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QUESTES FCC TJPE

NOES GERAIS DE PROCESSO PENAL

Ricardo Galvo

01. (FCC - 2008 - TCE-AL - Procurador) - Em relao lei processual penal no tempo, em caso de lei nova, a regra geral consiste na sua aplicao

a) imediata, independentemente da fase em que o processo em andamento se encontre. b) imediata, somente em relao aos processos que se encontrem na fase instrutria. c) somente a processos futuros, ainda que por fatos anteriores.

d) somente a processos futuros e sobre fatos posteriores.

e) imediata ou a processos futuros conforme deciso fundamentada do juiz em cada caso.

02. (FCC - 2009 - TJ-MS - Juiz) - A lei processual penal

a) tem aplicao imediata apenas nos processos ainda no instrudos. b) tem aplicao imediata apenas se beneficiar o acusado. c) de aplicao imediata, sem prejuzo de validade dos atos j realizados.

d) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.

e) aplicvel apenas aos fatos ocorridos aps a sua vigncia.

03. (FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judicirio rea Judiciria) - A nova lei processual penal

a) de incidncia imediata, pouco importando a fase em que esteja o processo. b) no aplicvel aos processos, ainda em curso, iniciados na vigncia da lei processual anterior. c) no aplicvel aos processos de rito ordinrio, ainda em andamento, quando de sua vigncia.

d) aplicvel, inclusive, aos processos j findos.

e) aplicvel somente aos processos, ainda em curso, da competncia do Tribunal do Jri.

04. (FCC - 2008 - MPE-PE - Promotor de Justia) Nos termos do Cdigo de Processo Penal, a lei processual penal brasileira aplicar-se-

a) nos crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da Repblica. b) a todos brasileiros residentes do exterior, independentemente de tratado ou conveno. c) aos diplomatas estrangeiros em servio no Brasil, em qualquer hiptese.

d) a todas leis processuais extravagantes, sempre.

e) a todas as aes penais e correlatas que tiverem curso no territrio nacional.

SUJEITOSDARELAO PROCESSUAL

05. (FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judicirio rea Judiciria) - No que concerne ao acusado e seu defensor, nos termos preconizados pelo Cdigo de Processo Penal, correto afirmar:

a) A impossibilidade de identificao do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos retardar a ao penal, ainda que certa a identidade fsica. b) A constituio de defensor depender de instrumento de mandato, ainda que o acusado o indicar por ocasio do interrogatrio.

c) Incumbe ao defensor provar o impedimento em at 24 horas da abertura da audincia e, no o fazendo, o juiz no determinar o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou s para o efeito do ato. d) Se o acusado no o tiver, ser-lhe- nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, at a prolao da sentena de primeiro grau, nomear outro de sua confiana, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitao.

e) O defensor no poder abandonar o processo seno por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salrios mnimos, sem prejuzo das demais sanes cabveis.

06. (FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judicirio rea Judiciria) - O juiz poder exercer jurisdio no processo

a) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia. b) em que seu parente consangneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interessado no feito. c) em que for amigo ntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.

d) se seu cnjuge estiver respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia. e) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como rgo do Ministrio Pblico.

07. (FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurdico) -NO ocorre suspeio nos casos em que o juiz

a) for devedor de qualquer das partes. b) for amigo ntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. c) estiver respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia.

d) tiver aconselhado qualquer das partes.

e) for administrador de sociedade interessada no processo.

08. (FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo) - Em relao ao processo penal, correto afirmar que

a) a impossibilidade de identificao do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos no retardar a ao penal, quando certa a identidade fsica. b) no cabe ao Ministrio Pblico a fiscalizao da execuo da lei quando for parte na ao penal. c) o rgo do Ministrio Pblico no funcionar nos processos em que o juiz for seu parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o quarto grau, inclusive.

d) no se aplicam aos rgos do Ministrio Pblico as prescries relativas s suspeies e impedimentos dos juzes. e) o Ministrio Pblico no pode requerer a volta do inqurito policial autoridade policial para novas diligncias, uma vez que ele tem competncia para promov-las pessoalmente.

