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RE 2014 30-06-2015 - QREN - Quadro de Referência ... · Em 16 de Dezembro de ... um projeto de redes de comunicações eletrónicas de alta ... sendo que 36,5% dizem respeito a projetos

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    SUMRIO EXECUTIVO

    Enquadramento

    O Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN) assumiu como grande desgnio

    estratgico a qualificao dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a

    cincia, a tecnologia e a inovao, bem como a promoo de nveis elevados e sustentados de

    desenvolvimento econmico e sociocultural e de qualificao territorial, num quadro de

    valorizao da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficincia e qualidade

    das instituies pblicas.

    A prossecuo deste grande desgnio estratgico, indispensvel para assegurar a superao

    dos mais significativos constrangimentos consolidao de uma dinmica sustentada de

    sucesso no processo de desenvolvimento econmico, social e territorial de Portugal,

    assegurada pela concretizao, com o apoio dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coeso,

    por todos os Programas Operacionais, no perodo 2007-2013, de trs grandes Agendas

    Operacionais Temticas, que incidem sobre trs domnios essenciais de interveno, o

    potencial humano, os fatores de competitividade da economia e a valorizao do territrio: a

    Agenda Operacional para o Potencial Humano, a Agenda Operacional para os Fatores de

    Competitividade e a Agenda Operacional para a Valorizao do Territrio. A concretizao

    destas trs Agendas Temticas operacionalizada, no respeito pelos princpios orientadores

    assumidos pelo QREN da concentrao, da seletividade, da viabilidade econmica e

    sustentabilidade financeira, da coeso e valorizao territoriais e da gesto e monitorizao

    estratgica pelos vrios programas operacionais.

    O Programa Operacional 2007-2013 para a Regio Centro de Portugal, tambm adiante

    designado por Mais Centro e/ou Programa Operacional (PO) Regional, um instrumento com

    aplicao Regio Centro de Portugal, do Quadro de Referncia Estratgico Nacional que

    constitui o enquadramento para a aplicao da poltica comunitria de coeso econmica e

    social em Portugal no perodo 2007-2013.

    O Programa dispe de uma dotao FEDER de 1,7 mil milhes de euros, a que se associa

    uma comparticipao nacional de cerca de 0,4 mil milhes de euros, alavancando um

    investimento total de 2,1 mil milhes de euros nos sete anos de realizao do Programa. O

    Programa foi inicialmente aprovado pela Comisso Europeia em 09/10/2007 pela Deciso C

    (2007) 4693, tendo sido aprovada uma verso do mesmo em 15/12/2011 pela Deciso C

    (2011) 9671 que correspondeu reprogramao tcnica, tendo a ltima verso sido aprovada

    em 13/12/2012 pela Deciso C (2012) 9276, correspondendo reprogramao estratgica do

    QREN.

    Aps o processo de reprogramao, a ajuda prestada pela Unio Europeia (UE) Regio

    Centro ao abrigo do FEDER representa cerca de 7,9% das contribuies comunitrias para

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    Portugal no mbito da poltica de coeso 2007-2013.

    O Mais Centro, fazendo parte do QREN e partilhando os mesmos objetivos estratgicos, tem

    como principal objetivo estabelecer as condies do crescimento socioeconmico atravs da:

    Qualificao e da valorizao do territrio;

    Qualificao dos recursos humanos;

    Inovao e competitividade das empresas;

    Explorao dos recursos e do patrimnio da regio;

    Melhoria da qualidade do ambiente;

    Cooperao entre os setores e a construo de infraestruturas de

    desencravamento, no respeito da complementaridade entre os fundos comunitrios.

    Deste modo, o Mais Centro contribui para a realizao de um dos objetivos essenciais do

    QREN, um desenvolvimento regional equilibrado no conjunto do territrio.

    O Mais Centro encontra-se, desde dezembro de 2012, estruturado em torno de quatro eixos

    prioritrios: Competitividade, Inovao e Conhecimento (718 milhes de euros FEDER);

    Valorizao do Espao Regional (210 milhes de euros FEDER); Coeso Local e Urbana (724

    milhes de euros FEDER); Assistncia Tcnica (44,6 milhes de euros FEDER).

    Governao do PO Regional do Centro

    A governao do PO desenvolveu-se de acordo com o modelo definido pelo Decreto-Lei n

    312/2007, de 17 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n 74/2008, de 22 de

    abril, e alterado pelo Decreto-Lei n 99/2009, de 28 de abril, que estabelece as atribuies e

    competncias dos rgos do QREN, a estrutura orgnica relativa ao exerccio das funes de

    monitorizao, auditoria e controlo, certificao, gesto, aconselhamento estratgico,

    acompanhamento e avaliao, em conformidade com os regulamentos comunitrios

    relevantes, designadamente o Regulamento (CE) n. 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho.

    A Autoridade de Gesto (AG) do Mais Centro delegou competncias nos seguintes

    Organismos Intermdios (OI), para desempenharem funes de gesto no mbito dos

    Sistemas de Incentivos:

    Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e Inovao, I.P. (IAPMEI);

    Instituto do Turismo de Portugal, I.P. (Turismo de Portugal, I.P.);

    Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal (AICEP, E.P.E);

    Agncia Nacional de Inovao, S.A. (ANI).

    Em 16 de Dezembro de 2008, aps homologao da Comisso Ministerial de Coordenao

    dos PO Regionais, a Autoridade de Gesto celebrou contratos de delegao de competncias

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    para gesto de subveno global com os Organismos Intermdios Associaes de Municpios

    (AM) baseados em NUTS III: AM Do Lafes, AM Comurbeiras, AM Pinhal interior Norte, AM

    Mdio Tejo e Pinhal Interior Sul, AM Baixo Mondego, AM Baixo Vouga, AM Pinhal Litoral, AM

    Oeste, AM Serra da Estrela, AM Beira Interior Sul. Em setembro de 2013 com a publicao da

    Lei n 75/2013, de 12 de setembro, as CIM NUTS III passaram a ser as seguintes: CIM Regio

    de Coimbra, CIM Regio de Leiria, CIM Regio de Aveiro, CIM Beiras e Serra da Estrela, CIM

    Mdio Tejo, CIM Viseu, Do Lafes e CIM Beira Baixa.

    Principais Resultados do Programa Operacional

    Eixo Prioritrio 1

    O Eixo Prioritrio 1, com uma dotao financeira significativa, 42,3% da dotao do Programa,

    contribui para os objetivos do programa na vertente da competitividade da economia regional,

    apoiando diretamente as empresas e outras entidades pblicas ou privadas com vista

    melhoria da envolvente econmica.

    Os 2.427 projetos com contrato celebrado que visam o apoio ao investimento das PME (total

    dos Sistemas de Incentivos, incluindo o SI de Apoio Local a Microempresas (SIALM), envolvem

    373 milhes de euros FEDER tendo associado um investimento de 689 milhes de euros e

    1.934 empresas. Os projetos de apoio a empresas, com investimento encerrado, permitiram

    criar 2.392 novos empregos.

    Os 390 projetos na rea da investigao e desenvolvimento apoiados tm um investimento de

    358 milhes de euros e 246 milhes de euros FEDER. Destes projetos 275 so de apoio a

    empresas no mbito do SI I&DT e 115 de infraestruturas e aes a entidades do Sistema

    Cientfico e Tecnolgico.

    Dentro dos objetivos especficos do Eixo sero de destacar os seguintes resultados

    alcanados:

    Promover o empreendedorismo em setores com potencial de crescimento. As 461 novas empresas apoiadas com um incentivo da ordem dos 11,5% da dotao do Eixo incidem em

    46% em setores intensivos em conhecimento e mdia-alta e alta tecnologia superando a meta

    prevista (40%) que j por si era ambiciosa face ao valor de referncia (25,8%);

    Promover a competitividade e a inovao tecnolgica, estimulando o investimento em atividades orientadas para a exportao e em setores intensivos em conhecimento e de alta e mdia tecnologia. De realar o peso do investimento empresarial nos regulamentos da Inovao e Investigao e Tecnologia, que representam 46% do investimento empresarial

    apoiado. O investimento das Empresas apoiado incide em grande maioria nos setores

    transacionveis (88%) estando muito orientado para as exportaes (O acrscimo do volume

    de negcios para o exterior esperado 2,7 vezes superior ao total do acrscimo do volume de

    negcios previsto). Este aspeto de relevar pelo papel decisivo das exportaes na

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    possibilidade de crescimento das empresas e na criao de postos de trabalho, face reduzida

    dimenso do mercado nacional;

    Explorar o potencial energtico da Regio, promovendo o desenvolvimento de energias renovveis: Foram apoiadas 146 iniciativas de eficincia energtica e implementao de energias renovveis, envolvendo um investimento de 23 milhes de euros e 17,5 milhes

    FEDER. As entidades apoiadas que contribuem para alcanar este objetivo so na sua maioria

    entidades sem fins lucrativos. O montante das operaes contratadas, relacionadas com o

    indicador Capacidade suplementar de produo de energia a partir de fontes renovveis, e

    que atingem os 5856 MWh, representam um peso modesto, 2% da dotao do Eixo;

    Desenvolver a sociedade da informao: Neste objetivo especfico realamos os postos de trabalho criados nas novas empresas de atividades de Tecnologias de Informao e

    Comunicao, que atingem os 27,5% dos postos de trabalho das novas empresas. Na vertente

    de equipamentos pblicos de referir o apoio a 41 projetos que envolvem a instalao de

    internet nas salas de aula, visando promover a utilizao de TIC nos processos de ensino e de

    aprendizagem, beneficiando cerca de 148.246 crianas e jovens em idade escolar. Apoiou-se,

    ainda, um projeto de redes de comunicaes eletrnicas de alta velocidade na Zona Centro,

    com uma rea geogrfica abrangida de 29 concelhos, prevendo-se servir uma populao

    estimada de 131.999 pessoas, num total de 258.290 residentes, resultando numa cobertura de

    51,1% da populao desses concelhos;

    Desenvolver clusters com elevado potencial na regio. As 197 empresas com contrato celebrado e que esto envolvidas em operaes inseridas em cluster e PROVERE, incidem

    nas seguintes reas: Agro-industrial, Pedra Natural; Mobilirio, Habitat Sustentvel, Energia;

    Moda, Sade, Industrias da Mobilidade, Indstrias de Base Florestal, Tecnologias de

    Informao, Comunicao e Eletrnica, Tecnologias de Produo,Turismo, entre outros;

    Promover as redes de logstica, as infraestruturas e os servios de apoio inovao e competitividade empresarial. O apoio a 140 projetos de Infraestruturas Cientficas e Tecnolgicas, Parques de Cincia e Tecnologia e Incubadoras de Empresas e de reas de

    Acolhimento Empresarial e Logstica, com um incentivo FEDER associado importante, 29% da

    dotao do Eixo, permite a melhoria da envolvente econmica das empresas. Trata-se na sua

    maioria de melhoria e reforo das infraestruturas existentes, dado que menos de metade, 40%,

    dizem respeito a novas infraestruturas;

    Reforar a rede C&T, estimulando as atividades IDT e a sua ligao s empresas. O investimento em IDT quer ao nvel das empresas (Sistema de Incentivos I&DT), quer ao nvel

    do sistema cientfico e tecnolgico (Apoio a Infraestruturas Cientficas e Tecnolgicas e Apoio a

    Entidades do Sistema Cientfico e Tecnolgico) concentra 24% da dotao do Eixo e 9,8% do

    investimento do Programa. A vertente de apoio s empresas representa 39% destes apoios,

    sendo que 36,5% dizem respeito a projetos de cooperao entre empresas e entidades do

    sistema cientfico e tecnolgico;

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    Promoo institucional da regio e cooperao territorial europeia e internacional. Neste mbito ser de destacar a populao concelhia com projetos contratados no mbito de uma

    estratgia coletiva PROVERE, 866.000 habitantes que corresponde a 36% do total da

    populao concelhia da regio;

    Governo eletrnico regional e local. As 6 operaes aprovadas no mbito da Rede de Expanso de Lojas do Cidado, beneficiam cerca de 250.000 habitantes, 11% da populao da

    regio;

    Promover a transio de jovens para a vida ativa e o empreendorismo local e criao do prprio emprego. Estes objetivos foram concretizados com 7 operaes de apoio a estgios e com 3 operaes de apoio contratao e ao empreendedorismo, concentrando menos de 2%

    da dotao do Eixo. Por se tratar de medidas lanadas numa fase j do final do Programa e

    pelos motivos j referidos anteriormente, os indicadores de resultado esto bastante abaixo

    das metas previstas.

