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QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS Jonas Irineu dos Santos Filho Teresinha Marisa Bertol Editores Técnicos

QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

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Page 1: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Jonas Irineu dos Santos FilhoTeresinha Marisa Bertol

Editores Técnicos

Page 2: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Suínos e Aves

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Jonas Irineu dos Santos FilhoTeresinha Marisa Bertol

Editores Técnicos

Embrapa Brasília, DF

2018

Page 3: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:

Embrapa Suínos e AvesRodovia BR 153 - KM 110

Caixa Postal 32189.715-899, Concórdia, SC

Fone: (49) 3441 0400Fax: (49) 3441 0497

www.embrapa.brwww.embrapa.br/fale-conosco/sac

Todos os direitos reservados.A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,

constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Embrapa Suínos e Aves

©Embrapa, 2018

Comitê Local de Publicações da Embrapa Suínos e Aves

PresidenteMarcelo Miele

Secretária-ExecutivaTânia Maria Biavatti Celant

MembrosAirton Kunz

Ana Paula Almeida BastosGilberto Silber Schmidt

Gustavo Julio Mello Monteiro de LimaMonalisa Leal Pereira

Questões técnicas do peso de abate em suínos / Jonas Irineu dos Santos Filho, Teresinha Marisa Bertol, editores técnicos. Brasília, DF : Embrapa, 2018.105 p.

ISBN 978-85-7035-820-2

1. Carne suína. 2. Abate. 3. Composição da carcaça. 4. Rendimento do peso. 5. Economia. 6. Qualidade da carne. I. Santos Filho, Jonas Irineu dos. II. Bertol, Teresinha Marisa. III. Embrapa Suínos e Aves.

CDD 664.9

Unidade responsável pelo conteúdo e pela ediçãoEmbrapa Suínos e Aves

Supervisão editorialTânia Maria Biavatti Celant

Revisão técnicaAri Jarbas SandiDirceu Luis Zanotto Jorge Vitor Ludke

Revisão de textoMonalisa Leal Pereira

Normalização bibliográficaClaudia Antunes Arrieche

Tratamento das ilustraçõesMarina Schmitt

Projeto gráfico e editoração eletrônicaVivian Fracasso

Foto da capaEduardo Alexandre de Oliveira

CapaMarina Schmitt

1ª ediçãoPublicação digitalizada (2018)

Claudia Antunes Arrieche - CRB 14/880

Page 4: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2

Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes

Teresinha Marisa BertolJonas Irineu dos Santos Filho

Arlei ColdebellaAndreza Lourenço Marinho

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Page 5: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 37

Introdução

A idade ou peso de abate dos suínos varia consideravelmente em fun-ção do uso das matérias-primas cárneas para diferentes produtos, para os quais são necessários cortes de diferentes dimensões ou pesos e carac-terísticas tecnológicas para consumo in natura ou para processamento de produtos específicos. Mesmo na produção industrial, cuja carne é destinada ao consumo in natura e ao processamento de produtos de mais amplo con-sumo, como presuntos e apresuntados cozidos, mortadelas e salames, há variação no peso de abate entre indústrias, devido a especificidades no sis-tema de produção de cada agroindústria e a culturas regionais. Exceto pelos suínos destinados à produção de tender ou presunto tipo Parma, no Brasil o abate se dá na faixa dos 90 kg a 130 kg de peso vivo, sendo a maior parte ao redor dos 125 kg, devido à percepção de que o abate em pesos mais eleva-dos piora o desempenho e a qualidade da carcaça e reduz os ganhos econô-micos. De fato, pesquisas de duas décadas passadas mostraram redução de 31,5% na relação carne:gordura com o aumento do peso de abate de suínos ¾ Large White e ¼ Landrace, de 70 kg para 100 kg de peso vivo (Weatherup et al., 1998), bem como aumento de 29,2% na relação gordura:carne com o aumento do peso de abate de fêmeas Large White x Landrace x Duroc de 70 kg a 120 kg de peso vivo (D’Souza et al., 2004). Porém, com o melhoramento genético, principalmente a criação das raças sintéticas, e ajustes nutricionais contínuos ao longo de décadas para aumento da eficiência alimentar e da produção de carne magra (Fix et al., 2010), espera-se a atenuação dos efei-tos negativos da idade sobre o desempenho e a qualidade da carcaça. Assim, em estudo mais recente, Bertol et al. (2015) verificaram que o aumento do peso de abate não alterou a porcentagem de carne dos cortes em suínos da genética Agroceres PIC abatidos dos 100 kg aos 145 kg de peso vivo, evidenciando as mudanças nas curvas de deposição de carne e gordura nos genótipos modernos. Além disso, o uso de aditivos modificadores do meta-bolismo concorre para o aumento da deposição de carne magra e redução da deposição de gordura corporais, levando ao retardamento do ponto de inflexão da curva de deposição de proteína na carcaça, portanto, mantendo a composição corporal desejada até idades mais tardias. Da mesma forma, a castração imunológica concorre para a produção de carcaças mais magras, uma vez que com essa prática os machos são mantidos inteiros até quatro semanas antes do abate, beneficiando-se do efeito anabólico dos hormô-nios sexuais. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do peso

