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Radioamadorismo

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ConteúdoPáginas

Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 1APRS 8ARDF 8Antena com refletor 12Aquecimento do cátodo 18Autoridade Nacional de Comunicações 19Camada D 20Camada E 21Camada F1 21Camada F2 22Cb144 23Código Fonético Internacional 23Código Internacional Q 24Código morse 29Conteste 37Código Baudot 38Código RST 41DX 41Endereço telegráfico 44Espectro (física) 44Espectro de frequência 46Estação de radiocomunicações 46Eudgert 48Frequêncimetro 49Rádio de galena 49Indicativo de chamada 52Jamboree On The Air 55LF 56Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão 57Localizador mundial 58Máxima frequência utilizável 60Modulação 63Modulação de banda lateral vestigial 64Modulação em amplitude 65

Page 3: Radioamadorismo Wikipedia

Modulação de amplitude em quadratura 71Modulação em Banda Lateral Superior ou Inferior 72OFDM 73Onda curta 75Onda média 80Onda tropical (OT) 81Onda contínua 83Oscilador RF 84Phase-shift keying 85Propagação de radiofrequência 85QRP 88Rádio (comunicação) 89Radioamador em Portugal 92Radioamadorismo 95Radioamadorismo no Brasil 99Radiocidadão 103Rede Nacional de Emergência de Radioamadores 107Roberto Landell de Moura 108Sociedade de Radioamadores de Faróis 115Super low frequency 116Telegrafia 116Transmissor 118Ultra High Frequency 119Válvula termiônica 121Very High Frequency 124Walkie-talkie 131

ReferênciasFontes e Editores da Página 132Fontes, Licenças e Editores da Imagem 134

Licenças das páginasLicença 136

Page 4: Radioamadorismo Wikipedia

Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 1

Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviçoradioamador no BrasilAs faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil são normatizadas. As operações das estações devemlimitar-se a faixas especificadas, bem como devem ser observadas subfaixas destinadas aos modos e tipos de emissãopara as diversas classes:

NORMA RADIOAMADOR - ANEXO BAplicações do Serviço de Radioamador por Faixa de Radiofrequências

Faixa de 160 metros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações1.800 a 1.850 CW1.800 a 1.810 CW1.809 a 1.810 CW Emissões Piloto1.810 a 1.820 Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. Desde que não interfiram em segmentosadjacentes.1.810 a 1.850 Fonia AM e Fonia SSB

Faixa de 80 metros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações3.500 a 3.800 CW3.500 a 3.525 CW3.520 a 3.525 CW Emissões Piloto3.525 a 3.580 Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. Desde que não interfiram em segmentosadjacentes.3.580 a 3.620 Teletipo SSB (prioritário), Fonia AM e Fonia SSB3.620 a 3.625 Dados SSB3.625 a 3.780 Fonia AM e Fonia SSB3.780 a 3.800 Fonia SSB Uso exclusivo para DX

Faixa de 40 metros (Operação Classes A e B. Classe C de 7.000 a 7.040 Khz)Faixa (kHz) Aplicações7.000 a 7.300 CW7.000 a 7.035 CW7.035 CW Emissões Piloto7.035 a 7.040 Dados SSB e Teletipo SSB7.040 a 7.050 Fonia SSB Uso Exclusivo para DX7.050 a 7.120 Fonia SSB e Fonia AM Fonia SSB prioritário7.120 a 7.140 Modos Experimentais (prioritários), modos não citados nesta faixa, Fonia SSB e Fonia AM (nãodevem interferir em segmentos adjacentes)

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 2

7.150 a 7.200 Fonia SSB e Fonia AM Fonia AM prioritário7.200 a 7.300 Fonia AM

Faixa de 30 metros (Operação apenas para a Classe A)Faixa (kHz) Aplicações10.138 a 10.150 CW, Teletipo SSB, Dados SSB e Modos Experimentais. Respeitar largura de faixa de 3,0 kHz

Faixa de 20 metros (Operação apenas para a Classe A)Faixa (kHz) Aplicações14.000 a 14.060 CW14.060 a 14.095 Teletipo SSB14.095 a 14.100 Dados SSB14.100 CW Emissões Piloto14.100 a 14.115 Dados SSB14.115 a 14.350 Fonia SSB (prioritário), Fonia AM, Modos experimentais e não citados nesta faixa. Demais modos,desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.14.286 Fonia AM Frequência de chamada AM

Faixa de 17 metros (Operação apenas para a Classe A)Faixa (kHz) Aplicações18.068 a 18.168 CW18.068 a 18.100 CW18.105 a 18.110 Dados SSB e Teletipo SSB18.110 CW Emissões Piloto18.110 a 18.168 Fonia SSB (prioritário), Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. Demais modos,desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

Faixa de 15 metros (Classe A.Classe B de 21.000 a 21.300.Classe C de 21.000 a 21.150 Khz)Faixa (kHz) Aplicações21.000 a 21.450 CW21.000 a 21.070 CW21.070 a 21.125 Teletipo SSB21.090 a 21.125 Dados SSB21.125 a 21.149 CW21.149 a 21.150 CW Emissões Piloto21.150 a 21.450 Fonia SSB (prioritário), Fonia AM, Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. Demaismodos, desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes21.335 a 21.345 SSTV Prioritário

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 3

Faixa de 12 metros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações24.890 a 24.990 CW24.890 a 24.920 CW24.920 a 24.930 Dados SSB e Teletipo SSB. Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ouinterfiram em segmentos adjacentes24.930 CW Emissões Piloto24.930 a 24.990 Fonia SSB (prioritário), Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa.Demais modos desdeque não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

Faixa de 10 metros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações28.000 a 29.700 CW28.000 a 28.070 CW28.070 a 28.200 Teletipo SSB28.120 a 28.200 Dados SSB28.200 a 28.300 CW Emissões Piloto28.300 a 28.675 Fonia SSB28.675 a 28.685 SSTV SSB28.685 a 28.700 Fonia SSB28.700 a 29.300 Modos Experimentais (prioritários), Fonia SSB e modos não citados nesta faixa. (não deveminterferir em segmentos adjacentes).Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram emsegmentos adjacentes29.300 a 29.510 Autorizados para comunicação via satélite29.510 a 29.700 FM/PM Simplex ou repetidoras

Faixa de 6 metros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações50,00 a 50,10 CW Comunicados em CW e emissões piloto50,10 a 50,30 Fonia SSB e CW 50,110 Frequência de chamada50,30 a 50,60 Todos os modos Desde que não interfiram em segmentos adjacentes50,60 a 50,80 Todos os Modos menos Fonia. Desde que não interfiram em segmentos adjacentes50,80 a 51,00 Todos os Modos Rádio controle permitido51,00 a 51,12 Fonia SSB e CW Janela de DX Pacífico51,12 a 51,48 Fonia FM/PM Repetidoras (Entradas) saída + 500 kHz51,50 a 51,60 Fonia FM/PM Simplex51,62 a 51,98 Fonia FM/PM Repetidoras (Saídas) entrada - 500 kHz52,00 a 54,00 Todos os modos Desde que não interfiram em segmentos adjacentes

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 4

Faixa de 2 metros (Operação Classes A, B e C), 144MHz a 148MHzFaixa (kHz) Aplicações144.000 a 144.050 CW Reflexão lunar em CW prioritário. Contatos terrestres em CW autorizados desde que nãoprejudiquem a atividade prioritária segmento144.050 a 144.100 CW144.090 Frequência de chamada CW.144.100 a 144.200 Fonia SSB, CW e Teletipo SSB Reflexão lunar e sinais fracos em SSB e eventuais contatos emCW. Teletipo SSB desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.144.200 a 144.275 Fonia SSB e CW 144.200 frequência de chamada Fonia SSB.144.275 a 144.300 CW Emissões piloto.144.300 a 144.500 Autorizados para comunicação via satélite (prioritário), CW, Fonia SSB e Fonia FM. Contatosterrestres em CW e Fonia SSB e Fonia FM desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentosadjacentes.144.500 a 144.600 Fonia FM/PM Simplex sinais fracos.144.600 a 144.900 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída + 600 kHz.144.900 a 145.100 Dados FM/PM Exclusivo Radio Pacote.145.100 a 145.200 Fonia FM/PM Simplex sinais fracos.145.200 a 145.500 Fonia FM/PM Repetidoras (saída). Entrada – 600 kHz.145.500 a 145.565 Todos os modos. Exceto Radio Pacote. Modos experimentais prioritários (não devem interferirem segmentos adjacentes). Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentosadjacentes145.565 a 145.575 Dados FM/PM Exclusivo APRS145.575 a 145.800 Todos os modos. Exceto Radio Pacote. Modos experimentais prioritário (não devem interferir emsegmentos adjacentes). Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentosadjacentes.145.800 a 146.000 Autorizados para comunicação via satélite.146.000 a 146.390 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída + 600 kHz.146.390 a 146.600 Fonia FM/PM Simplex146.600 a 146.990 Fonia FM/PM Saída de repetidoras, Entrada – 600 kHz146.990 a 147.400 Fonia FM/PM Saída de repetidoras, Entrada + 600 kHz.147.400 a 147.590 Fonia FM/PM Simplex147.590 a 148.000 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída - 600 kHz.

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 5

Faixa de 1,3 metro (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações220,000 a 221,990 Dados FM/PM222,000 a 222,050 CW Reflexão lunar em CW222,050 a 222,060 CW Emissões Piloto222,060 a 222,100 CW 222,100 Frequência de chamada CW e Fonia SSB222,100 a 222,150 CW e Fonia SSB Sinais fracos222,150 a 222,250 CW e Fonia SSB222,250 a 223,380 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras. Saída + 1.600 kHz223,400 a 223,520 Fonia FM/PM Simplex223,520 a 223,640 Dados FM/PM223,640 a 223,700 Fonia FM/PM e Dados FM/PM Links e sinais de controle. Exceto Radio Pacote223,710 a 223,850 Todos os modos Desde que não prejudiquem segmentos adjacentes.223,850 a 224,980 Fonia FM/PM Saída de repetidoras. Entrada – 1.600 kHz

Faixa de 70 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações430,00 a 431,00 Todos os modos Exceto Radio Pacote. Modos experimentais prioritários. Não devem interferir emsegmentos adjacentes. Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentosadjacentes.431,00 a 432,00 Dados FM/PM432,00 a 432,07 CW Reflexão Lunar432,07 a 432,10 CW Sinais fracos432,10 CW e Fonia SSB Frequência de chamada CW/SSB432,10 a 432,30 CW e Fonia SSB Sinais fracos432,30 a 432,40 CW Emissões piloto.432,40 a 433,00 Fonia SSB e CW433,00 a 433,50 Fonia FM/PM Simplex433,50 a 433,60 Dados FM/PM Rádio Pacote / APRS433,60 a 434,00 Fonia FM/PM Simplex434,00 a 435,00 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras. Saída + 5 MHz435,00 a 438,00 Autorizados para comunicação via satélite438,00 a 439,00 Todos os modos Exceto Radio Pacote. Modos experimentais prioritários. Não devem interferir emsegmentos adjacentes. Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentosadjacentes.439,00 a 440,00 Fonia FM/PM Saída de repetidoras. Entrada – 5 MHz

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 6

Faixa de 33 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações902,00 a 902,10 CW Reflexão Lunar902,10 CW e Fonia SSB Frequência de chamada902,10 a 902,20 Fonia SSB902,20 a 903,00 Fonia FM/PM Simplex 903,00 a 903,10 CW e Fonia SSB903,10 a 903,50 Dados FM/PM903,50 a 906,00 Todos os modos. Desde que não prejudiquem ou interfiram em segmentos adjacentes.906,00 a 907,50 Fonia FM/PM Entradas de repetidoras de FM915,00 a 918,00 Dados FM/PM918,00 a 921,00 Fonia FM/PM Saídas de repetidoras de FM921,00 a 927,00 FSTV (todos) ATV (Canal 2)927,00 a 928,00 Fonia FM/PM FM simplex e links

Faixa de 23 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações1.240-1.260 Todos os modos1.260-1.270 Autorizados para comunicação via satélite. Frequências de subida de satélite, referência WARC '791.270-1.276 Fonia FM/PM Entradas de repetidoras, saídas entre 1282 e 12881.271-1.283 Par de testes1.276-1.282 Todos os modos FSTV-AM prioritário; portadora de vídeo 1.277,25 MHz; portadora de áudio:1281,75 MHz. Outros modos desde que não interfiram em segmentos adjacentes. .282-1.288 Fonia FM/PM Saídasde repetidoras entradas entre 1270 e 12761.288-1.294 FSTV (todos) Emissões experimentais de banda larga, simplex ATV1.294-1.295 Fonia FM/PM1294,50 Fonia FM/PM Frequência nacional de chamada para simplex1.295 a 1.297 Fonia SSB e CW Comunicações de banda estreita e sinais fracos1.295-1.295,80 SSTV (todos), Fac-símile (todos) e Modos Experimentais SSTV, FAX, ACSSB, modosexperimentais1.295,80-1.296,05 CW E Fonia SSB Exclusivamente Reflexão Lunar (EME)1.296,07-1.296,08 CW Emissões piloto.1.296,10 CW E Fonia SSB Frequência de chamada CW e SSB1.296,40-1.296,80 CW E Fonia SSB1.296,80-1.297 Modos experimentais Emissões piloto experimentais (exclusivo)1.297-1.300 Dados FM Comunicações Digitais

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Anexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil 7

Faixa de 13 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações2.300 a 2.450 Todos os modos autorizados

Faixa de 9 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações3.300 a 3.600 Todos os modos autorizados

Faixa de 5 centímetros (Operação Classes A, B e C)Faixa (kHz) Aplicações5.650 a 5.920 Todos os modos autorizados

Faixa de 3 centímetros (Operação Classes A, B e CFaixa (kHz) Aplicações10,00 a 10,50 Todos os modos autorizados

FonteANATEL [1]

Referências[1] http:/ / anatel. gov. br

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APRS 8

APRSAPRS (Automatic Position Reporting System) é um Sistema de uso dos radioamadores, criado pelo radioamadoramericano Bob Bruninga (WB4APR) da Academia Naval dos Estados Unidos.Com a utilização de programas (softwares) específicos, o radiomador consegue aliando radio e GPS (Global PositionSatelitte), manter contatos em longas distâncias, sem a preocupação com a abertura de propagação e frequências.Osistema é muito utilizado, por radioamadores, para a localização de veículos terrestres, naúticos e aeronaves. Osistema aliado ao rádio é uma ferramenta sofisticada de rastreamento global, e apoio em caso de comunicaçõesemergênciais. São utilizados, também, sinais de satélites que transmitem condições climáticas.No Brasil a frequência utilizada para esta modalidade é 145.570 MHz. O sitema é definido como de utilidadepública, pois antes de tudo visa o auxílio ao próximo. Para fazer parte deste seleto grupo, basta que o interessadopreste os devidos exames junto ao órgão Fiscalizador de Telecomunicações e obtenha o Certificado e Licença deOperador de Estação Radioamadora.

ARDF

Corrida de ARDF

ARDF significa amateur radio direction finding ou em portuguêsradiolocalização ou rádio orientação; também rádio esporte, caça àraposa (fox hunt), caça ao emissor, caça de transmissores.[1] OARDF é um desporto individual que tem como objetivo percorrer emterreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar por pontosno terreno (postos de controlo) determinados com balizas emissoras. OARDF é uma combinação entre corrida de orientação e exercício deradiogoniometria. Uma competição tem geralmente duas provas: umapara a faixa de frequências dos 80 metros (3.5 KHz), e outra para afaixa de frequências dos 2 metros (144 MHz).

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ARDF 9

Concorrente, 80m

Os equipamentos necessários por cada concorrente são:• Radiorreceptores de 80m e de 2m• Antena direcional: antena loop para 80m, antena Yagi para 2m• Bússola• Mapa topográfico

Os equipamentos forneceram pelosorganizadores

Mapas

O mapa para ARDF é uma mapa topográfica detalhada, contendo onecessário para a competição. Deve de obedecer a determinadosrequisitos como:• Representar com a maior fidelidade possível as condições do

terreno na época da competição;• Ser completa e detalhada;• Ser isentas de qualquer indicação que não sirva a finalidade;

• Ter no seu todo uma precisão que permita usar bem os instrumentos de navegação (bússola e escalas);• Ser resistente ao tempo e ao manuseio durante a competição.Hoje em dia, os mapas mais comuns que se utilizam estão na escala de 1/15 000, utilizando cinco coresrepresentando os diferentes acidentes do terreno.

Postos de controlo

Posto de controlo com baliza emissora

As balizas transmitem em todos os sentidos no plano horizontal,geralmente no código Morse.

• 0:00 - 0:59 posto de controlo 1 emite MOE (--/---/.)• 1:00 - 1:59 posto de controlo 2 emite MOI (--/---/..)• 2:00 - 2:59 posto de controlo 3 emite MOS (--/---/...)• 3:00 - 3:59 posto de controlo 4 emite MOH (--/---/....)• 4:00 - 4:59 posto de controlo 5 emite MO5 (--/---/.....)

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ARDF 10

Competição internacional

Nem Portugal nem Brasil foram representados nacompetição internacional

O esporte é aprovado e regulado pelo International Amateur RadioUnion (IARU). Para promover o esporte, o IARU designou umcoordenador individual de ARDF para que cada região de IARU ajudea educar e organizar sociedades do rádio nacional e outros grupos deARDF, especial nas nações sem atividade prévia no esporte.

ARDF no PortugalPortugal está na Região I de IARU. A Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação Educação eDesenvolvimento (AMRAD) é uma pequena organização não-governamental (ONG) focada nos aspectos daeducação e desenvolvimento da ciência e da tecnologia de radioamadorismo. Tendo criado em Portugal no ano de2002 um espaço temático com equipas de ARDF, que treinam para provas de ARDF. Portugal não foi representadonos campeonatos do mundo de ARDF em 2010.

ARDF no BrasilBrasil está na Região II de IARU. O coordenador é Dale Hunt WB6BYU, [email protected].[2]

Brasil não foi representado nos campeonatos do mundo de ARDF em 2010. As competições internacionais seguintesserão os campeonatos regionais de IARU em 2011. A IARU Região II (Americas) competirá em setembro 2011 nosEstados Unidos.

Ligações externas

Organizações• International Amateur Radio Union (IARU) [3]

• IARU Região I ARDF [4] (Europa, África, Ásia Oriental e no Médio Norte)• IARU Região II ARDF [5] (Américas, site disponível em português)• IARU Região III ARDF [6] (Sul da Ásia e Austrália)

• Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação, Educação e Desenvolvimento (AMRAD) [7]

• Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão (LABRE): Radio escotismo [8]

• Confederação Brasileira de Orientação [9]

Campeonatos do mundo• 2012, Serbia [10]

• 2010, Croácia [11]

• 2008, Coreia do Sul [12]

• 2006, Bulgária [13]

• 2004, República Checa [14]

• 2002, Eslováquia [15]

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ARDF 11

Vídeos• Video em português com AMRAD [16]

Outros• ARDF sites das sociedades membros da IARU [17]

• ARDF sites por país [18]

• ARDF simulador online RASOR [19]

• HomingIn.com [20] (em inglês)• Radio Localização Caça Raposa [21]

Referências[1] Regulamento para campeonatos de rádio-orientação (http:/ / www. amrad. pt/ Regulamento_IARU_ARDF. pdf). AMRAD. Página visitada

em 29 November 2010.[2] Organization of ARDF in IARU Region II (http:/ / www. ardf-r2. org/ wg/ ). ardf-r2.org. Página visitada em 30 November 2010.[3] http:/ / www. iaru. org/[4] http:/ / www. ardf-r1. org/[5] http:/ / www. ardf-r2. org/[6] http:/ / www. iaru-r3. org/ ardf/ r3ardf. htm[7] http:/ / www. amrad. pt/ ardf. php[8] http:/ / www. labre. org. br/ radioescotismo. asp[9] http:/ / www. cbo. org. br/ site/ index/ index. php[10] http:/ / www. ardf2012. org/[11] http:/ / www. darc. de/ referate/ ardf/ contest/ 10091517/ 10091517. htm[12] http:/ / www. darc. de/ referate/ ardf/ contest/ 08090406/ 08090406. htm[13] http:/ / www. darc. de/ ardf/ contest/ 06091416/ 06091416. htm[14] http:/ / www. darc. de/ ardf/ contest/ 04090911/ 04090911. htm[15] http:/ / www. darc. de/ ardf/ contest/ 02090406/ 02090406. htm[16] http:/ / www. cvtv. pt/ imagens/ index. asp?id_video=411& id_tag=27[17] http:/ / www. ardf-r1. org/ links. htm[18] http:/ / www. pejla. se/ ardf_links_swe. htm[19] http:/ / www. pejla. se/ ardf_games. htm[20] http:/ / www. homingin. com/[21] http:/ / www. vendu. com. br/ webbenjamin/ rdf1. htm

Page 15: Radioamadorismo Wikipedia

Antena com refletor 12

Antena com refletor

As antenas de radares são exemplos típicos do uso de refletoresparabólicos. No exemplo ilustrado temos um radar que utiliza Antena

Cassegrain

Uma antena com refletor é aquela em que se utilizamelementos extras cujas principais funções são aadequação do sistema irradiante e receptor às melhorescondições de ganho e diretividade do sinal irradiado erecebido. Os sistemas de reflexão podem ser dediversos tipos, desde os semi-segmentos em forma dehastes utilizadas em antenas plano-terra, hastessintonizadas de antenas Yagi-Uda, refletores planos emantenas helicoidais, refletores parabólicos utilizados emradiotelescopia, comunicações por satélites artificiais,radares, entre muitas outras aplicações. O primeiro tipode antena com refletor foi a Antena monopolo.

Variação da impedância de umaantena tendo o solo como refletor

A alteração de impedância e o diagrama resultante dadistância de uma antena ao solo são conhecidos hámuito tempo, por isso é tão largamente utilizada estapropriedade em radiocomunicações.

Sempre poderemos controlar a forma e a distância dorefletor à antena forçando desta maneira seucomportamento, isto é, se arbitrarmos um determinadodiagrama, poderemos fazer nossa antena trabalhar dentro dos limites impostos pelo projeto.

Relação frente/costas antenas direcionaisUm dos parâmetros que imediatamente percebemos, é a relação frente/costas no caso de antenas direcionais, pois àmedida que esta relação aumenta, conseqüentemente aumentará a diretividade da antena e seu ganho.Com o passar do tempo e das experiências feitas com refletores, chegou-se à conclusão que estes praticamente seigualam em forma e dimensões aos dipolos ou monopolos dos quais fazem parte, configurando um sistemairradiante/receptor de qualidade excepcional.

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Antena com refletor 13

Dimensionamento refletor físico/antena

Na figura temos de cima para baixo: No topoa representação esquemática de um dipolo eseu refletor.Logo abaixo temos um gráfico

que representa a variação do ganho emfunção da distância entre os elementos.Nabase temos a variação da impedância da

antena em função da distância entreelementos

Quando observamos uma antena cilíndrica, notaremos que seu refletortambém o será, a única diferença é o comprimento deste ligeiramentemaior, entre cinco a dez por cento (Sistema Yagi-Uda) em relação aodipolo.No caso dos refletores planos sua superfície não precisa sernecessariamente infinita, basta que seja ressonante, isto é, uma superfícierefletora contínua cuja malha não ultrapasse a 10% do comprimento deonda aplicado.Uma vez feito este procedimento haverá uma alteração na impedância elargura de faixa do sistema resultante. O dipolo, não mais será um dipoloisolado, passará a se comportar como uma rede com todas ascaracterísticas dadas pela disposição dos elementos interferentes.No gráfico ao lado estão sendo mostrados dois parâmetros importantespara uso do projetista de antenas.No topo da figura está representada uma antena de dois elementos, sendoo menor (a linha horizontal de cima) o elemento "ativo", ou seja, o dipoloque irradia a radiofreqüência ou recebe-a.

Logo embaixo representando o elemento refletor há outra linha horizontal,um pouco mais longa qua a correspondente superior. Este comprimentovaria entre cinco a dez por cento.• É importante ressaltar que o comportamento de uma antena se dá em

"dupla via", ou seja, as leis que servem para a transmissão, são asmesmas que servem para a recepção.

• No ítem acima existem algumas restrições relativas à potência deirradiação, porém no caso deste artigo não são relevantes.

Logo embaixo da representação esquemática da antena e seu refletortemos um gráfico que mostra a variação do ganho do sistema irradiante(Antena e seu refletor concomitantes) em função da distânciadipolo/refletor.Ao variarmos a distância do dipolo em relação ao refletor, haverá uma variação também no sistema de impedâncias,esta variação está representada no gráfico imediatamente embaixo.Portanto, quando se projeta uma antena com refletor, usando os parâmetros pré determinados representados nosgráficos ao lado, existe grande probabilidade de inserir o sistema irradiante dentro de valores ótimos de trabalho.

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Antena com refletor 14

Interação refletor/antena

Este gráfico demonstra a variação da impedância de antenas quandopróximas à terra ou próximas de refletores planos ou não, quepossam ser enxergados pelas antenas como um terra virtual

Caso uma antena esteja situada à uma distânciaconsiderada “S” da superfície ressonante, teremos umsistema com uma componente real e outra virtual, istoé, uma rede com seu dipolo e sua imagem à umadistância 2S. Simplificadamente podemos afirmar que aantena e seu refletor funcionam como se fossem duasantenas interagindo.

Antena real/antena imagem

Se o dipolo for de meia onda e estiver na polarizaçãohorizontal, temos uma rede com os elementos 1 e 2,real e virtual respectivamente. O ganho do sistemapode ser considerado como no plano f, ou G( f ), onde aantena real passa a ser elemento 1, e a virtual ouimagem elemento 2.

Imagem na superfície plana

Funcionando um dipolo sobre uma superfície plana, ouseja, a antena em frente a um refletor, haverá um

incremento no campo na ordem de 2,3 vezes em relação ao dipolo sem refletor, ou, algo em torno de 7 dB, é claroque na prática este ganho vai ser menor, entre 5 a 6 dB em direção à frente de onda.

Variação de impedâncias em função da distânciaA variação de impedância R11 e R12 para dois dipolos de meia onda no espaço livre estando um em frente ao outroem função da distância S é conhecida e finita podendo ser prevista em gráficos e ábacos.Estas conclusões também podem ser utilizadas para um dipolo sobre o solo cujas variações de impedância variam deacordo com a altura em comprimentos de onda. (Gráfico acima à esquerda)

Dipolos sobre superfície refletoraImaginemos diversas antenas dispostas paralelamente sobre uma superfície perfeitamente refletora.Obedecendo as afirmações anteriores teremos uma situação que levam à percepção da existência do dobro de dipolosdevido às imagens da rede. Isto quer dizer que para cada antena, haverá uma imagem (uma antena refletora)respectivamente. Desta forma, existe a distribuição de energia numa só direção; logo teremos um ganho imenso, poisa cada vez que se dobra a estrutura metálica de uma rede teremos um incremento no ganho do sistema acrescido em3 dB.

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Antena com refletor 15

Utilização de dois refletores defasados em noventa grausSeguindo o raciocínio mostrado anteriormente, se usarmos dois refletores dispostos em 90 graus entre si, e estando arede à uma distância dentro dos parâmetros funcionais do sistema, teremos a multiplicação dos diagramasresultantes, ou seja, ao dobrar o plano refletor em dois semi planos muito grandes em relação aos dipolosdobraremos a imagem, logo o ganho aumentará substancialmente.Este efeito pode ser utilizado em freqüências muito altas (SHF), na construção de antenas impressas.• As antenas impressas são dipolos construídos em circuitos impressos.Dependendo da altura do dipolo à terra seu comportamento poderá variar de forma substancial.

Efeito TerraQuando se monta uma antena tanto na polarização horizontal, quanto na vertical, o efeito terra pode ser analisadocomo um refletor perfeito desde que dentro das faixas de freqüência admissíveis, quer dizer, freqüências baixa,média e alta. Ao instalar antenas próximas à terra ou a uma superfície que seja enxergada pela antena como se fosseum plano de terra (No caso de satélites artificiais, o corpo do objeto é o plano de terra), temos que levar em conta ainfluência desta ao elemento irradiante.A princípio devemos ter certas condições controladas para poder analisar o efeito terra. Uma delas é a distância daantena à terra que pode ser considerada como se fosse um refletor/plano de condutividade perfeita, outra, que nossoobjeto de estudo inicial deve ser a interação entre um dipolo elementar em polarização horizontal ou vertical e seuplano de terra respectivo.

Efeito imagem e efeito realArbitrando-se o plano de terra como condutor perfeito, as componentes tangencial e normal são anuladas entre si.Desta forma, as cargas e correntes induzidas passam a fazer parte do sistema, pois teremos o efeito imagem e o efeitorealTanto para o dipolo horizontal, quanto para o dipolo vertical, existe o dipolo imagem. Este atua de forma que seuefeito, juntamente ao efeito terra alterem o diagrama de irradiação, impedância, ganho, dentre outros parâmetros daantena. Ou seja, como se fosse um refletor, daí para efetuar a análise podemos usar o sistema de estudo dos efeitoscausados pela proximidade de duas antenas.

Efeito proximidade, interações e acoplamento mútuoQuando temos uma antena próxima a qualquer estrutura, seja terra, seja metálica, "n" dipolos, outra antena, ouantenas, forma-se o que podemos chamar de rede. A rede interage simultaneamente em todos os seus elementos,reais e virtuais.A interação do sistema deve obedecer a certos aspectos físicos de proximidade entre seus elementos emcomprimentos de onda. Obedecidas características arbitradas pelo projetista de antenas, o sistema resultante terá umacoplamento concomitante, isto é, haverá somatórias de todas as características de todos os elementos interferentes.O nome dado a este sistema é acoplamento mútuo.

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Antena com refletor 16

Acoplamento mútuoO efeito do acoplamento mútuo, tanto para antena em polarização horizontal, quanto em polarização vertical, têm emsua imagem a indução de cargas e correntes. Suas impedâncias, seus lóbulos, e ganhos se interam, formando umsistema complexo, pois, o campo eletromagnético irradiado pode ser estudado pelo sistema de imagens.

Antenas real e imagináriaSempre quando tivermos uma antena numa determinada distância de um elemento terra teremos que analisar duas, aantena real e a sua imagem.As correntes induzidas no dipolo real terão seu equivalente no dipolo imagem, desta forma podemos deixar umdipolo vertical muito próximo ao solo reforçando o campo irradiado e o campo recebido.No caso do dipolo horizontal, devemos observar que a impedância resultante do sistema será muito próxima de zeroohm, colocando o sinal em curto-circuito com a terra, anulando a antena (interação destrutiva). No caso domonopolo em polarização vertical, seu funcionamento quando no solo será similar ao dipolo vertical no espaço livre,pois sua imagem complementará o segmento real.

Ângulo de partida/chegada, ionosfera

Esta tabela é um guia prático dos efeitos que ocorrem nasalterações dos ângulos de partida ou chegada do sinal de

radiofreqüência em relação à terra e à Ionosfera. Asfreqüencias variam dentro da MUF. A distância dechegada na coluna direita é dada em quilômetros

Quando variamos a distância de um dipolo ao solo, ou a umrefletor ressonante que a antena enxergue como "solo", variará oângulo de partida/chegada de sinal, para a ou da ionosfera, oalcance, a impedância, entre outros parâmetros.

Conhecendo-se o ângulo de irradiação, e a altura da camada daionosfera onde reflete o sinal, teremos condições de calcular oalcance de nossa transmissão.

A altura das camadas ionosféricas são dinâmicas e não estáticas,isto é, se alteram de acordo com a hora, com o Sol, propagação,época do ano, manchas solares, vento solar , condições deatmosfera, entre outras variáveis.

Quando temos um dipolo de meia onda, dependendo da suaaltura em comprimento de onda do elemento terra, o efeito destesobre aquele é de substancial importância. Além de alterar oângulo de partida da antena, também teremos um efeito sobre aimpedância no sistema irradiante, cabe aqui uma observação daaplicação do termo sistema de transmissão.

As interações nos sistemas detransmissão/recepção na presença da"terra"

O sistema de transmissão é um termo utilizado devido ao fato deque uma antena passa a se comportar de forma sistêmica, isto é,começa a haver um efeito de interação entre antena, elementoterra, e demais interferentes do meio que passam a ser

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Antena com refletor 17

enxergados pela antena também como elementos terra. Por este fato o elemento terra pode ser considerado como umrefletor perfeito de dimensão infinita, formando uma imagem da antena tal qual a imagem formada por um objetoqualquer num espelho com todas as implicações conveniências e inconveniências causadas por este.Na presença da terra temos o incremento do efeito imagem, isto é, as terra e antena passam a ter uma interação edesta surge uma componente reativa, resultando uma variação na sintonia (ressonância), impedância e ganho dasantenas.A cada quarto de onda acima do plano terra temos uma impedância próxima de 73 ohms.Em função do disposto acima podemos ter uma relação nos diversos parâmetros no sistema de acordo com a alturada antena ao solo (Descrito no início do artigo), devido ao efeito da terra sobre esta, os principais, são o ganho quepode ser até 6 dB (decibéis sobre o dipolo no espaço livre) e impedância (podendo ser em média em torno de 73.5ohms a cada quarto de onda) , além do ângulo de partida.

Ligações externas• Efeito refletor em antenas [1]

• Antenas [2]

BibliografiaTheoretical investigations into the Transmitting and Receiving Qualities of Antenae, vol 2 n.º 4 série IV,1938Antenas- Teoria Básica e Aplicações, Luiz Cláudio Esteves, 1980Krauss,Antenas, 1978Schelkunoff, Antenae Phenomena, 1969Jordan, Antenna Book, Transactions (IRE), Vol 9 AP3 n 4 pg 163 out 1954,Yagi-Uda Antennas, 1954, pg 19 e 20,Mullin, E.E.,Radio Aerials, Oxford, 1949Embratel, Manual de Antenas, Apostila de Sistematização de gráficos e ábacos, 1969.

Referências[1] http:/ / br. geocities. com/ angeloleithold/ py5aal. refletores. html[2] http:/ / br. geocities. com/ antena_py5aal/

Page 22: Radioamadorismo Wikipedia

Autoridade Nacional de Comunicações 19

Autoridade Nacional de Comunicações

Autoridade Nacional de Comunicações

Organização

Natureza jurídica Pessoa coletiva de direito público

Atribuições Regulação, supervisão e representação do setor das comunicações eletrónicas e postais

Dependência Governo de PortugalMinistério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

Chefia José Manuel Amado da Silva, presidente

Localização

Jurisdição territorial Portugal

Sede Lisboa

Histórico

Criação 1989 [1]

Sítio na internet

www.anacom.pt [1]

Notas de rodapé

[1] como Instituto das Comunicações de Portugal

A ICP - Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) - designação atual do antigo Instituto dasComunicações de Portugal (ICP) - é a entidade que regula e supervisiona os setores das comunicações eletrónicase dos serviços postais em Portugal, assegurando a representação nacional nos assuntos internacionais relevantes.Detém, também, algumas funções em matéria de comércio eletrónico. Em actividade desde 1989, o ICP viu alteradaa sua designação para ANACOM em 2002.A ANACOM tem como principais objectivos a promoção da concorrência, a transparência nos preços e nascondições de utilização dos serviços, bem como o desenvolvimento dos mercados e das redes de comunicações e adefesa dos interesses dos cidadãos.A ANACOM não regula a comunicação social, sendo que esta cabe à ERC - Entidade Reguladora da ComunicaçãoSocial, resultante da extinção da AACS (Alta Autoridade para a Comunicação Social) e a quem foram dadas maisfunções com a extinção do ICS (Instituto da Comunicação Social) - e ao GMCS - o Gabinete para os Meios deComunicação Social, resultante da extinção do ICS.Desde Junho de 2006, o presidente da ANACOM é o Eng.º José Manuel Amado da Silva.

Page 23: Radioamadorismo Wikipedia

Autoridade Nacional de Comunicações 20

Ligações externas• Página da Anacom [1]

• GMCS [2]

• GMCS [3]

• ERC [4]

• AACS [5]

• APDC [6]

Referências[1] http:/ / www. anacom. pt/[2] http:/ / www. ics. pt/[3] http:/ / www. gmcs. pt/[4] http:/ / www. erc. pt/[5] http:/ / www. aacs. pt/[6] http:/ / www. apdc. pt/

Camada DA camada D na ionosfera é a mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km de altitude. É a que absorve a maiorquantidade de energia eletromagnética, seu comportamento é diurno, aparece no momento em que as moléculascomeçam a adquirir energia vinda do Sol, permanecendo por alguns instantes no início da noite. Ionicamente é amenos energética. É a responsável pela absorção das ondas de rádio durante o dia.Quando se refere a camada D na Geologia, esta designa uma zona existente entre o núcleo e o manto, de espessuravariável, entre os 100 e 200 km, e cuja constituição é ainda um mistério para os cientistas. Pensa-se que as plumastérmicas, que dão origem a pontos quentes, provêm desta camada.

Esquema das camadas ionosféricas

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Camada E 21

Camada E

Esquema das camadas ionosféricas

Na atmosfera, a chamada camada E seencontra acima da camada D, embaixodas camadas F1 e F2, sua altitudemédia é entre os 80 e os 100-140 km.Semelhante à camada D, durante o diase forma e se mantém, à noite, sedissipa. Em algumas ocasiões,dependendo das condições de ventosolar, e energia absorvida durante odia, pode permanecer esporadicamenteà noite, quando isto ocorre é chamadade camada E Esporádica. Esta camada

tem a particularidade de ficar mais ativa quanto mais perpendiculares são os raios solares que incidem sobre sidurante o dia. A energia acumulada, passa a ser liberada lentamente à noite, em algumas ocasiões, pode se formarentre a camada E e a camada F, em outras abaixo da camada E. Algumas vezes esta se forma durante o dia dixandona região onde se forma uma grande densidade eletrônica. Também pode se comportar de forma a absorver aradiofreqüência, porém sua característica maior é refletí-la.

