Prova_472_AR

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  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    trabalho pioneiro.Prestao de servios com tradio de confiabilidade.Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadorasem sua tarefa de no cometer injustias.Didtico, mais do que um simples gabarito, auxilia o estu-

    dante no processo de aprendizagem, graas a seu formato:reproduo de cada questo, seguida da resoluo elaboradapelos professores do Anglo.No final, um comentrio sobre as disciplinas.

    Este vestibular seleciona candidatos aos cursos do CentroUniversitrio Senac e da Faculdade Santa Marcelina, bem como

    aos cursos de Filosofia, Letras-Ingls, Relaes Internacionaise Administrao de Empresas do Campus Santana da PUC-SP. realizado numa nica fase, que se divide em dois dias, comquatro horas de prova em cada um.A prova do 1- dia constituda de 4 questes analtico-ex-positivas interdisciplinares: uma de Redao (150 pontos),uma de Histria e Geografia (80 pontos), uma de Matemtica

    e Fsica (80 pontos) e uma de Biologia e Qumica (80 pontos).A prova do 2- dia consta de 81 testes de mltipla escolha(valendo 10 pontos cada um), divididos igualmente entre 9disciplinas: Lngua Portuguesa, Literatura, Biologia, LnguaEstrangeira (Ingls/Francs), Histria, Geografia, Fsica,Matemtica e Qumica.Zero em Redao ou no conjunto de questes de cada disci-

    plina elimina o candidato.A pontuao final o resultado da soma das notas padronizadasobtidas em cada disciplina.

    oanglo

    resolve

    A prova

    da PUC-SP junhode 2005

    Cdigo: 83551105

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    2PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    Leia com ateno o texto abaixo.

    Estradas de RodagemComparados os pases com veculos, veremos que os Estados Unidos so uma locomotiva eltrica; a Argentinaum automvel; o Mxico uma carroa; e o Brasil um carro de boi.

    O primeiro destes pases voa; o segundo corre a 50km por hora; o terceiro apesar das revolues tira 10 lguaspor dia; ns

    Ns vivemos atolados seis meses do ano, enquanto dura a estao das guas, e nos outros 6 meses caminha-mos razo de 2 lguas por dia. A colossal produo agrcola e industrial dos americanos voa para os merca-dos com a velocidade mdia de 100km por hora. Os trigos e carnes argentinas afluem para os portos em autose locomotivas que uns 50km por hora, na certa, desenvolvem.

    As fibras do Mxico saem por carroas e se um general revolucionrio no as pilha em caminho, chegam asalvo com relativa presteza. O nosso caf, porm, o nosso milho, o nosso feijo e a farinha entram no carrode boi, o carreiro despede-se da famlia, o fazendeiro coa a cabea e, at um dia!. Ningum sabe se chegar,

    ou como chegar. s vezes, pensa o patro que o veculo j est de volta, quando v chegar o carreiro. Ento? Foi bem de viagem?

    O carreiro d uma risadinha.

    No v que o carro atolou ali no Iriguau e...

    E o qu?

    ... e est atolado! Vim buscar mais dez juntas de bois para tirar ele.

    E l seguem bois, homens, o diabo para desatolar o carro. Enquanto isso, chove, a farinha embolora, a rapadu-ra derrete, o feijo caruncha, o milho grela; s o caf resiste e ainda aumenta o peso.

    (LOBATO, M. Obras Completas, 14- ed., So Paulo, Brasiliense: 1972, v. 8, p. 74)

    Responda s perguntas que se seguem, baseadas no texto lido, assinalando a alternativa correta.

    Considerando que Lobato nasceu em 1882 e morreu em 1948, pode-se dizer que o texto reflete o Brasil

    A) da poca do descobrimento.B) do primeiro quarto do sculo XX.C) do incio do sculo XIX.D)do incio dos anos 70 do sculo XX.E) do incio da colonizao.

    Para responder questo, basta considerar o seguinte: Lobato nasceu em 1882 e morreu em 1948. Como usa osverbos no presente para falar do Brasil, refere-se ao pas de sua poca. O texto, portanto, s pode estar refletindoa conjuntura do primeiro quarto do sculo XX.

    Resposta: B

    A expresso ... at um dia! indica, por parte do fazendeiro, que ele

    A) expressa uma incerteza real. D) tem esperana de reencontro.B) manifesta uma despedida cordial. E) acredita no afastamento momentneo.C) lamenta um afastamento prolongado.

    Questo 2

    Resoluo

    Questo 1

    UUN UUPOORRTT UUG EESSAAL GG AAUURETIE AAL RRT AA

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    No contexto, a expresso at um dia! seguida do perodo Ningum sabe se chegar, ou como chegar,traduzindo, portanto, uma incerteza real. Em outros termos, o fazendeiro coa a cabea, sem saber se os produtoschegaro a seu destino.

    Resposta: A

    No trecho, o terceiro apesar das revolues tira 10 lguas por dia; ns... o uso das reticncias indica, porparte do locutor do texto,

    A) cansao.B) otimismo.C) ironia.D)alegria.E) medo.

    O uso das reticncias provoca no contexto um efeito de sentido de ironia: o locutor, ao no completar seu

    raciocnio, faz uma crtica implcita ao pas. Se o contedo omitido fosse explicitado, ele poderia dizer ns noconseguimos tirar nem 10 lguas por dia, ou ns no conseguimos nem isso.

    Resposta: C

    Para caracterizar os pases focalizados no texto, no primeiro perodo, o locutor usa da linguagem figurada,com o objetivo de melhor concretizar sua idia. A figura de linguagem empregada

    A) a comparao.B) a metfora.C) a metonmia.

    D)o paradoxo.E) o eufemismo.

    A diferena entre a metfora e a comparao que nesta o nexo entre os elementos explicitado, por meiode partculas como tal qual, feito, como, etc. No texto, a relao entre os elementos comparados no explicitada, logo a semelhana apontada por meio de metforas: Os Estados Unidos so uma locomotiva eltri-ca; a Argentina um automvel; o Mxico uma carroa; e o Brasil um carro de boi. Se o locutor dissesse Os EstadosUnidos so como uma locomotiva eltrica ou Os Estados Unidos so velozes como uma locomotiva eltrica,estaria empregando a comparao.

    Resposta: B

    As palavras desatolar, velocidade, carroa e carreiroso formadas, respectivamente, por meio dos seguintesprocessos:

    A) prefixao, sufixao, sufixao, parassntese.B) sufixao, sufixao, prefixao, prefixao/sufixao.C) prefixao, sufixao, sufixao, sufixao.D) parassntese, sufixao, sufixao, parassntese.E) parassntese, prefixao/sufixao, sufixao, sufixao.

    Questo 5

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    3PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

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    O verbo desatolar formado pela anexao do prefixo desao verbo atolar. O substantivo velocidade formado pela anexao do sufixo idade ao adjetivo veloz(com a troca dozpor c). Os substantivos carroa ecarreiro so formados pela anexao, ao substantivo carro, respectivamente dos sufixos oa e eiro.

    Resposta: C

    Monteiro Lobato foi um escritor que, quanto ao uso da lngua, sempre questionou a obedincia aos padresrgidos da gramtica e s normas herdadas de Portugal. No texto, h momentos em que ele no segue asregras de uso da vrgula previstas pela Gramtica Normativa.

    Assim, observe os fragmentos a seguir:

    I. As fibras do Mxico saem por carroas e se um general revolucionrio no as pilha em caminho, chegama salvo com presteza.

    II. s vezes, pensa o patro que o veculo j est de volta, quando v chegar o carreiro.

    III. O primeiro destes pases voa; o segundo corre a 50km por hora; o terceiro apesar das revolues tira 10lguas por dia.

    Quanto ao uso da vrgula, em relao s regras da Gramtica Normativa, desses fragmentos,

    A) I e II esto corretos.B) II e III esto corretos.C) I e III esto corretos.D)apenas II est correto.E) apenas I est correto.

    H, em I, uma orao condicional que, por estar intercalada, necessita de vrgulas: As fibras do Mxico saempor carroas e, se um general revolucionrio no as pilha em caminho, chegam a salvo com presteza.

    Em III, o adjunto adverbial apesar das revolues, colocado entre o sujeito e o verbo, est intercalado.Isso justifica o uso da dupla vrgula, mas no obriga.

    Em II, o uso das vrgulas est de acordo com as regras da gramtica normativa: no primeiro caso, por se tratarde uma locuo adverbial deslocada; no segundo, por haver uma subordinada adverbial e o uso da vrgula, nessecaso, ser optativo.

    Observao: Para aceitar o gabarito oficial, preciso postular que o adjunto adverbial intercalado entre sujeitoe verbo seja obrigatoriamente separado por vrgulas.

    Na verdade, essa obrigatoriedade no prescrita pelos compndios gramaticais, nem essas vrgulas so cons-tantes na prtica da lngua culta escrita.

    Dessa forma, a Banca deveria aceitar como correta tambm a alternativa B.

    Resposta: D

    No dilogo com o patro, em certo momento o carreiro diz: ... e est atolado. Vim buscar mais dez juntasde bois para tirar ele. Empregando a lngua informalmente, ele usa o pronome pessoal do caso reto na

    posio de complemento do verbo. Se a construo fosse reelaborada em nvel formal, teramos:

    A) Vim buscar mais dez juntas de bois para tirar-lhe.B) Vim buscar mais dez juntas de boi para tir-lo.C) Vim buscar mais dez juntas de bois para lhe tirar.D) Vim buscar mais dez juntas de bois para o tirarmos.E) Vim buscar mais dez juntas de bois para tirarmo-lo.

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    4PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

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    Como o verbo tirar transitivo direto, no pode ter por complemento o pronome lhe. Isso elimina asalternativas A e C. As alternativas D e E tm o inconveniente de flexionar o infinitivo, em desnecessrio desacordocom a frase de partida.

    Observao: Embora o foco da questo esteja na regncia verbal e, sob esse aspecto, a alternativa B seja cor-reta, a troca de bois por boi pode ter perturbado bons alunos, j que a expresso corrente junta (par,parelha) de bois.

    Resposta: B

    A sintaxe de concordncia determinada por regras presentes na Gramtica Normativa da Lngua Portuguesa.Uma delas refere-se ao sujeito constitudo por palavras que tm forma plural precedidos ou no de artigo.Identifique o caso em que o sujeito um plural aparente:

    A) Comparados os pases com veculos, veremos que os Estados Unidos so uma locomotiva eltrica; a Argen-tina um automvel; o Mxico uma carroa; e o Brasil um carro de boi.

    B) A colossal produo agrcola e industrial dos americanos voa para os mercados com a velocidade mdia de 100kmpor hora.

    C) Os trigos e carnes argentinas afluem para os portos em autos e locomotivas que uns 50km por hora, nacerta, desenvolvem.D) As fibras do Mxico saem por carroas e se um general revolucionrio no as pilha em caminho, chegam

    a salvo com relativa presteza.E) E l seguem bois, homens, o diabo para desatolar o carro.

    Quando o sujeito constitudo por palavras que tm forma plural, h duas possibilidades de concordnciaverbal:

    Precedido de artigo: emprega-se o verbo no plural. No precedido de artigo: emprega-se o verbo no singular.

    Resposta: A

    A colossal produo agrcola e industrial dos americanos voa para os mercados com a velocidade mdia de 100kmpor hora. Os trigos e carnes argentinas afluem para os portos em autos e locomotivas que uns 50km por hora,na certa, desenvolvem.