    Eixo Prioritrio 2

    O Eixo Prioritrio 2, com uma dotao de 12,4% do total do Programa, tem como objetivos

    especficos:

    A proteo e valorizao dos recursos naturais (rede hidrogrfica, orla martima, reas

    de valia ambiental classificadas) e minorar os efeitos de poluio existentes;

    A valorizao do patrimnio cultural;

    A promoo duma melhoria nas condies de sade das pessoas e a garantia duma

    maior equidade no acesso aos cuidados de sade.

    No mbito do primeiro objetivo destacamos os seguintes resultados:

    As intervenes em reas sensveis, abrangendo 37.30% do total da rea das zonas

    de proteo especial, a Rede Natura 2000 e as reas Protegidas da Regio, o que j

    ultrapassou a meta estabelecida para 2015 (25%);

    O apoio a 14 projetos relativos a intervenes em linhas de gua, abrangendo um total

    de 111 km de extenso, o que j ultrapassou a meta estabelecida para 2015 (10

    projetos; 90 km de extenso de linhas de gua intervencionadas);

    O apoio a centros de informao, interpretao a educao a melhorar/realizar nas

    reas protegidas (6) est aqum da meta estabelecida para 2015 (8); no entanto, o n

    de intervenes apoiadas em reas sensveis atingiu a meta estabelecida para 2015

    (15);

    As intervenes na preveno de riscos em projetos correspondentes a Planos

    Municipais e Intermunicipais de Emergncia e Sensibilizao no mbito da Proteo

    Civil, abrangeram cerca de 746.000 habitantes da regio.

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    No mbito das aes de promoo, valorizao e a salvaguarda do patrimnio cultural

    destacamos o apoio a 20 projetos de reabilitao e valorizao de monumentos e edifcios de

    interesse patrimonial, para alm do apoio a outros equipamentos culturais e a aes que visam

    o acesso fruio e participao em atividades culturais. Estes apoios absorveram cerca de

    15% da dotao do Eixo.

    So ainda de destacar, o apoio a equipamentos do setor da sade, com 40 projetos

    abrangendo 38 unidades de sade, onde se inclui o Equipamento do Novo Hospital Peditrico

    de Coimbra e o Hospital da Guarda, que contribuem para um melhor acesso dos cidados aos

    servios e cuidados de sade.

    Eixo Prioritrio 3

    Trata-se dum Eixo com um elevado peso financeiro, 42,67% da dotao do Programa, que visa

    a valorizao de recursos especficos do territrio, o reforo da identidade da regio e a

    qualificao integrada dos espaos sub-regionais, atravs de aes de reabilitao urbana e

    aes para as redes de infraestruturas, equipamentos e servios coletivos, a fim de garantir as

    condies mnimas de bem-estar social atualmente requeridas.

    Dos resultados em cada um dos objetivos especficos do Eixo destacamos:

    Equipamentos - Rede escolar. Os apoios requalificao e modernizao do parque escolar do ensino bsico, bsico integrado e da educao pr-escolar, em simultneo com o

    reordenamento da rede educativa contribuem para a melhoria da qualidade das aprendizagens

    dos alunos. Neste mbito destaca-se a interveno em 243 centros escolares construdos e/ou

    remodelados para o ensino pr-escolar e bsico, abrangendo 2.350 salas de aulas e

    beneficiando 58.508 alunos, cerca de 18% da populao escolar da Regio nestes nveis de

    ensino (pr-escolar e 1, 2 e 3 ciclos do ensino bsico). No caso do ensino do pr-escolar e

    do 1 ciclo essa percentagem sobe para 22% e 36%, respetivamente. A dimenso financeira

    associada a estas intervenes apoiadas representa 43% da dotao do Eixo;

    Outros equipamentos apoiados - Desportivos, sociais e culturais. Visando o reforo do acesso a equipamentos e servios coletivos, particularmente os desportivos e os sociais,

    concorrendo para a coeso territorial e a melhoria da qualidade de vida das populaes, a

    incluso social e o equilbrio das redes locais de equipamentos, foram apoiadas intervenes

    em 112 equipamentos desportivos e sociais e culturais, beneficiando 53 dos 100 municpios da

    regio;

    Promover a competitividade das cidades. No mbito da regenerao urbana, em todos os 24 protocolos de financiamento a Programas de Ao de Grandes Centros j foram

    aprovados projetos. Se a estes projetos, 429, acrescentarmos os das redes urbanas para a

    competitividade e para a inovao verificamos que cerca 603 mil pessoas, 90% da populao

    das cidades da regio, j beneficiam de apoios naqueles domnios. Dos 100 municpios da

    regio 59 tm projetos apoiados/contratados. Foram ainda apoiadas operaes apresentadas

  • | vii

    por outras entidades (103 entidades). A dimenso financeira associada a estas intervenes

    apoiadas representa 32% da dotao do Eixo;

    Consolidao do sistema urbano (mobilidade). Os 265 projetos apoiados, com um investimento de 212 milhes de euros e 163 milhes de euros FEDER, dizem respeito, na sua

    maioria, requalificao e retificao da malha viria local, melhoraria da mobilidade urbana

    e a intervenes que proporcionam formas de mobilidade sustentvel. Envolvem 701 km de

    vias e 134 km de ciclovias.

    Realizao Financeira do Programa Operacional

    No final de 2014, o Mais Centro tinha validado despesa aos beneficirios no montante global

    de 1.399.718.251,51 euros e tinha efetuado pagamentos no total de 1.412.649.649,36 euros,

    dos quais 292.644.665,59 euros foram realizados pelos Organismos Intermdios dos Sistemas

    de Incentivos. semelhana dos anos transatos verifica-se que o Eixo Prioritrio 3 foi o que

    mais contribuiu para a execuo do PO, em 50,81%.

    Programao Financeira, Aprovaes, Execuo e Pagamentos por EP, a 31/12/2014

    Designao de Eixo Prioritrio

    Programao Financeira 2007-2013 (FEDER)

    (PR)

    Aprovaes FEDER

    (AP)

    Execuo FEDER

    (EX)

    FEDER pago ao Beneficirio

    (PG)

    Eixo Prioritrio 1: Competitividade, Inovao e Conhecimento 718.000.000,00 730.741.663,14 490.422.137,71 537.974.108,66

    Eixo Prioritrio 2: Valorizao do Espao Regional 210.000.000,00 208.343.071,19 169.761.834,74 164.539.463,74

    Eixo Prioritrio 3: Coeso Local e Urbana 724.000.000,00 827.027.321,91 711.233.875,71 684.091.330,01

    Eixo Prioritrio 4: Assistncia Tcnica 44.633.124,00 40.570.032,74 28.300.403,35 26.044.746,95

    Total Programa Operacional 1.696.633.124,00 1.806.682.088,98 1.399.718.251,51 1.412.649.649,36

    De salientar a taxa de execuo de 82,5% alcanada, que representa um acrscimo de cerca

    de 12 pontos percentuais relativamente ao final de 2013 (70,19%), continuando o Eixo

    Prioritrio 3 a ser o que mais contribui para aquele valor. No final do ano 2014, a execuo do

    Programa correspondia a 77,47% dos montantes aprovados (taxa de realizao), valor que

    desde o incio do perodo de programao inferior taxa de execuo, motivado pelo

    overbooking existente, e os pagamentos correspondiam a 78,19% das aprovaes (taxa de

    pagamento).

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    Indicadores financeiros do Programa, a 31/12/2014

    Indicadores financeiros (Fundo) %

    Designao de Eixo Prioritrio Taxa de compromisso

    (AP/PR)

    Taxa de execuo(EX/PR)

    Taxa de realizao(EX/AP)

    Taxa de pagamento

    (PG/AP)

    Taxa de reembolso(PG/EX)

    Eixo Prioritrio 1: Competitividade, Inovao e Conhecimento 101,77% 68,30% 67,11% 73,62% 109,70%

    Eixo Prioritrio 2: Valorizao do Espao Regional 99,21% 80,84% 81,48% 78,98% 96,92%

    Eixo Prioritrio 3: Coeso Local e Urbana 114,23% 98,24% 86,00% 82,72% 96,18%

    Eixo Prioritrio 4: Assistncia Tcnica 90,90% 63,41% 69,76% 64,20% 92,03%

    Total Programa Operacional 106,49% 82,50% 77,47% 78,19% 100,92%

    A taxa de compromisso relativa s operaes atingiu 106,49%, encontrando-se o Programa em

    situao de overbooking, considerando a dotao prevista, situao que se verifica nos Eixos 1

    e 3. De referir que para estes valores contribuiu a aprovao de candidaturas em regime de

    aprovao condicionada em overbooking, realizada durante o ano 2014, que representam

    2,81% da taxa de compromisso.

    Evoluo da taxa de compromisso, de execuo e de realizao, at 31/12/2014

    13,74%

    83,70%

    15,37%

    34,71%

    11,67%

    27,83%

    106,49%102,11%

    96,99%

    29,27%

    55,22%

    82,50%

    3,42%0,01%

    56,43%

    70,19%

    41,47%

    77,47%

    0,06%

    58,18%68,74%

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    80,00%

    100,00%

    120,00%

    Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014Taxa de compromisso (AP/PR) Taxa de execuo (EX/PR) Taxa de realizao (EX/AP)

    No caso do Eixo 3, o fato de ser o eixo com maior procura, em particular nas reas de

    reabilitao urbana e educao, e que mais sentiu o impacto do processo de alterao de taxa

    de cofinanciamento (85%) para as entidades do permetro de consolidao oramental, levou a

    que o valor aprovado seja superior ao programado. O Eixo 1 o que revela maiores problemas

    ao nvel da execuo, principalmente porque est associado a atores que esto mais

  • | ix

    dependentes do contexto econmico-financeiro, como o caso das empresas, e de atores com

    menor autonomia de deciso nos processos administrativos, bem como menores capacidades

    na gesto administrativa dos processos que o financiamento comunitrio exige, como o caso

    das entidades do SCTN. No caso dos Sistemas de Incentivos, o valor comprometido no reflete

    a procura efetiva, pois so sistemas de incentivos que esto sujeitos a uma monitorizao

    constante, onde se verificam permanentemente anulaes de operaes que revelam

    incapacidade de execuo. O Eixo 4 relativo Assistncia Tcnica, evoluindo o seu

    compromisso e a sua execuo anual uniformemente at ao final do Programa.

    Quanto distribuio por NUTS III verifica-se que o Baixo Vouga a regio com maior n. de

    projetos aprovados (836), seguida das regies do Baixo Mondego (680) e Pinhal Litoral (553),

    representando 18,85%, 15,34% e 12,47% do total de aprovaes, respetivamente. No que

    respeita ao fundo comunitrio aprovado, a NUTS III do Baixo Vouga apresenta o maior valor

    (344.124.111,84 euros), seguida pelas regies do Baixo Mondego (318.322.023,25 euros) e

    Mdio Tejo (185.569.642,25 euros). O Oeste e o Mdio Tejo, as novas regies que vieram

    integrar a NUTS II Centro, representam 19,88% do fundo aprovado (359.191.680,47 euros) e

    18,20% do n. de projetos (807).

