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QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011) Gabinete de Estudos Judiciários 2010

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QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de

Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais

(2009-2011)

Gabinete de Estudos Judiciários

2010

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QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados para

os Tribunais Judiciais (2009-2011)

Fernando Sousa Silva Sociólogo, técnico superior

Gabinete de Estudos Judiciários

2010

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 11

2. OBJECTIVOS, FONTES, METODOLOGIA E ESTRUTURA ........................................................................ 13

2.1. OBJECTIVOS............................................................................................................................................ 13 2.2. O XXVIII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS – FONTES DOS INDICADORES DAS FASES MAIS

RELEVANTES DO PROCEDIMENTO CONCURSAL .......................................................................................... 13 2.3. FONTES, METODOLOGIAS UTILIZADAS E VALIDAÇÃO DOS DADOS ................................................................ 14 2.4. ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 14

3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E VIA DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ...................................... 16

4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR IDADE, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO ............................................................................................................................................................. 21

4.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO . 21 4.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE

CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E O SEXO .................................................................................. 24 4.3. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À IDADE – MÉDIA DE IDADES......................................................... 25 4.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AOS AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SEXO (XXVI-XXVIII CURSOS) 26 4.5. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESCALÃO ETÁRIO DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXVI-XXVIII

CURSOS)................................................................................................................................................. 27

5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PERCURSO ACADÉMICO...................................................................... 29

5.1. AUDITORES DO XXVIII CURSO NORMAL, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE INGRESSO, SEGUNDO A UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E A NATUREZA DESTA E SEGUNDO O SEXO ........... 29

5.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR GRAU ACADÉMICO SUPERIOR À LICENCIATURA .............................................. 32 5.3. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA (XXVI-

XXVIII CURSOS)...................................................................................................................................... 32 5.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA,

SEGUNDO A NATUREZA DESTA (XXVI-XXVIII CURSOS).............................................................................. 34

6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ESTADO CIVIL ........................................................................................ 35

6.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE CANDIDATURA, SEGUNDO O ESTADO CIVIL E O SEXO....................................................................................................................................................... 35

6.2. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESTADO CIVIL (XXVI-XXVIII CURSOS) .................................. 37

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7. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATURALIDADE..................................................................................... 38

7.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO......................................................................................................................... 38

7.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE NATURALIDADE, O SEXO E A VIA DE INGRESSO ..................................................................................................................................... 39

7.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO......................................................................................................................... 42

7.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NATURALIDADE (XXVI A XXVIII CURSOS) ............................... 43

8. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR RESIDÊNCIA ........................................................................................... 46

8.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO................................................................................................................................................. 46

8.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE RESIDÊNCIA, O SEXO E A VIA DE INGRESSO .......................................................................................................................................... 47

8.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.................................................................................................................................................... 50

8.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O TIPO DE ÁREA DE RESIDÊNCIA E SEGUNDO O SEXO E A VIA DE INGRESSO ............................................................................................................................... 51

8.5. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À RESIDÊNCIA DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXVI-XXVIII CURSOS) ........................................................................................................................... 54

9. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NOTA DE LICENCIATURA ..................................................................... 56

9.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO....................................................................................................................................................... 56

9.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO ................................................................... 59

9.3. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À MÉDIA DAS NOTAS DE LICENCIATURA ......................................... 61 9.4. EVOLUÇÃO DE INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE LICENCIATURA (XXVI-XXVIII CURSOS) ....................... 62

10. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA ............................................................................................................................................ 64

10.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A LICENCIATURA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO ............................................................................................ 64

10.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO.................................................................................................................................................... 67

10.3. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA – MÉDIA ..................................................................................................................................................... 69

10.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A LICENCIATURA (XXVI A XXVIII CURSOS)................................................................................................................................................. 70

11. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA NO MOMENTO DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ .................................................................................................... 72

11.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO................................................................................................................................. 72

11.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA..................................................... 76

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12. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL DE MAGISTRADOS .................................................................................................. 79

12.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, A VIA DE INGRESSO E O SEXO .................................................................................................. 79

12.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA..................................................... 82

12.3. MÉDIA DAS CLASSIFICAÇÕES FINAIS NO CONCURSO DE INGRESSO ............................................................. 83 12.4. AUDITORES DE JUSTIÇA – CORRELAÇÃO ENTRE NOTA DE LICENCIATURA E A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO

CONCURSO DE INGRESSO......................................................................................................................... 84 12.5. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE INGRESSO NO CEJ (XXVI A XXVIII CURSOS) ............ 85

13. RETRATO-ROBOT DO AUDITOR DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS PARA OS TRIBUNAIS JUDICIAIS................................................................................................................ 87

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QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do

XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais

(2009-2011)

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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

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1. Apresentação

Este estudo visa caracterizar e levar a conhecimento público a população de 100 auditores de

justiça que integram o XXVIII curso normal para formação inicial de magistrados, judiciais e do

Ministério Público, para os tribunais judiciais. Este curso de formação teórico-prática, iniciado em

15 de Setembro de 2009, é o segundo do seu género a realizar-se ao abrigo da Lei n.º 2/2008, de 14

de Janeiro, que regula o ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza,

estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários.

O Centro de Estudos Judiciários realiza, desde há alguns anos, estudos deste tipo, com estes

grandes objectivos. Relativamente aos cursos de formação inicial de magistrados para os tribunais

judiciais, realizados ao abrigo da Lei nº 16/98, de 8 de Abril (que a citada Lei n.º 2/2008 veio

revogar), foi realizada uma série de estudos, iniciada com o estudo de caracterização dos auditores

de justiça que integraram o XXIII Curso normal, tornado público em 20071.

Pretende-se, com este tipo de estudos, contribuir para um melhor conhecimento sobre os

novos magistrados portugueses, desenhando um retrato essencialmente sociológico numa fase em

que são ainda aspirantes ao ingresso nas respectivas carreiras. Tornar-se-á, assim, mais nítida a

imagem tipo do futuro magistrado português, tanto da judicatura, como do Ministério Público.

1 DUARTE FONSECA, António Carlos (dir.) e, SILVA, Fernando Sousa, AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXIII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS (2004-2006) – CARACTERIZAÇÃO SOCIOGRÁFICA, Gabinete de Estudos Jurídico-Sociais do Centro de Estudos Judiciários, Lisboa, 2007.

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2. Objectivos, fontes, metodologia e estrutura

2.1. Objectivos

A primeira parte do presente estudo visa caracterizar a totalidade dos destinatários (100

auditores de justiça) do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais, iniciado

em 15 de Setembro de 2009, no quadro dos limites impostos pelos tipos de fontes utilizadas e adiante

mencionadas. Os dados fornecidos por estas foram seleccionados, sistematizados e são apresentados

segundo três grandes vectores, segundo a magistratura de opção:

� Atributos pessoais e sociais, nomeadamente, o sexo, a idade, a naturalidade, a residência,

o estado civil e a actividade profissional exercida no momento do ingresso no curso de

formação teórico prática;

� Percurso académico, no qual se inclui o estabelecimento de ensino superior conferente do

grau de licenciatura e a respectiva natureza (pública ou particular), o ano de conclusão da

licenciatura e a classificação obtida;

� Ingresso no curso de formação teórico-prática, nomeadamente, a via de

candidatura/admissão e a classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de

formação teórico prática.

As variáveis género, natureza da universidade conferente do grau de licenciatura (particular

versus pública), via de candidatura/ingresso e magistratura de opção foram definidas como

independentes, devido à sua pertinência e utilidade, tanto presente, como futura.

2.2. O XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados – Fontes dos indicadores das fases mais relevantes do procedimento concursal

Pelo Aviso nº 27123/2008, no Diário da República, 2ª série, nº 221, de 13 de Novembro de

2008, foi aberto concurso de ingresso em curso de formação inicial teórico-prática de magistrados

para os tribunais judiciais. Das 100 vagas acima mencionadas, 50 foram destinadas para a magistratura

judicial e 50 foram-no para a magistratura do Ministério Público. Saliente-se ainda que 3 vagas foram

reservadas para candidatos de anteriores concursos a quem foi autorizado o adiamento da frequência

do curso, sendo duas na magistratura judicial.

A lista definitiva dos candidatos admitidos e não admitidos ao concurso foi publicitada em 9

de Janeiro de 2009.

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A lista homologada e ratificada de graduação dos candidatos aprovados, por via de admissão,

foi publicitada em 17 de Julho de 2009 (Aviso nº 11685/2009, publicado no Diário da República, 2ª

Série, nº 126, de 2 de Julho de 2009).

2.3. Fontes, metodologias utilizadas e validação dos dados

Os dados que suportaram a investigação para esta parte deste estudo foram recolhidos nos

processos administrativos individuais dos auditores de justiça, sobretudo a partir de elementos

fornecidos no âmbito do processo individual de candidatura para ingresso no curso de formação

teórico-prática. Este método impõe muitos limites ao tipo de dados passíveis de recolha. Todavia, em

contrapartida, proporciona dados com grande fiabilidade e qualidade, não sendo detectadas lacunas

ou falhas.

Estes dados foram depois convertidos para formato Excel. Depois de validados e tratados de

acordo com os critérios definidos para o presente estudo, apuraram-se, relativamente a cada um dos

auditores de justiça, o sexo, a idade (calculada à data da publicação do aviso de abertura do concurso

de ingresso no CEJ), a universidade que conferiu o grau de licenciatura, o tempo decorrido após a

conclusão desta e a classificação final obtida, a naturalidade e a residência (ambas tratadas sob

diversas perspectivas) a actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso no

curso de formação teórico-prática, a via de candidatura e, ainda, a magistratura de opção.

Quanto ao percurso no procedimento concursal de ingresso no curso de formação teórico-

prática, os dados foram recolhidos na aplicação informática (base de dados) que suporta o respectivo

concurso. Deste modo, ficou garantida igualmente a alta fiabilidade e qualidade dos dados, tirando o

maior proveito possível da riqueza e variedade que a fonte proporciona.

2.4. Estrutura

A estrutura do presente estudo inicia-se com a apresentação das variáveis consideradas

principais, com as quais foram cruzados os demais dados coligidos, nomeadamente: a idade (calculada

à data da publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no CEJ: 13 de Novembro de 2008),

o sexo, a natureza (pública ou particular) da universidade conferente do grau de licenciatura, a via de

candidatura e a magistratura de opção.

Os cruzamentos destas variáveis com os demais dados disponíveis constituem as partes

seguintes, nomeadamente a caracterização dos auditores de justiça do curso em análise segundo:

▪ O estado civil;

▪ A naturalidade e a residência (ambas segundo a óptica, não apenas da divisão

administrativa do país por distritos, mas também de acordo a classificação estabelecida

pelas NUT II e III e ainda com recurso, no caso da residência, à Tipologia de Áreas

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Urbanas, conforme ficou estabelecida na 158ª Deliberação do Conselho Superior de

Estatística);

▪ A nota de licenciatura;

▪ O número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura (calculados à data da

publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no curso de formação teórico-

-prática);

▪ A actividade exercida antes do ingresso no curso de formação teórico-prática e

▪ A classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de formação teórico-prática.

Procurou-se ainda, sempre que possível e considerado pertinente, apresentar uma perspectiva

diacrónica, a fim de intuir possíveis tendências de médio prazo.

No final traça-se um retrato-robot do auditor de justiça do XXVIII Curso Normal de Formação

de Magistrados para os tribunais judiciais.

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3. Auditores de justiça, por magistratura e via de ingresso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

Geral Universidades

particulares Universidades

públicas

Auditores de Justiça Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Magistratura Judicial 50 33 17 11 7 4 39 26 13

Magistratura do Ministério Público 50 34 16 14 8 6 36 26 10 Geral

Total 100 67 33 25 15 10 75 52 23

Magistratura Judicial 37 27 10 4 4 -- 33 23 10

Magistratura do Ministério Público 36 23 13 6 3 3 30 20 10 Via das

Habilitações académicas

Total 73 50 23 10 7 3 63 43 20

Magistratura Judicial 13 6 7 7 3 4 6 3 3

Magistratura do Ministério Público 14 11 3 8 5 3 6 6 -- Via da

Experiência Profissional

Total 27 17 10 15 8 7 12 9 3

Auditores de justiça, por magistratura e por via de ingresso

73,0%

74,0%

72,0%

27,0%

26,0%

28,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

MJ

MP

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por magistratura e por sexo

67,0%

66,0%

68,0%

33,0%

34,0%

32,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

MJ

MP

Feminino Masculino

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 17

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

78,0%

72,0%

75,0%

22,0%

25,0%

28,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

MJ

MP

Total

Universidades Particulares Universidades Públicas

Auditores de justiça, por sexo e segundo a magistratura

49,3%

51,5%

50,0%

50,7%

48,5%

50,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por sexo e segundo a via de candidatura

73,0%

69,7%

74,6%

27,0%

30,3%

25,4%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Masculino

Feminino

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 18

Auditores de justiça, por sexo e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

22,4%

30,3%

25,0%

77,6%

69,7%

75,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

Universidades Particulares Universidades Públicas

Auditores de justiça, por via de ingresso e por magistratura

50,7%

48,1%

50,0%

49,3%

51,9%

50,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por via de ingresso e por sexo

31,5%

37,0%

33,0%

68,5%

63,0%

67,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

Masculino Feminino

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 19

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

13,7%

55,6%

25,0%

86,3%

44,4%

75,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

U. Particulares U. Públicas

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por magistratura

44,0%

52,0%

50,0%

56,0%

48,0%

50,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

MJ MP

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por sexo

60,0%

69,3%

67,0%

40,0%

30,7%

33,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

Feminino Masculino

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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 20

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por via de ingresso

40,0%

84,0%

73,0%

60,0%

16,0%

27,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Praticamente ¾ dos auditores de justiça ingressaram no XXVIII Curso pela via das

habilitações académicas, tanto ao nível geral como em cada uma das magistraturas.

