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. ..-¦ -. -. ¦•«. "; - -"' ¦¦«. '.; viiv -. - _. , ;-. -. "" ¦' ¦'¦•- ÉRRlS jjHk-- »'.''¦¦¦ "-¦'¦ *: s fi'*í< PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A RAZÃO fpAL DE G. VIANNA & C.. -- ANNO I ASSIGNATTJRAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 208000. Nove mezes 16JJ000. Seis mezes llfiOOO.-Tres mezes 6&00-- pagamento a?"ntad^-^"?s3_: tUras terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro-- Originaes não publicados não serão restatnidos.—RUA DOS OUKlVfeb W. oi. RIO DE JANEÍBO, QUARTA-FEIRA 31 DE JULHO DB 1878 '-•• ASSIGNATURAS (ProtihcuZX':*?* ann°v 24*)0(>-— Nov« mezes 190000.— Seis mezes 13J000.— Três mezes 7fOOfc-*-£A°^1,K"ír° adiantado.—As assignatura» terminam sempre no fim de Marco, Jun_?; .fSjfgg»nrí^SbM~Õngmae> nao pubhcados não serão restituidos.—RU/-.\fo.? UUK1YES "• 0.»- a. 211 TELEGRAffllHAS SE„VIÇQ ESPECUL _>0 •CRUZEIRO» CAMPOS, 30 de Julho, ás 4 horas e 50 minutos da tarde. . No domingo ás 5 horas da tarde houve uma numerosa reunião de übe- raes excluídos das chapas eleitoraes, na sala da redacção do Futuro. À' noite houve passeia ta, dandorse vivas e mor- Tas, e soltando-se foguetes. Apedreja- ram e quebraram as vidraças das casas do juiz de direito Pinheiro* A-bíSu e Seabra. Na do primeiro, \ima moça escapou de ser ferida na cabeça por uma pedra que lhe jogaram. Fecharam-se todas as portas. A' meia noite houve desordem no theatro Empyrco. Tro- caram-se bofetadas e cacetada? entre os actores Ro'Jrigiies, Helena Balsemão e Rolland. X policia interveiu e suspen- deu-se o espectaculo. Tudo isso teve origem em uma questão de ciúmes. Na sp,gunda-feira, á noite, houve grande desordem entre capangas conservadores e liberaes, resultando cacetadas e feri- mentos. Foram presos três e fugiu um. Hoje ás duas horas, o redactor do Cor- ¦reio brigou com alguns capangas libe- raes. Os espíritos estão agitados. Re- ceiam-se novas desordens. Os capangas conservadores e liberaes são numerosos. Andam magotes de povo pelas ruas. vezes amesquinhado pelo poder exeputivo, com» teremos oceasião de tornar claro e patente. Em -virtude do citado artigo da lei de 1841, o governo imperial promulgou o deereto h. 124 de 5 de Fevereiro de 1842, mandando executar o regimento provisório do conselho de Estado. E' um provisório que conte mais de 36 annos de vida tranquilla, não perturbada por innovações, o que levará os menos pensadores a crer em sua perfectibilidade. E' desse provisório quê nos propomos fazer a analyse. mas carece de novidade e, portanto, de impor- tancia. ¦ O rei era esperado em Madrid no diá 14 do cor- rente para presidir o conselho de ministros. Oa embaixadores extraordinários que vão che- gando a Madrid para dar os pezames a D. Af- fonso XII, concorrerão às honra» sole"-/ -* "_í o governo vai celebrar pelo «•*'"¦"""" j- ,~rnd repouso da ção na freguezia da Muribeca de üm sacerdote , apresentado o relatório d-'anno f bancário findo, itali-.no que o íllustre finado havia exonerado por : e se"" nomeada a co wrai»3"fc a* contas, declaran seu Tispeito, do-se AO annuncio firmado- pelo' presidente do mesmo banco qne «não poderão fazer parte da •^totttag-É o, «mpplicantes q*e moveis J^ solicitaram tão diversa practica e a que ordem Pereira dos Santos, Léo- ter informações desfavoráveis „«Zo^V„-~"--' —l Publicaram * lista dos i assembléa geral os accíonistas, pelas acçõe* qne | ae interesses aesuna-ae o ame/ente zeio, n-.am-«uj» «»»"?."S_.^^_f«íãdo Lino dos Santos ara-s qua - fa * candidat01| e 0 ; possuírem «acionadas, como.preeeitua o art. 121 festado pela referida directoria; nem é esU Dpofao .^boro ^»i-_S__í_Tda Rodii-Deu-sa. P^o; llbertl IplenUà ir.presentaçãoq na- ^l"^^^j orportunid^e. nem cabeaqu, explanar assumpU,Rangel «Guüherme^Joaqmm da K folhas da C»P"'^\ p^úica^nj a Mata dos i assemWz*'°. ~anl- bBJ? í*!68* Adolpho « A declaração, inseria na convocação referida, ' alheio ao stricto praposito, quej mjhram os sup- conhecimento des. as nomeações _ _ ínspector e secundaria do de Revista U_ AT* O paquete inglez Nmb proceaente da Europa> trouxe-nos nou<y--s d8 parf3 até B e ^ Lisboa até 13 do T&ríjmü. ¦"-. Vahida do paquete de Lisboa, no dia 13 do* corrente, como é sabido, estavam a concluir-se em Berlim os trabalhos do congresso europeu, ali reunido para resolver as questões suscitadas pela guerra turco-russa. O tractado, contendo as resoluções a tal res- peito, comquanto assignado, ao que parecia, não seria publicado antes de trocadas as ratifi- cações pelas potências signatárias. Sendo o resultado final a manutenção da paz na Europa, não era de prever que ella fosse muito solida nem de longa duração. Entretanto, a questão do Oriente, cumpre con- fassar, deu mais um grande passo para a sua f u- tura e longínqua solução, como acertadamente diz uma folha que temos á vista. Nos últimos dias do congresso foi publicado o tractado particular celebrado entr* a Inglaterra a Turquia, pelo qual esta se obriga a ceder aquella a ilha de Caypre sob a condição de governo rainha D. Mercedes O pr"r'"' ¦pr„ ...oiaente do conselho de ministros wragal continuava a sua visita nos quartéis da província do Minho e Traz-òs-Mbntes, sendo muito festejada a chogada de S. Ex. a qualquer j ofier.. 1 OlobíJ!-. S' a mesma de que ba dias demos ao* t éooirtitue ti_ainnovaç1Ío muito para estranhar,,! plicmntes. os oaaes impetram de Vossa Mag*8- geral da instrue**) l^-^^e-âron qne.-n» I .,.. -*. j.- .i—u;í; j_;.._:_^ A- *j:_„í»_ _„__ ^«* «.j. T»...;.l .„,<. nn,d/lsn.;a anaraini n pmrjir. muniCIDIO da Corte. O W luo ueuoiu» i—«. ^ nao _% No districto de Íupyi termo de s. Btoto, j P^^eft^toinlatr»^ do ^"' queí se cinsidére à doutrina de direito, quer os* tade impenaV «ma providencia enérgica e cfhcaz , município daJ^rU^ o -~. ™-_-- eximes da ¦*..... .. , ^_.._,__^_ 3. Acontra a nova e infundada inversão de cousas se tendo effectuado "J"1™^,™*!.JJ? abaixou. .. v^-. ....... iinê ee quer estabelecer menos refleetidament*., que traçta o art. 39 do regala-e-»Q^»Mso» Indo ura força comtóahdada.pelo itt^pector de £ Na Ce9sura de direito, o possuidor de acções, com evideúte offensa de direitos inaquebran- còm o decre to n^^V-ft noderiam os adjuntos áaartóirào João Ferreira Lafi prerider uma quar- qúe as em caução, não perde a propriedade i taveis.„„cA„^„ict« ' do« diferentes annos de exercício ter hoje o Jriih.ae criminosos. ^scoFalcão.outro, 1^ resistência Na Jncta foram mortos. "»„ J^ p0Sge ^ _ ngo ha penhor e o meio h " '.ra ponto-. Realizara-se o resto do empréstimo externo eontractado ba um anno e que não poderá então aer emittido na sua totalidade. Esse resto mon- tava á quantia de 2,500,000 libras. O êxito obtido foi completo e o mais satisíaclo- rio que era possível. A subseripçâo abriu-se em Londres e Amster- dam. Ò contracto foi feito com a casa Stern Bro- thers, e de acedrdo com o Banco Lisboa & Açore*. ReTlita do Rio d_ —ratav Pelo vapor fraricez Hoogly, recebemos folhas de Buenos-Ayres até 21 e de Montevidéu até 25 do corrente, adeantando um dia ás noticias que' tínhamos. No dia 22 á tarde, chegara a Buenos-Ayres o coronel Árias, chefe da intervenção em Corrien- tes; acompanhou-o o coronel;Azcona, que se re- colheu preso ao quartel do Retiro. O presidenta da municipalidade apresentara' ao governo da província os projectos de orça um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha, fica. mortalmente feridos o ínspector e outros da {. ilha. Foram preso* Luiz Goiabeira o um seu irmão, conseguindo fugir todos os demais eriin'neaor. Do J- mal do Recife trancrevemos esta triste aoti> le um crime. « Temos; infelizmente, de registrar hoje um dess;- um ào ser constituída essa posse é a transferencia em \ea«ÇÊ^'debiteur conserve l* proprieté du gage rTYracta sã*dê"üma assembléa geral onde se ' iusqu-d Vexpropriation, et Ia perte arrivée par agitam os mais gravesjnteresssa. poistracto-se oieiros a reclamar os que as possuem livres de! do L grau. P»»- ^?2__S^_Sro devem ser qúalcpieí ônus, mas que não podem deixar de : está proçeaenJo, doJH^UM o reoue- nmrnlr r.Aln lSl resneito dos direitos nrivfldos. j admittidos ao exame _do á» ann° °* ^m serrodo rerem no prazo de 15 dias e houverem i efTectivamente durante três annos. e,oí" fortitit'reste à sa chargé. Goujet et Mer- ger n. 21i, .. ._ « Le gage donné n'en transmet Ia proprxe'è au criancier; Cons. d'Est Berlier—Exposé des motifs—Portnlis. «Jusqu'àla expropriation du debiteurs'il y •rimes, cuja narração foi feita hontem em a lieu, ti reste proprietaire du gage, gui n'est > wogões da estradaíde ferro do Recife a i dans ]a ***«»« ducrèancier quun dépét assu- ,, j I . ,. í rant le vnvilèae de celux ei. O. ÍNap. art. 2()ia. S. Francisco, por uma deajenturada mulher, Esta doutrina.aliás corrente foi abraçada pela que veiu da Escada, com o fim de narrar á aueto-. legislação do Brasil, como se nos arts. 271,274 de apreciar a gestão do Banco do Brasil—no anno I MortaUliads do Rio de j__—«•©.—A. bancário findo— e mais tarde de se proceder á | _ortaü,ia(ie da cidade do Rio de Janeiro, na pri- eleição de director, mandatário dos accíonistas. mejra quinzena do corrente mez. segundo o bole- « ÍJuestoes.são essas de toda a magnitude ;e tim da junta central de hygiene publica, foi o se- como um tribunal que se vai constituir, e nesta i „ujnte : ordem de idéies, é de pfimeiro momento curar da < » Causas _. m9rte. Febre amareUa 12, ditaa legitimidade dessa espécie de poder jurisdic- retr.ittentes e intermittentes 37, varíola 83. erysi- garantir-lhe as suas possessões asiáticas, obri- ! mento, organizados sob o ponto de vista da mais gando-se, poitfm, a Inglaterra a desoecupar a dita ! severa economia. Respondendo-lhe, o poder exe- ilha se por acaso algum dia a Rússia fizer cessão ! cutivo se felicita por ter a municipalidade en í Turqi>Aa do território que acaba de lhe con- quistar na Ásia. Após as cessões todas de território da Turquia, péde-se dizer que ella fica reduzida apenas a Oonstantinopla e seus arrabaldes. Com efliito: na Europa perdeu a Bulgária, tiado na senda das economias, e recommenda- lhe a organização de um projecto para cobrir o de/lcit, afim de ser submettido á apreciação do parlamento. A 20, o senado sanecionou por maioria de vo- tos, a minuta da communicação apresentada -¦••¦> ¦ AGENCIA HAVAS *F»ATí.IS. 37 Jullxo». Desde o encerranjento cio congresso, ne.nli_.iXi. íaoto po- Htloo oceorreu _;a._ mereça sermenclonado. LONDREâ. 2"/ de j„i_.o. Os II o era ^.g que teem assento no parlamento, òen- snram. enersloamente a po- lltloa extorna do governo ; a opinião -jublioa, porém, mos- tra-se _om.pietam.ente satls- feita. o alcance i interpretação da lei do congresso sobre a retirada da intervenção em Corrientes. Analysando o facto, pondera Lm Naeion: « Se qus passa a, ser um principado; a Rouunelia ' pelos amigos de Derqui, tendente]a tornar claro ficou egunlmente erigida em principado, se bem tue não totalmente independente da Turquia; a - Servia e o Montenegro tornam-se independentes da sua suzerania, o tomam-lhe territórios; a Grécia a câmara dos deputados tomar uma resolução reatifica as suas fronteiras; a ilha de Creta ficará | em sentido contrario da do senado, na qual se no mesmo estado de continuas agitações ; a Bcsnia j diga que o alcance e a intenção da lei é qne se e Herz.ègovina, comquanto íiquem pertencendo á ! desconheça Derqui. o poder executivo se encon- Turquia, serão oecupadas pela Áustria ; a ilha de j trará em presença de dua» interpretações contra- Chvpre oecupada pelos inglezes.j rias, sem effeito legal, é certo, mas nem por isso Oa delegades inglezes, diz um telegramma de j menos illogicas e irregulares. Berlim, foram informados pelos representantes « Isto se chama, continua a mesma folha, das tribus de lazes ou lasgnis (povos da Geórgia ' zombar do que ha de mais serio, que são as leis e tributários da Rússia}, que supplicavam ao go verno da Gran Bretanha para que tome o pro- tectorado da-Armenia e não consinta de modo nenhum que Batum passe ao poder da Rússia. Os lazes declararam mais que estando resol- vidos a todo transe a viver sob o protectorado da Inglaterra, á 13do corrente arvorariam a bandeira britannica e recomeçariam as hostilidades contra os russos. 0 CRUZEIRO Cousclüo de Estado I Entre as instituições políticas e administrati- 'vas, incumbidas da direcção e gerencia dos nego- ¦cios, públicos do império, oecupa muito proemi- mente logar o conselho de Estado. Da lei n. S34 de 23 de Novembro de 1841, -que o creou, se deprehande e evidencia a grande- importância que, a similhante instituição, liga- jram os legisladores que a discutiram e votaram. De feito, a lei citada, art. tn fine, exige para o cargo de conselheiro de Estado os mesmos pre- âicados e attributos que para o de senador, isto é, •segundo o art. 43 da constituição do império, edade maior de 40 annos, saber, capacidade e •yirtude.s.Concede-lhe mais avitaliciedade do em- prego, prercgstiva que, se tem vantagens incon- test-aveis.por exemplo, assegurar a independência do funecionario, tem também algumas deavanta- ge ns, que podem acarretar grandes inconvenien- t*.-s e males insanáveis. A citada lei de 23 de Novembro de 1841, art. 7», ."incumbe"ao conselho de Estado consultarem to- ¦dos os negócios em que o imperador houver por 'bem ouvil-o, para resolvel-os e, principalmente: « 1.» Em todaa as oceasiões em que o imperador se propuzer ex ercer qualquer das attribuições do poder moderador, indicadas no artigo 101 da constituição ; « 2.» Sobre a declaração de guerra, ajustes de paz e negociações com as nações extrangeiras ; « 3.» Sobre questões de presas a indemniza- ções;..- « 4 .• Sobre conflictos de jurísdicção entre ss autoridades administrativas e entre estas e aa judiciarias ; « o.» Sobre abusos das auetoridades ecclesias- ficas ; « 6.» Sobre decretos, regulamentos e instruc- ¦ções para a boa execução das leis e sobre propôs- tas que o poder executivo tenha de apresentar á assembléa geral.» Diz ainda a mesma lei no artigo : « O governo determinará em regulamento o numera das secções em que será dividido o con- .selba ãe Estado, a maneira, o tempo do trabalho, as honras e distineções, que ao mesmo e a cada •um seus membros competirem, e quanto for necessário para a boa execução desta lei. Os ¦conselheiros de Estado, estando em exercício, ¦vencerão uma gratificação egual ao terço do que -vencerem os ministros de Estado.» Leis posteriores, como a de 22 de Agosto de 1860, tornam, em certos ea?os, obrigatória a audieneia do conselho de Estado. O conjuneto destas disposições demonstra á toda evidencia qual a importância que deve de ter o eonselhode Estado. Dizemos deve de ter, porque, realmente, nao' a tem. sendo muitas ¦B____________________a______sj a tranquillidade dos povos. « Manda- se por uma lei retirar a intervenção ; | a intervenção se retira, e não eram passadas 24 horas, quando se ordena não que váa intervenção nacional armada, mas que um exercito, que o executivo mande-o para sustentar Derqui, o mesmo Derqui que em sua mensagem declarou usurpador, e que os ministros nacionaes pinta- rim como um ambicioso sem títulos legaes para Estas tribus lazes não são tributarias da Rússia, [ desempenhar o cargo pretendido. » como affirma o telegramma, são as que povoam o território de.Batum. Os russos expulsaram de Belgrad as auetori- dades roumanias. Vinte e dous mil homens pene- traram na Bulgária, e reinava grande efferves- cencia no paiz. As divisões austríacas, mobilizadas nos Depois de mais algumas considerações, termina La Naeion:' « Por isso quer-s» hoje voltar á intervenção, pelo caminho da guerra civil. « Melhor era tel-a prevenido, não retirar a in- tervenção de Corrientes, até que ella tivesse cumprido o dever de normalizar sua situação oceupar a Bosnia e a Herzegcvina no dia 14 deste mez. ²Asseveram de Berlim que a policia alleman descobrira que o attentado do Dr. Nobiling contra o imperador da Allemanha foi em conae- queneia de uma conspiração, que tinha ramifi- cações com os revolucion arios da Rússia. Desmentiu-*e a noticia, que demos, de que a Allemanha comprara em Marrocos o porte de Djerud sobre o Mediterrâneo, próximo á fronteira da Argélia. ²Dizia-se em Londres que fora nomeado o general Wolsley para administrador da ilha de Chypre, devendo partir dentro de poucos dias eom o contingente índio. generalatos de Agran e da Dalmaoia. deviam \ constitucional, assegnrando assim sua pnz pre- sente e fntnra. ª-~-»æ Um telegramma, expedido de Bella Vista, ás 11 horas e 50 minutos da manhan de 22, diz: «Que Derqui está entrincheirado na praça da cidade com 300 homens, inclusos os que tirou da cadèa. As trincheiras são más, e acredita-se que podem ser tomadas de assalto. « Segundo as ultimas noticias, combatia-se nas. ruas da cidade e eorria sangue. « Muitas vidas custará a saneção do congresso, que retirou a intervenção nacional sem resolver a questão que traz convulsionada a infeliz pro- vincia.» Effectuou-se na câmara dos deputados, em sessão de 22 á noite, uma interpellação do Sr. Assegurava-se também que o embaixador in- ! Pellegrini ao poder executivo sobre o que pensa glez em Oonstantinopla, o Sr. Layard, partici- ! faz"r P41-* terminar a guerra civil ateada em para a seu governo que tudo estava disposto no j Corrientes. sentido de dar á Inglaterra a posse da ilha e ! Depois de alguma discussão entre o Sr. Pelle- que Varny, portador do flrman do sultão, sahiu i g™1" e ° ministro do interior, apresentou aquelle de Oonstantinopla com destino a Chypre.o seguinte projecto : Em Vienna, nos círculos hostis á Rússia, « Art. 1.» O poder executivo procederá ao des- causou viva satisfacção a noticia de que os in- armamento das forças que existem em armas na glezes passam a oceupar Chypre. Sua presença província de Corrientes, fazendo cessar a guerra ali porá termo ás agitações russas, ao mesmo I tempo que os christãos submettidos á Porta lhes ' ¦ervirão de garantia. ²Em França preoecupavam o espirito publico i as eleições supplementares. Os resultados das eleições são— dezesete depu- | tados republicanos e três conservadores, tendo ! havido dous empates. Uma deputação da colônia «".rega em Paris foi ' agradecer ao Sr. Gambetta sut attitude favorável! i Grécia. O Temps approva a convenção anglo-turca relativa à ilha de Chypre. Zorrilla, o chefe republicano hespanhol, aca- ¦ bava de ser expulso. ²Dizem da Madrid quo o deputado consti- ; tucional o Sr. Castillo e Leon declarou no j congresso, com certa solemniiade, que os con- j stitucionaes julgam necessário um amplo debate acerca da política geral do governo.' Parece que muito recentemente se tem reunido a uma folha neo catholica, alguns dos homens mais importantes do moderantismo histérico, com vários carlistas e dous chefes cantonaes de Carthagena, os quaes resolveram oceultar o seu objectivo bourbonico-carlista, ajudarem o norte em qualquer movimento de •"insurreição, sob o hypecrita grito de viva a integridade dos foros e wioa « republica federal.' O plano je.'uitico, ¦ civil. <t Art. 2.» Pacificada a província, o poder exe- cutivo tomará as medidas necessárias para que seus poderei públicos organizem a legislatura da província, entregando a esta, uma vez re- unida, a resolução de suas questões internas. « Art. 3.* Communique-se, etc. » Este projecto foi remettido á commissão de negócios constitucionaes. Constava que a commissão de negócios consti- tucionaes da câmara dos deputados resolvera não estudar o projecto, que suspende a execução dás leis de municipalidades e justiças de paz. De Montevidéu as noticias são carecedoras de interesse para nossos leitores. ridaco competente o suecedido, e pedir o castigo do d '.inquente. a Disse ella que vai para>algúns annos fora' amasia de um sacerdote cujo nome declinou, e delle tivera uma filha, que .permaneceu na sua companhia até a edade de onze annos, epocha em que c pai, sob o pretexto de educar a criança, a evar - para sua casa, no que consentira a pobre mãi, julgando ver assim assegurado o futurada innocsnte menina. « Se'; annos decorreram depois deste suecesso, e ultimamente soube ella que sua filha se achava' abandonada no termo da Escada, tendo dado á luz um filho. « Sem perda de tempo correu a vel-a e soube de sua própria boca que seupai era o pai de seu filho! « Isto é hediondamente horrível! « Falaria verdade a rapariga ? « Não o podemos àfflrmar; porém, é conve- niente que seja sabido, e as auetoridades, tanto civis como eeclesiásticas, devem tomar conheci- mento do facto. « A desventurada mãi acereacentou que vinha denunciar o facto ao Sr. vigário capitular; o ou- viram a sua triste" historia entre outros passa- geiros cujos nomes o nosso informante não se recorda, os Srs. Antônio Francisco Monteiro, capitão Agostinho.dos Santos, Antônio Marques e Libcrato de Freitas. » Tinha chegado ao Recife toda a tripolação da barca ingleza Mercator, qne perdeu-se no dia 16 á <.ntrada da barra do Rio Grande do Norte, indo de encontro aos recifes conhecidos pelo nome ie Baixinha. Não foi sem grandes perigos que auripOlação conseguiu salvar-se, e a barca está c -letamente perdida. "or oceasião das salvas do dia 19, foi arro- rua da Aurora urna bala de canhão, dispa- iaturalmente por descuido, por uma peça :.! :za do Brum. ,:: onte os prejuízos foram apenas mate- jada i rada : dafo: Fe.'l riaes. Pq-Scò deantam as noticias da Bahia. Fuuccibnava regularmente a assembléa legis- lativa. Osjorcaes davam noticias detalhadas dos fec- tejos com que foi recebido na capital daquella prov; ca o Sr. visconde do Rio Branco. lio diaS6antrou*TiaqueJle porto o transporte ingb . Jey que recolheu a-MeâiboxVin.^Aiii^niu, para ilha" de S. Vicente a tripolação da barca aliem ti Anita incendiada em. alto mar! BOLETIRI Revista do Interior VAPOR INGLEZ—NEVA Este paquete trouxe-nos folhas de Pernambuco e Bahia que adeantam de três dias ás que tinha- mos recebido pele Espirito .Santo. De Pernambuco temos jornaes até 26 do corrente. O Jornal do Recife faz alguns reparos sobre os actos do Sr. chantre Cameilo, mostrando que vão de encontro ao que havia estabelecido o fi- nado Fr. Vital a quem no emtanto o Sr. chantre mostrou-se constantemente tão dedicado. Entre outros actos cita o collega a reintegra- corto.'—Sua Magestade o Imperador digna-se de receber no imperial paço da Boa-Vista, das 5 ás 7 horas da tarde, as peasoas que o forem com primentar a 2 de Agosto futuro, dia de 2* gala, por ser o tio anniversario 'natalicio de Sua Alteza a Sra. Princeza de Joinville. Ocndoooraçao. Foi agraciado pelo go- verno portuguez com a commenda de Christo o Sr. Júlio Pinto Leite, cidadão brasileiro. Rtcuno. No requerimento de recurso interposto pelo Dr. Domingos Jacy Monteiro con- tra o acto de sua demissão do cargo de sub-dire- ctor da 2* directoria do ministério do império, foi pelo Sr. visconde do Bom Retiro, na qual'- dade de relator da secção dos negócios do império do d.-. :ho de estado, proferido o seguinte des- pacho :—Dè-se vista ae recorrente. Oonseltaelroí do Estado.— Pelo mi- nisterio do império communicou-se aos conse- lheiros viaconte de Abaeíé, Pau li no José Soares de Souza e visconde de Bom Retiro, que Sua Magestade o Imperador ha por bem designal-os para, na qualidade da. conselheiros de estado, accumularem o exercício das suas funeções na secção dos negócios da marinha e guerra ao que tem na de justiça e extrangeiros o primeiro e na de faz- n Ia ao qne teem na do império e agricul- tura os dous últimos. Apreientas&o.-Foi apresentado o padre João Alves Coelho Guimarães em uma cadeira de coneg da cathedral da diocese de S. Paulo. Despaóiio. No requerimento de recurso interposto por D. Geraciana Cândida Monto Claro, curado -i de seu filho demente João Pedro Monte Claro, contra o despacho do vigário capitular do arcebi- pado da Bania, concedendo recurso para a Santa do secordão da relação metropolitana. âue julgou em ultima instância a seção rescisória os julgados do nullidade do matrimônio de D. Francisca Coelha Monte Alegra com o filho da recorraste, foi pelo ministério do império profe- rido o seguinte despacho:—A' secção dos negócios do império do conselho de Estado, relator o Sr. conselãeire José Pedro Dias de Carvalho. Bc.ico do Brasil.—Alguns accíonistas deste r-iinco dirigiram ao governo imperial a se- guinte petição : o Seunor.—Os accíonistas do Banco do Brasil, adeante asaigoados, vêem ante Vossa Mag-stade Imperial reclamar contra o procedimento menos regular . da administração dnquelle estabeleci- mento, a-.- que passam a"tractar. « li o Jornal ao Commercio. de 20 do corrente, qne ( 3 rupplicaníes juntam, é convocada uma asseiabléa geral ordinária de accíonistas daquella bane t ra o dia 31 deste mez, afim' de ser e 270 do código do commercio. , «E o decreto n. 4,301 de 17 de Abril de 1S69, art. 15,corrobora aquella drutrina estatuindo: a As transferencias de tipoliees, acções decora- panhias e sociedades anonymas e outros títulos para o eff ito de serem recebidas em penhor, não são sujeitas ao sello p oporcional » justamente, porque não ha transferencia de propriedade. a Se, pois. o penhor não induz a perda da pro- priedade, não pôde o dono dos títulos caucionados ser privado da faculdade de fazer parte das assem- bléa-s geraes, a que dão direito esses títulos* <t A renuncia ae direitos jamais se presume, 3 desde que ella não se faz expresst Dão é licito suppol-n: Júri suo faeile renuntiare nemopree- sumitur. ¦ ó Invocou,a presidência do banco o art. 12 dos seus estatutos que dis:. .,. . «Não poderão fazer parte da assembléa geral os accíonistas pelas acções que possuírem cau- eionadas. » « Mas esse artigo não tem significação real, como aliás tem sido reconhecido pelas admiuia- trações do banco sem exceptuar a actual. « Na verdade, o alludido art. 12 é uma piau- sula convencional; e similhante cláusula não pôde ser respeitada, por-offender direito expresso a EfiViCtivamente, ficou provado que a legisla- ção vigente garante aO dono das acções aproprie- dade destas ; e, pnis, qualquer convenção ie a do art. 12 está neste caso) contraria á lei, não pode ser cumprida: código do commercio, art. "-OI. « Não é a primeira vez que se levanta esta questão; em 1833 foi suscitada elucidamente resolvida pelo aviso de 5 de Março 1863, assim concebido: « 4* directoria.—Rio de Janeiro.—Ministério dos negócios da agricultura, commercio e obras publicas, em ã de Março de 1863. o Communicoa Vm.. para que leve ao conheci- mento do conselho director da Companhia de Paquetes a Vapor, de que é presidente, que, ha- vendo sido presente a Sua Magestade o Impera- dor a representação que lhe dirigiu o mesmo con- selho, acerca 'de poderem ou não votar nas eleições dessa compani ia os estabcleciinent >s bancários, que teem em seu poder acções delia, unicamente em garantia de créditos, embora com titulo de transferencia, que neste caso não signi- fica a acquisição de domínio: o mesmo augusto so- nhor, ouvindo a secção dos negócios do império do conselho de Estado, houve por bem, por sua im- penal resolução de 4 do corrente, conformar-se -com o parecer da mesma secção, o qual é que, não sendo as transferencias feitas em tal hypo- these senão para- garantia do direito credito rio, e de modo nenhum para titulo de verdadeira Íiropriedade, não podem as acções assim trans- eridas produzir efTóitos senão para esse tim legal, no qual se não comprehende o diroito 'e tomar parte nas eleições das companhias, a que pertencerem similhantes acções. « Deus guarde a Vm.—Pedro de Alcântara Btllegartte.—Sr. presidente do conselho director da Companhia Brasileira de Paquetes. » roctoria do jjanoo UU Brasil lepieswnesu |fffKUIe Vossa Magestade Imperisl quo, inspirando-se nos sólidos princípios da justiça e da boa pru- dencia, resolveu, depois de ouvir a competente secção do conselho de ' Estado, que care-.ia de razão a directoria do banco o que o verdadeiro accionista era o dono das acções, embora dadas em penhor, a O aviso que assim resolveu é deste tecr: « Directoria central. secção. Rio de Ja- eional.._ . . , « Falseada a base dessa reunião collegial. der- ruída fica a sua essencial razão de ser—a com- íJRterftia, pnra em seu logar se erguer uma agglo- meracão de pessoas seín aquella força cohesiva, qúe a coneciencia dos direitos livremente eáercldcs._..«, a Esneíain 03 supplicantes que Vossa Magos- tade Imperial sirta providenciar em ordem a serem afautelados na direitos dos accíonistas na expoBta conformidade, sendo admittidoa a fazer paris das asserobl-as geraes do Banco do Brasil Ss accíonistas que ttv_-e~ •««?« £"?££_?**£ expedindo-se aviso neste Be^do ao presidente do dito banco. .... •—,<.;„„,,. « Em assim ser deferido. E. R. M. ^"K111*- dosA -Dr. José da Silva Costa, e outros.» Como deferimento aquella petição. S. Ex. o Sr. ministro da fazenda expediu, hontem ao Sr. presidente do Banco do Brasil o seguinte officio:# «Ministério dos negócios da fazenda.—Rio de Ja- nciro, em 30 de Julho de 18*8.—IUm e Exm. Sr.— Em solução so que representaram vários accio- nistas do banco do Brasirno requerimento que dirigiram ao governo imperial a àJ do corrente, sirva-se V. Ex. declarar lhes que o aviso de 2o de Julho de It-GS está em seu inteiro vigor, e não foi revogado pelo art. 12 dos estatutos do mesmo bancoi'- que não tem nem nunca teve a intelligencia que agora se lhe pretende dar. _ « A caução não importa alienação de próprio- dade das acções, muito embora seja feita a titulo de transfcr meia, como se evidencia pela falta de pagamento de sello: portanto, sem altentar contra as leis geraes garantidoras do direito de propriedade, não podiam os estatutos despojar os accíonistas do direito de fiscalisarem a adini- ni3tração de seus interesses.^ ¦ « Resultariam ainda dessa interpretação dous inconvenientes ao estabelecimento. O primeiro era impedir muitas vezes a reunião da asEembléa geral por falta de ntimero legal para deliberar: o segundo affecta o credito do banco e e poder tornar a directoria representante des interesses de um grupo, em vez do ser a protectora dos di- reitos da massa dos accíonistas. Finalmente, a proceder a nova interpretação, como a directoria se declara eleita por accíonistas a quem hoje contesta o direito de voto, se declara ao mesmo tetnpo falsa directoria, e, portanto, meompe- tente para interpretar os estatutos.—Deus guarae a V. Ex.—G Silveira Martins.—A. S. Ex. o br. presidente do Banco do Brasil. direito. —Foram nomeados, juizes de por decreto de 27 do corrente O bacharel Cândido Alves Duarte Silva daco- marca de Lages, na província de Santa Gafja- «na; o bacharel Severo Mendes dos Santos Ri- beiro da comarca da Parahyba, na província de Minas Geraes: o bs.cb.arel Joaquim Ignacio Sil- velra da Motta da cofflatéa de S. José dos Fi- nhaes, na província do Paraná ; o bacharel l*ran- cisco Antônio Vieira Caldss da comarca de banta Cruz, na província de Goyaz Juizes munlolpaes e de orphao».- Foram nomeados, por decreto de 27 do corrente . O bacharel Amaro Gomes Carneiro Beltrão do termo da Independência, na província daw- acuarei 3oiÍ'VtSit»nò^e^iídn^aa^~éõ» termos de Jeromenha e Manga, na província do Piauhy. p.omoçõc» e recondnccões. —* Por decreto de 27 do corrente, foram removidos os juizes de direito: Jeronvcno Martins de Almeida, da comarca de de Santa pela 5, congestão pulmonar 2, bronchitese. pneu- monias 40, phthisiea pulmonar 86, lesões orgam- cas do coração 23, affecções do fígado 9, diarrhcas 11, dvsenterias 6-, phlegmasias cerebroespinhaes 1S, apnplexias e congestão cerebral 17, convul- soes 17. tétano dos recém-nascidos 7, mortes vio- lentas 9, nascidos mortos 22, outras casas ÍUJ: total 572.. ioo Nacionalidade: nacionaes 330, extrangeiros icss, ingnorada 10 Condição: livre 503, escrava 61, ignorada 8. Sexo: masculino 354, feminino 218. Edades: até 7 annos 185. de 7 a 25 annos 99, do 25 a 40 annos 96, de 40 a 55 annos 84, mais da 5o annos 76, ignorada 32. Localidade: domicilies 422, bispitaes muita- res 12. bospitaes civis 133. Ü 5r* Dr- Presidente da junta acompanhou esta hnlrtím d—5 seguintes observações i A cifra da mortalidade geral teve nestaqmnzena uma diminuição db .18-.__ÍIi-j'». A da varíola angn„utou bastante, havendo mais £íí mortos. _l^«,oo A das ootras pyrexias guardou as mesmas PrÃPdasMoléstias? açudas dos organs.«spj~f- torios decresceu, havendo menos 16 &{£«¦*£"*; O mesmo aconteceu com &b do enccphalo, sendo, porém, menor a differençs,,*,«,,-«.;— A das affecções do tubo digestiro edaphthisica cuardou quasi as mesmas proporções- «,„_, O calor manteve-se entre 21» e27»dotherm. centig. sendo ás vezes muito sensível por causa da calma reinante.„„-. Os ventos variaram, soprando N, «O, »=>^ SSOeNO.. ._ Houve um dia de chuva, marcando o piu- viometro para sua totalidade 30=-. As máximas de pressão oscillaram entre /o» o l7(&4_u_ Os graus hygrometricos sustentàram-se entre 13 e 15»"» minimo e máximo ; apenas nos três nl- timos dias as minimRS desceram a 12"». O dia de mais falleci—entos foi a 9. ern que o seu numero attingiu a 49 e o de menos a 3. em o qual houve 30. Ministério d_ agricultura.-Por por- taria de"S9 do corrente concedeu-3e a José Corrêa da Silva Freitas, ajudante do agente da estação ceitral da estrada de ferro D. Pedro II, licença por três mezes, com ordenado, na fôrma da lei, a contar do de Maio proximb passado, para tra- ctar de sua saúde..., Ministério da marinha.— Foi transte- rido o Io tenente Manuel do Nascimento Castro e Silvada!.» para 2.» classe da armada. Foi exonerado o capitão de mar e guerra refor- mado Thomaz da Cunha Vasconccllos do log^r de director do collegio naval, sendo por aviso de29 deste mez louvado pelos bons serviços que prestou, desde a fundação do mesmo coliegio, no desempenho de3se emprego. Para substituil-o foi nomeado o capitão de _»ar e guerra Rodrigo Antônio de Lsmare. Por titulos de 27 do corrente foram nomeados : O praticante da contadoria da marinha João José de Moraes Tavares Júnior para o logar de 4o escripturario da mesma repartição. Laovigildo José da Silveira para o logar da fiel^da secção do almoxarifado de marinhada ArtA^na conformidade do regulamento de 15 de ítilt) de 1839:•- EUoiçfto' "enadores pela Bania. —Apuração 17 collegios: 18G3. o Illm. e Exm. Sr.—Foi presente a Sua Mnges- tade o Imperador o officio de 8 do mez próximo findo, em que a directoria do Banco do Brasil representou contra a doutrina do aviso deste ministério de 5 de Março ultimo, expedido de conformidade com a imperial resolução de 4 do dito mez, sobre consulta da secção dos negócios do império do conselho de Estado. a Pelo referido aviso, foi declarado que os es- tabelecimentos bancários, que possuem acções de companhias anonymas, como caução do cie- ditos, embora as acções lhes tenham sido trans- feridas, não podem tomar parte na eleição das respectivas companhias, porquanto a transferen- cia, nesta hypothese. não importa um titulo verdadeiro de propriedade, mas apenas uma «ra- rantia de direito creditorio. « A isto oppõe a mencionada directoria os se- guintes argumentos : Ms T.Bg-s. de entrnnci-i, na província Catharina, para a do Rio Bonito, de 2* entrancia, neiro. Ministério do negócios [da agricultura, | na província do Rio de Janeiro. commercio e obras publicas, em 25 de Julho de Jo*é Maria do Valle, de comarca do Rio Bonito, de entrancia, p^ira a de Barra Mansa, de 3.*, ambas na província do Rio de Janeiro. Também foi removi Io, a seu pedido, o juiz municipal e de orphao"s. bacharel João Rernar- dino César Gouzaco, dos termo? reunidos de Atibaia e Nazareth para o logar de j'üz substi- tuto da 5> vara cível da capital, todos na previu- cia de S. Paulo. ¦ - Foram reconduzidos nos logares de juizes mu- nicipaes e de orphãos: ' Dos termos reunidos de Antonini e Morretr-s, na província do Paraná, o bacharel Firmlno Go- mes da Silveira. -Do termo de Santa rsabel do Parcguassú, na província da Bahia, o bacharel Oitaviano Xavier Ootrira..- Foi declarado avulso o juiz de direito Marti- niano Mendes Pereim, por não ter reassumido o exercício de suas funeções na comarca de Jaicós, na província do Piauby, depois de finda a ultima licença, que lhe fora concedida. 1.25S 1.211 1.183 1.135 1.532 l.or.i 493 a 1.° Que o banco reconhece como accionista j aquelle cujo nome se acha inscripto em seu ré- | ueenoaiPor portaria de 26 do dito mez gistro, ou como sócio primitivo, ou por virtude ' concederam-se a Carlos Ernesto Guigne.d, pro- de transferencia.| fcssor eontractado dephysica e chimica Industrial « Que, nesse caso, se acham os credores l ja eschola polytechaica, seis mezes de li-wr.ç» pignoraticios, embora sejam apparentemente | com 0 vencimento mensal do SGGStJOO, equivalente proprietários das acções. e como taes, teem sem-1 ao ordenado dos lantes csthedraticos da referida §re sido admittidos a tomar parte em todas as ; eschola. afim de tractar de sua saúde fora eliberações da assambléa geral.I império. 3." Que a proctica do Banco do Brasil, parece j por portaria l.o Conselheiro Danlaá.*».- 2.» Dr. Lc-ão Valioso••• 3Í« Dr. Ferreira de Moura.... 4.» Dr. Madureira ».« Dr. Souto 6 <> Dr. .Frederico de Almeida. Conselheiro Padeira Franco RoqucrJmento? nespaonados.—Pelo ministério do império: Augusto Teixeira Coimbra, empreiteiro.das obras^do novo matadouro, em Santa' ruz, pedindo prorogação do prazo marcado para a terminação ditas obras Indeferido, contando-se a multa de.2:O00S por semana, estabelecida pe<a cláusula li-, do contracto. desde, o dia 12 de Junho do cor- rente anno, em que nndoaa proro«^o deae.s rr-ezes concedida por aviso de Io de Outubro de 1877. além do prazo de três annos, estipulado.no mesmo contracto. Pelo da agricultura: Nitherov (Brasil) Gas Company Limited, re- correndo para o governo imperial da decisão da presidência da província do Rio de Janeiro sobre o modo de contar o tempo da illuminação torpe- cida & praça Pinto Lima. Indeferido, em virtude da resolução imperial de 20 do corrente, tomada sobre consulta da secção dos negócios do império do conselho do estado._„j-_j„ Francisco Justin, engenheiro civil, pedindo estabelecer um tramvay entre as cidades da Uar- ra Mansa, província do Rio de Janeiro, e Bona- nal. província de S Paulo. Apresente os d - exigidos pelo art. do rezida—ento ser a mais conforme com a natureza especial do contracto de penhor mercantil, segundo se depre- hende do cap. 2*, art. )3 do código commercial e peculiarmente do art. 277. « 4.» Que a doutrina do aviso pôde occasionnr sérios embaraços á marcha e administração do banco ; porquanto não poderá elle reunir o nu- mero snfficiente de accionistas, para, na fôrma de seus estatutos, formar-se a assembléa geral, desde que se achar em poder dos otitros bancos um nu- mero de acções que represente o terço das que fo- ram subscriptas no Rio de Janeiro. « Ouvida a este respeito a mesma secção do Conselho de Estado, foi ella de parecer: « 1.» Que a doutrina do aviso deve ser man- tida, por ser fundada nos princípios de direito, que regulam o penhor, sem embargo da transfe- rencia com que argumenta a directoria, por- quanto; « 2.» A referida doutrina funda-se na prohibi- ção imposta aos bancos em seus próprios estn- tutos ou actos de incorporação de não'poderom possuir acções de companhias anonymas, donde se segue que a transferencia de taes areões —» ; cuoientos ._-e— W —_ _ , ..., . ,, do í a que se refere o decreto n. 5,oGl de -;8 de Feve- I reiro de 58*4. - Antônio Pereira de Jesus. Antônio de 2a do corrente, concedeu-se: José Moreira, Antônio Dias Pavão de Araújo, An- aoDr. Manuel Dantas, Ínspector de saúde-publica \ tonio Ribeiro Lop»s, Antônio Pinto da Fonseca na província do Rio Grande do Norte, a licença j Motta, Barão d* Sapucaia,^Barao^ do ^ngeaho de três mezes, que "pediu, para tractar de sua) Novo. Carvalho Si Pi; *o. saúde onde I ti - convier. ElelQõei.- Em 27 do corrente o ministério I i C\st°llo Brapco, Francisco Lopes cisco FOLHETIM DO CRUZEIRO OS SETE HOMEHS VERMELHOS poa ARMAND líAPOTN—B WPRIKKIRA PABTE ¦ - "' *íj1 1«.:*-J -" S - ¦-- - ¦ ¦ •:-"."-:". Ç K "~V> -,-" ¦-¦?*>>; '.-.-... _JT:,..-:-. "-w-, Aquellas palavras foram pronunciadas embes- panhol, e quasi em voz baixa. Ricardo e Dangeville tomavam todas as cante- Ias para não serem Vistos nem euvidos. ²Meu caro senhor,- disse Dangeville, o negocio que nos interessa é chegado a um ponto, que pede se dizer que'soou a hora de concorrermos com as nossas forças para sua realização. , fi' verdade,' disse Ricardo. Nãó" se--traeta:_ais entre nés senão de chegar a um aecórdo a respeito das condições desse con- curso e a respeito do que terei a fazer. ²E' assim mesmo. ²Resumamos, portanto,, a situação, afim de não commétter algum erro. Ha alguns mezes, o senhõ'r"'vèiu^rbcur_>mé com uma carta de àpre- sentação e um credito aberto em a minha casa por meu correspondente em Vera Cruz, o honrado Sr. Paulo Munoz de Portilla, e então fez-me de- 'larações francas a respeito deste grande negocio ue motivara a sua viagem & França. Tractava- se, se me não falha a memória, tractava-se de 300 milhões. ²A sua memória é boa; são com effeito, 300 mi- ²E' tanto dinheiro, continuou o banqueiro, quo declarei lhe a principio que a minha influen- cia, comquanto muito grande, seria inefficaz para levar a bom êxito este negocio. Foi então que lhe falei de um muito alto e muito poderoso per- sonagem, de um fidalgo capitalista, muito es- perto, muito astuto, muito hábil e que gosou de muita consideração por causa das grandes nego- ciações em que se acha envolvido e dos recursos de toda a sorte de que dispõe. ²O conde de Roddes I disse Ricardo Gomes. ²Sim, o conde de Roddea era o único que tinha a influencia necessária e a extrema ousa- dia, que são indispensáveis para vencer as difficul- dadtes moraes e as irregularidades que nos offe- rece o negocio. Mas, acerescentei eu. a proposta é delicada, é mesaio muito difficil. O Sr. de Roddes tem' ás vezesjumas affectações, umas fidftlguias, como quizer,-,quando as suas burras estão muito cheias, e unSa negativa seria fatal, aniquilaria todas as suas-^peranças, e tornaria impossivol outra qualquer tentativa. Comtudo, tendo o conde paixões, fantasias e caprichos, sempre demasiado exigentes, não havia deses- perar de conseguir-se alguma cpusa; tractava-se simplesmente de apanhar a oceasião propicia ou fazer, nascer algum desejo violento, alguma fan- tasiaque o collocasse á nossa discrição. ²Eu previra tudo isso. V j —Não digo o contrario.- dtrouxeta do México um auxiliar que podia aer irresistível. Esse auxiliar, porém, a Sra. sua sobrint* nãfo estava nas con- dições de noa ser útil. P fosse a sua belleza, por sua intelligencia, não' que podia attrahir as aiten as suas paixões.. O que qu de Roddes, qüg viye| mais ç* dade do que pela verdade tis prodigiosa que """¦sta que fosse a cada no meio conde e excitar 'nhor que o Sr. , galho e pela vai- aixão, o que quer cer-lhe ou difficil ou demasiado fácil; em todo o caso, não lisúngeava a sua vaidade e são tinha esse attractivo que o conde busca antes que tudo, porque lhe é um incentivo : o frueto prohibido! Em Bumma, o quadro, por mais perfeito, que fosse, não estava collocado na moldura que lhe era pro- pria; e se attrahia a attenção, não podia produzir sérias ambições. Não sei se falei bem claro. ²Oh! muito claro, respondeu Ricardo Gomes, e tão bem comprehendi a justeza do seu racio- cinio, que comecei a procurar a moldura, isto é, tractei da achar um marido, achei-o, e hoje a Sra. Jacques Brémond causou ao conde essas ambições de que ha pouco me falou! ²Está seguro a respeito da docilidade e boa vontade da Sra. Brémond? ²Oh! disse o mexicano, em um tom enérgico e sombrio, respondo por ella... ²Bem! E quanto ao marido? Confesso-lhe que o acho um pouco moço e rapaz bonito. , ²Queria por acaso que eu fosse buscar um velho? Onde estaria então o attractivo? Se bem o comprehendi, o eohde é um conquistador de fama; é mister aguçar-lhe a sensibilidade e a vaidade. Roubar a mulher de um velho é uma brincadeira de criança; luetar em astucia contra um moço, acreditar què se preferido a elle, é uma vangloria que- o Sr. de Roddes não pôde de moda nenhum desprezar. . Tem toda a razão, meu caro senhor. O que está me dizendo é muito forte... e muito justo ao mesmo tempo. Entretanto, ha algumas diffe- renças, e confesso-lho que o tal Sr. "Jacques Brémond, com a sua. phyaíonomia serena, mas muito expressiva, inspira-me alguns receios. Con- cordou elle em ser um marido... complacente e que fecharia os olhos ? ²Tudo isso! um msrido de palha, um mane- quim, como quiser. Pensa qne é cousa rara em Ricardo, sorrindo; pul-o á prova hoje mesmo. Sabei ' que o conde queria ser apresentado à Sra. Jacques Brémond, bastou-me uma palavra a est«i a outra de Ida a sen marido, para que elle deixa-se livre o campo. Durante a entrevista do conde com Ida, passeiou ao salão da Opera. ²navilhoso! ²Não acha ? ²¦ ' erdade. E agora, proseguiu Dangeville, num tom mais serio, varaos à questão principal: ás condições ! D'aquia 21 horas hei de estar com o cor de de Roddes, e pôde ficar certo que o ne- gocio será habilmente eotabolado. Quanto me dará o senhor pelo meu concurso? ²£" cousa-qne depende da quantia pela qual quizero Sr. de Roddes dar-nos o seu. . ²A este respeito, pesso dar-lhe esclareci- mentos. O eohde tem um costume do qual não se afasta nunca: são 300 milhões para si, e para as pessoas que porá em acçao, se necessário for, pe- dirá 30 milhões. ²Oh! disse omexieatonum tom singular.' —. _' pegar ou largar! Não se regato a com o conde de Roddes. Ricardo Gomes de Sarta deu um suspiro. ²Sa assim é necessari»! disse elle. E o senhor ? ²Eu quero cinco ^oiliões, disse claramente o banqueiro. Houve uma pequena pausa. -" ²1 disse afinal Ricardo. ²E havemos de reguhrisar estes ajustes ...? ' Quando quizer. ~ ²E* um verdadeiro prazer ter de tractar com um hemem tão accommcüado e entendido nestas conaas, disse o banqueiro apertando a mSo do mexicano. Então, até auanhãn. ²Atéamanhán. Nio»mo#ioais nada a dizer? ²Creio qúe não: ²Boa noite. * Boa noite. devo ser considerada legal para o único effeito de officio n- 61 de 22 do corrente mez graduar seu direito do credor com preferencia ,. ,_ _ _ j_,_:„ ,,„ r- a outrosHserrentla Tltaltcla.— Por decreto de 57 «3.» A transferencia nssim entendida não I docorrente.fez-se merco das serventias vitalícias: ofíande os estatutos ou.actos de incorporação de I Dos officins de 2- tabelliao do publico, judicial bancos, pois que não eqüivale senão a unfmeio } e notas, escrivão do crime e provedona «io ter.; o de garantir os empréstimos ou descontos, e de deltapicuru, na província da Bahia, a José Dypa alargar a esphera de suas operações, effeito que I a*p08t»- . .... \..~ _ a„ „„.,.„ s„j;„;„i desapparece desde que os bancos pr*tend«m j D<w officios_de L tnbelImo do publico, judicial, figurar como verdadeiros accíonistas das referidas' notas e escrivão de orphãos, prove.iona, capellas, «írnimnhiaq ' resíduos e ausentes, do termo de Nova Cruz, na « 4.. Os aefe/s eleitoraes nem ao menos podem | província do Rio Grande do Nort*. a Jcuo Hen- Francisco Louranço Francisco Corrêa Lourenço, .,,„ .....,..„ dos Santos Carneiro. Fran- - ,. . ., , - - , ,i>i>» Manuel Martins. Francisco Antônio do do império dirigiu ao presidente da provir.cia,de j goaza campo*. D. JacinthaMana da Silva Cunha. S. Paulo o seguinte 'aviso i j0g0 pinhão Gomes. José Ribeiro Meirelles. José a IUm. e Kxm. Sr. - Em resposta ao officio de ; -»t-arja PerMra Guimarães, José Joaquim Lopes, V.Ex. n.57do8docorrentemoz,dcclTO-lheq::e, j uim jiendéa da Costa, Manuel Corrêa A vista da doutrina do aviso n. 492 dn 21 ae; -v/fanna, Manuel Corrêa Picanço, Manuel G«r- Agosto de 1876, cumpra que as mesas parorhise-3 j V!Jino B*astos, Pedro Lenndro Lamberia, pedindo ad>viittam a votar nas próximas eleições os e>'- ^,,^3050 de renna d'agua. Defrri i^s. com por- dadãos «jUe. incluídos na qualificação p>r decisão ; te-a- „0 jnspector das ebras publicas.—Bento do :uiz «ie direito, foram mandados excluir pelo! Jog^ Barbosa pedir do prorogação e transfo- tribunal da relê ção; tomando se, porém, em sepa-'-.^^^ de pPnna d'agua Idem.—Norton, Megaw rado os seus votos.^ Y,,u|e agente.* dos paquetes brasileiros o por esta fôrma o poder legislativo gorai,, na jÍDna 'do s„i. Mandou-se nesta data paear único competente para resolver a duvida qn^ j afmftntiadp6:íiG6Sfi00. subvenção correspondente suscita o procedimento daquelle tribunal, poderá : n uitjt„a viagem redonda do paquete Canova.— devidamente aprecial-a.-decidinlo, quando veri- ¦ Directoria da companhia brasileira de navegação ficar os poderes de s?us membros, se aquelles av8por. Mandou-se pagar a subvenção de22:50 S votos devem ou não ser contados.! oeia ui(ima viagem do paquete Pernambuco aos « Com esta_resposta_fica_egunlmente resolvi Ia j^ort03 Q0 norte, considerando-se justificada a x rem"tteu-mc coXi o ; 5„„„„„ *,„_ j;nKniii»s« di»u namesma viaee a representação que V. Ex rem" ser considerados como netos conservadores do direito creditorio, o pelo contrario, poderiam rique Pessoa. Dos officios de tebellião e escrivão de or- phães, ausentes e cumulativamente do crime do mesmo ser prejudiciaes As companhias, desde æ»,—w-i-.,. ..-„.;..!„ r> .1,;. que grande numero acções se accumulasse na j termo de Campo I^rgo, na província da Bahia, a posse dos diffarentes bancos.Antônio Lbpes bimo.s da Cunha. «5.» Embora, nesta hypothese, o nome do| Oommutaçao de !»•__.—Foi commu- credor pignoraticio esteja inscripto nos livros do tada em u.m mez de prisão ejhulta correspondente Banco do Brasil, elle não figura como verdadeiro accionista. para gosar de todos os direitos respe- ctivos, porquanto tombem se ache o nome do devedor, que é o 'verdadeiro accionista a quem compete o direito de votar, logo que exhibe o es- cripto que lhe servir de titulo, na fôrma dos arts. 271 e 272 do código commercial e US3 do re- gulamento n. 737, de 25 de Novembro da 1850. « Não procede, pois, o receio da impnssibi- lidade de se reunir a assembléa'geral em numero legal. « Eo mesmo augusto senhor, conformando-se, por sua immediata resolução de hoje, com o pa- rècer da mesma secção, constante da consulta de 6 do corrente mez. ha por bem mandar declarar r « 1." Que a doutrina do aviso de que se tracta não pôde ser revogada, pôr ser a verdadeira e mais favorável ás conveniências das transacçies commereiaes./ a 2.* Qne os accíonistas de qualquer companhia anonyma, que tiverem suas acções caucionadas em estabelecimentos bancários, cujos estatutos não lhes- permittirem adquirir taes acções como propriedade, teem direito de votar nas eleições das mesmas companhias, desde/que exhibirem documentos, qne provem ach&r-ae aa ditas acções caucionadas em qualquer daqüelles estabeleci- mento». ¦ O que- communico a/ «V. Ex., para sen conhecimento e da referida directoria. « Deus .Guarde a V. Ex —Pedro de Alcântara Bellegarde.—Sr.presidente do; Banco do Brasil.» r Pasma, pois, ver hoje o presidente do Banco do Bra<il voltar a assumpto vencido, rebelião- iin.se contra a única doutrine 'oossivel. i demora de três dias que se deu na mesma viagem, á vista dos motivos allegados Companhia na- cional de navegação a vapor. Mandou-se pegar a Fubvençãode 10:f008 pela ultima v/xgem redonda do ppquete ffio de Janeiro Pelo da marinha:Elvira G-uilhermina de Santa Rosa. Indeferido. - João Rodrigues de Macedo. Nenhum impedi- mento ha para inscrever-se. Termoi do oom -v1— ex*.—Perante o 1,'. Farinha Filho, subdelegado do districtoj. o Sacramento, escrivão Freire de Macedo, assige 1- ram termo de bem viver, como vagabundos e ra- toneiros, Francisco Manuel da Rosa, John I Haoffmsn e Honorio da Silva Neves, séndo-lhes ' comminada 3 pena de três mezes de casa de cor- recção, no caso de infracção do mesmo termo. Eseir»-os d»«i«lo«. Por diversos moti- vos deteve a policia ante-hontem os seguintes escravos:- Maria, de F. Carneiro; Clementina, do Dr. Je- ronymo Nogueira Peoidò"; Marcos, do major Ale- xandreda Silveira Vargas. IncagnracSa da capella do Nona Sontaom «Io Canne, »i_ Mojrio—»«!««.— á metade do tempo a pena de seis mezes e quinze dias de prisão simples, à que foi cinde nnada a,ré Maria Margarida Pleins, em virtude do decisão do jurv do termo de Tatuhy, na provincia de S. Paulo, por crime de ferimentos levf s. DemiMõos.r-Por decreto de 27 do corrente f°0 bacharel D? Francisco de Assis Mascarenhas í Por oceasião de ser inaugurada a capella de Nossa, do logar de juiz substituto da 2«-vara eivei da ca-1 Senhora do Carmo, nacoltmia Benâvides, no Para, pitai da provincia deS. Paulo, a seu pedido. ' os colonos francezes dirigiram ao presidente da O bacharel Leopoldo Victor Duque Estrada de ] província a spsamte manifestação:„„„„j„ icrnoir^r.rlolof.nr dpnromritr.r dP cartel Ias n re- « Sr. presidente. -A9domezdft Maiopassado, saudámos com júbilo a presença de V. Ex. entre Figueiredo do logar de promotor de capellas e re siduos da corte. G-ix_rd_- naelonai. Foi reintegrado o tenente-coronel Antônio Raph»el Martins de Freitas no commando do 5»batalhãodeinfantaria da guarda nacional do município de Queluz, na provincia de Minas Geraes. Deiembargador.-Por deereto de 27 do corrente foi nomeado desembargador da relação da Fortaleza o juiz de direito Eduardo Piudahyba de Mattos./ . láitraoçao publica.—Por portarias de 25 do corrente mez. foram nomeados professores adjuntos As ascbolas publicas, do grau. de ins- troeeão primaria do município da corte, de con- formidade com o disposto na 1* parte 00 art. 19 do regulamento a".nexo decreto n. 6,479 de 18 de Janeiro de 1&77, os seguintes adjuntos, que tinham o trienaio de habilitação: Zulmira D10- Dvsia da Costa Pereira, Carulina Gabrielia üe Paula Dias, Felisdora America da Rocha e 'deíaidê de Simaa. Enéas, yoria Fernandes, Josephina bosa, Amélia Augusta Fer- ia da Silva Aquipo, Erme- Di nós, como a aurora de uma éra nova para a nossa colcnia.,- 4i -»- a A esperança, que fundamos então, de di 1 em dia cresce deante dos grandes trabalhos que o go- verno tracta de executar sob- oa auspícios de V. Ex.w _ _ ¦ "- Hoje, Sr. presidenta, V. Ex. robustece a nossa confiança, assistindo, no meio do brilhante cortejo que veta acompanhal-o, á inaucaração de um templo christão neste pequeno torrão de terra do Brasil, ainda desconhecido, mas qne, pelos des- tinos a que será chamado este vasto imperic, pôde tornar-se uma grande cidade. « Nesta -festa solemne V. Ex. inscreve com lettras de ouro a sua presidência nos domínios di historia, e os que, depois de nós, habitarem nesta colônia, nue, no checarmos, encontramos eo- berta de florestas seculares e que hoje apresenta um ar de vi ia e de prosperidade, ensii arao eom respeito a s-:iis filhos o nome de V. Ex., como o de um grande cidadão. « Nós saudámos em V. Ex., Sr. presidente, o reoresentante de Sua Magestade o Imperador do Brasil, e ao mesmo tempo o honrado presidente desta província. k .. Y ~(BP-~^

PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00211.pdf · um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha, ... cuja narração

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PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A RAZÃO fpAL DE G. VIANNA & C. . --

ANNO IASSIGNATTJRAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 208000. — Nove mezes 16JJ000.

Seis mezes llfiOOO.-Tres mezes 6&00-- pagamento a?"ntad^-^"?s3_:tUras terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro--Originaes não publicados não serão restatnidos.—RUA DOS OUKlVfeb W. oi.

RIO DE JANEÍBO, QUARTA-FEIRA 31 DE JULHO DB 1878 '-•• ASSIGNATURAS (ProtihcuZX':*?* ann°v 24*)0(>-— Nov« mezes 190000.— Seismezes 13J000.— Três mezes 7fOOfc-*-£A°^1,K"ír° adiantado.—As assignatura»terminam sempre no fim de Marco, Jun_?; .fSjfgg»nrí^SbM~Õngmae>nao pubhcados não serão restituidos.—RU/-.\fo.? UUK1YES "• 0.»-

a. 211

TELEGRAffllHASSE„VIÇQ ESPECUL

_>0 •CRUZEIRO»

CAMPOS, 30 de Julho, ás 4 horase 50 minutos da tarde. .

No domingo ás 5 horas da tardehouve uma numerosa reunião de übe-raes excluídos das chapas eleitoraes,na sala da redacção do Futuro. À' noitehouve passeia ta, dandorse vivas e mor-Tas, e soltando-se foguetes. Apedreja-ram e quebraram as vidraças das casasdo juiz de direito Pinheiro* A-bíSu eSeabra. Na do primeiro, \ima moçaescapou de ser ferida na cabeça por umapedra que lhe jogaram. Fecharam-setodas as portas. A' meia noite houvedesordem no theatro Empyrco. Tro-caram-se bofetadas e cacetada? entre osactores Ro'Jrigiies, Helena Balsemão eRolland. X policia interveiu e suspen-deu-se o espectaculo. Tudo isso teveorigem em uma questão de ciúmes.Na sp,gunda-feira, á noite, houve grandedesordem entre capangas conservadorese liberaes, resultando cacetadas e feri-mentos. Foram presos três e fugiu um.Hoje ás duas horas, o redactor do Cor-¦reio brigou com alguns capangas libe-raes. Os espíritos estão agitados. Re-ceiam-se novas desordens. Os capangasconservadores e liberaes são numerosos.Andam magotes de povo pelas ruas.

vezes amesquinhado pelo poder exeputivo, com»teremos oceasião de tornar claro e patente.

Em -virtude do já citado artigo da lei de 1841,o governo imperial promulgou o deereto h. 124de 5 de Fevereiro de 1842, mandando executar oregimento provisório do conselho de Estado.E' um provisório que conte mais de 36 annos devida tranquilla, não perturbada por innovações,o que levará os menos pensadores a crer em suaperfectibilidade. E' desse provisório quê nospropomos fazer a analyse.

mas carece de novidade e, portanto, de impor-tancia. ¦

O rei era esperado em Madrid no diá 14 do cor-rente para presidir o conselho de ministros.

Oa embaixadores extraordinários que vão che-gando a Madrid para dar os pezames a D. Af-fonso XII, concorrerão às honra» sole"-/ -* "_ío governo vai celebrar pelo «•* '"¦"""" j-,~rnd repouso da

ção na freguezia da Muribeca de üm sacerdote , apresentado o relatório d-'anno f bancário findo,itali-.no que o íllustre finado havia exonerado por : e se"" nomeada a co wrai»3"fc a* contas, declaran

seu Tispeito, do-se AO annuncio firmado- pelo' presidente domesmo banco qne «não poderão fazer parte da

•^totttag-É o, «mpplicantes q*e moveis J^

solicitaram tão diversa practica e a que ordem Pereira dos Santos, Léo-ter informações desfavoráveis

„«Zo^V„-~"- -' —l Publicaram * lista dos i assembléa geral os accíonistas, pelas acçõe* qne | ae interesses aesuna-ae o ame/ente zeio, n-.am- «uj» «»»"?."S_.^^_f«íãdo Lino dos Santosara-s qua - fa

* dê candidat01| e 0 ; possuírem «acionadas, como.preeeitua o art. 121 festado pela referida directoria; nem é esU pofao .^boro

^»i-_S__í_Tda Rodii-Deu-sa.P^o; llbertl IplenUà ir.presentaçãoq na- ^l"^^^ j

orportunid^e. nem cabeaqu, explanar assumpU, Rangel «Guüherme^Joaqmm da K

folhas da C»P"'^\ p^úica^nj a Mata dos i assemW z*'°. ~anl- bBJ? í*!68* Adolpho

« A declaração, inseria na convocação referida, ' alheio ao stricto praposito, quej mjhram os sup- conhecimento des. as nomeações_ _ ínspectore secundaria do

de

Revista U_AT*

O paquete inglez Nmb proceaente da Europa>trouxe-nos nou<y--s d8 parf3 até B e ^ Lisboaaté 13 do T&ríjmü.

¦"-. Vahida do paquete de Lisboa, no dia 13 do*corrente, como é sabido, estavam a concluir-seem Berlim os trabalhos do congresso europeu,ali reunido para resolver as questões suscitadaspela guerra turco-russa.

O tractado, contendo as resoluções a tal res-peito, comquanto já assignado, ao que parecia,não seria publicado antes de trocadas as ratifi-cações pelas potências signatárias.

Sendo o resultado final a manutenção da pazna Europa, não era de prever que ella fossemuito solida nem de longa duração.

Entretanto, a questão do Oriente, cumpre con-fassar, deu mais um grande passo para a sua f u-tura e longínqua solução, como acertadamentediz uma folha que temos á vista.

Nos últimos dias do congresso foi publicado otractado particular celebrado entr* a Inglaterra• a Turquia, pelo qual esta se obriga a cederaquella a ilha de Caypre sob a condição de

governorainha D. Mercedes

— O pr"r'" '¦pr„ ...oiaente do conselho de ministroswragal continuava a sua visita nos quartéis da

província do Minho e Traz-òs-Mbntes, sendomuito festejada a chogada de S. Ex. a qualquer j ofier..

1 OlobíJ!-. S' a mesma de que ba dias demos ao* t éooirtitue ti_ainnovaç1Ío muito para estranhar,,! plicmntes. os oaaes impetram de Vossa Mag*8- geral da instrue**) l^-^^e-âron qne.-n»I .,.. -*. j.- .i—u; í; j_;.._:_^ A- *j:_„í»_ _„__ ^«* «.j. T»...;.l .„,<. nn,d/lsn.;a anaraini n pmrjir. muniCIDIO da Corte. O W luo ueuoiu» i—«. ^nao_%

No districto de Íupyi termo de s. Btoto, j P^^eft^toinlatr»^ do ^"'queí se cinsidére à doutrina de direito, quer os* tade impenaV «ma providencia enérgica e cfhcaz , município daJ^rU^ o -~. ™-_--

eximes da¦*..... .. , ^_.._,__^_ 3. contra a nova e infundada inversão de cousas se tendo effectuado "J"1™^,™*!.JJ? abaixou.

.. v^-. ....... iinê ee quer estabelecer menos refleetidament*., que traçta o art. 39 do regala-e-»Q^»Mso»Indo ura força comtóahdada.pelo itt^pector de £ Na Ce9sura de direito, o possuidor de acções, com evideúte offensa de direitos inaquebran- còm o decre to n^^V-ft

noderiam os adjuntosáaartóirào João Ferreira Lafi prerider uma quar- qúe as dá em caução, não perde a propriedade i taveis. „„cA„^„ict« ' do« diferentes annos de exercício ter hoje oJriih.ae criminosos.

^scoFalcão.outro, 1^

resistência Na Jncta foram mortos. "»„ J^ p0Sge ^ _ ngo ha penhor e o meio dè h

"'.raponto-.

Realizara-se o resto do empréstimo externoeontractado ba um anno e que não poderá entãoaer emittido na sua totalidade. Esse resto mon-tava á quantia de 2,500,000 libras.

O êxito obtido foi completo e o mais satisíaclo-rio que era possível.

A subseripçâo abriu-se em Londres e Amster-dam. Ò contracto foi feito com a casa Stern Bro-thers, e de acedrdo com o Banco Lisboa & Açore*.

ReTlita do Rio d_ —ratav

Pelo vapor fraricez Hoogly, recebemos folhasde Buenos-Ayres até 21 e de Montevidéu até 25do corrente, adeantando um dia ás noticias que'tínhamos.

No dia 22 á tarde, chegara a Buenos-Ayres ocoronel Árias, chefe da intervenção em Corrien-tes; acompanhou-o o coronel;Azcona, que se re-colheu preso ao quartel do Retiro.

O presidenta da municipalidade apresentara'ao governo da província os projectos de orça

um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha,fica. dõ mortalmente feridos o ínspector e outrosda {. ilha. Foram preso* Luiz Goiabeira o umseu irmão, conseguindo fugir todos os demaiseriin'neaor.

Do J- mal do Recife trancrevemos esta tristeaoti> • le um crime.

« Temos; infelizmente, de registrar hoje umdess;-um ào

ser constituída essa posse é a transferencia em

\ea«ÇÊ^'debiteur conserve l* proprieté du gage rTYracta sã*dê"üma assembléa geral onde se' iusqu-d Vexpropriation, et Ia perte arrivée par agitam os mais gravesjnteresssa. poistracto-se

oieiros a reclamar os que as possuem livres de! do L grau. P»»- ^?2__S^_Sro devem serqúalcpieí ônus, mas que não podem deixar de : está proçeaenJo, doJH^UM o reoue-nmrnlr r.Aln lSl resneito dos direitos nrivfldos. j admittidos ao exame _do á» ann° °*

^m serrodorerem no prazo de 15 dias e houverem iefTectivamente durante três annos.

e,oí" fortitit'reste à sa chargé. Goujet et Mer-ger n. 21i , .. ._

« Le gage donné n'en transmet Ia proprxe'èau criancier; Cons. d'Est Berlier—Exposé desmotifs—Portnlis.