    As circunstncias sublinhadas indicam, respectivamente, a idia de

    A) lugar, meio e finalidade.B) finalidade, meio e afirmao.C) finalidade, tempo e dvida.D) lugar, meio e afirmao.E) lugar, instrumento e lugar.

    A expresso para os mercados indica o lugar para o qual voa a colossal produo americana.Os trigos e carnes argentinas afluem para os portos utilizando como meio autos e locomotivas.A expresso na certa confirma, refora a indicao de que algumas locomotivas desenvolvem uns 50km

    por hora.

    Essas circunstncias aparecem corretamente apontadas na alternativa D.

    Resposta: D

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    5PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

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    Chegou o dia de batizar-se o rapaz. () J se sabe que houve nesse dia funo: os convidados do dono dacasa, que eram todos dalm-mar, cantavam ao desafio, segundo seus costumes; os convidados da comadre,que eram todos da terra, danavam o fado. O compadre trouxe a rabeca, que , como se sabe, o instrumen-to favorito da gente do ofcio. A princpio o Leonardo quis que a festa tivesse ares aristocrticos, e props quese danasse o minuete da corte. Foi aceita a idia, ainda que houvesse dificuldade em encontrarem-se pares.() O compadre foi quem tocou o minuete na rabeca. () Depois do minuete foi desaparecendo a cerimnia,e a brincadeira aferventou, como se dizia naquele tempo. Chegaram uns rapazes de viola e machete: o

    Leonardo, instado pelas senhoras, decidiu-se a romper a parte lrica do divertimento. Sentou-se num tam-borete, em um lugar isolado da sala, e tomou uma viola. Fazia um belo efeito cmico v-lo, em trajes de of-cio, de casaca, calo e espadim, acompanhando com um montono zunzum nas cordas do instrumento o gar-ganteado de uma modinha ptria. ()Foi executada com ateno e aplaudida com entusiasmo.

    O canto do Leonardo foi o derradeiro toque de rebate para esquentar-se a brincadeira, foi o adeus s cerim-nias. Tudo da em diante foi burburinho que depressa passou gritaria, e ainda mais depressa algazarra, eno foi ainda mais adiante porque de vez em quando viam-se passar (...).

    No trecho acima, do romance Memrias de um sargento de milcias, de Manuel Antonio de Almeida, h umaidia de progresso que enquadra a ao das personagens entre as formas convencionais e contidas do com-

    portamento social e a perda dos seus limites e medidas. E isso se d de uma forma bem expressiva no uso dagradao. Indique a alternativa que contm essa gradao.

    A) desafio / fado / minueteB) burburinho / gritaria / algazarraC) viola / rabeca / modinhaD)casaca / calo / espadimE) portugus / brasileiro / corte

    A alternativa correta destaca trs substantivos que sintetizam o crescendo geral que se observa na representaoda festa: burburinho, gritaria e algazarra. Esses vocbulos, extrados do ltimo pargrafo, como que retomam aevoluo da celebrao, que caminha da pose aristocrtica para a liberao dos gestos. A seqncia dos termos,portanto, constitui-se numa gradao ascendente, isto , parte do rudo menor para o maior.

    Resposta: B

    Ainda no romance anteriormente referido, considerado como um todo, h uma forte caracterizao dos tipospopulares entre os quais destaca-se a figura de Leonardo filho. Indique a alternativa que contm dados quecaracterizam essa personagem.

    A) Narrador das peripcias relatadas em forma de memrias, conforme vem sugerido no ttulo do livro, torna--se exemplo de ascenso das camadas sociais menos privilegiadas.

    B) Anti-heri, malandro e oportunista, espcie de pcaro pela bastardia e ausncia de uma linha tica de conduta.C) Heri de um romance sem culpa, representa as camadas populares privilegiadas dentro do mundo da ordem.D) Representante tpico da fina flor da malandragem, ajeita-se na vida, porque protegido do Vidigal, per-

    manece imune s sanes sociais e em momento algum recolhido cadeia.E) Heri s avessas que incorpora a excluso social, porque, no tendo recebido amparo de nenhuma espcie,

    no alcana a patente das milcias e se priva de qualquer tipo de herana.

    A alternativa correta enumera as propriedades normalmente atribudas pela crtica a Leonardinho, ainda quealgumas delas no sejam absolutamente compatveis com a observao isenta de suas atitudes no romance. Noh dvida de que ele age sem preocupao com princpios ticos conscientemente adotados, orientando-se, antes,pelas convenincias do acaso. bem verdade, igualmente, que h um estudo famoso sobre a personagem intitulado

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    6PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Dialtica da Malandragem, mas tanto o conceito de malandro quanto o de oportunista precisam ser tomadosem sentido bastante elstico para que possam ser aplicados s propriedades especficas que se observam no desenhode Leonardinho.

    Resposta: B

    Os contos machadianos de Vrias Histriassurpreendem pelo final inesperado que foge estrutura da narrativa

    tradicional. Assim identifique o trecho final que NO corresponde ao conto indicado.A) No sei o que dir a sua fisiologia. A minha, que de profano, cr que aquela moa tinha ao casamento

    uma averso puramente fsica. Casou meio defunta, s portas do nada. Chame-lhe monstro, se quer, masacrescente divino, de A desejada das gentes, que aborda, tambm, a recusa amorosa de Quintlia, en-volvida em disputa sentimental de dois amigos.

    B) O beijo rebentou em soluos, e os olhos no puderam conter as lgrimas, que vieram em borbotes, lgri-mas de amor calado, e irremedivel desespero. Fortunato, porta, onde ficara, saboreou tranqilo essaexploso de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa, de A Causa Secreta e revela opice do prazer pela contemplao da desgraa alheia.

    C) Todos os mdicos, a quem contei as molstias dele, foram acordes em que a morte era certa, e s se admi-ravam de ter resistido tanto tempo. Pode ser que eu, involuntariamente, exagerasse a descrio que entolhes fiz; mas a verdade que ele devia morrer, ainda que no fosse aquela fatalidade..., de O Enfer-meiro, e que ironicamente se vale da afirmao bblica: Bem-aventurados os que possuem, porque eles

    sero consolados.D) Olhe, disse o Pestana, como provvel que eu morra por estes dias, fao-lhe logo duas polcas; a outra

    servir para quando subirem os liberais, de Um homem clebre, e que enfoca a frustrao de um com-positor insatisfeito com as prprias composies.

    E) Contei esta histria a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabea: Tambm eu tenho ser-vido de agulha a muita linha ordinria, de Conto de Escola, que enfoca o tema da corrupo e da delao.

    O excerto contido na alternativa E no pertence ao Conto de escola, mas ao Um aplogo, que umanarrativa alegrica sobre a inveja e a vaidade.

    Resposta: E

    Ainda na obra Vrias Histrias, o conto O Cnego ou a metafsica do estilo, revela-se como metalinguagemdo ato de escrever. Nele, o narrador caracteriza, entre outras coisas, o estilo, que , segundo ele,

    A) a linguagem das escrituras, que se manifesta em crebros eclesisticos e caracteriza esteticamente o Cnticodos cnticos.

    B) a expresso lrica de Romeu e Julieta, que caracteriza a fala amorosa de qualquer pessoa do mundo.C) o idlio e o casamento das palavras que se amam mas que esto separadas por motivo da diferena sexual.D) a linguagem dos namorados de Verona ou de Jud que falam idiomas amorosos diferentes e distantes.E) o discurso metafsico que completa o substantivo com o adjetivo no encontro jamais alcanado dos amantes,

    metforas do sexo das palavras.

    No conto O cnego ou metafsica do estilo, Machado de Assis criou uma narrativa metalingstica que temati-za uma espcie de psicologia da composio literria. Nela, o cnego Matias, ao escrever um sermo, hesita naescolha de um substantivo e de um adjetivo que combinassem de modo preciso e harmonioso, no contexto dodiscurso em construo. O narrador figura tal busca como se fora o idlio de dois amantes, chamados de Slvio ede Slvia, que personificam, respectivamente, o substantivo e o adjetivo. Na extravagante fantasia do narrador,os vocbulos so divididos por motivo de diferena sexual. Por essa razo, Slvio e Slvia se procuram, irresis-tivelmente, at que, por fim, se casam.

    Resposta: C

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    Sou um guardador de rebanhos.O rebanho os meus pensamentosE os meus pensamentos so todos sensaes.Penso com os olhos e com os ouvidosE com as mos e os psE com o nariz e a boca.

    Pensar uma flor v-la e cheir-laE comer um fruto saber-lhe o sentido.

    Por isso quando num dia de calorMe sinto triste de goz-lo tanto,E me deito ao comprido na erva,E fecho os olhos quentes,Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,Sei a verdade e sou feliz.

    No poema acima, de Alberto Caeiro,

    A) a viso de mundo no se confunde com a sensao de mundo.B) a atividade mental muito lcida e extremamente racional.C) o conhecimento da natureza e do mundo obtido por meio dos sentidos.

    D) o entendimento da realidade resulta do exagerado racionalismo do eu-lrico.E) os termos rebanho e pensamentos se distanciam por fora da metfora.

    O poema 9 de O Guardador de Rebanhos, utilizado nesta questo, talvez seja a melhor sntese do pensamentogeral do livro. Nele, h uma espcie de elogio do conhecimento sensorial da realidade. Por isso, a voz potica afirmaquepensa com os sentidos (tato, audio, viso, olfato), e no com a inteligncia ou a razo. Deve-se observarque o verbopensar utilizado no poema como sinnimo de conhecer. Ao valorizar os sentidos, a voz poticaope-se ao conhecimento convencional, fundado em generalidades conceituais, e evidencia uma exaltao daexperincia singular com os fenmenos, porque traz a felicidade.

    Resposta: C

    Ateno: o texto a seguir se refere s questes 15 e 16.

    Orao no Saco de Mangaratiba

    Nossa Senhora me d pacinciaPara estes mares para esta vida!Me d pacincia pra que eu no caiaPra que eu no pare nesta existnciaTo mal cumprida to mais compridaDo que a restinga de Marambaia!

    Referindo-se ao poema acima, Manuel Bandeira afirma: Quando acordei, s me restavam na memria os seis ver-sos da orao, nica estrofe regular do poema, que era no mais em verso livre. Nunca me consolei desse desas-tre. A partir dessa afirmao, indique a alternativa que NO confirma o depoimento do poeta quanto regu-laridade da estrofe.

    A) O poema reveste-se de sonoridade caracterizada pela cadncia rmica dos versos.B) Todos os versos apresentam a mesma medida, o que lhes empresta um carter de regularidade.C) A escanso dos versos revela-os como eneasslabos, com esquema rtmico bipartido.D) O ritmo se altera devido ao uso diversificado da mtrica, o que o aproxima do poema de verso livre.E) O jogo das rimas d-se no intervalo de quatro versos e elas se distribuem de forma misturada.

    Questo 15

    Resoluo

    Questo 14

    8PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

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    Ao contrrio do que afirmado na alternativa, no h diversificao da mtrica nessa estrofe. Os versos sotodos eneasslabos e apresentam um esquema rtmico regular, com acentos na quarta e nona slabas.

    Resposta: D

    Ainda no poema acima, h uma seleo vocabular que imprime um jogo semntico com sabor de trocadilhoe que intensifica, na relao binria das semelhanas sonoras, a fora potica do texto. Trata-se de

    A) Para estes mares para esta vida!B) Nossa Senhora me d pacincia.C) que eu no caia que eu no pareD) To mal cumprida to mais comprida.E) Saco de Mangaratiba / restinga de Marambaia.

