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Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM? www.medscape.org/spotlight/role-injectables-portuguese Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM? Dr. Tjalf Ziemssen: Olá. Eu sou Tjalf Ziemssen do Centro de EM da Universidade de Tecnologia em Dresden, Alemanha. Eu dou boas-vindas a vocês neste programa intitulado “Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM?” Estou acompanhado aqui hoje por Mark Freedman da Universidade de Ottawa, em Ontário, Canadá; Ralf Gold, da Universidade Ruhr, em Bochum, Alemanha; e Hans-Peter Hartung da Universidade Heinrich-Heine, em Düsseldorf, Alemanha. Bem-vindos. QUAL O PAPEL DOS INJETÁVEIS NA ERA MODERNA DO TRATAMENTO DA EM? Tjalf Ziemssen, MD, PhD Professor de Neurociência Clínica Centro de Neurociência Clínica Departamento de Neurologia Hospital Universitário Carl Gustav Carus Universidade de Tecnologia de Dresden Dresden, Alemanha Moderador Mark S. Freedman, MD, HBSc, MSc, FRCPC Professor de Neurologia Universidade de OBawa e InsEtuto de Pesquisa do Hospital de OBawa OBawa, Ontário, Canadá Ralf Gold, MD Diretor e Professor Departamento de Neurologia Hospital St. Josef Bochum, Alemanha HansPeter Hartung, MD, FRCP Professor e Presidente do Departamento de Neurologia da Universidade HeinrichHeine em Düsseldorf, Alemanha Corpo Docente Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing

Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento ...assim como ocorre com as novas formulações da AG. ADVANCE: IFNb-1a-Peg SC A versão peguilada do interferon (IFN-Peg),

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Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM? www.medscape.org/spotlight/role-injectables-portuguese

Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM?

Dr. Tjalf Ziemssen: Olá. Eu sou Tjalf Ziemssen do Centro de EM da Universidade de Tecnologia em Dresden, Alemanha. Eu dou boas-vindas a vocês neste programa intitulado “Qual o Papel dos Injetáveis na Era Moderna do Tratamento da EM?”

Estou acompanhado aqui hoje por Mark Freedman da Universidade de Ottawa, em Ontário, Canadá; Ralf Gold, da Universidade Ruhr, em Bochum, Alemanha; e Hans-Peter Hartung da Universidade Heinrich-Heine, em Düsseldorf, Alemanha. Bem-vindos.

QUAL  O  PAPEL  DOS  INJETÁVEIS  NA  ERA  MODERNA  DO  TRATAMENTO  DA  EM?  

Tjalf  Ziemssen,  MD,  PhD  Professor  de  Neurociência  Clínica  Centro  de  Neurociência  Clínica  Departamento  de  Neurologia  Hospital  Universitário  Carl  Gustav  Carus  Universidade  de  Tecnologia  de  Dresden  Dresden,  Alemanha    

Moderador  

Mark  S.  Freedman,  MD,  HBSc,  MSc,  FRCPC  Professor  de  Neurologia  Universidade  de  OBawa  e  InsEtuto  de  Pesquisa  do  Hospital  de  OBawa  OBawa,  Ontário,  Canadá    

Ralf  Gold,  MD  Diretor  e  Professor  Departamento  de  Neurologia    Hospital  St.  Josef  Bochum,  Alemanha    

Hans-­‐Peter  Hartung,  MD,  FRCP  Professor  e  Presidente  do  Departamento  de  Neurologia  da  Universidade  Heinrich-­‐Heine  em  Düsseldorf,  Alemanha    

Corpo  Docente  

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Hoje, vamos focar a discussão no papel das terapias modificadoras da doença (TMDs) injetáveis no tratamento atual dos pacientes com esclerose múltipla (EM). Por TMDs injetáveis, queremos dizer as drogas ABCR clássicas já há muito conhecidas no tratamento da EM.

Com o aumento constante de TMDs disponíveis para EM, é importante revisar qual o papel destas TMDs injetáveis. É por isso que em primeiro lugar, creio eu, nós devemos discutir quais terapias injetáveis gostaríamos de incluir. Quando eu comecei a minha carreira em Neurologia, eu já havia me confrontado com os interferons (IFN) e o acetato de glatirâmer (AG). Mark?

Dr. Mark Freedman: Obviamente, há algumas novas terapias por injeção e infusão, mas elas ainda são bem contemporâneas. No decorrer da nossa discussão, há uma grande associação histórica com o IFN e AG clássicos de primeira geração.

Dr. Ziemssen: Provavelmente é por isso que são descritos como uma plataforma de terapias, porque estão disponíveis há tanto tempo.

IFNβ-1b: Seguimento de 11 Anos no Estudo BENEFIT em SCI

Aqui neste contexto, nós temos muitos dados sobre as drogas disponíveis de longa data. Quais são os dados mais recentes, por exemplo, na experiência de longo prazo com IFN? Hans-Peter?

Dr. Hans-Peter Hartung: Tjalf, os últimos dados recentemente publicados são relativos ao estudo BENEFIT, onde os pacientes com síndrome clinicamente isolada (SCI) foram randomizados para receber placebo ou IFNβ-1b. Os dados de longo prazo do seguimento de 11 anos foram publicados na revista Neurology e mostraram a continuidade dos benefícios por um longo período de tempo após iniciado o tratamento com este tipo de IFNβ -- o qual vocês devem lembrar foi o primeiro a ser aprovado. Houve evidência de que o impacto na redução da taxa de recaída anual foi mantido.

A  "Plataforma  dos  Injetáveis"  

•  Terapias  clássicas  de  primeira  geração  para  EM:  ABCR  –  IFNβ-­‐1b  SC  

–  IFNβ-­‐1a  SC/IM  

–  AG  

•  Aumento  do  pool  de  TMDs  orais,  importância  da  revisão  do  papel  da  plataforma  de  TDMs  injetáveis    

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IFNb-1a IM Seguimento de 15 Anos: EDSS Média

Dr. Ralf Gold: Outra coisa que eu lembro é que, nos anos 90, quando as primeiras terapias por IFN chegaram, havia uma dúvida considerável acerca dos benefícios que trariam aos nossos pacientes. Com os dados de longo prazo, nós pudemos observar claramente os benefícios. E os pacientes que receberam os injetáveis de imediato, em contraste com o placebo, obtêm benefícios e avanços que não podem ser recuperados por aqueles que começaram depois.

Dr. Ziemssen: Eu acredito que é uma janela terapêutica realmente importante o início imediato deste tratamento.

Resultados de Longo Prazo com AG: Estudo Aberto de 15 Anos

Nós temos outros dados disponíveis, além do BENEFIT, que comprovam a eficácia positiva em longo prazo das TMDs?

