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PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Sintra celebra protocolo com Bombeiros de um milhão e 100 mil euros para 2016 A Câmara Municipal de Sintra e os Bombeiros do concelho celebraram no dia 12 nos Paços do Concelho um proto- colo de cedência da quantia de um milhão e cem mil euros, valor a distribuir equitativamente pelas nove corporações do concelho (Agualva-Cacém, Algueirão-Mem Martins, Al- moçageme, Belas, Colares, Montelavar, Queluz, São Pedro de Sintra e Sintra). À verba protocolada de um milhão e cem mil euros acresce uma outra verba não protoco- lada de 500 mil euros, a distribuir igualmente pelas corporações existentes. Segundo Basílio Horta “este é um dos apoios relevantes que a Câmara dá, se os compararmos aos dos anos anteriores”. Basílio Horta resalva ainda o espírito de cooperação exis- tente entre a autarquia e os Bombeiros, que são um elo de segurança para os 400 mil habitates do concelho. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 83 - N.º 4101 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2016 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) Lendas de Sintra Metello, Um Herói do Romantismo Português pág. 2 Encerra à Quinta-feira Avenida Doutor Miguel Bombarda, 3 - R/C – 2710-590 SINTRA • Telef. 219 231 804 Snack-Bar, Restaurante ESPECIALIDADES • Açorda de camarão • Arroz de tamboril • Bacalhau à Apeadeiro • Bife à café • Carne de porco à alentejana • Escalopes à archiduk • Filetes de espada • Gambas fritas • Vitela assada à mirandesa • Posta mirandesa SOBREMESAS • Arroz doce • Mousse de morango • Natas do céu • Pudim flan • Taça belinha • Taça belinha •Taça do chefe • Tarte gelada PUBLICIDADE fotos: rita maceta Sociedade 82.ºAniversário do Jornal de Sintra págs. 3, 5 Entrevista Sérgio Luís de Carvalho – De Viriato até aos nosso dias págs. 8-9 pág. 16 Olga Cadaval /Aniversário Concerto gratuito dia 17, 18h pág. 16 Leia, assine e divulgue Leia, assine e divulgue Leia, assine e divulgue Leia, assine e divulgue Leia, assine e divulgue JORNAL DE SINTRA Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia Desporto / Futebol 1.º Dezembro vence Sintrense e volta à liderança pág. 12

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Sintra celebra protocolo com Bombeirosde um milhão e 100 mil euros para 2016

A Câmara Municipal de Sintrae os Bombeiros do concelhocelebraram no dia 12 nosPaços do Concelho um proto-colo de cedência da quantia deum milhão e cem mil euros,valor a distribuir equitativamentepelas nove corporações doconcelho (Agualva-Cacém,Algueirão-Mem Martins, Al-moçageme, Belas, Colares,Montelavar, Queluz, São Pedrode Sintra e Sintra).À verba protocolada de ummilhão e cem mil euros acresceuma outra verba não protoco-lada de 500 mil euros, adistribuir igualmente pelascorporações existentes.Segundo Basílio Horta “este éum dos apoios relevantes que aCâmara dá, se os compararmosaos dos anos anteriores”.Basílio Horta resalva ainda oespírito de cooperação exis-tente entre a autarquia e osBombeiros, que são um elo desegurança para os 400 milhabitates do concelho.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 83 - N.º 4101 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2016

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

Lendas de SintraMetello,Um Heróido RomantismoPortuguês

pág. 2

Encerra à Quinta-feira

Avenida Doutor Miguel Bombarda, 3 - R/C – 2710-590 SINTRA • Telef. 219 231 804

Snack-Bar, Restaurante

ESPECIALIDADES• Açorda de camarão• Arroz de tamboril• Bacalhau à Apeadeiro• Bife à café• Carne de porco à alentejana• Escalopes à archiduk• Filetes de espada• Gambas fritas• Vitela assada à mirandesa• Posta mirandesa

SOBREMESAS• Arroz doce• Mousse de morango• Natas do céu• Pudim flan• Taça belinha• Taça belinha•Taça do chefe• Tarte gelada

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fotos: rita maceta

Sociedade82.ºAniversáriodo Jornalde Sintra

págs. 3, 5

EntrevistaSérgio Luísde Carvalho– De Viriatoaté aos nosso dias

págs. 8-9

pág. 16

Olga Cadaval/AniversárioConcerto gratuitodia 17, 18h

pág. 16

Leia, assine e divulgueLeia, assine e divulgueLeia, assine e divulgueLeia, assine e divulgueLeia, assine e divulgue

JORNAL DE SINTRA

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia

Desporto / Futebol1.º Dezembrovence Sintrensee volta à liderança

pág. 12

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA

or vezes surgem-nos palavras dopassado que nãopodemos, não con-seguimos, simples-

Metello, Um Herói do Romantismo PortuguêsMiguel Boim

Muito mais havia adizer, mas poderáencontrar maisinformações,vivências ereferências, no livro“Sintra Lendária –Histórias e Lendas doMonte da Lua”, quetambém se encontraà venda na Loja doJornal de Sintra.

Francisco Maria Rosado Metello, auto-retrato

Desenho de Metello, figura gravando “Eliza” numa rochacom o Mosteiro de Penha Longa e o Penedo dos Ovos na distância

mente ignorar. Algumasdessas chegam-nos de nomesconhecidos da nossa história,outras, de nomes desconhe-cidos. Outras até, de anóni-mos. Foi o que se passoudurante anos com um ma-nuscrito que se encontravano Arquivo Histórico deSintra, com uma cópia naBiblioteca Municipal.E tal como com as palavras,chegam por vezes até nós,vindas do passado, históriasque não conseguimos igno-rar.No livro “Sintra Lendária”escrevi um capítulo cujo título

Desenho de Metello em periódico da época,acompanhando artigo poético – e enigmático – sobreuma mulher

Desenho de Metello, figura com “Eliza”gravada em árvore no Lugar da Cruz(cruzamento da vinda da Fonte da Sabugacom a Rua Visconde de Monserrate)

P

escolhido foi “A Um HeróiDesconhecido”. Esse capítu-lo trata precisamente de umadessas personagens da his-tória que se destacam porterem sido quem realmenteforam no correr de uma vidaquase incógnita. No caso,não apenas por isso mastambém por sua história seentrelaçar com Sintra. E nãosó: por sua história – a his-tória desse “herói” –, seusentir e viver, se entrelaçarcom Sintra num discreto equase involuntário acompa-nhar do movimento doRomantismo de então.Francisco Maria RosadoMetello não era natural deSintra. Mas amou Sintra comuma sensibilidade comopoucos o fizeram. AmouSintra com a sensibilidade quederrama os mais dramáticossentimentos em palavras nopapel, com a sensibilidadeque derrama os mais trágicosquadros no papel.Nascido em 1790, quando

Byron visitava Sintra em 1809já Metello se encontrava acaminho de conhecer o acresabor da Guerra Peninsular,das investidas de Napoleãona Península Ibérica. Fazendoparte do corpo português que

acompanhava o exércitoinglês na dura guerra em queas lusas vidas eram tidascomo de pouco valor, o“Herói Desconhecido” par-

ticipou, sobreviveu, a 5 cam-panhas da Guerra Peninsular,tendo sido condecorado coma Cruz de Ouro.“...e deitaram-se as tropas de

armas na mão, debaixo de umbosque em terreno relvoso,com mais de duas polegadasde água estagnada: de fardas,equipados, e sem tirar asmochilas, nem cobertores oucapotes, dormiram os por-

tugueses, e seus aliados,neste lugar de descanso, semacenderem um só lume: aoromper o dia 28 continuarama marcha; a chuva, a névoa, o

fumo, o estampido e osclarões do fogo do canhãoportuguês foi a aurora, oquadro, e primeiros raios deluz deste dia glorioso!”

Escrevia Metello, recordan-do-se da marcha do pequenocorpo português pela Ibéria.E não lembrava apenas osseus congéneres, recordandotambém os “gritos de guerra”que impeliam e impelem oHomem rumo à vitória: “Talfoi a veemência dos valentesescoceses, e os sons da vitó-ria das suas gaitas de foles, adisciplina e valor dos regi-mentos de infanteria portu-gueses 4, 6, 10, e 18, caça-dores 6, e artilheria 1, nestaacção!”Foram muitas as vivências,muitas as aventuras de Me-tello, das mais inesperadas àsmais perigosas, como aquelabomba que no cerco deBadajoz o “ia rapando” e queo estirou com uma “contusãono peito, gola e armas da golafeitas num bolo, barretina semtampo, relógio quebrado,tudo à força de estilhaços.”E como é que a história deMetello se entrelaça com a deSintra? Entrelaça-se tão suavee docemente como certa vezem que, ficando os ossos dacapela do Castelo dosMouros todos à vista (nasobras de recuperação doCastelo no século XIX,responsabilidade do “afora-mento” à conta do Rei D.Fernando II), lembrou isso aoantigo soldado os horroresvividos na Guerra Peninsular,todos os cadáveres em valas,assim como sua queima. E oque lho lembrou foram aque-les ossos na capela doCastelo: “o meditador admi-rava ainda as sepulturasabertas, as ossadas, os crâ-nios, que olhos vivos nãoviam por mais de seteséculos!”A história de Metello entre-laça-se de muitas mais ma-neiras. Através de uma ima-gem de sua autoria – que seencontrava como anónima noArquivo Histórico de Sintra– em que aparece uma antigaóssia (receptáculo por normaem pedra, onde se guardavamossadas humanas) cónicaque existia defronte da Igrejade Santa Maria de Sintra.Metello ainda a chegou a verdestruída, com os ossos “dotempo dos Templários” es-palhados pelo chão durantedias.Durante anos vi na BibliotecaMunicipal (como cópia dooriginal que se encontrava noArquivo Histórico de Sintra)um manuscrito consideradoanónimo, com cerca de 40páginas, escrito num tommuito pessoal e com inúmeras

curiosidades (como a crençano quadrado sino da antigaIgreja de São Miguel, des-truída em 1755). Era semdúvida, um manuscrito curio-síssimo. E esse manuscritolevou a que, em determinadaaltura, a minha admiração poresse antigo soldado portu-guês se tornasse avassa-ladora: quando conseguiconfirmar que esse escritoconsiderado anónimo setratava de sua autoria, que as

palavras daquele manuscritoeram todas dele, desse “HeróiDesconhecido”.O “Herói Desconhecido”deixou-nos assim algumasrústicas aguarelas queactualmente se encontram noArquivo Histórico de Sintra– incluindo umas em duasfolhas coladas, com escritosnuma dessas faces escon-didas –, o tal manuscrito quese encontra no mesmo lugar(“Sintra, Nascente Históricae Poética (Por Um Anó-nimo)”), algumas cartaspessoais guardadas peloArquivo da Casa de Louriçal(das quais os excertos ante-riores foram retirados),algumas gravuras (incluindouma gravura de si e de suaesposa feita pelo próprio) quese encontram na Casa deSarmento, e alguns artigospessoais sobre Sintra emperiódicos da época (décadasde 40 e 50 de 1800), sempreabordando Sintra com seussentimentos e palavras.Em alguns desses artigos egravuras da Casa de Sar-mento aqui reproduzidas,ressaltam imagens antigas deSintra, mas também um nome:Elisa. Elisa na vida de Metelloé para nós hoje… um mistério.Não se trata da filha, daesposa, ou de algum conhe-cimento seu que mencione emseus escritos (incluindo osmais pessoais). Fala de Elisa

numa forma poética num dosartigos dos periódicos daépoca, percebendo-se detrásde suas palavras, um com-plicado enredo.E… Mais do que dar aentender, se Sintra tanto lheenchia o coração, marcou napaisagem sintrense de suasgravuras, o nome de Elisa,como aqui se pode ver nasimagens. E marca-nos a nós hoje, este“Herói Desconhecido”, que

nos traz um romantismo deSintra do século XIX, nosentir e viver de um portuguêsque viveu aventuras mil.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]áriosRita MacetaHugo Pereira

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

EDITORIAL

82 anos de luta

Sintra esteve presente naFeira Anual de Viagens dojornal ‘New York Times’, quedecorreu em Nova Iorqueentre 8 e 10 de janeiro.A vila de Sintra ocupou umexpositor na ‘New York TimesTravel Show’, que este anoinclui mais de 600 representa-ções de todo o mundo no es-paço Jacob K. Javits Center,em Nova Iorque.Além dos expositores, divi-didos em pavilhões separa-dos por continentes e áreasgeográficas, a feira inclui se-

Sintra presente na feira anualde turismo do ‘New York Times’

foto: js/mama seidi

minários e outras atividadesligadas ao turismo.Sintra é a única representaçãoportuguesa na edição de 2016da ‘New York Times TravelShow’.O número de visitantes oriun-dos dos Estados Unidos daAmérica a Sintra em 2015 foicerca de 30 mil, uma subidasignificativa em relação aoano de 2014, com cerca de 18mil visitantes americanos.(Com base no número devisitantes atendidos nospostos de turismo de Sintra).

Em 2014 registou-se 9.406dormidas de nacionalidadeamericana em hotelaria,turismo rural e alojamentoslocais de Sintra.De referir também que em 2015,os visitantes de nacionali-dade americana ocupam a 4.ºposição de acesso ao wi-fi emSintra, e os canadianos ocu-pam o 7.º lugar.Assim, presente nesta Feirade Viagens, Sintra torna-seuma clara e crescente apostade destino de viagem para osEstados Unidos da América.