Camada F1

Refração/reflexão ionosférica

A camada F1 está acima da camada Ee abaixo da camada F2 ~100-140 até~200 Km. Existe durante os horáriosdiurnos, acompanhando ocomportamento da camada E, podendoesporadicamente estar presente à noite.Serve de refletora em determinadasfreqüências, esta varia conforme aespessura que adquire ao receberenergia solar. Normalmente aradiofreqüência incidente que atravessaa camada E, atravessa a F1, ao fazê-lorefrata, (podendo refletir também), alterando o ângulo de incidência na camada F2, refletindo nesta.

Algumas comunicações de rádio se dão de forma interessante quando ocorre a reflexão parcial na camada F1 e totalna camada F2, muitas vezes ocorre o fenômeno da comunicação unidirecional.

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Camada F1 22

Refração/reflexão ionosférica

A comunicação unidirecional, édefinida quando uma determinadaestação transceptora ouve outra, masnão consegue ser ouvida. Isto ocorreporque a camada F1 reflete, refrata oudeixa passar os sinais de rádio de umadireção A para uma direção B, masabsorve, ou refrata, ou ainda reflete osinal quando provém da direção B paraa direção A. (B ouve A mas A não ouveB).

Este fenômeno pode se manifestar emqualquer camada, porém, pelo fato da camada F1 estar situada numa altitude menor que a camada F2, esta pode teruma estabilidade iônica menor. Por este motivo, para a radiodifusão, em distâncias médias, deve-se dar preferência àcamada F2, sendo a F1 apenas utilizada secundariamente. As freqüências críticas, tanto de F1, quanto de F2 sãoutilizadas de acordo com a necessidade do projetista, estas são variáveis, tendo porém um limite máximo chamadode MUF. No caso da F1, define-se como MUF-f1.

A MUF define-se como a freqüência crítica de utilização, portanto, ao definir a freqüência de transmissão de sinais,deve o projetista utilizar freqüências inferiores à crítica. Isto deve ser feito para que haja uma reflexão dentro deparâmetros seguros e fora da zona proibida, propiciando assim uma probabilidade maior de RF propagada na zonade cobertura.

Camada F2

Esquema das camadas ionosféricas

A camada F2 é a mais alta dascamadas ionosféricas. Localiza-seentre os 200 e 400 km de altitude.Acima da F1 encontram-se a E e a D,respectivamente. É o principal meio dereflexão ionosférico paracomunicações em altas freqüências alonga distância. A altitude da F2 variaconforme a hora do dia, época do ano,condições de vento e ciclo solares. Apropagação e reflexão obedecem aestas variáveis. Seu aparecimento

ocorre ao nascer do Sol, quando a camada F se desmembra em F1 e F2.

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Cb144 23

Cb144O Concurso Brasileiro de 2008 ou CB144 consagrou-se, no ano de 2008, como o maior conteste de radioamador nabanda dos 2 metros (VHF) do Brasil. Realizado anualmente no mês de junho, o concurso é disputado por inúmerasestações da América Do Sul, podendo ser disputado em várias modalidades. As modalidades são, operador únicoSSB e CW (telegrafia), operador único FM, multioperadores SSB e CW telegrafia ou multioperadores FM[1] .[1] Regulamento e Resultados das edições do CB144 (http:/ / www. gbvudx. qsl. br/ concursos. asp)

Ligações externas• GBVUDX Grupo Brasileiro de VHF e UHF DX (http:/ / www. gbvudx. qsl. br) (em português)• GAVUDX Grupo Argentino de VHF e UHF DX (http:/ / www. gavudx. com. ar) (em castelhano)

Código Fonético InternacionalCódigo Fonético Internacional e o código internacional de sinais, chamado de Código Q, foi aprovado em 21 deDezembro de 1959, na Convenção Internacional de Telecomunicações em Genebra.

FunçãoA função do código fonético e código Q, é simplificar, dar maior fluidez, e principalmente o entendimento entreoperadores de radiocomunicação em qualquer idioma, tanto falado, quanto codificado em Código Morse, pelasubstituição de informações por um conjunto de três letras, sempre iniciadas pela letra Q.O mesmo grupo de letras pode ter sentido negativo seguido da letra "N", ou afirmativo seguido da letra "C".

AbreviaturasDesde que não se utilizem abreviaturas, e não sendo possível outro sinal ou método convencional, é permitido oemprego de palavras ou expressões em linguagem corrente para complementar ou ampliar o significado dalinguagem "Q".

Código fonético internacionalO código fonético internacional associa respectivas letras do alfabeto a respectivas palavras. Sendo A corespondentea Alfa, B correspondente a Bravo e assim sucessivamente. Internacionalmente foi criado um alfabeto-padrão pelaOrganização de Aviação Civil Internacional e também adotado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte(OTAN).

Radioamadorismo e outros utilizadoresO Código Q e o código fonético internacional são muito utilizados por radioamadores do mundo inteiro em troca deinformações e mensagens tanto em curta distâncias quanto em longas distâncias. Além dos operadores de estaçõesamadoras de radiocomunicação, aqueles códigos são utilizados por serviços diversos, tanto civis quanto militares,profissionais e empresas de comunicações ou que utilizam a radiocomunicação como fator de contactos entre seusintegrantes.

Page 27: Radioamadorismo Wikipedia

Código Internacional Q 24

Código Internacional QO Código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras,todas começando com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, eposteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos Qterem sido criados quando o rádio usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois daintrodução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido freqüentemente limitados arestringir sinais começando com "Q" ou tendo uma seqüência de três Q embutidos.

HistóriaO código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações...preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Qfacilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápidaadoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para seremusadas na radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convençãointernacional de radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912,tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913.Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo;QRA-QUZ para todos os serviços.

Código Q

Código Pergunta Resposta ou informação

QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta

QAM Qual é a condição meteorológica? Aqui a condição meteorológia é ...

QRA Qual o nome operador? O meu nome é ...

QRB A qual distância aproximada você está da minha estação? A distância aproximada entre nossas estações é... milhasnáuticas (ou quilômetros)

QRC Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contasde sua estação?

A liqüidação das contas da minha estação está sob o encargoda organização particular... (ou da administração estadual...)

QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de...

QRE A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às... horas.

QRG Qual é minha freqüência exata (ou freqüência exata de...)? Sua freqüência exata (ou freqüência exata de...) é... KHz(ou... MHz).

QRH Minha freqüência varia? Sua freqüência varia.

QRI Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é:

1. Boa2. Variável3. Ruim

QRJ Quantas chamadas radiotelefônicas você tem para despachar? Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para despachar.

Page 28: Radioamadorismo Wikipedia

Código Internacional Q 25

QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ? A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é:

1. Ruim2. Pobre3. Razoável4. Boa5. Excelente

QRL Você está ocupado? Estou ocupado (ou ocupado com...). Favor não interferir

QRM Está sendo interferido? Sofre interferência:

1. Nulas2. Ligeira3. Moderada4. Severa5. Extrema

QRN Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática:

1. Não2. Ligeiramente3. Moderadamente4. Severamente5. Extremamente

QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor.

QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor.

QRQ Devo transmitir mais depressa? Transmita mais depressa (...palavras por minuto).

QRR Está pronto para operação automática? Estou pronto para operação automática. Transmita à...palavras por minuto.

QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por minuto).

QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão.

QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você.

QRV Está preparado? Estou preparado.

QRW Devo avisar a... que você o está chamando em ... KHz(ou...MHz). Por favor, avise ... que o estou chamando em ...KHz(ou...MHz).

QRX Quando você chamará novamente? Eu o chamarei novamente às... horas, em ...KHz(ou ...MHz).

QRY Qual a minha ordem de vez? (Refere-se a comunicação) É número ...(ou de acordo com qualquer indicação)(Refere-se a comunicação)

QRZ Quem está me chamando? Você está sendo chamado por ... em... KHz (ou ... MHz).

QSA Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais de...)? A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais de ...) é:

1. Apenas perceptível2. Fraca3. Satisfatória4. Boa5. Ótima

QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia.

QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga.

QSD Minha manipulaçõa está defeituosa? Sua manipulação está defeituosa.

QSE Qual o deslocamento estimado da embarcação de salvamento? O deslocamento estimado da embarcação de salvamento é ...(números e unidades).

QSF Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base ...(com ... pessoas feridas necessitando ambulância).

Page 29: Radioamadorismo Wikipedia

Código Internacional Q 26

QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita ... telegramas de uma vez.

QSH Você é capaz de retornar usando seu equipamento radiogoniométrico? Eu sou capaz de retornar usando meu equipamentoradiogoniométrico.

QSI Não consegui interromper a ... (indicativo de chamada). Sua transmissão ou informe que não conseguir interrompersua transmissão em ...KHz (ou ... MHz).

QSJ Qual a taxa a ser cobrada para ... incluindo sua taxa interna? A taxa a ser cobrada para ... incluindo a minha taxa interna é... francos, ou reais, ou dólares ... ou simplesmentereferindo-se a um valor em dinheiro.

QSK Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper suatransmissão?

Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode interromper minhatransmissão.

QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento.

QSM Devo repetir o último telegrama que transmiti para você (ou algumtelegrama anterior)?

Repita o último telegrama que você enviou para mim(outelegrama(s) número(s)...).

QSN Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou ...MHz)? Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou...MHz)

QSO Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? Posso comunicar-me diretamente (ou por retransmissão)com... .

QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... .

QSQ Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo? Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) abordo.

QSR Devo repetir a chamada na freqüência de chamada? Repita a chamada na freqüência de chamada: não ouvi você(ou há interferência).

QSS Que freqüência de trabalho você usará? Usarei a freqüência de trabalho de ...KHz (normalmentebasta indicar os três último algarismo da freqüência).

QSU Devo transmitir ou responder nesta freqüência ou em ...KHz(ou ... MHz)com emissões do tipo...?

Transmita ou responda nesta freqüência ou em ...KHz(ou ...MHz) com emissões do tipo... .

QSV Devo transmitir uma série de "v" nesta freqüência ou em ... KHz(ou ...MHz)?

Transmita uma série de "v" nesta freqüência ou em ...KHz(ou ... MHz)?

QSW Vai transmitir nesta freqüência ou em ... KHz (ou ... MHz) (com emissãodo tipo ...)?

Vou transmitir nesta freqüência ou em ... KHz (ou ... MHz)(com emissão do tipo ...),

QSX Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou ... MHz)? Estou escutando a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou... MHz)?

QSY Devo transmitr em outra freqüência? Transmita em outra freqüência ou em ... KHz (ou... MHz).

QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez? Transmita cada plavra ou grupo duas vezes (ou ... vezes).

QTA Devo cancelar o mensagem número ...? Cancele o mensagem número ... .

QTB Concorda com minha contagem de palavras? Eu não concordo com sua contagem de palavras; vou pedir aprimeira letras ou dígito de cada palavra ou grupo.

QTC Quantos recados para transmitir? Tenho ... recado transmitir (ou para ...).

QTD O que recolheu o barca ou a aeronave de salvamento? ... (identificação) recolheu:

1. ... (número) sobreviventes.2. ... restos de naufrágio.3. ... (número) de cadáveres

QTE Qual a minha orientação com relação a você? ou

Qual a minha orientação com relação a ... (indicativo de chamada)

Sua orientação verdadeira com relação a mim é... grau as...horas ou

A orientação verdadeira de ...(indicativo de chamada) comrelação a ... (indicativo de chamada) era de ... grau as ...horas.

Page 30: Radioamadorismo Wikipedia

Código Internacional Q 27

QTF Quer indicar a posição de minha estação de acordo com as orientaçõestomadas pelas estações refiogoniométricas que você controla?

A posição de sua estação de acordo com as orientaçõestomadas pelas estações radiogoniométricas que, eu controloera ... latitude, ... longitude, (ou outra indicação de posição)tipo... às ... horas.

QTG Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seuindicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)?

Quer pedir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo dechamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)?

Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos deseu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou...MHz).

Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seuindicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou...MHz).

QTH Qual é seu local endereço posição em latitude e longitude (ou de acordocom qualquer outra indicação)?

Meu local de endereço posição é ... de latitude, ... delongitude(ou de acorde com qualquer outra indicação).

QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.

QTJ Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de um navio ou aeronavecom relação à água ou ar, respectivamente).

Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros por horas, oumilhas por hora). (indique a velocidade de um navio ouaeronave através da água ou ar, respectivamente).

QTK Qual a velocidade de sua aeronave com relação à superfície terrestre? A velocidade de minha aeronave com relação à superfícieterrestre ér ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhasterrestres por hora).

QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.

QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é ... graus.

QTN A que horas saiu de ... (lugar)? Saí de ... (lugar) às ... horas.

QTO Pode comunicar-se com minha estação por meio de código internacionalde sinais?

Vou comunicar-me com sua estação por meio de códigointernacional de sinais.

QTR Qual é a hora certa? A hora certa é ... horas.

QTS Quer transmitir seu indicativo de chamada para sintonizar ou para que suafreqüência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou MHz)?

Vou transmitir meu indicativo de chamada para sintonizar oupara que sua freqüência possa ser medida agora (ou às ...horas) em ... KHz (ou MHz).

QTT O sinal de identificação que segue se sobrepõe à outraemissão.

QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação? O horário de funcionamento da minha estação é ... horas.

QTV Devo fazer escuta por você na freqüência de ... KHz (ou ... MHz) das ... às... horas?

Faça escuta por você na freqüência de ... KHz (ou ... MHz)das ... às ... horas.

QTW Como se encontra os sobrevivente? Os sobreviventes se encontras em ... condições e precisamurgentemente ...

QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo até que euo avise(ou até às... horas)?

Vou manter minha estação aberta para nova comunicaçãocom você até que me avise (ou até ás ... horas)

QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quandoespera chegar?

Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ...horas em ... (data).

QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo desalvamento, sobreviventes ou destroços).

QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).

QUB Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em grausVERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade;condições meteriológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobrea superfície em ... (lugar de observação)?

Envio informações solicitadas: (As unidades usadas paravelocidade e distâncias devem ser indicadas).

QUC Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeude mim ou de ... (indicativo de chamada)?

O número (ou outra estação) da última mensagem recebidade você ou de ... (indicativo de chamada) é ... .

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Código Internacional Q 28

QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada daestação móvel)?

Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo dechamada da estação móvel) às ... horas.

QUE Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, emquaisquer freqüência?

Posso usar telefonia em ... (idioma) em ... KHz (ou ... MHz).

QUF Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada daestação móvel)?

Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo dechamada da estação móvel)?

QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...(unidades).

QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas

QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às... horas.

QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar oucoordenadas)?

O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .

QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .

QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.

QUN Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidadesimediatas ou (nas proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nasproximidades de ... ) favor indicar rumo VERDADEIRO e velocidade.

Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... .

QUO Devo efetuar busca de:

1. aeronave2. navio3. embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ...

longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação) ?

Efetue busca de:

1. aeronave2. navio3. embarcação de salvamento nas proximidades de ...

latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outraindicação).

QUP Quer indicar sua posição por meio de:

1. refletores2. rastro de fumaça3. sinais pirotécnicos?

Estou indicando minha posição por meio de:

1. refletores2. rastro de fumaça3. sinais pirotécnicos?

QUQ Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscandose possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento esobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso?

Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para umanuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave,dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) parafacilitar meu pouso.

QUR Os sobreviventes:

1. Receberam equipamentos salva-vidas?2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento?3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra?

Os sobreviventes:

1. Receberam equipamentos salva-vidas?2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento?3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra.

QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em queposição?

Avistei:

1. sobreviventes na água;2. sobreviventes em balsas;3. destroços na latitude ..., longitude ... (ou de acordo com

qualquer outra informação).

QUT Foi marcado o local do acidente? A posição do acidente está marcada por:

1. balsa flamígena ou fumígena;2. bóia;3. produto corante;4. ... (especificar qualquer outro sinal)

Page 32: Radioamadorismo Wikipedia

Código Internacional Q 29

QUU Devo dirigir o navio ou aeronave para minha posição? Dirija o navio ou aeronave (indicativo de chamada)?

1. para sua posição transmitindo seu indicativo de chamadae traços longos em ... KHz (ou ... MHz);

2. transmitindo em ... KHz (ou MHz) o rumo verdadeiropara chegar a você.

QUW Você está na área de busca designada como ... nome da zona ou latitude elongitude) ?

Estou na área de busca (designação).

QUY Foi marcada a posição da embarcação de salvamento? A posição da embarcação de salvamento foi marcada às ...horas por:

1. baliza flamígena;2. bóia;3. produto corante;4. ...(especificar qualquer outro sinal).

Código morseO código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinalcodificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico(importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímansque funcionam para emissão ou recepção de sinais.Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:• pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;• ondas mecânicas (perturbações sonoras);• sinais visuais (luzes acendendo e apagando);• ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, eespaços.Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código morse é agora umpouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW(continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código morse é o único modo de modulaçãofeito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado paramandar dados digitais em canais de voz.O código morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma redetelegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou comosinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque ocódigo morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de códigodigital. O código morse internacional é composto de seis elementos:1. Sinal curto, ponto ou 'dit' (·)2. Sinal longo, traço ou 'dah' (-)3. Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)4. Intervalo curto (entre letras)5. Intervalo médio (entre palavras)6. Intervalo longo (entre frases)Portanto, o comprimento variável de caracteres do código morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada,então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.

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Código morse 30

O que se é chamado hoje de código morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seuassistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foifeita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificaçãooriginal do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ouCódigo morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.

DesenvolvimentoPingal um estudante /músico/matemático que viveu na antiga Índia entre 400 e 200 a.C., foi o primeiro a usar umcódigo binário de sílabas curtas e longas (traços curtos e longos), muito similar ao código morse. Uma sílaba longa éigual ao a controlar um eletroímã localizado no fim da recepção do linha transmissora. Os limites tecnológicos daépoca tornaram impossível marcar caracteres individuais de uma forma compreensível. Então os inventores tiveramque inventar um método alternativo de comunicação. No início de 1937, William Crooke e Charles Wheatstoneoperaram telégrafos elétricos na Inglaterra que também controlaram os eletroímãs nos receptores. Porém, os seusponteiros de agulha dos sistemas giravam no sentido de indicar os caracteres sendo enviados. Em contraste, osistema de telégrafo inicial de Morse e Vail, o qual entrou na primeira operação em 1844, marcou uma fitamagnética de papel — quando a corrente elétrica era transmitida, o eletroímã do receptor girava a armação, de modoque começou a arranhar uma fita magnética móvel, e quando a corrente foi removida, o receptor retratou a armação,de forma que uma porção da fita permaneceu sem marca.O código morse foi desenvolvido de modo que os operadores pudessem traduzir as identificações marcadas na fita depapel em mensagens de texto. Inicialmente, Morse planejou transmitir somente números, e usar um dicionário paraprocurar cada palavra de acordo com o número que foi enviado. Porém, o código foi expandido para incluir letras ecaracteres especiais, podendo assim ser usado para mensagens mais completas. As marcas curtas foram chamadas de"pontos", e as longas de "traços", e as letras mais comuns usadas na língua inglesa foram nomeadas nas menoresseqüências.No telégrafo original de Morse, as armações dos receptores fizeram um barulho de clicado como se se movessemdentro e fora da posição da marcação da fita. Operadores logo aprenderam a ler os clicados como o início e o fim dospontos e traços, mostrando que não é necessário muito tempo para usar a fita.Quando o código morse foi adotado no rádio, os pontos e os traços foram normalmente enviados como tons curtos elongos. Isso foi posteriormente provado que as pessoas se tornariam mais hábeis na recepção do código morsequando é ensinado como uma linguagem ouvida, ao invés de lida de páginas. Para refletir o som do código morse,profissionais vocalizaram os pontos como "dit" e os traços como "dah". Quando um "dit" não é o elemento final docaracter, seu som é encurtado para "di" para manter um melhor ritmo vocal.Mensagens morse são geralmente transmitidas por uma ferramenta de transmissão manual, como o telégrafo, mas hávariações introduzidas pela prática de enviar e receber — operadores mais experientes conseguem enviar e receberem altas velocidades. Em geral, qualquer código representando símbolo escrito como sinais de durações variadaspode ser transmitido por código morse, mas o termo é usado especialmente para dois tipos de código morse usadopara o alfabeto inglês e símbolos associados.Companhias de telégrafo cobravam baseada na duração da mensagem enviada. Códigos comerciais elaborados foramdesenvolvido para codificar frases comuns em grupos de cinco letras que eram enviadas como palavras simples.Exemplos: BYOXO (Você está tentando sair fora disso?), LIOUY (Por que você não responde minhas perguntas?), eAYYLU (Código não claro, repita mais claramente). As letras desses grupos de cinco letras eram enviadasindividualmente usando código morse. Na terminologia da rede de computadores, poderia dizer que o códigocomercial é colocada na topo do código morse, o qual é levado ao topo do código binário, o qual é levado ao topo dorede física de telegrafia. Ainda em uso no radioamadorismo são o Código Q e o Código Z; eles foram e são usadospor operadores para serviços como qualidade da transmissão, mudanças de freqüências, e telegramas.

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Código morse 31

Quando considerado como um padrão para codificação da informação, o código morse teve uma vida próspera queainda não foi ultrapassado por nenhum outro esquema de codificação eletrônica. O código morse foi usado como umpadrão internacional para comunicações marítimas até 1999 quando foi substituído pelo Sistema de Segurança dePerigo Marítimo global. Quando a marinha francesa cessou de usar o código morse em 1997, a mensagem finaltransmitida foi "Chamando todos. Este é o nosso último grito antes do nosso silêncio eterno."Recentemente algumas competições de altas velocidade têm sido amplamente divulgadas entre operadores de códigomorse e usuários de mensagens SMS de telefone celular. O código morse tem constantemente ganho as competições,conduzindo a especulação que os fabricantes de telefone celular podem construir um código morse relacionado paratelefones celulares. A ligação traduziria automaticamente o código morse colocado dentro do texto de modo quepoderia ser enviada por qualquer telefone celular que suporte SMS, então o receptor da mensagem precisaria sabercódigo morse para entender a mensagem. Outra aplicação especulada inclui pegar um aplicação de assistência acódigo morse e usando o alerta vibratório do celular para traduzir a mensagem SMS em mensagens silenciosas,leitura "mão-livre" da mensagens recebidas. Alguns celulares ainda têm informativo auditível para alguns celularesque permitem código morse introduzido em SMS's enviadas.Embora não seja um código usual hoje em dia, alguns grupos ainda o usam, como por exemplo, os Escoteiros e oClube de Desbravadores.O Titanic, foi o primeiro navio a utilizar o código morse para pedir socorro.

Código morse internacional modernoO código morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemes Gerke em 1838 e usado por telegrafistasentre Hamburgo e Cuxhaven na Alemanha. Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizadopelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Códigomorse internacional.O código morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente pararadioamadores. Até 2003 a União internacional de telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proeficiênciaem código morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, algumaparcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código morse.Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outrasformas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer tambémmenos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz debanda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas decomunicação entre operadores) facilita a comunicacão entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têmgrande dificuldade em comunicação de voz.Código morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, combaixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal édificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda,tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em freqüênciaspróximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano,futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código morse paralicença de radioamador.

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Código morse 32

Um batedor iâmbico comercialmente fabricado usado junto com umachave eletrônica para gerar alta velocidade de transmissão de código

Morse.

Radioamadores e militares qualificados em códigomorse podem freqüentemente entender código a taxasexcedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursosinternacionais em código acontecem ocasionalmente.Existem também alguns clubes de radioamadores querequerem altas velocidades em transmissão e recepção,o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte,Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebradode 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidadede transmissão, William Pierpont (N0HFF) anotaalguns operadores que talvez tenha passado 100WPM.Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças emlugar de palavras.

Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi etotalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregadospara produzir e decodificar sinais de código morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foialcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base doexército estado-unidense.

Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caracter"@" (arroba) ao código morse, como um "AC" juntos. O novo caracter facilitou o envio de endereços de correioeletrônico por código morse e isso é notável, já que é a primeira adicção ao código morse desde a I Guerra Mundial.

Código morse como uma tecnologia de assistênciaO código morse no século XXI tem um papel de tecnologia de assistência, ajudando pessoas com impossibilidadesde comunicação. O código morse pode ser enviado por alguém com as mais variadas incapacidades de movimento,contanto que tenha o mínimo de coordenação motora. Em alguns casos isso pode ser soprar e sugar em um tuboplástico. Pessoas com alguma incapacidade de movimento além de inaptidão sensorial (exemplo: pessoas que sãosurdas e/ou mudas, e têm algum problema de coordenação motora) podem receber código morse por um "beliscão"na pele. Produtos estão à disposição para permitir um sistema operacional de computador ser controlado por códigomorse, permitindo ao usuário acessar a internet e o correio eletrônico.Em um caso reportado em uma revista sobre radioamadorismo, um velho operador de rádio de um barco teve umderrame cerebral e perdeu a capacidade de falar e escrever, e teve como se comunicar com seu médico (também umradio-amador) com esse programa de computador piscando seus olhos em código morse. Um caso mais bemconfirmado ocorreu em 1966, quando o prisioneiro de guerra Jeremiah Denton, mostrado pela televisão por seuscapturadores vietnamitas, piscou em código morse a palavra tortura.

Page 36: Radioamadorismo Wikipedia

Código morse 33

Representação e ritmoExistem dois símbolos usados para representar letras, chamados de pontos e traços ou (mais comumente usado entreusuários de CW) dits e dahs. A duração do dit determina o ritmo a qual a mensagem é enviada. Aqui está umailustração de convenções de ritmo. Sua intenção é mostrar exatamento o ritmo — normalmente seria escrito algocomo isso:

-.-. --- -.. .. --. --- / -- --- .-. ... .

C O D I G O (espaço) M O R S E

onde - representa dah e · representa dit. Aqui está a conveção de ritmo exata para a mesma mensagem (= representaligado, · representa desligado, todos para a duração de um dit):===.=.===.=...===.===.===...===.=.=...=.=...===.===.=...===.===.===.......===.===...===.===.===...=.===.=...=.=.=...=

^ ^ ^ ^ ^ ^

| dah dit dit | |

espaço de símbolo espaço de palavra espaço de letra

Na caixa de texto acima, máxima velocidade de código morse, um dah é convencionalmente 3 vezes a duração dodit. Espaços entre dits e dahs em um caracter têm a duração de um dit. Espaços entre letras em uma palavra têm aduração de um dah (3 dits). Espaços entre palavras têm a duração de 7 dits.Esse aprendizado de código morse é frequentemente ensinada para enviar e entender letras e outros símbolos nosseus objetivos de velocidade, que é com relativa normalidade o ritmo dos pontos, traços e espaços em cada símbolopara aquela velocidade. Espaços exagerados entre símbolos e palavras são usados para dar um tempo para pensar,que pode ser reduzida com a prática e a familiaridade. Isso torna a forma do som de letras e símbolos fácil de seaprender. Esse método de ensinar é chamado de método de Farnsworth. Outro método de ensino popular é ométodo Koch, que usa a velocidade designada de início, mas começa com apenas dois caracteres. Uma vezconseguido copiar seqüências que contêm esses dois caracteres com 90% de precisão, outro caratcer é adicionado, eassim até todos os caracteres serem dominados.Código morse é freqüentemente falado ou escrito dessa forma:

-- --- ·-· ··· · / -·-· --- -·· ·

Dah-dah dah-dah-dah di-dah-dit di-di-dit dit, Dah-di-dah-dit dah-dah-dah dah-di-dit dit.

Note que que há um pequeno pormenor em aprender a ler código morse escrito como está acima, o som de todas asletras e símbolos precisam estar compreendidos, para aprender e receber.A velocidade do código morse é tipicamente especificado em palavras por minuto (WPM). O padrão paris define avelocidade de transmissão como o ritmo de ponto e traço necessário para enviar a palavra "Paris" um dado númerode vezes por minuto. A palavra Paris é escolhida porque tem precisamente 50 "dits" baseado no ritmo do livro detexto.Fala-se que músicos aprendem o ritmo de caracter em código morse mais rapidamente que não-músicos.Reciprocamente, código morse tem sido usado na música, como fonte para padrão rítmico e em gravações, como emWireless Fantasy de Vladimir Ussachevsky, A Revolta dos Dândis II da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii e namúsica YYZ da banda de Rock Rush.

Page 37: Radioamadorismo Wikipedia

Código morse 34

Letras, números, pontuações e sinais especiais

Letras

Letra CódigoInternacional

Letra CódigoInternacional

A .- N -.

B -... O ---

C -.-. P .--.

D -.. Q --.-

E . R .-.

F ..-. S ...

G --. T -

H .... U ..-

I .. V ...-

J .--- W .--

K -.- X -..-

L .-.. Y -.--

M -- Z --..

Números

Código internacional

1 ·----

2 ··---

3 ···--

4 ····-

5 ·····

6 -····

7 --···

8 ---··

9 ----·

0 -----

Pontuações comuns

Page 38: Radioamadorismo Wikipedia

Código morse 35

Código internacional

Ponto [.] ·-·-·-

Vírgula [,] --··--

Interrogação [?] ··--··

Apóstrofo ['] ·----·

Exclamação [!] -·-·--

Barra [/] -··-·

Parênteses [(] -·--·

Parênteses [)] -·--·-

E comercial [&] ·-···

Dois pontos [:] ----···

Ponto e vírgula [;] -·-·-·

Igual [=] -···-

Hífen [-] -····-

Linha baixa [_] ··--·-

Aspas ["] ·-··-·

Cifrão [$] ···-··-

Arroba [@] ·--·-·

O "@" (arroba) foi adicionado em 2004 e combina A e C em um caractere.A "!"(exclamação) não é oficialmente reconhecida em nenhum lugar. A junção de K e W -·-·-- foi proposta no ano de1980, pela Heathkit Company (um vendedor de conjuntos de equipamentos de radio-amadorismo). Enquanto oprograma de computador tradutor de código morse prefere essa versão, o uso "em-ar" não é ainda universal comoalguns operadores de rádio canadenses e, nos Estados Unidos, continuam preferindo a antiga junção de M e N ---·.

Sinais especiaisSinais especiais são pontos/traços seqüenciados que têm um significado especial. Eles podem freqüentemente servisto como se fossem compostos por um, dois ou três caracteres alfabético do código morse. Quando compostosnesse sentido de mais que um caracter, eles são enviados juntos; isso é, omitindo as pausas normais que estariamentre elas se fossem enviadas como letras de um texto. Essas ligações são normalmente representadas impresso porletras com uma barra acima delas

Sinais especiais

Sinal Código Significado Comentário

·-·-· Parar (fim da mensagem) Freqüentemente escrito como +

·-··· Espere (por 10 segundos) Responde com C (sim). AS2 significa espere 2 minutos, AS5 5 minutos, etc. Para pausasde 10 minutos ou mais, use QRX (veja código Q)

-···- Separador dentro da mensagem Freqüentemente escrito como =. Na prática, indistingüível para , e algumas vezesescrito assim

-·-··-·· Saindo do ar "Livre"

-··--- Troque por código wabun

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Código morse 36

-·- Convite geral para transmitir Freqüentemente enviado após CQ

-·--· Convite específico para transmitir Freqüentemente indica "de volta para você"

·-· Recebido e entendido "Roger"

···-·- Fim (fim do contato) Na prática, indistinguível de , e algumas vezes escrito assim

···---··· Mensagem de sério perigo e pedidopor ajuda urgente.

Não usada ao menos em iminência de perigo para a vida ou para embarcações no mar.Veja SOS

Embora esses não seja realmente símbolos especiais, um erro pode ser indicado por uma série de s:

······· Erro, corrigir seguintes palavras (seis ou mais pontos em seqüencia)

· · · Erro (facilmente identificada por ritmo "quebrado")

Outros caracteres

ä ·-·- (também æ)

à ·--·- (também å)

ç -·-·· (também ĉ)

ch ----

ð ··--·

è ·-··-

é ··-··

ĝ --·-·

ĥ -·--·

ĵ ·---·

ñ --·--

ö ---· (também ø)

ŝ ···-·

þ ·--··

ü ··-- (também ŭ)

Exibição alternativa dos caracteres mais comuns para o código internacionalAlguns métodos de ensino e aprendizagem de código morse usam a tabela de busca dicotômica abaixo:Para entender a tabela, considere a segunda fila: ·· é "I" ; · - é "A" ; - · é "N" ; e -- é "M". Você pode seguir o padrãode pontos e traços do topo e mover à esquerda para ponto e à direita para traço até a letra estar completa.

Page 40: Radioamadorismo Wikipedia

Código morse 37

ponto traço

E T

I A N M

S U R W D K G O

H V F Ü L Ä P J B X C Y Z Q Ö CH

5 4 Ŝ 3 É Ð 2 È + Þ À Ĵ 1 6 = / Ç Ĥ 7 Ĝ Ñ 8 9 0

? _ " . @ ' - ; ! ( ) , :

ContesteO Conteste é uma modalidade de competição executada por radioamadores com a finalidade de divulgação dedeterminado evento ou data comemorativa de alguma entidade ou organização, com data de início e término.Os organizadores elaboram uma cartolina ou diploma, abordando temas e ilustrações sobre o assunto em pauta queserão distribuídos entre os participantes via correio.Para divulgação de um conteste, relacionam-se as Estações de Radioamador Chaves, numeradas seqüencialmentepara facilitar a abertura de correspondência e saber de qual estação foi gerada.A contagem de recebimentos de correspondência é importante para a pontuação dos participantes.Assim sendo quem mais divulgar, receberá mais respostas, portanto isso definirá os primeiros colocados dacompetição.

ExemplosConcurso Brasileiro de 144MHz - CB144

Page 41: Radioamadorismo Wikipedia

Código Baudot 38

Código BaudotO código Baudot, inventado por Émile Baudot [1] é um conjunto de caracteres anteriores ao EBCDIC e ASCII. Foi opredecessor do International Telegraph Alphabet nº 2 (ITA2), o código telex em uso até o advento da ASCII. Cadacaractere do alfabeto é representado por uma série de bits assíncronos, enviados por um canal de comunicação comoum fio telegráfico ou um sinal de rádio. A medida da taxa de símbolos é conhecida como baud, e o código é derivadodo mesmo nome.

HistóriaBaudot inventou o seu código original durante o ano de 1870 e o patenteou em 1874. Era um código de 5 bits, comintervalos ligado-desligado iguais, o que permitiu a transmissão telegráfica do alfabeto romano e sinais de pontuaçãoe de controle. Foi baseado em um código anteriormente desenvolvido por Carl Friedrich Gauss e Wilhelm Weber,em 1834.[2] [3] [4]

O código era digitado em um teclado que tinha apenas cinco teclas como de um piano, operado com dois dedos damão esquerda e três dedos da mão direita. Uma vez que as teclas tenham sido pressionado elas eram travadas até queos contatos mecânicos em uma unidade distribuidora passasse sobre o setor ligado a esse teclado em particular,quando o teclado era então desbloqueado e ficava pronto para o próximo caractere a ser inserido, com um cliqueaudível (conhecido como o "cadência do sinal") para avisar o operador. Os operadores tinham de manter um ritmoconstante, e a velocidade usual de operação era de 30 palavras por minuto. [5] O código Baudot ficou conhecidocomo International Telegraph Alphabet Nº 1, e não é mais utilizado.

Código Murray

Fita de papel com furos no "código de Baudot"

Durante 1901 o código Baudot foi modificado por Donald Murray(1865-1945), demandado pelo seu desenvolvimento de um tecladoparecido com uma máquina de escrever. O sistema de Murrayempregava um passo intermediário, um perfurador de teclado, o quepermitia um operador perfurar uma fita de papel, e um transmissor defita para enviar a mensagem da fita perfurada. Na extremidade derecepção da linha, um mecanismo de impressão imprimia em uma fitade papel, e/ou reperfuradora poderia ser usada para fazer uma cópia damensagem perfurada. .[6] Como não havia mais uma correlação diretaentre o movimento da mão do operador e os bits transmitidos, nãohavia qualquer necessidade de se preocupar em arranjar o código paraminimizar a fadiga do operador e, em seu lugar, Murray projetou o código para minimizar o desgaste das máquinas,atribuindo as combinações de código com o menor número furos para a maioria dos caracteres mais freqüentementeusados.

O código de Murray também introduziu o que mais tarde ficou conhecido como "efetores de formato" ou "caracteresde controle" - os códigos CR (Carriage Return) e o LF (Line Feed). Alguns dos códigos Baudot mudaram-se paraposições onde já estevam desde então: o nulo (NULL) ou em branco (BLANK) e o código DEL. NULL/BLANKeram usados como um código ocioso para quando não havia mensagens sendo enviadas.As primeiras máquinas British Creed usaram o sistema Murray.

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Código Baudot 39

Western UnionO código de Murray, foi aprovado pela Western Union, que usou até os anos 1950, com algumas alterações, queconsistiam de omitir alguns caracteres e adicionar mais códigos de controle. Um caracter SPC explícito (espaço) foiintroduzido, no lugar do branco/nulo, e um novo caracter de campainha tocava um sinal sonoro produzido noreceptor. Além disso, o código de caracter WRU ou "Quem é você?" foi introduzido, o que fez com que a máquinareceptora pudesse enviar uma corrente de identificação para o remetente.

ITA2Por volta de 1930, o CCITT introduziu o código International Telegraphy Alphabet No. 2 (ITA2) como umpadrão internacional, que foi baseado no código da Western Union com algumas pequenas alterações. O EstadosUnidos padronizaram uma versão do ITA2 chamada American Teletypewriter code (USTTY), que foi a base paraos códigos de 5 bits dos teletipos até a estréia do ASCII de 7 bits em 1963.[7]

O código ITA2 ainda é usado em TDDS e algumas aplicações para rádio amador, como radioteletipo ("RTTY").Embora seja significativamente diferente do código original de Baudot, é, no entanto, muitas vezes incorretamentereferido como "Código de Baudot".[8] O código Baudot original foi adaptado para ser enviado a partir de um tecladomanual e nenhum equipamento de telex chegou a ser construído usar o código em sua forma original.

