Prova Do ENADE - 2009

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    FORMAO GERALQUESTO 1O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centenrio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na

    sua obra de fico as grandes transformaes polticas que aconteceram no Brasil nas ltimas dcadas do sculo XIX.O fragmento do romance Esa e Jac, a seguir transcrito, reflete o clima poltico-social vivido naquela poca.

    Podia ter sido mais turbulento. Conspirao houve, decerto, mas uma barricada no faria mal. Seja como for,venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...)

    Enquanto a cabea de Paulo ia formulando essas idias, a de Pedro ia pensando o contrrio; chamava omovimento um crime.

    Um crime e um disparate, alm de ingratido; o imperador devia ter pegado os principais cabeas e mand-los

    executar. ASSIS, Machado de. . : . Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento).Esa e Jac In Obra completa

    Os personagens a seguir esto presentes no imaginrio brasileiro, como smbolos da Ptria.

    I II III

    Disponvel em: www.morcegolivre.vet.br

    ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma crnica

    fotogrfica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006,

    p. 189.

    ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro,

    1840-1900: Uma crnica fotogrfica. Rio de

    Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 38.

    IV V

    LAGO, Pedro Corra do; BANDEIRA, Jlio. Debret

    e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de

    Janeiro: Capivara, 2007, p. 78.

    LAGO, Pedro Corra do; BANDEIRA,

    Jlio. Debret e o Brasil: Obra completa

    1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara,2007, p. 93.

    Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac so

    A I e III. B I e V. C II e III. D II e IV. E II e V.

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    QUESTO 2

    Quando o homem no trata bem a natureza, a

    natureza no trata bem o homem.

    Essa afirmativa reitera a necessria interao das

    diferentes espcies, representadas na imagem a seguir.

    Disponvel em http://curiosidades.spaceblog.com.br.

    Acesso em 10 out. 2008.

    Depreende-se dessa imagem a

    A atuao do homem na clonagem de animaispr-histricos.

    B excluso do homem na ameaa efetiva sobrevivnciado planeta.

    C ingerncia do homem na reproduo de espcies emcativeiro.

    D mutao das espcies pela ao predatria do homem.E responsabilidade do homem na manuteno da

    biodiversidade.

    QUESTO 3 A exposio aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causaqueimaduras na pele, que podem ocasionar leses graves

    ao longo do tempo. Por essa razo, recomenda-se autilizao de filtros solares, que deixam passar apenas

    certa frao desses raios, indicada pelo Fator de ProteoSolar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10

    deixa passar apenas 1/10 (ou seja, retm 90%) dos raiosUVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui

    um FPS igual a

    A 95.B 90.

    C 50.

    D 20.E 5.

    QUESTO 4

    CIDADS DE SEGUNDA CLASSE?

    As melhores leis a favor das mulheres de cada

    pas-membro da Unio Europia esto sendo reunidas porespecialistas. O objetivo compor uma legislao

    continental capaz de contemplar temas que vo da

    contracepo eqidade salarial, da prostituio

    aposentadoria. Contudo, uma legislao que assegure a

    incluso social das cidads deve contemplar outros temas,

    alm dos citados.

    So dois os temas mais especficos para essa legislao:

    Aaborto e violncia domstica.

    B cotas raciais e assdio moral.

    C educao moral e trabalho.

    D estupro e imigrao clandestina.

    E liberdade de expresso e divrcio.

    QUESTO 5

    A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White

    (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos

    durante a Grande Depresso, que se iniciou em 1929.

    STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: da

    pr-histria ao ps-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.].

    Alm da preocupao com a perfeita composio, a

    artista, nessa foto, revela

    A a capacidade de organizao do operariado.

    B a esperana de um futuro melhor para negros.

    C a possibilidade de ascenso social universal.

    D as contradies da sociedade capitalista.

    E o consumismo de determinadas classes sociais.

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    Disponvel em http://www.ipea.gov.br

    QUESTO 6

    CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES

    LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008, p. 82.

    No mapa, registra-se uma prtica exemplar para que as cidades se tornem sustentveis de fato, favorecendo as trocas

    horizontais, ou seja, associando e conectando territrios entre si, evitando desperdcios no uso de energia.

    Essa prtica exemplar apia-se, fundamentalmente, na

    A centralizao de decises polticas.

    B atuao estratgica em rede.

    C fragmentao de iniciativas institucionais.

    D hierarquizao de autonomias locais.

    E unificao regional de impostos.

    QUESTO 7Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua

    sendo um pas em que h uma grande desigualdade de renda

    entre os cidados. Uma forma de se constatar este fato por meio

    da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e

    100, o percentual da renda total do Pas auferido pelos x% debrasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para

    2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60%

    de menor renda representou apenas 20% da renda total.

