens flexíveis

monitoram os preços das principais

resinas termoplásticas e substratos

como Poliéster e BOPP ao redor

do mundo e não dos produtos

plásticos que compram. Sabem do

impacto no aumento ou redução

de tais commodities no custeio do

produto final que eles adquirem.

Não raro, solicitam (exigem) dos

seus fornecedores de embalagens

plásticas flexíveis e transformados

O dilema da exportação

plásticos a mesma precificação

ex-impostos que compram seus

congêneres em outros países. E,

nas licitações regionais, pretendem

diminuir o número de fornecedores

dando em troca, um maior volume

de compras. E se for competente,

o produtor brasileiro, a partir daí,

já entrará no jogo internacional

sujeito às cláusulas contratuais,

fornecimento de médio prazo (nunca

inferior a 1 ano), compromissos de

entrega, manutenção da qualidade,

homologações de produtos,

processos de rastreabilidade, entre

vários outros aspectos.

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Seja por força da demanda (seus

clientes) ou da oferta (iniciativa

própria), o contexto atual exige do

transformador uma revisão do seu

modelo de negócios.

Eu me coloco aqui na pele de um

transformador/convertedor brasileiro

matutando, diante da imensidão

do mercado interno, para quê sair

da inércia e se dar à trabalheira de

exportar:

a) “Terei mais 20 ou 30 clientes – o

que deve ser muito ruim”

b) “Poderei escapar da sazonalidade

da demanda interna mediante as

vendas ao exterior – quem disse

que quero isso?

c) “Venderei a prazo e receberei

antecipado – deve ser um sonho”

d) “Terei 90% de certeza de

recebimento das duplicatas via

seguro do crédito - e no Brasil vivo

com muita incerteza”

e) “Em vez de gerar uma tonelada

para um cliente daqui, terei de

produzir 10.000 para caber num

container de 20 pés – dá muito

problema”

f ) “Com exportação, meu nível de

ociosidade será de 10% - mas

prefiro conviver com 30%”

As adversidades são muitas

quando se pensa em exportar

(custos com energia, mão-de-

obra, baixa produtividade, custo

do investimento, fornecimento de

resina a preços mundiais, burocracia

alfandegária, certificados de

qualidade, e a lista segue). Então

pensemos no contrário: - Exportar

por quê?

A imensidão do mercado interno

e suas múltiplas oportunidades já

são um passaporte de um único

visto, isso sem contar que vários

dos clientes atuais e futuros estarão

em regiões brasileiras localizadas

a milhares de quilômetros de

distância da sua fábrica, o que

por si só ensejaria uma pseudo

exportação. Ocorre que o mercado

internacional pode oferecer, muitas

vezes, uma rentabilidade maior

que a obtida no mercado interno,

principalmente quando combinados

vários dos seus valores agregados

tangíveis e intangíveis: diluição

do custo fixo, redução do risco,

melhor programação da produção,

aumento dos lotes mínimos , melhor

planejamento tributário, redução

da sazonalidade, parcerias e alianças

“ As adversidades são muitas quando se pensa em exportar (custos com energia, mão-de-obra, baixa produtividade, custo do investimento, fornecimento de resina a preços mundiais, burocracia alfandegária, certificados de qualidade, e a lista segue)”

Wagner Delarovera Pinto

Sócio-diretor da Maxitrade Consultoria.

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ARTIGO

internacionais , desenvolvimento

de novos produtos, melhoria da

imagem da empresa junto à bancos e

fornecedores, entre outros.

Existem várias formas de uma

empresa produtora de embalagens

flexíveis se internacionalizar. Tudo irá

depender da estratégia de médio e

longo prazo, dos mercados externos

e dos tipos de produtos envolvidos:

a) Exportação da embalagem pronta:

o produtor importa e/ou compra

os insumos, agrega valor no Brasil

(laminação, impressão, etc.) e

exporta diretamente ao cliente;

b) Exportação do substrato para que

uma empresa no exterior finalize o

processo produtivo: forma muito

utilizada pelos exportadores de

filme de poliéster, BOPP, CPP e

estruturas barreira;

c) Exportação do filme pronto para

colocação de zíper no exterior

para produção de Stand-Up

Pouches (SUP);

d) Exportação de partes e

componentes modalidade CKD –

Completely Knocked Down: forma

utilizada para produzir big-bags

de ráfia de PP no exterior;

e) Exportação com utilização de

depósitos fiscais no exterior, com

o objetivo de manter inventários

no país de destino;

f ) Exportação com utilização de um

parceiro estratégico no exterior,

para fins de distribuição em lotes

menores além da prestação de

serviços local.

Sejam quais forem os modelos de

negócios selecionados, é extremamente

necessário garantir um canal

cativo de exportação para

acompanhar de perto os

movimentos do segmento,

o comportamento da

concorrência e a prestação de

assistência técnico-comercial.

Dependendo do “budget” da

empresa, a implementação

de escritórios comerciais

ou até mesmo aluguel

de armazém no exterior

poderão proporcionar uma

vantagem competitiva.

A exportação não é para

gente grande… é para aqueles que

pensam grande e na perpetuação

do seu negócio.... Afinal nós

somos, estamos ou nos tornamos

competitivos?

“ Sejam quais forem os modelos de negócios selecionados, é extremamente necessário garantir um canal cativo de exportação para acompanhar de perto os movimentos do segmento”

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Culpa nossa?

Tudo, num certo grau, influencia a vida econômica e financeira de uma empresa.

Nível da atividade econômica:

aquecida, morna, fria, congelada...

parece ser sempre apresentado como

o fator mais importante. Aquele

que justifica, principalmente, os

momentos difíceis. Por quê?

