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  • MERCADO BRASILEIRO PARA CHOCOLATE E OUTRAS PREPARAES ALIMENTCIAS RECHEADAS EQUATORIANOS

    Identificao do produto

    Conforme informaes constantes na Tarifa Externa Comum (TEC)1, chocolate e outras preparaes alimentcias recheadas compreendem os seguintes cdigos da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM):

    1806.31.10 chocolate recheado, em tabletes, barras e paus; e 1806.31.20 outras preparaes alimentcias de chocolate, em

    tabletes, barras ou paus.

    A posio 1806.31 compreende tambm os produtos de confeitaria contendo cacau em qualquer proporo, tais como: nogado de chocolate, cacau em p adicionado de acar ou de outros edulcorantes, chocolates em p adicionados de leite em p e produtos pastosos base de cacau ou de chocolate e de leite concentrado e, de um modo geral, todas as preparaes alimentcias contendo cacau. A adio de vitaminas ao chocolate no modifica a sua classificao nesta posio.

    O termo "recheado", de acordo com a TEC2, abrange os tabletes, barras ou paus constitudos por uma parte central de composio varivel (creme, acar caramelizado, coco desidratado, pasta de frutas, licor, marzip, nozes, avels, nogado, caramelo, ou uma combinao desses produtos), revestida de chocolate. Todavia, os tabletes, barras ou paus inteiramente de chocolate, mesmo contendo, por exemplo, cereais ou frutas (inteiras ou em pedaos), misturados ao chocolate, no so considerados como "recheados".

    Esto excludos desta posio o chocolate branco, composto de manteiga

    de cacau, acar e leite em p, bem como os biscoitos e outros produtos de padaria, pastelaria e da indstria de bolachas e biscoitos, recobertos de chocolate. Caractersticas gerais do mercado

    A produo mundial de cacau concentrada basicamente nos pases em desenvolvimento, principalmente da frica, responsvel por mais de 60% da produo global, segundo dados da Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao (FAO)3. Os mercados africanos que apresentaram maior destaque em 2004 foram: Costa do Marfim, Gana, Nigria e Camares.

    Entretanto, no que se refere ao cacau industrializado, o chocolate, so os

    pases desenvolvidos os principais produtores. Em 2004, os mais importantes foram os Estados Unidos (1,5 milho de toneladas), Alemanha (1,1 milho) e Reino Unido (475 mil toneladas) e o Brasil, que ocupou, naquele ano, a 4 posio entre os produtores mundiais, com aproximadamente 423 mil toneladas.4

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    Em cadeia, os pases desenvolvidos so tambm os maiores compradores e vendedores mundiais do produto. Em 2004, por exemplo, conforme dados estatsticos da UNCTAD/ITC/Trademap5, os pases desenvolvidos foram responsveis por aproximadamente 89% das vendas e por 68% das compras mundiais.

    O consumo per capita, conforme estatsticas da Associao Brasileira da

    Indstria de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados (ABICAB)6, a Alemanha, a Sua e a ustria possuem o maior consumo per capita do mundo, com mais de 10 Kg/ano. Em 2004, os pases que mostraram maior consumo per capita foram: Alemanha (11,1 Kg/ano); Sua (10,8); ustria (10,1); Blgica (9,5); Noruega (9,2) e Dinamarca (8,7). O consumo per capita brasileiro, de 2,3 Kg em 2004, expandiu significativamente, mas ainda pouco expressivo diante das potencialidades do mercado.

    Consumo per capita de chocolates de todo o tipo, 2004

    Pas Kg/Ano

    Alemanha 11,1Sua 10,8ustria 10,1Blgica 9,5Noruega 9,2Dinamarca 8,7Fonte: ABICAB.

    O comrcio de chocolate e outras preparaes alimentcias recheadas,

    vem apresentando crescimento expressivo nos ltimos anos. No tocante s vendas globais, os nmeros indicam expanso, em 2005, da ordem de 15% em comparao a 2004. Esse incremento equivalente venda de 504 mil toneladas a mais, totalizando US$ 1,9 bilho.

