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IDENTIFICAÇÃO GERAL

QDD 2017 - FINAL · governança e em conformidade com Planejamento Estratégico Institucional. Nesta Carta Anual, prestamos contas da nossa gestão à população, à Câmara

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IDENTIFICAÇÃO GERAL

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IDENTIFICAÇÃO GERAL

CNPJ: 38.070.074/0001-77

NIRE: 53 5 0000095-0

Sede: Brasília/DF

Tipo de estatal: Empresa Pública

Acionista controlador: Distrito Federal

Tipo societário: Sociedade Anônima

Tipo de capital: Fechado

Abrangência de atuação: Regional

Setor de atuação: Transporte

Auditores Independentes atuais da empresa: AUDIMEC - AUDITORES

INDEPENDENTES S/S – EPP, +55 81 3338-3525,

[email protected]

Conselheiros de Administração subscritores da Carta Anual: Handerson Cabral Ribeiro, CPF nº 813.771.341-72, Presidente do Conselho de

Administração; Roberta Zanenga de Godoy Marchesi, CPF nº 768.401.401-30;

Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, CPF nº 124.728.671-33; Marilandi Ferreira dos Santos Santana, CPF nº 291.517.671-04; Rodrigo Otaviano Vilaça, CPF nº 448.762.034-15.

Janary Eleutério Cruz de Souza, CPF n° 800.963.601-00

Diretores subscritores da Carta Anual: Handerson Cabral Ribeiro, CPF nº 813.771.341-72, Diretor- Presidente; Delcimar de Oliveira Silva , CPF nº 584.477.501-59, Diretor Administração;

Luiz Carlos Tanezini, CPF nº 059.493.431-15, Diretora Técnica;

Flávio Murilo Oliveira, CPF nº 306.587.481-49, Diretor de Operação e Manutenção.

Divulgação: Abril de 2019

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APRESENTAÇÃO

Esta Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa é mais um

mecanismo de boas práticas na gestão pública que a Companhia do Metropolitano

do Distrito Federal – METRÔ-DF adotou em conformidade com a Lei n°13.303, de 20

de julho de 2016 e tem como objetivo conferir maior transparência às atividades

desenvolvidas no ano de 2018, servindo de subsídio para o Relatório de

Administração.

O METRÔ-DF segue em linha e focado em atuar com boas práticas de

governança e em conformidade com Planejamento Estratégico Institucional.

Nesta Carta Anual, prestamos contas da nossa gestão à população, à Câmara

Legislativa e ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, com a afirmação de que

buscamos um modelo de gestão eficaz e transparente, entendendo que nossa

missão é ser empresa pública exemplar, não só para prestar com segurança e

continuidade um serviço público essencial, mas também para liderar pelo

planejamento extenso, pela ação determinada e pela postura impecável.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

A Lei nº 13.303/16, em seu art. 8º, inciso I, exige a elaboração de “carta anual,

subscrita pelos membros do Conselho de Administração, com a explicitação dos

compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas pela empresa

pública, pela sociedade de economia mista e por suas subsidiárias, em atendimento

ao interesse coletivo ou ao imperativo de segurança nacional que justificou a

autorização para suas respectivas criações, com definição clara dos recursos a

serem empregados para esse fim, bem como dos impactos econômico-financeiros

da consecução desses objetivos, mensuráveis por meio de indicadores objetivos”.

Essas informações estão detalhadas a seguir.

1-Interesse público subjacente às atividades empresariais:

O METRÔ-DF é uma Empresa Pública de Direito Privado, sob a forma de sociedade

de ações, instituída pelo Artigo 1º da Lei GDF n.º 513, de 28 de julho de 1993,

vinculada à Secretaria de Estado de Mobilidade, regida pela Lei Federal n.º

6.404/1976, e integra a Administração Indireta do Distrito Federal na forma do Artigo

3º, inciso II e parágrafos, da Lei Federal n.º 4.545, de 10 de dezembro de 1964.

Nos termos do § 1º, do artigo 1º, da Lei nº 513, de 28 de julho de 1993, o METRÔ-DF

tem por finalidade:

I- Planejar, projetar, construir, operar e manter os sistemas de transporte

público coletivo sobre trilhos no Distrito Federal, assim como explorar

comercialmente marcas, patentes, tecnologia e serviços técnicos

especializados, vinculados ou decorrentes de sua atividade produtiva;

II- Organizar, fiscalizar, administrar e explorar as áreas lindeiras às vias

metroviárias, absorvendo os recursos provenientes de atividades comerciais e

imobiliárias nelas desenvolvidas.

