Elaboração Aprovação Data Versão Página

Andreia M. Pereira Santos Fernando Coutinho 30/11/18 11.0 1/25

CONTROLE DE REVISÃO

Código do Documento: ULC/0431

Nome do Documento: PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO – PTS

Responsável pela Elaboração: Coordenadora de Saúde, Higiene e Segurança Corporativa

Responsável pela Aprovação: Gerente Executivo Corporativo SSMAQ

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO

9.0 29/12/17 Revisão geral do procedimento

10.0 19/06/18 Alteração nos itens 5.1.3 (h), 5.8.7, 5.10 e 5.11.1 que definem análise de

risco do cenário de canteiro isolado, Projeto Greenfield.

11.0 30/11/18 Inclusão da NOTA 12, no item 5.6.9 – Cancelamento de PTS que

determina os serviços realizados em “Canteiro Isolado” está autorizado a

mudança ou saída de no máximo 50% dos executantes envolvidos na

PTS.

DISTRIBUIÇÃO EM SISTEMA ELETRÔNICO E MEIO FÍSICO PARA AS ÁREAS ABAIXO:

QUALIDADE ARATU

QUALIDADE ITAQUI

QUALIDADE SUAPE

QUALIDADE SANTOS

QUALIDADE RIO DE JANEIRO

ULC/ISO 0002

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1. OBJETIVO

Estabelecer sistemática padronizada e formalizada para a liberação de serviços, dentro das instalações

da Ultracargo, em Canteiros Isolados e em áreas externas sob sua responsabilidade, através da

Permissão de Trabalho Seguro (PTS), de modo que potenciais riscos e impactos sejam previamente

identificados, analisados e controlados, a fim de garantir a preservação da integridade física e o bem-

estar das pessoas, a integridade das instalações e do meio ambiente, bem como a continuidade

operacional.

NOTA 1 Exemplos de áreas externas: Área de Píer, faixa de servidão (Dutos), calçada externa ao

Terminal.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se em todos os serviços que serão executados por pessoal próprio ou contratado, em todos os

terminais e outras instalações/áreas sob responsabilidade da Ultracargo.

3. CONCEITOS

3.1 ABERTURA DE LINHAS E EQUIPAMENTOS (ULC/0422)

É o ato de abrir uma linha ou um equipamento à atmosfera. É a remoção ou abertura de um

equipamento que ainda se encontra conectada de alguma forma ao processo.

3.2 ANÁLISE DE SEGURANÇA DE TAREFA – AST (ULC/0405)

Técnica qualitativa de análise de riscos voltada para a identificação de perigos envolvidos na

realização de uma determinada tarefa com o propósito de propiciar uma execução segura da

mesma. A AST tem como foco as etapas (passo-a-passo) que compõem a tarefa.

3.3 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR (ULC/0406)

Técnica qualitativa de análise de riscos utilizada para a identificação antecipada de perigos

existentes na realização de serviços e suas classificações em termos de frequência de ocorrência,

severidade e risco.

3.4 ATIVIDADES CRÍTICAS A VIDA

São atividades relacionadas a segurança pessoal e com potencial de fatalidade ou danos graves

irreversíveis. Na Ultracargo, 14 atividades são consideradas como críticas à vida, conforme

listadas abaixo:

1. Abertura de Linhas e Equipamentos

2. Entrada em Espaço Confinado

3. Trabalho a Quente

4. Trabalho em Altura

5. Gamagrafia

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6. Uso de Explosímetro, Oxímetro e Detector Multigás

7. Hidrojato e Lavagem a pressão

8. Isolamento e Sinalização

9. Identificação de Isolamento de Fonte de Energia – Etiqueta Vermelha Principal (EVP) e

Etiqueta Vermelha de Campo (EVC)

10. Movimentação de Cargas

11. Retirada Provisória de Dispositivo com Riscos de Quedas – Proteções Críticas à Vida

12. Escavações ou Perfurações

13. Serviços envolvendo Eletricidade

14. Isolamento de Equipamentos e Uso de Raquetes

3.5 CANTEIRO ISOLADO

É uma área segregada fisicamente da área operacional, sem conexão com nenhum equipamento

de processo, que foi isolada para execução de atividades de obras. Esta área só é classificada

como canteiro isolado nos seguintes casos:

• Projeto Greenfield (empreendimentos realizados em terrenos nunca antes utilizados, onde não

há necessidade de demolir ou reconstruir partes de estruturas).

• Área Contígua, porém com isolamento físico (barreiras tipo tapume metálico), que dispõe de

acesso independente do acesso da área existente.

NOTA 2

Nos casos de área contígua, onde existe linha ou equipamento que esteja com produto ou

esteja pressurizado, ou cuja limpeza ou descontaminação não tenha sido ainda realizada,

é obrigatório remover o produto, e proceder com a limpeza, purga e descontaminação do

sistema, e que haja a constatação de sua eficácia através de análises, para que possa se

classificar a área como Canteiro Isolado.

3.6 DONO DE ÁREA

Gerente, Coordenador ou Supervisor que é reconhecido como tendo o controle operacional de um

equipamento ou processo específico.

3.7 ESCAVAÇÃO/PERFURAÇÃO (ULC/0433)

É qualquer penetração no solo com profundidade maior que 15 cm, com ou sem remoção de

materiais, como por exemplo, abertura nas valas/canaletas, nivelamento/corte do solo, uso de bate

estacas/compactador, sondagens ou similares.

3.8 ESPAÇO CONFINADO (ULC/0423)

É qualquer espaço:

a) Com aberturas limitadas ou restritas para entrada e saída que não foi projetado para ocupação

humana contínua, ou;

b) Que oferece perigo de que a pessoa seja envolta por uma substância sólida, líquida ou gasosa,

ou;

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c) Em que a combinação de ventilação deficiente para remover contaminante e dificuldade de

acesso e escape ofereça um risco de que uma pessoa seja afetada por um ou mais dos fatores

abaixo:

− Um incêndio ou explosão;

− Deficiência ou excesso de oxigênio;

− Calor ou frio;

− Sólidos ou líquidos flutuantes, e;

− Gases, vapores, névoas ou poeiras.

3.9 ISOLAMENTO DE FONTES DE ENERGIA – ETIQUETA VERMELHA (ULC/0428)

É o uso de dispositivos de isolamento para controlar e limitar as fontes de energia e de um

Sistema de Etiqueta Vermelha Principal e de Etiquetas Vermelhas Individuais de modo que todos

que estejam trabalhando sob o isolamento possam controlar todos os dispositivos de isolamento e

estes sejam identificados e registrados por escrito.

3.10 LAVAGEM A JATO / HIDROJATO (ULC/0426)

É a utilização de jato de água pressurizada a uma pressão acima do ponto de acionamento

(gatilho) (Hydroblasting Trigger Point - HTP), (Inclusão do conceito conforme ULC 0426 – Item 3.6)

- O ponto de acionamento (gatilho) para se considerar uma lavagem como lavagem a jato é 3600

psig (250 bar), contanto que o fluxo seja menor que 3.5 gpm (13 litros por minuto) ou 1000 psig

(70 bar) se o fluxo for maior que 3.5 gpm (13 litros por minuto) ou quando a capacidade da bomba

exceder 13 HP (10 kW) a uma pressão igual ou maior que 350 psig (25 bar). Obs.: 1 bar = 1

kgf/cm2.

3.11 LAVAGEM A PRESSÃO (ULC/0426)

É a utilização de água pressurizada em forma de spray, mecanicamente gerada a pressões

maiores que 150 psig (10 bar), mas menores do que o ponto de gatilho de hidrojato.

3.12 LEVANTAMENTO CRÍTICO DE CARGAS (ULC/0430)

É um levantamento que atende a qualquer uma das seguintes condições:

I. A carga excede 80% do diagrama de carga da grua e/ou guindaste em condições de

levantamento de pesos;

II. A carga excede 50% do diagrama de carga da grua e/ou guindaste em condições de

levantamento de pesos sobre linhas de transmissão ou equipamentos de processo;

III. O levantamento que requer duas lanças;

IV. Onde foram montados postes ou plataformas / torres, e;

V. A grua e/ou guindaste trafegando com a carga que representa um perigo ou que excede 50%

do diagrama de carga da grua em condições de levantamento de pesos.

