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INSTITUTO
BRASILEIRO DE
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
(IBGC)
Organização não-governamental
Sem fins lucrativos
Fundado em 1995
Dedicado exclusivamente ao
desenvolvimento e disseminação
da Governança Corporativa no
Brasil
Governança Corporativa
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Governança do Estado
Instituições de governança do Estado de direito democrático
Executivo Legislativo Judiciário
As sociedades criam mecanismos de controle para alinhar os interesses
daqueles que delegam o poder de governar (cidadãos) aos agentes que
agem/governam em seu nome (BECHT et al, 2005).
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Corporações que são nações
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Corporações que são nações
Quem governa essas corporações?
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
FONTE: IBGC, Compliance à Luz da Governança, 2017
emhttp://www.ibgc.org.br/userfiles/files/Publicacoes/IBGC_Orienta/Publicacao-IBGCOrienta-ComplianceSobaLuzDaGC-2017.pdf
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
O sistema pelo qual as empresas e demais organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre sócios, conselho de administração,
diretoria, órgãos de fiscalização e controle, e demais partes
interessadas.
FONTE: https://www.ibgc.org.br/governanca/governanca-corporativa
GOVERNANÇA NO MUNDO
1. Relatório Cadbury (Financial Aspects of Corporate Governance) – início
das práticas em uma empresa (1992).
2. Princípios de Governança Corporativa da OCDE – Código de
recomendações de boas práticas (1999).
3. Sarbanes-Oxley Act – regulamentação pós-crise com Enron, Worldcom
etc (2001).
4. Princípios de Governança Corporativa da G20/OCDE* – Código de
recomendações de boas práticas (2015).
* Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
GOVERNANÇA NO BRASIL
1995 – Fundação do IBGC
1997 – Reforma a Lei das SA, revogação do tag along de 100% para ON (privatizações) (Ou seja,
sempre que o controle da empresa for vendido, o novo controlador deverá oferecer aos minoritários ON, pelo
menos, 80% do valor pago para comprar as ações do bloco de controle. Por exemplo: Digamos que uma
companhia vendesse o seu controle por R$ 100 por ação. Nesse caso, o novo controlador deve oferecer, pelo
menos, R$ 80 para todos os minoritários com direito a voto, ou seja, os acionistas ordinários (ON).
1999 – 1º edição do Código das Melhores Práticas do IBGC (Código IBGC)
2000 – Criação dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da B3 (BOVESPA na época)
2001 – 2ª edição do Código IBGC
2002 – Primeiro IPO no Nível Diferenciado de Governança da bolsa chamado Novo Mercado
GOVERNANÇA NO BRASIL
2004 – 3ª edição do “Código das Melhores Práticas”
2004/07 – Grande volume de IPOs no Novo Mercado (boom do mercado)
2009 – Instruções Normativas 480 (Formulário de Referência) e 481 da CVM,
em 2009
2009 – 4ª edição do “Código das Melhores Práticas”
2011 – Revisão do Novo Mercado (frustrações)
2015 – 5ª Edição do Código das Melhores Práticas
2016 – Código Brasileiro de Governança Corporativa
2017 – Revisão ampla do Novo Mercado
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
FONTE: https://www.ibgc.org.br/governanca/governanca-corporativa
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios
básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a
finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo
prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e
contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua
longevidade e o bem comum.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GOVERNANÇA
TRANSPARÊNCIA – disponibilizar para as partes interessadas as
informações que sejam de seu interesse.
EQUIDADE – tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais
partes interessadas (stakeholders).
PRESTAÇÃO DE CONTAS (accountability) – prestar contas de modo
claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as
consequências de seus atos.
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA – zelar pela viabilidade
econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades
negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas.