    Repartio da contribuio da Unio por NUTS III, a 31/12/2014

    Aprovaes Execuo NUTS

    N Projetos Fundo Fundo Tx EX/AP (Fundo)

    Baixo Vouga 836 344.124.111,84 250.266.642,98 72,73%

    Baixo Mondego 680 318.322.023,25 234.683.758,10 73,73%

    Pinhal Litoral 553 173.076.757,80 130.962.039,45 75,67%

    Pinhal Interior Norte 271 105.347.368,80 85.733.439,38 81,38%

    Do-Lafes 477 137.986.546,19 114.047.612,73 82,65%

    Pinhal Interior Sul 61 19.734.512,51 17.888.961,15 90,65%

    Serra da Estrela 86 25.069.805,58 21.466.734,52 85,63%

    Beira Interior Norte 235 113.874.838,65 98.204.518,66 86,24%

    Beira Interior Sul 153 68.989.003,41 56.192.015,26 81,45%

    Cova da Beira 198 55.213.143,06 43.468.159,73 78,73%

    Oeste 412 173.622.038,22 130.413.060,09 75,11%

    Mdio Tejo 395 185.569.642,25 148.518.828,70 80,03%

    Multi-regio Convergncia 42 18.940.090,17 9.771.010,05 51,59%

    No regionalizvel 35 66.812.207,25 58.101.470,71 86,96%

    Total do PO 4.434 1.806.682.088,98 1.399.718.251,51 77,47%

    NOTA: No quadro apresentado, a taxa calculada neste campo de realizao, no obstante encontrar-se aqui associada informao relacionada com a execuo.

  • | x

    Considerando as taxas de realizao de cada NUTS III, verificamos que o Pinhal Interior Sul, a

    Beira Interior Norte e a Serra da Estrela evidenciam os valores mais elevados (90,65%, 86,24%

    e 85,63%, respetivamente). De referir que os projetos no regionalizveis apresentam uma

    taxa de realizao de 86,96%.

    Quanto ao contributo para a execuo do PO a regio do Baixo Vouga contribuiu com a maior

    percentagem (17,88%), seguida da regio do Baixo Mondego (16,77%).

    Principais tarefas efetuadas pela Autoridade de Gesto

    Desde o incio do perodo de programao foram apresentadas 9.330 candidaturas que

    totalizam um investimento previsto de 7,632 M. No ano 2014 foram apresentadas 249

    candidaturas, s quais corresponde um investimento previsto da ordem dos 145M.

    Das 9.330 candidaturas apresentadas, 6.357 foram admitidas, com o correspondente

    investimento total previsto de 5.765 M, o que traduz um investimento total mdio por

    candidatura admitida de cerca de 0,907 M (inferior ao do ano 2013 em 0,017 M).

    Indicadores relativos ao processo de seleo, a 31/12/2014

    Acumulado Indicador

    2013 2014 Variao

    Avisos de Abertura de Concurso 415 427 12

    Montante do Fundo a Concurso Associado 1.775,62 M 1.796,01 M 0,020 M

    N. Candidaturas Apresentadas 9.030 9.330 300

    Investimento Total Previsto 7.649,84 M 7.632,19 M -17,65 M

    N. de candidaturas admitidas 6.041 6.357 316

    Investimento Total Previsto 5.584,04 M 5.764,8 M 180,76 M

    Investimento mdio por candidatura admitida 0,924 M 0,907 M -0,017 M

    Quanto aos resultados alcanados para cumprimento das prioridades da Unio Europeia em

    matria de promoo da competitividade e de criao de emprego (Earmarking), o Quadro 23

    mostra os valores atingidos, por tema prioritrio. Da sua anlise constata-se que do total

    aprovado no Programa (1.806.682.088,98 euros) cerca de 72,56% (1.310.968.443,45 euros)

    contribuem para a execuo daquelas prioridades.

    Os maiores contributos verificam-se nos temas prioritrios infraestruturas de ensino

    (314.383.674,41 euros), projetos integrados de reabilitao urbana e rural (286.793.659,14

    euros) e investimento em empresas diretamente ligadas investigao e inovao

    (235.194.762,48 euros) que, em conjunto, representam 63,8% do total Earmarking

    (1.310.968.443,45 euros), em termos de aprovao.

  • | xi

    Problemas significativos encontrados na implementao do Programa Operacional

    Os problemas que a Autoridade de Gesto encontrou, em 2014, so em grande medida

    prximos dos relatados nos exerccios anteriores. No entanto, destacamos seis como mais

    significativos:

    i) Fraco desempenho em termos de execuo das operaes aprovadas no mbito dos

    sistemas de incentivos e das entidades do SCT;

    ii) Dificuldade no encerramento das operaes face s exigncias regulamentares

    associadas;

    iii) Algumas iniciativas ligadas reprogramao do Programa ocorrida em 2012 no foram

    efetivadas ou no tiveram a procura esperada;

    iv) Definio do mbito de aplicao dos projetos geradores de receitas, em particular no

    regulamento da educao;

    v) Carga administrativa associada a projetos de natureza imaterial, quer ao nvel da

    aprovao, quer da anlise dos pedidos de pagamento;

    vi) Atualizao da descrio dos sistemas de gesto e controlo das CIM com a publicao

    da Lei n 75/2013, de 12 de setembro, que limitou fortemente a atividade das EAT CIM.

    Mudanas no contexto da execuo do Programa Operacional

    O QREN foi preparado num quadro de crescimento e dinamismo econmico. No entanto, as

    condies econmicas e sociais do pas alteraram-se significativamente, condicionando, assim,

    a sua operacionalizao e execuo. De modo a adequar-se nova realidade nacional e

    consequente dificuldade de concretizao dos investimentos pblicos e privados foram

    necessrios ajustamentos e reprogramaes dos programas operacionais, para que os

    mesmos pudessem ter um papel fundamental na minimizao dos efeitos desta crise.

    O perodo de 2010 a 2013 foi particularmente difcil devido s fortes presses sobre as dvidas

    soberanas dos Estados Membros da Zona Euro, que registavam valores muito elevados.

    Portugal fez um pedido de assistncia financeira ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira

    (FEEF) em Abril de 2011. Este programa de assistncia financeira teve associado um plano de

    ajustamento econmico com fortes exigncias, tendo resultado numa reduo significativa da

    Despesa Pblica, num aumento da carga fiscal e no controlo apertado da concesso de

    crdito.

    O Produto Interno Bruto (PIB) nacional registou consecutivos decrscimos nos anos de 2011 e

    2012. Apesar dos sinais de recuperao desde o segundo trimestre de 2013, de notar que

    apenas desde o quarto trimestre, e aps 11 trimestres consecutivos de retrao, o PIB nacional

    cresceu (resultado tanto da componente da procura interna como da procura externa).

  • | xii

    Este longo perodo recessivo teve repercusses muito negativas no mercado de trabalho, em

    todo o pas, tendo originado uma destruio de emprego e nveis histricos de desemprego. A

    taxa de emprego registou permanentes decrscimos, afastando-se progressivamente da meta

    da UE 2020 (75%) e a taxa de desemprego cresceu ao longo dos vrios trimestres. No entanto,

    a partir do segundo trimestre de 2013, tem-se observado uma recuperao do mercado de

    trabalho regional. Apesar destes sinais de melhoria e da taxa de desemprego do Centro se

    manter como a mais reduzida entre as vrias regies do pas, o desemprego continua a ter

    nveis elevados, nomeadamente no que respeita ao desemprego jovem e de longa durao.

    Mesmo com este clima recessivo, a procura externa foi a nica componente a evidenciar um

    comportamento conjuntural positivo. No final de 2014, a Regio Centro manifestava uma

    dinmica de comrcio de bens com o exterior, muito positiva.

    Num contexto de adversidades, a Regio Centro tem evidenciado resilincia. Para tal, tm sido

    essenciais as alteraes na estrutura produtiva regional e o investimento, potenciados pelos

    investimentos em I&D, pela inovao, qualificao e internacionalizao das empresas da

    regio e pelo aumento das atividades direcionadas para o aumento da produo de bens

    transacionveis.

    O investimento apoiado no mbito do QREN, mais concretamente nos Sistemas de Incentivos,

    tem sido fundamental, alavancando a competitividade regional, possibilitando um aumento da

    riqueza regional, um maior contributo da regio para o crescimento nacional e assumindo um

    papel preponderante na internacionalizao do pas nas vrias atividades em que se encontra

    especializada. A dinmica de investimento empresarial na Regio Centro tem sido bastante

    expressiva. Mesmo com os investimentos efetuados e com os resultados mais positivos, os

    anos de 2011 e 2012 foram marcados por grandes constrangimentos financeiros no setor

    empresarial, com o aumento do crdito vencido e com maior dificuldade em contrair

    financiamento junto do sistema bancrio. Tambm o nmero de novas empresas constitudas

    diminuiu, a par de um crescimento das aes de insolvncia. Os anos de 2013 e 2014 foram

    mais positivos, assistindo-se a ligeiras alteraes nesta situao. As insolvncias tm

    diminudo, as novas empresas constitudas aumentado e, simultaneamente, melhorou o acesso

    ao crdito.

    Em sntese, o QREN foi implementado num contexto bastante distinto do previsto aquando da

    sua programao. Foi um perodo de grandes dificuldades e de recesso econmica, o que

    dificultou a sua implementao e a sua execuo. Assistiu-se uma degradao das condies

    socioeconmicas na regio e no pas, que tiveram impactos negativos na vida das populaes

    e na capacidade de investimento dos agentes privados e pblicos. Para alm disto, na

    sequncia do acesso ao FEEF, esteve em prtica um processo de ajustamento financeiro

    muito exigente para todos os agentes econmicos nacionais.

    Para atenuar os efeitos da crise, mantiveram-se algumas medidas j tomadas em anos

    anteriores e que se centram em grande parte na agilizao dos procedimentos e na diminuio

  • | xiii

    do esforo financeiro dos beneficirios. A reorientao das polticas pblicas e a definio de

    medidas suplementares e adicionais foi essencial, tendo o QREN assumido um papel

    fundamental no combate crise enquanto instrumento para a modernizao e recuperao

    econmica e para o aumento da coeso social e territorial no pas. O QREN tem ajudado a

    potenciar as condies de recuperao econmica enquanto instrumento de dinamizao da

    procura interna e externa, do desenvolvimento regional e nacional e como acelerador de

    investimento e de injeo financeira na economia. Os bons nveis de execuo do PO regional

    nos ltimos anos, com a taxa de execuo mais elevada entre os PO regionais do Continente,

    foram particularmente relevantes, assumindo-se como um importante instrumento de estmulo

    atividade empresarial e procurando assegurar a coeso social e territorial.

    Investimentos na Regio Centro

    Desde praticamente o incio do perodo de programao que a Regio Centro se assumiu

    como a segunda maior beneficiria de fundos comunitrios do QREN entre as vrias regies

    portuguesas. Cerca de 27,3% do total de fundos aprovados no pas respeitam a projetos na

    regio. A situao bastante semelhante em termos da execuo dos projetos regionais. A

    despesa validada de fundos comunitrios na Regio Centro representava 27,1% do total

    nacional, sendo assim tambm a segunda regio com maior nvel de execuo.

    At ao final de 2014, tinham j sido aprovados na Regio Centro 6,5 mil milhes de euros de

    fundos comunitrios FEDER, FSE e Fundo de Coeso, no mbito do QREN, resultado de um

    investimento previsto na regio de 10,8 mil milhes de euros. Como se verifica, os fundos

    comunitrios alavancam um valor superior de investimento, tendo assim associado um efeito

    multiplicador que potencia um maior desenvolvimento regional, o que no caso do Centro de

    1,7 (ou seja, por cada euro de fundos comunitrios aprovados gerado quase o dobro desse

    valor em investimento).

    No mbito do Programa Operacional temtico Fatores de Competitividade, estavam aprovados

    na regio 1,5 mil milhes de euros de FEDER no final de 2014, ou seja, 36,2% do total

    aprovado no pas. Mantm-se, no entanto, como o programa com menor execuo regional, o

    que se deve, em grande medida, conjuntura que marcou os ltimos anos.

