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Ano XXIII Nº 234 Maio/2013 Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo Governo complementa proposta de reposição salarial do Magistério O índice de reposição salarial/2013 apresentado no Projeto de Lei Complementar n o 11, de 17, publicado no DO Legislativo de 19/04, que trata da reclassificação de vencimentos e salários dos integrantes do QM, apresenta uma complementação de 2% ao reajuste já concedido a partir de 01/07/2013, pela Lei Complementar 1.143/2011. Por essa Lei, o Governador concedeu ao Magistério para os quatro anos de sua gestão, um reajuste diferenciado para as classes de docente, diretor e supervisor, a partir de 01/06/2011. Em março/2012, o reajuste foi de 5% (incorporação da GAM), e a partir de julho/2012, 5%. Para julho de 2013, havia uma previsão de 6% que, com a complementação apresentada na proposta, subirá para 8,12% e, em julho/2014, o reajuste previsto é de 7%. O valor concedido foi inferior ao reivindicado pelo Sessão de Estudos A Supervisão e a prática qualitativa na Escola particular Dia 24/05 - 14 horas Coordenação: Maria Tereza Cunha Sindicato (21,32%), considerando os cálculos apresentados pelo DIEESE em Boletim de Subsídio à Negociação Coletiva, encomendado pelo Sindicato-APASE. O Governo continua com a política de valorizar gratifi- cações para os profissionais da ativa no magistério! Propôs alteração do índice da Gratificação de Função para Vice- Diretor e Professor Coordenador de 15% para 30%, apli- cado sobre o salário de Diretor de Escola. A Verba de Re- presentação para Supervisor de Ensino e Diretor de Escola não está contemplada nesse Projeto, apesar da declaração do Governador, em entrevista na TV, afirmando que todo o suporte pedagógico teria reajuste nas gratificações. Essa política de camuflagem é aquela que quando o profissional se aposenta tem seu salário reduzido, drasticamente. Veja matéria na página 05. Parabéns, mães educadoras, pelo 12 de maio Dia de celebrar “Para Sempre” , nos versos do poeta, à página 08 Há legitimidade na supervisão entre educadores? Em Foco Págs. 03 e 04 Encontro APASE 2013 promove reflexão da função social da educação Pág. 07 CCM apoia Audiência Pública da Frente em defesa do Instituto Pág. 05 Cine Café APASE 14 de maio “A Selva Nua” Pág. 12

Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino do … · Maria José Antunes R. Rodrigues da Costa - Diretor de Comunicação Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretor

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Ano XXIII Nº 234

Maio/2013

Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo

Governo complementa proposta de reposição salarial do Magistério

O índice de reposição salarial/2013 apresentado no Projeto de Lei Complementar no 11, de 17, publicado no DO Legislativo de 19/04, que trata da reclassificação de vencimentos e salários dos integrantes do QM, apresenta uma complementação de 2% ao reajuste já concedido a partir de 01/07/2013, pela Lei Complementar 1.143/2011.

Por essa Lei, o Governador concedeu ao Magistério para os quatro anos de sua gestão, um reajuste diferenciado para as classes de docente, diretor e supervisor, a partir de 01/06/2011. Em março/2012, o reajuste foi de 5% (incorporação da GAM), e a partir de julho/2012, 5%. Para julho de 2013, havia uma previsão de 6% que, com a complementação apresentada na proposta, subirá para 8,12% e, em julho/2014, o reajuste previsto é de 7%.

O valor concedido foi inferior ao reivindicado pelo

Sessão de EstudosA Supervisão e a prática

qualitativa na Escola particular

Dia 24/05 - 14 horasCoordenação: Maria Tereza Cunha

Sindicato (21,32%), considerando os cálculos apresentados pelo DIEESE em Boletim de Subsídio à Negociação Coletiva, encomendado pelo Sindicato-APASE.

O Governo continua com a política de valorizar gratifi-cações para os profissionais da ativa no magistério! Propôs alteração do índice da Gratificação de Função para Vice-Diretor e Professor Coordenador de 15% para 30%, apli-cado sobre o salário de Diretor de Escola. A Verba de Re-presentação para Supervisor de Ensino e Diretor de Escola não está contemplada nesse Projeto, apesar da declaração do Governador, em entrevista na TV, afirmando que todo o suporte pedagógico teria reajuste nas gratificações.

Essa política de camuflagem é aquela que quando o profissional se aposenta tem seu salário reduzido, drasticamente. Veja matéria na página 05.

Parabéns, mães educadoras,

pelo 12 de maioDia de celebrar “Para Sempre”, nos

versos do poeta, à página 08

Há legitimidade na

supervisão entre

educadores?

Em Foco

Págs. 03 e 04

Encontro APASE

2013 promove

reflexão da função

social da educação

Pág. 07

CCM apoia

Audiência Pública

da Frente em

defesa do Instituto

Pág. 05

Cine Café APASE

14 de maio

“A Selva Nua”

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Palavra da Presidente Pág. 02Editorial Pág. 02Em foco Pág. 03 e 04Ação Pág. 05Jurídico Pág. 08

Cada momento vale por ele mesmo, o pre-sente é histórico, torna-se passado e alicerça

o futuro. Em abril, nos dias 8 e 9, estivemos em Brasília, no Senado Federal, em audiência públi-ca na Comissão de Assuntos Sociais para deba-ter a Ratificação das Convenções 151 e 154 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que tratam dos Direitos do Servidor Público, do direito à organização e negociação coletiva dos trabalhadores da função pública.

Com o Decreto 7944/13, a Presidente Dil-ma Roussef ratificou a Convenção 151, que hoje faz parte do ordenamento jurídico brasileiro. O funcionário público tem direitos trabalhistas que devem ser considerados e respeitados pela ges-tão pública nas três esferas de governo: nacional, estadual e municipal.

A regulamentação das Convenções 151 e 154 faz-se urgente para o serviço público. Hoje, cada governo decide a vida funcional do trabalhador como bem quer. Sujeitos aos interesses do grupo que governa, sem debater com os interessados que ingressaram no funcionalismo público para trabalhar pela população e que devem ter seus direitos respeitados como todo trabalhador.

A organização em Sindicatos e Centrais Sin-dicais constitui-se em questão vital, para que a negociação coletiva seja garantida. As ações do Sindicato-APASE são organizadas para permitir que esses princípios sejam cumpridos. A data-base para reposição salarial não foi respeitada no

Estado de São Paulo, não houve negociação co-letiva para “reajuste salarial” e destinação de gra-tificações, há muito a percorrer em nossa luta pelo respeito aos nossos direitos trabalhistas.

As conquistas são provisórias, as lutas são permanentes, sempre em disposição de argu-mentação, diálogo e ação judicial. A articulação sindical fortalece as conquistas da categoria. APASE, em Assembleia Geral, no dia 26/04, discutirá a filiação a uma Central Sindical.

Quanto ao Projeto de Lei Complementar enviado à ALESP, que trata da proposta do Go-verno de concessão de 8,12% no salário, a partir de julho de 2013, e de revisão das gratificações de transporte e de função, já conhecidos e pu-blicados, ocorreu sem abertura de negociação com as Entidades do Magistério, embora hou-vesse tentativas de negociação pelas mesmas.

Assim, a luta continua, com participação efetiva na Campanha Salarial, no Fórum Esta-dual de Educação, na campanha de preservação do IAMSPE, na Comissão Paritária, nas ações judiciais de interesse dos colegas, na organiza-ção de frentes de atuação junto à ALESP, como a concessão de aposentadoria especial aos Su-pervisores de Ensino. Mobilizados para cuidar das conquistas e articulados para os futuros êxi-tos, o movimento, o caminho são construídos coletivamente.

Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretora-Presidentre APASE

AçãoPalavra da Presidente

Mobilização, luta e construção coletivaDiretoria Executiva:Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretor-PresidenteMaria Lúcia Lanza - Diretor 1º Vice-PresidenteMárcia Delfim Borges - Diretor 2º Vice-PresidenteMaria Conceição Macedo A. Ferreira de Paula - Diretor de SecretariaNereide de Miranda Marques Pereira - Diretor Geral de FinançasMaria José dos Santos - Diretor de FinançasAlbertina de Fátima Esteves Passos - Diretor de Organização SindicalAparecida Antonia Demambro - Diretor de Assuntos EducacionaisMaria Clara Paes Tobo - Diretor de Legislação e NormasMaria José Antunes R. Rodrigues da Costa - Diretor de ComunicaçãoVera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretor de Cultura e LazerSuplentes da Diretoria Executiva:Eliene Bonetti, Luiz Augusto Olberg, Sonia Maria Busnardo Almeida Afastados: Selma Denise Gaspar e Marco Aurélio BugniConselho Fiscal:Vicente Diniz Filho - PresidenteMaria Inês Sani Franco, e Lourdes Gomes MacárioSuplentes do Conselho Fiscal: Ivanilde E. Zamae, Elisabeth L. Gomes e Marcia S. de NovaisConselho Deliberativo:Rosângela Aparecida Ferini V. Chede - Presidente Luis A. Nunes - Vice-Presidente; Irene M. Pantelidakis - Secretário Conselheiros:Grande São Paulo - Centro: T-Alfredo Sérgio Ribas dos Santos, S-Wilson Alves Ferraz Sobrinho; Centro-Oeste: T-Flávia Geni Zeraik, S-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; Centro-Sul: T-Maria do Carmo Rodrigues Del Bianco Pe-droso, S-Maria Alice Rosmaninho Perez; Leste 1: T-Gisele Kemp Galdino Dan-tas, S-Lucilia Ap. de Freitas Costa; Leste 2: T-Fátima Regina Preti, S-Neuci do Carmo Daniel Azevedo; Leste 3: T-Alice Venchiarutti, S-Vânia Margarete Knopf; Leste 4: T-Tânia Maria Gomes Stocco, S-Luís Alberto Alves; Leste 5: T-Rodolpho Marques Filho, S-Ivany Theodósio Lérco Flygare; Norte 1: T-Maria Cecília Soares da Anunciação, S-Norma Sueli Ghiraldi Paladini; Norte 2: T-Rob-inson Felix Augusto de Oliveira, S-Joana Vera Simacek Paulesini; Sul 1: T-Diego Antonio Arsenio Brea Fernandez, S-Célia Regina Martinatti; Sul 2: T-Francisca Alves de Lima, S-Rita de Cássia Pérez Monteiro; Sul 3: T-Eliana Pahim Mar-tins Gomes, S-Francisco Fernandes Campos; Caieiras: T-Alcides Domingues, S-Ana Maria Cesário Moraes; Carapicuíba: T-Benedito Vieira; Diadema: T-Elisa Sonoe de Avila Ono, S-Maria Lucia Franco Florentino; Guarulhos Norte: T-Alexandre de Paula Franco, S-Marisa Regina de Camargo Semansin; Guar-ulhos-Sul: T-Maria Angélica Onoda, S-Valdete Estevinho Rinaldi; Itapecerica da Serra: T-Ives Banqueri da Silva; Itapevi: T-Regina de Fátima Ponciano, S-Jurandir Monteiro de Souza; Itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira, S-Juarez Bernardino de Oliveira; Mauá: T-Maria do Carmo Santana Alves, S-; Mogi das Cruzes: T-Araci Nunes Camargo, S-Teresinha Cristina Alves da Silva; Osasco: T-Irene Machado Pantelidakis; Santo André: T-Ana Maria Bôa Ven-tura Fabian, S-Maria Antonia de Oliveira Vedovato; São Bernardo do Campo: T-Luis Amauri Caratin, S-Helenir Marossi Georgetti; Suzano: T-Marco Antonio de Carvalho, S-Iracema Costa da Silva Mariano; Taboão da Serra: T-Graciete Galvão de Paula Leite, S-Mirna Elisa Bonazzi.Interior - Adamantina: T-Anita Alcoba Montialli, S-Maria da Penha Oliveira Schuindt; Americana: T-Luis Antonio Nunes, S-Célia Maria Benati Veríssimo; Andradina: T-Maria de Fátima Moises Tobal; Apiaí: T-Carla Ceriani, S-De-nise das Neves Rodrigues; Araçatuba: T-Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro, S-Faustina Amorim da Silva; Araraquara: T-Marli Aparecida da Silva Viçoti, S-Maria Auxiliadora Pinto Schiavone; Assis: T-Marlene Aparecida Barchi Dib, S-Rosinei Cristina Ribeiro Victor Alves; Avaré: T-(...); Barretos: T-Sandra Sueli de Castro Lacerda, S-Cleuvanir Aparecida Tojeira Firmino Carlos; Bauru: T-Maria Manoela Maschietto Brito, S-Maristela Bárbara Rodrigues de Lima; Birigui: T-Vera Marcia Saes Coghi, S-Fátima Aparecida Palotti Polizel; Botucatu: T-Maria Nazareth Gonçalves, S-Regina Littério de Bastos Ferrari; Bragança Paulista: T-Rosangela Aparecida Ferini Vargas Chede, S-Elenira Martins Sanches Garcia; Campinas-Leste: T-Corintha Aimbiré de Moraes San-tos Batista Carlos; Campinas-Oeste: T-Clarete Paranhos da Silva, S-Maria de Jesus Ferreira Martins Taveira da Gama; Capivari: T-Célia Regina Teixeira Mar-cozo, S-Benedita do Carmo Batista; Caraguatatuba: T-Maria de Lourdes Pace de Barros; Catanduva: T-Rita de Cássia Baldan Batista, S-; Fernandópolis: T-Rosângela Caparroz Garcia; Franca: T-Sônia Lúcia da Silva Rodrigues, S-Aurélio Luis da Silva; Guaratinguetá: T-Terezinha Maria de Souza Alves Nunes, S-Nice Hornburg da Silva Sampaio; Itapetininga: T-Elídia Vicentina de Jesus Ribeiro, S-Telma Elizabete de Moraes; Itapeva: T-Maria Alcione Marques da Silva Batista; Itararé: T-Maria Aparecida da Rocha, S-José Maria Ferreira; Itu: T-Rita de Cássia Kühne Império, S-Maria Cristina Urban Telles de Menezes; Ja-boticabal: T-Maria Dalva Bertani de Freitas, S-Edna Apparecida Soares de Car-valho; Jacareí: T-Benedita Raimunda da Silva, S-Elsa Pereira Timoteo; Jales: T-João Luiz Sene, S-Errivaine Aparecida Ferreira; Jaú: T-Silvana Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco, S-Maria Medianeira de Almeida Pacheco Fraga; José Bonifácio: T-Célia Aparecida Mendes Machado, S-Maria Aparecida Laureano Buzato; Jundiaí: T-Rosaura Aparecida de Almeida; Limeira: T-Heide Lamber-tucci; Lins: T-Ana Lúcia Zanotte, S-Luciene Pereira Paiva Marchioreto; Marília: T-Maria Regina Pereira de Araújo, S-Rosa Virgínia Muff Machado; Miracatu: T-Lourdes Maria Baptista da Costa Silva; Mirante do Paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo, S-Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; Mogi Mirim: T-Josimeire Ricardo da Rocha, S-Sueli Mara Scarin Barzon; Ourinhos: T-Edson Machado, S-Ednéia de Fátima Evangelista; Penápolis: T-Zilce Aparecida Maciel, S-Vania Maria Soares; Pindamonhagaba: T-Ailton José Agostini, S-Maria de Fátima Ribas; Piracicaba: T-Luiz Carlos Marconi, S-Fabiana Furlanetto de Oliveira; Piraju: T-Margareti de Fátima Quinteiro Carneiro da Silva; Pirassununga: T-Marta de Fátima Silva Forsan, S-Lucimeire dos Santos; Presidente Prudente: T-Dorlei Aparecida Maurício Geremias, S-Maria Camilo da Silva; Registro: T-Alencar Neves Gato, S-Eugênio Dodecézino Berto; Ribeirão Preto: T-Ana Cláudia Sampaio dos Santos Ribeiro; Santo Anastácio: T-Luciene Pereira Bar-reto, S-Antônia dos Santos; Santos: T-Irene Weller de Holanda, S-Sandra Faria Fernandes; São Carlos: T-Leila Leane Lopes Leal, S-Aparecida Fátima Martins da Silva; São João da Boa Vista: T-Helena Leal Sampaio Delbin, S-José Mil-ton Pavani Parolin; São Joaquim da Barra: T-Eduardo Aparecido Ambrozeto, S-Kenia Colombo Colmanetti; São José do Rio Preto: T-Cleusa Maria Alves Ribeiro, S-Márcia Rita Mesquita Ferraz de Arruda; São José dos Campos: T-Sheila Roberti Pereira da Silva, S-Luz Heli Maria de Paiva Oliveira; São Roque: T-Catarina da Penha de Albuquerque Quadros Altieri; São Vicente: T-Ariadeney Valente Ferreira, S-Evelyn Soares Urquieta; Sertãozinho: T-; Sorocaba: T-Rosangela Quequetto de Andrade Arcos, S-Helena Aparecida de Lima; Sumaré: T-Marisa Cortez Rangel, S-Marcos Fortes de Bastos; Taquaritinga: T-Chelsea Maria de Campos Martins, S-Simone Andrela; Taubaté: T-Míriam Martins Iná-cio, S-Adriana Benedita Soares de Lima; Tupã: T-Marilza Andrêo Corrêa Emed; Votorantim: T-Evelize Assunta Padovani Monteiro; Votuporanga: T-Nelson Valdo Moreira.Periódico mensal de divulgação do Sindicato-APASE - Comissão responsável: Neli C. de M. Ferreira, Maria José A. Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto - Colaboradora: Lúcia Y. Hatanaka - Jornalista Resp. e Edit. Eletrônica: Rose Stefanelli, MTb. 22.810 - Impressão: Neo Graf Indústria Gráfica e Editora Ltda - Tiragem: 4.600 exemplares - As matérias publicadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores.

Editorial

SINDICATO DOS SuPERVISORES DE ENSINO DO MAGISTéRIO OFICIAL NO ESTADO DE SãO PAuLO

APASE

Legislação Pág. 09Fala, Supervisor Pág. 10Acontece Pág. 11Cultura & Lazer Pág. 12

Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected]

Os desdobramentos da Campanha Salarial 2013, durante o mês de abril, estão em destaque na manchete de capa e na página 5 desta edição.

Helenice Muramoto aprofunda reflexão na seção Em Foco retomando o debate sobre a educação escolar. Em Ação, a cobertura das audiências públicas que debateram: parceria público-privada e o IAMSPE; Aposentadoria Especial e Convenção 151 da OIT. Ainda em Ação, o registro da reunião dos membros da Di-retoria Executiva; o Encontro Estadual APASE 2013 autorizado como Curso de Atualização; os eventos que serão matéria na próxima edição e

as atividades de lazer promovidas pela entidade, como o passeio ao Museu de Arte Sacra e mais uma sessão do Cine Café, ambos com positiva participação de filiados e amigos.

O manifesto/desabafo de Supervisores no “Fala, Supervisor” e notícias das colegas Isabel Pires de Campos e Cleide Bauab Eid Bochixio. Opiniões e sugestão completam a página.

Cultura & Lazer tem recomendação de passeios, a próxima sessão de cinema APA-SE e, como ninguém é de ferro, um pouco de poesia.

Comissão do Jornal APASE

Índice

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13AçãoEm Foco

Há legitimidade na supervisão entre educadores?

Retomo, aqui, reflexão já publicada em 2009, cujo texto enxuguei, reite-rando a intenção de colocá-la em debate, a serviço da reconstrução crítica da educação escolar como res publica para ampliar sua qualidade social.

A abordagem do tema toma por base a prática social referente à educação escolar, na qual se inserem as práticas de supervisão, para indagar, a partir de nosso trabalho educativo concreto, historicamente situado, a legitimidade ou não, dos níveis supervisores em uma educação escolar que protagonize, articulada a outros sujeitos sociais, a tessitura de uma sociedade em que a dignidade humana fique a salvo da lógica da mercadoria.

Como interpreta LINHARES, 1997: Embora não sejam nenhum pouco des-prezíveis as condições de nascimento da supervisão e das demais habilitações em que a pedagogia se especializou no período da ditadura, entendo que a complexidade da socie-dade e da escola brasileira comporta uma divisão técnica, desde que usada para fortale-cer o trabalho pedagógico, vincado por um projeto de escola que não se mediocrize, que não renuncie a si mesma em sua especificidade de instituição de ensino e aprendizagem que não pode deixar de responder aos apelos éticos que, de forma intensa, atravessam a atual crise da civilização ( p. 73).

A sociedade se produz por meio da educação. A instrução, passaporte ao conhecimento sistematizado, vai sendo oferecida de acordo com o jogo de interesses dos grupos presentes na organização do poder e da política. Quem vai para a escola e o que lá se deve ensinar/aprender é algo disputado porque remete à produção do futuro, à criação de possibilidades reais para concreti-zar interesses.

O significado da educação escolar brasileira foi se alterando no decurso histórico, articulando-se aos processos de urbanização e industrialização. Ao tornar-se algo imprescindível, tanto no plano social, quanto no plano indivi-dual, ela constituiu-se em direito e dever. Direito de todos, como condição de inserção sociocultural e de humanização. Dever do Estado, por expressar a organização política da sociedade, como poder público, efetivando-se por meio de políticas específicas.

Escola de qualidade como direito de todos é questão, a um só tempo, de natureza didático-pedagógica, técnico-administrativa e legal, socioeconômica e político-cultural. Definir seus rumos, finalidades, objetivos, valores e conteúdos

constitui tarefa nada simples ou tran-quila. Pelo contrário, numa sociedade cuja base é geradora de desigualdade, por meio de relações de exploração do trabalho, estão presentes “proje-tos” de sociedade, anseios de futuro que se apoiam em visões de homem e de mundo que correspondem a lu-gares sociais diversos, muitas vezes marcados por interesses antagônicos. Estão presentes e em confronto, “si-tuações de classe” desiguais e “cul-turas de classe” que, de certa forma, correspondem aos diferentes “pontos de entrada” das crianças na escola.

VALE, 1993, ressalta que, a des-peito de características exteriores que possam fazer parecer que a escola

pública é a mesma dos anos 50, a presença cada vez mais expressiva das camadas populares nessa escola cria nela uma situação extremamente com-plexa, com desafios novos, do ponto de vista tanto sócio-histórico quanto político-cultural.

