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REGIMENTO ELEITORAL 2014 O Conselho de Entidades de Base da Universidade Federal de Santa Catarina, CEB-UFSC, no uso de suas atribuições, em reunião realizada no dia 12 de maio de 2014, estabelece as normas que regerão o processo eleitoral 2014 da Diretoria do DCE-UFSC: Capítulo I Das Disposições Gerais Art. 1º. A eleição da Diretoria do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina dar- se-á nos termos do Estatuto da Entidade e deste Regimento Eleitoral. Art. 2º. As eleições da Diretoria do DCE-UFSC serão majoritárias, na forma de chapas, com o voto direto, facultativo, universal e secreto. Art. 3º. São eleitores nesse processo todos os estudantes matriculados regularmente nos cursos de graduação presenciais localizados nos campi de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina e os estudantes secundaristas do Colégio Aplicação regularmente matriculados.

Regimento Eleitoral 2014 Final - DCE UFSC

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Regimento eleitoral de 2014 do DCE UFSC

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REGIMENTO ELEITORAL 2009

REGIMENTO ELEITORAL 2014O Conselho de Entidades de Base da Universidade Federal de Santa Catarina, CEB-UFSC, no uso de suas atribuies, em reunio realizada no dia 12 de maio de 2014, estabelece as normas que regero o processo eleitoral 2014 da Diretoria do DCE-UFSC:

Captulo I

Das Disposies GeraisArt. 1. A eleio da Diretoria do Diretrio Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina dar-se- nos termos do Estatuto da Entidade e deste Regimento Eleitoral.

Art. 2. As eleies da Diretoria do DCE-UFSC sero majoritrias, na forma de chapas, com o voto direto, facultativo, universal e secreto.

Art. 3. So eleitores nesse processo todos os estudantes matriculados regularmente nos cursos de graduao presenciais localizados nos campi de Florianpolis, Ararangu, Blumenau, Curitibanos e Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina e os estudantes secundaristas do Colgio Aplicao regularmente matriculados.

Pargrafo nico. As listagens de votantes devero ser requeridas junto ao DAE.

Art. 4. So elegveis todos os estudantes matriculados regularmente nos cursos de graduao presenciais e secundaristas do Colgio de Aplicao localizados nos campi de Florianpolis, Ararangu, Blumenau, Curitibanos e Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina.

Captulo II

Da Comisso EleitoralArt. 5. A Comisso Eleitoral (CE), responsvel pela realizao de todo o processo eleitoral, ser instituda pelo CEB-UFSC, devendo a mesma ser constituda por nmero impar de estudantes, sendo no mnimo 5 do campus Florianpolis e 4 dos demais campi. Todos eleitos pelo CEB-UFSC, os quais tero direito a voz e voto.

Pargrafo nico. vetada a participao de membros da Comisso Eleitoral, na composio das chapas ou em campanha eleitoral.

Art. 6. A CE deliberar por maioria absoluta, exceto nos casos de punio e impugnao de chapa que sero de competncia exclusiva do CEB-UFSC em primeira instncia e da Assembleia Geral de estudantes em ltima.

Pargrafo nico. O qurum mnimo para realizao da reunio da CE de 5 membros , sendo que ao menos 1 deles seja necessariamente dos campi Ararangu, Blumenau, Curitibanos e Joinville.

Art. 7. As reunies da CE sero pblicas, convocadas com antecedncia de no mnimo (48) quarenta e oito horas, exceto em questes administrativas, atravs de edital especificando local, data, hora e pauta, afixado na porta do DCE-UFSC e encaminhado por e-mail para cada um dos membros da CE.

1. As convocatrias das reunies devero ser divulgadas por meio da lista de e-mail do CEB UFSC, das mdias sociais do CEB-UFSC e para o e-mail de um representante de cada chapa.

2. As atas devero ser publicadas, imediatamente aps o trmino de cada reunio, nas mdias sociais do DCE e do CEB-UFSC.

3. As reunies da comisso eleitoral sero abertas e viabilizadas a todos os estudantes matriculados regularmente, com direito a voz, o voto ser apenas da CE.

4. As reunies acontecero prioritariamente na Sala dos Conselhos ou sede do DCE e necessariamente nos espaos da universidade.

Art. 8. Os membros desistentes da CE no podero, aps sarem da CE, inscrever-se em qualquer chapa.

