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Quadro de Oficiais Auxiliares QOA INFORMATIVO DA APRASC - JULHO/AGOSTO DE 2015 O Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA), também chamado de Quadro de Oficiais Complementares (QOC), é um quadro complementar da car- reira dos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro que possibi- lita ao última graduação da carrei- ra (subtenente) ascender à carreira de oficialato, mediante seleção in- terna e/ou por antiguidade. O objetivo do QOA, além de promover a ascensão e o aprimo- ramento profissional na carreira dos praças, é aproveitar o conhe- cimento e a experiência desses profissionais em atividades ad- ministrativas. Em média, um sub- tenente chega à essa graduação com cerca de 25 anos de serviço. Além disso, o QOA contribui para diminuir o déficit de oficiais su- balternos e intermediários (te- nentes e capitães) nessas áreas. O custo e o tempo gasto para a formação de um oficial, desde a elaboração do edital de concurso público - passando pela escolha da banca examinadora e a realiza- ção das provas em etapas - até o período de formação na academia, não dá conta de suprir a deman- da de oficiais para atuarem nas instituições. Com a instituição do QOA, este custo e tempo seria eliminados, o que não quer dizer que os cur- so de oficiais serão extintos. Com o QOA os policiais e bombeiros militares mais experientes na atividade fim (polícia ostensiva e preservação da ordem pública) seriam utilizados na atividade meio (administrativo), liberando assim o efetivo mais jovem para o trabalho nas ruas. Por fim, outra vantagem do QOA é a possibilidade da perma- nência nas corporações de profis- sionais preparados intelectual e empiricamente, já que vislumbra- rão a possibilidade de ascensão na carreira, ao invés de optarem pela aposentadoria (reserva re- munerada), desfalcando, assim, a segurança pública e onerando, por outro lado, a previdência e os co- fres públicos. Dessa forma, o QOA incentiva a permanência dos subtenen- tes nas corporações, visto que ganharão uma possibilidade de ascensão até o posto de capitão, em um período de pelo menos nove anos. O QUE É? OBJETIVOS VANTAGENS APRESENTAÇÃO

QOA - Quadro de Oficiais Auxiliares

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Informativo da APRASC em defesa da efetivação do QOA. Julho/Agosto 2015

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Page 1: QOA - Quadro de Oficiais Auxiliares

Quadro de Oficiais

AuxiliaresQOAINFORMATIVO DA APRASC - JULHO/AGOSTO DE 2015

O Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA), também chamado de Quadro de Oficiais Complementares (QOC), é um quadro complementar da car-reira dos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro que possibi-lita ao última graduação da carrei-ra (subtenente) ascender à carreira de oficialato, mediante seleção in-terna e/ou por antiguidade.

O objetivo do QOA, além de promover a ascensão e o aprimo-ramento profissional na carreira dos praças, é aproveitar o conhe-cimento e a experiência desses profissionais em atividades ad-ministrativas. Em média, um sub-tenente chega à essa graduação

com cerca de 25 anos de serviço. Além disso, o QOA contribui para diminuir o déficit de oficiais su-balternos e intermediários (te-nentes e capitães) nessas áreas.

O custo e o tempo gasto para a formação de um oficial, desde a elaboração do edital de concurso público - passando pela escolha da banca examinadora e a realiza-ção das provas em etapas - até o período de formação na academia, não dá conta de suprir a deman-da de oficiais para atuarem nas instituições.

Com a instituição do QOA, este custo e tempo seria eliminados, o que não quer dizer que os cur-so de oficiais serão extintos. Com o QOA os policiais e bombeiros militares mais experientes na

atividade fim (polícia ostensiva e preservação da ordem pública) seriam utilizados na atividade meio (administrativo), liberando assim o efetivo mais jovem para o trabalho nas ruas.

Por fim, outra vantagem do QOA é a possibilidade da perma-nência nas corporações de profis-sionais preparados intelectual e empiricamente, já que vislumbra-rão a possibilidade de ascensão na carreira, ao invés de optarem pela aposentadoria (reserva re-munerada), desfalcando, assim, a segurança pública e onerando, por outro lado, a previdência e os co-fres públicos.