Quanto ao sexo, cerca de 2/3 dos auditores de justiça deste Curso são do sexo feminino,

percentagem que igualmente se mantém na desagregação feita por magistratura.

Relativamente à natureza da universidade de licenciatura verifica-se uma clara

superioridade de auditores licenciados por universidades públicas, mais exactamente 75% do total,

valor que com ligeiras variações se encontra também nos agregados de magistratura.

Dentro dos dois agregados de sexo verifica-se em ambos uma divisão igualitária por ambas

as magistraturas, com percentagens sempre muito próximas dos 50%. Todavia, no cotejo dos valores

entre os dois agregados de sexo, constata-se que no sexo feminino são ligeiramente superiores as

percentagens da via das habilitações académicas e das licenciadas por universidades públicas.

A análise por agregados de via de ingresso mostra, novamente, uma divisão praticamente

igualitária entre ambas as magistraturas. Por outro lado, o agregado da via da experiência

profissional apresenta uma percentagem ligeiramente superior de elementos do sexo masculino.

Contudo há uma grande diferença quando a análise dos agregados de via de ingresso é feita em

função do critério relativo à natureza da universidade de licenciatura – enquanto na via da

experiência profissional os licenciados por universidades particulares representam pouco mais de

50% dos auditores, no agregado da via das habilitações académicas, esse valor não chega aos 14%,

sendo aqui esmagadora a maioria de licenciados por universidades públicas.

Aliás, a utilização como principal do critério da natureza da universidade de licenciatura

confirma estes resultados – entre os licenciados por universidades públicas a percentagem de

auditores de justiça que ingressaram no XXVII Curso pela via das habilitações académicas é mais do

dobro da apurada no agregados dos licenciados por universidades particulares.

Continuando a dissecação dos resultados em função da natureza da universidade de

licenciatura, nota-se que são ligeiras as variações percentuais entre os agregados de magistratura e

de sexo.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 21

4. Auditores de justiça, por magistratura e por idade, segundo a via de ingresso e o sexo

4.1. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário2, segundo a via de ingresso e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional Magis- tratura Escalão etário Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

18 a 24 anos 13 10 3 13 10 3 -- -- --

25 a 29 anos 55 35 20 51 33 18 4 2 2

30 a 34 anos 18 14 4 7 6 1 11 8 3

35 a 39 anos 7 3 4 -- -- -- 7 3 4

40 a 44 anos 6 5 1 1 1 -- 5 4 1

45 a 49 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Tota

l

Total 100 67 33 73 50 23 27 17 10

18 a 24 anos 9 7 2 9 7 2 -- -- --

25 a 29 anos 26 17 9 24 16 8 2 1 1

30 a 34 anos 9 6 3 3 3 -- 6 3 3

35 a 39 anos 4 1 3 -- -- -- 4 1 3

40 a 44 anos 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

45 a 49 anos -- -- -- -- -- -- -- -- --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 37 27 10 13 6 7

18 a 24 anos 4 3 1 4 3 1 -- -- --

25 a 29 anos 29 18 11 27 17 10 2 1 1

30 a 34 anos 9 8 1 4 3 1 5 5 --

35 a 39 anos 3 2 1 -- -- -- 3 2 1

40 a 44 anos 4 3 1 -- -- -- 4 3 1

45 a 49 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 36 23 13 14 11 3

Auditores de justiça, por magistratura, segundo o escalão etário

13,0%

18,0%

8,0%

55,0%

52,0%

58,0%

18,0%

18,0%

18,0%

7,0%

8,0%

6,0%

4,0%

6,0%

8,0% 2,0%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

MJ

MP

18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos

2 Calculada com referência à data de abertura do concurso de ingresso no XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais – 13 de Novembro de 2008.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 22

Auditores de justiça, por sexo, segundo o escalão etário

13,0%

14,9%

55,0%

52,2%

60,6%

18,0%

20,9%

12,1%

7,0%

4,5%

12,1%9,1%

7,5%

6,0%

3,0%

3,0%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Feminino

Masculino

18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o escalão etário

17,8%

55,0%

69,9%

14,8%

18,0%

9,6%

40,7%

7,0%

25,9% 18,5%

13,0%

1,4%

6,0%

1,4%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos

Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a magistratura

69,2%

47,3%

50,0%

57,1%

33,3%

50,0%

30,8%

52,7%

50,0%

42,9%

66,7%

100,0%

50,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

18 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

Total

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 23

Auditores de justiça, por escalão etário, segundo o sexo

76,9%

63,6%

77,8%

42,9%

83,3%

67,0%

36,4%

22,2%

57,1%

16,7%

100,0%

33,0%

23,1%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

18 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

Total

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a via de ingresso

100,0%

92,7%

38,9%

16,7%

73,0%

7,3%

61,1%

100,0%

83,3%

27,0%

100,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

18 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

Total

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça – Pirâmide etária

40 30 20 10 0 10 20 30

18-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

em percentagem

Feminino Masculino

Escalão etário

Pouco mais de metade dos auditores de justiça tinham, à data da publicação do Aviso de

abertura do concurso de ingresso no XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais

Judiciais, entre 25 e 29 anos de idade, observação que se confirma nos agregados de magistratura e

de sexo.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 24

Porém, analisando os agregados de via de ingresso, observa-se um enorme contraste pois no

agregado da via das habilitações académicas esse predomínio alarga-se até quase aos 70%,

contrabalançando os apenas 14,8% apurados na via da experiência profissional. Aliás, neste

agregado o escalão etário dos 25 aos 29 anos é, dos representados, o que apresenta menor peso

percentual.

Verifica-se ainda alguma tendência para o aumento do peso percentual da magistratura do

Ministério Público com o avançar dos escalões etários. Tal tendência não encontra paralelo dos

agregados de sexo e de via de ingresso. Por exemplo, relativamente ao sexo, o lado feminino

afirma-se mais notoriamente como maioritário nos escalões dos 18 a 24 anos, dos 30 a 34 anos e dos

40 a 44 anos; o sexo masculino apenas no escalão dos 35 a 39 anos consegue superar os 50% e tem,

ainda, o único auditor com idade superior a 44 anos. Já nos agregados de via de ingresso, a via das

habilitações académicas detém uma maioria esmagadora nos escalões etários inferiores a 30 anos e

a via da experiência profissional nos escalões etários superiores (a única excepção a este facto é o

único auditor com idade superior a 44 anos).

4.2. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e o sexo

Geral Universidades

Particulares Universidades

Públicas Magis- tratura Escalão etário Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

18 a 24 anos 13 10 3 1 1 -- 12 9 3

25 a 29 anos 55 35 20 9 5 4 46 30 16

30 a 34 anos 18 14 4 7 6 1 11 8 3

35 a 39 anos 7 3 4 5 1 4 2 2 --

40 a 44 anos 6 5 1 3 2 1 3 3 --

45 a 49 anos 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Tota

l

Total 100 67 33 25 15 10 75 52

18 a 24 anos 9 7 2 1 1 -- 8 6 2

25 a 29 anos 26 17 9 2 2 -- 24 15 9

30 a 34 anos 9 6 3 4 3 1 5 3 2

35 a 39 anos 4 1 3 3 -- 3 1 1 --

40 a 44 anos 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

45 a 49 anos -- -- -- 0 -- -- -- -- --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 11 7 4 39 26 13

18 a 24 anos 4 3 1 -- -- -- 4 3 1

25 a 29 anos 29 18 11 7 3 4 22 15 7

30 a 34 anos 9 8 1 3 3 -- 6 5 1

35 a 39 anos 3 2 1 2 1 1 1 1 --

40 a 44 anos 4 3 1 2 1 1 2 2 --

45 a 49 anos 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 14 8 6 36 26 10

Page 25: QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS - CEJ … SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados para

Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 25

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o escalão etário

55,0%

36,0%

61,3%

18,0%

28,0%

14,7%

7,0%

4,0%

16,0%

13,0%

2,7%

20,0%

4,0%

6,0%

12,0%

1,3%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Universidades Particulares

Universidades Públicas

18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos

Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

16,4%

38,9%

71,4%

50,0%

25,0%

83,6%

61,1%

28,6%

50,0%

75,0%

7,7%

100,0%

92,3%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

18 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

Total

Universidades Particulares Universidades Públicas

4.3. Indicadores estatísticos relativos à idade – Média de idades

Geral Universidades

particulares Universidades

públicas

Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Total 28,9 28,6 29,3 31,7 31,1 32,7 27,9 27,9 27,9

Magistratura Judicial 28,2 27,8 28,8 32,1 30,3 35,3 27,1 27,2 26,8 Geral

Magistratura do Ministério Público 29,6 29,4 29,9 31,4 31,8 31,0 28,9 28,7 29,3

Total 26,8 26,6 27,3 28,2 28,7 27,0 26,6 26,3 27,4

Magistratura Judicial 26,3 26,6 25,5 30,5 30,5 -- 25,8 25,9 25,5 Via das

Habilitações académicas

Magistratura do Ministério Público 27,4 26,7 28,8 26,7 26,3 27,0 27,6 26,8 29,3

Total 34,3 34,6 33,9 34,1 33,1 35,1 34,7 35,9 31,0

Magistratura Judicial 33,5 33,7 33,4 33,0 30,0 35,3 34,2 37,3 31,0 Via da

Experiência Profissional

Magistratura do Ministério Público 35,1 35,1 35,0 35,0 35,0 35,0 35,2 35,2 --

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 26

A média etária da população estudada aproxima-se dos 30 anos, com diferenças pouco

sensíveis entre magistraturas.

Porém, a diferença entre os agregados de sexo mostram que a população masculina é,

geralmente, algo mais velha que a população feminina.

A maior divergência encontra-se nos agregados de via de ingresso, onde é notória uma maior

média de idade na via da experiência profissional onde, nos diversos agregados, esse valor nunca

desce abaixo dos 30 anos.

Ao invés, na via das habilitações académicas esse valor só é ultrapassado (e, mesmo assim,

apenas ligeiramente) entre os licenciados por universidades particulares da magistratura judicial.

É curioso que quando se cruza a natureza da universidade de licenciatura com a via de

ingresso constata-se que na via da experiência profissional há uma tendência para os agregados dos

licenciados por universidades públicas apresentarem valores mais elevados.

Contudo, verifica-se que na via das habilitações académicas este facto não se verifica

sempre, havendo um maior equilíbrio entre os agregados de ambas as vias.

4.4. Evolução dos indicadores relativos aos auditores de justiça, por sexo (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça, por sexo – Evolução (XXVI-XXVIII Cursos)

67

2833

7277

23

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Nº d

e au

dito

res

Feminino Masculino

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 27

Auditores de justiça, por sexo – Evolução (XXVI-XXVIII Cursos, em %)

72,0%77,0%

67,0%

28,0%23,0%

33,0%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Feminino Masculino

Os últimos três cursos de formação de magistrados apresentam sempre uma larga maioria de

auditores de justiça do sexo feminino, apesar dos XXVIII Curso apresentar um maior equilíbrio entre

ambos os sexos.

4.5. Evolução dos indicadores relativos ao escalão etário dos auditores de justiça (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça – Evolução do peso relativo de cada escalão etário (XXVI-XXVIII Cursos)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

18 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 28

Auditores de justiça – Evolução da média de idades (XXVI-XXVIII Cursos)

25,0

26,0

27,0

28,0

29,0

30,0

31,0

32,0

33,0

34,0

35,0

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Média geral Média do género feminino Média do género masculinoMédia da via das habilitações académicas Média da via da experiência profissional Média da Magistratura JudicialMédia da Magistratura do Ministério Público

A análise do peso relativo de cada escalão etário nos últimos três cursos de formação inicial

de magistrados para os tribunais judiciais, revela-nos uma tendência para a estabilização do peso

percentual do escalão etário dos 25-29 anos um pouco acima dos 50%.

