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Proposta de Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na Modalidade de Educação a Distância, apresentada para concorrência ao Edital Nº 01, de 27 de abril de 2007 - SEED/SETEC/MEC. (Aprovado Ad Rerendum, através da Resolução nº 24/2008-CD, de 27/08/2008) Departamento Acadêmico de Gestão, Comércio e Serviços Coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância

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PPrrooppoossttaa ddee CCuurrssoo TTééccnniiccoo ddee NNíívveell MMééddiioo SSuubbsseeqqüüeennttee eemm SSeegguurraannççaa ddoo TTrraabbaallhhoo nnaa

MMooddaalliiddaaddee ddee EEdduuccaaççããoo aa DDiissttâânncciiaa,,

apresentada para concorrência ao Edital Nº 01, de 27 de abril de 2007 - SEED/SETEC/MEC.

(Aprovado Ad Rerendum, através da Resolução nº 24/2008-CD, de 27/08/2008)

DDeeppaarrttaammeennttoo AAccaaddêêmmiiccoo ddee Gestão, Comércio e Serviços

Coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância

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Belchior de Oliveira Rocha

DIRETOR GERAL

Enilson Araújo Pereira

DIRETOR DE SEDE

Eduardo Bráulio Wanderley Netto

DIRETOR DE ENSINO

Lerson Fernando dos Santos Maia

CHEFE DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GESTÃO,

COMÉRCIO E SERVIÇOS / UNIDADE SEDE

Erivaldo Cabral da Silva

COORDENADOR DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Cláudia Régia Gomes Tavares

COORDENADOR DO CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODLIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Alexandre Lúcio Dantas

Ana Lúcia Sarmento Henrique

Cláudia Régia Gomes Tavares

Francisco das Chagas de Mariz Fernandes

José Vieira de Figueiredo Junior

Josiana Liberato Freire Guimarães

GRUPO DE SISTEMATIZAÇÃO DO PLANO DE CURSO

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE......................................................... 2

2 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL PARA A MODALIDADE A DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA................................................................................................................................ 4

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............... 6

3.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA................................................................. 6

3.2.1. Fundamentação teórica......................................................................................... 6 3.2 PLANO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQÜENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ....................................... 7

3.2.2. Justificativa e Objetivos......................................................................................... 7 3.2.3. Demanda ............................................................................................................ 10 3.2.4. Formas de Acesso .............................................................................................. 11 3.2.5. Perfil Profissional de Conclusão do Curso........................................................... 11 3.2.6. Organização Curricular ....................................................................................... 11 3.2.7. Prática Profissional ............................................................................................. 11 3.2.8. Práticas Pedagógicas Previstas .......................................................................... 14 3.2.9. Cronograma de Execução e Desembolso ........................................................... 14 3.2.10. Proposta Metodológica........................................................................................ 14 3.2.11. Estratégias de desenvolvimento da aprendizagem ............................................. 16

3.2.10.1. Definição da concepção de tutoria................................................................... 18 3.2.10.2. Requisitos para ocupação das funções de tutores........................................... 19

3.2.12. Critérios de Aproveitamento de Estudos e Certificação de Conhecimento .......... 20 3.2.11.1. Critérios de Aproveitamento de Estudos.......................................................... 20 3.2.11.2. Certificação de Conhecimentos ....................................................................... 20

3.2.13. Critérios de Avaliação da Aprendizagem............................................................. 20 3.2.14. Instalações e Equipamentos ............................................................................... 21 3.2.15. Equipe Multidisciplinar: corpo docente e pessoal técnico-administrativo ............. 22

3.2.14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa ................................................. 24 3.2.16. Certificado e Diploma.......................................................................................... 26

4 QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES ................................................. 26

ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS ....................................................................... 28

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE

1. Proponente: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE – CEFET-RN

CNPJMF: 24 370 371/0001-23

Razão social: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE – CEFET-RN

Estado/Município: Natal - RN

Endereço: Avenida Senador Salgado Filho, 1559 – Tirol – Natal/RN - www.cefetrn.br

Telefones: (84) 4005-2770

E-mail: [email protected]

Diretor Geral: Belchior de Oliveira Rocha

2. Nome do Responsável pelo Cadastro:

3. Curso:

Área: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho

Nome do Curso: Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na Modalidade de Educação a Distância

Cadastro do Curso no CNCT:

Modalidade: Subseqüente

4. Equipe de Coordenação:

Coordenador do e-Tec Brasil: Erivaldo Cabral da Silva

Coordenador do curso: Cláudia Régia Gomes Tavares

Equipe de Elaboração e Sistematização:

Alexandre Lúcio Dantas

Ana Lúcia Sarmento Henrique

Cláudia Régia Gomes Tavares

Francisco das Chagas de Mariz Fernandes

José Vieira de Figueiredo Junior

Josiana Liberato Freire Guimarães

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5. Instituições Consorciadas ou parceiras e sua correspondente personalidade jurídica

Prefeitura Municipal de Assu – RN

Prefeitura Municipal de Parnamirim – RN

Prefeitura Municipal de Lajes – RN

Prefeitura Municipal de Currais Novos – RN

6. Definição das responsabilidades do Representante da Parceria ou Consórcio (Entidade Executora).

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte – CEFET-RN compromete-se a:

• Ministrar o Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade a distância;

• Desenvolver material didático-pedagógico específico o Curso, considerando as especificidades da modalidade a distância;

• Coordenar o processo de implementação do curso;

• Disponibilizar o corpo docente com formação específica para desenvolver o Projeto;

• Administrar o orçamento disponibilizado pela E-Tec Brasil para o Curso;

• Avaliar as ações durante o funcionamento do curso no âmbito deste Centro e nas Escolas pólos de apoio presencial;

• Disponibilizar a infra-estrutura do sistema acadêmico;

• Certificar os cursos.

7. Definição das responsabilidades dos Consorciados (Intervenientes).

De acordo com as normas do Edital nº 1, de 07 de abril de 2007 – SEED/SETEC/MEC, os Consorciados comprometem-se a:

• Preparar a estrutura física nos municípios de apoio presencial ou pólos;

• Equipar as escolas pólos da e-Tec Brasil com os suportes tecnológicos (biblioteca e laboratórios) necessários ao desenvolvimento do Projeto apresentado à e-Tec Brasil;

• Disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos pólos;

• Disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do Curso Técnico Subseqüente em Segurança do Trabalho na Modalidade a Distância;

• Participar das avaliações dos processos pedagógicos; e

• Contribuir para o bom funcionamento Curso.

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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL PARA A MODALIDADE A DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

No CEFET-RN, a modalidade de Educação a Distância está presente historicamente. Em 1994, o Curso Pro-técnico, além das aulas presenciais ministradas na Instituição, contou com teleaulas produzidas no Setor de Multimídia do próprio Centro e emitidas pela Televisão Universitária, caracterizando-se, então, como curso de educação a distância de segunda geração. Em 1998, o curso, em parceria com o Diário de Natal, passou a trabalhar com módulos semanais encartados no jornal, mas as teleaulas já não foram veiculadas. Em 1999, com a transformação da ETFRN em Centro Federal de Educação Tecnológica, o curso passou a denominar-se PROCEFET e, além da mídia impressa no jornal, contou também com novas teleaulas semanais veiculadas pela TV Universitária, que faziam parte de um curso de Educação Básica a Distância intitulado Curso de Iniciação Tecnológica e Cidadania. A partir de 2002, os módulos passaram a integrar um livro que era distribuído aos candidatos.

Do Procefet-2002 até o Procefet-2005, o programa contou apenas com a mídia impressa entregue ao aluno quando de sua inscrição para o concurso de ingresso no CEFET-RN.

Para o Procefet-2006, houve uma reformulação quanto às mídias e à fundamentação teórica para elaboração do material. O conteúdo voltou a ser veiculado no jornal, desta feita em 5 (cinco) fascículos mensais, e os conteúdos de cada fascículo foram desmembrados em 3 teleaulas produzidas pelo Setor de Multimídia da Instituição e veiculadas na TV Universitária duas vezes por semana.

Para o Procefet-2008, a equipe, após ouvir a demanda dos alunos, resolveu aumentar as mídias de apoio didático e passou a contar com um livro (Procefet interligando saberes: português, matemática e cidadania) entregue ao aluno quando de sua inscrição, cinco fascículos com a resolução de questões de provas anteriores do Procefet e do Exame de Seleção para ingresso nos cursos técnicos de nível médio integrado do CEFET-RN, e a reprise das teleaulas produzidas em 2005.

Essa atuação da equipe gerou a necessidade de criação de um núcleo de Ead. Em 2000, quando a ação da equipe intensificou-se, foi criada a Coordenação de Educação a Distância – CEAD. Nesse mesmo período, a Instituição, em convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina, recebeu um mestrado em Engenharia da Produção na Modalidade a Distância, que formou 28 mestres.

Com essa experiência, a CEAD ampliou seu raio de ação, passando também a apoiar a atuação dos professores nas aulas presenciais. Devido a isso, sentiu-se a necessidade de alterar a sua denominação, que passou, em 2004, a chamar-se Coordenação de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância – COTED –, composto pelos setores de multimídia, de videoconferência e de preparação de material didático.

A COTED, neste ano de 2007, passou a atuar também como uma unidade operacional de desenvolvimento do Portal da Educação Profissional e Tecnológica a Distância, que tem por objetivo atender às necessidades de formação, informação, instrumentalização e comunicação dos profissionais da EPT que utilizam ou utilizarão tecnologias digitais para a educação presencial e a distância. Nesse Portal, uma das células é o Inter-red, um repositório de material digital, cujo objetivo é desenvolver e implantar um sistema de compartilhamento de conteúdos digitais voltados para a EPT tanto na modalidade presencial como na modalidade a distância. um.

Atualmente, a COTED, em convênio com a Universidade Aberta do Brasil – UAB –, ministra o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental na Modalidade de Ead, nos Pólos de Apoio Presencial de Martins e Currais Novos e, em outubro, iniciará suas atividades também em Luis Gomes. Esse mesmo curso está sendo desenvolvido na Unidade de Ensino

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Descentralizada de Mossoró, numa parceira entre a essa unidade e a Unidade Sede do CEFET-RN.

A COTED também é responsável, juntamente com a Comunicação Social por um programa de notícias referentes à Instituição e veiculado duas vezes por semana, O Cefet em

foco, totalmente gravados no setor de multimídia com o quadro de profissionais da Instituição.

Além disso, o CEFET-RN, atendendo às demandas da Fundação Nacional de Saúde – Funasa – e da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD –, firmou convênio com essas instituições, através de sua Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUNCERN – para ministrar dois cursos técnicos de nível médio subseqüente na modalidade a distância aos funcionários dessas empresas. O Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Saneamento Ambiental, para inspetores e auxiliares de saneamento da Funasa, ocorrerá no período compreendido entre agosto/2007 e janeiro/2008; o Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Mineração, para funcionários da Compainha Vale do Rio Doce que ocupam cargos de auxiliares ou de técnicos na empresa, ocorrerá no período de agosto/2007 a maio/2008.

Todas essas ações da COTED, estão respaldadas no Projeto Político-pedagógico do CEFET-RN, quando esse documento expressa a pretensão de ampliar quantitativamente as ofertas e de democratizar o ensino público de qualidade, sempre guiado pelo compromisso ético de desenvolver cursos com formação humanizadora aliada à formação técnica para o mundo do trabalho. Para isso, é necessário superar a racionalidade tecnológica que valoriza os meios em detrimento dos fins. Conforme está expresso no Projeto:

Trata-se de colocar a tecnologia e as novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC) a serviço da formação integral do sujeito, considerando a construção de valores inerentes ao ser humano, o desempenho ético, crítico e técnico de uma profissão e à percepção da capacidade transformadora do ser humano (CEFET-RN, 2005, p.117).

Dessa postura emergem alguns princípios fundamentais norteadores das ações em educação a distância na Instituição:

a) assumir a necessidade de formar cidadãos aptos a uma efetiva participação política, social, cultural e no mundo do trabalho;

b) comprometer-se com a educação inclusiva;

c) comprometer-se com a escola pública de qualidade;

d) comprometer-se com a interiorização das ofertas educativas; e

e) comprometer-se com a democratização do uso crítico das TICs.

Essa postura vem ao encontro do disposto nos Referenciais para Produção de Material Didático para EaD no Ensino Profissional e Tecnológico, da SETEC/SEED/MEC, de julho de 2007, quando esse documento orienta que o material deve considerar os arranjos produtivos locais, o equilíbrio entre a formação técnica e a formação humanística e o desenvolvimento da afetividade, da cidadania e da ética.

No âmbito da política de expansão da educação profissionalizante, o Ministério da Educação, por meio da articulação da Secretaria de Educação a Distância e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, lança o Edital 01/2007/SEED/SETEC/MEC, dispondo sobre o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil.

Tal iniciativa constitui-se uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação. Trata-se, pois, de um passo importante para a democratização do acesso ao ensino técnico público, através da modalidade de educação a distância, visando levar cursos técnicos a regiões distantes das instituições de ensino técnico e para a periferia das grandes cidades brasileiras, incentivando os jovens a concluírem o ensino médio.

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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN) oferecerá 30 (trinta) vagas por turma, destinadas ao Curso Técnico Subseqüente de Segurança do trabalho a Distância, para Assu, Parnamirim, Lajes, Martins, Currais Novos e Luis Gomes, todos no Estado do Rio Grande do Norte.

3.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

3.2.1. Fundamentação teórica

Partimos do pressuposto de que conceber um curso técnico a distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial. A educação a distância tem características próprias que a fazem particular e distinta, tanto no seu enfoque quanto nos seus meios, métodos e estratégias.

Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que vai fundamentar o projeto do curso. Segundo Garcia Aretio, “a educação a distância se baseia em um diálogo didático mediado entre o professor (instituição) e o que, localizado em espaço diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO 2001, p. 411). Nessa definição, o autor resume o que considera características principais dessa modalidade de ensino:

a) A quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no tempo, salvaguardando-se o fato de que, nesta última variável, pode produzir-se também interação síncrona;

b) O estudo independente, no qual o estudante controla o tempo, espaço, seu ritmo de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades, tempo de avaliação, etc., aspectos que se podem complementar – ainda que não necessariamente – com as possibilidades de interação em encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para a socialização e a aprendizagem colaborativa;

c) A comunicação mediada de via dupla entre professor e, em alguns casos, destes entre si, através de diferentes recursos;

d) O suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através da tutoria.

Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de ensino em que o foco está no estudante e não na turma. Esse estudante deve ser considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do aprender a aprender e do aprender a fazer.

Considerando-se que a separação física entre os sujeitos é inerente à modalidade de educação a distância, destaca-se a importância dos meios de aprendizagem e dos materiais

1 García Aretio, L. La educación a distancia. De la teoria a la práctica. Barcelona: Ed. Ariel, 2001.

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didáticos, os quais devem ser pensados e produzidos dentro das especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual está sendo elaborado.

Entende-se que a realidade do nordeste brasileiro ainda vai comportar principalmente material impresso, áudio e vídeo. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É nesse sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web ou a utilização de mídias digitais como o CD-ROM.

Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes desafios aqui é tornar viável o coletivo em que a marca seja o individual.

As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do estudo colaborativo e/ou cooperativo como forma de dar resposta à concepção de aprendizagem apontada acima. Experiências com ensino on-line, utilizando a metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, 20022). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) vem desempenhando papel fundamental, mas não se pode dispensar o material didático impresso nem a tutoria. A presença e a disponibilidade do tutor/orientador têm sido importante não somente como elemento motivador, mas também, como estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a desempenhar é o de espaço de articulação e de suporte ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento.

É nesse sentido que o presente projeto pedagógico está sendo proposto: um curso técnico a distância, utilizando materiais midiáticos, com o uso das novas tecnologias de informação e comunicação. No entanto, no pólo em que esses meios não possam ser utilizados, dar-se-á prioridade ao material impresso. Não se pode dispensar um sistema pedagógico e de tutoria que articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo, mais do que o individual. Isso, sem abrir mão de uma das características mais básicas da EaD, que é a autonomia do estudante e sua liberdade em aprender.

