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JORNAL DE SINTRA TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Sintra mobilizou-se e criou “Laço Humano” contra maus tratos na infância e juventude PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 86 - N.º 4257 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2019 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 14 pág. 7 pág. 4 Sociedade Eleições locais em 2021 já com nova divisão das autarquias pág. 2 Empresas 20 Anos da Europalco no Ral Sociedade Autarquia distingue personalidades e instituições Sociedade “Amigas do Peito” Convívio em Alcobaça em autocarro da CMS Nacional de Juvenis HC Sintra começa fase final no domingo, dia 5 com o Sporting em Monte Santos PUB. PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL No âmbito das comemorações do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude, a Câmara Municipal de Sintra em parceria com as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) realizou a iniciativa “Laço Humano”, dia 30 de abril, às 14h00, no Terreiro Rainha D. Amélia, junto ao Palácio Nacional de Sintra, numa das cerimónias globais de encerramento. Esta iniciativa teve como objetivo sensibilizar a comunidade para a importância da prevenção dos maus- tratos na infância e juventude e fortalecimento dos laços familiares. Muitos participantes levaram uma t- shirt azul, cor dominante nesta iniciativa. Durante todo o mês de abril decorreram diversas iniciativas no concelho para alertar a comunidade para a importância desta problemática e sensibilizá-la para uma intervenção colectiva e solidária. pág. 8 PUBLICIDADE F. MARQUES & FILHOS, LDA. Rua das Camélias, 1 Casal dos Choupos 2725-242 Mem Martins Coordenadas GPS 38º47’26.6’’N - 9º20’52.O’’W Tel.: 219 229 320 [email protected] foto: marta matos

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JORNAL DE SINTRATAXA PAGA

PORTUGAL

Sintra

Sintra mobilizou-se e criou “Laço Humano”contra maus tratos na infância e juventude

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 86 - N.º 4257 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2019

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 14pág. 7pág. 4

SociedadeEleições locaisem 2021 já comnova divisãodas autarquias

pág. 2

Empresas20 Anosda Europalcono Ral

SociedadeAutarquiadistinguepersonalidadese instituições

Sociedade“Amigas do Peito”Convívioem Alcobaça emautocarro da CMS

Nacional de JuvenisHC Sintracomeça fase finalno domingo, dia 5com o Sportingem Monte Santos

PUB.

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

No âmbito das comemorações doMês da Prevenção dos Maus Tratosna Infância e Juventude, a CâmaraMunicipal de Sintra em parceria comas Comissões de Proteção deCrianças e Jovens (CPCJ) realizou ainiciativa “Laço Humano”, dia 30 deabril, às 14h00, no Terreiro RainhaD. Amélia, junto ao Palácio Nacionalde Sintra, numa das cerimóniasglobais de encerramento.Esta iniciativa teve como objetivosensibilizar a comunidade para aimportância da prevenção dos maus-tratos na infância e juventude efortalecimento dos laços familiares.Muitos participantes levaram uma t-shirt azul, cor dominante nestainiciativa.Durante todo o mês de abrildecorreram diversas iniciativas noconcelho para alertar a comunidadepara a importância desta problemáticae sensibilizá-la para uma intervençãocolectiva e solidária.

pág. 8

PUBLICIDADE

F. MARQUES& FILHOS, LDA.Rua das Camélias, 1Casal dos Choupos2725-242 Mem MartinsCoordenadas GPS38º47’26.6’’N - 9º20’52.O’’WTel.: 219 229 [email protected]

foto: marta matos

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA

Miguel Boim

Muito mais haveria por dizer, maspoderá encontrar mais informa-ções, vivências e referências, nolivro “Sintra Lendária – Históriase Lendas do Monte da Lua”, quetambém se encontra à venda noJornal de Sintra.

AWilliam Beckford e Sintra (1.ª parte)

02 de Maio de 1844 faleciaem Bath, Inglaterra, Wil-liam Beckford. A impor-tância de Beckford emSintra não se reflecte ape-

nas no espírito do lugar de Mon-serrate. Reflecte-se igualmente noespírito do Ramalhão. Ou em SãoPedro de Penaferrim. Ou em Seteais.Na verdade, a importância de Be-ckford para Sintra ressoa em cadaum de nós que por aqui anda e coma Serra se deixa maravilhar.Conhecer as suas memórias (prin-cipalmente através do Journal (re-ferente aos anos de 1787 e 1788), oqual representa Beckford sem filtro(ao contrário dos Sketches)) é

colocar debaixo da fina pele dasnossas emoções um passado deSintra que só conhecemos de olhosfechados. Regressar a essas emo-ções a cada ano que passa é inten-sificar aquilo que pensámos não serpossível. As páginas, o papel emque suas palavras sejam pela vistaencontradas, é tão somente um pal-co onde somos deliciados com umarealidade do passado que – pas-sando para o nosso presente – emredor de nós se torna tridimensional.É tão somente um palco de prazerese delícias dos nossos sentidos. Sena tradução para a língua Portu-

guesa isso for assim sentido, vejo-me na necessidade de deixar o avisodo risco que corre quem o originalInglês leia: o risco da amplificaçãodos sentidos e do prazer sentido aoser transportado para um tempo emque ainda não esteve.É uma possibilidade que quem

apenas estas minhas palavras leia,presuma que as de Beckford sãoapenas umas que representam nor-mais memórias de alguém; memóriascuidadosamente escritas por sesaber que serão no futu-ro lidas – por os seus pa-péis se manterem vivosdepois da morte do au-tor. Mas para que con-sigamos perceber a au-sência de filtro por partede Beckford, atentemosao aniversário de Mrs.Straits, em que ela tinhareunida toda a escóriamasculina e femininada nação inglesa, comresidência em Sintra,num jardim húmido, deuns quinze metros decomprimento por uns sete delargura, iluminado por vinte outrinta sombrias lanternas. Nessedia, com a escória toda reunida,Beckford sentia-se enfastiado coma necessidade de atender àqueleajuntamento da alta sociedade.Encontrava também pessoas emquem por norma despoletava gestosbruscos: A minha boa amigaMadame Fussock e a sua cria, quedeitam a fugir quando me vêem,também lá estavam. E igualmenteMr. Burn e a sua sultana, certavelha desdentada, Mr. Connolly, denome, e cinco ou seis outros ja-notas, empregados no comércio,cujos nomes me são desconhecidos.Mrs. Gildemeester, [de Seteais] todaresplandecente de diamantes,brilhava como uma estrela no meiodaquela lusca atmosfera. Quereunião deplorável! Chamei-me amim mesmo parvo dez vezes por tervindo.E como é que a ceia na realidadefoi? Para nós hoje, uma delícialiterária confeccionada no passado.Melhor dito: uma delícia de umavivência desagradada do passado,tornada uma pérola literária a qualagora observa enquanto seguraestas duas partes da ostra que a

guardam e que se fazemsentir como páginas doJornal de Sintra: Tivemosuma ceia fria e fúnebre,sob uma barraca baixa,imitação de uma gruta,forrada por uma espé-cie dessa acastanhadatapeçaria, a que se dá onome de point d’Hon-grie, muito vulgar noscorreios franceses, e deque os percevejos e aspulgas parecem gostarimenso. O bem disposto

e agradável marido de Mrs. Straitscolocou-me junto de MadameGildemeester, que se divertia à fartaà custa da assistência. O aspectoescuro e subterrâneo da barraca,muito mal iluminada pela pálidaluz das lanternas, e o fedor dospratos de lagostins podres, mesmo

por debaixo do nosso nariz,davam-me a impressão de queestava morto e enterrado.William Beckford, de tal fastio e comtais estímulos, tinha a impressão de

naquele encontro da alta sociedadeestar morto e enterrado. É assim queo inglês se mostra nas suas me-mórias: sem fazer fretes, sem quererparecer bem; mostra-se-nos comoo ser humano que era, sem filtros ecom uma capacidade literária única,a qual nos consegue hoje encherde prazer.À tarde, meti-me na carruagem efui a casa de Horne, onde encontreiBezerra, cuja inquieta e desas-sossegada disposição breve odispôs a acompanhar-me a casa deMrs. Gildemeester [de Seteais] edeixar as Misses Sills com quem ele

estava sentado. Esta boa senhoraparecia morrer de tédio nacompanhia de Madame Fussock,de João António Pinto e deBandeira, o corregedor do Paço,que estava acompanhado de seufilho, um rapazinho de olhos tortose uma cabeça de abóbora. Euestava persuadido de que a idiotada Fussock, assim que me visseentrar, trataria de se pôr ao fresco,mas manteve-se firme, resoluta eatenciosa. Bem depressa me enfa-dei com a reunião. A forma comoaqui vemos este excerto da des-crição da sua visita a casa de Horneapresenta-se-nos quase como umexcerto de um romance; no entantoera apenas a sua perspectiva da-quilo que ia encontrando e viven-ciando; se para nós os cabelos,roupas e caras empoadas nospodem parecer estranhos, a formade pensar não o deverá parecer pois

é em muito semelhante ao quepensamos perante o que tambémnós vamos hoje vivenciando (pou-cas pessoas (ou nenhumas) nãousarão idiota em pensamento, emrelação a quem quer que assim lhepareça).Também podemos observar e sentirambientes que estão – tirando al-gumas excepções – quase comple-tamente dissipados, e hábitos quesó não são possíveis nos dias dehoje pela evolução dos materiais tertornado impossível asatisfação da curiosida-de: Ouvi missa na capelada minha casa e rezeifervorosamente a SantoAntónio, cuja imagem,lindamente enfeitada, seencontra no altar-mor.Uma criada pôs-se aespreitar pelo buracoda fechadura a minhaidólatra devoção. Nes-tas anotações simples sepercebe muito do quefomos e somos, mesmoque essas anotaçõessejam desligadas de umfluxo contínuo como nocaso apresentado dasatisfação da criada.Beckford descreve-nos tambémcenários que conhecemos bem,muito bem, por termos o privilégiode em alguns momentos assistir aos

mesmos: O tempo con-tinua encoberto, e onegrume das nuvens,por sobre o mar, amea-ça-nos com um dilúviode chuva. Em dias dechuva é ainda possívelver o quadro que Be-ckford via, se quandoestivermos no Ramalhãoolharmos para a Barra doTejo (não esquecendo onegro fumo que as larei-ras, fogueiras e fogõesdeitavam no ar naquelestempos).

Fiz esta manhã um trote cerradona fragosa estrada de Rio deMouro. Com o tempo encoberto, ascharnecas do sopé da Serra deSintra, quanto a desolação enegrura, nada ficam a dever às maissombrias regiões da Cornualha oudo dique do Pico do Diabo. Alémde nos dar perspectivas e ambientesque nos sítios por onde passou jáse não é capaz de sentir por quemos conheça, dá-nos no entantocomparações inesperadas, e comsítios que foram inspiração parasurgirem contadores de histórias eas suas lendas e contos; impossívelnão pensar que Sintra assim foisentida por quem de forma inata játinha esse potencial para escrever econtar (o futuro assim afigura-semenos mau pela esperança quecontém). E não foi a única vez quede Rio de Mouro falou, pois já nodia anterior... Fomos até Rio de

William Thomas Beckford em1782 (com cerca de 22 anos), 5anos antes de chegar a Portugal,por Sir Joshua Reynolds. Frag-mento. Quadro presente na Na-tional Portrait Gallery, Londres.

A monstruosa e altíssima Fonthill Abbey(com traços inspirados no nosso Mosteiroda Batalha) que William Thomas Beckfordmandou construir (em Inglaterra) em1796, um ano depois da sua segunda saídade Portugal, espelho da sua fantasia (etambém da sua fortuna).

A Serra de Sintra (com Monserrate nocentro) nos anos de 1700, em gravura deJohn Wells a partir de esboço original deW. Baker.

Fragmento de quadro de Alexandre Nöel– representando a Serra de Sintra evendo-se ao fundo o Palácio da Vila –, nosanos de 1700. Biblioteca Nacional dePortugal.

A Igreja de São Martinho nos anos de 1700,por Pierre Lélu. Metropolitan Museum ofArt, Nova Iorque.

Mouro. Os espessos vapores queenevoavam a Serra, e o negro céuque descia, muito abaixo, sobre asáridas planícies, davam à pai-sagem um ar nórdico que me fazialembrar a Cornualha. Julguei-mea atravessar, de novo, as charnecasdas imediações de Truro, naestrada que conduz a Falmouth oua qualquer outro desses malditosportos de embarque.Esta foi contudo apenas uma intro-dução ao que de William Beckford

se poderá encontrar em alguns dospróximos meses, mas devidamentecontextualizado para que mais sepossa sentir o lendário passado deSintra. Para já ficaram apenas frag-mentos encantatórios do homemque abandonou o mundo em Maiode 1844 e que nos deixou um pas-sado de vívida fantasia da realidadede Sintra para nos deliciarmos.

