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  PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO USUÁRIO COM HIPERTENSÃO Enf. Márcio Carvalho Fontenele Granja-Ce 2015

Protocolo Prescrição Hipertensão

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Protocolo de Prescrição de Enfermagem

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  • PROTOCOLO DE ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM AO USURIO COM HIPERTENSO

    Enf. Mrcio Carvalho Fontenele

    Granja-Ce 2015

  • PROTOCOLO DE ENFERMAGEN HIPERTENSO

    A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) tem causa multifatorial e persistncia da Presso Arterial (PA) igual ou acima a 140 mmHg na Presso Arterial Sistlica(PAS) ou igual ou acima a 90 mmHg na Presso Arterial Diastlica(PAD) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010 apud BRASIL, 2013).

    A hipertenso eleva em quatro vezes o risco de Acidente Vascular Cerebral e

    de seis vezes o de Insuficincia Cardaca. O risco de Leso Cardiovascular, entretanto, comea a aumentar a partir de nveis mais baixos, ao redor de

    115/75 mmHg e o risco dobra a cada 20/10 mmHg de aumento da presso(PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).

    A prevalncia de HAS nos adultos brasileiros varia entre 22% e 44% com mdia de 32% . Indivduos com 60 a 69 anos a prevalncia de 50%, enquanto indivduos com mais de 70 anos, pode chegar a 75% (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010 apud BRASIL, 2013).

    Alm da idade outros fatores de risco sugerem o incremento da HAS, tais como: dislipidemia, obesidade, tabagismo, etilismo, etnia, sexo e at outras doenas como o Diabetes Mellitus (DM).

    Eventualmente uma doena que se manifesta como uma urgncia hipertensiva devido a maior parte dos casos serem assintomticos (PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).

    Por esse motivo necessrio adotar estratgias de identificar precocemente os casos assintomticos. Uma das estratgias seria a verificao da PA de todos os maiores de 18 anos que procuram atendimento na Unidade Bsica de Sade (UBS).

    1-RECOMENDAES PARA AFERIO DA PA A primeira verificao de PA dever ser em ambos os braos. O brao de maior

    valor servir de referncia para as prximas aferies (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010 apud BRASIL, 2013).

  • Estudos relatam que entre os profissionais de sade da UBS, a PA verificada pelo tcnico de enfermagem (TE) tem menos efeito na ocorrncia de Hipertenso do Avental Branco (HAV) (SEGRE et al., 2003 apud BRASIL, 2013).

    Portanto interessante reconhecer a importncia desse profissional para a equipe em participar do acolhimento de forma que se tenha mais outra varivel, to necessria para a certificao do valor da PA.

    Salienta-se que deve ser evitado verificar a PA em casos de estresse fsico (dor) e no estresse emocional (luto, ansiedade), pois nessas condies a PA pode estar elevada (BRASIL, 2013).

    As condies padronizadas para a verificao da PA esto descrita no (ANEXO 1).

    2-CLASSIFICAO DA PA Tabela 1 Classificao da PA

    Classificao Presso sistlica (mmHg) Presso diastlica (mmHg)

    tima

  • FIGURA 1- FLUXOGRAMA DE RASTREAMENTO DE HIPERTENSO

    *Manifestaes clnicas: descritas no tpico MANIFESTAES CLNICAS EVIDENTES do presente protocolo.

    4-DIAGNSTICO O diagnstico de HAS realizado atravs da mdia aritmtica de pelo menos

    trs verificaes de PA, feitos por um profissional de sade. A mdia dever ser maior ou igual a 140/90 mmHg.

    No entanto a PA ser realizada, sempre que possvel, fora do consultrio para afastar a possibilidade de Hipertenso do Avental Branco (HAV) e Hipertenso Mascarada (HM) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010 apud BRASIL, 2013).

  • A HAV a PA alterada quando aferida no consultrio, porm quando verificada em domiclio a PA normal. J na HM acontece o inverso do ocorrido com a HAV, ou seja, PA normal no consultrio e PA alterada no domiclio. 4.1-APOIO DIAGNSTICO FORA DO CONSULTRIO

    As tcnicas que podem ser utilizadas a Automedida da Presso Arterial (AMPA), Monitorizao Residencial de Presso Arterial (MRPA) e a Monitorizao Ambulatorial de Presso Arterial (MAPA). Devido a dificuldade no acesso a este ltimo no Municpio de Granja, no ser necessrio inclu-lo no presente protocolo.

    O AMPA consiste na verificao da PA fora da unidade de sade e por pessoas que no so profissionais de sade. Os aparelhos semiautomticos de brao podem ser utilizados, mas devem ser validados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010 apud BRASIL, 2013).

