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Razão ou lógica 15

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Um professor do interior questiona e se vê refém de um sistema cheio de vícios em que seus questionamentos de existência perpassam por uma sociedade que não questiona os métodos impostos pelo poder da aristocracia, que se utiliza de forma desonesta, a visão inebriadora de como perpetualizar no poder e desmontar o sistema educacional, social e econômico. Isso lhes sequestra pela razão de ver o óbvio e a lógica de entender como o povo gosta de ser escravo em pleno século XXI.

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José Junatas da Costa

Razão

lógica

São Paulo - 2016

ou

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Copyright © 2016 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa Jose Junatas da Costa

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Natália Silveira

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

C873r

Costa, José Junatas da Razão ou lógica / José Junatas da Costa. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0439-5

1. Poesia brasileira. I. Título.

15-26379 CDD: 869.91 CDU: 821.134.3(81)-1

________________________________________________________________14/09/2015 15/09/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

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O ideal

Jurei Que nunca desistia de lutar E se preciso for darei Todas as lágrimas, suor e sangue. Pela causa do ideal que luto.Jurei não ter tantos bens, mas todo bem quererdaqueles que precisam de um abraço, um sorriso, da minha mão para se erguer.

Jureique minha boca não cessaria de falar pelos os excluídos, rejeitados, necessitados do meu grito de revolta e ou glória

Jurei em abrir os meus ouvidosE escutar os gemidos

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Das dores dos esquecidos nas vielasEstreitas e fétidas de suas vidas

JureiQue estenderia minha mãoA todos que estavam caídosDerrotados, abandonados dos tropeçosDas pedras de seus caminhos.

JureiSer caminhos, ser carinhosPara os perdidos e sem afetos,Ser alicerce de um portoPara que muitos possamEncostar a sua cabeça e descansar.

JureiQue seria espelhoPara meus filhos, e outrosQue precisarem de referênciaPara também, lutar.Por aqueles que perderam a féE a esperança de dias melhores.

JureiCarregar a cruzDaqueles que estão sem forçasE ser a cruzDaqueles que te crucificamE roubam a dignidade humana.

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SereiAnjo daqueles que estão sendoPerseguidos, escravizados, rejeitadosE inferno dos que escravizar o pobreBuscando destruir seu tesouro, sua família.

JureiQue defenderia a minha verdade,Lutaria pela minha verdade,Serei fiel as minhas verdades,E morrerei, se preciso for, pela verdade.

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Agradecimentos

Agradeço a Deus pelo dom de poder escrever so-bre uma verdade vivenciada nas cidades, nos estados e no Brasil. Durante o meu isolamento que aqui fiquei, em Tucuruí, pude de certa forma, relatar um pouco do que vejo no nosso cotidiano e sempre buscando uma razão da minha existência e certa lógica no que defendo.

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Dedicatória

À minha querida esposa Mary, meu filho Johna-thans, meus netos, Daphne e Ackiles, minha nora Ka-thuscia e meus irmãos, assim como aos meus pais que fizeram de um tudo, para nos dar os estudos. E aos meus colegas de profissão de Tucuruí e de todo Brasil.

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Desalento

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se de virtu-des, a rir da honra e ter vergonha de ser honesto”.

Rui Barbosa.

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Razão ou Lógica

“A viagem mais longa que fiz, foi buscar dentro de mim. Suprir a distância entre a razão e a lógica do meu ser.”

Junatas