81
0 i P A S T A TÉCNICA Normas para Elaboração de Projetos e Execução de Obras nas Lojas do Pantanal Shopping Revisão 23/Março/2015

Pts Pastatecnica 2015.03.23

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Pasta técnica Shopping

Citation preview

  • 0

    i

    P A S T A

    TCNICA

    Normas para Elaborao de Projetos e Execuo de Obras nas Lojas do Pantanal Shopping

    Reviso 23/Maro/2015

  • 1

    ndice

    1. Introduo 3 2. Glossrio 4

    3. Caractersticas Fsicas das Lojas 5

    3.1 Construo Civil 5

    3.1.1 Pisos 5 3.1.2 Paredes 5 3.1.3 Tetos 5 3.1.4 Fachadas 5

    3.2 Instalaes 6

    3.2.1 Eltrica 6 3.2.2 Telefone 6 3.2.3 Hidrulica 6 3.2.4 Esgoto 6 3.2.5 Gs 7 3.2.6 Preveno e Combate a Incndio 7 3.2.7 Ar Condicionado 7 3.2.8 Exausto de Gordura e de Sanitrios 8

    4. Normas para Elaborao e Apresentao dos Projetos 9 4.1 Observaes Gerais 9 4.2 Projeto de Arquitetura 12

    4.2.1 Pisos 12 4.2.2 Paredes 14 4.2.3 Fachadas 15 4.2.4 Letreiros Internos 17 4.2.5 Letreiros Externos (na fachada do Shopping) 18 4.2.6 Forro e Espao Areo 18 4.2.7 Mezaninos 19 4.2.8 Atendimento a PNEs 20

    4.3 Projeto Estrutural do Mezanino 21 4.4 Projeto das Instalaes Eltricas 22 4.5 Projeto das Instalaes Telefnicas 28 4.6 Projeto das Instalaes Hidrulicas 29 4.7 Projeto das Instalaes de Esgoto 30 4.8 Projeto das Instalaes de Gs 31 4.9 Projeto de Sistema de Preveno e Combate a Incndio 34

  • 2

    4.10 Projeto de Sistema de Extino de Incndio para Dutos e Coifas 38 4.11 Projeto de Ar Condicionado 42 4.12 Projeto de Exausto Mecnica das Lojas de Alimentao 46 4.13 Projeto de Exausto Mecnica de Sanitrios 55

    5. Normas para Execuo de Obras 57

    5.1 Conceitos Gerais 57 5.2 Autorizao para Incio de Obras 57 5.3 Licenciamento das Obras 58 5.4 Tapume Padro 59 5.5 Acesso e Circulao do Pessoal da Obra 60 5.6 Entrada e Sada de Materiais / Estacionamento 60 5.7 Circulao e Depsito de Materiais 61 5.8 gua e Energia para Obra 61 5.9 Execuo dos Servios 62 5.10 Entulhos 64 5.11 Fiscalizao 64 5.12 Responsabilidades 65 5.13 Deveres e Obrigaes do Lojista 65 5.14 Segurana do Trabalho 66 5.15 Testes de Instalaes 67 5.16 Liberao da Loja para Inaugurao 68 5.17 Consideraes Finais 68

    6. Anexos 68

    Anexo 01 Carimbo Padro Para Projetos 69 Anexo 02 Detalhe de Interligaes Eltricas do Condicionador de Ar (Fan-Coil) 70 Anexo 03 Detalhe de Interligaes Hidrulicas do Condicionador de Ar (Fan-Coil) 71 Anexo 04 - Detalhe da Caixa de Comando do Ar Condicionado 72 Anexo 05 Folha de Dados Padro Ar Condicionado 73 Anexo 06 Cadastro para Obras em Lojas 74 Anexo 08 Relao de Pessoal para Acesso ao Shopping para Obras dos Lojistas 75 Anexo 07 Detalhe do Tapume para as Lojas da Expanso do L1(Antes da Inaugurao) 76 Anexo 09 Teste das Instalaes Prediais 77 Anexo 10 Solicitao de Vistoria Final 78 Anexo 11 Quadro Eltrico p/ Condicionador de Ar - Esquema de Fora e Comando 79

    Anexo 12 - Quadro Eltrico p/ Ventiladores e Exaustores - Esquema de Fora e Comando 80

  • 3

    1. Introduo O presente documento tem como objetivo informar aos novos Lojistas e seus prepostos as condies para o desenvolvimento dos projetos e execuo das obras de lojas, e visa orientar, esclarecer e dar subsdios para a instalao da mesma, o que proporcionar a qualidade, segurana e eficincia operacional adequadas ao Shopping, e a tranquilidade e bem estar dos demais lojistas, funcionrios e clientes. muito importante que os Lojistas deem conhecimento a todos os seus prepostos responsveis pela elaborao dos projetos e execuo das obras de todo o contedo desta Pasta Tcnica. Os Lojistas ao aceitarem o contrato de aluguel com os proprietrios do Shopping obrigam-se a cumprir integralmente as instrues, permitindo ampla e total fiscalizao quanto ao cumprimento destas, sendo de sua responsabilidade a no observncia de qualquer informao contida neste documento. O no cumprimento destas instrues poder ocasionar a paralisao das obras por parte do Shopping. Os lojistas j instalados tambm devem seguir as instrues quando forem realizar obras e reformas em suas instalaes. Em resumo, as seguintes informaes constam deste documento: As caractersticas das lojas em osso, tais como foram entregues pelo

    Shopping aos primeiros Lojistas. As normas para elaborao e apresentao dos projetos. As normas para execuo das obras. Para esclarecer dvidas e dar seguimento a entrega de projetos e incio de obras, entre em contato com o Departamento de Arquitetura do Shopping, com as arquitetas Lila Parisi e Letcia Costa tel. (65) 3617-4009 e-mails [email protected] [email protected], e marque um encontro na administrao do Shopping. No caso das lojas em expanso no L1, entre em contato com o Comit Tcnico, com a arquiteta Ana Lucia tel. (65) 3617-4066 ou e-mail [email protected] equipe estar disposio para contribuir com o sucesso de sua loja. Os casos omissos neste documento sero resolvidos pelo Shopping, o qual poder, a qualquer tempo, alterar a presente Pasta Tcnica. Os Projetos devem ser entregues com antecedncia. O prazo para a anlise de at 10 dias corridos.

  • 4

    2. Glossrio ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica emitida pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Comit Comit Tcnico de Atendimento ao Lojista. Fiscalizao Empresa, Profissional ou Preposto designado pelo Shopping para acompanhar o andamento e a fidelidade da execuo das obras dos Lojistas. Loja Espao comercial objeto de contrato de locao, podendo ser loja ou quiosque. Lojista Locatrio da loja ou seu preposto legal (construtora, subcontratados, empreiteiros ou funcionrios da obra). Mall rea de circulao interna, corredores do Shopping por onde os clientes circulam livremente. RRT Registro de Responsabilidade Tcnica emitido pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). Shopping Proprietrios, administradores ou equipe tcnica do Shopping, variando em funo do contexto. Tapume Fechamento em divisrias do tipo Eucatex com adesivo decorativo padro do Shopping.

  • 5

    3. Caractersticas Fsicas das Lojas O detalhamento abaixo se refere s condies fsicas como entregues pelo Shopping aos primeiros Lojistas a ocupar as lojas: em osso. No caso em que o espao comercial j foi previamente ocupado este se encontra modificado, e a posio de entrada, dimetros e bitolas das instalaes deve ser verificada in loco. 3.1 Construo Civil 3.1.1 Pisos

    Executados em concreto armado, com sobrecarga de 300Kgf/m entregues em osso, com rebaixo varivel em relao ao nvel acabado do corredor comercial.

    3.1.2 Paredes

    Laterais e fundos: executadas em alvenaria de blocos cermicos, blocos de concreto, ou divisrias drywall com perfil aparente, de acordo com a localizao, entregues em osso.

    Ocasionalmente poder haver dutos ou tubulaes do Shopping junto as

    paredes, sendo que nestes casos em hiptese alguma podero ser removidos ou relocados e, a critrio do Shopping, poder ser necessrio prever aberturas ou visitas para acesso a tais instalaes.

    3.1.3 Tetos

    Laje de concreto armado com sobrecarga de 50Kgf/m ou cobertura em estrutura metlica com sobrecarga de 45Kgf/m, entregue em osso.

    Ocasionalmente poder haver dutos ou tubulaes do Shopping junto ao teto, sendo que nestes casos em hiptese alguma podero ser removidos ou realocados e, a critrio do Shopping, poder ser necessrio prever aberturas ou visitas no forro para acesso a tais instalaes.

    3.1.4 Fachadas

    As lojas sero delimitadas lateralmente por perfis tubulares metlicos, no

    piso por cantoneira metlica, abaixo do nvel do forro do mall por rodateto metlico de acabamento (que conter a numerao da loja) e, no estrutural, portanto no podendo receber qualquer tipo de carga e, acima deste, fechadas com Drywall.

  • 6

    As lojas de alimentao podero ter o alinhamento e perfis limtrofes

    apresentados de forma diferente do acima, e cada caso ser tratado individualmente pelo Shopping.

    3.2 Instalaes O espao areo das lojas poder, em algumas situaes, ser ocupado no todo ou em parte pela passagem de tubulaes ou dutos, assim como poder haver descidas de prumadas junto a pilares ou paredes, as quais no podero, em nenhuma hiptese, ser deslocadas ou removidas. 3.2.1 Eltrica

    As lojas so alimentadas pelo Shopping e possuem medidor de energia individual instalado nos Centros de Medio e alimentadores at o limite da loja.

    A carga disponibilizada para a loja est indicada na Planta Tcnica. A rede eltrica disponibilizada pelo Shopping seguir os seguintes

    parmetros:

    - P3: tenso de 380V, trifsico + neutro + terra. - P2: tenso de 220V, monofsico + neutro + terra.

    - P1: Satlites - tenso de 220V, monofsico + neutro + terra. - P1: Mega Lojas - tenso de 380V, trifsico + neutro + terra.

    3.2.2 Telefone

    Ser entregue cabo CI em infraestrutura galvanizada metlica, no limite da loja, ligado ao sistema do shopping.

    Satlites: CI4 pares. Mega Lojas: CI-10 pares.

    ncoras: CI-20 pares. 3.2.3 Hidrulica Quando aplicvel, um ponto de gua no limite do alinhamento da loja, na entrada da loja ou em seu permetro, conforme dimetro indicado na Planta Tcnica da loja. 3.2.4 Esgoto

  • 7

    Um ponto de dreno de 50 mm para ligao do fan-coil de ar condicionado, no sendo permitido seu uso para outros fins.

    Quando aplicvel, um ponto de esgoto primrio, dimetro de 75 mm ou

    100 mm.

    As lojas de alimentao e restaurantes, recebero adicionalmente um ponto para despejo de gordura.

    3.2.5 Gs

    Quando aplicvel, um ponto de gs no limite do alinhamento da loja, na entrada da loja ou em seu permetro. O dimetro do ponto de entrega est indicado na Pasta Tcnica. O Shopping possui rede de gs GLP instalado pela COPAGS. O lojista dever entrar em contato com a COPAGS e solicitar sua ligao.

