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3gg»««aqsj»«a.«ia^^»r i «.. *¦' / *U WW"- * ¦ --¦ AimsU +... I fl Lw»—^^¦-: - ' 1 B.^.^^^>Ém v æI æI ¦ «Hs^*™ ' JL*i*\\u \^rI, ¦^UlI æ,WI ¦ K .. - Ifl ¦ :f PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C •f-iiC'5*1" V* **s**sí7 ANNOL ASSIGNATÜRAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 208000, —Nove mezes 168000. Seis mezes 118000. Tres mezes 6jJ000.—Pagamento adiantado. As assigna- turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Originaes nao publicados não serão restituidos. —RUA DOS OURIVES N. 51. RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA] 24 DE MAIO DE 1878 Nove mezes 198000.— Seis adiantado.—As assignaturas ASSIGNATÜRAS (Províncias) : Por anno 248000. mezes 138000.—Trea mezes 78000.— pagamento #^-^„„«0 terminam sempre no fim de Marco, Junho, Setembro eDMombrq.—Onguxae» não publicados não serão restituidos.—RÜA DOS OURIVES N. 51. K. »y *i^«fr.^{iiA;, -rirt-j^g-gg-aTOmi^^wsEBsasaaam i i ur rr-""™* saxaKV-rsxsansÊBa: 0 CRUZEIRO Rio, 24 de Maio. *<** >-fe o anniversario da batalha mais impor- tae se tem ferido na America do Sul! e dia memorável o Brasil firmou o pi-es- ,a sua bandeira e mostrou quanto podia sua alliança, qanto podia pesar a sua dinos a penna a um dos mais bravos e mais .rados que tomaram parte n'essa gloriosa .ada. jaudamos vespeitamente o heróe d'esse dia, que personifica toda a bravura, todos os sacri- üiios que ahi se dedicaram ao serviço do Brasil. lllm. Sr. redactor.—Pedindo a V. S. a repro- duccão em seu conceituado jornal, dos trechos de lim artigo que ha seis annos sob a episraphe O dia 24 de Maio e a preponderância das armas imperiaes na America do Sul— fizemos publicar no Commercio do Amazonas, temos por fim de envolta com a legitima homenagem pres- íada ao inclvto cabo de guerra que firmou, naquelle dia," a superioridade de nossas armas, lembrar, ao mesmo tempo á geração contempo- ranea, que se deve ter sempre em vista o que diz Lamartine quanda passa em revista os maravi- lhosos feitos de Horacio Nelson, e sua elevação ás mais altas dignidades do Reino-Unido: La reconnaissanca das peuples est Vemula- tíoii de Vheroisme. E devemos convir que é honrando aos heroes que a pátria consegue multiplicar o numero de seus grandes cidadãos. A acceitaçao d'este meu pedido, Sr. redactor, muito obrigará ao de V. S. admirador e servo Flavius Vegetius.^ (Seguem-se os trechos do artigo alludido na carta acima.) O império do Brasil, possante de recursos, rico de intelligencias e orgulhoso de suas instituições, está, como as mais illustres nacionalidades, su- jeito ás miras da desconfiança e da inveja—causas eternas de eternas contestações soeiaes._ Por sua honra, nós os seus filhos nao recua- remos perante a mais formidável das ameaças; accei taremos contentes o repto com qualquer povo que ousar ferir nossa integridade e auto- nomia, ficando salvo o nosso direito de resistir a imposições que tendam a cercear nossas immu- nidades civis ou políticas, porque somos um povo soberano e livre. O governo imperial tem seguido, calculada- mente, desde os primeiros dias de nossa indepen- dencia, uma política moderada e generosa para com os paizes limitrophes, em attençâo a duas gravíssimas considerações—a differtnçá de fôrma de governo e as rivalidades tradicionais, her- dadas dos herúes que se bateram em Cerneja, Arcos de Vai de Vez e Aljubarrota. Quem houvesse desapaixonadamente, obser- vado nos primeiros dias do anno de 1S64, a marcha dos públicos negócios, o progresso material, o desenvolvimento da instrucção, o augmento com- parativo das rendas, a marcha desassombrada da política liberal, o espirito de iniciativa particular, etc, concluiria sem esforço, que este vasto im- perio americano era o exemplo unico de úma monarchia sem ambições que nao fossem muito confessaveis. Circumstancias fortuitas, porém, vieram, na- quelle mesmo anno interromper nosso labor de paz. O governo da Banda Oriental impellido por insinuações do tyranno do Paráguay, atirou-nos insolentemente uma luva de duello que acceitamos para convencel-o em Paysandú. e nos muros de Montevidéu da injustiça de suas apprehensões e da inferioridade de seus recursos. Foi respeitada, em toda a sua extensão, a sobe- rania de tão ingratos vizinhos, contentando-se o Brasil com uma simples satisfação de cumpri- mento, e promovendo logo em seguida, uma alli- anca offeasiva e defensiva entre os vencidos da véspera e a Confederação Argentina. ? Não ficaram ahi as cousas: o dictador Solano Lopez tomando a peito a causa da Banda Oriental, considerou.attentatoria a presença das armas imperíaes no Rio da Prata, e arvorando-se instan- taneamente em equilibrador d'aquellas regiões, declarou-nos materialmente amais injusta das guerras sem preceder a menor das formalidades. Ordenou a invasão immediâta de nosso terri- torio, e no meio do mais flagrante vandalismo, distribuiu por duas de nossas mais florescentes povoações,—Uruguayana e Corumbá,_a morte, o incêndio, as violências, as depredações e... os maiores attentados contra o pudor 11 A republica do Paráguay era, desde muito tempo, uma reunião de servos disciplinados, e o Brasil tem sido e continuará a ser uma nação de homens livres que, á sombra de seus direitos e instituições, marchará caminho do futuro, des- fraldando a todos os ventos o estandarte das ma- ravilhas pacificas do progresso. Ultrajado e violentado na pessoa de um seu delegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; e appellandó para o sentimento nacional, iinpro- visou um exercito, graças á feliz instituição dos voluntários da pátria. Diligente e activo em face do perigo, espalhou providencias em todos os sentidos, construiu en- couraçados em seus próprios arsenaes, expediu uma esquadra para o rio Paraná, fez marchar uma columna das tres armas para as fronteiras do sul, uma outra com instrucçoes de invadir o Paráguay pelo Apa, e confiou finalmente o com- mando das forças que mais tarde conquistaram- nos immarcessiveis louros, á um dos mais deno- dados chefes de Caseros—o legendário Osório, depois marquez do Hérval. Osório era então um sympathico vulto de guer- rsiro em qu^m o governo e a nação depositavam as mais sólidas esperanças. O tempo urgia. Era necessarro organizar, dis- ciplinar e mobilizar a$ tres armas ; e estas difii- cillimas operações foram por elle emprehendides e realizadas no correr da campanha durante uma terrível estação inverhosá. Aahciedãdé nacional subia de ponto, o,mundo inteiro tinha os olhos voltados para a America do Sul, e o eiercito imperial levantava metho<b> camente Suas- tendas do Ajui-grande, para tomar o rumo norte. Neste entrementes,os invasores de Uruguayana capitulavam em presença do Imperador, Porto- Carrero fazia uma* brilhante retirada do Forte de Coimbra, Floriano Peixoto impedia a juncçao.da columna Duarte á colümna. Estigarribia, Venan- cio Flores vencia em Jatahy e a esquadra impe- fiai, ao mando de Barroso, ob tinha nas águas do Paraná a estrondosa victoria do Riachuelp, que ássegurou-nos! á posse absoluta dos rios que banham aquellas regiões. B. era alguma cousa, mas não era tudo. Mais tarde, em 16 de Abril de 1866, em frente ao Casso da Pátria, Osório emprehende, sob a protecção da esquadra de ferro ao mando àe Tamandare, uma série de importantes operações, que facih- taram a passagem do exercito alliado, e prepara- ram o terreno para o arrojado accommettimento do Ester o Rsllzco} e no glorioso dia 24 de Maio d'aquelle mesmo anno, 70,000 americanos decidi- dos a resolverem uma questão de preponderância nacional, chocaram-se denodadamente durante longas horas em um duello de morte! Os filhos do Brasil, por que tinham jurado acompanhar o governo no pensamento de repellir, a todo o transe, aggravos e injurias practicados violenta- mente e á falsa contra povoações inermes e desprevenidas; e os do paráguay, em virtude do fanatismo que os arrastava á morte cm prol da mais odiosa das causas o despotismo militar. Naquellas horas da suprema angustia e em meio d'aquelle turbilhão de fumo que envolvia os valentes de quatro nações americanas, o exer- cito da liberdade, guiado e movido pelo gênio militar de Osório—o heróe rio-grandense levava de vencida os pertinazes defensores da tyran- nia ! E quando o sol d'aquelle dia descambava, sem brilho, em busca do occaso, empallidecia por sua vez a estrella do tyranno. Desde então a preponderância das armas impe- riaes tivera sua razão de ser; e as hostes desba- ratadas da republica perderam para sempre sua força de cohesao a aquella impetuosidade que as arremessava á offensiva. A vós, valentes lidadores que concorrestes com o vosso sangue e com a vossa coragem, e a elle, a Osório, o valente cabo de guerra que com a ponta da lança imprimiu, nas paginas da historia contemporânea, o sello de nossa superioridade, como potência militar da America, dedicamos, cheios do mais ardente enthusiasmo, estas linhas, como eterno tributo de nosso reconhecimento e admiração. A pátria muito vos deve, general, mas por muito que vos conceda, sempre ha de conceder menos que a posteridade. A historia, na apreciação calma e desapáixo- nada da estima e respeito, do prestigio e gloria que conquistas tes para b império, na brilhante jornada de 24 de Maio de 1866, ha de mais tarde, architectar o edifício de vossa immortalidade; por agora contentae-vos com o arruido de nossas acclamações. Eggg ulmt-..i..._w-i..il ijjmww-iíj.i.mv»'m.. BBB5E3aiS3PE3M BOLETim Ministério a.»Tjjiigtstiç».—Em 22 do cor- rente prorogaram-se aarseguintes licenças conce- didas para tractarem de sua saude onde lhes con- vier aos juizes de direito das comarcas : De S. Pedro do Cachoeiro, na província do Es- pirito-Santo, bacharel Didimo Agapito da Veiga Júnior, por mais um mez, com metade do orde- nado; de Gequitahy, na de Minas Geraes, bacha- rei João Emilio de Rezende Costa, por mais seis mezes, sendo cinco com metade do ordenado, e um sem ordenado algum; do Pirahy, na do Rio de Janeiro, conselheiro Francisco Xavier Pinto Lima, por tres mezes, com o ordenado integral: do juiz municipal e de orphãos do termo de Páu d*Alho, nade Pernambuco, bacharel Manuel da Trindade Peretti, por seis mezes sendo tres com ordenado integral e os demais com metade. Da professora do presidio de Fernando de Noro- nha, Maria Cândida Theodora Alves, por mais tres mezes, sendo um com o respectivo ordenado e dous com a metade, afim de tractar .de sua saude. ²Não foram agraciados seguintes réus: Antônio Bueno da Silva, condemnado a 10 annos de prisão com trabalho pelo jury do termo de Campinas, província de S. Paulo, em 17 de Se- tembro de 1875, por crime de homicídio, commet- tido a 7 de Março do mesmo anno; Francisco José de Freitas, condemnado a 12 annos de pri- são com trabalho pelo jury da capital da Ba- hia a 5 de Outubro de 1872, por crime de homi- cidio, commettido a 18 de Abril do mesmo anno; José Gomes do Espirito-Santo, condemnado a pena de galés perpétuas pelo jury de Geremoabo, província da Bahia, a 20 de Outubro de 1874, por crime de homicídio, commettido a 6 de Janeiro de 1867; Jesuina Pereira do Nascimento, con- demnada a 12 annos de prisão com trabalho pelo jury da capital do Piauhy, a 18 de Setembro de 1874, por crime de'homicídio, commettido a 10 de Outubro de 1873; Balbino Ignacio Dias, condemnado a pena de galés perpétuas pelo jury do termo de Jahú, província de S. Paulo, a il de Dezembro de 1870, por crime de homicídio, com- mettido a 4 de Abril de 1S6S. ²Em 22 foram despachados os seguintes re- auerimentos - _ -..__- -~- '-; X.u**z Antoni(3"«ie Almeida, pedindo um empre- go. Selleo requerimento e volte.—O juiz de direi- to Pedro Cavalcauti de Albuquerque Maranhão, pedindo para ser pago de seus vencimentos pela thesouraria da fazenda da província da Parahyba. Requeira ao ministério da fazenda.—Tenente ho- norario Perpetuo Filicito Martins, pedindo que se expeça ordem ao presidente da Bahia para lhe serem entregues os documentos que juntara a uma petição. Dirija-se ao presidente da provin- cia.—Faustino Ribeiro da Silva, pedindo provi- dencias sobra africanos livres. Selle o requeri- mento e volte. Mix».istei*io da marinia.—Por porta- rias de 21 do corrente foram prorogadas: Por tres mezes, com soldo, a licença concedida em 2<J de Março ultimo ao cirurgião do corpo de saude da armada Dr. Manuel Joaquim Sa- raiva, para tractar de sua saude na província da Bahia, Por egual tempo, sem soldo, a licença conce- dida ao 2o tenente da armada Francisco Nunes Pereira, para tractar de seus interesses. —Em z2 despasharam-se. os seguintes-reque- rimentos: Dr. Manuel Joaquim Ssraiva, Io cirurgião da armada. Concedo tres mezes, na fôrma da lei.— Operários dispensados da officina de tanoeiros do arsenal de marinhada corte. Ao conselho naval. —Pedro Joaquim Jorge Ferreira & C. Aviso á contadoria. Conceição & C, Souza Pinto & Irmão, Bento José Nogueira e companhia yP*>»ta da Arêa. Idem ao ministério da fazonda.—2» te- nente Francisco Nunes Pereira. Concedo, sem soldo.—Es-praça Manuel Antônio de Jesus., Nao tem logar. > Ministério da agri cixi1nix*a.—Por por- tarfes de 22 do corrente foram dispensados: o bacharel Antônio da Silva Prado do logar de inspector especial das terras e colonisação da província de S. Paulo ; o engenheiro Manuel de Barata Góes do logar de director da colônia de Cananéa; Desiderio Pinheiro Tiburcio do de es- cripturario da mesma colônia : Alfredo Augusto do Nascimento do de pharmaceutico da mesma colônia; Sarmat Lauraux de Bòusquet do de agrimensor d'esta colônia. Em aviso circular, datado de 22 do corrente, recommendou-se aos presidentes de provinria que na sua correspondência com "este_ ministério cada matéria seja objecto de um officio. ¦ Em despacharam-se os seguintes reque- rimentos: Emilio átaniembrecher e Henrique Kautenfeld. Nãò cabe na attribuiçao do governo conceder privilegio de fabricação de uma indus- tiria conhecida.—Manuel Joaquim Barbosa. Os exames de que tracta o supplicante,_ nao sao os de que cogita o art. das instrucçoes que bai- xaram com o decreto n. 3,19S de 16 de Dezembro de 1863. Estado servü.- Com relação ao estado servil, expediram-se em 22 do corrente os seguintes avisos pela secretaria da agricultura: Ao presidente aa província de Pernambuco : _ « lllm. e Exm. Sr.—Com o oflScio d'essa presi- dencia de 17 de Janeiro ultimo, Joram presentes a este ministério as informações relativas ao facto de ter sido aberta a matricula especial de escravos, no município de Villa Bella, tres mezes antes de findar o segundo prazo marcado no regulamento que baixou com o decreto n. 4,83o de°l de Dezembro de 1871.. ,. « Sua Magestade o Imperador, a cujo alto co- nhecimento levei os mencionados papeis, con- formando-se por sua immediâta resolução de 11 do corrente, com o parecer, secção dos nego- cios da justiça do conselho de estado, exarado em consulta de 6 do mez findo, ha por bem or- denar que no referido município de Villa Bella, seja de novo aberta a matricula especial, para todos os seus effeitos, durante o prazo de um anno, e observadas, no que forem applica- veis, as disposições £o citado regulamento, caps. e 5°.. « Ao expedir as providencias necessárias à exe- cução de tal serviço, V. Ex. terá em vista as re- fras designadas com os ns. 2, 3 e 4, no aviso n. 19 e 23 de Setembro de 1876. » « Ulm. e Exm. Sr.—Foram presentes a este ministério, com officio d'essa presidência de 2b de Setembro do afino findo, as informações relativas á matricula de escravos nos municípios, da Boa-Vista, Flores, Panellas, Caruaru, Pesqueira, Pau d'Alho, Santo Antão, Bezerra, Tacarutu. Escada, Govánna.Iguarassú, Barreiros, Brejo da Madre de Deus, Olinda e Buique.. « V vista do estado da matricula, nas collectorias da Boa Vista, Flores e Pesqueira, é indispensa- vel trasladar a escripturação para novos livros, medeante as formalidades legaes, sendo o trabalho inspeccionado pelo respectivo juiz municip-sl ou promotor publico. A referida trasladaçãosera feita em presença das relações archivadas, das quaes deve constar se os e3cravos matriculados depois de 30 de Setembro áe 1873, foram dados á matricula em tempo opportuno, em cujo caso serão incluídos na nova escripturação, ficando declarados livres, salvo o recurso do art. 19 do regulamento de 1 de Dezembro de 1S71, aquelles que posterior- mente á mencionada data tenham sido manifes- tados na respectiva estação fiscal. Aos culpados das irregularidades encontradas na escripturação serão impostas as multas da lei, além do processo de responsabilidade em que incorrerem. « Também serão impostas as penas da lei aos auctores do3 defeitos encontrados na matricula dos municípios de Páu d'A lho e Brejo da Madre de Deus, e bem assim ao culpado da irregulari- dade havida na escripturação da collectoria de Tacaratú, onde foram matriculados escravos ate 30 de Setembro de 1874, convindo que taes escra- vos sejam declarados livres, salvo aos senhores ò recurso do art. 19 do citado regulamento. « Outrosim, convém auctorizar o collector de Santo Antão a eliminar do livro da matricula de escravos o ingênuo, que informahaverinscnpto no dito livro, fazendo declaração do facto, de modo que fique explicada, nao a eliminação do ingênuo, como a lacuna na numeração. « Convém mais que a thesouraria de fazenda ordene á collectoria do município do Bonito re- metta á do de Bezerros, cujos escravos foram ali matriculados, cópia authentica da matricula de taes escravos, com todas as declarações e escla- recimentos necessários á escripturação da se- gunda das dites collectorias. « Importa finalmente exigir esclarecimentos cotuplemen tares:. «l.o Em relação ao numero de escravos perten- centes ao município de Panellas e matriculados na collectoria de Caruaru, numero que diverge na informação prestada, por ambas as colle- ctoiias;- , -, . « 2.« sobre se nas collectorias da Escada, Brejo da Madre de Deus e Buique, foi devidamente encerrado o primeiro praso da matricula, nos termos do art. 15 do regulamento de 1 de Dezem- bro de 1871. Obtidos taes esclarecimentos, V. Ex. providen- ciará conforme no caso couber, procedendo de egual modo em relação aos municípios de que ainda não recebeu as informações que em tempo foram exigidas, segundo me participa no oOicio a que respondo, e tendo em vista as recommenda- ções feitas e as regras indicadas na minha cir- cular n. 1, d'esta dacta. » Ao da do Rio de Janeiro : « Ulm. e Exm. Sr.—Pelas informações que acompanharam o officio de V. Es. de 7 do cor- rente, fiquei inteirado das occurrencia3 dadas era relação ao ingênuo Aurélio, matriculado na col- lectoria das rendas geraes do município de S. Fidelis, em data de 4 da Agosto do anno findo, comquanto manifestado no dia 3, ultimo do praso fixado no decreto n. 4,960 de 8 de Maio de 1872; cabendo-me ordenar que no próprio livro da matricula seja transcripta a declaração feita pelo escrivão da collectoria na nota archi- vada, e da qual consta a apresentação d'esta, em tempo idôneo.B,.,-.. « Ao collector e em solução a consulta feita no final do officio que por cópia acompanhou o de V. Ex., convém declarar: 1" que a folha deixada em branco no livro da matricula, deve ser inu- tilisada, medeante um termo que o dito funecio- nario lavrará e assignará. mencionando a au- ctorisaçãodo governo e a respectiva data; que para remediar a matricula dupla do ingênuo Adão, bastará considerar válida a Ia lançada com o n. 2,301 a fl. 105 e eliminar a 2a lançada com o n. 2,325 a fl. 105. » Licença.—Concedeu-se licença a José Mar- cellino Pereira de Moraes para acceitar a no- meacão, de commendador da real ordem militar portüguezade Nosso Senhor Jesus Christo, e usar a respectiva insígnia. Campos.-Recebemos jornaes d'està cidade. No dia IS do corrente, no oacriptono do Sr. Dr. F Portella reu»«-,im-'se vários republicanos e déliber»™»iú convidar os seus co-religionarios ali residentes para a organização de um club. yEfeiicitaç&o. O directorio do partido li- beral em Pouso Alegre.provinciajle Minas,dirigiu em 22 do passado uma felicitação ao presidente da província, o senador Silveira Lobo. Ministério do império.—Em 22 do cor- rente foi despachado o seguinte requerimento: Dr. Sev6riano Lopes Sampaio. Junte folha corrida. Termo de oem viver.—Perante o Dr. Farinha Filho, assignou hontem termo de bem viver, como ratoneiro e vagabundo, José da Sil- veira Pereira, ainda de menor edade, sendo-lhe comminada no caso de infracção do termo, a pena de tres mezes de casa de correcção. Serviu neste processo o escrivão respectivo Antônio Freire de Macedo. Exames.—Na inspectoria geral da instru- cção primaria e secundaria da corte não funecio- nou hontem a mesa examinadora de mathema- ticas por não terem comparecido os examinandos chamados. Faculdade de medecina da Bablo. —O numero de estudantes matriculados na fa- culdade de medicina da Bahia,-no anno corrente, é de 480, sendo 402 matriculados- nos differentes annos do curso medico e 78 nos do curso phar- maceutico.Enfermo.-Acha-se gravemente enfermo o bacharel Theophilo das Neves Leão, secretario da inspectoria geral da instrucção publica. i imperial Sociedade Amante da Instrucção.—No; dia 19 do corrente, houve sessão presidida pelo Sr. commendador Wilkens I de Mattos, estando presentes os Srs. Drs. De Si- moni e Souza Rego. «nacio Pessoa, capitão Co- ruja Júnior, MagalhiSãs Júnior, Coruja, Hercu- lano Pessoa, José Rabello e Guedes Guimarães. Requerimento de Jesó Maria dos Anjos Espo- sei Júnior, pedindo pajra se admittir no inter nato a orphan Carolina Esposei Gomes. Mandou-se aguardar para ser .opportunamente tomado em- consideração.. -'¦':. Officio do Sr. thesoureiro Magalhães Júnior remettendo o balancete da receita e despeza de Janeiro a Março últimos, acompanhado dos res- Sectivos documentos e um livro de receita e espeza de 1 de Outubro de 1877 em deante por elle organisado, tendo sido a receita de 7:08$$ e a despeza de 6:654S3.«, havendo um saldo de 433S66Õ, que fica em poder do mesmo Sr. thesou- reiro. Foram remettidos á commissão de contas para dar parecer. Officio do Sr. conselheiro Antônio da Costa Pinto Silva, agradecendo o titulo de sócio bem- feitor. O Sr. Magalhães Júnior communicou que nos dias 15 e 16 de Abril ultimo acompanhou as or- phans á egreja de S. Francisco de Paula, onde foram confessar-se, que havia fallecido o sócio bemfeitor Antônio Coruelio dos Santos, e que se achava gravemente enfermo o sócio consultor Diogo Francisco Moreira. Pediu que se nomeasse uma commissão para visitar o sócio Moreira, o que foi approvado, sendo nomeados para essa commissão os Srs. Magalhães Júnior e capitão Coruja Júnior. Communicou terem sido feitas as seguintes offertas: Pelo Sr. Domingos Antônio de Oliveira, uma barrica com 12 dúzias de linguas; pelo Sr. Ma- nuel Rodrigues de Carvalho, uma conta de 128, importância de concartos feitos no encanamento do gaz do collegio ; e finalmente ter recebido a quantia de 10$ da segunda prestação de 27S140" e custas do processo,-que contra um dos seus cre- dores intentou Manuel Maria Figueirôa, e que offereceu á sociedade. O Sr. Ignacio Pessoa, entregou ao Sr. thesou- reiro a quantia de õOj}, importância da jóia e re- missão do sócio Cláudio José da Silva. Resolveu-se mandar celebrar uma missa por alma do sócio bemfeitor A. Cornelio dos Santos. O Sr. capitão Coruja Júnior, communicou ter recebido: Do Sr. João Pereira Passos uma tina com ba- calháu para consumo do collegio; da sociedade Phenix Dous de Dezembro a quantia de 103; da so-1 ciedade União e Tranqüilidade. 80*3(110; tendo "re- colhido essa3 quantias a caixa depositaria na caderneta n. 18.537, ficando elevada a 291j?310 a importância ali existente. Por proposta do mesmo Sr. capitão Coruja Júnior foram approvados sócios, remidos os Srs. Joaquim Patrício da Silva e Joaquim An- tonio Cèa de Carvalho. Passamento.- Falleceu e sepultou-se hon- tem no cemitério do Caju o pharmaceutico Anto- nio Joaquim Teixeira do Azevedo, que ultima- mente exercia o logar de professor publico da eschola do sexo masculino da freguezia de S. Chris- tovão. Era o finado um moço muito distineto e estu- dioso; como membro do Instituto Pharmaceutico prestou a esta útil instituição muitos e relevantes serviços. Era também um dos redactores da Revista Pharmaceutica. Tomamos parte na dôr que tão sensível perda deve ter causado á sua familia e aos seus amigos. Que bomem feliz»!—O Sr. Vicente de Godoy Bueno é tão rico.: tão rico que não sabo quanto possue. E' pelo menos o que se pôde de- prehender do facto de ter cUe ante-hontem feito conduzir á policia Francisco Ferreira Cordeiro a quem aceusara de haver-lhe subtraindo um masso de dinheiro, não sabendo ao certo que quantia era. ²Que masso l disse o aceusado ao ouvir essa declaração. Mais tarde reconheceu-se que Cordeiro era innocente e que Godoy fôra victima de jogadores da trancinha. . -*^Z - Lciiòcs pèira' íiojo.— Ferragens, ás 11 horas, rua do General Câmara 34, Silva Guima- rães. ²Moveis, ás 11 horas, rua do Ouvidor 151, Roberto Grey. Congresso de fazendeiros. Lò-se no Anglo Brasilian Times o seguinte: Consta-nos que vai ser proximamente convo- cado nesta corte um congresso dos mais impor- tantes fazendeiros d'este império para deliberai a respeito das necessidades da agricultura, do trabalho, e da immigração, e para propor os meios de as remediar. Capoeira. Foi preso ante-hontem ás 45 horas da tarde na praça da Gloria Antônio José Rodrigues que fazia exercício de capoeiragem e injuriava aos rondantes. Turbulento. Na rua do Marquéz de Abrantes, foi preso Domingos Marques por estar fazendo distúrbios. Ferimento.—No botequim n. 75 da praça da Constituição deu-se, aate-hontem, á noite, uma desordem entre João Gole e outro indivíduo qu« depois de ferido evadiu-se. O offendido apresentou-so á auetoridade. i>o faca em. punbo.— Na rua de S. Lou- ranço, ante-hontem, ás 10 horas da noite, José Joaquim Ramos, que se achava embriagado, ar- mou-se de uma faca de ponta e começou aprovo- car desordem com os transeuntes e aggrediu ao rondaute que o prendeu. Lucta.—Na rua de S. Jorge ante-hontem ás 10 horas da noite foram presos Emilio Francisco Veiloso e Julio Antônio Teixeira que luetavam renhidamente por causa de uma diva ali mora- dora. suspeitas.—Em umas obras da rua da Al- fandega foi hontem pela madrugada preso An- tonio de Cerqueira que ali dormia e em podar de quem encontrou-se uma carteira que se sus- peita ter sido furtada na estalagem n. 60 da rua do General Pedra. Mulher de faca e calháu.— A para- guaya Maria Luiza deu, ante-hontem, uma pe- quena amostra do que poderia ter sido a padeira de Aljubarrota. Estando ás 9 1/2 horas da noite, na rua do Re- gente a dar com a lingua nos dentes, um ron- dante approximou-sa e chamou-a â ordem. Ella, porém, em vpz de attendel-o, atracou-se com elle e, na falta de melhor arma, começou a dar-lhe dentadas e rasgou-lhe a farda.% Tentativa de farto. O cidadão hespa- nhol Raymundo Carcalhor estragou ante-hontem a sua reputação, tentando fartar um rolo de fumo no chalet incendiado praça das Mari- nha3, foi preso e levado para o. xadrez. 7* Serafim ["pouco sorafleo.—A's4horas da tarde de ante-hontem, foi preso na praça das Marinhas, o cidadão portuguez Serafim Soares, quê promovia distúrbios, estando com a cabeça e o estbmago em completa desordem. ^Offonsa pnysica.—Manuel Vellpso, mo: rador á rua- da Lapa n. 27 apresentou-se ante- hontem na 11" estação queixando-se de ter sido aggredido e ferido por José Villa Verde, que depois de practicar o delicto evadiu-se, coadju- vado pelo dono da casa em que reside. O queixoso, que efiectivamente apresentava um ferimento na cabeça, foi medicado nalphar- macia n. 33 d'aquella [rua. Queixa.—Manuel da Silva Oliyeira, estabe- lecidò á rua da Prainha n. 55. foi ante-hontem á policia queixar-se de que tendo sido iliudido por Agostinho Ferreira Machado que lhe dera em troco uma nota de 10*? recolhida, o mesmo Ma- chado recusara-se a recebel-a e dar-lhe outra. Equivoco.—A*s 11 horas da noite de ante- hontem o preto livre José Moçambique, andava peta. praia do Sacco apalpando as portas afim de verificar se ellas estavam bem fechadas e um rondante entendendo que elle o que queria era ver se achava alguma aberta, carregou com José parao xadrez. Apprebensap.—Ante-hontem ás 10 horas da noite, foram apprehendidos na padaria n. 37 da rua do Cattete, os menores Feliciano, escravo de D. Anna Bahia, e Ernesto de Antônio Duarte Lima que ali sa achavam açoitados. Um bom freguez.—Julio Pereira da Silva entrou ante-hontem na casa de pasto n. 128 da rua da Carioca e, depois de um suceulento jantar, regado por duas garrafas de vinho velho, recorria tantas vezes á lista, mostrando-se assim disposto a larga despeza, que os caixeiros eram todos attenções e cuidados pelo devorador freguez. Mal sabiam elles que o melhorpratinho estava reservado para depois do café. Terminado o jantar foi apresentada a conta. •O freguez pega nella, lè, relê e torna a ler; examina a somma, lança os olhos do papel para o caixeiro, e d'este para aquelle, coca a cabeça, olha em roda e depois, como que suspirando, diz : E' pena 1 Isto está realmente bem escripto! Mas, onde não ha,meu amiguinho, el-rei o perde. Isto foi bastante para que se rompessem as hostilidades e armou .tal desordem, que, se pao açode a policia, o freguez ficava reduzido a bifes. Carga extraviada.— O carregador João Raymundo foi hontem á estação entregar um cesto com legumes que recebeu na praça do Mercado de um indivíduo de quem se extraviou. Tudo lhes servo.—Antônio de Torres Homem Júnior é um pobre velho que costuma tirar esmolas para o Santíssimo Sacramento e S. Miguel das Almas. Hontem pela manhan, quando elle passava pela rua do General Câmara, um individuo que se achava no corredor da casa, onde mora Mme. Darocher, chamou-o e perguntou-lhe se elle recebia promessas. Obtendo resposta afiirmativa, acerescentou que uma senhora moradora no sobrado promettera 2$ de esmola ao Santíssimo Sacramento, e como esse dinheiro era todo em cobre, fazia-se neces- sario levar a bacia até acima. Torres Homem engoliu a pílula e, tirando a dinheiro que havia colhido, entregou a bacio de prata ao meliante e para entreter-se começou a contar as esmolas. Contou e recontou mais de dez vezes e o ho- mem nada de apparecer. : Quando elle se dispunha a fazer barulho, ap- pareceu Mme. Durocher, que chegava de fora, e então ficou elle mais que convencido de que fora victima de um industrioso. Escravos detidos.—Por diversos motivos ficaram ante-hontem detidos os escravos se- guintes: Bento, do Dr. José Viriato de Freitas. Targinio, de Pedro AUien. Esperança, de Joaquim de Almeida. Marianna, de João de tal. Motor instantâneo. A convite dos Srs. Pedro José Monteiro & C, tivemos hontem oceasião de assistir á primeira experiência do Motor instantâneo, que os mesmos senhores, de sociedade com os Srs. Vai, Pires & Pinto, pre- tendem introduzir no paiz, e para o que pedi- ram privilegio ao governo imperial.' O motor que serviu para a experiência é da força de cinco cavallos, e asseguram os honrados negociantes d'esta praça, a que acima nos refe- rimos, que elle offerece as seguintes vantagens : nao tem caldeira nem fornalha, e por conse- quencia ha ausência de calor, dispensa o gasto de combustível para obter-se vapor; dispensa machinista e foguista, pois que um menino de 15 annos o faz trabalhar; dispensa o tempo que outros vapores" consomem para pôr-se em movi- mento ; não corro risco de explosão ; oecupa di- minuto espaço ; dispensa lenha, carvão ou outra qualquer matéria combustivel, porque é movido por meio do petróleo para 'esse fim preparado. Dizem mais que a despeza para manter a força de cinco cavallos durante 10 horas de trabalho é de 2$ no máximo. Presenciamos o trabalho de uma machina Feronia, e reconhecemos que, funecionando du- rante algum tempo, nenhum accidente houve a notar. < Realizando-se as vantagens que os Srs. Vai, Pires & Pinto e Pedro José Moreira & C, asse- guram, o melhoramento que se propõem a in- troduzir é de um proveito innegavel para as industrias e artes, que applicam o vapor aos ma- chinismos que empregam. Salvos. —Fomos hontem obsequiados com o seguinte telegramma pelo Sr. director secre- tario da companhia Macahé c Campos : « Em 23 de Janeiro, Macahé, ás 11 horas e 45 minutos da manhan. Do commandante do I/n- betiba aos directores da companhia Macahé e Campos. Oito milhas a Oeste de Cabo Frio salvei dous homens em um bote, os quaes faziam parte da guarniçao do brigue inglez Clara, que de Rincon seguia para o Cabo da Boa Esperança. Estes homens ignoram o destino que tiveram mais seis companheiros que embarcaram em outro bota. » g -^ «JM-,** *-*-' bo mumm UM SÂlffi ROMANCE DE AVENTURAS POR ^Éiâi JL-UIZ GtAJLsX^grx* XXXIX No dia immediáfo áo em qne vimos Gilberta submettef-se apparentemente resignada à von- tade paterna, Zílla, tristonha e sósinha no pobre albergue scismava no amante e no irmão, no irmão por quem nao sentia grande amizade, mas cujo soecorro podia ser-lhe muito útil naquella emergência, e no amante que parecia-lhe vivo na sua cellula, e prestes a sahir da prisão. Zílla, como todas as mulheres sinceramente apaixonadas, era supersticiosa. Fora educada aliás em certos hábitos e pre- çeitos a que as ciganas nem sempre prestavam fe, mas que muito lhes serviam para influir no espirito da gente timorata. Lera grande numero de livros de magia, e ás vezes 0'acaso justificava as predicções que a ci- gana fizera com a sciencia bebida em taes livros» Naquella tarde o seu espirito estava singular mente disposto ás cousas maravilhosas. Scismando na sorte de Manuel e na sua, dizia comsigo: Quem desvendara o faturo? Se a sciencia dc adivinhação 'que me ensinaram não é uma mentirá, poderei ler neste mysterio. . ' Erguendo-se a custo: foi a uma prateleira de onde desprendeu uma taça de crystel que collo- cou em cima da mesa, e encheu de agua. Recuou depois o lampeao, armou deante da taça um espelho de prata e accendeu junto uma torcida com enxofre.,', 7 '7.7. 7 A luz azulada do enxofre refiecutt.no espelho e colorití a' agua crystàl.' Zílla observou attentanaente os movimentos da luz. y/''. 7:' .•' De repente a torcida crepitou e a luz apa- gOujse. v "vinha estremeceu: ! murmurou ella, sangue, sangue e tre- *idadtí um s^r humano vai extooguir-sé a»au rrteetid» per ¦**•*» w»|tlTr*, de- •tmÊmstâ pois de ter scintillado, apagou-se. Será Manuel que deve morrer; serei eu ? Bateram de leve á porta e logo depois Zílla viu entrar no aposento uma mulher mascarada. Apoz ella ficava de um homem que parecia criado de confiança. A desconhecida antes de dirigir a palavra.a Zilla, voltou-se para o tal homem e disse-lhe_: ²Vigia a porta, meu bom Guilherme, e nao deixe alguém entrar, emquanto estiver eu aqui'. Guilherme sahiu para o corredor,, e as duas mulheres ficaram sosinhas. ²Penso que a senhora se chama Zilla, per- gnntou a cigana. ²Sim senhora. O que me quer. ; Vou dizer-lhe. Jure-me primeiro que ha de guardar o segredo da minha visita. Será preciso jurar ? Eu não a conheço. Que importa! O que vamos tractar, deve ficar entre nós.X y XT:m- ',> -- .* Muito bem. Juro que nao hei de atrai- Reparou então a mulher mascarada que Zilla es- tava muito pallida e a custo se conservava de pé. ²A senhora está doente? perguntou ellá. Descanse. Züla deixou-se cahir sobre o leito onde ficou sentada, emquanto.a sua inesperada visita estava de ao seu lado. ²Zilla, principiou a desconhecida, a senhora exerce a profissão da lêr o destino dos homens nas linhas das mãos, e costuma também cantar pelas r'ias com os seus companheiros ? _ nüain lhe falou a meu respeito, conhece- me bem, minha senhora. A desconhecida hesitou por momentos, mas continuou por fim: —. Iwo, porém, não é tudo, não é assim? A se- nhora tem entras prendas?. ²Nenhuma. Pordttè o pergttnta? i Não me quer •otendèr. Sèra preciso qne eu me explique melhor? K«o tem aauaraçansaafias mysteriosas, formulas ffrrivei**, desconhecidas do vulgo? A senhora nâo heropu de seus pais um d'esses segredos de vida e de morte ? Zilla procurou lêr no olhar dp desconhecida, pois a mascara impedia qne elW podesse obser- var-lhe ao feições.r rvV , Algum filtro de amor, respondeu ella depois; é'tdlvez o que a senhora procOia? ^ ;. .__ Nãò, disse a desconhecida visivelmente im- paciento.{ 7 < ²Então... é...? i V Foi a vez de Zilla hesitar.' ²Receia adivinhar on ser ouvid»? murmurou a desconhecida em vòz "baixa. f :', ²Veneno I exclamou Zilla; ontão veneno o que me pede? 7 ¦**•*• Qw-wo, Jafur UIS1W. m* VKVMV TVMVM*. \ palavra ilaurin. ²A palavra não; a causa sim! Não quero collaborar em um crime! ²Disse-lhe eu qne se tractava de um crime, Zilla? perguntou a desconhecida com altivez. ²Não me é permittido suppol-o, sen&ora? ²Socegue, replicou amargamente a sua visita, se alguém morrer com esse veneno, serei eu. ; Quer morrer?! A senhora, moça, rica, talvez amada 1... ; O que lhe importa ? Não é a sua piedade que eu peço. Virá um dia, talvez breve, em que con- tra a minha sorte tenha um refugio; a morte. Quero ter essa morte ás minhas ordens. As águas escuras*do Sena, qne correm sob as minhas ja- nellas causam-me horror; o frio do aço penetran- do até o coração espanta-me; quero nm veneno que me faça dormir ou me fulmine 1 Zilla levantou-se, dizendo: Ha allucinação nas suas palavras, minha se- nhora. Dô-me a sna mão. A desconhecida obedeceu. ²Ah! disse Zilla, depoi3 de examinar aquella mão branca e delicada; estas linhas... conhe- ço-as. . Amor!... decepção... lucta!... trium- pho ou morte!... Lembro-me, lembro-me bem 1 ; A Sra. é Gilberta de Faventines ? 1... ²Quem lh*o disse, murmurou a desconhecida com voz tremula. ²Tire a mascara, respondeu Zilla. Agora ô inútil. As palavras que marcam o seu destino foram lida» por mim em sua casa .. em casa de seu pai A conheci por estes signos. O instineto de Zilla não a havia enganado. Era de facto Gilberta de Faventines., . A joven tirou a mascara e deixou ver as suas feições que patenteavam resolução inabalável. ¦ —Já que me conhece, disse ella, dê-me o que eu peço, porque deve saber porque eu quero morrer.'; - O olhar da cigana scintillou, e com voz lenta proseguiu ella:' - - - ¦' ²Então a senhora o ama muito também ? ²Eh l De quem fala ?¦¦'..' ¦».-;— De Manuel qne eu amava; de Manuel que o senhora me roubou, e de cuja perda foi cansa. ²Infeliz!, . . ' As duas mulheres encararam-se por instantes. Desafiaram-se quasi: dos lábios de Gilberta, instruída pelas palavras da eiajeaa, estava pres- tes a transbordara indignação, e Zilla sentia reabrirem-se às feridas do sen coração e desper- tar todo o seu ciúme.¦ * * Zilla moralmente mais forte do que Gilberta, foi a primeira a soeegar ja entrevendo novo as* pecto nà^trmeBtão,.¦/ ¦ v ²Entãò,\ Manuel está vivo ? perguntou ella. ²Vive, respondeu Gilberta., Não o sabia ? ¦ O rosto de Zilla manifestou eatia a aaüsfacçao qui» «lia sentia. i*r ,5j¦*!V7 ÉÈBÈÈk' y, ,.i.w . _ Tslg&sÊÊÊÊm ie *m i immensa .No primeiro momento, vendo deante de si a sua formosa rival, cuidara do seu amor nao corres- pondido, esquecendo de saber, como devia receiar, se a sua paixão tinha ou nao objecto.. , dissemos como socegara de prompto, e como procurara ter informações a respeito de Manuel. De todo tranquillizado com a resposta explicita da Sra. de Faventines, a cigana cedeu outra vez à sua ardente paixão. ²A senhora o ama ? repetiu ella. / Gilberta ergueu a cabeça. ²Se não o amasse, estaria eu aqui ? confessou ella francamente. Para que occulta-lhe esse segredo, desde que entreguei-me nas suas mãos! Quer meu pai que eu me case com o Sr. conde de Lembrat. E' um homem que eu odeio e despreso. Se teimarem em tal casamento aguardarei resignada a hora fatal porque antes de tocar na mão do conde, antes de ouvir a benção do padre, estarei morta. ²Então a senhora persevera na sua resolução. ²Mais do que nunca! ²E continua a contar commigo para servi 1-a ? ²Porque não ? interrogou Gilberta em tom singular. Não escapou a Zilla a intenção dada em tão simples palavras. Não contando interessar a cigana com dinheiro, Gilberta de Faventines parecia dizer-lhe com o cesto, com o olhar e com' a accentuação das pa- lavras : ²Tu me odeias porque tirei-te o amor de Manuel. Se algum dia Manuel se libertar, será para mim e não para ti que se voltará. Dá-me a arma que eu peço. Morta eu, ninguém te dispu- tara a posse d aquelle por quem me sacrifico. Os lábios de Gilberta não haviam pronunciado taes palavras, ellas porém soavam aoa ouvidos de Zilla. Um máu gênio as repetia incessante, e a joven sentia fogueara consciência ante tio pérfidas in- sinuações.:ky Parecia-lhe ver o seu amor triumphando do de Gilberta, e avistava, livre a estrada que a se- parava de Manuel. Para tanto alcançar lhe bastava uma gotta de veneno; ©veneno qne ella própria, podia der- ramar, sem outro crime além do de uma condes- cendencia que o seu egoísmo saberia desculpar. . Estando ella absorta em taes pensamentos, luc- tando com as tentações que de todos os lados a aeeommettiam, Gilberta tocou-lhe na mio. A muda interrogação tirou a cigana daquelle scismar. Esvaecera-se-lhe o ultimo escrúpulo e o de* monio do ciúme estava de posse d'ella. I»roj eoto do um palácio. O Figaro de Paris a seguinte noticia em seu numero de 12 de Março: « Olbarão Lanzirotti, esculptor bem conhecido, remetteu-nos uma serie de interessantes phòto- graphias, que lhe foram enviadas do Brasil por um eminente esculptor, o Sr. O. Arnaud. « Essas photographias reproduzem o plano geral e os detalhes do projecto de um monu- mento destinado ás câmaras legislativas geraes do Brasil, e de que o Sr. C. Arnaud é o auetor. « O palácio tem um aspecto grandioso. Sua fachada de columnas tem uma largura de 120 metros sobre 22 de altura. Ha uma sala para a câmara dos deputados, uma outra pára o senado, o entre as duas fica a sala do throno, onde o Imperador do Brasil presidirá ás grandes recep- ções e as ceremonias solemnes. « O interior das salas, a decoração, as escadas, as columnatas são esplendidas; S. M. o Impe- rador do Brasil aprecia em seu justo valor as béllas concepções da arte e comprehendeu que, graças á execução do magnífico projecto do Sr. Ar- naud, a cidade do Rio de Janeiro nada teria que invejar ás grandes capitães da Europa. » O jornal francez ignora sem duvida que infe- lizmente não é um palácio para o corpo legis- lativo o que nos falta. - lilxo amontoado.—Queixam-se os mora- dores da rua de D. Bibiaua, na Fabrica dos Chi- tos, de que os encarregados da limpeza publica tenham deixado aquella rua em completo esque- cimento, de maneira que o lixo tem-se amontoado a ponto de impedir o escoamento das águas. Pedem também que seja reparada a pequena ponte da mesma rua, pois tem um buraco capaz de dar passagem a algum passante dês- cuidado. Viajantes. Partem hoje para Inglaterra, no paquete Neva, os Srs. John Hollocombe e Eduardo Klingelhoefer com sua família e a Exma. esposa e filhos do nosso amigo o Sr. Adol- Sho Klingelhoefer. Fazemos votos pela feliei- ade dos illustres viajantes. ²No mesmo paquete segue para a Europa o nosso distineto amigo o Sr. José de Bessa e Menezes, qua por muitos annos foi negociante d'esta» praça, Onde gosa dos justos foros de ho- mem de bem, intelligencia culta e cavalheiro de fino tracto. Seja-lhe prospera a fortuna. ²No Neva, parto também o nosso amigo e collega, Dr. Gustavo do Rego Macedo, ex-redactor da Reforma. O intento de S. S. é principalmente visitar a grande exposição de Paris. Tora" para desejar que da nossa pátria corressem a assistir aquelle certamen das scieacias, das artes e da industria universaes, muitos homens do tomo do illustre publicista brasileira - Feliz viagem ao nosso collega. Reclamação.—Um distineto medico,nosso assignante, escreve-nos de S. Domingos, pedindo promptas providencias contra um desleixo que com razão, diz offeafcer grandes perigos, e terem d'elle resultado algumas conseqüências fataes. Esperamos que será attendida tão justa recla- maçào, se e qttè a vida dai pessoas ameaçadas merece o sacrifício das medidas qué se, pedem, Eis o que nos escreve o nosso assignante : ' « O pântano dalrua do Passo da Pátria, antiga rua Fresca em S. Domingos inereoe a mais séria attençâo da parte do Exm. Sr. Visconde de Pra» doa, ia que se nio pode contar com a municipa- lidade de Nitheroy. As águas estagnadas queõ constituem, se achem em tal estado de putre- « Estes terrenos que são de propriedade par- ticular, foram uma vez atterrados pela repartição das obras publicas, mas não estando completo o trabalho, ou S. Ex. mande tomar conta d'elles ou obrigar aos seus proprietários fazerem a obra que precisa. A saude publica Seriga na presença d'este foco de eman-jçoes eleterias, apparecendo nos moradores da sua vizinhança muitos casos de febreTintermittente, e alguns com caracterjjernicioso.» ' Estrada ferro do lilmoelro.— Consta-nos que aos concessionários d'èsta via férrea da província de Pernambuco, foi feita da Europa uma offerta de £ 45,0C0, para acquisição dos trabalhos feitos e que tracta-se de levantar capitães para tornar a compra eftectiva, e con- cluir a construcção. Esta estrada tem 97k,500m de extensão e liga a cidade do Recife á do Limoeiro.-'-' --•::;- Como sa vê, tracta-se de uma importante via de communicação, que será de máxima vantagem para a província de Pernambuco. Xjeiioeiros. Por proposta do deputado Assis Drummond em sessão de hontem da j unta commerciai, foi elevado a vinte o numero de lei- loeiros que ha muitos annos estava limitado a quinze. ', O Sr. :o:oilocoiii.-»>e.— No paquete inglez •Neva segue hoje, como dissemos, para Sou- thampton o Sr. John Hollocombe, que até Í1S7G residiu entre nós, na gerencia da im- portanto firma commerciai E. Johnston & C. Durante muitos annos exerceu esse distineto Cavalheiro, com o máximo zelo e inteHigen- cia, o cargo de director da Associação Com- mercial, na qualidade de representante do commercio inglez, e como testemunho de gra- tidão pelos relevantes serviços prestados á tão importante corporação, foi-lhe conferido, em 1S7Ò, o diploma de sócio benemérito, honra de que limitado numoro de pessoas tem gosado. Distincções não somenos lhe foram lambam con- feridas por associações de beneficência, ás quaes b generoso capitalista dera a conhecer, de medo reservado, como sabia practicar os acios de cari- dade e philantropia. Apenas chegado a Londres, os accionistas do New London Bank, considerando-o como um dos mais aptos e competentes para dirigir o movi- mento do banco, pela grande praetica adquirida no longo tirocinio que tivera em nossa praça, em que á honestidade mais pura, ligara o.maior tino e actividade, elegeram-o director do mesmo banco. Animados pelos mesmos sentimentos de jus tiça e de apreço pelas suas eminentes qualida- des, os accionistas da companhia Telegrajjhica Platino Brasileira, também o elegeram director. e como se tractasse de um dos actos mais impor- tantes na vida da companhia, o da transferencia de sua sede para a praça de Londres,, foi ainda ao Sr. John Hollocombe a quem commetteram o espinhoso encargo de vir ao Rio de Janeiro, re- solver a questão, na qualidade de representante da maioria absoluta dos accionistas residentes em Londres. Os seus esforços, no desempenho do mandato que lhe fôra confiado, tiveram apoio de grande numero de accionistas do Rio âe Janeiro e do Rio da Prata de onde foi enviada procura-.ão bastante para resolver-se a transferencia da sede da companhia para Londres. Terminando honrosa e habilmente os seus trabalhos, regressa o Sr. John Hollocombe á sua pátria e ao seio de sua illustre familia. Desejamos-lhe prospera viagem. Paquete do Pacifico. Sahiu ante- hontem de Montevidéu para o nosso porto o pa- quete inglez Cotopaxi procedente dos portos do facifico. uipioma.—Passou-se diploma habilitando ao cargo de juiz.de direito o bacharel Severo Mendes dos Santos Ribeiro. _ Doctunontos.-O Dr. Mello Moraes obteve permissão do ministério do império para no ar- chivo publico d'esta corte tirar cópia do memorial que o padre Ignacio dos Saltos Meireiles, en- viou ao conde da Ega, sobre os negócios dos jesuítas, do requerimento que os mesmosflzeram á rainha Maria I, queixando-se da injustiça de sua extineçao e do parecer do padre Joaquim de Fojos. Junta sanitária.—A commissão do dis- tricto da freguezia do Santo Antônio, conti- nuando em seus trabalhes, visitou, esta semana s na passada, differentes casas-da negocio e cor- ticos ás ruas do Visconde do Rio Branco, Conde d'Êu, Riachuelo e Silva Manuel, aconselhando aos moradores e proprietários que observassem com interesse certos preceitos hygieniccs, relati- vos á alimentação _e agglomeráçao de pessoal. Viu-se a commissão obrigada a multar algumas casas de negocio, por isso que, reincidiam cs seus proprietários na falta de asseio. Achando-se ex- postos á venda no armazém da rua do Visconde do Rio Branco n. 6, trinta e nove saccos de feijão em péssimo estado, ordenou a commissão que fossem elles recolhidos so deposito publico, sujeitando immediatamente á multa o proprietário que os tinha comprado em leilão. A 25 do corrente, começam na sachristia da matriz de Santo Antouio, das 10 horas ao meio- dia, e bem assim nos sabbados seguint;s, os tra- balhos do posto vaccini^o, instituído por esta commissão. Criança engeitac*,a. No corredor da casa n. 1 da rua do Hospício foi hontem, ás ü horas da noite, encontrada por um dos mera- dores, uma criança do sexo feminino, recém- nascida, que a entregou ao rondante. para que a levasse á estação, afim de lhe ser dado o con- veniente destino. Levada á 5a estação, foi d'ali remettida ao Dr. delegado de semana, que a mandou recolher á casa dos expostos. C1xj.1> Rio-grandense.—A convmissão iniciadora do club rio-grandense, composta dos Srs. Dr. Antônio Maureil e Luiz de Castro, diri- giram uma carta circular a todos os filhos da província de S. Pedro do Sul residentes aqui ús. corte, convidando-os a fazerem parte do mesmo club, cujos fins são: estabelecer um centro de reunião para todos os sócios, ter uma bibliotheca e um salão de leitura, sala de jogos parmittidos, sala destinada a sessões litterarias c um salão para saráus familiares. Secca do Ceara. Ao thesoureiro da commissão cantral cearense, foram entregues as seguintes quantias: Do Exm. Sr. conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, donativo feito pelo coronel Matheus Herculano Monteiro de Castro, fazendeiro em SanfAnna de Pirapetinga, pro- vincia de Minas 1:000$; pela commissão com- posta pelos Srs. commendadores Antônio José Alves Coelho, Francisco Ignacio de Araujo Fer- raz, Tobias Lauriano Figueira ^ie Mello e Hy- gino José Goulart, em continuação mais 1:0Ó0S : pelo Exm. Sr. Dr. Francisco de Souza Baptista da Cruz. agenciado em S. Fidelis 12SS; pelo Sr. Dr. José Ayres do Nascimento, em continua- cão da subscrição que promoveu no Juiz de Fora 740S000. Atropcilamento. —Hontem á 1 hora da tarde o tübury n. 11 de quo é cocheiro Antônio Ribeiro, vindo em disparada pela rua Sete de Se- tembro, atropellou o pisou, fazendo-lhe alguns ferimentos leves e contusões, a menor Engracia, preta, escrava de Felicidade Maria da Concei-. cão, moradora á rua do Príncipe dos Cajueiros n. 163. Preso em flagrante o referido cocheiro foi apresentado ao Sr. subdelegado da Candelária que fez lavrar o competente auto o prosegue na fôrma da lei. Phonix Dramática.—Faz hoje benoficio neste theatro o intelligente e sympathico acior Silva Pereira. Além da comedia O Primo Ba- zilio, escripta especialmente parao seu beneficio, representar-se-ha Viagem ao redor do mundo a e dous actos das Lagrimas de Maria. imprensa.—Recebemos o primeiro numero da Revista Instructiva, periódico dedicado aos estudantes de medicina da corte. E' redigido pelo Sr. P. A- Nabuco de Araujo, que é também o seu proprietário. O n. 2 da Lanterna traz, na primeira pagins, o retrato do Sr. capitão Joaquim G. de Souza Netto, nas do centro o do fallecido conselheiro Victorio e na ultima o do criminoso Bsjojo. A. quem toca.— Não seria possível fazer desapparccer o immundo aspecto que apresen- tam as principaes praças e ruas da nossa cidade e evitar o repugnante espectaculo que ofierecem aquelles lugares, servindo de mictorios públicos ? E' verdade que até hoje a nossa municipali- dade nada tem conseguido para remediar o mal, mas está provado que elle não é incurável, visto que nas grandes cidades dos paizes civilizados, sito de lixo o projectado jardim do campo da Acclamação, perdendo-se o dinheiro que series- pendeu para realizar um melhoramento de tanta necessidade, mas não se laçam economias com outros melhoramentos que, *a civilização, a de- cencia e a hygiene estão reclamando. Pensem o governo e a municipalidade se o as- sumpto não é digno das medidas, que esta recla- mando..-- . . , ,- „^„ **Serâo tar-dias as providencias, e verdade; mas ao menos ninguém dirá que não •.procuramos acompanhar os progressos dos outros',paizes, com alguns annos, apenas de demora.. Se não é marchar depressa ao menos e ja marchar. Athenea jittorsrio. Em sua ultima sessão, resolveu essa sociedade que fosse con- si<mado na respectiva acta um voto do mais pro- fundo sentimento pela pírda do conselheiro Victorio, e que a directoria tomasse lueto por oito dias.B„^„.„- Tci nomeada uma commissão para representar a associação na missa do sétimo dia, sendo con- vidados todos os sócios a assistirem tais bem a esse acto religioso. *>nssa- Tem logar hoje na egreja da V. O. eira do Carmo, ás Ohoras da manhan a missa finada D. Carmina Terc do sétimo dia pela alma cia T^onor de Lacerda, mãido Exm. bispo do Rio de Janeiro. Aiienados-Consla-iios ter o Sr. Dr. chefe de policia requisitado ao Sr._ miaistro da justiça, providencias para a remoção de cento e tantos «alienados, que estão no asylo de menaigos onde não podeín ter o tractamento, que o seu estado requer. Reboque.- Estava hontem prompto para sahir com destino a Cabo Frio, o rebocador Gusrany que está ío serviço da capitania uo porto, afim de trazer a reboque o transporte Madeira., , B, O Guarani/ vai comtnandaao pelo tenente Silva, cííieiai d.e um dos nossos vasos ae guerra surtos no porto. Faiiecime^to.- Falleceu hontem o Sr. Eduardo Guimarães Mesquita, sobrinho ao fes- tejado escriotor Guimarães Júnior. Era ainda muito moço" e encetava a profissão commerciai de que pfómettia ser uta dos ornamentos. Gar.cta da rr ar a o.—Esta folha, cuja pu- blicáção foi ha poueo encetada, .passa a ser diã- taribuida tres vezes por semana. O quo será ? Com relação á noticia que hontem d-: mos com o titulo acima, sabemos mais o seguinte: Os médicos da policia procederam a er.ame no cadáver e verificaram ser elle o de uma mulher de 60 annos de edade prr-sumiveis, de cabeiles castanhos e grisalhos, com falta de muitos dentes e de aaasi todo o braço esquerdo, e as iaces di- lacerád:»s. Tinha nos hombros um chalés preto com franja, vestia saia e camisa de chita e cal- cava sapatos de duraque usados. O estado de putrefacção era geral, indicando ter começado a 20 ou 30 dias. Não sa encontrou no cadave-r vestígio algum de violência que auetorisasse a crer na perpstraçao de um crime. Por debaixo d'elle achou-se uma caria assignafia por Leopoldo Frederico Duarte Nunes, dirigida a Egydio de taL más nada se continha n'ella que tivesse relação com o facto. 3E>u.it>iicaçao.—Publicou-se o n. 10 do Econo- mista Brasileiro, conteuao os seguintes artigos de interesse: Parte econômica.—Companhias de navegação subvencionadas. £reve considerações sobre a tarifa, por C. P.—Os ramaes de estradas de ferro agrícolas, conferência do Sr. Dr. Ferreira Viac- na.—Jornal do Recife. —Expediente.—A Com- pa-ihia Transatlântica. Parte financeira.—Preços correntes.—Mercado monetário.—lloney market review. Partida.—Segue hoje no Xc^-a, para Lisboa, o illustrado Sr. Dr. João da Costa Lima e^Castro e sua Exma. esposa. No mesmo vapor vai também para Lisboa a Exma. Sra. faaroheza de Guanau-ars. Passageiros. Seguem hoje no paquete Neva os seguintes: Para a Bar.ia.—Eduardo Joh-j Rodrigues de Oliveira, Florencia Maria da Conceição, João Gomes Leal, J. II. O- Tross. Maria Isabel. Bsne- dicto Lopes Vianna, Dr- Antônio Dias de Arruda Falcão. Para Pernambuco.—Raymundo Bandeira. Para, Lisboa.. João Carreiro, Manuel ds Costa, José Daniel Carreiro, José Frederico e sua mãe Etnilia de Jesus, Manuel Joaquim Do- mingnes, Francisco Teixeira de Mesquita. Bsstos, íosé Diss de Oarvalho, José Moreira, Domingos A. da Silva, Rossndo de Bastos y Alonso, Josc Duarte, .Manuel da Costa Coelho, Augusto Alves Ferreira. João A. Dias Csraeiro, Manuel Do- mingos, Domingo:? Fernandes, José Ignacio da Graça* Manuel Francisco Torquato, José de Assis Teixeira, Manuel Nogueira dos Santos, Do- mingos Manuel Rebouças, João Gor>ç3Íves da Gunha, Manuel José-Gonçalves, José da Silva Teixeira, Manuel Pinheiro de Bessa, José Casi- miro de Oliveira Guimarães, Antônio da Gra<_*a Araujo Bastos, SÃvine Beato. Antônio Gonçalves das Neves, Joaquim Francisco, Francisco Mon- teiro Agreli-n, Antônio José Pereira; Antônio Soares, Tbeoionio da Rocha, Manuel Alv<=s Çieira, Justino do Araujo Vasconcellos" Joaquim Monteiro dos Santos, Francisco Joaquim Pinto le Araujo, José Joaquim Pinto de Araujo, João Vieira de Oàrvalhoj Joaquim Ferreira Lones, Manuel Gonzales Qnintela, João Gonçalves, Qui- ha muito que elle desappareceu Entre nos pouco curam os governos d*este e de outros assumptos idênticos, e a municipalidade procura nisso imital-os, no emtanto, ninguém de certo dirá, que são indispensáveis grandes sacri- ficios para realizar a tão necessários melhora- ntentoa. Ha logares como o largo de S. Francisco de Paula, a praça Constituição junto ao theatro de S- Pedro, o largo do Paço e emfim muitos outros, oadeo aspecto étão nojento erepugnante que custa mesmo a crer, como é que nem até mesmo a própria junta de hygiene se tem lem- de protestar contra o abuso, que o não remediar.. - _ ,ndo mesmo não mereça ^remédio o abuso a immundo aspecto que elle tem imprimido nossos melhores edifícios públicos o casas quando mesmo se julgue desne- o poupar aos olhos do estrangeiro* o espectaculo tãò pouco decente, que offerecem os mictorios ao ar livre, não seria digno de attençâo o meto de affectarem as conseqüências de tal abuso até a saude publica ? poitifero o ar qne se respira em taes arn cesa - ( ceria Francisca Doinir-gaes, João Domingues de Freitas, Margarida Rosa e â lilhos, A. Furtunato de Freitas, José ALv?s d-~ Queiroz. Lino Xavier Pereira, Antônio José da Rosa. Domingos A. Gon- zaler, Luiza Pereira ^teio, Joaquim Ferrein-i, Pacheco ''randão, Francisco Gonçalves Ferreira Novo, João Lauiro, commendador Salvador Gon- çalves da Cunha Bastos, >ua senhora e 1 criada, Manuel da Siiva, João Gonçalves. José Antônio Dias, José Nunes, Bernardo Alves Teixeira e sua senhora, Ignez de Castro, Maria da Gloria, Francisco José da Silva, José Gomes Pereira de Faria, Scníhiago Santos, Manuel Azara e Ingls- sias, Manuel Marques, João José Ferreira Bastos, Francisco C. Cerqueira, Antônio de Figueiredo, João Manuel da Costa, José Henito Rivas Lo- reuzo, Antônio Luiz de Almeida.Xarcizo Luiz Mar- tins Ribeiro, Manuel da Silva. Joaquim da Silva, sua senhora e 5 filhos, José Soares de Oliveira, Antônio Antunes, Amaro Pereira da Silva.Thereza de Jesus, Maria Tavares Bastos, -Jacintho Alves Barbosa Sobrinho, Manuel Pereira, Domingos José de Faria Guimarães, Francisco José Car- doso, Domingos Guilherme Gomes. Juan Anto- nio Inglezias, Manuel José Ferreira, João An- tonio Fernandes Guimarães, Manuel Corrêa, Ju- lio Cezar Chaves, Manuel Francisco de Alnieids, Joaquim da Motta Coimbra, João da Silva Terra, João Fernandes, Antônio Fernandes dos Santos, Antônio de Souza Oliveira, sua senhora e 2 filhos, Mariana Thereza Cardoso, e uma menor. An- tonio Soares de Azevedo, sua senhora e 2 filhos, José de Oliveira Ramalho, Clemente Antônio da Costa Rocha, José Teixeira de Mesquita Bastos, sua senhora e 1 filha, Antônio Jcsé de Oliveira Silva, sua senhora e 5 filhos, e 1 criada, Bernardino Teixeira Pinto, José Rodrigues Viei- ra da Motta, Lui= Go-uçalves da Cunha, e sua mãi Delfina da Cunha. Miguel Gonçalves da Gunha, baroneza de Guanabara e 1 criada, Maria da Conceição Corrêa e Olivr-ira, Maria Nazareth Corroa de Oliveira, Manuel Bento Malheiros, Serafim Affonso Painhss, Manuel Marques Mar- tins, Joaquim Pereira de Castro, commendador Luiz Machado, sua senhora e o filhos, Manuel Ferreira Machado Guimarães, sua senhora e 3 filhos e 1 criada, Luiz Mendes de Aguiar, Lucas Mendes Monteiro de Barros, sna filha, nma cunhada, dous sobrinhos, Mary Leroy, An- tonio José Vieira Bastos, Francisco Eduardo de Oliveira, Estevão de Assis Negreiros. José de Bessa Menezes e sua senhora D. Farn- cisca Maria Monteiro Baam, Domingos de Oíi- veira, João de Oliveira, José de. Oliveira, Ma- nuel de Oliveira, Manuel Ferreira da Silva- Dr. João da Costa Lima e Castro e sua senhora, Florencio José Freitas, Augusto da-Oosta, Jayme Antunes Peieira, Bonifacia, Luiza Maria da Con- ceição, Bernardino Pinto Fern ira, sna senhora e 3 filhos, José de Figueiredo, Joanna Maria dos Reis, José Francisco Vieira, Antônio José de Cr.stro, Albino Ferreira, Henriqueta Adelaide Cabral, Josepha Alves da Siiva Gomes, Maria Antonia Barcon, Marianno dei Campos Perez. * Para o Havre.—Dr. Gustavo do Rego Macedo, Charles W. Tross, Julio Victorihé Mamas. Para Southampton.—Roberto Whvta, John Whvte 1 filho e 1 criada, Henry Blunt, D. America Klingelhoeffar, 4 filhos e 1 criada, Mr. Ohren. 2 crianças o 1 criada. Edvard J. En- ley, Joseph Prey, Eduardo Klingelhoefer, sua senhora, 3 filhos" e 1 criada, H. G. Fitz Hu«?h, Robert .O. Sharp, e sua senhora, John Hollo- combe, Emily Suzamia Benest. s. Paulo.— Recebemos folhas de hontem. Segundo a Província a o Club da Lavoura, de Campinas, convocou uma reunião dos lavradores do município, afim de resolver sobre a fundação de uma colônia em logar próximo á cidade ou de. alguma estação de estrada de ferro. » « Ató 21 elevara-se a 10.000 o numero de bestas vendidas»na feira de Sorocaba. » « Regulam de 603 a 700 arrobas as entradas diárias de algodão na mesma cidade. Está firme o preço de 1$S00 por arroba de algodão sem des- caroçar. » . _ * , Do município de Tatuby escrevem a Gaseta de « As ultimas chuvas causaram enormes pre- «->_ _-_*_•*_:j^ . *fc»-. .a1ah1m.4b ii —r —¦^g^i iíai». (d facção, que'causam repugnância a quem transita E* tão r>o*tifero o ar que se respira em taes jnizosnosto^município. Eraa^^*£*£«»lí™5í" pelos bonda de Icaralry\ e*ó uma amea»^ continuÀ logar^. são Uos os miasmas que dali seespa-de 400 mil motaí»» ^l£,^al*^ *?'«" 1 saude e vida doe moradores deUSa c.roumHlfim. qne votamos pela afflrmaiiva. , I •iAuvas 1BUtlll»ra,n ^terço» °tt ***" "">" •f^raJKMQa. •» ª. Seja muito embora reduzido a um novo dopo- —*•-"•* -' í.' -«k .'*-. I' '.,. tMie da produeçâo.» .i-?;.'-.. .?::«¥- V*V -T-**t - ti ^SJMfoáfr

PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00143.pdfdelegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; e appellandó para o sentimento nacional, iinpro-visou

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PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C•f-iiC'5*1" V* **s**sí7

ANNOLASSIGNATÜRAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 208000, —Nove mezes 168000.

Seis mezes 118000. — Tres mezes 6jJ000.—Pagamento adiantado. — As assigna-turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. —Originaes nao publicados não serão restituidos. —RUA DOS OURIVES N. 51.

RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA] 24 DE MAIO DE 1878Nove mezes 198000.— Seis

adiantado.—As assignaturasASSIGNATÜRAS (Províncias) : Por anno 248000.mezes 138000.—Trea mezes 78000.— pagamento #^-^„„«0terminam sempre no fim de Marco, Junho, Setembro eDMombrq.—Onguxae»não publicados não serão restituidos.—RÜA DOS OURIVES N. 51.

K. Wê

»y *i^«fr.^{iiA;, -rirt-j^g-gg-aTOmi^^ wsEBsasaaam i i ur rr-""™* saxaKV-rsxsansÊBa:

0 CRUZEIRORio, 24 de Maio.

*<** >-fe o anniversario da batalha mais impor-tae se tem ferido na America do Sul!e dia memorável o Brasil firmou o pi-es-,a sua bandeira e mostrou quanto podia

sua alliança, qanto podia pesar a sua

dinos a penna a um dos mais bravos e mais.rados que tomaram parte n'essa gloriosa

.ada.jaudamos vespeitamente o heróe d'esse dia,

que personifica toda a bravura, todos os sacri-üiios que ahi se dedicaram ao serviço do Brasil.

lllm. Sr. redactor.—Pedindo a V. S. a repro-duccão em seu conceituado jornal, dos trechosde lim artigo que ha seis annos sob a episraphe— O dia 24 de Maio e a preponderância dasarmas imperiaes na America do Sul— fizemospublicar no Commercio do Amazonas, temos porfim de envolta com a legitima homenagem pres-íada ao inclvto cabo de guerra que firmou,naquelle dia," a superioridade de nossas armas,lembrar, ao mesmo tempo á geração contempo-ranea, que se deve ter sempre em vista o que dizLamartine quanda passa em revista os maravi-lhosos feitos de Horacio Nelson, e sua elevaçãoás mais altas dignidades do Reino-Unido:

La reconnaissanca das peuples est Vemula-tíoii de Vheroisme.

E devemos convir que é honrando aos heroesque a pátria consegue multiplicar o numero deseus grandes cidadãos.

A acceitaçao d'este meu pedido, Sr. redactor,muito obrigará ao de V. S. admirador e servo

Flavius Vegetius.^(Seguem-se os trechos do artigo alludido na

carta acima.)

O império do Brasil, possante de recursos, ricode intelligencias e orgulhoso de suas instituições,está, como as mais illustres nacionalidades, su-jeito ás miras da desconfiança e da inveja—causaseternas de eternas contestações soeiaes._

Por sua honra, nós os seus filhos nao recua-remos perante a mais formidável das ameaças;accei taremos contentes o repto com qualquerpovo que ousar ferir nossa integridade e auto-nomia, ficando salvo o nosso direito de resistir aimposições que tendam a cercear nossas immu-nidades civis ou políticas, porque somos um povosoberano e livre.

O governo imperial tem seguido, calculada-mente, desde os primeiros dias de nossa indepen-dencia, uma política moderada e generosa paracom os paizes limitrophes, em attençâo a duasgravíssimas considerações—a differtnçá de fôrmade governo e as rivalidades tradicionais, her-dadas dos herúes que se bateram em Cerneja,Arcos de Vai de Vez e Aljubarrota.

Quem houvesse desapaixonadamente, obser-vado nos primeiros dias do anno de 1S64, a marchados públicos negócios, o progresso material, odesenvolvimento da instrucção, o augmento com-parativo das rendas, a marcha desassombrada dapolítica liberal, o espirito de iniciativa particular,etc, concluiria sem esforço, que este vasto im-perio americano era o exemplo unico de úmamonarchia sem ambições que nao fossem muitoconfessaveis.

Circumstancias fortuitas, porém, vieram, na-quelle mesmo anno interromper nosso labor depaz.

O governo da Banda Oriental impellido porinsinuações do tyranno do Paráguay, atirou-nosinsolentemente uma luva de duello que acceitamospara convencel-o em Paysandú. e nos muros deMontevidéu da injustiça de suas apprehensões eda inferioridade de seus recursos.

Foi respeitada, em toda a sua extensão, a sobe-rania de tão ingratos vizinhos, contentando-se oBrasil com uma simples satisfação de cumpri-mento, e promovendo logo em seguida, uma alli-anca offeasiva e defensiva entre os vencidos davéspera e a Confederação Argentina. ?

Não ficaram ahi as cousas: o dictador SolanoLopez tomando a peito a causa da Banda Oriental,considerou.attentatoria a presença das armasimperíaes no Rio da Prata, e arvorando-se instan-taneamente em equilibrador d'aquellas regiões,declarou-nos materialmente amais injusta dasguerras sem preceder a menor das formalidades.

Ordenou a invasão immediâta de nosso terri-torio, e no meio do mais flagrante vandalismo,distribuiu por duas de nossas mais florescentespovoações,—Uruguayana e Corumbá,_a morte, oincêndio, as violências, as depredações e... osmaiores attentados contra o pudor 11

A republica do Paráguay era, desde muitotempo, uma reunião de servos disciplinados, e oBrasil tem sido e continuará a ser uma naçãode homens livres que, á sombra de seus direitose instituições, marchará caminho do futuro, des-fraldando a todos os ventos o estandarte das ma-ravilhas pacificas do progresso.

Ultrajado e violentado na pessoa de um seudelegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; eappellandó para o sentimento nacional, iinpro-visou um exercito, graças á feliz instituição dosvoluntários da pátria.

Diligente e activo em face do perigo, espalhouprovidencias em todos os sentidos, construiu en-couraçados em seus próprios arsenaes, expediuuma esquadra para o rio Paraná, fez marcharuma columna das tres armas para as fronteirasdo sul, uma outra com instrucçoes de invadir oParáguay pelo Apa, e confiou finalmente o com-mando das forças que mais tarde conquistaram-nos immarcessiveis louros, á um dos mais deno-dados chefes de Caseros—o legendário Osório,depois marquez do Hérval.

Osório era então um sympathico vulto de guer-rsiro em qu^m o governo e a nação depositavamas mais sólidas esperanças.

O tempo urgia. Era necessarro organizar, dis-ciplinar e mobilizar a$ tres armas ; e estas difii-cillimas operações foram por elle emprehendidese realizadas no correr da campanha durante umaterrível estação inverhosá.

Aahciedãdé nacional subia de ponto, o,mundointeiro tinha os olhos voltados para a Americado Sul, e o eiercito imperial levantava metho<b>camente Suas- tendas do Ajui-grande, paratomar o rumo dò norte.

