63
Reabilitação Neuropsicológica Infantil Programa de Remediação Programa de Remediação Anna Carolina R. Navatta Neuropsicóloga 2012

reabilitação neuropsicológica infantil

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: reabilitação neuropsicológica infantil

Reabilitação Neuropsicológica

Infantil

Programa de Remediação Programa de Remediação

Anna Carolina R. NavattaNeuropsicóloga

2012

Page 2: reabilitação neuropsicológica infantil

Reabilitação/habilitação Infantil deve promover

Generalização para o mundo real e atividades da vida diária da vida diária

Page 3: reabilitação neuropsicológica infantil

Método de Reabilitação

Repetição de práticas/exercícios (Treino Cognitivo)

+ Técnicas comportamentais Técnicas comportamentais

+ Instruções através de estratégias de

memorização, estratégias metacognitivas de organização e de planejamento em

atividades da vida diária.

Page 4: reabilitação neuropsicológica infantil

Frequência e Duração do Tratamento

� Frequência de sessões- Uma ou duas vezes por semana. Uma ou duas horas de tratamento por período.

� Período de 4 a 6 meses (pode ser recalculado com base em novas metas)

Page 5: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Desenvolvido especialmente para crianças com transtornos de aprendizagem, porém, pode ser utilizado para outros transtornos, alterações/lesões cerebrais.alterações/lesões cerebrais.

� Composto por 7 passos

Page 6: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 1- Interação entre os déficits neuropsicológicos, dificuldades de aprendizagem, aprendizagem acadêmica, e funções adaptativa social

� O neuropsicólogo deve determinar as capacidades acadêmicas da criança e seu potencial para aprendizagem social baseado no seu perfil neuropsicológico. Recomenda-se a utilização de técnicas de avaliação neuropsicológica, validadas dentro de um paradigma ecológico.

Page 7: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 2- Demandas do ambiente� Nesse passo deve-se correlacionar o

funcionamento neuropsicológico com os desafios comportamentais, acadêmicos e desafios comportamentais, acadêmicos e psicossociais pelos quais a criança vem passando. Sem considerarmos o contexto específico (sala de aula, social, cultural) no qual a criança está inserida os planos de intervenção podem se tornar ineficientes.

Page 8: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 3- Previsões comportamentais a curto e a longo-prazo

� Considerar quais déficits serão resolvidos sem intervenção e quais estratégias específicas de tratamento poderão melhorar os déficits identificados. As forças e fraquezas identificados. As forças e fraquezas neuropsicológicas são consideradas em relação a sua interação com os desafios do desenvolvimento e são influenciadas também pelos recursos disponíveis para a criança (família, psicossocial, comunidade); o julgamento clínico é muito importante nessa etapa.

Page 9: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 4- Planejamento/planos de remediação ideais a curto e a longo-prazo.

� Gerados com base nas informações obtidas na avaliação e no julgamento clínico. na avaliação e no julgamento clínico.

Page 10: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 5- Disponibilidade de recursos de remediação

� Identificação de detalhes sobre os objetivos terapêuticos, duração da intervenção e o que terapêuticos, duração da intervenção e o que esperar com o tempo (prognóstico).

Page 11: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 6- Plano de remediação realístico� Formado pela comparação entre as

diferenças que podem ter surgido no passo 4 e 5 (Planejamento X Recursos/realidade)e 5 (Planejamento X Recursos/realidade)

Page 12: reabilitação neuropsicológica infantil

Developmental Neuropsychological Remediation/Rehabilitation Model For Children and Adolescents Rourke et al-1983 Rourke, Fisk, & Strang (1986)

� Passo 7- Relação entre avaliação neuropsicológica e intervenção

� Reavaliar com objetivo de modificar ou clarificar os planos de intervenção. clarificar os planos de intervenção.

Page 13: reabilitação neuropsicológica infantil

REMEDIAÇÃO

Abordagens de remediação podem em geral ser classificadas em três categorias:

� 1-abordagens que focam em melhorar/desenvolver os déficits neurocognitivos das crianças

� 2- abordagens que acessam as habilidades/facilidades, áreas mais preservadas da criança,

� 3-abordagens combinadas que envolvem intervenção quanto aos déficits e habilidades neurocognitivas da criança.