Porque não é nossa

responsabilidade. Porque não nos

impõem culpa ou peso na consciência.

Porque não evidencia nossa

incompetência, erros ou relapso.

Agora, se já estamos cansados

de saber que os movimentos

econômicos são cíclicos, e se

alternam sempre aquecimento e

congelamento, por que não tenho

uma empresa que possa se dar bem

em qualquer dessas situações? É claro

que não é de todo possível tamanha

resiliência. Temos que manter

estruturas e investimentos de pouca,

quando nenhuma, flexibilidade.

Nos resta assim manter nossas

estruturas sempre ajustadas e

enxutas, um forte sistema de “leitura”

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do mercado e uma grande aptidão

em lidar com mudanças.

Chego aí a um ponto nevrálgico:

mudança. Impressionante como

somos refratários a mudanças. Nos

dias de hoje, a constante mudança é

estabilidade. Paradoxal, mas é.

É simples e redundante mas

se atentarmos seriamente para

esses sete pontos que destaco,

estaremos mais “aparelhados” para

sobrevivermos nos tempos atuais:

1- Conheça profundamente e

oportunamente seus números.

Seu resultado mensal,

no detalhe das margens de

cada linha de produto. E não

adianta ser dois meses depois

da apuração. Se assim for, sua

reação, caso necessária, estará

comprometida. Saiba que caixa é

consequência, não causa;

2- Meça, acompanhe e controle com

muita precisão sua produtividade

e seu desperdício;

3- Estabeleça metas qualitativas

e quantitativas e as persiga

insistentemente;

4- Estabeleça alguns focos produto/

mercado. Atirar em tudo

desperdiça munição;

5- Conheça seu mercado e seu papel

exato na cadeia de suprimento,

seus produtos e o perfil de seus

clientes. Estabeleça políticas que

deem a esses clientes a satisfação

de ser atendido por sua empresa;

6- Faça um bom diagnóstico de

suas vantagens e desvantagens

competitivas e dirija sua ação

para as ações que maximizem

ou eliminem essas condições.

Enxergue-se como realmente é;

7- Esteja pronto e aberto para

mudanças. Em especial neste

nosso segmento pelo seu

perfil ultradinâmico. Mude, se

necessário, sem medo. Faz parte

do jogo.

Ouço de alguns empresários do

mercado, em momentos recessivos

como esse, que o melhor é ficar

bem quieto, num canto, deixando

as “coisas melhorarem”. Repetindo

Garrincha aponho – Combinaram

com os concorrentes?

Ganhar posição no mercado,

quando aquecido, é mais fácil.

Ganhar em tempos magros, é mais

consistente, mais sustentável. Não

se esqueça que os ciclos se sucedem

e o que conquistar ou perder agora

vai refletir no desempenho da sua

empresa na próxima virada da maré.

Eu não ficaria quieto, num canto...

A escala do negócio é outro

conceito pouco discutido. Seus

efeitos são normalmente percebidos

quando a empresa faz suas contas

usando técnicas antigas e muito úteis

do ponto de equilíbrio.

Via de regra temos que manter

estruturas fixas mais caras antes de

alcançar uma margem que as financie.

Exemplo, preciso implantar o sistema

ISO para conquistar certos clientes ou

mercados que pretendo. Assim o caixa

está sempre fortemente comprometido

com o que está “por vir” e mal dá conta

das demandas da operação, que no

nosso ramo são altas.

“ Ganhar posição no mercado, quando aquecido, é mais fácil. Ganhar em tempos magros, é mais consistente, mais sustentável.”

Davi Domingues

consultor de empresas no setor gráfico e de conversão e diretor da Plano Assessoria gestão e negócios

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ARTIGO

Em países de economias evoluídas

há um sistema financeiro que faz esse

papel. No nosso, temos um sistema que

se locupleta dele com a conivência de

um governo que o legitima.

Então vamos lá: temos que

pôr o dinheiro na frente. Pro giro,

para investirmos e para antecipar

demandas de um tamanho (ou

escala) que um dia teremos.

Não somos empresários. Somos

um bando de heróis insanos.

Vamos tentar isolar essa última

demanda. A escala vem justificando

fortes movimentos de consolidação

no mercado europeu e americano.

No Brasil, ainda pífio. Quando se fala

em consolidação, o foco principal é

gerar ganhos advindos das sinergias

que o rateio de custos fixos e

investimos geram.

Uma empresa que fatura 1 milhão

por mês tem os mesmos custos

fixos de uma empresa que fatura 2

milhões. Grosso modo.

Um índice americano do

segmento de conversão é o do

faturamento anual por funcionário.

Em 2014 foi de USD 160 mil. Ainda

não encontrei nenhuma empresa por

aqui perto desse número. O índice

mais alto foi de USD 120 mil.

Ajustando esse número à

realidade brasileira (baixo nível de

automação industrial e evolução

tecnológica, excessiva burocracia do

estado, má qualidade e formação da

mão de obra, carga tributária alta)

entendo que nosso bom índice seria

de USD 120 mil. Não é definitivo,

mas é uma boa referência. Faça suas

contas e verifique. Muito abaixo

desse índice, venda, compre ou se

associe. Sua produtividade pode estar

perigosamente baixa.

Assim considero que parte

de nossa baixa produtividade é

realmente culpa nossa no sentido de

não sermos mais atentos à gestão

e resistentes a técnicas e ideias

distintas das nossas, mas a maior

parte não. Agora, se nada disso faz

sentido para você, ao menos vale

pelo exercício e reflexão.

“ Não somos empresários. Somos um bando de heróis insanos.”

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