    O Programa Operacional Valorizao do Territrio tinha aprovado 1,1 mil milhes de euros de

    fundos comunitrios para cofinanciamento de projetos regionais at ao final de dezembro de

    2014. Cerca de 61% do valor de aprovaes respeitava a projetos no mbito da Requalificao

    da Rede de Escolas com Ensino Secundrio, da Rede Estruturante de Abastecimento de gua

    e Saneamento e das Redes e Equipamentos de Transportes.

    Relativamente ao Programa Operacional Potencial Humano, os projetos aprovados envolvem

    um cofinanciamento de 2,1 mil milhes de euros de FSE na Regio Centro, traduzindo-se num

    peso de 30,1% no total aprovado no pas. Os maiores valores de aprovaes destinaram-se a

    Cursos Profissionais, Cursos de Educao e Formao de Adultos, Bolsas e Programas para

  • | xiv

    Estudantes do Ensino Superior e Formaes Modulares Certificadas que, no seu conjunto,

    concentravam 58% do total de FSE aprovado para projetos regionais.

    Os Sistemas de Incentivos do QREN tm sido um importante instrumento de cofinanciamento

    de investimentos empresariais na Regio Centro, nomeadamente dos que se encontram

    alinhados com os objetivos estratgicos deste quadro de programao. No final do ano de

    2014, estavam aprovados nos Sistemas de Incentivos 3.283 projetos de empresas na Regio

    Centro, a que correspondia uma comparticipao de fundo comunitrio de 1,3 mil milhes de

    euros e um investimento elegvel previsto de 3 mil milhes de euros, no mbito do Mais Centro

    e do PO FC.

    Concluso

    No exerccio de 2014 foi possvel consolidar o ritmo de execuo do Programa, o que permitiu

    atingir uma taxa de execuo de 82,5%, (face a 70,19% em 31 de dezembro de 2013 e 56,43%

    em dezembro de 2012). A execuo alcanada permitiu que o Mais Centro a 31/12/2014

    tivesse uma das melhores taxas de execuo dos Programas FEDER do Continente.

    A ano de 2014 caracterizou-se por um esforo constante da Autoridade de Gesto em termos

    de acompanhamento e monitorizao das operaes, programas e planos aprovados. Para

    garantir um encerramento compatvel com o arranque do PT2020, o foco da Autoridade de

    Gesto foi colocado na execuo de compromissos j assumidos e em execuo e na

    descativao de compromissos sem capacidade de execuo.

    A Autoridade de Gesto garantiu no exerccio de 2014 um acompanhamento constante da

    evoluo dos indicadores de realizao e resultado em sede de monitorizao fsica. Para o

    efeito, efetuada uma monitorizao trimestral da realizao fsica, existe uma preocupao

    com o encerramento das operaes para garantir que a execuo financeira tenha traduo na

    realizao fsica (indicadores de realizao e resultado), e foram acompanhadas as situaes

    em que os valores obtidos esto abaixo das metas estabelecidas.

    Importa ainda referir que, at ao final do ano 2014, o PO recebeu da Comisso Europeia

    1.550.295.259,41 euros, dos quais 127.622.484,30 euros correspondem a pr-financiamento,

    1.332.731.334,79 euros referentes a reembolsos e os restantes 89.941.440,32 euros

    respeitantes a pagamentos top-up.

    Com a alterao do Regulamento (CE) n. 1083, atravs do Regulamento n. (CE) 539/2010,

    de 16 de Junho, a regra n+3 foi aplicada pela primeira vez em 2011, tendo sido superada todos

    os anos. A meta n+3 a atingir em 31/12/2011 era de 143.993.649 euros (uma vez que

    considera o pr-financiamento de 127.622.484 euros), de 420.279.138 em 31/12/2012, e de

    987.233.601 euros em 2013, e de 1.278.094.990 euros em 31/12/2014.

    Estando a dotao do Programa Operacional totalmente comprometida, verifica-se que h

    ainda um volume significativo de recursos comprometidos, que esto por executar, sendo

  • | xv

    portanto, a execuo, a gesto do overbooking e o encerramento de operaes, aspetos

    essenciais da gesto do Mais Centro ao longo de 2015.

    Tendo presente que se trata de um relatrio muito prximo do final do perodo de

    implementao podemos antecipar algumas apreciaes e resultados da implementao do

    Programa, tendo por base as avaliaes j efetuadas.

    Em primeiro lugar, concluir que a profunda alterao do contexto econmico-financeiro

    verificada na fase de implementao do Mais Centro teve reflexos decisivos no nvel e na

    composio do investimento empresarial e no empresarial, seja ao nvel das condies de

    mercado, seja ao nvel das condies de financiamento. Estas alteraes implicaram um

    alongamento do ciclo de execuo dos projetos e ao nvel do retardamento da produo dos

    respetivos impactos.

    Em segundo lugar, referir que o perfil de realizao do Mais Centro revela o apoio a projetos

    que potencialmente contribuem para as agendas temticas associadas internacionalizao,

    inovao, qualificao das empresas e renovao dos seus modelos de negcio e ao reforo

    da empregabilidade e qualificao dos recursos humanos. O Programa incidiu sobre o

    segmento mais dinmico da estrutura produtiva das micro e pequenas empresas da regio e

    permitiu o alargamento e intensificao da base exportadora deste tecido empresarial.

    Em terceiro lugar, mencionar que o Programa encerra um importante potencial de

    transformao das condies de suporte atividade produtiva, em particular da rede de

    infraestruturas cientficas, tecnolgicas e de acolhimento empresarial.

    Em quarto lugar, referir que possvel j prever o cumprimento da generalidade das metas no

    mbito dos Eixos Prioritrios 2 e 3 do Programa, sendo que os investimentos esto associados

    sobretudo a uma tica de coeso (e.g. sade, educao, cultura, reabilitao de espaos

    pblicos).

    Por fim, referir que os instrumentos de territorializao de polticas pblicas e de articulao

    das estratgias de mbito sub-regional com a estratgia regional implcita no Mais Centro foi

    conseguida, sendo que a prossecuo de novas iniciativas constitui um forte desafio para o

    futuro, pela necessidade de continuar a apostar na capacitao dos agentes e na articulao

    de politicas e atuao.

  • | 1

    NDICE GERAL

    SUMRIO EXECUTIVO i

    NDICE GERAL 1

    NDICE DE FIGURAS 4

    NDICE DE GRFICOS 5

    NDICE DE QUADROS 6

    GLOSSRIO DE SIGLAS 12

    INTRODUO 15

    1. APRESENTAO DO PROGRAMA OPERACIONAL 19

    2. EXECUO DO PROGRAMA OPERACIONAL 33 2.1. Realizao e Anlise dos Progressos 35

    2.1.1. Realizao Fsica do Programa Operacional 35 2.1.2. Realizao Financeira do Programa Operacional 46 2.1.3. Informao sobre a repartio da utilizao dos fundos 53 2.1.4. Informao sobre o apoio por grupos alvo 62 2.1.5. Apoio restitudo ou reutilizado 63 2.1.6. Anlise qualitativa 66

    2.1.6.1. Processos de Seleo/Admissibilidade de Operaes 66 2.1.6.2. Acompanhamento de Operaes 68

    2.2. Informao sobre a conformidade com o direito da Unio 80 2.3. Problemas significativos encontrados na implementao do Programa Operacional e medidas tomadas 102 2.4. Mudanas no contexto da execuo do Programa Operacional 108 2.5. Alterao substancial na aceo do artigo 57. do Regulamento (CE) n. 1083/2006 116 2.6. Complementaridade com outros instrumentos 117

    2.6.1. Complementaridade com outros Programas 117 2.6.1.1. Protocolo Mais Centro/ADENE 117 2.6.1.2. Protocolo FEADER/FEDER 117 2.6.1.3. Protocolo FEADER/FEDER relativo Banda larga de Nova Gerao em Meios Rurais 118 2.6.1.4. Protocolo Mais Centro/Direo Geral das Atividades Econmicas 118 2.6.1.5. PROVERE 118 2.6.1.6. Polos e Clusters 136 2.6.1.7. PO Fatores de Competitividade e Rede de Sistemas de Incentivos 141 2.6.1.8. Interveno dos Programas Temticos POPH, POFC e POVT na Regio Centro 142

    2.6.2. Instrumentos de Engenharia Financeira 146 2.7. Acompanhamento e Avaliao 149

    2.7.1. Acompanhamento 149 2.7.1.1. Autoridade de Gesto 149

    2.7.1.1.1. Atividades da Autoridade de Gesto 149

  • | 2

    2.7.1.1.2. Transio de operaes no mbito da reprogramao 152 2.7.1.1.3. Emprstimo-Quadro do BEI (QREN-EQ) 153 2.7.1.1.4. Procedimentos internos estabelecidos 153 2.7.1.1.5. Verificaes no local 155 2.7.1.1.6. Verificaes administrativas 156 2.7.1.1.7. Controlo e auditoria 158 2.7.1.1.8. Formao 167

    2.7.1.2. Descrio dos Sistemas de Gesto e Controlo 168 2.7.1.3. Sistema de Informao 168 2.7.1.4. Organismos Intermdios e Subvenes Globais 174

    2.7.1.4.1. Modelo de Gesto dos Sistemas de Incentivos 174 2.7.1.4.2. Gesto da Subveno Global Comunidades Intermunicipais (CIM) 178 2.7.1.4.3. Comisso de Acompanhamento 195

    2.7.1.5. Outras Parcerias 195 2.7.1.5.1. Participao de parceiros socioeconmicos 195 2.7.1.5.2. Apreciao de candidaturas participao de entidades externas 205 2.7.1.5.3. Comisso de Aconselhamento Estratgico 208 2.7.1.5.4. Centros de Observao das Dinmicas Regionais (CODR) 208

    2.7.2. Avaliao 209 2.7.3. Avaliao Ambiental Estratgica 225

    2.7.3.1. A Monitorizao Ambiental Estratgica 225 2.7.3.2. Aferio do Desempenho Ambiental e de Sustentabilidade do Mais Centro 226 2.7.3.3. Aferio do grau de cumprimento das recomendaes da AAE 229

    2.7.3.3.1. Aferio do grau de cumprimento das recomendaes da AAE com base nos indicadores de monitorizao das recomendaes da AAE 229

    3. EXECUO POR EIXO PRIORITRIO 235 3.1. Eixo Prioritrio 1 237

    3.1.1. Cumprimento de metas e anlise de progressos 237 3.1.2. Anlise qualitativa 245 3.1.3. Problemas significativos encontrados na implementao do Eixo Prioritrio e medidas tomadas 270

    3.2. Eixo Prioritrio 2 274 3.2.1. Cumprimento de metas e anlise de progressos 274 3.2.2. Anlise qualitativa 277 3.2.3. Problemas significativos encontrados na implementao do Eixo Prioritrio e medidas tomadas 295

    3.3. Eixo Prioritrio 3 297 3.3.1. Cumprimento de metas e anlise de progressos 297 3.3.2. Anlise qualitativa 300 3.3.3. Problemas significativos encontrados na implementao do Eixo Prioritrio e medidas tomadas 321

    4. GRANDES PROJECTOS E PROJECTOS AMBIENTAIS 323 4.1. Grandes Projetos 325

  • | 3

    4.1.1. Novo Hospital Peditrico de Coimbra 325 4.1.2. Ampliao do Hospital Sousa Martins 327

    4.2. Projetos Ambientais 328

    5. ASSISTNCIA TCNICA 329

    6. INFORMAO E DIVULGAO 337 6.1. Aes de Comunicao Desenvolvidas em 2014 340

    6.1.1. Produtos 340 6.1.2. Eventos 351

    6.2. Execuo Financeira 355 6.3. Rede de Interlocutores de Comunicao do QREN 356 6.4. Notas Finais 359

    7. CONCLUSES E PREVISES PARA 2015/2016 361

    ANEXOS 367

  • | 4

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 1 Enquadramento geogrfico da Regio Centro de Portugal 21