«Jusqu'àla expropriation du debiteurs'il y•rimes, cuja narração foi feita hontem em a lieu, ti reste proprietaire du gage, gui n'est> wogões da estradaíde ferro do Recife a i dans ]a

***«»« ducrèancier quun dépét assu-„ ,, j I . ,. í rant le vnvilèae de celux ei. O. ÍNap. art. 2()ia.S. Francisco, por uma deajenturada mulher, „ Esta doutrina.aliás corrente foi abraçada pelaque veiu da Escada, com o fim de narrar á aueto-. legislação do Brasil, como se vê nos arts. 271,274

de apreciar a gestão do Banco do Brasil—no anno I MortaUliads do Rio de j__—«•©.—A.bancário findo— e mais tarde de se proceder á | _ortaü,ia(ie da cidade do Rio de Janeiro, na pri-eleição de director, mandatário dos accíonistas. mejra quinzena do corrente mez. segundo o bole-

« ÍJuestoes.são essas de toda a magnitude ;e tim da junta central de hygiene publica, foi o se-como um tribunal que se vai constituir, e nesta i „ujnte :ordem de idéies, é de pfimeiro momento curar da < »

Causas _. m9rte. — Febre amareUa 12, ditaalegitimidade dessa espécie de poder jurisdic- retr.ittentes e intermittentes 37, varíola 83. erysi-

garantir-lhe as suas possessões asiáticas, obri- ! mento, organizados sob o ponto de vista da maisgando-se, poitfm, a Inglaterra a desoecupar a dita ! severa economia. Respondendo-lhe, o poder exe-ilha se por acaso algum dia a Rússia fizer cessão ! cutivo se felicita por ter a municipalidade ení Turqi>Aa do território que acaba de lhe con-quistar na Ásia.

Após as cessões todas de território da Turquia,péde-se dizer que ella fica reduzida apenas aOonstantinopla e seus arrabaldes.

Com efliito: na Europa perdeu a Bulgária,

tiado na senda das economias, e recommenda-lhe a organização de um projecto para cobrir ode/lcit, afim de ser submettido á apreciação doparlamento.

A 20, o senado sanecionou por maioria de vo-tos, a minuta da communicação apresentada

-¦••¦> ¦ AGENCIA HAVAS*F»ATí.IS. 37 d© Jullxo».Desde o encerranjento cio

congresso, ne.nli_.iXi. íaoto po-Htloo oceorreu _;a._ mereçasermenclonado.

LONDREâ. 2"/ de j„i_.o.Os II o era ^.g que teem

assento no parlamento, òen-snram. enersloamente a po-lltloa extorna do governo ; aopinião -jublioa,

porém, mos-tra-se _om.pietam.ente satls-feita.

o alcance i interpretação da lei do congressosobre a retirada da intervenção em Corrientes.

Analysando o facto, pondera Lm Naeion: « Se

qus passa a, ser um principado; a Rouunelia ' pelos amigos de Derqui, tendente]a tornar claroficou egunlmente erigida em principado, se bemtue não totalmente independente da Turquia; a

- Servia e o Montenegro tornam-se independentesda sua suzerania, o tomam-lhe territórios; a Grécia a câmara dos deputados tomar uma resoluçãoreatifica as suas fronteiras; a ilha de Creta ficará | em sentido contrario da do senado, na qual seno mesmo estado de continuas agitações ; a Bcsnia j diga que o alcance e a intenção da lei é qne see Herz.ègovina, comquanto íiquem pertencendo á ! desconheça Derqui. o poder executivo se encon-Turquia, serão oecupadas pela Áustria ; a ilha de j trará em presença de dua» interpretações contra-Chvpre oecupada pelos inglezes. j rias, sem effeito legal, é certo, mas nem por isso

Oa delegades inglezes, diz um telegramma de j menos illogicas e irregulares.Berlim, foram informados pelos representantes « Isto se chama, continua a mesma folha,das tribus de lazes ou lasgnis (povos da Geórgia ' zombar do que ha de mais serio, que são as leis etributários da Rússia}, que supplicavam ao governo da Gran Bretanha para que tome o pro-tectorado da-Armenia e não consinta de modonenhum que Batum passe ao poder da Rússia.

Os lazes declararam mais que estando resol-vidos a todo transe a viver sob o protectorado daInglaterra, á 13do corrente arvorariam a bandeirabritannica e recomeçariam as hostilidades contraos russos.

0 CRUZEIROCousclüo de Estado

IEntre as instituições políticas e administrati-

'vas, incumbidas da direcção e gerencia dos nego-¦cios, públicos do império, oecupa muito proemi-mente logar o conselho de Estado.

Da lei n. S34 de 23 de Novembro de 1841,-que o creou, se deprehande e evidencia a grande-importância que, a similhante instituição, liga-jram os legisladores que a discutiram e votaram.

De feito, a lei citada, art. 4° tn fine, exige parao cargo de conselheiro de Estado os mesmos pre-âicados e attributos que para o de senador, isto é,•segundo o art. 43 da constituição do império,edade maior de 40 annos, saber, capacidade e•yirtude.s.Concede-lhe mais avitaliciedade do em-prego, prercgstiva que, se tem vantagens incon-test-aveis.por exemplo, assegurar a independênciado funecionario, tem também algumas deavanta-ge ns, que podem acarretar grandes inconvenien-t*.-s e males insanáveis.

A citada lei de 23 de Novembro de 1841, art. 7»,."incumbe"ao conselho de Estado consultarem to-¦dos os negócios em que o imperador houver por'bem ouvil-o, para resolvel-os e, principalmente:

« 1.» Em todaa as oceasiões em que o imperadorse propuzer ex ercer qualquer das attribuições dopoder moderador, indicadas no artigo 101 daconstituição ;

« 2.» Sobre a declaração de guerra, ajustes depaz e negociações com as nações extrangeiras ;

« 3.» Sobre questões de presas a indemniza-ções;..-

« 4 .• Sobre conflictos de jurísdicção entre ssautoridades administrativas e entre estas e aajudiciarias ;

« o.» Sobre abusos das auetoridades ecclesias-ficas ;

« 6.» Sobre decretos, regulamentos e instruc-¦ções para a boa execução das leis e sobre propôs-tas que o poder executivo tenha de apresentar áassembléa geral.»

Diz ainda a mesma lei no artigo 8» :« O governo determinará em regulamento o

numera das secções em que será dividido o con-.selba ãe Estado, a maneira, o tempo do trabalho,as honras e distineções, que ao mesmo e a cada•um dé seus membros competirem, e quanto fornecessário para a boa execução desta lei. Os¦conselheiros de Estado, estando em exercício,¦vencerão uma gratificação egual ao terço do que-vencerem os ministros de Estado.»

Leis posteriores, como a de 22 de Agosto de1860, tornam, em certos ea?os, obrigatória aaudieneia do conselho de Estado.

O conjuneto destas disposições demonstra átoda evidencia qual a importância que deve deter o eonselhode Estado. Dizemos deve de ter,porque, realmente, nao' a tem. sendo muitas¦B____________________a______sj

a tranquillidade dos povos.« Manda- se por uma lei retirar a intervenção ; |

a intervenção se retira, e não eram passadas 24horas, quando se ordena não que váa intervençãonacional armada, mas que vá um exercito, que oexecutivo mande-o para sustentar Derqui, omesmo Derqui que em sua mensagem declarouusurpador, e que os ministros nacionaes pinta-rim como um ambicioso sem títulos legaes para

Estas tribus lazes não são tributarias da Rússia, [ desempenhar o cargo pretendido. »como affirma o telegramma, são as que povoam oterritório de.Batum.

Os russos expulsaram de Belgrad as auetori-dades roumanias. Vinte e dous mil homens pene-traram na Bulgária, e reinava grande efferves-cencia no paiz.

— As divisões austríacas, já mobilizadas nos

Depois de mais algumas considerações, terminaLa Naeion: '

« Por isso quer-s» hoje voltar á intervenção,pelo caminho da guerra civil.

« Melhor era tel-a prevenido, não retirar a in-tervenção de Corrientes, até que ella tivessecumprido o dever de normalizar sua situação

oceupar a Bosnia e a Herzegcvina no dia 14deste mez.

Asseveram de Berlim que a policia allemandescobrira que o attentado do Dr. Nobilingcontra o imperador da Allemanha foi em conae-queneia de uma conspiração, que tinha ramifi-cações com os revolucion arios da Rússia.

Desmentiu-*e a noticia, que demos, de que aAllemanha comprara em Marrocos o porte deDjerud sobre o Mediterrâneo, próximo á fronteirada Argélia.

Dizia-se em Londres que fora nomeado ogeneral Wolsley para administrador da ilha deChypre, devendo partir dentro de poucos diaseom o contingente índio.

generalatos de Agran e da Dalmaoia. deviam \ constitucional, assegnrando assim sua pnz pre-sente e fntnra. -~-»

Um telegramma, expedido de Bella Vista, ás11 horas e 50 minutos da manhan de 22, diz: «QueDerqui está entrincheirado na praça da cidadecom 300 homens, inclusos os que tirou da cadèa.As trincheiras são más, e acredita-se que podemser tomadas de assalto.

« Segundo as ultimas noticias, combatia-se nas.ruas da cidade e já eorria sangue.

« Muitas vidas custará a saneção do congresso,que retirou a intervenção nacional sem resolvera questão que traz convulsionada a infeliz pro-vincia.»

Effectuou-se na câmara dos deputados, emsessão de 22 á noite, uma interpellação do Sr.

Assegurava-se também que o embaixador in- ! Pellegrini ao poder executivo sobre o que pensaglez em Oonstantinopla, o Sr. Layard, partici- ! faz"r P41-* terminar a guerra civil ateada empara a seu governo que tudo estava disposto no j Corrientes.sentido de dar á Inglaterra a posse da ilha e ! Depois de alguma discussão entre o Sr. Pelle-que Varny, portador do flrman do sultão, sahiu i g™1" e ° ministro do interior, apresentou aquellejá de Oonstantinopla com destino a Chypre. o seguinte projecto :

— Em Vienna, nos círculos hostis á Rússia, « Art. 1.» O poder executivo procederá ao des-causou viva satisfacção a noticia de que os in- armamento das forças que existem em armas naglezes passam a oceupar Chypre. Sua presença província de Corrientes, fazendo cessar a guerraali porá termo ás agitações russas, ao mesmo Itempo que os christãos submettidos á Porta lhes '

¦ervirão de garantia.Em França preoecupavam o espirito publico i

as eleições supplementares.Os resultados das eleições são— dezesete depu- |

tados republicanos e três conservadores, tendo !havido dous empates.

Uma deputação da colônia «".rega em Paris foi 'agradecer ao Sr. Gambetta sut attitude favorável!i Grécia.

O Temps approva a convenção anglo-turcarelativa à ilha de Chypre.

Zorrilla, o chefe republicano hespanhol, aca- ¦bava de ser expulso.

Dizem da Madrid quo o deputado consti- ;tucional o Sr. Castillo e Leon declarou no jcongresso, com certa solemniiade, que os con- jstitucionaes julgam necessário um amplo debateacerca da política geral do governo.'

Parece que muito recentemente se tem reunidoa uma folha neo catholica, alguns dos homensmais importantes do moderantismo histérico,com vários carlistas e dous chefes cantonaes deCarthagena, os quaes resolveram oceultar o seuobjectivo bourbonico-carlista, ajudarem o norteem qualquer movimento de •"insurreição, sob ohypecrita grito de viva a integridade dos foros ewioa « republica federal.' O plano • je.'uitico, ¦

civil.<t Art. 2.» Pacificada a província, o poder exe-

cutivo tomará as medidas necessárias para queseus poderei públicos organizem a legislaturada província, entregando a esta, uma vez re-unida, a resolução de suas questões internas.

« Art. 3.* Communique-se, etc. »Este projecto foi remettido á commissão de

negócios constitucionaes.Constava que a commissão de negócios consti-

tucionaes da câmara dos deputados resolvera nãoestudar o projecto, que suspende a execução dásleis de municipalidades e justiças de paz.

— De Montevidéu as noticias são carecedorasde interesse para nossos leitores.

ridaco competente o suecedido, e pedir o castigodo d '.inquente.

a Disse ella que vai para>algúns annos fora'amasia de um sacerdote cujo nome declinou, edelle tivera uma filha, que .permaneceu na suacompanhia até a edade de onze annos, epocha emque c pai, sob o pretexto de educar a criança, aevar - para sua casa, no que consentira a pobremãi, julgando ver assim assegurado o futuradainnocsnte menina.

« Se'; annos decorreram depois deste suecesso,e ultimamente soube ella que sua filha se achava'abandonada no termo da Escada, tendo dado áluz um filho.

« Sem perda de tempo correu a vel-a e soubede sua própria boca que seupai era o pai de seufilho!

« Isto é hediondamente horrível!« Falaria verdade a rapariga ?« Não o podemos àfflrmar; porém, é conve-

niente que seja sabido, e as auetoridades, tantocivis como eeclesiásticas, devem tomar conheci-mento do facto.

« A desventurada mãi acereacentou que vinhadenunciar o facto ao Sr. vigário capitular; o ou-viram a sua triste" historia entre outros passa-geiros cujos nomes o nosso informante não serecorda, os Srs. Antônio Francisco Monteiro,capitão Agostinho.dos Santos, Antônio Marquese Libcrato de Freitas. »

— Tinha chegado ao Recife toda a tripolaçãoda barca ingleza Mercator, qne perdeu-se no dia16 á <.ntrada da barra do Rio Grande do Norte,indo de encontro aos recifes conhecidos pelonome ie Baixinha. Não foi sem grandes perigosque auripOlação conseguiu salvar-se, e a barcaestá c -letamente perdida."or oceasião das salvas do dia 19, foi arro-

rua da Aurora urna bala de canhão, dispa-iaturalmente por descuido, por uma peça:.! :za do Brum.,:: onte os prejuízos foram apenas mate-

jada irada :dafo:

Fe.'lriaes.

Pq-Scò deantam as noticias da Bahia.Fuuccibnava regularmente a assembléa legis-

lativa.Osjorcaes davam noticias detalhadas dos fec-

tejos com que foi recebido na capital daquellaprov; ca o Sr. visconde do Rio Branco.

— lio diaS6antrou*TiaqueJle porto o transporteingb . Jey que recolheu a-MeâiboxVin.^Aiii^niu,para ilha" de S. Vicente a tripolação da barcaaliem ti Anita incendiada em. alto mar!

BOLETIRI

Revista do InteriorVAPOR INGLEZ—NEVA

Este paquete trouxe-nos folhas de Pernambucoe Bahia que adeantam de três dias ás que tinha-mos recebido pele Espirito .Santo.

De Pernambuco temos jornaes até 26 docorrente.

O Jornal do Recife faz alguns reparos sobreos actos do Sr. chantre Cameilo, mostrando quevão de encontro ao que havia estabelecido o fi-nado Fr. Vital a quem no emtanto o Sr. chantremostrou-se constantemente tão dedicado.

Entre outros actos cita o collega a reintegra-

corto.'—Sua Magestade o Imperador digna-sede receber no imperial paço da Boa-Vista, das 5ás 7 horas da tarde, as peasoas que o forem comprimentar a 2 de Agosto futuro, dia de 2* gala, porser o tio anniversario 'natalicio de Sua Alteza aSra. Princeza de Joinville.

Ocndoooraçao. — Foi agraciado pelo go-verno portuguez com a commenda de Christo oSr. Júlio Pinto Leite, cidadão brasileiro.

Rtcuno. — No requerimento de recursointerposto pelo Dr. Domingos Jacy Monteiro con-tra o acto de sua demissão do cargo de sub-dire-ctor da 2* directoria do ministério do império,foi pelo Sr. visconde do Bom Retiro, na qual'-dade de relator da secção dos negócios do impériodo d.-. :ho de estado, proferido o seguinte des-pacho :—Dè-se vista ae recorrente.

Oonseltaelroí do Estado.— Pelo mi-nisterio do império communicou-se aos conse-lheiros viaconte de Abaeíé, Pau li no José Soaresde Souza e visconde de Bom Retiro, que SuaMagestade o Imperador ha por bem designal-ospara, na qualidade da. conselheiros de estado,accumularem o exercício das suas funeções nasecção dos negócios da marinha e guerra ao quetem na de justiça e extrangeiros o primeiro e nade faz- n Ia ao qne teem na do império e agricul-tura os dous últimos.

Apreientas&o.-Foi apresentado o padreJoão Alves Coelho Guimarães em uma cadeira deconeg • da cathedral da diocese de S. Paulo.

Despaóiio. — No requerimento de recursointerposto por D. Geraciana Cândida Monto Claro,curado -i de seu filho demente João Pedro MonteClaro, contra o despacho do vigário capitular doarcebi- pado da Bania, concedendo recurso paraa Santa Sé do secordão da relação metropolitana.

âue julgou em ultima instância a seção rescisória

os julgados do nullidade do matrimônio deD. Francisca Coelha Monte Alegra com o filho darecorraste, foi pelo ministério do império profe-rido o seguinte despacho:—A' secção dos negóciosdo império do conselho de Estado, relator o Sr.conselãeire José Pedro Dias de Carvalho.

Bc.ico do Brasil.—Alguns accíonistasdeste r-iinco dirigiram ao governo imperial a se-guinte petição :

o Seunor.—Os accíonistas do Banco do Brasil,adeante asaigoados, vêem ante Vossa Mag-stadeImperial reclamar contra o procedimento menosregular . da administração dnquelle estabeleci-mento, a-.- que passam a"tractar.

« li o Jornal ao Commercio. de 20 do corrente,qne ( 3 rupplicaníes juntam, é convocada umaasseiabléa geral ordinária de accíonistas daquellabane t ra o dia 31 deste mez, afim' de ser

e 270 do código do commercio. ,«E o decreto n. 4,301 de 17 de Abril de 1S69,art. 15,corrobora aquella drutrina estatuindo:

a As transferencias de tipoliees, acções decora-panhias e sociedades anonymas e outros títulospara o eff ito de serem recebidas em penhor, nãosão sujeitas ao sello p oporcional » justamente,porque não ha transferencia de propriedade.

a Se, pois. o penhor não induz a perda da pro-priedade, não pôde o dono dos títulos caucionadosser privado da faculdade de fazer parte das assem-bléa-s geraes, a que dão direito esses títulos*

<t A renuncia ae direitos jamais se presume, 3desde que ella não se faz expresst Dão é licitosuppol-n: Júri suo faeile renuntiare nemopree-sumitur. ¦

ó Invocou,a presidência do banco o art. 12 dosseus estatutos que dis: . .,. .

«Não poderão fazer parte da assembléa geralos accíonistas pelas acções que possuírem cau-eionadas. »

« Mas esse artigo não tem significação real,como aliás tem sido reconhecido pelas admiuia-trações do banco sem exceptuar a actual.

« Na verdade, o alludido art. 12 é uma piau-sula convencional; e similhante cláusula nãopôde ser respeitada, por-offender direito expresso

a EfiViCtivamente, ficou provado que a legisla-ção vigente garante aO dono das acções aproprie-dade destas ; e, pnis, qualquer convenção ie ado art. 12 está neste caso) contraria á lei, nãopode ser cumprida: código do commercio, art. "-OI.

« Não é a primeira vez que se levanta estaquestão; já em 1833 foi suscitada elucidamenteresolvida pelo aviso de 5 de Março dé 1863, assimconcebido:

« 4* directoria.—Rio de Janeiro.—Ministériodos negócios da agricultura, commercio e obraspublicas, em ã de Março de 1863.

o Communicoa Vm.. para que leve ao conheci-mento do conselho director da Companhia dePaquetes a Vapor, de que é presidente, que, ha-vendo sido presente a Sua Magestade o Impera-dor a representação que lhe dirigiu o mesmo con-selho, acerca 'de

poderem ou não votar naseleições dessa compani ia os estabcleciinent >sbancários, que teem em seu poder acções delia,unicamente em garantia de créditos, embora comtitulo de transferencia, que neste caso não signi-fica a acquisição de domínio: o mesmo augusto so-nhor, ouvindo a secção dos negócios do império doconselho de Estado, houve por bem, por sua im-penal resolução de 4 do corrente, conformar-se-com o parecer da mesma secção, o qual é que,não sendo as transferencias feitas em tal hypo-these senão para- garantia do direito credito rio,e de modo nenhum para titulo de verdadeira

Íiropriedade, não podem as acções assim trans-

eridas produzir efTóitos senão para esse timlegal, no qual se não comprehende o diroito 'etomar parte nas eleições das companhias, a quepertencerem similhantes acções.

« Deus guarde a Vm.—Pedro de AlcântaraBtllegartte.—Sr. presidente do conselho directorda Companhia Brasileira de Paquetes. »

roctoria do jjanoo UU Brasil lepieswnesu |fffKUIeVossa Magestade Imperisl quo, inspirando-senos sólidos princípios da justiça e da boa pru-dencia, resolveu, depois de ouvir a competentesecção do conselho de

' Estado, que care-.ia de

razão a directoria do banco o que o verdadeiroaccionista era o dono das acções, embora dadasem penhor,a O aviso que assim resolveu é deste tecr:

« Directoria central. — 1« secção. — Rio de Ja-

eional. ._ „ . . ,« Falseada a base dessa reunião collegial. der-

ruída fica a sua essencial razão de ser—a com-íJRterftia, pnra em seu logar se erguer uma agglo-meracão de pessoas seín aquella força cohesiva,qúe dá a coneciencia dos direitos livrementeeáercldcs. _.. «,

a Esneíain 03 supplicantes que Vossa Magos-tade Imperial sé sirta providenciar em ordem aserem afautelados na direitos dos accíonistas naexpoBta conformidade, sendo admittidoa a fazerparis das asserobl-as geraes do Banco do BrasilSs accíonistas que ttv_-e~ •««?« £"?££_?**£expedindo-se aviso neste Be^do ao presidentedo dito banco. .... •—,<.;„„,,.

« Em assim ser deferido. E. R. M. ^"K111*-dosA -Dr. José da Silva Costa, e outros.»

Como deferimento aquella petição. S. Ex. oSr. ministro da fazenda expediu, hontem aoSr. presidente do Banco do Brasil o seguinteofficio: #

«Ministério dos negócios da fazenda.—Rio de Ja-nciro, em 30 de Julho de 18*8.—IUm e Exm. Sr.—Em solução so que representaram vários accio-nistas do banco do Brasirno requerimento quedirigiram ao governo imperial a àJ do corrente,sirva-se V. Ex. declarar lhes que o aviso de 2ode Julho de It-GS está em seu inteiro vigor, enão foi revogado pelo art. 12 dos estatutos domesmo bancoi'- que não tem nem nunca teve aintelligencia que agora se lhe pretende dar. _

« A caução não importa alienação de próprio-dade das acções, muito embora seja feita a titulode transfcr meia, como se evidencia pela faltade pagamento de sello: portanto, sem altentarcontra as leis geraes garantidoras do direito depropriedade, não podiam os estatutos despojaros accíonistas do direito de fiscalisarem a adini-ni3tração de seus interesses. ^ ¦

« Resultariam ainda dessa interpretação dousinconvenientes ao estabelecimento. O primeiro eraimpedir muitas vezes a reunião da asEembléageral por falta de ntimero legal para deliberar: osegundo affecta o credito do banco e e podertornar a directoria representante des interessesde um grupo, em vez do ser a protectora dos di-reitos da massa dos accíonistas. Finalmente, aproceder a nova interpretação, como a directoriase declara eleita por accíonistas a quem hojecontesta o direito de voto, se declara ao mesmotetnpo falsa directoria, e, portanto, meompe-tente para interpretar os estatutos.—Deus guaraea V. Ex.—G Silveira Martins.—A. S. Ex. o br.presidente do Banco do Brasil.

direito. —Foram nomeados,juizes depor decreto de 27 do corrente

O bacharel Cândido Alves Duarte Silva daco-marca de Lages, na província de Santa Gafja-«na; o bacharel Severo Mendes dos Santos Ri-beiro da comarca da Parahyba, na província deMinas Geraes: o bs.cb.arel Joaquim Ignacio Sil-velra da Motta da cofflatéa de S. José dos Fi-nhaes, na província do Paraná ; o bacharel l*ran-cisco Antônio Vieira Caldss da comarca de bantaCruz, na província de Goyaz

Juizes munlolpaes e de orphao».-Foram nomeados, por decreto de 27 do corrente .

O bacharel Amaro Gomes Carneiro Beltrão dotermo da Independência, na província daw-

acuarei 3oiÍ'VtSit»nò^e^iídn^aa^~éõ»termos de Jeromenha e Manga, na província doPiauhy.

p.omoçõc» e recondnccões. —* Pordecreto de 27 do corrente, foram removidos osjuizes de direito:

Jeronvcno Martins de Almeida, da comarca dede Santa

pela 5, congestão pulmonar 2, bronchitese. pneu-monias 40, phthisiea pulmonar 86, lesões orgam-cas do coração 23, affecções do fígado 9, diarrhcas11, dvsenterias 6-, phlegmasias cerebroespinhaes1S, apnplexias e congestão cerebral 17, convul-soes 17. tétano dos recém-nascidos 7, mortes vio-lentas 9, nascidos mortos 22, outras casas ÍUJ:total 572. . iooNacionalidade: nacionaes 330, extrangeiros icss,ingnorada 10

Condição: livre 503, escrava 61, ignorada 8.Sexo: masculino 354, feminino 218.• Edades: até 7 annos 185. de 7 a 25 annos 99, do

25 a 40 annos 96, de 40 a 55 annos 84, mais da 5oannos 76, ignorada 32.

Localidade: domicilies 422, bispitaes muita-res 12. bospitaes civis 133.

Ü 5r* Dr- Presidente da junta acompanhou estahnlrtím d—5 seguintes observações i

A cifra da mortalidade geral teve nestaqmnzenauma diminuição db .18-. __ÍIi-j'».

A da varíola angn„utou bastante, havendomais £íí mortos. _l^«,oo

A das ootras pyrexias guardou as mesmasPrÃPdasMoléstias? açudas dos organs.«spj~f-torios decresceu, havendo menos 16 &{£«¦*£"*;O mesmo aconteceu com &b do enccphalo, sendo,porém, menor a differençs ,,*,«,,-«.;—

A das affecções do tubo digestiro edaphthisicacuardou quasi as mesmas proporções- «,„_,

O calor manteve-se entre 21» e27»dotherm.centig. sendo ás vezes muito sensível por causada calma reinante. „„-.

Os ventos variaram, soprando N, «O, »=>^SSOeNO. . „ ._

Houve um só dia de chuva, marcando o piu-viometro para sua totalidade 30=-.

As máximas de pressão oscillaram entre /o» ol7(&4_u_

Os graus hygrometricos sustentàram-se entre13 e 15»"» minimo e máximo ; apenas nos três nl-timos dias as minimRS desceram a 12"».

O dia de mais falleci—entos foi a 9. ern que oseu numero attingiu a 49 e o de menos a 3. em oqual só houve 30.

Ministério d_ agricultura.-Por por-taria de"S9 do corrente concedeu-3e a José Corrêada Silva Freitas, ajudante do agente da estaçãoceitral da estrada de ferro D. Pedro II, licençapor três mezes, com ordenado, na fôrma da lei, acontar do 1» de Maio proximb passado, para tra-ctar de sua saúde. .. ,

Ministério da marinha.— Foi transte-rido o Io tenente Manuel do Nascimento Castroe Silvada!.» para 2.» classe da armada.

Foi exonerado o capitão de mar e guerra refor-mado Thomaz da Cunha Vasconccllos do log^r dedirector do collegio naval, sendo por aviso de29deste mez louvado pelos bons serviços queprestou, desde a fundação do mesmo coliegio, nodesempenho de3se emprego.

Para substituil-o foi nomeado o capitão de _»are guerra Rodrigo Antônio de Lsmare.

Por titulos de 27 do corrente foram nomeados :O praticante da contadoria da marinha João

José de Moraes Tavares Júnior para o logar de4o escripturario da mesma repartição.

Laovigildo José da Silveira para o logar dafiel^da 3» secção do almoxarifado de marinhadaArtA^na conformidade do regulamento de 15 deítilt) de 1839: •-EUoiçfto' d® "enadores pela Bania.

—Apuração dè 17 collegios:

18G3.o Illm. e Exm. Sr.—Foi presente a Sua Mnges-

tade o Imperador o officio de 8 do mez próximofindo, em que a directoria do Banco do Brasilrepresentou contra a doutrina do aviso desteministério de 5 de Março ultimo, expedido deconformidade com a imperial resolução de 4 dodito mez, sobre consulta da secção dos negóciosdo império do conselho de Estado.

a Pelo referido aviso, foi declarado que os es-tabelecimentos bancários, que possuem acçõesde companhias anonymas, como caução do cie-ditos, embora as acções lhes tenham sido trans-feridas, não podem tomar parte na eleição dasrespectivas companhias, porquanto a transferen-cia, nesta hypothese. não importa um tituloverdadeiro de propriedade, mas apenas uma «ra-rantia de direito creditorio.

« A isto oppõe a mencionada directoria os se-guintes argumentos :

Ms

T.Bg-s. de 1» entrnnci-i, na provínciaCatharina, para a do Rio Bonito, de 2* entrancia,

neiro. — Ministério do negócios [da agricultura, | na província do Rio de Janeiro.commercio e obras publicas, em 25 de Julho de Jo*é Maria do Valle, de comarca do Rio Bonito,

de 2» entrancia, p^ira a de Barra Mansa, de 3.*,ambas na província do Rio de Janeiro.

Também foi removi Io, a seu pedido, o juizmunicipal e de orphao"s. bacharel João Rernar-dino César Gouzaco, dos termo? reunidos deAtibaia e Nazareth para o logar de j'üz substi-tuto da 5> vara cível da capital, todos na previu-cia de S. Paulo. ¦ -

Foram reconduzidos nos logares de juizes mu-nicipaes e de orphãos:' Dos termos reunidos de Antonini e Morretr-s,na província do Paraná, o bacharel Firmlno Go-mes da Silveira.

-Do termo de Santa rsabel do Parcguassú, naprovíncia da Bahia, o bacharel Oitaviano XavierOotrira. .-

Foi declarado avulso o juiz de direito Marti-niano Mendes Pereim, por não ter reassumido oexercício de suas funeções na comarca de Jaicós,na província do Piauby, depois de finda a ultimalicença, que lhe fora concedida.

1.25S1.2111.1831.1351.532l.or.i

493

a 1.° Que o banco só reconhece como accionista jaquelle cujo nome se acha inscripto em seu ré- | ueenoai Por portaria de 26 do dito mezgistro, ou como sócio primitivo, ou por virtude ' concederam-se a Carlos Ernesto Guigne.d, pro-de transferencia. | fcssor eontractado dephysica e chimica Industrial

« 2° Que, nesse caso, se acham os credores l ja eschola polytechaica, seis mezes de li-wr.ç»pignoraticios, embora sejam só apparentemente | com 0 vencimento mensal do SGGStJOO, equivalenteproprietários das acções. e como taes, teem sem-1 ao ordenado dos lantes csthedraticos da referida

§re sido admittidos a tomar parte em todas as ; eschola. afim de tractar de sua saúde fora

eliberações da assambléa geral. I império.3." Que a proctica do Banco do Brasil, parece j por portaria

l.o Conselheiro Danlaá.*».-2.» Dr. Lc-ão Valioso •••3Í« Dr. Ferreira de Moura....4.» Dr. Madureira».« Dr. Souto6 <> Dr. .Frederico de Almeida.Conselheiro Padeira Franco

RoqucrJmento? nespaonados.—Peloministério do império:

Augusto Teixeira Coimbra, empreiteiro.dasobras^do novo matadouro, em Santa' ruz, pedindoprorogação do prazo marcado para a terminaçãod« ditas obras Indeferido, contando-se a multade.2:O00S por semana, estabelecida pe<a cláusulali-, do contracto. desde, o dia 12 de Junho do cor-rente anno, em que nndoaa proro«^o deae.srr-ezes concedida por aviso de Io de Outubro de1877. além do prazo de três annos, estipulado.nomesmo contracto.

— Pelo da agricultura:Nitherov (Brasil) Gas Company Limited, re-

correndo para o governo imperial da decisão dapresidência da província do Rio de Janeiro sobreo modo de contar o tempo da illuminação torpe-cida & praça Pinto Lima. Indeferido, em virtudeda resolução imperial de 20 do corrente, tomadasobre consulta da secção dos negócios do impériodo conselho do estado. _„j-_j„ •

Francisco Justin, engenheiro civil, pedindoestabelecer um tramvay entre as cidades da Uar-ra Mansa, província do Rio de Janeiro, e Bona-nal. província de S Paulo. Apresente os d -

exigidos pelo art. S» do rezida—ento

ser a mais conforme com a natureza especial docontracto de penhor mercantil, segundo se depre-hende do cap. 2*, art. )3 do código commercial epeculiarmente do art. 277.

« 4.» Que a doutrina do aviso pôde occasionnrsérios embaraços á marcha e administração dobanco ; porquanto não poderá elle reunir o nu-mero snfficiente de accionistas, para, na fôrma deseus estatutos, formar-se a assembléa geral, desdeque se achar em poder dos otitros bancos um nu-mero de acções que represente o terço das que fo-ram subscriptas no Rio de Janeiro.

« Ouvida a este respeito a mesma secção doConselho de Estado, foi ella de parecer:

« 1.» Que a doutrina do aviso deve ser man-tida, por ser fundada nos princípios de direito,que regulam o penhor, sem embargo da transfe-rencia com que argumenta a directoria, por-quanto;

« 2.» A referida doutrina funda-se na prohibi-ção imposta aos bancos em seus próprios estn-tutos ou actos de incorporação de não'poderompossuir acções de companhias anonymas, dondese segue que a transferencia de taes areões só

—» ; cuoientos ._-e— —_ _ , ..., . ,,do í a que se refere o decreto n. 5,oGl de -;8 de Feve-I reiro de 58*4. - Antônio Pereira de Jesus. Antônio

de 2a do corrente, concedeu-se: José Moreira, Antônio Dias Pavão de Araújo, An-aoDr. Manuel Dantas, Ínspector de saúde-publica \ tonio Ribeiro Lop»s, Antônio Pinto da Fonsecana província do Rio Grande do Norte, a licença j Motta, Barão d* Sapucaia,^Barao^ do ^ngeahode três mezes, que "pediu, para tractar de sua) Novo. Carvalho Si Pi; *o.saúde onde I ti - convier.

ElelQõei.- Em 27 do corrente o ministério Ii C\st°llo Brapco,Francisco Lopescisco

FOLHETIM DO CRUZEIRO

OS SETE HOMEHS VERMELHOSpoa

ARMAND líAPOTN—B•

PRIKKIRA PABTE¦ - "'

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Aquellas palavras foram pronunciadas embes-panhol, e quasi em voz baixa.

Ricardo e Dangeville tomavam todas as cante-Ias para não serem Vistos nem euvidos.

Meu caro senhor,- disse Dangeville, o negocioque nos interessa é chegado a um ponto, que pedese dizer que'soou a hora de concorrermos com asnossas forças para sua realização.

, — fi' verdade,' disse Ricardo.Nãó" se--traeta:_ais entre nés senão de chegar

a um aecórdo a respeito das condições desse con-curso e a respeito do que terei a fazer.

E' assim mesmo.Resumamos, portanto,, a situação, afim de

não commétter algum erro. Ha alguns mezes, osenhõ'r"'vèiu^rbcur_>mé com uma carta de àpre-sentação e um credito aberto em a minha casapor meu correspondente em Vera Cruz, o honradoSr. Paulo Munoz de Portilla, e então fez-me de-'larações francas a respeito deste grande negocio

ue motivara a sua viagem & França. Tractava-se, se me não falha a memória, tractava-se de300 milhões.

A sua memória é boa; são com effeito, 300 mi-

E' tanto dinheiro, continuou o banqueiro,quo declarei lhe a principio que a minha influen-cia, comquanto muito grande, seria inefficaz paralevar a bom êxito este negocio. Foi então quelhe falei de um muito alto e muito poderoso per-sonagem, de um fidalgo capitalista, muito es-perto, muito astuto, muito hábil e que gosou demuita consideração por causa das grandes nego-ciações em que se acha envolvido e dos recursosde toda a sorte de que dispõe.