    Regionalmente, a Europa a principal exportadora do item, com cerca de

    76% das vendas mundiais, seguida da Amrica (15%); sia (5%) e Oceania (3%). O continente africano, maior regio produtora de cacau, respondeu, em 2004, por apenas 0,3% das vendas globais de chocolate, totalizando US$ 4,5 milhes (cerca de 1,8 mil toneladas).

    Em 2004, foram listados 90 pases exportadores, mas somente 18

    apresentaram participao no total maior que 1%. Os principais exportadores de chocolates e outras preparaes alimentcias recheadas foram: Alemanha (21,4% do total); Pases Baixos (20,1%); Canad (8,6%); ustria (4,4%); Estados Unidos (4,3%); Austrlia (4,2%); e Frana (4,0%)7.

    Principais exportadores mundiais, 2004 (US$ milhes)

    Pas Valor Part.%

    Alemanha 400,3 21,4%Pases Baixos 375,3 20,1%

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    Canad 160,7 8,6%ustria 81,4 4,4%Estados Unidos 80,3 4,3%Austrlia 78,6 4,2%Frana 74,7 4,0%Reino Unido 68,7 3,7%Rssia 62,6 3,3%Blgica 48,2 2,6%Espanha 48,0 2,6%Itlia 46,7 2,5%

    Subtotal 1.525,6 81,6% Outros pases 343,9 18,4% Total 1.869,5 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.

    As exportaes equatorianas apresentaram-se estveis no mesmo patamar, no ultrapassando a casa dos US$ 5 milhes entre 2000 e 2004. Em quantidade, as vendas do pas mostraram decrscimo da ordem de 6% ao ano, passando de 943 toneladas em 2001, para 784 toneladas em 20048. No ranking dos principais exportadores mundiais, o Equador ocupou o 33 lugar, respondendo por 0,3% das vendas globais. Em 2004, os principais mercados de destino das vendas equatorianas foram a Colmbia (35,2% do total), seguida do Mxico (18,7%), Venezuela (16,6%), Brasil (7,1%) e Estados Unidos (6,3%), conforme discriminado na tabela a seguir:

    Exportaes equatorianos por principais pases de destino, 2004

    (US$ mil)

    Pas Valor Part.% no total

    Colmbia 1.907 35,2%Mxico 1.012 18,7%Venezuela 898 16,6%Brasil 383 7,1%Estados Unidos 340 6,3%Peru 334 6,2%Chile 179 3,3%Argentina 110 2,0%Sri Lanka 73 1,3%Costa Rica 70 1,3%

    Subtotal 5.306 97,8% Outros pases 117 2,2% Total 5.423 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.

    Pelo lado das importaes mundiais, ainda conforme estatsticas do Trademap9, observa-se crescimento mdio da ordem de 13% ao ano e em

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    valores passaram de US$ 1,5 bilho em 2001, para US$ 2 bilhes em 2004. Vale notar que, entre 2003-2004, a expanso verificada na demanda importadora foi da ordem de 17%.

    Em mbito regional, os pases europeus destacaram-se tambm como principais compradores, responsveis por aproximadamente 60% do total, especialmente a Alemanha, o Reino Unido e a Frana. Em seguida, destacaram-se a sia (20%), a Amrica (17%) e a Oceania (1,3%). O continente africano absorveu somente 1,2% das compras mundiais realizadas em 2004 (US$ 23,7 milhes), representando cerca de 10 mil toneladas de chocolates.

    No continente asitico, Japo, Coria do Sul e Taiwan responderam, em

    conjunto, por 7% do total das compras globais, e, na Amrica, destacaram-se os Estados Unidos e Canad somando mais de 12% da demanda importadora.

    Individualmente, os Estados Unidos so o maior comprador, absorvendo

    cerca de 10% da demanda mundial. Em 2004, apresentaram destaque na relao de importadores mundiais os seguintes pases: Estados Unidos (10,4%); Alemanha (9,8%); Reino Unido (8,5%); Frana (7,7%); Japo (3,8%); Pases Baixos (3,7%); e Itlia (3,0%), conforme indicado na tabela a seguir.

