É na troca de conhecimentos que aprendemos, e onde as pessoas crescem e enriquecem, afirma Sílvio Barros

Informativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná

Nº 280 - Março/2015 R Á P I D A S

Cascavel discute futurocom palestra de secretário

RH em FozO Sinduscon-Oeste realiza no dia

9 de abril um evento voltado a traba-lhadores do setor de RH (Recursos Humanos). Será em Foz do Iguaçu, das 8h às 12h, em local a ser definido. Mais informações pelo telefone 3226-1749.

Para um público formado por empresá-rios, técnicos e líderes dos mais diversos setores, o secretário de Estado do Plane-jamento, Sílvio Barros, proferiu palestra com o tema O futuro da cidade, atendendo convite da Cbic, Sinduscon-Oeste e Acic, bem como demais entidades que compõem o G-8. Barros apresentou também algumas das experiências que acumulou em oito anos como prefeito de Maringá, uma das cidades mais progressistas do Brasil. “É na troca de conhecimentos que aprendemos, que as pessoas crescem e enriquecem”, disse ele, citando uma passagem bíblica que diz: “Muito mais que ouro e prata, vale a sabedoria”. Não há uma fórmula pronta que, aplicada, dê os mesmos resultados em todos os lugares. Entretanto, o diálogo colabora para apontar caminhos possíveis.

Duas das principais provocações de Sílvio Barros aos presentes foram as seguintes: Cascavel está preparada para 2.034? Ela reconhece quais são os seus desafios e as suas oportunidades? A res-posta, nos dois casos, citou o secretário, é depende. “Tudo está associado a como a

Enic 2015 Se o Enic 2014, realizado em

Goiânia, foi um sucesso, com mais de 1.500 congressistas e mais de 100 expositores, a 87a edicão do evento, programada para acontecer entre os dias 23 a 25 de setembro deste ano em Salvador (BA), promete bater todos os recordes. Programe-se e não deixe de comparecer.

Enic 2016 A edição do ano que vem, 2016,

será realizada em Foz do Iguaçu e os empresários da construção civil do Pa-raná estão empenhados em realizar o melhor encontro de todos, aproveitando as inúmeras atrações de Foz. O Enic é considerado o maior evento da indústria da construção, na América Latina.

cidade for analisada, planejada e quanto ao respeito às suas vocações”. Os líderes devem, afirmou Barros, agir como os pro-tagonistas do futuro e não como reféns das mudanças. Não é o prefeito e o povo que devem decidir, e sim a sociedade por meio de suas forças organizadas, afirmou. Junto com Silvio Barros, a jornalista Natália Garcia também palestrou. Natália é autora do pro-jeto “Cidade Para Pessoas”, e trouxe ideias criativas e sustentáveis para revolucionar a vida urbana.

Família em debateA Associação de Família de Cascavel e Região (AFCR) realiza de 13 a 15 de abril o Fórum Edu-cação, Ética e Família. O evento será realizado no

Centro de Convenções e Eventos, com palestras sobre educação sexual, ética, direitos e deveres e outros assuntos. O valor da inscrição é de R$ 20. Informa-ções pelo site www.afcr.com.br

Novos associadosO Sinduscon-Oeste/PR

congratula-se com os novos associados: A&R Manutenção Hidráulica Ltda. (Pra Que Ma-rido), Edificar Construções e Comércio Ltda. - ME e Lessio Engenharia e Construção Civil Ltda., todas de Cascavel

Além de Silvio Barros, encontro reuniu representantes da sociedade organizada

D A P R E S I D Ê N C I A

2 CONSTRUÇÃO OESTE

R E F L E X Ã O

Repensando o Brasil

Edson José de VasconcelosPresidente do Sinduscon-Oeste/PR

A onda de greves e protestos que toma conta do Brasil é um sintoma preocupante do atual momento de crise institucional pelo qual atraves-samos, e não faltou aviso por parte do setor produtivo. Demonstra, em uma visão simplista, o isolamento de todas as esferas de governo com relação às legítimas de-mandas da sociedade, especialmente das categorias mais organizadas, como professores, caminhoneiros e outras.

