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o —~v^V*- PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANOITARIA SOB A BAZAQ SOCIAL DE 6. VIANNA & C ANNO I ASSTfiNATORAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 308000, —Nove mezes 16.SO0O. Seifmezes 118000.--Três mezes%000. -Pagamento adiantado. - As assigna- taras termS"sempre no fim _de "«^JÍS^^^KA^g^gf Originaes não publicados não serão restituidos. -RUA DOs OUKlVlib IN. ai. %) DE *MEIR0, TERÇA-FEIRA 27 DE ACOSTO DE 1878 SaJPSvT no" « & J«nho, ^MfS^^^5"»^ rifio publicados nSo serão restitmdos.—RUA DOS ODRIVE3 N N. 23$ -5>SS**S3*B**£S EXPEDIENTE Correspondendo ao favor semprecres- cente com que o publico tem honrado a nossa edição da tarde, procuraremos de ora em deante dar-lhe mais matéria nova, t?jito de infomiação, como de in- teresse vario. Para ficar mais clara a differença, collocamos em primeiro logar tudo o que constituo "propriamente a edição da - tarrte. As publicações feitas na edição da larde serão reproduzidas na manhan seguinte, .'ipparecendo assim em dous dias, e ôm duas edições diversas os mesmos annuncios e correspondências sem avigmento de preço. TREÍRAMÂS" « 'CEfüaSEJlJcS.O » DO PERNAMBUCO, 25 de Agosto á 1 "hora o 55 minutos da tarde. Chegou o paquete amevicãno, sendo portador das seguintes noticias : As eleições no Amazonas corriam pacificainentó. Uma fracção liberal es- Java unida aos conservadores. No Pará a maioria nas eleições a que se estava procedendo era duvidosa. Pa- rece que vencerá a opposicão. Tem-se •dado conílictos em Cintra e Ourem, onde morreu uma pessoa. No dia ÍO ali chegou o paquete brasileiro, e no dia 17 o americano. Em Pernambuco houve um condido na comarca da Boa Vista. O presidente da provincia demittiu o delegado de Petrolina e suspendeu o commandante superior da guarda nacional de Villa Bella. A-OEIIVOIA. HAVAS T_iO>«Tr>F*íE!íS, 34 de Agosto. Os povos annexados ixlti- ananiente á Servia © ao Mon- tenegro. por dooisiío cio oon- ^r-esso Berlim, resistem, energicamente .a esta anne- :rs:a«r»aõ. ivota da agenola. - No tele- gr*a"fí2rsa da eleição dos depu- tados para o x-oiclisras. da- tado de Borlira. 21deAsosto, devo ler-se : Deputados sooip.listas...O jMes3at>roai do partido do império e oop.servado- ros allenvãeà HO algarisinos. que, em couse- <3Lixencia <""aõ erros de trans- missão rJoram dados orra- dos. 0 "governo do Estado Oriental do Uruguay ten-1 ciona unir todas as secções da campanha com a central de cada departamento, por meio ^ um telegrapho, e para isso dirigiu urn^ eiroulftraoB chefes políticos, pedindo ir^ormaç5eS) para 0 gm de fazer-se o compe*_dnte orçamento. UsTlsta Ao Interior VXPOR Mi*HSAl —BA.HIA. Por este paquete, entrado hontem em nosso porto, recebemos folhas das províncias do norte, alcançando as datas do Amazonas até 2 do cor- r <an*te. ²O Sr. Dr. juiz de direito Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto declarou-se incom- petente para avaliar do direito que assiste ao Sr. Alexandre Paula Brito Amorim, na quês- tão por este movida contra a fazenda provin- ciai por motivo da rescisão do' contracto da navegação directa, vis'to 'entender o mesmo juiz quo a matéria pertence ao contencioso adminis- irativo. ²Começou a ser publicado em Manaus um periódico sob o titulo A Provincia, orgam deaio cratico. S' seu proprietário e principal redactor o Sr. Banto de Figueiredo Tenreiro Aranha. ²Deram-se alguns casos de varíola, sem re- sultaJo fatal, em Manaus. ²iV alfândega rendeu no mez de Julho 18:4SSÍJ760, sendo: Importação Exportação Interior . - , . . _ .. .„,,„ iimoidi» Torres, maior Manuel José 128 vendas, 7 quitandas, 3 armazéns dreereté*-», da tsroviircm do Ceará foi: Benedicto de Alin^erda i(oit FraJnclcônsul de 3 acougues, 2 collegios de; instrucção.primaria, ae 203:0008 à verba aoc- P««ra |™f°fogKgg&¦ Cortez, José A. P. Co- 1. casa âe pasto, 1 botequim, Pjfirijí Vdepo- França, Mr. ^«"J? yJL—tsito de madeiras velhas, 1 fabrica de .mel de ¦*»¦aaãããaaaaaaaaaaaa^aaaaaaaS«^aaWa^aaa^a^a^aaa^atWaa^ala^Ba< 2:8203950 1:9553000 S3BBB 0 GBIZEIEO Não estava ainda terminado o pleito eleitoral no Pará, pois mesmo na capital eram conhecidos ao certo os resultados das eleiçõas das freguezias da Trindade o Nazareth, (3« e distritos) por assim direr completamente favoráveis ao partido liberal, -como era de esperar. Ea SanfAnna e na Sé, esta do e aquella do 2' districtos, organizaram-se duus mesas com differentes juizes de paz. Em SanfAnna, ha duas mesas, uma ao lado da outra; cada qual vota segundo o seu credo político e opinião. Na Sé, dão-se as mesmas circumstancias; mas a mesa liberal foi organizada e está funecionando na câmara municipal 1 No ir.terior as cousas iam mesmo peior. Nas freguezias do Capim e Curuçá, deram-se conílictos dos quaes resultaram ferimentos graves e leves. O subdelegado do Curuçá, fugiu para a capital com todo o pequeno destacamento acossado pelos adversários. No rio Capim duas lanchas a vapor, em uma das quaes ia o subdelegado e sua gente e na outra o juiz de paz -com seus sequazos, deram-se abor- dagorn e combate, sahindo vencedor, pelo que parece, a gente da auctoridade policial, que levou preso ao juiz de paz. Os ânimos estavam exarcebados e tudo indi- cava que o sangue correria ainda ali. Os vigários das duas freguesias eram aceusados como os principaes motores dos conílictos, pelo modo por que incitavam a população ignorante «fanática contra a ordem actual de cousas, procu rando assim dar causa de ganho aos adversários da situação, com os quaes o partido clerical se juntou. União hybrida que pôde dar os pes- simos fruetos que vão apparecendo. Em Cametá os conservadores tinham grande maioria, e parece que fizeram aíi todos os elei- tores. Lé-se no Diário de Belém: a O Sr. Dr. juiz de direito c de orphãos da co- marca desta capital, no intuito de levar a efieite a creação de colônias orphanologicas agrícolas e industriaes, resolveu nomear os Srs. major An- tonio Nicoláu Monteiro Baena e Dr. Antônio Ma- nuel Gonçalves Tocantins; para fazerem parte da commissão que, sob a presidência do illustre ma- gistrado, fica incumbida da fiscalização e ccope- ração das colônias, que forem creadas nesta co- marca. » Falleeeu, no dia 6, o Sr. José Joaquim de Assis, irmão do Sr. Dr. Joaquim José de Assis, redactor e proprietário da Pi-ovincia do Pará. Era pessoa muito estimada por suas boas qua- lidades. .. . i-reBldèmua «oertd tnhis um crêdttò tortos publirôs. ²Continuam favoráveis ao partido liberal as eleiç«5es de que havia noticia, arrendo pacifica- mente todo o pleito. ²FaMam-sb ainda sentir «3 rigores da secca è era grande a mortandade em toda a provincia. * » * Do Rio Grande do Norte recebemos o Liberal, de quo extrahimos o seguinte: Tem corrido regular e tranquillamente o pleito eleitoral em todas as parochiaé dèãta provincia, de què havemos recebido noticia. Em Touros e Santa Crur. houve accôrdo, em que resolveu-se darem os liberaes, na primeira 12 eleitores e OS conservadores il, o na segunda os primeiros 16 e os últimos 10. Em S. José tiveram os adversários o terço e no Ceará-mirim 11 de 45 eleitores que a paro- chia, por accôrdo prévio que também houve nesses logares. Em Papary, Arez e Penha os adversários não appareceram e em Nova Cruz e Guianinha sup- pomos ter acontecido o mesmo. No dia 2, pelas 10 horas da manhan, apresen- taram-se na matriz da capital o juiz de paz, eleitores e supplentes que pela lei eram chama- dos para este trabalho, Sendo todos conserva- dores. Concorreram para assistir ao acto mais de 200 liberaes, e pelas disposições em que se acha- vam os partidos parecia que ia travar-se uma lueta renhida entre a maioria incontestável que tinham os nossos arrigos e uma mesa unanime da opposicão. Entretanto, entenderam-se os chefe3 e re- nunciando de parte a parte pretenções exagara- das e recursos illegitimos, conseguiram acalmar os ânimos, resultando disto correr o processo eleitoral placidamenle. sem que houvesse em todo elle a menor duvida ou reclamação, e pro- cedendo tanto os liberaes como 03 conservadores com inteira isenção e lealdade. Os partidos na freguozia de Touros chegaram á um grau de exaltação, que fez receiar sérios conflictos; felizmente, porém, não tomos hoje de deplorar algum triste incidente eobteve-se ore- sultado que fizemos conhecer. Na parochia de Angicos como na da PnrfAle- gre, parace que não póie haver eleição por ter sido annullada a qualificação que se fe* cm vir- tudo da reforma eleitoral e não se ter procedido a outra posteriormente. deço, Dr. Clemente Jebert T_i. _ Ém demorjstfrçjSo. dapeáàr pelo fál- íeSntS aaWnmPflÉn&J líespanba.irman 7À^ua Maeestide a Imperatriz, a família impe- rfal e S^te tomaram luto por seis mezes a contar ctehò&tet», dí* «» 1tt? ^ a1m r0:ebld8 * infausta noticia sito de madeiras velhas, 1 fabrica de .mel de fumo. 1 deposito de carvão de pedra e 1 depo- sito da màteriaeâ de constjuccão,« * Exceptuando so 4 venda3, 8 estalagtms e 1 »a- daria, cuja falta do conveniento asseio motivou serem dadas serias providencias, todos os outros. i estaDeíeGÍíH?nt0S «chavam em boas condjções ' bygienicas sSaSàde o Imperador dispensou o cortejo byS^n-se vaccina a 27 pessoas adultas e 91 de pezames, e estará de nojo até sexta-feira, - inclusive» O^mtóstério foi hontem àonaçó de S. cilrís- tovão.èm visita condolência a família imperial. TEte-vlsta «io exterior HIO Di ÍRA.TJL Entrou hontem do Rio da Prata o vapor francez Poitou, pelo qual recebemos folhas quo alcan- | çam de Buenos-Ayres até 20 o de Montevidéu até ; 31 do corrente. O poder executivo da Confadsração Argentina j apresentara ao senado um projecto, auetorizando * o emprego de Õ00 mil nesos fortes j 1.000:0005000) I Correram pacificamente as eleições na capital nas obras da canalização do Riachuolo.!, do Maranhão ; não houve pleito nas freguezias Foi adiada para 22 do corrente a exonsição e da ilha. Teira da sociedade Rural Argentina.Era S. Bento dos Perizos elegeram os liberaes Dizia-se que ia ser exonerado do commando da 18 eleitores o os conservadores 9, o terço As noticias das eleições em Pernambuco eram favoráveis ao partido liberal, que ia obtendo grande maioria. Tendo pedido exoneração de chefe da secção da secretaria da presidência, por ter sido nomeado juiz de direito da comarca da Madre de Deus, o bacharel Balbino de Moraes Pinheiro, foram promovidos cs seguintes empregados : A chefe da secção, o Sr. official João Carneiro da Silva Rego ; A official o 2* Marianno Alves do Araújo -• a o Francisco do Lemos Duarte Júnior, ficando extineto este logar. Por telegramma recebido no Recife sabia-se que a barca italiana Palmito encalhara no dia do corrente perto do Arasaty. Não havia espe- ranças de salval-a. Sob o titulo de um crime atroz diz o Jornml do Recife: Apresentou-se ante-hontem na secretaria da policia no Sr. Dr. chefe de policia, que o inter- rogou e o mandou examinar pelo Sr. Dr. Souza, o pardo livre Damasio Francisco Cosmo, homem de 22 annos do edade, casado e morador em Ca- robé, na comarca de Goyana, e actualmente refugiado em Tabira, freguezia de Nossa Se- nhora do O', o qual em dias do mez de Março ultimo, fora castrado pnr ordem, segundo disse, do senhor do engenho Matari dãquella comarca, e pelo frivolo motivo de o julgar roubador de alguns cavallos. O supplicio, disse o mutilado, lhe fora inflin- gido por quatro homens, quo o esperaram na es- trada de Goyana e o levaram para dentro do matto, onde o deixaram depois de snppliciado e de lhe cortarem também uma orelha para ficar marcado exteriormente, conforme a ordem que boiiiiictò em iraja.-O Sr. Dr. BeUqrt, 1*. delegado de policia- terminou o,in,nuerito que abriu sobre o conilicto que se deunc.dia ífdo corrente mez, ha freguezia de Ira]á, depois de findo o processo eleitoral, e remetteu os autos ao Sr Dr. chefe de polieia com o seguinte relatório . 'a Vé-se deste inquorito» em o.ue foram ouvidas 21 testemunhas, que-dopois de terminada a elsi- ção na freguezia de Iraja, no dia 9 do correu e e. quando se retiravam as praças de linha, que fizeuram o serviço na egreja para a fazenda do capi- tão José Gregorio. onde deviam pernmtar--, um crupo. formado por mais de 50 pessoas, cercou o carrocão em que seguiam essas praças. J«sta- mente ao passar em frente da casa, conhecida na localidade sob a denominação de casadvs co- lumnas, partindo do grupo, pedras; garrafas, ti- rjs de revólver õ gritos d? pára o morra: Vê-se mais-qüe, collocados na ihira contin- «encia de defenderem-se de tão brusca, quão inesperada agressão, tractaram jis praças de apear-se, o que feito e lançando mao das armas, que se achavam debaixo dos bancos do carroçao, carregaram sobre os agçressores, resultando dahi um sério conilicto, no qual se empenharam diversas «mtras pessoas, que estavam dontrq da casa da Mamiel Luiz dos Santos:e da^sogra de Francisco Xavier do Amaral Netto. donde tam- bem partia» sobre a força tiros de revolver, con- flicto que durou cerca de 20 minutos, vindo a cessar com a intervenção das praças de cavalla- ria do corpo militar do policia, que faziam parte do destacamento e que por ordem da auctoridade local desceram do adro da egreja, logar onde se achavam, afim de dispersar os aggressores. c Passáram-se estes freios, conforme 3* dc-p^f- hendo do3 autos, ao «oitecer e, uma hora dçpow de terminada a eleição, estando fechada a egreja e affixada na porta a lista dos eleitores e emquanto sejam accordes todos os depoimentos sobre ter sido a força de linha a aggred.da ha todavia, entre elles, alguma divergoncia relativa- mente ao modo como se realizou a_ aggressao. « A exposição quo deixamos feita, porem, ea quo está mais conforme cem a verdade nao por se harmonizar com a maioria d.-.s depoimen- tos entre os quaes figuram o Benjamin Vieira da Silva^ pai de um> mortos, e os de outras pessoas nsuspsitas, os quaes toios tornam bem saliente terem os tiros àe revólver precedido os de fuzil, como ainda pela mverosimilhança nos depoimentos divergentes.„-.„„„*„. Provém a inverosimiluança desses depoimentos da circumstancia de referirem os que os P'?st"am» que do ponto onde estavam ouviram perfeitamente l auctoridade local, - qua sa achava em casa.do vigário. - fritar para a força que matasse e isto em acto continuo ao cerco do carroçao, quando o certo que nem se quer sabem explicar o que se nas-ava ao lado delles, se os tiros que ouviram eram de revólver ou de fuzil etc, taes eram a confusão o tumulto que havia ; que ficando a casa do vigário a cavalloiro da praça onde se deu "conflicto e a não pequena distancia, era mate- rialmente impossível quo pudessem ouvir a voz dessa auctoridade ; 3. que, a ser real oferta o furriel, commandante do destacamento de linha tel-o-ha necessariamente referido para arredar de si a responsabilidade, que aliás assumiu do raÉS que não deixam de ser sus- peitos de parcialidade todos esses depoimentos Sois as oessoas que os prestaram, achavam-se Seã^lsISrdonde^tor^testo^ nhas nartiam tiros de revolver sobre a torça. minorar a\sua própria p-siçao e ^daquelles a quem auxiliaram, aggravando a da força aggre- 1 Resulta aind£ deste inquérito que havia por narta da eentei quo se achava em frente da c.«a lâscÔÍun\nJ,% propósito fg^-^gg^g alguém, porquanto, pouco antes í?ser;atoaaa a forca de linha, as pessoas que formavam o grupo" cercaram no mesmo logar, um carro em nuoiam Carlos José de Azevedo Magalhães e o Kes Antônio Bernardino dos Santos e dou» cavalheiros, deixando-os passar, depois ide^reco- nhrcel-os e apupal-os, decorando: «nada temos com estes»! sendo de presumir que fosse a aggres- Sa? destinada ao presidente da mesa eleitoral e Èosmesarios que eram os que deviam, segwx,£0 carroçao, (deixando do o fazer a pedido da auct^ ridade local que reclame u essa «>nducçao para as praças attento o estado de cansaço em que se achavam) por isso que no correr do dia nao consentiram que muitos desses indivíduos per- manterem %* egreja pela maneira incouve- niente porque ahi se portavam. 'No meu conceito a resolução de iinbi mesa tomada por esses indivíduos, a entra os quaes se destacavam' além dos que morreram, Antônio Joaquim da Silva, vulgo Antônio Sinhu, F Mar-ollo e Claudino de tal, que com outros t-"1dia, na freguezia, em com- erianças «cl âi*. «atSo do.oamargoij- Poruma «jartadêburo Preto, áatada de ál io corrente, stbemos que o Sr. senador barão de Çamargos nua ae achava enfermo, peiorou considerável- menítendo recebido os últimos soecorros *- O povo (gritando mais)-Não, porque apanha- vamos uma tvmda dos austríacos. OUlU<9 «**•**»-» .-—— 8|°o^-Naor^rMâc Mahon dava-noa -empreza faner «rio.—Mais deuma vez temos reclamado contra o serviço encarregado a esta empreza, como um monopólio que ato Certo ponto se torna odioso, quando se considerar que a ninguém ó licito enterrar um parente, um Pa"cí??erno_Eat5() queres Trento ,. ^ espiritúáed O Sr. lonedor Sil-reif a «*ottt», -Consta-nos que S. Ex está gravemente ta- fèrmo, em sua residência à ilha das tlores. Htíiiuo.—A'1 hora da madrugada de ante- hontem, aproveitando-mde estar uma;porta aber- ta, penetraram os larápios na cochef^a da ^asa n.4da rua dos Felizes, no morro de Santa -he- reza e roubaram um relógio, 30».em dinheiro e alguma roupa. Tentando depois penetrar na casa de residência, foram presentidos e escapa- ram-se a tempo.._ Os moradores daquelle morro queixam-se da faita de policia. TExiarties.—0 resultado dos exames dehqhtétíi na instrucção primaria Q secundaria do município da efirte, foi o seguinte ...,•'.-. Geometria linear.—Compareceram 2; repro- vado 1, retirou-se 1. Portuguez. - Approvados plenamente: Nor- berto Olvntho de Castro, Álvaro Gomes de Mat- tos- Bernardo Gomes de Araújo e Silva, Júlio Tavares de Aciiiino « .Olympio Pires Barbosa. ApprÓvados: Olympio da Mello Alberto Barreto de Paiva, Alberto Caetano de Faria e Aímindo Gomes Brandão. Musica— Fomos obsequiades pelo Sr. Anto- nio Joaquim Lisboa e Castro com um exemplar de uma valsa, intitulada Dhalia, composiçãoido Sr. João Gomes d«3 Almeida, o áqueUe senhor oííerecida.- ¦ Agradecemos a offerta. meto.- Os membros do Grande Oriente do valle dos Benedictinos, em signal de pezar pelo fallecimento do veneravel da loja S**«?""<' re«»; veram que se suspendessem os trabalhos por três dias, devendo os maçons do circulo tomar 1U!!0A0íojaSSSilencio ao valle dos Benedictinos, em signal de profundo pezar pela infausto pas- samento do seu finado veneravel Joaquim José Bernardes, resolveu que os seus membros to- massem lueto por oito dias. i-eataxaento.—Falleeeu Antônio da Silva Monteiro, natural e baptisado luf^u.*""*6 Santa Maria sobre o Tamega, concelho de Marco deCanaveses, reino de Portugal.filho leg. imo Ha Tosé Monteiro e de D. Rosa Mana da &ilva, Videntes em S. Miguel de CasteUo, remo de <Era8soÍteiro, e não tinha descendência. Nomeou t8stamenteiros. em 1- logar a seu çu- nhado Alberto Maria Gonçalves, em a sua irman Angélica da Silva Gonçalves e em a José Marcellino dos Santos, aos quaes marcou o prazo de um anno para prestação de contas. Era estabelecido com padrjria à rua de D. te- llCSeuaennterro e euffragios seriam feitos á von- tade de seus testamenteiros, desejando que nao ^nsWuiu&eira da terça «le seus bens á sua irman Angélica da Silva Gonçalves. Fste testamento feito em 19 do corrente, foi approvado no mesmo dia pelo tabellião Castro e apresentado hontem ao Dr. juiz de direito da e apreseui««« * r,„,,„„ Tn5n r.hrisostomo da Silva feito, que não c"5ff. isoladas, mas do toda a im prensa diária, continuam- a dar-se, ou melhor, repetem-se com extraordinária freqnencia as Ainda* ante hontem, assistindo ao sahimeilto do cadáver de um amigo nosso e consocio da empresa do Cruzeiro, tivemos o desgosto de tes- temuhhar úm facto que demonstra quão bem fundadas teem sldo^tí reelàmafjões de que temos sido écho.v «^ri« O caixão, que continha o «-adaver oo nosso amigo, era de t5o pequena altura que não pòdé flear cerrado, por faltar meio palmo para alcançar o cádeládo.' . . -, ,. ._ E* para lastimar qee iae3 factos se dêem, tanto mais quando aquelie que aceucamos apenas da á omoreza funerária alguns decimetros «3c macieira, que o publico'paga ao justo, pelas dimeifsoes nirarnadws, suicídio. - Snxcidou-se na Áustria o feld- marechal conde Radetzfcjry filho único do vence- dor de Novara. Oond-coraçao-Foi condeconO*^com» Legião de Honra uma franceza. *£*£*&£%. sendo directora ^ uma estoco ^legraphiw no tempo da guerra, refugiou-se com %£&£&£? recertor água furtada de sua ca«*^,B°,ud^ como fio telegWh-co que.passava p磙£%£* telhado, e surprendeu assim muitos ¦&*&£& prussianos. Descobriu-se o que ella fazia, * por isso condemnada á morte. Salvou-a o flr misticio. Bxcsvacões.-Nas ex«*avações qúe ultima^ mente Be teem feito nos circuitos «to "tona ijar»- construírem as fortificaçoes de cidades tem se encontrado cousas interessantes. O ponto en. qua fS mais fructlferas as exeavaçoes para a «rcheolcia é a antiga via Appiana. * DTscobnram-se ai! mais de cincoenta túmulo* de differentes epochas, e nesses túmulos msen- Scões de .elevada importância para a historia «loa fempos a im?se referem aqueiles monumentos epigraphicos. Iiuonui»""-i-o—»r D^putadof polaf A.i«i5oa.. - Um tsl-s- vmirltlg oco»i-i-e«c»A«--pa travessa da gramma expedido de Maceió para Pernambuco Francisco de Paula foram levados para o, io di™ 18. diz que os representantes do eleito- ^ârez da policia Maria Joanrta de Jesus. Juba, rado libSral dãquella provincia reuniram-se em Izidora Maria: numero de 83. «, pW esBTutinm secreto, orgam- ._...:. „„. zaram á seguinte chapa paffl deputados geraes- Dis Thomaz do Bonffim EspinSola, Espe«^g Éloy Berros Pimentel. Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, Marianno Joaquim da Silva e Francisco Ildefonso Ribeiro de Meneze=>. is-otlcias cloltora«M.- O Diário de Per- nambuco de 10 do corrente publicou este tele- gTpar*W«. 18 de Agosto, ás 3 horas e 50 mi- nutos da tarde.' « Chc-ou o Bahia. No Pará; Maranhão e no Ceará oifconservadores perderani í*s eleições aas mesas, pelo que recorreram a duplicatas em muitas freguezias. « No {Pará houve distúrbios em diversos pontos do interior, sem pormenores conhecidos.» A. ordem «aàáai-r.átj-lx-a.—Todos sabem aaneedota que deu origem a ordem da Jarreteira. Eduardo III. rei de Inglaterra, amava a con- dessa de Salisbury. Uma vez a gentil condessa deiixa cahir a sua jarreteira ou li^a de meia, provavelmente mal atada., , « Eduardo III apressa-se a apanhal-a. Os cortezaos sorriem. Honni soit qui mal y pense, diz Eduardo 111 feom torvo aspecto, e jura desde logo que essa liga de meia será cubiçada pelos mais altos perso- naEéns do mundo, e assim se funda a ordem da Jarreteira, tendo por divisa as palavras france- ^Quatrocentos annos depois a herdeira de Eduardo III, rainha Victoria, concede a Jrrrre- teira ao descendente da condessa de Salisbury, marquez de Salisbury. « Levou tempo, diz um jornal, a apanhar a liga da sua antepassada ». .... T„.,a- Sabem tddoa também que a insígnia da Jarre- teira traz-se na perna, como qualquer liga ae meia menos honorífica.„i„_—,» Por isso achamos maravilhosas estas pala.ras de um jornal prudhomesco:- m « Lord Beaconsfield recebeu na Jarreteira a « coroa » dos seus trabalhos ». Termo dobomviver.-Na subdelegacia ízkloraMarianna e Maria," escrava de Manuel Antônio, por estarem pracücando actos qne a m— VictorinoMoreira da Rocha, morador árua do Hospício n. 292, foi intimado pela policia, por ter injuriado a um inspector de quarteirão. -Foram apresentados á auctoridade Herme- lindaSana da Conceição, Ignez Maria eCarolina. efcrâvK-de Antônio JoS Moreira, por catara^ em desordem dentro do frege n. 33 da rua dos Àmira- da!l Pernoltounoxadrez José do Prado Teixeira, por estar ebrio e promovendo distúrbios na raa> d^oamee9mõaconteceuaManuelAntonio Carlos, por ser conhecido comocapoeira.tmf.TaaBeA EirualdestinoteveLeopoldodetal,qnepar«í«a onffret de suas faculdades mentaes.,.,. „,lf "_ Foi-lhe fazer companhia Carlos Mesout. na rua Primeiro de Março, provocava aa Que. "*» * "¦«* * -•——-- -. . ¦ riracas da caixa da amortização. P -- lorte egual coube a Manuel Fausüno. quo tawltovaoa transeuntes da rua.dos Andradas -Sito íoi mais feliz Antônio Joaquim ^ Cruz. que na rna da Conceição queria brigar com uns tíiífor ter agredido a nma familia que passava pern rua da Saúde, foíDavid Antônio ae Lima ^ronTceu^mesmoaClaudinoJosé Ramo* Bahií queaTracon-se cnm umrondanteno campo ^^mS' Santos Silva, José Martins Mo- rei^ Manuel Duarte Calado e Francisco Antomo Ribtiro fizeram-lhe companhia, por practicarem ^^N^afars^c^oTumbem filado Tertu- iiãnii^aSto Santos, que fazia o mesmo e C8SX-ca p^laP-Está depositado na poUda «TSSiSr Cândido Manuel, quo andava perdido nas ruas do IO districto. Longovidade-De Cabo Verde, pro- tinham. Arrastando-se como as dores lhe permittiam, '¦•«•-~™ nesso dia,Da freguezia, W. buscou alcançar a sua cabana, aonde permaneceu ££hia do cspitão Antônio Emílio Vaz Lobo, loi :crro algum I unicamente devida ao estado do excitfiç írontei*— lo Salto o tenente-coronel TJriburu. Sabia-se que a legislatura de Rioja havia pe- dido a intervenção. A commissão de negócios constitucionaes pro- poz que se recusasse a satisfacção do pedido. Almondo Almonacid communicou ao governo nacional ter reas3uro.ido o logar de governador. Não havia noticias de Derqui, segundo diz Le Courrier de Ia Plmta. A rivalidade entre Pampin, governador pro- visorio de Corrientes, e Martinez accentuava-se cada vez mais. F.ffectuaram-se as eleições no dia 15. Os anti- derquistas concorreram sÓ3 aos comícios. Reguera está om S. Roque, o Plácido Martinez •na Esquina. Receiava-se que os triumphadores se desavies- sem ao ponto de travar lueta. Constava em Montevidéu, qua os ministros da fazenda, D. Cândido Barreiro, e o da justiça. D. Adolpho Saguier, da republica do Paragüay, apresentaram pedido de demissão, por serem candidatos populares, na próxima eleição, aos cargos de presidente e vice-presidenta da mesma republica. Nos sete primeiros mezes do anno corrente a alfândega da-Assumpção rendeu 93.052 pesos fortes (ISfrlfMSOÓQ). Apezar de faltarem dous domingos para pro- ceder-se á eleição de presidente, se achavam uni- camente inscriptos 40 cidadãos no districto da cataedral, um dos três principaes da republica, e no qual, ém outros tempos, sa inscreviam cerca de SOO. , av? g '- <'i j. ágãggag Em S. Bento do Bacurituba houve convênio, elegendo a metade (3 eleitores cada partido.) Em S. Vicente, diz o Paiz, ha duas plei<;õ2s, uma feita na matriz, por uma das fracções liberaes unida a uma fracção conservadora, e a outra em uma casa particular pela outra fracção liboral (os capoeiros) unida a outra fracção conservadora. Os mêsarios desta eleição, ofliciarüm ao governo declarando que a força publica vedou-lhes a en- trada no corpo da matriz, expellindo-os dsnois do consistorio e da câmara municipal, indo, por isso, elles fazer a eleição em uma casa parti- cular. O presidente da provincia, tendo conhecimento destes factos demittiu o commandante do destaca- mento e vai mandar responsabilizal-o. » Foi encarregado Marianno José da Cunha, de fundar uma colônia para os immigrantes cea- renses no município de Alcântara. Por portaria do dia 3, do bispo diocesano, foi exonerado de reitor do seminário de Nossa Senhora das Mercês o lente de tbeologia moral do seminário de Santo Antonio.o vigário Fabricio Alexandrino da Costa Leite, agradecenio-lhe S. Ex. Rvm. os valiosos serviços por essa sa- cerdote prestados. Falleeeu no dia 7 o Dr. José Ricardo Jauffret, um dos médicos mais distinetos da capital. No mesmo dia falleeeu David Gonçalves de Azevedo, vice cônsul de Portugal, e que estava como muitas vezes, no exercício pleno do consulado. três mezes sobre a cama sem soecerro medico, tendo escapado apenas pela misericórdia divina. O facto, acerescentou elle, ss tornou publico; as auctoridades policiaes do legnr o souberam ; maa não deram providencia alguma, recusan- do-sa até a tomar conhecimento delle, e agora mesmo, indo elle á cidade de Goyana, com o fim de dar queixa contra o mandatário do crime de que fora victima, não encontrou acolhimento em auetoridado alguma, o nem um advogado que lha quizesse fazer o preciso requerimento. Bção celles BOLETIM notãdó por muitas testemunhas, o tanto mais I natural quando acabavam do comer o de beber nl casacas columnas, onde estavam arran- Ch«dEsU ó para mim a verdadeira causa deter- minativa dntao lamentável sueccaso. cujas con- Smciés foram quatro mortes, dous ferimentos traves e ligeiras offensas physicas nas praçasi do Scrpo militar de policia, o que tudo consta dos autos de fls. a fls. e dos depoimentos. « Releva por ultimo ponderar que conformo tive oecasião da observar, naviam no logar do conilicto grande numero de garrafas quebradas, Pedras e alguns cartuxos de fusil, vasios e que, Wundo informação official da auctoridade local, fofam encontrados no teeto do carroçao alguns rombos produzidos por bala de revolver ei uma dellas engastada em um dos lados na parte su- corto. —Comprimentaram a Suas Magesta- des Imp9riaes, na semana passada, os Sra.: com- mendador Domingos Farani e seu sobrinho Ni- coláu Farani, commendador Bernardino José Borges, senador Leitão da Cunha, tenente Miguel Lisboa, pharmaceutico chimico Francisco José Lapage, veador Leopoldo Augusto da Ca- mara Lima, juiz de direito D. Carl03 do Souza da Silveira a sua senhora, Dr. Joaquim Ignacio Silveira da Motta. L. Cruls, Arthur Teixeira de Macedo Henrique Baker, sua senhora D. Fran- cisca Ricardina de Rezene Baker e suas cunhadas D Tticarlina C. de Rezende. D. Thereza Ricar dinado Rezendele D. Carolina Eugenia Ricirdina de Rezende, alferes reformado Antônio Rodri- gues Cidreira, provedora, secretaria, thesoureira i e therourciro adjunto da irmandade do Senhor ' Santo Christodos Milagres, desembargador Seve- ! rino, tenente-coronel Carlos Fiederico de Lima e sua senhora, padre Ferreira Velloso, Mazza, tenente João José Doria, viscondessa de Barba- cena, commissão da Imperial Sociedade Amante da Instrucção, Dr. Francisco Muniz F. de Aragão, commissão da Sor.ie iade Philarmonica, Manuel i Barbosa. Celso G. da Silva C*lias, capitão João '• Soares Neiva, Dr. Emmanuel Liais, major Mo- 1 rin, director da casa de correcção da corte, major O escrivão faça remessa destes autos a S. Ex. o Sr Dr chefe de policia da corte, por ordem de quem foi aberto o inquérito. » Ataõuo o morto.-Quando hontem ás 10 horas da manhan descarregava café do vragon da companhia Locomotora. na rua do S. Bento, o nreto mina Bonifácio, foi accommettido de um ataque, e sendo transportado para a casa do Dr. Soeiro Guarany, ali falleeeu. Eleição A- »o«xadLox*«»a pola Bania. —Apuração de 47 collegios, faltando 4: Conselheiro Dantas S"pcT Dr. Leão Velloso ko? .1 Dr. Ferreira de Moura -»"• Dr. Madureira Conseleiro Souto........ Dr. Frederico de Almeida am Conselheiro Franco 9í9 Oomml»ao fanltarla.— A do 3" dis- tricto da freguezia de SanfAnna, continuou nas ultimas semanas seus trabalhos pelas ruas de D Josephina, America e Providencia, praça do Santo-Christo, largo da Providencia, praia do S»cco do Alferes e travessas do Bomjardim e S. Diogo, e visitou 31 estalagens, 1 pharmacia, 1 fabrica de sabão. 2 fabricas de moer café, E«ora-*-o-*.—Chegaram hontem do norte, no paquete nacional Bahia.m escravos a entregar. Retu-antos. - O paquete nacional I?«7u* trouxe 23 retirantes cearenses. oonoursoi.- Pedem-nos a publicação das sesuintes linhas:. « Em todos os concursos que se fazem, em vir- tude de lei expressa, para o provimento de cargos Püblieos, seja qual for a sua cathegorm, a prova CSif íazao de sobejo para isso ha: é necessário aue do acto reste um drcun.ento para a todo temoo provar quo o candidato prestou o exame daTPmaPterias eleigidas para bem preencher o careo em que deseja ser provido.».-l.„„*„ Entretanto, nos concursos para preenchimento dos logares pensionistas do hospital militar da corte, concursos puramente scientificos, a prova e"crinta c inteiramente dispensada, nunca houve lembrança de incluil-a no numero daquelles que é mister o candidato apresentar. Dahi podem resultar dous graves inconvemen- tes-primeiro, a approvação de um candidato que é incapaz do escrever quatro períodos sobre a sciencia : segundo, e conseqüente deste, a falta de força á nota de approvado dada a qualquer canaitáto. Removel-os, parece nos de toda ne- cossidade. » Loiiõcí.-Ha hoje os seguintes: Annoz, no trapiche Freitas, ás 11 horas. 1 Qsadros a óleo, na rua do Lavradio n. lõ. ás 41/2 horas.. •- Ambos pelo leiloeiro Silva Braga. oco norvorsldade ! Uma menina de 10 «nuos de edade foi, hontem pela manhan, vi- ctima da perversidade de um indivíduo que vive em companhia de sua mãi. Referiu ella que, ás 8 1/2 horas da rnr.nhai. tendo sabido com José Fehx Gonçilves Medina (as«im se chama o delinqüente), afim de irem fts nanas férrea* buscar um bahu, subiu com o dito Felix a ladeira de Santa Thereza, e quando che- «aram a certa altura, elle a te* entrar no matto, e atirando-a em seguida ao chão pôde, por meio da forçs, violental-a. Referiu mais a infeliz criança que antes de en- trarem no matto encontraram-se com umas praças do destacamento e José Felix falara com um moço. que se achava em mangas de camisa, e lhe pediu que ficasse de vigia para ver so vinha aIguem. O auctor de tamanho attentado se acha preso e está sendo processado pelo Dr. Possollo, de- legado de policia. Correio do» tnootro».-A companhia do Sr. Ferrari tem realmente variado os seus es- PeHojeUdá' a Força do Destino, opara de Verdi, sendo a recita de assignatura. . No S Luiz representa-se pela pnmoira vez o iioro Negro, drama em 6 actos que foi muito apnlaudido no Porto; •i s.,i, Os Sinos de Comeville, eis a operota que será 0555 hoje cantada na Phenix, pela SS». vez. 2.5481 No Circo haverá um vanadissimo espectaculo. Tentativa d.«*» a«**a-*t*l**».a*o.—As 10 1/2 horas da noite de hontem, foi conduzido a 11» es- tacão, gravemente ferido no ventre e no braço esquerdo, Antônio Caetano Dbá Mattogrosso. Este indivíduo estava em companhia de ta- mundo José Corrêa e José Francisco Pereira, na rua da Carvalho de Sá, e, não elles como o próprio offendido não sabem explicar como taes ferimentos foram practi,cados. I Antônio Caetano foi recolhi loiunju.w»»'»"" " _. ¦„.;_ ,!„ Minas Geraes, «-ommunicaram ao da Gloria assignou .termo de. bem viver por'ser \^^ ^"^^^a Campanha, o seguinte: vagabundo e ratoneiro. o africano Cosme Pedro MonarchwW,doPcapitão Salvador Ribeiro Martins.L^raio Suoueira, residente nesta cidade, vive ha TF-aHoclmontos.-Falleceram em lf !;!S«nM ui mrüher da cor parda, conhe- „rra o contra almirante Gardner e o gener-' —- mmx©- '-M°^ m,.v d.-.m. I Michael Galwey. a nnrpsentaao nonmni au m- j™' "•' —,— --.,— Faiieoimuaius.— x- »»»>..«—«— -«»-- yn^itos annos mnn. m'"f* ;—,v;,i"—. j;„.,_ procederia, por Carlos João Chrisostomo da Silva tflrra 0 ^ aIinirarite Gardner e o general sir , mn^n nome de J«M--*naB,to ^^SS edade' Santos.-.r...i-« æ--- - -»«»« —>••^ SCS^^è suâ avança^edade ata^raatacao. - O Sr. barão de Wildick ! -^«^fflifffurifflü cônsul gorai ds Sua Magestade Fidelissima, foi ¦ óculos, c gosa -"n*"ej™ sem a menor discre- comprimentado por ofiicio que lhe dirigiu a di- Refere factos antiquissimos sem a rectoria da Sociedade Portugueza de Bcneaçen- panem. *!•*¦ í- .ru w— io An ^imntA' cita mamies- rectoria aa onciButtun ruiuuüus.» -^. ²7-r- ria de Macahe, em 22 do corrente; e.>ta mamfes- tacão foi entreguo hontem a S. Ex. por uma commissão composta de negociantes desta curte, encarregados pela directoria da referida socie- dade para este fim. _ é viver ! » ti* ma. caraara municipal. - Resumo da"es?ãô -fe de Agosto de ISTS-Presiiencia do Dr! Bezerra de Men«:e8 secretario interino Pr D Francisco do Assis Mascarenhas. Ás 10 horas da manhan achando se reunidos os Sis Tvmsadows Drs. Bezerra de Menezes, Trasladacao do restos mortacs.— Foi no dia 4, de Lisboa para Santarém, atim ae ; os StS. T,;.rcauul« ***V.~~~V^rpda Ficrueira oli «Pr enterrado oo lado de seu nobre rrmao, o . Arnarode Moraes. Costa Lima.^Andrade iigueira, marqueifdfslda Bandeira, o Sr. Antônio Cabral $£*£& XoDre, Conselheiros Saldanha M^o. da Nogueira, um dos mais intrépidos o dos > christiano Ottoni e barão de b. írancisco rimo, m^^S^^^6^'^día^ctfda sessão anterior, foi approvada Ass-roasao rarlmorxto.-Pedro Bar- se™J-f^aldâ* o Sr. rresidente deu para ordem bosa «Ia Silva passava, hontem a noite pela rua Em'-^™adi.ntei Varewres e propostas. da America, quando foi inopinadamente aggre- = dop^^JJfS.jío do império, de 24 do dido por José Ferreira, Manuel Bernardo e outros. Porta-^ooé mistôr indivíduos, que se evsdiiam quando approxima- «g^^JEgSS. definitivamente os ofhcioa va-se a policia aos gritos de soçcorro.| sejam ^ d .^ de janho zo de Julho e 13 O aggredido recebeu um ferimento na cabeça. . «ftfl™^, a nr.sma organize e remetta AsBI.os»ao.- Salvador Baptista, que tem \ Èg^ffii&Sfe PP*.^«£ Tiusimca^ seus motivos para não gostar da policia, encou-1 Tavei, até 31 de %^£?J?t?%Kia1t£^$i trando-.-.e hon tom á noite com o rondante da rua . das dçspezas -ndispens-jeis ^ "fe4n^âdoril,. do General Pedra, aggrediu o com um canivete. essa data teem «Ver«w« TnHt^trial Flu- Felizmente, o agente da força publica pôde a Requerimento da ^m^^An^{^/J^ tempoTesriar o gSlpa e prender o^aggressor. | nlinease, allegando que^aventó obtido^desta jat>vio o ferido.-Dentro de uma valia na nraca da Acclamação, foi hontem, ás 11 horas da noite encontrado ebrio e com um ferimento no olho direito, José Alves de Oliveira, praça do regimento de artilharia.. Recolheram-no à estação do districto. Arma defe-a.- No becco do Costa V-slho foi hontem preso Castmiro Izidoro, que promovia distúrbios, armado de um canivete-punhal. Marido modelo- A policia teve hontem aue chamar a contas o Sr. José Monteiro Vas aues. que, em observância de um particular ar- tigo do seu código doméstico, espancava a sua cara metade. jriiiieu.u:» lumui pia^.^,**«.... Antônio Caetano foi recolhido a Misericórdia. Scena pua-iiateo.—iSa estalagerri de- nominada Villa de Canellas, á rua do Conde dEu deu-se hontem á tarde uma renhida lueta entre Antônio Joaquim da Silva e Alexandrina Maria da Conceição, que parece dispor de alen- tado pulso, pois partiu a cabeça do seu con- A policia tomou conhecimento 'do facto. Embiema.-0 congresso internacional das sociedades protectoras dos animaes decidiu que os membros dessas sociedades em todos os paizes tivessem por omblema uma estrella vermelha. O enapéa do Napoleão I.—Foi vendido «m hasta publica por nove libras (405-500) o cha- céu histórico e autentico de Napoleão I. o cha- néu com que elle fez a campanha da Rússia. Ficara com elle um dos seus criados de quarto, E'vrard, que o legara a seu filho, e por morto deste é que se vond6u em leilão. Questão do Oriento.— Os jornaes ras- triacos zombam da agitação italiana, e um uel.es, a Bomba, phantasia o seguinte dialogo : O povo italiano (gritando e berrando): Hu I nu i viva Trieste ! abaixo a Áustria. O governo italiano: Que quere3 tu, meu caro povo ? Queres a Albânia. O povo italiano: Isso não, quo nosso amo Bismarck prohibiu-noi que lhe tocássemos. O governo: Então queres Trieste ? = ZSS^SSSSm^SiSSSm. um kiosque no "Spde S. Francisco-de Paula em 1 de Ju.ho fi-do nede ser-lhe declarado se .pôde ou nao col- Lrcar oP referido kiosqne.-Foi à commissão de i :sti«*a. spndo ouvido o fiscal.. ? Outro de L. Canèu i C. emprezario do serviço do extineção de cães, reclamando contra o acto da câmara, em que rescindiu o contracto celebrado "maqueüa empreza e apresentando attestaçoea enfabono fidelidade com que aquelie contracto te^sido cumr.rido -Foi à commissao.de justiça. Cfficio do fiscal <la freguezia da Lagoa, commu- nieando que em virtude da auctonzaçao da ca- mara.delO do corrente., nomeou para guardas vicias da isesma freguezia os cidadãos Manuel AiTtonio Cordeiro e Manuel Ignacio Dias. Fi- cou a câmara inteirada.' Requerimento de José Manual Goulart pedinde» ser reintegrado no cargo de guarda-fiscal da frpc-iiezia cfa La»ôa—Foi á commissão de justiça. Officio da commissão sanitária do 2- districto da frecue7:r. de S- Christovão reiteranooas recla- mVcões sobro ò ¦. áu estado da rua do Bomfim.e pedindo que, se a «ornara por falta de verba, nao Sede mandar proceder ao calçamento dãquella ruKande ao menos nivelal-a em bem da saúde nublica.—Foi á commissão de obras. P Requerimento de Eduardo Arthur, gerente da associação Mutuação Philamtropica e ^rotóctom, pedindo auetorização para abrir ao publiM uma "xposição industrial com o fim ^ «Umnlar o tralwlho da industria nacional.—Eoi defendo. Officio do procurador desta câmara, relativa- mente ás organizações que em seu parecer apre- sentou a commissão de obras a seu respeito, com relarão ao novo mercado do Mangue da cidade nova, xhibindo os motivos justificativos do seu procedimento. Ficou a câmara inteirada, e dau-se por satisfeita com as explicações. Requerimento de Francisco da Silva Castro reclamando contra a multa que lhe foi imposta pelo respectivo fiscal, por motivos da obra da alargamento a que está procedendo, com licença desta câmara, no seu estabelecimento da rua do Ouvidor, esquina da de Gonçalves Dias.—1«oi a commissão de justiça, ouvido o fiscal. Comparece o Sr. Dr. Amaro de Moraes. gSfiB SBasBàBfi 533 J FGLETIfíl DO CB' :«slO OS SETE HOMENS VERMELHOS ?oa PARTE ¦C.V d m Jacques Bremond estavt Um carro, que encontrara pbia, fazia saltar faíscas das e. comduzia-o ao palacete da Cl Entrou. O seu andar era precipitado, soffreguidão. Apenas havia uma luz em t-, casa. Era a que alumiava o quarí? Encontrou aberta a porta do;" na frente da casa. A porta desta estava egualmente ' Não havia um criado na antet, pavimento térreo parecia habitada. Foi por ali. ""-e ello entrou * Iara : que a cav Latejavam-lhe as fentes ; o seu coração tinha movimentos tumultuosos. Deu dous passos para traz e quiz precipitar-se de encontro à porta e deital-a abaixo. De súbito parou. Não tinha uma arma. Jacques foi em um pulo ao seu quarto, tirou de uma paneplia um revólver e correu para os apo- sent03 de Ida, muito resolvido a quebrar a porta e fazer justiça por suas próprias mãos, embora na realização de sua vingança tivesse de depois arrebentar os miolos. Quando, porém, ia pôr em execução o %eu plano, aporta fechou-se, e um passo de homem i resoou de baixo do pórtico; depois, aquelie passo I fft' -—iger a areia do jardim. le! disse Jacques. Deus não quiz que asse a minha deshonra ! jsadamente, e na antecamara, que nda por uma lâmpada suspensa -m frente de um homem cujo sto. ¦» condene Roddes. o ^'ue quer ? perguntou ate reconheceu o marido napéu, o rosto pallido e , e chegou a crer que a -)a não era mais' do que •so, cruzou os*oraços n um sorriso desde- , CiAJT. o<x,~o "-'mond, senhor tem gnação que lhe causaram .du. ²A cilada, Sr. conde de Roddes, é a sua pre- sença nesta casa a taes horas. O que vem aqui fazer? Quem procura? ²Com certeza que não ó o senhor, e fico muito surprendido de aqui encontral-o. ²Sim, com effeito, não esperava encontrar me, muralha viva e insuperável, entre o senhor e a creatura pérfida que em cima o espera 1 ²Concordo, replicou o conde no mais imper- tinente tom, e agora adivinho de que natureza eram as estreitas relações que se propunha a ter commigo. Era mui lindo, realmente, o euphe- mismo. Meus comprimentos, Sr. Jacques. Mas, tornemos ás cousas serias. Tinha ouvido dizer que o Sr. de Santa pegava largamente as suas condescendencias... os seus méritos. Semdu- vida enganei-me. Mas eu sou rico e não regateio quando se tracta da satisfacção dos meus desejos. Quanto quer que eu lhe para deixar-me livre a passagem e desembaraçado da sua presença ? O insulto.nâo podia ser nem mais completo, nem mais cruel. Reclamava prompta vingança. ²Miserável! bradou Jacques, levantando para o conde a mão que segurava o revólver; vais morrer 1... O conde reconheceu que fora muito longe, e empallideceu. ²Mas, não 1 tornou Jacques; assim pudera, com effeito, parecer unia cilada. Conde de Roddes, amanhan, me encontrarás á porta de tua casa. O conde, que até então conservara o chapéu na cabeça, descobriu-se. Senhor, disse elle a Jacques, amanhan, asA 4 horas da tarde, terei a honra de esperal-o, «mi O Taexicaao moveu a, mola, -<p pelo imp:-r& companhia das minhas testetnsuaas; tut estrg--' V8rDura«yr*rpôáô Ter o que i- quarto de midade da via de Saint-James, no bosque de" Bolonha. E' o único meio que conheço de reparar o insulto que lhe fiz. Certo que o procedimento era nobre. Sim, senhor, disse Jacques; com a condição, porém, de que o combate não cessará senão quando um de nós morrer. O conde inclinou-se em signal de acquiescencia, e sahiu andando de costas. Queria certificar-se se" a luz que vira no pri- meiro andar ainda estava. Com effeito, não fora deslocada. Ella me esperava! murmurou o conde de Roddes. O diabo leve a probidade daquelle ma- rido imbecil! Quanto a Jacques Brémond, voltou para o seu quarto e, vestido como ostava, deitou-se, dizendo: E' esta a ultima noite quo passo debaixo do tecto desta maldita casa l... XX Justamente na oecasião em que Jacques Bré- mond subia do eseriptorio da redacçâo do Dioge- nes, isto é, pouco ante3 de 10 horas da noite, Ricardo Gomes encaminhavaise pelo corredor secreto qúe ficava ao longo doi aposentos de lia. Queria assistir, sem ser vis"*, à. entrevista do conde de Roddes e da Sra. Brémond, e certifi- car-se de quo esta fielmente cumpria as ordens que lhe dera. dissemos que aquelie corredor, hermética- mente fechado, era assoalhado e coberto com um tspete, que amortecia os passos. Mas, justamente por causa disto, nenhum rumor externo 'ali Be Rerc/jbia.K* assim que Jacques Brémond pôde estar em casa sem que Ricardo Gomes o. sentisse -cepti- Ia se passava. Acabava ella do correi?" o rolho interior do quarto e escutava o barulho- dos passos que a aterrorizava. Estava, porém; de tal modo collo- disse Ricardo muito, estava-lhe dizendo o ²Sim, senhor. ²E a visita entrou? surprendido com o que porteiro. ²Sim, senhor; mas sahiu pouco depois. Complicava-se o caso. O conde fora exacto á entrevista, mas não fora recebido cada, que Ricardo não pôde ver o terror que tinha estampado no semblante, nem a sua an- ciosa expressão. Está escutando se elle vem I disse Ricardo comsigo mesmo, sorrindo de satisfacção. Quem pensou jamais quanta astucia e perfídia pôde conter o coração de uma mulher!... Ha poucas horas, recusava me obedecer; agora espera impa- ciente a chegada do conde. Redobrou de attenção. Mas cessara o rumor, e Ida sentou-se outra vez no divan. Estava de costas para Ricardo.- ... Este esperou muito tempo, immovel, no corre-trucções de Ricardo não teria sido cumprida, dor, retendo a respiração. O que impedira então o conde de Roddes de ir Havia duas horas que esperava.ter com Ida ? Em certa oecasião, o mexicano tirou o relógio,Era, porém, elle com certeza quem se apre- collocou-o em frente do raio de luz que se pro-sentara ás 10 horas ? jectava no corredor, e viu que era meia noite.O facto era mais que verosimil. EntretaEto era Meia noite! disso elle muito admirado, e Rnecessário certificar-se. conde ainda não chegou 1 E" possível ? Dirigiu-se outra vez ao porteiro. Dominado pala impaciência, inquieto com Dviu a visitado que ma falou? viu a aqui ausência do conde, que lhe parecia prova dealguma vez ? algum caso imprevisto, sahiu do seu esconderijo,Não, senhor, desceu ao pavimento térreo, atravessou o jardimQue espécie de homem era? e que conduzia á rua Mogador, o sahiu pela portaBem apessoado, bem vestido, teria 35 annos que "dava para essa rna.de edade, pouco mais ou menos, bigode e barbas Então voltou para casa pela rua Nova doscortados á moda russa. Mathurins^ com effôito ° conde' disso comsigo mesmo A casinhola do porteiro ficava à entrada daRicardo. E, como mo «üsse, proseguiu o Sr. de rasa. Entrou.Santa-FÓ, sahiu dahi a pouco ? ²Vieram algumas visitas esta noite ?pergun-—Demorou-se quando muito oito ou dez tou elle ao porteiro. minutos. ²Uma somente.O que queria dizer tudo aquillo ? ²A que horas?Ricardo tinha a certeza de que das 10 noras á Vs deJ!meia-noite ninguém penetrara nos aposentos de ²Por quem perguntou 7Ida. .... ²Pela Sra Jacques Brémond.Entretanto, elle Tiera pouco depois das dez ²Disse-lhe que a Sra. Jacques Brémond estava horas: todas as portas estavam abertas, todas em casa?lãs sabidas livres; o& ante-«*amara e na es<ada havia luz; em toca a casa não havia luz senão nos aposentos de Ida, e o conde talvez se tivesse deixado ficar no pavimento térreo; talvez nao tivesse adivinhado que a ausência dos criados era devida a elle, afim de tornar mais fácil o accesso aos aposentos do Ida... Nao compre- hendeu talvez que aquelie aposento, onde havia luz, era o de Ida, que o esperava.:. Ora, pois !. dolnZi era o ne lua, que o boj-oi»-—- -.-. »-_--_"" Entretanto, de duas cousas tinha Ricardo a Da parta de um homem como o conde de_ Roddes certeza- a primeira era que Ida não sahirá do uma similhante hesitação, um tal receio, uma quarto; a segunda que não dera nenhuma ardem pusiUnimidade tão infantil, nao era possível aos criadosadmittir. Demais, qualquer ordem em contrario ás ins- Que obstáculo, pois, se levantara em frente do conde de Roddes e não o deixai a prosegmr I , Ricardo Gomes não podia achar a solução do. problema 1 Olhou para a frente da casa. A escuridão era quasi completa. De um ponto —a alcova de Ida— filtrava, através as espessas cortinas da janella, e as taboinhas da veneziana, um pe- quono raio de luz.que não podia deixar de ser de uma lamparina. Ida, portanto, se deitara. Ricardo lenibrou-.se do ir bater á porta de seu quarto e nerguntar-lhe o que houvera. Mas o que podia*ella diz«sr-lhe de novo? Nada, sem duvida. Era necessário esperar até o dia seguinte, anoa de saber a verdade. Ricardo resignou-se a isso, não sem alguma difficuldadc. Passou uma noite de insomnia e inquietação. Por acaso deviam abortar todos 03 seus projec- tes justamente na oecasião em que o bom exilo Rão podia ser duvidoso ? No dia seguinte, ás 7 horas da manhan, foi á «•asa do Sr. Dangeville. Em impossível que o banqueiro não soubesse alguma cousa a respeito do caso da véspera. (Continua.) / i $%t I ^"S**» r i ¦ '¦:, _

PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANOITARIA SOB …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00238.pdf · Foi adiada para 22 do corrente a exonsição e da ilha. Teira da sociedade Rural

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—~v^V*-

PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANOITARIA SOB A BAZAQ SOCIAL DE 6. VIANNA & C

ANNO IASSTfiNATORAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 308000, —Nove mezes 16.SO0O.

Seifmezes 118000.--Três mezes%000. -Pagamento adiantado. - As assigna-taras termS"sempre no fim _de "«^JÍS^^^KA^g^gfOriginaes não publicados não serão restituidos. -RUA DOs OUKlVlib IN. ai.

%) DE *MEIR0, TERÇA-FEIRA 27 DE ACOSTO DE 1878 SaJPSvT no" « & J«nho, ^MfS^^^5"»^rifio publicados nSo serão restitmdos.—RUA DOS ODRIVE3 N

N. 23$

-5>SS**S3*B**£S

EXPEDIENTECorrespondendo ao favor semprecres-

cente com que o publico tem honrado anossa edição da tarde, procuraremos deora em deante dar-lhe mais matérianova, t?jito de infomiação, como de in-teresse vario.

Para ficar mais clara a differença,collocamos em primeiro logar tudo oque constituo "propriamente a edição da

- tarrte.As publicações feitas na edição da

larde serão reproduzidas na manhanseguinte, .'ipparecendo assim em dousdias, e ôm duas edições diversas osmesmos annuncios e correspondênciassem avigmento de preço.

TREÍRAMÂS"

« 'CEfüaSEJlJcS.O »DO

PERNAMBUCO, 25 de Agosto á 1"hora o 55 minutos da tarde.Chegou o paquete amevicãno, sendo

portador das seguintes noticias :As eleições no Amazonas corriam

pacificainentó. Uma fracção liberal es-Java unida aos conservadores.

No Pará a maioria nas eleições a quese estava procedendo era duvidosa. Pa-rece que vencerá a opposicão. Tem-se•dado conílictos em Cintra e Ourem,onde morreu uma pessoa. No dia ÍOali chegou o paquete brasileiro, e nodia 17 o americano.

Em Pernambuco houve um condidona comarca da Boa Vista. O presidenteda provincia demittiu o delegado dePetrolina e suspendeu o commandantesuperior da guarda nacional de VillaBella.

A-OEIIVOIA. HAVAST_iO>«Tr>F*íE!íS, 34 de Agosto.Os povos annexados ixlti-

ananiente á Servia © ao Mon-tenegro. por dooisiío cio oon-^r-esso d© Berlim, resistem,energicamente .a esta anne-:rs:a«r»aõ.

ivota da agenola. - No tele-gr*a"fí2rsa da eleição dos depu-tados para o x-oiclisras. da-tado de Borlira. 21deAsosto,devo ler-se :Deputados sooip.listas... OjMes3at>roai do partido do

império e oop.servado-ros allenvãeà HO

algarisinos. que, em couse-<3Lixencia <""aõ erros de trans-missão rJoram dados orra-dos.

0 "governo do Estado Oriental do Uruguay ten-1ciona unir todas as secções da campanha com acentral de cada departamento, por meio ^ umtelegrapho, e para isso dirigiu urn^ eiroulftraoBchefes políticos, pedindo ir^ormaç5eS) para 0 gmde fazer-se o compe*_dnte orçamento.

UsTlsta Ao InteriorVXPOR Mi*HSAl —BA.HIA.

Por este paquete, entrado hontem em nossoporto, recebemos folhas das províncias do norte,alcançando as datas do Amazonas até 2 do cor-

r <an*te.O Sr. Dr. juiz de direito Francisco de Paula

Lins dos Guimarães Peixoto declarou-se incom-petente para avaliar do direito que assiste aoSr. Alexandre Paula Brito Amorim, na quês-tão por este movida contra a fazenda provin-ciai por motivo da rescisão do' contracto danavegação directa, vis'to 'entender o mesmo juizquo a matéria pertence ao contencioso adminis-irativo.

Começou a ser publicado em Manaus umperiódico sob o titulo A Provincia, orgam deaiocratico. S' seu proprietário e principal redactoro Sr. Banto de Figueiredo Tenreiro Aranha.

Deram-se alguns casos de varíola, sem re-sultaJo fatal, em Manaus.

iV alfândega rendeu no mez de Julho18:4SSÍJ760, sendo:ImportaçãoExportaçãoInterior

. - , . . _ .. .„,,„ iimoidi» Torres, maior Manuel José 128 vendas, 7 quitandas, 3 armazéns dreereté*-»,da tsroviircm do Ceará foi: Benedicto de Alin^erda i(oit

FraJnclcônsul de 3 acougues, 2 collegios de; instrucção.primaria,ae 203:0008 à verba aoc- P««ra

|™f°fogKgg&¦ Cortez, José A. P. Co- 1. casa âe pasto, 1 botequim, Pjfirijí Vdepo-França, Mr. ^«"J? yJL—t sito de madeiras velhas, 1 fabrica de .mel de

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0 GBIZEIEO

Não estava ainda terminado o pleito eleitoralno Pará, pois mesmo na capital eram conhecidosao certo os resultados das eleiçõas das fregueziasda Trindade o Nazareth, (3« e 4» distritos) porassim direr completamente favoráveis ao partidoliberal, -como era de esperar.

Ea SanfAnna e na Sé, esta do 1° e aquella do2' districtos, organizaram-se duus mesas comdifferentes juizes de paz. Em SanfAnna, haduas mesas, uma ao lado da outra; cada qualvota segundo o seu credo político e opinião.

Na Sé, dão-se as mesmas circumstancias; masa mesa liberal foi organizada e está funecionandona câmara municipal 1

No ir.terior as cousas iam mesmo peior.Nas freguezias do Capim e Curuçá, deram-se

conílictos dos quaes resultaram ferimentos gravese leves.

O subdelegado do Curuçá, fugiu para a capitalcom todo o pequeno destacamento acossado pelosadversários.

No rio Capim duas lanchas a vapor, em umadas quaes ia o subdelegado e sua gente e na outrao juiz de paz -com seus sequazos, deram-se abor-dagorn e combate, sahindo vencedor, pelo queparece, a gente da auctoridade policial, que levoupreso ao juiz de paz.

Os ânimos estavam exarcebados e tudo indi-cava que o sangue correria ainda ali.

Os vigários das duas freguesias eram aceusadoscomo os principaes motores dos conílictos, pelomodo por que incitavam a população ignorante«fanática contra a ordem actual de cousas, procurando assim dar causa de ganho aos adversáriosda situação, com os quaes o partido clerical se

juntou. União hybrida que sé pôde dar os pes-simos fruetos que vão apparecendo.

Em Cametá os conservadores tinham grandemaioria, e parece que fizeram aíi todos os elei-tores.

Lé-se no Diário de Belém:a O Sr. Dr. juiz de direito c de orphãos da co-

marca desta capital, no intuito de levar a efieitea creação de colônias orphanologicas agrícolas eindustriaes, resolveu nomear os Srs. major An-tonio Nicoláu Monteiro Baena e Dr. Antônio Ma-nuel Gonçalves Tocantins; para fazerem parte dacommissão que, sob a presidência do illustre ma-gistrado, fica incumbida da fiscalização e ccope-ração das colônias, que forem creadas nesta co-marca. »

— Falleeeu, no dia 6, o Sr. José Joaquim deAssis, irmão do Sr. Dr. Joaquim José de Assis,redactor e proprietário da Pi-ovincia do Pará.

Era pessoa muito estimada por suas boas qua-lidades.

.. . i-reBldèmua«oertd tnhis um crêdttòtortos publirôs.

Continuam favoráveis ao partido liberal aseleiç«5es de que havia noticia, arrendo pacifica-mente todo o pleito.

FaMam-sb ainda sentir «3 rigores da seccaè era grande a mortandade em toda a provincia.

*» *Do Rio Grande do Norte recebemos o Liberal,

de quo extrahimos o seguinte:Tem corrido regular e tranquillamente o pleito

eleitoral em todas as parochiaé dèãta provincia,de què havemos recebido noticia.

Em Touros e Santa Crur. houve accôrdo, em

que resolveu-se darem os liberaes, na primeira12 eleitores e OS conservadores il, o na segundaos primeiros 16 e os últimos 10.

Em S. José tiveram os adversários o terço eno Ceará-mirim 11 de 45 eleitores que dá a paro-chia, por accôrdo prévio que também houvenesses logares.

Em Papary, Arez e Penha os adversários nãoappareceram e em Nova Cruz e Guianinha sup-pomos ter acontecido o mesmo.

No dia 2, pelas 10 horas da manhan, apresen-taram-se na matriz da capital o juiz de paz,eleitores e supplentes que pela lei eram chama-dos para este trabalho, Sendo todos conserva-dores. Concorreram para assistir ao acto mais de200 liberaes, e pelas disposições em que se acha-vam os partidos parecia que ia travar-se umalueta renhida entre a maioria incontestável quetinham os nossos arrigos e uma mesa unanimeda opposicão.

Entretanto, entenderam-se os chefe3 e re-nunciando de parte a parte pretenções exagara-das e recursos illegitimos, conseguiram acalmaros ânimos, resultando disto correr o processoeleitoral placidamenle. sem que houvesse emtodo elle a menor duvida ou reclamação, e pro-cedendo tanto os liberaes como 03 conservadorescom inteira isenção e lealdade.

Os partidos na freguozia de Touros chegaramá um grau de exaltação, que fez receiar sériosconflictos; felizmente, porém, não tomos hoje dedeplorar algum triste incidente eobteve-se ore-sultado que já fizemos conhecer.