Como escreve LINHARES, 1997: se nossa sociedade e nossa escola não tives-sem que responder à demanda dos pobres, desses “trabalhadores sem trabalho”, desses “estudantes sem estudo”, desses lavradores sem terra, desses que, com dificuldade, en-tram nas emergências dos “hospitais sem a esperança da saúde”, bastariam remendos leves na política econômica, social e educacional. Mas os pobres e miseráveis penetram na cidade, na escola, e sacodem o presente e nos fazem olhar o futuro, num exercício ousado de instituir o novo ou abdicar da democracia, da convivência, da própria hu-manidade. (p. 69)

Com a nova clientela, se fez, na escola, o de sempre, o que se sabia fazer. Ofereceu-se, do mesmo, para todos. Condições reais diversas foram aborda-das de forma igual (padronizada) ao invés de igualitária, que respeitasse a di-versidade com função equalizadora, em efetivo trabalho didático-pedagógico. O equívoco se explica, em parte, pela concepção de que o conhecimento se transmite pronto e de modo direto, do professor para os alunos. Isso tem resultado no fracasso escolar de crianças oriundas das classes populares, o que aprofunda a desigualdade e solapa a autoestima, prejudicando a aprendi-zagem e a participação social e política. Esse processo responsabiliza o aluno pelo fracasso: foi tudo igual para todos e muitos se saíram bem; a incapaci-dade é de quem não conseguiu. Assim, quase sempre com muito trabalho, a escola legitima a desigualdade na distribuição de lugares sociais que se articula com o desempenho escolar.

Observa LINHARES, 1997, p.69-70, citando Apple, 1993, e Zemelman, 1993, que as pressões sociais para que um número crescente de pessoas possa usufruir do conhecimento escolar vêm sendo respondidas com escolas pú-blicas desfibradas, subescolas, destinadas a uma subclasse: os excedentes da sociedade de consumo, um tipo de confinamento institucionalizado, cuja vantagem seria ocupar as crianças,(...). Sua tarefa é impor aos alunos um tipo de disciplina e persistência(...) para lutar só pela sobrevivência e que se enlaça com um processo de aniquilamento moral, empurrando-os à resignação do perdedor. Acima desse tipo, na nova taxionomia das instituições escolares, viria a escola mínima, destinada a engrossar as filas de candidatos a empregos, tal qual “formigas”, e a escola de mercado, voltada aos herdeiros dos triunfos da classe dirigente, com ciência, tecnologia e inventividade, capitane-adas para a competição.

É a educação escolar como campo de batalha da luta de classes. A so-ciedade capitalista, em fase avançada de exploração do trabalho por meio da tecnologia, não se produz sem conhecimento sistematizado. As práticas produtivas e as práticas sociais em geral impõem a instrução a trabalhadores e consumidores, em todos os níveis, calibradamente, com vistas a reproduzir e ampliar as relações de exploração.

Diante dessa realidade em que interesses antagônicos em jogo estariam produzindo escolas com potencial formador desigual é que VALE, 1993, p.109, fala da importância política de a escola pública, cuja maioria do alu-nado procede das camadas populares, atender com qualidade à quantidade que lhe bate às portas. De ela conseguir, do ponto de vista didático-pedagógico e téc-nico-administrativo, fazer da experiência escolar de todos os estudantes algo exitoso e empoderador pelo domínio de ferramentas básicas – ler, escrever, calcular, investigar, criar, avaliar – que permitirão a caminhada da heteronomia para a autonomia,

É porque não temos ilusões quanto à autonomia espontânea dos adultos, que procuramos os meios de favorecer um processo de autonomização através do acompanhamento dos adultos-alunos, na sua aprendizagem da reflexibilidade (...). Ou seja, trabalhamos com eles para pormos em evidência o facto de que eles são os sujeitos mais ou menos activos ou passivos de sua formação e de que podem dar-se a si próprios os meios de serem sujeitos cada vez mais conscientes.

(Christine Josso, in Nóvoa e Finger, 1998)

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AçãoEm Foco

da dependência para a independência, da continuidade para a ruptura, da intuição ao pensamento analítico, do simples ao complexo e assim por diante.

O século XX trouxe-nos contribuições teóricas preciosas sobre desen-volvimento humano, linguagem, aprendizagem e conhecimento, que podem subsidiar uma reflexão crítica e solidária, na direção de transformações neces-sárias, mas isso não se dá automaticamente, nem por apropriação direta ou aplicação imediata.

Se os grandes rumos da educação escolar não são definidos pelas próprias escolas, mas sim disputados por diferentes segmentos e grupos de interesses, na hora da concretização do trabalho educativo escolar, cabe aos profissionais que atuam em cada escola concreta, traduzir em saberes e fazeres escolares os projetos populares que vão sendo gestados pelos sujeitos históricos (Linhares, 1997, p.69), no jogo de influências da circulação da cultura.

SEVERINO, 1992, argumenta que a qualidade educacional que é preciso consolidar na escola pública, coloca-se como um desafio maior para os educa-dores, pois ela pode ser o resultado de seu trabalho político e pedagógico, na medida em que os esforços individuais articularem-se num projeto educacional: objetivos comuns intencionalizados.

Defende que a escola é o lugar do entrecruzamento do projeto coletivo e político da sociedade com os projetos pessoais e existenciais dos educadores. É ela que viabiliza a possibilidade de as ações peda-gógicas dos educadores tornarem-se educacionais, na medida em que as impregna das finalidades políticas da cidadania que interessa aos educandos, por meio do dimensionamento político do projeto social, para que sua ação tenha real significação enquanto mediação da hu-manização dos educandos.

Acontece que nos pesa uma cultura de não participação nas decisões que afetam o coletivo, herdada da colonização e de regimes ditatoriais. As pessoas comuns silenciam-se a si mesmas, como se não tivessem o que dizer ou não tivessem o direito de fazê-lo. Essa herança agravou-se com a privatização do “espaço público” e a “mercantilização de todas as coisas”, trazidas pela ideo-logia neoliberal e que fizeram a participação e a cidadania encolherem-se. Essa dificuldade em participar efetivamente amolda-se bem à organização buro-crática, que se articula com a lógica da sociedade capitalista, presente também nas escolas e sistemas de ensino, reduzindo, muitas vezes, a participação dos profissionais à homologação: li ou ouvi o que foi elaborado / decidido e eu o endosso, ao assinar que dele estou ciente. Essa é uma realidade muito pre-sente, no dia a dia das escolas e dos supervisores de ensino. Estes atuam no nível interescolar para influir no trabalho da escola, atividade–fim, visando a “assegurar” processos e resultados.

Na “cartilha burocrática”, a supervisão se exerce mandando fazer e cobran-do, inspecionando, premiando e punindo, oferecendo modelos e até ensinan-do como se faz. Esses modos, constituídos historicamente para racionalizar e controlar o trabalho alheio, são assumidos por boa parte dos que exercem a supervisão e que os interpretam como adequados, mas eles são incoerentes com a natureza dos processos de desenvolvimento humano, de comunicação e de elaboração de conhecimento.

E o que se propõe, então?Uma supervisão de natureza comunicativa, pedagógica, que ponha ênfase

em sua dimensão de formação continuada, de trabalho sobre o trabalho didá-tico-pedagógico que se desenvolve na atividade-fim. Se os níveis supervisores intraescolares e o interescolar são imprescindíveis no paradigma burocrático, de cumprimento de funções pré-estabelecidas, eles o são, muito mais, nesse outro, voltado à criação de caminhos e instrumentos que promovam diálogo, problematização da realidade, reflexão e avanço em conhecimento para todos, numa lógica de valorização das subjetividades.

Nesse caminho, importa rejeitar o assujeitamento, dialetizar a visão da re-

alidade e, com olhos de reflexão filosófica, enxergar a possibilidade como parte dessa realidade (Gramsci), combatendo a profecia do “não tem jeito”. Impor-ta superar concepções e práticas equivocadas, por meio de correção fraterna entre educadores, com a mediação da realidade e do projeto compartilhado. Daí a importância de o grupo de supervisores desenvolver um trabalho for-mador com as equipes de direção/coordenação, organizando encontros des-ses profissionais, de acordo com objetivos e necessidades. Nessas situações, eles poderão questionar seus fazeres, abrir suas “caixas-pretas” (concepções subjacentes), discutir, planejar, avaliar, reconstruir, recebendo atenção e as-sessoria dos supervisores de ensino. Daí, também, a importância fundamental de o “grupo de supervisores” viver sua condição de grupo, refletindo sobre todas essas coisas, em cada diretoria. As sessões de estudos semanais são um recurso precioso para germinação dessa nova ordem de comunicação dialogal, aprendizagem, criação. Viver isso no grupo de supervisores é condição para desenvolver processo análogo com as equipes escolares.

Ou seja, o jeito proposto implica radicalizar a humanização, vivendo, na sala de aula, na escola como um todo e no sistema, interligadamente, a problematização da

realidade vivida, a reflexão sobre ela, o diálogo com o conheci-mento sistematizado, de modo que a aprendizagem da leitura de textos corresponda à aprendizagem permanente da leitura de mundo, de relações e processos naturais e sociais. Reinven-tar a educação escolar para participar, com ela, da reinvenção do “mundo”.

Nada disso é cobrado dos supervisores, num paradig-ma burocrático de gestão, mas é uma supervisão desse tipo que tem legitimidade entre educadores. Ela se faz serviço na construção da educação de qualidade, direito de todos. Paradoxalmente, isso exige, muitas vezes, que os supervi-sores fiscalizem a aplicação de recursos, avaliem processos e produtos, assessorem e façam correição em questões de natureza tanto administrativa, quanto educacional. Todavia,

se o referencial para esse processo estiver voltado a interesses universais, ele assume um sentido de “vigilância” democrática que os supervisores exercem por função, mas que todos os cidadãos deveriam praticar, zelando pelo cum-primento da Lei, que deve ser por todos conhecida e respeitada, mas também criticada e aprimorada como produção histórico-cultural que é. A coisa muda de sentido quando os critérios não são públicos, quando agentes valem-se do poder de posição hierárquica de modo privatizante, arbitrário, autoritário e, até, corrupto, criminoso. Isso existe e precisa ser combatido, como a outra face da mesma luta.

A consciência do horizonte com o qual nos compromissamos permite que interpretemos projetos governamentais ou ações menores que bombardeiam nossa agenda, ressignificando-os e integrando-os ao nosso grande projeto, sem desviar-nos do caminho. As escolas não existem para serem dirigidas (ou supervisionadas) e as diretorias de ensino, nem para serem dirigidas, nem para serem servidas.

Mesmo numa visão tradicional, mas socialmente responsável, essas direto-rias, capitaneadas por seus dirigentes devem estar a serviço das escolas, para que elas se ponham a serviço da aprendizagem e da humanização, na socie-dade que as mantém.