Page 6: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos38

de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes primários e de alguns cortes comerciais em suínos machos cirurgicamente castrados, fêmeas e machos imunologicamente castrados do genótipo MS-115 x F1, alimentados com dietas contendo ractopamina nas últimas quatro semanas antes do abate.

Material e métodos

Experimento 1

Oito carcaças de fêmeas e oito de machos castrados de cada peso de abate, provenientes dos animais mais próximos do peso médio do grupo, oriundas do Experimento 1 relatado no Capítulo 1, foram selecionadas para avaliação dos cortes. As condições de criação dos animais e genótipo utiliza-do estão descritos no Capítulo 1. Após 24 horas de resfriamento em tempe-ratura de 2°C a 4°C, as meias carcaças foram divididas nos cortes principais: pernil, paleta, carré e barriga. Posteriormente, em cada corte foram removi-dos a pele, a gordura subcutânea e os ossos, exceto pela barriga, a qual foi somente dividida em costela e barriga sem ossos. A remoção da gordura subcutânea seguiu o padrão de fabricação da agroindústria onde os animais foram abatidos, de forma que parte da gordura subcutânea permaneceu com a carne. Portanto, o peso e o rendimento de carne dos cortes apresentados neste estudo referem-se aos cortes desprovidos da pele, ossos e da maior parte da gordura subcutânea. Foi coletado o peso de cada corte individual e das frações: carne (contendo a gordura intramuscular, gordura intermuscular e parte da gordura subcutânea), gordura (subcutânea), pele e ossos, assim como o peso do lombo sem ossos, filé mignon, costelinha e barriga sem ossos.

Os dados foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o sexo, o peso de abate e a interação entre sexo e peso de abate como fontes de variação. Foram testados os contrastes polinomiais de primeira e segun-da ordem, utilizando-se como variável independente o peso médio de abate observado em cada unidade experimental. Para aquelas variáveis em que o efeito de sexo foi significativo (P<0,05), os contrastes polinomiais foram testados dentro de sexo.

Page 7: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 39

Experimento 2

Foram selecionadas seis carcaças de cada peso-alvo de abate, pro-venientes dos animais mais próximos do peso médio do grupo oriundos do Experimento 2 relatado no Capítulo 1, para avaliação dos cortes. A separação dos cortes e suas frações foram efetuados da forma descrita no Experimento 1 deste Capítulo.

Os dados foram submetidos à análise de variância. O modelo utilizado incluiu o efeito de peso de abate como fonte de variação. Naquelas variáveis em que o valor de F foi significativo (P<0,10), contrastes polinomiais de primeira e segunda ordem foram testados, utilizando-se o peso de abate ob-servado em cada unidade experimental como variável independente.

