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COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR REGIMENTO ESCOLAR NOVEMBRO - 2007

REGIMENTO ESCOLAR - Polícia Militar da Bahia · IX – Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro (C 22-5); X – Lei de Organização da PMBA (Lei 9.848 de 29 de Dezembro de

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COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

REGIMENTO ESCOLAR

NOVEMBRO - 2007

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ÍNDICE

TÍTULO I - Disposições Preliminares ........................................................................ 04

Capítulo I - Do Estabelecimento de Ensino ........................................................ 04

Capítulo II - Da Fundamentação Legal ................................................................04

TÍTULO II - Dos Objetivos, Valores, Princípios e Deontologia Estudantil .....05

Capítulo I - Dos Objetivos .................................................................................. 05

Capítulo II - Dos Valores ................................................................................... 06

Capítulo III - Dos Princípios ............................................................................... 06

Capítulo IV - Da Deontologia Estudantil ........................................................... 07

TÍTULO III - Da Organização Administrativa e Pedagógica .............................. 08

Capítulo I - Dos Órgãos de Direção .............................................................................. 08

Seção I - Do Diretor Geral ................................................................................... .................. 08Seção II - Do Diretor Adjunto .............................................................. ................................... 09Seção III - Do Diretor Pedagógico .......................................................................................... 10Seção IV - Do Vice-Diretor Pedagógico .......................................................................... ...... 11

Capítulo II - Dos Órgãos Colegiados ....................................................................... ..... 12

Seção I - Do Conselho de Ensino ......................................................................................... 12Seção II - Do Conselho de Classe ........................................................................................... 13Seção III - Do Colegiado Escolar ............................................................................................. 14Seção IV - Do Conselho Disciplinar ......................................................................................... 14

Capítulo III - Da Unidade de Desenvolvimento Educacional .................................. 15Seção I - Da Chefia da Unidade de Desenvolvimento Escolar ............................................... 15Seção II - Da Secretaria Escolar ............................................................................................. 17Seção III - Da Coordenação Pedagógica .................................................. ............................. 18Seção IV - Da Seção de Meios Auxiliares ............................................................................... 19Seção V - Da Seção de Educação Física ................................................... ............................ 20

Capítulo IV - Da Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro ............................. 21Seção I - Da Secretaria Administrativa .................................................................................... 23Seção II - Da Seção de Apoio Financeiro ................................................................................ 23Seção III - Da Seção de Material e Patrimônio ........................................................................ 24Seção IV - Da Seção de Serviços Gerais e Transportes ......................................................... 24Seção V - Do Aprovisionamento e Merenda Escolar ......................................... .................... 25

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Capítulo V - Dos Órgãos Auxiliares ........................................... ..........................................26 Seção I – Da Ouvidoria Setorial e Comunicação Social .......................................................... 26Seção II - Da Corregedoria Setorial ......................................................................................... 26Seção III - Da Seção de Missões Especiais ............................................................................ 27Seção IV - Do Grêmio Estudantil ............................................................................................. 27Seção V - Do Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial ................................... 28Seção VI - Da Banda de Música e Afins..................................................... ............................. 29Capítulo VI - Da Formação Sanitária ...................................................................... ............... 30Seção I - Do Serviço Médico ................................................................................................... 30Seção II - Do Serviço Odontológico ......................................................................................... 31

TÍTULO IV - Da Organização Didática ............................................................... 31Capítulo I – Do Currículo Pleno ............................................................................................... 31Seção I – Do Ensino Fundamental .......................................................................................... 31Seção II - Do Ensino Médio ..................................................................................................... 33Capítulo II – Do Regime Escolar ............................................................................................. 33Seção I - Do Período Letivo ..................................................................................................... 33Seção II - Do Calendário Escolar ............................................................................................ 34Seção III – Dos Trabalhos Escolares ............................................................... ....................... 34Capítulo III – Do Ingresso, das Vagas, da Seleção e da Matrícula........................................... 34Seção I – Do Ingresso ............................................................................................................. 34Seção II – Das Vagas .............................................................................................................. 34Seção III – Da Seleção ............................................................................................................ 34Seção IV – Da Matrícula .......................................................................................................... 35Capítulo IV – Da transferência ................................................................................................ 36Seção I – Do Desligamento ..................................................................................................... 36Seção II – Do Trancamento ..................................................................................................... 37Capítulo V – Da Verificação do Rendimento Escolar .............................................................. 38Seção I – Do Sistema de Avaliação ......................................................................................... 38Seção II – Da Freqüência ........................................................................................................ 40

TÍTULO V - Da Organização Disciplinar ......................................................... 40Capítulo I - Do Corpo Docente .............................................................................................. 40Seção I - Da Qualificação ............... ........................................................................................ 40Seção II - Dos Direitos e Deveres ............. ............................................................................. 41Seção III – Das Penalidades ................................................................................................... 42

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Capítulo II - Do Corpo Discente ............................................................................................ 43Seção I - Da Unidade Discente ...................................... ...................................................... 43Seção II - Dos Direitos e Deveres dos Alunos ........................................................................ 45Seção III - Da Classificação do Comportamento ..................................................................... 46Seção IV - Do Uniforme e Apresentação Pessoal ................................................................... 47Seção V - Do Serviço Diário .................................................................................................... 47Seção VI - Das Promoções ...................................................................................................... 48Seção VII – Das Condecorações ............................................................................................. 48Seção VIII – Da Circulação ...................................................................................................... 49

Capítulo III - Das Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar ........................ 49

TÍTULO VI - Das Disposições Gerais .............................................................. 50

ANEXO I – Normas para Promoção dos Integrantes do Corpo Discente ......... 52 ANEXO II - Normas Disciplinares Do Colégio Da Polícia Militar ....................... 58

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REGIMENTO DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I

Do estabelecimento de ensino

Art. 1°. O presente Regimento define a estrutura e o funcionamento do Colégio da Polícia Militar Francisco Pedro de Oliveira , localizado na Rua Guanabara s/n, Pitanga, Candeias Ba, Unidade esta que compõe o Sistema de Ensino da Polícia Militar da Bahia, sendo, também integrante do sistema Estadual de Educação, vinculado à Secretaria de Educação, mantido pelo Governo do Estado da Bahia.

Art. 2°. O Colégio da Polícia Militar Francisco Pedro de Oliveira , nascido a 16 de junho de 2006, teve seu funcionamento autorizado pelo Decreto n.º 9994/06, publicado no Diário Oficial do Estado de 29 e 30 /04/2006 e atende a uma população estudantil oriunda das mais diversas realidades escolares, particular e pública, possuindo sua estrutura administrativa, didática e disciplinar definidas neste regimento.