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3.13 PADRÃO DE TRABALHO ELÉTRICO (ULC/0436)

Aplica-se quando:

I. É executado manobras elétricas ou executado trabalho elétrico energizado; ou

II. É executado serviços em circuitos e equipamentos elétricos desenergizados; ou

III. Há Pessoa que pode estar envolvida com trabalhos próxima de instalações elétricas, mas que

não executa trabalho dentro da Zona de Risco; ou

IV. Há Pessoa que executando serviço dentro da zona de risco de choque elétrico; ou

V. Há Pessoa que não está envolvida com trabalhos dentro da Zona Controlada, mas que pode

estar envolvida com trabalhos próximos às instalações elétricas; ou

VI. É usado equipamentos e ferramentas elétricas portáteis nos trabalhos da área operacional ou

é usado geradores elétricos portáteis; ou

VII. Em manobra de disjuntores e chaves de quadros de distribuição e chaves que se encontram

tipicamente em prédios de escritórios e oficinas, ou em geradores portáteis; ou

VIII. É executado serviço de levantamento de carga próxima a linhas energizadas; ou

IX. É executado testes elétricos; ou

X. É executado aterramentos temporários.

3.14 PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO (PTS)

É uma autorização formal emitida de forma compartilhada entre o Emitente da PTS (ver Item 3.16)

e o Aceitante da PTS (ver Item 3.15) que tem o objetivo de avaliar os riscos envolvidos na

execução do serviço e definir as medidas necessárias para controle/mitigação dos mesmos quanto

aos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente de modo a garantir condições aceitáveis para

a execução da atividade. Também o objetivo desta autorização é fazer ampla comunicação das

ações tomadas para mitigação dos riscos e execução das atividades.

3.15 PESSOA QUE ACEITA UMA PTS (ACEITANTE)

O representante da equipe de trabalho (executante responsável da atividade) que assume as

responsabilidades definidas neste padrão, como aceitante da emissão da Permissão de Trabalho

Seguro.

3.16 PESSOA QUE EMITE UMA PTS (EMITENTE)

Um colaborador habilitado e autorizado do Terminal que assume as responsabilidades definidas

neste padrão, como representante desta unidade na emissão da Permissão de Trabalho Seguro.

3.17 PESSOA CO-DONO / CO-ASSINANTE

Pessoa que além do emitente da PTS, pode tomar decisões ou promover ações operacionais em

um equipamento ou processo específico.

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3.18 RADIOGRAFIA INDUSTRIAL - GAMAGRAFIA (ULC/0402)

Utilização de equipamentos geradores de radiações ionizantes (raios-X ou fontes radioativas)

visando à execução de ensaio não destrutivo para identificação de defeitos em solda, tubulações e

equipamentos.

3.19 RETIRADA PROVISÓRIA DE DISPOSITIVO COM RISCOS DE QUEDAS – PROTEÇÕES CRÍTICAS À VIDA

(ULC/0432)

Definir as regras básicas para a remoção de quaisquer dispositivos ou equipamentos, modificando

a condição original de tal forma que possa causar riscos potenciais de quedas, tais como a

remoção de grades de canaletas, pisos de passarelas e/ou plataformas, corrimão de escadas,

guarda corpo de plataformas, equipamentos de processo, que pode deixar vãos abertos, que

poderão acidentar pessoas não avisadas que passem pelo local.

3.20 TRABALHO A QUENTE (ULC/0434)

Qualquer trabalho que envolva fontes de ignição, tais como centelha (elétrica, mecânica), chamas

e gases inflamáveis, descargas de eletricidade estática, superfícies quentes, reações químicas

exotérmicas, equipamento elétrico associado à probabilidade de formação no local de atmosferas

explosivas de gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras.

3.21 TRABALHO EM ALTURA (ULC/0435)

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada a partir de 1,5 m (um metro e meio

centímetros) do nível inferior onde haja risco de queda. Trabalhos em altura podem necessitar de

apoio de uma ou mais combinações de estruturas para sua execução, tais como: andaimes,

plataformas elevatórias, cestos içados por máquinas de carga, escadas de encostar ou de abrir e

estruturas industriais (escadas marinheiro, plataformas).

3.22 HOT TAPPING

Consiste no procedimento de conectar uma tubulação, flange e válvula em outra tubulação que

está em operação (com produto). Este procedimento consiste em instalar esta peça de tubulação

(pedaço de tubulação com flange e válvula) através de uma solda em uma outra tubulação em

operação, e em seguida, através da válvula instalada, cortar a área interna da tubulação principal

(que está em operação) e remover o pedaço cortado via válvula. Somente empresas

especializadas estão autorizadas a realizar este tipo de operação. Adicionalmente, uma APR é

requerida para esta operação.

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4. DOCUMENTOS

4.1. BÁSICOS E REFERENCIAIS

4.1.1 Ações Corretivas, Saídas Não Conformes e Reclamação de Cliente ULC/0005

4.1.2 Procedimento para execução de Radiografia Industrial - Gamagrafia ULC/0402

4.1.3 Análise de Segurança da Tarefa ULC/0405

4.1.4 Análise Preliminar de Riscos ULC/0406

4.1.5 Padrão de Abertura de Linhas e Equipamentos ULC/0422

4.1.6 Entrada em Espaço Confinado ULC/0423

4.1.7 Padrão de Hidrojato e Lavagem a Pressão ULC/0426

4.1.8 Identificação de Isolamento de Fonte de Energia – Etiqueta Vermelha Principal (EVP) e Etiqueta Vermelha de Campo (EVC)

ULC/0428

4.1.9 Padrão de Segurança de Movimentação de Carga ULC/0430

4.1.10 Retirada Provisória de Dispositivo com Riscos de Quedas – Proteções Críticas à Vida

ULC/0432

4.1.11 Padrão de Segurança Escavações e/ou Perfurações ULC/0433

4.1.12 Padrão para Trabalho a Quente ULC/0434

4.1.13 Padrão para Trabalho em Altura ULC/0435

4.1.14 Padrão de Segurança em Eletricidade ULC/0436

4.2. COMPLEMENTARES: REGISTROS

4.2.1 Auditoria de Permissão de Trabalho Seguro – PTS ULC/ISO 0407

4.2.2 Lista de Verificação para Máquina ULC/ISO 0408

4.2.3 Lista de Verificação para Hidrojateamento ULC/ISO 0410

4.2.4 Análise Preliminar de Riscos – APR ULC/ISO 0413

4.2.5 Analise de Segurança de Tarefa – AST ULC/ISO 0414

4.2.6 Avaliação e Plano Mitigação para Trabalhos Elevados ULC/ISO 0421

4.2.7 Suplem. para Levantamento Crítico de Carga ULC/ISO 0422

4.2.8 Check list Escavação ou Perfurações ULC/ISO 0423

4.2.9 Check list Trabalhos Elétricos ULC/ISO 0424

4.2.10 Etiqueta Vermelha Principal ULC/ISO 0425

4.2.11 Permissão de Trabalho Seguro – PTS ULC/ISO 0428

4.2.12 Permissão Entrada Espaço Confinado ULC/ISO 0429

4.2.13 Permissão Trabalho Elétrico Energizado – PTEE ULC/ISO 0430

4.2.14 Check List Lavagem sob Pressão ULC/ISO 0431

4.2.15 Planilha de Riscos para Hidrojateamento ULC/ISO 0432

4.2.16 Check List de Revalidação de PTS para Canteiro Isolado ULC/ISO 0483

4.2.17 Lista de Executantes de apoio a PTS/PEEC ULC/ISO 0488

4.2.18 Cartão PARE ULC/ISO 0492

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5. PROCEDIMENTO

5.1. RESPONSABILIDADES

5.1.1. GERENTE DE TERMINAIS / GERENTE DE OPERAÇÕES

a) Delegar autoridade às pessoas habilitadas a emitirem uma PTS para o Terminal, e criar uma

lista escrita dos nomes dessas pessoas e mantê-la atualizada;

b) Delegar autoridade aos usuários de Procedimentos de Operação, Procedimentos de

Manutenção e Engenharia, Procedimentos de Área Administrativa e Análise de Segurança da

Tarefa para o Terminal, e manter a lista escrita dos nomes dessas pessoas;

c) Assegurar que apenas os serviços Classe 3 (vide Item 5.2.c) utilizem uma AST ou

Procedimento no lugar de uma PTS, e;

d) Garantir que uma PTS seja emitida para todas as atividades previstas no Item 5.2 que assim a

requerem no Terminal;

e) Garantir a existência de uma lista de todas as atividades que utilizam uma AST no lugar de

uma PTS, e mantê-la atualizada.

