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Ensino Médio Mensal Prova geral 1 2 série Instruções 1. Esta prova é constituída de 70 testes. 2. Verifique se seu caderno de questões está completo. 3. Preencha corretamente o cartão de respostas com a cidade, nome e número da escola e com o seu nome, número, série e turma. 4. Qualquer dúvida, dirija-se ao responsável pela sala. 5. Algumas questões de exames oficiais nesta prova podem ter sido ligeiramente alteradas. Nome Série Número Data Sala 1.201

Prova geral 1 - Colégio Iguatemy · A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude da lenta urbanização, diante

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Ensino Médio Mensal

Prova geral 1

2 série

Instruções

1. Esta prova é constituída de 70 testes.

2. Verifique se seu caderno de questões está completo.

3. Preencha corretamente o cartão de respostas com a cidade, nome e número da escola e com o seu

nome, número, série e turma.

4. Qualquer dúvida, dirija-se ao responsável pela sala.

5. Algumas questões de exames oficiais nesta prova podem ter sido ligeiramente alteradas.

Nome

Série Número DataSala

1.201

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 12s-pg1_side-mensal_2013.indd 1 19/03/2013 10:30:0219/03/2013 10:30:02

1.201

Prova geral – 2ª série2

01. (Vunesp) Analise a charge.

Papai, lê aqueleconto de fadas

pra gente dormirClaro

“Todobrasileiro tem

direito àmoradia…”

(Folha de S.Paulo, 07.11. 2008.)

Sobre o processo de produção do espaço urbano e o acesso

à moradia no Brasil, é correto afirmar que:

a) ao longo de nossa história não houve necessidade de po-

líticas específicas para a habitação, visto que o processo

natural de produção do espaço urbano brasileiro vem

criando oportunidade de moradia para todos.

b) as políticas sociais de assistência à moradia promovidas

pelo Estado vêm historicamente garantindo acesso à mo-

radia à população brasileira de alta renda.

c) a dinâmica de oferta de moradia, comandada pelo mer-

cado imobiliário, vem proporcionando acesso à moradia

para todas as classes sociais, inclusive aquelas de baixa

renda.

d) o processo de urbanização, ao ser dado sob a lógica

capitalista, produziu uma intensa especulação imobiliá-

ria, que vem restringindo o acesso à moradia para a po-

pulação pobre.

e) os movimentos sociais que lutam por moradia nas cidades

reivindicam um direito que não é previsto pela Constituição

do país.

02. (UEL) Observe as pirâmides etárias da população brasi-

leira em diferentes décadas.

Pirâmide etária da população

1970idade65-6960-6455-5950-5445-4940-4435-3930-3425-2920-2415-1910-145-90-4

idade65-6960-6455-5950-5445-4940-4435-3930-3425-2920-2415-1910-145-90-4

Pirâmide etáriada população

1991

idade65-6960-6455-5950-5445-4940-4435-3930-3425-2920-2415-1910-145-90-4

hm

Provável pirâmide etária da população

2020

(Adaptado de D. Magnoli. Panorama do mundo. São Paulo:

Scipione, 1995. p. 83.)

Com base nas pirâmides e nos conhecimentos sobre a di-

nâmica demográfica brasileira, considere as afirmativas a

seguir.

l. As transformações recentes na dinâmica demográfica

projetam profundas alterações na estrutura etária do

país, a exemplo da proporção de jovens sobre a popula-

ção total, que diminui gradativamente.

II. O Brasil está passando pelo processo de transição demo-

gráfica, isto é, a população brasileira ainda cresce, mas de

forma lenta.

III. A dinâmica demográfica brasileira mudou ao longo das

décadas, acentuando os riscos de uma explosão demo-

gráfica em 2020, pois o crescimento vegetativo da popu-

lação começou a aumentar, gradativamente, na década

de 1970.

IV. A proporção de idosos sobre a população total está di-

minuindo gradativamente, enquanto que a proporção de

jovens está aumentando rapidamente, o que indica a ne-

cessidade de se aumentar o número de vagas nas escolas

brasileiras.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas l e II são corretas.

b) Somente as afirmativas l e III são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas l, II e IV são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 22s-pg1_side-mensal_2013.indd 2 19/03/2013 10:30:0519/03/2013 10:30:05

1.201

Prova geral – 2ª série 3

(FMABC) Observe a coleção de mapas a seguir. A partir dela

você vai responder a questão 03.

MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL, 1995-2000

Os círculos mostram as migrações internas em cada região

(mudança de cidade).

8

8 8

8 8

Fonte: Mapas produzidos por Hervé Théry; IBGE,

Censo Demográfico 2000.

© L

e M

on

de

/ La

Vie

/ S

cie

nce

s P

o (

L’Atl

as

des

mig

rati

on

s, 2

00

8.)

03. Tendo em conta a linguagem dos mapas é correto dizer

que:

a) as setas representam as migrações entre as regiões e suas

espessuras variam proporcionalmente às quantidades, e

isso faz desses mapas representações dinâmicas.

b) os círculos variam de tamanho de modo proporcional ao

tamanho e à importância das regiões brasileiras.

c) nos mapas as espessuras das setas variam segundo as

distâncias percorridas, como fica claro no fluxo do Nor-

deste para o Sudeste.

d) as espessuras diferentes das setas indicam situações

distintas de imigração (chegada na região) e emigração

(saída da região), algo que fica explícito no título.

e) ficaria melhor se todas as setas e círculos estivessem num

único mapa, pois, tal como foi feito, desagregou-se o

fenômeno e sua geografia não pode ser observada.

04. (Mack)

Década

Média da

taxa de

natalidade

(por mil)

Média da

taxa de

mortalidade

(por mil)

Crescimento

natural

(%)

1940 44,0 25,3 1,87

1960 44,0 15,0 2,90

1980 31,2 9,0 2,22

2000 18,2 6,6 1,16

2020

(estimativa)15,0 6,0 0,90

(IBGE)

Com base na tabela, e considerando o crescimento natural

da população brasileira, observe as afirmações a seguir e as-

sinale a alternativa correta.

I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalidade eram

elevadas em virtude das precárias condições médico-sa-

nitárias, da escassez de remédios e vacinas e da falta de

infraestrutura nos serviços de saneamento básico.

II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas

de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude

da lenta urbanização, diante das dificuldades do Brasil

em industrializar-se nesse período.

III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de natalida-

de teve relação direta e, também, indireta com a urbani-

zação e com a industrialização.

IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio ur-

bano, como acesso a métodos anticoncepcionais, entre

outros, somente serão efetivados a partir da década de

2020, quando se projeta, realmente, um crescimento na-

tural baixo.

a) Somente l e II estão corretas.

b) Somente II e III estão corretas.

c) Somente I e III estão corretas.

d) Somente I e IV estão corretas.

e) I, II, III e IV estão corretas.

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 32s-pg1_side-mensal_2013.indd 3 19/03/2013 10:30:0719/03/2013 10:30:07

1.201

Prova geral – 2ª série4

05. (Vunesp) Analise o gráfico.

População nos censos demográficossegundo as regiões geográficas brasileiras

1940-2010

po

pu

laçã

o(e

m m

ilhõ

es)

BrasilSudoesteNordeste

SulNorte

Centro-Oeste

200190180170160150140130120110100

908070605040302010

01940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

(Adaptado de IBGE.)

A partir da análise dos dados apresentados no gráfico e de

seus conhecimentos, é correto afirmar que:

a) a curva populacional da região Nordeste apresenta cres-

cimento acentuado a partir da década de 1970, superando

a da região Sudeste.

b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimen-

to populacional em todo o período analisado, espelhan-

do um forte fluxo migratório para a região.

c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da déca-

da de 1980, apresenta um crescimento mais acelerado do

que a curva populacional do Brasil.

d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de

1940, possuírem números populacionais semelhantes, a

curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a

partir da década de 1970.

e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o período

analisado, apresentaram comportamentos próximos em

seus números absolutos de população.

06. (UFABC) Leia a manchete e analise o gráfico.

100806040

20

América

do Norte

Europa

América

Latina

Ásia

África

Oceania

0

1950 2007

%Em 2007 metade da população mundial já é urbana

(ONU)

A análise do gráfico e os conhecimentos sobre a organização

do espaço mundial permitem afirmar que:

a) considerando-se os níveis atuais de urbanização, pode-se

prever que, em 2030, a Ásia e a África atingirão 90% de

população urbana.

b) as maiores contribuições para o aumento da urbanização

mundial foram dadas pelas áreas subdesenvolvidas.

c) por serem áreas tradicionalmente mais urbanizadas, a

América do Norte e a Europa abrigam as maiores cidades

do mundo.

d) o rápido crescimento urbano na América Latina fez surgi-

rem as favelas, fenômeno não encontrado ainda na Ásia e

na África.

e) pelos níveis atuais de urbanização, cerca de 3 bilhões de

pessoas aglomeram-se nas cidades da Europa, América

do Norte e América Latina.