    Principais importadores mundiais, 2004

    (US$ milhes)

    Pas Valor Part.%

    Estados Unidos 203,3 10,4%Alemanha 192,1 9,8%Reino Unido 167,7 8,5%Frana 150,7 7,7%Japo 74,8 3,8%Pases Baixos 72,4 3,7%Itlia 58,5 3,0%ustria 55,8 2,8%Irlanda 49,8 2,5%Blgica 49,0 2,5%Mxico 41,6 2,1%Canad 40,1 2,0%

    Total 1.155,7 58,9% Outros pases 806,9 41,1% Total 1.962,6 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.

    Perfil do mercado brasileiro Na dcada de 1970 os pases produtores de cacau decidiram lanar campanhas de divulgao nacional com o objetivo de incentivar o consumo de chocolate, mudando a imagem do produto. A campanha foi realizada no Brasil por 11 anos seguidos nos principais meios de comunicao mostrando os aspectos alimentcios, gustativos, energticos e de preo do chocolate.

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    Como resultado dessa campanha, foi contabilizado aumento no consumo de 163% nesse perodo de 11 anos, e hoje o chocolate considerado um alimento moderno e que repe as energias gastas no dia-a-dia. Mesmo assim, o consumo per capita brasileiro ainda pouco significativo, girando ao redor de 2,3 Kg. No que se refere ao comrcio exterior, uma anlise das estatsticas do MDIC/SECEX/AliceWeb10, no intervalo de 1996 a 2005, nota-se que o Brasil figurou como importador lquido do produto em todos os anos do decnio, exceto em 2005, quando apresentou supervit na balana comercial da ordem de US$ 7,8 milhes.

    O intercmbio comercial do produto apresentou oscilaes em todo o decnio, com cifras superiores a US$ 7 milhes. O melhor desempenho ocorreu no ano de 1996, quando as vendas e as compras somaram cerca de US$ 28 milhes, coincidindo com o maior volume importado no perodo, representando 7,9 mil toneladas11. As exportaes brasileiras do item mostraram expanses significativas em todo o decnio de 1996 a 2005, finalizando o perodo com crescimento mdio da ordem de 35,5% ao ano. O melhor dinamismo das vendas brasileiras, no perodo, ocorreu em 1997, quando registrou incremento de 332,1% em relao ao ano anterior. Em valores, as vendas brasileiras evoluram de US$ 826 mil em 1996, para US$ 12,7 milhes, em 200512.

    Exportaes brasileiras de chocolates e preparaes alimentcias recheadas, 1996-2005

    (US$ mil)

    Ano Valor Var. %

    1996 826 -17,7%1997 2.743 232,1%1998 4.314 57,3%1999 3.950 -8,4%2000 1.849 -53,2%2001 1.934 4,6%2002 2.101 8,6%2003 2.635 25,4%2004 4.827 83,2%2005 12.697 163,0%

    Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    Perfil das importaes13

    As importaes brasileiras da posio 1806.31 referem-se, basicamente,

    NCM 1806.31.10 (chocolate recheado, em tabletes, barras e paus), responsvel por mais de 96% do total das compras brasileiras, conforme discriminado na tabela a seguir.

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    Importaes brasileiras da posio 1806.31, 2003-2005

    (US$ mil)

    2003 2004 2005 Pas

    Valor Part.% Valor Part.% Valor Part.%

    1806.31.10 4.385 96,0% 4.841 96,5% 4.783 97,5%1806.31.20 181,9 4,0% 173,9 3,5% 123,2 2,5%

    Subtotal 4.566,9 100,0% 5.014,9 100,0% 4.906,2 100,0% Outros pases 0,0 0,0% 0,0 0,0% 0,0 0,0% Total 4.566,9 100,0% 5.014,9 100,0% 4.906,2 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    As compras brasileiras do item apresentaram decrscimo mdio de 17,6%

    ao ano, caindo de US$ 28 milhes em 1996, para US$ 5 milhes em 2005. No decnio, os nicos anos que apresentaram crescimento foram os de 2001 e de 2003. No restante do perodo os nmeros sofreram decrscimos consecutivos, registrando a menor cifra em 2005.

