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Puerpério

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Puerpério

• Pós parto• Parir uma cirança• Transformação c finalidd de restabelecer...

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Puerpério

• Mitos e tabus• Não é patológico! É fisiológico• Há riscos

• Atenção: altas taxas de hemorragias pós-parto, sendo aprox. 90% preveníveis• Problemas relacionados ao aleitamento materno• Infecções

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Cuidar da mulher

• P estabelecer bom vínculo entre o binômio mãe e filho

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• Período do cliclo gravídico-puerperal em q as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher, retornando a situação “anteior”

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• Duração:• Inicio: imediatamente após a expulsão total da placenta e das

membranas.• Final: • Termino natural da amamentação ou retorno da menstruação (NEME)• Ou• Término do puerpério se da em 6 semanas após o parto• Ou• Término imprevisto, pois enquanto a mulher amamentar ela estará

sofrendo sofrendo modificações da gestação (Ministério da Saúde)

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Classificação

• Puerpério imediaro: 1 a 10 dia pós-parto (inclui o período de Greenberg- primeiras 1º ou 2º hs pós parto)• Puerpério tardio: 11º a 42º dia pós-parto• Puerpério remoto: a partir do 43ºdia

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Processo biológico

• Relacionado aos aspectos anatômicos, fisiológicos e bioquímicos locais e gerais• 2 fenômenos:• Fenômenos Regressivos• Fenômeno Progressivos (amamentação)

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Fenômenos regressivos

• Modificações locais no...• Útero• Lóquios• Colo, vulva, vagina e períneo

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Útero• Involução uterina (contrações e retração uterina)• Globo de segurança de Pinard: hemostasia dos vasos, útero tem q ficar bem contraído p n

ocorrer sangramento. • Útero deve estar 1 a 2cm acima (logo após parto) ou abaixo da cicatriz umbilical... Evolui de 0,5 a

1cm por dia.• Apresenta dextroversão (voltado p direita)• Manifestações clínicas: cólicas- mais intensas nas 12hs pós-parto (divido a contração do útero,

sob ação da ocitocina), desaparecem após o 4º ou 5º dia.• Obs.: sucção durante amamentação estimula liberação de ocitocina, por isso pode provocar

cólicas.• No parto a contração é tônico crônica, contrai e relaxa.. Se só contrair, diminui oxigenação do bb.• No puerpério a contração é crônica, p n ter hemorragia pós parto.• Espera-se q o útero fique hipertônico, bem contraído... Se n estiver pode estimular a contração.• Manejo Clínico: altura uterina, consistência a palpação e sensibilidade

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Endométrio• Regeneração do endométrio.• Camada q reveste o útero por dentro.• Placenta fica aderida no endométrio, qdo a placenta sai fica uma área chamada de ferida

placentária. • Ferida placentária: área cruenta de 7 a 8cm de diâmetro, em 14 dias mede 3,5cm.• É desta área q sai o sangramento pós parto, chamado de lóquios• Eliminação lóquios: exudatos, transudatos, produtos de descamação e sangue q procede da ferida

placentária. Não é menstruação!• Rubros- sanguinolentos, de 3 a 4 dias• Fuscus- serosanguinolentos, de 4 a 10 dias• Flavus- seroso, 10 a 30-45dias• Albus- confunde com secreção cérvico-vaginal• Manejo clínico: avaliação quantidade, cor, odor. Orientar troca de absorvente de 4 em 4hs• Nem todo sangramento vaginal pós-parto constitui em lóquios.• Atentar p laceração cervicais e vaginais não reparadas sangramento q não é lóquios.

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Colo, vulva, vagina e períneo• Restauração epitelial, reaquisição do tônus• Colo- edemaciado, permeável, flácido, por vexes lacerado. Restauração inicia em

4 dias e com 7 dias reduz edema e lesões. Torna-se impérvio com 3 dias-primíparas e 10 dias em multíparas• Vulva e vagina- edemaciadas, congestas. Podem levar lacerações. Introito

vulvovaginal entreaberto. Vagina- atrofia de epitélio por carência estrogênica (6 meses)• Períneo- musculatura do assoalho pélvico se apresenta hipotônico. Tonicidade

retorna gradativamente. Episiorrafia/laceração (cicatrização em 20 dias).• Episiotomia: corte realizado no períneo p aumentar diâmetro p saída do bebe• Pisiorrafia: sutura da episiotomia.• Manejo clínico: avaliar queixas, higiene; exercícios perineais- exercícios pélvicos

de Kegel (exercício de contração dos músculos do períneo).

