105
Redes Sociais @augustodefranco

REDES SOCIAIS

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Redes Sociais | Um resumo de 2011 by Augusto de Franco

Citation preview

Page 1: REDES SOCIAIS

Redes Sociais

@augustodefranco

Page 2: REDES SOCIAIS

Entre, por favor

Page 3: REDES SOCIAIS

Para entender redes...

Page 4: REDES SOCIAIS

Apenas observe

Page 5: REDES SOCIAIS

Observe

Page 6: REDES SOCIAIS

Observe mais um pouco

Page 7: REDES SOCIAIS

Continue observando...

Page 8: REDES SOCIAIS

Uma árvore bem gorjeada!

Page 9: REDES SOCIAIS

“Uma árvore bem gorjeadaem poucos segundos

passa a fazer partedos pássaros que a gorjeiam”

Manoel de Barros

Page 10: REDES SOCIAIS

Hummm...

Page 11: REDES SOCIAIS

Hummm...

Page 12: REDES SOCIAIS

Então?

Page 13: REDES SOCIAIS

Entendeu agora o que é rede?

Page 14: REDES SOCIAIS

E agora?

Page 15: REDES SOCIAIS

Heim?

Page 16: REDES SOCIAIS

Ahhh!...

Page 17: REDES SOCIAIS

Ups! Foi longe demais?

Page 18: REDES SOCIAIS

Vamos tentar outro caminho

Page 19: REDES SOCIAIS

Você sabe o que é uma rede neural?

Page 20: REDES SOCIAIS

Então você já entendeu tudo!

Page 21: REDES SOCIAIS

Mas o que são redes sociais?

Page 22: REDES SOCIAIS

Será que redes sociais são essascarinhas nos sites de relacionamento?

Page 23: REDES SOCIAIS

Será?

Page 24: REDES SOCIAIS

Ou será que...

Page 25: REDES SOCIAIS

As redes sociaissão as sociedades

Page 26: REDES SOCIAIS

sociedades-em-rede estão emergindo

Page 27: REDES SOCIAIS

Redes mais distribuídas do que centralizadas surgem por toda parte

Page 28: REDES SOCIAIS

O mundo todo está em rede

Page 29: REDES SOCIAIS

Pois é...

Page 30: REDES SOCIAIS

Não apenas um mundo

Page 31: REDES SOCIAIS

Mundos em rede

Mundos em rede

Page 32: REDES SOCIAIS

Muitos mundos em rede (no plural)

Page 33: REDES SOCIAIS

Highly Connected Worlds

Page 34: REDES SOCIAIS

Mas muitas pessoas nãoentenderam tais evidências

Page 35: REDES SOCIAIS

Nossas instituiçõesnão são redes...

Page 36: REDES SOCIAIS

O que fazer?

Page 37: REDES SOCIAIS

Ninguém pode entender os múltiplos mundos sociais em

rede que estão se configurando se não

entender o que é rede!

Page 38: REDES SOCIAIS

Para entender o que é rede:

1 - Descentralização ≠ Distribuição

2 - Participação ≠ Interação

3 - Site da Rede ≠ Rede

Page 39: REDES SOCIAIS

Descentralização ≠ Distribuição

1

Page 40: REDES SOCIAIS

“On distributed communications” (1964)

Para entender a diferença entre

descentralização e distribuição

Page 41: REDES SOCIAIS

O diagrama original de Paul Baran

Page 42: REDES SOCIAIS

A conectividade acompanha a distribuição

Page 43: REDES SOCIAIS

A interatividade acompanha a conectividade

Page 44: REDES SOCIAIS

2

Participação ≠ Interação

Page 45: REDES SOCIAIS
Page 46: REDES SOCIAIS

Entendendo a fenomenologia da

interação

Page 47: REDES SOCIAIS

Clustering

Swarming

Cloning

Crunching

Page 48: REDES SOCIAIS

A primeira grande descoberta:Tudo que interage clusteriza

Tudo clusteriza independentemente do conteúdo, em função dos graus de distribuição e conectividade (ou interatividade) da rede social.

1

Page 49: REDES SOCIAIS
Page 50: REDES SOCIAIS
Page 51: REDES SOCIAIS

A primeira grande descoberta:Tudo que interage clusteriza

Ao articular uma organização em rede distribuída não é necessário pré-determinar quais serão os departamentos, aquelas caixinhas desenhadas nos organogramas. Estando claro, para os interagentes, qual é o propósito da iniciativa, basta deixar as forças do aglomeramento atuarem.

1

Page 52: REDES SOCIAIS
Page 53: REDES SOCIAIS

A segunda grande descoberta:Tudo que interage pode enxamear

Swarming (ou swarm behavior) e suas variantes como herding e shoaling, não acontecem somente com insetos, formigas, abelhas, pássaros, quadrúpedes e peixes. Em termos genéricos esses movimentos coletivos (também chamados de flocking) ocorrem quando um grande número de entidades self-propelled interagem. 

2

Page 54: REDES SOCIAIS
Page 55: REDES SOCIAIS

Shoaling

Page 56: REDES SOCIAIS

Flocking

Page 57: REDES SOCIAIS

A segunda grande descoberta:Tudo que interage pode enxamear

Algum tipo de inteligência coletiva (swarm intelligence) está sempre envolvida nestes movimentos. Isso também ocorre com humanos, quando multidões se aglomeram (clustering) e “evoluem” sincronizadamente sem qualquer condução exercida por algum líder; ou quando muitas pessoas enxameiam e provocam grandes mobilizações sem convocação ou coordenação centralizada.

2

Page 58: REDES SOCIAIS

Swarming

Page 59: REDES SOCIAIS
Page 60: REDES SOCIAIS

Madri 2004

Page 61: REDES SOCIAIS

Cairo (Praça Tahrir) 2011

Page 62: REDES SOCIAIS

Madri (novamente) 2011

Page 63: REDES SOCIAIS

A terceira grande descoberta:Imitação é uma forma de interação

Como pessoas – gholas sociais – todos somos clones, na medida em que somos culturalmente formados como réplicas variantes (embora únicas) de configurações das redes sociais onde estamos emaranhados.

3

Page 64: REDES SOCIAIS

Jaume Plensa, Barcelona

Page 65: REDES SOCIAIS
Page 66: REDES SOCIAIS

A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem

O termo clone deriva da palavra grega klónos, usada para designar "tronco” ou “ramo", referindo-se ao processo pelo qual uma nova planta pode ser criada a partir de um galho. Mas é isso mesmo. A nova planta imita a velha. A vida imita a vida. A convivência imita a convivência. A pessoa imita o social.

3

Page 67: REDES SOCIAIS
Page 68: REDES SOCIAIS

A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem

Sem imitação não poderia haver ordem emergente nas sociedades humanas ou em qualquer coletivo de seres capazes de interagir. Sem imitação os cupins não conseguiriam construir seus cupinzeiros. Sem imitação, os pássaros não voariam em bando, configurando formas geométricas tão surpreendentes e fazendo aquelas evoluções fantásticas.

3

Page 69: REDES SOCIAIS

Cupinzeiro africano

Page 70: REDES SOCIAIS

A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem

Quando tentamos orientar as pessoas sobre o quê – e como, e quando, e onde – elas devem aprender, nós é que estamos, na verdade, tentando replicar, reproduzir borgs: queremos seres que repetem. Quando deixamos as pessoas imitarem umas as outras, não replicamos; pelo contrário, ensejamos a formação de gholas sociais. Como seres humanos somos seres imitadores.

3

Page 71: REDES SOCIAIS

E os cupinzeiros humanos?

Page 72: REDES SOCIAIS

A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem

Nada a ver com conteúdo. Nos mundos altamente conectados o cloning tende a auto-organizar boa parte das coisas que nos esforçamos por organizar inventando complicados processos e métodos de gestão. Mesmo porque tudo isso vira lixo na medida em que os mundos começam a se contrair sob efeito de crunching.

3

Page 73: REDES SOCIAIS

Empowerfulness

Page 74: REDES SOCIAIS

A quarta grande descoberta:Small is powerful

Essa talvez seja a mais surpreendente descoberta-fluzz de todos os tempos. Em outras palavras, isso quer dizer que o social reinventa o poder. No lugar do poder de mandar nos outros, surge o poder de encorajá-los (e encorajar-se): empowerment!

Sim, fluzz é empowerfulness.

4

Page 75: REDES SOCIAIS
Page 76: REDES SOCIAIS
Page 77: REDES SOCIAIS
Page 78: REDES SOCIAIS

A quarta grande descoberta:Small is powerful

Quando aumenta a interatividade é porque os graus de conectividade e distribuição da rede social aumentaram; ou, dizendo de outro modo, é porque os graus de separação diminuíram: o mundo social se contraiu (crunch). Os graus de separação não estão apenas diminuindo: eles estão despencando. Estamos sob o efeito desse amassamento (Small-World Phenomenon).