Neste entrementes,os invasores de Uruguayanacapitulavam em presença do Imperador, Porto-Carrero fazia uma* brilhante retirada do Forte deCoimbra, Floriano Peixoto impedia a juncçao.dacolumna Duarte á colümna. Estigarribia, Venan-cio Flores vencia em Jatahy e a esquadra impe-fiai, ao mando de Barroso, ob tinha nas águas doParaná a estrondosa victoria do Riachuelp, queássegurou-nos! á posse absoluta dos rios quebanham aquellas regiões. .Já era alguma cousa, mas não era tudo. Maistarde, em 16 de Abril de 1866, em frente ao Cassoda Pátria, Osório emprehende, sob a protecçãoda esquadra de ferro ao mando àe Tamandare,uma série de importantes operações, que facih-taram a passagem do exercito alliado, e prepara-

ram o terreno para o arrojado accommettimentodo Ester o Rsllzco} e no glorioso dia 24 de Maiod'aquelle mesmo anno, 70,000 americanos decidi-dos a resolverem uma questão de preponderâncianacional, chocaram-se denodadamente durantelongas horas em um duello de morte! Os filhosdo Brasil, por que tinham jurado acompanharo governo no pensamento de repellir, a todo otranse, aggravos e injurias practicados violenta-mente e á falsa fé contra povoações inermes edesprevenidas; e os do paráguay, em virtude dofanatismo que os arrastava á morte cm prol damais odiosa das causas — o despotismo militar.

Naquellas horas da suprema angustia e emmeio d'aquelle turbilhão de fumo que envolvia osvalentes de quatro nações americanas, o exer-cito da liberdade, guiado e movido pelo gêniomilitar de Osório—o heróe rio-grandense levavade vencida os pertinazes defensores da tyran-nia !

E quando o sol d'aquelle dia descambava, jásem brilho, em busca do occaso, empallidecia porsua vez a estrella do tyranno.

Desde então a preponderância das armas impe-riaes tivera sua razão de ser; e as hostes desba-ratadas da republica perderam para sempre suaforça de cohesao a aquella impetuosidade que asarremessava á offensiva.

A vós, valentes lidadores que concorrestes como vosso sangue e com a vossa coragem, e a elle,a Osório, o valente cabo de guerra que com aponta da lança imprimiu, nas paginas da historiacontemporânea, o sello de nossa superioridade,como potência militar da America, dedicamos,cheios do mais ardente enthusiasmo, estas linhas,como eterno tributo de nosso reconhecimento eadmiração.

A pátria muito vos deve, general, mas pormuito que vos conceda, sempre ha de concedermenos que a posteridade.

A historia, na apreciação calma e desapáixo-nada da estima e respeito, do prestigio e gloriaque conquistas tes para b império, na brilhantejornada de 24 de Maio de 1866, ha de mais tarde,architectar o edifício de vossa immortalidade;por agora contentae-vos com o arruido de nossasacclamações.Eggg ulmt-..i..._w-i..il ijjmww-iíj.i.mv»'m.. BBB5E3aiS3PE3M

_¦ BOLETimMinistério a.»Tjjiigtstiç».—Em 22 do cor-

rente prorogaram-se aarseguintes licenças conce-didas para tractarem de sua saude onde lhes con-vier aos juizes de direito das comarcas :

De S. Pedro do Cachoeiro, na província do Es-pirito-Santo, bacharel Didimo Agapito da VeigaJúnior, por mais um mez, com metade do orde-nado; de Gequitahy, na de Minas Geraes, bacha-rei João Emilio de Rezende Costa, por mais seismezes, sendo cinco com metade do ordenado, eum sem ordenado algum; do Pirahy, na do Riode Janeiro, conselheiro Francisco Xavier PintoLima, por tres mezes, com o ordenado integral:do juiz municipal e de orphãos do termo de Páud*Alho, nade Pernambuco, bacharel Manuel daTrindade Peretti, por seis mezes sendo tres com

ordenado integral e os demais com metade.Da professora do presidio de Fernando de Noro-

nha, Maria Cândida Theodora Alves, por maistres mezes, sendo um com o respectivo ordenadoe dous com a metade, afim de tractar .de suasaude.

Não foram agraciados o» seguintes réus:Antônio Bueno da Silva, condemnado a 10 annosde prisão com trabalho pelo jury do termo deCampinas, província de S. Paulo, em 17 de Se-tembro de 1875, por crime de homicídio, commet-tido a 7 de Março do mesmo anno; FranciscoJosé de Freitas, condemnado a 12 annos de pri-são com trabalho pelo jury da capital da Ba-hia a 5 de Outubro de 1872, por crime de homi-cidio, commettido a 18 de Abril do mesmo anno;José Gomes do Espirito-Santo, condemnado apena de galés perpétuas pelo jury de Geremoabo,província da Bahia, a 20 de Outubro de 1874, porcrime de homicídio, commettido a 6 de Janeirode 1867; Jesuina Pereira do Nascimento, con-demnada a 12 annos de prisão com trabalho pelojury da capital do Piauhy, a 18 de Setembrode 1874, por crime de'homicídio, commettido a10 de Outubro de 1873; Balbino Ignacio Dias,condemnado a pena de galés perpétuas pelo jurydo termo de Jahú, província de S. Paulo, a il deDezembro de 1870, por crime de homicídio, com-mettido a 4 de Abril de 1S6S.

Em 22 foram despachados os seguintes re-auerimentos - _ -..__- -~-'-; X.u**z Antoni(3"«ie Almeida, pedindo um empre-go. Selleo requerimento e volte.—O juiz de direi-to Pedro Cavalcauti de Albuquerque Maranhão,pedindo para ser pago de seus vencimentos pelathesouraria da fazenda da província da Parahyba.Requeira ao ministério da fazenda.—Tenente ho-norario Perpetuo Filicito Martins, pedindo quese expeça ordem ao presidente da Bahia para lheserem entregues os documentos que juntara auma petição. Dirija-se ao presidente da provin-cia.—Faustino Ribeiro da Silva, pedindo provi-dencias sobra africanos livres. Selle o requeri-mento e volte.

Mix».istei*io da marinia.—Por porta-rias de 21 do corrente foram prorogadas:

Por tres mezes, com soldo, a licença concedidaem 2<J de Março ultimo ao 1° cirurgião do corpode saude da armada Dr. Manuel Joaquim Sa-raiva, para tractar de sua saude na província daBahia,

Por egual tempo, sem soldo, a licença conce-dida ao 2o tenente da armada Francisco NunesPereira, para tractar de seus interesses.

—Em z2 despasharam-se. os seguintes-reque-rimentos:

Dr. Manuel Joaquim Ssraiva, Io cirurgião daarmada. Concedo tres mezes, na fôrma da lei.—Operários dispensados da officina de tanoeiros doarsenal de marinhada corte. Ao conselho naval.—Pedro Joaquim Jorge Ferreira & C. Aviso ácontadoria. — Conceição & C, Souza Pinto &Irmão, Bento José Nogueira e companhia yP*>»tada Arêa. Idem ao ministério da fazonda.—2» te-nente Francisco Nunes Pereira. Concedo, semsoldo.—Es-praça Manuel Antônio de Jesus., Naotem logar.

> Ministério da agri cixi1nix*a.—Por por-tarfes de 22 do corrente foram dispensados: obacharel Antônio da Silva Prado do logar deinspector especial das terras e colonisação daprovíncia de S. Paulo ; o engenheiro Manuel deBarata Góes do logar de director da colônia deCananéa; Desiderio Pinheiro Tiburcio do de es-cripturario da mesma colônia : Alfredo Augustodo Nascimento do de pharmaceutico da mesmacolônia; Sarmat Lauraux de Bòusquet do deagrimensor d'esta colônia.

Em aviso circular, datado de 22 do corrente,recommendou-se aos presidentes de provinriaque na sua correspondência com "este_ ministériocada matéria seja objecto de um officio.

¦ — Em 2Í despacharam-se os seguintes reque-rimentos: Emilio átaniembrecher e HenriqueKautenfeld. Nãò cabe na attribuiçao do governoconceder privilegio de fabricação de uma indus-tiria conhecida.—Manuel Joaquim Barbosa. Osexames de que tracta o supplicante,_ nao sao osde que cogita o art. 6» das instrucçoes que bai-xaram com o decreto n. 3,19S de 16 de Dezembrode 1863.

Estado servü.- Com relação ao estadoservil, expediram-se em 22 do corrente osseguintes avisos pela secretaria da agricultura:

Ao presidente aa província de Pernambuco : _« lllm. e Exm. Sr.—Com o oflScio d'essa presi-

dencia de 17 de Janeiro ultimo, Joram presentesa este ministério as informações relativas aofacto de ter sido aberta a matricula especial deescravos, no município de Villa Bella, tres mezesantes de findar o segundo prazo marcado noregulamento que baixou com o decreto n. 4,83ode°l de Dezembro de 1871. • . ,.

« Sua Magestade o Imperador, a cujo alto co-nhecimento levei os mencionados papeis, con-formando-se por sua immediâta resolução de 11do corrente, com o parecer, dá secção dos nego-cios da justiça do conselho de estado, exaradoem consulta de 6 do mez findo, ha por bem or-denar que no referido município de Villa Bella,seja de novo aberta a matricula especial, paratodos os seus effeitos, durante o prazo de umanno, e observadas, no que forem applica-veis, as disposições £o citado regulamento,caps. 4° e 5°. .

« Ao expedir as providencias necessárias à exe-cução de tal serviço, V. Ex. terá em vista as re-

fras designadas com os ns. 2, 3 e 4, no aviso n. 19

e 23 de Setembro de 1876. »« Ulm. e Exm. Sr.—Foram presentes a este

ministério, com officio d'essa presidência de 2b deSetembro do afino findo, as informações relativasá matricula de escravos nos municípios, daBoa-Vista, Flores, Panellas, Caruaru, Pesqueira,Pau d'Alho, Santo Antão, Bezerra, Tacarutu.Escada, Govánna.Iguarassú, Barreiros, Brejo daMadre de Deus, Olinda e Buique. .

« V vista do estado da matricula, nas collectoriasda Boa Vista, Flores e Pesqueira, é indispensa-vel trasladar a escripturação para novos livros,medeante as formalidades legaes, sendo o trabalhoinspeccionado pelo respectivo juiz municip-sl oupromotor publico. A referida trasladaçãosera feitaem presença das relações archivadas, das quaesdeve constar se os e3cravos matriculados depois de30 de Setembro áe 1873, foram dados á matriculaem tempo opportuno, em cujo caso serão incluídosna nova escripturação, ficando declarados livres,salvo o recurso do art. 19 do regulamento de 1 deDezembro de 1S71, aquelles que só posterior-mente á mencionada data tenham sido manifes-tados na respectiva estação fiscal. Aos culpadosdas irregularidades encontradas na escripturaçãoserão impostas as multas da lei, além do processode responsabilidade em que incorrerem.

« Também serão impostas as penas da lei aosauctores do3 defeitos encontrados na matriculados municípios de Páu d'A lho e Brejo da Madrede Deus, e bem assim ao culpado da irregulari-dade havida na escripturação da collectoria deTacaratú, onde foram matriculados escravos ate30 de Setembro de 1874, convindo que taes escra-vos sejam declarados livres, salvo aos senhoresò recurso do art. 19 do citado regulamento.

« Outrosim, convém auctorizar o collector deSanto Antão a eliminar do livro da matricula deescravos o ingênuo, que informahaverinscnptono dito livro, fazendo declaração do facto, demodo que fique explicada, nao só a eliminação doingênuo, como a lacuna na numeração.

« Convém mais que a thesouraria de fazendaordene á collectoria do município do Bonito re-metta á do de Bezerros, cujos escravos foram alimatriculados, cópia authentica da matricula detaes escravos, com todas as declarações e escla-recimentos necessários á escripturação da se-gunda das dites collectorias.

« Importa finalmente exigir esclarecimentoscotuplemen tares: .

«l.o Em relação ao numero de escravos perten-centes ao município de Panellas e matriculadosna collectoria de Caruaru, numero que divergena informação prestada, por ambas as colle-ctoiias; - , -, .

« 2.« sobre se nas collectorias da Escada, Brejoda Madre de Deus e Buique, foi devidamenteencerrado o primeiro praso da matricula, nostermos do art. 15 do regulamento de 1 de Dezem-bro de 1871.

Obtidos taes esclarecimentos, V. Ex. providen-ciará conforme no caso couber, procedendo deegual modo em relação aos municípios de queainda não recebeu as informações que em tempoforam exigidas, segundo me participa no oOicioa que respondo, e tendo em vista as recommenda-ções feitas e as regras indicadas na minha cir-cular n. 1, d'esta dacta. »

— Ao da do Rio de Janeiro :« Ulm. e Exm. Sr.—Pelas informações que

acompanharam o officio de V. Es. de 7 do cor-rente, fiquei inteirado das occurrencia3 dadas erarelação ao ingênuo Aurélio, matriculado na col-lectoria das rendas geraes do município deS. Fidelis, em data de 4 da Agosto do annofindo, comquanto manifestado no dia 3, ultimodo praso fixado no decreto n. 4,960 de 8 de Maiode 1872; cabendo-me ordenar que no própriolivro da matricula seja transcripta a declaraçãofeita pelo escrivão da collectoria na nota archi-vada, e da qual consta a apresentação d'esta, emtempo idôneo. ,.,-..

« Ao collector e em solução a consulta feita nofinal do officio que por cópia acompanhou o deV. Ex., convém declarar: 1" que a folha deixadaem branco no livro da matricula, deve ser inu-tilisada, medeante um termo que o dito funecio-nario lavrará e assignará. mencionando a au-ctorisaçãodo governo e a respectiva data; 2» quepara remediar a matricula dupla do ingênuoAdão, bastará considerar válida a Ia lançada como n. 2,301 a fl. 105 e eliminar a 2a lançada com on. 2,325 a fl. 105. »

Licença.—Concedeu-se licença a José Mar-cellino Pereira de Moraes para acceitar a no-meacão, de commendador da real ordem militarportüguezade Nosso Senhor Jesus Christo, e usara respectiva insígnia.

Campos.-Recebemos jornaes d'està cidade.No dia IS do corrente, no oacriptono do Sr. Dr.

F Portella reu»«-,im-'se vários republicanos edéliber»™»iú convidar os seus co-religionariosali residentes para a organização de um club.yEfeiicitaç&o. — O directorio do partido li-

beral em Pouso Alegre.provinciajle Minas,dirigiuem 22 do passado uma felicitação ao presidenteda província, o senador Silveira Lobo.

Ministério do império.—Em 22 do cor-rente foi despachado o seguinte requerimento:

Dr. Sev6riano Lopes Sampaio. — Junte folhacorrida.

Termo de oem viver.—Perante o Dr.Farinha Filho, assignou hontem termo de bemviver, como ratoneiro e vagabundo, José da Sil-veira Pereira, ainda de menor edade, sendo-lhecomminada no caso de infracção do termo, a penade tres mezes de casa de correcção. Serviu nesteprocesso o escrivão respectivo Antônio Freire deMacedo.

Exames.—Na inspectoria geral da instru-cção primaria e secundaria da corte não funecio-nou hontem a mesa examinadora de mathema-ticas por não terem comparecido os examinandoschamados.

Faculdade de medecina da Bablo.—O numero de estudantes matriculados na fa-culdade de medicina da Bahia,-no anno corrente,é de 480, sendo 402 matriculados- nos differentesannos do curso medico e 78 nos do curso phar-maceutico. •

Enfermo.-Acha-se gravemente enfermo obacharel Theophilo das Neves Leão, secretarioda inspectoria geral da instrucção publica.

i imperial Sociedade Amante daInstrucção.—No; dia 19 do corrente, houvesessão presidida pelo Sr. commendador Wilkens Ide Mattos, estando presentes os Srs. Drs. De Si-moni e Souza Rego. «nacio Pessoa, capitão Co-ruja Júnior, MagalhiSãs Júnior, Coruja, Hercu-lano Pessoa, José Rabello e Guedes Guimarães.

Requerimento de Jesó Maria dos Anjos Espo-sei Júnior, pedindo pajra se admittir no inter natoa orphan Carolina Esposei Gomes. Mandou-seaguardar para ser .opportunamente tomado em-consideração. . -'¦':.

Officio do Sr. thesoureiro Magalhães Júniorremettendo o balancete da receita e despeza deJaneiro a Março últimos, acompanhado dos res-

Sectivos documentos e • um livro de receita e

espeza de 1 de Outubro de 1877 em deante porelle organisado, tendo sido a receita de 7:08$$ ea despeza de 6:654S3.«, havendo um saldo de433S66Õ, que fica em poder do mesmo Sr. thesou-reiro. Foram remettidos á commissão de contaspara dar parecer.

Officio do Sr. conselheiro Antônio da CostaPinto Silva, agradecendo o titulo de sócio bem-feitor.

O Sr. Magalhães Júnior communicou que nosdias 15 e 16 de Abril ultimo acompanhou as or-phans á egreja de S. Francisco de Paula, ondeforam confessar-se, que havia fallecido o sóciobemfeitor Antônio Coruelio dos Santos, e que seachava gravemente enfermo o sócio consultorDiogo Francisco Moreira. Pediu que se nomeasseuma commissão para visitar o sócio Moreira, oque foi approvado, sendo nomeados para essacommissão os Srs. Magalhães Júnior e capitãoCoruja Júnior.

Communicou terem sido feitas as seguintesoffertas:

Pelo Sr. Domingos Antônio de Oliveira, umabarrica com 12 dúzias de linguas; pelo Sr. Ma-nuel Rodrigues de Carvalho, uma conta de 128,importância de concartos feitos no encanamentodo gaz do collegio ; e finalmente ter recebido aquantia de 10$ da segunda prestação de 27S140" ecustas do processo,-que contra um dos seus cre-dores intentou Manuel Maria Figueirôa, e queoffereceu á sociedade.

O Sr. Ignacio Pessoa, entregou ao Sr. thesou-reiro a quantia de õOj}, importância da jóia e re-missão do sócio Cláudio José da Silva.

Resolveu-se mandar celebrar uma missa poralma do sócio bemfeitor A. Cornelio dos Santos.

O Sr. capitão Coruja Júnior, communicou terrecebido:

Do Sr. João Pereira Passos uma tina com ba-calháu para consumo do collegio; da sociedadePhenix Dous de Dezembro a quantia de 103; da so-1ciedade União e Tranqüilidade. 80*3(110; tendo "re-colhido essa3 quantias a caixa depositaria nacaderneta n. 18.537, ficando elevada a 291j?310 aimportância ali existente.

Por proposta do mesmo Sr. capitão CorujaJúnior foram approvados sócios, remidos osSrs. Joaquim Patrício da Silva e Joaquim An-tonio Cèa de Carvalho.

Passamento.- Falleceu e sepultou-se hon-tem no cemitério do Caju o pharmaceutico Anto-nio Joaquim Teixeira do Azevedo, que ultima-mente exercia o logar de professor publico da 3»eschola do sexo masculino da freguezia de S. Chris-tovão.

Era o finado um moço muito distineto e estu-dioso; como membro do Instituto Pharmaceuticoprestou a esta útil instituição muitos e relevantesserviços.

Era também um dos redactores da RevistaPharmaceutica.

Tomamos parte na dôr que tão sensível perdadeve ter causado á sua familia e aos seusamigos.

Que bomem feliz»!—O Sr. Vicente deGodoy Bueno é tão rico.: tão rico que não saboquanto possue. E' pelo menos o que se pôde de-prehender do facto de ter cUe ante-hontem feitoconduzir á policia Francisco Ferreira Cordeiroa quem aceusara de haver-lhe subtraindo ummasso de dinheiro, não sabendo ao certo quequantia era.

Que masso l disse o aceusado ao ouvir essadeclaração.

Mais tarde reconheceu-se que Cordeiro erainnocente e que Godoy fôra victima de jogadoresda trancinha.

. -*^ Z -

Lciiòcs pèira' íiojo.— Ferragens, ás 11horas, rua do General Câmara 34, Silva Guima-rães.

Moveis, ás 11 horas, rua do Ouvidor 151,Roberto Grey.

Congresso de fazendeiros. — Lò-seno Anglo Brasilian Times o seguinte:

Consta-nos que vai ser proximamente convo-cado nesta corte um congresso dos mais impor-tantes fazendeiros d'este império para deliberaia respeito das necessidades da agricultura, dotrabalho, e da immigração, e para propor osmeios de as remediar.

Capoeira. — Foi preso ante-hontem ás 45horas da tarde na praça da Gloria Antônio JoséRodrigues que fazia exercício de capoeiragem einjuriava aos rondantes.

Turbulento. — Na rua do Marquéz deAbrantes, foi preso Domingos Marques por estarfazendo distúrbios.

Ferimento.—No botequim n. 75 da praçada Constituição deu-se, aate-hontem, á noite,uma desordem entre João Gole e outro indivíduoqu« depois de ferido evadiu-se.

O offendido apresentou-so á auetoridade.i>o faca em. punbo.— Na rua de S. Lou-

ranço, ante-hontem, ás 10 horas da noite, JoséJoaquim Ramos, que se achava embriagado, ar-mou-se de uma faca de ponta e começou aprovo-car desordem com os transeuntes e aggrediu aorondaute que o prendeu.

Lucta.—Na rua de S. Jorge ante-hontem ás10 horas da noite foram presos Emilio FranciscoVeiloso e Julio Antônio Teixeira que luetavamrenhidamente por causa de uma diva ali mora-dora.

suspeitas.—Em umas obras da rua da Al-fandega foi hontem pela madrugada preso An-tonio de Cerqueira que ali dormia e em podarde quem encontrou-se uma carteira que se sus-peita ter sido furtada na estalagem n. 60 da ruado General Pedra.

Mulher de faca e calháu.— A para-guaya Maria Luiza deu, ante-hontem, uma pe-quena amostra do que poderia ter sido a padeirade Aljubarrota.

Estando ás 9 1/2 horas da noite, na rua do Re-gente a dar com a lingua nos dentes, um ron-dante approximou-sa e chamou-a â ordem.

Ella, porém, em vpz de attendel-o, atracou-secom elle e, na falta de melhor arma, começou adar-lhe dentadas e rasgou-lhe a farda. %

Tentativa de farto. — O cidadão hespa-nhol Raymundo Carcalhor estragou ante-hontema sua reputação, tentando fartar um rolo defumo no chalet incendiado dá praça das Mari-nha3, foi preso e levado para o. xadrez.

7*

Serafim ["pouco sorafleo.—A's4horasda tarde de ante-hontem, foi preso na praça dasMarinhas, o cidadão portuguez Serafim Soares,quê promovia distúrbios, estando com a cabeçae o estbmago em completa desordem.^Offonsa pnysica.—Manuel Vellpso, mo:rador á rua- da Lapa n. 27 apresentou-se ante-hontem na 11" estação queixando-se de ter sidoaggredido e ferido por José Villa Verde, quedepois de practicar o delicto evadiu-se, coadju-vado pelo dono da casa em que reside.

O queixoso, que efiectivamente apresentavaum ferimento na cabeça, foi medicado nalphar-macia n. 33 d'aquella [rua.

Queixa.—Manuel da Silva Oliyeira, estabe-lecidò á rua da Prainha n. 55. foi ante-hontem ápolicia queixar-se de que tendo sido iliudido porAgostinho Ferreira Machado que lhe dera emtroco uma nota de 10*? já recolhida, o mesmo Ma-chado recusara-se a recebel-a e dar-lhe outra.

Equivoco.—A*s 11 horas da noite de ante-hontem o preto livre José Moçambique, andavapeta. praia do Sacco apalpando as portas afim deverificar se ellas estavam bem fechadas e umrondante entendendo que elle o que queria eraver se achava alguma aberta, carregou com Joséparao xadrez.

Apprebensap.—Ante-hontem ás 10 horasda noite, foram apprehendidos na padaria n. 37da rua do Cattete, os menores Feliciano, escravode D. Anna Bahia, e Ernesto de Antônio DuarteLima que ali sa achavam açoitados.

Um bom freguez.—Julio Pereira da Silvaentrou ante-hontem na casa de pasto n. 128 da ruada Carioca e, depois de um suceulento jantar,regado por duas garrafas de vinho velho, recorriatantas vezes á lista, mostrando-se assim dispostoa larga despeza, que os caixeiros eram todosattenções e cuidados pelo devorador freguez.

Mal sabiam elles que o melhorpratinho estavareservado para depois do café.

Terminado o jantar foi apresentada a conta.•O freguez pega nella, lè, relê e torna a ler;examina a somma, lança os olhos do papel parao caixeiro, e d'este para aquelle, coca a cabeça,olha em roda e depois, como que suspirando, diz :

— E' pena 1 Isto está realmente bem escripto!Mas, onde não ha,meu amiguinho, el-rei o perde.

Isto foi bastante para que se rompessem ashostilidades e armou .tal desordem, que, se paoaçode a policia, o freguez ficava reduzido a bifes.

Carga extraviada.— O carregador JoãoRaymundo foi hontem á 7» estação entregar umcesto com legumes que recebeu na praça doMercado de um indivíduo de quem se extraviou.

Tudo lhes servo.—Antônio de TorresHomem Júnior é um pobre velho que costumatirar esmolas para o Santíssimo Sacramento eS. Miguel das Almas.

Hontem pela manhan, quando elle passavapela rua do General Câmara, um individuo quese achava no corredor da casa, onde moraMme. Darocher, chamou-o e perguntou-lhe seelle recebia promessas.

Obtendo resposta afiirmativa, acerescentou queuma senhora moradora no sobrado promettera2$ de esmola ao Santíssimo Sacramento, e comoesse dinheiro era todo em cobre, fazia-se neces-sario levar a bacia até acima.

Torres Homem engoliu a pílula e, tirando adinheiro que já havia colhido, entregou a baciode prata ao meliante e para entreter-se começoua contar as esmolas.

Contou e recontou mais de dez vezes e o ho-mem nada de apparecer.

: Quando elle já se dispunha a fazer barulho, ap-pareceu Mme. Durocher, que chegava de fora, eentão ficou elle mais que convencido de que foravictima de um industrioso.

Escravos detidos.—Por diversos motivosficaram ante-hontem detidos os escravos se-guintes:

Bento, do Dr. José Viriato de Freitas.Targinio, de Pedro AUien.Esperança, de Joaquim de Almeida.Marianna, de João de tal.Motor instantâneo. — A convite dos

Srs. Pedro José Monteiro & C, tivemos hontemoceasião de assistir á primeira experiência doMotor instantâneo, que os mesmos senhores, desociedade com os Srs. Vai, Pires & Pinto, pre-tendem introduzir no paiz, e para o que já pedi-ram privilegio ao governo imperial.'

O motor que serviu para a experiência é daforça de cinco cavallos, e asseguram os honradosnegociantes d'esta praça, a que acima nos refe-rimos, que elle offerece as seguintes vantagens :nao tem caldeira nem fornalha, e por conse-quencia ha ausência de calor, dispensa o gastode combustível para obter-se vapor; dispensamachinista e foguista, pois que um menino de 15annos o faz trabalhar; dispensa o tempo queoutros vapores" consomem para pôr-se em movi-mento ; não corro risco de explosão ; oecupa di-minuto espaço ; dispensa lenha, carvão ou outraqualquer matéria combustivel, porque é movidopor meio do petróleo para 'esse fim preparado.Dizem mais que a despeza para manter a forçade cinco cavallos durante 10 horas de trabalho éde 2$ no máximo.

Presenciamos o trabalho de uma machinaFeronia, e reconhecemos que, funecionando du-rante algum tempo, nenhum accidente houve anotar. <

Realizando-se as vantagens que os Srs. Vai,Pires & Pinto e Pedro José Moreira & C, asse-guram, o melhoramento que se propõem a in-troduzir é de um proveito innegavel para asindustrias e artes, que applicam o vapor aos ma-chinismos que empregam.

Salvos. —Fomos hontem obsequiados como seguinte telegramma pelo Sr. director secre-tario da companhia Macahé c Campos :

« Em 23 de Janeiro, Macahé, ás 11 horas e 45minutos da manhan. Do commandante do I/n-betiba aos directores da companhia Macahé eCampos. Oito milhas a Oeste de Cabo Frio salveidous homens em um bote, os quaes faziam parteda guarniçao do brigue inglez Clara, que deRincon seguia para o Cabo da Boa Esperança.Estes homens ignoram o destino que tiverammais seis companheiros que embarcaram emoutro bota. »

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UM SÂlffiROMANCE DE AVENTURAS

POR

^Éiâi

JL-UIZ GtAJLsX^grx*XXXIX

No dia immediáfo áo em qne vimos Gilbertasubmettef-se apparentemente resignada à von-tade paterna, Zílla, tristonha e sósinha no pobrealbergue scismava no amante e no irmão, noirmão por quem nao sentia grande amizade, mascujo soecorro podia ser-lhe muito útil naquellaemergência, e no amante que parecia-lhe vivo nasua cellula, e prestes a sahir da prisão.

Zílla, como todas as mulheres sinceramenteapaixonadas, era supersticiosa.

Fora educada aliás em certos hábitos e pre-çeitos a que as ciganas nem sempre prestavamfe, mas que dé muito lhes serviam para influir noespirito da gente timorata.

Lera grande numero de livros de magia, e ásvezes 0'acaso justificava as predicções que a ci-gana fizera com a sciencia bebida em taes livros»

Naquella tarde o seu espirito estava singular •mente disposto ás cousas maravilhosas.

Scismando na sorte de Manuel e na sua, diziacomsigo:

— Quem desvendara o faturo? Se a scienciadc adivinhação 'que me ensinaram não é umamentirá, poderei ler neste mysterio. .' Erguendo-se a custo: foi a uma prateleira deonde desprendeu uma taça de crystel que collo-cou em cima da mesa, e encheu de agua.

Recuou depois o lampeao, armou deante dataça um espelho de prata e accendeu junto umatorcida com enxofre.,', 7 '7.7. 7

A luz azulada do enxofre refiecutt.no espelho ecolorití a' agua dò crystàl.'

Zílla observou attentanaente os movimentosda luz. y/' '. 7:' .•'

De repente a torcida crepitou e a luz apa-gOujse. v"vinha estremeceu:

! murmurou ella, sangue, sangue e tre-*idadtí um s^r humano vai extooguir-séa»au rrteetid» per ¦**•*» w»|tlTr*, de-

•tmÊmstâ

pois de ter scintillado, apagou-se. Será Manuelque deve morrer; serei eu ?

Bateram de leve á porta e logo depois Zíllaviu entrar no aposento uma mulher mascarada.

Apoz ella ficava de pé um homem que pareciacriado de confiança.

A desconhecida antes de dirigir a palavra.aZilla, voltou-se para o tal homem e disse-lhe_:

Vigia a porta, meu bom Guilherme, e naodeixe alguém entrar, emquanto estiver eu aqui'.

Guilherme sahiu para o corredor,, e as duasmulheres ficaram sosinhas.

Penso que a senhora se chama Zilla, per-gnntou a cigana.

Sim senhora. O que me quer.; — Vou dizer-lhe. Jure-me primeiro que hade guardar o segredo da minha visita.

Será preciso jurar ? Eu não a conheço.Que importa! O que vamos tractar, deve

ficar entre nós. X y XT:m- ',> -- .*Muito bem. Juro que nao hei de atrai-

Reparou então a mulher mascarada que Zilla es-tava muito pallida e a custo se conservava de pé.

A senhora está doente? perguntou ellá.Descanse.

Züla deixou-se cahir sobre o leito onde ficousentada, emquanto.a sua inesperada visita estavade pé ao seu lado.

Zilla, principiou a desconhecida, a senhoraexerce a profissão da lêr o destino dos homensnas linhas das mãos, e costuma também cantarpelas r'ias com os seus companheiros ?

_ nüain lhe falou a meu respeito, conhece-me bem, minha senhora.

A desconhecida hesitou por momentos, mascontinuou por fim:

—. Iwo, porém, não é tudo, não é assim? A se-nhora tem entras prendas? .Nenhuma. Pordttè o pergttnta?

i — Não me quer •otendèr. Sèra preciso qne eume explique melhor? K«o tem aauaraçansaafiasmysteriosas, formulas ffrrivei**, desconhecidasdo vulgo? A senhora nâo heropu de seus paisum d'esses segredos de vida e de morte ?

Zilla procurou lêr no olhar dp desconhecida,pois a mascara impedia qne elW podesse obser-var-lhe ao feições. r rvV •

, — Algum filtro de amor, respondeu ella depois;é'tdlvez o que a senhora procOia? ^

;. .__ Nãò, disse a desconhecida visivelmente im-paciento. { 7 <

Então... é...? • i VFoi a vez de Zilla hesitar.'

Receia adivinhar on ser ouvid»? murmuroua desconhecida em vòz "baixa. f :',

Veneno I exclamou Zilla; "é ontão veneno oque me pede?7 ¦**•*• Qw-wo, Jafur

UIS1W. m* VKVMV TVMVM*.

\ palavra ilaurin.

A palavra não; a causa sim! Não querocollaborar em um crime!Disse-lhe eu qne se tractava de um crime,

Zilla? perguntou a desconhecida com altivez.Não me é permittido suppol-o, sen&ora?Socegue, replicou amargamente a sua visita,

se alguém morrer com esse veneno, serei eu.; — Quer morrer?! A senhora, moça, rica, talvezamada 1...

; — O que lhe importa ? Não é a sua piedade queeu peço. Virá um dia, talvez breve, em que con-tra a minha sorte só tenha um refugio; a morte.Quero ter essa morte ás minhas ordens. As águasescuras*do Sena, qne correm sob as minhas ja-nellas causam-me horror; o frio do aço penetran-do até o coração espanta-me; quero nm venenoque me faça dormir ou me fulmine 1

Zilla levantou-se, dizendo:Ha allucinação nas suas palavras, minha se-

nhora. Dô-me a sna mão.A desconhecida obedeceu.

Ah! disse Zilla, depoi3 de examinar aquellamão branca e delicada; estas linhas... conhe-ço-as. . Amor!... decepção... lucta!... trium-pho ou morte!... Lembro-me, lembro-me bem 1

; A Sra. é Gilberta de Faventines ? 1...Quem lh*o disse, murmurou a desconhecida

com voz tremula.Tire a mascara, respondeu Zilla. Agora ôinútil. As palavras que marcam o seu destino jáforam lida» por mim em sua casa .. em casa deseu pai A conheci por estes signos.

O instineto de Zilla não a havia enganado. Erade facto Gilberta de Faventines.,. A joven tirou a mascara e deixou ver as suasfeições que patenteavam resolução inabalável.

¦ —Já que me conhece, disse ella, dê-me o queeu peço, porque deve saber porque eu queromorrer. ';- O olhar da cigana scintillou, e com voz lentaproseguiu ella: ' - - - ¦'

Então a senhora o ama muito também ?Eh l De quem fala ?¦¦'..'¦».-;— De Manuel qne eu amava; de Manuel que

o senhora me roubou, e de cuja perda foi cansa.Infeliz! , . .'

As duas mulheres encararam-se por instantes.Desafiaram-se quasi: dos lábios de Gilberta,

instruída pelas palavras da eiajeaa, estava pres-tes a transbordara indignação, e Zilla sentiareabrirem-se às feridas do sen coração e desper-tar todo o seu ciúme. ¦ * *

Zilla moralmente mais forte do que Gilberta,foi a primeira a soeegar ja entrevendo novo as*pecto nà^trmeBtão,. ¦/ ¦ v

Entãò,\ Manuel está vivo ? perguntou ella.Vive, respondeu Gilberta., Não o sabia ? ¦

O rosto de Zilla manifestou eatia aaaüsfacçao qui» «lia sentia.

i*r ,5j ¦* 7ÉÈBÈÈk' y, ,.i.w . _ Tslg&sÊÊÊÊm

ie *miimmensa

.No primeiro momento, vendo deante de si a suaformosa rival, só cuidara do seu amor nao corres-pondido, esquecendo de saber, como devia receiar,se a sua paixão tinha ou nao objecto..

, Já dissemos como socegara de prompto, e comoprocurara ter informações a respeito de Manuel.

De todo tranquillizado com a resposta explicitada Sra. de Faventines, a cigana cedeu outra vezà sua ardente paixão.A senhora o ama ? repetiu ella. /

Gilberta ergueu a cabeça.Se não o amasse, estaria eu aqui ? confessou

ella francamente. Para que occulta-lhe essesegredo, desde que entreguei-me nas suas mãos!Quer meu pai que eu me case com o Sr. condede Lembrat. E' um homem que eu odeio edespreso.

Se teimarem em tal casamento aguardareiresignada a hora fatal porque antes de tocar namão do conde, antes de ouvir a benção do padre,estarei morta.

Então a senhora persevera na sua resolução.Mais do que nunca!E continua a contar commigo para servi 1-a ?Porque não ? interrogou Gilberta em tom

singular.Não escapou a Zilla a intenção dada em tão

simples palavras.Não contando interessar a cigana com dinheiro,

Gilberta de Faventines parecia dizer-lhe com ocesto, com o olhar e com' a accentuação das pa-lavras :

Tu me odeias porque tirei-te o amor deManuel. Se algum dia Manuel se libertar, serápara mim e não para ti que se voltará. Dá-me aarma que eu peço. Morta eu, ninguém te dispu-tara a posse d aquelle por quem me sacrifico.

Os lábios de Gilberta não haviam pronunciadotaes palavras, ellas porém soavam aoa ouvidosde Zilla.

Um máu gênio as repetia incessante, e a jovensentia fogueara consciência ante tio pérfidas in-sinuações. :k y

Parecia-lhe ver o seu amor triumphando dode Gilberta, e avistava, livre a estrada que a se-parava de Manuel.

Para tanto alcançar só lhe bastava uma gottade veneno; ©veneno qne ella própria, podia der-ramar, sem outro crime além do de uma condes-cendencia que o seu egoísmo saberia desculpar.