CAPÍTULO II

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Art. 3°. Constitui-se base legal deste regimento:

I – Constituição Federal de 1988;

II – Constituição do Estado da Bahia;

III – Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996; Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor);

IV – Decreto de criação ou transformação de cada CPM;

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V - Resoluções n° 062/94, 127/97, 053/98, 103/98 e 163/00, do Conselho Estadual de Educação;

VI – Manual Básico do Aluno-Oficial PM (Edição 1988);

VII – Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (R-Cont.);

VIII – Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG);

IX – Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro (C 22-5);

X – Lei de Organização da PMBA (Lei 9.848 de 29 de Dezembro de 2005);

XI – Portarias do Comando Geral e do Instituto de Ensino da PM/BA;XII – Manual do Aluno do Colégio da Polícia Militar;

XIII – Regulamento da Academia de Polícia Militar da Bahia;

XIV – Regulamento Geral da Polícia Militar (RGPM);

Art. 4°. Todos os atos praticados por esta Unidade Escolar do Sistema Estadual de Ensino, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS, VALORES, PRINCÍPIOS E DEONTOLOGIA ESTUDANTIL

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 5°. São objetivos do Colégio da Polícia Militar:

I – proporcionar educação básica em nível de educação infantil, ensino fundamental e médio, atendendo ao disposto na legislação específica;

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II – ministrar a instrução policial-militar, de modo a despertar vocações para a carreira da Corporação Polícia Militar;

III – estimular o desenvolvimento de atitudes crítico-reflexivas e atributos de aprendizagem para que, como pessoa humana, o educando se forme adequadamente para atingir sua realização existencial, integração social, solidária e fraternal, buscando ser um agente de transformação social;

IV – desenvolver o sentimento cívico e patriótico do educando, como aprimoramento de sua personalidade, fazendo-o assimilar os direitos e deveres como pessoa e membro da família e do Estado;

V – desenvolver, sólida e harmonicamente, a personalidade dos alunos, proporcionando-lhes a formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, como elementos de auto-realização, preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania;

VI - imprimir cunho patriótico, humanístico e vocacional à formação do educando;

VII – fortalecer os vínculos familiares e os laços de solidariedade humana;

VIII – integrar-se à comunidade, vivenciando o social;

Art. 6°. O Ensino será organizado de modo que sejam alcançados, em conjunto e com regularidade, os objetivos fixados neste artigo, ministrando Ensino Fundamental, Médio e a Instrução Pré-Policial-Militar, proporcionando a formação integral do aluno e despertando-lhe desejo pela carreira na Corporação através da preparação de um perfil sócio-educacional tendente a conduzi-lo para tal desiderato, sem olvidar de uma consciência crítica e cidadã.

CAPÍTULO II

DOS VALORES

Art. 7°. O Colégio da Polícia Militar alicerça-se em valores da Instituição da Polícia Militar, dispostos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, assim estruturados:I – Da Instituição:

a) a dignidade do homem;b) a disciplina;

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c) a hierarquia ;d) a credibilidade;e) a ética;f) a afetividade;g) a solidariedade;h) a capacitação profissional;i) a doutrina;j) a tradição.

II – Do Aluno:a) a eficácia e a eficiência;b) a consciência crítica e cidadã;c) a apresentação pessoal;d) a auto-estima;e) a educação familiar;f) a solidariedade;g) a dedicação aos estudos;h) o companheirismo;i) a agregação de valores;j) o respeito a si próprio e aos direitos humanos;k) o amor a Deus sobre todas as coisas;l) a hierarquia e disciplina.

Art. 8°. São manifestações essenciais dos valores institucionais dos alunos:

I – o sentimento de servir à sociedade através de uma consciência crítica e garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana;

II – o respeito e o devotamento ao Colégio da Polícia Militar (CPM) e às suas tradições;

III – o civismo;

IV – a fé na elevada missão da Polícia Militar;

V – a honradez e a dignidade, que jamais permitirão que o cidadão perca a sua capacidade de indignar-se.

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CAPÍTULO III

DOS PRINCÍPIOS

Art. 9°. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma dos sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra-escolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

CAPÍTULO IV

DA DEONTOLOGIA ESTUDANTIL

Art. 10. O sentimento do dever, a dignidade pessoal, a moral, a fé, a crença na verdade, a lealdade e o respeito ao próximo impõem a cada integrante do Colégio da Polícia Militar, conduta moral, tanto dentro do Colégio quanto fora dele, com observância dos seguintes

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preceitos da ética:

I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;

II - respeitar a dignidade da pessoa humana;

III – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes, à exceção das manifestações ilegais;

IV – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos seus pares;

V – zelar pelo preparo moral, intelectual e físico próprio;

VI - praticar a solidariedade e desenvolver permanentemente o espírito da cooperação;

VII – ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;

VIII – cumprir seus deveres de cidadão;

IX – comportar-se educadamente em todas as situações;

X – conduzir-se de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, hierarquia, respeito e decoro apregoados por este Estabelecimento de Ensino;XI – zelar pelo bom conceito da Polícia Militar e do Colégio da Polícia Militar.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO

Art. 11. Denominam-se Órgãos de Direção, no presente Regimento, aqueles cujas

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funções são caracterizadas pelo exercício da administração e representação legal da Unidade Escolar, na forma do Capítulo I, do Título III deste Regimento Escolar.

Seção I

DO DIRETOR GERAL

Art. 12. O Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar será um Oficial Superior da ativa da PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de Organização da Corporação.

Art. 13. Compete ao Diretor Geral os encargos e atribuições enumeradas no RISG e RGPM que guardem pertinência com a atividade de Direção e mais os seguintes:

II – promover uma política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos docente, discente e administrativo;

III – manter e controlar administrativa, pedagógica e disciplinarmente o Colégio, em todos os níveis da Organização Policial Militar (OPM);

IV – promover o aperfeiçoamento técnico e cultural dos corpos docente, discente e administrativo do Colégio da Polícia Militar;

V – dotar o Estabelecimento dos meios necessários ao desenvolvimento normal das atividades globais;

VI – indicar o Diretor Pedagógico ou propor a destituição do mesmo, adotando as providências complementares, em face da legislação pertinente, designando para substituí-los, respondendo pela função, membros do Corpo Docente do CPM;

VII – planejar, organizar, coordenar, controlar, avaliar e decidir sobre todas as atividades do Colégio;

VIII – aprovar o Plano Geral de Ensino e Relatórios anuais;

IX – enviar ao Departamento de Ensino da PMBA o Relatório das Atividades Escolares do CPM;

X – Indicar e propor a destituição de cargo dos assessores;

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XI – regulamentar, através de atos e portarias, o comportamento pedagógico, administrativo e disciplinar do Estabelecimento;

XII – fixar anualmente o calendário escolar do Estabelecimento;

XIII – convocar e presidir reuniões dos órgãos constituídos desta Unidade Escolar;

XIV – administrar, controlar e avaliar o pessoal e os recursos materiais e financeiros;

XV – convocar e presidir o Conselho de Ensino;

XVI – controlar a nomeação e exoneração de instrutores;

XVII – administrar o funcionamento do Colégio da Polícia Militar, em cumprimento às diretrizes da Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar.

Seção II

DO DIRETOR ADJUNTO

Art. 14. O Diretor Adjunto do Colégio da Polícia Militar será um Oficial Superior da ativa da PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de Organização da Corporação.

Art. 15. Compete ao Diretor Adjunto os encargos e atribuições enumeradas no RISG e RGPM que guardem pertinência com a atividade de Subcomando e Subdireção e mais os seguintes:

I – secundar o Diretor Geral em suas atribuições;

II – exercer as atribuições delegadas pelo Diretor Geral, substituindo este quando da sua ausência e impedimentos legais;

III – acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor Geral, bem como as disposições deste Regimento, na sua esfera de ação;

IV – efetuar o controle disciplinar dos policiais militares que prestem serviço no Colégio da Polícia Militar;

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V – assegurar a ligação dos órgãos de ensino com os de administração do estabelecimento;

VI – chefiar o Estado Maior da Unidade;

VII – aprovar o Plano de Férias e as escalas dos policiais militares, a ser encaminhada aos órgãos próprios;

VIII – participar do Conselho de Ensino, Conselho Disciplinar e Presidir a Comissão de Promoção de Alunos.

