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.' i- ¦ ¦'¦¦'¦•}.¦ Anno ZZI ;—«*__ -'¦. irtí :-' ASBIGNATÜKAB (Recife) Trimestre 4$000 Anno 16$000 (Interior e Provmei«,s\ Trimestre 4$600 , •Anno 18$00'0 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dia». PAGAMENTOS ADIANTADOS. - h,x'-;xxxx y ¦ ¦ "-¦¦¦-¦¦ ¦¦¦ i' ¦¦¦'fi Recife,—Domingo da Outubro de 1874 ——:—»•¦ N. 419 i. ¦ ¦-. '¦:. .fêi !¦¦¦¦ bii'*•".¦*'«¦ « &¦?}< \ i. . t ¦ ¦VfW' PROVÍNCIA ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL Vejopor odaa parteum symptouj.it, que me «gg-ast» pelaliberdade das nações a da Igreja: a centralisaçào. Um dia òs povos despertarão clamando :--Onde nos- sas Hbnrdades í p. PBux-Diíc. no Congr. de Malinet, 1864. A CORRESPONDÊNCIA A Bedaofio ac«eita e agradece a collaboraçao. Acorrespondencia politica será dirigida á ru» Duque de Caxias n.5C Ia andar. Tod , a demais correspon- dencia,annuncioe ereelania* çõeBserãódirigidoepareoeB- criptoriodátypegraphie Árna IMPERADOR N. 77 PAGAMENTOS ADIAS TADO 8 ' •»¦¦ b !¦;' ' y Ediçção de hoje 1580. O escriptorio e offi- cina desta folha mu- daram-se para a rua do Imperador n. 77. Ib A PROVÍNCIA Recife, 17 de Outubro de 1874. Segundo os principies, da sciencia politi- ca, tanto mais livres são os governos quan- to mais dividido e menos concentrado em uma mão se acha o poder,e quanto mais e mais directa é a interferência da massa dos cidadãos capazes nos actos da governarão do estado. E' por :3to que o principio da divisão dos poderes é um axioma politico elementar e sua perfeita realidade pratica, condicção essencial á todo o governo livre. « Se um mesmo indivíduo, disse Montes- quieu pode fazer as leis, como delegado da - nação, applical-as como juiz e executal-as como soberano, este homem tem o despotis- mo na mão e tudo está perdido.» Hoje em dia ninguém se oppõe de fren- te a estes princípios e elles se acham consa- grados em todas as constituições modernas. Todavia a sua realidade pratica nem sem- - pre se vô, pois os abuzos e os sophismas uão raras vezes os tornam illusorios. , r- Circumscrevendo nossas observações ao nosso pniz vejamos o que n'elle se dá. Temos um poder legislativo que é exerci- dp pela âssembléa geral composta por elei- ção popular; um poder executivo de que é chefe o imperador que exerce-o por meio de ministros responsáveis ;. um poder judicial cujos membros são nomeados pelo executivo, e um poder moderador que pertence ao mesmo imperador. Eis á creação da- lei fundamental—eis a theoria por esta consagrada. Vejamos, po- rém', como pode a pratica illudil-a e nullifi- cal-a. Como poder moderador dissolve o impera- dor a câmara dos deputados; na mesma qua- lidade nomeia os ministros, e se com estes e por meio d'estes, armados de todos os pode- rosos recursos que resultam de suas attri buições, pode influir na eleição da câmara, compondo-a de iudividuos que designa, te- mos que o imperador fazendo os ministros faz a câmara *e por conseguinte reúne de facto em suas mãos tres poderes: modera- dor, executivo e legislativo, e se acerescen- tarmos que eom esses mesmos ministros no- meia elle os membros do poder judiciário, temos virtualmente a concentração de todos os poderes em um individuo, o que quer dizer despotismo. Não é este franco a evidente, porque assim j«á não ousa exhibir-se á face do século; mas pelo lado do alcance pratico tanto vale que um individuo exerça por si mesmo todos os poderes, quanto que o faça por meio de creaturas suas. Agora o leitor que conhece vista e por experiência própria como se exercem os po- deres politicos no Brazil tirará por si mesmo a conclusão e decidirá se temos ou não de facto o despotismo ou o governo exolusivo do imperador. Senão softremos todos os horrores do au- | tigo despotismo, não são as leis, ou os pode* res constituídos que delles nos preservam; aos progressos da civilisação, ao espirito do j século em que vivemos, e talvez também ao caracter do chefe doestado.é que o devemos. Supponha*8e, «»porém, na hypothese que figuramos, que dissolvendo o imperador as câmaras, e nomeando um ministério de sua escolha, este não consegue designar os dè- piitados, qüe são eleitos realmente pela na- ção, representando fielmente o pensamento (Testa e ver-se-haque somente isto é -mffici- ente para fazer as cousas girarem em seu3 eixos.* O ministério não poderá governar sem a confiança da câmara, e esta influindo n.a es- colha dos ministros eproraovendo-lhes ares- ponsabilidade porá o freio constitucional ao poder moderador c d'ahi tudo o mais dec- correrá naturalmente,i Isto mostra duas cousas : primeiro qual a importância de uma eleição verdadeira, e ein segundo lugar como em nosso regimen livre e de divisão de poderes o viciamento de um so d'este pode tornai" illusoria toda a theoria de divisão dos mesmos e trazer a concentração de todos elles em um unico in- dividuo. Eis porque nenhum povo pode dizer-se livre somente por qne tem uma constituição que lho deu instituições livres; eis porque á simples leitura das leis politicas e civis de um estado não podemos sem mais exame dizer-se é livre o povo que as possue; sendo sobretudo necessário saber como ellas se executam. E' por isto que não servem constituições livres se cada um dos cidadãos não ó d'ellas defensor.' - E' por isto que, como diz um escriptor, o governo livro ao mesmo tempo o governo mais forte, e o mais fraco conforme o estado dos costumes e dos espíritos. FOLHETIM (imitação) A capital dos mascates, a feliz rival da filha dcDu.iv- iie Coelho, da formosa que se estendo por valle» qpií- lentos, alastrada poi* montes altivoH, atavia-se feiticeira ao saber «pie o filho ililecto, ò legendário Jani-jam- guassú, está com uo estribo ii cavalgar o indouiito— "Marzoppa—;, corsel de fogo o fumo, para ábraçaí-a, depois de tantos amios dc penivel ausência. A câmara municipal votou sem disenção posturas de—asseio—, mandando aos moradores de dentro e de fora preparar frentres e limpar testadas para serem melhor admiradas as perspectivas opulentas, que so levantam ou se rasgam por toda parte ao hálito po- èonte ao frêmito eolieo da liberdado e do progresso Juccnatico. As obras publicas, agitando-ne ás- lutadas tangidas aos pólos municipaes, ergue-se açodada dos' seus di- vaus tiéyosòs, c toca á limpar canos c ã regalar as ventas dos contribuintes du bacalhau com o «pie ha dc melhor em creme de canos. ' O mestre dos— meninos ongenheiros--- combatendo as brumas vespertinas para que as estrellas não mais •se librem a medo em puro ethor, alarga as ruas e re- inove os cabeços nogrejantes, que se destendem das anfraetnosidades das ruas ás cuidadas dos mirauetes. Os mauipuiadores tortas o pasteis de nata atra- vçssam em saltos gymnasticos, como avalanche iu- ríosa, matto» o descampados, e fazem os ovos subir ás •rriinpasdocúo-em quanto os leodegarios, quaes çu- tias looniuarf, trazem os paios om roda viva ; As eucommendas de ostras avisinham ruídos longi- Effectivamente no Brazil por falta de ar- dor e firmeza dos cidadãos em velar na guarda de suas instituições pelo consequen- te abuzo da invazãp de um- dos poderes, es* tamos reduzidos, como todos o vêem, a um bem caracterisado absolutismo de facto. O grande ponto de apoio d'este despotis- mo está no falseamento, na mentira da elei- ção e demonstramos como somente a falta da livre e fiel representação nacional o suf- ficiente para o aniquilamento de nosso sys- tema de governo, pela concentração de todos os poderes nas mãos de um individuo. Restabelecer pois a verdade da eleição é o golpe de morte n'esse absolutismo. Portanto a questão que aetualmente se levanta em nosso 'paiz acerca da reforma eleitoral é tudo para os amigos liberdade «ias g^r«jntia8 constitucionaes. I Também é por este motivo que eom tan- to ardiniento e tenacidade se peleja em con- trario. I^ilhítóÈ £mz' O despotismo bem ve que fere sua ultima batalha'i-n grande acção decisiva. Quem não extranha e admira essa luta que sustenta aetualmente o partido imperial contra o paiz inteiro que pede e clama pela eleição directa ? Quem' não admira e extranha essa luta em qua se não respeitam conveniências de qualquer ordem que sejam, duello de morte entre o absolutismo e a nação ? Saiba ,o paiz lutar e vencer. CUIlItl Veiegramansis Transcrevemos das outras íolhas diárias os seguintes : Montevidéo 13 de outubro—O carrega- mento de assucar, que trouxe de Pernam- bueo o «Chrisfcina», foi vendido, o branco de primeira qualidade a 2,70, o de segunda a 2,55 e o de nomenos a 2,40. Aguardente está dando 80 pesos. Liverpool 15 de outubro—Algodão : mer- cado quieto ; venderam-se hoje, de proce- dencia brasileira, 2,600 fardoe, sendo 1,200 de Santos a 7 7/8, 800 de Pernambuco a 7 1/2 e 000 do Maranhão a 8 1/8. Café : mercado firme ; e sem alteração em ; preços. Londres 15 de outurro—Consolidados 92 3/4. Fundos brasileiros de 5'/> do anno de 1865 a 96 e 98 : invendaveis. Ditos argentinos de 6"/° do anno de 1871, a 91. Ditos orientaes de 6*/° do anno de 1871, a .651/2. D-iSConto taxado hoje pelo banco i°/°. Café : mercado firme ; o do Eio de Janei- quos, como echos pelas trevas dos liames ou pelas cia- reiras dos valles.Bj Os povos do Itàpessúnià perpassam, como raios cm vertiginosa carreira, c acocoram-se á raiz do mangue | de friuclíe em punho para satisfazer alegremente o nobilissimo desiduratum dos ensopados officiaes. } \ Os compradores dc melões e abacaxis, quaes ligei- rissimos veados por entre grammiueas selváticas, inva- dem a Venda Grande e o arruado do Cajueiro c com- prain por atacado o quanto a natureza tem crbiuló de mais saboroso e kaleidoscopico. E que bellas nio são essas incumbências, om qtio o dinheiro, mandado aos rocios e embalado ás auras da manhã, produz o cliilar dos pintos, as galliuhas depois e ató os mais succulentes capões / Oh .' ha por ahi tanta gente, que começa acarretar inehaços acarminador como aquelles do Antônio Pio- lho, que nao murcham ao sopro friorento do aquilao ! E bem apertados os pontos, tuo capaz do resolver como elle ásintrinoadas duvidas, que irrompem da densidade nevoeirenta da penitenciaria pernambucana, á respeito do quo se deva intender por escravo fugido.-- Preparadas assim as cousas om amplíssimo scena- rio, partem ordens para o silencio dos homens e da natureza. Os quo dão tréguas as lides do governo, e volvem os olhos para a medicina, que acalenta as do- res do corpo, tem jus' ao's disvelos dos seus concida- dáos, que devem nutrir esperança o no porvir, para o qual so rasgam desde paginas á historia do bem, do bello e do justo. E* assim que o trefego Democrito empenha-se em possantes syllogismos, e faz o. Diário repitir, em tom arrojado : " Escravo que aáo á rua, nào está na cosinha, logo, escravo que nuo está na cosinha, anda fugido. E caiam os cobres do bolso do senhor a's fundas ar" cariasdo magro thèsouro, para níio consentir ao escra- vo o direito do trauzito. E' assim também que o Neves do Eecife aconselha aos povos do seu formoso districto, que fechem cedo as suas casas, para não serem victimas dos ladrões, que ameaçam afferrolhar a policia ua cadêa. E quando todos ensaiam silencio na opaca tela do crepúsculo, penetra na prisão do padre Pio aos raios vutilos do sol equatorial o soldado João Ferreira de po- licia, espanca e fere o infeliz por se queixar que foi roubado. Isso passou e o silencio se fez. Os prosadores aproveitam-n'o, o no abrigo nocturno de modesto tugurio estendem a voz, e ensaiam discur- sos de recepção, ao heróico brazão desta gloriosa e iinmòrtal actualidade: " Excelso pernambucano; inclito patiiota ! " A Veneza braselica, alastrada pelas margens do seu perfumoso rio, dilatada pela planura frondente ao ocaso, reclinada no dorso marulhoso do oceano, bel- la, risonha, gentil como os arabescos mosarahes dc Granada, graciosa eomo coloridos do Flexmau, elegau- te como minaretes sciutilautes de Stambul, poética como concepções de Chenier, ergue-sé como a louca d'Alb:uraziu para vos arrebatar agitada e commovida, e apertarvos d'encontrÒ os seios offegautes. O filho querido que, apoz longas pelejas polo rei o pela familia, soube erguer-se como frondente oiticica, desafia o amor impetuoso da pátria e as mds estron- dosas manifestações dos amigos. A natureza pernambucana retoma o seu aspecto cal- mo. solemne e formoso. Uma como faxa multicôr des- tòade-se em torno da vossa profunda cabeça, como for- moso e rutilo deadema concedido aos predestinados. ro, primoira qualidade 90 a 92 I segunda qualidade 80 a 82, o de Santos bom 86 a 88, o fair a 83 e 85 no cães. Existência 16,929 toneladas ; sendo do Brasíil 1,585. Assucar : mercado frouxo ; o brown de Pernambuco de 18 a 22 e o yellow de 22 a 24 ; o de Nazareth de 16 a 16 1/7 a chegar. Existência 89,818 toneladas ; sendo 4,416 do Brazil. New-York 15 de outubro—Café : do Rió de Janeiro 17 1/4. Algodão : mediano, 15 5/8. Assucar : 8 5/8. Ouro : 110. Antuérpia 15 de outubro—Café : merca-" do firmo ; venderam-se 2,500 saeeos do or- dinario do Rio de Janeiro e a chegar por 46 1/2. Lãs: mereado activo ; a de ínerinó de 200 a 305. Haare 15 de outubro—^Café : venderam- se 4,200 sactos ; sendo 3,500 saccos do Bra- zil; o do Rio a 94 e ò de "Santos a 99. Algodão : as vendas de hoje foram 1,500 fardos ; sendo 900 do Brazil, o de Sorocaba a 92 e o de Pernambuco de 94 a 95. Cacau : o do Pará, rendeu-se a 78 e 70. Sebo : firme ; de boi 52 fr. e 25 c. a 52 fr. 75 c ; o de carneiro a 51 fr. e 25 c. Lãs : mercado firme. Hamburgo 15 de outubro—Café : firme ; vendas da semana 10,000 saccos. Couros: firme ; o de cavallo 16 1/2 do Rio Grande do Sul 15 1/2. Londres 15 de outubro—A duqueza de Edimburgo deu hoje áluz um filho-v'-1^ Paris 15 du outubro—Reunio-se hoje a commissão permanente. O Sr. Decazes, ministro do exterior, de- clarou eram amigáveis às relações com todos os paizes. Foi publicado o decreto que marca as elei- ções departamentaes do Dorne Nord e Oise, para o dia 8 de Novembro próximo futuro. RlO 15 DE OUTUBRO, AS 2 H. DA TARDE—(Re- tardado). Cambio sobre Londres 26 1/2 ban- cario, 26 4/16 e 26 5/8 particular. Sahio hontem para Pernambuco o pata- cho hespanhol «Miguel» em lastro. Bahia 16 de outubro, vs 7 h. b 85 ir. da manha—Sahio hontem á noite o «Paraná» para os portos do norte e chegou hoje o pa- quete americano «Ontario». Rio 16 de outubro, a 1 h. e 45 m. da tarde —Chegou o paquete inglez «Cotopaxi», da linha do Pacifico, procedente da Europa por Pernambuco e Bahia. Mercado mouetario, inalterado. Bahia 16 de outubro, as 3 h. e 30 sr. da taede—Sahio para o Rio de Janeiro o pa- quete norte-americano «Ontarioo. Cambio sobre Londres 26 5/8 particular. ¦ ¦¦. y A natureza, excelso patriota, paga o seu tributo como nós outros pagamos o nosso a' civilisação con- S digna ao século li)*, representada na vossa augusta personalidade. A fama dos vossos feitos cchôa por todo mundo, e nus ainda que soberbos com esse brado unisono, senti- amo-n'os ontrestecidos o mereucorios com n ausência, que parecia não ter üm. / •' Chegastes ! " Sejaes bem-vindo. *'Coube ao homem em partilha tres grãos de vola- (;0es, e dahi, Excelso senhor, tres mundos. Estaes agor*i no terceiro desses mundos, o mundo da— abs- tractividade, «pie ó um poder «piasi divinoAqui d'cl-rei, aqui d'cl-rei; gritavam nas immo- diaçòes do orador.--- A paga este a luz, e chega a' furto a janella. Quo espectaculo contristador. que sublimidade tra - gica ! Eram dois soldados de policia que roubavam e fo- riam o dono do Urço Branco; o ninguém vinha em soccorro do infeliz. Be grande deve ser o júbilo lo conselheiro, dizia elle, por se vèr na terra heróica que lhe deu o berço ; sua alma se despedaçara' em presença de factos, que, eomo este, se desenrolam aos nossos olhos. E a saúde que lhe foge. O silencio se fez de novo, e a cidade continua em suaves emoções de amor, a' revestir-se do galas para receber condiguameute o benemérito cidadão, que rege os destinos da S. Crua ; e aceita a responsabilidade de todos os factos praticados pelo Sr. Lucena desde <? espahleiramento do povo, até o assalto uo comer da pobre !•-- „:,:- -. , .1 ¦ '