Helenice Maria Sbrogio Muramoto - Supervisora de Ensino, São Paulo

BibliografiaFREIRE, Paulo, Extensão e Comunicação? Trad.: R. D. Oliveira, RJ, Paz e Terra, 6ª ed., 1982.SEVERINO, A.J., A escola de 1º Grau: organização e funcionamento. Revista IDÉIAS, nº 11, SP, FDE, 1992, p. 59-68.LINHARES, C.F., in: SILVA Jr., Celestino Alves da & RANGEL, M. (orgs.). Nove olhares so-bre a supervisão. Campinas, Papirus, 1997, especialmente Linhares, Célia Frazão, p.59-90.VALE, J. Misael F. do. Administração Educacional e Escolar. Revista Idéias, nº 16, SP. FDE, 1992, p.107-113.

“Importa superar concepções e práticas equivocadas, por meio de correção fraterna

entre educadores, com a mediação da

realidade e do projeto compartilhado”

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Campanha Salarial Unificada 2013

Na tarde de 04 de abril, o Sindicato-APASE, em conjunto com APAMPESP, APEOESP, CPP e UDEMO, foi recebido na Secretaria de Gestão Pública, pelo Secretário Davi Zaia, para tratar da Campanha Salarial 2013, após várias reuniões conjuntas das entidades para discussão e organização da pauta de reivindicações, realizadas no mês de março. Representaram o Sindicato-APASE na reunião a Diretora-Presidente Neli Ferreira e a Diretora de Secretaria, Maria Conceição de Paula.

Na audiência com o Secretário, cada entidade se manifestou em defesa das reivindicações da categoria apre-sentando argumentações e procedeu-se à entrega do documento elabora-do pelo DIEESE (em atendimento à solicitação da Diretoria do Sindicato-APASE), no qual é apresentado um

panorama do desempenho dos recursos da educação do Estado de São Paulo, em 2012, com as estimativas para 2013, além de informações sobre o desempe-nho das receitas do Estado e outros indicadores econômicos. São dados que reiteram a pos-sibilidade financeira do Estado

em reajustar dignamente o salário dos profissionais do magistério.

Importante salientar que o docu-mento apresenta, também, estudo uti-lizando como parâmetro o Salário Mí-nimo Necessário (SMN) do DIEESE e relaciona-o ao piso da categoria da educação, indicando uma defasagem e a consequente necessidade de reajus-te. Desse estudo faz parte uma tabela que aponta a evolução do Salário-base do Supervisor de Ensino e do Salá-rio Mínimo Nacional no período de março/1998 a janeiro/2013.

Após todas as manifestações, as entidades reforçaram a imprescindí-vel abertura de negociação, sendo de grande importância o recebimento dos representantes da categoria, pelo Governador do Estado, Geraldo Al-ckmin. Assim, foi colocado ao Secre-tário Zaia a necessidade de sua media-ção para que isso se concretize.

Representantes das entidades do magistério em audiência na Secretaria de Gestão.

CCM apoia Audiência Pública da Frente em defesa do Instituto

A Comissão Consultiva Mista do IAMSPE - CCM apoiou a reali-zação da audiência pública promo-vida pela Frente Parlamentar em defesa do Instituto, realizada no dia 10 de abril, no Auditório Paulo Ko-bayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em conjunto com as entidades do funcionalis-mo, para debater estudos, realizados por setores do Governo do Estado, sobre a possibilidade de parceria público-privada com o IAMSPE.

Representaram o Sindicato-APA-SE na audiência a Diretora-Presidente Neli Ferreira e a Diretora de Secreta-ria, Maria Conceição de Paula. Todos os servidores das diversas categorias e regiões do Estado presentes, cerca de 300, além dos onze parlamenta-res que compareceram ao evento, foram contrários à essa proposta de se estabelecer uma parceria públi-co-privada em relação ao Instituto.

A CCM/IAMSPE reiterou, du-rante a audiência, o conteúdo de um manifesto, divulgado no mês de março, sobre a questão (acesse

o documento no site APASE). “A Comissão é contra a privatização ou qualquer outro tipo de alienação que dilapide o patrimônio do Servi-dor Público Estadual”, esclareceu o presidente da CCM, Sylvio Micelli.

Maria Antonia Vedovato, re-presentante APASE na Comissão, no seu pronunciamento no evento, falou da importância desse deba-te também para se reiterar a preo-cupação de que o Estado deve ter com a saúde dos seus servidores, colocando recursos para o Instituto em igual forma e montante que fazem os servidores (2% da folha de pagamento dos servidores do Estado), e da necessária e inadiá-vel implementação, por parte do Estado, de um Conselho de Admi-nistração do IAMSPE, com a parti-cipação de representantes de servi-dores, da instituição e do Governo.

“E só essas medidas contribui-rão, de fato, para melhorar, am-pliar e descentralizar o atendimen-to do Instituto, aos servidores. E é isso que queremos”, concluiu ela.

Foto:

CCM

/IA

MSP

E

Mais de 300 servidores comparecem à audiência para discutir estudos de uma parceria entre o IAMSPE e o setor privado realizados pelo Governo.

Foto:

CPP

Deliberação do Governo

APASE participa de Fórum Sindical e Educacional do SINESP

O Sindicato-APASE, representado pela Diretora de Secretaria, Maria Conceição Macedo A. Ferreira de Paula, esteve presente ao Fórum Sindi-cal e Educional do SINESP, intitulado “Humanização e Conhecimento”, realizado nos dias 09 e 10 de abril, em São Paulo.

Entre os conferencistas participantes estavam mestres e doutores como José Sérgio Fonseca de Carvalho, que proferiu a palestra de abertu-ra “Educação e autoridade: desafio em face da crise”.

Em 17 de abril, o Governador Alckmin encaminhou à Assembleia Legislativa Paulista o Projeto de Lei Complementar no 11, publicado no DO Legislativo de 19/04, pág. 13, que trata da reclassificação de vencimentos e salários dos integrantes do Quadro do Magistério, propondo:

Palteração do reajuste de 6 para 8,12% nos pisos salariais do QM, a partir de 1o julho de 2013;

Pelevação no Adicional de Trans-porte do Supervisor de Ensino de 20 para 25% do índice aplicado ao seu salário inicial e do Diretor de Escola, de 10 para 15% do salário inicial de Diretor; e

Pelevação na Gratificação de Função do Vice-Diretor e do Professor Coordenador, de 15 para 30% do índice aplicado ao salário inicial do Diretor de Escola.

E a luta continuaEm que pese todo o empenho

das entidades, nos últimos meses, no sentido de conseguir que o Governo Estadual repusesse as perdas salariais reivindicadas de acordo com estudo re-alizado pelo DIEESE, mais uma vez o Governador, sem nenhuma discussão

prévia da proposta com esses repre-sentantes, encaminhou ao Legislativo, o referido Projeto de Lei, supostamen-te favorável ao magistério.

O Sindicato-APASE, não concor-dando com a decisão, continua a luta pela real valorização da categoria.

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AçãoAção

APASE participa da Audiência Pública da Convenção 151 da OIT, em Brasília

Diretoria Executiva promove reunião ordinária com seus membros

O Sindicato-APASE participou, dia 09 de abril, de audiência pública na Co-missão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, para tratar da regula-mentação da Convenção 151 da Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT), sendo representado, na oportunidade, por Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, diretora-Presidente; Maria Clara Paes Tobo, Diretora de Legislação e Normas; Maria Antonia de Oliveira Vedovato e Maria José Antunes R. Rodrigues da Costa, Diretora de Comunicação.

Essa Convenção, já ratificada pelo Congresso Nacional em abril de 2010 e agora incorporada à legislação bra-sileira, pelo Decreto presidencial nº 7.944, de março de 2013, está, por-tanto, em pleno vigor, tornando obri-gatória a negociação sindical no setor público, entre outras mudanças fun-damentais introduzidas nas relações de trabalho na administração.

Todavia, para a efetividade dos benefícios dessa Convenção a todos servidores públicos, há necessidade de imediata regulamentação legislativa

Educadores debatem Projetos que garantem Aposentadoria Especial

No dia 16 de abril, na Assembleia Legislativa de São Paulo, estiveram reunidos membros da sociedade civil, representantes das entidades dos fun-cionários em educação para discutir os projetos de Lei Complementar 1 e 2/2013, juntamente com seu autor, o deputado Carlos Giannazi. Tais projetos estendem aos professores estaduais rea-daptados e aos titulares da carreira que

ocuparem os cargos de diretor, coor-denador, supervisor e a função de vice-diretor o direito à aposentadoria especial de magistério.

A Diretora-Presidente APASE, Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, fez parte da mesa dessa audiência pública e, jun-tamente com os demais representantes, reiterou a importância da luta pela apro-vação urgente dos dois projetos.

Foto: José Antonio Teixeira/ALESP

acerca de procedimentos a serem ado-tados, como por exemplo, no âmbito da organização sindical, da negocia-ção coletiva e do direito de greve dos servidores. E, por isso, a participação do Sindicato-APASE, nesse debate, é de grande importância.

Para pressionar o Governo, no sentido da regulamentação, as centrais sindicais de trabalhadores apresenta-ram à Secretaria Geral da Presidência da República, no final do ano passado, minuta de proposição de Projeto de Lei para a Regulamentação da Con-venção 151. E, em resposta, a Secre-taria orientou a criação de um Grupo de Trabalho para iniciar o debate da aplicação da convenção.

Espera-se, agora, após essa audi-ência pública, pela promessa de em-penho de vários senadores e depu-tados presentes, a análise imediata dessa minuta pelo GT e a abertura de um processo de discussão entre Governo e centrais sindicais para definição de uma proposta final de regulamentação.

Na manhã de 24 de abril, em sua sede, membros da Diretoria Executiva partici-param da quarta reunião ordinária do ano e, cumprindo a pauta dos assuntos sindi-cais discutiram a filiação do Sindicato-APASE a uma Central Sindical e as ações de mobilização para preservação do IAMSPE, temas estes objeto da Assembleia Geral Extraordinária da categoria a ser realizada na tarde de 26 de abril.

Compareceram à reunião: Neli Cordeiro de M. Ferreira (Diretora-Presidente); Maria Clara P. Tobo (Diretora de Legislação e Normas); Maria Conceição M. A. Fer-reira de Paula (Diretora de Secretaria), Aparecida A. Demambro (Diretora de As-suntos Educacionais) e Vera Maria R. Zuffo Rossetti (Diretora de Cultura e Lazer).

Grupo APASE visita Museu

Cumprindo a programação da Di-retoria de Cultura & Lazer, às 15 ho-ras do dia 25 de abril realizou-se visita monitorada ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, coordenada pela Dire-tora Vera M. Zuffo Rossetti.

O grupo se reuniu, minutos antes do início da visita, nos jardins do Mos-teiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, prédio de 1774 que abriga o museu, para saborear gulosei-

mas oferecidas pelo Sindicato, enquan-to aguardavam a chegava de todos.

A visita, conduzida pela monitora Laise, foi muito interessante e eluci-dativa, com detalhes não só do acervo mas também do prédio histórico e, principalmente, pelas duas exposições temporárias: Das Paulistinhas (457 ima-gens de santos que os tropeiros leva-vam em viagem) e As Medalhas Papais.

A partir da esquerda,

Vera Rossetti, Aparecida

Demambro, Neli Ferreira, Maria Clara

Tobo e Maria Conceição de

Paula.

