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pág. 9 pág. 16 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Delimitação do Centro Histórico de Sintra Os três pilares da reabilitação urbana – delimitar, programar e agir Em Assembleia Municipal de 20 de Março realizada no Centro Cultural Olga Cadaval foi aprovada por unanimidade a proposta camarária de delimitação da área urbana do Centro Histórico de Sintra. É mais uma etapa para valorizar e projectar Sintra que assentará em três pilares fundamentais, a saber: a delimitação, o programa e a acção. Basílio Horta, presidente da CMS, garante a necessária discussão pública de todo o projecto e o investimento camarário de 12 milhões de euros em 12 anos esperando o autarca que o investimento privado ronde os 120 milhões. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4020 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 8 pág. 7 pág. 3 Massamá / Reformados Apresentação pública da APRe! e visita de Rosário Gama pág. 2 Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe foto: idalina grácio Delimitação do Centro Histórico de Sintra Os três pilares da reabilitação urbana – delimitar, programar e agir Sociedade Praias de Sintra vão ser recuperadas Opinião O Quarteirão das Artes (I) Sociedade Colóquio Nacional sobre Raul Lino em Sintra Sociedade / Desporto O atleta que Salazar impediu de participar nos Jogos Olímpicos

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PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Delimitação do Centro Histórico de Sintra

Os três pilares da reabilitação urbana– delimitar, programar e agir

Em Assembleia Municipal de 20 de Março realizada no Centro Cultural Olga Cadaval foi aprovada por unanimidade a proposta camarária dedelimitação da área urbana do Centro Histórico de Sintra.É mais uma etapa para valorizar e projectar Sintra que assentará em três pilares fundamentais, a saber: a delimitação, o programa e a acção.Basílio Horta, presidente da CMS, garante a necessária discussão pública de todo o projecto e o investimento camarário de 12 milhões de euros em12 anos esperando o autarca que o investimento privado ronde os 120 milhões.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4020 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 8pág. 7pág. 3

Massamá / ReformadosApresentaçãopública da APRe!e visita deRosário Gama

pág. 2

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

foto: idalina grácio

Delimitação do Centro Histórico de Sintra

Os três pilares da reabilitação urbana– delimitar, programar e agir

SociedadePraiasde Sintravão serrecuperadas

OpiniãoO Quarteirãodas Artes (I)

SociedadeColóquioNacionalsobre Raul Linoem Sintra

Sociedade / DesportoO atleta queSalazar impediude participar nosJogos Olímpicos

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

O Palácio Nacional da Vila, o Castelo dos Mouros, os Pa-lácio da Pena e Monserrate e 85% da iluminação pública doconcelho de Sintra serão desligados durante a iniciativa Horado Planeta, que decorre a 29 de março, às 20h30.Esta iniciativa que alerta para as consequências das altera-ções climáticas consiste em desligar a iluminação públicadurante 60 minutos.A autarquia convida a população a aderir a esta causa que vaijuntar centenas de milhões de pessoas em todo o mundo,numa ação simbólica em defesa do ambiente.Esta é a oitava edição desta iniciativa que, no ano passado,contou com a participação de 90 cidades portuguesas. Entreos monumentos que a 29 de março estarão às escurasencontram-se a Ponte 25 de Abril, o Mosteiro dos Jerónimos,a Torre de Belém ou o Santuário do Cristo Rei.Em Sintra a exceção será a iluminação do IC19, que não serádesligada.

Fonte: CMS

Sintra adere à Hora do Planeta

A APRe! Associação deAposentados Pensionistas eReformados vai realizar umaSessão Pública De Apre-sentação no dia 3 de Abril (5ªFeira) - 14.30h no CentroLúdico de Massamá - Ruadas Rosas (por detrás dochafariz de Massamá).Do programa com entradalivre, consta uma intervençãodo Delegado Regional deLisboa da APRe!, seguida dedebate e posterior actuaçãodo Grupo Cénico “Moçoilasde Massamá” da USMA, doGrupo Coral “Raízes de

Massamá – Centro Lúdico

A APRe! Associação de AposentadosPensionistas e Reformados

A presidente da APRe!, Mariado Rosário Gama deslocou-se em data recente aoParlamento Europeu com oobjectivo de criar laços deproximidade com associaçõessimilares visando a criação deum lobie europeu reivindi-cativo. Constatou que exis-tem poucas associaçõesdesta natureza porquanto asassociações de reformadosda Europa têm sobretudouma natureza lúdica.Maria do Rosário Gama

Massamá” da ARPIM e doGrupo de Cavaquinhos da

ARPIMA. O encerramentoterá lugar às 17h30.

foto: pedro macieiraCastelo dos Mouros

Casa da Cultura de Mira Sintra“Nha Identidadi”dia 29, às 16h00É a última apresentação da peça «Nha Identidadi», que oTeatro Duas Senas leva ao palco numa parceria com o Cecdde Mira Sintra, esta na Casa da Cultura de Mira Sintra, amanhã(sábado), dia 29, com início pelas 16h00O espectáculo insere-se nas comemorações do Dia Mundialdo Teatro, numa criação colectiva com direcção artística dePedro Alves. O projecto tutorado pelo Departamento dePedagogia e Animação do Teatromosca, conta com váriosapoios e tem entrada livre.

Noite de fados no AlgueirãoSábado, dia 29, às 20h30A direcção dos Recreios Desportivos do Algueirão (RDA)leva a efeito, amanhã, dia 29 (sábado), mais uma noite defados. O espectáculo que conta também um jantar de ementacompleta, e caldo verde pela noite adentro, junta no palco osfadistas, Mizé, Erica Fernandes, Marta Fins, OsvaldoCoutinho, Arménio Maximiano, Helena Corista, EgdarAntunes, Lurdes Garcia, Jorge Gomes, e César Salvado (poetadeclamador). Tiago Fins, estará na Viola de fado, e LuisManuel, na Guitarra portuguesa.Informações pelo telefone 929 048 087.

A União de Freguesias de Queluz-Belas celebrou ontem (5.ªfeira, dia 27) o Dia Mundial do Teatro em vários locais dafreguesia, com espectáculos para várias idades. Porém, ascomemorações não se esgotam e prolongam-se esta 6.ª feira,dia 28, amanhã (sábado), dia 29, e no domingo, dia 30, com aseguinte programação:Dia 28 de Março às 18h30 “Rota das Origens Take 1" (M/5anos), na Casa de Saúde daIdanha - Rua Bento Menni, 8, Belas.Uma peça do Grupo “Os Origens” da Associação de Pais daEscola nº2 de BelasÀs 21h30

Queluz-BelasTeatro nos dias 28,29 e 30

“O Dote” (M/12anos), no Salão Nobre da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Voluntários de Queluz na Rua D.Pedro IV, Queluz.Dia 29 de Março às 16h00“O Trágico” (M/12anos), na Associação de Moradores daSerra da Silveira - Rua Dom Afonso Henrique, Belas.Uma peça do Teatro Som das Letras dos BombeirosVoluntários de Queluz.Dia 30 de Março às 16h00 “O Doido e a Morte” (M/12anos) nos Recreios da VendaSeca - Rua Luís de Camões 9, Belas.Uma peça do Grupo de Teatro do Ginásio Clube de Queluz.

No dia 30 de abril, 4.ª feira,pelas 18h30, na EB 2,3 RuyBelo, em Monte Abraão, de-correrá uma ação de (in)for-mação subordinado ao tema“Responsabilidades Paren-tais e a Escola”.A iniciativa é da respon-

Monte Abraão“Responsabilidades Parentais e a Escola” em debate

sabilidade do Gabinete Técni-co de Intervenção Comuni-tária, da União das Fregue-sias de Massamá e MonteAbraão, em parceria com aAssociação Portuguesa paraa Igualdade Parental e Direi-tos dos Filhos e inscreve-se

no âmbito das comemoraçõesdo Mês da Prevenção dosMaus-Tratos Infantis.A presença na ação não care-ce de inscrição prévia, po-dendo participar todos osinteressados na temática queserá abordada e que irá contar

com a presença do Dr. Joa-quim Silva (Tribunal deFamília e Menores de Sintra)e Dr. Ricardo Simões (Pre-sidente da Direção daAPIPDF).

Algueirão-Mem Martins“O Paraíso” de Miguel TorgaPara assinalar o Dia Mundial do Teatro, o Mem Martins SportClube leva à cena na sua sede social, junto à Capela de NossaSenhora da Natividade, a peça “O Paraíso” de Miguel Torga.A sessão está marcada para amanhã, sábado (dia 29) cominicio pelas 21h30, numa representação do Grupo de Teatrodo MMSC. Trata-se de uma farsa da mítica história de Adão eEva expulsos do paraíso, numa versão muito própria de MiguelTorga, e que tem proporcionado grandes momentos derepresentação com sala cheia.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 28-3-2014

ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS, PENSIONISTAS E REFORMADOS DO MUCIFALASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos dos artigos 29.º, 30.º e 31.º dos Estatutos da Associação de Idosos, Pensionistas e Reformados do Mucifal, convoco osAssociados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sede social da Associação, sita na Rua da Capela, 16, no Mucifal,Colares, no dia 05 de Abril de 2014 (sábado), pelas 14.00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1 – Informações;Ponto 2 – Apresentação, discussão e votação do Relatório de Actividades e Conta de Gerência do ano de 2013, bem como do respectivo Parecer do Conselho Fiscal;

Nos termos do ponto 1 do artigo 31º dos Estatutos, caso à hora marcada nesta Convocatória não estejam presentes mais de metade dosAssociados com direito a voto, fica desde já convocada a Assembleia Geral para reunir uma hora depois (15.00 horas), em segundaconvocatória, podendo deliberar com qualquer número de associados.

Mucifal, 25 de Março de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleiaa) Eduardo Sequeira da Silva

Associação de Idosos Pensionistase Reformados do Mucifal

Rua da Capela, 16 – Mucifal – 2705-216 Colares – Telef./ Fax: 21 929 26 78Contribuinte n.º 505 233 150

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

A Câmara Municipal de Sintra pretende criarum cluster do setor mármores no concelho,com o objectivo de reunir as várias empresasque trabalham neste setor de actividade eencontrar soluções para a revitalização dasempresas.A primeira reunião que visa criar o futurocluster dos mármores decorreu no dia 21 demarço, no Palácio Valenças, em Sintra, estandopresentes mais de três dezenas de empresas.

Sintra avança com cluster do sector dos mármores e reúne mais de 30 empresários

s recentes intem-péries atingiramde modo brutal to-das as praias doConcelho de Sin-

Praias de Sintra vão ser recuperadasapós severa invernia que as descaracterizou

Praia das Maçãs

Praia de S. Julião

fotos: idalina grácio

A APA, enquanto entidadecompetente para intervir nolitoral, autoriza o município deSintra a executar o "reforçoda estrutura de proteçãocosteira para minimização derisco na Praia Grande";reforço das fundações daestrutura de proteção na Praiadas Maçãs e "consolidaçãodas fundações da infraes-trutura conexa à praia".O organismo do Ministériodo Ambiente, entre outrasobrigações, prestará "apoiotécnico" nos projetos e nacandidatura do município afinanciamento da linha deproteção costeira do Progra-ma Operacional de Valoriza-ção do Território. A autarquialançará as empreitadas, fisca-lizará os trabalhos e enviaráo contrato para visto doTribunal de Contas, quandoo valor o exigir.O presidente da Câmara deSintra, Basílio Horta, remeteua proposta de protocoloassinada ao vice-presidenteda APA, Alexandre Simões,"na consideração, conformeassente em conferênciatelefónica, que será emitidadeclaração que esclareça sera responsabilidade financeirado projeto assumida pelaagência".Fonte oficial da autarquiaexplicou que "a APA assumeos custos financeiros", masnão avançou qualquer esti-mativa para o montante dasempreitadas.Basílio Horta já revelou noConselho Metropolitano deLisboa, que recusou assinaro protocolo com a APA, por,alegadamente, não ficaremclarificadas no documento asresponsabilidades de cadaentidade.De referir que a Praia da Vigia,entre S. Julião e Samarra, cujoareal é o maior do Concelho.mas com difícil acesso, foi amenos afectada com o tem-poral.