Recife,—Domingo 1» da Outubro de 1874 N. 419 ;—«* -'¦. irtí ií :-' t ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00419.pdf · 2012-05-06 · ventas dos contribuintes du bacalhau

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(Recife)Trimestre 4$000Anno 16$000

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As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho, Setembro eDezembro. Publica-setodos os dia».

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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Recife,—Domingo 1» da Outubro de 1874——:—»•¦ —

N. 419

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PROVÍNCIAÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL

Vejopor odaa parteum symptouj.it, que me «gg-ast»pelaliberdade das nações a da Igreja: a centralisaçào.Um dia òs povos despertarão clamando :--Onde nos-sas Hbnrdades í

p. PBux-Diíc. no Congr. deMalinet, 1864.

A CORRESPONDÊNCIA

A Bedaofio ac«eita eagradece a collaboraçao.

Acorrespondencia politicaserá dirigida á ru» Duque deCaxias n.5C Ia andar.

Tod , a demais correspon-dencia,annuncioe ereelania*çõeBserãódirigidoepareoeB-criptoriodátypegraphie ÁrnaIMPERADOR N. 77

PAGAMENTOS ADIAS TADO 8

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Ediçção de hoje 1580.O escriptorio e offi-

cina desta folha mu-daram-se para a ruado Imperador n. 77.

Ib A PROVÍNCIARecife, 17 de Outubro de 1874.

Segundo os principies, da sciencia politi-ca, tanto mais livres são os governos quan-to mais dividido e menos concentrado emuma só mão se acha o poder,e quanto mais emais directa é a interferência da massa doscidadãos capazes nos actos da governarão doestado.

E' por :3to que o principio da divisão dospoderes é um axioma politico elementar esua perfeita realidade pratica, condicçãoessencial á todo o governo livre.

« Se um mesmo indivíduo, disse Montes-quieu pode fazer as leis, como delegado da

- nação, applical-as como juiz e executal-ascomo soberano, este homem tem o despotis-mo na mão e tudo está perdido.»

Hoje em dia já ninguém se oppõe de fren-te a estes princípios e elles se acham consa-grados em todas as constituições modernas.

Todavia a sua realidade pratica nem sem-- pre se vô, pois os abuzos e os sophismas uão

raras vezes os tornam illusorios. ,r- Circumscrevendo nossas observações ao

nosso pniz vejamos o que n'elle se dá.Temos um poder legislativo que é exerci-

dp pela âssembléa geral composta por elei-ção popular; um poder executivo de que échefe o imperador que exerce-o por meio deministros responsáveis ;. um poder judicialcujos membros são nomeados pelo executivo,e um poder moderador que pertence aomesmo imperador.

Eis á creação da- lei fundamental—eis atheoria por esta consagrada. Vejamos, po-rém', como pode a pratica illudil-a e nullifi-cal-a.

Como poder moderador dissolve o impera-dor a câmara dos deputados; na mesma qua-lidade nomeia os ministros, e se com estes epor meio d'estes, armados de todos os pode-rosos recursos que resultam de suas attri •buições, pode influir na eleição da câmara,compondo-a de iudividuos que designa, te-mos que o imperador fazendo os ministrosfaz a câmara

*e por conseguinte reúne de

facto em suas mãos tres poderes: modera-dor, executivo e legislativo, e se acerescen-tarmos que eom esses mesmos ministros no-meia elle os membros do poder judiciário,temos virtualmente a concentração de todosos poderes em um só individuo, o que querdizer despotismo.