Resultados

Experimento 1

Não foi detectada interação (P>0,05) entre sexo e peso de abate em nenhuma das variáveis de peso ou rendimento dos cortes avaliados e suas frações. O peso final, peso da carcaça quente e o peso da paleta, lombo e lombo desossado foram maiores nos machos castrados do que nas fêmeas (P<0,05 a P<0,0001; Tabela 1), bem como o conteúdo de gordura dos cortes primários (P<0,01 a P<0,001), mas a relação carne:gordura foi mais elevada (P<0,002) nas fêmeas (Tabela 5). O rendimento da maior parte dos cortes não foi afetado pelo sexo, exceto o lombo desossado e o filé mignon, os quais foram menores nos machos castrados (P<0,003; Tabela 3). Por outro lado, o rendimento de carne dos cortes primários, exceto na paleta, foi mais elevado nas fêmeas, enquanto que o rendimento de gordura foi superior nos machos castrados (Tabela 7). Estes resultados eram esperados, pois o sexo influencia o ganho de peso e o peso final, bem como a deposição de gordura e carne na carcaça.

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Questões técnicas do peso de abate em suínos40

O aumento do peso de abate causou aumento linear (P<0,001) no peso de todos os cortes primários individualmente, exceto a barriga, a qual teve um aumento quadrático (P<0,04; Tabela 2). As equações de regressão do peso dos cortes primários mostraram alto nível de ajuste, com R2 igual ou maior do que 0,86. Entre os cortes comerciais, a barriga sem osso e o filé mignon mostraram o melhor ajuste das equações de regressão (R2 = 0,86 e 0,72, respectivamente). Entretanto, como porcentagem da carcaça, o rendimento de pernil mostrou uma tendência de reduzir de forma quadrática (P<0,06), o rendimento de costelinha mostrou tendência de reduzir linear-mente (P<0,08) e o rendimento de carré mostrou tendência de aumentar linearmente (P<0,09) com o aumento do peso de abate. Por outro lado, o rendimento de lombo desossado reduziu linearmente (P<0,004) e o rendi-mento de barriga e barriga sem osso aumentaram linearmente (P<0,004 a P<0,001) com o aumento do peso de abate, mas com baixos coeficientes de regressão (R2 = 0,10 a 0,32; Tabela 4). Corino et al. (2008) não observaram efeito do peso de abate sobre o rendimento de lombo em suínos Large White x (Landrace x Pietrain) abatidos aos 110 kg ou aos 160 kg de peso vivo, o que contraria os resultados desse trabalho.

A quantidade de carne e de gordura dos cortes primários aumentou de forma linear com o aumento do peso de abate (P<0,001), com médio a alto grau de ajuste das equações de regressão (R2 = 0,58 a 0,87; Tabela 6). A relação carne:gordura reduziu linearmente (P<0,001) com o aumento do peso de abate, mas com baixo coeficiente de determinação (R2 = 0,35). O rendimento de carne do pernil, carré e cortes agrupados reduziu linearmente (P<0,045 a P<0,001), enquanto que o rendimento de gordura de todos os cortes e cortes agrupados aumentou linearmente (P<0,002 a 0,001) com o aumento do peso de abate (Tabela 8). O aumento do rendimento de gordura dos cortes está de acordo com Weatherup et al. (1998), Beattie et al. (1999) e D’Souza et al. (2004), mas contraria os resultados de Correa et al. (2006). O rendimento de gordura dos cortes primários (pernil + lombo + paleta) au-mentou em 0,089% e o rendimento de carne reduziu em 0,045% para cada 1 kg de aumento no peso de abate. Assim, a relação carne:gordura dos cortes primários foi reduzida na proporção de 0,063% para cada 1 kg de aumento no peso de abate.

Page 9: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 41

Os pesos e rendimentos de carcaça quente, cortes primários e cortes comerciais, quantidade e rendimento de carne e gordura e relação carne/gordura nos cortes primários, preditos de acordo com os ajustes linear ou quadrático para cada variável, para a faixa de peso vivo de 100 kg a 150 kg de peso de abate, com intervalo de 2,5 kg, estão apresentados nas Tabelas 9 a 14.

