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    Artigo !" $%&'()"%* '+,&( -./0,+&( '1 234567  Luiz Lustosa Vieira <[email protected] > Analista de Planejamento e Orçamento. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Doutor em Sistema de Informação pela Universitè de Toulouse, Pós-Doutor em Sistemas de Informação pela Universitè Pierre-Mendès France – Grenoble II. Brasília, Brasil. Jose Antonio de Aguiar Neto <[email protected] > Coordenador Geral de Informações Estratégicas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Brasília, Brasil. Recebido  14-nov-13 Aceito 30-nov-13 Resumo Este artigo consolida os esforços do Grupo de pesquisa de Sistemas de Informação para a construção de um modelo de referência para a gestão de convênios celebrados com base nos recur- sos oriundos das Transferências Voluntári as. Aqui está consolidado o produto Modelo de Referência para Avalia ção dos Processos dos Convenentes, previsto para a 3ª etapa do projeto de p esquisa. Esse modelo será tomado como referência para a 4ª. etapa do projeto, quando será submetido à realidade de alguns convenentes selecionados por amostragem. A experiência obtida nessa próxima etapa p er- mitirá a consolidação do Modelo de Referência. Uma importante contribuição deste instrumento é f a- cilitar o entendimento das propostas para a melhoria dos processos aqui abordados, disponibilizando a todos os interessados as informações referentes aos processos redesenhados, desde a organização até o detalhamento das atividades de cada um desses processos. Os resultados aqui apresentados não possuem um caráter nalístico. Ao contrário disto, pretendem orientar a próxima etapa do projeto que é a Aferição do Modelo de Referência junto a um conjunto de Estados e Municípios que, com suas respectivas experiências, poderão contribuir com o Modelo ora idealizado. Palavras-Chave  T ransparência no governo, novas tecnologias e serviço público, Governo, Sistemas de informação, e-Governo. Abstract  This article consolidates the efforts of the Research Group of Information Systems for the construction of a reference model for the management of agreements concluded on the basis of voluntary transfers funds from the Brazilian government. Here is the Consolidated Reference

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Revista Assecor 3.2

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  • #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Artigo

    0RGHORGHJHVWRde transferncias pblicas no SICONV0RGHOPDQDJHPHQWWUDQVIHULQSXEOLF6,&219

    Luiz Lustosa Vieira Analista de Planejamento e Oramento. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto.

    Doutor em Sistema de Informao pela Universit de Toulouse, Ps-Doutor em Sistemas de Informao pela Universit Pierre-Mends France Grenoble II. Braslia, Brasil.

    Jose Antonio de Aguiar Neto Coordenador Geral de Informaes Estratgicas do Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto. Braslia, Brasil.

    Recebido 14-nov-13 Aceito 30-nov-13

    Resumo Este artigo consolida os esforos do Grupo de pesquisa de Sistemas de Informao para a construo de um modelo de referncia para a gesto de convnios celebrados com base nos recur-sos oriundos das Transferncias Voluntrias. Aqui est consolidado o produto Modelo de Referncia para Avaliao dos Processos dos Convenentes, previsto para a 3 etapa do projeto de pesquisa. Esse modelo ser tomado como referncia para a 4. etapa do projeto, quando ser submetido realidade de alguns convenentes selecionados por amostragem. A experincia obtida nessa prxima etapa per-mitir a consolidao do Modelo de Referncia. Uma importante contribuio deste instrumento fa-cilitar o entendimento das propostas para a melhoria dos processos aqui abordados, disponibilizando a todos os interessados as informaes referentes aos processos redesenhados, desde a organizao at o detalhamento das atividades de cada um desses processos. Os resultados aqui apresentados no possuem um carter finalstico. Ao contrrio disto, pretendem orientar a prxima etapa do projeto que a Aferio do Modelo de Referncia junto a um conjunto de Estados e Municpios que, com suas respectivas experincias, podero contribuir com o Modelo ora idealizado.

    Palavras-Chave Transparncia no governo, novas tecnologias e servio pblico, Governo, Sistemas de informao, e-Governo.