    Importaes brasileiras de chocolates e preparaes

    alimentcias recheadas, 1996-2005

    (US$ mil)

    Ano Valor Var. %

    1996 27.977 24,1%1997 18.207 -34,9%1998 12.380 -32,0%1999 6.751 -45,5%2000 6.489 -3,9%2001 7.366 13,5%2002 5.135 -30,3%2003 4.566 -11,1%2004 5.015 9,8%2005 4.906 -2,2%

    Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    Principais pases fornecedores14 - Subposio 1806.31.10

    Os mercados fornecedores do produto ao Brasil, nos ltimos anos, foram os pases da Europa. Em 2005, por exemplo, as importaes brasileiras tiveram a seguinte origem: Sua (56,4% do total); Itlia (10,1%); Blgica (8,4%); Frana (5,9%); Alemanha (5,4%); Argentina (5,1%); Reino Unido (2,3%) e Pases Baixos (1,8%). Nota-se que dentre os 8 principais pases fornecedores ao Brasil, somente a Argentina no pertence ao continente europeu.

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    Importaes brasileiras de chocolate recheado, em tabletes, barras e paus (NCM 1806.31.10), por pas, 2003-2005

    (US$ mil) Pas 2003 2004 2005 Valor Part.% Valor Part.% Valor Part.% Sua 1.842 42,0% 2.636 54,5% 2.696 56,4%Itlia 1.077 24,6% 393 8,1% 481 10,1%Blgica 246 5,6% 339 7,0% 402 8,4%Frana 283 6,5% 365 7,5% 282 5,9%Alemanha 196 4,5% 196 4,0% 259 5,4%Argentina 133 3,0% 262 5,4% 245 5,1%Reino Unido 153 3,5% 162 3,3% 109 2,3%Pases Baixos 104 2,4% 125 2,6% 85 1,8%

    Subtotal 4.034 92,0% 4.478 92,5% 4.559 95,3% Outros pases 351 8,0% 363 7,5% 224 4,7% Total 4.385 100,0% 4.841 100,0% 4.783 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    As importaes brasileiras originrias do Equador apresentaram

    significativas oscilaes em todo o decnio sob anlise, mostrando seu melhor desempenho em 2001 e 2002, quando a participao nas compras totais brasileiras foi da ordem de 6,0% e de 4,4%, respectivamente. A partir de 2002 foram contabilizadas quedas sucessivas e, em 2005, no foram registradas compras do produto daquele pas.

    Importaes brasileiras originrias do Equador,

    1996-2005 (US$ mil)

    Ano Valor Part.% no total

    1996 0 0,0%1997 0 0,0%1998 313 2,5%1999 0 0,0%2000 35 0,5%2001 443 6,0%2002 225 4,4%2003 77 1,7%2004 140 2,8%2005 0 0,0%

    Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    - Subposio 1806.31.20 As importaes brasileiras da subposio 1806.31.20, tambm apresentaram instabilidade no que se refere aos fornecedores. At 2004, os Estados Unidos respondiam por cerca de 70% das compras brasileiras, entretanto, em 2005, os pases europeus foram os responsveis por quase toda a demanda, destacando-se: Sua (39,0% do total); Frana (26,4%); Pases

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    Baixos (11,0%); e Espanha (1,1%). No decnio em anlise, no foram registradas importaes originrias do Equador.