    Figura 2 Modelo de Governao do QREN 26

    Figura 3 Estrutura Orgnica do Mais Centro, a 31/12/2014 28

    Figura 4 Sntese do Modelo: Organismos Intermdios Sistemas de Incentivos 32

    Figura 5 Sntese do Modelo Organismos Intermdios Associaes de Municpios/CIM 32

    Figura 6 SIRL Simes e Rodrigues, S. A., Penela 40

    Figura 7 Agroturismo, bidos 40

    Figura 8 UBIMEDICAL 41

    Figura 9 Requalificao Urbana e Mobilidade Territorial da Curia 42

    Figura 10 Variante a Vidual de Cima Pampilhosa da Serra 42

    Figura 11 Requalificao e Apetrechamento do Centro de Medicina do Sono- Coimbra e Centro

    Educativo de Coimbro - Leiria 43

    Figura 12 Adaptao de edifcio para Instalao/Adaptao do Museu Cargaleiro Castelo Branco 44

    Figura 13 Centro Social do Telhado, Fundo 44

    Figura 14 Exemplos de notcias publicadas sobre o Programa em 2014 345

    Figura 15 Key Performance indicators 2014 348

    Figura 16 Meios, enquadramento editorial, evoluo Mensal, temas em NET AEV, favorabilidade em

    impacto financeiro em 2014 349

  • | 5

    NDICE DE GRFICOS

    Grfico 1 Evoluo da taxa de compromisso, de execuo e de realizao, at 31/12/2014 50

    Grfico 2 Montante do fundo executado e pago, por ano, at ao final de 2014 50

    Grfico 3 Execuo mensal acumulada do PO, em 2014 51

    Grfico 4 Pagamentos mensais acumulados do PO, em 2014 51

    Grfico 5 Percentagem de projetos aprovados pelo PO, segundo o Tipo de Territrio, at 31/12/2014 57

    Grfico 6 Fundo Comunitrio Executado, por NUTS III, a 31/12/2014 60

    Grfico 7 N. de Operaes Aprovadas por NUTS III e por EP, a 31/12/2014 61

    Grfico 8 Fundo Comunitrio Aprovado s Operaes, por NUTS III e por EP, a 31/12/2014 61

    Grfico 9 Taxa de realizao do PO, por NUTS III, a 31/12/2014 62

    Grfico 10 Avisos de concurso abertos acumulados, at ao final de 2014 67

    Grfico 11 Evoluo da execuo vs programao 68

    Grfico 12 Categorias Earmarking que mais contribuem para a execuo do PO 73

    Grfico 13 - Produto Interno Bruto em Portugal (variao homloga) 109

    Grfico 14 - VAB da construo (variao homloga) 109

    Grfico 15 - Licenciamento e obras concludas em Portugal e na Regio Centro 110

    Grfico 16 Taxas de emprego e desemprego em Portugal e na Regio Centro 110

    Grfico 17 Desemprego registado nos centros de emprego do IEFP na Regio Centro 111

    Grfico 18 Exportaes e Importaes em Portugal e na Regio Centro 112

    Grfico 19 Despesa total em I&D (peso no PIB) entre 2003 e 2012 112

    Grfico 20 Dinmica empresarial e Emprstimos concedidos a sociedades no financeiras 113

    Grfico 21 ndice global de desenvolvimento regional (Portugal = 100), NUTS III, 2011 114

    Grfico 22 Disperso inter-regional do PIB por habitante, na Regio Centro, entre 2000 e 2013 115

    Grfico 23 Distribuio dos fundos comunitrios aprovados por regio (31/12/2014 143

    Grfico 24 Distribuio regional dos Sistemas de Incentivos aprovados s empresas na Agenda da

    Competitividade (31/12/2014) 145

    Grfico 25 - Montantes de financiamento JESSICA por setor de atividade 148

    Grfico 26 Aes de Controlo realizadas por ano 162

  • | 6

    NDICE DE QUADROS

    Quadro 1 Financiamento do Programa Mais Centro 23

    Quadro 2 Financiamento do Programa Mais Centro anterior a 13/12/2012 23

    Quadro 3 Dotao por Eixo Prioritrio e correspondentes reas de Interveno 24

    Quadro 4 Dotao Anual do Mais Centro 25

    Quadro 5 Objetivos e destinatrios do Mais Centro 25

    Quadro 6 Estrutura de funes e competncias da Autoridade de Gesto, a 31/12/2014 28

    Quadro 7 Indicadores de Realizao Fsica e de Resultado 35

    Quadro 8 estimativa do Indicador Comum Comunitrio Emprego Criado, por gnero 45

    Quadro 9 Realizao Financeira do PO, a 31/12/2014 46

    Quadro 10 Programao Financeira, Aprovaes, Execuo e Pagamentos por EP, a 31/12/2014 47

    Quadro 11 Montantes certificados Comisso Europeia 47

    Quadro 12 Indicadores financeiros do Programa, a 31/12/2014 49

    Quadro 13 Projetos Concludos e em Concluso, a 31/12/2014 52

    Quadro 14 Fundo Comunitrio aprovado e executado, por RE, a 31/12/2014 54

    Quadro 15 Repartio da contribuio da Unio por Forma de Financiamento, a 31/12/2014 56

    Quadro 16 Repartio da contribuio da Unio por Tipo de Territrio, a 31/12/2014 56

    Quadro 17 Repartio da contribuio da Unio por Atividade Econmica, a 31/12/2014 58

    Quadro 18 Repartio da contribuio da Unio por NUTS III, a 31/12/2014 59

    Quadro 19 - Repartio da contribuio da Unio por Tipologia de Beneficirio, em 31/12/2014 62

    Quadro 20 Fichas de Comunicao de Irregularidades efetuadas em 2014 64

    Quadro 21 Fichas de Comunicao de Irregularidades efetuadas at maio/2015 65

    Quadro 22 Indicadores relativos ao processo de seleo, a 31/12/2014 67

    Quadro 23 Aprovaes e execuo por Tema Prioritrio (contribuio da Unio), a 31/12/2014 69

    Quadro 24 Sistemas de Incentivos (Impulso Jovem): Avisos de Abertura de Concurso 74

    Quadro 25 Sistemas de Incentivos (Impulso Jovem): ponto de situao das Candidaturas, Aprovao e

    Execuo 75

    Quadro 26 Sistemas de Incentivos: criao prevista de postos de trabalho (PT) 75

    Quadro 27 SI PME Passaporte 3i: Informao Financeira 76

    Quadro 28 SI PME Passaporte 3i: Informao Fsica 77

    Quadro 29 SIAC: Informao Financeira 78

  • | 7

    Quadro 30 SIAC: Informao Fsica 78

    Quadro 31 Aprovaes, execuo e realizao, por RE dos SI, at 31/12/2014 79

    Quadro 32 Reembolsos nos Sistemas de Incentivos 79

    Quadro 33 - Previso do grau de cumprimento das metas de cada Eixo Prioritrio 80

    Quadro 34 Operaes Aprovadas com Componente de Formao Profissional, 2007-2014 83

    Quadro 35 Empreendedorismo Jovem e/ou Feminino (2007/2014) 85

    Quadro 36 Legislao aplicvel na rea do Ambiente 88

    Quadro 37 Regimes de Auxlio Utilizados no PO Centro, por Enquadramento Comunitrio 96

    Quadro 38 Distribuio de tipologia de despesas sujeita a controlo de minimis 98

    Quadro 39 Informao do registo central de auxlios de minimis no perodo 2008-2014 98

    Quadro 40 Dificuldades e solues encontradas em matria de polticas comunitrias 101

    Quadro 41 Principais dificuldades encontradas pela AG, em 2014 104

    Quadro 42 Boas prticas identificadas pela AG, em 2014 105

    Quadro 43 Principais concluses e recomendaes Mais Centro: IGF Relatrio Anual de Controlo 107

    Quadro 44 Concluses e Recomendaes: Encontro Anual entre CE e AG 108

    Quadro 45 Estruturas Aprovadas no mbito do Aviso para projetos de dinamizao, coordenao e

    gesto das parcerias EEC PROVERE, a 31/12/2014 123

    Quadro 46 Candidaturas Aprovadas no Concurso para "Projetos ncora Pblicos" por PROVERE,

    investimento e execuo a 31/12/2014 123

    Quadro 47 Candidaturas Aprovadas no Concurso para "Projetos ncora Pblicos" por Regulamento, a

    31/12/2014 124

    Quadro 48 Candidaturas Aprovadas no mbito dos Sistemas de Incentivos (SI), a 31/12/2014 126

    Quadro 49 Candidaturas Aprovadas por PROVERE no mbito dos SI, a 31/12/2014 126

    Quadro 50 Aprovaes pelo Mais Centro e COMPETE enquadradas nos Polos e Clusters com

    execuo na Regio Centro, Distribuio por Tipologia de Investimento (2014) 139

    Quadro 51 Aprovaes pelo Mais Centro e COMPETE com execuo na Regio Centro, Distribuio

    por Polos e Clusters (2014) 140

    Quadro 52 O QREN na Regio Centro (31/12/2014) 144

    Quadro 53 JESSICA Contratos de financiamento assinados at final de 2014 147

    Quadro 54 JESSICA Execuo por fonte de financiamento 147

    Quadro 55 Reunies em que a AG do PO Regional do Centro participou, em 2014 150

    Quadro 56 Operaes com aes de verificao no local concludas a 31/12/2014, por Entidade 156

    Quadro 57 Operaes com aes de verificao no local concludas a 31/12/2014, por EP 156

  • | 8

    Quadro 58 Pedidos de pagamento analisados a 31/12/2014 157

    Quadro 59 Montantes de despesa irregular decorrentes de aes de controlo 159

    Quadro 60 Operaes alvo de Controlo Interno relativas aos planos anuais 159

    Quadro 61 Outras Operaes alvo de Controlo Interno 160

    Quadro 62 Organismos Intermdios alvo de Controlo Interno 161

    Quadro 63 Auditorias do TC 162

    Quadro 64 Auditorias da Autoridade de Auditoria 163

    Quadro 65 Auditorias da AC 165

    Quadro 66 Estatsticas de utilizao do SI Mais Centro 173

    Quadro 67 Critrios para determinao dos investimentos em funo da sua localizao geogrfica 176

    Quadro 68 mbitos de atuao dos PO 177

    Quadro 69 Distribuio dos projetos em copromoo por PO 177

    Quadro 70 Lista de OI/CIM at entrada em vigor da Lei 75/2013 179

    Quadro 71 Lista de OI/CIM com a entrada em vigor da Lei 75/2013 180

    Quadro 72 Funes delegadas, a 31/12/2014 181

    Quadro 73 Datas das adendas aos contratos de delegao de competncias nos OI CIM 185

    Quadro 74 Sesses de trabalho com as EAT OI CIM Verificaes Fsicas e Documentais 188

    Quadro 75 Datas das visitas aos OI CIM 189

    Quadro 76 Dotaes iniciais para a delegao de competncias com os OI/CIM, por EP 189

    Quadro 77 Dotaes OI CIM a 31/12/2014 190

    Quadro 78 Valores da subveno global das CIM (configurao anterior entrada em vigor da Lei n

    75/2013) 190

    Quadro 79 Valores dos anexos I dos contratos de delegao de competncias com subveno global

    celebrados com as CIM (configurao aps entrada em vigor da Lei n 75/2013) 191

    Quadro 80 Prioridades de Investimento (% dotao financeira por regulamento face ao valor global

    contratualizado com as CIM) 191

    Quadro 81 Prioridades de Investimento (% dotao financeira por regulamento face ao valor global

    contratualizado com as CIM) 192

    Quadro 82 Operaes Aprovadas, Execuo e pagamentos a 31/12/2014 193

    Quadro 83 Taxas de execuo e pagamentos face nova dotao, a 31/12/2014 193

    Quadro 84 N de projetos, investimento associado, execuo e pagamento por RE, a 31/12/2014 194