    To mal cumprida to mais comprida o nico verso citado nas alternativas em que se explora o recurso daparonomsia, caracterizada como relao binria das semelhanas sonoras. A proximidade entre as palavras

    cumprida e comprida gera um jogo semntico com sabor de trocadilho.Resposta: D

    A respeito da obra Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, INCORRETO afirmar queA) apresenta um enredo que se apia na ao de uma moa que roubou o namorado da irm.B) tem como verdadeiro ncleo e ponto de apoio de construo do texto o interesse de Alade por Madame

    Clessi, despertado pelos pormenores do dirio e pelas fotografias encontradas no sto.C) se constri a partir de trs planos diferentes, dos quais o da alucinao se caracteriza como espao de

    encontro de Alade e Madame Clessi.D) se desenvolve na faixa de tempo explicitada no plano da realidade, que vai do momento do acidente

    morte de Alade.E) est centrada na figura da mulher-de-vu, antagonista e mvel da ao e que provoca o desfecho trgico

    do assassinato de Pedro.

    A ao de Vestido de noiva centrada no na figura da mulher-de-vu, mas na de Alade, que a protagonistadessa pea de Nelson Rodrigues.

    Resposta: E

    O conto Conversa de bois integra a obra Sagarana, de Joo Guimares Rosa. De seu enredo como um todo,pode afirmar-se que

    A) os animais justiceiros, puxando um carro, fazem uma viagem que comea com o transporte de uma cargade rapadura e um defunto e termina com dois.

    B) a viagem tranqila e nenhum incidente ocorre ao longo da jornada, nem com os bois nem com os carreiros.C) os bois conversam entre si e so compreendidos apenas por Tiozinho, guia mirim dos animais e que se

    torna cmplice do episdio final da narrativa.D) a presena do mtico-lendrio se d na figura da irara, to sria e moa e graciosa, que se fosse mulher s

    se chamaria Risoleta e que acompanha a viagem, escondida, at cidade.E) a linguagem narrativa objetiva e direta e, no limite, desprovida de poesia e de sensaes sonoras e coloridas.

    Questo 18

    Resoluo

    Questo 17

    Resoluo

    Questo 16

    Resoluo

    9PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Quatro parelhas de bois carreiros Buscap e Namorado, Capito e Brabagato, Dansador e Brilhante, Realejoe Canind conversam entre si, enquanto arrastam o peso de uma carga de rapaduras e do corpo do pai deTiozinho, o menino-guia, que falecera naquela manh. Tiozinho, triste com a morte do pai, sofre tambm comos xingamentos de Agenor Soronho, o dono do carro. O pai de Tiozinho, velho, doente e entrevado, sofrera emvida a humilhao de ter sido trado pela esposa, amante de Soronho. No caminho para a vila, Tiozinho, quasedormitando frente dos bois, deseja a morte de Soronho, como forma de reparar os maus-tratos do carreiro e ahumilhao sofrida pelo pai. Os bois, percebendo o desejo de Tiozinho, falam entre si e decidem dar uma sbita

    arrancada para frente; com o tranco, provocam a queda de Soronho, que cochilava na dianteira do carro. Suacabea esmagada pela roda do carro; restaura-se, assim, a harmonia do mundo.

    Resposta: A

    Resoluo

    10PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Se N o nmero que resulta do clculo de 219 515, ento o total de algarismos que compem N

    A) 17B) 19C) 25D)27E) maior do que 27.

    Do enunciado:

    N = 219 515

    = 24

    215

    515

    = 16 (2 5)15

    = 16 1015

    = 16000000000000000

    Assim, o total de algarismos que compem N 17.

    Resposta: A

    Um grupo de amigos criou uma nova unidade de medida para temperaturas: o grau Patota.Estabeleceram, ento, uma correspondncia entre as medidas de temperaturas em graus Celsius (C), j conhe-

    cida, e em graus Patota (P), mostrada na tabela abaixo.

    Lembrando que a gua ferve a 100C, ento, na unidade Patota ela ferver a

    A) 96B) 88C) 78D)64E) 56

    As variaes de temperaturas medidas em unidades diferentes so diretamente proporcionais. Assim, sendo xa temperatura em que a gua ferve na unidade patota, devemos ter:

    Resposta: E

    60 20

    48 40

    100 20

    4056

    = =

    xx

    Resoluo

    C P

    20 40

    60 48

    Questo 20

    Resoluo

    Questo 19

    11PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    MM AACIEAM TT TT

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    12/48

    Um grupo de pessoas, entre elas Mali, est sentado em torno de uma grande mesa circular. Mali abre uma caixacom 21 bombons, se serve de apenas um deles e, em seguida, a caixa passada sucessivamente para aspessoas ao redor da mesa, de modo que cada uma se sirva de um nico bombom e passe a caixa com os bombonsrestantes para a pessoa sentada sua direita. Se Mali pegar o primeiro e o ltimo bombom, considerando que to-dos podem ter se servido da caixa mais do que uma vez, o total de pessoas sentadas nessa mesa poder ser

    A) 3 D) 10B) 6 E) 12

    C) 8

    Sendo d o nmero de pessoas (incluindo a Mali), sabemos que o resto da diviso de 21 por d 1, pois Mali pegouum bombom a mais que as demais pessoas.Sendo q o quociente da diviso de 21 por d, temos:

    21 = d q + 120 = d q d um divisor de 20

    Entre as opes dadas, a nica em que d um divisor de 20 o caso em que d = 10.

    Resposta: D

    Se log2 = 0,30 e log3 = 0,48, o nmero real que satisfaz a equao 32x= 23x + 1 est compreendido entre

    A) 5 e 0 D) 15 e 20B) 0 e 8 E) 20 e 25 C) 8 e 15

    De 32x = 23x + 1, temos:

    log32x = log23x + 1

    2x log3 = (3x + 1) log2

    2x (0,48) = (3x + 1) (0,30)Dividindo ambos os membros dessa igualdade por 0,06, temos:

    (2x) (8) = (3x + 1) (5)16x = 15x + 5

    x = 5

    Portanto o nmero real que satisfaz a equao est compreendido entre 0 e 8.

    Resposta: B

    Sabe-se que na compra de uma caixa de lenos, dois bons e trs camisetas gasta-se um total de R$127,00. Se trscaixas de lenos, quatro bons e cinco camisetas, dos mesmos tipos que os primeiros, custam juntos R$241,00, a

    quantia a ser desembolsada na compra de apenas trs unidades desses artigos, sendo um de cada tipo, serA) R$72,00 D) R$57,00B) R$65,00 E) R$49,00C) R$60,00

    Considerando-se:

    x: o preo, em reais, de uma caixa de lenos;y: o preo, em reais, de um bon;z: o preo, em reais, de uma camiseta.

    Resoluo

    Questo 23

    Resoluo

    Questo 22

    Resoluo

    Questo 21

    12PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    13/48

    Temos, segundo o enunciado:

    Subtraindo-se, membro a membro, a equao I da equao II, temos:

    2x + 2y + 2z = 114

    x + y + z = 57

    Portanto, na compra de apenas trs unidades desses artigos, sendo um de cada tipo, gastam-se R$57,00.

    Resposta: D

    Joel e Jane fazem parte de um grupo de dez atores: 4 mulheres e 6 homens. Se duas mulheres e trs homensforem escolhidos para compor o elenco de uma pea teatral, a probabilidade de que Joel e Jane, juntos, este-jam entre eles

    A) D)

    B) E)

    C)

    Como existem 4 mulheres e 6 homens, o total de modos de serem escolhidos duas mulheres e trs homenspara compor o elenco dado por:

    C4, 2 C6, 3 = 6 20 = 120

    Desse total, o nmero de elencos nos quais Joel e Jane estejam juntos dado por:

    C3, 1 C5, 2 = 3 10 = 30

    Assim, a probabilidade de que Joel e Jane estejam juntos no elenco :

    Resposta: C

    Para formar uma estrela regular de seis pontas foram superpostos dois tringulos eqilteros, cada qual com

    12cm2 de rea, como mostra a figura abaixo.

    Nessas condies, a rea da superfcie da estrela, em centmetros quadrados,

    A) 16 D) 24B) 18 E) 27 C) 21

    Questo 25

    30120

    14

    = .

    Resoluo

    14

    1

    8

    1

    2

    1

    6

    3

    4

    Questo 24

    1 x + 2 y + 3 z = 127 (I)3 x + 4 y + 5 z = 241 (II)

    13PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    14/48

    Como a estrela regular, pode ser decomposta em 12 tringulos eqilteros congruentes, como mostra afigura:

    A rea de cada um desses tringulos eqilteros igual a da rea do tringulo ABC, ou seja, .

    Assim, a rea da estrela, em cm2, igual a , ou seja, 16.

    Resposta: A

    Paulina est sempre apressada: quando usa a escada rolante de uma certa estao de metr, costuma subiralguns degraus no percurso para ganhar tempo. Considerando que, quando ela sobe 8 degraus, gasta 50 se-gundos no percurso de toda a escada e, quando sobe 12 degraus, gasta 40 segundos, ento o total de degrausdessa escada

    A) 22

    B) 24C) 28D)30E) 32

    Como Paulina subiu alguns degraus, o tempo gasto no percurso corresponde ao nmero de degraus pelosquais a escada rolante a conduziu.Assim, sendo n o nmero de degraus, temos:

    n- de degraus tempo

    (n 8) 50s(n 12) 40s

    50(n 12) = 40(n 8)

    10n = 280

    n = 28

    O total de degraus da escada 28.

    Resposta: C

    Resoluo

    Questo 26

    12 129

    12

    92cm

    1

    9

    A

    F

    C

    D

    B

    E

    Resoluo

    14PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    15/48

    O recorte abaixo foi adaptado de uma reportagem sobre a exportao de carne bovina brasileira para osEstados Unidos, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, de 7 de maio de 2005.

    De acordo com os dados apresentados no recorte, num dia em que a cotao do dlar era de R$2,50, a recei-ta total obtida pelo Brasil com a exportao de carne bovina industrializada foi de, aproximadamente,

    A) 749 milhes de reais.B) 767 milhes de reais.C) 779 milhes de reais.D) 839 milhes de reais.

    E) 851 milhes de reais.

    De acordo com o enunciado, tem-se para o ano de 2004:

    Participao americana Total

    Da equao 0,35 R = 119,11 a receita total R de 340,31 milhes de dlares.Para um dia em que US$1,00 = R$2,50, a receita total obtida pelo Brasil, tendo-se como referncia o ano de

    2004, 340,31 2,50 = 850,79.Portanto, aproximadamente, 851 milhes de reais.

    Resposta: E

    0,35 V = 55.407 V

    0,35 R = 119,11 R

    volume (em toneladas)

    receita (em milhes de dlares)

    Resoluo

    35%

    a participao domercado americano

    nas exportaesbrasileiras de carnebovina industrializada.

    55.407

    toneladas foi o volumeexportado em 2004

    para os EUA, comreceita de US$119,11milhes. Os EUAforam o segundo maiorimportador do Pas.

    Questo 27

    15PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    16/48

    16PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    Deseja-se projetar um circuito eltrico no qual uma lmpada L(6V 3W) funcione de acordo com as suasespecificaes. Para isso, dispe-se de uma fonte de tenso de resistncia interna desprezvel e de fora eletro-motriz E = 9V, e de dois resistores idnticos de resistncia R = 12 . Qual das alternativas seguintes representaadequadamente esse circuito?