    Importaes brasileiras de outras preparaes alimentcias em tabletes, barras ou paus (NCM 1806.31.20), por pas, 2003-2005

    (US$ mil) Pas 2003 2004 2005 Valor Part.% Valor Part.% Valor Part.% Sua 1,0 0,5% 1,9 1,1% 48,0 39,0%Frana 0,0 0,0% 0,0 0,0% 32,5 26,4%Pases Baixos 13,5 7,4% 29,4 16,9% 13,5 11,0%Espanha 2,4 1,3% 0,6 0,3% 1,4 1,1%Austrlia 6,5 3,6% 0,0 0,0% 0,0 0,0%Portugal 5,0 2,7% 4,0 2,3% 0,0 0,0%Estados Unidos 127,8 70,3% 122,1 70,2% 0,0 0,0%

    Subtotal 156,2 85,9% 158,0 90,9% 95,4 77,4% Outros pases 25,7 14,1% 15,9 9,1% 27,8 22,6% Total 181,9 100,0% 173,9 100,0% 123,2 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.

    Questes logsticas15 As compras brasileiras da posio 1806.31 foram realizadas basicamente pelos estados de So Paulo e de Santa Catarina, responsveis por 99,8% do total. As mercadorias utilizaram os seguintes modais de transporte: martimo (89,9%), rodovirio (5,1%) e areo (3,2%). Nos desembarques martimos foram utilizados os portos de Santos-SP, de Itaja-SC e de Vitria-ES. No modal rodovirio, as mercadorias foram transportadas pela Rodovia Dionsio Cerqueira-SC. E, por ltimo, no transporte areo, a carga foi desembarcada no Aeroporto Internacional de So Paulo-SP.

    Importaes brasileiras do grupo 1806.31,

    por estado da federao, 2005 (US$ mil)

    2005 Estado

    Valor Part.% So Paulo 4.618,7 94,1%

    Santa Catarina 280,4 5,7%

    Esprito Santo 1,4 0,2%

    Subtotal 4.900,5 100,0%

    Outros Estados 5,5 0,1%

    Total 4.906,0 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/AliceWeb.

    Tratamento tarifrio16

    O Imposto de Importao (II) incidente nas compras brasileiras das subposies 1806.31.10 e 1806.31.20 de 20%. O produto tributado pelo Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), de competncia estadual, cuja alquota varia, normalmente, de 0 a 25%, em funo da essencialidade ou seletividade do produto, podendo ultrapassar esse percentual

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    em alguns casos, por exemplo, de servios de telecomunicao (30%). Incidem, ainda, sobre as mercadorias, as tarifas referentes aos Programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - PIS/PASEP - (1,65%) e Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social Cofins - (7,6%).

    Os produtos so tributados tambm pelo Imposto sobre Produtos

    Industrializados (IPI) de 5%. De acordo com a Lei 7.778/10.07.1989, os produtos da posio 1806.31, quando acondicionados em embalagens para consumo inferior a 2 Kg, ficam sujeitos ao imposto de 9 centavos por Kg.

    No mbito do ACE 59, assinado entre o MERCOSUL e a Comunidade

    Andina, o Brasil concede preferncia tarifria de 100% ao Equador. Ou seja, o produto equatoriano entra no Brasil livre do Imposto de Importao. Tratamento administrativo17

    A importao est sujeita ao licenciamento de importao junto ao SISCOMEX. A ANVISA dever pronunciar-se quanto concesso ou no da autorizao do licenciamento de importao. O produto est sujeito tambm fiscalizao sanitria, antes do seu desembarao aduaneiro. Fiscalizao sanitria aps a chegada da mercadoria:

    A empresa interessada ou seu representante legal habilitado dever apresentar, no desembarao da mercadoria, a Petio para Fiscalizao e Liberao Sanitria, Ps Chegada da Mercadoria no Territrio Nacional, preenchida e acompanhada dos seguintes documentos: - Guia de Recolhimento da Unio, da Secretaria do Tesouro Nacional; - Licena de Funcionamento (alvar) ou documento correspondente vlido para

    a atividade prevista, emitido pela autoridade sanitria competente do estado, municpio ou do Distrito Federal;

    - Declarao do detentor do registro autorizando a importao por terceiros, original e cpia, quando couber;

    - Documento de procurao que legaliza o vnculo do representante legal pessoa jurdica detentora do documento de regularizao do produto na ANVISA, somente no caso de no cadastramento desse vnculo, pela autoridade sanitria competente, no Cadastro de Terceiros Legalmente Habilitados a Representar o Importador;