3.2 PLANO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQÜENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

3.2.2. Justificativa e Objetivos

O presente documento trata do Plano do curso técnico de nível médio subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de Educação a distância - EaD. Este projeto está fundamentado nas bases legais e nos princípios norteadores explicitados na LDB nº 9394/96 e no conjunto de leis, decretos, pareceres e referencias curriculares que normatizam a Educação Profissional no sistema educacional brasileiro.

Estão presentes também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais traduzidas nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma prática social, os quais se materializam na função social do CEFET-RN:

Promover educação científico-tecnológico-humanística visando à formação integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e comprometido efetivamente com as transformações sociais,

2 Amaral, V.L. Tão Longe, tão perto. Experimentando o diálogo a distância. 2002. Tese. (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

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políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do trabalho na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa e igualitária, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação; e da formação de professores fundamentadas na construção, reconstrução e transmissão do conhecimento (CEFET-RN, 2005, p. 77)

O grande desafio a ser enfrentado na busca de cumprir essa função é o de formar profissionais que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos conhecimentos científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na sociedade em geral e no mundo do trabalho, em particular.

Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da ciência e da tecnologia e dele participarem de forma proativa deve atender a três premissas básicas: formação científico-tecnológico-humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação continuada.

Frente à acelerada globalização da economia, do acesso às informações e da velocidade da geração e disseminação do conhecimento, verifica-se, no contexto da sociedade atual, a necessidade cada vez maior de manter-se atualizado. Como conseqüência dessa evolução tecnológica e informacional, encontram-se inúmeros profissionais em busca de novos aprendizados para se manterem competitivos no mercado de trabalho. Paralelamente, a educação a distância desponta como uma alternativa eficaz para a aprendizagem constante. O uso das "novas tecnologias" a serviço da educação permite que um universo cada vez maior de pessoas tenha acesso às informações.

O Brasil apresenta enorme diversidade de estágios de desenvolvimento e necessidades na área da Educação; Barcia (1996) aponta a Educação a Distância (EAD) como uma alternativa para a melhoria em qualidade e aumento da quantidade de atendimento na educação do país.

Por não ser um assunto novo no Brasil, a educação a distância tem voltado à cena e chamado a atenção em função do grande avanço da tecnologia na última década, especialmente após a disseminação da Internet e dos incentivos do governo federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) dá o seu apoio através da lei no. 9394/96, no artigo 80, quando diz: “o poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino e de educação continuada”. (Neves, 1997).

A EAD tem por objetivo o desenvolvimento de ambientes e de metodologias que propiciem o aprendizado remoto, isto é, que um ou mais alunos possam vivenciar experiências de aprendizagem em local fisicamente diferente do qual o ambiente e os recursos instrucionais se encontram. A natureza das pesquisas nesta área tem caráter nitidamente multidisciplinar, unindo esforços das Ciências da Educação, da Psicologia, da Engenharia e da Ciência da Computação.

A World Wide Web (www) se apresenta como uma tecnologia capaz de atender às expectativas dos pesquisadores da área de ensino/aprendizagem a distância, proporcionando soluções para o problema do oferecimento de educação e treinamento em larga escala, a custos mais acessíveis que os atuais, permitindo a publicação de material didático, aplicação de tutoriais, aplicação de provas e testes, comunicação com os estudantes e apresentação de aulas a distância (conferência multimídia).

Diante desse contexto, a educação em Segurança do Trabalho em nível técnico subseqüente na modalidade a distância mostra-se uma alternativa viável, visando atender, principalmente, às demandas distantes geograficamente de grandes centros de formação, possibilitando o conhecimento neste setor e os diversos benefícios que a atividade turística pode propiciar para a localidade.

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A Atividade do Técnico de Segurança do Trabalho é uma atividade extremamente relevanta para a redução dos acidentes de trabalho. A ocorrência de acidentes do trabalho é apenas uma forma a mais de materializar dita espoliação patronal. É sabido, também, que a precarização das condições de trabalho, realidade do mundo atual e fruto da reestruturação produtiva imposta pelo processo de globa1ização deflagrado pelos que detêm o controle da economia mundial, tem propiciado um incremento dos acidentes do trabalho, especialmente os relacionados com a maioria dos trabalhadores sem vínculo de emprego formalmente reconhecido e, portanto, desconsiderados pela estatística acidentária oficial.

Em nosso país, a questão acidentária laboral alcança contornos especiais face aos elevados índices de sua ocorrência. Observe-se, a propósito, que na década de 1990 a estatística oficial registrou uma média anual de mais de quatrocentos mil acidentes do trabalho ocorridos. Não se pode desprezar o fato de que os dados oficiais, embora sejam por si só alarmantes, não retratam com exatidão a verdade dos fatos, afinal de contas, vários milhares de acidentes do trabalho, neles inclusos não só as modalidades típicas, como também as manifestações de doenças profissionais e do trabalho, acontecem sem que os órgãos governamentais tomem sequer conhecimento, seja pela propositada intenção patronal de

sonegar tal informação, seja porque envolve trabalhadores sem vínculo empregatício formalizado e, portanto, não vinculado ao regime previdenciário oficial.

A conjugação de três fatores: absoluta e única priorização do incremento da produtividade por parte do Empregador; o despreparo técnico e cultural da grande maioria dos empregados brasileiros e a falta de uma política social consistente e racional por parte do Governo Federal que privilegie a prevenção dos infortúnios laborais, têm sido o tripé que, ao longo dos anos, a incômoda posição de destaque no ranking mundial dos acidentes do trabalho.

Igualmente, sabe-se que a ocorrência de acidentes do trabalho, neles inclusos não só a modalidade típica, como também as manifestações de doenças profissionais e do trabalho, produz conseqüências negativas as mais variadas para os três segmentos envolvidos na relação trabalhista: empregado, empregador e governo federal. Ditos prejuízos podem ser representados da forma seguinte. Para Empresa: perda de tempo útil na produção, danificação de máquinas e equipamentos, gastos com treinamento de substitutos de acidentados, etc. Para o Trabalhador: redução salarial enquanto estiver percebendo beneficio previdenciário, perda de membro ou órgão funcional, sofrimentos físico, mental e psicológico, desajuste familiar decorrente da perda do Chefe da Família ou sua invalidez, diminuição no orçamento familiar, etc. Para o Governo Federal: despesas com atendimento médico-hospitalar, transporte de acidentados, remédios, reabilitação profissional, pagamento de benefícios previdenciários diversos: auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, etc. Em síntese, prevenir acidentes do trabalho é um imperativo legal, além de se constituir num dever social.

O artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho, disciplinado pela Norma Regulamentadora NR-04: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT impõe que as empresas públicas e privadas, em função do grau de risco da atividade e do número de empregados que possuam, devem organizar e manter em funcionamento o aludido serviço especializado, com o objetivo maior de desenvolver programas preventivos de acidentes do trabalho no âmbito da empresa. Dito SESMT deverá ser composto exclusivamente por empregados da empresa detentores de formação especializada na área de segurança e saúde do trabalho, sendo três de nível superior: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho, e dois com formação de ensino médio: Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho.

A Lei n. 7.410, de 27 de novembro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.530, de 7 de abril de 1986, estatui que o exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho somente será permitido ao profissional de nível médio portador de certificado de conclusão de

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curso Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em estabelecimentos de ensino de 2º Grau. A Portaria MTb nº 3.275, de 2l de setembro de 1989, dispõe sobre as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho.

Nesse sentido, a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, reserva um espaço especial para a educação profissional, que consta em um capítulo específico dentro do título que aborda os níveis e modalidades de educação e ensino, sendo considerada como um elemento estratégico de competitividade e desenvolvimento humano na nova ordem econômica mundial. Sob essa ótica, a educação profissional também deve se constituir num direito à cidadania.

A partir da leitura dessas potencialidades e necessidades, o CEFET/RN, pioneiro na atuação no setor terciário, dentro da rede federal de educação tecnológica, ao ofertar cursos de nível técnico a distância nessa área, assume o compromisso de capacitar futuros profissionais para atuação competente neste setor da economia, deixando-os aptos ao enfrentamento dos desafios impostos pelo cenário deste novo século e pela irrefutável necessidade de profissionalização de recursos humanos para uma nova realidade que os encaminhe à promoção humana e ao desenvolvimento social.

O Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente na modalidade a distância – EaD - em Segurança do trabalho tem como Capacitar profissionais técnicos de nível médio, nos termos da legislação vigente, para no âmbito dos Setores Produtivos e de Serviços, desempenhar atividades de prevenção de acidentes do trabalho, neles inclusos as doenças profissionais e do trabalho, através de ações e programas específicos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro, e propiciando a diminuição do custo social decorrente dos infortúnios laborais.

Proporcionar aos estudantes o desenvolvimento das capacidades para:

Elaborar ou participar de programas e projetos específicos da sua área de atuação de forma multifuncional; executar ações abrangendo desde a implantação de políticas institucionais na área de Segurança e Saúde do Trabalho à especificidade de elaboração de pareceres técnicos e desenvolver acompanhamento sistemático e estruturado dos processos e procedimentos da área de trabalho, visando determinar a eficiência e eficácia do que está sendo realizado, executando manutenção ou correção das ações de Segurança e Saúde do Trabalho.

3.2.3. Demanda

O Curso Técnico subseqüente de Segurança do Trabalho, na modalidade presencial, oferecido na Unidade do CEFET de Natal tem sido o curso técnico mais procurado da Instituição, chegando a alcançar o índice de 22 candidatos para uma vaga. Dessa forma, observa-se que existe uma grande demanda de jovens e adultos que necessitam ter uma formação profissional, nesta área, uma vez que apenas a Unidade Descentralizada de Mossoró vem ofertando este curso no interior do Estado. Esta nova possibilita de oferta do curso Técnico de Segurança a Distância visa atender as demandas nos municípios do Vale do Assu e, consequentemente, qualificar trabalhadores que atuam nas empresas ligadas a agroindústria na produção de frutas tropicais; a região do Seridó é possuidora de grandes jazidas de scheelita, ferro e outros minerais, como também vem despontando com a produção têxtil na confecção de bonés dentre outros através de pequenas e médias empresas. A região Oeste do Estado possui um grande contingente de trabalhadores que atuam nas industria de extração de petróleo, sal e gás. Nesse sentido, estaremos ampliando às possibilidades de formação profissional visando contribuir para a empregabilidade local, além de ajudar na prevenção à saúde e a segurança do trabalho.

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3.2.4. Formas de Acesso

Terão acesso ao curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho - EaD, jovens e adultos com o ensino médio completo, por meio de processo seletivo.

3.2.5. Perfil Profissional de Conclusão do Curso

� Realizar trabalho em equipe, integrando conhecimentos de várias disciplinas, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área.

� Conhecer e interpretar a legislação e normas técnicas de segurança e saúde no trabalho.

� Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho.

� Interpretar e aplicar normas do exercício profissional, princípios éticos que regem a conduta do profissional de Segurança do Trabalho.

� Operar equipamentos próprios do campo de atuação.

� Aplicar primeiros socorros em situações de emergência.

� Coletar, organizar e registrar dados relativos ao campo de atuação.

� Conhecer os fundamentos de prevenção das doenças e acidentes do trabalho.

� Avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores e as formas de prevenção de acidentes de trabalho.

� Reconhecer fatores de riscos ambientais.

� Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos.

3.2.6. Organização Curricular

A organização curricular Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD observa as Determinações Legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível técnico, nos Referenciais Curriculares Nacionais da educação profissional de nível técnico e no Decreto nº 5154/04, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Pedagógico do CEFET-RN.

A organização do curso está estruturada em regime seriado semestral com uma Matriz curricular integralizada por disciplinas, dividida em quatro períodos letivos e acrescida de uma prática profissional de quatrocentas horas. O primeiro período do curso compreende disciplinas de educação geral que subsidiam a formação técnica do aluno. Os três períodos seguintes se constituem de disciplinas de formação técnica.

A carga horária total do curso é de 1220 horas, acrescida de 400 horas para a prática profissional.

3.2.7. Prática Profissional

Esta prática profissional será realizada, preferencialmente, através de projetos a serem desenvolvidos na empresa a partir do 3º período, integrando os diversos conhecimentos trabalhados nos períodos anteriores e tendo como disciplinas âncoras desencadeadoras desse processo, Ergonomia (3°período) e Prevenção e Controle de Perdas (4°período). Os conhecimentos dessas disciplinas possibilitarão ao estudante poder fazer um diagnóstico da empresa no que pese ao conhecimento geral do funcionamento da mesma e quais as condições técnicas de segurança do trabalho. No período seguinte o aluno de posse desse

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diagnóstico, elabora um projeto de intervenção a ser executado na empresa quer seja na forma do aperfeiçoamento da mesma no aspecto da segurança, quer seja no aspecto da inovação. A finalização desse trabalho culmina com um relatório. Para a execução desses projetos serão reservadas 200 h no 3º período e 200h no 4º período.

No quarto período, caso o aluno consiga um estágio curricular, este será encaminhado à empresa oficialmente pelo CEFET-RN. Durante o período, o aluno elaborará relatórios que serão analisados pelo professor orientador e resultarão nas atividades previstas para prática profissional.

A metodologia a ser adotada será através de visitas técnicas, levantamento de problemas relativos às disciplinas objeto da pesquisa e possíveis soluções para os problemas detectados.

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Quadro 1 - Matriz Curricular do Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade EaD

Carga-horária/ semestre

Carga horária Disciplina

1º 2º 3º 4º H/a Horas

Fundamentos e práticas na EAD 1 27 20

Língua portuguesa 3 60 45

Matemática 3 60 45

Física 3 60 45

Química 3 60 45

Inglês 4 80 60

Informática 4 80 60

Leitura e produção de textos 2 40 30

Desenho Técnico 4 80 60

Psicologia Geral 2 40 30

Higiene Industrial I 4 80 60

Segurança do Trabalho I 4 80 60

Introdução ao Direito 4 80 60

Psicologia do Trabalho 4 80 60

Direito Aplicado a Segurança e saúde no Trabalho

4

80 60

Segurança do Trabalho II 4 80 60

Ergonomia 4 80 60

Higiene Industrial II 4 80 60

Controle ambiental 4 80 60

Prevenção e combate a sinistro 4 80 60

Prevenção e Controle de Perdas 6 120 90

Primeiros Socorros 2 40 30

Gestão Organizacional 2 40 30

Gestão de segurança e Saúde Ocupacional 2 40 30

Base de Conhecimentos Científicos e Tecnológicos

ForMação

Profissional

Subtotal 21 20 20 20 1627 1220

Prática profissional 533 400

Total CH 21 20 20 20 2160 1620

As disciplinas de Informática, Língua Portuguesa e Fundamentos e práticas na EAD contemplam o “módulo de acolhimento”, cujos conteúdos estão relacionados ao processo de conhecimento digital, o uso da plataforma de ensino virtual e processos de leitura e escrita, propiciando ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade leitora e adaptação à metodologia de educação a distância.

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3.2.8. Práticas Pedagógicas Previstas

Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização do curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD – EaD - definido pelo MEC, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental, associados à estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico no qual atividade como seminários, visitas técnicas, práticas laboratoriais e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes em todos os períodos letivos.

3.2.9. Cronograma de Execução e Desembolso

Quadro 02 – Cronograma de execução

Ações Periodo Visita e avaliação de escolas Fevereiro/2008 Março/2008 Seleção e capacitação de tutores presenciais e a distância

Fevereiro/2008 Maio/2008

Produção de material didático Março/2008 Outubro/2008 Obras e serviços de manutenção Março/2008 Maio/2008 Oferta de cursos para o 1 e 2 semestre Maio/2008 Março/2009 Estruturação do departamento Março/2008 Julho/2009 Laboratório didático Março/2008 Julho/2009 Estrutura da Plataforma em EaD Março/2008 Julho/2009 Bolsas Março/2008 Outubro/2008

3.2.10. Proposta Metodológica

A definição da proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de saberes e práticas que se integram, visando a uma formação autônoma, responsável e crítica. Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para permitir o aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os conhecimentos específicos da área, elegendo como elementos de ligação e problematização a experiência do estudante e a realidade da Segurança do trabalho no na indústria como tema gerador que orientará a prática dialógica dessa formação. Dessa perspectiva, constrói-se uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área de segurança do trabalho, da gestão e de outras ciências em uma escala local e global, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem em uma perspectiva interdisciplinar.