Os escalões etários dos 30-34 anos, 35-39 anos e 45-49 anos apresentam uma ligeira descida

dos respectivos pesos percentuais relativamente ao XXVII Curso, mantendo-se ainda assim com

percentagens superiores às apuradas no XXVI Curso.

Com uma tendência constante de subida, das respectivas fatias percentuais nos últimos três

cursos de formação de magistrados para os tribunais judiciais estão os escalões etários dos 18-24

anos e 40-44 anos.

NO tocante à média de idades, encontra-se no XXVII Curso uma descida dos valores ao nível

geral e de todos os agregados analisados, sendo particularmente notória a descida do valor apurado

no agregado masculino que desce cerca de 3 anos (de pouco acima dos 32 anos para uma idade

média ligeiramente superior a 29 anos.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 29

5. Auditores de justiça, por percurso académico 5.1. Auditores do XXVIII Curso Normal, por magistratura e por via de ingresso,

segundo a universidade conferente do grau de licenciatura e a natureza desta e segundo o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional Magis- tratura

Natureza da Universidade Universidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

U. Autónoma de Lisboa 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1 U. Católica 12 7 5 7 4 3 5 3 2

U. Internacional 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 U. Lusíada 6 5 1 2 2 -- 4 3 1

U. Moderna 2 1 1 -- -- -- 2 1 1

Universidades particulares

U. Portucalense 2 1 1 -- -- -- 2 1 1 Subtotal (Universidades Particulares)… 25 15 10 10 7 3 15 8 7

U. de Coimbra 20 15 5 16 11 5 4 4 -- U. de Lisboa 32 19 13 26 15 11 6 4 2 U. do Minho 7 6 1 6 6 -- 1 -- 1

U. Nova de Lisboa 4 2 2 3 1 2 1 1 --

Universidades públicas

U. do Porto 12 10 2 12 10 2 -- -- --

Tota

l

Subtotal (Universidades Públicas)… 75 52 23 63 43 20 12 9 3 Total… 100 67 33 73 50 23 27 17 10

U. Autónoma de Lisboa 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1 U. Católica 4 4 -- 2 2 -- 2 2 --

U. Internacional 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 U. Lusíada 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

U. Moderna 2 1 1 -- -- -- 2 1 1

Universidades particulares

U. Portucalense 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Subtotal (MJ – Univs. Particulares)… 11 7 4 4 4 -- 7 3 4

U. de Coimbra 11 8 3 10 7 3 1 1 -- U. de Lisboa 17 10 7 13 8 5 4 2 2 U. do Minho 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1

Universidades públicas

U. do Porto 9 7 2 9 7 2 -- -- --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Subtotal (MJ – Univers. Públicas)… 39 26 13 33 23 10 6 3 3 Subtotal (Magistratura Judicial)… 50 33 17 37 27 10 13 6 7

U. Católica 8 3 5 5 2 3 3 1 2 U. Lusíada 5 4 1 1 1 -- 4 3 1

Universidades particulares

U. Portucalense 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Subtotal (MP – Univs. Particulares)… 14 8 6 6 3 3 8 5 3

U. de Coimbra 9 7 2 6 4 2 3 3 -- U. de Lisboa 15 9 6 13 7 6 2 2 -- U. do Minho 5 5 -- 5 5 -- -- -- --

U. Nova de Lisboa 4 2 2 3 1 2 1 1 --

Universidades públicas

U. do Porto 3 3 -- 3 3 -- -- -- -- Mag

istr

atur

a do

Min

isté

rio

Públ

ico

Subtotal (MP – Univs. Públicas)… 36 26 10 30 20 10 6 6 -- Subtotal (Magistratura do Ministério Público)… 50 34 16 36 23 13 14 11 3

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 30

Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a magistratura

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

U. Autónomade Lisboa

U. Católica U.Internacional

U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense

U. deCoimbra

U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa

U. do Porto

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a via de ingresso

0

5

10

15

20

25

30

U. Autónomade Lisboa

U. Católica U.Internacional

U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense

U. deCoimbra

U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa

U. do Porto

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o sexo

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

U. Autónomade Lisboa

U. Católica U.Internacional

U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense

U. deCoimbra

U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa

U. do Porto

Feminino Masculino

U. Públicas U. Particulares

U. Públicas U. Particulares

U. Públicas U. Particulares

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 31

Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura (%)

U. Católica12,0%

U. de Coimbra20,0%

U. de Lisboa32,0%

U. do Porto12,0%

U. Autónoma de Lisboa2,0%

U. Internacional1,0%

U. Lusíada6,0%

U. do Minho7,0%

U. Nova de Lisboa4,0%

U. Moderna2,0%

U. Portucalense2,0%

É notória a maioria de auditores de justiça deste XXVIII curso licenciados por universidades

públicas. De entre estas, destacam-se as universidades de Coimbra e Lisboa que, juntas, agrupam,

mais de metade da população estudada.

Conjuntamente com as já referidas, apenas universidades do Porto e Católica (cada uma

com 12%) ultrapassam o peso percentual 7%. Refira-se ainda que a Universidade Católica agrupa

quase metade dos auditores de justiça licenciados por universidades particulares e que no universo

dos licenciados por universidades públicas as universidades de Coimbra e Lisboa representam quase

70% dos auditores de justiça.

A análise por magistratura mostra que na magistratura judicial a percentagem de

licenciados por universidades públicas é apenas ligeiramente superior ao resultado encontrado na

magistratura do Ministério Público: enquanto na magistratura judicial esse valor é de 78%, no

Ministério Público, é de 72%.

Por outro lado, entre os licenciados por universidades particulares há uma ligeira maioria de

auditores candidatos à magistratura do Ministério Público enquanto entre os licenciados por

universidades públicos há uma ligeira preponderância de candidatos à magistratura judicial.

Verificando os resultados em função do sexo, constata-se que os licenciados alcançam uma

representação ligeiramente superior no sexo masculino com 30,3% (no sexo feminino esse valor não

vai além dos 22,4%). Ao invés, os licenciados por universidades públicas têm uma maior expressão

no sexo feminino (com 77,6%) do que no sexo masculino (com 69,7%).

A inversão desta análise mostra, naturalmente, que entre os licenciados por universidades

particulares a percentagem de auditores do sexo masculino é ligeiramente maior (40%) do que entre

os licenciados por universidades públicas (30,7%). Os resultados apurados em função do sexo

feminino mostram, naturalmente, resultados inversos: maior peso percentual entre os licenciados

por universidades públicas (69,3%) do que entre os licenciados por universidades particulares (60%).

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 32

5.2. Auditores de justiça, por grau académico superior à licenciatura

Sexo Magistratura

Grau académico

Via de candidatura

Natureza da universidade Universidade Total Feminino Masculino

Mestrado -- U. Pública -- -- -- -- Total

Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --

Mestrado -- U. Pública -- -- -- Magistratura

Judicial Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --

Mestrado -- U. Pública -- -- -- -- Magistratura do Ministério

Público Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --

Nenhum dos auditores de justiça do XXVIII Curso afirmou deter grau académico superior à

licenciatura.

Contudo, recorde-se que estes dados são recolhidos a partir do processo de candidatura.

Contudo, alguns dos inquiridos indicam, no inquérito sociográfico que suporta a segunda parte deste

relatório deter outros graus académicos, o que não se pode confirmar pelo processo de candidatura.

5.3. Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça licenciados por universidades particulares – evolução (XXVI-XXVIII Cursos)

16

3

12 12

2 11

5

2

4

11

7

2 22

6

10

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

U. Autónoma de

Lisboa

U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 33

Auditores de justiça licenciados por universidades públicas – evolução (XXVI-XXVIII Cursos)

29

8

33

2020

32

27

9

2

15

2

7

4

12

0

5

10

15

20

25

30

35

U. de Coimbra U. Lisboa U. Minho U. Nova de Lisboa U. Porto

de a

udito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

A evolução do número de auditores licenciados por universidades particulares mostra uma

clara prevalência da Universidade Católica sobre as restantes nos últimos três cursos. Nas restantes

universidades particulares, verifica-se que a Universidade Autónoma apresenta uma tendência de

diminuição da sua representação; as universidades Moderna e Portucalense estão estabilizadas em 1

a 2 auditores; a Universidade Lusíada mostra uma representação também estável à volta dos 6/7

auditores nos dois últimos cursos; a Universidade Internacional vê a sua representação diminuir para

os valores que tinha no XXVI Curso (um auditor).

Quanto às universidades públicas, continua manifesta a constância do predomínio das

representações das universidades de Coimbra e de Lisboa sobre as restantes. Todavia, no XXVII

Curso verifica-se um aumento substancial do número de auditores de justiça licenciados em Lisboa

e, em contrapartida, uma praticamente equivalente redução dos licenciados pela Universidade de

Coimbra.

Os licenciados pela Universidade do Porto atingem números de relevo – mas distantes das

suas congéneres de Lisboa e Porto – nos três últimos cursos apesar da redução da sua representação

para 12 auditores. A Universidade do Minho, por seu turno, mais que triplica a sua representação

(de 2 para 7 auditores) e a Universidade Nova de Lisboa duplica o seu número de auditores (de 2

para 4).

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 34

5.4. Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a natureza desta (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura – evolução em termos

absolutos (XXVI-XXVIII Cursos)

27 25

73 75

28

72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Nº d

e au

dito

res

U. Particulares U. Públicas

Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura – evolução em termos relativos (XXVI-XXVIII Cursos)

27,0% 25,0%

28,0%

73,0%72,0%

75,0%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

U. Particulares U. Públicas

A análise dos gráficos que antecedem aponta para uma estabilização, nos últimos três

cursos de formação de magistrados, dos números absolutos e relativos dos agregados respeitantes à

natureza da universidade em que os auditores de justiça se licenciaram.

Verifica-se ainda que os licenciados por universidades públicas têm constituído sempre a

clara maioria, com valores sempre acima de 70% do total de cada curso.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 35

6. Auditores de justiça, por estado civil

6.1. Auditores de justiça, por magistratura e por via de candidatura, segundo o estado civil e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional

Magistratura Estado civil Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Casado/a 20 16 4 13 11 2 7 5 2

Divorciado/a 2 1 1 -- -- -- 2 1 1

Solteiro/a 78 50 28 60 39 21 18 11 7

Viúvo/a 0 -- -- -- -- -- -- -- --

Geral

Total 100 67 33 73 50 23 27 17 10

Casado/a 13 10 3 9 8 1 4 2 2

Divorciado/a 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Solteiro/a 36 23 13 28 19 9 8 4 4

Viúvo/a 0 -- -- -- -- -- -- -- --

Magistratura Judicial

Total 50 33 17 37 27 10 13 6 7

Casado/a 7 6 1 4 3 1 3 3 --

Divorciado/a 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Solteiro/a 42 27 15 32 20 12 10 7 3

Viúvo/a 0 -- -- -- -- -- -- -- --

Magistratura do

Ministério Público

Total 50 34 16 36 23 13 14 11 3

Auditores de justiça, por magistratura, segundo o estado civil (em %)

20,0%

26,0%

14,0%

2,0%

2,0%

2,0%

78,0%

72,0%

84,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

MJ

MP

Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 36

Auditores de justiça, por sexo, segundo o estado civil (em %)

20,0%

23,9%

2,0%

3,0%

78,0%

74,6%

84,8%12,1%

1,5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Feminino

Masculino

Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a

Auditores de justiça, por via de candidatura, segundo o estado civil (em %)

20,0%

17,8%

25,9%

2,0%

7,4%

78,0%

82,2%

66,7%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a

Mais de três quartos da população em estudo é solteira. Este valor ainda sobe acima dos 80%

nos agregados da magistratura do Ministério Público, do sexo masculino e da via das habilitações

académicas. O agregado onde a percentagem de solteiros tem o seu valor mais baixo é no agregado

da via da experiência profissional onde, ainda assim, chega perto do 70%. Decorrente destes

resultados, apuram-se valores inversos para os auditores de justiça casados, dado que a

percentagem de divorciados é de apenas 2%, inexistindo auditores de justiça viúvos.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 37

6.2. Evolução dos indicadores relativos ao estado civil (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça por estado civil – evolução em termos relativos (XXVI-XXVIII Cursos)

88,0%

76,0%

19,0% 20,0%11,0%

1,0%5,0%

2,0%

78,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Casado Divorciado Solteiro

Tem sido residual a percentagem de auditores de justiça divorciados nos últimos três cursos

de formação de magistrados.

Por outro lado, as percentagens de auditores de justiça solteiros e casados apresentam

tendência para estabilizar no XXVIII Curso os valores apurados no XXVII Curso, com variações pouco

significativas.