4

Page 79: REDES SOCIAIS
Page 80: REDES SOCIAIS

A quarta grande descoberta:Tudo que interage se aproxima

Nada a ver com conteúdo. Tudo que interage tende a se emaranhar mais e a se aproximar, diminuindo o tamanho social do mundo. Quanto menores os graus de separação do emaranhado em você vive como pessoa, mais empoderado por ele (por esse emaranhado) você será. Mais alternativas de futuro terá à sua disposição.

4

Page 81: REDES SOCIAIS
Page 82: REDES SOCIAIS

Site da rede ≠ Rede

3

Page 83: REDES SOCIAIS

Midias sociais ≠ Redes sociais

Page 84: REDES SOCIAIS

Existe rede social desdeque existe sociedade humana

Page 85: REDES SOCIAIS

O que está aumentandoagora é a interatividade

Page 86: REDES SOCIAIS

Por que Montezuma ≠ Gerônimo?

Page 87: REDES SOCIAIS

Como seria uma plataforma adequada para

redes sociais?

Page 88: REDES SOCIAIS

Não seria nada parecido com mídias sociais

“egonetizadas”, proprietárias e p-based

tipo Facebook e assemelhados (como o

Google+)

Page 89: REDES SOCIAIS
Page 90: REDES SOCIAIS

Plataformas egonetizadas deseducam seus “usuários” para

as redes sociais distribuídas

Page 91: REDES SOCIAIS

Plataformas egonetizadasEm vez de fluxo, “meu quadrado”

A pessoas tende a achar que a sua página é o seu espaço proprietário, a partir do qual ela vai interagir. Em vez de se jogar no fluxo, ela se aboleta no seu bunker (chamado de “Minha Página”). E é induzida a achar que ali pode colocar todas as “suas” coisas. E fica até ofendida quando alguém lhe lembra que o concurso de Miss Universo não tem muito a ver com astrofísica...

Page 92: REDES SOCIAIS
Page 93: REDES SOCIAIS

Plataformas proprietáriasEm vez de distribuição, centralização

São urdidas pelos trancadores de códigos. Ao construírem caixas-pretas para esconder seus algoritmos ou para montar seus alçapões de dados (Google ou Facebook), erigem pirâmides para proteger suas operações centralizadoras da rede social. Não é por acaso que essas plataformas desenhadas a partir de uma instância proprietária tentam disciplinar a interação.

Page 94: REDES SOCIAIS
Page 95: REDES SOCIAIS

Plataformas p-basedEm vez de interação, participação

Plataformas p-based (baseadas em participação) envolvem sempre algum tipo de escolha de preferências geradora de escassez. E suas funcionalidades estão voltadas ao arquivamento de passado (para aumentar o repositório ao qual somente seus proprietários têm pleno acesso, na medida em que só eles podem programá-las sem restrições).

Page 96: REDES SOCIAIS

Buraco negro

Page 97: REDES SOCIAIS

Será?

Page 98: REDES SOCIAIS

Qual é, no fundo, no fundo, o problema dessas plataformas egonetizadas, proprietárias e p-based?

Page 99: REDES SOCIAIS

Nada de controlar indivíduos

Page 100: REDES SOCIAIS

Um problema de concepçãoMidias sociais inadequadas ao netweaving

O que está por trás de tudo isso é a idéia de que o indivíduo é o átomo social, quando, na verdade, para ser social é preciso ser molécula. Redes sociais são redes de pessoas e pessoas são produtos de interação e não unidades anteriores à interação.

Page 101: REDES SOCIAIS

Pessoas interagindo livremente

Page 102: REDES SOCIAIS

Rede sociais não são ferramentasMidias sociais são ferramentas

Uma rede não é uma ferramenta – uma plataforma – e sim pessoas, conectadas horizontalmente, interagindo por iniciativa própria.

Na ausência de uma verdadeira rede social, qualquer plataforma interativa tende a ficar inativa.

Page 103: REDES SOCIAIS

Obrigado!

Page 104: REDES SOCIAIS

http://escoladeredes.ning.com

Page 105: REDES SOCIAIS

Netweaving HCW

http://www.redes.org.br