Page 14: reabilitação neuropsicológica infantil

Caso Clínico

Page 15: reabilitação neuropsicológica infantil

Caso B.Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual

Page 16: reabilitação neuropsicológica infantil

Dados do paciente

� Sexo masculino� 7 anos de idade � Encaminhado por neuropediatra � Investigação de funcionamento intelectual

(suspeita de rebaixamento)

Page 17: reabilitação neuropsicológica infantil

Histórico do Paciente

� Aos 3 dias de vida- hipoglicemia seguido de episódio de crise convulsiva- foi para UTI e apresentou duas novas crises

� Inserida medicação Gardenal até os 6 meses� Inserida medicação Gardenal até os 6 meses� Dos 6 meses até 2 anos sem crises-nova

crise� Retomou Gardenal – 3 anos nova crise � Crises frequentes até 5 anos� Mudança de medicação-Depakene-sem

novas crises

Page 18: reabilitação neuropsicológica infantil

Exames médicos

� Ressonância- normal� Eletroencefalograma- “Atividade

epileptiforme focal na região têmporo occipital esquerda, de ocorrência frequente occipital esquerda, de ocorrência frequente e, sono”

Page 19: reabilitação neuropsicológica infantil

Dados de desenvolvimento neuropsicomotor

� Sentou sem apoio- 7 meses� Andou sem apoio- 1 ano e 2 mesesLinguagem-� Falou – 1 ano� Frases – 1 ano e 6 meses- trocas e omissões

de fonema na fala. Ainda apresenta dificuldade em relatar/descrever atividades.

Controle de esfíncter-� 3 anos- diurna e 4 anos- noturna

Page 20: reabilitação neuropsicológica infantil

Informações e queixas escolares

� Não permanece sentado� Não realiza as tarefas propostas, agitação e

desatençãoDiante da falta de atenção integral da � Diante da falta de atenção integral da professora- rasga e amassa as folhas, joga objetos e caderno no chão

� Resistente em frequentar a escola� Não acompanha conteúdo pedagógico � Em nova escola-solicitação para ele se retirar

devido ao comportamento agressivo

Page 21: reabilitação neuropsicológica infantil

Queixas pais

� Dificuldade de concentração� Comportamento atrapalhado-derruba objetos

e comidaRecebe ajuda para se vestir- inverte o lado � Recebe ajuda para se vestir- inverte o lado da roupas, não abotoa

� Nervoso – chora, grita, reclama quando contrariado

� Se isola quando contrariado

Page 22: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 1

Na avaliação neuropsicológica:

� Reações desadaptadas e inadequadas à interação social, como chutar a examinadora interação social, como chutar a examinadora embaixo da mesa, deitar-se no chão para esquivar-se da realização da tarefa e reagir com gritos à solicitação de resposta a uma atividade.

Page 23: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 1

Na avaliação neuropsicológica:

� Postura não colaborativa a situação de avaliação. Recusou-se a realizar a maioria avaliação. Recusou-se a realizar a maioria das tarefas solicitadas e muitas vezes, mesmo diante de reforço verbal, mediação e inserção de incentivos, não demonstrou mudança no engajamento.

Page 24: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 1

� Comportamento de característica opositora, desafiar as regras do ambiente, não cumpriu o acordado.

� Falta de persistência, comportamento de fuga, esquiva e desorganização emocional, diante da percepção de seus erros, caracterizados por solilóquios, choros, gritos, pedir para beber água e ir ao banheiro.

Page 25: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 1

� Colocou os pés sobre a mesa, colocou objetos na boca (régua e lápis) e cantou músicas com palavras socialmente inadequadas. inadequadas.

� Em alguns momentos, pareceu utilizar esses comportamentos como forma de obter atenção da examinadora. Aumento a frequência dos comportamentos quando ignorado.

Page 26: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 1

� Paciente não aceita realização de desenhos livres ou de figura humana.

Page 27: reabilitação neuropsicológica infantil

Escores/resultados da Escores/resultados da avaliação neuropsicológica

Page 28: reabilitação neuropsicológica infantil
Page 29: reabilitação neuropsicológica infantil

BENDER

Page 30: reabilitação neuropsicológica infantil

Cópia de figuras

Page 31: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 2 - Demandas do ambiente

Correlacionar o funcionamento neuropsicológico com os desafios comportamentais, acadêmicos e psicossociais

O que a escola espera?� O que a escola espera?

� O que a família espera?

� O que o ambiente social espera?

Page 32: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 2 - Demandas do ambiente

- Criança não que sair com a família, não aceita interagir com as outras crianças pois não quer dividir brinquedos e não aceita perder.perder.

- Não se adapta a escola, muitas faltas. Inserido em nova escola, na 1ª semana pediu para se retirar.

- Falta de atenção- Queixas comportamentais

Page 33: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 3

Previsão curto longo-prazo– o que esperamos?