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13AçãoAção

Cine Café traz um melodrama para a sessão de abrilOs apaixonados Mitch Wayne

(Rock Hudson) e Lucy Moore (Lau-ren Bacall) e os problemáticos ir-mãos Marylee (Dorothy Malone) e Kyle Hadley (Robert Stack) são os pilares do melodrama “Palavras ao Vento” que emocionou os partici-pantes do Cine Café APASE, na tar-de de 16 de abril.

Dirigido por Douglas Sirk, o fil-me encantou também pela bela trilha sonora, que embala os percalços e desencontros dos personagens. Vic-tor Young recebeu indicação póstu-

Encontro Estadual APASE 2013 promovereflexão da função social da educação

Entre os tópicos do XXVII Encontro Estadual de Supervisores do Magisté-rio – APASE, de 04 a 07 de junho de 2013, em Águas de Lindoia, será realizada a reflexão sobre a função social da educação escolar, considerando a cultura como a “segunda natureza” da espécie humana e destacando sua capacidade de representação simbólica e de comunicação, de produção de conhecimento, na preservação da vida humana no planeta.

Com essa abordagem mais aprofundada não só na palestra de abertura (“Vida e Conhecimento: currículo e herança civilizatória - desafios aos traba-lhadores da educação escolar”, tema-título do Encontro), assim como também em toda a sua programação a Comissão responsável pela elaboração desse En-contro espera que ele contribua para o aprimoramento profissional dos educa-dores e, consequentemente, para a qualidade na educação. São mesas de estudo, de debate, conferência, atividades de enriquecimento com temas e objetivos de relevância para a categoria.

A participação dos Supervisores com a apresentação de Comunicações, re-latos de suas experiências com resultados positivos para a educação como um todo, representa uma contribuição significativa para a reconstrução crítica da ação supervisora. Veja, no quadro ao lado, a programação completa.

O Encontro foi autorizado pela EFAP/SEE como Curso de Atuali-zação, com 30 horas, pela Portaria do Coordenador de 16/04, publicada DOE 17/04/2013, página 47.

Orientações para inscriçãO

As inscrições poderão ser feitas no site APASE, ou mediante o envio da Ficha de Inscrição pelo correio, fax ou e-mail, ou ainda a apresentação da mesma na sede, acompanhada do comprovante de depósito bancário, conta Santander 0083–13–004205-6 ou cheque nominal da taxa de inscrição e hospedagem. Mais informações no www.sindicatoapase.org.br.

OBS.: As inscrições, com ou sem hospedagem, realizadas pelas Prefeituras Mu-nicipais deverão ser feitas por contrato, disponível no site APASE.

prOgramaçãO s 1o dia - 04 de junho de 201314 horas – Abertura Solene: APASE: lutas e perspectivas pela Educação Paulista e Supervisão de Sistema Neli Cordeiro de Miranda Ferreira15h15 – Conferência: Vida e Conhecimento: currículo e herança civili-zatória – desafios aos trabalhadores da educação escolar Celso dos Santos Vasconcellos20 horas – Atividade de Enriquecimento – Grupo Fukuhaku Taiko, jovens da comunidade de Suzano, SP

s 2º dia - 05 de junho de 20138h30 - Mesa de estudo – Planos e Políticas em discussão no Brasil: o lugar do currículo José Carlos Libâneo e Regina Leite Garcia14 horas - Trabalhos – Comunicações sobre Supervisão: Estado e Muni-cípios 21 horas – Coquetel de Confraternização

s 3º dia - 06 de junho de 20138h30 - Mesa de debate - Currículo escolar e convivência civilizada: pers-pectivas para lidar com a violência Isa Maria Ferreira da Rosa Guara e Flávia Inês Schilling14 horas - Roteiro Histórico-Cultural20 horas – Atividade de Enriquecimento – Filme de Ugo Giorgetti: Cara ou Coroa, com a participação de Cláudia Mogadouro

s 4º dia - 07 de junho de 20138h30 - Conferência – “Fazer com”: ação enzimática (e nada neutra) do Supervisor de Ensino para a reconstrução crítica e solidária da educação escolar Marcos Ferreira Santos17 horas – Avaliação e Encerramento

ma ao Oscar em 1957, pela canção tema-título do filme “Written on the Wind”. Dorothy Malone venceu na categoria Atriz Coadjuvante.

Os participantes dessa sessão fo-ram unânimes na manifestação emo-cionada da beleza e qualidade do fil-me e de seus intérpretes.

Após a exibição, como de cos-tume, serviu-se um lanche que tem como principal objetivo a aproxima-ção afetiva dos participantes e o in-centivo para a contínua presença nas ações promovidas pelo Sindicato.

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AçãoJurídicoAção

Evolução Funcional - GT Comissão ParitáriaNa Secretaria da Educação, foram realizadas quatro reuniões do Grupo Técnico

- GT, composto por técnicos indicados pelas entidades de classe e por representan-tes da Secretaria da Educação, para elaborar e/ou analisar os atos que regulamenta-rão a Evolução Funcional, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Comissão Pari-tária, para submetê-los à aprovação dessa mesma Comissão. As reuniões ocorreram nos dias 18 de março e 10, 16 e 24 de abril. Representavam o Sindicato-APASE, no GT, Neli Ferreira, Neila Barreto e Dr. Olyntho Dantas.

Regulamentando a evolução pela via não acadêmica, foi proposta alteração do Decreto 49.394/2005, para adequá-lo aos termos da LC 1143/2011, incorporando-se o que foi aprovado na Comissão Paritária, principalmente as discussões do GT2, sobre memorial e itinerário formativo. Não foi possível igualar os interstícios para as classes de docentes e de suporte pedagógico, por depender de alteração da LC 836/1997 e isso deverá ocorrer quando da elaboração do novo Plano de Carreira.

Conseguiu-se porém, igualar, para docentes e suporte, a pontuação mínima exi-gida para ascender aos níveis mais elevados da carreira. Com isso, o Supervisor de Ensino que precisava completar 55 pontos para passar do nível III para o IV e 65 pontos do IV para o V, com a nova proposta, tal como para o docente, essa ascen-são dar-se-á com 50 e 60 pontos. Serão necessários 60 pontos em todas as classes, para se passar do nível V para VI, do VI para VII e do VII para VIII.

A alteração prevê a criação do Conselho de Diretoria, com o fim específico de analisar e avaliar os componentes do Fator Produção Profissional, da evolução funcional pela via não acadêmica. Esse Conselho será de natureza deliberativa e terá caráter paritário entre elementos da Secretaria e das entidades de classe.

A proposta de Decreto, que foi aprovada na Comissão Paritária, será analisada pela Consultoria Jurídica da Pasta. Isto significa que o texto final ainda poderá so-frer alterações. O Decreto será regulamentado por Resolução, que está em fase de elaboração pelo Grupo Técnico.

PAções ganhas Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual:O Tribunal de Justiça, revertendo sentença de 1ª instância, da 10ª VFP, garantiu a An-tonio Lopes, Akiko Oyafuso, Encarnação Manzano, Etuko Ushizima, Geraldo Bueno Sobrinho, Heloisa Spinola do A. Rocha, José Celso dos Santos, Maria Carolina Pilan, Mary Shirai Camargo e Sonia Maria B. Almeida, o direito a receber a sexta-parte inci-dindo sobre as vantagens incorporáveis. (1845)Pleiteando a atribuição de vagas, nos termos da Resolução SE 88/11: -Sentença de 1ª instância, da 13ª Vara da Fazenda Pública, em Mandado de Se-gurança, garantiu a Irmes Mary M. R. Mattara, em estágio probatório, o direito à atribuição de vagas, nos termos da Resolução SE 88/11. (1994)PAções Ordinárias distribuídasPleiteando a incidência dos adicionais sobre a Vantagem Pessoal: -Encabeçante: Izabel Moreno Ferreira - Autores: Elizabeth Scorsafava Levantezi, Iaci Bertolaso do Valle, Luiz Carlos Caseiro, Maria Emilia Baraldo de Callis, Maria Ignez Moreira de Araújo, Mercedes Bertolino Pravatto, Manoel Vieira de Castro Neto, Sandra Mara Bernardes Ortolan e Sueli Vieira Reis Alves. -Encabeçante: Sergio Roberto - Autores: Antonio Pupo, João Manoel de P. Bueno, Lúcia de A. Leone Stella e Neli Cordeiro de M. Ferreira. Pleiteando a equiparação de vencimentos de Professor de Educação Básica e Diretor de Escola para Diretor de Escola e Supervisor de Ensino: -Encabeçante: João Ailton Santos - Autores: Margaret Salomão M. Pedroso, Nelci Ap. da Silva, Telma M. Salgado, Tuiti T. de Lima e Vera Lúcia da S. S. Cuflat. PMandados de Segurança distribuídosPleiteando a atribuição de vaga quando em estágio probatório:Maria José Ferreira da Silva André, Eliette Lucas, Ednilde de Campos Xavier Oli-veira, Reinaldo Carlos Nogueira Júnior e Marisa Aparecida Barbosa Pereira.

Assistência Jurídica APASE - Plantão do advogado: às terças-feiras, das 9 às 11 horas eàs quintas-feiras, das 14 às 16 horas / [email protected]

Eventos previstos p/ final de abrilCobertura na próxima edição do Jornal APASE

simpósiO dO Lage - Nos dias 26 e 27 de abril, será realizado o IX Simpósio do Laboratório de Gestão Educacional, no Centro de Conven-ções e Ciclo Básico I, Unicamp, com o tema “Governança Democrática na Educação: Sistema, Rede e Escola” com o apoio do Sindicato-APASE, representado por Neli Cordeiro de M. Ferreira e Maria Lúcia Morrone. cOnseLhO FiscaL - Na manhã de 26 de abril, os membros do Conse-lho Fiscal APASE irão se reunir na sede para analisar os documentos do Balancete de fevereiro/2013.sessãO de estudOs - Também na manhã de 26 de abril, APASE pro-move mais uma Sessão de Estudos para subsidiar seus filiados, com a participação de representantes de centrais sindicais, para debater o tema “O Serviço Público no Mundo do Trabalho”.assembLeia geraL extraOrdinária - APASE convocou os Supervi-sores de Ensino para participarem da Assembleia Geral Extraordinária Deliberativa a ser realizada na tarde de 26 de abril, na sede. Na pauta da reunião estão os temas:PFiliação do Sindicato-APASE a uma Central Sindical; ePAções de mobilização para preservação do IAMSPE.

Homenagem às Mães pelo seu Dia para sempre

Carlos Drummond de Andrade“Poesia 1930-62”, 1.056 págs., SP: Cosac Naify, 2012 (pág. 862)

Por que Deus permiteque as mães vão-se embora?Mãe não tem limite,é tempo sem hora,luz que não apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,veludo escondidona pele enrugada,água pura, ar puro,puro pensamento.Morrer acontececom o que é breve e passasem deixar vestígio.

Mãe, na sua graça,é eternidade.Por que Deus se lembra- mistério profundo -de tirá-la um dia?Fosse eu Rei do Mundo,baixava uma lei:Mãe não morre nunca,mãe ficará semprejunto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho.

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13AçãoLegislação

São Paulo e dá providências correlatas.Decreto 59.018/13, DOE 29/03/13 (pág. 03)Dispõe sobre a fixação de percentual para pa-gamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08, exercício/2012.Resolução SEE 16/13, DOE 19/03/13 (pág. 14)Dispõe sobre o transporte escolar de alu-nos regularmente matriculados em insti-tuições adequadas para autistas residentes no Estado de São Paulo.Resolução SEE 18/13, DOE 05/04/13 (pág. 26)Altera dispositivo da Resolução SE 3/13, que dispõe sobre mecanismos de apoio à gestão pedagógica da escola para implemen-tação de ações estabelecidas pelo Programa Educação-Compromisso de São Paulo.Resolução SEE 21/13, DOE 10/04/13 (pág. 121 e 122)Estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08.Resolução Conjunta SE/SELJ/SDPCD/SDECT 01/13, DOE 23/03/13 (pág. 33 a 41)Dispõe sobre os Jogos Escolares do Estado de São Paulo.Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 05/13, DOE 29/3/13 (pág. 5 a 23)Dispõe sobre a fixação das metas para os indicadores globais da SE, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08, para o exercício de 2012.Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 06/13, DOE 29/03/13 (pág. 23)Dispõe sobre a autorização de pagamento

Legislação - Ementas das publicações do período de 16/03 a 15/04/2013A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual)

FEDERALLei 12.796/13, DOU 05/04/13 (pág. 1)Altera a LDB, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação.Parecer CNE/CEB 08/11, reexami-nado pelo Parecer CNE/CEB 23/13, ambos homologados por despacho ministerial, DOU 19/3/13 (pág. 10)Admissibilidade de períodos destinados a férias e a recesso em instituições de Educação Infantil.Parecer CNE/CEB 21/12, homologado por Despacho do Ministro, DOU 19/03/13 (pág. 10)Trata dos ajustes dos calendários escolares no período entre abertura e encerramento da Copa do Mundo de Futebol/ 2014.Portaria FNDE 80/13, DOU 18/03/13 (pág. 38 a 40)Divulga a estimativa anual de repasses e os respectivos coeficientes de distribuição das quotas estaduais e municipais do salário-educação a vigorar no exercício 2013.Instrução Normativa MTE 102/13, DOU 02/04/13 (pág. 71 a 73)Dispõe sobre a fiscalização do trabalho in-fantil e proteção ao adolescente trabalhador.

ESTADUALDecreto 58.973/13, DOE 19/03/13 (pág. 03)Dá nova redação a dispositivos que especifica do Decreto 58.032/12, que autoriza a SE a realizar inspeções médicas em servidores do seu Quadro de Pessoal.Decreto 58.986/13, DOE 22/03/13 (pág. 01)Institui os Jogos Escolares do Estado de

da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08, aos servidores da SE, referente ao período de avaliação de janeiro a dezembro de 2012.Deliberação CEE 117/13, DOE 21/03/13 (pág. 26 e 27)Dispõe sobre medidas a serem adotadas com relação aos atos praticados com base na Portaria CEE/GP nº 648/13.Deliberação CEE 118/13, DOE 21/03/13 (pág. 27)Delibera que as instituições privadas de Ensino Superior devem obter a devida autorização para a oferta de Educação Profissional junto ao sistema estadual de ensino e devem habilitar-se junto ao MEC para os fins do Pronatec.Deliberação CEE 119/13, DOE 21/03/13 (pág. 27)Insere parágrafo único ao artigo 1º da Deliberação CEE 12/98, que estabelece normas para o credenciamento de Universidades no Sistema de Ensino do Estado de S. Paulo.Portaria SPPREV 300/13, DOE 16/03/13 (pág. 23 e 24)Disciplina o recadastramento de todos inati-vos e pensionistas civis e militares no âmbito da São Paulo Previdência, a partir 2013.Portaria SP-PREVCOM, de 01/04/13, DOE 02/04/13 (pág. 31)Altera redação do artigo 1º, item VI, da Portaria 15/2013, devendo ser observado o limite máximo de 18 meses ou 18 parcelas de Contribuição Retroativa ao Regime de Previdência Complementar.Portaria Conjunta G-CEL/CGEB/G-SEDPcD/G-SDECT 01/13, DOE 23/03/13 (pág. 54 a 61)

Estabelece o Regulamento dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo p/ 2013. Portaria CEE/GP 100/13, DOE 20/03/13 (pág. 152)Restabelece a vigência da Deliberação CEE 114/12, que dispõe sobre organização dos cursos de Jovens e Adultos.Comunicado SEE de 03/04/13, DOE 04/04/13 (pág. 51 a 70)Divulga a Nota Técnica que trata da apuração dos indicadores da Bonificação por Resultados-BR e as tabelas, referentes ao período de avaliação de janeiro a dezembro de 2012.Comunicado SEE de 05/04/13, DOE 06/04/13 (pág. 18)Comunica aos dirigentes de órgãos centrais, regionais e locais da Secretaria da Educação que o encaminhamento de expedientes e processos ao Conselho Estadual de Educação deverá observar o disposto na Resolução SE 76/10.Comunicado PREVIC, DOE 23/03/13 (pág. 32)Prorroga o prazo de retroatividade dos efeitos financeiros das contribuições ao Regime de Previdência Complementar dos servidores e empregados públicos do Estado de S. Paulo vinculados ao RGPS.Instrução Conjunta UCRH/SPPREV 01/13, DOE 2/03/13 (pág. 15)Orienta sobre procedimentos a serem adotados pelos órgãos setoriais subsetoriais e de pessoal das Secretarias de Estado e da Procuradoria Geral do Estado até que sobrevenha a implantação da Validação de Tempo de Contribuição a ser emitida pela SIGEPREV.

Atualizando o SAS - 05/2013Pág. 53 - 14 BônusDecreto Estadual 59.018/13 - Dispõe sobre a fixação de percentual para pagamento da Bonificação por Resultados - BR, relativo ao exercício de 2012.Resolução SEE 21/13 - Estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08.Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 05/13 - Dispõe sobre a fixação das metas para os indicadores globais da SE, para pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela LC 1.078/08, para o exercício de 2012.Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 06/13 - Dispõe sobre a autorização de pagamento da Bonificação

por Resultados - BR, aos servidores da SE, referente ao período de avaliação de janeiro a dezembro de 2012.Comunicado SEE de 03/04/13 - Divulga a Nota Técnica que trata da apuração dos indicadores da Bonificação por Resultados-BR e as tabelas, referentes ao período de avaliação de janeiro a dezembro de 2012.

Pág. 53 - 15 - Calendário EscolarParecer CNE/CEB 21/12 - Trata dos ajustes dos calendários escolares no período entre a abertura e o encerramento da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Pág. 61 - 34 - Educação de Jovens e Adultos - EJAPortaria CEE/GP 100/13 - Restabelece a vigência da Deliberação CEE 114/12,

que dispõe sobre organização dos cursos de Jovens e Adultos.Deliberação CEE 117/13 – Dispõe sobre medidas a serem adotadas com relação aos atos praticados com base na Portaria CEE/GP nº 648/13.

Pág. 64 - 36 - Educação InfantilParecer CNE/CEB 08/11, reexami-nado pelo Parecer CNE/CEB 23/13 - Admissibilidade de períodos destinados a férias e a recesso em instituições de Edu-cação Infantil.

Pág. 69 - 41 - Ensino MédioDeliberação CEE 118/13 - Delibera que as instituições privadas de Ensino Superior devem obter a devida autorização para a oferta de Educação Profissional junto ao sistema estadual de ensino.

Pág. 73 – 48 – Formação de Professores/Profissionais de Educaçãoe Pág. 79 - 57 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBLei Federal 12.796/13 - Altera a LDB para dispor sobre a formação dos profissionais da educação.

Pág. 84 – 67 – Projetos e ProgramasResolução SEE 18/13 - Altera dispositivo da Resolução SE 3/13, que dispõe sobre mecanismos de apoio à gestão pedagógica da escola.

Pág. 87 – 77A – Transporte EscolarResolução SEE 16/13 - Dispõe sobre o transporte escolar de alunos regularmente matriculados em instituições adequadas para autistas residentes no estado de SP.

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10 Jornal APASE2

34

- M

aio

de

20

13

AçãoFala, Supervisor

Site APASE Seminários e Conferências

Caros Amigos,

Gostaria de parabenizar a equipe de coordena-ção do Jornal pela inclusão no site APASE do link - sessão “Seminários e Conferências” (veja chamada na página 11). São muitos os eventos divulgados por uni-versidades e outras instituições que podem contribuir para o fortalecimento de nossa formação continuada. Creio que todos nós, associados, poderíamos ser con-vidados a enviar os convites que recebermos, e então o sindicato pode selecionar para inclusão.

Parabéns!Alexandre de Paula Franco - Diretoria de Ensino, Guarulhos Norte

APASE parabeniza as Supervisoras de Ensino filiadas ao Sindicato PIsabel Cristina Pires de Campos e PCleide Bauab Eid Bochixio por suas recentes conquistas profissionais.

Isabel Campos assumiu, no mês de ja-neiro, a Secretaria Municipal de Educação de Tatuí/SP.

Cleide Bochixio, em abril, foi nome-ada para a Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos - CGRH, da Secreta-ria Estadual da Educação.

Os cumprimentos do Sindicato pela disposição de ambas em continuarem atuando em favor da educação.

Supervisorassão notícia

Compromisso, Orgulho e IndignaçãoSenhor Secretário,Trabalhamos há muitos anos na

rede estadual de ensino de São Paulo – alguns há décadas – e já desempe-nhamos a maior parte das funções do Magistério.

Sentimos hoje, além de compro-misso e orgulho, indignação.

Compromisso com a educação de qualidade de milhares de crianças e jovens.

Orgulho por termos quase 100% de nossas crianças na escola.

Orgulho por termos um Currícu-lo bem organizado com materiais de apoio de excelente qualidade.

Orgulho por termos Programas como “Cultura é Currículo”, “Ler e Escrever”, “Escola da Família”, “Es-cola de Tempo Integral”, “Bolsa Mes-trado” e tantos outros, que objetivam enriquecer e qualificar a Educação.

Orgulho pela qualidade dos acer-vos de livros de nossas escolas.

Orgulho pela formação em servi-ço de qualidade, ministrada nos cur-sos e orientações técnicas.

Mas, sobretudo, sentimos orgulho das pessoas que labutam nessa rede em condições vergonhosas de trabalho.

Por outro lado, sentimos muita indignação.

sos humanos que, na primeiríssima oportunidade, nos abandonam para trabalhar em outras redes de ensino com condições mais dignas de so-brevivência.

Indignação com a falta epidêmi-ca de professores em nossas salas de aula, resultado de décadas de descaso e desestímulo.

Indignação com a falta epidêmi-ca de funcionários dentro das escolas e das diretorias de ensino, resultado do mesmo descaso e desestímulo.

Indignação pela falta de recursos humanos qualificados para organizar, colocar em circulação e disponibilizar para pesquisa o acervo de livros das escolas.

Indignação com promessas não cumpridas.

Sentimos muita indignação com a existência de aberrações do tipo “Categoria O”.