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 38

7. Auditores de justiça, por naturalidade 7.1. Auditores de justiça, por distrito/região autónoma/país de naturalidade, segundo

a magistratura e o sexo

Total Magistratura

Judicial Magistratura do

Ministério Público Distrito/Região Autónoma/País de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Aveiro 5 4 1 5 4 1 -- -- -- Beja 2 2 -- -- -- -- 2 2 --

Braga 9 8 1 4 3 1 5 5 -- Bragança 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1 Coimbra 6 2 4 3 1 2 3 1 2

Évora 2 1 1 -- -- -- 2 1 1 Guarda 3 3 -- 2 2 -- 1 1 --

Leiria 2 2 -- 1 1 -- 1 1 -- Lisboa 27 17 10 11 5 6 16 12 4

Porto 16 12 4 8 6 2 8 6 2 Santarém 2 2 -- 2 2 -- -- -- --

Setúbal 5 4 1 4 3 1 1 1 -- Viana do Castelo 4 3 1 2 2 -- 2 1 1

Viseu 6 2 4 3 1 2 3 1 2 R. A. Açores 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

R. A. Madeira 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Natu

ralid

ade

em te

rritó

rio n

acio

nal

Subtotal 94 65 29 48 32 16 46 33 13

Angola 4 1 3 1 -- 1 3 1 2

Brasil 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Zimbabué 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Natu

ralid

ade

fo

ra te

rrit.

nac.

Subtotal 6 2 4 2 1 1 4 1 3

Total 100 67 33 50 33 17 50 34 16

Auditores de justiça, por naturalidade (distrito/região autónoma/país) (em%)

Lisboa27%

Santarém2%Porto

16%

R. A. Açores1%

Viseu6%

Viana do Castelo4%Setúbal

5%

R. A. Madeira1%

Fora do territ. nacional6%

Aveiro5%Coimbra

6%Braga

9%Bragança

3%

Beja2%

Évora2%

Guarda3%

Leiria2%

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 39

Apenas os distritos onde se situam as duas grandes regiões metropolitanas do país – Lisboa e

Porto – tem representações superiores a 10%, em termos de naturalidade dos auditores de justiça.

Com a excepção de Braga – com 9% - nenhum outro distrito, região autónoma ou país

alcança percentagem superior a 6%.

7.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a região NUTS II3 de naturalidade, o sexo e a via de ingresso

Sexo Via de ingresso

Magis- tratura

Região NUTS II de naturalidade Total Feminino Masculino

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Alentejo 5 4 1 4 1 Algarve 0 -- -- -- -- Centro 21 12 9 16 5 Lisboa 32 21 11 22 10 Norte 34 27 7 27 7

R. A. Açores 1 1 -- 1 -- R. A. Madeira 1 -- 1 1 --

Fora do territ. nacional 6 2 4 2 4

Tota

l

Total 100 67 33 73 27 Alentejo 1 1 -- 1 -- Algarve 0 -- -- -- -- Centro 13 8 5 10 3 Lisboa 15 8 7 10 5 Norte 18 15 3 14 4

R. A. Açores 0 -- -- -- -- R. A. Madeira 1 -- 1 1 --

Fora do territ. nacional 2 1 1 1 1 Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Subtotal 50 33 17 37 13 Alentejo 4 3 1 3 1 Algarve 0 -- -- -- -- Centro 8 4 4 6 2 Lisboa 17 13 4 12 5 Norte 16 12 4 13 3

R. A. Açores 1 1 -- 1 -- R. A. Madeira 0 -- -- -- --

Fora do territ. nacional 4 1 3 1 3

Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 36 14

3 Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/2002, de 5 de Novembro e nº 68/2008, de 14 de Abril.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 40

Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo o sexo

4

0

12

21

27

1 021 0

911

7

0 14

0

5

10

15

20

25

30

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a magistratura

1 0

1315

18

0 1 24

0

8

17 16

1 0

4

0

5

10

15

20

25

30

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a via de ingresso

4

0

16

22

27

1 1 21 0

5

10

7

0 0

4

0

5

10

15

20

25

30

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 41

Auditores de justiça, por sexo, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)

21,0%

17,9%

27,3%

32,0%

31,3%

33,3%

34,0%

40,3%

21,2%

6,0%

12,1%

5,0%

6,0%

3,0%

1,5%

1,0%

3,0%

1,0%

3,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Feminino

Masculino

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)

8,0%

21,0%

26,0%

16,0%

32,0%

30,0%

34,0%

34,0%

36,0%

32,0%

6,0%

8,0%

5,0%

2,0%

2,0%

1,0%

2,0%

1,0%

4,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)

21,0%

21,9%

18,5%

32,0%

30,1%

37,0%

34,0%

37,0%

25,9%

6,0%

14,8%3,7%

5,5%

5,0%

1,0%

1,4%

1,0%

1,4%

2,7%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 42

Quase 90% dos auditores do XXVII Curso Normal são naturais de apenas três regiões – Centro,

Lisboa e Norte.

A análise pelos agregados feminino e masculino mostra que no universo feminino a

percentagem de naturais da região Norte e quase o dobro da apurada para o agregado masculino,

agregado este onde se encontram maiores percentagens de naturais da região Centro ou fora do

território nacional.

Encontram-se relações percentuais semelhantes nos agregados de via de ingresso.

Nos agregados de magistratura a diferença mais notória é nos naturais da região Centro

(maior percentagem na magistratura judicial), do Alentejo e de fora do território nacional

(percentagens visivelmente superiores na magistratura do Ministério Público).

7.3. Auditores de justiça, por unidade territorial NUTS III4 de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo

Total Magistratura

Judicial Magistratura do

Ministério Público Unidade territorial NUTS III de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Alentejo Central 2 1 1 -- -- -- 2 1 1 Alto Trás os Montes 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1

Ave 4 3 1 3 2 1 1 1 -- Baixo Alentejo 2 2 -- -- -- -- 2 2 --

Baixo Mondego 6 2 4 3 1 2 3 1 2 Baixo Vouga 4 3 1 4 3 1 -- -- --

Beira Interior Norte 3 3 -- 2 2 -- 1 1 -- Cávado 5 5 -- 1 1 -- 4 4 --

Dão-Lafões 5 1 4 2 -- 2 3 1 2 Entre Douro e Vouga 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Grande Lisboa 27 17 10 11 5 6 16 12 4 Grande Porto 16 12 4 8 6 2 8 6 2

Lezíria do Tejo 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Médio Tejo 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Minho-Lima 4 3 1 2 2 -- 2 1 1

Península de Setúbal 5 4 1 4 3 1 1 1 -- Pinhal Litoral 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

Tâmega 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- R. A. Açores 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

R. A. Madeira 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Fora territ. nacional 6 2 4 2 1 1 4 1 3

Total 100 67 33 50 33 17 50 34 16

4 Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/2002, de 5 de Novembro e nº 68/2008, de 14 de Abril.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 43

Auditores de justiça, por unidade territorial ( NUTS III) de naturalidade

Legenda: █ >12 auditores

█ 10 a 12 auditores

█ 7 a 9 auditores

█ 4 a 6 auditores

█ ≤3 auditores A visualização do mapa acima mostra-nos uma relativa dispersão territorial relativamente à

naturalidade dos auditores do XXVIII Curso Normal. São em número significativo as regiões sem

representação, e verifica-se que há são poucas as regiões que têm mais de 4 auditores daí naturais,

com especial destaque para as unidades territoriais do Grande Porto e da Grande Lisboa (que

agrupam mais de 40% da população em estudo.

7.4. Evolução dos indicadores relativos à naturalidade (XXVI a XXVIII Cursos)

Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade – evolução em termos absolutos (XXVI a XXVIII Cursos, em %)

31

21

30

37

26

3 3

16

22

45

2 1

85

21

32

1 1

6

34

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.

nacional

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 44

Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade – evolução em termos relativos das três regiões NUTS II de naturalidade dos auditores de justiça mais representadas (XXVI-XXVIII Cursos) (em %)

16,0%21,0% 21,0%

30,0%

22,0%

32,0%

45,0%

34,0%37,0%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Centro Lisboa Norte

Auditores de justiça por região NUTS III de naturalidade – evolução da distribuição geográfica (Portugal continental, XXVI a XXVIII Cursos)

XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal XXVIII Curso Normal

Legenda: █ >12 auditores █ 10 a 12 auditores █ 7 a 9 auditores █ 4 a 6 auditores █ ≤3 auditores

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 45

As regiões NUT II do Centro, Norte e Lisboa são, de forma constante e notória, as mais

representadas nos três últimos cursos de formação de magistrados. Os auditores de justiça nascidos

fora do território nacional mantêm também uma fatia não negligenciável.

Já a análise à evolução do peso percentual (no total da população de cada curso) aponta

para que no XXVIII Curso as percentagens de cada uma destas três regiões de naturalidade sejam

muito semelhantes às apuradas no XXVI Curso.

A visualização no mapa de Portugal mostra uma constante concentração de auditores

nascidos nas regiões Lisboa e Setúbal e nas regiões da faixa litoral a norte do Cabo Mondego. Aliás,

pode também dizer-se, adoptando outra perspectiva, que todas as regiões a norte do Rio Mondego

têm normalmente sempre representação nos últimos três cursos analisados, com as excepções das

regiões do Minho Lima (sem representação no XXVI Curso), da Serra da Estrela (representada apenas

no XXVII Curso) e do Douro (sem representação no XXVIII Curso).

As regiões a sul do Tejo têm representações residuais de pequena dimensão ou mesmo

nulas, com a excepção da região da Península de Setúbal.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 46

8. Auditores de justiça, por residência

8.1. Auditores de justiça, por distrito/região autónoma/país de residência, segundo a magistratura e o sexo

Total Magistratura

Judicial Magistratura do

Ministério Público Distrito/Região Autónoma Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Aveiro 4 3 1 4 3 1 -- -- -- Beja 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Braga 9 9 -- 4 4 -- 5 5 -- Coimbra 8 5 3 3 1 2 5 4 1

Faro 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Guarda 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

Leiria 3 2 1 1 1 -- 2 1 1 Lisboa 27 17 10 10 5 5 17 12 5

Portalegre 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Porto 23 15 8 13 9 4 10 6 4

Santarém 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Setúbal 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Viana do Castelo 10 4 6 6 3 3 4 1 3 Vila Real 5 3 2 4 3 1 1 -- 1

Viseu 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- R. A. Açores 3 1 2 1 -- 1 2 1 1

Total 100 67 33 50 33 17 50 34 16

Auditores de justiça, por residência (distrito/região autónoma) (em%)

Aveiro4,0%

Beja1,0%

Braga9,0% Coimbra

8,0%

Portalegre1,0%

Porto23,0%

Viana do Castelo5,0%

Viseu3,0%

Faro1,0%

Lisboa27,0%

Leiria3,0%

Guarda2,0%

Santarém1,0%

Setúbal10,0%

RA Açores1,0%

Vila Real1,0%

Exactamente metade dos auditores de justiça do XXVIII Curso Normal reside nos distritos de

Lisboa e do Porto. Se a estes somarmos os distritos de Coimbra, Braga e Setúbal apuramos mais de

três quartos da população deste Curso.

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8.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a região NUTS II de residência, o sexo e a via de ingresso

Sexo Via de ingresso

Magis- tratura

Região NUTS II de residência Total Feminino Masculino

Via das Habilitações Académicas

Via das Habilitações Académicas

Alentejo 3 3 -- 2 1 Algarve 1 1 -- 1 -- Centro 19 12 7 15 4 Lisboa 37 21 16 25 12 Norte 39 29 10 29 10

R. A. Açores 1 1 -- 1 --

Tota

l

Total 100 67 33 73 27 Alentejo 2 2 -- 2 -- Algarve 0 -- -- -- -- Centro 9 5 4 7 2 Lisboa 16 8 8 10 6 Norte 22 17 5 17 5

R. A. Açores 1 1 -- 1

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 37 13 Alentejo 1 1 -- -- 1 Algarve 1 1 -- 1 -- Centro 10 7 3 8 2 Lisboa 21 13 8 15 6 Norte 17 12 5 12 5

R. A. Açores 0 -- -- -- -- Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 36 14

Auditores do XXVIII Curso Normal, por residência (NUTS II), segundo o sexo

31

12

21

29

10 0

7

16

10

00

5

10

15

20

25

30

35

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

Feminino Masculino

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 48

Auditores de justiça, por residência (NUTS II), segundo a magistratura

20

9

16

22

11 1

10

21

17

00

5

10

15

20

25

30

35

40

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por residência (NUTS II), segundo a via de candidatura

2 1

15

25

29

11 0

4

1210

00

5

10

15

20

25

30

35

40

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por sexo, segundo a residência (NUTS II) (em %)

19,0%

17,9%

21,2%

37,0%

31,3%

48,5%

39,0%

43,3%

30,3%

3,0%

4,5%

1,0%

1,5%

1,5%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Feminino

Masculino

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 49

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a residência (NUTS II) (em %)

19,0%

18,0%

20,0%

37,0%

32,0%

42,0%

39,0%

44,0%

34,0%2,0%

3,0%

4,0%

2,0%

1,0%

2,0%

1,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a residência (NUTS II) (em %)

19,0%

20,5%

14,8%

37,0%

34,2%

44,4%

39,0%

39,7%

37,0%3,7%

2,7%

3,0%

1,4%

1,0%

1,0%

1,4%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Total

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores

A Região Autónoma da Madeira é única região NUTS II que não constitui região de residência

de qualquer dos auditores de justiça do XXVII Curso.

