12
1 Protótipo de um Elevador de Carga Automatizado Aline L. T. T. dos Santos 1 , Alessandra Fauth 2 , Diogo Millnitz³, Letícia B. Alves 4 1 Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Aluno de Engenharia Elétrica, Campus Joinville, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. 1. RESUMO Este projeto tem como objetivo utilizar algumas unidades curriculares estudadas até o presente momento e integrá-las para idealizar o protótipo de um elevador de carga controlado eletronicamente, distinguindo o tipo de material e definindo o andar a ser destinado. Assim, colocando em prática, os conceitos aprendidos em sala de aula. Neste artigo, você encontrará a criação da ideia do projeto, as fundamentações teóricas, o desenvolvimento prático e as conclusões obtidas no experimento. Palavras-Chave: Elevador, Carga, Projeto Integrador. 2. INTRODUÇÃO Neste projeto foram integradas as matérias estudadas até o momento no curso de Engenharia Elétrica. O projeto constitui-se num elevador de transporte de peças de três andares (térreo, primeiro e segundo). O sistema de sensores internos do elevador é capaz de identificar o tipo de material com o qual está carregado (diferenciado entre metal e não metal) e a partir disto de acordo com a carga, levar ao andar determinado. Após a chegada ao destino, deve-se descarregar o elevador e apertar um botão para que ele volte ao térreo. As disciplinas utilizadas são eletrônica digital I e II, eletricidade, desenho técnico e física I, estas foram integradas da seguinte maneira: eletrônica digital foi integrada à eletricidade pois, utilizamos portas lógicas para efetuar o controle do elevador, foram realizadas as medições de corrente e tensão sobre os componentes para a realização dos testes, utilizou-se também, um motor CC para elevar as cargas. Foi realizada a análise dos fenômenos físicos presentes no sistema, como por exemplo tração de corda e o diagrama de corpo-livre. Para a criação da estrutura, foi executado o desenho no AutoCad, sendo assim, utilizando os conceitos aprendidos na aula de desenho técnico, este desenho foi utilizado como referência para criação da estrutura física.

Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

1

Protótipo de um Elevador de Carga Automatizado

Aline L. T. T. dos Santos 1, Alessandra Fauth2, Diogo Millnitz³,

Letícia B. Alves4

1Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Aluno de Engenharia Elétrica, Campus Joinville, [email protected],

[email protected], [email protected], [email protected].

1. RESUMO

Este projeto tem como objetivo utilizar algumas unidades curriculares estudadas até o

presente momento e integrá-las para idealizar o protótipo de um elevador de carga controlado

eletronicamente, distinguindo o tipo de material e definindo o andar a ser destinado. Assim,

colocando em prática, os conceitos aprendidos em sala de aula.

Neste artigo, você encontrará a criação da ideia do projeto, as fundamentações teóricas,

o desenvolvimento prático e as conclusões obtidas no experimento.

Palavras-Chave: Elevador, Carga, Projeto Integrador.

2. INTRODUÇÃO

Neste projeto foram integradas as matérias estudadas até o momento no curso de

Engenharia Elétrica. O projeto constitui-se num elevador de transporte de peças de três andares

(térreo, primeiro e segundo). O sistema de sensores internos do elevador é capaz de identificar

o tipo de material com o qual está carregado (diferenciado entre metal e não metal) e a partir

disto de acordo com a carga, levar ao andar determinado. Após a chegada ao destino, deve-se

descarregar o elevador e apertar um botão para que ele volte ao térreo.

As disciplinas utilizadas são eletrônica digital I e II, eletricidade, desenho técnico e física

I, estas foram integradas da seguinte maneira: eletrônica digital foi integrada à eletricidade pois,

utilizamos portas lógicas para efetuar o controle do elevador, foram realizadas as medições de

corrente e tensão sobre os componentes para a realização dos testes, utilizou-se também, um

motor CC para elevar as cargas. Foi realizada a análise dos fenômenos físicos presentes no

sistema, como por exemplo tração de corda e o diagrama de corpo-livre. Para a criação da

estrutura, foi executado o desenho no AutoCad, sendo assim, utilizando os conceitos aprendidos

na aula de desenho técnico, este desenho foi utilizado como referência para criação da estrutura

física.