Indignação com as incoerências e incongruências absurdas da legisla-ção que regulamenta a atribuição de aulas.

Indignação com nossas condi-ções de trabalho, incluindo instala-ções físicas do prédio e carência de recursos humanos.

Indignação com a nossa carrei-ra que, a cada mudança de cargo, nos

Indignação por sermos o Esta-do mais rico da Federação e estarmos em antepenúltimo lugar no valor do salário dos nossos educadores em comparação com os demais estados.

Indignação com o dinheiro des-perdiçado no “padrão FDE”: preços muito acima dos praticados no mer-cado, prazos de entrega longuíssimos e péssima qualidade nas obras e re-formas.

Indignação com o dinheiro des-perdiçado com os erros de logística, que fazem, por exemplo, com que imensas carretas tenham que ser pro-videnciadas para dar fim a toneladas de materiais impressos além da ne-cessidade e pelo frequente atraso nas entregas.

Indignação com o dinheiro des-perdiçado com equipamentos de in-formática, que restam sem manuten-ção adequada. Temos, por exemplo, escolas há mais de dois meses sem acesso à Internet, computadores que funcionam, guardados há anos em caixas empoeiradas por determina-ção superior, antenas parabólicas fal-tando pedaços há anos nos mesmos tipos de caixas empoeiradas, centenas de computadores que não funcionam e etc, etc, etc.

Indignação com o dinheiro des-perdiçado em formação dos recur-

brinda com a diminuição do salário.Indignação com a velocidade

da nossa “involução” funcional no percurso dentro dessa carreira, com interstícios absurdos, que nos fazem aguardar mais de uma década para conseguir um acréscimo salarial de pouco mais de 10% de um salário irrisório.

Indignação com a morosidade dos processos de liquidação de tem-po e de aposentadoria.

Indignação com a precariedade da formação dos nossos professores, oriundos em sua maioria de nossas próprias escolas, que mal atingem 20% de proficiência nas competên-cias e habilidades esperadas para um concluinte de Ensino Médio e que, consequentemente, mal conseguem aproveitar suas graduações.

Em suma, sentimos hoje, com-promisso, algum orgulho e muita indignação.

Mas o fato de estarmos aqui, es-crevendo e reclamando - no sentido explicitado por Alicia Fernández: agindo para demandar ação em res-posta dos responsáveis por esta si-tuação - significa que não perdemos ainda a esperança.

Supervisores de Ensino – Região de Taboão da Serra

Jornal APASEPrezada Senhora Neli Cordeiro de Miranda Ferreira,

venho, na oportunidade, cumprimentá-la, bem como aos demais membros da Diretoria, e agradecê-los pelo rece-bimento da publicação “Jornal APASE” - Março/2013, aproveito o momento para parabenizá-la pela beleza des-te informativo. Peço-lhe, gentilmente, que também trans-mita as minhas congratulações a todos os integrantes da equipe de edição, reportagem, fotografia e organização deste belíssimo projeto.

No mais, este gabinete está à disposição de todo cida-dão para que, em conjunto com a sociedade, trabalhemos por uma São Paulo melhor.

Atenciosamente,Jair Tatto - Vereador de São Paulo

Opinião

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Jornal APASE 112

34

- Maio d

e 20

13AçãoAcontece

Aniversariantes de maio/2013Dia 01 - Anita Lopes Paiva, Bento Teixeira dos Santos, Ger-trudes Ap. Ferreira, Luis Antonio Paes, Maria Julieta Farah Lanças, Mário Henrique Fernandes, Mateus Barbosa, Reni Gomes da Silva e Wilma da S. Gênova.Dia 02 - Arlette T. de Camargo, Beatriz Trafani Magalhães, Francisco Covello, Luzia Regina S. de Oliveira, Maria José Brandão Machado, Orlando dos Santos, Paschoal Quaglio e Vera Lucia do Carmo P. de Araújo.Dia 03 - Cleonice de Lourdes V. Ferreira, Maria Apparecida Zecchin Maiolino, Maria Auxiliadora Pinto Schiavone, Maria de Lourdes Priante, Maria Goreth Miranda Dorigheto, Maria Tereza Namen Abdal Santos Cunha, Marlene da Luz de Frei-tas Rodrigues Zambori, Mauro Trevisan de Oliveira, Sidney Bocchini, Solange Reis Leme de Faria e Wilma Apparecida Banzatto Bueno.Dia 04 - Cleide Barbugian Borges, Évelin Renata Holtz, Ivany Theodósio Lérco Flygare, Lenita Maria Lini Fiusa, Maria Geny Borges Avila Horle, Marisa Ap. Barbosa Pereira, Procópio Prata e Rosa Doraci Vieira Carvalho.Dia 05 - Antonio Fernandes Simon, Diva Maria Ferreira Alves, Errivaine Ap. Ferreira, Jandira Ajudarte de Moraes, Maria Angélica Ferreira Borges, Maria Lúcia Fiuza de A. Ray-mond, Maristela Gallo Romanini, Norma Maria Perecin, Or-lando Pereira da Mata, Renato Martins Mattosinho, Sandro Roberto da Silva, Sonia Aparecida dos Santos e Vera Lúcia da Silva Seman Cuflat.Dia 06 - Elaine Hecht Spósito, Fátima Mara Gazignato, João Miguel Gazolli, Lia Madalena Ramponi Antonioli, Maria Isa-bel Pinheiro Alves Vincenzi, Marta Miguel Gonçalves Pin-to, Moisés Elias Mestrinelli, Neusa de Souza Costa e Yeda Cunha D’Avila Ribeiro.Dia 07 - Ana Francisca Colaço Ribeiro, Antonia Ap. Marti-nelli Ferrarezi, Antonio da Silva Andrade, Claudio Matara-zzo, Flavio Dalera de Carli, Gilberto Nahás, Lilian Rose Gus-man dos Santos, Maria das Graças O. Carminatti, Maria Ligia Castro e Carrijo Monteiro, Silvia Mello Pereira e Therezinha Eusébios Sarmento.Dia 08 - Conceição Ap. Garcia Brunelli, Istela Maria Fiorot-to Rossetto, Leonel Ianke, Mady Gomes Rolim Ribeiro, Ma-ria Aparecida Rodrigues Nogueira Alcantara, Mário Onofre e Sebastiana de Oliveira Onozato.Dia 09 - Ana Maria Cesário Moraes, Benedito Vieira, Dora-lice Jorge Estevam Morétti, Eunice Ladeia Guimarães Lima, Gisleine Cilceia Bado de Almeida, Inayá Bittencourt e Silva, Marilena Tirso Álvares, Regina Littério de Bastos Ferrari, Ri-cardo Oscar Rossi de Oliveira, Rosângela Aparecida Bessa, Sonia Cristina Girotto, Teresinha de Jesus Bazzanelli e Vera Lúcia da Silva.Dia 10 - Edmar Spínola Gomes, Irene Bibries Miranda, Izi-dora Kolicheski Pinceli, Joaquina Conceição Pires Krill, Lia Mara Pegoretti, Maria Alba Gasparini Kiatake, Maria Apa-recida Cerqueira de Camargo Câmara, Maria Gilda Macedo de Crescenzo, Maria Yvonne de Jacobina Rabello, Maristela Quintiliano Gomes, Neusa Ferreira de Araújo Vieira e Zul-mira Alves de Oliveira Tinti.Dia 11 - Aneor Peres Gusmão, Aparecida Barco Soler Huet, Dulce Maria Mateus, Lucia Maria Sanches Barbosa, Lucia-ne Magalhães, Maria José do Nascimento, Miguel Francisco Saez Cáceres e Vânia Lazaneo.Dia 12 - Dalva Speranza, Dilza Pereira, Dulce Rita Ferreira, José Dagmar de Almeida, Julia Maria Quintino Ferreira, Ma-ria de Lourdes Carvalho Pocay, Maria José Lidueña e Maria Julia Leite Guimarães.Dia 13 - Digelza Flávia C. Lassalvia, Filomena de Fátima R. Monteiro, José Carlos da C. Custódio, Maria de Lourdes Aude, Maria Helena de O. e Silva De Nardi, Maria Mercedes de Lira Rubira, Maria Nilsa Gonzalez Mello e Roque Lucio.Dia 14 - Aparecida Maria Clapis de Paula, Gicele de Paiva Giudice e Neise Barreto Bugni.Dia 15 - Esther de Faria Henares, Fernanda Furian Amorim, Maria Ferraz Mendes Foger, Maria Immaculada dos Santos Rosati, Maria Silvia Costa Galvão Pocay, Maria Silvia Zan-grando Nakaoski, Maria Thereza Cristina Pereira de Souza Barboza, Naome Hayashida Kuriki, Sandra Faria Fernandes, Satoshi Yoshida e Tereza Maria dos Reis Toledo.