Não é este franco a evidente, porque assimj«á não ousa exhibir-se á face do século; maspelo lado do alcance pratico tanto vale queum só individuo exerça por si mesmo todosos poderes, quanto que o faça por meio decreaturas suas.

Agora o leitor que conhece dè vista e porexperiência própria como se exercem os po-deres politicos no Brazil tirará por si mesmoa conclusão e decidirá se temos ou não defacto o despotismo ou o governo exolusivodo imperador.

Senão softremos todos os horrores do au-| tigo despotismo, não são as leis, ou os pode*

res constituídos que delles nos preservam;• aos progressos da civilisação, ao espirito doj século em que vivemos, e talvez também ao

caracter do chefe doestado.é que o devemos.Supponha*8e, «»porém, na hypothese que

figuramos, que dissolvendo o imperador ascâmaras, e nomeando um ministério de suaescolha, este não consegue designar os dè-piitados, qüe são eleitos realmente pela na-ção, representando fielmente o pensamento(Testa e ver-se-haque somente isto é -mffici-ente para fazer as cousas girarem em seu3eixos. *

O ministério não poderá governar sem aconfiança da câmara, e esta influindo n.a es-colha dos ministros eproraovendo-lhes ares-ponsabilidade porá o freio constitucional aopoder moderador c d'ahi tudo o mais dec-correrá naturalmente, i

Isto mostra duas cousas : primeiro qual aimportância de uma eleição verdadeira, eein segundo lugar como em nosso regimenlivre e de divisão de poderes o viciamentode um so d'este pode tornai" illusoria toda atheoria de divisão dos mesmos e trazer aconcentração de todos elles em um unico in-dividuo.

Eis porque nenhum povo pode dizer-selivre somente por qne tem uma constituiçãoque lho deu instituições livres; eis porque ásimples leitura das leis politicas e civis deum estado não podemos sem mais examedizer-se é livre o povo que as possue; sendosobretudo necessário saber como ellas seexecutam.

E' por isto que não servem constituiçõeslivres se cada um dos cidadãos não ó d'ellasdefensor. ' -

E' por isto que, como diz um escriptor, ogoverno livro *é ao mesmo tempo o governomais forte, e o mais fraco conforme o estadodos costumes e dos espíritos.

FOLHETIM(imitação)

A capital dos mascates, a feliz rival da filha dcDu.iv-iie Coelho, da formosa que se estendo por valle» qpií-lentos, alastrada poi* montes altivoH, atavia-se feiticeiraao saber «pie o filho ililecto, ò legendário Jani-jam-guassú, está com pé uo estribo ii cavalgar o indouiito—"Marzoppa—;, corsel de fogo o fumo, para ábraçaí-a,depois de tantos amios dc penivel ausência.

A câmara municipal votou sem disenção posturasde—asseio—, mandando aos moradores de dentro ede fora preparar frentres e limpar testadas para seremmelhor admiradas as perspectivas opulentas, que solevantam ou se rasgam por toda parte ao hálito po-èonte ao frêmito eolieo da liberdado e do progressoJuccnatico.

As obras publicas, agitando-ne ás- lutadas tangidasaos pólos municipaes, ergue-se açodada dos' seus di-vaus tiéyosòs, c toca á limpar canos c ã regalar asventas dos contribuintes du bacalhau com o «pie ha dcmelhor em creme de canos. '

O mestre dos— meninos ongenheiros--- combatendoas brumas vespertinas para que as estrellas não mais•se librem a medo em puro ethor, alarga as ruas e re-inove os cabeços nogrejantes, que se destendem dasanfraetnosidades das ruas ás cuidadas dos mirauetes.

Os mauipuiadores dè tortas o pasteis de nata atra-vçssam em saltos gymnasticos, como avalanche iu-ríosa, matto» o descampados, e fazem os ovos subir ás•rriinpasdocúo-em quanto os leodegarios, quaes çu-tias looniuarf, trazem os paios om roda viva ;

As eucommendas de ostras avisinham ruídos longi-

Effectivamente no Brazil por falta de ar-dor e firmeza dos cidadãos em velar naguarda de suas instituições pelo consequen-te abuzo da invazãp de um- dos poderes, es*tamos reduzidos, como todos o vêem, a umbem caracterisado absolutismo de facto.

O grande ponto de apoio d'este despotis-mo está no falseamento, na mentira da elei-ção e já demonstramos como somente a faltada livre e fiel representação nacional o suf-ficiente para o aniquilamento de nosso sys-tema de governo, pela concentração de todosos poderes nas mãos de um só individuo.

Restabelecer pois a verdade da eleição é ogolpe de morte n'esse absolutismo.

Portanto a questão que aetualmente selevanta em nosso 'paiz acerca da reformaeleitoral é tudo para os amigos dá liberdade«ias g^r«jntia8 constitucionaes.

I Também é por este motivo que eom tan-to ardiniento e tenacidade se peleja em con-trario. I^ilhítóÈ £mz'

O despotismo bem ve que fere sua ultimabatalha'i-n grande acção decisiva.

Quem não extranha e admira essa lutaque sustenta aetualmente o partido imperialcontra o paiz inteiro que pede e clama pelaeleição directa ?

Quem' não admira e extranha essa lutaem qua já se não respeitam conveniênciasde qualquer ordem que sejam, duello demorte entre o absolutismo e a nação ?

Saiba ,o paiz lutar e vencer.

CUIlItlVeiegramansis — Transcrevemos

das outras íolhas diárias os seguintes :Montevidéo 13 de outubro—O carrega-

mento de assucar, que trouxe de Pernam-bueo o «Chrisfcina», foi vendido, o branco deprimeira qualidade a 2,70, o de segunda a2,55 e o de nomenos a 2,40. Aguardenteestá dando 80 pesos.

Liverpool 15 de outubro—Algodão : mer-cado quieto ; venderam-se hoje, de proce-dencia brasileira, 2,600 fardoe, sendo 1,200de Santos a 7 7/8, 800 de Pernambuco a 71/2 e 000 do Maranhão a 8 1/8.

Café : mercado firme ; e sem alteração em; preços.

Londres 15 de outurro—Consolidados 923/4.

Fundos brasileiros de 5'/> do anno de 1865a 96 e 98 : invendaveis.

Ditos argentinos de 6"/° do anno de 1871,a 91.

Ditos orientaes de 6*/° do anno de 1871, a.651/2.

D-iSConto taxado hoje pelo banco i°/°.Café : mercado firme ; o do Eio de Janei-

quos, como echos pelas trevas dos liames ou pelas cia-reiras dos valles. j

Os povos do Itàpessúnià perpassam, como raios cmvertiginosa carreira, c acocoram-se á raiz do mangue |de friuclíe em punho para satisfazer alegremente onobilissimo desiduratum dos ensopados officiaes. } \

Os compradores dc melões e abacaxis, quaes ligei-rissimos veados por entre grammiueas selváticas, inva-dem a Venda Grande e o arruado do Cajueiro c com-prain por atacado o quanto a natureza tem crbiuló demais saboroso e kaleidoscopico.

E que bellas nio são essas incumbências, om qtio odinheiro, mandado aos rocios e embalado ás auras damanhã, produz o cliilar dos pintos, as galliuhas depoise ató os mais succulentes capões /

Oh .' ha por ahi tanta gente, que já começa acarretarinehaços acarminador como aquelles do Antônio Pio-lho, que nao murcham ao sopro friorento do aquilao !E bem apertados os pontos, tuo capaz do resolver comoelle ásintrinoadas duvidas, que irrompem da densidadenevoeirenta da penitenciaria pernambucana, á respeitodo quo se deva intender por escravo fugido.--

Preparadas assim as cousas om amplíssimo scena-rio, partem ordens para o silencio dos homens e danatureza. Os quo dão tréguas as lides do governo, evolvem os olhos para a medicina, que acalenta as do-res do corpo, tem jus' ao's disvelos dos seus concida-dáos, que devem nutrir esperança o fó no porvir, parao qual so rasgam desde já paginas á historia do bem,do bello e do justo.

E* assim que o trefego Democrito empenha-se empossantes syllogismos, e faz o. Diário repitir, em tomarrojado :

" Escravo que aáo á rua, nào está na cosinha, logo,escravo que nuo está na cosinha, anda fugido. „

E caiam os cobres do bolso do senhor a's fundas ar"cariasdo magro thèsouro, para níio consentir ao escra-vo o direito do trauzito.

E' assim também que o Neves do Eecife aconselhaaos povos do seu formoso districto, que fechem cedo assuas casas, para não serem victimas dos ladrões, queameaçam afferrolhar a policia ua cadêa.

E quando todos ensaiam silencio na opaca tela docrepúsculo, penetra na prisão do padre Pio aos raiosvutilos do sol equatorial o soldado João Ferreira de po-licia, espanca e fere o infeliz por se queixar que foiroubado.

Isso passou e o silencio se fez.Os prosadores aproveitam-n'o, o no abrigo nocturno

de modesto tugurio estendem a voz, e ensaiam discur-sos de recepção, ao heróico brazão desta gloriosa eiinmòrtal actualidade:

" Excelso pernambucano; inclito patiiota !" A Veneza braselica, alastrada pelas margens doseu perfumoso rio, dilatada pela planura frondente aoocaso, reclinada no dorso marulhoso do oceano, bel-la, risonha, gentil como os arabescos mosarahes dcGranada, graciosa eomo coloridos do Flexmau, elegau-te como minaretes sciutilautes de Stambul, poéticacomo concepções de Chenier, ergue-sé como a loucad'Alb:uraziu para vos arrebatar agitada e commovida,e apertarvos d'encontrÒ os seios offegautes.

O filho querido que, apoz longas pelejas polo rei opela familia, soube erguer-se como frondente oiticica,desafia o amor impetuoso da pátria e as mds estron-dosas manifestações dos amigos.

A natureza pernambucana retoma o seu aspecto cal-mo. solemne e formoso. Uma como faxa multicôr des-tòade-se em torno da vossa profunda cabeça, como for-moso e rutilo deadema concedido aos predestinados.

ro, primoira qualidade 90 a 92 I segundaqualidade 80 a 82, o de Santos bom 86 a 88,o fair a 83 e 85 no cães.

Existência 16,929 toneladas ; sendo doBrasíil 1,585.

Assucar : mercado frouxo ; o brown dePernambuco de 18 a 22 e o yellow de 22 a24 ; o de Nazareth de 16 a 16 1/7 a chegar.

Existência 89,818 toneladas ; sendo 4,416do Brazil.

New-York 15 de outubro—Café : do Rióde Janeiro 17 1/4.

Algodão : mediano, 15 5/8.Assucar : 8 5/8.Ouro : 110.Antuérpia 15 de outubro—Café : merca-"

do firmo ; venderam-se 2,500 saeeos do or-dinario do Rio de Janeiro e a chegar por46 1/2.

