J Uma década depois da morte de Roberto Drummond, momentos do escritor são relembrados em documentário de Breno Milagres. Página 10

DIVULGAÇÃO

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Recrutadores admitem que analisam o comportamento de candidatos a em-pregos nas redes sociais. “O candidato

deve ter total consciência e comprome-timento com o que posta”, diz Carolina Stilhano, da Catho Online. Página 6

Rede social pesa na hora da contrataçãoPágina 3

Página 20

Câmara propõe fim da verba-paletó

‘Titanic’ volta às telas em versão 3D

Maria Rita interpreta Elis Regina em BH

O chocolate é a estrela principal da sobremesa para coroar o almoço de Páscoa. Pág. 12

Eu só quero chocolate...

MEMÓRIA

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Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

ANO 2 / NÚMERO 53 / 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 / www.jornaltudobh.com.br

Roadster, sexta versão do compacto

Mini Cooper, chega “apimentado” ao

país Pág. 15

Fé à mineiraU Estado tem nove

nomes sendo analisados pelo Vaticano para se

tornarem santos; uma leiga, Nhá Chica,

é a que está com processo mais

adiantado, atrás de Padre Eustáquio

Páginas 8 e 9

“apimentado” ao país

Pág. 15

Página 18

PAGINA 001_Capa.indd 1 05/04/12 14:06

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOCoura na presidência

do Ibram O mineiro Fernando Coura – um dos líderes brasilei-

ros do setor mineral – toma posse no próximo dia 24, em Brasília, como presidente executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A posse será na sede do Ibram, no Lago Sul, com a presença das principais figuras brasileiras do setor. O gover-nador Anastasia deve comparecer, assim como o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. A propósito, um dos diretores é a excelente fi gura

do Walter Alvarenga.

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

pco@vbcomunicacao.com.br

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola Castrocarlos.lindenberg@vbcomunicacao.com.br

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

maria.eugenia@vbcomunicacao.com.br

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

claudia.rezende@vbcomunicacao.com.brAssistente de Fotografi a: Marizeli

GoulartRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

oriadina.panicali@vbcomunicacao.com.brEditor de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

pablo.gauzzi@vbcomunicacao.com.brSuperintendente de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: 3503-8850tudo@vbcomunicacao.com.br

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 38 mil exemplares

ARTIGOO rei ficou nu

Há muito que ouço dizer que ho-nestidade não tem que ser alardea-da. Não é virtude, embora, como andam as coisas, possa parecer. É uma obrigação de todos. Para quem tem vida pública, a obrigação é ain-da maior. Tem que ser e parecer ho-nesto. Mas, sempre que ouço al-guém dizer que é honesto, é bom ficar com um pé atrás. Quanto maior a eloquência e a constância da reafi rmação, maior tem que ser o cuidado. Sempre vem algo à frente. Se repararem, é sempre assim, sem exceção. Este episódio do ainda se-nador Demóstenes Torres é prova cabal disso. Ele sempre disse ser um homem “íntegro”, criticando a to-dos com virulência e teatralidade. Apresentando-se como o “arauto da verdade”. Mas chega o momento em que a verdade aparece. E o rei fi ca nu. Aí está o Demóstenes, o exemplo da “honestidade” e da combativida-de nada mais é do que um compar-sa do Carlinhos Cachoeira, homem ligado ao jogo do bicho, e que, não esqueçamos, tem tentáculos longos, em todos os partidos. Ele, lembram--se?, foi protagonista do primeiro escândalo envolvendo partidos da base aliada. Desnudado, Demóste-nes não tem mais condição de per-manecer no Senado. As evidências são muitas e capazes de destruir in-teiramente todo o conceito que ele tentou construir. Agora descobre-se que o senador do DEM é uma outra pessoa, bem diferente daquela que o marketing pessoal dele moldou. O DEM, aliás, é um partido que vem sofrendo com seus fi liados, como o ex-governador José Roberto Arru-da, expulso do poder por receber propina, ou dinheiro não contabili-zado, como prefere o PT, nos casos que envolvem seus fi liados. Em Bra-sília, dizem, Arruda sai candidato a deputado distrital em 2014, com grandes chances de se eleger – o que mostra que o povo tem memória curtíssima. Esse, com certeza, será o caminho de Demóstenes. Sair de cena agora para voltar na próxima eleição. Aí, talvez como deputado fe-deral. O primeiro passo – deixar o DEM –, ele já deu. O caminho, já tri-lhado por outros, indica que o próxi-mo passo será renunciar ao manda-to. Depois, ficar quietinho, fora do noticiário. E voltar sorrateiramen-te, como convém ao bom malandro.

Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy, Dilke Fonseca e Flávio Penna

PT quer Câmara FederalA situação do deputado peemedebista Henrique Eduardo Alves, candidato a presidente da Câmara, complicou-se, e o novo líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia, está, mais uma vez, de olho na presidência da casa. Tudo indica que o PMDB p e r d e o c a r g o , novamente, para o PT.

Figura em decadênciaMesmo com o DEM em baixa não se entende como o gove rnado r Anastas ia mantém o secretário de Transportes e m s u a e q u i p e , c o m p l e t a m e n t e desgastado e indisposto com toda a administração estadual. Será que o seu padrinho, Aécio Neves, não tem sido alertado para o d e s g a s t e q u e o secretário vem causando?

Mineirão adiantadoFaltando menos de 800

dias para o início da Copa do Mundo de 2014, balanço do Ministério do Esporte aponta que oito dos 12 estádios têm menos de 50% das obras realizadas. O Castelão, em Fortaleza, é o que tem as obras mais avançadas, com 60,4%. O Mineirão está empatado com o Fonte Nova, em Salvador, em segundo na lista dos que possuem obras de a d e q u a ç ã o m a i s adiantadas, com 55% dos trabalhos já executados.

Inhotim é o 2º mais visitado

O Inst i tuto Inhotim (a criação do genial Bernardo Paz) é o segundo museu mais visitado do Brasil, segundo pesquisa do Instituto Brasi leiro de

M u s e u s ( I b r a m ) . O Centro Cultural Banco do Brasil l idera o ranking com 4,5 mi lhões de visitantes recebidos em suas três sedes.

Lançamento A Rona Editora, dirigida por Júlio Pena, lança a segunda edição da revista “Palíndromo”, com o tema “Tempo soa como caos”. Será na terça-feira (dia 10), durante café da manhã , na sede da editora, no Olhos D´Água.

MedalhaO secretário Danilo de C a s t r o é u m d o s a g r a c i a d o s c o m a M e d a l h a d o M é r i t o Legislativo da Câmara Municipal de Juiz de Fora, que está completando 159 anos. A solenidade será no dia 19 de abril, às

19h30 , na sede da Câmara Municipal.

Fio da meadaSuplente de Demóstenes Torres, que pode deixar o cargo em breve, Wilder Pedro de Morais tem fortuna declarada de R$ 14 milhões e uma mágoa relacionada a Carlinhos Cachoeira: sua ex-mulher, Andressa Morais, o trocou pelo contraventor.

Injeção bilionária Com o quinto aporte de r e c u r s o s r e c é m -anunciado, os aportes ao BNDES desde 2009 chegam a R$ 285 bilhões. Os recursos novos darão suporte à quarta etapa do PSI, cuja vigência foi estendida até fi m de 2013.

Condomínio em MOCMontes Claros está ganhando um condomínio de altíssimo padrão, o Pirâmide Gran Viver, um sonho que se materializa do empresário Paulo Cesar Santiago, em sociedade com a poderosa Gran Viver, hoje presente em todo o país com seus empreendimentos. O Pirâmide Gran Viver será entregue no dia 28 de abril.

ALAIR VIEIRA/ALMG

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Coura na presidência

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RCoura na presidência

O mineiro Fernando Coura – um dos líderes brasilei-ros do setor mineral – toma posse no próximo dia 24, em Brasília, como presidente executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A posse será na sede do Ibram, no Lago Sul, com a presença das principais figuras brasileiras do setor. O gover-nador Anastasia deve comparecer, assim como o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. A propósito, um dos diretores é a excelente fi gura

do Walter Alvarenga.

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A v e r b a p a l e t ó d o s vereadores de Belo Ho-rizonte está com os dias contados. Durante reu-nião plenária, no dia 3 de abril, o presidente da Câmara Municipal, vereador Léo Burguês de de Castro (PSDB), comu-nicou aos parlamentares que a Mesa Diretora pro-tocolou dois projetos de lei sobre o tema – um dispon-do sobre o fi m dos 14º e 15º salários, concedidos aos parlamentares, e outro determinando a extinção do mesmo benefício no Executivo de BH.

Só na Câmara, o fim da regalia vai gerar uma economia de mais de R$ 761 mil por ano ao bolso do contribuinte. Mas o mon-

tante que deixará de sair dos cofres públicos pode ser muito maior, caso o projeto de lei que acaba com a “ajuda de custos” paga ao prefeito, ao vice, a todos os 17 secretários, responsáveis pelas nove regionais e pelas seis em-presas e autarquias, que também recebem dois vencimentos a mais por ano, também seja aprovado.

Segundo o pre-s i d e n t e d a C â -mara, não cabe mais à realida-de de um país como o Brasil que be nefícios como esses se-jam pagos aos políticos. “Che-

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TUDO - BELO HORIZONTE, 31 DE MARÇO A 6 DE ABRIL DE 2012EDITORIA

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‘Verba paletó’ está por um triz

U Projetos de lei propõem extinção do 14º e 15º salários na Câmara

ga a ser uma afronta aos demais trabalhadores brasileiros”, destacou o vereador. “Mais uma vez, estamos nos antecipando às decisões de Brasília, as-sim como aconteceu com o Ficha Limpa”, emen-dou ele, acrescentando

que, em Belo Horizon-

te, a lei impede

até no-m e a -

ção e exclui do quadro de funcionários da ad-ministração municipal profi ssionais condenados em segunda instância em processos de abuso de poder econômico.

Projeto anterior que extinguia o 14º e 15º sa-lários dos vereadores, de autoria do vereador Paulinho Motorista (PSL), já havia sido protocolado na Casa. Porém, a asses-soria jurídica da Câmara alegou que projetos de lei dessa natureza, que tra-tam do pagamento de ven-cimentos, só poderiam ser apresentados pela Mesa Diretora da Casa. O que, então, foi feito pela diretoria do legislativo no último dia 3.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 4 OPINIÃO

A presidente Dilma Rousseff voltou a surpreender, nesta semana, ao atin-gir o recorde de aprovação popular com 77% de avaliação positiva. É a maior desde que assumiu o governo, há mais de um ano, e, com isso, deixa a oposição de cabelos em pé. O que mais chama a atenção nem são os índices gerais, todos soberbos. Mas alguns detalhes da pesquisa patrocinada pela CNI/Ibope. Por exemplo: os índices de aprovação da presiden-te que mais cresceram foram no Sudeste, exa-tamente onde estão os dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, ambos governados pelo PSDB, o maior partido d a o p o s i ç ã o . N e s s a região, onde estão tam-bém o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, gover-nados por aliados, é verdade, Dilma subiu de 69% para 75%.