. Estando ella absorta em taes pensamentos, luc-tando com as tentações que de todos os lados aaeeommettiam, Gilberta tocou-lhe na mio.

A muda interrogação tirou a cigana daquellescismar.

Esvaecera-se-lhe o ultimo escrúpulo e o de*monio do ciúme estava de posse d'ella.

I»roj eoto do um palácio. — O Figarode Paris dá a seguinte noticia em seu numerode 12 de Março:

« Olbarão Lanzirotti, esculptor bem conhecido,remetteu-nos uma serie de interessantes phòto-graphias, que lhe foram enviadas do Brasil porum eminente esculptor, o Sr. O. Arnaud.

« Essas photographias reproduzem o planogeral e os detalhes do projecto de um monu-mento destinado ás câmaras legislativas geraesdo Brasil, e de que o Sr. C. Arnaud é o auetor.

« O palácio tem um aspecto grandioso. Suafachada de columnas tem uma largura de 120metros sobre 22 de altura. Ha uma sala para acâmara dos deputados, uma outra pára o senado,o entre as duas fica a sala do throno, onde oImperador do Brasil presidirá ás grandes recep-ções e as ceremonias solemnes.

« O interior das salas, a decoração, as escadas,as columnatas são esplendidas; S. M. o Impe-rador do Brasil aprecia em seu justo valor asbéllas concepções da arte e comprehendeu que,graças á execução do magnífico projecto do Sr. Ar-naud, a cidade do Rio de Janeiro nada teria queinvejar ás grandes capitães da Europa. »

O jornal francez ignora sem duvida que infe-lizmente não é só um palácio para o corpo legis-lativo o que nos falta. -

lilxo amontoado.—Queixam-se os mora-dores da rua de D. Bibiaua, na Fabrica dos Chi-tos, de que os encarregados da limpeza publicatenham deixado aquella rua em completo esque-cimento, de maneira que o lixo tem-se amontoadoa ponto de impedir o escoamento das águas.Pedem também que seja reparada a pequenaponte da mesma rua, pois já tem um buracocapaz de dar passagem a algum passante dês-cuidado.

Viajantes. — Partem hoje para Inglaterra,no paquete Neva, os Srs. John Hollocombe eEduardo Klingelhoefer com sua família e aExma. esposa e filhos do nosso amigo o Sr. Adol-

Sho Klingelhoefer. Fazemos votos pela feliei-

ade dos illustres viajantes.No mesmo paquete segue para a Europa

o nosso distineto amigo o Sr. José de Bessa eMenezes, qua por muitos annos foi negocianted'esta» praça, Onde gosa dos justos foros de ho-mem de bem, intelligencia culta e cavalheirode fino tracto. Seja-lhe prospera a fortuna.

No Neva, parto também o nosso amigo ecollega, Dr. Gustavo do Rego Macedo, ex-redactorda Reforma.

O intento de S. S. é principalmente visitar agrande exposição de Paris. Tora" para desejarque da nossa pátria corressem a assistir aquellecertamen das scieacias, das artes e da industriauniversaes, muitos homens do tomo do illustrepublicista brasileira -

Feliz viagem ao nosso collega.Reclamação.—Um distineto medico,nosso

assignante, escreve-nos de S. Domingos, pedindopromptas providencias contra um desleixo quecom razão, diz offeafcer grandes perigos, e teremjá d'elle resultado algumas conseqüências fataes.

Esperamos que será attendida tão justa recla-maçào, se e qttè a vida dai pessoas ameaçadasmerece o sacrifício das medidas qué se, pedem,

Eis o que nos escreve o nosso assignante :' « O pântano dalrua do Passo da Pátria, antigarua Fresca em S. Domingos inereoe a mais sériaattençâo da parte do Exm. Sr. Visconde de Pra»doa, ia que se nio pode contar com a municipa-lidade de Nitheroy. As águas estagnadas queõconstituem, se achem em tal estado de putre-

« Estes terrenos que são de propriedade par-ticular, já foram uma vez atterrados pelarepartição das obras publicas, mas não estandocompleto o trabalho, ou S. Ex. mande tomarconta d'elles ou obrigar aos seus proprietáriosfazerem a obra que precisa. A saude publica

Seriga na presença d'este foco de eman-jçoes

eleterias, apparecendo nos moradores da suavizinhança muitos casos de febreTintermittente,e alguns com caracterjjernicioso.»' Estrada d© ferro do lilmoelro.—Consta-nos que aos concessionários d'èsta viaférrea da província de Pernambuco, foi feita daEuropa uma offerta de £ 45,0C0, para acquisiçãodos trabalhos já feitos e que tracta-se de levantarcapitães para tornar a compra eftectiva, e con-cluir a construcção.

Esta estrada tem 97k,500m de extensão e liga acidade do Recife á do Limoeiro. -'-' --•::;-

Como sa vê, tracta-se de uma importante viade communicação, que será de máxima vantagempara a província de Pernambuco.

Xjeiioeiros. — Por proposta do deputadoAssis Drummond em sessão de hontem da j untacommerciai, foi elevado a vinte o numero de lei-loeiros que ha muitos annos estava limitado aquinze.',

O Sr. :o:oilocoiii.-»>e.— No paquete inglez•Neva segue hoje, como já dissemos, para Sou-thampton o Sr. John Hollocombe, que atéÍ1S7G residiu entre nós, na gerencia da im-portanto firma commerciai E. Johnston & C.Durante muitos annos exerceu esse distinetoCavalheiro, com o máximo zelo e inteHigen-cia, o cargo de director da Associação Com-mercial, na qualidade de representante docommercio inglez, e como testemunho de gra-tidão pelos relevantes serviços prestadosá tão importante corporação, foi-lhe conferido,em 1S7Ò, o diploma de sócio benemérito, honrade que limitado numoro de pessoas tem gosado.Distincções não somenos lhe foram lambam con-feridas por associações de beneficência, ás quaesb generoso capitalista dera a conhecer, de medoreservado, como sabia practicar os acios de cari-dade e philantropia.

Apenas chegado a Londres, os accionistas doNew London Bank, considerando-o como um dosmais aptos e competentes para dirigir o movi-mento do banco, pela grande praetica adquiridano longo tirocinio que tivera em nossa praça, emque á honestidade mais pura, ligara o.maior tinoe actividade, elegeram-o director do mesmo banco.

Animados pelos mesmos sentimentos de justiça e de apreço pelas suas eminentes qualida-des, os accionistas da companhia TelegrajjhicaPlatino Brasileira, também o elegeram director.e como se tractasse de um dos actos mais impor-tantes na vida da companhia, o da transferenciade sua sede para a praça de Londres,, foi aindaao Sr. John Hollocombe a quem commetteram oespinhoso encargo de vir ao Rio de Janeiro, re-solver a questão, na qualidade de representanteda maioria absoluta dos accionistas residentesem Londres.

Os seus esforços, no desempenho do mandatoque lhe fôra confiado, tiveram apoio de grandenumero de accionistas do Rio âe Janeiro e doRio da Prata de onde foi enviada procura-.ãobastante para resolver-se a transferencia da sededa companhia para Londres.

Terminando honrosa e habilmente os seustrabalhos, regressa o Sr. John Hollocombe á suapátria e ao seio de sua illustre familia.

Desejamos-lhe prospera viagem.Paquete do Pacifico. — Sahiu ante-

hontem de Montevidéu para o nosso porto o pa-quete inglez Cotopaxi procedente dos portos dofacifico.

uipioma.—Passou-se diploma habilitandoao cargo de juiz.de direito o bacharel SeveroMendes dos Santos Ribeiro. _

Doctunontos.-O Dr. Mello Moraes obtevepermissão do ministério do império para no ar-chivo publico d'esta corte tirar cópia do memorialque o padre Ignacio dos Saltos Meireiles, en-viou ao conde da Ega, sobre os negócios dosjesuítas, do requerimento que os mesmosflzeramá rainha Maria I, queixando-se da injustiça desua extineçao e do parecer do padre Joaquim deFojos.

Junta sanitária.—A commissão do 1° dis-tricto da freguezia do Santo Antônio, conti-nuando em seus trabalhes, visitou, esta semanas na passada, differentes casas-da negocio e cor-ticos ás ruas do Visconde do Rio Branco, Conded'Êu, Riachuelo e Silva Manuel, aconselhandoaos moradores e proprietários que observassemcom interesse certos preceitos hygieniccs, relati-vos á alimentação _e agglomeráçao de pessoal.

Viu-se a commissão obrigada a multar algumascasas de negocio, por isso que, reincidiam cs seusproprietários na falta de asseio. Achando-se ex-postos á venda no armazém da rua do Visconde doRio Branco n. 6, trinta e nove saccos de feijão empéssimo estado, ordenou a commissão que fossemelles recolhidos so deposito publico, sujeitandoimmediatamente á multa o proprietário que ostinha comprado em leilão.

A 25 do corrente, começam na sachristia damatriz de Santo Antouio, das 10 horas ao meio-dia, e bem assim nos sabbados seguint;s, os tra-balhos do posto vaccini^o, instituído por estacommissão.

Criança engeitac*,a. — No corredor dacasa n. 1 da rua do Hospício foi hontem, ás ühoras da noite, encontrada por um dos mera-dores, uma criança do sexo feminino, recém-nascida, que a entregou ao rondante. para quea levasse á estação, afim de lhe ser dado o con-veniente destino.

Levada á 5a estação, foi d'ali remettida aoDr. delegado de semana, que a mandou recolherá casa dos expostos.

C1xj.1> Rio-grandense.—A convmissãoiniciadora do club rio-grandense, composta dosSrs. Dr. Antônio Maureil e Luiz de Castro, diri-giram uma carta circular a todos os filhos daprovíncia de S. Pedro do Sul residentes aqui ús.corte, convidando-os a fazerem parte do mesmoclub, cujos fins são: estabelecer um centro dereunião para todos os sócios, ter uma bibliothecae um salão de leitura, sala de jogos parmittidos,sala destinada a sessões litterarias c um salãopara saráus familiares.

Secca do Ceara. — Ao thesoureiro dacommissão cantral cearense, foram entregues asseguintes quantias: Do Exm. Sr. conselheiroLafayette Rodrigues Pereira, donativo feito pelocoronel Matheus Herculano Monteiro de Castro,fazendeiro em SanfAnna de Pirapetinga, pro-vincia de Minas 1:000$; pela commissão com-posta pelos Srs. commendadores Antônio JoséAlves Coelho, Francisco Ignacio de Araujo Fer-raz, Tobias Lauriano Figueira ^ie Mello e Hy-gino José Goulart, em continuação mais 1:0Ó0S :pelo Exm. Sr. Dr. Francisco de Souza Baptistada Cruz. agenciado em S. Fidelis 12SS; peloSr. Dr. José Ayres do Nascimento, em continua-cão da subscrição que promoveu no Juiz de Fora740S000.

Atropcilamento. —Hontem á 1 hora datarde o tübury n. 11 de quo é cocheiro AntônioRibeiro, vindo em disparada pela rua Sete de Se-tembro, atropellou o pisou, fazendo-lhe algunsferimentos leves e contusões, a menor Engracia,preta, escrava de Felicidade Maria da Concei-.cão, moradora á rua do Príncipe dos Cajueirosn. 163. Preso em flagrante o referido cocheirofoi apresentado ao Sr. subdelegado da Candeláriaque fez lavrar o competente auto o prosegue nafôrma da lei.

Phonix Dramática.—Faz hoje benoficioneste theatro o intelligente e sympathico aciorSilva Pereira. Além da comedia O Primo Ba-zilio, escripta especialmente parao seu beneficio,representar-se-ha Viagem ao redor do mundoa pé e dous actos das Lagrimas de Maria.

imprensa.—Recebemos o primeiro numeroda Revista Instructiva, periódico dedicado aosestudantes de medicina da corte. E' redigidopelo Sr. P. A- Nabuco de Araujo, que é tambémo seu proprietário.

O n. 2 da Lanterna traz, na primeira pagins,o retrato do Sr. capitão Joaquim G. de SouzaNetto, nas do centro o do fallecido conselheiroVictorio e na ultima o do criminoso Bsjojo.

A. quem toca.— Não seria possível fazerdesapparccer o immundo aspecto que apresen-tam as principaes praças e ruas da nossa cidadee evitar o repugnante espectaculo que ofierecemaquelles lugares, servindo de mictorios públicos ?

E' verdade que até hoje a nossa municipali-dade nada tem conseguido para remediar o mal,mas está provado que elle não é incurável, vistoque nas grandes cidades dos paizes civilizados,

sito de lixo o projectado jardim do campo daAcclamação, perdendo-se o dinheiro que já series-pendeu para realizar um melhoramento de tantanecessidade, mas não se laçam economias comoutros melhoramentos que, *a civilização, a de-cencia e a hygiene estão reclamando.

Pensem o governo e a municipalidade se o as-sumpto não é digno das medidas, que esta recla-mando. .-- . . , ,- „^„**Serâo tar-dias as providencias, e verdade; masao menos ninguém dirá que não •.procuramosacompanhar os progressos dos outros',paizes, comalguns annos, apenas de demora. .

Se não é marchar depressa ao menos e jamarchar.

Athenea jittorsrio. — Em sua ultimasessão, resolveu essa sociedade que fosse con-si<mado na respectiva acta um voto do mais pro-fundo sentimento pela pírda do conselheiroVictorio, e que a directoria tomasse lueto poroito dias. „^„.„-Tci nomeada uma commissão para representar

a associação na missa do sétimo dia, sendo con-vidados todos os sócios a assistirem tais bem aesse acto religioso.

*>nssa- Tem logar hoje na egreja da V. O.eira do Carmo, ás Ohoras da manhan a missa

finada D. CarminaTercdo sétimo dia pela alma cia —T^onor de Lacerda, mãido Exm. bispo do Rio deJaneiro.

Aiienados-Consla-iios ter o Sr. Dr. chefede policia requisitado ao Sr._ miaistro da justiça,providencias para a remoção de cento e tantos«alienados, que estão no asylo de menaigos ondenão podeín ter o tractamento, que o seu estadorequer.

Reboque.- Estava hontem prompto parasahir com destino a Cabo Frio, o rebocadorGusrany que está ío serviço da capitania uoporto, afim de trazer a reboque o transporteMadeira. , , ,

O Guarani/ vai comtnandaao pelo 2° tenenteSilva, cííieiai d.e um dos nossos vasos ae guerrasurtos no porto.

Faiiecime^to.- Falleceu hontem o Sr.Eduardo Guimarães Mesquita, sobrinho ao fes-tejado escriotor Guimarães Júnior. Era aindamuito moço" e encetava a profissão commerciaide que pfómettia ser uta dos ornamentos.

Gar.cta da rr ar a o.—Esta folha, cuja pu-blicáção foi ha poueo encetada, .passa a ser diã-taribuida tres vezes por semana.

O quo será ? — Com relação á noticia quehontem d-: mos com o titulo acima, sabemos maiso seguinte:

Os médicos da policia procederam a er.ame nocadáver e verificaram ser elle o de uma mulherde 60 annos de edade prr-sumiveis, de cabeilescastanhos e grisalhos, com falta de muitos dentese de aaasi todo o braço esquerdo, e as iaces di-lacerád:»s. Tinha nos hombros um chalés pretocom franja, vestia saia e camisa de chita e cal-cava sapatos de duraque já usados.

O estado de putrefacção era geral, indicandoter começado a 20 ou 30 dias.

Não sa encontrou no cadave-r vestígio algum deviolência que auetorisasse a crer na perpstraçaode um crime.

Por debaixo d'elle achou-se uma caria assignafiapor Leopoldo Frederico Duarte Nunes, dirigidaa Egydio de taL más nada se continha n'ellaque tivesse relação com o facto.

3E>u.it>iicaçao.—Publicou-se o n. 10 do Econo-mista Brasileiro, conteuao os seguintes artigosde interesse:

Parte econômica.—Companhias de navegaçãosubvencionadas. — £reve considerações sobre atarifa, por C. P.—Os ramaes de estradas de ferroagrícolas, conferência do Sr. Dr. Ferreira Viac-na.—Jornal do Recife. —Expediente.—A Com-pa-ihia Transatlântica.

Parte financeira.—Preços correntes.—Mercadomonetário.—lloney market review.

Partida.—Segue hoje no Xc^-a, para Lisboa,o illustrado Sr. Dr. João da Costa Lima e^Castroe sua Exma. esposa.

— No mesmo vapor vai também para Lisboaa Exma. Sra. faaroheza de Guanau-ars.

Passageiros. — Seguem hoje no paqueteNeva os seguintes:

Para a Bar.ia.—Eduardo Joh-j Rodrigues deOliveira, Florencia Maria da Conceição, JoãoGomes Leal, J. II. O- Tross. Maria Isabel. Bsne-dicto Lopes Vianna, Dr- Antônio Dias de ArrudaFalcão.

Para Pernambuco.—Raymundo Bandeira.Para, Lisboa.. — João Carreiro, Manuel ds

Costa, José Daniel Carreiro, José Frederico esua mãe Etnilia de Jesus, Manuel Joaquim Do-mingnes, Francisco Teixeira de Mesquita. Bsstos,íosé Diss de Oarvalho, José Moreira, DomingosA. da Silva, Rossndo de Bastos y Alonso, JoscDuarte, .Manuel da Costa Coelho, Augusto AlvesFerreira. João A. Dias Csraeiro, Manuel Do-mingos, Domingo:? Fernandes, José Ignacio daGraça* Manuel Francisco Torquato, José de AssisTeixeira, Manuel Nogueira dos Santos, Do-mingos Manuel Rebouças, João Gor>ç3Íves daGunha, Manuel José-Gonçalves, José da SilvaTeixeira, Manuel Pinheiro de Bessa, José Casi-miro de Oliveira Guimarães, Antônio da Gra<_*aAraujo Bastos, SÃvine Beato. Antônio Gonçalvesdas Neves, Joaquim Francisco, Francisco Mon-teiro Agreli-n, Antônio José Pereira; AntônioSoares, Tbeoionio da Rocha, Manuel Alv<=sÇieira, Justino do Araujo Vasconcellos" JoaquimMonteiro dos Santos, Francisco Joaquim Pintole Araujo, José Joaquim Pinto de Araujo, João

Vieira de Oàrvalhoj Joaquim Ferreira Lones,Manuel Gonzales Qnintela, João Gonçalves, Qui-

ha muito que elle desappareceuEntre nos pouco curam os governos d*este e de

outros assumptos idênticos, e a municipalidadeprocura nisso imital-os, no emtanto, ninguém decerto dirá, que são indispensáveis grandes sacri-ficios para realizar a tão necessários melhora-ntentoa.

Ha logares como o largo de S. Francisco dePaula, a praça dá Constituição junto ao theatrode S- Pedro, o largo do Paço e emfim muitosoutros, oadeo aspecto étão nojento erepugnanteque custa mesmo a crer, como é que nem atémesmo a própria junta de hygiene se tem lem-

de protestar contra o abuso, já que o nãoremediar.. -

_ ,ndo mesmo não mereça ^remédio o abusoa immundo aspecto que elle tem imprimido

nossos melhores edifícios públicos o casasquando mesmo se julgue desne-

o poupar aos olhos do estrangeiro* oespectaculo tãò pouco decente, que offerecem osmictorios ao ar livre, não seria digno de attençâoo meto de affectarem as conseqüências de talabuso até a saude publica ?

poitifero o ar qne se respira em taes

arn

cesa

- (

ceria Francisca Doinir-gaes, João Domingues deFreitas, Margarida Rosa e â lilhos, A. Furtunatode Freitas, José ALv?s d-~ Queiroz. Lino XavierPereira, Antônio José da Rosa. Domingos A. Gon-zaler, Luiza Pereira ^teio, Joaquim Ferrein-i,Pacheco ''randão, Francisco Gonçalves FerreiraNovo, João Lauiro, commendador Salvador Gon-çalves da Cunha Bastos, >ua senhora e 1 criada,Manuel da Siiva, João Gonçalves. José AntônioDias, José Nunes, Bernardo Alves Teixeira e suasenhora, Ignez de Castro, Maria da Gloria,Francisco José da Silva, José Gomes Pereira deFaria, Scníhiago Santos, Manuel Azara e Ingls-sias, Manuel Marques, João José Ferreira Bastos,Francisco C. Cerqueira, Antônio de Figueiredo,João Manuel da Costa, José Henito Rivas Lo-reuzo, Antônio Luiz de Almeida.Xarcizo Luiz Mar-tins Ribeiro, Manuel da Silva. Joaquim da Silva,sua senhora e 5 filhos, José Soares de Oliveira,Antônio Antunes, Amaro Pereira da Silva.Therezade Jesus, Maria Tavares Bastos, -Jacintho AlvesBarbosa Sobrinho, Manuel Pereira, DomingosJosé de Faria Guimarães, Francisco José Car-doso, Domingos Guilherme Gomes. Juan Anto-nio Inglezias, Manuel José Ferreira, João An-tonio Fernandes Guimarães, Manuel Corrêa, Ju-lio Cezar Chaves, Manuel Francisco de Alnieids,Joaquim da Motta Coimbra, João da Silva Terra,João Fernandes, Antônio Fernandes dos Santos,Antônio de Souza Oliveira, sua senhora e 2 filhos,Mariana Thereza Cardoso, e uma menor. An-tonio Soares de Azevedo, sua senhora e 2 filhos,José de Oliveira Ramalho, Clemente Antônioda Costa Rocha, José Teixeira de MesquitaBastos, sua senhora e 1 filha, Antônio Jcsé deOliveira Silva, sua senhora e 5 filhos, e 1 criada,Bernardino Teixeira Pinto, José Rodrigues Viei-ra da Motta, Lui= Go-uçalves da Cunha, e suamãi Delfina da Cunha. Miguel Gonçalves daGunha, baroneza de Guanabara e 1 criada, Mariada Conceição Corrêa e Olivr-ira, Maria NazarethCorroa de Oliveira, Manuel Bento Malheiros,Serafim Affonso Painhss, Manuel Marques Mar-tins, Joaquim Pereira de Castro, commendadorLuiz Machado, sua senhora e o filhos, ManuelFerreira Machado Guimarães, sua senhora e 3filhos e 1 criada, Luiz Mendes de Aguiar, LucasMendes Monteiro de Barros, sna filha, nmacunhada, dous sobrinhos, Mary Leroy, An-tonio José Vieira Bastos, Francisco Eduardode Oliveira, Estevão de Assis Negreiros. Joséde Bessa Menezes e sua senhora D. Farn-cisca Maria Monteiro Baam, Domingos de Oíi-veira, João de Oliveira, José de. Oliveira, Ma-nuel de Oliveira, Manuel Ferreira da Silva-Dr. João da Costa Lima e Castro e sua senhora,Florencio José Freitas, Augusto da-Oosta, JaymeAntunes Peieira, Bonifacia, Luiza Maria da Con-ceição, Bernardino Pinto Fern ira, sna senhorae 3 filhos, José de Figueiredo, Joanna Maria dosReis, José Francisco Vieira, Antônio José deCr.stro, Albino Ferreira, Henriqueta AdelaideCabral, Josepha Alves da Siiva Gomes, MariaAntonia Barcon, Marianno dei Campos Perez.* Para o Havre.—Dr. Gustavo do Rego Macedo,Charles W. Tross, Julio Victorihé Mamas.

Para Southampton.—Roberto Whvta, JohnWhvte 1 filho e 1 criada, Henry Blunt, D.America Klingelhoeffar, 4 filhos e 1 criada,Mr. Ohren. 2 crianças o 1 criada. Edvard J. En-ley, Joseph Prey, Eduardo Klingelhoefer, suasenhora, 3 filhos" e 1 criada, H. G. Fitz Hu«?h,Robert .O. Sharp, e sua senhora, John Hollo-combe, Emily Suzamia Benest.

s. Paulo.— Recebemos folhas de hontem.Segundo a Província a o Club da Lavoura, deCampinas, convocou uma reunião dos lavradoresdo município, afim de resolver sobre a fundaçãode uma colônia em logar próximo á cidade ou de.alguma estação de estrada de ferro. »

« Ató 21 elevara-se a 10.000 o numero de bestasvendidas»na feira de Sorocaba. »

« Regulam de 603 a 700 arrobas as entradasdiárias de algodão na mesma cidade. Está firmeo preço de 1$S00 por arroba de algodão sem des-caroçar. » . _ * ,

Do município de Tatuby escrevem a Gaseta de

« As ultimas chuvas causaram enormes pre-«- >_ _-_*_•*_:j^ . *fc» -. .a1ah1m.4b ii —r —¦^g^iiíai».

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facção, que'causam repugnância a quem transita E* tão r>o*tifero o ar que se respira em taes jnizosnosto^município. Eraa^^*£*£«»lí™5í"pelos bonda de Icaralry\ e*ó uma amea»^ continuÀ logar^. são Uos os miasmas que dali seespa-de 400 mil motaí»» ^l£,^al*^ *?'«"1 saude e vida doe moradores deUSa c.roumHlfim. qne votamos pela afflrmaiiva. , I •iAuvas 1BUtlll»ra,n ^terço» °tt ***" "">"•f^raJKMQa. •» . Seja muito embora reduzido a um novo dopo- —*•-"•*

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Page 2: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00143.pdfdelegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; e appellandó para o sentimento nacional, iinpro-visou

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nW^nU?^000 ^aie*ot-. rua do Ouvidorjn. ou, »j.m.(*íi casa neste<?<->*r.7-,c. />» '~ ttoam genero de preço fixo.—£w£l\ Par(?'cer (e nisso achamos qne fazemosÍ™"*T'* 1ue-, este novo estabelecimento,montadofin™Q

Se 3t>ha* com todas as qualidades de roupasnnas paia homens, meninos e crianças, de fabri-cação aprimorada, bom gosto na fôrma e tecidos,e com. a mais ampla variedade de tudo quanto dizvm pe*ito a este genero de negocio, inclusive asi°u.pas brancas que tanto em oualidade como em«Vecução sao dignas de espfecial menção, íoi deimmenso alcance para esta capital.

_Examine-se detidamente as roupas qne con-stantemente recebe ali, por todos os paquetes,«e verão que não exageramos em difier que fez•esta nova casa notável progresso neste ramo de"negocio.Ninguém vai ali vestir-se que não seja servido<de prompto, com toda e qualquer roupa do mais

apurado gosto, da mais notável elegância e amais delicada perfeição para todos 03 misteresda vida; é, portanto, justa a concurrencia quetem tido. Rua do Ouvidor n. 60.

IVIoveis novos, orystaes e piano.—Roberto Grey vende hoje em leilão, ás 11 horasda manhan. em ponto, á rua do Ouvidor n. 151(armazém), a soberba, rica e linda collecção demoveis novos, vindos de Paris, dos mais afama-dos fabricantes, 1 rico serviço de crystal bacca-rat, para mesa, e 1 riquíssimo piano de jacarandádo afaDjado auetor Herz, conforme o annuncio nasecção correspondente e melhor explica o cata'ogòdistribuído. °

-A^luga-s© um grande armazémsito a rua do Passeio p., 5, eom fundospara a travessa do l^aia, freaíe ao cãesdo mar do Boqueirão do Passeio ¦ trae-ta-se na raa. do Núncio n. *M, so-brado. (•

Mal-'"x.—O correio geral expedirá malas pelopaque*.. -; Cervoi7ites, para as provínciasraná.

as províncias do Pa-. Santa Catharina e S. Pedro do Sul, rece-

toen jo-se jornaes afé amanhan ás 6 horas da-a*.-anhan, cartas para registrar-se até ás 9 e ordi-"-"¦•avias ató ás 10, com o porte duplo.

Trib imal da reiaçüo.—Hoje funecionaeste tri'ounal, das 10 horas em deante.

Audiências.—Hoje dão a.udiencias os juizesdas 2«". vara commercial, ao meio-dia, e da Ia com-mere ial, á 1 hora da tarde.

S. ociedad© Portugueza de OBei-ieil-cc aicia. — A missa do domingo, na capells doho spital, terá logar ás 9 horas, em conseqüênciade -ter logar a collocação da cumieira no' ediüciodo. novo hospital. ("

"Paquete ailemão « Bania », de liam-là-urgo e escalai, entrado em 18 de Maio corrente.

Previne-se. aos Srs. consignatarios das merca-dorias descarregadas do referido paquete, que só.-se attenf\erá ás reclamações por faltas e me-•deante "aviso a esta agencia, para serem examina-das) a',é o dia 27 do corrente. Rio de Janeiro, 23de i^aio de 137S.

Xovo Gaz.—Systema simples, econômico eaperfeiçoado. A qúalquar candeeiro, lampeao,Sustreou arandella páde-se adaptar um pequeno•deposito para o GAS-GLOBO (privilegiado) dis-pensando assim enormes despezas com encana-.mentos, o que eqüivale a uma economia de 50 °/osobre outro qualquer systema de luz. E* da maiorutilidade para illuminãeoes publicas, assim comopara fazendas, repartições publicas, chácaras 6casas particulares. Deposito á praça da Consti-átuição n. 24, esquina da rua do Sacramento.

_,- iito cottselheiroAlberto Antônio de Mo-rfièã Carvalho, Conhecido vulgarmente pelo ai-cnnnado Cabecinha de arroz. Tinha 77 annos eera natural de Vizeu. Moraes de Carvalho estevealguns annos nò Rio de Janeiro, onde exerceu aprofissão de advogado. Era um jnrisconsultoabalisado è sustentou uma polemica a cerca docódigo civil com o auetor do projecto, o visconded'è Seabra. Foi deputado em varias legislaturas,presidente da cttmara municipal e depois gover-nador «ivU de Lisboa» e de 1860 a 1862 foi mi-nistro da justiça. .

Deixa algumas bbrâs & saber: o índice das leisdo Brasil, o Directoriodo processo civil'brasilei-ro e os Aphoorismosepensamentos moraes, reli-giosos políticos e philosophicos que valem pouco.Era quando morreu, vogai do tribunal de contas;morava na rua da Barroca» onde ha poucosmezes morreu Sua mulher, tinha ã commendade Christo e.era dignàtâiio da Ordem dà Rosa.Deixou cinco filhos, um dos.qúaes é advogado.— Pela semana santa o poder moderadoifíez as,seguintes commutações: ,

Foi dada por expiada a fculpa aos réus : AméliaAugusta, condeV*».íiada em 2 annos de prisãocellular ofi

"3 de degredo, tendo soffrido quasi3 annós de prisão ; TBernardo Soarcsi condem-

nado em 1 anno de prisão Cellular ou dous decorreccional; Francisco Leite, condemnado em2 annos de prisão correccional, sendo menorde 12 annoís; Guilherme Esteves de Azevedo, con-demnadp em 1 anno de prisão cellular ou 2de correccional; José Jordão, cóndemhado emõ annos de prisão cellular ou 9 de degredo ;Josó de Oliveira o G&íàãò, condemnado em 1anno de prièãò cellular o.u 2 de correccional;Màuuei'da Costa, condemnado em 18 mezes deprisão çòireccional; e Victorino Pinto Leite, con-demnado em 2 annos de prisão correccional.

Foi commutada a pena em 1 anno de prisãoaos réus: Antônio Gomes Corroa, condemnadoem 2 annos de prisão celltilai- ou 3 de degredo;Gualdino de Oliveira, condemnado. em 2 annos deprisão cellular ou 3 de degredo; Januário Joséda Silva, condemnado em 3 annos de prisão cei-lular ou 3 1/2 de degredo; José Duarte, condem-nado em 2 annos de prisão cellular ou 4 de de-greclo; José Martins Grillo, condemnado em 2 1/2annos do prisão cellular ou 5 de degredo;José Nunes Oapellão, cpndemnado em 2 annos deprisão cellular ou 3 de degredo ; José da SilvaConceição, condemnado em 3 annos de prisão cei-lular ou õ dè degredo; Manuel Dias, condem-nado em 3 annos de prisão cellular ou 6 de de-gredo ; Manuel Martins, condemnado em 4 annosde prisão cellular, seguida de 8 dè degredo.

Comanitada a pena em seis mezes de prisãoás rés*: "Genoveva Gonçalves de Carvalho, con-demnada em 3 annos de prisão cellular, se-guida de degredo; Maria de Is. José, condem-nada em 2 annos de prisão cellular.

Commutada a pena em :2 annos de prisão cei-lular oü 4 annos de prisão maior sem tra-balho: José Geraldes dos Santos, condemnadoem 3 annos de prisão èellular, seguida de 8 dedegredo.

Dbz dias.—A. Jayme Dias. (Petição por linhado auetor).—Nos autos passe o escrivão a com-petente certidão para ter logar o pagamento.

P-aUtímiA amigável.—SS. Avelino Moreira deFreitas Rangel e outros, herdeiros de FranciscoAlves de Andrade. (Petição por linha dos suppli-cantes).—Nos autos diga o Dr. procurador dosfeitos.

¦XTÍR10R

GAZETA GOS TRIBÜNAES

Corrcsponde-acia do '« Cruzeiro »Lisboa, 28 de Abril de 187S.'{Conclusão)

Partiu para Br-àxellas o Sr. barão de SantaAnna.

Terminaram no Fundão as audiências ge-raes^ Forarm julgados 12 réus e condemaadosse'.s.

:¦— Entrou á barra de Lisboa com fogo no po-rao o vapor inglez Luxor. procedente do Óran,«com destino a Dover e- -Carregação de esparso. O-vapor foi na baixa mar encalhar na Cova daPiedade. Sendo-lhe ahi passada depois uma vis-foria,-decidiu-se que se enchesse d'aguaa partedo porão onde navia fogo, abrindo-se para issoas válvulas do costado. E assim *?e fez.—Partiram para o Maran*sã*ò,*a bordo do Brans-toick, o P.r. Cantanhede, suía mulher e filhos. OSr. Ca-jitanhede tem "ali assente a sua residência,e esteve em Portugal agora, de simples visita.

. — Chegou do Rio de Janeiro a distineta poe-tis?, brasileira D. Adeliha Amélia Lopes Vieira.Ac ompasha-a seu marido,

Acabaram as audiências geraes nas Caldasda Rainha. Foram presididas pelo juiz da comarcaDr. Antônio Francisco Tavares. Houve só oitojulgamentos, sendo apenas três réus condem-nados.

Consta que o almirantado inglez quer com--prar o couraçado portuguez Vasco da 'é-ama,¦conhecido no paiz inteiro pela àlcuhÜã ae Pimpão.

Foi elevada á camareira-mér de sua mages-tade a rainha a Sra. condessa de Souza Uou-tinbo.

Morreu a padre Antônio Craveiro, coagulo?âa fregiiozia do Soccorro. i

José Augusto, um pedreirí}>, que tem emLisboa uma certa popularidade pelos seus dis-cursos satyricos, que grita dentro de uma carroçapelas ruas de Lisboa no entrudo, e nas dansaschamadas enterro ão bacalhau pela Paschoa, foiferido com uma estocada nas costas em umalcja de:"bebidas

ao Soccorro. A estocada foi de pouca im-portaucia,tanto que,sendo José Augusto ferido nanoite de domingo de Ramos, já no sabbado deAlleluia andou a pregar o seu sermão do enterrodo bacalhau. José Augusto è perfeitamente ura4ypo popular ; se vivesse em outras epochas deanais agitação e de mais poesia, seri-Vúm cantadordas ruas, um Ângelo Pitou taives-, Nos seus dis-cursos feitos ; em prosa \*lmada ha muitodisparate, muita tolice, filhas de uma igno-rancia crassissima de tu;ão,começando pela gram-matica, mas ha por

"Tezes, aqui e ali uns lampe-jos de boa satyta a Tolentino, que divertemmuito o populp.r auditório' das ruas e que mos-tram no orac-.or uma certa feição original e umespirito qu e, talvez cultivado, desse não precisa-mente u-Ti Juvenal, mas um saiyrico tao bomou meiaor que muitos que por ahi andam adizer facec-ias do alto das suas reputações ba-lofs.a. José Augusto fala só do alto do seu carro,que é menos brilhante que essas reputações, masçiue é mais soli«io que muitas d'ellas.

As noticias agrícolas de Évora são excel-lentes e animadoras. As culturas estão restabe-lecidas e magníficas e promettem mttito.

_— Vai servir, se/iãoestá já a estas horas ser-vindo,de inspector do Lazareto, durante a licençado Sr. José Antônio Maria, o chefe da estação desaade em Belém, o Dr. Francisco Maria de Souza.

Nos dias 12 e 19 de Maio ha corridas de ca-¦àvallos no hypprodomo do Bom Suecesso.Oxalá que sejam mais animadas do que as

xiltimas, mas nao o cremos. As corridas de ca-vallos é um divertimento que não está na nossaíndole: nas primeiras que houve a concurrenciafoi grande pela novidade; depois tem diminuídopouco a pouco, a ponto de estarem quasi só osca vallos que correm, as pessoas que os montam,e os donos, e muitas vezes nem mesmo os ca-vallos apparecem todos., chegando já duas vezesa haver corridas de om sò cavallo.

Parece uma bl^gwe, mas não é; é uma verdadeque prova at<í que ponto sao enthusiasticos, emLisboa, es.tes «espestaculos profundamente in-gle.zes.Uma commissão de três senhoras passagei-Tas do vapor Elbe, em quarentena no Lazareto,promoveu, a pedido do capellão do Lazareto, umasubscripção entre os seus companheiros de via-

fem, para o jantar dos pobres do asylo de Maria"ia no domingo de Paschoa. A subscripção ren-

deu74S610.No dia 28 de Março a academia real das sei-

encias de Munich festejou o seu 119° anniversario.Assistiam á essa imponente solemnidade scienti-fica, em qu8 o nome de Portugal foi , glorificado,os min'.stro3 De Pfretschner, DeLutz, De Pfeufer,etc. O presidente da academia, o celebre profes-sor l***r. Von Doelinger, abriu a sessão e leu umextemso discurso, que era o elogio do grande bis-tor iador portuguez Alexandre Herculano.