    No MRPA podem ser utilizados os manmetros digitais pela prpria pessoa ou familiares. Durante 5 dias realizada 6 aferies de PA dirias: trs vezes em jejum e antes da medicao mais trs vezes antes do jantar (PARATI et al, 2010 apud BRASIL, 2013).

    As tcnicas da AMPA e da MRPA so utilizadas na suspeita de HAV e HM. Os valores esto na tabela abaixo.

    Tabela 2 Valores de PA no consultrio, MAPA, AMPA e MRPA.

    Consultrio Mapa viglia AMPA MRPA Normotenso < 140/90 130/85 130/85 130/85

    HAS 140/90 > 130/85 > 130/85 > 130/85

    HAV 140/90 < 130/85 < 130/85 < 130/85

    HM < 140/90 > 130/85 > 130/85 > 130/85

    Fonte: (SBC;SBH;SBN,2010 apud BRASIL,2013).

    5-ESTRATIFICAO DE RISCO CARDIOVASCULAR (ERC) A ERC possui duas etapas:

  • A primeira averiguao de fatores de riscos.

    A segunda avaliar idade, exames, PA e tabagismo. Atravs de cada perfil ser dada uma numerao, cujo total ser dado um determinado percentual de risco cardiovascular (Escore de Framinghan).

    O ERC definido como: Baixo Risco, Risco Intermedirio e Alto Risco. Esses riscos consistem em estimar as Doenas Cardiovasculares em dez anos. Essa estimativa seria respectivamente: Baixo Risco (10%), Risco intermedirio (10-20%) e Alto Risco (mais de 20%) (BRASIL, 2013).

    Alm de auxiliar na escolha da terapia anti-hipertensiva a ERC tambm auxilia na definio do prognstico para as Doenas Cardiovasculares (BRASIL, 2006).

    Tabela 3- Verificao dos fatores de risco (primeira etapa)

    Baixo Risco/Intermedirio Alto Risco

    Tabagismo Hipertenso Obesidade Sedentarismo Sexo masculino Histria familiar de evento

    cardiovascular prematuro (homens

  • 6 MANIFESTAES CLNICAS EVIDENTES Apesar da maior parte dos usurios da rede de sade com hipertenso serem

    diagnosticados atravs de verificaes de PA eventuais, como no atendimento da demanda espontnea na unidade de sade; cabe salientar a importncia das queixas desses usurios. Algumas manifestaes clnicas importantes podem ser identificadas na entrevista, que componente do histrico de enfermagem. (VIDE ANEXO 3)

    As queixas que aspiram cuidados so: cefalia, alteraes visuais, palpitao, zumbido, dormncia. No exame fsico podem ser identificados sinais e sintomas mais sutis, como: dispnia, diminuio das foras musculares, epistaxe, dor precordial (PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).

    Essas manifestaes em usurios com Baixo Risco/Risco Intermedirio podem significar Leso de rgo Alvo (LOA), portanto h necessidade da avaliao do mdico da equipe em um curto perodo de tempo.

    7- TRIAGEM INICIAL PARA OS SUSPEITOS DE HIPERTENSO SECUNDRIA

    O enfermeiro como membro da equipe que assiste o usurio com HAS dever estar atento para algumas evidncias que podem revelar uma hipertenso secundria. Neste contexto, aps identificar as evidncias, encaminhar para o mdico da equipe para confirmar ou descartar a hipertenso secundria, bem como identificar a provvel causar da hipertenso.

    As evidncias clnicas so:

    Incio sbito anterior aos 30 anos de idade e aps os 50 anos;

    Hipertenso refratria (resistente a trs anti-hipertensivos de categorias diferentes);

    Trade do feocromocitoma: sudorese, palpitao e cefalia em crise;

    Hipertenso acima ou igual a 180/110 mmHg em brancos;

    Aumento da lngua, hipersonolncia, alteraes de fcies e de extremidades (acromegalia);

  • Uso de frmacos (anticoncepcional, corticides, anti-inflamatrios no esterides, descongestionantes nasais, supressores de apetite, anti-depressivos tricclicos e tetracclicos);

    Edema;

    Hirsutismos;

    Gordura excessiva na face (fcies de lua cheia (cushing)); Aumento da creatinina;

    Hipocalemia (sem uso de diurtico). Potssio srico

  • Para fins didticos, o protocolo discorrer cada pilar separadamente, no entanto como referido anteriormente esses se integram.

    8.1-SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA EM ENFERMAGEM (SAE) A SAE visa oferecer um atendimento singular no qual identificado o problema,

    as potencialidades e limitaes do cliente com hipertenso.

    Assistir em enfermagem : fazer pelo ser humano aquilo que ele no pode fazer por si mesmo; ajuda ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar; orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais (HORTA, 1979).

    Nesse sentido na Assistncia individualizada do enfermeiro priorizar o autocuidado, observando o grau de dependncia em relao alguns aspectos, como dependncia cognitiva total ou parcial.

    Segundo Horta (1979) o estabelecimento do grau de dependncia ir traar o plano de cuidado e fazer com que o enfermeiro execute as aes como: ajuda direta, orientao, superviso e encaminhamento para outro profissional.

    A SAE ento ser composta por uma seqncia de aes que se relacionam de forma a proporcionar uma organizao sistemtica da assistncia. A Resoluo do Cofen n 358, de 15 de outubro de 2009 (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2009) define essa sequncia como: histrico; exame fsico; diagnstico de enfermagem (necessidades de cuidado da pessoa), planejamento da assistncia (a prescrio de cuidados e um plano teraputico construdo com o usurio); implementao da assistncia e avaliao do processo de cuidado (inclui a avaliao contnua e conjunta com a pessoa e com a famlia em relao aos resultados do tratamento e do desenvolvimento ao longo do processo de apoio ao autocuidado).

    Uma interao enfermeira-cliente em que os dois tm papeis importantes na busca da sade, estabelecendo juntos, objetivos reais e alcanveis pelo paciente, condizentes com seu ambiente social. Quando os dois sujeitos esto concentrados na situao, a fim de estabelecerem metas de sade, ocorre a transao, definida como comportamentos dirigidos a metas.

    (BEZERRA, 2010).

    Por esse motivo, h necessidade de um instrumento do cuidado de enfermagem, que valoriza o indivduo no seu contexto, buscando assim as potencialidades do usurio portador de hipertenso, proporcionando o empoderamento e autonomia do sujeito.

  • No caso da HAS, a SAE focaliza no controle dos nveis pressricos e na reduo do risco cardiovascular. Portanto recomendvel o estabelecimento de metas para: o controle de peso, padro alimentar, reduo do consumo de sdio, moderao no consumo de lcool, exerccio fsico, abandono do tabagismo, controle do estresse psicoemocional e adeso ao tratamento medicamentoso (BEZERRA, 2010).

    Porm para uma abordagem efetiva, o usurio precisa inicialmente conhecer o seu agravo. O usurio o protagonista do seu cuidado, portanto imprescindvel para o enfermeiro manter o dilogo em relao ao seu estado, exceto no caso de uma total dependncia cognitiva.

    O histrico de enfermagem o primeiro passo da SAE. Consiste em instrumento de coleta de dados que tem duas fases que se relacionam: a entrevista e o exame fsico. Mesmo considerados fases distintas pela resoluo do Cofen, o histrico e o exame fsicas so feitos concomitantemente. Portanto o protocolo ir considerar como uma nica fase.

    Segundo Horta (1979) o histrico um roteiro sistematizado para o levantamento dos problemas verbalizados pelo usurio ou identificado no exame fsico para basear o plano de assistncia da enfermagem.

    O roteiro de coleta de dados sugerido no protocolo est no Anexo 3.

    Aps a elaborao do histrico e levantamento dos problemas atuais, realizado o diagnstico de enfermagem, procurando identificar as limitaes e necessidades, bem como observar o grau de dependncia. Nesta etapa tambm pode ser realizado as prioridades, para que no implemente tudo de uma vez, facilitando a adeso ao tratamento, principalmente o no medicamentoso.

    Com os Diagnsticos devidamente listados, advm o planejamento da assistncia. importante que nessa fase o usurio atue de forma ativa, pois a definio do plano de cuidado vai depender em grande parte de sua disposio, habilidade e adeso ao tratamento.

    O plano de assistncia em consonncia com os nveis pressricos e fatores de risco tem validade, desde que no ultrapasse mais de trs metas por vez. Lgico para isso no definido como mera conta matemtica, mas sim de forma que observe o tamanho da meta, as possibilidades do usurio e alm de tudo a motivao em relao ao tratamento.

  • As metas priorizadas no plano de cuidado sero constitudas bilateralmente, tendo o enfermeiro a habilidade de equacionar atravs do dilogo, empatia e risco do problema a ser corrigido.

    J na implementao da assistncia a atuao do interventor ocorrer por grau de dependncia. O ideal preconizar o autocuidado, deixando o cliente menos dependente da UBS.

    O grau de dependncia varia entre parcial e total, em que o parcial o cliente est apto a desenvolver o autocuidado e o total seria o inverso e o usurio seria totalmente dependente do servio ou da ajuda de terceiros.

    Em relao s atividades de interveno como sugerido por Horta (1979), estas podem ser divididas em quatro tipos:

    1. Fazer e ajudar: nessa categoria esto os clientes que tem alto grau de dependncia ou dependncia total. Tambm esto incluso nessas atividades as de nvel tcnico, para exemplificar, uma troca de sonda vesical.

    2. Orientao: aqui esto os clientes com baixo grau de dependncia. Em geral so orientaes e explicaes de como o prprio cliente pode proceder para prtica do autocuidado.

    3. Superviso e Controle: neste tipo de atividade est a observao das eliminaes, os horrios da dieta, etc.

    4. Encaminhamentos: so aquelas atividades que dependem de outro indivduo que no seja o prprio cliente ou o enfermeiro. Ex: o encaminhamento para a equipe de NASF.

    A planilha de cuidados est no ANEXO 4 deste protocolo.

    Aps os passos anteriores conveniente fazer uma avaliao se as metas foram

    compridas ou se precisam ser mudadas. Apesar de o fim didtico ser a avaliao da enfermagem, esta ocorre durante todo o processo, porm cabe fazer um marco para determinar as mudanas. Esta fase compreende a todos os momentos com o usurio.

    Ento existe a dinamicidade da SAE, que pode ser alteradas as condutas no obedecendo as vezes a rigorosidade das etapas.

  • 8.2 - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    Dentre as atividades realizadas pelo enfermeiro da Equipe Sade da Famlia est a prescrio de medicamentos e solicitao de exames.

    Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em

    grupo e conforme protocolos ou outras normativas tcnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as

    disposies legais da profisso, solicitar exames complementares, prescrever

    medicaes e encaminhar, quando necessrio, usurios a outros

    servios(BRASIL, 2012).

    O Presente Protocolo tem o intuito de estabelecer a prescrio medicamentosa, bem como a solicitao dos exames laboratoriais, do portador de hipertenso no Municpio de Granja, feito pelos enfermeiros da rede bsica de sade.

    O esclarecimento de que medicamento prescrever e em que situao prescrever visa retirar as dvidas do enfermeiro prescritor. Nesse sentido o acompanhamento do tratamento medicamentoso deixa de ser mera transcrio da conduta mdica para ter fins de execuo, ou seja, baseado em parmetros estabelecidos aqui, o enfermeiro poder iniciar e alterar a medicao, desde que se respeitem os critrios. Em consonncia com essa ao, o parecer tcnico do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) da Bahia, concluiu:

    ...observar que o verbo utilizado na legislao prescrever (que requer autonomia e critrio cientfico, conquistados mediante cursos de formao

    profissional e cursos de aperfeioamento e capacitao, especficos para

    profissionais em programas de sade pblica), e no transcrever (que indica submisso, dependncia excessiva em relao ao profissional mdico,

    confundindo o enfermeiro como mero despachante de receiturios e

    medicaes)(COREN-BA). Porm prudente haver uma reviso, logo que possvel, pelo mdico. Est

    reviso ser a partir de 21 dias de institudo ou modificado o tratamento. Aps 21 dias, com o novo tratamento, necessrio que o cliente venha a ter pelo menos trs

    verificaes de PA no perodo. O recomendvel aferir semanalmente a presso at o retorno mdico.

    O primeiro passo para realizar a prescrio de forma segura e saber as condies que exigem a implementao do tratamento farmacolgico, os critrios para prescrio inicial seriam: HAS estgio II; RCV >20% mesmo se a HAS estgio I; HAS estgio I,

  • sem resposta a Modificao do Estilo de Vida por pelo menos seis meses; Diabticos em qualquer estgio da HAS; Leso de rgo alvo em qualquer estgio da HAS (neste ltimo caso encaminhar para o mdico) (BRASIL, 2013; PEDROSO E OLIVEIRA, 2007).

    Inicialmente prefere-se a monoterapia com o mnimo de tomada possvel, de preferncia em uma nica tomada. Porm h casos que j pode ser institudo um segundo frmaco, como em clientes com HAS estgio II(BRASIL, 2006).

    Antes da troca do frmaco necessrio saber se as doses prescritas esto sendo usadas na quantidade apropriada; pois na substituio existe a possibilidade de efeitos adversos. Lembrando que clientes com uso de trs frmacos de classes diferentes, inclusive se um desses for diurtico, pode ser considerado hipertenso persistente (BRASIL, 2013).

    No caso de hipertenso persistente, o paciente dever ser acompanhado pelo mdico at o retorno dos nveis pressricos adequados.

    A prescrio do frmaco pelo enfermeiro, na qual no se repete a conduta mdica anterior, contempla as seguintes situaes:

    1. HAS estgio 1, com falha da MEV; 2. HAS estgio 1, RCV>20%; 3. Pr-hipertenso, no caso do DM. 4. HAS estgio 1, no caso do DM tipo 2, exceto com suspeita ou

    confirmao de Hipertenso Secundria e/ ou LOA; 5. HAS estgio 2, mesmo com DM tipo 2, exceto com suspeita ou

    confirmao de Hipertenso Secundria e/ou LOA; 6. Alterao e adio at dois frmacos em HAS tipo 1 e 2 (com DM tipo 2

    ou no), exceto com suspeita ou confirmao de Hipertenso Secundria e/ou LOA.

    No ANEXO 3 do presente protocolo tem os critrios e o esquema teraputico segundo o perfil do usurio. Aps escolhido o esquema, no ANEXO 5, tem as associaes e os medicamentos dos respectivos esquemas.

    As demais situaes e na gestao tero que ter, obrigatoriamente, prescrio mdica anterior. Considera-se todos os anti-hipertensivos pertencentes a Relao Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) como abrangncia de prescrio do

  • enfermeiro, seja de instituio e mudana de tratamento ou repetio de conduta mdica anterior.

    Em relao ao aumento da dosagem e a adio de outro frmaco, deve ser respeitado o perodo mnimo de quatro semanas para alterar a dose (BRASIL, 2006).

    A figura abaixo mostra o fluxograma do tratamento medicamentoso.

    FIGURA 2- FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    A conduta bem como os critrios de prescrio esto no ANEXO 3 do presente protocolo.

  • Existe tambm a possibilidade de prescrio de dois outros frmacos, com intuito de reduzir o risco cardiovascular, so eles: o cido acetilsaliclico(AAS) e a sinvastatina.

    A AAS de 100 mg, funciona como antiplaquetrio e poder ter sua prescrio instituda em clientes hipertensos com mais de 50 anos e RCV maior do que 20%. Porm recomendado aps o controle da PA (abaixo de 140/90 mmHg). J o uso da Sinvastatina 40 mg pode ser prescrita em clientes hipertensos com RCV maior do que 20% independente da dislipidemia (BRASIL, 2006).

    No obedecendo aos critrios supracitados, o enfermeiro poder prescrever apenas no caso de prescrio mdica anterior e recente no ultrapassando 6 meses desta prescrio.

    8.3 INTEGRAO MULTIPROFISSIONAL

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BEZERRA, S.T.F.B. Ensaio Clnico de Enfermagem acerca do estabelecimento de metas de bem-estar para pessoas hipertensas fundamentado em Imogene King. Fortaleza, 2010.

    BRASIL. Poltica Nacional de Ateno Bsica. Portaria 2.488/GM de 21 de outubro de 2011. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Bsica. Departamento de Ateno Bsica. Srie E. Legislao em Sade. Braslia, 1 ed, 2012.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Cadernos de Ateno Bsica 37: Hipertenso Arterial Sistmica. Braslia, 2013.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Cadernos de Ateno Bsica 15: Hipertenso Arterial Sistmica. Braslia, 2006.

    CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. 23/2014/COFEN/CTLN. Solicitao de esclarecimento sobre a carga horria do enfermeiro do trabalho, gratificao para RT e prescrio de exames e medicamentos pelo enfermeiro. Braslia, 2014.

    CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Resoluo COFEN n 358/2009. Dispe sobre a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem e a implementao do Processo de Enfermagem em ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e d outras providncias. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas atribuies legais que lhe so conferidas pela Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resoluo COFEN n 242, de 31 de agosto de 2000. Disponvel em: . Acesso em: 16 Fev. 2015.

    CONSELHO ESTADUAL DE ENFERMAGEM DA BAHIA. Parecer N033/2013/COREN-BA. Transcrio de Medicamentos pelo Profissional Enfermeiro da Ateno Bsica. Bahia, 2013.

    HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. So Paulo: EPU, 1979.

    PEDROSO, nio Roberto Pietra; OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook clnica mdica: medicamentos e rotinas mdicas. Belo Horizonte: Blackbook, 2007.

  • ANEXO 1

  • Condies padronizadas para a medida da presso arterial

    O paciente deve estar sentado, com o brao apoiado e altura do precrdio. Medir aps cinco minutos de repouso. Evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafena nos 30 minutos precedentes. A cmara inflvel deve cobrir pelo menos dois teros da circunferncia do brao. Palpar o pulso braquial e inflar o manguito at 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido. Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg). A presso sistlica corresponde ao valor em que comearem a ser ouvidos os rudos de Korotkoff (fase I). A presso diastlica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase V)*. Registrar valores com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo: 135/85 mmHg). A mdia de duas aferies deve ser considerada como a presso arterial do dia; se os valores observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente. Na primeira vez, medir a presso nos dois braos; se discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, medir no mesmo brao (o direito de preferncia). Fonte: (Modificado de SBH; SBC; SBN, 2010).

    *No caso em que se ouvirem os batimentos at zero, considerar o abafamento do som (fase IV).

  • ANEXO 2

  • Projeo do Risco de Doena Arterial Coronariana de acordo com o Escore de Framinghan.

    1-Clculo para Homens

    1.1-Pontuao por idade

    IDADE (HOMEM) Idade Pontos

    20 34 - 9 35 39 - 4 40 44 0 45 49 3 50 54 6 55 59 8 60 64 10 65 69 11 70 74 12 75 79 13

    PONTUAO 1.2- Pontuao Colesterol/Idade

    COLESTEROL POR IDADE (HOMEM) Colesterol Total Idade

    20-39 Idade 40-49

    Idade 50-59

    Idade 60-69

    Idade 70-79

    60 -1

  • 50- 59 0 40 49 1

  • 1-Clculo para Mulheres

    1.1-Pontuao por idade

    IDADE (MULHERES) Idade Pontos

    20 34 - 7 35 39 - 3 40 44 0 45 49 3 50 54 6 55 59 8 60 64 10 65 69 12 70 74 14 75 79 16

    PONTUAO 1.2- Pontuao Colesterol/Idade

    COLESTEROL POR IDADE (MULHERES) Colesterol Total Idade

    20-39 Idade 40-49

    Idade 50-59

    Idade 60-69

    Idade 70-79

    60 -1

    50- 59 0 40 49 1

  • PONTUAO

    1.5 - PA

    PRESSO ARTERIAL (HOMEM) PA Sistlica Pontos se no tratada Pontos se tratada

  • TABELA PARA DETERMINAO DE RISCO EM 10 ANOS DE DOENA ARTERIAL CORONARIANA

    HOMENS MULHERES Total de pontos Risco em 10 anos (%) Total de pontos Risco em 10 anos (%)

  • ANEXO 3

  • NOME: RAA:

    DN: ACS:

    PESO: ALTURA:

    ( ) ( ) ( )

    ( ) SIM( ) NO( )

    CASO SIM: CASO NO:

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) DM: ( )

    CASO SIM: CASO NO:

    PAS PAD PAS PAD PAS PAD Sim( ) No ( ) Sim( ) No ( ) ( )

    140-159 90-99 160-179 100-109 180 110 PULSO APICAL : Pulso100 FR>20F.Respiratria: ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( ) ( )

    CEFALIA: ( ) ( ) ( ) ( )

    ( ) DISPNIA: ( ) ( )

    EPISTAXE: ( ) ( )

    5

    M

    A

    N

    I

    F

    .

    C

    L

    N

    I

    C

    A

    DIMINUIO DAS FORAS MUSCULARES:

    EXISTE ALGUNS DOS SINAIS DE MANIFESTAO CLNICA?

    CASO SIM, CONSULTA MDICA IMEDIATA

    DORMNCIA:

    ZUMBIDO:PALPITAO:ALTERAES VISUAIS:

    DOR PRECORDIAL:

    SUPRESSORES DE APETITE:ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTERIDES: ANTIDEPRESSIVOS:

    CASO TENHA PELO MENOS UM DOS SINAIS DE PROVVEL HIPERTENSO SECUNDRIA ACIMA, AGENDAR CONSULTA MDICA

    CASO A HIPERTENSO SEJA ESTGIO III, AGENDAR CONSULTA MDICA IMEDIATA.

    HIPERTENSO 180/110 EM BRANCO: AUMENTO DA LNGUA: HIPERSONOLNCIA:

    3

    S

    I

    N

    A

    I

    S

    V

    I

    T

    A

    I

    S

    4

    H

    I

    P

    E

    R

    T

    E

    N

    S

    O

    S

    E

    C

    U

    N

    D

    R

    I

    A

    PROTEINRIA ACENTUADA: HEMATRIA ACENTUADA: POTSSIO65: ( )

    HISTRIA FAMILIAR DE EVENTO CARDIOVASCULAR PREMATURO: HOMEN

  • ( ) ( ) ( )

    LOA:

    FATORES DE RISCO:

    QUEIXAS:

    OBESIDADE: ( ) TABAGISMO: ( ) DISLIPIDEMIA ( ) SEDENTARISMO ( ) ( ) ESTRESSE ( )

    ( ) MOBILIDADE ( ) ( ) ( )

    PRIORIDADE

    E

    S

    T

    A

    B

    E

    L

    E

    C

    I

    M

    E

    N

    T

    O

    D

    E

    D

    I

    A

    G

    N

    S

    T

    I

    C

    O

    NO RESPONDE AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    EXAMES ALTERADOS:

    DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM(PROBLEMA ENCONTRADO)

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS

    CONSUMO DE SAL

    PLANO ASSISTENCIAL: FAZER E AJUDAR(F), ORIENTAO (O), SUPERVISO E CONTROLE(S) E ENCAMINHAMENTOS(E)

    GRAU DE DEPENDNCIA PLANO ASSISTENCIAL

    ADESO AO TRATAMENTO COGNIO

    PRIORIDADE: BAIXA PRIORIDADE(B), MDIA PRIORIDADE(M) E ALTA PRIORIDADE(A)

    GRAU DE DEPENDNCIA: DEPENDNCIA TOTAL(T) E DEPENDNCIA PARCIAL(P)

    COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM -DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM (FORMULRIO 2)RISCO CARDIOVASCULAR: BAIXO RISCO: RISCO INTERMEDIRIO: ALTO RISCO:

    L

    E

    V

    A

    N

    T

    A

    M

    E

    N

    T

    O

    D

    E

    P

    R

    O

    B

    L

    E

    M

    A

    S

  • NOME: IDADE:SEXO: RAA: PRONT.: ACS:

    ( ) ( )( ) ( )

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    DATA

    DATA

    ESCOLHA DO TRATAMENTO FARMACOLGICO (FORMULRIO 4)

    DIAGNSTICO MDICO:

    HIPERTENSO SECUNDRIA(SEGMENTO 4 DO FORMULRIO 1) MANIFESTAO CLNICA (SEGMENTO 5 DO FORMULRIO 1)

    CLASSIFICAO DO TRATAMENTO

    ESQUEMA 1

    VAI SER ENCAMINHADO AO MDICO PARA ESCOLHA DO TRATAMENTO FARMACOLGICO? (caso marque pelo menos um tem desse segmento, a resposta ser sim)

    HAS ESTGIO III(SEGMENTO 3 DO FORMULRIO 1)LOA, EXCETO DM(SEGMENTO 2 DO FORMULRIO 1)

    RESPOSTA INADEQUADA OU EFEITO ADVERSO DO ESQUEMA 1 HIPERTENSO ESTGIO 2 SEM DM

    HIPERTENSO ESTGIO 1 E 2 COM DM

    ESQUEMA 2

    ( )PR-HIPERTENSO NA DM (130-139 X 85-89mmHg)

    RESPOSTA INADEQUADA OU EFEITO ADVERSO DO ESQUEMA 2

    HAS ESTGIO 1 COM FALHA NA MEV HAS ESTGIO 1 COM RCV>20%;

    ESQUEMA 3

    ESQUEMA 4

    CONDUTAS

    PRIMEIRA CONDUTA

    MOTIVO ESQUEMA PRESCRIO DO MEDICAMENTO

    PRIMEIRA MUDANA DO ESQUEMA

    MOTIVO ESQUEMA PRESCRIO DO MEDICAMENTO

  • ANEXO 4

  • NOME: IDADE:

    SEXO: RAA: PRONT.: ACS:

    ALCANCE

    DA METADIAGNSTICO DE ENFERMAGEM META INTERVENO

    PLANO DE CUIDADO

    DIAGNSTICO MDICO:

  • ANEXO 5

  • MNIMA MXIMA MNIMA MXIMA

    25 50 1XDIA 25 50 1XDIA

    5 10 1XDIA 5 10 1XDIA

    25 150 2-3XDIA

    5 10 1XDIA

    25 100 1XDIA

    40 80 1-2XDIA

    MNIMA MXIMA MNIMA MXIMA

    5 10 1XDIA 5 10 1XDIA

    25 100 1XDIA 25 150 2-3XDIA

    25 100 1XDIA

    5 10 1XDIA

    MINIMA MXIMA MINIMA MXIMA

    25 150 5 10 2-3XDIA 1XDIA

    5 10 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 100 5 10 1XDIA 1XDIA

    MINIMA MXIMA MINIMA MXIMA

    25 150 5 10 2-3XDIA 1XDIA

    1 FRMACO 2 FRMACO

    CAPTOPRIL 25mg ANLODIPINO 5 mg CAPTOPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO

    ESQUEMA 4USO DE 2 FRMACOS

    ASSOCIAO

    OBSERVAO

    DOSAGEM TOMADA

    1 FRMACO 2 FRMACO 1

    FRMACO

    2

    FRMACO

    ENALAPRIL 25 mg ANLODIPINO 5 mg ENALAPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO

    LOSARTANA 50 mg ANLODIPINO 5 mg

    2

    FRMACOOBSERVAO

    CAPTOPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO

    1 FRMACO 2 FRMACO

    CAPTOPRIL 25mg ANLODIPINO 5 mg

    DOSAGEM TOMADA

    ASSOCIAO 1 FRMACO 2 FRMACO 1

    FRMACO

    ESQUEMA 3USO DE 2 FRMACOS

    LOSARTANA 50mg USO NA INSUFICINCIA CARDACA

    ENALAPRIL 5mg NO USAR NA HIPERCALEMIA

    ANLODIPINO 5 1 ESCOLHA ANLODIPINO 5mg 2 ESCOLHA HAS ISOLADA

    LOSARTANA 50 mg

    1 ESCOLHA

    2 ESCOLHA

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    ANLODIPINO 5mg

    USO NA INSUFICINCIA CARDACA CAPTOPRIL 25mg NO USAR NA HIPERCALEMIA

    NO USAR NA HIPERCALEMIA

    USO NA INSUFICINCIA CARDACA

    FUROSEMIDA 40mg USAR NA RETENO HDRICA

    ESQUEMA 2USO DE 1 FRMACO

    TOMADA

    AO DIA CONCENTRAO OBSERVAO

    DOSAGEM TOMADA

    AO DIA

    ENALAPRIL 5mg

    LOSARTANA 50mg

    QUADRO DE TRATAMENTO

    NEGRO OU PARDO BRANCO

    ESQUEMA 1

    DOSAGEM

    CONCENTRAO OBSERVAO

    USO DE 1 FRMACO

    NEGRO OU PARDO BRANCO

    CONCENTRAO OBSERVAO

    DOSAGEM TOMADA

    AO DIA CONCENTRAO OBSERVAO

    DOSAGEM TOMADA

    AO DIA

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    ANLODIPINO 5mg

    1 ESCOLHA HAS ISOLADA

    2 ESCOLHA HAS ISOLADA

    CAPTOPRIL 25mg NO USAR NA HIPERCALEMIA

  • 5 10 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 100 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 50 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 50 25 150 1XDIA 2-3XDIA

    25 50 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 50 25 100 1XDIA 1XDIA

    25 100 5 10 1XDIA 1XDIA

    25 100 25 50 1-2xDIA 1XDIA

    25 100 5 10 1-2xDIA 1XDIA

    40 240 5 10 2-3XDIA 1XDIA

    40 240 25 50 2-3XDIA 1XDIA

    +

    +

    +

    +

    +

    Betabloqueadores Hipoglicemiantes

    Antiadrenrgicos de ao central Betabloqueadores

    Nifedipino Betabloqueadores

    ASSOCIAES NO RECOMENDADAS

    Inibidores da enzima conversora de angiotensina(IECA) Agentes poupadores de potssio

    Inibidores da enzima conversora de angiotensina(IECA) Antagonistas da angiotensina IIAntagonistas da angiotensina II Agentes poupadores de potssio

    PROPRANOLOL 40 mg

    PROPRANOLOL 40 mg

    ANLODIPINO 5 mg

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    NO USA COM EDEMA OU SUSPEITA DE INSUFICINCIA CARDACA

    ATENOLOL REDUZ A TAQUICARDIA

    ANLODIPINO 5 mg

    ATENOLOL 50 mg HIDROCLOROTIAZIDA 25mg ATENOLOL REDUZ A TAQUICARDIA

    ATENOLOL 50 mg ANLODIPINO 5 mg NO USA COM EDEMA OU SUSPEITA DE INSUFICINCIA CARDACA

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    LOSARTANA 25 mg

    ENALAPRIL 25 mg

    CAPTOPRIL 25mg CAPTOPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO

    ENALAPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO

    ANLODIPINO 5 mg IDEAL PARA RAA NEGRA E HAS ISOLADA

    LOSARTANA 50 mg

    LOSARTANA 50 mg ANLODIPINO 5 mg

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    HIDROCLOROTIAZIDA 25mg

    ENALAPRIL 25 mg ANLODIPINO 5 mg ENALAPRIL TEM POUCA AO NO NEGRO