Nota: foi aqui utilizada a edição de2009 da Biblioteca Nacional (Diáriode William Beckford em Portugal eEspanha), a qual apresenta umatradução realizada por João GasparSimões do original The Journal ofWilliam Beckford in Portugal &Spain, 1787-1788, este últimopublicado em Londres em 1954.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]ária de FotografiaMarta Gomes Matos

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ASSINATURASCristina AmaralTelef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível paraconhecimento público na páginawww.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

O secretário de Estado das Autarquias Locais afirmou hoje que a propostade lei do Governo para criação de novas freguesias “é um documento detrabalho”, que visa procurar “amplo consenso” com autarquias e no parla-mento.É um documento de trabalho, que pretende encontrar um consenso com aAssociação Nacional de Freguesias e a Associação Nacional de MunicípiosPortugueses, tal como tem vindo a ser feito com o processo de descen-tralização”, disse à agência Lusa Carlos Miguel.O governante salientou que a proposta de lei “está longe de estar acabada”e deverá ser trabalhada para se procurar um “amplo consenso”, antes de seraprovada em Conselho de Ministros e enviada para a Assembleia daRepública.O secretário de Estado frisou, aliás, que a criação de freguesias é uma matériada competência do parlamento e que o Governo decidiu contribuir para odebate com a sua proposta de lei.O presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) também admitiuhoje que a proposta de lei do Governo ainda terá de ser trabalhada “na

“Amplo consenso” para a criação de novas freguesias precisa-se

Eleições em 2021 com nova divisão do Poder LocalEm 2013 deu-se uma profunda alteração na divisão administrativa de Portugal. No concelho de Sintra reduziu-se o númerode freguesias de 20 para 13, o que levou a um clima de insatisfação, de que Montelavar foi uma permanente notícia.Ao que apurámos o actual Governo irá apresentar na próxima sessão legislativa uma proposta de Lei que irá redefinir osnovos critérios para a reorganização das freguesias, a qual poderá impor uma redução de 4259 para 3091 devido a novaalteração.Consultada a ANAFRE e a Associação de Municípios de Portugal foi-nos dado o alerta que o assunto terá que ser profun-damente ponderado, pelo que ainda não nos facultaram qualquer parecer sobre a matéria.Estamos ainda perante um Projecto Lei, pelo que nos sugeriu ao que nesta data fosse divulgada a informação da Lusa de 24de Abril.

especialidade”, antes de se procurar amplo consenso no parlamento.O documento admite, no entanto, que nos casos em que a sede da freguesiaa criar diste mais de 10 quilómetros em linha reta da sede do município, onúmero mínimo de eleitores exigido “é reduzido a 600”, mas que o territóriotem de ser “obrigatoriamente contínuo”.Pedro Cegonho concedeu que, antes da apresentação da proposta de lei,“houve contactos informais” com o Governo acerca do assunto, “mas nãohouve qualquer decisão dos órgãos diretivos da Anafre”.Escusando-se a comentar parcialmente qualquer aspeto da proposta, opresidente da Anafre reconheceu, porém, que a questão prevista de um“automatismo não é nada consensual”.Em causa está a possibilidade de, em relação às 3.092 freguesias atualmenteexistentes, terem de no prazo de 10 anos convergir no sentido de cumpriremos critérios de apreciação” previstos na proposta de lei ou, caso contrário,levará à sua eventual agregação.

Fonte: Lusa 24 Abril 2019, 14:15

Perguntas e Respostas colocadas por Carla Sofia Luz do JN do dia 24Quando foi realizada a últimareorganização adminis-trativa no país?A reforma que levou à extin-ção de 1168 freguesia,passando de 4260 para 3092autarquias, foi conduzida pelaex-ministro Miguel Relvas, doGoverno PSD/CDS-PP. Tor-nou-se efectiva em 2013,apesar da contestação daspopulações, câmaras e as-sembleia Municipais portodo o país. Muitos muni-cípios recusaram-se a pro-mover a fusão de freguesias,vigorando as propostas daUnião Técnica de Reor-

ganização Administrativa doTerritório.

A fusão divide os partidospolíticos?Sim, a Esquerda assumiu ocompromisso político de sebater pela reversão dasfreguesias, enquanto o PSDtem defendido a manutençãodo actual mapa e não estádisponível para acompanhara proposta de lei do PS. Noentanto, à Esquerda, nemtodos pensam o mesmo. OPCP e Os Verdes são favo-ráveis à reposição automáticadas freguesias em que houve

oposição dos autarcas ou nãofoi dado parecer. As restantestambém podem promover ofim da fusão. O BE propõe arealização de referendoslocais para decidir a de-gradação.

O que têm de fazer osautarcas para autonomizarfreguesias, de acordo com aproposta de lei do Governosocialista?A desagregação tem de serproposta por um terço dosmembros do órgão delibera-tivo das freguesias em causa.A Assembleia de Freguesia

em 15 dias para dar parecer epara convocar uma reuniãoonde a proposta será votada.O processo só continuará sefor aprovada por maioriaabsoluta. Segue para a As-sembleia Municipal quesolicitará parecer à Câmara. Senão responder em 15 dias,considera-se que é favorávelà desagregação. Por fim, évotada na Assembleia Muni-cipal e tem de ser aprovadapor maioria absoluta. Adecisão final cabe à Assem-bleia da República.

Quem gere a Junta desa-

gregada?Após o aval do Parlamento àdesagregação, será definidauma comissão instaladorapara gerir a Autarquia epreparar a eleição dos novosórgãos. Essa comissão, com“número ímpar de elemen-tos”, terá de ser composta poruma maioria de cidadãorecenseados na área da novafreguesia, por membros daAssembleia e da Câmaramunicipais e dos órgãosautárquicos da união defreguesias. Não pode exercerfunções mais de sis meses.

foto: marta matos

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

Empresas

20 Anos da Europalco, aniversário no Ral / Sintra

fotos: marta matos

Europalco, empre-sa que oferece so-luções audiovi-suais para palcos eeventos, celebrou

Um pouco de históriaA Europalco e uma sociedade comercial criada em 1997, por impulso dePedro Magalhães, um exímio trabalhador sonhador que apostou num grandee inovador projecto criado de raiz passo a passo, com peciência e deter-minação, de raiz se afirma pela inovação e criatividade.A base do sucesso da Europalco acenta na realização de um forte trabalhode equipa de grande qualidade e dedicação.Aposta na disponibilidade de meios e, numa rigorosa distribuição e gestão

de espaços e na aposta numa oferta global de serviços de qualidade, demodo a proporcionar aos clientes uma oferta global sem riscos.A divulgação junto de clientes estrangeiros é uma meta em marcha, comprovas já dadas, nomeadamente no lançamento de marcas de automóveise de grandes eventos internacionais como o Web Summit.A festa do seu 20 aniversário foi a demonstração da capacidade e querer daEuro Palco.

A 20 anos na quarta passadadia 23, foi celebrada com umevento onde permitiu que osseus convidados experien-ciassem o impossível: o TechDay. Nesta iniciativa, osconvidados experienciaramalgumas das mais incríveissoluções para palcos: Holo-gramas 3D, conteúdos 4K ouvídeo tracking são conceitosbanais quando se fala de te-levisão ou cinema, por exem-plo, São, no entanto, algu-mas das tecnologias que aempresa leva para cima depalcos de grandes marcascomo EDP, Fidelidade, BMW,BNP Paribas e até da WebSummit.

Marta Matos

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

PUB.

Centro Social Morelena – SintraLar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário

� Quartos individuais, duplos e de casal, c/ casa de banho

privativa, enfermaria, telefone, ar-condicionado, TV

(opcional)

� Médico, Enfermagem, Fisioterapia

� Animação sócio cultural

� Atividades Ocupacionais

� Ginásio

� Cabeleireiro, Manicure e Pedicure

Zelamos pelo Conforto e bem estar dos nossos Idosos

Prestamos um serviço de qualidade

Travessa Flor da Aldeia, Morelena 2715-039 Pero Pinheiro

Telf. 21 967 79 30 � [email protected]

Sintra / Av. Heliodoro Salgado (pedonal)

Sensibilização da prevenção contra os maus tratos infantis

fotos: marta matos

No dia 29 de abril, entre as 10e as 12 horas desenvolveu-se uma campanha de sen-sibilização e prevenção dosmaus tratos infantis na Av.Heliodoro Salgado (partePedonal) onde se desen-volveram várias atividadescom as crianças como pin-turas faciais ,construções debalões e animações. Foi umainiciativa da União de Fre-guesias de Sintra com o apoioda CMS em conjunto com osparceiros de intervençãoSocial, CPCJ, GNR, a ACESSintra (Agrupamento Centrode saúde) entre outros.

Marta Matos

NACJR – Núcleo de Apoio aCrianças e Jovens em RiscoOs Agrupamentos de Centrosde Saúde (ACES) dispõem deequipas pluridisciplinares,designadas por Núcleos deApoio a Crianças e Jovensem Risco (NACJR), queapoiem os profissionais nasintervenções neste domínio.Constituem estas equipas en-fermeiros, médicos, psicólo-gos e assistente sociais.

Qual a sua intervenção

� Detecção precoce das si-tuações de risco e de perigo;� Acompanhamento e pres-tação de cuidados;� Sinalização e/ou enca-

minhamento de casos paraoutros serviços;� Mobilização da rede derecursos internos do CS edinamizar a rede social, demodo a assegurar o acompa-nhamento dos casos.� Articulação/comunicaçãocom a CPCJ e Tribunal;Consultoria aos profissio-nais/equipas de saúde;� Dinamização do funciona-mento das redes de interlo-cução a nível interno, externoe com os parceiros da co-munidade.� Apoio a profissionais /equipas no acompanhamentodos caos com a elaboração deum plano de intervenção� Articulação funcional comos Núcleos Hospitalares

Quais são os factores deRisco / perigo

Considera-se que a criançaou o jovem está em perigoquando, designadamente, seencontra numa das seguintessituações:a) Está abandonado ou viveentregue a si própria;b) Sofre maus tratos físicosou psíquicos ou é vítima deabusos sexuais;c) Não recebe os cuidados oua afeição adequados à suaidade e situação pessoal;d) É obrigada a actividadesou trabalhos excessivos ouinadequados à sua idade,dignidade e situação pessoalou prejudiciais à sua formaçãoou desenvolvimento;e) Está sujeita, de formadirecta ou indirecta, a com-portamentos que afectemgravemente a sua segurançaou o seu equilíbrio emocional;f) Assume comportamentosou se entrega a actividadesou consumos que afectemgravemente a sua saúde, se-gurança, formação, educaçãoou desenvolvimento sem queos pais, o representante legalou quem tenha a guarda defacto se lhes oponham demodo adequado a removeressa situação.

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

Destino convenienteJoão Cachado

T

Requalificação do PavilhãoPolidesportivo de Fitares

O dia 25 de Abril marcou a abertura do pavilhão Polidesportivode Fitares, na freguesia de Rio de Mouro, depois de obras derequalificação para uma maior fruição deste espaço.A intervenção no valor de 150 mil euros, teve como objetivodotar a infraestrutura de condições adequadas à prática dediversas modalidades desportivas, num espaço coberto e comcondições diurnas e noturnas, durante todo o ano.Para o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta,esta requalificação é mais um objetivo cumprido pelaautarquia, que “se propôs desde o primeiro dia a dotar oconcelho em serviços e infraestruturas que fomentem aqualidade de vida dos seus cidadãos e que permitem à suajuventude ocupar-se com o desporto saudável”.A cerimónia contou com a participação de vários gruposdesportivos sintrenses, tais como o Centro Shotokai deQueluz, o Grupo Fourteendance, o Clube Desportivo da EscolaSecundária Miguel Torga, o Grupo Okápis, o Real Sport Clube,o Grupo Realistika, o Grupo Fox e o Clube de Artes MarciaisDojo Samurai.Esta obra, realizada em conjunto com a Junta de Freguesia deRio de Mouro, reforça a prática desportiva de diferentesmodalidades e promove atividades de desenvolvimento eformação de âmbito desportivo e satisfaz as necessidadesdos munícipes.

Fonte: CMS

OPINIÃO

enha-se em consi-deração que, de-pois do inqualificá-vel descuido porparte dos proprie-

Anos e anos abandonado, alvo de especulações sobre o destino que, a exemplo do sucedido unsmetros mais abaixo na Volta do Duche, maioritariamente, privilegiavam a possibilidade deconstrução de um subterrâneo silo automóvel, o Vale da Raposa foi-se transformando num matagalsujo e inóspito que, só nos primeiros meses do ano passado, foi objecto de extensa intervenção delimpeza promovida pela Câmara Municipal de Sintra.

tários e, exactamente, por setratar de terreno privado, sóa título coercivo foi possívellevar a cabo a referida ope-ração de pública higieniza-ção, importando acrescentarque, naquela oportunidade,também contou com a pre-ciosa ajuda do Agrupamentode Escuteiros 1134 do CNE,numa inestimável atitudecívica de serviço à comu-nidade protagonizada porcrianças e jovens de Sintra.

Entretanto, nomeadamentedurante a conferência sobrerequalificação do patrimóniourbano proferida pelo Prof.Sidónio Pardal, no AuditórioAcácio Barreiros do CCOC,em 4 de Abril de 2018, o pró-prio Presidente da Câmara, jádepois de outras suas afir-mações análogas, teria opor-tunidade de declarar perem-ptoriamente que, durante oseu mandato, ninguém con-tasse com qualquer hipótesede ali construir qualquerparque de estacionamento.

Como é do conhecimento ge-ral, dois meses passariam atéque, no contexto de reuniãodo Conselho de Cultura deSintra, fosse anunciado quetoda aquela mancha verde,estendendo-se desde asmuralhas da Correnteza até àsimediações do velho hospital,entraria em processo deexpropriação com o objectivode ali implantar um jardim-parque de pendor român-tico.

Pois bem, atestando queaquela não fora uma notíciasem substância, já no passa-do dia 5 de Abril, durante os

trabalhos da reunião conjun-ta do mencionado Conselhode Cultura e do Conselho deOpinião da Paisagem Culturalde Sintra, a Arq. Maria de Lur-des Carioca, da Divisão deProjectos da autarquia, apre-sentou as linhas mestras nasquais radica o projecto deinstalação do grande espaço

de lazer, singular e privile-giado traço de união entre aEstefânea e a Vila Velha.

Na ocasião em apreço, houveoportunidade de aceder ainformação que, posta emcomum, a todos permitiu per-ceber a poética complexi-dade de um projecto que já épromessa do enorme enri-

A quinta edição do ciclo“Reencontros –Memórias Musicais noPalácio de Sintra”, comdireção artística de Mas-simo Mazzeo, tem iníciono dia 4 de maio, às21h30, com um concertodedicado à música vene-ziana do séc. XVI. Emestreia neste ciclo, oEnsemble La Fenice, com direção do cornetista Jean Tubéry,propõe-se recriar a cerimónia de coroação dos doges etransmitir o ambiente festivo que esse importante ritual cívicoe ato público imprimia à cidade lagunar.O programa “Giovanni e Andrea Gabrieli – Música Venezianado séc. XVI”, preenchido com obras de Giovanni (1557?-1612)e Andrea Gabrieli (1532/33-1585), foi especialmente concebidopara a Sala dos Cisnes do Palácio Nacional de Sintra, o queimplicou uma disposição da plateia diferente da habitual,permitindo que o público vivencie ainda mais de perto oespetáculo.Na primeira parte deste concerto, evoca-se a cerimónia quetinha lugar na Basílica de São Marcos, com música sacra decaráter cerimonial. Depois da cerimónia, tinha lugar um cortejopela Praça de São Marcos, após o que o ritual passava para oPalácio Ducal, primeiro ao ar livre, no pátio interior, ondeacontecia a coroação propriamente dita – ato também elepúblico –, e depois na Sala do Senado, em cerimónia de carizmais privado. É esta etapa da cerimónia que será recuperadana segunda parte do concerto, com música própria de am-bientes cortesãos, vocal ou de dança.O ciclo “Reencontros – Memórias Musicais no Palácio deSintra” é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e doCentro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal(CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro MassimoMazzeo. Os “Reencontros” dão continuidade à 5.ª Temporadade Música Erudita da Parques de Sintra, que iniciou em marçocom os “Serões Musicais no Palácio da Pena”, e termina como ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, emoutubro e novembro.

“Reencontros” trazem oesplendor Veneziano até Sintra

Numa terra com tantas referências ao Romantismo, os sintrenses vão passara contar com mais um espaço de pendor romântico

quecimento que o próximofuturo trará a toda estaesplêndida zona do centrohistórico de Sintra. Pessoal-mente, faço votos no sentidode que o projecto mereça omaior envolvimento dossintrenses na sua discussão,para além de poder contarcom os específicos e doutos

contributos dos bons arqui-tectos paisagistas de Sintra.

Tendo em consideração acomplexidade das diligênciasem curso e, ainda na impos-sibilidade de contar com ocronograma que se impõeapresentar, foi possível adian-tar que, em todas as suas ver-tentes de atractivo equipa-

mento sociocultural, nopróximo ano, o jardim já estaráem obra.

Para todos os efeitos, sópoderão ser positivos os re-sultados de uma tal inter-venção autárquica. Por outrolado, só de pensar que, paraaquele preciso lugar, houve

quem tivesse pensado nainstalação de um tão famige-rado silo então, maior nãopode ser o júbilo!

[João Cachado escreve deacordo com a antiga

ortografia]

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

s comemoraçõesdo 45.º aniversárioda Revolução do 25de abril começaram,como habitualmen-

A Classe politica frente aos Paços do Concelho

Nas comemorações do 25 de Abril:

Autarquia distingue personalidades e instituições do concelho

fotos: josé carlos azevedo

Ate, com a cerimónia do has-tear da bandeira e execuçãodo Hino Nacional pela Bandada Sociedade Filarmónica BoaUnião Montelavarense, deMontelavar.Alinhados frente ao edifíciodos Paços do Concelho, osmembros do Executivo eAssembleia de Câmara, bemcomo todos os presidentes deJuntas de Freguesia do Con-celho de Sintra, Corporaçõesde Bombeiros, represen-tantes da PSP e GNR, e a forçada Polícia Municipal, mastambém muitas das forças vi-vas do concelho, as váriasassociações e grupos sefizeram representar, para alémda população. De seguida foi Basílio Hortaque iniciou o seu discursocom uma saudação aos mili-tares e população presentesfrente aos Paços do Conce-lho, pois segundo o presi-dente da Câmara de Sintra “foiprecisamente a simbiose en-tre o povo português e as su-as Forças Armadas, que este-ve na génese e na concre-tização da Revolução deAbril”.Referindo-se ao significadohistórico e importância da da-ta, o autarca frisou que “quemnão viveu o 25 de abril (cercade 5 milhões e 200 mil pes-soas) que é hoje a grandemaioria do povo português,e que pensa acham que a li-berdade é tão natural como aágua que bebem ou o ar querespiram, não sabem, na suamaioria, ou desconhecem oque foi a luta para chegar aabril”.Para o autarca “hoje o 25 deabril é a concretização dosvalores que devem estar nabase de qualquer democra-cia” e relativamente à socie-dade politicamente organiza-da que hoje temos, uma dasconquistas de abril, BasílioHorta considera que “o Esta-

Polícia Municipal, Bombeiros e outras forças vivas

CARTÓRIO NOTARIAL DE ODIVELASDE CATARINA SILVA

PUBLICAÇÃO

Catarina Sofia Martins da Costa Silva, Notária com Cartóriosito na Rua Alfredo Roque Gameiro, 20 A, em Odivelas, fazsaber que no dia vinte e seis de abril de dois mil e dezanove, noreferido Cartório Notarial, foi celebrada escritura pública deJustificação, lavrada a folhas 31 e seguintes do Livro 382-A:JUSTIFICANTE: Matilde da Conceição Gomes dos Santos,contribuinte fiscal número 180714996, natural da freguesia deSão Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, viúva, residentena Rua das Murtas nº14, 1º, Sintra, é dona e legítimapossuidora do seguinte bem imóvel:PRÉDIO: Prédio urbano composto por casa , cave, rés-do-chão, e 1º andar com a área coberta de 124,18 metros quadrados,com área total de 282 metros quadrados, a confrontar a nortecom EDP, a sul com Maria do Carmo Fernandes da CostaAntunes, a nascente com Rua das Murtas e a poente comCâmara Municipal de Sintra, sito em Rua das Murtas, 14,freguesia de Santa Maria e São Miguel, concelho de Sintra,omisso na Conservatória do Registo Predial de Sintra, inscritona matriz da união das freguesias de Sintra (Santa Maria e SãoMiguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) sob o artigoP11563.MODO DE AQUISIÇÃO: Sucessão hereditária por óbito deAmérico dos Santos, do qual é a única herdeira, o qual por suavez adquiriu por compra meramente verbal celebrada em dataque não sabe precisar, mas seguramente há mais de vinte anos,feita por Américo dos Santos.Odivelas, 29 de abril de 2019

A notária,Catarina Sofia Martins da Costa Silva

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-5-2019

do não é propriedade dequem em cada momento, tran-sitoriamente, o representa,mas é o sentido e a represen-tação do povo que organiza-damente e politicamente érepresentado por quemelege”.

Valores da transpa-rência e participaçãodestacadospor Basílio HortaA transparência, como outrovalor a preservar, tema recor-rentemente falado na políticanacional, foi também aborda-da no discurso do presidenteda Câmara de Sintra, ao afir-mar que “quem governa tema responsabilidade de prestarcontas dos seus atos, das su-as decisões e fundamental-mente deve gerir o dinheirodos contribuintes de umaforma absolutamente capazde ser justificada e inspecio-nada em cada momento dasdecisões que toma”.Participação, Inclusão “nãohá democracia se o progressofor apenas para alguns” eoutros conceitos que levamà execução dos direitos so-ciais mereceram também des-taque no discurso de BasílioHorta: “os direitos sociais nãodevem apenas como nome ou

bandeira, mas esperançaconcreta de exercício dessesmesmos direitos sociais,nomeadamente a habitação eemprego”. Para o autarca “tu-do isto é muito mais do que osimples voto num ato eleitoralem que, para alguns a de-mocracia se esgota”.A nível internacional, o pre-sidente da autarquia Sintren-se insistiu na questão dosDireitos Humanos, que nãoestão a ser observados, no-meadamente na Europa, ondegeográfica e politicamentePortugal está integrado. “Nóshoje assistimos a uma Europatoda preocupada com o Bre-xit, e com razão, pelos efeitospolíticos e financeiros quetem, mas por vezes não olhaao que está a acontecer aosDireitos, Liberdades e Garan-tias”. E concretizou a ideiaafirmando que “há países eEstados que estão na UniãoEuropeia que fecham jornaisque não lhe são afetos, no-meiam juízes, prendem autar-cas, e nós democratas deve-mos estar unidos, atentos ecombater esse tipo de atitu-des.Esta constatação leva o au-tarca a afirmar que “mais im-portante hoje do que dividirpessoas entre direita e es-querda, é dividi-las entre de-mocratas e totalitários, porque

há democratas e totalitáriosna direita, como há democra-tas e totalitários na es-querda”.

Autonomia do PoderLocal é respeitadana sua plenitude– afirma Basílio HortaNo plano local, Basílio cen-trou o seu discurso no planode ação que o seu executivotraçou para este segundomandato, nomeadamente aspolíticas de saúde (referindoa construção do novo hospi-tal), até porque “ nós aqui emSintra tentamos festejar o 25de abril todos os dias”, atra-vés de obras realizadas e ou-tras que vão aparecer, nomea-damente Centros de Saúde,reparação de escolas, criaçãoe requalificação de espaçospúblicos, representação ex-terna do concelho, ou aindaas politicas que permitemmaior inclusão.A defesa do Poder Local, no-meadamente a sua autono-mia, outras das conquistasalcançadas com a Revoluçãode Abril “para que pudésse-mos respirar este ar puro que,na divisão democrática nosune a todos” foi também lem-brado por Basílio Horta e quenão hesita afirmar que esseprincípio é “respeitado nasua plenitude” no concelhoque governa, e que passa, emprimeiro pela defesa do nos-so povo e da nossa terra edepois todo o resto”.A cerimónia continuou com aautarquia a condecorar váriaspersonalidades e instituiçõesdo Concelho, através daatribuição de várias Meda-lhas de Mérito, nas maisdiversas áreas de atividade.EPAV – Escola ProfissionalAlda Brandão de Vascon-celos – Grau Bronze – NaClasse de EducaçãoMoto Clube do Mucifal –Grau Bronze – Na Classe deDesporto

Intendente Hugo Pal-ma (PSP) – Grau Prata – NaClasse de Segurança Públi-caAssociação Reformados eIdosos D. Maria –GrauPrata – Na Classe de AçãoSocial e SaúdeAssociação Reformados eIdosos de Lourel – GrauPrata – Na Classe de AçãoSocial e SaúdeCentro Educativo, Despor-tivo, Cultural e Recreativodas Azenhas do Mar – GrauPrata – Na Classe de Cultu-ra e DesportoUnião Mucifalense – So-ciedade Desportiva e Re-creativa – Grau Prata – NaClasse de DesportoAdega Jacinto Lopes Baeta,Filhos, Lda – Grau Ouro – Na Classe de EmpresasCentro Social e Paroquialde Colares – Grau Ouro – Na Classe de Ação Social eSaúdeSport União Colarense – Grau Ouro – Na Classede DesportoTuna Euterpe União Pene-dense – Grau Ouro– NaClasse de CulturaApós esta cerimónia, osclaustros dos Paços do Con-celho abriram portas parareceber a exposição de foto-grafia “Como eu te vejo… Sin-tra”, de Luís Rodrigues.O final da manhã ficou mar-cado ainda, pela abertura ao

público do primeiro troço doEixo Verde e Azul, em MonteAbraão. Integrado num per-curso de 4,5 quilómetros, estetroço contempla um anfitea-tro (junto à estação da CP deQueluz/Belas).Durante a tarde, foi inau-gurado o Pavilhão Polides-portivo de Fitares, na Rin-choa, e o Parque Linear daRibeira da Laje, que liga MemMartins e Rio de Mouro,serem abertos ao público.Na Serra das Minas, foiaberto ao público o ParqueLinear da Ribeira da Lage, aolongo da ribeira entre Alguei-rão/Mem Martins e o ParqueUrbano da Serra de Minas,conectando Mem Martins eRio de Mouro, numa área to-tal de intervenção de 13,5hectares, criando assim umreforço das centralidadesurbanas, segundo a autar-quia.As celebrações terminaramno Terreiro Rainha DonaAmélia, em noite fria, junto aoPalácio Nacional de Sintra,com o Concerto da Liberdade,realizado por Fernando Perei-ra e convidados, caso deRogério Charraz, SebastiãoAntunes e Joana Amendoei-ra, onde muito público, in-cluindo turistas nacionais eestrangeiros, não arredarampés.

José Carlos Azevedo

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

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Igreja de São Miguel, emSintra, recebeu, no pas-sado domingo dia 28 deabril, a Assembleia de Ca-tequistas do Patriarcado

Sintra recebeu a Assembleia Diocesana de Catequistas

Um dos grupos participantes á entrada para o Olga CAdaval

Apesar da noite fria que sefazia sentir, dezenas de pes-soas, incluindo muitos tu-ristas estrangeiros, assistiramna noite de ontem, no TerriroRainha Dona Amélia, junto aoPalácio Nacional de Sintra, aoConcerto da Liberdade, pro-movido pela Câmara Muni-cipal e que levou ao palco Fer-nando Pereira e a sua RealCompanhia, a que se juntaramalguns amigos, entre elesa fadista Joana Amendoeira,Sebastião Antunes, Mena eRogério Charraz.Músico com mais de 40 anosde atividade, que incluiu a for-mação, entre outros dos Ro-manças, Fernando Pereira éum reconhecido nome danossa música tradicional eque conforme fez questão de

Comemorações do 25 de Abril:

Concerto da Liberdade frente ao Palácio da Vila em Sintra recordou canções de Abril

S. Miguel a “ Adoração Eucarísticae “ Lectio Divina”.O padre Tiago Neto, diretor do Setorda Catequese, apresentou durantemanhã, no Auditório Acácio Bar-reiros (Centro Cultural Olga Cada-val) o «Diretório da Missa comcrianças», perante um auditório decatequistas interessados e partici-pativos, como o Jornal de Sintra teveoportunidade de verificar.

“Ter criatividade é importante,”salientou o padre Tiago Neto que,de forma informal abordou matériasligadas ao modo como a Missa ComCrianças é feita nas comunidadesreligiosas nos dias que correm.Ao Jornal de Sintra, a Irmã IsabelMartins, da Congregação Servas deNossa Senhora de Fátima e membrodo Secretariado da Catequese noPatriarcado de Lisboa, destacou os

pontos principais deste encontroque decorreu até ao fim da tarde dedomingo na Igreja de São Miguelem Sintra, neste “que é um encontroanual dos Catequistas da Diocesede Lisboa, com o senhor CardealPatriarca, em que se proporciona umtempo formativo e um tempo de tro-ca de experiências entre os cate-quistas, mas também de conheci-mento mútuo e enriquecimentopessoal para cada um e para toda aIgreja”.Para a Irmã Isabel, o grande desafioque os Catequistas enfrentam nasociedade de hoje “é o de tornar amensagem Cristã percetível à lin-guagem e cultura actual”, numaépoca em que a Diocese de Lisboavive o Ano da Liturgia, na sequênciada realização do Sínodo Diocesano.A Assembleia realizada em Sintra foicomposta por 20 propostas forma-tivas, das quais cada catequistaparticipou em 3, com inscriçãoprévia, e onde foram trabalhadasvárias temáticas, nomeadamente aOração, Celebração e um dosobjetivos é saber “como é que

trabalhando esta dimensão da vidacristã e catequética, que é a oração,se podem encontrar caminhos deajudar os catequisados ao encontrocom Cristo e na também na suaprópria vida da oração”, afirmou aIrmã Isabel.Entretanto um grupo de jovensvoluntários dos Missionários daConsolata, no Cacém improvisaramum serviço de bar durante ostrabalhos na Olga Cadaval, com oobjetivo de angariar verbas para auma Missão que vão realizar àTanzânia em Agosto próximo, ondequerem construir uma escola eresidências para as crianças teremacesso mais facilitado á educação.Nas redes sociais podem serencontradas mais informaçõessobre este projeto.A iniciativa contou à tarde com umacelebração Eucarística na Igreja deS. Miguel, na Estefânea, em Sintra,presidida por D. Manuel Clemente,Cardeal Patriarca de Lisboa, paraconcluir os trabalhos desta Assem-bleia Diocesana de Catequistas.

José Carlos Azevedo

Ade Lisboa que teve como tema «Ce-lebrar o encontro com Jesus Cristo»e onde D. Manuel Clemente, Car-deal Patriarca de Lisboa marcoupresença.O encontro teve início pelas 09h00,com o acolhimento e a oração damanhã e de seguida os catequistasparticipam, ao longo do dia, nas trêsatividades em que se inscreveram,Vários ateliês sobre os sacramentose as celebrações da catequese,outros com as temáticas da oração,do símbolo, do rito e da iconografiaforam propostos aos cerca de 500participantes neste seminário.“Sacramento e as celebrações naCatequese”, e ainda outro sobre“Oração, Música, Simbolo, Rito eIconografia”, ambos realizados naEscola D. Fernando II”.Na Igreja de S. Martinho, no centroda vila de Sintra, decorreu a “Cele-bração Mistagógica” e na Igreja de

foto: jca

afirmar “a nossa função é pre-servar a nossa cultura tra-dicional e popular”.Pelo palco passaram autên-ticos ícones da música de in-tervenção, cujas as mensa-gens fortes não são esque-

cidas, nomeadamente “Ve-nham Mais Cinco” de ZecaAfonso, entre outras cançõesde Luís Cilia, Adriano Correiade Oliveira, José Mário Bran-co e Fausto.Outro nome de Abril José

Fanha , fez a ligação entre asmúsicas, com textos bemsignificativos alusivos a estadata histórica, nomeadamenteo trecho .... “qual a cor daliberdade? ..é verde evermelha”...

Poeta de declamador, comuma vasta atividade autor dehistórias e poesia para a in-fância, dramaturgo e drama-turgista, autor de letras paracanções e textos para rádio,guionista de televisão e

cinema.Tem dirigido Oficinas dePoesia e de Escrita além dedesenvolver trabalho intensode divulgação de poesia epromoção do livro e da leituraem Bibliotecas e escolas umpouco por todo o país.A terminar o espetáculo,Fernando Pereira prometeuvoltar com novo concertoáquele espaço central da vilade Sintra.O tema de fecho da noite“Grândola Vila Morena”encerrou o desfile de canções,com artistas em palco e opúblico a cantar a uma só voze unidos por um 25 de abrilSempre.

José Carlos Azevedo

Fernando Pereira , a banda Real Companhiae mais amigos

O público compareceu e apreciou o espetáculofotos: jca

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

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uma iniciativa dasproduções Ai! aDança e CâmaraMunicipal de Sin-tra, decorreu du-

Flamencas ai! a Dança e os Bombos da Encarnação (Mafra) abriram o espetáculo

Festival Corpo levou milhares à Quinta da Ribafria

fotos: jca

grupos provenientes de di-versos locais do país e es-trangeiro, conferindo destaforma ao festival o maiorcertame de dança com en-trada livre feito em Portugal.Com esta iniciativa, a organi-zação pretende “envolver ogrande público no mundo dasartes e da dança, de uma formasimples mas intensa, com ex-periências nutritivas tantopara o Corpo como para aAlma”.Os espetáculos desta oitavaedição do Festival Corpo fo-ram apresentados pelo atorPaulo Cintrão, da ByfurcaçãoTeatro.O primeiro dia da edição deste

ano do festival contou, ao iní-cio da tarde com a presençade Rui Pereira, vice presidenteda Câmara Municipal de Sin-tra que, em declarações aoJornal de Sintra realçou aimportância “de momentoscomo este porque permitemdar visibilidade pública aotrabalho dentro das acade-mias ao longo do ano” . O au-tarca destacou ainda o factoda própria Academia Ai! aDança se ter transformadonum conservatório, dandoaulas com reconhecimentopedagógico por parte doMinistério da Educação, sobproposta da própria autar-quia.

Também o responsável finan-ceiro da Cultursintra, Rui Ma-ximiano (presidente da Uniãode Freguesias de Montelavar,Almargem do Bispo e Pêro Pi-nheiro) que este ano apoiouo festival, bem como o pre-

sidente da União de Fregue-sias de Sintra, Fernando Pe-reira subiram ao palco ondeforam recebidos com umacalorosa salva de palmas.O grupo de Bombos da loca-lidade da Encarnação, noconcelho de Mafra, dirigidopor Luís Pastaneira,fez umaanimada arruada e protago-nizou uma apoteótica aber-tura de espetáculo, nos doisdias, juntamente com as Fla-mencas do Ai! a Dança.Destaque ainda nesta ediçãopara a homenagem póstumaprestada à bailarina e coreó-grafa, Ana Moscolo, falecidadia 30 de março, aos 88 anose cuja vida se confundiu coma da história da dança em Por-tugal e que viria a formar al-

guns dos maiores nomes dadisciplina no nosso país, no-meadamente Olga Roriz eJorge Salavisa. De referirainda que a esta italiana, nas-cida em Nápoles em dezembrode 1930, foi atribuído o pri-meiro Doutoramento HonorisCausa em Dança.Em plenos corredores e pas-sadiços da Quinta da Ribafriae áreas envolventes ao palcoera possível ver trabalhos emcrochet e renda feitos por ele-mentos de algumas institui-ções de reformados do con-celho de Sintra.De referir que a edição desteano foi mais uma vez alavan-cada por um grupo de 30 vo-luntários que, aos comandose orientações da diretora dasAcademias Ai! a dança, Lu-cília Bahleixo , produzem umcertame que ganhou um lugarnas agendas culturais doconcelho, mas já ultrapas-sou. Entretanto o Festival Cor-po salta as fronteiras do con-celho de Sintra e dias 20 e 21de julho vai realizar-se na Aju-da, em Lisboa, com o apoiodaquela freguesia e da Câ-mara Municipal de Lisboa.