Dr. Freedman: Nós temos sorte de ter tido o insight e um plano para fazer o seguimento de longo prazo para virtualmente todos os produtos que estamos chamando de «primeira geração». Em alguns casos, os estudos foram mais robustos e mais facilmente planejados, mas o resultado final foi o mesmo. Em cada caso é surpreendente ver que o início mais precoce possível no uso da medicação após o primeiro evento clinicamente definido continua a ser traduzido em uma taxa de recaída menor, mesmo com mais de uma década de seguimento.

IFNβ-­‐1a  IM:  Seguimento  de  15  Anos  EDSS  Média  

Bermel  RA,  et  al.  Mult  Scler.  2010;16:588-­‐596.    

Anos  Desde  a  Randomização  Inicial  

Pontuação  ED

SS  M

édia  

P  =  0,034   P  =  0,031   P  =  0,0016   P  =  0,0011  

 Ford  C,  et  al.  Mult  Scler.  2010;16:342-­‐350.    

mITT*  (n  =  231)  

Em  andamento†  (n  =  100)  

Removidos‡  (n  =  131)  

Tempo  médio  do  início  do  AG  até  à  úlEma  observação  (anos)   5,6  ±  5,2   1,3   4,8  ±  4,0  

Valor  médio  de  mudança  em  EDSS  do  início  do  AG  até  à  úlEma  observação  (pontos)  

0,9  ±  1,8   0,6  ±  2,0   1,0  ±  1,7  

Mudança  em  EDSS  média/ano  (pontos)   0,2  ±  0,6   0,1  ±  0,2   0,5  ±  0,8  

Progressão  para  EMPS§  (n)   59   35   24  

*Recebeu  ao  menos  1  dose  de  AG  desde  o  início  do  tratamento.  †ConEnuou  o  uso  de  AG  durante  um  seguimento  de  longo  prazo.  ‡Removido  do  estudo  em  algum  ponto  depois  de  iniciada  a  terapia  com  AG.  §Definida  como  um  aumento  de  1,0  na  EDSS  ao  longo  de  12  meses  sem  recidiva.  

 Resultados  de  Longo  Prazo  com  AG:  Estudo  Aberto  de  15  Anos  

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Plano de Risco Compartilhado do Reino Unido em Esclerose Múltipla: 6 Anos de Injetáveis

Dr. Hartung: Há também, talvez eu poderia acrescentar, estes dados interessantes do Reino Unido do Programa de Risco Compartilhado, onde por um período de mais de 10 anos os efeitos do IFNβ, entre outros, foi estudado nesse país. O NICE, Instituto Nacional para a Saúde e Excelência Clínica, concluiu que era economicamente eficaz, então esta conclusão foi baseada em dados bastante sólidos.

Dr. Ziemssen: Os dados positivos de longo prazo do IFN e AG são importantes, é claro, em termos de eficácia.

Injetáveis: Segurança de Longo Prazo

Mas são importantes em termos de segurança também. Nós temos dados novos ou emergentes que devem ser cuidadosamente considerados no âmbito dos problemas de segurança desta primeira geração de injetáveis?

Dr. Hartung: Há estudos de longo prazo para o IFNβ e AG. Eu acredito que, em resumo, não houve emergência de nenhum evento adverso severo. Isto deveria realmente nos deixar seguros com relação a este quesito e atestar ainda a segurança de tal intervenção.

Dr. Ziemssen: Nos últimos anos, houve algum debate sobre a atividade renal e o IFN. Em suma, qual a mensagem concreta que estas descobertas podem nos trazer?

Dr. Gold: Eu diria que existem casos muito raros onde pode haver suscetibilidade do indivíduo em relação à droga, mas nós não usamos nenhum tipo de seguimento laboratorial padrão de longo prazo como fazemos com outros medicamentos. O ônus do tratamento com relação à segurança é muito baixo. Se encontrarmos algo, nós devemos ter isto em mente, mas é algo extremamente raro. Usualmente, neurologistas ambulatoriais não veem isso na prática clínica.

Dr. Hartung: A causalidade, é claro, não está provada.

Dr. Ziemssen: Eu penso que uma grande vantagem, quando falamos desta primeira geração de TMDs, é que nós temos dados de longo prazo disponíveis e com resultados positivos no que diz respeito à segurança.

Plano  de  Risco  Comparclhado  do  Reino  Unido  em  Esclerose  Múlcpla:  6  Anos  de  Injetáveis  

Palace  J,  et  al.  Lancet  Neurol.  2015;14:497-­‐505.    

Progressão  EDSS  atual   0,881  (0,830-­‐0,932)  

Progressão  EDSS  prevista  

 Não  tratado   1,468  (1,454-­‐1,482)  

 Tratado   0,894  (0,833-­‐0,906)  

Redução  absoluta  em  EDSS   0,59  (0,54-­‐0,64)  

Redução  relaEva  na  progressão  EDSS   40,0%  

Coorte  tratado  =  4173  pacientes  no  Plano  de  Risco  ComparElhado  do  Reino  Unido;  coorte  não  tratado  =  898  pacientes  não  tratados  na  base  de  dados  em  esclerose  múlEpla  da  Colúmbia  Britânica.    

 Injetáveis:  Segurança  de  Longo  Prazo  

Dados  dos  estudos  clínicos[a-­‐c]   •  Sem  novos  sinais  de  segurança  no  uso  de  longo  prazo  •  Sem  surgimento  de  efeitos  adversos  graves  

Relatos  de  caso:  problemas  renais  com  IFNβ[d-­‐f]  

•  Glomerulonefrite  membranoproliferaEva,  glomeruloesclerose  segmentar  focal  e  síndrome  nefróEca  

•  Efeito  raramente  notado  com  IFNβ;  causalidade  desconhecida  

Relatos  de  caso:  problemas  hepáEcos  com  AG[g-­‐i]  

•  HepaEte  autoimune  e  induzida  por  drogas  (infiltrado  inflamatório,  fibrose  porto-­‐portal,  necrose  dos  hepatócitos)  

•  Efeitos  sistêmicos  com  AG  raramente  notados;  causa  da  hepaEte  autoimune  pode  estar  relacionada  à  existência  da  doença  antes  do  uso  do  IFNβ    

a.  Kappos  L,  et  al.  Neurology.  2016;87:978-­‐987;  b.  Bermel  RA,  et  al.  Mult  Scler.  2010;16:588-­‐596.  c.  Ford  C,  et  al.  Mult  Scler.  2010;16:342-­‐350;  d.  Yuste  C,  et  al.  Clin  Kidney  J.  2014;7:190-­‐193;  e.  Markowitz  GS,  et  al.  Clin  J  Am  Soc  Nephrol.  2010;5:607-­‐615;  f.  Wallbach  M,  et  al.  Am  J  Kidney  Dis.  2013;61:786-­‐789;  g.  La  Gioia  S,  et  al.  Mult  Scler  Relat  Disord.  2014;3:732-­‐734;  h.  Subramaniam  K,  et  al.  Curr  Drug  Saf.  2012;7:186-­‐188;  i.  Sinagra  E,  et  al.  Mult  Scler  Relat  Disord.  2014;3:266-­‐268.    