NomenclaturaQuase todos os equipamentos de telex do século 20 utilizaram o código da Western Union, ITA2, ou suas variantes.Os radioamadores casualmente chamavam o ITA2 e variantes "baudot" incorretamente, e mesmo o manual AmateurRadio Handbook da American Radio Relay League faz isso, embora suas mais recentes edições das tabelas decódigos corretamente o identificam como ITA2.

DetalhesNOTA: Esta tabela pressupõe que o espaço denominado "1" por Baudot e Murray está mais à direita, e é menossignificativo. A ordem real de transmissão variou de acordo com o fabricante.

Tabela dos códigos da ITA2 (hexadecimal)

Na tabela ITA2, os caracteres são expressos utilizando cinco bits. AITA2 usa dois sub-conjuntos de código: o "conjunto de letras" (LTRS),e o "conjunto de figuras" (FIGS). O caracter denominado "FIGS"(11011) sinaliza que o código a seguir deve ser interpretado comosendo do conjunto de figuras, até que este seja reposto pelo caracterdenominado "LTRS" (11111) que sinaliza que daí em diante sejainterpretado pelo conjunto de letras. "ENQ" (de enquiry) irá iniciar umdisparo para que a outra máquina responda de volta. Ele significa"Quem é você?"

CR é o símbolo para carriage return (retorno de carro), LF é o símbolo para line feed (avanço de linha), BEL é osímbolo para campainha que toca uma pequena campainha (frequentemente utilizada para alertar os operadores auma mensagem recebida), SP é o espaço, e NUL é o caracter null character (nulo) (fita em branco).Observação: as conversões de binário dos pontos de código são frequentemente mostradas em ordem inversa, dependendo (presumivelmente) de que lado se vê a fita de papel. Note ainda que os caracteres de controle foram escolhidos de modo que eles fossem simétricos ou em pares úteis para que a inserção de uma fita de "cabeça para baixo" não resultasse em problemas para o equipamento e o resultado impresso pudesse ser decifrado. Assim, FIGS (11011), LTRS (11111) e espaço (00100) são invariáveis, enquanto que CR (00010) e LF (01000), geralmente utilizados como um par, resultavam na saída mesmo quando a fita era invertida. LTRS também poderia ser usada para sobrepor caracteres a serem excluídos de uma fita de papel perfurada (muito parecido com DEL no código

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Código Baudot 40

ASCII de 7 bits).A seqüência RYRYRY ... é frequentemente usada em mensagens de teste, e no início de cada transmissão. Uma vezque R é 01010 e Y é 10101, a seqüência exercita muito os componentes mecânicos de um teletipo causando tensãomáxima. Além disso, ao mesmo tempo, ajustes finos do receptor são feitos utilizando-se duas luzes coloridas (umpara cada tom). "RYRYRY ..." produz 0101010101 ..., o que faz as luzes brilhar com brilho igual quando a afinaçãoestá correta. Esta sequência de ajuste só é útil quando o ITA2 é usado com dois tons de modulação FSK , como écomumente visto com uso de Radio-Teletipos.Implementações americanas do código Baudot podem diferir na adição de alguns caracteres, como #, & na camadaFIGS. A tabela acima representa os código TTY americano.A versão em russo do código Baudot (MTK-2) usou três modos; o modo Letras em cirílico, ativado pelo caractere(00000). Devido ao grande número de caracteres em alfabeto cirílico, os caracteres !, &, £, e BEL foram omitidos esubstituídos por letras do alfabeto cirílico.

Ligações externas• Códigos com 5 unidades [9]

• Um exame do código Baudot em relação a outros códigos de caracteres [10] por Tom Jennings• tabela de códigos MTK-2 [11]

• Baudot, Murray, ITA2, ITA5, etc. [12]

• Jean-Maurice-Émile Baudot [13]; (inclui fotos das máquinas de 1870-1880, os detalhes da tecnologia ereferências)

[1] Ralston, Anthony; Reilly, D. Edwin (ed.). Encyclopedia of Computer Science Third Edition. New York: IEEE Press/Van Nostrand Reinhold,1993. ISBN 0-442-27679-6

[2] H. A. Emmons (1 de maio de 1916). "Printer Systems" (em inglês). Wire & Radio Communications 34: 209.[3] William V. Vansize (25 de janeiro de 1901). " A New Page-Printing Telegraph (http:/ / books. google. com/ books?id=WlNLAAAAMAAJ&

pg=PA22& dq=gauss+ weber+ baudot& as_brr=1#PPA22,M1)" (em inglês). Transactions 18: 22. American Institute of Electrical Engineers.[4] Gauss-Weber-Telegraph (http:/ / www. measurement-valley. de/ Gauss-Weber-Telegraf). Metrology Mile. Measurement Valley. Página

visitada em 2010-05-28.[5] Beauchamp, K.G.. History of Telegraphy: Its Technology and Application. New York: IET, 2001. 394–395 pg. ISBN 0-85296792-6[6] Foster, Maximilian (agosto 1901). "http:/ / books. google. com/ books?id=IF6tNZnhO7wC& pg=PA1195 A Successful Printing Telegraph]".

=The World's Work: A History of Our Time II: 1195–1199. Página visitada em 2009-07-09.[7] Smith, Gil (2001). Teletypewriter Communication Codes (http:/ / www. baudot. net/ docs/ smith--teletype-codes. pdf). Baudot.net. Página

visitada em 2008-07-11.[8] Gillam, Richard. Unicode Demystified:. New York: Addison-Wesley, 2002. 30 pg. ISBN 0-20170052-2[9] http:/ / www. nadcomm. com/ fiveunit/ fiveunits. htm[10] http:/ / www. wps. com/ projects/ codes/ index. html#BAUDOT[11] http:/ / www. sensi. org/ ~alec/ locale/ other/ mtk-2. html[12] http:/ / www. quadibloc. com/ crypto/ tele03. htm[13] http:/ / chem. ch. huji. ac. il/ history/ baudot. html

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Código RST 41

Código RSTO Código RST é utilizado para medir a qualidade nas transmissões de radiofreqüência.

R Legibilidade S Intensidade T Tom

1.- Ilegível 1.- Apenas percepitível 1.- Nota muito rouca

2.- Apenas legível 2.- Muito fraco 2.- Nota muito grave sem musicalidade

3.- Legível com dificuldade 3.- Sinais fracos 3.- Idem ligeramente musical

4.- Legível 4.- Aceitável 4.- Idem moderadamente musical

5.- Perfeitamente legível 5.- Quase bom 5.- Nota musical

6.- Bom 6.- Nota modulada algo silbante

7.- Pouco fortes 7.- Nota quase DC com algum zumbido

8.- Forte 8.- Boa nota de DC com pouco zumbido

9.- Muito forte 9.- Nota de DC pura

DXDX, em radioamadorismo é sigla que significa um contato a longa distância. É também um passatempo em que seouve emissoras de radiodifusão em longas distâncias.como voz da america, bbc.A prática do DX é exercida desde o início do século XX, este hobby também é chamado de "radio escuta DX".Para se executar um DX, tanto radioamadores (transmissão, recepção), quanto aficcionados da radioescuta (somenterecepção), necessitam de certas condições ideais de clima, propagação, equipamentos, etc.Em Ondas Curtas a ionosfera é um dos principais enlaces para a conexão entre duas ou mais estações deradioamador ou recepção em longa distância.

CodificaçãoNo caso do radioamadorismo, o operador de rádio deve saber o modo usado internacionalmente para passar e recebera palavra falada ou codificada em modo digital ou CW (telegrafia).No caso da palavra falada, o conhecimento do Código Fonético Internacional é importante, este por ser universalvence a barreira dos idiomas.

Condições para um "bom DX"Quando se executa um contato, as estações transmitem uma reportagem entre si. Esta fornece informações dascondições de recepção entre ambas. O sistema utilizado é chamado RST, aceito mundialmente.O idioma adotato num contato DX é o inglês, e convém ao "dexisista", ter uma lista dos prefixos de estações de rádiocompleta, para saber qual país está sendo contatado.Uma vez executado um contato, é de bom tom registrá-lo em arquivo. Este deve ter:• A data.• Hora GMT (UTC), conhecida como horário Zulu. (No Brasil este é o horário de Brasília mais três horas).• Condições de recepção.• Equipamento.

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DX 42

• Antena.O radioamador deve ter um cartão chamado "QSL". Este é enviado à estação internacional contatada contendo:• Condições de recepção.• Condições de ruído.• Informações básicas da estação.• Informações pessoais do radioamador agradecendo a conversa efetuada.O cartão pode ser remetido por qualquer meio, ou via Labre, no caso do Brasil, ou via ( REP )http:/ / www. rep. pt/no caso de Portugal.

ContesteContestes são competições entre radioamadores, estes variam conforme regras combinadas antes do evento.Para participar das competições o radioamador deve conhecer as regras do concurso, e preencher um formuláriochamado LOG. Neste são registrados todos os contatos, para posterior soma de pontos.

DXCCDiploma atribuído pela ARRL organização de Radio Amadores Americana, a quem provar através de confirmação(QSL's) o mínimo de 100 Países confirmados, a quem tiver perto do patamar máximo de todos os paísesconfirmados, menos 9, entrará na Honor Roll.

PropagaçãoNos DX, a propagação de radiofreqüência via ionosfera tem papel preponderante. Quando existe é chamada"propagação aberta".Em certas condições especiais, a propagação pode ocasionar contatos a muito longa distância com qualidade derecepção extraordinária.Nas faixas do espectro de alta freqüência (HF), em comprimentos de onda em torno de 40m, 80m, e 160m, apropagação das ondas de rádio via ionosfera, quando aberta, ocorre ao anoitecer e segue até o amanhecer.Ainda em HF, porém nos comprimentos de onda em torno de 30, 20, 17, 15, 12 e 10 metros, a propagação podevariar durante as vinte e quatro horas do dia, tanto em intensidade, duração, além da direção.

Possibilidade de contatos em língua portuguesa e espanholaÉ possível manter contatos DX com muitas regiões usando apenas o idioma português e espanhol. Estas são:• América do Sul• América Central• Caribe• Brasil• Portugal, incluindo os arquipélagos de Açores e Madeira• EspanhaExistem muitos radioamadores portugueses na Europa, em especial:• Bélgica• França.Ainda contacta-se em português com:• Moçambique• Angola

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DX 43

• São Tomé e Príncipe• Cabo Verde• Macau• Timor-LesteEm espanhol:• Ilhas Canárias• Ilhas Baleares• Ceuta• Melilla

Procedimento para execução de um DXEntre outras, existem duas formas de se iniciar um DX ou chamado geral DX:• CQ DX, CQ DX, CQ DX, de Py5(seu sufixo, aaa,bbb,ccc), ou respondendo a um chamado.• Quando se quer direcionar o chamado para um determinado país, pode-se fazer da seguinte forma:• "CQ DX Portugal, CQ DX Portugal, CQ DX Portugal, de Py5abc".

Ética de execução de DXUm DX é um contato entre pessoas de nações e tradições diferentes, portanto as regras para executá-lo devem serclaras, objetivas e não ofensivas para todas as culturas, quaisquer que sejam.• A linguagem utilizada numa comunicação internacional não deve ser "regionalista", nem deve conter termos que

são ofensivos.• Deve ser mantido acima de tudo o respeito e a educação.• É de bom tom que, antes de começar algum chamado DX, nunca esquecer de perguntar se a freqüência está livre,

dizendo:"Esta freqüência está ocupada?", ou "Is this frequence in use?", *Responder a um chamado DX sempre após teranotado o "indicativo de chamada" da estação que chama de forma completa, se possível.• Se existirem muitas estações chamando a visada pelo radioamador, este deve esperar a ocorrência de um pequeno

silêncio e executar a chamada dizendo apenas as duas últimas letras do sufixo do seu indicativo.• Se a estação que chama, após o radioamador contestá-la disser as iniciais de seu indicativo e "complet your call",

este operador informa seu "indicativo de chamada" completo (prefixo-"PY5"- + sufixo-"AAA") e a "reportagemde sinal ("5" "5" "9"). Se a estação que contestou foi ouvida, a outra dirá o indicativo de chamada correspondentee a reportagem de sinal da mesma forma simples e objetiva. Neste caso o contato foi concluído com sucesso.

• Não é educado chamar uma estação internacional nos intervalos de câmbio, sempre se deve aguardar "QRZ?",(Significa: "quem chama?").

• Se uma estação chama em ordem numérica, não se deve responder antes que chegue o indicativo de chamada, porexemplo: Brasília, Goiás, Tocantins e São Paulo, número 2, ou "QRZ- number two".

• Se o chamado for apenas para outro país ou continente que não o do radioamador que ouve o DX, não é de bomtom responder, pois a outra estação não quer fazer contato com aquele país, portanto não responderá.

• No máximo se deve transmitir, as informações essenciais ao registro completo do contato, indicativo de chamada,nome do operador, cidade e RS(T). Seria algo como: “meu nome é 'seu nome', o meu QTH é 'sua cidade', e a suareportagem de sinal é 5/9”.

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Endereço telegráfico 44

Endereço telegráficoEndereço telegráfico era uma única palavra - registrada oficialmente pelos interessados nos Correios e Telegráfos -que substituia o nome e o endereço dos destinatários de telegramas.Antes de existir a internet, o e-mail e outras formas de comunicação modernas, o endereço telegráfico foi muitousado por empresas ou indivíduos que tinham grande tráfego de telegramas, para economizar no custo de suatransmissão - que era cobrado por letras - e agilizar sua entrega.Para se enviar um telegrama para o Banco do Brasil, por exemplo, bastava endereçá-lo para SATELITE. Ostelegramas endereçados simplestemente para SATELITE chegavam ao Banco do Brasil sem que fosse necessárioescrever o nome do banco, a rua, o bairro, etc.Alguns endereços telegráficos ficaram tão conhecidos pelo público que as empresas o adotaram em substituição àsua razão social.Dentre inúmeros exemplos de endereços telegráficos famosos ressaltam-se Bradesco, que era o endereço telegráficodo Banco Brasileiro de Descontos., Banespa que era o endereço telegráfico do Banco do Estado de São Paulo,Rhodia que era o endereço telegráfico das Usines du Rhône, na França e na Suíça e Panair que era o endereçotelegráfico da Pan American em Nova York

Espectro (física)No âmbito científico um espectro é uma representação das amplitudes ou intensidades - o que geralmente traduz-sepor energia - das componentes ondulatória de um sistema quando discriminadas uma das outras em função de suasrespectivas frequências (ou comprimentos de onda). Em um espectro as componentes ondulatórias distinguem-sefisicamente umas dos outras não por suas naturezas mas sim pelas suas frequências, portanto.Caso o diagrama expresse a frequência associada a cada componente ondulatória do sistema como função dorespectivo comprimento de onda e não a intensidade como função da frequência tem-se o que se denomina em físicapor relação de dispersão. Relações de dispersão e espectros, apesar de distintos, encontram-se relacionados, vistoque, entre outras observações, as intensidades em um espectro podem ser descritas tanto em função das frequênciascomo em função dos respectivos comprimentos de onda a elas associados via relação de dispersão.O exemplo mais expressivo de um espectro é o padrão obtido quando as radiações electromagnéticas são primeiroespacialmente discriminadas em função de suas frequências - mediante algum fenômeno físico explicitamentedependente da última grandeza, a exemplo o que ocorre quando as ondas transitam de um meio de propagação paraoutro onde a relação de dispersão mostre-se distinta da primeira (difração) - e são então devidamente projetadassobre filme adequadamente sensível às intensidades destas. Se a radiação eletromagnética encontra-se na faixa dovisível, as diversas frequências eletromagnéticas traduzem-se em "cores" visualmente observáveis, e para o casoonde todas as componentes na faixa de frequências em questão estejam significativamente presentes, tem-se aimpressão de um arco-iris.A exemplo, as radiações solares resultam em um espectro de bandas coloridas quando a luz branca passa através deum prisma ou rede de difração. As cores deste espectro, ordenadas por comprimentos de onda decrescentes (oufrequências crescentes), são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. O leitor é entretanto remetido aoestudo do Espectro de Fraunhofer para maiores detalhes.

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Espectro (física) 45

Diagrama de Fraunhofer

Os espectros formados a partir de radiaçõesemitidas por corpos incadescentes ouconvenientemente excitados são designadospor espectros de emissão.

Quando a luz branca passa através de ummeio semitransparente, dá-se uma absorçãoselectiva de radiações de certoscomprimentos de onda; o espectro daradiação transmitida designa-se então porespectro de absorção.

Espectro eletromagnético

Os espectros de emissão e de absorção de uma substância sãocaracterísticos dessa substância, sendo muitas vezes usados para a suaidentificação. Tais espectros são o resultado de transições entrediferentes estados estacionários dos átomos ou moléculas dasubstância, sendo emitidas ou absorvidas, simultaneamente, ondaselectromagnéticas.

A frequência f das radiações emitidas ou absorvidas é dada por , onde E1 e E2 são as energias,

respectivamente, dos estados inicial e final entre os quais deu-se a transição, e h é a constante de Planck. Quando E1é maior que E2, ondas electromagnéticas (fótons) são emitidas; no caso contrário, fótons são absorvidos.Espectro contínuo é aquele em que figuram com intensidades não nulas todos os comprimentos de onda presentes nafaixa em estudo. As radiações emitida por um corpo negro, a exemplo as emitidas por lâmpadas incandescentes, sedecompõem em espectros desta natureza. Espectro de riscas, também chamados espectros de raias, são, pelocontrário, aqueles em que aparecem apenas certos comprimentos de ondas específicos, não havendo energiaassociada aos demais comprimentos de onda. Espectros oriundos de lâmpadas fluorescentes são desta natureza.

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Espectro de frequência 46

Espectro de frequênciaEspectro de frequência é a análise de uma determinada variável no domínio da frequência. O espectro pode servisualizado através de um gráfico da variável pela frequência.

Ligações externasSite do Willians Cerozzi Balan [1]

Referências[1] http:/ / www. willians. pro. br/ frequencia/ cap3_espectro. htm

Estação de radiocomunicaçõesEstação de radiocomunicaçõe é o sistema utilizado pelos radioamadores ou radiotelegrafistas profissionais paraexecutar seus contatos com o mundo exterior, é composta basicamente de um transceptor (transmissor-receptor) deradiocomunicação, de uma linha de transmissão, e da antena propriamente dita, a este sistema se dá o nome desistema irradiante.

Lei da Antena no BrasilA Lei da Antena é uma Lei Federal que regulamenta a instalação de antenas ou sistemas irradiantes de estação deradioamador.A Lei da Antena assegura ao radioamador o direito de instalar o rádio transceptor, a linha de transmissão e a suaantena. Em seu Artigo primeiro, a Lei estabelece o direito para um conjunto de antenas sem limitar a quantidade.Este conjunto pode ter apenas uma antena ou muitas, dependendo da necessidade. O radioamador é obrigado aobservar todos os dispositivos necessários à segurança patrimonial e pessoal de todos os envolvidos no raio de açãofísica da antena, residência condomínio ou vizinhança.

Peso jurídicoPor ser uma Lei Federal tem mais peso jurídico do que as Leis Estaduais, Municipais ou a Convenção doCondomínio e Assembléia de Moradores. Uma Lei Federal é mais importante do que todas as outras leis, somente aConstituição Federal do Brasil a sobrepuja.

Constituição física de um sistema irradiantePara que uma antena funcione corretamente, requer no mínimo, um suporte e o cabo de alimentação conhecido porlinha de transmissão. Estes formam o sistema de antenas, ou sistema irradiante. Além do suporte e do cabo, osistema de antena pode ter também filtros, chaves, amplificadores, baterias, coletor solar, tirantes, aterramentos,torres, etc.

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Estação de radiocomunicações 47

Direito e dever do instaladorA Lei da Antena assegura o direito de instalar todos os acessórios que formam o necessário sistema de antenas, eobriga a seguir todas as normas de segurança, dentro da técnica e da engenharia. O radioamador, tem o dever deinstalar o sistema irradiante de forma segura e sem causar interferências de espécie alguma nas redondezas de suasinstalações. Existem 3 restrições que proíbem a instalação de antenas: aeródromos, heliportos, e auxílio à navegaçãoaérea.O Radioamador é obrigado a ter qualificação adequada ao grau de complexidade da instalação, tem o dever derespeitar as normas de engenharia, as posturas aplicáveis às construções, escavações, logradouros públicos, além detomar cuidados especiais quanto à interferências que podem vir a ser causadas pelo sistema irradiante se instalado deforma precária, inadequada ou fora das normas técnicas.

Responsabilidade monetáriaTodas as despesas relativas à instalação, danos, indenizações, manutenção e retirada da antena são pagas peloresponsável.

Decretos que regulamentam a Lei da antena• O Decreto no. 91836: De 24 de outubro de 1985, da Presidência da República, aprova o Regulamento do Serviço

de Radioamador;• O Decreto no. 1316: De 25 de novembro de 1994, da Presidência da República, altera o Regulamento do Serviço

de Radioamador;• A Portaria no. 1278: De 28 de dezembro de 1994, do Ministério das Comunicações, aprova a Norma de Execução

do Serviço de Radioamador.Portanto, no Brasil, absolutamente ninguém pode impedir um radioamador de instalar sua estação, desde que dentrodas normas técnicas exigidas pela Legislação Brasileira.

Ligações externas• Legislação - Anatel [1]

• Antenas [2]

Referências[1] http:/ / www. anatel. gov. br/ radioamador/ amador. asp?CodTopico=205& CodArea=30& CodTemplate=30& CodTopicoFim=1[2] http:/ / geocities. yahoo. com. br/ angeloleithold/ teoriaantena. html

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Eudgert 48

EudgertA Industria Eletrônica Eudgert Ltda. foi fundada em 1965. O nome Eudgert é um acrônimo dos nomes de dois dostrês fundadores da fábrica, sendo eles: o radioamador Gert Wallerstein, PY7ALC; e os colaboradores EudesTeixeira de Carvalho e Joaquim Guerra.A fábrica sediada em Recife, produzia transceptores multibanda SSB, transceptores para a Faixa do Cidadão eamplificadores lineares.A Eudgert encerrou as suas atividades em 1975.

Modelos de transceptores• 400A1 - Produzidos á partir de 1965 com a produção de apenas 50 unidades.• 400A2 - Modelo Ouro A - Produzido de 1965 a 1966.• 400A3 - Modelo Ouro B - Produzido com válvulas de 6 volts.• 400A4 - Modelo Ouro C - Produzido com válvulas de 12 volts.• 400A5 - Modelo Diamante - Produzido com recepção transistorizada, mas com válvulas na etapa transmissora.A Eudgert produzia também a linha Ciclone 2000 de amplificadores lineares.

Ligações externas• Página Pessoal de PI 8 CDR [1]

• Fabricantes brasileiros de equipamentos para radioamadores (arquivo pdf) [2]

Referências[1] http:/ / www. pi8cdr. homelinux. org:808/ cmd?cmd=READ+ dos+ 282[2] http:/ / py2adn. com/ artigos/ Fabricantes-brasileiros-de-equipamentos-para-radioamador. pdf

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Frequêncimetro 49

FrequêncimetroFrequêncimetro, Instrumento usado para medir frequência, normalmente dada com unidade de medida: Hz ou sejao hertz.

Rádio de galena

Galena

O rádio de galena é um dos receptores mais simples demodulação AM que se pode construir. Ele utiliza aspropriedades semicondutoras do mineral galena, umdos primeiros semicondutores utilizados, ou seja, antesdo germânio e silício. Ele demanda uma antena degrande extensão (tipicamente 15 m de fio cru, umcircuito ressonante, formado por uma bobina em umcapacitor, em que um deles é variável (vide indutorvariável e capacitor variável sintonizado na freqüênciaAM de interesse, passando por um circuito retificador(formado pelo diodo de galena) associado com umcircuito "passa-baixa" do tipo RC (resistor-capacitor),que filtra as altas freqüências. O sinal, sintonizado,retificado e filtrado é transmitido diretamente a umtransdutor de alta impedância do tipo transdutor decristal como monofone (alto-falante). O rádio de galenanão necessita de fonte externa de energia para produzirsom audível no monofone: toda a energia é captadapela antena de grandes dimensões, tipicamente de 1/2, 1/4 e 1/8 do comprimento de onda a ser sintonizado.

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Rádio de galena 50

Esquema ElétricoO esquema elétrico de um rádio de galena é muito simples, e uma das implementações é representada na figuraabaixo:

Existem outras formas de implementar um rádio de galena, sobretudo quando o elemento sintonizador variável é oindutor.

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Rádio de galena 51

Esquema de BlocosO Esquema de blocos de um Rádio de Galena, cujo elemento variável de sintonização é um capacitor, é descrito noesquema a seguir:

Nesse diagrama, o primeiro bloco é formado pelo sintonizador de freqüência AM. A freqüência de sintonização édada pela fórmula de Hertz:

rad/s

ou

Hertz

Se o capacitor variável é de duas seções de 265 pF associadas em paralelo, obtendo-se 530 pf, o indutor necessáriopara sintonizar as freqüências das rádios AM (530 até 1700 Khz) é de 0,18 mH.O segundo bloco é formado pelo demodulador de AM que consiste de um retificador de altas-freqüencias formadopelo Diodo de Galena (que também pode ser substituído por um diodo moderno de RF como o 1N4148 oumesmo por diodos de germânio por serem mais indicados devido às suas menores queda de tensão de retificação)associado com um filtro Passa-Baixa.O último bloco é formado pelo filtro Passa-Baixa de frequências de áudio, cuja freqüência de corte é dada pelafórmula:

rad/s

ou

Hertz

Quando utilizamos a Modulação AM a banda de áudio é de apenas 4.000 Hz. Dessa forma, quando o transdutor decristal ( ) possui uma impedãncia de 2.000 ohms, um valor indicado para o capacitor é de 20 nF.

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Rádio de galena 52

Ligações externas• Montagem de uma rádio Galena [1]

• O Galena [2]

• Esquema de uma rádio de Cristal [3]

Referências[1] http:/ / www. bn. com. br/ radios-antigos/ montagem. htm[2] http:/ / www. qtcbrasil. com. br/ galena/ default. asp[3] http:/ / www. arara. estgl. ipv. pt/ ?page_id=191

Indicativo de chamadaIndicativo de chamada (também chamado de call-sign, call letters ou simplesmente call) é uma designação únicade uma estação de transmissão de rádio. Também é conhecido, de forma errônea, como prefixo.Um indicativo de chamada é designado formalmente por uma agência governamental, como identificador de umaestação de rádio. No Brasil a Anatel possui esta atribuição e em Portugal a Anacom.Nas telecomunicações, os indicativos de chamada, dependem do tipo de operação em que o aparelho está envolvidoe sua localização geográfica. Internacionalmente, obedece a um padrão composto pelo prefixo do país seguido porum identificador sufixo único de números, letras ou números e letras. Os prefixos atribuidos ao Brasil pela UITcompreendem as séries de PR-PY e ZV-ZZ. Como exemplo o indicativo de chamada da Rádio Pelotense AM, dePelotas, RS é ZYK270 e da LABRE-RS é PY3AA. As estações de rádio licenciadas para utilização da Faixa deRádio do Cidadão serão centificadas por um indicativo de chamada, composto do prefixo PX, de númerocorrespondente à região do Brasil (1..9) e de sufixo Alfanumérico.A forma de leitura do indicativo de chamada segue o alfabeto fonético internacional.A distribuição dos prefixos das emissoras de radiodifusão no Brasil é:

Prefixo Tipo deemissão

Unidade da Federação ou Região geográfica

ZYA TV Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins

ZYB TV Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piaui, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima,Santa Catarina, Sergipe, São Paulo

ZYC FM Norte, exceto PA e RR; Nordeste, exceto PE, PI, RN e SE; Centro-oeste e estado de MG e SP

ZYD FM Sul e estados de PA, PI, RJ, RN, RO, SE, SP e PE

ZYE OC Brasil

ZYF OT Norte, exceto estado de RO; Nordeste e Centro-oeste,

ZYG OT Sul, Sudeste e RO

ZYH OM AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, MA, TO

ZYI OM ES, MT, MS, PA, PB, PE, PI

ZYJ OM PR, RJ, RN, RO, SC, SE

ZYK OM RS, SP

ZYL FM BA, MA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO,

ZYL OM MG

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Indicativo de chamada 53

ZYM FM PR, RS, SC, SE, SP, TO

ZYN OM MG

ZYN FM TO

ZYO OM RR

ZYP TV MS, TO

ZYQ TV MT

ZYS FM AL, AM, AP, DF, ES

ZYT TV SP

ZYT FM GO, MG, MA, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RO

ZYU FM RJ, RN, RO, RS, SC, SP, TO

ZYV FM CE, GO, MA

ZYW FM PE, RN, SC

ZYX FM MG, MT, PA, PB, PE, PI

A distribuição dos prefixos de indicativos efetivos de estações de radioamador e Rádio do Cidadão são:

UNIDADES DA FEDERAÇÃO CLASSE C CLASSES A e B Rádio Cidadão

Espírito Santo PU 1 AAA a IZZ PP 1 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 1

Goiás PU 2 FAA a HZZ PP 2 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

Santa Catarina PU 5 AAA a LZZ PP 5 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 5

Sergipe PU 6 AAA a IZZ PP 6 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 6

Alagoas PU 7 AAA a DZZ PP 7 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 7

Amazonas PU 8 AAA a CZZ PP 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Tocantins PU 2 GAA a IZZ PQ 2 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

Paraíba PU 7 EAA a HZZ PR 7 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 7

Maranhão PU 8 MAA a OZZ PR 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Rio Grande do Norte PU 7 IAA a LZZ PS 7 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 7

Piaui PU 8 PAA a SZZ PS 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Distrito Federal PU 2 AAA a EZZ PT 2 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

Ceará PU 7 MAA a PZZ PT 7 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 7

Acre PU 8 JAA a LZZ PT 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Mato Grosso do Sul PU 9 AAA a NZZ PT 9 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

Roraima PU 8 TAA a VZZ PV 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

Rondônia PU 8 DAA a FZZ PW 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Rio de Janeiro PU 1 JAA a YZZ PY 1 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 1

São Paulo PU 2 KAA a YZZ PY 2 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 2

Rio Grande do Sul PU 3 AAA a YZZ PY 3 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 3

Minas Gerais PU 4 AAA a YZZ PY 4 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 4

Bahia PU 6 JAA a YZZ PY 6 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 6

Pernambuco PU 7 RAA a YZZ PY 7 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 7

Pará PU 8 WAA a YZZ PY 8 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 8

Page 57: Radioamadorismo Wikipedia

Indicativo de chamada 54

Mato Grosso PU 9 OAA a YZZ PY 9 AA a ZZ e AAA a YZZ PX 9

ILHAS OCEÂNICAS

Fernando de Noronha PU 0 FAA a FZZ PY 0 FA a FZ e FAA a FZZ PX 9

Martim Vaz PU 0 MAA a MZZ PY 0 MA a MZ e MAA a MZZ PX 9

Trindade PU 0 TAA a TZZ PY 0 TA a TZ e TAA a TZZ PX 9

Atol das Rocas PU 0 RAA a RZZ PY 0 RA a RZ e RAA a RZZ PX 9

Penedo de São Pedro e São Paulo PU 0 SAA a SZZ PY 0 SA a SZ e SAA a SZZ PX 9

Região Antartica - Brasil PU 0 AAA a AZZ PY 0 AA a AZ e AAA a AZZ PX 9

Os prefixos de indicativos especiais de estações de radioamador são:

UNIDADES DA FEDERAÇÃO CLASSE C CLASSES A e B EXCLUSIVO CLASSE A(prefixo/conjunto)

Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará,Piaui, Rondônia, Roraima

ZV8W, ZW8W, ZX8W,ZY8W, ZZ8W

ZV8, ZW8, ZX8, ZY8,ZZ8

PX8

Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, RioGrande do Norte

ZV7W, ZW7W, ZX7W,ZY7W, ZZ7W

ZV7, ZW7, ZX7, ZY7,ZZ7

PQ7, PV7, PW7, PX7

Sergipe, Bahia ZV6W, ZW6W, ZX6W,ZY6W, ZZ6W

ZV6, ZW6, ZX6, ZY6,ZZ6

PQ6, PR6, PS6, PT6, PV6, PW6, PX6

Distrito Federal, Goiás, São Paulo,Tocantins

ZV2W, ZW2W, ZX2W,ZY2W, ZZ2W

ZV2, ZW2, ZX2, ZY2,ZZ2

PR2, PS2, PV2, PW2 e PX2

Espírito Santo, Rio de Janeiro ZV1W, ZW1W, ZX1W,ZY1W, ZZ1W

ZV1, ZW1, ZX1, ZY1,ZZ1

PQ1, PR1, PS1, PT1, PV1, PW1, PX1

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul ZV9W, ZW9W, ZX9W,ZY9W, ZZ9W

ZV9, ZW9, ZX9, ZY9,ZZ9

PP9, PQ9, PR9, PS9, PV9, PW9, PX9

Minbas Gerais ZV4W, ZW4W, ZX4W,ZY4W, ZZ4W

ZV4, ZW4, ZX4, ZY4,ZZ4

PP4, PQ4, PR4, PS4, PT4, PV4, PW4,PX4

Paraná, Santa Catarina ZV5W, ZW5W, ZX5W,ZY5W, ZZ5W

ZV5, ZW5, ZX5, ZY5,ZZ5

PQ5, PR5, PS5, PT5, PV5, PW5, PX5

Rio Grande do Sul ZV3W, ZW3W, ZX3W,ZY3W, ZZ3W

ZV3, ZW3, ZX3, ZY3,ZZ3

PP3, PQ3, PR3, PS3, PT3, PV3, PW3,PX3

ILHAS OCEÂNICAS

Fernando de Noronha PZV0FW, ZW0FW, ZX0FW,ZY0FW, ZZ0FW

ZV0F, ZW0F, ZX0F,ZY0F, ZZ0F

PP0F, PQ0F, PR0F, PS0F, PT0F, PV0F,PW0F, PX0F

Martim Vaz ZV0MW, ZW0MW, ZX0MW,ZY0MW, ZZ0MW

ZV0M, ZW0M, ZX0M,ZY0M, ZZ0M

PP0M, PQ0M, PR0M, PS0M, PT0M,PV0M, PW0M, PX0M

Trindade ZV0TW, ZW0TW, ZX0TW,ZY0TW, ZZ0TW

ZV0T, ZW0T, ZX0TZY0T, ZZ0T,

PP0T, PQ0T, PR0T, PS0T, PT0T, PV0T,PW0T, PX0T

Atol das Rocas ZV0RW, ZW0RW, ZX0RW,ZY0RW, ZZ0RW

ZV0R, ZW0R, ZX0R,ZY0R, ZZ0R

PP0R, PQ0R, PR0R, PS0R, PT0R,PV0R, PW0R, PX0R

Penedo de São Pedro e São Paulo ZV0SW, ZW0SW, ZX0SW,ZY0SW, ZZ0SW

ZV0S, ZW0S, ZX0S,ZY0S, ZZ0S

PP0S, PQ0S, PR0S, PS0S, PT0S, PV0S,PW0S, PX0S

Região Antártica - Brasil ZV0AW, ZW0AW, ZX0AW,ZY0AW, ZZ0AW

ZV0A, ZW0A, ZX0A,ZY0A, ZZ0A

PP0A, PQ0A, PR0A, PS0A, PT0A,PV0A, PW0A, PX0A

Page 58: Radioamadorismo Wikipedia

Indicativo de chamada 55

Ligações externas• ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações - Brasil [1]

• ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações - Portugal [2]

Referências[1] http:/ / www. anatel. gov. br[2] http:/ / www. anacom. pt

Jamboree On The Air

Escoteiros à Radio no JOTA - Roma 2004

O Jamboree On The Air (JOTA) (emportuguês: Jamboree no ar) é um eventoanual, do qual participam cerca de 500.000Escoteiros e Guias (Bandeirantes) em todo omundo, fazendo contactos uns com osoutros através de estações de radioamadores.Esse tipo de transmissão em ondas curtas,pode levar as vozes dos participantes aosmais diversos recantos do mundo. O JOTA éum jamboree, durante o qual osparticipantes trocam experiências e idéias.

No Brasil

No Brasil, além das actividades promovidaspela OMME, há também uma competiçãoentre radioamadores promovida pela UEB onde são considerados vencedores os radioamadores, grupos escoteiros enúcleos bandeirantes que obtiverem a maior quantidade de pontos (baseados em características das estações equantidade de contactos).