Lãs: mereado activo ; a de ínerinó de 200a 305.

Haare 15 de outubro—^Café : venderam-se 4,200 sactos ; sendo 3,500 saccos do Bra-zil; o do Rio a 94 e ò de "Santos a 99.

Algodão : as vendas de hoje foram 1,500fardos ; sendo 900 do Brazil, o de Sorocabaa 92 e o de Pernambuco de 94 a 95.

Cacau : o do Pará, rendeu-se a 78 e 70.Sebo : firme ; • de boi 52 fr. e 25 c. a 52

fr. 75 c ; o de carneiro a 51 fr. e 25 c.Lãs : mercado firme.Hamburgo 15 de outubro—Café : firme ;

vendas da semana 10,000 saccos.Couros: firme ; o de cavallo 16 1/2 do Rio

Grande do Sul 15 1/2.Londres 15 de outubro—A duqueza de

Edimburgo deu hoje áluz um filho-v'-1^Paris 15 du outubro—Reunio-se hoje a

commissão permanente.O Sr. Decazes, ministro do exterior, de-

clarou eram amigáveis às relações com todosos paizes.

Foi publicado o decreto que marca as elei-ções departamentaes do Dorne Nord e Oise,para o dia 8 de Novembro próximo futuro.

RlO 15 DE OUTUBRO, AS 2 H. DA TARDE—(Re-tardado). Cambio sobre Londres 26 1/2 ban-cario, 26 4/16 e 26 5/8 particular.

Sahio hontem para Pernambuco o pata-cho hespanhol «Miguel» em lastro.

Bahia 16 de outubro, vs 7 h. b 85 ir. damanha—Sahio hontem á noite o «Paraná»para os portos do norte e chegou hoje o pa-quete americano «Ontario».

Rio 16 de outubro, a 1 h. e 45 m. da tarde—Chegou o paquete inglez «Cotopaxi», dalinha do Pacifico, procedente da Europa porPernambuco e Bahia.

Mercado mouetario, inalterado.Bahia 16 de outubro, as 3 h. e 30 sr. da

taede—Sahio para o Rio de Janeiro o pa-quete norte-americano «Ontarioo.

Cambio sobre Londres 26 5/8 particular.

¦ ¦¦.

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A natureza, excelso patriota, paga o seu tributocomo nós outros pagamos o nosso a' civilisação con- Sdigna ao século li)*, representada na vossa augustapersonalidade.

A fama dos vossos feitos cchôa por todo mundo, enus ainda que soberbos com esse brado unisono, senti-amo-n'os ontrestecidos o mereucorios com n ausência,que parecia não ter üm. /

•' Chegastes !" Sejaes bem-vindo.*'Coube ao homem em partilha tres grãos de vola-

(;0es, e dahi, Excelso senhor, tres mundos. Estaesagor*i no terceiro desses mundos, o mundo da— abs-tractividade, «pie ó um poder «piasi divino „

— Aqui d'cl-rei, aqui d'cl-rei; gritavam nas immo-diaçòes do orador.---

A paga este a luz, e chega a' furto a janella.Quo espectaculo contristador. que sublimidade tra -

gica !Eram dois soldados de policia que roubavam e fo-

riam o dono do Urço Branco; o ninguém vinha emsoccorro do infeliz.

Be grande deve ser o júbilo lo conselheiro, diziaelle, por se vèr na terra heróica que lhe deu o berço ;sua alma se despedaçara' em presença de factos, que,eomo este, se desenrolam aos nossos olhos.

E a saúde que lhe foge.O silencio se fez de novo, e a cidade continua

em suaves emoções de amor, a' revestir-se do galas parareceber condiguameute o benemérito cidadão, que regeos destinos da S. Crua ; e aceita a responsabilidade detodos os factos praticados pelo Sr. Lucena — desde <?espahleiramento do povo, até o assalto uo comer dapobre !•--

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Bio 16 dk outubro, as &h.e SOíM^atar*ra—O £}r. conselheiro João AHrèd^iBorreiade Oliveira, ministro o secretário de Estadodos negócios do imperio, obteve um mez delicença para ir a Pernambuco, e parte no,dia24 do corrente, no paquete inglez «Boyne».

Fica interinamente encarregado djípástado império o conselheiro visconde «do BioBranjo, presidente do fconselho e" ministroda fazenda.

Sahiram para o Pará o corveta «Vital deOliveira» e a canhoneira^tGonçalves Mar-tins». i.)

;.(.'_. (Agencia americana). Londres 15 de outlrro—S. A. B. a Sra.

duqueza de Edimburgo, esposa do principeAlfredo, segundo filho de S. M. a rainha deInglaterra, acaba de dar á luz com felicida-de. a ium filho.

New-York 15—Nas eleições para os novosrepresentantes ao congresso, aquepresen-temente se procede nos Estados-Unidos daAmerica do Norte, o partido democráticoganhou 5 novos assentos.

Londres 15—0 Times de hoje, em um ar-tigo de fundo, diz que o governo britannicoacha-se disposto a renovar as relações diplo-màticas cora o governo do Medico.'Londres 15—A taxa do desconto, no ban-co .de Inglaterra, foi elevada a 40/».

BioÍde janeiro 16—0 vapoi «Moreno», aoentrar neste porto, bateu nas rochas da ilhade Maricá, e crô-se qúe está totalmente per-dido. Salvaram-se a tripolação é os passa-geiros

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Soutamptqn 15—Chegou hoje aqui o pa-quete inglez da real mala «Neva», proceden-te do Brazil.

Bio de janeiro ,16—Chegaram aqui os pa-quetiés brasileiro «Ceará», inglez «Cotopaxi»,da linha do Pacifico, e inglez «Tiber», dareâí mala.

Bahia 16—Chegou hoje e sahio á tardepara o Bio de Janeiro o paquete americano«Ontano».

Londres 15—Consolidados de 3'/», fór ac-count, a 92 3/4. Fundos brasileiros de 57», doanno de 1865, a 97 ; ditos do Uruguay de .6"/°,do anno de 1871, a 64 1/2 ; ditps argentinosde 67» do anno de 1871, a'86. Mercado de ca-fé muito firme. Mercado de assucar frouxo,e os preços baixando.

New-York 15—Cambio sobre Londres 4—84 1/2 Ouro 110 Café do Bio fair a 17,1/4,e gòod a 18 3/4 cents por libra. Algodãomediano |uplands a 15 5/8 cents por libra ;as chegadas de hoje aos portos americanoselevam-se a 18,000 fardos.

Liverpool 14—Mercado de algodão quie-to ; venderam-se hoje 15,000 fardos, sendo2,600 da America do Sul; o fair de Pernam-buco, de Santos e de Maceió a 8 d. por libra.Mercado de assucar frouxo e os preços bai-xando. .

Antuérpia 15—Café do Bio regular 46 1/2.Hamburgo 15—Café de Santos lotes esco-

lindos 84.Havre 15—Gafe dò Bio bom ordinário de

98 a 94 francos.' Marselha 14—Café do Bio bom ordinário

101 francos. Assucar de Pernambuco n. 20a 26 1/4 francos.

Bio de janeiro 16-^-Cambio sobre Lon-dres 26 1/2 d. bancário 'è 26.3/4 d. particu-lar. Acções do Banco do' Brazil 251$000.

Bahia 16—Cambio sobre1 Londres 26 1/2d. bancário, e 26 5/8 d. particular.

No telegramma de Buebós-Ayres, hontempublicado, onde se lê—-interior, Frias, develer-se—estrangeiros Frias.

(Havas-reuter)Adanã nistração da provim-

Cia—Por portaria de 14 do corrente, foiconsiderada sem effeito a nomeação do com-missario de policia Joaquim Servulo Vieirada Paz, para o cargo de subdelegado do 1*districto do termo de ipojuca, e bem assima de exoneração,de Justiniano de Mendonçaque exercia o mesmo cargo.

—Por portaria de igual data foi nomeadosubdelegado de policia do 2* districto de Ipo-iuca, o respectivo comuaissario Joaquim Ser-tuIo Vieira da Paz.

MBatendaiSBO-aaoS— Nas PublicaçõesSolicitadas, que são estranhas á redacçao des-ta folha,, sahio um éscriptp com relação anegócios forenses.

O Sr. Dr. Aguiar tomou a si a questão, erespondendo disse : li na Província.

Hontem um defensor do Sr. Dr., Aguiardisse no Diário, respondendo á mesma pu-blicação : um artigo da Pwvincia.

Ora, convém que todos saibam ser estra-nha a nós e á politica essa questão do Sr.Dr. Aguiar ; cuja defeza, acreditamos, seriaacceita .pelo digno proprietário desta folha,sob as mesmas condições com que foi accei-ta a aceusação.

Não se entenda, pois, que a redacçao daProvincia, ou que a politica, entra em algu-

ma cousa nessa questão do Sr. Dr. Aguiar.Confèssaiffòò que- em politica o Sr. Dr.

Aguiar n|p;,faz, nem^uito^nem pouco, poronde rios óáoupemoá to sui?,' '

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O Sr* barão ãe Ifazaretla—Onoslp amigo oJ3r. BariO dçs-Nazayeth pede-Jnóèa publicação:dos fceguiritês documentos :|

,«É/íw.íSr. Proprietário dtv&rovirièvi—Ten-do; sido publicado rieste jornal um artigoanonymo, que o Exm. Sr. Conselheiro Dr.João Jodé Ferreira de Aguiar, rio dia seguiu-te, declarou seraíusivo á sua pessoa ; e che-gando-me aos ouvidos que tem; se queridoattribuil-o a mim, pelo facto talvez de sereu genro do Sr. Commendador José Pereirada Cunha, quando aliás não tenho tido sei-encia do qüe ha oceorrido, de certo tempo aesta parte, entre esse Sr. e seu advogado,nem tão pouco havendo motivo algum paramostrar-me desafeoto ao Exm. Sr. Dr.,Aguiar ; venho rogar a V. S. se digne de-clarar, ao pé desta, se influi de qualquer mo-do para tal publicação, visto como não estoudisposto a accarretar com a responsabilida-de de aetos que não tenha praticado.—De V.8. etc.—Barão de Navareth.

« Declaro que nenhuma parte directa ouindirecta teve o Exm. Sr. Barão deNaza-reth na publicação a que se refere ; achando-se ella competentemente legalisada, porseu autor, sem o.que não seria acceita.—JoséMarianno.» .