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Estratégias para Minimizar a Reação no Local da Injeção

É claro, nós temos problemas com os injetáveis com reações no local da injeção. Isto porque, acredito eu, ainda existem formas de melhorar estas injeções.

Dr. Freedman: As empresas que colocam no mercado estes vários produtos trabalham diligentemente com as equipas dedicadas à administração de medicamentos para conceber novos meios de desenvolver dispositivos de injeção mais amigáveis, mesmo computadorizados, com agulhas mais curtas e sistema de injeção controlado, e por isso tal acontece de modo lento. É difícil conceber uma agulha absolutamente indolor, mas eles estão trabalhando neste conceito. Além do quê, talvez esta reformulação seja feita de tal modo que não seja mais necessário tomar tantas doses quanto antes, assim como ocorre com as novas formulações da AG.

ADVANCE: IFNb-1a-Peg SC

A versão peguilada do interferon (IFN-Peg), a qual é ministrada a cada 2 semanas -- ainda que tenhamos discutido a eficácia e segurança de longo prazo, os pacientes frequentemente sofrem porque -- eu tenho certeza que vocês tem a mesma experiência -- eles ficam sem espaço na pele. Eles ficam sem mais locais para injeção, então a menor frequência de uso destes pontos é uma vantagem importante.

Dr. Ziemssen: Nós temos, é claro, o que você mencionou com o novo IFN-Peg.

Estratégias  para  Minimizar  a  Reação  em  Pontos  de  Injeção  •  Alta  prevalência  de  EAs  cutâneos  com  TMDs  injetáveis  (eritema  e  lipoatrofia)[a]  

a.  Balak  DM,  et  al.  BMC  Neurol.  2013;13:146;  b.  Phillips  JT,  et  al.  BMC  Neurol.  2011;11:126;  c.  Mikol  D,  et  al.  Mult  Scler.  2005;11:585-­‐591;  d.  Wolinsky  JS,  et  al.  Mult  Scler  Relat  Disord.  2015;4:370-­‐376.  e.  Kieseier  B,  et  al.  Mult  Scler.  2015;21:1025-­‐1035.  

•  AG  40  mg/mL  3x  por  semana  ao  invés  de  AG  20  mg/mL  1x  ao  dia  

•  IFNβ-­‐1a-­‐Peg  SC  a  cada  2  ou  4  semanas  ao  invés  de  IFNβ-­‐1a  SC  3x  por  semana  

Autoinjetores  para  IFNβ-­‐1a  SC  e    IFNβ-­‐1a  IM  ao  invés  de  injeção  manual  com  seringas  pré-­‐cheias  

Alteração  da  formulação[d,e]  

Alteração  do  injetor[b,c]  

ADVANCE:  IFNβ-­‐1a-­‐Peg  SC  

Tratamento  Tardio  (n=500)  

P  =  0,09  

P  <  0,0001  

TRA   0,351  

0,291  0,221  

Kieseier  B,  et  al.  Mult  Scler.  2015;21:1025-­‐1035.  

TRA  em  2  Anos   Lesões  T2  Novas  ou  Recentemente  Ampliadas  em  2  Anos  

Tratamento  Tardio  (n=393)  

IFNβ-­‐1a-­‐Peg    q2s  

(n  =  407)  

IFNβ-­‐1a-­‐Peg    q4s  

(n  =  389)  

P  =  0,09  

P  <  0,0001  

 Núm

ero  Médio  Ajustado  

14,8  

12,5  

5,0  

IFNβ-­‐1a-­‐Peg    q4s  

(n  =  500)  

IFNβ-­‐1a-­‐Peg  q2s    

(n  =  512)  

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Resultados de 3 Anos do GALA: Eficácia do AG 40 mg/mL 3x por Semana

Nós agora temos AG 40 mg 3 vezes por semana. Nós acreditamos que estas novas formulações funcionam do mesmo modo? Você acredita que eles são igualmente efetivas?

Dr. Hartung: Os dados foram publicados para o IFNβ-1a-Peg e AG 40 mg 3 vezes por semana. O estudo GALA demonstrou que eles foram igualmente efetivos. Eu não tenho dúvidas quanto a isso.

Dr. Gold: Parcialmente apoiado pelos estudos comparativos, e claramente demonstrando que não há diferença. Ainda que formalmente para alguns dos testes no GALA, foram usados 20 mg menos por semana, mas o sistema imunológico reconhece quantidades diminutas de acetato de glatirâmer, então as 20 mg, no final das contas, não faz qualquer diferença, o que é significante.

Dr. Freedman: Creio que todos nós temos uma pergunta: o IFN-Peg é tão eficaz quanto o IFN não peguilado? Provavelmente. A versão de 40 mg 3 vezes por semana vai ter a mesma eficácia que a versão de 20 mg diárias? Provavelmente, mas nós não temos um estudo comparativo.

Dr. Gold: Eu creio que os dados são robustos e claramente publicados. As questões que ficam em aberto são realmente menores.

IFNβ-1a-Peg SC e AG 40mg/mL 3x por Semana: Segurança

Dr. Ziemssen: Nós temos sinais de segurança surgindo com estas novas formulações? Com o AG, nós estamos aumentando a dose por injeção. Com o IFN-Peg, nós temos um IFN disponível no tecido subcutâneo por um longo período de tempo.

Dr. Hartung: Tanto nos estudos publicados e no pouco tempo que temos estes medicamentos para uso clínico, parece que não há diferença no perfil de segurança, sem novos sinais inesperados emergindo, ou quaisquer efeitos colaterais já estabelecidos crescendo em magnitude.