PRINCÍPIOS, PILARES E PRÁTICAS
Transparência – Equidade
Prestação de Contas
Responsabilidade Corporativa
Só
cio
s
Co
nselh
o
Dir
eto
ria
Órg
ão
s d
e C
on
tro
le
Práticas
Pilares da
Governança
Corporativa
Princípios
Básicos
Co
nd
uta
GOVERNANÇA – AMBIENTE REGULATÓRIO
Código Civil
Lei das Sociedades Anônimas – Lei 6404/76
Lei Anticorrupção – Lei 12.846/13
Lei das Estatais – Lei 13.303/16
Banco Central
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Regulação
GOVERNANÇA – AMBIENTE REGULATÓRIO
Código AMBIMA
Código ABRASCA
Regulamentos dos
Níveis Diferenciados de Governança
da B3
Comitê de Fusões e Aquisições (CAF)
Autorregulação
GOVERNANÇA – AMBIENTE REGULATÓRIO
Código AMBIMA
Código ABRASCA
Regulamentos dos
Níveis Diferenciados de Governança
da B3
Comitê de Fusões e Aquisições (CAF)
Autorregulação
GOVERNANÇA – AMBIENTE REGULATÓRIO
Código de Melhores Práticas do IBGC
Principles of Corporate Governance
G20/OCDE
Adesão Voluntária
5ª Edição
GOVERNANÇA – AMBIENTE REGULATÓRIO
Código Brasileiro de
Governança
Corporativa
Instrução CVM 586/17
PRATIQUE OU EXPLIQUE
CÓDIGO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA
Grupo de entidades relacionadas ao mercado de capitais denominado
GRUPO INTERAGENTES que reúne ANBIMA, ABRAPP, ABRASCA,
ABVCAP, AMEC, APIMEC, B3, BRAiN, IBGC, INSTITUTO IBMEC e IBRI
A partir de jul/19 será obrigatório para todas as companhias abertas
brasileiras com ações admitidas à negociação em bolsa de valores
08/JUN/17
Edição da
ICVM 586
31/OUT/18
Prazo para
apresentação
Informe*
* Emissores que em junho de 2017 tivessem ao menos uma espécie ou classe de ação compondo o IBrX-100 ou
IBOVESPA
31/JUL/19
Prazo final para
todas as cias
Categoria A
Listadas em
Bolsa
CÓDIGO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA
CÓDIGO TRAZ
OPORTUNIDADE PARA
ADMINISTRADORES
REFLETIREM E AS
COMPANHIAS ABERTAS
EVOLUIREM EM
GOVERNANÇA
#1
Importante que Executivos e Membros
do Conselho reflitam sobre as práticas
recomendadas e avaliem as
oportunidades de evolução em
Governança
#2Aproveitar o ‘EXPLIQUE’ para dar
visibilidade aos investidores sobre o que a
empresa já pratica e como pretende evoluir
#3Dificilmente empresas cumprirão
todas as recomendações do Código
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Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem porfinalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao protegertodas as partes interessadas tais como :investidores,empregados ecredores, facilitando o acesso ao capital.
A análise das práticas de governança corporativa aplicada aomercado de capitais envolve, principalmente: transparência,equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas.
Objetivo: otimizar o desempenho da empresa; facilitar seu acesso a fontes de capital; e proteger os investidores e demais partes interessadas.
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Governança Corporativa
A prática da governança permite benefícios a todos os acionistas edaqueles que lidam com a empresa, contribuindo para umasociedade mais justa e responsável.
Governança corporativa aplicadas ao mercado de capitaisenvolvem:
1.Transparência na prestação de informações ao s Stakeholders, ,2.Igualdade de tratamento dos acionistas.
de acordo com o Cadbury Report (1992), governança corporativaequivale ao sistema pelo qual as companhias são dirigidas econtroladas, colocando os conselheiros de administração no centrode qualquer discussão.
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Transparência: Assembleias, Estrutura e Grupo de Controle
1. Convocação das assembleia geral de acionistas:• As assembleias gerais devem ser realizadas em data e hora que não
dificultem o acesso dos acionistas.
2. Prazo de convocação:• convocar a assembleia com antecedência mínima de 30 dias.
3. Acordo de acionistas:• A companhia deve tornar plenamente acessíveis a todos os acionistas
quaisquer acordos de seus acionistas de que tenha conhecimento, bemcomo aqueles em que a companhia seja interveniente.