07. (Vunesp) É possível reconhecer que o novo ciclo de expan-

são mundial do capitalismo abala radicalmente os projetos

econômicos nacionais. Criam-se estruturas mundiais de poder,

dada a sua influência não só na economia, mas também na

política e cultura. Surgem mecanismos econômicos que atuam

além das fronteiras do país de origem. Sua característica mais

importante alicerça-se na abrangência global de seu funcio-

namento, pois atua na economia numa escala internacional,

portanto, além das fronteiras nacionais. Elas interferem no pro-

cesso produtivo – criando a produção dos componentes de um

determinado produto, por exemplo, um aparelho eletrônico,

como resultante da fabricação e montagem em fábricas que

poderão estar situadas nos mais diversos países, ou mesmo

continentes. Seus centros de decisões financeiros situam-

-se no país sede, embora tenham instalações espalhadas pelo

mundo.

(Adaptado de Octavio Lanni. Capitalismo, violência e terrorismo. 2004.)

O texto refere-se:

a) à indústria pesada.

b) à indústria de processamento e beneficiamento.

c) a um tecnopolo.

d) às empresas nacionais.

e) às empresas transnacionais.

08. (Fatec) Considere o texto apresentado a seguir.

As indústrias estão distribuídas de forma desigual no planeta

pois tendem a se concentrar nos lugares onde há fatores favo-

ráveis a sua localização. Como esses fatores são definidos his-

toricamente, variam com o passar do tempo, dependendo do

tipo de indústria.

(Sene e Moreira, 1998.)

Assim, genericamente, tal como a oferta de incentivos fis-

cais, a mão de obra e o mercado consumidor, podem-se con-

siderar como principais fatores locacionais para as indústrias:

Fontes

de

energia

Infraestrutura

de

transportes

Rede de

comunica-

ções

Disponi-

bilidade

de água

a) X X X

b) X X X

c) X X

d) X X X X

e) X X

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 42s-pg1_side-mensal_2013.indd 4 19/03/2013 10:30:0919/03/2013 10:30:09

1.201

Prova geral – 2ª série 5

09. (FGV) (...) A ideia subjacente a este sistema é que as par-

tes utilizadas numa linha de montagem deverão ser fornecidas

imediatamente à medida que são utilizadas, exatamente como

ocorre com as mercadorias expostas nas prateleiras dos super-

mercados, que são repostas quase simultaneamente ao ato de

compra.

(Mitsuhiro Kagami. Revista de Administração de Empresas,

Washington, set.-out./1993.)

Integrantes da organização do espaço industrial, os proces-

sos de produção relacionam-se a sistemas como o enuncia-

do anterior. Este é o:

a) taylorismo, vigente nos países do Terceiro Mundo.

b) just-in-time, implantado nos países do Primeiro Mun-

do.

c) welfare state, predominante nos países do Terceiro Mun-

do.

d) keynesianismo, desenvolvido nos países emergentes.

e) fordismo, característica atual dos países do Primeiro

Mundo.

10. As construções de teIhados em geral são feitas com um

grau mínimo de inclinação em função do custo. Para as me-

didas do modelo de telhado representado a seguir, o valor do

seno do ângulo agudo ϕ é dada por:

5,40 m

1,80

m

(Adaptado de http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/pde/

arquivos/933-2.pdf. Acesso em: 09.09.2011.)

a) 10

4 10

b) 10

3 10

c) 10

2 2

d) 10

10

e) 10

2

11. Os desfiles de moda parecem impor implicitamente tanto

o “vestir-se bem” quanto o “ser bela”, definindo desse modo

padrões de perfeição. Nesses desfiles de moda, a rotação

pélvica do andar feminino é exagerada quando comparada

ao marchar masculino, em passos de igual amplitude. Esse

movimento oscilatório do andar feminino pode ser avaliado

a partir da variação do ângulo θ, conforme ilustrado na fi-

gura a seguir, ao caminhar uniformemente no decorrer do

tempo (t).

Um modelo matemático que pode representar esse movi-

mento oscilatório do andar feminino é dado por:

( ) cost t10 3

4θ π π= d n. Nessas condições, o valor de 2

3θ d n é:

a) 8

π b)

10

π c)

12

π d)

18

π e)

20

π

12. Saint Louis – Estados Unidos – é a porta de entrada do

Oeste. Foi dessa cidade que saíram centenas de caravanas

vistas em filmes, enfrentando índios e tantas outras adver-

sidades, para colonizar as distantes terras do Oeste ameri-

cano. Para simbolizar esse portão de entrada, a cidade de-

cidiu construir o que passaria a ser o seu principal símbolo: o

Gateway Arch, um imenso arco de concreto e aço, com altura

máxima de 180 metros.

(Adaptado de http://www.viagensimagens.com/stlouis.htm.

Acesso em: 24.10.2005.)

Observe que esse portal assemelha-se ao gráfico de uma

função quadrática.

Considerando que, se representado em um sistema carte-

siano, o ponto mais alto desse portal está sobre o eixo das

ordenadas, e os pontos de contato com o solo, sobre o eixo

das abscissas, distantes 120 m um do outro, é correto afirmar

que a lei de formação dessa função é:

a) f(x) = −x2 + 3 600

b) f(x) = −x2 + 120x + 3 600

c) f(x) = −0,05x2 + 18x + 180

d) f(x) = −0,0125x2 + 180

e) f(x) = −0,05x2 + 180

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 52s-pg1_side-mensal_2013.indd 5 19/03/2013 10:30:0919/03/2013 10:30:09

1.201

Prova geral – 2ª série6

13. (UEL) Na decoração de uma escola são usadas placas com

formas de figuras geométricas. Uma dessas placas é formada

por uma figura que pode ser definida por x2 + y2 − 8x − 8y

+ 28 ≤ 0 quando projetada em um plano cartesiano xy, em

que x e y são dados em metros. Essa placa vai ser pintada

com duas cores, cuja separação é definida pela reta y = x no

plano xy. Considerando o plano cartesiano xy como referên-

cia, a região acima da reta será pintada de vermelho, e a re-

gião abaixo da reta, de verde. Sabendo que a escola vai fazer

12 placas e que é necessária uma lata de tinta para pintar 3 m2

de placa, serão necessárias, no mínimo, quantas latas de tin-

ta vermelha?

Utilize π = 3,14.

a) 12 b) 24 c) 26 d) 32 e) 48

14. A figura a seguir ilustra a rede de conexões entre os

aeroportos A, B e C de uma cidade e os aeroportos D, E e F de

outra cidade. O número sobre a linha unindo os nomes de

dois aeroportos representa o número de linhas aéreas voan-

do na rota de um aeroporto ao outro. Podemos representar

os aeroportos de uma cidade como as linhas de uma matriz,

os aeroportos da outra como as colunas da matriz e em cada

interseção linha-coluna o número de conexões entre os dois

aeroportos. Qual das matrizes a seguir não contém as infor-

mações corretas sobre os voos entre as duas cidades?

A B C

D E F

12

3 34

1 1

12

a)

3

1

1

4

2

1

1

3

2

J

L

KKKK

N

P

OOOO

b)

4

1

2

1

2

3

3

1

1

J

L

KKKK

N

P

OOOO

c)

3

1

1

4

1

2

1

2

3

J

L

KKKK

N

P

OOOO

d)

1

3

1

2

4

1

3

1

2

J

L

KKKK

N

P

OOOO

e)

1

2

1

2

1

4

3

1

2

J

L

KKKK

N

P

OOOO

15. Em muitos restaurantes da Grande São Paulo é comum

o termo “PF”, que faz referência ao prato feito: uma porção

de arroz, uma de feijão e um bife. A combinação vem tendo

um grande aumento no preço nos últimos anos. Para enten-

der quanto custa cada item que forma o “PF” de seu restau-

rante favorito, Mário analisou o cardápio e viu que o preço

do PF com uma porção adicional de arroz é 12,6 reais. Se

adicionasse mais um bife ao “PF” regular, passaria a ser 10,8

reais. Se adicionasse 2 porções de feijão e uma de arroz ao

“PF” regular, o mesmo passaria a custar 16,2 reais. O preço de

uma concha de feijão, do bife e de uma porção de arroz será,

respectivamente, em reais:

a) 1,5; 2; 4,2.

b) 1,5; 2,5; 3.

c) 1,8; 2; 3,2.

d) 1,8; 2,4; 4,2.

e) 1,2; 2,4; 3,5.

16. Flora, uma garota que adora a natureza e a Matemáti-

ca, pediu que sua mãe comprasse uma plantinha para poder

acompanhar seu crescimento. Com o passar dos dias, cons-

tatou que a altura h da planta, em centímetros, em função do

tempo t, em dias, contados a partir do momento em que ela

ganhou a planta, poderia ser calculada pela equação de uma

reta. O gráfico que representa esse crescimento é:

h(cm)

t(dias)400

10

20

O coeficiente angular de uma reta mede o quanto varia a

grandeza correspondente ao eixo y à medida que varia

a grandeza associada ao eixo x. Nessas condições, podemos

afirmar que o crescimento diário da planta é de:

a) 0,1 cm b) 0,25 cm c) 2,5 cm d) 10 cm e) 25 cm

17. A derivada é uma ferramenta matemática pertencente

ao ramo do Cálculo, desenvolvido por Isaac Newton e Gottfried

Leibniz. Entre muitas definições e usos, a derivada de uma

equação nos dá o coeficiente angular da reta tangente em

um determinado ponto da equação. No caso de uma circun-

ferência centrada na origem, o coeficiente a da reta tangen-

te no ponto A (x; y), pertencente à circunferência, é a y

x= − .