E o estado, ao reagir, demonstra de forma explícita sua incapacidade de gestão. Perde a oportunidade de ganhar pontos com a opinião pública ao se fechar para o diálogo e virar às costas para a crise. E, pior, alimenta a desesperança e a revolta ao adotar me-didas inconcebíveis, como o aumento salarial de cargos comissionados em detrimento às demais categorias.

Por isso, as greves são apenas o reflexo do descontentamento geral, que graça em todas as esferas, da federal à estadual, passando pela municipal. Situação, aliás, que tende a piorar caso medidas drásticas não sejam adotadas imediatamente e os governos não se curvem ao diálogo franco e transparente.

Mas não é o que parece que está acontecendo. Ao invés de recuar, os governos avançam com medidas ques-tionáveis, como aumento de impostos, da carga tributária, taxas e tributos. Parece estar cego diante de demandas que remam em direção contrária. Cres-ce também o aparelhamento do estado, que não sai do imobilismo e permanece enfrentando dificuldades de trabalhar em favor da população.

E a força produtiva, que é quem realmente faz o Brasil seguir seu rumo, não pode ficar alheia a essa discussão: tem que expor suas opiniões e partici-par do processo de reconstrução do atual modelo nacional. Cada vez mais aparelhado, o estado caminha como caranguejo. É como aquele exemplo do pai e da mãe que pedem austeridade e disciplina ao filho, mas eles mesmos não dão exemplo e não fazem a sua parte.

O Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC/CBIC) retomou suas reuniões mensais em Brasília, com a presença da coordenadora do comitê de Ação Social do Sinduscon-Oeste, Vanessa Pércio. Na oportunidade, foram apresentados os projetos e o planejamento de atividades do fórum com o objetivo de promover a participação de todas as entidades associadas à CBIC e a criação de grupos de trabalho por pilares de atuação, elegendo um estado responsável. Durante o encontro, foram abertas também as sugestões para o 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) e o calendário de reuniões do fórum. A próxima reunião será no dia 24 de março, em Brasília.

Cascavel no Fórum de Ação Social e Cidadania

Foi publicada no dia 27 de feverei-ro, no Diário Oficial da União (DOU), Medida Provisória de número 669/2015 que muda as regras de desoneração da folha de pagamento. A partir de 1o de junho, a alíquota incidente sobre o faturamento será elevada no caso da construção civil de 2% para 4,5%, crian-do a possibilidade de as empresas retornarem à forma original, ou seja, sem desoneração.

A MP enquadra as obras dos se-guintes grupos da CNAE 2.0: 412 (construção de edifícios), 432 (insta-lações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construção), 433 (obras de acabamento), 439 (outros serviços

especializados para a construção), 421 (construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais), 422 (obras de infraestrutura para energia elé-trica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos), 429 (construção de outras obras de infraestrutura) e 431 (de-molição e preparação do terreno).

Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a medida traz ma-lefícios para o Brasil, pois onera o inves-timento. José Carlos Martins, presidente da entidade, comenta que o Governo Federal erra ao tomar uma medida como essa, pois ao invés de cortar custeio para equilibrar as contas, decide encarecer o investimento.

NMP 669 provoca temor na construção civil, pois onera os investimentos

PLANO DE TRABALHO - Em reunião realizada no dia 19 de fevereiro, o Comitê de Indústria Imobiliária do Sinduscon-Oeste discutiu o plano de trabalho para 2015 e pesquisa sobre indicadores do setor.

CONSTRUÇÃO OESTE 3

T R E I N A M E N T O E D E S E N V O L V I M E N T O

S E G U R A N Ç A N O T R A B A L H O

Agnaldo MantovaniEngenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PR 30.059/D

AGEN

DA

DE

ATIV

IDAD

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Curso gratuitos através da parceria Sinduscon/Sesi/Senai

Projetos de segurança para obras

Quando se trata de proteções, nunca é demais lembrar que em diversos có-digos e normas, atualmente vigentes no país, encontram-se descritas uma série de obrigações da empresa quanto ao dimensionamento, instalação, manu-tenção, fornecimento e exigências de uso correto.