Art. 9. Compete Comisso Eleitoral:

I. Fiscalizar a observncia das normas estabelecidas no processo eleitoral, objeto deste Regimento;

II. Providenciar o material necessrio realizao do pleito;

III. Coordenar o processo de inscrio das chapas, e estar presente com pelo menos maioria simples, no local de inscrio das chapas.

IV. Elaborar o calendrio dos debates pblicos, sendo ao menos um no Centro de Cincias Agrrias e outro no campus Trindade e um em cada campus do interior.

V. Atuar como junta apuradora e nomear os membros das mesas apuradoras;

VI. Decidir quanto validade ou nulidade dos votos, nos termos dos artigos 43 e 44 do presente Regimento;

VII. Elaborar o mapa final com os resultados da eleio e encaminh-lo ao CEB-UFSC;

VIII. Fiscalizar a divulgao de propaganda eleitoral;

IX. Solicitar ao DAE, a relao nominal dos estudantes de graduao por curso, por ordem alfabtica e contendo seus respectivos nmeros de matrcula nos termos do Art.3 deste Regimento;

X. Divulgar o horrio em que se dar a apurao dos votos;

XI. Decidir, em primeira instncia, sobre os recursos de votao e apurao;

XII. Fica de responsabilidade da Comisso eleitoral, o espao fsico do DCE, localizado no Centro de Convivncia Adolfo Lus Dias. Somente ser permitida a entrada de qualquer estudante nesse espao com autorizao da Comisso Eleitoral;

XIII. Viabilizar transporte entre os campi, igualmente para todas as chapas, junto a PRAE;

XIV. Garantir de forma igual para todas as chapas o transporte entre todos os campi da universidade nas datas dos debates agendados, durante o processo eleitoral. Assim como nos dias da votao e no dia da apurao. E durante as formaes de chapas, mediante apresentao CE de convocatria de formao de chapa com 48 horas de antecedncia;

XV. Resolver os casos omissos.

1. Fica proibido s chapas solicitar recursos pblicos para fins de transporte entre os campi durante o processo eleitoral.

2. Caso a Comisso Eleitoral no consiga disponibilizar transporte para as chapas via PRAE, dever reavaliar a forma de garantia de transporte at a inscrio de chapas pelas seguintes vias:

a) Convocar um CEB para rediscusso;

b) Convocar reunio com os integrantes de todas as chapas, incluindo possvel criao de um teto de gastos nico, para os transportes.

Art. 10. Das decises da comisso eleitoral caber recurso ao CEB-UFSC.

Captulo III

Das Inscries das ChapasArt. 11. A inscrio das chapas ser feita por meio de requerimento, encaminhado CE, conforme os termos deste Regimento.

Pargrafo nico. No haver prorrogao do perodo de inscrio, exceto no caso de nenhuma chapa se inscrever. Nesse caso, novos prazos devem ser definidos pelo CEB-UFSC.

Art. 12. No momento das inscries das chapas no ser exigida a discriminao da estrutura organizacional estatutria, que ser indicada na ata de eleio.

Art. 13. A inscrio ocorrer na sede do Diretrio Central dos Estudantes, no dia 23 de maio, das 17h s 20h.Art. 14. No ser permitida a participao de uma mesma pessoa em chapas concorrentes.

Art. 15. A relao contendo os nomes das chapas inscritas, bem como suas respectivas composies, ser afixada pela CE, no quadro de avisos do DCE-UFSC, nas mdias sociais do DCE, no primeiro dia til aps o encerramento das inscries, publicada na lista CEB-UFSC, enviada para o e-mail do representante de cada chapa e divulgada pelo Frum de Graduao e atravs do [email protected]. 16. Caber pedido de impugnao de inscrio de chapas at 48 (quarenta e oito) horas aps a divulgao das chapas inscritas.

1. Poder requerer a impugnao de chapa quaisquer estudantes de graduao e secundaristas do colgio de aplicao regularmente matriculada na UFSC, desde que comprove o fato.

2. A comisso eleitoral designar um de seus membros para fazer anlise e relatoria do pedido submetendo-o a comisso eleitoral em 24 horas.

