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Reflexão web 2.0

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Page 1: Reflexão web 2.0

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Centro de Formação

da Associação de Escolas Bragança Norte

Oficina de formação – A Biblioteca Escolar 2.0

Tarefa 1

Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0?

As mudanças tecnológicas ocorridas nos últimos anos, têm vindo, de forma gradual, a alterar os

comportamentos sociais dos indivíduos. A Internet

e, mais recentemente a Web 2.0, vieram modificar

a forma como nos relacionamos uns com os outros

e permitir a produção e partilha dos mais variados

conteúdos.

As novas tecnologias fazem parte da vida diária dos

nossos alunos. É realmente importante integrar as

potencialidades da Web 2.0 no processo de ensino

e aprendizagem de forma a que facilitem as suas

aprendizagens abordando assim de forma

motivadora os conteúdos curriculares.

Nesta sociedade, em permanente mudança, a Web

2.0 é uma realidade que exige alteração de

mentalidades e de práticas pedagógicas.

Todos reconhecemos que as bibliotecas escolares têm vindo a assumir um papel muito importante, de

liderança no ensino de competências de informação. Mais uma vez, o papel do professor bibliotecário é

fundamental neste processo, pelo lugar que ocupa e pelas tarefas que lhe compete desempenhar.

Ao professor bibliotecário cabe a tarefa não só de fornecer ferramentas que favoreçam a aquisição de

competências de literacia da informação, em concreto na procura, seleção, organização e produção de

informação, mas também a de proporcionar o ensino de outras competências relacionadas com o saber

manusear e utilizar estas ferramentas tecnológicas, passando a Biblioteca escolar a constituir-se também

um local de aprendizagem das TIC.

Esta realidade pressupõe um professor bibliotecário com capacidade de liderança, dinâmico, interventivo,

facilitador da interação entre a comunidade educativa, com domínio na área das TIC e da literacia da

informação. O processo é gradual e tem de ser operacionalizado de uma forma consciente, passando pela

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reflexão dos professores bibliotecários e pela Construção de planos de Acão que contemplem as novas

oportunidades da Web 2.0.

Aproximamo-nos do conceito de biblioteca 2.0, termo concebido por Michael Casey, em 2005,mas para

este ser pleno é necessário que as bibliotecas se centrem no utilizador, como parceiro na construção de

conhecimento, participando na criação de conteúdos, partilhando-os e interagindo com outros elementos

de uma mesma comunidade virtual, por isso também consideradas, socialmente ricas. Devem disponibilizar

uma experiência multimédia, pois tanto as coleções como os serviços da biblioteca 2.0 devem conter

componentes de vídeo e áudio e, para serem consideradas inovadoras ao serviço da comunidade, devem

procurar a inovação e acompanhar as mudanças que ocorrem na comunidade, adaptando os seus serviços

aos utilizadores para que estes melhor procurem, encontrem, construam e utilizem a informação.

Dependendo dos contextos onde estão inseridas e das condições físicas humanas, que as caracterizam, as

bibliotecas escolares não fogem desta realidade e têm dado já alguns passos para se aproximarem deste

novo conceito de biblioteca. A criação e utilização dos blogues, facebook da biblioteca escolar, página Web,

catálogo online e twitter como forma de difundir a informação, aproximar utilizadores encorajar a partilha

e a colaboração…são bons exemplos deste processo de mudança mas não basta há muito mais a fazer.

De ano para ano verificamos que as BE estão diferentes; os PB (grande parte) preocupam-se em inovar e

em satisfazer os seus utilizadores colocando-lhes à disposição novos meios de modo a que a informação

lhes chegue com um aspeto atrativo e mostrando-lhes que as ferramentas que eles utilizam para

comunicar com os seus amigos também podem ser utilizadas de uma forma pedagógica e são certamente

um “veículo” de aprendizagem. Esta realidade ainda não corresponde na totalidade às 4 características que

definem a Biblioteca 2.0 segundo Abrams (2005).

- Centrada no utilizador;

- Disponibiliza uma experiência multimédia;

- Socialmente rica;

- Inovadora ao serviço da comunidade

Refletindo sobre este texto e analisando a realidade que se vive no meu agrupamento, tenho consciência

que ainda há um longo caminho a percorrer, temos que acelerar o passo para que possamos acompanhar

esta transformação da sociedade digital , o tempo urge, o que hoje é “último grito” em tecnologia, amanhã

ao acordarmos, já não é”, mas considero a participação nesta formação um passo importante para a

construção da biblioteca 2.0.

Aqui deixo um pequeno vídeo para todos refletirmos.

http://www.youtube.com/watch?v=Ppm7SDn0H84&feature

Maria Manuela Martins

Fevereiro/2012