Ressalta-se o reconhecimento da importância do transporte público coletivo sobre

trilhos com a promulgação da Emenda Constitucional nº 90, de 2015, que alterou a

redação do artigo 6º da Constituição Federal, para considerar o transporte como

direito social.

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2– Políticas públicas:

O METRÔ-DF exerce o seu papel nas políticas públicas a partir do

alinhamento do seu Plano Estratégico Institucional – PEI com o Plano Plurianual –

PPA, que é o principal instrumento do processo de planejamento de médio prazo do

Governo do Distrito Federal.

A base estratégica adotada na elaboração do PEI – METRÔ-DF segue

abordagem descendente, iniciando-se na observação dos Programas do Governo

Federal, do Programa do Governo e sua interação com o PPA-METRÔ-DF e outros

órgãos de gestão distrital.

A lei n° 5.602 de 30 de dezembro de 2015 foi a primeira redação para o PPA

2016-2019, com revisões anuais para realinhamento da estratégia do planejamento

governamental, resultando na ultima revisão, lei n°6.252 de 27 de dezembro de

2018.

No tocante ao METRÔ-DF, as ações da Companhia estão previstas no

programa temático 6216 - objetivo específico - 4 e programa temático 6210 - objetivo

específico – 1. Destacam-se dois Programas de Governo atinentes ao METRÔ-DF:

PROGRAMA TÉMATICO: 6216 – MOBILIDADE INTEGRADA E

SUSTENTÁVEL

Objetivo Geral: Promover a mobilidade das pessoas, com qualidade, segurança e

sustentabilidade.

Sobressaem sete projetos estratégicos:

• Expansão da rede metroviaria;

• Conclusão do metrô na Asa Sul (104,106 e 110);

• Modernização do metrô;

• Expansão Comercial do METRÔ-DF;

• Criação e Implantação do Plano de Desenvolvimento de Transporte sobre Trilhos –

PDTT;

• Implantação do Veículo Leve sobre Trilhos –VLT;

• Implantação da Escola metroviária de Brasília.

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PROGRAMA TÉMATICO: 6210 – INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE

SOCIOAMBIENTAL

Objetivo Geral: Assegurar Brasília como modelo de território sustentável por meio

de planejamento e gestão que integre a prestação de serviços, a promoção da

cidadania e a inclusão socioambiental com a garantia da proteção do meio ambiente

para as gerações futuras. Sobressaem três projetos estratégicos:

• Metrô Solidário

• Metrô Sustentável

• Acessibilidade Universal

Também cabe ressaltar o alinhamento entre Políticas Públicas e a nossa:

Visão: Orgulho do Metrô de Brasília.

Missão: Transportar Pessoas com Confiabilidade, Eficiência e Sustentabilidade.

Valores institucionais do METRÔ-DF:

• Determinação em todas as atividades (Determinação);

• Eficiência, eficácia e efetividade e transparência em todas as atividades (Ação);

• Tratamento justo ao cidadão e ao colega de trabalho (Justiça);

• Manter o constante cuidado com as pessoas e patrimônio público (Cidadania);

• Realizar de forma integrada melhoria e aprimoramento das atividades (Fazer

melhor).

Visando a importância da atuação da Companhia como um operacionalizador

de políticas públicas, são adotadas práticas de governança, consolidadas com

objetivo de criar e proteger valor institucional e permitir a devida consecução das

metas de políticas públicas.

A lei n° 5.602 de 30 de dezembro de 2015 foi a primeira redação para o PPA

2016-2019, com revisões anuais para realinhamento da estratégia do planejamento

governamental, resultando na ultima revisão, lei n°6.252 de 27 de dezembro de

2018.

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No tocante ao METRÔ-DF, as ações da Companhia estão previstas no

programa temático 6216 - objetivo específico - 4 e programa temático 6210 - objetivo

específico – 1. Destacam-se dois Programas de Governo atinentes ao METRÔ-DF:

PROGRAMA TÉMATICO: 6216 – MOBILIDADE INTEGRADA E SUSTENTÁVEL

Objetivo Geral: Promover a mobilidade das pessoas, com qualidade, segurança e

sustentabilidade.

Sobressaem sete projetos estratégicos:

• Expansão da rede metroviaria;

• Conclusão do metrô na Asa Sul (104,106 e 110);

• Modernização do metrô;

• Expansão Comercial do METRÔ-DF;

• Criação e Implantação do Plano de Desenvolvimento de Transporte sobre Trilhos –

PDTT;

• Implantação do Veículo Leve sobre Trilhos –VLT;

• Implantação da Escola metroviária de Brasília.