Assim, o coeficiente angular da reta, perpendicular à reta

tangente que passa pelo ponto C ( ; )6 3 , ponto este que

pertence à equação x2 + y2 = 9, é:

a) 3 b) 2

2c)

4

2d) 2 e) 3

18. Uma antena de celular foi colocada no ponto (0; 0) do

plano cartesiano e tem alcance de 40 km. Sabendo que as

coordenadas do plano cartesiano estão em quilômetros,

qual dos pontos a seguir está dentro do alcance da antena?

a) (30; 30) b) (50; 35) c) (10; 50) d) (10; 35) e) (70; 10)

19. Em uma cidade do litoral, há uma praça circular com um

relógio, que fica no alto de uma torre, no centro da praça,

conforme ilustração a seguir:

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 62s-pg1_side-mensal_2013.indd 6 19/03/2013 10:30:1019/03/2013 10:30:10

1.201

Prova geral – 2ª série 7

avenidaprincipal

praçapraça

torre

Sabendo que a circunferência da praça pode ser representa-

da pela equação (x − 5)2 + (y − 2)2 = 9, e a avenida principal,

pela equação y = −5x − 28, a distância entre a torre e a ave-

nida é de:

a) 26

53 26

b) 27

50 27

c) 26

55 26

d) 27

62 27

e) 26

59 26

(Vunesp) As questões de números 20 a 24 referem-se ao tex-

to seguinte.

A world of Methuselahs

June 25th 2009

Angus Maddison, an economic historian, has estimated

that life expectancy during the first millennium AD averaged

about 25 years (which in practice meant that lots of children

died very young and many of the rest survived to middle age).

The big turnaround came with the industrial revolution, mainly

because many more children survived into adulthood, thanks

to better sanitation, more control over epidemics, improved

nutrition and higher living standards.

By the beginning of the 20th century average life

expectancy in America and the better-off parts of Europe was

close to 50, and kept on rising. By mid-century the gains from

lower child mortality had mainly run their course. The extra

years were coming from higher survival rates among older

people. The UN thinks that life expectancy at birth worldwide

will go up from 68 years at present to 76 by 2050 and in rich

countries from 77 to 83. (These are averages for both sexes;

women generally live five or six years longer than men, for

reasons yet to be fathomed). Most experts now agree that there

will be further rises, but disagree about their extent.

Some of them argue that the human lifespan is finite

because bodies, in effect, wear out; that most of the easy gains

have been made; and that the rate of increase is bound to slow

down because people now die mostly of chronic diseases –

cancer, heart problems, diabetes – which are harder to fix. They

also point to newer health threats, such as HIV/AIDS, SARS, bird

flu and swine flu, as well as rising obesity in rich countries – to

say nothing of the possibility of fresh pandemics, social and

political unrest and natural disasters.

Nearly 30 years ago James Fries at Stanford University

School of Medicine put a ceiling of 85 years on the average

potential human life span. More recently a team led by Jay

Olshansky at the University of Illinois at Chicago said it

would remain stuck there unless the ageing process itself

can be brought under control. Because infant mortality in

rich countries is already low, they argued, further increases

in overall life expectancy will require much larger reductions

in mortality at older ages. In Mr. Olshansky’s view, none of the

life-prolonging techniques available today – be they lifestyle

changes, medication, surgery or genetic engineering – will cut

older people’s mortality by enough to replicate the gains in life

expectancy achieved in the 20th century.

That may sound reasonable, but the evidence points

the other way. Jim Oeppen at Cambridge University and James

Vaupel at the Max Planck Institute for Demographic Research in

Rostock have charted life expectancy since 1840, joining up the

figures for whatever country was holding the longevity record

at the time, and found that the resulting trend line has been

moving relentlessly upward by about three months a year. They

think that by 2050 average life expectancy in the best-performing

country could easily reach the mid-90s.

(Adaptado de www.economist.com/opinion/

PrinterFriendly.cfm?story_id=13888102)

20. A expectativa de vida humana:

a) foi estimada em cerca de 25 anos durante a Idade Média.

b) chegou aos 25 anos no primeiro milênio, devido às me-

lhores condições de saneamento e saúde.

c) na fase adulta é, em grande parte, estimada a partir das

condições de saneamento e das epidemias.

d) era baixa no primeiro milênio por causa da grande inci-

dência de mortalidade infantil, segundo estimativa.

e) só passou dos 25 anos na segunda metade do primeiro

milênio, com a Revolução Industrial.

21. Jay Olshansky:

a) concorda com James Fries, mas com uma ressalva.

b) destaca que o estilo de vida é o principal aspecto para

prolongar a vida, ao lado de cuidados médicos.

c) acredita que as técnicas modernas não conseguirão prolon-

gar a vida no futuro.

d) considera que a mortalidade infantil deve ser erradicada

para atingir uma boa qualidade de vida dos idosos.

e) indica que as principais conquistas médicas em direção à lon-

gevidade já foram alcançadas no século passado.

22. James Fries e a pesquisa de Jim Oeppen e James Vaupel:

a) chegaram às mesmas conclusões.

b) tratam a mortalidade como produto das técnicas médi-

cas disponíveis.

c) divergem quanto ao limite da expectativa de vida.

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 72s-pg1_side-mensal_2013.indd 7 19/03/2013 10:30:1119/03/2013 10:30:11

1.201

Prova geral – 2ª série8

d) comprovam os resultados obtidos por Olshansky.

e) concordam que a vida humana, teoricamente, tem um

limite de 85 anos.

23. No século XX, a expectativa de vida:

a) ficou acima dos 50 anos para a maioria dos europeus.

b) teve um aumento, pois a mortalidade infantil diminuiu e

os mais velhos viviam mais tempo.

c) as mulheres começaram a viver seis anos a mais do que a

média de 68 anos dos homens.

d) aumentou gradativamente de 50 para 68 anos nos países

ricos.

e) começou a ter um aumento expressivo causado pela longevi-

dade das mulheres, pois estas não participaram das guerras.

24. No último trecho do segundo parágrafo do texto – “but

disagree about their extent.” – a palavra their refere-se a:

a) averages.

b) most experts.

c) men and women.

d) life expectancy.

e) further rises.

25. Analise as afirmações a seguir.

I. A Revolução Industrial consistiu na substituição da mão

de obra humana pelo trabalho maquinofaturado, auto-

matizando totalmente a produção de mercadorias.

II. Com a utilização da maquinofatura em larga escala a par-

tir de meados do século XVIII, o sistema socioeconômi-

co capitalista de grande parte do mundo ocidental pas-

sa, aos poucos, a se basear na produção industrial.

III. A Revolução Industrial, apesar de sua grande abrangên-

cia, não alterou a maneira pela qual os seres humanos

lidam com as mercadorias em suas sociedades.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I e II. b) II. c) II e III. d) I e III. e) III.

26. No Ocidente, o período entre 1848 e 1875 “é primaria-

mente o do maciço avanço da economia do capitalismo in-

dustrial, em escala mundial, da ordem social que o represen-

ta, das ideias e credos que pareciam legitimá-lo e ratificá-lo”.

(E. J. Hobsbawm, A era do capital 1848-1875.)

A “ordem social” e as “ideias e credos” a que se refere o autor

caracterizam-se, respectivamente, como:

a) aristocrática e conservadores.

b) socialista e anarquistas.

c) popular e democráticos.

d) tradicional e positivistas.

e) burguesa e liberais.

27. Pouco a pouco, [os cafeicultores] se afastam das tarefas liga-

das à gestão direta das plantações, que são confiadas a adminis-

tradores. Eles se estabelecem nas grandes cidades, sobretudo em

São Paulo. Suas atividades de comerciantes não se conciliavam

com uma ausência prolongada dos centros de negócios cafeeiros.

(Sérgio Silva. “Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil”.

Apud Rubim Santos Leão de Aquino et alii. Sociedade brasileira:

uma história através dos movimentos sociais.)

Considerando a estrutura econômica brasileira no século XIX

e os dados presentes no texto, é correto afirmar que:

a) enquanto os produtores de açúcar do Nordeste deti-

nham o controle sobre todas as etapas da produção – do

plantio da cana até a comercialização com grandes nego-

ciantes estrangeiros – os cafeicultores especializaram-se

apenas na produção, obtendo com isso grandes lucros.

b) a alta produtividade – com o decorrente lucro maior que

o obtido pelo açúcar e tabaco – dos cafeicultores paulistas

e fluminenses foi resultado da opção de utilizar-se priori-

tariamente a mão de obra livre e assalariada desde 1850,

quando se efetivou o fim do tráfico negreiro para o Brasil.

c) os cafeicultores eram mais do que simples produtores de

café, pois também atuavam em outras áreas econômicas,

como a que comercializava o café, o que permitia uma

maior circulação interna do capital e uma maior concen-

tração dos lucros nas mãos desses produtores.

d) a expansão cafeeira, assim como toda a estrutura eco-

nômica do Segundo Reinado, seguiu a lógica que estava

presente na organização da economia colonial, pois essa

atividade não incorporou os avanços tecnológicos ofere-

cidos pela chamada Segunda Revolução Industrial.

e) a Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras, ambas de 1850,

foram decisivas para o avanço da produção cafeeira no

Vale do Paraíba e no Oeste Paulista, pois incentivaram a

entrada de imigrantes nessas regiões e democratizaram o

acesso à propriedade fundiária de pequeno e médio porte.