José Carlos Azevedo

Nrante o passado fim de se-mana na Quinta da Ribafria,junto à estrada da Várzea deSintra, o Festival Corpo.Entre as 10 e as 19 horas, comentrada gratuita, foram váriasas propostas apresentadasaos muitos visitantes que, àsemelhança de anos anterio-res, passaram por aquele re-cinto, nomeadamente umCentro de Exposições comartesanato, Companhias deDança, Criativos, Artesanato,Produtos e Marcas. Presentesestão também as Terapiascom Tratamentos para Corpoe Alma, consultas de Tarot,Leitura da Aura, Massagense Terapias.No Espaço Workshops e Pa-lestras qualquer visitantepode participar e na Àrea deExposição Permanente foipossível encontrar ArtistasPlásticos, Fotógrafos e Pinto-res, entre outras manifes-tações artísticas.No Palco Internacional acon-teceram várias atuações de A dança também passa mensagens

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-5-2019 - 2.º PUBLICAÇÃO

CONSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO ADMINISTRATIVADE AQUEDUTO PÚBLICO SUBTERRÂNEO NECESSÁRIA À “REMODELAÇÃO DA ETAR

DE MAGOITO E DO EMISSÁRIO ENVOLVENTE” – MUNICÍPIO DE SINTRA

EDITAL

Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 3 do artigo 8.º, na parte final do n.º 1 e no n.º 2 doartigo 17.º do Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18 de Setembro), ficam notificados osproprietários e demais interessados de que o Senhor Secretário de Estado das Autarquias Locais,por despacho de 21 de janeiro de 2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 23, de 1 defevereiro de 2019, a pedido da Câmara Municipal de Sintra, determinou que:1 – Os bens imóveis a onerar com a constituição de servidão administrativa de aqueduto públicosubterrâneo, necessária à “Remodelação da ETAR de Magoito e do Emissário Envolvente” constamdo seguinte mapa:

DGAL | Rua Tenente Espanca, n.º 22 – 1050-223 LisboaTel.: 213 133 000 Fax: 213 528 177 E-mail: [email protected] www.portalautarquico.dgal.gov.pt

2 – A faixa de servidão apresenta uma área total de 920,30m2, com 184,06m de comprimento e5 m de largura (2,5 m para cada lado do eixo longitudinal da conduta), e implica os seguintesencargos:– Ocupação permanente do subsolo na zona de instalação do emissário;– Proibição de os proprietários edificarem qualquer tipo de construção ou de plantarem árvores e/ou arbustos ao longo da referida faixa, de 5 m de largura;– Utilização temporária de uma faixa de trabalho de 2,5 m para cada lado do eixo longitudinal doemissário, para execução das obras de construção.

DIREÇÃO-GERAL DAS AUTARQUIAS LOCAIS(19/02/2019)

O Subdiretor-Geral,

António Ribeiro

Fernando Gonçalves NamoraIsaura de Campos Mendonça Namora

Mapa dos bens a sujeitar a servidão administrativa

Parcela(n.º)

1

Faixa de servidão Interessados

Matriz (União das Freguesiasde São João das Lampas

e Terrugem)

N.º dadescriçãodo registo

predialComprimento(m)

Largura(m)

Proprietários Rústica Urbana

3

2

130,46 5

25,26 5

28,34 5 Artur Gabriel Sanchez Rodrigues

Maria Manuela Quintão Guedes Campos

27, secção JJ

31 secção JJ

30, secção JJ

13652

13906

3780

Os chamados exames de rotina (‘check-ups’)são uma razão comum para que muitos adultossaudáveis, sem fatores de risco, consultem omédico. Uma grande maioria dos pacientesacredita que se devem fazer exames de rotinaao sangue e à urina anualmente.Mas afinal, quando se devem realizar examesclínicos?As análises e exames clínicos são métodoscomplementares de diagnóstico (MCDs). Istoé, são meios que auxiliam e defendem umahipótese diagnóstica criada com base nasqueixas do utente e na observação feita pelomédico.A decisão de solicitar testes laboratoriais oude imagem e a sua preferência é adequada acada indivíduo, tendo como base a sua idade,sexo e factores de risco, não havendo,portanto, uma lista de exames que se devaaplicar a todas as pessoas de formaindiscriminada. Por exemplo, a definição deanemia varia dependendo da idade e sexo doutente, tal como os valores da tensão arterial,entre outros.Que fatores de risco poderão levar o seumédico a pedir MCDs periodicamente?� O conjunto de alguns hábitos como:– Sedentarismo – Se não pratica exercício físi-co e passam muito tempo sentado tanto notrabalho como em casa;– Alimentação sem restrições - Se tem umregime alimentar de grandes quantidades, àbase de gorduras e fritos, com poucos legu-mes e vegetais, bebe refrigerantes ou faz

S A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D E

Exames de rotina – Será que preciso de um check-up?

Filipa Moreira*

refeições fora de horas;– Hábitos tabágicos;– Consumos alcoólicos diários;� Familiares em 1.º grau diabéticos ou comproblemas cardiovasculares, como porexemplo AVC (acidente vascular cerebral),problemas de coração, hipertensão arterial,entre outros.� Doença estabelecida que necessite de vi-gilância com frequência, como é o caso daDiabetes Mellitus, hipertensão arterial (mesmoestando controlada com medicação), doençarenal crónica, entre outras.Atenção! Qualquer um dos fatores de riscodescritos apenas levarão ao pedido de MCDsmediante avaliação em consulta.Como saber se está ou não doente se nãorealizar análises e exames?As principais ferramentas para a abordagemde um problema de saúde são a colheita deuma história clínica detalhada associada a umexame físico cuidadoso. A história clínicareúne informação sobre o paciente com foconos seus sintomas, ou seja, as suas queixas,levando à elaboração de uma lista de pro-blemas e à formulação de hipótesesdiagnósticas.Durante a colheita da história clínica, devedescrever pormenorizadamente as suasqueixas, como quando apareceram e o que asalivia ou agrava. O seu médico pode aindaperguntar-lhe outros sintomas ou sinaisassociados que o ajudem a formar ou eliminarpossibilidades de diagnóstico.

O exame físico realizado pelo médico após acolheita da história clínica permite validar ouexluir a presença de doença da lista de hipó-teses colocadas anteriormente. O exame físicoé feito de acordo com as queixas e sinais do

paciente e poderá incluir a medição da tensãoarterial, auscultação cardíaca e pulmonar, pal-pação abdominal, exame neurológico sumário,avaliação de articulações, e assim por diante.O diagnóstico final de determinada doençapor vezes pode ser feito apenas pela históriaclínica, como é o exemplo de doenças do foropsicológico, outras vezes o exame físico per-mite-nos chegar a uma conclusão indepen-dentemente da realização de MCDs. Em al-guns casos é necessária a realização de aná-lises e exames para obter um diagnóstico final.Os exames clínicos não são infalíveis, poisapresentam resultados chamados falsospositivos ou falsos negativos.Os resultados falsos positivos são os casosem que o MCD tem alguma alteração mas quena realidade não existe doença, muitas vezesleva à realização de outros exames (quepoderão ser mais invasivos, desconfortáveisou com outros riscos associados) até que setenha a certeza que não há doença ou levar àprescrição de tratamentos desnecessários etambém estes com potenciais efeitossecundários. Resultados falsos negativos

https://www.nytimes.com/2015/01/09/opinion/skip-your-annual-physical.html

acontecem quando os MCDs sãoaparentemente normais mas a pessoa temdoença. Perante um resultado falso negativoa pessoa pode ficar erradamente “descan-sada” e privada do tratamento necessário, senão forem valorizados os sintomas que tem.A probabilidade destes resultados serem malinterpretados é maior quando o seu pedido édesenquadrado da situação clínica.Estudos mostram não haver diminuição damortalidade com a realização de testes derotina, à excepção dos rastreios para certostipos de cancro, como é o caso do rastreio docancro do colo do útero, feito em mulheres apartir dos 21 anos ou após 2-3 anos do inícioda vida sexual (quando iniciada depois dos21 anos), o rastreio do cancro colorectal,realizado em homens e mulheres entre os 50 eos 74 anos, inclusive, e o rastreio do cancroda mama, realizado em mulheres entre os 50 eos 69 anos, embora este último esteja emdiscussão.É de lembrar que existem certos MCDs quefuncionam com base na emissão de radiação,uso de contrastes endo-venosos (admi-nistrados na corrente sanguínea), entreoutros, que, sendo agressões estranhas/nãonaturais ao corpo humano, reforçam aimportância de serem feitos apenas em casode necessidade, quando a história clínica eos achados físicos assim o indicam.Se é saudável e não possui nenhum dos fato-res de risco antes descritos ou aparecimentode novos sintomas ou sinais de doença, nãonecessita de fazer exames de rotina.Se realizou algum MCD nos últimos anos e oseu médico lhe transmitiu que não haviaalterações, a menos que tenha havido oaparecimento de novas queixas ou de novosfactores de risco, não necessita de o repetiranualmente, salvo indicação do seu médico.

* USF LapiásGrupo de Médicos Internos dos Centros de

Saúde de Sintra, Colares, Várzea e PêroPinheiro (USF Cynthia, USF Colares, USF

Monte da Lua, USF Lapiás)

Voluntariado jovempara o Programa Sintra Social 2019A Câmara Municipal de Sintra vai promover aIV edição do Programa Sintra Social –Voluntariado, com o objetivo de promover aparticipação dos jovens do nosso concelhoem atividades de interesse social e comu-nitário, bem como, incentivar o espírito deiniciativa e de solidariedade.O programa irá decorrer entre os dias 1 dejulho e 6 de setembro, e os interessados po-dem apresentar candidatura, preenchendo aficha de inscrição em anexo, a qual deverá serremetida, até ao próximo dia 31 de maio,através de correio eletrónico [email protected].

Podem apresentar candidatura os jovens comidade entre os 14 e os 25 anos, que residamno concelho de Sintra e inscritos, no BancoLocal de Voluntariado de Sintra, através daPlataforma Sintra Voluntária- http://sintra-voluntaria.cm-sintra.pt/.Os jovens que participarem no ProgramaSintra Social - Voluntariado terão direito a umabolsa diária e a seguro de acidentes pessoais,assumidos pela Câmara Municipal de Sintra.Para mais informações deverá ser contactadoo Banco Local de voluntariado de Sintra,através do telefone 219236043/18.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

DESPORTO

Taça Promoção do Futebol Feminino-Série G (1.ª fase)

Sintrense termina com goleada, e recebe AtléticoVentura Saraiva

CSara Martins – dois golos na vitória (gorda) em Frielas

foto. ventura saraiva

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 34.º dos Estatutos doClube, convoco a Assembleia Geral do Sport União Sintrense, areunir-se em sessão extraordinária no próximo dia 03 de maio,pelas 20h30, no salão Nobre do Parque Desportivo, sito na Portelade Sintra, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1. Apreciação, e deliberação da proposta apresentada por um grupode sóciosrequerentes, para atribuição da qualidade de um sócio de mérito.2. Outros assuntos de interesse para o Clube.

Em conformidade com o n.º1 e 2 do artigo 32.º, a Assembleia Geralfuncionará em primeira convocação com a presença da maioria desócios e, não havendo, funcionará 30 minutos depois em segundaconvocação, com qualquer número de sócios.

Sintra, 22 de abril de 2019

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralDr. Jorge Leitão

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-5-2019

Rua Pedro Cintra, n.º 23 - 2710-436 SintraTelef. +351 219 231 840 - Fax: +351 219 241 [email protected] � www.susintrense.pt

INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICAFundado em 7 de Outubro de 1911

CONDECORAÇÕES:– MEDALHA DE OURO MÉRITO MUNICIPAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA– MEDALHA DE PRATA DE MÉRITO DO GOVERNO CIVIL DE LISBOA– MEMBRO HONORÁRIO ORDEM INSTRUÇÃO PÚBLICA–GRÃO MESTRE ORDENS PORTUGUESAS– MEDALHA MÉRITO DESPORTIVO DO ESTADO PORTUGUÊS– MEDALHA HONRA MÉRITO DESPORTIVO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

A duas jornadas do fim da 1-ªFase, do Campeonato dePortugal, o Real SC, orien-tado por António Pereira, aovencer no passado domingoem Monte Abraão, o Saca-venense, por 5-1, beneficiouda derrota do Oriental, noMontijo, para destronar aequipa lisboeta, do segundoposto.Na Portela de Sintra, o Sin-trense, bateu a equipa da zonado Oeste, o Torreense (3-2),enquanto o 1º Dezembro, na

om jogos a conta-gotas, já quem emmês e meio, as equi-pas da Série G (Da-maiense, Torreen-

A equipa do Sport União Sintrense avança para a fase seguinte da “TaçaPromoção”, só com vitórias. Na ronda que encerrou a 1.ª fase da competi-ção, deslocou-se no domingo, dia 28, ao campo do Bonjardim, em Frielas,e goleou a equipa local, a União Desportiva Ponte Frielas por dez-bola-a-uma. Segue-se agora a fase seguinte – a eliminar –, com o Atlético Clubede Portugal, vencedor da Série H, o adversário que se segue. O jogo é já nopróximo domingo, dia 5, no campo 2 do parque de jogos da Portela, emSintra.

se, Ponte Frielas, e Sintrense)fizeram apenas os três jogosdo calendário, disputados auma volta. Matematicamente,o Sintrense avançou para aderradeira partida, em Ponte

Frielas já com a passagem à2.ª fase garantida, dada avantagem sobre a equipa daDamaia, em caso de igual-dade, dado que venceu naPortela de Sintra na jornadainaugural (dia 28 de Março).Todavia, as “Lobas de Sintra”não deixaram os seus crédi-tos por terra alheia, e ven-ceram por 1-10, com um

parcial ao intervalo de seisgolos sem resposta. SaraMartins, marcou aos 8’ e 22’,este de penálti, Solange Car-doso, aos 17’ e 35’, PatríciaCaeiro, aos 32’, e MadalenaSilva, aos 37’.No segundo tempo, MarianaFontes, aos 57’, e 62’, au-mentou para 0-8, e Sofia Soa-res, aos 68’, e 80’, chegou à

dezena de golos para a equi-pa sintrense. Ana Lopes, jána ponta final do jogo, apon-tou o tento de honra para a

UD Ponte Frielas, que terminaesta fase com apenas dois go-los marcados.Já o Sintrense, mantém a veia

goleadora, e com saldo deexcelência: 23 marcados, eapenas um sofrido.