PROGRAMA TÉMATICO: 6210 – INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE

SOCIOAMBIENTAL

Objetivo Geral: Assegurar Brasília como modelo de território sustentável por meio de

planejamento e gestão que integre a prestação de serviços, a promoção da cidadania e

a inclusão socioambiental com a garantia da proteção do meio ambiente para as

gerações futuras. Sobressaem três

projetos estratégicos:

• Metrô Solidário

• Metrô Sustentável

• Acessibilidade Universal

Também cabe ressaltar o alinhamento entre Políticas Públicas e a nossa:

Visão: Orgulho do Metrô de Brasília.

Missão: Transportar Pessoas com Confiabilidade, Eficiência e Sustentabilidade

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3 - Metas relativas ao desenvolvimento de atividades que atendam aos objetivos de políticas públicas:

Valores institucionais do METRÔ-DF:

• Determinação em todas as atividades (Determinação);

• Eficiência, eficácia e efetividade e transparência em todas as atividades (Ação);

• Tratamento justo ao cidadão e ao colega de trabalho (Justiça);

• Manter o constante cuidado com as pessoas e patrimônio público (Cidadania);

• Realizar de forma integrada melhoria e aprimoramento das atividades (Fazer melhor).

Visando a importância da atuação da Companhia como um operacionalizador de políticas

públicas, são adotadas práticas de governança, consolidadas com objetivo de criar e proteger

valor institucional e permitir a devida consecução das metas de políticas públicas.

O exercício social do METRÔ-DF é avaliado por seu resultado global de

atendimento ao seu relevante interesse coletivo, no tocante a metas de políticas

publicas, o GDF implementou a metodologia do “acordo de resultados” como

instrumento de gestão, no qual os órgãos pactuavam um “acordo” junto ao

Governador do Distrito Federal para cumprir as metas estabelecidas, visando a

implementação da política pública definida pelo GDF, via plano de governo.

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A Formalização do ato ocorreu na publicação do decreto n° 37.621/2016 no

qual em seu artigo 5º, §1° cita:

“Os órgãos e entidades da Administração Pública do Distrito Federal devem estar

alinhados à Estratégia de Governo, no âmbito de suas competências, mediante

pactuação anual de resultados.”

Para o ano de 2018, ficaram pactuadas as seguintes metas a serem atingidas

pelo METRÔ-DF, contribuindo para a execução da política pública do GDF:

• Implantação da estação metroviária Estrada Parque;

• Implantação da estação metroviária 106 SUL;

• Implantação da estação metroviária 110 SUL;

• Reforma da estação Arniqueiras;

• Modernização dos sistemas.

Além das metas de projetos a serem entregues, foram estabelecidos 4

indicadores sendo 1 indicador estratégico e 3 de processos críticos à estratégia,

sendo:

• Índice de satisfação do usuário do sistema público de transporte metroviário;

• Número de passageiros transportados pelo sistema público metroviário ;

• Número de ocorrências que causaram interrupção do sistema;

• Taxa de regularidade do transporte público coletivo metroviário;

O plano de negócios da companhia foi formatado em linha com o acordo de

resultados firmado, buscando a consolidação das ações estratégicas propostas

dentre outras.

4 – Recursos para custeio das políticas públicas:

Conforme definido em lei, o METRÔ-DF conta com os seguintes recursos

financeiros:

I. De capital próprio;

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II. Transferências previstas no orçamento do Distrito Federal;

III. Receitas decorrentes da prestação dos serviços concedidos;

IV. Receitas da exploração comercial de marcas, patentes, tecnologia e de serviços

técnicos especializados, vinculados ou decorrentes da atividade produtiva da

Companhia;

V. Auxílios ou subvenções públicas ou privadas, nacionais ou não;

VI. Renda de bens patrimoniais;

VII. Doações e legados;

VIII. Resultados de incentivos fiscais;

IX. De operações de crédito;

X. Produto de aplicações financeiras;

XI. Recursos provenientes de outras fontes;

XII. Receitas da exploração comercial das áreas lindeiras às vias metroviárias;

XIII. Receitas provenientes da realização de operações imobiliárias, inclusive os

decorrentes de convênios, acordos ou outros ajustes a serem firmados com a

Companhia Imobiliária de Brasília;

XIV. Receitas da exploração comercial de eventos culturais;

XV. Receitas provenientes de aluguéis das lojas comerciais e de espaços imobiliários nas

estações e terminais de passageiros;

XVI. Receitas de recursos de publicidade e da locação de espaços físicos nas estações;

XVII. Receitas de recursos de publicidade em escadas rolantes e elevadores nas

estações;

XVIII. Receitas provenientes da exploração de meios de comunicação para transmissão e

divulgação de imagem e som nas estações e trens;

XIX. Receitas de recursos de publicidade nos bilhetes magnéticos e cartões inteligentes

de acesso ao METRÔ-DF;