Page 59: Radioamadorismo Wikipedia

LF 56

LFBaixa Frequência do espectro de ondas eletromagnéticas, ou simplesmente LF, é uma banda de Rádio (RF) que sesitua na gama de 30 kHz até 300 kHz. Em alguns lugares da Terra, a banda de LF é utilizada em radiodifusão,porém, devido comprimento de onda serve para balizamento aéreo, navegação (LORAN), informaçõesmeteorológicas e em pesquisas das camadas ionosféricas.Entre 40 e 80 kHz, existem vários serviços de transmissão de hora legal. Alguns exemplos:• JJY - Japão, em 40 e 60 kHz.• MSF - Anthorn, na Inglaterra, em 60 kHz.• WWVB - No Colorado, Estados Unidos em 60 kHz.• HBG - Em Prangins, Suíça, na frequência de 75 kHz.• DCF77 - Frankfurt, Alemanha, em 77.5 kHz.A radiosinalização em frequência em torno de 50 kHz, é capaz de atingir profundidades subaquáticas abaixo de 200metros. Quanto mais longo o comprimento de onda (Menor frequência), maior a profundidade alcançada.A maioria das comunicações submarinas são efetuadas em LF.Considerando que as baixas frequências são de propagação terrestre somente, a precisão dos sinais emitidos não éafetada através de diversos caminhos entre o transmissor, a ionosfera, e o receptor.A maior distância alcançada nesta modalidade foi de 10,000 km entre Vladivostok e Nova Zelândia.As antenas utilizadas em baixas frequências (LF), normalmente são verticais alimentadas no extremo inferior eisoladas do solo, também são utilizadas antenas de mastro, antenas T, antenas L, e antenas longas paralelas ao solo,chamadas Long-Wire.Nas verticais, em geral, a altura difere conforme o fim a que se destina. Por exemplo, para o sistema NDB, em tornode 10 metros, para transmissores de navegação mais poderosos como o sistema DECCA, a altura é ao redor 100metros. As antenas T encurtadas têm uma altura entre 50 e 200 metros, enquanto as antenas de mastro 150 metros.Para o sistema LORAN-C, a altitude da antena gira em torno dos 190 metros para uma irradiação de 500 KW, e aoredor 400 metros para transmissores com 1 MW.Para radiodifusão na banda de LF, as antenas de mastro e as antenas T devem ter alturas acima de 150 metros. As demastro podem ser alimentadas pelo solo com mastros separados ou podem ser alimentadas por cima dos mastrosfundamentados. Também é possível usar antenas gaiola com casamento capacitivo.Devido grande comprimento de onda da energia irradiada, quase todos os sistemas irradiantes, apesar de grandes ealtos, são menores do que o quarto do comprimento de onda utilizado.

Ligações externas• Lista de frequências aeronáuticas [1]

Referências[1] http:/ / www. geocities. com/ uw_57/ freq_aeronauticas. html

Page 60: Radioamadorismo Wikipedia

Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão 57

Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão

Liga de Amadores Brasileiros de RádioEmissão - LABRE

Fundação 2 de Fevereiro de 1934

Tipo Organização Civil

Sede Brasilia - DF

Línguas oficiais Português

Filiação International Amateur Radio Union - IARU

Presidente Roberto Pereira PT7YV

Sítio oficial labre.org.br [1]

A Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão (LABRE) é uma associação civil que tem por objetivo reuniros adeptos do radioamadorismo de todo o Brasil.Fundada em 2 de fevereiro de 1934, a LABRE é constituída sob o regime confederativo e por administraçõesestaduais, também designadas LABREs estaduais. A liga é reconhecida pelo Ministério das Comunicações, filiada àInternational Amateur Radio Union (Região II) e integrante do Sistema Nacional da Defesa Civil através daRENER.

Objetivos da LABREI. o desenvolvimento do radioamadorismo, em todas as suas modalidades;II. a pesquisa científica e o desenvolvimento técnico-operacional de seus associados, no campo dastelecomunicações;III. as atividades filantrópicas, sociais, assistenciais, culturais, de ensino educativas, recreativas, desportivas, visandodesenvolver o espírito associativo, a harmonia e a coesão do quadro social;IV. a colaboração com os órgãos governamentais de telecomunicações, na forma da legislação pertinente, e arepresentação do radioamadorismo junto a essas autoridades governamentais;V. o intercâmbio técnico científico, social e cultural com entidades congêneres;VI. a perfeita integração administrativa e operacional das Labres Estaduais entre si e com a LABRE;VII. a defesa dos direitos dos associados na área administrativa, respeitada a autonomia das Labres Estaduais;VIII. as atividades cívicas, morais e intelectuais, visando o culto à pátria, às instituições, à família e a dignificação dohomem;IX: a representação e defesa do radioamadorismo brasileiro junto às autoridades brasileiras e organizaçõesinternacionais de radioamadores;X. a criação, o desenvolvimento e a consolidação de escolas destinadas à formação e desenvolvimento deradioamadores em todas as modalidades de operação;XI. a participação do radioamadorismo brasileiro em competições nacionais e internacionais;XII. a manutenção de uma publicação técnica para divulgação de assuntos de eletrônica, eletricidade, e atividadessociais da entidade e do radioamadorismo em geral; eXIII. o serviço assistencial, desinteressado, à coletividade sempre que a situação o exigir ou as autoridades osolicitar.

Page 61: Radioamadorismo Wikipedia

Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão 58

Ligações externas• Página oficial da Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão [2]

Referências[1] http:/ / www. labre. org. br/[2] http:/ / www. labre. org. br

Localizador mundial

Mapa parcial da Europa com alguns campos do localizadormundial; no detalhe é mostrada a subdivisão do campo "IO" em

100 quadros.

O Localizador mundial é um sistema de coordenadasgeográficas usado por radioamadores para determinar demaneira simplificada a posição de uma estação de rádio.O sistema foi adotado em uma reunião realizada nalocalidade de Maidenhead, no Reino Unido, no ano de1980. Por essa razão, o localizador é conhecido comoMaidenhead Locator System na língua inglesa.[1]

Descrição do sistema

O localizador mundial representa a latitude e a longitudede uma estação como uma sequência de caracteresalfanuméricos.[2] Uma vez que são utilizados poucoscaracteres, a precisão com que a posição é fornecida élimitada.

Em sua formulação original, cada localizador é dado poruma sequência de três pares de caracteres alfanuméricos: duas letras, dois algarismos e duas letras. Em cada par, oprimeiro caracter codifica a longitude da estação, enquanto que o segundo caracter codifica a latitude. O globoterrestre é então representado numa projeção retangular na qual se define um sistema de coordenadas cuja origemcorresponde à posição 90° de latitude sul e 180° de longitude oeste.

O primeiro par de letras determina o campo em que a estação se localiza: uma região de 20° em latitude por 10° emlongitude. Dessa definição resulta que o globo terrestre é dividido em 18 regiões em longitude por 18 regiões emlatitude, cada uma delas identificada por uma letra de "A" até "R". Há, pois, um total de 324 campos na superfície daTerra.

Page 62: Radioamadorismo Wikipedia

Localizador mundial 59

Mapa com a identificação dos 324 campos na superfície da Terra.

Cada campo, por sua vez, é dividido em 10 regiões em longitude por 10 regiões em latitude, cada uma delasnumerada de 0 a 9, o que resulta no segundo par de caracteres. Cada uma dessas regiões, denominada quadro, tem 2°em latitude por 1° em longitude.Finalmente, cada quadro é subdividido em 24 regiões em longitude por 24 regiões em latitude, identificadas pelasletras "A" até "X", o que dá origem a 576 quadrículos de 5' em longitude por 2,5' em latitude.A codificação pode ser então resumida da seguinte forma:• Os caracteres de cada par codificam primeiro a longitude e depois a latitude.• O primeiro par (campo) é codificado pelas letras de "A" até "R".• O segundo par (quadro) é codificado pelos algarismos de "0" a "9".• O terceiro par (quadrículo) é codificado pelas letras de "A" até "X".Para posições mais precisas, a codificação pode ser estendida, com a inclusão de novos pares de caracteres,usualmente alternando pares de algarismos com pares de letras.

Uso do localizadorO localizador mundial é muito utilizado em concursos de radioamadorismo, sobretudo nas faixas de VHF, UHF eSHF, para calcular de forma simplificada a distância entre as estações participantes e para determinar a pontuação decada uma delas. Também é utilizado na concessão de diplomas concedidos em reconhecimento à atividade de umadeterminada estação.

Ligações externas• Conversor de "Lat/Long" para Localizador IARU [3]

• ARRLWeb: Grid Locators and Grid Squares [4](em inglês)• ARRLWeb: Calculate Grid Square [5](em inglês)• Maidenhead Grid Squares [6](em inglês)• Find your QTH locator with GoogleMaps [7](em inglês)• Find QTH locator or grid square with GoogleMaps and approximate distance between two squares [8](em inglês)• LABRE - Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão [2]

• Radioamadorismo [9]

[1] Rosvall, F. The Maidenhead Locator System (http:/ / www. jonit. com/ fieldlist/ maidenhead. htm). Página visitada em 30 de julho de 2009.[2] Halász, I.T. Handbook do Radioamador. São Paulo: Edusp, 1993. 560-564 pg. ISBN 85-314-0082-1

Page 63: Radioamadorismo Wikipedia

Localizador mundial 60

[3] http:/ / www. satfm. org/ ferramentas/ gridlocator. htm[4] http:/ / www. arrl. org/ locate/ gridinfo. html[5] http:/ / www. arrl. org/ locate/ grid. html[6] http:/ / www. amsat. org/ amsat/ articles/ houston-net/ grids. html[7] http:/ / f6fvy. free. fr/ qthLocator/[8] http:/ / qth. map. googlepages. com/[9] http:/ / br. geocities. com/ angeloleithold/ py5aal_radioamadorismo. html

Máxima frequência utilizável

Esquema de procedimentos para levantamento de ionogramas atravésda reflexão ionosférica utilizando ionossondas

Máxima frequência utilizável (MUF, da sigla eminglês de maximum usable frequency) é máximafrequência utilizável para a qual a onda se propagaráentre dois pontos. Como existe uma variação nadensidade da região F2, as MUFs calculadas para umdeterminado momento são limites estatísticos, podemnão corresponder para com a verdade prática.Quando se trata de previsões de propagação, asvariáveis são tão grandes quanto a previsão dascondições da atmosfera.

Também é definida como a máxima frequênciautilizável para a qual a onda de rádio em determinadasfrequências se propagará entre dois pontos, refletindoou refratando, dependendo dos fatores de refração ereflexão dados a cada momento na atmosfera, nasregiões onde prevalece a maior densidade iônica,chamada de ionosfera.

Ionosfera

A ionosfera se localiza na alta atmosfera entresessenta e quatrocentos quilômetros de altitude, écomposta de íons, plasma ionosférico, e, devido à suacomposição, reflete, refrata, ou dutifica ondas de rádioaté aproximadamente 30 MHz, esta freqüência podeser definida como MUF.

Probabilidades de conexões via enlace ionosféricoUma determinada MUF para uma dada hora poderá ser maior ou menor que a predita. A função de se utilizar índicesbaseados em estatística, é uma questão de se saber da melhor probabilidade de haver uma comunicação entre doispontos no planeta, isso não significa que haverá contato, porém teremos grande possibilidade para tal.As probabilidades de erro são muito grandes, podendo variar até mais de cinquenta por cento, para cima ou parabaixo da predição.

Page 64: Radioamadorismo Wikipedia

Máxima frequência utilizável 61

Propagação em direção às camadas ionosféricasA radiofrequência quando se propaga em direção às camadas altas da ionosfera, em direção à camada F2,obrigatoriamente passa pela camada E. Nesta camada há atenuação, reflexão e refração dos sinais de rádio. Se amáxima frequência utilizável da camada E for alta, com certeza o feixe de RF será refletido e bloqueado para acamada F.

Refração & Reflexão

Alteração da angulação devida propagação em meios de diferentes densidades

Uma analogia seria um feixe de luz deuma lanterna passando por dois vidrossuperpostos com uma determinadadistância entre eles, ao variarmos oângulo do vidro de baixo em relação aofeixe e sua espessura, existe umdeterminado limite em que poderáhaver o impedimento da passagem deluz para o vidro de cima. Na ionosferaocorre este fato, os sinais podem sepropagar entre dois pontos via camadaE, sem necessariamente propagar pelascamadas F1 e F2.Abaixo da camada E, ainda existe a camada D, onde normalmente os sinais de RF passam e sofrem atenuação erefração significativa.

Máxima Frequência Utilizável

Influência da camada D

A ionização causada pelo vento solar aumenta a densidade deelétrons na região D, podendo ser suficientemente grande paracausar aumento na colisão de partículas neutras e elétricas,havendo um aumento de absorção para os sinais, reduzindo-osdurante o dia nas baixas frequências em determinadas épocas doano.

A instalação de antenas com um baixo ângulo de irradiação podeminimizar o número de saltos requeridos entre duas estaçõesemissoras e receptoras, assim pode haver uma redução no número de saltos através da camada D, e, porconsequência a quantidade do sinal absorvido diminui, porém o ângulo baixo tem alguns inconvenientes, entre estesalgumas reflexões indesejáveis e sinais que podem ser emitidos para outras zonas que não as pré-determinadas.

Absorção ionosférica e a influência do aumento da densidade eletrônica edutificaçãoA densidade de elétrons na ionosfera aumenta com o aumento da atividade solar, logo, a absorção de sinais também. Este aumento de absorção pode chegar a tal ponto que fatalmente haverá o fechamento da propagação das ondas de rádio em determinadas frequências. Porém, ao mesmo tempo em que pode haver este fechamento pode haver também, em outras frequências mais altas, uma abertura causada justamente pelo aumento da densidade iônica. Ocorrem em função destas alterações nas condições de propagação, fenômenos onde a reflexão associada às refrações de sinais nos meios estratificados da ionosfera, a dutificação da RF, principalmente em altas frequências

Page 65: Radioamadorismo Wikipedia

Máxima frequência utilizável 62

em determinadas épocas do ciclo solar.Graças aos fenômenos de dutificação podem ocorrer contatos ou audições de estações relativamente fracas àmilhares ou dezenas de milhares de quilômetros de distância.

Programas de computadores de predição de propagaçãoExistem muitos programas de predição de propagação, estes requerem que o usuário especifique o número de pontossolares (sunspot number) para os cálculos .É utilizada a frequência de 2.800 MHz (10,7-cm), para medir o ruído do fluxo solar, geralmente considerada amedida mais precisa da atividade do astro. Como os dois índices são altamente correlatos um ou outro podem serutilizados.

Influências dos distúrbios solares na MUF e na Terra como um todoA propagação ionosférica portanto a MUF, por consequência, é suscetível de várias espécies de distúrbios,normalmente associadas às explosões solares e manchas solares.Dependendo de sua natureza, eles são chamados de distúrbios ionosféricos rápidos, distúrbios de absorção polar outempestades ionosféricas.Estes fenômenos alteram a configuração dos elétrons na ionosfera, consequentemente afetando a propagação que ésensível às condições de reflexão, refração e absorção, logo influem de forma importante na MUF.A propagação é também afetada pelas mudanças no campo magnético da terra que constantemente flutua, essaflutuação ocorre com maior intensidade quando das tempestades magnéticas e ionosféricas. As tempestadesmagnétosféricas e ionosféricas são acompanhadas por uma aurora boreal ou aurora austral visíveis, que porconsequência também influem na MUF.

Indices A e KOs distúrbios iono-magnetosféricos ocorrerem em média a cada 27 dias em sincronismo com a rotação do sol, estessão indicados pelos índices chamados de A e K que são transmitidos para sites especializados da Internet a cada 18minutos depois de cada hora, cuja atualização para efeito de precisão dos dados se dá a cada 5 minutos.O índice A é a medida da atividade do campo geomagnético, é transmitido diariamente com diversas atualizações,numa escala de 0 a 400. O índice K é uma medida pelo período de 3 horas do campo geomagnético numa escala de 0a 9. Em geral a MUF diminui e a absorção do sinal aumenta quando a atividade do campo geomagnético aumenta,embora, algumas vezes a MUF aumenta nas regiões do equador.

Ligações externas• Máxima Frequência Utilizável ou Maximum Usable Frequency (MUF) [1] (em português)• Ionosphere study [2] (em português)

Referências[1] http:/ / br. geocities. com/ muf_maxima_frequencia_utilizavel/ index. htm[2] http:/ / br. geocities. com/ ionosfera_py5aal/ index. htm

Page 66: Radioamadorismo Wikipedia

Modulação 63

ModulaçãoModulação é o processo de variação de altura (amplitude), de intensidade, frequência, do comprimento e/ou da fasede onda numa onda de transporte, que deforma uma das características de um sinal portador (amplitude, fase oufrequência) que varia proporcionalmente ao sinal modulador.

Imagem animada em que mostra-se a principaldiferença entre a amplitude modulada e a

frequência modulada.

Telecomunicações

Em telecomunicações, a modulação é a modificação de um sinaleletromagnético inicialmente gerado, antes de ser irradiado, de formaque este transporte informação sobre uma onda portadora.

Modulação é o processo no qual a informação a transmitir numacomunicação é adicionada a ondas eletromagnéticas. O transmissoradiciona a informação numa onda básica de tal forma que poderá serrecuperada na outra parte através de um processo reverso chamadodemodulação.

A maioria dos sinais, da forma como são fornecidos pelo transmissor,não podem ser enviados diretamente através dos canais de transmissão.Conseqüentemente, é necessário modificar esse sinal através de uma onda eletromagnética portadora, cujaspropriedades são mais convenientes aos meios de transmissão. A modulação é a alteração sistemática de uma ondaportadora de acordo com a mensagem (sinal modulante), e pode incluir também uma codificação.

É interessante notar que muitas formas de comunicação envolvem um processo de modulação, como a fala porexemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos da boca são realizados a taxas de freqüência baixas, na ordem dos10 Hertz, não podendo a esta freqüência produzir ondas acústicas propagáveis. A transmissão da voz através do ar éconseguida pela geração de tons (ondas) portadores de alta frequência nas cordas vocais, modulando estes tons comas ações musculares da cavidade bucal. O que o ouvido interpreta como fala é, portanto, uma onda acústicamodulada, similar, em muitos aspectos, a uma onda elétrica modulada.O dispositivo que realiza a modulação é chamado modulador.Basicamente, a modulação consiste em fazer com que um parâmetro da onda portadora mude de valor de acordo coma variação do sinal modulante, que é a informação que se deseja transmitir.Dependendo do parâmetro sobre o qual se atue, temos os seguintes tipos de modulação:• Modulação em amplitude (AM)• Modulação em fase (PM)• Modulação em freqüência (FM)• Modulação em banda lateral dupla (DSB)• Modulação em banda lateral única (SSB)• Modulação de banda lateral vestigial (VSB, ou VSB-AM)• Modulação de amplitude em quadratura (QAM)• Modulação por divisão ortogonal de freqüência (OFDM)Quando a OFDM é utilizada em conjunção com técnicas de codificação de canal, se denomina Modulação pordivisão ortogonal de freqüência codificada (COFDM).Também se empregam técnicas de modulação por pulsos, entre elas:• Modulação por pulso codificado (PCM)• Modulação por largura de pulso (PWM)• Modulação por amplitude de pulso (PAM)

Page 67: Radioamadorismo Wikipedia

Modulação 64

• Modulação por posição de pulso (PPM)Quando o sinal modulador é um sinal digital, com um conjunto de símbolos digitais (p.ex, 0 ou 1), transmitidos(chaveados) em determinada velocidade de codificação (bauds), designa-se essas modulações, com uma transiçãoabrupta de símbolos, por:• Modulação por chaveamento de amplitude (ASK)• Modulação por chaveamento de freqüência (FSK)• Modulação por chaveamento de fase (PSK)• Modulação por chaveamento de fase e amplitude (APSK ou APK)

Curiosidades• Uma das técnicas pioneiras de modulação, onde o sinal da portadora é uma simples indicação de

ligado-desligado, fundamentou a transmissão de mensagens através do código Morse por fios elétricos.• Os sinais de televisão têm modulação em freqüência e amplitude simultâneas.• Algumas radioestrelas emitem modulações em freqüência e amplitude simultaneamente.

Modulação de banda lateral vestigialNo sistema de Modulação em banda lateral única, ou SSB, devido à dificuldade para gerar e demodular o sinal (osistema SSB não permite variações de freqüências maiores que poucas dezenas de Hz e este tipo de receptor éextremamente complexo) houve a proposição de uma técnica denominada modulação com banda lateral vestigial,que é um compromisso entre as modulações Modulação em banda lateral dupla, DSB-SC e Modulação em bandalateral única, SSB.Nessa técnica, uma das bandas laterais é preservada quase intacta enquanto que da outra banda lateral é deixadoapenas um resíduo, ou vestígio. O vestígio transmitido da banda lateral indesejada compensa a parte removida dabanda lateral desejada.Se uma portadora de alta potência é transmitida, a detecção pode ser realizada via detector de envelope casocontrário a detecção deverá ser síncrona.

Fórmula da largura de banda de transmissãoBT = Bm+Δv, onde tipicamente, Δv= 0,25 Bm

A modulação VSB é utilizada na transmissão da porção de vídeo do sistema público de televisãoATSC.

Page 68: Radioamadorismo Wikipedia

Modulação em amplitude 65

Modulação em amplitudeModulação em Amplitude ou simplesmente AM (doinglês Amplitude Modulation - Modulação deAmplitude), é a forma de modulação em que aamplitude de um sinal senoidal, chamado portadora,varia em função do sinal de interesse, que é o sinalmodulador. A frequência e a fase da portadora sãomantidas constantes. Matematicamente, é umaaplicação direta da propriedade de deslocamentos emfrequências da transformada de Fourier, assim como dapropriedade da convolução.

Definição de Amplitude Moduladaaceita internacionalmente

No caso de transmissão de sinais, o modelo adotatopelo Bureau of Naval Personel Training PublicationsDivision, e seguido pelo ocidente para definir o AM,diz que a "Amplitude Modulada é a variação daintensidade de saída de RF (Rádio Frequência) dotransmissor a uma velocidade de áudio". A tensão desaída do radiotransmissor tem uma variação que oscilapara cima e para baixo de seu valor nominal de acordocom a frequência de áudio. (Ver exemplos demonstrados nos parágrafos abaixo).

Para áudio de alta frequência, a radiofrequência terá uma variação em amplitude mais rápida, para áudio de baixafrequência, esta variação será mais lenta. Logo, a variação da portadora de RF deve corresponder em amplitude avariação ocasionada pelo Áudio. A resultante de modulação em amplitude para uma frequência de áudio fixa podeser separada para análise do processo em três ondas distintas cuja amplitude é constante.O Sistema de Modulação em Amplitude é o sistema de modulação mais antigo (1980). Existem diversos tipos desistemas de modulação em amplitude, destacando-se: AM-DSB (Amplitude Modulation Double SideBand),AM-SSB (Amplitude Modulation Single SideBand) e AM-VSB (Amplitude Modulation Vestigial SideBand). Ossistemas anteriores ainda podem ser subdivididos em relação a existência ou não da portadora no sinal modulado:AM-DSB/SC: Amplitude Modulation Double SideBand with Supressed Carrier AM-SSB/SC: AmplitudeModulation Single SideBand with Supressed Carrier AM-VSB/SC: Amplitude Modulation Vestigial SideBand withSupressed Carrier

MotivaçãoA transmissão de rádio é feita através da difusão de ondas eletro-magnéticas. Estas são transmitidas maiseficientemente em altas frequências do que em baixas frequências. Isso porque, de modo geral, o tamanho da antenaque deve receber um sinal de rádio é diretamente proporcional ao comprimento de onda transmitida. Se fossedesejado transmitir ondas com frequências equivalentes às frequências de voz (na ordem de alguns kHz), seriamnecessárias antenas de proporções gigantescas (alguns quilômetros de comprimento). Por este motivo, foi necessárioencontrar alguma forma de transmitir as informações usando ondas de alta frequência.

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A solução foi justamente modular as ondas de alta frequência de modo que a informação a ser transmitida estejacontida nestas ondas e possam ser transmitidas eficientemente pelo ar. Esta informação poderia ser eventualmenterecuperada num receptor através de um processo de demodulação.Outra necessidade atendida pela modulação de ondas foi a necessidade de se compartilhar um meio de transmissão,no caso o ar, entre um número de transmissores. Para alcançar este objetivo, basta usar a mensagem para modularondas de frequências diferentes. Desta forma, o receptor pode "selecionar" uma frequência para demodular retirandoassim a informação apenas de um transmissor. Isto é exatamente o que fazemos quando selecionamos uma estaçãode rádio ou um canal de televisão.

Métodos de modulaçãoOriginalmente, a modulação em amplitude era feita transmitindo-se uma portadora com uma amplitude de base ealterando-se esta amplitude em função da mensagem que queria-se transmitir. Este tipo foi chamado de modulaçãoAM DSB-FC (double-sideband full carrier). Como será explicado a seguir, neste tipo de modulação, além daportadora são transmitidos dois outros conjuntos de frequências (espectros) chamadas de bandas laterais, nas quaisestá contida a mensagem a ser transmitida.A modulação AM DSB-FC é altamente ineficiente pois a maior parte da potência gerada é usada para transmitir aportadora, e não a mensagem. Eventualmente descobriu-se que não era necessário enviar a portadora acompanhadadas bandas laterais, mas era possível enviar apenas as bandas laterais, onde estava contida a mensagem, evitandoassim gastos desnecessários na portadora. A esta modulação deu-se o nome de modulação AM DSB-SC(double-sideband supressed carrier) uma vez que a portadora havia sido suprimida. Este método possuía adesvantagem, no entanto, de exigir circuitos mais complexos na demodulação do sinal.Como evolução deste último método, ficou claro que não apenas era possível enviar as bandas laterais sem aportadora, mas era possível enviar apenas uma banda, sem perda de informação. A este tipo de modulação se deu onome de modulação AM SSB (single-sideband), por possuir apenas uma banda. Este, apesar de ser o método maiseficiente, é também o mais complexo de se modular e demodular.Finalmente, como um compromisso entre eficiência e complexidade, foi criada a modulação AM VSB(vestigial-sideband), onde uma banda é transmitida por inteiro e a outra é parcialmente suprimida (de aí o nomevestigial).

Forma padrãoA forma padrão de uma onda modulada em amplitude (AM) é definida como:

DSB (double-sideband)Este é o método que dá origem a todos os outros métodos de modulação em amplitude.É dividido em DSB-FC (double-sideband full carrier) e DSB-SC (double-sideband supressed carrier), como seráexplicado a seguir.

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DSB-FC (double-sideband full carrier)Este é o método clássico de modulação em amplitude.Baseia-se no princípio de uma onda portadora cuja amplitude varia em função de um sinal de entrada, chamado desinal modulador, uma vez que é responsável por modular a onda.Matematicamente, é equacionado como segue:

Onde:Amplitude da portadora (c subscrito é de carrier- portadora)

Função do sinal modulador (m subscrito de modulador)Função da onda modulada

Frequência da portadoraComo pode ser visto nesta função, a portadora é uma função cossenoidal simples com frequência fc e cuja amplitudevaria de em torno de uma amplitude base Ec, de acordo com uma função de um sinal modulador em(t).Sabe-se, por Fourier, que toda e qualquer função pode ser descrita como uma soma (finita ou infinita) de senoides ecossenoides. Desta forma, a função da onda moduladora pode ser descrita como uma soma de cossenoides. Vamosanalisar aqui o que acontecerá se for uma função cosseno simples com frequência do modulador fm:

Logo:

Pode-se chegar através das identidades trigonométricas à relação:

(esta é uma propriedade de altíssima relevância quando se fala de modulação de ondas)Finalmente, chegamos à seguinte relação:

Pode-se ver nesta equação, que quando se modula a amplitude de uma portadora com uma cossenóide, estamodulação pode ser representada como a soma de três ondas diferentes. Um onda que representa a portadora pura:

, e duas ondas que representam o sinal modulador: e

.

Note que estas duas últimas se encontram nas frequências fc+fm e fc-fm. Por este motivo, a estas duas ondas se dá onome de bandas laterais.Desta forma, nesta modulação são transmitidas a portadora junto de dual bandas laterais, o que justifica o nome destetipo de modulação.

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DSB-SCAnalisando primeiramente o DSB-SC (Double Sideband with Supressed Carrier; Banda Lateral Dupla e PortadoraSuprimida ), em que informação sobre a portadora não é transmitida. Aplicando a propriedade da convolução datransformada de Fourier:

Produto no domínio do tempo Convolução no domínio da frequência

A estrela está simbolizando a convolução. Seja o sinal de informação que se deseja transmitir, com largura defaixa igual a , amplitude e espectro (apenas ilustrativo):

Seja a portadora, onde é a frequência da portadora (em ). Sabe-se que a transformadade Fourier de h(t) é dada por:

Então, pela aplicação da propriedade da convolução, temos:

Isso representa que o espectro de frequências do sinal sofre deslocamentos para a esquerda e para a direita,ficando com metade do espectro centrado em e outra metade centrada em . Graficamente, temos:

O sinal modulado passa a ocupar uma faixa de , ou seja, o dobro da faixa do sinal de informação .Esta é uma característica marcante deste método de modulação em amplitude. O espectro compreendido entre e

é conhecido como USB - Upper Side Band, enquanto a parte compreendida entre e éconhecida como LSB - Lower Side BandNa demodulação, basta aplicar o mesmo procedimento utilizado para a modulação. Entretanto, é aqui que reside umponto negativo do DSB-SC: para a demodulação ocorrer correctamente, é necessário que exista um sincronismoentre a portadora utilizada na modulação e a utilizada na demodulação, caso contrário o sinal não será correctamentedemodulado. A solução para este problema será visto adiante, no método de modulação em amplitude que éempregado nas transmissões de rádios comerciais AM.O sinal transmitido é então novamente multiplicado pela mesma senóide utilizada como portadora. Assim, obtém-se:

Isso significa que metade do espectro do sinal original volta a aparecer centrado em e um quarto do espectrofica centrado em frequências duas vezes a frequência da portadora. A aplicação de um filtro passa-baixas (tracejadona figura) permite a recuperação do sinal com faixa .

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Como foi dito, a problemática aqui reside na exigência de haver sincronismo entre as senóides empregadas namodulação e na demodulação.

AM comercial / DSB+CA motivação para a criação do AM comercial estava na possibilidade de se construir um receptor barato(basicamente, um resistor um diodo e um capacitor), ainda que com perda de potência. De fato, a transmissão daportadora causa perdas grandes de potencia. Tal receptor usa o princípio da detecção de envoltoria: primeiramente ovalor médio do sinal de informação é aumentado de forma que ele seja positivo em todo instante. Ao se multiplicarpela portadora (realizado fisicamente, por exemplo, por meio de dispositivo não linear seguido de um filtro),geralmente senoidal, a envoltoria que envolve o sinal ainda carrega a informação original. O detector segue aenvoltoria (combinando a carga e descarga de um capacitor e a propriedade rectificadora de um díodo), e umcapacitor de bloqueio se encarrega de tirar o DC da envoltoria, recuperando o sinal de informação. Falemos agora deum outro tipo de modulação: SSBA necessidade de se encontrar um sistema que ocupasse a menor faixa possível do espectro e com um melhoraproveitamento possível da potência de transmissão contribuíram para a criação do sistema AM/SSB (AmplitudeModulated Single Side Band). O sistema nasceu do AM/DSB-SC que transmite duas faixas laterais que “levam” amesma informação. Portanto, se eliminarmos uma das faixas, ainda assim a informação seria transmitida pela outra.Este sistema destina-se a comunicações ponto-a-ponto e não à radiodifusão. Estudos mostram que 99% dainteligibilidade da voz humana se restringe à faixa entre 300 Hz e 4 kHz, logo o espectro do sinal modulante paraeste sistema será:• Se modularmos um sinal igual ao da figura anterior em AM/DSB-SC, teremos o seguinte espectro:• A partir do sinal da figura anterior, podemos, então, retirar a banda lateral inferior, gerando o AM/SSB-USB

(Upper Side Band), ou retiramos a banda lateral superior, gerando o AM/SSB-LSB (Lower Side Band). Paraeliminar uma das faixas laterais, usa-se um filtro, que deve ter como características um alto valor de fator dequalidade (Q) e um fator de forma (SF),para atuar dentro de um intervalo de 600 Hz, que é o que separa as duasfaixas laterais.

O tipo de filtro capaz de realizar esta tarefa é o filtro mecânico que possue estas características.COMPARAÇÃO AM DSB x AM SSB

•LARGURA DE FAIXA DO SINAL MODULADO

Este fator traz dois pontos positivos para o SSB em relação ao DSB, pois como o primeiro ocupa uma faixa de 3 a 4KHz e o DSB ocupa uma faixa de 10 KHz, observamos, a princípio, que na banda de frequência ocupada por umadeterminada quantidade de estações AM-DSB, teremos mais que o dobro de estações AM-SSB. O outro pontopositivo é devido ao fato de o ruído presente ao sinal ser proporcional à banda ocupada e, assim, o sistema AM-SSBtem presente em seu sinal modulado a metade do ruído presente no sinal AM-DSB.•POTÊNCIA DO TRANSMISSOR

Como o sinal modulado em AM-DSB tem, além das raias de informação, a raia da portadora, a potência dotransmissor é dividida, cabendo a cada raia de informação no máximo 16,7 % da potência total do transmissor. Como

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a raia do SSB é única, ela aproveita 100 % da potência total do transmissor, o que corresponde a uma potênciaefetiva de informações 6 vezes maior.•COMPLEXIDADE DO EQUIPAMENTO

Neste ponto é notório que, apesar do baixo rendimento de potência de informação na transmissão, o sistemaAM-DSB tem em seus receptores o que há de mais simples em termos de concepção e circuito. Em contrapartida, osreceptores AM-SSB são extremamente complexos e, em virtude disso, bastante caros.•TOLERÂNCIA DO EQUIPAMENTO

Um receptor AM-DSB sempre conta com um erro de rastreio, sendo neste ponto bastante tolerante, enquanto osistema SSB não permite variações de frequências, maiores que poucas dezenas de Hz, o que obriga o uso de carososciladores a cristal ou controlados por PLL, que muitas vezes são mantidos em ambiente com temperaturaconstante, para evitar desvios.

QAM (quadrature amplitude modulation)• Veja em: Quadrature Amplitude Modulation.

SSB (single side-band), ou AM-SSBO AM-SSB ou espectro do sinal AM (Amplitude Modulada) é a imagem duplicada do espectro do sinal modulanteque contém duas bandas, Banda Lateral Superior (USB-Upper Side Band), e a Banda Lateral Inferior (LSB-LowerSide Band).O USB, é a imagem exata do espectro do sinal modulante.O LSB é a imagem invertida do espectro do sinal modulante, é o resultado de uma subtração entre a frequência daportadora e as frequências do sinal modulante.As duas bandas contém a mesma informação, porém defasada, portanto, uma delas pode ser suprimida, para tal, podeser usado um filtro resultando o AM-SSB (Amplitude Modulation Single Side Band).Em SSB a portadora é eliminada, pois o modulador balanceado nada mais é que o modulador de produto.Na transposição espectral inversa, o sinal é demodulado, temos sua reconstituição.No caso do DSB, existem as duas bandas, o USB e o LSB, somente a portadora é suprimida, portanto o DSB diferedo SSB neste aspecto.No sistema Single Side Band, ou SSB, devido à dificuldade para gerar e demodular o sinal (o sistema SSB nãopermite variações de frequências maiores que poucas dezenas de Hz e este tipo de receptor é extremamentecomplexos) houve a proposição de uma técnica denominada modulação com banda lateral vestigial, que é umcompromisso entre as modulações DSB-SC e SSB.Nessa técnica, uma das bandas laterais é preservada quase intacta enquanto que da outra banda lateral é deixadoapenas um resíduo, ou vestígio. O vestígio transmitido da banda lateral indesejada compensa a parte removida dabanda lateral desejada.Se uma portadora de alta potência é transmitida, a detecção pode ser realizada via detector de envelope casocontrário a detecção deverá ser síncrona.Largura de banda de transmissão: BT = Bm+Δv Tipicamente, Δv= 0,25 BmA modulação VSB é utilizada na transmissão da porção de vídeo do sistema público de televisão.

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LimitaçõesA modulação por amplitude, devido a uma série de limitações, principalmente ao questão do ruído, estava fadada aodesuso, hoje porém, devido ao avanço dos sinais digitais está voltando como forma de modulação.

Links externos• Applet simulador de deteccção AM-SSB [1]

Referências[1] http:/ / www. cin. ufpe. br/ ~bcsn/ pcom/ DeteccaoSincrona. html

Modulação de amplitude em quadraturaA modulação de amplitude em quadratura (do inglês Quadrature Amplitude Modulation (QAM)) é utilizada emTV digital e outros sistemas que necessitam de alta taxa de transferência de informação.Consiste em duas portadoras que são utilizadas em quadratura. Este sistema é utilizado na TV digital terrestre, a caboe em alguns sistemas utilizados experimentalmente por radioamadores (QPSK) para transmissões em radiopacotepara transferência de dados.Nas transmissões digitais utiliza-se a modulação QPSK (Quadrature Phase Shift Keying) para satélite, QAM paracabo ou terrestre e a OFDM para emissão terrestre.Alguns exemplos para o QAM são os enlaces de rádio digital e microondas, transmissões em altas taxas detransferência, televisão digital de alta definição, em modem, cable modens, ADSL.A modulação QAM pode ser: 16 QAM, 32 QAM, 64 QAM, 128 QAM, 256 QAM, 512 QAM, 1024 QAM e 2048.

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Modulação em Banda Lateral Superior ouInferiorO processo de Modulação em Banda Lateral Superior ou Inferior, também conhecido pelas denominaçõesinglesas SSB (Single Side Band), LSB (Lower Side Band) e USB[1] (Upper Side Band) é um processo muitodifundido nas telecomunicações.Este processo foi o principal meio de comunicação radiotelefônica antes do advento dos satélites de comunicação.Um transmissor SSB de 100 Watts[2] é equivalente, em potência, ao convencional de 600 Watts em AM (AmplitudeModulada).

VantagensAs vantagens do sistema de Modulação em Banda Lateral sobre o sistema AM podem se resumir as seguintes:• Melhor aproveitamento da potência;• Menor ocupação do espectro de frequência;• Melhor relação sinal/ruído; e• Diminuição do fading.O fading[3] é aquele fenômeno que ocorre nas rádios AM em que o sinal da emissora vai e volta.[1] Este processo não tem nada em comum com o protocolo USB utilizado em informática[2] Uma explanação sobre a potência como unidade de medida. (http:/ / www. mundociencia. com. br/ fisica/ eletricidade/ potencia. htm) (em

português).[3] Diminuição da intensidade do sinal recebido por influência do meio de propagação Definição de fading no Babylon. (http:/ / www. babylon.

com/ definition/ fading/ Portuguese) (em português).