Khan  O,  et  al.  Mult  Scler.  2016.  [Publicação  eletrônica  antes  da  versão  impressa]  

Resultados  de  3  Anos  do  GALA:  Eficácia  do  AG  40  mg/mL  3x  por  Semana  

0,318

0,203 0,209

0,488

0,215 0,201

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Tratamento prematuro

Tratamento tardio

TRA  Média  Ajustada  

P  <  0,0001   P  =  0,6837   P  =  0,7756  

P  <  0,0001  P  =  0,0008   P  =  0,4886  

Núm

ero  de  Lesões  rGd  T1  

MPV

C  Média  Ajustada  

Diferença  média  =  -­‐0,081  P  =  0,208  95%  IC:  -­‐0,154,  0,033  

Diferença  média  =  -­‐0,174  P  =  0,118  95%  IC:  -­‐0,043,  0,390  

Diferença  média  =  -­‐0,114  P  =  0,080  95%  IC:  -­‐0,017,  0,306  

IFN-­‐1a-­‐Peg  SC  e  AG  40  mg/mL  3x  por  Semana:  Segurança  

IFN-­‐β-­‐1a-­‐Peg  SC  [a]  

• Estudo  ADVANCE,  2  anos  de  seguimento  • Incidência  de  EAs,  desconEnuidades  similares  com  dose  recebida  a  cada  2  ou  4  semanas  • EAs  mais  comuns:  eritema  no  local  de  injeção,  resfriado,  pirexia,  dores  de  cabeça  

AG  40  mg/mL  3x  por  semana[b]  

• Estudo  GALA,  3  anos  de  seguimento  • EAs  consistentes  com  o  perfil  de  segurança  do  AG  • EAs  mais  comuns:  dor  e  eritema  no  local  de  injeção,  nasofaringite,  dores  de  cabeça  

a.  Kieseier  B,  et  al.  Mult  Scler.  2015;21:1025-­‐1035.  b.  Khan  O,  et  al.  Mult  Scler.  2016.  [Publicação  eletrônica  antes  da  versão  impressa]  

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Aderência com Novas Formulações de IFNβ-1a SC e AG

Dr. Ziemssen: Você acredita que estas formulação irão aumentar a aderência à droga? Fará com que o paciente continue na primeira geração de injetáveis com mais frequência?

Dr. Hartung: Como você sabe, agora na Alemanha quase todos os pacientes que iniciam TDMs e escolheram AG começam com a formulação de 40 mg 3 vezes por semana.

Dr. Gold: Alguns destes pacientes que estão na dosagem de 20 mg 7 vezes por semana já por um longo período são um pouco mais conservadores e não querem mudar, mesmo que você diga a eles que existem dados bastante sólidos. Para os pacientes que começam o tratamento, eu concordo completamente com o Hans-Peter – eles optam geralmente pela dosagem de 3 vezes por semana. A injeção individual, ainda que tenha doses dobradas de AG, não provoca uma reação local mais forte à injeção.

Dr. Ziemssen: Por exemplo, na nossa clínica, 10% dos pacientes continuam com a injeção diária porque para eles é mais fácil manter a rotina diária do que readequá-la para 3 vezes na semana.

Uso de Injetáveis na Prática Clínica: Considerações

Nós discutimos os injetáveis disponíveis. Eu acredito que é um tópico interessante discutir, como estes mesmos injetáveis se encaixam na prática clínica, uma vez que nós temos outras drogas no mercado. Nós temos drogas orais. Qual a posição destas drogas na prática clínica atual, Hans-Peter?

Dr. Hartung: Primeiro de tudo, é bom ter opções. Nós temos sorte de ter testemunhado, nos últimos anos, o fantástico e bem-sucedido desenvolvimento de muitas novas drogas. Com novas drogas, você quer sempre ver, além da eficácia, dados tranquilizadores sobre segurança, mas após a aprovação regulatória ainda leva algum tempo para acumular dados suficientes. A primeira geração de injetáveis, particularmente falando da sua forma modificada, continuará a ter seu papel na terapia.

Se possível, nós precisamos ter uma abordagem sofisticada para o manejo individual do paciente, olhando para o estágio de atividade da doença e se o paciente responde, por exemplo, ao uso de um injetável. Há pacientes que não precisam de uma droga altamente eficaz logo no início do tratamento. É uma decisão complexa, mas eu não vejo outra forma no curto prazo.

Dr. Ziemssen: A decisão de começar com um injetável primeiro vem mais do paciente ou do próprio médico?

Aderência  com  Novas  Formulações  de  IFNβ-­‐1a  SC  e  AG  •  Razões  chave  para  não  aderência  à  droga:  esquecer  de  administrar  a  dose  e  reações  no  local  da  injeção[a]  

a.  Treadaway  K,  et  al.  J  Neurol.  2009;256:568-­‐576.  

Potencial  para  aderência  ampliada    

Menos  injeções,  regime  de  tratamento  simplificado  

Os  pacientes  em  início  de  tratamento  podem  ser  os  mais  recepEvos  ao  uso  de  

novas  formulações  

Uso  de  Injetáveis  na  Prácca  Clínica:  Considerações  

Fator  do  tratamento   • Disponibilidade  de  dados  de  eficácia  e  segurança  a  longo  prazo  

Fator  do  paciente  • AEvidade  da  doença  moderada  que  responde  bem  ao  injetável  a  longo  prazo  

Fator  do  médico    • Tomada  de  decisão  comparElhada  com  o  paciente  para  melhorar  as  taxas  de  adesão  

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Dr. Gold: Deveria vir de ambos os lados. Assim como aprendemos nos últimos anos, você só consegue a adesão de um paciente ao tratamento quando ele ou ela sabem que são parte integrante do processo decisório. Existem situações onde a primeira geração de injetáveis é absolutamente suficiente para controlar a doença. Se seus pacientes estão usando injetáveis por um longo tempo, assim como nos esportes, você não mexe em um time que está ganhando. Em grupos grandes, os anticorpos monoclonais recentemente desenvolvidos podem ser mais efetivos. Mas nós ainda temos a questão da individualização e ninguém pode realmente dizer que não existem grupos específicos de pacientes que responderiam muito melhor, por exemplo, ao AG do que outros medicamentos orais recentemente desenvolvidos.

A Importância dos Injetáveis no Armamentário de Tratamento

Dr. Ziemssen: Mark, nós temos alguns dados comparando os injetáveis clássicos com as novas drogas. Claro que não existem muitos dados comparativos disponíveis. Você acredita que é possível dar a estas drogas um local específico no armamentário das drogas para EM?

Dr. Freedman: Eu acredito em absoluto que estas drogas ficarão no mercado por um tempo. Nós todos detestamos o fato de que elas devem ser injetadas. Tentamos outras maneiras de ministrá-las e descobrimos que não funcionaria. Seja o que for, é um composto injetável, mas claramente com segurança incomparável. Nenhum destes novos agentes tem 15, 20 e até 30 anos de experiência como nós temos com estes produtos. Eles continuam a mostrar que são efetivos mesmo após tanto tempo.