09. (FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judicirio rea Judiciria) - Considere as seguintes assertivas sobre as espcies de ao penal, de acordo com o Cdigo de Processo Penal:

I. Na ao penal privada, comparecendo mais de uma pessoa com direito de queixa, ter preferncia o descendente e, em seguida, pela ordem, o cnguge e o ascendente, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ao, caso o querelante desista da instncia ou a abandone. II. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio, a ao penal ser pblica.

III. Na ao penal pblica condicionada, o direito de representao poder ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declarao, escrita ou oral, feita ao juiz, ao rgo do Ministrio Pblico, ou autoridade policial.

Est correto o que se afirma SOMENTE em a) I e II. b) II. c) I. d) II e III. e) I e III.

10. (FCC - 2010 - TRE-AL - Analista Judicirio rea Administrativa) O princpio segundo o qual a queixa deve abranger todos os autores, coautores e partcipes do fato criminoso, desde que identificados, denominado princpio da

a) no discricionariedade. b) obrigatoriedade. c) indivisibilidade. d) intranscendncia. e) indisponibilidade.

11. (FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judicirio rea Administrativa) - A penalidade imposta ao querelante, ou aos seus sucessores, em virtude do desinteresse em prosseguir na ao penal privada, denomina-se

a) decadncia. b) prescrio da pretenso punitiva. c) prescrio da pretenso executria. d) perempo. e) precluso.

12. (FCC - 2011 - TRF - 1 REGIO - Analista Judicirio - Execuo de Mandados) - A ao penal ajuizada pelo ofendido ou por quem tenha condies de represent-lo, nos crime de ao pblica, quando no for intentada pelo Ministrio Pblico no prazo legal, denomina-se ao penal

a) privada exclusiva. b) pblica incondicionada. c) privada subsidiria da pblica. d) pblica condicionada. e) privada personalssima.

13. (FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judicirio rea Administrativa) - Nos crimes de Ao Penal Privada, salvo disposio em contrrio, o ofendido, ou seu representante legal, decair no direito de queixa se no o exercer dentro do prazo de

a) seis meses, contado do dia em que for praticado o ltimo ato de execuo da infrao penal. b) seis meses, contado do dia em que vier a saber quem o autor do crime. c) seis meses, contado do dia em que for praticado o primeiro ato de execuo da infrao penal.

d) doze meses, contado do dia em que vier a saber quem o autor do crime.

e) doze meses, contado do dia em que for praticado o ltimo ato de execuo da infrao penal.

FORMA,LUGARETEMPODOS ATOSPROCESSUAIS

14. (FGV Delegado de polcia/AP 2010) Com relao ao tema citaes, assinale a afirmativa incorreta.

a) No processo penal o ru que se oculta para no ser citado poder ser citado por hora certa na forma estabelecida no Cdigo de Processo Civil. b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citao far-se- por carta ou qualquer meio hbil de comunicao. c) Se o acusado, citado por edital, no comparecer, nem constituir advogado, ficaro suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

d) O processo seguir sem a presena do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado.

e) Se o ru estiver preso, ser pessoalmente citado.

15. (FCC - 2011 - TJ-AP - Titular de Servios de Notas e de Registros) - Se o acusado, citado por edital, no comparecer, nem constituir advogado,

a) o processo ser arquivado e ser extinto quando se expirar o prazo prescricional. b) ser decretada a revelia e o processo prosseguir com a nomeao de defensor dativo. c) o processo ser julgado extinto sem julgamento do mrito.

d) ser obrigatoriamente decretada a sua priso preventiva.

e) ficaro suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

16. (FCC - 2009 - TJ-GO Juiz) -

Podem ser

intimados por publicao no rgo incumbido da publicidade dos atos judiciais da Comarca

a) o advogado do querelante e o constitudo, mas no o nomeado. b) o advogado do querelante e o do assistente, mas no o constitudo. c) o defensor nomeado e o do assistente. d) o advogado constitudo e o do querelante, mas no o do assistente. e) o advogado constitudo e o do assistente, mas no o do querelante.