XX. Receitas de recursos de publicidade nos trens, interna e externamente;

XXI. Receitas de recursos de publicidade nos túneis;

XXII. Receitas de recursos de publicidade nas vias metroviárias, cercas, alambrados,

muros de contenção, e áreas de servidão;

XXIII. Receitas de recursos de publicidade nas edificações das subestações retificadoras

de superfície;

XXIV. Receitas de recursos de publicidade nos viadutos do METRÔ-DF;

XXV. Receitas da exploração de estacionamentos;

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5 – Impactos econômico-financeiros da operacionalização das políticas públicas:

XXVI. Receitas provenientes da exploração de infraestrutura de telecomunicações e

comunicação de dados própria ou por terceiros, nos terrenos de sua propriedade,

áreas de servidão, áreas lindeiras, vias metroviárias, túneis, dutos, canaletas,

estações, terminais e edificações administrativas, operacionais e de manutenção;

XXVII. Receitas provenientes de publicidade em veículos automotores fretados ou próprios.

Essas fontes de recursos podem ser subdivididas em cinco categorias:

I. Transferências previstas no orçamento do Distrito Federal;

II. Receitas próprias de origem tarifária pelo transporte metroviário;

III. Receitas próprias de origem extratarifária (exploração comercial de estações,

infraestrutura metroviária, áreas lindeiras, marca, patentes, tecnologia e serviços

técnicos especializados);

IV. Auxílios, subvenções e financiamentos públicos ou privados;

V. Demais fontes.

Os recursos da Categoria IV são provenientes de operações de crédito internas e

dos seguintes instrumentos:

• Contrato de Operação de Crédito nº 11.2.0609.1, firmado entre o GDF e o BNDES (

finalizado em janeiro de 2019);

• Contrato de Operação de Crédito nº20/00010-3, firmado entre o GDF e o Banco do

Brasil;

• Termo de Compromisso nº0445.443-62/2015, firmado entre o GDF e a Caixa

Econômica Federal.

Na Lei Orçamentária Anual de 2018, a previsão de recursos do METRÔ-DF

alcançou a ordem de R$ 418.549.837, entretanto, o orçamento é dinâmico e foi

sofrendo alterações durante o decorrer do ano.

O Quadro de Detalhamento de Despesa – QDD, em anexo a essa carta

(ANEXO A), nele é possível verificar os recursos previstos em lei, alterações,

bloqueios, empenhos, disponíveis e o liquidado do ano de 2018 com os

correspondentes programa de trabalho.

Os impactos econômico-financeiros das políticas públicas do METRÔ-DF

podem ser medidos pelos serviços prestados à população e pela

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dependência da Companhia dos recursos do Distrito Federal, em valor absoluto e em

valor percentual, além da análise da variação da receita tarifária e extra-tarifária da

companhia.

A companhia tem como fator orientador a sua missão:

“ Transportar pessoas com confiabilidade, eficiência e sustentabilidade”

Assim, além de buscar o equilíbrio fiscal, o METRÔ-DF prima por atender a

demandas da sociedade por transporte público, portanto, muitas das iniciativas

estratégicas executadas têm como objetivo o retorno social.

Posto isto, é latente que a empresa demonstra orientar as suas decisões

estratégicas com foco em melhorar a performance financeira ao atender as

demandas de políticas públicas.

Mister frisar que expansão dos serviços em quantidade e qualidade pode ser

medida com métricas de linhas em operação, estações em operação, passageiros

transportados, viagens realizadas, trens disponíveis, incidentes notáveis e satisfação

do usuário. Essas são as principais métricas do serviço de transporte metroviário da

Companhia, porém os seus impactos econômico-financeiros são de difícil avaliação,

não há na Companhia uma metodologia definida para cálculo de ganho social das

políticas públicas implementadas, atividade que deverá ser realizada durante o ano

de 2019.

Não se trata aqui do acréscimo de receita tarifária e de despesas de gestão,

operação e manutenção, que já foram avaliados na diretriz de equilíbrio entre

receitas e despesas. Ao contrário, os impactos econômico-financeiros que detêm

importância são aqueles em prol da população como um todo. Para os usuários, a

economia de não utilizar meio de transporte particular (veículo, combustível,

manutenção, seguro, etc.), a economia de tempo de deslocamento entre origem e

destino e a confiabilidade da prestação de serviço. Para os não usuários, os

benefícios de diminuição da quantidade de veículos nas vias públicas. Aos

moradores em locais próximos às estações, a valorização de seus imóveis. Aos

comerciantes locais, as vantagens do desenvolvimento urbano.