Na parochia de Angicos como na da PnrfAle-gre, parace que não póie haver eleição por tersido annullada a qualificação que se fe* cm vir-tudo da reforma eleitoral e não se ter procedido aoutra posteriormente.

deço, Dr. Clemente JebertT_i. _ Ém demorjstfrçjSo. dapeáàr pelo fál-

íeSntS aaWnmPflÉn&J líespanba.irman7À^ua Maeestide a Imperatriz, a família impe-rfal e — S^te tomaram luto por seis mezes acontar ctehò&tet», dí* «» 1tt? ^ a1m r0:ebld8 *infausta noticia

sito de madeiras velhas, 1 fabrica de .mel defumo. 1 deposito de carvão de pedra e 1 depo-sito da màteriaeâ de constjuccão, « *

Exceptuando so 4 venda3, 8 estalagtms e 1 »a-daria, cuja falta do conveniento asseio motivouserem dadas serias providencias, todos os outros.

i estaDeíeGÍíH?nt0S s« «chavam em boas condjções' bygienicas

sSaSàde o Imperador dispensou o cortejo byS^n-se vaccina a 27 pessoas adultas e 91

de pezames, e estará de nojo até sexta-feira, • -inclusive»

O^mtóstério foi hontem àonaçó de S. cilrís-tovão.èm visita dè condolência a família imperial.

TEte-vlsta «io exteriorHIO Di ÍRA.TJL

Entrou hontem do Rio da Prata o vapor francezPoitou, pelo qual recebemos folhas quo alcan- |çam de Buenos-Ayres até 20 o de Montevidéu até ;31 do corrente.

O poder executivo da Confadsração Argentina japresentara ao senado um projecto, auetorizando *o emprego de Õ00 mil nesos fortes j 1.000:0005000) I Correram pacificamente as eleições na capitalnas obras da canalização do Riachuolo. !, do Maranhão ; não houve pleito nas freguezias

Foi adiada para 22 do corrente a exonsição e da ilha.Teira da sociedade Rural Argentina. Era S. Bento dos Perizos elegeram os liberaes

Dizia-se que ia ser exonerado do commando da 18 eleitores o os conservadores 9, o terço

As noticias das eleições em Pernambuco eramfavoráveis ao partido liberal, que ia obtendogrande maioria.

Tendo pedido exoneração de chefe da 5«secção da secretaria da presidência, por ter sidonomeado juiz de direito da comarca da Madrede Deus, o bacharel Balbino de Moraes Pinheiro,foram promovidos cs seguintes empregados :

A chefe da 5» secção, o Sr. official João Carneiroda Silva Rego ;

A 1» official o 2* Marianno Alves do Araújo -•a 2» o 3° Francisco do Lemos Duarte Júnior,ficando extineto este logar.

Por telegramma recebido no Recife sabia-seque a barca italiana Palmito encalhara no dialõ do corrente perto do Arasaty. Não havia espe-ranças de salval-a.

— Sob o titulo de um crime atroz diz o Jornmldo Recife:

Apresentou-se ante-hontem na secretaria dapolicia no Sr. Dr. chefe de policia, que o inter-rogou e o mandou examinar pelo Sr. Dr. Souza,o pardo livre Damasio Francisco Cosmo, homemde 22 annos do edade, casado e morador em Ca-robé, na comarca de Goyana, e actualmenterefugiado em Tabira, freguezia de Nossa Se-nhora do O', o qual em dias do mez de Marçoultimo, fora castrado pnr ordem, segundo disse,do senhor do engenho Matari dãquella comarca,e pelo frivolo motivo de o julgar roubador dealguns cavallos.

O supplicio, disse o mutilado, lhe fora inflin-

gido por quatro homens, quo o esperaram na es-trada de Goyana e o levaram para dentro domatto, onde o deixaram depois de snppliciado ede lhe cortarem também uma orelha para ficarmarcado exteriormente, conforme a ordem que

boiiiiictò em iraja.-O Sr. Dr. BeUqrt,1*. delegado de policia- terminou o,in,nuerito queabriu sobre o conilicto que se deunc.dia ífdocorrente mez, ha freguezia de Ira]á, depois defindo o processo eleitoral, e remetteu os autos aoSr Dr. chefe de polieia com o seguinte relatório .'a

Vé-se deste inquorito» em o.ue foram ouvidas21 testemunhas, que-dopois de terminada a elsi-ção na freguezia de Iraja, no dia 9 do correu ee. quando se retiravam as praças de linha, quefizeuram o serviço na egreja para a fazenda do capi-tão José Gregorio. onde deviam pernmtar--, umcrupo. formado por mais de 50 pessoas, cercou ocarrocão em que seguiam essas praças. J«sta-mente ao passar em frente da casa, conhecida nalocalidade sob a denominação de casadvs co-lumnas, partindo do grupo, pedras; garrafas, ti-rjs de revólver õ gritos d? pára o morra:

Vê-se mais-qüe, collocados na ihira contin-«encia de defenderem-se de tão brusca, quãoinesperada agressão, tractaram jis praças deapear-se, o que feito e lançando mao das armas,que se achavam debaixo dos bancos do carroçao,carregaram sobre os agçressores, resultandodahi um sério conilicto, no qual se empenharamdiversas «mtras pessoas, que estavam dontrq dacasa da Mamiel Luiz dos Santos:e da^sogra deFrancisco Xavier do Amaral Netto. donde tam-bem partia» sobre a força tiros de revolver, con-flicto que durou cerca de 20 minutos, vindo acessar com a intervenção das praças de cavalla-ria do corpo militar do policia, que faziam partedo destacamento e que por ordem da auctoridadelocal desceram do adro da egreja, logar onde seachavam, afim de dispersar os aggressores.

c Passáram-se estes freios, conforme 3* dc-p^f-hendo do3 autos, ao «oitecer e, uma hora dçpowde terminada a eleição, estando já fechada aegreja e affixada na porta a lista dos eleitores eemquanto sejam accordes todos os depoimentossobre ter sido a força de linha a aggred.da hatodavia, entre elles, alguma divergoncia relativa-mente ao modo como se realizou a_ aggressao.

« A exposição quo deixamos feita, porem, eaquo está mais conforme cem a verdade nao sópor se harmonizar com a maioria d.-.s depoimen-tos entre os quaes figuram o d» Benjamin Vieirada Silva^ pai de um> mortos, e os de outraspessoas nsuspsitas, os quaes toios tornam bemsaliente terem os tiros àe revólver precedido osde fuzil, como ainda pela mverosimilhança nosdepoimentos divergentes. „-.„„„*„.

Provém a inverosimiluança desses depoimentosda circumstancia de referirem os que os P'?st"am»que do ponto onde estavam ouviram perfeitamentel auctoridade local, - qua sa achava em casa.dovigário. - fritar para a força que matasse e istoem acto continuo ao cerco do carroçao, quando ocerto • 1» que nem se quer sabem explicar o quese nas-ava ao lado delles, se os tiros que ouvirameram de revólver ou de fuzil etc, taes eram aconfusão o tumulto que havia ; 2» que ficando acasa do vigário a cavalloiro da praça onde se deu"conflicto

e a não pequena distancia, era mate-rialmente impossível quo pudessem ouvir a vozdessa auctoridade ; 3. que, a ser real oferta ofurriel, commandante do destacamento de linhatel-o-ha necessariamente referido para arredarde si a responsabilidade, que aliás assumiu do

raÉS que não deixam de ser sus-peitos de parcialidade todos esses depoimentosSois as oessoas que os prestaram, achavam-seSeã^lsISrdonde^tor^testo^nhas nartiam tiros de revolver sobre a torça.

minorar a\sua própria p-siçao e ^daquelles

aquem auxiliaram, aggravando a da força aggre-

1 Resulta aind£ deste inquérito que havia por

narta da eentei quo se achava em frente da c.«alâscÔÍun\nJ,% propósito fg^-^gg^galguém, porquanto, pouco antes í?ser;atoaaaa forca de linha, as pessoas que formavam o

grupo" cercaram no mesmo logar, um carro emnuoiam Carlos José de Azevedo Magalhães e oKes Antônio Bernardino dos Santos e dou»cavalheiros, deixando-os passar, depois ide^reco-nhrcel-os e apupal-os, decorando: «nada temoscom estes»! sendo de presumir que fosse a aggres-Sa? destinada ao presidente da mesa eleitoral eÈosmesarios que eram os que deviam, segwx,£0carroçao, (deixando do o fazer a pedido da auct^ridade local que reclame u essa «>nducçao paraas praças attento o estado de cansaço em quese achavam) por isso que no correr do dia naoconsentiram que muitos desses indivíduos per-manterem %* egreja pela maneira incouve-niente porque ahi se portavam.'No

meu conceito a resolução de iinbimesa tomada por esses indivíduos, a entra osquaes se destacavam' além dos que morreram,Antônio Joaquim da Silva, vulgo Antônio Sinhu,F Mar-ollo e Claudino de tal, que com outrost-"1 dia, na freguezia, em com-

erianças«cl âi*. «atSo do.oamargoij- Poruma

«jartadêburo Preto, áatada de ál io corrente,stbemos que o Sr. senador barão de Çamargosnua ae achava enfermo, peiorou considerável-menítendo já recebido os últimos soecorros

*- O povo (gritando mais)-Não, porque apanha-vamos uma tvmda dos austríacos.OUlU<9 «**•**»-» • — .-——

8|°o^-Naor^rMâc Mahon dava-noa-empreza faner «rio.—Mais deuma vez

temos reclamado contra o serviço encarregado aesta empreza, como um monopólio que ato Certoponto se torna odioso, quando se considerar quea ninguém ó licito enterrar um parente, um • Pa"cí??erno_Eat5() queres Trento ,. ^

espiritúáedO Sr. lonedor Sil-reif a AÜ «*ottt»,

-Consta-nos que S. Ex está gravemente ta-fèrmo, em sua residência à ilha das tlores.

Htíiiuo.—A'1 hora da madrugada de ante-hontem, aproveitando-mde estar uma;porta aber-ta, penetraram os larápios na cochef^a da ^asan.4da rua dos Felizes, no morro de Santa -he-reza e roubaram um relógio, 30».em dinheiro ealguma roupa. Tentando depois penetrar nacasa de residência, foram presentidos e escapa-ram-se a tempo. ._

Os moradores daquelle morro queixam-se dafaita de policia.

TExiarties.—0 resultado dos exames dehqhtétíina instrucção primaria Q secundaria do municípioda efirte, foi o seguinte ...,•'.-.

Geometria linear.—Compareceram 2; repro-vado 1, retirou-se 1.

Portuguez. - Approvados plenamente: Nor-berto Olvntho de Castro, Álvaro Gomes de Mat-tos- Bernardo Gomes de Araújo e Silva, JúlioTavares de Aciiiino « .Olympio Pires Barbosa.ApprÓvados: Olympio da Mello Alberto Barretode Paiva, Alberto Caetano de Faria e AímindoGomes Brandão.

Musica— Fomos obsequiades pelo Sr. Anto-nio Joaquim Lisboa e Castro com um exemplarde uma valsa, intitulada Dhalia, composiçãoidoSr. João Gomes d«3 Almeida, o áqueUe senhoroííerecida. - ¦

Agradecemos a offerta.meto.- Os membros do Grande Oriente do

valle dos Benedictinos, em signal de pezar pelofallecimento do veneravel da loja S**«?""<' re«»;veram que se suspendessem os trabalhos portrês dias, devendo os maçons do circulo tomar1U!!0A0íojaSSSilencio ao valle dos Benedictinos,em signal de profundo pezar pela infausto pas-samento do seu finado veneravel Joaquim JoséBernardes, resolveu que os seus membros to-massem lueto por oito dias.

i-eataxaento.—Falleeeu Antônio da SilvaMonteiro, natural e baptisado luf^u.*""*6Santa Maria sobre o Tamega, concelho de MarcodeCanaveses, reino de Portugal.filho leg. imoHa Tosé Monteiro e de D. Rosa Mana da &ilva,Videntes em S. Miguel de CasteUo, remo de

<Era8soÍteiro, e não tinha descendência.

Nomeou t8stamenteiros. em 1- logar a seu çu-nhado Alberto Maria Gonçalves, em 2» a suairman Angélica da Silva Gonçalves e em 3« a JoséMarcellino dos Santos, aos quaes marcou o prazode um anno para prestação de contas.

Era estabelecido com padrjria à rua de D. te-llCSeuaennterro e euffragios seriam feitos á von-tade de seus testamenteiros, desejando que nao

^nsWuiu&eira da terça «le seus bens á suairman Angélica da Silva Gonçalves.

Fste testamento feito em 19 do corrente, foiapprovado no mesmo dia pelo tabellião Castroe apresentado hontem ao Dr. juiz de direito dae apreseui««« * r,„,,„„ Tn5n r.hrisostomo da Silva

feito, que não c"5ff. isoladas, mas do toda a imprensa diária, continuam- a dar-se, ou melhor,repetem-se com extraordinária freqnencia as

Ainda* ante hontem, assistindo ao sahimeiltodo cadáver de um amigo nosso e consocio daempresa do Cruzeiro, tivemos o desgosto de tes-temuhhar úm facto que demonstra quão bemfundadas teem sldo^tí reelàmafjões de que temossido écho. v «^ri«

O caixão, que continha o «-adaver oo nossoamigo, era de t5o pequena altura que não pòdéflear cerrado, por faltar meio palmo para alcançaro cádeládo.' . . -, ,. ._

E* para lastimar qee iae3 factos se dêem, tantomais quando aquelie que aceucamos apenas da áomoreza funerária alguns decimetros «3c macieira,que o publico'paga ao justo, pelas dimeifsoesnirarnadws,

suicídio. - Snxcidou-se na Áustria o feld-marechal conde Radetzfcjry filho único do vence-dor de Novara.

Oond-coraçao-Foi condeconO*^com»Legião de Honra uma franceza. *£*£*&£%.sendo directora ^ uma estoco ^legraphiw

notempo da guerra, refugiou-se com %£&£&£?recertor ní água furtada de sua ca«*^,B°,ud^como fio telegWh-co que.passava p磙£%£*telhado, e surprendeu assim muitos ¦&*&£&prussianos. Descobriu-se o que ella fazia, * i«

por isso condemnada á morte. Salvou-a o flrmisticio.

Bxcsvacões.-Nas ex«*avações qúe ultima^mente Be teem feito nos circuitos «to "tona

ijar»-™ construírem as fortificaçoes de cidades tem se

encontrado cousas interessantes. O ponto en. quafS mais fructlferas as exeavaçoes para a«rcheolcia é a antiga via Appiana.*

DTscobnram-se ai! mais de cincoenta túmulo*de differentes epochas, e nesses túmulos msen-Scões de .elevada importância para a historia «loafempos a im?se referem aqueiles monumentosepigraphicos.Iiuonui»"" -i-o—»r

D^putadof polaf A.i«i5oa.. - Um tsl-s- vmirltlg oco»i-i-e«c»A«--pa travessa dagramma expedido de Maceió para Pernambuco Francisco de Paula foram levados para o,io di™ 18. diz que os representantes do eleito- ^ârez da policia Maria Joanrta de Jesus. Juba,rado libSral dãquella provincia reuniram-se em Izidora Maria:numero de 83. «, pW esBTutinm secreto, orgam- ._...:. „„.zaram á seguinte chapa paffl deputados geraes-Dis Thomaz do Bonffim EspinSola, Espe«^gÉloy dé Berros Pimentel. Lourenço Cavalcantide Albuquerque, Marianno Joaquim da Silva eFrancisco Ildefonso Ribeiro de Meneze=>.

is-otlcias cloltora«M.- O Diário de Per-nambuco de 10 do corrente publicou este tele-gTpar*W«. 18 de Agosto, ás 3 horas e 50 mi-nutos da tarde.'

« Chc-ou o Bahia. No Pará; Maranhão e noCeará oifconservadores perderani í*s eleições aasmesas, pelo que recorreram a duplicatas emmuitas freguezias.

« No {Pará houve distúrbios em diversospontos do interior, sem pormenores conhecidos.»

A. ordem «aàáai-r.átj-lx-a.—Todos sabemaaneedota que deu origem a ordem da Jarreteira.

Eduardo III. rei de Inglaterra, amava a con-dessa de Salisbury.

Uma vez a gentil condessa deiixa cahir a suajarreteira ou li^a de meia, provavelmente malatada. , ,« Eduardo III apressa-se a apanhal-a.

Os cortezaos sorriem.Honni soit qui mal y pense, diz Eduardo 111

feom torvo aspecto, e jura desde logo que essaliga de meia será cubiçada pelos mais altos perso-naEéns do mundo, e assim se funda a ordem daJarreteira, tendo por divisa as palavras france-^Quatrocentos

annos depois a herdeira deEduardo III, rainha Victoria, concede a Jrrrre-teira ao descendente da condessa de Salisbury,marquez de Salisbury.

« Levou tempo, diz um jornal, a apanhar aliga da sua antepassada ». .... T„.,a-

Sabem tddoa também que a insígnia da Jarre-teira traz-se na perna, como qualquer liga aemeia menos honorífica. „i„_—,»

Por isso achamos maravilhosas estas pala.rasde um jornal prudhomesco: - • m

« Lord Beaconsfield recebeu na Jarreteira a« coroa » dos seus trabalhos ».

Termo dobomviver.-Na subdelegacia

ízkloraMarianna e Maria," escrava de ManuelAntônio, por estarem pracücando actos qne am—

VictorinoMoreira da Rocha, morador áruado Hospício n. 292, foi intimado pela policia, porter injuriado a um inspector de quarteirão.

-Foram apresentados á auctoridade Herme-lindaSana da Conceição, Ignez Maria eCarolina.efcrâvK-de Antônio JoS Moreira, por catara^ emdesordem dentro do frege n. 33 da rua dos Àmira-da!l

Pernoltounoxadrez José do Prado Teixeira,por estar ebrio e promovendo distúrbios na raa>d^oamee9mõaconteceuaManuelAntonio Carlos,por ser conhecido comocapoeira. tmf.TaaBeA

— EirualdestinoteveLeopoldodetal,qnepar«í«aonffret de suas faculdades mentaes. ,.,. „,lf"_

Foi-lhe fazer companhia Carlos Mesout.na rua Primeiro de Março, provocava aa

Que. "*» * "¦«* * -•——-- -. . ¦riracas da caixa da amortização.P -- lorte egual coube a Manuel Fausüno. quotawltovaoa transeuntes da rua.dos Andradas

-Sito íoi mais feliz Antônio Joaquim ^ Cruz.

que na rna da Conceição queria brigar com uns

tíiífor ter agredido a nma familia que passavapern rua da Saúde, foíDavid Antônio ae Lima

^ronTceu^mesmoaClaudinoJosé Ramo*Bahií queaTracon-se cnm umrondanteno campo

^^mS' Santos Silva, José Martins Mo-rei^ Manuel Duarte Calado e Francisco AntomoRibtiro fizeram-lhe companhia, por practicarem^^N^afars^c^oTumbem filado Tertu-iiãnii^aSto Santos, que fazia o mesmo e

C8SX-ca p^laP-Está depositado na

poUda «TSSiSr Cândido Manuel, quo andava

perdido nas ruas do IO districto.

Longovidade-De Cabo Verde, n» pro-

tinham.Arrastando-se como as dores lhe permittiam, '¦•«•-~™

nesso dia,Da freguezia, .buscou alcançar a sua cabana, aonde permaneceu ££hia do cspitão Antônio Emílio Vaz Lobo, loi

:crro algum I unicamente devida ao estado do excitfiç

írontei*— lo Salto o tenente-coronel TJriburu.Sabia-se que a legislatura de Rioja havia pe-

dido a intervenção.A commissão de negócios constitucionaes pro-

poz que se recusasse a satisfacção do pedido.Almondo Almonacid communicou ao governo

nacional ter reas3uro.ido o logar de governador.Não havia noticias de Derqui, segundo diz

Le Courrier de Ia Plmta.A rivalidade entre Pampin, governador pro-

visorio de Corrientes, e Martinez accentuava-secada vez mais.

F.ffectuaram-se as eleições no dia 15. Os anti-derquistas concorreram sÓ3 aos comícios.

Reguera está om S. Roque, o Plácido Martinez•na Esquina.

Receiava-se que os triumphadores se desavies-sem ao ponto de travar lueta.

— Constava em Montevidéu, qua os ministrosda fazenda, D. Cândido Barreiro, e o da justiça.D. Adolpho Saguier, da republica do Paragüay,apresentaram pedido de demissão, por seremcandidatos populares, na próxima eleição, aoscargos de presidente e vice-presidenta da mesmarepublica.

Nos sete primeiros mezes do anno corrente aalfândega da-Assumpção rendeu 93.052 pesosfortes (ISfrlfMSOÓQ).

Apezar de só faltarem dous domingos para pro-ceder-se á eleição de presidente, se achavam uni-camente inscriptos 40 cidadãos no districto dacataedral, um dos três principaes da republica, eno qual, ém outros tempos, sa inscreviam cercade SOO. ,

av? g '- <'i j. ágãggag

Em S. Bento do Bacurituba houve convênio,elegendo a metade (3 eleitores cada partido.)

<« Em S. Vicente, diz o Paiz, ha duas plei<;õ2s,uma feita na matriz, por uma das fracções liberaesunida a uma fracção conservadora, e a outra emuma casa particular pela outra fracção liboral(os capoeiros) unida a outra fracção conservadora.Os mêsarios desta eleição, ofliciarüm ao governodeclarando que a força publica vedou-lhes a en-trada no corpo da matriz, expellindo-os dsnoisdo consistorio e da câmara municipal, indo, porisso, elles fazer a eleição em uma casa parti-cular.

O presidente da provincia, tendo conhecimentodestes factos demittiu o commandante do destaca-mento e vai mandar responsabilizal-o. »

Foi encarregado Marianno José da Cunha,de fundar uma colônia para os immigrantes cea-renses no município de Alcântara.

— Por portaria do dia 3, do bispo diocesano,foi exonerado de reitor do seminário de NossaSenhora das Mercês o lente de tbeologia moraldo seminário de Santo Antonio.o vigário FabricioAlexandrino da Costa Leite, agradecenio-lheS. Ex. Rvm. os valiosos serviços por essa sa-cerdote prestados.

Falleeeu no dia 7 o Dr. José RicardoJauffret, um dos médicos mais distinetos dacapital.

— No mesmo dia falleeeu David Gonçalvesde Azevedo, vice cônsul de Portugal, e queestava como muitas vezes, no exercício pleno doconsulado.

três mezes sobre a cama sem soecerromedico, tendo escapado apenas pela misericórdiadivina.

O facto, acerescentou elle, ss tornou publico;as auctoridades policiaes do legnr o souberam ;maa não deram providencia alguma, recusan-do-sa até a tomar conhecimento delle, e agoramesmo, indo elle á cidade de Goyana, com o fimde dar queixa contra o mandatário do crime de

que fora victima, não encontrou acolhimento emauetoridado alguma, o nem um só advogado quelha quizesse fazer o preciso requerimento.

Bção celles

BOLETIM

notãdó por muitas testemunhas, o tanto mais Inatural quando acabavam do comer o de bebernl casacas columnas, onde estavam arran-Ch«dEsU

ó para mim a verdadeira causa deter-minativa dntao lamentável sueccaso. cujas con-Smciés foram quatro mortes, dous ferimentostraves e ligeiras offensas physicas nas praçasi doScrpo militar de policia, o que tudo consta dosautos de fls. a fls. e dos depoimentos.

« Releva por ultimo ponderar que conformotive oecasião da observar, naviam no logar doconilicto grande numero de garrafas quebradas,Pedras e alguns cartuxos de fusil, vasios e que,Wundo informação official da auctoridade local,fofam encontrados no teeto do carroçao algunsrombos produzidos por bala de revolver ei umadellas engastada em um dos lados na parte su-

corto. —Comprimentaram a Suas Magesta-des Imp9riaes, na semana passada, os Sra.: com-mendador Domingos Farani e seu sobrinho Ni-coláu Farani, commendador Bernardino JoséBorges, senador Leitão da Cunha, 1» tenenteMiguel Lisboa, pharmaceutico chimico FranciscoJosé Lapage, veador Leopoldo Augusto da Ca-mara Lima, juiz de direito D. Carl03 do Souzada Silveira a sua senhora, Dr. Joaquim IgnacioSilveira da Motta. L. Cruls, Arthur Teixeira deMacedo Henrique Baker, sua senhora D. Fran-cisca Ricardina de Rezene Baker e suas cunhadasD Tticarlina C. de Rezende. D. Thereza Ricardinado Rezendele D. Carolina Eugenia Ricirdinade Rezende, alferes reformado Antônio Rodri-gues Cidreira, provedora, secretaria, thesoureira

i e therourciro adjunto da irmandade do Senhor' Santo Christodos Milagres, desembargador Seve-! rino, tenente-coronel Carlos Fiederico de Lima

e sua senhora, padre Ferreira Velloso, Mazza,tenente João José Doria, viscondessa de Barba-cena, commissão da Imperial Sociedade Amanteda Instrucção, Dr. Francisco Muniz F. de Aragão,commissão da Sor.ie iade Philarmonica, Manuel

i Barbosa. Celso G. da Silva C*lias, capitão João'• Soares Neiva, Dr. Emmanuel Liais, major Mo-1 rin, director da casa de correcção da corte, major

O escrivão faça remessa destes autos a S. Ex.o Sr Dr chefe de policia da corte, por ordem dequem foi aberto o inquérito. »

Ataõuo o morto.-Quando hontem ás 10horas da manhan descarregava café do vragon dacompanhia Locomotora. na rua do S. Bento, onreto mina Bonifácio, foi accommettido de umataque, e sendo transportado para a casa do Dr.Soeiro Guarany, ali falleeeu.

Eleição A- »o«xadLox*«»a pola Bania.—Apuração de 47 collegios, faltando 4:

Conselheiro Dantas S"pcTDr. Leão Velloso „ ko?

.1 Dr. Ferreira de Moura -»"•Dr. MadureiraConseleiro Souto........Dr. Frederico de Almeida amConselheiro Franco 9í9Oomml»ao fanltarla.— A do 3" dis-

tricto da freguezia de SanfAnna, continuou nasultimas semanas seus trabalhos pelas ruas deD Josephina, America e Providencia, praça doSanto-Christo, largo da Providencia, praia doS»cco do Alferes e travessas do Bomjardim eS. Diogo, e visitou 31 estalagens, 1 pharmacia,1 fabrica de sabão. 2 fabricas de moer café,

E«ora-*-o-*.—Chegaram hontem do norte, no

paquete nacional Bahia.m escravos a entregar.

Retu-antos. - O paquete nacional I?«7u*trouxe 23 retirantes cearenses.

oonoursoi.- Pedem-nos a publicação dassesuintes linhas: .

« Em todos os concursos que se fazem, em vir-tude de lei expressa, para o provimento de cargos

Püblieos, seja qual for a sua cathegorm, a provaCSif

íazao de sobejo para isso ha: é necessárioaue do acto reste um drcun.ento para a todotemoo provar quo o candidato prestou o examedaTPmaPterias eleigidas para bem preencher ocareo em que deseja ser provido. ».-l.„„*„

Entretanto, nos concursos para preenchimentodos logares pensionistas do hospital militar dacorte, concursos puramente scientificos, a provae"crinta c inteiramente dispensada, nunca houvelembrança de incluil-a no numero daquelles queé mister o candidato apresentar.

Dahi podem resultar dous graves inconvemen-tes-primeiro, a approvação de um candidato queé incapaz do escrever quatro períodos sobre asciencia : segundo, e conseqüente deste, a faltade força á nota de approvado dada a qualquercanaitáto. Removel-os, parece nos de toda ne-cossidade. »

Loiiõcí.-Ha hoje os seguintes:Annoz, no trapiche Freitas, ás 11 horas.

1 Qsadros a óleo, na rua do Lavradio n. lõ. ás41/2 horas. . •-

Ambos pelo leiloeiro Silva Braga.oco norvorsldade ! — Uma menina de

10 «nuos de edade foi, hontem pela manhan, vi-ctima da perversidade de um indivíduo que viveem companhia de sua mãi.

Referiu ella que, ás 8 1/2 horas da rnr.nhai.tendo sabido com José Fehx Gonçilves Medina(as«im se chama o delinqüente), afim de irem ftsnanas férrea* buscar um bahu, subiu com o ditoFelix a ladeira de Santa Thereza, e quando che-«aram a certa altura, elle a te* entrar no matto,e atirando-a em seguida ao chão pôde, por meioda forçs, violental-a.

Referiu mais a infeliz criança que antes de en-trarem no matto encontraram-se com umas praçasdo destacamento e José Felix falara com um moço.que se achava em mangas de camisa, e lhe pediuque ficasse de vigia para ver so vinha aIguem.

O auctor de tamanho attentado já se acha presoe está sendo processado pelo Dr. Possollo, 2» de-legado de policia.

Correio do» tnootro».-A companhia doSr. Ferrari tem realmente variado os seus es-PeHojeUdá' a Força do Destino, opara de Verdi,sendo a recita 2» de assignatura. .

No S Luiz representa-se pela pnmoira vez oiioro Negro, drama em 6 actos que foi muitoapnlaudido no Porto;

•i s.,i, Os Sinos de Comeville, eis a operota que será0555 hoje cantada na Phenix, pela SS». vez.2.5481 No Circo haverá um vanadissimo espectaculo.

Tentativa d.«*» a«**a-*t*l**».a*o.—As 10 1/2horas da noite de hontem, foi conduzido a 11» es-tacão, gravemente ferido no ventre e no braçoesquerdo, Antônio Caetano Dbá Mattogrosso.

Este indivíduo estava em companhia de ta-mundo José Corrêa e José Francisco Pereira, narua da Carvalho de Sá, e, não só elles como opróprio offendido não sabem explicar como taesferimentos foram practi,cados.I Antônio Caetano foi recolhi

loiunju.w»»'»"" " _. ¦„.;_ ,!„ Minas Geraes, «-ommunicaram aoda Gloria assignou .termo de. bem viver por'ser \^^ ^"^^^a Campanha, o seguinte:vagabundo e ratoneiro. o africano Cosme Pedro MonarchwW, doPcapitão Salvador RibeiroMartins. L^raio Suoueira, residente nesta cidade, vive ha

TF-aHoclmontos.-Falleceram em lf !;!S«nM ui mrüher da cor parda, conhe-„rra o contra almirante Gardner e o gener-' —- mmx • - '-M°^ m,.v d.-.m.

I Michael Galwey.a nnrpsentaao nonmni au m- j™' "•' —,— --.,— Faiieoimuaius.— x- »»»>..«—«— -«»-- yn^itos annos mnn. m'"f* ;—,v;,i"—. • j;„.,_procederia, por Carlos João Chrisostomo da Silva tflrra 0 ^ aIinirarite Gardner e o general sir , mn^n

nome de J«M--*naB,to ^^SS edade'Santos. -.r...i-«

--- --»«»« —>•• ^ SCS^^è suâ avança^edade

ata^raatacao. - O Sr. barão de Wildick ! -^«^fflifffurifflücônsul gorai ds Sua Magestade Fidelissima, foi ¦ óculos, c gosa -"n*"ej™ sem a menor discre-comprimentado por ofiicio que lhe dirigiu a di- Refere factos antiquissimos sem a

rectoria da Sociedade Portugueza de Bcneaçen- panem.*!•*¦ í- .r u w— io An ^imntA' cita mamies-rectoria aa onciButtun ruiuuüus.» -^. 7-r-ria de Macahe, em 22 do corrente; e.>ta mamfes-tacão foi entreguo hontem a S. Ex. por umacommissão composta de negociantes desta curte,encarregados pela directoria da referida socie-dade para este fim.

_ Já é viver ! »ti* ma. caraara municipal. - Resumo

da"es?ãô -fe 9Í de Agosto de ISTS-Presiienciado Dr! Bezerra de Men«:e8 secretario interinoPr D Francisco do Assis Mascarenhas.

Ás 10 horas da manhan achando se reunidosos Sis Tvmsadows Drs. Bezerra de Menezes,Trasladacao do restos mortacs.—

Foi no dia 4, de Lisboa para Santarém, atim ae ; os StS. T,;.rcauul« ***V.~~~V^rpda Ficrueiraoli «Pr enterrado oo lado de seu nobre rrmao, o . Arnarode Moraes. Costa Lima.^Andrade iigueira,marqueifdfslda Bandeira, o Sr. Antônio Cabral $£*£& XoDre, Conselheiros Saldanha M^o.

da Sá Nogueira, um dos mais intrépidos o dos > christiano Ottoni e barão de b. írancisco rimo,

m^^S^^^6^' ^día^ctfda sessão anterior, foi approvadaAss-roasao • rarlmorxto.-Pedro Bar- se™J-f^aldâ* o Sr. rresidente deu para ordem

bosa «Ia Silva passava, hontem a noite pela rua Em'-^™adi.ntei Varewres e propostas.

da America, quando foi inopinadamente aggre- = dop^^JJfS.jío do império, de 24 dodido por José Ferreira, Manuel Bernardo e outros. Porta-^oo é mistôrindivíduos, que se evsdiiam quando approxima- «g^^JEgSS. definitivamente os ofhcioava-se a policia aos gritos de soçcorro. | sejam

^ d .^ de janho zo de Julho e 13O aggredido recebeu um ferimento na cabeça. . «ftfl™^, a nr.sma organize e remetta

AsBI.os»ao.- Salvador Baptista, que tem \ Èg^ffii&Sfe PP*.^«£ Tiusimca^seus motivos para não gostar da policia, encou-1 Tavei, até 31 de %^£?J?t?%Kia1t£^$itrando-.-.e hon tom á noite com o rondante da rua . das dçspezas -ndispens-jeis ^

"fe4n^âdoril,.do General Pedra, aggrediu o com um canivete. essa data teem «Ver «w« TnHt^trial Flu-

Felizmente, o agente da força publica pôde a Requerimento da ^m^^An^{^/J^tempoTesriar o gSlpa e prender o^aggressor. | nlinease, allegando que^aventó obtido^desta

jat>vio o ferido.-Dentro de uma valia nanraca da Acclamação, foi hontem, ás 11 horas danoite encontrado ebrio e com um ferimento noolho direito, José Alves de Oliveira, praça do2» regimento de artilharia. .