Seção III

DO DIRETOR PEDAGÓGICO

Art. 16. O Diretor Pedagógico do Colégio da Polícia Militar será sempre um professor com licenciatura plena, graduado, no mínimo, legalmente habilitado, lotado na Secretaria de Educação do Estado, intermediando na expedição de todas as ordens relativas ao perfeito desencadeamento da sistemática do CPM, nos seus aspectos administrativo, didático-pedagógico e disciplinar.

Art. 17. Compete ao Diretor Pedagógico:

I - exercer as atribuições delegadas pela Secretaria de Educação;

II – indicar os Vice-Diretores Pedagógicos ou propor a destituição daqueles, adotando as providências complementares, em face da legislação pertinente, designando para substituí-los, respondendo pela função, membros do Corpo Docente do CPM;

III - acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar, bem como às disposições deste regimento, na sua esfera de ação;

IV – estabelecer diretrizes para os serviços de Vice-Direção, Coordenação Pedagógica e Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na resolução dos problemas com alunos e professores;

V – elaborar, mensalmente, relatórios de todas as informações relativas ao funcionamento Pedagógico, inclusive, freqüência dos professores e funcionários e encaminhar à DIREC;

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VI – propor, juntamente com o Chefe da UDE, ao Diretor Geral, através de relação nominal, os professores e instrutores que poderão exercer o magistério no Estabelecimento de Ensino;

VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar;

VIII – participar do Conselho de Ensino, Conselho Disciplinar, Comissão de Promoções de Alunos e Colegiado Escolar;

IX – atender todas as convocações do Diretor Geral, quando se fizerem necessárias;

X – assessorar o Diretor Geral no planejamento, execução e avaliação pedagógico-administrativa;

XI – elaborar anualmente a proposta de escala de férias dos funcionários, a ser encaminhada aos órgãos próprios;

XII – por em execução o Calendário Escolar, elaborado em conjunto pela Direção, Unidade de Desenvolvimento Escolar e a Unidade Discente, e a ele adaptar o Planejamento Geral desta Unidade Escolar;

XIII – Proceder à programação e distribuição da carga horária curricular;

XIV – informar aos pais ou responsáveis sobre a execução da proposta pedagógica, bem como freqüência e rendimento dos alunos;

XV – divulgar junto à sociedade os resultados desta Unidade Escolar;

XVI – orientar e administrar o Caixa Escolar do Colégio da Polícia Militar;

XVII – elaborar o Plano Geral de Ensino, juntamente com a UDE.

XVIII – acompanhar a nomeação e exoneração de professores;

Seção IV

DO VICE-DIRETOR PEDAGÓGICO

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Art. 18. O Vice-Diretor Pedagógico será sempre um professor ou pedagogo qualificado, legalmente habilitado, que satisfaça as exigências legais e lotado na Secretaria de Educação do Estado.

Art. 19. Haverá no Colégio tantos Vice-Diretores quantos sejam Estabelecidos pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, em função da tipologia deste Estabelecimento de Ensino.

Art. 20. Compete ao Vice-Diretor:

I - exercer suas atribuições substituindo o Diretor Pedagógico nas ausências e impedimentos legais;

II - acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor Geral e Diretor Pedagógico do Colégio, bem como às disposições deste regimento, na sua esfera de ação;

III – coordenar os trabalhos dos servidores do seu turno assegurando a integração da equipe escolar;

IV - colaborar com o serviço de Coordenação e Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na resolução dos problemas com alunos, afetos ao turno sob sua responsabilidade;

V – encaminhar, mensalmente, ao Diretor Pedagógico, todas as informações relativas ao funcionamento do seu turno, inclusive, freqüência dos professores e funcionários;

VI – revisar os diários de classe dos professores de seu turno;

VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar;

VIII – convocar e presidir o Conselho de Classe, participar dos Conselhos Disciplinar e de Ensino e do Colegiado Escolar;

IX – atender todas as convocações do Diretor Pedagógico do Colégio da Polícia Militar, quando se fizerem necessárias;

X – assessorar o Diretor Pedagógico no planejamento, execução e avaliação pedagógico-administrativa;

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CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 21. Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles órgãos de assessoramento, cujo funcionamento se destina à emissão de pareceres e atos administrativos, técnico-pedagógicos e disciplinares, segundo a amplitude e fins previstos neste Regimento.

Seção I

DO CONSELHO DE ENSINO

Art. 22. O Conselho de Ensino é o Órgão de caráter exclusivamente técnico-consultivo, para assuntos pedagógicos.

Art. 23. São membros do Conselho de Ensino:

I – Diretor Geral;

II – Diretor Adjunto;

III – Diretor Pedagógico;

IV - Chefe Unidade de Desenvolvimento Educacional;

V - Vice-Diretor do turno avaliado;

VI – Coordenador Pedagógico;

VII – Coordenador do Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial;

VIII – Secretário Escolar;

IX – 03 (três) integrantes do Corpo Docente;

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X - Chefe da Unidade Discente;

XI – Chefe da Seção de Meios Auxiliares.

§1º. O Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar é o Presidente do Conselho de Ensino.

§2º. Os professores referidos no item IX deste artigo serão indicados pelo Diretor Pedagógico por ocasião da convocação do Conselho, em Boletim Interno Ostensivo da OPM.

Art. 24. Compete ao Conselho de Ensino:

I – discutir e propor medidas que visem melhorar o rendimento de Ensino;

II – discutir e propor medidas que visem melhorar ou dinamizar o processo ensino-aprendizado;

III – examinar propostas de modificação deste Regimento;

IV – realizar reuniões, com registro em ata, sempre que se fizer necessário, visando estabelecer diretrizes gerais voltadas para o andamento dos trabalhos pedagógico desta Unidade Escolar.

Parágrafo Único. As reuniões do Conselho de Ensino serão efetivadas mediante convocação, em Boletim Interno, do Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar, devendo ser lavrada a competente ata para o necessário registro do que ocorrer, pelo Secretário Escolar, sendo suas decisões devidamente homologadas pelo Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar, de forma irrecorrível.

Seção II

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 25. O Conselho de Classe é o órgão de caráter exclusivamente pedagógico, destinado à avaliação e controle do processo ensino-aprendizagem e, também, de promoção de alunos.

Art. 26. São membros do Conselho de Classe:

I – Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional;

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II – Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial;

III - Vice-Diretor do turno avaliado;

IV – Coordenador Pedagógico;

V – Professores da turma;

VI – Oficial da Unidade Discente;

Parágrafo Único. Quando da convocação do Conselho de Classe, deverá ser observado o número ímpar de participantes.

Art. 27. O conselho de classe se reunirá, ordinariamente, ao final de cada unidade didática e ao término do ano letivo ou ainda, em caráter extraordinário, sempre que houver solicitação de algum dos seus integrantes.

Parágrafo Único. As reuniões do Conselho de Classe serão convocadas em Boletim Interno Ostensivo do Colégio da Polícia Militar, que determinará as datas para as suas realizações, em consonância com o entendimento explicitado no presente artigo.