3. Relação de Acionistas• A companhia deve adotar e dar publicidade a procedimento padrão que
facilite ao acionista obter a relação dos acionistas com suas respectivasquantidades de ações
4. Processo de Votação:• O estatuto deve regular com clareza as exigências necessárias para voto e
representação de acionistas em assembleias, tendo como objetivo facilitara participação e votação.
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Estrutura e Responsabilidade do Conselho de Administração
1.Função, Composição e Mandato do Conselho de Administração O CA deve atuar de forma a proteger o patrimônio da companhia, orientar a
diretoria a maximizar ROI , agregando valor ao empreendimento .
2. Funcionamento e Comitês do Conselho de Administração
Adotar um regimento com procedimentos sobre suas atribuições eperiodicidade mínima das reuniões, além de dispor sobre comitêsespecializados para analisar certas questões em profundidade, notadamenterelacionamento com o auditor e operações .
3. Participação de Preferencialistas no Conselho de Administraçãoos acionistas preferencialistas podem escolher um membro do conselho deadministração a partir de lista tríplice elaborada pelo controlador.
4. Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Diretoria• Os cargos de presidente do conselho de administração e presidente da diretoria
(executivo principal) devem ser exercidos por pessoas diferentes.
25
Proteção a Acionistas Minoritários3. Transações Entre Partes Relacionadas
• O estatuto da companhia deve proibir contratos de prestação de serviços porpartes relacionadas com remuneração baseada em faturamento/receita e, aprincípio, contratos de mútuo com o controlador ou partes relacionadas.
4. Direito A Voto Para Ações Preferenciais No Não Pagamento De Dividendos
• Se a companhia não pagar dividendos por 3 anos, todas as ações preferenciaisadquirirão direito de voto.
6. Arbitragem Para Questões Societárias• divergências entre acionistas e companhia ou entre acionistas controladores e
acionistas minoritários serão solucionadas por arbitragem.
7. Proporção de Ações Ordinárias e Preferenciais• Companhias que já tenham mais de 50% de seu capital representado por ações
preferenciais não devem emitir novas ações dessa espécie.
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Auditoria e Demonstrações Financeiras1. Discussão e Análise da Administração
• relatório de discussão e análise da administração deve explicar mudançasexpressivas na demonstração de resultados e no balanço
2. Composição e Funcionamento do Conselho Fiscal• O conselho fiscal deve ser composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco
membros. Os titulares de ações preferenciais e os titulares de ações ordinárias,excluído o controlador, terão direito de eleger igual número de membros eleitospelo controlador
3. Relacionamento com Auditor Independente• Um comitê de auditoria, composto por membros do conselho de administração
com experiência em finanças .
• Como parte da análise das demonstrações da companhia, o conselho fiscal e ocomitê de auditoria devem se reunir regular e separadamente com os auditoressem a presença da diretoria.
• incluir pelo menos um conselheiro que represente os minoritários
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Auditoria e Demonstrações Financeiras4. Auditoria
• O conselho de administração deve proibir ou restringir a contratação do auditorda companhia para outros serviços que possam dar origem a conflitos deinteresse.
4. Acesso a Informações• companhia deve disponibilizar informações a pedido de qualquer membro do
conselho fiscal, sem limitações relativas a exercícios anteriores, desde que taisinformações não viole o sigilo imposto por lei.
4. Informações Contábeis• A companhia deve adotar, além dos princípios de contabilidade em vigor no
Brasil, normas internacionais de contabilidade promulgadas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB
4. Recomendações dos Auditores• O documento de recomendações dos auditores deve ser revisado por todos os
membros do conselho de administração e do conselho fiscal.
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Auditoria e Demonstrações Financeiras4. Auditoria
• O conselho de administração deve proibir ou restringir a contratação do auditorda companhia para outros serviços que possam dar origem a conflitos deinteresse.