Não menos curioso é o fato de nesses estados se concentrar a mídia mais forte do país, escrita e televisada, toda ela, também, de má vontade com o governo. Mas a própria pesquisa se encarrega de revelar: o noticiário, im-pregnado de notícias negativas, aca-bou impulsionando a boa imagem da presidente, ao registrar, na esteira das denúncias, posições fi rmes que ela to-mou, sobretudo no caso dos ministros

que foram substituídos sob suspeita de corrupção. A propósito, caíram os índices que medem a percepção dos leitores a respeito da corrupção no governo – desceram de 28% para 5% por cento.

Em suma, a presidente só tem a comemorar. A começar pelo fato de a pesquisa ter sido realizada exatamen-te no período em que o governo pade-

cia com a base aliada no Congresso, perdendo votações de razoável importância e obrigan-do a presidente Dilma a trocar a sua liderança tanto na Câmara como no Senado. Embora os índices sejam favorá-veis à presidente, há pelo menos três áreas d o g o v e r n o q u e n ã o agradam aos eleitores. No caso da Segurança Pública, por exemplo, o

governo tomou bomba: 61% dos entre-vistados reprovam a área de segurança pública. Também a Saúde vai mal: 61% reprovam a atuação do setor e, o que não é menos curioso, 65% da popula-ção ouvida acham a carga tributária alta demais – a população e, particu-larmente, a CNI, que encomendou a pesquisa. De qualquer forma, a presi-dente parece que se mantém cada vez mais afi nada com o sentimento popu-lar. O que não deve encorajá-la a que-rer governar sem apoio no Congresso.

Popularidade da presidente Dilma em alta

A presidente só tem a comemorar . A começar pelo fato de a pesquisa ter sido realizada exatamente no período em que o governo padecia com a base aliada no Congresso, perdendo votações”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

Usar cadeado no Twit-ter é como tentar pre-servar a virgindade num puteiro! @cacarosset, Cacá Rosset, ator

Quase ninguém crê que corruptores sejam presos @Ancelmocom, Ancelmo Gois, colunista

Na canção “Simples Desejo”, no meu DVD, terei a honra de dividir o palco com, nada mais, nada me-nos, que GILBERTO GIL! Sem mais. @thiaguinho-comth, Thiaguinho, cantor

Aff..chegou o mes do meu aniversario.Inferno astral!kkkkkk.. @lebirk, Letícia Birkheuer, atriz

Se soubesse que seria tão difícil, teria escolhido fazer outra coisa.”

Oprah Winfrey, apresentadora e empresária

Paulo Coelho, diferentemente do que as pessoas pensam, nunca foi amigo do meu pai, e sim parceiro musical. Como o próprio Paulo já declarou, eram ‘inimigos íntimos’.”

Vivi Seixas, fi lha de Raul Seixas

Pedimos justiça porque queremos que esta região continue sendo uma área desmilitarizada. Não queremos tambores e capacetes de guerra, a única coisa que queremos são capacetes de trabalhadores”.

Cristina Kirchner, sobre as ilhas Malvinas

Final de jogoA sucessão belo-horizontina entra na reta

fi nal, pelo menos do lado mais complicado, a aliança PT-PSB-PSDB. No fi nal de sema-na, o PT faz o encontro dos delegados que irão à convenção em junho. E, nesse encon-tro do dia 15, os petistas terão que aprovar a chapa encabeçada pelo socialista Marcio Lacerda, com o vice a ser indicado pelo partido. É aí que mora o perigo. Se a esco-lha do vice der zebra, pode voltar a tese da chapa própria e, aí, o jogo mela. Para evitar isso, o presidente do PT, Rui Falcão, estará na cidade desde o dia anterior, tomando o pulso das bases e articulando com a cúpula. A ordem do rei é fazer a aliança com o PSB ainda que o PT tenha de levar junto o PSDB.

Coluna do Lindenberg

Aécio fi rmeParece cada vez mais sólida a

disposição do senador Aécio Neves de ir à luta na disputa com a presi-dente Dilma, em 2014. O senador, no entanto, não deve se ocupar apenas das viagens às regiões onde ainda é pouco conhecido. Essa pesquisa que aponta Dilma com recorde de aprovação popular deve motivar o se-nador e o seu partido, o PSDB, a um novo posicionamento no Congresso e mesmo nos estados governados pe-los tucanos, notadamente, São Paulo e Minas. A presidente dá um banho de popularidade nesses estados, em especial.

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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

As primeiras interven-ções para construção da alça viária que vai ligar a MG-030 à BR-356, em Nova Lima, já podem ser vistas. A região está sinalizada desde a semana passada e, na segunda-feira, 9 de abril, vias passam a ficar interditadas e homens iniciam os trabalhos. A obra está orçada em R$ 7 milhões. Está sendo fi-nanciada pela Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno (AVS) e pelo BH Shopping e executada pela construtora Terrayama. A

previsão é que seja conclu-ída em dezembro.

Com relação aos des-vios, para quem vai de Belo Horizonte a Nova Lima, a alternativa é subir a ave-nida Nossa Senhora do Carmo direto até ela virar BR-356. Passar pelo Extra e pelo BH Shopping. Lá na frente, fazer o retorno por um pequeno túnel e voltar pela BR-356, até a alça nova de Nova Lima, à direita. Subir por ela, saindo na trincheira do Seis Pistas.

O r e t o r n o d e N o v a Lima para BH é mais sim-ples. O condutor vai usar a MG-030 mesmo. Porém, as duas faixas que estarão liberadas neste primeiro

momento são as que antes eram usadas para subir. Quem quiser ir para o BH Shopping e estiver em qualquer sentido – de BH para Nova Lima ou de Nova Lima para BH – vai fazer o mesmo caminho que sem-pre fez, sem alterações. “Todas as entradas do BH Shopping vão continuar funcionando normal-mente. Não tem nenhum impacto”, diz o gerente--executivo da construtora Terrayama, Bruno Baeta. Quem quiser ir de BH para Nova Lima e pegar a MG-030 terá o último retorno à direita, depois da última entrada para o estaciona-mento do shopping.

TUDO - BELO HORIZONTE, 31 DE MARÇO A 6 DE ABRIL DE 2012EDITORIA

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Enfim, as obras!U Alça viária de Nova Lima começa a ser

construída na segunda-feira, dia 9, quando começam a valer também os desvios O depu t ado f ede r a l

L i nco ln Po r te l a (PR ) homenageou o diretor--ge ra l do G rupo VB Comunicação, Pau lo Cesar de Oliveira, em discurso na Câmara dos Deputados, na quarta--feira. “Referência da comunicação em Minas Gerais e no Brasil, PCO é t ambém um g ran -de empreendedor, que alia competência e ética ao compromisso com o jornalismo e com a informação. A trajetória do jornalista contribuiu para inserir Minas no mapa do jornalismo de alta qualidade e no cená-rio nacional”, destacou. Portela também registrou o lançamento do livro “Minha Palavra”, no qual PCO “ao compartilhar sua história pessoal e profissional, conta também a história recente de Minas Gerais”. Paulo Cesar de Oliveira, ao lado dos filhos Gustavo Cesar de Oliveira e Paulo Cesar Alkimim de Oliveira, dirige o grupo VB Comunicação, responsável pela publicação das revistas Viver Brasil, Viver Minas, Viver Casa, Viver Fashion, Robb Report e do jornal TUDO.

CurtasU Homenagem a PCO

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Silvânia Arriel

“Sinto um certo emba-raço ao começar a escre-ver, como se pusesse mi-nha alma a nu”, registra o narrador logo no início do livro Cemitério de Praga, de Umberto Eco. Ele, lá com pudores na história ambientada no final dos anos 1880, tão diferente de quem vive neste tempo virtual, onde as pessoas se expõem sem receio na escrita, nas fotos. Desnu-dam-se, tiram a máscara social na janela aberta pela internet e atraem a cada toque mais leitores e, junto, a turma dos re-cursos humanos atenta a quem procura emprego. Todo mundo quer saber como se é, sem rótulos, e nas redes sociais há como.

“As pessoas se expressam de forma tranquila. Falam o que querem”, diz David Braga, gerente-geral da Dasein Executive Search. Deixam-se à mostra e por que não dar uma espiada, bisbilhotar quem está à procura de trabalho?

A janela está aberta. Não que tudo à vista possa interferir na hora da de-cisão por este ou aquele candidato, mas ajuda a somar ou a diminuir. “O santo das contratações é o Google”, lembra David Braga. Ele leva às pessoas em um simples toque, diminui as distâncias de tempos passados, em que os recrutadores tinham que ligar para ex-empre-gos e obter informações sobre o candidato. “São um apoio, permitem ob-servar o candidato, como é seu comportamento. Excluem informações passadas antes, por exem-plo, por quem trabalhou com ele há cinco, 20 anos. As pessoas mudam”, afi r-ma Lara Castro, diretora de Associação Brasileira

de Recursos Humanos, seção Minas.

O q ue se lê lá , n as redes sociais, se soma à conversa no mundo real, testes psicológicos, dinâ-micas. “Às vezes na entre-vista a pessoa não fi ca tão espontânea, faz um perso-nagem”, diz Lara Castro. “Elas vão tão preparadas que fi cam encantadoras”,

acrescenta David Braga. Aí, é verificar o que se fala e o que está escrito, exposto em fotos nas mí-dias sociais. Buscam mais informações para decidir quem contratar. “Serve como uma ferramenta, mas não é o critério final para o processo seletivo”, opina Sandra Marotta Neves, gerente de recru-

Estão de olho

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 20126 VIVER BRASIL

tamento e seleção da Prestarh.

H á q u e m c o l o q u e nos currículos as redes sociais de que participa. “Eles disponibilizam as páginas e as empresas também podem pedir”, informa a diretora Lara Castro. Se houver recu-sa? “Quando fica resis-tente, aí é que desperta a curiosidade. O que está lá? Será que fala mal do chefe, dos clientes?” Po-dem até pedir para o can-didato abrir a sua página e navegar enquanto o ava-liador o observa. A rede social é pública, lembram os especialistas, e quem se mostra na janela é que tem que se cuidar como cidadão, das fotos que posta, das comunidades de que participa, das dis-cussões: você está sendo visto. Não há privacidade.