3. Caber recurso ao CEB, que decidir por maioria simples dos presentes, respeitado qurum de 16 Centros Acadmicos.

Art. 17. Sero requisitos para a inscrio das chapas:

I. O nome e cores da chapa;

II. Os nomes completos dos seus membros (nominata) e suas respectivas assinaturas, cursos e nmeros de matriculas;

III. Atestado de matrcula do semestre vigente;

IV. Cpia de algum documento oficial com foto;

V. A chapa devera ter no mnimo 20 (vinte) membros.

Captulo IV

Da Campanha EleitoralArt. 18. A divulgao das chapas dever operar-se nos limites do debate de ideias contidas nos programas que nortearo a ao das mesmas. No permitida por parte dos membros das chapas, sob pena de impugnao, nenhuma manifestao que remeta a qualquer forma de preconceito (etnia, crena, gnero, orientao sexual, pas ou regio).

Art. 19. O gasto de cada chapa, na campanha eleitoral, ser limitado ao teto de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

1. Os eventos (festas, etc.) realizados com o fim de financiar as campanhas das chapas devero ter seus gastos totais demonstrados em separado na prestao de contas, nos termos do art. 21, com o gasto total dos eventos no podendo exceder a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

2. Toda e qualquer receita dos eventos realizados dever ser declarada na prestao de contas como arrecadao de campanha.

3. As chapas podero solicitar conjuntamente, garantido que todas recebero o beneficio igualmente, estrutura de PRAE para festas. Nesse caso, o gasto da PRAE deve constar na Prestao de Contas, e no ser abatido dos gastos totais dos eventos.

4. Todos os gastos referentes a viagens (passagens, combustvel e detalhamento de hospedagem) devem constar na prestao de contas da chapa.

Art. 20. No sero permitidas durante o perodo de campanha:

I. Propagandas pagas em veculos de comunicao de massa como TV, Rdio, Jornais e Revistas;

II. Propaganda em carro de som;

III. Contratao de cabos eleitorais;

IV. Distribuio de brindes e camisetas.

1. Somente sero permitidas reportagens, matrias ou qualquer forma de divulgao em meios de comunicao de massa, assim como a utilizao de servios de rgos pblicos, desde que assegurada a igualdade de espao entre as chapas.

2. Os cartazes e faixas de dimenses maiores que 1m por 1m somente sero permitidos se confeccionados manualmente, desde que no adquiridos por trabalho remunerado.

3. No ser permitido se afixar faixas nos seguintes locais: Centro de Convivncia, Centro de Cultura e Eventos, APUFSC, SINTUFSC, Reitoria e Fundaes.

Art. 21. Ser proibida a boca-de-urna no dia da eleio a menos de 10 m (dez metros) dos locais de votao e/ou dentro dos prdios onde ocorrer a votao.

Pargrafo nico - Entende-se por boca de urna a distribuio de material de campanha ou tentativa de convencimento.

Art. 22. proibido ao DCE-UFSC financiar ou disponibilizar bens para a campanha das chapas, salvaguardando o transporte entre os Campi se necessrio, garantido igualmente entre as chapas.

Art. 23. No ser permitida nos dias de votao:

I. Passagens em sala relativas campanha eleitoral por membros ou apoiadores de qualquer chapa, assim como distribuio de material em sala de aula.

II. Fixao de cartazes.

III. Venda de camisetas.

Art. 24. A fixao de faixas, cartazes, panfletos e documentos, em espaos externos e vias limtrofes aos domnios universitrios, ser de responsabilidade das chapas. Desde que no fira ao disposto no art. 17.

Pargrafo nico. As chapas devero retirar todo o material de campanha at uma semana aps o trmino do processo eleitoral.Captulo V

Da Prestao de ContasArt. 25. Os dispndios com divulgao das candidaturas devem ser devidamente discriminados na prestao de contas, que dever conter:

I. A discriminao da origem recursos;

II. A relao de despesas discriminadas e comprovadas atravs de nota fiscal ou recibos.1. Cada chapa dever realizar a prestao de contas ao CEB, a ser convocado pela CE em at 72 horas aps o trmino do processo eleitoral, sob pena de no ser empossada a chapa vencedora.

2. A prestao de contas recebida deve ficar disposio, fsica e digitalmente, de qualquer estudante da UFSC.

Captulo VI

Da Cdula EleitoralArt. 26. A cdula eleitoral ser impressa, constando em sua parte frontal, os nomes das chapas concorrentes ao pleito com seus respectivos nmeros, antecedida por um quadrado com as opes de voto e os locais onde devero ser feitas as rubricas de um mesrio e de um membro da CE.