Como abordagem de linha de frente para a doença, se podemos chamar assim, é considerado um imunomodulador. Não temos problemas com infecções e surtos virais de zoster como acontece com algumas outras terapias. Os pacientes em tratamento de longo prazo não desenvolveram estes problemas. Se alguém já tem a predisposição a responder ao tratamento, então vai efetivamente responder e manter esta resposta. Nós temos observado isto em seguimentos de 15 a 20 anos dos agentes.

A  Importância  dos  Injetáveis  no  Armamentário  de  Tratamento  

•  Dados  favoráveis  a  longo  prazo  •  Alta  taxa  de  respostas  con�nuas  a  

longo  prazo  

•  Dados  favoráveis  a  longo  prazo  •  Nenhum  aumento  do  risco  de  

infecções  virais  inovadoras  

Eficácia  comprovada  

Segurança  comprovada  

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Papel da Plataforma de Injetáveis: Lições do Manejo da Hipertensão

Se você tem pacientes que estão nos estágios iniciais da doença e com certa aversão aos riscos da abordagem com as terapias mais novas, por que não ficar com o velho conhecido? Eu acredito que podemos traçar uma similaridade com o mundo do tratamento da hipertensão, por exemplo. Quando você volta para os primeiros protocolos de tratamento da hipertensão, quando o paciente começa o tratamento pela primeira vez, não importa o lugar do mundo, eles sempre pedem pelos diuréticos. Diuréticos são a linha de frente. Os antigos diuréticos de 50 anos atrás ainda são considerados como produtos de linha de frente e é interessante como podemos adicioná-los ao tratamento. Você começa com o diurético e se não está controlado, você pode adicioná-los.

Estudos Clínicos com Injetáveis: Dados Aplicados aos Pacientes Atuais de EM

Uma questão que vem à mente, e sobre a qual nós provavelmente devemos conversar a respeito, é que os estudos que trouxeram estes injetáveis para a mesa foram conduzidos em uma população de pacientes mais velha. Algumas pessoas criticaram o estudo e afirmaram que estes produtos não funcionariam em uma população contemporânea. Mas nós temos uma série de dados acerca do uso destas drogas em estudos contemporâneos. Temos algum comentário acerca disso?

Dr. Ziemssen: Sim, temos.

Dr. Hartung: Particularmente, com relação ao AG, por exemplo, ele foi usado como um comparador e tem mostrado eficácia bastante acentuada. E o IFNβ foi usado como um comparador ativo e tem demonstrado a mesma eficácia.

Dr. Ziemssen: Ou os melhores dados obtidos nestes estudos, sim.

Dr. Hartung: Então, vejo que não há mudança em termos de eficácia comparada com os primeiros estudos piloto.

Dr. Gold: Eu vejo ainda o ponto de que aquelas populações de pacientes que foram incluídas nos estudos dos anos 90 eram claramente ativas. Talvez os injetáveis mais antigos são ainda subestimados e, se você os compara com as populações de pacientes de novos estudos, com uma ou menos que uma recaída por ano, talvez a eficácia seja ainda maior. Ninguém sabe e ninguém apoiará este tipo de estudo. Nós não podemos voltar aos anos 90, mas este não é um argumento contra os injetáveis de primeira geração.

Papel  da  Plataforma  de  Injetáveis:  Lições  do  Manejo  da  Hipertensão  

DiuréEcos  classificados  como  única  droga  de  primeira  escolha  para  o  tratamento  de  linha  

de  frente  

DiuréEcos  idenEficados  como  pedra  angular  da  terapia  anE-­‐hipertensiva  pelo  JNC  e  OMS  

2003  JNC,  OMS  

1977-­‐1978  JNC,  OMS  

DiuréEcos,  β-­‐bloqueadores,  antagonistas  do  cálcio,  inibidores  ECA  e  BRAs  todos  

recomendados  

2013  ESC/ESH  

Mancia  G,  et  al.  Eur  Heart  J.  2013;34:2159-­‐2219.  

Estudos  Clínicos  com  Injetáveis:  Dados  Aplicados  aos  Pacientes  Atuais  de  EM  

Preocupações  potenciais  

• Pacientes  em  ensaios  contemporâneos  são  frequentemente  mais  jovens  • Pacientes  em  ensaios  contemporâneos  frequentemente  apresentam  doença  menos  aEva  

Evidências  da  eficácia  em  ensaios  contemporâneos[a-­‐g]  

• REGARD:  AG  vs  IFNβ-­‐1a  SC  • BEYOND:  AG  vs  IFNβ-­‐1b  • CONFIRM:  AG  vs  fumarato  de  dimeElo  • TRANSFORMS:  IFNβ-­‐1b  IM  vs  fingolimode  • CARE  MS  I/II:  IFNβ-­‐1a  SC  vs  alemtuzumabe    • OPERA  I/II:  IFNβ-­‐1a  SC  vs  ocrelizumabe  

a.  Mikol  DD,  et  al.  Lancet  Neurol.  2008;7:903-­‐914;  b.  O'Connor  P,  et  al.  Lancet  Neurol.  2009;8:889-­‐897;  c.  Fox  RJ,  et  al.  N  Engl  J  Med.  2012;367:1087-­‐1097;  d.  Cohen  JA,  et  al.  N  Engl  J  Med.  2010;362:402-­‐415;    e.  Cohen  JA,  et  al.  Lancet.  2012;380:1819-­‐1828;  f.  Coles  AJ,  et  al.  Lancet.  2012;380:1829-­‐1839;  g.  Hauser  SL,  et  al.  ECTRIMS  2015.  Resumo  246.  

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Sequenciamento com Plataforma de Injetáveis

Dr. Ziemssen: Claro que, com mais e mais drogas disponíveis, temos de discutir o sequenciamento de drogas. Se eu entendi certo, as drogas ABCR, as clássicas drogas injetáveis, são os tratamentos de linha de frente com os quais você normalmente começa o tratamento?

Dr. Hartung: Gostaria de qualificar este ponto. Eu diria que realmente depende como é avaliada a atividade da doença e o próprio paciente. Você quer usar o termo “tratar até obter o objetivo” e prover o adequado manejo do paciente. Há pacientes que reagem favoravelmente a estes injetáveis de primeira geração e devemos aproveitar os registros de segurança a longo prazo. Existem preferências dos pacientes que estão felizes em tomar uma droga -- e ser lembrados da doença -- apenas uma vez por semana ou por quinzena. Mas é claro que, em uma situação onde aparentemente há continuidade da atividade, você tem agora outras opções que devem ser cuidadosamente consideradas.

Dr. Ziemssen: Existe algum lugar também, no sequenciamento tardio, para os injetáveis, começar o tratamento e então monitorar, com o cuidado de tratar até obter o objetivo? Eles poderiam ser usados ou o estado da arte de utilização, por exemplo, seria ainda no passo de desintensificação? Existe espaço para os injetáveis?