Art. 28. Compete ao Conselho de Classe:

I - conhecer as dificuldades dos alunos a que esteja vinculado, e, quando necessário, encaminhar as soluções aos setores competentes;

II – avaliar o desempenho dos alunos, tendo em vista o acompanhamento feito pelos professores e órgãos técnicos;

III – dar informação e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psicopedagógicos;

IV – opinar sobre organização, adequação e aplicação de planos de programas;

V – deliberar sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota para a promoção, na forma deste Regimento;

VI – identificar os alunos de aproveitamento insuficiente e encaminhá-los ao Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial.

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§1º. O Conselho de que trata o presente artigo deliberará por maioria absoluta dos presentes, cabendo o voto de desempate ao Presidente, que é função do Vice-Diretor do turno avaliado.

§2º. Para efeito de deliberação, o Conselho observará os seguintes elementos:

I – assiduidade;

II – comportamento e conduta geral, dentro e fora da sala de aula;

III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado;

IV – circunstâncias diversas, que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do aluno, na disciplina analisada;

V – situação do aluno do Quadro de Oficiais-Alunos e Graduados-Alunos, em consonância com o que dispõe as Normas para Promoção do Corpo Discente do CPM, homologado pela Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar;

VI – conceito geral que desfruta o aluno.

§3º. Da reunião do Conselho de Classe será lavrada ata com resultados de cada aluno, promovido e conservado, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe.

§4º. As deliberações do Conselho de Classe adotadas na forma deste regimento e homologadas pelo Diretor Pedagógico são definitivas e irrecorríveis.

Seção III

DO COLEGIADO ESCOLAR

Art. 29. O Colegiado Escolar é o órgão criado pela Portaria 892 da Secretaria de Educação, publicada no Diário Oficial do Estado de 23 de fevereiro de 1989, e legislação pertinente.

Art. 30. As reuniões do Colegiado Escolar serão efetivadas, mediante convocação em Boletim Interno Ostensivo, do Diretor Geral, devendo ser lavrada a competente ata para o necessário registro do que ocorrer, sendo suas decisões homologadas pelo próprio Diretor Geral, de forma irrecorrível.

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Seção IV

DO CONSELHO DISCIPLINAR

Art. 31. O Conselho Disciplinar se destina a julgar, na forma desta norma, a capacidade do aluno do CPM de permanecer como integrante do Corpo Discente do CPM, verificando as situações de Exclusão Disciplinar.

Parágrafo Único. Ao Conselho Disciplinar será submetido o Aluno do CPM, que houver cometido falta Eliminatória, que o torne indigno da permanência no Corpo Discente do CPM, ou que ingresse no incompatível comportamento, conforme Manual do Aluno.

Art. 32. A composição do Conselho Disciplinar dar-se-á pelo Diretor Adjunto, Diretor Pedagógico ou Vice-Diretor Pedagógico, pelo Chefe da Unidade Discente, por 02 (dois) oficiais da Unidade Discente e no mínimo 02 (dois) professores dos alunos avaliados.

Parágrafo Único. É livre e facultada a presença dos responsáveis dos alunos submetidos ao Conselho Disciplinar na sessão de instrução e julgamento, sem direito a voto.

Art. 33. O Conselho Disciplinar será formado sempre no final de cada semestre, ou excepcionalmente, a qualquer época, de acordo com as necessidades da Unidade Discente.

Parágrafo Único. As resoluções do Conselho Disciplinar serão analisadas pelo Diretor Geral do CPM, ao qual caberá a decisão final.

CAPÍTULO III

DA UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Art. 34. A Unidade de Desenvolvimento Educacional (UDE) é o órgão técnico-pedagógico destinado a fornecer ao Diretor Geral e Diretor Pedagógico os elementos necessários para suas decisões e assegurar a execução, o planejamento, a coordenação, o controle, a pesquisa, a avaliação do ensino, a organização dos cursos e estágios, fomentar a capacitação e qualificação dos professores e a análise dos resultados.

Art. 35. A Unidade de Desenvolvimento Educacional compreende:

I – Chefia da Unidade de Desenvolvimento Educacional;

II - Secretaria Escolar;

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III – Coordenação Pedagógica

IV – Seção de Meios Auxiliares;

V – Seção de Educação Física.

Seção I

DA CHEFIA DA UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Art. 36. O Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional será, preferencialmente, um Capitão da ativa da PMBA.

Art. 37. Ao Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional compete:

I - o exercício das atribuições estabelecidas no RISG, no RGPM e na legislação específica de ensino, zelando pelo perfeito desencadeamento da sistemática didático-pedagógica, com o fito do aluno no processo ensino-aprendizagem;

II – manter ligação com a Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro para garantir o perfeito atendimento logístico às atividades de ensino;

III – organizar e propor ao Diretor Geral, planos e calendários para realização de atividades, eventos e outros trabalhos de classe ou extra-classe, fixando as respectivas datas;

IV – participar do Conselho de Ensino e do Conselho de Classe;

V – indicar ao Diretor Geral e Diretor Pedagógico os casos de exclusão disciplinar, conforme deliberação do Conselho Disciplinar;

VI – exercer o controle de toda a documentação elaborada pela Unidade de Desenvolvimento Educacional, assim como os atestados, transferências, históricos escolares e atas;

VII – manter atualizadas as fichas individuais dos alunos e o sistema informatizado, quanto à documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados;

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VIII – articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações regulares e especiais do CPM;

IX - Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas, livros, diários de classe e registros de qualquer natureza, do âmbito da UDE, salvo quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados;

X – executar outras tarefas delegadas pelo Diretor Geral;

XI – manter a escrituração e o arquivo em ordem e atualizados;

XII – expedir transferências, históricos escolares, certificados, diplomas e atestados, obedecendo rigorosamente o quadro curricular, os diários de classe e atas de resultados finais, devidamente assinados pelo Diretor Geral e Diretor Pedagógico, conforme o caso;

XIII - subscrever e publicar avisos, instruções e editais do Diretor Geral;

XIV – elaborar e arquivar as folhas de honorários de ensino dos professores militares;

XV – elaborar notas para publicação em Boletim Interno Ostensivo, das atividades relativas ao ensino;

XVI – cumprir as normas de execução da matrícula no Estabelecimento de Ensino, observando o disposto na legislação em vigor;

XVII - supervisionar os auxiliares da administração na execução de todos os serviços de escrituração escolar, arquivos ativos e inativos, fichários, assentamentos e demais tarefas indispensáveis ao cumprimento do disposto na legislação específica;

XVIII – manter atualizados, no sistema de informática específico, os dados relativos a todas as turmas formadas e em formação no Colégio da Polícia Militar.

Seção II

DA SECRETARIA ESCOLAR

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Art. 38. A Secretaria Escolar é o órgão de que dispõe o Colégio da Polícia Militar para a execução da Escrituração Escolar, do Arquivo e de todos os serviços burocráticos específicos da área de ensino relacionado à Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Art. 39. O Secretário Escolar, indicado pelo Diretor Pedagógico, será um profissional, lotado na Secretaria de Educação do Estado, em consonância com as disposições legais, emanadas por aquela Secretaria.