Somente os cortes com maior conteúdo de gordura, isto é, a barriga e a barriga sem ossos, tiveram aumento proporcional na carcaça com o au-mento do peso de abate. É interessante notar que ao mesmo tempo em que o rendimento de barriga desossada aumentou, o rendimento de costelinha reduziu, sendo ambos parte do mesmo corte primário. Um fato importante é a redução do rendimento de lombo desossado com o aumento do peso de abate, porque este é um corte comercial magro de alto valor. A redução da porcentagem de carne nos cortes primários com o aumento do peso de abate está de acordo com os relatos de Cisneros et al. (1996), Candek-Po-tokar et al. (1998), Latorre et al. (2003), D’Souza et al. (2004) e Latorre et al. (2008). A redução da relação carne:gordura nos cortes agrupados está de acordo com D’Souza et al. (2004). Por outro lado, Correa et al. (2006) não detectou efeito do peso de abate sobre a porcentagem de carne dos cortes, mas a faixa de pesos avaliada por esses autores foi de 107 kg a 125 kg. Os genótipos utilizados nos estudos citados foram bastante variados, sendo um híbrido comercial e um tricross Hampshire x (Yorkshire x Duroc) (Cisneros et al., 1996), Duroc x (Landrace x Large White) (Candek-Potokar et al., 1998), Duroc, Duroc x Large White ou Pietrain x Large White cruzados com fême-as Landrace x Large White (Latorre et al., 2003), Large White x Landrace x Duroc (D’Souza et al. (2004) e Duroc x (Landrace x Large White) (Correa et al., 2006; Latorre et al., 2008), sendo, portanto, a maior parte oriundos de cruzamento entre raças, o que difere dos genótipos atuais que são re-sultantes de cruzamentos complexos para obtenção de raças sintéticas. É importante salientar que, enquanto a redução da proporção de carne magra nos cortes observada por Cisneros et al. (1996) foi de 0,32% para cada 1 kg de aumento no peso de abate, a redução correspondente neste estudo foi de apenas 0,045%. Estas diferenças mostram o efeito da evolução genética a partir dos anos 1990, no sentido de manter elevadas taxas de ganho de carne magra até idades mais tardias, associadas com o uso de ractopamina, a qual modifica o metabolismo das proteínas e lipídeos nos animais domésticos com aumento da deposição de proteína nos músculos (Bergen et al., 1989; Dunshea et al., 1993) e redução da deposição de lipídeos nas carcaças (Mer-

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Questões técnicas do peso de abate em suínos42

smann, 2002). Estes resultados corroboram com o obtido por Bertol et al. (2015), que verificaram que o aumento do peso de abate de 100 kg para 145 kg de peso vivo não alterou a porcentagem de carne magra nos cortes em suínos Agroceres PIC. Em resumo, o aumento no peso de abate promoveu aumento do peso dos cortes, com alteração moderada em sua composição. Entretanto, torna-se necessário avaliar o impacto do aumento no peso dos cortes sobre a comercialização da carne fresca, pois pode afetar a aceitabi-lidade da carne pelos consumidores. Cortes grandes com maior quantidade de gordura visível poderão ser mais adequados para processamento do que para comercialização de carne fresca.

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Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 43

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Page 13: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 45

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Page 14: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos46

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Page 15: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 47

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Page 16: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos48

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Page 17: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 49

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Page 18: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos50

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Page 19: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 51

Tabe

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8

Page 20: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos52

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347

Page 21: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 53

Tabe

la 1

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7

Page 22: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos54

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395

Page 23: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 55

Tabe

la 1

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Page 24: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos56

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614

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Page 25: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 57