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OFDMOFDM, do inglês Orthogonal frequency-division multiplexing, também conhecido como discrete multitonemodulation (DMT), é uma técnica de modulação baseada na idéia de multiplexação por divisão de frequência (FDM)onde múltiplos sinais são enviados em diferentes frequências. Muitos são familiarizados com FDM pelo uso deaparelhos de rádio e televisão: normalmente, cada estação é associada a uma determinada frequência (ou canal) edeve utilizá-la para realizar suas transmissões. OFDM parte deste conceito mas vai além, pois divide uma únicatransmissão em múltiplos sinais com menor ocupação espectral (dezenas ou milhares). Isto adicionado com o uso detécnicas avançadas de modulação em cada componente, resulta em um sinal com grande resistência à interferência.OFDM é quase sempre utilizado juntamente com codificação de canal (técnica de correção de erro), resultando nochamado COFDM.É uma tecnologia de alto grau de complexidade em sua implementação, mas é amplamente utilizada emtelecomunicações, usando sistemas digitais para facilitar o processo de codificação e decodificação dos sinais. Suaaplicação é encontrada em tecnologias de broadcasting e também em algumas formas de redes de computadores. Suaprincipal característica quanto ao desempenho é o fato de apresentar boa imunidade a multi-percursos, geradores dosfamosos "fantasmas" presenciados nas televisões analógicas.

CaracterísticasUm sinal OFDM em banda base é a soma de várias sub-portadoras ortogonais, com os dados de cada sub-portadorasendo independentemente modulados usando alguma forma de QAM ou PSK. Este sinal em banda base é usado paramodular uma portadora principal, usada para transmissão via rádio frequência.As vantagens da utilização do OFDM são várias, incluindo elevada eficiência espectral, imunidade contramulti-percursos e filtragem de ruído simples.A modulação e demodulação OFDM são típicamente feitas usando a transformada rápida de Fourier (FFT).Embora sua complexidade seja elevada, COFDM possui melhor desempenho sob canais em condições realmentedesafiadoras.Combinando OFDM com técnicas de correção de erro, equalização adaptativa e modulação reconfigurável, temos aCOFDM cujas propriedades são:• resistência contra dispersão óptica• resistência contra distorções lentas de fase e desvanecimento• resistência contra multi-percursos usando intervalo de guarda• resistência contra resposta em frequência nula e interferências de frequência constante• resistência contra burst de ruídoCOFDM geralmente possui espectro aproximadamente "branco", o que traz algumas propriedades eletromagnéticasbenígnas no que diz respeito a interferências.Alguns sistemas OFDM usam algumas sub-portadoras para carregarem sinais piloto, que são usados parasincronismo.Em transmissões abrangentes, os receptores podem se beneficiar pela recepção simultânea de sinais vindos de váriostransmissores espalhados pelo espaço, pois a ocorrência de interferências destrutivas será restrita a um númerolimitado de sub-portadoras, enquanto as demais terão interferência construtiva. Este é bastante interessante paraalguns países pois assim podem ser empregadas redes de frequência única no âmbito nacional. Uma característicamarcante é a redução do efeito "fantasma". O uso de redes de frequência única também proporciona um uso maisefetivo do espectro disponível do que as redes analógicas convencionais.

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Entretanto, OFDM obre com canais variantes no tempo ou com a presença de offset de frequência de algumaportadora. Além disso, devido à aplicação da FFT (Fast Fourier Transform) no transmissor, o sinal tende a ter altastaxas de peaks-to-average. Estes efeitos são enfatizadas quando vários usuários estão enviando dados para a mesmaestação base.

Aplicações

ADSLOFDM é usado em conexões ADSL que seguem o padrão G.DMT (ITU G.922.1). (Anexo A refere-se ao ADSLsobre POTS).O fato de o COFDM não interferir facilmente com outros sinais é a principal razão da sua aplicação em modemsADSL. Graças a essa característica, não há a necessidade de substituição dos cabos de pares trançados usados natelefonia convencional (se fosse necessária a troca, compensaria mais fazer a troca por cabos de fibra óptica).Entretanto, DSL não pode ser usado em todo tipo de cabo de par trançado, pois a interferência torna-se significantese mais do que 25% das linhas oriundas de uma mesma central usarem DSL.

Wireless LANOFDM também está sendo empregado agora em algumas redes locais sem fio, incluindo o padrão IEEE 802.11a/g (ea alternativa européia HIPERLAN/2).

Televisão e rádio digitalCOFDM está sendo amplamente usado na Europa e em outras localidades onde o padrão Eureka 147 Digital AudioBroadcast (DAB) foi adotado para tranmissões de rádio digital e também para transmissões de televisão no padrãoDVB. Os Estados Unidos rejeitaram várias propostas de adoção do COFDM para seus serviços de televisão digital,tendo optado por utilizar o sistema 8VSB (vestigial sideband modulation). Em 2001, um relatório técnico [1] doCOFDM Technical Group concluiu que o COFDM não oferece vantagens significativas sobre o 8VSB.O debate sobre modulação 8VSB x COFDM continua acontecendo. Defensores do COFDM argumentam que osistema tem imunidade maior a multi-percursos do que o 8VSB. Os primeiros receptores de televisão digitalfrequentemente apresentavam dificuldades na recepção do sinal em ambientes urbanos, porém os receptores maisrecentes já apresentam melhorias no que concerne a multi-percursos. Além disso, a modulação 8VSB requer menospotência de sinal. Em regiões menos povoadas, o 8VSB torna-se superior por causa disso, mas em áreas urbanas oucom acidentes geográficos importantes, o COFDM continua oferecendo melhor recepção do que o 8VSB.COFDM é também usado em padrões de rádio, principalmente para Digital Radio Mondiale (DRM), o padrão paratransmissão digital em ondas médias (frequências inferiores a 30 MHz). Nos Estados Unidos, um padrão proprietáriodesenvolvido pela iBiquity é utilizado, chamado "HD Radio".

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Referências• Chang, R. W. (1966). Synthesis of band-limited orthogonal signals for multi-channel data transmission, Bell

Systems Technical Journal (46), 1775-1796.• Chang, R. W. & and Gibbey, R. A. (1968). A theoretical study of performance of an orthogonal multiplexing data

transmission scheme [2], IEEE Transactions on Communications Technology (16) (4), 529-540.• Saltzberg, B. R. (1967). Performance of an efficient parallel data transmission system [3], IEEE Transactions on

Communications Technology (15) (6), 805-811.

Ligações externas• Página sobre OFDM: http:/ / www. iss. rwth-aachen. de/ Projekte/ Theo/ OFDM/ node6. html• Demonstrações Siemens sobre rede sem fio 360 Mbit/s [4]

Referências[1] http:/ / web-star. com/ hdtv/ mstvtestsum. html[2] http:/ / ieeexplore. ieee. org/ xpls/ abs_all. jsp?isNumber=23720& prod=JNL& arnumber=1089889& arSt=+ 529& ared=+ 540& arAuthor=+

Chang%2C+ R. %3B+ + Gibby%2C+ R. & arNumber=1089889[3] http:/ / ieeexplore. ieee. org/ xpls/ abs_all. jsp?isNumber=23710& prod=JNL& arnumber=1089674& arSt=+ 805& ared=+ 811& arAuthor=+

Saltzberg%2C+ B. & arNumber=1089674[4] http:/ / www. infosyncworld. com/ news/ n/ 5345. html

Onda curta

High Frequency (HF)

Ciclos por segundo: 3 MHz a 30 MHz

Comprimento de onda: 100m a 10m

Onda Curta, é uma onda que opera na gama de frequência dos 3000kHz a 30.000 kHz (3-30 MHz). Em Rádio, aonda curta corresponde a alta frequência obtida pela relação inversa entre a a frequência e o comprimento da onda, épor isso denominada "ondas curtas" , porque os seus comprimentos de onda são mais curtos do que os da onda longa,o comprimentos utilizado no início das comunicações de rádio. HF (Alta Frequência) é um nome alternativo paraonda curta de rádio.[1]

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Descrição

Um Rádio de Ondas Curtas.

HF é a sigla para o termo inglês HighFrequency e significa "frequência alta". Asradiofrequência (HF) de alta frequênciaestão entre 3 e 30 megahertz. Tambémconhecido como a faixa do decâmetro ou aonda curta como a escala de comprimentosde onda de uma a dez medidores dosdecâmetros (dez a cem). A origem dadesignação "ondas curtas" está associadacom a comparação do seu "comprimento deonda", da ordem de dezenas de metros(sendo por isso também chamadas ondasdecamétricas), com o comprimento de ondade outras radiações eletromagnéticas, maislongas, como as ondas médias (ondashectométricas) e longas (ondasquilométricas). Representam importante papel nas transmissões de rádio tanto para radiodifusão, como para finsutilitários (comunicações com aviões, embarcações, etc) civis, militares ou comerciais. Devido à característica docomprimento de onda, as transmissões podem se propagar até grandes distâncias, através de saltos onde há a refraçãoe consequente reflexão nas camadas da ionosfera (Lei de Snell). A propagação das transmissões de rádio em ondascurtas estão sujeitas à fenomenologia própria das camadas ionosféricas. A designação nasceu nos primórdios dastransmissões de rádio, quando as frequências geralmente utilizadas eram muito mais baixas. Esta porção do espectroé também referida como HF, sigla derivada do inglês High Frequency, em contraponto à faixa de ondas longas (decomprimento de onda da ordem de quilômetros, também referida como LF, Low Frequency) e às ondas métricas quecompõem as transmissões nas frequências de VHF, Very High Frequency.

Propagação e característicasA ionosfera reflete frequentemente as ondas de rádio de HF completamente bem (um fenómeno conhecido como apropagação do skywave), esta escala é usada extensivamente para a radiocomunicação da escala média e longa.Entretanto, a conformidade desta parcela do espectro para tal comunicação varia extremamente com umacombinação complexa de fatores:• Luz solar/escuridão no local da transmissão e da recepção• Proximidade do transmissor/receptor ao terminal• Estação do ano versus Ciclo do ponto solar• Atividade solar• Aurora polar• Frequência útil máxima• A mais baixa alta frequência útil• Frequência da operação dentro da escala do HF

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EspectroO espectro eletromagnético nas frequências de ondas curtas é ocupado por transmissões das mais diferentes formas,desde radiodifusão comercial, não comercial, até transmissões de radioamadores e transmissões para comunicaçãoentre aviões e navios.Muitos países contam com emissões estatais de ondas curtas em diversos idiomas, com a intenção de levar asnotícias econômicas, culturais ou mesmo as notícias do dia a dia da sua população para além de suas fronteirasterritoriais (visto que as Ondas Curtas têm, geralmente, grande alcance geográfico). Dentre estas, existem aquelasque transmitem para o exterior desta vez com o objetivo de ser um "canal" entre seus expatriados e seu país deorigem. Entre os países que contam com grandes emissoras em Ondas Curtas que transmitem para o exterior estãoEstados Unidos da América, Brasil, Canadá, Rússia, França, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, China, Argentina,Itália, República Checa e Holanda.

Atribuição de OndasAs ondas de Rádio, são atribuídas pela World Radiocommunication Conference (WRC), organizada sobe osauspicios da International Telecommunication Union.As ondas de Rádio AM são atribuídos com 5 kHz de separação para a radiodifusão de áudio analógico tradicional.

Faixa Frequência Usado em:

120 m 2,300 - 2,495 kHz onda tropical

90 m 3,200 - 3,400 kHz onda tropical

75 m 3,900 - 4,000 kHz utilizado para radioamadores de 75/80 m

60 m 4,750 - 5,060 kHz onda tropical

49 m 5,900 - 6,200 kHz uma das mais utilizadas nas Américas

40 m/41m 7,100 - 7,350 kHz utilizado para radioamadores de 40 m

31 m 9,400 - 9,900 kHz uma das mais usadas no mundo

25 m 11,600 - 12,100 kHz

22 m 13,570 - 13,870 kHz bastante usada na Ásia e na Europa

19 m 15,100 - 15,800 kHz

16 m 17,480 - 17,900 kHz

15 m 18,900 - 19,020 kHz usado em transmissão DRM

13 m 21,450 - 21,850 kHz

11 m 25,600 - 26,100 kHz usado em transmissão DRM local

• Ondas Curtas - 2.3 MHz–26.1 MHz, divididas em quinze bandas, apresentam longo alcance, porém baixaqualidade de sinal. As mais usadas são de 49, 31, 25 e 19 metros.

• Ondas Médias - 520 kHz–1,610 kHz, utilizada nas Américas, esta banda possui médio alcance.• Ondas Longas - 153 kHz–279 kHz, não disponível no hemisfério oeste, é usado para transmissões na Europa,

África, Oceania e parte da Ásia.• Ondas Tropicais - 2300 kHz-5060 kHz de 120-90-60 metros, utilizada entre os Trópicos, esta banda possui

longo alcance, razoável qualidade de sinal.

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UsosA faixa de alta frequência é muito comum entre os operadores de rádio amadores, que podem se aproveitar decomunicações (frequentemente intercontinentais) diretas, interurbanas e do " factor" da emoção; resultar de fazercontatos em circunstâncias variáveis. A transmissão internacional do shortwave utiliza este jogo das frequências,assim como um número convenientemente de diminuição de " utility" os usuários (fuzileiro naval, aviação, forçasarmadas, e interesses diplomáticos), que tem, nos últimos anos, balanço sobre aos meios de uma comunicação menostemporários (por exemplo, através dos satélites), mas podem manter estações do HF após switch-over parafinalidades alternativas. Entretanto, o desenvolvimento da tecnologia do estabelecimento de ligação automáticabaseada em MIL-STD-188-141A e em MIL-STD-188-141B para a seleção automatizada da conectividade e dafrequência, junto com os custos elevados do uso satélite, conduziu a um renascimento no uso do HF entre estascomunidades. O desenvolvimento de uns modem mais elevados da velocidade tais como aquelas que conformam-sea MIL-STD-188-110B que suportam taxas de dados até 9600 bit/s igualmente aumentou a usabilidade do HF paratransmissões de dados. O outro desenvolvimento dos padrões tal como STANAG 5066 prevê transmissões de dadossem erros com o uso de protocolos de ARQ. Os rádios dos CB operam-se na parcela mais elevada da escala (ao redor27 megahertz), como fazem algumas ligações de rádio do estúdio-à-transmissor (STL). Algumas modalidades deuma comunicação, tais como transmissões do código Morse da onda contínua (especial por operadores de rádioamadores) e únicas transmissões de voz do sideband são mais comuns na escala do HF do que em outras frequências,por causa de sua natureza deconservação, mas as modalidades de faixa larga, tais como transmissões da tevê, sãoproibidas geralmente por HF' pedaço relativamente pequeno de s do espaço do espectro eletromagnético. Propale,especial interferência sintética dos dispositivos electrónicos, tenda a ter um grande efeito nas faixas de HF. Nosúltimos anos, os interesses levantaram-se entre determinados usuários do espectro do HF sobre o " faixa larga sobreo lines" do poder; Acesso de Internet (dos BPL), que é acreditado para ter um efeito quase destrutivo emcomunicações do HF. Isto é devido às frequências em que o BPL se opera (tipicamente correspondendo com a faixade HF) e a tendência para o " dos BPL; signal" ao escape das linhas eléctricas. Os fornecedores de alguns BPLinstalaram o " filters" do entalhe; para obstruir para fora determinadas parcelas do espectro (a saber o rádio doamador se une), mas uma grande quantidade de controvérsia sobre a distribuição deste método de acesso permanece.Alguns Tag da identificação da radiofrequência (RFID) utilizam o HF. Estes Tag são sabidos geralmente comoHFID' s ou HighFID' s (identificação de alta frequência).

Longas distânciasDevido à possibilidade de transmissão a longas distâncias (DX) associadas ao uso das ondas curtas, algumastransmissões de radiodifusão regionais ou nacionais são sintonizadas em locais muito distantes, em especial pelosradioamadores (Chamados no Brasil de "dexistas"), que compõem relatórios de recepção, qualificando a qualidadeda transmissão e descrevendo detalhadamente o conteúdo da transmissão. Os radioamadores enviam esses relatóriospara as emissoras, que em contrapartida, emitem um certificado de escuta, chamado "cartão QSL".Muitos ouvintes sintonizam os Rádios em ondas curtas para escutar os programas das estações de radiodifusão, taiscomo a Rádio Canada Internacional, Voice of America, BBC World Service, Rádio Austrália, Rádio Nederland, etc.Hoje, através da evolução da Internet, os radioamadores podem ouvir as emissões de ondas curtas de todo o mundo,mesmo sem possuir uma receptor de ondas curtas.[2] Muitos organismos internacionais, como a RCI (Rádio CanadáInternacional),[3] a BBC e a Rádio Austrália, oferecem streaming de áudio ao vivo nos seus sites.

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Onda curta 79

Curiosidades• Os rádios e alguns auto-rádios antigos sintonizam Ondas Médias (OM), mais conhecidas como rádios AM nas

frequências de 540 kHz até 1.630 kHz.• Esses rádios antigos muitas vezes também sintonizavam Ondas Curtas (OC), nas frequências até 15 a 30 MHz.• A modulação é por amplitude, onde o sinal da rádio, por exemplo 3 MHz (OC), tem sua potência de transmissão

modulada pelo sinal de áudio. Essa modulação é chamada de AM (Amplitude Modulation).• A modulação AM ocupa o equivalente a duas vezes a banda do sinal de áudio?. Ou seja, se desejamos transmitir

uma banda audível de 5 kHz a modulação AM ocupa 10 kHz no espectro de frequências de rádio.• A modulação SSB (Single Side Band) é uma técnica de transmissão AM que ocupa metade da banda AM de

rádio, ou seja, ela necessita apenas 5 kHz de banda no espectro de frequência de rádio para 5 kHz de banda deáudio. A banda inferior, ou superior podem igualmente ser utilizadas, propiciando assim uma ocupação de umquarto apenas da banda (2,7 kHz).

• Os rádios com modulação SSB e mesmo os rádios AM estavam se tornando obsoletos pela baixa qualidade deáudio pois a banda de áudio foi limitada em 5 kHz e demandam um potente amplificador (transmissor) operandona classe C de operação. Contudo, com a criação de receptores digitais de alta fidelidade e portáteis (p.ex. SonyICF-SW35) muitos voltam a usufruir desse tipo de transmissão. Várias rádios brasileiras (Rádio Gaúcha, RádioGuaíba, Rádio Bandeirantes) apresentam transmissão concomitante em ondas curtas.

• A modulação FM ocupa uma banda ainda maior no espectro de frequências de rádio que a transmissão por AM.Ou seja, uma rádio FM ocupa até 200 kHz para uma banda de 2 x 15 kHz de áudio estéreo.

ReferênciasNotas[1] Tomislav Stimac, " Definition of frequency bands (VLF, ELF... etc.) (http:/ / www. vlf. it/ frequency/ bands. html)". IK1QFK Home Page

(vlf.it).[2] Controlar receptores de Ondas Curtas remotamente (http:/ / www. chilton. com/ radio/ others. html).[3] RCI (http:/ / www. rcinet. ca/ rci/ includes/ rcilive. asx).

Bibliografia• Ulrich L. Rohde, Jerry whitaker "Communications Receivers, Third Edition " McGraw Hill, New York, NY,

2001, ISBN 0-07-136121-9

Ligações externas• Associação DX do Brasil (http:/ / www. adxb. com. br/ )• Portal com rádios online e canais de televisão grátis (http:/ / www. ondacurta. com/ categoria/ multimedia/

radios-online/ )• Global Frequency Database (http:/ / qrg. dk1ny. ath. cx/ ) (em inglês)• Lists of shortwave broadcasters & frequencies (http:/ / www. eibi. de. vu/ ) (em inglês)• SWLing a simple and free beginner's guide to Shortwave Listening (SWLing) (http:/ / www. swling. com/ ) (em

inglês)• Shortwave Listening Guide (http:/ / www. naswa. net/ swlguide/ ) (em inglês)• World of Radiowebsite (http:/ / www. angelfire. com/ ok/ worldofradio) (em inglês)• The Conet project - Recordings of Shortwave Numbers Stations [ird059 (http:/ / www. archive. org/ details/

ird059)] (em inglês)• Up-to-the-minute International Broadcast Schedules in English - this is a fast, general listing that draws from

HFCC database and other sources. (http:/ / www. hfradio. org/ english/ ) (em inglês)• Space Weather and Radio Propagation Center - View live and historical data and images of space weather and

radio propagation. (http:/ / propagation. hfradio. org/ ) (em inglês)

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Onda curta 80

• W1AW Code Practice Files (http:/ / www. arrl. org/ w1aw/ morse. html) (em inglês)• The British DX Club (http:/ / www. bdxc. org. uk) (em inglês)• The Listening Post - An on-line shortwave radio you can tune and hear (http:/ / www. chilton. com/ scripts/ radio/

R8-receiver) (em inglês)• 30,000 Kilohertz of Sound - Theatrical production that incorporates shortwave broadcasts. (http:/ / www.

30000khz. com) (em inglês)• Ears To Our World, is a shortwave radio distribution project for classrooms in the developing world. (http:/ /

www. earstoourworld. org/ ) (em inglês)• Short-Wave Radio Hangs On For Life - [[The Economist (http:/ / www. economist. com/ world/ international/

displaystory. cfm?story_id=11590746& fsrc=RSS)], article describing pros and cons of short wave radio since theCold War.] (em inglês)

• WAP/WML SWL Resources, a searchable database of international shortwave broadcasting stations byfrequency, intended for mobile devices capable of displaying Wireless Markup Language and the WirelessApplication Protocol (http:/ / wap. hfradio. org/ ) (em inglês)

• Optimizing Your SWL'ing Audio Experience Tips for improving reception. (http:/ / home. earthlink. net/~haggisizing/ srw-swl/ swl-audio. htm) (em inglês)

Onda médiaA onda média também conhecida como "Ondas Médias (OM)", é uma banda de rádio compreendida entre asfrequências de 300 kHz e 3000 kHz. Em inglês, a abreviatura para onda média é MW (Medium-Wave). Esta faixa defrequências é usada em quase todo o mundo para radiodifusão.Nos Estados Unidos as estações de rádio que emitem em onda média estão separadas em canais de 10 kHz combandas laterais de +-5 kHz, enquanto que na Europa essa separação é de 9 kHz com bandas laterais de 4.5 kHz.As ondas médias permitem uma qualidade de som razoável para voz, mas claramente insuficiente para música dealta fidelidade, sendo uma banda que actualmente tem pouca audiência em Portugal, pois a maior parte das estaçõesde rádio utilizam a banda de frequência modulada (FM), que permite uma boa qualidade de som e baixo ruído,embora o alcance dos emissores seja menor.

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Onda tropical (OT) 81

Onda tropical (OT)Onda tropical ou "Ondas Tropicais" é uma porção do espectro eletromagnético correspondente às radiofrequênciasentre 2300 kHz e 5060 kHz (comprimentos de onda dos 120 m aos 60 m). A origem da designação "ondas tropicais"está associada ao (uso entre os trópicos) e com a comparação do seu "comprimento de onda", da ordem de dezenasde metros (sendo por isso também chamadas ondas decamétricas), com o comprimento de onda de outras radiaçõeseletromagnéticas, mais longas, como as ondas médias (ondas hectométricas) e longas (ondas quiilométricas).Representam importante papel nas transmissões de rádio tanto para radiodifusão, como para fins utilitários(comunicações com aviões, embarcações, etc) civis, militares ou comerciais. Devido à característica do comprimentode onda, as transmissões podem se propagar até grandes distâncias, através de saltos onde há a refração econsequente reflexão nas camadas da ionosfera (Lei de Snell). A propagação das transmissões de rádio em ondascurtas estão sujeitas à fenomenologia própria das camadas ionosféricas. A designação nasceu nos primórdios dastransmissões de rádio, quando as frequências geralmente utilizadas eram muito mais baixas. Esta porção do espectroé também referida como HF, sigla derivada do inglês High Frequency, em contraponto à faixa de ondas longas (decomprimento de onda da ordem de quilômetros, também referida como LF, Low Frequency) e às ondas métricas quecompõem as transmissões nas frequências de VHF, Very High Frequency. Enfim a Onda Tropical é uma Onda Curtacriada para ser usada entre os Trópicos.

EspectroO espectro eletromagnético nas frequências de ondas curtas é ocupado por transmissões das mais diferentes formas,desde radiodifusão comercial, não comercial, até transmissões de radioamadores e transmissões para comunicaçãoentre aviões e navios.Muitos países contam com emissões estatais de ondas curtas em diversos idiomas, com a intenção de levar asnotícias econômicas, culturais ou mesmo as notícias do dia a dia da sua população para além de suas fronteirasterritoriais (visto que as Ondas Curtas têm, geralmente, grande alcance geográfico). Dentre estas, exitem aquelas quetransmitem para o exterior desta vez com o objetivo de ser um "canal" entre seus expatriados e seu país de origem.Entre os países que contam com grandes emissoras em OC que transmitem para o exterior estão Estados Unidos,Brasil, Canadá, Rússia, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, China, Argentina, Itália, República Tcheca eHolanda.

Longas distânciasDevido à possibilidade de transmissão à longas distâncias (DX) associadas ao uso das ondas curtas, algumastransmissões de radiodifusão regionais ou nacionais são sintonizadas em locais muito distantes, em especial pelosradioescutas (Chamados no Brasil de "dexistas"), que compõem relatórios de recepção, qualificando a qualidade datransmissão e descrevendo detalhadamente o conteúdo da transmissão. Os radioscutas enviam esses relatórios para asemissoras, que em contrapartida, emitem um certificado de escuta, chamado "cartão QSL".

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Onda tropical (OT) 82

Curiosidades• Os rádios e alguns auto-rádios antigos sintonizavam Ondas Médias (OM), mais conhecidas como rádios AM nas

frequências de 540 kHz até 1.630 kHz.• Esses rádios antigos muitas vezes também sintonizavam Ondas Curtas (OC), nas frequências até 15 a 30 MHz.• A sintonização de Ondas Tropicais (OT), nas frequências 2300 kHz a 5060 kHz de 120, 90, 75 e 60 metros. Há

estudos que dizem que as mesmas podem chegar a 5900 kHz de 49 metros.• A modulação é por amplitude, onde o sinal da rádio, por exemplo 3 MHz (OC), tem sua potência de transmissão

modulada pelo sinal de áudio. Essa modulação é chamada de AM (Amplitude Modulation).• A modulação AM ocupa o equivalente a duas vezes a banda do sinal de áudio?. Ou seja, se desejamos transmitir

uma banda audível de 5 KHz a modulação AM ocupa 10 KHz no espectro de frequências de rádio.• A modulação SSB (Single Side Band) é uma técnica de trasmissão AM que ocupa metade da banda AM de rádio,

ou seja, ela necessita apenas 5 KHz de banda no espectro de frequência de rádio para 5 KHz de banda de áudio. Abanda inferior, ou superior podem igualmente ser utilizadas, propiciando assim uma ocupação de um quartoapenas da banda (2,7 kHz).

• Os rádios com modulação SSB e mesmo os rádios AM estavam se tornando obsoletos pela baixa qualidade deáudio pois a banda de áudio foi limitada em 5 KHz e demandam um potente amplificador (transmissor) operandona classe C de operação. Contudo, com a criação de receptores digitais de alta fidelidade e portáteis (p.ex. SonyICF-SW35) muitos voltam a usufruir desse tipo de transmissão. Várias rádios brasileiras (Rádio Gaúcha, RádioGuaíba, Rádio Bandeirantes, Rádio Aparecida, Rádio São Carlos, Rádio Educadora AM) apresentam transmissãoconcomitante em ondas curtas ou tropicais.

• A modulação FM ocupa uma banda ainda maior no espectro de frequências de rádio que a transmissão por AM.Ou seja, uma rádio FM ocupa até 200 KHz para uma banda de 2 x 15 KHz de áudio estéreo.

Ligações externas• Portal com dezenas de rádios online e canais de televisão grátis [1]

• Portal de onda tropical [2]

• Onda Tropical [3]

• Onda Curta [4]

• Como sintonizar [5]

Referências[1] http:/ / www. ondacurta. com/ radios/[2] http:/ / paginas. terra. com. br/ arte/ sarmentocampos/ NavegandoOT. htm#TÉCNICA_EM_ONDAS_TROPICAIS[3] http:/ / paginas. terra. com. br/ arte/ sarmentocampos/ NavegandoOT. htm[4] http:/ / www. ondacurta. com/[5] http:/ / paginas. terra. com. br/ arte/ sarmentocampos/ Estacoes. htm

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Onda contínua 83

Onda contínua

DefiniçãoUma onda contínua (CW - continuous wave) é uma onda eletromagnética de amplitude e frequência constante; enuma análise matemática, de duração infinita. Onda contínua é também o nome dado ao primeiro método de rádiotransmissão, em qual uma onda portadora é trocada tempo em tempo. A informação é enviada pelo ritmo e espaço dosinal.

RádioMuito cedo transmissores de rádio usaram um transmissores de faíscas para produzir oscilações de rádio-frequênciana antena de transmissão; esses sinais apresentavam uma característica de atenuação de amplitude durante cada pulsode energia radiada. Quando alternadores e posteriormente osciladores tornaram-se disponíveis, a amplitude do sinalpermaneceu constante durante cada elemento de código, caracterizando essa técnica como emissão de ondas"contínuas".Um transmissor fora de sintonia não tem frequência definida e não tem potencia para emitir nenhuma informação; aforma de transmitir consiste em ligar e desligar o transmissor produzindo transmissão de sinais numa determinadafreqüência de acordo com a taxa de transmissão.Enquanto a transmissão e recepção não permitia a transmissão de áudio da forma que é feito pela Modulação emamplitude com a complexidade do áudio atual, o CW era a única forma de comunicação por radio disponível noinicio. O motivo do CW continuar sendo usado mesmo tendo a comunicação com voz se tornando perfeita, é devidoa baixa área de frequência do sinal que possibilita o CW transpor longas distancias com condições de propagação deonda, onde a modulações em AM e voz se perderiam. Um simples transmissor de meio watt esse tipo de transmissãode baixa potencia também é conhecido como QRP onde o CW pode transmitir milhares de milhas com condições depropagação insatisfatórias por causa da sua área de frequência.Ondas contínuas foram chamadas de radiotelegrafia por assemelhasse à telegrafia, trabalhando por meios de umsimples interruptor do código morse. Porém, ao invés de controlar a eletricidade de uma simples rede atravessandofronteiras, o interruptor controlou o poder de enviar a um rádio transmissor. Esse modo ainda é comum por rádioamadores pela simplicidade e confiabilidade do CW é a base do sistema do radar de CW, onde uma onda contínua étransmitida por uma antena enquanto uma segunda antena recebe a rádio energia refletida.No radioamadorismo, os temor "CW" e "código morse" são frequentemente usados como se fossem um só, apesardas distinções entre os dois (Código morse pode ser usada por sons e luzes, por exemplo).

Chaves telegráficasEm código morse, se a onda transmissora é ligada e desligada rapidamente, a área de frequência será muito larga; seo transmissor for ligado e desligado devagar a área de frequência será menor. O problema de área de frequênciausada excessivamente por transmissores de código morse que liga e desliga regularmente é conhecida como chavetelegráfica.

Física de laserEm física de laser e criando o termo "ondas contínuas" ou "CW" refere-se a o laser que produz uma contínuaprodução de luz. É como o oposto de q-switching e modelocking, que produzem pulsos de luz.

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Oscilador RF 84

Oscilador RFOscilador RF é um dispositivo eletrônico, no qual gera uma tensão oscilante a freqüências típicas derádio-freqüência.

CaracterísticasDeseja-se em um oscilador RF:• Que inicie automaticamente ao conectá-lo.• Que seja estável em freqüências frente a fenômenos como vibrações, variações de temperatura, variações de

tensões de alimentação, etc.• Que quando for de freqüência variável, varie sua freqüência de maneira repetitiva.• Que quando for de frequência variável, chegue rapidamente à nova freqüência.• Que quando se conecte outro componente eletrônico à sua saída, a carga não gerer uma alteração de sua

freqüência.• Que tenha pouca distorção.• Que tenha baixo ruído de fase.

Tipos de osciladoresOs osciladores de RF podem ser de vários tipos. Os mais comuns são:• Osciladores Pierce, quatzo ou cerâmicos;• Osciladores LC: Hartley, Colpitts , Vackar, Seiler, Clapp;• Osciladores por freqüência sintetizada.Cada um tem suas vantagens e desvantagens. Os osciladores Pierce a quartzo utilizam um cristal de quartzo, no qualuma vez em ressonância confere ao circuito uma grande estabilidade de freqüência, porém exatamente por essemotivo é difícil obter osciladores de freqüência variável: as mudanças de freqüência são limitadas.Quando o oscilador Pierce usa um componente cerâmico em vez de um cristal de quarzo, então as mudanças defrequência são mais importantes, porém isso se consegue à custa da estabilidade de freqüência. Também são maissensíveis à temperatura.Os osciladores LC são mais sensíveis, e variando a capacitância ou a indutância de alguns componentes é possívelobter osciladores variáveis. Sem embargo, a construção mecânica é delicada, e além dos 15 MHz são bastanteinstáveis. Alguns, como o Hartley, tem um conteúdo de harmônicos muito rico, o que obriga a filtrar cuidadosamenteo sinal para eliminar esses harmônicos. O Colpitts é muito utilizado. O Vackar é muito estável porém requer em suaversão original alguns componentes muitos caros ou difíceis de obter.Os osciladores de frequência sintetizada são produzidos por circuitos integrados especiais. Sem embargos, esescircuitos integrados são caros e difíceis de soldar, o que limita seu uso nos projetos de radioamadores menosequipados. Além que, codificar uma frequência requer um microprocessador para controlá-lo, o qual complica odesenho. Finalmente, estes sintetizadores de frequência incômodo ruído de fase.

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Phase-shift keying 85

Phase-shift keyingO Phase Shift Keying (PSK) é um esquema de modulação digital onde a fase da portadora é variada de modo arepresentar os níveis 0 e 1, sendo que durante cada intervalo de bit esta permanece constante. A amplitude e afreqüência permanecem sempre inalteradas.Exemplo: uma fase 0 graus representa o binário 0, enquanto uma fase 180 graus representa 1. Isto representa ométodo 2-PSK, porque temos duas representações de fases diferentesA modulação PSK não é susceptível a degradações por ruídos que tanto afetam a técnica ASK ou tem as exigênciasde banda da técnica FSK.Neste tipo de modulação, a característica da onda portadora que vai variar é a fase, deixando a amplitude e afreqüência constantes. Esta modulação também é conhecida como BPSK (Binary Phase Shift Keying).Da mesma forma que na modulação ASK, a primeira coisa a ser feita é o estabelecimento de um padrão entretransmissor e receptor, para que a comunicação possa ser efetuada e haja entendimento entre eles.

Propagação de radiofrequência

A propagação de radiofrequência na Terra é influenciada pela Ionosfera, é nela queocorre grande parte dos fenômenos relacionados.

A propagação da radiofrequência podeser direta ou indireta.

• Direta: quando o receptor enxerga otransmissor em qualquer ambiente, meio,no vácuo, ou em ambos.

• Indireta, pode ser por diversas vias:Refração, reflexão ou condução, entreoutras.

A propagação de radiofrequência podeocorrer nos meios físicos sólido, líquido,gasoso, no vácuo e no plasma.

Definição de propagação

A Propagação é um modo de transmissão daenergia. Esta pode ser propagação luminosa,propagação sonora ou propagação térmica

através dos meios líquido, sólido, gasoso, vácuo ou plasma.

Na energia eletromagnética estão incluídas as ondas de rádio, que podem ser as ondas do espectro eletromagnéticoque compreendem radiações cuja frequência varia de alguns hertz até muitos GHz, ou de alguns quilômetros atécerca de comprimentos de onda milimétricos.

Via Ionosfera, está intimamente ligada ao número de manchas solares. As áreas ao redor das manchas emitemgrandes quantidades de radiação ionizada – radiação ultravioleta extrema e Raios X.

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Propagação de radiofrequência 86

As Manchas solares e a propagação de radiofreqüênciaO aumento de manchas solares, está intimamente ligado à melhora da propagação a nível planetário. Nas épocas demaior atividade solar, são emitidas maiores quantidades de partículas pelo astro rei, que saturam a ionosfera terrestreionicamente.

As ondas de rádio e as partículasAs ondas de rádio viajam ( refletem, refratam ou simplesmente propagam ) através das partículas no meioionosférico, que formam verdadeiras nuvens de íons, quanto mais carregadas estas nuvens, maior a condutividade domeio, portanto, aumenta interação entre partículas, e a propagação nas bandas de Ondas Curtas de Radiofrequênciaou Alta frequência (HF) pode vir a receber alterações substanciais. O número de manchas é calculado pela suacontagem na superfície visível do sol.

A monitoração do SolAs observações solares incluem a monitoração do fluxo solar na faixa de 10,7 cm, ou seja , o índice Boulder A e oíndice Boulder K . Verificar as condições nos sites da Internet pode nos dar exatamente os índices em tempo real.O fluxo solar em 10,7 cm é essencialmente a medida da radiação térmica do sol, que contribui no processo deionização. Este fluxo é medido em muitos quadrantes da terra.No observatório localizado em Penticton , Colúmbia Britânica é usada uma antena direcional apontada para o sol,conectada a um receptor sintonizado em 2,8 GHz, ou 10,7 cm, que após a observação por um ano, nos dará a médiade manchas solares, que é chamada de número plano de spots , SSN . Quanto mais alto o número plano, melhorescondições de propagação. Este número é conhecido como SFI ( Solar Flux Index ) seu aumento é benéfico para apropagação de ondas de rádio no planeta.