“O candidato a uma vaga de emprego deve ter total consciência e com-prometimento com o que posta nas redes”, diz Ca-rolina Stilhano, gerente de comunicação da Catho Online. É preciso ter bom senso: não postar fotos com sinais de embria-guez, vocabulários ina-dequados, exposição de intimidade, falar mal do emprego ou do chefe, se mostrar preconceituoso. “Participar de comunida-des como odeio segunda--feira, odeio acordar cedo podem ser questões de humor, mas são infor-mações que somam ou diminuem. A imagem é que está sendo vendida. Vale o quanto parece ser”, argumenta David Braga. Polir o que se mostra, me-dir as palavras. “É a sua vitrine.”

Silvânia Arrielbisbilhotar quem está à

ARTE: PAULO WERNER

CURTIR

Fotos de viagens, de festas familiares Grupos de discussões com temas relacionados à profi ssão Discrição em comentários que possam ser polêmicos Página bem cuidada, com atualização constante das informações Zelo com português

NÃO CURTIR

Fotos em que se está com sinais de embriaguez, com roupas de banho, falta de postura. Tudo que possa denegrir a sua imagem Comentários inadequados, discriminatórios. Falar mal de empresas, de chefes, colegas de trabalho Erros de gramática, português Comunidades como odeio segunda-feira, odeio acordar cedo. Comentários preconceituosos

COMO SE PORTAR NAS REDES SOCIAIS

Fontes: Catho Online, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seção Minas, Lara Castro, gerente derecrutamento e seleção, Sandra Marotta Neves, gerente geral da Dasein Executive Search, David Braga

U Páginas nas redes sociais são cada dia mais visitadas por recrutadores na hora de escolher candidatos a um emprego

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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Nove pessoas podem se tornar santas em Minas Gerais. No momento, é esse o número de proces-sos “mineiros” na igreja católica, conforme a Arqui-diocese de Belo Horizonte, para conceder o título a cristãos que, cada um a seu modo, mostraram que são especiais no mundo. Caridosos, de fé inabalá-vel, altruístas, donos de palavras confortadoras e humanos, eles deixaram uma multidão de devotos que anseiam por vê-los reconhecidos como san-tos pelo Vaticano e, mais ainda, por ver propagado o nome de indivíduos que teriam realizado milagres e mudado (para melhor) a vida dos outros. É no que creem. É o que defendem.

“A irmã Benigna pode

não estar no altar dos ou-tros, mas, para mim, ela já está há muito tempo”, declara o dentista Carlos Augusto Jayme Machado, 44 anos. Devoto da religio-sa há cerca de 24 anos, ele conta que foi por causa da fé em irmã Benigna que sua fi lha, hoje com 8 anos, está viva. Quanto tinha 1 ano e três meses, a menina foi picada por um escor-pião, em uma fazenda em Sabará, na Região Metro-politana de Belo Horizonte (RMBH). Carlos Augusto trouxe, em disparada, a filha para a capital e, em todo o trajeto, mantendo a fé, fazendo orações e pedindo a intercessão da religiosa.

A menina chegou ao pronto-socorro do hospital João 23 com nove de bati-mento cardíaco – menos de 10% do normal para uma criança – e oxigena-ção em 2% - o normal é 100%. “Os médicos que a receberam disseram que o caso era gravíssimo, que ela estava quase morta”, lembra. No relatório que foi feito sobre o caso, para envio à igreja para o início do processo de canoniza-ção, consta que “pratica-mente óbito” com relação ao estado em que criança estava ao dar entrada.

O pior veio depois, com várias complicações, como pneumonia, parada cardí-aca, edema de glote, pro-

blema nas trocas gasosas, glicose altíssima, entre ou-tros. Fora a febre que sur-giu depois, de 39 graus, que não baixava de maneira al-guma. Os profi ssionais que atendiam o caso alertavam o pai sobre a gravidade, mas Carlos Augusto manti-nha a convicção de que ela ia se recuperar. “Na sexta--feira (quatro dias depois da internação), fui chama-do pelos psicólogos para conversar. Eles estavam me preparando porque achavam que ela ia morrer ou que, se sobrevivesse, seria com muita sequela. Eu ouvi e respondi que a minha fi lha sairia dali com saúde e perfeita”.

O quadro não mudava. A febre não baixava. Na noite de segunda-feira, uma semana após o aci-dente, o dentista fez a mais fervorosa de suas orações a irmã Benigna, pedindo a cura da menina. “Eu pedi com tanta fé que eu senti a presença dela no corredor do hospital, indo no quarto da minha filha. Pedi para ela tirar a infecção e desa-parecer com ela”, conta. Depois disso, caiu em um sono profundo. Quando acordou, por volta de 1h20 da madrugada, ligou no hospital e soube que nin-guém sabia explicar como, mas que a temperatura da criança tinha caído para 36 graus. Dois dias depois, a menina teve alta. Hoje é

U Igreja analisa nove processos de pessoas do estado que levaram uma vida religiosa de fé, doação e amor ao próximo

Fonte: Arquidiocese de Belo Horizonte

1- SERVO DE DEUS – É o primeiro título que a pessoa recebe, quando o nome dela entra na causa de canonização.2- VENERÁVEL – Quando o processo conclui que a pessoa viveu as virtudes cristãs de forma heroica ou que sofreu realmente o martírio.3- BEATO – Quando se comprova a existência de um milagre obtido pela intercessão dessa pessoa, por meio do processo do milagre.4- SANTO – É o último e mais importante título e é concedido quando um segundo milagre é aprovado.

EM MINAS PROCESSO RECÉM-INICIADOMadre Tereza Margarida do Coração de Maria BEATOPadre Eustáquio van Lieshout, nascido na Holanda e beatifi cado em Belo Horizonte.

VENERÁVELFrancisca de Paula de Jesus (Nhá Chica), São João del-Rei (MG).

SERVOS DE DEUS Dom Antônio de Almeida Lustosa , São João del-Rei, 1886-1974.Padre Francisco de Paula Victor, Campanha, 1827-1905.Florípedes Dornelas de Jesus ou Lola, Mercês, 1913-1999.Cônego Lafayette da Costa Coelho, Serro, 1886-1961.Monsenhor José Silvério Horta, Mariana, 1859-1933.Irmã Benigna Victima de Jesus, Diamantina, 1907-1981.

U COMO OCORRE A CANONIZAÇÃOEtapas

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 8 ESPECIAL

Os santos de Minas e suas bênçãos

Caridosos, de fé inabalá-vel, altruístas, donos de palavras confortadoras e humanos, eles deixaram uma multidão de devotos que anseiam por vê-los reconhecidos como san-tos pelo Vaticano e, mais ainda, por ver propagado o nome de indivíduos que teriam realizado milagres e mudado (para melhor) a vida dos outros. É no que e mudado (para melhor) a vida dos outros. É no que e mudado (para melhor) a

creem. É o que defendem.vida dos outros. É no que creem. É o que defendem.vida dos outros. É no que

“A irmã Benigna pode

1- pessoa recebe, quando o nome dela entra na causa de canonização.2-a pessoa viveu as virtudes cristãs de forma heroica ou que sofreu realmente o martírio.3-um milagre obtido pela intercessão dessa pessoa, por meio do processo do milagre.4-concedido quando um segundo milagre é aprovado.

EM MINAS Madre Tereza Margarida do Coração de Maria Padre Eustáquio van Lieshout, nascido na Holanda e beatifi cado em Belo Horizonte.

U

Etapas

J Além de fazer orações, Irmã Benigna se dedicava à caridade; hoje seus restos mortais estão em uma congregação na Pampulha

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9 ESPECIAL

O nome mineiro – embora seja de um holandês de nasci-mento – que está no estágio de canonização mais avançado dentro da igreja católica é o de Padre Eustáquio. O religioso já foi beatificado e, agora, falta só o título de santo – que exige a comprovação de mais um mila-gre. Depois dele, curiosamente, quem está mais próximo da santificação é Nhá Chica, uma leiga, que não frequentou con-gregação religiosa, mas é santa no coração dos católicos do Sul de Minas e também de outras partes do país e até do mundo.

Em fevereiro deste ano, a igreja nomeou Nhá Chica como Venerável, isso quer dizer que foi reconhecido que ela viveu as virtudes cristãs de forma heroica

ou que sofreu martírio. “Era uma leiga, analfabeta, filha de escrava, de pai desconhecido, negra. Foge de todos os estere-ótipos”, diz a coordenadora da Associação Beneficente Nhã Chica, irmã Sandra Gontijo. A venerável nasceu em São João del-Rei, no Campo das Verten-tes, mas viveu em Baependi, no Sul de Minas. Ficou reconhecida por fazer bem ao próximo e pelas orações. Morava em um casebre e vivia de doações, que repartia com outros necessitados. “Ela já morreu com a fama de santida-de”. O milagre dela reconhecido pelo Vaticano é o de uma mulher que sofria de doença congênita do coração e foi curada, de for-ma rápida, completa e duradou-ra, como se exige no processo.

O processo de Nhá Chica é de responsabilidade da Diocese de Campanha. Lá também está o de outros dois religiosos: Padre Victor e Madre Tereza Marga-rida do Coração de Maria. “A Madre Tereza, eu conheci. Era muito gentil, alegre, sempre com um sorriso no rosto. Com ela, a gente se sentia na presen-ça de Deus”, relata o bispo de Campanha, Dom Diamantino. O processo da irmã é o mais recente na Diocese, desde o ano passado. Ela ainda não recebeu título do Vaticano. Padre Victor já foi nomeado Servo de Deus. O religioso, conforme Dom Diamantino, tinha preocupação especial com a educação, a pon-to de fundar a escola Sagrada Família, em Campanha.

Nhá Chica perto da santifi cação

Plano Brasil Maior (I)

No dia 3 de abril o Governo Federal realizou o evento de lançamento do Plano Brasil Maior, editando uma série de normas que modifi cam o regime tributá-rio de diversos segmentos empresariais, objetivando reduzir a carga tributária, concedem incentivos e promove mecanismos que permitem o melhor desen-volvimento do setor produtivo brasileiro.

Trata-se de relevantes medidas que vêm sendo estudadas e divulgadas gradativamente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, que de forma acertada tem efetivado alterações com foco na proteção legítima da indústria nacional, além de possibilitar a expansão das empre-sas nacionais para o mercado externo.