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Assim, todas as decisões do METRÔ-DF são tomadas com base em sua missão de

“Transportar Pessoas com Confiabilidade, Eficiência e Sustentabilidade“, o que

significa expandir os serviços em quantidade e em qualidade, buscando respeitar a

política fiscal do Distrito Federal e, ulteriormente, o equilíbrio entre suas receitas

próprias e suas despesas.

6 – Estruturas de controles internos e gerenciamento de riscos: Atualmente, o METRÔ-DF conta com as seguintes estruturas de controle interno:

• Conselho Fiscal

• Auditora Interna

• Ouvidoria

• Gerenciamento de riscos:

• Comitê de Gestão de Riscos

Os controles e monitoramento das ações voltadas a políticas públicas executadas

por essa Companhia são feitos pela Auditoria Interna, unidade que representa o elo

entre a empresa e a Controladoria Geral do Distrito Federal - CGDF, que realiza o

monitoramento e controle das políticas públicas realizadas. Nos aspectos técnicos, a

Auditoria Interna vincula-se diretamente ao Comitê de Auditoria, bem como à

supervisão técnica e orientação normativa da Secretaria de Estado de Transparência

e Controle do Distrito Federal, atual Controladoria Geral do Distrito Federal, tendo a

obrigatoriedade de submeter a este Órgão o Plano Anual de Atividade de

Auditoria Interna - PAAAI e o Relatório Anual de Auditoria Interna – RAAI conforme

prevê Decreto Distrital nº 32.840/2011.

7 – Fatores de Risco Relativos às Políticas Públicas:

A institucionalização da gestão de riscos no Poder Executivo distrital e sua

interlocução junto aos demais órgãos está prevista no Decreto nº 37.302, de 29 de

abril de 2016, que estabelece os modelos de boas práticas gerenciais em Gestão de

Riscos e Controle Interno a serem adotados no âmbito da Administração Pública do

DF, sob a orientação da CGDF, a qual instituiu a sua atuação com base nas

auditorias baseadas em riscos – ABRs, que analisa o quão eficaz os riscos estão

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sendo gerenciados e como as unidades estão desenvolvendo os trabalhos visando

cumprir os objetivos pactuados de politicas públicas.

As ABRs são realizadas anualmente e levam em consideração instrumentos

de gestão celebrados pela Companhia junto ao GDF, o Plano Plurianual, indicadores

e demais orientações.

Os fatores de risco envolvendo as políticas públicas e a Companhia convergem

para os riscos corporativo, visto que esses podem ser efetivamente tratados e

geridos, entretanto, no que diz respeito à políticas públicas, algumas externalidades

evidenciam-se como fatores de risco interno, cito:

• Deliberação do valor de tarifa, definido por órgão externo e de forma impositiva;

• Não autonomia orçamentária, possibilitando que órgão externo ao MERÔ-DF realize

remanejamento, contingenciamento e demais ações sobre orçamento, gerando

instabilidade e insegurança nas atividades orçamentarias/financeiras.

• Imprevisibilidade jurídica, atualmente a companhia tem mais de mil processos

judiciais em curso, gerando alto custo administrativo e de contenção orçamentária

para previsão de custas judiciais ou para cumprimento de sentença, gerando

incerteza sobre o aporte necessário para custear tais processos.

• Sistema de bilhetagem hibrido e ausência de acesso ao banco de dados e da

infraestrutura, retirando a autonomia da gestão no sistema de bilhetagem.

Os riscos corporativos apontam possíveis vulnerabilidades, sendo assim, é de

boa prática que os riscos inerentes a instituição sejam tratados apenas pela equipe

técnica e não expostos em cartas publicas.

O detalhamento pormenorizado da gestão de risco realizado na companhia está

no tópico de governança.

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9 – Outras informações relevantes sobre objetivos de políticas públicas:

8- REMUNERAÇÃO

A remuneração do corpo funcional do METRÔ-DF é publicada no site oficial da Companhia,

como uma medida de transparência ativa e é atualizado mensalmente, fornecendo também

os valores da remuneração dos diretores e os jetons dos conselheiros.

Atualmente, a remuneração de administradores e empregados não sofre alterações pelo

atendimento de metas ou indicadores de atuação, individuais ou coletivos, não havendo a

distribuição de lucros ou o pagamento de gratificações ou bônus com base em resultados

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal como empresa

pública é uma operadora de políticas públicas, sendo órgão vinculado a

Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal. Atua

buscando o fortalecimento do transporte coletivo e instrumentalização do

planejamento da mobilidade do Distrito Federal, as politicas públicas

definidas são orientadas pelo PDTU/DF- Plano Diretor de Transporte

Urbano e pelo PDTT- Plano de Desenvolvimento de Transportes sobre

Trilhos.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Lei nº 13.303/16, em seu art. 8º, incisos III e VIII, exige a elaboração de “carta

anual de governança corporativa, que consolide em um único documento escrito (...)

informações relevantes, em especial as relativas a atividades desenvolvidas,

estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, comentários

dos administradores sobre o desempenho, políticas e práticas de governança

corporativa e descrição da composição e da remuneração da administração”.