5.1.2. PESSOAS QUE EMITEM UMA PTS (EMITENTE)

a) Garantir que uma PTS seja emitida para todas as atividades que assim a requerem;

b) Verificar se o Cartão PARE foi preenchido pelo aceitante da PTS;

c) Emitir uma PTS e garantir que os perigos associados com o trabalho, a área e/ou equipamento

tenham sido examinados com as Pessoas que Aceitam uma PTS e entendidos por eles.

Deverá haver uma conversa entre o Emitente e o Aceitante sobre a atividade a ser

desenvolvida e avaliados os riscos e as mitigações que deverão ser tomadas. Este diálogo

deverá ser conduzido no campo, no local de execução da atividade;

d) Definir na PTS e realizar inspeções iniciais, periódicas e finais no local onde o trabalho é

executado, de acordo com a necessidade;

e) Garantir que quaisquer requisitos, permissões e/ou checklists adicionais que sejam

necessários com base no escopo do trabalho sejam satisfeitos ou realizados corretamente;

f) Assegurar que a 1ª via da PTS e quaisquer permissões e/ou checklists adicionais estejam em

local visível onde o trabalho é executado dentro do porta PTS;

g) Manter na sala de controle uma cópia da PTS e de quaisquer permissões e/ou checklists

adicionais que sejam emitidos em duas vias, exceto a PEEC (Permissão de Entrada em

Espaço Confinado, que deve ser emitida em 3 vias);

h) Notificar as Pessoas que Aceitam uma PTS de todas as alterações de condições da área

ocorridas, que alteram a condição inicial avaliada e discutida. Suspender, reautorizar e/ou

cancelar a PTS de acordo com a necessidade;

i) Determinar se algum equipamento é compartilhado por mais de um dono e/ou se existe uma

necessidade de co-assinaturas e, se for o caso, registrar por escrito e comunicar estas

informações, e;

j) Encerrar as PTS.

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5.1.3. PESSOAS QUE ACEITAM UMA PTS (ACEITANTE)

a) Iniciar o preenchimento da PTS, descrevendo o tipo de atividade que será feito, em que local,

em qual equipamento. Em seguida deverá levar a PTS para o Emitente. Para que, em conjunto

com ele, no campo, dialoguem sobre o serviço a ser executado, e avaliem os riscos potenciais

e as medidas de mitigação;

b) Fazer o preenchimento do cartão PARE antes de iniciar as atividades. Se a atividade for ser

executada por mais de uma pessoa a avaliação de risco do cartão PARE deverá ser feita por

todos os que estarão executando aquela atividade;

c) Aceitar uma única PTS por vez e garantir que os perigos associados com o trabalho, a área

e/ou equipamento tenham sido examinados com a pessoa que emite uma PTS e entendidos

por ele;

d) Garantir que os perigos associados com o trabalho, a área e/ou equipamento tenham sido

examinados com todas as pessoas que estejam trabalhando sob a PTS e entendidos por eles;

e) Notificar o emitente de uma PTS a respeito de quaisquer alterações às condições;

f) Comunicar ao emitente e encerrar a PTS se ele for deixar o local onde o trabalho é executado

(saída do Terminal ou Lote), caso não seja feita a transferência da PTS;

g) Identificar no campo de observação da PTS caso 1 (hum) executante saia do serviço,

informando o destino do mesmo. Caso este executante tenha ido para um outro serviço, deverá

informar também no campo de observação da PTS o número da outra PTS que o mesmo

estará envolvido.

h) Manter a 1ª via da PTS e quaisquer permissões e/ou checklists adicionais no local onde o

trabalho é executado em local visível dentro do porta PTS;

i) Garantir que quaisquer requisitos, permissões e/ou checklists adicionais que sejam

necessários com base no escopo do trabalho sejam devidamente atendidos;

j) Todos os que Aceitam uma determinada PTS (Executantes da Atividade) devem assinar a PTS

e quando não houver espaço no formulário da PTS inserir lista anexa utilizando o formulário

ULC/ISO 0488, e;

k) Encerrar a PTS após a conclusão do trabalho.

5.1.4. CO-DONO / CO-ASSINANTE (SEGUNDO RESPONSÁVEL)

a) Notificar o emitente de uma PTS a respeito de quaisquer alterações às condições dos cenários

de segurança acordados na elaboração da PTS, e;

b) Co-assinar uma PTS para as áreas e/ou equipamentos compartilhados durante a realização de

uma atividade.

5.2. CRITÉRIOS PARA EMISSÃO DE PTS, AST E APR

A liberação para execução de um determinado serviço nas instalações da ULTRACARGO será

conforme diretrizes apresentadas a seguir:

a) Serviços Classe 1: São serviços que requerem a emissão obrigatória de PTS (ver Item 5.3

deste Procedimento) e APR para a sua execução. Caso o serviço a ser executado atenda a

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qualquer uma das condições estabelecidas a seguir, o mesmo será então enquadrado como

Serviço Classe 1:

I. Serviço que envolva a realização de escavação, perfuração, demolição ou quebra de piso

em local que possa conter tubulações com produtos perigosos e/ou cabos elétricos

enterrados;

II. Serviço sobre telhados, pipe-racks ou outras estruturas elevadas não projetadas para

circulação de pessoas, inclusive áreas administrativas;

Observação: Esta orientação de uso da APR não se aplica à montagem/desmontagem de

andaime, salvo condições onde o Emitente e Aceitante da APR julguem necessário.

III. Serviço que envolva a realização de trabalho em altura envolvendo alpinismo (acesso por

cordas) e/ou técnicas similares;

IV. Serviço que envolva a realização de hot-tapping em linha com produto perigoso (tóxico,

corrosivo e/ou inflamável) e/ou com alta temperatura (exemplo: vapor);

V. Serviço em equipamento ou local onde previamente já se tem conhecimento da existência

de vazamentos/emanações de produtos inflamáveis/tóxicos próximos ao local do serviço, e

que representem riscos de acidente para os executantes, as instalações e/ou meio

ambiente;

VI. Serviço que envolva atividade de mergulho;

VII. Serviço que envolva a realização de uma atividade nova (que nunca tenha sido realizada na

instalação) ou que não é executada com frequência (intervalo acima de 1 ano);

VIII. Serviço que envolva a impossibilidade de atendimento a algum requisito de segurança

previsto em procedimentos da ULTRACARGO, da empresa executante do serviço e/ou em

legislação pertinente;

IX. Serviço elétrico que envolva atividade/manobra operacional em linha viva/alta tensão;

X. Serviço que envolva a realização de trabalho a quente em área inflamável (área localizada a

menos de 10 metros de distância de uma fonte potencial de materiais inflamáveis).

Observação: Independente das condições estabelecidas acima, o “dono da área” e/ou o “dono do

serviço” possuem autonomia para definirem pela obrigatoriedade de uma APR para

que o serviço possa ser executado. Se não houver o consenso entre os mesmos

para isto, deverá então prevalecer a posição do “dono da área”.

b) Serviços Classe 2: São serviços que requerem a emissão obrigatória de PTS para a sua

execução (ver Item 5.3 deste Procedimento), porém não enquadrados como Serviço Classe 1.