As medidas foram divididas por segmento, des-tacando-se: a) estímulos ao investimento e à inovação: redução das taxas de juros praticadas pelo BNDES no fi nanciamento de recursos para estas fi nalidades, com condição especial para as micro, pequenas e médias empresas, assim como aos projetos de inovação, incluindo a área de engenharia; alongamento do prazo de fi nanciamento para exportações, sobretudo para segmentos afetados pela crise internacional; aloca-ção de recursos para fi nanciamento de capital de giro, incentivo à ampliação da exportação e à aquisição de bens de capital; elevada capitalização do Tesouro Nacional para o BNDES; criação de fundos específi cos de fomento e garantidores de investimento; b) comércio exterior: ampliação do adiantamento para fi nanciamento da produção destinada à exportação re-alizada inclusive pelas empresas de trading; aumento dos recursos e prazos de fi nanciamento; fl exibilização das garantias para o Programa de Exportação e des-burocratização de acesso; novas regras para seguro de crédito à exportação; ampliação do enquadramento das empresas consideradas preponderantemente ex-portadoras, que gozam de benefícios de suspensão de IPI, PIS e COFINS; exclusão dos sistemas integrados de concessão de ex-tarifários; incremento na fi scali-zação de produtos importados, com diversas medidas em diferentes setores envolvidos no processo; c) defe-sa da indústria e do mercado interno: desoneração da folha de pagamento para alguns setores da economia, como medida preparatória para todo o setor produtivo, mediante a compensação da redução em alíquota adicional da tributação sobre o faturamento de 1% a 2%; extensão da redução do IPI sobre bens de consu-mo pelo período de mais 12 meses; postergação do prazo de recolhimento do PIS e da COFINS em alguns setores econômicos; exoneração da tributação federal de consumo para máquinas e serviços nacionais empregados na ampliação das redes de telecomuni-cações e ao desenvolvimento de tecnologia nacional; apoio ao desenvolvimento tecnológico para indústria de apoio à TV Digital, mediante a concessão da CIDE, PIS, COFINS e IPI; programa de incentivo à aquisição de computadores para cada aluno da rede de ensino; benefícios fi scais para a ampliação da rede portuária (REPORTO); criação da nomenclatura brasileira de serviços, dentre outras medidas de suma importância para indústria, comércio e serviço.

Justamente em razão das inúmeras medidas adotadas, que se buscou aqui apenas destacar como forma de divulgação, sendo que nas próximas colunas pontuarei com detalhes algumas que acarretarão relevantes impactos para o setor produtivo. Registre--se que seguramente teremos novas mudanças nesta mesma linha, como se pode observar da criação dos Conselhos de Competitividade, que tem por intuito o estudo de medidas incentivadoras ao desenvolvimento do setor produtivo nacional, inclusive com a redução da carga tributária, que sempre foi colocada como empecilho governamental em função da diminui-ção da arrecadação tributária. O engajamento dos empresários e de profi ssionais que se interessam pelo

tema decorre do amplo acolhimento das idéias

e do debate no âmbito do MDIC, merecedor do reconhecimento pelo trabalho empreendido.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

tema decorre do amplo acolhimento das idéias

e do debate no âmbito do MDIC, merecedor do reconhecimento pelo trabalho empreendido.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

J Padre Victor e Madre Tereza Margarida do Coração de Maria são outros dois religiosos da região Sul de Minas cotados para a santifi cação; para devotos, eles já são santos, desde quando ainda eram vivos

J Carlos Augusto e Beatriz: graça de Irmã Benigna salvou a menina da morte

perfeita e não tem seque-las. “Se eu rezar 72 horas por dia, ainda é pouco”, diz. Fora essa, que foi a maior graça recebida por ele, o dentista conta que a religiosa já lhe pro-porcionou muitas outras bênçãos ao longo da vida.

Por muito tempo, as novenas à irmã Benigna foram feitas no Cemitério do Bonfim, em Belo Ho-rizonte, onde estavam os restos mortais dela. Hoje, estão no Noviciado da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Pie-dade, na Pampulha, con-forme Maria do Carmo de Souza, 78 anos, presi-dente da Associação dos Amigos da Irmã Benigna (Amaiben), uma devota que, também, recebeu graças por meio da fé na religiosa.

A presidente da as-sociação atribui a vida longa do filho, que nas-ceu prematuro e com p r o b l e m a s n o d e s e n -volvimento psicológico e motor, às orações que irmã Benigna fazia a ele – a predileção dela era pela oração “Salve Rai-nha”. O fi lho de Maria do Carmo também chegou a ser desenganado por médicos. Hoje está com 50 anos. Além de devota, era amiga da religiosa. “Tivemos uma convivên-cia de quase 30 anos. Ela fez muitos milagres por

m i m . D e s e n v o l v e m o s uma amizade muito gran-de. Uma chamava a outra de mãe”. Irmã Benigna já foi nomeada “Serva de Deus”, o primeiro tí-tulo que a igreja católica concede às pessoas em processo de canonização.

Além de Irmã Benig-na, são Servos de Deus Dom Antônio de Almeida Lustosa, de São João del--Rei; Padre Francisco de Paula Victor, de Campa-nha; Florípedes Dornelas de Jesus ou Lola, de Mer-cês; Cônego Lafayette da Costa Coelho, do Serro; e Monsenhor José Silvério Horta, de Mariana. É ve-nerável – o segundo título no processo – a Nhá Chi-ca, de São João del-Rei, e beato – terceiro título – o Padre Eustáquio.

VICTOR SCHWANER

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Algumas coisas mar-cam a história do escritor Roberto Drummond: Atlé-tico Mineiro, Belo Hori-zonte, Hilda Furacão, abreviações, mistério. Neste ano, exatamente no dia 21 de junho de 2012, completa-se a primeira década da morte dele. Por isso – e não somente por isso –, as homenagens são bem-vindas. A principal delas será o documentário “R.D. manda lembran-ças”, do cineasta mineiro Breno Milagres. O título faz referências a duas “as-s i n a t u r a s ” d e D r u m -mond, o livro “Hitler man-da lembranças” e a fi xação por abreviações.

O cronista, jornalista, romancista, contista, en-tre outros atributos, mor-reu sem ver a vitória do Brasil sobre a Inglaterra, nas quartas de final da Copa do Mundo. Fez uma

crônica a respeito antes do jogo. Estava descansando. Passou mal em casa. Foi para o hospital. Lá, teve um infarto fulminante e morreu. Em seus últimos momentos, esteve envolvi-do com duas de suas pai-xões: futebol e escrita.

Fatos como esses enri-quecem o documentário, que tem o ator Elvécio Guimarães como narra-dor. E tem também o pró-prio Drummond, contan-do passagens da sua vida, desde o nascimento, em Ferros, em data não reve-lada por ele . “Quando ele nasceu, ninguém sabe”, diz Breno Milagres. Per-gunto: “Nem você?”. A resposta é rápida: “Eu sei, mas não vou revelar”.

O documentário come-çou a ser produzido no ano passado, logo depois que o cineasta conseguiu aprovar o projeto na Lei Federal de Incentivo à Cul-tura. A ideia é que seja lançado em junho deste ano, junto com o aniversá-

rio de morte do escritor. Já tem mais da metade do fi l-me, de 56 minutos, pron-ta.

Breno Milagres recor-reu a depoimentos de pes-soas próximas de Roberto Drummond. Muitas têm relação com a paixão atle-ticana e futebolística do escritor: Elias Kalil e Ale-xandre Kalil, ex e atual presidentes do clube alvi-negro, Emanuel Carnei-ro, diretor-geral da rádio Itatiaia, Gil César Moreira de Abreu, engenheiro que fez o projeto do Mineirão, e o ex-jogador Reinaldo, ídolo do Atlético.

No campo das letras e do jornalismo, quem dá testemunhos são os jorna-listas Carlos Lindenberg, diretor-executivo do jor-nal TUDO, e Márcio Fa-gundes, colunista de polí-t i c a . A m b o s f o r a m companheiros de Roberto Drummond no jornal Hoje em Dia. Breno Mila-gres também terá falas de pessoas envolvidas no

maior sucesso de Roberto Drummond, a minissérie “Hilda Furacão”. Entre elas, a novelista Glória Pe-rez, que fez a versão para a TV Globo, e o ator Rodrigo Santoro, que fez o perso-nagem Frei Malthus.

O documentário terá, ainda, a participação de atores, narrando contos do escritor. Quem quiser participar pode, basta acessar a página http://w w w. f a c e b o o k . c o m /events/239952052766832/, no Facebook. A ideia do filme é fazer uma home-nagem “para cima”para R o b e r t o D r u m m o n d . “Mostrar o quanto ele foi importante, esse fato de ele não sair de Belo Hori-zonte, de sempre falar da-qui. O tempo vai passan-d o , e a s p e s s o a s v ã o ficando esquecidas”, ob-serva. O cineasta preten-de lançar o fi lme em uma sala da capital e exibi-lo no dia 23 de dezembro, ani-versário do escritor, em TV aberta.

Começou a carreira de jornalista na década de 1950, no extinto jornal Folha de Minas. Como repó r te r, t raba lhou também na edição mineira do Última Hora e no semanário Binômio. Foi diretor da revista Alterosa.

Recebeu o prêmio Jabuti

em 1975 pelo livro “A Morte de D.J. em Paris”

Foi cronista nos jornais Estado de Minas e Hoje em Dia. Escreveu sobre esportes e o cotidiano.

Em 1991, teve o romance “Hilda Furacão” adaptado por

Glória Perez e transformado em minisséria pela TV Globo.

LANÇOU OS LIVROS:

A morte de DJ em Paris (1971) O dia em que Ernest Hemingway morreu crucifi cado (1978)

Sangue de coca-cola (1980) Quando fui morto em Cuba (1982) Hitler manda lembranças (1984) Ontem à noite era sexta-feira (1988) Hilda Furacão (1991) Inês é morta (1993) homem que subornou a

morte & Outras histórias (1993) “Magalhães: Navegando contra o Vento (1994) O cheiro de Deus (2001)

Atleticano apaixonado, criou a frase “Se houver uma camisa branca e preta pendurada num varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento”

U VIDA E OBRA

Lembranças de Roberto Drummond

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 201210 MEMÓRIA

“O tempo vai passando,

e as pessoas vão ficando esquecidas”

Breno Milagres

U Documentário de Breno Milagres registra momentos do autor de ‘Hilda Furacão’ e faz homenagens ao escritor de coração preto e branco

PAGINA 010_Roberto Drumond.indd 1 05/04/12 13:06

FÁTIMA C. CARDOSO

Quais são os principais temas ambientais que de-verão desafiar o planeta no século 21? O programa da ONU para o meio am-biente publicou recente-mente um relatório que tenta responder essa per-gunta. Denominado “21 Temas para o Século 21”, a publicação analisa os te-mas ambientais críticos para este século e foi coor-denado por 22 cientistas de destaque mundial, que

agregaram a opi-nião de mais de 400

outros especialistas. O relatório foi lançado,

entre outras coisas, para ajudar a pautar a discus-são da Rio+20, que acon-tecerá em junho no Brasil. Destaca os temas conheci-dos, como o risco de escas-sez de recursos, os poten-c i a i s i m p a c t o s d a s mudanças climáticas e a poluição dos oceanos, mas traz uma questão po-lítica como número do ranking de 21 assuntos críticos: a necessidade de alinhamento da gover-

nança mundial aos desafios da sus-

tentabilidade global. O sistema de gover-

nança global, capitanea-do pela ONU e suas agên-c i a , t e m s i d o m u i t o questionado por não dar conta dos grandes proble-mas socioambientais do planeta. É verdade que existe um grande número de acordos multilaterais para atuar em questões chaves, como o Protocolo de Cartagena para a bio-diversidade e o Protocolo de Kyoto para as mudan-ças climáticas. Mas eles compartimentam os te-mas ambientais, que são

interconectados, e difi cultam soluções integradas. Ao mes-

mo tempo a repre-sentatividade do siste-

m a t e m s i d o f a l h a . Muitos países não acei-

tam assumir compromis-sos no âmbito desses

acordos e adotam polí-ticas nacionais não--transparentes. Por fim, nem os acordos

globais, nem os compro-missos nacionais adotam

mecanismos para garan-tir o cumprimento de re-gras e compromissos.