5. Acesso a Informações• companhia deve disponibilizar informações a pedido de qualquer membro do
conselho fiscal, sem limitações relativas a exercícios anteriores, desde que taisinformações não viole o sigilo imposto por lei.
6. Informações Contábeis• A companhia deve adotar, além dos princípios de contabilidade em vigor no
Brasil, normas internacionais de contabilidade promulgadas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB
7. Recomendações dos Auditores• O documento de recomendações dos auditores deve ser revisado por todos os
membros do conselho de administração e do conselho fiscal.
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Auditoria e Demonstrações Financeiras1. Discussão e Análise da Administração
• relatório de discussão e análise da administração deve explicar mudançasexpressivas na demonstração de resultados e no balanço
2. Composição e Funcionamento do Conselho Fiscal• O conselho fiscal deve ser composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco
membros. Os titulares de ações preferenciais e os titulares de ações ordinárias,excluído o controlador, terão direito de eleger igual número de membros eleitospelo controlador
3. Relacionamento com Auditor Independente• Um comitê de auditoria, composto por membros do conselho de administração
com experiência em finanças .
• Como parte da análise das demonstrações da companhia, o conselho fiscal e ocomitê de auditoria devem se reunir regular e separadamente com os auditoressem a presença da diretoria.
• incluir pelo menos um conselheiro que represente os minoritários
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Auditoria e Demonstrações Financeiras1. Discussão e Análise da Administração
• relatório de discussão e análise da administração deve explicar mudançasexpressivas na demonstração de resultados e no balanço
2. Composição e Funcionamento do Conselho Fiscal• O conselho fiscal deve ser composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco
membros. Os titulares de ações preferenciais e os titulares de ações ordinárias,excluído o controlador, terão direito de eleger igual número de membros eleitospelo controlador
3. Relacionamento com Auditor Independente• Um comitê de auditoria, composto por membros do conselho de administração
com experiência em finanças .
• Como parte da análise das demonstrações da companhia, o conselho fiscal e ocomitê de auditoria devem se reunir regular e separadamente com os auditoressem a presença da diretoria.
• incluir pelo menos um conselheiro que represente os minoritários
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Proteção a Acionistas Minoritários1.Decisões de alta relevância:
• devem ser deliberadas pela maioria do capital social, cabendo acada ação um voto, independente de classe ou espécie. Dentreas decisões de maior importância, destacam-se:
1. aprovação de laudo de avaliação de bens que serão incorporados aocapital social;
2. (alteração do objeto social;3. (redução do dividendo obrigatório;4. ( fusão, cisão ou incorporação; e5. ( transações relevantes com partes relacionadas
2.Tag-along Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001• A alienação de ações representativas do controle da
companhia somente deve ser contratada sob a condição deque o adquirente realize oferta pública de aquisição de todasas demais ações da companhia pelo mesmo preço,independente de espécie ou classe.
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Segmentação da Bolsa--------O Novo Mercado
Objetivo: Este novo ambiente de gestão profissional faz com que o investidor
veja o Novo Mercado como um selo de qualidade, criador de valor na empresa,influenciando a maximização dos resultados que espera obter com seuinvestimento.
Principais exigência e inovação do Novo Mercado, em relação à legislação:1. Realização de ofertas públicas de colocação de ações por mecanismos que favoreçam a
dispersão do capital.
2. Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital(free float)
1. Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos controladoresquando da venda do controle da companhia;
1. Mandato unificado de 2 anos para todo o Conselho de Administração;
2. Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IFRS
1. Introdução de melhorias nas informações prestadas trimestralmente.
1. conflitos por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado
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34
Segmentação da Bolsa-------- Nível 1Compromisso: compromisso principal com melhorias na prestação de informações ao mercado
e com a dispersão acionária.
Requisitos:1.Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando 25% (vinte
e cinco por cento) do capital social da companhia (free float)
2.Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos quefavoreçam a dispersão do capital.
3.Melhoria nas informações prestadas à CVM, à BOVESPA e ao público em geral.