Campeonato de Portugal – Ronda 32

Real SC com um pé no “play-off”António José recepção ao Casa Pia, foi

derrotado por, 1-2. Equipas,apuradas para a 2ª fase, dasoito (Vizela e Praiense).Equipas já despromovidasaos distritais:Série C: CF Santa Iria, Al-cains, GD Peniche e Mação.Série D: SC Angrense, Mou-ra, FC Ferreiras e Redon-denseNota: Falta uma equipa emcada série para se juntar aestas quatro.Resultados - Série C: Sin-trense, Sad, 3 Torreense, 2;UD Vilafranquense, 5, Caldas

SC, 1; Alcains, 0 OliveiraHospital, 4; CD Fátima, 3 GSLoures, 1; UD Leiria, 4 ADNogueirense, 0; Anadia, 3 GDPeniche, 0; Sertanense, 0 BCBranco, 1; CF Santa Iria, 3Mação, 1; FC Alverca, 2 ARCOleiros, 0.Classificação: 1º UD Leiria,69; 2º UD Vilafranquense,Sad, 66; 3º Anadia, 65; 4º BCBranco, 62; 5º OliveiraHospital, 49; 6º Sad 48; 7ºARC Oleiros, 45; 8ºTorreense, 44; 9º FC Alverca,42; 10º GS Loures, 41; 11º ADNogueirense, 41; 12º Caldas

SC, 40; 13º CD Fátima, 40; 14ºSertanense, 35; 15º CF SantaIria, 32; 16º Alcains, 23; 17ºGD Peniche, 23; 18º Mação,15.Resultados - Série D: AmoraFC, 2 SP. Ideal, 1; CD Pinhal-novense, 3 - VG Vidigueira, 0;Moura, 5 Armacenenses, 1;Real SC, 5 SG Sacavenense,1; Redondense, 0- Olhanense,3; 1º Dezembro, 1 Casa Pia, 2;Olímpico Montijo, 3 OrientalLisboa, 1; SC Praiense, 2 SCAngrense, 0.Classificação: 1º SC Praiense,74; 2º Real SC, 63; 3º Oriental

de Lisboa, 61; 4º SC Olha-nense, 60; 5º Casa Pia, 58; 6ºAmora FC, 57; 7º 1º De-zembro, 48; 8º OlímpicoMontijo, 46; 9º Armace-nenses, 45; 10º Louletano, 44;11º SP. Ideal, 43; 12º CD

Pinhalnovense, 42; 13º SGSacavenense, 39; 14º VGVidigueira, 36; 15º SC An-grense, 30; 16º Moura, 29; 17ºFC Ferreiras,17; 18º Re-dondense, 2.

É o jogo do tira-teimasquanto à liderança do Cam-peonato Pro Nacional daAFL.As equipas chegam ao jogo

Campeonato Distrital Pro Nacional da AFL

Pero Pinheiro-Sintra Football no domingo

A três jornadas do final docampeonato, basta à equipada Sociedade Recreativa eDesportiva de Negrais umempate para festejar a subidade divisão (Série 1). A festapode ser já no próximodomingo, dia 5, na recepçãoao Sport Club Frielas, pe-

Campeonato Distrital da Divisão de Honra da AFL

Negrais prepara festa da subidanúltimo classificado, masainda com hipóteses desobrevivência na “Honra”lisboeta, o que pode com-plicar a tarefa dos homens daterra dos leitões.Com a vitória (3-2) nopassado domingo, dia 28 deAbril sobre o líder, Vialonga,

a diferença para o primeirolugar é de apenas um ponto,o que aumenta a expectativaquanto à luta pelo título decampeão de série.Na luta, está ainda (mate-maticamente) o SportingClube de Lourel que recebe oJerumelo. Jogos às 17h00.

Na Série 2, o Mem Martinsrecebe o Palmense, ainda comos olhos postos no 2.º lugarda Série 2, já ganha peloAtlético Clube de Portugal,promovido à “Pro Nacional”na próxima época.

VS

do próximo domingo, dia 5, nocampo Pardal Monteiro,separadas por apenas umponto (54-53), e a três jor-nadas do final. Na espreita

está o Atlético da Malveira (51pontos) que mede forças como vizinho Ericeirense, tran-quilo a meio da tabelaclassificativa. Linda-a-Velha,

e Águias da Musgueira jáestão condenados à descidade divisão.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

DESPORTO

Hockey Club de Sintra – Homenagem a Avelino Melo

Três gerações de patinadores no emblema sintrense

A

Três gerações de hoquistas da famiia Melo no Hockey Club de Sintra

O Seu café junto

ao apeadeiro da Portela de Sintra

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velino dos Santos Gonçal-ves de Melo, filho de Car-los Gonçalves de Melo ede Olívia Lúcio dos San-tos Melo, nasceu, em Sin-

Recentemente, o Hockey Club de Sintra homenageou o antigo atleta, Avelino Melo (ver edição do JS de 5 de Abril), juntado no pavilhão de MonteSantos, amigos, autarcas locais, antigos e actuais patinadores do clube, juntando as três gerações da família Melo. Deixamos aos leitores, umaresenha histórica da vida de Avelino Melo, numa pesquisa de Francisco Hermínio dos Santos.

tra, no dia 17 de Março de 1939.Em 29 de Setembro de 1964 casoucom Maria de Lurdes Pimenta deSousa Melo. O casal tem dois filhos:Ana Margarida de Sousa Melo eCarlos Eurico Sousa Melo. A filhacasou com José Augusto MirandaJoaquim e o filho com Solange Mar-garida Marques Antunes. Do casa-mento da filha, nasceram os netosDuarte de Sousa Melo Miranda Joa-quim e Miguel de Sousa MeloMiranda Joaquim e do casamentodo filho os netos Raúl Sérgio An-tunes de Melo e Francisca Mar-garida Antunes de Melo.Parece-nos importante referir que oseu filho Carlos Eurico foi atleta doClube e que os três netos rapazes,com certeza influenciados pelo avô,são actualmente atletas deste tãoprestigiado clube sintrense. Importarealçar que estas três gerações dedesportistas, da mesma família,estiveram e estão, ao serviço doHockey Club de Sintra.

Actividade profissional

Depois de ter concluído o ensinoprimário Avelino Melo começou atrabalhar com o seu pai, CarlosMelo, na indústria de panificação,tendo sido sócio da União dasPadarias Reunidas de Sintra até aosanos noventa da última década doséculo XX. Posteriormente acom-panhou a esposa na exploração deuma papelaria, sita em MemMartins.No dia 15 de Março de 1955, natu-

escrever o seguinte, que importarecordar: «O atleta Avelino Melo,que envergou a camisola do H.C.S.durante 22 anos, mereceu, em 1971,justo louvor da Federação Portu-guesa de Patinagem, foi home-nageado, no momento da sua des-pedida como hoquista da primeiracategoria, com um festival des-portivo, tendo como cenário oParque da Liberdade, na bela noitede 16 de Julho de 1977.“Homenagem bem merecida, opúblico colaborou nela com o calorda sua presença, enchendo literal-mente o rinque do Parque Municipalde Sintra, numa moldura bemelucidativa do apreço que nutre peloatleta», acentuou o Jornal de Sintraa propósito do evento.O elogio do homenageado, querecebeu a «Medalha de Dedicação»da Federação Portuguesa dePatinagem, o título de «Sócio deMérito» da Associação de Pati-nagem de Lisboa e diversas lem-branças, foi proferido pelo presi-dente da direcção do H.C.S. JoséManuel dos Santos Conceição,tendo Avelino Melo agradecido «aopúblico presente e a todos quantoslhe proporcionaram um dosmelhores momentos da sua vida,todo o carinho que lhe quiseramtributar».Depois da sua festa de despedidacomo jogador de hóquei em patinsAvelino Melo não deixou de pisaros rinques, agora como treinador.Nesta qualidade treinou os senioresmasculinos nas épocas desportivasde 1976/1977, 1978/79, 1979/80 e1981/82 e os juniores nos anosdesportivos de 1976, 1987/1988 e1988/89.

ralmente como prenda do seuaniversário, que aconteceu doisdias depois, foi inscrito como sóciodo Hockey Club de Sintra. Tinhaentão 16 anos. Desconhece-se onúmero inicial como sócio, emborapresentemente, já com 64 anos deassociado, é o sócio n.º 25 do H.C.S.Avelino Melo – hoquistaIniciou a sua actividade, natural-mente pela aprendizagem depatinagem num grupo orientado porAlfredo José Marques, conhecidocarinhosamente por «Pau Preto».Tinha então dez anos. Este grupo,que não era mais que uma escola deformação de jogadores, constituída

nos últimos anos da década de 40do século XX, treinava no rinquedo Parque da Liberdade. Transferiu-se, por pouco tempo, para o rinquede hóquei em patins do Sport UniãoSintrense, construído nos primeirosanos da década de 50 do século XX.Aqui Avelino Melo iniciou a suaformação como jogador. A escolaorientada por Alfredo José Marquesvoltou posteriormente, certamenteem 1952, a utilizar o rinque do Parqueda Liberdade e integrou-se noHockey Club de Sintra.Avelino Melo continuou a suaformação como hoquista até quepassou, já com 16 anos, como era

então regulamentar, a fazer parte daequipa de principiantes do H.C.S.Posteriormente foi chamado aintegrar as equipas de 3.ª, 2.ª e 1.ªcategoria, como então eram deno-minadas as formações constituídaspor seniores, tendo conquistadoalguns títulos nacionais e regionais.

A festa de despedida

Na monografia «Hockey Club deSintra – Sessenta anos ao serviçodo desporto e do concelho de Sintra- 1940-2000» o autor deste tributo aAvelino Melo teve oportunidade de

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

DESPORTO

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24 Horas a Correr Mem Martins – II Edição

Ana Amaro repete vitória. Carlos Mendes em estreia no pódioVentura Saraiva

N

A edição deste ano teve azona de partidas e che-gadas a meio da Avenidados Bons Amigos, comos traçados das várias

uma iniciativa da Asso-ciação Desportiva RealAcademia, realizou-senos dias 27 e 28 de Abril,a “II Edição 24 Horas a

Trio de atletas da JOMA domina prova rainha de 8 700 m

Ana Amaro repete vitória de 2018

foto. sandra saraiva

foto. ventura saraivaCarlos Mendes estreia-secomo vencedor em Mem Martins

Correr Mem Martins”, com o parqueda Bacia de Retenção, no Algueirão,a servir de palco de toda a logísticae à corrida de resistência. Com umpercurso delineado em circuitofechado com extensão aproxima-damente de 2.100 metros, desenha-do no interior da Bacia, Ana Amaro(A Minha Corrida My Protein)repetiu a vitória de 2018, enquantoque no sector masculino, CarlosMendes (Individual), estreou-se nopódio, assegurando a vitória nacompetição.Um traçado composto por terrabatida, relva, passadiço em madeirae alcatrão, com pouco mais de 2.000metros, poderia tornar-se monótonoàs duas dezenas de concorrentesque enfrentaram o teste das “24 Ho-ras”, embora muitos optassem pelasdistâncias intermédias, 3, 6, 12, Ma-ratona Nocturna, e 24 Horas-Equi-pas, ou planeando intervalos de

descanso maiores. Carlos Mendes,surpreendeu pela regularidade eterminou com um total de 190 km (!),e Ana Amaro, com 140 km, ligeira-mente abaixo do que tinha con-seguido em Outubro de 2018.De referir que a exemplo da ediçãoinaugural, o Jornal de Sintra apoioua competição, integrando um vastoconjunto de parceiros conquistadospela organização do evento.Principais classificações:1.º Carlos Mendes, Individual (92voltas); M50; 2.º Francisco Gaio,Caracol Trail Team (91 voltas); M503.º Bruno Maia, FFPMU (84 voltas);M40; 4.º Rui Martins Vale Grande(83 voltas); sénior; 5.º RicardoRoncon, Lobo Solitário (81 voltas);M40Femininos1.ª Ana Amaro, A Minha Corrida MyProtein (71 voltas); F40; 2.ª AnaCatarina Tavares, Bravos&BravitasRun/Off Road Btt Team (62 voltas);sénior; 3.ª Andreia Pereira, Indi-vidual (54 voltas); séniorClassificação por equipas1.º Os Kotas (118 voltas), M602.º Run And Smile (116), M403.º Os Kotas 2 (92), F50

2.º Grande Prémio Agualva e Mira Sintra

Trio da JOMA domina prova rainhaVentura Saraiva

Decorreu no domingo, 28 de Abril, nas artérias da União de Freguesias e Agualva-Mira Sintra,a segunda edição do Grande Prémio de Atletismo, 7.ª prova pontuável para o Troféu Sintraa Correr 2019. Na prova rainha de 8.700 metros assistiu-se a um domínio da JOMA quevenceu nas senhoras (Sandra Protásio), e colocou três atletas no pódio dos homens, comEdgar Jacinto (1.º), Claussandro Moreira (2.º), e Leonardo Coelho (3.º).