O relatório destaca que novas formas de go-vernança, inclusive as parcerias público-priva-das globais, estão sendo experimentada, mas que ainda não há modelos de consenso. De qualquer forma, há um movimento na comunidade ambien-talista e entre os especia-listas no sentido de redis-c u t i r o r e g i m e d e governança, inclusive o papel do Pnuma, a agên-cia ambiental da ONU. De um lado estão os que de-fendem a alternativa de “fortalecer o Pnuma”, de outro estão os que querem a criação de uma organi-zação com mais poderes institucionais e legais,

que tivesse o status hierár-quico e a autonomia de poderes da FAO e da OMS, e com algumas das carac-terísticas de regulação da OMC.

O problema é que exis-te uma descrença genera-lizada no regime de gover-nança global e mesmo entidades como a OMC, FMI e FAO têm se mostra-do incapazes de dar res-postas a um mundo cada vez mais complexo e inter-dependente. Esse, com certeza, será o tema cen-tral da Rio+20.

Vale a pena dar uma lida no estudo (íntegra no link http://www.unep org/publications/ebooks/fore-sightreport/Portals/24175/p d f s / Fo r e s i g h t _ R e -p o r t - 2 1 _ I s s u e s _ f o r _the_21st_Century.pdf). O tema destacado em se-gundo lugar como o mais desafiador está direta-mente ligado ao setor pri-vado e às mudanças ne-c e s s á r i a s p a r a u m a economia mais sustentá-vel: a falta de recursos hu-manos preparados para o século 21. Atuar em rela-ção à mudança climática global e à transição para um sistema que gere eco-nomia de recursos de-mandará novas capacita-ç õ e s . É p r e c i s o revolucionar a educação e os formatos de treina-mento profissionalizante para atender às deman-das das áreas emergentes da economia verde.

* Fatima C. Cardoso é jornalista, pós-graduada em Ciência Ambiental e especialista em assuntos ligados à sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental.

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 11 SUSTENTABILIDADE

U Governança global é questão-chave para solução dos problemas ambientais

400especialistas foram

ouvidos para elaboração do documento “21 Temas para o Século 21” e vai

ajudar a pautar a discussão da Rio+20

Desafios para o século 21

PAGINA 011_Sustentabilidade.indd 1 05/04/12 13:05

INGREDIENTES 150 g de manteiga sem sal 180 g açúcar refi nado 80 g de amêndoas trituradas 10 ml de essência de baunilha 80 g farinha de trigo 20 g de fermento 5 claras MODO DE PREPARO

Derreta a manteiga e misture os ingredientes secos. Sobre eles, adicione a manteiga ainda morna. Descanse a massa por um dia. Ponha-a em forminhas untadas e asse-a por 10 minutos em forno a 180º graus.

Cobertura 1 lata leite condensado

200 de creme de leite 200 ml leite integral 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 80 g de Nutella Misture todos ingredientes em uma pa-nela e leve ao fogo baixo até a mistura fi car pastosa. Deixe-a esfriar e passe-a em cima do bolo. Faça um lindo arranjo com morangos e hortelã.

De morango 2 latas de leite condensado 2 caixinhas de creme de leite 1 bandeja de morangos 1 xícara de café de açúcar Raspa de 1 limão Faça uma geleia com os morangos, açúcar e raspas de limão. Cozinhe-os em fogo baixo até reduzir a água. Reserve a mistura e deixe-a esfriar. Cozinhe o leite condensado e o creme de leite até engrossar e não cair da colher. Mexer sempre em fogo baixo.

De chá 2 latas de leite condensado 2 caixinhas de creme de leite 1 sachê de chá de erva-doce 1 sachê de chá de camomila 1 sachê de chá de erva-cidreira Abra os sachês e junte ao creme de leite. Leve a mistura ao fogo baixo em uma panela até obter fervura. Retire-a do fogo e passe-a por uma peneira. Na

mesma panela, junte o creme de leite com os chás e o leite condensado. Cozinhe tudo em fogo baixo até engrossar. Para saber o ponto, deixe escorrer na colher até sair o excesso. Se não escorrer, está no ponto.

Indiano 2 latas de leite condensado 2 colheres (sopa) de manteiga 4 colheres (sopa) de chocolate em pó 100grs de chocolate meio amargo picado 1 colher (chá) de gingibre em pó 1 colher (chá) de cardamomo em pó 1 colher (chá) de canela em pó 1 colher (café) de cravo em póLeve todos os ingredientes ao fogo baixo, com exceção do chocolate picado. Após levantar fervura, cozinhe tudo por 4 minutos.Retire a mistura do fogo e adicione o chocolate picado. Mexa tudo até que o chocolate derreta.

TORTA DE PÁSCOA Do SantaSophia Café

BRIGADEIROS DE COLHERDo chef Bruno Albergaria, do OAK

Brigadeiro de colher 1 lata de leite condensado 1 colher (sobremesa) de manteiga 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 lata de creme de leiteColocar em uma panela todos ingredientes e cozinhá-los por mais 3 minutos depois que o brigadeiro começar a se desgrudar da panela. Retirar do fogão e misturar o creme de leite sem soro. Colocar para gelar. Creme de limão

1 lata de leite condensado 100 ml de suco de limão 1 lata creme de leiteColocar no liquidificador o suco de limão e o leite condensado. Bater por aproximadamente 8 minutos até virar um creme espesso. Misturar o creme de leite sem soro e colocar para gelar.

Crocante de nozes 500 g de açúcar refinado 200 g de nozes picadas 10 g de margarinaFazer um caramelo com o açúcar um pouco queimado. Misturar as nozes repicadas ao caramelo quente e despejá-lo em uma superfície lisa untada. Depois de frio, quebrar o caramelo com um martelo de cozinha. MontagemServir o brigadeiro e o creme de limão em quantidades iguais, com o crocante por cima.

LIMOEIRODo restaurante Palladino

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 201212 GASTRONOMIA

MOUSSE DE CHOCOLATEDo chef Fernando Mendonça, do restaurante Magnífi co

INGREDIENTES 1 lata de creme de leite 1 tablete de chocolate meio amargo picado 3 unidade de claras 3 colheres de sopa açúcar

MODO DE PREPAROAqueça em banho-maria o creme de leite, junte o chocolate e mexa até que fique completamente dissolvido. Reserve. Bata as claras em neve firme e adicione aos poucos o açúcar. Misture-as levemente ao creme de chocolate. Coloque a mistura em taças e leve-a à geladeira. Decore com cerejas, chantilly ou raspas de chocolate.

Domingo de Páscoa é todo dedicado a ele, o chocolate. Ovos, bombons, sor-vetes, sobremesas. Na cozinha, após o almoço em família, os convidados já fi -

cam na expectativa para saber (e experi-mentar) qual vai ser a sobremesa. A dica é agradar os paladares com um manjar dos deuses que leve o cobiçado ingre-

diente. Vale torta, mousse, brigadeiro... Nas receitas abaixo, o chocolate é a estre-la principal para que você faça bonito no domingo mais doce do ano!

U O almoço de Páscoa sempre é sucedido por aquela sobremesa. Que tal embarcar no ingrediente do dia para surpreender os convidados?

MODO DE PREPARO

U

Dia de chocolateSHUTTERSTOCK

FOTOS: VICTOR SCHWANER

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TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 13 MAIS

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Q u a n d o A r t h u r M o r a e s a b r i u a D e l l a Santa, loja on-line de r o u p a s e a c e s s ó r i o s f e m i n i n o s , c o m s u a e s p o s a N a t a l i e , s u a irmã e seu genro, Pa-trícia e André Mahon, em janeiro, o retorno financeiro não foi o que e s p e r a v a m . C o m e ç a -ram, então, divulgar a loja nas redes sociais. “ A í v i r a l i z o u ! O s i t e passou a ter mais de 2 mil acessos simultâne-os e nossa página vivia caindo”, conta Arthur. Para manter o site ope-racional, eles teriam de gastar muito mais com servidor e hospedagem. Foi aí, há cerca de duas semanas, que eles deci-diram mergulhar mais fundo no aspecto social e migraram a loja intei-ra para o Facebook. To-das as vendas passaram a ser feitas dentro da rede social, o que im-pulsionou ainda mais o faturamento. A Della Santa havia entrado no mundo do f-commerce.

Uma realidade já es-tabelecida nos Estados

U n i d o s d e s d e o ano passado, o s o c i a l c o m -merce (comér-cio eletrônico integrado a re-des sociais) e, especialmente o f-commerce, c o m e ç a a s e fortalecer ago-r a n o B r a s i l , com os peque-nos lojistas - e não apenas va-rejistas já estabelecidos - criando suas vitrines virtuais. Estima-se que o social commerce te-nha movimentado US$ 1,2 bilhão nos Estados U n i d o s a t é o f i m d e 2011.

Pa r a e n t r a r n e s s e mercado, a Della Santa instalou em sua página do Facebook o aplicati-vo LikeStore, que per-mite que qualquer pes-soa crie gratuitamente sua loja virtual dentro da rede. Com ele insta-lado, Arthur começou a perceber em seu em-preendimento familiar o que Ludovino Lopes, presidente da Câmara

F-commerce ganha força

DIVULGAÇÃO

U COMO MONTAR SUA LOJA

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 14 TECNOLOGIA

PLATAFORMA - Para ter uma loja virtual dentro do Facebook é preciso ser administrador da página da empresa e vincular a ela o aplicativo que criará a loja. Abaixo, trazemos três opções

que não cobram pela instalação.

