Redação - 9º ANO (2) APRESENTAÇÃO

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REDAÇÃO - DICAS

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  • Passos para se redigir uma boa redao

    Professora: rika Sinara F. Lustosa

  • Dicas e conselhos para criar textos claros e concisos e sair-se bem no ENEM e em processos seletivos.

  • Redigir bons textos tornou-se uma exigncia to difundida na sociedade contempornea que chega a ser quase impossvel alcanar alguns xitos sem que se adquira familiaridade com a qualidade da escrita.Desse modo, esta aula visa mostrar dicas e conselhos para criar textos claros e sair-se bem no mercado e em eficazes processos seletivos.

  • Geral:Aprender conceitos e dicas essencias para a produo de textos claros e eficazes.

    Especficos:Mostrar aos alunos os principais erros cometidos em uma redao.

  • Especficos:Levar os alunos a identificar e utilizar os elementos de coerncia e coeso para o equilbrio na relao entre os termos estruturais da dissertao.

    Expor aos alunos conceitos essenciais para a produo de um bom texto dissertativo.

  • O que um Texto DissertativoDissertar o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto. Em princpio, o texto dissertativo no est preocupado com apersuasoe sim, com a transmisso de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

  • O que um Texto DissertativoOstextos argumentativos, ao contrrio, tm por finalidade principalpersuadiro leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, alm de explicar, tambm persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.

  • Elementos para uma Boa RedaoCoerncia e Coeso

    Coerncia - A coerncia textual a relao lgica entre as ideias, pois essas devem se complementar. Resultado da no contradio entre as partes do texto.

    Coeso - a conexo, ligao, harmonia entre os elementos de um texto.

  • A Importncia dos Conectivos

    A coeso de um texto depende muito da relao entre as oraes que formam os perodos e os pargrafos. Os perodos compostos precisam ser relacionados por meio de conectivos adequados, se no quisermos torn-los incompreensveis.

    Para cada tipo de relao que se pretende estabelecer entre duas oraes, existe uma conjuno que se adapta perfeitamente a ela.

  • Exemplos de Conectivos Contraste, oposio, restrio, ressalva:pelo contrrio, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, por menos que, s que.Resumo, recapitulao, concluso:em suma, em sntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, assim sendo.

  • Como Fazer Uma Boa Dissertao? Quer fazer uma boa dissertao? Todos desejam ser bem avaliados em suas dissertaes, afinal, esse tipo de texto cobrado na maioria dos processos seletivos. Portanto, fique atento quanto s caractersticas dessa modalidade textual. Muitos escrevem, escrevem e no procuram saber nem mesmo o bsico necessrio para se fazer um texto dissertativo.

    Ento, seja cauteloso em sua dissertao quanto aos seguintes pontos:

  • Como Fazer Uma Boa Dissertao? a) Verbos: os verbos devem estar em terceira pessoa, ou seja, referindo-se a: ele, ela, eles, elas. b) Linguagem: formal, logo, obedece s normas gramaticais. Dessa forma, empregos de expresses coloquiais, ou seja, da oralidade e grias esto excludas, tais como: t boa, o bofe l, tamp o sol com a peneira, ningum merece, isso est cheirando mal, sem noo, camarada, etc.

  • Como Fazer Uma Boa Dissertao? c) Palavras: devem ser usadas no seu sentido denotativo, literal, ou melhor, no que consta no dicionrio. Deixe o sentido figurado para as poesias e outros tipos de textos.d) Expresses: comum lermos: eu acho, na minha opinio, de acordo com que penso a esse respeito, em redaes dissertativas. No entanto, essas colocaes so redundantes, pois um texto que mostra o ponto de vista do autor em relao a um fato. Ento, redundante usar tais expresses, mesmo porque deve-se manter a terceira pessoa do discurso.

  • Como Fazer Uma Boa Dissertao? e) Perodos: devem ser objetivos e claros. De preferncia, mais breves, pois perodos muito longos geram confuso. Aproveite e verifique se a pontuao est correta: se o ponto final est presente em cada ideia finalizada! Estar errada se as oraes estiverem emendadas por vrgulas, ocasionando o perodo longo e confuso.f) Estrutura: observe aqui a paragrafao, ou seja, a diviso por pargrafos e tambm se h introduo, desenvolvimento e uma boa concluso. Muitas vezes, esta ltima parte esquecida!

  • Como Fazer Uma Boa Dissertao?

    Por ltimo observe se sua dissertao tem o mnimo de 15 linhas escritas e o mximo de 35 (tamanho exigido na maioria dos processos seletivos, principalmente no ENEM).Se voc seguir esses critrios bsicos e suficientes da dissertao, ento, com certeza, ter uma tima avaliao!

  • ImpessoalidadeAdj. e s.m. Gramtica Diz-se de, ou verbo que se emprega apenas na 3 pess. do sing., sem um sujeito determinado. A razo impessoal.Ex.: Esperava-se que nesta segunda rodada de debates alguma soluo concreta fosse apresentada.A marca da pessoalidade em um texto se d pelo emprego da primeira pessoa do singular ou do plural. Ex.: Foi um resultado que no espervamos, mas fizemos tudo para merec-lo e estamos muitos satisfeitos com isso.

  • Intertextualidade

    Aintertextualidade uma espcie de conversa entre textos; estainteraopode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gneros textuais.

  • Antes de escrever sua redao, preciso planej-la bem, procurando elaborar um esquema. Mas cuidado, no confunda esquema com rascunho!

    Esquema um guia que estabelecemos para ser seguido, no qual colocamos em frases sucintas (ou mesmo palavras) o roteiro para a elaborao do texto.

  • No rascunho, por outro lado, damos forma redao, pois nele as ideias colocadas no esquema passam a ser redigidas, tomando a forma de frases que aos poucos se transformam em um texto coerente.

  • 1) Interrogue o tema;2) Responda-o de acordo com a sua opinio;3) Apresente um argumento bsico;4) Apresente argumentos auxiliares;5) Apresente um fato-exemplo;6)Conclua.

  • Sugesto de Produo de Texto com Base em Esquemas

  • Esquema Bsico da Dissertao 1 pargrafo: TEMA+ argumento 1 + argumento 2 + argumento 32 pargrafo: desenvolvimento do argumento 13 pargrafo: desenvolvimento do argumento 24 pargrafo: desenvolvimento do argumento 35 pargrafo: expresso inicial + reafirmao do tema final.

  • Tema e Ponto de Vista Exemplo:

    Chegando ao terceiro milnio, o homem ainda no conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos.

  • Porqu? *arg. 1: Existem populaes imersas em completa misria. *arg. 2: A paz interrompida frequentemente por conflitos internacionais. *arg. 3: o meio ambiente encontra-se ameaado por srio desequilbrio ecolgico.

  • Texto Desenvolvido INTRODUO

    Chegando ao terceiro milnio, o homem ainda no conseguiu resolver os graves problemas que preocupam a todos, pois existem populaes imersas em completa misria, a paz interrompida frequentemente por conflitos internacionais e, alm do mais, o meio ambiente encontra-se ameaado por srio desequilbrio ecolgico.

  • 1 pargrafo do Desenvolvimento Embora o planeta disponha de riquezas incalculveis, estas, mal distribudas, quer entre Estados, quer entre indivduos, encontramos legies de famintos em pontos especficos da terra. Nos pases do Terceiro Mundo, sobretudo em certas regies da frica, vemos com tristeza, a falncia da solidariedade humana e da colaborao entre naes.