    3.2.6 Sistemas de Preveno e Combate a Incndio (Hidrantes, Chuveiros

    Automticos, Extintores, Sistemas Fixos de Extino e Deteco).

    Um ponto de ligao de chuveiros automticos, no limite da fachada ou seu permetro, com registro de bloqueio e operado exclusivamente pelo Shopping, no dimetro indicado na Planta Tcnica.

    Quando o Hidrante do mall mais prximo da loja, no conseguir alcanar todos os compartimentos da loja (inclusive o mezanino), o shopping disponibilizar no limite da loja um ponto de ligao ao sistema de Hidrante, com registro de bloqueio, operado exclusivamente pelo shopping.

    Um ponto de interligao ao sistema de deteco de incndio do Shopping.

    3.2.7 Ar Condicionado

    Um ponto de alimentao e retorno de gua gelada, com registros, no limite do alinhamento da loja, com dimetro, carga trmica e vazo de gua indicado na Planta Tcnica.

    Um ponto de dreno para esgotamento de gua de condensao do fan-coil.

    Em lojas com ponto de esgoto para banheiro o dreno do ar condicionado deve ser lanado no ralo sifonado.

    Um ponto de fornecimento de ar exterior com damper ou registro de

    regulagem de vazo, no limite das lojas, com a seo indicada na Planta Tcnica. Eventualmente podero existir mais de um ponto de tomada de ar

  • 8

    exterior, cabendo ao Lojista interlig-los de forma a obter a vazo necessria ao seu projeto de ar condicionado.

    3.2.8 Exausto de Gordura e de Sanitrios

    Nas lojas de alimentao, restaurantes e lojas com sanitrios, sero disponibilizados meios para que o lojista alcance a rea externa para descarga de ar e / ou captao de ar exterior, em locais e com as dimenses indicadas na Planta Tcnica.

    Os dutos de exausto e ventilao podero passar por aberturas no telhado metlico ou aberturas em laje de concreto e shafts.

    Toda a rede de dutos, desde a loja at alcanar o ambiente externo dever ser executada pelo lojista.

    Em casos excepcionais, o shopping poder deixar um duto de espera no limite da loja, com uma conexo por meio de lona, para que o lojista interligue a sua rede de exausto e / ou tomada de ar.

  • 9

    4. Normas de Elaborao e Apresentao dos Projetos

    4.1 Observaes Gerais 4.1.1 Os projetos das Lojas devem ser elaborados por profissionais habilitados,

    de acordo com a ABNT, Normas do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Normas das Concessionrias, Normas municipais, estaduais e federais aplicveis e conforme especificado neste documento.

    4.1.2 Antes da elaborao dos projetos, os lojistas ou seu responsvel tcnico devero entrar em contato com o setor de Arquitetura & Ambiente e agendar uma reunio prvia para que sejam passadas todas as informaes e devidas orientaes.

    4.1.3 A aprovao dos projetos de arquitetura e de instalaes junto aos rgos competentes responsabilidade do Lojista, bem como a obteno dos necessrios documentos que autorizam a operao comercial.

    4.1.4 Os projetos devem ser submetidos aprovao do Shopping, antes da

    execuo de quaisquer obras ou modificaes desejadas pelo Lojista, conforme consta nas NORMAS GERAIS COMPLEMENTARES AO CONTRATO DE LOCAO.

    4.1.5 A Liberao para Execuo do projeto pelo Shopping no significa que

    este assume qualquer responsabilidade por sua elaborao, a qual caber aos projetistas contratados pelo Lojista.

    4.1.6 No caso de reforma de lojas, todas as irregularidades existentes devem ser

    corrigidas de acordo com as instrues desta Pasta Tcnica.

    4.1.7 Na hiptese de diviso de uma loja, todas as utilidades, bem como a estrutura metlica de mezanino, devero ser independentes nas lojas que resultarem desta diviso. De modo anlogo, na fuso de uma ou mais lojas, todas as instalaes devero ser unificadas.

    4.1.8 O Lojista deve projetar e executar todas as obras das lojas dentro dos

    limites fixados pelas paredes divisrias (fundos e laterais) e perfis metlicos de limite de loja.

    4.1.9 Se existirem dispositivos e equipamentos do Shopping que passem dentro

    da loja, o Lojista deve projetar e executar o acesso (visita) de acordo com a orientao do Shopping.

    4.1.10 O Lojista deve conferir no local todas as medidas, dimetros e bitolas

    fornecidas na Planta Tcnica, antes de elaborar os projetos.

  • 10

    4.1.11 Havendo necessidade de alterao das caractersticas das

    instalaes e ou da infra estrutura entregue pelo shopping ao lojista, o Shopping analisar a viabilidade tcnica e se houver possibilidade o Shopping executar as alteraes necessrias sendo que todos os custos, inclusive de reviso dos projetos do Shopping, sero de responsabilidade do Lojista.

    4.1.12 Os Lojistas devem submeter ao Shopping os seguintes documentos:

    Projeto de Arquitetura (incluindo teto refletido compatibilizado); Projeto da Estrutura do Mezanino (se houver); Projeto das Instalaes Eltricas; Projeto das Instalaes Telefnicas; Projeto das Instalaes Hidrosanitrias (se houver); Projeto das Instalaes de Gs (se houver); Projeto de Sistemas Preventivos e de Combate Incndio (Chuveiros

    Automticos, Hidrantes, Extintores e Deteco); Projeto de Ar Condicionado; Projeto de Exausto das Lojas de Alimentao (se houver); Projeto de Exausto Mecnica de Sanitrios; Seguro de obra; Cronograma de obra; Cadastro do Lojista e responsvel pela obra e projeto; Detalhamento do adesivo para tapume; Arts / RRT dos projetos e de execuo;

    4.1.13 Somente sero aceitos e considerados entregues os projetos cabveis

    recebidos em sua totalidade. Todos os desenhos e memoriais devero conter, alm das informaes padro, o nome fantasia e o nmero da loja, escala, data, nome e assinatura do locatrio, nome, assinatura e carimbo (com CREA) do projetista devidamente habilitado pelo CREA.

    As pranchas de todos os projetos devero conter carimbo padro do Shopping, conforme modelo do Anexo 01 (ver captulo 6), indicando com clareza no carimbo, nome fantasia e n da loja, referncia do projeto, ttulo e n do desenho, escala, data, nmero com ndices de modificao e data da reviso, assinatura do lojista e profissional habilitado pelo CAU (arquitetos) ou pelo CREA (engenheiros).

    4.1.14 Os projetos devero estar acompanhados de memorial descritivo,

    especificaes detalhadas, memrias de clculo, quadros de carga e clculo de demanda que se fizerem necessrios.

    4.1.15 Os projetos devero ser entregues ao Shopping dentro do horrio de 9:00 as 18:00.

  • 11

    4.1.16 Para analise o projeto dever ser entregue ao Shopping 3 vias impressas

    dobradas em tamanho A4, e em arquivo eletrnico, em formato AutoCAD 2000 (no mnimo) e PDF (CD ou DVD).

    4.1.17 Cada projeto deve ser acompanhado da respectiva ART / RRT do projetista

    responsvel tcnico, juntamente com os comprovantes de pagamento e cpia do CREA / CAU.

    4.1.18 Os projetos devero ser apresentados com o nvel tcnico adequado a

    norma tcnica da ABNT 6492, permitindo fcil anlise por parte do Shopping.

    4.1.19 O Shopping poder solicitar revises nos projetos caso venha a ser

    verificada situao em desacordo com estas Normas, ou ainda solicitar detalhes complementares que julgar necessrios. As revises e detalhes solicitados devero ser entregues em 3 vias impressas e em arquivo eletrnico em formato AutoCAD 2000 (no mnimo) e PDF (CD ou DVD).

    4.1.20 A critrio do Shopping, o Lojista dever entregar os projetos as built das

    diversas especialidades, tambm em 2 vias impressas e 1 arquivo eletrnico.

    4.1.21 Os projetos, memoriais descritivos e especificaes, aps liberados pelo

    Shopping, sero devolvidos ao Lojista em 1 via e "Liberados para Execuo".

    4.1.22 A aceitao por parte do Shopping das obras de cada LOJISTA no o exime

    das aprovaes dos projetos e obras (caso necessrio), e das legalizaes de suas instalaes comerciais nos respectivos rgos Competentes.

    4.1.23 O Lojista dever encaminhar ao Shopping cpias de todas as aprovaes

    dos rgos competentes. A entrega dos projetos "Liberados para Execuo pelo Shopping no garante a aprovao dos projetos nos rgos Pblicos e Concessionrias, assim como a aprovao destes no significa a liberao por parte do Shopping.

  • 12

    4.2 Projetos de Arquitetura

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Planta baixa da loja totalmente cotada, indicando a disposio do

    mobilirio, paginao de piso, pilares do mezanino (se houver), junta de dilatao do Shopping (se houver);

    Planta baixa do mezanino totalmente cotada, indicando a disposio do mobilirio;

    Corte longitudinal e transversal, totalmente cotado, passando pelos locais de maior interesse para melhor elucidao do projeto (no deixar de cotar o p direito sob e sobre o mezanino);

    Planta do teto refletido, incluindo luminrias, difusores de ar condicionado, caixas de som e visitas tcnicas;

    Vista colorida da fachada, com representao da(s) vitrine(s), letreiro, porta e demais elementos, com suas dimenses cores e materiais a serem utilizados e tipo de fixao, para avaliao da fachada e sua integrao com o padro esttico do shopping;

    Memorial Descritivo. Detalhe do letreiro, escala 1:10 ou 1:20; Detalhe das portas, escala 1:10 ou 1:20; Perspectivas (internas e externas); RRT do autor do projeto.