Recolheram-no à estação do districto.

Arma defe-a.- No becco do Costa V-slhofoi hontem preso Castmiro Izidoro, que promoviadistúrbios, armado de um canivete-punhal.

Marido modelo- A policia teve hontemaue chamar a contas o Sr. José Monteiro Vasaues. que, em observância de um particular ar-tigo do seu código doméstico, espancava a suacara metade.

jriiiieu.u:» lumui pia^.^,**«... .Antônio Caetano foi recolhido a Misericórdia.

Scena A» pua-iiateo.—iSa estalagerri de-nominada Villa de Canellas, á rua do CondedEu deu-se hontem á tarde uma renhida luetaentre Antônio Joaquim da Silva e AlexandrinaMaria da Conceição, que parece dispor de alen-tado pulso, pois partiu a cabeça do seu con-

A policia tomou conhecimento 'do facto.Embiema.-0 congresso internacional das

sociedades protectoras dos animaes decidiu queos membros dessas sociedades em todos os paizestivessem por omblema uma estrella vermelha.

O enapéa do Napoleão I.—Foi vendido«m hasta publica por nove libras (405-500) o cha-céu histórico e autentico de Napoleão I. o cha-néu com que elle fez a campanha da Rússia.Ficara com elle um dos seus criados de quarto,E'vrard, que o legara a seu filho, e por mortodeste é que se vond6u em leilão.

Questão do Oriento.— Os jornaes ras-triacos zombam da agitação italiana, e um uel.es,a Bomba, phantasia o seguinte dialogo :

O povo italiano (gritando e berrando): Hu I nu iviva Trieste ! abaixo a Áustria.

O governo italiano: — Que quere3 tu, meu caropovo ? Queres a Albânia.

O povo italiano: — Isso não, quo nosso amoBismarck prohibiu-noi que lhe tocássemos.

O governo: — Então queres Trieste ?

= ZSS^SSSSm^SiSSSm. um kiosque no"Spde

S. Francisco-de Paula em 1 de Ju.hofi-do nede ser-lhe declarado se .pôde ou nao col-Lrcar oP referido kiosqne.-Foi à commissão dei :sti«*a. spndo ouvido o fiscal. .? Outro de L. Canèu i C. emprezario do serviçodo extineção de cães, reclamando contra o acto dacâmara, em que rescindiu o contracto celebrado"maqueüa empreza e apresentando attestaçoeaenfabono dá fidelidade com que aquelie contractote^sido cumr.rido -Foi à commissao.de justiça.

Cfficio do fiscal <la freguezia da Lagoa, commu-nieando que em virtude da auctonzaçao da ca-mara.delO do corrente., nomeou para guardasvicias da isesma freguezia os cidadãos ManuelAiTtonio Cordeiro e Manuel Ignacio Dias. — Fi-cou a câmara inteirada. '

Requerimento de José Manual Goulart pedinde»ser reintegrado no cargo de guarda-fiscal dafrpc-iiezia cfa La»ôa—Foi á commissão de justiça.

Officio da commissão sanitária do 2- districtoda frecue7:r. de S- Christovão reiteranooas recla-mVcões sobro ò ¦. áu estado da rua do Bomfim.epedindo que, se a «ornara por falta de verba, naoSede mandar proceder ao calçamento dãquellaruKande ao menos nivelal-a em bem da saúdenublica.—Foi á commissão de obras.P Requerimento de Eduardo Arthur, gerente daassociação Mutuação Philamtropica e ^rotóctom,pedindo auetorização para abrir ao publiM uma"xposição

industrial com o fim ^ «Umnlar otralwlho da industria nacional.—Eoi defendo.

Officio do procurador desta câmara, relativa-mente ás organizações que em seu parecer apre-sentou a commissão de obras a seu respeito, comrelarão ao novo mercado do Mangue da cidadenova, (¦ xhibindo os motivos justificativos do seuprocedimento. — Ficou a câmara inteirada, edau-se por satisfeita com as explicações.

Requerimento de Francisco da Silva Castroreclamando contra a multa que lhe foi impostapelo respectivo fiscal, por motivos da obra daalargamento a que está procedendo, com licençadesta câmara, no seu estabelecimento da rua doOuvidor, esquina da de Gonçalves Dias.—1«oi acommissão de justiça, ouvido o fiscal.

Comparece o Sr. Dr. Amaro de Moraes.

gSfiB SBasBàBfi 533

J FGLETIfíl DO CB' :«slO

OS SETE HOMENS VERMELHOS?oa

PARTE

¦C.V dm

Jacques Bremond já estavtUm carro, que encontrara

pbia, fazia saltar faíscas dase. comduzia-o ao palacete da Cl

Entrou.O seu andar era precipitado,

soffreguidão.Apenas havia uma luz em t-,

casa. Era a que alumiava o quarí?Encontrou aberta a porta do;"

na frente da casa.A porta desta estava egualmente 'Não havia um só criado na antet,

pavimento térreo pareciahabitada.

Foi por ali. ""-e ello entrou *

Iara :

que a cav

Latejavam-lhe as fentes ; o seu coração tinhamovimentos tumultuosos.

Deu dous passos para traz e quiz precipitar-sede encontro à porta e deital-a abaixo.

De súbito parou.Não tinha uma arma.Jacques foi em um pulo ao seu quarto, tirou de

uma paneplia um revólver e correu para os apo-sent03 de Ida, muito resolvido a quebrar a portae fazer justiça por suas próprias mãos, emborana realização de sua vingança tivesse de depoisarrebentar os miolos.

Quando, porém, ia pôr em execução o %euplano, aporta fechou-se, e um passo de homem

i resoou de baixo do pórtico; depois, aquelie passoI fft' -—iger a areia do jardim.

le! disse Jacques. Deus não quiz queasse a minha deshonra !

jsadamente, e na antecamara, quenda por uma lâmpada suspensa

-m frente de um homem cujosto.

¦» condene Roddes.o ^'ue quer ? perguntou

ate reconheceu o marido

napéu, o rosto pallido e, e chegou a crer que a-)a não era mais' do que

•so, cruzou os*oraçosn um sorriso desde-

, CiAJT. o<x,~o

"-'mond,senhor tem

gnação que lhe causaram.du.

A cilada, Sr. conde de Roddes, é a sua pre-sença nesta casa a taes horas. O que vem aquifazer? Quem procura?

Com certeza que não ó o senhor, e fico muitosurprendido de aqui encontral-o.

Sim, com effeito, não esperava encontrar me,muralha viva e insuperável, entre o senhor e acreatura pérfida que lá em cima o espera 1

Concordo, replicou o conde no mais imper-tinente tom, e agora adivinho de que naturezaeram as estreitas relações que se propunha a tercommigo. Era mui lindo, realmente, o euphe-mismo. Meus comprimentos, Sr. Jacques. Mas,tornemos ás cousas serias. Tinha ouvido dizerque o Sr. de Santa Fé pegava largamente as suascondescendencias... os seus méritos. Semdu-vida enganei-me. Mas eu sou rico e não regateioquando se tracta da satisfacção dos meus desejos.Quanto quer que eu lhe dè para deixar-me livrea passagem e desembaraçado da sua presença ?

O insulto.nâo podia ser nem mais completo,nem mais cruel. Reclamava prompta vingança.

Miserável! bradou Jacques, levantandopara o conde a mão que segurava o revólver;vais morrer 1...

O conde reconheceu que fora muito longe, eempallideceu.

Mas, não 1 tornou Jacques; assim pudera,com effeito, parecer unia cilada. Conde de Roddes,amanhan, me encontrarás á porta de tua casa.

O conde, que até então conservara o chapéu nacabeça, descobriu-se.

Senhor, disse elle a Jacques, amanhan, as4 horas da tarde, terei a honra de esperal-o, «mi O Taexicaao moveu a, mola, -<p pelo imp:-r&

companhia das minhas testetnsuaas; tut estrg--' V8rDura«yr*rpôáô Ter o que i- quarto de Iç

midade da via de Saint-James, no bosque de "Bolonha. E' o único meio que conheço de repararo insulto que lhe fiz.

Certo que o procedimento era nobre.

Sim, senhor, disse Jacques; com a condição,porém, de que o combate não cessará senãoquando um de nós morrer.

O conde inclinou-se em signal de acquiescencia,e sahiu andando de costas.

Queria certificar-se se" a luz que vira no pri-meiro andar ainda !á estava.

Com effeito, não fora deslocada.Ella me esperava! murmurou o conde de

Roddes. O diabo leve a probidade daquelle ma-rido imbecil!

Quanto a Jacques Brémond, voltou para o seuquarto e, vestido como ostava, deitou-se, dizendo:

— E' esta a ultima noite quo passo debaixo dotecto desta maldita casa l...

XX

Justamente na oecasião em que Jacques Bré-mond subia do eseriptorio da redacçâo do Dioge-nes, isto é, pouco ante3 de 10 horas da noite,Ricardo Gomes encaminhavaise pelo corredorsecreto qúe ficava ao longo doi aposentos de lia.Queria assistir, sem ser vis"*, à. entrevista doconde de Roddes e da Sra. Brémond, e certifi-car-se de quo esta fielmente cumpria as ordensque lhe dera.

Já dissemos que aquelie corredor, hermética-mente fechado, era assoalhado e coberto com umtspete, que amortecia os passos. Mas, justamentepor causa disto, nenhum rumor externo 'ali BeRerc/jbia. •

K* assim que Jacques Brémond pôde estar emcasa sem que Ricardo Gomes o. sentisse-cepti-

Ia se

passava.Acabava ella do correi?" o f« rolho interior do

quarto e escutava o barulho- dos passos que aaterrorizava. Estava, porém; de tal modo collo-

disse Ricardo muito,estava-lhe dizendo o

Sim, senhor.E a visita entrou?

surprendido com o queporteiro.

Sim, senhor; mas sahiu pouco depois.Complicava-se o caso.O conde fora exacto á entrevista, mas não fora

recebido

cada, que Ricardo não pôde ver o terror quetinha estampado no semblante, nem a sua an-ciosa expressão.

— Está escutando se elle vem I disse Ricardocomsigo mesmo, sorrindo de satisfacção. Quempensou jamais quanta astucia e perfídia pôdeconter o coração de uma mulher!... Ha poucashoras, recusava me obedecer; agora espera impa-ciente a chegada do conde.

Redobrou de attenção.Mas cessara o rumor, e Ida sentou-se outra

vez no divan.Estava de costas para Ricardo. - ...Este esperou muito tempo, immovel, no corre- trucções de Ricardo não teria sido cumprida,

dor, retendo a respiração. O

que impedira então o conde de Roddes de irHavia duas horas que esperava. ter com Ida ?Em certa oecasião, o mexicano tirou o relógio, Era, porém, elle com certeza quem se apre-

collocou-o em frente do raio de luz que se pro- sentara ás 10 horas ?

jectava no corredor, e viu que era meia noite. O facto era mais que verosimil. EntretaEto era— Meia noite! disso elle muito admirado, e necessário certificar-se.

conde ainda não chegou 1 E" possível ? Dirigiu-se outra vez ao porteiro.Dominado pala impaciência, inquieto com — Já viu a visitado que ma falou? viu a aqui

ausência do conde, que lhe parecia prova de alguma vez ?algum caso imprevisto, sahiu do seu esconderijo, — Não, senhor,desceu ao pavimento térreo, atravessou o jardim — Que espécie de homem era? e

que conduzia á rua Mogador, o sahiu pela porta — Bem apessoado, bem vestido, teria 35 annos

que "dava

para essa rna. de edade, pouco mais ou menos, bigode e barbasEntão voltou para casa pela rua Nova dos cortados á moda russa.Mathurins — ^ com effôito ° conde' disso comsigo mesmo

A casinhola do porteiro ficava à entrada da Ricardo. E, como mo «üsse, proseguiu o Sr. de

rasa. Entrou. Santa-FÓ, sahiu dahi a pouco ?Vieram algumas visitas esta noite ?pergun- —Demorou-se quando muito oito ou dez

tou elle ao porteiro. minutos.Uma somente. O que queria dizer tudo aquillo ?A que horas? Ricardo tinha a certeza de que das 10 noras á

Vs deJ! meia-noite ninguém penetrara nos aposentos dePor quem perguntou Ida. ....Pela Sra Jacques Brémond. Entretanto, elle Tiera pouco depois das dezDisse-lhe que a Sra. Jacques Brémond estava horas: todas as portas estavam abertas, todas

em casa? lãs sabidas livres; o& ante-«*amara e na es<ada

havia luz; em toca a casa não havia luz senãonos aposentos de Ida, e o conde talvez se tivessedeixado ficar no pavimento térreo; talvez naotivesse adivinhado que a ausência dos criadosera devida a elle, afim de tornar mais fácil oaccesso aos aposentos do Ida... Nao compre-hendeu talvez que aquelie aposento, onde havialuz, era o de Ida, que o esperava.:. Ora, pois !.

do lnZi era o ne lua, que o boj-oi»-—- -.-. »-_--_""

Entretanto, de duas cousas tinha Ricardo a Da parta de um homem como o conde de_ Roddes

certeza- a primeira era que Ida não sahirá do uma similhante hesitação, um tal receio, uma

quarto; a segunda que não dera nenhuma ardem pusiUnimidade tão infantil, nao era possívelaos criados admittir.

Demais, qualquer ordem em contrario ás ins- Que obstáculo, pois, se levantara em frente do• conde de Roddes e não o deixai a prosegmr I • ,

Ricardo Gomes não podia achar a solução do.

problema 1Olhou para a frente da casa. A escuridão era

quasi completa. De um só ponto —a alcova deIda— filtrava, através as espessas cortinas da

janella, e as taboinhas da veneziana, um pe-quono raio de luz.que não podia deixar de ser deuma lamparina.

Ida, portanto, se deitara.Ricardo lenibrou-.se do ir bater á porta de seu

quarto e nerguntar-lhe o que houvera. Mas oque podia*ella diz«sr-lhe de novo? Nada, semduvida.

Era necessário esperar até o dia seguinte, anoade saber a verdade.

Ricardo resignou-se a isso, não sem algumadifficuldadc.

Passou uma noite de insomnia e inquietação.Por acaso deviam abortar todos 03 seus projec-

tes justamente na oecasião em que o bom exiloRão podia ser duvidoso ?

No dia seguinte, ás 7 horas da manhan, foi á«•asa do Sr. Dangeville. Em impossível que obanqueiro não soubesse alguma cousa a respeitodo caso da véspera.*» (Continua.)

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Passando-se á 2* parte da ordem do dia a com-missão de obras, appresentou os seguintes pa-receres que foram approvados.

Sobre a informação do engenheiro Barros Vel-loso acerca da conta apresentada por Goulsrt &Irraãos, na importância de 11:3818355 provenientedo calçamento da raa dos Voluntários da Pátria,foi a commissão de parecer que ficasse adiadopara serjie novo examinado, afim de verificar-sea exactidao da conta.

Sobre o ofiicio do direetor da estrada de ferroD. Pedro II. acerca do man estado do calçamentoda rua do General Pedra, era frente ao armazémdas encommendaa, daquella estrada,; foi a com-missão de parecei- que não tendo a earnera verba,se auetorise a estrada de ferro para mandarexecutar pelo seu pessoal a obra que reclama omseu ofiicio de .31 de Julho, fiado, sem dispendioda câmara.

Sobre o requerimento de Joaquim Gaspar daSilva., pedindo arruaçao para o" sau terreno darua Vinte e Quatro de Maio, esquina da rua do•Gonçalves, e sobre o qual informou o engenheiroBarros Velloso, entendendo de justiça que orecuo necessário nao seja somente feito pelosupplicante, mas também de futuro pela estradade ferro, foi de parecer a commissão que fosseouvida a commissão de justiça.

Sobre o officio da junta ae hygiene publica arespeito do aterro eis um brejo que existe nosfundos do ediücio das eschola3 publicas da fre-guezia da Gávea, foi a cbmmissão de parecer quase satisfizesse cora urgência o pedido daquellajunta, para que o engenheiro desta câmara fizesseo orçamento das despezas nesessarias e lhe fosseelle expedido.

Sobre outro da mesma junta, pedindo sjr com-pellida a companhia Cyt Improvacnents a re-mover a terra accumulacia nas sargetas de variasruas da freguezia da Logôa, em virtude de obrasque a mesma companhia nellas tem executado,bem como a outras emprezas e particulares, foia commissão de parecer que se dovo oinciar adirectoria da companhia, para que sem perdade tempo satisfaça esta requisição e que seordene aos fiscaas respectivos o cumprimento aeseus devere3. *

Relativamente ao ofiicio do liscal da tr.--gueziada Lagoa, sobra duas lages que abateram nt-logar onde existem a3 chácaras ns- 1^- e 1i qsrua do Jardim Botânico, foi a commissão da pa-recer que se mande fazer os reparos administra-tivamente. ...

Sobre o ofíloio do emprezario da limpeza puotuaallegando que a Causa da aecumulaçao de terra-nas surgetas da rua de S. Francisco Xavier enti ea3 de Mariz e Barres e Duque de Saxe, e proveniente das obras do encanamento daa águas p^u-viaes; foi de pareesr a commissáo que se oiti-ciasse á empreza a que se refere o dito cfticioexigiu do-se-lhe o que solicita o engenueiro mu-uic' pai.

Relativamente à representação ae vários pro-priétarios de carroças reclamanrte contra, o actoda cornara limitando o prazo para a suhstitcuçaodo eixo fixo ptdo de molas, e que vem a informarcom portaria do ministeriq do império da^dmcorrente; foi de parecer a commissão que amataria daquella portaria esta prejudicada paioquo sa acha ultimamente resolvido .pela câmara

De conformidade com o parecer da luella ,_o.n-missão mandou-se passar os seguintes ai varas.A D. Felisminada Luz Rombo a rui de D^Ca-rolinaRèydner; a João ^c^adoua^oata,

áruado Senador Eu^ebio ns-, loO A, IBOjBo toOQ-"Deroche & C, á raa do Ouvidor n. Ii9 , aobarao•te Ciniadó, á rua.de Oatumby; a Francisco Al-vis Rolo, á?mésma ma ; a Maylor & C, a rua daSandeu. 9S a José Nicolau Fontes, á rua VictorSellês: a Joaquim Gaspar da Silva, a ruaVinte Quatro de Maio ; a l.'3?Q^<£!£™&*1 %mos, á mesma rua; a José ^arimspereira, apraça de D. Pedro I; a Luiz Alves Ferreira, a?up. da Concórdia; e a Pedro José Bernardes, árua Fonseca Tclles. ,,- ¦

Na mesma conformidade, pagando as multesem que incorreram por falia de licença ou prós-

^Francisco Machado de Souza, i rua de D. Ju-Tia • a Francisco da Cruz Taveira, a rua do Senhordo

'Mattosinhos; a Iridoro3erilacq.ua, a rua dosOurives n. 43 ; a Antônio José Vieira, a travessarini ÀÓii7a Pinto- a Francisco Ferreira Drum-moud?â rua de è. Leopoldo ; a Manuel da RosaVieira á rua de D. Julia; a Alexandre ; JoséPrhrfiro da Silva, árua da Pedreira da GloriaS^, contra o voto do Dr. Bezerra de Menezes;Joaquim da Silva Guimarães, á rua dos Volun-taries da Pátria. tvt„-:0 -tn

Foi indeferido o requerimento de D. Mana Jo-serjhá Noèuèiraí pedindo relevaçao da multe emm. incorreu pôr haver dado começo á obra queestá fazendo árua de Catamby, antes de ooter a

prAr^nmisSdepatrir,onü ' " "---refoi

approvado, que se mandasse passar cvrta de afo-"T

jSsé Gonçalves de Pinho, do terreno áruaDous de Dezembro onde se acha o P™dio^ J .a Jo-=á Maria Seveühd de um terreno a. lua ae1. Lourenco ; ao Dr. Firmo de A. Diniz árua dasLarangeiras. . _ „ „-..i,«

Manãou a mesma commissão levar <.o Çor.ne-cimento do governo imperial o reri^imento emais paneis, devidamente processados, em uuepedem^por áíoramentq os terrenos ac=rescjdosaos de marinhas : Francisco Teixeira da U ra eOliveira, ã praia do Caju n. 33, e a Joaquim Inno-"eheio

dè Siqueira Nunes, no Retiro Saudoson 47e sobre o terreno em quo Eeaeaao preaio n.lfJ uaT>ra''a Formosa, arremataao por U. oanaiaa au-rusta de Souza, mandou-se que cumprisse, naforma dos parecéres da rjjreçtpriaue Obras, queontende r.ue~deve ser o assumpto submetfaduaogoverno imperial, visto tractar-se de marinhas,aíaspeito do que mandara o mesmo governo sub-estar, quando pretendia «li coUocar a estaco ma-ritimá da estrada de ferro D. Pedro li,£***>&dado nue cessando hoje de existir, parece-JJiedever ser deferida a pretencão ia suppiicama.

A còmmissgo de justiça apresentou os se-suintas Dr.reccres, que foram approvado:,.g Deferindo o requerimento de Izidoro Beyilscqnapedindo dispensa da muita do 408 que lhefoiFmposta pelo fiscal da freguezia do SacramentopoTènteuder aquelle fiscal. dnwe^ta -par^tosunnUcante o caso ae reincidência, estanüo,P^rn, prompto a pagar 208, importância dal»multa aue lhe foi imporia.

idem, o de Cláudio José da Silva, emprezariodailluúiinação dos subúrbios, psãindo hcençapara duas carroças empregadas náquelle serviçu

Idem de C. T. da Silva pedindo lie nça _paraatravessar em frente ao r.eu estabelecimento demachinas de costura, á rua do Ouvidor n. 114,um panno servincio de taboieLa. n„^m

Indeferindo o de D. Maria Margarida BasunDesmarest em que p-:de_ maior exren.^ delon-ar do aue lhe foi marcado peio a=c^l da i^an-delaria; na praia do Peixe; para expor cs gênerosde ™a fazenda do Porto Iso/o ae b. trouçaio.

liem o dè Francisco das Chagas Araújo guardada frèguèziá da Gloria, còm exercício, ua en:prc-zade exüncção des cães, pedindo transferencia paraa do Engonho Velho. „,. ,„

Idem de Antônio da Silva Azevedo, pedindopara transportar café em duas carroças, que pos-sue e se acham licenciadas no corrente anno.

Foi mais ds parecer a mesma comi i > 'V-!;-

aas citi u''ao i-i£>* v<->» ""."j "—» — r - - ,,.=raiD lixo no matadouro no dia 10 do coi rsesundò communica a junta central da üy;ptòiica, era seu oíncio de 14 do.corront?. .

Resolveu ainda que se cumprisse o, precatóriode levantamento da quantia do 1:000»; expedidopelo juiz presidente do tribunal dolury a favorde Agostinho José de Lemos; quo icssa resh-tàidua Manuel de Cayres o deposito de 15US paiornês-ao feito para negocio de bilhares a rua Pri-in-firo de Março n. 0; que fossa a contadorianara proceder como de direito o auto lavradocontra o proprietário da casa da rua do Hospícion 273 por infrácçãò do § 3», titulo 6», seççaq 2»,remettido pelo subdelesado do 1» districto dafresuezia do Santíssimo Sacramento. _

F"i lido o parecer da mesma commissão data-rindo a pretencão de Marcell.no da Silva Monteiropedindo para ser reintegrado no logar de conti-mio da secretaria municipal contra o voto emseparado do Sr. Dr. CostaJUma, indeferindoaquella pretencão e foi regeúado o parecpr depoisri? diversas observações do Sr. presideato oDr Fer-eira Nobre, votando a favor do mesmoos Srs.

"Andrade Figueira, Nobre e barão de

S. Francisco Filho, e contra os demais verea-dores. - • i

Sóhrê o requerimento, do ex-guarda municipalencarregado de policiar o jardim da praça da Çqns-tituição pedindo ser reintsgrado. -Ficou esperadode nícôrdo com o parecer da mesma commissão.

Foi ao fiscal para fazer effectivas as multas, eprovidenciar, quanto ã uliima parte, na fôrma

das posturas de accôrdo com o parecer da com-missão, a relação apresentada pela junta centralem ssu officio de 14 do corrente, dos proprietáriosde carroças que depositaram lixo nos terrenos domatadouro nos dias 4, 5, C, 7, 8, 9,10,11,12 e 13do corrente.

Foi ao procurador para proceder á cobrança, oauto de iafracção lavrado contra Felicidade Joa-quina, moradora â rua de S. Jorge n. 21.

Foi ainda ao mesmo procurador, para enten-der-se com o advogado da câmara e promover aexecução da sua resolução fundada no contractodoskiosques, o officio do direetor da estrada aeferro D. Pedro II, relativamente á remoção doskiosques fronteiros á estação central da mesma

Foi deferido o requerimento de A. M.Cabral,pedindo licença para collocar um annuncio doformicida Capanema na rua do Ouvidor, próximoá rua do Gonçalves Dias, om um panno suspenso.

No requerimento de Francisco Alves i-oio,pedindo relevaçao de multa, resolveu-se em vistado parecer da mesma commissão que o suppii-cante prove que comprou o terreno ia com Dai-drames. '

Sobre o ofiicio do procurador desta câmara con-sultando. se no caso de infractores de posturas,ião terem meios para pagar as multas em queincorreram, deve ou não reduzil-03 a tempo deprisão; foi de parecer a commissão e foi appro-vado que se procedesse na fôrma da legislaçãoem vigor. _, . -

Sobre outro do mesmo procurador, consultandoa respeito do procedimento que deve ter acercados infractores, cujaresideuciaé ignorada; foi deoaracsr a commissão e foi approvado, que deaccôrdo cam o advogado da câmara, se proceda.>& fôrma da legislação em vigor.

Ainda sobre outro officio do mesmo procura-dor consultando se deva ou não mandar fornecercideiras para o tribunal do jury bem como jantaraes membros daquelle tribunal quando ali seúongarem as sessões: foi de parecer a com-missão e foi approvado que não pôde forneceroor não ser despeza auetorizada legalmente.- O conselheiro Saldanha Marinho apresentouis conãiçõ33 impostas pela inspectona das ooraspublicas ao Dr. D. P. Ferro Cardoso, sobre onereado do Mangue da cidade nova, e pediu quefi-sasse adiada a discussão desta matéria ate a-assão seguinte.—A commissão de salubridadeapresentou as seguintes e que também foramapprovada3. ... _ „„

Sobre o officio da junta central de hygiene pn-hlica, acerca da uma valia existente no bairrodas Larangeiras quo começa na chácara da viuvaAffonso Braga, e de outra á rua do Catlete n. -io,mandando que fossa ao fiscal respectivo p-^racom urgência cuaprir as autoaçoas e iníracçoesna fôrma r)a lei. .

Sobre outro officio da mesma junta, raprasen-taado contra os condúctòres das carroçaatis. 40.16, 114, 23a, 250, 238, 330. 363, 493,1,101 ei 411por vasarem lixo no terreno do matadouro.—Mandou aue o fiscal multa os nonos aas carroçasndicaias o faça efláctiva a prohibição nos ter-

mos legaes. . . „ „..áobió outro da mesma junta, aceusando a e^is-

tencia de um grande ehioueiro de porcos na ca3ado saúde da ladeira do Faria, bem como que naaiesi/ia recebam doentes do varie-la, e ainda quei'ii existe um grande monte de lixo. — Ke-solvéu-sè que fossa r.o fiscal respectivo paraprovidenciar incontinenti na formadas posturase ordens, a respeito dos doantes do varíola.

Ainda sobro' outro officio da mesma junta ca-peando outro da commissão sanitária das fregue-zias dá Lagoa e Gávea, do 16 do corrente, recla-mando e pedindo providencias contra o estadoem que se acha a rua da Passagem, em virtudedas obras d i companhia City Improvements, paracòllocaçãò de canos de esgotos.—Resolveu-se quefosse ao fiscal respectivo para providenciar comurgência na fôrma da resolução tomada por estacâmara em relação á matéria. .

Sobre o officio do fiscal da freguezia ca Cunde-laria representando sobre o desasaeio e obstrucçaodas latrinas miblicas duquella freguezia, e nod uai pede a remoção das mesmas, informandoentretanto posteriormente não haver ali localapropriado para onde sejam removidas; toi deparecer a commissão, á vista daquella informa-cão que o fiscal reiobre de vigilância, estabele-cendo com seus guardas uma policia capaz deremover os males apontados em seu ofiicio. .

Sobre o ofiicio do fiscal dafreguezia do üspiritoSanto, remettendo a relação dos pântanos exis-tentes na sua freguezia.—Re30lveu-se em vistado parecer da commi£.são, quo io fiscal intime osproprietários dos terrenos paatanosos a aterrai-os de conformidade com a ultima resolução daCaA

commissão de fazenda apresentou os seguia-tes parecéres que foram approvados, mandandoüíi^sr *

A Domingos José Alves Ferreira, o venci-mento que deixou de receber como guarda muni-cipal no mez próximo pdssmo o que se achano cdfté de depósitos; ao ex-guarda municipalda fre"uezii do Espirito Santo, José Dran-cisco ferreira ds Oliveira o ordenado de 1a 12 da Julho, data em que foi exonerado;ao guarda muuicipol da freguezia ce SantaPita os «eus vencimentos do m^z findo, que seacham em deposito: ao fiscal da freguezia daGloria o ordenado do mesmo rr.ez também emdeposito; ao ex-fiscal do Espirito-Santo o orda:nado de 1 a IS do nroximo 11152 findo em que loidftniittido; a Josó Gonçalves dr=. Silva como pro-cura ior deVictorinòManneídaRo.sa osyencimen-tos da 3» quinzena ô.o mez de Março em deposito;üAuiuaio Augusto uo Miranda na mesma confor-midade 3DSs00; a João Firmino da Fonseca e Joa-rmiin Cândido de Carvalho serventes do necrota-rio os vencimentos do mez findo existente em de-nosito; a Teixeira & Vasconcellos 608 do concer-to de cadeiras, banco.-;, etc. do paço da câmara; aEèrmes F. de P. Quihtenüha cs vencimentos de1 a IS de Julho ultimo, data de sua demissão .aemprega <iazet". d-z Noticias a importância de di-versas contes apimentadas o d.ividamante pro-cessadas"• à João Xavier de Souza Menezes em-n;-íito;'-o do calçamento da rua de Sorocaba•6412S100- a Pinto Júnior & 0. empreiteiros donovo paço municipal o saldo dn conta corrospon-dente ao m=z do Dezembro fin-io na importância-o 500 IS : a Felix Gomes de Almeida ex-guarda

muni-ioal da freguezia do Sacramonto o seu or-lénádo de I a 8 de Julho em que foi exonerado;

a .roão Martins Kiheiro a quantia de IO-jS-jOO, im-òòrtancia de uma í.ictura de livres fornecidos áoibliôfhecá municipal; e a Pairo Cirlos MartinsãüOS pelo serviço de conservação das ruas llonte-Ale»re, Mauá, Santi Thereza. etc.

Mandou ainàa pagar votando paio parecer comresfricr.ão o Sr. presidente a folha do pessoal ^.arepartição de aferição relativa ao mez de Julhoultimo. . _

De accôrdo cora o parecer da mesma commissãomandou-sa levar ao passivo do futuro exercícioas seguintes contas:

De D. Maria E. B. Ribeiro na importância de7-l"5<I • de Pedro Carl:>ü Martins na de MJS ; dePedro José Martins na da 1-.0Ü0S ; de Manuel Joa-quim Moreira na de 19.090$23S: de D. TherezaM da O. A. e Almeida na de 3:bOOS ; ce Lr. i*ui-"o'u& C. ua de iSTSõOO; mandou-se restituir aJoão Pinto Monteiro o deposito delõOSOOO.

Resolveu a camura, da confjrail-de cim oparecer da mesma commissão, que fosse á pro-curadoria o requerimento do porteiro do necro-tériò, afim do*lavrar-sa o termo de fiança dorespectivo cargo, como requer.

Foi deferido o requerimento do D. HonerataOndida de Castilho, professora da eschola muni-cipal do S. José. pedindo que lhe sejam abonados03 dias qus deixou da comparecer ás aulasdaquella eschola, a contar de 24 a 31 do mez deMaio fin Io. por motivo d;i força maior."Foi

indeferido o de Antônio Marque3 Felix ex-continuo da contadoria desta câmara pedindo aindemnização de' 23 dias de trabalho que conti-nuou a prestar depois da sua exoneração.

Foi auetorizado o administrador do matadouroa mandar proceder a diversas concertos e fazora aequisiçâo dos objectos precisos que mencionana relação que submette á câmara.

Mandou-se que a contadoria reúns ao requeri-mento de Joaquim Luiz da Silva Veiga e façasubir ao conhecimento da commissão de faz,endatodas as contas informadas por conta do g 24 doorçamento em que pad« o supplicante o paga-msnto de S:195S importância da á* prestação pólostrabalhos feitos no calçamento da rua JeckeyClub.