Pargrafo nico. Nenhuma urna permanecer com menos de 30 cdulas durante o perodo eleitoral, sendo responsabilidade do mesrio e essencialmente da Comisso Eleitoral respeitar o limite disposto.

Captulo VII

Da VotaoArt. 27. As mesas receptoras de votos tero listagens por curso, sendo o funcionamento das mesmas de responsabilidade da CE e dos mesrios por ela indicado.

1. As mesas devero ser compostas por, no mnimo, um mesrio e um fiscal.

2. Cada mesa receptora receber da CE todo o material necessrio para a votao no dia da eleio, em horrio e local determinados pela Comisso.

3. A localizao das mesas somente poder ser alterada durante o processo de votao mediante acordo da Comisso Eleitoral, em caso de impossibilidades fsicas que impeam a votao.

4. O horrio da votao deve coincidir com o horrio de funcionamento da UFSC, respeitando a especificidade de cada centro de ensino.

Art. 28. Cada chapa poder indicar um fiscal para cada mesa receptora de votos.

1. Aos fiscais ser assegurado o direito de pedir impugnao e impetrar recurso, ambos por escrito, s mesas receptoras e apuradoras de votos.

2. Os fiscais devero ser indicados ao mesrio e devero estar portando o crach entregue pela CE.

3. Os fiscais no podero tentar convencer eleitores em locais de votao, sob pena de advertncia pelos mesrios, podendo, em caso de reincidncia, serem descredenciados pela CE.

4. Os membros das chapas podero ser fiscais.

Art. 29. Caso a votao no se inicie pela ausncia dos mesrios indicados, a CE dever, no menor prazo possvel, a partir do horrio previsto para o incio da votao, indicar uma nova composio da mesa.

Art. 30. Os mesrios sero indicados pelas chapas em pelo menos 72 horas antes do inicio da votao, proporcionalmente ao nmero de membros inscritos em cada chapa.

1. O mesrio receber da CE o material necessrio a todos os procedimentos de votao.

2. Far parte do material necessrio aos procedimentos de votao, cpias do presente Regimento, as cdulas, a ata de votao padro e canetas.

3. Cabe ao mesrio dirimir todas as dvidas e problemas suscitados por ocasio dos trabalhos.

4. Cabe recurso CE das decises do mesrio.

5. Na ausncia do mesrio, a CE poder fechar a respectiva urna at que seja providenciado um substituto.

Art. 31. Aos componentes da mesa receptora de votos proibida a prtica de propaganda ou qualquer manifestao relacionada s chapas, sendo vetado, inclusive, portar adesivos, distintivos, camisetas ou algo que identifique suas preferncias ou rejeies a qualquer uma das chapas concorrentes.

1. Os componentes das chapas e respectivos fiscais no esto sujeitos a esta restrio, desde que respeitem o disposto no artigo 23 deste Regimento.

2. A CE poder, no local da votao, afixar cartazes de carter informativo.

Art. 32. Antes de ser declarado o incio dos trabalhos, na presena de fiscais e demais presentes, o mesrio executar a conferncia da urna que garanta a lisura da votao, facultando aos fiscais o exame do respectivo material.Art. 33. A mesa receptora de votos, ao se aproximar do encerramento da votao, verificando a existncia de filas de votantes, dever providenciar a distribuio de senhas para que votem os que se encontrarem presentes at o horrio de seu encerramento.

Art. 34. Aps o encerramento da votao, o mesrio providenciar o preenchimento da ata de votao padronizada, assinando-a com os demais membros e fiscais, entregando-a, posteriormente, CE.

Art. 35. Finda a votao, o mesrio dever chamar a CE, acompanhado de fiscais presentes, lacrar a urna devidamente e transport-la juntamente com todo o material utilizado na votao, at o local designado para a apurao, divulgado pela CE.

Art. 36. Quanto localizao das mesas receptoras:

1. As mesas receptoras devero ser instaladas em locais de fcil acesso e visualizao por parte dos eleitores.

2. A CE divulgar a relao dos locais onde iro funcionar as mesas receptoras de votos no quadro de avisos do DCE-UFSC e aos Centros Acadmicos e Grmio do Colgio de Aplicao, trs dias antes da eleio, assim como enviar para NPD.