Experimento 2

O peso dos cortes e de suas frações aumentaram de forma line-ar (P<0,007 a P<0,0001), exceto pelo peso do lombo desossado, o qual mostrou somente tendência a aumentar (P<0,098) com o aumento do peso de abate (Tabela 15). Entretanto, o rendimento dos cortes primários, cortes comerciais e corte agrupados permaneceu inalterado (P>0,10; Tabela 16), exceto pelo rendimento de barriga sem osso, o qual mostrou tendência a au-mentar (P<0,094) com o aumento do peso de abate. A quantidade de carne nos cortes aumentou linearmente (P<0,033 a P<0,001), mas a quantidade de gordura não foi afetada (P>0,05), exceto no pernil, que mostrou tendên-cia de aumentar (P<0,065; Tabela 17) com o aumento do peso de abate. Portanto, aumentando-se o peso de abate dos suínos machos imunocastra-dos de 120 kg (120,2 kg) para 145 kg (144,7 kg) aumentou a quantidade de carne nos cortes, mas não afetou sua proporção, em concordância com os resultados de porcentagem de carne magra na carcaça estimados por meio de equações de predição (Capítulo 1). Estes resultados diferem do obtido por Weatherup et al. (1998) e Beattie et al. (1999), os quais observaram redução da porcentagem de carne magra em cortes de machos inteiros, e Fàbrega et al. (2011), que relataram aumento da proporção de gordura e redução da proporção de carne magra na carcaça de machos inteiros com aumento do peso de abate. Estas diferenças podem ser imputadas à evolução genética para melhoria da qualidade das carcaças obtidas a partir dos anos 1990 até os dias atuais, faixa de peso avaliada, composição nutricional das dietas e uso de ractopamina (presente no estudo). Estes dados também diferem daqueles obtidos com leitoas e machos castrados avaliados neste estudo (Experimento 1 deste Capítulo), os quais tiveram aumento da porcentagem de gordura nos cortes com aumento do peso de abate, realçando o potencial dos suínos imunocastrados para manter a composição dos cortes mesmo quando abatidos em pesos elevados. Estes resultados sugerem que a cas-tração imunológica e a ractopamina têm efeitos aditivos com relação à ma-nutenção da taxa de deposição de carne magra, mesmo em abates tardios, em concordância com resultados relatados por Lowe et al. (2014), os quais encontraram efeitos aditivos da ractopamina e castração imunológica sobre a redução da adiposidade e aumento da muscularidade das carcaças.

Page 26: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos58

O peso e rendimento de carcaça quente, o peso dos cortes primários e cortes comerciais e a quantidade de carne e gordura e relação carne:gor-dura nos cortes primários, preditos de acordo com o ajuste linear para cada variável, para a faixa de peso vivo de 120 kg a 150 kg de peso de abate, com intervalo de 2,5 kg, estão apresentados nas Tabelas 18 e 19.

Page 27: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 59

Tabe

la 1

5. E

feito

do

peso

de

abat

e so

bre

o pe

so fi

nal e

pes

o da

car

caça

que

nte

e do

s co

rtes

prim

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s e

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ais

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ia ±

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vio

padr

ão) d

e m

acho

s im

unoc

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trado

s e

estim

ativ

as d

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etro

s da

aná

lise

polin

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l de

regr

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o e

níve

is d

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ilidad

e pa

ra o

s ef

eito

s lin

ear e

qua

drát

ico

(Exp

erim

ento

2).

Variá

vel

Peso

-alv

o de

aba

te (k

g)Pr

>F

para

tra

tam

ento

Estim

ativ

as d

os p

arâm

etro

sR2

RSE

Pr>

F

120

130

140

Inte

rcep

toLi

near

Line

arQu

adrá

tico

Peso

fina

l (kg

)12

0,2

± 1

,97

128,

6 ±

1,1

314

4,7

± 1

,15

0,00

01-

--

--

-

Peso

da

carc

aça

quen

te (k

g)85

,15

± 1

,20

91,9

1 ±

0,8

710

2,7

± 1

,36

0,00

010,

7718

0550

0,70

4930

440,

981,

390

0,00

10,

415

Cort

es p

rimár

ios

(kg)