Dia 16 - Ana Regina R. Bueno Nardi, Janete Donatoni Val-lerio, Maria Alice de Carvalho Jorgetti, Maria Aparecida Ma-cedo Pimentel, Maria Inez Sonego de Páula, Maria Lucia de Almeida, Maria Regina Terralavoro, Maria Teresa Abinagem, Ruth Barros de Paula Araújo e Vania Margarete Knopf.Dia 17 - Anna Theresa Debreix Graciottin, Antonio Um-berto Falleiros, Dimas de Maio Freitas e Silva, Elisa Regi-na Mollica Vallese, Evanir Eleutério da Silva, Irene Fumie Tsukada, Irene Vieira da Silva Gonçalves, Joceli de Fátima Mazzero, José Raul Garcia, Luzilena Carvalho Bottazzo, Ma-ridalva de Lourdes B. Marques Mura, Nelson Valdo Moreira, Regina Iára da Luz Hoeveler e Salua Mantura Abrahão.Dia 18 - Dalva Carmelina Grisi Sampaio, Geisi M. da Costa Nunes Bassoi, João Bosco F. Rodrigues, Maria Ap. Martins Santos Silva, Maria de Lourdes Souza Gaeta, Odair Aluizio Tortorello, Sônia Maria M. de Chiato e Vânia Maria Soares.Dia 19 - Alcides Ferreira de Castilho, Clea Aurea Florence Bassi, Eico Uemura, Helio Bertagnolli Marrachine, Julia Po-lese, Maria Ap. Perini, Maria Inês Pinheiro da Conceição, Ma-riluce Ferraro Nascimento e Neusa Aparecida Ramos.Dia 20 - Lucia Helena Maia Cotomacci, Maria Alcione Mar-ques da Silva Batista, Maria Bernadete Ferreira de Souza, Ma-rilene Ferreira Costa Neves, Rosemari Aparecida Frushio e Teresa Cristina Bruno Andrade.Dia 21 - Conceição Aparecida Zanardi Maia, Luci Tiho Ikari, Luiz Antonio Abud, Maria Zilda Cesarotto, Rita Valeria Garcia de Faria e Sonia Terezinha Guandalini.Dia 22 - Guilherme André Giannasi, Ideovaldo Ribeiro de Almeida, Maria Lúcia Coleto, Nivaldo Melara, Rosa Maria Duarte Pereira e Valéria de Sousa Satyro.Dia 23 - Eunice Saez M. Valverde, Ivone de J. Lima Francis-co, José Geraldo Stetner, José Maria Cancelliero, Lady Mune-ratto de A. Lisboa, Ledercy Gigante de Oliveira, Licinio Au-gusto Amorim, Madalena Galhego Sances Rabelo, Maria de Fátima F. Furlan, Maria Izabel Lagrotta, Marisa Ap. Nogueira Braga, Maristela Bortolatto Cunha e Yoka Shimizu Hatori.Dia 24 - Delhy Borges F. Pereira Dias, Ébio Silva Pereira, Luiza Bugni Ramalho Paes, Maria Apparecida Nuti Gonçal-ves Duarte, Mitsuko Shimada, Ozier Esteves de Souza, Ro-berto Nepomuceno de Lima, Sandra Maria Bortoluci Toledo, Yoshito Yoshitake e Zenaide Fernandes Rodrigues Chala.Dia 25 - Angela C. Loria Emilio, Antônio Gonçalves Canei-ro, Cleomenes J. Santana, Diogenes Gonçalves, Jessé Silvério da Costa, José Ap. de Oliveira, José Luís Crocco, Lourdes Maria Ramos Vaz, Maria Grazia Vena Curatolo, Rossenilda Gomes Farias, Selma Regina G. Manzatto, Silvana da Silva e Silva, Solange Maria Cardoso e Wilma Batista e S. Storolli.Dia 26 - Alice Furtado da Costa, Ermelinda Maura C. Dallan, Leonor Ramos de Carvalho, Maria Conceição M. A. Ferreira de Paula, Mércia Fernandes Soares, Neide Pacheco Gonçal-ves, Neyde Neves Silva Muller e Sebastião Mario dos Santos.Dia 27 - Ana Maria Caldas Dieguez, Célia Maria Benati Ve-ríssimo, Irmes Mary Moreno Roque Mattara, Ivete Leandro Rodrigues, Mônica Américo Medalha, Roselena Ferraz Bar-bosa e Zilda Buzato Castaldin.Dia 28 - Amélia Kikugawa, Edite de Araújo, Gema Jacomeli, Iru Lima Brasil, Maria Clementina Lázzari Campos, Maria de Fatima Francisco, Maria José Soares Janzantti, Nair Moreira Machado, Satiko Aramagui e Stalin Chammas.Dia 29 - Celia de Souza Tintino da Silva, Flávia Geni Zeraik, Joisi Maria Gedolin, Marco Polo Balestrero, Maria Bruna Vi-cino, Maria José Cury Murad, Mariza Bacchereti Machado, Rogério Carlos Gonçalves, Rosa Maria Maida Santana, Roseli Moura da Silva, Rosinéia Ap. de Campos e Silene Maretti.Dia 30 - Adauto Galvão da Rocha, Alice Teixeira Minei, Al-tamira Rodrigues Claudino, Anita Alcoba Montialli, Eunice Martins Garcia, Francisco Fernandes Campos, Jane Marceli-no Leite da Silva, José Carlos Navajas, José Milton Pavani Pa-rolin, Loyde de Almeida Viana, Maria Fátima de Oliveira Ma-galhães, Maria Godoy Macari Roquêto, Marta de Fátima Silva Forsan, Rosana Sukis Dias, Sila Maria Galvão de Franca M. Sampaio e Silvana Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco.Dia 31 - Ariz Maria Vicente, Hugo Cesar Tasso, Maria Car-men de Paula Freitas, Mário José Spagnol, Palmira Marcelina Degasperi Rodrigues e Thelma Lopes Martins Coeli.

02 – Reunião Comissão Técni-cos (CP), SEE07 – Reunião estágio de alunos, sede08 – Reunião Comissão Paritá-ria, SEE14 – Reunião Comissão Cientí-fica Encontro APASE, sede – Cine Café APASE, sede

Atenção, Aposentado - Neste mês, seu recadastramento em qualquer agência do Banco do Brasil é obrigatório. A não realização implica em suspensão de pagamento.Atenção, Ativo - Neste mês, recadastre-se por meio do www.gestaopublica.sp.gov.br/reca-dastramento anual.

Receitascontribuições de sóciosRendimentos de aplicações FinanceirasReceitas eventuaistotal das ReceitasDespesasDespesas administrativasDespesas Operacionaistotal das DespesasassistÊNcia JURÍDicaReceitas custas JudiciaisDespesas assist. JurídicaResultado Líquido Depto. JurídicoeNcONtRO apaseReceitas encontro apase Despesas encontro apase Resultado Líquido do encontropLaNO De saúDe UNimeDReceitas de conveniadosOutras Receitas (taxa interveniência) Desconto Obtido (plano Funcionários)Despesas de conveniadosResultado Líquido plano UnimedResUmOsaldo anterior(+) Receitassubtotal(-) Despesas(+) Resultado Líquido Unimed(+) Resultado Líquido Depto. Jurídico(-) Resultado Líquido encontro apasesaldo atualDemONstRativO DO saLDOcaixasantander - ag. RepúblicaBanco do Brasil - ag. v. BuarqueBanco do Brasil s/a - Fundo curto prazocontas a receberiRRF a compensartOtaL DO DemONstRativO

Valor R$121.819,16

1.140,09190,70

123.149,95

50.073,1453.037,91

103.111,05

10.256,862.432,337.824,53

3.768,505.721,81

(1.953,31)

362.249,444.058,953.236,43

362.793,646.751,18

641.502,14123.149,95764.652,09103.111,05

6.751,187.824,531.953,31

674.163,44

600,0030.495,51

275.302,62366.248,51

- 1.516,80

674.163,44

Balancete referente fevereiro/2013

Novos FiliadosAbril/2013

PAlcida Nogueira de LimaPIvany Carvalho MoraesPRicardo Luís GiovanniPRosângela Robles Affonso

PSilma Rodrigues de Oliveira LeitePSilvana da Silva e Silva

Parabéns pela adesão!

São Paulo, 28 de fevereiro de 2013Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07 CONSELHO FISCAL: Vicente Diniz Filho, Maria Inês Sani Franco e Lourdes Gomes Macário. OBS: O balan-cete de fevereiro será analisado pelo Conselho Fiscal, em 26/04. Os documentos referentes ao balancete estão à disposição para análise dos filiados, na sede deste Sindicato.

Atenção, Supervisor

Contribua para o fortalecimento da formação continuada da

categoria. Envie indicações de “Seminários e Conferências”

para divulgação no site do Sindicato. Encaminhe para:

[email protected].

Balancete

Aniversariante do mês de maio,

não se esqueça do recadastramento anual

obrigatório no Banco do Brasil

Atenção

22 – Reunião Diretoria Execu-tiva, sede24 – Reunião Cons. Fiscal, sede – Reunião Conselho Delibe-rativo, sede – Sessão de Estudos, sede29 – Reunião Comitê de Ética em Pesquisa, IAMSPE

Agenda-Maio/2013

APASE conclama os Supervisores de Ensino que ainda

não aderiram ao Sindicato a se filiarem

fortalecendo as lutas e ações do

magistério.

SitE APASE

Nota de FalecimentoCom pesar, noticiamos o falecimento

dos Supervisores filiados APASE,João Ricardo Goyos Sicoli,

dia 15/03/13, em Santa Fé do Sul/SP;Silvia Regina Schiavon Marasca,

dia 04/04/13, em Santos/SP.

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Ação Domingas M. do Carmo Rodrigues Primiano - Cultura & Lazer

Canto Aberto

Vida Viva

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Saúde: -Plano de Assistência Médica Hospitalar Confed. das UNIMEDS - tel. (11) 3337-6895-GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - tel. (11) 3660-2000 / 2691-7601-AESP Odonto - tel. (11) 2813-5656Educação: - Curso de Aperfeiçoamento p/ Psicopedagogos. Ms. Digelza Lassalvia - tel. (11) 5082-1197, [email protected] e Lazer: -US Tour fone (11) 3815-8262

Um dia eu vou rir disso tudovou ter saudade do medo que eu tinha de não ter [dinheiro amanhãUm dia vou ser irmã da certeza de comer, dormir e comprar disco todo dia e ter galinha no quintal e viver bemUm dia, meu bem me verás vestida de ouro e pensarás que vou a uma festaA festa será aquela. Esta de estar em casa sem tensãoSem terceira imundícieUm dia meu irmão te direi: Não te disse?:E serei a negra mais feliz do BrasilNão serei imbecilSerei sábia na riquezaEu que era ovelha negra da quadrilhavou sustentar a família com tanta belezaUm dia vou pôr a mesaque o mundo guardou para mim Patroa e empregadado meu próprio festim!

*Conheça mais lendo: “O semeLhante”, Editora Record - Rio de Janeiro, 2009

Colaboração: Sônia Adarias Soares Bruno

Trilhas do Brincar, exposi-ção no Sesc Santo André que re-cria um verdadeiro quintal repleto de brincadeiras populares presentes no cenário infantil há séculos.

Conseguir desviar o caminho dos olhares infantis das telas dos smartphones, ipods e tablets, os brinquedinhos dessa nova gera-ção, não é tarefa fácil. Nos 1.670 metros do Sesc Santo André é possível desviar não só o olhar, mas o corpo todo dessa criança-da e de seus pais, tios, avós etc para percorrer uma deliciosa trilha.

Pelos caminhos e atalhos estão brincadeiras das cinco regiões nacionais em instalações que mostram a rica linguagem do brincar. São jo-gos do elástico, bolinha de gude, pião, rodas cantadas, pega-pega presentes em diferentes lugares e com diferentes denominações, como a amarelinha, também chamada de macaca, academia ou maré.

Os visitantes são recebidos por uma equipe de educadores responsáveis por apresentar os diversos espaços, brinquedos e brincadeiras presentes na exposição. Sesc Santo André, rua

Evento de maiocine caFé apase - Uma aventura na América do Sul com Charl-ton Heston e Eleanor Parker é a narrativa do filme “A Selva Nua” (Naked Jungle), que será exibido dia 14/05 (terça), às 13h30, na ses-são do Cine Café APASE. Heston é Christopher Leiningen proprietário

de uma plantação de cacau que utiliza mão de obra indígena. Solitário, ele arranja uma noiva americana, Joanna (interpretada por Parker). O casal se desentende,

pois Heston tem dúvidas do motivo pelo qual esta bela mulher trocou a América pelas agruras da vida

na selva. Até que ambos se veem ameaçados pelo avanço de bilhões de implacáveis formigas assas-sinas que abrem caminho na floresta deixando

uma trilha de horror. Inscreva-se até 10/05.

Amanhecem suas águas fecundasMarcadas pelo rastro de canoas.A noite esteve perfumada, guardada em profundas lagoas.Zanza ainda pelo ar, pesado de umidade,O cheiro doce de Vitórias-Régias grávidas de beleza.Não existe nesse mundo de meu Deus,Inquieto e cheio de mistérios, um rio assim:Absurdamente gigantesco, quase mar.

Fotos: Divulgação/Fernanda Procopio

Dica

Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, tel. 11 4469-1200. De ter. a sex., das 10 às 21h30; sáb., dom. e feriados, das 10 às 18h30. Grátis. Até 28/07. Editoria Jornal APASE

Foto: Divulgação/Mauro Kanashiro