Upload
internet
View
145
Download
4
Embed Size (px)
Citation preview
Reabilitação e Fisioterapia: Qual a diferença?José R. Jardim
Centro de Reabilitação PulmonarLar Escola São Francisco – Unifesp
FisioterapiaFisioterapia
“Ciência aplicada, cujo objeto de estudos é o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas suas alterações patológicas, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, com objetivos de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função”
COFFITO - 80
Fisioterapia no BrasilFisioterapia no Brasil
HistóricoHistórico
1951 = Curso técnico de Reabilitação -
OMS
1959 = 1o. Curso de Fisioterapia - São
Paulo
1968 = Regulamentação da profissão
1975 = Conselho Federal de Fisioterapia
1994 = Jornada de trabalho 30 horas
Anos 90Anos 90Afirmação do fisioterapeuta em UTI
Anos 90Anos 90Desenvolvimento dos centros de reabilitação
pulmonar
Serviços de atendimento domiciliar “home care”
CONSENSO DE LYONCONSENSO DE LYONLYON - 2 e 3 DE DEZEMBRO DE 1994
Fisioterapia RespiratóriaFisioterapia Respiratóriarecursosrecursos
• Avaliação em FisioterapiaAvaliação em Fisioterapia
• Técnicas de remoção de secreção brônquicaTécnicas de remoção de secreção brônquica
• Técnicas de aumento da expansão pulmonarTécnicas de aumento da expansão pulmonar
• Técnicas de treinamento muscularTécnicas de treinamento muscular
• Técnicas de controle respiratório e relaxamento
• Educação
Técnicas manuais de remoção de Técnicas manuais de remoção de secreção secreção brônquica brônquica
Ação da gravidade Ondas de choque Fluxos aéreos
drenagem postural percussão expiração rápida vibração tosse TEF AFE
compressão expiração lenta DA AFE ELTGOL
Posição de Drenagem
Percussão TorácicaPercussão Torácica
FormaTAPOTAGEM (mãos em concha)
PUNHO-PERCUSSÃOregião cubital
mãos fechadas
uma mão sobre a outra
Instrumentosequipamentos adaptados
máscaras de anestesia
percussores mecanicos
Vibração Torácica
Técnicas instrumentais de remoção de Técnicas instrumentais de remoção de secreção brônquicasecreção brônquica
Oscilação de alta frequencia Pressão positiva
flutter máscara de PEP
percussionair ex-insuflator
jaqueta: ThAIRapy
Técnicas coadjuvantes de remoção de Técnicas coadjuvantes de remoção de secreção brônquica secreção brônquica
Inalação Aspiração
traqueal
fluidificação eliminação
do muco
Oxigenoterapia
Técnicas de expansão pulmonarTécnicas de expansão pulmonar
Exercícios respiratóriosExercícios respiratórios
Manuais Instrumentais
diafragmático incentivador inspiratório
costal basal EPAP
suspiros inspiratórios RPPI
inspiração abreviada CPAP
tempos respiratórios equivalentes
Fisioterapia RespiratóriaFisioterapia Respiratóriarecursosrecursos
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
- Invasiva - Invasiva Programação, processo de supressão, extubação Programação, processo de supressão, extubação
- Não invasiva- Não invasivaProgramação, processo de supressãoProgramação, processo de supressão
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
AerosolterapiaAerosolterapia
Reabilitação Pulmonar
ATS/ERS 2006
• Reabilitaçãção pulmonar éé uma
intervençãção multiprofissional, integral e
baseada em evidências para pacientes
com doençças respiratóórias crôônicas
que estãão sintomáticos e
frequentemente tem suas atividades da
vida diária diminuíídas.
Reabilitaçãção pulmonar 1/2Definiçãção
• Integrada ao tratamento individualizado
do paciente, a reabilitaçãção pulmonar éé
delineada para reduzir sintomas,
otimizar o estado funcional, aumentar
participaçãção, reduzir custos dos
cuidados a saúde, por meio da
estabilizaçãção ou reversãsão das
manifestaççoes sistêmicas da doençça.
Reabilitaçãção pulmonar 2/2Definiçãção
ATS/ERS 2006
Equipe de um Centro de Reabilitação
Enfermeiro Médico
Psicólogo
Terapeuta
Ocupacional
Fisioterapeuta
Assistente Assistente
Social Social
Nutricionista
Reabilitação Pulmonar Reabilitação Pulmonar Fisioterapeuta RespiratórioFisioterapeuta Respiratório
- Avaliação fisioterápica global
- Higiene brônquica
- Treinamento físico
- Avaliação da capacidade física
- Controle da respiração
- Relaxamento
- Avaliação de oxigênio nas AVD
- Programa domiciliar
Treinamento de MMII
Nível de Evidência – 1A
• Melhora o desempenho ao exercício, a
sensação de dispnéia e qualidade de vida
relacionada ao estado de saúde.