Considerando-se o potencial de infra-estrutura e de pessoal existente na Instituição, o presente curso ocorrerá com encontros presenciais e a distância, utilizando-se os recursos tecnológicos disponíveis nas instituições parceiras e de acordo com o planejamento prévio.

O curso terá um formato de organização por período semestral dentro de um núcleo temático, em que as disciplinas serão desenvolvidas por módulos separadamente. Os estudantes terão dois encontros presenciais para cada disciplina, por período letivo, mediados por professores formadores (um encontro no início do módulo de cada disciplina e outro na avaliação).

Os momentos presenciais de cada disciplina serão coordenados pelo Coordenador do Curso, que se encarregará de:

• Organizar cronograma de visitas dos professores responsáveis pelas disciplinas;

• Fornecer aos professores relatório dos tutores que subsidie a avaliação da disciplina, durante a visita;

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• Planejar e coordenar, juntamente com os tutores, as atividades culturais, a solenidade de abertura e de encerramento do período.

Essa proposta está orientada a viabilizar o processo de conhecimento e a interação de educadores e educandos por meio da utilização de tecnologias da informação e comunicação, compreendendo os tópicos a seguir.

a) Linguagens e mídias compatíveis com o projeto e com o contexto socioeconômico do público alvo.

Compreende-se a educação a distância como um diálogo mediado por objetos de aprendizagem, os quais são projetados para substituir a ‘presencialidade’ do professor. Nesse sentido, os materiais e objetos didáticos adquirem uma importância fundamental no planejamento de cursos a distância. A escolha das mídias a serem utilizadas pode interferir no aprendizado do estudante, se não for levada em consideração a sua realidade sócio-econômica.

Partindo dessa realidade, compreendemos que o material impresso será o mais indicado e melhor aproveitado se articulado a outros materiais de áudio e vídeo. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo, como uma tecnologia acessível que facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação a todas, inclusive às pessoas com necessidades especiais. É nesse sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web ou a utilização de mídias digitais, como o CD-ROM.

b) Convergência e integração das diferentes mídias

Serão utilizados vários meios específicos, que se complementam entre si, para mediar os conteúdos e propiciar interação entre os participantes do curso e seus tutores. O material impresso será a base principal para o estudante, entretanto, serão utilizados materiais específicos tais como: vídeo e material digital a serem utilizados durante as visitas presenciais ao município. Essas mídias audiovisuais serão utilizadas conforme a necessidade específica do conteúdo para melhor poder de ilustração e dinâmica da imagem em movimento. Cada material produzido levará em consideração a linguagem específica de cada tecnologia utilizada, bem como sua adequação para possibilitar a acessibilidade, considerando os padrões internacionais, em especial o W3C.

Durante as leituras do material impresso, o estudante será convidado e estimulado a buscar outros materiais indicados em diferentes mídias, como sugestões de filmes, sites da internet e programas televisivos. Ele também será estimulado a relacionar os conteúdos propostos com experiências do dia-a-dia.

Uma plataforma de aprendizagem on-line acessível será adotada como referência para o curso, no sentido de disponibilizar outros materiais complementares aos materiais impressos e, sobretudo, proporcionar ao estudante a experiência de conhecer e interagir com os colegas por meio de ferramentas especiais de comunicação como: os fóruns de discussão, os chats e o correio eletrônico. Essa interação dinamizará e enriquecerá os contatos dos estudantes entre si, entre estudantes e professores e entre estudantes e tutores.

O presente projeto pedagógico pressupõe um curso técnico a distância, utilizando prioritariamente Internet e materiais impressos, suportado por um sistema pedagógico de tutoria que articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo, mais do que o individual. Isso, sem abrir mão de uma das características mais básicas da Educação a distância, que é a autonomia do estudante e sua liberdade de aprender.

Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar basicamente:

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• Suporte informático - sistemas multimeios (CD-ROM) e Internet;

• Organização de grupos de discussão e fóruns de debate via Internet;

• Materiais audiovisuais - fitas de áudio, vídeo, transmissões de programas por televisão;

• Materiais impressos - guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades didáticas, textos, livros, etc.;

• Plataforma de ensino proposto pelo curso é o MOODLE, distribuída livremente sem custo. A utilização desta plataforma será pelos professores, tutores a distância e alunos. Será também uma forma de acompanhamento dos alunos pelos professores.

Importante aqui é ressaltar a quantidade de objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos sites da Internet.

O meio impresso será o suporte básico. Concordando com Garcia Aretio (op. cit., p. 175), observa-se nesse meio algumas vantagens que o faz, ainda, o mais utilizado em todo o mundo: trata-se de um meio acessível, fácil de usar e que não necessita de equipamentos especiais; possui maior portabilidade, sendo transportado facilmente a todos os lugares; permite releitura e leitura seletiva com aprofundamento de pontos importantes. Por outro lado, é necessário que o estudante tenha a capacidade de interpretar adequadamente os construtos simbólicos presentes no texto, o que nem sempre acontece.

O conteúdo dos materiais didáticos será elaborado pelos professores responsáveis pelas disciplinas. Será constituída uma equipe de profissionais (de artes gráficas, multimídia e web) para transpor o conteúdo para os formatos apropriados e acessíveis, de acordo com a concepção do professor da disciplina e as necessidades dos estudantes.

c) Os materiais a serem utilizados pelos estudantes para apoio e desenvolvimento do aprendizado - guias para estudantes, tutoriais e afins.

Além do material didático do curso, o estudante receberá um manual ou guia específico que o orientará para ser um estudante na modalidade de educação a distância. Esse material também traz todas as informações sobre a instituição na qual ele está ingressando, sua estrutura física e administrativa.

3.2.11. Estratégias de desenvolvimento da aprendizagem

a) Processo de comunicação-interação entre estudantes, tutores e professores formadores ao longo do curso.

Durante cada período letivo, o processo de comunicação-interação será realizado por, no mínimo, dois encontros presenciais para orientação, avaliação e apresentação de trabalhos, um no início e outro no final do período, e contará com a presença do professor formador. As disciplinas serão desenvolvidas em módulos, separadamente.

Será utilizado um ambiente virtual em que os estudantes, tutores e professores formadores poderão interagir no processo de construção cognitiva. Além disso, nesse ambiente serão disponibilizados alguns materiais didáticos a serem utilizados pelos estudantes.

Também será disponibilizado ao estudante, no ato da matrícula, o Manual do Estudante que contemplará as orientações mais relevantes sobre a organização didático-pedagógica do

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curso, organização curricular, postura do estudante de educação a distância, infra-estrutura disponível, critérios de avaliação, entre outras.

A comunicação entre professores formadores, tutores e pessoal de apoio será realizado por meio de contato telefônico e/ou e-mail e encontros presenciais.

b) O papel da tutoria ao longo do curso

A presença e a disponibilidade do tutor/orientador têm-se mostrado importantes não somente como elementos motivadores, mas também, como estratégias de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria deve desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento.

Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria adquire uma importância fundamental, com a característica de orientação de estudos, de organização das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer das descobertas. Esta proposta prevê a tutoria presencial.

A tutoria presencial será tarefa de um professor/pesquisador com a orientação do professor formador responsável pela disciplina. Ele deverá dar suporte nas questões específicas da área e orientá-los na realização das atividades práticas e grupais. A tutoria será individual e grupal. A tutoria individual estará disponível todos os dias da semana, nos horários estabelecidos, e visará, sobretudo, à orientação de estudos e aos acompanhamentos do estudante na sua adaptação à modalidade de ensino. Terá o papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de estudar, na superação das dificuldades de ser um “estudante a distância”. A tutoria grupal ocorrerá sempre que as atividades das disciplinas exigirem trabalhos coletivos. O tutor terá o papel na organização e dinamização dos grupos, estimulando o trabalho cooperativo.

O estudante deverá procurar o atendimento individual e/ou grupal em no mínimo oito horas semanais. As demais cargas horárias serão cumpridas através da tutoria a distância e momentos presenciais com os professores formadores. A tutoria será desempenhada por professores/pesquisadores que demonstrem não só conhecimento do conteúdo da área, mas também competência para trabalhar com grupos, orientar e estimular estudos. Será selecionado entre os professores da instituição, no município em que o curso estiver sendo realizado, que apresentem os requisitos citados.

c) Projeto de trabalho da tutoria e a forma de apoio logístico a todos os envolvidos

O trabalho da tutoria será orientado pelos professores responsáveis pelas disciplinas, orientador pedagógico e coordenado pelo coordenador do curso. Todo material didático do curso será apresentado ao tutor antes do estudante ter acesso, em seminários específicos criados para essa finalidade.

d) Relação numérica de tutores e hora disponíveis para o atendimento ao curso

O atendimento aos estudantes será realizado por um (01) tutor presencial para cada 25 alunos, que os acompanharão nas atividades já especificadas.

Os tutores presenciais deverão dedicar-se a vinte (20) horas semanais, durante cinco (5) dias na semana.

e) Freqüência acadêmica exigida aos alunos

Os estudantes disporão de momentos presenciais e a distância, descritos a seguir.

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Abertura do semestre letivo – Momento de confraternização e espaço para apresentação do funcionamento do semestre que se inicia. Neste evento, os estudantes serão apresentados aos professores das disciplinas e aos tutores. Este momento também deverá ser aproveitado para conferências e seminários de interesse ao aprendizado dos estudantes.

Ao início de cada disciplina, haverá uma aula presencial, com data a ser definida pela coordenação do curso, para a apresentação da disciplina, da metodologia de estudos e de utilização do espaço virtual de aprendizagem e interatividade.

Ao final de cada disciplina, o estudante deverá participar de uma etapa presencial para a socialização das atividades acadêmico-científico-culturais e para avaliação da disciplina cursada, mediante realização de avaliação escrita individual.

O estudante também deverá cumprir uma carga-horária de, no mínimo, oito horas semanais com a orientação dos tutores presenciais. Além dos momentos presenciais mencionados acima, cada disciplina contará com contatos e participação dos estudantes em tutorias a distância, os quais deverão ser devidamente computados através de lista de freqüência, para efeito de integralização de 75% de freqüência mínima exigida pela Organização Didática e o Projeto Político Pedagógico do CEFET-RN.

f) Espaço para representação estudante

O município disponibilizará de espaço físico para representação do corpo estudante do curso.

g) Relação de tutor por aluno

A relação de tutores por alunos no curso será de 01(um) tutor à distância por disciplina. E o tutor presencial será um (01) tutor para cada vinte e cinco (25) alunos.

Quadro 03 – Número de tutores por pólo

TUTORIA A DISTÂNCIA PÓLO TUTORIA PRESENCIAL

1º 2º 3º 4º

TOTAL GERAL

Assu 2 7 6 5 6 26

Currais Novos 2 7 6 5 6 26

Lajes 2 7 6 5 6 26

Parnamirim 3 7 6 5 6 27

3.2.10.1. Definição da concepção de tutoria

A concepção de tutoria desse projeto baseia-se no modelo generalista, em que o estudante será acompanhado durante todo o processo ensino-aprendizagem por meio da figura do tutor, cuja função é mediar didático-pedagogicamente o processo de aprendizagem. A tutoria ocorrerá de forma 02 (duas) formas: presencial oferecida nos pólos de apoio presencial e a distância que trabalhará em conjunto com o professor formador.

O tutor presencial deve ter conhecimento generalista da área e domínio no uso das novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC), habilidade nas relações interpessoais e de mediação pedagógica. O tutor a distância deve ter conhecimento específico na área para auxiliar o professor formador no desenvolvimento do curso.

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A atuação dos tutores ocorrerá nos seguintes momentos:

1 - Planejamento do Curso: nessa fase, caberá ao tutor discutir com o professor formador os conteúdos do material didático a ser utilizado e o sistema de acompanhamento e avaliação dos estudantes. Terá uma capacitação em EaD para conhecer o sistema de tutoria que irá exercer, suas funções e responsabilidades.

2 – Desenvolvimento do Curso: nessa fase, tanto o tutor presencial como o tutor a distância serão um estimulador e orientador do processo pedagógico. O tutor presencial deverá auxiliar o professor formador no desenvolvimento do curso, na interação com o estudante, através de diversas mídias, tanto no que diz respeito ao conteúdo quanto às demais atividades acadêmicas; estará à disposição dos estudantes para tirar dúvidas quanto ao conteúdo das disciplinas. Por isso, um dos critérios de seleção serão sua qualificação e competência profissional naquela área do conhecimento. O tutor a distância dará suporte cognitivo, afetivo e de motivação, necessários para a adaptação do estudante a essa modalidade de ensino. Auxiliará os estudantes na execução das atividades previstas e informará ao tutor presencial, coordenador do curso e ao professor formador a freqüência e desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, através de relatórios mensais; deverá também informar quando observar dificuldades de aprendizagem, e/ou a necessidade de material didático complementar.

3 – Avaliação do Curso: os tutores presenciais e os tutores a distância participarão, de forma sistemática, do processo de avaliação do curso tanto em seu desenvolvimento quanto ao final do período letivo, a partir de sua efetiva participação e observação do processo. Essa avaliação levará em consideração aspectos como material didático, instrumentos de avaliação de conteúdo, participação do professor formador e do estudante, interação professor formador e tutores, atuação do Coordenador do curso, infra-estrutura e funcionamento do curso, metodologias utilizadas, bibliografia recomendada etc.

3.2.10.2. Requisitos para ocupação das funções de tutores

a) Tutoria presencial

A tutoria presencial será desempenhada por professores com conhecimento generalista na área, selecionado pela coordenação, juntamente com os professores formadores, com o seguinte perfil acadêmico:

• Ser professor da instituição, no município onde o curso está sendo realizado,

• Ter conhecimentos básicos de informática e domínio de uso da Internet;

• Apresentar boa comunicação inter-pessoal e capacidade de acolhimento.

b) Tutor a distância

A tutoria a distância será desempenhada por professores com conhecimento específico na área, selecionado pela coordenação, juntamente com os professores formadores, com o seguinte perfil acadêmico:

• Ser professor de escola pública;

• Ter conhecimentos básicos de informática e domínio de uso da Internet;

• Apresentar boa comunicação inter-pessoal e capacidade de acolhimento

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3.2.12. Critérios de Aproveitamento de Estudos e Certificação de Conhecimento

No Curso Técnico de Segurança do trabalho o aproveitamento de estudos e a certificação de conhecimentos, adquiridos por meio de experiências vivenciadas previamente ao início do curso, ocorrerão conforme descrito a seguir:

3.2.11.1. Critérios de Aproveitamento de Estudos

Compreende a possibilidade de aproveitamento de estudos realizados em outra instituição de educação. Poderá ser concedido mediante requerimento dirigido ao Departamento Acadêmico de Gestão, Comércio e Serviços. Com vistas ao aproveitamento de estudos, a avaliação dos conteúdos recairá sobre a correspondência de 70% entre o programa da disciplina cursada na outra instituição e o do CEFET-RN, englobando objetivos, conteúdos e referencial teórico. O processo de avaliação dos conteúdos será realizado por comissão composta pelo Coordenador de Curso, pelo professor pesquisador formador e pelo tutor a distância, não cabendo recurso da decisão.

3.2.11.2. Certificação de Conhecimentos

O estudante poderá solicitar certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes da matriz curricular do curso. O respectivo processo de certificação consistirá em uma avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da disciplina.

Os dois procedimentos serão regidos pelo Regulamento dos Cursos Técnicos oferecidos pelo CEFET-RN.

3.2.13. Critérios de Avaliação da Aprendizagem

Neste plano do Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD, considera-se a avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as funções diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente, deve funcionar como indicadores na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

• adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

• prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

• inclusão de atividades contextualizadas;

• manutenção de diálogo permanente com o aluno;

• definição de conhecimentos significativos;

• divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;

• exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os alunos;

• divulgação dos resultados do processo avaliativo;

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• estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados na correção;

• incidência da correção dos erros mais freqüentes;

• importância conferida às aptidões dos alunos, aos seus conhecimentos prévios e ao domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a construção do perfil do futuro egresso.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à freqüência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas.

Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pelo Regulamento dos Cursos Técnicos Subseqüentes do CEFET-RN.

3.2.14. Instalações e Equipamentos

O CEFET-RN dispõe de estrutura para realização de cursos na modalidade a distância, compreendendo:

• coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância com ações institucionais de EAD;

• laboratórios de Informática;

• provedor de Internet;

• sala equipada com videoconferência na Unidade sede em Natal;

• sala equipada com videoconferência na Unidade descentralizada de Mossoró;

• projeto para sala equipada com videoconferência na Unidade descentralizada de Currais Novos

• estúdio de produção multimídia;

• videoteca.

As experiências de educação a distância mostram que o processo de ensino e aprendizagem são mais ricos quando podem contar com infra-estrutura para atendimento e estudos. Um indicador importante é a queda nos índices de evasão quando se dispõe desses ambientes de estudo, onde podem contar com uma infra-estrutura de atendimento e local para estudos, além de orientação e apoio efetivo dos tutores.

Assim, a instituição deve estabelecer e manter o vínculo dos estudantes com a entidade executora e deverá, portanto, proporcionar laboratórios pedagógico com equipamentos que serão utilizados ao longo do processo ensino-aprendizagem. Para atender às especificidades do curso, deverá contar com uma infra-estrutura que disponha dos seguintes espaços:

• sala de aula equipada com recursos de multimídias para as atividades presenciais e avaliações;

• laboratório de Informática, equipado com computadores conectados à Internet e duas impressoras;

• biblioteca, com acervo básico nas áreas de conhecimento do curso;

• videoteca, com material audiovisual de apoio;

• sala de atendimento de tutoria com linha telefônica, computador e impressora; e

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• sala de professores com computador e impressora.

3.2.15. Equipe Multidisciplinar: corpo docente e pessoal técnico-administrativo

A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será composta por:

• Chefe do Departamento;

• um coordenador de curso;

• professores formadores;

• um pedagogo;

• nove tutores presenciais;

• 24 tutores a distância (um para cada disciplina);

• um servidor técnico-administrativo na entidade executora;

• equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TICs - Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância.

Coordenação Geral:

Prof. Erivaldo Cabral da Silva

Mestre em Engenharia de Produção

Coordenador de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância

Coordenação e-Tec:

Profa. Elizabete Alves de Freitas

Mestre em Engenharia de Produção

Coordenação do Curso:

Profa. Cláudia Régia Gomes Tavares

Mestre em Engenharia de Produção

Corpo docente vinculado ao Curso Técnico de Segurança do Trabalho a Distância

Quadro 04 – Corpo docente

Nome dos Professores Formação Pós-graduação

1 Aldan Nóbrega Borges Engenharia Civil Mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

2 Alexandre Lúcio Dantas Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Mestre em Engenharia da Produção

3 Artemilson Alves de Lima História Mestre em Engenharia da Produção

4 Carlos Pereira da S. Jr. Engenharia Civil Especialista em segurança do trabalho

5 Cláudia Régia Gomes Tavares Engenharia Civil e de Segurança do Trabalho Mestre em Engenharia da Produção

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6 Cyva Lima Enfermagem Especialização

7 Edwar Abreu Gonçalves Direito do trabalho Mestre

8 Elizabete Alves de Freitas Matemática Mestre em Engenharia da Produção

9 Gilberto Baccelli Júnior Engenharia Mecânica e de Segurança do Trabalho Mestre

10 Ilane Ferreira Cavalcante Letras Doutora em Educação

11 Ítalo Marcio Gurgel de Castro Direito Graduado em Direito

12 José Vieira de Figueiredo Júnior Engenharia Civil e Segurança do Trabalho Mestre em Engenharia da Produção

13 Kátia Correia Torres Marques Economia Especialista em Qualidade e Prestação de Serviços

14 Milton Bezerra do Vale Química Mestre em Engenharia Sanitária

15 Raimundo Nonato Camelo Parente Informática Mestre em Sistema e Computação

16 Sandro Luis de Sousa Letras Mestre em Letras

17 Thelma Maria Franco Rabelo A. Pereira Psicologia Mestre em Psicologia

18 Zanoni Tadeu Saraiva dos Santos Física Mestre em Engenharia Mecânica

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Pessoal técnico-administrativo vinculado ao Curso Técnico de Segurança do Trabalho a Distância:

Chefe do Departamento

Lerson Fernando dos Santos Maia

Coordenador pedagógico

Josiana Liberato Freire Guimarães

Técnico-administrativo

Francfidemar da S.

Sérgio Ricardo Barroso Farias

3.2.14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa

Coordenador do Curso: O coordenador de curso tem como competências planejar, coordenar e acompanhar a execução das atividades pedagógicas do curso em colaboração com o Departamento Acadêmico e a equipe pedagógica.

As atribuições do coordenador de curso discriminadas a seguir foram adaptadas do documento Competências e atribuições de Conselhos, Comissões, Cargos e Funções – Reestruturação 2006 –, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte:

• Auxiliar na organização e operacionalização dos cursos, horários, disciplinas, turmas e professores para o período letivo;

• Aplicar os princípios da organização didática e do regulamento de ensino;

• Realizar o acompanhamento pedagógico dos estudantes no processo ensino-aprendizagem no que concerne à avaliação de rendimentos, avaliação do desempenho docente e avaliação do curso envolvendo docentes, estudantes e Departamento Acadêmico;

• Realizar reuniões sistemáticas junto ao grupo de professores formadores e tutores;

• Participar das atividades de discussão e de elaboração dos documentos necessários à implantação e desenvolvimento dos cursos;

• Supervisionar a execução do projeto pedagógico do curso, procurando solucionar problemas que por ventura surjam e encaminhando-os a órgãos superiores, quando se fizer necessário;

• Acompanhar o processo de avaliação utilizado pelos professores em consonância com o plano de curso e o projeto político pedagógico;

• Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos;

• Fortalecer junto ao grupo o desenvolvimento de políticas de extensão;

• Participar das reuniões dos colegiados, conselhos e grupos relacionados ao curso;

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• Fazer circular entre os interessados, informações oficiais e de eventos relativos ao curso;

• Acompanhar, registrar e divulgar o desempenho acadêmico dos estudantes;

• Acompanhar o preenchimento, recolhimento e atualização dos diários de classe;

• Prover professores e estudantes de equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento dos núcleos e disciplinas;

• Elaborar, junto aos chefes, demais coordenadores e setores competentes o material de divulgação relacionado ao curso;

• Participar de todas as solenidades oficiais ligadas ao curso, tais como formaturas, aulas inaugurais, reuniões de recepção de novos estudantes e/ou eventos da área que necessitem a presença do coordenador;

• Elaborar relatório de atividades de acordo com a periodicidade do Departamento Acadêmico ou da instituição;

• Coordenar as visitas técnicas realizadas pelos estudantes do curso, juntamente com os professores formadores e tutores;

• Auxiliar o Departamento Acadêmico na elaboração de processos de autorização e reconhecimento do curso.

Equipe de professor conteudista: é responsável pelo desenho do curso. O professor conteudista é responsável por selecionar os conteúdos a serem apresentados no curso; elaborar o material didático impresso ou em outras mídias, escolher as estratégias e ferramentas de interação que serão utilizadas pelos professores formadores e tutores a distância para comunicação com os alunos, tutores presenciais e escolas pólos de apoio.

Equipe de professor formador: é responsável pelo desenvolvimento do curso. Quando necessário, deve elaborar material didático para suprir necessidades emergentes ao longo do processo ensino-aprendizagem; ministrar o conteúdo programado; coordenar atividades acadêmicas referente à disciplina; incentivar e acompanhar os estudantes nas atividades acadêmico-científico-culturais; orientar os estudantes nas atividades didático-pedagógicas relativas ao curso; avaliar sistematicamente os estudantes, o material didático e o processo de ensino-aprendizagem no decorrer do período letivo.

Tutor presencial: O tutor presencial atua no local destinado as atividades presenciais no município e é responsável por auxiliar o professor formador no desenvolvimento de todas as atividades didático-pedagógicas programadas, atuando no esclarecimento de dúvidas, na coleta de informação sobre o andamento da aprendizagem e da freqüência, além de ser responsável pela motivação e apoio à participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Deve também mediar a interação entre estudantes e professores formadores através das novas tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.

Tutor a distância: O tutor a distância atua na entidade executora (CEFET-RN) e é responsável por auxiliar o tutor presencial e o professor formador no esclarecimento de dúvidas dos estudantes, na tutoria para a realização de atividades previstas, na coleta de informação sobre o andamento da aprendizagem e da freqüência, além de ser responsável pela motivação e apoio à participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Além disso, deve mediar a interação entre estudantes, tutores e professores formadores através das novas tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.

Equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TICs

Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância

Equipe pedagógica – responsável pelo acompanhamento pedagógico do material produzido nas diversas mídias.

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Equipe de revisores – responsável pela avaliação do formato de escrita para EaD e pela revisão gramatical.

Equipe de edição – responsável pela formatação gráfica dos materiais impressos e dos materiais para Web e CD-ROM.

Todos os profissionais envolvidos com o desenvolvimento do curso receberão capacitação e atualização da prática pedagógica em EaD e no uso das novas tecnologias adotadas para o curso.

3.2.16. Certificado e Diploma

Após a integralização dos períodos letivos organizados por disciplinas que compõem o curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade a distância, será conferido ao concluinte do curso o Diploma de Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho.

QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES

O estado do Rio Grande do Norte, e principalmente o sertão potiguar, segundo Costa Neto e Diniz3, é caracterizado por uma variedade de recursos ambientais e ambientais mistos (naturais/artificiais), com grandes potencialidades para o desenvolvimento do turismo sustentável. Destacam-se, mormente, as serras, cavernas e grutas, rios, sítios arqueológicos, paleontológicos e hidrotermais, coberturas vegetais, barragens-açudes e atividades mineiras.

Em vista disso, o Curso pretende atender inicialmente a quatro (04) municípios distribuídos ao longo da geografia do Estado do Rio Grande do Norte, a saber:

Assu/RN – localizada a 210 km de Natal, na microrregião do Vale do Açu, que está na mesorregião Oeste Potiguar. Limita-se com os municípios de Serra do Mel (norte), Carnaubais (norte), Mossoró, Upanema e Paraú (leste), Jucurutu (sul), São Rafael, Itajá, Ipanguaçu, Afonso Bezerra e Alto do Rodrigues (oeste). Com cerca de 47.857 habitantes e temperatura média de 30 graus, suas principais atrações turísticas estão relacionadas aos açudes e rios que cortam a região.

Currais Novos/RN – situa-se na meso-região Central Potiguar, precisamente na região do Seridó e abrange os municípios das regionais de Caicó e Currais Novos, a seguir discriminados Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Ouro Branco, São José do Seridó, Acari, Carnaúba dos Dantas, Parelhas, São Vicente, Florânea, Campo Redondo, São Tomé, Cerro Cora, Lagoa Nova, Tenente Laurentino. A mineração ainda representa na economia com forças complementares para trabalhadores rurais, principalmente da região do Seridó, onde existe o garimpo de alguns minérios do Estado. A extração de pedras ornamentais, como o granito e o mármore apontam para o dinamismo da atividade econômica do Estado.

Lajes/RN – localizada na microrregião de Angicos, na região central do Estado, distante 125 km da capital. Sua população atual de cerca de 9.500 habitantes e sua área territorial, de 666

3 COSTA NETO, Leão Xavier da; DINIZ, Ronaldo Fernandes. Potencialidades turísticas dos principais recursos ambientais do Sertão Potiguar. Disponível em <http://www.turismosertanejo.com.br>. Acesso em 13 de set. de 2007.

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km². No município, encontra-se o Pico do Cabugi, com 590 metros de altitude, um dos símbolos do Estado.

Parnamirim/RN – O município de Parnamirim está localizado no litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte, a 14 km de Natal, limitando-se ao norte por este município, ao sul pelos municípios de Nísia Floresta e São José de Mipibu, a leste pelo oceano Atlântico e a oeste pelo município de Macaíba. Integra a Região Metropolitana de Natal juntamente com os municípios de Ceará-Mirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Monte Alegre, São José de Mipibu e Nísia Floresta. Abrange uma área de 126,6 km², que corresponde a 0,24% da área do Estado e a 5% da área da Região Metropolitana. A população estimada em 2003 pelo IBGE foi de 143.598 habitantes, resultando na densidade demográfica de 1.134,3 hab/km². Sua vocação para o turismo ocorre em virtude das praias que fazem parte do seu litoral. Também em seu município encontram-se o maior cajueiro do mundo, na praia de Pirangi do Norte, e Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno.

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Anexo I – Programas das Disciplinas

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º período

Disciplina: Fundamentos e práticas na EAD Carga-Horária: 20 h

Objetivos

1. Compreender o papel das tecnologias da informação e da comunicação nos processos de ensino e aprendizagem. 2. Compreender os principais aspectos e elementos constitutivos da educação a distância enquanto sistema de ensino 3. Analisar a educação a distância no contexto da sociedade contemporânea e o seu papel na ampliação das oportunidades de acesso à educação continuada.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. Os processos de ensino e aprendizagem e as tecnologias da informação e da comunicação 1.1. Tecnologia – Conceitos e fundamentos 1.2. As tecnologias da informação e da comunicação e o ensino/aprendizagem

2. Educação a distância: fundamentos, práticas e elementos constitutivos 2.1. O que é EAD 2.2. Aspectos e elementos da educação a distância

2.2.1. Interatividade, mídias, materiais didáticos, 2.2.2. Estratégias de comunicação bidirecional mediada pela tecnologia. 2.2.3. Professores e alunos na EAD.

3. O papel da EAD na ampliação das oportunidades de acesso à educação continuada. 3.1. a EAD como alternativa para as crescentes demandas por educação continuada no Brasil.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

As temáticas escolhidas para serem trabalhadas na disciplina de Fundamentos e Práticas de EAD, serão estudadas por meio de leitura e discussão de textos, atividades orientadas, o uso de ferramentas interativas como os chats, e-mails, plataformas de ensino (moodle), fóruns entre outros.

Avaliação

A avaliação será feita de forma contínua e diagnósticas, sendo, formativa e somativa. Serão avaliados os desempenhos individuais e em grupos dos alunos nas diversas atividades organizadas por meio das ferramentas de interação descritas no item anterior.

Bibliografia básica

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED, 1998. Carvalho, Marília Gomes de, Et alli. Tecnologia. Disponível em: <http://www.ppgte.cefetpr.br/genero/tecnologia.htm>. Acesso em: 03/03/2007. GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São Paulo: Avercamp, 2005. LIMA, Artemilson Alves de. Educação a Distância: fundamentos e práticas. Natal: CEFETRN/UAB, 2007 (aulas 1 -15) LOBO NETO, Francisco J.S. Educação a distância: regulamentação. Brasília: Plano, 2000. MAIA, Carmem (Coord.). Ead.br: educação a distância no Brasil na era da Internet. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2000. PRETI, Oreste (Org.). Educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE – UFMT; Brasília: Plano, 2000. VALENTE, José Armando; PRADO, Maria Elisabette B. Brito; ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação a distância via Internet. São Paulo: Avercamp, 2003.

