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PTR2201 - ESTUDO SOBRE A PLANTA TOPOGRÁFICA · horizontais dos taludes com as curvas de nível do terreno. A linha de offset superior é denominada crista do talude. A linha de offset

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Conhecendo o relevo da região, traçar um trecho

de rodovia interligando os pontos A e C, de

declividade máxima 3%:

Estudo 5 - Caminhamento

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Traçado de um caminhamento com declividade constante

1o. Passo:

Verificar se a declividade imposta é compatível com o terreno. A declividade não pode se maior que o gradiente. Uma declividade pequena leva a muitas sinuosidades.

Rodovia (declividade máxima) - aprox.6%

Ferrovia (declividade máxima) – aprox.2%

Estudo 5

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Traçado de um caminhamento com declividade constante

2o. Passo:

Calcula-se o valor d em planta que corresponde a distância entre duas curvas

consecutivas e que represente a declividade estabelecida.

Estudo 5

Exemplo: Para tg i = 3% em um mapa

1/200 e curvas de 1 em 1 m.

3% = H / S S = H / 3%

S = 1 / 0,03 = 33,33 m

(distância no terreno)

Na escala 1:200 a distância na carta é:

33,3 m / 200 = 0,0166 m = 16,6 mm

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Na escala 1:200 a distância na carta é de 16,6 mm

Esta representa a distância mínima entre duas curvas

de nível consecutivas. A linha perpendicular as duas

curvas de nível é denominada de reta de máxima

declividade ou linha de gradiente.

3o. Passo:

Ajuste o compasso com a distância d, e trace uma

circunferência com centro do ponto “A”.

Trace o primeiro trecho do caminhamento ligando

“A” à intersecção com a curva de nível com a ponta

do compasso em “P” ou “P’ ”.

d=16,6 mm

A

c

P P’

Estudo 5

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A

c

Estudo 5

Se a circunferência não intercepta

a curva de nível, significa que a

inclinação do terreno é menor do

que a inclinação mínima. Neste

caso aconselha-se traçar o trecho

perpendicular à curva de nível.

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A

c

Estudo 5

Como a circunferência

intercepta a curva de nível em

dois pontos, você sempre terá

duas opções de traçado;

procure dar um traçado suave

ao caminhamento.

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A

c

Estudo 5

Quando o terreno fica mais

íngreme, isto é, as curvas de nível

ficam mais próximas, a estrada

torna-se mais sinuosa.

Deve-se lembrar de se respeitar os

raios de curvatura definidos em

projeto.

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A

c

Pode-se estudar outras alternativas até se

obter um caminhamento que melhor

atenda exigências técnicas, financeiras e

de uso e ocupação do solo.

Estudo 5

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A

c

P P’

Estudo 5

Observação

Você percebeu que as circunferências têm raio menor no começo e no fim do

caminhamento. Como o ponto de partida se encontra no nível intermediário 721,48 m

então, para chegar à curva de nível 722,0 m, H = 0,52 m.

% = H / S S = H / 3% S = 0,52 / 0,03 = 17,33 m

Na escala 1:2000 : d´ = 8,6 mm

O raio da primeira circunferência deve ser de 8,6 mm. Da mesma forma, o raio da última circunferência será de 8,3 mm.

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Os movimentos de terra visam remanejar

o relevo de uma região, de maneira que

se adapte a um projeto de engenharia.

•CORTE é a retirada do solo até ser atingido um nível necessário.

•ATERRO é o acréscimo (assentamento e compactação) de solo até atingir uma

altura satisfatória.

•COTA DE PASSAGEM é a cota na qual o volume de aterro é igual ao volume de

corte. Em geral é neste nível que se implanta a plataforma.

Estudo 6 - Terraplanagem

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•TALUDE é uma inclinação abrupta, descontínua do terreno, ao longo de uma

faixa. Um talude pode ser natural ou feito por movimento de terra.

•Talude natural: produto de erosão ou descontinuidade do solo

•Talude de movimento de terra: feito para prevenir desmoronamento na periferia

de cortes e aterros

Estudo 6

Talude de

Corte

Talude de

Aterro

(Saia de

aterro)

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•LINHA DE OFFSET: São linhas de encontro dos taludes com o terreno natural.

Ligam-se os pontos de inflexão das curvas de nível, isto é, pontos de encontro de

horizontais dos taludes com as curvas de nível do terreno.

A linha de offset superior é denominada crista do talude. A linha de offset inferior

é denominada pé do talude.

Pontos de inflexão

das curvas de nível

Crista

Estudo 6

Horizontais

do talude

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Estudo 6

Dada a planta de uma plataforma plana, que deve ser construída na

cota 725,50 m, e sabendo que a razão de inclinação do talude de

corte é de 1:4 (V/H) e do talude de aterro é de 1:6(V/H), projetar os

respectivos taludes.

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Estudo 6

Interpole a curva de nível

725,50m. Esta linha é a

intersecção entre a plataforma

e o terreno natural. É a linha de

passagem, o limite entre as

áreas de corte e aterro.

Área de Corte

Área de Aterro

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Estudo 6

Trace retas paralelas aos lados da

plataforma, na distância horizontal

necessária para que a variação de

nível seja a mesma das curvas de nível,

dada a inclinação do talude de corte.

729

728

727

726

725,5

V=

1

m

H=4m (2mm na escala)

V=

0,5

m

H=2m (1mm na escala)

Essas retas paralelas são

curvas de nível do talude.

Área de Corte

Área de Aterro

V / H = e / ic

ic = (H * e) / V

ic = intervalo de corte

e = equidistância entre

curvas de nível

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Estudo 6

Proceda da mesma forma

obtendo as curvas de nível do

talude de aterro.

725,5

725

724

723

722 V

=1m

H=6m (3mm na escala)

V=

0,5

m

H=3m (1,5 mm na escala)

Área de Corte

Área de Aterro

V / H = e / ia

ia = (H * e) / V

ia = intervalo de aterro

e = equidistância entre

curvas de nível

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Estudo 6

Trace as linhas de offset dos taludes. As

linhas devem interceptar todos os

pontos onde as curvas de nível do

talude interceptarem as curvas de nível

do terreno.

Área de Corte

Área de Aterro

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Estudo 6

Área de Corte

Área de Aterro

725, 50

Plataformas planas constituem o caso mais comum para construção

de obras civis.

Normalmente os solos

apresentam coesão

suficiente para

permitir taludes de

1:2, 1:1,5 ou 1:1

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Estudo 6

Corte: 3/2=vert/horiz

Aterro: 2/3=vert/horiz

tgα =3/2 = e/ic

ic = 2*e/3

e - equidistância