Pern

il13

,88

± 0

,19

14,6

1 ±

0,3

616

,22

± 0

,44

0,00

22,

1259

7022

0,09

7405

380,

850,

580

0,00

10,

683

Pale

ta12

,50

± 0

,16

13,5

3 ±

0,1

614

,92

± 0

,15

0,00

11,

1108

8877

0,09

5587

990,

960,

264

0,00

10,

717

Carré

7,11

± 0

,23

7,97

± 0

,12

8,65

± 0

,41

0,03

20,

1138

9598

0,05

9454

940,

570,

687

0,01

00,

138

Barri

ga1

6,22

± 0

,24

7,03

± 0

,15

7,86

± 0

,17

0,00

3-1

,862

2115

90,

0678

6105

0,84

0,39

20,

001

0,21

3

Corte

s ag

rupa

dos2

79,4

1 ±

1,1

886

,29

± 1

,15

95,3

0 ±

1,2

60,

001

2,97

7086

750,

6406

1872

0,95

1,89

80,

001

0,27

9

Cort

es c

omer

ciai

s (k

g)

Lom

bo d

esos

sado

3,32

±0,

150

3,54

±0,

082

3,75

±0,

207

0,25

81,

1610

5123

0,01

8095

430,

330,

369

0,09

80,

252

Filé

mig

non

0,75

8±0,

021

0,84

2±0,

036

0,94

2±0,

043

0,04

8-0

,142

9513

70,

0075

5184

0,74

0,06

50,

007

0,45

9

Cost

elin

ha1,

58 ±

0,0

51,

93 ±

0,0

41,

81 ±

0,0

30,

002

0,73

0178

490,

0079

7896

0,52

0,15

20,

005

0,16

3

Barri

ga d

esos

sada

4,61

± 0

,24

5,11

± 0

,13

6,04

± 0

,17

0,00

8-2

,657

5719

80,

0603

2784

0,80

0,39

20,

001

0,28

61 C

ompo

sta

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arrig

a de

soss

ada

e co

stel

inha

.2 L

ado

dire

ito +

lado

esq

uerd

o da

car

caça

.

Page 28: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos60

Tabe

la 1

6. E

feito

do

peso

de

abat

e so

bre

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ento

dos

cor

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prim

ário

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s im

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o e

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e pa

ra o

s ef

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s lin

ear e

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ico

(Exp

erim

ento

2).

Variá

vel

Peso

-alv

o de

aba

te (k

g)Pr

>F

para

tra

tam

ento

Estim

ativ

as d

os p

arâm

etro

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RSE

Pr>

F

120

130

140

Inte

rcep

toLi

near

Line

arQu

adrá

tico

Cort

es p

rimár

ios

(%)

Pern

il32

,62±

0,60

031

,78±

0,51

231

,59±

0,67

50,

473

--

--

0,25

40,

313

Pale

ta29

,37±

0,19

529

,44±

0,20

329

,06±

0,17

30,

921

--

--

0,50

30,

272

Carré

7,78

±0,

290

7,70

±0,

225

7,30

±0,

379

0,70

6-

--

-0,

985

0,15

8

Barri

ga1

14,5

8±0,

393

15,2

9±0,

256

15,3

1±0,

303

0,47

9-

--

-0,

118

0,16

3

Corte

s ag

rupa

dos

93,2

6 ±

0,2

893

,87

± 0

,41

92,8

2 ±

0,4

20,

490

--

--

0,62

90,

231

Cort

es c

omer

ciai

s (%

)

Lom

bo d

esos

sado

7,78

±0,

290

7,70

±0,

225

7,30

±0,

379

0,70

6-

--

-0,

424

0,34

2

Filé

mig

non

1,78

±0,

035

1,83

±0,

082

1,83

±0,

062

0,89

1-

--

-0,

810

0,49

2

Cost

elin

ha3,

70±

0,10

44,

21±

0,07

33,

53±

0,08

10,

026

--

--

0,35

90,

242

Barri

ga d

esos

sada

10,8

1±0,

427

11,1

2±0,

238

11,7

7±0,

302

0,38

85,

2979

7087

0,04

5277

610,

370,

812

0,09

40,

256

1 Com

post

a po

r bar

riga

deso

ssad

a e

cost

elin

ha.

Page 29: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 61

Tabe

la 1

7. E

feito

do

peso

de

abat

e so

bre

a qu

antid

ade

de c

arne

e d

e go

rdur

a e

no re

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tota

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nális

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são

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veis

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imen

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2).