1– Governança corporativa no METRÔ-DF

Atualmente, a estrutura de governança corporativa é composta pela Assembleia

Geral, pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal e pela Diretoria

Colegiada, atendendo aos 4 pilares da governança corporativa

• Transparência;

• Equidade;

• Accountability e

• Responsabilidade corporativa.

Governança corporativa é o sistema pelo qual a empresa é dirigida, monitorada e

incentivada, envolvendo os relacionamentos entre sócios, Conselho de

Administração, Diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes

interessadas.

As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em

recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e

otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a

recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade

e o bem comum1.

Os princípios básicos de governança corporativa permeiam, em maior ou menor

grau, todas as práticas da Companhia e sua adequada adoção resulta em um clima

de confiança tanto internamente quanto nas relações com terceiros.

Visando solidificar a governança corporativa no METRÔ-DF, iniciou-se, em 2018

com previsão de conclusão em 2019, uma nova estrutura organizacional visando a

implementação solida do modelo das três linhas de defesa – IIA, aperfeiçoando os

controles das 1ª e 2ª linhas de defesa.

Nota 1: Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa - IBGC

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2- Atividades desenvolvidas

As principais atividades desenvolvidas pelo METRÔ-DF são o transporte

público coletivo de passageiros sobre trilhos no Distrito Federal (receita tarifária) e a

exploração comercial da infraestrutura do sistema metroviário, principalmente em

estações, trens e lojas (receita extratarifária).

Para a execução das atividades corporativas, a Companhia utiliza como

instrumento de gestão o Planejamento Estratégico Institucional de longo prazo e o

Plano de Negócios, que são elaborados com base em politicas públicas definidas

pelo Governo do Distrito Federal.

Em linha com o plano de negócios 2018, foram executadas as seguintes

atividades estratégicas ao negócio da Companhia:

I. Sistema de energia solar fotovoltaica em samambaia sul, aproveitamento de

rejeitos e coleta de água residual.

A companhia do metropolitano por meio do programa “Metrô Sustentável”

implementa ações/projetos voltados a minimizar os impactos ambientais das

atividades desenvolvidas cumprindo com a sua responsabilidade social.

Em dezembro de 2018 foi inaugurado a estação fotovoltaica de samambaia-

sul, que conta com 561 painéis capazes de gerar 308 mil kWh (quilowatts-hora) por

ano, trazendo uma economia estimada de R$ 260 mil /ano.

Outras iniciativas foram realizadas como coleta de água residual proveniente

de aparelhos de ar condicionado, perfuração de 2 poços artesianos para limpeza dos

trens e irrigação do complexo administrativo e operacional.

II. Viatura ambulância de resgate – tipo “C”

A companhia adquiriu 3 ( três) viaturas de resgate tipo “c” para atendimento as

usuários, visando implementar um rápido atendimento em casos de acidentes ou

mau-súbitos dentro do sistema.

III. Estação estrada parque

Assinatura da Ordem de Serviço e inicio da execução das obras da estação

Estrada Parque - EPQ, com estimativa de 10 mil usuários/dia. A operacionalização

da estação é estratégica visto sua localização privilegiada, próxima de 2

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universidades, grandes condomínios residenciais e pelo fato de estar no inicio da

Estrada Parque Taguatinga, possibilitando integração com viagens oriundas de

Taguatinga/ Ceilândia. A previsão de conclusão e operacionalização da estação é

2019.

IV. Estação 110 sul

Assinatura da Ordem de Serviço e inicio da execução das obras da estação

110 sul, que tem estimativa de 4 mil usuários/dia. A estação está prevista no projeto

original do METRÔ-DF, o qual contempla uma estação a cada 730 metros em toda

extensão da Asa Sul. A estação terá acessos pelo eixo W e eixo L.

V. Estação 106 sul

Assinatura da ordem de serviço e inicio da execução das obras da estação

106 sul, que tem estimativa de 3.500 mil usuários/dia na estação. A estação está

prevista no projeto original do metrô-df no qual contempla uma estação a cada 730

metros em toda extensão da asa-sul. A estação terá acessos pelo eixo W e eixo L.