4.Conselho de Administração com mínimo de 5 (cinco) membros e mandato unificado deaté 2 (dois) anos, permitida a reeleição. No mínimo, 20% (vinte por cento) dos membros•deverão ser conselheiros independentes.
5.Divulgação, em bases mensais, das negociaçõe;s, de valores mobiliários e derivativos deemissão da companhia por parte dos acionistas controladores. ‘
6.Realização de reuniões públicas com analistas e investidores, ao menos uma vez porano.
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FREE FLOAT
1. As companhias listadas no Novo Mercado e nos Níveis 1 e 2 da BM&FBovespa, precisam,obrigatoriamente, apresentar um free float de, no mínimo, 25% de suas ações em livrecirculação para negociação no mercado.
1. facilidade com que se consegue negociar tais ações, livremente em bolsa de valores.
2. As ações de uma companhia podem estar distribuídas entre vários acionistas, tantocontroladores quanto minoritários.
3. Free float é a quantidade percentual de ações livres à negociação no mercado.
4. São aquelas ações que não pertencem a acionistas estratégicos, como: controladores ediretores da companhia e acionistas que detenham mais de 5% do capital total da empresa.
5. Também se excluem do free float as ações com restrições (que não podem ser negociadas) eaquelas em tesouraria.
6. Na prática, quanto maior o free float de uma companhia, maior sua liquidez no mercado emaior a facilidade com que os investidores minoritários podem adquirir e vender livrementesuas ações. Isso é particularmente importante para o pequeno investidor no caso deempresas menores, que possuem muitas ações em poder de poucos acionistas estratégicos.Esse tipo de concentração não é interessante para o acionista minoritário.
FONTE :INVESTPEDIA www.investpedia.com.br
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Segmentação da Bolsa-------- Nível 2
Compromisso : compromisso com práticas do Nível 1, mais conjunto e práticas de
governança orporativa de direitos adicionais para acionistas minoritários.
Requisitos:1.Mandato unificado de 2 anos para todo o conselho de administração.
2.Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do USGAAP ou IRFS.
3.Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação,pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento ou cancelamento do registro denegociação neste Nível.
4.Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conflitos societários.
5.Conselho de Administração com mínimo de 5 (cinco) membros e mandato unificado deaté 2 (dois) anos, permitida a reeleição. No mínimo, 20% (vinte por cento) dos membros
6. Extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condiçõesobtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e de, nomínimo, 80% (oitenta por cento) deste valor para os detentores de ações preferenciais(tag alóng).
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TARG ALÓNG
objetivo•O Tag Along é um mecanismo previsto na legislação brasileira (Lei das S.A.) e tem como principal objetivo proteger oacionista minoritário no caso de uma eventual troca de controle da companhia.
•Por lei, todas as empresas constituídas sob o regime de sociedade anônima devem oferecer um tag along (VALORECONÔMICO DE MERCADO) mínimo de 80% para ações com direito a voto, ou seja, as ações ordinárias ON.
E como ele funciona?1. Suponha uma empresa com ações ordinárias ON (com direito a voto) e ações preferenciais PN. As ações ON são
distribuídas da seguinte maneira: 51% para o grupo controlador, 30% para um fundo de investimentos e os 19%restantes para os acionistas minoritários, aqueles que negociam as ações todos os dias na bolsa de valores.
2. Agora suponha que uma segunda empresa queira adquirir a empresa do exemplo anterior e faça uma oferta parao grupo controlador, detentor de 51% das ações ON.
3. Se não existisse o tag along, bastaria comprar os 51% do grupo controlador para assumir o controle da empresa,porém, com o mecanismo de tag along, a empresa interessada na compra teria que, obrigatoriamente, fazer umaoferta pública de aquisição das demais ações ordinárias de, no mínimo, 80% do valor que pagaria pela aquisiçãodas ações do grupo controlador.
4. Assim, os detentores de ações ON decidem se querem vender ou não suas ações, mas tem a garantia de quereceberão pelo menos 80% do valor do que será pago ao bloco controlador.