Dr. Gold: Depende de qual tratamento primário deve ser seguido. Se as pessoas não podem tolerar as novas drogas orais por alguma razão, há claramente algum ponto onde os injetáveis clássicos poderiam ser considerados.

Dr. Ziemssen: Para alguns pacientes com certos tipos de complicação ao tratamento, como por exemplo, baixa contagem de linfócitos, a única indicação são os bons e velhos injetáveis, uma vez que a taxa de linfócitos continua muito baixa. Existem determinados cenários em que você retorna às terapias de plataforma. Esta é a razão pela qual as chamamos assim.

Dr. Freedman: Nós não estamos lá ainda, mas deveríamos estar. Quando olhamos para algumas das novas drogas com maior eficácia, nenhum de nós acredita que é possível usá-las ano após ano, para toda a vida. Os dados nos dão apenas mais 2 anos. O que vamos fazer então? Nós controlamos a doença. Não podemos simplesmente tirar o produto do paciente e deixá-los sem nada. Não temos estudos para nos ajudar com isso.

Com a questão do sequenciamento, estamos sempre preocupados - se eu usei isso, é seguro usar aquilo? Detivemos isso com o natalizumabe. Se você começou com um imunossupressor e você quer então usar natalizumabe, os riscos aumentariam, talvez para uma complicação viral.

Sequenciamento  com  Plataforma  de  Injetáveis  •  Individualizar  de  acordo  com  a  aEvidade  da  doença  e  resposta  ao  tratamento[a]  

Injetáveis  →  Orais  

•  Baixa  aEvidade  basal  da  doença  

•  Boa  resposta  conEnuada  

•  Alteração  com  evidência  de  nova  aEvidade  

Orais  →  Injetáveis  

•  AEvidade  basal  da  doença  mais  alta,  necessidade  de  tomada  de  ação  precoce  

•  Alteração  com  evidência  de  EAs,  complicações  

a.  Ziemssen  T,  et  al.  J  Neurol.  2016;263:1053-­‐1065.    

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Nós não temos este problema com o AG. Nós não temos este problema com o IFN. Se usarmos um nível terapêutico intensificado ou mesmo iniciarmos com uma abordagem indutiva, uma vez satisfeitos com o controle obtido, por que não considerar desintensificar com um produto que possui segurança e eficácia de longo prazo e nunca demonstrou problemas de sequenciamento, mesmo de modo alternado?

Ralf, a preocupação com o natalizumabe era algo que nós não compreendíamos. Uma vez que você interrompia a medicação, não estávamos cientes do efeito rebote que é inerente àquela droga e também ao fingolimode. O que eu poderia dizer sobre o injetável, a primeira geração, é que ele não interrompe o efeito rebote. Eu não acredito que nenhum de nós acredita que o injetável faria isso. Se temos capacidade de manejar o efeito rebote a jusante, será que não poderíamos voltar aos injetáveis?

Dr. Hartung: É possível.

CombiRx: IFNβ-1a IM mais AG

Dr. Ziemssen: Discutimos a eficácia e segurança a longo prazo. Eu acredito que, no final, um ponto importante para discutir é a possibilidade de usar combinações, porque nós já temos alguns dados sobre os injetáveis de primeira geração a serem usados desta forma. Eu acredito ainda que estas drogas com eficácia favorável a longo prazo e este perfil de segurança podem ser utilizadas em combinação. Hans-Peter?

Dr. Hartung: Certo. Foram conduzidos estudos, alguns com resultados decepcionantes, como no caso do CombiRx, e se você está usando beta mais AG.

CombiRx:  IFNβ-­‐1a  IM  mais  AG  

•  1008  pacientes  randomizados  2:1  para  IFN  +  AG,  somente  IFN,  ou  somente  AG;  mediana  de  35  meses  no  estudo  

•  Nenhuma  melhoria  significaEva  na  TRA  com  a  combinação  de      IFN  +  AG  vs  qualquer  outro  agente  sozinho  

Lublin  FD,  et  al.  Ann  Neurol.  2013;73:327-­‐340.    

EDP  =  novo  sintoma  ou  exacerbação,  sintomas  com  duração  ≥  24  horas,  ausência  de  febre,  EDSS  ≤  7  dias  após  o  início,  mudança  em  EDSS  ENDP  =  EDP  sem  EDSS  ≤  7  dias  após  o  início  

TRA  

EDP  IFN  +  AG  vs  AG,  P  =  0,27  IFN  +  AG  vs  IFN,  P  =  0,022  IFN  vs  AG,  P  =  0,027  

EDP  +  ENDP  IFN  +  AG  vs  AG,  P  =  0,44  IFN  +  AG  vs  IFN,  P  =  0,001  IFN  vs  AG,  P  =  0,008  

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SENTINEL: IFNβ-1a IM mais Natalizumabe

Inicialmente, nós evitamos este conceito de terapia de combinação como uma consequência da questão da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) que surgiu no ensaio SENTINEL. Acontece que foi, provavelmente, sem fundamento clínico, mas se tratava de uma questão psicológica.

Admitamos que, mais tarde, a combinação de duas drogas não muito baratas só pode esticar os limites dos orçamentos que o nosso sistema de saúde pode prover. Há a perspectiva, se pensarmos a respeito, que com os biossimilares os preços podem cair, permitindo uma avaliação melhor e mais completa da possibilidade de terapias combinadas. O ponto aqui é que, como você disse, em termos de segurança pelo menos um componente é incomparável e não causa preocupação.

Combinação de Imunomoduladores: Lições do Manejo de Artrite Reumatoide

Dr. Ziemssen: Professor Gold, você tem muita experiência em outras áreas da medicina onde o sistema imunológico desempenha algum papel, como por exemplo na reumatologia, onde é padrão de cuidados combinar produtos clássicos com produtos novos ou manter juntos os produtos clássicos.

Dr. Gold: Exatamente. Os reumatologistas são os campeões em combinar medicamentos. Os velhos, os novos, os anticorpos monoclonais com o velho metotrexato. Eles definiram também um tipo de primeira linha de tratamento, que é aquela usada em primeiro lugar, mas que são passíveis de combinação caso não possam controlar os surtos.

Vejo algumas combinações putativas para os injetáveis. Eu não seria tão confiante acerca da adição da imunossupressão clássica aos injetáveis mais antigos, como aqueles da primeira geração, mas talvez a adição de alguns imunomoduladores com um modo de ação diferente, putativamente sinérgico. Este seria um outro passo à frente.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Cumulative  probability  of  sustaineddisability  progression  at  2  years

IFN  +  Natalizumab IFN  +  Placebo

SENTINEL:  IFNβ-­‐1a  IM  mais  Natalizumabe  

•  1171  pacientes  randomizados  1:1  para  IFN  +  natalizumabe  ou  IFN  +  placebo  por  2  anos  •  1  caso  de  LMP  durante  o  ensaio;  segundo  caso  fatal  depois  de  2  anos  de  terminado  o  estudo  

Probabilidade  Cumulacva  de  Progressão  de  Incapacidade  

Sustentada  em  2  Anos  TRA  

P  <  0,001  P  =  0,02  

Rudick  RA,  et  al.  N  Engl  J  Med.  2006;354:911-­‐923.  

Combinação  de  Imunomoduladores:  Lições  do  Manejo  de  Artrite  Reumatoide  

Smolen  JS,  et  al.  Ann  Rheum  Dis.  2014;73:492-­‐509.    

ObjeEvo  não  alcançado  dentro  de  6  

meses  

Tratamento  inicial:  metotrexato  

Manter  metotrexato,    mudança  de  agente  

biológico  

Adicionar  agente  biológico  

ObjeEvo  não  alcançado  dentro  de  6  

meses  

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Desafios no Desenvolvimento de Produtos Subsequentes

Dr. Ziemssen: Mark, os novos biossimilares foram mencionados. É muito fácil entender que criar um fingolimode genérico parece ser mais fácil do que criar um IFN genérico ou um AG genérico. O que você acha que acontecerá com os biossimilares no futuro? Eles têm que mostrar dados mais específicos ou você os usaria sem nenhuma precaução?

Dr. Freedman: Existe também a questão se eu serei autorizado a usá-los. O Canadá é um país que sempre abraçou os genéricos. Quando se trata de uma doença como a EM, apenas chamar a um produto biossimilar – eu não acredito que algum de nós esteja confortável com isso, a não ser que alguém mostre alguns dados que indiquem que pelo menos o efeito biológico é o mesmo dos medicamentos padrão. Gostaria de ver algum teste clínico de eficácia, provavelmente até algum ensaio de RM.

Não há dúvida de que o que eles vão fazer é abrir o campo para nós. Quando essas drogas foram colocadas no mercado pela primeira vez e nós reconhecemos que não fomos capazes de controlar toda a atividade da doença com um imunomodulador, não foi surpreendente. O que fizemos? Combinamos com esteroides, combinamos com azatioprina, combinamos com metotrexato. Recentemente, combinamos drogas com um mecanismo de ação já conhecido.

IFNβ mais Teriflunomida

Vou falar sobre um estudo em que eu estive bastante envolvido de teriflunomida junto com interferon. Por que foram colocados juntos? Foi realmente uma questão de segurança. Nós não sabíamos se seria possível fazer uma boa transição de um para o outro. Havia uma preocupação com enzimas hepáticas. Nós juntamos as drogas rapidamente, uma revisão rápida com 6 meses, para ver se havia algo ali.

Para nossa surpresa, não só não houve uma preocupação em termos de segurança, mas vimos esta resposta sinérgica na RM dizendo que o IFN funciona de uma certa maneira e a teriflunomida funciona de outra. Você combina dois mecanismos que podem ser complementares e não precisa expor os pacientes a talvez mais agentes tóxicos. É possível controlar a doença desta maneira. Diversas novas possibilidades se abrirão se esses genéricos provarem ser biologicamente efetivos. Vamos vê-los em escala global e provavelmente passar a usá-los em combinação, do mesmo modo que os reumatologistas fazem.

Desafios  no  Desenvolvimento  de  Produtos  Subsequentes  

Schellekens  H,  et  al.  Regul  Toxicol  Pharmacol.  2011;59:176-­‐183.  Schellekens  H,  et  al.  AAPS  J.  2014;16:15-­‐21.  

Projetado  para  efeito  biológico  

• Diferenças  na  imunogenicidade  podem  resultar  em  diferenças  na  segurança  e  eficácia  • Bioequivalência  não  é  suficiente  para  assumir  a  eficácia  e  segurança  

Avaliação  da  eficácia  

• Diferenças  podem  ser  detectadas  apenas  através  de  uma  metodologia  compreensiva  (por  exemplo,  expressão  genéEca)  • O  impacto  destas  diferenças  na  eficácia/segurança  não  é  conhecido  

IFNβ  mais  Teriflunomida  •  118  pacientes  randomizados  1:1:1  para  IFNβ  (qualquer  forma)  +  teriflunomida  7  mg  ou  14  mg  ou  placebo  por  24  semanas;  86  pacientes  conEnuaram  na  extensão  por  24  semanas  

Freedman  MS,  et  al.  Neurology.  2012;78:1877-­‐1885.    

Redu

ção  do

 risco  relacvo  vs    

IFN  +  Placebo

,  %  

*P  =  0,0005;  †P  <  0,001  

*   †  

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Desenvolvimento do TV-5010: Estudos Clínicos e Pré-Clínicos de Curto Prazo Não Revelaram Preocupações

Dr. Ziemssen: Por outro lado, temos visto, especialmente com o AG, novas formulações criadas pela própria empresa.

Desenvolvimento do TV-5010: Estudos Toxicológicos de Longo Prazo Revelaram Preocupações

Eles demonstraram um impacto negativo. O programa de desenvolvimento do tratamento parou porque pequenas mudanças foram realmente responsáveis por efeitos adversos severos.

Desenvolvimento  do  TV-­‐5010:  Estudos  Clínicos  e  Pré-­‐Clínicos  de  Curto  Prazo  Não  Revelaram  Preocupações  •  AG  como  produto  subsequente  produzido  através  de  uma  pequena  mudança  no  processo  de  fabricação  original  de  AG  

•  Primeiros  estudos  clínicos  –  Perfil  de  eficácia  semelhante  ou  melhor  em  estudos  pré-­‐

clínicos  em  comparação  com  o  AG  original  

– Não  há  preocupações  em  estudos  de  toxicidade  de  curto  prazo  (13  semanas)  em  ratos  

–  Boa  segurança  global  e  tolerabilidade  em  2  pequenos    ensaios  clínicos  de  fase  2  de  9  meses    

De  Stefano  N,  et  al.  Mult  Scler.  2009;15:238-­‐243.  

Desenvolvimento  do  TV-­‐5010:  Estudos  Toxicológicos  de  Longo  Prazo  Revelaram  Preocupações    

•  Programa  foi  encerrado  devido  a  preocupações  com  a  segurança  dos  pacientes[a]  

•  Estudos  toxicológicos  do  TV-­‐5010  mostram  que  pequenas  variações  na  fabricação  de  glaErâmer  pode  conduzir  a  efeitos  tóxicos  significaEvos[b]  

a.  Varkony  H,  et  al.  Expert  Opin  Pharmacother.  2009;10:657-­‐668.  b.  Ramot  Y,  et  al.  Toxicol  Pathol.  2012;40:40-­‐54.    