28. (...) Que tínhamos feito à forte e opulenta Inglaterra? (...)

Não era Portugal um aliado antigo e fiel, correndo com terna

solicitude a depor-lhe no estômago insondável pedaços de seus

domínios no Ultramar, a assumir a defesa dos seus múltiplos

interesses econômico-políticos, e a lançar-se-lhe nos braços

magnânimos nas horas de turbação e de amargura? (...) Pois

não lhe bastavam Bombaim, Tânger, Ceuta, e tantas outras pa-

ragens longínquas de que mal sabíamos os nomes? (...) O Zaire

não tinha já ido na corrente da distribuição leonina de Berlim,

em 1885? Então não era nossa, legitimamente nossa, a bacia do

Zambeze? (...)

(Basílio Teles. “Do Ultimatum ao 31 de Janeiro”. Esboço de história

política. 2. ed. Lisboa: Portugália Editora, 1968. p. 7-8.)

O texto anterior refere-se a tensões que se estabeleceram:

a) devido à recusa do governo português em cumprir os di-

tames do Tratado de Methuen.

b) devido ao revanchismo português após a perda de suas

feitorias localizadas na Índia.

c) devido ao revanchismo inglês provocado pela aliança

histórica entre Portugal e França.

d) entre Inglaterra e Portugal devido à disputa de territórios

situados no interior da África.

e) entre Inglaterra e Portugal, provocadas pela condenação

britânica ao tráfico negreiro.

29. Com a Proclamação da República no Brasil, as antigas

províncias receberam a denominação de estados. A mudan-

ça de província no Império para estado na Primeira Repúbli-

ca não foi somente questão de nomenclatura, considerando

que:

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1.201

Prova geral – 2ª série 9

a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro-minis-

tro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram admi-

nistrados por interventores nomeados pelo presidente.

b) os governantes das províncias eram membros das famí-

lias tradicionais da sociedade local e os presidentes

dos estados atendiam aos interesses gerais da nação.

c) os presidentes das províncias exerciam um mandato de

quatro anos, enquanto na presidência dos estados havia

grande rotatividade política provocada por lutas partidárias.

d) as províncias substituíam o Poder Central na manuten-

ção da integridade territorial do país, enquanto os esta-

dos delegavam essa função ao presidente da República.

e) os presidentes das províncias eram indicados pelo Poder

Central, enquanto os presidentes dos estados eram eleitos

pelas situações políticas e sociais regionais.

30. Nesse regime, (...) a verdadeira força política, que no aper-

tado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-

-se para os Estados. A política dos Estados, isto é, a política que

fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é,

pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma dessas

unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania

da opinião. O que pensam os Estados, pensa a União.

(Campos Salles. “Mensagem” (03.05.1902). Manifestos e mensagens.

São Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007.)

Ao defender a “política dos Estados” (ou Política dos Gover-

nadores) e associá-la às ideias de “harmonia”, “soma” e “sobe-

rania da opinião”, o então presidente da República Campos

Salles defendia:

a) o fim da autonomia dos estados e o início de um período

de centralização política, que caracterizou a República

como uma ditadura.

b) uma perspectiva de democratização para a recente

República brasileira, impedindo que novos protestos

políticos e armados irrompessem.

c) a relação diplomática com os demais países sul-americanos e

se dispunha a obter alianças e acordos comerciais no exterior.

d) um pacto entre o governo federal e os governos estaduais,

que teriam autonomia econômica, mas assegurariam

apoio político ao presidente.

e) o modelo político adotado como capaz de democratizar

o Brasil e de obter, sem lutas, a unidade política e territo-

rial ainda inexistente.

31. No início do século XX, focos de varíola e febre amarela

fizeram milhares de vítimas na cidade do Rio de Janeiro. Nes-

se mesmo período, a atuação das Brigadas Mata-Mosquitos,

a obrigatoriedade da vacina contra a varíola e a remodelação

da região portuária e do centro da cidade geraram insa-

tisfações entre as camadas populares e entre alguns políticos.

Rui Barbosa, escritor, jurista e político, assim opinou sobre a

vacina contra a varíola: “... não tem nome, na categoria dos

crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a que

ele se aventura (...) com a introdução, no meu sangue, de um

vírus sobre cuja influência existem os mais bem fundados receios

de que seja condutor da moléstia ou da morte.”

Considerando esse contexto histórico e as formas de trans-

missão e prevenção dessas doenças, é correto afirmar que:

a) a febre amarela é transmitida pelo ar e as ruas alargadas

pela remodelação da área portuária e central da cidade

permitiriam a convivência mais salubre entre os pedestres.

b) o princípio de ação da vacina foi compreendido por Rui

Barbosa, que alertou sobre seus efeitos e liderou a Revol-

ta da Vacina no Congresso Nacional.

c) a imposição da vacina somou-se a insatisfações populares

geradas pela remodelação das áreas portuária e central

da cidade, contribuindo para a eclosão da Revolta da Vacina.

d) a varíola é transmitida por mosquitos e o alargamento

das ruas, promovido pela remodelação urbana, eliminou

as larvas que se acumulavam nas antigas vielas e becos.

e) a remodelação das áreas portuária e central da cidade, além

de alargar as ruas, reformou as moradias populares e os cor-

tiços para eliminar os focos de transmissão das doenças.

32. No século XIX, a história inglesa foi marcada pelo longo

reinado da rainha Vitória. Tal período caracterizou-se:

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes

que lhe concedia o regime monárquico absolutista.

b) pela expansão do Império Colonial Inglês na América, ex-

plorado por meio do monopólio comercial e do tráfico de

escravos.

c) pelo início da Revolução Industrial, que levou a Inglaterra

a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.

d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram

para a estagnação econômica e o empobrecimento da

população.

e) por grande prosperidade econômica e estabilidade polí-

tica, em contraste com acentuada desigualdade social.

33. Sobre o processo de unificação da Itália e seus desdobra-

mentos, é correto afirmar que:

a) o processo de unificação levou ao agravamento das ten-

sões no campo, principalmente na parte sul da península,

o que provocou uma intensa onda migratória de cam-

poneses miseráveis para outras partes da Europa e para a

América.

b) a partir das divisões estabelecidas pelo Congresso de

Viena, no início do século XIX, as lutas pela unificação fo-

ram refreadas pela presença de tropas alemãs nos terri-

tórios da península.

c) nas lutas pela unificação, destacaram-se as lideranças do

conde Cavour, pelos republicanos, e de Giuseppe Gari-

baldi, pelos monarquistas, este último conhecido dos

brasileiros por sua participação na Guerra dos Farrapos.

d) apesar de a unificação ter-se dado em 1871, questões com

a Igreja Católica e com a Áustria se mantiveram até o

século XX. No caso da Igreja, a questão só foi solucionada

após a Segunda Guerra Mundial, com a derrota do fascismo.

e) o norte e o sul da península tinham propostas diferentes

para a construção do novo país. Sob o comando de Garibaldi,

os italianos do norte conseguiram impor o modelo re-

publicano ao novo país.

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1.201

Prova geral – 2ª série10

34. O magnésio é o oitavo elemento em abundância na cros-

ta terrestre. Há três isótopos naturais desse elemento: 24Mg

(78,70%), 26Mg (11,17%), 25Mg (10,13%). Industrialmente, o mag-

nésio tem sido obtido a partir do cloreto de magnésio, que, por

sua vez, provém de jazidas de sais, como cloreto de sódio, ou a

partir da água do mar. Para a produção de 1 tonelada de mag-

nésio metálico, são necessárias cerca de 800 toneladas de água

do mar. Um dos seus produtos mais conhecidos é o “leite de

magnésia”, que consiste em hidróxido de magnésio em suspen-

são aquosa, usada como antiácido e também como laxante. O

magnésio está presente na clorofila, substância essencial para

a fotossíntese. Assim sendo, nas plantas, o seu papel é corres-

pondente ao do ferro na hemoglobina. O magnésio também é

um elemento essencial à vida animal em geral, participando de

uma série de reações, especialmente no metabolismo de açúca-

res. Ele está presente em todas as células, fluidos e em especial

nos ossos e músculos do corpo humano.

(Adaptado de http://qnesc.sbq.org.br/online/qn_esc12/v12a11.pdf.

Acesso em 25.08.2012.)

Considerando as informações apresentadas no texto, assina-

le a alternativa correta:

a) A massa atômica média do magnésio é de aproximada-

mente 24,3 u.

b) O leite de magnésia consiste de uma suspensão aquosa

de MgOH, uma substância inorgânica que apresenta ca-

ráter básico.

c) Supondo que a densidade da água do mar seja de 1,03 g/mL,

a quantidade de magnésio metálico que pode ser obtido

a partir de 1 bilhão de litros de água do mar é, aproxima-

damente, 13 toneladas.

d) O magnésio é essencial para o processo de fotossíntese

realizado pelos seres humanos para produzirem o pró-

prio alimento.

e) O ferro (Z = 26) é um elemento pertencente à família dos

alcalinoterrosos na classificação periódica.

