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Proposta de Implementação da Contribuição

Nacionalmente Determinada do Brasil (NDC)

Rodada I Março – Outubro 2017

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Sumário

I – Introdução 3II – As Câmaras Temáticas 7III – Estratégia de implementação da NDC

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IV - Medidas

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V - Critérios de avaliação

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VI – Prioridades setoriais

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1 – Florestas 162 – Agricultura e Pecuária 203 – Transportes 214 – Cidades & Resíduos 244.1 - Mobilidade urbana 254.2 – Resíduos 264.3 – Consumo energético urbano 265 – Energia elétrica 276 – Indústria 30

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7 – Ao largo da economia (economy wide) 31VII – As Ações de Curto Prazo

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X– Adaptação

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XI – A segunda rodada e os próximos passos

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Anexos:

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Composição das CTs

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Abreviaturas

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Códigos das medidas para NDC

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Rankings das medidas de mitigação

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Sequenciamento

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Processo de trabalho

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Estimativas de emissões brasileiras, 2016

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I – Introdução

O processo de discussão do Fórum Brasileiro de Mudança Climática (FBMC) para a Proposta de Implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil vem sendo realizado nas nove Câmaras Temáticas (CTs) do FBMC desde março de 2017. Uma rodada inicial que coincidiu com o período de reorganização do FBMC e de implantação das CTs, foi concluída e seu produto é esta Proposta a ser entregue ao Presidente da República e que será submetido a mais uma rodada de discussões e consultas, no período outubro 2017-abril 2018. Já é possível, no entanto, vislumbrar as grandes linhas de ação para se tirar do papel a NDC brasileira nos vários setores de nossa economia.

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A originalidade da proposta é seu caráter multicritério além da participação plural nas discussões de quadros de governo, setor empresarial, terceiro setor e academia bem como a consulta a um grande volume de estudos já realizados disponíveis no seu web site https://forumbrasilclima.org

Em março de 2017, o FBMC fez chamada pública de convite para composição de Câmaras Temáticas e também mobilizou instituições chave para exercerem o papel de coordenadores dos trabalhos.

A partir da instalação das CTs, foram inicialmente apresentados e debatidos quatro estudos de referência: Opções de Mitigação (MDIC), IES Brasil (FBMC-COPPE), Brasil 2040 (SAE) e dos estudos do BID/MMA para os Diálogos Estruturados. Esses estudos identificaram possíveis medidas de mitigação a serem adotadas pelo Brasil, bem como barreiras e instrumentos que influenciam sua efetivação até 2030. A segunda reunião de todas CTs consistiu na apresentação das analises e ações de cada um desses trabalhos, no respectivo setor. O FBMC destacou as medidas mais relevantes e deu conhecimento aos membros de CTs a respeito dessas opções.

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Por meio de um formulário distribuído às CTs, buscamos também colher medidas adicionais, consideradas relevantes pelos membros. Dezenas de outros estudos foram consultados no processo com destaque para as mais de 50 referências técnicas levantadas pela CT1 para ações relativas ao setor de agricultura, mudança do uso da terra e florestas.

Todas as medidas (as oriundos dos estudos, ou seja, top-down e as propostas nas CTs, isto é, bottom-up) foram consolidadas em um "Cardápio de Opções" (vide Anexo) contemplando informações como atividades, resultado esperado, benefícios, riscos, custos, território onde se aplica, entre outros. Identificava-se o status da ação proposta: se a medida já está em andamento, se ela está prevista ou planejada em alguma política/plano/esforço/projeto ou se trata-se de uma ação adicional. Isso é de fundamental importância aos aspectos de planejamento e financiamento.

Entre julho a setembro, houve uma ampla contribuição de todas as Câmaras Temáticas para tal exercício. Todas as medidas propostas por membros de CTs foram publicadas e a Secretaria do FBMC garantiu que o 1. “Cardápio de Opções” contemplasse todas as sugestões dos membros. Nessa fase, as reuniões das CTs foram espaço para que os membros discutissem a respeito de cada sugestão feita. Na fase seguinte, denominada 2. “Compilação de Medidas” a equipe organizou as sugestões em um documento para que fossem apreciadas pelos grupos. Por final, antes da priorização e de forma colaborativa, a equipe do FBMC trabalhou na fase de 3. “Compactação de Medidas”, de forma a compactar as sugestões em número reduzido o suficiente para poderem ser processadas numa análise multicritério. Foram agrupadas medidas similares ou conexas, separadas as medidas de curto

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prazo para uma lista a parte, restando assim as medidas consideradas essenciais para a proposta de cumprimento da NDC brasileira. Consequentemente, apresentamos:

1 - medidas atinentes à NDC, com implementação entre 2020-2030 (Itens IV e V); 2 - ações de curto prazo, com escopo de implementação anterior a 2020 (Item VI).

De uma forma geral, as primeiras apontam para o período de implementação da NDC (2020-2030) ainda que possam entrar em execução e produzir efeitos anteriores a isso. As de “curto prazo” são medidas de execução urgente, antes de 2020, em boa parte de cunho regulatório. Entre as primeiras foram inicialmente listadas 40 e dentre as de curto prazo 59. Há, evidentemente, zonas de superposição entre ambos tipos de ações. Na apresentação por setor, feita aqui, assinalamos aquelas medidas similares formuladas por mais de uma CT ou em mais de um dos workshops setoriais e passamos para “ações de curto prazo”, algumas originalmente selecionadas para a NDC mas que se ajustam melhor a essa definição, inclusive algumas que já estão sendo implementadas embora aquém da escala desejável. Onde isso ocorre sinalizamos as medidas/ações com # para medidas para NDC com sinergias entre mais de um setor e * para as que tendem mais a constituir ações de “curto prazo”. O passo seguinte à seleção das medidas atinentes à NDC foi a avaliação qualitativa de cada uma e subsequente priorização. Para isso, o Fórum usou um modelo de análise multicritério de apoio a decisão denominado, desenvolvido na London School of Economics e na Universidade de Lisboa, o Macbet - (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique). Esse método permite uma avaliação das medidas, a luz de diferentes critérios com um peso previamente ponderado e

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trabalhadas de forma participativa e argumentativa. Cada medida é avaliada a luz desses critérios e recebe uma valoração graduada entre um extremo “forte” e um extremo “fraco”.

Figura 1

Essa fase de 4. “Priorização” se iniciou na segunda metade do mês de setembro e encerrou-se na primeira semana de outubro com a realização de quatro workshops que contaram com ampla participação dos membros de CTs. Contou com 4 etapas: i. Questionário de avaliação prévia das medidas, em uma plataforma online, com participação geral dos membros; ii. Avaliação multicritério a partir de 4 (quatro) workshops denominados “conferências de decisão”;iii. Pontuação dos critérios com membros de diversas CTs nessas “conferências de decisão”;

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iv. Discussão de formas de ranqueamento das medidas, considerando benefícios, “fazibilidade” e sequenciamento.Em consequência das limitações logísticas do FBMC (que não dispõe recursos próprios), o exercício ficou concentrado em três workshops setoriais - Florestas e Agropecuária; Energia + Indústria e Transportes + Cidades e Resíduos – e um quarto “ao largo da economia”(economy wide).

II – As Câmaras Temáticas

Primeira reunião da CT 1, março de 2017

As CTs 1 - Florestas, Biodiversidade, Agricultura e Pecuária; 2 - Energia; Indústria; 3 - Transportes; 4 - Indústria 5 - Cidades & Resíduos discutiram e selecionaram suas ações para NDC. Todas também trataram nesse período das questões de curto prazo e de determinados temas urgentes tendo, em certos casos, constituído Grupos de Trabalho. Todas as CTs tiveram coordenações próprias, constituídas de governo e/ou sociedade civil.

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Alguns dados sobre as CTs, no seu conjunto:

• Participantes ativos: 358, dos quais 203 ou 56.70% são homens e 155 ou 43.30% são mulheres.

• Governo: 109 participantes, ou 30.45% (inclui subnacional)

• Setor privado: 126 participantes, ou 35.19%• Sociedade civil: 102 participantes, ou 28.49%; • Academia: 21 participantes, ou 5.87%.

A CT 1 de Florestas, Biodiversidade, Agricultura e Pecuária promoveu seis reuniões gerais  e cinco webinars e reuniões de seus três Grupos de Trabalho (GTs): Desmatamento, Offsets Florestais ao CORSIA e Programa ABC, com a participação, ao todo, de 76 membros (21, 27.63% governo; 15, 19.74% privado; 37, 48.68% terceiro setor; e 3, 3.95% academia | 39, 51.31% mulheres e 37, 48.68% homens), em Brasília,   São Paulo, Rio Branco e Manaus. Além da seleção de ações para a NDC e da listagem de ações de curto prazo, seus GTs de Offsets Florestais ao CORSIA e Desmatamento produziram relatórios sobre seus respectivos temas e proposições.

A CT 2 Energia realizou sete reuniões, na EPE no Rio de Janeiro, com participação de 97 membros (36, 37.11% governo; 43, 44.33% privado; 12, 12.37% terceiro setor; e 6, 6.19% academia | 26, 27% mulheres e 71, 73% homens). Nessas reuniões foram discutidos e apresentados cenários integrados para várias fontes elétricas; modelagens; tendências e simulações para medidas de longo, médio e curto prazo, relacionando sempre o custo e benefício de abatimento para cada intenção.

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A CT 3 Transportes realizou 10 reuniões, sendo: duas reuniões gerais e três reuniões de cada GT, em Brasília e São Paulo e reuniu 40 pessoas (15, 37.5% governo; 14, 35% privado; 9, 22.5% terceiro setor; e 2, 5% academia | 15, 37.5% mulheres e 25, 62.5% homens) membros incluindo em seus dois  GTs (i. Intermodalidade e Infraestrutura e; ii. Eficientização).

A CT 4 Indústria realizou quatro reuniões realizadas em São Paulo e Brasília, além de teleconferências em quatro estados (São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro), pelo sistema da Confederação das Indústrias,  envolvendo 36 pessoas (5, 14% governo; 27, 75% privado; 2, 6% terceiro setor; e 2, 6% academia | 16, 44% mulheres e 20, 56% homens).

A CT 5 Cidades e Resíduos realizou cinco reuniões, em São Paulo, Campinas, Brasília e online. O processo envolveu quatro grupos de trabalho (i. Resíduos e Efluentes; ii. Mobilidade Urbana; iii. Energia; iv. Adaptação) que se organizaram de forma autônoma através de webinars abertos ao público e reuniões dos núcleos técnicos e teve a participação de 76 pessoas (18, 24% governo; 20, 26% privado; 33, 43% terceiro setor; e 5, 7% academia | 37, 49% mulheres e 39, 51% homens).

As demais CTs - 6 - Financiamento; 8 - Visão de Longo Prazo; 9 - Ciência, Tecnologia e Inovação; e 10 Adaptação realizaram, ao todo, dez reuniões, engajando cerca de 100 pessoas, e contribuindo com o processo da NDC de forma matricial com as CTs “setoriais”. Elas selecionaram agendas de curto prazo e realizaram avaliações específicas ao largo da economia (economy wide). A única que ainda não iniciou seus trabalhos foi a 7 Defesa Nacional na medida em que o estamento militar

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aguardava a publicação do Decreto 9082/17 que inclui o Ministério da Defesa no FBMC.

III – Estratégia de implementação da NDCEstudos técnicos e científicos recentes identificaram possíveis medidas de mitigação a serem adotadas pelo Brasil, bem como possíveis barreiras e instrumentos para sua efetivação até 2030. Há de se considerar que as medidas listadas nos estudos técnicos têm diferentes níveis de aceitação na sociedade e que podem ser alcançadas a partir de diferentes instrumentos. Nesse sentido, o FBMC busca gerar compromissos/consensos/preferências em relação ao caminho a ser trilhado. O trabalho do Forum Brasileiro de Mudanca do Clima, por meio de suas Camaras Tematicas, objetiva gerar uma estrategia consistente, de alto nivel tecnico que contemple prioridades, sequenciamento e um plano de implementacao socialmente legitimo e politicamente viavel para cumprimento da NDC ate 2025 e 2030.

IV - MedidasForam levantadas, ao todo, 255 ações/medidas de mitigação no Cardápio de Opções, tendo 40 sido selecionadas para NDC e 59 como Ações de Curto Prazo. Na Tabela 1 abaixo apresenta-se o conjunto originalmente avaliado, apresentando na coluna à esquerda os códigos de cada medida segundo originalmente proposto no Cardápio de Opções. Os códigos estão descritos no Anexo.Com relação às Ações de Curto Prazo, uma matriz resume abaixo o pacote das ações imediatas a serem coordenadas pela Presidência/Casa Civil. Com relação à Medidas para implementar a NDC, na seção a seguir elas são apresentadas, priorizadas e sequenciadas.

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Todas as ações foram separadas em fichas por pasta governamental responsável, no Anexo I. Além disso, foram levantadas medidas de Adaptação, ainda que preliminares, as quais constam da seção IV a seguir.

Medidas Descrição

EN.1+ EN.11+IN.8

Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030.

EN.2 Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis #

EN.3+IN.9 Desenvolver a indústria de veículos com diferentes níveis de ELETRIFICAÇÃO. #

EN.4Implantar grande infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de veículos elétricos. #

EN.6 Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR. #

EN.8Expandir e Repotenciar as HIDRELÉTRICAS para aumentar rendimento, capacidade de geração na ponta e a adaptação.

EN.9 Ampliar a produção de BIOCOMBUSTÍVEIS. #

EN.13Difundir o uso de BIOGÁS como fonte energética e solução de tratamento de resíduos e efluentes. #

EN.14Fomentar o reflorestamento em escala industrial como base para geração TERMELÉTRICA #

EN.15+EN.17 Garantir o atendimento à PONTA em função da expansão de fontes variáveis.

EN.16 Aumentar a participação de fontes renováveis em SISTEMAS ISOLADOS.

IN.6Desenvolver linhas de crédito para PMEs para acesso à projetos de EFICIÊNCIA energética.

IN.7 Incentivar Combustíveis Sólidos Recuperados (CSR).

IN.10 Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. #

FB.1 Combate ao desmatamento por meio de mais comando-e-controle.

FB.3Combater a grilagem por meio da destinação de terras públicas devolutas em áreas já estudadas e/ou de prioridade imediata.

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FB.4 Precificar o carbono florestal.

FB.5 Ampliar os mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA).

FB.6Premiação fiscal a estados e municípios que reduzirem desmatamento ou aumentarem a cobertura florestal.

FB.7 Expansão do plantio de florestas comerciais. #

FB.8 Expansão do plantio de florestas nativas (restauração).

FB.9 Manejar o fogo e minimizar as queimadas e incêndios florestais.

AP.4 Intensificação da pecuária.

AP.6 Introduzir critérios de descarbonização no Plano Safra.

AP.7 Ampliar e atualizar o Plano ABC para o período 2020 2030.‐

TR.1+TR.3Otimização da matriz de transportes de carga com o aumento da participação dos modais hidroviário e ferroviário. Construção de plataformas MULTIMODAIS.

TR.2Implementação de SISTEMAS INTELIGENTES de transportes e aumentar a eficiência da operação de logística.

TR.5 Expandir malha FERROVIÁRIA.

TR.8 ELETRIFICAÇÃO FERROVIÁRIA em novos empreendimentos de infraestrutura.

TR.11 Incentivar o uso de BIOCOMBUSTÍVEIS e COMBUSTÍVEIS mais limpos. #

TR.12Criar mecanismos de diferenciação tributária para o uso de MODAIS de transporte de menor emissão de carbono.

TR.13+TR.15 Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. #

TR.14 Fomentar BIOQUEROSENE de AVIAÇÃO e maior eficiência no consumo de combustíveis.