Atra (Praia da Adraga, PraiaGrande, Praia Pequena, Praiadas Maçãs, Praia da Aguda,Praia do Magoito, Praia daSamarra, Vigia, Praia de S.Julião), descaracterizando-as,roubando-lhe os extensosareais e pondo a descobertoem alguns casos grandesrochedos.As obras de recuperação emalguns casos já estão em mar-cha como é o caso da PraiaGrande e das Maçãs.O curioso é que, o presidenteda Câmara Municipal de Sin-tra, Basílio Horta, recebeu a 6de março, em Berlim, um pré-mio internacional que certificaa zona costeira do município,durante aquela que é a maiorfeira de turismo do mundo, aBolsa Internacional de Berlim(ITB 2014).O prémio consiste num certi-ficado e numa bandeira queserá hasteada nos Paços doConcelho.O prémio Quality CoastAwards com que o concelhofoi premiado este ano cons-titui uma certificação atribuí-da por um júri independente,nomeado pela Coastal &Marine Union – EUCC, umaassociação financiada pelaUnião Europeia que contacom mais de 2.700 membrosoriundos de mais de 40países, e que reúne especia-listas de várias áreas cientí-ficas, assim contribuindo parao planeamento e sustenta-bilidade das zonas costeiras.Esta associação visa criar umarede de comunidades costei-ras que partilhem valores dedesenvolvimento sustentá-vel, biodiversidade, identi-dade cultural e de respon-sabilidade social, ao mesmotempo que promovem uma

oferta turística de excelência.Sintra recebeu o QualityCoast BasiQ Award, entregueao presidente da CâmaraMunicipal, Basílio Horta, a 06de Março, no certame turís-tico ITB em Berlim, durante oevento VISTAS.Perante o actual cenário dedevastação a CMS não baixaos braços e tenta antes do iní-cio da época balnear recons-

truir o possível para melhorara imagem actual e recolocá-lana situação que deu origem àatribuição do prémio QualityCoast BasiQ Award.Para o efeito Basílio Horta jáacordou com a Agência Por-tuguesa do Ambiente a repa-ração de alguns estragossobretudo aqueles conside-rados de intervenção urgentee que visam a defesa de maio-

res riscos, nomeadamente naPraia Grande, das Maçãs e S.Julião.Os trabalhos a realizar cons-tam de "ações de reposiçãoe/ou readaptação da infraes-trutura de defesa activa dolitoral", que contribuam "deforma duradoura para eliminaro risco para pessoas e bens"e para "o reforço das defesascontra o avanço das águas".

Idalina Grácio

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Alienação de viaturas e o IUC

CALENDÁRIO FISCAL ABRILDATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia22

Até o dia21

As pessoas e as sociedades são muitas vezes con-frontadas com situações em que, após a transmissãode uma viatura continuam a constar como proprietáriosda mesma no portal das finanças, mantendo-se asresponsabilidades quanto ao pagamento dos impostosdesta. A alienação de viaturas requer alguns cuidadospara que não haja problemas a nível fiscal na ótica dotransmitente, nomeadamente quanto ao IUC. Este artigoé dirigido a todos os que possam estar, ou a vir a estarno futuro, perante esta situação e tem o objetivo de ajudara prevenir ou ultrapassar o problema.

Quando se transmite a viatura devemos executar osseguintes passos:1. Emitir documento comprovativo da transmissão, nosparticulares pode ser uma declaração, nas sociedadesé fatura;2. Pedir o certificado de destruição de veículo em fim devida, se for no caso de venda para destruição oudesmantelamento – Nesta situação específica cabe aocentro de receção ou o operador de desmantelamentoautorizado a emitir o certificado de destruição, e pedir ocancelamento da matricula ao Instituto da Mobilidade edos Transportes Terrestes, I.P. (IMTT), por sua vez é oIMTT que comunica a Conservatória do Registo Automóvel(CRA) o cancelamento da matricula, estando a CRAdiretamente ligada a AT – Autoridade Tributária eAduaneira, cabendo a AT a atualização do cadastro no

Até o dia30

portal das finanças;3. Cabe ao adquirente da viatura efetuar a regularização doregisto de propriedade no prazo de 60 dias a contar da datada aquisição do veículo, com o documento comprovativoda transmissão – Sendo o registo emitido pelo Institutodos Registos e Notariado (IRN, IP), nas respetivas CRA; Otransmitente da viatura poderá (por razões de segurança)verificar se foi efetuado a regularização do registo depropriedade no IRN, IP.

Foi transmitida uma viatura e não foi efetuada a regu-larização do registo de propriedade, quais as conse-quências para o transmitente? Quais os procedimentos dedefesa que este pode exercer?A falta de regularização do registo automóvel implica amanutenção de responsabilidades para a pessoa ouentidade que continua registada como proprietária doveículo, nomeadamente no que diz respeito ao pagamentodo Imposto Único de Circulação (IUC).Se o registo de propriedade do veículo não for regularizadodentro dos 60 dias acima referidos, pode ser efetuado noIRN ou no IMT um pedido de apreensão administrativa doveículo, por falta de regularização da propriedade. Estepedido só se torna efetivo após o pagamento de uma taxade 10. O IMT assegura o respetivo envio para as entidadesfiscalizadoras do trânsito (PSP e GNR), a quem compete aefetiva apreensão dos veículos.Se decorrerem seis meses após o pedido de apreensão e

o veículo não tiver sido localizado, é consideradodesaparecido. Pode então ser apresentado nos serviçosdo IMT um pedido de cancelamento da matrícula. Estepedido deve ser acompanhado de um documento emitidopelas entidades policiais competentes que comproveque o veículo não foi localizado. Este procedimentotambém pode ser adotado em caso de furto doautomóvel.

Utilidades:Poderá obter uma lista de centros de receção ouoperadores de desmantelamento autorizado no seguintesitio http://www.valorcar.pt/redevalorcar/lista-centros.htmlPoderá consultar o cancelamento da viatura através doseguinte sítio, no IMTT http://www.imtt.pt/MatriculasCanceladas/matriculas.aspO Certificado de Matrícula é o documento que reúne ascaracterísticas identificadoras do veículo, bem como oselementos referentes à sua propriedade, constituindo odocumento de identificação de um veículo, para efeitosda circulação. É possível a sua obtenção junto do IMTT.

Maria Manuela Vieira Reinolds de MeloMestre em Gestão de Empresas

Departamento de Assessoria TécnicaNUCASE – Contabilidade e Assistência Fiscal - SA

Carcavelos, 24 de março de 2014

Até o dia28

IVA – Envio da declaração periódica modelo A mensalSEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração Mensal de RemuneraçõesIRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT

Até o dia24

IMI – Pagamento do IMIIS – Pagamento do imposto do selo sobre o VPT igual ou superior a 1.000.000eurosIRS – Modelo 3 – Declaração de Rendimentos de 2013 eletronicamente (Cat. Ae/ou Cat. H)IRS – Modelo 3 – Declaração de Rendimentos de 2013 em papel (restantescategorias)Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30IUC – Pagamento do Imposto Único de CirculaçãoIVA – Pedido de restituição de IVA suportado noutro Estado Membro ou paísterceiroIVA – Entrega de declaração de início ou de alterações por parte dos agricultores(prorrogado pelo Despacho n.º 41/2014 – XIX)

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de EstatísticaModelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariaisCES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedadeMapa de férias – Elaboração e fixação pelo empregadorRelatório Único – Atividade Social da empresa.

Comunicação à CGA, IP dos montantes pagos nesse mês referentes a pensõesSEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuiçõesIVA – Envio da Declaração RecapitulativaIRS – Entrega das quantias retidasIRC – Entrega das importâncias retidasIMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado

EBF – Reclamação do cálculo do montante do incentivo/benefício referente adedução em sede de IRS do IVA suportado em fatura (prorrogado pelo Despachon.º 54/2014 – XIX)

Comunicação das facturas e dos recibos emitidos a entidades do regime de IVAde caixa

Banco de Portugal - COPE

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

Salão completamente lotada de dançarinos

Vila Velha/Sociedade União Sintrense

Noite das Camélias a subir de entusiasmoem cada ano que passa

Banda Vice Versa animou a noite sintrense Elementos da Comissão Organizadorada Noite das Camélias

Fernando Pereira, presidente da SUS e Rui Pereira,Vice presidente da CMS na abertura da festa

fotos: ventura saraiva

arcado para as 21h30,uma hora antes, já algu-mas dezenas de pes-soas marcavam oslugares sentados, dei-

No sábado, dia 22, o salão de festas da centenária Sociedade União Sintrense, na Vila Velha de Sintra, voltou a engalanar-se para receber a Noite dasCamélias, mantendo assim a tradição de uma das festas mais singulares do país, com o baile a mobilizar largas centenas de adeptos de um bom pé dedança. A edição deste ano, voltou a registar um crescimento de visitantes, com a lotação completamente lotada, notando-se um entusiasmo crescenteem cada ano que passa.

xando antever uma presença até àprimeira hora da madrugada do diaseguinte – domingo – recuperandoenergias no intervalo das músicastocadas e cantadas pela “BandaVice Versa”. À entrada, as senhorasda Comissão Organizadora, eram asmais activas, sem mãos a medir,colocando na lapela dos visitantesuma camélia, a troco de uns cênti-mos, ou euros, à consideração dequem ia entrando na sala. Tambémo serviço de bar correspondia àsexpectativas, com a saborosa bifana,rematada com o tradicional doce deSintra, o travesseiro.À medida que os minutos iampassando, chegavam cada vez maispessoas. Umas, em grupos maisnumerosos, juntando amigos eamigas, outros mais pequenos, maisde âmbito familiar, como foi o casode João Santos, e Carminda, ambosde Almada, e que este ano decidiramconvencer a cunhada, Armanda,para um saltinho ao Baile dasCamélias. E se o casal, tem sidopresença regular nos últimos trêsanos, como nos confessaram, jáArmanda fez a sua estreia e ficouimpressionada com o ambiente. «Émuito bonito. Sinceramente, nãofazia ideia desta tradição aqui emSintra, e este ano a minha irmã tantoinsistiu que decidi vir com eles. Sóposso dizer que estou maravilha-da!» exclamou. Quanto a não ter par,não se escusou à pergunta sedançava ou não. «Venho comintenções de me divertir e se houverum convite para dançar, não direi

M honra de presidir, não pode deixarde sublinhar a presença de muitagente nesta noite de “glamour”,gente bonita, e que marca mais umagrande noite na história desta casa,e a história faz-se com as pessoas,com todos nós, e os que traba-lharam e ajudaram para o sucessodesta festa, uns de uma maneira,outros de outra. E porque a nossaactividade não se esgota nesta noitededicada às camélias, fica desde jáo convite para regressarem no dia17 de Maio, para a estreia de umanova peça pelo nosso grupo deteatro», sugeriu o presidente daSociedade União Sintrense.A emoção subiu de tom, quandoFernando Pereira decidiu dedicar anoite a duas figuras da SUSrecentemente falecidas. O director,Túlio, e a sua mãe. E a sala toda empé, tributou-lhes uma longa salvade palmas.No palco, a Banda Vice Versa, davaos primeiros acordes da valsa deabertura da noite das camélias. Aospoucos, e poucos, a sala foi ficandolotada, obrigando a um redobradoexercício de cintura para o dese-jado passo de dança. Eram já quase23 horas, e as pessoas continuavama chegar. Mais uma flor na lapela,mais um motivo para celebrar a noiteque, não sendo já dos jardineirosdo passado, continua a ser de todosos que a levam no coração, pro-metendo voltar no futuro…

Ventura Saraiva

que não. Até porque fica mal a umasenhora recusar uma dança…»sublinhou com ar divertido.

«Esta festafaz partedo nosso patrimóniode Sintra»

Apesar de ligeiramente adoentado,o Vice-presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, Rui Pereira, eque tutela a pasta da Cultura e Tu-rismo, entre outras, não quis deixarde marcar presença na abertura da

festa. Na sua intervenção destacouo grande envolvimento de toda adirecção, assim como de todos osvoluntários que trabalharam para obrilhantismo da noite das camélias.«Esta festa já faz parte do nossopatrimónio, e não é fácil manter estatradição. Já tive oportunidade denoutras alturas acompanhar toda aorganização, e posso-vos dizer queexige um grande um grande esforço,uma grande mobilização, e umagrande equipa. Quem chega, e vêesta sala lindamente decorada, nãosabe as voltas que teve de dar, aslicenças, a promoção, no fundodesenvolver um conjunto de

iniciativas para que se mantenha atradição e esta se renove todos osanos. Uma tradição única, e querepito, faz parte do nosso patrimóniode Sintra», voltou a sublinhar oautarca.

«A históriafaz-se com pessoas,com todos nós»

«Todos vocês sabem qual a históriaque está por detrás desta festa,única, e que Sintra recebe uma vezpor ano. A direcção a que tenho a

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

Dando um contributo interessante para a vida cultural danossa Sintra, a quase centenária Sociedade FilarmónicaOs Aliados, em São Pedro de Sintra, actualmente única naárea da Grande Junta, vai tentando resistir aos sinais dostempos. O sucesso recente na realização do tradicionalBaile da Rainha e a manutenção da escola e banda demúsica são testemunhos a enaltecer.Estranhamente e contrariando pareceres de anterioresexecutivos, o elenco camarário cessante licenciou umaobra a um vizinho permitindo serventia para acesso deviatura que atravessa o logradouro da Sociedade, numainexplicável adição à serventia pedonal já existente.

Os Aliados única filarmónica da grande juntaDIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitoresdevidamente identificados.

A televisão on line da região saloia – TV Saloia – vaicomemorar o seu 5.º aniversário.A festa de aniversário tem lugar no Floresta Center, no dia 5pelas 16h30.Na ocasião a TV Saloia vai destacar figuras da tradiçãosintrense, cidadania e cultura. Entrada livre.

TV Saloia – 5 anos de vida

Parlamento Euro-peu é a instituiçãoparlamentar da Uni-ão Europeia. Eleitopor um período de

Eleições para o Parlamento Europeua 25 de MaioOs portugueses vão ser chamados às urnas no dia 25 de Maio, domingo para escolher osparlamentares que irão representar Portugal no Parlamento Europeu sedeado em Estrasburgo. Jáse notam movimentações partidárias para se escolher os respectivos candidatos, num total de 22.