Jornal de Sintra celebrou no dia 7 mais umaniversário – o 82.º.Foram 82 anos de luta diária que muito seavolumou nestes últimos quatro anos em quePortugal viveu uma transversal crise que a

Otodos atingiu e a que muitos jornais e outros meiosde comunicação social não conseguiram resistir.Nestes últimos quatro anos a nossa vida interna eexterna tem sido avassaladora.Vivemos tempos de profunda incerteza e fomosdiariamente confrontados com falta de meiosfinanceiros nunca antes vividos.Resistimos e sobrevivemos às ausências deentendimento de quem, não entende Sintra na suaplenitude e que menospreza o Jornal de Sintra que jáé um ícone histórico e patrimonial.Resistimos também pela dedicação e profissionalismodos poucos que por cá trabalham.Resistimos também pelo apoio não remunerado doscolaboradores, leais, amigos e amantes de Sintra aquem este semanário muito deve.Releva-se o trabalho desenvolvido por Bernardo deBrito e Cunha, Hermínio Santos, João Cachado, LuísJosé Jorge Letria, Martins e Filomena Oliveira, SérgioLuís de Carvalho, entre outros, sem esquecer oscolaboradores habituais de desporto.Já em 2016 novos colaboradores vão surgindo. Nestaedição a primeira participação de Miguel Boim – OCaminheiro de Sintra, um apaixonado e criteriosoinvestigador do passado lendário e histórico, uminegável contributo de qualidade para o prossegui-mento da linha editorial definida pelo seu fundadorAntónio Medina Júnior, em 1934 que nos diz:“Pretendemos fazer do Jornal de Sintra, um órgãopuramente regional. Movem-nos desejos deconstrução não de demolição. Queremos edificar, nãoqueremos destruir. O Concelho de Sintra não tinhaum órgão na imprensa. Tem-no, desde hoje (7-1-1934).A sua acção será proveitosa e útil? O futuro o dirá. Écedo para responder a esta pergunta e, de resto, somosavessos a vaticínio, sempre falíveis, sobretudoquando não são feitos põe iluminados”.Neste momento já podemos responder à inquetaçãodo fundador. Estamos cá.Sabemos que a realidade mudou mas que o Jornal deSintra continua. Está vivo.A 2.ª Guerra Mundial, a emancipação dos povos decor, a Guerra Colonial, a libertação da mulher, o 25 deAbril, a crise mundial actual, o terrorismo e tantosoutros factores alteraram a vida de toda a gente.Surgiram as novas tecnologias, redes sociais, as novasformas de comunicação pela internet, tantas e tantascoisas.A nós compete-nos prosseguir a luta iniciada em 1934,de sobrevivência económica porque a da afirmaçãojornalística parece estar ganha, sempre acompanhadacom a necessária adaptação aos tempos de hoje.Mas o Jornal de Sintra na sua pequenez continua vivo,coerente e isento.Assim esperamos atravessar 2016 mas com um maiorfôlogo económico e maior abertura de quem tem aimperiosa obrigação de entender Sintra e as suasrealidades.

A Directora,Idalina Grácio de Andrade

JORNALDE

SINTRAUma presença desde 1934

O site do Jornal de Sintraé um apoio complementar aos nossos anunciantes

e é consultadoem Portugal e no mundo

www.jornaldesintra.com

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Sua esposa, filho, nora, neto e restantefamilia participam o falecimento de seuente querido, ocorrido no dia 2 deJaneiro de 2016, e agradecem reco-nhecidamente a todos quantos oacompanharam ou que de outra formalhes manifestaram o seu pesar.

LOUREL – SINTRA

A Funerária de São João das LampasQuintino e Morais

Sintra – Algueirão - Mem MartinsTelefone 808 201 500 – 219618594

José Manuelde Oliveira

PUB. NECROLOGIA, 15-1-2016

Inauguração da Sededa Sociedade FilarmónicaN.S.F. Monte Abraão

Com o Novo Ano, o Ginásio+Leve já tem planos para 2016e vai organizar a 1.ª Master-class Solidária, evento aoqual o NAPARB não podiadeixar de se associar.Vai ser uma Master Class,com 6 instrutores fitness, quese destina a angariar fundospara ajudar as crianças deInharrime.Dia 16 de Janeiro, sábado,das 16h às 18h nos Bom-beiros Voluntários de Queluz,durante 2 horas poderão participar por 5 euros/adulto, 2,50euros/crianças e assim ajudam a contribuir para um futuromelhor das crianças de Inharrime, Moçambique. Bilhetesdisponíveis no Ginásio.

Inauguração da sede da Sociedade Filarmónica Nossa Senhorada Fé de Monte Abraão, no dia 23 de janeiro às 15 horas,antecedida de uma arruada/desfile com a Banda da SFNSFMAàs 14:45 horas da Escola EB1/JI n.º 2 até à sede.

Cidade de Queluz1.ª Masterclass Solidária

A Tratolixo assinalau no dia 8, o seu 25.º aniversário com umjantar no Mercado de Cascais. A empresa intermunicipal decapitais integralmente públicos é detida em 100% pelaAssociação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintrapara o Tratamento de Resíduos Sólidos.João Dias Coelho, presidente do Conselho de Administraçãoda Tratolixo, Carlos Martins, Secretário de Estado doAmbiente, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipalde Cascais, Hélder Sousa Silva, presidente da CâmaraMunicipal de Mafra, Paulo Vistas, presidente da CâmaraMunicipal de Oeiras, e Basílio Horta, presidente da CâmaraMunicipal de Sintra vão marcar presença neste evento.Estarão igualmente presentes a ISWA, principal associaçãointernacional do setor que a TRATOLIXO integra, a AESPA,Associação Nacional de Empresas de Água, Saneamento eResíduos e várias entidades ligadas ao ambiente como a APA,ERSAR, e SPV, bem como as associações ambientalistasQuercus e Geota.Criada em 1991, a Tratolixo abrange uma área geográfica de753 Km2, presta serviço a uma população de cerca de 840.000habitantes, o que constitui aproximadamente 8% do totalnacional em termos populacionais, sendo o terceiro maiorSistema de Gestão de Resíduos Nacional.

Tratolixo assinala25.º aniversário

Decorreu no dia 9 janeiro, no MU.SA, emSintra, a apresentação do canal detelevisão, Alagamares TV. Este projectoque inicia as suas transmissões, via Net,já a 11 de janeiro, poderá ser vista em,www.alagamarestv.com bem como naMEO. Este projecto televisivo tem na suaDirecção geral, Maria João Rodil e AnaPaula Bento. Esta iniciativa, estáassociada à Associação Cultural Alaga-mares, tendo uma agenda autónoma. Acultura, a história, o património, o am-biente paisagístico, as actividadesartísticas, os direitos cívicos, os saberese sabores, serão o pilar das reportagensjornalísticas e documentais, que a Alaga-mares TV, irá defender e divulgar, não sóna região de Sintra e grande Lisboa, mastambém em outras regiões Nacionais.

Paulo Escoto

Lançamento da Alagamares TV

foto: paulo escoto

Dando continuidade ao es-treitamento das relações coma população em geral, no-meadamente a que reside naárea geográfica do Regimentode Artilharia Antiaérea N.º 1(RAAA1), teve lugar em 5 dejaneiro, no exterior do Regi-mento, a cerimónia do Renderda Guarda, com o apoio daBanda Sinfónica do Exército.Esta cerimónia realiza-se to-das as terças-feiras, cerca das09H00. Contundo na primeiraterça-feira de cada mês, como intuito de proporcionar umamaior visibilidade ao evento,é integrada na cerimónia umpelotão de segurança.Esta cerimónia, cujo nobrelocal onde decorre contemplao Palácio de Queluz, a Pou-sada D. Maria I e o RAAA1,é alvo de atenção por parteda comunidade local e dos

QueluzRender da parada da Guarda no RAAA1 às terças-feiras

turistas que visitam esta re-gião, a qual tem neste eventoa oportunidade para assistira uma das mais emblemáticastradições castrenses.Nesta primeira cerimónia do

ano de 2016, o RAAA1 pôdecontar ainda com a presençade responsáveis do Gabinetede Relações Públicas daCâmara Municipal de Sintra,os quais puderam testemu-

nhar de perto este cerimoniale efetuar a respetiva cober-tura mediática, visando a suapublicitação na página daCâmara Municipal de Sintra.

Estão abertas as candida-turas para a quarta edição daAcademia do Centro de Fru-tologia Compal, que pretendefomentar a inovação na fru-ticultura nacional e estimulara colaboração e criação deparcerias para o desenvol-vimento de novos negócios.As candidaturas para aquelaque é já uma formação dereferência a nível nacional,podem ser feitas até 18 deFevereiro em www.centrofrutologiacompal.pt. Do totalde candidaturas submetidas,serão escolhidos os projetosde 12 empreendedores paraparticipar na Academia. Ostrês melhores projetos finais

Academia do Centro de Frutologia Compal tem 60.000 eurospara apoiar projetos de empreendedorismo frutícolaEmpreendedores podem candidatar-se até 18 de fevereiro

recebem uma bolsa de 20.000euros.Para responder às necessi-dades da nova geração deempresários agrícolas, aedição 2016 da Academia doCentro de Frutologia Compalterá um programa de forma-ção mais robusto, reflexo dapreocupação com o reforçode alguns módulos, entre osquais o de marketing. Fruti-cultura, gestão agrícola,associativismo, tecnologia esustentabilidade são algunsdos módulos em sala que semantêm, assim como a forteaposta na formação práticaatravés de sessões em ter-reno. Para além da formação

teórica e prática, estes empre-endedores terão ainda opor-tunidade de integrar uma redede networking, abrindoportas para novas colabora-ções e parcerias.Podem candidatar-se empre-endedores que pretendamcriar ou expandir o seu ne-gócio frutícola. Os seus pro-jetos devem incidir em, pelomenos, uma das seguintesfrutas: Alperce, Ameixa,Ameixa Rainha Cláudia,Cereja, Clementina, Diospiro,Figo, Laranja, Limão, Maçã,Melancia, Melão, Meloa,Marmelo, Pêssego e/ou PeraRocha.“Esta iniciativa surgiu em

2012 para colmatar as prin-cipais necessidades identifi-cadas no setor agrícola, entreas quais a crescente apostada nova geração de empre-sários agrícolas no reforçodas competências de gestão”afirma José Jordão, Presi-dente do Centro de Fru-tologia Compal.A Academia é composta porvários membros que apoiame participam nesta iniciativa,entre os quais entidades dosetor agrícola, instituiçõesacadémicas, organizações deprodutores, instituiçõesbancárias, empresas detecnologias e energia.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

Sintra / Restaurante Apeadeiro

82.º Aniversário do Jornal de SintraNo Restaurante Apeadeiro,com quem o Jornal de Sintratem mantido um perfíquaparceria, realizou-se o almoçode aniversário e confraterni-zação entre a equipa do Jornalde Sintra, trabalhadores emuitos daqueles que dãocorpo e alma às edições destesemanário.Foi um almoço bem disposto,com jovens estagiários quederam uma imagem de actua-lidade e perspectivas futuras.Presente Eduardo Casinhas,presidente da União de Fre-guesias de Sintra que no seu

Idalina Grácio no uso da palavra Hermínio Santos ladeado por Eduardo Casinhase Célia Miguel

S. João das Lampas / Lisboa

Padre Albertoe paroquianosconfraternizamno Café Império

discurso incentivou ospresentes a prosseguirem naluta de salvaguarda desteJornal Regional, por muitosconsiderado um ícone deSintra pela sua história e peloseu presente que se mantémfiel à sua linha editorial deindependência e defesa dosinteresses dos sintrenses.Idalina Grácio agradeceu atodos a imprescindível cola-boração que generosamentenos é facultada e reafirmou aintenção da equipa redacto-rial de se manter fiel aos seusprincípios éticos.

A Liga dos Amigos da Terceira Idade“Os Avós” elegeram no dia 16 deDezembro os novos órgãos Sociaispara os anos de 2016/2019.São eles: Assembleia Geral – Presi-dente: João Eduardo Pessoa Lopesde Lacerda Tavares; 1º secretário:João F. P. Vicente; 2º secretário: JoséMorais.Direção – Presidente: Eduardo C. S.Biscaia; Vice-presidente: César A. S.Conceição; Tesoureiro: FernandoMarques; Secretária: Mariana TeresaV. Marques; Vogal: Maria Teresa C.Rodrigues; Conselho Fiscal; Presi-dente: Mário J. Machado; Vogal:Mário S. Pereira; Vogal: Maria J. D.Machado.

“Os Avós” elegem novos órgãos sociais

O padre Alberto Oliveira é um verdadeiro caminheiro porlugares e terras de Portugal onde sempre tem deixado amigos.Estes amigos, são em alguns casos pessoas que conseguiramsingrar na vida económica mas que mantêm o “bichinho” dosocial.É o caso de Paulo Relvas, do Café Império, em Lisboa queconhece o padre Alberto quando este era capelão no HospitalEgas Moniz e padre na Paróquia da Ajuda.Para Paulo Relvas, o padre Alberto é uma pessoa acima damédia, com uma dimensão humana extraordinária, que viveem função do próximo. É uma verdadeira inspiração.Tem sido esta inspiração com que a paróquia de S. João dasLampas tem beneficiado, alargando o seu sentido Cristão atoda a comunidade de forma persistente, séria e por vezesmuito alegre.Calcorreia a Paróquia lés-a-lés com o seu amor e solidariedadelevado sempre um sorriso e uma palavra de conforto a muitosque dela necessitam.Por outro lado toda a freguesia laica e cristã tem por ele umareconhecimento sentido pela obra que tem desenvolvido.Foi no dia 21 de Dezembro que o padre Alberto acompanhoualguns paroquianos ao Café Império.

Idalina Grácio fotos: idalina grácio

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OPINIÃO

oeta rebelde e inovador que conseguiu promover a transição estéticae até ideológica da tradição arcádica neo-clássica para o romantismode que também foi símbolo inspirador com a sua paixão pela liberdade,a sua tensa relação com os poderes – o político e o religioso – e a sualigação ao imaginário popular, Manuel Maria Barbosa du Bocage