    - Laudo Analtico de Controle de Qualidade, quando exigido em legislao sanitria complementar regulamentada ANVISA;

    - Conhecimento de carga embarcada (AWB, BL, CTR); - Fatura comercial (Invoice); - Autorizao de acesso para inspeo fsica; e - Termo de Guarda e Responsabilidade da mercadoria em armazm externo ao

    recinto alfandegado, quando couber. Empresas equatorianas exportadoras

    Empresrios brasileiros interessadas em fazer negcios com o Equador podero ter acesso a informaes no stio de promoo comercial daquele pas, inclusive eventuais listas de exportadores no Corporacin de Promocin de Exportaciones e Inversiones del Ecuador CORPEI (http://www.ecuadorexporta.org). Constam no Diretrio de Exportadores

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    equatorianos do CORPEI 10 empresas exportadoras de chocolates e preparaes alimentcias, recheadas, cujos dados completos podero ser obtidos diretamente junto ao CORPEI. CIA. ECUA. PROD. DE DERIV. DE COCOA C.A. - ECUACOCOA

    [email protected] Fax: 04 2351133

    COLONIAL COCOA DEL ECUADOR S.A [email protected] Fax: 04-2250577

    CONFITES ECUATORIANOS C.A. CONFITECA [email protected] Fax: 022-671896, ext. 212

    FERRERO DEL ECUADOR S.A. [email protected] Fax: 02-2370778

    INDECSA INDUSTRIA DE CHOCOLATES S.A. [email protected] Fax: 2341166

    INDUSTRIAL SURINDU S.A.

    [email protected] Fax: 02-2232657

    INFELERSA S.A. [email protected] Fax: +593-4-2111351

    KENED S.A. [email protected] Fax: 5934-2886451

    NESTLE ECUADOR S.A. [email protected] Fax: 02-2232657 / 2235438

    TULICORP S.A. [email protected] Fax: 04 - (2) 200-393

    Empresas brasileiras importadoras18

    Ciente da importncia de apresentar diretrio importador para produtos da demanda brasileira, o Ministrio das Relaes Exteriores (MRE), em parceria com a Fundao Centro de Estudos de Comrcio Exterior (Funcex), lanou em 2006, no mbito do Programa de Substituio Competitiva de Importaes (PSCI), o Catlogo de Importadores Brasileiros (CIB). O catlogo foi produzido a partir de informaes obtidas diretamente das empresas importadoras, em

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    atendimento a consulta especfica da Funcex. Trata-se de uma iniciativa pioneira e que vem ao encontro das tradicionais demandas da comunidade empresarial sul-americana.

    O CIB, disponvel em formato eletrnico e na BrazilTradeNet (PSCI),

    traz dados completos de 5.307 empresas importadoras e permite consulta tanto por cdigo quanto por nome da empresa importadora. possvel, ainda, filtrar a consulta por faixas de valor importado. Tendo em vista a necessidade de facilitar as consultas, foi adotada a nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH), em nvel de seis dgitos (SH 6). As empresas relacionadas no catlogo representaram mais de 80% do volume importado pelo Pas anualmente. O CIB est disponvel em portugus, espanhol e ingls. Entretanto, conforme salientado, as listagens do CIB no so exaustivas. Compreendem apenas as empresas que se dispuseram a responder questionrio encaminhado pela Funcex, a respeito do perfil importador das firmas brasileiras.

    No que tange a chocolates e outras preparaes alimentcias recheadas, o

    CIB apresenta 5 empresas brasileiras importadoras, cujos dados completos podero ser obtidos diretamente no Catlogo: Ferrero do Brasil Indstria Doceira e Alimentar Ltda.

    E-mail: [email protected] Fax: 55 35 3729-1265

    Hanarocomercial Importadora e Exportadora de Alimentos Ltda.

    E-mail: [email protected] Fax:55 11 6291-2727

    Il Pianeta Comercial Importadora e Exportadora Ltda.