Dessa forma, o QOA incentiva a permanência dos subtenen-tes nas corporações, visto que ganharão uma possibilidade de ascensão até o posto de capitão, em um período de pelo menos nove anos.

O QUE É?

OBJETIVOS

VANTAGENS

APRESENTAÇÃO

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QOA: UMA NECESSIDADE IMEDIATA

Quadro de Oficiais

AuxiliaresQOADesde nossa fundação, em agosto de 2001, a Aprasc luta

pela implementação do Quadro de Oficiais Auxiliares, o qual possibilita que praças ascendam na carreira até o posto de capitão. Em 2005, por exemplo, chegamos a cobrar na Justiça para a efetivação da lei já existente. No entanto, o Poder Judi-ciário, por conta de um erro formal, durante a aprovação da lei que regulamentava a Lei Complementar 82/1993 (Lei do QOA), acabou por não acatar nosso pleito. Isso, por certo, dificultou ainda mais que obtivéssemos êxito em nossa demanda, pois tal decisão acabou por dar, aos contrários, um argumento pal-pável, que se somou aos argumentos fictícios que utilizaram, e utilizam, até hoje, que travam e deturpam o debate.

Já se passaram 14 anos, e infelizmente a resistência ao QOA continua firme e forte, e tal ocorre sem um mínimo de coerência ou lógica, visto que todas as desculpas, jurídicas ou não, e que sorrateiramente são utilizadas, podem ser facil-mente combatidas, bastando apenas que se tenha bom senso, adequação na legislação e vontade política.

Da parte da Aprasc, jamais abriremos mão desta luta, a qual é justa e necessária. E isto se dá por vários motivos, os quais

são explicitados neste material informativo. É só em SC que o QOA é ilegal? Não, o QOA não é ilegal,

nem aqui e nem em nenhum outro lugar. Aliás, quem disse que existem duas carreiras nas instituições militares? Se disseram, “erraram”, pois em nenhum lugar está escrito que temos isso, ao contrário, em todas a leis, fala-se em carreira de militares. Portanto, é possível, sim, aplicar o QOA, ou melhor, é possível, inclusive termos carreira única, pois o argumento de que temos duas carreiras, não passa de mais um devaneio, uma inverda-de estilo Goebbels, ministro da propaganda do III Reich, o qual afirmava que uma mentira contada muitas vezes vira verdade.

Independente de vontades discriminatórias de uns, ou de ilações desagregadoras de outros, o fato é que, tal qual antes, continuamos a representar o conjunto dos praças de Santa Ca-tarina. Para nós, a conquista do QOA que ganha contornos sé-rios, na medida em que alguns o estão utilizando para dividir os praças, quando na verdade, ele serve é para nos unir e assim nos tornar cada dia mais fortes e ativos.