BOCAGE: A ALMA E O SEU MUNDOJosé Jorge Letria

Pnasceu na tarde do dia 15 de Setembro de 1765, em Setúbal, filho do bacharele juiz de fora José Luís Soares de Barbosa, que teve problemas com a justiçadevido ao desvio da décima enquanto era ouvidor. Nunca tendo chegado adefender-se das acusações que o visavam, foi libertado após a morte de D.José I, regressando a Setúbal, onde se tornou advogado.Manuel Maria estudou latim, francês e grego, assentou praça no exército edepois foi admitido na Escola da Marinha Real. Embora tenha desertado nofinal do curso, foi nomeado guarda-marinha, durante o reinado de D. Maria I.Nunca foi feliz nos amores e cedo se tornou figura de referência na Lisboaboémia e nocturna devido à certeira e inspirada qualidade dos seus versos eà forma como o seu repentismo político, social e literário o levou a entrar numanedotário que nunca lhe fez justiça e prejudicou o seu reconhecimento comohomem de letras, por estar muito acima e além dele.As passagens que fez pelo Rio de Janeiro, por Moçambique e pela Índialevaram-no a tentar identificar o seu destino pessoal e literário com o dogrande Luís Vaz de Camões, tema que de resto glosou poeticamente num dosseus melhores poemas.Rebelde, desalinhado, provocador e sempre ágil na provocação e na certeiraresposta, foi preso pela Inquisição e nesse período de privação leu escreveue esteve em paz, tendo traduzido poetas franceses e latinos. Aderiu à Academiadas Belas Letras ou Nova Arcádia , tendo visto a primeira edição das “Rimas”ser publicada em 1791. Por ser, segundo os acusadores, “desordenado noscostumes”, conheceu a solidão do cárcere, aproveitando esse tempo pararepensar a sua vida, o seu destino e até a sua obra literária.Nestes 250 anos do seu nascimento, com um bem estruturado programacomemorativo concebido pela Câmara Municipal de Setúbal, sua cidade natal,Manuel Maria Barbosa du Bocage continua a ter páginas incertas na suabiografia, por ter sido poeta e cidadão de muitas errâncias, zangas e tormentos,desalinhado com os poderes do seu tempo e sofrendo a sina amarga dacarência física e do desamparo. Viveu com acentuadas carências, na companhiada irmã, no n.º 25 da Travessa André Valente, no Bairro Alto, onde morreuvítima de aneurisma, no dia 21 de Dezembro de 1805, minguado de forças parasair à rua e travar os seus combates em que o verso e o dito repentistaajudavam a construir o retrato do homem em ruptura com o seu tempo e comos cânones morais que o condicionavam.A comemoração destes dois séculos e meio de existência deveria ser umprojecto nacional envolvendo as escolas e disciplinas artísticas quecontribuíssem para a sua redescoberta e da sua vida e obra, na linha do que,em tempos, fizeram dramaturgos como Luzia Maria Martins com a peça “BocageAlma Sem Mundo” e Sinde Filipe como o seu “Bocage”.Cumprindo o destino de instabilidade e ruptura que tão dolorosamente marcououtras vidas e obras de escritores portugueses, Bocage nunca se esgotou noanedotário que o popularizou e diminuiu, porque, não não se sabendo se assituações ficcionadas foram ou não por ele vividas, tem-se como certo que foiliterária e politicamente maior e mais profundo que as espuma dos dias e dasnoites em que afundou o talento e a saúde, bebendo muito mais do que devia,sempre com os amores sonhados e mitificados passando ao largo da sua vidaincerta e frágil.Por ter sido um símbolo da liberdade e da diferença, da inovação e da revoltasocial e cultural, Manuel Maria Barbosa du Bocage, pode e deve ser assumidocomo um símbolo perene de um tempo que se projecta neste tempo e quemostra que os granedes autores são avessos às sínteses simplificadoras etantas vezes mesquinhas. Morreu sem forças para criar e para se manter vivo,numa Lisboa que o admirava mas não o levava a sério, já reconciliado com opadre José Agostinho de Macedo, seu adversário acirrado durante muitosanos que, no final o quis ajudar a preservar a dignidade e o imenso talentoque o levaram a escrever “Eis Bocage, em quem luz algum talento/. Saíramdele mesmo estas verdades, num dia em que se achou mais pachorrento”.É tempo de reler, reencontrar Bocage, voz livre que o tempo não derrotou masque uma vida desregrada e de sempre renovado sacrifício não poupou e foicapaz de manter vivo.Autor maior de um tempo de mudança estética e social, Bocage é hoje, paramuitos portugueses que pouco sabem da nossa tradição lírica, sinónimonatural de poesia, como acontece com Ary dos Santos e outros de versoluminoso e sempre pronto a disparar sobre a vida, a mediocridade e o medo.Só por isso, merece ter sempre iluminada a estátua que o celebra em Setúbal,como se, não dizendo que já Bocage não sou”, quisesse dizer a Portugal quea cultura e o talento nos dão sempre mais do que tantas vezes somos capazesde merecer.

odemos cogitar sobre ela em variadíssimasdimensões, tal é a amplitude que comporta.De imediato surgirá a interrogação: belezafísica ou de alma… para quem acreditanesta.

A beleza

PDe facto quando nos decidimos reflectir sobre ascoisas que nos fazem parar e pensar, vislumbramosque o todo é que faz sentido. Porém, temos o directotestemunho sobre seres que se expõem sobretudopela sua aparência física pelo grato prazer ouempenho de sedução conforme o que pretendem.Através dos tempos há conhecimento de que abeleza, ou seja o belo, teve ascendente nos com-portamentos humanos. E nalgumas manifestaçõesevidenciar-se com carácter mágico, nimbado assimde poderes superiores e inquestionáveis.Veja-se a ARTE, esta já com estofo de superação e,como os próprios santos ou entidades divinas eoutras sendo personificadas exigem atributoscativantes para a sua representação, obedecendoaté a cânones com ênfase na forma e na cor.Grosseiramente falando, a beleza pareceráartimanha de sedução apenas tratada no elementofísico – natural ou fabricado – de qualquerindivíduo.Conforme o equilíbrio ou tumulto das eras, a belezaé pois explorada por parte do indivíduo ou dapotência social.Já nos primórdios constituiu forma de aprendizagemcomo a “arte rupestre” destinada à caça entre outrosdomínios. Ainda hoje, está exposta em tudo que seapresente a um público: e, fardas, alimentos, livros,arquitectura, tecidos, casa, como qualidade impres-cindível ao bem-estar e sendo veículo deconvencimento.Bastante curioso é o conjunto de sinais, através

do porte, sono, movimentos rebuscados de algunsanimais na fase de acasalamento.Ainda, os atributos físicos são valorizados pela pin-tura entre os humanos por traços, volumes e coresde pele ou penugem, a exemplo o pavão e tantasoutras aves.Há pois grande correlação entre formas, tacos, ges-tos, volumes face à maneira original provocadorade estados emotivos no que é vivo e se pretendecapitar.No nosso tempo, recorre-se à operação plástica paracorrigir anomalias ou até aprimorar mãos a presença.Sobrevalorizar a beleza física só e apenas é errograve, pois que vencerá a sensibilidade, a qualidadede carácter expressos em atitudes desenvolvidasnos convívios e assim não se marcará comporta-mentos perversos, maltratando outrem.Percebamos que a “beleza” na Estética da Arteenvolve a totalidade do Ser decidindo de suasopções. Conhecendo-se e realizando quem é. Só porela, será objecto fabricado com uma qualquer matéria.E é inegável a quase devoção benéfica com que oshumanos a descobrem, ou acolhem e a criam, sepossível.Natureza e museus o confirmam e ajudam-nos avivenciá-la.Que decepção, a bela maçã verdinha que aberta,revela bicho daninho a crescer a a corromperá.Não sejam pois perdulários e ingratos, desmerecê-lo ou ignorando-a em tantos bens ao nossos dispor.Saibamos viver as nossas emoções, não ficandocativos de modelos alheios à nossa pessoa.Como me apresento e actuo, expressará claramentea originalidade do ser que cada um é.

Zulmira OlivaSintra, 7-12-2015

Um vogal da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins veio através do Jornal de Sintradar público conhecimento de uma situação quejulga ser lamentável nos dias de hoje, numafreguesia urbana.Este espaço que sinaliza, fica situado na RuaAntónio Cândido, zona onde existiam duasárvores de grande porte e cerca de 3 bancos empedra.Estas árvores foram cortadas em meados domês de Setembro de 2015, no dia que foramcortadas os bancos em pedra foram partidos,

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitores devidamente identificados.

Espaço Público ao abandonoem Algueirão Mem Martins

retiradas as pedras dos bancos partidos, ficaram osburacos e as pedras da calçada soltas.O que deveria ser um espaço verde e ajardinado, éneste momento erva grande e lixo.O autor, enquanto autarca eleito solicita ao Sr.Presidente da Câmara Municipal de Sintra, que tomeas devidas diligências para que este espaço volte aser de lazer e utilizado pelos fregueses, como foi emtempos. Com a devida reposição e manutenção.

Luís Carlos Parreira - Mem Martins

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

OPINIÃO

m muitos milhões de lares europeus,assistir à transmissão televisiva ouradiofónica deste concerto doprimeiro de Janeiro, passou a revestira categoria de evento quase ritual.

Concerto de Ano Novo,grande montra da Cultura europeiaJoão Cachado

EIniciada em 1941, em plena II Grande Guerra,portanto, já com 74 anos de existência, esta éuma tradição que bem poderemos considerarcomo representante simbólica do melhor que,como europeus, podemos oferecer ao mundo.Pois bem, ao partilhar convosco estasconsiderações acerca de um evento culturaltão auspicioso como é o concerto de Viena –verdadeiro instrumento para o exercício deuma comunhão que, em simultâneo, congregaa atenção de tantos cidadãos, em todo omundo –gostaria de aproveitar a oportuni-dade para que me acompanhassem na leituradas linhas e entrelinhas deste documento,na medida em que veicula um novelo de sinaisque cumpre descodificar para bem o entender.Tendo começado por afirmar que estaremosem presença de um superior produto dacultura europeia, desde logo importará nãoesquecer aspectos gerais que estão amontante desta que é uma tão singular comoinequívoca foto de família. Sim, da família

europeia que, orgulhosamente, carrega todauma História, com séculos e séculos deexperiências culturais vividas em comum,embora em diferentes lugares, com afinidadese parentes, umasvezes mais próximosoutras mais afas-tados, também re-sultantes dos maisinteressantes ediversos cruzamen-tos civilizacionais.Se uma primeiraleitura, ao nível dasimediatas aparên-cias, nos permite oacesso à mensagemde grande beleza ecosmopolitismo,então, em platafor-ma outra, mais pro-funda, ali estamoscolocados no epicentro de um esplêndidolegado em que avulta o grau superlativo, im-

aos museus, aos balcões das lojas…É toda uma cultura que se sujeita a todas asavaliações. Claro que não é por aquelasparagens que fica o paraíso terreal. Todavia,acerca daquela terra, jamais alguém dirá queimpera a cultura do desleixo, infelizmente,como tantas vezes somos obrigados areconhecer entre nós, lembrando a expressãoque, com natural desgosto, Jorge Sampaioaplicava a propósito de razões de queixa quetardam a desaparecer.Fica o derradeiro voto no sentido de que, nãosó pelas lusas paragens mas também por todaesta Europa, a viver tanta aflição, e com osolhos postos na excelência que está aoalcance de todos, os europeus saibamassumir, com toda a humildade, a diferençaque nos desafia todos os dias, acolhendo-ade braços abertos. Na História da Europa, oacolhimento da diferença sempre foi motordas maiores e melhores aquisições culturaise civilizacionais. Basta estar à altura da

herança.

PS: Permitam que a título mais pessoal, vosconfirme que assistir a este evento da WienerPhilharmoniker, é beber o aperitivo da próximaedição da Mozartwoche, a poucos diasdoinício, evento cujo programa semprecontempla o privilégio de assistir a trêsextraordinários concertos por esta mesmaorquestra no Grosses Festspielhaus deSalzburg. A propósito, fica a promessa devoltar a escrever, nestas páginas do Jornalde Sintra, crónicas análogas às que aqui forampublicadas em anos sucessivos, precisamente,a partir de Salzburg.

.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

plícito fruto de victórias conseguidas comsacrifício imenso, conquistas nos aspectossociais, religiosos, económicos, não sóaustríacos mas também de toda a maissofisticada herança continental.Em segundo lugar, de facto, é a Áustria queaproveita a ocasião para mostrar o que é a

excelência, nãocomo algo de excep-cional, mas comocaracterística nacio-nal. A Música, oBailado, a multi-plicidade dos aspe-ctos organizativosenvolvidos, o filmedocumentário que,

ao evidenciar pormenores de uma paisagembelíssima, impecavelmente organizada,também manifesta a qualidade da gestão dosexecutivos políticos do governo central, das

regiões e das cidades.Nestes termos, as imagens que recebemos

através da ORF,apontam para uminequívoco apurode factores daadministração, emtodas as instâncias,que, longe de seremcircunscritos àexcepcional casaque é a da WienerMusikverein – fa-buloso auditórioonde a música acon-tece, não só na-quele dia mas sem-pre e ao mais altonível – ou à míticacidade capital, ou àlendária Salzburg,adjectivos que con-jugamos quase sem reparar, afinal, apenasconfirmam como tais sinais são comuns aotodo nacional.Finalmente, a transparente conclusão de quese trata, é certo, de gigantesca operação depublicidade, de marketing. Contudo, agarantia do selo de qualidade confirma que,em circunstâncias normais, nada é apresen-tado, nada é vendido como gato por lebre...E, agora, deixemos o Concerto de Ano Novo.Acompanhem-me no salto, daquela realidade,tão impressiva, que a televisão trouxe a casade cada um, para a designada normalidade davida quotidiana que, em qualquer pontodaquele país, coincide com valores eprincípios de exigência e rigor, pontuando aactuação de qualquer cidadão, de todos osprofissionais, de todos os sectores deactividade, desde a música, à jardinagem, àadministração, à portaria de qualquer prédio,às salas de aula, aos transportes em geral,

Até que ponto esta é uma Imagem de família?

“(...) é uma tradição que bem poderemos considerarcomo representante simbólica do melhor que, comoeuropeus, podemos oferecer ao mundo. (...)”

“(...) ali estamos colocados no epicentro de umesplêndido legado em que avulta o grau superlativo,implícito fruto de victórias conseguidas comsacrifício imenso, conquistas nos aspectos sociais,religiosos, económicos, não só austríacos mastambém de toda a mais sofisticada herançacontinental. (...)”

“(...) a designada normalidade da vida quotidianaque, em qualquer ponto daquele país, coincide comvalores e princípios de exigência e rigor, pontuandoa actuação de qualquer cidadão, de todos osprofissionais, de todos os sectores de actividade,desde a música, à jardinagem, à administração, àportaria de qualquer prédio, às salas de aula, aostransportes em geral, aos museus, aos balcões daslojas…(...)”

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

Entrevista

Sérgio Luís de Carvalho – desde Viriatoaté aos nossos diasRita Maceta*

J

foto: rita macetaSérgio Luís de Carvalho, um colaborador que prestigia o Jornal de Sintra

Jornal de Sintra: “Trai-dores e Traições na Históriade Portugal”, é o seu maisrecente livro. Fale-nos umpouco sobre ele e do que se

trata?Sérgio Luís de Carvalho: Aqui háuns tempos atrás uma editora(Planeta Editora) lançou-me odesafio de escrever um livro sobreos traidores e traições. O tema em siparece muito simples, porque todaa gente sabe o que é um traidor.Agora em termos históricos a coisaé complicada, porque o traidor dehoje pode ser o herói de amanhã.Portanto quem que define um traidoré o lado que vence. Vou dar umexemplo, toda a gente conhece ahistória do célebre Miguel Vas-concelos que era o governador doRei Felipe III em Portugal. Durantea união dinástica com Espanha eledevia ser o tipo mais odiado dePortugal.A primeira coisa que os revoltososde 1 de Dezembro 1640, fizeram foiassassiná-lo. E o Duque de Bra-gança, D. João IV, foi aclamado reide Portugal. Quem é o traidor?, OsPortugueses dirão que o traidor erao Miguel Vasconcelos que estavaao serviço da coroa espanhola, e oherói é D. João IV rei de Portugal.Mas de acordo com a lei o MiguelVasconcelos era o representante dorei legítimo, e o traidor era o D. JoãoIV que de facto se revoltou contraesse rei legítimo. Aliás nos docu-mentos espanhóis D. João IV é sem-pre referido como “o traidor Bra-gança”, e os traidores são portu-gueses que se revoltaram “contra oseu Rei”. Portanto a questão não énada simples. Outros exemplos…vejam-se os brasileiros que serevoltavam contra a coroa Portu-guesa e o domínio português antesda independência do Brasil em 1822.Muitos deles foram executados,como o famoso Tiradentes, que foiexecutado umas décadas antes daindependência por se ter revoltadocontra o domínio português. Hojeem dia eles são todos heróisbrasileiros. Mas na altura foramtraidores. De acordo com as leis dotempo as coisas estão “ao contrá-rio”. Entretanto as coisas mudaram

e passaram de heróis para traidorese vice-versa. Tudo isto gera situa-ções complicadas, mas tive quenavegar nessas águas.Há fulanos que são claramentetraidores e que trairam por dinheiroou por interesses; outros traíram porideais e são um bocadinho maissimpáticos. Agora o que é um factoé que consegui ali uma lista de umavintena de indivíduos em que há detudo, desde indivíduos que eramumas perfeitas pestes até indivíduosque são honrados e com quem nósaté muitas vezes nos identificamos.Contudo, todos levaram o titulo detraidor, e isso é que curioso.