5 anos por sufrágio universaldireto pelos cidadãos dosestados-membros, o Euro-peu é a expressão democrá-tica de 500 milhões de cida-dãos europeus. Constitui as-sim a Assembleia eleita nostermos dos Tratados. No Par-lamento Europeu estão repre-sentadas, a nível de forma-ções políticas pan-europeias,as grandes tendências po-líticas existentes nos paísesmembros.O Parlamento possui 20 co-missões permanentes consti-tuídas por 28 a 86 deputadoscada uma (o que reflecte acomposição política doconjunto do Parlamento)Reúnem-se duas vezes pormês em público para elaborar,alterar e adoptar as propostaslegislativas e relatórios a se-rem apresentados ao plená-rio. Os relatores de um comitésão para apresentar o pontode vista da comissão, nomea-damente, embora este não

tenha sido sempre o caso.Os comités podem igual-mente criar sub-comissões(por exemplo, a Sub-comissãodos Direitos do Homem) ecomissões temporárias paratratar de um tema específico(por exemplo, sobre a entregaextraordinária).Os presidentes das Comis-sões coordenam os seus tra-balhos por meio da “Confe-rência dos Presidentes dasComissões.” Com a co-de-cisão foi introduzido umaumento das competênciasdo Parlamento em várias

áreas, mas principalmente osque integram a Comissão doMeio Ambiente, da SaúdePública e da Segurança Ali-mentar. Anteriormente estacomissão foi consideradapelos deputados como uma“Comissão Cinderella”, noentanto, uma vez que ganhouuma nova importância, tor-nou-se mais profissional erigorosa, atraindo mais e maisa atenção para os seustrabalhos.As delegações do Parlamen-to são formadas de formasemelhante e é responsável

pelas relações com os parla-mentos fora da UE.Existem 34 delegações com-postas por cerca de 15 depu-tados, e também pelos presi-dentes das delegações paracooperarem nas conferências.Elas incluem “Delegaçõesinterparlamentares” (manterrelações com o Parlamentofora da UE), “das comissõesparlamentares mistas” (man-tendo relações com os parla-mentos de países que sãocandidatos ou associados daUE), a delegação à Assem-bleia Parlamentar Paritária e adelegação à AssembleiaParlamentar Euro-Mediter-rânica. Os deputados tambémparticipam em outras ativida-des internacionais, como aassembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, o DiálogoTransatlântico de Legisla-dores e através de observa-ção eleitoral nos países ter-ceiros.São portanto eleições muitoimportantes a que o leitordeve estar atento e vigilantepara que em data de eleiçõesjá possa ter a sua opinião for-mada antes do acto eleitoral.

O

Auditório de Rio de MouroEspectáculo solidário no dia 30O Auditório da Igreja Paroquial de Rio de Mouro recebe nopróximo domingo, dia 30, com início pelas 16h00, umespectáculo solidário de dança contemporânea, com o grupoRubydance da Tapada das Mercês.Mina Esteves, trava uma luta contra o Cancro, precisando doapoio de todos para fazer face às despesas hospitalares,cirurgia e tratamentos. Mais uma vez, o grupo Rubydance,

não fica indiferente e dá o seu apoio fazendo aquilo que melhorsabe, prometendo um grande espectáculo solidário, cheio deemoções e talento à mistura. No convite, a organização apelaao envolvimento de todos, não ficando indiferentes a estacausa. «Hoje por ela, amanhã por si!» sublinham em jeito dedesafio…

Olvidando os parcos recursos financeiros, a reclamaçãofilarmónica foi remetida pela edilidade para os tribunais, peloque a ilegalidade permanece, numa violenta afronta a tão dignacolectividade e enorme desrespeito pela memória de tantosque ao longo de décadas muito dedicaram aos “caracóis”. Ado saudoso velho Medina é uma de muitas!Condicionada pelo imprescindivel subsidio camarário aDirecção atemorizou-se mas nada nos diz que, entretanto,novos responsáveis se disponibilizem para repôr justiça.

Um sócio caracolino, leitor devidamente identificado

O Agrupamento de Escolas Queluz-Belas está a desenvolverum projecto inovador a nível experimental LIFE COACHINGFOR STUDENTS/TEENS. Este ano foi apenas dirigido a umaturma de 10.º ano , 11.º ano e 3 turmas de 12.º ano, do cursocientífico-humanístico de ciências socioeconómicas.A dinamizadora deste projeto é a professora Gracinda Pereira,que leciona nesta escola as disciplinas de Economia eSociologia .Os alunos tem uma sessão por mês de coachingco o objetivo de promover a confiança, auto-estima, aautonomia enquanto seres pensantes e, a criação de objectivosde vida através de uma consciencialização orientada para opoder pessoa.No próximo dia 4 de abril pelas 18.30-19.30, no auditório daEscola Secundária Padre Alberto Neto, irá decorrer umaconferência destinada a todos os EE, dos 9.º, 10.º e 11.º anos,para apresentação do projeto à comunidade, assim comosensibilização para importância das novas técnicas dedesenvolvimento pessoal, facilitadoras das relaçõesinterpessoais. Estão todos convidados!Inscrições e informações serão a cargo das relações públicasda Escola.As conferências estão a cargo de Gustavo Santos,conferencista, actor, apresentador de televisão e escritor.

Queluz/BelasConferência paraEncarregados de Educação

Aos assinantesdo Jornal de SintraCaro leitor colabore na Campanha de angariação de novosassinantes – precisamos do seu apoio.Aguardamos também que nos envie os nome e datas deaniversário, se assim o pretenderem para constarem do nossoalmanaque.Agradecemos também que procedam ao pagamento daanuidade por transferência bancária ou na Loja.

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

OPINIÃO

ertenço à geração que se seguiu à de José MedeirosFerreira nos combates académicos e políticos, noquadro de uma ampla frente de resistência à dita-dura. Quando me envolvi nesses combates, supo-nho que o corajoso dirigente estudantil já se en-

José Jorge Letria

P

JOSÉ MEDEIROS FERREIRA:PARTIU UM MESTREDA CIDADANIA,DO PENSAMENTO E DA VIDA

contrava exilado em Genebra, onde se licenciou em His-tória, onde continuou a lutar pelo derrube da ditadura eonde criou com outros intelectuais portugueses exiladosa revista “Polémica”, que Mário Mesquita me deu a conhe-cer no princípio dos anos 70, na redacção do “República”.Só conheci pessoalmente Medeiros Ferreira depois do 25de Abril e acompanhei a sua intensa actividade política edepois académica, como figura muito prestigiada da Uni-versidade em Portugal. Tive várias vezes vezes oportuni-dade de conversar com ele, inclusivé em aeroportos ondecasualmente nos encontrávamos, pois, no exercício dasfunções que desempenhávamos, éramos forçados a viajarbastante. A última vez que nos encontrámos foi no Centrode Estudos Judiciários, no intervalo de uma reunião dosjúris que integrávamos.Os sinais da doença tinhamcomeçado a ser visíveis.Recordei sempre, e nunca deixei de lho dizer, a atençãoque prestei à leitura da tese que enviou do exílio em Genebrapara o Congresso da Oposição Democrática em Aveiro,em Abril de 1973. Lida por sua mulher, essa tese defendiaum ponto de vista corajoso que se antecipou à própriarealidade histórica. Nela José Medeiros Ferreirapreconizava o derrube da ditadura de décadas através deum levantamento militar, posição que contrastava, porexemplo, com a do PCP, que continuava a defender nosseus documentos o carácter determinante do levantamentode massas, Talvez por isso, a tese de Medeiros Ferreirapassou quase despercebida, injustamente, diga-se.No parlamento, desde a Constituinte, primeiro comomilitante do PS e depois do PRD e de novo como eleitopelo PS, José de Medeiros Ferreira, que entretanto foiministro dos Negócios Estrangeiros num GovernoConstitucional presidido por Mário e propôs a adesão dePortugal à CEE, foi sempre um intelectual livre e interven-tivo, um grande orador e estratega, um homem de enormecultura, de contagiante alegria de viver, com um sorriso eum agudo sentido crítico que não deixava ninguémindiferente e mobilizava muitas energias à sua volta.A notícia da sua morte não me surpreendeu, pois sabia atéque ponto era grave e irreversível a doença que acaboupor vitimá-lo. Mesmo enfraquecido por essa enfermidade,não deixou de escrever, de intervir e de lutar, também contrao mal que o minava e debilitava de dia para dia.Alguns amigos comuns iam-me falando da terrível batalhaque travava, sem deixar que a compaixão entrasse nodiscurso de quem queria manifestar-lhe solidariedade.A sua morte deixa em todos nós, e sobretudo no Portugaldemocrático de que foi um dos protagonistas e constru-tores, um vazio irreparável. Recordaremos sempre a suagrande inteligência e coragem cívica e o seu amor à vida.Pessoalmente, nunca esquecerei a sua paixão pelo Benfica,que também nos aproximava, tal como uma visão crítica enunca subserviente da política e dos seus dirigentes. Aliás,a política não o tratou bem, designadamente o seu partido,o PS, que o afastou, há anos, das listas para a Assembleiada República quando tanto tinha ainda para dar a Portugal.Foi pena terem-no deixado partir com essa mágoa.Agora há que recordá-lo pela grandeza do que fez e foi eler ou reler os seus brilhantes ensaios de História políticae institucional e também sobre as Relações Internacionaise sobre o lugar de Portugal no contexto europeu e mundial.Assim sentiremos ainda mais o vazio, mas prestamos-lhes,lendo-o, a merecida homenagem.

Quarteirão das artes [I]João Cachado

Primeiramente, se mepermitem, uma brevereferência à designa-ção Quarteirão dasArtes,Uma Proposta

para a Estefânea, tais os títu-lo e subtítulo de uma interes-sante proposta de animaçãocultural que os senhores Ve-readores do PSD Paula Nevese Luís Patrício apresentarama sessão de Câmara do passa-do dia 13, unanimementeaprovada pelos seus pares.A verdade, caros leitores, éque logo se me impôs a rela-ção com outro, talvez o maisfamoso quarteirão das arteseuropeu, o Museumsquartierde Viena. Ora bem, salvaguar-dadas que sejam as coorde-nadas de escala, em todos ospossíveis contextos de análi-se comparativa, tal conota-ção, nos seus meandros maisgerais, só remete para aspe-ctos positivos.Por isso mesmo, no quadrode alguns comentários segui-damente partilhados, se en-tenderá que, de modo algum,me será permitido elevar a fas-quia ao nível do que acontecena capital austríaca. Tal nãoimpedirá que deixe de fazerreparos relativos a alguns dosfactores que, na zona de Sin-tra em apreço, se revelam me-nos positivos no contexto daavaliação tão sumária da pro-posta em apreço e que, se nãoforem colmatados, compro-metem o êxito que merece.

A Cultura,integradamenteÀ partida, é indiscutível que,no Bairro da Estefânea seconcentra um muito apreciá-vel potencial de oferta cul-tural da sede do concelho deSintra. Perante tal evidência,a aparente tentação dos au-tores terá sido a de conside-rarem o aspecto cultural, sti-cto sensu, se bem que, porexemplo e significativamente,não tenham poupado referên-cias à necessidade inerentesda requalificação do espaço.No entanto, tê-lo-ão feito à re-velia de uma concepção maisabrangente, nos termos daqual as actividades, atitudese iniciativas de animação cul-tural, quer as mais institucio-nais quer as menos formais,se devem enquadrar e apre-sentar à comunidade numquadro de oferta geral dequalidade do espaço urbano,indissociável da qualidade devida, quadro aquele integra-

damente propício à vivência,usufruto e benefício da Cul-tura sob todos os aspectos.Mas afinal a que me refiro eu?Muito simplesmente, porexemplo, num primeiro tempo,ao aspecto do estacionamen-to e ao facto de não poder ren-der-me à evidência de ir assis-tir à representação de umapeça de teatro na Casa de Tea-tro de Sintra, na Rua Veiga daCunha, a um concerto ou reci-tal no Centro Cultural OlgaCadaval, na Praça Dr. Francis-co Sá Carneiro, ver uma expo-sição no Casino de Sintra, naAvenida Heliodoro Salgadoou na Vila Alda, ali à RotundaNunes Carvalho, e não ter àdisposição uma soluçãocivilizada para estacionar ocarro.Como admitir que a viaturafique de qualquer maneira, emcima do passeio, a atravancara saída de prédios e garagens,quiçá, perigosamente, cons-tituindo obstáculo à seguran-ça de pessoas e bens? E que,a poucos metros de distância,na zona de implantação doedifício do Departamento doUrbanismo, todas as noitesdos dias úteis e aos fins desemana, permaneça vazio umparque de estacionamentoque, para efeitos de utilização,carece de requalificação,nomeadamente, nos aspectosda iluminação, vigilância esegurança?Será admissível que, em Sin-tra, ainda se não tenha assu-mido – afinal e invariavel-mente, como sucede nas lati-tudes civilizadas às quais, tãojustamente, reclama pertencer– que qualquer acto culturalcomeça por e integra o modocomo se acede aos lugaresonde a Cultura acontece? Ouseja, que os transportes e oestacionamento, apenas refe-rindo dois items de um qua-dro muito compósito, só po-dem ser civilizados, opera-cionais, fiáveis?