Embarque—Segue amanhã para aprovincia do Pará o nosso amigo, o Exm.Sr. Desembargador Antônio Buarque de Li-ma, com sua Exma. familia, afim de tomarposse e entrar no exercicio do nobre rninisterio, para o qual foi ultimamente nomeadopelo governo1 imperial. i

Ventos bonançosos conduzam o. nosSo dis-tineto amigo e sua Exma. familia aoi pontode seu destino, e acceite a provincia dp Paránossas sinceras, felicitações pela optima ac-quisição do magistrado, que por seus prece •dentes é um elemento de ordem e de justiça.

FallecBiaaeaatO—Falleceu e foi hon-tem sepultada no cemitério publico, a Exma.Sra. D. Anna Perpetua Dantas Spnhorinha,contando avançada idade.-. 6íiâ~7t

Era uma matrona respeitável que deixa aseus descendentes vivos .e robustos exem-pios de virtudes. y.iná

A toda sua familia, e particularmente aonosso amigo e correligionário o Sr. José deMello Albuquerque Montenegro damos sen-tidas condolências.

A policia legislando—Entre oCarcereiro, o Dr. delegado e o Dr. chefe depolicia fez-se um pacto legislativo : eu inter-preto, tu interpretas, elle interpreta.

E eis que apparece o Sr. A. Meira, dis-tineto acadêmico, professor no curso annexo.

E o Carcereiro não conhece o Sr. A. Mei-ra, porque não figura na arvore genealogicados Carcereiros...

E o Dr. Delegado também não o conhece,se não por um Sr. Meira, um Meira de frentede musica...

E o chefe de policia dá as costas, e vaepara o espelho mirar-se como rival da bel-leza de frei Vital...

Já se vio cousa assim ?Quanto fidalgo.!

¦E continua a cobrança de 5$ por cadamoleque que acompanha musica.

Interpretação policial : acompanhai ntusi-ca quer dizer estar fugido.

Esta escapou a frei Domingues Vieira.Pobre terra!E-ahi vem o João Alfredo...Testadas e frentes—Hontem foi

visto o Sr. João da Cunha muito atarefado,correndo para a câmara, a requerer que estamande caiar frentes e limpar testadas, comona vinda do imperador, pois que o Sr. JoãoAlfredo está para chegar.

O Sr. Moscoso ha de provar que isto écousa muito a bem da saude publica ; e re-quererá também, que se mande cobrir deterra o monturo junto ao Gymnasio, porqueo Sr. João Alfredo ha de ir visitar o estabe-íecimento.

O Sr. Bellarmino prepara um carro impe-rial para expor o seu cunhado, em triumpho,na linha da Locomotora.

O Sr. Leodegario tem um optimo curió,apanhado depois da demissão.

O Sr. Joaquim Mello Bego uma barricade optimo bacalháo.

O Sr. Lucena uma lasca da pedra doAsylo.

Etc. etc. etc.Bate palmas, povo !Ahi vem o João Alfredo.Limpar testadas e caiar frentes.Viva o imperador e o Lucena!J>eligen©ia.—Em virtude de um

pedido dos moradores da rua Estreita doRosário; que uão podiam tolerar mais a in-fernal algasarra que se fazia no hotel Lu-

sitano, o Sr. Subdelegado de Sauto Anto- |nio, ante-hontem á noite, den sobre. essauialta, quando mais entretida achava-se ellaria jogatina; 'prendè^doQídòrio^ó hotel porprèstal-jO a semelhante mister kj 7.'

7- 'Proc5Írasse;§ poli^íftslilendèr^seriilre ás

justas reclamações que são feitas, e seria-;%os os primeiros * á^ dá-lhes os louvores'necessários.'

W «-Vapor Paraná'—Este vapor, pro-

cedentè doa portos do sul, chegou hontempela manhã ao de Maceió.

Òuriciiry—Desta localidade nosfa-zem muitas queixas contra os negócios pu-blicos, entre vários factos que narram, tran-scrovemos, como mais importantes os se-guintes :

«. O Juiz Municipal supplente, Leonel, éum flagello da humanidade. Na noite de 24,a 25 de Dezeriibro Mauoel Lopes de Sequei-ra, filho do Coronel Dumas, testemunhou osattentados praticados contra Pedro Marinhoe Autonio Magalhães, cidadãos pacificos epais de familia. Até hoje não concluio-se oprocesso, por protecção escandalosa a Anto-nio Bahiauo, e outros co-réos.

Manoel é quem está sendo perseguido, foipreso em audiência, processando-se sua mu-lher em vingança, e á. pretexto de cáitigarum seu afilhado, com . duas ou tres correa-das. Neste processo foram peritos das offen-bíis os delinqüentes do outro, Antônio Bahia-no e c'o-réos. Tem-se praticado toda a cas-ta de violências para prender-se Manoel Lo*pes. .

-f-Prenderam um dia inteiro ZachariasBodrigues, porque reclamara contra um sol-dado de policia que apoderara-se. dé um ani-nal seu. Igual e violenta apprehensão fi-

zeram d'outro animal do Coronel Dumas.—Antônio Leonel, o façanhudó juiz, não

quer que o Dr. Bolim advogue, persegue'opor todos os modos, açulando os disoolospara tentarem contra sua vida, recrutando-lhe o criado, e de outros modps,, insultando,e provocando.—Os criminosos Antônio Bahiano e Mari-nheiro Bibeiro, responderam ao jury, para oque recolheraa-se a prisão ; não contandocom os jurados, fugiram, e muito depois,preparado outro jury melhor escolhido» tor-naram a recolher-se e compareceram ao jul-gamento ; a promotoria nã.6 os aceusou, e oJuiz de Direito disse no resumo dos debatesqne elles eram bons homens, caridosos, hon-rados etc. O promotor é parente.de Simas,e do Juiz Municipal : só falta o official dejustiça ser parente. ,

—Maria Vermelha, pronunciada na art.205, foi em pessoa á casa das autoridades,rogou, chorou, sedusio, namorou, e conse-guio acabarem o seu processo e de seu ma-rido, sem entrar um momento na prisão. De-pois.deste grande prestigio que revelou pos-suir, metteuse a protectora de Baymundo,criminoso de morte, que fugio da cadéa. 0que mais é, Maria Vermelha, apezar da pro-hibição do Direito Romano, e das nossas leis,exerce quando quer a profissão do advogado,lançando, mão dos dinheiros dos clientespresos, e soltos, como lhe parece, e comolh'os facilita a própria.astucia. Todos jáasuppõem rica por taes meips.

—Cassiano Gonçalves Torres, tentou as-sassinar a irmãa Baulinda ; o mesmo fez aSimôa, usando de uma mão de pilão. Presoem flagrante, o delegado e Juiz Municipalsupplente Leonel,mandou-o pôr em liberdad

—O Juiz Leonel sae com o escrivão a fa-gerern inventários, e não obstante neuhunsbens, comem custas, demarcam terras, á bo-sina, elle é quem nomea os louvados, e pas-sam vida farta pelas casas dos outros, e comas volumosas e pesadas custas e próes. Des-peja proprietários das suas terras, e lavouras.

—Corre o boato da nomeação do professorNatinho para agente do correio, sem embar-go do actual funecionario que honrado e ha-bil.

—Não se dá andamento a processo contraos criminosos ; mas cream-se e apressam-seos processos contra os liberaès. Nem se querconsentem que os liberaès tenham e esco-lham seu advogado de. confiança,—o Dr. Bo-lim--, porque contra este dirigem,a maisactiva e acintosa perseguição.»'A esta communicação. que nos fazem osamigos e bons cidadãos de Ouricury, respou-demos simplesmente que continuem a recor-ror a imprensa,— não ha outra cousa á fa-zer ; as primeiras auijoridadss da provincia,imitam seu augusto amo : são surdas.

U' SÒ' psaría a^ir—Lemos no jornalfrancez— de XIX Siècle—o que passamos a1 traduzir :

« Perante o Tribunal Correccional de S.Francisco, compareceu Alfredo Diggins ac-cusado de espancar sua própria mulher.Esta lamenta-se de que o marido embria-ga-se e amassa-a como se fossejgesso.

Appareoendo Diggins para ser ittt erreg»*do, disse que voltava» paifâ casa álgníná cou-sa ebrio e immediatamente adormecera so-bre uma cadeira. Ap accordar sentio im-mensa sòrpresa e ao mesmo tempo posssuio-se de'cólera, v erificando que a mulher ras-pava-lhe a cabeça, durante d somno, e sódeixou-lhe uma pequena torcida no alto dòcraneo ! Descobrio a cabeça perante o tri-bunal e exhibio o craneo pelado como umjoelho á excepção de pequenina poupa aqui'OU alli. : -i ['flB.]

A mulher forte na historia sagrada, jul-gara que se toda a força de Sansão residiauos cabellos, o mesmo suecedia como mari-do, e que, raspados, seria elle o batido emvez de ser o espancaüpr... < .;; .,.;' « Eu era um bonito rapaz, meu juiz, an-tes deste atroz successo, veja o que souagora si i" i X fi í \ i • r ra

Eo auditório a soltar gargalhadas que m-vadiram todo o tribunal.

Mas como os cabellos cortados não impe? .diram que a mulher! apanhasse, o tribunalrecordou-se que o tempo de Dalila e Sansãoliavia passado, se é qiie existio, e condemrioàAlfredo Diggins a 120 libras esterlinas demulta. » M - Í'í'1 l ¦ {>'"

VV. l ^f^6^"-. :--: n-'''m)AVISOSffilsgieetaeillo—Haverá hoje:

No theatro'Sarito'Antônio, pela . coca-'panhia italiana, da qual é empresário o,Sr.Boldrini; repreperijbar-se o drama popular em1 prólogo e 5 aptos':i-Maria Joanna, haven-'do depois do espectaculo ttem\gratis para osmoradores da linha do Monteiro e Apipu-cos.—Principiará ás 8 heras da noite.

JLeilôes -- Devem ser effectuados ha-manhã os seguintes1 ?lt;-'

i ^rDô'8 gigos cora com louça fina e 2 di-tafs com louça ordinária, por intervenção doagente Dias, no armazém n. 3 da rua doVigário Thenorio, ás 10 lj2 horas da ma-nhã. |

Da barbacaça Zhrich, por intervençãodo agente Pinto, no cães do tripiche alfan-dega Velha, á 1 hora da tarde.

De morçadorias avariadas á bordo do»hiate americano Franh Hóuard, por inter-venção do agente Dias, no trapiehe alfan-degado do barão do Livramento, no jjeaes doAp olio ao meio dia.

. Vrotésto de lettras—O escrivãoPeres Campèllo, está de semana na rua doImperador n. 46 1- andar.

Ileiielitti©—0'que foi passado paraa obrada igreja do Senhor Bom Jesus dosMartyrios, no theatro Phenix Dramáticapara o dia 20 do corrente, fica trasferidopara quando for annunciado.

.JVovo- Mnnado—Com o n. 48 chega-do pelo Merrimack, completa o. 4- anuo.