    A) D)

    B) E)

    C)

    A resistncia eltrica (RL) e a intensidade de corrente (I) na lmpada citada, funcionando de acordo com suasespecificaes, podem ser calculadas como segue:

    PL = I VL

    3 = I 6

    R

    L

    = 12 I = 0,5AAssim, dos circuitos sugeridos, o que deve ser projetado para que os valores acima sejam coerentes :

    Resposta: C

    IE

    R

    I A

    EQ=

    = =9

    180 5,I

    E = 9V

    RL = 12R = 12

    R = 12

    I

    362

    =RL

    P

    URL

    L

    L=

    2

    Resoluo

    R

    L

    E

    R

    R

    L

    E

    R

    RL

    E

    R

    R

    L

    E

    R

    R

    R

    L

    E

    Questo 28

    SSII AAF CC

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    17/48

    Certo carro nacional demora 30s para acelerar de 0 a 108km/h. Supondo sua massa igual a 1200kg, o mdu-lo da fora resultante que atua no veculo durante esse intervalo de tempo , em N, igual a

    A)zero D)4320B) 1200 E) 36000C) 3600

    Supondo-se que a acelerao do carro seja constante:

    Admitindo-se que o movimento seja retilneo:R = mR = m|a| = 1200 1 R = 1200N

    Resposta: B

    O grfico representa a fora resultante sobre um carrinho de supermercado de massa total 40kg, inicialmenteem repouso.

    A intensidade da fora constante que produz o mesmo impulso que a fora representada no grfico duranteo intervalo de tempo de 0 a 25s , em newtons, igual a

    A)1,2 D)20B) 12 E) 21C) 15

    A intensidade da fora F

    que age no corpo varia de acordo com o grfico; logo:

    IF =N rea

    IF = 525N s

    F =+

    25 102

    30

    F(N)

    t(s)

    30

    10 20 250

    Resoluo

    Questo 30

    a

    tkm h

    skm h

    sm s

    sm s

    v= = = = =

    ( ) / / / /

    108 030

    10830

    3030

    1 2

    Resoluo

    Questo 29

    17PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    F(N)

    t(s)

    30

    10 20 25

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    18/48

    A intensidade de uma fora constante F

    , que produziria o mesmo impulso (fora mdia), pode ser calculadapor IF = F t; portanto:

    IF = IFFt = 525

    F 25 = 525F = 21N

    Resposta: E

    Calor uma forma de energia que se transfere de um corpo para outro em virtude de uma diferena de tem-peratura entre eles. H trs processos de propagao de calor: conduo, conveco e radiao. Em relao transferncia de calor, afirma-se que:

    I.Em dias frios, os pssaros costumam eriar suas penas para acumular ar entre elas. Nesse caso, o ar acumuladoconstitui-se em um bom isolante trmico diminuindo as trocas de calor, por conduo, com o ambiente.

    II.Correntes de conveco na atmosfera costumam ser aproveitadas por avies planadores e asas delta paraganharem altura. Tais correntes so originadas por diferenas de temperaturas entre duas regies quais-quer da Terra.

    III.As paredes internas das garrafas trmicas so espelhadas com o objetivo de diminuir as trocas de calor porradiao.

    Est correto o que se afirma em

    A) I, II e III. D)apenas II e III.B) apenas I e II. E) apenas III.C) apenas I e III.

    Afirmativa I: CORRETA. O ar um bom isolante trmico, diminuindo as trocas de calor por conduo entreo pssaro e o meio.

    Afirmativa II: CORRETA. Correntes de conveco na atmosfera so causadas por diferenas de temperaturaentre suas regies.

    Afirmativa III: CORRETA. As paredes espelhadas causam a reflexo da radiao, diminuindo as trocas de calorentre o contedo da garrafa trmica e o meio.

    Resposta: A

    Duas cargas pontuais Q1 e Q2, respectivamente iguais a +2,0 Ce 4,0C, esto fixas na reta representada na figura, separadas

    por uma distncia d.Qual o mdulo de uma terceira carga pontual Q3, a ser fixada no ponto P de modo que o campo eltrico

    resultante da interao das 3 cargas no ponto M seja nulo?

    A) 2C D)

    B) 3C E)

    C)

    Os vetores campo eltrico produzidos no ponto M pelas cargas Q1 e Q2,E1 e

    E2, respectivamente, podem ser

    representados por:

    Resoluo

    79

    C

    14

    7 C

    74

    C

    Questo 32

    Resoluo

    Questo 31

    18PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    Q1 Q2 P M

    d14243

    d14243

    d14243

    Q1 Q2 P M

    E2 E1

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    19/48

    Suas intensidades so dadas por:

    E1

    E2

    Como E2 E1, para que o campo resultante seja nulo,E3 deve ter o mesmo sentido de

    E1. Assim:

    E3 + E1 = E2E3 = E2 E1

    Resposta: C

    O grfico representa a velocidade em funo dotempo de uma pequena esfera em movimentoretilneo.Em t = 0, a esfera se encontra na origem da tra-

    jetria.Qual das alternativas seguintes apresenta correta-mente os grficos da acelerao (a) em funo dotempo e do espao (s) em funo do tempo (t)?

    A)

    B)

    C)

    a1

    a2

    a3

    t1

    t2

    t3

    t

    a

    t3

    t2

    t1

    s1

    s2

    s3

    s

    t

    t3

    t2

    t1

    a1

    a2

    a3 t

    a

    t3

    t2

    t1

    s1

    s2

    s3

    t

    s

    a

    a1

    a2

    a3

    t1

    t2

    t3

    t

    t3

    t2

    t1

    s1

    s2

    s3

    s

    t

    Questo 33

    | | | |Q Q C36

    379

    1079

    = =

    K Q

    d

    K

    d

    | | 32

    6

    2

    79

    10=

    K Q

    d

    K

    d

    K

    d

    | |

    3

    2

    6

    2

    6

    21

    10 29

    10=

    = = = K Q

    d

    K

    d

    K

    d

    | |

    ( )

    | | 22

    6

    2

    6

    22

    4 10

    41

    10

    = = = K Q

    d

    K

    d

    K

    d

    | |

    ( )

    | | 12

    6

    2

    6

    23

    2 10

    9

    29

    10

    19PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    V

    t

    v

    t1

    t2

    t30

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    20/48

    D)

    E)

    A partir do grfico v t dado, conclumos:

    Resposta: D

    Uma bolinha de certo material, quando colocada em um lquido 1, fica em equilbrio com metade de seu volu-me imerso. Quando colocada em outro lquido 2, a mesma bolinha fica em equilbrio com 20% de seu volume

    acima da superfcie do lquido.

    Lquido 2Lquido 1

    Questo 34

    t3

    t2

    t1

    ts1

    s2

    s3

    s

    t3

    t2

    t1 t

    a1

    a2

    a3

    a

    Resoluo

    t2

    t3

    t1

    t

    a

    a3

    a1

    a2

    t3

    t2

    t1

    ts

    1

    s2

    s3

    s

    t3

    t2

    t1 t

    a1

    a2

    a3

    a

    t3

    t2

    t1

    ts1

    s2

    s3

    s

    20PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    Intervalo Classificao Acelerao Funo do espao

    entre movimento uniformemente constante e 2- grau, com0 e t1 acelerado positiva concavidade para cima

    entre movimento constante ereta crescente

    t1 e t2 uniforme nula

    entre movimento uniformemente constante e 2- grau, comt2 e t3 retardado negativa concavidade para baixo

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    21/48

    Se a densidade do lquido 1 igual a 1,20g/cm3, qual a densidade do lquido 2 em g/cm3?A)0,48 D)1,33B) 0,75 E) 2,0C) 1,25

    Nos dois casos, a bolinha est em equilbrio (R = 0).

    Igualando as equaes (I) e (II):E1 = E2

    d1 V1LD g = d2 V

    2LD g

    1,2 0,5Vcorpo = d2 0,8Vcorpod2 = 0,75g/cm3

    Resposta: B

    A figura representa o perfil de uma rua for-mada por aclives e declives. Um automveldesenvolvia velocidade de 10m/s ao passar

    pelo pontoA, quando o motorista colocou oautomvel na banguela, isto , soltou amarcha e deixou o veculo continuar o movi-mento sem ajuda do motor.

    Supondo que todas as formas de atrito existentes no movimento sejam capazes de dissipar 20% da energiainicial do automvel no percurso deA at B, qual a velocidade do automvel, em m/s, ao atingir o ponto B?A) 2 D) 8

    B) E) 10

    C)

    Do enunciado, a ao do atrito dissipa 20% da energia inicial do automvel. Supondo-se que a energia doautomvel seja a energia mecnica do sistema e que a energia potencial gravitacional seja calculada em relao referncia sugerida no desenho:

    Bm

    = 0,8 m

    A

    cB + pB = 0,8 (cA + pA)

    vB = 10m/s

    12

    30 0 812

    100 502vB + = +

    ,

    12

    0 812

    2 2 + = +

    m v mgh mv mghB B A A,

    1423123

    Resoluo

    5 2

    2 5

    Questo 35

    E1

    V1LD = 0,5Vcorpo

    Lquido 1PC

    E1 = Pcorpo (I)

    E2

    V2LD = 0,8Vcorpo

    Lquido 2PC

    E2 = Pcorpo (II)

    Resoluo

    21PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    3m

    B

    5m

    A

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    22/48

    Comentrio: Se considerarmos outra referncia para o clculo de energia potencial gravitacional, a velo-cidade calculada para o ponto B ser outra.

    Resposta: E

    Em dezembro de 2004 um terremoto no fundo do oceano, prximo costa oeste da ilha de Sumatra, foi aperturbao necessria para a gerao de uma onda gigante, uma tsunami. A onda arrasou vrias ilhas e lo-

    calidades costeiras na ndia, no Sri Lanka, na Indonsia, na Malsia, na Tailndia, dentre outras.Uma tsunamide comprimento de onda 150 quilmetros pode se deslocar com velocidade de 750km/h. Quan-do a profundidade das guas grande, a amplitude da onda no atinge mais do que 1 metro, de maneira que umbarco nessa regio praticamente no percebe a passagem da onda.Quanto tempo demora para um comprimento de onda dessa tsunamipassar pelo barco?

    A)0,5minB) 2minC) 12minD)30minE) 60min

    O tempo necessrio para um comprimento de onda passar pelo barco corresponde ao perodo (T) dessa onda.Assim:

    T = 12min

    Resposta: C

    vT

    Tv

    h= = = = = 150750

    0 2 12, min

    Resoluo

    Questo 36

    22PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    23/48

    Foi analisado o comportamento qumico de dois xidos no identificados, conforme descrito a seguir:

    O xidoX gs temperatura ambiente e reage prontamente com gua, formando uma soluo de pH 3.Alm disso, neutraliza uma soluo aquosa de soda custica.O xido Y um slido branco que reage com a gua, resultando em uma soluo de pH 11. Esse slido neu-traliza uma amostra de cido muritico.

    As frmulas que melhor representamXe Yso, respectivamente,

    A) Na2O e CO2. D) CO e P 2O5.

    B) MgO e Al2O3. E) H2SO4 e NaOH.

    C) SO2 e CaO.