À semelhança do já verificado relativamente à naturalidade, as representações das regiões

Norte, Centro e Lisboa concentram a larguíssima maioria dos auditores de justiça deste curso.

Todavia, esta concentração é ainda maior no que diz respeito à residência, com percentagens que

nunca são inferiores a 90%, independentemente do agregado analisado. Numa análise ainda mais

restritiva, constata-se que as regiões Norte e de Lisboa nunca têm, no seu conjunto, percentagens

inferiores a 73,9% (no caso, no agregado da via das Habilitações Académicas).

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 50

8.3. Auditores de justiça, por unidade territorial NUTS III de residência, segundo a magistratura e o sexo

Total Magistratura

Judicial Magistratura do

Ministério Público Unidade territorial NUTS III de residência Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Algarve 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Alto Alentejo 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Alto Trás os Montes 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Ave 3 3 -- 2 2 -- 1 1 --

Baixo Alentejo 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Baixo Mondego 8 5 3 3 1 2 5 4 1

Baixo Vouga 3 2 1 3 2 1 -- -- -- Beira Interior Norte 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

Cávado 6 6 -- 2 2 -- 4 4 -- Dão-Lafões 3 1 2 1 -- 1 2 1 1

Entre Douro e Vouga 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Grande Lisboa 27 17 10 10 5 5 17 12 5 Grande Porto 23 15 8 13 9 4 10 6 4

Lezíria do Tejo 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Minho-Lima 5 3 2 4 3 1 1 -- 1

Oeste 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Península de Setúbal 10 4 6 6 3 3 4 1 3

Pinhal Litoral 2 1 1 -- -- -- 2 1 1 R. A. Açores 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Total 100 67 33 50 33 17 50 34 16

Auditores de justiça, por unidade territorial (NUTS III) de residência

Legenda: █ >12 auditores

█ 10 a 12 auditores

█ 7 a 9 auditores

█ 4 a 6 auditores

█ ≤3 auditores

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 51

As regiões NUTS III com maior número de auditores de justiça residentes situam-se no litoral

do território nacional, particularmente nas regiões da Grande Lisboa, Grande Porto, Baixo Mondego

(Coimbra), Cávado (Braga) e Minho-Lima.

A sul do rio Tejo, com excepção da Península de Setúbal, as representações das diversas

regiões são fracas ou mesmo inexistentes. O mesmo se pode dizer das regiões do interior do país.

Quanto às regiões autónomas, apenas a açoriana tem representação.

8.4. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o tipo de área de residência5 e segundo o sexo e a via de ingresso

Sexo Via de ingresso Magistratura Tipo de área urbana Total Feminino Masculino

Via das Habilitações Académicas

Via das Habilitações Académicas

Áreas predominantemente urbanas (APU) 88 57 31 64 24

Áreas medianamente urbanas (AMU) 10 9 1 7 3

Áreas predominantemente rurais (APR) 2 1 1 2 -- Tota

l

Total 100 67 33 73 27

Áreas predominantemente urbanas (APU) 43 27 16 30 13

Áreas medianamente urbanas (AMU) 6 5 1 6 --

Áreas predominantemente rurais (APR) 1 1 -- 1 --

Mag

istra

tura

Ju

dicia

l

Total 50 33 17 37 13

Áreas predominantemente urbanas (APU) 45 30 15 34 11

Áreas medianamente urbanas (AMU) 4 4 -- 1 3

Áreas predominantemente rurais (APR) 1 -- 1 1 --

Mag

istra

tura

do

Min

istér

io P

úblic

o

Total 50 34 16 36 14

5 Determinado de acordo com a Tipologia de Áreas Urbanas. Esta tipologia, “para fins estatísticos, é o resultado de um trabalho conjunto desenvolvido pelo INE e pela Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). A 158ª Deliberação do Conselho Superior de Estatística, publicada no Diário da República, IIª Série de 11 de Setembro de 1998, aprovou a referida tipologia bem como a aplicação da mesma às freguesias do Continente. A 185ª Deliberação do Conselho Superior de Estatística, publicada no Diário da República, II ª Série de 17 de Abril de 2000, aprovou a aplicação da mesma tipologia às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Esta tipologia classifica apenas as freguesias existentes à data do Recenseamento Geral da população de 1991 apresentando as freguesias criadas em data posterior uma classificação provisória. A tipologia de áreas urbanas consiste numa classificação das freguesias em três categorias: APU (área predominantemente urbana), AMU (área mediamente urbana) e em APR (área predominantemente rural).” – informação retirada da página web do Instituto Nacional de Estatística no URL: http://www.ine.pt/portal/page/portal/PORTAL_INE/contentInstitucionais?INST=6251013, disponível em 20 de Setembro de 2007.

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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 52

Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo a magistratura

43

61

45

41

0

10

20

30

40

50

60

70

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo o sexo

57

9

1

31

1 10

10

20

30

40

50

60

70

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo a via de ingresso

64

72

24

3 00

10

20

30

40

50

60

70

80

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 53

Auditores de justiça, por magistratura e segundo o tipo de área de residência (em %)

86,0%

90,0%

88,0%

8,0%

10,0%

12,0%

2,0%

2,0%

2,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Total

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

Auditores de justiça, por sexo, segundo o tipo de área de residência (em %)

85,1%

93,9%

88,0% 10,0%

3,0%

13,4% 1,5%

3,0%

2,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o tipo de área de residência (em %)

87,7%

88,9%

88,0% 10,0%

9,6%

11,1%

2,0%

2,7%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)

A larguíssima maioria dos auditores de justiça do XXVIII Curso residem em áreas

predominantemente urbanas, com percentagens nunca inferiores a 85%, independentemente do agregado.

Por seu lado, a percentagem de auditores residentes em áreas medianamente urbanas ronda os 8 a 13%,

excepto no agregado masculino onde esse valor fica pelos 3%. Os dois únicos auditores de justiça que

indicaram residir numa área predominantemente rural, dividem-se em termos de magistratura e de sexo,

tendo ambos ingressado no CEJ pela via das habilitações académicas.

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 54

8.5. Evolução dos indicadores relativos à residência dos auditores de justiça (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça por região NUTS II de residência – evolução em termos absolutos (XXVI-XXVIII Cursos)

20

4038

20

30

43

1 01 0 0133

37

19

39

13 10

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Auditores de justiça por região NUTS II de residência – evolução em termos relativos (XXVI-XXVIII Cursos)

20,0%

19,0%20,0%

40,0%

30,0%37,0%

39,0%

43,0%

38,0%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Centro Lisboa Norte

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 55

Auditores de justiça por região NUTS III de residência – evolução da distribuição geográfica (XXVI-XXVIII Cursos)

XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal XXVIII Curso Normal

Legenda: █ >12 auditores

█ 10 a 12 auditores

█ 7 a 9 auditores

█ 4 a 6 auditores

█ ≤3 auditores

Nos últimos três cursos de formação de magistrados, as regiões NUTS II do Centro, Norte e

Lisboa agrupam sempre uma larguíssima fatia de auditores nelas residentes, com um peso

percentual (relativamente ao total de cada curso) nunca inferior a 93%, que é o valor encontrado no

XXVII Curso.

Quanto à evolução do peso relativo de cada uma destas regiões no total da população,

verifica-se uma tendência que o XXVIII Curso apresenta relações percentuais muito semelhantes às

apuradas para o XXVI Curso, apesar de a região de Lisboa não ter voltado a suplantar a região Norte

Analisando pelo prisma das regiões NUTS III, constata-se que, nos últimos três cursos, houve

sempre predominância de auditores de justiça residentes no litoral Norte e Centro do país, com

especial destaque para as regiões do Baixo Mondego, Cávado, Grande Lisboa e Grande Porto que

conseguem, nos três cursos abrangidos, ultrapassar sempre a barreira dos três auditores residentes.

Em termos de grau de dispersão geográfica pelas NUT III, verifica-se que o XXVIII Curso (com

18 regiões representadas) está algures entre o XXVI Curso (o mais concentrado, com 17 regiões

representadas) e o XXVII Curso (com 20 regiões representadas).

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 56

9. Auditores de justiça, por nota de licenciatura

9.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura, a via de ingresso e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional Magis- tratura

Nota de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

10 – 11 valores 8 6 2 4 2 2 4 4 --

12 – 13 valores 44 26 18 26 18 8 18 8 10

14 – 15 valores 44 32 12 39 27 12 5 5 --

≥16 valores 4 3 1 4 3 1 -- -- --

Tota

l

Total 100 67 33 73 50 23 27 17 10

10 – 11 valores 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

12 – 13 valores 22 11 11 12 8 4 10 3 7

14 – 15 valores 23 17 6 21 15 6 2 2 --

≥16 valores 3 3 -- 3 3 -- -- -- -- Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 37 27 10 13 6 7

10 – 11 valores 6 4 2 3 1 2 3 3 --

12 – 13 valores 22 15 7 14 10 4 8 5 3

14 – 15 valores 21 15 6 18 12 6 3 3 --

≥16 valores 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 36 23 13 14 11 3

Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo a magistratura

22 23

6

22 21

2 31

0

5

10

15

20

25

30

35

40

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 57

Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo o sexo

6

26

32

18

32 1

12

0

5

10

15

20

25

30

35

40

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo a via de candidatura

26

18

0

39

44 4 50

5

10

15

20

25

30

35

40

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura (em %)

12,0%

8,0%

44,0%

44,0%

44,0%

46,0%

42,0%

44,0%

6,0%4,0%

4,0%

2,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 58

Auditores de justiça, por sexo, segundo a nota de licenciatura (em %)

9,0%

6,1%

8,0%

38,8%

54,5%

44,0%

47,8%

36,4%

44,0%

4,5%

4,0%

3,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a nota de licenciatura (em %)

14,8%

8,0%

35,6%

66,7%

44,0%

53,4%

18,5%

44,0%

5,5%

4,0%

5,5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Em termos gerais, vê-se que a larguíssima maioria dos auditores de justiça do XXVIII Curso

(quase 90%) teve nota de licenciatura entre os 12 e os 15 valores e que pouco mais de metade dos

auditores tiveram nota de licenciatura inferior a 14 valores.

Verifica-se, ainda, que o número de auditores de ambas as magistraturas é bastante

semelhante nas notas de licenciatura entre as 12 e os 15 valores. Abaixo deste limiar, encontram-se

mais auditores da magistratura do Ministério Público e acima mais da magistratura judicial. Em

termos percentuais, pode-se dizer que há algum paralelismo entre as duas magistraturas na medida

em que se verificam fortes maiorias de auditores, acima de 85%, de auditores com notas entre os 12

e os 15 valores.

Por sexo, constata-se que no sexo feminino a maior fatia é a das auditoras com nota de 14

ou 15 valores, que representam quase metade do agregado. No sexo masculino, a maioria dos

auditores teve nota de licenciatura de 12 ou 13 valores. De qualquer modo, em ambos os sexos, as

percentagens apuradas fora do intervalo dos 12 aos 15 valores são sempre residuais, nunca

ultrapassando os 9%.

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 59

Olhando para a via de ingresso, reconhece-se que há diferenças, nomeadamente o facto de

a maior fatia de auditores que ingressaram pela via das habilitações académicas ter nota de 14/15

valores, enquanto na via da experiência profissional o maior número de auditores encontra-se entre

os que tiveram nota de licenciatura de 12 ou 13 valores. Outra diferença notória é o facto de não

haver entre os que ingressaram pela via da experiência profissional quem tivesse tirado nota

superior a 15 valores. Todavia, a grande diferença está nas relações percentuais: enquanto no

agregado da via das habilitações académicas pouco mais de metade dos auditores de justiça têm

nota de 14 ou 15 valores, no agregado da experiência profissional essa percentagem não vai além

dos 18,5%, pois 2/3 dos auditores deste agregado tiveram nota de 12 ou 13 valores.