    Quadro 85 Atividades da Comisso de Acompanhamento, em 2014 195

    Quadro 86 Reunies com parceiros regionais, em 2014 195

  • | 9

    Quadro 87 Concluses Globais do Estudo de Avaliao 210

    Quadro 88 Sntese de Recomendaes, Entidade Responsvel pela Concretizao e Nvel de

    Prioridade 211

    Quadro 89 Concluses do Exerccio de Avaliao Intercalar 218

    Quadro 90 Recomendaes do Exerccio de Avaliao Intercalar 218

    Quadro 91 Concluses Globais do Estudo de Avaliao 220

    Quadro 92 Sntese de Recomendaes, entidade responsvel pela concretizao e nvel de prioridade

    220

    Quadro 93 Anlise qualitativa dos resultados da autoavaliao 223

    Quadro 94 Recomendaes gerais AAE 233

    Quadro 95 Realizao Fsica do Eixo Prioritrio 1, a 31/12/2014 237

    Quadro 96 Distribuio das Aprovaes e Desistncias por Sistema de Incentivo 247

    Quadro 97 Distribuio das Aprovaes do SIALM por Fases 249

    Quadro 98 AAC do RE Sistema de Apoio s Aes Coletivas 250

    Quadro 99 AAC do RE Sistema de Apoio a Infraestruturas Cientficas e Tecnolgicas 250

    Quadro 100 Programas Estratgicos aprovados no 1 Aviso de Concurso 255

    Quadro 101 Avisos de Concurso publicados para efeitos de submisso dos projetos individuais que

    integram os Programas Estratgicos 255

    Quadro 102 Avisos de Abertura de Concurso do SAMA 257

    Quadro 103 Planos de Ao aprovados no RE Promoo e Capacitao Institucional 259

    Quadro 104 Pr-candidaturas aprovadas no RE Promoo e Capacitao Institucional 259

    Quadro 105 Operaes aprovadas no RE Promoo e Capacitao Institucional 260

    Quadro 106 AAC do RE Sistema de Apoio a Entidades do SCTN 261

    Quadro 107 Avisos de Concurso do RE Promoo da Cultura Cientfica e Tecnolgica e Difuso do

    Conhecimento 263

    Quadro 108 Avisos de Concurso do RE Economia Digital e Sociedade do Conhecimento 264

    Quadro 109 RE AAEL: Avisos de Concurso publicados at 31/12/2014 266

    Quadro 110 RE AAEL: aprovaes a 31/12/2014 267

    Quadro 111 RE Energia (ENE): Avisos de Concurso publicados at 31/12/2014 269

    Quadro 112 RE Energia (ENE): aprovaes a 31/12/2014 270

    Quadro 113 Realizao Fsica do Eixo Prioritrio 2, a 31/12/2014 274

    Quadro 114 AAC do RE Rede de Equipamentos Culturais 278

    Quadro 115 AAC do RE Sade 280

  • | 10

    Quadro 116 AAC do RE Patrimnio Cultural 281

    Quadro 117 - RE Aes de Valorizao e Qualificao Ambiental: Avisos de Abertura de Concurso

    publicados at 31/12/2014 282

    Quadro 118 - RE Aes de Valorizao e Qualificao Ambiental: aprovaes (31/12/2014) 283

    Quadro 119 RE Aes de Valorizao do Litoral: Avisos de Abertura de Concurso publicados at

    31/12/2014 284

    Quadro 120 RE Aes de Valorizao do Litoral: aprovaes (31/12/2014) 284

    Quadro 121 - RE Gesto Ativa de Espaos Protegidos e Classificados: Avisos de Abertura de Concurso

    publicados at 31/12/2014 287

    Quadro 122 - RE Gesto Ativa de Espaos Protegidos e Classificados: aprovaes (31/12/2014) 288

    Quadro 123 - RE Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos - Aes Materiais (PRM):

    Avisos de Abertura de Concurso publicados (31/12/2014) 290

    Quadro 124 RE Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos - Aes Materiais (PRM):

    aprovaes (31/12/2014) 291

    Quadro 125 RE Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos Aes Imateriais (PRI):

    Avisos de Abertura de Concurso publicados (31/12/2014) 291

    Quadro 126 RE Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos Aes Imateriais (PRI):

    aprovaes (31/12/2014) 292

    Quadro 127 RE Otimizao da Gesto de Resduos: Avisos de Abertura de Concurso publicados at

    31/12/2014 292

    Quadro 128 RE Otimizao da Gesto de Resduos (OGR): aprovaes (31/12/2014) 293

    Quadro 129 RE Reabilitao de Locais Contaminados e Zonas Extrativas: Avisos de Abertura de

    Concurso publicados at 31/12/2014 294

    Quadro 130 RE Reabilitao de Locais Contaminados e Zonas Extrativas: aprovaes (31/12/2014) 294

    Quadro 131 Realizao Fsica do Eixo Prioritrio 3, a 31/12/2014 297

    Quadro 132 AAC do RE Reabilitao Urbana (ex-RUCI) 302

    Quadro 133 AAC do RE Reabilitao Urbana (ex-PRU) 303

    Quadro 134 AAC do RE Reabilitao Urbana 304

    Quadro 135 AAC do RE Requalificao da Rede Escolar de 1 Ciclo do Ensino Bsico e de Educao

    Pr-Escolar 313

    Quadro 136 AAC do RE Equipamentos para a Coeso Local 315

    Quadro 137 AAC do RE Infraestruturas e Equipamentos Desportivos 317

    Quadro 138 RE Mobilidade Territorial: Avisos de Abertura de Concurso publicados (31/12/2014) 317

    Quadro 139 RE Mobilidade Territorial: aprovaes (31/12/2014) 319

  • | 11

    Quadro 140 RE Mobilidade Urbana: Avisos de Abertura de Concurso publicados (31/12/2014) 319

    Quadro 141 RE Mobilidade Urbana: aprovaes (31/12/2014) 320

    Quadro 142 Avisos de Abertura de Concurso da Assistncia Tcnica 331

    Quadro 143 Assistncia Tcnica, aprovaes e execuo por tipologia de beneficirio, a 31/12/2014 332

    Quadro 144 Assistncia Tcnica, FEDER aprovado e executado a 31/12/2014 332

    Quadro 145 Tipologia de despesa elegvel validada a 31/12/2014 333

    Quadro 146 Realizao Fsica do Eixo Prioritrio 4, a 31/12/2014 334

    Quadro 147 Aes de comunicao versus pblicos-alvo 339

    Quadro 148 Indicadores dos Comunicados de Imprensa difundidos em 2014 344

    Quadro 149 Pedidos de esclarecimentos feitos linha de atendimento ao cidado em 2014 350

    Quadro 150 Execuo Financeira do Plano de Comunicao 355

    Quadro 151 Despesa programada versus despesa executada 355

    Quadro 152 Comunicao Metas previstas versus Aes executadas, de 2007 a 2014 359

    Quadro 153 reas de preocupao para 2015/2016 364

  • | 12

    GLOSSRIO DE SIGLAS

    AA Autoridade de Auditoria AAC Aviso de Abertura de Concurso AAE Avaliao Ambiental Estratgica AAEL rea de Acolhimento Empresarial Logstica AC Autoridade de Certificao ADC - Agncia para o Desenvolvimento e Coeso, I.P. AG Autoridade de Gesto AICEP Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal E.P.E. AM Associao de Municpios ANI Agncia Nacional de Inovao, S.A. AVL Aes de Valorizao do Litoral BAT Best Available Techniques BEI Banco Europeu de Investimento BI Business Intelligence BIS Beira Interior Sul BM Baixo Mondego BV Baixo Vouga CCDRC Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Centro CD Comisso Diretiva CE Comisso Europeia CIM Comunidade Intermunicipal CMC Comisso Ministerial de Coordenao COM COMURBEIRAS CUA Ciclo Urbano da gua DGAE Direo Geral das Atividades Econmicas DGTF Direo-Geral do Tesouro e Finanas DL Do-Lafes EAT Estrutura de Apoio Tcnico EEC Estratgias de Eficincia Coletiva EP Eixo Prioritrio EPCI Equipa de Projeto de Controlo Interno EXT Reabilitao de Locais Contaminados e Zonas Extrativas FC Fundo de Coeso FDU Fundo de Desenvolvimento Urbano FEADER Fundo Europeu Agrcola de Desenvolvimento Rural FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FSE Fundo Social Europeu I&DT Investigao e Desenvolvimento Tecnolgico IAPMEI Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e Inovao, I.P. IFDR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P. IGF Inspeo-Geral de Finanas IGFSE Instituto de Gesto do Fundo Social Europeu IHRU Instituto da Habitao e Reabilitao Urbana INE Instituto Nacional de Estatstica MT Mdio Tejo MTD Melhores Tcnicas Disponveis NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais Estatsticas OE Oeste OGR Otimizao e Gesto de Resduos OI Organismos Intermdios PA Programa de Ao PDM Plano Diretor Municipal

  • | 13

    PE Programa Estratgico PGA Plano Global de Avaliao PIB Produto Interno Bruto PIN Pinhal Interior Norte PIS Pinhal Interior Sul PL Pinhal Litoral PME Pequenas e Mdias Empresas PO Programa Operacional POFC Programa Operacional Fatores de Competitividade POPH Programa Operacional do Potencial Humano POR Programa Operacional Regional POVT Programa Operacional Valorizao do Territrio PRODER Programa de Desenvolvimento Rural PROVERE Programas de Valorizao Econmica de Recursos Endgenos PRU Parcerias para a Regenerao Urbana QPME Qualificao e Internacionalizao de PME QREN Quadro de Referncia Estratgico Nacional RE Regulamento Especfico RUCI Redes Urbanas para a Competitividade e Inovao SAMA Sistema de Apoio Modernizao Administrativa SCTN Sistema Cientfico e Tecnolgico Nacional SE Serra da Estrela SGOQREN Sistema de Gesto Operacional do QREN SI Sistema de Informao SIAC Sistema Apoio a Aes Coletivas SIQREN Sistema de Informao do QREN ST Secretariado Tcnico TP Instituto do Turismo do Portugal, IP (Turismo Portugal, IP) UE Unio Europeia UO Unidade Orgnica

  • | 15

    INTRODUO

    O Relatrio Anual de Execuo de 2014 do Programa Operacional 2007-2013 para a Regio

    Centro de Portugal apresenta-se em cumprimento das disposies regulamentares,

    comunitrias e nacionais, designadamente quanto s funes atribudas Autoridade de

    Gesto do Programa cofinanciado pelo FEDER, nos termos estabelecidos no artigo 67. do

    Regulamento (CE) n. 1083/2006, e no Decreto-Lei n 312/2007, de 17 de setembro, alterado e

    republicado pelo Decreto-Lei n 74/2008, de 22 de abril, e alterado pelo Decreto-Lei n 99/2009,

    de 28 de abril.

    O Relatrio Anual de Execuo foi objeto de validao pelos membros da Comisso Diretiva da

    Autoridade de Gesto, enviado para apreciao da Comisso Ministerial de Coordenao, e ir

    ser submetido aprovao da Comisso de Acompanhamento em 4 de junho de 2015.

    Subsequentemente, o Relatrio ser enviado pela Agncia para o Desenvolvimento e Coeso,

    IP (ADC) Comisso Europeia (CE) atravs do sistema SFC2007.

    A estrutura e os contedos do Relatrio seguem a verso da norma de 21 de abril de 2015 da

    ADC. A ADC o organismo pblico responsvel pela execuo da poltica de desenvolvimento

    regional, atravs da aplicao dos fundos comunitrios, bem como pela gesto nacional do

    Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo Social Europeu (FSE) e Fundo

    de Coeso (FC) em todo o territrio nacional, no mbito do Quadro de Referncia Estratgico

    Nacional (QREN), como Autoridade de Certificao (AC) e rgo de ligao Comisso

    Europeia.