    Observao: todos as plantas devem ser na escala 1:25 ou 1:50, salvo os

    detalhes que devem ser em escala maior. 4.2.1 Pisos

    Para o P2 e P3 adotar sobrecarga mxima total de 300 kgf/m e carga

    mxima pontuais 1,5 tf distribuda em chapa de ao de 30cm x 30cm x e o espaamento mnimo entre estas cargas de 2,00m, compreendendo revestimentos, mveis, equipamentos, divisrias, sobrecarga do mezanino e outras sobrecargas;

    Para as regies apoiadas diretamente no solo, a sobrecarga livre desde que seja projetada fundao especfica para o mezanino;

    No so admitidas cargas puntiformes;

    Executado em concreto armado, ser entregue em osso com rebaixo aproximado de 5 a 8 cm em relao ao nvel acabado do mall ou no nvel do mall (piso existente do locatrio anterior); qualquer desnvel de piso no interior da loja dever ser feito com piso falso, no se admitindo enchimentos que possam acarretar sobrecarga acima da considerada em

  • 13

    projeto; qualquer desnvel diferente do citado acima, caber ao lojista a sua regularizao;

    As lojas em frente ao mall nivelado devero ter o piso acabado no mesmo

    nvel do mall, sendo proibida a existncia de degraus na entrada das Lojas. Os planos internos em nveis diferentes devero apresentar afastamento mnimo de 2,0 m em relao linha neutra;

    Nos casos de Lojas em frente ao mall desnivelado (em rampa), deve-se colocar uma soleira, rampada, para integrar a parte externa com a loja, de modo que proporcione harmonia, conforto e segurana ao usurio;

    Trilhos e ferrolhos para fechamento das lojas devero ser embutidos no

    contrapiso interno da loja no representando nenhum tipo de desnvel, com o piso acabado, da loja e mall;

    No caso de recuo da fachada, em relao ao limite da loja, aconselhvel

    a utilizao do mesmo revestimento utilizado no mall do Shopping para evitar qualquer inibio do consumidor ao entrar na loja. Caso seja diferente, o material utilizado no piso dever ser submetido aprovao do shopping;

    Os mezaninos, se houverem, devem ter sobrecarga mxima de 300

    Kgf/m, incluindo peso prprio e sobrecarga til do mesmo. Consultar a seo Projeto Estrutural do Mezanino para outras informaes;

    Todas as alvenarias porventura existentes esto includas na sobrecarga

    til, portanto, sugerimos a utilizao de paredes leves (divisrias de gesso) ou de outro material leve incombustvel;

    O piso deve ser revestido com material nobre, resistente e durvel, no se

    admitindo carpete. O uso do piso vinlico deve ser submetido aprovao do Shopping;

    No deve haver obstculos na entrada da loja, tais como: tapetes, degraus

    ou desnveis;

    O mobilirio e/ou decorao devem permitir livre acesso s caixas de inspeo das instalaes eltricas e telefnicas, bem como aos dispositivos e equipamentos das instalaes de exausto, ventilao, ar condicionado e de proteo contra incndio;

    Na hiptese de recuo da fachada, o revestimento do piso na rea de recuo

    deve ser previamente aprovado pelo Shopping. Essa rea no pode ser utilizada como rea de vendas e/ou exposio de mercadorias;

  • 14

    Os pisos das lojas que possurem instalaes hidrosanitrias devero ser impermeabilizados com manta de 3 mm classe 2, construdas de acordo com a NBR 9952, estruturada no local das reas midas, de maneira que se forme uma bacia com laterais impermeabilizadas no mnimo com 30 cm de altura, e se houver previso do Shopping (ponto de esgotamento), instalar um dreno. A impermeabilizao deve ser testada na presena da fiscalizao, devendo a bacia formada pela manta, ficar submersa em gua por pelo menos 24h sem apresentar vazamentos;

    As operaes de alimentao devero prever impermeabilizao em 100%

    da rea molhada (cozinha e preparo), demais lojas que se utilizam de gua potvel e esgoto sero analisadas caso a caso;

    Enchimentos de piso no devem ser executados com entulhos, mas sim

    com plaqueado de concreto, concreto celular, argila expandida, bloco Sical ou outro material leve, no podendo esta sobrecarga ultrapassar 50 Kg/m;

    As juntas de dilatao estrutural da edificao devem ser respeitadas e representadas em projeto, sendo que os acabamentos das lojas (tanto pisos, paredes e forros), quanto os demais elementos construtivos, devero ser projetados e executados de modo a manter a funcionalidade das mesmas;

    Devero ser respeitadas as normas para acabamento dos pisos e detalhes

    de impermeabilizao nas reas das juntas de dilatao no interior da loja. O Shopping no se responsabiliza por danos causados aos pisos ou acabamentos de paredes devido ao fechamento das juntas de dilatao, sendo que o lojista ser o responsvel pela manuteno da mesma bem como por danos causados as lojas limtrofes.

    4.2.2 Paredes

    As paredes que limitam a loja cumprem apenas a funo de vedao, e podem receber apenas revestimentos. Nenhuma instalao pode ser embutida e nenhuma estrutura pode ser apoiada nessas paredes, como mezaninos, prateleiras, forros, vitrines, elementos que necessitem de chumbador, etc. Admite-se fixao de buchas de nylon no tamanho mximo S8. Caso seja necessrio embutir instalaes deve-se construir outra alvenaria sobreposta alvenaria do Shopping;

    Quando em drywall, a parede dever ser complementada pelo lojista com

    placa drywall de 12,5mm, modelo standard; Todas as paredes internas devem ser de material incombustvel (drywall ou

    bloco de concreto celular), no se admitindo madeira, mesmo que sejam

  • 15

    tratadas com produtos retardantes da combusto, no sero aceitas paredes em alvenaria exceto sobre as reas em solo;

    Quando for o caso, devem ser previstos dispositivos para inspeo e/ou

    desobstruo de canalizaes do Shopping existentes na loja;

    As portas voltadas para a circulao de servio do Shopping, quando existirem, no podero ser retiradas ou reposicionadas devendo o projeto do lojista adequar-se a tal posio;

    As paredes sero entregues no estado em que se encontram cabendo ao

    lojista uma prvia inspeo e qualquer interveno que se faa necessrias.

    4.2.3 Fachadas

    O alinhamento das fachadas definido pelos perfis metlicos horizontais e verticais existentes (rodateto, cantoneira de piso e perfis entre lojas). Nenhum elemento de fachada pode ultrapassar o alinhamento, exceto o letreiro, que pode avanar at 0,15m sobre o corredor comercial;

    Todos os elementos estruturais da fachada devem ser apoiados na laje do

    piso, ou seja, nenhum elemento estrutural da fachada dever ser fixado ou apoiado nos perfis metlicos laterais e rodateto que limitam a loja, no forro do mall ou mesmo nas estruturas das galerias tcnicas. Deve ser apresentado projeto especfico com o detalhe de suportao da estrutura da fachada da loja;

    Os materiais especificados devem ser nobres, resistentes e durveis, tais

    como: mrmore, granito, madeira e ao, e devem estar em harmonia com os demais elementos do Shopping. No so aceitos reboco pintado e espelho. Quando julgados de m qualidade, a critrio do Shopping, comprometendo o nvel de acabamento desejado, sero impugnados e sua reconstruo ser a expensas do Lojista;

    O acabamento da fachada deve contemplar todo o limite da loja, ou seja, ir

    at os perfis metlicos horizontais e verticais; As vitrines transparentes devero ocupar pelo menos 70% da rea da

    fachada no osso, considerando-se sua altura e largura total. As vitrines no podem possuir nenhum tipo de acesso externo; S so permitidos vidros laminados, incolores, lisos e transparentes, com

    espessura mnima de 10 mm e fixaes adequadas aos vos. No permitido colocar na fachada qualquer outra inscrio alm do letreiro.

  • 16

    Marcas de produtos, adesivos, banners, cartazes, cartes de crdito e outros dizeres ou informaes devem ser colocados no interior da loja. Os adesivos de vitrine sero permitidos aps aprovao da arte pelas reas de Marketing e Arquitetura & Ambiente do Shopping;

    As portas, quando de vidro, devero ser, obrigatoriamente, de vidro

    temperado, e devem ter desenho e qualidade condizentes com o conjunto da fachada, e abrindo para o interior da loja. O vo das portas que permanecero abertas no horrio de funcionamento do shopping dever ter dimenses mnimas de 1,20m de largura e 2,10m de altura. No caso de portas pivotantes, estas quando abertas no podem ultrapassar o limite da fachada, invadindo a rea de mall;

    Quando os elementos que decoram a vitrine da loja no representem um

    obstculo bvio para clientes, devero ser instaladas, para prevenir acidentes, barras adesivas indicadoras no vidro da vitrine;

    As vitrines devem ser iluminadas com lmpadas LED, halgenas, dicricas

    ou vapor metlico. No sero aceitas lmpadas fluorescentes (tubulares ou compactas) nas vitrines. Em todos os casos os aparelhos de iluminao devem ser apropriados para evitar o ofuscamento dos clientes na rea de mall;

    No admitido neon exposto (aparente) na fachada; No permitido o uso de iluminao intermitente e/ou de movimento na

    loja; A instalao de televisores no interior da loja, (exclusivamente para

    demonstrao de produtos), ser permitida mediante aprovao prvia, por escrito, do Shopping. Nesses casos o aparelho deve ficar, no mnimo, 2 (dois) metros afastado da fachada. vedada, portanto, a instalao de televisores, teles e assemelhados na fachada da loja;

    As vitrines devem ter rodap com altura mnima de 10 cm; O rodap deve ser executado em material incombustvel, resistente a

    impactos, liso e imune a gua e/ou produtos empregados na limpeza do piso das reas comuns. Por exemplo: granito polido e ao inox;

    A utilizao de porta de enrolar opcional sendo obrigatrias somente nas

    lojas ncoras, devendo as mesmas serem vazadas (padro Transvision micro furos) de maneira que seja possvel ver o interior e ao mesmo tempo impedir a passagem de mercadorias ou pequenos objetos. No caso de fechamento em porta de lona (lojas de praa de alimentao) prever faixa transparente acima do peitoril como visor com altura de 1m;

  • 17

    Os balces das lojas da praa de alimentao, incluindo sua projeo, devem ter recuo mnimo de 60 cm do alinhamento da fachada com o mall, indicado pela cantoneira metlica de piso. No permitido instalar totens, banner, mobilirio fora do limite da loja.

    4.2.4 Letreiros Internos

    O projeto de fachada dever mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter apenas o nome fantasia da loja, no sendo admitido merchandising no letreiro ou em qualquer lugar da loja que possa ser visto do mall. Em caso de modificao do nome fantasia em relao ao contrato, o Shopping dever ser comunicado previamente, por escrito, para seu assentimento, tambm por escrito. Os adesivos de cartes de crditos e outros no devero estar aplicados nos vidros da fachada para no competir com a marca da loja;

    Nenhum elemento de fachada pode ultrapassar o alinhamento, exceto o letreiro, que pode avanar at 0,15m sobre o corredor comercial;

    Caso a fachada no seja totalmente em vidro, o local onde se encontrar o letreiro dever ser de material incombustvel;

    O letreiro de identificao das lojas deve ser includo entre as alturas de

    2,20m e altura mxima de 3,90m (base do perfil rodateto), com exceo do 1 Piso que dever ter a anlise baseada na altura do p direito por ser mais baixo, onde a altura final do letreiro tambm ser submetida anlise;

    O letreiro pode ocupar at 35% (trinta e cinco por cento) da rea

    destinada para essa finalidade. Sero submetidos a previa anlise do shopping sofrendo alteraes solicitadas pelo departamento de A & A se assim julgar necessrio;

    S permitido 1 (um) letreiro por alinhamento de fachada; O letreiro, tal como a fachada, deve ser construdo com materiais nobres,

    resistentes e durveis. vedada a utilizao de qualquer tipo de lona. No permitido, por exemplo, executar letreiro com aplicaes planas, adesivos ou pintura sobre um painel, inclusive aqueles de bandeja acrlica ou lona vinlica; As lojas que atualmente utilizam esses materiais devero se adequar a esse dispositivo quando forem reformadas;

    No so permitidos letreiros do tipo bandeira; O letreiro deve conter apenas o nome fantasia da loja (de acordo com o

    contrato), no sendo permitida a colocao de outra marca e/ou merchandising;

  • 18

    No admitido neon exposto (aparente) no letreiro, exceto quando este

    for um critrio do Shopping. Podem ser aceitos, sob consulta e aprovao formal, pequenos detalhes em neon aparente;

    A iluminao dos letreiros pode ser direta (refletores) ou indireta,

    cuidando-se para que no apaream os bulbos das lmpadas e reatores. vedada a instalao de luminrias no mall para iluminar os letreiros;

    No projeto de arquitetura, inserir detalhe executivo do letreiro / luminoso

    com a maior riqueza de detalhes possvel para facilitar a anlise do mesmo (planta, corte, materiais, cores, fonte de letra, etc), antes da execuo;

    As reas de letreiros e vitrines sero cuidadosamente analisadas

    de modo a assegurar os padres de harmonia e esttica previstos pelo Shopping que poder a seu critrio, impugnar ou solicitar revises nos projetos.

    4.2.5 Letreiros Externos (na fachada do Shopping)

    De acordo com a Lei Complementar Municipal n 205A de 08 de Janeiro de 2010, fica proibido utilizao de letreiros na fachada.

    4.2.6 Forro e Espao Areo

    O peso do forro adicionado ao das instalaes em forro no poder ultrapassar 50kgf/m quando apoiadas nas estruturas de concreto, e 45kgf/m quando apoiadas em estrutura metlica.

    Os materiais empregados nas instalaes sobre o forro devem ser

    incombustveis.

    Considerar afastamento (tipo tabica) junto as alvenarias limtrofes em todo o permetro da loja para evitar que os materiais trabalhem de forma distinta prevenindo trincas e rachaduras.

    Os materiais utilizados na construo do forro devem ser incombustveis,

    tais como: metal, gesso, l de vidro, l de rocha, madeira mineralizada (painel wall). A estrutura de suporte do forro deve ser metlica; no se admite o uso de elementos de madeira, mesmo que sejam tratados com produtos retardantes da combusto.

    Prever alapo para acesso aos registros das tubulaes de gua gelada e

    acesso para manuteno do fan-coil fixado laje (locar na planta de forro).

  • 19

    Prever na planta os pontos das caixas de som. O espao areo de algumas lojas poder eventualmente ser utilizado para

    passagem de dutos ou tubulaes do Shopping, bem como descidas de prumadas junto a pilares ou paredes. No ser atendido qualquer pedido de desvio ou remoo dos mesmos, uma vez que so indispensveis ao funcionamento do Shopping.

    Na hiptese de recuo da fachada, mediante prvia aprovao do Shopping,

    o revestimento do forro na rea de recuo deve ser previamente aprovado pelo Shopping. Essa rea no pode ser utilizada como rea de vendas e/ou exposio de mercadorias.

    O forro de gesso no poder ser fechado antes da vistoria e aprovao da

    engenharia do shopping; ocasio no qual sero verificadas as instalaes em geral inclusive a pintura da estrutura metlica; no caso de fechamento no autorizado, o lojista ficar sujeito remoo do mesmo independente do prazo da obra.

    4.2.7 Mezaninos

    Os projetos dos mezaninos devem obedecer legislao local em vigor, determinadas, pelos rgos competentes.

    P direito da loja, abaixo do mezanino, mnimo de 2,50 m. P direito do mezanino, mnimo de 2,15 m.

    Deve ocupar at 50% da rea da loja.

    Caso o mezanino ocupe at 25% de rea da loja, o p direito deve observar os seguintes limites:

    da loja, abaixo do mezanino, mnimo de 2,20 m. do mezanino, mnimo de 2,10 m.

    O piso do mezanino deve ser executado com materiais incombustveis, tais como metais, steel-deck, madeira mineralizada (painel wall). vedada a utilizao de madeira natural, mesmo que tratada com produtos retardantes da combusto. No ser permitida a utilizao de prateleiras de madeira ou plstico;

    No podero ser apoiados nas paredes divisrias das lojas, nem na laje superior;

    As divisrias de fechamento do mezanino devem ser executadas com material incombustvel, tal como chapa tipo wall, gesso ou similar; No ser admitido o uso de madeira, mesmo que tratada, ou alvenaria convencional;

  • 20

    A largura til mnima da escada de mezanino no destinado a pblico funo da rea do mesmo, conforme segue: (i) At 80m - 0,80m; (ii) Para mezaninos com rea maior do que 80m a escada de acesso deve ter largura mnima de 1,10m. Considerar-se- inclinao mxima de 76 % (setenta e seis por cento) de modo a resultar espelho mximo de 19 cm e patamar mnimo de 25 cm e providas de corrimo. Escadas verticais tipo "marinheiro" somente sero permitidas para acesso a plataformas tcnicas dos equipamentos de ar condicionado e nunca para acesso aos mezaninos utilizados ou no como estoque;

    Escadas para mezaninos com rea superior a 200 m devero obedecer a NBR 9077.

    As escadas de acesso do mezanino devem ainda, no mnimo, atender ao Cdigo de Obras do Municpio quanto largura, piso, espelho e possuir corrimo contnuo em ambos os lados;

    Caso alguma face do mezanino fique aberta para a loja, esta dever estar protegida com guarda-corpo de, no mnimo, 1.10m (um metro e 10 centmetros) metro de altura a partir do piso acabado do mezanino. O guarda-corpo dever obedecer a NBR 14718;

    No caso de aproveita de mezanino existente, dever ser apresentado um

    laudo atestando que o mesmo se encontra dentro das normas tcnicas vigentes e uma ART deste laudo ou ainda a atualizao do projeto + ART;

    Os mezaninos no podero ser utilizados como reas de venda.

    4.2.8 Atendimento a Portadores de Necessidade Especiais

    As lojas devero atender a NBR 9050.

    Provadores. Sugerimos que as lojas possuam pelo menos 1 (um) provador com caractersticas fsicas (largura da porta, espao livre) para atender a portadores de necessidade especial.

    4.2.9 Vestirio para lojista

    As lojas de alimentao devem possuir pelo menos 1 (um) espao para

    vestirio locado no interior da loja.

  • 21

    4.3 Projeto Estrutural do Mezanino 4.3.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Desenhos, na escala 1:25 ou 1:50, com especificaes de todos os

    materiais:

    Planta com locao e carga dos pilares Planta da estrutura Corte longitudinal e transversal Detalhes construtivos, incluindo fixao da chapa de apoio sobre a laje

    Memria de Clculo e indicao de cargas nos pilares e cargas por m

    consideradas (peso prprio e sobrecarga de utilizao separadamente). ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.3.2 Observaes Gerais

    Devem ser obedecidas as normas da NBR 8800; Os pilares do mezanino devem ser apoiados unicamente na laje de piso; As paredes divisrias das lojas, os pilares, as lajes e as vigas da estrutura

    do Shopping no podem ser utilizadas como apoio ou ponto de atirantamento de qualquer elemento da estrutura;

    Para os mezaninos que esto localizados sobre o terreno natural, devero

    ser executadas fundaes de acordo com as especificidades de cada mezanino. Caso ocorra alguma interferncia nas fundaes existentes (vigas de travamento, sapatas e blocos), sero analisadas pelo shopping, solues a partir do memorial de clculo e das cargas indicadas;

    Nas lojas sobre lajes de concreto (P2 e P3), foram previstas vigas

    intermedirias nas paredes laterais e de fundo. Os mezaninos devero ser apoiados tanto nas vigas laterais como nas de fundo. Nas fachadas das lojas no foram previstas vigas intermedirias;

    A carga mxima total permitida para o mezanino de 300 Kgf/m (peso prprio do mezanino mais sobrecarga);

  • 22

    A estrutura do mezanino dever ser metlica, com pilares assentes em chapa de dimenses mnimas de 0,30m x 0,30m, com , com carga pontual mxima de 1,5 t;

    A distncia entre pilares dever ser no mnimo 2 m;

    Os materiais empregados na construo devem ser incombustveis;

    4.4 Projeto das Instalaes Eltricas 4.4.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificaes de todos os

    materiais:

    Planta baixa das instalaes eltricas do piso e teto da loja; Planta baixa das instalaes eltricas do mezanino; Diagrama unifilar conforme; Quadro de cargas com clculo da demanda geral e balanceamento de

    fases. Detalhes dos suportes de fixao e sustentao, das conexes e das

    interligaes.

    ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    Memorial Descritivo

    Descrio das instalaes e protees do sistema. Memorial de calculo do dimensionamento dos condutores de

    alimentao e das protees. Especificao dos materiais, incluindo modelos de luminrias e

    lmpadas. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.4.2 Observaes Gerais

    Cargas. A carga disponibilizada para cada lojista estar representada na planta tcnica fornecida.

  • 23

    Normas. Devem ser obedecidas as normas NBR-5410 da ABNT e as normas da Concessionria local;

    Medidor de Energia. As Lojas possuem medidor de energia individual,

    localizado na central de medio, atravs do qual verificado o consumo mensal e realizado o rateio da conta de energia;

    Tenso. Considerar a tenso de alimentao para as lojas conforme

    segue:

    - P3: tenso de 380V, trifsico + neutro + terra. - P2: tenso de 220V, monofsico + neutro + terra.

    - P1: Satlites - tenso de 220V, monofsico + neutro + terra. - P1: Mega Lojas - tenso de 380V, trifsico + neutro + terra.

    Alimentador. O alimentador de energia ser entregue no limite da loja e o

    lojista dever providenciar o seu prolongamento atravs de eletrodutos at o seu quadro de distribuio, sendo que a emenda dever ser realizada em caixa de passagem metlica apropriada, atravs de conectores adequados;

    Carga Mxima. A totalidade da carga eltrica prevista no projeto deve

    estar perfeitamente equilibrada entre as fases e no superar aquela fornecida pelo Shopping;

    Caso a carga do projeto do Lojista ultrapasse a carga disponvel, e sejam

    necessrios alteraes no sistema de energia do Shopping, a execuo e os custos destas alteraes correro por conta do Lojista, com a superviso do Shopping;

    Demanda. Para clculo da demanda de energia da loja podero ser

    utilizados os seguintes parmetros:

    Iluminao................... 100% Tomadas de uso geral..... 50% Equipamentos fixos........ 70% Ar condicionado............ 100%

    Iluminao. O projeto luminotcnico dever priorizar o desempenho e

    conforto visual proporcionados por luminrias e lmpadas adequadas, posicionadas de maneira a iluminar a loja uniformemente, e de modo a impedir o ofuscamento. Nas vitrines devem-se utilizar lmpadas LED, halgenas, dicricas ou vapor metlico, e no ser permitido utilizar lmpadas fluorescentes tubulares ou compactas. Na loja podem-se utilizar lmpadas fluorescentes, mas estas devem estar instaladas embutidas em luminrias com refletores espelhados e aletas, ou com difusor de vidro.

  • 24

    Todos os reatores devem ser preferencialmente eletrnicos ou no mnimo, convencionais de alto fator de potncia, sempre incorporado s luminrias. Todas as lmpadas devero ser instaladas em luminrias metlicas;

    Iluminao de Emergncia. Prever luminrias de emergncia suficientes

    para atender aos seguintes quesitos: (a) no mnimo 1 luminria autnoma para cada 50 m; (b) 1 luminria junto ao caixa; (c) 1 luminria prxima sada para o mall; (d) no mnimo uma luminria na loja e outra no mezanino; (e) uma luminria na escada de acesso ao mezanino; (f) uma luminria na casa de mquinas. As luminrias de emergncia devem ter autonomia de no mnimo 2 horas e obedecer s especificaes da NBR 10898;

    Prever um circuito independente para a iluminao de emergncia, onde

    este circuito devera permanecer constantemente alimentado;

    Quadro Eltrico. Para todas as lojas devem ser projetados quadros eltricos, que dever ser instalado dentro da loja;

    O quadro de distribuio deve ser construdo em caixa metlica com

    tampa, com 1 (um) barramento em barra de cobre para cada fase, 1 (um) barramento isolado para neutro e 1 (um) barramento para terra aterrado na estrutura do quadro, com parafusos suficientes para todos os circuitos;

    Os quadros devem ser instalados em local de livre acesso,

    permanentemente visvel, com no mnimo 1 m de rea livre e com sua aresta superior a 1,8 m do piso;

    Devero ser utilizados mini-disjuntores industriais, do tipo DIN

    (norma NBR IEC 60947/2);

    A tampa externa do quadro deve possuir plaqueta de identificao com o nome do quadro;

    A tampa interna do quadro deve conter identificao de todos os circuitos parciais, indicando o disjuntor e a funo do circuito, em papel plastificado colado tampa;

    No caso de lojas que possurem quadro de interruptores, identificar

    esses interruptores de acordo com a localizao e com o circuito correspondente;

    Todos os circuitos devem ser conectados ao quadro atravs de

    terminais pr isolados.

  • 25

    Interruptor de Proteo contra Fuga a Terra. Todas as cargas da loja devero ser protegidas por interruptor diferencial residual IDR, com no mximo 300mA de sensibilidade, instalado aps disjuntor termomagntico com capacidade de ruptura de 10 kA, ou dispositivo integrado, onde combinam-se as funes do disjuntor termomagntico e do interruptor diferencial, disjuntor diferencial residual DDR. Assim, a instalao interna da loja deve possuir neutro isolado;

    Disjuntores Gerais e Parciais. Todos os disjuntores trifsicos devem ter capacidade de ruptura no inferior a 10 kA em 220 V, e os disjuntores monofsicos no inferiores a 5kA em 127 V. Todos os disjuntores devem ser do tipo mini-disjuntores tipo industrial, atendendo a Norma NBR IEC 60947/2, de fabricao Siemens, Merlin Gerin, Moeller Electric (Antiga Klockner Moeller) ou similar. No ser permitido o acoplamento de disjuntores monopolares para substituio de disjuntores bipolares ou tripolares;

    Quadros de Comando. Os quadros de comando devem conter

    barramentos para 3 fases + N (isolado) + T adequados capacidade do sistema, devem ter volume interno suficiente para dissipao do calor. Quando a alimentao for trifsica, os quadros de comando de equipamentos trifsicos devem ter sensores de falta de fase;

    Eletrodutos. Utilizar eletrodutos rgidos de PVC (NBR 6150/1980)

    antichama quando embutidos no contra-piso ou paredes (construdas sobrepostas s paredes limtrofes), ou sobre o forro. Utilizar eletrodutos galvanizados (NBR 5624/1988) rgidos quando forem instalados aparentes. No ser permitido utilizar eletrodutos de PVC flexveis ou mangueiras, ou cabos mltiplos. No permitido embutir eletrodutos nas paredes limtrofes ou em elementos estruturais do shopping. Adotar dimetro mnimo igual a (20 mm);

    Condutores. Os fios e cabos devero ser de cobre, 750V, obedecer s

    normas da ABNT e ter o selo do INMETRO. Adotar bitola mnima dos condutores em circuitos igual a 2,5 mm. Rabichos de luminrias, que devem ser individuais, podem ser de cabo mltiplo 3 x 1,5 mm, e a distncia entre a caixa e a luminria no ultrapasse 1,5 m;

    Os condutores devem ainda obedecer ao seguinte cdigo de cores:

    UTILIZAO CORES Fase............ Vermelho Fase............ Branco Fase............ Preto Neutro......... Azul claro Retorno....... Amarelo ou cinza Terra........... Verde o verde/amarelo

  • 26

    Os fios acima de 4mm inclusive devem ser emendados com conectores de mola (preferencialmente) ou emendas torcidas e dobradas isoladas com fita de alta fuso isolante e fita isolante da 3M ou Pirelli. Os fios e cabos acima de 6 mm devem ser emendados com conectores de presso ou mecnicos. As emendas devem sempre ser feitas dentro de caixas de passagem. Prever condutor terra (T) em todos os eletrodutos.

    O condutor neutro nunca poder ser conectado ao condutor terra.

    Circuitos. Prever circuitos separados para iluminao e tomadas. Os

    equipamentos eltricos de maior potncia como aqueles de ar condicionado, frio alimentar e cozinha, devem ser alimentados pelo sistema trifsico + T (terra).

    Dever ser previsto circuito independente para Iluminao da vitrine e do letreiro, comandado por temporizador programvel, de modo a permitir que a vitrine e o letreiro sejam ligados nos horrios em que shopping estiver aberto ao pblico e a loja no esteja, por exemplo, Domingos e Feriados.

    Em lojas que possurem equipamentos com Steamer ou ferro de passar roupas, especificar um circuito independente para estes equipamentos com alimentao mnima de 4 mm.

    Os comandos dos equipamentos devem ser fornecidos e instalados

    com os mesmos. No caso de maquinas de Ar Condicionado, o comando dever constar no projeto de climatizao;

    Caixas de Passagem. Utilizar caixas de passagem de PVC quando forem

    embutidas, sendo que os eletrodutos devem ser fixados s caixas com arruelas e buchas de alumnio. Em instalaes aparentes ou sobre o forro utilizar conduletes de alumnio. A cada duas curvas de 90 no eletroduto deve ser usada uma caixa de passagem.

    Perfilados e Eletrocalhas. Podem ser utilizados perfilados e eletrocalhas

    metlicas, com fixaes e tampas adequadas.

    Aterramento. O alimentador da loja contm condutor terra. Este condutor terra dever ser conectado ao barramento de terra do QDL, no qual estaro conectados todos os condutores terra da rede interna. Todos os circuitos devem conter condutor terra. Todas as tomadas devem conter o pino terra e serem aterradas. O esquema de aterramento dever ser TN-S. Todas as estruturas metlicas devem ser aterradas.

    Testes

  • 27

    Toda a instalao eltrica dever ser testada na presena do Comit. O teste dever ser conduzido pelo responsvel tcnico da empresa instaladora contratada pelo lojista, sendo realizados no mnimo os testes e verificaes abaixo:

    Equilbrio entre as fases com variao menor que 5%; Aterramento do quadro eltrico e de todos os circuitos; Testar o funcionamento do DR; Identificao de todos os circuitos; Fator de potncia acima de 0,92. O instalador dever enviar ao Comit, laudo da realizao dos testes e verificaes, em papel timbrado da instaladora, onde constaro a data da realizao dos testes, o nome e o nmero do CREA do responsvel tcnico e o resultado dos testes.

    Caso os testes no sejam realizados a loja no ser autorizada a abrir.

  • 28

    4.5 Projeto das Instalaes Telefnicas 4.5.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50 com especificaes de todos os

    materiais:

    Planta das instalaes telefnicas da loja. Planta das instalaes telefnicas do mezanino. Detalhes dos suportes de fixao e sustentao, das conexes e das

    interligaes.

    Memorial Descritivo

    Descrio das instalaes. Especificao dos materiais, incluindo modelos de luminrias e

    lmpadas. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.5.2 Observaes Gerais

    As especificaes das tubulaes e caixas de passagem so as mesmas das instalaes eltricas descritas no sub-item anterior.

    Caso sejam necessrios acrscimos, as despesas de cabeamento interno e

    infra-estrutura a partir do DG principal do Shopping at a caixa de passagem da loja, correro por conta do Lojista.

    Todas as tubulaes sem fiao devem levar guia de arame n. 22.

  • 29

    4.6 Projeto das Instalaes Hidrulicas 4.6.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser apresentados ao Shopping:

    Planta baixa das instalaes hidrulicas, na escala 1:25 ou 1:50. Corte indicando a altura dos pontos. Esquema isomtrico. Especificao de todos os materiais e servios.

    ART, Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto. 4.6.2 Observaes Gerais

    Normas. Devem ser obedecidas as normas NBR-5626/98 e NBR 7198/93. Registro Geral. Deve ser previsto um registro geral no interior da loja, na

    juno da rede interna e a alimentao do shopping.

    Medidor. O consumo de gua das lojas do Piso 03 ser medido por medidor j instalado pelo shopping, localizado nos Centros de Medio. J no caso de parte do Piso 01 (lojas que possuem ponto de gua), os medidores sero dados pelo Shopping. As Lojas do Piso 02 no possuem ponto de gua. Caso os lojistas do Piso 02 ou lojistas do Piso 01 (que no possuam ponto de gua), necessitem de um ponto de gua, essa solicitao dever ser feita ao Shopping e o custo dessa operao ser de responsabilidade do Lojista.

    Tubos e Conexes. Os tubos e conexes para gua fria devem ser de PVC

    soldvel da marca Tigre ou Amanco, e os para gua quente devem ser de cobre classe A da Eluma, isolados com calha trmica. As tubulaes podem ser aparentes ou embutidas em paredes de alvenaria construdas pelo Lojista (no devem ser embutidas em paredes limtrofes).

    Testes. Todas as tubulaes devero ser testadas, com acompanhamento

    da Fiscalizao do Shopping, antes de ligadas rede principal a uma presso 1,5 vezes a presso de trabalho, durante 1 hora, sem haver queda de presso.

    Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

  • 30

    Aquecedores. Os aquecedores devero ser eltricos e ter vlvula de segurana devidamente instalada (entre o tambor de aquecimento e o registro), e dreno em cobre despejando sobre um ralo instalado para este fim.

    4.7 Projeto das Instalaes de Esgoto 4.7.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser apresentados ao Shopping:

    Planta baixa das instalaes de esgoto, na escala 1:25 ou 1:50. Detalhamento. Especificao de todos os materiais e servios.

    ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.7.2 Observaes Gerais

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR-8160/99.

    Tubos e Conexes. Os tubos e conexes para esgoto devero ser de PVC Srie R (Tigre ou Amanco). Quando a tubulao de esgoto for utilizada para escoar gua em alta temperatura, como dreno de mquina de lavar pratos, deve ser de ferro fundido, cobre nos primeiros 3 metros ou Duratop. Todos os ralos devem ser sifonados.

    Caixa para reteno de Slidos. Cada uma das pias da cozinha dever

    possuir caixa sifonada Girafcil da Tigre (ou equivalente) com cesto de limpeza. Os despejos destas caixas sifonada e de todos os ralos de piso da cozinha devero seguir para o tubo de gordura deixado pelo shopping no interior da loja.

    Dreno do Ar Condicionado. Todas as lojas possuem um ponto de dreno

    de ar condicionado. No ser permitido o despejo de qualquer tipo de esgoto (primrio ou secundrio) neste dreno, mas somente o dreno de gua de condensao do ar condicionado.

    Testes. Todas as tubulaes devero ser testadas, com acompanhamento

    da Fiscalizao do Shopping, antes de ligadas rede principal, com presso esttica (tubulao simplesmente cheia de gua) durante 15 minutos sem haver vazamentos.

    Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

  • 31

    4.8 Projeto das Instalaes de Gs 4.8.1 Documentos

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser apresentados ao Shopping:

    Planta baixa das instalaes de gs, na escala 1:25 ou 1:50. Corte indicando a altura dos pontos. Esquema isomtrico. Especificao de todos os materiais e servios.

    ART, Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto. 4.8.2 Observaes Gerais

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR 13933/97 da ABNT. Tipo de Gs. O gs distribudo no shopping GLP. Medidor. O consumo de gs da loja ser medido pela COPAGZ em

    medidor instalado no PI de gs no P3. O Lojista dever, com a antecedncia necessria, solicitar COPAGZ a instalao do medidor de gs da loja, e comunicar ao Shopping a data de instalao do mesmo para que seja liberado o acesso.

    Tubos, Conexes e Mangueiras. a tubulao de gs dever ser

    executada conforme abaixo:

    Ao carbono preto, com ou sem costura, conforme NBR 5580 e 5590, com espessura mnima correspondente a schedule 40.

    Tubos de conduo de cobre rgido sem costura conforme NBR 13206.

    Tubo de conduo de cobre flexvel sem costura classes 2 ou 3 conforme NBR 14745.

    A vedao das roscas, quando no soldadas, dever ser efetuada com araldite industrial.

    As conexes podero ser em: Ferro malevel preto, NBR 6943 e NBR 6925. Cobre e ligas de cobre, para acoplamento roscado ou soldado, conforme

    nbr 11720.

  • 32

    Conexes de compresso para uso com tubos de cobre, conforme NBR 15277.

    Quando a tubulao for roscada, as conexes devero ser vedadas com teflon; proibido o uso de fibras vegetais ou tinta como vedantes.

    Para conexo aos equipamentos dever ser utilizado tubo flexvel metlico construdo de acordo com a NBR 14177. Apresentar um registro de esfera junto ao ponto de fornecimento antes da vlvula solenoide, em rea de fcil acesso. Os registros devero ser esfricos, de bronze forjado ou ao inox de fabricao deca, Nigara, Ciwal ou similar de modelo aprovado pela COPAGAZ.

    Vedaes. Todas as vedaes entre tubos e conexes devem ser feitas com Araldite Industrial.

    Proteo da Tubulao. Quando as tubulaes forem enterradas devem

    ser protegidas com fita Scotchrap e envelopadas em concreto.

    Vazios. terminantemente proibido que qualquer trecho de tubulao de gs passe em vazios. Nas paredes, o trecho que envolve as tubulaes deve ser preenchido com tijolo macio ou envelopadas em concreto. No piso, absolutamente necessrio que as tubulaes no passem por pisos elevados ou qualquer outro trecho em que se possa acumular gs, mas sim no enchimento do contrapiso.

    Ventilao. Devero ser previstas as reas de ventilao exigidas pela

    COPAGAZ e pela NBR. Testes. Todas as tubulaes devero ser testadas, com acompanhamento

    da Fiscalizao do Shopping, antes de ligadas rede principal, de acordo com a NBR13933, com ar ou gs inerte a uma presso de 1,5 vezes a presso de trabalho ou 0,2kgf/cm (a que for maior), durante 1 hora, sem haver queda de presso. Deve ser utilizado compressor de ar para este fim e manmetro digital ou analgico aferido, com escala compatvel com a presso a ser medida.

    O lojista ou seu preposto dever comunicar com antecedncia mnima de

    48h, a realizao dos testes nas instalaes, para que o shopping possa se planejar para acompanh-los. Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

  • 33

    Botijes de Gs (GLP). terminantemente proibida a instalao de botijes de gs (glp) no interior da loja.

    Gases ou Lquidos Inflamveis. proibida a instalao de recipientes

    com lquido ou gs inflamvel no interior da loja.

  • 34

    4.9 Projeto de Sistema de Preveno e Combate a Incndio (Chuveiro Automtico, Hidrantes, Extintores e Deteco) 4.9.1 Documentos

    O projeto deve considerar as normas do Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso, as normas NBR 10897/2007 - verso corrigida 01.02.2008, NBR 13714/00, NBR 12693 e NBR 9441/98 da ABNT e os seguintes documentos, no mnimo, devero ser apresentados:

    Planta baixa da loja e mezanino, indicando os dimetros das tubulaes,

    posio da rede de chuveiros automticos, hidrantes, extintores e sensores de deteco, na escala 1:25 ou 1:50.

    Cortes, se necessrio para o perfeito entendimento. Esquema isomtrico. Detalhamento de suportes de fixao das tubulaes. Especificao de todos os materiais e servios.

    ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.9.2 As lojas do shopping se classificam como Risco Comum (ordinrio) grupo

    II. 4.9.3 O Lojista responsvel pelo projeto de Preveno e Combate a Incndio

    de sua loja e sua aprovao no Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso

    4.9.4 Recomenda-se que o Lojista contrate para executar os projetos e execuo

    de obras empresas ou profissionais credenciados pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso, para que sejam possveis as aprovaes neste rgo.

    4.9.5 Chuveiros Automticos

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR 10897/90 da ABNT. Alimentao. O Shopping fornecer um ponto de alimentao com

    registro na entrada da loja, cujo dimetro consta na Planta Tcnica da loja e dever ser verificado pelo Responsvel Tcnico da Obra no local.

    Caso o dimetro da alimentao existente seja insuficiente para atender ao nmero de pontos necessrios para a loja, o aumento da rede ser executado pelo shopping custeado pelo Lojista.

    Tubos e Conexes. Devero ser conforme abaixo:

  • 35

    Ao carbono, com ou sem costura, conforme NBR 5580, NBR 5590 e ASTM a135, roscados para dimetros at 2" e soldados para dimetros superiores.

    Ao soldado ou unido com sulco laminado, para presses at 2,07 MPa e devem ser conforme NBR 5580- classe leve, NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 - sch 10.

    Cobre (sem costura), conforme NBR 13206.

    As roscas devero ser do tipo bsp (25 kg/cm). No ser admitida luva para emenda das tubulaes.

    As conexes devero ser em ferro malevel (NBR 6943 e NBR 6925) para dimetros at 2" e em ao carbono soldvel para dimetros superiores, conforme ANSI b 16.9. Pintura. Toda a rede deve ser pintada com primer e pintura de

    acabamento na cor vermelha, mesmo quando as tubulaes estiverem sobre o forro.

    Bicos. Os bicos de chuveiros automticos devem ser de , fabricados de

    acordo com a NBR 6135, com selo do Inmetro e obedecendo as seguintes temperaturas de acionamento:

    68 - bulbo vermelho para rea de loja, mezaninos e vitrine 79 - bulbo amarelo para rea de cozinha.

    Distribuio de bicos.

    rea mxima para cada bico = 12 m. Prever um bico de chuveiros automticos no compartimento do fan-coil. Prever um bico para cada compartimento fechado, independente da

    rea, tais como: provadores, vitrines fechadas e depsitos. Considerar as seguintes distncias:

    Mxima entre dois bicos ........... 4,60 m Mnima entre dois bicos ........... 1,80 m Mxima da parede .................. 2,30 m Mnima da parede ................... 0,60 m Mxima do bico laje do teto ..... 0,30 m

    Prever bicos de chuveiros automticos nas reas sobre o forro nos casos em que haja materiais combustveis neste espao.

    Suportes. Tubos at 1 inclusive devem ser fixados com braadeira

    econmica e tirante rosqueado de , admitindo-se a utilizao de fita perfurada caso a instalao no seja aparente. Tubos superiores a 1 devem ser fixados com braadeira econmica e tirante rosqueado de . O

  • 36

    espaamento dos suportes deve ser no mximo 3,70m para tubos at 1 inclusive, e 4,60m para dimetros superiores.

    Testes. Todas as tubulaes devero ser testadas pelo lojista, de acordo

    com a NBR 10897, com acompanhamento da Fiscalizao do Shopping, antes de ligadas rede principal, com gua a uma presso de 14 Kgf/cm, durante 2 horas, sem haver queda de presso.

    O lojista ou seu preposto dever comunicar com antecedncia mnima de 48h, a realizao dos testes nas instalaes, para que o shopping possa se planejar para acompanh-los.

    Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

    Certificado de Aprovao. O Lojista dever entregar ao Shopping cpia do Certificado de Aprovao das instalaes pelo Corpo de Bombeiros.

    4.9.6 Hidrantes

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR 13714/00 da ABNT.

    Quando o Hidrante do mall mais prximo da loja, no conseguir alcanar todos os compartimentos da loja (inclusive o mezanino), o Lojista dever projetar e executar pontos de hidrantes dentro da loja, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros (MT), levando-se em considerao os hidrantes existentes no mall.

    Nestes casos o Shopping indicar o ponto da rede do shopping no qual

    ser ligado o novo ramal, a ser executado pelo Lojista.

    Em cada hidrante dever ser instalado um acionador manual tipo quebre o vidro que dever ser interligado ao sistema de deteco da loja.

    Cada caixa de hidrante dever conter:

    Dois lances de mangueiras de 1 do tipo II. Vlvula angular de 2 de bronze. Adaptador tipo Storz de 2 x 1. Esguicho tipo jato regulvel. Chave de mangueira de 1.

    Testes. Todas as tubulaes devero ser testadas, de acordo com a NBR

    13714, com acompanhamento da Fiscalizao do Shopping, antes de

  • 37

    ligadas rede principal, com gua a uma presso de 15 Kgf/cm, durante 2 horas, sem haver queda de presso.

    O lojista ou seu preposto dever comunicar com antecedncia mnima de 48h, a realizao dos testes nas instalaes, para que o shopping possa se planejar para acompanh-los. Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

    4.9.7 Extintores

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR 12693/93 da ABNT. As lojas at 50 m devero ter no mnimo 2 (dois) extintores (gua

    pressurizada - 10l e um de CO2 - 6 kg) localizados preferencialmente junto aos quadros de luz.

    As lojas com rea superior a 50 m devero possuir extintores de tipo e em quantidade adequada carga de incndio da loja, desde que em qualquer ponto da loja seja possvel alcanar um extintor percorrendo no mximo 15m.

    Os extintores devero ter a marca de conformidade ABNT/Inmetro, estar

    fixados na altura correta e sinalizados de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros do Estado.

    A manuteno dos extintores ser responsabilidade do Lojista que dever

    manter os extintores dentro da validade e presso. 4.9.8 Deteco

    Norma. Os projetos devero estar de acordo com a NBR 9441/98 e NBR 17240/2010 da ABNT.

    Cada LOJA dever instalar um sistema de deteco e alarme de incndio que ser interligado ao sistema do Shopping (por equipe prpria) atravs do mdulo de endereamento localizado acima do forro do Shopping, prximo fachada do lado de fora da loja.

    Os detectores sero do tipo convencional ptico, fabricao Bosch mod. F

    220.

  • 38

    Lojas com mais de 20 detectores, devero instalar Central de Deteco (Bosch) e disponibilizar um contato NA para interligao com a central de deteco do Shopping.

    Caber ao Lojista a execuo de tubulao e fiao para interligao dos detectores no interior da loja ao mdulo de endereamento.

    A ligao dos fios no mdulo de endereamento ser efetuada pelo

    Shopping, aps os testes de funcionamento da rede interna de deteco da loja.

    Especificaes mnimas da central de alarme: dever informar defeito e

    alarme atravs de contato NA, dever conter carregador flutuador de baterias, baterias para suprir a falta de energia por 2 horas e boto de reset.

    Manuteno. O Lojista deve contratar empresa credenciada para fazer a manuteno do sistema de deteco de incndio, deixando os respectivos relatrios disposio do Shopping.

    4.10 Projeto de Sistema Fixo de Extino de Incndio para

    Dutos e Coifas 4.10.1 Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser apresentados ou

    postados eletronicamente para anlise e liberao do Consultor do Shopping: Planta baixa com indicao de toda a rede, tubulaes, difusores,

    sensor de fogo e cilindro do agente extintor, indicando os dimetros das tubulaes, na escala 1:25 ou 1:50;

    Cortes ou elevao necessrios para o perfeito entendimento; Esquema isomtrico; Detalhamento de suportes de fixao das tubulaes; Descrio dos sistemas; Especificao de todos os materiais, servios e operao da central de

    controle do sistema de extino. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do

    projeto.

    4.10.2 Observaes Gerais Normas. O projeto deve considerar a norma NBR 14518 da ABNT.

    A necessidade de instalao de sistema fixo de extino, dever ser de acordo com o enquadramento da cozinha e dos seus equipamentos de coco, conforme tabelas 1 e 2 abaixo:

  • 39

    TABELA 1 CLASSIFICAO DOS EQUIPAMENTOS DE COCO Tipo I Tipo II Tipo III Foges Banho- Maria Forno lenha Fritadeiras Caldeiro Churrasqueira

    Carvo Churrasqueira eltrica

    Forno eltrico / gs

    Churrasqueira Gs Cozinhador de massas

    Chapa Quente Charbroiler

    Nota: A classificao do sistema de exausto, quanto a este tpico, deve ser feita pela presena dos equipamentos mais crticos sob o mesmo captor. As cozinhas devero atender aos requisitos indicados na tabela 2 abaixo: TABELA 2 REQUISITOS BSICOS DO SISTEMA DE EXAUSTO Classificao da Cozinha

    Especificaes do Sistema de Exausto

    Tipo I ou Tipo III

    Dutos em ao carbono com espessura mnima de 1,50mm ou ao inoxidvel com 1,25mm, soldados ou flangeados. Captores com filtros. Requer damper corta-fogo. Requer sistema fixo de extino de incndio.

    Tipo II

    Duto em ao de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangeado. Captores sem filtros. Requer damper corta-fogo. Dispensa sistema fixo de extino de incndio.

    Conforme pode ser visto acima, somente as cozinhas do Tipo I e Tipo III

    que necessitam de sistemas automticos fixos de extino.

    Sistema. O sistema ser composto de:

    Bicos de injeo do agente extintor em dutos e/ou coifas; Cilindros do agente extintor; Distribuio do agente extintor atravs de tubos (ao-carbono, sem

    costura, preto ou galvanizado, classe SCH 40 ASTM A-53, com o

  • 40

    dimetro mnimo de 1/2) e conexes classe 300, vlvulas, difusores e mangueiras;

    Dispositivos de operao como vlvulas, controle de descarga e interrupo de descarga;

    Painel de comando; Botoeira para acionamento manual do sistema, localizado junto coifa,

    alm do disparo automtico atravs do sensor de fogo instalado no duto de exausto entre a coifa e o equipamento de purificao de ar para ativao do alarme sonoro-visual.

    Intertravamento eltrico;

    Dever ser previsto o intertravamento eltrico dos diversos equipamentos deste sistema, de modo que:

    Ocorra o desligamento da exausto, do insuflamento, da ventilao do ar climatizado e fechamento do damper corta-fogo caso o sistema de extino de incndio seja ativado.

    O ventilador de suprimento de ar exterior e o equipamento de purificao de ar (equipamento e o ventilador de extrao) s operem simultaneamente.

    Desligue toda a instalao em caso do equipamento de purificao (filtro eletrosttico) esteja obstrudo (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manuteno apropriada. Segurana Pessoal

    Devem ser previstos meios para rpido abandono do pessoal dos ambientes com coifas protegidas com CO2. O ambiente deve conter placa com os seguintes dizeres:

    ATENO AMBIENTE PROTEGIDO COM SISTEMA FIXO DE EXTINO: AO ALARME, ABANDONE O RECINTO.

    Tubulaes: devem ser aparentes, pintadas de vermelho. Vlvulas: devem ser localizadas de modo a serem facilmente acessveis

    para operao manual e manuteno e no devem estar sujeitas possibilidade de danos de origem qumica ou mecnica. Deve ser instalada uma vlvula de alvio no manifold.

    Painel de controle e sinalizao: deve possuir alimentao eltrica de modo a estar sempre energizado. Em caso de queda de energia, a alimentao deve ser automaticamente transferida para uma fonte de alimentao de emergncia (sistema de bateria para 12 horas). Este painel dever ser temporizado para retardar o acionamento do sistema em 30 (trinta) segundos aps o soar do alarme.

    Notas:

  • 41

    Os sistemas de extino de incndio e damper corta-fogo devero ainda possuir dispositivos que permitam sua operao de forma totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de energia eltrica ou outra fonte de energia para acionamento destes dispositivos de segurana (fechamento do damper e abertura da vlvula de injeo), alm dos dispositivos citados anteriormente.

    A quantidade requerida do agente extintor deve ser calculada considerando o volume necessrio para inundao do filtro lavador de gases e / ou do precipitador eletrosttico, dutos e coifas.

    O dimensionamento da tubulao deve ser feito com base na vazo requerida em cada difusor, dentro dos requisitos de presso residual de projeto.

    O sistema dever ser projetado e instalado por firma especializada, devendo o projeto ser apresentado para liberao do Consultor do Comit juntamente com a ART do autor do projeto.

    Central de Controle. A Central dever ser capaz de disparar a cabea de

    disparo do agente extintor com retardo, dever ter no mnimo 2 (dois) laos, dever informar defeito e alarme atravs de contato eltrico normalmente aberto (NA), ser alimentada eletricamente pelo quadro QDL, e dever conter carregador flutuador de baterias com baterias para suprir falta de energia e boto de reset.

    A Central de Controle dever ser interligada Central de Deteco de

    Incndio do Shopping atravs do mdulo de interface localizada no limite da Loja, cabendo ao Lojista a execuo de tubulao e fiao para esta interligao. A ligao dos fios no mdulo de interface ser executada pelo Shopping aps o teste do sistema fixo de extino.

    O mdulo de interface ser fornecido e instalado pelo Shopping.

    Testes. O sistema fixo extino, dampers, detectores de chama e os inter-travamentos devero ser testados antes de interligados a Central de Deteco do Shopping.

    Quando solicititados, os lojistas devero permitir livre acesso equipe de consultores do Shopping para acompanhamento dos testes.

    Manuteno. O Lojista deve contratar empresa credenciada para fazer a manuteno do sistema de extino de incndio nas coifas com CO2, deixando os respectivos relatrios disposio do Shopping.

  • 42

    Projeto de Ar Condicionado 4.11.1 Documentao

    Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificaes de todos os

    materiais:

    Planta baixa das instalaes de ar condicionado da loja (dutos de insuflamento, tomada e duto de ar exterior, tubulaes de gua gelada, fan-coils, controles e diagramas de fora).

    Planta baixa das instalaes de ar condicionado do mezanino (dutos de insuflamento, tomada e duto de ar exterior, tubulaes de gua gelada, fan-coils, controles e diagramas de fora).

    Cortes das casas de mquinas com instalaes. Cortes das instalaes de ar condicionado. Detalhes dos suportes de fixao e sustentao. Detalhes das condies de acesso ao fan-coil para manuteno,

    limpeza e retirada de filtros. Importante: Consultar Anexo 02, 03 e 04 (ver captulo 06).

    Memorial Descritivo

    Descrio dos sistemas; Resumo das cargas trmicas (memria de clculo); Folha de seleo da serpentina do condicionador de ar; Especificaes dos equipamentos e controles; Folha de dados do sistema e equipamento conforme Anexo 05; Especificaes dos materiais e servios;

    ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto.

    4.11.2 Observaes Gerais

    Normas. Devem ser obedecidas as normas NBR- 16401 da ABNT e, em casos omissos, as normas da American Society of Heating , Refrigerating and Air Conditioning Engineers (ASHRAE), bem como portaria n. 3.523, de 28/08/98, do Ministrio da Sade.

  • 43

    Previses do Shopping. A carga trmica mxima (TR), a vazo de gua gelada mxima (m/h) e a vazo de ar exterior mxima (m/h) previstos para cada loja esto definidas na planta tcnica.

    Necessidades maiores devero ser solicitadas com antecedncia ao Shopping que avaliar a disponibilidade do sistema de ar condicionado do Shopping. Se for vivel atender solicitao, e forem necessrias alteraes na rede para atender ao projeto da loja, estas sero executadas pelo Shopping por conta do Lojista.

    Carga Trmica. Premissas a serem consideradas no clculo da carga

    trmica:

    Condies externas: - temperatura ar vero, bulbo seco 36 C - temperatura ar vero, bulbo mido 27 C

    Condies internas nas lojas:

    - temperatura ar vero, bulbo seco 24 C 1 C - umidade relativa do ar 55 % 5 %

    Corredor:

    - temperatura ar vero, bulbo seco 24 C

    rea total condicionada: - rea da Loja.

    Taxa de ocupao mxima: - 6,0 m2/pessoa (exceto para restaurante, quando se deve considerar 1,5 m2/pessoa).

    Taxa de iluminao mxima: - 60 W/m2 (ou taxa definida nos projetos de iluminao ou eltrica).

    Taxa de ar externo mxima: - 7,5 l/s/pessoa

    Condicionador de Ar (Fan-coil). Os Condicionadores de Ar devero:

    Ser de fabricantes renomados no mercado nacional (Carrier, Coldex, Hitachi, York ou Trane, Trox).

    Ser confeccionado com gabinete em chapa de ao galvanizada e pintado com tinta de acabamento.

    Possuir um ou dois ventiladores centrfugos de dupla aspirao. Possuir serpentina dupla para circulao de gua gelada com 4 + 4 filas,

    dimensionada para condies extremas de operao, com temperatura

  • 44

    da alimentao de gua gelada = 7 C 1 C, com t = 8,5 C . Como se trata de um sistema de ar condicionado com termoacumulao de gua gelada, considerar a possibilidade de que a temperatura da gua de alimentao alcance 9C.

    O lojista dever apresentar folha de seleo da serpentina emitida por software do fabricante do fan-coil.

    Considerar diferencial de presso nas redes de alimentao e retorno de gua gelada = 0,5 kg/cm.

    Possuir filtros de ar, descartveis, classe G3, instalados conforme instrues do fabricante.

    O motor do fan-coil dever ser monofsico (para as lojas do P2), classe B, com tenso de 220V, 60Hz.

    As serpentinas devero ter no mximo 10 aletas/pol.

    Casa de Mquinas. O fan-coil deve ser instalado em sala exclusiva,

    localizada no mezanino da loja, com fcil acesso para inspeo e manuteno.

    No sendo vivel a soluo, o projeto da instalao do fan-coil dever prever:

    Plataforma de manuteno com largura mnima de 60 cm. Abertura para acesso plataforma com dimenso mnima de 1m x 1m. Caixa de mistura equipada com dampers de retorno e de ar externo,

    sendo este ltimo para interligao com o respectivo duto. Bandeja sob o fan coil e tubulaes para captao de eventual

    condensao e vazamentos, com dreno. O fan-coil dever estar apoiado sobre amortecedores de vibrao.

    Em qualquer dos casos so indispensveis: Ponto de luz; Suportes isoladores de vibrao (isoamortecedores). Espao suficiente para manuteno e limpeza do fan-coil. Obs: A tomada de ar de retorno dever ser sempre feita diretamente do

    ambiente condicionado e encaminhado via duto at a casa de mquinas ou a caixa de mistura.

    Controles. O sistema de controle do ar condicionado ser composto de

    duas vlvulas (vlvula de controle e balanceamento) e sensores de temperatura, os quais sero fornecidos pelo Shopping e instalados no interior da loja, j a vlvula de esfera com filtro Y ser instalada externa a caixa de controle ficando a cargo do lojista.

  • 45

    Dutos. Os dutos de distribuio de ar devero ser executados de acordo

    com a NBR 16401. Devero ser em chapa galvanizada e, quando isolados, utilizar manta de l de vidro 16kg/m2, sem aglutinante combustvel e espessura mnima de 25 mm, recoberta com papel aluminizado tipo Kraft. vedado o uso de poliestireno expandido (isopor ou similar). Dutos com rea da seco transversal superior a 0,25m no podem ser fixados com fitas perfuradas.

    Rede Hidrulica. As instalaes hidrulicas devero ser executadas com

    tubos galvanizados, SCH-40, sem costura, ou DIN 2440, isolados termicamente com espuma de borracha elastomrica ref. Armaflex-AF, fab. Armacell, com as seguintes espessuras:

    Para tubos com dimetro de at 25 mm, o isolamento deve ter espessura da parede de 19 mm. Para dimetros entre 32 mm e 125 mm deve ter espessura de parede de 32 mm e para tubos acima de 125 mm de dimetro o isolamento deve ser feito com duas camadas de manta com 25 mm cada.

    A tubulao de gua gelada do condicionador dever ser instalada seguindo a seguinte configurao:

    Entrada do Condicionador: Vlvula de Bloqueio Esfera (corpo de lato forjado para 10 BAR) at

    2, gaveta (corpo em ao carbono fundido, classe 150) at 3. Unio para insero da caixa de controle de gua gelada. Poo para termmetro. Termmetro do tipo capela.

    Sada do Condicionador: Vlvula de bloqueio - Esfera (corpo de lato forjado para 10 BAR) at

    2, gaveta (corpo em ao carbono fundido, classe 150) at 3. Poo para termmetro. Termmetro tipo capela. T com registro de esfera para dreno do condicionador de ar.

    Quadro Eltrico do Fan-coil. O Quadro Eltrico do Condicionador de Ar

    (QECA) dever ser dotado de disjuntor chave magntica, rel de sobrecarga, rel de falta de fase, botoeiras liga/desliga tipo push-bottom. Motores com potncia at 5CV podero ser acionados diretamente. Acima desta potncia dever ser instalado soft starter. Motores com potncia acima de 5Cvs devero ter seu fator de potncia corrigido para 0,92.

    Este quadro dever ser equipado com um contator auxiliar, energizado apenas quando o fan-coil estiver ligado, ou contatos auxiliares do contator principal, que obrigar o fechamento da vlvula de duas vias quando o

  • 46

    equipamento estiver desligado, impedindo a recirculao de gua gelada na serpentina. O diagrama de comando est indicado no Anexo 10. Nas lojas que possuam sistema de exausto, este deve ser eletricamente intertravado com o sistema de ar condicionado, de modo a impedir a operao de apenas um dos sistemas, conforme diagrama de comando do Anexo 12.

    Ar Exterior. fornecido pelo Shopping um ponto de tomada de ar exterior, no limite das lojas. Eventualmente podero existir mais de um ponto de tomada de ar exterior, cabendo ao Lojista interliga-los de forma a obter a vazo necessria ao seu projeto de ar condicionado.

    Para as lojas de alimentao e restaurantes o lojista dever captar ar exterior diretamente no meio externo mediante furo a ser feito pelo lojista, no telhado do shopping. A estanqueidade em torno do duto a ser instalado pelo lojista de responsabilidade do mesmo.

    Dreno. Todas as lojas possuem um ponto de dreno de ar condicionado.

    No ser permitido o despejo de qualquer tipo de esgoto (primrio ou secundrio) neste dreno, mas somente o dreno de gua de condensao do ar condicionado. O Lojista dever prever a interligao do dreno da bandeja da gua de condensao das vlvulas de controle e da bandeja da gua de condensao do fan-coil e da caixa de controle ao ponto de dreno de ar condicionado fornecido pelo Shopping no interior da loja.

    Testes. Cabe ao instalador responsvel o balanceamento e regulagem final

    da instalao interna da loja, que deve fornecer oficialmente as medies mnimas:

    Capacidade da mquina (TR). Vazo de ar. Temperatura do ambiente. Temperatura de insuflamento. Temperatura de retorno. Correntes nas fases R, S e T (se for o caso). Teste de presso da rede hidrulica : 14 kg/cm durante 2 horas.

    O lojista ou seu preposto dever comunicar com antecedncia mnima de 48h, a realizao dos testes nas instalaes, para que o shopping possa se planejar para acompanh-los. Caso os testes no sejam acompanhados pela Fiscalizao no sero considerados vlidos e a loja no ser liberada para inaugurao.

  • 47

    Reforma de Lojas. Em caso de reforma da loja, na qual no se altere o

    sistema de ar condicionado, deve ser apresentado Parecer Tcnico, acompanhado de ART, cujas recomendaes devero ser atendidas durante a reforma.

    Manuteno. O Lojista deve contratar empresa especializada para fazer a manuteno de seu fan-coil. Para lojas com condicionadores de ar acima de 5TR, o lojista dever obedecer a Portaria 3523 do Ministrio da Sade, mantendo no estabelecimento PMOC do seu sistema de ar condicionado, deixando os respectivos relatrios disposio do Shopping.

  • 48

    4.11 Projeto de Exausto Mecnica das Lojas de Alimentao 4.12.1 Documentao Os seguintes documentos, no mnimo, devero ser entregues para anlise e aprovao do Shopping:

    Desenhos, na escalas 1:25 ou 1:50, com especificaes de todos os materiais;

    Planta baixa das instalaes de exausto incluindo dutos de exausto, dutos de insuflamento de ar exterior, coifas, ventiladores de insuflamento e exausto, filtro eletrosttico ou lavador de gases, e damper corta-fogo, com todas as cotas, dimenses e detalhes indispensveis ao perfeito entendimento do projeto;

    Cortes necessrios para o perfeito entendimento das instalaes; Detalhes da(s) casa(s) de mquinas para equipamentos, definindo as

    condies de acesso, manuteno e retirada de filtros; Esquema das ligaes eltricas de fora, comando e superviso e

    detalhes do quadro de comando; Detalhes dos suportes de fixao;

    Memorial Descritivo

    Memria de clculo, abrangendo todo seu dimensionamento; Memorial de descrio do sistema, destacando as bases de clculo de

    vazes de ar, folhas de dados de seleo de equipamentos; Critrios de clculos; Folhas de dados dos sistemas e equipamentos; Especificaes dos equipamentos, controles, materiais e servios,

    incluindo marcas e modelos; ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA do autor do projeto

    4.12.2 Observaes Gerais

    Normas. Deve ser obedecida a norma NBR 14518/00 Sistemas de Ventilao para Cozinhas Profissionais da ABNT e, em casos omissos, as normas internacionais da ASHRAE e da American Conference of Governmental Industrial Hygienist.

    Conceito Geral. O Shopping tem como vizinhos diversos prdios

    residenciais que so sensveis aos efeitos desfavorveis que instalaes indevidamente projetadas, executadas ou mantidas podem trazer. Assim,

  • 49

    os sistemas de Ventilao Mecnica (exausto e insuflamento) tm por objetivo atender s seguintes condies de operao:

    Proteger o meio ambiente contra concentrao de poluentes (CO2, CO,

    Vapores de Gordura, etc.); Garantir os requisitos para proteo e segurana contra incndio; Contribuir para a higiene do local de preparo e coco, bem como das

    demais reas da Loja; Remover os vapores de gordura e outros gases decorrentes do processo

    de coco de alimentos; Remover parte do calor gerado nos processos de coco; Reter os vapores de gordura e odor antes de descarregar na atmosfera

    As cozinhas de lojas devero ser enquadradas de acordo com a Tabela 1 abaixo:

    TABELA 1

    CLASSIFICAO DOS EQUIPAMENTOS DE COCO Tipo I Tipo II Tipo III

    Foges Banho- Maria Forno lenha Fritadeiras Caldeiro Churrasqueira

    Carvo Churrasqueira eltrica Forno eltrico / gs Churrasqueira Gs Cozinhador de massas Chapa Quente Charbroiler

    Nota: A classificao do sistema de exausto, quanto a este tpico, deve ser feita pela presena dos equipamentos mais crticos sob o mesmo captor

    As cozinhas devero tender aos requisitos indicados na tabela 2 abaixo:

    TABELA 2

    REQUISITOS BSICOS DO SISTEMA DE EXAUSTO Classificao da Cozinha

    Especificaes do Sistema de Exausto

    Tipo I ou Tipo III

    Dutos em ao carbono com espessura mnima de 1,50mm ou ao inoxidvel com 1,25mm, soldados ou flangeados.

    Captores com filtros. Requer damper corta-fogo.

    Requer sistema fixo de extino de incndio.

    Tipo II

    Duto em ao de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangeado. Captores sem filtros.

    Requer damper corta-fogo. Dispensa sistema fixo de extino de incndio.

  • 50

    Nota: Os sistemas de exausto que atenderem simultaneamente a equipamentos geradores e no geradores de vapores de leo e/ou partculas de gordura sero classificados como do Tipo I.

    Limites de Fornecimento. O shopping disponibilizar o telhado de

    cobertura metlica como meio de se alcanar o ambiente externo para captao e descarga do ar exaurido.

    Todo equipamento utilizado no sistema de ventilao e exausto mecnica dever ser instalado no interior da prpria loja e conectado rede de dutos at acima do telhado.

    Coifas. As coifas metlicas devem ser dimensionadas excedendo os

    equipamentos de coco em pelo menos 0,15 m para cada lado, equipadas com filtros retentores de gordura (filtro inercial) e confeccionadas em ao inox. Esto liberadas da instalao do filtro inercial, as Lojas que somente produzirem calor nos seus equipamentos de cozinha, sem nenhum tipo de coco. Devero possuir calhas coletoras de gordura sob os filtros e, tambm, em todo o permetro da coifa, ser providas de drenos com bujes ou registros. As coifas, se atenderem a equipamentos que utilizam co