9.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura, a natureza da universidade conferente do respectivo grau e o sexo

Geral Universidades

particulares Universidades

públicas Magis- tratura

Nota de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

10 – 11 valores 8 6 2 2 2 -- 6 4 2

12 – 13 valores 44 26 18 14 5 9 30 21 9

14 – 15 valores 44 32 12 9 8 1 35 24 11

≥16 valores 4 3 1 -- -- -- 4 3 1

Tota

l

Total 100 67 33 25 15 10 75 52 23

10 – 11 valores 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --

12 – 13 valores 22 11 11 6 2 4 16 9 7

14 – 15 valores 23 17 6 4 4 -- 19 13 6

≥16 valores 3 3 -- -- -- -- 3 3 -- Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 11 7 4 39 26 13

10 – 11 valores 6 4 2 1 1 -- 5 3 2

12 – 13 valores 22 15 7 8 3 5 14 12 2

14 – 15 valores 21 15 6 5 4 1 16 11 5

≥16 valores 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 14 8 6 36 26 10

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 60

Auditores de justiça, por nota de licenciatura e segundo a natureza da universidade conferente do respectivo grau

14

6

30

2 0

9

4

35

0

5

10

15

20

25

30

35

40

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

U. Particulares U. Públicas

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e segundo a respectiva nota

8,0%

8,0%

8,0%

56,0%

40,0%

44,0%

36,0%

46,7%

44,0%

5,3%

4,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Tendo em conta a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, encontra-se

igualmente uma disparidade entre os agregados dos licenciados por universidades públicas e dos

licenciados por universidades públicas. Entre aqueles, encontramos a maior percentagem dos que se

licenciaram com 12 ou 13 valores (com mais de 50%) enquanto entre os licenciados por

universidades públicas a maior fatia encontra-se nos licenciados com 14 ou 15 valores.

De referir ainda que entre os licenciados por universidades particulares nenhum dos

auditores de justiça se licenciou com nota superior a 15 valores.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 61

9.3. Indicadores estatísticos relativos à média das notas de licenciatura

Geral Universidades

particulares Universidades

públicas

Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Total 13,3 13,4 13,2 13,0 13,1 12,8 13,5 13,5 13,3

Magistratura Judicial 13,5 13,7 13,1 13,1 13,3 12,8 13,6 13,8 13,2 Geral

Magistratura do Ministério Público 13,2 13,1 13,3 12,9 12,9 12,8 13,3 13,2 13,5

Total 13,6 13,7 13,4 13,2 13,3 13,0 13,7 13,8 13,5

Magistratura Judicial 13,8 14,0 13,5 13,3 13,3 -- 13,9 14,1 13,5 Via das

Habilitações académicas

Magistratura do Ministério Público 13,4 13,4 13,4 13,2 13,3 13,0 13,5 13,5 13,5

Total 12,6 12,5 12,6 12,8 12,9 12,7 12,3 12,2 12,3

Magistratura Judicial 12,6 12,7 12,6 13,0 13,3 12,8 12,2 12,0 12,3 Via da

Experiência Profissional

Magistratura do Ministério Público 12,5 12,5 12,7 12,6 12,6 12,7 12,3 12,3 --

A média das notas de licenciatura no XXVII Curso Normal ultrapassa os 13 valores. Na

desagregação por sexo não há uma diferença que seja particularmente assinalável (apenas 0,2

valores). Porém, nos agregados de natureza da universidade habilitante essa diferença já chega aos

0,5 valores.

Por magistratura a diferença também não é significativa (0,3 valores), sendo superior a

média das notas de licenciatura dos candidatos a juízes.

A grande diferença encontra-se nos agregados da via de ingresso, sendo que, em média, os

auditores da via das habilitações académicas têm uma nota de licenciatura superior em 1 valor.

É entre as candidatas a juízas que se encontra a média de notas de licenciatura mais

elevada, com 14,1 valores, enquanto a média mais baixa foi apurada entre as candidatos ao

Ministério Público, com exactamente 12 valores.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 62

9.4. Evolução de indicadores relativos à nota de licenciatura (XXVI-XXVIII Cursos)

Auditores de justiça, por nota de licenciatura – evolução em termos absolutos (XXVI-XXVIII Cursos)

14

46

33

44 44

7

37

50

67

4

8

0

10

20

30

40

50

60

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Auditores de justiça, por nota de licenciatura – evolução em termos relativos do peso percentual de cada escalão

de nota final de licenciatura sobre o total do respectivo curso (XXVI-XXVIII Cursos)

14,0%

8,0%7,0%

46,0%

44,0%

50,0%

33,0%

44,0%

37,0%

7,0% 4,0%6,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 63

Evolução da média das notas de licenciatura dos auditores de justiça (XXVI-XXVIII Cursos)

12,7

12,8

12,9

13,0

13,1

13,2

13,3

13,4

13,5

13,6

13,7

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Méd

ia d

a no

ta n

ota

de li

cenc

iatu

ra

Média geral Média do género feminino

Média do género masculino Média dos licenciados por univs. particulares

Média dos licenciados por univs. públicas

Comparativamente aos cursos que o precederam, o XXVII Curso Normal apresenta, em

termos absolutos, uma descida do número de auditores de justiça em todos os escalões de nota de

licenciatura, com excepção do escalão dos 14/15 valores que exibe uma forte subida, tornando-se

mesmo no agregado onde se encontram quase metade dos auditores de justiça do XXVIII Curso, em

igual proporção ao escalão dos 12-13 valores.

A análise da evolução da média das notas de licenciatura revela-nos uma tendência geral de

recuperação dos valores apurados no XXVI Curso, com excepção do agregado dos licenciados por

universidades particulares. O agregado masculino mostra uma forte subida para patamares

superiores a 13 valores.

Ao invés dos dois cursos antecedentes, no XXVIII Curso o agregado onde a média é mais alta

não é o agregado feminino, que é relegado para segundo lugar pelo agregado dos licenciados por

universidades públicas, mercê da assinalável subida da média das notas de licenciatura neste

agregado.

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 64

10. Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura6

10.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura, a via de ingresso e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional Magis- tratura

Tempo decorrido após a conclusão da licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

<1 ano 4 3 1 4 3 1 -- -- --

1 ano 9 6 3 9 6 3 -- -- --

2 anos 16 9 7 15 9 6 1 -- 1

3 anos 19 13 6 18 13 5 1 -- 1

4 anos 12 8 4 12 8 4 -- -- --

5 anos 9 5 4 5 3 2 4 2 2

6 a 10 anos 22 14 8 9 7 2 13 7 6

11 a 15 anos 5 5 -- -- -- -- 5 5 --

≥16 anos 4 4 -- 1 1 -- 3 3 --

Ger

al

Total 100 67 33 73 50 23 27 17 10

<1 ano 4 3 1 4 3 1 -- -- --

1 ano 6 4 2 6 4 2 -- -- --

2 anos 8 4 4 7 4 3 1 -- 1

3 anos 9 8 1 9 8 1 -- -- --

4 anos 4 2 2 4 2 2 -- -- --

5 anos 5 3 2 3 2 1 2 1 1

6 a 10 anos 11 6 5 3 3 -- 8 3 5

11 a 15 anos -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥16 anos 3 3 -- 1 1 -- 2 2 --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 37 27 10 13 6 7

<1 ano -- -- -- -- -- -- -- -- --

1 ano 3 2 1 3 2 1 -- -- --

2 anos 8 5 3 8 5 3 -- -- --

3 anos 10 5 5 9 5 4 1 -- 1

4 anos 8 6 2 8 6 2 -- -- --

5 anos 4 2 2 2 1 1 2 1 1

6 a 10 anos 11 8 3 6 4 2 5 4 1

11 a 15 anos 5 5 -- -- -- -- 5 5 --

≥16 anos 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Mag

istr

atur

a do

Min

isté

rio P

úblic

o

Total 50 34 16 36 23 13 14 11 3

6 Cálculo com referência à data da publicação do aviso de abertura de concurso: 13 de Novembro de 2008.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 65

Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a magistratura

68

45

11

0

3

0

3

8 8

4

11

5

1

9

4

10

0

5

10

15

20

25

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo o sexo

3

6

9

13

8

5

14

543 4 4

8

0 0

76

1

0

5

10

15

20

25

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a via de ingresso

0 4

13

5

9

5

12

15

9

104

18

3010 10

5

10

15

20

25

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 66

Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)

12,0%

6,0%

9,0%

16,0%

16,0%

16,0%

18,0%

20,0%

19,0%

8,0%

12,0%

10,0%

8,0%

9,0%

22,0%

22,0%

22,0%

10,0%

5,0%

8,0%

4,0%

16,0%

6,0%

4,0%

2,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Total

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Auditores de justiça, por sexo, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)

9,0%

9,0%

13,4%

21,2%

16,0%

19,4%

19,0%

11,9%

12,0%

7,5%

12,1%

9,0%

20,9%

24,2%

22,0%

7,5%

5,0%

3,0%

4,0%

4,5%

9,1% 18,2% 12,1%

4,0%

6,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)

9,0%

20,5%

16,0%

24,7%

19,0%

6,8%

14,8%

9,0%

12,3%

48,1%

22,0%

18,5%

5,0%

5,5%

4,0%

12,3%

3,7%

3,7%

12,0%

16,4% 1,4%

4,0%

11,1%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 67

Quase 70% da população estudada concluiu a licenciatura há menos de 6 anos, com ligeiras

variações nos agregados de magistratura. Todavia, verifica-se que nos agregados de género há alguma

diferença – no agregado masculino é maior a percentagem dos que concluíram a licenciatura há menos de

seis anos (com mais de 75%) do que no feminino (com pouco mais de 65%). A maior diferença encontra-se

nos agregados da via de ingresso, pois na via académica a percentagem dos que concluíram a licenciatura

há menos de 6 anos é de 86% enquanto na via da experiência profissional esse valor não vai além dos 22%.

10.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura, a natureza da universidade conferente do respectivo grau e o sexo

Geral Universidades

Particulares Universidades

Públicas Magis- tratura

Tempo decorrido após a conclusão da licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

<1 ano 4 3 1 -- -- -- 4 3 1 1 ano 9 6 3 1 1 -- 8 5 3

2 anos 16 9 7 4 1 3 12 8 4 3 anos 19 13 6 3 2 1 16 11 5 4 anos 12 8 4 1 1 -- 11 7 4 5 anos 9 5 4 2 1 1 7 4 3

6 a 10 anos 22 14 8 10 5 5 12 9 3 11 a 15 anos 5 5 -- 3 3 -- 2 2 --

≥16 anos 4 4 -- 1 1 -- 3 3 --

Ger

al

Total 100 67 33 25 15 10 75 52 23 <1 ano 4 3 1 -- -- -- 4 3 1

1 ano 6 4 2 1 1 -- 5 3 2 2 anos 8 4 4 2 1 1 6 3 3 3 anos 9 8 1 -- -- -- 9 8 1 4 anos 4 2 2 -- -- -- 4 2 2 5 anos 5 3 2 1 1 -- 4 2 2

6 a 10 anos 11 6 5 6 3 3 5 3 2 11 a 15 anos -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥16 anos 3 3 -- 1 1 -- 2 2 --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 11 7 4 39 26 13 <1 ano -- -- -- -- -- -- -- -- --

1 ano 3 2 1 -- -- -- 3 2 1 2 anos 8 5 3 2 -- 2 6 5 1 3 anos 10 5 5 3 2 1 7 3 4 4 anos 8 6 2 1 1 -- 7 5 2 5 anos 4 2 2 1 -- 1 3 2 1

6 a 10 anos 11 8 3 4 2 2 7 6 1 11 a 15 anos 5 5 -- 3 3 -- 2 2 --

≥16 anos 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Mag

istr

atur

a do

Min

isté

rio

Públ

ico

Total 50 34 16 14 8 6 36 26 10

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 68

Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a natureza da universidade conferente do respectivo grau

1 1 2

10

31

4

8

16

11

7

12

234 3

0

12

0

5

10

15

20

25

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

U. Particulares U. Públicas

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o número de anos

decorridos após a licenciatura (em %)

9,0%

16,0%

16,0%

16,0%

12,0%

19,0% 12,0%

8,0%

9,3%

9,0%

40,0%

16,0%

22,0%

12,0%

5,0%

5,3%

4,0%

4,0%

10,7% 21,3%

4,0%

14,7%

2,7%

4,0%

4,0%

4,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Tendo em conta a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, constata-se

que a percentagem de auditores de justiça que concluíram a licenciatura há seis ou mais anos é

substancialmente maior entre os licenciados por universidades particulares (com 44%) do que entre

os licenciados por universidades públicas (com 77%). Ou seja: entre estes há uma maior

predominância de licenciados recentes (há menos de seis anos).