Obviamente as proteções necessá-rias em um canteiro de obras, leia-se aí aquelas de natureza coletiva e individual, devem estar pré-estabelecidas no plane-jamento geral da obra, o que significa dizer que as escolhas serão melhores e amplamente mais eficazes na fase de concepção do canteiro e na escolha ou determinação antecipada das máquinas e equipamentos que serão utilizados.

Diante de cenários tão diversos, como são os canteiros de obras, cada qual com suas particularidades, topo-

grafia, acessos, infraestrutura, método construtivo e meios de transporte horizontal e vertical de materiais e pessoas, observa-mos que a criação de um plano integrado de proteção, considerando todas estas variáveis, torna-se imprescidível, e já não pode ser considerado apenas um capricho ou excesso de zelo.

Fiscal izações cada vez mas ri-gorosas, que já vi-nham sendo anun-ciadas pelo gover-no federal desde a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, tornam-se na práti-ca mais ostensivas e o que se imagina-va estar ainda em futuro distante já faz parte do rol de preocupações para quem deseja construir ou reformar.

Estamos nos referindo a projetos de segurança, mesmo para as instalações pro-

visórias ou temporárias, quais sejam nas área de fornecimento de energia, ater-ramento elétrico, sistemas de proteção contra quedas, escavações, prontuários de máquinas e equipametos etc.

Enfim, um emaranhado de documen-tos, legalmente estabelecidos e sendo plenamente exigidos, mas que devem servir ainda – desde que elaborados por

profissionais legalmente habilitados e competen-tes – para a garantia de sistemas práticos, viáveis e acima de tudo, capa-zes de promover de fato, a segurança de todos os envolvidos na obra, inclusive no seu entono próximo, e propiciando que após concluídas as etapas da execução, es-tejam também garantidas

a sobrevivência empresarial, muitas vezes ameaçada por infortúnios e pelas conseqüências presumíveis da falta de proteções adequadas.

w 9/3 - Curso de Operador de Serra Circular w 9/3 a 11/3 - Curso de Operador de Ponte Rolantew 11/3 - Evento em comemoração ao Dia Mulher / Encontro de RHs w 13/3 - Treinamento Admissional Coletivo – Módulo I w 13/3 - Treinamento Admissional Coletivo – Foz do Iguaçuw 13/3 - Treinamento Admissional Coletivo – Toledow 16/03 - Reunião de associados - Cascavel

O Sinduscon e o Sesi/Senai estão divulgando uma lista de curso gratuitos que podem ser realizados in company ou em grupo. Algumas opções de curso são: Otimização do Tempo, Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho, Comprometimento e Foco em Resultados, Consumo Consciente da Água, Desenvol-vimento de Equipes, Conscientização e Uso correto de EPI’s entre outros. A lista completa esta disponível para donwloads no site www.sindusconoestepr.com.br

Contabilidade nas Empresas de Construção Civil

Ainda temos algumas vagas para o curso Contabilidade nas Empresas de Construção Civil programado para os dias 23 e 24/03 no Sinduscon. Interessados podem manter contato com Diego pelo fone 3226-1749 ou desenvolvi-mento@sindusconoestepr.com.br.

Dia Nacional da Construção Social

Reserve em sua agenda: dia 22 de agosto será realizado o Dia Nacional da Construção Social, evento voltado aos tra-balhadores da construção civil e família. O Sindicato já inicia os preparativos e busca parcerias para fazer o evento ainda melhor.

RegulaRidade PRevidenciáRiaCom objetivo de auxiliar as empresas com relação

à regularidade previdenciária, o Sinduscon/Oeste está organizando um minicurso no mês de abril que abordará a questão. Entre os aspectos que serão apresentados figuram: documentação que o gerenciador previdenciá-rio deve conhecer; tipos de contrato (global ou parcial); quem cadastra a matrícula CEI; contabilização dos fatos geradores de contribuição previdenciária para atender ao fisco; aferição indireta, como planejamento; GFIP 155 e 150; retenção (art. 31 da Lei 8.212/91); impactos da deso-neração (Lei 12.546/2011); efeitos de irregularidades para a emissão da CND; e controle da documentação própria e de empreiteiros “ao longo da obra”.