    O Programa Operacional 2007-2013 para a Regio Centro de Portugal, tambm adiante

    designado por Mais Centro e/ou Programa Operacional (PO) Regional, um instrumento com

    aplicao Regio Centro de Portugal, do Quadro de Referncia Estratgico Nacional que

    constitui o enquadramento para a aplicao da poltica comunitria de coeso econmica e

    social em Portugal no perodo 2007-2013.

    O QREN tem como desgnio estratgico qualificar os Portugueses, valorizando o

    conhecimento, a cincia, a tecnologia e a inovao, bem como promover nveis elevados e

    sustentados de desenvolvimento econmico e sociocultural e de qualificao territorial, num

    quadro de valorizao da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficincia

    e qualidade das instituio pblicas.

    Para alm do PO Regional, que financiado pelo FEDER da Unio Europeia (UE), o QREN

    intervm ainda na Regio atravs do Programa Operacional Fatores de Competitividade

    (POFC), financiado igualmente pelo FEDER, do Programa Operacional Valorizao do

    Territrio (POVT), financiado pelo FEDER e pelo Fundo de Coeso e do Programa Operacional

    Potencial Humano (POPH), financiado pelo Fundo Social Europeu (FSE). A interveno dos

  • | 16

    Fundos Comunitrios na Regio inclui tambm, fora do mbito do QREN, o Fundo Europeu

    Agrcola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e o Fundo Europeu das Pescas (FEP).

    O PO Regional dispe de uma dotao FEDER de cerca de 1,7 mil milhes de euros, a que se

    associa uma comparticipao nacional de cerca de 0,4 mil milhes de euros, alavancando um

    investimento total de 2,1 mil milhes de euros nos sete anos de realizao.

    O PO Regional foi inicialmente aprovado pela Comisso Europeia em 09/10/2007 pela Deciso

    C (2007) 4693, tendo sido aprovada uma nova verso em 15/12/2011 pela Deciso C (2011)

    9671. A verso atual data de 13/12/2012, aprovada pela Deciso C(2012) 9276,

    correspondendo reprogramao estratgica do QREN.

    Aps o processo de reprogramao, a ajuda prestada pela Unio Europeia (UE) Regio

    Centro ao abrigo do FEDER, representa cerca de 7,9% das contribuies comunitrias para

    Portugal no mbito da poltica de coeso 2007-2013.

    Para a elaborao do Relatrio contriburam, para alm dos membros da Comisso Diretiva

    (CD), o Secretariado Tcnico das Unidades Orgnicas da Autoridade de Gesto do Mais

    Centro, bem como os servios prprios da Comisso de Coordenao e Desenvolvimento

    Regional do Centro (CCDRC), em particular o Centro de Observao das Dinmicas Regionais

    do Centro (CODRC), no mbito do contrato de assistncia tcnica Estrutura de Misso do

    Mais Centro. Os documentos essenciais de suporte esto disponveis para consulta em

    http://maiscentro.qren.pt.

    No Relatrio Anual de Execuo, a Autoridade de Gesto do Mais Centro descreve as

    atividades desenvolvidas no ano de 2014 e cofinanciadas pelo FEDER, em cumprimento do

    Programa outorgado em 17-10-2007 pelo Governo Portugus e pela Comisso Europeia.

    O relatrio est organizado em sete captulos: Apresentao do Programa Operacional;

    Execuo do Programa Operacional; Execuo por Eixo Prioritrio; Grandes Projetos e

    Projetos Ambientais; Assistncia Tcnica; Informao e Divulgao; Concluses e Previses

    para 2015/2016.

    No captulo 1 feita uma apresentao do Programa. No captulo 2, destacam-se as questes

    da execuo fsica e financeira do Programa, da conformidade do Programa com as polticas

    comunitrias, das mudanas no contexto de execuo do Programa, da complementaridade

    com outras intervenes, e da avaliao e do acompanhamento. No captulo 3 consta uma

    anlise detalhada da execuo por eixo prioritrio e regulamento. No captulo 4 faz-se uma

    anlise do grande projeto do Mais Centro. No captulo 5, apresenta-se uma anlise do Eixo da

    Assistncia Tcnica. No captulo 6 descrevem-se as iniciativas desenvolvidas no mbito da

    informao e divulgao. No captulo 7, consta uma concluso e uma anlise prospetiva do

    ano de 2015/2016.

    Nos pontos 2.3 e nos pontos 3.1.3, 3.2.3, e 3.3.3, esto identificados os problemas mais

    significativos encontrados na implementao do Programa Operacional e as medidas tomadas,

  • | 17

    bem como as questes mais particulares ao nvel de cada eixo prioritrio.

    No ponto 2.3 constam as boas prticas identificadas ao nvel da gesto do Programa, no ponto

    2.6.1.5. esto identificadas as boas prticas no mbito do PROVERE, e nos pontos 3.1.2,

    3.2.2, 3.3.2, esto identificados estudos de caso/boas prticas de operaes financiadas pelo

    Mais Centro.

  • 1. APRESENTAO DO PROGRAMA OPERACIONAL

  • | 21

    Objetivo: Convergncia

    Zona Elegvel: NUTS II Centro

    Perodo de Programao: 2007-2013

    Nmero do Programa (CCI): 2007PT161PO003

    Programa Operacional

    Designao do Programa: Programa Operacional Regional do Centro

    Ano de referncia: 2014 Relatrio Anual de Execuo

    Data de aprovao do relatrio anual pela Comisso de Acompanhamento: 04/06/2015

    O PO Regional do Centro 2007-2013 um instrumento do QREN com aplicao Regio

    Centro de Portugal alargada que inclui 100 municpios (Figura 1).

    Figura 1 Enquadramento geogrfico da Regio Centro de Portugal

    Unio Europeia Portugal Regio Centro

    O Programa tem por base a verso inicial aprovada pelo Conselho de Ministros de 15 de

    janeiro de 2007, que acompanhou a consulta pblica realizada, no mbito da Avaliao

    Ambiental Estratgica (AAE), entre a referida data e 15 de fevereiro de 2007, e foi objeto de

    uma Avaliao Ex-Ante, cuja sntese integra o documento de aprovao do PO. O Mais Centro

    foi aprovado pela CE em 9 de outubro de 2007, deciso (CE) n. C (2007) 4693, Objetivo

    Convergncia, e foi outorgado em 17 de outubro de 2007 pelo Governo Portugus e pela

    Comisso Europeia, tendo sido aprovada uma atualizao do Programa Mais Centro em

    15/12/2011 pela Deciso C (2011) 9671, aps a reprogramao tcnica do QREN, e uma nova

    verso em 13/12/2012, aprovada pela Deciso C(2012) 9276), correspondendo

    reprogramao estratgica do QREN.

    O Programa Mais Centro tem por principal objetivo estabelecer as condies do crescimento

    socioeconmico atravs da: qualificao e da valorizao do territrio; qualificao dos

    recursos humanos; inovao e competitividade das empresas; explorao dos recursos e do

  • | 22

    patrimnio da regio; melhoria da qualidade do ambiente; e da cooperao entre os setores e a

    construo de infraestruturas de desencravamento, no respeito da complementaridade entre os

    fundos comunitrios.

    Deste modo, o PO Regional do Centro contribui para a realizao de um dos objetivos

    essenciais do QREN: um desenvolvimento regional equilibrado no conjunto do territrio.

    O Mais Centro encontra-se, aps 13/12/2012, estruturado em torno de quatro prioridades

    estratgicas:

    Prioridade 1: Competitividade, Inovao e Conhecimento

    Visa as aes de criao e modernizao de empresas, infraestruturas cientficas e

    tecnolgicas e de acolhimento de empresas, bem como o desenvolvimento da sociedade da

    informao. Visa ainda facilitar a relao das empresas e dos cidados com a administrao

    desconcentrada e local, mediante governo eletrnico regional e local e a promoo

    institucional da regio.

    Prioridade 2: Valorizao do Espao Regional

    Visa aperfeioar a gesto dos recursos hdricos, a valorizao da orla costeira, a proteo e

    valorizao das zonas sensveis e a gesto dos resduos. Visa, ainda, melhorar a prestao

    de servios de sade e promover o acesso a bens culturais.

    Prioridade 3: Coeso Local e Urbana

    Visa a recuperao do patrimnio das cidades e a qualificao das redes urbanas, assim

    como a mobilidade urbana. Visa ainda, melhorar os bens e os servios nas zonas rurais

    pela melhoria da mobilidade e a criao de infraestruturas de coeso social e territorial.

    Prioridade 4: Garantir a Assistncia Tcnica

    Visa assegurar a eficcia e eficincia da assistncia tcnica realizao e gesto do

    Programa. O financiamento pode ser utilizado para a administrao, o acompanhamento, a

    avaliao e o controlo.

    Estas prioridades estratgicas foram assumidas como objetivos e definidas as correspondentes

    dotaes financeiras para os eixos prioritrios de ao e desenvolvimento do PO Regional do

    Centro no perodo de programao 2007-2013.

    Assim, e como j referido, o PO Regional do Centro alavanca atualmente um investimento total

    de cerca de 2,1 mil milhes de euros nos sete anos de realizao do Programa, a que

    corresponde 1,7 milhes de euros de FEDER, e estrutura as reas de interveno

    selecionadas pelos quatro Eixos Prioritrios aprovados, e com as dotaes globais de acordo

    com o Quadro 1.

  • | 23

    Quadro 1 Financiamento do Programa Mais Centro

    Unidade: Euros Repartio indicativa da contrapartida nacional

    Eixo Prioritrio Financiamento

    Comunitrio (a)

    Contrapartida Nacional

    (b)=(c)+(d) Financiamento

    pblico nacional (c)

    Financiamento privado nacional

    (d)

    Financiamento total (*)

    (e)=(a)+(b)

    1 Competitividade, Inovao e Conhecimento

    718.000.000 239.333.333 49.333.333 190.000.000 957.333.333

    2 Valorizao do Espao Regional 210.000.000 37.058.823 37.058.823 0 247.058.823

    3 Coeso Local e Urbana 724.000.000 127.764.706 115.764.706 12.000.000 851.764.706

    4 Assistncia Tcnica 44.633.124 7.876.434 7.876.434 0 52.509.558

    Total 1.696.633.124 412.033.296 210.033.296 202.000.000 2.108.666.420

    * Acresce 25 M euros do BEI.

    No Quadro 2 consta a estrutura do Programa antes do exerccio de reprogramao.

    Quadro 2 Financiamento do Programa Mais Centro anterior a 13/12/2012

    Unidade: Euros Repartio indicativa da contrapartida nacional

    Eixo Prioritrio Financiamento

    Comunitrio (a)

    Contrapartida Nacional

    (b)=(c)+(d) Financiamento

    pblico nacional(c)

    Financiamento privado nacional

    (d)

    Financiamento total (*)

    (e)=(a)+(b)

    1 Competitividade, Inovao e Conhecimento

    718.000.000 239.333.333 49.333.333 190.000.000 957.333.333

    2 Valorizao do Espao Regional 220.000.000 38.823.529 38.823.529 0,00 258.823.529

    3 Coeso Local e Urbana 714.000.000 126.000.000 114.000.000 12.000.000 840.000.000

    4 Assistncia Tcnica 49.633.124 8.758.787 8.758.787 0,00 58.391.911

    Total 1.701.633.124 412.915.649 210.915.649 202.000.000 2.114.548.773

    * Acresce 16,5 M euros do BEI.

    As dotaes por eixo prioritrio/rea de interveno constam no Quadro 3, estando assinaladas

    as alteraes ocorridas ao nvel das novas reas de interveno. As dotaes por ano esto

    descritas no Quadro 4. O Quadro 5 apresenta uma sntese, eixo a eixo, dos principais objetivos

    e dos beneficirios.