VI. Conclusão do Plano de Desenvolvimento do Transporte Sobre Trilhos - PDTT

Conclusão do Plano de Desenvolvimento de Transporte sobre Trilhos-PDTT,

iniciado em 2015 com o objetivo de entregar um amplo estudo de Pesquisa de

Mobilidade Urbana - PMU e, como resultado final, oferecer propostas de solução

sobre trilhos para os polos geradores de viagens identificados.

VII. Escola metroferroviária

Em 13 de dezembro de 2018, foi inaugurada a Escola Metroferroviária de

Brasília. O espaço dispõe de salas de aula, laboratório de informática e laboratório

de inovações metroferroviárias. O objetivo da Escola é ampliar as atividades de

capacitação que ocorrem na Companhia e disseminar conhecimentos e tecnologias

do setor de transporte sobre trilhos em âmbito nacional.

VIII. Modernização dos processos e desburocratização

No dia 27/03/2018 ocorreu a “virada de chave” e plena implantação do

Sistema Eletrônico de Informação - SEI no METRÔ-DF, permitindo um grande ganho

de escalabilidade dos trabalhos desenvolvidos na companhia, otimizando a

tramitação interna e externa de processos e atividades, além de permitir maior

dinamismo e transparência nos atos públicos.

Foi percebido aumento de produtividade e redução de custos administrativos,

como por exemplo, a redução de 31,61% no consumo de resmas de papel A4 em

2018, comparado ao ano anterior.

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IX. Transparência

Em dezembro de 2018, o Metrô-DF recebeu o Prêmio “100% Índice de

Transparência Ativa”, concedido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal

(CGDF), por alcançar 100% do Índice de Transparência Ativa. Sinalizando o elevado

engajamento da Companhia em atingir o mais elevado nível de governança

corporativa.

X. Convocação dos funcionários novos

Durante todo o ano de 2018 foram realizadas diversas convocações de

concursados para integrarem a equipe de colaboradores da Companhia. Todos os

novos funcionários passaram por ambientação e, posteriormente, por treinamentos

de capacitação, visando fornecer a população um atendimento de excelência.

A convocação de novos funcionários era uma premissa fundamental para

possibilitar a conclusão das obras em curso e lançamento de novos projetos, além de

possibilitar a expansão do horário de funcionamento do sistema.

3- Estrutura de controles internos e gerenciamento de risco

Gestão de Riscos é um projeto estratégico da Companhia do Metropolitano do

Distrito Federal, com foco no resultado e na modernização das práticas e

ferramentas de controle interno.

É um processo sistemático para identificar, analisar, avaliar e tratar riscos de

qualquer natureza, com o objetivo de minimizar ou aproveitar os riscos sobre uma

organização.

Tal metodologia possibilita aos gestores diminuir as incertezas na tomada de

decisões, mitigando os riscos e potencializando as oportunidades a elas associadas,

a fim de controlar o impacto, obter qualidade no gasto público e melhorar a

capacidade de gerar valor.

A implantação da Gestão de Risco implica na modernização das técnicas de

gestão, com base nas boas práticas de governança corporativa, cujo foco é agregar

valor à gestão, aperfeiçoando os controles das 1ª e 2ª linhas de defesa (Modelo das

Três Linhas de Defesa – IIA) sob a responsabilidade dos órgãos gestores e, por

consequência, combate à improbidade, aos desvios e à corrupção.

A Companhia segue a orientação exposta no decreto n° 37.302/2016, que

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estabeleceu os modelos de boas práticas gerenciais em gestão de riscos e

controle interno a serem adotados no âmbito da administração pública do distrito

federal.

São utilizados pela companhia, como instrumentos de boas práticas, técnicas

e gerenciais, os seguintes modelos:

I. ISO 31000/2018;

II. ISO 31010/2009;

III. CONTROLE INTERNO- ESTRUTURA INTEGRADA (ERM) - 2017 DO COMITÊ DE

ORGANIZAÇÕES PATROCINADORAS DA COMISSÃO TREADWAY (COSO)

Não obstante, a Companhia também utiliza como base de consulta outros

manuais reconhecidos como referências técnicas, como:

I. PMBOK - sexta edição;

II. Orange Book management of risk.

Como medida de validação de conformidade e auditoria, coloca-se como boa

prática a utilização da ISO 19011/2011.

A atividade de gerenciamento de risco da Companhia em 2018 envolveu

reuniões com equipe técnica do Departamento de Manutenção para análise da matriz

de risco construída para o macro-processo de manutenção, treinamentos internos

visando difundir o conhecimento e a prática do gerenciamento de risco, visto a baixa

maturidade identificada após a realização de avaliação de maturidade.

Em 2018 foi publicada a segunda revisão da ISO 31000 (versão 2018) com

alterações no framework, fazendo necessário o inicio da elaboração da nova politica

de gestão de riscos para que ocorra o devido alinhamento entre a estrutura,

princípios e processo de gestão de risco.

A Companhia atuou alinhado a decisão 3360/2017 do Tribunal de Contas do

Distrito Federal - TCDF, que sinalizou o monitoramento das atividades de gestão de

risco por este Tribunal de Contas.

Visando a consolidação da gestão de risco, iniciaram-se os estudos para a

reestruturação do organograma da companhia, com foco no fortalecimento na gestão

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4 – Dados econômico-financeiros e comentários

sobre o desempenho

de risco e governança corporativa, a previsão é de conclusão e implementação da

nova estrutura no 1° semestre de 2019.

Hoje a Companhia conta com 4 empregados com a Certificação Internacional -

C31000 - Certified ISO 31000 Risk Management Professional e está solidificando o

trabalho de treinamento, difusão e consolidação da prática de gestão de risco em

toda a instituição.

Acerca do desempenho do METRÔ-DF, a gestão se destacou pelo foco em

iniciativas estratégicas que possibilitaram o reposicionamento da Companhia, alguns

pontos de destaque:

• Fluxo de passageiros em 2018 40.213.236 usuários;

• Receita operacional liquida R$ 181.402.284;

• Retomada das obras das Estações Estrada Parque, 110 Sul e 106 Sul;

• Aumento em 4,6% no número de viagens realizadas em comparação a 2017;

• Aumento em 9,8% no número de passageiros transportados em comparação a 2017.

Além de demonstrar a capacidade de investimento e sua execução a Companhia

preparou uma base sólida para a melhoria da performance corporativa, visto que foi

recomposto de forma significativa a força de trabalho, possibilitando assim a

operacionalização das novas estações que estão em obras, expansão de horário

dentre outras iniciativas que vão ao encontro da missão da companhia.

5-Políticas e práticas de governança corporativa

A companhia avançou na maturidade da governança administrativa em 2018

em várias frentes. A mais evidente foi a transparência, um dos pilares da governança

corporativa. Durante todo o ano de 2018 foi realizado um intenso trabalho de

atualização e monitoramento do site oficial da companhia como forma de

implementar a transparência ativa da companhia, fato esse devidamente reconhecido

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em dezembro de 2018 no momento que foi concedido ao METRÔ-DF

o título de empresa 100% transparente, emitido pela CGDF. Tal feito solidifica a

atuação da Companhia pela consolidação da governança corporativa.

Foi publicado o Regulamento Interno de Licitações e Contrato - RILC, que

possibilitou uma melhor orientação das licitações da companhia, além disso, a

Companhia movimentou-se positivamente na estruturação orgânica, com o fito de

consolidar processos, atividades e rotinas de controle interno. É importante citar a

nomeação do novo Conselheiro de Administração, representante dos funcionários,

que agregou ao grupo dos conselheiros um ganho de conhecimento técnico e de

gestão.

Foi realizado um rico e amplo debate sobre as forças internas e externas que

poderia impactar a companhia. Tal trabalho foi realizado de forma coletiva e dinâmica

envolvendo colaboradores chaves da companhia, possibilitando a união de diversos

pontos de vista e perspectivas no tocante a empresa. Desse trabalho resultou a

matriz SWOT cruzada, que demonstra de forma clara e objetiva, com a devida

quantificação, que foi incorporada ao planejamento estratégico institucional, como

anexo, para balizar as ações futuras.

A avaliação e o monitoramento da aplicação das práticas de governança é

uma tarefa complexa, em razão de se utilizar diversos parâmetros de difícil

mensuração. Enquanto na elaboração de valuation e na análise de risco utiliza-se

uma série de quantificações objetivas em linha com o contexto estabelecido, o

estudo da governança envolve a qualificação de conceitos de caráter subjetivo.

Atualmente, no âmbito do GDF, não existe uma política de avaliação clara de

governança corporativa das empresas públicas, entretanto a Companhia do

Metropolitano do Distrito Federal se baseia em referencias consolidadas de boas

práticas, como o referencial básico de governança do TCU e de governança e

compliance do IBGC.

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6– Descrição da composição e da remuneração da administração

A remuneração dos diretores é fixa e corresponde a 12 honorários mensais, além dos

benefícios com alimentação e férias anuais. A assembleia geral fixou a remuneração bruta dos

administradores e conselheiros nos seguintes montantes

• Diretor-Presidente: R$ 16.583,43

• Diretores: R$ 14.925,09

• Conselheiros de Administração: R$ 3.316,69

• Conselheiros Fiscais: R$ 3.316,69

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Anexo A

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