DADOS - Insira seus dados e confi gure o meio de pagamento. É necessário dar um nome para a loja, fazer uma breve

descrição do que será vendido, fornecer dados reais de contato e criar uma conta no meio de pagamento.

DELIVERY - Hora de confi gurar como seus produtos serão entregues para os consumidores.

Alguns aplicativos já têm parcerias com empresas de entregas e devolvem parte do dinheiro gasto com o frete.

PRODUTOS - Cadastre os produtos da loja e os organize por categorias. É preciso fazer uma

descrição de cada produto, por fotos e preço. A maioria dos serviços têm ferramentas para controle de estoque.

PÁGINA - Pronta a parte interna da loja, é possível modifi car o layout da sua loja e

integrá-la à Timeline da página da empresa. Alguns aplicativos, como o MySocialShop, oferecerem maior diversidade de cores e estilos.

DIVULGAÇÃO - A loja está pronta, é só começar a divulgar.

Além de interagir com o conteúdo da página, os usuários do Facebook podem curtir, comentar e compartilhar os produtos, mesmo sem comprá-los.

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Brasileira de Comércio E l e t r ô n i c o ( C â m a r a -- e N e t ) , a p o n t a c o m o grandes benefícios de operar dentro de uma rede social: maior con-fiança do usuário, que não sai de seu ambien-te conhecido nem para efetuar o pagamento, e m a r k e t i n g e s p o n -t â n e o c r i a d o p e l o s compartilhamentos de

informação dentro de um sistema como o do Facebook.

O p r e s i d e n t e d a Câmara-e Net acredita que o social commerce é uma evolução natural da própria prática do comércio, que sempre foi influenciada por re-lações sociais (off-line ou on-line) e por trocas de sugestões e impres-

s õ e s s o b r e p r o d u t o s e m a r c a s . Po r i s s o , o p r e s i d e n t e d a C â m a -ra- e Net diz acreditar que social commerce é mais do realizar tran-sações dentro de uma r e d e s o c i a l o u e s t a r p r e s e n t e n e s s e s s i t e s - até porque, 90% dos b r a s i l e i r o s q u e c o m -pram pela internet já usam redes sociais.

U Usuário pode montar sua própria loja virtual

no Facebook

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PARE E SIGAU Mais caro

U Esperto

Lançada no Japão e EUA, no ano passado, a sétima geração do Camry (a primeira é de 1982) chega ao país com tabela de R$ 161 mil. Mesmo sem o IPI maior para os importados, são R$ 30 mil a mais do que a do sedã anterior. O preço do Toyota, que tem motor V6 de 3,5 litros e 277 cv, é o mesmo, por exemplo, do Chevrolet Omega, que é maior, tem tração traseira e propul-sor V6 de 292 cv. O Camry é mais caro que rivais como VW Passat (R$ 122 450, com o 2.0 turbo de 211 cv), Kia Cadenza, a R$ 129.900 e com o V6 3.5 de 290 cv, e Hyundai Azera, que por R$ 125.000 traz o V6 3.0 de 270 cv. O conterrâneo Hon-da Accord sai a R$ 144.500 com o V6 3.5 de 278 cv.

O Roadster S é esperto. Ao pisar no acelerador a velocidade sobe de forma quase instantânea. Com o modo esportivo acionado, o motor passa a gerar 2,1 mkgf de torque a mais, totalizando 26,5 mkgf. Entre os itens de segurança, há controles eletrônicos de estabilidade e tração e freios ABS. A capota de tecido é acionada manualmente. O carro tem santantônio independente para os dois ocupantes para dar segurança em caso de capotamento.

U Roadster chega ao país O Roadster, sexta versão do compacto Mini

Cooper, acaba de chegar ao país. A tabela par-te de R$ 132.900 para a versão 1.6 aspirada de 120 cv. A confi guração “apimentada” avalia-da pela reportagem é a S, com preço sugerido de R$ 144.950 e propulsor turboalimentado (também 1.6) de 184 cv Com ele o carrinho acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos e pode chegar a 227 km/h. Essa opção é 28 km/h mais rápida que a de entrada, conforme informações da fabricante. O câmbio é sempre automático de seis marchas, com opção de trocas manuais.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Negativo: DESCONFORTOCom o roadster rodando de capota aberta, há muita turbulência acima das orelhas. Além disso, teto de lona tem acionamento manual.

U PRÓS E CONTRASPositivo: DESEMPENHOBaixo centro de gravidade garante boa estabilidade ao carro. Com opção ‘S’ (de esporte) do câmbio, torque aumenta 2,1 mkgf.

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 15 VEÍCULOS

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A suavidade do semblante e a voz calma en-ganam quem não espera força e vigor em Letícia Sabatella. A atriz de 40 anos - há mais de 20 fi gura conhecida do telespectador - carrega com o mes-mo empenho seus papéis da ficção e de ativista ambiental. São comuns as reuniões com autori-dades, as discussões sobre direitos humanos e indígenas. Essa temática, mais especificamente a da tribo Krahô, do Tocantins, a encantou. Sua primeira aventura como diretora de cinema, o documentário “Hotxuá”, em cartaz, causou pouco alarde, nada comparado ao glamour de seu pró-ximo trabalho na TV, como uma apaixonada de Niterói na série da Globo “As Brasileiras”.

A atriz, mineira, aliás, gosta de expor sua per-sona politizada, mas prefere preservar sua vida privada na penumbra. Ela foi casada durante 12 anos com o ator Ângelo Antônio, de 47, que conhe-ceu durante as gravações da novela “O Dono do Mundo” (1991) e com quem tem uma fi lha, Clara, de 18 anos. Em 2009, engatou um namoro com o também ator André Gonçalves, de 36 anos, que chegou ao fi m no ano passado. Mas nada a tira do caminho de suas lutas pessoais.

U Letícia Sabatella carrega com mesmo empenho seus papéis da ficção e de ativista ambiental

‘Luto pelo que acredito’TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 16 PERFIL

Como surgiu a ideia de retratar, em documentá-rio, uma tribo?

Conheci a aldeia em 1996, com um grupo de teatro. Na época, os ín-dios estavam tentando divulgar a cultura deles. Por volta de 2000, eles me pediram ajuda e chamei o Gringo (Cardia, cenó-grafo e codiretor de seu filme). Decidimos focar no “Hotxuá” (nome dado a o m e m b r o d a a l d e i a escolhido para alegrá-la, como um palhaço). Eles têm uma visão positiva das coisas.

Você discute direitos hu-

manos e código fl orestal. Já recebeu ameaças?

Recebi, de veículos de imprensa inclusive, que publicaram mentiras em meu nome. Para mim, é uma grande ameaça. Mas, com o tempo, a gente vai aprendendo a escolher as causas e as lutas.

Você considera a classe artística engajada politi-camente?

Acho que hoje isso é comum. Antes, era ordem vigente que ator precisava ser apolítico. Para se dar bem na vida, não podia ser político. A tendência é ter consciência de que não

ser político é também polí-tica. Para mim, sempre foi algo espontâneo. Minha mãe professora e meu pai engenheiro sempre foram de muita iniciativa

Isso vem da sua criação então?

Fui criada no Paraná, e lá eu ia muito para fa-zendas, casa de vó. Tenho essa saudade da terra, da natureza. Mas, de qual-quer forma, tenho isso no Rio. Lá, tenho um sítio em Cachoeira de Macacu e ajudei a formar uma asso-ciação de agricultores or-gânicos. Agora, não estou mais tocando o projeto, mas dei formação, cursos de orgânico.

Agora esse conceito de consumir orgânicos é modismo, não?

Pois é. Na época, uns oito anos atrás, tive essa ideia de fazer uma cadeia sustentável completa, de produzir e vender direto para os restaurantes e, assim, todo mundo sair ganhando e sem patrão lucrando. Ainda não fun-ciona totalmente, mas ajudou muita gente da região a se capacitar, se valorizar.

Você tem uma fi lha ado-lescente. Como é a Clara em relação a isso?

Ela entende mais do que eu. É bem enturmada com as coisas. Aliás, quando ela nasceu prematura, você e o Ân-gelo (Antônio) moraram no hospital por meses. Como foi esse período?

Sim, é verdade. Foi in-

tenso. Criamos vínculos com pessoas muito queri-das até hoje. Uma verda-deira família se formou ali dentro. A Clara teve um período de recupera-ção em que aconteceram grandes milagres e gran-des ações amorosas em torno da gente. Você briga por várias causas, mas é sempre muito serena ao falar. Sempre teve esse jeito?

Na verdade, luto pelo que acredito. Sobre ser assim, sou bem lunar, cíclica no humor e tenho meus períodos de TPM. Ah, ator é meio assim, sabe, de emoções à flor da pele.

Você sempre foi apon-tada pela mídia como uma mulher madura. Isso desde muito jovem. A que se deve esta ima-gem?

É porque faço meu trabalho com muito pra-zer, mas também com muita seriedade.

Aos 40 anos, você tem uma beleza natural. Gosta de se cuidar?

Sim e, para isso, só preciso de uma rotina. Mas, infelizmente, nem sempre é possível. Mas gosto de me alimentar bem e estar perto da natu-reza. (Marcela Rodrigues Silva/Agência Estado)

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Desenvolvimento e Incorporação:

Construção: Arrendamento:

INESPERADAMENTE SURPREENDENTENovidade 1: a bandeira Formule 1 agora passa a se chamar ibis budget. Esta mu-dança é parte do processo de realinhamento mundial promovido pela Accor. Novidade 2: Site Savassi. No coração do bairro mais charmoso da cidade, a ibis budget junta-se a outra bandeira também inédita - a Novotel - para formar o empreendimento hoteleiro que surpreende em tudo, e não deixa dúvidas. Um lançamento do Grupo Maio/Paranasa. Só quem tem mais de 13 anos de sucesso em investimento hoteleiro poderia trazer uma novidade assim. Por essa, você não esperava.

CONCLUSÃO | FEV | 2014obrAS INICIADAS JAN | 2012

Site Savassi: ibis budget BH Savassi e Novotel BH Savassi.

Avenida do Contorno esquina com Getúlio Vargas.

SIT

E S

AV

AS

SI

BH Savassi

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Fernando TorresJORNALISTA

Maria Rita sucumbiu ao DNA. Dez anos depois de iniciar a carreira artís-tica, a cantora encara o desafio de, pela primeira vez, interpretar músicas que foram sucessos na voz da mãe, Elis Regina. No repertório da turnê Viva Elis, que chega a Belo Horizonte em apresenta-ção única no parque das Mangabeiras neste do-mingo, 8, apenas clássicos da Pimentinha, tais como Águas de Março, Como Nossos Pais, Se Eu Quiser Falar com Deus, Fascina-ção, Madalena e Arrastão – canção que alçou Elis ao posto de revelação no fes-tival de música popular da TV Excelsior de 1965.