Macacos  (52  semanas)  

•  Reações  no  local  de  aplicação  da  injeção    •  Morte  

Ratos  (26  semanas)  

•  Fibrose  no  Ügado  •  NefropaEa  •  Reações  no  local  de  aplicação  da  injeção    •  Morte  

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Enfrentar os Desafios no Desenvolvimento de Produtos Subsequentes: Guia Regulatório

É por isso que temos que ser cautelosos e obter mais dados. Caso contrário, não estaremos seguindo nossas próprias regras. Gostaríamos de ter eficácia e segurança a longo prazo, e se usarmos biossimilares que não tiveram tais características provadas, deixaríamos de lado nossas regras de eficácia e segurança de longo prazo.

Dr. Hartung: Concordo.

Conclusões

Dr. Ziemssen: Hans-Peter, nós iremos usar os injetáveis dentro de 10 anos?

Dr. Hartung: Eu não sei em quantos pacientes, mas eu acredito que eles vão continuar a ser uma parte do nosso arsenal terapêutico. Estou convencido disso, mas não me comprometeria por um prazo de 10 anos.

Dr. Ziemssen: Ok, 10 anos é um período de tempo muito longo. Existe um lugar para injetáveis de primeira linha lá?

Dr. Gold: Há certamente um lugar claro para os injetáveis de primeira linha e de primeira geração.

Dr. Ziemssen: Você concluiria que os injetáveis vão continuar sendo a base de todo os tratamentos?

Dr. Freedman: Sim. Eu não acredito que eles serão extintos já. Assim como nós aprendemos sobre alguns dos novos produtos, talvez a segurança de longo prazo se torne uma preocupação. Eu penso que haverá uma difusão dos agentes em que todos poderão confiar no que cabe à segurança e eficácia contínua, e veremos isso nos próximos anos.

Dr. Ziemssen: Temos visto que o IFN e o AG têm um longo histórico de dados com relação à segurança e eficácia. Por causa disto, penso que eles serão utilizados nos próximos anos. Eles ainda são uma plataforma dentro da nossa atual terapia contra a ES, embora tenhamos outras terapias disponíveis que tornam possíveis escolher o tratamento certo para os pacientes. É bom ter disponíveis dados como estes, especialmente para pacientes em início de tratamento, já que o argumento da segurança a longo prazo é muito importante.

Enfrentar  os  Desafios  no  Desenvolvimento  de  Produtos  Subsequentes:  Guia  Regulatório  

Estudos    Pré-­‐Clínicos  

• Estudos  analíEcos  e  farmaco-­‐toxicológicos    in  vitro  e  in  vivo  para  avaliar  a  similaridade  • Revisar  os  dados  do  ponto  de  vista  do  impacto  potencial  sobre  a  eficácia  e  segurança  

Estudos  Clínicos  

• Estudos  FC  e  FD  para  demonstrar  a  comparabilidade  • Estudos  clínicos  estaEsEcamente  adequados,  randomizados,  comparaEvos  com  grupos  paralelos  para  confirmação  de  desempenho  clínico  comparável  (equivalência)  

Website  da  EMA.    

Conclusões  

•  Plataforma  de  injetáveis  conEnua  sendo  uma  parte  importante  do  arsenal  terapêuEco  para  EM  •  Eficácia  e  segurança  de  longa  data  com  AG  e  IFNβ  •  A  seleção  do  tratamento  deve  ser  individualizada  para  oEmizar  resultados  

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Obrigado

Eu gostaria de agradecer a vocês por assistirem a esta discussão e participarem desta atividade. Por favor, responda às perguntas a seguir e complete a avaliação.

Para  avançar  para  o  teste  online  e  avaliação  da  aEvidade  CME,    clique  no  link  Earn  CME  Credit  nesta  página.  

Obrigado  por  parccipar  desta  acvidade.  

Abreviaturas

ABCR = Avonex®, Betaferon®, Copaxone®, Rebif®

AG = acetato de glatirâmer

BRA = bloqueador de receptor de angiotensina

EA = evento adverso

ECA = enzima conversora de angiotensina

ECTRIMS = Comitê Europeu Para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla

EDP = exacerbação definida no protocolo

EDSS = Escala de Incapacidade Funcional Expandida

EM = esclerose múltipla

EMA = Agência Europeia de Medicamentos

EMCD = esclerose múltipla clinicamente definida

EMPS = esclerose múltipla progressiva secundária

EMRR = esclerose múltipla reincidente-remitente

ENDP = exacerbação não definida no protocolo

ESC = Sociedade Europeia de Cardiologia

ESH = Sociedade Europeia de Hipertensão

FC = farmacocinética

FD = farmacodinâmica

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IC = intervalo de confiança

IFN = interferon

IFN-Peg = interferon peguilado

IM = intramuscular

JNC = Comitê Nacional Conjunto

LMP = leucoencefalopatia multifocal progressiva

mITT = intenção de tratar alterada

MPVC = mudança percentual no volume cerebral

OMS = Organização Mundial de Saúde

q2s = cada 2 semanas

q4s = cada 4 semanas

rGd = realce por gadolínio

RM = imagem por ressonância magnética

RR = risco relativo

SC = subcutânea

SCI = síndrome clinicamente isolada

TMD = terapia modificadora da doença

TR = taxa de risco

TRA = taxa de reincidência anual

Isenção de Responsabilidade

Este documento tem apenas fins educativos. Nenhum crédito será concedido como formação médica contínua (Continuing Medical Education, CME) apenas com a leitura do conteúdo deste documento. Para participar desta atividade, visite: www.medscape.org/spotlight/role-injectables-portuguese

Para perguntas relacionadas com o teor desta atividade, entre em contato com o fornecedor desta atividade educativa no endereço: [email protected]

Para suporte técnico, contate [email protected]

A atividade educacional apresentada acima pode envolver cenários simulados baseados em casos. Os pacientes apresentados nestes cenários são fictícios e nenhuma associação com um paciente real é pretendida ou deve ser pretendida.

O material apresentado aqui não reflete necessariamente as opiniões da WebMD Global, LLC ou das empresas que apoiam o programa educativo no site medscape.org. Estes materiais podem discutir produtos terapêuticos que não foram aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos para utilização na Europa e utilizações fora das indicações para produtos aprovados. Um profissional de cuidados de saúde qualificado deve ser consultado antes de usar qualquer produto terapêutico discutido. Os leitores devem verificar todas as informações e dados antes de tratar os pacientes ou empregar quaisquer terapias descritas nesta atividade educacional.

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