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Fenômenos Regressivos

• Modificações gerais• Aspecto geral da puérpera: • Imediatamente após o parto: cansada, fraca, sonolenta, sudorese,

sede.• Calafrios: atribuídos a estímulos nervosos (liberação de

catecolaminas); resfriamento corporal; invasão sanguínea por microorganismos.

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Sinais vitais

• Pressão arterial: atentar p hipotensão ortostástica• Temperatura: hipertermia nas primeiras 24hrs (36,8 a 37,9), sem

necessariamente apresentar infecção. Acima de 38º em 2 dias consecutivos, nas primeios 10 dias pós-parto (excluindo as primeiras 24hs) sugestão de infecção• Frequencia card: média de 50-70bpm. Atenção pulso fraco e rápido• Freq resp: normaliza-se c a descida do diafragma. Mudança no padrão

respiratório costal p abdominal• Manejo clinico: Controle dos ssvv no período de Greemberg de 15 em

15 min.

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Peso

• Imediatamente após o parto- perda média de 5kg (expulsão do feto, placenta, líquido amniótico)• 7 a 10 dias pós-parto- perda média de 3kg (lóquios, diurese, sudorese,

secreção láctea)• Retorno do peso gradual, a depender de cada mulher

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Sist cardiovascular

• Descompressão do diafragma- coração na posição pré-gravídica• A hipervolemia da gestação permite q a maioria das mulheres tolere a

perda sanguínea no parto (cerda de 500ml)• Composição do sangue: vol do plasma retorna em 6 a 8 semanas;

hematócrito queda acentuada nas primeiras 48hs; leucócitos 15000 a 20000 por 4 a 5 dias; plaquetas e fribinogênio aumentados por 3 dias, declinando dentro de 15 dias• Manejo clinico: controle dos níveis pressóricos, avaliação nutricional,

controle de sangramento, controle dos sinais tromboembólicos (membros inferiores), avaliar mobilidd.

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Sist. Gatrointestinal

• Descompressao abdominal corrige e normaliza a topografia gástrica• Redução do tônus e motilidade gastrointestinal persiste após o parto até

poucos dias• Diminuição peristaltismo- flacidez musculatura abdominoperinel, repouso• Evacuação pode ocorrer entre 2 a 3 dias após o parto• Manifestações clinicas: apetite exarcebado e constipação• Manejo clinico: avaliação das condições nutricionais e hidratação, efeitos

de preparos e intervenções no pré-parto (, avaliar eliminações, aspectos culturais, mobilidade, estratégias q favoreçam estabelecimento das funções gastrointestinais.

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Sist renal

• Pode ocorrer retenção urinária vesical (bexigoma) eleva o útero• Pelve renal e ureteres dilatados, tônus da bexiga diminuído, retorno

às condições pré-gravídicos em seis semanas após o parto• Sudorese e diurese intensa por 2 a 3 dias pós parto (mecanismo por

meio do qual o org livra-se de excesso de liquido)• Efeitos locais do trabalho de parto e parto- edema... N terminei de

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Sist endócrino

• Com a eliminação da placenta ocorre a queda na produção de hormônios placentários. Prolactina e ocitocina diminuem• Queda da progesterona e estrógeno- elevação pregressiva depende do

aleitamento materno• Hormônios hipofisários e função ovariana:• Aumento da ocitocina• Aumento da prolactina (lactantes), ocorrendo a supressão da ovulação. O ovário

não responde ao estímulo do FSH na presença de prolactina. Permanecem elevados até a 6ª semana após o parto (a depender da frequência e duração da amamentação)• Nas não lactantes, os níveis de prolactina declinam e a menstruação retorna em 6

semanas após o parto.• Manejo clínico: atenção ao retorno da menstruação, contracepção

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• Pode ovular no puerpério msm mesmo amentando? Sim! Pois pode n produzir prolactina suficiente p manter ovulação suprimida.

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Sistema musculoesquelético

• Reduçaõ da embebição gravídica e da ação da relaxina- estabilidade das articulações completa-se entre 6 a 8semanas pós-parto.• Retorno do centro de gravidade pr-e-gravídica• Diástase do m retoabdominal- retorno lento de 4 a 6 meses.• Manifestação clinica: desaparecimento da lordose acentuada, retorno

da marcha normal, escavação na região da linha nigra perceptível a palpação• Manejo clinico: avaliação postural, orientar a troca do bb com o bb

em altura q a bb n precise se curvar, não curvar-se ao amamentar

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Sist neurológico e neuropsíquico