35. (UEL) O ácido láurico é um ácido graxo de cadeia satura-

da com 12 átomos de carbono. Esse ácido é conhecido na in-

dústria farmacêutica devido à sua propriedade antimicrobia-

na. O gráfico a seguir representa a curva de resfriamento de

uma amostra de ácido láurico, inicialmente no estado líqui-

do, a uma temperatura acima de seu ponto de solidificação.

2025303540455055606570

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11tempo(minutos)

tem

pera

tura

(ºC

)

A

B C

D

Sobre esse sistema e sua transformação, considere as afirma-

tivas a seguir:

I. Somente o segmento BC representa duas fases.

II. O ponto de fusão do ácido láurico está em torno de 43ºC.

III. O processo de solidificação do ácido láurico durou 2 mi-

nutos.

IV. A temperatura na qual o segmento BC é formado depen-

de da quantidade inicial de ácido láurico analisada.

Dentre as afirmativas, apenas estão corretas:

a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

36. Quando gorduras e óleos se inflamam produzindo gran-

des chamas, geralmente causam às donas de casa sérios

problemas. Por isso, muitas cozinheiras cuidadosas têm sem-

pre à mão bicarbonato de sódio (NaHCO3), pois os produtos

obtidos de sua decomposição ajudam a apagar as chamas.

Sabe-se que as entalpias-padrão de formação do bicarbo-

nato de sódio, carbonato de sódio, gás carbônico e vapor

de água são, respectivamente, −947 kJ/mol, −1 131 kJ/mol,

−394 kJ/mol, −242 kJ/mol.

2 NaHCO3(s) → Na2CO3(s) + H2O(v) + CO2(g)

Dado: volume molar dos gases nas CNTP = 22,4 L.

A partir das informações fornecidas é correto afirmar:

a) A variação de entalpia na reação de decomposição do bi-

carbonato de sódio é de 63,5 kJ/mol NaHCO3.

b) A reação de decomposição do bicarbonato de sódio é

um processo exotérmico, ou seja, libera energia.

c) Para cada 2 mols de H2O produzidos nessa reação, são

consumidos 127 kJ.

d) A decomposição de 1 mol de bicarbonato de sódio libera

22,4 L de CO2(g) nas CNTP.

e) A variação de entalpia na reação de decomposição do bi-

carbonato de sódio é de 127 kJ/mol NaHCO3.

37. Uma maneira de desinfetar um ferimento recente em

nosso corpo é adicionar água oxigenada, H2O2, o que causa

a formação de espuma, devido a liberação do gás oxigênio,

O2, que mata micro-organismos que provocam infecções.

Dentro das células de nosso organismo existe uma substân-

cia denominada de catalase que atua como catalisador na

decomposição da água oxigenada:

2 H2O2(aq) → 2 H2O(,) + O2(g)

O gráfico a seguir representa o andamento dessa reação:

ener

gia

2 H2O2(aq)

z

w

curva X

curva Y

coordenada de reação

2 H2O( ) + O2(g)

Marque a opção verdadeira.

a) A curva X corresponde à reação na presença de catalisa-

dor.

2s-pg1_side-mensal_2013.indd 102s-pg1_side-mensal_2013.indd 10 19/03/2013 10:30:1219/03/2013 10:30:12

1.201

Prova geral – 2ª série 11

b) O trecho marcado com a letra z corresponde à energia de

ativação da reação na ausência de catalisador.

c) O trecho marcado com a letra w mostra que a reação é

endotérmica na presença de catalisador.

d) A curva Y corresponde à reação na ausência de catalisador.

e) A presença do catalisador altera o ΔH da reação.

38. Uma indústria fez concorrência para adquirir hidróxido

de sódio, de teor de pureza 80%, necessário na manufatura

de certo produto. Ao receber a compra, fez a análise, usan-

do 1 g que foi dissolvido em água até o volume completar

50 mL. Foi adicionado indicador adequado e feita a titulação

com HC, 0,5 M, do qual foram gastos 30 mL até atingir o pon-

to de viragem. Pelo resultado da análise, a indústria verificou

que o NaOH tinha pureza:

Dado: massa atômica Na = 23, H = 1, O = 16, C, = 35,5.

a) exatamente igual a da especificação feita.

b) acima de 80% e, portanto, acarretou em prejuízo.

c) abaixo de 80% e, portanto, acarretou lucro maior que o

esperado.

d) igual a 60% e, portanto, acarretou em prejuízo.

e) de 40% e não lhe acarretou maior lucro ou prejuízo.

39. O farnesol é uma substância naturalmente encontrada nos

óleos essenciais de capim-limão, citronela, neroli, rosa e vários

outros. Seu nome deriva da palavra “farnese”, de acácia farnese

(Vachellia farnesiana), uma árvore, de flores amarelas a partir

do qual este composto era comumente obtido. Ele apresenta

ligeiro odor floral e propriedades físico-químicas que o tornam

único para os mais diversos ramos da indústria.

(Adaptado de http://oleosessenciais.org/category/padroes _tipos/

padroes/e_h_padroes/farnesol/. Acesso em: 10.09.2012.)

CH3

C

CH3

CH CH2

CH2

C

CH3

CH CH2

CH2

C

CH3

CH CH2

OH

farnesol

Sobre o composto orgânico farnesol, afirma-se que ele apre-

senta:

I. fórmula molecular C15H26O;

II. cadeia carbônica heterogênea;

III. cadeia carbônica insaturada;

IV. cadeia carbônica ramificada;

V. cadeia carbônica cíclica.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente as afirmativas II e III são corretas.

b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas I, II e V são corretas.

d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.

e) Somente as afirmativas IV e V são corretas.

40. Durante a Primeira Guerra Mundial, um bloqueio naval

britânico impediu, estrategicamente, a remessa de salitre

do chile para a Alemanha. Esse material, vindo de uma re-

gião desértica do norte do Chile, era partida para produção

de explosivos, pois contém nitrato de sódio (NaNO3), e era

também responsável por dois terços da fabricação de ferti-

lizantes no mundo, o que poderia prejudicar a produção de

alimentos à época. A solução para tais problemas foi encon-

trada pelos trabalhos dos químicos alemães Fritz Haber e Carl

Bosch, através de um processo em que são usados o nitrogê-

nio atmosférico e o gás hidrogênio para produzir amoníaco

(NH3), de forma economicamente viável, para a substituição

do salitre. A equação química que representa esse processo é:

N2(g) + 3 H2(g) m 2 NH3(g); ΔH < 0

Considerando em um determinado instante que o sistema

esteja em equilíbrio, é correto afirmar:

a) A produção de amoníaco será aumentada se a tempera-

tura for diminuída.

b) A redução da pressão do sistema favorecerá o consumo

de nitrogênio e de hidrogênio.

c) O uso de um catalisador deslocará o equilíbrio no sentido

de produção do amoníaco.

d) A constante de equilíbrio da reação direta aumentará

com o consumo dos reagentes.

e) A produção de amoníaco será diminuída se for aumenta-

da a quantidade de nitrogênio no sistema.

41. O gráfico a seguir mostra como varia a constante de

equilíbrio (Kc) em função da temperatura para a reação

de síntese da amônia.

N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g)

0,30

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00

700 750 800 850 900 950 1 000 T(K)

Kc

A respeito dessa transformação química, as seguintes afir-

mações foram feitas:

I. A diminuição da temperatura aumenta o rendimento da

reação.

II. A elevação da temperatura diminui a velocidade da rea-

ção.

III. A reação de síntese da amônia é exotérmica.

IV. A elevação da temperatura favorece o consumo de N2 e

H2.

Dessas afirmações, são corretas, apenas:

a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) II e III. e) II e IV.

42. “Diga não às drogas.” É uma frase utilizada para adver-

tir o jovem sobre o perigo das drogas. A famosa cola de sa-

pateiro, que é usada principalmente pelos menores para se

drogarem, contém 25% de tolueno (metilbenzeno), que é

cancerígeno e alucinógeno. Qual a fórmula estrutural desse

solvente orgânico?

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1.201

Prova geral – 2ª série12

a)

CH

HC

CCH

CH

CH3

HC

b)

C

H2C CH

3

C C C

C

H

H

H

c)

H3C

C

H

CH3

H2

C C

H

d) H2C C CH CC

HCH

2

CH

2

e)

CH

2

HC CH

HC CH

HC

HC

Texto para as questões 43 a 46.

Notas biográficas do novo deputado

5

10

15

20

O coronel recusou a sopa.

– Que é isso, Juca? Está doente?

O coronel coçou o queixo. Revirou os olhos. Que-

brou um palito. Deu um estalo com a língua.

– Que é que você tem, homem de Deus?

O coronel não disse nada. Tirou uma carta do bolso

de dentro. Pôs os óculos. Começou a ler:

Ex.mo snr. coronel Juca.

– De quem é?

– Do administrador da Santa Inácia.

– Já sei. Geada?

– Escute. Ex.mo snr. coronel Juca. Respeitosa Sauda-

ções. Em primeiro lugar Saudo-vos. V. Ecia. e D. Nequinha.

Coronel venho por meio desta respeitosamente comunicar

para V. E. que o cafezal novo agradeceu bastante as chuva-

rada desta semana. E tal e tal e tal. Me acho doente diver-

sos incomodos divido o serviço.