JS: Quais foram as grandestraições e o maior traidor emPortugal?SLC: Miguel Vasconcelos é consi-derado hoje um grande traidorportuguês. Há muita gente paraquem Miguel Vasconcelos é o para-digma do traidor. O Miguel Vas-concelos na realidade era umindividuo totalmente adepto dacoroa espanhola, e dizem ascrónicas do tempo que ele de factoservia muito mais os interesses dogoverno de Madrid que os interes-ses da população portuguesa.Também é verdade que as crónicas

do tempo são feitas por quem ven-ceu, neste caso por quem venceu arevolução de 1640. Mas que ele eramuito impopular e que era um fielservente do governo espanhol… éalgo de conhecido. E acabou comoacabou. Curiosamente ao contrárioque as pessoas pensam, e eu contoisso no livro, não foi o primeiroindividuo que morreu na revoluçãode 1640 nem foi o primeiro a cair dajanela baixo.Um outro traidor menos conhecidofoi um condutor do exército por-tuguês na 1.ª Guerra Mundial: JoãoFerreira de Almeida. Foi o ultimoexecutado português, o último con-denado à pena de morte, neste casoem território estrangeiro. Estamosem 1917 e Ferreira de Almeida foium soldado do Corpo Expedi-cionário Português que há cem anosfoi para Flandres. Foi o único fuzila-do português durante a guerra por-que tentou desertar para o ladoalemão levando consigo mapas einformações sobre as posiçõesportuguesas. Foi apanhado, julga-do e condenado a morte.É um caso um bocado triste porqueo homem ele não seria intele-ctualmente brilhante. Eu suponhoque ele nem tinha muito a noção doque estava a fazer. Mas o caso era

muito grave e apesar de eu serfirmemente contra a pena de morte…enfim, num contexto de guerra atéconsigo entender o processo quelhe foi movido e a condenação.Curiosamente a Liga dos Comba-tentes enviou há uns meses umpedido de reabilitação da sua me-mória, o que é um pedido honroso…JS: Em que época se realizaram astraições?SLC: Ao longo de toda a história.Eu começo ainda antes de haverPortugal. Começo com Viriato que,de acordo com as narrativas ro-manas, foi morto por traidores.Segundo uma famosa lenda, Romasubornou adjuntos de Viriato parao matar, e depois não lhes quiserampagar com a alegação de que Romanão paga a traidores. A história emsi é um bocado falsa porque essafrase nunca foi dita. Todavia tantoquando se sabe Viriato foi efetiva-mente morto por traidores. Terá sidoa primeira traição registada na nossahistória. Não digo propriamente nahistória de Portugal porque notempo de Viriato não havia Portugal;mas Viriato faz parte da históriaportuguesa, portanto comecei aí.Nós temos um leque que começapelo século I e que vai até 1917. Etemos de tudo. Temos histórias com

trovadores medievais, temoshistórias de príncipes, de nobresque são mortos pelo próprio rei, deprofetas que vêm do Brasil com omiolo torrado e que inventamhistórias mirabolantes, temoshistórias cómicas e trágicas.

JS: As traições históricas portu-guesas são impulsionadas mais parahomens ou mulheres?SLC: Quase todas são por homenspor uma questão muito simples:eram os homens que detinham opoder, são os homens que estãopróximos dos círculos do poder, sãoos homens que traem. Todas estashistórias são histórias com homens.Todas menos uma: a rainha D.Mecia, mulher de D. Sancho II, umamulher que está na origem de umafamosa lenda medieval da Dama dePé de Cabra. Curiosamente a rainhaMecia Lopes não era portuguesa anão ser por casamento, obviamente.Houve outras histórias em quê asmulheres andam ali à volta, mas nãoé clara a sua participação diretaporque muitas vezes estão nosbastidores. Nós não as vemos masvemo-las um bocadinho na docu-mentação, embora não seja claro.JS: Foram atos individuais oucoletivos?SLC: Temos de tudo. Temos atosindividuais em que nem se percebecomo é que alguém pode ser tãotonto que vá fazer algo como o queacabou por fazer. É o caso do famosohereje Pedro de Rates Henequim, eque é um caso que daria vontade derir se homem não tivesse acabadotragicamente. Temos muitos exem-plos de indivíduos que traem deforma absolutamente individual.São pessoas motivadas pela von-tade de poder, pela ganância, pelolucro, por dinheiro. Depois temoscasos de conspiração. Por exemplo,o caso de todos os indivíduos quequiseram trair D. João II ou o casodas conspirações contra D. João IVdepois da restauração em 1640.Neste caso temos uma teia enormecom ramificações no clero, nanobreza e com ramificações na

Sérgio Luís de Carvalho, escritor, professor de História de Arte na Escola Secundária de Mem Martins, um dos criadores e principal impulsionadordo Museu do Pão, em Seia e ainda colaborador do Jornal de Sintra é uma figura ímpar da cultura do Concelho de Sintra pela isenção que colocana investigação histórica, assim como em demais facetas da sua tão diversificada vida. “Traidores e Traições na História de Portugal”, é o seu maisrecente livro.

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

inquisição, grupos conspirativosque tentaram de facto trair D. JoãoII e tentaram trair D. João IV. Nalgunscasos estiveram perto, diga-se, massendo as conspirações desco-bertas, muitos acabaram execu-tados.

JS: Algum desses traidores ouheróis eram de Sintra?SLC: Sintra aparece aqui… Curio-samente há uma história de umtraidor que foi alguém de Sintra:Henrique Miguel de Vilhena. É umapersonagem que nós temos algumadificuldade de proclamar comotraidor em termos puramente legais.Durante a crise do Interregno (entre1383 e 1385) na qual o país se divideentre os apoiantes do mestre Avis eos apoiantes de D. João de Castela,Henrique Manuel de Vilhena era oalcaide de Sintra e proclama-se fiela D. João de Castela. Mantem-sesempre fiel ao pretendente Caste-lhano mesmo depois de ter sidoaliciado por D. João I. D. João I dá-lhe várias benesses, e ele episodica-mente parece querer passar-se parao lado de português. Mas no finalacaba fiel ao lado castelhano.Homens como ele começam por sertraidores e que depois acabam porser heróis Temos por exemplo o casodo Tiradentes. É um dos grandes

heróis brasileiros, é um dos patronosdo exército brasileiro e foi julgadocomo traidor e executado no Brasilpor sublevação contra a coroaportuguesa. Esse é o caso mais típi-co de um traidor que passou a herói.Há muitos, quer em Portugal querfora de Portugal.Eu começo o livro uma pequenafrase de um diplomata francês:“Traição é uma questão de datas”.O homem tinha razão.JS: Eram da classe dominante ouda plebe?SLC: Há de tudo, muitos eram daclasse dominante e estavam ligadosao poder. Estamos a falar de rainhas,estamos a falar de irmãos do rei,estamos a falar de duques, mar-queses, da Inquisição, de bispos…Mas também temos a plebe, gentecomum, motoristas, notários,pessoas do povo. Alguns agirampor conta própria, como o motoristade 1917. Otros foram homens de mãode interesses maiores que eles.

JS: Outro dos livros também re-centemente lançado foi o “Dicio-nário dos Insultos”. Qual a suabase de pesquisa?SLC: O “Dicionário dos Insultos”foi um livro que partiu de um livro

anterior que eu também já publicaraum par de anos antes, chamado“Nas Bocas do Mundo” , “Nas Bo-cas do Mundo” eu recolhia cercade 600 expressões comuns que nósdizemos todos os dias, como porexemplo: “Tens que por as barbasde molho” ou “Andas com a carecaà mostra”, “Foi apanhado com ascalças na mão”. Eu conto a históriade cerca de 600 expressões com asrespetivas explicações. Depoisreparei que muitas dessas expres-sões eram insultos, e que essesinsultos também tem uma origemhistórica. Um “estafermo”, porexemplo, é um boneco dos torneiosde cavalaria medievais italianos…E então lembrei-me de recolherinsultos portugueses e tentarperceber qual era a sua origem, quala sua história… Recolhi cerca de500 insultos e conto a história decada um deles: como é que apa-receu? Quando é que apareceu?Qual é a origem? Todos têm umaorigem histórica… e isso é o “Dicio-nário dos Insultos”.A base de trabalho foi muito variada:dicionários etimológicos e livrostécnicos, dicionários de latim edicionários de termos arcaicos delínguas românicas. E depois jornaisantigos, por exemplo os jornais doRafael Bordalo Pinheiro… Os jornais

do RafaelBordalo Pi-nheiro têmi m e n s a sexpressõesantigas epelas cari-c a t u r a spercebes aorigem dea l g u m a s

expressões e insultos. Esta foi a basede trabalho para o “Dicionário dosinsultos”.

JS: A que classe social se dirigemos insultos?SLC: A todas. “Sacana” e “indi-víduos que emprenham pelosouvidos” há em todas as regiões dopaís e em todos os grupos sociais.JN: Conhece algum insulto comorigem em Sintra? Talvez “saloio”...?SC: Saloio não é necessariamentede Sintra, se bem que “saloio” sejaum insulto que muitas vezes seassocia aqui á região sintrense e àzona rural Sintrense. Se bem quesaloio pode ser insulto ou não...

JS: Que insulto deseja chamar aosSintrenses?SLC: Eu gosto de “saloio” porquenão é necessariamente um insulto.Eu tenho pessoas da minha famíliaque nasceram em Queluz e tem muitoorgulho de se proclamarem “sa-loias”.Saloio pode ter uma conotaçãonegativa, mas acho que o termo temuma ligação à ruralidade que não meé desagradável.

JS: Há quanto tempo escreve? E

qual foi a sensação de ter ganhovários prémios de literatura e deser traduzido em outras línguas?SLC: Tenho mais de 40 títulos,comecei por volta de 1986. Já vão30 anos.Fui traduzido em 4 línguas e osprémios de literatura também nãoforam assim tantos. Mas é agra-dável recebê-los, sobretudo quandonós esta-mos emprincípiode carreirae precisa-mos de umcerto mimo.Claro que éagradável;não nospodemos é deixar emocionardemasiado por isso.Em relação às traduções… é muitoagradável também. Estou traduzidoem 3 países (França, Espanha e Itália)e em 4 línguas (Francês, Italiano,Galego e Castelhano). É agradável,de facto, bom faz bem ao ego, é bomestarmos a folhear um livro e veraquilo que nós escrevemos numaoutra língua. A coisa tem outrosabor.

JS: Gostou particular-mente dealgum livro? O que mais gostou deescrever?SLC: Isso é uma pergunta muitodifícil. Já escrevi 40 livros e gostode todos. Mentiria se dissesse quesão todos iguais para mim. Não são.Há livros que me deram um grandeprazer a escrever. Há livros que eugosto muito de folhear e há outrosque nem tanto… Digamos que hálivros com que mais me identifico.Curiosamente não quer dizer que osconsidero necessariamente como osmelhores.Há um Romance que “O Retábulode Genebra” que foi publicado em2008 e que é um livro que me deuimenso prazer em escrever e dá-memuito prazer em folheá-lo e em abrirao calhas e ler algumas linhas. Olivro é sobre um quadro misteriosodo século XVI.

JS: Qual o seu escritor/ra favoritoantigo e contemporâneo?

SLC: É muito difícil dizer. Tenhofases. Há autores que gosto e quepermanecem… Vou dizer dois outrês nomes. Por exemplo FernãoLopes. Acho que é um dos fun-dadores da Língua Portuguesa e danarrativa portuguesa. Estran-geiros… tenho tantos… há umescritor de livros policiais (se bemque eu acho que os livros são mais

que policiais) com romances sãoformidáveis: George Simenon.Gosto também muito de um escritoringlês chamado John Le Carré.Supostamente é conhecido porescrever livros de espionagem quena minha opinião são mais quelivros de espionagem. Gosto de maisescritores portugueses e estran-geiros, mas estes são os que vêm a

memória.

JS: Que investigação já fez sobreSintra e como vê as raízes àrabesem Sintra?SLC: Para já tenho uma tese demestrado sobre Sintra medieval.Depois tenho um primeiro romanceque é sobre Sintra em 1348 e quedecorreu também de muita investi-gação que fiz para minha tese demestrado. Tenho ainda um livro queé um roteiro histórico de Sintra,escrito aliás em parceria com outroinvestigador Sintrense.

JS: Conhece a capela de Janas?Alguns historiadores, nomeada-mente António Borges Coelho,considera-a uma adaptação de umamesquita árabe. Está de acordo comesta perspetiva?SLC: Antonio Borges Coelho foimeu professor no meu 3.ºano defaculdade. Encontrei-me com ele em2008 ou em 2009, tinha acabado desair o meu livro do “Retábulo deGenebra”. Sim conheço a capela deJanas, mas não tenho conhecimentosuficiente para dizer que a capelade Janas (até pela sua formaparticular) seja ou não a adaptaçãode uma antiga mesquita árabe. Épossível.

JS: Que investigação já fez sobreSintra, atualmente deixou deinvestigar esta área?SLC: Não. Os meus romances, como

têm umfundo his-tórico, pre-s s u p õ e mmuita in-vestigação.Metade deum roman-ce meu éi n v e s t i -

gação… e depois a outra metade é aescrita.JS: O que mais gosta de Sintra?SLC: Gosto muito de Sintra. Moroaqui, sou um lisboeta que vive emSintra há 30 e muitos anos. Eu gostodo Património de Sintra, gosto muitoda luz de Sintra mesmo quando écinzenta, gosto da vegetação deSintra mesmo quando está cheia de

humidade.