    E-mail: [email protected] Parati S.A.

    E-mail: [email protected] Fax:55 49 321-1193

    Yamato Comercial Ltda.

    E-mail: [email protected]

    Ainda com referncia ao universo de empresas importadoras do produto em questo, cumpre esclarecer que o Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior do Brasil (MDIC) dispe de relao completa das empresas brasileiras importadoras do Equador. Tal relao, contudo, no permite filtrar as consultas utilizando variveis que tenham por objetivo identificar empresas importadoras a partir do fornecimento de cdigo dos produtos. O endereo eletrnico da Secretaria de Comrcio Exterior do MDIC : http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstatisticas/empExpImp_Importadoras.php Endereos teis

    Dentre outros, podero ser de interesse os seguintes endereos das

    representaes diplomticas do Equador no Brasil e das brasileiras no Equador,

  • 12

    cujos dados completos encontram-se disponveis no stio do Ministrio das Relaes Exteriores (http://www.mre.gov.br): Embaixada do Equador em Braslia - DF SHIS - QL 10 - Conjunto 8 - Casa 01 71630-085 Braslia - DF Telefones: (061) 3248-5560 / 5660 / 3480 Fax: (061) 3248-1290 E-mail: [email protected] Expediente: segunda a sexta-feira de 9h00 s 15h00 Consulado do Equador em Recife - PE Av. Boa Viagem 4298, Sala 01 Boa Viagem 51021-000 - Recife - PE Tel.: (81) 3465-8489 Embaixada do Brasil em Quito Edifcio Espaa Av. Amazonas 1429 Y Colon - Pisos 9 y 10 Caixa postal 17-01-231 Quito - Equador Telefones: (5932) 256-3086 / 3115 / 3141 / 3142 Fax: (5932) 222-1972 Stio: www.embajadadelbrasil.org.ec Outros endereos Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC) (http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php) Ministrio das Relaes Exteriores (http://www.mre.gov.br/) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br/) Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br) Associao Brasileira das Indstrias da Alimentao (ABIA) (http://www.abia.org.br/) Corporacin de Promocin de Exportaciones e Inversiones del Ecuador (http://www.equadorexporta.org/)

  • 13

    1 Tarifa Externa Comum TecWin 2006 Acesso em 14/08/06. A Tarifa Externa Comum

    (TEC) foi implantada no Brasil pelo Decreto 1343/94. A TecWin a verso eletrnica da TEC, que contempla o tratamento tarifrio e administrativo aplicado s importaes brasileiras. atualizada diariamente via internet e est disponvel em www.aduaneiras.com.br.

    2 Idem. 3 http://faostat.fao.org/site/340/DesktopDefault.aspx?PageID=340 Acesso em 14/08/06. 4 http://www.abicab.org.br/index_home.htm Acesso em 15/08/06. 5 O Trademap uma ferramenta de anlise de mercados, cobrindo 5.300 produtos e 180

    pases. desenvolvido pela Seo de Anlise de Mercados do International Trade Centre (ITC), da UNCTAD/OMC. Disponvel na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br) Acesso em 14/08/06. O Trademap tambm est disponvel, em ingls, no stio do ITC (www.intracen.org).

    6 http://www.abicab.org.br/index_home.htm Acesso em 15/08/06. 7 Idem. 8 Idem. 9 Idem. 10 www.desenvolvimento.gov.br Acesso em 15/08/06. O Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior (MDIC) mantm o sistema AliceWeb. O AliceWeb disponibiliza estatsticas, em meio eletrnico, das importaes e exportaes brasileiras, por produtos e pases de destino. Para tanto, utiliza o Sistema Harmonizado de Designao e de Codificao de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH).

    11 Idem. 12 Idem. 13 Idem. 14 Idem Acesso em 16/08/06. 15 Idem. 16 TecWin Acesso em 17/08/06 17 Idem. 18 Catlogo de Importadores Brasileiros CIB. Disponvel na BrazilTradeNet/PSCI. Acesso em

    18/08/06.

    Braslia, agosto de 2006.