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Aula 7 de recuperação Página 1 Recuperação aula 7 12/04/2012 - 10h42 | Carlos Latuff | Rio de Janeiro Galeria de imagens: Líbano, nas fronteiras da guerra O país tem dois limites geográficos conflituosos: um com a Síria, ao norte e a leste, e outro com Israel, ao sul Difícil imaginar, como brasileiro, um país onde carros de combate nas esquinas façam parte da paisagem tanto quanto os táxis. Esse é o Líbano que conheci ao longo de uma semana. As cicatrizes da guerra civil que devastou o país entre 1975 e 1990 podem ser vistas ainda hoje, seja nos campos de refugiados palestinos ou nos vários edifícios crivados de bala em Beirute ocidental. As divisões que culminaram nessa guerra não cessaram com o fim dos combates. Por enquanto se dão no âmbito político, mas não há garantias de que os canhões não voltem a rugir. A proximidade com Israel também torna o ar mais pesado. Qualquer incidente na tensa fronteira com a Palestina ocupada pode desencadear um conflito de grandes proporções, como o que aconteceu em 2006, quando o exército israelense e o Hezbollah se enfrentaram. Atualmente, com a crise na Síria, país vizinho que tem fortes laços históricos com o Líbano, a presença cada vez maior de refugiados sírios na fronteira libanesa, e o acirramento de ânimos entre partidários e opositores do presidente sírio Bashar al-Assad, a guerra continua a fazer parte da agenda do dia. Fonte: adptado de http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/21108/galeria+de+imagens+libano+nas+fronteiras+d a+guerra.shtml Bandeiras do Hezbollah, Palestina e Líbano, na fronteira com Israel. Bandeira brasileira num prédio em ruínas no campo de refugiados de Shatila, em Beirute, pintada durante a Copa do Mundo. O futebol continua sendo o maior cartão de visitas do Brasil no exterior. Aluno(a): Comp. Curricular: GEOGRAFIA Data: 26/04/2012 1º Período Ensino Médio Turma: -3M Professora: Angélica Nota:

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Aula 7 de recuperação Página 1

Recuperação – aula 7

12/04/2012 - 10h42 | Carlos Latuff | Rio de Janeiro

Galeria de imagens: Líbano, nas fronteiras da guerra

O país tem dois limites geográficos conflituosos: um com a Síria, ao norte e a leste, e outro com Israel, ao sul

Difícil imaginar, como brasileiro, um país onde carros de combate nas esquinas façam parte da paisagem tanto

quanto os táxis. Esse é o Líbano que conheci ao longo de uma semana.

As cicatrizes da guerra civil que devastou o país entre 1975 e 1990 podem ser vistas ainda hoje, seja nos campos

de refugiados palestinos ou nos vários edifícios crivados de bala em Beirute ocidental. As divisões que culminaram

nessa guerra não cessaram com o fim dos combates. Por enquanto se dão no âmbito político, mas não há

garantias de que os canhões não voltem a rugir.

A proximidade com Israel também torna o ar mais pesado. Qualquer incidente na tensa fronteira com a Palestina

ocupada pode desencadear um conflito de grandes proporções, como o que aconteceu em 2006, quando o

exército israelense e o Hezbollah se enfrentaram.

Atualmente, com a crise na Síria, país vizinho que tem fortes laços históricos com o Líbano, a presença cada vez

maior de refugiados sírios na fronteira libanesa, e o acirramento de ânimos entre partidários e opositores do

presidente sírio Bashar al-Assad, a guerra continua a fazer parte da agenda do dia.

Fonte: adptado de http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/21108/galeria+de+imagens+libano+nas+fronteiras+da+guerra.shtml

Bandeiras do Hezbollah, Palestina e Líbano, na fronteira com Israel.

Bandeira brasileira num prédio em ruínas no campo de refugiados

de Shatila, em Beirute, pintada durante a Copa do Mundo. O

futebol continua sendo o maior cartão de visitas do Brasil no

exterior.

Aluno(a): Nº

Comp. Curricular: GEOGRAFIA Data: 26/04/2012 1º Período

Ensino Médio Turma: -3M

Professora: Angélica Nota:

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Aula 7 de recuperação Página 2

Blindados como esse, estacionados nas esquinas de Beirute, já fazem

parte da paisagem. São um lembrete de que o espectro da guerra

ainda paira sobre o Líbano.

1. A influência brasileira no Líbano está restrita ao futebol? Justifique-se. 2. O que simboliza as três bandeiras hasteadas na fronteira entre Israel e Líbano? 3. Descreva a guerra civil no Líbano (1975-1990) e as consequências políticas deste conflito. 4. Por que houve um conflito envolvendo Israel e o Hizbollah em 2006? 5. Explique a influência da Síria no Líbano.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/21108/galeria+de+imagens+libano+nas+fronteiras+da+guerra.shtml, acesso em 25 de abril de 2012 – 10h52.