JS: E o que faria para preservar emudar Sintra?SLC: Seria preservar melhor Sintra.Como poucas terras na Europa e noMundo temos um património quevai da pré-história até aos nossosdias. É um património imenso, difícilde preservar por particulares e difícilde preservar pelas autoridadesconcelhias. Mas se eu tivesse umavarinha mágica apostaria muito napreservação urbana da vila e dopatrimónio de Sintra. Custa muitomais reconstruir do que preservar.

JS: Se pudesse pegar num dos seuslivros e torna-lo num filme qualseria? E quais atores escolheria?SLC: Já houve curiosamente umatentativa (que não resultou) depassar para filme o “Anno Domini1348”. Teria sido um filme inte-ressante… Mas temos outros, comoo “Retábulo de Genebra”. A “Aultima Noite em Lisboa” poderia darum filme, já que é passado emLisboa durante a 2.ª GuerraMundial, no meio de espiões eagentes nazis. Depois temos o “ODestino do Capitão Blanc” quetambém poderia dar um filme, sendopassado nas trincheiras da Flandresna 1.ª Guerra Mundial. Váriospoderiam dar um filme…Deixa-me brincar um pouco sobreos atores… Se fosse possívelpoderia ser o Robert De Niro, ou oAl Pacino ou o George Clooney.Acho que o George Clooney dariaum bom Capitão Blanc… Não…tinha que ser mais novo. Portu-gueses… seria o Rui de Carvalho(deixa-me continuar a sonhar). Elefaria uma personagem mais velha ecom mais experiencia. Aliás temosbelíssimos atores em Portugal. Masisso deixaria ao critério do realizador.Ele saberia escolher, claro.

JS: Que livro sugere para os jovensde hoje?SLC: Que leiam. Não tem que sernecessariamente um livro, pode serum bom jornal uma boa revista. Vãoa uma biblioteca e peguem numtema que lhes interesse… O quequisessem; o que importa é queleiam.

JS: Que incentivos a leitura lhesdeixa?SLC: Ler dá trabalho, ler faz-nospensar, mas no fim é tudo umaquestão de custo e de benefício.

JS: Tem alguma palavra para osjovens escritores?SLC: Continuem. No principio ésempre mais difícil. Levam-se muitasnegas, muitas recusas. Mas temossempre de continuar.

* Estagiária (ex-alunado entrevistado da disciplina

de Hitória de Arte)

“o célebre Miguel Vasconcelos que era ogovernador do Rei Felipe III em Portugal.Durante a união dinástica com Espanha eledevia ser o tipo mais odiado de Portugal”

“Viriato que, de acordo com as narrativasromanas, foi morto por traidores. Segundouma famosa lenda, Roma subornouadjuntos de Viriato para o matar”

“mas se eu tivesse uma varinha mágicaapostaria muito na preservação urbana davila e do património de Sintra. Custa muitomais reconstruir do que preservar”

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA, titular do cartão de Identificação de Pessoa Colectiva número 500 051 062, representadapara o efeito pela EXM.ª SENHORA DIRETORA MUNICIPAL DE AMBIENTE, PLANEAMENTO E GESTÃO DOTERRITÓRIO, ANA QUEIROZ DO VALE no uso da competência delegada pelo Despacho N.º 20-P/2014.

AVISO N.º 03/2015

Nos termos do artigo 77.º e dos n.ºs 1 e 4 do artigo 78.º do Decreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, alterado erepublicado pelo Decreto-Lei 136/2014 de 9 de Setembro, torna-se público que a Câmara Municipal de Sintra emitiu oALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO N.º 03/2015, a favor de:ANTÓNIO BARQUINHA MATIAS, titular do cartão de contribuinte número 128 975 881 e do Bilhete de Identidade n.º4561048, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 09/12/1985, casado no regime de comunhãogeral com Maria Emília Correia Matias, titular do cartão de contribuinte número 183 091 620 e do Bilhete de Identidaden.º 977137, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 10/10/2000, residentes na Praceta DoutorPiteira Santos n.º 2, Moinhos da Funcheira, Município da Amadora.É licenciado o loteamento que vai incidir sobre a totalidade do prédio com a área de 5 230,00 metros quadrados situado naRua Infante Sagres, Serra de Casal de Cambra da União de Freguesias de Queluz e Belas.Inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 42 Secção C (parte) e descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz,sob a ficha número 2532/Belas.Plano Director Municipal de Sintra:Carta de Ordenamento – O presente terreno insere-se na classe de “Espaços urbanos” e inserido no perímetro da A.U.G.IN.º 55.Carta de condicionantes – da leitura das cartas de condicionantes do PDM verificam-se as seguintes servidões a cumprir:Servidão aeronáutica do Aeroporto da Portela:Mereceu parecer favorável, em 24 de Janeiro de 2012.Áreas Urbanas de Génese Ilegal – O prédio objeto da pretensão, encontra-se inserido na envolvente da área delimitadaatravés do Edital n.º 99/93 como A.U.G.I. e denominada no conjunto perímetros definidos na zona de “Serra de Casal deCambra”.Aprovações – O pedido de operação de loteamento e a emissão de alvará configurados no LT/6/1998 foram aprovados:Aprovado nos termos dos despachos do Excelentíssimo Senhor Presidente datados de: 23 de Fevereiro de 2000, 20 deOutubro de 2014 e 27 de Julho de 2015.Operação de Loteamento – O loteamento apresenta, de acordo com as plantas em anexo as seguintes características:O loteamento incide sobre a área de 5 230,00 metros quadrados, com 1 280,00 metros quadrados de área máxima de implantação,2 560,00 metros quadrados de área bruta de construção.É autorizada a constituição de onze lotes de terreno, os quais se destinam à construção de (11) moradias (1 moradia isolada,2 moradias geminadas e 8 moradias em banda) com um número máximo de 2 pisos acima da cota de soleira.Cedências para o domínio público – São integradas no domínio público as parcelas de terreno:1 527,00 m2 destinada a arruamentos e passeios.233,00 m2 destinada a espaços verdes.5,00 m2 destinada contentores de lixo.2,00 m2 destinada a cabine de bilhas de gás.Totalizando a área de 1 767,00m2.Os bens a doar ou a ceder ao Município para o domínio público municipal são doados ou cedidos livres de ónus ou encargose inteiramente devolutos de pessoas e bens.

DIRECÇÃO MUNICIPAL DE AMBIENTE, PLANEAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO.

PAÇOS DO CONCELHO DE SINTRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

A DIRECTORA MUNICIPAL,(a) Ana Queiroz do Vale

PUB. JORNAL DE SINTRA, 15-1-2016

CERTIFICO para efeitos de publicação que, por escritura de justificação, lavrada hoje afl. 58 do livro 85-D, deste Cartório, a cargo da notária lic.ª Maria Idalina Fernandes PereiraAmador, sito na Praça do Almada, n.º 35, rés do chão, Póvoa de Varzim, VÍTOR MANUELNOGUEIRA REIS, solteiro e maior, natural da freguesia e concelho da Póvoa de Varzim,residente na Rua Cruz de Pedra, n.º 205, 3.º dt.º, em Braga, contribuinte 225 786 508,afirmou-se dono e legítimo possuidor do VEÍCULO AUTOMÓVEL ligeiro de passageirosa gasolina, de marca FORD, modelo ESCORT S 2 Portas, com a matrícula ES-64-99), novalor atribuído de cem euros, registado na Conservatória do Registo Automóvel deLisboa, pela apresentação 178, de 11/11/1985, a favor de ARMANDO NUNES RAMOS,residente na Rua Leal da Câmara, 1 Algueirão 2725 em Mem Martins, concelho de Sintra;Afirmou que comprou verbalmente, em dia e mês que não pode precisar do ano de 2001,aquele veículo, ao mencionado ARMANDO NUNES RAMOS;Invocou a usucapião, como causa de aquisição do bem.Está conforme o original. Póvoa de Varzim, 17 de Dezembro de 2015.

A notária,

PUB. JORNAL DE SINTRA, 15-1-2016

A Assembleia da União de Freguesias de São João dasLampas e Terrugem aprova moção para que nestasFreguesias se evite o uso de herbicidas e, em particular, serecuse a utilização do glifosato realizada em 21 de Dezembro.É de salientar que a C.M.S. anteriormente (em junho) játinha aderido a esta campanha mas, em outubro último,aprovou, por maioria, a redução da utilização de herbicidasna remoção de vegetação espontânea, não honrando assimo anterior compromisso de abandonar o uso de herbicidase usar alternativas não químicas para o controlo de plantasinfestantes nos espaços públicos da responsabilidade domunicípio. No seu sítio da internete a QUERCUS refere que“dada a sensibilidade manifestada em relação a esteassunto, a Quercus espera que rapidamente o municípiode Sintra possa reunir as condições para abdicar dosherbicidas”.Na referida assembleia, entre o público presente, estiveramvários membros do grupo “Sintra Sem Herbicidas”. Estegrupo vai organizar uma palestra sobre “Agrotóxicos e asabelhas” no dia 16 de Janeiro pelas 14.30 na Quinta daRibafria.Na mesma Assenbleia Geral foi lembrado os 40.º aniversáriodos elitos locais e sugerido que houvesse oportunidadede celebar as datas da criação das freguesias da Terrugeme S. João das Lampas, respectivamente em 11 de junho de1527 e 9 de setembro de 1539.

Fonte: Henrique Martins

A União de Freguesiasde São Joãodas Lampas e Terrugemdefende irradiaçãodo uso de herbicidas

As abelhas ameaçadas por pesticidas“Bayer, Syngenta e Monsantotentam comprar credibilidade me-diante o cultivo de alianças e asso-ciações estratégicas com agricul-tores, apicultores e organizaçõesagrícolas com a esperança de serepresentarem como “amigos dasabelhas”.O TTIP* vai favorecer o desen-volvimento destas empresas naEuropa."Dois neonicotinoides ampla-mente usados na fabricação depesticidas parecem prejudicarseriamente as colónias de abelhas,segundo um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard.Em Abril de 2015, a revista Science publicou dois estudosadicionais que corroboram as descobertas de Harvard sobreneonicotinoides utilizados no tratamento de sementes paramais de 140 cultivos. Estes pesticidas sistémicos fabricadospela Bayer, Syngenta e Monsanto são absorvidos pelas raízese folhas e distribuídos através de toda a planta, incluindo seupólen e néctar.

A reportagem é publicada por Mapocho Press, 01-11-2015. Atradução é de André Langer.Para os polinizadores, a exposição de baixo nível pode levar aefeitos subletais, como alteração de aprendizagem, deficiênciana busca de alimentos e imunosupressão; a exposição a níveissuperiores pode ser letal.Em resposta à evidência científica deste tipo, as três principaisempresas produtoras de pesticidas – Bayer, Syngenta eMonsanto – participam de campanhas massivas de relaçõespúblicas, efectuadas a um custo que ultrapassa os 100 milhões

de dólares e empregando táticassimilares àquelas utilizadas durantedécadas pelas grandes fumageiraspara negar os efeitos perniciosos nasaúde pública.Como informara Michele Simon emum estudo da Friends of the Earth(Amigos da Terra), estas tácticasincluem a criação de distracções paraculpar qualquer coisa, menos osinseticidas, pelos colapsos docu-mentados nas populações de abe-lhas, incluindo, por exemplo, acu-sações contra os agricultores porsuposto mau uso dos pesticidas. Es-

tas empresas também atacam os cientistas e jornalistas paradesacreditar suas conclusões.Ao mesmo tempo, Bayer, Syngenta e Monsanto tentam comprarcredibilidade mediante o cultivo de alianças e associaçõesestratégicas com agricultores, apicultores e organizaçõesagrícolas com a esperança de se representarem como “amigosdas abelhas”. Assim, por exemplo, a Monsanto anunciou aformação de um Conselho Assessor da Abelha Melífera, umaaliança estratégica de executivos da Monsanto e outros. AAssociação Britânica de Apicultores recebeu um importantefinanciamento da Bayer, Syngenta e outras empresas deinsecticidas. Em troca, os insecticidas foram aprovados como“amistosos com as abelhas (...)”.

* (Fabricantes de pesticidas gastam milhões para ocultar desaparecimento de abelhas) foipublicado no Não ao Tratado Transatlântico - Não ao TTIP*O Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP) é o acordo comercial que estáa ser negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos.

Fonte: rio das maçãs

Palestra sobre os agrotóxicose os polinizadores, dia 16 de Janeiro, SintraVai realizar-se uma palestra sobre *Osefeitos dos agrotóxicos nos polinizadoresno dia 16 de Janeiro, sábado, pelas 14.30na Quinta da RibaFria - Sintra . A palestraserá ministrada por André Halak,doutorado em apicultura (Brasil), e peloMestre Apicultor Harald Hafner, umrepresentante da Câmara de Sintra,Margarida Bettencourt da Sintra SemHerbicidas e Alexandra Azevedo daQuercus, seguido de debate.

foto: pedro macieira

foto: pedro macieira

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

DESPORTO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto no n.º 1 artigo 59.º dos Estatutos doClube, convoco a Assembleia Geral do Sport UniãoSintrense, a reunir-se em sessão ordinária no próximo dia22 de Janeiro de 2016, pelas 20h00, no Salão Nobre doParque Desportivo, sito na Portela de Sintra, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Apresentação e deliberação de proposta paraconstituição de SAD.

2. Outros assuntos de interesse para o Clube.

Em conformidade com o artigo 62.º § único, a Assembleia Geralfuncionará em primeira convocação com a presença da maioriade sócios e, não havendo, funcionará uma hora depois emsegunda convocação, com qualquer número de sócios.

Sintra, 08 de Janeiro de 2016.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralDr. Jorge Leitão

PUB. JORNAL DE SINTRA, 15-1-2016

Rua Pedro Cintra, n.º 23 - 2710-436 SintraTelef. +351 219 231 840 - Fax: +351 219 241 953

[email protected]

Numa organização da Juntade Freguesia de Rio de Mou-ro, realizou-se nos dias 2 e 3,no pavilhão desportivo daEscola Secundária Leal daCâmara, um torneiro de Futsal,destinado às classes de Ben-jamins, e Infantis. A compe-tição teve a presença dasequipas, Sporting Clube dePortugal, Atlético Clube doCacém, Academia JohnsonLeões de Porto Salvo, e as an-fitriãs, Varge Mondar e

Rio de Mouro promove torneio de Futsal – Benjamins e Infantis

Uma centena de jogadores na Escola Leal da CâmaraNúcleo de Sintra, movimen-tando perto de uma centenade jogadores.Segundo a organização, “otorneio teve característicasparticulares. A competição foifeita por grupos, A contra B,ao invés do modelo tradicio-nal de todos contra todos.Todos os clubes de cada gru-po contribuíram para a pon-tuação do seu grupo, e joga-ram solidariamente uns comos outros no seio de cada

grupo, aspecto que se reves-te de particular relevânciaquando pretendemos trans-mitir valores humanos aosnossos jovens”. Na entregados prémios estiveram opresidente da Junta de Fre-guesia de Rio de Mouro, Bru-no Parreira, o vogal do Des-porto, Luís Morais, a vogaldas Colectividades, Silvan-dira Costa, e os deputadosmunicipais, Inês Antunes eMário Condessa.