Art. 40. A Escrituração Escolar, documental e informatizada, é da responsabilidade do Secretário Pedagógico e organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas do CPM como:

I - registro de matrícula dos alunos;

II – fichas individuais dos alunos, contendo: certidão de nascimento, comprovante de matrícula, termo de responsabilidade, guia de transferência entre outros;

III – boletim de notas e histórico escolar dos alunos;

IV – atestado de comparecimento aos pais ou responsáveis;

V – cadastro e relações diversas, dos alunos matriculados;

VI – demais documentos necessários à vida escolar;

VII – publicar os resultados parciais ou finais da aprendizagem por ordem do Diretor Pedagógico ou da Coordenação Pedagógica;

VIII - supervisionar a expedição da correspondência oficial, na área de sua competência;

IX – redigir e expedir os documentos da Unidade de Desenvolvimento Escolar;

X - Propor a formação de comissão para incinerar documentos relativos ao ensino após 05 (cinco) anos arquivados;

XI - Cumprir e zelar por toda a legislação em vigor pertinente ao ensino, bem como os despachos e deliberação do Diretor Pedagógico;

XII - Organizar e manter atualizado o cadastramento dos Professores do Estabelecimento;

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XIII - Manter atualizadas as fichas individuais dos alunos do Estabelecimento;

XIV - Articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos, visando o eficiente desempenho de suas atividades, em especial quanto à obtenção, dentro dos prazos previstos, dos dados referentes ao aproveitamento escolar dos alunos, ao fim de cada unidade e ao final do ano letivo;

XV - Impedir a retirada e o manuseio da documentação da Secretaria Pedagógica, por pessoas alheias ao Serviço, sem a autorização expressa do Diretor Geral ou do Diretor Pedagógico do Colégio da Polícia Militar.

Art. 41. Os demais documentos de cunho eminentemente pedagógicos serão de competência da Direção e Coordenação Pedagógicas.

Art. 42. Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que documentam e comprovam o registro da vida escolar e será de responsabilidade da Secretaria Escolar.

Art. 43. Os documentos constituem Arquivo quando:

I – encontram-se guardados em satisfatórias condições de segurança;

II – apresentam-se classificados e ordenados de modo a tornar fácil e rápida sua localização e consulta;

Art. 44. O setor de Arquivo consta de:

I – pasta de Correspondência com Recortes de Diários Oficiais;

II – pasta de Planos de Estudos adotados e suas alterações por série, de acordo com o plano escolar;

III – pasta de Programas, de acordo com os planos de estudos adotados;

IV – pasta de Planejamento de Atividades Extra-classes;

V – livro de Registro de Termo de Visitas de Autoridades de Ensino;

VI – Pasta de Atas de Reuniões do Colegiado Escolar;

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VII – Pasta de Atas de Reuniões do Conselho de Classe;

VIII – Pasta de Atas de Reuniões do Conselho de Ensino;

IX – Pasta com Folhas de Honorários de Ensino dos instrutores e professores.

Art. 45. Arquivo Inativo é aquele constituído de toda a documentação da vida escolar, que não se encontra em movimentação ativa no ano em curso, constituindo material de consulta e informação.

Parágrafo Único. O Arquivo Inativo deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que tange à organização do Arquivo Ativo.

Seção III

DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 46. À Coordenação Pedagógica compete, além das atribuições previstas no Estatuto do Magistério, o seguinte:

I – planejar, organizar, orientar, coordenar e controlar os trabalhos da seção, com atribuições definidas no RISG e na legislação técnica-específica, no que for aplicável a este CPM;

II – elaborar, organizar e apresentar ao Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional o relatório anual das atividades da seção;

III – promover entre os subordinados, a difusão de conhecimentos sobre a evolução de assuntos de natureza técnica que interessem ao trabalho da seção;

IV – orientar a divulgação dos documentos de ensino e outros de interesse do estabelecimento;

V – emitir parecer nos assuntos técnicos de ensino;

VI – zelar pelo sigilo dos assuntos a cargo da seção e que, pela sua natureza, não devam ser divulgados;

VII – propor ao Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional as normas de ação que assegurem o devido entrosamento da Seção com os demais setores do CPM;

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VIII – participar do Conselho de Ensino, do Conselho de Classe e do Colegiado Escolar;

IX – atualizar os questionários relacionados com o ensino;

X – controlar estatisticamente o rendimento da aprendizagem;

XI – realizar pesquisas com vista à melhoria da atividade pedagógica e do ensino;

XII – assegurar o apoio em material didático, necessário à execução do ensino.

Seção IV

DA SEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES

Art. 47. A Chefia da Seção de Meios Auxiliares é exercida por um Oficial da ativa da PMBA.

Art. 48. A Seção de Meios Auxiliares é composta de:

I - Biblioteca;

II – Sala Audiovisual;

III – Laboratórios;

IV – Auditórios.

Art. 49. Ao Chefe da Seção de Meios Auxiliares compete:

I – controlar os equipamentos audiovisuais sob sua responsabilidade, bem como, providenciar para que sejam executados os reparos necessários ao seu funcionamento;

II – reproduzir avaliações, apostilas, notas de aula, transparências, slides, desenhos, murais e outros recursos, a fim de serem utilizados nas aulas, visitas e inspeções;

III – encarregar-se da preparação dos locais, de colocação do sistema de som e demais equipamentos necessários, bem como, da confecção de cartazes e impressos, para as

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festividades e solenidades a se realizarem no Colégio da Polícia Militar;

IV – coordenar a exibição de filmes;

V – coordenar a instalação de todos os equipamentos que tenham função de meios auxiliares de instrução;

VI – coordenar a gravação e filmagem de palestras e discursos de interesse do Colégio da Polícia Militar;

VII – coordenar e controlar as reproduções e impressões relativas ao ensino do Colégio da Polícia Militar;

VIII – escriturar e registrar materiais e livros, bem como manter atualizado os dados informatizados, sob sua responsabilidade;

IX – providenciar a confecção de diplomas e certificados referentes aos diversos cursos em funcionamento no Colégio da Polícia Militar;

X – responsabilizar-se pela organização e funcionamento da Biblioteca, Sala de Audiovisuais, Laboratórios e Auditórios do Colégio da Polícia Militar;

XI – manter-se atualizado com a evolução das técnicas audiovisuais de ensino;

XII – manter-se em estreito contato com as demais seções, coordenação pedagógica e professores, proporcionando-lhes orientação técnica e assistência, para a correta confecção de material auxiliar de ensino neste CPM, bem como, a utilização dos meios auxiliares de ensino disponíveis;

XIII – proporcionar o perfeito funcionamento dos Laboratórios do Estabelecimento, os quais serão dotados de pessoal com habilitação específica na área, para assessoramento ao Chefe da Seção.

Seção V

SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 50. A Seção de Educação Física é o órgão responsável pelo planejamento, controle da execução, orientação e supervisão de todas as atividades relacionadas com a prática da Educação Física, no âmbito do Colégio da Polícia Militar.

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Art. 51. O Chefe da Seção de Educação Física será um Oficial da ativa da PMBA.