Page 2: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

2

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Resgate Histórico

Em 1891 durante as suas viagens pelos Estados Unidos e Europa, Nikola Tesla em meio

a inúmeros ensaios científicos e descobertas como a relação de corrente contínua, criou

mecanismos para a produção e uso da eletricidade, desde então ocorreram avanços neste campo

de estudo como afirma Galindo (2015).

Desenho Técnico

A execução de desenhos técnicos é uma ferramenta útil para a realização de análises e

correções em protótipos, visando o andamento do projeto sem que sejam necessárias alterações

em estágios mais avançados do mesmo. É amplamente utilizado nas áreas de engenharia.

Eletricidade

Motores CC:

Motores CC são caracterizados por possuírem alimentação em corrente contínua e em

motores de menor dimensão permanecem com um torque mais eficiente. Devido a proporção,

o motor com esta característica foi selecionado pois, se adequa às necessidades do projeto.

Os motores AC foram sendo substituídos pelos Servo motores DC, que apesar de mais

caros e de geralmente exigirem manutenção mais frequente, demonstraram ser mais

vantajosos pelos seguintes aspectos: maior facilidade de controle, especialmente de

posição e características mais lineares. (TORRES, 1995).

Eletrônica Digital I e II

Ponte H:

A ponte H consiste em um circuito eletrônico, capaz de converter uma fonte de corrente

contínua em uma fonte de corrente alternada, sendo possível determinar o sentido da corrente

bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

escolha da ponte H se deu para que fosse possível inverter o sentido do motor CC que controla

o elevador.

Page 3: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

3

FIGURA 1: Funcionamento Ponte H.

FONTE: Os autores.

Portas Lógicas:

As portas lógicas foram utilizadas na execução de todo o controle do sistema, desde as

determinações de condição para funcionamento, até a o acionamento do motor, onde é feita a

lógica operacional e ligada a Ponte H (L298P).

Física I

Segundo a primeira lei de Newton, o somatório das forças que agem sobre um corpo deve

ser igual a zero, como afirma Halliday (2006). Enquanto que podemos enunciar a Segunda Lei

de Newton como: “A força resultante que age sobre um corpo é igual ao produto da massa do

corpo pela sua aceleração” (Halliday, 2006). Logo:

F = m.a (1)

F = Força; m = massa; a = aceleração.

Todo corpo na Terra está sujeito a força gravitacional (força peso), podendo ser calculado

substituindo a aceleração da gravidade em (1):

P = m.g

P = peso; g = aceleração gravitacional.

Obedecendo a Primeira Lei de Newton, temos que, ao suspender um corpo através de

uma corda ou cabo, o módulo da tensão no cabo será igual ao módulo da força peso do corpo.

T = P

As roldanas são utilizadas para mudar a direção e o módulo de uma força quando deseja-

se mover determinada carga. Com uma única roldana fixa é possível somente alterar a direção

de uma força.

Ao associar algumas roldanas, entre fixas e móveis, obtém-se uma máquina simples.

Para cada roldana móvel existe uma distribuição da força peso do objeto entre as duas

extremidades do cabo que passa por essa roldana (Figura 2).

Page 4: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

4

Figura 2: Sistema de polia móvel.

FONTE: Os autores.

Logo, a força necessária para erguer o objeto, é igual a metade da força peso, esse efeito

é acumulativo, quanto mais roldanas móveis, menor a força necessária para mover o sistema,

assim pode-se afirmar que a tensão ou força necessária na extremidade solta é inversamente

proporcional a 2n, onde n é o número de roldanas móveis no sistema:

F = P2n

F = Força; P = Peso; n = Número de roldanas móveis.

Lei de Hooke

A Lei de Hooke permite calcular a força exercida sobre um corpo a partir do deslocamento

desse corpo (x) e de uma constante elástica associada a uma mola (k):

F = k . Δx

F = Força; k = Constante elástica da mola; Δx = variação do deslocamento.

4. DESENVOLVIMENTO

Ideia inicial:

O desenho da estrutura do elevador foi representado no padrão adotado no Brasil,

conhecido como primeiro diedro, a escala utilizada para representação na folha foi 1:10. Para

uma melhor compreensão da ideia inicial da estrutura, optou-se como complemento pelo uso

da perspectiva isométrica, a qual realiza a menor sensação de deformação da peça, sendo os

três eixos separados com a mesma angulação entre eles, o que mantem a figura uniforme. Os

dois tipos de representacao se encontram na Figura 3.

Page 5: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

5

Figura 3: Lado esquerdo: Vistas da estrutura representadas no primeiro diedro.

Lado Direito: Perspectiva isométrica da estrutura.

FONTE: Os autores.

Idealização da Estrutura:

O elevador (Caixa) foi definido com 10x12x12cm (comprimento, largura e altura

respectivamente). Optou-se pela utilização de lâminas de madeira para confecção da caixa,

sendo de fácil manuseio permitindo assim, uma montagem mais simplificada, os furos laterais

tiveram como objetivo comportar os sensores e para uma melhor apresentação, a caixa recebeu

acabamento em preto fosco. Na etapa da estrutura de acomodação, foi decidido trabalhar com

materiais acessíveis, ela é composta de uma base retangular onde foram fixadas quatro réguas

de pinus e nestas, foram parafusados perfis de alumínio para garantir maior estabilidade ao

elevador (Figura 4), quanto a base e as réguas de pinus, as mesmas foram dimensionadas da

seguinte maneira:

Base: 45cm x 27,4cm

Altura da régua de pinus: 58cm

Page 6: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

6

Figura 4: Caixa do elevador e estrutura de acomodação.

FONTE: Os autores.

Estrutura de içamento

Para comprovar o conceito de associação de roldanas já citado na fundamentação

teórica, desenvolveu-se uma forma de dimensionar a força final necessária para erguer o

elevador, para tal utilizou-se uma mola e uma régua milimetrada. Em um primeiro momento o

elevador foi acoplado a duas roldanas fixas, que invertem o sentido da força a ser aplicada para

suspender o elevador, não alterando o seu módulo, em seguida, foi incorporado um fio

inelástico à extremidade livre da mola do dinamômetro, desta forma obteve-se o comprimento

expandido da mola quando sujeita a força peso do elevador. Inicialmente, consideramos o atrito

entre a caixa do elevador e os trilhos, desprezível. Uma vez que a massa do elevador (194g) e

a aceleração da gravidade são conhecidas foi possível determinar a força peso:

P = m.g = (0,194) . (9,8)

Pelevador = 1,9012 N

P = Peso; m = Massa; g = Aceleração da gravidade.

O comprimento da mola no seu ponto de equilíbrio era de 114 mm. Após liberar o

elevador a mola estendeu-se atingindo um comprimento máximo de 140 mm. Com os valores

iniciais e finais de comprimento da mola e conhecida a força peso da carga, calculou-se a

constante elástica da mola a partir da Lei de Hooke:

k = P. Δx = P(xf-xi) = 1,9012(0,140 - 0,114)

k = 73,1231 N/m

P = Peso; k = Constante elástica da mola; Δx = Variação do deslocamento.

Page 7: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

7

Como optou-se por utilizar um sistema com duas roldanas móveis (Figura 5), tem-se

que a força necessária para erguer o elevador (vazio) deve ser ligeiramente maior do que um

quarto da força peso do elevador :

Ffinal= P2n = 1,901222

Ffinal esperada = 0,4753 N

P = Peso; n = Número de polias móveis.

Figura 4: Sistema de polias utilizado.

FONTE: Os autores.

Com o sistema rearranjado na configuração final, novamente a mola foi submetida à

força resultante na extremidade solta do sistema. A mola, neste caso sofreu uma expansão muito

pequena, de apenas 2 mm, resultando numa força calculada menor do que a força esperada:

Ffinal calculada = k . Δx = (73,1231) . (0,002)

Ffinal calculada = 0,1462 N

k = Constante elástica da mola; Δx = Variação do deslocamento.

Lógica operacional:

Ao ativar o botão do primeiro andar, o sensor fotoelétrico identifica se há material

dentro do elevador, se houver, ele distinguirá através do sensor indutivo se o material é

metálico, caso seja, o elevador destina-se ao segundo andar, caso o material seja de qualquer

outra espécie, ele destina-se ao primeiro andar. Caso não haja material dentro do elevador, ele

não inicia o deslocamento.

Page 8: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

8

Chegando a um dos andares destinados, o elevador para e o mesmo deve ser

descarregado. Após a retirada de peças, o usuário deverá apertar o botão para que o elevador

volte a sua origem, isto apenas ocorrerá se não houver nada dentro do elevador. Segue abaixo

a Figura 5 para exemplificar o funcionamento.

Figura 5: Fluxograma de operação.

Fonte: Os autores.

Estrutura elétrica:

Nas laterais do elevador encontram-se dois sensores, um fotoelétrico para identificar se

há material e um sensor indutivo para identificar se o material é metálico.

Page 9: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

9

Na estrutura do elevador existem dois fins de curso, um na parte superior, para definir

a altura máxima na qual o elevador pode chegar e um na base, para definir a altura mínima na

qual o elevador deve ficar. Existe também um sensor indutivo para definir a posição do primeiro

andar, na parte traseira do elevador foi acoplado uma porca para identificar através do sensor

indutivo, sua posição.

Existem também, 3 leds e 3 botões, os leds são utilizados para sinalizar o andar atual no

qual o elevador se encontra, e os botões são utilizados, para que o deslocamento do elevador

seja iniciado.

Figura 6: Protoboard montado.

FONTE: Os autores.

Para realizar a lógica operacional do sistema, foram utilizados optoacopladores, portas

lógicas, botões e flipflops, segue abaixo a figura 7, demonstrando algumas partes do circuito e

logo após, uma explanação sobre os mesmos.

Page 10: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

10

Figura 7: Exemplificação do circuito elétrico de acionamento.

FONTE: Os autores.

1) Os sinais oriundos dos sensores e fins de curso, são fornecidos em 24V, porém, os

CI’s utilizados, trabalham em uma tensão de entrada de em média 5V. Os

optoacopladores foram utilizados para diminuir a tensão deste sinal, mas como

consequência, o sinal é invertido. Este circuito foi utilizado para todos os sinais de

sensores.

2) Quando parado, é interessante saber em que andar o elevador está, para isto, foram

utilizadas portas AND com 3 entradas, onde foram ligados os sinais, gerando as

condições para que ele esteja em determinado andar, sendo assim, foram ligados

leds na saída das portas e também, resistores de pull-down, para garantir o sinal

lógico baixo quando o circuito não estiver acionado.

3) Para que o elevador se desloque, foram utilizados 3 botões, onde cada um, ligado as

suas condições, realizará o acionamento inicial para que o elevador efetue o

deslocamento.

4) Foram utilizadas portas AND de 3 entradas, para capturar as condições mínimas de

acionamento do elevador, neste caso temos 4 situações: o deslocamento do térreo

para o primeiro andar, do térreo para o segundo andar, do primeiro andar para o

térreo e do segundo andar para o térreo, em todas as situações, apenas as condições

Page 11: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

11

de acionamento são alteradas. Foi utilizado um resistor de pull-down para garantir

sinal lógico baixo quando o circuito não estiver acionado.

5) Quando o botão de um respectivo andar é acionado, o motor é ligado, porém a porta

lógica utiliza o sinal do botão para o acionamento, assim que o botão for solto, este

sinal é zerado novamente, para garantir que o motor continue ligado até o seu destino

final, foram utilizados flip-flops do tipo D. Pensando na precisão do sinal, optou-se

pela utilização das entradas de set e reset, ignorando o clock e a entrada D. No pino

de set, foi conectado a condição gerada pela respectiva porta lógica e no pino de

reset, o sensor de percurso final da condição, como por exemplo, o fim de curso que

determina a chegada ao segundo andar.

6) O motor utiliza de duas entradas de sinais, sendo assim, a saída Q dos flip-flops de

subida, foram ligadas em uma porta OR, ou seja, esse sinal representará se o

elevador está subindo, o mesmo vale para as condições de descida. As saídas

resultantes das duas portas OR, de subida e descida, foram ligadas em uma ponte H

(L298P), que de acordo com as condições, realiza a inversão do sentido de rotação

do motor.

5. DIFICULDADES ENCONTRADAS

No decorrer da execução do projeto a equipe encontrou algumas dificuldades, sendo

elas a falta de ferramentas específicas para montagem da estrutura, dificuldades em reproduzir

na prática os fenômenos propostos em teoria, houve também dificuldade na montagem v elétrica

do protótipo, principalmente relacionadas ao mau funcionamento de equipamentos como

circuitos integrados, protoboard e jumpers, o que ocasionou em alterações do circuito original,

houveram dificuldades também na realização dos testes em bancada, por conta do tamanho no

qual se formou o circuito, ocorrendo desconexões de jumpers durante os testes.

6. CONCLUSÃO

Contudo, o presente trabalho apresentou um protótipo de Elevador de Carga, com a

utilização de sensores fotoelétricos e indutivos, CIs e um motor CC. Ao todo foram integradas

4 matérias do curso de Engenharia Elétrica, sendo elas Eletrônica Digital I e II, Eletricidade,

Desenho Técnico e Física I.

Page 12: Protótipo de um Elevador de Carga Automatizadocoral/PROJETO INTEGRADOR/projetos_20… · bem como a polaridade da tensão sobre um determinado sistema ou componente (Figura 1). A

12

Os principais objetivos estabelecidos foram cumpridos, a montagem da estrutura em

madeira, a elaboração do medidor de forças das polias, a estruturação do circuito de potência e

o de comando e o funcionamento final do protótipo, porém algumas condições que inicialmente

fariam parte do projeto, tiveram que ser retiradas, uma delas foi a utilização de uma porta de

segurança no elevador, que influenciaria nas condições de funcionamento.

Um dos problemas encontrados com o protótipo, foi que a força que o motor deveria fazer para

levantar o elevador, era quatro vezes menor, porém por conta disso o processo inverso também

ocorria, a força peso deveria ser quatro vezes maior para que o elevador deslizasse na estrutura,

fazendo com que adicionássemos pesos ao final do experimento, pois o mesmo estava travando

nas laterais. O projeto foi muito importante para o crescimento acadêmico do grupo, foi

relacionada a prática com a teoria aprendida em sala de aula e em outras fontes didáticas. Foram

desenvolvidas também competências relacionadas a trabalho em equipe, organização, iniciativa

e proatividade.

7. REFERÊNCIAS

TORRES, André Euler. Introdução ao funcionamento e ao acionamento de motores DC. 1995.

Disponível em: <http://www.coep.ufrj.br/~jpaulo/MOTOR-DC-Euler.pdf>. Acesso em: 20

maio 2017.

GALINDO, Elciene. SEGREDO DE TESLA. 2015. Disponível em:

<https://nikolateslabrasil.wordpress.com/2015/12/06/segredo-de-tesla/>. Acesso em: 10 jun.

2017.

Sistema Embutido. O que é a Ponte

H? <http://www.sistemaembutido.com.br/article.php?id=124>. Acessado em: 20/05/2017.

Homepages. A Arte de Escrever Artigos Científicos.

<http://homepages.dcc.ufmg.br/~mirella/doku.php?id=escrita>. Acessado em: 18/05/2017.

HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: Mecânica, vol1. 7 ed. LTC, 2006.