Bibliografia complementar

BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância mais aprendizagem aberta.(in) BELLONI, Maria Luiza. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola, 2002 (p. 151 – 168) KRAMER, Érika A. et. Al. Educação a distância: da Teoria à prática. Porto Alegre. Alternativa. 1999. LÉVI, Pierre. As tecnologias da inteligência: o fututro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. MORAN, José Manuel. Novos desafios na educação - a Internet na educação presencial e virtual. (in) PORTO, Tânia Maria E. (org) Saberes e Linguagens de educação e comunicação. Editora da UFPel, Pelotas, 2001, p. 19-

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44. __________________ et. al. Novas tecnologias e mediação pedagogica. São Paulo: Papirus, 2000. _______________________. Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento. Disponível em: <www.eca.usp.br/prof/moran>. Acesso em 25/05/2007. MORAN, José Manuel. O que é EAD. Disponível em: <http://www.escolanet.com.br/sala_l eitura/conc_fundam.html>. Acesso em 28/05/2007 PRETI, Oreste (Org.). Educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE – UFMT; Brasília: Plano, 2000. ____ (Org.). Educação a distância: ressignificando práticas. Brasília: Líber, 2005. ____ (Org.). Educação a distância: sobre discursos e práticas. Brasília: Líber, 2005. RODRIGUES, Rosângela S. Modelos de educação a distância.(in) PRETI, Oreste. Educação a distância: construindo significados (org). Cuiabá: NEAD/IE – UFMT; Brasília: Plano, 2000.(p.155 – 178) SANCHO, Juana Maria. Tecnologia: Um mundo carregado de ambivalência (in) SANCHO, Juana Maria (org). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed. 1998. SANTOS, Gilberto Lacerda. Material didático para educação a distância II. Brasília: SESI-DN e Universidade de Brasília, 1999. VELASQUEZ, Fabrícia da Silva. Materiais didáticos na educação a distância. Disponível em: <www.seednet.mec.gov.br/artigos.php?codmateria> Informações Adicionais

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º período

Disciplina Língua Portuguesa Carga Horária: 45 h (60 h/a)

Objetivos

Objetivo Geral Desenvolver as habilidades de leitura e produção oral e escrita dos gêneros textuais de ampla circulação social e dos que circulam na área de Segurança do Trabalho, integrando análise e produção de textual. Objetivos Específicos a) Quanto à gramática Aprofundar o conhecimento lingüístico-gramatical sobre as convenções relacionadas ao registro padrão. b) Quanto à leitura Identificar gêneros textuais de ampla circulação social e outros mais específicos da área de Segurança do Trabalho; recuperar o tema e a intenção comunicativa dominante nos gêneros textuais abordados; reconhecer, a partir de traços caracterizadores manifestos, a(s) seqüência(s) textual(is) presente(s) e o gênero textual configurado; descrever a progressão discursiva; identificar os elementos coesivos e reconhecer se assinalam a retomada ou o acréscimo de informações; avaliar o texto, considerando a articulação coerente entre os elementos lingüísticos (orações, períodos, parágrafos e demais partes do texto); a pertinência das informações e dos juízos de valor e a eficácia comunicativa. c) Quanto à produção Utilizar estratégias de sumarização; expressar-se em estilo adequado aos gêneros e às situações de comunicação em que eles se inserem; produzir gêneros textuais jornalísticos e gêneros que circulam na área de Segurança do Trabalho, considerando a articulação coerente entre os elementos lingüísticos (orações, períodos, parágrafos e demais partes do texto); a pertinência das informações e dos juízos de valor e a eficácia comunicativa.

Bases Científico-tecnológicas (conteúdos)

Conceito de gênero textual (verbete, notícia, artigo informativo, artigo de opinião, ofício, memorando, carta comercial, entre outros) Elementos da comunicação. Competências para a leitura e produção de textos. Seqüências textuais (narrativa, descritiva, explicativa, argumentativa). Pontuação. Coesão. Coerência. Paragrafação. Sumarização. Estrutura da argumentação. Problemas de argumentação.

Estratégias para Utilização

Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino; Videoconferência, material impresso, CD-ROM, videoaulas, softwares, internet, chat´s, forun´s.

Avaliação

Contínua por meio de atividades escritas individuais e em grupo.

Bibliografia BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. CEREJA, W.R.; MAGALHAES, T.C. Texto e interação. São Paulo: Atual, 2000. FIGUEIREDO, L.C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999. KOCH, I., TRAVALIA, L. C. Texto e coerência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991. Módulo elaborado pelos professores.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1ª período

Disciplina: Matemática Carga-Horária: 45 h (60 h/a)

Objetivos

Objetivo Geral: Ampliar e aprofundar os conteúdos apresentados, aplicando-os na resolução de situações problemas de Segurança do Trabalho. Objetivos específicos: Explicitar situações vinculadas ao curso que possam ser modeladas por meio de funções; Efetuar as operações aritméticas adequadas na resolução de situações do cotidiano que envolvam conversões de unidades de medidas (de comprimento, área, massa, capacidade ou volume) e nas conversões monetárias; Determinar o coeficiente de proporcionalidade em uma seqüência de números e calcular termos desconhecidos em uma seqüência de números proporcionais, observando, para isso, as propriedades das proporções; Recorrer a modelos da matemática financeira para cálculo de juros, porcentagem e operações de custos e rendimentos, possibilitando a análise de lucro e prejuízo;

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. Funções: Definição, Domínio, Contradomínio e Imagem; 2. Gráficos; 3. Conversões monetárias 4. Unidades de medidas 4.1 Unidade de comprimento. 4.2 Unidade de superfície. 4.3 Unidade de volume. 4.4 Unidade de capacidade. 4.5 Unidade de massa. 4.6 Unidade de tempo.

5. Áreas de superfícies planas: área dos quadriláteros, área de triângulos; área do círculo. 6. Volume dos sólidos geométricos. 7. Razão e proporção: definições elementos e propriedades. 8. Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. 9. Regra de três simples e composta. 10. Noções de matemática financeira 10.1 Taxa de porcentagem 10.2 Lucro e prejuízo 10.3 Acréscimos e descontos sucessivos 10.4 Juros simples e juros compostos.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Atividades individuais e em grupo; aulas expositivas com discussão; seminários temáticos; exercícios utilizando a plataforma de ensino; material impresso, computador; Chat, CD-ROM, Internet, videoaulas, softwares de ensino da matemática, fórum, telefone, fax.

Avaliação

Análise e correção das atividades desenvolvidas de forma individual e em grupo; Resolução de lista de exercícios, estudo dirigido e pesquisas; Participação nos fóruns e Chat; Apresentação de seminários.

Bibliografia básica

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 5ª a 8ª Séries. São Paulo: Moderna, 2004. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003. IEZZI, Gelson [et al]. Matemática: ciência e aplicações. Ensino Médio. São Paulo. Atual, 2004.

Bibliografia complementar

SOUSA, M. H.; SPINELLE, Walter. Matemática. 5ª a 8ª Séries. São Paulo: Ática, 2001. LIMA, E.L.et.al. A matemática do ensino médio. V.1. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001. LIMA, E.L.et.al. A matemática do ensino médio. V.2. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º Período

Disciplina: Física Carga-Horária: 45 h (60 h/a)

Objetivo

Promover o conhecimento dos métodos e conceitos da Física que podem ser aplicados ao ramo da Segurança do Trabalho dentro de uma abordagem que contemple teoria e prática.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. Medidas O Sistema Internacional de Medidas Mudança de Unidades Medidas de espaço, tempo, massa, temperatura. Determinação de densidade dos sólidos e líquidos 2. Mecânica - Quantidade de movimento linear e sua conservação - Quantidade de movimento angular, torque. - Energia mecânica de translação - Energia mecânica de rotação - Teorema do trabalho e energia mecânica. - Leis de Newton 3. Estática dos Fluídos -Conceito de pressão -Unidades de pressão -Pressão atmosférica -Medidores de pressão -Pressão exercida por um líquido - Variação de pressão em um fluído em repouso. - Princípios de Pascal e de Arquimedes.

4. Física Térmica Noção de Temperatura Escalas termométricas, conversão de escalas. Escala Absoluta Kelvin Tipos de termômetros e suas aplicações na indústria Dilatação térmica dos sólidos e líquidos Comportamento anômalo da água Calor de combustão Calor como forma de energia – equivalente mecânico do calor Calorimetria; calor específico. Calor latente das transformações Transferências de calor: condução convecção e radiação Espectro eletromagnético Tipos de radiação eletromagnética 5. Ondas em Meios Elásticos - Tipos de ondas - Ondas mecânicas. - Fenômenos ondulatórios; reflexão, refração , difração , interferência. 6. Ondas Sonoras - Ondas audíveis, ultra-sônicas e infra-sônicas. - Propagação e velocidade de ondas longitudinais. - Ondas longitudinais estacionárias. - Sistemas vibrantes e fontes sonoras.(NR-15) - Batimentos. - Efeito Döppler.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

O ensino de Física, nos dias atuais tem progredido no sentido da compreensão por parte dos professores e dos autores de livros didáticos de que ensinar apenas construções teóricas e tentar que o aluno reproduza raciocínios abstratos a partir de exposições matemáticas e repetição de exercícios aplicativos é uma forma ineficiente de fazer com que os estes conheçam as leis fundamentais da física e saibam aplicá-las na sua vida diária e no trabalho. Neste curso a Física tem um papel bem definido, qual seja fornecer conhecimentos adequados a um programa de segurança no trabalho. Dentro dessa perspectiva a introdução dos conteúdos deve sempre ser realizada a partir de questões reais do mundo do trabalho ou doméstico e do conhecimento prévio dos alunos. Três elementos importantes que compõem essa metodologia são; o conhecimento prévio dos alunos, a física como construção teórica que explica fenômenos e processos e a adequação do conhecimento físico ao mundo do trabalho através do estudo de situações reais. Levantamento de questões, fenômenos ou processos referentes ao assunto. Discussão com os alunos sobre o tema, estudos experimentais. Explicação Física sobre o tema Questões dos alunos Questões do professor Aulas práticas: as chamadas aulas práticas ou experimentais podem ser realizadas de várias maneiras e não apenas em um ambiente previamente preparado. Podemos realizar discussões e fóruns sobre fenômenos e situações vivenciadas, pesquisas de campo, construção de experimentos alternativos por parte dos alunos, uso de simulações

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de computador e eventualmente aulas de laboratório orientadas pelo professor. Enfatizamos a importância de dispormos de um laboratório de ensino com equipamentos especialmente construídos para este fim. Ao mesmo tempo, dentro da metodologia de contextualização da ciência, consideramos que uma sala especial não contempla os aspectos vivenciais e as habilidades dos alunos, como as situações reais do mundo do trabalho. Resumindo, o laboratório é importante, é necessário, mas não é suficiente. Não podemos prescindir da riqueza do mundo real como elemento de estudo da Física. Videoconferência, material impresso, CD-ROM, vídeo-aula, softwares de ensino da Física, laboratório móvel, internet, fórum, chat´s, telefone, fax.

Avaliação

O processo avaliativo ocorrerá de forma contínua (com reorientação das atividades no processo), estando os alunos avaliados com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização dos trabalhos práticos, debates e demais atividades; assiduidade; responsabilidade quanto ao cumprimento do tempo previsto para realização das atividades e qualidade das atividades realizadas. Bibliografia básica

Máximo. A. Alvarenga , B Física 1,2,3,4Vol. Editora Ática São Paulo GREF – Física Vol 2 Edusp São Paulo 2003

Bibliografia complementar

Gaspar, Alberto Física 1,2,3 Vol. Editora Ática São Paulo , 2003 Telecurso 2000 segundo grau http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/didaticos_e_tematicos/telecurso_2000_fisica_ensino_medio

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º período

Disciplina: Química Carga-Horária: 45 h (60 h/a)

Objetivos

Proporcionar o conhecimento básico da química, com ênfase nos conteúdos relacionados com as normas de segurança, tais como, NB 15, NR 19, NR 31. Aplicar os fundamentos da química, de forma geral, em situações do cotidiano do aluno voltadas para a área de segurança do trabalho. Resolver problemas ligados a segurança do trabalho a partir dos conhecimentos específicos da química.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1) A constituição da matéria e suas transformações A química e a matéria; Átomo e suas partículas fundamentais; Elementos, substâncias puras e misturas; Propriedades das substâncias puras; Fenômenos físicos e químicos. 2) Tabela periódica Introdução à tabela periódica; Períodos e famílias da Tabela periódica; Classificação dos elementos; Metais pesados; Eletronegatividade. 3) Ligações Químicas Teoria do octeto e valência; Ligação iônica; Ligação covalente; Ligação metálica; Polaridade das moléculas e das ligações; Forças intermoleculares; Número de oxidação. 4) Funções Inorgânicas: Conceito, nomenclatura, classificação e propriedades dos Ácidos; Bases; Sais; Óxidos.

5) Química Orgânica: 5.1) Introdução à Química Orgânica: Introdução; O átomo de carbono; Cadeias carbônicas; Fórmulas dos compostos orgânicos; Isomeria constitucional; 5.2) Funções Orgânicas: Conceito, nomenclatura, importância e propriedades. Hidrocarbonetos; Aromáticos; Haletos orgânicos; Funções orgânicas oxigenadas: Álcoois; Fenóis; Éteres; Cetonas; Aldeídos, ácidos carboxílicos; Éster. Funções orgânicas nitrogenadas: Aminas; Amidas; Nitrocomposto. 6) Reações químicas: Representação e balanceamento de reações químicas; Evidências de reações químicas; Classificação das reações; Reação de combustão: Termos relacionados com a reação de combustão; Tipos de reação de combustão; Combustão e a poluição ambiental. . 8) Cálculos Químicos: Quantidade de matéria – mol, massa molar; Cálculo estequiométrico.

9) Soluções: Classificações de soluções; Densidade de soluções; Medidas de concentração: Concentração comum; Concentração mol/L; Título; Partes por milhão (ppm); Partes por bilhão (ppb). 10) Equilíbrio químico: Introdução à equilíbrio químico; Equilíbrio iônico: Constantes de equilíbrio iônico; pH e pOH; Solução tampão.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas com conteúdo específico, utilizando plataforma de ensino; material impresso, CD-ROM, videoaulas, softwares de ensino da Química, internet, fórum, chat´s, telefone, fax.

Avaliação

Continua através de exercícios proposto no final de cada aula com questões objetivas e subjetivas, aplicação de prova escrita presencial no final do curso.

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Bibliografia

Básicas FELTRE, Ricardo. Química. v.1 (Química geral), v. 2 (físico-química), v. 3 (química orgânica). 6 ed, São Paulo. Moderna, 20004. FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente química. v.1 (Química geral), v. 2 (físico-química), v. 3 (química orgânica). São Paulo. Ed. FTD, 2004. Complementares CARVALHO JR, João Andrade de e MCQUAY, Mardson Queiroz. Princípios de combustão aplicada. Florianópolis, Editora da UFSC, 2007. LEMBO, Antonio. Química. v1, 2, 3. São Paulo: Àtica, 1999. PERUZZO, Tito Mimgaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química. v.1, 2, 3. São Paulo. Moderna, 1994. SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MÓL, Gerson de Souza (coord.). Química & Sociedade. VOLUME ÚNICO, São Paulo. Nova Geração, 2004.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º Semestre

Disciplina: Inglês Carga-Horária: 60h (80h/a) Objetivos

Desenvolver habilidades de leitura e escrita na língua inglesa e o uso competente dessa no cotidiano; Construir textos básicos, em inglês, usando as estruturas gramaticais adequadas; Praticar a tradução de textos do inglês para o português; Compreender textos em Inglês, através de estratégias cognitivas e estruturas básicas da língua; Utilizar vocabulário da língua inglesa na área de segurança do trabalho; Desenvolver projetos multidisciplinares, interdisciplinares utilizando a língua Inglesa como fonte de pesquisa. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Estratégias de Leitura Estudo de Lay-out Skimming and Scanning Uso de Pistas Contextuais Key Words e Cognatos Orientações para escritura de Abstracts Conteúdo Sistêmico Word formation: prefixes, suffixes, acronyms and compounding Passive to describe process Instructions: imperative

Conditional sentences Modal verbs Linking words (conjunctions) Compound adjectives Verb patterns Word order Comparisons: comparative and superlative of adjectives Contextual reference

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

O curso é desenvolvido na modalidade a distância, possibilitando ao aluno acessar seus ambientes a partir de diferentes mídias, recursos interativos, bem como utilizar materiais impressos e estudar via Internet; O aluno interage com os colegas e professores em um ambiente virtual de aprendizagem, formando uma comunidade. As atividades propostas devem ser seguidas com comprometimento, responsabilidade, organização, bem como flexibilidade na medida do possível. Atividades on-line, tais como chat, fórum e tarefas individuais são disponibilizadas aos alunos no ambiente virtual com vistas ao incremento de seu rendimento; Os textos trabalhados são autênticos e visam contemplar a área de segurança do trabalho. Avaliação

A avaliação tem caráter contínuo e os resultados da aprendizagem são aferidos através de, questionamentos, avaliação presencial, pontualidade na entrega das atividades e participação nas aulas; destacando-se ainda: o envolvimento dos alunos nas interações, responsabilidade, participação em discussões e seminários presenciais; desenvolvimento de projetos multidisciplinares e interdisciplinares. Bibliografia

ARAÚJO, Júlio César & BIASI-RODRIGUES, Bernadete (Orgs.). Interação na Internet: Novas Formas de Usar a Linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. AZAR, Betty Schrampfer. Understanding and Using English Grammar. 3rd Ed. Upper Sadle River, NJ: Prentice Hall Regents, 2001. ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech: English for Computer Users. 3rd. Ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. GUILLORY, Ivory & al. What you Need to Know about Improving your Basic English Skills. Lincolnwood: Illinois, National Textbook Company, 1992. OLIVEIRA, Sara. Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Brasília: Ed. UnB., 1996. ________. Reading Strategies for Computing. Brasília: Ed. UnB., 1999. TOUCHÉ, Antônio Carlos & ARMAGANIJAN, Maria Cristina. Match Point. São Paulo: Longman, 2003. Informações Adicionais - Websites

The Topic: Skimming and Scanning: Disponível em: http://www.42explore.com/topic.htm Acesso em 14 de jan. de 2008.