– Coitado.

– Mas não é isso. O major Domingo Netto mandou

buscar a vacca... Oh senhor! Não acho...

25

30

35

40

– Na outra página, Juca.

– Está aqui. Vá escutando. Em ultimo lugar, vos com-

munico que o seu comprade João Intaliano morreu...

– Meu Deus, não diga?

– ... morreu segunda que passou de uma anemia

nos rim: Por esses motivos recolhi em casa o vosso afilhado

e orpham Gennarinho. Pesso para V.E. que me mande dizer

o distino e tal. E agora, mulher?

Dona Nequinha suspirou. Bebeu um gole de água.

Mandou levar a sopa.

– E então?

Dona Nequinha passou a língua nos lábios. Levan-

tou a tampa da farinheira. Arranjou o virote.

– E então? Que é que eu respondo?

Dona Nequinha pensou. Pensou. Pensou. E depois:

– Vamos pensar bem primeiro, Juca. Não coma o torres-

mo que faz mal. Amanhã você responde. E deixe-se de extrava-

gâncias.

Gennarinho desceu na estação da Sorocabana com

o nariz escorrendo. Todo chibante. De chapéu vermelho.

Bengalinha na mão. Rebocado pelo filho mais velho do ad-

ministrador. E com uma carta para o Coronel J. Peixoto de

Faria.

Tomou o coche Hudson que estava à sua espera. (...)

(Antônio de Alcântara Machado, Brás, Bexiga e Barra Funda.

Manteve-se a ortografia do original.)

43. A leitura atenta do texto permite deduzir que:

a) apresenta em sua estrutura um estilo de linguagem com

alto grau de formalidade.

b) utiliza a variedade poética com enfoque erudito e cientí-

fico.

c) se organiza por uma estrutura de elementos flexíveis, em

que o autor encaminha a ampliação dos temas tratados

com enfoque jornalístico.

d) é uma narrativa que procura reproduzir o falar cotidiano

de uma determinada época e região.

e) o autor do texto procura, a partir de experiências de lin-

guagem, descobrir verdades ocultas ligadas à universali-

dade do ser humano por meio de uma carta.

44. No texto, há predomínio da linguagem:

a) denotativa, para evidenciar a oposição entre o emissor e

o receptor.

b) rebuscada e repleta de neologismos que dificultam o

entendimento.

c) conotativa, pois evidencia significados diferentes aos es-

perados na língua, numa prosa quase filosófica.

d) simples, porém expressiva no uso de metáforas para defi-

nir o fazer poético do eu lírico, numa progressão temática

que evidencia o gênero publicitário.

e) direta, baseada em diálogos, que registram o falar popular.

45. A partir da leitura do texto pode-se concluir que:

a) o impasse provocado pela carta do administrador da fa-

zenda não chegou a uma solução satisfatória.

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Prova geral – 2ª série 13

b) diante do problema relatado na carta, o coronel decide

acolher o afilhado.

c) as gírias e a linguagem truncada procuram captar os pen-

samentos do coronel.

d) Dona Nequinha e o coronel não se envolveram com os

problemas do afilhado.

e) Dona Nequinha agiu com extrema cautela: adiou a solução

do problema para não ter que enfrentar a realidade.

46. Indique em qual das alternativas a seguir a palavra des-

tacada apresenta-se em sentido figurado:

a) “Rebocado pelo filho mais velho do administrador.” (li-

nhas 41 e 42)

b) “Tomou o coche Hudson que estava à sua espera.” (linha 44)

c) “(...) Juca. Não coma o torresmo que faz mal. Amanhã você

responde. E deixe-se de extravagâncias.” (linhas 36 a 38)

d) “Do administrador da Santa Inácia.” (linha 10)

e) “O coronel recusou a sopa.” (linha 1)

Texto para as questões de 47 a 49.

Da influência dos espelhos

Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou con-

vexos que em certos estabelecimentos os proprietários coloca-

vam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alon-

gando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações?

Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça,

por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêsse-

mos o sentido da palavra “ilusão”.

Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!

Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não

éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros

veem.

Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que al-

guns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, des-

personalizando-se num segundo “eu”.

Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o

testemunho de milhares de espelhos?

Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela,

um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.

(Mario Quintana. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979. p. 79.)

47. Nessa crônica, Mario Quintana:

a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança para

mostrar a importância que tem a imaginação infantil.

b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos para mos-

trar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas

por eles.

c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes para con-

cluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que

os de hoje.

d) alude a um antigo chamariz publicitário para refletir sobre

a personalidade profunda e sua imagem exterior.

e) vale-se de um fato curioso que observava quando crian-

ça para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre

e poético.

48. Considere as seguintes afirmações:

I. O autor mostra que, quando criança, não imaginava a for-

ça que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.

II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos,

chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.

III. O autor sustenta a ideia de que as crianças são menos

convictas da própria identidade do que os adultos.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:

a) I, II e III.

b) III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e II, apenas.

e) I, apenas.

49. Na interrogação “Que pode uma alma, ainda por cima

invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?” há

a admissão de que:

a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades

de nossa alma.

b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às

imagens que lhe são atribuídas.

c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas

múltiplas imagens.

d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a

consistência de uma imagem.

e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteira-

mente do reconhecimento alheio.

Texto para as questões de 50 a 52.

Geradores de energia e de limpeza

Elas têm estruturas mais simples e se reproduzem em

velocidades muito maiores do que as dos outros vegetais. Essas

características colocam as microalgas e as pequenas plantas

aquáticas da família das Lemnaceaes na fronteira das pesqui-

sas sobre novas fontes de biocombustíveis.

Especialistas nessas duas matérias-primas apresenta-

ram resultados de seus estudos no 2º Congresso Pan-America-

no sobre Plantas e Bioenergia, que termina nesta quarta-feira

(11.8), em São Pedro (SP).

O caráter sustentável da produção de algas, que têm

grande capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2), foi

ressaltado por Richard Sayre, diretor do Instituto Erac para

Combustíveis Renováveis, em Saint Louis, Estados Unidos. Man-

tido pela iniciativa privada, o Erac é um dos maiores centros

mundiais de pesquisas em plantas, reunindo 170 pesquisadores

e 95 PhDs.

Sayre apontou a importância de se investir em fontes

renováveis de energia que forneçam combustível em forma de

óleo, como é o caso das algas. “A gasolina pode ser substituída

por etanol, porém outros combustíveis e produtos derivados

de petróleo dependem de matérias-primas baseadas em óleo”,

afirmou.

Por esse motivo, somente metade do petróleo usado no

mundo poderia ser substituído por etanol. Além disso, o óleo,

segundo o pesquisador, contém o dobro da densidade energé-

tica do etanol.

Ao se comparar fontes de biodiesel, as algas também

apresentam uma produtividade muito superior às das demais

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Prova geral – 2ª série14

matérias-primas, segundo Sayre. No estudo do Erac, as algas

produziram 58 700 litros de óleo por hectare de cultivo, contra

5 950 litros de óleo de palma, a segunda colocada.

“Essa é uma estimativa modesta, que considera a ex-

tração de 30% de óleo da biomassa, mas podemos extrair até

70% elevando a produtividade para 136 900 litros de óleo por

hectare”, afirmou.

Além disso, as algas não possuem tecidos heterogêneos,

como folhas, galhos e raízes, o que facilita um dos maiores obs-

táculos da obtenção dos biocombustíveis de plantas: a quebra

da parede celular.

Outra vantagem apontada pelo pesquisador é o alto

teor de óleo das células das algas, que podem apresentar até

50% de lipídios não polares, mais fáceis de serem quebrados, e

possuem de 10% a 45% mais energia do que as matérias-primas

obtidas de carboidratos.

O especialista norte-americano propõe também que as

algas sejam aplicadas na solução de outro problema das gran-

des cidades: o tratamento de esgoto. Algas capazes de decom-

por matéria orgânica poderiam ser cultivadas em estações de

tratamento. Além da limpeza da água, o cultivo produziria bio-

diesel e absorveria uma boa parte do CO2 da atmosfera.

No exemplo de Sayre, o tratamento de esgoto de uma ci-

dade como Nova York produziria 10 milhões de litros de biodie-

sel de algas por ano e absorveria 40% do CO2 emitido por uma

termelétrica de 200 MWh movida a carvão. “Também haveria

ganhos adicionais com a produção de metano e de produtos

para ração animal”, completou.

O desafio da equipe do Erac está em desenvolver melho-

rias genéticas a fim de aprimorar a conversão de energia solar no

interior das células. Essa conversão depende do tamanho de es-

truturas chamadas de complexo LHCII. Por serem muito grandes,

essas estruturas recebem mais energia do que conseguem pro-

cessar e o excedente (cerca de 60%) acaba sendo desperdiçado.

(Fábio Reynol. Agência FAPESP – Divulgando a cultura

científica, ago./2010.)