O preço da assignatura do 5- anno seráde 15,000. Ate então esta folha trasia 16paginas, agora trará 24 e capa ; tornando-se muito mais recommendavel, porque nemsó dará supplementos grátis e repetidos,como_ também publicar-se-ha leituras parafamilias e gravuras especiaes para senhoras,evitando assiguar-se am outro jornal paramodas.—Na Livraria Franceza.

&,otf©'a'Ía--A qua se acha á venda é a121.a á beneficio dá matriz de Affogados, aqual corre no dia 21 do corrente.

. piü |{ɧO professor de inag-lea! doCíyunaaasio provincial: e oregedor íaatea;iiao do sanes-ano Ctymnasio. Ouopedaaa-

ti sino e a nialevolencladesmascarados.

(Realisa-se a fábula a Lima.e a víboraLes pedants sont des aniinaux ennuyeux,Misanthropes, -chagríns, láches, presomptueux,Contestants, aheurtés, fourbes, malicienx,Ennemis du mente, et lui fdisont la ijtterre,Et íjuon doit uiúttrc nu ran« dus mallieurs.de la ien-o

(Escarrem)A VIBOBA MOBDENDO NA LIMA

Esprits du dernifer ordre,Qui n'étánt bons á rien,Oherohez sur tout á mordre,Vous vous tourmentez vainement

.,, (La Foiitaüio )' Bem dissemos nós que o Sr. Carneir0Monteiro, não se envergonhando do tristepapel que representava perante o public0renegando os artigos que havia publicad0sob o sen proprio nome no Diário de Per-nambuco descompondo e calumniando aoSr. Dr. Collaço, attribuindo-os em juiso aum miserável que ninguém conhece e que

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Pelle chrismou icom Ao ;nprçiQ de. Ge-miniano Moreira ,0'araciolhes de Mendonça,

•havia de continuar a! esòiWer pàrà oi - mês-mo Diário e com o mesmo, fim.

Eil-o pois de novo debaixo do pseudony-mo de Caritás repetindo as mesmas falsida-dese calumnias, embora-a gente honestae grada da Provincia j a as tenha fulminado

, com a sua reprovação.Depois/Io que temos publicado sobre a

questão, depois dos bem significativos ehonrosissimos testemunhos que havemostranscriptos em favor do Sr. Dr. Collaço. jápor parte de diversos arcebispos e bispos doimpério, já por parte de diversos presiden-tes destaprovincia, inclusive o próprio Sr.Dr. Lucena, já per parte da Faculdade deDireito, dá Associação Commercial, do Ga-' binete Portuguez de leitura, de vários re-gedorés do Gymnasio, e da imprensa. dasdifferentes provincias e da própria corte,

i inútil seria qualquer resposta mais a seme-lhantes falsidades e calumnias ; jnas' paraque o Sr. Carneiro Monteiro fique sabendode uma vez nor todas como são despezasdas taes falsidades e calumnias por elleapublicadas contra o Sr. Dr- Collaço, trans-crevemos aqui o que a respeito do mesmosenhor não duvidaram de attestar ainda va-rios outros cidadãos altamente colloçadosem nossa sociedade, attestados que augmen-tam de yalor por isso qüe sondo dados de-pois das publicações infamántes do Sr. Car-neiro Monteiro são .evidentemente um so-lemhe protesto contra ellas.

Pedimos a attençao do leitor.—Attesto que durante o tempo que èsti-

ve no exercicio interino da" Directoria Ge-ral da Instrucção Publica, o supplicantedesempenhou perfeitsímerite as funeções desen emprego como lente de Inglez no Gym-nasio,. e bem assim que suas habilitações parao exercicio de siia cadeira e de outras são d*immenso valor, e o conceito que delle faço jácomo lente e já como' homem, é optimo,etc. etc.

Recife, 3 de Setembro de 1874. /Dr. Francisco de Paula Baptista.

O Sr. Conselheiro Paula Baptista, o de-cano da Faculdade de Direito, e um de £seus

dado depois das publicações do Sr; 'Carnei-ro Monteiro, não podei deixar« dè^sir tam-bem considerado como outro protesto so-lemne contra essas mesmas publicações.

O Sr. Dr. Gonçalves Lima' attesta, quèsempre ouvira diàer muito bem do Sr. Dr.Collaço, quer como professor publico,' quercomo cidadão.'E'esia uma declaração degrandíssimo alcance,pórqtt«3 eíla mostra quena esphera elevada em que gira aquelle se;^nhor todos a uma yoz fazem do Sr. Dr. Col-laço o conceito qué lhe é devido pela suamoralidade e reconhecida ilÍustra'ção.

| Ouçamos ainda a outro Director Geral daInstrucção Publica. ,

; —Attesto que durante , o tempo em qu»exerci o cargo de Director Geral da Ind-trucção Publica desta Provincia, não meconstou acto.algum do supplicante que opodesse desabonar, quer na qualidade decidadão, quer na de professor de Inglez doGymnasio Provincial, e que as informaçõesque a seu respeito me foram fornecidas pelorespeitável Sr. Conego Tranquilino CabralTavares de Vasconcellos, então Regedor in-terino daquelle estabelecimento, sempre lheasseguraram ó mais favorável conceito.Quau-to ás qualidades moraes e á sufficiencia Íitteraria do supplicante, tenho-ás na muis sn-bida conta.—Recife, 5 de Setembro de 1874—Silvino Cavalcante de Albuquerque.

E' outro protesto contra as publicaçõescalumniosas do Sr. Carneiro Monteiro.

Passemos aos regedores que tem tido oGymnasio, e comecemos pelo Sr. ConegoTranquilino, a quem se refere o Sr. Dr. Sil-vino, bem que já tenhamos publicado o seuattestado.

—Respondendo aos quisitos da petiçãoretro tenho á dizer : Quanto ao primeiro,que durante seis annos e sete mezes que re-sidi no Gymnasio Provincial, já como cen-sor, já tres annos e nove mezes como Rege-dor interino, entretive com o supplicante amais cordeal amizade por conhecer em suapessoa um caracter, sisudo, independente ohonrado, qualidades estas' que> tornarameste professor credor da estima de seus com-panheiros, alumnos e mesmo dos emprega-dos daquelle estabelecimento—Quanto, aosegundo, que a tradição que encontrei ao che-

depois ¦ ob-maiores ornamentos, homem conhecido ^emtoda o império e mesmo fora delle pelos i gar no Gymnasio foi a mesma queseus importantes escriptos sobre as mate- serveirias que naquella Faculdade se ensinam,attestá, como se vè acima, que o Sr. Dr.Collaço sempre cumprira perfeitamente asfuneções du seu emprego como lente de In-glez; e bem assim que suas habilitações parao exercicio dessa cadeira e de outras são deum ,valor immenso ! e quando affirma istoSr. Conselheiro Baptista ? depois que o Sr.Carneiro Monteiro tem publicado o contra-rio. E' ou não é um protesto solemne con-tra tal publicação ? Vamos para adiante.

—Attesto quo durante o tempo qué exer-cio cargo de Director Geral interino daInstrucção Publica nada me constou emdesabono do supplicante, de quem antes e,depois daquelle exercicio sempre ouvi dizermuito bem, quer como professor publico, quercomo cidadão ; e faço do supplicante, pelosseus importantes escriptos, o mais elevadoconceito como homem de talento; estudos ereconhecida illustrução.—Recife, 24 de Se.tembro de 1874.—Joaquim Gonçalves Lima.

O Sr. Dr. Joaquim Gonçalves Lima, juizdos Feitos da Fazenda nesta provincia, éreconhecido por todos como um cidadão il-lustrado e de exemplar moralidade,seu attes-tado tem pois grandíssimo valor, sendo

n MMERCIOPRAÇA DO RECIFE, 17 DE OUTUBRO DE 1874—ÁS

TEESHE.DA TARDE

Algodão— do Sertão 1-sorte 7$200, 7$800e 7$35Ó por 15 küs.

Caffé—do Rio de Jaueiro segundas 8$000liquido por 15 kils. honteni.

Câmbios—sobre Londres 90 dp 26 5[8d. por 1$000 honteni e hoje.

Dito — sobre Londres 90 d/v 26 5/8 d.por 1S000 cio banco hontem e hoje.

jr)jío__Sobre Londres 90 ã\v 26 1[2 d. por1$000 do banco.

Dito — sobre Londres 3dfV 20 1[4 d. por1 $000 do banco.

Desconto de lettras—12 0/o ao anuo.B. de YasconcelUs, presidente.A.P. deLemos, secretario.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 16DE OUTUBRO DE 1874.

Rendimento do dia 1 a 16... 466:163$190Idem do dia 17......... 11:638$546

477:801$736

' , s .

Quanto ao terceiro, que sempre conside-rei ao Sr. Dr. Collaço como um optimo pro-fessor, tanto pelas suas qualidades moraes eiutellectuaes como por ser proficiente na ma-teria que ensina e. .ensinai com tudo o me-thodoe zelo.no aproveitamento de seus alumnos.

—Quanto ao quarto e.ultimo, que faço omais elevado conceito de sua illustração,que se revela pelos seus escriptos, que sãogeralmente apreciados e jíoIo testemunhode pessoas competentes, aquém tenho ouvi-do a respeito de seus conhecimentos. '

—Finalmente que o que levo dito é a ex-pressão fiel do que sinto, achando semprefeliz o momento em que tenho oceasião dedar testemunho da verdade.—Cidade de

-Ode

ConegoVascon-

Olinda, 17 de Agosto de 1870.Tranquilino. Cabral Tavarescellos.

O Sr. conego Tranquilino servio no Gym-nasio'com ccensor por espaço de dous annose dez mezes, sendo Regedor o Padre MestreJoaquim Raphael da Silva, de saudoza me-moria, que fôra quem abrira aquelle estabe-lecimento, suecedendo-o depois e funccio-nando como regedor interino por espaço^etres annos e nove mezes.

Navios a descarga paraodial9do correnteVapor inglez Alice, (esperado) gêneros na-

cionaes para alfândega e trapiche ConceiçãoVapor nacional Gajt&o d'Orlcans, (espera-

do) gêneros nacionaes para o trapiche Dan-tas.

Lugar inglez Hebe, breu para o trapicheConceição para despachar. .

Palhabote americano John Rose, farinhajá despachada para o 5' Ponto.

Patacho americano Water Witch, farinhajá despachada para o 5- Ponto.

Brigue austríaco Gerolamo, farinha já des-pachada para o Oaes d'Apoílo.

Barca ingleza Helena Izabel, bácalháojádespachado para o trapiche Conceição.

Lugar inglez Sidinèll Jane, bacalháo jádespachado para o trapiche Conceição.

Patacho inglez^ Nerfais, kerosene para otrapiche Conceição para despachar e deposi-to no trapiche Vieira.