DOPROCESSOEDOJULGAMENTODOSCRIMESDE RESPONSABILIDADEDOSFUNCIONRIOS PBLICOS

17. (FCC 2008 TCE/AL Procurador) O Cdigo de Processo Penal prev rito especial para o processo e o julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionrios pblicos. Esse rito especial

a) impede que o acusado possa ser preso antes de recebida a denncia, ainda que o crime seja inafianvel. b) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denncia, se o crime for afianvel. c) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denncia, se o crime for inafianvel.

d) permite ao acusado a efetivao de acordo para evitar o recebimento da denncia, se o crime for afianvel. e) permite ao acusado a efetivao de acordo para evitar o recebimento da denncia, se o crime for inafianvel.

EFEITOSCIVISDASENTENA PENAL

18. (FCC 2010 TRE/AL Analista Judicirio rea Administrativa) No faz coisa julgada, permitindo a propositura da ao civil, a deciso que:

a) reconhece ter sido o ato praticado em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direito. b) absolve o ru por reconhecer a inexistncia material do fato. c) julga extinta a punibilidade.

d) absolve o ru por ter ele agido sob estado de necessidade.

e) julga improcedente a ao penal por ter o acusado agido em legtima defesa.

19. (FCC 2007 TJ/PE Tcnico Judicirio) A ao penal condenatria transitada em julgado:

a) no impede a discusso da existncia do fato, em virtude da responsabilidade civil ser independente da criminal. b) no impede a discusso do dolo no cvel, pois a responsabilidade civil independente da criminal. c) ttulo executrio civil, apesar da responsabilidade civil ser independente da criminal.

d) no impede que, atravs de outros meios de prova, o ru prove no ter sido o autor do fato. e) impede o ru de discutir o montante do ressarcimento devido a ttulo de reparao do dano.

20. (FCC OAB/SP Advocacia) Sobre a influncia do julgado penal no cvel, assinale a alternativa correta:

a) No impede a propositura da ao civil a deciso que julgar extinta a punibilidade.

b) Impede a propositura da ao civil a sentena que decidir que o fato imputado no constitui crime.

c) No faz coisa julgada no cvel a sentena penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estrito cumprimento de dever legal.

d) Faz coisa julgada no cvel a sentena penal que absolver por insuficincia de provas.

21. (FCC 2005 TCE/PI Procurador) A sentena criminal, que absolve o acusado por

a) ser o fato atpico, no impede a ao civil de reparao do dano contra o acusado. b) negativa de autoria, impede a ao civil de reparao de dano contra o acusado e contra terceiro. c) insuficincia de provas, impede a ao civil de reparao de dano contra o acusado e contra terceiro.

d) inexistir o fato imputado, no impede a ao civil de reparao do dano contra o acusado.

e) ter ele agido em estado de necessidade, impede a ao civil de reparao de dano contra o acusado e contra terceiro.

SENTENAPENAL

22. (FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judicirio - rea Judiciria) - Sobre a sentena correto afirmar que:

a) O juiz, ao proferir a sentena condenatria, no poder fixar em favor do ofendido valor mnimo para reparao dos danos causados pela infrao, devendo a discusso ser dirimida no juzo cvel. b) Qualquer das partes poder, no prazo de cinco dias, pedir ao juiz que declare a sentena, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradio ou omisso.

c) O juiz, sem modificar a descrio do fato contida na denncia ou queixa, poder atribuir-lhe definio jurdica diversa, desde que, em consequncia, no tenha de aplicar pena mais grave. d) Nos crimes de ao pblica, o juiz poder proferir sentena condenatria, ainda que o Ministrio Pblico tenha opinado pela absolvio, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

e) Havendo aditamento da denncia, cada parte poder arrolar at cinco testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentena, adstrito aos termos do aditamento.

23. (FCC - 2010 - TRE-AC - Analista Judicirio rea Judiciria) - No caso de ao penal por crime cometido contra vtima maior de sessenta anos, em que o Ministrio Pblico no pediu a aplicao de agravante por tal circunstncia, o Juiz, ao proferir sentena,

a) no considerar a circunstncia, porque no prevista na lei penal. b) pode levar em conta a agravante, desde que no contestada pela defesa na primeira oportunidade de manifestao nos autos. c) no pode reconhecer a agravante, porque no invocada pela acusao, em face do princpio do contraditrio.

d) pode levar em conta a agravante e aumentar a pena.

e) no pode reconhecer a agravante, pois se trata de circunstncia qualificadora, que implica em mutatio libelli.