O show – uma home-nagem aos 30 da morte de Elis, em 19 de janeiro de 1982 – já passou por Porto Alegre (RS), cidade onde a diva nasceu, e Recife (PE). Até o fim de abril, segue

para São Paulo e Rio de Janeiro. A depender das apresentações já realiza-das, o espetáculo será mar-cado pela emoção. Maria Rita também deve lembrar a vocação política da mãe, eternizada no hino da anistia O Bêbado e o Equi-librista, e sua amizade com Milton Nascimento, autor de canções como Maria, Maria e Morro Velho. Mas logo o clima de nostalgia deverá dar espaço ao alto-astral da Elis jocosa de Querelas do Brasil e Vou Deitar e Rolar.

Mas, em tempo: a de-pender dos vídeos posta-dos na web, o público que comparecer ao show não deve esperar ver no palco um fantasma de Elis. Entre semelhanças garantidas pelo código genético vocal, Maria Rita demonstra ter personalidade própria e destaca a grandeza da he-rança de uma das maiores intérpretes do país.

Patrocinado pela Nívea, a turnê Viva Elis também

inclui uma exposição sobre a cantora, com um documentário, especial-mente promovido para a efeméride. Programada para entrar em cartaz em Belo Horizonte em 27 de novembro, a mostra terá cerca de 500 fotos, entre-vistas, ingressos, pôsteres de shows, vídeos, objetos de uso pessoal, revistas, jornais. “O que deve emo-cionar mais as pessoas é uma sala onde poderão ouvir a voz de Elis sem acompanhamento ins-trumental, apenas solo”, antecipa o idealizador do projeto, João Marcello Bôscolli, fi lho de Elis com o compositor e produtor musical Ronaldo Bôscoli.

U Cantora sucumbe ao DNA e interpreta músicas que foram sucessos na voz da mãe

Elis por Maria Rita

Dicas...para você se divertir

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O Museu do Oratório, em Ouro Preto, abre suas portas para um concerto especial neste sábado, 7 de abril. A fl auta, a clarineta e o fagote serão protago-nistas de um concerto com o Trio Madeiras, forma-do pelos músicos Daniel Della Savia, Jonas Fernan-do e Romeu Rabelo. O trio apresenta obras de Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mo-zart, Charles Koechlin, Gustav Holst e César Guerra Peixe. Às 18h30, no Adro do Carmo, 28. Ingressos a R$ 10, na portaria do museu.

Concerto noMuseu do Oratório

A “História do cinema mudo ao vivo” faz uma viagem no tempo, relembrando grandes clássicos do cinema com composições mineiras apresenta-das ao vivo. A montagem, que será apresentada em duas partes, estreia no dia 13 de abril, no Teatro Júlio Mackenzie, no Sesc Paladium, com A Realidade. Os fi lmes apresentados mostram o início do cinema e tinham como foco a ação cotidiana. Sextas e sába-dos, às 21h, domingos, às 19h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia) Até 22 de abril.

O Museu de Artes e Ofícios recebe o grupo mi-neiro Flor de Abacate para o “Ofício da Música”. Formado por Sílvio Carlos (violão 7 cordas e direção musical), Rubim (Bandolim), Marcos Flávio (trom-bone), Dudu Braga (cavaco) e Ramon Braga (per-cussão), o quinteto apresenta a música instrumen-tal brasileira, sempre com interpretações e arranjos inusitados de composições próprias e de autores

consagrados. O evento acontece no dia 10 de abril, às 19h30, com en-trada gratuita (sujeito a lotação), no MAO – Pra-ça da Estação, Centro.

História do cinema mudo ao vivo

Flor de Abacate no Ofício da Música

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PAULO LACERDA

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TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 201218 CULTURA

MARCOS FREITAS

Turnê Viva Elis, com Maria Rita. Domingo, dia 8, às 16h, no parque das Mangabeiras, portaria Sul (av. José do Patrocínio Pontes, s/n – Mangabeiras). Entrada gratuita (ingressos esgotados).

SERVIÇO:

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TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 19GENTE E TV

FOTOS: DIVULGAÇÃO

QUEM TEM FAMA... Sem surpresasNas pr inc ipa is cate-gorias do Melhores do Ano, prêmio do “Do-mingão do Faustão”, vencedores como Lilia Cabral (atriz) e Marcelo Serrado (ator coadju-vante) eram previsíveis. Uma das surpresas foi Paula Fernandes derro-tar Ivete Sangalo como melhor cantora.

Com desfalqueDurante a premiação, Fá-tima Bernardes, ganhado-ra na categoria jornalismo, explicou que William Bon-ner, marido e concorrente na cerimônia, não pôde ir à festa porque a mãe dele havia sido hospitalizada depois de levar um tombo em casa, em São Paulo.

HomenagemLeandro Hassum e Marcius Melhem mudaram o nome da via em que vão morar, na nova temporada do humorístico “Os caras de pau”, da TV Globo, para rua Chico Anysio.

Colega ilustreCássio Reis, que apresentará o “Ídolos Kids” na Record, divi-diu apartamento com a atriz de Hol lywood Mil la Jovovich, na época em que os dois trabalha-vam como modelos, nos Esta-dos Unidos. A ucraniana costuma falar com ele quando eles se encontram em eventos.

Viva CassandraNa festa de lançamento de “Cheias de Charme”, a nova novela da sete da Globo, estrelada por Claudia Abreu e Taís Araújo, a sensação do público foi Aracy Balabanian. A atriz foi a mais fotografada ao acenar para os fãs e dançar ao som de tecnobrega.

Parto no “Caldeirão”Luciano Huck começou a gravar uma reportagem especial para o Dia das Mães do “Caldeirão do Huck”. O apresentador acompanhou uma mulher grávida de trigêmeos em uma maternidade pública, no Rio, dias antes do parto. Huck levou o obstetra de Angélica, também grávida, para conhecer a convidada da atração.

Ossos do ofícioMel Fronckowiak, a Carla da novela “Rebelde”, da Record, teve uma contusão no joelho por causa das coreografias que faz nos shows da banda formada pelo elenco. “Mas quando vejo todo mundo cantando, esqueço que estou sentindo dor”, contou.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 20 CINEMA

Cem anos depois do mais famoso naufrágio da história, 15 anos depois do mais famoso, e rentável, filme sobre o naufrágio mais famoso da história. E a epopeia volta às telas. Agora em 3D. “Titanic 3D” estreia neste mês, mar-cando o aniversário da partida do navio do porto de Southampton para NY, em 12 de abril.

“A experiência 3D leva o ‘Titanic’ a outro nível. Você realmente sente o perigo que eles corriam”, disse James Cameron, so-bre seu mais novo projeto. “Fiquei aterrorizada de saber que minha perfor-mance no filme iria ser vista em 3D, mas admito que a gente sente como se

a água quase espirrasse na gente”, afi rmou a atriz Kate Winslet.

Nesses 15 anos, uma geração cresceu sonhando com Leonardo Di Caprio, viu a revolução do 3D tomar conta do mercado mundial, detonada prin-cipalmente por “Avatar”, em 2010 (também dirigido por Cameron) e hoje vê o

3D como “cinema de todo dia”. “É incrível poder adicionar esta dimensão a Titanic, que não pude fazer nos dois anos que o fi lme levou para ser feito”, declarou Cameron, que planeja lançar outros de seus fi lmes, incluindo “Ex-terminador do Futuro”, no mesmo formato.

Se a nova geração vai

sentir a mesma emoção, ainda é mistério. Mas é inegável que Cameron é mestre em “lançar ten-dência”. Os não fãs de seu cinemão que o perdoem, mas é dele, e de “Titanic”, vencedor de 11 Oscar, o marco de maior bilheteria da história. Nesses 15 anos, o diretor, que tem seu próprio submarino, na-

vegou por águas sinuosas, perdeu um Oscar para a ex-mulher em 2010 (Ka-thryn Bigelow, que levou a melhor com “Guerra ao Terror”), mas elevou o 3D a mares nunca antes nave-gados com “Avatar”.

Cameron tem novos projetos, mergulha nas á g u a s p r o f u n d a s d a s Fendas Marianas. “Mer-gulhar, navegar, é o que me faz ter tantas ideias para meus filmes. Com ‘Titanic’, mergulhei 12 ve-zes no local do naufrágio. ‘Titanic’está mais real”. Quem não gostava do original não vai ter nada a ganhar com o novo. O ci-nema salta aos olhos, mas a trama é a mesma. (Flávia Guerra/Agência Estado)

U Filme passou por atualização tecnológica para comemorar os 15 anos de lançamento e, também, os 100 anos do naufrágio, mas trama é a mesma

‘Titanic’ debuta em 3D

DIVULGAÇÃO

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1 CINEMARK BH SHOPPING – RODOVIA BR-356, 3.049, BELVEDERE – TELEFONE: 4005 1414 Sala 1 – O Lorax 3D – 12h45, 14h50, 17h10, 19h20, 21h30 (dublado); Titanic 3D – 21h30 Sala 2 – Jogos vorazes – 11h20, 14h30, 18h10, 21h20 Sala 3 – Fúria de titãs 2 3D – 12h50, 15h10, 20h, 22h30 (legen-dado); 17h30 (dublado) Sala 4 – Xingu – 13h10, 15h30, 17h50, 20h20 Sala 5 – Protegendo o inimigo – 22h20; Espelho, espelho meu – 12h15, 14h40, 17h20, 19h50 (dublado) Sala 6 – Espelho, espelho meu – 11h, 13h30, 16h, 18h30, 21h Sala 7 – A condenação – 14h; Guerra é guer-ra – 16h40, 19h10, 21h40 Sala 8 – Fúria de titãs 2 – 11h50, 14h10, 16h30, 18h50, 21h10 Sala 9 – Jogos vorazes – 22h15 (dublado); O Lorax – 11h30, 13h40, 15h50, 18h, 20h10 (dublado) Sala 10 – Raul Seixas – 12h20, 17h40; Heleno – 15h, 20h30.Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 CINEMARK DIAMOND MALL – AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL, 1.600, LOURDES – TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – Jogos vorazes – 12h, 15h, 18h10, 21h30 Sala 2 – O artis-ta – 22h30; Espelho, espelho meu – 12h30, 14h50, 17h20, 20h Sala 3 – Xingu – 11h50, 14h10, 16h30, 18h50, 21h20 Sala 4 – Um método perigoso – 11h30, 13h45, 16h, 18h20, 20h40 Sala 5 – Fúria de titãs 2 3D – 12h40, 15h10, 17h30, 19h50, 22h10 Sala 6 – Guerra é guerra – 22h20; O Lorax 3D – 13h10, 15h30, 17h50, 20h10. Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 USIMINAS BELAS ARTES – RUA GONÇALVES DIAS, 1.581, LOURDES – TELEFONE: (31) 3252 7232Sala 1 – Habemus Papam – 14h40, 17h, 19h10, 21h30 Sala 2 – Albert Nobbs – 14h20, 16h40, 19h, 21h20 Sala 3 – Heleno – 14h50, 21h30; As mulheres do sexto andar – 17h10, 19h15; O porto – 21h30.Ingressos de R$ 10 a R$ 15 (não inclui promoções).

