Psicologia - cepuerj.uerj.brSES-13).pdf · expressa no texto: a) “O rádio em monólogo inclemente, (...)” (l.04) ... nesse texto de opinião, é: a) aferir diferentes graus de

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SES – SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

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LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I

Direito ao silêncio

Há demasiados ruídos à nossa volta. O coração sobressalta, os nervos afloram, a mente atordoa-se. É o televisor ligado quase o tempo todo, o fluxo incessante de imagens sugando-nos num carrossel de flashes.

O rádio em monólogo inclemente, a música rítmica desprovida de melodia, o som alojado nos orifícios auditivos, o telefone trinando supostas urgências, o celular a invadir todos os espaços, suas musiquetas de chamada destoando em teatros, cinemas, templos, cerimônias e eventos, seus usuários nele dependurados pelas orelhas, publicitando em voz alta conversas privadas.

De todos os lados sobem ruídos: da construção civil vizinha, do latido dos cães, dos carros na rua e das aeronaves que cortam o espaço, das motos estridentes, do anunciante desaforado em seu carro de som, do apito fabril disciplinando horários. (...)

Nosso silêncio não é quebrado apenas por ruídos auditivos. Agridem-nos também os visuais. Assim como o silêncio da zona rural ou de uma igreja nos impregna de paz, levei um choque ao visitar, anos atrás, Praga antes da queda do Muro de Berlim. Não havia outdoors. A cidade não se escondia atrás de anúncios. A poluição visual era zero, permitindo contemplar a beleza barroca da terra de Kafka. (...)

Sem silêncio, ficamos vulneráveis, expostos à voracidade do mercado, a subjetividade esgarçada, a epiderme eriçada em potencial violência. Contra esse estado de coisas, o professor Stuart Sim, da Universidade de Sunderland, na Inglaterra, acaba de lançar Manifesto pelo silêncio, contra a poluição do ruído. O autor enfatiza que a cacofonia de sons que nos envolve ameaça a saúde, provoca agressividade, hipertensão, estresse, problemas cardíacos.

Todos os grandes bens infinitos da humanidade – arte, literatura, música, filosofia, tradições religiosas – exigiram, como matéria-prima, o silêncio.

(Frei Betto. O Globo, 20-10-1997)

1) Marcada pela seleção vocabular e formação de palavras, a ironia presente na progressão textual caracteriza a crítica do emissor em relação a determinadas situações no dia a dia. A expressão que DESTOA dessa afirmação é:

a) “De todos os lados sobem ruídos:...” (l.09) b) “... sugando-nos num carrosel de flashes.” (l.03) c) “... o telefone trinando supostas urgências,...” (l.05) d) “... suas musiquetas de chamada destoando...” (l.06)

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2) Mantendo o mesmo propósito de sentido do texto, a oração reduzida, presente no período “A poluição visual era zero, permitindo contemplar a beleza barroca da terra de Kafka.” (l.15-16), pode ser desenvolvida com o emprego do elemento coesivo:

a) se bem que b) contanto que c) de forma que d) à medida que

3) As informações contidas em um texto devem ser organizadas, articulando-se recursos léxicos e gramaticais, para que a coesão textual sustente a expressão de sentido pretendida e sua respectiva compreensão. No último parágrafo, a função sintática que exemplifica essa afirmação é:

a) sujeito posposto b) adjunto adverbial c) aposto enumerativo d) predicativo do sujeito

4) A expressão “sugando-nos num carrosel de flashes” (l.03) reforça, sinonimicamente, a seguinte ideia expressa no texto:

a) “O rádio em monólogo inclemente, (...)” (l.04) b) “Há demasiados ruídos à nossa volta.” (l.01) c) “É o televisor ligado quase o tempo todo, (...)” (l.02) d) “(...) o telefone trinando supostas urgências, (...)” (l.05)