Mandou-se abonar ao thesoureiro desta ca-mara a quantia de 400g proveniente da folha dosmedidores da directoria de obras relativa ao mezde Março findo, cujos logares foram extinetos

eschola por não .estar legalmente auetorizada adespeza que com ella se faz. A pedido, porem, doSr. presidente ficou a matéria adiada. . .

Sobre a folha dos guardas dos jardins munici-pae3 relativa ao mez de Julho, foi de parecer acommissão da fazenda e foi approvado que osfiscaes respectivos informem se os guardas cum-prem os seus devere3.

Sobre o officio do capitão do porto, de «0 aeJulho ultimo, apresentando o cidadão Valerio daCosta apprehensor de uma rode de malhas prohi-bidas e que por ordem da câmara foi inutilizada,afim de receber a gratificação que lhe compete.—Foi a commissão de parecer e foi approvado naopoder a câmara satisfazer esta gratificação porfalta de verba. ^ ,

No officio do administrador do matadouro, pe-dindo para ser acceito como fíador daquelle cargo,em cujo exercício se acha, um dos dous cidadãos,que apresentou, afim de poder effectuar-se o paga-mento do seu ordenado do mez próximo findo.—Resolveu- se que se lavrasse a escriptura de fiançanos termos da lei, concordando a commissão naacceitação da qualquer dos propostos. . _

Sobre^o officio do Exm. Sr provedor da CaixaMumcipal de Beneficência apresentando o rela-torio da estado desta caixa, no seu 15» anno deexercício e que ficara adiado, apresentou porultimo >a commissão da patrimônio que foiapprovado o seu parecer no qual entende quedevem ser approvadas as contas constantes dobalanço e»que se louvo o digno provedorda CaixaMunicipal1 de Beneficência pólos relevantes ser-viços prestados, e pelo zelo incessante que S. üx.deiíca ao importante encargo que tomou.

Levantou-se a sessão ás 2 1/2 horas da tarde.

brasileira Anna Ursula da Conceição, 37 annos,solteira. .

Convulsões.—Antônio, filho, de Maria Rosariada Gonceição, 2 annos. 1

Insufficieacia mitral.—O mineiro Caetano, 60annos, solteiro.

Anemia cerebral.—A fluminense Sophia Bully,23 annos. ¦' te ?'jLymphatiteperniciosa?—O

fluminense AugustoJosé da Fonseca e Silva, 45 annos, solteiro.

Cachexia scorbutisa.—O portuguez Manuel; Va;lente de Mattos, 36 annos, solteiro. **~

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Mandando-se pagar a folha do pessoal da es-chola mixta da freguezia de Nossa Sanhora daGonceição do Engenho Novo, na importância de 2338333 relativa ao mez de Julho ultimo, foi de J solteiro.

A. Santa Caieça.-Uraa correspondênciade Chaves, no reino de Portugal, para o Diárioda Manhan, que se publica em Lisboa, sooaquelle titulo, diz o seguinte:

« Esta cabeça não pertence a nenhum homem,nem mesmo santo. A Santa Cabaça e uma ca-P « No largo principal, junto d 1 casa da câmara,existe, mettida entro uma correnteza de casas,uma capella de um feio estylo architíctomco,enueg-ecido pelo tempo, ds um só recinto inte-rior, que tem um fim bem original: curar osanimaes damnados, inclusivamenta o homem

« Um jornal da agricultura practica, dedicado aestas piovineios do norte, trazia ha teioposumb»rn elaborado artigo acerca da raiva dos cães.Affirma e confirma ser a funesta doença incura-vel previne o modo de a conhecer antes de de-b-nativamente declarada, aconselha cs mei03 im-meliatoH de poder obstar a innoculaçao do vírus,e tormini recommendando a simples privação davida a todos os cães damnados, mordidos ou aps-nas suspeitos. Assevera ser este o ume > nwio dalimitar os dolorosos casos da manifestação daterrivel e fatal doença em um ente humano.

« M^semChàves existe um especitico: aal decozinha e pão azimo, ministrado pela mao ae umpaire, na localidade da Santa Cabeça. ¦

« Todos os unnos. Chaves, especialmente noverão, experimenta um sobresalto. um susto,norque os ínnumeros cães damna íos vagueiam epasseiam por toda a parto, até que uma alma ca-ritativa lhes dò um tiro. _

« Ultimamente teem contagiado pessoas.« Comtudo vão indo os lavradores das circumvi-

zinhancas e ge:te da villa usando o antigo pro-cesso costumado. Sso animalémordido, trazem-oá Santa Cabeça, chamam um padre, que lhe ieuns latim; á luz da vela de cera amarella. me.te-lha sal commucn na boca, fornece-o de pao paraoito dias e receba c respectivo, obolo, depois dofechar a porta, para a tornar abrir no dia soguinte

«E o lavrador lá vai muito descansado com obicho atraz e a munição do pão romedio-szimo,para rilhar por oito dias. „„.;,.„

«A despeito de tão benéfico meio preventivo,acontece o cão damnar-se; depois morde psraeut reter e matar o tempo os animaes que en-contra. ._

« Os resultados são magníficos.« Ha bem pouco tempo, um caçador tinha um

cão mordido, levou-o á Santa Cabeça; tempodepois manifestou-se o mal; mas o devoto caça-dor não podia crer na íneffiMCia de tao excellenteremédio; tomou um expediente : fazer uma expo-1riencia. Abriu-lha a porta da casa e sahiu atrazdo cão de arma engatilhada.

« O animal furioso, livre, atirou-se logo a ou.ro,mordendo-o; então o caçador, convencido, re-solveu-se a desfechar, deixando comtudo o muroem pa', que era para ter tempo do ir também aSanta Cabeça e fazer estragos per sua vez.

« Eu, em »rs3enca deste facto, ponho muito emduvida a eflicacia do tal remédio.

« Mas os médicos vão mais longe, não acredi-tam; em viste disso, eu lembrava que seria bomisolar as bocas dos cães das nossas pernas. Lpara isto de duas uma: ou mandar trancar a ca-pella o recommendar que matassem os caos ofle-ctados do mal, ou mandar fechar os habitantesem suas casas, deixando as portas da capellaabertas, e ainda mais abertas as fauces dos pc-bres cães damnados. »

Effoltos do calor. — Tão extraordináriofoi o calor na primeira quinzena do mez de Ju-íhc, nos Estados-Unidos, que so na cidade deS Luiz de Missouri, morreram mais de duzentaspessoas suflocadas. Em outras muitas cidadeshouve também iamimeras desgraças, chegandoa paralysarem-se os trabalhos nos campos e nasfaoricas. O thermometro chegou a marcar Wograus Fnrenheit.

Contra-T8n«no ao <rw«pí' ~ ^°rxi0unhamos annunciado, realizou o Sr. Dr. BarbosaRodrigues diversas experiências com o antídotodo curare, sendo todas coroadas de feliz êxito.Assistiram á interessante sessão alguns medico3bani conhecidos deste corte quo ficaram encan-tados dos resultados.

O Sr. Dr. Barbosa Rodrigues envenenou pormoio do curare um porco da Iniia, e depois queo veneno havia produzido seu tffeito paraiysadorfez o animal tornar á vida com applicaçao doclorureto de sodium (sal de cozinha )

Esta experiência foi repatidi sei.i vezes, sem-pre com feliz resultado, lavrando-se afinal umaacta que foi designada pelos médicos presentes

oi>ituas-lo.—O do dia 22 do corrente foi oseguinte:

Can-ro do pvloro—O partuguez Caetano Mi-suei Pinho de Azevedo, 30 annos, solteiro.

Tétano dos recemnascidos.—Manuel, ingênuo,

Tétano espontâneo.—A fluminense AlexandrinaRosa dos Santos, 13 annos, solteira.

Tuberculos mesentericos.—Osflummenses Ar-thur filho de Antônio da Silva Camarinha, 16mezfls: Fausta, ingênua, 14 mezes; o brasileiro\nio, filho de DnniiDgos José Pt-reira, 20 mezes:joao, filho de bilvana Maria da Conceição, 1al>D3ntição.—Antônio, filho do Bernardino Tava-res da Costa, 15 mezes; Francisco, filho do AnnaMaria Rosa, 13 mezes. ...

Pi>eumonia.—Alberto, filho de pais incógnitos,13 meses; o brasileiro Firmino Corrêa Dantas,7S annos. ,, , , _ ,T. .

Febre remitente.— O hespanhol Joao Vicente,19 annos, solteiro. .

Dysonteria.—O italiano Cancellano José, oiannos, casado. _

Lesão orgânica do coração.—0 fluminense JoaoFrancisco Pio Gome3, 36 annos, solteiro.

Catarrho suffocante.-A pernambucana Anna,filha do Dr. Murillo Mendes Vianna, 3 annos ;Julia, ingênua, 4 mezes ; Gervasio, filho de JosoJoaquim de Carvalho, 14 mezes. _

Veupia hemorrhagia.—O fluminense Luiz An-tonio Salgado Filho. 12 annos.

Varíola.—Maria, filha do Raymundo Horaciodas Neves, 6 mezes; os fluminenses Ernesto,filho de Antônio Teixeira da Silva, 13 mezes;Leonor, filha de Manuel Dantas, 3 annos; Ame-lia Moreira Pinto Santos. 35 annos, casada;Francisco, filho de Pedro Monteiro, ,10 anno3 ;Lu''z da Silva Souza, 22 annos, solteiro : o prrtu-euez José Corrêa Macedo, 21 annos, solteiro; omineiro Nicoláu Teixeira de Araújo, 22 annos,solteiro ; os brasileiros Laurindo da Silva Jor-dão, 15 annos; Isabel Jocundo de Souza Guiraa-rã*s, 17 aunos, solteiros; os cearenses Balar-mino Pereira de Azevedo, 23 annos; GerminoCorroa de Lima, 24 annos, solteiros.

Febre perniciosa.—O fluminense Manuel, filhode Eugênio da Silva e Almeida, 5 annos; a cca-rense Delphina Maria de Oliveira, 25 annos, ca-sada ; o portuguez Manuel Lourenco Coelho, 40annos, solteiro.

Broncho pneumonia. — A brasileira Cecília,filha de Juiio Cardo30 Granthon, 5 1/2 mezes.

Fractura do terço superior da coxa direita.—Ofluminense Leopoldo Vieira de Souza, 21 annos,

Tuberculos pulmonares.—O maranhense Ma-nuel José de SanfAnna, 16 annos, solteiro; osfluminenses Quirino, liberto, 33 annos, solteiro ;Ermelinda Alves Ferreira, 18 annos; os portu-guezes Antônio de Oliveira Branco, SO annos;José Lopes dos Santos Braga, 34 annos, solteiros.

Meningo encephalite.—A cearense Maria, filhado Antônio Duarte da Souza, 5 mezes.¦Um feto, filho de Florinda de Souza Lopes; umdito, de Thereza Maria de Abreu; um dito, deRoque Villa-Real.

Sepultaram-se mais 13 escravos, que falleee-ram: 7 de varíola, 2 de febre perniciosa, 2 dopneumonia, Ide bronchite capillar e 1 de tysicapulmonar.

No numero do3 53 sepultados nos cemitériospúblicos estão comprehendidos 13 cadaveros depessoas indigentes cujos ;enterro3 foram grátis.

- Dia 23.— Congestão cerebral. — O fluminenseAvelino, filho do Avelino José da Costa Ramos,i annos e 3 mezes.

Broncho pneumonia.— A fluminense Guilher-mina, filha de Oonstantina, 3 annos e 3 mezes-,

Pneumonia.— O fluminense Arthur, filho dePeregrino Maria de Mendonça, 2 annos.

Eutero-colite.— O hespanhol Ramon de Souza,15 annos, solteiro. , . ._.

Schirrose do fígado.—O bahiano Antônio Diasdes Santos, 3i annos, solteiro.

Enterorrhagia.— O portuguez Antônio GomesNovo, 30 u na cs, casado.

Occlusão intestinal.—O fluminense Alberto,filho do Dr. Saturnino de Souza Oliveira, 4 annos.

Febre perniciosa.— A fluminense Maria Fran-cisca Rumos Cardo-o, 26 annos, solteira; ManuelJoaquim Cabral, 33 mnos, casado.

Tuberculos pulmonares.— Lucinda Maria daConceição, 36 annos: a fluminense Anna CítúUIjDias. 26 annos ; o bahiano Felipoe Jo;é Cerqueira, 29 annos: cs fluuiinensDs Francisco Eu^ta-ouio dos Sunt n, 35 a nos: Josã Gomes Ri!ieir>,35 aunos; Rodoloho Henrique de Paiva, 3o-an-nos; Antônio Gonçalves Brasa, 20 annos: F li-cia Síaria da Conceição, 22 anos ; o bahiano Ma-nuel Fraucisco Bomtim, 35 annos, solteiros.

Varíola.—O? fluminenses Francisco, filho (1p.José Cardoso Villarinha, 18 mezís ; Oscar, filhods José Pereira de Assumpção, 14 mezes; a bra-sileira Anna das Chagas, 3 jaezes; os fluminensesGortrudes Maria iaCo-icéição,2õ annos, solteira;Julia Maria Amélia. 15 annos, solteira; Maria,ingênua, 2 annos ; Alzira, filha da Maria Vietoriade Aguiar, 8 annos; Zulmíra, filha de FranciscoMonteiro do Oliveira Pinto, 3 1/2 anncs.

Lesão do coração.—O brasileiro Ignacio daSilva, 57 annos, solteiro; o africano Apollinario,60 annos, solteiro.

Pneumonia caseosa—O brasileiro José João. 70annos, solteiro.

Pneumonia dupla.—O maranhense João Evan-gelista Gomes, 3í annos, solteiro.

Pleuro pneumonia.—Os fluminenses TosquimJosé r.o Macedo, 56 aunos, casado; FortunatoJosé Maria, 32 annos, solteiro.

Degenorescensia do figatlo — A fluminense Cy-priana Seraphina dos Anjos, 61 annos, soite;ra.

Tétano traumático.— O fluminense José Luizde Aquino, 27 annos, solteiro.

Ansurisirada aorte.—O espirito-santense Ma-nuel Fagundes Gurarema, 39 annos, solteir;--.

Marasmo.—O africano João Lopes da Silva,85 annos, solteiro.

Epithiloma das válvulas tuberculosas.— A pa-raguaya Maria Paulina Duarte, 26 anno3, sol-teira.

Congestão cerebral.— A fluminense Claudina,30 annos, viuva

practica pelo Sr. Dr. José Júlio na apphcaçao dossoecorros públicos. Anteriormente era a distri-buição feita som plano e eem resultado: osgêneros esbanjavam-se cm pura perda sem chega-rem ao alcance da grande massa dos verdadeirosnecessitados, que morriam inanidos ou con-trshiam moléstias cujos effeitos tiveram de per-durar ainda muito tempo depois.

, O actual administrador introduziu nesse ser-viço uma reforma salutar e efficacissima: o soe-corro é hoje um direito de todes, e Jk populaçãolibertada das garras da miséria jà nao perece amingua pela fome ou as suas conseqüências.

As duas estradas de farro daBaturité o de So-bral proseguem em seus trabalhos.

Ha da parte dó povo grande animação comessas importantes emprezas, e desde ognra-osnecessitados encontram nellas recursos effectivosnara a applicação das próprias forças, que lhesgarante a subsistência quotidiana.

A distribuicão.^dos soecorros públicos continuaa ser feita com máxima regularidade o economia,e a voz mal soante da calumnia procura debclde

I alterar a verdade dos factos. Os ompregados exis-tentes nesse serviço foram em grande parte no-

1 meados pela situação passada. O Sr.Dr. José Júlio,dando á aDplicaçãe dos recursos fornecidos prlogoverno geral um plano racional e humanitário,tornou effectivo o auxilio concedido aos necess*-tados e facilitou a fiscalização de todas as des-pezas. Os empregados que bom serviam, conser-vadores ou liberaes foram todos mantidos, e csprevaricadores domittidos.

E é esta urna grande vantagem da reerganiza-ção do serviço da sseca: danfs tudo era confusão, e cs dinheiros públicos se esbanjavam aesmo sem ser possível verificar a regularidade eboa apolicação das despezas. Hoje é o contrario :tudo está devidamente assenttdo, as contas sa«-rigorosamente documentadas e tomadas, e uenhuin desvio poda haver dos dinhoiros destinalos ars indigentes. Qualquer importância sub-trabida ao seu verdadeiro fim, embora mínima.é promptamente conhecida, o o prevaricadorimmediatamente punido.

À ultima hora chegam-nos noticias dos seguiu-tes pontos:

S. Matheu3 e Tolha, triumpho nar.ual do3 libü-raes, dando os -onservad-res algun3 eleitores.No primeiro ponto, a mesa era dfstos.

Icò, triumpho completo dos liberae3, com ab -tenção dos conservadores.

Quixadá, vietoria dos liberaes no eleitorado.03 conserva -lares conseguiram fazer alguns vereadores e juizes de paz.

Pereiro, triumpho completo des liberaes coc-mesa connerva iora.

VARIEDADES INEDITORiAES

Jagur.ribc-r.irim e Rscho do Sangue, dousterços r^os eleitorados libtrae^.

SanfAnna, vietoria total dos liberaes.Quixeramobim, 26 eleitores liberaes o 15 con-

servadores.Boa Viagem, 15 eleitores liberaes e 10 con-

servadores.Taraboril, dous terços liberaes o um conser-

vador.Várzea Alegre, triu;.-pho completo dos libí-

raes.Baturiti. —As noticias confirmam o que já h*-

via eu dito da vietoria t tal dos libsraes se:n ne-nhuma intervenção official nem, alteração daordem publica.

Esses dados já mo auetorizam a aflírmar qu?a voz das urnas deu ganho de causa ao partidoqu-\ embora ror muitos annos arredado do poder,nada soffreu em sua potente vitalidade.tM^aav^^^f

C-ÂZETA DOS TRiBUHAES

Veneza ao luar- Veneza, de dia, vista á luz do sol, não é amesma Veneza das noites calidas, quando asgondolas descobertas percorrem o canal, levandors damas venezianas reclinadas em fofos coxins;quando a lua encho de clarões phantasticos o?marmóreos palácios e as cúpulas bysantmas;quando ha serenatas o illuminações ; quando,emfim, a laguna scintilla aos raios da diva danoite, como se estwera semeada de lâminas deonro !

Não. A Veneza das noite3 de lua cheia tem oquer que é di deslumbrante, de féérique. Ascasas parece que fluetuam sobre as acuas. A eu-pula de Santa Miria delia Salute, o campanilede S. Giorgio Maggiore, destacam no sombrioazul do céu, como cbnstrucções phantasticas. quesurgissem do fundo do canal. A fachada do paláciodos doges produz um efleito encantador, vistaá projecção dos raies da lua, que penetram porentre as columnatas do mármore e as ogivas daextensa loggia.

Os velhos palácios que bordam o canal grandeílmminam-se. e os luzes, reflectindo na água,augrrentem o mágico aspecto da noite. Gondolas,dom musicas a bordo, navegam brandamente, oforos entoam as lacguidas barcarolasou repetem>s ostrophes mais inspiradas dos grandes poetasIa Itália.

A praça de S. Marcos então parece, nessasesplendidas noites, uma sala de baile. Multicaoenorme passeia de uma extremidade á outra. Oscafés qua existem nas urcaias estendem tres eaur.tro ordens da meses fora da porta, e os nabi-iantes de Veneza vêem para ali sentar-se e tomargelados.

A lua, batendo de chapa sobre a fachada dacathedral bysar>tina, faz sobresahir o luxo onen-t il das dec -nçõ»s. O-í civollos do bronze, des-pjos monumentais .ia Roma de Trajnno, que-ncimsm a p-srta principal. Faltam-nos aos olho*Tnrboso3.a soberbos. O funlo do ouro dos mosaic s fulgi ao», rt.ios do astro d > aoite. Toda aquelafibrica de S. Marcos parece offereeer á claridadedo luar o aspocto de um monumento de cartoaa-'iem recortado com uma tesoura."

As duas nltas columnas da Piazzelta, sobrepôs-; as <:o leão alado do S. Marcos e da estatua deS. Theodoro, similham sentinellas iminoveisgucirdnmlo o cães.

S* p rcorrethòs em go-vlo-a a laguna e passa-mes í h v. pente delia Paglia. ou!ra impressãonnWspen. A' esqu-r.li ve.nos r. fachada sombriae nr aumf ntel do palácio dos doges.

A' direita ns prisõPs. B no fundo O ponte dosSuspiros, qne servi» di passadiço coberto entreos '.ou--. edUlciòs, suspsnsa sobro o csnal, comomonumento fúnebre dè tentes recordaeo-; tene-brotas O crnal é estreite, e os dous edifiio>.enr-e^recHo? pelo tempo, são duas en-rmes mas-¦ksdZ pedra, de aspecto gran'io*o. mas lugubre.Oe um lado o portai que emamumea com o pateoio palácio dos doges. onde est s chefes da oli-gar^hia veneziana entravam nis gondolas.

Do outro lado uma portinha. um buraco, pé-le se assim dizer, fechsda com grade de ferro,por oude. segun.te reza a tradição, eram lançadosos corpos (ias desgraçadas vi-limas do conselhodos Dez, o do ódio político ou pessoal dos dogesda renublica.

Quando a iua vai alta, um rcio peneira neste.•anal e vem projecter-se sobre a fachada melan-co'ic> da ponte dor- Suspiros, produzindo efleit smvsterirsos o fazen > levantar no nosso espintoesse mundo do recordações histéricas que encheaquella parte da velha Veneza.

Hepatiiação pulmonar. — O maranhense Ber-nardino Gomes de Souza, 23 annos, solteiro.

Intoxicação saturnina. — O fluminense Agos-tiuho José da Motta, 53 annos, casado.

Tétano dos recém-nascidos. — Maria, filha deMaria do Rosário, 7 dias ; Manuel, filho de Annade Jesus, 4 dias.

Fraqueza congenial.—Firmo, exposto da SantaCasa, 1 dia : Emilin, idem idem, 31 dias ; Este-vão, idem idem, 16 dias; João, idem, idem, 44dias.

Gastro enterite.—O fluminense Isaac, filho deJoão Baptista Lobo, 8 mezes.

Convulsões.—A fluminense Joanna, filha deJosé Vicente Pires, 3 annos o 2 mezes.

Um feto, filho de Adelaide Guerreiro.Sepultaram-se mais 10 escravos sando: 1 de

varíola, 2 do tuberculos pulmonares.Jl-de ícsufh-ciência mitral," 1 de pneumonia lobulosa, 1 depnoursonia caseosa e 1 de coqueluche.

No numero do3 58 sepulted*3 nos cemitériospublicos.cstão incluídos 21 de pciisoas indigentes,cujos enterros foram grátis. \

Escravos detidos. — Forani hontem de-tidos os seguintes :

Estevão, do Theodoro de tal.Torquato, do commendador Bahia.

AVISOSAdversado.—Desembargador Pacheco. Rua

do Hospício n. 7. ('Ocarlnistas numlnonsos.—Sexta feira

30 do corrente, Io concerto no imperial conierva-torio de musica.

Tribunal d» colação.—Hoje funecionaeste tribunal das 10 horas da manhas em duante

Aux 331égfan.ts. — Rua doOuvidor 11. 101. Camisas, peito e pu-nhos de Unho, 50# a dúzia.

Instruecao publica. — Amanhai serãochamados a exame os alumnos seguir tes :

Geometria. — Américo dn Aguiar Prado, Ante-nio Vugusto Ribf.irode Almeida Ein;st >do PradoSfeixas Júnior, Francisco Josó Pereira Júnior,Francisco deLannesDantas Brandão,Hei.or B..s-tos Cordeiro, Henrique Tavares LagJe:i, JoãoFcr-reirinha, Joaquim Pinto de Lemos, José AlfredoGranadeiro Guimarães, Josó Francisco JunqueiraNetto, Lauro Br.ptista d-: Oliveira, Lino An-tonio Coelho, Lucas Bicalho Tostes, ManuelCcrqueira Leite, Manuel Joaquim da Costa,Manuel Rodrigues de Albuquerque Figueiredo,Pedro de Almeida Godinho, Urbano Pompeu doAmaral, Victor Ferreira do Amaral o Silva.

LHET5H 00 GROZESEO

A BRUXAPOR

TERCEIRA PARTE

IX

O REPÉil EXTREGOE

Lippi, que era conhecido de uns e dos outros,recebeu dos presentes o mais cordial acolhimento.Depois de haver bebido um copo de vinho deAvsrsa com os bandidos e outro com os soldados:

Meus bravos, disse elle a estes últimos paralisongelal-os, venho cncarregal-os de uma missão

que deve sobremaneira honrsl-cs, e, que é bemmais preferível, dar-vos-ha direito a uma gratifi-cação em que com vocês eu sinto não poder ter

parte. Tracta-se de escoltar a joven marquezada Campo Forte, que, ha algumas horas em poderde um bando de proseriptos, acaba do ser postaem liberdade para voltar para Girghenti.

Os soldados levantaram-se a toda pressa e cor-riam para os cavallos quando Lippi os deteve:

— Antes de se porem a caminho, continuouelle, é necessário que um de vocêa vá buscar a li-teira e os animaes da nobre dama da Campo-Forte. Encontrarão tudo à entrada do bosque quevai ter á gruta de Stalactites; e emquanto vãofazer isto, eu vou buscar a marqueza.

pareesr a commissão qua seja extineta aquella..ni.i.,immiiif JsnÉsssaj gpnrsgg

Um gendarme montou a cavallo e partiu agalope.

Lippi partiu -lambam para outro lado para irdar conta a Giovanni do bom êxito da sua missão.

Minha senhora, disse a Suzana o bastardods Campo Forte, tenho o prazer de annunciar-lhe quo uma escolta a espera a cem passos daqui,em uma casinha, onde encontrará abrigo em-quanto lhe forem buscar a liteira.

Emfim! disse r. marqueza que, adquirindonova energia, levantou-se desta vez altiva eorgulhosa, não accaitnndo até a mão quo lheofiVrecia o bsstardo. E passando deante, des-viando desdenhosamente a cabeça :

Não lhe agradeço, Giovanni, porque não fezmais do que cumprir com a sur palavra.

Longe de pretender 03 seus agradecimentossou eu que quero fazer-lhe um pedido.

O senhor ?Giovanni tomou a mão de Judith, e disse :

E' por um acaso que esta moça está com-nosco. E' verdade que bem contra a minhavontede ella veio até aqui; tão pouco ella mesmopensava em tal.

A filha de-lSaas encarou admirada com o jovensiciliauo.

Se eu também, continuou Giovanni, não es-cutssse senão a voz do meu coração, dir-lhe-hia:— Não nos separemos mais ; — A razão, porém,manda-me imperiosamente qne a faça voltar paraGirghenti, onde mora seu pai, a quem eu nuncadevera ter consentido que eUa deixasse.

Oh! me mandas embora! exclamou a judia,com as mãos postas, e os olhos razos de lagrimas.

Assim é nejeísario, Judith ; muitos perigosainda nos ameaçam pára que eu acceite tantaabnegação da tua parte, tão generosa dedi-cação.

Estreitamento das válvulas do coração. — A

A moça abaixou a cabeça o desatou a chorar.A senhora foi boa para esta moça, minha

senhora; disse o bastardo á marqueza; depoisde havel-a feite ter amor á vida, não a deixeconsagrar-se inutilmente & morte.

E que quer que faça desta moça? perguntoua marqueza encarando insolentsmente comJudith.

Leve-a comsigo, não lhe direi até Girghenti,mas ao menos até o logar onde pararam os seuscriados.

Eu? admittir este judia ao meu lado, naminha liteira? Ora, está gracejando. Não querque a leve da sua parte a Diodato, filho de seupai? proseguiu a marqueza em tem de mofa.

Giovanni ficou livido.Espantava-o a* incrível audácia daquella mu-

lher quo ousara insultal-o no que elle tinha demais caro, quando ainda estava em seu poder;quando com uma palavra somente, desfazendo oque fizera, podia separal-a de seu filho, levai-apara as montanhas, e fazel-a criada do3 seuscompanheiros de infortúnio.

Os proseriptos que náquelle momento rodeiavamSuzana ficaram indignados com tento desprezoe do grupo que formavam partiu um grito demorte.

Judith collocou-se na frente delles.E, jubüosa, com um sorriso nos lábios, disse

com a expressão de sublime reconhecimento:A marqueza tem razãe, meus amigos; quem

nâo tem ó Giovanni, que não pen«ou que 6ra maisque indiscreto o pedido que em meu favor faziaá nobre senhora do Campo-Forta. Cumpre con-fes3al-o: eu sou filha de uma raça maldite, portodos repudiada, e cujo só contacto mancha.

(Continua.)

Psaadoria do tuesouro. — Paga-sehoje:

Adjuntos e consignações.Andlsncias.—Hoje dão audiência os juizes,

da 2» vara de erphãos e ausentes is 11 horas damanhan, e commerciaes da 2* vara, ao meio dia,c da 1» à 1 hora da tarde.

Aos nossos leitores. — Durante a expo-sição universal de 1S78 de Paris, os nossos com-patriotas que se acharem naquella cidade e qui-zerem ler o nosso jornal poderão dirigir-se a nos-sos correspondentes ali, os Srs. Gallien & Prince,que porão â disposição deUes os números denossa collecção que pedirem. E' bom saber-se quepor cada paquete enviamos aos nossos corres-pondentes o nosso jornal, e nossos amigos terãocerteza de encontrar em casa desse3 senhores osnúmeros mais recentes.

Assim, os nossos compatriotas poderão, que-rendo, apezar de longe desta cidade, estar sem-pre a par dos acontecimentos do nosso paiz. (•

Malas.— O correio geral expedirá as seguin-tes malas hoje :

Polo paquete Horrox, para os portos de Mon-tevidéu e Buencs-Ayres; recebem-se jornaes atéás oito horas da manhan, cartas para registraraté ás nove e ordinárias até ás 10.

Pelo paquete Salier, para o Rio da Prata; re-cebe-se correspondência até ás 7 horas da ma-nhan.

Pelo Poilou, para Marselha, Barcelona, Ge-nova e Nápoles; reeebem-se jornaos até ás 5horas da manhan e cartas ordinárias até ás 6.

Junta cammorcial

Durante a sem; na finda do 19 a 21 do corrente,foram rrgstrad.s na secretaria os contractos desociedade dos Srs.:

José Ferreira Cardcso Guimarães âr. C. e Ma-nuel Balthazar Machado, para o commercio deferragens, tintas, drogas e outros artigos, np.cidade de Niterohy, com o capital de 17:000$, soba firma do Machado Guimarães & O.

Henrique Myohl e Luiz Hermanny, para ocommercio do importação de joios, relógios o in-strumentos para dentistas, ourivns e rWojoeirosnoste corto, cm o capital de 11S:523S769, sob afirma de H. Mychl & C.

José Antônio Pinto o João de Araújo Vascon-cellos, para o commercio de jóias, ouro, prata ebrilhantes, nesta cór'o com o capital do 21:030§.sob a firma de Pinto & Vasconcellos.

Manuel Meirelles da Silva Netto. Domingosda Silva Maia e Agostinho Peixoto, para o com-mercio do chapéus, neste corte, com o capital de14:000!,, sob a firma do Silva Nette, Maia Si C.

Gaspar Teixeira de Azevedo e Casimiro Jaa-quim tereira, pira o commercio de gener.s aii-menticios, molhades, fazendas o consignações,na villa do SanfAnna de Macacú, província doRio de Janeiro, com o carital do 30:0003, sob afirma de Gaspar Teixeira de Azevedo & O.

Cv riano Cornr.üo de Moraes o B*lmiro CardosoDantas, para o commercio de nhanmcia. ner- aeòrte, com o c ipital de 3:0005, sob a firma deMoraes & Cardoso.

Dr. José Ferreira d$ Souza Ai sujo, ElysioMendes e diversos c->mmanditario3, para trftbi-lho3 tvnoqrr.phicos o publicação da Gazeta deNoticias, n~<a corte com o cvpital dn C0::i00S.sendo 42:000$ dos cimmanduarios, s:balirmade \ raujo, Mendes «St C.

Abilio Baptista Telle3 e E luardo Assis Ban-deim, Dará o commercio do objectos de armari-nho o fazendas brancas, nesta corte, com o capi-tal do 4:0003, sob a firma de Baptista & Bandeira.

José de Souza Macedo e uma firma social naqualidade de ciimmnnditarin, para o commerciode seccos n molhados na capit -.1 de S. Paulo, como capital de S:'i0^S. sendo 6:0003 dos còmtnanditarios, sob a firma de José de Souza Macedo & C

Antônio da Costa Li—a, Francisco José deCarvalho e Manuel Teixeira do Gées, para o fa-br;co. compra e venda de carros, com ocaoite'. deS:019S303, ;ob a firma de Lima Carvalho & Góes.

Joaquim Alexandre Lobo e Manuel Jacome deAlmeida, p=ra vendas de cantaria na pedreira doMorro da Viuva, noste corte, com o capital deS;r.íi03, sob a arma de Joaquim Alexandre LoboSc Almeida.

.Teaquim Rodripues da Aquine Leita e EniygdioAntoni 1 do Moura, para o fabrico e venda demachinas de descaroçar café, nesta corte, com ocapital de 10:C0'J3, sob a firma de Aquino Leite& Moura.

Alterações. — Das sociedades estabelecidasnesta praça sob as firmas dn Mello St O, cTei-xeira de Carvalho Sc O , refraram-se os sóciosde industria Antônio do Lemos, da primeira, eAntônio F**liciano da Silveira, da segunda.