1 CINEART SHOPPING CIDADE – RUA RIO DE JANEIRO, 910, CENTRO – TELEFONE: (31) 3264 5959 Sala 1 – Xingu – 13h30, 15h55, 18h20, 20h45 Sala 2 – O Lorax – 12h, 14h30, 16h40 (dublado); Heleno – 18h40, 21h Sala 3 – Espelho, espelho meu – 11h50, 14h, 16h15, 18h30, 20h50 Sala 4 – Fúria de titãs 2 3D – 14h30, 18h, 20h20 (dublado) Sala 5 – O Lorax 3D – 13h50,

15h55, 18h, 20h20 Sala 6 – Jogos vorazes – 15h, 18h, 21h Sala 7 – Fúria de titãs 2 – 14h, 16h10, 18h20, 20h30 Sala 8 – Jogos vorazes – 14h20, 17h15, 20h10.Ingressos de R$ 8 a R$ 22.

1 CINEART SHOPPING DEL REY – AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇARA – TELEFONE: (31) 3264 5959 Sala 1 – O Lorax 3D – 13h, 15h10; Jogos vorazes – 17h10, 20h10, 22h50 Sala 2 – Fúria de titãs 2 3D – 14h30, 16h40, 18h50, 21h Sala 3 – Jogos vorazes – 14h45, 17h40, 20h40 (dublado) Sala 4 – Xingu – 13h30, 15h50, 18h20, 20h50, 23h Sala 5 – Fúria de titãs 2 – 14h, 16h, 18h15, 20h30, 22h40 Sala 6 – Espelho, espelho meu – 14h20, 16h30, 18h50, 21h, 23h10 Sala 7 – O Lorax – 13h40, 15h40; Raul Seixas – 17h40, 20h20.Ingressos de R$ 7 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD SHOPPING – AVENIDA DOS ANDRADAS, 3.000, SANTA EFIGÊNIA – TELEFONE: (31) 2571 7538Sala 1 – Espelho, espelho meu – 13h30, 15h45, 18h, 20h20 Sala 2 – Heleno – 14h, 20h35; O Lorax – 16h25, 18h30 Sala 3 – Jogos vorazes – 15h, 18h, 21h Sala 4 – Xingu – 13h50, 16h15, 18h40, 21h10 Sala 5 – Jogos vorazes – 14h30, 17h25, 20h20 Sala 6 – O Lorax 3D – 13h, 15h05; Fúria de titãs 2 3D – 17h (dublado), 19h10, 21h10 (legendado). Ingressos de R$ 8 a R$ 24.

1 USIMINAS PARAGEM – SHOPPING PARAGEM – AVENIDA MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS – TELEFONE: (31) 3378 0216/ 3377 2552Sala 1 – Pequenos espiões 4 3D – 15h50; O Lorax – 14h, 17h40, 19h30; Pina 3D – 21h20 Sala 2 – Espelho, espelho meu – 14h, 16h10, 18h20, 20h30 Sala 3 – Fúria de titãs – 13h40, 15h40, 17h40, 19h40, 21h40 Sala 4 – Jogos vorazes – 13h30, 16h10, 18h50, 21h30 Sala 5 – Um método perigoso – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30.Ingressos de R$ 11 a R$ 22.

1 CINEMARK PÁTIO SAVASSI – AVENIDA DO CONTORNO, 6.061, SÃO PEDRO – TELEFONE: (31) 3209 0079

Sala 1 – Fúria de titãs 2 – 13h, 15h20, 18h, 20h20, 22h50 Sala 2 – Xingu – 11h50, 14h10, 16h30, 18h50, 21h10, 23h30 Sala 3 – Fúria de titãs 2 3D – 13h10, 15h40, 18h10, 20h30, 23h Sala 4 – Pina 3D – 21h40; O Lorax – 11h, 13h05, 158h10, 17h20, 19h30; Titanic 3D – 21h40 Sala 5 – Jogos vorazes – 11h40, 14h40, 17h50, 21h Sala 6 – Raul Seixas – 19h15, 22h; O Lorax – 12h50, 14h55, 17h15 Sala 7 – Guerra é guerra – 12h40, 15h, 17h10, 19h20, 21h50; Jogos vorazes – 0h Sala 8 – Espelho, espelho meu – 11h10, 13h30, 15h50, 18h20, 20h50.Ingressos de R$ 11 a R$ 25 (não inclui promoções).

1 CINEART MINAS – AVENIDA CRISTIANO MACHADO, 4.000, UNIÃO – TELEFONE: (31) 2111 8851Sala 1 – Fúria de titãs 2 3D – 14h, 16h10 (dublado), 20h45 (legendado) Sala 2 – O Lorax 3D – 13h50, 15h55, 18h; Jogos vorazes – 20h20 (le-gendado) Sala 3 – Jogos vorazes – 15h, 18h15, 21h10 (dublado) Sala 4 – Espelho, espelho meu – 14h15, 16h30, 18h45, 21h Sala 5 – O Lorax – 14h10, 16h15 (dublado); Heleno – 18h10, 20h40 Sala 6 – Xingu – 13h30, 15h55, 18h20, 20h50.Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 NORTE – SHOPPING NORTE – AVENIDA VILARINHO, 1.300, PARQUE SÃO PEDRO, VENDA NOVA – TELEFONE: (31) 3451 8990Sala 1 – O Lorax 3D – 14h, 17h30; Fúria de titãs 2 3D – 15h40, 19h10, 21h Sala 2 – Espelho, espelho meu – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Sala 3 – O Lorax – 14h20, 16h20, 18h20; Guerra é guerra – 20h20 Sala 4 – Jogos vorazes 2 – 14h30, 17h30, 20h30 Sala 5 – Fúria de titãs 2 – 14h40, 16h40, 18h40, 20h40.Ingressos de R$ 6 a R$ 17.

1 PAMPULHA – PAMPULHA MALL – AVENIDA ANTÔNIO CARLOS, 8.100, PAMPULHA – TELEFONE: (31) 3492 9155Sala 1 – Xingu – 15h, 17h, 19h, 21h Sala 2 – Fúria de titãs 2 – 14h30, 16h40, 18h50, 21h Sala 3 – O Lorax – 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21h Sala 4 – Jogos vorazes – 15h, 17h50, 20h40 Sala 5 – Espelho, espelho meu – 14h30, 16h40, 18h50, 21h Sala 6 – O Lorax – 13h50, 17h40; Fúria de titãs 2 – 15h40, 19h30, 21h30.Ingressos de R$ 11 a R$ 17.

ROTEIRO

Todos os 26 estados têm dívidas e 25 devem prin-cipalmente à União. Em Minas, você está pagando R$ 4,1 bilhões por ano e a dívida não para de crescer, pois os juros são muito altos, o que impede a realização de mais obras e ações. Só pra você ter uma ideia, R$ 1 bilhão a mais nos cofres do Estado permitiria a construção de mais 1.000 quilômetros de estradas, ou mais 37.000

casas populares, ou escolas para mais 399.000 alunos, ou mais 5.000 Unidades Básicas de Saúde. A dívida está sangrando o Estado. Renegociação já.

Junte-se à Assembleia de Minas nessa luta.Saiba mais em www.almg.gov.br

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 21 CINEMA

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ÁRIES 21/3 a 20/4 O foco são os assuntos relacionados à família e ao lar. Energia extra para iniciar novos projetos e concretizar os antigos no que se refere à família.

TOURO 21/4 a 20/5 Aspectos que envolvem parcerias profi ssionais e personalidade podem emergir. Use sua determinação, e não sua teimosia.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 É provável que surja um romance no ambiente de trabalho ou que você encontre a forma exata de expressar sua paixão no setor profi ssional.

CÂNCER 21/6 a 22/7 Semana que traz refl exões. É possível que você perceba, com a necessidade de controle que você sente e que tanto lhe traz preocupações inúteis.

LEÃO 23/7 a 22/8 Ótimo aspecto entre suas parcerias e a possibilidade de gerar recursos fi nanceiros e lucro. Contratos e acordos favoráveis podem surgir.

VIRGEM 23/8 a 22/9 Marte continua deixando sua comunicação explosiva. Expressar suas emoções com agressividade não será uma boa opção.

LIBRA 23/9 a 22/10 Você começa a pensar melhor sobre a questão do tempo na sua vida e a paciência para alcançar objetivos. Não deixe que o seu lado egoísta afl ore de maneira exagerada.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 Momento para tomar posse de novas emoções e de novos sentimentos. Você estará descobrindo coisas novas.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Esteja atento à maneira como você está se comunicando. Há uma tendência quase inconsciente de contar histórias meio fora da realidade para alcançar seus objetivos.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Depois de tantas transformações, é mais do que merecido que você esteja passando por momentos de alegria e realização.

AQUÁRIO 21/1 a 19/2 Defi nição de novos paradigmas internos trará a você ainda mais sucesso e realizações. Sua autoconfi ança aumenta e você contagia as pessoas ao seu redor.

PEIXES 20/2 a 20/3 Existe um ótimo aspecto emocional para os piscianos no que se refere aos seus sentimentos. Expressar o que você sente, com clareza, será realmente compensador.

HO

RÓ

SC

OP

O CÉU DA SEMANA O sol em Áries estimula tudo aquilo que depende de conquistas e nos dá uma energia extra para encarar todas as situações com ânimo e disposição. Ótimo período para concretizar seus sonhos.

TUDO - BELO HORIZONTE, 7 A 13 DE ABRIL DE 2012 22 PASSATEMPOP

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hA BOA NOTÍCIA

Com a inauguração do novo Mineirão, marcada para o fi nal do ano, Belo Horizonte segue em dia com o cronograma de obras para a Copa de 2014. A ex-pectativa é de que Minas esteja 100% pronta para a Copa das Confederações, em junho de 2013.

Minas Gerais cumpre

cronograma da Copa

hA MÁ NOTÍCIAO prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, con-fi rmou atraso nas obras para ampliação do metrô de BH, que só devem começar em 2013. No cro-nograma inicial, as obras estavam marcadas para o segundo semestre deste ano.

Obras do metrô de BH fi cam para 2013

Aqui não tem

overbooking.

Embarque nessa praticidade

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