Heliodoro SalgadoSerá possível pensar emactividade cultural numa zonaque, tão manifestamente, éservida por uma das mais des-qualificadas artérias de Sin-tra? Será de qualquer interes-se, sequer conveniente e se-guro, promover animação derua na sua parte pedonal, adescaracterizada e actual«chinatown», que perdeu amaior parte do comércio tra-dicional, espaço físico inesté-tico, cinzentão, tecnicamentemal resolvido, cuja impermea-bilização o transforma emribeira em dias de chuva?E na via transitável? Aqueleperfil ondulado, aos altos ebaixos, onde automóveis eautocarros, com os amortece-dores à prova, não raro ba-tem com o chassis, lançandofaíscas perante o olhar dosbasbaques? Pois, tambémnão é por ali que, ao volante,circulam e hão-de circular osdestinatários dos programasculturais subordinados àsofisticada marca promotorado Quarteirão das Artes?Então, não é isto um paradoxoinconciliável com a promoçãode eventos culturais?No meu caso, não é fácil, mes-mo nada fácil, escrever acercadeste assunto. E, como nãocompreensível se, ao longode tantos anos, tenho apon-tado estes e outros negativosaspectos sem que tal denún-cia cívica – aliás, minha e tam-bém alheia – tenha resultadoem qualquer concreta atitudeda obra que se impõe incon-tornável e inevitável? E nãodeve ela acontecer previa-mente e em articulação comos aspectos da animaçãocultural e do comércio locais,em prol da tranquilidade e daqualidade de vida dos resi-dentes e forasteiros?Por exemplo, na sequênciadas Jornadas de reflexão so-bre a Estefânea, levadas a

cabo no dia 22 de Março de2004, na organização dasquais estive envolvido, foiprometida a abertura da via àcirculação dos eléctricos, acaminho da estação terminalda CP e da Vila Velha, comoantigamente acontecia. Essaanimação da via, tão desejadae consabidamente eficaz, aexemplo do que sucede nou-tros lugares, compatível coma montagem de esplanadas ecom a circulação de peões,pura e simplesmente foi es-quecida, não aconteceu, masé indissociável de qualquerrequalificação consentâneacom esta proposta .

Casino de SintraContinuarei na próxima se-mana. No entanto, desde já,cumpre corrigir um enormís-simo «detalhe», qual seja oda situação actual do Casinode Sintra, referido na propostacomo “(…) espaço multiusos,hoje claramente desapro-veitado (…)”. De facto,actualmente vazio, o edifícionão está desaproveitado mas,isso sim, comprometido paraacolher a Colecção Bartolo-meu Cid dos Santos cujo va-lor ronda os cinco milhões deEuros.Tenhamos em consideraçãoque, nos termos do Protocolode Cedência, oportunamentecelebrado entre a CâmaraMunicipal de Sintra e a ce-dente, Sra. D. Maria Fernandados Santos, viúva do artista,além das obras de Barto, aindaestá incluído um valioso es-pólio de valiosíssimas peçasde seus amigos, tais comoPaula Rego, Júlio Pomar, Vieirada Silva e até algumas dogaláctico Francis Bacon!!! E,que, publicamente, o execu-tivo liderado pelo Presidenteda Câmara Dr. Basílio Horta,do qual fazem parte os Senho-res Vereadores proponentesdo documento objecto destaslinhas, já confirmou tratar-sede um compromisso anteriorcuja concretização apenasestá pendente da clarificaçãode aspectos jurídicos doreferido Protocolo.Portanto, indubitavelmente,não se tratando de promessa,é já certeza confirmada damais significativa mais-valiade dispositivo de animaçãocultural da zona da Estefânea,adivinhando-se como polocatalisador de atracção devisitantes nacionais e estran-geiros. (Continua)

[João Cachado escreve deacordo com a antiga ortografia]

Heliodoro Salgadofoto: js

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

O Castelo do AmorRodrigo Sobral Cunha*

oje trazemos àapreciação do lei-tor uma ilustraçãode Raul Lino, de-senho aguarelado

A rosácea das Princesas, desenho de Raul Lino, 1909

He avivado a oiro, com a de-signação «A rosácea dasPrincesas», feita para o contode romance Castelo do Amor(1909) do esquecido Manoelde Sousa Pinto (1880-1934),grande amigo do arquitecto eque foi quem lhe pediu queescrevesse o seu primeirolivro, A Nossa Casa (1918),vindo aliás a prefaciá-lo maisde uma vez.Em Castelo do Amor um pa-jem busca o Amor. A certaaltura diz-lhe «uma gentilmulher de olhos verdes»chamada Esperança: «Encon-trá-lo-ás além, no seu velhocastelo, novo de cada dia.»Mais adiante na aventura,vencido o monstro da Desilu-são, a irmã de Esperança, denome Alegria, diz-lhe: «Pas-sado o bosque dos loureiros,

Colóquio Nacional sobre Raul Lino em Sintra

que são de vitória, encon-trarás o laranjal, que é dasdonzelas. Colhe entre oslouros um ramo, tece umagrinalda de laranjeira, esegue! Logo descobrirás asoleira de oiro do velhocastelo novo em cada hora.»Se o leitor não reparou naexpressão de Esperança –«velho castelo, novo de cadadia», está agora obrigado afixar a linda expressão deAlegria acerca do Amor – quemora nesse «velho castelonovo em cada hora». Foi esseinstante de êxtase de alegriaque os olhos de menino deRaul Lino fixaram para semprediante do Paço Real da Vilade Sintra, para ele «o palácioencantado e de conto de fa-das» como sempre o des-creveria. Deste ponto devista, a ilustração «A rosáceadas Princesas», feita para oCastelo do Amor fantasiadopelo poeta-arquitecto, trás àluz a flamejante visão cria-dora que um dia o deslumbroupara sempre.

*Organizador do Colóquio Nacional sobre Raul Lino em Sintra, Professor no IADE

Anuncia-se com gáudio o in-teresse que despertou nosportugueses de Norte a Sul doPaís a iniciativa em curso, queentretanto sobrelotou o Paláciode Seteais, predispondo a suadirecção na gentil pessoa deJoão Côrte-Real a esforços deimaginação prática para alargaras condições de acolhimentodaqueles que vão chegandocom entusiasmo pelo pensa-mento, pela arquitectura, apaisagem e a vida portuguesas,na memória viva de Raul Lino.A estes esforços juntam-se aCâmara Municipal de Sintra e oJornal de Sintra, para dar aco-lhida a este significativo e futu-rante acontecimento cultural.Pois assim ensina a História quesó sobrevivem os Povos quepraticam o culto dos seus he-róis, vivificando a sua memóriae irrigando desse modo cadanação com a inteligência e osfeitos dos seus maiores. É o quese deseja, pelo menos em parte,ao longo das quatro estações de 2014 – nos 40 anos dofalecimento de Raul Lino e nos 100 anos da inauguração daCasa do Cipreste. Ao Ciclo de Conferências primaverilsucede o 2º Ciclo de Conferências, florescente a 25 e 26 deJunho na Casa dos Penedos, com o apoio de Discovery –Culture & Taste, pela cortesia de Miguel Poças. Na ocasiãopoderemos escutar a comunicação de Gonçalo Byrne «RaulLino, na intimidade da paisagem» e uma dezena de oradoresque falarão sobre a arte e o pensamento de Raul Lino,particularmente sobre a ideia de obra de arte total, bemcomo músicos que executarão peças favoritas do

arquitecto-músico e se aventurarão a musicar a suaarquitectura. No Outono, a Câmara Municipal de Sintraapoiará a vinda do arquitecto Léon Krier, admirador da obrade Raul Lino, no 3º Ciclo de Conferências, enriquecido pelapresença de filósofos e pintores, ocasião também dolançamento da reedição do livro de Raul Lino QuatroPalavras sobre os Paços Reais da Vila de Sintra pelaColares Editora, nas mãos de Maria Rolim Ramos. Culminao 4º Ciclo de Conferências do Colóquio Nacional sobreRaul Lino em Sintra no dia 21 de Novembro, data denascimento do arquitecto da Casa Portuguesa.

A II Guerra Mundial vai noseu quarto ano. Numa Lis-boa pobre, pacata e ma-rialva, apenas os refugia-dos, as manobras milita-res da Legião Portuguesae as filas que se começama fazer à porta das lojasdenunciam a existência deum distante e sangrentoconflito.Henrique é um jornalistaque trabalha na revista AEsfera*, subsidiada pelosserviços secretos nazis,quando conhece a novavizinha do lado, Charlotte,uma refugiada austríaca, cuja liberdade e antinazismo lhe vãoabrir novas perspetivas. Cada vez mais, Henrique sente-seentre dois mundos antagónicos. De dia, trabalha entreconvictos nazis; à noite, está com Charlotte e com MariaCarolina.O que Henrique desconhecia é que os segredos e os misté-rios da vida de Charlotte implicariam uma escolha dramáticapara os seus destinos.Este o enredo da última obra de Sérgio Luís Carvalho que aAlagamares em colaboração com o Legendary Caféapresentam em Sintra dia 4 de Abril pelas 18h30m nesse local,sito na R.Alfredo Costa, com a presença do autor eapresentação dos escritores Miguel Real e Alice Vieira.

Fonte: Alagamares

4 de Abril – Apresentaçãode “A Última Noite em Lisboa”de Sérgio Luís de Carvalho

Realizou-se no passado dia 18 de março, a Sessão DistritalLisboa do Parlamento dos Jovens – Ensino Secundário, quedecorreu no auditório da Direção Regional de Lisboa e Valedo Tejo do Instituto Português do Desporto e Juventude(IPDJ).Nesta sessão, cujo tema foi “Crise Demográfica - Emigração,Natalidade e Envelhecimento”, foi aprovado o Projeto deRecomendação a submeter à Sessão Nacional do Parlamentodos Jovens, que irá decorrer nos dias 26 e 27 de maio naAssembleia da República, eleitos os deputados querepresentarão o Círculo Eleitoral do Distrito de Lisboa eaprovada a proposta de tema para a próxima edição.Participaram 84 alunos provenientes de 27 escolas do distrito,tendo sido eleitas cinco Escolas:• Escola Secundária Santa Maria com os deputados MiguelCruz e Pedro Alves;• Colégio Salesiano com os deputados Miguel Morais eBernardo Alvim;• Escola Secundária José Gomes Ferreira com os deputadosCláudia Ribeiro e Lara Afonso;• Colégio Pedro Arrupe com os deputados Maria Inês Castroe Miguel Azinheira;• Escola secundária Leal da Câmara com os deputados DiogoFreire e Mauro Freitas.Esta Sessão contou com a presença da deputada daAssembleia da República, dra. Rita Rato, da dra. Maria JoséAfonso em representação da Assembleia da República e dadra. Eduarda Marques, Diretora Regional de Lisboa e Valedo Tejo do IPDJ.No mesmo dia decorreu o Concurso Euroscola, organizadopelo Parlamento Europeu em parceria com o IPDJ, cujo temadesta edição foi “Crise Demográfica - Emigração,Natalidade e Envelhecimento”, do qual saiu vencedora aEscola Secundária Eça de Queirós com os alunos CatarinaMariano e Bernardo Valente, que irão representar o distritode Lisboa na Sessão Nacional.

Parlamento dos JovensEscolas secundárias Sta. Mariae Leal da Câmara distinguidas

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

Idalina Grácio

Delimitação do Centro Histórico de Sintra

Os três pilares da reabilitação urbana– delimitar, programar e agir

Em Assembleia Municipal de 20 de Março realizada no Centro Cultural Olga Cadaval foi aprovada por unanimidade a proposta camarária dedelimitação da área urbana do Centro Histórico de Sintra.É mais uma etapa para valorizar e projectar Sintra que assentará em três pilares fundamentais, a saber: a delimitação o programa e a acção.Basílio Horta, presidente da CMS, garante a necessária discussão pública de todo o projecto e o investimento camarário de 12 milhões de euros em12 anos esperando o autarca que o investimento privado ronde os 120 milhões.

As sete interrogações do deputadomunicipal Hermínio Santos*

1 – Porquê integrar a Portela, embora uma área poucosignificativa do seu todo, no Centro Histórico de Sintra,se se trata de um espaço urbano sem qualquer relevânciahistórica e sem património cultural classificado ou emvias de classificação?

2 – Porque não incluir todos os imóveis situados do ladodireito da Rua Dr. Almada Guerra? Passariam a estar comointegrados no «limite cadastral das habitações da RuaDr. Almada Guerra». Todos os munícipes que têm edifíciosnaquela rua seriam tratados de igual modo;

3 – Porquê considerar o Sintra-Cinema como de interessepara figurar na ARU?;

4 – Porque incluir a quinta denominada «Vila Eugénia», enão as quintas vizinhas de Santo António, das Tílias, deN.ª S.ª de Lurdes, dos Plátanos, das Rosas e dos Cedros,umas da mesma época da Villa Eugénia e outras anterioresa esta que iriam enriquecer o projecto?;

5 – Porque razão não está assinalada na planta comointegrante na «área» o limite cadastral da quintadenominada «Villa Eugénia»?;

6 – Não seria interessante que a Quinta do Ramalhão e oseu Palácio, antigo Paço Real, durante anos centro dasatenções políticas de importantes momentos damonarquia sejam integrados no Centro Histórico deSintra ?

7 – Tendo dúvidas, por dificuldade de leitura da planta,sobre se o Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mourose o Convento da Trindade estão integrados na ARUsolicito à Exm.ª Câmara informação sobre o assunto. Nalegenda que completa a carta com o traçado da delimitaçãoestá citada, como limite poente, a «Rampa da Pena» semcontudo esclarecer se é todo o seu troço ou apenas parte.