Ncorridas (Benjamins a Veteranos) emsobe-e-desce em direcção a MiraSintra, e regresso. No total classi-

ficaram-se quatro centenas de atle-tas, um número que tem represen-tado o universo de participações noquadro competitivo da autarquiasintrense. Pontuaram 47 equipas,com a vitória a ser arrebatada pelaCasa Benfica em Algueirão-MemMartins.

Classificações:Seniores femininos1.ª Sandra Protásio, JOMA2.ª Cátia Galhardo, Caracóis doAsfalto3.ª Joana Vinagre, CCD SintrenseMasculinos1.º Edgar Jacinto, JOMA

2.º Claussandro Moreira, JOMA3.º Leonardo Coelho, JOMAEquipas1.ª CBAMM, 450 pontos

2.ª JOMA, 3483.ª CCD Sintrense, 321

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

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TELEF.URGÊNCIAS

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesiade Colares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

FARMÁCIASDE SERVIÇO

SOCIEDADE

Sexta-feira, 26 de Abril– Maria João Ferreira, Margarida Graça Nascimento, DomingasTomás, do Mucifal, Maria do Carmo Sequeira Pinheiro Anastácio, Clara Sequeira Rebelo, do Mucifal,Maria da Ascensão S. S. Pereira, de Manique de Cima,Maria da Glória Silva Rodrigues Monteiro, deAlmoçageme,Clotilde Reis Carvalho, de Olivais Sul, Carla Fonseca, de Vila Verde; Fernando ManuelConsolado Santos,António Maria de Carvalho da Rocha, de Rio de Mouro,João Manuel PechilgaAlcainça, de Pero Pinheiro,Vítor Manuel Dias da Silva,José Pedro Gomes, do Vimeiro,José MiguelBruno Gonçalves, de S. Pedro,Alexandre Manuel Ceia Brazete, Luís Manuel dos Santos Lopes, de VilaVerde.

Sábado, 27– Carla Sofia Marques Fontainha, de Vila Verde, Isabel Rosa Ramalho, de CarneAssada, Ana da Costa Vicente, de Queluz, Maria Isabel dos Santos Joaquim, de Almargem do Bispo,Maria José Reis, Júlia do Carmo de Jesus Dias, do Cacém, Maria da Conceição Santos Martins, doVimeiro, Fernando Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro, Joaquim Pedrosa Coelho, de Morelena,dr.Nuno José Cardoso da Silva Piçarra, de Sintra, António David Ferreira Urmal

Domingo, 28– Leonor Dinis Ligeiro, de Pêro Pinheiro; Felícia Pedrosa Coelho, de Morelena,Júlia Soares Nunes, Maria Adelaide de Jesus Ferreira, da Várzea de Sintra, Maria Alice da PiedadeDuarte Dias, do Linhó; José Maria Lopez Rodriguez

Segunda-feira, 29– Gertrudes Mata Martins, Celeste Lopes Dinis Ferreira, do Linhó, RosaBaptista Finóte de Oliveira, do Algueirão, Helena Maria Tomásio Lopes, de Morelena, Hélia CristinaMarcelino Caneira, de Negrais Celeste Lopes Dinis Ferreira, do Linhó; Francisco Oliveira deFigueiredo,Manuel Luís Martins, de Almornos,dr. Américo António dos Santos, António AnicetoSilvério, de Morelena, Alexandre da Silva de Alves Ribeiro, da Beloura.

Terça-feira, 30– Leonor Freitas Duarte Santos Caetano, da Fachada, Maria da Luz RomãoCorreia, do Ral, Cremilda Mariana Cavalheiro Urmal Simões, de Pero Pinheiro, Lara Sofia MartinsEsteves, Maria Lucília Amaral C. S. Martins; Augusto das Neves Caracol, de Bolembre, Artur EstevãoJorge Zeferino, de Pero Pinheiro, Jorge Manuel de Oliveira Santos, António Pedro Medina Capote,Alexandre da Silva de Alves Ribeiro, de Morelena.

Quarta-feira, 1 de Maio – Cristina de Rosa Ribeiro, de Morelena, Caldas da Rainhas, ClarisseCláudia Vicente Caetano, Mónica Dinis Rodrigues, de Zurique (Suíça), Emília Pinto de Barros, MariaJúlia da Luz Rocha, Adélia Maria dos Santos Rosa, Fernanda da Silva Moreira, Maria da ConceiçãoSousa Pinto, Maria Manuela Bordalo Jorge, Isabel Paula Julião Vitor, de Casais de Mem Martins; LuísFilipe Fernandes Pires, do Cacém, dr. Augusto Manuel de Oliveira Diniz, de Pero Pinheiro, FranciscoManuel da Silva Simões Casinhas, de Negrais, Victor Manuel Alípio Sobral, do Algueirão, PauloAlexandre Conde Adão, de Albogas, Nuno Jorge Conde Adão, de Albogas, Carlos Augusto EsparteiroBaptista, de Sintra e Gustavo M. Rosário Santos, de Sintra.

Quinta-feira, 2 – Emília Casinhas, de Campo Raso, Umbelina de Jesus Janota, de PeroPinheiro, Maria Rosa Simões da Silva, de Negrais, Maria Esperança Sousa Freire, de Carvalhal;António da Silva Jordão, Carlos Alberto Marques Tarelho, de Mem Martins, Luís Henrique FelicianoMartins.

Sexta-feira, 3 de Maio – Helena Margarida da Silva Lourenço, de Lourel, Alice MarquesRibeiro da Costa, Maria José Faria, do Algueirão, Maria Helena Pecante; Nuno Ferreira de MeloSimões, de V. Nova de Famalicão, eng.º Francisco Luís Ramalho do Nascimento, Duarte Nuno Lopesde Araújo, Francisco Ferreira Malbordo , de Mem Martins, Daniel Andrade Fajardo, de Londres.

Sábado, 4 – Madalena André Grilo, de Morelena, Maria Margarida Ferreira da Silva, MargaridaAmaral Canada, de Rio de Mouro, Elisabete dos Santos Vasques, do Mucifal, Maria FlorindaGonçalves Jorge, de Almargem, Maria do Rosário Guimarães Mota Ferreira Costa, do Banzão, Mariade Lurdes Barreiros da Costa Rodrigues, de Serração, Cristina Simas, Teresa Maria Freire deAlmeida Carneiro, Madalena Elisabete Teixeira de Mendonça de Gouveia Nunes Ferreira Jordão, doCacém, Inês Andreia Grilo Duarte, de Nafarros; Luís Joaquim Simões, de Pero Pinheiro, PompeuJulião Clemente, de Magoito, Daniel Luis Grego, da Praia das Maçãs, Octávio Miguel Nunes Raio, daVárzea de Sintra, Rui Pedro Oliveira Cavalheiro, da Pernigem e Francisco Cachado MedinaMouzinho.

Domingo, 5 – Eva Carvalho Pedroso , Maria do Pilar dos Santos Portas Valentim Lourenço, doSabugo, Rosa Cecília da Silva, de Negrais, Luisa Maria Marques Peixoto, de Mem Martins, OliviaMatilde Branco, da Terrugem, Maria Arcângela Velez Garcia, de Massamá, Adélia Maria de JesusGomes Neves; Francisco Cosme da Silva, da Praia das Maçãs, Manuel Duarte Casinhas, de CampoRaso, Domingos Machado da Silva, de Almargem, José de Sousa Gomes,Custódio José SeabraFerreira, do Cacém, Custódio José Cidra Moreira, do Cacém, Abel Luis Castro Vicente, GonçaloBatalha Tavares, de Almargem do Bispo.

Segunda-feira, 6 – Mafalda Amaro Caneira, de Almargem do Bispo, Maria da ConceiçãoMonteiro J. Bernardes, de Morelena, Ana Alexandra R. Chiolas; Alba da Costa Gonçalves, MariaHelena Freire Neves, da Assafora, Celestina Manteiga Jorge, de Cascais, Maria da Glória Pedroso daCunha Rego Simões, Henrique Maldonado Cordeiro, Hugo Miguel Ferreira Gaspar.

Terça-feira, 7 – Maria de Jesus Figueiredo Anastácio, Maria de Lurdes Figueiredo SilvaHenriques, Ema da Silva Henriques; Rogério Paulo da Luz dos Reis, da Cruz da Baleia, José AméricoMouro Justino, de S. João e Nuno Manuel Correia Pais Cabeleira, do Cacém.

Quarta-feira, 8 – Ana Maria Macedo Gomes, Maria Lúcia Matos Bernardes,Maria GertrudesJerónimo, de Pero Pinheiro, Gervínia Maria Pereira, de Mem Martins, Maria Dolores Macedo,Cristina Maria Carvalho Pires, de Olivais-Sul; Vicente Rodrigues dos Santos, António Luiz Sabino, deSintra,Álvaro Lopes da Costa, de Pero Pinheiro, dr. Miguel Nuno Pereira Forjaz, Fernando daConceição Mateus, de Vila Verde, Nelson Fernando Pina Amaral, de Queluz, Nuno Miguel da SilvaPinto, João Henrique Flores Mendes, de Colares..

Quinta-feira, 9 – Mariana Courelas, de Almargem do Bispo, Maria Isabel de Almeida LopesCardoso, Guilhermina Botelho Baeta, Sílvia Maria Santos, do Vimeiro, Maria Rosa da ConceiçãoFigueiredo, de Vila Verde, Zeferina Rita Portelinha Cirne, de Lisboa, Anabela Lourenço, do Sabugo;Manuel Cilio Cardador de Oliveira, Óscar António M. Simplício dos Santos, Bruno Manuel S. Moreira,João Manuel da Costa Ribeiro, das Mercês.

Sexta-feira, 3 de Maio: Valentim, S.Pedro Sintra (219105223); Gil, Queluz(214350117); Guerra Rico, Cacém (219138003).

Sábado, 4: Crespo, Várzea de Sintra(219245320); Idanha, Idanha (214328317/8);Rodrigues Garcia, Cacém (219138052).

Domingo, 5: Dumas Brousse, Rinchoa(219160404); Zeller, Queluz (214350045);Campos, Cacém (219180100).

Segunda-feira, 6: Almargem, Cavaleira,Algueirão (219622835); Domus Massamá,Massamá (219259323); Caldeira, Cacém(219147542).

Terça-feira, 7: Riomouro, Rinchoa(219169200); Queluz, Queluz (214365849); MiraSintra, Mira Sintra (219138290).

Quarta-feira, 8: Ouressa, B. Ouressa,Mem Martins (219207594); Neves, MassamáNorte (214389010); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Quinta-feira, 9: Serra das Minas, Serradas Minas (219171216); André, Queluz(214350043); Silva Duarte, Cacém (219148120).

NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 3-5-2019

Participação de FalecimentoSua família vem por este maio participar o falecimento doseu ente querido, ocorrido no dia 26 de Abril de 2019.

SINTRA

António Pedro

A Funerária de São João das LampasQuintino e Morais

Sintra – Algueirão – Mem MartinsTelefones 808 201 500 - 21 961 85 94

Sintra – Detidos em flagrantepor furto em veículoO Comando Territorial deLisboa, através do Desta-camento Territorial de Sintra,no dia 25 de abril, deteve doisindivíduos, em flagrantedelito, com idades compre-endidas entre os 25 e os 30anos, pelo crime de furto eminterior de veículo, nalocalidade da Abrunheira -Sintra.