TR.16RevImplantar infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de veículos elétricos. #

CR.2RevEstímulo à compostagem da fração orgânica dos RSU segregada na fonte, seja por domicílios/grandes geradores

CR.7 a 10Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica e a eficiência energética em edifícios públicos e privados. #

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CR.11 Iluminação Pública Manutenção e Retrofit de lâmpadas de semáforos por LED. *

CR.12Mobilidade Urbana Planejamento do tráfego de modo a inibir transporte individual em áreas de alta densidade.

CR.13 Mobilidade Urbana Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte público.*

CR.14+CR.15Mobilidade Urbana Ampla difusão de infraestrutura de transporte ativo (cicloviária, calçada).

CR.16+CR.17Mobilidade Urbana Expansão das linhas do metrô em cidades que já contam com essa modalidade. Mobilidade Urbana Construção de sistemas BRTs.

CR.23+CR.24Mobilidade Urbana Mudar a matriz energética do transporte individual urbano. Mobilidade Urbana Mudança da matriz energética do transporte coletivo (uso de biocombustíveis e eletrificação).

CR Nova

Aproveitamento energético de biogás gerado em aterros sanitários/no tratamento da fase sólida e líquida em ETEs/biodigestores de RSU/ codigestão de resíduos e/ou efluentes, para geração de energia elétrica, gás para injeção na rede e/ou combustível veicular. #

EW.1 Taxa de carbono.

EW.2 Eliminação de subsídios a combustíveis fósseis.

EW.3 Desenvolvimento de Mercados de Carbono.

EW.4 Precificação positiva.

Tabela 1. Conjunto de medidas selecionadas para avaliação em conferência de decisão.

V - Critérios de avaliação A NDC brasileira apresentada à UNFCCC em 2015 foi orientada principalmente pelo potencial de mitigação a ser alcançado na próxima década. Isto significa que o atributo de seleção das medidas a serem tomadas foi o potencial de redução de emissões de GEE estimado.Estudos científicos recentes avançaram ao considerar também outras métricas relevantes, como custo-efetividade (no caso do

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projeto Opções de Mitigação do MCTIC) e impacto social (no caso do IES-Brasil). Esse avanço não é apenas técnico mas contém profunda relação com a estratégia a ser seguida pelo Estado brasileiro, isto é, com a legitimidade da proposta perante os cidadãos e contribuintes, ora beneficiários ora contratantes das soluções priorizadas. O FBMC entendeu que a consideração desses e outros critérios, como potencial impacto ambiental local e compatibilidade de medidas de mitigação com a estratégia de longo prazo do país, seriam fundamentais para guiar a implementação do compromisso brasileiro junto ao Acordo de Paris. Nesse sentido, foram discutidos nas diferentes CTs os critérios para priorizar medidas. Ao fim, os seguintes foram utilizados para uma avaliação multi-critério:

Área de preocupação

Critério de avaliação Descrição

Critério 1 – Potencial de mitigação

Contribuição para a redução ou remoção de carbono.

Benefícios

Critério 2 – Compatibilidade com estratégia de longo prazo

Inserção na perspectiva de um futuro Brasil carbono neutro, resiliência a futuros impactos climáticos e contribuição para a competitividade da economia brasileira.

Critério 3 – Impactos sociais

Impactos positivos e/ou negativos sobre emprego, renda e/ou outros indicadores sociais.

Critério 4 – Impacto ambiental local

Impactos positivos e/ou negativos sobre o meio ambiente, em conjunto.

Fazibilidade

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Possibilidade de mobilização do financiamento.

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Critério 6 - Viabilidade político-institucional

Grau de dificuldade junto aos vários

atores político-institucionais

Tabela 2. Critérios de avaliação e respectiva descrição.

Cada ação/medida foi examinada à luz dos seis critérios acima e valorada em cada um deles na seguinte escala: positivo extremo; positivo muito forte; positivo forte; positivo moderado; positivo fraco; positivo muito fraco; neutro; negativo muito fraco; negativo fraco; negativo moderado; negativo forte; negativo muito forte; negativo extremo. (ver Figura 1)

Houve consenso nas quatro reuniões que o critério “potencial de mitigação” deveria ter um peso maior em relação aos outros dado o objetivo maior deste trabalho.  Neste documento, apresentamos as ações/medidas de acordo com o peso para cada critério estabelecidos pelo workshop final, de integração das medidas “Ao largo da Economia”, o qual dedicou mais tempo a essa discussão, ao iniciar seus trabalhos com ela, enquanto nos outros ela foi discutida ao final.

Os “pesos” finais foram os seguintes:

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Figura 2

Com base a uma pré-seleção online, os grupos de avaliadores presentes nos workshops pelo método Macbet atribuíram pesos a cada medida, segundo os seis critérios de avaliação mencionados na Tabela 2. O workshop EM + IN analisou as medidas dos setores Energia e Indústria; o workshop AP analisou as medidas dos setores Florestas e Biodiversidade e Agricultura e Pecuária; o workshop TR + CR analisou as medidas dos setores de Transportes/Mobilidade + Cidades e Resíduos. No final deste passo, o desempenho de cada medida em cada critério foi convertido numa pontuação utilizando a escala de valoração da Figura 2. Através desta escala, foi possível transformar os desempenhos de cada medida em pontuações.Valerá a pena repetir o exercício multicritério na segunda rodada para refinar os resultados. Em particular cabe uma reavaliação dos pesos relativos dos seis critérios. Aqui cabe insistir que cada workshop chegou a pesos diferentes ainda que todos estivessem de acordo em dar um peso maior ao “potencial de mitigação”.

VI – Prioridades setoriaisNeste sumário apresentamos as ações segundo os critérios, agregados, de “benefícios” e “fazibilidade”, seguindo os pesos finais acima elencados. Para o caso de Florestas e Agropecuária e Energia e Indústria são também ilustradas as pontuações obtidas no ranking dado pelos participantes daqueles setores, em suas conferências de decisão.

1 – Florestas

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Medidas

Pontuação global(pesos finais segundo o workshop ‘economy wide’)

Pontuação global pesos workshop FB_AP

FB.3 (1.1)

Combater a grilagem por meio da destinação de terras públicas devolutas em áreas já estudadas e/ou de prioridade imediata.

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FB.5 (1.2)Ampliar os mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA). 113 113

FB.9 (1.3)Manejar o fogo e minimizar as queimadas e incêndios florestais. 111 110

FB.1 (1.4) Combate ao desmatamento por meio de mais comando-e-controle. 110 94

FB.7 (1.5)Expansão do plantio de florestas comerciais. # 109 103

FB.8 (1.6) #

Expansão do plantio de florestas nativas (restauração florestal). 96 103

FB.4 (1.7) Precificar o carbono florestal. 84 71

FB.6 (1.8)Premiação fiscal a estados e municípios que reduzirem desmatamento ou aumentarem a cobertura florestal.

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Tabela 3. Pontuação global das medidas do setor Florestas, nos dois “pesos”: final e específico do setor

É o setor onde o Brasil obteve maior redução de emissões desde 2005, seu ano-base. A queda nas emissões líquidas refletiram o contínuo aumento das áreas protegidas de 2005 até 2011 ou 2012. Depois, poucas foram criadas.Embora na última estimativa oficial de emissões disponível, a de 2014, tenha aparecido um pouco atrás das emissões de energia quando consideramos as emissões líquidas, com o aumento do desmatamento, em 2015 e 2016 e a recessão, voltou a ter maior importância (ver Anexo V). É certamente o setor onde se pode produzir resultados de mitigação mais rápidos a intensos. Para este setor, o grande desafio é a concretização das ações planejadas, isto é, do cenário de referência, dado o aumento do

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desmatamento na Amazônia nos últimos anos (atualmente com uma pequena inflexão no período agosto 2016-junho 2017) combinado ao corte de recursos orçamentários para ações de comando e controle, criação e/ou manutenção de unidades de conservação e com novas regras de regularização fundiária que podem estimular a grilagem. O efeito disso poderá durar até a próxima década, afetando o potencial de cumprimento da NDC com base em ações naquele setor. Num prazo mais curto ameaçam o cumprimento de um compromisso ainda anterior à NDC de reduzir o desmatamento da Amazônia abaixo de 3 900 km2. Em certa medida, os participantes do workshop conferência de decisão sobre a CT1 levaram isso em consideração ao atribuir dificuldades à implementação de medidas adicionais.

No workshop setorial, houve uma atribuição de pesos diferentes dos atribuídos no workshop final. Exceto o peso ao potencial de mitigação, os demais diferiram, prevalecendo nessa avaliação setorial a importância da “viabilidade político-institucional” em relação aos demais. Por essa razão, a tabela acima traz variação na pontuação das medidas.

Com base na avaliação ponderada dos seis mencionados critérios foram priorizadas as seguintes ações/medidas:

1.1 - Destinar terras devolutas já estudadas e/ou de prioridade imediata a unidades de conservação. Combate à grilagem por meio da destinação de áreas públicas. Há imensas extensões de terras públicas federais e estaduais sem destinação o que é um estímulo ao desmatamento e à grilagem. Há unidades de conservação e terras indígenas tecnicamente estudadas, prontas para serem decretadas, inclusive em áreas de obras de infraestrutura previstas. Por outro lado, há que se levar em conta que o perfil da grilagem

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não ocorre somente em áreas públicas, mas crescentemente em áreas protegidas (e.g., Jamanxim). Portanto, destinação é positiva, mas não é um remédio definitivo. Sem ser uma “bala de prata" e demandando diversas ações posteriores, essa medida é de custo inicial praticamente nulo, coíbe o desmatamento e amplia as áreas florestais cujo sequestro de carbono é contabilizado como emissão negativa representando um ganho estatístico que soma para o cumprimento da NDC (segundo os critérios de contabilidade do IPCC, utilizados nos Comunicações Nacionais de emissões de GEE).

1.2 – Ampliação e difusão de mecanismos de pagamento por serviços ambientais.Definição das áreas de alto risco de desmatamento e nelas a ampliação e melhor direcionamento dos diferentes tipos de pagamentos por serviços ambientais (ex. proteção dos solos, desmatamento evitado) envolvendo populações locais e para o setor privado para evitar o desmatamento legal. Possibilitar o uso da Cota de Reserva Ambiental para facilitar do PSA. Enseja, no curto prazo, avaliar quais tipos de subsídios públicos devem ser utilizados para valorizar o papel das populações locais para além do pagamento pelo carbono.

1.3 – Conjunto de ações para minimizar emissões de queimadas e incêndios florestais.Ampliação do comando e controle e uso de aeronaves e a participação de organizações estaduais e voluntariado. Difundir técnicas agrícolas mais produtivas e sem fogo. Estímulo ao manejo sustentável do fogo e à alteração da microfauna do solo, que mantém o equilíbrio e evita a preponderância de “ervas daninhas”, considerando ainda que os extremos climáticos de seca e ventos estão ficando mais frequentes e levarão ao descontrole do fogo de limpeza de pastos, etc.

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1.4 – Ampliação das ações de comando & controle no combate ao desmatamento.Fortalecimento da estrutura do IBAMA, órgãos estaduais e voluntários. Aumento do valor das multas, equalização das estaduais às federais, aprimoramento das tecnologias de monitoramento.

1.5 – Expansão do plantio de florestas comerciais #.O reflorestamento econômico em áreas degradadas pode chegar a 14 milhões de hectares até 2050. Bom potencial de emissões negativas e financiamento acessível. Além dos usos atuais pode fomentar a geração termelétrica descentralizada que usa biomassa. Inclui também incentivar o reflorestamento misto com espécies nativas e comerciais para recuperação de serviços ecossistêmicos. P&D para desenvolver espécies de potencial econômico da imensa diversidade de árvores dos biomas brasileiros (estima-se entre 15 e 16 mil diferentes espécies). Ação/medida também selecionada pelo workshop de Energia. # Relaciona-se com EN.14, item 5.3 de Energia.

1.6 – Expansão da restauração/plantio de floresta nativas.Potencial de recomposição de 21 milhões de hectares até 2050. Monitoramento dos polígonos de recuperação. Planejamento de paisagem considerando mosaicos de produção agrícola, entremeados com vegetação nativa, independente do local - os modelos de integração lavoura-pecuária-floresta criam inclusive ambientes mais adaptados às mudanças climáticas tanto para a pecuária quanto para a agricultura.

1.7 – Precificação do carbono florestal.

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Criação de um registro único do carbono florestal e avaliar oportunidades nacionais e internacionais por emissões negativas. Mais de 50% das emissões negativas necessárias à meta de 1,5 C poderão vir de reflorestamento. Há já razoável confiança científica de que os sumidouros naturais de carbono das florestas vão diminuir muito na escala de décadas. Assim, emissões negativas terão que vir de reflorestamento. Isso já será importante na escala de 2030 no sentido de sinalizar um caminho de longo prazo para meados do século e além.

1.8 – Premiação fiscal de estados e municípios que reduzam desmatamento ou ampliem cobertura florestal.Criação de mecanismos que estimulem a instancia estadual e local a participar de ações de prevenção ao desmatamento e de reflorestamento. Esse tipo de incentivo já existe nas áreas de saúde, assistência social, etc. Trabalhar em nível de paisagem, isto e, valorizar os serviços ambientais de ecossistemas preservados (e.g., qualidade d’água) na escala de paisagem e não somente na escala de município. A diminuição de custo de tratamento de água provida por sistemas mais preservados deveria ser contabilizada e distribuída como PSA e também como benefícios fiscais para o conjunto de municípios que respondem por esses serviços.

2 – Agricultura e Pecuária

Medidas Pontuação global pesos ALE

Pontuação global pesos FB_AP

AP.7 (2.1)Ampliar e atualizar o Plano ABC para o período 2020 2030.‐ 111 105

AP.4 (2.2) Intensificação da pecuária. 101 99

AP.6 (2.3)Introduzir critérios de descarbonização no Plano Safra. 100 85

Tabela 4. Pontuação global das medidas de Agricultura e Pecuária.

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Setor mais pujante da economia pode pesar decisivamente na balança da economia de baixo carbono. Detém grande potencial de mitigação e também está exposto a grandes desafios de adaptação e gestão de riscos em função da mudança do clima.  

2.1 – Ampliação e atualização do Programa ABC para o período 2020-2030.Ampliação das linhas já existentes. Fomento do seu componente florestal, criação de fundo garantidor para financiamento em áreas de registro de titularidade precário, ampliação da disponibilidades de recursos e apoio técnico e harmonizar conflito com juros de financiamento dos fundos constitucionais nas regiões norte e nordeste.

2.2 – Intensificação da produtividade da pecuária.Trata-se da redução da imensa área de pastagens degradadas com aumento da produtividade da pecuária, abrindo caminho à recuperação de pastagens, e à integração lavoura-pecuária-floresta. Cerca de 50% das emissões brutas brasileiras atuais estão diretamente associadas à pecuária (desmatamentos para novas pastagens, emissões diretas na atividade e também da indústria de processamento da carne e de laticínio). Riscos a serem gerenciados: um grande aumento de produtividade da pecuária atrai mais capitais para a atividade devido ao aumento do lucro e tende a gerar aumento do desmatamento e não uma diminuição (caso de Rondônia, o estado proporcionalmente mais desmatado da Amazônia, com o aumento da produtividade principalmente do gado leiteiro para indústria de laticínios). Além disso, no longo prazo de várias décadas, há que levar em conta que a tendência mundial aponta para diminuição do consumo de carne bovina.

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2.3 – Introdução de crite rios de descarbonizac ao no Plano Safra.O Safra é o grande instrumento de financiamento da agricultura e nele podem ser incorporados critérios, métodos e boas práticas da Agricultura de Baixo Carbono, favorecendo algumas ações como recuperação de pastagens; integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta; fixação biológica de nitrogênio; sistema de Plantio Direto; tratamento de dejetos animais e Florestas Comerciais.

3 – Transportes

Medidas Pontuação global Pesos ALE

TR 1+3 (3.1)Otimização da matriz de transportes de carga com o aumento da participação dos modais hidroviário e ferroviário. Construção de plataformas logísticas MULTIMODAIS.