Nota: Na apresentação do projecto foram referidos comonúcleos urbanos da sede do concelho a «vila de Sintra»ou «vila histórica», a Estefânia e S. Pedro. Para que durantea execução do projecto sejam utilizadas as denominaçõesà muito consagradas sugiro que autarcas e funcionáriosmunicipais optem, pelo menos nos documentos escritos,pelas designações de Vila Velha, Estefânia-Portela, ouseparando estes dois núcleos, e S. Pedro de Penaferrim, enão apenas S. Pedro.

* Deputado Municipal Independente pelo GrupoSintrenses com Marco Almeida

A a execução de umestudo sobre a«Área de Reabi-litação Urbana doCentro Histórico

de Sintra» foi elaborado pelaempresa «DomusReaHabi-ta», a pedido do anteriorExecutivo, o qual realizou comêxito melhorias significativasde reabilitação deste CentroHistórico de Sintra, que agorase pretende delimitar e alargarem área para 180 hectares.A referida «DomusReaHabi-ta» aceitou elaborar dois tra-balhos – um sobre a delimi-tação da área de reabilitaçãourbana do Centro Histórico,

que está agora em apreciação,e um outro correspondente aoPrograma Estratégico de Rea-bilitação Urbana para umaOperação de ReabilitaçãoUrbana Sistemática.Em consequência é da compe-tência do actual Executivocamarário preparar agoratodos os instrumentos – pro-jectos de requalificação dasinfra-estruturas, dos equipa-mentos e dos espaços ver-des, eventualmente regula-mentar a mobilidade, tratar darequalificação de edifícios dehabitação que abrange 1.800edifícios, dos quais 60 sãopropriedade municipal, sem

esquecer a remodelação deinfraestruturas de comunica-ções, água, gás e electri-cidade.Segundo a autarquia parapromover a concretização doprojecto estão previstas isen-ções e reduções de IMI e dataxa municipal de derrama paraempresas a que acresce aisenção do Imposto Munici-pal Sobre Imóveis durantecinco anos aos proprietáriosque reabilitem os seus pré-dios.De referir que a criação de um“Quarteirão das Artes”, naEstefânia, proposta pelosvereadores do PSD também

O Centro Histórico é visitado por nacionais e turistas de todo o mundo

se integram dentro da delimi-tação urbana do CentroHistórico de SintraA UNESCO projecta umadeslocação ao Centro Histó-rico no decurso do presenteano para fazer o acompanha-mento das acções prossegui-das dentro dos limites por elaestabelecidos no CentroHistórico.Após acerto de pormenoressobre a delimitação da ARUdar-se-á então início aosegundo pilar da reabilitação,ou seja programar paraposteriormente se entrar naacção/agir.

foto: idalina gracio

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

DESPORTO

PUB. JORNAL DE SINTRA, 28-3-2014

CULTURA – DESPORTO – RECREIOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos do art.º 30 dos Estatutos do Clube convoco a AssembleiaGeral Ordinária para o dia 11 de Abril de 2014, pelas 21:30 horas,com a seguinte

Ordem de Trabalhos1. Discussão e votação do Relatório e Contas relativo aoexercício de 2013 e competente parecer do Conselho Fiscal.2. Apresentação do Orçamento para 2014.3. Assuntos de interesse do Clube.

Se à hora designada não estiver presente a maioria absoluta dossócios, a Assembleia funcionará em 2.ª convocatória a partir das22:30 horas, seja qual for o número de sócios presentes.Mem Martins, 14 de Março de 2014.

O Presidente da Assembleia Geral,(a) Dr. José Eugénio Dias Ferreira

Largo Rossio da Fonte, 6 • 2725-002 MEM MARTINSTelef. 219 210 532 – Fax: 219 203 903 • E-mail: [email protected]

Sporting Clube de Lourel vence (3-2) o Ponterrolense na Divisão Pró Nacional da AFL

Cabeça de João Ribeiro permite saída limpa aos leões

João Ribeiro, abraçado por Barradas resolve o jogona fase mais complicada para os leões

foto: ventura saraiva

Campeonato Nacional de Seniores – Manutenção/DescidaSintrense e 1.º Dezembro a somar vitórias

Divisão de Honra da AFLSintra Footbal a subir

que ao intervalo sepensava ser umtriunfo sem gran-des dificuldadespara o conjunto

Em partida do quadro de jogos da 23.ª jornada do Campeonato Distrital Pró Nacional da AFL e realizada no dia 23 (domingo), o Sporting Clube deLourel recebeu no Complexo Desportivo Sargento Arménio, o Ponterrolense e venceu por 3-2. Depois de ter chegado ao intervalo com dois tentos devantagem, viu a equipa visitante reduzir para 1-2, e numa altura em que o domínio era dos torreenses, valeu a cabeçada de João Ribeiro aos 86’ paradesfazer as dúvidas quanto à vitória final, apesar do Ponterrolense acreditar sempre, o que lhe valeu mais um golo no período de descontos.

dos leões, dada a superiori-dade colectiva sobre o adver-sário, com um golo madru-gador (8’) por Barradas, e aos40’ por Ricardo Sousa, tudose alterou no segundo tempoda partida, muito pela acçãodo treinador do Ponterrolen-se que no reatamento trocoudois jogadores mais recuadospor outros de cariz mais ofen-sivo. A equipa do Ponterro-lense avançou no terreno eobrigou o Lourel a defendermais perto da sua grande área,obrigando a sua linha maisrecuada a cometer mais des-lizes do que até então haviaacontecido. E não demoroumuito tempo o golo dos visi-tantes, lançamento em pro-fundidade para Roma, umdos jogadores que entrou aointervalo, e um golo de beloefeito a surpreender o guar-dião Tiago Costa, muitoadiantado relativamente àlinha de baliza.

João Ribeiro entrae marca para sossegodas hostes leoninasCom uma frente de ataquemais alargada, o Ponterrolen-se foi causando cada vez mais

problemas ao reduto defen-sivo dos leões, e com o meiocampo sem capacidade paratravar as investidas doadversário. Paulo Oliveira,técnico do Lourel decideentão alterar o xadrez inicial,trocando Balakov e Patrick,por Edson e Paulinho, respe-ctivamente, mas ainda assim,insuficiente para estancar asacções ofensivas dos visi-tantes cada vez mais perigo-sos e ameaçadores à procurado empate.A oito minutos do final do jo-go, Paulo Oliveira joga maisuma cartada, retirando da par-tida, dois dos jogadores mais

influentes da equipa (Ricardi-nho e Ricardo Sousa), entran-do o francês-e novo reforço-Greg, e João Ribeiro. E à pri-meira vista, o que poderia serentendido como uma tentati-va de queimar tempo e defen-der a escassa vantagem, eisque quatro minutos depois deter entrado, João Ribeiro cor-responde com êxito com umacabeçada a uma bola enviadada marca de canto, fazendo o3-1, e desfazendo todas as dú-vidas quanto à vitória final.Ainda assim e com os minu-tos aos seu dispor, somandoainda o tempo de compen-sação, o Ponterrolense ainda

reduziu para 3-2, pelo expe-riente Naco, obrigando osleões a terminar o jogo com ocredo na boca, numa repe-tição já outras vezes vista emjogos caseiros do Sporting deLourel.Uma nota final para a arbitra-gem de Cândido NapoleãoMarques muito personalizadae excelente nível, das melho-res que já se viram esta épocano Complexo Desportivo Sar-gento Arménio. Individual-mente, Barradas foi dos me-lhores em campo, não sendodesta vez o sacrificado naonda de substituições dePaulo Oliveira. No Ponterro-

lense, o jovem treinadorDaniel Miranda que pegou naequipa recentemente de-monstrou grande visão de jo-go, acreditando sempre emconquistar pontos. Não oconseguiu, mas deixou apromessa de o fazer nasjornadas que faltam.

Ficha do jogoComplexo Desportivo Sar-gento Arménio, em LourelÁrbitro: Cândido NapoleãoMarques, auxiliado por PedroVieira, e Paulo Ribeiro.S.C. Lourel: Tiago Costa;Barroso, João Santos, Hélder,e Gouveia; Augusto, Balakov(Edson, 65’), Ricardinho(Greg, 82’), e Patrick (Pau-linho, 65’); Barradas, e

Ricardo Sousa.Treinador: Paulo OliveiraPonterrolense: Rui Oliveira;Ricardinho (Serginho, 45’),Nuno, Ivo (Diogo, 75’), e Ro-drigo; Cosme, Alverca, Cani-to (Roma, 45’), Ricardo Ra-mos, e Lino; Naco.Treinador: Daniel MirandaAo intervalo: 2-0. Resultadofinal: 3-2Marcadores: Barradas, Ricar-do Sousa, e João Ribeiro (SCL); Roma e Naco (Ponterrol.)Na classificação, lidera oAtlético da Malveira (49 pon-tos), seguido do Sacavenen-se (47) e do Sporting deLourel (40). No 8.º lugar estáo Real (29), e no 10.º, o Cacém,28. O Pero Pinheiro ocupa o11.º, com 27.

O

Ventura Saraiva

Cacém e Pero Pinheiroganham e Real empataNo restante quadro de jogos da jornada do Pró Nacionalda AFL, os emblemas concelhios tiveram uma prestaçãopositiva, amealhando pontos importantes com vista àmanutenção na prova na próxima época. No campoJoaquim Vieira, o Cacém bateu (2-1), o Povoense depoisde estar em desvantagem. Gomes, e Ferra apontaram osgolos da vitória. Em Pero Pinheiro, a equipa da casa recebeuo Santa Iria e ganhou por 4-2, enquanto o Real foi empatar(1-1) ao difícil terreno do CD Vila Franca do Rosário.Na próxima jornada (dia 30), há dérbi em Monte Abraão,com o Real SC a receber o Pero Pinheiro. O Sp. Loureldesloca-se a Tires, e o Cacém ao campo do Sacavensense.

Na 6.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores da FPF-Grupo G, da Manutenção/Descida, o 1.º Dezembro recebeuem S. Pedro de Sintra o Futebol Benfica e ganhou por 3-0,com golos de Rafael, João, e Luisinho, todos apontados nosegundo tempo.No parque de jogos da Portela, Sintrense, e “O Elvas”chegaram ao intervalo empatados sem golos, mas na segundametade da partida, Rui Monteiro (67’), e o brasileiro João

Na 23.ª jornada do Campeonato da Divisão de Honra da AFL,realizada no passado domingo, dia 23, o Sintra Footballrecebeu o Fontainhas de Cascais e ganhou por 1-0, mantendoa tendência de subida na classificação, depois da entrada doexperiente técnico, Paulo Rocha. O clube de Dinis Valente éagora 10.º com 29 pontos. A liderança continua a pertencer a“Os Montelavarenses” (47), mas com o empate caseiro (2-2)

Falque (75’) consolidaram o resultado final a favor do conjuntode “Tuck”.Na classificação, o Casa Pia é o 1.º com 28 pontos, com oSintrense em 2.º (26), Operário (26), e 1.º Dezembro com 24, jácom uma vantagem considerável para os lugares de descida.Na jornada do próximo domingo, dia 30, ambos jogam fora: oSintrense nos Açores num confronto com o SC Praiense, e o1.º Dezembro na raia alentejana, com o “O Elvas” CAD.

com o Santo António de Lisboa, a vantagem é de apenas 4pontos sobre a UD Vilafranquense, e 5, sobre a dupla Coutadae Tojal.O Mucifalense empatou (1-1) em casa do Carcavelos e é 13.º,com 23 pontos. Na próxima jornada (dia 30), recebe “OsMontelavarenses”, e o Sintra Football joga no recinto doEriceirense.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

DESPORTO

João Beja (12) aponta mais 4 golos na vitória do HC Sintra em Tomar

rente ao lanterna-vermelha da compe-tição, o Hockey Clubde Sintra cumpriu asua obrigação em

Hóquei – Taça de PortugalJuv. Pacense-HC Sintra

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Hóquei em Patins em Seniores masculinos

João Beja assina mais “um póquer” na vitória em Santa CitaNa 23.ª jornada do nacional da 2.ª Divisão- Zona Sul, o Hockey Club de Sintra foi vencer no passado sábado, dia 22, a AC Santa Cita (Tomar), por 4-7, mantendo a liderança da prova, ainda que à condição, visto contar com mais um jogo que o 2.º classificado, “Os Tigres” de Almeirim. João Beja,com 4 golos foi mais uma vez preponderante nas acções ofensivas da equipa orientada por Rui Vieira. A sete jogos do final do campeonato, mantêm-se as expectativas quanto à eventual subida de divisão, um prémio para todos os que diariamente lutam por um emblema cujo passado é dos maisgloriosos da modalidade em Portugal.

vencer na Asseiceira (Tomar),embora a diferença final nomarcador não espelhe asdiferenças de valor entreambos os conjuntos. A equi-pa de Rui Vieira chegou ra-pidamente à vantagem de 4-0, assistindo-se a uma reac-ção dos tomarenses quechegaram à diferença mínimade 4-5, num “póquer” de Tia-go Barreiro, antigo patinadordo Benfica e que já passoupelos “Tigres” e que vai naquarta época no conjunto deSanta Cita. Valeu aos sintren-ses o empenhamento colecti-vo para fugir a um eventualprejuízo pontual, com JoãoBeja e Mauro Teixeira a dila-tarem o marcador, fixando oresultado final em 4-7.