50. Uma leitura atenta do texto permite inferir que:

a) para desenvolver a afirmação presente no início do texto,

o autor se utiliza das seguintes matrizes do conhecimen-

to: Matemática, Química, Biologia e Física.

b) o autor usa de conhecimentos matemáticos, químicos e

biológicos para descobrir formas de reintroduzir deter-

minada espécie de alga na mata Atlântica.

c) para reforçar a conclusão que chega ao final do texto, o

autor se utiliza das seguintes matrizes do conhecimento:

Trigonometria, Química e Biologia.

d) o autor se utiliza de conhecimentos matemáticos, quí-

micos e históricos para demonstrar que o etanol é uma

fonte de energia mais completa que o petróleo.

e) para demonstrar a afirmação presente no primeiro pará-

grafo, o autor se utiliza das seguintes matrizes do conhe-

cimento: Álgebra, Química e Biologia.

51. Aponte a alternativa que se relaciona corretamente à

ideia central do texto:

a) Há pouquíssima variação entre a produção de energia

pelas microalgas e pelo etanol.

b) Não há como impedir a extinção das microalgas.

c) Há relações conturbadas entre as variações dos ami-

noácidos e proteínas e produção de energia pelas mi-

croalgas.

d) Não se distingue a ideia central por falta de coesão.

e) O objetivo do texto, dentre outros, foi demonstrar as van-

tagens que as microalgas oferecem tanto à produção de

energia quanto à ecologia.

52. Indique qual das alternativas a seguir resume melhor o

texto em questão, obedecendo à norma culta:

a) Têm havido vegetais (microalgas) que possuem estrutu-

ras mais simples e se reproduzem em velocidades muito

maiores do que os outros vegetais. Essas características

colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre no-

vas fontes de biocombustíveis.

b) Tem havido vegetais (microalgas) que possui estruturas

mais simples e se reproduzem em velocidades muito

maiores do que os outros vegetais. Essas características

colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre no-

vas fontes de biocombustíveis.

c) Tem havido vegetais (microalgas) que possuem estru-

turas mais simples e se reproduz em velocidades muito

maiores do que os outros vegetais. Essas características

colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre no-

vas fontes de biocombustíveis.

d) Tem havido vegetais (microalgas) que possuem estrutu-

ras mais simples e se reproduzem em velocidades muito

maiores do que os outros vegetais. Essas características

colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre no-

vas fontes de biocombustíveis.

e) Tem havido vegetais (microalgas), que possuem, estrutu-

ras mais simples e se reproduzem em velocidades muito

maiores do que os outros vegetais. Essas características

colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre no-

vas fontes de biocombustíveis.

53. Na tabela a seguir, estão indicados alguns organismos ar-

trópodes, bem como suas características.

Orga-

nismoAntenas Patas

Divisão do

corpo

Desenvol-

vimento

I ausente 4 parescefalotórax

e abdômendireto

II 1 par 3 pares

cabeça,

tórax e

abdômen

indireto

III 2 pares 5 parescefalotórax

e abdômenindireto

IV 1 par2 pares por

segmento

cabeça,

tórax e

abdômen

direto

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Prova geral – 2ª série 15

O texto apresenta uma série de erros sobre a doença te-

níase. Quatro grupos de alunos, numerados a seguir, do

curso de Medicina, fizeram algumas críticas a respeito das

informações contidas no texto durante uma aula de para-

sitologia.

I. Taenia solium ou Taenia saginata são duas espécies dis-

tintas de vermes, que também são chamados popular-

mente de solitárias.

II. O porco é considerado o hospedeiro definitivo e o ho-

mem é o hospedeiro intermediário.

III. Cisticercos são larvas encistadas. Os vermes adultos, ori-

ginados desses cisticercos ingeridos com a carne conta-

minada, são chamados tênias ou solitárias.

IV. Caso uma pessoa venha a desenvolver cisticercos nos te-

cidos cerebrais, ela não terá a doença teníase e sim cisti-

cercose.

Acertou apenas quem considerou o contido em:

a) I.

b) III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

57. Os cnidários (celenterados) são animais de estrutura cor-

poral relativamente simples e de hábito predador. A figura

a seguir mostra detalhes do cnidócito, a principal estrutura

que reúne os organismos nesse filo, e é utilizada no ataque

e na defesa.

tentáculo

hidra (cnidário)

presa

cnidócito“gatilho”

filamentorecolhido

filamentoliberadonematocisto

Esse tipo de célula:

a) atua como um tipo de rede que permite a filtração de

partículas presentes na água.

b) é capaz de disparar descargas elétricas nas presas.

c) produz muco adesivo que permite a captura do alimento.

d) contém uma cápsula cheia de líquido urticante e um fila-

mento protáctil.

e) é capaz de gerar calor que queima os tecidos da presa e

permite a sua captura.

58. O trecho a seguir compreende parte do ciclo do nitro-

gênio. Nele, há uma série de lacunas que deverão ser preen-

chidas.

“No solo, compostos nitrogenados provenientes da excreção

de certos animais são convertidos em amônia. Essa substância

é em seguida transformada em .....I e depois em .....II por ação de

.....III . Isso possibilita às plantas a síntese de .....IV e .....V , que, através

das cadeias alimentares, chegarão aos consumidores”.

As lacunas I, II, III, IV e V poderão ser preenchidas correta e

respectivamente por:

A identificação correta dos organismos I, II, III e IV é, respecti-

vamente:

a) camarão, gafanhoto, aranha e piolho-de-cobra.

b) aranha, camarão, gafanhoto e piolho-de-cobra.

c) gafanhoto, piolho-de-cobra, aranha e camarão.

d) aranha, gafanhoto, camarão e piolho-de-cobra.

e) piolho-de-cobra, camarão, gafanhoto e aranha.

54. Uma criança, depois de passar férias em uma fazenda, foi

levada a um posto de saúde com quadro sugestivo de pneu-

monia (problema pulmonar com dificuldade respiratória). Os

resultados dos exames descartaram pneumonia por vírus ou

bactéria. A doença regrediu sem necessidade de tratamento.

Algumas semanas depois, um exame de fezes de rotina de-

tectou parasitismo por nematódeos. O verme que poderia

ter causado a pneumonia é a (o):

a) oxiúro

b) lombriga

c) filária

d) planária

e) minhoca

55. Analise as seguintes proposições sobre culturas agríco-

las destinadas à alimentação humana, as quais constituem

ecossistemas simplificados fora do estágio clímax e, a seguir,

marque a alternativa correta.

I. Estas culturas agrícolas são mais suscetíveis às pragas, devi-

do à menor quantidade de predadores nesses ecossistemas.

II. A menor variabilidade genética nesse ecossistema torna-o

mais sensível ao ataque de pragas.

III. O aumento de áreas cultivadas provoca a destruição de

comunidades clímax, acarretando extinção de espécies e

erosão do solo.

a) Apenas as proposições II e III estão corretas.

b) Apenas as proposições I e II estão corretas.

c) As proposições I, II e III estão corretas.

d) Apenas as proposições I e III estão corretas.

e) As proposições I, II e III estão incorretas.

56. Leia o texto.

Teníase – Taenia solium ou Taenia saginata são duas fases

distintas de um mesmo verme, que também é chamado de so-

litária. Esse parasita passa por um primeiro estágio de desen-

volvimento no organismo do porco, que é seu hospedeiro inter-

mediário. Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou

malcozida contendo esses cisticercos – o nome que recebem os

vermes depois de se transformarem em larvas – vira seu hospe-

deiro definitivo. A tênia se fixa nas paredes intestinais. Porém,

alguns desconfortos podem ser percebidos, como alterações do

apetite (fome intensa ou ausência total dela), enjoos, diarreias,

irritações frequentes, fadiga e insônia. Em alguns casos, mais

raros, o cisticerco pode acabar se instalando em tecidos cere-

brais, o que causaria danos neurológicos irreversíveis.

(http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/67/

artigo113655-2.asp)

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Prova geral – 2ª série16

a) ácido úrico – ureia – bactérias nitrificantes – aminoácidos

– proteínas

b) nitrito – nitrato – bactérias nitrificantes – aminoácidos –

proteínas

c) sal – ácido nítrico – produtores – glicose – amido

d) ácido úrico – ureia – produtores – glicose – amido

e) aminoácidos – proteínas – bactérias nitrificantes – glico-

se – amido

59. Em meados do século XX, os coelhos europeus torna-

ram-se pragas para a lavoura inglesa. O vírus da mixomatose,

uma doença letal para esses coelhos, foi introduzido na Fran-

ça em 1952 e espalhou-se pelo continente europeu e Ingla-

terra nos anos seguintes.

O esquema a seguir representa a teia alimentar da qual o

coelho fazia parte na Inglaterra.

Legenda: aumenta(m) diminui(em) � permanece(m) constante(s)

coruja

plantas

coelho europeu

raposa

pequenos roedores

plantas

Analise o esquema da teia alimentar representada e assina-

le a alternativa que representa as flutuações populacionais

ocorridas logo após a introdução do vírus da mixomatose na

Inglaterra.

a) Plantas , coelho , pequenos roedores =, raposa , coruja =.

b) Plantas =, coelho , pequenos roedores =, raposa , coruja =.

c) Plantas , coelho , pequenos roedores , raposa , coruja .

d) Plantas , coelho , pequenos roedores , raposa , coruja .

e) Plantas , coelho =, pequenos roedores , raposa , coruja .

60. Leia os primeiros parágrafos do conto “Sarapalha”, de

Guimarães Rosa.