Texto 2 - Líbano

Crise política e mudança para governo xiita liderado pelo Hezbollah levou milhares de sunitas às ruas em janeiro

Jamal Saidi/Reuters

Em janeiro, milhares de sunitas participaram do "Dia de Fúria" para protestar contra a formação de um novo governo apoiado pelo grupo radical xiita Hezbollah, após uma manobra da oposição para derrubar o primeiro ministro Saad Hariri, aliado dos Estados Unidos. Manifestações foram realizadas em Beirute, Trípoli e Sidon, sem incidentes violentos e com o acompanhamento das forças de segurança.

O colapso do governo ocorreu quando os ministros da oposição - da qual o Hezbollah faz parte - renunciaram devido às acusações feitas contra o grupo xiita sobre sua participação no assassinato do ex-premiê Rafik Hariri. O gabinete tornou-se, então, incostitucional, uma vez que precisa reunir integrantes dos diferentes grupos religiosos libaneses.

A manobra fez com que o Hezbollah e os partidos aliados ganhassem mais poder e apontassem Najib Mikati como o novo primeiro-ministro, responsável por formar um novo governo e acabar com a crise política, a pior desde a guerra civil de 2008.

http://topicos.estadao.com.br/libano

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Aula 7 de recuperação Página 3

27/09/2006 - 13h38

Veja cronologia da crise entre Israel e o Hizbollah da Folha Online Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos. Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense. O saldo dos ataques é de mais de 1.200 mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados. Veja a seguir a cronologia da crise: 12 de julho: Um ataque do grupo terrorista libanês Hizbollah contra Israel deixa oito soldados israelenses mortos e dois militares sequestrados e se torna o estopim da atual escalada ocorrida no Oriente Médio. Israel responde com cerca de quarenta ataques aéreos. 13 de julho: O Exército israelense bombardeia o aeroporto de Beirute e outras 21 posições e bases do Hizbollah e do Exército libanês, deixando 46 civis mortos. O Hizbollah dispara dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel, matando três pessoas. Começa o cerco aéreo e marítimo israelense contra o território do Líbano. 14 de julho: Novos ataques aéreos atingem o subúrbio sul de Beirute, bastião do Hizbollah. O premiê israelense, Ehud Olmert, impõe três condições para um cessar-fogo: libertação dos soldados, fim dos disparos de foguetes e a aplicação da resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o desarmamento do Hizbollah. Mais de cem foguetes são lançados em direção a Israel, matando dois civis. O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, declara "guerra aberta" contra Israel. Uma fragata israelense é atingida na costa do Líbano, deixando um saldo de quatro marinheiros mortos. 15 de julho: Israel promove incursões na região da fronteira e nos portos de Beirute, Jounyeh e Trípoli. O quartel-general do Hizbollah em Beirute é destruído, em um total de 38 civis mortos. Tiberíades é atacada por foguetes. 16 de julho: Mais de 60 civis são mortos em ataques israelenses. Oito israelenses são mortos em um ataque com foguetes sem precedentes sobre Haifa. O Exército israelense pede à população que deixe o sul do Líbano. O G8 faz um apelo à interrupção dos combates e propõe o envio de uma força de estabilização. 17 de julho: Baalbeck, bastião do Hizbollah, é atingido pelos ataques. Foguetes atingem Haifa, São João de Acre e os arredores de Nazaré. O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, visita Israel e pede "uma trégua humanitária imediata". Um ferryboat fretado por Paris retira 900 pessoas, sendo 750 franceses, enquanto centenas de outros estrangeiros continuam a fugir. Cinqüenta e nove civis morrem nos arredores de Beirute, 12 em um ataque contra um microônibus. Olmert denuncia 'o Eixo do Mal' Teerã-Damasco.

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Aula 7 de recuperação Página 4

14 de agosto: Israel e o Hizbollah deram início a um cessar-fogo que visa acabar com a guerra que já deixou mil mortos no Líbano e mais de cem em Israel. O governo israelense prometeu perseguir o Hizbollah, ao mesmo tempo em que o grupo comemorou "vitória" contra o Exército de Israel. Israel e o Líbano viveram uma tensa calma nesta segunda-feira, quando foram suspensos os disparos de foguetes do Hizbollah e paralisada a ofensiva israelense no sul do Líbano. Apesar disso, forças de Israel mataram seis combatentes do Hizbollah em quatro confrontos separados, que ilustram a fragilidade da trégua. O Exército israelense disse que o Hizbollah disparou ao menos dez foguetes Katyusha contra o sul do Líbano, sem deixar vítimas. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou que o Hizbollah sofreu uma "derrota" na guerra e disse que o Irã deve deixar de apoiar grupos armados no Líbano. O chefe da força de paz internacional no Líbano, general Alain Pellegrini, pediu que reforços militares sejam enviados ao país com urgência. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u98496.shtml, acesso em 25 de abril de 2012.