De resto, João Beja, ao assi-nar mais um “póquer”, voltoua ser decisivo na manobraofensiva do Hockey Club deSintra, com Fábio Quinto, eVasco Batista a marcarem osrestantes golos da vitória.Na classificação, o Sintralidera com 57 pontos (22jogos), seguido de “Os Ti-gres” de Almeirim (55) emenos um jogo. O Alenquere Benfica, é o 3.º com 39 (21jogos).Na jornada de amanhã, dia 29(sábado), o Hockey Club deSintra recebe no pavilhão deMonte Santos, pelas 18h00,a Biblioteca de Instrução eRecreio (B.I.R.). A jornadaoferece ainda um dérbi naregião do Ribatejo, com oAlenquer a receber “OsTigres”.

VS

F

Ao vencer no Arquipélago da Madeira, o Marítimo por 2-3, aUnião Desportiva e Cultural de Nafarros regressou à liderançada Zona Centro, depois de um início de campeonato demolidor,altura em que liderou nas jornadas iniciais da prova.Na jornada do passado domingo, dia 23, a equipa orientadapor Pedro Feliz encontrou uma formação determinada em nãoperder o jogo e a liderança do campeonato, embora à condição,uma vez que soma mais um jogo que a maioria dos restantesconcorrentes. Todavia, a excelente actuação dos nafarrenses

Hóquei – Nacional da 3.ª Divisão (Zona Centro)Nafarros volta à liderança

acabou por derrotar os insulares, com André Lima a bisar, eDário Alexandre, a fazer o gosto ao “stick”.Na classificação, a UDC Nafarros soma agora 34 pontos, como FC Oliveira do Hospital (2.º), com 33, e Marítimo (3.º), com32. Registe-se que estes dois clubes somam mais um jogoque os nafarrenses, e com o ACR Pessegueiro do Vouga, 4.ºclassificado e que soma 31. Esta equipa é o próximoadversário, num jogo marcado para domingo, dia 30, ás18h30no pavilhão de Nafarros.

Realizou-se na passada 2.ª feira, dia 24, na sede da FPP, osorteio referente aos 1/16 avos-de-final da Taça de Portugalde Hóquei em Patins de Seniores masculinos, já com asequipas da 1.ª Divisão Nacional. Todavia, a sorte das bolasditou que o Hockeu Club de Sintra viaje até ao norte do país

(Paços de Ferreira) para defrontar a Juventude Pacense, actual5.º classificado da Zona Norte da 2.ª Divisão.Os jogos desta eliminatória estão agendados para o dia 9 deAbril.

Na 4.ª jornada do Campeonato Nacional de SenioresFemininos- Fase Final/Apuramento do Campeão e realizadano passado fim-de-semana, a Stuart-Hóquei Clube deMassamá jogou no domingo, dia 23, no reduto do FC Alverca,tendo ganho à equipa da casa por 5-1, com golos de Rita Dias(3), Andrea Afonso e Andreia Barata, tendo alinhadoinicialmente com, Ana Santos; Sofia Vicente, Tânia Freire,

Ritas Dias, e Andreia Barata.Na classificação, o Benfica é 1.º (12 pontos), com a Académicade Coimbra em 2.º em igualdade pontual. A “Stuart”-Massamá,segue no 3.º lugar (9), e na jornada do próximo domingo, dia30, recebe no pavilhão da Escola Stuart Carvalhais, em,Massamá, o Hóquei Clube da Mealhada

Nacional Feminino – Fase Final“Stuart” Massamá ganha em Alverca

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Futsal – III Divisão nacionalMTBA vence (3-2)EléctricoNa jornada 20, do Campeonato Nacional da III Divisão- SérieC, realizada no sábado, dia 22, o Grupo União MTBA recebeuo Eléctrico de Ponte de Sor, um dos fortes candidatos à subidade divisão e venceu por 3-2, beneficiando ainda da derrota daADR Retaxo, em Óbidos (Olho Marinho), o que permitiu aoconjunto das 4 aldeias, subir para o 3.º lugar (um dos lugaresda subida), com mais um ponto que a equipa alentejana, edois da albicastrense.A seis jogos para o final do campeonato, o “MTBA” dependeagora só de si para conseguir a promoção e evitar a descida,uma tarefa difícil até porque ainda tem uma saída complicadaao reduto da ADR Retaxo (ronda 23), e uma recepção aoAlhadense (penúltima jornada), equipa que ocupa o 6.º lugar,a seis pontos, da formação da freguesia de S. João das Lampas.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

DESPORTO

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ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

José Gaspar ganha destacado em Fitares José Moreira- 2.º classificado

A primeira edição do “Cross Run de Rio de Mouro”, prova pontuável para o Troféu Sintra a Correr 2014, surpreendeu pela adesão de clubes e atletas,considerando outras competições que em simultâneo se realizavam nos concelhos de Oeiras e Cascais. O internacional português, José Gaspar, emrepresentação da Odimarq, dominou a corrida masculina, enquanto Vanessa Lopes, uma especialista da marcha atlética estreou-se em vitórias nosector feminino, com a camisola da JOMA.

I Cross Run de Rio de Mouro reúne duas centenas e meia de participantes na mata de Fitares

José Gaspar (Odimarq), e Vanessa Lopes (JOMA)dominam corridas de elite

novo executivo daJunta de Freguesiade Rio de Mouro,liderado pelo socia-lista Bruno Parreira,O

decidiu trocar o asfalto dasruas da vila no que concernea provas de atletismo, trocan-do-o pela aprazível mata deFitares, local de encontro demuitos adeptos da corrida edo lazer em todos os dias dasemana. A candidatura do“Cross Run” ao quadro com-petitivo do Troféu Sintra aCorrer veio assim preencherum vazio que existia em com-petições do género, agradan-do à larga maioria dos concor-rentes, apesar das dificulda-des do traçado, muito exigen-te em termos físicos, em al-guns dos locais mais ingre-mes da mata. A necessidadeem termos logísticos decolocar a meta no asfalto, jun-to ao Complexo DesportivoMunicipal de Fitares, permitiuque os moradores da zona seenvolvessem na iniciativa,aplaudindo os atletas à medi-da que estes iam cumprindoas respectivas voltas docircuito.

José Gaspar liderade princípio ao fimsem concorrência

Transmontano de nascimen-to, e residente no concelhode Sintra, José Gaspar é umespecialista de montanha,tendo representado por di-versas vezes a selecção dePortugal no estrangeiro. Já noescalão de M35, Gaspar, ape-nas encontrou na fase inicialalguma resistência de José

Vanessa Lopes – 1.ª em seniores femininos

Principais classificaçõesSeniores masculinos1.º Ivo Fernandes, JOMA2.º Ilirio Esteves, JOMA3.º João Melo Jorge, Mente Traquina4.º Muller Santos, JOMA5.º Marco Pinto, FC Roussão6.º Nélson Araújo, Pego Longo7.º Flávio Julião, SC Reboleira8.º Carlos Fernandes, Casa Benfica Algueirão9.º Hélder Vaz, CCD Sintrense10.º Tiago Pires, CCD SintrenseSeniores femininos1.ª Vanessa Lopes, JOMA2.ª Raquel Carrilho, JOMA3.ª Adriana Silva, Manique CimaVeteranos-M351.º José Gaspar, Odimarq2.º José Moreira, Garmim-COO3.º Bruno Carvalho, FC RoussãoGeral colectiva1.ª Juv. Op. Monte Abraão, 353 pontos2.ª Casa Benfica no Algueirão, 3483.ª S.C. Reboleira e Damaia, 2874.ª GDR Manique de Cima, 202(Pontuaram 33 equipas)

apenas sete atletas classifica-das, o escalão de seniores fe-mininos continua à espera derenovação, com as veteranasa salvar a manhã com quasetrês dezenas (F35/40/45/50).Uma nota final para a classifi-cação colectiva, com a Juven-tude Operária de MonteAbraão (JOMA) a vencer,batendo a Casa Benfica noAlgueirão por 5 pontos, tro-cando agora as posições re-gistadas na primeira prova do

torneio, o “Crosse de Que-luz”.De registar que na cerimóniade entrega de prémios marca-ram presença, o vice-presi-dente da CMS, Rui Pereira, opresidente da Junta de Fre-guesia de Rio de Mouro, Bru-no Parreira, assim como ou-tros elementos do Executivo,premiando os melhores clas-sificados em todos os esca-lões etários, masculinos efemininos.

Milha Urbana de S. MarcosSábado, dia 29, às 15h00

Ventura Saraiva

Moreira (Garmin), curiosa-mente do mesmo sector etá-rio, para rapidamente ganharvantagem à medida que ia

percorrendo os cerca de 7.000metros do percurso. Já no se-ctor feminino, com menosconcorrência que o habitual,

Vanessa Lopes foi ganhandoterreno à sua colega de equi-pa, Raquel Carrilho, e foi aprimeira a chegar à meta. Com

A “VII Milha Urbana de S. Marcos”, terceira competição pontuável para o Troféu Sintra a Correr 2014, realiza-se amanhã,dia 29 (sábado), com início pelas 15h00.Organizada pela União de Freguesias de Cacém e S. Marcos, a prova é destinada aos atletas dos escalões de Infantis atéVeteranos (M70), cumprindo os 1.609 metros do percurso, enquanto os Benjamins (masc/fem) só correm cerca de 800metrosdesse traçado.Pelas 14h30, será realizada uma “Caminhada Convívio” aberta a toda a população, com a concentração a registar-se juntoà EB1/JI de São Marcos, na Avenida Brasil da localidade.

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CULTURAALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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Sexta-feira, 28 de Março – Ana Cristina Matias Caetano, de Sacotes, Maria do RosárioGalrão, de Pero Pinheiro, Odília Romaneiro da Costa Santos, Maria Augusta Coelho Costa,do Carrascal, Maria Olinda Cavalheiro Albano, de Montelavar, Maria José Gomes deAlmeida, de Vila Verde, Júlia dos Santos Bertassoni; Domingos Lavos Júnior, de Pero Pinheiro,João Paulo Bento Alves, Ezequiel Luís Jorge, António Alexandre Baleia, de Bolembre, DiogoCalaim Lourenço, de Vila Verde.

Sábado, 29 – Maria Adelaide Matos Dias, de Mem Martins, Lobélia Maria Neto Magalhães,de Sintra, Maria Oriol Pena, Maria da Luz Teles Perpétuo, de São João das Lampas, Maria JoséFerreira da Costa, do Linhó, Hirondina de Jesus Matias Laranjo, de Mem Martins, Albertinada Graça Dias de Sousa Nina, da Rinchoa, Ana Moreira Rato, do Casal de Santo Amaro; ArturPedro Franco Anjos Teixeira, José Martins Mata, Ricardo Pires Mateus, de Lameiras, JoséEduardo Fernandes,José Luís Ferreira Duarte, de Mem Martins,José Manuel Cosme, MárioJoão Gonçalves Filipe, de Vila Verde, Rui Helder Correia Peres, de Vila Verde, Miguel NunoDias Botelho Alves Pedro.

Domingo, 30 – Ana Aragão Teixeira Aguiar de Matos,. Maria Isabel de Assunção, do Mucifal,Amélia Beatriz Bruno Basto Pimenta, do Porto, Ana Margarida Baptista, Isabel Maria BaptistaCarrera, Maria Inácia Pires, da Terrugem, Susete Maria Simões da Silva, de Fação; AntónioMarques das Neves, de Vila Verde, Amado Moreira, de Mem Martins, Francisco MaximinoOriol Pena, Henrique Rodrigues da Silva, coronel eng. Carlos Amaro de Sá Teixeira deAzevedo Ferraz, Joaquim Manuel Corredoura, de Pero Pinheiro, Vasco Miguel Dias Marquesde Lemos; João Miguel Ladeiro Taurino, de Sintra.

Segunda-feira, 31 – Ana Isabel Rodrigues Pires, de Fontanelas, Maria de Jesus Duarte, EditeCorvo Mendes Pereira Forjaz, Maria Albertina Raio Martins, da Várzea de Sintra, Ema Justinados Santos Vicente, de Manique de Cima, Maria Palmira Monteiro Germano, de Albogas,Maria João Lourenço Francisco, de Sintra; Valdemar Correia da Silva, Francisco CaetanoBaptista, Albano Duarte Martins, de Albogas, José Augusto Duarte Caneira, de Santa Susana.

Terça-feira, 1 de Abril– Susana Emanuel Santos da Conceição Costa Marques, deCarnaxide, Virgínia Cid, de Lisboa, Maria João Ferreira Magro Jacinto, de Rio de Mouro,Susete Figueiredo Torres, da Praia da AdragaMaria do Céu Ribeiro Albuquerque; DomingosV. Caracol, de Bolembre, José da Silva Santana, de Mem Martins, Lourenço António Torres,da Praia da Adraga,José Marcos, de Odrinhas, Norberto de Almeida Martins, de MemMartins, Nuno Carlos Baptista Mendes, de S. Pedro de Sintra, Vasco Fontaínha da Fonseca,de Vila Verde.