3. Haver mesas receptoras nos respectivos centros:

CCA - na rea coberta de acesso as salas, das 08h00 s 18h10

CCB - no segundo dia de votao no corredor trreo do MIP, das 08h00 s 22h10

CCB - no primeiro dia de votao na entrada do EFI, das 8h00 s 22h10

CFM - na entrada do EFI, das 08h00 s 22h10,

CCE - no varando do CCE, das 08h00 s 22h10.

CSE - no hall das salas de aula, das 08h00 s 22h10.

CCS - em frente ao Xerox do CCS, das 08h00 s 22h10.

CTC - no hall do CTC, das 08h00 s 22h10.

ARQ - no pavilhinho da arquitetura, das 08h00 s 22h10.

CFH - no hall das salas de aula, das 08h00 s 22h10.

CED - no hall do CED, das 08h00 s 22h10.

CDS - no hall do CDS, das 08h00 s 19h10.

Colgio de Aplicao - no hall de entrada do ensino mdio 08h00 s 13h00

CCJ - no corredor do trreo do CCJ, das 08h00 s 22h10.

EQA - no hall do EQA, das 08h00 s 18h10.

MED - no segundo dia em frente ao Xerox do CCS, das 08h00 s 22h10.

MED - no primeiro dia no Hospital Universitrio, das 08h00 s 22h10.

Ararangu - consultar junto comisso eleitoral local

Curitibanos consultar junto comisso eleitoral local

Joinville - consultar junto comisso eleitoral local.

Blumenau - consultar junto comisso eleitoral local.

4. No horrio em que as urnas no estiverem nos locais de votao devero permanecer no DCE em local fechado, devidamente lacradas e acompanhadas, facultativamente por um membro de cada chapa e obrigatoriamente pela CE.

Art. 37. Os Procedimentos de votao sero os seguintes:

I. O eleitor apresentar-se- mesa receptora de votos portando sua carteira estudantil, de identidade ou qualquer documento de f pblica com foto visvel, vlido como identidade ao mesrio.

II. No havendo dvidas sobre a identificao do eleitor, o mesrio verificar se o mesmo consta na lista de votantes, e o eleitor proceder assinando a lista.

III. Depois de assinada a lista, o mesrio autorizar o eleitor a dirigir-se ao local de votao, onde dever preencher a cdula e a depositar o voto na urna.

IV. Aps o depsito do voto na urna, ser devolvido ao eleitor o documento de identificao apresentado mesa.

1. A no apresentao de documento de identificao, na forma supra, poder ser motivo de impedimento ao exerccio do voto por parte de qualquer membro da mesa ou qualquer fiscal.

2. Para votar, o nome do eleitor dever estar contido na lista de votantes.

3. Caso algum estudante, cujo nome no conste da lista, comprove atravs de um documento oficial estar regularmente matriculado, poder votar. O caso dever ser relatado na ata de votao. Em seguida, uma cpia do documento comprobatrio ser anexada a um envelope dentro do qual ser colocado o voto, e ambos sero colocados na urna, em separado, para posterior avaliao.4. Os componentes da mesa e os fiscais, devidamente credenciados pela CE, tero prioridade para votar.

5. Sob nenhuma hiptese ser admitido o voto por procurao.

Captulo VIII

Da ApuraoArt. 38. A apurao dos votos ser pblica e realizar-se- aps o recebimento de todas as urnas, na sede do Diretrio Central dos Estudantes.

1. Os trabalhos de apurao sero realizados pela CE, seus indicados e fiscais de apurao, sem interrupo, at a proclamao do resultado, que ser registrado, de imediato, em ata lavrada e assinada pelos integrantes da CE.

2. As mesas apuradoras sero compostas por membro da CE e por um fiscal de cada chapa.

3. S haver apurao dos votos se o nmero total de assinaturas nas listas, atingir o quorum mnimo de 10% (dez por cento) do total de estudantes de graduao regularmente matriculados na Universidade Federal de Santa Catarina.

4. Caso contrrio, os votos sero incinerados e a eleio anulada, sendo outra eleio convocada pelo CEB.

5. As urnas de votao dos outros campi sero transportadas para o Campus Trindade com um integrante da Comisso Eleitoral e com indicao facultativa de um membro de cada chapa.