Tapera do Arraial. Ali, na beira do rio Pará, deixaram lar-

gado um povoado inteiro: casas, sobradinho, capela; três

vendinhas, o chalé e o cemitério; e a rua, sozinha e compri-

da, que agora não é mais uma estrada, de tanto que o mato

entupiu.

Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para o arroz. E o

lugar já esteve nos mapas, muito antes da malária chegar.

Ela veio de longe, do São Francisco. Um dia, tomou cami-

nho, entrou na boca aberta do Pará, e pegou a subir. Cada ano

avançava um punhado de léguas, mais perto, mais perto, per-

tinho, fazendo medo no povo, porque era sezão [febre] da bra-

va – da “tremedeira que não desamontava” – matando muita

gente.

– Talvez que até aqui ela não chegue... Deus há-de...

Mas chegou; nem dilatou para vir. E foi um ano de triste-

zas.(Guimarães Rosa. “Sagarana”. Ed Nova Fronteira.)

O escritor serviu-se da descrição com o objetivo de transpor-

tar o leitor para o cenário da história, alterado pela chegada

da malária. Essa doença:

a) é causada por uma bactéria que se propaga em lugares

com muito mato.

b) é disseminada por animais que pastam e se alimentam

no arrozal.

c) afeta apenas pessoas que vivem na beira do rio Pará, pois

consomem a sua água contaminada.

d) é provocada por um vírus que causa febre alta e mata

muita gente.

e) é causada pelos plasmódios, protozoários que se repro-

duzem nas hemácias de pessoas infectadas, levando à

destruição dessas células e, consequentemente, aos es-

tados febris.

61. Os loci A e B estão localizados no mesmo cromossomo e

distam 20 UM (unidades de mapa). Suponha que um indiví-

duo Ab/aB sofra meiose e produza 1 000 gametas.

Entre esses gametas, espera-se:

a) 250 AB : 250 ab : 250 Ab : 250 aB

b) 750 AB : 250 ab

c) 500 Ab : 500 aB

d) 100 AB : 100 ab : 400 Ab : 400 aB

e) 100 Ab : 100 aB : 400 AB : 400 ab

62. (Mack) Numa garrafa térmica ideal que contém 500 cm3

de café a 90oC, acrescentamos 200 cm3 de café a 20oC. Admi-

tindo-se que só haja trocas de calor entre as massas de café, a

temperatura final dessa mistura será:

a) 80oC

b) 75oC

c) 70oC

d) 65oC

e) 60oC

63. (Enem) O uso mais popular de energia solar está associado

ao fornecimento de água quente para fins domésticos. Na figu-

ra a seguir, é ilustrado um aquecedor de água constituído de

dois tanques pretos dentro de uma caixa termicamente isolada

e com cobertura de vidro, os quais absorvem energia solar.

vidraças duplas águaquente

tanquespintadosde preto

camada refletiva

água fria

Y

X

(Adaptado de A. Hinrichs e M. Kleinbach. Energia e meio ambiente.

3. ed. São Paulo: Thompson, 2004. p. 529.)

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Prova geral – 2ª série 17

Nesse sistema de aquecimento:

a) os tanques, por serem de cor preta, são maus absorvedo-

res de calor e reduzem as perdas de energia.

b) a cobertura de vidro deixa passar a energia luminosa e

reduz a perda de energia térmica utilizada para o aqueci-

mento.

c) a água circula devido à variação de energia luminosa

existente entre os pontos X e Y.

d) a camada refletiva tem como função armazenar energia

luminosa.

e) o vidro, por ser bom condutor de calor, permite que se

mantenha constante a temperatura no interior da caixa.

64. (Unifesp) Duas partículas de cargas elétricas

q1 = 4,0 ⋅ 10−16 C e q2 = 6,0 ⋅ 10−16 C estão separadas no vácuo

por uma distância de 3,0 ⋅ 10−9 m. Sendo k = 9,0 ⋅ 109 N ⋅ m2/C2, a

intensidade da força de interação entre elas, em newtons, é de:

a) 1,2 ⋅ 10−5

b) 1,8 ⋅ 10−4

c) 2,0 ⋅ 10−4

d) 2,4 ⋅ 10−4

e) 3,0 ⋅ 10−3

65. (Unifesp) Em dias muito quentes e secos, como os do

último verão europeu, quando as temperaturas atingiram a

marca de 40oC, nosso corpo utiliza-se da transpiração para

transferir para o meio ambiente a energia excedente em

nosso corpo. Através desse mecanismo, a temperatura de

nosso corpo é regulada e mantida em torno de 37oC. No pro-

cesso de transpiração, a água das gotas de suor sofre uma

mudança de fase a temperatura constante, na qual passa

lentamente da fase líquida para a gasosa, consumindo ener-

gia, que é cedida pelo nosso corpo. Se, nesse processo, uma

pessoa perde energia a uma razão de 113 J/s, e se o calor la-

tente de vaporização da água é de 2,26 ⋅ 103 J/g, a quantidade

de água perdida na transpiração pelo corpo dessa pessoa,

em 1 hora, é de:

a) 159 g b) 165 g c) 180 g d) 200 g e) 225 g

66. (Mack) Duas pequenas esferas metálicas idênticas, de 10

gramas cada uma, estão suspensas por fios isolantes, como

mostra a figura a seguir. As esferas eletrizadas com cargas

q1 = +1,0 μC e q2 = −1,0 μC, respectivamente, estão em equilíbrio

na posição indicada. O meio é o vácuo (k0 = 9 ⋅ 109 N ⋅ m2/C2)

e a aceleração gravitacional local é g = 10 m/s2. A distância d,

entre as referidas esferas, é:

45°45°

45°45°

d

a) 1,0 cm

b) 2,0 cm

c) 3,0 cm

d) 10 cm

e) 30 cm

67. (Fuvest) Um congelador doméstico (freezer) está regula-

do para manter a temperatura de seu interior a −18oC. Sen-

do a temperatura ambiente igual a 27oC (ou seja, 300 K), o

congelador é aberto e, pouco depois, fechado novamente.

Suponha que o freezer tenha boa vedação e que tenha fica-

do aberto o tempo necessário para o ar em seu interior ser

trocado por ar ambiente. Quando a temperatura do ar no

freezer voltar a atingir −18oC, a pressão em seu interior será:

a) cerca de 150% da pressão atmosférica.

b) cerca de 118% da pressão atmosférica.

c) igual à pressão atmosférica.

d) cerca de 85% da pressão atmosférica.

e) cerca de 67% da pressão atmosférica.

68. (Mack) O gráfico a seguir nos permite acompanhar o

comprimento de uma haste metálica em função de sua tem-

peratura. O coeficiente de dilatação linear do material que

constitui essa haste vale:

L(m)

4,02

4,0012020

ºC

a) 2 ⋅ 10−5 oC−1

b) 4 ⋅ 10−5 oC−1

c) 5 ⋅ 10−5 oC−1

d) 6 ⋅ 10−5 oC−1

e) 7 ⋅ 10−5 oC−1

69. (PUC-SP) A figura esquematiza o experimento de Robert

Millikan para a obtenção do valor da carga do elétron. O

vaporizador borrifa gotas de óleo extremamente peque-

nas que, no seu processo de formação, são eletrizadas e, ao

passar por um pequeno orifício, ficam sujeitas a um campo

elétrico uniforme, estabelecido entre as duas placas A e B,

mostradas na figura.

vaporizador

gota de óleo

luneta

A

B

+_

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Prova geral – 2ª série18

Variando adequadamente a tensão entre as placas, Millikan

conseguiu estabelecer uma situação na qual a gotícula man-

tinha-se em equilíbrio. Conseguiu medir cargas de milhares

de gotículas e concluiu que os valores eram sempre múlti-

plos inteiros de 1,6 ⋅ 10−19 C (a carga do elétron).

Em uma aproximação da investigação descrita, pode-se

considerar que uma gotícula de massa 1,2 ⋅ 10−12 kg atingiu o

equilíbrio entre placas separadas de 1,6 cm, estando sujeita

apenas às ações dos campos elétrico e gravitacional.

Supondo que entre as placas estabeleça-se uma tensão de

6,0 ⋅ 102 V, o número de elétrons, em excesso na gotícula, será:

a) 2,0 ⋅ 103

b) 4,0 ⋅ 103

c) 6,0 ⋅ 103

d) 8,0 ⋅ 103

e) 1,0 ⋅ 104

70. (Mack) A unidade de medida de calor no sistema inglês

é a Btu (British thermal unit) e a unidade de medida de calor

que utilizamos com frequência no Brasil é a caloria (cal). Sa-

be-se que 1 cal é a quantidade de calor necessária para elevar

a temperatura de 1 g de água pura, de 14,5oC até 15,5oC e que

1 Btu é a quantidade de calor necessária para elevar a tempe-

ratura de 1 ,b (uma libra) da mesma água, de 63oF até 64oF.

Sabendo que 1 g = 2,2 ⋅ 10−3 ,b, a relação entre as unidades

caloria e Btu é aproximadamente:

a) 1 cal = 1,2 ⋅ 10−3 Btu

b) 1 cal = 4,0 ⋅ 10−3 Btu

c) 1 cal = 7,5 ⋅ 10−2 Btu

d) 1 cal = 2,5 ⋅ 102 Btu

e) 1 cal = 8,3 ⋅ 102 Btu

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