Distractos.—Foram dissolvidas as sociedadesqua existiam sob ns ürma3 do :

Monteiro St Brotas.Albino Josó de Souza Lima^& Rocha.Ferreira da Costa & Taveira.

Não sei a nua possa comparar-se a encantadoran^iy.ade do Adriático, nas formosas noites de luachàa e na estação em que a aragem i> tepida ed emente a aguados carmes. Veneza tem umafai.-ão ori«inal. tão propriamente sua, que nemMaacs daHoU*£dapodem ser-lhe co-para-das, apezar dos muitos pontos de contacto queentre uma e outras ha.

Os palácios de Veneza, que se estendem aolongo do canal grante, guardam em gemi na suaconstrucção um estylo interessantíssimo, j»ndedomina a ogiva; c cada qual racorda um nomehistórico, um desses nomes que ficam gravadosna nossa memória pela tradição das suas gran-dezasoudos seus crimes—que de uma « out™cousa abundam os fastos da velha republica doAdriático.

Foscari, Dandolo. Balbi. Contarini, Mocenigo,Manin, uma serie de famílias históricas emfitnfizeram construir essas sumptnosas nwradas^queainda conservam os nomes dos tocadoresapezar da nJgnmas terem jã mudado de dono ; ecoda um desses palácios, ou é uma preciosidadeartística ou é um monumento histórico, quandonão reuno aa duas condições, como acontece aomaior numero.

K eondola que nos conduz voga sobra o canal,brandamente impellidã pelo remo do gondoleiro.As cottes de ngua que o remo levanta cahem de-poU. iUuminadas pelos raios da lua, produzindoo ríTeito de uma chuva de ciamantes.

Tudo parece alliar-se para excitar aphantasia.Affiaurn-se-nos qne ás jan=llss laquelles paláciosmvsteriTíos ros npoarcccm. como as sombras dosmis a" Maeheth, as "rxrandes figuras historieis queos habitaram Naquolles balcões de mármoreC-tharina Cornaro mostra-n^s o busto formoso.Byron sp^in^o à loggiz ão palácio Mocenigo. quefoi sua'residência, exclama contemplando Veneza:

EancoMo/lirasilIV

Não é nova a questão de poder ou não fazerparte das assembléas geraes de sociedades ano-nymas o accionista, que tenha csucionado suasacções—na 2* das intsrpretações.

Em 1S33 fei duas vezes levantada a questão eoutras tantas resolvida pela affirmativa.

A companhia de paquetes brasileiros endere-çou uma representação ao governo acerca da es-pecie, a qual foi resolvida por aviso n. 93 de 5 daMarço desse anuo, sendo declarado que os ban-cos onde existam acções em caução não podemvotar nas assembléas geraes das respectivascompanhias.

Não se conformando com a doutrina desse aviso,o Banco do BrasU formulou por sua vez uma re-clamação contra a doutrina do citado aviso, o go-verno, porém, insistiu na decisão proferida formale solemnemente determinando que os donos deacções caucionadas podem ter assento nas assem-bléas gemes e nellaà votar: é digno de leitura oaviso a. 335 de 25 de Julho do mesmo anno pelosjurídicos e inabaláveis fundamentos adduzidos.

Não pararam ahi os precedentes.Em 1£*6, o Banco do Brasil, por seu presi-

dente, voltou á carga, pedindo ainda conselhosobre o modo de verificar a legitimidade dos ver-dadeiros possuidores de seções e modo de regularas transferencies por caução; pela terceira vez ogoverno manteve a sua justa decisão, sendo ex-pedido nessa plena conformidade paio ministérioda fazenda o aviso n. 14 de 10 de Janeiro delSJií.

Os precedentes teem um incontestável valor,quando se tracta de reconstituir o pensamentoque dictou uma regra de acção ou omissão.

Se na região administrativa, que superintendee fiscaliza as instituições que entendem com ocredito publico: se na esphera da actividademercantil em que se circumscrevem as operações;sa, finalmente, no modo de comprebender a partefuuccional do banco, nnnca se procedeu de mododiflerente, isto ó, jamais foi veiado ao accionista,cjjas acções esl-jam caucionadas, penetrar nasassembléas do Banco do Brasil e ahi deliberar,na latitude de teus direitos dominiaes; • paraextranhar que de um momento j:ara outro, comVerdadeira surpreza se mude de disciplina e deprecedonte, sem que uiu metivo plausival, semque um pretexto hábil ao menos, aconselhasse agrande razão de estado, de fcebar as portes dorecinto das f---scmh!éas geraes aos accionistasde acções caucienvias.

Isto dizemos, porque não ó attendivel a razãodada pelo conselho direetor era 11 de Abril doanno corrente, isto é, que não havia reparado queo precedente que auetorizara, encontrava com osestatutos, cujo stricto cumprimento estava dis-posto a observar. Mirabile dictu.

Tanto mais extranhavel é essa coaretada,quanto o conselho direetor devera ter em lem-branca, que seus membros são também accio-nistas de acções caucionadas; pois. pelo art. 24dos estatutos do Banco do Brasil «o presidentee os membros do conselho não poderão entrar emexercício sem possuírem e depositarem no banco:o í? 200 acções e 03 2" 100 cada um. »

E quem ainda tivesse a ingenuidade de rir-sedesta asserção, poderia desilludir-se consultandoa acreüteda obra de Matbieu e" Bourguignat(commentaire do Ia loi sur les sociétés), os quaes,depois de tractarem des acções, que osadrrinis-tradores das sociedades anonymas devem depo-sitar em garantia da boa execução do mandatoque lhes é conferido, expressamente dizem sobn. 195, que essas acções foruau a. casção doCONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO

Ha risos compromettedores.Discutiremos as razies que sa oppoem á dou-

trina sustentada em outre artigo.

Vl

INTERIOROeax*á

Fortaleza, 14 de Agosto de 1S73Estão concluidas as eloições deste e de alguns

collegio3 vizinhos. Em todos aquelles, cujo re-sultado já nos • conhecido tem o partido liberalalcançado total ou parcial vantagem. Na capital,Aquiraz, Soure, B3turite, Canindé, S. Franciscoe outros a vietoria dos liberaes foi completa, jápela deserção dos conservadores, ja pela impor-tancia que revelaram em certos pontos onde piei-tesram, em Maranguape, Pacatuba, Acarape eal<»um outro raro collegio conseguiu a opposiçãofazer eleger um minguado numero de eleit jrej-,apenas no Trahiry pôde fazer dous terços do"eleitorado.

Em todas ss localidades, porem, prepararam-seos conservadores e desenvolveram toda a suaforça para disputar o triumpho quo lhes fugiu.Entretanto, não se resignaram ainda à sentençaformal e evidente das urnas.

Foi designado o dia 23 de Setembro para aeleição dos eleit res especiaes de um senador.

Grande é a responsabilidade dessa escolha quodeve dar um substituto ao senador Pompeu:grave vai ser a missão daquell e que houver depreencher o logar daquelle illuatre varão, quetanto estremecia esta provincia, e a enensu detanta gloria.

Continuam a ser regularmente arraiaaaaas asrendas da provincia: motivo temos sempre denão desesperar do futuro desta terra, contra aqual se teem armado os elementos durante taolongo espaço de tempo. E realmente, ate hoje sepor ventura teve o Ceará de impor aos seus Ulhocpesados sacriicios^ em todo o caso nunca a suahonra soffreu a foais ligeira quebra, nunca osseus compromisa>bs^atÍvcram .sujeitçsjfl.millgift-retardame-iio ... ^

iiuihordi prcgrfm-ivamento o esUao de st-na*publica : comecarMs já a sentir os benéficos elTei-tos do systema i*Júonal e econômico posto era

Segunda vara cívelAUDIÊNCIA Eli 26 DE AGOST»

Juiz o Sr. Dr. Justiniano Maâureira—Escrivãoo Sr. Albuquerque

Dez dias.—A A. Augusto Ferreira de Souza& C— Recebida a appellaçâo em seus effeito3 regulares.

Partilha amigável. — Fallecido o marquez deS. Vicente. — Julgada por sentença a partilha, eadjudicados á viuva e herdeiros do inventariadoos bens constantes da mesma partilha.

Inventario. — Fallecido Raymundo Josó daCosta Lisboa. — Julgado por sentença o lança-mento.

ScuuAitiA.—A. João Narciso de Mello.—Con-demnado o réu.

Libellos.— A. Joaquim Francisco Pires Fran-co, representante do espolio do finado AntônioPires Franco.— Concedido cinco dias.

A. Antonie Joaquim Pereira do Carvalho.—Cumprido o accórdão, reformado o despacho defl. 51, prosiga-se.

AA. L. Samuel Se C. — Contrammutado o ag-gravo

O" Venice 1 Veaice 1 ivhen thy marbla wilsAre levei with the water, there shael beA cry of nations ó er thy suoken bails,A loud lament along the svree-pingsea!

Pedro de Lusignan, rei de Chypre: Lu>z Manin,ultimo doirp de Veneza : Henrique Dandolo; c^nouistador do Constantinonla. e tantos outrosvultos celebres d', histeria da republica vene-zia".a, psreca mostrarem-se nas suas antigas esumptuosas residências, como sombra-- ^vocadaspelo nossa imaginação do furdo das edades ex-tinetes.

E ao pa«o que nos» deixamos absorver pornstes delírios irresistíveis do pensamento, asbarcas onde se cantam om coro canções vene-zianas vogam sobre o canal, parando ss portasdo.i palácios aristocráticos. E o gondoleiro so-litario recolha ao C<es murmurando tristementea sua canção prsdilecta :

La bar cheia z'è a Ia rira...

Ouo encanto o destas noites de Veneza!A época não é para os devannios sentirr-entees,

porr. os lvrismos do coração. Hoje a hu«nanidadeafina o sentimento p-r outras cordas. Os poeteslyricos vão-se, e succedem-lhes os poetas philoso-nhicos.

Mas nf ste canal grande da Veneza, quando alua espnr^e a sua luz melancdica sobre 03 his^.c-ricos palácios, e as canções venezianas, languidase triste?, nos chegam ars ouvidos, o coraçãoabre-se ã poesia e aos sentimentos suaves.

As nroprias evocações ar- passado, que o pen-sador

'aqui fizer, hão de sentir-se do meio que o

oorca. A historia tem também a sua poesia atepara os que descem aos seus mais profundosabysmos. As figuras que a investigação desen-tranha do seio delia erguem-se coroadas da poesiados pranies feitos. Muitas dessas figuras perten-cem á legenda, nue é a epopéa da humanidade.Pensadores, philosophos, homens da sciencia ehomens practicos, hão de todos passar por eguaesimpressõc, se uma vez se acharem sob a in-fluencia excepcional destas noites, venezianas,a que nenhum poeta, nenhum artista, nenhumes-.riptor, nenhum viajante, emfim, deixou aindade. pagar a hom*aagem do mais exaltado senü-mento. ?

Ou porque Veneza alimente nos espiritesgermens de poesia, ou porque aquelle viver con-stantemente embalado sobre o crystal da lagunacrie no gondoleiro o amor & cadência e ao rithmo,o certo é que a maioria dos tarcajuolt venezianossão poetas, ou sabem de côr os melhores poetasitalianos. Não é só a canção da rira. nao saoapenas as cantigas de Chiogaia ou do Lido que ogondoleiro conhece. Sabe e*trophes do Dante, doTasso, de Manzoni, e repete-as com o sentimentode quem as comprehende.

Não é raro até encontrar-lhe pintada na gon-doía alguma estância do Tasso ou do Anosto.Chega ali o amor destes filhos da laguna pelosvates nacionaes!

A. José Rodrigues Machado fPetição por linhadeste). —Não tem logar em vista dos autos.

Eubaboo dk obra nova.— Embte. DomingosJosé da Silva — Vista ás partes.

Execução.—Exte. Joaquim Josó Rodrigues Ma-chado.—Contraminutedo o aggravo.

Escrivão o Sr. Silva JúniorSrauARiAS. —A- Bernardo Joaquim Lopçs Pe-

reira de Mello — Julgada procedente e provada aacção, e condemnado o réu.

A. José Dias Corrêa Guimarães.—Diga a partesobro os documentos de fU. 22, 23 e 24.

A. Umbelino Joaquim da Silva.— Condemnadaa ré.

Inventam».—F. Josó Pinto de Almeida Franco.RefBrmado o despacho de fl- 31 e mantido no

cargo de inventariante ao único herdeiro pre-sente João Pinto de Almeida Franco, ficandoassim deferida a petição de-fl-35. •

Exicoxivo.—A- Louts Desiré Cleophas Guiou.- Julgado por sentença o lançamento e subsis-

teísta penhora.Embargo.—A. Francisco de Siqueira Queroz.

(Petição por linha deste). — Em vista dos autos,não tem logar.

NarrwcA.çÃe.—Nte. Manuel Antônio FerreiraPortas.—Deferida á cota, concedidos os dias dalei.

Libello. — A. Manuel Affonso de Carvalho,secioliqutdante da firma Couto & Sobrinho.—Cumpra-se 6 accórdão.

Deposito t-aua liberdade.—A. Idalina, parda,por seu curador.—Julgado por sentença o arbitra-mento e completado o valor deste, dè-se o com-petente titulo de liberdade â libertanda Idalina.

Execução.—Exte. Antônio Vieira dos Santos.—Recebida a contestação, prosiga-se.

I*r*aça do Meroado(OPINIÃO DO r-ARLAlIENTO)

« Venho simplesmente, Sr. presidente, declarará câmara o que é es?e contracto da praça do Mer-cado, do que se acaba de tractar.

« Pelo que ouvimos ao Sr. ministro de extran-geiros,. esta prorogação do contracto está a veri-ficar-se, tando-se vencido a questão em conselhode ministros; falte somente expedirem-se as com-peíeutes ordens.

n Isto está incumbido agora, creio ou, ao Sr.ministro do império; entretrato,posso asseverará casa e r.o paiz que é um dos maiores esconda-los quo ha da commetttr o ministro actual, seprorogar o contracto, como reclama o actuai em-prezario.

o Referirei a S. Ex., em quatro palavras, o quese d>?u com este contracto; tendo delle perfeitoconhecirnonte, porque tive cecasião de tractardelle na Reforma.

« Creio que ainda é do tempo do nobre senadorpor Pernambuco a pretencão do emprezario paraa prorogação desse contracto.

« E para que V. Ex. prssa bem comprehendera gravidade d-osse assuu--pto, baste dizer que haquasi dons annos está elle pendente de decisão.

¦ O contracto é simplesmente o seguinte:a Contractou coro a câmara municipal um

cidadão, creio que por nome Silva, levantar umandar sobra o eãificio da praça do Mercado,pagando, du-ante nova anncs. o aluguel, queentãr. percebia a câmara municipal, de ffl aS2:0'iOS BcnuafJB, com r. condição de restituir, elleemprezario. á câmara municipal, em bom estadode conservação todo o edifício da praça, quadepois da obra ficou com uma renda superior a300:0003 annuaes.

o V. Ex. comprehende que cos novo annos dego?o dessa obra, o emprezario tirou não si o ca-pitai empregado, como lucros fabulosos.

a Entretanto, ha dous anncs pairados poucomais ou menos, receiando, talvez, que a novacâmara da corte rão tivesse a mesma docilidndeque a presente, falUndo-lhe, creio que quatroannos para acabar o prazo de seu contracto diri-giu-se ácâmara actual, cuja adpainistração estavaa findar-se e pediu prorogação desse contractopor mais sete ou nove annos.

« Ora, V. Ex. comprehende facilmente que istoó uma illegalidade, porquanto, a câmara tinhaque ver sobre actos administrativos, que perten-ciam á sua suecessora.

¦ Este facto foi approvado com grande escan-dalo, pela câmara municipal da corte. Proro-gou-se este contracto e foi levado o acto da ca-mara ao conhecimento do nobre ministro doimpério : e para ver a3 difficuldades que se teemencontrado, basta dizer qúe ha perto da dousannos elle pende de decisão.

« Assim, pois, julgo que presto um serviço ácorte e aa paiz prevenindo o nobre ministro doimpério contra esse acto [apoiados), que parecemerecer a oporovaçao doa nobres ministros, quealijaram o seu collega, por oppor as maioresdifficuldades em subscrevel-o.

IO» âlatoríoto criminal• AUDIÊNCIA IU 28 DB A«OS»0

J*is 0 Sc Dr. JitítinianóMadureira.—Eserivão—: '^rrr^o-Sr.Ernesto £*»— —Opfknsas physica».—A. a justiça. R. afiançado

Antônio Pereira Caldeira. — Pronunciado o réuincurso no art. 301 do código criminal.

Chegando á extremidade do canal, mandámosvoltar a gondola e regressámos ate a ponte deRialto, recebendo em face o clarão da Ina-

4. ponte erguia-se deante de nós. com as nu-meroaas lojas que a guaroecem de uma e outrabanda; e o susurro da multidão que ali transitaá noite chegava-nos confusamente aos ouvidos.

O condoleiro dirigiu a proa da barca para unidos canaes pequenos que avizinham a pon.e deRislto, e soltou o grito habitual: preme! e stali!grito com que os barcajuoli advertem a gondolaque vier em sentido contrario, de passar a di-reitaóuá esquerda para evitar o abalroamento.

Entrados nos canaes pequenos, achamo-nos nocoração de Veneza.

A. luapáuetrava difiScilmente nnquells corra-dores aquáticos, e as casas, que se erguiam daum e outro lado, tinham á noite um aspecto fa-neb=-e, tão enegrecidas e esborcadas estão geral-mente as paredes des predios que bor^^-oscanaes interiores.

Percorrendo estes viellas cheias depassar novamente soba ponte r?'entramos na Riva degli Schiavontendia-se, vasta á immovel, illpdeante dos nossos olhos cansrcuridão dos canaes. Era to'aspecto de Veneza viste derse estende desde Apunta <"delia Salute. V

Os cães alumiado£<luzes; a piaszetta chei.mento das gondolas. q-a3 direcções, e o echoque percorriam o canal g.a alma de júbilo. Aqnidaa tenebrosas réeorâaçõgria, das serenatas, da?cantada pelos poetas,dos grtwts», ••*'

Ondas dè luz se es*estava' coberta de -dn noite, que perco,parfcte rsvíir-— n

ÍssWsbbbssbWssjssjbwsbss——

« A opposição, pois, vai ficar vigilante ante onobre ministro do império, e veremos seS. Ex.continuará nas boas graças dos coripheus dasituação. Se assim acontecer, não estará sano-cionado o escândalo ,- ao contrario, o contractoserá passado a outro ministro do império, a vêrse elle o encampa, para honra e gloria destasituação arruinada. »

(Discurso do Exm. Sr. Dr. Cesario Alvim. nacâmara dos Srs. deputados, em sessão de 17 deFevereiro de 1877. j

I-É

JtcsrebrO CONSELHEIRO JOSã »SHIFA«IO

Quereis, ó provectos estadistas, ver umâ pátria \grande, rica e ganeresa ? Cornou por ser since-ro?, e,em seguida, tende a cr '>gèm de resoluta-mente pedir ao decisivo esí io do passado asfecundas inspirações, que vds devem guiar parafundardes sobre a historia os sólidos alicerces dapolitica nacional.

Começai, sobretudo, per vos recommendardéaaos contemporâneos pela vossa sabia moderação;,começai por prestar homenagem á maior con-quista destes últimos cinco séculos—a tolerância!—a tolerância em matéria phüosophica, religiosae política.Convencei-vos que, se/tté aqui os nossos febrisesforços não teem redur*''<.do'senão em uma mal-fazeja agitação em to; im vão phantasmapolítico, é porque só ' '^do ate hoje asvossas paixões por p' _....-.. provisório me-taphysico pela meta tn ovòlução social.

Ha vinte e qnatro/seculos que um dos grupo3"' Eschyl* recitava nos theatros de

nem despotismo. ~E? no justo

.o quo consiste a força e a sa-

b conselheiro, quando hoje fa-ação, vos parece a vós e aos

eiros que vos pedimos um idealm postulatum muito fora do ai-aumana.

Í.,

as palavras do longínquo poetaor.m nos vossos ouvidos, não comomselho, mas como uma extranha

,nto os vossos prejuízos, os vossos/ ódios vos conduziram ao delírio da/to as vossas paixies partidárias vos

i+ pês e mãos ligados aos capriches e^e uma politica sem ponderação 1

I dizeU liberaes e fazeis da liberdadeie razão, uma deusa typo deçerfeittifig,^o deste thema, já por demais explorado,mrandido algumas flores de-oratória

massa popular, declarais preen-

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Será disso realmente que se tracta hoje, e fica-Tão os rudes reclamos da viria, moderna plena-mente satisfeitos com o exhibiçao de vossas devo-tas pffusões ante a imagem da virgem liberdade?

NSo, conselheiro, é preciso tomarmos o .nossomirtído e acabarmos por uma vez com estasintoleráveis exhibições de banalidades cômico-«oliticss. . . . . _

Oa iiosso3 tempos são graves e sem piedade . ea torçfa, que nos impõe a nossa situação social,é d«s mais formidáveis.

A lucta so trava do hoje em deante entie o=,¦oue se apegam ao passado e declaram immovel oeVpectaculo da ordem social, e os que, armadosdas leis da historia, afirmam a continua mobili-dade do espirito humano e a co-relativa marchaascendente ao progresso, tanto no passado, comono oresente, como no futuro.

Vara o conselheiro e a sua eschola (se^que aKafa ordem social attingiu o^eu SPlÇe^e.perfei-•cão quando, no fim do século passado, surgiu,^Z\rZTJÍ<in/reia forcada, a monarciua constitu-?^n™P?e

"ntativt parlamentar e beata que

Si "s

como uma bella flor que era, nao durouSo o Spaço de uma manhan,' cahmdo ao sopro

^É^fte^clítlls da ..eo. philoso-^iío rio historia pauillo que o conselheiro tomouSr umtemodéSn=dae estabelecimento finalda or«Sm social, não é mais do que um outro^mdenónto dè partida e a abertura de umaSutralmmensa revolução, mais profunda toquetodas ks antecedentes, e eu a epocha de termina-So nâo nos é possível, por emquanto, deter-"pouco

importa, porém, que as nossas previ-aoeíslo alesnaem um ponto preciso da chrono-íògfa do faturo. A questão de tempo e secunda-riS O que importa a todos os homens de hoje"foer

eqa direcção exacta dessa revolução daoaal nuer o queirames, quer nao nos e osnossos netos havemos de continuar a fazer parte

^FlWãõ^?Miialite indicada pváám|la8?o^éa!cr#pq? O que ^marcha

^t°A civilização, de Comte, consiste no des-envolvimento do espirito n.imíino, ãe um ladoede outro, —conseqüência necessp.ria.no desen-Volvi mento da ácçãó jft homem sobre a natureza.Em óütrós termos» os elementos de que se com-p3e a idéia de civilização, sao: es sçíencias, asbellss árfe?, e a industria, esta ultima expressãodevendo, ser tomada na accepçao mai3 larga quesemy/p lhe Aiz. »

animaes, contra as plantvs, contra todas as força3 da natureza, que O op primem e o prós-tram desarmado nnto as incessantes ameaçasda morte e da fome. D'ahi a pouco eppareceno, horizonte o primeiro raio de luz que.pe-netra naqüellò duro craneo, e que, ensinando-lhea lançar na terra algumas sementes, prepara oculto do túmulo, em torno do qual se agrupa afarMíia. Assim instollado, o fetichismo preparaa scena do mundo, em que um pouco mais torce,Prometheu tem de surgir, para dar ao homem,com a primeira scentelha de fcgo.a idoia áapatriào todos os esplendores do poiitheismo. Maistarde ainda, pela mão dê S. Paulo, novo fachose apresenta, do mais intensa luz, que illuminao velho mundo, e qne, fundando o mano.tb.^ísmò,lança o germen da ideià—A humanidc.de. A theo-logia tem cumprido a sua augusVí. missão.

A revelação externa cede o sceptro á revelaçãointerna. Nova jornada: comme.nda a marcha amelaphysica. Spinosa, Leibnitz e Kar.t esgotamo pxpei dessa philosopfcia de transição.

Uni momonto de repouso, o, logo ar.Ò3, Galileu,Descartes, Diderot e Bichai dão o signal da der-radeiramarcha. E,.afinal, Augusto Comts, con-densando o passado, converte a historia em umnovo evangelho, do qual a lei do progresso sedestaca com o mais resplendente fu'gor.

Se perguntarmos agora a que foram devidasessaslmmensas e suecessivas mutações, a phito-sophia da historia no3 responde que foram todosellas exclusivamente determinadas psls, acçãocrescente do elemento scientilico e industrial.

Grandes impérios, grandes civilizações desnp-pareceram, antigas crenças cederam o logar anovas crenças, e estas, por sua vaz, a outras maisnovas que tembem se dissiparam. A theologiafundou o gevernou grandes epochas, mns afinalesgotou-se. A metophysica atravessou o campo dahistoria como um brilhante meteoro, mns afinaltambém, osvasiou-se. Sò a sciencia positiva nuncaa(1íreu nm desmentido.só a sciencia tem continua-do asubir o curso dos tempos.emqusnto as outrasduas mentaiidades desciam as águas de volta dahisteria. _

Atraz de nô3 só vemos ruma3; em torno ae nosainda ruinas. ...

Só resta firme e de po o espirito positivo.E' esse o único espirito que podo fecundar

a politica modernaJacarehy, 22 de Agosto de 1S73.

Dp.. L. P. Barreto.

Cirfevóai* do i>r. Antônio Ferreira¦^-ia "ãn-a

aos sra. «íoítore» dá pro-Tiaclti do Rio do Janeiro

"i4-tá^âeflníçao decorre qúe a marcha da civi-Í.7PCS0 não pôde senão consistir r.a serie deScSções iriteUèctuaes o es.theticas, operadaspatro sábios e artistas e na sine de todascessasíniU¦¦•ansformações matenaes, quo B actividadohumana tem imprimido, já no mundo externoears^ melhor apropriai-o co homem, ja na pro-^SáSÍo ds homem pr.ra melhor adaptal-o

?9pTr^utro lato, todos os espíritos educadosSailHbue

a orgaubração social esta intimamenteliçãdaÇo estadoto civilização o é por elle deter-*S?Que a marcha da civilização está sujeitaa Ãnsí lei invariável, chamada a ler>d£s trcséstòdós (theologieo, metephysiçp, e P«siti^-

Ora, sendo a civilização, em re?umo,o duplotriurriprlo mental do homem sobre, o munao*fobre =i mestuo, e, sendo as conq^stas da^inteiligénciã e «ia aetividade humanas mt»crescente*, de modo que as modificações, quehojenos carecem irrealizaveis. se tomam am^nfreto.", consumados, é evidente que o _<l^?__da ordem social deve ser «tremLmente instávele variável nos differentes períodos da histona-

Alas se a ordem social varia, no seu todo, se-•»iindo'is epochas, ã evidente que es combinações1" toas* qPu°eC não constituem senão usagnuta parceíla da organização social, devem, ttomesmo raodo que a agricultura oia med .unatteüma èpochá'. ser determmaoas pelo grau de, cmlisasio a que chegou um paiz. Af^ituiçog^nPis fundarceutaes de uma ^5^^?^.oéiri o correr do tempo desnoceasaiias o prejuüidicia"s E' assim, por exemplo, que a escrayidão, base indispensável do. organismo social,na entrada dos tampos históricos .torna-se often-siva á moral dm edade média e e substituída p iainstituição dos servos, que por sua y*z desapparece sob o sopro do espirito de herdade completana entrada dos tempos modernos. ^f "f™ "^

„.queamonarchia. que outr'ora se «rcava da mdiscutível prerogativa do direito aivino e que,aesse caracter, fantos a tão relevantes, serviçosincontestavelmente prestou, perao po^aP0»"Í seu prestigio,- se retxahe, se humaniza e setransforma em constitucionalísmo, e, afinal, hoje,vacillantepor toda aparto, esta prestes a en-tresarlémê, bússola e nau, a uma outra tnrmade pilotos, que nas oficinas da sciencia o da in-d^?compSaoP^-dessa3 forç.s so-ciaes descendentes,'e quo ^nal^esapparecemsem deKar vestígio no scenano da historia,observamos parallelamente outras forç.as soc.aesaSáto e que oecupam de

^«gdo mundo. O casamento, a família a.propri dade,as aeqüisições moraes, as conquistas.. ^>Uectunc<= as sei-meias, etc, etc, astao_aeste caso.DTr-sê-hfa que a marcha da ejoluçao.spcial secompõe d. duas correntes em-senUao contraiio,uma oue vai e outra que volta. .

P^^caipora. o barco que ieva o conselheiro e asua póhfca está nas agaãs üjjajo^ao passooue o nosso segue velei! o para deante. FatalidadesdôOVes?ado'da

civilis-çãn_determina de dous mo-«aos o da organização social .

1 o Fitando o alvo de actividade da sociedade ;2"» Oreando e desenvolvendo as forces ütsti-

nadas a dirigir essa 80?f.d^e- f;pd„díl tem e,„Toda a actividade ae-ama spcieaaae tem, um«Itima analvse, por fim: viver e melhorar a,suas condições do existência.

<ç_!ÍiestSo jTsiu.nioipalEditorial da Reforma de 1 de Dezembro de 1S75.Está pendente» segundo nos informam, do de-

cisão do Sr. ministro do império, o negociorelativo co arrendamento da praça do Mercadodesta corte.

Em 1863 ou principies do 1S70 celebrou aw-rcara municipal um contracto com Antônio Jcséda Silva, em virtude c?o qual propunha-se le-vantaresse cidadão, a expensas suas, um andarsobre 03 próprios munieipses da praça do Mer-cado e fazer no largo da Sé, e em outro ponto dacidade, barracões ou chalets destinados a certo

gênero de commercio.Tinha o arrendatário a regr.lia de, mediante

determinada contribuição, gosar pelo prazo de

neve annos desses bens municipaes, passando-cstodos, findo esse tempo, so domínio absoluto da

Illm Sr.—Representante da nação em três le-uislaturas pela generosa e illustrada provipcia doRio cie Janeiro, cumpro o mais grato dos deveresnoliticos, sollicitando a confirmação de sua con-íianc* e favor. Com respeito e esperança tornoã fonte do todos os poderes constitucionae3.Nove annos são pcssado3 no desempenho .¦ doárduo mandato legislativo. Trabalhei na im:prensa, falei na tribuna, e estudei no gabinete,para bem servirão Brasil, único objecto do meuehthusissmo e amor. .

Benevolo erespeitoso cornos homens, comoatierros o excessos, oppondo-lhes a lei e os prmci-nio". Se não tive a fortuna de fazer prepomlerares idéias, sahi dos combates com a consolação denão ter deixado resentimentos.

Não foram» entretanto, inúteis o^ meus esfor-cos i* crise financeira resultante do desequilíbrio,cada dia mais r-filictivo, da receita e despeza doEstado,, previra eu em tempo de modificar-se se-naOsCr?eusaestudos e diECursos sobre este ramovital da administração mereceram o apreço doshomens de Estaao sem distineçao de crenças po-'sentindo

03 desfallecimentos da opinião pu-blica. o atíribuindo-os ao rebaixamento do nívelintèlléctuálj religioso e moral, promovi, e conse-cui a fundação de duas escholas na capital doImpério, freqüentadas por mais de mil ««ancaspobres dos dous sexos, sendo as mais necessita-ílas vestidas e calçadas por uma associação denus fui fundador e sou presidente.q No concurso universal da Philadelphia os tra-bftlhcs dos níumncs dessas duas escholas rnere-cera m prêmio, tanto mais honroso quanto ob ti _odo povo que oecupa a vanguarda na mstrucçaoP°Def"ndi os legítimos interesses da lavoura es-trèmecidòs péláacção de uma. politica cujo im-pul«o. attentas 03 circumstancias econômicas dopaiz, cumpria moderar, para cuidar d-1 logo emsunôrir a falto de braços pelos aperfeiçoamentosIos processos agrícolas; e desenvolvimento desvias -ãe transporte. Neste empenho trabalheiU3ia r. alização practica dos en«;enho3 centraes,sob a lei da cooperação, e offereci na câmara dosSrs. deputados dous projectos paia facilitar eapressar, com segurança do creaito, o estabeleci-mento de novas estradas de ferro, e o prolonga-mento necessário das existentes. Os meus esfor-cos mereceram o louvor dos lavradores em gerale especialmente dos do município do Qjiissamanqns, com tinto patriotismo e dedicação, inicia-ram e acabaram o primeiro engenho central,independente da subvenção concedida por lei.De=tes cidadãos tive a honra do receber uma fe-licitação collectivá» que guardo como preciosa

YO meunprojecto de lei sobre estradas de ferronor emorezà particular, foi acolhido com talfavrr! quo pessoas competentes se reuniramnesta capital o na provinefade S. P.nilo e lepre-Féntaram á assemblèa geral legislativa sobre a

; coiiveniencia de sua í.rompta adopcap. .1 Insisti pela reducção das despezas e eu dtóosa

flsòaUufiao^á receita, contando]assim libertaio credito do Estado de compromissos pesados ecrescentes para nlliviar a lavoura .Jo.s impostosaddidonass de guerra, e protege-a convemev.te-rnente; até que°a inicialiva particular gomasseá si a conclusão da obra diflicü da transformação

^SElSaíttSÊ « a experiência adquiridaram a meu espirito serena imparcialidade,

importantes ^^^1^^^^'

fcmD ? Fontoura Júnior e>troa muitoB.M«.r..fis, Jjr. ru» nuant0 é perverso e inhu-™Fr?oaiSto?eeíaraí que teve o arrojo de dizermano, basto declarar y aeRUinte (custa-me a§fze?l- Sou valePnteSenunca6átarol desaforos«déd-z Zkm TÍ nrovaé oue já levantei estes punhosSLrSupaS?«Taflnal.se elle não seF retirap?i í?^ „.£!. „'p;-.in«arda,queem acto continuo,IctoT&^mSo

CdeP umábol e elegante menina

alTêi i mu^do meus seis filhos, e com a quslvivia em companhia de meu pai. e que era a

lausa da altercação qne tivemos I! 1

Kxm°Sr" bisPoVuni paare que isto practica não„££ «J?erJ o santo mandato da nossa religião eSem tão Vouc° viver entre christãos; e_não.teve?ergonhaFem contar .este facto, que nao sei quen0Tm?_ífS!?ânto sabemos por pessoas vindas defeBl^Irtoeairque era lá publico e notórioPo.po° JíprfmeStó e<iM foi causa de abreviarnatedf«, do l?n Pai?equeem aeus últimos mo-08 d4ÍÍL «rnfprira estas palavras: Perdôo a meu

Aaui na corte temos pessoas que sabem eestão prômptas a jurar todo o exposto e mmUi0UÍ?«^trT.ofsd nwa quo SS. Exs. não se illudam,esp-efàmoi quef paragem de nossas crçnç,s reli-íriosM e do lar doméstico, providencias sejam? L= h«m d« nue e.-te abutre não exerça sstomadas afim de V1^-1 _ de esperar, vá^líM^M^Vt"" d0 fl«|g_glutão habitar com as feras das campinas do rioZ°F.c"arenios na estacada e o açompaharemossemoro ató qne justiça nos seja feita, visto quen^^nnantoT deixamos em silencio suas fnça-Ehas coCldasnaseducção de... ccnfissionar.s,etc, etc. __ ,

Santo Antônio do Aventureiro, 23 de Agostode 1878, Ociíli mei viderunt.