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TR 11 (3.2) Incentivar o uso de BIOCOMBUSTÍVEIS e COMBUSTÍVEIS mais limpos. # 116

TR 2 (3.3) Implementação de SISTEMAS INTELIGENTES de transportes e aumentar a eficiência da operação de logística. 109

TR 5 (3.4) Expandir malha FERROVIÁRIA. 105

TR13+15 (3.5) Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. # 71

TR 16 (3.6) #Implantar infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de veículos elétricos. #

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TR 14 (3.7) Fomentar BIOQUEROSENE de AVIAÇÃO e maior eficiência no consumo de combustíveis. 61

TR 8 (3.8) ELETRIFICAÇÃO FERROVIÁRIA em novos empreendimentos de infraestrutura. 60

TR 12 (3.9) Criar mecanismos de diferenciação tributária para o uso de MODAIS de transporte de menor emissão de carbono. 40

Tabela 5.Pontuação global das medidas do setor Transportes.

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Os transportes são onde se pode mais reduzir emissões por queima de combustíveis fósseis. A indústria automobilística, no entanto, vem sinalizando uma estratégia de contribuição mínima, o que contrasta com um movimento forte das suas matrizes internacionais rumo à eletrificação. O “cenário equilibrado” demandaria do Brasil um avanço resoluto tanto em biocombustíveis automotivos como em eletrificação para chegar a um sistema de transporte que combinasse ambas.

O transporte de carga é carbono intensivo, pois predominantemente rodoviário, mas tem grande potencial de mitigação, favorecido pelas constantes inovações tecnológicas e políticas de estimulo a outros modais para além do rodoviário e melhoria da infraestrutura logística. Será prioritário no momento que o Brasil passar a reduzir suas emissões por queima de combustíveis fósseis conforme o “cenário equilibrado” para implementação da NDC, mencionado mais adiante.

3.1 - Otimizac ao da matriz de transportes de carga. Ampliação dos modais hidroviario e ferroviario. Implantação de plataformas logísticas multimodais.

3.2 (+ 3.9) # – Incentivo aos biocombustíveis e combustíveis de menor emissão, inclusive mecanismos de diferenciação tributária favorecendo uso de modais de transporte de menor emissa o de carbono #. Um conjunto de medidas favorecendo etanol e o biodiesel entre as quais uma precificação de combustíveis relacionada a sua intensidade de carbono. Relaciona-se com regulamentação já disponível, a curto prazo, por meio do Renovabio* # E com item 4.1.4 de Cidades e Resíduos.

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3.3 - Implementac ao de sistemas inteligentes de transportes e aumento da eficiência da operac a o logi stica. Utilização da tecnologia já disponível para evitar o desperdício e ineficiência que caracterizam a maior parte da operação de transportes/logística.

3.4 – Expansão da malha ferroviária integrada ao aumento da capacidade da malha existente.Esta medida está associada à medida de curto prazo : “Promover investimentos para ampliar a capacidade da malha existente na prorrogação dos Contratos de Concessão”, buscando a eficiência da operação logística.

3.5 – Aumento da eficie ncia energe tica dos novos veículos. Maior eficiência dos caminhoes e ônibus movidos a diesel em prazos compatíveis com a NDC deve ser considerado como um elemento central de qualquer medida regulatória atinente ao regime automotivo brasileiro A adoção de parâmetros melhores de eficiência visa evitar um lock in de altas emissões do setor e a continuidade da poluição atmosférica de efeito local.

3.6 – Implantação da grande infraestrutura de smart grid para o abastecimento de veí culos ele tricos e para a geração distribuída. # A proposta visa a implantação de redes inteligentes que atendam à demanda futura da eletrificação de uma parte do setor automotivo inevitável por uma mutação escala mundial que se esboça e para atender à crescente demanda da geração elétrica distribuída. # Relaciona-se com item EN.4, item 5.7 de Energia Elétrica.

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3.7 – Fomento ao bioquerosene de aviação e maior eficie ncia no consumo de combustíveis no transporte aéreo.O Brasil tem possibilidade de ocupar a ponta no biocombustível de aviação com políticas públicas de apoio à pesquisa, infraestrutura, logística e produção. É importante o estabelecimento de medidas de fomento para a produção de bioquerosene em escala comercial e com viabilidade econômica. Destaca-se que as emissões da aviação doméstica estão no escopo da UNFCCC e, portanto, compõem as NDCdos países. As emissões da aviação civil internacional, por sua vez, são tratadas na OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) e inserem-se no CORSIA.3.8 – Considerar estudos de eletrificação de ferrovias em novos empreendimentos de infraestrutura. Ajuda a agregar valor ao setor ferroviário e recuperar seu potencial de transporte de passageiros.

4 – Cidades & ResíduosAs cidades são o locus da maioria das emissões de GEE mas a esfera local possui instrumentos de controle apenas sobre parte delas: políticas públicas de mobilidade, consumo de eletricidade, materiais de construção e resíduos sólidos e líquidos. O “cenário equilibrado” pressupõe uma forte participação das instâncias subnacionais, em particular das locais.

Medidas Pontuação global pesos ALE

CR 13 (4.1.1) Mobilidade Urbana Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte público.* 129

CR 7 a 10 (4.3.1) Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica e a eficiência energética em edifícios públicos e privados. #

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CR 2 (4.2.1) # Estímulo à compostagem da fração orgânica dos RSU segregada na fonte, seja por domicílios/grandes geradores

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CR Nova (4.2.2)# Aproveitamento energético de biogás gerado em aterros sanitários/no tratamento da fase sólida e líquida em ETEs/biodigestores de RSU/ codigestão de resíduos e/ou efluentes, para geração de energia elétrica, gás para injeção na rede e/ou combustível veicular. #

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CR 12 (4.1.2) Mobilidade Urbana Planejamento do tráfego de modo a inibir transporte individual em áreas de alta densidade.

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CR 14+15 (4.1.3) Mobilidade Urbana Ampla difusão de infraestrutura de transporte ativo (cicloviária, calçada). 105

CR 23+24 (4.1.4) Mobilidade Urbana Mudar a matriz energética do transporte individual urbano. Mobilidade Urbana Mudança da matriz energética do transporte coletivo (uso de biocombustíveis e eletrificação).

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CR 17+16 (4.1.5) Mobilidade Urbana Expansão das linhas do metrô em cidades que já contam com essa modalidade. Mobilidade Urbana Construção de sistemas BRTs.

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CR 11 (4.3.2) Iluminação Pública Manutenção e Retrofit de lâmpadas de semáforos por LED. * 93

Tabela 6. Pontuação global das medidas do setor Cidades e Resíduos.

4.1 - Mobilidade urbana

[4.1.1 - Ampla difusa o de faixas exclusivas para transporte pu blico.* Realocada para Medidas de Curto Prazo]

4.1.2 - Planejamento de trânsito inibidor do transporte individual em a reas altamente saturadas.Inclui oneração de congestionamento e restrição de estacionamento.

4.1.3 – Multiplicação da infraestrutura de transporte ativo

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Implantação da malha cicloviária nas grandes, médias e pequenas cidades brasileiras. Conforto e segurança do pedestre com qualificação das calçadas e praças.

4.1.4 # - Mudança da matriz energe tica do transporte individual urbano para biocombusti veis e eletrificação. A transição para uma frota de automóveis a biocombustíveis, elétricos, híbridos, célula combustível a hidrogênio, etc. é componente fundamental no “cenário equilibrado” para a NDC brasileira. # Relaciona-se com itens 3.2 e 3.9 de Transportes.

4.1.5 – Expansa o das linhas do metro e implantação de sistemas BRTsO transporte público urbano e metropolitano de massas o pilar da redução de GEE e poluentes de efeito local nas cidades. Compõe o cenário equilibrado para a NDC brasileira.

4.2 – Resíduos

4.2.1 + 4.2.2 # – Estímulo à compostagem dos resíduos sólidos orgânicos segregada na fonte e aproveitamento energe tico desse bioga s. Aplicada ao lixo orgânico e aos esgotos domésticos pode gerar uma forte redução de emissões de metano. Pode substituir o gás natural e do diesel na geracao de energia eletrica ou servir para combustível veicular.

4.3 – Consumo energético urbano

4.3.1 – Fomento à gerac a o distribui da fotovoltaica e a eficie ncia energé tica nas edificações mediante técnicas e regras de prédios verdes.

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Os principais pontos de estrangulamento do solar distribuído são a inexistência de linhas eficazes de crédito ao produtor/consumidor e ameaça de mudanças tarifárias. A eficiência energética em edificações também demanda novos modelos de financiamento e regulamentação de estímulo.

[4.3.2 – Troca de lâmpadas de iluminac a o pu blica e de sema foros por LED.*Medida que demanda maior estímulo via Parceiras Público-Privadas, para alcançar uma maior abrangência e adesão pelos municípios. * Realocada em Medidas de Curto Prazo]

5 – Energia elétricaEm 2015, as emissões do setor de energia cresceram apesar da recessão, devido à crise hídrica. O mesmo ocorreu em 2014.

Medidas Pontuação global pesos ALE

Pontuação global pesos EN_IN

EN.1+EN.11+IN.8 (5.1)

Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030. 131 130

EN.2 (5.2) Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis # 126 125

EN.6 (5.2) Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR. # 114 116

EN.14 (5.3) #Fomentar o reflorestamento em escala industrial como base para geração TERMELÉTRICA #

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EN.9 Biocombustíveis

Ampliar a produção de BIOCOMBUSTÍVEIS. # 100 96

EN.8 (5.4) Expandir e Repotenciar as HIDRELÉTRICAS para aumentar rendimento, capacidade de geração na ponta e a adaptação.

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EN.15+17 (5.5) Garantir o atendimento à PONTA em função da expansão de fontes variáveis. 94

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EN.16 (5.6) Aumentar a participação de fontes renováveis em SISTEMAS ISOLADOS. 90 71

EN.13 BiogasDifundir o uso de BIOGÁS como fonte energética e solução de tratamento de resíduos e efluentes. #

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EN.4 (5.7) #Implantar grande infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de

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veículos elétricos. #

EN.3+IN.9 Eletr.veic.

Desenvolver a indústria de veículos com diferentes níveis de ELETRIFICAÇÃO. # 83

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Tabela 7. Pontuação global as medidas do setor Energia.

5.1 - Aumento do nível de eficiência energética, ate 2030. Desenvolver metodologia para incentivo à adesão a um pacote de eficientização para refinarias com base normativa e peso de certificação, a exemplo da metodologia ISO 50001, utilizada por algumas indústrias.

5.2 - Ampliação da geração distribuída por fontes renova veis e as energias eólica e solar. Estruturar incentivos e condições para a expansão da geração distribuída, autoprodução e cogeração com fontes renováveis, por meio de melhores condições de financiamento, tributação, regulamentação e liderança governamental. Estimular a formação de consórcios privados de consumidores para geração, transmissão e distribuição de energia de fontes renováveis.

5.3 # - Fomento do reflorestamento em escala industrial para biomassa destinada à geração elétrica. Um tipo específico de reflorestamento comercial para termelétricas.# Relaciona-se com ação 1.5 selecionada pelo workshop Florestas e Agropecuária.

5.4 – Expansão e repotencialização de hidrelétricas

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Regulação específica para a remuneração da repotencialização e de geração de ponta, leilões específicos para potência adicionada, preço teto. Melhoria do  seu rendimento, capacidade de geracao, na ponta e prevenção de inundações. Expansão hidroelétrica com base em acordos amplos com a sociedade.

5.5 – Garantir o atendimento à ponta em função da expansão de fontes variáveis. Melhoria do gerenciamento energético pelo lado da demanda. Regulação para adequada valoração de plantas geradoras com rápida capacidade de modulação no curto prazo. Introdução e difusão da tecnologias de armazenamento de energia em grande escala. Reformas no modelo de mercado elétrico com preços horários de eletricidade funcionando como estímulo à redução de demanda, pelo consumidor, nos horários de ponta. Os investimentos necessários do lado do consumidor podem ser apoiados por incentivos à eficiência energética.

5.6 - Aumento de fontes renova veis em sistemas isolados.Substituir geradores a diesel pelo solar em áreas isoladas.

5.7 # – Implantação da grande infraestrutura de smart grid para gerac ao distribui da e abastecimento de vei culos ele tricos. Participação do poder público na forma de PPI.# Relaciona-se com item 3.6 de Transportes.

5.8 - Estimular indu stria de vei culos com diferentes ni veis de eletrificação #.

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Participação do Brasil em tendência já esboçada na indústria automotiva global. Relaciona-se com 3.6 de Transportes.

5.9 # - Aumentar a eficie ncia energe tica de novos veículos.Incentivar veículos flex fuel híbridos-elétricos ou plug in para diminuição do consumo de combustível por km rodado e aumento do uso de biocombustíveis em substituição a combustíveis fósseis. Criar metas mínimas de eficiência energética para veículos pesados. # Relaciona-se com item com 3.5 de Transportes

6 – Indústria

Medidas Pontuação global pesos ALE

Pontuação global pesos EN_IN

IN.10 ?Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. # 102 87

IN.7 (6.1)Incentivar Combustíveis Sólidos Recuperados (CSR). 82 64

IN.6 ?Desenvolver linhas de crédito para PMEs para acesso à projetos de EFICIÊNCIA energética. 82

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Tabela 8. Pontuação global das medidas do setor Indústria.

A profunda e persistente crise da indústria brasileira faz do seu processo de descarbonização um grande desafio. A eficiência energética aparece claramente como uma linha de ação central e precisa ser apoiada por uma política industrial bem direcionada. Os setores carbono intensivos: siderurgia, cimento/concreto e química vivem situações diferenciadas. A implementação da NDC na indústria deverá levar em conta essa diferenciação. Em alguns casos poderia haver metas de desvio de curva, noutros, de intensidade de carbono e, mais no

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futuro, reduções no agregado. O que é comum a toda indústria é o fato da descarbonização ser aliada da competitividade internacional, no médio prazo, podendo no entanto gerar desafios e dificuldades, no curto prazo, que devam ser levadas em conta.

6.1 – Incentivo a Combusti veis So lidos Recuperados (CSR)Promoção de combustíveis produzidos a partir de resíduos não perigosos. Recuperação e recondicionamento de CSR na indústria permitindo redução de emissões.

6.2 - Troca de combustíveis na indu stria de cimento e outras.Desenvolvimento de novas plantas pensadas para uso de combustíveis mais eficientes e menos poluentes, bem como incentivo e regulação para adequação das plantas em funcionamento para esse novo regime de uso de combustíveis.

6.3 – Oferta de linhas de cre dito para PMEs para acesso a projetos de eficiência energe tica.As PMEs têm dificuldade de financiar a eficiência energética e um apoio mesmo de reduzida monta pode fazer uma grande diferença reduzindo emissões e poluição de efeito local. Criação de linhas de créditos acessíveis para a indústria aderir de forma segura ao processo de transição com o objetivo de buscar desenvolvimento tecnológico e novos sistemas industriais mais eficientes.

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7 – Ao largo da economia (economy wide)O exame de instrumentos econômicos de financiamento e estímulo à descarbonização, “ao largo da economia” pelo workshop “Ao largo da Economia” teve um resultado menos conclusivo que os anteriores. Houve avaliação apenas do pontos cuja valoração foi bem abaixo daquela das medidas priorizadas nos outros workshops.

EW.1 Taxa + fraco + extremo - fraco + forte + moderado - fraco

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Tabela 9. Pontuação de medidas economy-wide

7.1 – (EW.1) A taxação de carbono. A discussão envolveu polêmicas não devidamente instruídas pois há diversas modalidades possíveis de implementação tanto da taxa de carbono quanto da precificação do carbono pelas empresas. Seria importante previamente definir as modalidades. No caso da taxação, tende a uma opção de neutralidade tributária onde haveria compensação da nova carga com um alívio correspondente em outros tributos como, por exemplo, o PIS/CONFINS.

7.2 – (EW.3) Os mercados de carbono.