Classificação de Grupos:Grupo A (Sporting, Núcleo deSintra e Atlético do Cacém) -15 pontos; Grupo B (VargeMondar, Porto Salvo e Aca-demia Johnson) - 12 pontosTroféu Melhor Marcador:Pedro Santos, Sporting, 8golos; Troféu Defesa MenosBatida: Sporting Clube dePortugal; Troféu Fair Play:Atlético do Cacém.

Esta de regresso amanhã,sábado (dia 23), o Campeo-nato Nacional de Futsal da IIDivisão, com as atenções vi-radas para o pavilhão des-portivo de Bolembre, para oconfronto (18h00), entre oGrupo União MTBA, eAMSAC, as duas equipas

Futsal – II Divisão nacional – Série EMTBA vs AMSAC pela liderança

que dividem a liderança daSérie E, ambas com 29 pontos,e a separá-las apenas umgolo, no coeficiente entre osmarcados e sofridos.Na perseguição aos lugaresde topo está também o Spor-ting Clube de Vila Verde queuma hora antes (17h00) rece-

be a AM Portela. Os leõesocupam o 3.º lugar com me-nos dois pontos (27), e o seuadversário, o 4.º, com 26.Será portanto uma jornada aorubro, quanto aos mais fortescandidatos ao “play-off” depromoção. Já no inverso,defrontam-se os dois últimos

da tabela classificativa, comos insulares do CruzadoCanicense a jogarem em Pon-te de Sor frente ao Eléctri-co.

VS

a ronda do pas-sado fim-de-se-mana, receberama ACR Santa Cita,e perderam por 0-

O conjunto sintrense bem tentou um resultado positivo, mas foi traída nosminutos finais pelo atrevimento ofensivo

Campeonato Regional Sub-17 2015/16 – 2ª Fase Série F

Hockey Club de Sintra recebe o SportingVentura Saraiva

Com quatro jogos realizados, e outras tantas derrotas, está cada vez maisdifícil para os sub 17 (Juvenis) do Hockey Club de Sintra deixarem oincómodo lugar de lanterna-vermelha da Série F-2.ª Fase, do Regional daAssociação de Patinagem de Lisboa (APL).

3. Amanhã, sábado, dia 16,voltam a jogar em MonteSantos, e recebem pelas17h30, o Sporting Clube dePortugal. A equipa leoninaestá também longe do fulgorde outras épocas e conta ape-nas com uma vitória, preci-samente contra a formaçãosintrense, orientada por JoséCarlos Bernardo. O reencon-

tro das duas equipas, agorana 2.ª Volta, pode ser o mo-mento da viragem na provapara o Sintra que no jogo fren-te à Santa Cita só claudicounos minutos finais, quandoprocurava o empate, já queperdia pela diferença mínima.

Benfica e Santa Citalideram a classificação

Cem por cento vitorioso (4jogos/4 vitórias), o conjunto

encarnado assume a maiordose de favoritismo para avitória final. Lidera a clas-sificação em igualdadepontual com a equipa daregião de Tomar (12 pontos),mas os nabantinos têm maisum jogo, e a desvantagem daderrota com o clube da Luz.As duas equipas encontram-se este sábado, dia 16, às21h00 no pavilhão da Luz epode já decidir o primeirolugar da série.

Nfoto: ventura saraiva

No reatamento do nacionalda 2.ª Divisão de hóquei empatins, o Hockey Club deSintra, já sob o comando deLuís Moreira, deslocou-se

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão-Zona SulSintra ganha no Estoril (1-7) e Nafarros empata (5-5) em Lisboa

no dia 9, ao recinto daJuventude Salesiana ga-nhar por 1-7 , subindoassim ao 2.º lugar da clas-sificação, com 28 pontos,

a cinco do líder, SC Tomar.Em Lisboa, a UDC Nafarrosempatou (5-5) com o Campode Ourique, insuficientepara deixar o lugar de

lanterna-vermelha, comapenas 4 pontos.A prova volta a sofrer umainterrupção, desta vez com aTaça de Portugal (Sintra,

isento, e Nafarros, no En-troncamento), regressandono dia 23. Nessa ronda (14.ª),o Sintra recebe, o GDSesimbra, e Nafarros, volta a

jogar fora, em casa do HCPGrândola.

VS

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

DESPORTO

campo Conde Su-cena, em São Pedrode Sintra registouno domingo, dia10, uma excelente

partida entre o Reale o lanterna ver-melha, ficou mar-cada pela forteventania e chuva

Pressão atacante do Sintrense na procura da igualdade.Marco Pinto e a defensiva seguraram a vantagem

1.º Dezembro vence Sintrense (2-1), e sobe na classificação do Campeonato de Portugal

Dérbi concelhio baralha contas de apuramentoVentura Saraiva

A 16.ª Jornada do Campeonato de Portugal voltou a trazer alterações notopo da tabela classificativa- Série G, com o 1.º Dezembro a vencer oSintrense por 2-1, e a subir ao primeiro lugar, beneficiando da derrota doAtlético da Malveira, no campo do Loures.

foto: ventura saraiva

Omoldura humana, mesmo emdia de forte intempérie, com achuva e o vento a castigartodos os intervenientes noespectáculo.O Sintrense, na condição delíder da Série G, apresentou-se com naturais ambições, eganhou ainda mais lastro naqualidade do seu futebol, aoinaugurar o marcador no iní-cio do segundo tempo (53’),por intermédio de Ricardo.Uma vantagem no marcadorque duraria apenas cinco

minutos, já que Luisinho con-seguiu empatar a partida,apesar da maior posse de bolado conjunto de Luís Loureiro.O volte-face (1-2), acabariapor acontecer logo depois(63’), num lance concluídopelo senegalês Oumar Diatta,uma desvantagem que obri-gou o técnico do Sintrense apromover algumas alteraçõesno onze inicial. A equipa ga-nhou ascendente, obrigandoo 1.º Dezembro a baixarbastante as suas linhas de-fensivas, e colocando a balizade Marco Pinto sob grandepressão. Do lado do conjuntode São Pedro, Pedro Silva feztudo até final para segurar os

três pontos, ganhando o tem-po que pôde com as substi-tuições nos minutos finais.

Seis clubes para os doislugares disponíveispara a fase seguinteFeitas as contas da jornada,e apenas com duas, para con-cluir a 1.ª Fase, há seis clubespara os dois lugares em aber-to para a fase seguinte da pro-va. E se no próximo domingo(dia 17), tudo parece facilitadopara o 1.º Dezembro (recebeo Sacavenense), já que nocampo da Portela, há novodérbi, desta feita entre o Sin-trense, e Real. Só que na ron-

da final, os seis clubes jogamentre si, com o Real a recebero 1.º Dezembro. Vai ser até aoúltimo minuto!Resultados completos da 16.ªJornada: 1.º Dezembro - Sin-trense, 2-1; Real Sport Clube-Eléctrico (Ponte de Sor),1-0;

Campeonato de Portugal Prio – Série G – 1.ª Fase – 16.ª Jornada; Real SC, 1-Eléctrico FC, 0

Vento e chuva prejudicam o espectáculoAntónio José

Golo solitário de Morgado valeu a vitória do Real sobre a equipa de Ponte de Sorfoto: josé antónio

A duas jornadas do fim da 1ª fase, está tudo em aberto pelos lugares que dão acesso aos lugares de apuramento para a segunda fase. Seis equipaslutam por esse objectivo, e, as três formações sintrenses, estão inseridas nesse lote.

que se abateu na zona deSintra, Apesar do terrenopesado, ambos os conjuntos,lutaram pelos três pontos.Quando, Gilson, chutava abola para a frente, o vento,fazia que o esférico voltassepara trás, mesmo assim osatacantes da casa não con-seguiram colocar o marcadorem funcionamento. Depois deuma primeira parte sem golos,os visitantes a jogar com ovento favorável criaram duas

A

Campeonato da 1.ª Divisão de Honra da AFL – 13.ª JornadaPero Pinheiro aumenta vantagem

Não feliz para o Sporting Clube de Lourel, a 13.ªJornada do “Pró-nacional” da AFL realizada nopassado domingo, dia 10. Em casa do líder(Vilafranquense), os leões foram goleados por 6-0, baixando para o 12.º lugar (-1 jogo), com os 15pontos já conquistados.No sentido inverso esteve o Atlético do Cacémque ganhou em casa por 1-0, ao Linda-a-VelhaSC, um tento apontado por Zeca, aos 9 minutosde jogo. Com esta vitória, o Cacém encurtou adistância para o 2.º lugar, pertença do Santa Iria

Campeonato Pró-nacional da AFL – 13.ª JornadaLourel goleado e Cacém encurta distância

Loures - Atl. Malveira, 1-0;Torreense - Coruchense, 3-0;Casa Pia - Sacavenense, 2 0.Classificação: 1º. Casa Pia,29pontos,2.º, 1º Dezembro, 29,3.º, Real SC, 29; 4º, Atléticoda Malveira, 28; 5º, Sintrense,27; 6º, Loures, 26; 7º Torreen-

se, 20, 8º, Coruchense, 9.º, Sa-cavenense, 12 10º, Eléctrico,7.17.ª Jornada (17-01): Sin-trense - Real SC; 1º Dezembro- Sacavenense; Eléctrico -Loures; Atl. Malveira – Torre-ense, e Coruchense-Casa Pia.

soberbas ocasiões de marcar,valeu Patrick, executar duasdefesas apertadas. Porém,aos 57´ Morgado, apontouum livre frontal, a bola embatena defesa alentejana e trai oguardião Gilson.Ao cair do pano, os donosda casa, ainda tiveram duasoportunidades para dilatar avantagem, Neste fim-de-semana, todas as atençõesestão viradas para a Portelade Sintra, com o Sintrense areceber o Real.

Ficha do jogoJogo no complexo desportivodo Real, em Massamá/Monte

Abraão - Sintra.Real Sport Clube: Patrick;Hugo Meira, José Pedro,Rúben e Paulinho; Morgado,Érico, Runa e Álvaro Jaló(Tomás Costa, 87´); Angola(João Oliveira, 72´) e Cristo(Júnior, 58´). Treinador: JorgePrazeres.Eléctrico FC: Gilson; Pedras,Pedro Paiva, Rui Costa eJacinto; Billy, Marco Grilo,Miguel Oliveira (GonçaloSantos, 65´) e Pedro Batista;Vilas Boas e João Gomes.Treinador: Marco Tábuas.Ao intervalo: 0-0. Marcador:Morgado (57´).

Ao derrotar por 3-1, o CR Águias daMusgueira (2.º classificado), em jogo daronda número 13, realizado no domingo,dia 10, o Clube Atlético de Pero Pinheiroaumentou para 7 pontos a vantagem sobreo CD Vila Franca do Rosário, que subiuna tabela. Diogo Ferreira marcou antesdo intervalo, com Lacerda, e Lamas, depenálti a fixarem o resultado final.Esta foi uma jornada positiva para osemblemas concelhios, com o Sintra

Football a ganhar no campo do FutebolBenfica (1-2), e “Os Montelavarenses” emCascais, frente ao Dramático (2-3).Na próxima jornada (dia 17), “Os Mon-telavarenses” recebe o Ponterrolense, eo Sintra Footbal, Santo António deLisboa. Já o Pero Pinheiro desloca-se aoreduto do CD Vila Franca do Rosário, emmais um teste aos comandados de LuísSilva.

VS

que perdeu (2-1) na deslocação ao terreno doEriceirense. O Vilafranquense SAD, soma e segue,e soma já 32 pontos. Santa Iria (25), Cacém, eLourinhanense (22), e Alverca 21, são os maisperseguidores mais bem cotados.Na jornada do próximo domingo, dia 17, o SCLourel recebe a AD Carregado, e o Cacém desloca-se ao campo de Os Bucelenses. Já o Vila-franquense joga no terreno do Santa Iria.

VS

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

DESPORTO

O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

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FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 102725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

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Plantel do Sporting Clube Vila Verde – Juniores, época de 2015-16

Futsal – Apuramento do Campeão de Juniores A da AFL

Vila Verde atrasa-se na luta pelo ceptro distrital

Fábio Pereira na transicção ofensiva, com forte oposição adversária. Umasexibição coroada com um golo

fotos: ventura saraiva

Ventura Saraiva

rimeiro classificado na1.ª Fase do campeo-nato, o C.R.C Quintados Lombos partiucom a maior dose de

Com naturais ambições de chegar à conquista do título da AFL na categoriade Juniores A (sub 19) da Divisão de Honra da AFL em Futsal, o SportingClube Vila Verde começou da melhor maneira com uma vitória fora decasa. Todavia, nas duas jornadas que se seguiram não conseguiu levar amelhor os seus adversários, atrasando-se nessa luta pelo ceptro decampeão. Na jornada realizada no domingo, dia 10, perdeu em casa como CF Sassoeiros por 2-6…

favoritismo para a conquistado título de campeão. Porém,no confronto entre o vizinhoSassoeiros, e logo à segundajornada, viu-se derrotado emcasa pelo rival por (2-8), querectificou da melhor maneira,o desaire inaugural no redutoda AM Portela, outra dasequipas que aspiram ao mo-mento final de consagração.No trio dos possíveis “outsi-ders” está o Sporting Clubede Vila Verde que no entantonão conseguiu travar o em-blema do concelho de Cascaise cuja recepção aconteceu najornada, número três, e reali-

zada no passado domingo, dia10.O conjunto dos leões, orien-tada por Nélson Monteiro atécomeçou bem, inaugurando omarcador por intermédio deEmanuel, aproveitando umacerta apatia do Sassoeiros. Equando tudo parecia encami-nhado para um resultado po-sitivo, eis que os visitantesviraram o resultado a seu fa-vor (1-2) em curto espaço detempo. A reacção do Vila Ver-de foi intensa e Fábio Pereirateve o melhor momento do jo-go quando numa jogadaindividual de grande classe,viu o poste da baliza negar ogolo. Também Filipe Santosesteve em evidência ao ver abarra da baliza “defender” umremate com selo de golo,

situações de muita sorte parao emblema visitante.No segundo tempo, o Clubede Futebol Sassoeiros, con-seguiu mais ser mais uniformea defender e a atacar cons-truindo um resultado dilatado,valendo o golo de Fábio Pe-reira para amenizar a goleada.Jogaram inicialmente: Papei-ras; Emanuel, Miguel, RubenFreiras, e Filipe Santos. Nobanco: Gonçalo Cunha (gr),Coutinho, Jorge Neves, Bru-no Piçarra, Gonçalo Louren-ço, Fábio Pereira, e FábioFonseca.Já com esta edição nas rota-tivas (dia 13), o emblema deVila Verde defrontava o CRCQuinta dos Lombos (20h30),num jogo de importância ele-vada para os dois clubes. A

jornada conta ainda com osjogos, Portela-CAD, e Sas-soeiros-Académico de Ciên-cias.No próximo sábado, dia 16,

P

Plantel, equipa técnica e dirigentes-2015/16Presidente: António Tojeira Mateus; Directores: Filipe Oliveira, e Paulo Figueiredo;Treinador: Nélson Monteiro; Adjunto; António Braz; Delegado; Jorge Neves.Jogadores: Gonçalo Cunha; Coutinho, Jorge Neves, Jorge Tinta, Adélio, Bruno Piçarra,Ruben Freiras, Gonçalo Lourenço, Patraquim, Fábio Pereira, Nando, Papeiras, Emanuel,Fábio Fonseca, Fragata, Marco Almeida, Filipe Santos, e Miguel.

joga-se o Quinta dos Lom-bos-CAD, e no domingo, dia16, o Sassoeiros-CAD, e Por-tela-Vila Verde.No dia 24, a equipa de Nélson

Monteiro volta então a jogarem casa (15h30) e recebe oCAD-Clube Académico deDesportos.