    Abstract This article consolidates the efforts of the Research Group of Information Systems for the construction of a reference model for the management of agreements concluded on the basis of voluntary transfers funds from the Brazilian government. Here is the Consolidated Reference

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Model for Product Evaluation Process of the contracting party, scheduled for the 3rd stage of the research project. This model will be used as a reference to the 4th. stage of the project will be submitted when the reality of some selected sample with agreements. Experience gained in this next step will allow the consolidation of the Reference Model. An important contribution of this instrument is to facilitate the understanding of the proposals for the improvement of the processes discussed here, available to all interested parties with information regarding process redesign, since the organization to the detail of the activities of each of these processes. The results pre-sented here do not have a character finalistic. Unlike this, aim to guide the next stage of the project which is the Survey of the Reference Model along with a set of states and municipalities, with their experiences, can contribute to the idealized model now.

    Keywords Transparency in government, new technologies and public service, government, informa-tion systems, e-Government.

    1. Introduo

    1.1 Motivao do Projeto

    O Ministrio do Planejamento, visando facilitar o acesso aos recursos disponibilizados pelo Ora-mento Geral da Unio por meio das Transferncias Voluntrias, destacou com base em estudos prvios relacionados ao tema, uma determinante prioritria do xito dos interessados nos seus pleitos de acesso aos recursos das Transferncias Voluntrias a capacidade e organizao dos agentes na realizao das atividades necessrias habilitao. Quanto mais bem preparado e organizado o agente, maior a quantidade de recursos a que tiveram acesso.

    Neste sentido, uma poltica de distribuio mais adequada e com menores riscos de insucesso nos resultados passa necessariamente pelo aperfeioamento dos agentes tanto nos procedimentos para captao dos recursos como de sua capacidade de gesto dos projetos que lhes forem delegados.

    A estratgia do Ministrio neste segmento est calcada nas seguintes diretrizes:

    a. Consolidao das experincias exitosas em um modelo para o Processo de Transferncia Voluntrias que servir como referncia;

    b. Produo de uma metodologia que permita aos agentes interessados identificao abrangente e objetiva de suas capacidades, deficincias e focos prioritrios de aperfeioamento;

    c. Levantamento de dados junto a agentes escolhidos como amostra, referente sua forma de atuao no que diz respeito ao Processo de Transferncias Voluntrias, utilizando a referida metodologia e anlise comparativa em relao ao Modelo de Referncia, ambos citados acima;

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    d. Determinao, com base nestes levantamentos, das orientaes necessrias, possveis planos de cooperao do Mistrio do Planejamento junto aos estados e municpios, visando o aperfei-oamento do processo no mbito do Municpio ou Estado.

    1.2 Objetivo

    Este artigo descreve os resultados obtidos na idealizao de um Modelo para o Processo de Trans-ferncias Voluntrias que ser adotado como referncia para avaliao das prticas adotadas pelos convenentes, conforme referido na diretriz a do item anterior (Motivao do Projeto).

    Buscou-se com este artigo consolidar o entendimento do grupo de trabalho, que contou com a co-laborao dos ministrios do Turismo, do Desenvolvimento Social e do Planejamento no papel de concedentes, com tambm do Governo do Estado de Pernambuco no papel de convenente, sobre quais so as melhores prticas que devem ser observadas no processo de transferncias voluntrias. Assim, chegou-se ao modelo ora apresentado que, no mbito do projeto, denominou-se Modelo de Referncia Idealizado, que caracteriza o esforo obtido com a finalizao da Etapa 3 do projeto Construo de um Modelo de Referncia para Gesto de Convnios.

    Assim, o objetivo do Modelo de Referncia Idealizado servir de parmetro para orientar os traba-lhos que sero desenvolvidos na Etapa 4 do projeto Aferio do Modelo de Referncia quando sero visitados 3 estados e 5 municpios para verificar a efetividade do modelo idealizado como pa-rmetro de avaliao das prticas relacionadas s transferncias voluntrias adotadas pelos conve-nentes. Por isso o nvel de detalhamento apresentado no Modelo de Referncia Idealizado aquele que foi julgado suficiente para realizao dos trabalhos da Etapa 4 do projeto.

    Ao final da Etapa 4, a equipe do projeto ter colhido os insumos que permitiro evoluir o Modelo de Referncia Idealizado para um nvel superior de maturidade, que ser o Modelo de Referncia Consolidado. Esse ltimo consistir o produto final que ser disponibilizado para os convenentes e, por isso, apresentar um maior nvel de detalhamento das atividades que o compem.