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vel

Peso

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aba

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g)Pr

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ativ

as d

os p

arâm

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F

120

130

140

Inte

rcep

toLi

near

Line

arQu

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tico

Carn

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g)

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il10

,75

± 0

,20

11,3

5 ±

0,3

412

,21

± 0

,41

0,02

83,

5336

5666

0,06

0275

560,

610,

703

0,00

90,

868

Pale

ta9,

31 ±

0,1

110

,20

± 0

,19

11,2

2 ±

0,2

20,

001

0,33

8727

470,

0755

0035

0,89

0,34

90,

001

0,58

0

Carré

4,39

± 0

,17

4,86

± 0

,09

5,15

± 0

,28

0,10

10,

7952

0022

0,03

0537

100,

430,

477

0,03

30,

203

Tota

l de

carn

e1 (kg)

48,8

9 ±

0,6

352

,82

± 1

,10

57,1

6 ±

1,3

80,

001

9,33

0,33

263

0,80

2,24

70,

001

0,53

7

Rend

imen

to to

tal d

e ca

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(%)

68,6

8 ±

0,6

369

,32

± 0

,97

67,1

5 ±

0,9

30,

436

--

--

0,46

80,

599

Gord

ura

(kg)

Pern

il1,

09 ±

0,0

61,

10 ±

0,1

41,

57 ±

0,2

00,

168

-1,3

3373

484

0,01

9670

450,

460,

337

0,06

50,

578

Pale

ta0,

720

± 0

,079

0,60

3 ±

0,0

140,

744

± 0

,035

0,45

1-

--

-0,

495

0,58

0

Carré

0,88

5 ±

0,1

260,

972

± 0

,080

1,19

± 0

,187

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7-

--

-0,

316

0,40

6

Tota

l de

gord

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g)5,

38 ±

0,4

75,

35 ±

0,4

37,

00 ±

0,7

40,

340

--

--

0,13

40,

812

Rend

imen

to to

tal d

e go

rdur

a1 (%)

7,56

± 0

,65

7,02

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,55

8,23

± 0

,84

0,85

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--

-0,

663

0,85

51 P

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l + p

alet

a +

car

ré re

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nte

ao la

do d

ireito

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do e

sque

ro d

a ca

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a.

Page 30: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos62

Tabe

la 1

8. E

feito

do

peso

de

abat

e so

bre

o pe

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rend

imen

to d

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a e

peso

dos

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o vi

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Peso

viv

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carc

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carc

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Corte

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s (k

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Pern

ilPa

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ela

Tota

l cor

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Barri

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120

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333

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688

4,58

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122,

587

,13

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,058

12,8

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397

6,45

181

,45

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782

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733

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88,8

971

,11

14,3

0213

,059

7,54

66,

620

83,0

53,

423

0,80

11,

728

4,88

3

127,

590

,65

71,1

014

,545

13,2

987,

694

6,79

084

,66

3,46

80,

820

1,74

75,

034

130

92,4

171

,09

14,7

8913

,537

7,84

36,

960

86,2

63,

513

0,83

91,

767

5,18

5

132,

594

,18

71,0

815

,032

13,7

767,

992

7,12

987

,86

3,55

90,

858

1,78

75,

336

135

95,9

471

,07

15,2

7614

,015

8,14

07,

299

89,4

63,

604

0,87

71,

807

5,48

7

137,

597

,70

71,0

615

,519

14,2

548,

289

7,46

991

,06

3,64

90,

895

1,82

75,

638

140

99,4

671

,05

15,7

6314

,493

8,43

87,

638

92,6

63,

694

0,91

41,

847

5,78

8

142,

510

1,22

71,0

316

,006

14,7

328,

586

7,80

894

,27

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00,

933

1,86

75,

939

145

102,

9971

,02

16,2

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,971

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57,

978

95,8

73,

785

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887

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0

147,

510

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71,0

116

,493

15,2

108,

883

8,14

797

,47

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00,

971

1,90

76,

241

150

106,

5171

,00

16,7

3715

,449

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317

99,0

73,

875

0,99

01,

927

6,39

2

Page 31: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 63

Tabe

la 1

9. E

feito

do

peso

de

abat

e so

bre

a qu

antid

ade

de c

arne

e d

e go

rdur

a pr

edita

s no

s co

rtes

prim

ário

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rdo

com

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elo

linea

r par

a m

acho

s im

unoc

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dos

abat

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dos

120

aos

150

kg

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Peso

viv

o (k

g)Ca

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(kg)