Saliente-se ainda que entre os licenciados por universidades particulares é substancial (40%)

a percentagem dos que concluíram a licenciatura há entre 6 e 10 anos

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10.3. Indicadores estatísticos relativos ao tempo decorrido após a conclusão da licenciatura – Média

Geral Universidades

particulares Universidades

públicas Média (anos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Total 4,9 5,3 4,0 6,5 7,1 5,6 4,3 4,8 3,3

Magistratura Judicial 4,5 4,7 4,2 6,6 6,4 7,0 3,9 4,2 3,3 Geral

Magistratura do Ministério Público 5,3 5,9 3,9 6,4 7,8 4,7 4,8 5,4 3,4 Total 3,4 3,5 3,0 4,7 5,3 3,3 3,1 3,3 2,9

Magistratura Judicial 3,2 3,5 2,4 6,8 6,8 -- 2,8 2,9 2,4 Via das

Habilitações académicas Magistratura do Ministério Público 3,5 3,6 3,4 3,3 3,3 3,3 3,6 3,7 3,4

Total 9,0 10,5 6,5 7,7 8,8 6,6 10,7 12,1 6,3 Magistratura Judicial 8,2 10,0 6,7 6,6 6,0 7,0 10,2 14,0 6,3

Via da Experiência Profissional Magistratura do Ministério Público 9,8 10,8 6,0 8,8 10,4 6,0 11,2 11,2 --

Os valores médios de tempo decorrido após a conclusão da licenciatura para cada um dos

agregados e respectivos cruzamentos apresentam disparidades.

Há diferenças substanciais entre os valores apurados para os diversos agregados que variam

entre um valor mínimo de 2,4 anos para os homens da magistratura judicial do agregado da via das

habilitações académicas (e licenciados por universidades públicas) e os 14 anos para as mulheres

licenciadas por universidades públicas da magistratura judicial que ingressaram pela da via da

experiência profissional. Aliás, em termos muito genéricos, pode ainda acrescentar-se que os

valores são claramente superiores entre os agregados da via da experiência profissional quando

comparados com os apurados nos agregados da via das habilitações académicas. Também na

comparação entre magistraturas há também uma tendência para valores superiores na magistratura

do Ministério Público e no sexo feminino.

Média do tempo decorrido após a conclusão da licenciatura

012345

6789

1011

Geral

Geral M

J

Geral M

P

Hab. Acad. -

Geral

Hab. Acad. -

MJ

Hab. Acad. -

MP

Exp. Prof. -

Geral

Exp. Prof. -

MJ

Exp. Prof. -

MP

de a

nos

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10.4. Evolução dos indicadores relativos ao tempo decorrido após a licenciatura (XXVI a XXVIII Cursos)

Auditores de justiça, por tempo decorrido após a licenciatura – evolução em termos absolutos (XXVI-XXVIII Cursos)

34

25

15

1

7

18

13

28

9

1

9

16

19

12

513

1012

14

9

44

9

22

0

5

10

15

20

25

30

35

40

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVI I Curso XXVII I Curso

Auditores de justiça por tempo decorrido após a licenciatura – evolução do peso percentual relativamente ao total

do respectivo curso (XXVI-XXVIII Cursos)

16,0%

12,0%

22,0%

4,0%

9,0%

18,0%

34,0%

14,0%

25,0%

19,0%

15,0%

9,0%10,0%13,0%

9,0%

12,0%

28,0%

5,0%

3,0%

9,0%

4,0%1,0% 1,0%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos

5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 71

Auditores de justiça por tempo decorrido após a licenciatura - evolução em termos de tempo médio (XXVI a XXVIII Cursos)

Média geral; 4,9

Feminino; 5,3

Masculino; 4,0

U. Particulares; 6,5

Média geral; 5,3

Média geral; 4,0

Feminino; 4,8

Feminino; 3,9

Masculino; 7,0

Masculino; 4,0

U. Particulares; 6,9

U. Particulares; 4,5U. Públicas; 4,3

U. Públicas; 4,7

U. Públicas; 3,8

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Tem

po (a

nos)

Média geral Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas

Previamente à análise evolutiva dos indicadores relativos ao tempo decorrido após a

conclusão da licenciatura importa fazer referência a que o XXVI Curso se iniciou ainda durante a

vigência da Lei nº 16/98, de 8 de Abril, segundo a qual um dos requisitos de ingresso no CEJ

consistia em possuir o grau de licenciatura em Direito há, pelo menos, dois anos (artigo 33º, nº 1,

alínea b)). Este requisito de ordem temporal foi suprimido, como já antes se referiu, com a entrada

em vigor da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro (mas apenas após a realização do primeiro concurso de

ingresso na formação inicial, já que neste se exigiu ainda licenciatura em Direito há, pelo menos, 1

ano). É por estas razões que quanto ao XXVI curso não são referenciados auditores de justiça

licenciados há menos de dois anos, facto que já ocorre nos XXVII e XXVIII cursos.

Em termos absolutos, não se conseguem detectar nos últimos três cursos tendências, fortes,

contínuas e claras.

Quanto à média do tempo decorrido, verifica-se que, com excepção do agregado feminino,

todos os outros apresentam uma descida relativamente ao XXVII Curso, descida essa mais notória no

agregado masculino.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 72

11. Auditores de justiça, por actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso no CEJ

11.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida, a via de ingresso e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional

Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Advogado(a) 67 47 20 54 40 14 13 7 6

Agente de forças/serviços de segurança7 2 -- 2 -- -- -- 2 -- 2 Bancário(a) 1 1 -- 1 1 -- -- -- --

Conservador(a)/Notário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Desempregado(a)/Sem activ. profissional 2 1 1 2 1 1 -- -- --

Estudante 3 3 -- 3 3 -- -- -- -- Funcionário(a) Judicial 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Jurista 8 6 2 5 3 2 3 3 -- Magistrado(a) em regime de substituição 14 8 6 7 2 5 7 6 1

NR/RA 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Tota

l

Total de auditores 100 67 33 73 50 23 27 17 10

Advogado(a) 34 23 11 25 19 6 9 4 5 Agente de forças/serviços de segurança9 -- -- -- -- -- -- -- -- --

Bancário(a) 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Conservador(a)/Notário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Desempregado(a)/Sem activ. profissional 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Estudante 3 3 -- 3 3 -- -- -- --

Funcionário(a) Judicial 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Jurista 3 2 1 3 2 1 -- -- --

Magistrado(a) em regime de substituição 5 3 2 3 2 1 2 1 1 NR/RA 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Mag

istra

tura

Jud

icia

l

Total de auditores 50 33 17 37 27 10 13 6 7

Advogado(a) 33 24 9 29 21 8 4 3 1 Agente de forças/serviços de segurança9 2 -- 2 -- -- -- 2 -- 2

Bancário(a) -- -- -- -- -- -- -- -- -- Conservador(a)/Notário(a) -- -- -- -- -- -- -- -- --

Desempregado(a)/Sem activ. Profissional 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Estudante -- -- -- -- -- -- -- -- --

Funcionário(a) Judicial -- -- -- -- -- -- -- -- -- Jurista 5 4 1 2 1 1 3 3 --

Magistrado(a) em regime de substituição 9 5 4 4 -- 4 5 5 -- NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- -- M

agis

tratu

ra d

o M

inis

tério

Púb

lico

Total de auditores 50 34 16 36 23 13 14 11 3

7 Agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna).

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 73

Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a magistratura

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Advogado(a)

Agente de forças/serviços de segurança

Bancário(a)

Conservador(a)/Notário(a)

Desempregado(a)/sem actividade profissional

Estudante

Funcionário(a) Judicial

Jurista

Magistrado(a) em regime de substituição

NR/RA

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo o sexo

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Advogado(a)

Agente de forças/serviços de segurança

Bancário(a)

Conservador(a)/Notário(a)

Desempregado(a)/sem actividade profissional

Estudante

Funcionário(a) Judicial

Jurista

Magistrado(a) em regime de substituição

NR/RA

Feminino Masculino

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 74

Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a via de ingresso

0 10 20 30 40 50 60

Advogado(a)

Agente de forças/serviços de segurança

Bancário(a)

Conservador(a)/Notário(a)

Desempregado(a)/sem actividade profissional

Estudante

Funcionário(a) Judicial

Jurista

Magistrado(a) em regime de substituição

NR/RA

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida (em %)

68,0%

66,0%

67,0%

6,0%

10,0%

8,0%

10,0%

18,0%

14,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Magistratura Judicial

Magistratura do Ministério

Público

Total

Advogado(a) Agente de forças/serviços de segurançaBancário(a) Conservador(a)/Notário(a)

Desempregado(a)/sem actividade profissional EstudanteFuncionário(a) Judicial Jurista

Magistrado(a) em regime de substituição NR/RA

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 75

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a actividade profissional exercida (em %)

70,1%

60,6%

67,0%

9,0%

6,1%

8,0%

11,9%

18,2%

14,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

Advogado(a) Agente de forças/serviços de segurançaBancário(a) Conservador(a)/Notário(a)Desempregado(a)/sem actividade profissional EstudanteFuncionário(a) Judicial JuristaMagistrado(a) em regime de substituição NR/RA

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida (em %)

60,0%

69,3%

67,0%

4,0%

9,3%

8,0%

10,7%

14,0%

24,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

Advogado(a) Agente de forças/serviços de segurançaBancário(a) Conservador(a)/Notário(a)Desempregado(a)/sem actividade profissional EstudanteFuncionário(a) Judicial JuristaMagistrado(a) em regime de substituição NR/RA

Cerca de dois terços dos auditores de justiça indicaram exercer a actividade de advocacia

no momento da candidatura ao ingresso no CEJ, independentemente de qualquer variável de

magistratura, sexo ou natureza da universidade de licenciatura.

O exercício da magistratura do Ministério Público em regime de substituição é a segunda

actividade profissional mais mencionada, tanto ao nível geral como ao nível dos diversos agregados.

Com números ainda algo relevantes, apuram-se oito auditores (ou seja, não chegam a 10% da

população estudada) que referiram a actividade de jurista.

Nenhuma das outras actividades profissionais logrou obter mais do que três respostas, não

totalizando no seu conjunto mais do que 10% do total de auditores do XXVII Curso, havendo um

auditor que não indicou a actividade profissional exercida.

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 76

11.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida, o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

Geral Universidades

Particulares Universidades

Públicas Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Advogado(a) 67 47 20 15 10 5 52 37 15

Agente de forças/serviços de segurança8 2 -- 2 2 -- 2 -- -- --

Bancário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Conservador(a)/Notário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Desempregado(a)/Sem activ. profissional 2 1 1 -- -- -- 2 1 1

Estudante 3 3 -- -- -- -- 3 3 --

Funcionário(a) Judicial 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Jurista 8 6 2 1 1 -- 7 5 2

Magistrado(a) em regime de substituição 14 8 6 6 4 2 8 4 4

NR/RA 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Tota

l

Total de auditores 100 67 33 25 15 10 75 52 23

Advogado(a) 34 23 11 8 6 2 26 17 9

Agente de forças/serviços de segurança9 -- -- -- -- -- -- -- -- --

Bancário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Conservador(a)/Notário(a) 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Desempregado(a)/Sem activ. profissional 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Estudante 3 3 -- -- -- -- 3 3 --

Funcionário(a) Judicial 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --

Jurista 3 2 1 -- -- -- 3 2 1

Magistrado(a) em regime de substituição 5 3 2 2 1 1 3 2 1

NR/RA 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1

Mag

istra

tura

Jud

icia

l

Total de auditores 50 33 17 11 7 4 39 26 13

Advogado(a) 33 24 9 7 4 3 26 20 6

Agente de forças/serviços de segurança9 2 -- 2 2 -- 2 -- -- --

Bancário(a) -- -- -- -- -- -- -- -- --

Conservador(a)/Notário(a) -- -- -- -- -- -- -- -- --

Desempregado(a)/Sem activ. Profissional 1 1 -- -- -- -- 1 1 --

Estudante -- -- -- -- -- -- -- -- --

Funcionário(a) Judicial -- -- -- -- -- -- -- -- --

Jurista 5 4 1 1 1 -- 4 3 1

Magistrado(a) em regime de substituição 9 5 4 4 3 1 5 2 3

NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- -- Mag

istra

tura

do

Min

isté

rio P

úblic

o

Total de auditores 50 34 16 14 8 6 36 26 10

8 Agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna).

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 77

Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

0 10 20 30 40 50 60

Advogado(a)

Agente de forças/serviços de segurança

Bancário(a)

Conservador(a)/Notário(a)

Desempregado(a)/sem actividade profissional

Estudante

Funcionário(a) Judicial

Jurista

Magistrado(a) em regime de substituição

NR/RA

U. Particular U. Pública

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a actividade profissional exercida (em %)

60,0%

69,3%

67,0%

4,0%

9,3%

8,0%

10,7%

14,0%

24,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

Advogado(a) Agente de forças/serviços de segurançaBancário(a) Conservador(a)/Notário(a)Desempregado(a)/sem actividade profissional EstudanteFuncionário(a) Judicial JuristaMagistrado(a) em regime de substituição NR/RA

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 78

Nos agregados segundo a natureza (pública/particular) da universidade conferente do grau

de licenciatura, voltamos a constatar que é larga a maioria de auditores que afirmaram exercer

advocacia, com valores mínimos de 60%.