O sábio allemão expõe a traços largos; mas pro-fundos e caracteristjcos, ávida do, illustre acade-mico portuguez, que elle disse considerar comoescriptor de extraordinário merecimento nos as-sumptos mais variados, e como um trabalhadorque serve de modelo, um talento que serve degloria, uma erudição que serve de mestre.

E'grato para todos nós portuguezes esta home-nagem prestada por uma das academias mais•consideradas da Europa scientifica ao nosso glo-rioso compatriota, cuja morte recente todo o paizdeplorou.

Tem estado gravemente enfermo o Sr. condede Castro. O Sr. visconde de Menezss tambémestá, ha mais de um mez, sofirendo de uma doença«cerebral terrível, de que infelizmente não ha espe-ranças de o salvar.

Na terça-feira, 16 de Abril, houve no salãonobre do theatro de D. Maria o jantar que, comolhes disse, os homens de lettras, jornalistas por-tuguezes, offereceram á prínceza Ratazzi. Ojan-tar correu animado, e houve muitas sandes ediscursos. A prineeza parte hoje para Paris.. "

Foi exonerado do logar de eonsul dos PaizesBaixos, na costa sudoeste da África, o Sr. A. F.N. Pope. •

ifouve, nova tentativa, de roubo na pagado-ria do ministério da fazenda. Os gatunos entra-ram peia jaaella que deita para nm pateo, força-ram um cofre, que não tinha nada dentro, e fura-ram uns saccos que só tinham moedas de 3 e de 5réis.'Na pagadoria havia 12:000*?, mas estavamno cofre grande e os gatunos tiveram de se con-tentar com umas moedas da 5 réis por paga doseu trabalho. Naturalmente a policia dá-se porsatisfeita e não lhes arranja outra recompensadas suas façanhas.

Este anno é já a segunda tentativa de rouboaquella pagadoria. v / ' t / y; ~0 St. Carneiro Freixo, coronel de oaçado*xéi- 2, requOTeu soa reforma. *

Morreu, esmagado "debaixo do comboyo, t$aAlverca, um homem que, qner«90d0 entrar pariuni wagon, quando o cotnboyonío tinha aindaparado completamente', cahiu paira datsbsixo dacanoagem- As rodas puBanun-liie por «áaia dacabeça e a morte foi instantânea. *.

O brigue Carvalhoiertsy para Moçambique,43 degradados.

Supremo -txriTt>*a.xial de justiçaSESSÃO ESI 22 DE MAIO DE 1878

Presidente, o Sr. conselheiro Àíarcellino ãeJiri-to.—Secretario, o Sr. Dr. Pedreira.

Exposições. — Foram expostos os processosns. 2,àlí>. i-elo Sr. Silveira ; 9.26S, pelo Sr. Leão;9,268, pelo br.-Almeida e 9,264, pelo Sr. Câmara.

Passagens. — Ns. 2,310 e 9,273 ao Sr. Guima-rães ; n. 9,2GS ao Sr. Valdétaro; n. 5).261 aoSr. Graça; n. 9,236 ao Sr. Simões.;, n.. ^240 aoSr. Graça; n. 9;270 ão Sr., Pereira Monteiro..

Com dIa.—N. 9i230. Relator o Sr. Valdétaro.N. &.231 idem o Sr. Leão e 9,258 idem o Sr.Costa Pinto ¦

Distribuições.— Reclamação de antigüidade.— Reclamante o juiz de direito da comarca daParahyba do Sul, bacharel Serafim Muniz Bar-reto. — Ao Sr. Pereira Monteiro.

E.EVISTAS «veis.—N. 9i276.— RÍO.---.R. Ma-nuel Anlonio Ferreira. Portai^ R. D\ Rita Candiâa de Lima Pqrtais.--5--Ao Sr. Valdetárò.

N. 9,269*-— Rio.-""--RR. Joaquim José Marquese outi-os-. EE. Manuel José da Silva Moraes, porcabeça de sua mulher e como cessionário de Do-mingos Garcia Ferreira e outros.—Ao Sr. Graça.

N. 9,279—Rio.—R. Nicoláu Antônio Alves. RR.Serafim José Alves e outros.-r-Ao Sr. Simões.

N. 9,278.—-Rio.—ft.Jobé Rodrigues de Brito. R.José Maria da Costa Bucos.—Ao Sr. Almeida.

-N-.-9,2.30—Rio—RR. José Pinto da Cunha Fer-handes, sua mulher e outros.—R. a companhiada estrada de ferre Leopoldina.—Ao Sr. Leão.

N.—9,2S2—S. Paulo—RR. New London andBrasiüan Bank Limited, e e barão de Souza Quei-xoz, simultaneamente recorrentes e recorridos—Ao Sr. Valdétaro. . . " .. . .

N. 9,282.—Belém.—RR. O^bãrSò dé Santarémo outros. RR. Os qtulómíioias do Curuá, Ray-mundo, áeverinô e outros. — Ao Sr. Costa Pinto.

Ju.lçaííentos.— Revista Commercial. N. 9,217.Pernambuco. Relator o Sr. Valdétaro. R. JoséJoaquim Gomes de Abreu, sócio da firma com-mercial Abreu & Veras,. R. AúgiistO PereiraBarbedo.—Negada-,

Ciyeis, N. 9,226.—Rio.—Relator o Sr. Graça.R. Narciso José Soares. R. Dr. Jeronymo Ma-cario Figueira de Mello. Idem.—N. |-j,2á8.—Rio.—Relator o Sr. Leão. RR. Manuel, pardo e An-toiiio, crioulo, por seu curador. RR. os admi-nistradores à% massa fallida de Ferraz & Irmão.Idéia. --- N. 9,237.— Rio.— Relator o Sr. SilvaGuimarães. R. James Pinto. RR. AntônioIgnacio Lengruber e outros.— Idem. N. 9,238.—Bahia.—Relator o Sr. Câmara. R. Francisco deSiqueira Santos. RR. José Joaquim Lísai, suamulher e outros.—Idem.'N. 9,239.—Rio.—Relatoro Sr. Graça. RR. José Maria Pires Corrêa e suamulher. RR. Ricardo Antônio da Silva Freire eoxitiros»—Idem . ,...; "~:-

!Pírixjxe'ir'à V&i-a eiveiAUpiEÍfGiA DE 22 DE MAIO DE 1878

Jitiz o Sr. Dr. Andrade Pinto. —Escrivão inte-rino o Sr. Cabral Yelho

Libeixos.—A. Francisco Manuel de Andrade.—Julgada por sentença a desistência. A. Maria deSanfAnna.—Deferida a cota e concedidos cincodias. A.A. Gregorío de Almeida Dias e oatiro.—Recebida a contrariedade, prosiga-se. A. Manuelda Rosa Silveira.—Idem. A. Bernardino Vaz dáSilva.—Recebida a appellação em ambos os effei-tos. -,

Execuções.—E. Porcina Maria da Silva Soa-res.— Sendo os embargos oppostos infringentesde uma sentença do tribunal superior, remettam-se os autos ao mesmo tribunal.—E. José JoaquimPereira da Silva. Contraminutado o aggravo.—E. Joaquim Lapa de Oliveira.—Vão com vista aoadvogado do executado para arrazoar afinal.—E.,D. Rosa Cambremont.— Sendo os embargos in-ffiügentes de uma sentença do superior tribunalvão os autos ao mesmo.

Notificação.—A. Raymundo José Nunes.—Rejeitados os embargos e a declaração.

Protesto.—D. Joaquim Hor Meylle Alvares esua mulher.—Julgado por sentença.

Justificações para embargos. — J. João Tei-xeira.—Julgado por sentença o accordo.

J. Augusto Falconet.—-Rejeitados os emb argosdó terceiro •-

Oêra nova.—A. Pedro Bonifácio.Gomes Fer-reira.—Recebidos os artigos nunciativos a fls.

Summaria. — A. A-. Viuva Roy & 0. —¦ Vista áspartes.

Notificação. — A. Raymundo José Nnnes.—Rejeitados os embargos.

Despejos.— A. Baptista Luiz Garnier.— Desdeque não está effectuado o despejo não pode seguira appellação.

Peniioras executivas.—A. D. Maria UmbelinaBarbosa Ferreira.—Cumpra-se o accõrdão.

A. Manuel Francisco Martins. — Recebida acontrariedade. x ,

Escrivão o Sr. LeiteSummarias.—A. Dr. Luiz Pires Garcia.—Re-

jeitada a excepção de incompetência de juizo defi. 11, prosiga a causa neste juízo, pagas peloexcipiente as custas do retardamento.—A. JoséPereira Cabral.—Vista ás partes sobre os em-bargos de fl. 24.—AA. Baillon & Ketele.—Con-demnada a ré.—A. José Teixeira de MesquitaBastos.—Rejeitados"os embargos de fi. 18 á sen-tença, subsistindo a mesma sentença.—AA. Ma-galhães & C. Prestem juramento suppletorío.

Libello.—A. D. Maria de Jesus Rego.—Rece-bida a contrariedade, prosiga-se.

Execução.—E. D. Agostinha Amalia de AraujoMotta.—Deferido o requerimento, proceda-se avistoria.

Inventamos—Fallecidos: Antônio de Oliveirada Silva. Vista ao curador. — O marechal decampo Antonio[Nunes de Aguiar.—Vista ao pro-curador da fazenda.

'

Terceira vara eiveiAUDIÊNCIA DE 22 DE MAIO DE 1878

Juis o Sr. Dr. Accioli do Brito.—Escrivãoo Sr. França

Manutenção.—A. Maria, preta, pòr seu cu-rador.— Julgada por sentença, manutenida emsua liberdade.

• Notificação." — A. Pedro de Oliveira Santos.—Recebidos os embargos por contestação, ponha-se a causa em prova.

A. Manuel Joaquim Vieira.—Recebida a excep-ção, prosiga-se.

A. Camillo de Andrade.—Julgado por sentençao lançamento.

ExEeuçÃo.— E. Francisco Vieira de Mesquita.— Satisfeitas as diligencias requeridas a fl. 21 v.e reconhecida a firma do documento de fls. 25,venham conclusos os autos.

Execução pob conciliação.—E. Pedro Simo-nard. — Julgada por sentença e homologada aconciliação effectuada.

Libellos.—A. Sebastião Fernandes de Andradee Silva. — Requisite-se informações do quartelgeneral sobre o soldado Valeriano Pinto Guima-rães, de que tracta o libello de fls. 6, afim dè veri-ficar-se os motivos de sua baixa e entrega aoauetor. ' ,. "i" i

A. D. Emilia Siainet. — Diga a parte sobre o.documento de"fls. 44*- ''

'Im-ventabio.—Fálleddo:. Manuel Leite Bastos*. — Diga o inYentariante

sobre as allegações.Escrivão o Sr. Luiz Brandão

Libello.—A. D. Balbina da Silva Vergueiroauetorizada por seu marido Luiz Pereira de•Campos Vergueiro.—-Julgada procedente a razàoembargante dé Us. 151, pagas pela embargada ascustas do incidente. - . ., '

Exacu^ae — E «Carlos Bsnf-eio da SfltaMoreira. —• Becebida -st" "appellação no ¦¦ effeitodevolutíTO. ' ' .,:--- *:¦"- ;;'-'.?<r\ ..." <a>K¦¦-.^m-•

; HL Jouè Bernardo da «Oninlia. — Deferido orequerido -4: ito. 60 t., venham eonelnsos osautos. •' .'- .*.

Liberdade.—A. Gnilhennino, por seü enrador.

lio districto criminalaudiência de 22 de maio de 1878

Juiz o Sr. Dr. Accioli de Brito.—EscrivãoSr. Florido

Offensas pnysicAS graves.—A. D. FranciscaVictoria de Andrade Costa. R. José escravo deD. Maria Amalia da Costa Pinto.—Exhibidas ascertidões de matricula dos escravos em questão,subam conclusos os autos.

Escrivão o Sr. MesquitaOffeí-ísas physicas leves.—A. a justiça. R.

preso Joaquim Viegas da Costa.—Pronunciadono art. 201 do código criminai, e preste a fiançapela quantia de 465S00Q.

Despachos «tio Dr. Montonogro juizsubstituto da 3» -«vara eivei

AUDIÊNCIA DE 22 DE MAIO DE 1878Escrivão o Sr. França—Liberdades,—A. Rosa,

preta, por seu Curador.—Louvem-se as partes em"3° arbitro para desempate.

A. Balbina, preta, por seu curador. —Ao Dr.juiz de direito.

Embargo. — AAí Josó Antônio de Borba Júnior& C— Recebida a tréplica, em prova.

Escrivão o Sr. Luiz Brandão.—Executivo.—E. .Francisco Antônio Monteiro.—Recebida acontestação, em prova.

Execução.—E. Commendador Manuel AntônioFernandes.—Ao Dr. juiz de direito.

Summaria.—A. José Alves Bibiano Júnior.—Idem.

Liberdade.—A. Venancia, mina, por seu cura-dor. — Desentranhados dos autos os papeis defls. 62 a fls. 67, visto tractar-se apenas do rece-bimento ou não'da appellação.—Voltem os autosconclusos, entregando-se á parte para d'ellesfazer o uso que lhe convier, porém opportuna-mente. '

Arbitramento de alimentos. — A. D. Mariada Conceição Lopes Gonçalves. — Ao Dr. juiz dedireito. .

Arbitramento para liberdade. — A. Maria,africana, por seu curador.

4.o districto criminal.AUDIÊNCIA EM 22 DE MAIO DE 1878.

Juiz o Sr. Dr. Accioli de Azevedo. — Escrivãoo Sr. Francisco Maàeão.

Inquéritos.—-A. a justiça. R. Gabriel de SouzaGuimarães. Deferida a. promoção, que pede oDr. promotor publico da .prisão dó réu.—A. ajustiça. R. João Ignacio Martins. Ao Dr. juizsubstituto para proceder a Bummario.

TriounaX do jury10.» SESSÃO DE JULGAMENTO EM 23 DE MAIO DE 1878Presidência do Sr. conselheiro Paranaguá. —

Promotor oSf. Pr. Fróes da Cruz.—Escrivãoi ò Sr. Búarque de Éhismãó. ¦

A's 11 horas da manhan procedendo-se áchamada, comparecendo 36 Srs. jurados, abriu-sea sessão. " , ,-. j

Entrou em julgamento João Damasceno deAzevedo, natural do Rio Grande do Norte, de 37annos, viuvo, cocheiro, sabendo ler e escrever.

E' aceusado de ter no dia 2 de Março do cor-rente anno, ao voltar embriagado das eleij*3es dafireguezia dá Gloria, ferido com ütíiá faca a Ma-nüel Corrêa Lima, que tentava entrar por umajanella no quarto, que o mesmo réu oecupava narua do Príncipe dos Cajueiros n. 33.

Sendo interrogado, o réu nega o facto no tn-bunal. _

Defendido pelo Sr. Dr. Alexandre Fontes, _ejulgado pelo conselho composto dos Srs.: JoãoFrancisco da Costa Ferreiía, Luiz Godofredo deEscràgnolle Taünay,; Eugênio Corrêa Seara, JoãoPaulo da Cruz Romano, Pedro Braulio LassanceCunha, João Laurentino da Silva Mattos, Anto-nio José Fernandes B'igueira, Júlio Borge3 Leitão,Eduardo Antônio de Paula Costa, Manuel Josede Campos Porto, Josó Manuel de SanfAnna- eEduardo Raphael Possolo, foi o réu absolvidounanimemente. . . -

Entrou em segundo logar José do NascimentoSilva, portuguez, de 39 annos de edade, solteiro,cocheiro, analphabeto. -

E* aceusado de ter no dia 16 de Janeiro docorrente anno, ás 2 horas da tarde mais ou me-nos, penetrado na casa n. 1 da rua dc S. Fraa_ciâôo, e ahi em Companhia de outro* arrombandoa porta da entrada e duas gavetas, tirado parasi contra a vontade.dé seü dono, José Antônio deSóuzá, um relógio e SOS ém dinheiro.

Interrogado, o réu nega o facto no tribunal.Defendido pelo mesmo Sr. Dr. Fontes, e sendo

acceito o mesmo conselho foi o réu absolvidounanimemente.

Levantou-se a sessão á 11/2 hora da tarde.Hoje serão, julgados Josó da Silva Gomes,

sondo auetor Joaquim da Costa Pinto, pelo crimede damno, e Júlio César de Miranda, por hómi-;cidio. ,,....:..

EXPEDIENTE

Dia 21 de MaioTransmittiu-se ao ministério da justiça, a peti-

ção de graça doxéu Mariano Francisco Manhans,que foi condemnado á pena de galés perpétuaspelo jury de Itaborahy, por crime de homicídio.

Idem, idem, o olficio em que o juiz.munici-pai e de orphãosdo termo da Barra Mansa prestaao mesmo ministério informações acerca dosfactos que lhe são attribuidos no Jornal do Com-mercio de 6 e 12 do corrente.

Idem, idem, a consulta que ao juiz de direitoda comarca de Iguassú fez o juiz municipal domesmo termo sobre se os advogadas provisio-nados podem passar procurações por seu própriopunho.

Comniunicou-se ao mesmo que a 19 do cor-rente falleceu no hospital dos presos nesta capital,o réu Basilio de Souza Dias, condemnado pelojury de Magé a 20 annos de galés.

Solicitou-se do da agricultura isenção de di-reitos de importação para o material constanteda relação por cópia, necessário á estrada deferro, Barão de Araruama, de conformidade coma cláusula 11 do contracto celebrado.

Devolveu-se ao juiz de direito interino de Pi-rahy, a representação que acompanhou o seuollicio de 19 do corrente, contra o .procedimentodo Io supplente, em exercício, do juiz municipald'esse termo, afim de que proceda como fôr dedireito.

Communicon-se á directoria da fazenda que,pelo ministério da justiça, foram expedidas asordens necessárias para serem pagos ao theaou-reiro da provincia ou ao seu fiel, os alugueis ven-cidos e os que se forem vencendo durante o actualsemestre, do próprio provincial, em que funecionaa repartição da policia.

Dia 22Palácio do governo da provincia do Rio de Ja-

neiro.—Nitheroy, 22 de Maio de 1878.Tendo em vista o que informa V. S. em officio

de 18 do corrente, com relação á escrivania depaz e da subdelegacia de Marapicú, nesse termo,recommendo-lhe que, para solver difficuldades,casse a auetorização que deu para serem exercidosseparadamente os cargos de escrivão da subdele-gacia e do juizo de paz da referida freguezia.—Deus guarde a V. S. — Visconde de Prados.Sr.juiz de direito da comarca de Iguassú.

•PSfiVMCM 00 RIO SE JÂfiEllO

Palácio do governo da provincia do Rio de Ja-neiro.—Nitheroy, 22 de Maio de 1878.

Declaro a Vm., em resposta ao seu officio de 8do corrente, que procedeu irregularmente no-meando o substituto do tabellião d'esse termo,Bernardo Gomensoro Ferreira Teixeira, em vistado artigo 1°, segunda parte, do decreto n. 1,294,de 16 de Dezembro de 1853, cumprindo que Vm.informe se aquelle tabellião continua doente, afimde ser pòr está presidência nomeado quem osubstitua, na fôrma do citado decreto. — Deusguarde a Vm. —Visconde de Prados.—St. juizmunicipal 1° supplente em exercício do termo deS. João da Barra. ,

Palácio dp governo da provincia do Rio deJaneiro. — Niíheroy, 22 de Maio de 187S. — Re-commendo a Vm., em solii^ão ao seu ofliciode 7 do corrente, eme proceda contra o tabelliãod'esse termo João Dioclecio da Silva Paula peloabandono do officio, nos termos do art. 157 docódigo criminal, para depois da sentença resolver-se sobre o caso 'de declarar-se vago o mesmoofficio, de conformidade com o aviso do minis-terio áa justiça de 21 de Dezembro de 1883.

E porque O impedimento do referido serven-tuario já se prolongou por mais de seis mezes,cumpre que Vm. indique pessoa* idônea que poresta presidência seja nomeada interinamentepara o mencionado officio. Deus guarde a Vm*—Visconde de Prados. — Sr. juiz municipal deMangaratiba.

Palácio do governo da provincia do Rio de Ja-neiro.—Nitheroy, 22 de Maio de 1878.

Respondendo ao officio da câmara municipal deS.João do Príncipe de 15 do corrente, declaro-lheque o art. 32 da lei n. 337 de 19 de Agosto de 1846,refere-se simplesmente ao caso de não estar aindacomeçada a qualificação na data da dissolução,segundo dispõe o dviso" n. 424 do Io de Outubrode 1868; e não á preseate hypothese em que,visto já estar começada a qualificação das paro-chias d'esse municipio ao tempo da dissolução,devem continuar os respectivos trabalhos nostermos do aviso n. 67 de 9 de Março de 1849.

Deus guarde a Vms. — Visconde de Prados. —Sr3. presidente e mais vereadores da câmaramunicipal de S. João do Príncipe.

Palácio ão governo da provincia do Rio de Ja-neiro.— Nitheroy, 22 de Maio de 1878.

Recommendo a câmara municipal do Rio Bonitoque informe, com toda a urgendiá para ulteriorresolução d'este governo, em que data ComeçouDàmaso Jacintho de Sá Carvalho a servir o logárde procurador da mesma câmara, e quaes os ve-readores qüe estiveram em exercício durante otempo em que elle exerceu aquelle emprego.

Deuã guarde a Vms.— Visconde de Prados.—Srs. presidente e mais vereadores da câmara mu-nicipal do Rio Bonito.

egraaauos. ¦\&iêmM •.--•--..-. uiiusiiu-aí».—n. uunnFoi nomeado vice-constti.da Bélgica, em — Cumpra-se o aeeórdâo.•

S. Vieente de Cabo Verd«í,o Sr. Miller. ?— Morreu em Lisboa o eepiOfl de navios mer-

«•antes Nicoláu Maresca, napotitsao.*-,

Justificação para embaboo.*—J.^ Antônio .Al- „-_,vm Torres (Jarneiro.-—Becebida a* ceatsstas^to. f da.8. JoSo cia BaáHh-Iiiiprosiga a causa seus termos. • dpulls-ftr Joio â& Barra.

A.&snj.ol«trs»<3&o publica provincial.ACTOS DA PRESIDÊNCIA

Dia 18 de Maio

Foi reíorinâdo o i° sargento do corpo policial,Amaro Gomes de Araujo, com o soldo de IfltjOOdiários. L... ¦>."OÜI22.

.. Fo'* nomeado Caetano Luiz Marques, inspectordas escholas do districto da freguezia dos Quatis,na Barra Mansa.

Foi declarado vago o logar de conector deParaty, por não ter Josó Ferreira Pinto Sobrinhoentrado em exercício nos prazos legaes, e no-meado o mesmo José Ferreira Pinto Sobrinhopara o referido logar.

REQUERIMENTOS DESPACHADOSbia 18 de Maio

RECTIFICAÇÃÓAmaro Gomes de Araujo, 1° sargento do .corpo

policial," pedindo reforma. — Passe-se o titulo dareforma com o soldo de 1860O diários e aueto-rize-se a directoria da fazenda para a abertura docredito complementar que pede.

Dia 22Companhia ferro-carril Macahé e Imbetiba,

pedindo que seja verificada a planta, que apre-senta, para que o engenheiro que fôr nomeadopasse o competente attestado. — Como pede, nafôrma do parecer dá directoria das obras publicas.

Domingos José Enéas, professor removido paraa eschola do Desengano, em Valença, pedindo30 dias de prorogação de prazo para tomar possedas escholas.—Sim. .

D. FranCisca de Oliveira Brunnet, professorada eschola de Cachoeiras, em SanfAnna de Ma-cacú, pedindo ser considerada vitalícia. — Comorequer.

Francisco de Paula Castro, professor da escholado Espraiado, em Maricá, fazendo egual pedido.—Na fôrma requerida.

Joaquim Antônio de Souza, professor da es-chola do Aterrado, em Saquarema, fazendo egualpedido.—Sim . .

Joaquim Escorciode Mendonça Júnior, profes*sor particular no logar denominado Camboatá,em Araruama, pedindo que seja subvencionada asua eschola.— Aguardem-se as informações do in-spector do districto novamente nomeado.as quaesdeverão ser exigidas pela directoria da instrucçãopublica. >

Joaquim da Silva Cunha, proprietário das casasdas escholas da Ponte d'Arêa em Nitheroy, pe-dindo o aluguel dè 720*"} annuaes por cada uma:—Como requer.

José Antunes de Azevedo, professor da escholade Macacos, na freguezia do Tinguá, em Vassou-ras, pedindo ser considerado vitalício. — Comorequer.

José Gonçalves de. Amorim, professor da es-chola do Alcântara; na freguezia de Cordeiros,ém Nitheroy, fazendo egual pedido.— Sim.

José Frederico Ribeiro de Almeida, professorda eschola da Saude, em Maricá, fazendo egualpedido.— Como requer.

José Joaquim de Almeida Bastos, proprietárioda casa que serve de paço dá câmara municipalde SanfAnna de Macacú, pedindo pagamento dosalugueis que lhe são devidos.— Informe a ca-mura municipal de SanfAnna de Macacú.

O mesmo, propondo vender run prédio paraservir de paço da câmara municipal de SanfAnnade Macacú.—Informe a directoria da fazenda.

D. Maria José Ribeiro de Menezes, professorada eschola da freguezia de S. José de Leonissa,em S, Fidelis, pedindo ser* considerada vitali-cia.— Sim.

D. Marianna Amalia de Paula RodriguesXavier, professora da Ia eschola da cidade deNitheroy, pedindo a gratificação extraordináriade 200$ annuaes por contar mais de 20 annos deserviço.—Informe afdirectoria da fazenda.. Matheus de Moura Castro, pedindo que seja-admittida a despacho na mesa provincial a guiade café n. 91 procedente da mesa de rendas deSantos.—Seja admittida á despacho a guia junta,no prazo de oito dias contados da data da publi-cação d'este. ' ¦

Noel da Gama Moret.professor da 2» eschola dacidade de Petropolis, pedindo o restabelecimentoda eschola nocturna da mesma cidade.—Aguar-dem-se informações ulteriores.

Paulino José Ribeiro, professor da eschola deMatto Dentro na freguezia do Arrozal em Pirahy,pedindo ser considerado vitalício.—Como pede.

; Dia 23Antônio José Borges da Silva, proprietário da

easa da eschola do sexo < masculino da fregueziade S. Vicente Ferrer, em Rezende, pedindo paga-mento dos alagueis -vencidos de Dezembro de1877 a Abril de 1878. — Na fôrma dos pareceres.

Cassiano Gomes Nogueira, inspector de quar-teirão, na freguezia de S. .Vieente Ferrer, em Re-zendé, pedindo relevação da multa', que lhe foi'imposta pela > presidência. — Requeira a quemcompetir. V

Josó Luiz Campos do Amaral, pedindo seraposentado no logar. de eollector de Paraty, doqual foi diseridonàrlamente demittido.--Nato temlogar em vista das informi-jões. maxlme da quefoi exarada pelo fjr. dfr«sctor da fazenda d'ondeconsta haver motivo legal é provado para dene-gaoaoadaapomntadariaqaepéile:

Rodrigo Antônio Pereira da Ganha, professorda eschola «da fre»gaexia «lo Pilar, na <pedindo pagamento da sjOde de eostoremoção para essa eeeboU.—Pague-se.

Wenasesláa José do Carvalho e oatros, morado-res na eidade de Campos, p*xlind-); aaetorisaeaopara construir as necessárias eereas para a pesca,no alto mar ériadios do Gargahd, no municipio_ u. ^if^fg^^fMsnm^ munir

Palácio do governo da provincia do Rio de Ja-neiro.—Nitheroy, 22 de Maio de 1873.

Constando a esta presidência que o ex-procura-dor da câmara municipal do Rio Bonito, DamasoJaciritho de Sá Carvalho, se recusa a entregariamesma câmara o livro de talões, pelo que incorreno crime do art. 129 § S° do código criminal 3 re-commendo a Vm. que proceda contra o dito ex-procurador ns fôrma ,dà léi, e informe em quetermos se acha o processo eH-e em virtude da por-taria de 29 de Setembro findo devia íef Sido ins-táurado contra alguns vereadores d'aquella ca-m&i*&

Deus guarde a Vm. — Visconde de Prados.—Sr. promotor publico do RicBonito.

DiaZDeclarou-se á directoria da fazenda que a es-

chola do sexo*feminino do Turvo do Pirahy mu-dou-se no dia 16 do Abrilultimo para o,prédio deAgostinho Diniz Guimarães, -«cedido gratuita-mente por um anno.'

Idem, qüe o Dr. Antônio Arnaldo de MouraRuas foi nomeddo para inspector interino das es-cholas do 1» districtb do Carmo de CKntagallo.

Ideni, ao inspector da cidade do Pirahy, quefoi approvado a contracto da casa «aa eschola fe-mini nu. ,. .-'."'¦'«.

Idem ao de Maricá epie ficava a directoria in**teirada de ter S. S. entrado em exercício e quefora. approvado o contracto da casa da escholado Silvado. ., , .i,

Idem ao de S. José doTurvo.idem da tnnusn-ça da eschola femi niua d^sa freguezia para o pre-dio cfferecido gratuitamente por Agostinho DinizGuimarães. ...

—Idem ao vigário Joaquim Thomaz de Aquinoque o governo resdlven nomeal-o inspector dasescholas do districto da freguezia de Campo Bello,em Rezende. , .

Remetteram-se ao inspector de S. Joaqtíinl uaBarra-Mansa, 15 exemplares de arithmetica paraa eschola regida pela professora D. Maria Phila-delphia de Bustamante.

Recommendnu-se ao superintendente de Va-lença que proponha pessoa idônea para servir ocargo de inspector das escholas do districto deSanto Antônio do Rio Bonito.

Declarou-se ao de Cantagallo que nesta datafoi proposto á nomeação do governo, o cidadãoAntônio Arnaldo de Moura Ruas indica io porS. S. para inspector das escholas do Io districtoda freguezia do Carmo.

— Idem ao de Rezende que foi nomeado o viga-rio Joaquim Thomaz de Aquino pára servir ocargo de inspector das escholas de Campo-Bello' —Idem ao professor Joaquim Pereira de Mo-raesque deve dirigir-se aoDr. superintendente deMacahé para providenciar sobre a nomeação deinspector de districto para as escholas da cidade.

Dia 4Pediu-se ao inspector do Io districto da villa de

Itaborahy a devolução de um livro de ponto re-mettido para a eschola feminina da villa.

Declarou-se ao da cidade de Angra que foilicenciada por 30 dias a professora p. Escolas-tica Marii da Conceição.

—Idem ao da cidade de S. João da Barra, queo governo indeferiu a recx sentação do diversosmoradores d'essa cidade sobre o restabelecimentoda eschola nocturna.

—Idem ao da villa do Rio-Claro, que o goyer-no exige mais amplas informações para providen-ciar sobre a compra de ' nova mobilia para aeschola masculina. .

—Idem ao do 1» districto da cidade de "Nitheroy

que para ser pago trimensal e adoantadamenteo custeio da eschola nocturna, deve o professorJoão Joaquim Gonçalves provar ter satisfeito aconta do gaz que tiver consumido no trimestreanterior. ,

Recommendou-se ao de S. José do Rio Pretoque, á vista da capacidade da casa da escholad'esse districto, determine ao professor Jose deAzedias Pereira o numero de internos que po-deráadmittir, dando conhecimento d'esse numeroa esta directoria. . .

Dia 6Idem ao inspector do 1° districto do Tingüá,

que informe a respeito do attestado que passou,da oecupação de nm prédio pela eschola subven-cionada do Rodeio, visto que as escholas subven-cionadas não teem casas pagas pela provincia

Remetteram-se ao do Paty do Alferes b exem-plares de syllabarios para a eschola femininad'essa freguezia. .

Accusou-se ao inspector de Santo Antôniode Padua uma cópia, de termo de visita feita porS. S. á eschola feminina d'essa freguezia*

Recommendou-se ao superintendente dePetro-polis que informe sobre a mudança da escholafeminina do Retiro.

Idem ao de Angra que informe se devem con-tinuar nos prédios em que estão as escholas dacidade. . . -,

Declarou-se ao de Vassouras que e deplorávelo estado da freqüência das escholas de Ferreiros,e se S. S. com sua influencia não obtiver dospais de familia mais interesse pela instrucção dosfilhos, será forçado a pedir em cumprimento da lei,a suspensão do ensino, principalmente na eschola

Idem ao inspector da cidade de Campos, quefoi sem duvida irregular a mudança da escholafeminina do Becco. sem conhecimento e appro-vacão d'esta directoria; todavia, não havendodiflerença no aluguel, fica S. S. auetorizado acontractar o novo prédio, prevalecendo ate Zi ocontracto anterior, que não foi rescindido.

Idem ao do-Passa-Tres, que os professoressubstitutos não podem ter licença, segundo oreaulamento. „';.-'. . r

Recúmmendou-se ao de Ferreiros que informese o menino matriculado na eschola femininadeixou de frequental-à por ter edade maior doque a permittida pelo regulamento.

Declarou-se á directoria da fazenda que o pro-fessor de Quaíls.Delphino J. T. da Fonseca, deixoude leccionar desde o dia 8 de Abril ultimo, p »renfermo, e no dia 29 começou a ter exercício o sub-stituto Tristão Esperato da Silva. ,,.,..

Idem que o professor da cidade de MageFrancisco H. da França não deu aula de 7 a 11 UeMircO e a professora D. Cândida Francisca daCosta Lope3"de 22 a 25 de Abril; ambos por mo-lesÜa* , Dia 7

Idem que a professora da Villa da Barra de3 João, D. Maria Rosa Machado de Faria, obtevedó superintendente 5 dias de licença. <

Idem que o professor substituto da escholado Rio Seceo, em Saquarema Bento Alves deSouza, entrou em exercício a 20 de levereiro

^affiem que o Dr. Cândido da Silveira Rodri-

gue3,"insp*cC«"ordavillade Friburgo, entrou em*. . *_ -is-i Ji*i ila..;i ultimn

obteve remoção para a eschola de Belém, nessafreguezia.

—• Idem ao do i> districto de Pe*roP*¦•.<l1,? *esolicitou nesta data o pagamento de 5b» aa aes-peza do transporte dos moveis da eschola fenu-nina d'esse districto para a mais próxima aoprimeiro.-* Idem ao superintendente da Barra Mansa,que o governo concedeu exoneração ao Dr. JoãoAlvares Rubião Júnior do cajrgo de inspector dasescholas da cidade da Barra Mansa o recommen-dou-sO que indique pessoa idônea para servir omesmo cargo. .. ,' J . „ .

Idem ao superintendente de Valença qnenesta data solicitou-se da directoria da fazenda onaeamento de 98*240 da despeza de transporte dosbancos-carteiras remetüdos para a eschola femi-nina çVessa cidade. ¦

Idem áo de Iguassú que o governo nomeouo tenente JoíÍo Antônio dos Santos para inspectordas escholas de Meíety. . „___,,' ,-,„_Idem ao de Valença que foi nomeado Cus-todio Ribeiro de CarvalhíMwra '«ftor dasescholas de Santo Antonio do Bio Bonito.

Idem ao do Macahé,' que foi í-ton«radooDr. José Joaquim Pereira de Souza de insp-CWrdo 1<" districto de Macabú.

Pediu-se ao presidente do instituto pedago-gico que agradecesse, em nome do governo pro-vincial, aos professores João de Deus SouzaBraga, Francisco Celestino de Castro e D. Fran-ciscaCornelia Brandão do Valle, os donativosque agenciaram entre os seus aluamos em favorUas victimas da secca.

Agradeceu-se ao professor Francisco ThomasAugusto o donativo que agenciou entre seusalumnos em favor das victimas da secca.

JOÃOMAIO

MOVIMENTO SANITÁRIO DO HOSPITAL DE S.BAPTISTA DE NITOEROY, DO DIA 21 DEDE 1878.

Existiam 117Entraram 3Sahiram com alta 7Ficam em tractamento 113 -

O director, Dr. Continentino Júnior.

INEDITORIAESCompanhia do Nave;

Transatlânticaçaçüo

Tem sido transcripto em varias folhas o artigoeditorial do Jornal do Commercio de 16 do cor-rente, sobre a rescisão do contracto feito pelo ga-binete de 7 de Março, com a companhia de Na-vegação Transatlântica.

E' justo dar resposta ao Jornal, que parecehaver escripto similhante artigo simplesmentepara provar que conhece bem os princípios queregem os orçamentos.

Não opporemos qualquer objecçao ás theonasdo contemporâneo, antes asseguramo-lhes quesó, em nome d'esses princípios, é que foi peloSr. presidente do conselho convidado para a pastada fazenda o cidadão que presentemente a oecupa

De accordo com taes princípios, mais de umadespeza está por pagar, á espera da reunião doparlamento; e nada veda que, no caso de hidem-nização das trinta mil libras, se por ventura ogoverno tiver de pagar o vapor Lidador, esperepela reunião das câmaras para a decretação defundos.

São pois descabidas as censuras do Jornal doCommercio quando entende que está iuhibido liecontractar o governo, porque não se acha habili-tado com credito para pagar, logo que lhe fôrentregue em perfeito estado, um vapor que nuncaterá essa felicidade, por achar-se sepultado nofundo domar, e completamente perdido.

Pelo que toca ao contracto em si ainda nosachamos de accordo com o Jornal do Commercio.

Sentimos apenas que. quando em opposi«^o opartido que hoje governa, para conter tamanhoabuso e prejuízo não encontrasse o apoio do Jor-nal. que em suas columnas levantava hosannasao ministério tjontractante.

Hoje, porém, que as irregularidades crearamraízes e interesses fundados na boa fé d'aquellesqua acreditaram na palavra do governo, se o ga-binete de 5 de Janeiro acredita-se com direito arescindir o contracto, nem por isso julga-se des-obrigado de reparar as despezas oceasionadaspela connança depositada na palavra do governoimperial.