....^--... .. 3

nm--i. ft'" i.'«as«Bi<s»ai»^as__i_ais_a_aa_a_a____a_iSS_i_i*is_a_M ^^__ _,~ JL ^^. ¦»Ba«5Ba -, -CEGLABâÇÔ^S

O ministro dos negócios extrangeiros rão reco-berá cm cua casa na próxima quarta-feira, 28 docorrente.

GRANDE ORIENTE UNIDO DO BRASIL« Tendo fallecido o irmão Joaquim José

àjgB Bernardes. veneravel da benemérita oficinae Silencio, ficam, por ordem superior, sus-6? uensos, hoje, 03 trabalhos das lrjaa, devendo

os núvons do circulo tomar lueto por trcs dias.Rio" do Janeiro, 27 de Agosto de 1S7S. —

Dr. Freire do Ajnaral, secretario geral.

Malvino da Silva Reis, sua esposa e filhos,

?,^n, PedenTl" pessoas de sua amizade ooosequiô dfassit^em a este acto da nossareligião e agradecera. l

Grande Oriente Unido do BrasilA sessão do Grando Oriente, para hoje annun-

cinda, se verificará na urr>xima semana.Rio de Janeiro, 57 do Agosto do 1878. —

Dr Freire do Amaral, secretario geral.

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oI •"iam a meu u=j»:ih^ u^.~.... -..-,. _- ,câmara. , as ppixões «nierem ver rs traços da des-

Não vem a pello discutirmos agora se foi ou _^ça> hu^doécondUçS6indispensaveláTictoria

YÊltealvo só pódé ser attingido pelo trabalho.O trabalho pode ser directo, a sociedade vivendoà sua

"própria custa: regimen .mduatrial; ou

indirecto,?a sociedade vivendo á custa de uma

^reí^^mlUta^è característico da phas.prebarâorià. O regimen industrial o o opinadoa substituir por toda a parte a actiyldsde guer-?eiro : é o grando syu.ptoma da profunda trans-lormacão que soffreu a organização mental dohomem atrávéz do tempo o do espaço; . a mven:ei^-pí forca oue oecupa a scena dos tsmpos mo-dVrnos èÇem bujas mãís potentes está a chave doÍ!lS-r*'trabalho

e industria, é o brado quo parteío" enrarão de todas as massas profanas nosSossosTSss ; é a grande senha de todi s os con-jurados do progresso contra os ™tontea«es^Immobilidade social do direito diviao >é, afinal,o esnlendoroso programma da política mede. r.a,qr« tem de declarar? encerrada a era das revolu-CÕSc lançarmos um profundo o-har retrospectivoãtrávéz da immensíàáde dos tempos históricos,veremos lá bem no fundo do passado o homemdas cavernas, bárbaro, rui, sem tribu sem fami-

li" sem religião, sem esperanças, talhando pe-^im^ffagmentcs 4^1%™%^ravelm^nte grosseiras -aizea e ftuetos incpcws,

luSa contra òsseus simUhantes, contra os

não esso negocio vantajoso para a câmaracinal, porquanto, é acto cqnsummado.

O que, entretanto, nao podo passar dossiê: -

cobido é o procedimeiito inqualificável da ca-

mara, oratffectoao governo, prorogando \ r msisnove annos esso contracto de arrendamei to

Salta lego ao espirito ornais despreveni !o.. quenão o zelo pelos interesses do municipi , mas',tão somente ornais desfaçado patronato, l^v,)-ios vereadores á practica de acto tão inqual licayei. ,

O antigo contracto tinha ainda que vig- rar.por ';

três ou quatro annos, e, pois, o seu prazo 1 xçedia |emmuitoá existência daãctuál câmara muniripal.

Em que razões, portanto, de interesse publicoestriba se o seu extraordinário aiadigamento?

Suspeitaria a câmara municipal que, uma v< z

findo o prazo do contracto, não "acharia ella loca-

tarios para os edificios de que so tracta ?Fora absurdo pensal-o, o tar.to que ao arren-

datario foram impostos mais alguns ônus om

troca da concossão quo lhe era feito, prova do

que o rcunicipio devia esperar augmento de rendauma vez findo o primitivo contracto.

Que ônus foram esses ?Disse o próprio arrendatário em uma pubiic-.-

ção feita no Globo.Impuzeram lho a prestação de 5ã:C00». e mais

10 %*scbre o preço de arrendamento.De modo que, por essa quantia veiu a câmara

municipal a ceder por mais nove annos todas asobras feitas pelo arrendatário, e que passariamao seu dosr.iuio plane !

;¦ Calcula-se cm liO:HO,< a;, tir.es a renda quepercebe ¦:. cam?.ra municipal dessas ob;as.

De que importância são eUis?Disse-o ainda o arrendatário na publicação a

que alludíínos, quando a=severa que a câmarateve com o primitivo contracto um lucro do400-.OÍ03; e poi-, os obr2s que assim fizeram crês-eer o seu rendimento, cede a camsra municipal

por 163:0008, a sabar: 55:G0QS da c ntribuiçãoexigida e 103:0003 dos 10 °/o sobro os 120:0005 doarrendamento annual!

Inquirimos do Sr. EÍnisiro do império, se édecente um similiiaute arranjo feito per umacorporação cuja nefasta administração está afindar ?

Como nos ultimes momeutos de ursa vicia in-

gloria e prejudicialissima ao musipipio, ousou aactual câmara manietarprr um acto de tão des-

daverdãdeè da justiça. . .São desesperei darer.lizEçao practica das insti

;u;-õ-. juradas. Trabalhemos todos com boai otot cão, tendo por fi-n único e supremo—a gran-¦j. ;-a .::-- nossa caia pátria.

O poder está organizado, todos reconhecem-noeo.5r.temi cumpro organizar & liberdade consiiiücional. Este empenho ó commum.

:'onlío a minha boa vontade, estuios e expc-rWicia-á dispasição da generosa o illustre provin-ei dó Rio de Janeiro. Se o corpo eleitoral fiumi-ne. f e cm seu patriotismo se dignar de acceitar•• ih-.nl a cooperação, desde já sgradeço a honrosapr,*v do tão invejável confiança, a que espero,co 1 o -.uxilio de Deus, corresponder.

Amigo, venerador e obrigado.Dr. Antokio FERREinA. Vian-x_.

Rio do Janairo, 19 do Agosto do 1S78.

AttençãoIn^o no dia 21. á noite, quatro moços pela rua

de S Joree. encontraram dous rondantes, queiuntó a uma taverna conversavam com dousSnos Um dos rondantes pretextou que umdos moços tinha-o molestado.polo que arro^essouum delles ao meio da rna. Disse-lhe um daquellesqueosrendantes não cumpriam as ordem», poisoue estavam a conversar em voz de rondar. In-tororetando mal as admoestaçics quo se lhesfazia, os rondantes maltraitoram ato com pan-rada'- e qnizeram inculcar ter sido nmesç.adoscom bengala, dizendo-se injuriados. Os rondantes.oorâm, cs chamaram de vagabundos, quando •certo quo os ditos rondar.trs vivem de um medopouco honesto com as pobres mulheres que na-quella rua moram

A.O Sr*, inspaotor <laaLfanclosa

Será bom cue 3. S. recommende miiíi cuidadoo rolo aní Srs*. conrerentes que organizam a pautasemanal .5e c:.fí, afim do u^o sersm rs mesmosbi"odoados por certo corretor quo com o unr <tebc':::ficiar nodcspidioum s.ae unici import :ntef-rru"z ^x-rrtil-r, vindo o raf* nor um rr: ço einf-r; -.:. i lf.»t.tt'ga c"!in uma ditTerença do irencs:.Í0 iv. eiri 10 kilos, vr-judini.-.do desie modo afn; <>ad'a nacional c a. quem nellc deposito con-

E* fácil averiguar ia v.-r.3;id:: do que offtrmamos:' O cascwlo do Engenho Velho.

«Coai53rxO-7ClO

(lAVR.\l>I0)

Hoje. se^.s.-. econ.-. pnrade matéria imporUnle de Fincret. •. Antero Bessa.

tractar-se•.—Ose-

Associaçíío l>r*asiloirajvtixt; ixa 1 i da tio

r-onviòn cs Srs subscriptòres e associadospara^irem^êtoassembléa^s^Eo dia 00 do corront-, eo meio d. a, na sato^do^rriDtorio da assoc ação. a rua dos Ourivesn I^alím do lhes ser apresmtaáo o relatórioíunuo e narn a eletçãode"commissSode contas.O. rVíatorio wtori á disposi.jão dos ditos senhoresdes'o o dia 27.

¦Ri-, dr. Tareiro 20 .li Agosto de 1R'S. — O <ti-

de Duque Estrada

DE CITAÇÃO COM O PRAZO DE'CIKCO DIAS

DOS CP.ED0RES DA 1M53*. FALUPA DE A^D°

TEIXEIRA CABRAL AFIM DF. ^J^J^™*CLASSIFICAÇÃO OD GRADÜA.>0 DE SEDS CRÉDITOS.

O conselheiro Theodcro Machado Freire Pe-reira da Silva, juiz de direito da 1' yara^eommer-ciai nesta corto do Rio de Janeiro, ete.^Fççosaber aos que o presenle editol de citação1 com opraxo de cinco dias virem, que, por parte J»0»^"ministradores da massa fallida de Alfreoo lei-xeira Cabral, me foi dirigida a petição do teorseguinte : — Illm. o Exm. Sr. conselheiro juizcomniprcial da 1» vara. Dizem AntonK» SoaresDias&C., administradores da massa íallidíi.aeAlfredo Teixeira Cabral, quo havendo procedidoã verificação o classificação dos créditos díi reto-tida massa, conforme a relação que co-rs estaapresentam a V. Ex., são os termos a seguir see assim o requerem sejam citados edítolrcenteoscreíorc; do fallido pnra no prazo dfl cinco Qiasque lhes serão tssigní»d?s em audiência aUegaremsobro a classificaçSo apresentoda o que f6r .1 bemde scuí direitos seb pena d s revelia e larçji-mento, e lhes serareferids classificação julgadapor sentença e por cila proceder- se a rciteio.Nesta conformidade : pedem pois dcferlmerito. —E. R. M. — Rio de Jnneiro, 17 do Agosto d* lb.S.

Ó cdvOfTido. .Tosqnim Augurto Guerra Lima.Despacho. Sim. — Rio. 21 de Agosto de lf *8,

Th°od'roda Silva.— Em virtude do cuia petiçãoodespncho são pelo presente editol cita-lo? cscredores da massa fallida de A ítredo 1 eafiira t».-brol pira no prazo do cinco dias que- lhss s?ruoassigaados em audiência virem a juízo aljegfir oque contra a classificação ou graduação de seuscréditos tiverem,sobponadelançamentoeporellaso proceder ao rospectivo rateio. E pars ocnetarso passou o presente edital eroai' dons de jpgualteor que serão publicados e afixados na formada lei pelo porteiro dos cuditorios que de assim ahaver cumprido lavrará p. competente certidão„..,.« c»inr»a ar* autos. Dado c passado nesta

COMPASM DS YAFOpS ÍO PÁCMCOSABIDAS Tá S8TEHBE0 A 2,16 E 30

O paouots inglez

LÍGURIAesperado do PACIFICO, sahirá, no

dia 2 dePScfembro ás 2 horas da _tarde, pa.a

LISBOA. J30F.PEUS•9

IjIVBRFOOLi

esperado .de Liverpool amanl-iân ^3 do-corrente, sahirá

para o

com escala por

iiiÜ^iiüViiiiliU

Para passsgens encommendar, otc, etc,trac:u-sc co^i os agente.-=, a

L: t ílMMnD iâBíífflâ 4>9

nAlfDSWTTÍí niZUUMrAi\uirt iSu

para ser junta acs autos. Da-to c passado r.c.^taèôrto e cidade do Rio do Janeiro, aos 2o de Agostodo 1S7S. — Eu. Joüc da Ccstü Leite o suoscro.iTheedorc M. F. Pereira da Silva.

_n_______a_nM

i

mãmK ¦NATOAÇuVO PAÜUST^.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA-Oon^sr-tir^?"0 do pr-eclio

'.¦s Ci.s.a de man-grrp, uo terreno

uma cttí-a ]>ara

Att: xi«r.-rí ->COTAÇÕES DS CAFÉ

Oual o fim par.i que 1-0 fíz-m rs cotoçõès decamcomadiffBreuçvdeSOOa-eqrs., era 15kilos,aVixo dos preços"raal.?ai6»?

Será par. não sobrecarregar o theaourp cem aelcT cão des .í'*^rií •- .

Haverá t-.ira em preceder assim a gostinho uocommercio? -

Fico de atalaia c nssestadosOs óculos.

Tendo r. ndtnit i -tração dr-. Sadar construir na rua dn P.is-h:níripnei lits ú Emnrsz- Füneran .?; i.-d.e enf rmaSa; convido os Srs._empreiteiros a examinarem asplsntas ocondiçoos í.ope-Ctív3s!^se ac-m w. -to «çretatm, onde.serKnvpropostes atá o àH SI do corre- te, as 3hí^tori?da

Santa Casa da Mwcriccrdio,em•iV d.•Agosto de 1S73. O chef., Francisco Au-

guvto de Sá

aVíSOS ÜIAKITÍMSS

0 PAQUETE A YAPOIt

SÀÍNiTÀ MARIahirá ás'10

>Çj?U'í'-S:'

PAQUETES BRASILEIROPORTOS DO fiORTC

O PAQUSTE -A

TVÜ

Prr.ça «ao MercadoOPINIÃO DO PARLAMENTO

« E' uma triste verdade, que não poucas vozesos ministros toem sido vendidos por seurj amigos.(Nâo me refiro individualmente aos actuaes mi-nistros, falo em geral.) Não poucas vezes homensde posição elevada, cheios do influencia peloanoio que prestam ao governo no parlamento,esqüécem-se do que a si devem, e sacrificam osinteresses da nação ao3 seus interesses inaivi-duaes, arrancando da fraqueza dos ministrosirais honestos concessões que lhes produzemlr.ero3 indébitos o ató criminosos 1 {Apoiadosmuito bem).¦ « Não raras vezes ministros qno se recusaram_ satisfazer reclamações justos, feitas pelos ro-P^esentantes das províncias, como legítimos m-térorétès de s;us interesses, acabam, senhores,nof capitular deante de um cerco bem preparadopor interesses colligados e fszem, por empenhosa -.-e;Jr. :rir?ir:ente por dinheiro, squillo quo sei>c-à-r.Tr. a fazer por dever òu justiça .

< E' o que se diz qua moveu o ministério aexpulsar Ò Sr. cooselheiro José Bento, quo tendofeio contracto, irritou não poucos pretendentesto-tr:isi. Ora, restavá-lhe um, e escandaloso/ ar-pprovar - e*-a a renovação, por mais nove annos,do contracto co mercado, que oinia ha do findard"'qri a t>-es annos c prometto extraordináriosbertePcios para o interessado e seuf. protoctores.Oex-mihistrónãòquizdar:lhe sua approvaçao.»

( Ciscitri-o do V.xm. Sr. conselheiro GasparSilveira Martins, r.a sessão da câmara dosSrs. deputados, em 1 d-. Fevereiro de 1878).

â. l^axxloPARA SKNADOR

O Dr. João Mendes de Almeida.Intollisencia. honestidade, serviços relevantes

ao paiz com a sua hábil penna.Muitos paulistas.

Companhia Ferro Garril fio Pernambuco\ direct rii convidM os Srs. acionistas a

r- :uiir m-so -n sjssão do assemblèa gera or«M-nsriaSSf do eamáteao

^^i^^SsMtalutos*ntomàrem%òShe^ do b.^aPÇO.erelatório annuaes e elegerem a commissão deexame do coutas. —Caetano

Rir. de Janeiro, 10 do Agosto ce 1878.—MetanoPinheiro da Fonseca, director. 1

ftGTGS BEUGIOSGS

:.ei

Sahirá no dia 1 de Setembr^-às4horas do tardecom escala pela \IGTOKiA

IncommcnSs o valores até 01 ao meio-dia.

dia 3! «io cor.-entc-,horas di r>í2rihr.r..-

Recebo carga F.tõ o dii 20 e ecçomrr.esdas até oJtji *\t)

ílrâ passageiros iricto-sô na «^scnptorio oa-.-.panliír., entrada -orlo breco do Oteto.•-SÍÍ b -Ijs eonjpanhia r-ão so raspousabilisa.neía£ e-stodias das embarcações oue canAusircmcarga pnra bordo, seja qual ior o moa\o da ae-rüora- *

G^ ARÁri b. —Os Srs. r-assafieiro? deverão eir.o

caTno, ancoraJouro em ffrento ao- trapicheSaúde, dondo sahirá o vapor ja visitado.

aa

RUA PRIMEIRO "DlMARGti

á^gSCSBtSSBUBSaS

iSTRADÀ M FERRO M-GArlÉ & CAMPOSOs vapores dt*i& companhia fazem viagons

«ara o Wtodeir-ibeübade três era tros diss,sahindò o vapor ***»m*f."*£?íi'?££Z^0a

C«u-ar'o tara todas as e£:£<,Õ6s da earxacc ce^rrôfblír/Mmo.ss qu<: forem desUnscas piraS t iàeíifi e Sínriafié. __

P^s^atõns noéscriptorio t|a aanuaoma, a suada Sauie n. B7-

X

©rsní

mcrc&da afilhadagerr. a acção de duas aimmis-

trações, pelo menos, quo lho hao de sncçoder?lia, entretanto, uma fico consoiadora no pro-

cedimeato da presente edilidàdc.Acredita ella (vai!;a-no3 isso), quo essa quadra

de corrupção quo atravessamos ha do ter termo,e por isso «ri cautelam, na phrase de seu heróico

presidente, cumpria deixar arranjado quem comoo* arrendatário favorecido tem por si a flor dos

patronos.Aguardamos o procedimento do governo quo

tem em si os meios do estudar esta questão.Basta do escândalos e immoralidades.

p Antaiiio do Aventu-X"0il""0

PARA S. F.X. O SR. BISPO DO RIO DE JANEIRO E

AUCTOIUDADES DO PAIZ VEBEM E PKOVIDEN-CIAREM.Temos visto ro Cruzeiro e Reforma alguns

ios altos feitos e latr^-ctoiespelo ex-cura, o pf.dre Luizartigos referer.tes

aqui cõmmettidósAntôniodéBrito! . , ..

E"iri-. tíer-.hc res, creiar.i que arada na muitoòue denunciar de tal enl?, quo ne verdade não

__i „,./.. « i.f.i.ropsi.-.iflp. cnrrmifi-tem eguál em desmando.-: c perver.-ioade, corroborada pela feroz mania de cobiçar o alheio, e parae-se fim engendra a intriga e siiturm, já paraermas famiiíss honestas, já pondo em practicasua mes.trai-.ça nr.s patotas de cartas, para o queapanhou os inexperiente:! rapazes .'.este curato ecs deixou depcnn:.dos. ;-. por ultimo arranjou umcredito de grossa quantia, o qual forçou-o a darA* dó Villa Dioso o correr em dtbanrSadrt para acorto, conduzindo os castiçaes o mais afaias daecríia! 1 Istoó ?. pura ver lado ; o so SS. ELx.nuizerem provas, bastará mandar ouvir as aueto-ridr.des do Mar do Hcspanha o desto cursto, e os

Praça do Mercado

OriNIÃO DO PARLAMENTO

o Alas, Sr. cresider.te, não é só a respeito doatr^zo dasuasYmonças, que tenho ouvido queixas"raves contra a câmara municipal: apontam-se

.outros factos, quo nío mn animo a trazer aoconhecimento da cr. inara, porque a respeito de:lesnft«.'

pTia-^e^rcrém, Pr. presidente, qno ha con-trâotos^ue compíométtam os rendimentos damSpSde por largos annor-, feitos comuma antecipação die-na" de reparo, por serífa explicável.»

(Discurso do Exm. Sr. conselheiro AffonsoCelso, na sessão da câmara dos deputados, em2 de Julho da 1877.;

tS. S^auloELEIÇÃO SENATORIAL

Resultado final da eleição prévia :Conselheiro Martim Francisco Ribeiro de An-

diada. lente, S. Ps.u!o.Couselheiro Joíé Bonifácio de Andrada, lente,

S. Paulo. , .Conselheiro João da Silva Carrao, lento,

S. Paulo.Conselheiro Olegario 11-rculano cie Aqum.o e

Cnstro, magistrado, certo.Commendattor Dr. Manuel Marcondes de

Moura e Co;ta. fazendeiro, Piodamonhangabs.Desembargador Bernardo Avelino Gavião Pei-

xoto, banqueiro, S. Pavlo.

F Cachoeira o sua família, gratos a memóriaao seu prbtector « bom amigo, o commenaadorLtonlo Cario. Cosar H" Mo.^;f "

"i vnãri a n. a andam celebrar uma missa na

fre^utzTa de%í João Baptista, ás8J/2 horas hoje071 Srxétto trigeslmo dia do seu passamento.

Pí^rlíl&^Í^^^^^S

liveroool. Brasil MlWè PMs laü Steamers^O

DU.NATI

«iriius»

29 de Agosto

A SAHIE PABA25 de.'; coslo

NORTSLiverpool.

£uTiilia!i>plon e iJituerpia.

I,. A Salgado Júnior, sobo p:jsò da dolorosissima im-pressão qno lhe causou o golpeirreparável qife acaba de sof-frer com a morte de seu r-U-nítido filbo Luiz, agradece a

'tod*)Sos seus parêntese amigoso carid-j! o obséquio (io lerem v^-.acoinpanhádüÁíeorpo daquelle mGrisdo á súá derradeira

O, paquetes braseiro, da linha do sal ;2hem nos dia, 3, 17 e 25 de ca,

sahirá no dia 3 de Setembro, ao rcoio dia

----- MEOAW & YOíJtaBI -v^ n O "St ' ? Q

uc corrente,acçeitem o

:-;;: ííícero q profundo reco-nbecimento.

p] rada, no dia 2^U\ pedindo-lhes quo

CS . 111'-1.'.""

\.o Zl!-^a. Sr. mspectoi1 dasobras x>"-*»lie:ilS

A " « ou a quem competir pedem cs moradoresda Vilto Formosa, no.Sácco do Alferes o favordo lhes dr.,-em al?u'ns lampeões a gaz servindomesmo o Gaz-Globo ; pois quo o logjrjaseacüabastante povoado c es ruas em.completa.escuriião, obrigando assim ps moradores que «Te-rem dotráhsitsr fora de hora n irem^«jenidoscontra alguma aggressao; visto quo alem da faltado gaz não ha policia.

m '•!=)

l.."ouim Alves foi reira Bastos e_ ssus filhos.T) íriaAMliarle J.-sus Guimarães e seus fi-ÍT.:J. ArNodo c cr-rnção agradecem a todas as

80 '."., '«Svafcento as convidam para assis-fi^n*mi«a do^seümo dia, quo em sufTragir, de

Se r^ui^ás^ioras?^'cujo neto ant.cipemseus agradecieceutos.

mINOBTO

i 20 lua do Viso--'iidejie___

mmIx:riímã c.

COMPANHIA m*Vv-í*";>*S'v?íb '

__í^i-

atoáhdanto BAULE, da Knba g«l*

«gS^fl^tSiSMvoltará em direitura psra

^^^Y^peWàVel demora.

calas até o dia 3 de Setembro,:enie em DAKAR,

commandante JACQUESsahirá para iiO.-.

O PAQUETE NIGÊSdallnhWdi^to^sratóde^^ * W*° ^^

TKVIDÉU/E ^^A&IT^%findUptusoíel demora.

• - r.^o^rtr-1 -ji-to-s- n^ "7cncia, e ca^-a car^o. com o Sr. H- Davm,Para fretes.passísens e mais mtormaçoeo tracta S3 n- agencia, v

corretor da companhia, na .:•' .;- —.X,A"EJ50i^A-XX-3c' xx. 3

Í^ILTA OO VjtSO*33STl>El OI3 1^

PRIMEVO .^:TD:B

O insp&ctor encarregado ia sgc-n:i- . CASONEOVE

^^^~^^ss;^s^^=^^ SI ^mr.nden, Baltimorc, trr.piche Rolhas J& ±™*J

A »iE??eieRio, 26 de Agosto

COTAÇÕES OFFICIAE3

ApoLicES—Geraes de 6 •/_., a 1:0778 e 1-07?SOÕO.

Metaes.—Sob ata S de Setembro v/v a 10S500.

55S.205g

Accões— Companhia de seguros Iiitegridado a- Çí°anco do Brasil a 2J32S ; dito ^^'01

a• debentures da Sorocabana de oO £ a SQ •/..

Diversas companhias.Carroagens Fluminense.Commercio e Lavoura..Industrial Fluminense..Mat. para construcção..

160S000HOSOüO

60JJOOOCOgOOO

Mosrcadto «So e»£Á

SIOViaEIvTO DO MEZ DE AGOSTO150;001 !oss!.oo iÕ0S000 i Em ser no diaIo d6 Agosto..

O presidente, J. J- Fernandes.Pelo secretario, F. D. Machado.

Na hora official da bolsaVENDERAM-SE

2» apólices geraes de 6 °/<>2 » , . n

10 acções da Integridade.-13 apólices geraes de 6 °/o - -_. - -.15 debentures da Soroc. de £ oO...

200 acções do Banco do Brasil. - -.;.qq Industrial..20 apólices da geraes de 6

7 ? 1Q ». D

5.000 soberanos até S do Setemb. v/v.

O mercado de cambio conservou-se firme.O Bauco Commercial, que no se.bbado fechara

com a taxa ofncial de 23 d. sobre Londrs?, enco-tou transacções a 23 1/3, sdoptando os• bancosintrlezes. assim eomo o Industrial a taxa de 2ô a ,que também represento alta de l/S d., por issooue no sabbado sacavam a 23 7/8 d. As taxassobre as outras praças tiveram alterações sensi-Sl

O papelpatticular foi passado r. 23 3/S d.

1:07880001:0778000

Õ5S0C01:07S8000

S>o/o2CÍS0U0205S0OO

l:078SO00I:07.-S0001:0788000

10SÕOO

As vendassaccas.

de café foram do cerca de 4,600

Foram apregoadas as seguintesPROPOSTAS

¦VPtfVt..

I

Bancos: V

Metaes :Soberanos..

Apólices :

Geraes de <S •/«.. Empréstimo de 1 Provinciaes de aWS

Lkteas htpotht-Wrias :

Banco do Brasil (8 cotponsi» » » (9 A' )

Banco PredialAcções :

Brasil • • •Commercial...Commercio..-.IndusWal (50)

Predial -Rural.. '

Companhias de seguros :

Venda

llgOOO

1:0808000

93 «/o

CoTr.pra

10S7Õ0

1:077S000lasõscKJOao par

ai 3/4 «/o6S 1/2 o/„

S5°/°

03 bancos fecharam ás seguintes taxas:

o London and CountyCommercial ( sobreBank):LondresParis.. .....••• •_•• *• -Portugal.

23 l/S d.410 rs.280 °/o

a 90 d/v.a 90 d/v.a 3 d/v

Industrial (sobre o Union Bank of London):

Londres..Portugal.,

C'3 d.233 o/»

English {sobre Joint Stock Bank):

Londres—ParisHamburgo.Portugal.

C3 d.41="> rs.509 rs.234 %

a 90 d/v.a 30 d/v.

a 90 d/v.a '.'0 d/v.a 90 d/v.a 3 d/v.

1-15S00070S000sosis.oo

2OS80O0121 'SOO')243S'-O0

Neic-iCMaon (sobra Glyn, MiUs, Currie Si O.).

I Dias

3..'."."...%•••••••D» •'•••••n ¦ ¦ • ¦ - > •

1011I?181415101718:«92021Oj>

Oi '25

' Total..

i Janeiro.,i FovMarço...Abril —Maio ....Junho...lulho....

Confiança ...Garantia ..'-Integridade .Previdente.

30SÕ00V40S000rVOSOOO¦fVigooo

Companhias de estradas de feriro :

Leopoldina .20^100T-ita, debenturesMacahé e Campos.... -. -Soroc, debentures de £«JDita, ditos de IviOS

Companhias de carris de fer>-p: f\Locomotora ~„.TifárántiSò -" 40$nm

26?80001418000

0ÕS000203S000205S00O1O5S0002398000

26SCO0

538000

LondresParisHamburgo.Portugal...

As taxas bancarias desdo o Io do mez teem sidoas seguintes

23 d.415-rs.511 rs.532 <•/.

a 90 dv.a 03 d'v.a itO d/v.a 3 d v.

E. do F.D. P- II

8.19:)5.8f.l6.4»5.G9T6.5788.3505.4067.3297-.:i397.8S26.5986.8915.509S.'076.4595.2798.7956.SC06.Ml7.2709.833

10 777

9.4307.211

1S3.G85163:800125.00594.^3564.500,77.103

125.7Go165.131

Eriii-adãs

Cabota-gere

Saccas51.000

Vendas

1.745

3.1392.717ao

4513.413

814

7.6S8A)<1999

4.6461.178

2.06 í7.770

ÕSS

6.3153.150

Recon-cavo1:1531.051

901

1.1831.0181.112•1591.681íioaa

9761.4561.4031.370

6551.2861.731

1.69350".

1.5091.5781.S291.615

63.33936.47144.7S138.01033.S15291S4S29.611253.703

27.71833.27132.14926.9.-J411.40815.S02lG.6tl329-955

5.3268.124

21.202

5 1439.9337.762

16.5919.251

28.656

24.90410.7455.043

7.S912a.8S4

8.7761.1699.1954.5974.313

16.445

234.950191.860S04.183202.135129.647193.60197.560

253.610

LIVERPOOL. 24 do Agosto. d0 Vüpor.Mercado de algodão calmo. Venderam-se noje .

ciioixãocerca d-- B.COO fardo, de diversas Validadea. *

Algodão de Pernambuco fair 7 d. 3/& por nora.

KO VA YORK, 24 de Agosto. .,.„.. n17- Café do Rio good cargoes floating 16 3/4 a 17"DUrfdô1

Rtofaircargoes floating 16 1/4a 161/2cents por libra.

SANTOS, S6 do Agosto.Mercado de café calmo.Preço do café superior 5.600 a o.SOU peios io

'Entraram do interior 2,500 saccas.

Vpnderam-se hoje 5.20') ditas. . .„_j„O rapor SlemãctArgentina, scizuehoje á tarde

para o liio com 2,000 aaccas de café.

Barca americana Yamoyden, Balümoreí trr.pichedo Vapor. . saiurt BrcE.cn; alfandega.

Cr-.KET.03 4 GUATrSI. JA D"=I ACHAD03

Ttalnra in-leza Algoma, Cardiff: <wvrtr>.Varca honandsza"llenrieUe. New Casílo; carvão.Gaí«a americana Martha Cobb, Card.flti.carvão.Barca italiana Bianca Casanova, Cardiff. car

Parca inpleza iifiarion, CardüT: car.5oB^m^&nhgtoh, cardiff; carvão.Galera americana Columous. Cardii.

RolhasVelasVinagro...Vinho

30 saccos.100 caixas.

49 cascos.142 cascos e caixas.

f.nti.cdn. cio teoatoro» ne.oloxj.ao.ESTEADA DE FERRO D. PEDRO U

Dia-2i de Agosto... 565.819

'esrvao.rrapani: sal.