5) Na construção de um texto, a força argumentativa ocorre na combinação de ideias, na ilustração por exemplos e na exposição de pontos-de-vista. A função primordial do quarto parágrafo, nesse texto de opinião, é:

a) aferir diferentes graus de igualdade nos diversos meios de comunicação da modernidade b) indicar que estamos nos deixando (já nos deixamos) levar por quaisquer formas de poluição c) demonstrar que qualquer forma de poluição pode inviabilizar (inviabiliza) a admiração pelo entorno d) ratificar que o conhecimento de diferentes lugares permite-nos admirar as peculiaridades de

diferentes culturas

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TEXTO II

A graça da aventura humana...

Ao investigar a atitude de idosos diante da internet, o Datafolha captou uma relação entre o gosto de aprender de idosos e a saúde. Manter a curiosidade, portanto, é percebido como um remédio para o corpo e a mente.

Os entrevistados, todos acima de 60 anos, foram indagados sobre o que sentiam ao fazer qualquer curso. Algumas das principais respostas: "aumenta a vontade de viver", "faz bem para o corpo", "ajuda a controlar a mente e as emoções". A pesquisa integra a apresentação de uma experiência desenvolvida há nove anos em que idosos aprendem a navegar na internet, ajudados por adolescentes.

Em resumo, evitar o isolamento e ter contato humano em torno de uma novidade - do tricô à internet, passando por idiomas ou pintura - gera um sentimento de utilidade e, portanto, de juventude.

A sensação produzida pelo aprendizado, traduzida nas respostas dadas ao Datafolha, delimita as fronteiras da vida útil: morrer é, em essência, perder a curiosidade e parar de aprender. Se os educadores tivessem clareza dessa noção de morte, não ensinaríamos às crianças apenas a visão pragmática de que se aprende para viver - e não a de que se vive para aprender. (...)

Encerrada a utilidade do conhecimento, estudar já não faria mais sentido. Por isso, segundo a pesquisa do Datafolha, apenas 12% dos idosos participam de alguma atividade educativa. Condena-se, assim, um indivíduo à morte antecipadamente; afinal, não seria mais produtivo. (...)

Mas(...) a graça da aventura humana é sentir sempre o gosto da descoberta, independentemente da idade em que esteja.

Portanto, envelhecer não deveria ser o fim da vida útil, mas a chance de aprender novas coisas - isso se sabe desde criança.

DIMENSTEIN, Gilberto, Teste para saber se você está morrendo. In. Dez lições de Filosofia

- para um Brasil cidadão. São Paulo: EDITORA FTD S. A., 2008.

6) O emprego do acente grave é opcional na seguinte expressão:

a) “à internet” (Texto II, l.10) b) “às crianças” (Texto II, l.15) c) “à voracidade” (Texto I, l.17) d) “à nossa volta” (Texto I, l.01)

7) Quanto ao contexto do segundo parágrafo do Texto II, observa-se incoerência na seguinte afirmação:

a) a anteposição do adjetivo “principais” ao substantivo “respostas” fortalece o processo argumentativo b) a preposição em “ao fazer qualquer curso” insere o sentido de comparação c) a expressão “todos acima de 60 anos” marca uma restrição d) o emprego das aspas se faz para indicar discurso alheio

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8) O fragmento do texto em que o produtor assume, claramente, uma posição está indicado em:

a) “isso se sabe desde criança.” (l.24) b) “Condena-se assim, um indivíduo à morte antecipadamente;” (l.19) c) “a graça da aventura humana é sentir sempre o gosto da descoberta, independentemente da idade

em que esteja”. (l.21-22) d) “Se os educadores tivessem clareza dessa noção de morte, não ensinaríamos às crianças apenas

a visão pragmática de que se aprende para viver” – (l.14-16) 9) O uso dos dois pontos, no quarto parágrafo, ratifica a ideia de:

a) explicação b) adversidade c) consequência d) atemporalidade

TEXTO III

PARADA CARDÍACA

Essa minha secura essa falta de sentimento

não tem ninguém que segure vem de dentro vem da zona escura donde vem o que sinto sinto muito sentir é muito lento