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ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicação periódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão de apoiantescomo de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações de cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes abaixomencionados, sinceros parabéns.

CULTURA

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

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Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa - Sintra. Tel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

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AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 15 DE JANEIRO DE 2016

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

Sexta-feira, 1 de Janeiro – Catarina Sousa Gonçalves Filipe, de Vila Verde,Deolinda Caetano Franco, da Pernigem, Madalena Corredoura, de Pero Pinheiro,Aida do Espírito Santo Lopes, de Lisboa, Antónia Ana Serôdio, de Almoçageme;Orlando Pedro Oliveira, Luís Henrique Moreira Soares, Luís Manuel David Alvito,de Lisboa, Alberto Esteves Peralta, Joaquim Baleia do Nascimento, Bruno MiguelRebelo Gonçalves, do Linhó.

Sábado, 2 – Maria Jorge Nogueira, Maria Helena Sequeira da Cruz, Maria deLurdes Sousa Marques, Angelina Maria Marcos, de Covas de Ferro, Ivem daConceição Gomes Gonçalves Matias, Helena Maria Magalhães Carvalho, de CabraFiga, Ana Maria Paulo do Nascimento Marques, de Almoçageme, Ana Isabel CosmeDias Duarte Talento, de Cabriz, Ana Margarida Antunes Sequeira, da Praia dasMaçãs; Alfredo Pimenta Araújo, do Algueirão, Vidal Gomes, de Cortegaça, ManuelAntunes, de Covas de Ferro, João Gomes Francisco, Jaime Duarte Cidra, CarlosJosé Frutuoso Correia, de Cabriz, António Manuel e David Manuel Saraiva Martins,de Nafarros.

Domingo, 3 – Alexandrina dos Santos Amaral Galrão, de Santa Eulália, Ana Lúciados Santos Soares; Alberto Augusto Barbosa Teixeira, do Mucifal, João NunesDiogo, da Amadora, Marcelino Martinho, Gastão Portugal de Campos MendonçaMourão Corte Real, Luís António, de Agualva-Cacém, Manuel Patinho Lavado,Vladimiro Ferreira Rosa, da Amadora.

Segunda-feira, 4 – Rita Luisa Moreira Araújo, Adelina Pardal Monteiro, SusanaConceição Baptista, Adelina Veloso Esteves, Beatriz do Carmo Lopes, CapitolinaGertrudes Simões, Maria Elisa de Oliveira, Clotilde Fernandes de Queirós, Mariade Lourdes Varela Dias Leite; José dos Santos Diogo, João Manuel Ramalho Araújo,Domingos Luís, da Pernigem.

Terça-feira, 5 – Eloísa de Jesus Figueiredo Anastácio, Mariana da Assunção Pimentada Silva, de Colares, Apolónia de Carvalho, de Morelena, Maria Luísa FreireMoreira, do Cacém, Francelina Maria Mateus Hipácio, Maria Teresa EusébioFerreira, de Mem Martins, Celestina Canhoto Dias; António Pedro Figueiredo,de Vila Verde, Mário Rui Reis da Conceição, Manuel Jacinto Gomes Guindolas, deVila Verde, Joaquim Rodrigues da Silva, Dinis Santos Janeiro, de Queluz, JoséChiolas Costa, António Bernardo da Silva, Diogo de Castro Martins, da Praia dasMaçãs, A. Tavares Lima, dos Casais de Mem Martins, Marco Alexandre FerreiraCosta.

Quarta-feira, 6 – Maria da Conceição Vicente Custódio dos Santos, de M. Martins,Adelina dos Reis Pereira Marques, Mariana Correia, Maria de Lurdes GonçalvesBarreiros, Maria Nazaré Nunes Ferreira, de Colares, Maria João Bento Ferreira,Maria Virgínia de Matos, de Mem Martins, Irene Maria Morais, de Galamares, AnaIsabel Raio Correia Biscaia, da Várzea de Sintra, Maria Manuela Almeida AndradeDuarte; Artur Sequeira Fernandes Badajoz, Jaime dos Reis Lagoa, José Luís deAlmeida Broncas, de Pedra Furada, Henrique Luís de Oliveira, do Vale da Borra(Torres Vedras), João Carlos da Luz Mano, João Henrique Conceição Lourenço,de Ranholas, José Manuel Tavares Velez de Lima, de Mem Martins, Luís FilipeMiranda da Fonseca, de Pero Pinheiro, Augusto Casmarrinha, Hélio Renato daCunha Azenha, da Assafora.

Quinta-feira, 7 – Ângela Teresa Antunes Sequeira, da Praia das Maçãs, JoaquinaBráz França Jácomo, de Vila Verde, Maria Luísa de Jesus Casulo, de Lisboa, FelíciaJoaquina Quirino, de Cortegaça, Idalina Martins da Silva, de Galamares, Maria deLurdes Barroso dos Santos, de Mem Martins; Carlos Alberto Antunes Pinheiro,Augusto Guilherme Nunes, de Tomar, Serafim Amaral, de Mem Martins, JoaquimFrancisco de Almeida, de Nafarros, Fernando Ventura, José Mora de Oliveira, dasLameiras,Tony Andrade Fajardo, de Londres.

Sexta-feira, 8 – Joaquina Maria Vistas, de Morelena, Carolina da Piedade Costa,Angela Souto Neves, da Rinchoa, Maria de Lurdes Rosário da Silva, Maria AdelaideSimões, de Pero Pinheiro, Margarida Maria dos Santos Viegas, da Várzea de Sintra,Marília Duarte Alves, de Pero Pinheiro, Maria Carlota Cristóvão Lopes, de Fação,Maria de Fátima Laranjeira Santos, de Paço de Arcos, Elsa Miguel Vistas TomásioLopes, de Morelena; António Lopes Alves, Fernando Manuel Marques da Cunhae Marco Paulo da Silva Norton de Sousa, do Lourel, Pedro Manuel Leitão Ferreira,das Lameiras.

Sábado, 9 – Lucinda da Silva Moreira, Fernanda Almira Vitoriano Medina, MariaIsabel Ferraz de Moura, Jesuína Domingas Antunes, de Cortegaça, Maria Celíssiada Silva Santos, do Lourel, Ana Cristina Sousa Meneses e Vasconcelos, MarcolinaCosta Duarte; Avelino Batista, Serafim Amaral, do Algueirão, Jaime de SousaAmaral, Armando da Costa Baptista, de Belas, Florindo Luís Angelo, de Bolembre,Vasco Manuel da Cunha Azenha, da Assafora.

Domingo, 10 – Susana Isabel Silvestre Gomes, de Armés, Lameiras, Constançada Silva, Maria da Luz Nunes Sequeira, do Mucifal, Maria Idalino do Nascimentoda Silva Marques, Ana Catarina da Luz Silva; Luís Carlos Sebastião, de Albogas, eng.ºAntónio Guilherme Trindade Lourenço Pinheiro, eng.º Nuno Guilherme TrindadeLourenço Pinheiro, Manuel Simões Marques, de Pero Pinheiro, Henrique ManuelBaeta Ferreira, da Várzea de Sintra, José Ribeiro, de Massamá, José Duarte dosSantos,Vítor Manuel Casulo Fonseca, de Colares, Nando Rosa, Jeremy ManuelSilvestre e Renato Filipe Morgado Figueiredo, do Carrascal.

Segunda-feira, 11 – Marília da Conceição Gomes, de Sintra, Maria Edite MarquesMaldonado Cordeiro, do Cacém, Maria Graciete Alípio Sobral, do Algueirão,Ermelinda de Castro Martins, de Nafarros, Susana Cristina das Neves Carvalho,Queluz de Baixo; Júlio Sequeira Cosme, do Mucifal, Eduardo Miguel RomaneiroCosta Santos, Ricardo Manuel Jacob Bulário.

Terça-feira, 12 – Manuela de Freitas, de Lisboa, Maria Manuela de Brito LuísGonzaga, de Vale de Lobos, Maria Leonilde de Tomás Lavrador, do Mucifal, MariaErmelinda da Encarnação Jorge de Oliveira, Maria Celeste da Conceição BaptistaSilvério, de Morelena, Maria da Luz Rosalindo Duarte, de Cortegaça, Luisa MariaSequeira Barbosa Teixeira, do Mucifal, Albertina Lima dos Santos, do Lavradio,Maria da Luz Heitor M. de Oliveira, Emília Candeias Gonçalves Filipe, de Vila Verde,Emílio David Urmal.

Quarta-feira, 13 – Ruth Maria Almeida Plácido, Adelina de Jesus Gomes, MariaMadalena da Mota Ferreira Luís, da Codiceira, Anabela Lopes, de Vila Verde, AnaSofia Patrício Amorim, de Paiões; Jaime de Gouveia Sarmento, Francisco DomingosCorreia, António Duarte Jerónimo, João José Luís, da Pernigem.

Quinta-feira, 14 – Maria Rosa Caetano da Fonseca, de Gouveia, Maria AlbertinaCosta Fernandes, da Ribeira de Sintra, Maria Helena dos Anjos Mesquita, de MemMartins, Maria da Conceição Agostinho da Luz Silva, Maria Odete Ribeiro daCândida, de Pexiligais; António Jorge Pimenta da Silva, de Colares, Pedro ManuelPereira Figueiredo, José do Nascimento Júnior, António João Branco de Sousa,Guilherme Joaquim Rocha da Fonseca, de Vila Verde, Diogo Ramos Fonseca deDeus Caeiros , do Magoito, Guilherme Fonseca, de Vila Verde.

Sexta-feira, 15 – Beatriz Jacinto Pechilgo Pereira, da Baleia, Emília Vieira Ricardo,Florinda Carvalho Feliciano, de Albogas, Maria do Rosário Dias Botelho Pedro, deLisboa, Maria Suzete Pereira de Carvalho, Maria Fernanda Couto Costa Rodrigues,de Galamares, Maria do Carmo Peres Valentim, do Linhó, Leonor Emília Andrade,de Londres; António Amaro Neves, da Tojeira, José Domingos Simões Pedrosa,de Lisboa, Domingos Manuel Miguel Rodrigues, Jorge Freitas, Vicente MoreiraRato, de Casal de Santo Amaro e André Raio Ferreira, de Morelinho, Steve Pottse Josie Potts.

Sábado,16 – Maria Clementina Bastos Martins, Rosa Maria Antunes da Silva Vistas,de Morelena, Natividade Maria Luís, de Albogas, Isabel Alves Natário Varela,Arlinda Damião Bento Neves, de Sintra, Ana Beatriz de Bettencourt BarcelosFerreira Jordão de Noronha Krug, de Queluz, Maria de Fátima B. Viegas, MariaFelismina Caetana Cortegaça, da Terrugem, Maria de Lurdes Campos Mendes;Joaquim Paulo Correia, do Mucifal, Augusto Gomes, Joaquim Sequeira Correia,do Mucifal, Francisco Simões, de Sta. Eulália, Manuel Coelho da Palma, de Alte(Algarve), Fernando Nunes Louro, do Mucifal, Cristofe Batista.

Domingo, 17 – Ilda Valentim dos Santos, da Abrunheira, Regina Maria DuarteRocha, do Ral, Maria Amélia de Matos, Maria Teresa Santos Duarte, de CabraFiga, Maria Augusta Lavado, Mónica Rosa; José Manuel Cardoso Veríssimo, de PeroPinheiro e Domingos Simões, de Almoçageme.

Segunda-feira, 18 – Palmira de Almeida, de Massamá, Ermelinda Almeida Félix,Jesuína Mosca, Maria Adelaide de Jesus Silva Rodrigues, de Queluz, Ana CristinaCampos Alcobia, de Mem Martins, Ana Sofia Chagas Vicente; Arnaldo ValentimLourenço, do Sabugo, Joaquim Franco Ribeiro Lobo de Miranda, de Lagos, LuisMiguel de Cavaleiro Semedo Santos Capote, Carlos Alberto Monteiro Ferreira,de Albogas, Domingos João Veiga Pinto Faria, Alexandre Martins.

Terça-feira, 19 – Katie Batista, Eva Duarte Martins, de S. João das Lampas, MariaOtília da Conceição Figueiredo, Maria Rosa Carreira Raio da Silva, da Várzea deSintra, Maria da Conceição Conde Sebastião, de Odrinhas; Octávio CiprianoSoares, da Várzea de Sintra, Paulo Taful, Martinho Leal, do Mucifal.

Quarta-feira, 20 – Amélia Arsénio Tavares Dias, Maria de Lurdes Vida Larga,de Alpolentim, Maria Teresa Marques de Sousa Leite, de Mem Martins, MariaLuisa Baptista Silvério, de Morelena, Maria Manuela Pereira da Costa Alvelos; srs.Pedro António Mendes Broeiro, João Baptista da Silva Mota, António Manuel José,de Pero Pinheiro, João da Silva Jordão, Alberto Tojeira Pires, de Vila Verde, Paulode Tarso Carvalho, de Cabra Figa, Joaquim Calhau, de Lourel, Mário MaximianoDuarte da Silva, de Fação, José Paulo Oliveira, António Fernandes Gomes, JoséPaulo Duarte da Silva Talento, de Cabriz, Manuel Martinho, Miguel Ângelo deMinhava e Nunes, do Mucifal, Pedro Jácomo Simões.