Cabo Elisandro Lotin de SouzaPresidente da Aprasc

Boletim da Associação de Praças de Santa Catarina (APRASC) - Julho/Agosto de 2015 - Tiragem: 15.000 - Distribuição gratuita e dirigida - Rua Raul Machado, 139 Centro - CEP: 88020-610 - Florianópolis /SC - Tel/Fax: (48) 3223-2241 - (48) 3039-0609 [email protected] GESTÃO NOV 2012/NOV 2015Presidente Elisandro Lotin de Souza Vice-presidente Pedro Paulo Boff Sobrinho Secretário Geral Claudemir da Rosa 1º Secretário Vacância 2º Secretário Saul Manoel Honorato Filho 1º Tesoureiro Antonio Francisco da Silva 2º Tesoureiro Nilton Hélio Tolentino Júnior Vice-Presidente Regional Grande Florianópolis Vacância Vice-Presidente Regional Extremo Oeste Vacância Vice-Presidente Regional Oeste Valtecir Tomé Behnen Vice-Presidente Regional Meio-Oeste Vanderlei Kemp Vice-Presidente Regional Planalto Jairo Moacir dos Santos Vice-Presidente Regional Médio Vale do Itajaí Francisco da Silva Vice-Presidente Regional Alto Vale do Itajaí Luiz Antônio de Souza Vice-Presidente Regional Foz do Itajaí Luis Fernando Soares Bittencourt - Bitta Vice-Presidente Regional Norte Vacância Vice-Presidente Regional Planalto Norte Josemar Arbigaus de Oliveira Vice-Presidente Regional Sul Paulo Ricardo Cardoso Luiz Vice-Presidente Regional Extremo Sul Vacância Vice-Presidente Regional BBMs Grande Florianópolis Evandro Dilmar Botelho Vice-Presidente Regional BBMs Vale do Itajaí Vanderlei Nunes Fer-reira Vice-Presidente Regional BBMs Sul Antônio César Scremin Martins Vice-Presidente Regional BBMs Grande Oeste Rogério Golin Vice-Presidente Regional BBMs Planalto Serrano Laudemir Antônio de Souza Coordenação de Imprensa Everson Henning Dilnei Lavezzo Jair Ventura Coordenação de Patrimônio Rodrigo de Souza Coordenação de Assuntos Jurídicos Edson Garcia Fortuna Daniel da Cunha Luiz Adriano Minuto Ferreira Coordenação de Relações Públicas Hélio Leonor Koch Paulo Roberto da Silva Coordenação de Direitos Humanos Claiton Jesus de Carvalho Flávio da Silva Daminani Coordenação de Assuntos Culturais Volnei Luiz Antônio Darci Inácio de Sá Hilário Appel Coordenação de Saúde e Promoção Social Eraldo Carvalho da Silva Adriano Valério Arruda Alcione José Moraes Conselho Fiscal (Titular) Elton Biegelmeier Rogério Ferrarez Ronaldo Roque Claudino Conselho Fiscal (Suplente) Josemar Arbigaus de Oliveira Sérgio Bacher Celoir Altismo //

EXPEDIENTE

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Em Minas Gerais, o Curso de Habilitação de Oficiais (CHO), também chamado de Curso Superior de Tecnologia de Gestão em Segu-rança Pública, área de Defesa Social (CHO/CSTGSP), é destinado aos subtenentes, primeiros-sargentos e segundos-sargentos com, no mínimo, 15 anos e, no máximo, 24 anos de efetivo serviço na corporação. O curso prepara para o desempenho do car-go de oficial, em atividades administrativas, operacionais e de especialistas, e o exercício de polícia ostensiva e preservação da ordem pública.

De acordo com a Aspra - Minas Gerais (Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares), todo ano são realizados cursos com a participação de cerca de 100 a 150 mi-litares, chamando até os excedentes. “Para o final de carreira, é um mecanismo excelente de motivação e aumento salarial”, afirma o sargento Israel Antônio Sanches Ventura, di-retor da entidade.

Já na Bahia, o quadro de oficiais auxiliares da Polícia Militar foi criado por lei em 1997, e é composto por policiais militares oriundos do círculo de praças, da graduação de sub-tenentes ou sargentos, para o desempenho de atividades operacionais e administrativas, excetuando-se o comando e o subcomando. Incluiu-se nesta atividade o quadro de ofi-ciais auxiliares bombeiros militares, a partir de alteração da legislação em 2001. As vagas são disponibilizadas de acordo com a vacân-cia do efetivo, na proporção de 50% mediante aprovação em concurso de provas e 50% por convocação dos sargentos mais antigos.

Agora, a Aspra da Bahia está propondo a criação do “quadro de oficiais especialis-tas” para aproveitar os integrantes da cor-poração com formação específica, como por exemplo Administração, Direito, Educação Física e Jornalismo, para ascender ao qua-dro de oficiais. Mas proposta não para por aí. “A ideia é extinguir os auxiliares e subs-tituir, completamente, para os especialistas até 2020”, afirma o presidente da Aspra-BA, soldado Josafá Ramos dos Santos.

EXPERIÊNCIAS EM OUTROSESTADOS E NO BRASIL

O Quadro Oficiais Administrativos existe em praticamente todos os Estados do Brasil, bem como existe também no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Veja alguns

exemplos:

MINAS GERAIS BAHIA

Page 4: QOA - Quadro de Oficiais Auxiliares

QOA x CTISP

COMO FUNCIONA

Quadro de Oficiais

AuxiliaresQOAU ma das preocupações do governo é a

questão previdenciária. Por isso, é impor-tante comparar o QOA com CTISP.

Atualmente, as corporações recrutam os mili-tares de seus quadros da reserva remunerada para o Corpo Temporário de Inativos da Segu-rança Pública (CTISP), e pagam indenizações

que variam conforme o posto ou graduação. Hoje existem 129 subtenentes recrutados pelo CETISP, e que não contribuem para a previdên-cia. Caso esse efetivo compusesse o Quadro de Oficiais Auxiliares, permanecendo na ativa por mais tempo, haveria uma redução dos gastos do tesouro estadual, pois haveria a contrapartida previdenciária.

Na proposta de implemen-tação do QOA, os subtenentes ficarão em um quadro separado nas instituições, ou seja, não ocuparão as vagas de oficiais. Além disso, não teriam possi-bilidade de atingir os postos de oficiais superiores (major, tenente-coronel e coronel), evi-tando, dessa forma, o inchaço desse quadro.

Atualmente, na Polícia Militar existem 344 oficiais superiores:

30 coronéis

131 tenentes-coronéis

183 majores

Enquanto que existem 259 oficiais intermediários:

106 capitães

105 primeiros-tenentes

48 segundos-tenentes

Com o QOA, a PMSC, por exemplo, ficaria com mais 200 oficiais intermediários e subal-ternos durante pelo menos nove anos, suprimindo, dessa forma, a falta de oficiais subalternos e intermediários que, por sua vez, passariam a desempenhar as funções de comando sem acúmulo das funções adminis-trativas.

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BENEFÍCIOSPARA OS PRAÇAS

PARA A SOCIEDADE

PARA O ESTADO

è Concretizar uma antiga reivindica-ção - 20 anos de luta - da categoria;è Possibilitar que um praça, do quadro de carreira, mais especificamente os sub-tenentes, possam ascender na profissão. è Oxigenar toda a carreira dos pra-ças, o que possibilitaria incentivo à per-manência na atividade, já que geraria possibilidades de ascenção em todas as graduações.

è Responder aos anseios da socieda-de e das autoridades por mais efetivo, aproveitando os próprios recursos das corporações;è Reaproveitar o efetivo já existente, que conta com experiência e conhecimen-to intelectual e empírico, para a atividade administrativa, enquanto outra parcela do efetivo se destinaria à atividade de segurança pública. Cerca de 20% do efeti-vo que entrou nos últimos anos está em setores administrativos.

è Reduzir os gastos do Estado, dando um folêgo financeiro até que se possa contratar mais efetivo através de concur-so público;è Ampliar a possibilidade de pro-gressão na carreira dos subtenentes nas corporações, os quais, de forma voluntá-ria, poderão optar por ficar por mais um período, ao invés de se aposentar com 30 anos de serviço;è Com essa medida, o Estado pode economizar os recursos que seriam uti-lizados na realização de cursos de for-mação de novos oficiais, substituindo-os por um curso de habilitação; è Com o QOA, forma-se um oficial administrativo em poucas semanas, en-quanto, atualmente, o tempo de formação de um oficial é de dois anos;è Atualmente, existem 128 subte-nentes do Corpo Temporário de Inativos (CTISP) que não contribuem com a previ-dência. Com o QQA, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros teriam 265 subtenen-tes a mais em seus quadros, contribuindo para a previdência e mais motivados.

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Quadro de Oficiais

AuxiliaresQOAO Estado de Santa Catarina já

possui legislação que regula o Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA) da Polícia Militar. É a Lei Complementar nº 82, de 1993.

Até o ano de 2011, Santa Catarina contava com profissionais nesse quadro, mas, por algum motivo, a ascensão de praças para oficiais foi suspensa.

Embora, desde sua criação, em 1993, a lei tenha sido aplicada apenas uma vez. Os motivos ainda são os mais obscuros.

Há ainda a Lei Complementar nº 417, de 2008, que fixa o efetivo

máximo da Polícia Militar, alterada pela Lei Complementar nº 584, de 2012, que prevê o efetivo de 31 segundos-tenentes auxiliares para o Quadro de Oficiais Auxiliares (QOAPM).

Com esses exemplos, prova-se que não existem impedimentos jurídicos para a implementação do QOA na Polícia e Bombeiro Militar.

O que precisa é apenas uma atualização da legislação atual, possibilitando a abertura de mais vagas.

LEGISLAÇÃO

A APRASC já possui estudos e um anteprojeto finalizado sobre o quadro de oficias auxiliares, pronto para ser apresentado e entrar em tramitação.

LEI

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LEGISLAÇÃO (RESUMO)

“LEI COMPLEMENTAR Nº 417, de 30 de julho de 2008Fixa o efetivo máximo da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina e adota outras

providências.

Art. 1º O efetivo máximo previsto para a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina será de 20.308 (vinte mil, trezentos e oito) policiais-militares.

Art. 2º O efetivo máximo previsto fica distribuído em Quadros Policiais-Militares, com postos e graduações na forma especificada a seguir:

(...)IV - Quadro de Oficiais Auxiliares - QOAPM:a) 2º Tenente Auxiliar PM = 31;

““

LEI COMPLEMENTAR Nº 82, de 18 de março de 1993Dispõe sobre criação e o acesso ao Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA) da Polícia Militar

do Estado de Santa Catarina o determina outras providências.Art. 1º - Fica criado o Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA), que tem por finalidade o exer-

cício de funções de caráter administrativo em todos os órgãos da Polícia Militar que por sua natureza, não sejam privativos de outros quadros.

Parágrafo único. O Quadro de Oficiais Auxiliares, será constituído dos seguintes postos:I – 2º Tenente PM/A;II – 1º Tenente PM/A;III – Capitão PM/A.Art. 2º - Os Oficiais do Quadro de Oficiais Auxiliares, terão os cargos e Funções definidos

nos Quadros de Organização da Polícia Militar.Art. 3º - É vedado ao oficial do Quadro de Oficiais Auxiliares:I - assumir ou acumular cargo ou função privativo de oficial de outro quadro ou espe-

cialidade;II – matricular-se no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO);III - mudar de quadro.Art. 4º - Ressalvadas as restrições expressas nesta Lei Complementar, os integrantes do

Quadro de Oficiais Auxiliares, terão os mesmos deveres, direitos, regalias, prerrogativas, vencimentos dos oficiais da Polícia Militar de posto equivalente.

Veja a íntegra da LC 82/1993 na internet 2 http://goo.gl/rOj8Bq

Veja a íntegra da LC 417/2008 na internet 2 http://goo.gl/4BGtH3

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Quadro de Oficiais

AuxiliaresQOAINFORMATIVO DA APRASC - JULHO/AGOSTO DE 2015

RESISTÊNCIASHá mais de 20 anos os praças lutam para ativar

o Quadro de Oficiais Auxiliares, mas não conseguem avançar devido a resistências internas. Isso ocorre porque uma parte do oficialato não aceita a moder-nização das instituições, de modo a adequá-las à Constituição de 1988. Um dos argumentos utilizado para impedir o QOA diz respeito às questões legais, as quais são facilmente contestadas, até porque não se sustentam em uma simples análise comparativa e legislativa.

“O que ocorre, de fato, é uma discriminação em relação aos praças de uma minoria do oficialato, que

não aceita, no caso do QOA, um subtenente ascender à carreira de oficiais. Isso se dá por fatores de or-dem interna, via de regra, recheados de demagogia e discriminação. Precisamos superar tudo isso e nos espelhar em outros exemplos do Brasil”, explica o cabo Elisandro Lotin, presidente da APRASC.

A instituição do QOA só poderá ser aplicada se o governador Raimundo Colombo, pessoalmente, determinar a sua efetivação, eliminando dessa forma, qualquer discriminação. “Não há motivo ra-cional, econômico e lógico para não existir o Quadro de Oficiais Auxiliares em Santa Catarina”, defende.

“OS MOTIVOS APRESENTADOS POR UM GRUPO DE SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES CONTRÁRIOS, SÃO REVESTIDOS DE DISCRIMINAÇÃO, MANIPULAÇÃO DE FATOS E DE LEIS, BEM COMO COM ALEGAÇÕES ESDRÚXULAS QUE DESAFIAM QUALQUER ANÁLISE ECONÔMICA, GERENCIAL,SOCIAL E ARGUMENTATIVA. NÃO MEDIREMOS ESFORÇOS NO SENTIDO DE TORNAR O QOA UMA REALIDADE, TAL QUAL TEMOS FEITO DESDE DE NOSSA FUNDAÇÃO.”

Cabo Elisandro Lotin, presidente da APRASC