LEMINSKI, Paulo. Melhores Poemas. São Paulo: Global , 1996

10) O eu lírico pontua que sente a “falta do sentimento” (verso 02). Considerando o poema como um todo, a palavra sentimento ganha o valor semântico de:

a) apatia b) emoções c) alteridade d) habilidades

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SUS

11) As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

a) informação, assistência a saúde e gestão financeira b) assistência, municipalização e gestão de recursos humanos c) descentralização, atendimento integral e participação da comunidade d) centralização, participação dos movimentos sociais e atendimento intersetorial

12) De acordo com a lei 8080/90, são objetivos do Sistema Único de Saúde SUS, entre outros, a:

a) vigilância ambiental e epidemiológica das epidemias b) identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde c) assistência aos idosos por intermédio de ações de promoção e recuperação da saúde d) organização de um sistema de vigilância e notificação da violência contra criança e adolescente

13) De acordo com a lei 8080/90, a articulação das políticas e programas abrangerá, entre outras, as seguintes atividades:

a) prevenção de maus tratos e humanização do atendimento b) vigilância ambiental e saneamento básico c) revegetação e zootecnia d) alimentação e nutrição

14) Conforme a lei 8142/90, o Sistema Único de Saúde (SUS) contará, em cada esfera de governo, com as seguintes instâncias colegiadas:

a) conferência de saúde e conselho de saúde b) assembleia executiva de saúde e assembleia legislativa de saúde c) congresso de secretários de saúde e seminário de secretários de saúde d) conselho consultivo do Ministério da Saúde e assembleia da agência nacional de saúde

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15) De acordo com os documentos oficiais sobre a política de humanização, esta política é transversal às diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, o que implica em:

a) qualificar a ambiência do atendimento ao usuário b) mudar o modelo de gestão, tendo o foco nas necessidades dos usuários trabalhadores c) traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes equipamentos e sujeitos da

rede de saúde d) propor trabalhos com voluntários para suprir a ausência de funcionários do quadro permanente,

visando um SUS resolutivo

16) Considerando a lei 8080/90, a política de recursos humanos na área de saúde será executada cumprindo o seguinte objetivo:

a) coordenar a política de educação continuada para capacitação do serviço de recepção b) elaborar os programas de educação permanente para o aperfeiçoamento de médicos c) formar os profissionais em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação d) executar os cursos de especialização para vigilantes e equipe da limpeza

De acordo com a carta de direitos e deveres dos usuários da saúde, responda às questões de números 17 a 20. 17) Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos mecanismos de participação. Cabe aos conselhos de saúde informar à população sobre:

a) calendário de vacinas dos idosos b) deliberações e ações desencadeadas c) endereços atualizados das unidades de saúde de cada município d) horário de funcionamento dos serviços de saúde e calendário de feriados

18) Toda pessoa deve ter seus valores, sua cultura e seus direitos respeitados na relação com os serviços de saúde, garantindo-lhe, entre outros:

a) recebimento à assistência religiosa b) acesso ao conteúdo do seu prontuário c) consentimento a procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos d) obtenção de atestado médico quando solicitado por outro profissional de saúde

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19) Após a internação, paciente de 70 anos, orientado, casado com mulher de 50 anos e pai de três filhos maiores de idade, foi diagnosticado com um tumor localizado no pescoço, sem possibilidades terapêuticas. A equipe médica organizou-se para conversar com a família sobre o diagnóstico do paciente. Considerando o direito do usuário, a conduta dos médicos deve ser:

a) reunir a família e repassar o diagnóstico para todos juntos b) informar o diagnóstico à família e consultar se deve informar ao usuário c) conversar com os filhos e avaliar se seus pais têm condição de receber o diagnóstico d) consultar ao usuário se pode conversar com seus familiares sobre o seu estado de saúde