Art. 52. Ao Chefe da Seção de Educação Física, além das atribuições especificadas em leis e regulamentos compete:

I – organizar e submeter à Chefia da Unidade de Desenvolvimento Educacional os planos para educação física, desporto e defesa pessoal de acordo com as previsões vigentes, bem como os programas para as competições esportivas do Colégio;

II – zelar para que as atividades de educação física, desporto e defesa pessoal sejam conduzidas de acordo com as normas vigentes;

III – orientar e fiscalizar tecnicamente o trabalho dos instrutores, monitores e professores ligados à sua seção;

IV – dirigir a instrução, o desporto e a defesa pessoal dos integrantes do Estabelecimento de Ensino;

V – coordenar e dirigir as representações esportivas do Colégio;

VI – registrar os índices alcançados por integrantes do Colégio em competições ligadas à sua seção;

VII – guardar e conservar o material a cargo da Seção de Educação Física;

VIII – apresentar, ao final de cada ano, ao Diretor Geral, um relatório das atividades realizadas no seu setor, como forma subsidiária para a confecção do Relatório das Atividades Gerais do Estabelecimento;

IX - manter em condições de uso, todos os meios auxiliares de ensino, ligados a sua área de atuação, incluindo as dependências e áreas desportivas da OPM;

X - manter sempre em dia, o quadro de controle geral das atividades programadas para as dependências de esportes do Colégio, ou sob sua coordenação;

XI - elaborar, anualmente, o calendário geral das atividades programadas para o Colégio da Polícia Militar, no âmbito da Educação Física e Desportos, apresentando-o à Unidade de Desenvolvimento Educacional da OPM, para a necessária incorporação ao calendário escolar do Estabelecimento;

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XII - indicar, ao Diretor Geral do Colégio, através de canais competentes, a necessidade de contratação de Instrutores, Professores e Monitores, para a composição do Corpo Docente, na disciplina Educação Física e para as práticas desportivas e de defesa pessoal;

XIII - fiscalizar a padronização no uso do uniforme de Educação Física, obrigatório durante a regência da atividade, por parte dos Professores, Instrutores, Monitores e Alunos do Estabelecimento;

XIV - apresentar proposta de alteração no sistema de avaliação ou freqüência, na disciplina e ela vinculada, através da Unidade de Desenvolvimento Educacional do Estabelecimento;

XV - propor, através da Unidade de Desenvolvimento Educacional, reuniões periódicas com os Instrutores, Professores e Monitores, objetivando a manutenção do espírito de coesão e da unidade de doutrina, entre os membros do Corpo Docente do estabelecimento;

XVI - programar, submetendo à apreciação do Diretor Geral, visita extra-classe, no âmbito da Educação Física e Desportos, supervisionando-as durante a fase de execução e apresentando relatório do evento;

XVII - manter com os demais órgãos do gênero, no âmbito da Corporação, um perfeito nível de inter-relacionamento, objetivando o desenvolvimento da Educação Física e Desportos, no seio da Polícia Militar.

CAPÍTULO IV

DA UNIDADE DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 53. A Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro (UAAF) é o órgão responsável pelo perfeito desencadeamento da sistemática administrativa do Estabelecimento de Ensino, e o Chefe da UAAF será, preferencialmente, um Capitão da ativa da PMBA.

Art. 54. A Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro compreende:

I – Secretaria Administrativa;

II – Seção de Apoio Financeiro;

III – Seção de Material e Patrimônio;

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IV – Seção de Serviços Gerais e Transportes;

V – Aprovisionamento e Merenda Escolar.

Art. 55. O Chefe da Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro é o Fiscal Administrativo da Unidade, e a ele compete:

I – desempenhar as funções especificadas nas disposições normativas vigentes, zelando pelo perfeito desencadeamento da sistemática administrativa do Estabelecimento de Ensino;

II – inspecionar o funcionamento da Seção de Material e Patrimônio, da Seção de Serviços Gerais e Transportes e do Aprovisionamento e Merenda Escolar;

III – propor ao Diretor a designação de praças e funcionários civis para as várias funções previstas no Quadro de Organização da Unidade;

IV - dirigir o desenvolvimento das atividades diárias da Unidade, salvo as inerentes à Unidade de Ensino, zelando pela sua fiel execução, propondo, quando necessário, ao Diretor Adjunto, a sua modificação;

V – elaborar e submeter à apreciação do Diretor Adjunto, o relatório anual das atividades do Estabelecimento;

VI - emitir atos normativos concernentes à realização dos encargos inerentes à Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro, na esfera da sua alçada e da que lhe for destinada pelo Diretor ou pelo Diretor Adjunto do Colégio da Polícia Militar;

VII – coordenar as atividades administrativas relacionadas com pessoal, serviços, material, patrimônio e aprovisionamento;

VIII – submeter à apreciação do Diretor Adjunto todas as escalas de serviço e o plano de férias do CPM.

Seção I

DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA

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Art. 56. O Secretário Administrativo será, preferencialmente, um Tenente da ativa da PMBA.

Art. 57. Ao Secretário Administrativo compete:

I – confeccionar e submeter à apreciação do Chefe da UAAF, todas as escalas de serviço e o Plano de Férias da Unidade;

II – controlar o fluxo da correspondência oficial do Colégio;

III – responsabilizar-se pela redação de toda correspondência oficial do Colégio, no âmbito da UAAF;

IV – elaborar e zelar pela atualização do Pecúlio do Estabelecimento de Ensino;

V – confeccionar os Boletins Internos, Comemorativos e Especiais;

VI – promover a instrução da documentação administrativa, dando-lhes o devido encaminhamento;

VII – colecionar todas as disposições normativas de interesse do Colégio;

VIII – exercer as funções de Oficial de Relações Públicas do Colégio, na forma prevista pela legislação específica;

IX – catalogar e arquivar toda documentação produzida no âmbito da sua seção;

X – responsabilizar-se pela conservação e guarda da documentação e material, existente na repartição.

Seção II

DA SEÇÃO DE APOIO FINANCEIRO

Art. 58. O Chefe da Seção de Apoio Financeiro será, preferencialmente, um Tenente da ativa da PMBA.

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Art. 59. Ao Chefe da Seção de Apoio Financeiro compete:

I – elaborar o cronograma de desembolso e demonstrativos necessários ao controle orçamentário e financeiro do Colégio;

II – elaborar o cronograma de acompanhamento e avaliação dos procedimentos licitatórios praticados pelo Colégio;

III – orientar e supervisionar o treinamento permanente da equipe responsável pela licitação, a realização de seminários, simpósios e encontros sobre licitação e contratos administrativos;

IV – executar os serviços relativos à Administração Financeira do Colégio;

V – executar a prestação de contas do exercício do Colégio;

VI – fazer a divulgação dos atos relativos aos processos de licitação, conforme a legislação específica;

VII – assessorar o Chefe da Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro na elaboração dos estudos de previsão orçamentária anual.

VIII – arquivar toda a documentação e processos da gestão financeira produzidos no âmbito de sua seção.

Seção III

DA SEÇÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO

Art. 60. O Chefe da Seção de Material e Patrimônio será, preferencialmente, um Tenente da ativa do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polícia Militar.