Solar FlaresOutra atividade solar de interesse astronômico, é chamada de Solar Flares, (dilatação solar) e Solar Holes (buracossolares), esses eventos emitem alta energia de prótons e raios X, causando aumento significativo na velocidade dovento solar . Os prótons podem causar a coroa polar e absorção de ondas de rádio e energia eletromagnética em altaslatitudes . Os raios-x podem causar black-out nas comunicações via ionosfera, inclusive via satélite, fechamento depropagação em todas as bandas de comunicação, alterações no nível de ruído térmico em altas frequências no ladodiurno da terra pelo aumento da absorção na região D .

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Propagação de radiofrequência 87

Vento solar e os índices solares

Esquema de procedimentos para levantamento de ionogramas atravésda reflexão ionosférica utilizando ionossondas

O aumento da velocidade do vento solar, resulta emtempestades geomagnéticas que geralmente tendem apiorar os números MUF ( Máxima FrequênciaUtilizável ) degenerando as comunicações planetáriasem altas frequências, HF.

O índice A é a média quantitativa medida da atividadegeomagnética derivada de uma série de medidasfísicas .O índice Boulder A anunciado na W1AW e naInternet, é por natureza linear e tem uma escala entre 0e 400, é o índice A das últimas 24 horas que éderivado do índice K das últimas 3 horas gravado emBoulder no estado do Colorado . O índice K élogarítmico em sua natureza e tem uma escala de 0 a9, é o resultado das medidas das últimas 3 horasmagnetométricas medidas, comparadas com o campogeomagnético orientado e sua intensidade que sãoobtidos sob condições geomagnéticas calmas.

A atividade geomagnética

É adequado dizer-se que a atividade geomagnética,tempestades solares, raios – X , Flares ( dilataçõessolares ) Tc , podem causar uma reação adversa napropagação.

O índice A nos mostra a Estabilidade Geomagnética. Magnetômetros ao redor do Planeta Terra são usados para geraro número chamado Índice Planetário K . Qualquer alteração no índice K é significativa. O índice K lido abaixo de 3geralmente indica na média, condições boas e estáveis . Qualquer número acima de 3 indica absorção nas ondas derádio nas camadas altas. A cada ponto, refletem-se mudanças nas condições. Geralmente as medidas mais elevadassão encontradas nas altas latitudes do globo terrestre. Se altos valores de A e K são medidos, é causa dos efeitos dainstabilidade geomagnética que tendem a ser mais concentradas nas regiões polares .

SFI e as classificações A e KPara SFI mais alto e os números A e K mais baixos, temos geralmente melhores condições em faixas altas. O índiceA deverá preferencialmente estar abaixo de 14, e a atividade solar baixa ou moderada. Se o índice A declina abaixode 7 por alguns dias, na tabela, e o SFI, Solar Flux Index é alto, a propagação intercontinental abrirá, e serão feitosmuitos contados DX.Pode-se escutar o SFI e os índices A e K na WWV a 45 minutos de cada hora, nas frequências de 5, 10, e 15 MHz .Ou Observar nos sites específicos da internet.

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Propagação de radiofrequência 88

A classificação do índice KK0 = InativoK1 = Muito quietoK2 = QuietoK3 = IncertoK4 = AtivoK5 = Tempestade menorK6 = Tempestade maiorK7 = Tempestade severaK8 = Tempestade muito severaK9 = Tempestade extremamente severa

A classificação do índice AA 0 - A7 = QuietoA8 - A15 = IncertoA16 - A29 = AtivoA30 - A49 = Tempestade menorA50 - A99 = Tempestade maiorA100 – A400 = Tempestade severa

QRPNo radioamadorismo, QRP é uma sigla do código Q internacional que significa "Devo diminuir minha potência detransmissão ?"Também QRP é a modalidade que tem por objetivo estabelecer comunicação bilateral utilizando potência de até 5Watts.É uma modalidade que exige dedicação especial do praticante, já que nescessita-se de experimentações do sistemairradiante (antena), como também do aparelho (emissor-receptor) propriamente dito, visando contatos com maioresdistâncias.A maioria dos entusiastas no "Qrpismo" constroi seu próprio equipamento.

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Rádio (comunicação) 89

Rádio (comunicação)

Comunicação

Rádio é um recurso tecnológico das telecomunicações utilizado para propiciar comunicação por intermédio datranscepção de informações previamente codificadas em sinal eletromagnético que se propaga através do espaço.Uma estação de radiocomunicação é o sistema utilizado para executar contatos à distância entre duas estações, ela écomposta basicamente de um transceptor (transmissor-receptor) de radiocomunicação, de uma linha de transmissão eda antena propriamente dita. A este sistema se dá o nome de sistema irradiante.A radiodifusão é uma emissão comercial, que ocorre apenas por transmissão de sinais, sem sua transcepção.

EstruturaO rádio é um sistema de comunicação através de onde ondas eletromagnéticas propagadas no espaço, que por seremde comprimento diferente são classificadas em ondas curtas de alta frequência e ondas longas de baixa frequência,assim, utilizadas para fins diversos como televisão, radio, avião, etc.Os sistemas de radiocomunicação normais são formados por dois componentes básicos:• Transmissor – composto por um gerador de oscilações, que converte a corrente elétrica em oscilações de uma

determinada frequência de rádio; um transdutor que converte a informação a ser transmitida em impulsos elétricosequivalentes a cada valor e um modulador, que controla as variações na intensidade de oscilação ou na freqüênciada onda portadora, sendo efetuada em níveis baixo ou alto. Quando a amplitude da onda portadora varia segundoas variações da freqüência e da intensidade de um sinal sonoro, denomina-se modulação AM. Já quando afreqüência da onda portadora varia dentro de um nível estabelecido a um ritmo igual à frequência de um sinalsonoro, denomina-se modulação FM;

• Receptor – Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas eletromagnéticas e convertê-las emoscilações elétricas; amplificadores que aumentam a intensidade dessas oscilações; equipamentos paradesmodulação; um alto-falante para converter os impulsos em ondas sonoras e na maior parte dos receptoresosciladores para gerar ondas de radiofrequência que possam se misturar com as ondas recebidas.

HistóriaSegundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italianoGuglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte Americana concedeu a Nikola Tesla o mérito dacriação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla em seu projeto.Na mesma época em 1893, no Brasil, o padre Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes,em experiências feitas em Porto Alegre, no bairro Medianeira, onde ficava sua paróquia. Ele fez as primeirastransmissões de rádio no mundo, entre a Medianeira e o morro Santa Teresa.

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As primeiras radioemissõesO início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase namesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos EUApor Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo.No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922,em que o presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição doCentenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instaladosem Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. No mesmo dia, à noite, a ópera OGuarani, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição,assombrando a população ali presente. Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: a Rádio Sociedade doRio de Janeiro. Fundada por Edgar Roquette-Pinto, a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mascom o nome de Rádio MEC.

Tecnologia

Rádio com toca-fitas cassette. Anos 80.

Receptor

A função do receptor de rádio é a decodificação dos sinaiseletromagnéticos recebidos do espaço, captados pela antena,transformando-os em ondas sonoras, sinais digitais e/ou analógicos. Atelevisão e o rádio automotivo, por exemplo, são receptores.

O equipamento é conectado a uma antena receptora, um sistema desintonia e amplificadores de áudio, vídeo e/ou sinais digitais.

Rádio de 1936, em madeira, AM e Ondas Curtas.

Transmissor

O radiotransmissor converte sinais sonoros, analógicos ou digitais emondas eletromagnéticas, enviando-os para o espaço através de umaantena transmissora, para serem recebidos por um radioreceptor, porexemplo, emissoras de AM, FM ou de TV Alem do LW.

Transceptor

O radio-transceptor, funciona das duas formas, como transmissor ereceptor, alguns exemplos de transceptor são, o telefone celular, osradares nos aeroportos, os equipamentos de comunicações em veículosoficiais, e de empresas particulares.

Além da radiodifusão, existem outras modalidades na utilização de equipamentos emissores de radiofreqüência queinfluenciam nas radiocomunicações.• Radiotelegrafia, bastante utilizada até meados da década de 1970. Após o advento da digitalização, a transcepção

via código morse caiu em desuso comercialmente e militarmente, embora ainda existam utilizadores daradiotelegrafia.

• Radiotelefonia ainda utilizada, porém em outros modos, por exemplo, os telefones celulares são modos deradilotelefonia.

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• Radioemissora não é necessariamente radiodifusão, ou radiocomunicação. Uma radioemissora pode emitir sinaisde rádio para os mais diversos fins, desde militares até industriais.

• Radiocomunicação é a modalidade mais utilizada.• Radiogoniometria é uma modalidade de radiolocalização. Um radiogoniômetro localiza uma emissão de

radiofreqüência de qualquer modalidade.• Radiolocalização é uma forma de radiogoniometria. Um radiofarol, por exemplo, sendo um radioemissor, emite

sinais que são recebidos por um radiogoniômetro, que tendo um sistema monodirecional de recepção, faz atriangulação da emissora, localizando-a com precisão.

• Radioterapia por Diatermia chamado por alguns do meio médico de Ondas Curtas. Este sistema, embora nãopertença ao assunto radiocomunicação, tem sua relevância, pois, é um dos maiores interferentes (Poluidor) nasradiocomunicações. Trata-se de um equipamento transmissor de radiofreqüência de alta potência utilizado emmedicina e não em comunicação. Também não se deve confundir com Radioterapia por Radiação Ionizante), estaé realizada no comprimento de onda dos raios-x.

• Sua relevância à radiocomunicação se dá pelo fato de serem (juntamente aos equipamentos de diatermia) grandespoluidores do espectro eletromagnético.

É um meio de comunicação que ocupa lugar de destaque. Apesar de ser um hobby, este tem vital importância para aspesquisas e desenvolvimento em diversas modalidades desta ciência.As estações de radiocomunicação mantidas por radioamadores, se prestam para comunicados e conversas informaisalém dos concursos e competições nacionais e internacionais os chamados contestes. Além do passatempo, osradioamadores prestam serviços para testes de condições de propagação ionosférica, direta, e por reflexão, (inclusivelunar) nas mais diversas freqüências do espectro.Em casos extremos, as estações de radiocomunicações de radioamadores, em função de sua portabilidade, agilidade,gama de utilização, potência, e sistemas de antenas de fácil montagem e alcance, auxiliam as autoridades de DefesaCivil do mundo inteiro nas situações de risco e calamidades públicas.

Fabricantes de Rádio Comunicação• RadioHaus [1]

• RadioFacil [2]

• Motorola [3]

• Kenwood [4]

• Steelbras Antenas [5]

• IcomBrasil [6]

• IcomAmerica [7]

• IcomAmerica [8]

Ligações externas• Rádios IPMF Góspel - Pastor Alan Ferreira [9]

• Estações de rádio vivas de Portugal, Brasil e do mundo [10]

• Rádios Nova Itapevi - Edvan Moreno [11]

• Rádios Públicas na língua portuguesa [12]

• Radiomuseum.org [13]

• Gravações antigas do rádio brasileiro [14]

• Ver e ouvir rádios e tvs em directo [15]

• Rádios online em Portugal [16]

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Referências[1] http:/ / www. radiohaus. com. br[2] http:/ / www. radiofacil. com. br[3] http:/ / www. motorola. com. br/[4] http:/ / www. kenwood. com. br/[5] http:/ / www. steelbras. com. br/[6] http:/ / www. icombrasil. com. br[7] http:/ / www. icomamerica. com[8] http:/ / www. icomamerica. com. br[9] http:/ / www. brvitrine. com. br/ igreja-pentecostal-misterio-em-fogo/ IPMF/ default. html[10] http:/ / www. omninternet. com/ radio/ response. asp?estadoURL=Portugal& Tzona=europa& Testado=europaRadio[11] http:/ / www. brvitrine. com. br/ radio_fm_102. 9_nova_itapevi/ go/ default. php[12] http:/ / www. radiomec. com. br/ radiospublicas/[13] http:/ / www. radiomuseum. org[14] http:/ / www. locutor. info[15] http:/ / www. tvtuga. com[16] http:/ / contrabanda. net/ radios-online. htm

Radioamador em Portugal

DefiniçãoPor Radioamador entende-se o aficionado pelos estudos de transmissão e recepção de ondas eletromagnéticas, bemcomo a criação e aperfeiçoamento de novos modos e protocolos de comunicação de sinais, voz, dados ou imagem,em frequências compreendidas entre 30 kHz e 4 GHz. A actividade de um radioamador é interpretada por muitoscidadão comuns como um “hobbie” simples, uma forma vulgar de matar tempo ou até mesmo um desporto.Por definição, radioamador é aquele que utiliza de seus equipamentos de radiocomunicação, amparados por licençade operação emitida pelos órgãos de regulamentação de telecomunicações dos governos federais ( ANATEL noBrasil, FCC nos Estados Unidos e ANACOM em Portugal) sem fins comerciais, com finalidade de estudos,aprimoramento pessoal e integração entre os povos. São os radioamadores a reserva de comunicações das quaispossuem as nações, em caso de falha dos meios oficiais de comunicações.

Aspectos SociaisHá quem veja um radioamador como um ser estranho, um tipo que de alguma forma gosta de comunicar compessoas que não conhece e de escutar conversas de outros radioamadores onde a sua presença é desconhecida. Oradioamador também não colhe as melhores simpatias nos vizinhos que abominam as horríveis antenas nos telhadose ganham problemas nervosos com as interferências nas televisões. Pois é sempre na hora da novela ou no jogo doBenfica que a bendita televisão começa a fazer chuva! Infelizmente esta deve ser a opinião generalizada entre oscidadãos que de alguma forma já conheceram um radioamador ou até mesmo partilham vizinhança com algum.Hoje em dia, com o melhoramento dos equipamentos receptores de TV, que obedecem a normas de construçãoeuropeias, as interferências são mais raras. Também o melhoramento na distribuição do sinal de TV contribuiusignificativamente para o fim das interferências e por estes aspectos a harmonia vai aparecendo entre vizinhos. EmPortugal hoje há cerca de 5 mil radioamadores licenciados, embora muitos deles apenas com actividades esporádicas,ainda é possível reunirem-se, nas ocasiões e eventos levados a cabo pelas associações, centenas de radioamadores aconfraternizar, como ocorre na feira da Rádio de Moscavide é um dos exemplos, chegando mesmo a contar comacompanhamento televisivo tal é a importância do evento.Curiosamente, no “ar” onde correm as ondas hertzianas, há muito pouco tráfego.Isto deve-se em grande parte à simplicidade das novas tecnologias como a Internet e os baixos custos dos celulares que vieram fazer com que

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muitos radioamadores cessassem a suas actividades, e que em verdade serviu para selecionar dentre osradioamadores aqueles que realmente gostam do radioamadorismo na sua essência.

Bandas de OperaçãoDentro do espectro das ondas de rádio existem muitas bandas “frequências” estas começam nos 1,820 MHz (ondamédia) e vão até 300 GHz (micro ondas), cujas frequencias aos radiomadores atribuidas, seja como base primária(exclusivo ou prioritário aos radioamadores) seja como base secundária (compartilhadas e não prioritárias aosradioamadores) são determinas pela IARU e compreendem as seguintes bandas:• 160 metros - 1800-1900 kHz• 80 metros - 3500-3850 kHz• 60 metros - 5150-5300 kHz• 40 metros - 7000-7300 kHz• 30 metros - 10300-10450 kHz• 20 metros - 14000-14450 kHz• 15 metros - 21000-21450 kHz• 12 metros - 24000-24300 kHz• 10 metros - 28000-29300 kHz• 6 metros - 50-54 MHz• 2 metros - 144-146 MHz• 130 cm - 220-240 MHz• 70 cm - 430-440 MHz• 23 cm - 1,2 GHzAs bandas mais usadas são as chamadas ondas curtas, que estão compreendidas nas frequências 3,500 MHz até 30MHz, onde os Radioamadores fazem o chamado “CQ”, resultando muitas vezes contatos para o estrangeiro.Na verdade com umas antenas simples como arames e potências reduzidas um radioamador pode comunicarfacilmente com outro em qualquer pais do mundo, dependendo das condições de propagação.As frequências acima dos 30 MHz são geralmente usadas para comunicações locais, tal como os 144 MHz e os 432MHz . Estas altas-frequências são muito usadas por estações móveis, que com a rede nacional de repetidoresconseguem cobrir facilmente todo o país.

ModosAs comunicações são geralmente em três modos distintos: em Fonia, em Código Morse ou Dados. Fonia é em voznormal e esta pode ser modulada em Frequência (FM), em Amplitude (AM), em portadora suprimida (SSB) e oidioma geralmente usado nos contatos com povos não lusófonos é o inglês. O Código Morse (CW), ainda muitousado pelos amadores, que, a despeito do avanço na qualidade tecnica dos equipamentos é mantido como umatradição a ser preservada. Destre as características desse modo, mesmo em dias de propagação ruim é possívelobter-se um bom comunicado, apesar da relação sinal/ruido baixa.Os modos digitais mais comuns são o RTTY, AmTOR, PSK31, Hellsreiber, Paket, SSTV, cada qual apresentandocaracterísticas específicas e codificadas em protocolo ASCII e AX.25. Tais aplicações permitem a transmissão detextos e imagens, bastante uteis na divulgação de boletins ou comunicados nos quais as condições para fonia sejaminsatisfatórias.Os diversos modos somam-se entre sí permitindo recursos de comunicação e principalemnte pesquisa na criação eaprimoramento de novos meios, considerando-se as finalidades do radioamadorismo, constitui-se pois o terreno idealpara tais práticas e pesquisas.

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As actividades dos radioamadores podem ser muito distintas, compreendendo atividades de “DX”, nas quais sepretende o estabelecimento de contatos à longas distancias; atividades de comunicados locais e de pequena distancia;atividades de concursos (contestes no Brasil), nas quais são estabelecidas regras de pontuações conforme o número,tipo de estação e região contactados; Comunicações via satélites da AMSAT e comunicações com satélitestripulados, como a Estação Espacial Internacional; comunicados através de reflexão lunar e meteórica.

Regulamentação e acessoEm Portugal existem 3 classes de Radioamadores A, B e C estas distinguem-se pelo indicativo de chamada e odetentor de cada licença tem mais ou menos permissão de uso de frequências e potencia consoante a sua classe. Ex: aClasse A tem plenos direitos e a classe C apenas pode transmitir em VHF e UHF. ( a classe A apenas pode seradquirida após 2 anos como classe B e mediante exame de telegrafia manual.)Estas classes são atribuídas mediante um exame que é pedido pelo interessado á Anacom, autoridade nacional quetutela as comunicações.Os exames consistem em questões de electrónica, rádio-electriciade e legislação.

EquipamentosDesde os primórdios do advento do radioamadorismo, os equipamentos eram construidos pelos própriosradioamadores, utilizando materiais e técnicas disponíveis na época (válvulas, capacitores, resistores, bobinas deindução. Tal prática continuou com o advento do transístor e praticamente cessou com o advento dos circuitosintegrados e placas SMD, que passaram a exigir equipamentos adicionais para montagem e calibração que fugiramdo alcance do raioamador médio.Os rádios e equipamentos que os Radioamadores hoje usam são muito diversos: uns são muito sofisticados e podemcustar até 10 mil € mas o preço de um rádio normal ronda os 1000€, no mercado de segunda mão andam em tornodos 300€Claro que há ainda quem goste de construir o seu próprio equipamento e estas pessoas são muito apreciadas nopanorama do radioamadorismo mundial. Em Portugal há muitos bons técnicos Radioamadores a trabalhar com rádios“caseiros” e que normalmente são muitos respeitados pela comunidade de radioamadores, pois é neles que reside oconhecimento.

Registo dos comunicadosPor força de regulamentação, os radiomadores devem manter o registro dos comunicados realizados e reza a tradiçãoe etiqueta, que tais contatos sejam confirmados através da emissão e troca de cartões QSL, nos quais são registradosdata, horário, frequencia e nível de sinais recebidos.O radioamadorismo visa a partilha de conhecimentos técnicos e todos os países desenvolvidos podem relacionar oseu estado de democratização e nível tecnológico pela percentagem de radioamadores na sua população e seusconhecimentos. No tempo da União Soviética, eram muitas raras as estações escutadas daquelas partes e há paísesonde o radioamadorismo está proibido, tal como a Coreia do Norte e alguns estados Islâmicos.Países, por razoes económicas, políticas ou escassa população, são muito pretendistas pelos praticantes de DX econcursos, em função da raridade com que tais estações são captadas em Portugal. São estes países raros que setornam “figurinhas” para aqueles que coleccionam cartões. Muitos radioamadores têm como objectivo estabelecercontacto com todos os países do mundo, por isso a falta destes países leva-os a esperar décadas para verem o seu“log” completo.Certamente, em nossos dias, contactos que mais entusiasmam os radioamadores são aqueles confirmados com a Estação Espacial Internacional, onde estava em missão o Astronauta Bill McArtur. Note-se, todos os astronautas e

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cosmonautas são licenciados radioamadores em seus respectivos países de origem, mostrando a importancia que aNASA, Agência Espacial Européia e Agencia Espacial Russa atribuem às pesquisas e comunicados comradioamadores, que se constituem como um back-up de comunicações, caso or algum motivo falhem os meiosprincipais de comunicação durante as missões espaciais.

Associações/Núcleos de Radioamadorismo• REP - Rede de Emissores Portugueses [1]

• ARARA [2]

• ARADO - Associação de Radioamadores do Oeste• NRAETTUA - Núcleo de Radioamadores da Associação de Electrónica Telecomunicações e Telemática da

Universidade de AveiroAssociação de Radioamadores do Distrito de Leiria [3]

Referências[1] http:/ / www. rep. pt/[2] http:/ / www. arara. estgl. ipv. pt[3] http:/ / www. aral-online. org

Radioamadorismo

Uma estação de radioamadorismo.

O radioamadorismo é um hobby científico com diversasmodalidades. O radioamador é a pessoa que procura manterfuncionando uma estação de radiocomunicação, ora paracomunicados e conversas informais bem como para concursose competições nacionais e internacionais. Além dos"bate-papos" e contestes, o radioamador pode auxiliar asautoridades de Defesa Civil nas situações de risco ecalamidades públicas, levando as comunicações aos maislongínquos rincões, por exemplo, no interior da Amazônia ouda Savana Africana. Algumas dessas modalidades utilizam-sedo Código Fonético Internacional e do Código Q em suacomunicação que é muito utilizada por radioamadores nomundo inteiro em troca de informações e mensagens, tanto emcurtas quanto em longas distâncias. Além dos operadores de estações amadoras de radiocomunicação, estes códigossão utilizados por serviços diversos, tanto civis quanto militares, e também por profissionais e empresas que utilizama radiocomunicação como fator de contato entre seus integrantes.

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Modalidades de comunicaçãoSão diversas as modalidades de transmissões no radioamadorismo, dentre elas: telegrafia ou CW, AM,SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso via internet+software+radio),operação via satélite.QRP O termo QRP tem sua origem no código Q internacional e significa "Posso diminuir a potência?". No meioradioamadorístico, QRP significa operações com potência RMS de saída do estágio final de RF inferior à 5 Watts(37dBm). Praticantes da arte do QRP muitas vezes constroem e operam seus próprios equipamentos de rádio.Devido a baixa potência, a modulação mais comum usada por radioamadores entusiastas do QRP é o CW (CódigoMorse); porém, as operações QRP não estão limitadas ao CW. Qualquer tipo de modulação, analógica ou digital, quepermita contatos com potências inferiores à 5 Watts pode ser usado em operações QRP. A popularidade do CW temorigem históricas e pelo fato dele ser um modo que pode ser obtido usando circuitos eletrônicos de relativasimplicidade.No Brasil não é diferente, existem muitos praticantes e amantes do QRP. Muitos deles são adeptos a comunicação alonga distancia e a competição. Concursos nacionais e internacionais tem a participação dos amantes destamodalidade, e para troca de informações técnicas existe um grupos de discussão sobre o assunto. Um deles está em:http:/ / br. groups. yahoo. com/ group/ QRP-BR.Um dos mais completos sites que trata de competições no meio radioamadorístico é o http:/ / www. sk3bg. se/contest/ nele você encontra o calendário atualizado das competições em todo mundo, juntamente com suas regras,onde você poderá pesquisar se a competição tem a modalidade QRP, muitas destas competições são puramente QRP,ou seja somente para rádios de baixa potencia.Existe ainda a possibilidade da montagem de seu próprio equipamento QRP, são muitos os sites a qual incentivamesta prática como é o caso do Radioamador Miguel Angelo Bartié , PY2OHH, no site a qual ele é mantenedor, vocêpoderá encontrar esquemas e dicas, onde sem duvida esta atividade além de prazerosa se tornará mais accessível,principalmente no investimento final..Hoje em dia pelo desafio muitos são os fabricantes que ainda investem nesta modalidade, como é o caso da Yaesu,Tem Tec, Elecraft e outros, facilitando principalmente aos operadores já que recursos de filtragem melhoram arecepção, além disto o equipamente QRP, já que o consumo de energia é pequeno, é o preferido para quem gosta deacampamentos de final de semana, férias, já que desempenho melhora muito no campo aberto ou mesmo a beira domar.Em reconhecimento da popularidade do QRP, o ARRL (American Radio Relay League) incentiva esta modalidadedisponibilizando um prêmio para os Radioamadores, que têm contato com pelo menos 100 entidades DXCC,utilizando 5W saída ou menos. Contatos feitos a qualquer momento no passado contarão, e os cartões deconfirmação (QSLs) não são obrigatórios, http:/ / www. arrl. org/ qrp-dxcc .

OutrosExistem no mundo muitos tipos de radioamadores, aqueles que procuram ter uma estação de radiocomunicação comintuito de adquirir conhecimento em diversos ramos da ciência, pois, para se ter uma estação de rádio é necessáriodominar diversos ramos do conhecimento tecnológico e científico, alguns são: a Eletricidade, a Eletrônica, aMecânica, incluindo a Matemática e a Física em modo geral, para os aficcionados em comunicados a longadistância, chamados de DX, destacam-se o conhecimento da Meteorologia, da Astronomia, além de conhecimentosde Geografia, dentre outros ramos do conhecimento. Muitos profissionais das mais diversas áreas nasceram a partirde estudos feitos no radioamadorismo.A oportunidade de se comunicar com outros colegas radioamadores de todas as partes do mundo por meio de umaestação de rádio traz muitas alegrias, por permitir a integração entre pessoas de diversas culturas e países.

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O principal objetivo do radioamador é o aprimoramento de sua estação de rádio através da melhoria constante deseus equipamentos e antenas, o radioamador utiliza as ondas de rádio como meio de propagação de seuscomunicados, bem como o estudo da propagação de ondas no espaço, a reflexão ionosférica, reflexão lunar, estudosdo espectro de radiofreqüência em geral, aspectos geográficos em radiocomunicação.Distribuídos por todo o mundo, até 2004 havia mais de 3 milhões, sendo 50% nos Estados Unidos da América. Osradioamadores desempenham um serviço que a legislação internacional define como sendo de auto-aprendizagem,intercomunicações e pesquisas técnicas, realizadas por pessoas devidamente autorizadas, que se interessam pelaradiotécnica com objetivos estritamente pessoais, sem fins lucrativos.

Contribuições dos radioamadoresNo mundo, o radioamadorismo foi responsável pelo avanço de muitas tecnologias. Os radioamadores desenvolverama base da radiocomunicação desde seu início, se não fossem as técnicas desenvolvidas pelos radioamadores ainternet, por exemplo, não existiria, ou demoraria muito mais para ser desenvolvida. Outros avanços que ocorreramgraças ao radioamadorismo foram na área da radiocomunicação, como a telefonia celular, o Radar, o sistema detransmissão de dados via microondas e até mesmo o sistema de fornos de microondas.Os sistemas de telefonia celular partem do mesmo princípio das estações repetidoras que são utilizadas pelosradioamadores, este sistema trabalha em duas frequências diferentes (600 kHz para a faixa de 2 metros), uma pararecepção e outra para a transmissão, só que as estações que fazem esta função na faixa de radioamador utilizam umafreqüência por vez (sistema simplex) ao passo que as destinadas à telefonia celular utilizam duas ao mesmo tempo(sistema duplex ou full-duplex), uma para quem fala e outra para quem escuta. Obviamente que hoje as famosasERBs (Estação Radio Base) de telefonia celular utilizam um sistema muito mais evoluído que o descrito, porém aessência do funcionamento é o mesmo.

LegislaçãoO Radioamador é a pessoa habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação de rádio, nas freqüênciasdelimitadas pelos órgãos governamentais competentes para tal, no Brasil está a cargo da Anatel - Agência Nacionalde Telecomunicações, seguindo padrões mundias da UIT (União Internacional de Telecomunicações). Em taisfreqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.

RepetidorasUma repetidora consiste de um sistema eletrônico que recebe sinais fracos e ou de baixa altitude e retransmite de umlocal, geralmente mais alto, e com mais potência. Desta forma o sinal pode cobrir distâncias maiores sem perder aqualidade.O termo repetidora se origina da telegrafia e se refere a um sistema eletro-mecânico usado para regenerar sinaistelegráficos. O uso deste termo também é válido na comunicação telefônica e de dados.

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Radioamadores famosos• Akio Morita - Fundador da Sony - JP1DPJ- Silent Key• Amyr Klink - Navegador - PY2KAK• Anastasio Somoza - Ex-Presidente da Nicaragua - YN1AS - Silent Key• Arthur Collins - Fundador da Collins Radio - W0CXX - Silent Key• Barry Goldwater - Senador – W7UGA - Silent Key• Bhumiphol Adulayadej - Rei da Tailandia - HS1A• Blaine Hammond - Astronauta - KC5HBS• Carlos Menem - Ex-Presidente da Argentina - LU1SM• Carlos Ferreira - First SSTV Rádio Operation from Svalbard, EU-044 - JW9PJA• Chet Atkins - Guitarrista - WA4CZD- Silent Key• Curtis LeMay - General SAC USAF – W6EZV - Silent Key• Dennis Tito - Primeiro Turista no Espaço - KG6FZX• Dirk Frimouth - Astronauta - ON1AFD• Emile Lahoud - Ex-Presidente do Libano - OD5LE• Francesco Cossiga - Ex-Presidente de Italia - I0FCG• George Patacki - Governador do Estado de Nova Iorque - K2ZCZ• Gregiore Kaylbanda - Ex-Presidente do Rwanda - 9X1A• Hassan II de Marrocos - Rei de Marrocos - CN8MH - Silent Key• Helen Sharman - Astronauta - GB1MIR• Howard Hughes - Piloto, Bilionário Excentrico - W5CY- Silent Key• Hussein Talal - Rei Hussein da Jordânia - JY1 - Silent Key• Jerry Linenger - Astronauta - KC5HBR• Joe Walsh - Guitarrista - Eagles - WB6ACU• Joseph Taylor Jr. - Premio Nobel da Fisica '1993 - K1JT• Juan Carlos de Borbon - Rei de Espanha - EA0JC• Juscelino Kubitschek - EX-PRESIDENTE DO BRASIL - PY1JKO - SILENT KEY• Keizō Obuchi - Ex-Primeiro Ministo do Japão - JI1KIT• Mamoru Mohri - Astronauta - 7L2NJY• Marcos Cesar Pontes - 1º Astronauta Brasileiro - PY0AEB• Marco Antonio Fontoura Hansen - Geólogo• Marlon Brando - Actor - FO0GJ• Maximiliano Kolbe - Martir - Santo da Igreja Católica - SP8RN - Silent Key• Noor Hussein - Rainha da Jordania - JY1NH• Owen Garriott - Astronauta - W5LFL• Patty Loveless - Cantora Country - KD4WUJ• Paul Tibbets - Piloto do "Enola Gay" - K4ZVZ• Priscilla Presley - Actriz- N6YOS• Qaboos bin Said Al Said - Sultão de Oman - A41AA• Rajiv Gandhi - Ex-Primeiro Ministo da India - VU2RG - Silent Key• Reinaldo Leandro - Membro do Parlamento Andino - YV5AMH• Roger Mahony - Cardeal da Diocese de Los Angels - W6QYI• Sako Hasegawa - Fundador da Yaesu - JA1MP - Silent Key• Scott Redd - Almirante Ex-Comandante 5ª Esquadra USN – K0DQ• Steve Wozniak - Fundador da Apple - WA6BND• Thor Heyerdahl - Membro da Expedição Kon Tiki - LI2B - Silent Key• Tokuso Inoue - Foundador da Icom - JA3FA

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• Ulf Merbold - Astronauta - DP3MIR• Walter Cronkite - Jornalista - KB2GSD - Silent Key• William Halligan Sr. - Fundador da Hallicrafters Co - W9WZE - Silent Key• Yuri Gagarin - Cosmonauta - UA1LO - Silent Key"Silent Key" é um eufemismo utilizado pelos Radioamadores e significa "falecido".

Ligações externas• ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações - Brasil [1]

• ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações - Portugal [2]

Radioamadorismo no Brasil

O 'shack' de um radioamador

Radioamador ou radioamadora, é a pessoahabilitada pelo governo brasileiro para operaruma estação de radiocomunicações amadora. Oórgão responsável pela regulação do serviço deradioamador no Brasil é a Agência Nacional deTelecomunicações (ANATEL).

Calamidades Públicas

Num país de dimensões continentais como oBrasil, a necessidade de sistemas decomunicação instantânea não convencional é deextrema importância. Por este motivo foi criadauma rede de radioamadores para prevenir eprocurar auxiliar os órgãos oficiais desalvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama "RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional deEmergência de Radioamadores" voluntários.

Quem realiza o Serviço de RadioamadorDe acordo com texto traduzido do inglês, o (sic)...Radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, semfins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos.

E ainda conforme as páginas da Anatel: O Serviço de Radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizadopor pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo aintercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins quenão os descritos acima.O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para serradioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.

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Radioamadorismo no Brasil 100

Habilitação ao Serviço de RadioamadorA estação de radiocomunicação consiste basicamente num equipamento de radiocomunicação, linha de transmissão eantena. Para que o cidadão possa ter um sistema destes em sua casa, é necessário ser radioamador, ou operador deestação de rádio-cidadão.No primeiro caso é necessário a habilitação de radioamador. Para ser portador desta existem uma série deprocedimentos burocráticos que devem ser observados e seguidos, pois a responsabilidade de se operar uma estaçãode rádio de grande potência, alcance, e múltiplas freqüências de operação com possibilidade de interferênciasinclusive em serviços públicos e de segurança é grande.A autorização para a execução do serviço de radioamadorismo concedida pelo Governo Federal é precedida deprovas executadas pelo candidato onde são avaliadas suas capacidades operacionais, seus conhecimentos dalegislação das telecomunicações, de ética operacional, além da suas capacidades técnicas, no manuseio econhecimento teórico de rádio transceptores, equipamentos, antenas e afins.O exame de avaliação é promovido por uma entidade não governamental e representativa dos radioamadores peranteo Governo Federal chamada Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão - LABRE ou ainda diretamente naAnatel. Quem elabora e fiscaliza os exames é a Anatel, a aplicação das provas pode ser feita tanto na LABRE comona Anatel.

Classes de Radioamadores

CLASSE CAos aprovados nos testes de:1. Técnica e Ética Operacional2. Legislação de Telecomunicações

Técnica e Ética Operacional

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostascertas.

Legislação de Telecomunicações

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostascertas.

CLASSE BAos aprovados nos testes de:1. Técnica e Ética Operacional2. Legislação de Telecomunicações3. Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade4. Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse

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Radioamadorismo no Brasil 101

Técnica e Ética Operacional

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostascertas.

Legislação de Telecomunicações

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostascertas.

Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 50%, ou seja, 10 respostascertas.

Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse

Os testes de Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse serão constituídos de textos emlinguagem clara, com 125 (cento e vinte e cinco) caracteres (letras, sinais e algarismos) cada um deles, transmitidosem 5 (cinco) minutos e recebidos em igual período. Só será considerado aprovado no exame de código Morse ocandidato que tiver conseguido acertar, no mínimo, 87 (oitenta e sete) caracteres em cada uma das provas, ficandoreprovado quem não atingir estes valores quer em transmissão, quer em recepção.Observações:

Para promoção de classe C para B, segundo interpretação dada pela ANATEL ao Regulamento do Serviço deRadioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, não é necessário realizar novamente provas de Técnica e ÉticaOperacional e Legislação de Telecomunicações.Aos radioamadores classe "C", menores de 18 anos, decorridos dois anos da data de expedição do COER classe "C".

CLASSE AAos radioamadores classe "B", decorrido um ano da data de expedição do COER classe "B" e aprovados no teste deConhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade, conforme interpretação dada pela ANATEL ao Regulamentodo Serviço de Radioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, constante do documento denominado Procedimentosde Testes de Comprovação de Capacidade Operacional e Técnica.

Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)

Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostascertas.

Autorização de LicençaA Licença para operar o serviço de radioamador é liberada para os maiores de dez anos desde que seus pais oututores se responsabilizem pelos seus atos e omissões.Para os radioamadores portugueses é liberada a licença após obterem o reconhecimento de igualdade de seus direitose deveres em relação aos brasileiros.

Radioamador estrangeiroUma vez radioamador em seu país de origem, o estrangeiro poderá solicitar ao governo brasileiro a execução doserviço no país. As condições para tal são a existência de acordo internacional de reciprocidade de tratamento entre oBrasil e o país de origem do candidato, a apresentação de documentos que equivalem às licenças brasileiras e quenão tenham prazo de validade vencido, passaporte ou carteira de identidade de estrangeiro com prazo de validade

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Radioamadorismo no Brasil 102

normal e a apresentação do CPF em situação regular.A liberação do licenciamento para radioamadores estrangeiros se dá após o reconhecimento de reciprocidade detratamento acordado entre o Brasil e os países destes.Os Radioamadores funcionários estrangeiros de organismos internacionais dos quais o Brasil também participa,recebem a licença quando solicitada se estiverem prestando serviços em solo brasileiro.