Curto-prazo� Adequação comportamental- persistir nas

tarefas, redução de gritos, agressividade� Manutenção da atenção

Page 34: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 3

Longo-prazo� Melhora cognitiva global- DI leve- limítrofe� Melhora comportamental gerando melhoras

nas interações sociais nas interações sociais

Page 35: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 4

Planejamento – Planos de remediação ideais curto e longo-prazo

Curto-prazo- respeitar regras ambientais� Curto-prazo- respeitar regras ambientais� Não gritar� Aceitar as tarefas/jogos propostos� Ajudar a guardar o material� Finalizar as tarefas propostas

Page 36: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 4Inabilidades � Falha no controle e manejo comportamental� Manutenção da atençãoHabilidades

Teste compreensão de situações sociais-� Teste compreensão de situações sociais-médio inferior- tem percepção das regras sociais, mas não tem o controle do comportamento/não inibe.

� Visoconstrução- (utilizar materiais de montagem para trabalhar a manutenção na atividade)

Page 37: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 5

Disponibilidade de recursos de remediação Identificação de detalhes sobre os objetivos

terapêuticos, duração da intervenção e o que esperar com o tempo (prognóstico). esperar com o tempo (prognóstico).

� Reduzir os comportamentos inadequados� Melhorando capacidade de aceitar a

intervenção cognitiva

Page 38: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 6

Plano de remediação- Planejamento X Recursos/realidade

� Ampliar a sustentação da atenção� Ampliar a sustentação da atenção� Trabalhar a tolerância e aceitação dos

próprios erros � Refazer tarefas de menor complexidade até

efetivamente conseguir concluí-las� Melhorar a motivação e persistência na

conclusão das tarefas

Page 39: reabilitação neuropsicológica infantil

Passo 6

� Necessidade de retorno com neuropediatra para inserção de medicação para ajuda quanto ao aspecto comportamental e atencional-atencional-

� Inserção de Ritalina

Page 40: reabilitação neuropsicológica infantil

Desenho B. após 6 meses de reabilitação

Page 41: reabilitação neuropsicológica infantil

_Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Desenvolvimento

Page 42: reabilitação neuropsicológica infantil

Reabilitação Neuropsicológica no TID

Planejamento terapêutico pode ser estruturado de acordo com a etapa de vida do paciente:

� Crianças- terapia de fala/ terapia para estimulação social/linguagem, educação estimulação social/linguagem, educação adaptada e suporte familiar.

� Adolescentes- grupos de habilidade social, terapia ocupacional e sexualidade.

� Adultos- opções de moradia e tutela

Bosa, C. A. Autismo Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria- maio 2006

Page 43: reabilitação neuropsicológica infantil

Alvos básicos para o tratamento no TID

1- Estimular o desenvolvimento social e comunicativo;

2- Aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas;solucionar problemas;

3- Diminuir comportamentos que interferem com o aprendizado e com o acesso as oportunidades de experiência do cotidiano;

4-Ajudar as famílias a lidarem com o autismo.

Page 44: reabilitação neuropsicológica infantil

1-Estimular desenvolvimento social e comunicativo

� Comunicação alternativa em alguns casos;

� Sistemas baseados em figuras (apoio visual)PECSPECS (Picture Exchange Communication

System)Criança tem papel ativo, uso de velcro ou

adesivos para indicar o início, alterações ou final das atividades.

Page 45: reabilitação neuropsicológica infantil

PEC - Ações

Page 46: reabilitação neuropsicológica infantil

Apoio Escolar

Page 47: reabilitação neuropsicológica infantil

Ações e atividades

Page 48: reabilitação neuropsicológica infantil

PECS – Fase 1

� Objetivo:Quando vir um objeto altamente preferido, o estudante tomará a imagem do objeto, se aproximará do terapeuta e deixará a imagem(fotografia) na mão do terapeutaAo fazer isto, a criança inicia um ato comunicativo para Ao fazer isto, a criança inicia um ato comunicativo para obter um resultado concreto dentro de um contexto social.

� Destinado a trabalhar o intercâmbio das imagens visando estimular a comunicação e

Independência da criança;

Page 49: reabilitação neuropsicológica infantil

PECS- Fase 2

� Primeiro delimita-se interesse da criança, por exemplo, bolacha recheada, quando ela quiser pegue um PEC (bolacha recheada) e coloque na sua mão e diga “Você quer uma bolacha recheada?” entregue a criança.

� Depois ela deve ser orientada a pegar a PEC e colocar � Depois ela deve ser orientada a pegar a PEC e colocar na mão do terapeuta (2 terapeutas inicialmente, um para incentivar a pegar a PEC, pode pegar junto com a mão da criança e ou outro para segurar na mão a PEC que a criança entregar )

� Pista da mão aberta. Sem pistas verbais, Somente reforce quando a criança entregar.