A conclusão do contemporâneo nos parece, porconseguinte, inteiramente desarazoada.

Não foi como diz: « tal contracto, tal execução,tal rescisão. »

O contracto da Transatlântica foi um desser-viço ao paiz; sua execução um mal ainda maior,entretanto que sua rescisão é um serviço realque o governo acaba de prestar, com applausode todos, e sem prejuízo dos cofres públicos.

(Diário Official)

full de Ia compania, a quieu nos dirigimos, ecaias aaeciones quedarão eo lugar de los oehent*contos, depositadas e sujetas a Ias mismas tes-oonsabilidades, nuestra oession ai Deutseh Be;-írisch La Plata Bank comprende a on estas'

* X. *"aCa1 Por conseguinte teudrá. Vd. á bien de enten-

der-se con ei citado banio ó sus repreáentantesen esa corte por la entrega de los fundos ó Iasacciones mencionadas ea Ia época correspou-diente»... cuja carta foi enviadaá companhia pejodito banco, pediodo á directoria que noshvros «Iacompanhia fosse feita a devida sverbaçao, a quoeUDeama1™UÍulga

dever contestar a legitimidadedo Sr. P* Limas para representar a firma de La-mas * C, porquanto parece-lhe que, tendo essafirma a sua sede em Buenos-Ayres» tornava-senecessário, para que um de seus sócios a possa-renre^eutor, qae se apresentasse munido do res-nertivo acto authentico que, por ser de procedeu-Kxtran«ira, ^recia de ser competentementel^ado^to retpectivo cônsul med^a tantomais avisada! quanto sendo compos.a* a «ta h«™Jde Lamas & C de dous sócios, era L»J™*e esse facto determinando a dissolução dW*^care-ia-se de conhecer o legitimo representanteda íí-ínidaçãó ou dos herdeiros, caso se n»vess«»verificado já a partilha dos interesses ¦**-** J*""

eDecíara, pois, que vai M-^tar • *usr

eeral para que elía resolva se deverá serrecido o Sr. P* Lama5 como, accionista-preshabilitado para tomar parte nas deliberaç

O Sr Dr. Oliva Maia pede a palavra e tnirtre duvida sobre o modo como se acna ituifl* » assembléa geral, pois em virtuçnrt fio cão as acções transferidas por nota-jaoregistros da companhia, e achando-se represe,dwarcionistas da Inglaterra, pergunta se pus.a^iwtoria o registro de Londres, pelo qualverSm.essas acções se acham em seu nomeSm antecedência de três mezes, como determina°

0TS^2uta^toxPlica como se realizam astrâ&ffidf aerões1 em Lo*rire,, que£ danotação no respectivo registro sao ™da*aasacções nominaes, e quando no reg-t'©

^I^ivotransferencia de acções -^M^trS?t^e to? oaSScertificado de acções que.se sub,-f'^P^

|Sem nome do MWP^.^^S,nistas da emissão feita em Londres que se acnam

presentes, acham-se munidos dos fe«i;Jre*pectivos certificados de acções Pelo3 q^8. feverifica a idoneidade dos possuidores e as:t pechasem qüe adquiriram taes acções, portam o, .-sta amesa habilitada a observar a seu re^pe.'to o

prfceituado no art. 18 dos estatutos.Ü Sr. Dr. Oliva Maria diz que se satisfaz" c^m

as explicações que acaba de ouvir. „o1oTr.O Sr. Dr. Elias de Abuquerque pede a palavra

e diz que não pôde ser contestada a le^*»dos S». Lam£ & C, emquanto os tatanMs na»tiverem proferido a sua sentença, e que nac*.

carece o SPr. P. Lamas de poderes.da BuafcnmLamas & O-, pois do contracto de 24 de Julno ae1872Verifica-se ser elle um dos sócios d'aquella^O

Sr. presidente declara quanto áL*^tímMa^deliberaria a respeito a assembléa ger^Wgá ultima parte, porém, lembrava «?ue P^gggò sócio .Andres F. Lamas firmar o_ ^n^f^_alludido, apresentou uma procuração V~* aregistrada, e que portanto e evidente que *-*£1"e--'o §r. Pedro Lamas produzir egualmente o.s competentes poderes, tanto mais porque, coi.no 3*disse, julga dissolvida aquella firma, em *"r*,n»io

io fallecimento de um d03 dous únicos sociu-»que a constituiam. .

O Sr. Dr. Elias de Albuquerque, pedindo aenovo a palavra, declara que não pôde consentirque a assembléa tome a respeito uma deliberação,porquanto existe um grande numero de acçõesrepresentado por accionistas que as não P08^?™;com a antecedência exigida pelo art. Io <"*o=>estatutos, sendo pois evidente que não se poaeconsiderar constituída a assembléa gerai aeconformidade com o art. U dos estatutos, sendo

preenchido em parte o numero exigido poraccionistas que não teem o direito de deboeraii—

O Sr. conselheiro Saldanha Marinho °bte'?<t0a palavra combate a doutrina e declara que acna-se nas condições duquelles accionistas, q*aeinuwpossuem as acções com a antecedência nec e*-°.ria para tomarem parte nas deliberações, toaaAi**não está por isso inhibido de concorrer á a.3S-~.bléa em bem de seus direitos, assistir e t*?*22-^parte no3 debates, comquanto não lhe compita ¦"*>direito de tomar parte na votação. l'-^í~

Para demonstrar que é falsa a doutrina sus-tentada pelo seu nobre collega, perguntar-Ui^na.se pretende acaso que aquelles — - » ^«~ «•"--accionistas que

Transmittiu-s& àó ministério da justiça, emadditamentd ao officio de 10 do corrente, copia doquê dirigiu o juiz dc direito de Nova Friburgo.com relação á ausência do j uiá municipal d aquelletermo.

Solicitou-se .do da guerra, a necessária provi-denciá, afim de serem. enviados, para a^ fortalezadaLage, oú outra qüalduer que for designada,as praças sentenciadas do ccr|*o* policial da pro-vinciati

Communicou-se aos Drs. José Martins Rochae Guilherme Taylor March que foram elles no-meados afim de procederem ao exame medico, aque deve ser submettido o professor publico Mar-cellino Alves Baptista.

Accusou-se e agradeceu-se ao visconde deAbaeté o recebimento do oflicio de 19 do corrente,no qual participou haver naquelle dia tomadoposse do logar de provedor da irmandade deS. Vicente de Paulo do asylo de Santa Leopol-dina nesta capital; ¦''.',»

Comihunicou-sè ao director da instrucção, quèfoi recolhida ao thesouro nacional a quantia de168, produeto da subscripção promovida em favordas victimas da secca, pela professora da cidadede Valença, D. Catharina Maria Josepha Merello.

pvercicio a 19 do" Abrilultimo.— Idem que o professor de Sarapuhy, Antônio

Joaauim A. de Vargas, esteve fora do exercício deoí5dqe Fevereiro a 2*6 de Março, dia em que tendofindado sua moléstia, reassumiu as saas funecoes.

Pe^se ao presidente do instituto pedagógiconue agradecesse ao professor de Mambucaba Jbse¦Bwnardes de Almeida Cruz o donativo que agen-

ciou entre seus alumnos em favor das victimasd

Declarou-se ao inspector do 1° districto da ei-

dadfde Nitheroy queP foi approvado o contractoaacte ae •"->"* j'a^ia 4» eschola feminina.d^lem

ao do 2Í districto, idem da eschola

maSídemaodoTurVOque são esperadas as cópias—Idemaouu ^.^ fá escholas da freguezia

dos tem.».- - --«.ep-to das faltas notadas porafim de ter conneoi^.. •"•— nossivel.S. S. e providenciar como *,. i .^->*^a que pôde

Idem ao do Io districto de Saqna*.*—o . -<xramudar a eschola masculina do Rio Seceo ,-,-.outra casa, uma vez que o aluguel d'essa seja me-nor ou egüal ao que se tem pagd.

Accusou-se ao de Santo Antônio de Padua orecebimento do mdppa e da copia do termo de vi-sita feita á eschola feminina.

Questão gravoA imperial academia de medicina era obrigada

pelos seus estatutos a syndicar do facto gravissimo e escandaloso, que foi objecto do artigo defundo do Cruzeiro. Se o não fizesse seria nãozelar os créditos e a reputação de seus membros9 portanto a sua própria. Tractava-se de umcrime de estupro asseverado pelos médicos dapolicia Drs. Manuel Thomaz «Joelho e José An-tonio Pereira das Neves, e peremptoriamentenegado por dous exames feitos por outros pro-lisáionaes acima de toda excepção, e dous dosquaes especialista-ü-na arte de pívrfj-.s. Q prim-firo,feito pelos Drs. Soeiro Guarany e Pereira Gui-marães: o segundo, pelos Drs. Feijó Filho eWerneck.

Nada podia dizer a academia sem ter as peçasmedico-legaes, apenas pediu-as ao Exm. Sr, mi-nistro da justiça.

Nada mais houve e só depois de serem apre-sentados os documentos se abrirá a discussão naacademia. Julgue agora o publico do valor dosprotestos, e do pânico que se apodera dos me-dicos da policia, logo que vêem as questões me-dico-legaes na imperial academia.

O espectro de Riecke.

Companhia Telegrapliica PlatinoBrasileira

ACTA DA SESSÃO DA ASSEMBLÉA GERAL DOS ACCI0-KISTAS Eli 10 DE ABRIL DE 1S7S

A' uma hora e meia da tarde, achando-se re-unidos no escriptorio da companhia, á rua doHospício n. 44, sob a presidência do Sr. A. Klingelhoefer, os Srs. accionistas em seguida men-cionados:

Acções

• •*•••• i\J

Directoria da lnstrucçfioEXPEDIENTE

Dia 1° de MaioDeclarou-se á directoria da fazenda que a es-

chola de Bananeiras, em Tahy, foi regida pelosubstituto Antônio Coelho da Silva, até 31 deMarço ultimo e pelo substituto Francisco GomesCrespo Sobrinho, de 1* de Abril em deante.

Solicitou-se da mesma directoria, o pagamentode l:577g de custeio e utensílios das escholas quenão foram contempladas no primeiro orçamento.

Declarou-se ao*inspector da Guia, na Estrella,que foi approvado o contracto da casa da escholamasculina. , . ^— Idem ao de Itabapoana, que foi demittidaD. Etelvina Herminia Nunes Madruga do cargode professora publica nos termos do art. 238 doregulamento de 16 de Dezembro de 1876. . *

—Idem ao de Itamby, que foi designada á pro-fessoraD. Ernestina Francisca de AzambujaFon-seca, a eschola de Aldêa-Velha; e auetorizou-seS. S. a contractar por 300,*? o prédio de ManuelFerreira de Souza Coimbra, para a referida es-chola. ....

. —Idem ao das Dores do Pirahy, que foi licen-ciada por 3 mezes a professora D. Joanna Rosade Magalhães.

—Idem ao do 2» districto da villa de Itaguahv,que foi licenciado por um mez o professor daIlha da Madeira Joaquim Bezerra Cavalcante.

—Idem ao de S. José de Leonissa, que foi remo-vido para essa freguezia o professor AntônioMoreira Telles.

—Idem ao do 2° districto das Neves, de Macahé,(Arraial do Frade) a remoção do professor A. M.Telles para S. José de Leonissa. 1

Auctorizou-se o inspector do 2.° districto dePetropolis a fazer a despeza de 25S000 com otransporte do material da eschola d*esse districto,para ser entregue ao proprietário a casa, combrevidade. 'l:'~-

Remetteu-se ao iuspector do Morro do Coco,em Campos, um livro de termos de visita para aeschola masculina.

Dia 2Declarou-se ao superintendente de Valença que

esta directoria espera, que com os reparos recla-mados da proprietária da casa da eschola femi-nina não haverá novos motivos de censura.

Idem,- à directoria da - fazenda, que o pro-fessor M. J. da Silva Guanabara interrompeu oexercício aa eschola da villa de Mangaratiba, nodia 7 de Abril ultimo, assumindo 'a regência damesma eschola o substituto Alcindo Guanabara.

Mandou-se agradecer o serviço prestado peloscidadãos Jacintho Ernesto da Silva Nunes, Bentode Barros Lyra Sotto-Mayor, Antônio Luiz deFaria Almadae tenente Luiz do Amarante César,

Sremovendo uma subscripção para o vestuário

el8 meninas pobres, que por falta d'esse auxilionao podiam freqüentar a eschola da Vargem-Grande, em Rezende; bem- eomo a agradecer elouvar á professora O. Heuriqueta Antonia daSilveira Fróes, que, gratuitamente admittiu comointernas doas meninas qae moram distante daeschola.

Declarou-se ao iuspector das escholas da ei-dade de Cantagallo, qne a directoria da fazendamandon panara empresa de bonda d*essa eidade

itia de 12f despendida ao transporta «dosda esehola fanuoina. ¦ •

*aam*-ss ao tm Santa Blta do Rio Negrooa livros pedidos paira a esehol» do sexo 'femi-nino.' -'.-'.

Idem ao do*9> distrietoda Araroama maisTinte mappas para as esóholas d'esss distrieto.

Idem ao da villa da Sapaeala, 5 syllabariose 5exemplares do 9* livro de leitora para aes-chola maaeulina. . %

"Directoria da instrucção.EXPEDIENTE

Dia 8 de Maio

Solicitou-se á directoria da fazenda o pagamen-to de 25S ao Dr. Norberto de Alvarenga Mafrapelo transporte do material da eschola do 2» ais-triCto de Petropolis ; e de 98240 ao tenente-coro-nel Herculano Furtado de Mendonça pelo trans-

Sorte dos bancos-carteiras remettidos da estação

o Desengano á eschola feminina da cidade de

Remetteu-ãe á mesma directoria' o recibo de31S com que o inspector do 1° districto d*estacapital. Luiz Josó Martins Rocha, justifica acompra de dous bancos e de uma carteira comtinteiros, e a despeza do transporte d'esses obje-ctos para a 2« eschola-feminina d'essa freguezia.

Declarou-se ao subdelegado de Merety, que ogoverno nomeou o tenente João Antônio dosSantos, para o .cargo de inspector das escholasd'essa freguezia. .

Idem ao de Guarulhos, idem, que foi nomea-do Antônio Joaquim dè Faria para inspector dasescholas d'essa freguezia. .

Idem ao cidadão Pedro Fernandes Pereiraque o governo concedeu-lhe a exoneração deinspector das escholas de Macacú em Campos.—Agradeceram-se-lhe os serviços que prestou aesta directoria. .

Idem ao subdelegado de Santo Antônio doRio Bonito que foi nomeado Custodio Ribeiro deCarvalho, inspector das escholas d'esse districto.

Remetteu-se ao cidadão Custodio R. de Car-valho o titulo de sua nomeação para inspectordas escholas de Santo Antônio do Rio Bonito,em Valença. í-~'-,':-£'t -r.

Afrradeceram-se ao Dr. José Joaquim Pereirade Souza, os serviços que prestou a esta directoria emquanto serviu o cargo de inspector dasescholas do 1» districto da freguezia de Macabu,em Macahé. _,._..

Idem ao Dr. João Alvares Rubiao Júnior,idem," do districto da cidade da Barra Mansa.

Remetteú-se ao tenente João Antônio dos Santoso titulo de nomeação de inspector das escholasdo districto de Merety, em Iguassú. .

Declarou-se ao inspector da cidade da Barra-Mansa que foi removido o professor de Carvalhos,Pedro Cândido Soares de Araujo, para Belém,da freguezia da Ribeira, em Angra dos Reis.

Souza Irmão & RochaFrancisco de Figueiredo & Dr. Ernesto G. PossoloVisconde de Mauá, representado por pro-'•ração a E. Braga

^•"•'—* ""iniuo. •*••¦•• ¦••••••••-*¦•*•*>•John IlouvwWilliam Scü.lV... - - LopesJosé Joaquim Rodrigo*»» E P.

"Wilson <Si C...Herman Haupt. ..•....-...•.-.-.»••»••••Ed. Pecher &C /...•-.....-.* ••George NathanA. Mutzenbçcher ••*Fiorita & Tavolara •"•Henrique Bafce'r..-•Luigi ÉlenaJoão Gomes da Silva Marqué3A. KlingelhoefarDeutseh Brazilian Bank, representado por

procuração ao conselheiro Saldanha Ma-rinho *r*""l

Antônio Joaquim Corrêa DantasMme. Bertrain, representada por procura-

çâoa A. Wagner....-....-.-.- ~wThomaz Ambrosetti, representado por pro-

curação ao Dr. Oliva MaiaRoberto Lange, idem idem ao Dr. Elias deAlbuquerque • - • •

Doroílieo Garcia, idem idem a Jayme Ro-maguera .......*.-.* ••• ••

Marcolino Mesquita, idém idem a J. íer-reira de Moraes * •.<- < * * * * *

Andres Lamas, idem idem a CaefaflORegàzoli.". •• — * - - *

Oscar Cordes, idem idem a Lackmann & O.

2003.908

2050

2001001703001S0100

7õõ

50100

20020

por disposição dos estatutos, que --m-ja-J-o nu-mero de votos, não teem voto, ncam mhibidos deconcorrerem ás assembléas geraes e se nao de-vem ser contemplados no numero dos accionista»presentes. . „ „„_

Não nutre duvida sobre a resposta a sua per-1 gunta: é, pois, claro que não é necessário que a

assembléa geral seja constituída unicamente poraccionistas que tenham o direito de deliberar e-V

Insistindo novamente o Sr. Dr. Elias de Albu-querque nos mesmos princípios, reclamam váriosSrs. accionistas energicamente contra o proce-der desse senhor, declarando que sao meonve-nientes esses recursos da chicana para impediros trabalhos da assembléa. .

Trocam-se diversos apartes com violência 0energia, e o Sr. presidente, reclamando ordem,declara que vai a respeito da questão consultaros votos da assembléa. ** *

Retirando-se nessa oceasiãoo Sr. Pedro Lamas,foram convidados os Srs. accionistas a tomaremuma deliberação, os quaes decidiram não dever oSr. Lamas ser admittido a tomar parte nas deli-berações, divergindo d'essa decisão apenas oaSrs. Dr. Elias de Albuquerque, João Ferreira deMoraes. Caetano Regàzoli e Dr. Oliva Maia, reti-rando-se em seguida os três primeiros senhores.

O Sr. presidente em seguida convida o Sr. se-cretario a proceder á leitura da acta da ultimaassembléa geral. Feita a leitura, é posta em dis-cussão, e nenhum Sr. accionista pedindo a pala-vra foi em seguida unanimemente approvada.

A assembléa, a pedido do Sr. Jorge Nathan,dispensou a leitura do relatório por ter sido pu-blicado e distribuído com bastante antecedência.

Em seguida o Sr. H. Haupt envia á mesa a se-guinte proposta :

a Proponho a inversão da ordem do dia, proce-dendo-se a respeito da transferencia da sede dacompanhia e fazendo-se conjunetamente a eleiçãoda nova directoria c commissão fiscal, para o qu©enviará cada accionista duas cédulas, sendo umapara a directoria e a outra para a commissãohscal.

« Sala das sessões, em 10 de Abril de lò/ò- —-fAssignado) Herman Haupt. »

Sujeita á deliberação dos Srs. accionistas, e nin-guem pedindo a palavra, posta a votos é unani-memente approvada a proposta.

O Sr. presidente declara que vai pois sujeitar adeliberação dos Srs. accionistas, de conformidadecom a ordem do dia, o que dispõe o decreto n. 6,514de 13 de Março de 1S77, e declara-o em discussão.

O Sr. William Scully envia á mesa a seguinteproposta :

« Sendo a grande maioria de acções possuídaspor necionistas residentes na Inglaterra, e tendosido impossível proceder-se á eleição de directo-

-*-> Brasil durante um longo numero de anncs,e tendo - T*resente directoria recommendado a

50

175

125

100

5020

transferencia a»»- sede para Londres como consta

dodoTumentopub^ponho que a assembléa g*.--"--*! resolva a immcu.a. a

a quantmovei» <

Remetteu-se o titulo de inspector das escholasdo districto de Santa Rita, de Campos, aoTca-pitão Manuel Ferreira da Silva Vianna.

- — Idem do districto da Natividade, do Caran-cola, ao Dr. João dos Sautos Silveira. ...

Idimt das Dores de Macabü ao vigano Ma-nuel Marques Monteiro. , • 1-Jl'Vi

Idem do Bom-Jesus de Itabapoana ao Dr.Antônio da Terra Pereira. .

-- Idem de S. Benedicto ao Dr. Vicente Fer-reira Souto-Mayor. 'Á^itLjtl j-Idem do Morro do Coco a Josó Delgado da

Idem de Gnarulhos; a Antônio Joaquim deFflrift * *

Commuuicou-se -ao Dr. Hermenegildo Rodri-gaes de Alvareuga que o governo resolveu ex-oneral-o de inspector das escholas de Santa Rita,

6— Idem a Joio «Gomes Meirelles, idem de S.

Bt!L6 Idem ao vigário Francisco Cardoso de Mello, {

do Morro «do Coco. „.. Á ., .!--^Mem ao -Or. João H. da Silva CJontinho,da Natividade doCaraogola. >^- 'ü&sSZtf

Jt±¦ — Idea ao vigário José Guedes Machado, doBom Jesus de Itabapoana. . • A .. _

Declarou-sfl ao d<íadÍo Joaquim Custodio Per-isaar o erenivo da inspeetoriaOaraagola ao Dr. Joio dos

Representando o total de 6.4o8o Sr. presidente communica que, achando-serepresentado um numero superior de acções aoexigido pelo art. 14 do§ estatutos, está constitui-da a assembléa geral legalmente para deliberare resolver; mas que, antes de se proceder aostrabalhos para que foi convocada a assembléa ge:ral, cumpre-lhe declarar que determina o art. IOdos estatutos que o presidente da companhia seráo presidente das assembléas geraes; não deter-mina, porém, qual o modo de se constituir a mesa:que as anteriores assembléas geraes foram sem-pre presididas pela directoria; mas que, tenuO-seretirado um dos directores, tornava-se necessáriopreencher essa lacuna, e, pois, propunha que aassembléa nomeasse um Sr. accionista para se-cretario. Annue a assembléa á proposta, e è eleitopor acclamação o Sr. Dr. Ernesto Germack Pos-sollo, que toma assento, e o Sr. presidente declaraaberta a sessão.

Em seguida o Sr. presidente diz que cumpre-lhe declarar, que além dos accionistas acimareferidos, representando 6,4*58 acções, acha-sepresente o Sr. Pedro Lamas, que pretende serconsiderado como representante de Lamas òc La.,e fazer parte da assembléa, como possuidor de400 accoes; que elle presidente não o coutem-plou no numero de accionistas presentes, jul-«indo que aos Sra- acciouistas compete tomar arespeito a deliberação que julgarem couveuiente,e declara que não contemplou esse senhor comoaccionista, porque a directoria em juizo contestaa sua legitimidade, pois acham-se essas 400 aç-cões caucionadas em garantia do contracto de24 de Julho dó 1872, para a construeção daslinhas telegraphicas no Üruguay, que nio foicumprido; acerescendo mais a circumsVancia,que os Srs. Lamas & C. «Jèderam todos, os seusdireitos sobrs ess*» acções^- dmonerad».que tos-sem d'esse contracto, ao Deutesh Belguche LaPlata Bank, como se verifica do theorda se-

guiote carta dirigi«i*-í yompanhia por aquellesSrs. LamSs & C-

« Bueuos-Ayies, 5 de Maio de 1874. ,« Sr. A. Klínielhoefer, õ^rector-seçretari* da

Serenoiavp^com o que dispõe o decreto n. 6,ol4 de lo Março uo

1S77. (Assignado) William Scully. 1rftnra de_Tendo o Sr. secretario procedido »_J«-2^£m.

clara-n o Sr. presidente e^ discussão Nenhum.

accionista pedindo a palavra, deí^n^nS a

sidente que se pr--cedera á votação"»^nf£ *

qual dá o seguinte resultado. Declaram-se a iavoc

SUJES '2& "SKgã;1\B5Ser S&SS? com 1, John Hollo-rnmbe com 4, E. P- Wilson »S:C. com 5, HenriqueBaker com 4. Oscar Cordes com 1 voto; e contra.o?Sr J João Gomes da Silva Marques wm 3 votos,a Thomaz Ambrosetti com 3 votos.

O Sr presidente communica à assembléa geraio resultado da votação, tendo-se pronunciado afavor accionistas representando 62 votos, e contradous accionistas com 6 votos, e proclama acceitaa nroposta em virtude da qual a assembléa geralresolve que seja immediatamente transferida asede da companhia para Londres.

Em seguida o Sr. presidente convida os Srs.accionistas a enviarem ã mesa cada um duas ce-dulas, contendo uma três nomes de accionistaspara directores e outra os três para a commissão

Foram recolhidas á urna 17 cédulas represen-tanAa '"•9 votos para directores, e 17 cédulas repre-Sntendò egualmente 59 votos para a commissãofiS. Feitáa apuração foram assim distribuídosos votos: directoresPara

John Pender.....John HollocombeFrancisPavyWebster

Para membrosFrancisco de FigueiredoE. P. "Wilson &

53 votos55 »59 »

4 »

companhmTelejtraphica P^"»108"»"6,1™., 1<4« Muy Snr. Aestro. — Teoemos ei honor de

commuuicar aTd. que eu virtade de^ua arregto

nandes qae devia _da Natividade doi8antí»'*8llf«^^"*"-:rfr:'*.':"j.,^ . :7'"-:-vr.£^jl:".. ¦üi^te^ttiis^tfí&

celebrado cou 3ste Deutseh Belgiach La PlataSnKhemos transferido los ocbenta contos deréis (.SO-OOOfl) inporte de la caueiou depositada enm«w dViWoii^torto y afecUdoe à Ias res-

^nsabUidade/de naeetro contrato eon la eom-

habarsa llevãuo à efeeto, telatiyameata »«••MontoU wancionoslebwda*heatoeon feehaSt Noviembfc dei ano p^P* * tavmto essesoflhanta sentes de réis en-llt aeswnse pata up ia

«ir11 «residente levanta a sessão ás 3 1/2 horasc"- , xiingeikoefer, presidente da

da commissão fisazl53 votos59 »

Henrique Baker...•* —.- ""¦-? "Militão Máximo de Souza i »"William Scully .*••*,-•• * -..•?

O Sr. presidente^declara que foram eleitos paradirectores os ties senhores mais

cotados, qo^rao.os Srs. Johu Peuder, Fraacis Pavy e John Hollo-combe, e para membros da commissão fiscal oa•*irír FÍ-ancisco de Figueiredo, E. P. Wilson & Cé Henrique Baker. Nada mais havendo a tractaro Sr. president"

assemblili-—Dr. 'Ernesto

élFossòlo, 2» seCr«3ta-rio da assembléa.

Srs. accionistas. — A commissão que elegesteaem virtude do art. 16 dos estatutos d esta compa-uhia, vem dar-vos conta do resultado do seu.trabalho. ... _

Sendo as causas que determinaram a situaçãoactual de dataauterior ao periodo sujeito 4 apre-ciado da commissão fiscal, sem desattender aoa

pareceres ja apnrovados .**•*»> •^*^8,l^a"cessoras, teve efia necessidade de transpor essa

•^^livroa à* companhia estlo eeeriptaradoa•oST^omiendavel nitideseclare».¦£££*£%a melhor enlem e o metbodo mais eonsenianeoeom a natJwa das contas.

Onmpreatvos as cantas qide IS de Março de MW,

*msttfmme •'If-- Jf ^-aiií..**—

ra^sa **-anuiss*o ost «Hever er Mo-

•adaesMedar' jf

:¦:-::

J

'\mBMEZ.

Page 3: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00143.pdfdelegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; e appellandó para o sentimento nacional, iinpro-visou

m~ m> : ''.iv>.*-«-¦¦.*•'. **;

. . .SC «**. ji-*- * v - -, -"^-

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ÔOÍltJKsilÊto—Rio do J&net**, 3*4 de Atâio -a*© Í**É

do capitaaccionist-

?X'£ ^J^r.ficando -^terado o art. *> dos es-K^-1*4-4'8» exposição a convicçãonrovnLl^ d?<**etaíião * facultativo; pois foi ellefchlv» o° Pftla ur-'êente necessidade em que se*xftr7JÍ.i e*?,JttPanbia para poder «entinuar a

lv^-Í'*-^mente suas funções.^.xclusao

-feita das -400 acções depositadas pelosàl i,TÍtm^s %S2z ein g«rantia do contracto de 3*ae julho de. 1873, o qual não foi cumprido, ~.elôque terão d/r» reverter para a companhia Veri-tóSSS ^qU° »xisl'em ao todo emitti-ias 18,674

P«£ w t-111-*!--13,760 são possuid-isna Europa.¦S£ -e/ ^nccionar uma assembléa geral,áécefsíric?

adade t50m*-0 ¦***•*-* dos «t*-*™- «necessário qua ae acha r-jpresentad© uni terço1 o*i 6,225 acções; no entretanto os.-*•«-to. o ÍSi,1-** Ameriea apenas possuem 4,914, e

F nn *9d9 sâo do m° da Prata._tí"~'-_**° -**» evidente que não seria possível pra-±na a Qtf* CUH1Prir *s determinações dos estatu-imnn , •*\?' * Por esse facto a companhia ver-se-hialesai

S -ütada de manter aqui uma existência

.Pem*-** s, como o denuncia o relatório, não tendosido pos sivel constituir-se uma assembléa geralem coní üções de eleger uma direetoria para sub-stituir aquella que era obrigada a exercer umreptó tc^pndo, um grande numero de accionistasmo«*,a ó Tou ao governo imperial, pedindo a re-sei i ] .ad-a s«de para Londres. A direetoria porac* .h< iriu. «m requerimento dirigido ao governo,njsiode* remoção, declarando ser esse ounioo'; ia*i3va.-«ahir Qa posição embaraçosa em que se

ííea-s _]«ido, jf «°°<*lco,es •»---"ou o decreto acima allu-.de pQ^_° V^jr facultando >oDUO der a governo os meies

A.

*¦-« „|^P^^*^cciõn&r legalmente,^lannttrrt acender do arbítrio òE'3i-a no terreno ülegr^j;r^raàW

*V«^'.q~e tfD'**° "»

assembléa geral de-

$mm$mmm^ °"-- -,u d*adtpj^on^eS3sa°rf lS^ Uutra1a «o^cção, que, damina Tc, S M^»* -WWj*.*"* .» P™«npta ter-*-*¦ eito que a direetoria move contrau :ant Brothers & G., que tão incon-tios dividf-r* Ae sa tèem Portado, e o recebimentotV-T Z n dos 1ue competem aos Srs. accionis-na íi í-datf -t-*S irregularmente foram.pagos dous

E* d9íteem. di; e'to§0

eac«ir -a 4,irectoria auetorisada* a transfe7ir4hés

radas

Foi então nom-jado o Si*. José Cândido Gomes,delegado d», companhia, '• ãó mesmo ordenou adireetoria que ao concluírem os Srs. Lamas fc C.a segunda se*çab até Santa. Rosa, hão lhes fosseP*e* *\ fcj&stação correspondente d» 100:0000, aqual tieveria considerar-**a jã sàtisfèit*, "por-0'lanto não' se achaVa terminada a primeirasecção e no entretanto OSr,. fcnúias «5* C. tinhamrecebido ÍndeTidettenti*»jè 10,000.-

O Sr. José Candlao Gomes não attendeu ásinstru«cSes uâ direetoria e auetorisou o paga-imento úò mais £ 10,000. -Tendo a companhia alémdwsas prestações fornecido aos Srs. Lamas fc C.cerca de 350:000# para paf*ame'nto do materialtelegraphico, acharam-se elles assim embolsadosda quasi totalidade do preço do contracto, exia*-tindo apenas o insiíinincante saldo de 27-585S30Sem mãos da cSompanhia, e esta -smpossada só-mente de duas terças partes das linhas telegra-phicas contractadas.

«essas condições abandonaram as obras, nasquaes viram-se impos*ibilitados de progredir porfalta de recursos. .

E' evidente, pois, que se acha lesada a compa-nhia por falta de cumprimento do contracto enSo comprehende a 'òommissão fiscal como pos-sam esses senhores reclamar da companhia opagamento do saldo do contracto, sem teremcompletadoteram.

os trabalhos a què s« éòmpromet-

mina ção doos a; gentesvem- mtement

,rraarecer qne os Srs. H. Bormann & C.

a uma remuneração, e concorda em_ luuirecí *._ !...„ „.„

.1ac<c es d*esta companhia das que foramdecla-Relf

ü. L

¦m commisso..tivamente aos pleitos intentados por

-,r , '¦i™as, como cessionário de Lamas & C, e

"ri poi es*es contra a companhia, a commissâonscaj , tendo procedido a um exame detido doscont. ractos efíectuados para a eonstrucção dasímn as terrestres no Uruguay e do cabo subma-Tino . que deram origem a esses pleitos, vem ex-

por- vos as orxurencias que se deram e quecons tam dos documentos e actas que existem noarcn ivo d'esta companhia.

o« Sfnizaãa. para o fim a que destinava-se, foid0 Julho da 1872 firmado o contracto eom-Lam-as & C. p ara a construcção das linhas tele-

graptucas, se' ado as suas bases approvadas pelosbrs. accionis- cas ao inscreverem-se como taes.Em virtnd' e d'esse cvmtracto deviam Lamas «St<-j. construir as linhas telegraphicas no Uuruguydentro de 2-1 mezes da data do contracto, pagandot?0ris-nm*'nr

6Z qU* exeedesse esse Pfazo a multaCompreh' andiam as linhas telegraphicas tressecçoes, so ndo:

t«tA *la' da eiteilsãQ de 360 milhas, a partir deMontevidí.u e terminarem Concepcion dei Uni-guay, clev endo o rio Uruguay ser ani atravessadopor um cabo sub-fluvial, que ligaria aquellaestação com a do Paysandú, na margem opposta

A f ,-a, da extensão de 160 milhas, de Paysandúa Sa ata Rosa.A 3-*, da extensão de 200 milhas, de Durasno s°ar .t Anna do Livramento.

-. - j*»3 pagamentos deviam ser eíTectuados do modose' guinte:~9_9r--08, no acto da assignatura do contracto"100:0003,

30 dias depois,aci ^ 0:000)5, quando entregues aí; cinco priD-ieirasestações da 1-* secção.

-iSS*S9SI* ao concluir a 1» secçiio até Concepcion.1üU:ü00j*;, ao concluir a 2» secçào até Santa Rosa<b o saldo ao concluir a 3» e ultima sec<\-ãe.As duas primeiras prestações foram pagas pon-tualmente nos prazos estipulados. 'Gomo a dire-

:?.-°"a decí»3r'. no, seu relatório, hou*--e impontua-iidade no pagamento.da terceira, rtoróm, nestsa-epocha os Srs. Lamas «5.**-£*., nao tirdiamftornadoeBectivo o deposito de S0:C0lQS et-n apólices da di-vida publica, a que estavam o*, ri-gados pelo con-tracto, e este facto justifica o pr '3'cedÍKiento

da di-rectoria, que assim tinha em v-jisia acauteíar os-interesses da companhia con' /**ra a falta de cum-primento do mesmo contracto./

Relera aqui declarar, que cl deposito de apoli-ces nunca se realizou, send (o elle por mutuo ac*cõrdo substituído pela cauçr/.o de -iOUacções d'estacompanhia em Novembro /dè-1873,'hãõ havendo,portanto, motivo para ju/ítificav o pleito que roo-vem Lamas & c, recla/jnando juros de apólicesque nunca possuíram. .'

Devia a companhia *y*pagar aos Srs. Lamas & C.a 4a prestação ao cor^cluirem a 1« seeção, que ter-m\n^ - elf- ci>nc''-=pe;-rl*>n dei Uruguay, sendo estaestí-Tçac- ligada á áfl Paysarndú por um cabo sub-r^uvial. \ _s*Os Srs. Lamas & C. nã«j concluiram catapri-

meira secça o, isto é, não fizeram entrega da es-iação de Go acepcion, não iánçaram o cabo sub-luvial de Eianeiraque,presentemente, terminamnessa direc ção as linhas telegraphicas da compa-nhia em Paysandú.

Os Srs. Lamas & G-, no emtanto, conseguiramcom violação do contTacto, contra ordens expres-sas da direetoria, receber dos banqueiros da eom-panhia, o Merca~itile Bank of the River Plate,£ 10,000 que lhes não eram devidas, contra o quèprotestou a direetoria»

Quanto ao pagamento de 20 °/° do valor doCusto do cabo submarino que judicialmente re-clamam .còiiíb compensação por nao terem sidoaffrontattos no centracto feito com Siemens Bro-tbefrs, e essa reclamação fundada em üma inter-pretação ageitaia e sophislica do 'côntraètx" de*á4 de Julho de 1872 para construcção das linhasterrestres no Uruguay, qúe se refere á con-strucção d* outras linhas terrestres naquellarepublica além das mencionadas no contraeto, etanto assim é que no contracto de 12 de Setembrode 1872, em virtude do qual comprou-lhes a com-panhia o privilegio do cabo submarino, nenhumacondição estipulou-se a respeito.

A condição 9** do contracto de 24 de Julho de1S72, em que pretendem fundar a sua reclamaçãoé a seguinte:

« A companhia telegraphica Platinó-Brasileiraobriga-se a não empreUeuder obras novas e naocelebrar contracto algum para construcção e es-tabelecimento de novas linhas telegraphicas eseus competentes apparelhos, sem primeiro af-frontar Lamas & C. e dar-lhes prelecção nasmesmas condições de outros concurrentes. »

Que essa cláusula não se pôde tornar extensivaá construcção' e colloeação do cabo submarino,é evidente, porquanto não poderiam achar-se ha-bilitados para a realização de uma empreza detal magnitude* e, ainda que o estivessem, é claroque não poderiam pretender concorrer com ospróprios fabricantes, que foram chamados a cou-curso.