Dia 25

De 1 Jah.Id. 1877.:

989.58">1.0^5.í»":4

332.114«84.15.

601-00'

£0 5^.

S. ChristovaoVilla Isabel.-.

Ds.1....2 ...ü* • * •5....6....

8....9....

10....12....13....14...16....17...,19...20...

76 •/. 22*. 1!— 23...24...26

105S0C0

jõiíoso

1=080002075590

Londres Paris231/4 410

23 3/8-231/4 41023 378—231/4 41023 SIS—mVi 410

2S1/4 410231/4 410231/4 410

23 3/8-23 1/4 ''L028 3/8-231/-. 410

231/4» 41023 41523 41523 41522 3/4 41922 3/4 41922 3/4 419223/4 419

S27/8 417- 23—22 7/3* 45^

28—22 7/é h41723-23 l/S '413

Hamb501-503504-5'«504—503503-501503-504503-504503-504503-504503--5ÍH503-504

509- 511509—511.

— 517515-517515—517515-517514—512514-512514-512511—500

SSódi?. diária em

Portugal231—228231—223231-223223—231229-031229—231229—231229-231229—231229—241

231231—235231—2:152S4—235S31—236234-236284-2362â5-233235-232' 2 -'5—2322Ü4—230

D

»

193.920 1.723.798198.055

1873... 7.533... 7.214... 7.091... 8.649... 3.9-13... 5.783... 8.025

,. ,B ...11.191deado o 1» Janeiro. G.01Õ

JaneiroFevereiro..MarçoAbril.MaioJunho Julho !Agosto

18777.4116.5907.6227.7447.7744.3507.8308.S836.783

CeféFumoToucinhoQueijos. Diversos

ChieFumoToucinho 'QueijosDiversosAguardente. ;_.*••

O»l>c.f:e.s:<o*>a «loAlgoduo em.ramaAlgodão tecidoArrozCangicaFarinhaFeijão -FumoGommaLenha MilboPáos •-Sementes de algodãoTaboa^oToucinho cãfè'Da VictorhDe SantosDo Rio de S. João

17.0ÍW8.0773.021

33.210

lo.S.»

Rnr«i itoliana Domer.ico Lonata. _._,Gafera itgloza Marathan. Liverpr.o: carvão.GaleS americana C I. SargmU Oírdiff^ carvão.BarWpertiigueza Guadmna. Porto: sehBÍrca ingleza StaárifT. Cardiff:; carvão.Wllrl ingleza G. J. Jones, ilha do -Sal: sol-Galera ingiaza Ariana, Cardiff; carvão :Briene altomão B. H. Stcengcn, Cr.rdiff: carvão.Earoa ingleza Connaught, glssgow;,carvão.pKlacho inglez L C.A.. 'jidix : carvãoPaHáchà pirtuguez FlorisiáVi. Ilha do Sal; sal..Paládio inglez0Filiei. ("-«rdilT; earrao:Pntíír.bo inalez Laura, Ilha do sal. sa..Barca norulgCaense Hermes, Sunderland; çar.ao.

EXPORTAÇÃOEmbarque do oafó dos dias S3 c 21

Sc.ccnsGomis «5í Pradez (Marseille)Mee Allen & C. (Havre)Kern, Hayn iz C. (BrtltimoroF Sauwen&C. (Marseille)Ed. Johnston&C. (dito:A. Leberecy & C. (Havre)Kern Havn & C. (MarseüleJ..: ...-••-••Norton Megaw & Youle (Bultimore)Lackmann & O. (Marseille)Meo Allen & C (dito)F. Cresta & O. (dito)Ed. Johnston «Si C. (Londres)Mc. Kinnell «k C. (Baltimore)Diversos (differentes portos)

0312.OCO1..221.2'4l.OOJ

620526512459Siõv:o10215

213

V r _ g barca inirioza. Atine Bell, Sespa-cinda nò d\ã%^ do moz cassado paraiWestlndiese11 lastroT mudou de Vir-^m no dia 22 do cor-rente]pan Masèió e manifestou vanos gêneros.

Total

431.501 kilogs.5.915 »4.660 »5.869 »

50.072 »11 pipas

dim ao31.233 kiles.

50 fard03.1.416 saccos.

91 »2.600 »

£00 »3.394 kilos.

7 saccos.9.000 ãchns.

5 saccos.24 dúzias.

5-'0 sacces.600 dúzias.

3.650 kilos.

S3.700 kilos. 7 500 »

3.600 »

'.'¦ j?A PS'-IA UO i-5I?.E

Voluntária, Montsvidèu;vo «rfcor.iDerri

Polaca hospaahola

PaiX hespanhol Nuavo Copernico , Monte

Pate-ho"' he^anirol Elena, JJoanos Ayres; xor-

Lu1^" hWpanKql Camila 1» de Tona, Buenos-

Brilueho^lolKecuríO II, Montevidéu; xar-

Bnrrae hollendez Janita & Maria, Buonos-Ay: es;xãraue.

Rar-a suecr. AJbatros, Ajo: xerque.Pa acho allemão Peter, Pay.andu; xarqua.Patocho portuguez Fausto, Ajo; xarquo.

TIS1TA5

10.CG2231.9»

Barca ingieza Sterlingshire.

91.SCO

ToiOÀírsisiiKitn» porss o «OraseWo»AGENCIA HAVA8

LONDRES, 24 de Agosto. *Café do Rio good cbannel floating cargoes S6/0

a 6S sh. pelas Ili libras. .... „„_Café de Santos good average floaüng cargoes

62/6 e 63/6 pelas 11'- libras. _¦!i o/„ consolidados inglezes 91 3/4 _a 9t 7/8.

»/. empréstimo brasileiro de 157o—W».<>/• dito argentino de 18/1—Cb.

HAVRE, 24 de Agosto.Transacções regalares em café, preços bem sus-

taAigoalo de Sorocaba ordinary 76 fr. pelos 50

kilos.\NVERS. 24 de Agosto.

regularei» ora café,-pro^o; bem

IMPORTAÇÃOACH1ÍS.IE1--0 em «lofOftSga

lT.0 AWC.OSAD^üF.O »A OSSOAXCâ,Barca sueca Era, Liverpool; doca de Pedro II

BarcaSfrance'za Abeille, Marselha, alfândega •

Barec»P1americana Hosea Rich, Marselha; tra-

^\ãa^Tabrielle Alice, Marselha; alfan-

Barofnoru^guonse Kamtschatha, Londres; in-flamaveis psra dc3picho. .. .

Barca ingleza Grasmere, Londres; doca dePedro II e despacho.', .

Brigue ajieco üa?mar.-I.ondres; de.=pacho

'..'.-..... 1708000

Companhias ãe navegação:Brasileira 2^°°°

••y ^-^... Transacçõesjaí. Mesa prov Ríoibeã. j

bUp^S 24 de Agosto.

ss,iisa 5*.«^fe»¦«síss,^8'-.8797 170:2508328 327:282;""

*$¦

/\

,.-..., _^átA.

*^'

títulos da renaairaucei»—*_»-_-consolidados francezes—<b o/b.

«rEaSS35&-Sr'Lág^l^'^» KeitÁ, SanNicolas; doca de! Oarrga...

Patocho americano Ralires, Nova-York; d«-|Mangigapacho.

níiniifestosVAPOR FRANCEZ -P91T0Ü— DO RIO DA PRATA

azeite do potro : 40 barris á ordem.BARCA AMERICANA - YAMOYDEK - DE BAMIMORE

Farinha do trigo: 4,000 barricas a Phipps Irmãos & C.

PATACHO SUECO —PF.RPETÓ-A— DA ILHA DO SAL.

Sal: 160 moio3 a Miranda, Leone.GALJSRA IKGI.EZA —ROCK LI6IIT- DE CARDIFF

Carvão: 2,393 toneladas a Wilson Sons & C.

BARCA INGLEZA - CITT OF OTTOROA — DE CABDIFF

Carvão : 123 toneladas á companhia des Mes-sageries Maritimes.

BARCA AIXE1IAN -DILIOENTIA— DE NEW-CASTLE

Carvão: 220 toneladas.— Coke : 135 ditas aWilson Sons «Si O.Barca isoleza -belt-e almance- de liverpool

Carvão : S77 toneladas a Th. Hudson.

Gêneros «.etlrado. d» alt»»doao o?«•aplolioc no «ln 26

.. . 2.025 saccos.,,.,-,. 80 cascos. '

.-. ¦ 370 caixas.... 125 barricas.

200 caixas.IvO caixas e 50 b irris,

1 003 saccos.

Desde o 1° do mez

Doapaonos do o:scpoxta<?5o ao <lia SG

Londres —No vapor inglez Sirius, N.-M^aw &Youle 554 saccas café. no valor de 16.^^0-

HAvnE — Na barca fránceza '"«f^-;1'Frv &C.&00 saccas café.no valor de 23.-l.~v <¦¦¦¦>•

MarÍeliia-No vapor francez Poitoic, §-J*£g«:«Sr a 1.183 saccas café, no valor ae.o-i.2U5—•_Hausorgo-No vapor allemão Argentina, Phips s

Irmãos «S: C. 1.000 saccas caie, no valorüa.9:3103; Ed. Pecher & O. 51S duas íhto, novalor de 15:1983120; ^ctomann

i' CÍ 1.000ditas dito. no valor de 23áfl)S0>».

Rio da Prata-No vapor allemão Salina-ckeu«er & Mover 100 saccas cato. no valor de2-9348 : Bastos & Souza 30 fardos fumo r-.o yaiotdo 1:1403 : Looes. Sá& Girardct 4b caixr.r- dito.no valor d« 3:0248 o 16 volumes cigarros, novalor de 1:80^000. _

- No v..por francez M0tr/3%w_^g«9p i~ O.3^0 sic-sas café, no valor de lhU^Jw. ,

Antuerpja-No vapor inglez Surws. %fâSfi!£.8 saccas café, no valer de o.).2Us5i-u& *J. 2,018 oa.-.»-' ....... —~ ..--¦- .Havre-No vapor allemão Ramses, L^ck^nan,.

& C. 1,000 saccas café, no valor de 2J.-^10S e iocaixas tapioca no valor de 7568000.

Lisno^-Essuna dinamarqueza^isd• «?£j_£;len & C. 3,445 saccas café, no valor de 101.0«bpobv.

Movlmontí; de portoSAIIIDAS NO DLV 20

Porto-Alhcre —JBrigue .4.;icii=,. 170 tons., pa.SniÓ Corrêa dos Santos, equin. 8: c. vanos

ÍtaguSt^ Escr.r.a Flor ãe OUvrira, 53 tons..va. Jcão Lopes de Proença, equip. 5.- c. vanos

CamSE- Patacho Linda Flor. 222 tons., m.Bernardino Gomes da Silva, equip. 9: c. variesgêneros.

ENTRADAS NO DIA 20

Londres o eacale.s-SO ds. (10 ds. da Madeira),vapor belga florrex, 1,100 tons , comm J.^l-Mitcheil,^ quip. 3;; c. vários gêneros a NortonMegaw & S; passsgs. os mg ezes D. EhaaGocda e 4 filhos, Gcranv. old Vachson, Sypen-?er Suovc. Thomaz Wúiiam Colledge, 10 por-tuguozes de 3» classe, 41 immigrantes aliemaes,e mais 4 em transito. ...

Xev.-Castle —01 ds.. barca alleman Dmgentia,¦OT tons., m. II. Offen, equip. 8: c. carvão aWilson Filb-is Companhia Limited.

Livnr.pooL- ÍS ds., barca ingltói BeUe Alliance,677 tona-, m. Aloxander N. Wnite, equ.p. lo.r- carvlo a Thomas Hudson.

RlCõ wPrtm- 5 1/2 ds. (4 1/2 de ilor^evideu)naauete franc:z Peitou, cosm:. Rszouls;fÍ4" Ó hespanhol Manuel Carro; o inglêsPatók Lwv:

'cs italia. os Giueeppe Bneno,Fnlaui Bartolomeo, Boli Francisco : a sus-tóacá Carolina Gabei c 1 üiho; ps francezasEurene Grnilhamaà Guiral, Gwgma Graus :os o^isataes Júlio dei Vallo, Fraucisco Pes-.11.;,.=: p m-ns 141 oassagairo3 em traEsitn.

Portos'^0 XorrTÜ.-10 ris., (69 hs. da Bahia;,p«nuofí BetlMo, comiB, !• tenente Gm.nermeWàdâiagtnu : passags. João Ayres Pereira Go-mes, João Ramc- =, M.riauuo Ponta, Ignr-io daCnsta Mirsnda, Eugênio de Botos Raja Gaba-glis. José do Nascimento, Dr. Venancio Neiva.tenente-coronel Francisco Raphael de Mello Re-eo sua mulher, 2 ülhas e 6 escravo,, msjorJoão Capistrano do Aguiar Montenegro. Sil-vesti e Gil Brás, Manuel Lourenço ronton,José Cordeiro Lourenço, Joaquim Ribeiro deAguiar Montenegro, D. Mananna barbora,a=™ Fernandes ' ív----">" ;» tvnatasi Gaiv:>o

RESUMO

Café, U.94S saccasFumo, 6S volumesCigarros, 16 ditosTapioca, 45 ditos.. - - ¦ •

350:5518 fiO4:164§000l:S0t'S 0)

7568000

Total. 357:2748320

Arroz.

SaA-rcacõaa deapacaado» no dia fcG

Rio da PRATA-Paquete altemão.Stítor:,^.Mgtons, ceasiga. Brandes Kramer & €., naofechou o manifesto. „„„,.,,

Calha, de Lima —Galera americana Ha,>uMorse, 1,337 tons-, consiga. Lsureys & C.,

MaEhTÍa8eseálas-Vapor froncez Portou,1.277 tons., eonsigs. E. J. Albert & O., nuofáchou o manifisto.

Itajahy—Hiate nacional Ingeborg, 12o .^ns-,wnsíffi. Lima Júnior & Queiroz; manifestou

iSSSSSa^km bJ?^ X^&g&To I \^£%mmmmimmconsies. N. aíegaw & xonle; nao fechou o l.g^g^ ££9 ffrands (10 horas).

manifesto. ,

, „;... . .... Angela ., 1 cri-da. D. Osiiida Gaiviio, capitão Joãoda Silva Barbosa D. JnimnaB. Ramos1. Al-íeres Francisco Evaristo ce Sor^za, -Í3nuelSimplicio Gomes. D. Chrislma dafcdva. «1filho, Marianno Martin-, Dr. Raymundo.Fil-gueiras e 1 criado, D. Luna Razijo e 2 filhos,Paulili F.írnaudes da Barros, Antônio irede-r*co de Carvalho Motta, 4 praçr.s,23 immigran-tes cearenses; o americ.no JhndtStar-goter: ofrancez Charles JosephBany ; oprussiano Ja-enaes Yijri=r: o dinamarqnez Adolfo FredericoL^ndmark: o hesnanhol Pedro Molina, 11 in-genuos e 237 escravos a entregar.

Avlaos marítimo»VAPORES ESPSRADOS

Marselha, La Junon. ...\.... - -.........Liverpool (Bordéus e Lisboa; Bntannuz.Bordáus por Lisboa, Niger

--Aíoai;;

Rio do Prata, Salier.. A 5AS1R

272828

27232323

11.:.« .: . . •

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O <3I*UZ;KJ^O~-JRlo de jfauelro. 56'?' de Agosto de ié&Q

LEILÕES

QUADEPOSITO

le

£orcSer' 1- Hèmourgon- ,ía- -^aner ôt Thoisan.

^.Apel de impr6SBão:— Rua da

De G. F.Quitanda

HOJETerça-feira 37 do cowontQ

ás 4 Ii3 horas

17ABRI0A de chapéus: Fernandes febèga ci O.—6" Rn» rlfi S P«/lm * TlVí TJ;-aTnlQf)n5! fim PM-

uiLv DJftÃUíiivenderá em leilão na galeria

FREDERICO STECKEL15 3RXJA. I>0 X-.A.VXS.AODIQ 13a grandiosa e nunca vista, nesta corte, tsollecçãode soberbos quadros a óleo dos mais afamadosartistas das escholas francesa, hollandeza, ita-liana e alleman, expostos na mesma galeria,representando objectos sacros, assumptos dehistoria antiga e moderna, paisagens, caçadas emuitos outros.

Desde já pôde o respeitável publico visjtar estaimportante galeria, para cujo fim conservar-se-haaberta até ás 6 horas da tarde.

ARROZTerça-feira 37 do corrente

11 horasas

òím V m̂ m es;? es <a a a sas e avende em leilão no TRAPICHE FREITAS, porconta do seguro, em presença do agente dosseguradores Lloyds, 1,234 saccos com arroz,vindos de Londres pelo navio Alãebaran. -as seguintes marcas: T, 084, T dent-' . ¦Mm- - — -- r>- ^o do um

_ m.arSJMSH

"pABRlOA de Ohsnéus: Ferreira & Chaves.5.' Risa do Tiicoháe ãe Inhaúma n. 43. _ .

£ Rua do S. Padrõ n.'.adolshia. Itfá. fr8miados emPhi-

FAZENDAS : Castros, Brochado & San

Ruas do Rosário n. 72 e Hospício n. 33.Sampaio.—¦

l^AZBNDAS : Joaquim Bernardino Sc O. — Rua£ da Candelária n. 43.

FAZENDAS:Quitanda n.EorERrdr:145.

; Lisboa St O. — Sna da

FAZKNDAS: Felix Cassão & C—Rua do S. Po-

ái-o n. 84.

FfAZSNDAS: Miguel Br*y,'& Fònaècas.— RuaÍD Primeiro do M«río n. S3 A-

AEÊitfDÁS: Fonseca Lisboa & Menezes.—Rnado Rosário n. 55.

"OAZENDAS: Amaral 610., sueeessores de AmajP rai Bernardes St 0. — Rua Primair<!> da Marçon. 21

TJIâZENDâS : Assis Drammoi!g, Oliveira Sc C.í —Rua Primeiro de Merco n. 3£ .

AZENDAS: Chassim Drumniond & O. — Ruado General Camará n. 73.

A LÜGÀ-Sfí Uma ca&a por 2u#, sò A fainlla, ictB/a uma sala. dqus.quartGB, cc/inha, ttguafofo; em Santa Thereza, tila Aiiíèá n. 23.

e es-

..IÍECISA.-SE; de teceloes} traclà-sè á rua 3o'1/"visconde dü Inháürha it. 12, sobrado1.

VENDE-SE uma bella casa, no morro do Pinto,

com a mais excellente vista e no local méissalubro, tem bons commodos, água perto, bondspela porto, e rendimento extraordinário em rela-ção ao preço porque se vende em virtude do donoter de retirar-se para a Europa: para informaçõese tractar, na rua_dp Carmo n. 42,. sobrado., ^

17UGIU no dia 19 do corrente o escravo Antonio,

cabinda, edade 45 annos, estatura regular, còrfdla, barbado, beca e olhos grandes, rosto re-dondo, tendo os escrotos muito crescidos. E' bamfalante, sabe ler e escrever; o anda, calçado; 6 seuofficio é de chapeleiro, official dé propnage; aqiVem delle der noticia na rua do Príncipe n. 11 segratificará.

O CHAPÉU DE OURO.—Cha-péus de pcllo de seda, patentes,muito finos e leves, a Tele-phono, S# ; ditos de feltro, fran*ceies, pretos e de cores, a Jockeye Osório, 5S, 78 e 8S; ditos parameninos, 43 e 5j}; vendem-se,no primeiro estabelecimento dechapéus, á rua de S. José n. 70.Ao Chapéu de Ouro.

0 EXTRACTO COMPOSTO DE

SAL.SAPARRIL.HADE AYER

toda a vez que fôr applicada segundoas díi ed-ções, torna-se sem comparação

o remédio mais seguro

aspara

moléstias syphiliticas

pAZENDAS: Aivos, Irmão & O. — Rua da Al-IC fandega n. 95.

FAZENDASsario n. 59.J. Braga Si Irmão.— Rua do Ro-

1ZENDAS: GermanoRua do Rosário

quadrangulo, 127. F 201, C 144",s*BBsm*aâa

DVO'

IP"' —-1 -^mm. |.»1»HI'--»gg

**S1

,ofA1BOS: cocsolhGiro Duarte do Azevedo^tlr, íoâo Monteiro.—Rua dp. Alfândega n. 2S;;15. koTas da maEisr-n èn S üa tarde.

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Pinho Camposda Inhaúma n. 87

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Rua Prii>?.e»ro deRociaMarço

NACIONAL E MAUA'Compram-se letras e cadernetas destes bancos

na rua do Carmo n. 42, sobrado.

GR II CONFEITARIACom café' e lunch

vai abrir-se123 CAMPO DA AGCLAMAÇÃO 123

quer ellas se manifestem sob fôrma de

H0LES1IAS DA PEU.Eerupções malignas, darlhroS,

buVSes, empigens, ulceras, ele.

quer ataquem os ossos e os tecido3,produzindo

OS RHEUHATiSMOS

» .'irtPsV *"- m^Í^^MCW-&Ít**>^ -^f^" SJ 1 Lr^^==J?*ísst«sslsssLitss^Bty^**V~-"'í^^"~"^^^^

- • ^^SrÊlLr^^^^S^^Êf^Vx'.^^ A*^t=7^—JN-^-ÇMkste^ *V v. ^^*«i!v

BiBLiGTHECÂ ECOHÔiüiGAOboas ronucADAs: O homem das multidões, por

P. Zacconee As mulheres degelo.porP. deLeoni.—Obras no prelo: a historia de um crime, por"Victor Hugo e As memórias de um anjo, porEmmunuel Gonzales.— Obras km via de publica.-ção: OíprilAetaí, por Pedro Zaccone.

Hoje sahiu o numero 2õ.— Gl paginas pelo ba-ratissimo preço de 100 rs. Escriptorio da emprearua de Gonçalves Dias n. 57. (-

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151

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ras, panaricios. formigueiros, fogagens, espi-nhas mflammadas, darthros, queimaduras, feri-das debaixo das unhes, feridas e golpes recentes,fmpigens, mordeduras de insect03 venenosos,eajnibras, inflammação do seio das mulheres,má-u geito, dores e torpor nas pernas, tinha. ga«-grena. doença dos olhos, feridas na cabeça, chagasmalig.ias, unheiros, esfo.' adoras em qualquerp5rte >'o corpo, enríjamento das juntas, tumorcanceroso» e*c., etc.

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Acautele-se o publico contragrosseiras è fraudulentas imi-taçíJes,

O legitimo OFODBLDOC DBgtjaoo traz a marca registradado inventor, e vende-se UNI-

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H

Pg 1

I

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W XTfíMÂ

47 I

arope Depnraüvode casta de laranja aniíiíe», aa

iôduteiò dé PotássioRemédio infaliivcl contra as Affecções ttero-phulosas, tuberculosas, cancrosas, rhettmá-tieas, tumores brancos, glândulas no peito,accidentes syphiliticos secundários e tercia-rios, etc., etc.

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Récommendad por todos os medicos pararegularizar as funeções do estômago e dointestino.

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Broraureto de PotássioClivmic-imente puro K ocalirsaníe iuaia cortocontra as affccçõcs cie coração, das vias diges-Uvas e respiratórias, nas néyralgias, na epi-lepsia, r.o htjtt crismo, riásnevrosescm geral,na insomnià das criança* durante opi-riodode dentição.

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águas mineraesRecebendo todos os mozos cia companhia do VIolxytodas

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L,*EcheIlo

CURA I\T0S ANIMAESPernas inchadas, calloa.idades nos joelhos, tn-

mores glandulsres. fungos, sobrecannas. espara-vões, assaduras e mat-idurs s, forruigaeiros, foga-cem. bicheiras, ovas, abeessos, aliítíes, tumoresde qualquer espécie, e em qualquer parte docorco, aguamento, fraqu^aa daâ pernas, entumes»cimento e enrijamento das juntas, feridas, fendas,brocas e gretamento dos cascos, frieiras, esfalía-mento. empõlas, alcançad uras, e p:»ra toda a sortode feridas antigas on rece ntes.

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/ Fontes:ContrexóvilleJPavillon

(SouveroineCondillac (Reine des ISaux)CautcretsCrãnsacCaldas da BainhaCcngress-W.iter

/ Fóktks:^Mnrkbrunn

Carlsbad Mftlinlhruun/Sclilossbrn\Sprudel

EvianFnghienEnis

r' Fontes :Eger! Frahsquclle

(SalzquelleGiesshüblHotnbonrgHnnyndi-JanosInglezaKiasingenKreuznachLccchoLabassòre, , ( Fonte:Lamalou ^ BurgçsLa Vcrnière

MS

í;.;3»!!-':;:s.'; ••.J.-.n

!?.=^!l Lfí-Sv. ;~;íj

La BourbonleMont-DorôMarienbadOrezzap_ -iont

Pedras ^B****PnllnaPouguesPlombi^resKakoczTSpa .Soutzraatt

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£SrJSi6is3>-

' Fontes:JBadoitíCourbièreVNoel

Saratoga SpringSeltz ou SeltersSedlitzSt. M«ritzSaidschutzSchwalbíichTarosp

,' Fontes :I DésiréeiDomiciqne\?aulino

Val<Précieuso1 Mariafi.lngdaleirioSaiot-LouisSaint-Jean

VittelYidago

/ Fontes :i CélestiusVGrande-Grille

Vicby. Hf.uterivo/Hôpital Mmes.(ElisabethSaintc-Marie

Weibacii"Wiesbaden

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^ippíicado immediatamente nas queimaduras,não deixa cicatrizes. Não ha nenhum outroremédio que o eguale para curar b.icüeiras aeanimaes. ..

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encias, dores de cabeça e outras, etc.; vende-seá rua Primeiro de Março n. 64 B, canto da deS. Pedro, pharmacia, cada vidro, 23; dúzia,20J000.

Vende-se uma no município de "Valença dis-tante meia légua da estação do Esteves da es-trada de ferro de Vab>nça, com 07 slqueirr.s deterra superior, cento e tar.tos mil pes ds café ce3 a IÍ2 annos, dando actualmento 3 a 4 mil ar-robas ; 20 ou ü0 escravob superiores, sendo 4 edo-soa; engenlio de cafâ e cana, moinho, casa de vi-venda, tulhas e senzalas, boa í guada e terreiros,pasto fechado, chiqueiros, carro3, boiada, porca-da de ceva e de criar. .

Quem pretender dirija-so ao seu proprietárioFrancisco Soares Leite Marques, nas Cobras, oua Guimarães St Ferreira, para informação, na es-tação do Esteves. Tambem ao vende sem e>-cravos. ['

504000Da casa da rua da Imperatriz n. 107 fugiu, na

noTte der27de Julho fiuJC, » escrava Rosa, pardaclara, de 21 annos, estatura regular, cabeiiyocrespos, olhos pardos, nariz afilado, phisyonomiaboa ; foi vestida do saia verde e corpinho branco,levando nma cesta com rcupa. Esta escrava veiuda Parahyba do Norte para aqui ser vendida, edesconfiasse que fôra seduzida por um ei-ser-venta do hospital dá rlia dü Ajuda, qus á ellapromettera alforriar, quando ali esteve em tracta-mento. Quem a apprehender e lovar & mesmacasa, ou a da rua da Prainba n. 70 será gratifi-cado cora cincoenta mil reis. ('

RUOH(ANTIGO {.)'.))

RIO DE JANEIRO .

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faciiiu a erpectoraçlo e larorlsa as foacções dos orgaôs respiratórios.venda em atacado «m casa da J. ESPIO, 128. r. St-Lazara, »art«

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se queimar como tem acontecido estes tempos jatràz, ainda no dia 25, publicado na Gazeta e no|Jornal do Commereio de26do corrente.a explosão:de um lampeão de kerosene que resultou queimar-:se em diversas partes do corpo o crioulo livre;Manuel Maria que foi recolhido â Santa Casa ;nortanto.com este óleo inexplosivo ficarão as:famílias descansadas, livres de perigo e com boaluz. Vende-se\em caixas ou latas, garrafa 500 rs.no antigo deposito de machinas de costura da:rua de S. Pedro 147. Casa do GUIMARÃES.

ESÍSRIAL THEATRO D.

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'UM,n,Mmmmm_±Jui JUj:>VH.i,;iii^.a>^^.»f» -i-J-L- gfcATIKft RINK THSATRO-CIRGíí

PEDRO II TH8ATR0 S. LUIZ ; «A.TgjJL.-MJ» ¦-—S^a^^afttfSf^ S rt

-^ È&ÉmmÊê p5 82.C^C*) ÉSsssssâsJtsssssssi fVl S O SIff-Pis^Jl

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HOJKTerca-íeira 27 de -Agosto-de 1878

RECITA BE ASSIGNATÜRA

Mil garrafas de tinta violeta, roxa, azul, encar-nada, verde, amarells, preta e preta communicativa; no uso não ha mais perigo de sujar asmercadorias, porque com esse novo systemaqualquer pessoa pôde fsíbricár em sua casa, emum instante, uma tinta perfeita, tão boa, seuaomelhor que outra qualquer, deitando uma bolaem uma garrafa com asua quente. Estas tintasteem a vantagem de conservar, e dourar as pen-nas. Fabrica de bolas para fazer tinta de oscre-ver, na rna dos Barbonos n. 8S, loja.

Todos os pedidos para as províncias serãomandados pelo correio, devendo, o assignantemandar pelo mesmo o seu importe. Tinta demarcar roupa. Poirier.

oom a opera &m. 4 aotos d.oBiaestv'o G-. V©r"d.i

Í()II 1)0 DESTINO

THEATRO PHENIX DRAMÁTICA

EMPREZA DO ARTISTAsAVvt Uí-«.-&.

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REPRESENTAÇÃOda esplendida e muito applaudida opera

cômica em 3 actos e A quadrosVERDADEIRO SUGWO DA EPOCM

OS SINOSDSS

Regendo a orchestr^ o maestro cavalleiroN. BASSI

Tomam parte as Sras. Mariani, Bianchi Fiorio, Ambrosi, e os Srs. De Sane tis, Psrboni,Castelmary\~"Ijombardelli, *TriveTor-A-mbrosi—a-Capri. Corpo de baile.

A.'s V l/a noras.

O resto aos bilhetes âe camarotes, cadeiras evarandas, em casa do Sr F. Castellões, rua dpOuvidor n. 1,14 e no escriptorio do theatro.

Toma parte toda a companhiaA's 81/4 horas.

BBS7EHEHTH A 6BA9DE MA6ICA

PRINCEZA ESTRELU D'ALVA

IMPERIAL THEATRO D.

Imperial THRATRÔ

D. PEDRO IIBecebem-se encommendas de < amaroies

cadeiras e varandas para 4 repre-sentações extraordinárias do

COXPAMIA DRAMÁTICA PORTüGCEZASB

EMILIA ADELAIDE P1MENTEL

HOJETerça-feira 27 de Agosto

A primeira representação do exçell6ntedrama em 6 actos

tlJEí?títulos Dos actos

Opera em S actos

do maestro portuguez Miguel Ângelo, e por elle

dedicada ao immortal

ALEXANDRE ^ERGULANO

Preços oa do costaiterão a preferencia aoeommendal-os até odo Sr. F. Castellões,

fe. Os.Srs. assigeantes

sens logares, vindo en-

31 do corrente em casa

ia do Ouvidor n. 114.

io a casa dle jogo, S« O roíxfcoaos dLiaaiaxiLcesí. 3o A. i*e>-

velaoào, 4« O livr-onegro, 3* A. liJju.stloa <lo

inundo,6» Ajustloa cie» Deus

TOM». PARTE A ACTRIZ

EMILIA ADELAIDEE TODA A COMTAIÍH1A

Este drama em Lisboa e Porto exhibiu-se maisda 200 VEZES.ao -eu" A.s

g 1/4 horas

w ^•i^HRI * ±iz*'.£

-¦'-'¦', íMiivi

HOJEIfTERÇA-FEIRA 37 DÉ AGOSTO

DI GRABE ESPpTACEfl .A concurrencia das prf»*»*« i mais

asseguram o e»to daçf mnjsnhia,_a maisnumerosa qvce

Rio de __-Os homens foadores. #r „

*

desafio entro todos os *tisUs, terminando cora

duplo salto n-fortal. ««„*-„„Treoue-Mo/tasae. Benian-

na. Jusuf. os *ks porros árabes ameslradose apresentados em li/erdade pelo director M-

COIrSeoa//rJ-yIsITV«l.s«naco.n«,a

musical pelo clo«í,fc capitão LhlUlfc.Poate <!«•'• diabo, sorprendente

cicio

no extraordinário

te exer-

:io de alUgyrraasticapelos IRMlp^^^T.MeteoW* luminoso. A UAl.MlA""

AR ^ífTORiA, _,„-.^.-..i,.,,r.^

/

deDOexercício

epocha sem'Apresent

Srs. direct<vallos pretbecil

Nota

aPezl°- ,. - ii ç£.

"Bell. o cavalleiro daapplaudido e sempre festejado.

•ie cavallos amestrado» pelosWilliam e OoUrelly^e os intor-

idos peloaclovíiis, com Tony o i- -- * A*s S 1/4 horas.

llheiás acham-se à Venda por es-

liUo no QofflnopolitanCafe^najla Al-^As cadeiras marcadas kk- ---pecial

tándeo- J*:%£]^^compradores de bilhetes duAa Durante ointervaUo a çoeheu-a ser,

ada a gosto dos Srs. possuidores de b,-

dfcadtóra,qneqnizerem veroscaTallos da

panhia.

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