    0HWRGRORJLD$SOLFDGD

    0HWRGRORJLD$SOLFDGDDR3URMHWR

    A metodologia Business Process Improvement (BPI) [Harrington 1991], preconizada pela aderncia plataforma de mapeamento de processo adotada, e de reconhecida qualidade, foi aplicada ao projeto e adequada ao Guia de Simplificao do Programa Nacional de Gesto Pblica e Desbu-rocratizao - GESPBLICA, a qual, alm da documentao de processos, orienta um conjunto de aes relativas gesto e melhoria de tais processos, tornando possvel a criao de Banco de

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Dados Corporativo da Documentao dos Processos tratados. A mencionada metodologia preconiza como forma de garantir o fiel retrato do processo e com o conseqente consenso sobre a realidade representada, que o levantamento das informaes, para a situao atual, bem como a definio da situao futura, seja feitos em sesses de trabalho, por meio do uso da tcnica Joint Application De-sign (JAD)1 [Wood1989]. A adequao da metodologia de modelagem de processos GESPUBLICA garantida pelo Manual de Padronizao de Modelagem de Processos, idealizado e mantido pelo Escritrio de Processos da COMOR/MP.

    Como ferramenta de documentao e gerenciamento das informaes, utilizou-se o software Archi-tecture of Integrated Information Systems (ARIS) [Davis 2007]. A utilizao do ARIS Products asso-ciado Metodologia utilizada permite que os trabalhos sejam estruturados com alto grau de infor-maes e detalhamentos, o que possibilitar a utilizao dessa documentao em iniciativas futuras.

    0HWRGRORJLDSDUDD0RGHODJHPGR0RGHORGH5HIHUQFLD

    Como mencionado, o trabalho de elaborao do Modelo de Referncia Idealizado para os proces-sos de transferncia voluntria foi desenvolvido utilizando-se, principalmente, a metodologia JAD, que consiste em reunies com pessoas envolvidas direta ou indiretamente no processo:

    sfornecedores - que fornecem insumos para a execuo do processo;

    sexecutantes - que executam as atividades dos processos; e

    sclientes - que recebem o produto do processo.

    As reunies ocorrem de modo a permitir que esses atores discutam as atividades de acordo com as diferentes vises, chegando a um consenso sobre a execuo do processo e gerando uma viso homognea entre as partes. A tcnica JAD para documentao dos processos permite:

    sAdotar o mtodo para decises que exigem envolvimento interdepartamental;

    sPossibilitar aos participantes a viso do todo;

    1 Joint Application Design (JAD) um mtodo criado pela IBM na dcada de 70, cujo objetivo era reduzir os tempos gastos com a especificao de sistemas, a partir da eliminao de retrabalhos obtida pela realizao da especificao com grupos de entrevistados formados por todas as pessoas que se envolviam direta ou indiretamente com o processo. Tal mtodo garante uma melhor viso do todo e dispensa o trabalho de consolidao posterior. As reunies so marca-das pela objetividade, tendo um coordenador cujo papel conduzir o grupo dentro de uma seqncia lgica de temas, evitando os desvios dos assuntos. Os dados obtidos vo sendo colocados vista de todos, de modo a evitar diferentes entendimentos relacionados ao mesmo tema.

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    sReduzir o tempo de levantamento de pr-requisitos, evitando-se validaes futuras, que tradi-cionalmente ocorrem nos levantamentos convencionais;

    sReduzir o tempo de tomada de decises;

    sAproveitar a sinergia do grupo reunido Evitar perda de detalhe ou informao;

    sAs informaes so fornecidas, questionadas, consensadas e documentadas no ATO;

    sOs Resultados so apresentados de forma imediata permitindo o entendimento uniforme a TO-DOS os participantes.

    Ao final de cada reunio de modelagem, foram identificadas pelos participantes as melhores prticas e as recomendaes para melhoria que, naquele momento, deveriam orientar a avaliao das pr-ticas adotadas pelos convenentes. As informaes esto consolidadas no item 4 do presente artigo.