Onde as diferenças são mais notórias é na percentagem dos que referiram as actividades de

jurista (claramente superior entre os licenciados por universidades públicas) e de magistratura em

regime de substituição (onde a maior percentagem é apurada entre os licenciados por universidades

particulares).

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 79

12. Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso na formação inicial de magistrados

12.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a classificação final no concurso de ingresso, a via de ingresso e o sexo

Geral Via das Habilitações

Académicas Via da Experiência

Profissional Magis- tratura

Classificação final Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 86 58 28 64 44 20 22 14 8

≥14 e <16 valores 14 9 5 9 6 3 5 3 2

≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

Ger

al

Total 100 67 33 73 50 23 27 17 10

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 40 26 14 30 21 9 10 5 5

≥14 e <16 valores 10 7 3 7 6 1 3 1 2

≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- -- Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 37 27 10 13 6 7

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 46 32 14 34 23 11 12 9 3

≥14 e <16 valores 4 2 2 2 -- 2 2 2 --

≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

Púb

lico

Total 50 34 16 36 23 13 14 11 3

Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a magistratura

40

010

0 0

46

4 005

1015

2025

3035

4045

50

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público

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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 80

Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo o sexo

0

58

09

28

0 05

0

10

20

30

40

50

60

70

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

Feminino Masculino

Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a via de ingresso

40

100

46

4

05

1015

2025

3035

4045

50

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional

Auditores de justiça, por magistratura, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)

80,0%

92,0%

86,0%

20,0%

8,0%

14,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Magistratura Judicial

Magistratura do MinistérioPúblico

Total

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 81

Auditores de justiça, por sexo, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)

86,6%

84,8%

86,0%

13,4%

15,2%

14,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Feminino

Masculino

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)

87,7%

81,5%

86,0%

18,5%

14,0%

12,3%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Via das Habilitações Académicas

Via da Experiência Profissional

Total

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

O primeiro facto digno de menção prende-se com o facto de todos os auditores de justiça

que ingressaram neste curso de formação teórico-prática terem obtido classificação final no

concurso num intervalo estreito de apenas 2,63 valores. De facto, a melhor nota de ingresso é de

15,50 valores, enquanto a mais baixa é de 12,87 valores.

Assim, há a considerar apenas dois escalões de nota: o escalão ≥12 e <14 valores e o escalão

imediatamente superior ≥14 e <16 valores.

A larguíssima maioria (quase 90%) dos auditores de justiça do XXVIII Curso ingressou com

nota superior a 12 e inferior a 14 valores.

Contudo, ao nível das diversas desagregações possíveis há algumas diferenças.

Enquanto nos agregados de sexo não há diferenças percentuais relevantes, nos agregados

por magistratura, constata-se que no dos candidatos à magistratura judicial a percentagem de

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Quem são os Futuros Magistrados

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 82

auditores de justiça que ingressaram com nota ≥14 valores é claramente maior do que a encontrada

no agregado dos candidatos ao Ministério Público (20% e 8%, respectivamente).

Na desagregação por via de ingresso, a diferença apurada não chega a ser relevante.

12.2. Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

Geral Universidades

Particulares Universidades

Públicas Magis- tratura

Classificação final Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 86 58 28 21 13 8 65 45 20

≥14 e <16 valores 14 9 5 4 2 2 10 7 3

≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

Ger

al

Total 100 67 33 25 15 10 75 52 23

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 40 26 14 8 6 2 32 20 12

≥14 e <16 valores 10 7 3 3 1 2 7 6 1

≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

Mag

istr

atur

a Ju

dici

al

Total 50 33 17 11 7 4 39 26 13

≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --

≥12 e <14 valores 46 32 14 13 7 6 33 25 8

≥14 e <16 valores 4 2 2 1 1 -- 3 1 2

≥16 valores -- -- -- -- -- -- --- -- --

Mag

istr

atur

a do

M

inis

tério

blic

o

Total 50 34 16 14 8 6 36 26 10

Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura

21

0

65

0410

0

10

20

30

40

50

60

70

≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

U. Particulares U. Públicas

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 83

Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)

84,0%

86,7%

86,0%

16,0%

13,3%

14,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

U. Particulares

U. Públicas

Total

10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores

È pequena a diferença entre os agregados de natureza de universidade de licenciatura, não

indo além de 2,7%, e sempre com uma larguíssima maioria de auditores com notas ≥12 e <14

valores.

12.3. Média das classificações finais no concurso de ingresso

Geral Universidades

Particulares Universidades

Públicas

Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.

Total 13,5 13,4 13,5 13,5 13,4 13,5 13,5 13,5 13,5

Magistratura Judicial 13,6 13,6 13,6 13,6 13,4 13,9 13,6 13,7 13,5 Geral

Magistratura do Ministério Público 13,3 13,3 13,4 13,3 13,4 13,2 13,3 13,2 13,6

Total 13,4 13,4 13,5 13,3 13,4 13,1 13,5 13,4 13,5

Magistratura Judicial 13,6 13,6 13,5 13,5 13,5 -- 13,6 13,7 13,5 Via das

Habilitações académicas

Magistratura do Ministério Público 13,3 13,1 13,5 13,2 13,2 13,1 13,3 13,1 13,6

Total 13,6 13,6 13,6 13,6 13,5 13,6 13,6 13,6 13,5

Magistratura Judicial 13,7 13,6 13,7 13,7 13,4 13,9 13,7 13,9 13,5 Via da

Experiência Profissional

Magistratura do Ministério Público 13,5 13,5 13,2 13,4 13,6 13,2 13,5 13,5 --

A média das classificações finais no concurso de ingresso no XXVII Curso fica sempre num

intervalo entre ao 13,0 e os 13,9 valores.

O valor mais alto encontra-se em dois agregados:

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 84

- Auditores masculinos da magistratura judicial licenciados por universidades particulares

que ingressaram pela via da experiência profissional;

- Auditoras (sexo feminino, portanto) licenciadas por universidades públicas da

magistratura judicial que ingressaram pela via da experiência profissional.

O valor mais baixos encontra-se entre os auditores do Ministério Público que ingressaram

pela via académica.

Média das classificações finais no concurso de ingresso

10,0

10,5

11,0

11,5

12,0

12,5

13,0

13,5

14,0

Ger

al

Ger

al M

J

Ger

al M

P

Hab

. Aca

d. -

Ger

al

Hab

. Aca

d. -

MJ

Hab

. Aca

d. -

MP

Exp

. Pro

f. - G

eral

Exp

. Pro

f. - M

J

Exp

. Pro

f. - M

P

Not

a de

ingr

esso

12.4. Auditores de justiça – Correlação entre nota de licenciatura e a classificação final no concurso de ingresso

Classificação final no concurso

Nota de licenciatura Total ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores

Total 100 86 14

10-11 valores 8 8 --

12-13 valores 44 40 4

14-15 valores 44 36 8

≥16 valores 4 2 2

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 85

Correlação entre nota de licenciatura e a classificação final no concurso de ingresso (Diagrama de dispersão)

10

11

12

13

14

15

16

10 11 12 13 14 15 16 17Nota de licenciatura

Not

a de

ingr

esso

no

CEJ

TCMediaFinalJud Linear (TCMediaFinalJud)

Coeficiente de correlação entre a nota de licenciatura e a classificação final no concurso: 0,3 Dos quatro auditores que concluíram a licenciatura com nota final ≥16 valores, metade

logrou alcançar classificação final no concurso de ingresso ≥14 valores.

Foram 48 os auditores de justiça que obtiveram nota de ingresso dentro do mesmo intervalo

da nota de licenciatura, enquanto apenas 12 obtiveram nota de ingresso no intervalo de nota

superior àquele a que corresponde a nota de licenciatura. Os restantes 40 auditores de justiça

obtiveram nota de ingresso em patamar de notas inferior ao da nota de licenciatura.

A análise do diagrama de dispersão leva-nos a concluir que há muito pouca correlação entre

a nota final de licenciatura e nota de ingresso no CEJ, facto que é confirmado pelo baixo valor do

coeficiente de correlação (0,3).

12.5. Evolução dos indicadores relativos à nota de ingresso no CEJ (XXVI a XXVIII Cursos)

Auditores de justiça por nota de ingresso - evolução em termos absolutos (XXVI-XXVIII Cursos)

0 0

91

00 00

42

57

9

86

140

10

2030

4050

6070

8090

100

≥10 a <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

Nº d

e au

dito

res

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

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Quem são os Futuros Magistrados

Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2009-2011)

CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 86

Auditores de justiça por nota de ingresso no CEJ – Evolução do peso relativo de cada escalão sobre o total do respectivo curso (XXVI-XXVIII Cursos)

9,0%

0,0%0,0%

91,0%

86,0%

42,0%

14,0%

57,0%

0,0%0%

10%20%

30%

40%

50%60%

70%

80%90%

100%

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

≥10 a <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores

Auditores de justiça – Evolução da média da nota de ingresso no CEJ

12,5

13,0

13,5

14,0

14,5

XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso

Not

a fin

al d

e lic

enci

atur

a m

édia

Média geral Média do género feminino Média do género masculino

Média dos licenciados por univs. particulares Média dos licenciados por univs. públicas

À semelhança dos cursos que o antecederam, no XXVIII Curso obtiveram nota de ingresso ≥12

e <16 valores.

Contudo, o XXVIII Curso mantém, grosso modo, as relações percentuais entre os dois

escalões de nota de ingresso, ou seja, uma larguíssima maioria de auditores que obtiveram nota de

ingresso no CEJ ≥12 e <14 valores e uma pequena minoria com nota ≥14 e <16 valores

Quanto às médias das notas de ingresso no CEJ, constata-se uma ligeira subida no XXVIII

Curso relativamente ao XXVII Curso, sem, todavia, se aproximar dos valores apurados para o XXVI

Curso. Há, ainda assim, uma subida generalizada para valores que rondam os 13,5 valores.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 87

13. Retrato-robot do auditor de justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os tribunais judiciais

Paradigma geral:

Retrato-robot do auditor de

justiça do XXVII Curso

▪ É mulher

▪ Tem entre 25 e 29 anos

▪ É solteira

▪ Quanto à naturalidade:

- De acordo com a divisão distrital do território, nasceu nos distritos de

Lisboa ou Porto;

- De acordo com a NUTS II, nasceu nas regiões de Lisboa ou Norte;

- De acordo com a NUTS III, nasceu nas grandes regiões metropolitanas do

país (Lisboa ou Porto).

▪ Quanto à residência:

- De acordo com a divisão distrital do território, reside nos distritos de

Lisboa ou Porto;

- De acordo com a NUTS II, reside nas regiões de Lisboa ou Norte;

- De acordo com a NUTS III, reside nas grandes regiões metropolitanas do

país (Lisboa ou Porto).

▪ Quanto ao tipo de área urbana, reside em áreas predominantemente urbanas

▪ Licenciou-se há entre quatro e dez anos numa universidade pública (Lisboa ou

Coimbra) com uma nota de 12 a 15 valores

▪ Exercia advocacia no momento da candidatura ao ingresso no CEJ

▪ Obteve no concurso de ingresso na formação inicial uma classificação igual ou

superior a 12 mas inferior a 14 valores.

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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 88

Especificidades/diferenças em função da magistratura de opção: Candidatos à magistratura judicial Candidatos ao Ministério Público

▪ Reside, de acordo com a NUT II, na região Norte

▪ Licenciou-se há entre três e dez anos numa universidade pública (Lisboa ou Coimbra) com uma nota de 12/13 valores

▪ Reside, de acordo com a NUT II, na região de Lisboa

▪ Licenciou-se há entre cinco e quinze anos numa universidade pública (Lisboa ou Coimbra) com uma nota de 12/13 valores

Os critérios para a fixação do valor-padrão em cada uma das variáveis passa por identificar

a(s) categoria(s) ou escalão(ões) que agrupassem pelo menos 40% da população ou agregado de

magistratura analisado.

Em alguns casos, este critério implicava – nomeadamente quando não foi possível identificar

uma única categoria ou escalão para apurar esse valor-padrão – que essas mesmas categorias ou

escalões, dada a existência de uma continuidade sequencial ou evolutiva, fossem contíguas (ou

seja, foi escolhida a categoria ou escalão imediatamente anterior ou imediatamente seguinte, com

maior valor) de forma a que o valor apurado tivesse consistência analítica. Tal foi o caso, por

exemplo, da análise à idade, nota de licenciatura e de classificação final no concurso de ingresso no

CEJ ou o número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura.