36
Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais As agências membros da Rede Miquéias trabalharam juntas para preparar estas diretrizes. Data desta versão: outubro de 2006 Seção a Tearfund: novembro de 2010 Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 1

Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

  • Upload
    others

  • View
    11

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas

Emergenciais

As agências membros da Rede Miquéiastrabalharam juntas para preparar estas diretrizes.

Data desta versão: outubro de 2006Seção a Tearfund: novembro de 2010

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 1

Page 2: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

www. redemiqueias.orgConteúdo

1. Introdução 32. Formato para Propostas Narrativas 43. Formato para Matrizes de Marco Lógico 84. Formato para Orçamentos de Programas 95. Dados Bancários 146. Glossário 15Anexo 1: Procedimentos do Parceiro Apoiante para fazer uma solicitação

de financiamento 16Anexo 2: Requisitos divergentes 17Anexo 3: Padrões internacionais 21Anexo 4: Exemplo de uma boa proposta 22

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 2

Page 3: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

1. Introdução

1.1 Dados gerais – Estas Diretrizes para Propostas sobre Respostas Emergenciais foram elaboradas por um grupo de Parceiros Implementadores e Parceiros Apoiantes que fazem parte da Rede Miquéias, ao longo de um período de 18 meses. O processo foi iniciado após uma ‘consulta estratégica’ sobre parceria, na qual Parceiros Apoiantes ouviram as preocupações dos Parceiros Implementadores sobre a carga administrativa causada por requisitos divergentes relativos às propostas e aos relatórios. Dois grupos regionais de trabalho formados por Parceiros Implementadores (na Ásia e na África) e um grupo de trabalho formado por Parceiros Apoiantes foram estabelecidos para participar no processo e preparar um rascunho dos documentos. Todos os membros da Rede Miquéias foram convidados para dar comentários e sugestões antes da finalização das Diretrizes.

1.2 Projetos e programas – As diretrizes para propostas e relatórios constantemente mencionam as palavras ‘programas’ e ‘projetos’. Para simplificar as coisas, a palavra ‘programas’ foi usada nas várias partes das Diretrizes, mas deve ser compreendida como uma palavra que inclui ‘programas’ e ‘projetos’.

1.3 Procedimentos para fazer uma solicitação de financiamento – Os Parceiros Apoiantes que adotaram estas Diretrizes continuarão seguindo os seus próprios procedimentos no que diz respeito a fazer uma solicitação de financiamento. Favor consultar estes procedimentos no Anexo 1 antes de entregar a proposta. Cada parceiro apoiante tem as suas próprias prioridades e estratégias e precisará avaliar a proposta de acordo com o contexto de tais prioridades e estratégias. Sugere-se que os Parceiros Implementadores entrem em contato com o Parceiro Apoiante apropriado para pedir detalhes sobre a estratégia e as prioridades temáticas adotadas para o país em questão, antes de apresentar uma proposta.

1.4 Requisitos divergentes – Espera-se que estas Diretrizes e o formato de proposta correspondente cubram a maioria e, em alguns casos, tudo o que o Parceiro Apoiante precisa saber para decidir se vai financiar ou não o programa. Onde o Parceiro Apoiante tem requisitos adicionais ou não necessita certas informações, ele dará detalhes e diretrizes no Anexo 2.

1.5 Perguntas irrelevantes – Talvez algumas perguntas não sejam relevantes para o contexto no qual o Parceiro Implementador está trabalhando. Favor mencionar isto na seção pertinente da proposta, explicando porque a(s) pergunta(s) não é(são) relevante(s).

1.6 Glossário – Um glossário que explica o significado de termos importantes pode ser encontrado na página 15. O termo ‘Parceiro Apoiante’ deverá ser interpretado como sendo a organização da qual se está solicitando apoio para o programa. O termo ‘Parceiro Implementador’ deverá ser interpretado como sendo a organização que está solicitando o apoio.

1.7 Exemplo de proposta – Um ‘bom’ exemplo de Proposta sobre Respostas Emergenciais poderá ser encontrado no Anexo 4.

1.8 Comentários e sugestões – Caso você queira fazer algum comentário sobre estas Diretrizes, favor enviá-lo ao seu Parceiro Apoiante e também para o seguinte endereço:Micah Network International SecretariatE-mail: [email protected] Fax: + 613 9877 7944Correio: PO Box 164, Blackburn Victoria, Austrália

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 3

Page 4: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

2. Formato para Propostas Narrativas

Uma Proposta para uma Resposta Emergencial precisa fornecer informações suficientes para permitir que o Parceiro Apoiante possa decidir rapidamente se vai ou não apoiá-la financeiramente. O objetivo da proposta é explicar como o programa poderá causar mudanças com as quais o Parceiro Implementador e o Parceiro Apoiante estão comprometidos e como o programa adota boas práticas1.

A proposta não deverá ter mais do que 10 páginas no tamanho A4, incluindo a matriz de marco lógico e o orçamento (mas excluindo outros anexos). O tamanho da fonte não deverá ser menor do que ‘Arial Narrow 12’. Para facilitar a elaboração da proposta de acordo com estas Diretrizes, o Parceiro Implementador poderá usar o ‘Formato da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais’ que está disponível no website da Rede Miquéias: www.redemiqueias.org

Seção A Informações Básicas (descritas no máximo em uma página)

1. Nome do programa e o número de referência usado pelo Parceiro Apoiante (se houver).

2. Nome do Parceiro Implementador que está solicitando o financiamento.3. Descrição do programa (no máximo em 100 palavras)4. Nome, função, endereço comercial, telefone, fax e e-mail da pessoa de contato no

Parceiro Implementador e o website do Parceiro Implementador (se houver).5. Nome, designação e função da pessoa que está aprovando a solicitação de

financiamento em nome do Parceiro Implementador. Esta pessoa deve estar devidamente autorizada pelo Parceiro Implementador2.

6. Data planejada para o início do programa e a sua duração.7. Localização do programa (Nome do distrito, cidade ou região). Poderá ser anexado

um mapa mostrando onde o programa está localizado.8. Informe os padrões/normas internacionais que o Parceiro Implementador adotou

para orientar o seu trabalho em programas de assistência emergencial (ex. Código de Conduta da Cruz Vermelha, ESFERA, Humanitarian Accountability Partnership – International (HAP-I), People in Aid, etc.).3

9. Nome(s) do(s) outro(s) parceiro(s) implementador(es) envolvido(s) no programa com o Parceiro Implementador.

10. Orçamento geral do programa e a quantia na moeda local que o Parceiro Implementador está solicitando a este e a outros Parceiros Apoiantes, além de outras contribuições, tal como está descrito no quadro abaixo.

Ano de Atividade Período 1 Período 2 Período 3

Parceiro Apoiante

Outros Parceiros Apoiantes

1 Ao preparar a proposta, talvez seja útil consultar os crescentes padrões e normas internacionais em vigor no nosso setor. Alguns deles são mencionados no Anexo 3. 2 Caso exista alguma dúvida, o Parceiro Apoiante poderá pedir uma confirmação desta autorização.3 Uma lista dos principais padrões e normas relacionados a respostas emergenciais poderá ser encontrada no Anexo 3.Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 4

Page 5: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Receitas locais e de outras fontes

Total

11. Data na qual a proposta foi escrita (ou data da última atualização).

Seção B Informações sobre o Desastre (descritas no máximo em uma página)Natureza do Desastre1. Qual é a natureza do desastre?2. Qual é a área afetada pelo desastre?3. Quais grupos vulneráveis foram afetados?Impacto do Desastre1. Qual é a extensão dos estragos ou qual foi o impacto? (proporção estimada da

população afetada)2. Quais são os principais problemas que as pessoas estão enfrentando? (ex. saúde,

água e saneamento, assistência alimentar, moradia, proteção, deslocamento de pessoas, meios de sobrevivência)

3. Qual foi o processo e quais foram as constatações do levantamento de necessidades que foi conduzido? (Anexe o relatório, se estiver disponível.)

Seção C Elaboração da Resposta Emergencial (descrita no máximo em uma página)1. Que área e/ou grupo específico você escolheu para este programa? Como você fez

esta escolha? 2. Que intervenções você está planejando fazer:

i. imediatamente?ii. a médio prazo?

Favor indicar: a duração das diferentes fases do programa número de beneficiários que será alcançado pelo programa como os beneficiários serão selecionados

3. Favor indicar quais recursos são necessários: Materiais (Quais materiais, de onde eles virão e como serão entregues? Indique

se será necessário comprar alguns deles fora da região do programa e quais poderão ser comprados localmente.)

Recursos Humanos e de outra natureza (dê informações sobre o quadro de pessoal, os equipamentos, etc.)

Outros 4. Existe, neste momento, uma intenção de desenvolver um programa mais duradouro

de reabilitação e desenvolvimento?5. Como a comunidade esteve envolvida na definição do propósito deste programa?

Como as informações do programa serão compartilhadas com a comunidade? Como os beneficiários poderão fazer comentários (positivos e/ou negativos) sobre o programa, sem medo ou obstáculos e com a confiança de que os mesmos serão levados em consideração?

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 5

Page 6: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

6. Que outros programas estão sendo realizados e por quem (governo, ONGs, igrejas locais e outros grupos comunitários, etc.)? Como você vai coordenar junto aos que estão trabalhando na sua área de operação?

7. Como o programa irá diminuir a vulnerabilidade da comunidade em relação a futuras situações e ocorrências de desastres e qual proporção do orçamento será usado para isto?

Seção D Marco Lógico do Programa (descrito no máximo em uma página) É necessário incluir uma matriz de marco lógico que explique a relação entre as atividades, os resultados esperados a curto prazo e os propósitos do programa. Uma sugestão de formato poderá ser encontrada na seção 3, mas o Parceiro Implementador poderá utilizar um modelo alternativo, caso prefira e esteja em acordo com o Parceiro Apoiante.

Seção E Abordagem e Justificação do Programa (descritas no máximo em uma página) Favor responder as seguintes perguntas sobre a metodologia que será utilizada na implementação do programa.1. Explique porque o Parceiro Implementador acredita que a abordagem ou a

metodologia do programa é a forma mais eficaz de resolver o(s) problema(s). Que outras abordagens foram consideradas e por que foram rejeitadas?

2. Que lições relacionadas a este programa foram aplicadas a partir de experiências anteriores? O programa ou o seu predecessor foi avaliado recentemente? Se a resposta for afirmativa, inclua o sumário executivo e as recomendações nos anexos, além de uma explicação de como as recomendações influenciaram ou estão sendo implementadas na fase atual do programa.

3. Como as seguintes questões transversais foram atendidas durante o planejamento do programa? questões de gênero e as diferenças de status entre homens e mulheres as necessidades especiais das crianças pessoas com incapacidades ou deficiências conflito pessoas afetadas e infectadas com o HIV

Seção F Gerenciamento do Programa (descrito no máximo em uma página) Favor responder as seguintes perguntas sobre o gerenciamento do programa, especialmente o que diz respeito ao monitoramento e à avaliação. 1. Qual envolvimento ou experiência anterior o Parceiro Implementador tem na região

do programa ou neste tipo de atividade?2. Quem está diretamente responsável pelo gerenciamento do programa? Explique a

estrutura de gerenciamento do programa e como ela se relaciona com a estrutura organizacional (um organograma poderá ser anexado).

3. Que demandas adicionais o programa vai criar para a liderança atual e em relação à capacidade de gerenciamento do Parceiro Implementador? Como o Parceiro Implementador vai destinar recursos e/ou fortalecer a sua capacidade para atender a estas novas demandas? Como o envolvimento neste programa vai afetar os programas de desenvolvimento de longo prazo?

4. Descreva os procedimentos de compras do Parceiro Implementador e quaisquer sistemas especiais voltados à proteção dos materiais e do dinheiro disponível aos funcionários de campo.

5. Descreva os sistemas de monitoramento utilizados ou que serão desenvolvidos para avaliar o andamento e os resultados do programa. Favor anexar um formato de amostra, caso esteja disponível.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 6

Page 7: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

6. Você está planejando realizar uma avaliação formal do programa? Caso esteja, que tipo de avaliação será realizada? Quando e como isto será feito?

Seção G Levantamento e gerenciamento dos riscos (descritos no máximo em uma página) Inclua uma lista das principais suposições ou riscos (no máximo até 10) e, para cada uma delas, identifique as medidas que serão necessárias para reduzir ou minimizar o risco em questão.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 7

Page 8: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

3. Formato para a Matriz de Marco Lógico(no máximo em uma página)O seguinte formato de Matriz de Marco Lógico está sendo sugerido, embora você também possa utilizar um modelo alternativo, caso seja preferido e concordado com o parceiro apoiante potencial:

Objetivos IndicadoresMetaO que o Parceiro Implementador, por fim, deseja alcançar através do programa?

O que vai indicar se a meta foi alcançada?

PropósitosQual é a mudança específica (ou quais são as mudanças específicas) que o Parceiro Implementador espera que se concretize(m) como resultado do programa?O propósito deverá ser especificado em termos qualitativos e quantitativos (que mudança vai acontecer), de localização (onde a mudança vai acontecer) e tempo (quando a mudança vai acontecer).

O que vai indicar se o propósito foi alcançado?

Resultados esperados a curto prazoQuais são os ‘produtos’ que as atividades do programa vão gerar durante o mesmo?Os resultados esperados a curto prazo devem contribuir para o alcance do propósito do programa. Eles são como pontos de referência ou eventos importantes que demonstram que o Parceiro Implementador realizou as atividades (veja abaixo) com êxito.

O que vai indicar se os resultados esperados a curto prazo foram alcançados?

AtividadesQuais são as principais atividades que o Parceiro Implementador vai realizar durante o programa? As atividades são aquelas coisas que o Parceiro Implementador vai fazer para alcançar os resultados esperados a curto prazo. Cada uma das atividades deverá estar claramente relacionada a pelo menos um dos resultados esperados a curto prazo.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 8

Page 9: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

4. Formato para Orçamentos de Programas(apresentado no máximo em duas páginas)

4.1 A proposta do programa deve ser acompanhada de um orçamento detalhado. O propósito do orçamento do programa está relacionado ao seguinte:a) ajudar o Parceiro Apoiante a distribuir os recursos solicitados a partir dos recursos disponíveis.b) fornecer um plano de trabalho diante do qual o progresso financeiro do programa possa ser avaliado.

4.2 O orçamento deverá ser para todo o programa e não apenas cobrir as partes para as quais o Parceiro Implementador está solicitando uma subvenção ao Parceiro Apoiante. Por favor, leia as anotações contidas em cada uma das seções antes de preparar o orçamento. O orçamento deverá incluir:a) uma indicação do período cobertob) um orçamento detalhado, mostrando como os diferentes Custos Operacionais/do Programa e os Custos Patrimoniais foram calculados.

4.3 Favor preparar o orçamento na moeda local e, caso seja solicitado pelo Parceiro Apoiante, também apresente o orçamento na moeda utilizada por ele (ex. Libras Esterlinas, Euros, Dólares Americanos ou Australianos).Em algumas circunstâncias (ex. inflação alta, situação difícil no país) talvez não seja possível ou conveniente que o orçamento seja preparado na moeda local. Neste caso, o orçamento deverá ser preparado em uma outra moeda (ex. Libras Esterlinas, Euros, Dólares Americanos ou Australianos), de acordo com quaisquer instruções adicionais do Parceiro Apoiante.Custos

4.4 O orçamento (seção 4.14) deverá mostrar como os Custos Operacionais/do Programa e os Custos Patrimoniais foram calculados. Usando preços unitários, o documento deverá mostrar como os custos foram calculados, assim como os níveis salariais, a proporção de tempo atribuída ao programa, as taxas por quilometragem para os veículos, o número de unidades necessárias, etc., de acordo com o que seja apropriado.As rubricas orçamentárias deverão coincidir com as descrições das contas utilizadas no sistema orçamentário do Parceiro Implementador e, desta forma, os relatórios financeiros serão precisos e consistentes. Para facilitar o trabalho dos funcionários do programa e dos responsáveis pela contabilidade, inclua o código de análise do sistema contábil ao lado de cada rubrica orçamentária.

4.5 Favor distinguir os Custos Diretos dos Custos Indiretos. O Glossário contém definições destes termos.

4.6 Em casos excepcionais, a inflação poderá ser incluída como um item separado, mas o cálculo deverá ser explicado.

4.7 Depois que o orçamento foi aprovado, não mais do que 10% das rubricas orçamentárias em questão poderão ser transferidas de um rubrica para a outra, a menos que a quantia seja inferior a US$ 500. As transferências de quantias superiores a 10% deverão ser negociadas com o Parceiro Apoiante. O Parceiro Apoiante deverá ser consultado antes que qualquer transferência seja efetuada para as rubricas de custos patrimoniais.

Notas explicativas sobre os Custos Operacionais/de Programas

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 9

Page 10: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

4.8 Quando for aplicável, favor relacionar os custos incluídos no orçamento com as seções da proposta do programa que explicam as principais atividades do mesmo (ex. a seção de Atividades do Marco Lógico). Desta forma, vai ficar claro quais custos se referem a quais atividades.Custos DiretosCustos de atividades e materiais: Estes custos deverão incluir todos os itens de consumo (ex. materiais de construção, alimentos, materiais educativos) necessários para realizar as atividades do programa, mostrando os preços e as quantidades estimadas. Custos com funcionários / salários: Inclua todos os custos associados ao emprego de todos os funcionários que trabalham diretamente no programa. Certifique-se de que os custos relativos à previdência social, ao seguro saúde (plano de saúde) e às contribuições aos fundos de aposentadoria sejam incluídos, quando apropriado. Quando os salários não forem detalhados, o nível salarial mais alto deverá ser declarado (por ano ou por mês). Não inclua os custos de treinamento de funcionários nesta rubrica orçamentária; os mesmos deverão ser incluídos em um item separado.Custos de transporte: Inclua todos os custos relacionados com o traslado de pessoas ou equipamentos do programa. Se algum veículo for comprado com recursos do programa, os custos reais de manutenção (ex. combustível, reparos e seguro) deste veículo deverão ser incluídos no orçamento. Quando algum veículo que já é de propriedade do Parceiro Implementador for ‘alugado’ para o programa, uma taxa por quilômetro ou milha deverá ser definida para cobrir os custos de combustível, reparos, seguro e depreciação patrimonial. Neste caso, faça um orçamento da quilometragem estimada, ao invés de incluir os custos reais. Não inclua custos relativos à compra de veículos nesta rubrica, visto que eles precisam ser mostrados como custos patrimoniais. Custos com instalações: Inclua os custos de aluguel, as taxas e contas utilitárias (eletricidade, água) relativas à(s) propriedade(s) utilizada(s) pelo programa. Os custos decorrentes de quaisquer reparos ou novas construções deverão ser incluídos como Custos Patrimoniais. Você poderá incluir os custos de manutenção de um escritório administrativo de campo se estes estiverem diretamente relacionados com o programa. No entanto, os custos relativos ao funcionamento de um escritório central ou centro administrativo geral deverão ser incluídos como custos Administrativos (veja abaixo). Custos de monitoramento: As atividades contínuas de monitoramento e a coleta de dados para serem usados na avaliação dos resultados são essenciais em todos os programas. Você deverá incluir os custos diretos associados ao monitoramento e à coleta de dados que não tenham sido cobertos pelos custos com funcionários/salários separadamente, ao invés de ter de cobrir estes custos com recursos destinados à administração geral. Custos de avaliação: A avaliação de programas é uma boa prática e, portanto, os custos relacionados à realização de avaliações devem ser incluídos. Inclua os honorários de consultoria, as despesas de viagem e os custos adicionais relacionados com a realização de pesquisas, encontros e preparação de relatórios. Custos IndiretosCustos Administrativos: Você poderá incluir uma contribuição aos custos administrativos do Parceiro Implementador (administração central, salários das pessoas que fazem o trabalho administrativo, materiais de escritório, telecomunicações, aluguel de escritório, contas utilitárias, despesas com auditorias e reuniões da diretoria, depreciação de bens patrimoniais, etc.). Geralmente os custos administrativos são restringidos em 10% dos Custos Operacionais Diretos do programa.

O Parceiro Implementador deverá apresentar um orçamento detalhado e separado para mostrar os custos administrativos centrais, caso considere que os custos referentes ao apoio do programa venham a exceder esta quantia. O orçamento administrativo deverá mostrar claramente os custos totais relacionados à administração do Parceiro Implementador (ou

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 10

Page 11: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

seja, todos os Custos Indiretos), assim como as fontes de receitas que cobrirão tais custos. Também deverá ser explicado como e porque você dividiu o saldo entre os diferentes programas que serão administrados pelo Parceiro Implementador. Para obter informações adicionais sobre como financiar custos centrais, consulte as diretrizes disponíveis no seguinte website: www.bond.org.uk/pubs/afo.htm (o documento ‘Core Funding Strategies’ está disponível apenas em inglês)Notas explicativas sobre os Custos Patrimoniais

4.9 Os Parceiros Apoiantes poderão financiar os custos patrimoniais de um programa. Porém, por favor observe que o financiamento dos Parceiros Apoiantes não estão destinados prioritariamente para grandes despesas patrimoniais, assim como a compra ou construção de propriedades ou a compra de veículos. Veículos / Equipamentos do Programa: Favor fornecer evidências de que estes itens: serão essenciais para a implementação do programa serão usados apenas nas atividades do programa e não para o uso exclusivo de uma

Pessoa serão mantidos corretamente e cobertos por uma apólice de seguros e que você possui uma política definida para a destinação de veículos ou equipamentos no final do programa. Se você estiver solicitando financiamento para veículos e equipamentos, favor anexar ao orçamento do programa a política do Parceiro Implementador referente à destinação de veículos e equipamentos (ou seja, o que será feito com os mesmos se o programa for encerrado ou se chegarem ao final da sua vida útil). O Parceiro Apoiante também poderá pedir que exista um registro de bens patrimoniais. Equipamentos de escritório: Inclua itens como computadores ou máquinas de fax.Outros: Inclua quaisquer custos que ainda não tenham sido mencionados. Você deverá especificar a que o custo se refere, caso inclua uma quantia nesta rubrica. Observação: Fazer uma provisão orçamentária em preparação para a substituição de bens patrimoniais é uma boa prática em administração financeira. É aceitável que o orçamento do programa inclua os custos relacionados ao uso dos bens patrimoniais pertencentes ao Parceiro Implementador e que estes custos incluam um elemento de depreciação. A quantia relacionada à depreciação deverá ser considerada como um custo administrativo e não deverá ser incluída em uma rubrica orçamentária separada. Custos Inaceitáveis

4.10 Os Parceiros Apoiantes não pagam ‘per diems’ (pagamentos por dia) aos participantes de seminários e encontros de treinamento, mas poderão cobrir os gastos incorridos pelos participantes (ex. despesas de viagem). Porém, também deverá existir algum tipo de contribuição local a estas despesas.

4.11 Custos inesperados que surgirem durante a implementação do programa serão considerados individualmente. Por isto, não é permitido incluir Fundos de Contingência. No entanto, os programas que precisam adquirir uma grande quantidade de bens patrimoniais poderão incluir custos inesperados que representem até 10% do orçamento total.

4.12 Exceto em casos excepcionais, os Parceiros Apoiantes não financiam o salário e os custos de apoio de funcionários expatriados de outras agências internacionais (ex. européias ou norte-americanas) que trabalham no exterior. Receitas

4.13 Você deverá incluir todas as receitas que serão usadas para cobrir os custos do programa. Estas receitas poderão incluir:

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 11

Page 12: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Outras agências/governo: Inclua as receitas esperadas de outras agências e departamentos governamentais. Favor indicar se a sua solicitação foi apresentada, aprovada ou se os recursos já foram recebidos. Doações em espécie: Estes itens fazem uma contribuição aos custos do programa mas são doados gratuitamente ao mesmo – ex. mão-de-obra e materiais fornecidos pelo grupo de beneficiários, ou alimentos e equipamentos fornecidos por um doador. Se for possível, favor fornecer uma estimativa do valor monetário destas doações. As doações em espécie deverão ser relacionadas aos custos correspondentes do programa.Receitas geradas pelo programa: Inclua as receitas geradas pelos usuários do programa, assim como através da venda de produtos ou serviços. Saldos: O saldo transportado de uma fase anterior do programa deverá ser estimado (se for aplicável) e incluído nesta parte do orçamento. Reservas: Favor indicar se você pretende usar quaisquer reservas da organização do Parceiro Implementador para apoiar o programa. Observação: Cronograma de Atividades e Cronograma de Liberação de Verbas. Junto com o orçamento, deverá ser apresentado um cronograma de liberação de verbas fundamentado no cronograma de atividades e nas necessidades do fluxo de caixa do programa.

4.14 Favor anexar o orçamento total proposto, indicando a quantia solicitada ao Parceiro Apoiante e usando o formato sugerido abaixo. Favor detalhar cada uma das seções.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 12

Page 13: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Despesas Itens Custos

UnitáriosN.° de unidades

Total Quantia do Parceiro Apoiante

Notas e explicações

Custos de atividades e materiais (insumos de assistência emergencial)

Custos com funcionários (e relacionados)

Custos de transporte e logísticos

Custos patrimoniais (ativo fixo)

Custos de avaliação

Custos de apoio ao trabalho de campo —administração e comunicações

Custos de apoio para a sede (limites poderão ser determinados pelo Parceiro Apoiante)

Outros custos

Despesas totais

Receitas Forneça o nome dos outros doadores/descreva as fontes das receitas

Quantia Solicitada/Esperada Quantia Comprometida

Parceiro Apoiante

Parceiro Apoiante 2

Parceiro Apoiante 3

Parceiro Apoiante 4

Outros doadores

Doações em espécie

Contribuições locais

Outras (favor especificar)Total das Receitas

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 13

Page 14: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

5. Dados Bancários(descritos no máximo em meia página)Se a proposta for aprovada, o Parceiro Apoiante vai precisar dos dados da conta bancária que será utilizada para transferir os recursos. Para garantir que os recursos sejam transferidos com o menor atraso possível, favor fornecer todos os dados solicitados no quadro abaixo. Se for necessário enviar os recursos através de um ‘banco correspondente’ (ou seja, um terceiro banco), também será necessário fornecer todas as informações correspondentes.

Dados Notas explicativas

Nome do Titular da Conta Nome do Parceiro Implementador, tal como aparece na conta bancária. Esta deverá ser a conta para a qual o Parceiro Apoiante vai transferir os recursos.

Número da Conta Número da conta do Parceiro Implementador. Esta deverá ser a conta para a qual o Parceiro Apoiante vai transferir os recursos.

Código Swift do Banco/Número BIC (se estiver disponível)

O código Swift ou o número BIC poderá agilizar os pagamentos que serão feitos a esta conta. Se o banco ou o agente bancário estiver nos Estados Unidos, o número Fed Wire/ABA deverá ser fornecido. Se o banco ou o agente bancário estiver na Europa, o número IBAN deverá ser fornecido.

Unidade Monetária da Conta Bancária A unidade monetária da conta bancária (ex. moeda local, dólares americanos).

Nome do Banco Nome do banco.

Endereço do Banco Endereço postal completo do banco, incluindo a cidade, o estado e o país.

Endereço da Organização Endereço postal completo do Parceiro Implementador, incluindo a cidade, o estado e o país.

Endereço de E-mail da Organização O seu endereço de e-mail. Isto permite que o banco notifique o Parceiro Implementador que o pagamento foi feito na conta.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 14

Page 15: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

6. Glossário

atividades são as tarefas que serão realizadas para alcançar os resultados esperados a curto prazo.custos diretos são aqueles que podem ser diretamente atribuídos ao programa em questão e que são incorridos apenas porque o programa existe. Eles geralmente se relacionam à realização das atividades principais (ex. salários dos funcionários do programa, provisões para os beneficiários e custos de transporte) mas também incluem os custos de monitoramento e avaliação. A forma em que estes custos foram calculados deverá ser mostrada claramente. avaliação diz respeito a um levantamento realizado durante, depois ou no final de um programa para mostrar o seu impacto. meta diz respeito ao objetivo mais amplo de desenvolvimento – o resultado ao qual, por fim, o programa está contribuindo. impacto significa mudanças duradouras e sustentáveis (positivas ou negativas, esperadas ou inesperadas) que ocorrem no contexto em que o programa opera.Parceiro Implementador diz respeito à organização que está solicitando o apoio, de acordo a estas Diretrizes, e que vai se responsabilizar pela implementação direta das atividades do programa. Indicadores (citados como indicadores objetivamente verificáveis) são formas de medir o progresso feito pelo programa em relação ao alcance da meta. Eles são alvos ou padrões a serem alcançados em todas as etapas. custos indiretos são aqueles que são compartilhados entre os diferentes programas ou departamentos do Parceiro Implementador e que são incorridos independentemente do programa. Eles geralmente estão relacionados com o apoio gerencial do programa (ex. instalações do escritório central, salários dos que fazem o gerenciamento central, contabilidade e auditoria) e geralmente são cobertos por uma taxa administrativa que é cobrada do programa. A forma em que estes custos foram distribuídos entre os programas deverá ser mostrada claramente. monitoramento diz respeito a um processo contínuo de medição do progresso feito em relação aos objetivos. objetivos é uma palavra genérica que representa mudanças ou resultados desejados; durante um programa - ex. resultados esperados a curto prazo; no término de um programa – ex. propósito ou resultados esperados a médio ou longo prazo; ou um tempo depois do programa – ex. meta. resultados esperados a curto prazo dizem respeito aos ‘produtos’ ou alvos de trabalho que garantem o alcance dos propósitos do programa ou dos resultados esperados a médio ou longo prazo. programas dizem respeito a um conjunto planejado e coordenado de atividades, procedimentos, etc., para alcançar uma determinada meta. projetos são atividades avulsas relacionadas com um resultado limitado a médio ou longo prazo. Uma variedade ou série de projetos poderá representar os componentes de um programa. propósitos dizem respeito à(s) mudança(s) específica(s) que um programa vai contribuir para o alcance da meta. parte interessada (stakeholder) diz respeito à uma pessoa, grupo ou instituição que tem um interesse ou preocupação por algo – ex. por um programa, política ou iniciativa. Parceiro Apoiante diz respeito à organização para a qual a proposta está sendo preparada, com a intenção de que a mesma preste apoio ao programa, incluindo o apoio financeiro.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 15

Page 16: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Anexo 1: Procedimentos do ParceiroApoiante para fazer uma solicitação

2.1 ParceriaUma solicitação de apoio financeiro só poderá ser aprovada quando a organização tiver sido adotada pela Tearfund como Parceira. As Organizações que desejam formar uma parceria para obter apoio financeiro para respostas emergenciais deverão preencher o formulário ‘Perfil do Parceiro’ e assinar um Acordo de Parceria o quanto antes possível durante o processo de solicitação de apoio.

2.2 AnteprojetoAssim que possível, discuta as suas idéias sobre o projeto de resposta emergencial com o Representante de Pais correspondente ao seu país. Informalmente, o Oficial de Programas vai informá-lo se as idéias do anteprojeto estão dentro da estratégia da Tearfund e se foi possível destinar recursos financeiros para uma resposta emergencial.

2.3 Proposta do projeto Se o seu anteprojeto for aprovado, vamos pedir para que você prepare uma Proposta e, caso seja necessário, ofereceremos apoio para que seja feito um levantamento mais detalhado das necessidades com as comunidades beneficiárias, como parte da preparação da Proposta.

Favor usar o Formato para Propostas sobre Respostas Emergenciais, bem como as informações adicionais descritas no Anexo 2 das Diretrizes para Propostas sobre Respostas Emergenciais.

Caso a Tearfund tenha apoiado um levantamento de necessidades como parte do processo de solicitação do apoio financeiro, o relatório correspondente deverá ser anexado à Proposta Completa.

2.4 Comunicações e documentos eletrônicos A sua solicitação vai ser processada com mais rapidez se os documentos forem enviados por e-mail. Favor preencher os Formatos usando Microsoft Word e Excel.

2.5 Aviso importanteFavor observar que caso você seja convidado a apresentar uma Proposta, não significa que o seu projeto será obrigatoriamente aprovado e receberá o apoio da Tearfund. Portanto, é importante que durante o processo de solicitação você não assuma quaisquer compromissos formais, ou execute quaisquer atividades do projeto, que dependam do apoio financeiro da Tearfund ou levante expectativas junto aos beneficiários do seu projeto, presumindo o recebimento do apoio financeiro da Tearfund.

2.6 Liberação dos recursos financeirosVamos processar a sua solicitação de apoio o quanto antes possível. Caso ela seja aprovada, você será notificado pelo Representante de Pais, através de uma Carta de Pagamento que indicará claramente quanto foi aprovado, quando o dinheiro será liberado e quando os relatórios deverão ser apresentados.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 16

Negociação da parceria

Discutir a idéia do projeto com a

Tearfund

A Tearfund solicita uma Proposta

Entrega da Proposta, usando o

formato para Propostas sobre

Respostas Emergenciais

Aguarde a decisão da Tearfund

Liberação dos recursos financeiros

– notificação por escrito

Page 17: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Anexo 2: Requisitos divergentes

Além das informações solicitadas nas diferentes seções do formato padronizado, a Tearfund também requer as seguintes informações para:

a) Avaliar a amplitude do trabalho a ser feito neste projeto por parte da igreja local ou através delab) Reunir informações sobre o número de beneficiários alcançados para que possa medir o progresso

em relação ao alcance da sua visão de longo prazo.

Também fornecemos orientações adicionais para o preenchimento da Seção E da proposta sobre questões que são prioritárias para a Tearfund

c) Pessoas afetadas e infectadas pelo HIVd) Sustentabilidade Ambiental

a) A Igreja Local

A visão de longo prazo da Tearfund é ver pessoas saindo da pobreza extrema, tendo as suas vidas e comunidades transformadas através do trabalho e testemunho de cristãos e igrejas locais.

Além das seções padronizadas da proposta, as seguintes perguntas deverão ser respondidas em um documento anexado à proposta principal:

Seção K Mobilização da Igreja Local e Testemunho Cristão

1. Como o projeto contribuirá para motivar igrejas locais a se envolverem em missão integral, no compromisso que elas têm com Jesus Cristo, no discipulado e no serviço às pessoas pobres?

2. Como o projeto oferecerá oportunidades, apropriadas ao contexto, para que as pessoas encontrem, reconheçam e sigam o senhorio de Jesus Cristo através do seu trabalho? Estas oportunidades serão vinculadas com o testemunho da igreja local?

3. No caso de não existir uma igreja local nas comunidades onde o projeto estiver trabalhando, o projeto ajudará a contribuir de alguma forma para o estabelecimento de uma comunidade cristã sustentável e duradoura na região?

Pede-se para que os Parceiros relatem anualmente o número de igrejas locais com as quais trabalham no sentido de motivar pessoas para a Missão Integral, bem como o número de igrejas mobilizadas para servir as pessoas pobres nas suas comunidades. Estes dados serão coletados através do Relatório de Indicadores de Transformação que pode ser consultado nas Diretrizes sobre relatórios.

Para o propósito do Relatório de Indicadores de Transformação:

‘Igrejas Locais’ são “Comunidades sustentáveis de cristãos locais, acessíveis a todos, onde acontecem a adoração, o discipulado, a edificação e a missão.”

Sustentáveis – que não dependem de financiamento, pessoal ou recursos externos para existir Comunidades – indivíduos não isoladosLocais – pessoas que moram na comunidade e não pessoas de foraAcessíveis a todos – as pessoas pobres e marginalizadas são bem-vindas e incluídas

Na maioria dos casos, estas comunidades cristãs são congregações de igrejas locais. Elas poderão ser congregações formais pertencentes a uma rede maior de igrejas ou a uma denominação, ou

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 17

Page 18: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

grupos informais independentes de cristãos que se reúnem regularmente na casa de alguém ou em outras instalações.

‘Motivação’ significaum processo de ensino, discussão e incentivo destinado a inspirar a igreja local a praticar a Missão Integral, com ou sem apoio externo.

Uma ‘igreja mobilizada’ é:uma igreja que foi exposta ao conceito de Missão Integral como resultado de uma iniciativa apoiada pela Tearfund e, como conseqüência disso, passa a servir ativamente a comunidade (o serviço prestado poderá ou não ser apoiado pela Tearfund).

b) Número de beneficiários atendidos – ref. Seção C4 (C1 formato simplificado, C2 emergência)

A Tearfund tem a responsabilidade de medir e relatar o impacto do que é alcançado através da implementação da sua visão com os recursos fornecidos pelos seus doadores. Parte deste impacto é medido de acordo com o número de pessoas beneficiadas através de programas financiados e também de acordo com o número de igrejas mobilizadas para servir as suas comunidades.

Seção L Beneficiários

Números previstos

Os parceiros deverão informar os números previstos de beneficiários que serão atendidos em cada ano deste projeto e quais deles serão novos para o projeto em cada ano. A Tearfund mede o progresso alcançado em relação às suas metas de longo prazo ao longo de um período de anos. É essencial que os beneficiários não sejam contados mais do que uma vez nos casos em que participam em projetos com uma duração superior a um ano ou em outros projetos apoiados pela Tearfund. Dessa forma, os parceiros devem informar o número de beneficiários que já tenham sido considerados em um outro projeto apoiado pela Tearfund.

Os parceiros também deverão fornecer dados discriminados dos beneficiários, em termos de homens, mulheres, meninos com menos de 18 anos de idade e meninas com menos de 18 anos de idade.

Para avaliar o impacto da Tearfund nos diferentes setores prioritários, é necessária uma estimativa do número de beneficiários do projeto inteiro para cada setor.

Método de contagem dos beneficiários

1. Explique resumidamente como o número relatado de beneficiários foi calculado, e quem foi incluído no total (consulte as orientações contidas na Seção 3 abaixo)(ex. Pesquisa detalhada / estimativa baseada em amostragem / dados oficiais / mera estimativa, etc.)

Nos seus relatórios anuais, você deverá informar o número real de pessoas beneficiadas pelo projeto durante o ano,tal como foi indicado acima. (Consulte o Relatório de Indicadores de Transformação no documento que a Tearfund anexou às diretrizes sobre relatórios).

2. Explique o método que será utilizado para determinar o número de beneficiários que será incluído no Relatório de Indicadores de Transformação (ex. Registros, pesquisa, registros oficiais, etc.) e considere o percentual de homens, mulheres e crianças no

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 18

Page 19: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

grupo beneficiário.

Beneficiários diretos e indiretos – quem deve ser incluído

Para o propósito do Levantamento Estatístico, o número de beneficiários relatado geralmente inclui todos os membros do domicílio ao qual o participante direto do programa faz parte. (Obs.: para poder relatar sobre os Resultados de Curto Prazo e as Atividades de um projeto, talvez seja necessário fazer um levantamento estatístico do número de participantes diretos, dependendo da natureza do trabalho.)

Algumas iniciativas, por natureza própria, são direcionadas aos domicílios de uma determinada comunidade – ex. Prestação de serviços públicos e domésticos, tais como o abastecimento de água, as vias públicas, a moradia, as instalações de saúde e educação e a segurança alimentar. Outras iniciativas prestam assistência direta a determinados indivíduos em um determinado domicílio, embora todo o domicílio acabe se beneficiando – ex. treinamento profissionalizante, alfabetização de adultos, educação infantil, apoio em meios de sustento e tratamento médico. Porém, poderão existir algumas exceções em que uma abordagem domiciliar não é aplicável – apenas o indivíduo recebe um benefício. Por exemplo:Nutrição emergencial, grupos de pessoas deslocadas, órfãos e crianças abandonadas.

c) Questões prioritárias – Pessoas afetadas e infectadas com o HIV – ref. Seção E3

No âmbito mundial, a prevalência do HIV está aumentando. Existem mais de 40 milhões de pessoas vivendo com o HIV ao redor do mundo. O impacto desta pandemia vai continuar por mais tempo, afetando dramaticamente as comunidades pobres. A visão da Tearfund é ver igrejas locais mobilizadas, motivadas e com recursos suficientes para estar na linha de frente da resposta a esta pandemia ao redor do mundo.

Como os direitos e as necessidades especiais das pessoas que vivem com o HIV foram levadas em consideração na elaboração do programa?

Todas as propostas deverão considerar como o impacto do HIV na comunidade poderá afetar a implementação e os resultados do projeto. No caso dos projetos que atendem especificamente as causas e os efeitos do HIV, favor considerar como o programa vai diminuir a vulnerabilidade das pessoas e o impacto do HIV e da AIDS.

As seguintes áreas são prioritárias para a Tearfund:- Facilitação de mudanças de comportamento entre as crianças e os jovens- Prevenção da transmissão vertical do vírus (da mãe para o filho)- Redução do impacto sobre as pessoas que vivem com o HIV ou são afetadas por ele,

especialmente as mulheres e as crianças- Promoção do acesso ao tratamento das infecções oportunistas e à terapia anti-retroviral- Eliminação do estigma e da discriminação contra as pessoas que vivem com o HIV ou

são afetadas por ele

d) Questões prioritárias – Sustentabilidade Ambiental – ref. Seção E3

A instabilidade ambiental causada pelo esgotamento dos recursos e pelas mudanças climáticas deverá destacar-se entre a maioria das demais questões que comprometem futuros esforços de desenvolvimento. Procuramos diminuir o impacto da Tearfund, dos nossos parceiros e mantenedores sobre o meio ambiente, para restaurar os recursos ambientais e o acesso das pessoas pobres aos mesmos, bem como diminuir a vulnerabilidade das pessoas pobres às ameaças ambientais.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 19

Page 20: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Qual vai ser o impacto do programa sobre o meio ambiente da região?

Nesta seção, considere quaisquer impactos negativos das atividades do projeto sobre:- os recursos hídricos (ex. esgotamento, poluição de abastecimentos domésticos de

água, rios, lagos, mar)- a terra (ex. uso sustentável da terra, erosão do solo)- o ar (ex. poluição)- os animais e as plantas silvestres (ex. padrões de pastagem, remoção de hábitats)- a vegetação (ex. florestas, cobertura do solo, produção agrícola)- o lixo (ex. perigoso, desnecessário, não reutilizável ou não reciclável)

De acordo com o que for adequado, quais passos serão tomados para ajudar a restaurar o meio-ambiente e aumentar a sustentabilidade ambiental na região do programa?

Nesta seção, favor mencionar:- quaisquer impactos positivos que o projeto terá sobre o meio ambiente local- quais passos serão tomados para superar os impactos negativos identificados

através da pergunta anterior. Por exemplo, o lixo poderia ser reduzido, reutilizado ou reciclado? Caso se utilize madeira na construção de latrinas, ela poderia ser proveniente de florestas sustentáveis? As visitas ao local do projeto poderiam ser reduzidas ou seria possível usar formas de transporte menos poluentes?

Vulnerabilidade a desastres

Nesta seção, favor também considerar quaisquer efeitos atuais ou futuros riscos causados pelas mudanças climáticas que representem ameaças para o projeto ou para o grupo beneficiário.

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 20

Page 21: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Anexo 3: Padrões Internacionais

Para consultar os principais padrões internacionais relacionados à assistência humanitária emergencial, visite os seguintes websites: Código de Conduta da Cruz Vermelha / Crescente Vermelho:

http://www.ifrc.org/publicat/conduct/index.asp Manual ESFERA: http://www.sphereproject.org/portugues/handbook_index.htm Humanitarian Accountability Partnership: http://www.hapinternational.org/en/ People in Aid: http://www.peopleinaid.org/code/index.htm Good Humanitarian Donorship Initiative: http://www.goodhumanitariandonorship.org/ (princípios e

boas práticas em doação humanitária)

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 21

Page 22: Red Miqueas Pautas para presentar Propuestastilz.tearfund.org/~/media/files/tilz/hidden/ipms/portugues…  · Web view1. Introdução. 1.1. Dados gerais – Estas Diretrizes para

Anexo 4: Exemplo de uma boa proposta

[Depois que os membros da Rede Miquéias forem consultados, um exemplo de uma boa proposta será incluído nesta seção.]

Diretrizes da Rede Miquéias para Propostas sobre Respostas Emergenciais (data desta versão: outubro de 2006, Tearfund novembro 2010) 22