Promover a identidade europeia através da educação e da culturaContribuição da Comissão para o almoço de trabalho dos LíderesGotemburgo, 17 de novembro de 2017

#FutureOfEurope #EURoad2Sibiu

RECONHECIMENTO MÚTUO DOS DIPLOMAS

O QUE EXISTE ATUALMENTE

‣ Iniciado em 1999, o Processo intergovernamental de Bolonha facilitou, mas não garantiu, o reconhecimento mútuo dos diplomas do ensino superior em 48 países.

‣ O Sistema Europeu de Transferência de Créditos comum regula a acumulação e a transferência de créditos de ensino do ensino superior, para que os estudos realizados num país sejam reconhecidos nos outros. É utilizado em todos os intercâmbios Erasmus para estudantes universitários.

‣ O Sistema Europeu de Créditos do Ensino e Formação Profissionais prevê uma abordagem equivalente em matéria de ensino e formação profissionais, mas encontra-se numa fase de implementação menos avançada.

‣ Criado em 2008, o Quadro Europeu de Qualificações, um instrumento juridicamente não vinculativo, ajuda a comparar os sistemas de qualificações na Europa. Facilita o processo de reconhecimento e tem por base oito níveis de referência comuns que descrevem aquilo que o aluno sabe, compreende e é capaz de fazer.

PRINCIPAIS REALIZAÇÕES ATÉ À DATA

‣ Atualmente, apenas o ensino superior tem um processo europeu de reconhecimento mútuo não vinculativo dos diplomas de licenciatura, mestrado e doutoramento.

‣ O Quadro Europeu de Qualificações aumentou a transparência dos níveis educativos entre os diferentes Estados-Membros e entre a educação geral e a formação orientada para uma profissão.

‣ Um jovem que pretenda ver o seu diploma de ensino secundário superior reconhecido noutro Estado-Membro enfrenta frequentemente diversos obstáculos. Isto deve-se ao facto de as decisões de admissão num programa específico e as qualificações exigidas para aceder a determinados estudos serem deixadas ao critério de uma universidade. Os prazos para a tomada de decisões em matéria de reconhecimento variam consideravelmente de uma universidade para outra.

A ambição política deve ser alinhada com os meios para agir e refletir-se nos futuros debates sobre as finanças da UE.

O QUE PODE SER FEITO NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS?

‣ Dar início a um novo processo, o «Processo da Sorbonne» a fim de preparar o terreno, do ponto de vista político e técnico, para uma proposta da Comissão sobre o reconhecimento mútuo dos diplomas do ensino superior e do ensino secundário e para facilitar a validação transfronteiras dos certificados da formação e aprendizagem ao longo da vida com as seguintes etapas:

‣ Cimeira da Educação (Bruxelas, janeiro de 2018)

‣ Conferência Ministerial de Bolonha (Paris, maio de 2018).

‣ Em maio de 2018, publicar a proposta da Comissão relativa a uma Recomendação sobre o reconhecimento mútuo dos diplomas do ensino superior, do ensino secundário e dos períodos de estudo no estrangeiro tendo o artigo 165.º do TFUE como base jurídica.

‣ Para apoiar esta iniciativa em matéria de reconhecimento mútuo, desenvolver e lançar um sistema eletrónico seguro para o armazenamento e recuperação de diplomas académicos, de modo a facilitar a verificação da sua autenticidade.

EVENTUAIS INICIATIVAS NUMA PERSPETIVA DE 2025

‣ Criar um Espaço Europeu da Educação, baseado na confiança, no reconhecimento mútuo, na cooperação e no intercâmbio de boas práticas, na mobilidade e no crescimento.

NA-04-17-922-PT-C

ISBN 978-92-79-74939-1 doi:10.2775/22739

NA-04-17-922-PT-N

ISBN 978-92-79-74935-3 doi:10.2775/128494