Barca portugueza Pereira Borges, sal jádespachado para terra.

Víipor nacional Paraná, ^esperado) gene-ros nacionaes para o trapiche da Companhia

CAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia lal6.... 8:396$674

S. Revm. diz que ajstradiçãq que .encon-trou ao chegar no Gymnasip a respeito do Sr.Dr. Collaço foi a mesnm' que teve pessoal-almente oceasião de ol$fèrvar depois, e essatradição fôra adensar^èUe^uláS.optifâoprofessor, tanto pelas, "Sufis qualidades mo- peito dèlle.

juizo pessoal acerca do Sr.Dr. Collaço comocidadã&M^ino- professor e como homem dêlettras, senão que affirma tambem, como já «fizera p.Sr..Conego Tranquilino, ser esta a

ãp qne.iencontrara no Gymnasio a res-

raes e infcellectuaes como por ser proficientena matéria que ensina e ensinar còm todo omethodo e zelo no aproveitamento dé seusalumnos. :

Ao Sr. Conego Tranquilino substituiocomo regedor do Gymnasio o Sr. ConegoJoaquim Ferreira dos Santos que j á f ôra.go-vernador deste bispado. -A.-'

O Sr. Conego Santos exprime-se a respei>to do Sn Dr. Collaço quasi pelos meamostermos que o Sr. Conego Tranquilino, eomose pôde ver do seu attestado, já em outra oe-oasião publicado.

Ao Sr. Conego Santos suecedeu o Sr. Dr.'Joaquim José de Campos que sempre cousi-derou' ao Sr. Dr. Collaço como elle mereciaser considerado, e entreteve com elle rela-ções de amizade, como provam cartas queexistem no poder do Sr. Dr. Collaço, e quelhe foram escriptas pelo Sr. Dr. Campospouco depois de sua retirada do Gymnasio.

Durante a viagem que o mesmo, Sr. fizeraa Europa, ficara regendo interinamente oGymnasio o Sr. Vigário Augusto Tranqui-lino Moreira da Silva que exercia o lugar decensor desde o tempo do Sr. Conego Santos.

O Sr. Vigário Augusto exprime-se ares-peito do Sr. Dr. Collaço do mesmo modoque o Sr. Conego Tranquilino e o Sr. Cone?go Santos, como se pôde yer dó'seu attesta-do já por nós publicadoV'"

v ÂAo Sr. Dr. Campos suecedeu o Sr. Dr.

Antônio Annes Jacome Pires, tendo comoCençor o Sr. Vigário Tito de Barros Corrêaque fôra tambem depois regedor interino.

O Sr. Vigário Tito exprime-se a respeitodo Sr. Dr. Collaço como o Sr. Conego Tran-quilino, cpmo se pôde ver de seu attestadoja tambem por nós publicado. )

Ao Sr. Dr, Annes suecedeu o Sr. Dr. Al-varo Uchôa Cav«alcant«, a este o Sr. .ConegoRochael, e a este finalmente o Sr. Deãò Dr.Joaquim Francisco de Faria.

O Sr. Dr. Álvaro, que não se acha emboas relações com o Sr. Dr. Collaço, nãoobstante isto. exprime-se a seu respeito nosseguintes termos:

—Attesto que durante o tempo que fuiRegedor do Gymnasio Provincial, o supplen-te no exercicio do magistério foi assíduo e de-sempenkava bem e com aproveitamento dos o.lum-nos as funeções de sua cadeira, sendo que àò"sua illustração sempre fiz e continuo a fazero mais elevado conceito, etc. etc.

Recife 7 de Agosto de 1874.—ÁlvaroUcli.ua Cavalcante Passemos ao Sr. Dr. An-nes :

—Attesto que durante o tempo que oceu-pei o lugar de Regedor do Gymnasio, o Sr.Dr. Feiippe Neri Collaço cumprio exacta esatisfatoriamente seus deveres exercendoo magistério com assiduidade de sua parte eaproveitamento de seus alumnos, que muitoo honra a tradição que encontrei a seu respeito,por ser a de um professor dedieado e digno docargo que desempenha, e faço o mais elevadoconceito de sua moralidade e illustração, querem relação á disciplina que ensina, quer aosdemais conhecimentos de que dispõe, pois éum cidadão distineto e digno de todo o res-peito, por seu saber, probidade e indepen-dencia de caracter. Recife 4 de Agosto de1874.—Antônio Annes Jacome Pires.

O Sr. Dr. Annes não só exprime o seu

Id

n-n

lem do dia 17 141§976

8:808$650VOLUMES SAHID.OS

Do dial a 16 17,597Dia 17':

1\ porta 1322-.dita.. 3463-.dita 28Trapiche Conceição. . 1816

Serviço marítimoAlvarengas descarregadas nos

trapiches d'alfandega dodial a 16

Dia 17 :Trapiche d'Alfândega. . .

c Conceição

19,899

22

' 24RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-

NAS GERAES ,.'¦Rendimento do dial a 16 27:449$134Idem do dia 17 4:590|615

32:089^749

Passemos ao £r. Deão-Dr. Faria, de quemo Sr. Carneiro Monteiro diz ém seu relato--rio apresentado a Instrucção Publica, serum sacerdote illustrado e prudente, comocom effeito é. Vejamos o que diz este sa-eerdote illustrado e prudente a respeito doSr. Dr. Collaço.

—Subscrevo em tudo o attestado supra.Cidade de Olinda 5 de Agosto de 1874.

Deão Dr.; Joaquim Francisco de F irias.E qual é esse attestado que o Sr. Deão

Dr. Faria attesta que o Sr. Dr. Collaço com-prira exacta e satisfatoriamente seus deve-,res exercendo o magistério com assiduidadede sua ,r parte e aproveitamento de seusalumnos; que muito o honra a tradição queencontrara a seu respeito por ser a de umprofessor dedicado e digno do cargo que de-sempenha; e illustração quer em relação ádisciplina que ensina, quer aos demais co-nhecimentos de que dispo, epoise um cidadãodistineto e digno de todo o respeito, por seu sa-ber, probidade e independência de caracter. \ ,

E quando se exprimem assim a respeitodò Sr. Dr.: Collaço os- Srs. Drs. ConselheiroPaula Baptista, Gonçalves Lima, SilvinoCavalcante, Álvaro Uchôa, Annes e DeãoFarias, fazendo coro com os Srs. ConegosTranquilino, Conego Santos, Vigário Tito,Vigário Augusto, Com os bispos e arcebisposdo império, com presidentes de proviucia,coma congregação da Faculdade de Direi,to, com a Associação Commercial Benefi-cente, com o Gabinete Portuguez de leitura- -com o Tribunal do Commercio, e com a im-prensa assim das provincias como da corte ?

Depois que a voz isolada do Sr. CarneiroMonteiro, despeitado por não querer o Sr.Dr. Collaço approvar os seus desmandos naregência do Gymnasio, lhe tem feito as maisgraves, posto que calumniosas aceusações,o que importa evidentemente um solemneprotesto da parte desses '^senhores contrataes accusaçues.j

E' muito honroso para o Sr. -Dr. Colla-.ço ser aceusado pelo Sr. Dr. Carneiro Mon-teiro, e ver essa aceusação cah/r esmagadadebaixo do peso da auimádversão geral, ex-pressa por vozes tão autorisadas. come asque acima ficai^enumeradas.

O Sr. Carneiro Monteiro, alardiando a suaintimidade com o Presidente da Provincia,gaba-se de que ha de conseguir a aposenta-doria forcada do Sr. Dr. CollaçoVcomo jáconseguira a exoneração do professor de Al-lemão. Consiga tudo quanto poder o Sr.Carneiro Monteiro, o que lhe podemos asse-gurar é que não ha de ser o Sr. Dr. Collaçoquem mais ha de perder sahindo do Gym-nasio. Quem ha de perdei; mais é a ins-tr,ucção publica, e a mocidadé pernambu-cana !

(Continua)

PlecHatfe, $rs. fi landes!Pois porque o camarote é de presidente,

e o Sr. Gordo, e o Sr. Parente, e outros, fa-zem parte da casa, hão de ir esses meus se-nhores fazer d'aquillo um bond em dia defesta do Hospital Portuguez, entrandocomo patrulha entra em igreja no dia daeleição, sentados até por cima dos consolos,tomando o transito dos que pagam con^seudinheiro...

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 16 37:910$369idem do dia 17 284|069

38:194$488

RECIFE DRAYNAGÈ

Rendimento do dial a 16 S:353$192Idem do dia 17 54<$O0O

, 3:407$920

Parte marítimaENTRADAS-dia 17

Bahia — 9 dias; hiate nacional Rozita, de195 toneladas, capitão I. I. Peres, equip.8,carga 5400 alqueres de farinha de man-dioca a Beltrão & Filho.

Tviesta—78 dias, brigue hoilandez Jeon '&

Autoou, de 190 toneladas capitão A. P.Scherpbier, equip. S, carga 2240 barri-cas com farinha de trigo a Phpps, Bro- •thers & C.

SAHIDASNew-York—patacho inglez Orieltvn, capitão

R. Prior, carga assucar.

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Page 4: Recife,—Domingo 1» da Outubro de 1874 N. 419 ;—«* -'¦. irtí ií :-' t ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00419.pdf · 2012-05-06 · ventas dos contribuintes du bacalhau

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. —assa -' -^-=*=^-<^*Ora, isso è vergonha 1£ a pobre companhia ? Quanto ganharia,

8e nâo houvesse presidente ?Pouco tarda, que o Sr. Lucena peça be-

neficio para o Asylo. Então o bond presi-dencial vem a baixo.

Piedade, rapazes amantes da boa pitadada filancia !

THEATROSANTO ANTÔNIO

COMPANHIA ITALIANA

Empreza- -BoldriniDomingo 18 do corrente

9 .fl J&ecifa de assignatura

Subirá a scena o grande drama populare£a 5 actos e um prólogo de Dennery e Mal-lian, intitulado:

Maria JoannaPrinpiará ae 8 horas.

INTERESSANTEPara facilitar ás pessoas moradoras na li-

lha de Apipucos » occasião de apreoiarem•s trabalhos da companhia italiana, a em-preza offerece

TREM GRÁTISao Domingo, 18 do corrente.

Os bilhetes para ter ingresso no trem po-dam ser procurudos no bilheteiro do theatro.