    0DQXDOGH3DGURQL]DRGH0RGHODJHPGH3URFHVVRV

    Para que as aes de modelagem de processos desenvolvidas no mbito do Ministrio do Planeja-mento apresentem padronizao, de acordo com as necessidades do Ministrio, foi desenvolvido e mantido pela equipe do Escritrio de Processos da Coordenao de Modernizao Administrativa (COMOR) o Manual de Padronizao de Modelagem de Processos.

    Figura 1: Sesso JAD

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Para elaborao do Modelo de Referncia Idealizado, a o Grupo de pesquisa baseou-se nesse manual e considerou o Termo de Referncia, nos seguintes aspectos:

    srepresentao grfica, por meio de diagramas e/ou fluxogramas;

    sprodutos/servios resultantes e seus requisitos evento final do fluxo do processo;

    scaminhos lgicos e interdependncias interfaces dos processos;

    sclientes e fornecedores interface de incio (fornecedores) e final do fluxo (cliente);

    sinsumos requeridos evento de entrada para incio das atividades do processo;

    2.3.1 Contedos e Conceitos Apresentados pelo Manual GH3DGURQL]DRGH0RGHODJHPGH3URFHVVRV

    2.3.1.1 Objetivo

    O objetivo deste Manual definir os Padres de Modelagem com a utilizao do software ARIS, de modo a garantir a uniformidade nos procedimentos para o mapeamento e redesenho de processos no mbito do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto.

    2.3.1.2 Conceituaes

    Padronizao: a condio para manter o controle, bem como para garantir a manuteno de seu domnio tecnolgico e assegurar que a execuo das tarefas esteja de acordo com o que foi acordado.

    Macroprocessos: Grandes conjuntos de atividades pelos quais a organizao cumpre a sua misso, gerando valor. Correspondem s funes da organizao que devem estar alinhadas aos objetivos de suas unidades organizacionais.

    Processos: Cada macroprocesso engloba vrios processos, por meio dos quais so viabilizados os resultados pretendidos pela organizao. Tais processos tm incio e fim bem determinados, numa sucesso clara e lgica de aes interdependentes que geram resultados.

    Subprocessos: Constituem-se em um nvel maior de detalhamento dos processos, que demonstra os fluxos de trabalho e atividades seqenciais e interdependentes, necessrias e suficientes para a execuo de cada processo da organizao.

    Atividade: a ao executada que tem por finalidade dar suporte aos objetivos da organizao. As Atividades correspondem a o qu feito e como feito durante o processo. o qu feito e

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    descrito no Atributo Nome e como feito no Atributo Descrio da Atividade. A descrio do objeto Atividade deve seguir o padro de iniciar a frase com o verbo no infinitivo, ex.: Atender Deman-das.

    Eventos: so resultados de alguma atividade/ao ou so utilizados para representar acontecimentos temporais (Exemplo de eventos temporais: no final do exerccio, semestralmente, diariamente). Estes objetos controlam ou influenciam as prximas atividades do processo, disparando a execuo de uma ou mais delas. Os Eventos seguem o padro de ser descrito com o verbo no particpio passado, ex.: Demandas Atendidas.

    2.3.1.3 Modelagem de Processos

    Modelagem de Processo o termo utilizado para os trabalhos relativos ao:

    Mapeamento - levantamento e diagramao do processo como ele executado (atual) (As Is) - en-tendido como a identificao dos fluxos de trabalho com incio, meio e fim bem determinados, com insumos e produtos/servios claramente definidos e com atividades que seguem uma seqncia lgica, permitindo uma viso integrada e encadeada do trabalho; e

    Redesenho - otimizao do processo (proposta) (To Be) entendido como as melhorias realizadas por meio da racionalizao do fluxo de trabalho. Gera uma base referencial que permite, entre outras aplicaes, criar condies para a construo da estrutura organizacional, a definio e avaliao de indicadores de resultados de atendimento em nvel interno e/ou institucional, a formulao de planos de sistemas de informaes e a aplicao do Ciclo PDCA - Plan Do Check Action [SHEWHART1939].

    2.3.1.4 Diagramas

    So representaes grficas elaboradas para visualizar uma determinada realidade, de forma simpli-ficada, possibilitando assim um melhor entendimento. Os diagramas se compem, basicamente, de smbolos e de atributos, que so informaes de texto que complementam a representao.