Mas dado de barato que aquella cláusula docontracto pudesse ser extensiva ao cabo subma-rino, e que os Srs. Lamas & C. estivessem habi-Jitades a encarregar-se da execução dos traba-Ihos. ainda assim a sua pretençao cahiria porterra, porquanto foi o contracto do cabo com ^_e.mens Brothers approvado, antes de re^Yizadopelos mesmos senhores como se reconhecerá nelaseguinte exposição. p

O delegado enviado á Eurp;pa para contractaro cabo e levantar os fundos píra £eu pagamento,chamou os fabricantes ?. COncurso, e sem cônsul-tar os recursos financeiros da companhia, accei-tando a proposta r*iais baixa,concluiu o contractocom. Siemens Br'others. A direetoria reieitoú ei«secontracto por serem onerosas as condições de pa-gamento, p, convocou umá assembléa geral dosaccionistas para resolver a respeito. A essa as-sembie'-». como se verifica pela respectiva acta deib üe Agosto de 1S73, compareceu o Sr. André F.1-tair.as-e fe*; a seguinte declaração:« O Sr. Lamas, falando por si e por seus ami-

F.os accionistas diz, que vinha disposto desfavo-raveimeute a respeito do contracto com a Monte-vulèu, mas que as observações feitas pelo advo-"""ado da companhia lhe parecem tão sensatas5Òb o ponto de vista practico e commercial, emeelle desistia de fazer opposição e adherin a quese approvassem todos os contractos propostos,porque, quanto mais cedo se pudessem realizaros propósitos d'esta empreza, mais cedo tambémse veria como ella era vantajosa. »

Verifica-se ainda por essa acta, que por Unani-midade de votos foi a direetoria "auetorisada aratificar o contracto Grant Brothers fc C,, emvirtude do qual foram uomeados agentes finan-ceiros da companhia, obrigando-se a emittir10 000 acções, necessárias para completar o capi-tal da companhia, medeante a commissâo, semduvida onerosa,' de 20 *>/o e o pagamento de£ 10,000 para despezas com a emissão de 10,000acções, e a emittir debentures até a somma de£ 10'í,000, e obrigados a effectuarem nos r«*spe-etivos vencimentos os pagamentos das presta-õesdo cabo submarino.

por assim o determinarem os estatutos, quandotoda a actividade do serviço acha-se nesta partena '-republica

do Uruguay. Da ausência do dele-gado nesta localidade poderão resultar compli-eaçues, taes como contravenções de outros con-tractos, què em boa fó e por falta de informaçõesexaetas podem' sor approvados pela direetoria.

A commisaão fiscal acompanha a direetoria nopezar que ex-tt-ime por ter sido privada desdealgum tempo do auxilio e luzes do Sr. Hermanir-a-Apt, e nao tendo outras ponderações a fator,e de parecer:

1° Que sejam abpròvadas as contas apresen-tádas pela direetoria.

S" Que aos Srs. H. Bormann- & C, em re-inuneração dos serviços prestados, se faça trali-sferencia de 50 acções, das que càhirara em com-misso.

3° Que se reòommende á nova direetoria usede máxima energia em repellir quaesquer pre-tenções dos Srs. Lamas «k O., relativas aos pleitosjudiciaes, que movem contra esta companhia.

4*> Que se louve a àctúal direetoria pêlos seusrelevantes serviços e -reio com que em todo oexereicio do seu mandato tem defendido os inte-resnes d'esta companhia. Rio de Janeiro, 9 deMaio de 1873.—Francisco de Figueiredo.—E. P.Wilson & C, em liquidação.—Henrique Baker.

ACTA DA SESSlO DA ASSESlBI.fiA OERAfc.DOS ACCTO-NISTAS EU 9 DS MAIO pB 1S78.

Al 1/2 horas dã "tarde, achando-se reunidos noescriptotóo da companhia, á rua do Hospícion. 44, sob á presidência do Sr. A. Klingelhoefer,os Srs. accionistas em seguida mencionados:John Holloeombe, comE. P. Wilson & O., comEd. Pecher & C., com ,...'.José Joaquim Rodrigues Lcpeá,com.'.

Autonio Joaquim Gorrèa Dantas,v w i-U «¦«.*•>*•«.««*• •»«.«*«>¦¦«>«>•¦»•«»«> m a«>«>«.^

Fiorita & Tavolara, com.Francisco de Figueiredo & C, comSouza, Irmão & Rocha, comHenrique Baker, comGeorge Nathan, comA. Klingelhoefer, comW. Scully, comDr. Ernesto G. Possolo, <* omHermann Haupt. comDeutsch Brasílianische Bank, re-

presentado por procuração aoconselheiro Saldanha Marinho,com

Visconde de Mauá, representadopor procuração a Eduardo Bra-ClCja.<t C\) lll ,,•¦••¦•••••*••-•¦>•••*>•>-•¦

E. Napp, representado por procu-ração a G. Repsold, com. ;."W. Bertham, representado pofprocuração a A. Wagner, com...

Dorotheo Garcia, representado por^procuração a J. Romaguera, com

Oscav* Cordes, representado porprocuração a Laekmann «5* C.,com •

representando o total de

5.138 acções200 p170 a

50

30100103075

300100

2050

100

systema ali posto em praetica, na compra dois ter-renos imprestáveis para a cultura.

O aúòtor da alludida carta pertence natural-mento ás altas regiões políticas, por isso tem aimperiosa necessidade de encobrir as patotas dosseus co-religionsrios. , -'¦ '¦"¦;;

Não contestamos a probidade a zelo do illus-tràdo Dr. Rodrifo Octavio muito digno presidenteda provintia- oqüè.porem, vamos contestar e quèüeja pouco licito que se tenha con tractado comum tal Barros Fonseca a compra dos empresta-veis. e alagadiços terrenos de sua propriedade nomunicípio de S. José dos Pinhaes, que segundosomos informados por pessoas entendidas- nãoservem para o fim a que OS querem destinar;mas como a epocha é de eleições e ba necessi-dade dos serviços dn honrado Jucá Fonseca, dé-se-lhe portanto 20-0008 por esses terrenos, muitoembora elles para nada sirvam. .

O que pedimos ao honrado Dr. Rodrigo Octavioé que nào se deixe levar pelas maneiras geitosasdo especulador Fonseca que não trepida compro*mettel-o com tanto que tire para si bom pro-veito.

Um paranaense.

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200

200

2Ô0

125

7.TÍ3

Essa acta foi lida e unanimemente approvadàna assembléa geral de 10 de Dezembro do 1S74,a qual concorreram es Srs. Lamas & C, conformese verifica pela mesma acta.

Feita esta exposição e havendo examinadommdamente essa questão, a vossa commissâo fis-cal repetirá com a direetoria, que são infundadasas reclamações dos Srs. Larnss cc C., e confiaque os tribunaes do paiz as repellirão como taes.fazendo a devida justiça.

Folga a commissâo fiscal em communicar-vosque e progressivo o movimento das linhas tele-graphicas terrestre?., ssn-i-xtie es-psrar que con-tribuam poderosamente para a renda da compa-nhia, desde que melhorem as condições commer-ciaesdas republicas do Prata; nois, apezar doestado actual, já prolongado e desfavorável, é omoviniButo da communieação telegraphica assásimportante, de modo que a receita satisfaz ásnecessidades de um custeio dispendioso, e-aore-senta ainda um pequeno interesse. A adminis-tração acha-se confiada a empregados zelosos;nota, porém, a vossa commissâo um defeito quedeve *»er removido e que consiste «mi ter o dele-gado da companhia a sua sede em Buenos-Ayres,

o Sr. presidente communica que. achando-se re-presentado um numero db acções superior áó exi-gido pelo art. Í4 dos estatutos, ácha-Beconstituídaa assembléa geral, ò commüüica que, tendo o Sr.dir.ector j. Goraes da Silva Marques ofliciado nãopòàef Comparecer peio seu estado de saude, iaconvidar a assembléa a nomear um Sr. accionistapara servir de 1° secretario e, sendo nomeado oSr. Militão Máximo de Souza por acclamação,toma este senhor assento conjunetamente com oSr. Ernesto Possollo, como, 2° secretario, e achan-do-se assim constituída a mesa, declara o Sr. pre-sidente aberta a sessão..

O Sr. 1«* secretario procede á leittifa da acta dasessão anterior de 9 de Abril, a qual é posta emdiscussão e, nenhum senhor accionista pedindo a*palavra, postaa votos éunanimementsapprovada.

O Sr. presidente«m seguida, lembrando serestaa ultima assembléa geral qua se realisava nestaeôrte, pediu aos Srs. accionistas que se dignassemconfirmar a approvação da acta que acabava deser lida, a; signandc;-a, a que annuiram os mes-mos Srs., assignando-a am seguida.

O Sr. Francisco de Figueiredo, a convite dopresidente, precede á leitura do psreeer da com-missão fiscal, o qual é posto em discussão, e,nenhum accionista pedindo a palavra, o Sr. pre-sidente declara que vai sujeitar á votação sepa-radamente as conclusões do parecer e procede áleitura das mesmas do teor seguinte:

«« Io Que sejam approvadas as contas apre-sentadas pela dir«*ctoria.

« 2* Que aos Srs. H., Bormann «5í O.', emremuneração dos serviços prestados, se faça tran-sferencia de'50 acções, das que cahiram em com-misso. v

« 3o Que se recommende á nova direetoria usede máxima energia em repellir qutesquer pre-tenções dos Srs. Lamas «S* G-, relativas aos pleitosjudiciaes que movem contra e« ia companhia.

«•< 4o Que se louvo a actual direetoria pelosseus relevantes serviços e zelo com que em todoo exercício de seu mandato tem defendida osinteresses d'est;. companhia. »

As quaes foram unanimemente approvadas.O Sr. G. Nathan propõe um voto de agradeci-

mento á digna commissâo fiscal, que foi unani-memente approvado.

Nada mais havendo a tractar, o Sr. presidentelevanta a sessão ás 21/2 horas da tarde.—MilitãoMáximo dé Sousa, 1» secretario. — A. Klinge-lhoefer, presidente.

ParanáCfltOStSAtjIO

Lemos hoje no Boletim d'esta folha sob a epi-graphe Emigrantes russos, uma carta que dizser de pessoa que está em dia com os negocies doParaná.

Diz o illustre auetor da carta que é infundadaa queixa dos colonos russos- allemães acerca do

Novo lyitema do UluDÁlnacHo agaz... Os meios dé produzir a luz teem sido desde ostempos mais remotos da humanidade a sua preoe-cupação mais séria.

Quando o homem primitivo, pelo atricto dedous pedaços de pau, conseguiu obter o fogo,nesse dia a civilização deu um grande passo, por-que o engenho humano iniciou a série dó victimásque tinha de alcançar súccessivamente sobre osagentes naturaes, e apparéntemehte inertes deque a natureza o rodeiou. ,

No emtanto. desde esse processo antiquissimoaté hoje. que immensos. progressos tem feito oespirito inventivo não srt dos nessos antepassa-dos, como ainda de nossos coníeporãneòs 1

Sem falar nos óleos que alimentavam as Iam-padas a cuja luz indecisa Aristóteles, Sócrates,Platão, Lucrecio e Plinio meditaram e escreve-ram as suas obras iuimortaes, quanto deve acivilização intellectüal doa **ovos, ao velho can-dieiro de azeite que o mais obscuro operárioreputa em nossos dias como um anachronismo eaté repulsivo ?

Pois foi sem duvida alguma & luz do enferru-jado candieirp de.azeite .que os grandes philo--sophos, os grandes moralistaã, Os grandes poetas,os grandes hemens da seieneia, isto é, Erasmo,Luthero, Rabelais, Dante, Ariésto," Racine, Mo-liére. Bacon, Copernico, Ticho Brahe, Kepler,Galileu e Newton, ideiaram e realizaram as estu-pendas creações de seu talento *s de s«ju gênio.Nestes últimos tempos, pòréih, ò homem pa-rece estar sequióâò por luz, quer luz na alma eluz nos sentidos ; é forçoso que a instrucção lheforneça a primeira ; e quanto, á segunda, que nolongo intervallo da noite, a luz artificial supprana intensidade e no brilhantismo a deslumbrantecl,1.**iaade do dia!

A vela de cera, de composição estearica. deespermacete» tinham Um caracter.muito, indivi-dual, serviam apenas para alliimiár p interiorda casa, e d'ahi nasceu á preponderância dilatadados lampeões de ;azoite.- :: • ¦ >- A.chimica appiicada á industria descobriu umdia a utilidade do gaz carbônico para a illumina-ção particular e ao mesmo tempo collectiva, e osbicos de gaz acabaram por uma ves com o rei-nado um tanto longo e despotico das torcidas dealgodão e das lamparinas de azeite!

Assim o azeite que, com justa razão, foi consi-derndo por tanto tempo como uma potente forçasocial e civilizadora passou em nossos dias a serempregado simplesmente como um—tempero !

O gaz carbônico, rodeiado de todos os prestígiosda utilidade cònâorciadá á moda; domiriòu -èmpoucos annos não só na Europa e na America,mas estendeu os seus incontestáveis benefíciospor todo o mundo civilizado.

O gaz carbônico tem gosado dos merecidos eindisputáveis títulos de uma das grandes marà*vilhas do nosso século I-. Mas um diá apparece o petróleo e o kerosene 1Eram novidades dignas de chamar a attençâodas que se affligiam com a careza do gaz carbo-nico e os dispendiosos preparos que exige paraser encanado » aproveitado na moradia das cias-ses menos favorecidas da fortuna.

Ests súbita concurrencia abalou por um mo-mento a influencia da illuinin*.ção polo gaz car-bonico ; mas os seus rivaes tiveram apenas umreinado ephemero; comprometteram-se ambosquasi ao mesmo tempo; um fazendo explosão nointerior dãs familias, e o outro nas praças publi-cas, onde prestou mão criminosa aos revoluciò-narios e até aos próprios oommttnistas.

Mas emquanto o espirito humano estiver empermanente actividade não pôde haver cousa ai-guma com caracter de perpetualidade e muitomenos de infallibilidade.

Chegou também a sua hora ao gaz carbônico..Onde está esse inimigo déscommunál e potente t

perguntará agora com justo motivo o leitor cu-ríoso.

Quereis saber onde está e o que é ? Pois é issofacillimo. Chama-se o globo-gaz !

Este gaz produz tão bôa luz como o carbônico.Não precisa encanamento. Transporta-se, comoo caramujo, senão com a casa, ao menos com •alimento is costas. Não está sujeito a explotões,e obtem-se por preços excessivamente econo-micos.

Bastam estas, entre outras vantagens, paratornar recommendavel este novo systema de illu-minação.

Se para uso doméstico o seu emprego è aconse-lhado por tantos títulos, não ò é menos para aillu minação publica, tornando-se especialmentede incalculável apreço nao só para o interior dasfabricas e dos grandes estabelecimentos, comop»ra fornecer lu** ás nossas propriedades agrico-Ias, onde é difficil, em tão grandes espaços, fazerencanamentos para ahi levar o gaz carbônico, ouqualquer outro, quo em todo o caso não dispen-sam a enorme despesa relativa que exige um ga-zometro, ainda que elle seja de modestas e limita-das proporções.

O eiobo-Raz nlo obriga a aenham tTèstesin-convenientes. Cada cortibustor transporta com-sTíoa quantidade de olso que lhe é preciso paraalfméntaraJuz por um aeV*mn*ri° ™«° d«horas. Sò por este lado é elle um verdadetfoaperreieoamento introduzido nos proeessos mo-dTois"

Üà^o^& melhoramento já não aumàB6VidádeíntMi>ôs.

Desde o 1» de Maio ao corrente anno que estaaberto na praça da Constituição n 24, eíquinada rua do Sacramento, .um magnífico estabeleci-mento, onde todos podem vèr a granie cópia decandelabros, lampedeS, arandelas e candieiros,que desejem adquirir, observando por ai mesmosas vantagens d'eata illdmlnaçap- . ...

O mencionado, estabelecimento acha-se èm ré-lação com as principses fabricas e fundições dòaBstados-Unidos, França,, Inglaterra ,e Bélgica,podendo assim satisfazer o gosto artístico doscompradores. „ _ .

Na frente d'esta casa acham-se collocados Iam-peões sobre columnas, que. são o typo dos quese usam nas principaes cidades da Europa.

A maior parte, porém, das columnas, que seacham na.illuminação ue algunsi dos subúrbiosd-esta capital, fornecidas, .por esta casa,jsão fa-bticadas aqui, e produetos da fundição dosSrs. Hargreaves. .... >.;•«, *.

O governo imperial concedeu privilegio para apreparação do globo-gaz ao Sr. Antônio José «iaSilva, pertencendo hoje por cessão feita pelomesmo aos Srs. II, Guimarães. & Silva.<• O ministério da. agricultura cpntractou com ot3r. Claudia José da Silvo, um dos socios/1'estaempreza, em Novembro de l87ô a illumiriaçãopublica dos subúrbios d*esta cidade, fazendo sub-stituir os 633 antigos lempeõès do azeite. Esteserviço foi inaugurado em 23 de Setembro de-1877.Mais tarde foi elevado o numero de lampeões a877, em uma área de 40 kilometros.

O preço do gai' segundo o contracto, regulaúõ réis p'or Koffti . ,. „. . , . . •

A este estabelecimento concorre a todas as ho-ras do diá grande numero de compradores ecuriosos. ' . . **., . » -

O globo-gaz deve ser pbrtarito considerado hojecomd uin dos grandes progressos da álHança en-tre a seieneia e a industria modernas.

(Do Vulgarisaâor)i

-1

ty^SÊÊÊÊÊ^SSi-Roa do Ganeral

TOespedlda

Antônio José de Oliveita e Silva, retirando-setemporariamente para Europa, com sua família,e não podendo despedir-se pessoalmente do todasás pessoas de sua amizade, assim o. faz por estemeio; offerecendo-lhe3 seu limitado prestimo, emqualquer parte onde se achar.

Despedida

Narciso Luiz Martins Ribeiro e sua Sra., reti-rando-se hoje temporariamente para Europa, nopaquete inglez Neva, pedem desculpa a todos osparentes o pessoas de sua amizade, de quempor falta de fetüpO não puderam despedir-se pes-soalmente é offerecem seu limitado prestimo emqualquer párte onde se achem. .

Rio de Janeiro, 24 de Maio de Í878.Narciso Ltnz Martins Ribéieo.

Santo A.*»*ox»Io do PadnaTeve logar no dia 21 do corrente, nesta fregue-

zia, em caaa de residência do commendador Joséda Silva Figueira, uma reunião liberal por elleconvocada, sob a presidência do tenente-coronelJosó Antônio de Magalhães Garcez, afim de formarum directorio de cinco membros para resolver asquestões políticas do logtr. A reunião teve logar,Scanâd o directorio composto dos Srs. ; Dr LuizJosé Pereira da Silva, Antônio Leite Monteiro deBarros. Manuel Thomaz da Aquino Leite, com-mendador Custodio Leite Ribeiro é Síiverío daSilva Campello. .

Maio 28 de 1878.J. S. F.

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. Animcu-se hoje a procura á hora official daDolsa, para apólices geraes de 6 •>;„ cuj08 precossubiram ate 1:0408. Apparecendo vários vende-dores, as offertas baixaram a 1:0398 preço fran-camunte sustentado pelos compradoresOs soberanos conservaram-se frouxos, e apezar* de haver vendedor por menos 10 rs. do que hon-tem e comprador mais 20 rs. .não se concluiu

operação alguma.No movimento de acções houve grande apathia.

O mercado de cambio continuou a sustentar-sefirme e com tendência para alta. Os bancos, en-tretanto, conservaram ainda a taxa de 23 d. sobreLondres. As operações em papel particular forameffectuadas a 231/4, 23 5/16 e 23 3/8 d.

A* ultima taxa realizaram-se, hontem transacçoes. ¦¦*-• --.

Sobre França sacóu-se a 414 rs. por francopapeL bancário, 412 e 410 rs. particular e sobreHamburgo a 50S[ rs. cada reicksmark, papelbancário. ...

Desde oi» do mez até hoje teem vigorado asseguintes taxas bancarias:Ds. Londres Paris Hamb. Portugal

í£ fíj?*«09 5í8l!--330 •/.23 414 510-509 238—280 •/•23 1/8 ^412 mMm^stè '/.23 1/8 419 51*^507^2^.'/!

23 1/8 231/4 412«M0 508-507 2B3--238' •?!23 1/8 231/4 412-410 508-507 282-228 •>!23 1/8 231/4 412-410 508-507 2»-^ Ju231/4 231J9 410-412 507-5081228-232 %

Os bancos fecharam â ultima hora de hoje ásseguintes taxas:CommcrciaU (sobre o London and County Bank)

LondresParisPorfeigal

23 d.414 rs.230 -•/.

Englisli; (3obrs Joint Stock Bank)LoiidresParis..........Ram burgoPortal.. .

Neve LondonLondres.......Paris .'...Hamburgo.....*.Portugal.

?S d..... * —,. 414 rs.

- • - *« 510 rs. 533=/.

(sobre Glyn, Mills,¦•>•¦•••••¦ «co da•••••••••• 414 rs."•¦••••¦o* OU.J rs»

230 o/0

a 90 d/va S0 d/v.a 3 d/v.

a 90 d/v.a 90 d/v.a 90 d/v.a 3 d/v.

Currie «k O.)a 90 d/v.a 90 d/v.a 90 d/v.a ' 3 d/v.

Fora da Bolsa negociaram-se .1,000 soberanos 1081101,000 » 108420Pequenos lotes de apólices geraes de 6 % ax:03/§000.

As vendas de café foram de 2,500 saecas.Fretou-se :

1 navio—Pernambuco, mantimentos... 1:800800To)egramma« para o ¦ Cruzeiro»

AGENCIA HAVASSANTOS, 23 de Maio.O mercado de café está firme. O superior obtémde 58600 a 58300 por 10 küogrammas.A média das entradas do interior é de 3,400

s.accas.Hoje não se effectuou venda alguma.

»X*t.«*>xi.da,s flieae*Alfândega. Mesa prov. Recsbeà...

Dia 23 131:0038422 1:4608*204 30:4448716Desde o lo. 2.718:6968290 156:6748261 467:53GS3f.9Id. em 1877.2.401:5498593 107:3928811 439:3008416

Mercado de caféMOVIMENTO NO MEZ DR MAIO

Stock no dia 1°Dias Entradas

E. de F. Cabota- Rocon-D. P. II gem . cavo

1....... 1.699 2.972 5052. l.«329 301

1.761 1.057 2414....... 2.720 890

3.297 . 2862.232 3.774 56622.962 677 1161.901 12 9652.502 575

10 2.109 22011 3.504 2.909 62712 •••••-• "i*5- •*-*o***> ~-*" t"13 1927 1.780 68214....... 1.621 710 8015 *... 1:981 50 1.15416 3.426 5.105 40317. 2.501 ,6 66018 1.906 ' 48019; *. 3.188 —20 > 3.076 1.283 89121....... 1.951 —- 77222....... 1.692 1.0?3 723

Total.. 5Í1Õ57 21.433 11.163Janeiro.. 163.800 3S.471 33.271Fev..... 125.-16R 44.781 32.149Março... 94.835 36.040 26.954Abril.... 64.200 33.815 11.408

Saecas.102.0UÜVendas

5.0344.56aG.áüí11.235

34.42012.1528.786•9.2726.676

12.857

14.5583.3834.5011.7463.8701.330

1.2521.8534.084

148.085181.860204.183202.135129.647

*• • • * ***a«i • • • • .-V« m 9 • *. -*»• • • • •o» •«-»••tf m m • • • ,O» o »'• •

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17i.».».'»*)-..ij,-".- :\-.

231/8

m.82 7/8 414-416227/8 416

412 m^m*m&414 509-610 229-233 •/•.414 509-510 229-238 •/.414 509-510 229—233 •/.414 509 510 229-233 •/.

018J81-235*>/.513 SlL-235 •/.613 281^335 •%518 285-231 •/•

DelJan. 500.937 172.540 114.945Id.1837.. ,587.2*4. 235.605 135.463Média' diária em Abril de 1878v.....£&61u XO// • • » ¦ "i.

• •'• * •>-• -••••«•••• »'a « í> •«' • :"

Média «diária desde l'.ds Janeiro.....-Idem em 1877..'.

Kntrsdai «te seneroí "sismjIo

ESTEADA BE VERBO D. EElhlO UDia 22 »

Café..FumoTouejiQneipBJM

875.910

3.8926.8765.5526.7«18

es

Dia 22 *.• ••_••• • • • •/• * • • ••!>••> ¦ • •••*"•• «t^L xl**>'*'•*•¦• • «¦'••"•• • •>"«> • •'• * • •• • » ¦ O-tT^K • *¦*¦*

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**vo»r»»jjiB» •••*#•••*••

OaiTooS«»«K«»]Assüear..«....,..Farinha..........Gomm»....

566 kilos240 «504 «¦•Í64' ¦" «r.;

fU.233 - +-

CaféDe ImbetibaDo Kio de S. João.De S. Matheus ...

Total

78.680 kilogr.12.000 »11.340 »

103.020

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%g»*mvM_Wm ^B^ria^J^.™ ' - :^^'^0^^^M^mÊB

IMPORTAÇÃOAcbam-so em deiearga

NO ANCOKADOURO DA DESOABOABarca francéza Susanne, ilha de Maio; sal.barca portugueza Marianná III, Nova-York;

para a Saude e para despacho breu, e para adoca Pedro II, outras mercadorias.

Barca sueca Japan, Londres; canos de barropara despacho.

Barca sueca Andriette, Marselha; telhas e tijolos,e para a alfândega, em transito, vinhos.

Barca ingleza Peruana, Liverpool (atracada ádoca Pedro II); vários gêneros e para despa-cho ferro e óleo, e para a Saude, trilhos e chapasde ferro.

Patacho allemão Porto Plata, Hamburgo; ai-catrao e tijolos despachados.

Barca ingleza Derxentusater, Londres; gênerosda tabeliã 7 para despacho sobre água, e in-flàmmaveis.

Barca italiana Dinis, Marselha: telhas paradespacho, e para a alfândega vários gêneros.

Barca norueguense Carl Haasted, Antuérpia;trilhos e outros objectos para a estrada de ferroD. Pedro II inflammaveis despachados.

Brigue allemão Magnet, Hamburgo ; para despa-cho garrafões e inflammaveis, e para a docaPedro II, diversos gêneros.

Barca norte-americana Olive, Thurlo-tv; Nova-York, pinho e inflammaveis despachados e parao Lazareto kerosene.

Barca ingleza Union, Liverpool; diversos gene-ros (atracada á doca D. Pedro II).

Barca norueguense Matthanjo, Rosário; 843 far-dos de alfafa (atracada ao trapiche Lazareto).

Barca sueca Potstjernen, Buenos-Ayres; 575 far-dos de feno e sebo (atracada ao trapiche daSaúde).

Patacho norte americano Senorita, Baltimore;farinha de trigo, banha e papel de embrulho(atracado ao trapiche Vapor).

Vapor inglez Sirius_ Rio da Prata; alfândega,Bastos, Saudé, Vapor e despacho.

Brigue francez Caton, Rosário ; alfafa e farellodespachado (atracado ao trapiche Freitas).

Lugar norte americano Henry A. Paull, BuenosAyres ; feno, 1,100 fardos despachados (atra-cado ao trapiche Freitas).

Vapor inglez Neva, Rio da Prata; alfândega etrapiches Vapor e Bastos.

Vapor inglez Donati, Liverpool e escalas; alfan-dega, doca Pedro II, Ordem, Saude e despacho.

Barca francéza Franciscopolis, Havre; batataspara o armazém 15; inflammaveis despachados.

Barca portugueza Pereira Borges, Lisboa; todoo carregamento (atracada ao trapiche da Ordem.

OENEROS A GRANEL JA DESPACHADOSBarca ingleza John Trahey, Glasgow; canos de

ferro (Caju, S. Christovão).Barca ingleza Midas; Glasgow; canos de- ferro

e ferro gusa (Caju, S. Christovão).Galera ingleza Dominion, Cardiff; carvão (ilhadas Enxadas).Barca ingleza Sultana, carvão (Mucanguè).Galera ingleza Flying Floan. Liverpool; carvão

companhia do Gaz do Rio (Gamboa).Barca francéza Fronfrede, ilha de Maio; sal

(Gamboa). -Barca portugueza Adamastor, Lisboa; sal (qua-dro da carga).Galera ingleza County of Cromarty, • Glasgow;

canos de ferro (ponta do Caju, S. Christovão).Brigue allemão Gustave, Greenoek; carvão (Chi-•* eborra".Galera ingleza Havelock, Cardiff; carvão (Mu-

cangue).Barca ingleza Meridian, New-Castle; carvão

(Lazareto)..Barca ingleza Ryevale, Glasgow, canos ds ferro

SCaju, 8. Christovão) e para a doca D. Pedro II

liversos gêneros.Barca ingleza North Star. Cardiff; carvão (ilha

, das Enxadas).Galera ingleza Cosmopolis. Cardiff; earvão (ilha

das Enxadas). vBarca aileman Euterpe, Greenoek; carvão, Gás

do' Rio ds Janeiro (Gamboa^. '

Barca ingleza Fairvoay, ilha de Maio; sal (qua-dro da carga). ¦

Barca ingleza Caribau, Greenoek; earviò (Gam-.'-'bóa).. '- , .:-.'--Vi;.?;-'* • - t-i.¥ ¦ .Bai-ca aileman Cal WiBormans,- Campana; ai-- fafa. '(Botafogo, morro da Viuva).Galera inglesa Fiona, Glasgow; .canos de ferro'

]Gaiü,'em S. Obiistovão).. * <'ingleza Elisa Campbell, Cardiff; carvão,

estrada de ferro D. Pedro II (GamWa).Ke$i

- ~ ^^-'¦¦: r-i

Galera ingleza Canute, Cardiff; carrão (Mu-cangue).

Barca ingleza Charlotte, Greenoek; carvão(Gamboa).

Barca portugueza Vasco da Gama, Porto; sal(quadro da carga).

Barca ingleza New Republie, Philadelphia; ob-jectos para a estrada de ferro D. Pedro II(atracado a cabréa).

Barca ingleza Scotland, Londres; pólvora parao Boqueirão.

NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXEBrigue hespanhol Ricardo, Montevidéu; xarque.Lugar sueco Dido, Paysandú: xarque.Lugar portuguez Christina, Montevidéu; xarque.Patacho allemão Meta, Tuyú; xarque.Patacho argentino Loba, Paysandú ; xarque.Polaca hespanhola Maristany, Montevidéu; xar-

que.Brigue brasileiro Molina, Montevidéu ; xarque.Patacho nacional Ayrão, Tuyú; xarque.Escuna aileman Lienen, Gualeguay; xarque.Patacho nacional Jambolão, Montevidéu: xarque.Patacho oriental D. Guilhermina, Montevidéu;

xarque.Patacho hespanhol Victoria, Buenos-Ayres; xar-

que.Patacho hespanhol Alfredo, Buenos-Ayres; xar-

que.Barca oriental Santa Maria, Montevidéu; xar-

que.Polaca hespanhola Antonieta, Buenos-Ayres;

xarque.Brigue argentino Octavio, Buenos-Ayres : xarque.Patacho argentino Bahia Blanca, Uruguay;

xarque, e 6,200 línguas seccas.Brigue argentino Volante, Frey Bento; xarque.Patacho nacional Lynce, Montevidéu; xarque,Patacho hespanhol Jaimito, Montevidéu; xarque.Brigue norueguense Vaug, Concórdia ; xarque.Brigue nacional Victoria, Montevidéu ; xarque.Patacho dinamarquez Arved, Paysandú; xar-

que.Escuna dinamarqueza Valborg, Buenos-Ayres.xarque. %

VISITASBarca aileman Medèa, Liverpool.Patacho allemão Edward, Alto mar.Barca norueguense Wanren, Richmond.Patacho norueguense Brio, Tarragona.

ManlfostoaVAPOR INGLEZ—MONDEGO—DE SO0THAMPTON

E LISIIOADe Southampton

Arame: 1,883 rolos ao Director dos telegraphos,49 a "Western Brasilian Tel<*graph.—Armamento:3 caixas a Zullig Kirschhoff-r & C.—Arreios : 4caixas a João M. da Silva, 2 a Lima Silva & C—Bijouterias : 1 caixa a M. Naura, 1 a Luiz deRezende.—Bronzes: 1 caixa a Bernardo Ribeiroda Cunha.—Calçado: 20 caixas a ordem, 18 aJohn Petty, 8 a G. & F. Beuttenmuller, 5 aSouza Braga Sc O., 3 a Amorim & C., 2 a H.Petilet, 2 a J. Mesquita Bastos, 1 a CalheirosSc Moreira, 1 a M. Machado Jorge, Ia J. F.Pinto Vieira, 1 a Lobo & Bastos, 1 a José Gomesde Paiva & Silva, 1 a Domingos José dos Reis,1 a Silva Penha «5* C, 1 a Heymann & Aron, 1a Ribeiro Costa Sc C., 1 a Ferreira Fontes & C,

a A. José Ferreira. —'Chapellaria: 1 caixa aJoão Luiz Pedroso, 1 a Zullig Kirschoffer & C. —Chapéus de sol: 1 baixa a John Petty «Si G, 1a Torres & C. —Charutos : 4 caixas a F. da SilvaCastro, 1 a H. Desbrosses, 1 a J. P. Martin.—Con-servas: 50 caixas a M. May «& O.20 a M. Moreiradas Neves «Sr C. —Drogas: 22 volumes a Quartim «StCampo Verde, 9 a Augusto de Oliveira, 4 a SilvaAraujo «Sr C, 2 a Merino & O., Ia A. da CostaMoraes.—Esteiras da índia: 15 fardos a LimaSilva «V C. —Fazendas de algodão: 196 volumes aDacca Twist Sc C. 138 a ordem, 97 a Newlands,68 a Ch.. Durbam, 64 a Samuel «Sc' Irmãos, 41 aCramer Frey & O., 3í> a Ed. Pecher «Si C, 32 a E.Ashworth, 28 a Mae Kinnell, 23 a Pacheco «Sr Hill,23 a J. Tavares «Sr C, 21 a Barth «Sr C 18*aF. Schmid Scbeitlin «Sr C, 16 a Watson Ritchie& C, 16 a Fox Gepp, 15 a A. J. da Silva Braga,13 a F. Strack, 11 a Langheiwrich, 8 a Cardoso,Lyra Júnior «Sr C, 8 a Phipps, 7 a Zullig Kers-ohhoffer «Sr C, 6 a Heymann «Sr Aron, oaGui-marães Júnior & O., 4 a Haupt, 3 a A. Lehereey,

a W. Lucins «Si O., 1 a F. Huber, 1 a Jacobson«Sr Beatteomuller, 1 a Araujo Silva «Sr Car-neiro.— Fazendas de lan: 11 volumes a PhippsIrmãos «Sr C, 6 a ordem, 6 a Samuel Irmãos.5 a Delorme Hannoyèr, Horranted «% C, 4a Dalglish, 1 is M. Pinto Catalão, 1 a G. «fcF. Beuttenmuller, 1 a Heymann «Sr Aron. —Fazendas de linho : 8 caixas a A. J. da SilvaBraga, 1 a Barbosa Irmão «Sr C—Fazendas deseda: 1 caixa a Luis de Bexende.—Ferragens: 48volumes a Samuel Irmãos, 27 a J. Fry, 11 a G.Joppert, 8 a' ordem. 6 a Maylor «Sr O., 5 a Quartim•fc Campo Verde, 2 n Pereira Fula «Sr Sousa, U«...._ li-SsUS^ »í ^ * * * * "

¦ **r**>W**-**^V*í*j«h*J _

sxmtutwm«fc Irmão, 1 *' sBrlUCnr*

neiro «Sc C.—Instrumentos de cirurgia: 1 csixa aSilva Cotta.—Lcdrilhos : 1 caixa a J. Sauwe &C—Livros: 2 caixas a Garnier, 1 a R. Mathes.— Machinismo : 495 volumes a ordem, 41 a Ed.Pecher, 6 a Msx Nothmann, 4 a R. Conte-ville, 2 a companhia Petropolitana.—Manteiga:6 caixas a ordem.— Meias: 26 caixas a SamuelIrmãos.— Modas: 2 caixas a Noel Decap, 2 aSalgado Zenha «Sr O., 1 a Claire Ilervieux, 1 a A..Gonçalves Carneiro, 1 a J. Lambert, 1 a V.Quentim.—Mercadorias diversas : 110 Tolumes aordem, 13 a Klingelhoefer, 2 a Samuel Irmãos.—Objectos de armarinho : 7 caixas a G. Joppert.6 a F. M. Brandon, 5 a M. A. da Costa Pe-reira, 1 a A. L. Ferreira de Carvalho, 1 a Berr,1 a Franco & Carvalho, 1 a Marti tSr G. — Obje-etos para o esgoto ; 33 volumes a John Moore.