  • | 24

    Quadro 3 Dotao por Eixo Prioritrio e correspondentes reas de Interveno

    Unidade: Euros

    Programa Operacional 2007-2013 para a Regio Centro de Portugal

    Eixo Prioritrio rea de Interveno Dotao FEDER

    Inovao

    Qualificao de PME

    I&DT

    Apoios formao profissional

    Sistema de Incentivos de Apoio Local a Micro Empresas - SIALM

    Aes Coletivas

    Promoo da Cultura Cientfica e Tecnolgica

    Apoio a Entidades do Sistema Cientfico e Tecnolgico Nacional

    Infraestruturas Cientficas e Tecnolgicas

    Parques de Cincia e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnolgica

    reas de Acolhimento Empresarial

    Energia

    Economia Digital e Sociedade do Conhecimento

    Modernizao Administrativa (anterior Eixo Prioritrio 5)

    Eixo Prioritrio 1: Competitividade, Inovao e Conhecimento

    Promoo e Capacitao Institucional (anterior Eixo Prioritrio 5)

    718.000.000

    Aes de Valorizao do Litoral (anterior Eixo Prioritrio 4)

    Aes de Valorizao e Qualificao Ambiental (anterior Eixo Prioritrio 4) Gesto Ativa de Espaos Protegidos e Classificados (anterior Eixo Prioritrio 4) Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos materiais (anterior Eixo Prioritrio 4) Preveno e Gesto de Riscos Naturais e Tecnolgicos imateriais (anterior Eixo Prioritrio 4)

    Otimizao da Gesto de Resduos (anterior Eixo Prioritrio 4)

    Reabilitao de Locais Contaminados e Zonas Extrativas (anterior Eixo Prioritrio 4)

    Ciclo Urbano da gua (anterior Eixo Prioritrio 4)

    Sade (anterior Eixo Prioritrio 3)

    Patrimnio Cultural (anterior Eixo Prioritrio 3)

    Eixo Prioritrio 2: Valorizao do Espao Regional

    Rede de Equipamentos Culturais (anterior Eixo Prioritrio 3)

    210.000.000

    Reabilitao urbana (anterior Eixo Prioritrio 2) JESSICA (anterior Eixo Prioritrio 2)

    Mobilidade Territorial (anterior Eixo Prioritrio 2 e 3)

    Aes Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano

    Infraestruturas e Equipamentos desportivos

    Requalificao da Rede Escolar

    Eixo Prioritrio 3: Coeso Local e Urbana

    Equipamentos para a Coeso Local

    724.000.000

    Eixo Prioritrio 4: Assistncia Tcnica Assistncia Tcnica (anterior Eixo Prioritrio 6) 44.633.124

    Total PO Regional do Centro 1.696.633.124

  • | 25

    Quadro 4 Dotao Anual do Mais Centro

    Unidade: Euros

    FEDER Ano

    Dotao Anual % Dotao Acumulada %

    2007 228.890.000,00 13,49% 228.890.000,00 13,49%

    2008 233.467.800,00 13,76% 462.357.800,00 27,25%

    2009 238.137.156,00 14,04% 700.494.956,00 41,29%

    2010 242.899.899,00 14,32% 943.394.855,00 55,60%

    2011 247.757.897,00 14,60% 1.191.152.752,00 70,21%

    2012 252.713.056,00 14,89% 1.443.865.808,00 85,10%

    2013 252.767.316,00 14,90% 1.696.633.124,00 100,00%

    Total 2007-2013 1.696.633.124,00 100%

    Quadro 5 Objetivos e destinatrios do Mais Centro

    Programa Operacional 2007-2013 para a Regio Centro de Portugal

    Eixo Prioritrio Objetivos Destinatrios

    Eixo Prioritrio 1: Competitividade,

    Inovao e Conhecimento

    So objetivos especficos deste Eixo a promoo do empreendedorismo e do emprego jovem, a promoo da inovao e da competitividade nas pequenas empresas, o desenvolvimento da sociedade do conhecimento, a dinamizao do sistema cientfico e tecnolgico, a promoo do ordenamento e qualificao de espaos de localizao empresarial e de transferncia de tecnologia, a promoo de energias renovveis, a capacitao institucional e a modernizao administrativa.

    Os destinatrios abrangidos por este eixo prioritrio incluem os servios da Administrao Pblica Central direta ou indireta, as Autarquias Locais e as respetivas associaes, Agncias de Desenvolvimento Regional, outras pessoas coletivas de direito pblico e de direito privado, e outras entidades pblicas ou privadas similares.

    Eixo Prioritrio 2: Valorizao do

    Espao Regional

    Os objetivos especficos a prosseguir por este Eixo Prioritrio so: . Apoiar a proteo, gesto e qualificao ambiental, intervindo nas reas onde assume importncia mais sensvel e/ou critica, promovendo, designadamente, a valorizao do litoral, a valorizao e qualificao ambiental, onde relevam intervenes de qualificao do ambiente urbano e de gesto dos recursos hdricos, a proteo de zonas ambientalmente sensveis, sobretudo os espaos protegidos e classificados, a preveno e gesto de riscos naturais e tecnolgicos. Promover a valorizao e a salvaguarda do patrimnio cultural, os equipamentos culturais e o acesso fruio e participao em atividades culturais; . Otimizao da gesto de resduos e a reabilitao de locais contaminados e zonas extrativas; . Prevenir a doena e promover uma melhoria nas condies de sade das pessoas, garantindo maior equidade no acesso dos cidados aos cuidados de sade.

    Os destinatrios abrangidos por este eixo prioritrio incluem os servios da Administrao Pblica Central direta ou indireta, as Autarquias Locais e as respetivas associaes, Agncias de Desenvolvimento Regional, outras pessoas coletivas de direito pblico e de direito privado, e outras entidades pblicas ou privadas similares.

    Eixo Prioritrio 3: Coeso Local e

    Urbana

    Os objetivos para este Eixo so a valorizao de recursos especficos do territrio, o reforo da identidade da regio e a qualificao integrada dos espaos sub-regionais. Incluem-se, dois tipos de intervenes. - Aes de reabilitao urbana; - Aes para as redes de infraestruturas, equipamentos e servios coletivos, a fim de garantir as condies mnimas de bem-estar social atualmente requeridas.

    Os destinatrios abrangidos por este eixo prioritrio incluem os servios da Administrao Pblica Central direta ou indireta, as Autarquias Locais e as respetivas associaes, Agncias de Desenvolvimento Regional, outras pessoas coletivas de direito pblico e de direito privado, e outras entidades pblicas ou privadas similares.

  • | 26

    QREN PROGRAMAS OPERACIONAIS

    rgos de Direo Poltica

    rgos de Gesto e

    Acompanhamento

    rgo de Aconselhamento

    Estratgico

    Coordenao e Monitorizao

    Estratgica

    Coordenao e Monitorizao Financeira

    RGO DE GESTO

    (Secretariado Tcnico + Organismos Intermdios)

    RGO DE ACOMPANHAMENTO

    (Municpios e Parceiros Econmicos e Sociais)

    rgos de Monitorizao

    Comisso Ministerial de Coordenao

    Autoridade de Certificao

    Autoridade de Auditoria

    Comisso Ministerial de Coordenao

    PO Temticos PO Regionais

    Programa Operacional 2007-2013 para a Regio Centro de Portugal

    Eixo Prioritrio Objetivos Destinatrios

    Eixo Prioritrio 4: Assistncia

    Tcnica

    O Objetivo do Eixo assegurar e criar condies para uma gesto dos recursos financeiros, atribudos ao PO, criteriosa e eficaz, que se traduza no apoio ao desenvolvimento de iniciativas que tornem a Regio Centro de Portugal mais rica e mais inclusiva, social e territorialmente, em 2013 e da para o futuro.

    So destinatrios deste Eixo as entidades pblicas envolvidas na gesto do Programa (a CCDRC e os Organismos Intermdios).

    Governao do PO Regional do Centro

    A governao do Mais Centro desenvolveu-se de acordo com o modelo definido pelo Decreto-

    Lei n 312/2007, de 17 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n 74/2008, de 22

    de abril, e alterado pelo Decreto-Lei n 99/2009, de 28 de abril, que estabelece as atribuies e

    competncias dos rgos do QREN, a estrutura orgnica relativa ao exerccio das funes de

    monitorizao, de auditoria e controlo, de certificao, de gesto, de aconselhamento

    estratgico, de acompanhamento e de avaliao, em conformidade com os regulamentos

    comunitrios relevantes, designadamente o Regulamento (CE) n. 1083/2006, do Conselho, de

    11 de Julho. A governao do Mais Centro compreende rgos de direo poltica, rgos de

    gesto e rgos de acompanhamento (Figura 2).

    Figura 2 Modelo de Governao do QREN

  • | 27

    O rgo de direo poltica a Comisso Ministerial de Coordenao dos PO regionais do

    continente. O rgo de direo tcnica a Comisso Tcnica de Coordenao que assegura a

    coordenao e monitorizao estratgica, operacional e financeira do QREN.

    A Comisso de Acompanhamento encontra-se constituda para assegurar a eficcia e a

    qualidade da execuo do PO Regional do Centro.

    O aconselhamento estratgico da execuo do PO incumbe, de acordo com o disposto no

    artigo 42. do Decreto-Lei n 312/2007, de 17 de setembro, alterado e republicado pelo

    Decreto-Lei n 74/2008, de 22 de abril, e alterado pelo Decreto-Lei n 99/2009, de 28 de abril,

    Comisso de Aconselhamento Estratgico do PO Regional do Centro que se encontra

    constituda e composta pelos membros do Governo responsveis pelas reas do

    desenvolvimento regional, que preside, e da Administrao Local, pelo presidente da CCDRC,

    por um representante das instituies do ensino superior, por um representante das

    associaes empresariais, por um representante das associaes sindicais e por um

    representante de cada uma das associaes de municpios organizadas territorialmente com

    base nas unidades de nvel III da NUTS.

    O rgo de gesto a Autoridade de Gesto, que composta pela Comisso Diretiva e o

    Secretariado Tcnico, e reporta s seguintes Autoridades Nacionais:

    Autoridade de Certificao Agncia para o Desenvolvimento e Coeso, I.P.;

    Autoridade de Auditoria (AA) Inspeo-Geral de Finanas;

    Comisso Tcnica de Coordenao do QREN.

    Nos termos do n. 1, do Anexo V, da Resoluo do Conselho de Ministros n. 25/2008, de

    13/02, compete ao Secretariado Tcnico desempenhar as funes que lhe forem conferidas

    pelo gestor do PO, por sua iniciativa ou na sequncia de proposta da Comisso Diretiva,

    nomeadamente as necessrias para o cumprimento do disposto nos ns 1 e 2, do artigo 46.,

    do Decreto-Lei n. 312/2007, de 17 de Setembro, sendo especialmente responsvel pela

    verificao e emisso de pareceres sobre a aceitabilidade das candidaturas a financiamento

    pelo PO.

    A Autoridade de Gesto do Mais Centro era composta data de 31 de dezembro por uma

    Comisso Diretiva e por um Secretariado Tcnico (Figura 3 e Quadro 6).

  • | 28

    Figura 3 Estrutura Orgnica do Mais Centro, a 31/12/2014

    UNIDADE ORGNICA 1Inovao e Conhecimento

    SECRETRIO TCNICO (Carlos Ferreira)

    REGULAMENTOS:- SI Qualificao PME- SI Inovao- SI I&DT- SIAC- SIALM- Cultura Cientfica e Tecnolgica- Economia Digital- Infraestruturas Cientficas e Tecnolgicas- Parques de Cincia e Tecnologia- Promoo e Capacitao Institucional- Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Cientfico e Tecnolgico Nacional- SAMA

    UNIDADE ORGNICA 2Qualificao do Territrio

    SECRETRIO TCNICO(Bernardo Campos)

    REGULAMENTOS:- Reabilitao Urbana- Regenerao Urbana- Redes Urbanas- JESSICA- Sade- Patrimnio Cultural- Rede Escolar- Coeso Local- Equipamentos Culturais- Aes Inovadoras para o Desenv. Urbano- Infraestruturas e Equipamentos Desportivos- Ciclo Urbano da gua

    UNIDADE ORGNICA 3Valorizao Ambiental,

    Sustentabilidade e Mobilidade