    Cadeia de Valor Agregado VAC (Value Chain Added Diagram) modelo que representa a Viso Sis-tmica dos Processos Organizacionais, para que se tenha uma Macro-Viso da interligao e/ou encadeamento dos macroprocessos, processos, subprocessos, e tarefas, seguindo a seqncia de execuo dos mesmos.

    Fluxo do Processo modelo que representa a viso detalhada do subprocesso/processo em uma seqncia lgica e mostra sua integrao com os demais processos da Cadeia de Valor Agregado.

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    No ARIS, os processos so representados por uma cadeia de Eventos e Atividades, utilizando-se o modelo de Fluxo do Processo.

    A Atividade a ao executada que tem por finalidade dar suporte aos objetivos da organi-zao. As Atividades correspondem a o qu feito e como feito durante o processo. o qu feito e descrito no Atributo Nome e como feito no Atributo Descrio da Atividade. A descrio do objeto Atividade deve seguir o padro de iniciar a frase com o verbo no infi-nitivo, ex.: Atender Demandas.

    Os Eventos so resultados de alguma atividade/ao ou so utilizados para representar acon-tecimentos temporais (Exemplo de eventos temporais: no final do exerccio, semestralmente, diariamente). Estes objetos controlam ou influenciam as prximas atividades do processo, dis-parando a execuo de uma ou mais delas. Os Eventos seguem o padro de ser descrito com o verbo no particpio passado, ex.: Demandas Atendidas.

    A modelagem de um processo sempre se inicia com o objeto Interface de Processo ou o smbolo Evento e finaliza-se da mesma forma.

    2.3.1.4 Objetos utilizados por modelo

    Os smbolos com suas descries, caractersticas e relacionamentos, que sero utilizados para a modelagem dos processos, esto relacionados a seguir, por modelos de diagramas onde sero utili-zados:

    Cadeia de Valor Agregado

    Representao do Objeto Descrio e utilizao do smbolo Cor Tamanho Tipo de Relaciona-mento

    Viso macroIndica o macroprocesso, subprocesso ou processo, dependendo do nvel de cadeia

    de valor representado.

    150255150

    X 200Y 130 - predecessor de

    Viso macro

    Representa um macroprocesso, subpro-cesso ou processo. Neste caso o objeto

    refere-se a um processo que possui outro predecessor na cadeia de valor agregado.

    150255150

    X 200Y 130

    - predecessor de- Produz

    Produto deEntrada So insumos para o processo.

    179241244

    X 110Y 125 - entrada para

    Produto deSada So os resultados do processo.

    243245158

    X 110Y 125 - sada para

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Fluxo do Processo

    Representao do Objeto Descrio e utilizao do smbolo Cor Tamanho

    Tipo de Relaciona-mento

    Representa cada passo de um fluxograma de pro-

    cessos. a menor unidade de execuo representada graficamente em um fluxograma. Indica o que fazer.

    150255150

    X 120Y 120

    - Cria sada para- medido por

    E vento utilizado para representar resultados de aes (ativi-dade) ou ocorrncias resultantes delas. Pode represen-tar tambm temporalidade. Indica quando fazer.

    255215255

    X 120Y 120

    - avaliado por- Ativa

    Interface doproces s o

    a representao de outro processo dentro do seu diagrama. Serve como link ou conexo para um

    processo para o qual exista uma interface.

    255255255

    X 120Y - 120

    - Cria- Conduz para

    Ou exclusivo = s uma alternativa a seguir; obrigato-riamente; juntas totalizam 100% de probabilidade.

    000

    X 100Y 100

    - Conduz para- Ativa

    E = seguir todas as alternativas obrigatoriamente; 100% de probabilidade de cada uma ocorrer.

    000

    X 100Y 100

    - Conduz para- Ativa

    E/OU = seguir ao menos uma das alternativas; cada alternativa tem sua probabilidade de ocorrncia, no

    totalizando 100% necessariamente.

    000

    X 100Y 100

    - Conduz para- Ativa

    Unidadeorganizacional Representa a rea ou uma unidade dentro do organo-grama.