  • 2 pargrafo do Desenvolvimento Alm disso, nestas ltimas dcadas, temos assistido, com certa preocupao, aos conflitos internacionais que sucedem. Muitos trazem na memria a triste lembrana das guerras do Vietn e da Coria, as quais provocaram grande extermnio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na antiga Iugoslvia, em alguns membros da Comunidade dos Estados Independentes, sem falar da Guerra do Golfo, que tanta apreenso causou.

  • 3 pargrafo do Desenvolvimento

    Outra preocupao constante o desequilbrio ecolgico, provocado pela ambio desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as guas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agresses, acabe por se transformar em local inabitvel.

  • Concluso

    Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que o homem est muito longe de solucionar os graves problemas que afligem diretamente uma grande parcela da humanidade e indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidria. desejo de todos ns que algo seja feito no sentido de conter essas foras ameaadoras.

  • Outra Redao

    Redao de Isabela Carvalho Leme Vieira da Cruz,

    Rio de Janeiro (RJ).

    Redao nota 1000 em 2011

  • Introduo O fim do Grande Irmo

    Cmeras que gravam qualquer movimento, telas transmitindo notcias a todo minuto, o Estado e a mdia controlando os cidados. O mundo idealizado por George Orwell em seu romance 1984, onde aparelhos denominados teletelas controlam os habitantes de Oceania vem se tornando realidade. Com a televiso e, principalmente, a internet, somos influenciados para no dizer manipulados todos os dias.

  • 1 paragrafo do Desenvolvimento Tal influncia ocorre, majoritariamente, atravs da mdia e da propaganda. Com elas, padres de vida so disseminados a uma velocidade assombrosa, fazendo a sociedade, muitas vezes privada de conscincia crtica, absorv-los e incorpor-los como ideais prprios. Desse modo, deixamos de ter opinio particular para seguir os modelos ditados pelo computador, acreditando no que foi publicado, sem o devido questionamento da veracidade dos fatos apresentados.

  • 2 paragrafo do Desenvolvimento Com isso, as novas redes sociais, surgidas nesse incio do sculo XXI, se tornam os principais vetores da alienao cultural e social da populao, uma vez que todos possuem um perfil virtual com acesso imensurvel a todo o tipo de informaes. Por isso, diversas empresas e personalidades se valem da criao de perfis prprios, atraindo diversos seguidores, aos quais impe sua maneira de agir e pensar. Esses usurios, ento, se tornam mais vulnerveis e suscetveis manipulao virtual .

  • 3 paragrafo do Desenvolvimento Outro ponto negativo dessas redes, como o Facebook e o Twitter, o fato de todo o contedo publicado ficar armazenado na internet, permitindo a determinao do perfil dos usurios e a escolha da melhor maneira miditica de agir para conquist-los. Alm disso, o uso indiscriminado de tais perfis possibilita a veiculao de imagens ou arquivos difamadores, servindo como ferramenta poltica e social para aumentar a credibilidade de determinadas personalidades, como ocorre com Hugo Chaves em sua ditadura na Venezuela e comprometendo outras, com falsas denncias, por exemplo.

  • Concluso

    Diante disso, necessria a aplicao de medidas visando a um maior controle da internet. A implantao, na grade escolar brasileira, do estudo dessas novas tecnologias de informao, incluindo as redes sociais, e a, consequente, formao crtica dos brasileiros, seria um bom comeo. S assim, poderemos negar as previses feitas por George Orwell e ter um futuro livre do controle e da alienao.

  • SIMPLICIDADE - Use palavras conhecidas e adequadas. CLAREZA - O segredo est em no deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o que voc quer dizer. OBJETIVIDADE - Voc tem que expressar o mximo de contedo com o menor nmero de palavras possveis. UNIDADE - Voc deve traar uma linha coerente do comeo ao final do texto.LEIA E RELEIA - Lembre-se, fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto.

  • A leitura para o intelecto o que o exerccio para o corpo.Joseph AddisonA leitura torna o homem completo; a conversao torna-o gil; e o escrever d-lhe preciso.Francis Bacon

  • Obrigado!