—Papel : 25 volumes a ordem, 9 a C. GarciaJuriior.—Papel de embrulho : 46 volumes a M.J. Pimenta Velasco, 27 a Brita Carneiro «Sr C.—Pelles : 2 caixas a J. Petty, 2 a J. B. Breissan, 2a Lima Silva «**. C.—Pregos : 100 barris a SamuelIrmãos.—Presuntos : 10 barris a Mae AIen &O, 21 eaixas a ordem, 16 a Pereira dos Santos &Braga, 10 a J. Antônio Machado Sc C. 10 a A. Va-lente de Andrade, 8 a João Gonçalves Guimarães, 5A. J. Pinto Mello «Sc C., 2 a Francisco Dias Bar-reiros, 2 a J. J Coelho «Sr Irmão. — Queijos: 65caixas a Brandão «Sr Teixeira, 40 a A. J. Pinto, 17a Lima Júnior «Sr C, 12 a J. A. da Costa Carvalho,10 a D. Machado Monteiro.UO a Hartwig Wil-lumsen «Sr O, 10 a A. Valente de Andrade «SrC, 10 a Vicente Gustavine, 8 a Baptista MeiraSc C. 7 a Pereira dos Santos «Sr Braga, 6 aF. Dias Barreiros, 6 a Oliveira «Sr Lima, 6 aF. J Fernandes & Silva, 5 á ordem, 3 a Car-doso Pereira & Cesario — Relojoaria : 1 caixaa Louis Bousse.—Roupa feita: 1 caixa a DelormeHanoyer, Hontarrede «Sr O, 1 a Martins Júnior,1 a Fróes, 1 a J. Teixeira Júnior, 1 a Alves &Goursand.—Tapetes: 4 fardos a L. P. de CastroBrito «Sr C, 2 a Pinto «Sr Madureira, — Tintas: 9caixas a Thiago «Sr Sobrinho. — Tubos: 40 feixesa Silva Monteiro Sc C. — Vidros: 3 caixas a J. J.Rodrigues. — Viveres: 24 caixas a Pinheiro «SrTrout, 20 a Pereira dos Santos «Sr Braga, 4 a LimaJúnior «Sr C.

De LisboaAlhos : 5 eaixas a J. S Zenha «Sr C. Batatas :

350 caixas a Marques Irmãos «Sr O, 200 a CarvalhoAlmeida «Sr C, 116 a Braga «Sr Barbosa. 86 a Ri-beiro & Pereira, 85 a Azevedo Pimenta «Sr C,80 a J. J. da Costa Simões «Sr Irmão, 70 a NettoMoraes & Ferreira, 50 a M. Pinheiro. Alves &Irmão, 50 a A. ,M. Queiroz Sc Abreu, 50 a SoaresFelgueiras, 40 a Faria & Miranda, 30 a M. Ro-drigues Ramalho, 30 a M. Pereira Alves, 30 aMoreira «Sr Motta, 15 a B. Moreira «Sr Silva.—Calçado : 1 caixa a J. J. Dias.—Cebolas : 50 cai-xas a J. J. da Costa Simões Sc Irmão, 20 aAzevedo Pimenta Sc C— Feijão: 100 saccos aAraujo Lopes «Sr Oliveira, 60 a Marques Irmão«Sr C, 520 a Netto Moraes «i Ferreira, 15 a M. Pi-nheiro Alves.— Luvas: 1 caixa a ordem.—Palhade milho: 12 caixas a B. J. Machado Cunha, 10 aF. da Silva Castro, 7 a José F. de Souza, 3 a A.L. Bittencourt, 2 a V. J. Neves Rebello, 1 a J.Espíndola da Veiga.— Palitos: 4 caixas aJ. L.Ferreira.— Vinho: 25 barris a Azevedo Pimenta«Sr C, 5 caixas a J. M. Pereira, 2 a C. Wallace.—Viveres: 2' caixas a J. T. de Souza, 1 a F. daSilva Castro. '

GALERA INGLEZA- -COUNTT OF INVERNES8—DBGLASGOW

Canos de ferro: 2,174.-aJ. G. Hlius&C.

-Carvão: 100 toneladas

BRIGSE AUSTRÍACO—POLIXENE—DO ROSÁRIO

Farello: 330 saccos.—Feno: 313 fardos a Ed.Johnston & C.

a retirado* da alfandesi-ferKplo7tr.es no «Ai» JB3 •Alfafa, 50 fardos.Azeite, 50 cascos.Azei tonas, 50 caixas.Arroi. 500 saccos. ¦'•-"¦*- \:-. <•:¦Alhos, 25 volumes.Batatas, 718 caixas.Bacalhau, 749 caixas.Cevada, 200 barricas.Cerveja, 80 barricas e 300 caixas.Cebolas, 50 caixas. v;Feijão, 640 saccos.Farinha de trigo, 2,250 saccos.Milho, 1,190 saccos.Passas, 86 fardos.Presuntos, 10 caixas. .Vinho, 134 caixas e 637 saccos.

«

Ambcro.uet de café *ao «5*« 33

Berla, Cotrim & C. (Nova-York)Mee Allen Sc C. (dito) 1E. J. Albert & C. (Bordéus)Wilie, Scbmilimsky «Sr C. (Hamburgo)..Muir tSr C. (Nova-York)John Bradshaw & C- (Londres)Ch. Spence. Sons & C. (dito)Mee. Allen «Sr C. (Havre)Os mesmos (SouthamptonlKern, Hayn & C. (Nova-York)Diversos (differantes portos)

XULíxi* • -•••>•.••<¦¦¦••«

Sacca»1.589

l"01*257.S7õ2

4574tô2'.)i225-:' 3

7.3ÍI4

Desde o 1° do mez 136.S3ÕEm egual periodo de IS/ 158.774

Despachos de exportac&o no «aia 33Londres—No vapor inglez Neva, José Machado

Coelho, 55t) saecas café no valor de 1S:214S560;Câmara «S: Gomes, 109 barricas tapioea no valorde 1:SS1S720.

Havre—No vapor francez Ville de Rio de Ja-neiro, G. Potev, Robert Sc C., So saecas café novalor de 2:817'?360.

— Na barca -francéza Lusitano, E. J. Albert &C, 9 saccos crina no valor de 366S490 e 1,000chifres no valor de 120S000.

Valparaiso—No vapor inglez Potosi, Ed. Ash-w-orth «Sr C, 100 saecas café no valor de 3:276g000.

Resumo:Café: 742 saecasTapióca: 109 barricas..Crina: 9 saccosChifres: 1,000 peças...

Total

24:30739201:8618720

3Gí)Si901-20S000

2tí:656$130

Embarcações despacaada»no «Ua 33

SeuTiiAiiPTON—Paquete inglez Neva. 16S1 tons.,consig. Real Companhia de Paquetes Inglezes;não fechou o manifesto.

Hamburgo e escalas—Vapor inglez Gassendi,. 73S tons., consigs. N. Megaw «Sr Youle; nãofechou o manifesto.

Victoria—Patacho nacional Olitseira, 112 tons.,consigs. Faria Cunha Sc C.; manifestou váriosgêneros.

Pernambuco—Barca ingleza Rialto, 450 tons.,consigs. Phipps Irmãos «Sr C.; manifestou váriosgêneros.*\Vest indies— Lugar inglez -Spartan, 299 tons..

«*f consig. A. Wagner; segue em lastro.

Santos.—21 hs., vapor francez Xillede Rio Ja-neifoAUOOê tons., comm.A.Fleury, equip. oJ:c.vários gêneros a Augusto Leuba à*' G.; pas-sags. Luiz Cantilems, Hermino de SonT-a Mar-tins; o portuguez José Joaquim de Car***amo:

italiano José Pontuonõ. 9 de 3* classe e /oais2 em transito. ¦'- , , _. .

CAR-.VELLA.S e escalas -3 ds., (IS hs. de Itape-inerim), paquete a vapor Presidente, comm.Manuel Josõ da Silva Reis. passags. João Ki-beiro de Andrade, José Francisco

"Nobrega,

Manuel Vieira de Andrade Rezende, Joaquir»Teixeira, Antônio Francisco Artheiro, ManuelPedro Marques, Afforiso de Albuquerque .Nu-nes, Jeronvmo do Oliveira e Silva, José Lou-renço Gomes de Carvalho, Manuel FamphiloDantas de Almeida, Roberto Augusto de Al-meida, Olvvio Martins dc Almeida, ManuelJosé de Oliveira, alferes Rodrigo Antônio daFonseca Lessa, D. Maria Dolores Dias, JoséGoulart de Souza, sua mulher, 1 filha e 1 es--crava; 6 praças; os allemans Henrique AndréChristiano Rievers, Otto Anderssen, JulinHandons, sua mulher e 1 filho; e 3 escravosa entregar.

Imbetiba —11 hs., vapor Presidente Travassos*500 tons., comm 1° tenente Ri«*ardo Green-halgh, equip. 25: c. vários gêneros á com-panhia Estrada de Ferro Macahé e Campos;passags. Aureliano Coimbra, Miguel Alves deSouza sua mulher e 1 escrava, Antônio CarlosCoelho da Rocha, Francisco Paulo Coelho daRocha sua mulher 3 filhos e 1 escrava, Antônioda Costa Avres, Joaquim da Costa Sereno,Dr. Eduardo Clandio da Silva e sua mulher,José Lopes de Souza Araujo, Antônio Pi-nheiro da Cunha e sua mulher, D. Isabelda Cunha e 2 filhos, Álvaro Pinheiro da Cn-nha e 2 escravos, D. Maria Francisca de SouzaBarbosa, Ricardo Antônio de Souza e2 criados,D. Adelaide Benedicta de Almeida Lopes,

filha e 3 eacravos, Domingos Manuel Rodri-gues de Sá e 2 criados, Ludugerio da Silva Gui-marães, Antônio de Souza Pereira : o austríacoFontano Geachino; o italiano Luiz Servidio ;os portnguezes Manuel da Sã Júnior, ManuelGonçalves Ferreira Campos. José FerreiraMendes, José de Oliveira, Gaudencio Fran-cisco de Mattos, Antônio Martins 'da Costa eManuel Catroxo.

TMCovixa.es-f.So do portuSAHIOAS MO DIA 23 .

Hamburgo e escalas — Vapor inglez Gassendi,738 tons., m. J. Armstrong, equip. 26: c. café. ¦

Bahia — Patacho portuguez Lidador, 177 tons., |m. Manuel Gonçalves, equip. 7 : c. carne. i

Maceió —Barca francéza Alphonsine, 304 tons.,m. Henry, equip. 9: em lastro de pedra.

Porto Alegre — Patacho Subtil, 2XJ4 tons., m.Felippe Rodrigues Maia, equip. 8: c. váriosgêneros.

Rio dk S. JoAo—Hiate Tres Irmãos, 4õ tons.,. m. José Joaquim dos Santos, equip. 6: c.

vários gêneros.S. Matheus—Hiate Adolpho, 71 tons., m. Manuel

Francisco de Castro, equip. 7.* c. vários ge-neros.

Pesca •— Vapor Pescador, 66 tons., m. ManuelCorroa, equip. 7: em lastro de carvão.

Itajauy—Patacho Borges 1,160 tons., m. AntônioJosé da Rocha, equip. 8: c. vários gêneros;passags. Joaquim de Castro e Silva e João deSá Vianna. :*?•

ENTRADAS NO DIA 23A*.

RELAÇÃO DOS PASSAGEIROS QUE SEGUIRAM HONTKStPARA IMBETIBA NO VAPOR NACIONAL «IMBETIBA»

Francisco Ferreira Braga, D. Amélia TorresBraga, D. Cândida Eugenia Torres, MisaelCorrêa de Almeida, D. Thereza Nunes Cabral,D. Regina Nunes Cabral. João Paulo Pedro deCarvalho, Ângelo Theodoro da Silva, Manuel deSouza Cabral, José Lopes dos Santos, FranciscoLuiz Minucci, Camillo Maria' do Menezes,D. Anna Gertrudes de Menezes, D. Emilia Au-gusta de Ttfenezes, D. Emilia de Sá Ferreira, JoãoAlvares d'Araujo Rossi, Demethilde de Souza,D. Joanna de Souza, Estevão dos Santos, D. Sa-bina da Conceição, José de Freitas Guimarães,Domingos da Costa, Caetano Simao da Silva,Bento da Silva, D. Perceliana da Silva, D. Ber-nardina Pinto Neves, D. Miquelina da SilvaNeves, D. Joaquina de Souza Braga. D. Justinade Souza, Nicóláu Pereira, Antônio José da Sil-veira Torres, Antônio da Silva Machado, An-nio de Oliveira Queiroz, João «Sonçalvea Pereira,Bento Monteiro fereira Nunes. Joaquim Rodri-gues Lage, Antônio Teixeira de Barros, FranciscoLopes Ferraz, Máximo Joaquim Rebello, D. Fran-cisca de Souza Rebello. Antônio José de.Arauip,Manuel José Nunes Teixeira, José Domingos Ti-noco Sobrinho, Manuel Pinto de Lemos, EmanuelCoreto, José Augusto Costa Guimarães, NicolàuSampaio, José Alves Pereira Bonito, Dr; BrazilioBaratina, Luiz Lelemy. João Goulart; os italianosQuartaroli Gibvaai, Finochio Domenicantonio,Cinarino Silverio, Viceaao de Mouro; o ameriea-no padre A. L. Blackford.

A.*«riaoa

EXPORTAÇÃO - **£' «í *Valores doipaohadot ao «Usr. a»

Maà«v,f^3:»3lf*800.... 6:ttl#800

Southampton, vapor inales N,, Northmann (onro em

Deséeoi** *•*•**-»-«*?.•'-*•*¦•* • • • •

Livelpool—62 ds.. barca ingleza Bairkicood,3*28 tons., m. W. Duff, equip. 40: c. váriosgêneros a Bnrnett Wright & De. Castro.

Cardiff—59 ds., barca ingleza Louize Malcolm,700 tons., m. William Robertson, equip. 18 : c.earvão a Norton Megaw «V Youle.

Gênova por Gibràltar—133 ds. (46 ds. do ultimo',eScuna dinamarqueza Acme, 325 tons., in. W.Rodgaard, equip. 6: c vários gêneros fe Krest*C. ¦ ••- ¦• ;S - - v

GRsrsNscx.—61 ds; Galera ingleza «Sen Flottttr,1,062 tons., m. George Allan, eqnip. 11): e. efer-vão 4 Companhia do Gaz Rio de Janeiro. i

Montevidéu. — 10 da., patacho hespanhol JoséMaria, 310 tons., m. Lnis SiSfe, eqnip. 11: i.enrnea Duarte Prado «Sr C. ___

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'msKtnvz;- •i«á ¦.''ísftV

Portos do norte, Bahia .......*..»....,Liverpool (Lisb., Pern. e Bah.), PoUtsi....Nova-York, City of Rio de Janeiro..Rio da Prata, PoitouLiverpool (Londres Antnerp. e Havre), Rosst.Rio da Prata, CoUmaxi --•Soutbamp (Hav. Lisb., Pern. • Bah.), Elbe..Rio da Prata, Senegal....

. vtvponns a sajnnSoutbamp. (Bah. Pern. e Lisb), lièva ^ ha.)..Rio da Prata, Potosx.................v.«...Imbenba, OoyfUwcaxJiAtmm.)..................l>04i**«i**s«io auC j&_^t*ttts rtS hs.)Hfenlòfe. jgy ji^^--„, ___*_*__,_&**•> l^***^^)^S!S^^li^Vft YoÉkt '^9Nm\\_W*+* •«•••%•••¦*?*•>•%

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Page 4: PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00143.pdfdelegado, o governo imperial acceitou a lucta' ; e appellandó para o sentimento nacional, iinpro-visou

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« Coranaercio »Importação de gêneros concernentes ao fa-

brico da cerveja.—Manuel Joaquim Pinto Ma-

Sociedade Portnguoza d©Beneficência

Dib ordem do Sr. presidente são con-vocadò^todos os Srs. sócios, a reuni-rem-se em assembléa geral, domingo26 do corrente, ao meio-dia, no salãodo hospital da sociedade, afim de lhes serpresente o parecer da commissão de

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CáEitJSKfiaDBtO — JE|Ío de Janeiro, 04 de Maio áe ±B**&mmm flzliiSs*¥,-•;*¦

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DE CONVOCAÇÃO DE CREDORES

DA MASSA FALLIDA DE ALFREDO TEIXEIRA CABRAL,

APIM DE PROCEDEREM A NOMEAÇÃO DO ADMINIS-TRADOR, NO DIA 29 DO CORRENTE, AO MEIO-DIA, Ã

RUA DO LAVRADIO N. 13.

O conselheiro Theodoro Machado Freire Pe-reira da Silva, juiz de direito da 1» # vara docommercio nesta corte do Rio de Janeiro, etc.:

Faço saber aos que o presente edital viremque, tendo sido por sentença d'este juizo qua-Uficada de fraudulenta a quebra de Alfredo

accordão do,. editai, contas, e assistirem á posse da direeto- £^m?^_ Ir"-. _•._.. Jn,.n f.innn!nnar nn «npranta H« nmwili»r.i:p. :i nomeação de administradores.-:ia que deve funecionar no corrente

biennio.Secretariada Sociedade, 19 de Maie

de 1878.—João Pinto Ferreira Lei-te, secretario. ('

ACTOS RELIGIOSOS

GRAME ILEILÃO

DE

O bispo do Rio de Janeiro em seu nome, de seusirmãos e parentes, agradece do intimo do cora-ção e se reconhece obrigado em extremo aoslllms. monsenhores è Revms. Srs. conegos, viga-rios, curas, monges de S. Bento, religiosos deCarmo, franciscanos, capuchinhos e da TerraSanta, collegiada da Candelária, padres lazaris-tas, Revs. sacerdotes do clero secular, irmansCarida-íe, irmandades do Santíssimo Sacramentoe das Almas da freguezia do Sacramento, asso-ciação de S. Vicente de Paulo e a todas as pes-soas, que se dignaram por sua muita caridade epor amizade acompanhar processionalmente decasa para a matriz do Sacramento o corpo desua muito querida mãe, ahi assistir á solemneencommendação e depois seguir em carro até ocemitério de S. Francisco Xavier. De uma ma-neira muito especial o mesmo bispo agradece aosRevs. sacerdotes e aos fieis que teem celebradoou ouvido missas e offerecido communhões eoutras preces em sufFragio da alma da mesmafinada.

No sabbado 25 do corrente terão logar missascio sétimo dia em diiTerentes egrejas d'esta corte,sendo, porém, designada especialmente a egrejada Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo,pelas 9 horas, por ter a finada morado muitosannos perto da dita egreja, e lá ido freqüentesvezes confassar-se e commungar. e também porpertencer á mesma Veneravel Ordem, em cujobabito foi amortalhada.miumiMiMinuiiHiwuiJiaJMUllwMI

de proceder-se à nomeação dé administradoresEm virtude do que são pelo presente edital con-vocados os credores da massa fallida de AlfredoTeixeira Cabral para se reunirem na sala dasaudiências d'este juizo,"*á rua do Lavradio n. 13,no dia 29 do corrente, ao meio-dia, afim de pro-cederem á nomeação de administradores; adver-tindo, porém, que nenhum credor será admit-tido por procurador se este não tiver poderesespeciaes para o acto e que a procuração não pôdeser dada a pessoa devedora do fallido, e nem ummesmo procurador representar por dous credores;e mais que não comparecendo, serão consideradosadherentes ás resoluções que tomar a maioria devotos dos credores presentes, que comparecerem,na fôrma do decreto n. 4,882 do 1» de Fevereirode 187$. E para constar, se passou o presenteedital e mais dous de egual theor, que serão pu-blicados e affixados na lórma da lei pelo porteirodos auditórios, que de assim o haver cumpridolavrará a competente certidão para ser junta aosautos. Dado e passado nesta corte do Rio deJaneiro, aos 21 de Maio de 1878. Eu João da CostaLeite o subscrevi. — Theodoro Machado FreirePereira da Silva.

aBgagaÉBàã ami

FERRAGENSartigos de

A PRAZO E A 011IIE1E0

armarinho e perfu-marias

QUARTA-FEIRA 29 DO CORRENTEks 11 HORAS

SILVA BRAGApor ordem de" diversas casas importadoras ven-

dera em leilão em seu armazém a

115 RIJA DA QUITANDA 115um variado sortimento de fazendas

porção de fazendas com avaria quo serão vendidaspor conta do seguro.

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S. Pedro de Alcântara.—Praia de Botafogon. I?2. Director: Dr. Mascarenhas.

Almeida Martins.—Rua do Lavradio n. 17.Internato e esternaío.

Lycku Conbp d'Eu.—Nova Friburgo.—Filialdo collegio Almeida Martins.

Atheneu Fluminense (internato).—Rua do RioComprido n. 55.—Directores : Monsenhor Reis eDr. Augusto Reis.

Externato Brasil. — Instrucção primaria,secundaria e superior.—Cursos nocturnos defrancez, inglez, allemão, italiano, hespanhol,arithmetica, álgebra e geometria. — Rua daConstituição n. 10.

Instituto de Humanidades. — Campo deS. Christovão n. 9. (Internato e externato).—Di-rectores: Drs. H. Limpo de Abreu, Telles deMenezes e Jacintho Cardoso.

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nhar; na rua de S. Carlos n. 19.

O príncipe africano Miguel Manuel Pereira daNatureza, a pedido de amigos e famílias conhe-cidas faz a sua 2* conferência no domingo 26 docorreàte. á 1 hora da tarde, no theatro das Varie-dades.

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CLUB DOS FE MIAMOSASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sabbado :2õ do corrente^ ás 7 horas da noite.Pede-se o compáreeimento dos Srs. sócios, por

ordem do Sr.presidente.—O 2° secretario,.?.Porto.

Santa Casa da MisericórdiaPela respectiva secretaria se faz publico, que

tendo-sò de demolir o prédio sito á rua da Pas-sagpm, onde. fuhccionaVa a enfermaria de S. JoãoBaptísta dá Lagoa, recebem-se propostas até odia 30 do corrente para a compra de todos os ma-teriaes do mesmo prédio, o qual deve ser desman-chado á ci^sta do proponente.

Secretaria da Santa Casa, 21 de Maio de 1S78.— O chefe Francisco Augusto de Sá.

O-r^ando Oriente Unido doBrasil

Sessão extraordinária da grande loja do ritoescossez, para julgamento, no dia 24 de Maio. —Dr. Freire do Amaral, secretario geral. (•

A familia do conselheiro Dr. Adoipuo sra-xxizel Victorio da Costa, profundamentemagoada peloipassamento de seu desvelado chefe,e em extremo reconhecida a todas as pessoas queespontaneamente se dignaram acompanhar a ul-tima morada os restos mortaes do mesmo finado,assim como a todas aquellas que teem tomadonarte em sua tão justa dôr, convida aos seusamidos e aos do fallecido para assistirem ásmissas com Libera-me que manda rezar por suaalma, na egreja do Santíssimo Sacramento, ás81/2 horas, hoje, 24 do corrente, sétimo dia deseu passamento.

ir'iV.Tuyr

Luiza Carolina Guimarães Mesquita,Gustavo Guimarães Mesquita; José Sal-gado Zenha, lzabel Eulioa Guimarães,.Dr. Luiz Guimarães Junior (ausente),Dr. Vicente Sobral em extremo pena-lizados pelo fallecimento de seu pre-zado filho, irmão, cunhado e sobrinhoEDUARDO GUIMARÃES MESQUITA,rogam ás pessoas de sua amizade, ocaridoso obséquio de acompanhar osrestos mortaes do mesmo finado, da ruado Riachuelo n. 17, ao cemitério deS. Francisco de Paula, hoje 24 do cor-rente, ás 4 1/2 horas da tarde, peloque se confessam reconhecidamentogratos.s^EBÉg^^^^ga^^^^^aa

Instituto Histórico o Geo-gr*ai>iiioo 23r*asiÍ©ix*o

O Instituto Histórico e Geographico Brasileirocelebra sessão, na sexta feira 24 do corrente, ás7 horas da tarde, honrada com a augusta pre-sença de Sua Magestade o Imperador; sendo aòrdém do dia: apresentação de propostas, depareceres de commissoes e leitura de trabalhosde sócios.—O 2o secretario, Dr. Carlos Honoriode Figueiredo. (•

Provincia do Rio de Janeiro.Pela secretariado governo da provincia se

faz publico estar aberto o concurso para provi-mento dos. ofiicio.s de curador geral dos orphãose promotor de çàpellas e resíduos dó termo deMacahé, devendo os pretendentes aos ditos offi-cios apresentar seus requerimentos. dentro doprazo de 60 dias, contados da data do editalabaixo transcripto.

Secretaria do governo da provincia, 22 deAbril de 1878.—O secretario, Martinho Alvaresãa Silva Campos Filho .

EDITAI.

ODr. Ernesto Augusto Pereira, juiz de direitoda comarca de Macahé, por nomeação de SuaMagestade o Imperador, que Deus guarde, etc.,Faço saber aos que o presente edital virem qúetendo sido creados, por decreto provincial n. 2,;i72de 19 de Novembro do anno findo, os officios decurador geral dó orphãos e promotor de capellase resíduos do termo de Macahé, são pelo presen-te convidados os pretendentes^ aos ditos officiosa apresentarem seus requerimentos no prazo de60 dias, na conformidade das disposições dos de-cretos ns. 817 de 30 de Agosto de 18?1^ 4,668 de5 de janeiro de 1871. As petições devem ser datadas, assignadas pelo pretendente, ou seu procu-rador, acompanhadas de folha corridar certidãode edade ou documento que legalmente a substi-tua, é de exame de suíSciencia, todos devidamente sellados, conforme os referidos decretos.

E para que chegue á noticia de todos, se pu-blica o presente, que será affixado no logar docostume e publicado pela imprensa. Cidade deMacahé,, 11£ de Abril de 1878. Eu. Francisco Poreira Gonçalves, escrivão, ó escrevi. —" ErnestoAugusto Pereira. (,

Associação Commercial doJEtio de JaneiroNão tendo tido logar, por falta de

numero, á reunião da assembléa geralconvocada para hoje, de novo convidoos Srs. sócios a reunirem-se no dia25 dó corfàtíté,;áo meio dia, nio salãoda praça do commercio á rua do Vis-conde de Itaborahy. .

Rio de Janeiro, 16 de Maio de 1878.—Visconde de Tocantins, presidente.

faculdade de Direito #e s. Paulo,De ordem do Exm. - Sr. conselheiro director,

Dr. Vicente Pires da Moita, faço publico que, naconformidade do art. 81 dó regulamento de 5 deMaio de 1856, de novo fica aberta.» insçripçãopara o concurso & cadeira de professor 4« latim,do curso preparatório. anpeíO* esta ^faculdade,«om, o pr»zp\m «eia mezes a contar <U data <Tcwt«.

Os candidatos devem peovar, coino dlapdeoart. 51 do citado regulamento:

l.« Serem cidadãos brasileira»í

3.'*MorSuSS, por meio deparoclioà é òTe folhas eò;AhoaVeYém réàiOi^iioà

? •o»]

4 de 42*^•ertáÜe

dadè profis

"m^m

O collegio Almeida Martins faz hoje §fcelebrar, na egreja matriz dó SantíssimoSacramento, áa 8 horas, uma missa poralma do seu alumno Isaias Rodri-gu.es da Silva Genofre, e assiste ámissa e Libera-me que ahi se celebrampor alma do finado director do collegio Vi-ctorio. O director convida aos seus alum-nos a comparecerem a um é a outro acto,cumprindo assim um dever de religião e deamizade para com o companheiro a quem amorte arrebatou na primavera da vida, erendendo homenagem ámemoriavenerandado illustre velho mestre da mocidade bra-sileira.

O Dr. João Maria Lopes da Costa, JoãoCaetano Lopes da Costa e o senador ManuelFrancisco Corrêa, genro, nçto e amigo par-ticular do finado commendador «ToSo

Caetano d© Oliveira Guimaries,agradecem cordialmente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar ao ultimo jazigo osrestos mortaes do mesmo 1finádo, e rogam-lhes denovo o obséquio de assistirem á missa do sétimodia, que pela sua alma mandam celebrar naegreja de S. Francisco de Paula, sabbado 25 docorrente, ás 9 horas.

O collegio S. Francisco de Paula faz celebrarhoje» sétimo dia do fallecimento do Exm. Sr. con-selheiro "Victorio, na egreja do SantíssimoSacramento, ás 8 horas, uma missa pelo repousoda alma do mesmo Exm. Sr. conselheiro.

(EM CONTINUAÇÃO)HOJE

SEXTA-FEIRA. 24 DO CORRENTEÁS 11 HORAS DA MANHAN EM PONTO

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Mooiiiss de bambu para salão.Mobiiias de vieux chêne para salão de jau-

tar, com esculptura.Mobiiias de palissandre macisso e tuyá,

para gabinete.Mobílias de nogueira com moldura preta

para salão de jantar.sibii.otn.ecas de vieux chêne com escul-

ptura.Guardà-vestidos de tres corpos, acajou

moucheté, com rico espelho, vidro francez bi-seauté.

Marquesas de mogno macisso com assento6 cabeceiras de palhinha.

Cadeiras de mogno para bureau-ininistre.Etagères de dito, com mármore.Bancos dourados por estofar.Berços de sycomoro, ditos de acajou, ditos

de bambu, ditos cerejeira rouge com cupola.Camas de bambu para crianças.x>itas de cerejeira rouge.cadeiras de bambu, ditas com braços para

criança, ditas pequenas.Porta-cbapóus de bambu com espelho.Fumeuse vieux chêne por estofar.Rico serviço de crystal bacarat para mesa dó

jantar, etc, etc.Todos os moveis fabricados a capricho, com

esmerado gosto e de conformidade com o estyloda afamada casa LEGER.

Sendo certo que os moveis serão vendidos porqualquer preço para terminar transacções e sernecessário entregar-se as chaves do armazém,que foi cedido para este leilão.

Na mesma occasiào será vendido umriquíssimo piano de jacarandá de trescordas e sete oitavas, com harmoniosas

do afamado auetor HERZ.

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esperado do Paclflco, sahirá no dia 27 docorrente, ás 10 horas da manhan para

com escalas por Bahia e Pernambuco.

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:e> ^ o i :£* x o ocom escala por Montevidéu.

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500 paginas, nitidamente impresso :encadernado 3S00O. (•Preço : brochado, 2S ;

NA

EDITAESDE CITAÇÃO

COM O PRAZO BE CINCO DIAS, DOS CREDORES DAMASSA FAXXXDA DE MANUEL GOMES DE OLIVEIRAAFIM DE DIZEREM SOBRE A CLASSIFICAÇÃO OUGRADUAÇÃO DE SEUS CRÉDITOS

O conselheiro Theodoro Machado Freire Pe-reira da SUva, juiz de direito da 1« vara docommercio nesta corte, do Rio de Janeiro, etc.:

Faço saber aos qne o presente edital de citaçãoeom o prazo de cinco dias virem, que pelo admi-nistrador da massa fallida de Manuel Gomes deOliveira me foi dirigida a petição do theor se-guinte: Illm. e Exm. Sr. conselheiro juiz do com-mercio da lv vara.—O administrador da massafallida de Manuel Gomes de Oliveira requer aY. Ex. para que se digne mandar juntar aos autosde fallencia' a relação de qualificação de créditose que se lhe passe edital chamando os credorespara no prazo de cinco dias, que serão assignadosem audiência, dizerem o. que julgarem de seudireito sobre a qualificação, com pena de lança-mento e de julgar-se por sentença, na fôrma dalei; e por isso pede a V. Ex. se digne deferir-lhe.E. R. M. Rio de Janeiro, 20 deMaio de 1878.—João Alves Gomes.—Despacho.—Sim. — Rio, 12de Maio de 1878. — Theodoro da Silva. Emvirtude de cuja petição são pelo presente edi-tal citados os credores da massa fallida de Ma-nuel Gomes dè Oliveira, para no prazo de cincodias que lhes será assignado em audiência, viremá este juizo allegar o que tiverem contra a classi-ficação ou graduação dè seus créditos sob penade lançamento, e por ella se proceder ao respe-ctivo rateio. E para constar ss fez pássaropresente edital e mais dous de egual theor queserão publicados e affixados na fôrma da lei peloporteiro dos

"auditórios que de assim o haver

cumprido lavrará a competente certidão pára serjunta aos autos. Dado é passado nesta. cortee cidade do Rio de Janeiro, aos 53 de Maio de1878. Eu. João da Costa Leite o subscrevi.—Theodoro C. F. Pereira da SUva.

vozes e

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de jóias finas e modernas, de ouro com brilhantes,ditas com esmalte, ditas de onix, ditas de pban-tasia, ditas simples, ditas de prata, etc, etc.

AMANHANSABBADO 25 DO CORBENTE

ÁS 11 HORAS DA MANHAN

(NO ARMAZÉM DO ANNUNCIANTE)62 RÜA DO HOSPÍCIO 62por conta e ordem de Mme. Adelaide Martes, parafinal liquidação dos negócios de seu faUecidomarido Salomão Martes,

Itapemirim,',Victoria, Santa-Craze S. Matheus

0 PAQUETE A VAPOR

sahirá no dia 26 do corrente, ás 8 horas da ma-nhan : recebe carga para todos os portos acimaaté a véspera da sahida. pelo trapiche Cleto,entrada pelo becco do Consulado, onde se tract ícom Affonso; passagens, na rua de S. Pedron. 64, sobrado.

Para passagens, encoctmendas, etc,- tracta-se com os agentes, á

etc,

PERFUMARIA INGLEZA

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"VV. «J. I-iO*zis

49 Ruâ dos Ourives /Í9

afiançadas de hortaliças e flores de todas as qua-li ia des em flores e hortaliças, vindas pelo ultimovapor. \

Veadem-se na casa de c*iâ, cera, rapa e outrosgêneros. \

RÜA DA CANDE1KAB.Í4 N. l^yLOJA DA CYBELLá

2 PB&ÇÂ DAS EMtiMS 2

SsSiaSSaSítvS

íiüioijMiiiiiiipyiMilt. riTpnniTvffsÉmm

Debaixo de cogí;» acíos, eom os govemos âo Brasil e da Bekiea sahein deLiveruool (eom escalas por Lisboa)

nos cü?.3 2, 10,13, üO ô 23 às cada mez, e da

Loadres [com escalas de Aüiuerpia eSaYre)

: do cada czcz, rsr;; cc nortosdo

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esperado de Nova-York até 25 do correntevoltará para o mesmo porto com escalas porBAHIA, PERNAMBUCO, PARA' E SAO THOMAZ

no dia 3 de Junho próximo.

Para encommendas e passagens iracta-se naAgencia

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ROBERTO IIauetorizado pela mesma Exma. senhora, venderáem leilão, amanhan ás 11' horas da manhan, noseu armazém á rua do Hospício n. 62, todo olindo e superior sortimento de jóias finas de bomsosto, as quaes serão ,vend idas * quem mais der,para FINAL LIQUIDAÇÃO.

COLLÉCTORIA DÁS RENDAS PRÒVINCIAÉTS

Pela eolleetdriá das rendas provinciaes do mu-nicipio de Nitheroy se faz publico, qne á 1 horada tarde do dia 27 do corrente, teem de ser ven-didas na mesma collectoriá, quatro venezianasexistentes ho deposito das obras da província,onde podem ser examinadas, estando as avaliaçõesna referiíta collectoriá. - »* •

Collectoriá das rendas provinciaes do munici-pio de Nitheroy, 23 de Maio de 1878.-r-0 escrivão,Alexandrino Maria da Gama Sousa e Mello. (-

mm

-PRAÇA.— •- ¦-_ • •;-; •-.

jraça do jui^ãáS*veráèommefclal, itpol»rua do Lavradio, wrá htâa ar-

da ladeira dk Gloria n. mXmv-

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Reeohem também carga e passageiros etn todosos portos da escala para Paranaguá, Santa-Ga-tharina, Bio-Graado do Sul a Portc-AIegre, porbaldeação aos paquetes brasileiros da mesmacompanhia sahindõ da corta nos dias 3, 17 e 25do mez, os quaes, na toma-viages;, recebem corgsa passegeiros 2.03 portos do sul para ühircps..

Os paquetes belgas da conipanhi?. síh.orc d?corte nes dioü 3, IS e 23 de cr.-àa moi-, psraSoníbaraploB (para Londres) e âoUier-i>!a, com asçalã por Fahia e Lisboa.

S tstxt outros vapores todos os mozes ãa mesm*íompanhia para

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Os mais pormenores serão publicados oppor-tiinamente.

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sshirí; no dia 25 áo correlata, ás 10. horas da mauhan. P.ecobo carpra até'Mo dia 23e encommendas até o dia 24.

ÍTiLcta-sc no escriptorio daPara passageiroscompanhia; entrada pelo bneco do Oloto.

. n. 33. — A companhia não se responsabilisapelos estádios das embarcações que conduziremcarga para bordo, seja qual for o motivo dademora.

COMPANHIAE1MDA I Fttó 0È E CASPOâ

Os vapores d'esta companhia fazem viagenspara o porto de Iinbetiba, ás quartas-feiras esabbados, sahindo o vapor Goytacaz"no dia25 do corrente, ás 4 horas da tardo. -

Recebem carga o encommendas pelo trapicheCarvalho, para todas as estações da estrada deferro, bem como as que forem destinadas paraS. Fidelis e Muriahé. . .

Passagens no escriptorio da companhia, a roadot> Benodictinos n. 1Í-.

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teloüt:

Seguirá com urgência o brigue suecoGeorge 0'nolUi para o restoda carga— a 500 ta. por aacco—tracta-

¦• ânia Primeiro de Março n. 118.aH ¦¦<

AlíGÜStfQAm\\Mr?' 'ZÚm*' 1x5 mu liarlr ^ taátil

roa da Alfândega o. 4Ü. ffM. tm^H; tiaeU-aeè rua

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HOJESexta-feira 24 de Maio de 1878

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1* representação da comedia em 1 actooriginal de uma hábil penna

O PRIMO BAZILIO"Personagens

O commendador AntônioBapüsta Sr. Vasques , ,

O Primo Baziliò St. Silva PereiraLuiza D. Rosa VflíiotJulieta........ D. Isabel Porto

EPOCHA. ACTOALH>ADE

A ehiatoáa scena cômica original do distitfctoactor Vasques

fUfiEI Á ROM DO MUNDO À PÉA arià íàà Vésperas. SIcilianas cantada

av ís ^Ipor Mllè. Delmaryi 1* e fi* acloa 4» aatüto aplaudido drama é.

original do actor va^%u«s

GR1MAS DB MARIA.—1* Tayiiaida Maria,

g» Ária, 4» Viagem. A%| horas.

vandem-aajr^ií^f

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