3 . Meei ta de assi gnatuiraTerça-feira 20 do corrente

A emprexa para mostrar seu agradeci*mento a escolhida sociedade do intelligentepublico Pernambucano leva n'esta noiteuma das obras mais escolhidas do repertórioitaliano e repetida bom frenéticos applausosem todas as partes de Europa e da America.Esse é o drama tragi-comico-satiro em 5actos da celebre pena do imn*rtal Ricardocavalheiro castelvecchio entitulado :

A MULEE KOMAKTICAE O

Medico HomeopáticoO papel principal e a cargo do artista

K. JfrouifiiiciO autor escrevendo esta grande obra teve

em vista a educação da mocidade, e metten-do em ridiculo a poesia e o romanticismo,apresenta á mesma um quadro vivente paradefendei*a contra as paixões humanas exa-geradas, combatendo o mal com o mesmomal.

Principiará ás 8 horas.

N. B.—Está se ensaiando para Quinta-feira 22 a benefício do artista

E, Iftouiinici©.grandioso drama original português :

Frei Tmmx de §<iusa

A. Prorinoia

T

ANNUNCIOSCompanhia Pernambucana de

Navegação costeira por vaporParahiba, Natal, Macau, Mossoró, Araeaty,

Ctará, Acaracú, Granja . Maranhão.O vapor Giquiá, comman-

dante Martins, seguirá para -os portos acima até Maranhão,

ao dia 22 do corrente as 5 horas da tarde.Rocebe carga até o dia 21; encommendas

passageiros e dinheiro a frete até as 8 ho-ras da tarde do dia da eahida.

Escriptorio no Forte do Mattop a. 12.

Companhia Pernambucana de Nave-gação costeira por vapor* Fernando de Norouha.

h O Y&j)OvPirapama, comman-^f^wk dante Julio, seguirá para o"t5^É^fll3g?' portos acima no dia 3 do cor-

rente.Receb carga até o dia 2, passageiros, e

«ncominendas e dinheiro a frete até as 11Moras da manhã.

Esc' :^torio no Forte do Mattos n. 12.

Dr. Jaeintho Pereira tioKc. o

A viuva, os pães, a sogra, os irmãos e ca-nhadosdo Dr. Jacinho Pereira do Rego, desaudosissima memória, pretendem comme-morar o 1* anniversario do seu infausto ]passamento no dia segunda feira 19 do cor- Irente fazendo celebrar missas pelo eternorepouso de sua alma na igreja do conventode S. Francisco, pelas 8 horas da manhã; epara esse fim rogam encarecidamente a to-das as pessoas cie sua amizade e do povoque se dignem de prestar sua honrosa assis-tencia a esse acto de caridade religiosa: peloque . se confessam desde já summamentogratos.

',¦: PedidoA' nova m«sa regedora da Irmandade do

Senhor Bom Jesus dos Passos da Igreja doCorpo Santo, pedimos que não deixe de to-mar severas contas ao ex thesoureiro damesma Irmandade ; pois consta-nos que oscofres d'esta corporação acham-se em muitomáo estado.

16, de Outubro de 1874.,/• Grachóna.

2v.) rtn .' (1

Aos interessadosOs proprietários do

Bazar Democrático ePopular, á rua da Im-peratriz e Estreita doRozario ; rogam aosseus devedores o fa-vor de virem saldaraté o fim do correnteos seus débitos, sobpena de serem cha-mados por este jornal;e se não for sufficien-te essa medida, serãocobradosjudicialmen-te.

;alma1uckDE

CARICATURASpàea 1875

Por Raphael Bordalo Pinheiro, contendonumerosas caricaturas a (Heliogravura tgpo-graphica) intercaladas no texto.

preço 500 rs. ! ! 1lavraria Puniu lar

59 — Rua Nova— 59.

Bom negocioVende-se.uma loja de ouirives.á rua da Im-

peratriz n. SO.propria paia principiante, porter pouco capital e ser beín afreguezada.

Faz-se esse negocio por ter o dono de re-tirar*se para. fora da cidade, por eneòmmo-do de saude.

Trata-se na mesma loja.

Liquidação de \Formas de fer ro gnlvanisadas a preços re

dneidos, na rua do Bom Jesus n. 18.

Compra-se duas gamelas com algum usoassim como travetas e taboas para soalhosa tratarna rua do Visconde de Itapariea;n. 33 ; ouqueira annuneiar.

Caixas para pergaminhosdos Senhores BacharéisJoão Gomes de Souaa, com officina de ou-

riv3s no largo do Carmo n. 2 A, em segui*mento á rua das Trincheiras, vende por pre-ços rasoaveis caixas para pergamiuhos dóssenhores bacharéis, sendo de prata e ouro delei; obra muito perfeita, e dos melhoresgostos.30 v.) (2

Augusto Lobo de Siqueira Teditn, faz pu-blico que deixou de ser encarregado da co*branca do Sr. Joaquim da Mâtta e Silva Ju-nior, desde o dia 12 do corrente. Recife, 14de Outubro de 1874.3v.) (2

OlindaAluga-se e vende-se barato por menos do

qne se tem pedido, uma casa de pedra e calcom dous quartos, duas saletas, um corredore cozinha; terreno próprio pegado para sefazer uma grande casa; a terra fecunda paraprantação; e banho a poucos passos, assimcomo o desembarque do trilho urbano, vistapara o mar e bom fresco que corre. A ellaem quanto é tempo, pois não se precisa deOlinda um anno só. Quem pretender diri-ja-se ao Carmo do Recife 1- andar, sela n.16, a entender-se como dono, e quando onão ache.deixe seu nome no papel, a rua e on. da casa em que mora e deite por baixo daporta para ser procurado.3 v.) 2)

ADVOGACIA

O Or. Aprigio Guimarães, continua comseu escriptorio, á praça de Pedro II, entreos sobrados amarellos; e reside á rua daPriuceaa Iazbel, n. 6.

Companhia edííieatfora tiaprevinefa «Se Pernambuco

Tenho o sentimento de levar, pelo pre-sente, ao conhecimento de todos os actuaese futuros subscriptores de acções da com-panhia edificador» da provincia de Per-nambuco, que não tinha chegado ao poderdo Exm. Sr. presidente da provincia, até 2do corrente, a solução da petição dirigida aogoverno imperial, em 21 de Agosto de 1873,sob n. 77, relativa a app.ovação dos estatu*tos da companhia edificador» da provinciade Pernambuco, da qual F. M. Duprat é in-corporador.

A* vista desta inesperada demora e daurgente necessidade que esta praça tem dever funecionar o mais breve possível a gran-diosa e utilitária empreza de edificações daprovincia de Pernambuco, a qual em poucotempo fará augmentar de quinhentos a douscontos de réis o movimeuto financeiro ecommercial desta praça, e contribuirá rela-tivamente a fazer desapparecer a crise finan*ceira actual que ha mezes desola esta pra-ça, bem dfgna de melhor sorte.

Tive a occasião de saber na secretaria dapresidência, em 7 de Outubro corrente, queS. Exc. o Sr. con_n.end.ador Henrique Pe-reira de Lucena, com o fim de obter promp-ta solução, agora que os trabalhos das ca-maras estào concluídos, dirigio em 2 docorrente um oífici) a S. Exc. o Sr. minis-tro da agricultura, renovando-lhe o pedidoque lhé fizera em 15 de Junho próximopassado, da solução da petição já citada eremettida em 21 de Agosto de 1873, sob n.77, acabando assim de dar uma nova provado interesse que toma e do desejo qué tem dever dita empreza assentar a primeira pedrada primeira edificação que fizer, e cujaacta desejo que seja assignpda pelo actualpresidente da proviucia, datando desse diaos 40 aunos das dispensas de décimas cou-cedidas pela lei provincial n. 535 de 20 deJunho de 1862.

Recife, 9 de Outubro de 1874.F. M. Duprat.

Quem precisar de lim caxeiro com praticapara taberna, dirija-se a rua do Barão daVictoria n. 4, que achará com quem tratar-3 a.) (2

Joaquim da Motta e Silva Junior, p recipa de um caxeiro de 10 a 12 anuos.2 v.) (2

Um moço competentemente habilitado of"ferece-se para lcccionar lingua nacional, ari"thmetica e geographia; quem pretender di*rija-se a esta typographia que saberá comquem deve tratar.

GRANDELIQUIDAÇÃO DE JÓIAS

Ate Fevereiro próximo futuroNA

5—Rua do Cabngá—5•Os propriotarios desta antiga lojade jóias, resolvendo definitivamen- ¦ .,te liquidar o seu estabelecimento,vendem, para aeabar.todas as suasjóias de ouro, prata, e brilhantes,oom enorme abatimento de preços :assim como as encommendas jáfeitas, que forem chegando da Eu-ropa, pelos preços da fabrica.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIAS

COLLARDE OUROEUA DO CABUGA' N: 8 A

Os donos desta grande loja dejóias, resolvendo liquidar o seu es-tabelecimento até o principio doanno futuro, vendem com grandeabatimento todas as suas jóias de

1 ouro, prata e brilhantes, comotambem as qne foram recebendo daEaropa pelo preço da fabrica.

GKANDE LIQUIDAÇÃODe jóias

Tolentino db Carvalho

tendo resolvido liquidar o seu es-tabelecimento de jóias, á rua doCabugán. 1 C, declara que destadata em diante os seus preços se-rão extraordinariamente reduzidosde modo a nãe poder haver c m .1pVteiicia.

Grande liquidação de jóiasMUSEU DE JÓIAS

4-BUA DO CABUGA'-4NeBte importante estabelecimèn-

to vende-se, para acabar, até Feve-reiro próximo futuro, tedas as suasjóias de ouro, prata e brilhantesalli existentes, por preços até hojedesconhecidos; bem assim as re-messas que forem chegando da Eu-ropa, pelo preço dasfacturas.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JOISA3—RUA DO cabuga'—3

Manoel Antônio Gonçalves ¦.tendo resolvido liquidar no menortempo possível o seu estabeleci-mento, vende, para acabar Iodasas suas jóias de ouro.prata brilhan-tes, com enorme abatimento depreços e as remessas qne foremchegando da Europa pelo preço dasfaturas.

.:

*

É *Lêcle, VeclêeCrêde0 melhor remédio para os debilitados, «

sem duvida a Géléa de Mocotó (desinfectada,)Ella não causa nauzeas

PorqueNão tem cheiro enjoativo

PorqueE' muito solúvel e transparente,E mais agradável ainda se tornatomada conjuntamente comOs generosos vinhos

, Muscatel e PortoGenuínos epuros

E tudo isso se acha á vendaNA CONFEITARIA DÒ CAMPOS

8 Y.) y|Attenção

Aos eairiws «Ee luxoJoaquim Paes Pereira da Silva, propõe-tario da Cocheira de Carros íTÀllnguel, a

rua do Bom Jesus n. 15, sempre çãprichan-do em reformar com gosto e luxo as suasBerlindas, Caleças, meias Cale.ás, Victo-rias, as offerece por aluguel, para qualquernoivado, vesita de etiqueta, bailes ou actosda Academia, por serem os mais decente»;para essas oceasiões; por commodo prece

Typ. du Província

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