Licença de FuncionamentoA licença de funcionamento de uma estação de radioamadorismo, é o documento que libera o uso e instalação daestação transceptora ao detentor do Certificado de Operador de Estação de Radioemissão, podendo este ser pessoafísica ou ainda entidades de ensino, associações de radioamadores, etc.O indicativo de chamada será determinado pela classe a que pertence e a unidade federativa em que o Radioamadorreside.A validade da licença de funcionamento é por dez anos. Os tipos de estação são: fixa, móvel, fixa tipo 2, repetidorasem e com conexão com a rede telefônica pública. Podendo ainda solicitar estações eventuais e especiais com prazomáximo de 30 dias de utilização para participar de eventos, comemorações e contestes.Ao radioamador é permitido apenas uma estação fixa em cada unidade da Federação. A móvel não tem limite.

COERO COER, Certificado de Operador de Estação de Radioamador, é a habilitação do responsável pela estação deradioemissão-recepção. O documento é necessário estar sempre com seu titular no momento da operação de umaestação de radioamadorismo.

LegislaçãoPor se tratar de serviço de utilidade pública, em ocasiões excepcionais, as freqüências podem ser solicitados para serutilizados como reserva técnica para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc. Com o final da Ditadura Militar, deacordo com a Constituição Brasileira de 1988, o radioamador não é obrigado a ceder equipamentos para quaisquerórgãos de repressão de forma injustificada, podendo os responsáveis serem processados e presos em caso desubmeter o cidadão a situação vexatória.O único órgão responsável pela habilitação, homologação, fiscalização e legislação das estações de radioamador noBrasil é a Anatel [1].

Patrono do Radioamadorismo BrasileiroRoberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861, morreu em 30 de junho de 1928, teveformação eclesiástica em Roma, ordenado sacerdote em 1886, voltou para o Brasil e desempenhou atividadesreligiosas até a sua morte, em Porto Alegre. Em Roma iniciou seus estudos de física e eletricidade. No Brasil, comoautodidata continuou seus estudos culminando na invenção do telefone sem fio.

Ligações externas• ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações - Brasil [1]

• LABRE - Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão [2]

• Radioamadorismo [9]

• Podcast sobre Radioamadorismo [1]

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Radioamadorismo no Brasil 103

Referências[1] http:/ / qtcbrasileiro. qsl. br/

RadiocidadãoO Serviço Rádio do Cidadão (Brasil) ou PX (Brasil) destina-se ao uso da faixa de radiofrequências em torno dos 27MHz (Citizen Band, ou CB), utilizando-se um transceptor específico.Para operar, o interessado deve obter uma autorização do serviço e a(s) respectiva(s) licença(s) de estação junto àAnatel, com validade de até 10 anos.A estação deve estar em conformidade com a legislação vigente.

Normatização no BrasilO Serviço Rádio do Cidadão, conhecido também como "PX", é regido pela Norma 01A/80 do Ministério dasComunicações/Dentel, aprovada pela Portaria n° 218-MC de 23 de setembro de 1980 e publicada no DOU de 3 deoutubro de 1980. O Serviço Rádio do Cidadão é o serviço de radiocomunicações de uso compartilhado paracomunicados entre estações fixas e/ou móveis, realizados por pessoas físicas, utilizando o espectro deradiofrequências compreendido entre 26,960 MHz e 27,860 MHz. As condições de uso da referida faixa estãodescritas no Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências da faixa de 27 MHz peloServiço Rádio do Cidadão, anexo à Resolução n.º 444 de 28 de setembro de 2006 da Agência Nacional deTelecomunicações. Para se habilitar ao uso da faixa do cidadão, o interessado deve obter uma autorização do ServiçoRádio do Cidadão junto à Agência Nacional de Telecomunicações por meio de formulário próprio para o serviço,disponível na página da Anatel na Internet, em www.anatel.gov.br, aba Espaço do Cidadão, menu ComunicaçõesVia Rádio > Rádio do Cidadão, item Formulário de requerimento. O formulário deverá ser encaminhado ouprotocolado no escritório regional da Anatel de seu Estado, anexar cópia autenticada de documento de identidade(RG) e cópia simples do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência. Após o envio e análise dadocumentação, a Anatel encaminha ao seu domicílio o boleto referente ao PPDESS (preço público pelo direito deexploração de serviços de telecomunicações). Após seu pagamento, serão encaminhados os boletos do PPDUR(preço público pelo direito de uso de radiofreqüência) e da TFI (taxa de fiscalização de instalação) referente à(s)estação(ões) licenciada(s). Anualmente serão cobradas a TFF (taxa de fiscalização de funcionamento) e a CFRP(Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública), referentes às estações ativas no serviço em 1º de janeiro doano de incidência dos tributos. Quando receber sua Licença de Estação e o indicativo de chamada o usuário estaráliberado para instalação e uso do rádio em estação fixa ou móvel.

Histórico do PXA Faixa do Cidadão é uma banda de ondas de rádio, situada na zona mais elevada das freqüências altas (HF), nasdenominadas Ondas Curtas.Ao que se sabe, a Citizen Band (CB) teve seu primeiro uso em 1947 nos Estados Unidos e inicialmente era operadaem freqüências muito altas, de curto alcance, o que limitava a sua utilizaçãoA ideia da criação da banda se originou em reuniões internacionais, logo após o término da Segunda GuerraMundial, quando os países desejavam dar aos seus cidadãos um meio de comunicação mais livre, sem a necessidadede cabos ou fios e ao mesmo tempo sem muita burocracia para sua execução.Dessa ideia inicial até a plena execução da CB (Faixa cidadão no Brasil) ainda se passaram muitos anos.No Brasil, devidos obstáculos burocráticos e financeiros, a FC esteve distante da maioria dos brasileiros, e só com apromulgação do Código Nacional de Telecomunicações em 1962 foi possível eliminar esses obstáculos.

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Radiocidadão 104

Hoje a FC está inteiramente ao alcance de todos os brasileiros, desde que se enquadrem em suas normas ecaracterísticas sociais de operação.

Criação do Serviço no Brasil• Em 1965, grupos de Radioamadores e iniciantes de todos os estados do Brasil, fazendo uso de equipamentos de

montagem própria, já operavam nas frequências de 27MHz, foram atraidos para essa banda devido ao baixo ruídode interferencias estática comparados às bandas de 40 e 80 metros. Eles eram reconhecidos provisoriamente pelosserviços de fiscalização de Radioamadores.

• No inicio da decada de 70, o serviço de Rádio do Cidadão foi introduzido no Brasil, inicialmente com 23 canais emais 5 telecomandos, imitando a legislação americana e tendo seu uso destinado para fins profissionais efamiliares. Em 1979, atendendo aos pedidos dos milhares de operadores desta faixa e aos presidentes de váriosgrupos organizados, uma nova portaria (01/80) ampliava então para 60 o número de canais, sendo 26.965MHzcomo canal 1 e 27.605MHz como canal 60 (60 canais + 5 telecomandos).

• O objetivo é proporcionar comunicações em radiotelefonia de interesse geral ou particular e atender a situações deemergência, como catástrofes, incêndios, inundações; epidemias, perturbações da ordem, acidentes e outrassituações de perigo para a vida, a saúde ou a propriedade.

Clubes e associaçõesÉ comum ao radiocidadão, seja ele iniciante ou veterano, frequentar grupos ou associações existentes na sua cidade.Deste modo poderá ouvir opiniões, ser orientado, combater os problemas da faixa e naturalmente participar dasatividades sociais que são promovidas por essas entidades.Em geral, nos agrupamentos é possível ao iniciante encontrar indicações sobre equipamentos e seus custos, bemcomo onde comprá-los.As entidades de usuários da faixa do cidadão são hoje numerosas, e para obter os endereços destas agremiações umadas melhores maneiras é consultar as delegacias da Anatel.

EquipamentosOs equipamentos utilizados na faixa do cidadão são fabricados em várias dimensões e características.Existem os transceptores portáteis, semelhantes a pequenos receptores de rádio difusão AM ou FM, os móveis,destinados a operações em automóveis, embarcações ou mesmo em pequenas aeronaves, e os fixos, equipamentosmaiores e mais sofisticados, destinados a instalações residenciais.A Eudgert, bem como outros fabricantes produziram estes equipamentos no Brasil.

Equipamento básicoO equipamento para operar na Faixa do Cidadão inclui microfone, transceptor e antena.

PotênciaA lei permite uma potência máxima de 10 watts em amplitude modulada (AM), e de 25 watts para as emissões embanda lateral singela (SSB) com portadora suprimida.

Linguagem do PXDe acordo com a norma 01A/80, em seu item 20, alínea d, "proferir palavras ou expressões chulas ou em desacordocom a moral e os bons costumes" é infração passível de cassação da licença da estação.

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Radiocidadão 105

Assim, deve o operador se exprimir respeitosamente e ser claro em suas palavras.Desta forma existe a normatização de códigos internacionais de comunicações como o código fonético internacionale o alfabeto radiotelefônico.

Frequência e canalizaçãoA distribuição de frequências e canalização na faixa de 27 MHz para operação do Serviço de Rádio Cidadão éregulada pela Anatel, através da Resolução Nº 444 de 28 de setembro de 2006, segundo a qual a faixa deradiofreqüências de 26,960 MHz a 27,860 MHz está dividida em canais com separação de 10 kHz entre portadorasadjacentes. As freqüências nominais das portadoras estão listadas na tabela a seguir.

Canal - Frequência Canal - Frequência Canal - Frequência Canal - Frequência

01 - 26,965

02 - 26,975

03 - 26,985

1T - 26,995

04 - 27,005

05 - 27,015

06 - 27,025

07 - 27,035

2T - 27,045

08 - 27,055

09 - 27,065

10 - 27,075

11 - 27,085

3T - 27,095

12 - 27,105

13 - 27,115

14 - 27,125

15 - 27,135

4T - 27,145

16 - 27,155

17 - 27,165

18 - 27,175

19 - 27,185

5T - 27,195

20 - 27,205

21 - 27,215

22 - 27,225

23 - 27,235

24 - 27,245

25 - 27,255

26 - 27,265

27 - 27,275

28 - 27,285

29 - 27,295

30 - 27,305

31 - 27,315

32 - 27,325

33 - 27,335

34 - 27,345

35 - 27,355

36 - 27,365

37 - 27,375

38 - 27,385

39 - 27,395

40 - 27,405

41 - 27,415

42 - 27,425

43 - 27,435

44 - 27,445 

45 - 27,455

46 - 27,465

47 - 27,475

48 - 27,485

49 - 27,495

50 - 27,505

51 - 27,515

52 - 27,525

53 - 27,535

54 - 27,545

55 - 27,555

56 - 27,565

57 - 27,575

58 - 27,585

59 - 27,595

60 - 27,605

61 - 27,615

62 - 27,625

63 - 27,635

64 - 27,645

65 - 27,655

66 - 27,665

67 - 27,675

68 - 27,685

69 - 27,695

70 - 27,705

71 - 27,715

72 - 27,725

73 - 27,735

74 - 27,745

75 - 27,755

76 - 27,765

77 - 27,775

78 - 27,785

79 - 27,795

80 - 27,805

81 - 27,815

82 - 27,825

83 - 27,835

84 - 27,845

85 - 27,855

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Radiocidadão 106

Condições de usoA Resolução Nº444 de 28 de setembro de 2006 também regulamenta as condições de uso do Serviço de Rádio doCidadão. Entre elas destacam-se:Os usuários dos canais 1 a 28 devem aceitar interferência prejudicial resultante da emissão dos equipamentosutilizados em aplicações industrias, científicas e médicas que possam utilizar a sub-faixa de radiofrequências de26,957 MHz a 27,283 MHz.As estações poderão operar em qualquer dos canais citados nesta resolução, executando-se os destinados a atendersituações de emergência, chamada e escuta, ao uso em rodovias ou à transmissão de sinais de telecomando, listados aseguir:I - O canal 9 é restrito ao tráfego de mensagens referentes a situações de emergência em todo o território nacional;II - O canal 11 é restrito a chamada e escuta em todo território nacional;III - O canal 19 é restrito ao uso em rodovias em todo o território nacional;IV - Os canais 1T, 2T, 3T, 4T e 5T são para uso das estações do telecomando;

Ligações externas• Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) (http:/ / www. anatel. gov. br)• Resolução Nº444 de 28 de setembro de 2006 (ANATEL) (http:/ / www. anatel. gov. br/ Portal/

verificaDocumentos/ documento. asp?numeroPublicacao=125579& assuntoPublicacao=Regulamento &caminhoRel=Cidadao-Comunicação via Rádio-Rádio do Cidadão& filtro=1& documentoPath=biblioteca/resolucao/ 2006/ anexo_res_444_2006. pdf)

• História da faixa do cidadão (http:/ / blogdopegoraro. blogspot. com/ 2010/ 07/ historia-da-faixa-do-cidadao-px.html)

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Rede Nacional de Emergência de Radioamadores 107

Rede Nacional de Emergência de RadioamadoresA Rede Nacional de Emergência de Radioamadores, RENER tem por finalidade suprir os meios decomunicações usuais, quando os mesmos não puderem ser acionados, em razão de desastre, situação de emergênciaou estado de calamidade pública. Auxilia em todas as situações a Defesa Civil cuja organização sistêmica no Brasil,se deu pela criação do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), em 1988, sendo reorganizado em agosto de1993 e atualizado em 2005.

Vocação voluntáriaO voluntariado tem raízes muito antigas e profundas no Brasil. Movem-no três sentimentos que parecem se colocaracima, até mesmo, dos condicionamentos históricos adversos: a compaixão, a solidariedade e a indignação. ARENER, da mesma forma que o radioamadorismo, tem por vocação o voluntariado e a civilidade, uma vez que éformada, em sua maioria, por cidadãos desinteressados da auto-promoção pessoal e do mercantilismo. Oradioamadorismo, por excelência, é uma atividade da utilização de sistemas de telecomunicações disponibilizadospelo Estado. O radioamador é a pessoa que procura manter funcionando uma estação de radiocomunicação e, podeauxiliar as autoridades de Defesa Civil, e outras nas situações de risco e calamidades públicas, levando ascomunicações aos mais longínquos rincões, por exemplo, no interior da Amazônia ou da Savana Africana.

Criação da RENERA RENER [1] procura através dos radioamadores voluntários ajudar a Defesa Civil nos casos de calamidadespúblicas, salvamentos aéreos, marítmos, etc. A rede foi criada em 24 de outubro de 2001 através da Portaria doMinistério da Integração Nacional N° 302, Norma de Ativação e Execução dos Serviços da Rede Nacional deEmergência de Radioamadores - Rener [2], N° 447, de 28 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial, N° 124,Seção I, de 1° de julho de 2002.

Ligações externas• Secretaria Nacional de Defesa Civil - Brasil [3]

Referências[1] http:/ / www. defesacivil. gov. br/ rener/ index. asp[2] http:/ / www. defesacivil. gov. br/ rener/ norma. asp[3] http:/ / www. defesacivil. gov. br

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Roberto Landell de Moura 108

Roberto Landell de Moura

Roberto Landell de Moura

Foto de Landell de Moura tirada em 1908.

Nascimento 21 de janeiro de 1861Porto Alegre

Morte 30 de junho de 1928Porto Alegre

Nacionalidade brasileiro

Ocupação padre e inventor

Roberto Landell de Moura (Porto Alegre, 21 de janeiro de 1861 — Porto Alegre, 30 de junho de 1928) foi umpadre católico e inventor brasileiro.É considerado um dos vários "pais" do rádio, no caso o pai brasileiro do Rádio. Foi pioneiro na transmissão da vozhumana sem fio (radioemissão e telefonia por radio) antes mesmo que outros inventores, como o canadense ReginaldFessenden (dezembro de 1900). Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu avoz humana em 1914.Pelo seu pioneirismo, o Padre Landell é o patrono dos radioamadores do Brasil. A Fundação Educacional PadreLandell de Moura foi assim batizada em sua homenagem, assim como o CPqD (Centro de Pesquisas eDesenvolvimento) criado pela Telebrás em 1976, foi batizado de "Roberto Landell de Moura".

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Roberto Landell de Moura 109

O Padre Landell

Replica funcional do Transmissor de Ondas,construida por Marco Aurelio Cardoso Moura em

Maio de 2004.

O padre Landell de Moura nasceu no centro da cidade de Porto Alegre(RS), em 1861. Realizou os seus primeiros estudos em Porto Alegre eSão Leopoldo, antes de seguir para a Escola Politécnica do Rio deJaneiro. Em companhia do irmão Guilherme, seguiu para Roma,matriculando-se a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano e naUniversidade Gregoriana, onde estudou física e química. Completousua formação eclesiástica em Roma, formando-se em Teologia, e foiordenado sacerdote em 1886.[1]

Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor docapelão do Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e manteve longosdiálogos científicos com D. Pedro II. Depois disso, serviu em umasérie de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo:Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo.

Em Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, comoautodidata continuou seus estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, nofinal do século XIX.

O Exército Brasileiro em homenagem ao insigne cientista gaúcho, concedeu em 2005 a denominação histórica de"Centro de Telemática Landell de Moura" ao 1° Centro de Telemática de Área, organização militar detelecomunicações situada na cidade de Porto Alegre.

Transmissão da voz

Notícia no Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900. Capela de Santa Cruz.

Foi pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em1901, e, posteriormente, nos Estados Unidos em 1904. Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos; oprimeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondassonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário deuma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de umaantena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longodo tempo.O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como umaonda portadora da informação de áudio. Neste aparelho, as variações das pressões acústicas da voz do locutor eramtransformadas em variações de intensidade de luz, de acordo com a onda de voz, que eram captadas em seu destinopor uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundoas variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, umpar de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação, Landell éconsiderado um dos precursores das fibras ópticas.

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Roberto Landell de Moura 110

O Padre Landell realizou experiências a partir de 1892 e 1893, em Campinas e em São Paulo. O jornal O Estado deS.Paulo noticiou que, em 1899, ele transmitiu a voz humana a partir do Colégio das Irmãs de São José, hoje ColégioSantana, no alto do bairro de Santana, zona norte da capital paulista. Também efetuou demonstrações públicas de seuinvento no dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:

"No domingo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez umaexperiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leispor ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, asquais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy CharlesParmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família".

Em 1903, Arthur Dias, em seu livro "Brasil Actual", faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outrascoisas, o seguinte:

"logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito deconseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidadede fios metálicos.

Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefonesem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadasna presença do vice-cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevadaposição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe omomento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas".

Incompreensão e descaso do BrasilO êxito das experiências do Padre Landell não teve a devida acolhida das autoridades brasileiras da época, conformese verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de1900, que diz:

quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa deseu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fezpouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos.

Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquialarrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.Visto por uma população ignorante como "herege", "impostor", "feiticeiro perigoso", "louco", "bruxo" e "padrerenegado" por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou comsofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura pretendeu doar seus inventos ao governo britânico, como registrouem pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.Em 1905, ao retornar ao Brasil após uma estada de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar umacarta ao presidente da República, Rodrigues Alves. Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar osseus inventos que revolucionariam a comunicação (chegou a dizer que, no futuro, haveria comunicaçãointerplanetária).O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um "maluco" e o pedido foi negado. Na Itália,quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.Landell não conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar as suas pesquisas nem para construirequipamentos de rádio em escala industrial.

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Roberto Landell de Moura 111

Patente brasileira e estadunidense

Memorial Descritivo - folha 01 - da PatenteBrasileira de Landell de Moura,Pat. 3279 de 9 de

Março de 1901.

Desenho detalhe de aparelho de comunicação dapatente brasileira de Landell de Moura, N. 3279

de 9 de março de 1901.

Landell de Moura, em 9 de março de 1901 obteve para seus inventos, apatente brasileira número 3.279 Poucos meses depois seguiu para osEstados Unidos, e em 4 de outubro de 1901 deu entrada no The PatentOffice of Washington, DC pedindo privilégio para as suas invenções,tendo obtido, em 11 de outubro de 1904 a patente 771.917 , para umtransmissor de ondas; a 22 de novembro de 1904, a patente 775.337para um telefone sem fio e a 775.846 para um telégrafo sem fio.

Os seus trabalhos foram noticiados em 12 de outubro de 1902, nojornal americano "The New York Herald", em reportagem sobre asexperiências desenvolvidas na época, inclusive por cientistasamericanos, alemães, ingleses dentre outros, na transmissão de sonssem uso de aparelhos com fio. Ressalta o jornal:

"Por entre os cientistas, o brasileiro Padre Landell deMoura é muito pouco conhecido. Poucos deles tem dadoatenção aos seus títulos para ser o pioneiro nesse ramo deinvestigações elétricas. Mas antes de Brigton e Ruhmer, oPadre Landell, após anos de experimentação, conseguiuobter uma patente brasileira para sua invenção, que elechamou de Gouradphone".

O jornal publica uma ampla reportagem sobre Landell de Moura, suavida e obra, completada por uma fotografia do Padre, intitulada

"Padre Landell de Moura - inventor do telefone sem fio"(denominação de época para a radiotelefonia ou atransmissão da voz humana à distância sem fio condutor).

Nas cartas-patentes, fica claro que o padre Roberto Landell de Mourarecomendou o emprego das ondas curtas para facilitar as transmissõesquando essas ondas não eram sequer cogitadas por outros cientistas.Além disso, Landell deixou manuscritos que provam que, em 1904,quando ainda estava nos EUA, projetou a transmissão de imagens(Televisão) e textos (Teletipo) à distância sem fios. Ele batizou aprimitiva TV de "The Telephotorama ou A visão à distância". Tambémhá documentação de que foi um dos pioneiros no desenvolvimento docontrole remoto pelo rádio. Esses projetos não foram adiante porque,como ele próprio disse em uma entrevista à imprensa brasileira, foi"forçado" a abandonar a carreira científica.Roberto Landell de Moura faleceu de tuberculose, aos 67 anos, noanonimato científico, no Hospital da Beneficência Portuguesa, emPorto Alegre. Nos últimos momentos de sua vida, quando alguém

indagou sobre os progressos da radiodifusão, ele simplesmente respondeu: "São águas passadas."

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Roberto Landell de Moura 112

Memorial Descritivo - última folha - da patentebrasileira de Landell de Moura, N. 3279 de 9 de

março de 1901.

Replica Funcional do Transmissor de Ondas,construida em 1984, pela equipe do Eng. Antonio

Carlos Solano e equipe da Cientec - RS.

Demonstração dos inventos em 1984

Em 7 de setembro de 1984, em Porto Alegre, foi feita umademonstração pública utilizando-se um rádio montado por uma equipeda Cientec com base na patente norte-americana do padre-cientista(The Wave Transmitter). Na oportunidade, algumas palavras forampronunciadas pelo então Governador do Estado, Jair Soares, provandoque a invenção do Padre Landell realmente funcionou.

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Roberto Landell de Moura 113

BioeletrografiaEm 1904, ele descobriu o método que hoje é conhecido como Bioeletrografia ou Fotografia Kirlian.[carece de fontes?]

Documentos originaisOs originais das anotações do Padre Roberto Landell de Moura estão no Museu Histórico e Geográfico do RioGrande do Sul.

Patente do Transmissor de Ondas -11 de Outubro de 1904.

Patente do "Wireless Telegraph"Transmissor e Receptor de

Telegrafia Sem Fio - "WirelessTelephone" - Pat. N.775.846 de 22

de Novembro de 1904.

Patente do Telefone Sem fio -"Wireless Telephone" - Pat.

N.775.337 de 22 de Novembro de1904.

Hardware do Telefone Semfio -"Wireless Telephone" - patenteado

nos Estados Unidos em 1904.

Esquemático do Transmissor deOndas - Wave Transmitter.

"Wireless Telegraph" - Transmissore Receptor de Telegrafia Sem fio -Patenteado em 1904 nos Estados

Unidos.

Documentos relativos à obtenção das PatentesTransmissor de Ondas,Telefone Sem Fio e Transmissor e Receptor de Telegrafia em 1904.

Page 117: Radioamadorismo Wikipedia

Roberto Landell de Moura 114

Bibliografia• Almeida, Hamilton B. Landell de Moura. Porto Alegre: Editora Tchê, 1984.• FEPLAM. O homem que apertou o botão da comunicação. Porto Alegre: FEPLAN, 1977. 2ª ed.• FORNARI, Ernani. O incrível padre Landell de Moura. 1960.• Almeida, Hamilton. Padre Landell de Moura - Um Herói Sem Glória. O brasileiro que inventou o rádio, a

televisão, o teletipo…. São Paulo: Ed. Record, 2006. ISBN 8501072605• Almeida, Hamilton. Pater und Wissenschaftler…. Debras Verlag/ISBN 3-937150-01-3• Walter Lobina e Laura De Luca. Tu Piccola Scatola …San Paolo Edizione:ISBN 978-88-215-2590-2.• Vânia Maria Abatte. Confissões de um padre cientista - Pe. Roberto Landell de Moura Padre Landell de Moura

- …• Ivan Dorneles Rodrigues. Brasileiro, Gaúcho, Um Gênio Diferente - Landell de Moura -…. Editora Corag -

ISBN 85-87423-57-6.• Otto Albuquerque. En el Aire La Luz que Habla. Porto Alegre - Editora Feplam.

Movimento Landel de Moura (MLM)O movimento Landel de Moura é abaixo assinado para que o Brasil dê o devido reconhecimento ao cientístabrasileiro [2].

ArtigosSantos, César Augusto Azevedo. Landell de Moura ou Marconi, quem é o pioneiro?. Anais do 26º CongressoBrasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom. Belo Horizonte: setembro de 2003.PDF [3]

[1] Padre Landell de Moura ganha selo comemorativo pela criação do Rádio (http:/ / www. cnbb. org. br/ site/ imprensa/ noticias/5601-padre-landell-de-moura-ganha-selo-comemorativo-pela-criacao-do-radio). CNBB. Página visitada em 11 de janeiro de 2011.

[2] http:/ / www. mlm. landelldemoura. qsl. br/[3] http:/ / reposcom. portcom. intercom. org. br/ dspace/ bitstream/ 1904/ 4640/ 1/ NP6SANTOS. pdf

Ligações externas• A Tribute to Father Roberto Landell de Moura (http:/ / www. landelldemoura. qsl. br/ english. htm) (em inglês)• - Santa Cruz Chapel - Landell - 1898-1900 (http:/ / WikiMapia. org/ #lat=-23. 497103& lon=-46. 625301&

z=17& l=0& m=a& v=2& show=/ 2479469/ Santa-Cruz-Chapel) (em inglês)• Praça Pe. Roberto Landell de Moura - Limeira - São Paulo - Brasil (http:/ / WikiMapia. org/ #lat=-22. 5813586&

lon=-47. 3855889& z=18& l=0& m=a& v=2& show=/ 3761314/ pt/ Praça-Pe-Roberto-Landell-de-Moura&search=landell de moura) (em português)

• Praça Pe.Roberto Landell de Moura - Piracicaba - São Paulo - Brasil (http:/ / WikiMapia. org/ #lat=-22. 735694&lon=-47. 648209& z=18& l=0& m=a& v=2& show=/ 3651868/ pt/ Praça-Padre-Roberto-Landell-de-Moura&search=landell de moura) (em português)

• Video Landell 01 (http:/ / www. badongo. com/ vid/ 521427) (em português)• Tributo Roberto Landell de Moura (http:/ / www. andelldemoura. xpg. com. br/ ) (em português)• Tributo ao Padre Cientista Roberto Landell de Moura (http:/ / www. radioantigo. com. br/ landell. htm) (em

português)• Museu do Telefone (http:/ / www. museudotelefone. org. br/ landell. htm) (em português)• Biografia de Landell de Moura (http:/ / www. aminharadio. com/ radio/ biografia_landell) (em português)• Réplica do transmissor de ondas (http:/ / www. aminharadio. com/ radio/ replica) (em português)• História do Rádio - Tributo à Landell de Moura - Um Pioneiro Brasileiro (http:/ / www. aminharadio. com/ radio/

biografia_landell/ portugues. htm) (em português)• Ganhou e não levou (http:/ / veja. abril. com. br/ 050599/ p_070. html) (em português)

Page 118: Radioamadorismo Wikipedia

Roberto Landell de Moura 115

• Vídeos sobre Landell (http:/ / www. landelldemoura. qsl. br) (em português)• Documentos sobre Landell (http:/ / www. landelldemoura. qsl. br) (em português)• Entrevistas com Hamilton Almeida, Alda Niemeyer, Luiz Netto sobre Landell (http:/ / qtcbrasileiro. qsl. br) (em

português)

Sociedade de Radioamadores de FaróisA Sociedade de Radioamadores de Faróis (ARLHS) - Amateur Radio Lighthouse Society, dedica-se acomunicações marítimas, radioamadorismo, faróis, e navios-farol. Os seus membros viajam frequentemente parafaróis de todo o mundo onde operam equipamentos de radioamadorismo, nas imediações ou no próprio farol.Coleccionar QSLs de faróis é muito popular entre alguns radioamadores. ARLHS é uma organização de sócios commais de 1.576 membros por todo o mundo, de acordo com dados de Julho de 2008. OS benefícios incluem umBoletim informativo (newsletter), hospedeiro de listas de e-mails, um programa alargado de galardões, patrocínios deexpedições a faróis, certificados, distintivo braçal bordado, a mais completa lista de faróis de todo o mundo capazesde acomodar uma estação de radioamador ( mais de 14.900 entradas na última contagem -- ver informação abaixoem "Lista Mundial de Faróis"), um desenvolvido portal de web, e muito mais.

Lista Mundial de FaróisPara facilitar uma troca de informação eficiente entre radioamadores, quando estão a comunicar de faróis, a ARLHSmantêm um catálogo de faróis chamado Lista Mundial de Faróis (WLOL) - The World List of Lights. A sua principalcaracterística é ter um número de identificação para cada farol, curto, único e facilmente transmissível. A WLOLlista todos os faróis que sejam ou tenham sido uma Ajuda à Navegação (ATN) - Aid to Navigation e que possamacomodar de modo razoável uma estação de rádioamador. Faróis que deixaram de existir, mas que em alguma alturafizeram parte da lista de ATN, também aparecem na lista, designados como históricos. Com mais de 14.000entradas, a WLOL é de entre os catálogos existentes, um dos mais completos.• Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é Amateur Radio Lighthouse

Society, especificamente Radio Lighthouse Society desta versão (http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Amateur).

Ligações externas• (em inglês) Site da Sociedade de Radioamadores de Faróis (http:/ / www. arlhs. com/ )• (em inglês) ARLHS World List of Lights (WLOL) (perquisa) (http:/ / wlol. arlhs. com/ )

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Super low frequency 116

Super low frequency

super Low Frequency (SLF)

Ciclos por segundo: 30 a 300 Hz

Comprimento de onda: 1.000 a 10.000 km

SLF é a sigla para o termo inglês Super Low Frequency e significa "frequência super baixa". O super baixafrequência (ULF) é a escala de frequência entre 30 hertz e 300 hertz. Esta escala de frequência inclui as frequênciasde grades de poder da corrente alternada (50 hertz e 60 hertz).O marinheiro dos serviços do rádio (EUA) em 76 hertz e ZEVS (Rússia) em 82 hertz operam-se nesta escala, quefrequentemente é chamada incorretamente extremamente - baixa frequência (DUENDE). Ambos proporcionamserviços de uma comunicação para submarinos em alguma profundidade. Os PCes com cartões sadios estão sendousados cada vez mais em vez dos receptores de rádio para esta escala de frequência, por causa de seu tamanho muitomenor e mais barato. Os sinais recebidos pelo cartão sadio com uma bobina ou uma antena do fio são analisados porum software que Fourier rápido transforma o algoritmo e converte no som audível.

Telegrafia

Samuel Morse

A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse,nascido em 27 de abril de 1791, em Charlestown, Massachusetts,Estados Unidos.

Estudou no Yale College, onde se interessou por eletricidade. Em1832, durante uma viagem de navio, participou de uma conversasobre o eletroímã, dispositivo ainda pouco conhecido. Em 1835construiu finalmente seu primeiro protótipo funcional de umtelégrafo, pesquisando-o até 1837, quando finalmente passou adedicar-se inteiramente ao seu invento. Em meados de 1838finalmente estava com um código de sinais realmente funcionalchamado Código Morse.

Conseguindo em 1843 recursos financeiros para seu inventoatravés do Congresso norte-americano, em 1844 foi terminada aprimeira linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, DC,quando se deu a primeira transmissão oficial cuja mensagem foi:"What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!)

A telegrafia foi muito utilizada pelas corporações militares. Apartir da Segunda Guerra Mundial passou a ser usada em paralelo

com outras modalidades de transmissão como o SSB Single Side Band, atualmente utiliza-se o rádio pacote paracomunicações criptografadas mas o código morse ainda continua sendo usado em NDB que são uma espécie derádio-farol utilizado na navegação aérea e marítima.

Tambem alguns satélites utilizam o código morse para seu sinal de identificação e localização por telemetria.

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Telegrafia 117

Como funciona um telégrafo

Samuel Morse faleceu em 2 de abril de 1872, em Nova York.Ainda hoje o Código Morse é amplamente utilizado no mundointeiro pelo radioamadorismo todos os dias milhares de "pontos etraços" cruzam os ares através das transmissões de milhares deentusiastas deste modo de emissão.

Na internet podemos encontrar softwares de treinamento de códigomorse como o LCWO por exemplo.

Telégrafo em PortugalPortugal foi um dos países no mundo pioneiros no telégrafo. As primeiras linhas de telégrafo a serem inauguradasforam as de entre o Terreiro do Paço e as Cortes e entre o Palácio das Necessidades e Sintra (onde a Família RealPortuguesa passava férias) logo em 1856. No final do século XIX já a extensão das linhas em Portugal ascendia a8000 km.Nos anos 60 do século XIX Lisboa já estava ligada por cabos submarinos a Londres, Gibraltar e Nova Iorque. Aligação por cabo submarino entre Lisboa e o Rio de Janeiro permitiu ao Rei Dom Luís I de Portugal enviar umamensagem de feliz Natal ao seu primo co-irmão, o Imperador Dom Pedro II do Brasil.

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Transmissor 118

Transmissor

Torre de antena detransmissor da zona de

Crystal Palace, em Londres

Para transmissores biológicos, ver sistema endócrino.

Um transmissor é um dispositivo eletrónico que, com a ajuda de uma antena, propagaum sinal eletromagnético, podendo ser de rádio, televisão, ou outras telecomunicações.

O transmissor de rádio é composto por um circuito amplificador e um circuito de saída.Através de um transmissor de rádio é possível comunicar com outra pessoa que tenha umreceptor de rádio e cujo receptor de rádio esteja sintonizado na mesma frequência detransmissão. Pode transmitir-se voz e dados através de um transmissor de rádio.

O transmissor pode também transmitir vídeo, mas a sua engenharia é ligeiramentediferente do transmissor de rádio, possibilitando ao mesmo transmitir imagens.

O transceptor é o acrônimo de transmissor e receptor e na sua engenharia ele écomposto por ambos elementos, possibilitando a recepção e transmissão de sinais derádio.

Elementos de um transmissor

• Amplificador de RF (rádio-frequência)• Oscilador de RF e• Antena

Page 122: Radioamadorismo Wikipedia

Ultra High Frequency 119

Ultra High Frequency

Ultra High Frequency (UHF)

Ciclos por segundo: 300 MHz a 3 GHz

Comprimento de onda: 1 m a 100 mm

UHF é a sigla para o termo inglês Ultra High Frequency, que significa Frequência Ultra Alta. Designa a faixa deradiofrequências de 300 MHz até 3 GHz. É uma frequência comum para propagações de sinais de televisão e decanais em HDTV (canais 14 ao 83), rádio e transceptores.No Brasil, no início dos anos 90, a faixa foi reduzida entre os canais 14 ao 69 para utilização dos canais de 70 a 83para telefonia movel celular.As ondas eletromagnéticas com frequências nesta faixa têm mais atenuação atmosférica e menor reflexão naionosfera que as ondas com VHFs.

Frequência dos canais de TV• 14 - 470 MHz a 476 MHz• 15 - 476 MHz a 482 MHz• 16 - 482 MHz a 488 MHz• 17 - 488 MHz a 494 MHz• 18 - 494 MHz a 500 MHz• 19 - 500 MHz a 506 MHz• 20 - 506 MHz a 512 MHz• 21 - 512 MHz a 518 MHz• 22 - 518 MHz a 524 MHz• 23 - 524 MHz a 530 MHz• 24 - 530 MHz a 536 MHz• 25 - 536 MHz a 542 MHz• 26 - 542 MHz a 548 MHz• 27 - 548 MHz a 554 MHz• 28 - 554 MHz a 560 MHz• 29 - 560 MHz a 566 MHz• 30 - 566 MHz a 572 MHz• 31 - 572 MHz a 578 MHz• 32 - 578 MHz a 584 MHz• 33 - 584 MHz a 590 MHz• 34 - 590 MHz a 596 MHz• 35 - 596 MHz a 602 MHz• 36 - 602 MHz a 608 MHz• 37 - 608 MHz a 614 MHz - Não utilizado para TV - Reservado para radioastronomia;• 38 - 614 MHz a 620 MHz• 39 - 620 MHz a 626 MHz• 40 - 626 MHz a 632 MHz• 41 - 632 MHz a 638 MHz• 42 - 638 MHz a 644 MHz• 43 - 644 MHz a 650 MHz

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Ultra High Frequency 120

• 44 - 650 MHz a 656 MHz• 45 - 656 MHz a 662 MHz• 46 - 662 MHz a 668 MHz• 47 - 668 MHz a 674 MHz• 48 - 674 MHz a 680 MHz• 49 - 680 MHz a 686 MHz• 50 - 686 MHz a 692 MHz• 51 - 692 MHz a 698 MHz• 52 - 698 MHz a 704 MHz• 53 - 704 MHz a 710 MHz• 54 - 710 MHz a 716 MHz• 55 - 716 MHz a 722 MHz• 56 - 722 MHz a 728 MHz• 57 - 728 MHz a 734 MHz• 58 - 734 MHz a 740 MHz• 59 - 740 MHz a 746 MHz• 60 - 746 MHz a 752 MHz• 61 - 752 MHz a 758 MHz• 62 - 758 MHz a 764 MHz• 63 - 764 MHz a 770 MHz• 64 - 770 MHz a 776 MHz• 65 - 776 MHz a 782 MHz• 66 - 782 MHz a 788 MHz• 67 - 788 MHz a 794 MHz• 68 - 794 MHz a 800 MHz• 69 - 800 MHz a 806 MHzsendo os canais de 70 a 83 formalmente destinados à TV, mas usados em alguns países, por exemplo, para:1. 806–824 MHz: Pagers (formalmente canais 70–72 de TV)2. 824–849 MHz: franquias de AMPS A & B, terminal (telefonia móvel) (formalmente canais 73–77 de TV)3. 849–869 MHz: segurança pública (resgate, polícia — formalmente canais 77–80 de TV)4. 869–894 MHz: franquias de AMPS A & B, rádio-base (formalmente canais 80–83 de TV)

Page 124: Radioamadorismo Wikipedia

Válvula termiônica 121

Válvula termiônica

Válvula de potência ainda fabricada.