Quinta-feira, 21 – Maria Madalena Brancanas, Maria de Lurdes Pirão Coelho,da Suiça, Maria Odete Cipriano Soares André, de Sintra; António Américo PristaRodrigues, de Mem Martins, João Ventura de Oliveira, António Fernando CostaRodrigues, de Galamares, Manuel António Gonçalves dos Santos, de Nafarros,Martim Calças Santos, da Amoreira.

Sexta-feira, dia 15 de Janeiro: Fidalgo,Casal S. José - Mem Martins (219200876); Queluz,Queluz (214365849); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Sábado, dia 16: Claro Russo, Mercês(219228540); Neves, Massamá Norte (214389010);Silva Duarte, Cacém (219148120).

Domingo, dia 17: Tereza Garcia, Portela Sintra(219106700); André, Queluz (214350043); SãoFrancisco Xavier, S. Marcos (214260615).

Segunda-feira, dia 18: Silveira - ForumSintra, Rio de Mouro (219154510); Portela, Monte

Abraão (214377619); Rico, Agualva (214312833).

Terça-feira, dia 19: Vitor Manuel, Algueirão(219266280); Azeredo, Pendão (214350879);Central, Cacém (219140034).

Quarta-feira, dia 20: Tapada das Mercês,Mercês (219169907); O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Quinta-feira, dia 21: Dumas Brousse, MemMartins (214374144); Correia, Queluz(214350905); Garcia, Cacém (219142181).

No ano emque se relem-bra e come-mora o cen-tenário da en-trada de Por-tugal na Pri-meira GuerraMundial, aEscola Se-cundária deMem Martinscelebra essae f e m é r i d ecom uma ex-posição de-n o m i n a d a :Daqui, destastr incheiras(Os cem anos da entrada de Portugal na Primeira Guerra).A exposição consta de 75 painéis que narram os vários passosvividos pelo Corpo Expedicionário Português: a declaraçãode guerra (1916); a formação do CEP e o treino em Tancos;a partida para França; o quotidiano nas trincheiras e abatalha de La Lys; o desfile da vitória; os rostos da batalha.Cada fase é profusamente ilustrada com uum total de centenae meia de fotografias, postais e artigos de jornais da época.Cada fase é também introduzida por um texto explicativo.Estamos perante uma exposição de grande valor documentale pedagógico, que permite ao visitante um panorama detalhadoe circunstanciado deste conflito e da dramática participaçãoportuguesa. De facto, o balanço para o nosso país foi trágicoe teve gravosas consequências. Mas isso será visto eexplicado na exposição…A exposição estará exposta na Biblioteca da Escola Secundáriade Mem Martins (que é a escola-sede do Agrupamento deEscolas de Mem Martins) entre o mês de janeiro e o mês demarço. Esta exposição conta com o patrocínio do Museu doPão, instituição com a qual a escola tem um protocolo desdehá vários anos. Esta iniciativa é promovida pelo ClubeEuropeu da Escola e é aberta a toda a população.Resta fazermos aqui um convite a todos os sintrenses (e nãosó) para visitarem esta exposição e revisitarem uma partedeterminante da nossa História contemporânea.

No centenário da entrada de Portugalna 1.ª GuerraExposição na Secundáriade Mem Martins patrocinadapelo Museu do PãoSérgio Luís de Carvalho

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15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 15 DE JANEIRO DE 2016

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Sintra – Concerto pelo Trio on The Ritz/Coro Juvenil de Lisboa, no dia 17 de janeiro, às 18h00, no Centro Cultural Olga Cadaval

televisão

“TBernardo

de Brito e Cunha

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

S

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

MÚSICA

RUI FERNANDES no Campeonato de Clássicas 2016Tlm 966 076 095 / 933 426 402

Sintra – “Eu não vou mais àescola”, Exposição de desenho deCecília CorujoQuando: Até 20 de janeiro de 2016Onde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – Don GiovanniQuando: 16 Janeiro, 21h30Onde: Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Conto de Natal”Teatro infantil pelo bYfurcaçãoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Quinta da Regaleira, sáb. às16h; dom. às 11hReservas: 219 106 650

CINEMA CITY BELOURAShopping: 21924764314 a 20 Janeiro

“A Queda de Wall Street”, nasala 1, às 13.25h, 15.55h, 18.35h.“A Queda de Wall Street”, nasala VIP 8, às 21.40h, 00.20h.“Norm: O Herói do Ártico” VP,na sala 2, às 11.35h, 13.35h,15.30h, 17.40h.“Norm: O Herói do Ártico” VP,

na sala 3, às 19.55h.“A 9.ª Vaga”, na sala 2, às 21.35h,00.13h.“A 9.ª Vaga”, na sala VIP8, às15.10h, 17.20h, 19.30h.“A 9.ª Vaga”, na sala 5K, às13.45h.“Brooklyn”, na sala 3, às 13.25h,15.55h, 17.45h, 21.45h, 00.05h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 7,às 13.20h, 18.45h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 1,às 21.20h, 00.10h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 7,às 16.00h.“O Principezinho” VP, na sala1, às 11.10h.“A Rapariga Dinamarca”, nasala 5K, às 21.25h, 23.55h.“A Rapariga Dinamarca”, nasala 2, às 19.35h.“curta Sanjay Super Equipa +A Viagem de Arlo”, VP, na sala3 às 11.15h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme” VP

3D, na sala 7, às 11.20h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme” VP3D, na sala 4, às 11.20h, 15.23h,17.30h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme”VO, na sala 4, às 13.30h.“Joy”, na sala 6, às 15.20h.“Joy”, na sala 4, às 19.25h,21.50h, 00.25h.“Heidi” CP, na sala 5K, às 11.25,15.55h, 18.15h.“Point Break - Caçadores deEmoções”, na sala 6, às 13.15h,17.45h, 19.50h, 22h, 00.05h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala VIP 8, às 11.20h, 13.20h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 6, às 17.45h.“Creed: O Legado de Rocky”,na sala 7, às 21.35h, 00.15h.

Sintra – Concerto para BebésQuando: Dias 17 e 20 de janeiro,10h & 11.30h

DANÇASintra – “Sem Chão Sem Fim”Quando: 22 janeiro, 22hOnde: Palco Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval

H

T

Sintra – “Cumplicidades”,exposição de pintura de ClotildeFavaOnde: MU.SAQuando: Até 27 de janeiro

Mira Sintra – “Confrontos”,exposição de pintura de NunoConfrariaQuando: Até 7 de fevereiroOnde: Casa da Cultura Lívio deMoraisContacto: 219236151

Sintra – “Memórias deCidades”, exposição de pinturae escultura de Carlos Pé-LeveQuando: De 16 de jan.a 19 de fev.Onde: Galeria Municipal - CasaMantero

ERAPIA” é a nova série diária da RTP1 que vaipara o ar, ao final da noite, na estação pública.Adaptada a partir da versão norte-americanade um original israelita, a produção destaca-sepela sua estrutura narrativa pouco convencio-

«Tozé Martinho já tem um currículo invejável no campo da escritade novelas em Portugal: a primeira novela portuguesa, “Vila Faia”(1981), contou com a sua participação. Depois seguiram-se“Origens” (1983), “Palavras Cruzadas” (1986), “Roseira Brava”(1995), entre outras que foram exibidas na RTP. Já para a TVIescreveu quase um enredo por ano: “Todo o Tempo do Mundo”(1999), “Olhos de Água” (2001), “Amanhecer” (2002), “Baía dasMulheres” (2004) e agora “Dei-te Quase Tudo”, que veio substituir“Ninguém como Tu”. O currículo será invejável – mas em termosde extensão. É que nenhuma destas novelas, excluindo a novidadede “Vila Faia” e o sucesso de audiências daquele vale de lágrimasque rodeava a história das gémeas de “Olhos de Água”, uma rica eoutra pobre, trouxe alguma coisa que se impusesse pela qualidadee que contribuísse para “puxar” pelas novelas portuguesas.»

FINAL, durante trintaminutos estamos sim-plesmente a ver alguéma falar e a contar a suavida a outra pessoa,

ABITUALMENTE, um dos pontos que distinguea linguagem cinematográfica da televisiva é o guião.No grande ecrã, uma cena procura transmitir omáximo de sensações através do olhar, dos gestosou simplesmente da cumplicidade entre duas

ECNICAMENTE, “Terapia” é do melhor que já sefez em Portugal. Também André Szankowski,responsável pela fotografia da série, contribui (emuito) para a qualidade visual do produto. Directorde fotografias de projectos como “A Gaiola

ORAIA CHAVES foi a primeira surpresa dasérie: mostrou, na estreia de “Terapia”, que émuito mais do que a menina bonita de algunsfilmes portugueses. Até porque consegueinterpretar aqui aquela que é, provavelmente,

No sofá do terapeuta da RTP

nal. Emitida de segunda a sexta-feira, conta com 45 episó-dios, e cada dia da semana se foca numa personagemdiferente. Colocá-la depois de “Bem-vindos a Beirais” éque poderá afastar uma larga fatia de espectadores...Mário Magalhães (Virgílio Castelo) é um terapeuta quesegue quatro tratamentos psicoterapêuticos em curso noseu consultório: é a personagem mais apelativa e a únicacom duas iniciais iguais, os MM. À segunda-feira acom-panhamos a história de Laura Dias (Soraia Chaves), umamulher frágil e com um casamento à beira do fim. Na terça-feira, Alexandre Gomes (Nuno Lopes) senta-se no sofá doterapeuta. À quarta, Sofia Cruz (Catarina Rebelo) revela asua vida ao profissional. Na quinta-feira, o casal Jorge eAna Velez (Filipe Duarte e Maria João Pinho) são ouvidospor Mário. E à sexta-feira, é a vez de Mário expor os seusproblemas com a mulher Catarina (Leonor Silveira) àpsicóloga Graça Ribeiro (Ana Zanatti).

a personagem com maior profundidade da sua carreira eque mais atenção receberá por parte de quem assiste àsérie. Afinal, todos nós, espectadores, somos uma espéciede terapeutas e durante trinta minutos estamos concen-trados nos seus dramas de vida.

personagens. Em “Terapia”, o texto adaptado por MárioCunha não cai em clichés, nem domina por completo a cena. Ébastante visual e descritivo, mas é também intenso esurpreendente. Aqui o que interessa é a forma como estetexto é interpretado, é a expressividade do paciente e asreacções do terapeuta que nos prendem ao que é contado.Neste aspecto, também o trabalho das directoras de elencoCristina Carvalhal e Sara Carinhas é fundamental. “Terapia” éclaramente um produto de excelência num mar de novelasque se limitam a suceder umas às outras – apesar da grandeevolução técnica que este género tem vindo a conseguir.

Dourada”, “As Linhas de Wellington” ou “Mistérios deLisboa”, Szankowski volta a mostrar o quão importante é afotografia na definição de uma história audiovisual. PatríciaSequeira, a realizadora, encontra neste projecto um trabalhofacilitado e, ao mesmo tempo, desafiante. Uma vez que osepisódios se passam na sala onde decorrem as sessões, osplanos utilizados variam apenas na sua escala, intercalandoentre alguns gerais ou outros mais fechados que seconcentram nas personagens. O desafio é tornar, por isso, ahistória visualmente interessante e captar todos ospormenores nas emoções de cada um.

Aquase sempre sentados, no mesmoespaço. Então o que nos cativa?Talvez seja isso mesmo, o facto deestarmos a ouvir a história de al-guém, contada na primeira pessoa. É como se estivéssemos,de uma forma quase ilícita, a assistir a este diálogo tão íntimoe privado e é esta vertente que nos prende ao ecrã. Quandovemos “Terapia”, percebemos de imediato que estamos a veruma daquelas séries de excelência, que normalmente só sefazem “lá fora”.

Onde: Palco Auditório JorgeSampaio, Olga Cadaval

Sintra – Manuel MeloQuando: 23 janeiro, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Sérgio LucasQuando: 24 janeiro, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Pedro BalseQuando: 29 janeiro, 22hOnde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Avô Cantigas – O popódo papáQuando: 30 janeiro, 17hOnde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Karyna Gomes -“Mindjer”Quando: 30 janeiro, 21.30hOnde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

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o Jornal de Sintra

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Concerto gratuitocomemorao nascimentoda Marquesa de CadavalA Câmara Municipal deSintra assinala o nasci-mento da Marquesa deCadaval, com um concertogratuito pelo Trio on TheRitz/Coro Juvenil de Lis-boa, no dia 17 de janeiro, às18h00, no Centro CulturalOlga Cadaval.Com direção musical deNuno Margarido Lopes, os Trio on The Ritz/Coro Juvenil deLisboa vão interpretar temas de Cole Porte, Irving Berlin,George Gershwin, Paul Desmond, entre outros.Entrada gratuita, mediante levantamento de convite nabilheteira do Centro Cultural Olga Cadaval, limitado à lotaçãodisponível.

Don Giovanni é uma adpatação teatral da ópera de dramacómico, criado pelo italiano Lorenzo Da Ponte e a música écomposta pelo grande maestro Wolfgang Amadeus Mozart.Em 1787 em Praga foi estreou pela primeira vez esta ópera, tem2 atos e 5 cenas a sua duração é de 2h40 min.Esta ópera teatralizada vai estar em cena no Centro CulturalOlga Cadaval no dia 16, pelas 21h30.

“Don Giovanni” em teatro

Sintra celebra protocolo com Bombeirosde um milhão e 100 mil euros para 2016

Câmara Municipalde Sintra e os Bom-beiros do concelhocelebraram no dia12 nos Paços do

foto: rita maceta

Bombeiros, que são um elo desegurança para os 400 milhabitastes do concelho.Ao que o Jornal de Sintra

apurou as verbas atribuídasserão pagas de maneirafaseada e destinam-se àmanutenção dos quartéis e

equipamentos, e 40 por centodos salários daqueles queexercem funções de inter-venção permanente, entreoutras.

AConcelho um protocolo decedência da quantia de ummilhão e cem mil euros, valora distribuir equitativamentepelas nove corporações doconcelho (Agualva-Cacém,Algueirão-Mem Martins, Al-moçageme, Belas, Colares,Montelavar, Queluz, SãoPedro de Sintra e Sintra).À verba protocolada de ummilhão e cem mil euros acres-ce uma outra verba nãoprotocolada de 500 mil euros,a distribuir igualmente pelascorporações existentes.Segundo Basílio Horta “esteé um dos apoios relevantesque a Câmara dá, se oscompararmos aos dos anosanteriores”.Basílio Horta ressalva aindao espírito de cooperação exis-tente entre a autarquia e os