O conde de Roddes I disse Ricardo Gomes.Sim, o conde de Roddea era o único que

tinha a influencia necessária e a extrema ousa-dia, que são indispensáveis para vencer as difficul-dadtes moraes e as irregularidades que nos offe-rece o negocio. Mas, acerescentei eu. a propostaé delicada, é mesaio muito difficil. O Sr. deRoddes tem' ás vezesjumas affectações, umasfidftlguias, como quizer,-,quando as suas burrasestão muito cheias, e unSa negativa seria fatal,aniquilaria todas as suas-^peranças, e tornariaimpossivol outra qualquer tentativa. Comtudo,tendo o conde paixões, fantasias e caprichos,sempre demasiado exigentes, não havia deses-perar de conseguir-se alguma cpusa; tractava-sesimplesmente de apanhar a oceasião propicia oufazer, nascer algum desejo violento, alguma fan-tasiaque o collocasse á nossa discrição.

Eu previra tudo isso. V j—Não digo o contrario.- dtrouxeta do México umauxiliar que podia aer irresistível. Esse auxiliar,porém, a Sra. sua sobrint* nãfo estava nas con-dições de noa ser útil. Pfosse a sua belleza, porsua intelligencia, não'que podia attrahir as aitenas suas paixões.. O que qude Roddes, qüg viye| mais ç*dade do que pela verdade

tis prodigiosa que"""¦sta que fosse acada no meioconde e excitar'nhor que o Sr.

, galho e pela vai-aixão, o que quer

cer-lhe ou difficil ou demasiado fácil; em todo ocaso, não lisúngeava a sua vaidade e são tinhaesse attractivo que o conde busca antes que tudo,porque lhe é um incentivo : o frueto prohibido!Em Bumma, o quadro, por mais perfeito, que fosse,não estava collocado na moldura que lhe era pro-pria; e se attrahia a attenção, não podia produzirsérias ambições. Não sei se falei bem claro.

Oh! muito claro, respondeu Ricardo Gomes,e tão bem comprehendi a justeza do seu racio-cinio, que comecei a procurar a moldura, isto é,tractei da achar um marido, achei-o, e hoje aSra. Jacques Brémond causou ao conde essasambições de que ha pouco me falou!

Está seguro a respeito da docilidade e boavontade da Sra. Brémond?

Oh! disse o mexicano, em um tom enérgicoe sombrio, respondo por ella...

Bem! E quanto ao marido? Confesso-lheque o acho um pouco moço e rapaz bonito. ,

Queria por acaso que eu fosse buscar umvelho? Onde estaria então o attractivo? Se bemo comprehendi, o eohde é um conquistador defama; é mister aguçar-lhe a sensibilidade e avaidade. Roubar a mulher de um velho é umabrincadeira de criança; luetar em astucia contraum moço, acreditar què se • preferido a elle,é uma vangloria que- o Sr. de Roddes não pôdede moda nenhum desprezar.

. — Tem toda a razão, meu caro senhor. O queestá me dizendo é muito forte... e muito justoao mesmo tempo. Entretanto, ha algumas diffe-renças, e confesso-lho que o tal Sr. "JacquesBrémond, com a sua. phyaíonomia serena, masmuito expressiva, inspira-me alguns receios. Con-cordou elle em ser um marido... complacente eque fecharia os olhos ?

Tudo isso! um msrido de palha, um mane-quim, como quiser. Pensa qne é cousa rara em

Ricardo, sorrindo; pul-o á prova hoje mesmo.Sabei '

que o conde queria ser apresentado àSra. Jacques Brémond, bastou-me uma palavraa est«i a outra de Ida a sen marido, para que elledeixa-se livre o campo. Durante a entrevista doconde com Ida, passeiou ao salão da Opera.

navilhoso!Não acha ?

¦ ' erdade. E agora, proseguiu Dangeville,num tom mais serio, varaos à questão principal:ás condições ! D'aquia 21 horas hei de estar como cor de de Roddes, e pôde ficar certo que o ne-gocio será habilmente eotabolado. Quanto medará o senhor pelo meu concurso?

£" cousa-qne depende da quantia pela qualquizero Sr. de Roddes dar-nos o seu. .

A este respeito, pesso dar-lhe esclareci-mentos. O eohde tem um costume do qual não seafasta nunca: são 300 milhões para si, e para aspessoas que porá em acçao, se necessário for, pe-dirá 30 milhões.

Oh! disse omexieatonum tom singular.'—. _' pegar ou largar! Não se regato a com o

conde de Roddes.Ricardo Gomes de Sarta Fé deu um suspiro.

Sa assim é necessari»! disse elle. E o senhor ?Eu quero cinco ^oiliões, disse claramente o

banqueiro.Houve uma pequena pausa. -"

Vá 1 disse afinal Ricardo.E havemos de reguhrisar estes ajustes ...?' — Quando quizer. ~E* um verdadeiro prazer ter de tractar com

um hemem tão accommcüado e entendido nestasconaas, disse o banqueiro apertando a mSo domexicano. Então, até auanhãn.

Atéamanhán. Nio»mo#ioais nada a dizer?Creio qúe não:Boa noite. •

* — Boa noite.

devo ser considerada legal para o único effeito de officio n- 61 de 22 do corrente mezgraduar seu direito do credor com preferencia . ,_ _ — _ j_,_:„ ,,„ r-a outros serrentla Tltaltcla.— Por decreto de 57

«3.» A transferencia nssim entendida não I docorrente.fez-se merco das serventias vitalícias:ofíande os estatutos ou.actos de incorporação de I Dos officins de 2- tabelliao do publico, judicialbancos, pois que não eqüivale senão a unfmeio } e notas, escrivão do crime e provedona «io ter.; ode garantir os empréstimos ou descontos, e de deltapicuru, na província da Bahia, a José Dypaalargar a esphera de suas operações, effeito que I a*p08t»- . .... \..~ _ a„ „„.,.„ s„j;„;„idesapparece desde que os bancos pr*tend«m j D<w officios_de L tnbelImo do publico, judicial,figurar como verdadeiros accíonistas das referidas' notas e escrivão de orphãos, prove.iona, capellas,«írnimnhiaq ' resíduos e ausentes, do termo de Nova Cruz, na

« 4.. Os aefe/s eleitoraes nem ao menos podem | província do Rio Grande do Nort*. a Jcuo Hen-

Francisco LourançoFrancisco Corrêa Lourenço,

.,,„ .....,..„ dos Santos Carneiro. Fran-- ,. . ., , - - , ,i>i>» Manuel Martins. Francisco Antônio do

do império dirigiu ao presidente da provir.cia,de j goaza campo*. D. JacinthaMana da Silva Cunha.S. Paulo o seguinte 'aviso i j0g0 pinhão Gomes. José Ribeiro Meirelles. José

a IUm. e Kxm. Sr. - Em resposta ao officio de ; -»t-arja PerMra Guimarães, José Joaquim Lopes,V.Ex. n.57do8docorrentemoz,dcclTO-lheq::e, j uim jiendéa da Costa, Manuel CorrêaA vista da doutrina do aviso n. 492 dn 21 ae; -v/fanna, Manuel Corrêa Picanço, Manuel G«r-Agosto de 1876, cumpra que as mesas parorhise-3 j V!Jino B*astos, Pedro Lenndro Lamberia, pedindoad>viittam a votar nas próximas eleições os e>'- • ^,,^3050 de renna d'agua. Defrri i^s. com por-dadãos «jUe. incluídos na qualificação p>r decisão ; te-a- „0 jnspector das ebras publicas.—Bentodo :uiz «ie direito, foram mandados excluir pelo! Jog^ Barbosa pedir do prorogação e transfo-tribunal da relê ção; tomando se, porém, em sepa-'-.^^^ de pPnna d'agua Idem.—Norton, Megawrado os seus votos. ^ Y,,u|e agente.* dos paquetes brasileiros

o Só por esta fôrma o poder legislativo gorai,, na jÍDna 'do

s„i. Mandou-se nesta data paearúnico competente para resolver a duvida qn^ j afmftntiadp6:íiG6Sfi00. subvenção correspondentesuscita o procedimento daquelle tribunal, poderá : n uitjt„a viagem redonda do paquete Canova.—devidamente aprecial-a.-decidinlo, quando veri- ¦ Directoria da companhia brasileira de navegaçãoficar os poderes de s?us membros, se aquelles •

av8por. Mandou-se pagar a subvenção de22:50 Svotos devem ou não ser contados. ! oeia ui(ima viagem do paquete Pernambuco aos

« Com esta_resposta_fica_egunlmente resolvi Ia j^ort03 Q0 norte, considerando-se justificada ax rem"tteu-mc coXi o ; 5„„„„„ j» *,„_ j;nKniii»s« di»u namesma viaeea representação que V. Ex rem"

ser considerados como netos conservadores dodireito creditorio, o pelo contrario, poderiam

rique Pessoa.Dos officios de 1° tebellião e escrivão de or-

phães, ausentes e cumulativamente do crime domesmo ser prejudiciaes As companhias, desde »,—w -i- .,. ..-„.;..!„ r> .1,;. „que grande numero d« acções se accumulasse na j termo de Campo I^rgo, na província da Bahia, aposse dos diffarentes bancos. Antônio Lbpes bimo.s da Cunha.

«5.» Embora, nesta hypothese, o nome do| Oommutaçao de !»•__.—Foi commu-credor pignoraticio esteja inscripto nos livros do tada em u.m mez de prisão ejhulta correspondenteBanco do Brasil, elle não figura como verdadeiroaccionista. para gosar de todos os direitos respe-ctivos, porquanto tombem lá se ache o nome dodevedor, que é o 'verdadeiro accionista a quemcompete o direito de votar, logo que exhibe o es-cripto que lhe servir de titulo, na fôrma dosarts. 271 e 272 do código commercial e US3 do re-gulamento n. 737, de 25 de Novembro da 1850.

« 6° Não procede, pois, o receio da impnssibi-lidade de se reunir a assembléa'geral em numerolegal.

« Eo mesmo augusto senhor, conformando-se,por sua immediata resolução de hoje, com o pa-rècer da mesma secção, constante da consulta de6 do corrente mez. ha por bem mandar declarar r

« 1." Que a doutrina do aviso de que se tractanão pôde ser revogada, pôr ser a verdadeira emais favorável ás conveniências das transacçiescommereiaes. /

a 2.* Qne os accíonistas de qualquer companhiaanonyma, que tiverem suas acções caucionadasem estabelecimentos bancários, cujos estatutosnão lhes- permittirem adquirir taes acções comopropriedade, teem direito de votar nas eleiçõesdas mesmas companhias, desde/que exhibiremdocumentos, qne provem ach&r-ae aa ditas acçõescaucionadas em qualquer daqüelles estabeleci-mento». ¦ O que- communico a/ «V. Ex., para senconhecimento e da referida directoria.

« Deus .Guarde a V. Ex —Pedro de AlcântaraBellegarde.—Sr.presidente do; Banco do Brasil.»

r Pasma, pois, ver hoje o presidente do Bancodo Bra<il voltar a assumpto vencido, rebelião-iin.se contra a única doutrine 'oossivel.

i demora de três dias que se deu na mesma viagem,á vista dos motivos allegados — Companhia na-cional de navegação a vapor. Mandou-se pegar aFubvençãode 10:f008 pela ultima v/xgem redondado ppquete ffio de Janeiro

— Pelo da marinha: •Elvira G-uilhermina de Santa Rosa. Indeferido.

- João Rodrigues de Macedo. Nenhum impedi-mento ha para inscrever-se.

Termoi do oom -v1— ex*.—Perante o 1,'.Farinha Filho, subdelegado do 1» districtoj. oSacramento, escrivão Freire de Macedo, assige 1-ram termo de bem viver, como vagabundos e ra-toneiros, Francisco Manuel da Rosa, John

I Haoffmsn e Honorio da Silva Neves, séndo-lhes' comminada 3 pena de três mezes de casa de cor-recção, no caso de infracção do mesmo termo.

Eseir»-os d»«i«lo«. — Por diversos moti-vos deteve a policia ante-hontem os seguintesescravos: - •

Maria, de F. Carneiro; Clementina, do Dr. Je-ronymo Nogueira Peoidò"; Marcos, do major Ale-xandreda Silveira Vargas.

IncagnracSa da capella do NonaSontaom «Io Canne, »i_ Mojrio—»«!««.—

á metade do tempo a pena de seis mezes e quinzedias de prisão simples, à que foi cinde nnada a,réMaria Margarida Pleins, em virtude do decisãodo jurv do termo de Tatuhy, na provincia deS. Paulo, por crime de ferimentos levf s.

DemiMõos.r-Por decreto de 27 do correntef°0

bacharel D? Francisco de Assis Mascarenhas í Por oceasião de ser inaugurada a capella de Nossa,do logar de juiz substituto da 2«-vara eivei da ca-1 Senhora do Carmo, nacoltmia Benâvides, no Para,pitai da provincia deS. Paulo, a seu pedido. ' os colonos francezes dirigiram ao presidente da

O bacharel Leopoldo Victor Duque Estrada de ] província a spsamte manifestação: „„„„j„icrnoir^r.rlolof.nr dpnromritr.r dP cartel Ias n re- « Sr. presidente. -A9domezdft Maiopassado,

saudámos com júbilo a presença de V. Ex. entreFigueiredo do logar de promotor de capellas e residuos da corte.

G-ix_rd_- naelonai. — Foi reintegrado otenente-coronel Antônio Raph»el Martins deFreitas no commando do 5»batalhãodeinfantariada guarda nacional do município de Queluz, naprovincia de Minas Geraes.

Deiembargador.-Por deereto de 27 docorrente foi nomeado desembargador da relaçãoda Fortaleza o juiz de direito Eduardo Piudahybade Mattos. /

. láitraoçao publica.—Por portarias de25 do corrente mez. foram nomeados professoresadjuntos As ascbolas publicas, do 1° grau. de ins-troeeão primaria do município da corte, de con-formidade com o disposto na 1* parte 00 art. 19do regulamento a".nexo aó decreto n. 6,479 de 18de Janeiro de 1&77, os seguintes adjuntos, quetinham o trienaio de habilitação: Zulmira D10-Dvsia da Costa Pereira, Carulina Gabrielia üePaula Dias, Felisdora America da Rocha e'deíaidê de Simaa. Enéas,

yoria Fernandes, Josephinabosa, Amélia Augusta Fer-

ia da Silva Aquipo, Erme-Di

nós, como a aurora de uma éra nova para a nossacolcnia. ,- 4i -»-

a A esperança, que fundamos então, de di 1 emdia cresce deante dos grandes trabalhos que o go-verno tracta de executar sob- oa auspícios deV. Ex. w _

_ ¦ "-Hoje, Sr. presidenta, V. Ex. robustece a nossa

confiança, assistindo, no meio do brilhante cortejoque veta acompanhal-o, á inaucaração de umtemplo christão neste pequeno torrão de terra doBrasil, ainda desconhecido, mas qne, pelos des-tinos a que será chamado este vasto imperic,pôde tornar-se uma grande cidade.

« Nesta -festa solemne V. Ex. inscreve comlettras de ouro a sua presidência nos domínios dihistoria, e os que, depois de nós, habitarem nestacolônia, nue, no checarmos, encontramos eo-berta de florestas seculares e que hoje apresentaum ar de vi ia e de prosperidade, ensii arao eomrespeito a s-:iis filhos o nome de V. Ex., como ode um grande cidadão.

« Nós saudámos em V. Ex., Sr. presidente, oreoresentante de Sua Magestade o Imperador doBrasil, e ao mesmo tempo o honrado presidentedesta província.

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Page 2: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00211.pdf · um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha, ... cuja narração

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a Acceite-V. Ex., Sr. presidente, o tributo dehomenagem que a V. Ex. se orirulham. de apre-sentar os colonos .europeus, assim co mo o profundo respeito que conservarão por V. Ex. »

Larapio.—Um filho do Celeste Império denome Antônio de tal foi hontem de madrugadacahir no inferno da policia, por andar assai-tando os quintaes de varias catas do morro doPinto.

Espancamento.—Teve entrada no xadrez,ante-hontem ás 11 horas da noite, José GomesNetto, por ter, eípaneado a Rosa da Silva, narua de S. Jorge.

Máu oom»annei?o.—Foi ante-hontemter á policia Francisco José da Silva, pôr terespancado.a Antônio Ferreira Pinto, seu com-panheiro de quarto.

Xneldento.— Ante-hontem, â tarde, LuizAmbrosio da Costa, indo, apeàr-se deutn bond, narua do Livramento, cahiue ficou ferido em um pé.Segundo declararam os passageiros, o cocíieirodo bond não teve culpa.

Morte aubl-ta.—A's 5 horas £a tsrde daante-hontem um indivíduo do óor preta entrouna ferraria n. 21 da rua dj, General C>ld\veíl epediu licença para descç,,)Sar. Ma!, porém, haviase sentado, foi acoirrr.ettido de um ataque emorreu.- O cadáver foi recolhido ao necrotério.

"Varias occarrencias. —Por estar pro-ferindo palavras obscenas, foi ant»-hontem. ánoite, recolhjdo ao xadrez João Avalisde i-'into.Foi intimado o demo do botequim n. 6 dapraça Municipal, Dor consentir desordem dentrodo estabelecimento.

F. Teixeira, Matbeus Tgnacio e PaschoalJudice pernoitaram no xadrez, por promoveremdesordem na run de S. Leopoldo, estando ò ul-timo armado de canivete.Teve eyçual destino o preto livre Simp*icio,que fazia desordem na casa n. 2üt> da rua dáAlfândega.

^Paquetes iias!*^®-*-—Chegaram a Lisboa"no dia 11 do corrente" os paquetes Elbe e Bri-tannia, sahidos deste porto na manhan de 24 deJunho ultimo.

Banco dlo Oom.inaer.clo.—Sob a presi-dencia do Sr. Antônio da Costa Chaves Faria eservindo de secretários os Srs. Joaquim Antôniodo Souza Ribeiro e José Neves Pi-to, reuniram-se hontem os accionistas deste banco, para osfins indicados no annuncio de convocação.

Abriu-se a sessão com i07 accionistas, repre-sentando 8.65!) accoes._ Foram unanimementeapprovadas as conclusões do parecer da con-missão fiscal, que propunha a approvação dascontas do anno bancário findo em oO de Junhopróximo passado, e um voto de reconhecimentoá directoria por sua dedicação e esf< rços.

Procedeu-so em seguida á eleição de um mem-bro do conselho fiscal, vago em virtude da re-nuncia, e ficou eleito o Sr. Manuel Vicente L:s-boa por 287 votos, obtendo o Sr. comoiendadorAntônio Joaquim Ferreira, r;ete.

Foi lido, posto em discussão e unanimementeapprovado o projecto substitutivo de reformados estatutos apresentado pela directoria.

Santa Casa cLa Mísorlcorclia.- O Sr.barão de Andárãhy pediu sua exoneração docargo de thesoureiro da Santa Casa da Miseri-cordia, e consta-nos que insiste por ella.

S. Ex. é thesoureiro da Sai.ta Casa desde asadministrações dos finados marquez de Paraná,marquez de Abrantes e conselheiro Zacarias deGóes e Vasconcellos, contando 25 annos de bonsserviçr-.s prestados a esfcs instituição. Por mais cíeumitvez fez adeantamentos dê quantias não pe-quenas, sem todavia cobrar juros; agora mesmoS. Ex. é credor da Santa Casa da quanr.a de5S:O0üjJ que adeantou para pagamentos aos for-iiecedores e é de sentir que este importante esta-beleciraonto fique privado de tao desinteressadoservidor.

C2.vxea.aL áeja«trosa.—O cienor Atnlibi,filho de Joaquim Cláudio Vianna das Cüagas,estava brincando no morro do Castello, quandoperdeu o equilíbrio e cahiu pelo morro abaixo,indn parar nos fundos de uma carvoaria á ruada M.sericord^a. Ficou com a perna direita fra-cturaJa além de outras e diversas contusões nacabeça e nos braços.

Foi recolhido ao hospital da Misericórdia.OompanMa fnrra-carrll I^liimi-

Txe»ise. — Hontem, 30 do corrente, ao meio-dia,no salão desta companhia, á rua Ias Floivs n. 3,reuniu-se s, assembléa geral ordinária fixada parao uiez de Junho, pelos estatutos.

Acharam-se presentes e represeBÍados21accio-nistas com 2.175 ./2 acçoes, sob a presidência doSr. consRlheiro Dr. Continentino.

Estando ausentes os dous secretários de com-panhia, o Sr. presidente convidou os Srs. aecio-nistas José Maria Salgado e Antônio d.-.s SantosMarques, para oecuparem as respectivas ca-deiras.

Lida o. acta da sessão extraordinária de 7 deMarço próximo passado, foi approv;~da, e compa-receudo em seguida o Dr. Io secretario effectiyotomou o seu logar.

O Sr. conselheiro Silva Nunes pediudo a paia-vra em nome da directoria, leu a seguinte pro-posta.

« Tendo em attenção cs relevantes serviços,'prestados com in^xcedivel zelo á companhia pelaü-xm. Sr. conselheiro Castilho uo cargo de dire-ctor, por elle exercido em largo espaço de tempo,durante impedimento de um dos abaixo assiguá-dos, propõem estes, qne se consigne, na oetu Japresente sessão um voto de louvor ao mesmoSr. conselheiro. » O Sr. presidente pondo em dis-cussão esta proposta foi ella unanimementeapprovada.

ü gerente Sr. Dr. Bandeira de Gouvèa fez umaampla exposição dos fi.ctos pccòrridos durante osemestre findo e das actusss circumstaucias dacompanhia, exhibíndo o seu balanço em MO deJunho, bem como a especificada demonstração dacouta de lucros e perdas.

A assembléa mòstrou-sé satisfeita com estaexposição da qual resultou ficar-s^ conhecendoqua a companhia acha-se quite com a praça e bemasoim que o seu fuudo cie reserva jã consisteactualmeute em á20 acçoes da mesma compauhia,no valor realizado do 34:950$, assim como umaapólice da divida publico, de l;030$e em dinheiroC:Í32$33Ü, prefazendo o total de 42:43 !í?330.

Confirmou se a resolução das anteriores assem-bléas do applicarem-ss o-> çliríhèiros existentes dofundo de reserva á acquiõição do novas accões damesma companhia, quando a directoria julgar aoperação conveniente.

Tractando-se da questão da fusão das eraprezascongêneres, suscitou-se un-. curto debate doqual resultou a certeza de que continuavam acü-vãmente as negociações. Leváhtou-se a sessão á1 i/2 horas da tarde.

iscado sanitário d.3. Sfaralxyoa.—Uma carta escripta da província dã Parahybádiz que, o estado sanitário aii ó péssimo :

"que

alem do hospital da Sinta Casa da ilísericordia,que está repleto do enfermos, o governo já mou-tou mais três, um no. adilicio qua serviu dethèsóurària provincial, outro no convento deS. Francisco e o terceiro no coilegio dos eáu-çandos. A bjri-beri e a bexiga, fazem diária-mente crescido numero de victimas.

E' o mesmo que aqui succède.

descoberta em tempo e o auetor pilhado quandoseguia com sua carga pela rua-da Guarda Velha.Foi apresentado ao subdèlegado do 2» districto.Mnsics. — A casa da Sra. viuva Filippom

acaba de editar uma phantasia para piano, inti-tulada Les cloches de Corheviile, composição doSr. F. Muratori, offerecida á Sra. D. Julia Filip-poni Audouin.

A popular musica da opera de Roberfc Pian-quette deu ao Sr. Muratori os motivos paraaquella phantasia, que muito deve agradar ásnossas pianistas.

Agradecemos a offerta do exemplar que rece^bentos.

Gamara Aiu-nictpa.1 —Sessão em 29 ásJulho de 1878. — Presidfucia do Sr. Dr. A. Be-zerra do Meneses. — Secretario interino o Sr.D. Francisco de Assis Mascarenhas.

A's 10 horas da menhah, presenfes os Srs. Drs.Bezerra de Menezes, Andrade Figueira. Costa*i,m?>, ferreira Nobre, conselheiros SsldanhaMsrinao, Christiano Ottoni e barão de S. Fran-císeo Filho, o Si', presidente abre .os trabalhos,declarando que a sessão de hoje tem exclusiva-'.-'ente por fiei conhecer do relatório da CaixaMunicipal de Beneficência, para cuja apresenta-çao o seu provedor, Dr. Domingos de AzeredoOoutinho de Duque Estrada, pediu c"fa e hora,sendo lhe marcado o dia de hoje, ás 10 heras damanhan ; e que, achando-se S. Ex. no edifíciomunicipal, ia convidal-o a dirigir-se ao recintodas sessões, afim de proceder á leitura do mesmorelatório.

Em seguidai encarrega ao Sr. secretario dedar ingresso ao Sr. provedor, o qual, com-ps recendo, toma assento á direita do Sr. presi-rie^-te, e sendo lhe dada a nalavra, procede áleitura, do seguinte Relatório da Caixa Muni-cipal de Beneficência, no anno der.orrido, de 29de Julho do 1S77 a 20 de Julho de 1S78:

« Exins. Srs. vereadores.— Completou a CaixaMunicipal de Beneficência o 1S° anno de suafundação. Ao estrear, portanto, mais outro deexistência, venho, em virtude do disposto noart 35 dos estatutos que a regem, dar-vos contado seu estado.

«Esta instituição pia tsm por objectivo esta-tuido, c^mo ssiSê a Ilima. câmara, prestar soesor-ros acs indigentes do município, promover o con-sorcio das moças pobres de exemplar moralidade,preferidas as orpbans; fundar, como for oppor-tuno, um asyio cie mendigos dignos da tutelia daenridade official e da particular.« Oaerada de taes encargos, tem estado a ins-tituiçao entregue á minha gerencia desde a datade sua creaçao.

« Não me prevalecerei do ensejo actual, nemoccnparei a vossa attenção falando vos dos es-forços no longo período de 1S annos emp-rgadespor mim para collocal-a nas condições e.L-i queora se ach-i, as quaes, se não são tão prosperasquanto deviam ser a de um estabelecime;-to'desimilhante natureza, comtudo não parecem detodo o ponto desesperançosas, á vista do grandenumero de entraried dos ao seu desenvolvi-mento, conforme por diversas vezes tenho rela-tado á Filma câmara. . .

« Graças, porém, á bond=.de de alguns-deli-cados atoigos,_ quo me auxiliaram, trabalhandonus commissoss pafochíaes, e á solicitude deirmans da yeneravèl Congregação de Santa The-reza de Jesus"; a qual tive o prazer ou, antes, aglória de fundar nesta cspital, os pobres hamuito auf.rem, se nao tudo quanto necessitam,ao menos soecorros mensses para lenhivo desuc.s K-aís urgentes necessidades, e isso men-salmeme e em dia invariável.

« As ali adidas contrarie lad*s, conseqüênciasdos meios postos em practica paranullificarem aCaixa Municipal de Bensficen.:ia, tão rept,tidisvezes se manifestaram, que prounziram desanimocompleto no pessoal das commissões. Todas ellaste dissolveram, conservando-se apenas minhaauxiliar constante, a Veueravel Congregação deSanta Thereza de Jesus.

C;.bo aqui drclarar, Srs. vereadores^^ pedindo anecessária venia, que es'a associação ou vene-ravel cõnfrariài coteo a appeliidaram o veüe-rando diocesano, viituoso conde de Irajá, e sim-tíssimo paãre Pio IX, não tem limitado seus ser-viços só:nente á Caixa Municipal de Bsneficeu-ci;t, em cujo cofre tem lançado somrna superior a58:000$; nao, senhores, elia tem "levado maislongo seu ífiica'; concurso.

Além cie niuitos soceorros a famílias desvaliias,de libertação a miseros captivos, de dotação aorphaus, eila tünda prestou serviços reses ao paiz,durante aguerrado Paragu^y; a favor dos inun-dados de Portugal; e uhi;pamente em beneficio denossos ira: aos, victimos dasecaa do Ceará.

Instituto dos acadêmicos.— No sab-bado ultimo, esta associação realizou a sua t-or-ceira sessão ordinária, presidida pelo Sr. Ale-xandre Calaza.

Oki>em no dta.— Ia parte. —Leitura e appro-vação du ac:a da sessão anterior. O Atheneu Lit-terario offereceu um numero do seu jariial Ira-cema.

2a parte.— Apresentaram trabalhos cs Srs. :Henrique de SA : Diagnostico e tractamento da

encephi Lite chronica.Vicente de Souza : Considerações sobre a na-

iurez- da febra ainarcV.a.Pedro Paulo : Pathogenia da febre biliosa.Bejisárip Augusto e Augusto Laua: Convém

administrar o sulphato de quinina na febreamareV.a ? E>n que período a lie que modo t

«Tuüo Diniz: Theorias modernas da pyogúnia.3» parte. — Seguuda discuss;ão da these : As

raças humanas proveem de uma só ou de diffe-rentes espécies? Orou o Sr. Vicente" de Souza,sustentaudo brilhantemente a theoria evolutiva.

Cursos públicos «Io Museu. — Effs-ctuará hoje, 31 do corrente, ás 7 horas da noite,a prelecçao da cadeira de agricultura o íespactivoprofessor o Sr. Dr. Nicoláu Moreira.

Insmcucoílo ;pui>iic»;—O resultado dosexames de hontem foi o seguinte :

E>n francez.—Approvado : Manuel FerreiraMartins de Castro.

Em arithmetica. — Approvado Marcolino Pe-reira Guimarães.

Não compareceram 3.Beprovadcs 2.Son&tlTos. — O Sr. cornmendador Manuel

José Amoroso Lima, entregou hontem ao dire-ctor do asylo de meninos desvalidos (em VillaIsabel) 21 cobertores de lan offere^idos ííosmesmos recolhidos áquelle asylo pelo negociantedesta praça Guilherme Fox.

Coio.fcren.oiaa pedagógicas. — O In-stituto Pedagógico dj. Nitherohy celebrará nodia _3 do corrente, ás horas do costume, umasessão de conferência • para tractar-se da tpre-ssntação e discussão cios pareceres dos profes-fores do interior a respeito dos pontos pedago-gijos que'llus foram remettidos.

S. Paulo, t— Das folhas de hontem, da pro-.vinciade S. Paulo, extrahimos as seguintes noii-cias: •

Consta á Provincia que nas eleições dê sena-dores e deputados os Srs. presidente da província,conselheiro José Bonifácio e desembargadorGavião apresentam chapas, que nao sao acceitaspelos Srs. conselheiro Carrão, senador SouzaQueiroz, pretendendo 6stes apresentar outras.

— Falleceu em Silveiras Vicente Felix, queali exercia o ofücio de tabellião.

Era homem muito delicado ás lettras, e, comotal, creou e redigiu, saquella cidade, o periódicoAurora, que cessou sua publicação o anno pis-sado. Deixa varias obras publicadas, entre ellasum romance Victimas da escravidão'

«Jornal das fam'llasi).—Recebemos o

. esmo-lün Io por elles, durante um mez nos templos destacida;íe.

a Foi ain:la unfa congregada de Santa Therezade Jesus, a Sra. marqut.za de "Valença,

q-^em maisse distinguiu nos donativos destinados ã edifica-ção do hospício dos pobres, concorrendo com aimportante quantia de 10:0005000.

« Muito deve, pois, a instituição municipal ãvenerava! congregação de Santa Thereza deJesus.

« Em um?, das vezes em que tive a honra de]«r nesta cadeira-o relatório da Caixa, partícula-ris i alguma das causas detri-i-ainantes da disso-luçaq das commissões, e as difficuldades insupo-ráv.eis de reorgaaiz»l-as.

« Com a cessação dessas succnrsáes cessaramtanibemas contribuições respectivas,cessaram asesmolas dos tempios, qua eram fontes constantesde avultadas rendas.

« E aquelie a qu; m competia providenciar, e aqua:?i recorri, pr>r ter o poder de franquear-me asportas da casa do Sc-ülíor, foi surdo ; nenhumaprovidência dou j.ié hoje. apezar do minhas rei-teradas solicitações, e jamais a deverá, porquequem corre com os seus próprios pobres, como évoz, não favorece aos pobres do3 outros.

« Hoje &cba-se a instituição limitada,ás annui-dales d!>.s vener^veis; senhoras da congregação deSanta Thereza de Jesus ; ao produeto da vendado sangue das rezes abatidas no matadouro,doado pelos marchantes; á diminutisíima rendaproveniente das cadeiras que so collocam nojardim da praça da Constituição e, finaimenta, aoaluguei do chalet da mesma praça, na impor-tancia annuál de 6'jOS. em virtude de resoluçãod i Ilima. câmara, tomada sob proposta do Sr. ve-reador Dr. Bezerra de Menezes em sessão de 28do Novembro de 1S0S.

« A per.nissão dai* á provedoria para cbllocircadeiras n--> jardim da praça, e a renda do alugueldo chalet foram os duus uni-.'.cs favores cone-rU-dos pela Ilima esmera á Caixa Municipal v.ocorrer de 18 annos da existência desta; e peloexiguo rendimento que destas cadeiras percebe,rendimento ordmario, que regulará por uns lOjjmensae;;, exige a re:;ebeooi-ia do município paga-minto do imposto .ie industria.

« E' bem possível duplicar-se a renda do cha-let, se pt-rventars a Ilima. cainarii deferir beni-ghamente o meu pedido de prrmittír o pequenoprolongamento daquelià edificação, na fôrma re-querida pelo respectivo proprietário, prolonga-monto que em uada altera ou prejudica o lo^ra-lícuro público; como te verifica pela planta aa-nexj. á petição.

« Dessa concessão resultando um augmento derenda, resultará também um acerescimo no nu-mero das pensões.

« Estado actual da cofre.— Pelo balanço au-nexo a este relatório se verá que a receita noperíodo decorrido da 30 ue Juiho de 1S77 até hojefoi de 12:<98í}900, dos quaes, deduzida a impor-tancia da despeza, que montou em 10:1505140, sereconhecerá que houve um saido de 2:0395-160, oqual, unido ao capital constante do ultimo ba-lanço, na importância de 223:10253/0, eleva-se a225:7-115830.

« Donativos.—Limitaram-se estes a 201S9"0,sendo IUS otrertados peia Exma. Sra. congregadaD. Fra^.cisca Teixeira de Rezende, residente emMin&s Geraes, e 1916970; importância da porcen-tagem do Sr. commendsdor José Rodrigues dosSantos, thesoureiro da provedoria,. o qual, cou.onos annos anteriores, a cedeu em beneficio daCaixa.

« Soecorros. — Prestaram-se socjotos pormeio de pensões, por donativos extraordinários,assistência medica o remédios, sendo estes ulti-mos, como rios precedentes tmnos, fornecidas gra-tuitamente pelos Srs Augusto Máximodà Veigí,proprietário da pharn-.aoia á rua dos •Ourivesn. 31, e cuja importância foi de õ4SSU0,"e ViuvaMartins & O., proprietários do laboratório ho-mceooathico ã rua de S. José n. 59.

« A Ilima. câmara me permittirá queVem r-eunome agradeça aos mesmos senhores tãõ^in.por-tante coadjuvaçao. e os louve por sua caridade,

o O numero des pensionistas, que durante oanno decorrido de Juiho de 187b" a .lunho de 1S77,fora ds 150. como consta de meu ultimo relatório,foi elevado a 100 daquella ultima data a Junhodo corrente, e no anno que hoje começa ach^m-sêinscriptas 170 pensionistas, importando só essaverba na quantia do 8505000 mensaes.

« Os benefícios feitos pela instituição desde quecomeçou a distribuir seus rendimentos pelos ne-cessitados elevam-se ã cifra de 110:0005000.