Gord

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(kg)

Pern

ilPa

leta

Carré

Tota

l cor

tes

Pern

ilPa

leta

Carré

Tota

l cor

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10,7

679,

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4,46

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,250

1,02

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658

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510

,917

9,58

84,

536

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076

0,66

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916

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125

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689,

776

4,61

250

,913

1,12

50,

671

0,94

55,

482

127,

511

,219

9,96

54,

689

51,7

451,

174

0,67

80,

973

5,65

1

130

11,3

6910

,154

4,76

552

,577

1,22

30,

685

1,00

15,

819

132,

511

,520

10,3

434,

841

53,4

081,

273

0,69

21,

030

5,98

8

135

11,6

7110

,531

4,91

854

,240

1,32

20,

698

1,05

86,

156

137,

511

,822

10,7

204,

994

55,0

711,

371

0,70

51,

086

6,32

5

140

11,9

7210

,909

5,07

055

,903

1,42

00,

712

1,11

56,

493

142,

512

,123

11,0

985,

147

56,7

341,

469

0,71

91,

143

6,66

2

145

12,2

7411

,286

5,22

357

,566

1,51

80,

725

1,17

16,

830

147,

512

,424

11,4

755,

299

58,3

981,

568

0,73

21,

200

6,99

9

150

12,5

7511

,664

5,37

659

,229

1,61

70,

739

1,22

87,

168

Page 32: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Questões técnicas do peso de abate em suínos64

Conclusões

Para fêmeas e machos castrados do genótipo MS-115 x F1, criados nas condições nutricionais e de manejo alimentar descritos no Capítulo 1, o aumento do peso de abate de 100 kg para 145 kg promove aumento linear no peso dos cortes, com alterações moderadas em sua composição, o que demonstra o potencial para seu abate em pesos elevados. Entretanto, o au-mento do rendimento dos cortes com maior conteúdo de gordura e a redução do rendimento de cortes magros de alto valor comercial, como o lombo de-sossado com o aumento do peso de abate devem ser levados em considera-ção, devido ao potencial para redução proporcional do valor econômico das carcaças. Este fator pode levar à necessidade de desenvolver um conjunto de produtos compatível com a conformação das carcaças de suínos pesados. Além disso, torna-se necessário avaliar o impacto do tamanho e conteúdo de gordura dos cortes de suínos pesados sobre sua aceitabilidade por parte dos consumidores. O efeito de sexo ocorreu de acordo com o esperado, isto é, a proporção de gordura foi maior e a porcentagem de carne magra e a relação carne:gordura foram menores nos machos castrados do que nas fêmeas.

Aumentando-se o peso de abate de suínos imunocastrados do genótipo MS-115 x F1 dos 120 kg aos 140 kg de peso vivo, aumentou o peso dos cor-tes e a quantidade de gordura, sem alteração na proporção dos cortes, bem como na proporção de carne e gordura. Portanto, suínos imunocastrados alimentados com ractopamina podem ser abatidos em pesos elevados sem prejuízo da qualidade dos cortes em relação a sua composição. Entretanto, da mesma forma que nas fêmeas e machos castrados, torna-se necessário avaliar o impacto do tamanho dos cortes provenientes de carcaças de suínos pesados sobre a comercialização de carne in natura, devido ao potencial para afetar a aceitabilidade dos mesmos por parte dos consumidores.

Page 33: QUESTÕES TÉCNICAS DO PESO DE ABATE EM SUÍNOS

Capítulo 2 - Efeito do peso de abate sobre o peso, rendimento e composição dos cortes 65

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