Para estes casos, além da PTS será também obrigatória à existência de Procedimento de

Execução ou AST para que os mesmos possam ser executados.

c) Serviços Classe 3: São os serviços que não requerem a emissão de PTS para a sua

execução (ver Item 5.4 deste Procedimento). Os mesmos são executados mediante a

existência de Procedimento de Execução contemplando os riscos da atividade ou AST.

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5.3. REQUISITOS PARA EMISSÃO DE PTS

5.3.1. A PTS será sempre requerida no mínimo para os trabalhos que incluam qualquer uma das

seguintes tarefas críticas, mas não se limitam a:

a) Entrada em Espaços Confinados;

b) Operações de Mergulho;

c) Lavagem a Pressão ou Hidrojato;

d) Trabalho em Trocadores com tubos tamponados expostos;

e) Movimentação de cargas quando: 1) fazendo um Levantamento Crítico, ou 2) fazendo um

levantamento de pessoas em plataformas de trabalho suspensas;

f) Aberturas de Linhas e/ou Equipamentos;

g) Trabalho a quente;

h) Escavação e Perfuração;

i) Trabalho Elétrico;

j) Trabalho na Superfície da Água;

k) Jato abrasivo;

l) Trabalho com Radiografia (Gamagrafia);

m) Trabalho em Altura;

n) Retirada provisória de dispositivos com risco de quedas – Proteções Críticas à Vida;

o) Isolamento de Fontes de energia (etiqueta vermelha), e;

p) Qualquer manobra realizada no Sistema de Combate a Incêndio (incluindo abertura e

fechamento de válvula), por uma área que não seja de SMA, exceto quando executada em

treinamento/simulado da brigada ou em uma emergência real.

NOTA 3

A pessoa que emite uma PTS manterá uma cópia da PTS num local central designado ou

na sala de controle durante todo o período coberto em que a PTS permaneça válida e

enquanto o trabalho estiver sendo realizado.

NOTA 4 As cópias da PTS deverão ser legíveis.

5.4. ATIVIDADES QUE NÃO REQUEREM UMA PTS

Uma PTS não será requerida para o seguinte trabalho:

a) Atividades de resposta a situações de emergência;

b) Atividades de jardinagem de roçagem manual e catagem de mato em áreas administrativas;

c) Serviços realizados em áreas designadas para trabalhos de manutenção ou empreendimentos

(oficinas, pipe shops, etc) e fora da área operacional;

d) Atividades sendo realizados em áreas / equipamentos não operados pelo Terminal em uma

propriedade Ultracargo e que sejam autorizadas por outro tipo de análise de risco (AST), pelas

pessoas dessas unidades (ex. operação de transferência de nitrogênio de carreta para tanque,

operação de transferência de GLP de carreta para tanque, atividades em áreas administrativas),

e;

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e) Atividades de rotinas operacionais que tenham procedimentos padronizados.

NOTA 5 Atividades de manutenção em tubulações de terceiros ou rede elétrica que estão em área

da Ultracargo sempre exigirão PTS de liberação da área.

5.5. PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO

5.5.1. UMA AUTORIZAÇÃO PARA QUE UMA PESSOA SEJA EMITENTE / ACEITANTE DE UMA PTS, SERÁ CONCEDIDA

PELO GERENTE EXECUTIVO DE TERMINAIS OU GERENTE DE OPERAÇÕES SE A PESSOA:

a) Atender aos itens 5.5.2, 5.5.3 e 5.5.4 deste procedimento.

b) Tiver recebido treinamento, que lhe são aplicáveis, a respeito de Procedimentos de Operação,

Segurança, Manutenção e Engenharia, Área Administrativa e Análise de Segurança da Tarefa

para o Terminal.

c) Estiver a par das atividades e condições diárias de modo a poder avaliar o impacto que estas

atividades e condições terão no trabalho que ele está executando e vice-versa.

NOTA 6

Para os serviços realizados em canteiro isolado, o Gerente do Terminal ou o Gerente de

Operações ou o Gerente da Obra, poderá autorizar formalmente o funcionário contratado

como Emitente da PTS, garantindo que o mesmo foi treinado e capacitado para tal.

5.5.2. OS INDIVÍDUOS AUTORIZADOS A EMITIR E ACEITAR UMA PTS PARA QUALQUER SERVIÇO SÃO AQUELES

(ULTRACARGO E CONTRATADOS) QUE SATISFAZEM AOS REQUISITOS SEGUINTES:

a) Cumprimento da carga horária prevista no treinamento;

b) Aprovação de 100% nas provas escritas realizadas durante o treinamento;

c) Aprovação do Instrutor, via Estudos de Casos durante o treinamento;

d) Ter sido autorizado formalmente pelo Gerente de Operações para emitir e aceitar uma PTS

neste Terminal. Ter esta autorização registrada por escrito;

e) Tiver recebido treinamento a respeito dos requisitos deste Procedimento e dos requisitos de

quaisquer outros padrões, aplicáveis, relacionados com o escopo do trabalho sendo autorizado

e que se apliquem à emissão e aceitação de uma PTS;

f) Estiver a par da localização dos equipamentos de resposta a emergências, e da operação da

unidade, principalmente para os profissionais que estarão autorizados como Emitente de PTS.

g) Estiver a par das atividades e condições diárias de modo a poder avaliar o impacto que estas

atividades e condições terão no trabalho que ele está executando e vice-versa.

h) Tiver recebido treinamento a respeito dos perigos da área, dos equipamentos e dos

mecanismos de proteção existentes a fim de eliminar ou minimizar esses perigos.

i) O Emitente ou Aceitante poderá perder a sua certificação caso tenha cometido um desvio

grave na Emissão ou no Aceite da PTS. Entende-se por desvio grave, aquele que tenha

provocado um Acidente ou Incidente ou que teve alto potencial de risco para Acidentes ou

Incidentes.

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NOTA 7

O Gerente de Terminais ou Gerente de Operações, com base nas informações fornecidas

pela área de SSMA, aprovará lista escrita dos nomes dessas pessoas específicas que

foram autorizados a emitir e aceitar PTS para o Terminal. Esta lista deverá ser revisada

anualmente, ou sempre que houver alterações. A área de SSMA fica responsável pela

criação desta lista.

NOTA 8 Não é permitido à uma pessoa emitir uma PTS para si mesmo.

5.5.3. OS CRITÉRIOS PARA O FUNCIONÁRIO ULTRACARGO SER EMITENTE DA PTS DE ATIVIDADES CRÍTICAS A

VIDA SERÃO:

a) Cumprimento da carga horária prevista no treinamento;

b) Aprovação de 100% nas provas escritas realizadas durante o treinamento;

c) Aprovação do Instrutor quanto à retenção do conhecimento via Estudos de Casos durante o

treinamento;

d) Ter sido autorizado formalmente pelo Gerente de Terminais/Operações para emitir uma PTS

de cada atividade crítica no Terminal. Para isso deve-se criar uma lista escrita dos nomes

dessas pessoas e mantê-la atualizada;

e) Validação do instrutor durante a realização da prática (coaching) na área (o treinando deverá

emitir uma PTS de um serviço crítico a vida de forma correta e validada pelo instrutor);

f) Caso seja observada durante Auditoria de PTS de atividade crítica a Vida um desvio (qualquer

tipo de desvio na PTS), o Emitente perderá temporariamente o credenciamento para este tipo

de serviço crítico, o mesmo terá que passar por um processo de retreinamento e qualificação

para voltar a emitir uma PTS para este tipo de serviço (crítico).

5.5.4. OS CRITÉRIOS PARA O CONTRATADO SER ACEITANTE DA PTS DE ATIVIDADES CRÍTICAS A VIDA SERÃO:

a) Cumprimento da carga horária prevista conforme sua especialidade e frequência de 100% em

todos os dias do treinamento;

b) Aprovação de 100% nas provas escritas realizadas durante o treinamento;

c) Aprovação do Instrutor quanto a retenção do conhecimento via Estudos de Casos durante o

treinamento;

d) Ter sido autorizado formalmente pelo Gerente de Operações para aceitar uma PTS de cada

atividade crítica no Terminal. Para isso deve-se criar uma lista escrita dos nomes dessas

pessoas e suas respectivas empresas e mantê-la atualizada;

e) Caso seja observada durante Auditoria de PTS de atividade crítica a Vida um desvio (qualquer

tipo de desvio na PTS), o Aceitante perderá temporariamente o credenciamento para este tipo

de serviço crítico, o mesmo terá que passar por um processo de retreinamento para voltar a

aceitar uma PTS para este tipo de serviço (crítico).

NOTA 9

Para os casos de Canteiro Isolado, o Gerente de Terminais ou o Gerente de Operações ou

o Gerente de Obra poderá autorizar formalmente o funcionário contratado como aceitante

da PTS, garantindo que o mesmo foi treinado e capacitado para tal.

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5.6. REQUISITOS GERAIS PARA A EMISSÃO DE UMA PTS

5.6.1. EMISSÃO DA PTS

a) Deverá ser realizada uma avaliação em conjunto entre o Emitente da PTS e o Aceitante da

PTS no local de execução do serviço, com base no escopo de serviço, no(s) anexo(s) da

PTS, bem como em outros procedimentos de SSMA, Operacionais e de Manutenção da

ULTRACARGO, legislações aplicáveis e as boas práticas de SSMA, necessárias para a

liberação segura do serviço. Essa avaliação servirá de parâmetro para o correto preenchimento

da PTS, do(s) anexo(s), e demais documentos necessários a liberação segura do serviço.

b) O emitente antes de emitir a PTS juntamente com o Aceitante, deverá checar se este está

habilitado (treinado) para aceitar a PTS;

c) O emitente confirmará que a pessoa que aceita uma PTS tenha entendido os pontos abaixo

listados e que esses pontos estejam documentados por escrito:

I. Todos os equipamentos onde o trabalho será executado foram corretamente preparados e

identificados e que estão prontos para o trabalho;

NOTA 10

Sempre que o escopo do trabalho inclui tarefas cobertas por outros padrões, estes outros

padrões explicarão os requisitos necessários para a preparação correta desses

equipamentos.

II. O escopo do trabalho - incluindo, o que é o trabalho, quais as tarefas específicas que são

cobertas pela permissão, onde está localizado o trabalho, onde as pessoas podem ou não

trabalhar, os limites do isolamento, horários, locais para a colocação de lixo / resíduos,

requisitos de limpeza e higiene do local, etc.

III. A duração da validade da permissão para esse trabalho;

IV. Os impactos potenciais sobre o meio ambiente e os procedimentos para lidar com eles;

V. Os nomes de todos os trabalhadores cobertos pela PTS;

VI. Os trabalhadores têm os conhecimentos e habilidades necessários para efetuar as tarefas

cobertas pela Permissão;

VII. A realização de uma inspeção do local do trabalho, pelo emitente e aceitante do serviço, a

fim de se revisar o escopo do trabalho com a pessoa que aceita uma PTS;

VIII. A manutenção de quaisquer requisitos para inspeções adicionais do local a fim de garantir a

existência das condições de trabalho seguro sobre as quais a PTS está baseada;

IX. Os perigos da área e dos equipamentos, e os mecanismos de proteção existentes para

eliminar ou minimizar esses perigos;

X. Todos os trabalhadores receberam a orientação ou instruções necessárias sobre a unidade

e trabalho a ser executado;

XI. Verificar os requisitos para uso dos equipamentos de proteção pessoal e confirmar se os

trabalhadores têm conhecimento necessário para utilizar tais equipamentos de proteção;

XII. A identificação dos aspectos (posição, força, duração e repetição) e requisitos ergonômicos;

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XIII. Procedimentos e alarmes de emergência, pontos de encontro e rotas de evasão, e a

localização e utilização correta dos equipamentos de emergência incluindo o chuveiro de

segurança, o lava-olhos, o extintor de incêndios e o telefone ou rádio mais próximo;

XIV. A realização dos monitoramentos ambientais necessários (oxigênio, inflamabilidade,

compostos orgânicos voláteis - VOCs, etc.) a fim de garantir as condições adequadas de

SSMA dos executantes, da área e dos equipamentos;

XV. O escopo e os limites de quaisquer outros trabalhos sendo realizados na área e que

poderiam ter um impacto sobre o trabalho para o qual a permissão foi concedida, e;

XVI. Notificar os outros trabalhadores na área, caso o trabalho para o qual a permissão foi

concedida possa ter um impacto sobre o trabalho deles, incluindo o uso de barricadas, se

for necessário.

XVII. Verificar os requisitos para uso dos equipamentos de proteção pessoal, e confirmar se os

trabalhadores envolvidos na atividade tenham conhecimento e habilidade para o uso do

equipamento de proteção.

NOTA 11

A pessoa que emite uma PTS garantirá que os perigos do trabalho e os mecanismos de

proteção existentes para eliminar ou minimizar esses perigos sejam entendidos pelas

pessoas que aceitam a PTS (executantes das atividades) e registrados por escrito no

momento da emissão da PTS.

5.6.2. CHECK LIST OU PERMISSÃO ADICIONAL

Caso um check list ou Permissão adicional seja requerido por outro padrão com base no escopo

do trabalho (por exemplo, Entrada em Espaços Confinados, Lavagem a Jato ou Lavagem a

Pressão, Abertura de Linha ou Equipamentos, Trabalho a Quente e/ou Escavação e Perfuração,

Trabalho em Altura, etc), a pessoa que emite uma PTS preencherá o checklist ou revisará o

checklist preenchido fornecido pela pessoa que aceita uma PTS. Estes checklist adicionais

revisados serão mantidos pela pessoa que aceita uma PTS durante todo o período coberto em

que a PTS permaneça válida e enquanto o trabalho estiver sendo realizado. Uma cópia será

mantida num local central designado ou sala de controle, anexa à cópia da PTS.

5.6.3. REQUISITOS DA PESSOA QUE ACEITA A PTS

a) Saber onde todos os trabalhadores que estejam trabalhando sob a PTS se encontram e quais

são suas atividades, particularmente durante situações de emergência, e;

b) Garantir que todos os trabalhadores que estejam trabalhando sob a PTS tenham entendido os

seguintes aspectos:

I. O escopo do trabalho;

II. Os perigos da área e dos equipamentos, e os mecanismos de proteção existentes para

eliminar ou minimizar esses perigos;

III. Os possíveis impactos sobre o meio ambiente e os procedimentos para lidar com esses

impactos. Os requisitos para uso dos equipamentos de proteção pessoal;

IV. Que os trabalhadores tenham as habilidades e conhecimentos necessários para a execução

das tarefas para qual a permissão foi concedida;

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V. A identificação dos aspectos e requisitos ergonômicos (posição, força, duração e repetição);

VI. Procedimentos e alarmes de emergência, pontos de encontro e rotas de evasão, e a

localização e utilização correta dos equipamentos de emergência incluindo o chuveiro de

segurança, o lava-olhos, o extintor de incêndios e o telefone ou interfone mais próximo;

VII. O escopo e os limites de quaisquer outros trabalhos sendo realizados na área e que

poderiam ter um impacto sobre o trabalho para o qual a permissão foi concedida;

VIII. Quando o escopo do trabalho inclui atividades cobertas por outros padrões, tudo que for

requerido nos outros padrões (exemplo: serviço com abertura de linha e entrada em espaço

confinado deverá utilizar além deste padrão no mínimo os padrões ULC/0422 e o

ULC/0423);

IX. Os perigos do trabalho e os mecanismos de proteção existentes para eliminar ou minimizar

esses perigos;

X. Junto com a pessoa que emite uma PTS, solucionar as questões levantadas em relação às

informações comunicadas pelos trabalhadores que estejam trabalhando sob a PTS, e;

XI. Notificar a pessoa que emite uma PTS a respeito de quaisquer alterações às condições e

que poderiam ter um impacto sobre o trabalho ou sobre a PTS, ou representar um perigo

para os trabalhadores.

XII. Garantir que o cartão PARE seja emitido pelos trabalhadores que irão executar a atividade

antes da execução da mesma.

5.6.4. CASO A PESSOA QUE ACEITA UMA PTS PRECISE SE AUSENTAR DO TERMINAL OU LOTE, ENQUANTO O

TRABALHO AINDA ESTÁ SENDO REALIZADO:

a) A PTS será transferida para um outro trabalhador que seja capaz de satisfazer estes requisitos;

b) O trabalhador substituto assumirá a função e as responsabilidades da pessoa que aceita uma

PTS;

c) A mudança da pessoa que aceita uma PTS será comunicada a pessoa emitente da PTS ou

seu substituto; e

d) O nome e a assinatura da nova pessoa que aceita uma PTS será registrada na PTS e em

todas cópias (emitente/aceitante), e também em todas as Permissões adicionais feitas (item

5.6.2).

5.6.5. ATIVIDADES ENQUANTO A PTS ESTIVER ATIVA: DURANTE O TRABALHO, A PESSOA QUE EMITE UMA PTS

OU SEU SUBSTITUTO:

a) Garantirá que a pessoa que aceita uma PTS seja notificada a respeito de quaisquer alterações

às condições que poderiam representar um perigo para os trabalhadores;

b) Realizará inspeções adicionais no local do trabalho a fim de garantir que as condições de

trabalho seguro nas quais a PTS está baseada sejam mantidas;

c) Suspenderá, até uma re-autorização, ou cancelar a PTS, caso as condições de trabalho seguro

não sejam mantidas, e;

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d) Completará quaisquer atividades adicionais requeridas por outros padrões (por exemplo:

monitoramento atmosférico para um Trabalho a Quente) enquanto o trabalho estiver sendo

executado.

5.6.6. CASO A PESSOA QUE EMITE UMA PTS PRECISE SE AUSENTAR DO TERMINAL OU LOTE ENQUANTO O

TRABALHO AINDA ESTÁ SENDO REALIZADO (POR EXEMPLO, AO FINAL DO TURNO DESSA PESSOA):

a) A PTS será transferida a outra pessoa que esteja autorizado a emitir uma PTS e que assumirá

o papel e as responsabilidades da pessoa que emitiu a PTS e comunicará esta mudança a

pessoa que aceitou a PTS, e;

b) Este indivíduo será responsável pela revisão do status das PTS’s ativas e do status dos

equipamentos afetados na área de responsabilidade dele.

5.6.7. DURAÇÃO DA PTS

a) A duração da permissão de trabalho emitida pelo turno será para o período especificado no

formulário, com um máximo de 8 horas;

b) A duração da permissão de trabalho emitida pelo administrativo será para o período

especificado no formulário, com um máximo de 10 horas;

c) A PTS será validada após emitido todos os documentos, conforme exigências para Emissão da

PTS deste procedimento;

d) A PTS será revalidada por um período não superior a 4h após o encerramento da mesma que

foi validada por quem emitiu;

e) Para a área classificada como Canteiro Isolado, a validação da PTS obedecerá aos seguintes

critérios:

I. A validade da PTS será semanal (entenda-se semanal, como a semana de segunda-feira

até domingo), porém diariamente o emitente e o aceitante da PTS deverão no início diário

da atividade, fazer uma inspeção na área e verificar se as condições de risco analisadas no

dia anterior não se alteraram. Caso a condição de risco tenha se alterado, a PTS será

cancelada e uma nova PTS será requerida.

II. Caso a condição de risco não tenha se alterado com relação ao dia anterior, o emitente e o

aceitante deverão preencher o formulário ULC/ISO 0483 (Check list de Revalidação de PTS

para Canteiro Isolado) em duas vias.

III. Em nenhum momento é permitido revalidar a PTS sem que a inspeção de área tenha sido

previamente executada conjuntamente.

IV. Ao término do domingo, caso o serviço em execução ainda não tenha se encerrado, a PTS

será cancelada e então na segunda-feira deverá ser emitida uma nova PTS para o serviço.

V. Se em algum momento houver a necessidade de interligar a área em construção com a

área existente, então a classificação de área como “Canteiro Isolado” perde o seu valor, a

área deixa de ser “Canteiro Isolado”, e todos os demais critérios adotados na PTS deverão

ser seguidos.

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5.6.8. DIÁLOGO ENTRE OS ENVOLVIDOS NA PTS

a) Deverá ser realizado um diálogo de alinhamento entre todas as pessoas envolvidas na PTS

informando o escopo de serviço, os requisitos de SSMA a serem cumpridos, constantes no(s)

anexo(s) da PTS, bem como em outros procedimentos de SSMA, Operacionais e de

Manutenção da ULTRACARGO, legislações aplicáveis e as boas práticas de SSMA,

necessárias para a liberação segura do serviço.

b) Só após a realização deste dialogo é que os executantes poderão assinar na PTS como

integrantes da equipe de execução.

5.6.9. CANCELAMENTO DE PTS

a) Uma PTS existente será cancelada e todos os trabalhos serão interrompidos até que uma nova

PTS seja emitida, caso uma das situações abaixo ocorra:

I. Uma mudança de mais de uma pessoa da equipe de trabalho, ou seja, está autorizado a

mudança ou saída de no máximo 1 funcionário por PTS, desde que seja informado no

campo observações da PTS o número da PTS que o mesmo será alocado e que o

funcionário não seja o aceitante;

NOTA 12

Para os serviços realizados em “Canteiro Isolado” está autorizado a mudança ou saída de no

máximo 50% dos executantes envolvidos na PTS, desde que seja informado no campo

observações da PTS o número da PTS que os mesmos serão alocados e que nenhum deles

seja o aceitante.

II. As condições de segurança nas quais a PTS estava baseada mudaram de modo que os

perigos e mecanismos de proteção identificada na permissão original também mudaram.

Por exemplo: uma evacuação, um aumento dos níveis de exposição, uma mudança nos

requisitos dos equipamentos de proteção pessoal, etc.;

III. O trabalho vai além do escopo definido na PTS de modo que os perigos solucionados e os

mecanismos de proteção especificados na PTS também mudaram;

IV. A realização do trabalho foi mais longa do que o período estipulado na PTS;

V. Descumprimento dos requisitos acordados na PTS. Caso, durante uma inspeção do local

onde o trabalho é executado, se determine que as condições de trabalho seguro nas quais a

PTS foi baseada não estão sendo mantida e que é necessário corrigir as condições da

permissão (os perigos e mecanismos de proteção identificada na permissão original não

mudaram), e;

VI. Uma interrupção do trabalho causada por uma emergência ou um problema com as

operações do Terminal.

Observação: As situações de não emergência e as interrupções do trabalho que não sejam

causadas por problemas operacionais estão excluídas.

5.6.10. REEMISSÃO DE PTS

a) Caso uma PTS tenha sua validade expirada ou cancelada, o Emitente e o Aceitante deverão

ir ao local de execução da atividade para verificação dos seguintes pontos:

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I. Se o equipamento ou o local teve alteração das condições de risco avaliadas e

previamente discutidas;

II. Se um novo monitoramento do equipamento ou do ambiente de trabalho foi realizado, e;

III. Se os equipamentos de prevenção (tipo extintores, máscara autônoma, cintos, etc.)

aplicáveis, estão disponíveis.

b) Se o pessoal que estava executando a atividade não sofreu alteração (caso contrário é

necessário repassar com o novo membro todos os pontos acordados e discutidos na Análise

de Risco).

c) Todas as cópias da PTS expirada ou cancelada deverão ser recolhidas e guardadas pelo

Emitente da PTS, com as devidas assinaturas de “baixa na PTS” constando o encerramento.

d) Após o Aceitante concluir o serviço, este deverá convocar o Emitente para que juntos, no

campo (“dar baixa”) encerrem a PTS. O Emitente deverá verificar as condições de entrega da

área e do equipamento, quais sejam, mas não se limitando a:

I. Organização e limpeza de área;

II. Fechamento de linhas, colocação de flanges / caps / plugs;

III. Energização e verificação de sentido de rotação dos motores;

IV. Alinhamento dos instrumentos;

V. Ausência de vazamentos, gotejamentos, etc., e;

VI. Ausência de resíduos na área.

e) A pessoa que Emite uma PTS anexará todos os checklists adicionais à PTS encerrada e

quaisquer cópias e, em seguida, realizará os processos de retenção de registros para PTS

em sua unidade.

5.7. REQUISITOS DE RETENÇÃO DE REGISTROS

Requisitos de retenção de registros para a Concessão de PTS incluem os seguintes, mas não se

limita a eles:

• Os documentos que são utilizados para autorizar as atividades ligadas ao trabalho (PTSs e

quaisquer Checklists de Trabalho Seguro).

• Registro das pessoas que foram autorizadas a desempenhar a função de Emitente e Aceitante

da PTS para a unidade ou grupo de trabalho.

NOTA 13 Os registros criados deverão após seu encerramento serem guardados conforme descrito

na Matriz de Registro.

5.8. PADRÕES DE SUPORTE

É um documento através do qual detalha ou específica os processos, atividade/serviços, conforme

listagem abaixo, não se limitando a estes:

5.8.1. ABERTURA DE LINHAS E EQUIPAMENTOS (ULC/0422)

Quando o escopo do trabalho inclui uma abertura de linha ou de equipamentos, a PTS registrará

por escrito e comunicará tudo que for requerido no Padrão para a Abertura de Linhas e

Equipamentos.

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5.8.2. ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS (ULC/0423)

Quando o escopo do trabalho inclui a entrada em espaços confinados, a PTS registrará por escrito

e comunicará tudo que for requerido no Padrão de Entrada em Espaços Confinados.

5.8.3. ESCAVAÇÕES, PERFURAÇÃO E TRABALHO SUBTERRÂNEO (ULC/0433)

Quando o escopo do trabalho inclui escavação ou perfuração, a PTS registrará por escrito e

comunicará tudo que for requerido no Padrão de Escavação e Perfuração.

5.8.4. IDENTIFICAÇÃO DE ISOLAMENTO DE FONTE DE ENERGIA – ETIQUETA VERMELHA PRINCIPAL (EVP) E

ETIQUETA VERMELHA DE CAMPO (EVC) (ULC/0428)

Quando o escopo do trabalho inclui o Isolamento de Fontes de Energia, a PTS registrará por

escrito e comunicará tudo que for requerido no Padrão para o Isolamento de Fontes de Energia

(Etiqueta Vermelha).

5.8.5. LAVAGEM A PRESSÃO E HIDROJATO (ULC/0426)

Quando o escopo do trabalho inclui lavagem a jato e pressão, a PTS registrará por escrito e

comunicará tudo que for requerido no Padrão de padrão para Lavagem a Jato e Pressão.

5.8.6. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (ULC/0430)

Quando o escopo do trabalho inclui operações de movimentação de cargas ou o levantamento de

pessoas em plataformas de trabalho suspensas, a PTS registrará por escrito e comunicará tudo

que for requerido pelos padrões.

5.8.7. TRABALHO A QUENTE (ULC/0434)

Quando o escopo do trabalho inclui um trabalho a quente, a PTS registrará por escrito e

comunicará tudo que for requerido no Padrão de Trabalho a Quente. Os trabalhadores não

poderão ser portadores de equipamentos eletrônicos portáteis (como por exemplo: telefones

celulares e rádios não intrinsecamente seguros, câmeras, etc.) ou outra fonte de ignição numa

área restrita de Trabalho a Quentes.

Nos trabalhos a quente o Técnico de Segurança será o observador de segurança da tarefa e,

realizará monitoramento de VOCs e explosividade de forma continua.

Para canteiros isolados, Projeto Greenfield, o monitoramento do VOC e explosividade será

realizado durante da emissão da PTS, não sendo necessário o monitoramento continuo, salvo

necessidade que tenha sido identificada pelo emitente e/ou aprovador do serviço a quente,

tendo a periodicidade de monitoramento definida pelo mesmo.

Para serviços realizados em Canteiro Isolado, o Gerente da Obra será o responsável em definir o

Emitente e o Aprovador da PTS.

Observação: O Aprovador não poderá ser o Emitente da PTS.

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5.8.8. TRABALHO EM TROCADORES DE CALOR COM TUBOS TAMPONADOS EXPOSTOS

Quando o escopo do trabalho inclui um trabalho em Trocadores com tubos tamponados expostos

(incluindo Lavagem a Jato & Lavagem a Pressão), a PTS registrará por escrito e comunicará o

seguinte:

a) O fornecimento de luz suficiente para garantir que o trabalho seja realizado com segurança.

b) Que nenhum indivíduo que não esteja diretamente envolvido no trabalho esteja presente na

área ao redor do trabalho.

c) Que os limites dessa área serão determinados pela pessoa que emite uma PTS e pela pessoa

que aceita uma PTS, com base nos perigos existentes e claramente marcados.

d) Que a presença de Trocadores com tubos tamponados expostos e a localização das áreas

barricadas será comunicada a todas as pessoas que estejam trabalhando na área.

e) Que barricadas serão utilizadas sempre que exista um risco de que indivíduos que não estejam

diretamente envolvidos no trabalho penetrem na área onde o trabalho está sendo realizado.

5.9. DOCUMENTAÇÃO

O formulário da PTS deverá incluir:

Seção I Definição se a PTS é para trabalho em área geral ou para canteiro isolado.

Item 1A O escopo do trabalho, a descrição da atividade a ser executada, a área/local, o

equipamento/tag, ferramentas utilizadas e limites do trabalho.

Item 1B Escopo do trabalho (outras permissões e/ou check list ou formulários).

Item 1C Informação quanto à concentração de oxigênio e limitação de ventilação.

Item 2 Informação quanto às instruções e orientações necessárias para a execução das

atividades no local de Trabalho.

Item 3 Identificação de potencial de impacto ambiental.

Item 4 Informação sobre potencial de atividades elétricas.

Item 5 Realização de inspeções no local.

Item 6A Identificação de produtos químicos envolvidos.

Item 6B Identificação de perigos físicos e químicos.

Item 7 Equipamentos de proteção (individual e especial).

Item 7A Identificação de necessidades de proteção ao corpo.

Item 7B Identificação de necessidades de proteção respiratória.

Item 7C Identificação de necessidades de proteção contra quedas (Trabalho em Altura).

Item 7D Identificação de necessidades de proteção de pés e pernas.

Item 7E Identificação de necessidades de proteção às mãos.

Item 7F Identificação de necessidades de proteção aos olhos, rosto e ouvido.

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Item 7G Identificação de necessidades de isolamento de área e sinalização, assim como outros

riscos (radiação, hidrojato, ruídos, etc.).

Item 8 Requisitos adicionais a PTS (comunicação; iluminação, etc).

Item 9 Requisitos de Treinamentos.

Item 10 Identificação de aspectos ergonômicos.

Item 11 Informação quanto às responsabilidades do Aceitador da PTS.

Item 12 Informação quanto à comunicação das atividades, riscos e execução.

Seção II Abertura e Linhas e Equipamentos.

Seção III Trabalho a Quente.

Seção IV Outras Informações.

Seção V Encerramento da PTS.

5.10. TREINAMENTO

a) Todas as pessoas que emitem e aceitam as atividades cobertas por uma PTS deverão ser

treinadas neste procedimento e ao final do treinamento serão submetidas a um teste de

avaliação de conhecimento.

Observação:

Os demais executantes conhecerão o assunto PTS e demais atividades críticas a

vida durante o treinamento de Integração Básica de SSMA e no momento de

discussão da PTS do serviço antes da realização do mesmo.

b) Para estarem aptas e capacitadas deverão obter 100% de aproveitamento no teste. O re-

treinamento deverá acontecer a cada 3 anos após obtenção da certificação, e/ou sempre que

houver perda da certificação ou revisão do procedimento cujas mudanças sejam significativas

(exemplos: contexto, requisitos, etc.) conforme avaliação da área de SSMA.

c) Uma pessoa poderá perder a sua certificação caso tenha cometido um erro grave na Emissão

ou no Aceite da PTS. Entende-se por erro grave um erro que tenha provocado um Acidente ou

Incidente ou que teve alto potencial de risco para Acidentes ou Incidentes.

d) Treinamentos em Procedimentos específicos, Análise de Segurança de Tarefa (AST) e Análise

Preliminar de Riscos (APR) não estão cobertos por este procedimento.