Page 50: reabilitação neuropsicológica infantil

PECS- Fase 2

� Espontaneidade Objetivo:

A criança deve ir ao quadro de comunicação, apanhar uma fotografia/PEC, ir um adulto e apanhar uma fotografia/PEC, ir um adulto e deixar em sua mão.

Page 51: reabilitação neuropsicológica infantil

PECS- Fase 3

� Discriminação de fotografias

Objetivo:O paciente solicitará os objetos desejados O paciente solicitará os objetos desejados indo ao quadro de comunicação selecionando a fotografia apropriada e voltando ao interlocutor para dar-lhe a fotografia.

Page 52: reabilitação neuropsicológica infantil

Fase 4

� Estrutura da oração/fraseObjetivo:

O paciente solicita artigos presentes e não presentes usando uma frase de várias palavras presentes usando uma frase de várias palavras observando ao livro. O estudante apanha uma fotografia/símbolo de "Eu quero" e a coloca em uma tira de frases(tira de velcro). Logo, o estudante apanha uma imagem do que deseja, a coloca na tira de frase, pega toda a tira de velcro e entrega ao seu interlocutor.

Page 53: reabilitação neuropsicológica infantil

Fase 5

� Respondendo ao que querObjetivo:

O estudante poderá de maneira espontânea solicitar uma variedade de objetos e pode solicitar uma variedade de objetos e pode responder a pergunta "O que você quer?"

Page 54: reabilitação neuropsicológica infantil

Fase 6

� Resposta e comentário espontâneo Objetivo:O estudante responde apropriadamente a "O que você quer?", "O que você está vendo?", que você quer?", "O que você está vendo?", "O que você tem?" e a outras perguntas semelhantes quando estas são feitas de maneira aleatória.

Page 55: reabilitação neuropsicológica infantil

1-Estimular desenvolvimento social e comunicativo

� Recursos computadorizados – teclados adaptados, com inserção gradativa de novas letras e símbolos

� Softwares � Softwares

Page 56: reabilitação neuropsicológica infantil

1-Estimular desenvolvimento social e comunicativo

Método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children)

� Programa altamente estruturado que � Programa altamente estruturado que combina diferentes materiais visuais para melhorar a linguagem, aprendizado e reduzir comportamentos inapropriados

Bosa, C. A. Autismo Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria- maio 2006

Page 57: reabilitação neuropsicológica infantil

1-Estimular desenvolvimento social e comunicativo

� Anteriormente a criança deve ser submetida a avaliação através do PEP-R (Psychoeducational Profile-Revised). Que avalia as necessidades individuais e perfil de avalia as necessidades individuais e perfil de desenvolvimento da criança.

Bosa, C. A. Autismo Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria- maio 2006

Page 58: reabilitação neuropsicológica infantil

2- Aprendizado e capacidade de solucionar problemas

� Inserção em escola precocemente� Técnicas especializadas� Escola regular X Escola especializada

Page 59: reabilitação neuropsicológica infantil

3- Redução de comportamentos que interferem no aprendizado e no acesso as oportunidades para experiências do cotidiano

Comportamentos desafiadores podem ter funções comunicativas: Indicar necessidade de auxílio ou atenção� Indicar necessidade de auxílio ou atenção

� Escapar de situações/atividades que causam sofrimento

� Obter objetos desejados � Protestar contra eventos/atividades não-

desejados � Obter estimulação Bosa, C. A. Autismo Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria- maio 2006

Page 60: reabilitação neuropsicológica infantil

� Podem acontecer devido a comunicação pobre e não são atos de agressividade

� Ensinar a criança a utilizar meios alternativos de comunicação pode levar a redução de comunicação pode levar a redução desses comportamentos

� Deve-se identificar a função do comportamento para promover sua redução

� Método ABA (Análise do comportamento aplicada)

Page 61: reabilitação neuropsicológica infantil

4- Apoio a família

� Mães em geral mais estressadas – devido aos cuidados em geral serem efetuados por elas.

� Demora em chegar a um diagnóstico� Demora em chegar a um diagnóstico� Preocupação quanto ao futuro

Page 62: reabilitação neuropsicológica infantil

Intervenções� Psicoedução – informação sobre o TID,

sobre as possibilidades de tratamento;Orientação sobre o manejo de � Orientação sobre o manejo de comportamento;

� Ajudar os pais a reconhecerem a raiva, frustração e a ambivalência como parte do processo de adaptação.

Page 63: reabilitação neuropsicológica infantil

[email protected]