20) No ambulatório geral de uma unidade de saúde, uma pessoa entrega sua documentação no serviço de abertura de prontuário para, em seguida, ser consultada. Informa ao atendente que, embora, em sua documentação civil conste nome masculino, seu nome social é feminino. Dessa forma, gostaria que este nome constasse no prontuário e que assim fosse chamada. Neste caso, o funcionário deve proceder da seguinte forma:

a) atender a solicitação e fazer o registro do nome social da pessoa b) informar que basta conversar com o médico para ser chamada pelo nome que desejar c) não atender a solicitação da pessoa informando que a instituição deve fazer uso de informações

oficiais d) solicitar atendimento pelo assistente social, para que este autorize a inclusão do nome feminino

no prontuário

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

21) De acordo com Foucault (1975), pode-se afirmar que, de certo modo, a evolução psicológica transforma-se em história individual através da:

a) dialética b) angústia c) individuação d) simbolização

Responda às questões de números 22 e 23 de acordo com Dalgarrondo (2000). 22) O paciente foi tendo vários surtos sucessivos ao longo do tempo e passou a apresentar sinais e sintomas sequelares após vários anos de doença, sintomas predominantemente negativos. Nessas condições, o estado no qual o paciente se encontra é referido como:

a) crônico b) recidivo c) residual d) remissivo

23) O paciente permanece dias em uma cama ou cadeira, imóvel e rígido, com negativismo que se exprime pela ausência de respostas às solicitações ambientais, em estado de mutismo, recusando alimentação, urinando e defecando no leito, o que pode levá-lo a desidratar e vir a falecer por complicações clínicas. Tal descrição corresponde ao subtipo de síndrome depressiva denominado:

a) atípico b) estupor c) psicótico d) endógeno

24) Bleger (1971) considera a entrevista um instrumento fundamental do método clínico. De modo a melhor conduzir o curso de uma entrevista, o entrevistador deve operar dissociado, tanto em contato com o entrevistado, quanto fora desse contato, observando e controlando o que ocorre, de modo a graduar assim o impacto emocional e a desorganização ansiosa. Nessa dinâmica, o mecanismo psíquico envolvido corresponde à:

a) identificação introjetiva b) identificação projetiva c) intelectualização d) racionalização

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25) Para Arzeno (1995), os testes gráficos se mostram de grande utilidade com crianças pequenas e pessoas de baixo nível de escolaridade. Uma das características da linguagem gráfica é sua maior proximidade com as instâncias psíquicas referidas como:

a) consciente e superego b) consciente e ideal do ego c) pré-consciente e ego ideal d) inconsciente e ego corporal

26) Segundo Freud (1940-1938), há pacientes que não devem ficar bons, que têm de permanecer doentes e não merecem melhorar, pois, ao ser-lhes removida determinada forma de sofrimento neurótico, eles estão imediatamente prontos a substitui-la por outra, ou, talvez, por alguma doença somática. Trata-se de uma forma de resistência que decorre da contribuição do:

a) ego b) ego ideal c) superego d) ideal do ego

27) Mannoni (1965) assinala que toda circunstância em que a criança serve de prótese a um de seus pais, irmãos ou avós do pólo complementar, companheiro faltante ou não valorizado, é patogênica, porque corresponde a um DESVIO da situação:

a) cultural b) triangular c) desejante d) verbalizada

28) Szejer (1994), referindo-se a Dolto, assinala que uma mulher durante a gravidez pode, após um luto ou um choque emocional violento, perder completamente o contato com seu filho e verdadeiramente esquecer, em profundidade, que está grávida. Esse tipo de corte pode, por sua vez, gerar na criança, desde seu nascimento, uma condição de:

a) psicose b) abandono c) depressão d) desistência

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29) De acordo com Rocha (2000), para que o bebê humano ascenda ao mundo das relações intersubjetivas e a sua subjetividade, na relação mãe-bebê, faz-se necessário que haja a situação caracterizada por:

a) descontinuidade b) continuidade c) proximidade d) interação

30) Rohenkohl (2000) assinala que, se inicialmente o bebê se machuca, o afeto impulsiona a mãe a fazer uma hipótese sobre esse afeto, o que a faz ter um discurso sobre isso. Como esse afeto vem de um real que o bebê não pode compreender e nem falar, ele dá crédito a sua mãe identificando-se com esse discurso e assim descobre seu corpo. Tal situação corresponde ao processo conhecido como:

a) transitivismo b) ressonância c) antecipação d) mutualidade

Responda às questões de números 31, 32, 33 e 34 de acordo com Winnicott (1978-1965). 31) Na saúde, o interesse da criança se dirige tanto para a realidade externa quanto para o mundo interno, mantendo pontos entre um mundo e o outro. A recuperação de uma introversão patológica envolve um retorno para fora, para um mundo que a criança vê cheio de perseguidores e, quando a recuperação chega a este ponto, a criança regularmente apresenta um comportamento cuja fonte corresponde à:

a) ansiedade b) intolerância c) amorosidade d) agressividade

32) Os processos intelectuais do indivíduo ligam-se com a lacuna existente entre a adaptação completa e a incompleta. Uma adaptação variável do meio ambiente é traumática e anula o efeito positivo de ocasionais acessos de adaptação extremamente sensíveis devido a uma postura tida como:

a) clivada b) invasiva c) inacessível d) imprevisível

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33) É revelador estudar a íntima relação que existe entre as dificuldades normais da adolescência e a anormalidade que pode ser chamada de tendência anti-social. A diferença entre estes dois estados não está tanto no quadro clínico que cada um apresenta quanto na dinâmica, na etiologia de cada um. Na raiz da tendência anti-social, existe sempre uma situação de:

a) perseguição b) violência c) carência d) ameaça

34) No que diz respeito à criança em estado de privação social, o procedimento essencial e a melhor política prática dizem respeito à adoção de alternativas, sendo a mais relevante a que corresponde à(ao):

a) família b) reinserção c) psicoterapia d) abrigamento

Responda às questões de números 35 e 36 de acordo com Ferro (1998). 35) Uma psicologia do homem “em situação” busca observar e compreender os fatos psíquicos pelo seu sentido no contexto das relações intersubjetivas. Na situação de análise, é possível conhecer somente a “fantasia inconsciente de dupla” como estruturada pela contribuição das vidas mentais de paciente e analista, veiculada também por identificações projetivas. Dessa perspectiva, o objeto concreto da elaboração psicanalítica diz respeito à patologia do(a):

a) sujeito b) campo c) analista d) tercialidade

36) O analista que não “transforma” a angústia do analisante, mas a atua interpretando-a, não “trabalha”, e a interpretação se dá de forma evacuativa. As narrações sincréticas do modo pelo qual o analisante vê o analista, no funcionamento com ele, a partir de vértices, devem ser desconhecidas para ele (analista) e, por um instante, compartilhadas, correspondem à entrada na sessão de elementos que correspondem a:

a) “halos semânticos” b) “novas histórias” c) “personagens” d) “realizações”

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Responda às questões de números 37 e 38 de acordo com Meyer (2002). 37) Há famílias em que são negadas as necessidades dependentes e/ou é escolhido um de seus membros para atuar essas necessidades escondidas nele projetadas, retirando dele os atributos desejados e admirados, e impedindo-o, ao mesmo tempo, tanto de se desenvolver quanto de alcançar sua identidade. Pode-se afirmar que, em tais famílias, se dá o predomínio da forma de organização referida como:

a) narcísica b) psicótica c) simbiótica d) psicopática

38) O pai disse à filha que ela precisava ir bem na escola nova, senão os pais iriam começar a brigar e a envenenar de novo a atmosfera. Em tais padrões relacionais, vêem-se emaranhados todos os membros da família, às vezes por muitos anos, o que conduz a uma interação impregnada pelo empobrecimento, frustração, cinismo e tirania. Nesse contexto, cabe ao analista funcionar como uma cunha para que seja possível a percepção do mecanismo ativo. Este é o primeiro passo em direção à:

a) elaboração b) continência c) comunicação d) discriminação

Responda às questões de números 39 e 40 de acordo com Kaës (2005).