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KURTUS, Ron. Reading Faster. Base de dados. Disponível em: http://www.school-for-champions.com/grades/reading.htm. Acesso em 14 de jan. de 2008. SPENCER, Sue & WINFIELD, Janet. How to Teach Skimming and Scanning. Base de dados. Disponível em: http://www.basic-skills-wales.org/bsastrategy/resources/How%20to%20Skim.Scan.UK.pdf. Acesso em 14 de jan. de 2008. PAIVA, V.L.M.O. Desenvolvendo a habilidade de leitura IN: PAIVA, V.L.M.O. (Org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês com foco na autonomia. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005. p. 129-147. Disponível em: http://www.veramenezes.com/leitura2.htm#_ftn1. Acesso em 14 de jan. de 2008.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 1º Módulo

Disciplina: Informática Carga-Horária: 80 h/a (60 h)

Objetivos

Identificar os componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e armazenamento. Descrever os componentes básicos de uma rede. Utilizar e efetuar configurações básicas em um sistema operacional. Operar softwares aplicativos de apresentação, processador de textos e planilha eletrônica. Operacionar alguns utilitários muito utilizados no dia a dia das empresas.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Introdução à microinformática – 08 h/a Hardware e software, Redes de computadores. Sistema Operacional – 08 h/a Introdução ao sistema operacional, Gerenciando pastas e arquivos. Utilitários – 08 h/a Navegador de internet, Programa de e-mail, o que é: Compactador de arquivos, Software Antivírus e PDF. Software de apresentação – 10 h/a Visão geral da janela do PowerPoint, Como gravar, fechar e abrir apresentação, Como imprimir apresentação, anotações e folhetos, Fazendo uma apresentação utilizando: Listas, Formatação de texto, Incluir desenhos, figuras, som e videoclipes, Incluir gráfico e organograma, Estrutura e cores de segundo plano. Utilizar transição de slides, efeitos e animação. Processador de texto – 20 h/a Visão geral da janela do Word, Configurando página, Digitação e manipulação de texto (Selecionando, Apagando, substituindo, copiando e movendo texto, Mudar aparência do texto e posição na tela), Nomear e gravar documento, Encerrar sessão de trabalho do Word, Formatação de texto e de página, Correção ortográfica e dicionário de sinônimo, Inserir quebra de página, Voltar e refazer operação e digitação, Definir recuos, tabulação, parágrafos e margens, Formatar parágrafos, tabulação e espaçamento, Trabalhar com listas, Manipular marcadores e numeração, Utilizar bordas e sombreamento, Classificar textos em uma lista, Formatação em colunas, Trabalhando com tabelas, Inserir figura e objeto, Hifenização e estabelecimento do idioma, Trabalhando com mala direta. Planilha eletrônica – 26 h/a O que faz uma planilha eletrônica, Entendendo o que sejam linhas, colunas e endereço da célula, Fazendo Fórmula e aplicando funções, Formatando células, Resolvendo problemas propostos, Classificando e filtrando dados, Utilizando formatação condicional, Mesclando células, Vinculando planilhas.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Procedimento Metodológico: Aulas teóricas no formato PDF disponibilizado no Moodle; Participação no fórum; Participação no Chat com hora marcada; Resolução de estudos de casos e exercício Visita a sites previamente selecionados. Recursos didáticos: Internet; computador, CD-ROMs, material impresso, fórum, Chat, e-mail, telefone, fax.

Avaliação

Participação no fórum; Participação no Chat com hora marcada; Resoluções de estudos de casos e exercício, Avaliação pratica.

Bibliografia básica

MANZANO, André Luiz N. G. MANZANO, Maria Izabel N. G. Informática Básica, São Paulo – Editora Érica. 7ª Edição. 2007. MANZANO, Jose Augusto N. G. BrOffice.org 2.0: Guia Prático de Aplicação. São Paulo – Editora: Érica. 2007. RAMALHO, Jose Antonio. Microsoft Office Xp: Teoria & Pratica. São Paulo. Editora: Futura, 2001.

Bibliografia complementar

CAPRON, H.L. e JOHNSON, J.A. Introdução à informática, São Paulo – Editora: Pearson Prentice Hall, 8ª Edição, 2004. COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org daTeoria a Pratica. São Paulo – Editora: Brasport, 2007. Informações Adicionais

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2º Semestre

Disciplina: Leitura e Produção de Textos Carga-Horária: 30h (40h/a)

Objetivos

Leitura de textos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: identificar marcas estilísticas caracterizadoras da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica; reconhecer traços configuradores de gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos (especialmente do resumo, da resenha, do relatório e do artigo científico); recuperar a intenção comunicativa em resenha, relatório e artigo científico; descrever a progressão discursiva em resenha, relatório e artigo científico; reconhecer as diversas formas de citação do discurso alheio e avaliar-lhes a pertinência no co-texto em que se encontram; utilizar-se de estratégias de sumarização; avaliar textos/trechos representativos dos gêneros supracitados, considerando a articulação coerente dos elementos lingüísticos, dos parágrafos e das demais partes do texto; a pertinência das informações; os juízos de valor; a adequação às convenções da ABNT; e a eficácia comunicativa. Produção de textos escritos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos; utilizar-se de estratégias de pessoalização e impessoalização da linguagem; citar o discurso alheio de forma pertinente e de acordo com as convenções da ABNT; sinalizar a progressão discursiva (entre frases, parágrafos e outras partes do texto) com elementos coesivos a fim de que o leitor possa recuperá-la com maior facilidade; produzir resumo, resenha, relatório e artigo científico conforme diretrizes expostas na disciplina.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Organização do texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica Características da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica Sinalização da progressão discursiva entre frases, parágrafos e outras partes do texto Reflexos da imagem do autor e do leitor na escritura em função da cena enunciativa Estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem Discurso alheio no texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica Formas básicas de citação do discurso alheio: discurso direto, indireto, modalização em discurso segundo e ilha textual Convenções da ABNT para as citações do discurso alheio Estratégias de sumarização Gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos: resumo, resenha, relatório e artigo científico Estrutura composicional e estilo

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino; Videoconferência, material impresso, CD-ROM, videoaulas, softwares, internet, chat´s, forun´s.

Avaliação

Contínua por meio de atividades escritas, individuais e em grupo

Bibliografia

BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. ISLANDAR, J.I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2004. MACHADO, A.R. (Coord.). Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. _____. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. _____. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos científicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. FIGUEIREDO, L.C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999. GARCEZ, L.H do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Módulo elaborado pelos professores SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na Modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2º Semestre

Disciplina: Desenho Técnico Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

Usar corretamente os instrumentos do desenho técnico convencional (lapiseira, régua, compasso, esquadros, escalímetro etc.); Resolver graficamente problemas de Geometria Plana; Ler e interpretar o Desenho Arquitetônico; Elaborar esquemas gráficos, esboços e croquis de uma organização, tendo como foco os ambientes de trabalho; Elaborar apresentações de comunicação a grupos, utilizando adequadamente os recursos audiovisuais.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

O desenho - Expressão Gráfica - no contexto histórico; Desenho Geométrico:

• Conceito; • Uso e manutenção dos instrumentos convencionais do Desenho Geométrico; • Construções fundamentais e de figuras planas (triângulos, quadriláteros e circunferência), tangência e concordância;

Desenho Técnico: • Conceito; • Convenções, simbologias e normas técnicas relativas ao Desenho Técnico; • Uso e manutenção dos instrumentos convencionais do Desenho Técnico; • Noções de escala e unidades de medida; • Formatos e diagramação de pranchas de desenho; • Desenho Isométrico; • Projeções Ortográficas.

Noções de leitura e interpretação de Desenho Arquitetônico: • Meios de representação; • Estudo preliminar; • Anteprojeto; • Projeto definitivo.

Noções de planejamento visual; Recursos audiovisuais:

• Fundamentos e técnicas de utilização de recursos audiovisuais; • Características dos recursos audiovisuais.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas e aplicação de exercícios utilizando-se da plataforma de ensino; Material em meio digital; Material em meio impresso; Material audiovisual (vídeo, cinema, vídeo-aula, videoconferência, teleconferência, entre outros); Material para ambientes virtuais de ensino e aprendizagem – Web.

Avaliação

O processo de avaliação constará dos seguintes instrumentos: prova individual objetiva e/ou dissertativa dos conhecimentos teóricos; trabalho individual e/ou em grupo dos conhecimentos teórico-práticos trabalhados.

Bibliografia Básica

1) ABNT / SENAI. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo, SENAI-DTE-DMD, 1990. 2) FRENCH, Thomas Ewing e Charles J. Vierck. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. São Paulo: ed. Globo, 6ª edição,

1999, ISBN: 85-250-0733-1. 3) MONTENEGRO. Gildo A. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Ed. 4ª, Edgard Blücher ltda. 2001, ISBN : 8521202911. 4) PINTO, Nilda Helena S. Corrêa. Desenho Geométrico. São Paulo: ed. Moderna, vol. 1,2,3 e 4, 1ª edição, 1991. 5) WILLIAMS, Robim. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. Tradução Laura Karin

Gillon. São Paulo: Callis, 1995.

Bibliografia Complementar

1) COSTA, Mário Duarte. VIEIRA, Alcy P. de A. Geometria Gráfica Tridimensional. - Sistemas de Representação. ed. Universitária - UFPE, vol. 1, 2a edição, 1992.

2) COSTA, Mário Duarte. VIEIRA, Alcy P. de A. Geometria Gráfica Tridimensional - Ponto, reta e plano. ed. Universitária - UFPE, vol. 2, 2a edição, 1992.

3) FERREIRA, Joel. SILVA, Regina Maria. Teleaulas: Telecurso 2000. URL: http://www.bibvirt.futuro.usp.br/acervo/matdidat/tc2000/tecnico/des_tecnico/des_tecnico.htm. Acessado em 28/10/2001.

4) OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico. 22a edição, 1979. 5) RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual Gráfico. Ed. LGE Editora. 2005, ISBN: 9788572380379. 6) XAVIER, Natália et. al. Desenho Técnico Básico. São Paulo: ed. Ática, 4a edição, 1990.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2º Semestre

Disciplina: Psicologia Geral Carga-Horária: 30h (40h/a)

Objetivos

Desenvolver habilidades que propiciem a aquisição da competência grupal, através da aplicação dos princípios da Inteligência Emocional nas relações de trabalho. Comunicar-se eficientemente, tornando-se capaz de reconhecer os obstáculos e barreiras que se interpõem à comunicação eficaz, através do desenvolvimento da empatia e da escuta ativa nas relações interpessoais. Desenvolver aptidões comportamentais que o capacitem a diagnosticar divergências e a manejar conflitos, fazendo uso adequado dos atributos e das funções de Liderança, através do conhecimento das diversas fontes e formas de Poder.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. Os Processos Grupais e a Competência Interpessoal 1.1. As Relações Interpessoais e a Competência Grupal 1.2. A Inteligência Emocional aplicada às Relações Interpessoais 1.3. Estrutura e dinâmica do processo grupal 1.4. Comportamento de Grupo 1.4.1. Cooperação X Competição nas Relações Integrupais 1.4.2. Conflito Interpessoal no Grupo 1.4.3. Estilos de Administração de Conflitos 1.5. Fontes e formas de Poder 1.6. Funções de Liderança 1.6.1. Estilos básicos de Liderança 1.6.2. Atributos de Liderança

2. Comunicação Interpessoal e Organizacional 2.1. O processo de Comunicação 2.2. Obstáculos à Comunicação Interpessoal 2.2.1. Barreiras à efetividade da Comunicação 2.2.2. Defensividade 2.3. Técnicas de Comunicação Eficazes 2.3.1. Uso adequado de Feedback 2.3.2. Teoria e Prática da Escuta Ativa 2.4. Comunicação Organizacional 2.4.1. Comunicação Ascendente e Descendente 2.4.2. Redes de Comunicação 2.5. A Comunicação de Grupo 2.5.1. Organização e promoção de Eventos 2.5.2. Normas gerais para a condução de Reuniões e Treinamentos 2.5.3. Elementos introdutórios de Expressão Verbal e Corporal

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino Estudos de Texto Atividades de auto-instrução Encontros presenciais RECURSOS DIDÁTICOS Material impresso Material didático audiovisual (vídeos, videoaulas) CD-ROM Internet (e-mail`s, fóruns, msn, skipe)

Avaliação

Avaliações objetivas/dissertativas Apresentação de Seminários Trabalhos em Equipe

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Bibliografia AMORIM, T. N. G. F. (Org.) Eu, Líder: construindo o sucesso corporativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. BOWDITCH, J. L. e BUONO, A. F. Elementos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira, 2003. CHANG, R. Sucesso através do trabalho em equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1999. CHANLAT, J. F. e Colab. O Indivíduo nas organizações: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1997. CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Makron Books, 2005. _____________. Recursos Humanos – Edição compacta. São Paulo: Atlas, 2001. DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 2000. DAVIS, k.; NEWSTRON, J. W. Comportamento Humano no Trabalho. V.1. e V.2. São Paulo: Pioneira, 2005. FIORELLI, J. O. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. ___________. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. HERSEY, P.; BLANCHARD, K. Psicologia para Administradores. São Paulo: EPU, 2000. HOLLENBECK, J. e WAGNER III, J. A. Comportamento Organizacional. São Paulo: Saraiva, 2000. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à Administração. São Paulo: Atlas, 2003. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2005. ____________. Equipes dão Certo. Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 2001. PISANI, E. e Colab. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2003. PRUSS, A.; SPENCER, J. Gerenciando sua Equipe. São Paulo: Siciliano, 1999. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SCHEIN, E. H. Psicologia Organizacional. Rio de janeiro: Prentice-Hall, 1996. TOLEDO, F. de. Recursos Humanos, Crises e Mudanças. São Paulo: Atlas, 2000. WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2º Semestre

Disciplina: Higiene Industrial I Carga-Horária: 60h (80h/a) Objetivos

Identificar no ambiente de trabalho a ocorrência de agentes químicos, físicos e biológicos e seus efeitos na saúde dos trabalhadores; Avaliar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais e interpretar os resultados, adotando estratégias de controle dos mesmos. Indicar e operar equipamentos e/ou instrumentos utilizados na avaliação de riscos ambientais; Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Fundamentos da higiene Industrial Noções de epidemiologia Noções de Toxicologia industrial Fatores de riscos ambientais(Riscos químicos, físicos e biológicos) Instrumentos de medição Estratégias para Utilização

Aulas teóricas presenciais expositivas em 40 % da carga horária com uso de Quadro branco, computador, projetor multimídia. Estudo auto dirigido através do uso de apostila Aulas praticas com o uso de instrumentos de medição Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Referência Bibliográfica

Araújo, Giovanni Moraes de, Normas regulamentadoras Comentadas. 6ª ed. . volume 1 e 2, Rio de Janeiro, 2007. Saliba, Tuffi Messias Messias. Curso Básico de segurança e higiene Ocopacional- São Paulo: LTr,2004. Gonçalves, Edwar Abreu. Segurança e Medicina do trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. São Paulo: LTr. Gonçalves, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. Instrumentos de Medição por Pólo de Ensino

02 Termômetro de Globo 02 Decibelímetro Digital 02 termo-higro-anemometro – luximetro 02 bomba gravimétrica com calibrador eletrônico Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2° Semestre

Disciplina: Segurança do Trabalho I Carga-Horária: 60h (80 h/a)

Objetivos

Interpretar o acidente do trabalho. Conhecer e avaliar os riscos ambientais nos locais de trabalho. Calcular e interpretar dados estatísticos. Conhecer as normas regulamentadoras. Compreender a organização e dimensionar a CIPA o SESMT. Analisar o funcionamento dos dispositivos de proteção coletiva e individual e indicar os tipos adequados. Elaborar o programa de proteção respiratória. Conhecer os procedimentos de segurança no transporte, movimentação, manuseio e armazenagem de materiais. Dimensionar os riscos de acidentes causados pelo projeto ou uso inadequado de ferramentas, máquinas e equipamentos. Dimensionar as instalações sanitárias, vestiário, cozinha, refeitório e alojamento nos locais de trabalho. Conhecer as atividades e operações insalubres e periculosas.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Introdução à segurança do trabalho; Estatística de acidentes do trabalho; Inspeções de segurança; Investigação de acidentes do trabalho; Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - C.I.P.A;

Equipamento de proteção individual – EPI; Programa de proteção respiratória; Segurança no transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais; Proteção em máquinas e equipamentos; Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho; Noções básicas sobre atividades e operações insalubres e perigosas;

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Recursos Didáticos: a) Atividades informativas; distribuição de materiais; apresentação do cronograma de atividades e orientações para as avaliações; b) Laboratório de informática com computadores, impressoras, software apropriados, laboratório de segurança do trabalho contendo equipamentos de proteção individual, equipamentos de medição; c)Bibliografia específica da área para utilização dos alunos com sala de estudo.

Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Bibliografia

Legislação em Segurança e Saúde no Trabalho (Lei 6.514/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria MTb 3.214/78 e alterações). SOUSA, Carlos Roberto Coutinho de, ARAÚJO, Giovanni Moraes de, BENITO, Juarez. Normas Regulamentadoras Comentadas. Rio de Janeiro. ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes. São Paulo, Atlas, 1995 GONÇALVES, Edwar Abreu. Segurança e Medicina do trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. São Paulo: LTr. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. Caminhos da Análise de Acidentes do Trabalho – Ministério do Trabalho e Emprego – 2003 Santos, Alcinéa M. dos Anjos e outros.Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: FUNDACENTRO, 2001 Binder, Maria Cecília Pereira e outros. Árvore de Causas. São Paulo, Publisher Brasil, 2001. Torloni, Maurício e Vieira, Antonio Vladimir. Manual de Proteção Respiratória. São Paulo, ABHO, 2003

Informações Adicionais

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Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 2º Semestre

Disciplina: Introdução ao Direito Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

Aplicar as noções e os princípios jurídicos elementares do direito em geral enquanto cidadão e trabalhador de forma individual e coletiva. Saber ler e interpretar as noções e os princípios jurídicos elementares do direito em geral; Saber ler e interpretar os dispositivos legais básicos do direito constitucional, civil, do trabalho, previdenciário e administrativo.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Noções e princípios do direito em geral; Conceitos e espécies do direito público e privado; Constituição federal de 1988; A lei de introdução ao código civil Brasileiro; Código civil Brasileiro; Código de processo civil Brasileiro A consolidação das leis do trabalho; A legislação previdenciária;

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino; Videoconferência, material impresso, CD-ROM, videoaulas, softwares, fórum, chat´s, telefone, fax, email, Quadro branco, computador, projetor multimídia.

Avaliação

Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo.

Bibliografia

01. VADE-MECUM JURÍDICO, que contenha, no mínimo: a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do Trabalho e a Legislação Previdenciária. “Edição ATUALIZADA de qualquer editora”. 02. COTRIM, Gilberto Vieira. DIREITO E LEGISLAÇÃO. São Paulo. Editora Saraiva. 2004. 03. CASTRO, Adaucto de Souza. DIREITO E LEGISLAÇÃO. São Paulo. Editora Atlas. 2004. 04. NADER, Paulo. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. São Paulo. Forense. 2008. 05. PINHO, Ruy Rabelo e NASCIMENTO, Amaury Mascaro. INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO. Editora Atlas. São Paulo. 06. FÜHRER, Maximilanus Cláudio Américo e FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. RESUMOS DE DIREITO: ADMINISTRATIVO, CIVIL, CONSTITUCIONAL, PROCESSO CIVIL, PENAL, TRABALHO E PREVIDENCIÁRIO. São Paulo. Malheiros Editores Ltda. HOME-PAGES RECOMENDADAS PARA PESQUISA: 1. http://www.mte.gov.br 2. http://www.stf.gov.br 3. http://www.tst.gov.br 4. http://www.inss.gov.br 5. http://www.planalto.gov.br 6. http://www.cipanet.com.br 7. http://www.protecao.com.br

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 3º Semestre

Disciplina: Psicologia do trabalho Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

A partir do conhecimento dos estados psicológicos da Fadiga e da Monotonia, compreender os ritmos de adaptação do Homem ao Trabalho, identificando as medidas de satisfação e os fatores que interferem na Motivação humana. Conhecer a fisiologia do Estresse e relacioná-lo às doenças psicossomáticas, reconhecendo a importância dos estilos de vida na determinação de uma melhor Qualidade de Vida e Bem-Estar Psicológico para o trabalhador. Reconhecer os processos psicológicos inerentes ao sofrimento psíquico que permeia os transtornos afetivos, os distúrbios de comportamento e as doenças psiquiátricas na Organização do Trabalho. Compreender a implicação do fator humano na ocorrência dos acidentes de trabalho, reconhecendo a importância da Psicologia da Aprendizagem no treinamento, no controle e na manutenção dos comportamentos seguros.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. O Indivíduo e a Organização do Trabalho 1.1. Os ritmos de adaptação do Homem ao Trabalho 1.1.1. Princípios da Cronobiologia 1.1.2. Ritmo Circadiano 1.2. Aspectos psicológicos do ambiente de trabalho 1.2.1. Estados psicológicos de Fadiga e Monotonia no Trabalho 1.2.2. A Motivação humana no Trabalho 1.2.2.1. As necessidades humanas e a Hierarquia dos Motivos 1.2.2.2. Os Sistemas de Motivação no Trabalho 1.2.2.3. Medidas de Satisfação no Trabalho 2. Qualidade de Vida no Trabalho 2.1. Qualidade de Vida: conceituações e pressupostos 2.2. Estilo de Vida e Estresse 2.2.1. A fisiologia do Estresse 2.2.2. O Estresse e as doenças psicossomáticas 2.2.3. Estresse, Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo

3. O comportamento emocional e o Trabalho 3.1. Assédio Moral 3.1.1. Métodos de Assédio Moral 3.1.2. Conseqüências específicas do Assédio Moral 4. Psicopatologias do Trabalho 4.1. Organização do Trabalho, Carga Mental e Sofrimento Psíquico 4.2. A Doença Mental e a Organização do Trabalho 4.3. Transtornos Mentais e doenças psiquiátricas no Trabalho 4.3.1. Alcoolismo 5. Acidentes de Trabalho: Fatores e Influências Comportamentais 6.1. O fator humano na ocorrência de acidentes 6.1.1. Reações emocionais ao acidente de trabalho 6.2. Aspectos psicológicos da Reabilitação 6.2.1. Reações psicológicas à perda de capacidades 6.2.2. Fatores de adaptação psicológica à incapacidade: a necessidade do Luto 6.3. Treinamento e manutenção do comportamento seguro

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino Estudos de Texto Atividades de auto-instrução Encontros presenciais RECURSOS DIDÁTICOS Material impresso Material didático audiovisual (vídeos, videoaulas) CD-ROM Internet (e-mail`s, fóruns, msn, skipe)

Avaliação

Avaliações objetivas/dissertativas Apresentação de Seminários Trabalhos em Equipe

Bibliografia

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ALBRECHT, K. O gerente e o estresse. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1998. ALCOOLISMO. Disponível na Internet em www.psicosite.com.br , 2007. BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1999. _______________. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997. BOM SUCESSO, E. de P. Trabalho e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya Editora, 1998. CAMAROTTI, H. Curso de Psicopatologia Dinâmica. CD-ROM. Brasília, 2006. CAMPBELL, D. & GRAHAM, M. Drogas e Álcool no local de trabalho. Rio de Janeiro: Nórdica, 1995. CAVALCANTI, F. Acidente & Prevenção. Disponível na Internet em http://geocities.com/HotSprings/7169/Porta.HTM, 2003. CODO, W.; COELHO, S. J. (Orgs.). Sofrimento psíquico nas organizações. Petrópolis: Vozes, 1995. DEJOURS, C. e Colab. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995. DEJOURS, C. A Loucura do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000. FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. GALHORDAS, J. G.; LIMA, P. A. T. Aspectos psicológicos na reabilitação. Re(habilitar) – Revista da ESSA, Nº 0 – Junho, 2004. HIRIGOYEN, Marie-France. Mal-Estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. _______________________. Assédio Moral – a violência perversa no cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. JACOBY, J. Aspectos psicológicos do uso do EPI. Revista Proteção, 1987. LEEDS, D. O Poder da fala. Rio de Janeiro: Record, 1999. LIDA, Hiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2000. MORAES, G. T. B. de; PILATTI, L. A.; KOVALESKI, J. L. Acidentes de trabalho: fatores e influências comportamentais. Trabalho apresentado no XXV Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Porto Alegre, RS, Brasil, 29/out. a 01/ nov./2005. NASCIMENTO, S. A. C. M. O Assédio Moral no ambiente do trabalho. Disponível na Internet em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto , 2006. Protocolo de Saúde Mental – versão 2006 PRUSS, A.; SPENCER, J. Gerenciando sua equipe. São Paulo: Siciliano, 1999. PSICOSES. G. J. Ballone. Disponível na Internet em www.psiqweb.med.br/psicoses POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 2001. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002. RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. URURAHY, G. & ALBERT, E. O cérebro emocional: as emoções e o estresse do cotidiano. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. VAISSMAN, M. Alcoolismo no trabalho. Rio de Janeiro: Editoras Fiocruz/Garamond, 2007. WIRTH, A. F. Reações emocionais ao acidente de trabalho. In: Revista Proteção, 1988. WISNER, A. A Inteligência do Trabalho. São Paulo: Fundacentro, 1996.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 3º Semestre

Disciplina: Direito aplicado a segurança e Saúde do Trabalho Carga-Horária: 60h (80h/a) Objetivos Aplicar as noções, os princípios e as regras elementares da proteção jurídica à segurança e saúde do trabalho. Ler e interpretar: os dispositivos constitucionais trabalhistas e previdenciários relacionados a segurança e saúde no trabalho, as normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho, especialmente às relacionadas à CIPA, ao SESMT, a Insalubridade e a periculosidade e a fiscalização trabalhista.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Direito constitucionais relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores urbanos e rurais; Segurança e saúde do trabalho na CLT; Segurança do trabalho no direito previdenciário; Aspectos jurídicos das seguintes normas regulamentadoras da segurança e saúde do trabalho: NR-01: Disposições Gerais; NR-02: Inspeção Prévia; NR-04: SESMT NR-05: CIPA; NR-06: EPI; NR-07: PCMSO; NR-09: PPRA; NR-15: Atividades e Operações Insalubres; NR-16: Atividades e Operações Perigosas; NR-28: Fiscalização e Penalidades.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino; Videoconferência, material impresso, CD-ROM, videoaulas, softwares, fórum, chat´s, telefone, fax, email, Desenvolvimento de projetos, Quadro branco, computador, projetor multimídia.

Avaliação

Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo.

Bibliografia

01. VADE-MECUM JURÍDICO, que contenha, no mínimo: a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do Trabalho e a Legislação Previdenciária. “Edição ATUALIZADA de qualquer editora”. 02. BRANDIMILLER, Primo A. Perícia Judicial em Acidentes e Doenças do Trabalho. 1a Edição. São Paulo. Editora SENAC. 1996. 03. GONÇALVES, Edwar Abreu. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO EM 1200 PERGUNTAS E RESPOSTAS. 3a Edição. São Paulo. LTr Editora. 2000. 04. GONÇALVES, Edwar Abreu. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM 600 QUESTÕES OBJETIVAS. São Paulo. LTr Editora. 2004. 05. GONÇALVES, Edwar Abreu. MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. 3a Edição. São Paulo. LTr Editora. 2006. 06. MEDEIROS NETO, Xisto Tiago de. DANO MORAL COLETIVO. São Paulo. LTr Editora. 2004. 07. MELO, Raimundo Simão de. DIREITO AMBIENTAL DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR. São Paulo. LTr Editora. 2004. 08. MICHEL, Osvaldo. ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS. São Paulo. LTr Editora. 2004. 09. MORAIS, Giovani Araújo. NORMAS REGULAMENTADORAS COMENTADAS. 6ª ed. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro. 2006. 10. Oliveira, Sebastião Geraldo. INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO OU DOENÇA OCU´PACIONAL. 4a Edição. São Paulo. LTr Editora. 2006. 11. Oliveira, Sebastião Geraldo. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. 4a Edição. São Paulo. LTr Editora. 2006. 12. PEDROTTI, Irineu Antônio. Doenças Profissionais ou do Trabalho. 2a Edição. São Paulo. Livraria e Editora Universitária de Direito LTDA. 1998; 13. SALIBA, Tuffi Messias e CORREA, Márcia Angelim Chaves. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE - ASPECTOS TÉCNICOS E PRÁTICOS. 1ª Edição. São Paulo. LTr Editora. 1994.

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14. SHERIQUE, Jaques, APRENDA COMO FAZER LAUDO TÉCNICO, PPRA, PCMAT, e MRA. São Paulo. LTr Editora. 2002. 15. SAAD, Teresinha Lorena Pohlmann. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA NOS ACIDENTES DO TRABALHO. 3a Edição. São Paulo. LTr Editora. 1999. 16. SOARES, Evana. AÇÃO AMBIENTAL TRABALHISTA: UMA PROPOSTA DE DEFESA JUDICIAL DO DIREITO HUMANO AO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NO BRASIL. Sérgio Fabris Editor. 2004. HOME-PAGES RECOMENDADAS PARA PESQUISA: 1. http://www.mte.gov.br 2. http://www.stf.gov.br 3. http://www.tst.gov.br 4. http://www.inss.gov.br 5. http://www.planalto.gov.br http://www.cipanet.com.br http://www.protecao.com.br

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 3º Semestre

Disciplina: Segurança do trabalho II Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

Aplicar os requisitos técnicos de segurança nas edificações; Aplicar os requisitos técnicos de segurança visando prevenir os riscos de choque elétrico; Aplicar medidas para prevenir acidentes e doenças nas atividades que exponham os trabalhadores a explosivos, líquidos combustíveis e inflamáveis; Adotar medidas prevencionistas nos trabalhos a céu aberto; Orientar quanto ao destino de resíduos industriais; Identificar as cores utilizadas na sinalização de segurança; Planejar e desenvolver ações preventivas de segurança e saúde nas atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura; Reconhecer, avaliar e estabelecer medidas de controle dos riscos existentes nos espaços confinados; Conhecer e identificar os riscos presentes na instalação, funcionamento e operação de cadeiras e vasos de pressão; Elaborar o programa condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção; Elaborar o mapa de risco; Elaborar o programa de prevenção de riscos ambientais.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Segurança e conforto nas edificações; Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; Segurança em instalações e serviços em eletricidade; Explosivos; Líquidos combustíveis inflamáveis; Trabalhos a Céu aberto; Resíduos Industriais; Sinalização de segurança; Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aqüicultura; Segurança em cadeiras e vasos de pressão; Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados; Mapa de risco; Programa de prevenção de riscos ambientais;

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Recursos Didáticos: a) Atividades informativas; distribuição de materiais; apresentação do cronograma de atividades e orientações para as avaliações; b) Laboratório de informática com computadores, impressoras, software apropriados, laboratório de segurança do trabalho contendo equipamentos de proteção individual, equipamentos de medição; c)Bibliografia específica da área para utilização dos alunos com sala de estudo.

Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Bibliografia

Legislação em Segurança e Saúde no Trabalho (Lei 6.514/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria MTb 3.214/78 e alterações). SOUSA, Carlos Roberto Coutinho de, ARAÚJO, Giovanni Moraes de, BENITO, Juarez. Normas Regulamentadoras Comentadas. Rio de Janeiro. ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes. São Paulo, Atlas, 1995 GONÇALVES, Edwar Abreu. Segurança e Medicina do trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. São Paulo: LTr.

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GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. Sampaio, José Carlos de Arruda. NR 18 – Manual de Aplicação. PINI, São Paulo. Sampaio, José Carlos de Arruda.PCMAT. PINI, São Paulo.

Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 3º Semestre

Disciplina: Ergonomia Carga-Horária: 60h (80h/a) Objetivos

Desenvolver avaliação ergonômica nos ambientes de trabalho; Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Introdução à ergonomia Aplicação da Ergonomia no Mundo do Trabalho Antropometria Biomecânica ocupacional Iluminação no ambiente de Trabalho Posto de trabalho Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia AET- Análise Ergonômica do Trabalho Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas presenciais expositivas em 20 % da carga horária com uso de Quadro branco, computador, projetor multimídia. Estudo auto dirigido através do uso de apostila Aulas praticas com o uso de instrumentos de medição Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Referência Bibliográfica

Araújo, Giovanni Moraes de, Normas regulamentadoras Comentadas. 6ª ed. . volume 1 e 2, Rio de Janeiro, 2007. Gonçalves, Edwar Abreu. Segurança e Medicina do trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. São Paulo: LTr. Gonçalves, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. Iida, Itiro. Ergonomia-Projeto e Produção. Ed. Edgard blucher ltda, SP, 1995 Saliba, Tuffi Messias Messias. Curso Básico de segurança e higiene Ocopacional- São Paulo: LTr,2004. Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora n° 17. – 3 ed. – Brasília: TEM, SIT, 2004. Instrumentos de Medição por Pólo de Ensino

04 Luxímetro digital Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 3º Semestre

Disciplina: Higiene Industrial II Carga-Horária: 60h (80h/a) Objetivos

Implantar programas de prevenção de LER/DORT; Avaliar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais e interpretar os resultados, adotando estratégias de controle previsto no PCMSO. Interpretar a legislação referente à Insalubridade/Periculosidade Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Lesão por Esforço Repetitivo (LER) Doenças Osteomusculares Relacionadas com o Trabalho (DORT) Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional- PCMSO Insalubridade (Conceito, agentes insalubres, Valor do adicional de Insalubridade, Norma Regulamentadora n° 15) Periculosidade (Explosivos e inflamáveis; Energia Elétrica; Radiação Ionizante; Valor do adicional de periculosidade; Norma Regulamentadora n° 16) Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas presenciais expositivas em 20 % da carga horária com uso de Quadro branco, computador, projetor multimídia. Estudo auto dirigido através do uso de apostila Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Bibliografia

Araújo, Giovanni Moraes de, Normas regulamentadoras Comentadas. 6ª ed. . volume 1 e 2, Rio de Janeiro, 2007. Gonçalves, Edwar Abreu. Segurança e Medicina do trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. São Paulo: LTr. Gonçalves, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. Saliba, Tuffi Messias Messias. Curso Básico de segurança e higiene Ocopacional- São Paulo: LTr,2004. Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Controle Ambiental Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

Desenvolver e viabilizar procedimentos técnicos voltados para a elevação do nível de qualidade de vida, proteção à saúde e preservação da qualidade ambiental; Definir prioridades para os aspectos de impactos à saúde e ao meio ambiente. Identificar e caracterizar processos de intervenção antrópica no meio ambiente e os riscos a eles associados; Identificar os procedimentos para exploração racional dos recursos naturais (água, ar, solo); Elaborar pareceres técnicos baseados na legislação ambiental, referentes a resíduos sólidos, poluição atmosférica e controle da qualidade da água; Aplicar sistemas de gestão ambiental segundo a ISO 14001.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Meio Ambiente: generalidades, conceitos fundamentais. Controle Ambiental: variáveis ambientais (água, ar e solo). Noções de Avaliação de Impacto Ambiental – AIA. Noções de Sistema de Gestão Ambiental – SGA.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas e aplicação de exercícios utilizando-se da plataforma de ensino. Material impresso. Material audiovisual (vídeo, cinema, vídeo-aula, videoconferência, teleconferência, entre outros). Material para ambientes virtuais de ensino e aprendizagem – Web.

Avaliação

O processo de avaliação constará dos seguintes instrumentos: Prova individual objetiva e/ou dissertativa dos conhecimentos teóricos; Trabalho individual e/ou em grupo dos conhecimentos teórico-práticos.

Bibliografia

1) BARROS, R.T.V. Et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para pequenos municípios. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995. Volume 2. 2) BRAGA, Benedito. Et al. Introdução a Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 3) BRANCO, S.M. Hidrobiologia aplicada à engenharia sanitária. São Paulo: CETESB, 1986. 4) DOROTHY, Casarini. Et al. Relatório de Estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado de São Paulo, São Paulo: CETESB, 2001. Disponível em <http://www.cwetesb.sp.gov.br> 5) ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1988. 6) HELLER, L. Saneamento e saúde. Brasília: OPAS/OMS, 1997. 7) MOTA, Suetônio. Introdução a Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 1997. 8) MOTA, Suetônio. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 1999. 9) VON SPERLING. Princípios básicos do tratamento biológico de águas residuárias: Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1996. Volume 2.

Informações Adicionais

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Prevenção e Combate a Sinistros Carga-Horária: 60h (80h/a)

Objetivos

Identificar as classes de incêndio e seus agentes extintores; Combater o incêndio, aplicando os métodos de extinção adequados; Utilizar, adequadamente, os equipamentos de combate a incêndio; Como agir mediante uma situação de incêndio; Aplicar as Normas Regulamentadoras.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Princípios básicos do fogo; Fogo e Incêndio; Incêndio e classes; Métodos de extinção; Agentes extintores; Instalações contra incêndio; Prevenção contra incêndio; Combate a incêndio no ambiente de trabalho; Situações de emergência; Normas regulamentadoras (NR 23 e Legislação Estadual).

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Recursos Didáticos: a) Atividades informativas; distribuição de materiais; apresentação do cronograma de atividades e orientações para as avaliações; b) Laboratório de informática com computadores, impressoras, software apropriados, laboratório de segurança do trabalho contendo equipamentos de proteção individual, equipamentos de medição; c)Bibliografia específica da área para utilização dos alunos com sala de estudo.

Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Bibliografia

REIS, Jorge Santos. Manual Básico de Proteção Contra Incêndios. FUNDACENTRO. São Paulo: 1987. CAMILLO JR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. Editora: SENAC. 197 pg. GOMES, Ary Gonçales. Sistemas de Prevenção Contra Incêndio. Editora: Interciência: 1998. 220 pg.

Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Prevenção e Controle de Perdas Carga-Horária: 90h (120h/a)

Objetivos

Aplicar normas e técnicas de segurança nas empresas, visando à prevenção e o controle de perdas; Planejar e executar programas e projetos de análise de riscos, estabelecendo metas, cronogramas, custos e procedimentos de avaliação; Formular estratégias para a implantação dos programas necessários; Classificar, selecionar e aplicar metodologias de Análise de Riscos; Identificar os riscos sob a ótica de probabilidade e conseqüência do mesmo; Analisar e avaliar as perdas de um sistema.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Evolução do prevencionismo; Custo Direto / Custo Indireto; Sistema convencional de análise de acidentes; Avaliação das perdas num processo; Segurança Patrimonial; Inspeção de Segurança; Permissão de trabalho; Análise de Segurança de Trabalho; Procedimento de Trabalho; Observação Planejada de Trabalho; Técnicas de Análise de Riscos; Confiabilidade de sistemas.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Utilização de ferramentas de pesquisa via Web; Utilização de apresentação em PowerPoint, na complementação dos conteúdos; Participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o módulo: textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso; Bibliografia específica da área para utilização dos alunos; Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino.

Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas) e apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Bibliografia

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. DE CICCO, Prancesco; FANTAZINNI, Mário Luiz. Técnicas modernas de gerência de riscos. São Paulo: IBGR, 1985. TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. São Paulo: Ed. Senac, 1996. Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor à distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Primeiros Socorros Carga-Horária: 30h (40h/a) Objetivos Esta disciplina tem o objetivo de desenvolver no aluno uma rápida compreensão da necessidade de intervenção nas situações de emergência e senso prático, capacitando-o para a assistência em situações de emergência; como prestar socorro a pessoas feridas em acidentes ou vítimas de mal súbito; com base no conhecimento teórico/prático-científico atualizado. Conteúdo Programático 1. Introdução aos primeiros socorros: - Conceito; - Importância e objetivos do atendimento de Primeiros Socorros; - Aspectos legais; - Medidas de segurança; - Procedimentos Gerais: avaliação primária e secundaria. 2. Estado de choque: - Conceito; - Tipos de choque; sinais e sintomas; - Conduta. 3. Vertigens, Desmaios e Convulsões: - Conceito; - Sinais e sintomas; - Condutas 4. Hemorragias e Ferimentos: - Conceito, classificação e tipos; - Sinais e sintomas de uma hemorragia interna; - Condutas; - Torniquete: quando e como fazer. 5. Fraturas, Luxações e Entorses: - Conceito; - Classificação e tipos de fraturas; - Sinais e sintomas; - Condutas. 6.Queimaduras: - Conceito; - Classificação: quanto à profundidade e extensão;

- Tipos; - Condutas gerais e especificas para queimaduras químicas e elétricas. 7. Ressuscitação Cardiopulmonar: - Conceito; - Causas, sinais e sintomas; - Manobra de ressuscitação cardiopulmonar. 8. Corpos Estranhos: - Classificação quanto à localização: olhos, ouvido e nariz; - Conduta; - OVACE, Manobra de Heimlich. 9. Intoxicação ou envenenamento: - Tipos; - Condutas. 10. Acidentes com Animais Raivosos e Peçonhentos: - Tipos, sinais e sintomas;; - Condutas; - Medidas preventivas. 11. Afogamento. 12. Imobilização e Transporte de Acidentados. 13.Parto Súbito. 14. Acidentes automobilísticos: - Medidas de segurança; - Prioridades; - Conduta. 15. Acidentes com Múltiplas vítimas.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos Estudo individual realizado pelos alunos de forma assíncrona, orientado pelo Professor-tutor apoiado por material impresso, estudo auto-dirigido, atividades de auto-instrução, informações, CD-ROM, softwares, internet, fórum, telefone; Aulas práticas presenciais utilizando como recursos: boneco de ressuscitação cardiopulmonar, talas de papelão, ataduras, maca rígida, protetores laterais de cabeça, tirantes de fixação. Avaliação Avaliações escritas e práticas Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas) Bibliografia BRUNS, Cesar B. MOPP – Movimentação e Operação de Produtos Perigosos. 20ª ed. TECNODATA, Curitiba, 2005; LOMBA, Marcos/Lomba, André. SBVT- Suporte Básico à Vida no Trauma. 2ª ed. Grupo Universo, Olinda/PE, 2004; McSWAIN, Norman E..FRAME, Scott. SALOMONE, Jeffrey P.. PONS, Peter. CHAPLEAU, Chief Will. CHAPMAN, Gregory. MERCER, Steve.PHTLS – Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado.5ª Ed. Elsevier, 2004; SENAC. Primeiros Socorros. 3ª Ed. Rio de Janeiro, SENAC/DN/DFP, 1995.

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MARTINS, Herlon Saraiva, DAMASCENO, Mª Cecília de Toledo, AWADA, Soraia Barakat(eds.). Pronto-Socorro. 1ªed. MONOLE, São Paulo, 2007. www.bombeirosemergencia.com.br www.serpro.gov.brnual de Impactos Informações Adicionais

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Gestão Organizacional Carga-Horária: 30h (40h/a)

Objetivos

Definir administração, a tarefa e os papéis do administrador; Conhecer e descrever o processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar; Descrever as funções administrativas em cada nível hierárquico da organização; Conhecer as competências e habilidades necessárias ao sucesso do administrador; Conhecer as funções e técnicas aplicadas as funções administrativas: Planejar; Organizar, Dirigir e Controlar.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

A Administração Conceitos Critérios de desempenho Eficiência Eficácia As organizações Conceitos Classificação Tamanho Níveis Organizacionais Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Execução

O Processo administrativo Definição de processo Funções administrativas Planejamento Organização Direção Controle Características O administrador Habilidades Técnicas Humanas Conceituais Competências Conhecimento Perspectiva Atitude Papéis do administrador Papéis Interpessoais Papéis Informacionais Papéis Decisórios.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas e exercícios utilizando a plataforma de ensino; Aulas teóricas expositivas e pesquisa bibliográfica; Aulas teóricas expositivas e análise de texto; Aulas teóricas expositivas e seminário; Aulas teóricas expositivas e estudo de caso Material impresso, internet, biblioteca e cd-rom.

Avaliação

Avaliações escritas individual e em equipe; Estudo de casos; Apresentação de seminários.

Bibliografia

CHIAVENATO, Idalberto.Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 II. FARIA, ª Nogueira de.Organização de empresas: racionalização, estruturação e sistemas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos. 1989. MOTTA, Fernando C.P. Teoria geral da administração: uma introdução. 21.ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

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Curso: Técnico de Nível Médio Subseqüente em Segurança do Trabalho na modalidade de EaD

Área Profissional: Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Período Letivo: 4º Semestre

Disciplina: Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Carga-Horária: 30h (40h/a) Objetivos

Conhecer e Implantar procedimentos gerenciais na área de Segurança e Saúde Ocupacional; Conhecer e implementar as ferramentas gerenciais na área de Segurança e Saúde Ocupacional (BS 8800 e OHSAS 18001) Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

Introdução Procedimentos Gerenciais na área de Saúde e Segurança do Trabalho. BRITISH STANDARD 8800(BS 8800) OHSAS 18001 Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas em 20 % da carga horária com uso de Quadro branco, computador, projetor multimídia. Estudo auto dirigido através do uso de apostila Aulas praticas com o uso de instrumentos de medição Utilização de ferramentas de pesquisa via Web, utilização de vídeos na complementação dos conteúdos, utilização de software, participação em eventos, discussão de textos afins em fóruns, e-mail, telefone, cartas; Estudo de caso relacionado ao conteúdo, disponibilidade de materiais didáticos a serem usados durante o Modulo: Textos, informações e atividades de auto-instrução, material impresso. Avaliação

Avaliações escritas e práticas; Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas); Apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Bibliografia

ARAÚJO, Giovanni Moraes de, Normas regulamentadoras Comentadas. 6ª ed. . volume 1 e 2, Rio de Janeiro, 2007. BRITISH STANDARD. BS 8800 – Guide to Occupational health and safety management systems. British Standard. 1996. BRITISH STANDARDS INSTITUTION (BSI). Occupational Health and Safety Management Systems – Specification. OHSAS 18001, 1999. INTERNATIONAL LABOUR OFFICE (ILO). Report of the meeting of Experts On Guidelines on Occupational Safety and Health Management Systems.Geneve: International labour Office, 2001. Saliba, Tuffi Messias Messias. Curso Básico de segurança e higiene Ocopacional- São Paulo: LTr,2004. Informações Adicionais

Perfil esperado do aluno: Disponibilidade para estudar em torno de 120 minutos por dia sem supervisão direta de um professor, com acompanhamento de um tutor a distância para apoiar o processo de aprendizagem e solucionar dúvidas; Disponibilidade para realizar tarefas individuais e em grupos pela internet com o uso de e-mail, fórum e chat.