Art. 61. Ao Chefe da Seção de Material e Patrimônio compete:

I – coordenar, controlar e fiscalizar as atividades administrativas relacionadas com material e comunicação no âmbito do Colégio;

II – elaborar o cronograma de aquisição de material e proceder a suas alterações;

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III – organizar e manter atualizado o cadastro de fornecedores e catálogos de especificação de material;

IV – atender as requisições de material oriundas das diversas repartições do Colégio;

V – receber, conferir e guardar o material adquirido;

VI – efetuar o controle físico-financeiro do material estocado;

VII – elaborar balancetes mensais e balanço anual de material;

VIII – promover o cadastramento e tombamento dos bens móveis e imóveis do Colégio, bem como o controle de sua utilização;

IX – inspecionar, periodicamente, as condições de conservação e uso dos bens móveis e imóveis do Colégio;

X – realizar inventários periódicos dos bens patrimoniais do Colégio;

XI – zelar pelo cumprimento das normas e instruções relativas ao patrimônio;

Seção IV

DA SEÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS E TRANSPORTES

Art. 62. O Chefe da Seção de Serviços Gerais e Transportes será, preferencialmente, um Tenente da ativa do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polícia Militar.

Art. 63. Ao Chefe da Seção de Serviços Gerais e Patrimônio compete:

I - controlar os serviços de limpeza, conservação e segurança das instalações do Estabelecimento de Ensino;

II – assessorar o Chefe da Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro na elaboração dos estudos orçamentários anuais;

III – controlar e fiscalizar as atividades administrativas relacionadas com o pessoal de apoio no âmbito do Colégio;

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IV – responsabilizar-se pelos serviços de segurança das instalações do Colégio;

V – elaborar o plano de manutenção das instalações do Colégio e coordenar os trabalhos;

VI – controlar e coordenar os serviços de cantina, barbearia e oficinas do Colégio;

VII – controlar a execução dos serviços de transporte, comunicações, guarda e limpeza do Colégio;

VIII – zelar pelo funcionamento das redes elétricas, telefônicas e pelos serviços de água e esgoto das instalações do estabelecimento;

IX – controlar o emprego das viaturas pertencentes ao Colégio, o seu uso e manutenção;

X – receber, estocar e distribuir o material necessário ao funcionamento de sua repartição;

XI – fiscalizar para que seus comandados apresentem-se devidamente uniformizados a qualquer ato de serviço;

XII – coordenar e fiscalizar a entrada e saída de civis e militares no Colégio;

XIII – zelar pelo bom andamento do serviço de guarda;

XIV – fiscalizar a manutenção e uso do equipamento, armamento e munição empregados pela Guarda.

Seção V

DO APROVISIONAMENTO E MERENDA ESCOLAR

Art. 64. O Aprovisionador será, preferencialmente, um Tenente do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polícia Militar.

Art. 65. Ao Aprovisionador compete:

I – chefiar os serviços de cozinha e refeitório, zelando pela sua organização e higiene;

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II – controlar o estoque e distribuição de gêneros alimentícios;

III – fiscalizar o preparo da merenda escolar de acordo com o cardápio proposto por nutricionista e aprovado pela Direção da Escola;

IV – fiscalizar a carga, a conservação e o controle do material sob sua responsabilidade;

V – assessorar o Chefe da Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro na elaboração dos estudos de previsão orçamentária anual;

VI – fiscalizar os funcionários do serviço ou a serviço da Merenda Escolar, exigindo que os mesmos trabalhem obedecendo aos padrões de higiene aceitáveis e em conformidade com as normas do serviço de vigilância sanitária das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Art. 66. Na execução do Serviço de Merenda Escolar observar-se-á toda a legislação que trata sobre o tema.

Art. 67. O Serviço de Merenda Escolar será orientado por um nutricionista.

Art. 68. Para atingir os fins a que se propõe, o Serviço de Merenda Escolar pode valer-se de projetos integrados, como programa de Saúde e o Serviço de Saúde Escolar.

CAPÍTULO V

DOS ÓRGÃOS AUXILIARES

Art. 69. Órgãos Auxiliares são aqueles de função especial que visam reforçar metas educacionais de interesse curricular e de auxílio direto ao Diretor Geral e ao Diretor Pedagógico do CPM, objetivando dotar o Estabelecimento de Ensino de funções e atividades complementares à finalidade principal.

Art. 70. São Órgãos Auxiliares do Colégio da Polícia Militar:

I – Ouvidoria Setorial e Comunicação Social;

II – Corregedoria Setorial;

III – Seção de Missões Especiais;

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IV – Grêmio Estudantil;

V – Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial;

VI – Banda de Música e Afins.

Seção I

DA OUVIDORIA SETORIAL E COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 71. As estruturas, missões e atribuições da Ouvidoria Setorial e do Serviço de Comunicação Social serão estabelecidas de acordo com a legislação em vigor.

Seção II

DA CORREGEDORIA SETORIAL

Art. 72. O Corregedor Setorial será um Oficial da ativa da PMBA, e terá subordinação direta ao Diretor Geral do CPM.

Art. 73. Ao Corregedor Setorial compete:

I – prestar assessoria ao Diretor Geral na formulação de ações voltadas para orientação e disciplina dos policiais militares pertencentes ao Colégio da Polícia Militar;

II – assessorar o Diretor Geral na averiguação da responsabilidade criminal, administrativa ou disciplinar dos integrantes do CPM;

III – elaborar pareceres sobre os resultados das apurações realizadas no CPM.

Seção III

DA SEÇÃO DE MISSÕES ESPECIAIS

Art. 74. O Chefe da Seção de Missões Especiais será um Oficial da ativa da PMBA, e terá subordinação direta ao Diretor Geral do CPM.

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Art. 75. É competência do Chefe da Seção de Missões Especiais:

I – planejar, controlar, coordenar, orientar e avaliar as atividades de produção de informações no âmbito do estabelecimento de ensino;

II – apoiar os demais órgãos do SINPOM em consultas que lhes permitam assessoria aos seus comandantes e, no âmbito da Coordenadoria de Missões Especiais, as Unidades de Inteligência, Contra-Inteligência e Operações, com o fornecimento de dados amplos e, conhecimentos voltados, principalmente, para os campos da Segurança Pública, Defesa Civil e Meio Ambiente.

Seção IV

DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 76. O Grêmio Estudantil do Colégio da Polícia Militar é uma entidade de representação, vinculada diretamente à Unidade Discente, que se caracteriza como instância de exercício de cidadania, liderando atividades esportivas, culturais, sociais, de defesa e preservação do patrimônio e apoio aos estudantes com dificuldades de integração e aprendizagem, constituindo-se organização política não partidária.

Parágrafo Único. O Grêmio Estudantil será dirigido preferencialmente por um aluno do último ano do Ensino Médio e disporá de regimento próprio, aprovado pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar, obedecidas as disposições peculiares, contidas na Lei Federal n.° 7.398, de 04 de novembro de 1985.

Art. 77. O exercício de cargos letivos no Grêmio Estudantil ou por designação deste, em outro segmento do Corpo Discente, será privativo dos alunos classificados no comportamento BOM.

Parágrafo Único. Os alunos já investidos de cargos ou funções no Grêmio Estudantil que ingressem em comportamento abaixo do estabelecido neste artigo e com rendimento escolar abaixo da média, deverão ser destituídos e substituídos na forma do Estatuto do Grêmio.

Art. 78. Todas as atividades do Grêmio Estudantil serão supervisionadas por um Oficial da Unidade Discente, designado pelo seu Chefe, para tal mister.