Válvula termiônica (português brasileiro) ou válvula termiónica(português europeu) ou válvula eletrônica (português brasileiro) ouválvula eletrónica (português europeu) é um dispositivo eletrônicoformado por um invólucro de vidro de alto vácuo chamadaampola contendo vários elementos metálicos.

Constituição interna

Diôdo Termiônico,diagrama simplificado.

Os elementos metálicos internos são, o filamento, cuja função é o aquecimento do cátodopara a emissão de elétrons, o cátodo, emissor de elétrons, a placa, ou ânodo, receptor deelétrons, a grade de controle, que, dependendo de sua polarização, aumenta ou diminui ofluxo eletrônico do cátodo ao ânodo, além de outras grades que podem formar asválvulas tríodos, pêntodos, etc.

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Válvula termiônica 122

Diôdos

Válvula tríodo utilizada em1906.

Diôdos termiônicos, são válvulas eletrônicas de construção mais simplificada,inicialmente construídos por Thomas Alva Edison antes da invenção da lâmpadaincandescente.

O diôdo é formado mecanicamente de um filamento, cuja função é aquecer ao cátodo,acelerando desta forma os elétrons em direção ao ânodo, ou placa, que consiste numinvólucro metálico que veste ao cátodo e filamento.

Funcionamento

Válvula termiônica parauso geral amplamenteutilizada na década de

sessenta.

O funcionamento do diodo termiônico é bem simples, ao ligarmos uma bateria e ummiliamperímetro em série, sendo o polo positivo à placa e o polo negativo ao cátodo,este sendo aquecido a determinada temperatura e a partir de uma certa tensão elétricaaplicada ao sistema, começará fluir uma corrente elétrica constante entre cátodo e placa(ânodo), não importando a oscilação da tensão, a intensidade de corrente será sempre amesma, a este fenômeno se deu o nome de Efeito Édison.

Princípio do efeito Edison

Qualquer que seja a polaridade na placa, sempre haverá Efeito Édison, pois os elétronssaltam para o espaço que rodeia ao cátodo formando uma nuvem em grande agitação. Aesta nuvem se dá o nome de nuvem eletrônica, que é uma carga espacial negativa querechaçará constantemente os elétrons para o cátodo e para trás à medida que sãoemitidos. Este fenômeno é tão efetivo que nenhum dos elétrons atinge a placa, qualquerque seja a tensão elétrica aplicada, para a placa estando negativa.

PolarizaçãoAo polarizarmos tensão positiva à placa, os elétrons de carga espacial são atraídos, portanto o fluxo de corrente serábaixo.Aumentando a tensão de placa, estando a temperatura de cátodo constante, será atraído maior número de elétronspara a placa e quase não haverá retorno ao cátodo. Haverá um momento neste aumento de tensão em que o diodoatingirá o ponto de saturação, onde todos os elétrons serão absorvidos.O diodo termiônico só deixa passar a corrente elétrica num sentido, funcionando como retificador.

Válvulas de potênciaAtualmente ainda são fabricadas válvulas de potência para radiofrequência. Este tipo de válvula termiônica éutilizada em amplificadores de radiofreqüência e em transmissores de menos de um kilowatt até muitos kilowatt.Estas válvulas são de construção moderna e aliam alta potência à robustez mecânica. A placa ou ânodo deste tipo dedispositivo é fabricada com grafite ou metais sinterizados. Isto se deve para suportar altas temperaturas e altasdissipações térmicas.Algumas válvulas de alta potência possuem em suas composições ligas que contém alguns tipos de materiaiscerâmicos e metálicos.

Page 126: Radioamadorismo Wikipedia

Válvula termiônica 123

Além da utilização em emissoras de radiodifusão e televisão algumas espécies de válvulas de potência aindafabricadas são utilizadas em equipamentos de eletromedicina, como bisturís eletrônicos e equipamentos de diatermiapara tratamento fisioterápico.

Uso de válvulas em alta fidelidadeAtualmente se empregam válvulas para uso em aparelhos de som de alta fidelidade, que também são conhecidoscomo high end. Esses aparelhos possuem uma excelente qualidade de reprodução sonora, tida como melhor que ostransistorizados.

Uso de válvulas em amplificadores e modificadores para instrumentosmusicaisDesde a criação dos amplificadores transistorizados até os dias atuais existe um conjunto de audiófilos queconsideram o som de amplificadores valvulados como superiores em qualidade sonora. Esses audiófilosfrequentemente consideram o "som do transistor" como bastante artificial e áspero para a maioria das aplicações emintrumentos musicais, especialmente a guitarra elétrica. Nunca se deixou de se empregar válvulas para uso emamplificadores para guitarras, que possuem um som mais aveludado e macio, mesmo com altas taxas de distorção. Adistorção harmônica introduzida por circuitos valvulados é de ordem quadrática, guardando semelhançasamplificadores do tipo MOSFET baseados em transístores. Os amplificadores valvulados, contudo, possuem umgrande e pesado transformador casador de impedância na saída; um dos motivos para que o som valvulado pareçamais agradável nos ouvidos de audiófilos talvez possa ser explicado pelos princípios do som valvulado que consisteem um amplificador de tensão elétrica (o som transistorizado é um amplificador de corrente elétrica) e pelo fato daprópria natureza da presença do transformador de casamento de impedância, cujo núcleo de liga de ferro-silícioacaba por tornar mais suaves os sons de alta frequência devido às perdas de potência devidas ao ciclo de histerese. Ofascínio pelos valvulados sempre existiu, mas a partir da segunda metade da década de 90 vemos um renascimentono interesse por esses aparelhos. Atualmente, todos os grandes fabricantes de amplificadores para guitarra elétricatêm modelos valvulados, há uma infinidade de artesãos que os constroem sob encomenta e mesmo músicos comalgum tino para eletrônica se arriscam a montar seus próprios 'amps'.

Ligações externas• Válvulas termoiônicas I - Princípios básicos [1] (em português)• Lendas e Crenças sobre o timbre vintage [2] (em português)• A Válvula e seus inventores [3] (em português)• Válvulas Eletrônicas [4] (em português)• Amperesautomation [5] (em português)• Electronica-pt [6] (em português)• Relação de Válvulas e suas características [7] (em inglês)• Datasheets de válvulas termiônicas [8] (em inglês)• The Fender Amp Field Guide - Esquemáticos de amplificadores valvulados Fender [9] (em inglês)• Guitar Tube - Esquemas de amps valvulados para guitarra [10] (em inglês)• AX84 - Comunidade de construtores amadores de amps a válvula (com projetos fáceis) [11] (em inglês)• Como trabalham as válvulas [12] (em inglês)• Amplficador valvulado para guitarra [13] (em inglês)• Fabricação manual de uma válvula (Flash Video) [14] (em italiano)

Page 127: Radioamadorismo Wikipedia

Válvula termiônica 124

Referências[1] http:/ / www. mspc. eng. br/ eletrn/ vterm_110. shtml[2] http:/ / www. tubeamps. com. br/ lendas. htm[3] http:/ / www. radioantigo. com. br/ invent~1. htm[4] http:/ / www. valvulaseletronicas. com. br/ site/ index. htm[5] http:/ / www. amperesautomation. hpg. ig. com. br/ valvulas. html[6] http:/ / www. electronica-pt. com/ index. php/ content/ view/ 175/[7] http:/ / www. tubedata. info/[8] http:/ / www. geocities. com/ vacuum_tube_py5aal/ index. htm[9] http:/ / www. ampwares. com/ ffg/[10] http:/ / www. drtube. com/ guitamp. htm[11] http:/ / www. ax84. com/[12] http:/ / www. vacuumtubes. net/ How_Vacuum_Tubes_Work. htm[13] http:/ / sites. google. com/ site/ diyrbt6/[14] http:/ / dailymotion. alice. it/ video/ x3wrzo_fabrication-dune-lampe-triode

Very High Frequency

Very High Frequency (VHF)

Ciclos por segundo: 30 MHz a 300 MHz[1]

Comprimento de onda: 10 m a 1 m

VHF é a sigla para o termo inglês Very High Frequency (Frequência Muito Alta) que designa a faixa deradiofrequências de 30 a 300 MHz.[1] As frequências abaixo das VHF são conhecidas como Altas Frequências (HighFrequencies), e as frequências acima como Ultra Altas (Ultra High Frequencies).A VHF é comummente utilizada para transmissão de rádio FM (comumente em 88-108 MHz) e transmissõestelevisivas (em conjunto com a faixa de frequência UHF). Também é geralmente usada para sistemas de navegaçãoterrestre (VER no detalhe), comunicações aéreas (dos aviões) e radioamadorismo.

Características de propagaçãoAs características de propagação das VHF são ideais para comunicações terrestres de curta-distância, com umalcance geralmente além da linha de visada do transmissor (ver a fórmula abaixo). Ao contrário das altas frequências(HF), a ionosfera não reflecte as ondas VHF e as transmissões são restritas à área local, não interferindo comtransmissões realizadas desde milhares de quilómetros. A faixa VHF é menos afectada por ruídos e interferênciasatmosféricas emitidas por equipamentos eléctricos de baixas frequências. Por outro lado, é mais facilmente obstruídopelas características do terreno que em frequências mais baixas (como na HF), embora seja menos sujeita ainterferências por edifícios e outros objectos menos substanciais do que em frequências mais elevadas (como naUHF).Era também mais fácil construir transmissores, receptores, e antenas eficientes para VHF nos primórdios do rádio,em comparação à frequência UHF. Na maioria dos países, o espectro de VHF é usado para transmissão de rádio etelevisão, assim como estações bidirecionais comerciais (tais como aqueles operadas por táxis e por polícias),comunicações rádio bidirecionais marítimas, e rádios de avião.

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Condições de Propagação IncomunsDuas condições de propagação incomuns podem permitir um alcance muito maior do que o normal: ductotroposférico e Esporádica-E (muito mais rara de ocorrer).O ducto troposférico pode ocorrer paralelamente ao avanço de uma frente fria, na parte dianteira desta,especialmente se houver uma diferença marcante nas umidades entre as massas de ar frio e quente. Um ducto pode seformar aproximadamente 240 km (150 milhas) adiante da frente fria, similarmente a um ducto de ventilação em umprédio, e as radiofrequências de VHF podem se propagar neste ducto por centenas de quilómetros. Por exemplo, umtransmissor FM amador de 50 watts operando em 146 MHz pode se comunicar desde Chicago para Joplin, Missouri,diretamente, e para Austin, Texas, através de um repetidor.A propagação Esporádica-E é assim chamada por se referir à camada E da ionosfera. Uma erupção de mancha solarpode lançar na atmosfera superior da terra partículas carregadas, que podem permitir a formação de um "remendo"ionizado denso o bastante para refletir de volta frequências de VHF, da mesma forma que as frequências de HF sãorefletidas (onda espacial). Por exemplo, a emissora de TV KMID (canal 2, 54-60 MHz) de Midland, Texas, foisintonizado em Chicago, bloqueando o sinal da emissora WBBM-TV de Chicago transmitindo no mesmo canal.Estes "remendos" podem durar segundos, ou se estender por horas. Estações de FM de Miami, Florida; NovaOrleães, Louisiana; Houston, Texas e mesmo do México foram ouvidas por várias horas na área central de Illinoisdurante tal evento.

Fórmula da Linha de VistaO alcance de VHF é uma função da potência do transmissor, da sensibilidade do receptor, e da distância aohorizonte, visto que os sinais de VHF se propagam sob circunstâncias normais como um fenómeno próximo da linhade vista ("line-of-sight"); esta expressão quer dizer que ambas as antenas precisam estar "visuais", ou seja, estaremna linha de vista (ou de visão) uma da outra.Uma aproximação para calcular a distância do horizonte da linha de vista é:

onde é a distância em quilómetros, e é a altura da antena em metros. Esta aproximação somente é válida paraantenas cujas alturas são pequenas comparadas ao raio da Terra.

Situação da VHF por país

AustráliaA faixa da TV de VHF na Austrália era originalmente os canais alocados de 1 até 10 - com as frequências 2, 7 e 9atribuídas para os serviços iniciais em Sydney e Melbourne, e as mesmas frequências seriam atribuídas mais tardeem Brisbane, em Adelaide e em Perth. Outras cidades importantes e áreas regionais utilizariam uma combinaçãodestes e de outras frequências como disponível.Diversas estações da TV foram alocadas nos canais 3, 4 e 5A do VHF, que estavam dentro das faixas de rádio FM,embora não ainda usado para essa finalidade. Um par de exemplos notáveis eram NBN-3 Newcastle, WIN-4Wollongong e ABC Illawarra no canal 5A. A maioria das TVs dessa era não foram equipadas para receber estastransmissões, e assim que foram modificadas nas despesas dos proprietários ajustam nestas faixas; se não oproprietário teriam de comprar uma TV nova. Começando nos anos 90, a autoridade transmitindo Australiancomeçou a mover um processo à estas estações para as faixas UHF para livrar acima o spectrum valioso do VHFpara sua finalidade original do rádio de FM. Duas frequências novas do VHF, 9A e 12, têm sido disponibilizadas eestão sendo utilizadas desde primeiramente para os serviços digitais (por exemplo ABC em cidades importantes) mastambém para alguns serviços análogos novos em áreas regionais.

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Nova Zelândia• 44-68 megahertz: Televisão da faixa I (canais 1-3)• 88-108 megahertz: Rádio da faixa II• 174-230 megahertz: Televisão da faixa III (canais 4-11)Na Nova Zelândia, as quatro estações principais de TV Livres usam ainda as faixas da televisão do VHF (faixa I efaixa III) transmitir seus programas às casas de Nova Zelândia. Outras estações, incluindo uma variedade das TVspagas e de estações regionais Livres, transmitem seus programas usando a faixa de UHF desde que a faixa do VHF ésobrecarregada muito com as quatro estações que compartilham de uma faixa de frequência muito pequena.

Reino UnidoO VHF originalmente usado na televisão britânica une I e III. a televisão no VHF estava em preto e no branco com405 linha exposição. A televisão de cor britânica era transmitida na frequência UHF (canais 21-69), começando nofinal dos anos 60. A TV de então era em transmissão no VHF e na UHF, à exceção de BBC2 (que teve sempre atransmissão unicamente na UHF). Os últimos transmissores de tevê em VHF dos Ingleses fecharam-se em 3 dejaneiro de 1985. A faixa III do VHF é usada agora no Reino Unido para a transmissão de áudio digital. Raramente, oReino Unido tem um alocamento de rádio amador em 4 metros, 70 - 70.5 megahertz.

Estados UnidosOs serviços gerais na faixa do VHF são:• 30 - 46 megahertz: Uma comunicação licenciada dos celulares da terra de 2 caminhos• 30 - 88 megahertz: VHF-FM militar, incluindo SINCGARS• 43 - 50 megahertz: Telefones Cordless, de “walkie-talkies FM de 49 megahertz”, e uma comunicação misturada

do celular de 2 caminhos• 50 - 54 megahertz: Rádio amador faixa de 6 metros• 54 - 72 megahertz: Canais de TV 2 a 4 (será utilizado para outros fins quando a conversão à TV digital for

completada e as transmissões analógicas forem encerradas)• 72 - 75.5 megahertz: Dispositivos de controle remoto• 75.5 - 87.5 megahertz: Canais de TV 5 a 6 (será utilizado para outros fins quando a conversão à TV digital for

completada e as transmissões analógicas forem encerradas)• 87.5 - 108 megahertz: (Comercial 88-92, não-comercial 92-108) da transmissão do rádio de FM• 108 - 118 megahertz: Navegações aéreas usando VOR• 118 - 132 megahertz: Airband para o controle de tráfego aéreo, AM, 121.5 megahertz é frequência de emergência• 132 - 144 megahertz: Serviços civis auxiliares, satélite, pesquisa do espaço, e outros serviços variados• 144 - 148 megahertz: Faixa amadora 2 metros• 148 - 174 megahertz: “A faixa de negócios VHF”, Serviço de rádio multiuso(MURS), e outros celulares da terra

de 2 caminhos, FM• 156 - 174 rádio marinho VH; narrowband FM, 156.8 megahertz (canal 16) é a frequência marítima de emergência

e contato.• 162.40 - 162.55: Estações de tempo de NOAA, narrowband FM• 174 - 216 megahertz: Canais de TV 7 a 13, e microfones wireless profissionais (poder baixo, somente

determinadas frequências exatas)• 216 - 222 megahertz: serviços mistos• 222 - 225 megahertz: Faixa amadora “11/4 metros” (realmente mais perto de 11/3 metros)• acima de 225 megahertz: Serviços federais, rádio de avião militar (225-400 megahertz) AM, incluindo HAVE

QUICK, dGPS RTCM-104

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87.9 megahertz é uma radiofrequência que, na maioria do mundo, é usado para a transmissão de rádio de FM. NosEstados Unidos, 87.9 MHz é parte do canal de TV 6 (82-88 megahertz). Na definição do FCC, 87.9 pode somenteser usados em uma circunstância específica: para as estações deslocadas da classe D que não têm nenhuma outrafrequência nas sub-bandas 88.1 - 107.9 MHz normal para se mover. Assim distante, somente 2 estaçõesqualificaram-se para operar sobre 87.9 megahertz: 10-Watt KSFH no Mountain View, na Califórnia e 34-Watt notradutor K200AA no Vale do Sol, Nevada. Nos Estados Unidos, 87.9 megahertz correspondem ao canal 200.

BrasilEm VHF situam-se os serviços de Radiodifusão Sonora em FM, Radiodifusão de Sons e Imagens, Aviação, ServiçoMóvel Marítimo, Radioamadores, Marinha, Militares, utilitários essenciais (Polícia, Bombeiros, resgate, entreoutros).Canais de TV VHF FrequênciaVHF Baixo• 2 : 54 MHz a 60 MHz• 3 : 60 MHz a 66 MHz• 4 : 66 MHz a 72 MHz• 5 : 76 MHz a 82 MHz• 6 : 82 MHz a 88 MHzVHF Alto• 7 :174 MHz a 180 MHz• 8 :180 MHz a 186 MHz• 9 :186 MHz a 192 MHz• 10 :192 MHz a 198 MHz• 11 :198 MHz a 204 MHz• 12 :204 MHz a 210 MHz• 13 :210 MHz a 216 MHzFrequências de Radiodifusão Sonora em FM:• 88,0 a 108,0 MHzFrequências de Comunicação VHF na Aviação:• 118,0 a 136,95 MHz (AM)Frequências de Navegação VHF na Aviação:• 112,0 a 117,9 MHz (decimais pares e ímpares) ou• 108,0 a 112,0 MHz (decimais pares)Frequências de Radioamadores:• 50 a 54 MHz (faixa dos 6 metros)• 144 a 148 MHz (faixa dos 2 metros)• 220 a 225 MHz (faixa doe 1,3 metro)

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PortugalAs transmissões de TV utilizam os sistemas B e G, e o padrão PAL para transmissão em cores.canal frequencia C71 = 69.25 MHz C72 = 76.25 MHz C73 = 83.25 MHz C74 = 90.25 MHz C75 = 97.25 MHz C76 = 59.25 MHz C77 = 93.25 MHz S1 = 105.25 MHz S2 = 112.25 MHz s3 = 119.25 MHz S4 = 126.25 MHz S5 = 133.25 MHz S6 = 140.25 MHz S7 = 147.25 MHz S8 = 154.25 MHz S9 = 161.25 MHz S10 = 168.25 MHz C5 = 175.25 MHz C6 = 182.25 MHz C7 = 189.25 MHz C8 = 196.25 MHz C9 = 203.25 MHz C10 = 210.25 MHz C11 = 217.25 MHz C12 = 224.25 MHz S11 = 231.25 MHz S12 = 238.25 MHz S13 = 245.25 MHz S14 = 252.25 MHz S15 = 259.25 MHz S16 = 266.25 MHz S17 = 273.25 MHz S18 = 280.25 MHz S19 = 287.25 MHz S20 = 294.25 MHz S21 = 303.25 MHz S22 = 311.25 MHz S23 = 319.25 MHz S24 = 327.25 MHz S25 = 335.25 MHz S26 = 343.25 MHz S27 = 351.25 MHz S28 = 359.25 MHz S29 = 367.25 MHz

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S30 = 375.25 MHz S31 = 383.25 MHz S32 = 391.25 MHz S33 = 399.25 MHz S34 = 407.25 MHz S35 = 415.25 MHz S36 = 423.25 MHz S37 = 431.25 MHz S38 = 439.25 MHz S39 = 447.25 MHz S40 = 455.25 MHz S41 = 463.25 MHz C21 = 471.25 MHz C22 = 479.25 MHz C23 = 487.25 MHz C24 = 495.25 MHz C25 = 503.25 MHz C26 = 511.25 MHz C27 = 519.25 MHz C28 = 527.25 MHz C29 = 535.25 MHz C30 = 543.25 MHz C31 = 551.25 MHz C32 = 559.25 MHz C33 = 567.25 MHz C34 = 575.25 MHz C35 = 583.25 MHz C36 = 591.25 MHz C37 = 599.25 MHz C38 = 607.25 MHz C39 = 615.25 MHz C40 = 623.25 MHz C41 = 631.25 MHz C42 = 639.25 MHz C43 = 647.25 MHz C44 = 655.25 MHz C45 = 663.25 MHz C46 = 671.25 MHz C47 = 679.25 MHz C48 = 687.25 MHz C49 = 695.25 MHz C50 = 703.25 MHz C51 = 711.25 MHz C52 = 719.25 MHz C53 = 727.25 MHz C54 = 735.25 MHz C55 = 743.25 MHz

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C56 = 751.25 MHz C57 = 759.25 MHz C58 = 767.25 MHz C59 = 775.25 MHz C60 = 783.25 MHz C61 = 791.25 MHz C62 = 799.25 MHz C63 = 807.25 MHz C64 = 815.25 MHz C65 = 823.25 MHz C66 = 831.25 MHz C67 = 839.25 MHz C68 = 847.25 MHz C69 = 855.25 MHz C70 = 863.25 MHzA faixa de radioamadorismo de 2 metros utiliza as frequências de 144 a 146 MHz (faixa estreita de FM), alocadaspara a Região I definida pela ITU.

Banda de VHF-WFM (radiodifusão)• 87.5 a 108.0 MHz

Operação não licenciadaEm alguns países, particularmente nos Estados Unidos e no Canadá, transmissões limitadas de baixa potência sãopermitidas na faixa de FM para determinadas finalidades, como a transmissão da saída do áudio de tocadores de CDe outras mídias digitais para rádios FM sem o uso de cabos. Contudo, isto é ilegal em outros países, como o ReinoUnido.[1] Enciclopédia Encarta (http:/ / encarta. msn. com/ ), Microsoft Inc., 2008

Ligações externas• Lista de frequências aeronáuticas (http:/ / www. geocities. com/ uw_57/ freq_aeronauticas. html)• ITU (http:/ / www. itu. int) - International Telecommunication Union (órgão normativo internacional)• Anatel (http:/ / www. anatel. gov. br) - Agência Nacional de Telecomunicações (órgão regulador no Brasil)

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Walkie-talkie 131

Walkie-talkie

Dois Walkie-talkies Intelbras

Um walkie-talkie (mais formalmente conhecido como transceptor de mão) éum transceptor de rádio de dois pontos, de mão e portátil. Os primeiroswalkie-talkies foram desenvolvidos para uso militar durante a SegundaGuerra Mundial, e espalharam-se para a segurança pública e, eventualmente,trabalho comercial e locais de trabalho após a guerra. Principaiscaracterísticas incluem um canal half-duplex - somente um rádio transmitepor vez, embora qualquer número possa escutar - e um botão"aperte-para-falar" (push-to-talk) que inicia a transmissão. Walkie-talkiestípicos lembram a parte auditiva e falante de um telefone, possivelmente umpouco mais largo, mas ainda uma única unidade, com uma antena sainda daparte de cima.

Enquanto um falante de telefone é alto suficiente para ser ouvido apenas pelousuário, um falante embutido do walkie-talkie pode ser ouvido pelo usuário eaqueles que estão perto. Trancesptores de mão podem ser usados paracomunicação entre si ou para estações base ou montadas em veículos.

Walkie-talkies modernos são equipados com circuitos VOX (que começam atransmissão quando é detectado algum som no microfone) e circuitos CTCSS/DCS.

LegislaçãoNo Brasil, a Anatel classifica os walkie-talkies como rádios de utilização geral que são destinados para comunicaçãode voz entre duas[1] ou mais pessoas. Devendo ter 14 canais e operar somente nas frequências de 462,53 MHz a462,74 MHz e de 467,53 MHz a 467,74 MHz. Sua potência não poderá ultrapassar os 500 mW e seu uso é permitidoapenas para:• Comunicar-se com outra pessoa• Enviar mensagens de emergência• Auxiliar viajantes• Efetuar um teste rápido.Usuários deste sistema de comunicação devem dar prioridade a chamadas envolvidas com a segurança da vida.

Ligações externas• Resolução 365/2004 [2]

[1] BRASIL. Resolução nº 365, de 10/05/2004. Anatel.[2] http:/ / www. anatel. gov. br/ Portal/ verificaDocumentos/ documento. asp?null& filtro=1& documentoPath=biblioteca/ Resolucao/ 2004/

Anexo_res_365_2004. pdf

Ver Também• Continuous Tone-Coded Squelch System• Digital-Coded Squelch• Push-To-Talk• Radioamadorismo• Serviço Móvel Marítimo• Voice Activated Switch

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Fontes e Editores da Página 132

Fontes e Editores da PáginaAnexo:Lista de faixas e subfaixas do serviço radioamador no Brasil  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23908863  Contribuidores: Angeloleithold, Carlospw8, Daimore,Dantadd, Fasouzafreitas, JotaCartas, Nevinho, Yanguas, 9 edições anónimas

APRS  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21674140  Contribuidores: Adailton, Anne Valladares, JMGM, Jyrki, 1 edições anónimas

ARDF  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22813768  Contribuidores: 20 edições anónimas

Antena com refletor  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23199028  Contribuidores: Angeloleithold, Danilo.mac, Jonathan Malavolta, João Sousa, Maria Madalena, Moretti, Nicepoa, Reynaldo, 4 edições anónimas

Aquecimento do cátodo  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=16954861  Contribuidores: Angeloleithold, Danilo.mac, Majtec, Py5aal, Rjclaudio, Severino666, 1 edições anónimas

Autoridade Nacional de Comunicações  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21678171  Contribuidores: Agil, Bornwild, Carlos28, Dpc01, EuTuga, Faunas, Get It, Gunnex,Jsobral, Juntas, LeonardoG, Mosca, Neko, OS2Warp, Salgueiro, Santana-freitas, Santosga, Snyp, 17 edições anónimas

Camada D  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23156700  Contribuidores: Angeloleithold, Carlospw8, E2m, Lijealso, Sturm, 5 edições anónimas

Camada E  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=16771325  Contribuidores: Angeloleithold, E2m, 1 edições anónimas

Camada F1  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=16771329  Contribuidores: Angeloleithold, E2m, Rei-artur, 1 edições anónimas

Camada F2  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23321103  Contribuidores: Angeloleithold, Cdmafra, E2m, Mschlindwein

Cb144  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18195374  Contribuidores: Delemon, Edsonluiz70, Jrbenito, Regi-Iris Stefanelli, Rui Silva, 1 edições anónimas

Código Fonético Internacional  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=16435390  Contribuidores: Angeloleithold, Dantadd, Helder.net, Jcmo, Jo Lorib, Netoalencar, OS2Warp,Observatore, Py5aal, 11 edições anónimas

Código Internacional Q  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23761978  Contribuidores: Alchimista, AlexSP, Camponez, ChristianH, Daimore, Edsonluiz70, EuTuga, Hyju,JMGM, Jic, Kim richard, Mhorsi, Netoalencar, OS2Warp, Observatore, Reccanello, Reynaldo, 62 edições anónimas

Código morse  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23879715  Contribuidores: Adailton, Alchimista, Burmeister, Davemustaine, Drnull, Econt, Epinheiro, FML, FilRB, FranciscoLeandro, Fábio Soldá, GOE, GOE2, GRS73, Gean, Gustavob, Hyju, JSSX, Jic, Landney, Luciana Felix, Mschlindwein, Netoalencar, OS2Warp, OffsBlink, Panglossa, Rei-artur, Reynaldo,Roberto de Lyra, Rui Silva, Stuckkey, Vanthorn, 162 edições anónimas

Conteste  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=15158140  Contribuidores: Angeloleithold, E2m, Jrbenito, Py5aal, 1 edições anónimas

Código Baudot  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20817258  Contribuidores: Ricardo Ferreira de Oliveira

Código RST  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=3545685  Contribuidores: Angeloleithold, Indech, 1 edições anónimas

DX  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23318640  Contribuidores: Alexg, Angeloleithold, Asfarer, Jcmo, Sturm, Tintazul, 7 edições anónimas

Endereço telegráfico  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=4450730  Contribuidores: Guru2001, 6 edições anónimas

Espectro (física)  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22992668  Contribuidores: Danilo jorge, Danilo.mac, EDULAU, Lauro Chieza de Carvalho, Natalneto, RafaAzevedo,Tschulz, 5 edições anónimas

Espectro de frequência  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18292048  Contribuidores: 555, Bjverde, Manuel de Sousa, Muriel Gottrop, 6 edições anónimas

Estação de radiocomunicações  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18005694  Contribuidores: Angeloleithold, E2mb0t, Jsobral, Leonardo.stabile, Mosca, Rui Silva, 4 ediçõesanónimas

Eudgert  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23544675  Contribuidores: Edsonluiz70, Mariobrazil2, Ruy Pugliesi, Viniciusmc

Frequêncimetro  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=14717849  Contribuidores: Karina miras, RenatoKodaira, Reynaldo, 2 edições anónimas

Rádio de galena  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23241423  Contribuidores: Jirah, João Sousa, Lechatjaune, LeonardoG, OS2Warp, One People, Yanguas, 3 edições anónimas

Indicativo de chamada  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22809468  Contribuidores: Cscamacho, Giga222, Leonardo.stabile, Midland 7561, Orelhas, Porantim, Py4nf,RobsonROX, Ródi, Tonchizerodos, Vin 2, 25 edições anónimas

Jamboree On The Air  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17607147  Contribuidores: Adailton, Juntas, Leslie, Lou Crazy, OS2Warp, Pu2uce, Rodrigo Tetsuo Argenton, RuiMalheiro, Scout, Tosão, 5 edições anónimas

LF  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20733145  Contribuidores: Angeloleithold, Gunnex, Lagame, Manuel de Sousa, Rhcastilhos, Ruy Pugliesi, Ródi, 4 edições anónimas

Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23922479  Contribuidores: Angeloleithold, AugustoEnzima, Carlospw8, Dantadd,Edsonluiz70, Jic, 9 edições anónimas

Localizador mundial  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22480589  Contribuidores: Py4nf, Reynaldo

Máxima frequência utilizável  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23397161  Contribuidores: Angeloleithold, Dantadd, Diotti, Gandhiano, Manuel de Sousa, Maurício I, 7 ediçõesanónimas

Modulação  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23313178  Contribuidores: Alchimista, AlexSP, Alexandreanzai, Angeloleithold, Carlospw8, Fellipesalomon, Get It, Giro720,Jirah, Juntas, LeonardoG, MisterSanderson, Nuno Tavares, OS2Warp, [email protected], Rjclaudio, Severino666, Waltter Manoel da Silva wppt, 24 edições anónimas

Modulação de banda lateral vestigial  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18124960  Contribuidores: C.valverde, Jack Bauer00, João Carvalho, Spoladore, Yanguas, 1 ediçõesanónimas

Modulação em amplitude  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23739328  Contribuidores: Angeloleithold, AnselmoLacerda, C.valverde, Carlospw8, Delabie, Ervidel, FranciscoLeandro, Joao4669, João Carvalho, LeonardoG, Luiza Teles, Mafkinho, Muller23, Nuno Tavares, [email protected], Py5aal, Rdazcal, Rennerocha, Ruy Pugliesi, Ródi, Souzadaniel, Tumnus,Villarinho, 64 edições anónimas

Modulação de amplitude em quadratura  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23200468  Contribuidores: Angeloleithold, Gamatrom, João Sousa, Leonardo.stabile, Sturm, 3edições anónimas

Modulação em Banda Lateral Superior ou Inferior  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18230744  Contribuidores: Castelobranco, Edsonluiz70, FSogumo, Mário Henrique, RuyPugliesi

OFDM  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21608818  Contribuidores: Angeloleithold, AnselmoLacerda, Gamatrom, Ilp, Jucadesousa, Leonardo.stabile, Rodrigo.siqueira,Santana-freitas, Villarinho, 13 edições anónimas

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Fontes e Editores da Página 133

Onda curta  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23244355  Contribuidores: Alfonso Márquez, Angeloleithold, Angrense, Edsonluiz70, Eric Duff, EuTuga, Gustavo Alves Galhart,Jesielt, Jirah, Joao4669, Lépton, Manuel de Sousa, Math2202, Mcpaineis, QuarkAWB, Regi-Iris Stefanelli, Rhcastilhos, Ródi, Villarinho, X5, Zorglub, 28 edições anónimas

Onda média  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23335332  Contribuidores: Angeloleithold, Gbiten, MarioM, OS2Warp, Purodha, Regi-Iris Stefanelli, Rei-artur, Rhcastilhos,Ródi, 5 edições anónimas

Onda tropical (OT)  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21977620  Contribuidores: Adailton, Braz Leme, Bruno Leonard, Joao4669, Regi-Iris Stefanelli, Ródi, 8 ediçõesanónimas

Onda contínua  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23397458  Contribuidores: Camponez, Jic, Manuel de Sousa, Mcpaineis, Netoalencar, 1 edições anónimas

Oscilador RF  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21648632  Contribuidores: Ciro, Edsonluiz70, FSogumo, Hyju, Kleiner, Mário Henrique

Phase-shift keying  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22262458  Contribuidores: Chrumps, Ebalter, LeonardoG, Leonardomio, Luenguito, Yanguas, 2 edições anónimas

Propagação de radiofrequência  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22970455  Contribuidores: Angeloleithold, CommonsDelinker, Danilo.mac, Manuel de Sousa, Sr X, Ts42,Yanguas, 2 edições anónimas

QRP  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21262057  Contribuidores: Andrey509, Bisbis, Maurício I, Pdreiser, 1 edições anónimas

Rádio (comunicação)  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23732062  Contribuidores: !Silent, 333, AMaltese, Aavalente92, Abmac, Absaber, Abu badali, Adailton, Agil,Alchimista, Angeloleithold, Anonymous from the 21st century, AntoniusJ, Arges, Arley, ArthurWilliam, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Bfreis, Bisbis, Braswiki, Capitão Pirata Bruxo,Claudre, Cláudio Luiz, Conhecer, Cristiane Jobim, DCandido, Daimore, Dantadd, Eamaral, Ebalter, Eduardoferreira, Elise, FML, Flip, GOE, GOE2, GRS73, Gabrielbandeira, Get It,Goncaloferraz, Gunnex, Inox, ItamarCastro, Jeferson, Jorgechp, João Vítor Vieira, Jpsousadias, Jsobral, Kerr, LeonardoG, LeonardoRob0t, Leosls, Leslie, Lgtrapp, Luckas Blade, Lusitana, LuísFelipe Braga, Lépton, Magnagr, Manuel Anastácio, Marote001, Matheus-sma, Maurício I, Meira, MelM, Michelmfb, Mosca, Musafah, Mxa, Netocury, Nevinho, Nice poa, Nuno Tavares,Nunper, Nutricaoeficiente, OS2Warp, PaZz E aMoRr, PatríciaR, Paulo junior monteiro faria, Pediboi, Pedro Aguiar, Pedromelcop, Pier, Polaco galeto, Radioretro, Rafamaxpires, Regi-IrisStefanelli, Reynaldo, Robert Bruce, Roroners, Salamat, Sampayu, Santana-freitas, Silveiraneto, Striker, Terraes, Theus PR, Tiagoldantas, Tilgon, Tschulz, Tssantana, Tumnus, Vanthorn, Verner,Vini 175, Viniciusmc, Whooligan, Wykipedia, Yanguas, 351 edições anónimas

Radioamador em Portugal  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23922381  Contribuidores: Jcegobrain, NRAETTUA, Palma, Py4nf, Py4sd, Reynaldo, 12 edições anónimas

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Super low frequency  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23348618  Contribuidores: Joao4669, Ródi, Spra, 1 edições anónimas

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Very High Frequency  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23255979  Contribuidores: Amestis, Cesarious, Fasouzafreitas, Fábio Soldá, Jaymessmith, Joaopchagas2, Jrbenito,Lenildo.silva, Luiza Teles, Manuel de Sousa, Math2202, OS2Warp, Porantim, Rhcastilhos, RodrigoCruzatti, Ruy Pugliesi, Ródi, Villarinho, Vin 2, 61 edições anónimas

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