A discussão dos mercados se direcionou para sua eventual implantação na escala nacional e subnacional na medida em que o sucedâneo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL ainda não foi redefinido no âmbito da UNFCCC para as novas condições pós-Acordo de Paris. Houve consenso que que

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faltam pressupostos aos mercados nacional e subnacionais na medida em que não existem ainda metas setoriais ou estaduais de mitigação, não existindo ainda um cap para haver o trade nem as estruturas de escrituração e monitoramento que devem preceder esse tipo de atividade. Também não estava clara a proposta embora tenham sido discutidos os exemplos na China, Califórnia, Quebec e recentes articulações de países latino-americanos da área do Pacífico. A discussão terá que ser feita novamente com propostas mais definidas e detalhadas.

A discussão de 7.3 - A eliminação de subsídios para combustíveis fósseis teve uma demanda por uma melhor informação sobre a atual situação. O principal subsídio fóssil, o da gasolina, foi suprimido, o do óleo diesel precisaria ser analisado a luz de medidas sócio-compensatórias e, sobretudo, havia poucos dados disponíveis sobre toda gama de grandes subsídios indiretos ao longo de cadeias produtivas que precisariam ser melhor conhecidos e analisados.

O 7.4 - A precificação positiva do menos-carbono, que se fundamenta no Parágrafo 108 da Decisão de Paris e constitui um potencial instrumento baseado na precificação das “ações de mitigação” --em outras palavras, do menos-carbono-- não chegou a ser avaliada ficando para a segunda rodada quando especial atenção será dedicada à apresentação de estudos estratégicos sobre possíveis impactos e benefícios associados a implementação desses instrumentos no país, ao largo da economia.

Essa discussão dos novos instrumentos econômicos ao largo da economia foi, sem dúvida, o “calcanhar de Aquiles” do exercício na medida em que torna-se muito claro, no atual contexto brasileiro, que o financiamento das ações/medidas enunciadas anteriormente não é trivial.

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A forte redução do gasto público, nos próximos anos, torna indispensável o estabelecimento de mecanismos novos de financiamento da descarbonização que passam pelas diferentes formas de precificação do carbono (ou de sua redução/remoção), por mercados nacionais e subnacionais, green bonds, mecanismos de garantias e outros. Assim sendo, o FBMC investirá mais tempo especificamente na discussão e na priorização de medidas econômicas aplicáveis ao largo da economia.

VII – As Ações de Curto Prazo

As ações de curto prazo apresentadas a seguir --nem todas consensuais entre as CTs-- foram levantadas nas reuniões das diversas Câmaras Temáticas e estão aqui listadas para debate, posterior debate, detalhamento e aprofundamento.

Das 59 oportunidades de intervenção imediata do poder público federal abaixo listadas, 27 são de cunho estritamente regulatório, outras 21 tem caráter de melhoria de instrumentos existentes, 2 são mistas desses dois tipos, 2 são de avaliação e 2 são de formação de novas agendas de trabalho.

1. Florestas, Biodiversidade, Agricultura e Pecuária

1.1 - Florestas

1.1.1. - Intensificar autuações e embargos ao desmatamento ilegal.

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Explicação: Aplicação de multas e embargos mais severos. Aumento da eficácia da fiscalização e cobrança efetiva das multas para diminuir a impunidade. Ou ainda, dificultar os recursos administrativos para impedir a prescrição das multas e embargos.Segundo Imazon “o aumento do número de embargos não necessariamente implica em uma na redução expressiva do desmatamento (...). Apesar de a presença da fiscalização, em si, reduzir o desmatamento, a intensificação do número de embargos, no ritmo atual, não será efetiva como única medida de prevenção do desmatamento futuro, sendo necessárias outras medidas ou aumento da eficiência das ferramentas aplicadas atualmente”.Responsáveis: IBAMA, ICMBio, órgãos estaduais e municipais de meio ambiente.Base Legal: Arts. 3º, VII e 43/53 do Decreto 6.514/08 e art. 51 do Código Florestal.

1.1.2. Definir áreas de prioridade e/ou viabilidade imediata para destinação de terras públicas. URGENTEExplicação: Definir áreas de prioridade e/ou viabilidade imediata para as Unidades de Conservação e Terras Indígenas, inclusive em áreas de instalação prevista de obras de infraestrutura de modo a evitar grilagem. Há decretos já em tramitação e estudos prontos para novos.Responsáveis: Casa Civil. União (SPU), Institutos da Terra estaduais, INCRA, MMA/ICMBio, SFB e FUNAI.Base Legal: SNUC (Lei 9.985/00), Código Florestal, TI (art. 231 da CF e Decreto 1.775/96). Regularização Fundiária (art. 188 da CF, Lei 11.952/09 (Programa Terra Legal) e recente Lei 13.465/2017 (com Ação Direta de Inconstitucionalidade tramitando no STF)). Regularização Fundiária em Assentamentos (MP 759/16).

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1.1.3. Aumentar a efetividade de arrecadação do Imposto Territorial RuralExplicação: Arrecadação com a função extrafiscal de uso produtivo de áreas abertas e aumentar o custo para grilagem. Fiscalização municipal incentivada. Responsáveis: Receita Federal e prefeituras. Tribunais de Conta e Ministérios Públicos demandarem à Receita Federal e municípios que melhorem o desempenho da arrecadação. INCRA e Conselhos Estaduais de Política Agrícola e Agrária atualizarem os preços de terras oficiais de referência.Base Legal: art. 153, § 4º da CF. Poderá ser fiscalizado e cobrado pelos municípios (art. 153, § 4º, III da CF; Lei 9.393/96; Lei 11250/05 e Decreto 6.433/08).

1.1.4. Regulamentação da Cota de Reserva Ambiental de forma restritiva (i.e. só ativo em estado/bioma) de modo a garantir adicionalidade da compensação de RLExplicação: Apoiar o processo de regulamentação em curso atualmente a cargo do SFB.Responsáveis: SFB, MMA.Base Legal: Código Florestal

1.1.5. Criação de objetivo anual de redução do desmatamento legal na Amazônia e no Cerrado e criação de meta de redução no desmatamento dos biomas Caatinga, Pantanal e Pampas.Explicação: Cumprir meta de desmatamento da Amazônia em 2020, abaixo de 3900 km2. Redução do desmatamento na Amazônia (90% em relação à média histórica); Criação de meta de redução de 40% no desmatamento dos biomas Caatinga e Pantanal e 58% no bioma Pampas.

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Responsáveis: MMA, Casa Civil, Conselho Gestor dos PPCDsBase Legal: PNMC (Lei 12.187/2009)

1.1.6. Elaborar uma estratégia robusta para tornar o Fundo Amazônia mais eficiente no desembolso e mais atrativo ao financiamento internacional URGENTEExplicação: Elaborar uma estratégia robusta de priorização de ações no território, voltadas aos vetores mais importantes de conservação e de redução do risco de desmatamento. Criar canais de trabalho específicos para a implementação da estratégia acima, fazendo com que o apoio via balcão de projetos se torne marginal e não meio principal de desembolso de recursos. O balcão de projetos (Chamada Pública ou Projetos Estruturantes) deveria ser uma oportunidade para projetos inovadores e experimentais serem apreciados e apoiados. No entanto, ele está aquém da execução de uma estratégia forte e efetiva, como a que a necessária para que Amazônia dê conta dos desafios presentes.Responsáveis: BNDES e ao Comitê Orientador do Fundo AmazôniaBase Legal: Decreto de criação do Fundo Amazônia (Decreto 6.527/08), PNMC (Lei 12.187/2009)

1.1.7. Regulamentar o Artigo 41 do Código Florestal, atinente a serviços ambientais IMEDIATOExplicação: Mapeamento das áreas de maior risco de desmatamento e prioritárias para o PSA. Diretrizes para o uso dos instrumentos econômicos e financeiros para subsidiar a meta de restauração. Mapeamento e análise preliminar sobre os instrumentos econômicos/financeiros para restauração florestal no Brasil e em outros países (considerando restauração para fins comerciais, como passivo e na na sua cadeia produtiva) | Análise dos instrumentos

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econômicos/financeiros existentes e potenciais (possíveis de implementação futura) | Análise dos instrumentos em relação às diferentes demandas da restauração florestal (potencial de cada instrumento em atender cada demanda, identificando as lacunas existentes e proposições de cobri-la) | Análise custo benefício dos instrumentos mais relevantes no atendimento das metas da NDC nacional. | Diretrizes gerais para implementação dos instrumentos | Apresentação dos resultados em workshop.Responsáveis: MMA, Casa Civil, MFBase Legal: Código Florestal

1.1.8. Proposta brasileira de REDD+ para o Green Climate Fund, coordenada entre governos federal e estaduais IMEDIATOExplicação: Submeter ao Green Climate Fund (GCF) um projeto de pagamento por resultados, valorizando o esforço já alcançado pela sociedade amazônica na redução de emissões e conversível em diplomas do Fundo. Recentemente, o governo do Equador obteve pagamentos por resultados de REDD+ oriundos do GCF. Urge que o Brasil também se conecte a fontes multilaterais e ligadas à Convenção, para intensificação dos esforços anti-desmatamento e pró-desenvolvimento sustentável na Amazônia. A divisão dos recursos e das ações deveria ser pactuada com estados amazônicos.Responsáveis: MF (SAIN), MMA, Casa Civil, MF, governos estaduais.Base Legal: PNMC (princípio de promover equidade regional - art. 5, IV e X), Código Florestal, Decreto de criação da Conaredd+ (Decreto 8.576/15) e resoluções (n. 6 e 7), PNMC.

1.1.9. Instituir um registro nacional único das reduções e transações de carbono florestal IMEDIATO

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Explicação: Instituir um registro nacional único das reduções e transações de resultados/créditos de carbono florestal, mantendo sua rastreabilidade, evitando a dupla-contagem de reduções de emissões e garantindo transparência do processoResponsáveis: MF, MCTIC, MMA, Casa Civil, MF, MRE, governos estaduaisBase Legal: PNMC (princípio de promover equidade regional - art. 5, IV e X), Código Florestal, Decreto de criação da Conaredd+ (Decreto 8.576/15) e resoluções (n. 6 e 7), PNMC

1.1.10. Mandatar uma instância nacional a regulamentar offsets relacionados a atividades florestais e REDD+ IMEDIATOExplicação: Criar uma nova instância para discutir a regulamentação de offsets e em especial relacionados a atividades florestais e REDD+, haja visto que a matéria não faz parte do mandato da Comissão Nacional de REDD+ (CONAREDD+).Responsáveis: MCTIC, MRE, MMA, Casa Civil, MF, governos estaduaisBase Legal: PNMC (princípio de promover equidade regional - art. 5, IV e X), Código Florestal, Decreto de criação da Conaredd+ (Decreto 8.576/15) e resoluções, PNMC

1.1.11. Medidas imediatas de combate ao desmatamento ilegal e suporte ao comando e controle: publicar cadastro de propriedades com desmatamento ilegal, vedando qualquer tipo de financiamento para essas propriedades; IMEDIATOCriar postos de fiscalização em estradas com elevado potencial de desmatamento local, controlando a extração ilegal de madeira, que é um vetor inicial do processo de desmatamento.

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Reverter a expectativa de impunidade associada a crimes ambientais. Cruzamento de informações de inteligência sobre desmatamento e de tráfico de armas/drogas na Amazônia; Checar o potencial impacto da BR 319 no coração da floresta amazônica; URGENTEInvestir em plataformas colaborativas para mapear o desmatamento em tempo real;Responsáveis: Casa Civil, MMA, MT, MDefesa, governos estaduais (Amazonas, Acre)Base Legal: PNMC, Código Florestal, Decreto de criação da Conaredd+ (Decreto 8.576/15) e resoluções, PNMC

1.1.12. Desenvolvimento de uma plataforma de monitoramento das áreas de implementação de PRAs.Explicação: Banco de dados para rastrear a evolução das áreas em processo de restauração da vegetação nativa de acordo com o estabelecido nas PRAs. Organização de uma base de dados disponíveis para estabelecimento de uma linha de base. Estabelecimento de parâmetros a serem monitorados (p. ex. área de PRAs incluídos anualmente, extensão da cobertura da vegetação, etc). Geração de relatórios anuais para avaliação da efetividade das ações implementadas.Responsáveis: MMA, Casa Civil, MF, governos estaduaisBase Legal: PNMC (princípio de promover equidade regional - art. 5, IV e X), Código Florestal, Decreto de criação da Conaredd+ e resoluções, PNMC

1.1.13. Implementar as oito estratégias definidas na primeira versão do PLANAVEG, com foco nos primeiros 5 anos. IMEDIATO

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Explicação: Finalizar a versão final do PLANAVEG através da CONAVEG; Mobilizar recursos; mapear as iniciativas já em andamento e elaborar um plano de ação para os próximos 5 anos.390.000 hectares durante os primeiros 5 anos, com potencial de remoção de carbono 13,3 t CO2/ha/ano.Responsáveis: MMA, MDIC, MAPA, CONAVEG, ANATERBase Legal: Decreto do PLANAVEG

1.1.14. Propor estudo de viabilidade de testes de revegetação.Explicação: Caracterização florística, bem como coleta de frutos e sementes de espécies nativas da micro-bacia onde está inserido a área degradada; Estudos de armazenamento de sementes, germinação, propagação, cultivo e crescimento das mudas. Monitoramento dos teste de revegetação. Espera se com esse estudo remover 179,83 toneladas de carbono daqui a 20 ou 30 anos.Responsáveis: SFB, CONAVEG, ANATERBase Legal: Decreto do PLANAVEG

1.1.15. Estabelecimento de núcleos de apoio a restauração econômica ecológica- NAREEsExplicação: Núcleos com expertise multidisciplinar, para prestar apoio a proprietários rurais levando em conta suas características e das atividades produtivas regionais. Os primeiros NAREEs seriam estabelecidos nas regiões com maior concentração de passivos e/ou em áreas prioritárias para restauração. Organizações diversas (empresas do agronegócio, órgãos públicos, associação de produtores, universidades, ONGs) poderiam se habilitar para ser o NAREE da região, e, por meio de processo competitivo, seria escolhido um por região.Processo competitivo para escolha do NAREE, pacote de incentivos e recursos, divulgação e articulação.

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Responsáveis: SFB, CONAVEG, ANATER, MAPABase Legal: Decreto do PLANAVEG

1.2 - Agricultura e Pecuária

1.2.1. Melhorar o programa ABC a fim de torná-lo mais atrativo aos agricultoresExplicação: Fortalecer o Programa ABC com foco na assistência técnica rural (treinamento e qualificação de produtores, técnicos e projetistas, assim como qualquer outro ator da cadeia) (medida existente). Evitar predação das linhas de crédito (como por exemplo os fundos constitucionais). Identificar possíveis gargalos burocráticos na tomada de crédito. Criar Fundo Garantir para financiamento em regiões de titulação precária.Responsáveis: MAPA, MF, BACEN, Base Legal: Resolução 3.896/10 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Art. 3º, IV, Decreto 7.390/10.

1.2.2. Criação do Centro Inteligência Climática da Agricultura Explicação: Oferta de informação em larga escala e tempo real para tomada de decisão relativa a riscos climáticos. Medida do Plano Nacional de Adaptação (PNA) da EMBRAPA. Encaminhar proposta de readiness ao Green Climate Fund. IMEDIATOResponsáveis: MAPA, Embrapa, MF (SAIN)Base Legal: Plano Nacional de Adaptação, Decreto do Programa ABC

1.2.3. Difundir o uso das informações de embargo no mercado de commodities agrícolas.

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Explicação: Fortalecimento dos acordos e moratórias para favorecer os produtos em conformidade legal e diminuir competição ilegal, com base em informações públicas e transparentes.Responsáveis: MMA, IBAMA, MAPA, CAMEX, MRE

1.2.4. Implementação do monitoramento das emissões GEE no setor de uso da terraExplicação: Permitir avaliar espacialmente e precisamente a quantidade de emissão de GEE vinculada às práticas financiadas, permitindo a espacialização precisa do crédito desembolsado para cada uma das 6 linhas contempladas no ABC e dando credibilidade para desenvolvimento de mecanismos de mercado/diferenciação por serviços ambientais. Observações: Risco na abertura dos dados sigilosos; Risco com financiamento das ferramentas/pesquisa.Responsáveis: MCTIC e MAPA: Desenvolver metodologia para quantificação e monitoramento (MRV) das emissões de GEE e do recurso desembolsado - adaptado as diferentes regiões/sistemas de produção no Brasil IMEDIATOEMBRAPA, MAPA: Institucionalização da plataforma do monitoramento do ABC (com infraestrutura já criada em 2016 na EMBRAPA-Meio ambiente em Jaguariúna). IMEDIATOBanco Central : Melhorar a nomenclatura dos desembolsos do crédito agrícola - conciliar a nomenclatura do SICOR para as 6 linhas contempladas no ABC (existente) + Implementar no SICOR campos específicos para inserir dados georreferenciados dos projetos financiados IMEDIATOMMA, MAPA e BACEN: Criação de um mapa de áreas prioritárias para recuperação de áreas degradadas, que aponte não só as áreas que necessitam de restauração como um todo, como também aquelas mais aptas a serem recuperadas com o

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componente florestal, levando em consideração facilidades para a cadeia produtiva, declividade e potencial produtivo, acesso à tecnologia, vias de escoamento, acessos a mercados consumidores, etc. Base Legal: Lei 12187/2009 (PNMC), Decreto do Programa ABC

1.2.5. Considerar o balanço das emissões no inventário brasileiro. IMEDIATOExplicação: Estimar as emissões e remoções de GEE pelo solo utilizado na agropecuária do Brasil. O resultado esperado é poder contabilizar a contribuição do solo utilizado pela agropecuária nas emissões brasileiras e avaliar o status da meta climática no Acordo de Paris.Responsáveis: MCTIC, INPE, EMBRAPABase Legal: Lei 12187/2009 (PNMC), Decreto do Programa ABC

1.2.6. Estabelecer um zoneamento nacional de aptidão do solo.Explicação: Estabelecer um zoneamento nacional de aptidão do solo para a pecuária visando a liberação de créditos agrícolas. No escopo dessa política, seriam priorizados créditos para áreas com maior potencial de redução de emissões de GEE e maior estoque de carbono.Responsáveis: EMBRAPA, MAPA, ANATER8. Fortalecer a assistência técnica para a pecuária.Explicação: Fortalecimento das ATERs oficiais e dos projetos difundidos por programas de assistência técnica privada; modelo previsto no “Selo Combustível Social” para assistência técnica seja adaptado (para um conceito pautado nas práticas ABC) e replicado, possibilitando uma oferta concreta de auxílio ao produtor rural; assistência privada deve ser orientada aos critérios e às diretrizes previstos na Política Nacional de

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Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar, com visão integrada da propriedade; A assistência técnica seja trabalhada de forma transversal; A assistência técnica vinculada ao crédito agrícola seja mais efetiva.Responsáveis: EMBRAPA, MAPA, ANATERBase legal: Decreto de criação da ANATER, Decreto do Programa ABC

1.2.7. Pressionar fóruns nacionais e internacionais a ampliarem os critérios ambientais de suas cadeias produtivas. IMEDIATOExplicação: Incentivar a adoção de critérios de ilegalidade zero (e não só desmatamento zero) nos acordos setoriais e moratóriasResponsáveis: CAMEX, MRE, MAPA, MMA

2. Energia

2.1. Energia elétrica

2.1.1. Endereçar a vulnerabilidade hidrelétrica à mudança do clima URGENTEExplicação: Dar tratamento estratégico e formular diretrizes sobre segurança hídrica, energética e climática, a fim de garantir eficiência e sustentabilidade do sistema interligado nacional, fortemente dependente de hidrelétricas.Responsável: CNPEBase legal: PNMC, PNA

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2.1.2. Gerenciar o risco de descontinuidade no suprimento para energia solar e eólica no país URGENTEExplicação: Dada a lacuna de contratação de curto prazo em função de que não há demanda prevista nos próximos 2 anos, existe risco de descontratação na cadeia de fornecedores de energia solar e energia eólica. Sugere-se que o MME elabore um plano de contingência a fim de garantir a competitividade dessas fontes por meio do bom funcionamento da cadeia no médio prazo. Avaliar a viabilidade/necessidade de realizar leilões de reserva (mínimo de 2GW) no curto prazo.Responsável: MME, BNDES

2.1.3. Criar um "hub" de eficiência energética (E.E.)Explicação: Sugere-se a criação de um HUB de Eficiência Energética liderado pela EPE, com vistas a identificar e informar projetos de Eficiência Energética Financiados. Sugere-se também unificar programas de Eficiência Energética já em cursos como o PROCEL e CONPET, garantindo assim a governança pública por parte da EPE (hoje os programas estão sob gestão da Eletrobrás e da Petrobrás, respectivamente). Com o iminente privatização da Eletrobrás, será chave garantir a continuidade das boas práticas induzidas pelo PROCEL por meio da gestão pública. Avançar com um Programa de Eficiência Energética para Edificações no Setor Público; Contratos de Performance (L.O.A.) e Lei do Real visando a eficiência energética das edificações públicas. Essa sugestão apresenta-se em consonância com a CT 5 Cidades e Resíduos, que sugere ampla abordagem e incentivo para adesão dos municípios. Enviar um projeto para o Green Climate Fund (readiness) a fim de organizar o hub de eficiência energética e futuros projetos de investimento. IMEDIATOResponsável: MME/CNPE, BNDES

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2.1.4. Criação de cronograma e meta de Leilões de eficiência por MW/h. IMEDIATOExplicação: Priorizar instrumentos de mercado para eficiência energética, tais quais mecanismos de incentivos tributário (neutro) e melhoria e simplificação no processo dos leilões, garantindo maior adesão e acessibilidade para participação ampla do setor.Alteração na forma de aplicação do recurso do setor residencial para o setor industrial (o que impacta no modelo de negócio da concessionária); estrutura tarifária; com a economia de recursos em eletricidade há a modernização do parque pelo recurso que pode ser realocado;Responsáveis: ANEEL, EPE, MDIC, MME, MFBase legal: Lei 9.991/2000

2.1.5. Aumentar a participação de fontes renováveis em SISTEMAS ISOLADOS. IMEDIATOExplicação: Aprimorar Editais de Contratação com Foco para Renováveis a partir de Estudo dos Gargalos. O gargalo atual é que os leilões de sistemas isolados contém prazos de entrega relativamente curto. Para renováveis, que têm custo de capital maior que de operação, demanda-se um maior prazo para entrega. Propõe-se que MME e ANEEL façam estudo a respeito dos gargalos e barreiras de entrada de renováveis em sistemas isolados bem como da estruturação de um modelo de negócios robusto, ao passo que desenham leilões com diferentes características. É necessário considerar o risco político e perda de receita dos Estados com combustíveis fósseis.Responsáveis: MME, ANEEL, EPE, BNDES, governos estaduais (secretarias de Fazenda)

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2.1.6. Dar segurança jurídica e regulatória para geração distribuída.Explicação: Definir contratação mínima da geração distribuída pelas distribuidoras, aprimorar convênios do CONFAZ que precisam de aprimoramentos (16/2015 -ICMS da microgeração) para garantir a segurança, (convênio 107/97 - eólica) para isenção de IPI e incentivo a fonte solar em termos de equipamentos; Lei 13.169 isenta de ICMS – precisa ser atualizada; regulamentar o Uso Fundos Constitucionais (CO), linhas BB e Caixa para Pessoa Física, com base no acesso aos recursos do FAT / FGTS e Linha BNDES para Edifícios de Ensino e Saúde.Responsáveis: CNPE, CONFAZ, MME, ANEEL, distribuidoras

2.1.7. Criação de grupo de representantes de governo, sociedade civil e indústria para discussão de lições aprendidas com experiências recentes com hidrelétricas, desenvolvimento regional e conflitos socioambientais.Explicação: A CT2 do FBMC indicou a necessidade de haver uma governança legítima para planejar, licenciar e implantar UHE, movendo o atual padrão de energia hidroelétrica como um fator de impacto negativo para um novo paradigma de vetor de territórios sustentáveis e adaptação à mudança do clima. Nesse sentido, propõe-se uma Portaria da Casa Civil para criar um grupo que  faça uma avaliação estratégica e tome em conta análises de emissões de GEE e vulnerabilidade de hidrelétricas com relação à mudança do clima.Responsáveis: CNPE, MME, MMA, IBAMA, EPE

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2.1.8. Criar inteligência nacional sobre tecnologia da Captura e Armazenamento e Utilização de carbono (CCUS). Explicação: Criação de um grupo de trabalho dedicado a pesquisa e desenvolvimento da captura, coleta, transporte e armazenamento de CO2 no país, a fim de criar inteligência e futuramente apoiar a estruturação de uma política de apoio para pesquisa e desenvolvimento dessa tecnologia.Responsáveis: FBMC com apoio da governança climática federal (CIMGC, CIM/GEX, outros)Responsáveis: Governança climática federal (CIMGC, CIM/GEX, outros)Base legal: PNMC

2.1.9. Programa de Eficiência Energética para Edificações no Setor PúblicoExplicação: Elaboração de Projetos; Contratos de Performance (L.O.A.) e Lei do Real visando a eficiência energética das edificações públicas. Essa sugestão apresenta-se em consonância com a CT 5 Cidades e Resíduos, que sugere ampla abordagem e incentivo para adesão dos municípios. A CT 2 Energia indica também o envolvimento dos demais níveis e esferas de governo para que os edifícios base dos governos possam reduzir o gasto público, gerar energia para rede e diminuir a participação do Estado nas emissões de GEE. Essa iniciativa traz autonomia, economia e se torna exemplo para os outros setores.Responsáveis: ANEEL, MF, MME

2.1.10. Otimização das UHEs existentes para atendimento de ponta IMEDIATOExplicação: Adequar regulamentação no contexto da reforma do Modelo do Setor Elétrico, através de mecanismos

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regulatórios adequados para a valoração de plantas (UHE’s) com modulação rápida para agregar flexibilidade operativa ao sistema.Responsáveis: ANEEL, EPE

3. Transportes

3.1. Biocombustíveis

3.1.1. Diferenciação tributária do etanol para valorização de suas externalidades positivas frente a combustíveis fósseis.Explicação: O restabelecimento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre a gasolina, ou de outro tributo semelhante, em níveis que precifiquem adequadamente o custo social do carbono para a sociedade como um mecanismo de diferenciação tributária que valorize as externalidades positivas do etanol frente ao combustível fóssil. Responsáveis: Presidência da República, SRF, MF.

3.1.2. Aumento gradativo no curto prazo do teor de biodiesel adicionado ao diesel fóssil até 20% (B20) URGENTEExplicação: Aumento, através de decreto, da mistura obrigatória de biodiesel adicionado ao diesel. O acréscimo do percentual de biodiesel adicionado ao diesel e a adoção de misturas mais elevadas de biodiesel, conforme consta na NDC brasileira, contribuem na redução das emissões de GEE, especialmente para o setor de transporte rodoviário e urbano. Adicionalmente, o aumento na proporção de biodiesel ao diesel reduz as emissões de material particulado (MP) entre 37% e 63%, as emissões de hidrocarbonetos (HB) entre 18% e 45% e

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de monóxido de carbono (CO) entre 17% e 31%, trazendo também um efeito positivo para a saúde pública, especialmente nas grandes metrópoles.Responsáveis: CONAMA., 3.1.3. Melhorar a conexão dos projetos de bioeletricidade às redes de distribuição de energia elétrica.Melhorar a conexão dos projetos de bioeletricidade às redes de distribuição de energia elétrica.Explicação: As instalações de uso exclusivo para a conexão das usinas a bioeletricidade passem a ser de responsabilidade dos agentes de transmissão/distribuição. Responsáveis: CNPE, ANPExplicação: As instalações de uso exclusivo para a conexão das usinas a bioeletricidade passem a ser de responsabilidade dos agentes de transmissão/distribuição. Responsáveis: CNPE, ANP

3.1.4. Assinar decreto do RENOVABIO URGENTEExplicação: Um mecanismo para o setor de combustíveis veiculares (transporte) que resulta na imediata implantação de um mercado de carbono para o setor.Responsáveis: MME, MF, Casa Civil, MAPA

3.1.5 – Preservar padrão de qualidade do gás natural.Explicação: a distribuição do gás natural proveniente do Pre Sal deve ser precedida pela sua colocação no padrão atual evitando-se uma mudança na regulamentação no sentido de torna-la menos rigorosa.Responsáveis: ANP, Petrobras, MDIC, MME, Abiquim

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3.2. Combustíveis

3.2.1. Diminuição de custo da CABOTAGEM, com consequente aumento de sua competitividade.Explicação: Comercialização do combustível marítimo (bunker) para a navegação de cabotagem, pela Petrobras, pelo mesmo preço que o disponibiliza para a navegação internacional (de longo curso), conforme já previsto na Lei Nº 9432/1997. Responsáveis: ANP, Petrobras, MMEBase legal: Lei Nº 9432/1997

3.2.2. Desenvolvimento da eletromobilidade no Brasil.Explicação: Criação de uma política industrial para eletrificação de veículos no Brasil, incluindo suprimentos, mão de obra e distribuição. Tal política deve ser o cadenciamento de ações estratégicas para contemplar i. oferta de energia; ii. ampliação do portfólio de combustíveis; iii. adaptação do modelo de negócios das distribuidoras; iv. planejamento parar o ciclo de uso das baterias (desenvolvimento, insumos, descarte, entre outros); v. superação da resistência das montadoras, dos produtores de biocombustíveis e combustíveis fósseis; e vi. revisão dos meios de econômicos para a importação de baterias e insumos - que hoje se concentra num único importador/distribuidor.Responsáveis: MDIC, MME, MCidades, BNDES, EPEBase legal: Projeto de Lei do Senado 304/2017

3.2.3. Reduzir IPI para carros elétricos e híbrido-elétricos. URGENTE

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Explicação: Questão tributária pesa sobre a competitividade dos veículos menos emissores. Os carros elétricos ainda são tributados como carrinhos de golfe.Responsáveis: MF, MDIC, MME

3.3. Transporte & logística

3.3.1. Ajustar os contratos de concessão/renovação de concessão de ferrovias/PPI URGENTEExplicação: Assegurar o amplo direito de passagem nos contratos de concessão de ferrovias (novas e renovadas). Aproveitamento dos trilhos para fiação de utilidades. Avaliar oportunidades de ELETRIFICAÇÃO FERROVIÁRIA em novos empreendimentos de infraestrutura.Responsáveis: Secretaria Geral da Presidência, MT, ANTF, BNDES

3.3.2. Definir metas mais ambiciosas de eficiência energética de novos VEÍCULOS leves, semi-leves e pesados. URGENTEExplicação: Incentivar veículos flex fuel híbridos-elétricos ou plug in para diminuição do consumo de combustível por km rodado e aumento do uso de biocombustíveis em substituição a combustíveis fósseis. Criar metas mínimas de eficiência energética para veículos pesados. Responsáveis: MDIC, MME, EPE, MMA

3.3.3. Programa de logística reversa na indústria automobilística URGENTE

Desenvolver estímulo fiscal, crescente de acordo com o seu grau de redução de emissões, para um programa de troca de

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veículos antigos por novos, com obrigatoriedade der sucateamento daqueles, a ser operado pela indústria automotiva. Responsáveis: MF, MDIC, MMA, governos estaduais, Anfavea

4. Cidades e Resíduos

4.1. Bioenergia nas Cidades

4.1.1. Reduzir risco creditício para alavancagem do aproveitamento energético de resíduos urbanosExplicação: Para ampliar o acesso ao crédito para aproveitamento energético é necessário que os bancos revisem os padrões de acreditação para clientes e para as tecnologias. Sugere-se que os próprios bancos públicos fornecedores do crédito fossem estimulados a consumir esta eletricidade, que é mais barata que a paga por eles quando compram das distribuidoras. Assim o risco de inadimplência passa a ser nulo e abre-se a oportunidade de entendimento do mercado.

4.2. Iluminação pública

4.2.1. Atrair investimentos para o serviço municipal de iluminação pública/PPI. URGENTEExplicação: Viabilizar projetos de parcerias com o setor privado que poderão atrair investimentos para o serviço municipal de iluminação pública eficiente, com a instalação de equipamentos mais modernos, incluindo o uso massivo de lâmpadas de consumo reduzido com tecnologia de LED*. Essa tecnologia deverá reduzir drasticamente o consumo e os custos de operação e manutenção.

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Responsáveis: Secretaria Geral da Presidência, Banco do Brasil, Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), governos municipais.

4.3. Resíduos Sólidos e Efluentes

4.3.1. Criação de plano de subsídios à formalização do sistema integrado de gestão de resíduos.Explicação: Fortalecer a avaliação e o monitoramento das emissões de GEE a nível local, para atendimento e entrega de resultados da implementação contínua da Política Nacional de Resíduos Sólidos em consonância com a NDC.Responsáveis: Secretaria Geral da Presidência, Ministério do Meio Ambiente, FUNASA, Banco do Brasil, Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), governos municipais.Base legal: Política Nacional de Resíduos Sólidos

4.3.2. Criação e implementação de programa de fiscalização e monitoramento dos flares e da cobertura final do aterro para a avaliação da eficiência da eliminação controlada de biogas.Explicação: Visa melhorar a gestão dos aterros já instalados para que a emissão de GEE seja controlada e avaliada em relação a qualidade do gerenciamento e também para desenvolvimento de novas tecnologias.Responsáveis: Ministério do Meio Ambiente, governos municipais, consórcios municipais, órgão estaduais que regulamentam o gerenciamento dos aterros.Base legal: Política Nacional de Resíduos Sólidos

4.4. Mobilidade Urbana

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4.4.1. Plano emergencial de requalificação do transporte público por meio da construção e implantação de medidas de priorização. Ampla difusão e investimento em faixas exclusivas para o transporte coletivo *Essa medida, além de trazer rápidos retornos tem baixo custo de implantação e de investimento. Responsáveis: Ministério das Cidades, BNDES Base legal: Plano Nacional de Mobilidade Urbana

4.4.2. Criação de fundos municipais para Mobilidade Urbana de baixo carbono.Explicação: Fundo de baixo carbono servirá de apoio e incentivos na redução de poluentes (novas tecnologias). Entende-se que é necessária a revisão da PEC Nº159-A. Considerando a retirada da associação à CIDE, pois a mesma restringe a proposta a taxação de transporte individual para custeio do transporte público. Aqui, busca-se um ampliação do uso dos fundos para a melhor implantação da Política de Mobilidade Urbana, alcançando todos os eixos indicados nesta. Responsáveis: Ministério das Cidades, Secretaria Geral da Presidência, Bancos oficiaisBase legal: Plano Nacional de Mobilidade Urbana

4.4.3. Incentivar novas políticas de financiamento do Transporte Público. Explicação: O modelo atual de financiamento (exclusivamente pela tarifa) põe (ainda mais) em risco a saúde econômica dos contratos do transporte público. Propõe-se tratar a CIDE Municipal como fonte de custeio. Esta proposta, de origem da Frente de Prefeitos, vem sem apoiada pela NTU e, hoje, tramita no congresso nacional sob responsabilidade da Comissão

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Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda Constitucional nº 159-A de 2007. Responsáveis: Bancos oficiaisBase legal: Proposta de Emenda Constitucional nº 159-A de 2007.

5. Indústria

1. Facilitação pública do financiamento da descarbonização na indústria:

1. Mapeamento das iniciativas existentes para financiamento climático, principalmente as aplicáveis às pequenas e médias empresas,

2. Articulação de parcerias internacionais multilaterais;

3. Criação de mecanismos financeiros coletivos garantidores, visando apoiar a obtenção de financiamentos por parte de empresas com limitada capacidade de realizar investimentos.

Explicação: Fortalecimento dos meios de implementação para a consolidação de uma economia de baixo carbono, por meio do acesso a financiamentos e realização de parcerias pela indústria em condições competitivas.Responsáveis: Ministério do Meio Ambiente / Ministério da Fazenda / BNDES.Base legal: Política Nacional sobre Mudança do Clima.

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5.4. Avaliação dos impactos da implementação de políticas públicas na competitividade da indústria brasileira, especialmente da PNMC e seus desdobramentos em regulamentos e no fortalecimento da infraestrutura do País (especialmente a logística e energética), visando neutralizar eventuais riscos de perda de competitividade. Estímulo à participação de vendas de produtos de baixa emissão de carbono no mercado internacional.Explicação: A competitividade do setor industrial na consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono requer uma avaliação integrada dos efeitos das medidas propostas para redução das emissões de GEE e adaptação às mudanças climáticas na cadeia de valor da indústria. Estas análises de competitividade devem contemplar riscos e oportunidades, pois uma medida proposta para reduzir emissões de GEE em um determinado setor tanto pode ser inviável (por exemplo, devido ao seu baixo custo-benefício), quanto pode impulsionar o desenvolvimento de novos negócios entre setores que reduziram emissões de GEE mutuamente ou possibilitaram a atração de investimentos pela melhoria do ambiente de negócios.

Para cada proposta de estratégia de implementação da NDC do Brasil é necessário ter o maior conhecimento possível sobre sua viabilidade, inclusive por meio do mapeamento de dificuldades para a operacionalização, custo-benefício, impactos e oportunidades que podem surgir. Responsáveis: Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação / Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços / Ministério do Meio Ambiente / Ministério das Relações Exteriores / APEX Brasil / Ministério das Minas e Energia / Empresa de Pesquisa Energética  / Governos Estaduais e Municipais

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Base legal: Política Nacional sobre Mudança do Clima / Contribuição Nacionalmente Determinada / Acordo de Paris

5.5. Garantia à indústria de acesso a energia competitiva (baixo custo com segurança no fornecimento).Explicação: Do ponto de vista dos compromissos estabelecidos na COP 21, aqueles que recaem sobre a energia sob a ótica da demanda, talvez sejam os mais desafiadores para o crescimento do setor industrial. Isto porque as medidas adicionais assumidas na NDC referem-se tanto a ações dentro das empresas quanto externos a ela, caracterizados pelo aumento do fornecimento e diversificação das fontes de geração de energia por fontes renováveis, aumento de eficiência do setor elétrico e a congruência entre as políticas climáticas e energéticas. Neste contexto, o desafio para indústria é ter a garantia de suprimento de energia a custos competitivos (modicidade tarifária). Outro desafio mapeado refere-se à intermitência das fontes renováveis para a geração de energia elétrica, que compromete o fornecimento de energia a custos competitivos. Uma oferta intermitente de porte significativo pode apresentar problemas operacionais que acarretam custos que nem sempre são computados na avaliação da competitividade das energias renováveis, frente a outras opções de oferta e na definição de seu preço. Responsáveis: Ministério das Minas e Energia / Empresa de Pesquisa Energética / ANEEL.Base legal: Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil.

5.6. Fortalecimento da cadeia produtiva da indústria de base florestal sob a ótica da demanda, por meio da promoção de iniciativas que visem integrar os elos da cadeia produtiva, a remoção de barreiras e a melhoria

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do ambiente de negócios para as atividades de reflorestamento e manejo florestal sustentável.Explicação: O setor de uso da terra e florestas tem grande relevância para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Sendo assim, é importante que ações vinculadas à agenda florestal na NDC considerem o necessário fortalecimento da cadeia produtiva de base florestal, principalmente por parte da demanda (indústria moveleira, papel e celulose, energia de biomassa, dentre outras).Responsáveis: Ministério do Meio Ambiente / Serviço Florestal Brasileiro/ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.Base legal: Política Nacional de Florestas Plantadas / Lei de Gestão de Florestas Públicas.

5.7. Buscar a redução da vulnerabilidade aplicada ao setor industrial.

5.7.1. - Implementação de infra estruturas com maior resiliência às mudanças climáticas,

5.7.2. Aumento da capacidade de prevenção e gestão dos riscos corporativos associados às mudanças climáticas.

5.7.3. Criação de mecanismos de incentivos para compartilhar de forma equitativa os custos oriundos de adaptação às mudanças climáticas.Explicação: As atividades industriais são sensíveis às variações climáticas, principalmente pelo seu efeito sobre a disponibilidade de recursos naturais e a infraestrutura. A capacidade de adaptação às mudanças climáticas pela

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sociedade é condição para o desenvolvimento econômico nos médio e longo prazos. Logo, o envolvimento das partes interessadas (Governo, sociedade civil e setor privado) na construção da estratégia nacional de adaptação às mudanças climáticas é de suma importância. A adaptação ao clima modificado envolverá diversos custos à sociedade e, também, proporcionará oportunidades para a criação de novos mercados. Em especial ao setor industrial, os custos estão relacionados a mudanças em instalações existentes, perdas de produção, realocação de fábricas, etc. Assim, a capacidade de gerenciamento e a minimização dos riscos climáticos do setor industrial estão ligadas a grandes investimentos, aumento de custos, reputação e até mesmo permanência no mercado. Por outro lado, há oportunidades que se bem geridas podem atenuar perdas econômicas, aumentar a resiliência climática e fortalecer a competitividade da indústria e suas cadeias produtivas.Responsáveis: Ministério do Meio Ambiente / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços  / Ministério das Minas e Energia / Ministério da Fazenda / Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação / EMBRAPA / Governos Estaduais e Municipais / Agência Nacional de Águas.Base legal: Política Nacional sobre Mudança do Clima, NDC.

X– AdaptaçãoAs sociedades se desenvolvem com determinada capacidade de resistir a variações das condições climáticas. Independentemente do aquecimento global e das mudanças do clima, muitos países se defrontam já no presente com um déficit de capacidade de lidar com eventos climáticos extremos. Evidentemente, não se pode falar em adaptação às mudanças do clima futuro sem que este déficit de capacidade presente seja superado. Assim, a adaptação às

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mudanças climáticas envolve primeiramente criar capacidade de defesa e resposta às condições climáticas presentes – resiliência. Exemplos incluem manutenção de infraestruturas em boas condições de operação (energia, transportes, comunicações, saneamento, etc.), conservação de mananciais hídricos, proteção dos ecossistemas, bons sistemas de saúde para a população, gestão de riscos, etc. Observe-se que medidas de adaptação às mudanças do clima são medidas usuais de desenvolvimento e de proteção do capital natural, humano e das infraestruturas físicas. Medidas de adaptação a condições mais severas do clima devem ser implementadas gradualmente.A adaptação às projetadas mudanças do clima é uma componente crítica dos compromissos brasileiros assumidos no Acordo de Paris. Na sua contribuição nacionalmente determinada (NDC, na sigla em inglês), o governo brasileiro enfatizou que constituem itens fundamentais para políticas de adaptação: (1) áreas de risco, (2) habitação, (3) infraestrutura básica, especialmente nas áreas de saúde, saneamento e transportes. Tais itens são importantes, mas muito aquém das necessidades de adaptação mínimas. O semiárido, por exemplo, atravessa o sexto ano consecutivo de seca em 2017, podendo esse, em princípio, representar o clima do futuro não distante, no tempo da região. Não está sendo considerada tal vulnerabilidade presente como adaptação e há somente programas emergenciais de proteção social.A NDC destacou, ainda, que a visão brasileira para ações de adaptação compreende integrar, na medida do possível, a gestão de vulnerabilidades e riscos climáticos às políticas e estratégias públicas, assim como ampliar a coerência das estratégias de desenvolvimento nacional e locais com medidas de adaptação, por meio do PNA – o Plano de Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, instituído em 10 de maio de 2016, que tem como objetivo promover a redução da

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vulnerabilidade e gerir os riscos associados à mudança do clima. Os riscos das mudanças climáticas colocam desafios claros para o setor de produção de alimentos, principalmente para a agricultura familiar em dimensões que vão além de infraestrutura. Há também necessidade de se pensar em uma estratégia de adaptação, incluindo adaptação às mudanças climáticas devido à urbanização, que já trazem gigantescas mudanças climáticas e que praticamente já se tornaram permanentes. De fato, as políticas e práticas nestas grandes cidades que já sofrem com tais mudanças têm sido sistematicamente reativas e não preventivas.Um fator fundamental: a adaptação climática ainda não permeia minimamente a cultura dos principais setores que serão afetados pelas mudanças do clima no Brasil. Exceto talvez o agronegócio, principalmente a agropecuária de grande escala – setor mais imediatamente afetado pelo clima e ao mesmo tempo o setor mais competitivo do país – outros setores e temas chave do país, notadamente de infraestrutura – como energia, recursos hídricos, saneamento, desenvolvimento urbano, , zonas costeiras, desastres naturais, e outros não somente relacionados à infraestrutura como biodiversidade, desenvolvimento da região semiárida do Nordeste, saúde, agricultura familiar – não têm explicitado suficiente atenção ou obtido suficientes recursos para lidar com o tema Adaptação.

A CT 10 Adaptação do FBMC definiu como seu enfoque principal a infraestrutura e a avaliação das medidas de mitigação definidas pelas demais CTs sob as lentes da gestão de risco climático. As ações/medidas de adaptação per si serão definidas em uma segunda rodada para o road map de nossa NDC passando pela seleção nas consultas e CT e processamento pelo método multi-critério. Além das questões

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de adaptação setoriais –migração de culturas, novas sementes, planos de alerta de desastres naturais, requalificação das infraestruturas urbanas, litorâneas e ribeirinhas, etc-- será necessário tratar da saúde, segurança alimentar, proteção da biodiversidade e sistemas de monitoramento de impactos em escala nacional e internacional.

A CT 10 identificou:

Medidas transversais de adaptação · Necessidade de melhor quantificar riscos e vulnerabilidades em todos setores demanda o downscaling de ao menos 10 GCMs (modelos climáticos globais)

· O Governo federal desenvolver plano específico de apoio para cidades e municípios prepararem mapas de vulnerabilidade, avaliações de riscos e planos de adaptação

· Transversalizar a adaptação climática no planejamento setorial e apoio aos governos estaduais e municipais para o mesmo fim

· Iniciar a implementação do PNA, definindo metas setoriais com o uso indicadores, identificação de fontes de financiamento e priorização de ações a nível setorial e regional

· Estabelecer modelo de governança operacional do PNA, definindo responsabilidades, ações, fluxos de tomada de decisão, indicadores e a maneira como o PNA articular com as políticas setoriais de cada nível de governo

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· Desenvolver estudos que avaliem os custos de adaptação ao longo do tempo e identificar mecanismos de financiamento, de forma a compartilhar de forma equitativa esses custos Energia e indústria · Para o seu planejamento e produção futuros, os setores elétrico e industrial deverão avaliar disponibilidades hídricas futuras dos principais rios e reservatórios, principalmente nas regiões Norte e Nordeste

· O setor elétrico deverá avaliar o aumento de demanda de energia elétrica decorrente do aumento da necessidade de refrigeração para minimizar impactos de ondas de calor e o aquecimento global

· O Governo deverá buscar parcerias com o setor industrial para identificar demandas por novas infraestruturas ou adaptação das existentes para fazer frente às mudanças climáticas

· Capacitar, padronizar e disseminar conceitos envolvidos em adaptação às mudanças climáticas para a cadeia global de valor da indústria e agentes financeiros· Novos padrões para infraestrutura dos sistemas de transmissão de energia elétrica resilientes aos extremos climáticos (extremos de ventos, chuvas, descargas elétricas, etc.).

Florestas e biodiversidade

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· Todas as medidas propostas de mitigação fortalecem a resiliência dos ecossistemas e florestas, e são medidas adaptativas

· Quantificação dos riscos de perda de biodiversidade brasileira e desenho de estratégias de adaptação.

Agricultura e pecuária · Pesquisa genética para adaptação de espécies agrícolas às condições climáticas extremas projetadas para os diversos biomas brasileiros

· Análises de demanda de irrigação como medida adaptativa, principalmente nas bacias que já se defrontam com escassez hídrica

· Apoio ao trabalho da Embrapa de mapeamento de risco climático e proposta de novos zoneamentos agrícolas frente a diferentes cenários climáticos

· Informação e definição de estratégias de apoio a pequenos produtores para se adaptarem às mudanças do clima

· O papel dos Planos ABC e de restauração florestal também como estratégia de adaptação da agropecuária brasileira às mudanças climáticas.

Transporte e logística

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· Análise de vulnerabilidade das principais rodovias pavimentadas e não pavimentadas frente aos eventos climáticos extremos projetados, principalmente chuvas intensas

· Análise de vulnerabilidade dos principais portos frente às projeções de elevação dos níveis do mar e dela conjugada com enchentes, ressacas e outras condições locais

· Análise de vulnerabilidade das principais hidrovias frente aos eventos climáticos extremos projetados, principalmente chuvas intensas e estiagens prolongadas

Cidades e resíduos · Capacitar estados e municípios na gestão de riscos climáticos, preparação de análises de vulnerabilidade e preparação de planos de adaptação

· Urbanização de favelas e de áreas urbanas mais pobres, com construção de infraestruturas e serviços, incluindo sistemas de alerta em áreas de risco, principalmente encostas e baixadas

· Proteção de estruturas próximas a áreas sujeitas a deslizamentos de terras e recuperação de vegetação nativa para estabilizar solos

· Implantação e melhoria de sistemas de alerta de desastres/eventos climáticos extremos junto às Defesas Civis

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· Iniciativas verdes de sustentabilidade – prédios verdes/inteligentes, reuso de água, captação de águas de chuva, melhoria/expansão dos principais troncos de drenagem urbana, pavimentos permeáveis, etc.

· Arborização e implantação de aspersores nas regiões urbanas mais quentes

· Preparar hospitais e centros de saúde para o atendimento de problemas decorrentes de ondas de calor principalmente para idosos

· Desenvolvimento de marco legal para uso das zonas costeiras levando em conta aumento do nível do mar. Recursos Hídricos · Planejamento e gestão de bacias devem incorporar projeções de run-off futuro para decisões de alocação de recursos hídricos/resolução de conflitos de uso

· Setores de abastecimento de água e de irrigação devem incorporar projeções de run-off futuro no seu planejamento, incluindo aumento de conflitos de uso com energia elétrica e consumo industrial nas bacias com projeções de diminuição de oferta de água

· Regiões costeiras e de lagoas, principalmente com maior densidade populacional, devem antecipar variações de níveis

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desses corpos d'água e antecipar possíveis impactos e conflitos locais

· A nível nacional (ANA) e de bacia (agências), a gestão dos diversos reservatórios e barragens devem internalizar projeções de variações hidrológicas decorrentes das mudanças do clima, com análise das implicações para os principais usuários

· Promover a eficiência de uso da água, como redução de desperdícios e vazamentos nos sistemas de abastecimento, reciclagem de águas residuais, captação e uso de águas de chuva

· Aumentar a resiliência às variações climáticas atuais, com uso de medidas com altos co-benefícios como conservação e recuperação corpos d’água, contenção de erosão, manutenção de corredores ecológicos, restauração de APPs, etc.

Saúde

· Estabelecimento do risco de ondas de calor à saúde e estratégias de redução de risco.

· Delimitação de áreas urbanas do país que poderão atingir condições climáticas fatais para o ser humano até o final do século para diversos cenários de mudanças climáticas.

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XI – A segunda rodada e os próximos passos

Já é possível, com base no material acima descrito, vislumbrar as grandes linhas de ação para se tirar do papel a NDC brasileira nos vários setores. No entanto, a proposta de implementação da NDC, ao final da segunda rodada de discussão será apresentada em 3 cenários:

1 – Cenário literal: a execução ipsis literis de todos compromissos setoriais que fazem parte do texto de 2015. Isto é, assegurar 45% de fontes renováveis na matriz elétrica, incluindo as hidrelétricas; restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de vegetação em território nacional; além de acabar com o desmatamento ilegal.

Cenários flexíveis: cumprimento das metas de redução de emissões no agregado em 2025 e 2030, de 37% e 43% respectivamente com ano base 2005 (de acordo com II Comunicação Nacional) que significa limites de 1,3 Gt e 1,2 Gt.

2 - Cenário ênfase AFOLU – Concentração nas ações relacionadas com florestas, agricultura, mudanças do uso da terra

3 – Cenário Equilibrado – Esforço significativo na redução da queima de combustíveis fósseis, sobretudo nos transportes/mobilidade e, secundariamente, geração de energia e indústria.

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Para isso, o processo em curso pelo FBMC seguirá em 2017, depois da COP 23, com dimensionamento de cada uma das medidas no alcance compatível com o cenários da NDC, um levantamento técnico do seu potencial específico de mitigação e de uma estimativa dos seus custos. Como dito acima, também haverá uma avaliação pelas lentes de adaptação da necessidade de aumentar a resiliência das medidas setoriais priorizadas.

Também será criado um conselho curador da NDC com personalidades acadêmicas e científicas que farão uma primeira avaliação crítica desse produto com recomendações para a segunda rodada que se completar-se-á em 2018 com:

1 - apresentação da proposta preliminar a atores chave para aprofundamento técnico e político;

2 - interlocução subnacional (governos de estado, prefeituras);

4 - aprofundamento das consultas técnicas, em particular estimativas de potencial de mitigação, custos das ações/medidas e maneiras de obter seu financiamento.

3 - consulta ampliada à sociedade via internet;

4 – Desenvolvimento das ações/medidas selecionadas para elaboração de programas com definição de seus caminhos de financiamento e viabilização.

Brasília, 30 de outubro 2017

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Coordenação do Fórum Brasileiro de Mudança do ClimaAlfredo Sirkis, coordenador geral

Natalie Unterstell, coordenadora geral adjuntaCassia Moraes, líder de engajamentoSabrina Leme, líder de engajamento

Olivia Ainbinder, apoio jurídico

Organizações participantes das CTs em 2017

Apoio institucional: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Instituto Clima e Sociedade

(iCS), Fundação AVINA

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Anexos:

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Composição das CTs

Todas as CTs 358 pessoas %

Homens 203 56.70%

Mulheres 155 43.30%

Governo 109 30.45%

Privado 126 35.19%

Sociedade 102 28.49%

Academia 21 5.87%

Agricultura e Florestas

76 pessoas %

Homens 37 48.68%

Mulheres 39 51.32%

Governo 21 27.63%

Privado 15 19.74%

Sociedade 37 48.68%

Academia 3 3.95%

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Energia 97 pessoas %

Mulheres 26 27%

Homens 71 73%

Governo 36 37.11%

Privado 43 44.33%

Sociedade 12 12.37%

Academia 6 6.19%

Transportes 40 pessoas %

Mulher 15 38%

Homem 25 63%

Governo 15 37.5%

Privado 14 35%

Sociedade 9 22.5%

Academia 2 5%

Indústria 36 pessoas %

Homens 20 56%

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Mulheres 16 44%

Governo 5 14%

Privado 27 75%

Sociedade 2 6%

Academia 2 6%

CT Cidades e Resíduos

76 pessoas %

Homens 39 51%

Mulheres 37 49%

Governo 18 24%

Privado 20 26%

Sociedade civil 33 43%

Academia 5 7%

CT Adaptação 24 pessoas %

Homens 11 46%

Mulheres 13 54%

Governo 5 21%

Privado 7 29%

Sociedade 10 42%

Academia 2 8%

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Finanças 32 pessoas %

Homens 20 62.5%

Mulheres 12 37.5%

Governo 8 25%

Privado 16 50%

Sociedade 6 18.75%

Academia 2 6.25%

Longo Prazo 43 pessoas %

Homens 25 59.52 %

Mulheres 17 40.48%

Governo 16 38.10%

Privado 9 21.43%

Sociedade 13 30.95%

Academia 4 9.52%

Organizações, órgãos e empresas que participaram de reuniões das CTs, GTs e/ou workshops em 2017

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ABAG - Associação Brasileira do AgronegócioABCM - Associação Brasileira de Carvão MineralABCP - Associação Brasileira de Cimento PortlandABEAR - Associação Brasileira das Empresas AéreasABEEÓLICA - Associação Brasileira de Energia EólicaABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria QuímicaABIVIDRO - Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de VidroABRACE - Associação Brasileira dos Consumidores de EnergiaABRADEE - Associação Brasileira dos Distribuidores de EnergiaABRAGE - Associação Brasileira das Empresas Geradoras de EnergiaABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar FotovoltaicaABVE - Associação Brasileira de Veículos ElétricosAcende BrasilAgroíconeAmyrisANAC - Agência Nacional de Aviação CivilANAMA - Associação Nacional de Municípios pelo Meio AmbienteANAMA - Associação Nacional de Municípios pelo Meio AmbienteANEEL - Agência Nacional de Energia ElétricaANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos AutomotivosANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e BiocombustíveisANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

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ANPTrilhosANTAQ - Agência Nacional dos Transportes AquaviáriosANTF - Agência Nacional dos Transportes FerroviáriosANTP - Associação Nacional de Transportes PúblicosANTT - Associação Nacional de Transportes TerrestresAPINE - Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia ElétricaAPROBIO - Associação dos Produtores de Biodiesel do BrasilAVIANCAAZULBanco do BrasilBanco UBSBID - Banco Interamericano de DesenvolvimentoBiofilicaBNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Social e EconômicoBradescoBRASKEMBVRioBYD BrasilC40CAIXACarta de BelémCasa CivilCataventoCBCS - Conselho Brasileiro de Construção SustentávelCDSA - Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do AcreCEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o

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Desenvolvimento SustentávelCentro Clima/UFRJCGEE - Centro de Gestão e Estudos EstratégicosClimate RealityCNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do BrasilCNI - Confederação Nacional da IndústriaCNM - Confederação Nacional dos MunicípiosCNT - Confederação Nacional do TransporteCoalizão Brasil Clima, Florestas e AgriculturaCETESB - Companhia Ambiental do Estado de São PauloCOGEN - Associação da Indústria de Cogeração de EnergiaFundo Verde/UFRJCOPPE/UFRJ - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de EngenhariaCPFL - Companhia Paulista de Força e LuzCPI - Climate Policy InitiativeCUT - Central Única dos TrabalhadoresCVM - Comissão de Valores MobiliáriosEarth Innovation InstituteELETROBRAS - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEnel SpAEngajamundoEngieEPE - Empresa de Pesquisa EnergéticaEPL - Empresa de Planejamento LogísticoEqaoFAS - Fundação Amazonas Sustentável

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FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento SustentávelFEBRABAN - Federação Brasileira de BancosFENAVEG - Federação Nacional das Empresas de NavegaçãoFGV - Fundação Getulio VargasFIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas GeraisFIEP - Federação das Indústrias do Estado do ParanáFIESP - Federação das Indústrias do Estado de São PauloFINEP - Financiadora de Estudos e ProjetosFIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de JaneiroFMASE - Fórum de Meio Ambiente do Setor ElétricoFNP - Frente Nacional dos PrefeitosFórum de Base FlorestalFórum SucroalcooleiroFUNAI - Fundação Nacional do ÍndioFundação O BoticárioFundação SolidaridadFundo KeyGBC BrasilGIP - Gestão de Interesse PúblicoGIZ - Deutsche Gesellschaft für Internationale ZusammenarbeitGOLGDF - Governo do Distrito Federal Governo do Estado do AcreGoverno do Estado do AmapáGoverno do Estado do AmazonasGoverno do Estado do CearáGoverno do Estado de Pernambuco

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Governo do Estado de São Paulo Greenpeace BrasilGrupo LibraGTA - Grupo de Trabalho AmazônicoIABR - Instituto Aço BrasilIBÁ - Instituto Brasileira de ÁrvoresIBAMAIBP - Instituto Brasileiro do Petróleo e BiocombustíveisIBRAM - Instituto Brasileiro de MineraçãoICCT - International Council on Clean TransportationICLEI - - Local Governments for SustainabilityiCS - Instituto Clima e SociedadeIDESAM - Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da AmazôniaIEC - Iniciativa Empresarial em ClimaIEMA - Instituto de Estudos sobre Meio AmbienteIFC - International Finance CorporationIIS - Instituto Internacional de SustentabilidadeIMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e AgrícolaIMAP - Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do AmapáINEE - Instituto Nacional de Eficiência EnergéticaInstituto Acende BrasilInstituto EscolhasInstituto EthosInternational RiversIPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da AmazôniaIPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

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ISA - Instituto SocioambientalItaú UnibancoITDPJardim Botânico do Rio de JaneiroLATAMLLA - Ludovino Lopes AdvogadosMAN Latin AmericaMAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMarinhaMatchmaking BrasilMinistério da SaúdeMCid - Ministério das CidadesMCTIC - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e ComunicaçõesMDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioMDS - Ministério do Desenvolvimento SocialMercedes-BenzMF - Ministério da FazendaMinistério da FazendaMMA - Ministério do Meio AmbienteMME - Ministério de Minas e EnergiaMP - Ministério do PlanejamentoMRE - Ministério das Relações ExterioresMT - Ministério dos TransportesNTU - Associação Nacional das Empresas de Transportes UrbanosOC - Observatório do ClimaONS - Operador Nacional do Sistema ElétricoPBMC - Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas

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Petrobras Transporte S/APrefeitura de Belo HorizontePrefeitura de CampinasPrefeitura de FortalezaPrefeitura de João PessoaPrefeitura do RecifePrefeitura de SalvadorPrefeitura de São PauloPrefeitura do Rio de JaneiroProcuradoria Geral do Estado do AcreRAPS - Rede de Ação Política pela SustentabilidadeRESAMA - Rede Sul Americana para Migrações AmbientaisSantanderScaniaSecretaria de Meio Ambiente de SPSecretaria Nacional de PortosSenado FederalSFB - Serviço Florestal BrasileiroShellSiemens ltdaSNIC - Sindicato Nacional da Indústria do CimentoSOS Mata AtlânticaSRB - Sociedade Rural BrasileiraSTVBrasil - Sociedade Terra VivaSyndharma - Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima TerniumTNC - The Nature Conservancy

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Tradener Ltda Tyndall Centre for Climate Change ResearchUBRABIO - União Brasileira do Biodiesel e BioqueroseneUBSUFMG - Universidade Federal de Minas GeraisUnB - Universidade de BrasíliaUNICA - União da Indústria de Cana-de-AçúcarUNOESTE - Universidade do Oeste PaulistaUSP - Universidade de São PauloValeVolvo BusesWay CarbonWWF - World Wildlife FundWRI - World Resources InstituteWRI Cidades - World Resources Institute Cidades

AbreviaturasPara facilitar a leitura, utilizaram-se as seguintes abreviaturas ao longo do documento:

● “EN” – Setor Energia● “IN” – Setor Indústria● “FB” – Setor Florestas e Biodiversidade ● “AP” – Setor Agricultura e Pecuária● “TP” – Setor Transportes ● “CR” – Setor Cidades e Resíduos● “EW” – Setor Economy wide● Grupo EN_IN – Grupo de participantes da 1ª conferência

de decisão

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● Grupo FB_AP – Grupo de participantes da 2ª conferência de decisão

● Grupo TP_CR – Grupo de participantes da 3ª conferência de decisão

● Grupo estratégico – Grupo de participantes da 4ª conferência de decisão

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Códigos das medidas para NDC

Medidas Descrição

EN.1+ EN.11+IN.8

Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030.

EN.2 Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis #

EN.3+IN.9 Desenvolver a indústria de veículos com diferentes níveis de ELETRIFICAÇÃO. #

EN.4Implantar grande infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de veículos elétricos. #

EN.6 Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR. #

EN.8Expandir e Repotenciar as HIDRELÉTRICAS para aumentar rendimento, capacidade de geração na ponta e a adaptação.

EN.9 Ampliar a produção de BIOCOMBUSTÍVEIS. #

EN.13Difundir o uso de BIOGÁS como fonte energética e solução de tratamento de resíduos e efluentes. #

EN.14Fomentar o reflorestamento em escala industrial como base para geração TERMELÉTRICA #

EN.15+EN.17 Garantir o atendimento à PONTA em função da expansão de fontes variáveis.

EN.16 Aumentar a participação de fontes renováveis em SISTEMAS ISOLADOS.

IN.6Desenvolver linhas de crédito para PMEs para acesso à projetos de EFICIÊNCIA energética.

IN.7 Incentivar Combustíveis Sólidos Recuperados (CSR).

IN.10 Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. #

FB.1 Combate ao desmatamento por meio de mais comando-e-controle.

FB.3Combater a grilagem por meio da destinação de terras públicas devolutas em áreas já estudadas e/ou de prioridade imediata.

FB.4 Precificar o carbono florestal.

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FB.5 Ampliar os mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA).

FB.6Premiação fiscal a estados e municípios que reduzirem desmatamento ou aumentarem a cobertura florestal.

FB.7 Expansão do plantio de florestas comerciais. #

FB.8 Expansão do plantio de florestas nativas (restauração).

FB.9 Manejar o fogo e minimizar as queimadas e incêndios florestais.

AP.4 Intensificação da pecuária.

AP.6 Introduzir critérios de descarbonização no Plano Safra.

AP.7 Ampliar e atualizar o Plano ABC para o período 2020 2030.‐

TR.1+TR.3Otimização da matriz de transportes de carga com o aumento da participação dos modais hidroviário e ferroviário. Construção de plataformas MULTIMODAIS.

TR.2Implementação de SISTEMAS INTELIGENTES de transportes e aumentar a eficiência da operação de logística.

TR.5 Expandir malha FERROVIÁRIA.

TR.8 ELETRIFICAÇÃO FERROVIÁRIA em novos empreendimentos de infraestrutura.

TR.11 Incentivar o uso de BIOCOMBUSTÍVEIS e COMBUSTÍVEIS mais limpos. #

TR.12Criar mecanismos de diferenciação tributária para o uso de MODAIS de transporte de menor emissão de carbono.

TR.13+TR.15 Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. #

TR.14 Fomentar BIOQUEROSENE de AVIAÇÃO e maior eficiência no consumo de combustíveis.

TR.16RevImplantar infraestrutura de smart grid para geração distribuída, operação de eletromobilidade e abastecimento de veículos elétricos. #

CR.2RevEstímulo à compostagem da fração orgânica dos RSU segregada na fonte, seja por domicílios/grandes geradores

CR.7 a 10Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica e a eficiência energética em edifícios públicos e privados. #

CR.11 Iluminação Pública Manutenção e Retrofit de lâmpadas de semáforos por LED. *

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CR.12Mobilidade Urbana Planejamento do tráfego de modo a inibir transporte individual em áreas de alta densidade.

CR.13 Mobilidade Urbana Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte público.*

CR.14+CR.15Mobilidade Urbana Ampla difusão de infraestrutura de transporte ativo (cicloviária, calçada).

CR.16+CR.17Mobilidade Urbana Expansão das linhas do metrô em cidades que já contam com essa modalidade. Mobilidade Urbana Construção de sistemas BRTs.

CR.23+CR.24Mobilidade Urbana Mudar a matriz energética do transporte individual urbano. Mobilidade Urbana Mudança da matriz energética do transporte coletivo (uso de biocombustíveis e eletrificação).

CR Nova

Aproveitamento energético de biogás gerado em aterros sanitários/no tratamento da fase sólida e líquida em ETEs/biodigestores de RSU/ codigestão de resíduos e/ou efluentes, para geração de energia elétrica, gás para injeção na rede e/ou combustível veicular. #

EW.1 Taxa de carbono.

EW.2 Eliminação de subsídios a combustíveis fósseis.

EW.3 Desenvolvimento de Mercados de Carbono.

EW.4 Precificação positiva.

Tabela 12

MedidasC1 -

Potencial de mitigação

C2 - Compatibilidade com estratégia de

longo prazo

C3 - Impacto

social

C4 - Impacto ambiental

local

Benefício

pesos estratégicos

C5 - Plausibilidade do custo

económico

C6 - Viabilidade político-

institucional

Fazibilidade

pesos estratégicos

Pontuação global

pesos estratégicos

EN.1+EN.11+IN.8

125 150 125 125 133 125 125 125 131

CR 13 125 150 150 125 137 125 75 109 129

CR 7 a 10 125 150 150 125 137 125 50 101 127

EN.2 125 150 125 125 133 100 125 108 126

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94

CR 2 150 150 150 125 146 75 75 75 126

TR 1+3 150 150 125 75 133 75 75 75 117

CR Nova 150 150 150 125 146 50 25 42 117

TR 11 150 125 125 75 125 100 75 92 116

FB.3 150 150 100 150 142 125 -125 45 115

EN.6 125 125 100 100 117 100 125 108 114

FB.5 150 125 100 150 134 50 75 58 113

AP.7 125 100 75 125 109 150 50 118 111

FB.9 125 125 100 150 125 75 75 75 111

FB.1 150 150 100 150 142 75 -75 27 110

TR 2 100 125 125 100 112 100 100 100 109

FB.7 125 125 75 75 108 125 75 109 109

CR 12 100 150 125 125 124 125 -75 61 107

EN.14 125 125 125 100 121 75 50 67 106

CR 14+15 100 125 150 125 120 50 100 66 105

TR 5 125 125 125 75 117 75 75 75 105

IN.10 125 125 100 125 121 100 -50 52 102

AP.4 125 100 100 75 105 100 75 92 101

AP.6 125 125 50 125 113 125 -50 69 100

EN.9 125 125 100 75 113 75 50 67 100

CR 23+24 150 150 100 125 138 -50 75 -10 96

FB.8 150 125 100 150 134 -50 100 -2 96

EN.8 125 125 75 75 108 125 -75 61 95

EN.15+17 100 150 75 0 95 100 75 92 94

CR 17+16 150 150 150 75 138 -75 100 -19 94

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CR 11 75 100 125 50 87 125 75 109 93

EN.16 75 100 150 150 108 100 -75 44 90

EN.13 100 125 100 100 108 75 -50 35 88

EN.4 75 125 100 125 103 50 0 34 84

FB.4 100 100 75 100 96 100 -50 52 84

EN.3+IN.9 125 125 0 125 104 75 -75 27 83

IN.7 100 100 100 100 100 100 -100 36 82

IN.6 125 100 75 75 100 75 -50 35 82

TR 13+15 100 125 100 125 112 -50 0 -34 71

TR 16 100 150 100 100 116 -50 -50 -50 70

FB.6 100 100 75 100 96 -50 25 -26 62

TR 14 100 125 125 0 95 -75 75 -27 61

TR 8 75 100 75 75 83 25 -50 1 60

TR 12 75 100 25 0 62 0 -50 -16 40

Pesos estratégicos

25% 23% 12% 12% 72% 19% 9% 28%

Rankings das medidas de mitigação

O ranking geral segundo a pontuação dada pelos membros de CTs em 2017 e mostrada acima indica que, considerando todos os critérios, as seguintes medidas sobressaem:

1. Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030. 2. AMPLA DIFUSÃO DE FAIXAS EXCLUSIVAS para transporte

público.

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3. Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica e a eficiência energética em edificações.

4. Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis5. Estímulo à COMPOSTAGEM da fração orgânica dos RSU

segregada na fonte6. OTIMIZAÇÃO DA MATRIZ DE TRANSPORTE DE CARGA com

o aumento da participação dos modais hidroviário e ferroviário e Construção de plataformas logísticas MULTIMODAIS.

7. APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS gerado em aterros sanitários

8. incentivar o uso de biocombustíveis e combustíveis mais limpos

9. COMBATER A GRILAGEM via Destinação de terras públicas em áreas já estudadas e/ou de prioridade imediata.

10. Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR.

Em termos de benefícios, as seguintes medidas se destacam (em ordem):

1. Estímulo à COMPOSTAGEM da fração orgânica dos RSU segregada na fonte

2. Aproveitamento energético de biogás gerado em aterros sanitários

3. Combater a grilagem via destinação de terras públicas em áreas já estudadas e/ou de prioridade imediata.

4. Comando e controle do desmatamento5. Uso de biocombustíveis e eletrificação do transporte

individual urbano e do transporte coletivo

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6. Ampliar capacidade do transporte público: Expansão das linhas dos metrôs existentes e Construção de sistemas BRTs.

7. Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte público.

8. Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica nas cidades e a eficiência energética em edificações.

9. Ampliar os mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA)

10. Expansão da restauração florestal

Em termos de fazibilidade ou viabilidade, as seguintes medidas se destacam (em ordem):

1. Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030. 2. Ampliar e atualizar o Plano ABC para o período 2020-

2030. 3. Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte

público. 4. Expansão do plantio de florestas comerciais. 5. Iluminação pública - Manutenção e Retrofit de lâmpadas

de semáforos por LED 6. Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis7. Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR. 8. Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica nas

cidades e a eficiência energética em edificações. 9. Implementar SISTEMAS INTELIGENTES de transportes e

aumentar a eficiência da operação de logística. 10. incentivar o uso de biocombustíveis e combustíveis mais

limpos

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Sequenciamento

Para organizar a estratégia de implementação da NDC brasileira, é essencial o sequenciamento das medidas. Para isso, as medidas identificadas como chave para a NDC em quatro categorias:• “Pérolas” — medidas muito benéficas e com elevada

fazibilidade;• “Ostras” — medidas muito benéficas, mas de implementação

mais difícil devido ao seu elevado custo e/ou ao elevado esforço que a sua implementação requer;

• “Pães com manteiga” — medidas pouco benéficas, mas de fácil implementação; podem ser complementos importantes de outras políticas e ser interessantes para obter resultados de curto prazo;

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• “Elefantes Brancos” — medidas pouco exequíveis e pouco benéficas; não devem ser implementadas por consumirem

recursos e exigirem esforços que serão muito mais benéficos se utilizados na implementação de medidas com prioridade mais elevada.

Quanto ao sequenciamento estratégico, começar-se-ia por medidas "pérolas" no quadrante direito superior, com ALTO benefício e ALTA viabilidade, tais como:

Medidas

EN.1+EN.11+IN.8 (5.1)

Aumentar o nível de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA até 2030.

AP.7 (2.1) Ampliar e atualizar o Plano ABC para o período 2020 2030.‐

EN.6 (5.2) Expandir a produção de energias EÓLICA e SOLAR. #

EN.2 (5.2) Aumentar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA por fontes renováveis #

FB.7 (1.5) Expansão do plantio de florestas comerciais. #

CR 13 (4.1.1) Mobilidade Urbana Ampla difusão de faixas exclusivas para transporte público.*

CR 7 a 10 (4.3.1) Fomentar a geração distribuída solar fotovoltaica e a eficiência energética em edifícios

197

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públicos e privados. #

Na seção I.I, consideramos as oportunidades imediatas de implementação dessas “pérolas" no rol de Ações de Curto Prazo. A medida de “Faixas exclusivas para transporte público", por exemplo, é uma das que já ocorre em diferentes municípios e que pode ser largamente difundida, imediatamente, com esforço coordenado e mais incentivos para tal. Portanto, a estratégia apresentada faz um link claro entre as pérolas para NDC e as ações e regulações necessárias no curto prazo. Depois ou em paralelo às pérolas, recomenda-se aproveitar as oportunidades "pão com manteiga", isto é, medidas com menor benefício mas fácil execução.No caso, enquadra-se apenas a medida CR 11 - Iluminação Pública Manutenção e Retrofit de lâmpadas de semáforos por LED. Esta também está capturada nas Ações de Curto Prazo, por sua clara ligação o PPI de Iluminação Pública em curso.As medidas de alto benefício mas difícil execução devem receber atenção especial quanto à remoção de barreiras no curto prazo, para que de "ostras" se tornem "pérolas". Em especial, as medidas “ostras” que se encontram mais próximas ao quadrante das “pérolas" deveriam ser objeto de atenção mais imediatamente, pois seu nível de viabilidade é mais alto que as demais. Enquadram-se nesta categoria um grande conjunto de medidas, tais como:

Medidas

TR 2 (3.3)Implementação de SISTEMAS INTELIGENTES de transportes e aumentar a eficiência da operação de logística.

TR 11 (3.2) Incentivar o uso de BIOCOMBUSTÍVEIS e COMBUSTÍVEIS mais limpos. #

AP.4 (2.2) Intensificação da pecuária.

CR 2 (4.2.1) # Estímulo à compostagem da fração orgânica dos RSU segregada na fonte, seja por domicílios/grandes geradores

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TR 1+3 (3.1)Otimização da matriz de transportes de carga com o aumento da participação dos modais hidroviário e ferroviário. Construção de plataformas logísticas MULTIMODAIS.

FB.9 (1.3) Manejar o fogo e minimizar as queimadas e incêndios florestais.

TR 5 (3.4) Expandir malha FERROVIÁRIA.

AP.6 (2.3) Introduzir critérios de descarbonização no Plano Safra.

EN.9 Biocombustíveis Ampliar a produção de BIOCOMBUSTÍVEIS. #

EN.14 (5.3) #Fomentar o reflorestamento em escala industrial como base para geração TERMELÉTRICA #

CR 12 (4.1.2) Mobilidade Urbana Planejamento do tráfego de modo a inibir transporte individual em áreas de alta densidade.

CR 14+15 (4.1.3) Mobilidade Urbana Ampla difusão de infraestrutura de transporte ativo (cicloviária, calçada).

EN.8 (5.4) Expandir e Repotenciar as HIDRELÉTRICAS para aumentar rendimento, capacidade de geração na ponta e a adaptação.

FB.5 (1.2) Ampliar os mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA).

IN.10 ? Aumentar a eficiência energética de novos VEÍCULOS. #

Já medidas que têm difícil viabilização e proporcionam pouco benefício seriam deixadas para momento posterior em relação às demais. Especial cuidado, no entanto, deve ser tomado para que essa avaliação seja considerada de modo dinâmico, isto é, tomando em conta que as características ora de dificuldade e de baixo benefício podem vir a mudar no futuro próximo.Dois exemplos de “elefantes brancos” são as medidas TR 8 - Eletrificação ferroviária, que carece de avaliação e incorporação nas atuais concessões, e TR 14 - Bioquerosene de aviação. Esta última não deixa de ser uma medida interessante e que está em fase de desenvolvimento tecnológico pelo setor. No entanto, não se configurou, neste exercício, como

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prioridade imediata em termos de sequenciamento, quando comparada a outras oportunidades existentes. O setor de aviação civil, no entanto, poderá levá-la a cabo, a seu critério.

XXXXXXProcesso de trabalho

Composição das Câmaras Temáticas em 2017 por gênero e segmento

Fase Compila ção de Medidas

Fase Compacta ção de Medidas

Fase de Avaliação Multi-Critério (Relatório de BANA Consulting para FBMC)

Estimativas de emissões brasileiras, 2016Fonte: SEEG.

Emissões Líquidas brasileiras em 2016, em ton. Co2 eq: (Com desconto do sequestro de carbono por florestas em unidades de conservação e terras indígenas, segundo metodologia das Comunicações Brasileiras à UNFCCC)

423.477.076 Energia

499.347.537 Agropecuária

638.032.832 Mudança de Uso da Terra e Floresta

95.574.731 Processos Industriais

91.971.998 Resíduos

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Evolução das emissões líquidas brasileiras:

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Emissões Brutas 2016, em ton. Co2 eq.

423.477.076 Energia

499.347.537 Agropecuária

1.167.484.337 Mudança de Uso da Terra e Floresta

95.574.731 Processos Industriais

91.971.998 Resíduos

2.277.855.679 Total

Evolução das emissões brutas brasileiras:

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Fonte: http://plataforma.seeg.eco.br/total_emission

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