    X = SO2(g) xido cido

    Y = CaO(s) xido bsico

    SO2(g) + H2O(l) H2SO3(aq)

    H2SO3(aq) H+(aq) + HSO

    3(aq)

    soluo cidapH 7

    pH = 3

    144424443

    Resoluo

    Questo 37

    23PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    AAUQ MMIICC

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    24/48

    CaO(s) + H2O(l) Ca(OH)2(s)

    Ca(OH)2(s) + aq Ca2+(aq) + 2(OH)(aq)

    soluo bsicapH 7

    pH = 11

    Resposta: C

    Em um bquer de 250mL foram adicionados 100mL de gua, 100mL de clorofrmio, 50g de cloreto de sdio e

    duas bolinhas de plstico, uma de densidade 1,10g/cm3 e outra com densidade 1,40g/cm3.Aps agitao vigorosa, o sistema foi deixado em repouso. O esquema abaixo ilustra o sistema em equilbrio obti-do a 20C.

    Analisando o experimento, um aluno fez as seguintes afirmaes:

    I. O clorofrmio apresenta densidade maior do que 1,40g/cm3 a 20C.

    II. A solubilidade do cloreto de sdio (NaCl) em clorofrmio de 14,0g em 100g de clorofrmio.

    III. A solubilidade do cloreto de sdio (NaCl) em gua de 36,0g em 100g de gua.

    IV. A densidade da soluo aquosa saturada de cloreto de sdio apresenta densidade inferior a 1,10g/cm3 a 20C.

    V. Dos materiais presentes no bquer, o cloreto de sdio o mais denso.

    Esto corretas apenas

    A) I e V.B) II e IV.C) III, IV e V.D) I, II e III.E) I, III e V.

    I Correta. A bolinha inferior tem densidade maior que a superior e flutua no clorofrmio.

    Portanto a densidade do clorofrmio maior que a da bolinha inferior, ou seja, maior que 1,40 g/cm3.II Incorreta. Temos soluo saturada de NaCl em gua porque h NaCl como corpo de cho. A solubilidade

    do NaCl em gua igual a 50 14 = 36g em 100g de gua. O NaCl insolvel no clorofrmio.

    III Correta. J explicado em (II).

    IV Incorreta. A bolinha de densidade 1,10g/cm3 flutua na soluo saturada de NaCl, portanto a densidade

    dessa soluo maior que 1,10g/cm3.

    V Correta. O NaCl(s) o corpo de cho ou corpo de fundo do sistema, portanto o componente de maiordensidade.

    Resposta: E

    Resoluo

    14g de cloreto de sdio

    100g de gua + 36gde cloreto de sdio

    100mL de clorofrmio

    Questo 38

    14444244443

    24PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    25/48

    A princpio, qualquer reao de oxirreduo pode ser usada para gerar corrente eltrica, desde que os processosde reduo e oxidao ocorram em compartimentos separados, interligados externamente por um material con-dutor de eltrons e, internamente, por um condutor de ons (ponte salina). Esse dispositivo , genericamente, de-nominado pilha.

    Abaixo esto relacionadas cinco reaes que ocorrem espontaneamente a 25C.

    I. 2 H2(g) + O2(g) 2H2O(l)

    II. ZnCl2(aq) + Pb(NO3)2(aq) PbCl2(s) + Zn(NO3)2(aq)III. Cu2+(aq) + Zn(s) Cu(s) + Zn2+(aq)

    IV. Pb(s) + PbO2(s) + 2H2SO4(aq) 2PbSO4(s) + 2H2O(l)

    V. 2NaOH(aq) + H2SO4(aq) Na2SO4(aq) + 2H2O(l)

    Podem ser aplicadas em dispositivos para gerar corrente eltrica as reaes

    A) I, II e V.B) II, III e IV.C) I, III e IV.D) II, III e V.E) I, IV e V.

    Somente as reaes I, III e IV so de oxirreduo, portanto so as nicas que podem ser aplicadas em dispositivospara gerar corrente eltrica.

    I)

    reduo

    2H2(g) + O2(g) 2H2O(l)nox 0 0 + 1 2

    oxidao

    reduo

    III) Cu2+(aq) + Zn(s) Cu(s) + Zn2+(aq)nox + 2 0 0 + 2

    oxidao

    oxidao

    IV) Pb(s) + PbO2(s) + 2H2SO4(aq) 2PbSO4(s) + 2H2O(l)nox 0 + 4 + 2

    reduo

    Nas reaes II e V, no h variao de nox de nenhum elemento participante, portanto no so reaes deoxirreduo e no podem ser usadas em dispositivos para gerar corrente eltrica.

    Resposta: C

    Osmose a difuso do solvente atravs de uma membrana semipermevel do meio menos concentrado parao meio mais concentrado. Apresso osmtica () de uma determinada soluo a presso externa a qualessa soluo deve ser submetida para garantir o equilbrio osmtico com o solvente puro. A osmose uma

    propriedade coligativa, ou seja, depende somente do nmero de partculas dispersas em soluo e no danatureza do soluto.

    Questo 40

    Resoluo

    Questo 39

    25PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    26/48

    Preparou-se as seguintes solues aquosas:

    Soluo 1 HCl(aq) 0,01mol/L;Soluo 2 H3CCOOH(aq) 0,01mol/L;

    Soluo 3 C12H22O11(aq) 0,01mol/L;

    Soluo 4 MgCl2(aq) 0,01mol/L.

    Considerando-se a natureza dessas solues, pode-se concluir a respeito de suas presses osmticas que

    A) 3 1 = 2 4

    B) 4

    3

    2

    1C) 2 = 3 4 = 1D) 1 = 2 = 3 4E) 3 2 1 4

    1 HCl(aq) H+(aq) + Cl

    (aq)

    cido forte = 100%0,01 mol/L 0,01mol/L 0,01mol/L

    1444442444443

    0,02mol/L

    2 H3CCOOH(aq) H+(aq) + H3CCOO

    (aq)

    cido fraco0,01mol/L xmol/L xmol/L

    14444244443

    0,01mol/L 2xmol/L 0,02mol/L

    3 C12H22O11(aq) no se ioniza, logo o nmero de partculas dispersas ser:

    0,01mol/L

    4 MgCl2(aq) Mg2+(aq) + 2Cl

    (aq)

    0,01mol/L 0,01mol/L 0,02mol/L144442444430,03 mol/L

    Portanto: 3 2 1 4

    Resposta: E

    A entalpia de combusto corresponde energia trmica liberada durante o processo de combusto completade 1mol de combustvel em determinadas condies.Dados:

    H10

    de CO2(g) = 394kJ/molH1

    0 de H2O(l) = 286kJ/mol

    H10 de C2H2(g) = +227kJ/mol

    onde, H10 entalpia padro de formao.

    A partir dos dados, pode-se concluir que a entalpia de combusto no estado padro (HC0) do acetileno

    A) 453kJ/molB) 847kJ/molC) 907kJ/molD)1301kJ/molE) +907kJ/mol

    Questo 41

    Resoluo

    26PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    27/48

    A combusto completa do acetileno (H C C H) pode ser equacionada como:

    H0inicial

    H0final

    H = H0final

    H0inicial

    H = [2 (394) + (286)] [(227) + 0]H = (1074) (227)H = 1301kJ/mol

    Resposta: D

    Um frasco a 25C foi preenchido, exclusivamente, com tetrxido de dinitrognio (N2O4) ficando com pressototal de 3atm.Nessas condies, o N2O4se desproporciona formando o dixido de nitrognio (NO2), segundo a equao

    N2O4(g) 2NO2(g)

    Mantida a temperatura, aps atingido o equilbrio do sistema verifica-se que a presso parcial do N2O4 de

    2,25atm.A presso parcial do NO2 aps atingido o equilbrio e a constante de equilbrio de desproporcionamento do

    N2O4 em funo das presses parciais (KP), so, respectivamente,

    A) 1,5 atm e 1. D) 1,5 atm e 0,67.B) 0,75 atm e 0,33. E) 0,75 atm e 3.C) 0,75 atm e 0,25.

    Incio Equilbrio

    P = 3atm PN2O4= 2,25atm

    Sabendo-se que as relaes entre as presses e o nmero de mol so proporcionais, temos:

    N2O4(g) 2NO2(g)

    Incio 3atm 0

    consumo formao0,75atm 1,5atm

    Equilbrio 2,25atm 1,5atm

    Resposta: A

    Kp = =( , )

    ,

    1 5

    2 251

    2

    KP

    Pp

    NO

    N O

    =( )

    2

    2 4

    2

    N2O4 2NO2N2O4

    Resoluo

    Questo 42

    H H H H Hf f f fCO H O C H O

    = +

    +

    2 1 1

    5

    22 2 2 2 2

    0 0 0 0

    144424443144424443

    15

    222 2 2 2 2C H g O g CO g H O( ) ( ) ( ) ( )+ + l

    Resoluo

    27PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    28/48

    Para identificar um hidrocarboneto gasoso na condio ambiente, um tcnico utilizou as seguintes obser-vaes:I. O gs apresenta menor densidade do que o nitrognio (N2), nas mesmas condies de temperatura e

    presso.II. A combusto completa de 1,0L do gs fornece 2,0L de gs carbnico, medidos nas mesmas condies de

    temperatura e presso.III. Ao borbulhar o gs na gua de bromo (Br

    2(aq)), verifica-se o descoramento da soluo, passando de cas-

    tanha a incolor.

    O hidrocarboneto em questo o

    A) metano.B) etano.C) propano.D) etino (acetileno).E) propeno (propileno).

    I Hidrocarboneto CxHyd

    N2 d

    CxHy Massa molar do N

    2= 28g/mol

    Logo: Massa molar do CxHy 28g/mol

    II 1CxHy + O2 x CO2 + H2O

    1mol xmol

    1V xV

    1L 2L

    Assim, o hidrocarboneto dever apresentar 2(dois) tomos de carbono por frmula:C2Hy

    III Como ocorreu descoramento da gua de bromo, podemos concluir que ocorreu reao e que o hidro-carboneto insaturado.

    O hidrocarboneto que satisfaz essas observaes o ETINO (ACETILENO).

    H C C H Massa Molar 26g/mol

    Resposta: D

    O elemento rdio foi descoberto pelo casal Marie e Pierre Curie no final do sculo XIX. Seu nome foi conferi-

    do devido intensa radioatividade do istopo226Ra, que emite uma partcula , formando o222Rn com meia--vida de 1662 anos.Pertencente famlia dos alcalinos-terrosos, o rdio apresenta comportamento qumico semelhante ao ele-mento brio (Ba).

    Considere que uma amostra contendo 0,001 mol do sal226RaCl2 apresenta taxa de desintegrao tquandoarmazenada a 25C e sob presso de 1 atm. A respeito da taxa de desintegrao de uma segunda amostra,

    tambm contendo 0,001 mol de 226Ra, pode-se afirmar que ser

    A) igual a t, qualquer que seja a substncia que contenha o rdio-226, ou as condies de presso e tempera-tura em que se encontra.

    B) significativamente menor que tse for mantida sob refrigerao abaixo de 50C.C) maior que tse o rdio estiver na forma do composto RaSO4, um sal insolvel em gua.

    D)menor que tse o rdio estiver na forma metlica226Ra, uma vez que a ligao metlica menos radioati-va do que a inica.

    E) menor que tse a amostra for armazenada sob presso de 100 atm.

    Questo 44

    y

    2

    2 2

    2

    x y+ /

    Resoluo

    Questo 43

    28PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    29/48

    A taxa de desintegrao (t) no se altera por variaes de presso e temperatura.

    Resposta: A

    Sob aquecimento e ao da luz, alcanos sofrem reao de substituio na presena de cloro gasoso, forman-do um cloro alcano:

    CH4 + Cl2luz

    calorCH3 Cl + HCl

    Considere que, em condies apropriadas, cloro e propano reagem formando, principalmente, produtos dis-

    substitudos. O nmero mximo de ismeros planos de frmula C3H6Cl2 obtido

    A) 5B) 4C) 3D) 2E) 1

    Existem 4 ismeros planos de frmula C3H6Cl2.

    Resposta: B

    1,1-Dicloropropano 1,2-Dicloropropano

    2,2-Dicloropropano 1,3-Dicloropropano

    H C C CH3

    Cl

    Cl

    H2 H2C CH CH3

    Cl Cl

    H2C CH2 CH2

    Cl

    ClH3C C CH3

    Cl

    Cl

    Resoluo

    Questo 45

    Resoluo

    29PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    30/48

    30PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    Recentemente, foram relatados casos de pessoas que contraram mal de Chagas a partir da ingesto de caldo-de--cana. As autoridades sanitrias suspeitaram da presena das fezes de um inseto na cana-de-acar.No caso em questo, o inseto

    A) transmissor de uma bactria. D) transmissor de um fungo.B) transmissor de um vrus. E) causador da doena.C) transmissor de um protozorio.

    O barbeiro o inseto transmissor do Trypanosoma cruzi, protozorio flagelado causador do mal de Chagas.

    Resposta: C

    Uma clula vegetal flcida foi colocada em um determinadomeio e adquiriu o seguinte aspecto:

    A clula est

    A) trgida e foi colocada em meio hipotnico.B) trgida e foi colocada em meio hipertnico.C) plasmolisada e foi colocada em meio hipotnico.D) plasmolisada e foi colocada em meio hipertnico.E) murcha e foi colocada em meio hipotnico.

    O desenho mostra uma clula que se tornou trgida por ter absorvido gua por osmose, ao ser mergulhadaem uma soluo hipotnica.

    Resposta: A

    Considere as seguintes etapas referentes ao metabolismo energtico:

    I. consumo de gs carbnico;II. utilizao da gua como fonte de hidrognio;

    III. liberao de gs carbnico;IV. liberao de oxignio.

    Pode-se afirmar que

    A) uma planta realiza I, II, III e IV. D) um animal realiza I, II, III e IV.B) uma planta realiza apenas I e II. E) um animal realiza apenas III e IV.C) uma planta realiza apenas I, II e IV.

    I, II e IV so eventos que ocorrem na fotossntese, processo realizado apenas pelas plantas. J a liberao degs carbnico (III) ocorre na respirao, processo realizado tanto por plantas como por animais.

    Resposta: A

    Resoluo

    Questo 48

    Resoluo

    Questo 47

    Resoluo

    Questo 46

    BB OOI LL GGO IIAA

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    31/48

    Na tira de quadrinhos, o homem de etnia amarela apresenta uma caracterstica determinada por um generecessivo ligado ao sexo.Descendendo de pais com viso normal, pode-se dizer que ele

    A) homozigoto recessivo para esse gene.B) heterozigoto para essa caracterstica.

    C) recebeu o gene de sua me, heterozigota para essa caracterstica.D) recebeu o gene de seu pai, heterozigoto para essa caracterstica.E) recebeu o gene de seu pai, uma vez que o loco gnico est no cromossomo Y.

    O homem daltnico em questo (XdY) recebeu o cromossomo Xd, com o gene para a anomalia, de sua me

    normal, heterozigota (XDXd).

    Resposta: C

    Em uma cadeia alimentar, o homem se comportar como consumidor primrio e secundrio se sua dieta contiverA) leite de cabra e frango grelhado.B) salada de verduras e suco de laranja.C) carne de soja e arroz integral.D) sopa de legumes e salada de frutas.E) batata frita e bife de alcatra.

    Ao se alimentar de batata, que parte de um vegetal, o homem se comporta como consumidor primrio e,ao se nutrir de carne bovina, ele atua como consumidor secundrio.

    Resposta: E

    Aps o processo de digesto, molculas de glicose so armazenadas no I na forma de glicognio. Da, aglicose encaminhada para o sangue, sendo sua taxa controlada pela insulina, hormnio produzido no II .

    No trecho acima, as lacunas I e II devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por

    A) fgado e duodeno.B) fgado e pncreas.C) pncreas e fgado.D)pncreas e duodeno.E) duodeno e pncreas.

    Questo 51

    Resoluo

    Questo 50

    Resoluo

    Questo 49

    P I G M E N T O SVOC UM

    BRANCOSAFADO!

    E VOCUM NEGROFOLGADO!

    E VOC, AMARELO,NO FALA NADA, NO?!

    SOUDALTNICO!

    Folha de S. Paulo, 9 de maio de 2005 adaptada

    31PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    32/48

    A principal reserva de glicognio se encontra nas clulas do fgado. Um dos hormnios envolvido no controleda glicemia a insulina, produzida pelopncreas.

    Resposta: B

    Em maio deste ano, foi relatado um caso raro de quadrigmeos em Belo Horizonte. Trs meninos e uma meninanasceram prematuros. A menina nasceu de parto normal e para os irmos, foi necessrio fazer cesariana. Anovidade do caso est no fato de os quatro apresentarem tipos sangneos distintos.Essas informaes nos levam a concluir que

    A) os meninos so gmeos univitelinos e a menina teve origem a partir de outro vulo fecundado.B) os quatro irmos no so gmeos fraternos.C) os quatro irmos tiveram sua origem a partir de um mesmo zigoto.D) os quatro irmos tiveram sua origem a partir de zigotos diferentes.E) esse um caso de poliembrionia, pois envolveu apenas um vulo e um espermatozide.

    Dado que os quatro gmeos apresentaram tipos sangneos distintos, certamente foram originados a partir

    de zigotos diferentes (gmeos fraternos).Resposta: D

    Joo deixou seus pais apreensivos, pois resolveu criar alguns animais nada convencionais como tarntulas, escor-pies, piolhos-de-cobra e tatuzinhos-de-jardim. A partir de seu conhecimento sobre invertebrados, Joo descre-veu aos pais algumas caractersticas dos animais que est criando, e fez apenas uma afirmao INCORRETA.

    Assinale-a.

    A) todos apresentam apndices articulados.B) todos tm corpo revestido de exoesqueleto.C) todos pertencem ao filo Arthropoda.

    D) h aracndeos entre eles.E) um deles inseto.

    As tarntulas (aranhas) e os escorpies so aracndeos; os piolhos-de-cobra so miripodes e os tatuzinhos-de-jar-dim so crustceos terrestres. Portanto no h insetos, entre os animais citados.

    Resposta: E

    A tira de quadrinhos abaixo faz referncia manipulao de genes em laboratrio.

    E NOLABORA-

    TRIO DEGENTICA...

    EU AVISEIPRA NO

    COLOCAREMUM GENE DE

    VAGALUME NOELEFANTE!

    O Estado de S. Paulo, 27 de maio de 2004

    Questo 54

    Resoluo

    Questo 53

    Resoluo

    Questo 52

    Resoluo

    32PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    33/48

    Se esse tipo de experimento realmente fosse concretizado, poder-se-ia afirmar que

    A) o elefante e o vaga-lume so organismos transgnicos.B) apenas o vaga-lume um organismo transgnico.C) uma seqncia de RNA do vaga-lume foi transferida para clulas do elefante.D) o gene do vaga-lume controlou a produo de RNA e de protena no interior das clulas do elefante.E) uma seqncia de DNA do elefante sofreu mutao devido introduo do gene do vaga-lume em clulas

    daquele mamfero.

    O elefante citado na tira, ao receber um gene (um segmento de DNA) de outra espcie (vaga-lume), tornou-se umorganismo geneticamente modificado (transgnico). O gene recebido expressa-se nas clulas do elefante pormeio da produo de RNA e de protenas.

    Resposta: D

    Resoluo

    33PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

    34/48

    34PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    A Ilada e a Odissiaso atribudas a Homero e referem-se, respectivamente, Guerra de Tria e volta de Ulisses sua ilha, taca, ao final dessa guerra.Sobre essas duas obras, pode-se afirmar que:

    A)defendem a superioridade tnica dos gregos sobre os troianos e alertam para os riscos que os deuses e mitosrepresentavam para os gregos.

    B) caracterizam papis masculino e feminino nas sociedades gregas antigas e representam a interferncia dosdeuses nos assuntos dos mortais.

    C) ridicularizam a falta de habilidade guerreira dos gregos e elogiam a ingenuidade poltica dos troianos, que acei-taram o cavalo de madeira como presente.

    D) simbolizam a luta dos gregos pela democracia e criticam a disposio teocrtica e tirnica dos legisladores e mili-tares troianos.

    E) associam os perigos enfrentados na viagem de volta Grcia necessidade de sofrer para obter a redeno e

    a salvao perante os deuses.

    As obras atribudas a Homero, a Ilada e a Odissia, tm entre seus principais elementos a atribuio de caracters-ticas arquetpicas, na poca: o homem seria a personificao de virtudes como virilidade, honra, coragem, astcia;a mulher representada pela personagem Helena seria a figurativizao de beleza, traio, mentira e seduo,enquanto Penlope representaria fidelidade e retido.Alm disso, tanto nos relatos da Guerra de Tria quanto na volta de Ulisses para a ilha de taca, as obras mostrama interferncia dos deuses no cotidiano dos homens.A arriscada viagem de Ulisses de volta Grcia, citada na alternativa E, foi descrita apenas na Odissia.Resposta: B

    As trs ordens que caracterizam o funcionamento da sociedade na Idade Mdia europia podem ser identificadas com:

    A)plebe, patriciado e tribunos. D) tirania, autoritarismo e democracia.B) monarquia, repblica e imprio. E) religiosos, nobres e servos.C) militares, polticos e escravos.

    A sociedade medieval europia era estratificada, nela inexistindo a mobilidade social. Dessa forma, podemos basica-mente dividi-la em trs ordens. O clero (os que rezavam), organizado em alto e baixo, exercia a hegemoniaideolgica e cultural no perodo. A nobreza (os que lutavam) detinha privilgios (assim como o clero), compunhaa cavalaria e tinha a posse das terras. Por fim, os servos (os que trabalhavam) formavam a mo-de-obra no campo,

    sendo explorados com o pagamento de pesados tributos.Resposta: E

    Renascimento cultural, Reformas religiosas, Expanso martima: esses trs movimentos simbolizam um mundo emtransformao. Apresentaram caractersticas comuns, mas desenvolveram-se em reas e com objetivos bastante dife-rentes. Sobre suas semelhanas e diferenas, podemos destacar que os trs movimentos demonstraram o desejo de

    A)romper com as temticas religiosas, to presentes na Idade Mdia, mas ocorreram em locais bastante distintos:o Renascimento ocorreu na Itlia, as Reformas deram-se na Alemanha e na Sua e a Expanso Martima partiuda Pennsula Ibrica.

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    AAISIH RRTT

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    B) recuperar os valores ticos e estticos da Antiguidade Clssica, mas buscaram modelos distintos: o Renascimentoretomou padres da arquitetura greco-romana, as Reformas restauraram o politesmo e a Expanso Martimareconquistou o Mediterrneo.

    C) ampliar a influncia europia para outras partes do planeta, mas dirigiram seus esforos para regies variadas:o Renascimento foi levado s colnias africanas, as Reformas lutaram contra o islamismo no Oriente Mdio e aExpanso Martima permitiu a conquista da Amrica.

    D) valorizar o humano, mas se preocuparam com aspectos diferentes de suas possibilidades: o Renascimento voltou--se a uma viso cientfica do mundo, as Reformas privilegiaram o livre-arbtrio e a Expanso Martima rompeu li-mites da mentalidade medieval.

    E) revitalizar as cidades, mas recorreram a estratgias diferentes: o Renascimento atraiu visitantes aos museus, asReformas produziram construes de imponentes catedrais e a Expanso Martima trouxe novas mercadorias pa-ra o comrcio urbano.

    A alternativaD, apontada como correta pela Banca, afirma, erradamente, que as Reformas privilegiaram o livre-arb-trio. De fato, tanto o luteranismo quanto o calvinismo romperam com a doutrina do livre-arbtrio, conforme pre-gada pela Igreja Catlica. Contra isso, privilegiaram as idias agostinianas fundadas na valorizao da f e naaceitao da predestinao.Lembramos que a prtica da livre leitura da Bblia, defendida por Lutero e Calvino, no implica aceitao do princpioteolgico do livre-arbtrio.Sem resposta

    A escravido, durante a colonizao das Amricas, permitiu maior concentrao de capital nas metrpoles por meioda explorao do trfico. Nas colnias, a mo-de-obra escrava era utilizada principalmente na

    A)extrao de ouro, no Mxico e no Brasil.B) pecuria extensiva, no Vice-Reino do Prata.C) procura de pedras preciosas, no Brasil e nos Estados Unidos.D)busca de especiarias, no Peru e na Colmbia.E) agricultura, no Brasil e no Caribe.

    A questo faz referncia escravido africana. No Brasil, os cativos foram utilizados sobretudo na produo auca-reira e na extrao do ouro. Nas colnias inglesas da Amrica do Norte, a explorao de africanos predominou naproduo agrcola ocorrida na regio mais ao sul. Na Amrica espanhola, a populao nativa foi muito mais utilizadado que os africanos. A exceo foi a regio do Caribe, onde a escravido africana na produo agrcola predominounas ilhas que pertenciam Espanha. Alis, isso se repetiu nas ilhas inglesas e francesas dessa mesma regio.Resposta: E

    A Constituio brasileira de 1891A)permitiu a plena democratizao do pas, com a superao do regime militar.B) criou um quarto poder, o Moderador, que atribua plenos poderes ao Imperador.

    C) separou o Estado, agora republicano, da Igreja Catlica.D)manteve a permisso para a existncia de mo-de-obra escrava.E) eliminou os resqucios autoritrios do varguismo.

    A Constituio de 1891, a primeira da Repblica, traduziu em vrios aspectos os projetos do movimento repu-blicano, que incluam o federalismo e o Senado temporrio. No que diz respeito s relaes com a Igreja, a Cartade 1891 tambm se manteve coerente com o iderio do movimento, consagrando a separao entre a instituioe o Estado e produzindo desdobramentos no cotidiano do cidado com a instituio do casamento civil.Resposta: C

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    35PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    O filme A queda Os ltimos dias de Hitler, recentemente exibido nos cinemas, causou polmica pois, segun-do alguns crticos, humaniza a figura de Hitler. A principal preocupao desses crticos era que o pblico do filme,ao ver Hitler em cenas do quotidiano domstico, simpatizasse com sua figura e passasse a ver o nazismo de formamais tolerante. Em resposta s crticas, o diretor do filme afirmou que sua inteno era a oposta: aumentar a discus-

    so sobre o perodo nazista, para evitar que as idias propagadas por Hitler pudessem reaparecer na poltica atual.Dessa forma, em meio polmica, os dois lados manifestaram inteno semelhante:

    A)alertar para os riscos do totalitarismo e das idias racistas, como as defendidas pelo nazismo e aplicadas naAlemanha nas dcadas de 1930 e 1940.

    B) proibir a liberdade de expresso, para que tanto o nazismo quanto outras ideologias autoritrias, como o socia-lismo sovitico, sejam eliminados.

    C) restabelecer a liberdade de organizao poltico-partidria no ocidente, oferecendo alternativas institucionaispara a difuso dos ideais nazistas.

    D) impor os princpios enunciados no Tratado de Versalhes que impediu, em 1919, a Alemanha de produzir armase que foi ignorado pelos nazistas.

    E) reconhecer que, independentemente de suas idias, os lderes polticos so seres humanos e que, portanto, tmdireitos e merecem respeito.

    A exibio do filme A queda Os ltimos dias de Hitler causou controvrsias devido abordagem humani-zante de Hitler, mostrado em seu quotidiano. Entretanto, paralelamente s acaloradas discusses geradas por esseponto de vista, o tema dos riscos do totalitarismo e das idias racistas acabou sendo retomado, favorecendo areflexo histrica sobre a Alemanha nazista.

    Resposta: A

    Os 50 anos em 5, lema do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), traduziram-se sobretudo num esforo de

    A) investir no setor industrial, diversificando a produo brasileira.B) recuperar a economia nacional, bastante abalada pela Segunda Guerra.C) reagir paralisia econmico-financeira da Primeira Repblica.

    D)impedir a manuteno da dependncia externa da economia brasileira.E) permitir o aumento rpido dos salrios dos trabalhadores brasileiros.

    O governo J.K. caracterizou-se pelo crescimento econmico impulsionado pelo chamado Plano de Metas. Esseprograma de desenvolvimento priorizou os setores de educao, alimentao, energia e, sobretudo, transportes eindstria de base. Para tanto, abriu-se a economia a investimentos estrangeiros e implementaram-se empresas esta-tais. Como contrapartida negativa, o pas enfrentou acentuado endividamento externo e acelerao do processoinflacionrio.

    Resposta: A

    A economia dos pases africanos caracteriza-se por alto endividamento externo, elevadas taxas de inflao, cons-tante desvalorizao da moeda e grande grau de concentrao de renda, mantidos pela ausncia ou fraqueza dosmecanismos de redistribuio da riqueza e pelo aprofundamento da dependncia da ajuda financeira internacio-nal, em uma escala que alguns pases no tiveram nem durante o colonialismo.

    Leila Leite Hernandez. A frica na sala de aula. So Paulo: Selo Negro Edies, 2005, p. 615.

    O fragmento caracteriza a atual situao geral dos pases africanos que obtiveram sua independncia na segundametade do sculo XX. Sobre tal caracterizao pode-se afirmar que:

    A)deriva sobretudo da falta de unidade poltica entre os Estados nacionais africanos, que impede o desenvolvi-mento de uma luta conjunta contra o controle do comrcio internacional pelos grandes blocos econmicos.

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    36PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    B) resultado da precariedade de recursos naturais no continente africano e da falta de experincia poltica dosnovos governantes, que facilitam o agravamento da corrupo e dificultam a conteno dos gastos pblicos.

    C) deriva sobretudo das dificuldades de formao dos Estados nacionais africanos, que no conseguiram rompertotalmente, aps a independncia, com os sistemas econmicos, culturais e poltico-administrativos das antigasmetrpoles.

    D) resultado exclusivo da globalizao econmica, que submeteu as economias dos pases pobres s dos pasesricos, visando explorao econmica direta e estabelecendo a hegemonia norte-americana sobre todo o

    planeta.E) deriva sobretudo do desperdcio provocado pelas guerras internas no continente africano, que tiveram sua ori-

    gem no perodo anterior colonizao europia e se reacenderam em meio s lutas de independncia e ao pro-cesso de formao nacional.

    A luta dos pases africanos contra o colonialismo europeu ganhou fora a partir da segunda metade do sculo XX.No entanto, conquista da independncia poltica seguiram-se disputas pelo poder e guerras civis entre etniasrivais, que dificultaram a formao de Estados nacionais capazes de romper com a estrutura colonial passada, decombater problemas econmicos ou instituir mecanismos de distribuio de renda. Assim, a instabilidade polticatem sido um dos principais fatores para o agravamento da crise econmica em muitas naes africanas.

    Resposta: C

    Na primeira metade de 2005, dois episdios bastante distintos opuseram publicamente brasileiros e argentinos. Noms de abril, um jogador de futebol argentino foi preso em So Paulo, acusado de atitude racista durante uma

    partida. Em maio, durante conferncia entre pases sul-americanos e rabes realizada em Braslia, o presidente ar-gentino Nstor Kirschner retirou-se dos debates antes do previsto. Nos dois casos, alm das questes especficas queenvolviam, a imprensa brasileira lembrou a tradicional rivalidade entre brasileiros e argentinos. Sobre essa supos-ta rivalidade, pode-se afirmar que

    A)sempre foi profunda, devido aos interesses geopolticos conflitantes de ambos os pases e de suas disputas terri-toriais na regio do Cone Sul, nascidas na luta pela independncia poltica nos dois pases e notveis na recusabrasileira de apoiar a reivindicao argentina das Malvinas.

    B) teve altos e baixos, passando por guerras entre os pases, como as ocorridas durante o Segundo Imprio brasi-

    leiro, e perodos de aproximao diplomtica e poltica, como a havida durante as recentes ditaduras militares.C) nunca existiu verdadeiramente, apesar de a imprensa, interessada em criar polmicas, instigar o dio recprocoentre brasileiros e argentinos para ampliar a venda dos jornais que divulgam os casos de tenso internacionalque opem os dois pases.

    D) exclusivamente de origem cultural, pelo fato de os pases terem tido metrpoles diferentes durante a fase colo-nial e falarem idiomas distintos, o que impede a circulao cultural e dificulta bastante o relacionamento entre

    seus habitantes.E) foi instigada pelos pases europeus e pelos Estados Unidos, numa tentativa de impedir a unio das duas mais for-

    tes economias sul-americanas e a decorrente autonomia poltica e comercial que esses pases obteriam com ocrescimento do Mercosul.

    Em meados do sculo XIX, de fato Brasil e Argentina tiveram relaes bastante conflituosas em decorrncia dasdisputas pela hegemonia na regio da Bacia do Prata.Cerca de um sculo depois, os dois pases viviam sob ditaduras militares, cujos governos, irmanados na perseguioa subversivos e terroristas, trocavam presos e informaes de maneira informal ou atravs de acordos, comoa Operao Condor.

    Resposta: B

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    37PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    38PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

    O texto a seguir se refere s questes 64 e 65.

    Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE derruba o mito de que poluio do ar est relacionada principalmente existncia de indstrias e ao excesso de veculos nas ruas. Para a maioria do gestores brasileiros de meio ambi-ente, as queimadas e a poeira das vias no-pavimentadas so os principais fatores responsveis pela poluiodo ar no pas. O estudo analisou as respostas dos 5.560 municpios brasileiros. A poluio do ar atinge 22%dos municpios. As localidades que enfrentam o problema concentram quase metade da populao (85 mi-lhes) e 54% dos municpios afetados esto localizados no Sudeste.

    (Adaptado de FOLHA Online, no Rio. Queimadas e vias no-pavimentadaspoluem mais que carros e fbricas. 13/05/2005 10h10)

    Essa notcia permite que se discuta uma questo importante ligada dinmica dos fenmenos climticos. Aesse respeito pode-se afirmar que

    A) numa cidade, a emisso local de poluentes menos importante para uma eventual condio de poluioque os fenmenos ligados circulao geral do ar.

    B) quando um local muito poludo, um fator de grande relevncia seu relevo. Em reas de plancie, porexemplo, os poluentes dispersam-se mais.

    C) embora em termos gerais existam fatores mais importantes para a poluio que a emisso das indstrias edos veculos, isso no verdade para a cidade de So Paulo.

    D) apesar de a circulao geral do ar interferir nas condies locais de poluio, isso no to importante,seno existiria poluio em reas que no emitem poluentes.

    E) no sul do Brasil (clima temperado) a situao da poluio no grave, em razo da reduzida transfernciados poluentes das lavouras modernas para os centros urbanos.

    Segundo a pesquisa do IBGE, os principais fatores responsveis pela poluio do ar so as queimadas e a poeiradas vias no-pavimentadas, as quais caracterizam principalmente as reas rurais e interferem no ambiente dascidades prximas.No caso dos principais centros urbanos e industriais, que se localizam a grandes distncias de reas dequeimadas e tm a maior parte das suas vias pavimentadas caso de So Paulo , a poluio resulta so-bretudo da concentrao industrial e do alto nmero de veculos em circulao.

    Resposta: C

    A mesma notcia refere-se a uma dimenso do Estado brasileiro que a sua menor unidade administrativa: o

    municpio. Tendo em conta os elementos da notcia, correto interpretar queA) o fato de o Brasil possuir 5.560 municpios demonstra que somos um pas urbano, que superou sua condio

    rural, ainda dominante nos anos de 1960.B) no Brasil as localidades somente adquirem o status de municpio quando o segmento urbanizado for mais

    extenso que as zonas rurais.C) lgico que no sudeste encontre-se o maior nmero de municpios afetados pela poluio, visto que nessa

    regio encontram-se os maiores municpios do pas.D) os municpios do sudeste mais afetados pela poluio so aqueles que conhecem ndices elevados de urbani-

    zao, o que pode significar reduo das zonas rurais.E) municpios com zonas rurais e florestadas extensas, por serem mais frgeis economicamente, so mais susce-

    tveis a poluio, em razo do risco das queimadas.

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    Resoluo

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    AAR AAIO FFGEG

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Com base no enunciado:

    Tendo em conta os elementos da notcia, correto interpretar que no h resposta possvel.A alternativa D, indicada pela Banca como correta, destaca aspectos que no foram abordados no texto apre-sentado, alm de trazer afirmao ambgua.

    Sem Resposta

    Segundo resultados parciais do Ministrio do Interior, tendo como referncia 85,79% dos eleitores, o no aoreferendo sobre a Constituio europia obteve 55,96% de votos contra 44,04% para o sim. A abstenochega a um pouco mais de 30%. Reagindo com uma rara celeridade, o presidente Jacques Chirac assegurouque a Frana continuar a manter seu peso e posto na Europa [...]

    (LE MONDE. A Frana rejeita livremente o tratado constitucional. 29/05/2005)

    Em vista desse resultado pode-se dizer que

    A) a Frana deixar a Unio Europia, recuperando sua soberania nacional que ali estava diluda, obtendo novasforas nas relaes com o restante da Europa.

    B) os franceses esto seguindo o mesmo caminho dos britnicos que no assumiram o euro como moeda e se

    retiraram da Unio, como meio de manter sua soberania.C) os franceses esto saindo da Unio Europia, porque a nova Constituio prope restries importantes na

    ao dos pases-membros no campo militar.D) o no dos franceses Constituio indica um enfraquecimento dos blocos econmicos. Esse o caso do

    Nafta, na Amrica do Norte, que est em crise.E) esse fato revela a delicada relao na UE entre a necessria relativizao da soberania nacional tradicional

    e os novos compromissos com a Unio.

    Em vista do resultado atingido no referendo realizado na Frana, pode-se afirmar que a Unio Europia encontradificuldades para harmonizar interesses conflitantes: de um lado, os novos compromissos coletivos assumidos

    pelo bloco (cada vez maiores e com tendncia a reduzir a soberania nacional); de outro, interesses de setoresmais tradicionais da sociedade europia em manter valores tradicionais da soberania nacional.

    Resposta: E

    Hoje totalizam 26 [regies metropolitanas]. O conjunto metropolitano rene atualmente 413 municpios,onde vivem pouco mais de 68 milhes de habitantes, distribudos em aproximadamente 167 mil quilmetrosquadrados [...]

    (Luiz Cesar de Queiroz RIBEIRO. Metrpoles: entre a coeso e a fragmentao,a cooperao e o conflito. So Paulo: Fund. Perseu Abramo, 2004, p. 9)

    Como decorrncia da condio demogrfica das regies metropolitanas deve-se concluir queA) esse o motivo da criao (1988) da figura dos governos metropolitanos, para coordenar as aes pblicas,antes diludas em vrios municpios.

    B) essa condio explica e, ao mesmo tempo, favorece o maior dinamismo econmico dessas regies, o que expresso tambm pela concentrao do PIB.

    C) a formao dessas imensas concentraes acaba resultando numa condio inadministrvel, o que a prin-cipal causa da violncia urbana, por exemplo.

    D) a elevada densidade demogrfica que existe em boa parte delas responsvel pelas dificuldades incon-tornveis para a criao de servios pblicos decentes.

    E) as condies ambientais precrias decorrem dessa concentrao, visto, por exemplo, a impossibilidade emse conter os malefcios ocasionados pelo excesso de lixo.

    Questo 67

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    39PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Regies metropolitanas so reas definidas pelo Estado, onde se nota significativa concentrao populacional eeconmica. A elevada densidade demogrfica pode ser acompanhada por um dinamismo econmico, j quegrandes massas humanas significam expressivo mercado consumidor e mo-de-obra abundante e barata, o quefavorece o desenvolvimento industrial e comercial.

    Resposta: B

    O jovem brasileiro corresponde a cerca de 20,13% da populao do pas. So aproximadamente 34,18 milhesde jovens, em uma populao estimada pelo ltimo Censo em 169, 79 milhes (IBGE, 2002) [so] 17,77 milhesde jovens de 15 a 19 anos e 16,9 milhes de jovens de 20 a 24 anos.(Antonio LASSANCE. Brasil: jovens de norte a sul IN: Retratos da Juventude Brasileira. So Paulo: Instituto Cidadania, 2005, p. 74)

    Sobre esse aspecto da constituio da populao brasileira correto afirmar que

    A)se trata de um ndice baixo, comum maioria dos pases desenvolvidos e daqueles denominados, hoje, emergentes.B) o ndice de jovens oferece uma oportunidade para que os governos criem condies para a universalizao

    do ensino mdio, algo que j est prximo.C) quanto aos jovens de 20 a 24 anos, os nmeros permitem, em curto prazo, a expanso do ensino superior,

    preparando-os melhor para o mercado de trabalho.

    D) a necessidade do ingresso precoce de boa parte dos jovens no mercado de trabalho, sem o devido preparo,afeta a economia e agrava a questo social.E) a maioria dos jovens vive no Sudeste, devido aos ndices de mortalidade infantil no Norte e no Nordeste e,

    tambm, por causa da emigrao dos jovens dessas regies.

    O Brasil, at poucas dcadas atrs, era considerado um pas jovem, ou seja, com grande parcela da popu-lao com idade entre 0 e 24 anos.Um lado positivo disso era a possibilidade de haver um grande contigente de jovens para reforar a populaoeconomicamente ativa, desde que eles fossem preparados para o mercado de trabalho.Como o governo no investiu adequadamente nos setores sociais que poderiam encarregar-se dessa prepa-rao, a economia no pode contar com uma mo-de-obra bem preparada e oferece baixos salrios, disso

    resultando, para os trabalhadores, baixo poder aquisitivo.Resposta: D

    Derek morava em Park View [na cidade Washington, EUA] j ento uma regio sobretudo de negros com algunsbrancos de classe operria [...] dali iria para o Colgio Roosevelt. Billy [por sua vez] passaria para o Coolidge, ondehavia poucos negros [...] muitos alunos do Coolidge iriam para a faculdade; do Roosevelt seriam bem menos [...]Derek e Billy moravam a poucos quilmetros um do outro, mas eram espantosas as diferenas em suas vidas e pers-

    pectivas futuras.(George PELECANOS. Revoluo Difcil. So Paulo: Cia das Letras, 2005. p. 16)

    O trecho refere-se a um romance cuja trama ocorre nos anos de 1960. Tendo em conta a questo da segre-

    gao racial em reas urbanas, pode-se dizer queA) ela tem uma expresso espacial: as etnias esto separadas geograficamente a partir de distncias criadas

    num espao concentrado.B) h uma tendncia de mistura das diferentes etnias nas cidades, inspirada no fim do regime de apartheid na

    frica do Sul, como a cidade de Joanesburgo mostra.C) h uma tendncia superao dessa situao nos EUA com o processo de eliminao dos guetos como, por

    exemplo, o Harlem em Nova York.D) os anos 1960 foram particularmente tensos nas cidades americanas, mas depois disso, a inexistncia de con-

    flitos aponta para uma soluo do problema.E) as cidades americanas so segregadas racialmente nos seus centros, mas em direo s regies suburbanas,

    comum encontrarem-se conjuntos multirraciais.

    Questo 69

    Resoluo

    Questo 68

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    40PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Levando-se em conta a segregao racial em reas urbanas, destacam-se, especialmente nos Estados Unidos,os espaos geogrficos (bairros) ocupados majoritariamente por determinados grupos tnicos.A formao dessas reas, tambm chamadas de guetos, est ligada questo econmica, com a concentraode grupos tnicos mais carentes de benefcios sociais como os negros e hispnicos do Harlem, gueto norte--americano localizado no subrbio de Nova Iorque. Esses guetos empobrecidos muitas vezes esto localizadosprximos de bairros residenciais mais ricos, problema que pode gerar a situao descrita pelo texto daquesto.

    Vale lembrar que o fim do Apartheid sistema segregacionista sul-africano no significou misturas tnicasem cidades como Joanesburgo.

    Resposta: A

    Os oceanos recebem todo o impacto dos desperdcios humanos, seja por descarga deliberada, ou por arrastenatural. Ao menos 83% de toda a poluio marinha deriva de atividades realizadas em terra firme.

    (Norman MYERS. Gaia: el atlas de la gestion del planeta.Londres: Gaia Books Limited, 1993. p. 78)

    Sobre esse fenmeno, pode-se afirmar que

    A) os gravssimos derramamentos de petrleo nos oceanos recebem muita ateno da mdia e das pessoas, poisso eles a principal causa da poluio ocenica.

    B) uma usina nuclear uma fonte geradora de energia adequada para as regies litorneas, porque sua pro-duo no apresenta risco de contaminao ocenica.

    C) boa parte da complexa mescla que compe os resduos industriais acaba nos oceanos, porque a conscinciasobre isso ainda precria.

    D) uma fonte de poluio ocenica foi atenuada com altos investimentos em insumos agrcolas biodegrad-veis, que antes eram contaminantes persistentes.

    E) o oceano resiste bem poluio terrestre, em razo de sua capacidade regeneradora. Sua dimenso enormese comparada escala da ao humana.

    No mundo contemporneo, os resduos industriais constituem o principal fator da poluio marinha. Tal problema provocado pela descarga deliberada, geralmente efetuada por meio de emissrios de esgoto que conectam aszonas urbanas costeiras ao alto-mar. O arraste natural, gerado sobretudo pelo lanamento de fluxos hdricos (rios)poludos no mar, outra fonte importante da poluio dos oceanos.Deve ser ressaltado, porm, que a persistncia desse tipo de poluio decorre no apenas da conscincia precriadas sociedades contemporneas, mas tambm dos elevados custos exigidos para tratamento dos resduos indus-triais o qual comprometeria parte substancial do lucro das empresas, cuja produo se baseia na lgica dasociedade de consumo.

    Resposta: C

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    Questo 70

    Resoluo

    41PUC-SP/2005 ANGLO VESTIBULARES

  • 7/22/2019 Prova_472_AR

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    Os mapas a seguir referem-se s questes 71 e 72.

    Tendo como referncia o potencial da energia proveniente