Lado ruim da história?O custo de aquisição de companhias fica bem mais elevado, pois além de adquirir as ações do bloco controlador, ocomprador terá que oferecer também, no mínimo, 80% desse valor aos outros acionistas detentores de ações
elegíveis ao tag long.FONTE :INVESTPEDIA www.investpedia.com.br
39
1. Bovespa Mais Empresas listadas que desejam ingressar no mercado de capitais de forma gradativa,
Acreditam na ampliação gradual da base acionária como o caminho mais adequado àsua realidade,
destacando-se as de pequeno e médio porte que buscam crescer utilizando o mercadoacionário como uma importante fonte de recursos.
Segmentação da Bolsa-------- Bovespa Mais e Tradicional
40
A Ética:Começa com o respeito às leis, normas, normas regulamentos,sem o qual a vida em sociedade seria impossível.
Ela é a guardiã da Lei.
É a opção que fazemos pelo BEM, com boa vontade,liberdade,consciência e responsabilidade.
são princípios, virtudes, valores, universais, duradouros e afirmativos“Ama o teu próximo afirmativos. Ama como a ti mesmo” em vez de“Não faças aos outros o que não queres que eles te façam”.
Outros princípios éticos: transparência equidade,franqueza,responsabilidade social, solidariedade, integridade, valorização dotrabalho, lealdade, sustentabilidade etc.
Uma definição bem simples: é o BEM que eu faço porque quero fazer,não porque sou obrigado a , fazer.
Ética no Mercado de Capitais
fonte:Lelio Lauretti
41
Fortalecimento do poder de influência:1. Criação de valor para os sócios
2. Criação de valor para a sociedade
3. Geração e qualificação de empregos
4. Parceria com o desenvolvimento científicos (estímulo à pesquisa,oferta de produtos úteis e acessíveis etc.)
5. Modelo de uso racional de recursos
6. Forma mais eficiente e organizada para o trabalho humano
7. Estímulo e recompensa para a criatividade
8. Apoio a programas educacionais de aprimoramento profissional
Ação Empresarial
fonte:Lelio Lauretti
42
Mau uso do poder de influência1. Transferir valor para os sócios em vez de “criar valor para os sócios, criar
sociedade.”
2. Corrupção do poder público para conseguir “vantagens competitivas” àcusta do patrimônio público.
3. Estímulo à “cultura de competição”, em vez de uma “cultura decompetência.”
4. Oferta de produtos nocivos ao homem e à natureza.
5. Uso de propaganda enganosa, que substitui “necessidades” por“desejos” desejos.
6. Agressões à natureza.
7. Visão imediatista de resultados, em lugar de planejamento de longo
prazo. fonte:Lelio Lauretti
Ética no Mercado de Capitais-
43
• O profissional de RI é o guardião da Transparência e,por extensão, da prestação de contas, que sãoprincípios éticos que dão suporte à boa governançacorporativa.
• Característica básica da transparência é a franqueza.
• O profissional de RI deve ter extremo cuidado com ainformação, em períodos de crise, em face dos perigosda retro-alimentação.
• A declaração de PRINCIPIOS ÉTICOS e o CÓDIGO DECONDUTA do Profissional de RI compõe uma“ferramenta de credibilidade”
Ética no mercado de capitais
fonte:Lelio Lauretti
44
O profissional que atue no mercado financeiro estásujeito a uma série de normas e regulamentações querege a sua forma de agir.
O conjunto de normas referentes à conduta ética doprofissional é representado pelo Código de Ética doInstituto Brasileiro de Certificação ProfissionaisFinanceiros (IBCPE)
Os princípios envolvem aspectos relacionados aintegridade, objetividade, competência,confidencialidade,profissionalismo, diligência econhecimento do cliente.
Princípios Éticos
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1. Integridade: Integridade pressupõe honestidade, e sinceridade que não deve estar
subordinadas a ganhos e vantagens pessoais. O profissional deve ser considerado pelos seus clientes como merecedor
de total confiança.
2. Objetividade:• O profissional de ser objetivo na prestação serviços aos clientes• Deve proteger a integridade do seu trabalho manter sua objetividade e
evitar que a subordinação de julgamento viole o código do IBCP.
3. Competência• Prestar serviços aos clientes d e maneira competente e com habilidades.
4. Probidade•Requer imparcialidade, honestidade intelectual.•Deve ser claro na prestação de serviços aos clientes.•Probidade é tratar é os outros da mesma maneira que você gostaria deser tratado
Princípios Éticos
46
1. Confidencialidade O profissional financeiro não deve revelar nenhuma informação
confidencial de seu cliente sem o seu consentimento.
2. Profissionalismo• A conduta de um profissional financeiro em todas as questões deve
refletir zelo e crença na profissão.
3. Diligência• Planejamento adequado e supervisão das suas atividades.• Cumprir prazo na prestação de serviço aos clientes.
4. Conhecimento do cliente•Conhecer as necessidades dos clientes•Documentar e confirmar a verdadeira identidade dos cliente com quemantenha qualquer tipo de relação profissional.
Princípios Éticos
47
O Código de Auto-Regulação da Anbid para OfertasPúblicas de Títulos de Valores Mobiliáriosestabelece,para o mercado doméstico, padrõesoperacionais semelhantes aos dos países onde omercado de capital encontra-se níveis mais elevados.
O Código determina que as instituiçõescoordenadoras de lançamento de títulos e valoresmobiliários devem incluir nos prospectos dessasoperações, um conjunto de informações superior aoexigido pela legislação brasileira.
Código de auto-regulação do mercado de capitais
48
A comissão especial de juristas criada pelo presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP), para elaborar proposta deum novo Código Penal sugeriu, a criação de um novo tipopenal, para classificar o crime de uso indevido de informaçãoprivilegiada (“inside information”) , para obter vantagem.
A comissão fixou, como pena, o período de 2 a 5 anos dereclusão e multa de até três vezes o montante da vantagemobtida.
A ideia é incluir o crime no Código Penal. A comissão terminaseu trabalho em 25 de junho. Para a proposta se tornar lei,ainda terá de tramitar nas duas Casas do Congresso, Câmarados Deputados e Senado Federal.
Fonte: Raquel Ulhôa Valor 25.5.2012
informação privilegiada
49
• Cavalcante et al, Mercado de Capitais – Editora Campos• Securato J. R, Certificação ANBID- SÉRIE 20, Editora Saint Paul Institute Of Finance Bruni A. L Mercados Financeiros, Editora Atlas. Assaf Neto, Mercado Financeiro, Ed. Inside Books Abreu, E. G. , Certificação ANBID- SÉRIE 20, Editora Novatec Ferreira J.R , Contabilidade Esaf. Editora Ferreira. Lima I.S. et al, Mercado de Investimentos Financeiros, Ed. Atlas Megallagi Fo. A. e S.I. Mercado Financeiro e de Capitais, Ed. Atlas. Lagioa U.C.T. Fundamentos do Mercado de Capitais, Ed. Atlas. Lameira V.J, Mercado de Capitais, Ed. Forense Universitária. Toledo Fo. J.R. Mercado de Capitais Brasileiro, ed. Thomson Pinheiro J.L, Mercado de Capitais, ed. Atlas;. Assaf Nt. E Lima F. G., Curso de Administração Financeira, ed. Atlas. Hull J. C, mercados de Futuros e de Opções, BM&F Ferreira L.F, Mercado de Opções, Ed. Saraiva. Ferrero, G. Imposto de Renda nas Bolsas de Valores, Ed. Saint Paul Assaf Nt. A. Estrutura e Análise de Balanços. Ed. Atlas. Lopes A.B e Iran S. L. Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos, ed.
Thomson Gitman L. L, Princípios de Adm.. Financeira – ed, Harbra. Ros S. A et al, Administração Financeira- Ed. Atlas Lozardo E. Derivativos no Brasil – BM&F
Bibliografia