NOTA 14

Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados e altura deve ser submetido

a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, incluindo os fatores de

riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional – ASO,

conforme estabelece a NR-33 e NR-35. A realização da avaliação psicossocial deverá vir

descrita no ASO do funcionário que irá adentrar em espaço confinado ou realizar serviço em

altura.

e) Para os Emitentes de atividades passíveis de PTS, o treinamento terá carga horária mínima

de 24 horas teóricas (todos os módulos) conforme programação da Tabela 1 a seguir e mais 4

horas práticas (coaching) na área:

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TABELA 1

Nº DO

MÓDULOPROCEDIMENTO

Nº DO

PROCED.CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Permissão Trabalho Seguro PTS ULC 0431Procedimento + formulário de PTS (ULC ISO 0428) + check list de revalidação

da permissão de trabalho seguro para canteiro isolado (ULC ISO 0483) + prova

2 Padrão de Isolamento e Sinalização ULC 0427 Procedimento + prova

3Retirada Provisória Dispositivo com Riscos de

QuedasULC 0432 Procedimento + prova

4 Abertura de Linhas e Equipamentos ULC 0422 Procedimento + seção II do formulário de PTS (ULC ISO 0428) + prova

5Padrão Isolamento Equipamentos e Uso de

RaquetesULC 0429 Procedimento + prova

6Isolamento de Fonte de Energia - Etiqueta Vermelha

Principal (EVP) e Etiqueta Vermelha de Campo (EVC)ULC 0428 Procedimento + formulário (ULC ISO 0425) + prova

7 Padrão para Trabalho a Quente ULC 0434 Procedimento + seção III do formulário de PTS + prova

8Padrão p/ uso Explosímetro Oxímetro Detector

Multigás ULC 0424 Procedimento + seção III do formulário de PTS (ULC ISO 0428) + prova

9 Padrão para trabalho em Altura ULC 0435Procedimento + formulários (ULC ISO 0405, ULC ISO 0406, ULC ISO 0421 e

ULC ISO 0482) + prova

10 Entrada em Espaço Confinado ULC 0423 Procedimento + formulário (ULC ISO 0429) + prova

11 Padrão de Segurança em Eletricidade ULC 0436Procedimento + formulários (ULC ISO 0424, ULC ISO 0417 e ULC ISO 0430)

+ prova

12Padrão de Segurança Escavações e/ou

Perfurações ULC 0433 Procedimento + formulário (ULC ISO 0423) + prova

13 Padrão Hidrojato e Lavagem a Pressão ULC 0426Procedimento + 3 formulários (ULC ISO 0431, ULC ISO 0432 e ULC ISO

0410) + prova

14Padrão de Segurança de Movimentação de

CargaULC 0430

Procedimento + 3 formulários (ULC ISO 0408, ULC ISO 0422 e ULC ISO

0463) + prova

15Procedimento para Execução de Radiografia

Industrial - GamagrafiaULC 0402 Procedimento + 1 formulário (ULC ISO 0403) + prova

f) O Emitente só receberá a credencial para Emitir PTS após atender os seguintes critérios:

• Cumprimento da carga horária mínima (24 horas) com frequência de 100% em todos os

dias do treinamento;

• Aprovação de 100% nas provas escritas realizadas durante o treinamento;

• Aprovação do Instrutor;

• Realização do Coaching (emissão de uma PTS, com o acompanhamento de um profissional

de SSMA).

g) Para os Aceitantes de atividades passíveis de PTS, o treinamento terá carga horária conforme

as atividades que serão executadas na Ultracargo, tendo recebido no mínimo o treinamento do

módulo 1 da Tabela 1 acima.

h) O Aceitante só receberá a credencial para Aceitar a PTS após atender os seguintes critérios:

• Cumprimento da carga horária prevista conforme sua especialidade e frequência de 100%

em todos os dias do treinamento;

• Aprovação de 100% nas provas escritas realizadas durante o treinamento.

i) Os critérios para o Técnico de Segurança da Ultracargo ser instrutor de PTS/Padrões Críticos a

Vida serão os seguintes:

ULC/0431

PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO – PTS

Data Versão Página

30/11/18 11.0 24/25

• Avaliação escrita aplicada pelo Gerente/Coordenador de SSMA;

• Validação da instrutora pelo Gerente/Coordenador de SSMA (o coordenador/gerente de

SSMA do Terminal deverá assistir um treinamento do TS para validação da sua didática);

• Aprovação formal (e-mail para o Gerente do Terminal) pelo Gerente/Coordenador de SSMA

de que o TS está apto para ministrar tais treinamentos.

Observação: Os critérios para o Coordenador de SMA ser instrutor de PTS/Padrões Críticos a

Vida são os mesmos citados acima, exceto a avaliação escrita.

j) O Técnico de Segurança que fará o papel de observador de segurança para serviços a quente

deverá ser treinado nos Padrões Críticos a Vida seguintes:

ULC/0423 Entrada em Espaço Confinado

ULC/0424 Padrão para Uso de Explosímetro, Oxímetro e Detector Multigás

ULC/0428 Identificação de Isolamento de Fonte de Energia Etiqueta Vermelha Principal (EVP)

e Etiqueta Vermelha de Campo (EVC)

ULC/0431 Permissão de Trabalho Seguro – PTS

ULC/0434 Padrão para Trabalho a Quente

ULC/0435 Padrão de Trabalho em Altura

ULC/0436 Padrão de Segurança em Eletricidade

Observação: Independente dos padrões citados acima área de SSMA poderá solicitar outros

treinamentos não relacionados acima.

5.11. AUDITORIA E ANÁLISE CRÍTICA SISTEMÁTICA DE PTS

Com o objetivo de verificar a conformidade das Permissões para Trabalho Seguro – PTS emitidas

para execução de atividades realizadas, dentro das instalações da Ultracargo e áreas externas,

sob a responsabilidade do Terminal, as equipes de SMA de cada unidade deverão ser

responsáveis por auditar uma amostragem de PTS’s emitidas.

5.11.1. PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DA AUDITORIA

A Auditoria de PTS é uma ferramenta que permite avaliar a conformidade e a identificação de

desvios. Através de um critério de pontuação possível e real é definida a conformidade ou não da

emissão da PTS ou da execução da atividade. Esta pontuação é atribuída para cada uma das

etapas avaliadas que estão assim definidas no formulário ULC/ISO 0407 – Auditoria de Permissão

de Trabalho Seguro – PTS a ser preenchido:

1. Avaliação de Pessoas

2. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas

3. Normas e Procedimentos

ULC/0431

PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO – PTS

Data Versão Página

30/11/18 11.0 25/25

4. Controle de Emergências.

A equipe de SMA deve seguir a seguinte sistemática para Auditar PTS:

1. Observar a Ação do emitente e do grupo executante;

2. Identificar as não conformidades no preenchimento, no entendimento dos procedimentos e na

execução da atividade;

3. Registrar das informações no Formulário ULC/ISO 0407 – Auditoria de Permissão de Trabalho

Seguro – PTS;

4. Tratar imediatamente os desvios apontados e caso necessário, cancelar e reemitir a PTS;

5. Identificar as principais necessidades relacionadas para adoção de ações preventivas e

corretivas;

6. Caso a pontuação de conformidade seja inferior a 100%, o Auditor deverá encaminhar o

formulário preenchido ao superior imediato das equipes (execução e emissão), assim como

para a equipe de SMA;

7. A equipe de SMA é responsável pelo retreinamento de pessoal, caso necessário;

8. Deverão ser realizadas auditorias de acordo com dimensionamento da equipe de SMA e da

quantidade média de PTS’s emitidas;

9. O tempo mínimo previsto e desejável para a realização da auditoria é de 10 minutos;

10. As PTS’s deverão ser auditadas durante a realização das atividades;

11. As observações e os desvios a este procedimento, assim como as ações estabelecidas,

receberão tratamento estatístico para compor os indicadores de gestão.

FIM DO PROCEDIMENTO