Quarta-feira, 2 – Maria Emília d’Oliveira, Alda Maria Henriques Vieira, Elvira MorgadoMiguel, do Ral, Amélia Maria Ferreira da Costa, Maria Benvinda de Carvalho, Paula MatiasLouro, Maria de Lurdes de Sousa Pinho Guilherme, de Campo, Caldas da Rainha; ManuelPereira de Macedo, António Manuel Carrasqueira da Costa Martins, de Pero Pinheiro,Rodrigo Oliveira Gomes, Luís Manuel Aniceto Henriques, de Mem Martins, João FranciscoJustino, de São João das Lampas, António José de Castro Simões, João Manuel Amaro Nabais,de Montelavar, André Filipe Saraiva Louro.

Quinta-feira, 3– Libânia Maceira Clemente, Vanda Clara Figueiredo, de Lourel, RosaCassona Feliciano, dos Negrais, Maria Clara da Silva Rodrigues Silveira Dinis, de S. Pedro deSintra, Filomena Tomás Correia; João Marques, Diogo Coelho, da Pernigem, Manuel PiresAlbano, de Aljezur, Vitor Manuel d’Almeida Mota, de Colares, Manuel de Jesus Franco, de S.João do Estoril e Paulo José Tomás Correia, Pedro Alexandre Figueiras Pardal, de PeroPinheiro e Miguel Ângelo Casmarrinha.

Sexta-feira, dia 28: Zeller, Queluz (214350045);Viva, Rio de Mouro (219177979); Santos Pinto, MemMartins (214374144); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Sábado, dia 29: Domus Massamá, Massamá(219259323; Cristina, Mem Martins (219214820);Crespo, Várzea de Sintra (219245320); Garcia, Cacém(219142181).

Domingo, dia 30: Queluz, Queluz (214365849);Domus Massamá, Massamá (219259323); Almargem,Cavaleira, Algueirão (219622835); Araújo e Sá, Cacém(219140781).

Segunda-feira, dia 31: Neves, Massamá Norte(214389010); Riomouro, Rinchoa (219169200);

Ouressa, B. Ouressa, Mem Martins (219207594);Guerra Rico, Cacém (219144002).

Terça-feira, dia 1: André, Queluz (214350043);Serra das Minas, Serra das Minas (219171216); RodriguesRato, Algueirão (219212038); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

Quarta-feira, dia 2: Portela, Monte Abraão(214377619); Marques Rodrigues, Mem Martins(219229045); Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Campos, Cacém (219180100).

Quinta-feira, dia 3 : Azeredo, Pendão(214350879); De Fitares, Fitares - Rinchoa(219154510); Químia, Mem Martins (219210012);Caldeira, Cacém (219147542).

Perante uma plateia de muitas dezenasde pessoas foi apresentado no SalãoParoquial de S. João das Lampas osegundo livro de memórias de ArmindoSilvestre Azenha intitulado Memórias,Histórias e Vida.A interessada assistência, com notórioenvolvimento anímico, ouviu atenta-mente intervenções do Autor, do vice-presidente da Câmara Municipal deSintra, Rui Pereira, do presidente daUnião das Freguesias de S. João dasLampas e Terrugem, Guilherme Ponce deLeão, de Maria Helena Pecante, conhe-cedora envolvida na feitura do livro, dovereador Marco Almeida e de Abílio Sil-vestre Azenha, irmão do autor. Previa-mente, o pároco de S. João das Lampas,padre Alberto Oliveira, tinha dado o tom

Lançamento no Salão Paroquial de S. João das LampasMemórias, Histórias e Vidade Armindo Silvestre AzenhaVítor Hugo Neto

Oportuna continuação do primeiro– Memórias de um Povo (2012) – estasegunda obra não terá esgotado opatrimónio de recordações do Autornem a sua capacidade de no-lasevocar

e aberto a matéria numa espontâneaalocução evocativa do Portugaltradicional e rústico de décadas atrás.A leitura do livro é evocativa de tempose práticas que passaram, não voltam,mas que devem permanecer integradosna memória colectiva local e nacional.Dela emerge a notável capacidade deadaptação, de criação e de inovação depopulações ao tempo muito poucoescolarizadas ou letradas, numa socie-dade que tecnicamente e financei-ramente estava acentuadamente aquémda de hoje. Esta é, provavelmente, agrande lição do livro: os portugueses eneste caso os portugueses locais, esti-veram sempre vivos e activos, mesmonum Portugal de sucessivas crises.A nós, a grata e útil obrigação de ler,assimilar e divulgar esta segunda obrade Armindo Silvestre Azenha.

notas de música

o passado dia 16de Março rece-bemos com pro-funda tristeza anotícia do fale-

In memoriam Gareguin Aroutiounian

o nosso país em 1989.Gareguin Aroutiounian nas-ceu em 1951 na Arménia.Iniciou os seus estudos deviolino aos sete anos e aos12 anos deu o seu primeirorecital. Com 14 anos recebeuum 1.º Prémio, depois de terparticipado em diversos con-cursos para jovens músicos.Depois de terminar o curso deviolino no ConservatórioTchaikovsky, passou brilhan-temente nos exames deadmissão para o Conserva-tório Superior Komitas, emYerevan (capital da Arménia).Foi então convidado a inte-

grar a Orquestra de Câmarado Estado da Arménia, comoSegundo Concertino. Comomembro desta Orquestra,tocou por toda a União So-viética e em vários paísesestrangeiros.Em 1976 terminou o curso deviolino do ConservatórioSuperior Komitas, especiali-zando-se como Músico-Intérprete e Professor deMúsica de Câmara. Após oregresso de Moscovo, prepa-rou o seu Doutoramento noConservatório de Yerevan,trabalhando como Assistentedo Professor Villi Mokastsian.

Em 1981 foi um dos membrosfundadores do Quarteto deCordas de Yerevan. Em 1983,o Quarteto participou noprestigiado Concurso Boro-dine, tendo sido galardoadocom o 2.º Prémio. Comomembro deste Quarteto,apresentou-se nas maisimportantes salas de concertoda União Soviética, da Eu-ropa, dos Estados Unidos eCanadá. Gravou para a rádioe para a televisão e ainda paraa editora Melodya. Parale-lamente às suas actividadesprincipais, ensinou no Con-servatório de Superior Ko-mitas, em Yerevan.Em 1989, Gareguin Aroutiou-nian foi convidado a ingressarna Orquestra Gulbenkian,ocupando o lugar de Concer-tino Adjunto e solista. Nonosso país, dedicou-se tam-bém ao ensino, tendo leccio-nado na Academia de Ama-dores de Música, EscolaSuperior de Música e, recen-temente, no Conservatório deMúsica de Sintra.

Ncimento do violinista Gare-guin Aroutiounian, profes-sor no Conservatório deSintra desde o ano lectivo2012/2013. Intérprete no-tável, professor de quali-dade reconhecida por alu-nos e colegas, pessoa dealma generosa, Gareguindeixou marca no cenáriomusical português pela suapassagem de mais de duasdécadas pela OrquestraGulbenkian. O seu desa-parecimento não foi notíciade jornal, não atraiu a aten-ção de televisões e rádios,foi sobretudo sentido entreamigos e no meio musical.Não podíamos, pois, deixarde aproveitar esta colunaquinzenal, tão gentilmentecedida pelo Jornal de Sin-tra, para prestar uma sin-gela homenagem, dando aconhecer a um público maisalargado os principaismomentos do seu percursomusical que se cruzou com

Gareguin Aroutiounian

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 28 DE MARÇO DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

Belas – “O Doido e a Morte”, uma peça do Grupo de Teatro do Ginásio Clube de Queluz, dia 30 de Março, 16h00, no Recreios da Venda Seca, Belas

Sintra – “Ulisses”, pela Musgo - Prod.Cultural, a partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficina das ArtesTelef. 21 910 66 50

Mem Martins – “Preciosas Ridí-culas” de Moliére, pelo grupo de teatrosénior da universidade sénior ACTISQuando: 28, 29 março, 21h.Onde: Casa da Cultura da EscolaSecundária de Mem MartinsContacto: 21 923 17 08

Mem Martins – “RTX 78-24”, deAntónio Gedeão, pela Ass. CulturalAbsurdoQuando: 28, 29 março, 22h.Onde: Casa da Cultura da EscolaSecundária de Mem Martins

Mira Sintra – Celebração do DiaMundial do Teatro – Nha IdentidadiOnde: Casa da Cultura de Mira SintraQuando: 29 março, 16hContacto: 21 912 82 70

Queluz/Monte Abraão – “O Canteirodos Livros”Marionetas de luvaQuando: 26 abril, 16h; 27 abril, 11h.Onde: Teatroesfera

Queluz/Monte Abraão – “Cons- Sintra – “Vitrais e Vidros”, Colecção

MÚSICA

11.25h, 15.30h.“300: O Início de um Império”, nasala 3, às 17.55h, 21.55h, 23.55h.“300: O Início de um Império” 3Dna sala 7, às 00.20h.“O Meu Pé de Laranja Lima”, nasala 3, às 19.55h.“O Meu Pé de Laranja Lima”, nasala 4, às 11.30h, 13.30h, 15.30h.“Curta + Mr. Peabody e Sherman”VP 3D, na sala 4, às 17.30h.“Curta + Mr. Peabody e Sherman”VP, na sala 4, às 19.35h.“Curta + Mr. Peabody e Sherman”VP, na sala VIP8, às 11.30h, 13.35h,15.40h.“The Monuments Men - Caçadoresde Tesouros”, na sala 4, às 21.40h.“Pompeia” 3D, na sala 4, às 00.00h.“Pompeia”, na sala 5K, às 21.45h.Curta “Get a Horse” + Frozen - OReino do Gelo VP, na sala 6, às 11.35h.“The Railway Man - Uma LongaViagem”, na sala 6, às 13.55h, 16.10,18.50h, 21.20h, 23.40h.“Non-Stop”, na sala 7, às 13.15h; 18h;20.05h; 22.10h.

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

televisão

À

Q

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 27 a 2 de Abril“O Lego - O Filme” VP, 3D, na sala1, às 11.20h, 13.40h.“O Lego - O Filme” VP, na sala 3, às11.40h, 15.45h.“O Lego - O Filme” VP, na sala 5-K,às 13.20h, 17.25, 19.35.“Capitão América: O Soldado doInverno” 3D, na sala 1, às 16h, 00.05h.“Capitão América: O Soldado doInverno” 3D, na sala 2, às 18.30h,21.50h.“Capitão América: O Soldado doInverno”, na sala 2, às 13.00h, 15.45h.“Capitão América: O Soldado doInverno”, na sala VIP8, às 17.45h.“Need for Speed: O Filme”, na sala1, às 18.45h, 21.25h.“Need for Speed: O Filme”, na sala5K, às 23.50h.“Need for Speed: O Filme”, na sala7, às 15.20h.“A Casa da Magia” VP, a sala 3, às13.50h.“A Casa da Magia” VP, a sala 5K, às

A

N

Queluz – “Temporada de Música”Thalia Ensemble - Quintetos paraSopros e PianoforteGrund, Beethoven, Haydn, DanziQuando: 28 de Março, 21h00Onde: Sala da Música,Palácio de QueluzInformações: 21 923 73 00Parques de Sintra - Monte da Lua

Queluz – “Temporada de Música”Divino Sospiro - Pedro Burmester,pianoforte; Massimo Mazzeo, direçãomusical. L. Boccherini, W.A.Mozart,F. J.HaydnQuando: 29 de Março, 21h00Onde: Sala da Música, Palácio deQueluzInformações: 21 923 73 00

Mira Sintra – Ciclo de Música Clás-sica - Grupo de Música de Câmara1.º Tempo - Duo de Guitarras deQueluzOnde: Casa da Cultura de Mira Sintra

Bernardode Brito e Cunha

Sintra – “O Intruso” com MarcoHorácio «sem nada a perder»Quando: 28 de março, 22h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

DIVERSOS

T

tantino, O Contador de Fábulas”Atores e marionetas de luvaQuando: 24 a 26 abril, às 21h30.Onde: Teatroesfera

Belas – “Rota das Origens Take 1"Uma peça do Grupo “Os Origens” daAssociação de Pais da Escola n.º2 deBelasOnde: Casa de Saúde da Idanha -BelasQuando: 28 de Março, 18h30Informações: 21 434 66 10

Queluz – “O Dote”Quando: 28 de Março, 21h30Onde: Salão Nobre da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários de QueluzInformações: 21 434 66 10

Belas – “O Trágico”Uma peça do Teatro Som das Letrasdos Bombeiros Voluntários deQueluzQuando: 29 de Março, 16h00Onde: Associação de Moradores daSerra da Silveira - Belas

Belas – “O Doido e a Morte”Uma peça do Grupo de Teatro doGinásio Clube de QueluzQuando: 30 de Março, 16h00Onde: Recreios da Venda Seca, Belas

de vidros do Rei D. Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindes pro-mocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Exposição documental“O Elétrico de Sintra”Quando: Até 31 marçoOnde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar livreQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “Desenhos de mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – “Burburinho”Exposição colectiva de escultura deMaria Del Mar e Marta GasparOnde: Galeria Municipal-Casa ManteroQuando: Até 4 abrilContacto: 21 923 69 26

Sintra – “Impressões”Exposição de fotografia de HenriqueFrazãoQuando: Até 19 abrilOnde: Café SaudadeContacto: 21 242 88 04

Telhal – “70 Anos de Missionação”

Quando: 30 março, 16hContacto: 21 912 82 70

Sintra – Valéria Carvalho e Banda“Rui Veloso em jeito de Bossa”Quando: 5 de abril, 21h30Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Temporáriasda Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

Queluz – “Mundos Abstratos”Onde: Galeria da Biblioteca Municipalde QueluzQuando: Até 4 abrilContacto: 21 923 88 28

FALTA DE grandes programas que nos dêemverdadeiras razões para falarmos e, até, para nosregozijarmos, lá estamos condenados a falar detelevisão através das pequenas coisas – ou atépequenas grandes coisas que são bem mais

«Há (infelizmente) uma dualidade de processos entre asduas estações: enquanto a TVI se bate há muito tempopelo produto nacional – não interessa agora a sua qualidade– e o mantém nos horários para que o programou, únicaforma de fixar audiências, a SIC tem a política da baratatonta, mudando da tarde para a noite e vice-versa, semparecer saber o que fazer ao produto que tem entre mãos. Eaté mesmo o seu último grande sucesso em matéria deprodução nacional, “Fúria de Viver”, andou em bolandasna sua fase final.E depois assistimos, no tal “Às 2 por 3” a esta coisa caricataque é os apresentadores Fernanda Freitas e José Figueiras,anunciarem um dia destes que, já a seguir, podíamos assistira mais um episódio da série “Rex, o Cão Polícia” e chamando-lhe “o legítimo, o verdadeiro, o único cão polícia da televisãoportuguesa”, numa clara alusão a “Max”, um outro pastoralemão que vive, não em Salzburgo, mas para os lados deQueluz e que tem uma aparição semanal na TVI aosdomingos, um pouco ao contrário do que acontece comRex, que já teve 500 donos e a cuja mudança de proprietáriotemos assistido profusa e repetidamente.»