• Redução da compressão do nervo mediano do punho- síndrome do túnel cárpico.• Alterações psicoemocionais- altera padrão de sono, inseguranças,

crises emocionais, choro fácil, conflito sobre o papel materno.• Manejo clinico: descartar transtornos depressivos, avaliação contexto

e suporte familiar

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Sist tegumentar

• Desaparecimento da retenção aquosa da gravidez• Desaparecimento da hiperpigmentação/lanugem• Manifestação Clínica: sudorese intensa; pele menos acetinada e se

intensificam e reaparecem as rugas; estrias violáceas tornam nacaradas, hiperpigmentação mais intensa no puerpério imediato regride progressivamente; queda cabelo, unhas quebradas.• Manejo clinico: atenção higiene, ambientes arejados, protetor solar,

exposição ao sol.

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Assistência de enf a puerpera

• Alojamento conjunto: sist. De internação em q a mae fica junto c o bb. • Negativo: barulho- choro do bb, mãe não descansa. • Positivo: vínculo mãe bb, aprox. p amamentação, mulher cuida

próprio filho, evita troca de bb, mãe observa cuidado dado ao bebê. Muitos benefícios para o binômio.

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Protocolo de cuidados no Alojamento Conjunto (AC)• Análise do prontuário:• Dados de identificação• Hist obstétrica pregressa e atual• Tipos de parto anteriores e atual• Intercorrências• Condições RN• Condições gerais da puérpera• Condura médica/enf

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• Anamnese e consulta• Estado geral da puérpera (físico e emocional)• Atentar p: alimentação e hidratação, aliminações urinária e intestinal,

necessidades de sono e repouso, deambulação precoce.• Higiene... N terminei de copiar

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Consulta a puérpera

• Msm diretrizes p exame físico básico q inclui.• Atentar p • Mamas: inspeção (volume, simetria, rede de haller, aréola), palpação

das mamas(cheias de leite-túrgida ou normotensa- s/ leite) e mamilos (estimular p caracterizar o mamilo) e expressão da região areolar p avaliar secre (glândulas abaixo da auréola, por isso n pode palpar mamilo). Palpar por quadrante ou circular.

Parâmetros de avaliação: estrias, rede de Haller, tipo de mamilo e integridade, temperatura, consistência, volume, tipos de secreção.Mulher deve ser auxiliada c relação a amamentação

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Abdome

• Inspeção da integridd da pele; presença da linha nigra, estrias. • A ausculta de ruídos hidroae e a precussão são necessárias.• Palpaçãp p avaliar a consistência da parede abdom, sensibilidade, vol

da bexiga e involução uterina (consistência, sensibilidd e retratilidd)• Se incisão cesariana- presença de edema, sinais flogísticos, secreção,

deiscência.

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Genitália

• Relaizar exame c a puérpera no leito, em decúbito dorsa c joelhos e coxas abduzidas, assegurar boa iluminação e evitar exposição. O avaliador deve ficar frontalmente p realizar a inspeção da região• Observar e avaliar: presença episorrafia, sutura de lacerações e

condições da cicatrização, alterações (edema, hematoma, varizes)... N terminei de copiar.

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Membros inferiores

• Inspeção simultânea dos 2 membros visa detectar presença de varizes, edema, alterações tromboembólicas, pesquisar relato de doresl• Verificar sinais de Haman e Bandeira:• Manobra de Haman: pernas esticadas, pé é colocado em dorsiflexão

(queixa de dor na panturrilha indica suspeita de alteração tromboembólica)• Manobra de Bandeira: palpação da panturrilha no sentido do retorno

venoso (“empastamento” da panturrilha indica suspeira de alteração tromboembólica)

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Avaliação psicossocial

• Avaliar impacto da experiência de nascimento (parto e bebê)• Avaliar o impacto da diversidade cultural• Auto-imagem, autocuidado e sexualidade• Adaptação materna- vínculo mãe e filho, realizar os cuidados com bb• Contexto e suporte social

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Adaptação psicossocial da mulher ao papel materno• Criança como centro das atenções• Indiferença a fase puerperal: esgotamento, desamparo,

descompromisso• Insegurança• Dependência• Incompetência

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Planejamento de enf

• Alta hospitalar• Puérperas em BEG:• Parto normal: após as primeiras 24h• Pós cesárea: 48hs• Oriuentar: sexualidd (40 dias) e contracepção no puerpério, uso de

sulfato ferroso, revisão puerperal, legislação trabalhista• Revisão puerperal:• Revisão puerperal precoce (7 a 10 dias)• Revisão puerperal tardia (entre 30 a 42 dias)