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Origem das receitas da ANS. A lei 9.961 de 2000, que estatuiu a Agencia Nacional de Saúde Suplementar, definiu a natureza e regime da referida agência como de autarquia especial, declarando assim a sua autonomia patrimonial e financeira. E por conta de sua autonomia, a ANS tem por atribuição precípua o controle da arrecadação e administração dos recursos que possibilitam a sua manutenção. A mencionada lei elenca no seu artigo 17, então, vinte e uma espécies de receitas que contribuem para o sustento da ANS, sendo a sua fonte principal representada pela cobrança da Taxa de Saúde Suplementar. Como o próprio nome já indica, trata-se de mecanismo de arrecadação cuja natureza é tributária. Isto por que a referida taxa é cobrada em razão de duas atividades essenciais desta agência: a fiscalização da atuação dos planos de saúde e a sua chancela para a prática de determinados atos pelos referidos planos. No âmbito dessa relação tributária figuram como agentes passivos as pessoas jurídicas, cooperativas, sociedades civis e comerciais que atuam no ramo da saúde ofertando serviços médicos, hospitalares e/ou odontológicos. Os objetos da taxa de saúde complementar, por sua vez, são os contratos de assistência à saúde e os registros de produtos e operadoras ofertados, como também demais alterações sobre os mesmos. Ademais, a cobrança da referida taxa leva em consideração o modelo de gestão de cada operadora, a quantidade de usuários atendida, bem como a forma pela qual os seus recursos financeiros são empregados, de modo a atender ao critério de proporcionalidade na cobrança da referida taxa. Já o controle e fiscalização da receita da Agência Nacional de Saúde Suplementar cabem, primeiramente, à Diretoria Colegiada desta autarquia que é a responsável pela elaboração de relatórios contábeis e auditorias, coforme estabelece o artigo 10, Incisos V e VII, da lei 9.961 de 2000, bem como pela

Receitas Da ANS

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Trata-se de artigo acerca da receita da Agência nacional de Saúde.

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Page 1: Receitas Da ANS

Origem das receitas da ANS.

A lei 9.961 de 2000, que estatuiu a Agencia Nacional de Saúde Suplementar, definiu a natureza e regime da referida agência como de autarquia especial, declarando assim a sua autonomia patrimonial e financeira. E por conta de sua autonomia, a ANS tem por atribuição precípua o controle da arrecadação e administração dos recursos que possibilitam a sua manutenção.

A mencionada lei elenca no seu artigo 17, então, vinte e uma espécies de receitas que contribuem para o sustento da ANS, sendo a sua fonte principal representada pela cobrança da Taxa de Saúde Suplementar.

Como o próprio nome já indica, trata-se de mecanismo de arrecadação cuja natureza é tributária. Isto por que a referida taxa é cobrada em razão de duas atividades essenciais desta agência: a fiscalização da atuação dos planos de saúde e a sua chancela para a prática de determinados atos pelos referidos planos.

No âmbito dessa relação tributária figuram como agentes passivos as pessoas jurídicas, cooperativas, sociedades civis e comerciais que atuam no ramo da saúde ofertando serviços médicos, hospitalares e/ou odontológicos.

Os objetos da taxa de saúde complementar, por sua vez, são os contratos de assistência à saúde e os registros de produtos e operadoras ofertados, como também demais alterações sobre os mesmos.

Ademais, a cobrança da referida taxa leva em consideração o modelo de gestão de cada operadora, a quantidade de usuários atendida, bem como a forma pela qual os seus recursos financeiros são empregados, de modo a atender ao critério de proporcionalidade na cobrança da referida taxa.

Já o controle e fiscalização da receita da Agência Nacional de Saúde Suplementar cabem, primeiramente, à Diretoria Colegiada desta autarquia que é a responsável pela elaboração de relatórios contábeis e auditorias, coforme estabelece o artigo 10, Incisos V e VII, da lei 9.961 de 2000, bem como pela prestação de contas estabelecidas no artigo 70 da Constituição Federal.

Os relatórios de prestação de contas e de auditoria são apresentados perante o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, respectivamente, tendo como base as atividades de cada ano da agência, sendo que neles são apresentadas as formas como o patrimônio mobiliário e imobiliário da agência fora gerido, aspectos da sua execução orçamentária, contratos com empresas terceirizadas e de mão de obra.

Outrossim, os relatórios e a sua correspondente apreciação pelos órgãos mencionados são publicados e disponibilizados para o público nas unidades da ANS, bem como no seu portal digital.

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Por fim, a administração orçamentária da ANS e a sua correlata fiscalização, bem como do cumprimento de suas metas, são previamente estabelecidos no contrato de gestão firmado entre o presidente da autarquia e o ministro da saúde.