Chest, 2007; 112:1363
Reabilitação Pulmonar Reabilitação Pulmonar UNIFESPUNIFESP
Reabilitação Pulmonar Reabilitação Pulmonar UNIFESPUNIFESP
Como Treinar ?
Modalidade: esteira
Freqüência: 3 vezes por
semana (minimo)
Duração: 40 minutos
Intensidade: carga
baseado no teste
incremental de MMII
Modalidade: esteira
Freqüência: 3 vezes por
semana (minimo)
Duração: 40 minutos
Intensidade: carga
baseado no teste
incremental de MMII
**
5050
4040
3030
2020
1010
00
-10-10
-20-20
VO2 m
axVO
2 max
**
Wor
k R
ate
Wor
k R
ate**
LTLT
**
CSCS**
Had
hH
adh**
VEVE
** VCO
2VC
O2
HRHR
Lact
ate
Lact
ate
% c
han
ge w
ith
tra
inin
g%
ch
ange
wit
h t
rain
ing
The effects of endurance training on VO2max; and work rate achieved during exercise, on VE, VCO2, heart rate (HR), and lactic acid concentration for identical exercise work rate, on lactate threshold (LT), and on the activity of CS and HADH. Significant changes percent changes of the baseline values that occurred after training.
The effects of endurance training on VO2max; and work rate achieved during exercise, on VE, VCO2, heart rate (HR), and lactic acid concentration for identical exercise work rate, on lactate threshold (LT), and on the activity of CS and HADH. Significant changes percent changes of the baseline values that occurred after training.
Maltais e col. AJRCCM 1996; 154:442.Maltais e col. AJRCCM 1996; 154:442.
Treinamento de MMSS
Nível de Evidência – 1A• Treinamento aumenta a capacidade de
realizar atividades com os braços, diminui
o VO2 para a mesma intensidade de
trabalho.
• Dessensibização da dispnéia, melhor
coordenação dos músculos e adaptação
metabólica.
Chest, 2007; 112:1363a
Treinamento de membros superioresComo fazer ?
• Diagonais
• Pesos
• Cicloergometro
• Ambos os membros superiores
• 30 minutos
VO2máx (%) durante AVDVO2máx (%) durante AVD
0
10
20
30
40
50
60
Repousoinicial
Varrer Apagarlousa
Elevarpotes
Trocarlâmpadas
Repousofinal
Normais
DPOC
0
10
20
30
40
50
60
Repousoinicial
Varrer Apagarlousa
Elevarpotes
Trocarlâmpadas
Repousofinal
Normais
DPOC
% d
o V
O2
má
x%
do
VO
2m
áx
Velloso, Jardim et al Chest 2003Velloso, Jardim et al Chest 2003
Treinamento de força
Foto: arquivo Reabilitação Pulmonar, Unifesp
• Modalidade : − Peitoral− Quadríceps− Grande dorsal
• 1 série com 8 repetições cada
• Carga : 50%?? do atingido no teste
Centro de Reabilitação Pulmonar – Unifesp/Lesf
Relaxamento
• DPOC (ou sobre outras doenças)• Exercício• Medicamentos• Fisioterapia Respiratória• Técnicas de Conservação de Energia• Nutrição• Tabagismo• Oxigenoterapia• Relaxamento/stress
Reabilitação PulmonarEducação - Aulas Teóricas
Reabilitação PulmonarConservação de Energia
• Controlar a respiração durante as atividades
• Eliminar atividades desnecessárias• Solicitar ajuda quando necessário• Fazer pausas entre as atividades• Organizar o tempo• Organizar o espaço• Usar roupas e calçados confortáveis e
fáceis de vestir
p=0,001
p=0,023
p=0,001 p=0,000
0
1
2
3
4
5
higiene pessoal
tirar e colocarsapatos
colocar potes em prateleira alta
colocar potes emprateleira baixa
ATIVIDADES
Sem Cons.
Com Cons.
p=0,023 p=0,001
p=0,001p=0,001
Velloso e Jardim CHEST 2006
Dispneia (Borg) e técnicas de conservação de energia (n = 16)
• Fisioterapia é uma profissão regulamentada no país
• Fisioterapia respiratória tem áreas específicas de atuação
• Reabiltação pulmonar é uma atividade multiprofissional
• Fisioterapeuta tem atividade obrigatória na reabilitação pulmonar
Conclusões Conclusões