    255255220

    X 130Y 130

    - Executa

    Observaes:

    s,IGAESENTRE%VENTOE!TIVIDADECOMMAISDEUMAENTRADAOUSADAUTILIZAR/PERADORES,GICOSs)NTERFACEDE0ROCESSOREPRESENTAUMLINKDOPROCESSOATUALPARAUMSUBPROCESSOPREDECESSOROUSUCESSORs&LUXOGRAMASINICIAMETERMINAMCOM%VENTOS%VENTUALMENTESEHOUVERRELACIONAMENTOENTREOSPROCESSOSOSMESMOINICIAROEterminaro com Interfaces de processo.

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    3DGURQL]DRHPRGHODJHPO presente artigo evidencia o trabalho realizado para a o mapeamento e otimizao do Processo de Transferncia Voluntria a Estados e Municpios com Foco na viso dos Convenentes. A represen-tao dos processos foi orientada pelo Manual de Padronizao de Modelagem de Processos e foi empregada a ferramenta ARIS como soluo para modelagem. As experincias da equipe tcnica da SLTI/MPOG e as melhores prticas identificadas entre concedentes e convenentes que contriburam para orientar a estruturao, organizao e a interao esto refletidas na proposta de Modelo de Referncia Idealizado.

    As informaes e a representao grfica referente ao redesenho dos processos das Transfern-cias Voluntrias esto consolidadas em uma base de dados da ferramenta ARIS que, dentre outras aplicaes, permitiu que fosse gerada essa documentao considerando os seguintes aspectos de processos:

    sModelos de Cadeia de Valor Agregado dos processos relacionados Gesto dos Programas de Transferncias voluntrias, com a representao grfica dos processos em relao s fases de Planejamento, Execuo, Controle e Avaliao (do ingls modelo PDCA), bem como a represen-tao das entradas (inputs) e sadas (outputs) em todo o ciclo do processo.

    sModelos contendo o desenho dos processos inerentes s Transferncias Voluntrias, com a representao grfica de suas atividades, eventos, caminhos lgicos do processo e interfaces com outros processos.

    O Modelo Idealizado contemplado neste relatrio est estruturado em 2 (dois) nveis, que permitem o entendimento desde os processos at o fluxo de atividades de cada um dos processos que compem o Modelo de Referncia. Vale ressaltar que o detalhamento dos processos em fluxos de atividades contemplou apenas os aqueles que cabem aos convenentes, uma vez que este o escopo deste trabalho. Os processos de responsabilidade dos concedentes foram representados apenas na Cadeia de Valor Agregado, com suas respectivas entradas e sadas, para evidenciar a complementaridade entre as aes dos concedentes e dos convenentes.

    Com vistas a facilitar o uso deste manual, est detalhada abaixo a lgica que orientou a estruturao e organizao dos processos.

    s1. Nvel Cadeia de Valor Agregado (VAC): na qual esto representados os processos de Trans-ferncias voluntrias, contemplando todo o ciclo de vida desse processo, desde a identificao das necessidades at a avaliao dos resultados gerais do convnio. Os processos esto orga-nizados de modo a evidenciar as atuaes que cabem aos concedentes e aos convenentes. H duas representaes da Cadeia de Valor , a primeira destaca a VAC dentro do ciclo PDCA; a segunda detalha as entradas e sadas que promovem a integrao entre os processos da VAC;

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    s2. Nvel Elementos do Processo: apresenta a decomposio dos processos identificados no 1. Nvel em seus respectivos fluxos de atividades. Conforme abordado anteriormente, este nvel no adotado para os processos que cabem aos concedentes.

    importante ressaltar que a seqncia adotada para representao dos processos neste artigo segue o fluxo do modelo PDCA, ou seja, primeiramente so apresentados os processos que compem a fase de Planejamento, depois aqueles da fase de Execuo, seguidos pelos de Controle e, por fim, so apresentados os processos da fase de avaliao.