24. (FCC - 2010 - TRE-AL - Analista Judicirio - rea Administrativa - O ru foi denunciado como incurso nas penas do artigo 155, "caput", do Cdigo Penal, porm a prova colhida na fase de instruo demonstra que ele no subtraiu a coisa alheia mas, sim, apropriou-se de coisa de que tinha a posse. Nesse caso, o Juiz dever

a) condenar o ru s penas do artigo 168, "caput", do Cdigo Penal, sem necessidade de aditamento inicial, j que os crimes so igualmente apenados. b) julgar o processo, atribuindo ao fato definio jurdica diversa, ainda que tenha que aplicar pena mais grave. c) determinar a abertura de vista dos autos ao Ministrio Pblico para proceder ao aditamento da denncia.

d) anular o processo desde o incio, pois o ru defendeu-se de um fato diferente daquele na verdade ocorrido. e) condenar o ru s penas do furto, posto que no pode obrigar o Ministrio Pblico a dar nova definio jurdica ao fato.

RECURSOS

25. (FCC - 2010 - TRE-AC - Analista Judicirio rea Judiciria) - O prazo para interposio de recurso das decises proferidas na sesso do Jri, onde esto presentes as partes processuais e o ru, comea a fluir

a) da data em que se esgotar o prazo do edital. b) da juntada do mandado de intimao ou da precatria aos autos. c) da intimao pessoal das partes, advogados e Ministrio Pblico. d) do dia em que a parte manifestar, nos autos, cincia inequvoca da sentena. e) da data da sesso, aps a leitura da sentena.

26. (FCC - 2011 - TJ-AP - Titular de Servios de Notas e de Registros) - Cabe apelao da deciso que

a) absolver sumariamente o ru, no procedimento relativo aos processos da competncia do Tribunal do Jri. b) conceder ou negar ordem de habeas corpus. c) ordenar a suspenso do processo em virtude de questo prejudicial.

d) anular o processo da instruo criminal, no todo ou em parte. e) decidir o incidente de falsidade.

27. (FCC - 2009 - TJ-MS - Juiz) - Caber recurso em sentido estrito contra a deciso que

a) absolver sumariamente o ru. b) receber a denncia ou a queixa. c) revogar o livramento condicional. d) pronunciar o ru. e) indeferir pedido de revogao de priso preventiva.

NULIDADES

28. (FCC TRE/MG 2005 ANALISTA) Em matria de nulidades certo que:

a) a incompetncia do juzo anula somente os atos decisrios. b) a citao deficiente no pode ser convalidada pelo comparecimento do ru. c) a nulidade por ilegitimidade do representante da parte no pode ser sanada a qualquer tempo. d) as omisses da denncia s podem ser supridas at o interrogatrio do acusado.

29. (Analista Judicirio TJ/PA FCC 2009) A nulidade absoluta pode ser decretada

a) somente pelo Supremo Tribunal Federal. b) somente at o trnsito em julgado da sentena condenatria. c) somente at a prolao da sentena condenatria de primeira instncia. d) somente a requerimento do Ministrio Pblico. e) mesmo aps o trnsito em julgado da deciso condenatria.

30. (FCC TJ/PE 2007 TCNICO JUDICIRIO) A respeito das nulidades no processo penal, correto afirmar que

a) a nulidade de ato processual ser declarada ainda que no houver infludo na deciso da causa. b) a nulidade de um ato, uma vez declarada, no causar a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam consequncia. c) da deciso que anula o processo, no todo ou em parte, no cabe qualquer recurso.

d) a nulidade de ato processual ser declarada ainda que no houver infludo na apurao da verdade substancial. e) as nulidades relativas considerar-se-o sanadas se, praticados de outra forma, o ato tiver atingido o seu fim.

1.A 5.E 9.D 13.B 17.B 21.A 25.E 29.E

2.C 6.B 10.C 14.B 18.C 22.D 26.A 30.E

Gabarito 3.A 7.B 11.D 15.E 19.C 23.D 27.D

4.E 8.A 12.C 16.A 20.A 24.C 28.A