« Asylo de Mendicidade.—Tendo a companhiaCity Impróvéments esbulhado violentamente aCaixa Municipal," oecupando o terreno em que jáse acham feitas obras importantes para o usylo,oppuz-me em devida fôrma, intentando contra areferida compauhia utna acção de nunciação deobra nova perante o digno juiz da 1» vara eiveidesta corte, cujos despachos, foram todos favora-veis; interveiu, porém, a requerimento da com-panhia, o-procurador dos feitos da fazenda, cujojuizo avocoq a causas, por se allegar. infunda-damente, que ó terreno do asylo havia sido des-apropriado pela fazenda nacional.

«A Caixa Municipal, além de reccorrer adminis-trativamente aos ministros da agricultura e doimpério, aggravou para a relação ;_ ma-, nãotendo tido provimento, foram 03 autos remettidospara o juízo dos feitos.

aNesta jurisdicção teem sido sempre contráriosá Caixa tidos cs despachos. Ella appeüou, e nãotendo sido acceita a appellação, interpoz aggravoque não obteve provimento.

a Em 3 do corrente mez de Julho proferiu oExm. juiz uma interlocutoria com força de defi-nitiva, excluindo da acção a Compauhia City Im-provements, unira que pôde indemnisar a Caixa,mindando correr o processo exclusivamente coma fazenda nacional. A Caixa appellou.

« Eis o ponto em que sa acha este pleito.« O Globo de 17 de Março deste anuo transcreve

do Apóstolo o seguinte artigo : - *« Sua Magestade 0 Imperador houve por bem

mandar dispensarem favor da eschola domesticade Nossa Senhora do Amparo, em Petropolis, osforos vencidos e por vencer-se dos terrenos em

alguma utilidade tem derivado da Caixa Munici-pai de Beneficência, cujos frutos teriam sido maissanzonados e abundantes, se ella de mais nu-merpses meios dispiizesse ou se mais hábil oude mais vulto fosse o vosso delegada na sua ge-rencia.

« Uma ou outra destas duas causas não é malsem remédio. Está em vosso alvedrio removel-as,protetendo a instituição, como devèis fazel-o,visto ser .própria obra, cresção vossa, ou substi-tuir-me por.mandatário mais idôneo.'

a Permitti, no entanto, ao velho enthusiasta dopio estabelecimento lembrar-vos que as munici-palidades de Paris e Londres, e de alguns outrosestados applicam parte de suas rendas e impo3-tos ao exclusivo soecorro da-pobreza enverso-nhada. --, °

« Deste vai 'também ó idendico beneficio ai-

guma renda especial dentre as que tendes oupessais criar; p8di acs poderes do Estado qual-quer dotação, a exemplo do que se praetica coma Santa Casa da Misericórdia, com o hospital doslázaros, etc.

. o Nos archivos desta Ilima. câmara deve existiruma proposta minha, spresentada em uma dosvexes em que tive a honra de oecupar uma destascadeiras : versa elíaflfeobre a creação de um jurymedico, destinado ao exame das amas de leite.

a Fazei-a examinar, e se a julgardes digna devossa approvação, dai-lhe o necessário anda-mento. Com isso conseguireis não só uma rendapara a Caixa de Beneficência, mas também prestarum grande e humanitário serviço ao nosso mu-nicipio, evitando a continua perda de vida demilhares do entes que são sacrificados pelo viciadoaleitamento.

« Uma postura impondo multa aos theatrosque prolongarem os espectaculos além da meia-noite dava ainda uma renda, produzindo simul-tanearnente um beneficio bygienico em favor dopublico.

a Nos arrendamentos em locações de bancos ou'de armazéns das praças de mercado, poder-se-haestabelecer a cláusula de um donativo ou jóia afavor da instituição, prnx^esta que poderá fsten-dw-ss aos casos de aforamento, concessões demarinhas, etc.

« Nos artigos de imposições de multas, tractan-do-se de contractos, poderá estipular-se semprealgumaconta em favor da Caixa.

«Ss não por tolos os meios que acaba de referir,ao menos por alguns delles, e de alguns outrosde quo não tenuo conhecimentos, a Ilima ca-mara tem arrecadado dos contribuintes largassommas, não só para a bibliothüca que formou,mas também para a construcção de palacetes paraeschelas.

« Coucordareis comigo, senhores, que o pão doespirito não é mais urgente, nem de mais neces-sidftdedo que o pão do corpo, e que sem este pãoaqueUe não aproveita.

« A fome embota a intelligencia.« Terminarei pedindo álllma. cnmara desculpa

das lacunas que encontrar nesta minha desor-denada conta, e de qualquer proposição que pareçainconveniente, ficando errta* de que em meu ani-mo não se alimenta idéia hostil a quem quer queseja.

« Meu empenho é o engrandecimento da CaixaMunicipal de Beneficência, porque engrnnde-cendo-se melhor servirá á caridade ella, mãidosnecessitados e alvo a que se devem dirigir as vistasde todos ns amíg s da humanidade desvalida.

« Rio, 29 de Julho de 187.-J.-Dr. Domingos deAzeredo Coutinho de Duque Estrada, provedormunicipal »

O balanço consta das seguintes verbas:Saldo existente em 29 de Julho de

1-577, representado por 118 apólicesde u-- conto de réis

Por dinheiro em cofre... .'Pelo imposto do terreno do asylo e

edificação no mesmo existente 6:90f>5000

í .-T — s

*"-V - i•

ae Juiiió de lâ?Ô

por

148:00050006:1025370

Scmma

Quantias entradas daquella data até hojePela Veneravel Congregação de

Santa Thereza de JesusPor conta do aluguel do chaletTdetn do produeto das cadeirasProdueto du venda do sangueJuros das 14S apólices nos dous se-

mestres de Julho de 1877 á Junhode 1878

Jures temporários dos dinheirostidos em caixa

Recoihidos dus caixas de esmolas..Donativo da Exma.Sra. D. Francisca

Teixeira Rezende

500SCOO6005000905000

2:4005000

S:8S0S"00

237S0.'i08:5000

Despeza:Impostos das pensões pagas no3 '2

mezes decorridos de J ulho de 1877a HO de Junho do presenteJuros dos dotes.no m"smo período.Ordenado do continuo, idem

Despezas com o letigio da desapro-prisçso

Idem com a publicoção de tre3 arti-gos sobre o mesmo litigio

Soecorros extraordináriosReparo na caixa das esmolas daLapa

Saldo .

O saldo é representado:Por TIS apólices de 1:0005-...'.....Pelo.terrenos do asylo e obras exls-tentes

Dinheiro em deposito. .. ¦..'

10:1595140225:7415S30

235:9015270

143:0005000

69:00050('0S:741fiS30

225:7415830Terminada a leitura do relatório, o Sr. presi-«lente submette-ri á discussão, porém, usando

ainds, da palavra o. Sr. provedor, pede quefique tal discussão adiada pura depois de impressoe distribuído o mesmo relatório: o que foi, assimresolvido pala câmara, retirando-se em seguidaá. Ex. com as formalidades com que havia sidoadmittido.

Por ultimo, achando-se presentes os cidadãosVicente Lúcio de Carvalho e Francisco TellesOosme dos Reis, eleitos o lojir.z depazdafregu«zinda ilha do Governador e o 2° da de Jacarepaguá,a convite do Sr. presidente, prestam o juramentodo est3-lo, em um livro dos Santos Evangelhos.

Levanta-se a sessão ao meio dia.

AVISOSMmo. o. Croton. rstirandose têmpora-

riamente para a Europa, em Io de Agosto pro-ximo. participa a seus freguezes que encarrega-sede qurüquer encommenda que seja d« França,Bélgica, Inglaterra e Suissa, e que deixa suafilha Mme". Coulon encarregada dos negócios desua casa durante sua ausência.

instruecão publica. — Serão cham&dosa exame amanhan os seguintes alumnos:

Pêrtuguez. — Joaquim .Tose Dominsrues daSilva, Joaquim Manuel de Albuquerque. JoaquimPinto da Silva Júnior, Joree Emilio Chevalier.José Floriano Judice Júnior. José GonçalvesPeixoto Júnior, José Manuel Monteiro, JúlioMalet, Júlio Tavares de Aquino, Léon Cretton,Luiz Caetano Ferraz e Luiz Gonzaga Duque Es-trada.

Álgebra.—Cândido José Teixeira. José Mau-ricio Pinheiro, Josino da Paula Brito, FranciscoPedro Fialho, Luiz de Mello Brandão e Menezes,Luiz Thomoz Coalho. Manuel Affonso Viunna,Marcolino Per-°ira Guimarães, Pedro Corrêa deMacedo, Pedro Delvaux Pinto Coelho, Pedro Ma-theus Júnior e Sebastião Catão Callado.

Philosephia.—Antônio Augusto Ribeiro de Al-meida, Antônio Rodrigues da Silveira, Ed-mundo Jnbim de Saboia. Edmundo Muniz Bar-reto. Emiüo José Loureiro Júnior, FranciscoJanuário Monteiro da Costa, Gustavo AdolphoRaux Briggs, Udefonso Américo de Barros, JoséAntônio de Oliveira Júnior, José Álvaro FerreiraTiuoco, Manuel Thomaz Corrêa de Toledo e Ma-nuel Marcondes de Andrade Figueira.

íupremo tribunal ae justiça.—Hojefuneciona este tribunal, das 9 1/2 horas da ma-nhan em deante.

Audlonclas.- Hoje dão audiência os juizesda 3« vara cível ás 11 horas da manhan, e da 1»vara civsl á meia hora depois do meio-dia.

Msias.—De amanhan em deante serão expe-didas, diariamente, mslas para as novas agenciasde correios das estações de Babylonia. Estalo eFormoso, pertencentes á estrada de ferro de Re-zende a Areias.

A correspondência será recebida nesta repar-tição até ás 6 horas da tarde, e na estação centralda estrada de ferro'de D. Pedro TJ, até um quartode hora antes da partida do trem da serra.

Audiências.—S. Ex. o Sr. presidente doconselho recebe as pessoas que o procurarem, emsua casa, á rua de D. Luiza n. 42, nas quintasfeiras ás 8 horas da noite.

rde Gouvêa, os Srs. Arthur Leone a Paulo Marcellino de Freitas. Além disso o estudante do 1»anno medico, Sampaio e Brito, recitou umaformosa poesia.

Succumbiu aos estragos da chamada dgençade Bright, na edade de 24 annos.

Temos mais três juizes da Relação do Portoaposentados. São Pereira de Souza (o que no uíti-mo quartel da vida se lembrou dê ser o presidentedo centro democrático, logar de que já se deso-nerou), Oliveira Baptista e Mendes VeUoso.Disto quem gosta é o minisfro Barjona, que temnovo ensejo para fazer promoção e despachos noqnadro da magistratura.

A rainha mandou ao juüs da confraria doSacramento dè Paranhos 905 para auxiliara res-tauração da capella-mór da egreja, que se andareconstruindo a custa de uma subscripção.

O Sr. José Teixeira da Silva Braga, dono dopalacete que foi "da viuva Fortes, em S. Lázaro,deu um lauto jantar aos brasileiros, os Srs. Joãodos Santos Oliveira e ó Dr. Eduardo Carie í Fer-reira da Silva, filho do barão de Embaré, 'capita-lista de Santos, e á npite organizou, em sua hon-ra, um bello saraú musical.

Por dizer respeito á companhia de caminhosde ferro do Bougado a Guimarães, companhiaque se acha em um estado singular, apresen-tando concluída a l».secção do caminho, atéSanto Thirso.sem dinheiro porém para a explorar,transcrevo a seguinte noticia que é do DailyTelegraph; de 24 de Junho :

« Perante o chefe da repartição dos re;r:strosna Chaueery Division, em 22 de Junho, foi apresentado um requerimento' de Mr. J. Denou C. Eque era o empreiteiro da linha pertencente áCompauhia Minho, .District Railway, o qual re-clamava o pagamento de um credito de £ 30:000.O requerente, que tinha tomado contracto deMr. Griffin tinha de construir a linha* 166:000.

Em Portugal tinham sido emittidas accões novalor de £ 65:000,que estavam em utraz de pres-tações, e tinham sido dadas a Mr. Grifan £ :í3:000de accões liberadas.

Os accionistas portuguezes consider.vram-sedesattendidos e recusavam-se a pagar, en q intoque a direcção não fosse transferida de Londrespara Portugal. Declarou-se que Mr. Dor.ou alémde possuir certificados no valor de £24,00 . eracredor por letras vencidas e por bonds. A compa-nhia parece que não tinha nem escriptorio, nemcaixeiros, nem dinheiro (hilaridade no auditório)comtudo a primeira se:ção da linha estavaaberta, Mr. Chetty O. C. e Mr. Rcnshaid r>;pre-sentavam o requerente. . ¦

Mr. Davey Q. C. e Mr. Denidas Gardwer, re-presentantes dos directorea, disseram quó tinhamsido feitas ao requeronte.offertas razeave-is, e queelle era um credorperfoitamente seguro porquantotinha recebido bonds com garantia na li::ha, naqual sa havia despendido 90,000 £.

Mr. Ince O. C. e Mr. Ewret, representantes dosaccionistas, oppozéram-saao requerente, dizendoque Mr. Denou não era um credor, porquanto defceto elle tinha traspassado os bonds. Mr. Denou

:.'3:10ÍS370 foi chamado e perguntado acerca da sur. posiçãorelativamente á companhia.

Elle disse que não tinha vendido o.; bonds, eque apenas tinha depositado £ 3,000 nas mãosdos três directores, como garantia dos sxus orde-nados. Que os accionistas.- portugu . oa nãotinham confiança na direcção e que era ::eees-sario formar outra com nomes respeitav. is, o queera uma difficuldade séria, havendo snenas31/2 d. em cofre (prolongada hilaridade), que£ 2.5C0 em bonds tinham sido dadas corr.o garantiaá companhia de credito, e a um Mr. Webester por

.letras descontadas, e um outro lote da 2,000 £tinha sido entregue ao syndicato, de Londres atitulo do seu interesse contingente no coníracto.Que não tinha collocado os bonds de outro modo.e que depois disso tinha pago letras da com-panhia no valor de 4,000 £.

S. Ex. (o juiz) depois de ouvidas as pai-i.es pro-feriu a sentença de dissolução. >

A respeito de theatros. se o verão nos levoupara fora as companhias que tínhamos, o seulogar foi immediatamente substituído. No Prin-cipe Real, onde se passaram tão boas noites,ouvindose as operas cômicas que nos deu MariaFrigerio, temos hoje a estreia da companhia dedeclamação portugueza, organizada pela emprezaPoda & C. Representar-se-ha a comedia-dramaA batalha das damas, a. scena cômica Uma vi-ctima dos senhorios, e a comedia Fausto. E noBaguefaevo scr depois d'amanhan a primeirarepresentação da companhia de zorzueJa, da quefaz parte a Zamacois, que. segunda vez temosentre nós, e que em Lisboa tanto tem agradado no-vãmente nos Recreios "Whytoine. Osespíciaculosdesta companhia serão alternados entre o referidotheatro e a grande nave do Palácio dè Crystal

E' emprezaríó o mesmo emprezario do- li creiosJuan Molina, que para o dia 15 nos promèttemais um corpo de baile'andaluz. Não faltarãoamadores. No Palácio de Crystal, também vamoster, do mesmo emprezario, grandes cencertos deorcheslra composta de 129 professores, dos quaeso primeiro será hoje, terminando com musica,baile iufantil e fogo de artificio nos jardins.

A cautora franc&za Luigini esteve alg.:u diasaqui, e deu-nos um espectaculo muito seduetorj9 que mais agradaria, se não fosse nestas noitesdo calor, em que custa a supportar os etpectacu-loa, que não são ao ar livre.

Principiou a vigorar o .novo regulamentopara o serviço dos pilotos da nossa barra.

A propósito da barra, os commerciam :s doPorto, que tão animados estão na questão doimposto do vinho, niío so animarão também —não tomarão finalmente a iniciativa, qua hatanto tempo so reclama delles, sobre o melhora-mento das condições da navegação na entrada doporto? Nem agora, que está tão próxima a liga-ção do caminho de ferro do Minho com o daGalliza?

Pois é tempo. Pessoa competente nos aífirmaque «m dous mezes teremos a via 'r.rrea atéVulsnça, e que em dous anncs estarú lâvçadasobre o Minho a ponte, que ha de unir ae douscaminhos de ferro.

Dividendos do 1» semestre de 1S78 : E' de35 por acção o do Banco Commercial de Lisboa.De 2 1/2 »/o do capital desembolsado, ou de 15500por acção, o do Banco Alliança. De 3 •/•• ou 25100por acção, o do Bancode Guimarães. Da 2 "/o, ou35 por acção, o do Banco do Minho. De 2 o/o, ou 18por acção, o do Banco Commercial de Guimarães.De 3 o/o, ou 6J por acção, o do Banco Coair.iercíaldo Porto.

No dia 1.» do corrente entrou na no?sa barra,procedente da Pérnambucuco com escal-is porLisboa o brigue B6a Sorte. A 3 entrou também,vinda do Rio Grande do Sul a barca BdsmaW. -

A 3 sahiu para Pernambuco o brigi-?-harcaMaria Claudina.

105000

235:9015270

9:2475000220S000300500'.!

195S00O

535000805000

4«040

viagem até á estação da Pücatnba, e teve ocessiãode examinar attentamente o serviço dessa gran-diosa empreza. 'S. Ex. trouxe dela a mais ani-madura impressão, e mais uma vez manifestou aconfiança, que nunca o abandonou, na grandezafutura de sua provincia natal.

E' ainda thema obrigado, nos jornaes da oppo-sição, a portaria do presidenta da provincia, quedeclarou ã nullidade da eleição da câmara muni-cipal da capital, em virtude da sentença do Dr.juiz de direito da 1* vara. E' uma argumentaçãovane'balofa que, em falta de razões procedentes,tem recorrido ao insulto grosseiro e sem cursonas sociedades polidas. Baldos de meios para asustentação de sua fraude de Mecejana, inventa-rnm agora uma eleição de juizes de paz de Soure,com o fim de 6mbargar a respectiva eleição, or-denada na portaria de 3 de Julho.

A p-imitiva eleição havia sido annullada porsentença do juiz de direito, confirmada em tempopela relação, e nunca mais 'se tractou de fazeroutra. Com a apparição da portaria os conserva-dores dascobriram essa arma da guerra eannun-c.am que «sta eleição, já est&ndo realizada, nãopó de ser nesta parte cumprida a portaria. K' bomlembrar que em tal a<eivosja se contradizem•lies desfaçaiament», sustentando os jornaes quea eleição se procedeu em Abril ,to anno passado,ea câmara municipal insinuando, sem aflirmar,qu« o processo correu em Jurho do mesmo anno.

Diz a edilidade qua lá apparecerauí os resps-ctivos papeis, mas que estas nunca tinham sidoabert>.s e que delles não se havia feito mençãonas actas das sessões. O embuste é gro-seiro enão consegiu fOrmnruma só convicção. A únicaduvida que pôde crear foi de sabt-r-se qual foi oprestidigita-ior que agora introduziu no archivoesses papeis, dV.ntes nunca vistos nem sonhados.E* curioso ver uma eleição que se pretende tersido feita ha mais de n;n anno, da qual a im-prensa não disse uma só palavra, e de que asecretaria do governo nunca teve noticia.

Nunca foram remeitidt-s cópias autenticasdas actas nem á camar» municipal nem ao juizdo direito, como prescreve a lei, e só agora surgeesse mytho para justificar a opinião publica, querespondeu a tudo com- escarneo frauco e semrebuço.

Entretanto, continua a portaria de 3 de Julho amerecer a approvação de todos os homens sérios,mesmo duqueliês qu> pert-ncem aos"conserva-dores dos mais pronuuciados e bem definidos.

«Foi um neto de justiça opportunams.de pr.icticudr.para com uma câmara insubsisteute que se mau-tinha Bt-xa nenhum fundamenta legal.

Nenhuma alteração houve ma ordem publicadurante os últimos dias. Em S. Bernardo deRussas, de oudo no dia 14 deste chegou o Dr. chefede policia, fora ella restabelecida, conferme asordens terminantes do Sr. Dr. José Júlio. ODr. Sabino do Monte, chegando aquella cidade,abriu minucioso inquérito sobre o» factos oceor-ridos, e instruiu o processo preparatório ouvindosemente as pessoas graduadas e fora de todaexcepçao, que por sua posição e idéias estavamcompletamente desinteressadas nas perturbaçõesdaquella localidade.

De tudo resultou que a provocação daquellalueta fora devida ao juiz de direito interino da co-marca e a outros de sua parcialidade que nãohesitavam em tentar contra a segurança e a vidade seus concidadãos para se desforcareiu de an-tigos resen:ii.-.c-n.os que conservavam a respeitodo -commandante da força expedicionária que alipernoitava de passagem para o Cariry. Este, otenente Welne, chamado a capital para explicar oseu procedimento o rc3poudor pela infracçào quepracticára á t ordens do presidente da provincia,dee-orando-se em S. Bernardo com preterição dacommissão que lhe havia sido confiada, voltoupara o Aracaty, e aqui estará dentro da poucosdias, seguindo a força do seu commando, sob asordsns do capitão Júlio, commandante do des-tacamento daquella cidade, até quo se lhé incor-pore o tenente Assumpção. que foi designadol>ara substituir ao tenente Veine na perseguiçãodos bandidos do Cariry, para onde se dirige aexpedição.

Desta região não ha nenhuma noticia de freacadata. mas consta que os presidentes dos provin-cias de Pernambuco e Rio Grande do Norte jásatisfizeram a requisição do Sr. Dr. José Júlio, eenviaram para os pontos infestados de saltea-dore*, nas respectivas fronteiras, forças respei-taveis, com cTdem de precederem energicamente.

Continua a ser feita com discrição a distri-buição dos soecorros públicos ; e os necessitadosencontram em todos os pontos do Ceará o auxilioite que careçam as suos condições, tão desvanta-josamente mudadas pelo flagello que veiu pezarsobre esta parte vfo império.

Prepara m-ae os partidos com animação parao pleito eleitoral.Os conservadores, que tanta grita levantaram

contra a eleição, acabam de dssmentir os seusrepetidos protestos publicando utna circular emque convidam para a lueta todos os seu3 adepto.-',» se propõem a disputar com energia a victoriadas urnas. A circular assignada pelos seuschefes mais eminentes é um solemne desmentidoa todas as suas anteriores allegações de qua ascircumstancias da provincia não permittiam napresente quadra a realização do processo eleito-ral. O partido liberal vécom desassombro essespreparativos, e confia na força da opinião paralevar de vencida homens desabusados que tantoescandalizaram os princípios políticos e tantoprejudicaram, em bem da afilnadagem, osinte-resses nacionaes.

Continua a demonstrar o estado relativamentevantajoso do Caará a arrecadação dos dinheirospúblicos. Dados rigorosos nos levam a aflirmarqu» a prosperidsda publica tomará em brevemaior impulso, e quu até aqui o credito da pro-vincia. seu mais precioso patrimônio, nãó soffrouo menor abalo.

O estado da saúde publica continua a melhorar.A mortalidade dimifeue progressivamente, e jáhoje não ha na população o terror que, ha algunsmezes, se notava pelo concurso de tantas epide-mias com as demais conseqüências da secca.

Outros signaes nos annunciam que a situaçãoé encarada com mais esperança e animação. Temsido grande o numero de retirantes que voltamaos seus lares, onde já suppoem poder encontraralgum recurso; e para certos pontos da provinciaé considerável a confluência de retirantes de ou-tias localidades. Um destes é Baturité, onde co-m -ça lisonjeira a safra do café, e promètte umacolheita vantajosa.

Supponho, pois, que a esperança não é, emvista de taes circumstancias, um sentimentotemerário.

GAZETA COS TRIBUKAES

EXTERIOROorrospondenola do « Cruzeiro »

Porto, 7 de Julho de 1878.(Conclusão)

— Falleceu um estudante distineto da escholamedico-cirurgica desta cidade, mesmo quandoestava a terminar o curso, o Sr. Felix da Fon-seca Moura Júnior, filho do pharmaceutico Mourado largo de S. Domingos. Pelo seu talento e pelassuas bellas qualidades em todo o sentido, foi asna morte muito lamentada. E esse sentimentomanifestou-se não só na grande espera que teveo seu èalaver quando trazido de S. Mamedede Infesta,, para onde tinha ido a ares e ondesuccumbiuji mas também no grande acompanha-mento que teve desde a egreja da Trindade, ondese fizeram os cfiicios fúnebres, ate o cemitério daLapa.

Câmbios, hontem, 6 de Julho :Sobre Londres—8 d., 52 7/8 ; 30 d., 52 15/16;

90 d., 53 55/8.Sobre Paris.— 8 d.,514; 30 d., 541; S0 d., 510.Madrid.—8 d. 910.Hamburgo.—3 m/ 232,

As inscripções de assentamento venderam-sehontem na bolsa do Porto a 49,80. Pelo mesmopreço se venderam no bolsim os coupons a 49,75.Obrigações dos camiihos de ferro do Minho •Douro, de assentam«nto a S75, e de coupona 905 "00.

ZSSSBEB

INTERIOR

n. 8 3o 16° anno desta?public«ção, o qual corres- queéfn ¦dadaessacaridossinstituição.eemquanta' elia existir, visto terem sido comprados com és-

molas da caridade christau, etc.u« Os 69:0005 empregados na compra .do asylo e

obras que no mesmo se achaci feitas não pro,-vieram de esmolas da caridade mabometana, e,quando mesmo de tal origem proviessem, ella nãoauetoriza privar delles os pobres em fa vor deuma companhia rica, como é a dos esgotos, quetanto nos. esgota o cabedal e a existência.

« Do que fica exposto em phx&ses dess Unhadas

ponde ao mez de Agosto.Continua a offereeér . muito interesse a sua

leitura.Xjeitao.—Ha hoje de:Movisií, na rua de S. Ohristovão n. 69. ás 4

horas da tarde.Mendes, comlhe fosse eu-

tregue hontem pêlos SrsTCarvâlho Almeida & C.

Oorrespondonola do a Cruzeiro »Fortaleza, 16 de Julho.

Continuam sem alteração os negócios públicosnesta provincia. A adaiuistração sempre solicitana sua missão patriotiiade restabelecer ac Cearáas condições moraes * sociaes que a secca veiuamortecer, • proenra -vencer todos os embaraçosque nos teem afiligiio ha dous annos, e res i-tuir-nos a prosperidade, perdida para muitos,mas qne com certeza voltará em breve *se asgrandes medidas de salvação que tem eraprehendido o governo em gsral se converterem emfactos.

Uma dellas. a estradi de ferro de Sobral, serápara o norte, de incalcüãvel vantagem c em fa-turo muito próximo podirá reerguer toda aquellaparte da provincia. A imiortante cidade de Sobral,com sua população inóustriosa e civilizada, po-

deri attrahir todos os oroduetos da Ibinaaba; eTanto os çòndíscipulos.como os mestres ali I esta região, fértil entrei todas, ganhará novas e

Tribunal d» relaçãoSESSÃO EM 30 DE JULHO

Presidência interina do Sr. conselheiro CastroMenezes.—Secretario o Sr. Dr. Espozcl

Julgamentos. — Aggravos commcrciacs. —N. 1,185.—Cérte.—Aggte. Joaquim dos SantosSalgueiro. Aggdo. José de Souza Ramos.—Nã*tomaram conhecimento do »ggravo por caber acausa na alçada do juiz a quo.

N. 1.1S8.—Corte.—Agçte. Francisco Monteirode Queiroz. Aggdo. José da Costa Miranda. Ne-gaiam provimento.

Aggravos db petição. — N. 1.18G. — Cérte. —AcRto. Antônio Joaquim Pereira de Carvalho.Aggdo. João Antônio da Costa.—Deram provi-mento ao aggravo para que o juiz reformando oseu dfisp»cho continue a acção.

N. 1,189. —Corte.— Aggts. João Domingos doCouto Valdetaro por cabeça de sua mulher.a ggdos. os herdeiros do finado Wencesláu Cor-dovil de Siqueira e Mello. — Deram provimentopara que o juiz a quo reformando o seu despacho,receba a appellsçã».

Recurso »e qualificação. — N. 166.— Cidadeda Serra.— Recte. o juízo. Recda. a junta muni-cipal de Nova Almeida.— Negaram provimento.N. 169.— Barra Mansa.—Recte. o juíso. Recda.a junta municipal da Barra Mansa.— Idem.

Recursos crimes.— N. 689.— Corte.— Recte. ojuizo. H-cdo. Antônio José de Araújo Maguedin.— Votação secreta.

Habeas-cobpds. -N. 152.—Corte.—Pacto. José,escravo da firma de Bernardes & Ravthe. — Con-cederam a soltura pedida.N. 153.— Corte.—Pncte. Saturnino Ferreira da

Veiga. — Não conheceram da petição pela inenm-prte- «ia do tribunal, visto já ter sido indeferidapelo supremo tribunal de justiça contra os votosdos Sra. desembargadores Ararlpe, MagalhãesCastro, e Xavier de orito.

Distribuições. — Aggvavos da petição.—N. 1,190.— Corte. — Aggte. Bento José BarbosaJúnior. Aggdo. Ambrosio Custodio de AraújoCunha.— Ao Sr. Lisboa.

N. 1,191—Corte—Aggte. João Baptista .Vianna">u - nmoad.presidente da companhia Villa Isabel.Agp -.o. João Gonçalves Guerra.—Ao Sr. Maga-lbães Castro.

N. 1,192—Corte—Aggte. Dr. Antônio Joaquimde Senna. Aggdo. José Maria Pereira Vianna.Ao Sr. Gonçalves Campos.

N. 1,193—Corte—Aggte. Antônio Teixeira Men-des, Aggdo. João Carneiro.— Ao Sr. Azevedo.

Recursos crimes.— N. 691— Corte— Recte. ojuizo. Recdos. Carlos Augusto .Cezar Plaisant eoutro.— Ao Sr. B. Lisboa.

N. 692—Corte—Recte. o juizo. Recdo. AchilleLevy.—Ao Sr. Magalhães Castro.

Passagens.—Ao Sr.Lisboa, ns. 1,40.1,726.1,2=!6;ao Sr. Magalhães Castro, ns. 2.0t4,1.830, 3U; aoSr. Gonçalves Campos, ns. 1,833,1,791,1,851; aoSr. Azevedo, ns. 8,101,1.414; ao Sr. P.' Teixeirans. 2,016. 1,888; ao Sr. Mariani, ns. 2.067, 1,767;ao Sr. N. dos Santos, ns. 735. 722, 2,139; ao *<rB. Duarte, ns. 1.799,1,764,1.64S, 1871; ao Sr. Car-neiro de Campos, n. 2,li5.

Cassas cesc dia. — AppellacSes eiveis. — Ns.1,621, 1.681. 2.021,1,845, 1.S21, 1,5,63. 1,632.

Apptllações commerciaes.— N. 1,804.AppellacSes crimes.—Ns. 616,655, 702,711,726.

Magalhães Júnior e Franciszo de Souza Ferreira.Freguesia de SantAnna.—Dr. Antônio An-

tunes Guimarães.Freguesia de S. Christovão.— Antônio Gon-

çalves Pereira da Silva, Francisco José Borges,Dr. - José Maria de Azeredo Velho e Pedro daGosta Araújo.

Freguesia de Santo Antônio.—José Ramos.Freguesia do Espirito Santo.—Aurélio Au-

gusto Vaz de Mello.Freguesia do Engenho Velho.— Dr. Domingos

Ramos Mello, Francisco de Lemos Duarte e Dr.José Luiz Pereir* Júnior.

Freguesia da Gloria.—Dr. Carlos Pereira daSilva Guimarães. Dr. Carlos Arthur Moncorvode Figueiredo, Ernesto Gomes Bandeira, Hen-rique Pereira Guimarães, Manuel-'^isé Rodri-gues Torres, Mariano Nunes de Mello, Dr. NunoFerreira de Andrade, Zeferino Leite de Guima-rães, Joaquim Henrique de Castro, Jr fio ManuelMorasse Valtr e Dr. Porfirio Dias dos Santos.

Freguesia da Lagoa. Amaro da Silva Gui-marães Júnior, Antônio Pereira Serzedello, Da-niet Antônio Ferreira. Pedro Leandro Lambert.

Freguesia de Inhaúma.—Bacharel João dosSantoa Marques, lzidoro Antônio Rodrigues deCampos

Fr.-guesim do Engenho Novo. ¦>- Justino deMenezes.

Freguesia da Ilha do Governador.—FranciscoAlves do Nascimento Ribeiro.

- Junta ' commercl|il _

Durante a semana de 22 a 27 do corrente foramregistrados na secretaria os contractos de sacie-dade dos Srs.: ** , , _

Marcelllno Pereira de Amonm a-Eiuardo Pe-reira de Amorim, para o commercio de padaria,nesta praça, com o capital de 4:4005000, sob afirma de Amorim Sc Irmão. _ _

"

Laudelino Barbos» d* Carvalho e ooao de Almeida Brito, para o coma?rcio de artigos dearmarinho,'modas e fazendas, ntJí* Ç^C*;,60™ °capital de 10:0005, sob a firma dê to»"?10 & Bar-bosa.

Manuel Francisco Estevão e Manuel Lourençode Azevedo, para o commercio de fazendas secea-i,molhado*, ferragens, objecto* de armarinho,louça, dregas e outros gêneros nacionaes, noarraial do Porto de Santo' Antônio, ;<:• incia deMinas G-raes. com o capital de 4:0005, sob afirma de Estevão St Azevedo.

Manuel de Carvalho Monteiro Guimarães. JoioJoaquim Pinto da > ilva e João de Carvalho Mon-teiro Guimarães, para o commercio de tintas,drogas e verr.iz, nesta praça, cox o capital de60:00 '5, sob a firma de Manuel de Cai valho Mon-teiro G->imarã-'s St O.

José Dias da Cruz e José Pereira Nó, para ocommercio de calçado na cidade de S. Paulo, como capital de 1-2:000$, sob a firma de PereiraNó&C.

Luiz de Souza Breves e Josué Senador Corrêade Mello, para o commercio de commissões dec-ifó . e outros gêneros nacionaes e extrangeiros,nesta praça, com o capital de300:0005,sob afirmade Souza Breves & Josué.

Barão do Engenho Novo, Joaquim da CostaRamalho Ortigão e Joaquim José Cerqueira, parao commercio de consignações de café e outros ge-neros nacionaes ou extrangeiros, nesta praça como capital de 300:0003, sob a firma de Barros, Or-tigão Si C.

Custodio José Villar dos Santos e Franciscode Magalhães Bastos, para o commercin de co-reaes, nesta praça, com o capital de S:0005, sob afirma de Basf s & Santos.

Luiz Van Erven e Antônio En^eler, para ocommercio de importação de gêneros extrangeiros,na estação de Cordeiros, estrada de ferro de Can-tagallo, provincia do Rio de Janeiro, com ocapital de 20:0005, sob a firma de Van Erven &Engeler.

Mathias da Silva Guimarães, Francsco R. deAssis Carneiro e Silvestre Pitta da Costa Mattos,para o corumercio de gêneros de diversas qua li-dades no porto em frente á cidade da São Fid*iis,provincia do Rio de Janeiro, com o capital de07:8105, sob a firma de Mathias, Pitta, AlbertoSt O.

Alterações.— As sociedades sob as firmas deAlves Machado & Cunha e Cardoso St Brito, destapraç i, foram prorogadas, a 1» por tempo indeter-minado, com alteração das condições 5», 6« e '.'». ea ¦-'« por mais três annos, elevando o capital a200:0005. com algumas alterações.

A de Rodrigues Soares & C, desta praça, foirenovada por mais três annos, com algumas alte-rações, admittindo como sócio de industria aEugênio Tourinho.

A da Viuva Alfredo Pires & Lima desta, praça,alterou algumas cláusulas de seu contracto pelaretirada da sócia D. Anna Margarida "Vieira Pi-res, que cedeu o logar a seu marido Duarte Mariade Andntde, ficando substituída a firma pela deDuarte de Andrade St Lima.

Dos de Bastos & Souza, Torqnato de OliveiraSoares e Souza Lobo & O,' desta praça, r.-ti-raram-se da 1» o sócio de industria Luiz de Oli-veira Watkinson, da íi« o commanditario LuizJosé Alves, e da 3* o sócio Bernardo Freire daFonseca, continuando ellas com os demais sóciossob as mesmas firmas.

A de Caparica St Costa, desta praça, liquidou aparte, que pertencia ao fallecido sócio AntônioManuel Vaz da Costa.

Distractos.—Foram dissolvidas as soiieda-des de:

Lima Braga Si C. " -José Nunes Ribeiro & C.Manuel da Silva Jorge & C.Pillar & Corrêa.Manuel Lopes Figueira & C.Nogueira & Silva.

<fe

Rectificação.—E' de Otto Helm & C, suecesso-res, a firma da sociedade estabelecida nesta praçacom commercio de commissões.

terceira pessoa par» excluir a liquidação doaetivo e passivo,

Sollte. ManueTJoSe de Azevedo Silva e outros.—Deferida a petição a fi. 54.

Sollte. Luiz Baptista Cabral.—Subsista o examede fi. a fi.

Scmma ri a.—A. Manuel Maria Pinto Monteiro.—CoajÉBHinado o réu. "

A. José Bento Fernandes Guimarães.—Idem.Deposito.—A. José Marcellino Pereira de Mo-

raes.—Tome-se a fiança requerida.Detenção.—Jte. Silva Ferro & C.—Preparado»

o aggravo, mando que fique sem effeito o despacho-de fi.

Ordinária.—A. José Gonçalves Pires de Amo-rim.—Rejeitada a excepçao de fi. 14.

ExEcuçÃe.—Exte. Alexandra "Wagner.—Dele-rido o requerimento a fi. 122.

Fallencias.—Fallidos :Francisco de Andrade Bastos. — Ao curador

fiscal para o relatório e depois ao Dr. promotorpublico.

Antônio Luiz de Beasa Leite.—Idem.Arantes St Marques.—Diga o administrador

sobre as allegações a fi.Escrivão o Sr. Almeida Torres

. Dsz dias.—A. Manuel José Pires LabancoBraga.—Recebidos afinal os embargos, e con-dernnado o auetor nas custa.

A. José Antônio Cardoso. — Condemnada a ré.Deposito.—A. Deutsch Brasilianische Bank.—

Recebida a appellação em ambos os effeitos.Embarso.— Sollte. Antônio José da silva Lima-

—O supplieante de fi. 30 responda no praso de 21horas, que serão assignados em audiência.

Ordinárias.—AA. J. M. de Queiroz St C.—Dig .rn no prazo da uma audiência os auetoressobra os documentos de fi.

Á. Sebastião Gelabert.—Recebida a contesta-cão, sigam-se os termos.

A. Pedro Luiz Pereira de Souza.—Deferido orequerimento de fi.

Èxeooções. — Exte. Dr. Manuel. Antônio deMagalhães Calvet.—Em cumprimento'drt secór-dão mando que- fique relevada a deserção daappellação.

iJ;te. José Ferreira de Oliveira.—Recebida aappellâv^0 »o effeito devolutivo.

Dcipacnci do Sr. X»r. SiquoiraFlllio,juiz atuDutlfeuto d» 2» Tara clvol

ASDIENCIA EU 29 DE JULHOEscrivão o Sr. Albuquerque

SnuMARlA. — A. Manuel Alves da Veiga So-brinho, suecessor e cessionário de Vaiga, TorresSt C—Vista ás partes sobre a excepçao de fls. 8.

Embargo.—Embte. Francisco Torres de Car-valho. — Prove o segundo supplieante de fls. 11pelos meios legaes que representa o espolio deque se diz credor o 1° supplieante.

Requerimento para appreiiensão e entrcga.—Suppte. Luiz César Claude. — Diga a parte cmprazo breve sobre as declarações constantes doauto de fls. 4.

Deposito para libiedade. —""-Suppte. José,preto, por seu curador.—Julgada improcedente anotificação a fls. 55.

ExacuçÃo.— Exte. Maria Carlota Suzana deFaria.—Deferida a petição de fls. 71, passe-senovo mandado de penhor.!, na importância dosfretes e passatrchs, contra os agentes da compa-nhia snpplicada.

Escrivão o Sr. Silva JúniorReivindicação. — AA. Dr. Antoaio Gemes

Guerra de Aguiar e sua mulher.— Julgado porsentença o accórdo constante Ho termo defls. 525 v.

Embargo.—A A. José Gomes Pereira Simas eoutro.— Ao Sr. conselheiro juiz do direito sup-plente.

Libello.— A. Francisca de Freitas.—Recebidaa replica, em prova.

Execução. — Exte. João Fernandes Vianna.— Julgadas improcedentes as allegações defls. 29.

Inventario.— Fallecida T>. Perpetna Felici-dade Fragozo.— Diga a parte sobre-as allegaçõesde fls. 27.

Summaria.—A. Bernardo Joaquim Lopes Pe-reira de Mello.—Ao Sr. conselheiro juiz de direitoaupplente. ¦*

Executivo.—AA. Dr. João Carlos Mayrinck eoutros.—Vista ás partes sobre os embargos.

Deposito para liberdade. — Suppte. Paulo,crioulo, por seu curador.—Junte certidão de ma-tricula especial.

foram collocar sobre o feretro coroas de perpe-

^Espertesa. — Antônio Luizúm bilhete falso, conseguiu que

ura.barril' de manteiga; a esperteza foi, porém, não podereis desconhecer,

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SÉa^a^a^ah.

tuas, e dentre elles alguns fizeram sentidos dis-cursos sobre a campa em qne para sempre seesconderam os restes do infeliz mancebo.

m o Dr. Paiva Brandão, lentachnica; o estudante do 2«Antelo ; o do 4°, Emygdio daAugusto Vieira; o do 5»,

Jo&nnim M»uricir- T.on«~ »

Discursaram as:da academia polyanno medico, PedríCruz; o do 3o, JosOliveira, e os do 2

duplicadas forças desdejque sa lhe facilitam osmeios de transporte, perque então a agriculturaserá ali explorada comdar sabida aos genc-ruberrimo. A estradarealidade e desde hojeraveis vantagens.

Os trabalhos desta pnsob a direcção do Sr. en;'

iroveitamento, podendo1 próprios, daquelle soloBaturité é quasi uma

los proporciona conside-

guiam sem interrupçãoheiro Morsing, e facíil*-

tam á numerosa classe soflVedora os recursos{ que a cruel perseguição i os elementos vigra ex-

Tribunal do jury.Amanhan, 1* de Agosto, sob a presidência doSr. Dr. Manuel de Araújo da Cunha, juiz de

direito da provedoria e supplente do juiz do4* districto criminal, tem de ser installada a8« sessão ordinária do jurv do corrente anno,com os 48 cidadãos seguintes, sorteados em 10do corrente:

Freguesia do Sacramento. — Carlos Luiz doNascimento, Carlos Rustaquio da Costa, JoséJoaquim dos Santos, Dr. João Juveneio Ferreirade Aguiar, José Joaquim da Silva Martins; JoséPinto da Costa Filho, Dr. José Marianno daSilva, Miguel de Araújo, Manuel InnocencioPir63 Camargo e Manuel Alves Castilho.

Freguesia de S. José. —Francisco Manuel daSilva Rosa, Lázaro Pires de Araújo, Hermehe-

filáo Xavier da Rocha e Pedro Augusto Vieira

unior.Freguesia êa Candelária.—Antônio José de

Mello. Fwv.íbwi do P»»ia dVMír- - '-;- n- .

Sogunla -vara commerolalAWDIENCIA EU 30 DE JH.BO

Juis o Sr. conselheiro Bento Lisboa—Escrivãoo Sr. Pinto

Dez dias.—A. Alexandre de Castro.—Recebidaa tréplica, prosiga-se. pondo-se a causa em preva.A. Dr. Carlos Frederico Taylor.—Condemnadoo réu.

AA. Cruz, Mattos & C—Idem.Ordinária.—A. D. Maria Rosa de Siqueira

Domingue*.—Julgado por sentença o lançamento.Execução.—Sxte. Manuel Teixeira Cardoso.—

Contramiuutado o aggravo.Fallensias.— Fallidos:"Joaquim José de Oliveira Mattos.—Qualificada

a quebra.Motta" & Freitas Quintão. — Nomeados paracuradores fiscaes os credores Fonseca St Cunha,

qne serão intimados. --Carlos Torres Rangel.— Não tendo tido o sup-

plicante quitação nos termos do art. 670 docódigo commercial, sejam convocados por editaestodos os credores para esse fim.

Escrivão o Sr. AbreuOfficio do subdèlegado do 1* districto de Santa

Anna, relativo ao desapparecimento de AlbinaFernandes Ramalho.—Aberta a fallencia deste*

Dez dias.—A. Manuel Miguel Martins.—Con-demnado o réu.

A A. Pinto & Guimarães, suecess ores da Porto& Abreu.—Idem. ^

Justificação para. embargos.—3 te. DomingosJosé Vieira Guimarães.-—Julgado nullo o em-bargo. . - ,

Exiiirição.—A. Joaquim José da Silva, sócioda firma Lima & Cy-Recebida a contestação,prosiga-se, pondo-se

* causa em prova.Summaria—A. Gurlos da Silva.—Recebida aexcepçao de 11., qua ficará.em prova com- ama di-lação de 10 dias..„..

Ordinária.—Avó tenente-coronel Joaquim Joséde Carvalho.—Diga o appellado em 24T horas,con Termo o dispotito no art. 659 do regulamenton. 737 de 1850. i. . ,

Ex.EcuçÃO;—- "Bxto.

a compr nhia geral de Agri-cultbra de Vinhos do Alto Douro.. (Petição porlinha de Antosfo Jc«é Gomes Pereira Bastos).-Dê-se vista ao pe( icionario por 48 horas paravir com seus asabargos.

Fallencias.—l'allidos:- A companhia Correio do Brasil. — Nomeadoadministrador o Br. ' lontarroyos.

Júlio de Freitas.'- impra-se o aceóidão.Monteiro Si C&— ovadas as contas do ex-

curador fiscal;querida.

Segunda rars do orpnBai *:- :

AUDIÊNCIA ¦* 30 DK JULHO

Juiz o Sr. desembargador Faria Lemos.—Es-erivào o Sr. Gomes"de Paiva

Inventários.—Fallecides:Francisco Antônio Braga. —Deferido o requeri-

mento de fls.,*exonerado o supplieante JòaV> JoséDias Moreira da tutelia do msnop Manuel, a no-mesto para subatituil-o Theophilo Gomes dosReis.

Damião Vaguer.—Ao contador para o calculo*de adjudicação requerida a fi. 47.

Carlos Rohloff. — Julgada por sentença a par-tilha.

João Coelho Gomes Filho. (Petição por linhade Maria Henriqneta Pacheco Gomes.) Diga oDr. cursdor geral.

José Martins Rodrignes.—Deferido o reqnerí-mento de Ferreira de Souza & C. prosiga-se nasobre-partilha.

José Luiz Nogueira Velasco da Gama.— Pro-eeda-se á partilha.

Maria Rosa de Oliveira Almeida.— Ao Dr. sju-dante do procurador dos feitos para indicar outroperito que desempate a avaliação dos serviçosda escrava libertada condicionalmente.

José Pedro Laveiras. —Cumpra-se o despachode fl. 28 v.

Camillo José dos Santos. — Deferida a petiçãode fl. 31 nos termos -ío officio do Dr. curadorgeral, e prestando o supplieante fiança.

Francisco Joaquim Nogueira dos Neves. —Sejam entregues ao supplieante de fl. 10, ficandosem effeito a arrecadaçãu procedida, os objectosconstantes dos títulos de fl. 12.

Leopoldina Adelaide de Mello Guimarães.—Julgada extinetã a tutelia de Maria Peregrinade Mello Guimarães.

Joaquina Rosa de Queiroz.—Deferida a petiçãode fl. 154.

Joaquim da Silva Gesteira.—Passe-se novomandado para o fim constante do despacho a fl. 5.

William Hardy Warre.—Havidos os suppli-cantes por emancipados.

Deposito.—Suppe. Antônio da Costa Lima,testamanteiro dos bens do finado seu pai Joãoda Costa Lima.—Vista ao Dr. curador geral.

Notificação. — Nte. Aristides Pompeu LopesFernandes. — Indeferida a prâção de fl. 162,cumpra-se o despacho de fl. 185..

Justificações.—Jte. .Elisa Maria Ferreira.—Vista ao Dr. curador geral.

Julia Laiscau de Barros.—Assignado o termode renuncia do beneficio do Vellefano, preste ju-ramento a supplieante de 11. 9.

Maria da Silva Oliveira. -Nomeada esta tutorade seu filho menor; satisfeitos os requerimentoslegaes.

Execução.—Exte. Bernardino de Souza Pei-xoto.—Vista ás partes para dizerem a final.

Exames de sanida»e.—Pacientes :José da Silva Queiroz.—Julgada extineta a in-

terdicção desteí^Maria Feliciana Tibre.—Proceda-se a novo

exame na pessoa desta.Tutellas.—Supplicantes :O capitão de mar e guerra José Rodrigues

Freire Cardoso.—Tomada por termo a quitaçãoa fl. 10, dê-se vista dos autos ao Dr. curadorgeral.

Antônio Martins Salmo.—Paste-se mandadode entrega da menor a seu tutor.

Escrivão o Sr. Dr. MenesesInventários.—Fallecidos:Antônio de Bessa Teixeira. — Sobre as delara-

ções flnaes e modo da partilha digam os interes-sados e o Dr. curador geral.

Barão de Bambuhy. — Desentranhadas aspeças de fl. a fl. e íautoadas .com jo traslado doinventario digam as partes.

Dr. José Antônio de Oliveira e Silva. — Jul-gada por sentença a partilha.

D. Virgínia Amalia de Campos Monteiro deBarros.—Idem.

Dr. Antônio Freire Allemão.—Julgada por sen-tença a sobre-partilha.

D. Maria Soares da Costa Calheiros e MiguelFrancisco da Costa Calheiros. — Satisfaça o sup-plicante da fl. o que exige o Dr. curador geralno seu officio.

João Baptista Pereira Camacho.— Sejam feitasas citações requeridas a fl. e fl. por editaesna fór ia da lei para que .se cumpra o despachode fl. 155.

Antônio Joaquim da Silva Lapa.—Ao contadorpara o calculo da adjudicação requerida a fl. 63.

José Joaquim dos Santos Albuquerque.—To-mado por tsrmo a declaração de fl. 74, volte &conclusão.

MariH Luiza da Piedade.—Revogado o despachode fl. 15, cumpra-se sem perda de tempo o defi. 13, e sigüin-se os termos do inventario.

D. Marianna Josepha.—Ao Dr. curador geralpara indicar pessoa apta para inventariante.

Dr. Augusto Dias Carneiro. — Vista ao Dr.curador geral.

Amaro de Siqueira Pinto.—Seja intimada ainventariante para habilitar-se para tutora do¦eus filhos menores, ou indicar pessoa para- ocargo. Nomeado tutor ad hoc o Dr. Álvaro Ca-minha Tavares da Silva, que prestará juramento.

Frederico Carlos Theodoro Lohrs.—O escrivãoinforme pessoa apta para tutor dna menores.

José Broquet. (Petição por linha de ManuelCardoso Machado). — Junta aos autos digam otutor a o Dr. curador geral.

D. Maria do Rosário.—Passe-se novo mandadode seqüestro como requer o inventariante.

Antônio Velloso de Castro.—Rescindido o lan-çamento de fl., julgado a fl., fique sem effeito odespacho de fl. e reintegrado no cargo' de inventa-riante o supplieante. -

D. Azelina Augusta Perette Velloso, que noprazo de 5 dias promoverá a conclusão do in-ventario.

Elesbão José Teixeira Campos. — Sobre as de-elarações flnaes ei modo da partilha digam osinteressados e o Dr. curador geral.Exame de sanidade.— Paciente Maria dá Con-eeição. —Vista ao Dr. earador geral.

Tctblla. — Tutor Francisco Nunea Pinto deAguiar. — Dando se baixa np termo da fl. sejamos autos archivados.

Cobrança de dividas. —Supptes. : José LopesBarbosa. Seja pago. — Borges St Briggs. Idem.

Prestação db contas.—Tutor Manuel LanrindoFernandes da Rocha.—Deferido o requerimentodo Dr. curador geral.Curador José Bento de Faria Braga.—Ao con»tador.

Notificação para «sntas.—Nte. D. Rita Mariada. Encarnação Alves.—Julgada por sentença aconta.

Responsabilidade. —Responsável D. MariaLuiza Tavares Agreste.—Subsista o despacho defl. que será cumprido, e indeferida • petiçãode fl. ..

SECÇiO LIVRE

PrimaiAUDIEN

Juis o Sr. contei

«mandado na fôrma re-

t~r—^ '•ra oommsrolal

flkll 30 DK JBLHO•». Theodoro Machado.

Congreuo Agrícola

Correspondendo ao convite' feito pelo Sr. mi-nistro da agricultura, commercio e obrsj çnblicasTiará a reunião-uaiim^congresso agrícola, em qna"

"se discutissem os meios da oceorrer ás mais ur-gentes necessidades da grande lavoura, de reme- ~diar os males que actualmeute, sento de longadata, está soffrendo, um valho lavrador, quesubscreve o artigo infra, a elle compareceu. .

Tão variadas idéias ouviu emittir,que nenhumaUte parecendo attingir o fim que se tinha em 'vista; e tão encontradas opiniões viumaaifes-tadas, e contrarias todas as suas, que não quizexternar naquella oceasião as suas respostas aosquesitos propostos no programma dó congresso.

R:servou-ss publicai-as depois, o que ora faz.Quanto ellas teem de sensatas, quanto é o seu

valor practico, qual a força que teem em relação -a todas as respostas até agora dadas, dil-o-hãoaquelles que lerem o que abaixo publicamos.

A franqueza das respostas corresponde perfei-tamante aquella com qua. foram feitas as per-Santas.

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RESPOSTAS DOS SETE QUESITOS BO PKOSKAXUSU1SIETTIDO AO *OK*RESSO AGRMOLA PEGO KÚiSR. PRESIDENTE 1JO CONSELHO, CONSELHEIRO JOÃOUSI VIEIRA. CAN3AXSÃ0 DE SlNIMBü'.

Page 3: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00211.pdf · um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha, ... cuja narração

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O CRUZEIRO — vao <3L© -anelro, 31 do jnXfaLO de 1870

i?«sposta.Escholas agrícolas em cada umv município,

comprehendendo o ensino primário, machinas 'e

instrumentos de lavoura, livres de todos osdireitos, para que a lavoura possa fazer acquisi.-.ção delles. ,

Segunda pergunta,E' muito sensível a falta _e braços para manter

ou melhorar ou desenvolver os actuaes estabele-cimentes da grande lavoura ?

Resposta.E' muito sensível, pelo alto preço do braço

escravo, que vai extinguir-se, e falta absoluta dobraço livre que o substitua por preço tal que agrande lavoura possa dar preferencia, tirando asvantege _s rfeGiprocas para manter e melhorar arenda publica.

Terceira perguntaQual o modo mais eíficaz e conveniente de sup-

3>rir esta falta ? '

RespostaÓ modo mais efficaz de supprira faltado braços

é a creação de uma lei regulamentar, com registroem todas as parochias do imperi», no qual serãolançados os nomes de todos os cidadãos nacionaese estrangeiros residentes na parochia, e em livroespecial os nomes de todos os proprietários, comas respectivas occúpações ; e em outro os nomesde todos oa outros, com a declaração do logar onde•estão empregados e, mudando de casa, declarar noregistro, dentro de tempo determinado no regula-mento, para boa execução do art. 4° da lei de 25de Outubro de 1831, sob pena de ser condemnado_ trabalhar da seis a desoito dias em reparos deestradas, pontes e quaesquer outras obras publi-

. cas de parochia ou município.Quarta, pergunta ¦

Poder-se-ha esperar que os ingênuos, filhos de-escrava, constituam um elemento de trabalholivre e permanente na grande propriedade; nocaso contrario, quaes os meios para reorganizaro trabalho agrícola ?

JRespostaO que se pôde esperar dos ingênuos, quando

tiverem de 12 á 1S annos, é que sejam os motoresdi desordem e insubordinação nas fazendas.

Só uma lei disciplinar poderia auxiliar o pro-prietario a manter a disciplina conveniente, para

Agora pergunto:Como é que decidiu D. Zenobia a acompanhai-

o a Lisboa ? Por que meios a convenceu da heces-sidjiàe de seguil-o ?

F.u leio em Vim de seus artigos collados noJornal ào Commercio:

a Não sou ferrabraz nem cobarde. »Ferrabaaz V. S. foi uma vez, com certeza: no

dia em que ferrou o braço... nas eostas de ümindivíduo e o mandou para Um hospital dar serviçoa algum collega de V. â. que estivesse ás moscas.

Cobarde, eu não creio que V. S. fosse em levarpor violência uma pobre moça do'legar êih queestava bem para uma terra extranha.

Se não foi por violência, foi por manejos: não haoutra sabida; é esses manejos ,classificam-semelhor do que os «rachats de vario cunho queY. S. tem mariscado pelo mundo.

Um primeiro manejo, que oecorre naturalmente:V. S. teria convencido á D. Zenobia de que aoseu estado de saúde importava essa viagem.

Kydrotherapico por systema, tanto que nuncaCessa de cruzar os mares, V. S. não deixariapassar a primeira oceasião que se offere&ésse parapersuadil-a das vantagens do systema.

Teve ella uma dor de cabeça — e V. S., assom-brado deante dessa enfermidade, que não pôde ter,porque não tem cabeça—receitou-lhe uma viagem.

Dias depois*uma dor de dentes o V. S., mesmodesajudado do punho do Sr. Hermenegildo, lavrounovo recipe da via-em.

O segundo manejo seriaadifficuldade de arran-jar aqui a licença para o casamento.

V. S. teria feito este discurso à joven chilena:o Olha. Zenobia : a gente desta terra está pondodificuldades ao nosso enlace. São uns typos dèquem sou hospede apenas • com quem não querocontendas ; -teem até a habilidade de serem ex-trangeiros em seu próprio paizi Não lhes douum pontapé, nem os atiro pela janella fora,.primeiro, porque não posso com elles. e depoisporque não sou ferrabras nem. cobarde. »

E V. S. teria narrado como, na câmara eccle-siastica, lhe exigiram psssaporte e folha corrida—duas exigências impossíveis de satisfazer — ecomo seria de tedo o ponto nullo o casamentocelebrado nesta terra, onde não lhe deram umasó commenda, para completar a ferramenta queV. S. chocalha ruidosamente em toda a parte.

E a ingênua moça acreditou em tudo, e V. S.reorganização do trabalho, segurança da famiiia j sacudiu-se daqui, sem deixar saudades, no prie tranqúillidade publica

Quinta perguntaA grande lavoura sente carência do capitães ?

No caso affirmativo, é devido este facto á falteabsoluta delles no paiz ou a depressão do crediteagrícola ?

RespostaA grande lavoura sente carência de capitae3,

não por falta absoluta delleu, e sim por falta delei que dê garantia re^jl aos capitães que lheforem adeantados, por ter a experiência provadoque o credito pessoal afugenta e encarece oscapitães de que a grande lavoura necessita.

Sexta perguntaQual d meio de levantar o credito agrícola ? I menegildos em todas as partes do mundo

meiro navio que não ia abarrotado.E, a não ser assim, diga-me, doutor, D. Zenobia

accederia em partir desta terra para outra ondeera extranha e sem recursos, e mais afastada dosseus?

A não ser assim, a pobre moça prender-se-hiamais esta vez ao cirurgião, qne não esquentavalogar, porque era trabalhado de um motor internoque o levava de onda em onda.

Por certo que não.Essa é a opinião que domina no Chile e na

Sibéria, em Gôa e em Bruxellas ; essa a que en-! sinam os livros das cinco universidades que o! aninharam; es3a a theoria que seguem os ho-

mens de bem e os Figueiredos, os amos e Os Her-

distihcto moço que, com lealdade ádalga e com A jasftigiiatúra de seu nome respeitável, solicitava osbrios do semi-deus, para que viesse também empessoa, discutir em arena mais limpa que a das«rlequinadas anohymas da Tribuna-

Ora, o que havia de fazer o histórico, o legen-iario Sr. conselheiro Bonifácio.

Poz-se de cócoras por detraz dos balaustres daTribúhm, e contrafasendo a*vo«, afim de não serconhecido, gritou para a rua — que, em vez doconselheiro José Bonifasio, a Tribuna responde-ria ao Sr. Pereira Barreto, de Jacarehy 11*

Não se pôde imaginar uma queda mais dèsen-graçàda e grotesca. -

O Sr. conselheiro esqueceu tudo, a própriagloria, o manto de semi-deus que os paulistas dageração passada lhe puzeram aos hombros, a ba-gagem histórica dos antepassados patriarchas, ofeixe de raios coruscantes que empunhava quandofaria de Júpiter nos cenaculos da política provin-Ciâna, tudo, tudo, para somente resguardar a ira-queza da reluzente couraça, que o passado jul-gava ser de fino aço, mas que o presente jà des-cobriu que ó de simples papelão doirado. instedegringolade. ¦

E foi-sô, assim, o áppatitòsd espectaculo quetodos anciosamente aguardávamos, ds lueta viea-coberta e nobre e scientifica entre o spiritismo ea droutir.a positiva. ¦¦ *

O spiritismo, como sombra de outro mundo,eaeueirou-s» pelas paredes e sumiu-se.

E' a<inal de contas philosophia da meia-noite.Kructo nocturno e phantastico de imaginações

enfermas, só funeciona nos subterrâneos escuros,conviva dos morcegos e dos bruxos, e nao resisteá luz viva e clara do bom senso. . -

Agora, para cumulo do grotesco, so resta v«rque o illustre conselheiro chame em seu auxilioe ahtemural da Tribuna o famoso collega emAlten íCardeek, o príncipe Natureza.

Talvez a elle não falte ancoragem, que o br. con-selheiro não teve. ^

O tombo era inevitável.Os dez annos de ócio, de ostracismo e de ostras,

tendo por único alimento intollectual a magragelatina do spiritismo, como gymnastica e hy-giene social e isolamento do egoísmo vadio e ahypocondria hepatica do orgulho farto »dormi-nhoco. transformaram a natureza robusta e es-plendida do Sr. conselheiro, e em vida reduziram-no á condição de entidade archeologica, verda-deira múmia, phantasticamente agitada por arte»de estranho gomnambnlismo. , £ ..¦

O Sr. conselheiro, se fora possível, devia serempalhado e metttdo em um armário de vidraçacomo uma das mais bellas glorias da província.

O armário seria um altar.O Sr. conselheiro seria o nosso Carlos Magno,

como caracter inteiro, como paulista da temperaactiga. , .

Fora desse papel não pôde e nao deve sahir oSr. conselheiro.

Grande, como relíquia erabalsamada, e nm-gusm, perante o mundo novo de hoje.

(Director do Figàro.)

. rreloísrapno

A questão está no seu auge, jâ que entrei naarena da discussão forçoso me é acabar.

Assim o hei de fazer não só porque presto aosnossos homens governistes dados para o facildesempenho dos seus bons desejos, como tambéma este pacifico povo (que tudo tolera) momentosde recreativa leitura. Como temos feito v:er aonobre ministro da agricultura, o commercio quetanto se tem esforçado para o desenvolvimentoe progresso do telegrapho, é justamente o quetem servido de holocausto ao deus do Sr. di-rector, com o péssimo trabalho daquella repar-tiéão. sendo constantemente prejudicado pelasdemoras dos telegrammasj devido a constantesinterrupções de linhas; o quem ousará con-testar? As immensas reclamaçies que de ummomento para outro p commercio apresenta, seráa prova da verdade do que digo.

Assim caminham as cousas sem qué um bal-samo de consolação nos seja empregado: esteendiabrado Mercúrio que nos paizes civilizadosé acatado ao mais sublime grau de apreço, nesteencontra grilhões denominados— telegrapho, cor-raios, alfândega* estradas de ferro, protegidospelo governo.

Um dia, porém, virá que, cansado por tento8offrimento e já. inanimado, f-.eja-lha concedidoum habeas corpus per algum juiz consciencioso,o qual tornnn lo-se imparcial não attenda a pa-drinhascos e sim ao bem-estar do povo, que parai«so os etege; e quem nos dirá que estes fipos-tolos da liberdade estão personificados no Brasilpor dous vnltos eminentes—Silveira Martins eSinimbú ? Não o duvidamos: pplo menos tsemdado provas e no extrangeiro teem sido alvode calorosas discussões. E', pois, animado porestas circumstancias que o commercio decide-se a levantar-sua voz já moribunda portentoclamor inútil, ao actual mini<terio, pedindoqui, quanto antes seja feita uma reforma narepartição dos tolegraphos, aSm de não se verprejudicado capitas» de tanta* vitimas que comtanto sacrifício teem conseguido fundar, o mesmopara que-não caia no abysmo uma parte do func-cionalismo publico.

O commercio.

In._La.u_— a. —ngenlto Tfovo

Não tendo o partido liberal destes parochiasse reunido para a formação da chapa de eleitores,e sabendo mesmo que já existe uma chapaprompta para aliuns individuos.qno secretamentea fizeram, rega-se, em nome do mesmo partido, atodos os liberaes o obséquio de hoje, as 7 horasda noite, comparecerem & reunião política, queterá logar á rua de Todosos Santos n. 2f», afimde se organizar a chapa-do partido, conforme de-cidir a maifti-. da reunião.

_>_-o-ri_icis_ do Paraná»

COLÔNIA DS ASSSNGUT, 18 DB JtLKO DE 1S7B

E" triste o estado em que se acha esta colônia.O actual director interino nada tem feito em favordeste estabelecimento,que em breve, se o governonão traetar de sua emancipação ou dotar de nmaintelligènte direcção, será mais um núcleo aban-donado, depois de tantos sacrifícios e enormessommãs que aqui se tem gasto. Entregar os des-tinos de três mil e tentos colonos nas rnaos de umindivíduo quasi analphabeto e que só faz jus ágratificação mensal que o Estado lhe paga, semse importar com os interesses da localidade, écavar a ruína immediate de uma colônia labo-riosa. cujos habitantes pertencem a differentesnacionalidades. .

Os caminhos viceinaes que communicam os lo-tes estão quasi todos em péssimo estado, mintaspontes cahidas. o matto tem ató chegado a cobriras veredas dos principaes caminhos* tudo isto noscinco mezes em que temos sido obseqüiados_cnma actual direcção interina. Confiamos que o Exm.Sr ministro da agricultura se compadecerá doscolonos do Assunguy, .ou nomeando um bom ai-rector. que procure elevar a colônia à altura quemerece, ou então emancipando-a, como dizem seras vistas de S. Ex., do quem esperamos justiça.

Ochotanca.

Ag^ndoolmentoEu abaixo assignada deixaria de cumprir com

nrn dos mais saSrados deveres, te por este meiodeixa-se de tributar os meus sinceros votos degratidão ao Illm. Sr. José da Cunha Magalhãesmorador na rua dos Pescadores n. 49, pelo actode csridad* com que me tem soecorndo em tnograndes afílicções. desde manam mW« maridofsteve enfermo até á sabida do hosmtaU pomnão cessarei de rogar a Deus pela vida de umtão bemfeitor.

Ladeira doFelippe Nery n. 23.Emi-ia Joaqdina de Macedo.

_>__•_* «lo Plrauy

Declaro que paguei n» Dr. Ildefonso Ascaniòde Azevedo a quantia .ie um conto de róis poruma operação feita em pessoa de minha famíliaem 1S69; é absolutamente falto de verdade quelhe tenha dado apenas trezentos mil reis comotem espalhado por aqui esse bem conhecido cava-

«Felizmente fica livre este logar desse illustrecavalheiro. ._ ,,. .. -

Parabéns aos dorenses por teo feliz retira-la.Pfzames aos habitantes do Porto da Cachoeira.Dores do Pirahy, 29 de Julho de 1878.

- Emílio Gomes de Souza.

BANCODO

7777 RUA PRIMEíPtO DE MARÇOAiiotorízado 3p>o_* decreto Irei-^peí?a1 £ WíREs de 1G de Se-

tembro do 18T4Capitei do banco ^iíS?,Capital realizado 1^:^-woFundo de reserva ; 217 -|WW""Reserva especial -i.i—»*><

Recebe-se dinheiro em conta «°"*»te/AP"zo0fixo por letras, sendo o sello por conto do banco

Desconta letras do thesouro, dos baneos e daPr|_ca sobre o COMPTOIR D'ESCOMPTE, emP<_Í3casobr0êoBANCO

DE PORTUGAL,em Lis-boa. eobro a CAIXA FILIAL do mesmo. nePorto,sobre as ILHAS DA MADEIRA e AÇORES, e•abre as seguintes agencias no continente:

Compan-ia dLe SoefiiX"©»j?_.cle__«l»<JLo'

_ «KrPítoria convida o« Srs. aecioniaUs • re*

S_rK__«-5!=Ü*"áE___^*_r_KS3a_üSç:_^5v__3_* asss tssssz

art. 31 dos estatutos.Rio, 27 d<» Jolbo de

í ieira, presia«nte.«, 1R78.— Pedro Augusto

¦Ernesto Cybráo, secretario. {.

LEILÕES. i

-< -

¦:'¦'¦ C_*

Albergaria Velha.Am a ramo.Anp.dis.Aveiro.Barcellos.Braga-Caminha.Castello Branco.Chaves.Coimbra.CovilhS.Évora.Faro.Figueira.Guimarães.

Lamego.Leiria.Mealbada;Penafiél.PontaMe Lima.Rfígoa.Setúbil.VtUença.Vi.inra.Villa do Conde."Villa da Feira.VíÜb Nova de

iicão.Villa Real.Vizeu.

_?____;

tilMpor ordem

famiiia quede uma Exzàa.

sé* retira paraEuropa, dè todos

M1Fama-

DECLARAÇÕES

Convéi„ crear estabelecimentos especiaes ? Comofundp.l-os ?

RespostaO meio de levantar o credito agrícola ê fazer

¦com que os capitães procurem emprego se-.guro de preferencia na agricultura, reformandoa lei hypothecaria, dando garantia real pormeio facil de ser executada, crsando registrosem todos os municipios, em que sejam registra-das todas as lettras acceita» pelos proprietáriosagricolos, especializando bens reaes em garantiada importância adeantada, podando o portadorrealizar o pagamento dez dias depois de vencidase não pagas, requerendo arrematação em praçacom o prazo de lõ dias improrogaveis, pela im-portancia da lettra, juros e despezas; e o queexceder na praça pertencerá ao aeceitente hypo-thecario. Não convindo a creação de bancos es-peciaes, senão depois de reformada a lei hypo-

/' thecaria, dando garantia real e inquestionávelaos capitães do banco especial.

Sétima pergunta• Na lavoura teem-se introduzido melhoramen-

tos? quaes ? Ha urgência de outros 1 como reali-zal-cs? »

RespostaA lavoura não tem tido o melhoramento que

e-a para desejar, em consequenaia de dua3causas: escholas, em que se ensinem theorica epracticamente os trabalhos, com apparelnos eins-trumentos aperfeiçoados, e também por falta dosmesmos, pois que, exigindo a alfândega fortesimpostos, acerescendo arsnazenagím e direitosaddicionaes, impossibilita a iniroducção de ins-trumeDtos, que por certo muito devem concorrerpara o desenvolvimento e progresso da agricul-tnra e, conseguintemente, para o augmento darenda publica.

O velho lavrador.

V. S. empregou, sem duvida, todos esses ma-nejos, porque só nelles cifrava-se a força maioro sem força maior D. Zenobia não se sujeitava aacompanhal-o a Lisboa.

Uma pitada, doutor, para hão perdermos o cos-tume.

Eu digo que o homem que continua um crimepor essa serie de crimes perante a moral; ohomem que manej3, calnmniando instituições ehomens do paiz em que o tractam bem (isto éseu) e servindo-se do múltiplo capello medicoem que se abotóa para mentir, esse homem éum desalmado e um vil.

V. S- foi esse homem.Portugal, que tinha produzido Camõss e o mes-

tre de Aviz e estava no caso de produzir cousasainda maiores, não bastaria para dotar o mundocom a portentosa figura de V. S. Deus creou V. S.único como o sol e deu-lhe esse prurido dasviagens e dos capellos cosmopolitas para fazersentir bem que V. S. cão pertencia a Portugal,mas áo mundo todo.

Deus nos deu o nobre cirurgião como umexemplo vivo do que dovemos evitar.

V. S , que se tiaha encapellado em cinco aca-demias, ante3 de receber aquella encapellaçãoque lhe deu o aspirante Feijó em um café deLisboa; V. S., que conhece tanto a histeria, quesabe a genealogia dos filhos de Zebedpu e achronica de Ferrabraz, não ignora, por certo, umuso cios lacedeaiouios.

Era costume em Sparta apresentar nos ban-quetes um ilota ebrio, para que o espectaculo datorpeza do vicio estimu-asse os jovens spartanosa nu ica se entregarem a elie.

Apglíque ei cuento.V.S. é um exen:plo satetar á humanidade : é

o ultimo ilota que rèsteunos dos festins da La-

ÍHED1TQR1AESO caso do T>. 55ei_ot»ia

AO DR.' FIGUEIREDO MAGALHÃES

rv*Eu já tive a honra de perguntar ao Sr. doutor

para que foi que levou D. Zenobia a Lisboa; e, seS. S. não tem memória de gallo, ha de estar lem-brado daquellas conclussõís que tiramos, emresposta graças á collaborsção preciosa do seu

fiãus Achates.

come Figaro.

S. Paulo

O iR. CONSELHEIRO JOS_ BONIFÁCIO

A provincia está a lêr com avidez a brilhante ecavaíheirosa inierpellação do Dr. Luiz Barretoao c__-èlheiro Bonifácio.

Ora desaüo entre gigantes! • ':¦-.:.

- Aqui na capital, ao amanhecer de hoje, 27 deJulho do íinno da graça de 78; esperávamos assis-tir r.-i gr-n-de torneio dos colossos, certos de queo co:;?elheiro. tão galhardamente collocado, comofoi eatrf a espada e a honra, soubesse um diaergv.ír-se ã altura áa fama de seu nome.

P. ;s í.os enganámos todos. O conselheiro es-com''use, fugindo ridiculamente ao convite do__

A. galeria StockolA galeria Steckel foi fundada no intuito de pôr

em rslstcão a Europa artística "com o Brasil, pro-

curando" fuzer conhecidas as obras de mento entrenós, tanto na arte antiga, por meio de cópias fieis,como da arta moderna, originaes ou cópias dosmais festejados pintores dos nossos dias. _ ¦

Da arte antiga a galeria apresenta cópias deobras primas do Raphael, Ticiano. Corregio, Mu-rillo e d.j outros pintores que são a admiraçãodos séculos ; e da moderna a galeria estadotadadas obras do Barbarini, Tavernais, Venone,Schaefer, Van der Horz, Ch. Marlié, Marastim,

Èm lím paiz, pois, aonde a arte começa a des-pontar e caminha tão desprotegida dos podoresdo Estado, entendemos que fazemos um grandeserviço a bella arte da pintura nesta terra, dandoà apreciação dos amadores e conhecedores asobras dos pintores que na Europa são reputadosmestres. .

Hoje que a arte da pintura tem passado emseus processos por uma grande transformação,qusndo procuramos dar a conhecer os seus pro-gressos, expoüdo no nosso salão a ultima expres-são da arte, parece-nos que devemos ser anima-dos n<\ nossa empresa.

Convidamos, portanto, aos nosso3 amadores,que verdadeiramente sa interessam peio futuroda arte entro nós, quo nos dêem a honra de visi-tar, e mesmo freqüentar a nossa galeria, o pedi-mo-lhos a sua apreciação, porque o nosso grandeãesideratum é, como dissemos, pôr em relaçãocom o Brasil a Europa srtistica. _

Começamos a emprehender uma collecçao deretratos das notabilidades contemporâneas; &galeria já se acha enriquecida de alguns, e entreelles, temos o retrato de .Sua Santidade o papaLeão XJIT. Quem conhece a arte da pintura, sabequanto difficilima é a pintura dos retratos. O re-trato de Leão XIII. que hoje orna a nossa gale-ria, é considerado pelos conhecedores obra prima.Temos a certeza que a nossa coilccção de retra-tos, agora emprehendids, ha de merecer a appro-vaçãodos entendidos. .

Aproveitamos a oceasião para significar as pes-soas, que desejarem ter seu retrato executado porum tão famoso pincel, que nós incumbiremos demandar fazer no atjlier que está encarregado denos mandar os retratos dos homens íllustres dosnossos dias. Por mí;io da photographia. sendobem feita, com as indicações necessárias das pes:sofs, podem-se obter mHgnificos retratos.

Como o nosso maior desejo éo desenvolvimentodo <ro*to pelas artes, incumbimo-nos também defazer vir da Europa, a pedido dos nossos amatio-res, quaesquer objectos de verdadeiro gosto artis-tico. como estatuas de bronze (boas reduções),aquarollas, gravuras, desenhos e outros objectos

Desejamos seja visitada pelos entendidos dabella arte a nossa galeria.

Esperamos a orotecção dos nossos amadores,e' que animem" a empreza encetada; nao haduvida que a arte ganhará com a acquisiçao debons quadros, que ficarão aqui, pintados por

: artistas europeus de nomeada. .O salão quê temos fundado, o fizemos conhaaos

na protecçâo dos nossos amadores ; procuraremossatisfazer as exigeneias do bello. E' a nossapeira que carregamos para a edificação do nossoediíicio artístico. Muito promettemos, muito fa-reinos, se formos ajudados.

_______<Oa_tdiAa-os á deputaoão

Não haverá por ahi mais algum—Doutor—paraencaixar-se em uma chapa única, que ahi andapelos jornaes, na qual (suppomos que por falta dedoutores) enxertaraoi-a com um tenente-coronel.

Bardou».

_Uh1íwHKàTO IIP! *jíi&kJ

«.ruce» guarneoem a sua.»residência

69Banco Rural e Bypothecario

Não tendo podido conslituir-se hojea assembléa geral, Dovamente convido

ps Srs. accioubtas ~a reuuirem-se nodia 2 de Agosto próximo, ao meio-dia,

para os fins designados no art. 18 dosestatutos ; advertindo que a assembléafunecionará com os accioni-Uis quecomparecerem.

Rio de Janeiro. 30 de. Julho de 18 <8.:Antônio üòelhart Lemgruber, pre-

sidente do banco. (";

BOTA-FÓRA DO PAQUETE FRANCEZ

Ji_JL \ OGLY

»X©_Lto-_*_o Cioral

B-IAN-CETE DAS OPERAÇÕES DA CAIXA NO TRIMESTRE

DECORRIDO DE ADUIL A JUNHO DE lS/i3

Receita:Dinlieiro Apólices

Este paquete parte, conforme o aviso da agencia, no dia 1 de Agosto ásahoraída tarde; as barcas largarão á 1 e 2 horas da tarde da antiga ponteFluminense.

0 preço é 13 ida e volta.

BANCO RURAL B HYPOTHECARIOA datar de Io de Agosto as contas de

movimento por depósitos eflectuados nobanco vencerão o juro de 2 '/o ao anno.

Rio de Janeiro, 29 de Julho de 1878.—Manuel da Silva Mello Guimarães,secretario do banco. (•

Banco cio J3r*»»ilDe ordem do Exm. Sr. presidente faço publico

que, tendo-se jâ aDresentado pedidos para em-prestimos á lavoura até a somma de u,000:000S,secundo o annuncio de 13 de Abril próximo pas-sado, fica suspenso o recebimento de novas pro-postas até ulterior deliberação.

Banco do Brasil, 39 de Julho de 1878. — LuísMartins do Amaral, secretario do banco. (•

Saldo do trimes-tre fiado

Ordinária—Jóias

Annuidades ...Assentaroen tosPrestações

mensaesMultas

Extraordinária— Expediçãode novos ti-tulos

Kmolumen tosde 40 títulosde pensionis-tas

e6:5i9S753 6.8"fS:O00S

S3_U9S20Q66:26B$M03:131S93'3

3:59333372:lir;s-:í7

-114:57dff/50

69 RUA DS S. GHRISTOVAO<ÍM FRENTE A RUA MIGUEL DE FRIAS>

HOJEQUARTA-FEIRA 31 DO CORRENTE

ÁS - HORAS

HA NESTE LEILÀfi^muita «aotoilia. çia.jo catalogo

publicado JioiemelJiorexplioa ©oa

RESUMObonita xmobilla xo-çdalHao

para sualão de -v_si_a_t

Oita para gabinete.

UMA RICA DITA<_o érable s_L3r-n©oi<x» d© **»°-sno para dormitório coom-pleta).

RICA SECRETÁRIA Dl MGGNOBÜREA U-MENISTRE

Porte: Erard.

/:

piano Ao fabricante

MUITOS MOVEISaosufco

sogooo

para dormitórios, gabineteso sala d© costura

Companhia d© Navegaçãoí^auiista

De conformidade com o disposto no art. 26 g 2»dos estatutos, convoco os Srs. accionistas parase reunirem em assembjéa geral extraordinária,no dia 10 de Agosto próximo futuro, ao meio-tha,no escriptorio da companhia, afim t'o tomaremconhecimento do parecer da commissão de exameílfi CO_L_£LS

Rio de Janeiro. 26 de Julho de 1878.—Malvinodm. Silva Reis, presidente. (•

S. P. DS BEKEFICENCIiConvido a todos os portuguezes e sua-

esporas á virem inscrever-se como so-cios desta sociedade; para «sse fiunpodem dirigir-se a secretaria ou ás rua*Theophilo Ottoni n. 78, Primeiro deMarço n. 18 e de S. Pedro n. 191 A—0 syndico, João Antônio de Amla.

O. E3. de Ferro üVIacalxé eCampos

Em conformidade do art. 20 dos estatutos, con-voco os Srs. accionistas t>- se reunirem em assem-bléa geral ordinária hoj« 31 do corrente, someio dia, no escriptorio central da companhiaa-rua dos Bsnedictinos n. 11, para os fins deter-minados no mesmo artigo e proceder-se á elei-ção da directoria e da commissão fiscal.

Rio de Janeiro, 23 de Julho de ISTb.— O presi-dente, Dr. Miguel da Silva Vieira Braga. (.

100SOOO

Rs lãTI-Wioüi C.S78-.O00SDespeza:

Dinheiro ApólicesOrdinária—Pa-

gamento depensões..... 163

Ordenados emais despe-Z&3. _•'_•_'--••

743SÔ33

4:S7f.$19l

E GÜTP.OS PARÂSAUDE JiHTARFins^ x porcell anas . o r y s-

taes. tallieres e ntensillos.

ORNAMENTOSEspelhos, quadros, cortina-

dos. etc.TAMBÉM

artigos de ooasinna. oliaoara,' etc.

16S:61SSS27

39S3G9

CAIXA DEPOSITARIA. fUPABA m AMO PE ifô9

Kecebe dinheiro a prêmio em conta corrente epor letras a prazo fixo, pelas seguintes,taxas:

Em conta corrente (cadernetas)..- 6 •/•» lettras de 1 a 6 maze3 o •Io» » » 7 a 10 » ...." 6«/•„ » » 11 a 12 p .... 7 ./o

O juro das contas correntes são pagos ou aceu-mulaios nos semestres civis e o das lettrasadeantados. _

Faz empréstimos sobre caução co apólices ge-raes ou provintiaes, e de acçõos de bancos e com-panhies de j ures garantidos.

Dessonta lettras do thesouro e dos bancos.

124 RUA DB S. FEDBO 124

Companhia IndustrialF lixmin.en.se

O conselho fiscal desta companhia convida osSrs. accioniftas a reunirem-se em assembléaceral no salão do Banco Industrial Mercantil, s? odia 31 do corrente, ao meio-dia, afim do conhe-cerem das contas, balanço e relatório do gerentee parecer que lhes será presente, como deter-mina o art. 21 dos estatutos, approvados pelodecreto n. 6,909 de 18 de Maio do corrente anno.

Rio de Janeiro, 22 do Maio de 1878.— AntônioJoaquim Coelho dx Silveira, secretario^ (•

Extraordinária- Restituiçãode annuida-des .........

Saldo :No Banco do

Brasil 4C03CO0yMonte-plod.^2=16S3316 IStO^m e^iWS'•

Rs.T-T... 181:2268303 6.87^:0008Rio de Janeiro. "0 de Junho do ^7^—Joaquim

Antônio Fernandes Pinheiro, presidente.— Mv-nuel José da Fonseca, secretario.—Francisco dx. .Figueiredo, thesoureiro. •

11ANTECIPAÇÃO

ÍÀL PIIHT1Illma. dire-

Compasbla estrada d« ferro doCampai a S. S_t>aatlao

De ordem do Exm. Sr. presidente convoco aosSrs. accionistas desta companhia a compareceremno dia 12 de Agosto próximo futuro, ao meio dia,no salão" do Banco Rural e Hypothecano, afim delhes ser apresentado e discutido o parecer da cem-missão nomeada pala assembléa geral, em sessãode 18 de Fevereiro próximo passado, e tracter deoutros assumptos urgentes, que interessam à

"itio de Janeiro, 25 de Julho de 187S. — George

Wilmot, director. thesoureiro e secretario.

A Companhia de Seguros Ma-ritixnos e Terrestres Con-fiança

í APITAL NOMNAL4»000:000®G00

tem o sen escrintorio à rua Primeiro de Marçon. 65, onde contínua a segurar prédios, mobibase qualquer morcaderte em armazéns trapiches ealfândega da còrt:, navios- e suas cargas, tanto

importação des portos nacionass e estran-como por exportação para os mesmos

competentemenie auetorizado pelactoria da companhia de seguros

GABANTIAe de accordo com o que dispõe o art. 14 dos seus

estatutos, fará

LEILÃOporgeiros,portos.

Banco Industrial Mercantilao iriio d© Janeiro

De !• de Arosto próximo futuro em deante fica 1reduzida a 3 »/o ao ar.no a taxa dos juros das contas ;correntes com retiradas livres. J

Rio de Janeiro, 26 de Julho de 1S/R. —O secre- ,tario da directoria do banco, Manuel Alves de ;Sousa Pinto. (".'

no escriptorio da mesma companhia

27 ROA PRIMEIRO DE MARÇO 27lo ANDAR

QUARTA-FEIRA 7 DE AGOSTOPRÓXIMO FUTURO

AO MEIO DIA EM PONTODE

vagas por fallecimento de accionist_s.

«ÜÍEBG30 zrsas cotnpaiihias ;iminense

Rio, 30 de Julho.

OOTAÇOSS OFFIOIA^SC__bio.-Sobre Londres, 90 d/v. 2-3 l/i d-, ban-

cario - 23 S/8 d-, particular; sobre Paris, 90 c/v.,406 rs., oarticular, e 405 rs., particular, hontem;sobre Portugal, á vista, 231 •/. bancário, hontem.

Meta.es.—Soberanos a 10S-500.Ar-oLiCES.—Geraes de C •/. a l:05õS e 1-.0B0S0CO.Acções.—Banco Industrial a 197g, Industrial

Fluminense a 50g000.Debe>;t»res.—Da Sorocabs)aa de 100S 69 »/"•Letras htfotiibcarias.—Banco do Brasil Sc. a

8S «/o, ditas de 9 c. a 85 °/0.O presidente, /. J. Fernandes.O secretario, Alfredo de

I. FiDoc:sCo_:::-.ercio a

5ÕS00034S00O

Lavoura..

50SOOO30SO0O95S000

A ii-.lsa estevetode-í os titules.

um tanto animada para quasi

Barros.

Na hora official da bolsav-EKDíSKAIá-S-i

24 acções do Banco Industrial58 apólices geraes de 6 •/•20 }) » ...... 20 letras hypothee. do B'. Brasil (8 e.J

4 dabentures da Sorocabana de UX.'S600 letras hypothee. do B. Brasil (9 c.)

10 apólices geraes de 6 «/•490 soberanos

197*0001:06080001:0508000

S8»/.C9 o/oSó"/.

1:0538000108500

Foram apregoadas as seguintesFRO»OS__S

O mercado de cambio continua na mesma po-S1

As transaecões effactuadas hoje sobre LondresI foram a 23 1/4 d. bancário, 23 3/8, 22 7/14^ 23 1/2

e 23 5/3 d. papel particular.i Sobre França sacou-se a 406 rs. por Ir. parti-j cular.

As tabellas officiaes dos bancos são as se-guintes:

Commercial (sobre o London and County Bank):

Londres „!1/4d- _-'_?"„£¦pnr;o 410 rs. a 90 d/v.Portugal..:..-. 228./., a a d/v.

English {sobre Joint Stock Banlc):I_.í__dX8S- •»••-••••*••••••"pjsxis* •*• --•••*••••••••»••'"•".ataburgo.P isrííigai

NewLonãon {sobre Glyn,Londres ... -Paris ¦ ¦• HaniburgoPortugal - • •

Deade o dial» do mez teem vigorado as segu.ntes taxas bancarias:

I-IAVRE, 27 de Julho.Transaecões regulares em café, preços bem

sustentados- ,.,Café do Rio ordinary, 73 fr. pelos o0 kilos.Dito de Santos ordinary, 75 a <6 fr.. pelos ou

kilos.ANVERS; 27 de Julho.Transaecões regulares em enf é, proço3 bem sus-

tentados.LIVEaPOOL, 27 de Julho.Assucar de Pernambuco clayed mascavado

20/6. pelas 112 libras.AlgodSo.—Mercado activo: preços firmes. Ven-

dsram-se hoje cerca de 15,000 fardos de diversas ,

IMPORTAÇÃOAcaa—.-ío ora descarga

.KO _HC0F-~>:>U3Í> _i DSíO—BO*.Galera americana Kit Carson, Cardifl"; ilha dasKnxaãas. .

Lugar italiano Rio de Janeiro, Gênova; despa-cho de mármores. !_¦„¦',, ,„ ^Barca norte-amencana EsUlla, Marselha. vi-nhos para a alfândega.

Galera ingloza Glenrose; Glasgow; doca de P«-"Vapor inelez Plato. Liverpool; alfândega.Barca ingleza Sterlingshire,

sito no trapiche Freitas.Barca ingleza Kate Hoioe

DEmiao.

Glasgovr; depo-

Londres; trapiche

Robinson, Pensa-Lugar norta-americano J.cola : pinho.

Galera ingloza Droset, Cardiff; carvão.Galera francez- Adolphe Thiers. Cardiff: carvão.Barca in^ieza Cardenas, Groenock; carvão.Galera itiglcza Algoma, Carâiff; carvão.

ko lUtooR-oonnb d_ pk_ia do p_rs_

Pstecho hespanhol José Maria, Montevidéu;¦"•' xnrour o 'J-XW lins^ias sec^as.Barca porlnguezi Leal, S. Nlcol&u; xarqne.Polaca he8pànhblá< Camãçúeryatta, 1íus_gb- j

23 1/4 d. a 90 d/v.410 rs. a =v."- d/v.504 rs. a 90 d/y.fJiS •/. a X *t?

Mills, Currio & O."'•J81/4d. aftüfr

-110 rs. a v»0 i'v.603 tx. a 9U í -.22S o/„ a 3 ^'r.

qualidades. *„-__- a i/ir l Patacho inelez Industry, Londres; despacno.4 Cota-se o algodão de Pernambuco fair a / d 1/16 | P^acao

£&**££ HJ>ry Mors^ Antuerpi_ ;por hbra. i doctt QQ Pedro II. , „ ¦

NOVA TORK. 27 de Julho. , Barca ingleza Shields, Liverpool; alfândega.Mercado de café activo; preços firmes. • Barca alleman Gerhardine, Rangoon, trapicneCüfé de Santos fair cargoes fibating lo 1/4 a | Bastos; arroz

15 1/2 cente por libra Barra americana D. Pedro II, Baltimore ; farinhade trigo, banha e papel. :BoraeuaPreço do ouro 10U1/2; cambio sobreLondres 482.

LISBOA, 23 de Julho. T»P« S^fc^ Bremen; alten-Chegou aqui hontem procedente de Southam-; Vapor aueinao waf

pton o paquete Mondego da.Royal Mail. Seguiu ; ^Wjgj- Teniers, Londreshontem nmsm^p^ra a America do S«l . p

e aüem.o úfír^

Polaca.Ayrss: xarn.urj

Patacho allemSo Albatros, T-mu : xarquo.Brigue hn>panhol Felippe, Montevidéu: xarquo.Patacho altemãb Alwine. Bnenos-Ayres: xarque.Escuna hespanhola Pedro, Gualeguaychu; Im-

cuaa.Patacho portuguez J. César, Rosário; xarque

e línguas. _r . ...Brigue hespanhol Esperansa, Montevidéu,

Sumaca-espanhola Merced, Gualeguaychu; lin- ícruas para despacho e xarque.ricue arcentino Moro, Bnenos-Ayres ; xarque.;

Embarcações dospucliadas xxodia 30

Port Euzabkth — Barca aUeman Heras, de 430tons., consiga, o capitão: manifestou 1,500 sac-cas café. . _ .. _, .—

Santos—Patacho argentino Bahia Blanca, \iotons., consign. José Monteiro _ C. : mamíes-top veri03 gêneros. .

Paranaguá'— Patacho hespanhol Hortencia. 202tons., consign. A. Wagner : manifestou vanosgêneros. . .

>xporta«So x_o dl» 30

Brigue argentino

O^üête «^aí des Messag^s^^i^es ; -Sm^Teis

e doca de^dro II

-, alfândega.Hamburgo; despacho de

alfândega, j Barca nacional Maria Rita, Buenos-Ayrea; xar

Montevidéu; xarque.que.Brigue hespanhol Sensat,

Venda Compra

108550

:059S;160S

Mbttaxs :SoberanosOuro nacional

Apólices :Gerses de 6 »/o •Empréstimo de 1S68Proviaciaes -

Letras Htpothecarxas :Banco do Brasil (S coupons)

» (9 ditos)...» Predialícções :—Bancos:

BrasilRuralCommercialIndustrialCommercio '_.* ? *."•"PredialMercantil de Santos

Companhias de seguros:IntegridadeConfiançaPre vident»Argos FluminensePopular , Fluminense

Companhias de estradas ds ferro:S. Paulo «Rio 2008000Leopoldina • ••

debenturss..Sorocabana » / •Petropolis. .......•••.".•J. a CampinasMogyana. ...........-•¦

Companhias de carris de ferro :S. Chrístevâo..... 210S000Villa Isabel. ¦jOoomotora>'-tnta Thereza

acha-se" no T«jo pura reparar algumas avariasqu« t'_ve no alto mar.

SANTOS, 30 de Julho.r-h-t/ou aqui hontem a noite o vapor VanDyck.O mercado de café esteve activo e fechou firme.',>n?ço do café superior 58 a 58^00 pelos 10 kilos.Entraram do interior 4,000 saocos.V-n lsram-se hoje 12,000 saccos. Tem havido

trapiche

trapiche

S7 1/2SÕ»/o82 »/o

2B0ÍO0023USTO014280COSSSQOÒ

658000

«8000g?K)0098000

358000

2008000

70 •/.240S000

10850014»/.

1:055#

96 «/o

77 o/.

25S8000

197|0C0eojoco9580G0

180S0CO

25S0O0

8I6S000

177SO0O

20580GO63 1/2 •/•

19OS0002008000

160800012õ8<i00

1.45080CO

Londres Paris Hamb.231/2 406-499 493*31/2 408 498

•.. 231/2 406 493

... 281-'3 406 49823 1/2—23 3/8-408-406 498-501

233/S 403 -501233/8 4138 501

. 233/8 408 501_33/8 403 • 501::::::.. Mim «e 501

233/8 408 a>l233/8 40S 5t'l 23o/8 408 50133 3/8 .'503 -501

.......233/8 4Ü8 50123 3/8 408 501"V

i 231/4 410 503-504áéii/S—23 1/4 410-412 50823 1/8-23 1/4 410—412 508

231/4 410 —2õ""

"23 'í/8-23 1/4 410-413 508

Sr "" ' 23 1/4 410 503-504

231/4 410 503-504li 231/4 410 608-604IS:::.:::::::.*i3i/4 4io5o3-_o4

NPMciaram-se SOO^letraa hypothecarias doBanéf do" Brasil S cl^e BOggjo- dacompanhia de seguros

^onhança a 268000.

Ds.1 .a .3...4..5..6..8..9..101112xO.•¦-•1516.17....-181»...-.20..22..23..24.

Portugalí:'.'?—22 j

o- '.«oíià-2262i>9—226237—239 |227—230 I227—230 !227—230 i227—230227—230 i"227—230

? 227—230227—230227—230227—230_57—23<í

22S—231223—232228—232

22S228—22»228—231223-^2312Í3-281228—231

alguma procura.Termo médio das entradas

seim.ua, 2.070 saccas.Steck. 26,000 ditas.lixp^diraun-se durante a semana

de caíé, síndo 43,542 deUas para a EuropaVenderam-se para a Europa do.000

Estados-Unidos 4.000.

de café na ultima

4.177 saccasa.ditas e

Patacho ipglez Fidetia, Marselha; alfândega,

j Barca sueca Era. Liverpool; doca de Pedro II etrapiche Dami-o.Barca americana Serene, BaltimoreVapor, farinha de trigo e banha,

i Earca americana Moniton, BaltimoreVapor, farinha de trigo e banha. .

! Barca portugueza Venus, Lisboa; trapiche daOrdem. ?¦;* "i

«E~-EP.CS A OBtUK. Ji X3_3PACHA_03i B".rca rrs».'» AlbsriJXRST-Gastle -,carvao (Gamboa).

Briífue austríaco Aurora M.. Xro\vn; carvãoi ' {Gamboa). _ .._i Giriera ingleza Benjamin Seicall, Cardiff; car-

vÃo (Mucanguâl*

TI SITA

_f. Bunek.1 Patacho allemão /.~ARQUEAÇÃO

Barca hollandeza Benriette, de New Castle.

___._ilfoatosTAPOR PKAX«ai —H«0O_T—DO SIODA PRATA

Carneiros vivos: 191 a A. de Seixas.—Farinhade trigo: 10 barricas e 100 saccos a A. Wagner.500 saccos a Backheuser & Meynr.—_ arello:.15»saccos a J. P. Lemos. 10 a A. Wagner. --Milho :44'.» saccos a Bacltheuser & Meyer, 10 a A. Wagner.

í —Relojoaria: 1 caixa a C. Drouillet.

! Deipaonoi dei Barcelona — No brigue hespanhol José Maria,

Duarte Prado _: O 165 coucoeiras jacaranda,no valor de 1-.821SGO0.

i Livkrpooi.—No vapor inglez Plato. W_Ford & C,• 50 barricas tapioca, no valor do 910SCOO. .

i Bord*us-No vapor francez Hoogly, E. -I- Al-bert &C, 371 saccas café. _o valor del0:/0<SObO.Câmara * Gomes," 200 barricas tapioca no va-lor de 3:8608000. _„.„«„

Rio da Prata— No vapor mglez ISewa, BacelterIrmão & C. 1,611 kilos fumo, no valor deOtSGSütO ; F. Sauwen & C.,115 saccas café, novalor de 3:3188900; Jorge Moreira & Genro,4.7SS kilos fumo, no valor de 3á30S400.

— Vaporinglez íieva, F. de Figuriredo te. O , 211saccas café, no valor de 6:0S9jJ4ü0.

Lisboa a order.s—No patacho tueco S»phxa Ama-lia, 3. N Vincanzi & Filho 100 saccas café, _•valor de 2:S86S000. .

Estidos Dsidos—No brigue americano JohnWesley, E. Johnston St C. 5,000 saccas café,no vaior de 144:3008000.

—No lugar norneguense Fides, E- Johnston S -.3.500 saccas café, no valor de 101:0108000.

—No patacho allemão Adeone, E. Johnston &C.317 saccas caíé, no valor de 9:1488620.

P3pr.=ço à<y^^l^Í^^M^^^9^^h I Galeíatoglêsa County of Dunfries, Glasgow; caSeguiu para o sal o vapor bh^^ *[!^_r_V_Sw_fc,«mí Cbristovão).

Janeiro.\

Foram

Dia £•...-Desde o 1»I d. 1877...

- 3e_©j_«S._.— fltooe»Alfândega. Recebei.105:700812* 18:7418805

3.901ÍÍ293S31 544:25281333.i34:33ô8ã83 414:7463578

Mesa prov.2:4S0S783

1-8:42681381S8:5S25S87

Liverpool; carvão,

Entradas do goaero» x»»cloxi.ae»EST.—SJ3A BB FERSO D. TESBO :

Dia 29 280 751 kilos. iAiil :a;* ¦•

18.493 .»1 pipa.

CaféFumoToucinho..Queijos ....Diversos...Aguardente

, As vendassaccas.

de

luminense..íMo 240S0C0

1308000

708000

A-l

(LONDRES, 27 dfCafé do Ttio, go

64/6, a 66 sh.

ds cerca de 5,150

et o «or"!—.««slJPO »ílTiStos)

nos de ferro (Ca}ú, em SGalera .ingleza Banne>',(Gamnôa-. _ ..„ —

Galera i__leza .AffW-t Suíheriand. Cardül; carvão(ilha da» EnxadaJü-

Bnrca alleman lasson, Antuérpia: objectos paraa estrada de ferro D. Pedro II (Gamboa...

Barca alternai _»>«««. Cardiff: carvão (Gamboa).Barca portugnaza África, ilha da Boa Vi_ta.

sal (em frentà,ao trapiche Vapor). „ -„Borea icglezã George Gebroy, Greenock; carvão

á comnanhia do Qaz do Rio (Gamboa).Patacho" inglez Stem Chase, Sunderland; carvão.Lagar italiano Bianca, Hyeres: sal._Galera americana S. Joaquim ; carvão.Barca americana Charles W. Coehrane, fcunder-

gE te^tezaDoutor Merser, Greenock;_carvão.Gatera americana Ltonora, Cardiff, ««w»-Barca alleman Philothea, New-Castle; carvão. " Cardiff; carvão.

retirados da oifandegatrapicUei no dia 3-

ResumoCafé: 9,614 saccasFumo: 6,399 kilos.

; Jacaranda: 165 coucoeiras..I Tapioca: 21» barricas

Total •

277:46'180í04:797S'O01:82186004:i70S000

\

.nel floatirig

«rage fioating cargoe

càrgoes,

Cabotagem do dia 3»•KNBBOS NACIONAEÍ

Aguardente. ••••Cacau. ....*Charutos-DocesFarinha -. --' -•-*FeijãoFumo em folhaLsnha Paus - ••- *¦"SalsaparrilbaTaboado

CaféDe Mangaratiba

C-HN-EROS EXTRAKGEIBOS

de Ju—-io

Azeite, 25 cascos.Banha, 1,000 barris.Batatas, 240 caixas.Cirveja, 55 caixas e 25 barricas.Crbola"s, 5i0 caixas.C- ;nac, 60 ditas.E- vilhas, 15 ditas.Furinha de trigo, 1,000 bameas.M-asas, 110 caixas.Milho, 458 saccoa.Presuntos, 10 caixas.Peixe em conserva, 70 ditas.Queijos, lõ ditas."Vinho, 108 caixas a 403 cascos.

23S:34SS«10

EmDarqne

Mac Kinnell (Estados-Unidos).i Phipps Irmãos St C. (idem) -...! Kern, Hayn & C. (Hamburgo).•Gomi3& Pradez (Lisboa)..

24 pipas75 saecos

i_fex_lgleta?if S^«WT«fW? (M-can-

Brlgul-allemão Dr. Laskèr, Bremen; carvão (ilha i ^SSSS^SSt^.V.das Enxadas). ]„l_aS_.i =„ I Hamaan & C. (idem)..Phippâ Irmãos (idem).Galera ingleza C_Z*i*áM«,lCardiff; carvão.

6 caixas jBarca ingleza Soua^^jUt^t^;^^^^^A-6ltíain^imy9 » I Barca portugueza Lusta, ilha do Sal, sai para , ^ gau^e_ & c (Liverpool)1.065 saccos

10 »32.853 kilos

3.000 achas10 dúzias30 rolos."

633 dúzias

81.906 kilos

Barai-fca Northumbian, New-Castle; carvão.Patacho norneguense Alexandre, Nova York;

GatersTamericana Columbia, Cardiff; carvão.Birca^oruegueíse íty^p^Barca ingleza XÂ&y Young, New-Oastle , car-

Ba«» dlnamarqúeza Johann Bmroáersen, Wea-

GaleTâmSna ColumbeI^^i_££l°l_

Fiorita & Tavolara (Estados unidos).Os mesmos (Havre). .. ..*

I Ed. Johnston (Estados Unidos)- Alexandre Wagner (Hamburgo)Jac-.me Vincenzi (Lisboa)Arthur de Azevedo '.Pernambuco)William Ford & Ç. (Hamburgo)

1 Totsil ._••-¦••••••*•••••.••••**•-_ra44itôJtejo~~~~

do oaCé xto dia Si»Saccas

4.5251.8681.7801.3271.1511 0751.0051.0^0

945: 8-56496005*95f0400• SOO

69

18.533

20S.154

Movimento Ao portoSA1IIDAS NO DIA 30

Hambcrgo e essílas—Paquete aUemão Santos,2,300 tons., comm. Josó Heidorn, equip: oò: c.café. passags. Joaquim José Patury Jumor, _».Maria Joaquina de Almeida ei irmão: os alie-mães Gustavo Wiihelm Teneduel, Mina Jgh.-woldt, 2 sobrinhos e 1 criada, o3 de 3» classe emais 15 em transito. „.«*„__ ™

Havre— Barca francesa Mineiro, 540 tons., m.Mariette, equip. 16: c. vários gêneros-

Pobt EusABETn—Barca sueca-tateei*. 492 tons.,ei. C. Petterson, equip. 9 :c. cate.

Estados Unidos — Barca -norte-amencana iorena, 476 tons., m. S. P. Blanchard, equip. 8.em lastro de pedra. * _-'___ «~,

Porto A_egbe — Patacho nacional Lynce, 4òotons., m. Alcides Moraes Albuquerque, equip. J.c. vários gêneros ; passags. a mulher e _ filhos

Imb_t_Í_—Vapor Imbetxba, 503 tons., comm.1» tenente Cândido Lopes Moutinho. equip. -4.c. vários gêneros; p»ssags. conselheiro Joãode Almeida Pereira, Fraucisco Vieira de Al-meida. Domingos Ribeiro de Queiroz, Luci? oa

. sS_v_T José Joaquim da Silva,-Manuel TteagoFerreira dè Rezaade, l^urindo Pitta,£ens-berto Alexandrino Drnmmond,PedroLGonçalvesd i Silva, Antônio Joaquim d6 Oliveira Bastos»Josó Henriquea dos Santos. Porto e Júlio deCampos Mello.

KCTRADAS NO DIA 30 •

Sootham-TON e escalas 21 ds. (31/2 ds. da B^tía-ir.glez Nécá, comm. José Brnce,Arthur OUveira- Dantas,. Florenao

Edith Monteiro, Ignscio Antônio Teixeira Ja-nior, Ramon Fuão, D. Maria Angélica de SouzaFreitas, Antônio Cezar de Berredo, Dr. An-tonio Henriques Leal e 1 filho, Dr. FranciscoRodrigues Soares, Antônio L. Oliveira Leitão,José Pereira da Cunha, Marüniano, Marciano.Joio Neofemen, Bernardino da Costa, MiguelAntônio do Silva; os portuguezes AntônioPirto Teixeira, José Custodio da Silva ter-re'ra. D. Margarida Ferreira Lineares, LuizAntônio Marinho Falcão, Seraphim Rodn-gues Ferreira e sua mulher, Isabel de Cas-tro Molarinho e 1 filba, Balbina Philomenade Carvalho e 1 61ho. Lino Augusto.LimaBarbosa, Manuel Martins Nogueira, José Mar-tins Nogueira, D. Henriqucte Adelaide Cabral,D. Rita do Cássia Ribeiro. Clementina Pires, .Joaquim da Rocha, Francisco Pinta da Silva,Manuel Joaquim Machado, Manuel do CarmoDantas. Jo_o Henriques, José Francisco Sar-gaço. Thoraé Gonçalves Verdadeiro, Manuel_a Cruz Baleeiro, .tese de Moraes. ManuelBapiista Ferreirc. Manuel Gonçalves Verda-deiro, José Jorga Marinheiro. Joaquim de Oh-veira, Manuel iübeiro Thomazio. Manuel Go-mes Santhiago, Manuel Cavslheiro,- Franciscode Oliveira, Joaquim Rodrigues Adnao, Ma-nuel Pereira Povoa, Antônio da Silva; as alie-mans D. Catharina Frida Elizabeth Frencke •1 filha; o hespanhrl José Mana Carballo; oingtez Ernesto Otto Phiüpp; os africanosManuel Bernardo da Costa, Leopoldina, Jus-tina. Só de 2- classe e msis 2 em ^si*0-- 6-Cardipp—62 ds.. galera americana ifarthaCobb.1,230 tons., m. Greenbauck.eqmp.23: c. carF_oâ companhia Messageries Manumes

Rio da Prata 5 ds., (4 ds. de Montevidéu) pa-quete francez Hooglw, comm. Reynier, p-wsaBS-Saturnino Cândido Gomes, Liçinio LuizRodn-gues, Henrique Camarim Filho;. o portuguezManuel de Souza e Silva; o italiano GauoinoGiuseppe e 94 passageiros em transito.

Moxtkvidêd — 19 ds., brigue hespanhol R^ur-so 2», 192 tons., m- G. Argmon, equip. 11 : c.carne a Alexandre Wagner. P„._>-._v„18 ds., brigue hespanhol Nuewp Ooperntco,179 tons.. mT Antônio Rcca, equip. 10: c carneá companhia Pastoril. --•»_--___ -i„i

lTAJÃir/-6 ds-, patacho Paquete dejiajahv.j^.tens., m. João^ José da Silveira Porto Àíesre.equip. 8: c. madeira e farinha a Liberato S Ir-mãos, passag. o allei__o Robert Otto.

Santos—20 hs., paquete a vapor S.^ José, comm.Luiz de Oliveira Mello, equip. _>?_rT«ri«!gêneros a companhia de navegação *_*u"?ía-passags.: Carlos Alberto da Fonseca, JomqnunFranco de Lacerda, Joaquim Pereira Bra_a.Luiz José Fabo, Antenio do Carmo Relvas o11 aprendizes marinheiros.

7 ds., patacho allemão Emmm ZtulhcM^Uf*tons., m. O. Kroger, equip- 5: e. lastro »ordem.

Vxcto-I-, Pinma e Itepemirim—1 d. (22 hs. deItapemiriml. vapor nacional Aliee, *K tons.,comm. Luiz Xavier de Oliveira Valladao.equip. 7: c. café à companhia Espinto-Sapto aCampos; passags.: padre Francisco BatalhaRibeiro. Basilio ManueíG-nter, ManneL Josada Costa Mattos ;'os italianos Paalinigl. suamulher e 3 filhas, Algno Gottardo.a 1 filha.

\

paquetepassags.

rt.-r_osn_ __s_ri*lJf*0»v__oass KSPKa—Doe

Liverpool por Bordéna e Lisboa, Cotopaxi..Idem par Lisboa e Bahia, GassendiHamburgo por Lisboa e Bsfbia; Argentina.Havre por Lisboa, Pern. e Bahia, Blenri TV

VAPOB—S a SASIK

Santos, Ameriea..-.....-..-....-•--.•.•.••Havre (Hamburgo e Liverpool). Plato ------Portos do norío. Pernambuco, * ha. (Agosto).Bordéus por Dakar a Lisboa, Hoogly...... —Valparaiao por Montevidéu, CotopaxiRio da Prata, 2?eva

SI318131

31SI

1>111

t.

Page 4: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMIAIDITARIÀ' SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00211.pdf · um í •'ndo.Francisro Falcãotchefe da quadrilha, ... cuja narração

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& ÒlttJafâÉSlíiO —iUd dô Janeiro, 31* _le JT_tlli© deláté

CALCADOOI

Sexta-feira 3 ___. Agosto ás ilhoras

SILVA BRAGApor ord-in de uma casa importadora, venderá emí.. i ._"m seu ann8zem * RUA DA QUITANDA£i:: A15» uma partida de oaixas de calçado fresco,sarado hontem da airándega, para senhoras,_omens e crianças.

miò_a_av_liâçào em 2978, e feito o abatimento dalei. vão os referidos bens à praça pela quantia de22287CO, preço dá adjudicação, os quaes' forampenhoraaos a Antônio da Silva & O., para paga-mebto da execução que lhes movem Neves & C.Ê quem nos mesmos moveis quizer lançar, deverácomparecer no logar, dia e hora acima indicados,afim de se efiectuar a venda com quem mais der.E para constar, se passou o presente e mais dousde egual teor, que'serão publicados.e sufixados haférma da lei, pelo porteiro dos auditórios, que deassim o haver cumprido lavrará a competentecertidão para ser junta aos autos. Dado e passadonesta cidade do Rio de Janeiro, aos 30 dias do mezde Julho de 1S78. E eu, Benedicto de AlmeidaTorres, escrivão, o subscrevi.—Antenio PaulinoSoares de Sousa. . ... . (*

EDITAESDE PRAÇA PELO PREÇO DA ADJUDICAÇÃO

DOS BENS PEMHORADOS A ANTÔNIO BA SILVA & C.O Dr. Antônio Paulino Soares de Souza, juizsubstituto da 1« vara do commercio, nesta cidade

do Rio de Janeiro . seu termo, etc: faz saber oosâue

o presente edital virem que, em praça publicaeste juizo, que terá logar no dia 2 de Agosto pro-_imo futuro, á 1 hora da tarde, á porta da casadas audiências, á rua do Lavradio n. 13, o porteirodos auditórios ha de trazer a publico pregão devenda e arrematação, pelo preço da adjudicação_ quem mais der e maior lanço offerecer, os moveis•seguintes; a saber: uma armação de pinho de_Riga, formando frontespicio, com cinco portas devidraça, com vidros largos, tendo dos lados dousareos, um com prateleiras : um balcão pequenocom gavetas, tudo em perfeito estado, avaliadoem 1008 5 26 cadeiras austríacas, com assento depalhinha, avaliadas em 658 ; quatro mesas com-pridas, com tampos de pedra mármore branco epés de ferro fundido, avaliadas em 308; três mesasquadradas, eguaes ás primeiras, avaliadas em158 ; duas mesas redondas, com tampos de pedramármore, sendo uma de jacarandá e outra compés de ferro fundido, avaliadas em 208; dozebancos de vinhatico, com assento de palhinha epés torneados, avaliados em 188 ; um relógio ame-ricano, avaliado em 83 : uma cafeteira de folha,avaliada em 1S : quatro bules de metal branco,avaliados em-68; um fogão de ferro, com cincofornalhas, avaliado em 88; uma machina de cobrepara fazer café, avaliada em 68; duas tinas for-zoando uma só peça, forradas de zinco, para la-vagem de copos, avaliadas emlõS; um pharol(lampeão de porta), avaliado em 58 ; sommando

_B

MAGÍÍO Dr. Theopriiio José Antunes Braga, juiz de

orphãos em exercício nesta cidade de Magé e seutermo, etc: Faz Saber aos que o presente editalvirem ou delle tiverem noticia, que,, depois definda a audiência deste juizo, que terá logar nodia 23 de Agosto do corrente anno, serão abertasas propostas para adjudicação da escrava Mar-cellina, com 14 annos de edade, matriculada sob onumero 7,322, avaliada por 7008 - E bem assim,serão arrematados, por quem mais der sbbre suasavaliações, os moveis seguintes: 1 cama franceza,velha, 88 ; 1 commodá, também velha, 88; um re-logio pequeno, de parede, 68; um tacho de cobre,pequeno, 58; cujos bens pertencem ao inventarioda finsda D. Cândida Maria Christovãode Abreu.E para que chegue a noticia a todo3, mandai la-vrar o presente, em duplicata, que será afiliadono logar do costume o publicado pela imprensa."Dado e passado e por mim assignado, nesta cida-de de Magé, aos 22 de Julho de 1878. E eu, PerfeitoPrudente da Trindade, escrevente juramentado,o escròvi. E eu, João Luiz de Paula Azevedo, osubscrevi.—Theòphilo José Antunes Braga.

GENTE de leilões: M. P. do Amaral Pimento.__.Rua de S. Pedro- n. 74.

a RMAZEM de vinhos: Companhia geral da___agricultura das vinhas do Alto Douro.—Agencia geral, no império, e único deposito, noRio de Janeiro. —Rua Primeiro-da Março n. 60.

k RMAZEM de ferro: Guimarães, Frauco, Soa-___res~& C, suecessores do Oliveira Guimarães& Franco e de Soares de Oliveira & O.—Rua deS. Pedro ns. 49 e 51.

RMAZEM de vinhos.- Hime, Zenha & Sil-.veira.— Rua Primeiro de Março n. 64.

ARMAZÉM de molhados por atacado e a va

rejo: Brandão & Teixeira.—Rua do Rosário*.•_.

i RMAZEM de molhados por atacado e a va-___.ejo: j0ão Antônio da Costa Carvalho.—Ruado Hospício n. 40.

A RMAZEM de mantimentos: Braga' & Sobri-___nhos.—Travessa do Commercio n. 7.

ARMAZÉM de mantimentos: Manuel Pinheiro

Alves & "Irmão.— Becco da Lapa n. C 2.

4 RMARINHO. fitas poiiciaes e honoríficas.—___Rua do Hospício n. 14, esquina da da Can-delaria.

PAftTEIRA: Mme. Marguerlto, sneeesaora d*.

Mme Daure, rua de Gonçalves Dias n. 87.—Recebe pensionistas. Consultas das 7 as 8 horasda manhan e das 2 ás 5 da t_.de. Chamados aqualquer hora.

PHARMACIA: Pharmacia Imperial.—Augusto

Máximo da Veiga.—Rua dos Ourives n. 81.

|IANOS, harmoniums e musicas: Isidoro Bevi-lacqua.—Rua dos Ourives n. 3.

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'¦'ífitíffl^ffiÊ5^ kT_í- Wr^ft;' _fs______2_^_s'« ^

ROUPAS: Novo e o mais importante estabale-

cimento de roupas finas francezas de fabricasespedaes. para homens, meninos e crianças. A_s600,000 Paletots. rua do Ouvidor n. 60.

ROUPAS: Germano José da Abreu & O.—Com-

pleto sortimento de roupas feitas de todas asqualidades, por atacado.—Rua do Rosário ns. 85e87.

VARIEDADE: Ao Grande Mágico.-A Roddê-

— Rua do Ouvidor n. 107. Telephono, «ara-painhas electricas,' perfumarias, apparelhos ei-nrgicos e electricos.

0 MFLflOR PURIFICADOR

O cidadão Antônio Alves Aveiro, juis de paiem exercício no 2° districto da freguezia de S JoãoBaptista de Nitheroy etc: Faz saber aos cida-dãos votantes do 1» ao 13« quarteirão destedistricto, qüe, na fôrma da lei, está distribuindoos respectivos deplomas, e assim convida osmencionados cidadãos qualificados naquellesquarteirões a virem receber os seus diplomas árua do Souza n. 36, em Icarahy, das 10 horas damanhan ás 5 da tarde. E para que a noticia aquem interessar possa chegue, mandei passaro presente, que será publicado e aflixado.—S. Do-mingos, 26 de Julho de 1878. Eu José ManuelCaetano da Silva, escrivão',que escrevi.—AntônioAlves Aveiro.

BANCO: Industrial do Porto.—Rua da Alfan-

degà n. 12.—Saques por conta deste bancosobre todas as cidades e villas de Portugal,ilhas, Hespanha _e Itália. — Rangel da Costa& Guimarães.

BANCO: Mercantil de Vianna.—Agentes ne3ta

praça, José Joaquim Coelho & Irmão.—Ruado Rosário n. 106.

BANCO: AUiança do Porto.—Agentes, Backheu-sser & Meyer. Rua do General Câmara n. 65.

BANCO da CovilhS.— Agencia, rua Primeiro

de Março n. 83 A.—Saquea sobre todas aszidades e villas de Portugal.—Miguel Bragn& Fonsecas.

ANNUNCIOS

ALUGAM-SE as casas da praiade S. Chriatovão

ns.'21'e 23, acabadas de reformar, e em optimotogar, a de n. 23 tem muitas aecommodações» ex-ceilente quintal e entrada independente; a den. 21 tem com modos para familia regular, e bomquintal. Tracta-se no armazém de madeiras pro-ximo. (•

ALUGA-SE o 2' andar do prédio da rua da Im-

peratriz n. 52, largo do Deposito, com água,gaz e commodos para grande familia. ("

ALUGA-SE, por preço commodo, o armazém

n. 3, do prédio da rua da Saúde n. 1 (largo daPrainha). pteprio para qualquer estabelecimentocommercial; iracta-se, no armazém da rua Pri*meiro de Março n. 60.

AVISOS MARÍTIMOS

&á_i__Í_&

COMPAMIA DES MESSAGERIES MARTTIMIS

O PAQUETE HOOGLYcommandante RÉGNIER, da linha directa, sahirá para LISBOA, VIGO e BORDÉUS, tocandosomente em DAKAR, no dia 1° de Agosto, ás 3 horas da tarde.

0 PAQUETE SENEGALcommandante GROU. da linha circular, esperado de Bordéus e escalas até o dia 11 de Acostosahirá para MONTEVIDÉU E BUENOS-AYRES depois da indispensável demora.

Para fretes passagens e mais informações tracta-se na agencia e para carga, com © Sr. H. Davidcorretor da companhia, na 'JR_U_V r>0 VISCONDE __>___ ITT___ÍO___.__FI_r n. 3

PRIMEIRO ANDARO inspector encarregado da direcção da agencia — OASONEUVE

As bagagens dos Srs. passageiros são recebidas no dia 1» de Agosto das 7 horas da manhanao meio dia, no

BANCO Commercial de Guimarães.— Braga

& Sobrinho, agentes.—Travessa do Commer-cio n. 7.

BOMBEIRO; gaz, água e esgotos—sem o que

não ha civilização possivel.—Araújo Car-valho & C.—Rua do Núncio ns. 17 e 19.

CÒLLEGIO : S. Pedro de Alcântara.—Praia de

Botafogo n. 172.—Director, Dr. Mascare lhas.«OLLEGIO: Almeida Martins.—Rua dei vradio n. 17.—Internato e externato,

La-

r«CLLEGIO: Lyceu Conde d'Eu.—Nova Frl-O burgo.—Filial do còllegio Almeida Martins.

TRAPICHE MAÜA' (PRAINHA)passageiros e das pessoas que os acompanhai

n ás 2 da tarde, no

CÃES DAS MARINHAS (PMiâ DO PEIXt)_, _ ° ,einbar'4ue dos Srs. passageiros e das pessoas que os acompanharem ao bota-fora • no mesmodia das 11 horas da manhan ás 2 da tarde, no ¦

__, _V£. Coral.

_SãE3£______SB_-

liverpool, Brasil, and River Plate Mail SteamersSiRIUS

LAPLACEPASCAL

GASSENDI

PLATOCLBERS

A CHEGAR DO NORTE2 de Agosto Londres e Antuérpia.6 » . Liverpool e escalas.

15 » Londres e escalas,15 > Liverpool.

A SAHIR PARA O NORTE31 de Julho Havre e Hamburgo.,

8 de Acosto Southampton e Antuérpia.

Os paquetes brasileiros da linha do sul sahem nos dias 3, 17 e 25 de cada mez.

C_3_A_3>_"C> ^T.____.sahirá no dia 3 de Agosto, ao meio dia

NORTON MEGAW & YOULE20 Rua do Visconde de Inhaúma 20

_S_'^íE_VV_

COMPANHIA DE VAPORES DO PACIFICOSAHÍDAS EM AGOSTO A 5 E 19

O paquete lnglcz

P0T0SIesperado do Pacisoo, sahirá no dia 5 de

Agosto ás 2 horas da tarde, para____._30A.TBO_FS,T>_éü__» «5

LIVERPOOii

CÒTÕPAXIesperado de Liverpool hoje, sahirá para o

PACIFICO__m es ".ala por

MONTEVIDÉUPara paisagens, encommendas, etc, etc,

tracta-se com os agentes, á

2 PRâCâ DAS MARINHAS 2

COMPANHIAISTRADA DE FERRO MACAHÉ & CAMPOS

Os vapores desta companhia fazem viagens

Sara o porto de Imbetiba durante o inoz de Julho,

e três em três dias, sahindo o vapor Be_erraAe Menezes no dia 3 de Agosto às 4 horas datarde. /

Recebem carga e encommendas pelo trapicheCarvalho para todas as estações áa estrada deferro, bem como as que forem destinadas paraE. Fidelis e Muriahé. -

Passagens no escriptorio da companhia, á ruados Benedictinos n. 11.

O vapor Presidenta Travassos fará asua viagem extraordinária hoje, ás 4 horas' datarde.

Recebe carga pelo trapiche [até ás 10 horas damanhan de 31.

PAQUETES BRASILEIROSPORTOS DO NORTE

O PAQUETE A VAPOR

sahirá no dia 1 de Agosto ás 4 horas da tarde,com escala pelo porto da victoria

Recebe carga até 30.Encommendas até 31 ao meio dia.Valores na dia 1 até ás 11 horas.

RUA PRIMEIRO DE MARCO 56

íei c;*panhiaDE

PAQUETES A VAPOR DE S0UTHAMPT01.

0 PAQUETE A VAPOR

_______-___r

LINHA DE PAQUETES ALLEMAESSKTBB

Hamburgo e a America do Sul

O PAQUETE

Al-ENTMesperado de Hamburgo e escalas amanhan, 1° de

Agosto, sahirá depois de pouca demora pára

Santos-Montevidéu e sBuenos-Ayres

Para fretes, passagens a mais informaçõeseom

OS CONSIGNATARIOS

38 ftUA DO GENERAL CAffiARA 38

sahirá amanhan, 1« de Agosto, ás 8 horasda manhan, para ._ ¦

Montevidéue Buenos-Ayres

Para fretes, passagens e mais informações,tracta-se no escriptorio do superintendente

E. W. MAYCOMPANHIA DE NAVEGAÇÃO PAULISTA

SANTOS4BM«Y O paquete a vapor s. josá sa-

<_%j_jVKV_r hirá, no dia õ de Agosto, ás 10horas_E__&B___-Bda manhan. Recebe carga e encom-inendas até o dia 3.

Para passageiros tracta-se no escriptorio dacompanhia; entrada pelo becco do Cleto.

1*. 33.—A companhia não se responsabilizapelas estadias das embarcações que conduziremcarga para bordo, seja qual for o motivo da de-mora (.

MEMORANDAA D VOGADOS: conselheiro Duarte de Azevedo

f__e Dr. João Monteiro.—Rua da Alfândega n. 28,das 11 horas da manhan ás 3 da tarde.

A DVOGADO: F. Oetaviano. —JEscriptorio á___rua da Assembléan. 63,1» andar, das 12 atéás 3 da tarde, excepto nas quintas-feiras.

ADVOGADO: Torquato Couto tem seu escri-

ptorio á rua do General Câmara n. 17 e moranoCosme Velho n. 15.

A DVOGADO: Dr. Busch Varella.—Rua da Qui-í__tanda n. 123.

Câmara n. 4

Seguirá brevemente para o portoacima o brigue allemão Albert Fesca;tara carga tracta-se á rua do General

A D VOGADOS: Saldanha Marinho e Obaldinoí\_do Amaral.—Rua do Carmo n. 40, Das 10

horas ás 2. ,

4 DVOGADO: C. Mendes de Almeida.—Ruaí__Nova do Ouvidor n. 33, Io andar. -""

4 GENTE de leilões: A. O. da Silva Braga.—___Rua da Quitanda.». 115.

i GENTE do leilões: João Bancalari.— Rua de___S. Pedro n. 54.

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I

GOLLEQ-0 áe S. Luiz: rua de Humaytá n. 6

(Largo do3 Leões).—Director, padre Augustode Lacerda,

COMPANHIA de seguros: Transatlântica. - (De

_jHamburgo) contra-fogo). Agentes, Backheu-ser & Moyer. Rua do General Câmara n. 65.

COMPANHIA de seguros: Integridade.—Ma-

ritimos e terrestres. Capital, 8.CW:00O#O00.Rua da Quitanda n. 89.

COMPANHIA de seguros: Confiança.— Mari

timos e terrestres. Capital 4.000:0001000. RuaPrimeiro de Março n. 66.

COMPANHIA de seguros: Previdente.—Mari-

timos e terrestres. Capital, 5.000:0008000. Ruado General Câmara n. 13.

COMPANHIA de seguros marítimos : Nova Re-

generação.—Escriptorio n. 7 da praça do Com-mercio.

COMPANHIA de seguros: Garantia.—Seguros

msí-ilimos è terrestres. Capital, 2.500:0008000.Rua Primeiro de Março n. 27,1» andar.

CÒLLEGIO: Gehlen.—Rua do Príncipe dos Ca-

jueiros n. 77.

CORBETOR de fundos: Francisco de Paula

Palhares. Rua do Hospício n. 2, sobrado.

CORRETOR de fundos: José Antônio Alves

Souto.—Rua Primeiro de Março n. 43.

CORRETOR de fundos: Joaquim Josá Fer-

nandes.—Rua Primeiro de Março n. 51.

DENTISTAS: Coachman & Rambo. — Rua do

Ouvidor n. 130, 1» andar.

DROGARIA: André G de Oliveira.— Rua Sete

de Setembro n. 14. Vende mais barato quequalquer outra casa.

DEPOSITO de panei de impressão: Do G. F.

Dorger, de Hamburgo. — Rua da Quitandau. 39. Sauer & Theisen.

FABRICA de Chapéus: Ferreira & Chaves. —

Rua do Visconde de Inhaúma n. 42.

FABRICA de chapéus : Fernandes Braga & C.—

Rua de S. Pedro n. 104. Premiados em Philadelphia.

FAZENDAS: Joaquim Bernardino & O. — Rua

da Candelária n. 43.

FAZENDAS: Bernardes Lisboa & C. — Rua da

Quitanda n. 143.

FAZENDAS: Felix Cassâo & O.-

dro n. 34.-Rua de S. Pe-

FAZ'SNDAS: Miguel Braga & Fonsecas.

Primeiro do Março n. 83 A.Rua

FAZENDAS : Fonseca Lisboa & Menezes.—Rua

do Rosário n. 55.

FAZENDAS: Amaral & C, suecessores de Ama

ral Bernardes & C. — Rua Primeiro de Marçon. 21

FAZENDAS: Assis Drummond, Oliveira & _•

—Rua Primeiro de Março n. SC.

FAZENDAS: Chassim Drummond & C. — Rua

do General Câmara n. 73.

FAZENDAS: Alves, Irmão & C —Rua da Al-

fandega n. 95.

FAZENDAS : J. Braga & Irmão.— Rua do Ro-

sario n. 59.

FAZENDAS: Germano José de Abreu o. O.—

Rua do Rosário ns. 85 e 87.

FAZENDAS : Pinho Campos & C. — Ruas do

Visconde de Inhaúma n. 67 e TheòphiloOttoni n. 78.

FAZENDAS, modas e especialidades: Au Bon

Marchei—Henrique de Magalhães & C. — Ruada Quitanda n. 74 B.

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FERRAGENS, armarinho e drogas: Rocha

Brochado & O.— Rua Primeiro de Marçon. 6á.

FERRAGENS, armarinho e drogas: Gomes de

Castro & C. — Rua do Visconde de Inhaúmao. 12.

FERRAGENS, armarinho e drogas: Belfort &

C, Rua do Visconde de Inhaúma n. 24.

FOGÕES: W. R. Casseis & O, únicos agentes

e importadores de fogões dos Estados-Unidos,os mais aperfeiçoados, fortes e econômicos quese fazem no mundo. — Rua Primeiro de Marçoa. 13.

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minação publica e particular, privilegiado"o eoverno imperial. — H. Guimarães & Silva._elo governo imperial,raça da Constituição n. 24.

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MEDICO: Dr. Paula Fonseca, oculista.— Mo-

lestias dos ouvidos e da garganta. C. 4 ruade S. Pedro, das 12 ás 3 horas, Estrada Velhada Tijuca n. 25, chalet, (provisoriamente).

MEDICO: Dr. Moura Brasil, oculista.—Rua

do Ouvidor n. 51, das 11 ás 2 horas. G. gra-tuitas de 1 ás 2.

mjÍEDICO: Dr. Baptista de Meirelles, medico_U.homceopatha.—Acha-se todos os dias á rua daQuitanda n. 109 B, esquina dado General Ca-mata.

MOLHADOS: Magalhães & Irmão.—Rua doVisconde de Inhaúma n. 6.

MEDICO: Dr. João Ribeiro de Almeida.—Re-

sidencia á rua do Marques de Abrantes n. 66;consultório árua Primeiro de Março n. 29, domeio-dia ás 2 da tarde.

à LUGA-SE a casa da rua das Larangsiras\n. 159, tem água; gaz, jardim na frente, e

está pintada de novo; tracta-se na rua da Qui-tanda n. 64. (;

4 LUGA-SE o 1» sobrado da casa n. 41 da rua___do Carmo, tem gaz; serve para fnimba oupara escriptorio; tracta-se na rua da Quitandan. 64. - t;

O EXTRACTO COMPOSTO;

SiLSAPARRILHA DE AYERPARA A CURA RADICAL DE TODAS AS ÜlOLESTIi^ PROVEMEKTES DE

IMPUREZA DO «IPuríssimo estracto concentrado das mais virtuosae substancias depurativas

preparado por um processo chimico especial que assegura exacta" uniformidade e muito maior efficacia medicinal do que

se pôde encontrar nos medicamentos communs -_ou nas fórmulas vulgares. I

Emprega-se com excellente resultado para a cura das moléstias da pelle, empigens,bostelias, bolhas, etc, nos rheuinatismos gottososj e em todos os casos de moléstiassyphiliticas. Nas escrophulas, é considerado um especifico. __.,._ _ _Allivia as desordens do figado e as enfermidades} irregularidades e debilidades das

mulheres quando são devidas a inflammação escrophulosa ou a viciação do sangue "Não ha, com effeito, caso nenhum de moléstia do sangue em que este EXTRACTO COMPO-1U

não alcance,,e os seus effeitos curativos são completos e permanentes.E' cm summa. um tônico ereconstituinte admirável para todps os casos em que o systema se

acha debilitado pela influencia perniciosa de algum veneno mórbido que se infiltra Ua massa dosangue, ou quando se acha opprimido pela accumnlação de humores viciados.

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ALUGA-SE o sobrado da rua da Assembléa

n. 53, tem gaz e bons commodos para família,officina, ou qualquer estabelecimento; tracta-sena rua da Quitanda n. 64. _j_

ÀtÜtiA-SE o 1» andar da casa da rua do Bra-

gança"n..33, própria para escriptorio oupequena familia.

77Z, i «.¦n —'<* para qualquer negocio,LUGA-SE, pruj,.. v •- ^0 Bragança n.,33.uma porta da casa da ru_

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para homens como para meninos, que se vendema preços moderados; naniulto ooniie-olda o aoredltada casa doChapéu Monstro, á rua deS. José n. 72.

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fande sortimento de linhas e algodões de Clark

C.; retroz, óleo, corroas,- chaves de parafusos,oleadeiras, agulhas, o tudo quanto pertence aeste ramo de negocio, tudo afiançado e garantidoem casa de Francisco Rodrigues Guimarães'; narua de S. Pedro n. 147, casa do Guimarães, entreo largo do Capim e rua da Conceição. Rio de Ja-neiro. (,

CASA DO URSO52 RUA DO OUVIDOR 52Fazem-se vestidos e costumes da ultima moda,

a 10S e !5jJ: dito para casa 6/J e Sfl ; cortam-sevestidos por 23, e alinhavados por 4$ ; vestidos etoucas de baptisados, tudo por preço razoável ecom muita brevidade.

O _>_•• ._______„ Go_.i_._o, gtendo freqüentado diversos hospitaes ralna Europa, e feito o serviço de interno 3Kno hpspital de S. Luiz (em Paris), onde *smse dedicou ao estudo e tractamento dasmoléstias venereas, svphiliticas e dapelle, pôde ser procurado k rua da. Qui-ta_d_ m. 123, da 1 ás 8 horas da tarde.

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turo; .as encommendas entregam-se ã rua doRomário n. 73. (.

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Por todos os correios vindos dà Europa, recebeesta casa jornaes políticos, que são distribuído,em casa dos assignames algumas horas depoisda chegada dos vapores.

IMPERIAL THBATRO D. PEDRO II

IMPERIALjrftíSr^L

THEATRO

I>. F»J3I_-E_0 II

C0MPAM4 LYRICA ITALIANAEMPREZA DE A. FERRAfll

_3ST___ ______da prima dona soprano absoluto Sra. Mariani

Masi, da prima dona ligeira Sra. RepettoTresoline, da pj-ima dona mezzo

soprano Maria, do contraltoBianchi Tioiio e do

baixo o Sr. CastelmaryAMANHAN

Quinta-feira 1 de Agosto de 1878RECITA DE ÀSSISNVrUBâ

com a grandiosa opera-baile qm 5 actos domaestro _Ikyesbebü

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.ALSAPaIULIA l CAK0B4DE

JOAQUIM LUIZ FERREIRA & G.DO MARANHÃO ¦

CURA RADICALMENTE

Cancros de máu ca-racter, bubões, darthros,

emp^ens, escoriações sy-

philiticas e todas as mC~

lestias originárias do uso

excessivo do mercúrio.ffllrl_____!-* * SC ___l

___!¦ __________^^

Escrophulas,tumores Irios,

ulceras antigas;rheumatismo

articular e agudo,

çhronico ou gottoso.

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49 MA DE. THEÒPHILO OTTOM 49Píeço de cada dúzia. . . 50g000 t__

Ura. só frasco deste renàe-loextraordinário contém erra.si maior sonnna dos prijaol-pios actlvos da Salsaparrl-lixa doque uma dnsBia dessa»garrafas lmmensas q.n.e poralii se vendem como taes. .

UM FRASCOé sufBciente para eipellir toda e qualquer im-pureza do sangue, tornar clara a pelle. dar brilhoaos olhos, amaciaracutis e restituir-lhe a traus-parencia. Faz engrossar os cabellos e cura tonaa qualidade de feridas, botões, manchas, pustu-Ias, darthros, cancros, etc, quer do craneo, querda face, boca, pescoço ou de qualquer parte docorpo. Tem hm sabor agradável e é sempre mi-nistrado em pequena dose.

N. B— Um frasco do Resolutivo Renovadordura por seis girrafas de Salsaparrilha, das quepor ahi se annunciam, e o seu beneficio é centu-plicado.

CUBA DAS fflOLESTIAS CHR9NICASPELA SALSAPARRILHA

IDO DR.,RADWAYCOMBATE TO_.\ K QUALQUER MOLÉSTIA INCUBADA

purifica o sangue, fortalece o organismo e curatodas a* moléstias chronicas, qualquer que sejaa sua data, embora eonteaha. 5,10 ou mais annosde existência.

É EFFICAZ CONTRA_BSO_RO_E»Jr_Cl_ri___.S

"a

pa&eciinentos siphyliticos hereditáriosou contrahidos por contagio

quer estes se achem localizados nos pulmões eestômago,' quer na pelle, ossos, músculos ounervos, alterando por esse modo e corrompendotanto os sólidos como os fluidos do corpo humano.

É EGUAI____\__ EFFICAZcontra rheumatismo cbxonico, escrophulas, in-chapòes das glândulas, tosse secca, affecções can-crosas, pàdecimenlos siphyliticos, sangue Miabocaouhemoptyse, dyspepsia,ptyalismo, tico do-loroso, ideuras ou inchacèes brancas, tumores,ulceras, moléstias da pellê e di, coxa, alteraçõesproduzidas pelo uso do mercúrio. Irregulanda-des de menstruaçao nas senhoras, gotta, hydro-pesia, rachitismo ou amollecimenío dós ossos,catharro nasal, bronchite, phtisica, os diversospàdecimenlos do ligado, etc.

YEHDE-SE 0 LESIT11B

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e arroz e todos de pennas pretas e de cores, quese vendem desde 10S a 30S; na ChapelariaFluminense á rua dos Ourives n. 52.

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& Granjo, auetorizado pela Exma. junta de hy-.giene, é optimo para o curativo das enfermidadesaos órgãos digestivos, como sejam: fraqueza doestômago, falta de appetite, indigrstões, dys-pepsias, vômitos espasmodicos, eólicas, fiam-lencias, durei de cabeça e outras.'etc.; vende-seá rua Primeiro de Março n. 64 B, canto da deS. Pedro, pharmacia, cada vidro, 28; dúzia,208000.

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de Hygiene Publica, autorisadoelo Governo Imperial, premia-o nas exposições do Brasil de

1815, do Chile* do mesmo annoe de Philadelphia dé 1876;prescripto pelos médicos comopoderoso e heróico remédioae applicncab tópica contra oRHEUMATISMO agudo e ehroníe»,nevralgias, queimaduras, inchac.ei,minores, eie.

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"^e forementregues para concerto e de 80 dias, e, finno quasejs, serão vendidos, não se attendendo arecia-mB_rb_ce_a!

27 de Julho de 1878.-7oí< Fonsecade Mattos. l

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Santa Rita do Passa Quatro, termo de P»ra|su-nunga, provincia de 3, Paulo, terras magníficase bons pastos, ao todo 300 alqueires, com .».0üOpés dando fruetoecercadeTO.OOü novmhos. E uma,fazenda perfeitamente montada e com 44 bons es-cravos, tem estrada de ferro perto. Todas asbemfeitorias são de bom material e eonstmcçaosolida, e são mais ou menos as seguintes : boacasa de moradia, assobradada, machina de bene-ticiarcafé, moinhos, monjdos. boa serra, ferraria,erande paiol, bom chiqueiro, tulhãs, uma casa porconcluir e destinada a um engenho de canna quaiá está na fazenda, terrenos, animaes de serviço,muitos utensílios de lavoura, mantimentos omuitas outras cousas. Todo o machinismo da fa-zendaé movido a água, sendo esta muito abun-dante e alta; tracta-se em Santos com Salles OU-veira & Sá. ^

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¦¦¦! . r— _i k._; III)pim

Regendo a orchestr.^1

O PRIMEIRO IsTA, .DOR DO MUNDOCome, bebe, fuma, joga cartas, d# saltor *az muitos outros exercícios e os Srs.

Francisco Tüy, lÉderico anelís e Horatio Kelson* «TOWTT»»*»

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