    4. Modelo de Referncia para os Processos GH7UDQVIHUQFLDV9ROXQWULDV

    &DGHLDGH9DORU$JUHJDGR9$&*HULU3URJUDPDVSDUD7UDQVIHUQFLDV9ROXQWULDV&RQWH[WXDOL]DRQR&LFOR3'&$

    Planejar

    E x ec utar

    Avaliar

    Controlar

    L E GE NDA

    C O NV E NE NT E

    C O NC E DE NT E

    Ger ir progra mas paraTranfernc ias Voluntr ias

    Divulga o dasa es Trans fernc ia

    Voluntr ia

    E la bora r propos tade projeto

    Analis ar Pres ta oConta s Convnio

    Forma liza r P roc es s ode Trans fernc ia

    Voluntr ia

    E x ec utarConvnios

    Ac ompanharConvnios

    Avaliar res ultadosgera is dos Convnios

    P la nejar programasde governo

    E la borar pres ta ode c onta s de c onvnio

    L evantarnec es s idades

    Ac ompanharex ec u o

    Liberar rec urs os

    Identi!c arrec urs os

  • &D

    GHLDGH9D

    ORU$

    JUHJ

    DGR9$&*HULU3URJ

    UDPDVSDUD7UDQ

    VIHUQ

    FLDV9ROXQ

    WULD

    V5H

    SUHVHQ

    WDRGD

    VHQWUDGD

    VHVD

    GDVGRV

    SURFHVVRV

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    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    4.3 Detalhamento dos Processos

    4.3.1 Planejar programas para transferncia Voluntria (Concedente)

    Objetivo do Processo Planejar a execuo das aes do PPA.

    P la nejar programasde governo

    Diretr izes dosprogramas

    A esOr amentr ias

    P revis a o de dota oor amentr ia

    P P A

    Diretr izesde governo

    Dema ndasda s oc iedade

    4.3.2 Divulgao das aes Transferncia Voluntria (Concedente)

    Objetivo do Processo Dar cincia sociedade sobre as aes de transferncia voluntria.

    Divulga o dasa es Trans fernc ia

    Voluntr ia

    Diretr izes dosprogramas

    A esOr amentr ias

    P revis a o de dota oor amentr ia

    R egra s das a es detrans fernc ia

    voluntr ia

    Divulga o dasA es

    4.3.3 Formalizar Processo de Transferncia Voluntria (Concedente)

    Objetivo do Processo Realizar anlise de propostas para celebrao de convnios/contrato de re-

    passe.

    Forma liza r P roc es s ode Trans fernc ia

    Voluntr ia

    Instrumentos detrans fernc ia

    voluntria

    P ublic a o

    Parec ernega tivo

    E mpenho

    P ropos tas

    R egra s das a es detrans fernc ia

    voluntr ia

  • 209 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    4.3.4 Liberar recursos (Concedente)

    Objetivo do Processo Liberar Recursos para execuo do objeto de convnio/contrato de repasse.

    Liberar rec urs os

    Ins trumentos detrans fernc ia

    voluntria

    OBL Ibera ode rec urs o

    B loqueio derec urs o

    4.3.5 Levantar necessidades (Convenente)

    Objetivo do Processo Ao municipal/estadual para levantar necessidades de aes do Governo

    com consecuo elaborao do PPA, LDO e LOA municipal/estadual.

  • 210 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    4.3.6 Identificar recursos (Convenente)

    Objetivo do Processo Captar recursos oramentrios provenientes de emendas parlamentares e de programas do Governo Federal.

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    4.3.7 Elaborar proposta de projeto (Convenente)

  • 211 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Objetivo do Processo Elaborar proposta e documentos de projeto para pleito de recurso oramen-

    trio do Governo Federal.

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    4.3.8 Executar Convnios/ Contrato de Repasse (Convenente)

  • 212 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    Objetivo do Processo Executar o objeto do convnio/contrato de repasse seguindo a legislao vi-gente e registrando todos os andamentos (licitaes, contratos, liquidao de despesa, pagamento e conciliao bancria) da execuo no sistema SI-CONV.

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  • 213 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

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  • 214 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    4.3.9 Acompanhar execuo (Convenente)

    Objetivo do Processo Acompanhar a execuo do objeto do convnio/contrato de repasse com vistas a garantir a boa execuo do objeto.

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    4.3.10 Acompanhar Convnios (Concedente)

    Objetivo do Processo Garantir a conformidade entre o planejado e o executado.

  • 215 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

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    4.3.11 Elaborar prestao de contas convnio (Convenente)

    Objetivo do Processo Prestar contas da utilizao do recurso descentralizado pelo Governo Federal de modo a demonstrar o efetivo cumprimento do objeto e a regularidade da

    execuo fsico-financeira.