39) A análise de experiências traumáticas só é possível ao se compreender que a evocação de situações difíceis e o desvio pelo imaginário colocam os clínicos em contato com todas as experiências angustiantes anteriores do analisante, durante as quais, precisamente, sua capacidade de imaginar, de brincar e de metaforizar encontrava-se particularmente danificada. Nessas circunstâncias, está-se, novamente, em contato com um momento da vida psíquica do analisante caracterizado por uma falha da atividade do:

a) pulsional b) consciente c) inconsciente d) pré-consciente

40) A catástrofe social não vem somente colocar o problema da distância e da articulação entre o individual e o social, entre a história íntima e a história coletiva; ela toca nos próprios fundamentos que sustentam, correlativamente, a vida psíquica e os vínculos intersubjetivos sociais e que correspondem a formações designadas como:

a) imaginárias b) continentes c) interacionais d) intermediárias

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INSTRUÇÕES

Você recebeu o seguinte material:

- Uma PROVA OBJETIVA contendo 40 (quarenta) questões¹, à cada qual correspondem 4 (quatro) alternativas: A, B, C e D; - Um CARTÃO RESPOSTA personalizado.

1) Após a ordem para o início da prova, confira o material recebido, verificando se a sequência da numeração das questões e a paginação estão corretas. Caso contenha alguma irregularidade, comunique a um dos fiscais.

2) Confira, no CARTÃO RESPOSTA, se seu nome e número de inscrição estão corretos.

3) O CADERNO DA PROVA OBJETIVA poderá ser utilizado para anotações, mas somente as respostas assinaladas no CARTÃO RESPOSTA serão objeto de correção.

4) Ao final do CADERNO DA PROVA OBJETIVA, está disponível o GABARITO RASCUNHO, que poderá ser levado pelo candidato após 1 (uma) hora do início da prova.

5) O CADERNO DA PROVA OBJETIVA só poderá ser levado pelo candidato faltando 1 (uma) hora para o seu encerramento.

6) Leia atentamente cada questão e assinale no CARTÃO RESPOSTA a alternativa que mais adequadamente responde a cada uma das questões.

7) Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO RESPOSTA:

- Não poderá ser dobrado, amassado, rasurado, manchado ou conter qualquer registro fora dos locais destinados às respostas. - A maneira correta de marcação das respostas no CARTÃO RESPOSTA é cobrir fortemente, com caneta esferográfica tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada, conforme modelo abaixo:

NÃO SERÁ PERMITIDO O USO DE BORRACHA OU CORRETIVO DE QUALQUER ESPÉCIE NO CARTÃO RESPOSTA. Outra forma de marcação diferente da que foi determinada acima implicará em rejeição do CARTÃO RESPOSTA pela leitora ótica. A leitora ótica não registrará também questões em que houver:

- falta de nitidez na marcação; - mais de uma alternativa assinalada. 8) A prova terá duração de 03 (três) horas. Os 03 (três) últimos candidatos só poderão deixar o local de prova depois que o último entregar seu CARTÃO RESPOSTA.

Após o término da prova, entregue ao Fiscal:- O CARTÃO RESPOSTA, devidamente assinado. O candidato que não devolvê-lo será eliminado do concurso.

¹Todos os casos e nomes utilizados nessa prova são fictícios e qualquer semelhança com casos reais é mera coincidência.

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