No seguimento de umadenúncia, os militares deslo-caram-se ao local surpreen-dendo dois indivíduos afurtar um veículo automóvel.Esta ação permitiu recuperaro material furtado, nomeada-mente uma carteira e umamochila que continha umcomputador portátil e umequipamento desportivo. O

material foi restituído ao seulegítimo proprietário.Os suspeitos já cumprirampena de prisão efetiva peloscrimes roubo, furto e tráficode estupefacientes e aguar-daram detidos nas insta-lações da GNR até serempresentes, ao Tribunal Ju-dicial da comarca de LisboaOeste – Sintra.

Leia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assine

e divulguee divulguee divulguee divulguee divulgue

JORNAL DESINTRA

Espectáculo musical “A Severa”Oferta de bilhetes aos assinantesEm resultado de uma parceria entre O Teatro Politeama – Filipe La Féria e o Jornal de Sintratemos alguns bilhetes para ofertar aos nossos assinantes desde que estes tenham os seuspagamentos em dia.Caso esteja interessado solicitamos contacte a Loja – Cristina Amaral – para entrega dosbilhetes.Máximo de dois por cada assinante.

“A Amigas do Peito vairealizar no próximo 04 deMaio, a convite de uma nossavoluntária Alcobacense CéuMartins, mais um evento e,como é apanágio destaAssociação de apoio à mulhercom cancro da mama, hásempre uma vertente religiosae outra de convívio profano.A parte religiosa consta deuma eucaristia presidida porsua Excelência Reveren-díssima D. Daniel Henriques,Bispo Auxiliar de Lisboa,natural de Santo Isidoro-Mafra, com intervenção docoro S. Bernardo e dos con-tratenores Luis Peças e JoãoPaulo Peças.Haverá almoço e lanche no

CMS disponibiliza autocarropara deslocação gratuita a Alcobaça

Solar da Cerca do Mosteirode Alcobaça com passagemde modelos em vestidos dechita e actuação da fadistaTeresinha Landeiro, CarlosAlberto Moniz e Mila Ferrei-ra havendo ainda mais sur-presas nas actuações.Espera-se uma recepção dosBombeiros de Alcobaça ha-vendo convites a várias enti-dades públicas e privadas eainda uma visita ao Mosteirode Alcobaça.A presidência da CâmaraMunicipal de Sintra a quem aAmigas do Peito muito agra-dece, disponibiliza um au-tocarro a partir da Portela deSintra no próximo sábadopelas 8 horas da manhã tendo

sido pedida a divulgaçãodeste evento à União dasFreguesias de Sintra, à Uniãodas freguesias de São Joãodas Lampas e Terrugem deonde virão 2 autocarros comfregueses desta união defreguesias restando já pou-cos lugares para a sua lo-tação.As inscrições poderão serfeitas através dos números detelefone constantes no pro-grama em anexo, com trans-porte de São João das Lampase Terrugem através do nú-mero 914590020 (Ana Bela) ou ainda através do número963576277 (Vicente) se deSintra”

Page 15: PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA€¦ · LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA Miguel Boim Muito mais haveria por dizer, mas poderá encontrar mais informa-ções, vivências e referências,

HÁ DEZ ANOS ESCREVIA

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2019

televisão

PUB.

RUI FERNANDES no Campeonato de Clássicas 2019Tlm 966 076 095 / 933 426 402

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831 ou E-Mail: [email protected]

Sintra – Diogo Batáguas - “Quero Lá Saber”, 31 Maio, 21:30h, Centro Cultural Olga Cadaval

EXPOSIÇÕES

CINEMA

MÚSICA

Bernardode Brito e Cunha

P

E

TEATRO

CINEMA CITY BELOURAShopping: 2192476431 a 8 Maio

“Vingadores Endgame”, nasala 1, às 16h, 21.50h.“Vingadores Endgame”, nasala 2, às 17.30h, 21h.“Vingadores Endgame”, nasala 4, às 18.30h, 00.10h.“Vingadores Endgame”, nasala 7, às 23.50h.“Vingadores Endgame”, nasala VIP 8, às 11.30h, 15.40h,21.30h.“Dumbo” VP, na sala 1, às11.20h, 13.40h.

“Dumbo” VO, na sala 6, às17.40h.“Dumbo” VO, na sala 1, às19.35h.“A Grande Viagem” VP, na sala2, às 11.15h.“A Grande Viagem” VP, na sala7, às 17.35h.“Mary e a Flor de Feiticeira”,VP, na sala 4, às 11.15h.“Mary e a Flor de Feiticeira”,VP, na sala 5K, às 17.10h.“Mary e a Flor de Feiticeira”,VP, na sala 2, às 13.10h, 15.20h.“A Maldição da Mulher queChora”, na sala 2, às 00.30h.“Seduz-me se és Capaz”, nasala 3, às 13.10h, 15.45h, 18.50,21.25h, 00h.“O Professor e o Louco”, nasala 5K, às 19.20h, 21.55h,00.30h.“O Professor e o Louco”, nasala 4, às 13.30h, 15.55h.“A Outra”, na sala 4, às 22h.“Cai na Real, Corgi” VP, nasala 5K, às 11.15h, 15.10h.“Snu”, na sala 6, às 19.50h.“Snu”, na sala 5K, às 13.15h.“Parque das Maravilhas” VP,na sala 6, às 11.45h, 15.45h.“A Incrivel História doCarteiro Cheval”, na sala Vip8,

Sintra – “Teatro para Bebés”Quando: 12 de Maio, 11h.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Mais um dia”- Apre-sentação da Oficina de Cria-ção TeatralQuando: 24 de Maio, 20.30h.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Diogo Batáguas -“Quero Lá Saber”Quando: 31 Maio, 21:30hOnde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Teatro para BebésQuando: 9 junho, 11h.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Vida e obra de ArturAnjos Teixeira”Quando: até 5 maioOnde: Museu Anjos Teixeira

Sintra – Exposição de pinturade André KanoQuando: até 4 de maioOnde: Galeria Municipal - CasaMantero. Telef. 210236190

Sintra – “O Espaço ilimitadoda pintura”, obras da coleção deNadir AfonsoQuando: até 5 de janeiro de 2020Onde: O MU.SA – Museu das Artesde Sintra

Chão de Meninos / Sintra –Exposição de Saulo Silveira –Pintando o silêncio / pintando osomQuando: De 4 maio a 2 junhoOnde: LM – Galeria de ArteConemporânea

Queluz – Exposição da artesã

Sintra – “Concertos de Prima-vera”, ciclo de música barroca nasigrejas do concelhoOnde: São Pedro (3 maio) e SãoMartinho (Sintra - 10 Maio).

Sintra – “GNR – Quem? Tour”Quando: 3 Maio, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Helder Moutinho –“Escrito no Destino”Quando: 10 Maio, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Alma Tunae – FITUL- Sintra 2019”Quando: 11 de Maio de 2019Onde: Auditório Jorge Sampaio,centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Requiem”Quando: 17 de maio, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

às 19.10h.“A Incrivel História doCarteiro Cheval”, na sala 6, às13.40h, 00.25h.“Green Book - Um Guia paraa Vida”, na sala 6, às 21.45h.“Mr. Link” VP, na sala 7, às11.20h, 13.25h, 15.30h.“O Dia a Seguir”, na sala 7, às19.30h, 21.40h.

Sintra – Concertos para BebésQuando: 19 Maio 2019Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Pedro Abrunhosa”Quando: 30 Maio, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Vera Silva, no Espaço deExposição “César Cruz” (EspaçoCultural / Sede do GAVEQuando: De 4 a 26 de Maio

uarte Lima entrou, finalmente, na prisão, depoisde muitos recursos, avanços e recuos, etc., enfim,o costume. No dia em que entrou no estabe-lecimento prisional – não sei bem qual, nem in-teressa – foi dito que já estava à sua espera uma

«É certo que tive a sorte de apanhar Mário Crespo com umentrevistado que quase dispensa as perguntas e se não opuserem fora do estúdio certamente não se cala: FranciscoLouçã. À parte isso, o que achei curioso foi o tom plácidode Mário Crespo, calmo como se não estivesse a falar deum país em crise, sereno como que se os números desfiadospelo homem que tinha pela frente não fossem uma coisaextremamente importante da vida, da nossa vida actual,seráfico como se estivesse a falar com a mulher ou osfilhos – se os tiver. É fácil encontrar por aí entrevistadoreshistriónicos, a quem tudo parece divertir, ou, no outroextremo, os que parece que estão sempre de “burroamarrado”. E o tranquilo Mário Crespo falava com o homemresponsável (com outros, naturalmente, que estas coisasnunca são apenas obra de um homem só) por ter obrigadoa maioria do PS a aprovar o levantamento do sigilobancário.»

nquanto Goucha não chega, acompanhei a últimasérie de Anthony Bourdain, “Parts Unknown”. Asérie dividiu-se em duas partes: cinco episódioscom destinos a “partes desconhecidas” e doisepisódios em que o principal interveniente foi o

nquanto isso, na TVI, já se sabe que o próximo“Master Chef”, que aparecerá nos nossostelevisores depois do Verão, terá Manuel LuísGoucha apenas no papel de apresentador(acumulava com o de jurado, nas edições anteriores)

ortugal tem uma das gastronomias mais ricas domundo, resultado de receitas e tradiçõesacumuladas ao longo da nossa existência comonação. Ao longo de seis episódios, na RTP, seischefs têm uma história para contar: a da “História

DPara partes desconhecidas

cela especial para que ele, durante dez dias (julgo), fizessea transição do mundo exterior para a área prisional. Fiqueicom a nítida sensação de que se tratava de um astronautaque, de foguetão se aproxima da Estação Espacial Europeia,acopla – e depois fica uns dias em descompressão, de qua-rentena, para se ter a certeza que não levava bicharocosaborrecidos lá para dentro. Tudo lindo, sempre se tratoubem esta gente que fez parte dos governos ou que foramministros: se fosse um de nós, meu deus…Mas já que falamos disso, cabe uma pergunta: parece, dizia-se para aí, que Duarte Lima se tinha apropinquado comcinco milhões que eram pertença da viúva de Tomás Feteira.Despesas de tribunal, papéis, essas coisas… Onde pára odinheiro? Se foram despesas de tribunal, papéis, fotocópias,etc., de certeza que há justificativos, recibos, facturas. Quefim levou esse dinheiro? Foi para o piano que Duarte Limatem em casa? Ou foi utilizado na tal “câmara dedescompressão”?

da Gastronomia Portuguesa” – de que confesso já não tervisto todos os episódios.Com o chef Ljubomir Stanisic (curioso, isto de um chef dosBalcãs vir descobrir coisas da nossa gastronomia…), o

chef Kiko Martins, o chef Nuno Bergonse, a Chef MarleneVieira, o chef Diogo Noronha e a chef Susana Felicidade via-jamos pela nossa própria história, descobrindo e investigandolivros antigos de culinária portugueses, desde as cozinhasreais às cozinhas comuns, do séc. XVI ao séc. XX.Em cada episódio é analisado um século da história de Portugalatravés da gastronomia e hábitos da época. A protagonizarcada um dos segmentos está um dos chefs, que explora umlivro de receitas publicado nesse século, com a ajuda deestudiosos e especialistas na matéria, que fazem o necessárioenquadramento histórico, revelando curiosidades e factos.No final do episódio, o chef escolhe uma receita do livro pararecriar, respeitando os métodos e utilizando os respectivosingredientes em cozinhas da época. Até parece uma sérieestrangeira!

e o próprio já veio aos ecrãs dizer que quer dar um toque deglamour a esse papel: ficámos assim a saber que seapresentará “em tons de azul e de rosa”. Mal posso esperar…

Epróprio Anthony Bourdain e a equipa de rodagem a falar dele,a recordar os episódios e as graças que foram acontecendoao longo de todas as séries. O curioso é que, principalmente

nos cinco primeiros episódios,Bourdain parecia muito menospreocupado com a comida do quecom as pessoas que encontrava ecom quem falava, como se setivesse ido despedir de todos osamigos - mesmo os de ocasião -antes de pôr fim à vida. Essaspessoas é que eram, verdadeira-mente, as “partes desconhecidas”.

DANÇASintra – “Sintra Flamenco”Quando: 25 Maio, 21.30hOnde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Leia, assine

e divulgue

o Jornal de Sintra

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-5-2019