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    4.3.12 Avaliar resultados gerais dos Convnios (Concedente)

    Objetivo do Processo Analisar a efetividade do cumprimento do objeto.

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    R ela tr io !nalde pres ta o

    de c ontas

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  • 216 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    4.3.13 Analisar Prestao Contas Convnio (Concedente)

    Objetivo do Processo Verificar o efetivo cumprimento do objeto e a regularidade da execuo fsico-

    -financeira.

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    Ins taura o deT C E

    ConclusoO Ministrio do Planejamento visando a facilitar o acesso aos recursos disponibilizados pelo Ora-mento Geral da Unio por meio das Transferncias Voluntrias destacou com base em estudos prvios relacionados ao tema, uma determinante prioritria do xito dos interessados nos seus pleitos de acesso aos recursos das Transferncias Voluntrias a capacidade e organizao dos agentes na realizao das atividades necessrias habilitao. Quanto mais bem preparado e organizado o agente, maior a quantidade de recursos a que tiveram acesso.

    Neste sentido, uma poltica de distribuio mais adequada e com menores riscos de insucesso nos resultados passa necessariamente pelo aperfeioamento dos agentes tanto nos procedimentos para captao dos recursos como de sua capacidade de gesto dos Projetos que lhes forem delegados.

    A estratgia do Ministrio neste segmento est calcada nas seguintes diretrizes:

    a. Consolidao das experincias exitosas em um modelo para o Processo de Transferncia Voluntrias que servir como referncia;

    b. Produo de uma metodologia que permita aos agentes interessado identificao abrangente e objetiva de suas capacidades, deficincias e focos prioritrios de aperfeioamento;

  • 217 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

    Luiz Lustosa Vieira e Jose Antonio de Aguiar Neto t"FTUSBUHJBEFNPOJUPSBNFOUPEP11"

    c. Levantamento de dados junto a agentes escolhidos como amostra, referente sua forma de atuao no que diz respeito ao Processo de Transferncias Voluntrias, utilizando a referida metodologia e analise comparativa em relao ao Modelo de Referncia, ambos citados acima;

    d. Determinao, com base nestes levantamentos, das orientaes necessrias, possveis planos de cooperao do MPOG junto aos estados e municpios, visando o aperfeioamento do pro-cesso no mbito do Municpio ou Estado.

    Conclumos a aplicao da metodologia Business Process Improvement (BPI) referida no item 2, acima, para obter um Modelo para o Processo de Transferncias Voluntrias. Utilizamos o software Architecture of Integrated Information Systems (ARIS) com ferramenta de documentao e gerencia-mento das informaes, para identificao das capacidades, deficincias e focos prioritrios de aper-feioamento das Transferncias Voluntrias. O artigo no item 3 evidencia o trabalho realizado para a o mapeamento e otimizao do Processo de Transferncia Voluntria a Estados e Municpios com Foco na viso dos Convenentes. importante ressaltarmos a seqncia adotada para representao dos processos neste artigo segue o fluxo do modelo PDCA, ou seja, primeiramente so apresentados os processos que compem a fase de Planejamento, depois aqueles da fase de Execuo, seguidos pelos de Controle e, por fim, so apresentados os processos da fase de avaliao.

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  • 218 #SBTMJBt7PMVNFOtQHTtXXXBTTFDPSPSHCSSCQP

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    _GoBack_toc300_toc311ArtigoO Brasil no Sistema-Mundial: povos ditos tradicionais e as tenses e conflitos na expanso da ModernidadeThe World System in Brazil: traditional peoples sayings and the tensions and conflicts in the expansion of ModernityFernando Sert Meressi Maria de Ftima Souza e Silva

    O PAC e o Pacto FederativoPAC and The Federative Pact

    Otvio Gondim Pereira da Costa

    A estratgia de monitoramento do PPA 2012-2015THE MONITORING STRATEGIE OF PPA 2012-2015Jos Celso Cardoso Jnior Anderson Lozi da RochaCludio Alexandre de Ara Leo Navarro Eugenio Andrade Vilela dos Santos

    Modelo de gesto de transferncias pblicas no SICONVModel management transfer in public SICONVLuiz Lustosa Vieira Jose Antonio de Aguiar Neto