J U R Í D I C O

Obs: *CUB Calculado pela Norma 12.721/2006

cuB - SinduScOn/PaRaná

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 1209,37 0,07 5,56 5,56 2015 JAN 1211,36 0,16 0,16 5,66 2015 FEV 1215,70 0,36 0,52 5,91

cuB - SinduScOn/PaRaná - desonerado

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 1119,74 0,08 5,55 5,55 2015 JAN 1121,73 0,18 0,18 5,66 2015 FEV 1126,07 0,39 0,57 5,92

indicadOReS ecOnÔMicOS

4 CONSTRUÇÃO OESTE

igPM

Índice naciOnal de cuSTO da cOnSTRuÇÃO - incc

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 604,03 0,08 6,95 6,952015 JAN 609,57 0,92 0,92 6,992015 FEV 611,45 0,31 1,23 6,98

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 558,213 0,62 3,69 3,692015 JAN 562,482 0,76 0,76 3,982015 FEV 564,004 0,27 1,04 3,86

A construção por administração

cuB - SinduScOn/OeSTe-PR

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 1205,24 0,11 6,28 6,28 2015 JAN 1207,80 0,21 0,21 6,41 2015 FEV 1214,42 0,55 0,76 6,82

cuB - SinduScOn/OeSTe-PR - desonerado

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2014 DEZ 1132,91 0,12 6,16 6,162015 JAN 1135,48 0,23 0,23 6,302015 FEV 1142,10 0,58 0,81 6,74

Av. Assunção, 690 - CEP: 85.805-030F. (45) 3226-1749 - Fax: (45) 3226-4638sinduscon@sindusconoestepr.com.br

site: www.sindusconoestepr.com.br

Sindicato da Indústria da ConstruçãoCivil do Oeste do Paraná

Editor: Luciano BarrosEditoração: HD

Ao lado do regime de construção por empreitada, há a opção da construção por administração. Essa modalidade de construção caracteriza-se por não ser convencionada por preço fixo, mas por um preço inicialmente estimado para orientar as partes, sem a obrigatoriedade de a obra ser executada por esse valor.

A obra é oferecida com a estimativa do seu custo, que será meramente informativa, obrigando-se os adquirentes a apontar os

Ariane Louise Beltrame Santos OAB/PR 52.782

recursos necessários para cobertura dos gas-tos de acordo com o cronograma preestabe-lecido, o que aproxima o preço do custo real.

Enquanto na cons-trução por empreitada o empreiteiro tem todo o gerenciamento do em-preendimento, definindo o preço e a administran-do com exclusividade toda a obra, na constru-ção por administração

o vínculo do proprietário ou adquirente é muito mais acen-tuado.

Se, de um lado, a proximi-dade que a administração lhes confere assegura aos adquiren-tes que a obra saia pelo custo real, de outro lado, transfere a eles todas as incertezas do empreendimento, pois os au-mentos de salários e dos custos de materiais de construção sobre eles recaem. É, enfim, dos adquirentes a responsabili-dade pelo pagamento do custo integral da obra, assumindo

a posição de financiadores dela. Sendo assim, a participação dos adquirentes na gestão do empreendimento se dá mediante a constituição de um condomínio.

Em caso de inadimplemento de um dos adquirentes, entende-se que a questão deve ser resolvida à luz do disposto no art. 63 da Lei nº 4.591/1964, que menciona seja concedido prazo para o inadimplente purgar sua mora ou, se não o fizer, permitir o leilão público da cota-parte do inadimplente.

Revista trimestral do Sinduscon-Oestefala o idioma do setor

Nossa revista com circulação trimestral e dirigida aos empresários do setor é distri-buída nos 49 municípios que formam a base do Sinduscon, além de órgão públicos, en-tidades organizadas e sociedade em geral. Novos materiais, tendências de consumo e de mercado que surgem a cada dia no ne-gócio da construção civil, além de matérias técnicas de grande interesse, fazem parte do nosso expediente. Anuncie na Revista do Sinduscon e confira o resultado.