    De acordo com o mesmo grfico, o percentual da renda

    total correspondente aos 20% de maior renda foi,aproximadamente, igual a

    A 20%.

    B 40%.

    C 50%.

    D 60%.

    E 80%.

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    QUESTO 8

    O filsofo alemo Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais incmodo e provocativo, influenciou

    vrias geraes e movimentos artsticos. O Expressionismo, que teve forte influncia desse filsofo, contribuiu para o

    pensamento contrrio ao racionalismo moderno e ao trabalho mecnico, atravs do embate entre a razo e a fantasia.

    As obras desse movimento deixam de priorizar o padro de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida,

    marcada por angstia, dor, inadequao do artista diante da realidade.

    Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque artstico

    A B C

    Homem idoso na poltronaRembrandt van Rijn Louvre, Paris.

    Disponvel em: http://www.allposters.com

    Figura e borboleta

    Milton Dacosta

    Disponvel em: http://www.unesp.br

    O grito Edvard Munch Museu Munch, Oslo

    Disponvel em: http://members.cox.net

    D E

    Menino mordido por um lagarto

    Michelangelo Merisi (Caravaggio)

    National Gallery, LondresDisponvel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw

    Abaporu Tarsila do Amaral

    Disponvel em: http://tarsiladoamaral.com.br

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    LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31.

    QUESTO 9 DISCURSIVA

    DIREITOS HUMANOS EM QUESTO

    O carter universalizante dos direitos do homem (...) no da ordem do saber terico, mas do operatrio ou prtico: eles

    so invocados para agir, desde o princpio, em qualquer

    situao dada.

    Franois JULIEN, filsofo e socilogo.

    Neste ano, em que so comemorados os 60 anos da

    Declarao Universal dos Direitos Humanos, novas

    perspectivas e concepes incorporam-se agenda pblica

    brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a viso mais

    integrada dos direitos econmicos, sociais, civis, polticos e,mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da

    integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as

    novas concepes de direitos, destacam-se:

    < a habitao como moradia digna e no apenas como

    necessidade de abrigo e proteo;

    < a segurana como bem-estar e no apenas como

    necessidade de vigilncia e punio;

    < o trabalho como ao para a vida e no apenas como

    necessidade de emprego e renda.

    Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das

    concepes destacadas e esclarea por que ela representa um

    avano para o exerccio pleno da cidadania, na perspectiva da

    integralidade dos direitos humanos.

    Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas.

    (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHOQUESTO 9

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    QUESTO 10 DISCURSIVA

    Alunos do nota 7,1 para ensino mdio

    Apesar das vrias avaliaes que mostram que o ensino mdio estmuito aqum do desejado, os alunos, ao analisarem a formao quereceberam, tm outro diagnstico. No questionrio socioeconmico que

    responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino Mdio) do anopassado, eles deram para seus colgios nota mdia 7,1. Essa boaavaliao varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os queforam mal no exame, a mdia de 7,2; entre aqueles que foram bem,ela fica em 7,1.

    GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento).

    Entre os piores tambm em matemtica e leitura

    O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pases e territrios, nomaior teste mundial de matemtica, o Programa Internacional de

    Avaliao de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros deescolas pblicas e particulares ficaram na 54.a posio, frente apenas de Tunsia, Qatar e Quirguisto. Na prova deleitura, que mede a compreenso de textos, o pas foi o oitavo pior, entre 56 naes.

    Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organizao paraa Cooperao e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que rene pases adeptos da economia de mercado, a maioriado mundo desenvolvido.

    WEBER, Demtrio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento).

    Ensino fundamental atinge meta de 2009

    O aumento das mdias dos alunos, especialmente em matemtica, e a diminuio da reprovao fizeram com que, de2005 para 2007, o pas melhorasse os indicadores de qualidade da educao. O avano foi mais visvel no ensinofundamental. No ensino mdio, praticamente no houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental emseus anos iniciais (da primeira quarta srie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quintaa oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino mdio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota,ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educao, Fernando Haddad.

    GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento).

    A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menosdois argumentos), sobre o seguinte tema:

    A contradio entre os resultados de avaliaes oficiais e a opinio emitida pelosprofessores, pais e alunos sobre a educao brasileira.

    No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formao.

    Observaes Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (no

    deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narraoetc.).

    Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos doisargumentos.

    O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padro da

    lngua portuguesa. Seu texto no deve conter fragmentos dos textos

    motivadores.(valor: 10,0 pontos)

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    Revista Veja, 20 ago. 2008, p. 72-3.

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