AL COMO me regalo, todos os domingos, com o“BBC Terra” (que ultimamente nos voltou a trazerDavid Attenborough, com a curiosidade de ele noster mostrado alguns dos seus primeiros filmes, emque estava substancialmente mais novo), também

UE RESULTA daqui? Que ou Cristina Esteves – e osoutros que ali estão frente a Marques Mendes,Ferreira Leite e Morais – fazem o que José Rodriguesdos Santos fez este domingo (questionar, pôrdúvidas, etc.), ou correm o risco de não passaremde figuras meramente decorativas. Ou, o que ainda

VERDADE, no entanto, é que aquele espaço – comode resto todos os outros que lhe são semelhantes, ode Marques Mendes, de Manuela Ferreira Leite eMorais Sarmento, embora uns mais do que outros –é uma espécie de banquinho no Hyde Park Corner

ÃO FOI um espaço de comentário habitual, comoos dos canais de televisão que apresentampolíticos (ou ex-políticos) a fazerem decomentadores. No espaço de José Sócrates, quea RTP transmite aos domingos, o jornalista José

Casos de perfeito contraditório

importantes do que parecem. Tudo começa com ummovimento da Informação da RTP: a troca de CristinaEsteves por José Rodrigues dos Santos para o espaço decomentário de José Sócrates. Que acontecera até aqui?Cristina é muito bonita, super simpática e deixou JoséSócrates à larga para poder abrir o livro. E, digamo-lo emabono da verdade, por vezes deixou-o até abrir di-versos livros, que não apenas aquele que era o da nor-ma do programa – comentar as principais notícias políticasda semana – e permitiu que ele se afastasse com grandelargesse desse tema que julgo estar mais ou menospredefinido. Com essa mudança de interlocutor, operadaeste último domingo, mudaram também essas regras. Ouassim parece.

Rodrigues dos Santos decidiu ir buscar os seus “arquivos”(notícias de 2010 e 2011) para confrontar o ex-primeiro-ministro socialista com afirmações suas perante ocomentário da actualidade, mais ao jeito de entrevista quede comentário. “Não vinha preparado para isto”, desabafouSócrates a determinado momento. E, no dia seguinte, o Diáriode Notícias escrevia “Rodrigues dos Santos irrita Sócrates”.Não me pareceu que fosse tanto assim, o verbo não meparece correcto.

onde toda a gente diz o que lhe passa pela cabeça e, à suafrente, muito pouca a gente a fazer o chamado (e desejado)contraditório. E foi isso que José Rodrigues dos Santos fez:Rodrigues dos Santos repetiu e tornou mais uma e outra veza repetir a pergunta: há ou não há uma contradição entre ascríticas feitas pelo José Sócrates de hoje à política deausteridade do Governo, com as declarações do José Sócratesprimeiro-ministro em 2011 a defender a austeridade como “oúnico caminho” para o País?

acaba por ser pior, por passarem por coniventes econcordantes com as afirmações proferidas peloscomentadores sentados à sua frente. Agora, resta esperar 15dias, data do próximo programa, e ver o que fará Sócrates. Éque, tal como disse que “não estava à espera” daquilo, tambémdisse que, da próxima, iria preparado. É esperar para ver.

achei interessantíssima a rubrica “Perdidos e Achados” da

SIC que nos levou ao Jardim Zo-ológico de Lisboa, um dos zoos domundo com maior taxa de reprodu-ção. Achei impressionante aquelasubespécie de primatas que escor-raça de casa o terceiro filho… E que,no entanto, melhor ou pior, lá con-segue sobreviver, sabe-se lá comque ajudas e com que carinho de que mãe…

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

or ocasião da celebra-ção do seu 90.º ani-versário, o antigoatleta do Benfica, umgrupo de amigos e

José Araújo, o atleta que Salazar impediu de participarnos jogos Olímpicos em Melbourne na AustráliaJosé Santana*

Sim, foi em 1956, o então atleta do Benfica, o único atleta português com os mínimos conseguidos,não pode participar, porque Salazar disse não haver verbas para as despesas. A mesma situaçãoaconteceu, em 1958, aquando do campeonato europeu de atletismo, em Estocolmo, Suécia. Masaqui, os organizadores sabendo das causas do impedimento do atleta, custearam as despesas, e oatleta pode participar.

P

José Araújo uma glória do Sport Lisboa e Benfica e de Portugal

discípulos, querem fazer-lheuma homenagem, promo-vendo um almoço-convíviona Casa da Covilhã, no dia 3de Abril.Numa breve conversa comesta glória do desporto na-cional, na sede da JuventudeOperária do Monte Abraão(JOMA), clube importante noatletismo nacional, em Que-luz, ficámos a par de algumasperipécias acontecidas du-rante a sua vida desportiva,que hoje recorda com graça.Além daquelas que enuncia-mos acima, o não apoio de Sa-lazar ao desporto de alta com-petição, sentiam-se interna-mente, as “guerrinhas” entrerivais, entre Benfica e Spor-ting, Aconteceu que, em1954, aquando da realizaçãoda maratona de Portugal, JoséAraújo venceu, com recordnacional (2 horas, 21 minutose seis décimos), mas, MonizPereira da organização daprova e do Sporting (hojetambém com mais de 90 anos),não quis considerar o tempo,e fez uma recontagem/veri-ficação da quilometragem dopercurso, chegando à con-clusão que a prova tinha me-nos 100 metros. Então é legí-timo perguntar: Porque é quechegou a essa conclusãosomente nessa altura, e nãoantes? Em anos anteriores aprova não se realizava nomesmo local e no mesmopercurso? Foi porque JoséAraújo, do Benfica, ganhoue baixou o tempo?1

Outra nota importante dereferir foi, quando nesta mara-tona de 1954, o José Araújoestava em plena prova, quan-do o Professor FernandoFerreira dizia “o zé vai reben-

tar, não vai aguentar”, a suaesposa, D. Lurdes, gritava-lhe“anda Zé, mais depressa,porque eu quero ganhar oferro”. Um ferro eléctrico, erao prémio para o vencedor,ganho por José Araújo.Ao tempo, na imprensa des-portiva, o atleta era chamadode “automotora” portuguesa,“devorador de quilómetros”,“locomotiva humana”, tem-pos que recorda com sauda-de o antigo atleta do Benfica.Na conversa que realizamosno JOMA2 , clube que o JoséAraújo acarinha pelo muitoque tem feito pelo atletismojovem, disse-nos que “na-quele tempo a vida era muitodifícil, comecei a praticardesporto, porque a empresa,em 1938 (Fábrica de moa-gem,) pagava o almoço aquem praticava desporto, eporque o almoço já era umaajuda para ao pais, entãocomecei aí a correr. Outrosapoios não havia, nem paraos transportes. Quandocomecei a ganhar provas, oSporting ofereceu-me umacasa, mas o presidente do

Benfica Domingos Borralhonão me deixou sair, e o clubepassou a pagar-me os trans-portes.Quando abandonei as cor-ridas, em 1960, passei a trei-nar em alguns clubes, e nosanos 80 fui treinar para oBenfica, o meu clube de sem-pre. Treinei alguns atletasque vieram a ter projecçãonacional O meu conselhopara os jovens foi sempre queem primeiro estavam osestudos e depois o atletismo.É que nós precisamos dehomens e mulheres educadose com estudos, não que todostenham de ser doutores, mastemos que ter educação parapodermos seguir na vida,sermos pessoas decentes.Este sempre foi o meu con-selho aos jovens. Conheço oJOMA desde o seu início, deiapoio a atletas voluntaria-mente, e sempre incentivei osdirigentes a incentivar osjovens a serem, em primeirolugar, homens, a estudar,porque a formação estáprimeiro, para não ficaremdependentes do atletismo. E

o desporto na juventude émuito importante para ostirar da rua e dos vícios,drogas, etc. Estes clubes debairro, como o JOMA,deveriam ter mais apoios.”Este é, no essencial o que onosso antigo atleta e antigaglória do Sport Lisboa eBenfica, exprimiu, com toda asimplicidade. Foi um atletadigno, e é um exemplo paratodos os que veem o despor-to, não uma máquina paraganhar dinheiro, mas comoum meio de educação dosjovens e menos jovens,homens e mulheres, para apromoção da saúde pública ede uma vida saudável.Ficamos agradados com oesforço que vemos na direc-ção do JOMA em promover odesporto jovem, e agradece-mos a visita e explanação dahistória deste clube de Que-luz e a apresentação do seuespólio, deveras já importan-te, taças e troféus de umahistória que vem embelezan-do o desporto nacional. Umbem haja ao JOMA.

Marcos individuaisna carreira de José Araújo

Março de 1954Recorde nacional dos 15.000 metros, em estrada (48minutos, 45 segundos e 4 décimos)

Abril de 1954Recorde nacional dos 15.000 metros (47 minutos e 39segundos)Recorde nacional dos 30.000 metros (1 hora, 35 minutos e8 décimos)Recorde nacional da Maratona (2 horas, 21 minutos e 6décimos)

Maio de 1954Recorde de quilómetros em pistaRecorde da «meia hora» em pista (9.654,35 metros)Máximo de recordes múltiplos batidos (5): 15.000 metros(48 minutos, 18 segundos e 8 décimos),«uma hora» (18.539,52 metros), 20.000 metros (1 hora, 4minutos, 54 segundos e 2 décimos),25.000 metros (1 hora, 21 minutos e 56 segundos), 30.000metros (1 hora, 39 minutos, 40 segundos e 4 décimos – àaltura o 6º melhor tempo de sempre)

Atletas formados pelo Prof. José Araújo, que sedistinguiram nas várias distâncias:Carlos Capitulo (já falecido) – Cidálio Caetano – AlbertoXavier – Anacleto Pinto – Carlos Tavares Silva – LuísJesus – António Carrasco – Manuel Góis – Álvaro Costa– Vasco Pereira –José Abreu – Fernando Reis - LucíliaSoares – Umbelina -Nunes – Manuela Simões – RitaBorralho – Teresa Vaz – Paula Silva.

Adjunto dos Treinadores: Fonseca e Costa – FernandoMota – Fernando Ferreira (já falecido) António Campos –António Gromicho (já falecido)

Outras Notas:Medalha de Mérito Municipal - Câmara Municipal deSintraMedalha de Mérito Municipal - Câmara Municipal deLisboaTem uma rotunda na Cidade de Queluz com o seu nomeTem uma prova na Freguesia de Campolide (Lisboa) como seu nomeTem uma prova na Freguesia de Queluz com o seu nomeTem uma Escola de Atletismo com o seu nome fundada em03.04.2002

*Correspondente em Agualva-Cacém

1 Devemos notar que estas referências não constam do site do Benfica,http://www.slbenfica.pt/pt-pt/mais/atletismo/palmares.aspx

2 O JOMA é considerado o clube com a melhor escola de formaçãode atletas no atletismo a nível nacional. Nos últimos 20 anos ganharam17 títulos nacionais, nas camadas jovens. Mais de metade dos atletasfemininos da selecção nacional foi formada no JOMA. E mais nãofazem porque, por exemplo, não têm pista de atletismo, têm quedeslocar os jovens para a Amadora para treinar, longe de casa, emuitos pais dos jovens não aceitam a situação. Melhoravam aqualidade e a quantidade dos atletas se lhes fosse dada a possibilidadede utilizar a pista do Real Clube de Massamá (cerca da sede doJOMA), mas um protocolo não assinado, entre a Câmara de Sintrae o Real, excluiu o JOMA de uma pista hoje não utilizada, e construídacom dinheiros públicos, com prejuízo para o desporto jovem. Asjuntas de Freguesia de Queluz apelam para que seja revista a situaçãoe se apoie o JOMA a voltar à pista do Real.

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