Art. 39. Antes de proceder abertura das urnas, a Comisso Eleitoral dever:

I. Verificar se as urnas esto devidamente lacradas e acompanhadas de suas respectivas atas, listas de votantes e cdulas no utilizadas.

II. Verificar se foi atingido o quorum mnimo para a eleio.III. Passar leitura das atas e verificar se h irregularidades ou pedidos de impugnao.

Art. 40. A apurao obedecer ao seguinte procedimento:

I. Contagem do nmero de assinaturas na lista de votantes;

II. Contagem do nmero de cdulas vlidas;

III. Verificao da defasagem entre o nmero de assinaturas na lista de votantes em relao ao total de cdulas vlidas.

Pargrafo nico. Sero anuladas as urnas que no estiverem em conformidade com o nmero de votos com a lista de assinaturas, obedecendo margem de erro de 5% (cinco por cento).

Art. 41. obrigatria a presena da CE durante a apurao.

Art. 42. Cada chapa poder indicar um fiscal por mesa apuradora.

Art. 43. Sero considerados votos vlidos para contagem os votos dados a uma das chapas concorrentes.

Art. 44. Sero considerados votos invlidos, os votos em branco e os votos anulados, isto , aqueles que contiverem rasuras, indicao de mais de uma chapa ou qualquer inscrio que no no local destinado indicao do voto, salvo os casos de rasuras aceitos por acordo entre todas as chapas e a CE.

Art. 45. Ser declarada eleita para a Diretoria do DCE-UFSC a chapa que receber o maior nmero de votos vlidos, ficando em primeiro lugar na votao.

Captulo IX

Dos RecursosArt. 46. Qualquer recurso de votao dever ser apresentado por escrito CE pelos fiscais ou candidatos durante o perodo de votao. Os recursos contra a apurao devero ser apresentados at o prazo de duas horas aps o trmino desta.

1. A argumentao do recurso poder ser entregue at doze horas aps o trmino da apurao. O recurso poder ser encaminhado de maneira virtual quando dos Novos Campi, e nesse caso o prazo de entrega da cpia fsica da argumentao ser de 48 horas.

2. A CE apresentar sua deciso at vinte e quatro horas aps a entrega da argumentao.

3. Os recursos apresentados fora de seus prazos sero automaticamente desconsiderados.

4. A CE julgar os recursos apresentados com base no presente Regimento.

5. Os objetos de recursos no previstos neste Regimento sero julgados pela CE.

Art. 47. Constitui instncia de apelao neste processo, o Conselho de Entidades de Base da Universidade Federal de Santa Catarina - CEB-UFSC.

Captulo X

Das eleies das representaes estudantis nos rgos Deliberativos Centrais da UFSC

Art. 48. Entende-se por rgos Deliberativos Centrais para os fins desta eleio: o Conselho Universitrio (CUn); a Cmara de Ensino de Graduao; a Cmara de Pesquisa; a Cmara de Extenso e o Conselho de Curadores.

1 Compe as vagas dos supracitados rgos a serem preenchidas:

I - 5 (cinco) vagas para representantes titulares e 5 (cinco) suplentes para o Conselho Universitrio, sendo a sexta vaga reservada aos ps-graduandos por procedimento prprio atravs da Associao de Ps-Graduandos APG.

II - 4 (quatro) vagas para representantes titulares e 4 (quatro) suplentes para a Cmara de Ensino de Graduao.

III - 2 (duas) vagas para representantes titulares e 2 (dois) suplentes para a Cmara de Pesquisa.

IV - 2 (duas) vagas para representantes titulares e 2 (dois) suplentes para a Cmara de Extenso.

V - 1 (uma) vagas para representantes titulares e 1 (um) suplente para o Conselho de Curadores.

Art. 49. Entendem-se por candidatos para assumir representao estudantil nos rgos Deliberativos Centrais, todos os estudantes inscritos nas chapas para as eleies DCE-UFSC 2014-2015, cabendo a cada chapa indicar seus representantes na seo do CEB imediatamente posterior a apurao dos votos.

1 o preenchimento das vagas eleies para a representao estudantis nos rgos Deliberativos Centrais obedecero ao sistema proporcional.

2 Utilizar-se- de mtodo de quociente eleitoral para o clculo das propores e de distribuio das sobras para ocupar as cadeiras no preenchidas pelo quociente eleitoral; obedecendo a metodologia utilizada no Brasil conforme consta nos Art. 106-109, do Cdigo Eleitoral Brasileiro.

3 Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o nmero de votos vlidos apurados pelo de vagas a preencher em cada rgo Deliberativo Central, desprezada a frao se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

4 Sero preenchidas as vagas de titulares e suplentes em cada rgo Deliberativo Central de acordo com o mtodo de quociente eleitoral, um por vez, tendo cada um deles quociente eleitoral prprio, a depender de seu nmero de vagas.

5 Cada chapa indicar o representante titular e o respectivo suplente, obedecendo s normas estabelecidas no pargrafo anterior.

6 No momento de indicao, proceder-se- na seguinte ordem, sem distino de importncia entre os rgos e obedecido o disposto no 3 deste artigo:

I Conselho Universitrio.

II- Conselho de Curadores.

III Cmara de Ensino em Graduao.

IV Cmara de Pesquisa.

V Cmara de Extenso.

Art. 50. Em caso de impugnao ou punio de qualquer uma das chapas, antes ou depois da votao, seus votos sero subtrados da totalidade dos votos na definio do quociente eleitoral.

Art. 51. Os representantes estudantis atuaro dentro dos rgos Deliberativos Centrais orientados pelas deliberaes das seguintes instncias em ordem hierrquica:

I Congresso estudantil.

II Assembleia estudantil.

III Conselho de Entidades de Base.

IV Programa da chapa pelo qual foi eleito.

1 O CEB dever ser convocado com antecedncia mnima de 48h, obrigatoriamente em dias teis, quando em sua pauta constar quaisquer temas relativos ao caput deste artigo.

2 Nos casos em que a pauta dos rgos Deliberativos Centrais forem divulgadas com somente 48h de antecedncia, convocar-se-, caso necessrio, o CEB para o dia anterior respectiva reunio.

Captulo XI

Das PenalidadesArt. 52. As penalidades sero aplicadas mediante comprovao, apresentada por meio de representao por escrito entregue Comisso Eleitoral.

1. Sero consideradas provas por ordem de importncia:I. Registros audiovisuais.

II. Registros fotogrficos.

III. Depoimento coletivo de testemunhas oculares.

IV. Depoimento individual de testemunha ocular.

2. Para as representaes relativas aos fatos ocorridos nos dias das votaes, ser obrigatrio o registro anterior na ata da respectiva urna.

Art. 53. Caber Comisso Eleitoral julgar as provas apresentadas e aplicar as seguintes penalidades:

I. Perda de porcentagem sobre o total de votos da respectiva chapa, a ser definida pela CE de acordo com a gravidade e frequncia dos fatos.

II. Afastamento de membro de chapa envolvido em caso de opresso.

III. Impugnao da chapa.

Pargrafo nico. As punies relativas ao inciso I sero limitadas, no total, a 5% sobre a totalidade de votos vlidos da respectiva chapa.

Art. 54. A Comisso Eleitoral decidir sobre a representao em perodo de at 48h teis, contadas a partir da apresentao da representao, desde que antes do incio da apurao.

Art. 55. O prazo de recurso ao CEB ser de 24h, contados a partir da publicao da deciso da CE.

Captulo XII

Das Disposies FinaisArt. 56. A CE dever encaminhar relatrio conclusivo de suas atividades ao CEB-UFSC, que dever ser convocado no prazo mximo de uma semana aps o trmino do processo eleitoral, empossando-se a chapa eleita para Diretoria do DCE-UFSC.

Captulo XIII

Das Datas

Art. 57. As eleies ocorrero nos dias 10 (dez) e 11 (onze) de junho de 2014.

Art. 58. As inscries de chapa ocorrero no dia 23 (vinte e trs) de maio de 2014, das 17h s 20 horas.

Art. 59. Fica reservado a campanha eleitoral o perodo de 24 (vinte e sete) de maio a 09 (nove) de junho de 2014.

Art. 60. Fica reservado formao de chapas o perodo de 12 (doze) de maio a 23 (vinte e trs) de maio de 2014. Conselho de Entidades de Base da UFSC

Florianpolis, 12 de maio de 2014.