Art. 79. São objetivos do Grêmio Estudantil:

I – congregar o corpo discente da Unidade Escolar em atividades culturais e recreativas para atender às finalidades do Grêmio;

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II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, professores e funcionários, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento;

III – incentivar a cultura literária;

IV – promover a cooperação entre administradores;

V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter educativo, cívico, desportivo e social com entidades congêneres, assim como a filiação de entidades gerais, municipal e estadual;

VI – lutar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público gratuito;

VII – pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa;

VIII – lutar pela gestão democrática permanente na Unidade Escolar, através do direito à participação dos fatos internos de deliberação do estabelecimento, para assegurar o sucesso escolar e a melhoria da qualidade do ensino.

Art. 80. As atividades do Grêmio Estudantil deverão ser consideradas complementares aos trabalhos escolares, não implicando em dispensar o aluno dos seus deveres normais e de freqüência às aulas.

Seção V

NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL

Art. 81. O Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, órgão diretamente vinculado à Direção Pedagógica, tem a finalidade de prestar apoio sócio-psicopedagógico ao corpo discente e seus familiares, atuando de forma preventiva e curativa visando a integração dos alunos de forma equilibrada ao processo educacional, dispondo, para tanto, de uma equipe multidisciplinar formada por:

I – psicólogo;

II – psicopedagogo;

III – pedagogo;

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IV – assistente social.

Art. 82. O Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial será coordenado por um profissional da área sócio-psicopedagógica.

Art 83. Compete ao Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, além das atribuições constantes nas normas oriundas da Secretaria de Educação e no Plano Geral de Ensino:

I – promover estratégias visando à maximização do aproveitamento escolar dos alunos do Colégio;

II – otimizar as relações interpessoais entre todos os segmentos do Colégio;

III – oferecer acompanhamento e orientação psicossocial aos alunos, estendendo às famílias quando for necessário;

IV – elaborar estratégias de educação e prevenção dirigidas à promoção da saúde mental e à busca de qualidade de vida;

V - promover uma maior interação e integração entre todos os órgãos do Colégio, entre estes e o corpo discente e docente;

VI – desenvolver atividades voltadas para o acolhimento e orientação dos alunos com dificuldades de adaptação ao regime disciplinar, de ordem familiar, emocional e social;

VII – oferecer serviços de atendimento psicológico individual e em grupo, além de orientação educacional, vocacional, suporte psicopedagógico e visitas às famílias dos alunos;

VIII – desenvolver diversas atividades, como: aplicação de testes vocacionais, palestras, seminários, mini-cursos, campanhas e dinâmicas de grupo;

IX – acompanhar a vida escolar do corpo discente, considerando o seu comportamento dentro e fora do Estabelecimento de Ensino;

X – motivar e organizar grupos de alunos, com vistas à socialização e integração na vida comunitária e escolar.

Seção VI

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DA BANDA DE MÚSICA E AFINS

Art. 84. A Banda de Música destina-se a realizar tocatas nas paradas, formaturas e outras solenidades de interesse do Colégio.

Parágrafo Único. A Banda de Música será utilizada nos serviços internos do CPM e sua apresentação externa dependerá da autorização do Diretor Geral do Estabelecimento de Ensino.

Art. 85. O Regente da Banda de Música será um 1° Tenente do Quadro de Oficiais Auxiliares Policiais Militares.

Parágrafo Único. A Banda de Música é constituída do Oficial, Praças e principalmente por alunos do Colégio.

Art. 86. Ao Regente da Banda de Música compete:

I – a instrução dos componentes da Banda de Música;

II – dirigir os ensaios, apresentações, solenidades e formaturas da Banda de Música;

III – responder pela carga e conservação do instrumental e da documentação peculiar à Banda de Música.

Art. 87. A criação de coral, grupo teatral, conjuntos musicais e afins será autorizada pelo Diretor Geral quando solicitada.

CAPÍTULO VI

DA FORMAÇÃO SANITÁRIA

Art. 88. A Formação Sanitária é órgão encarregado da ação preventiva, manutenção e promoção da saúde, nos aspectos médico e dentário, dos alunos do Estabelecimento e demais integrantes do Colégio.

Parágrafo Único. Integram a Formação Sanitária: Médicos, Dentistas, Enfermeiros ou Auxiliares de Enfermagem e Auxiliares de Consultório Dentário.

Art. 89. O Chefe da Formação Sanitária será um Oficial do Quadro de Oficiais de Saúde da PMBA, estando suas atribuições preestabelecidas no RISG e na legislação específica,

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podendo o mesmo acumular esta função com a Chefia do Serviço Médico ou Odontológico.

Art. 90. Ao Chefe da Formação Sanitária compete:

I – responsabilizar-se pelo funcionamento dos serviços a seu cargo;

II – fiscalizar a escrituração dos serviços de saúde;

III – zelar pela carga e conservação do material a seu cargo;

IV – coordenar e supervisionar os serviços médico e odontológico.

Art. 91. A Formação Sanitária compreende:

I – Serviço Médico;

II – Serviço Odontológico.

Seção I

DO SERVIÇO MÉDICO

Art. 92. O Chefe do Serviço Médico será um Oficial Médico do quadro de Oficiais de Saúde da PMBA, competindo-lhe:

I – passar diariamente, em visita médica, o pessoal do Colégio;

II – inspecionar periodicamente, as dependências do Colégio;

III – solicitar exames médicos de rotina ou especiais quando necessários;

IV – atuar, juntamente com o Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na solução de problemas de saúde que interfiram no processo ensino-aprendizagem;

V – atuar junto à Seção de Educação Física, na avaliação das condições físicas do educando, visando o desempenho das atividades programadas por essa seção;

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VI – colaborar com a Unidade Discente na orientação das suas decisões, com relação às limitações médicas dos alunos;

VII – examinar com o aprovisionador os gêneros alimentícios adquiridos e fornecidos ao Colégio;

VIII – organizar e manter a escrituração do serviço médico.

Art. 93. O Enfermeiro ou Auxiliar de Enfermagem será um praça da PMBA, com o respectivo curso que o habilite na área específica de atuação.

Seção II

DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO

Art. 94. O Chefe do Serviço Odontológico será um oficial Cirurgião-Dentista do quadro de Oficiais de Saúde da PMBA, competindo-lhe:

I – passar diariamente, em visita odontológica, o pessoal do Colégio;

II - atuar, juntamente com o Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na solução de problemas odontológicos, que interfiram no processo ensino-aprendizagem;

III – organizar e manter a escrituração do serviço odontológico;

IV - solicitar exames odontológicos de rotina ou especiais quando necessários;

V – realizar programa preventivo, buscando combater as doenças bucais;

VI – realizar o tratamento odontológico adequado, para o corpo discente do Colégio.

Art. 95. O Auxiliar de Consultório Dentário será um praça da PMBA, com o respectivo curso que o habilite na área específica de atuação.

Título IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

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CAPÍTULO I

DO CURRÍCULO PLENO

Seção I

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 96. O Ensino Fundamental terá a duração de 09 (nove) anos letivos com carga horária estabelecida em legislação pertinente.

Art. 97. O sistema de programação e avaliação do rendimento de ensino-aprendizagem obedecerá a um ciclo de atividades.

Art. 98. Procurar-se-á, na formação das classes, reunir-se grupos homogêneos, dentro das faixas etárias fixadas para cada série.

Art. 99. O Currículo do Ensino Fundamental abrange uma parte da educação geral e outra de formação especial.

Art. 100. A educação geral compreenderá: o núcleo comum e a parte diversificada.

§1°. O Núcleo comum abrangerá as seguintes áreas de estudo:

I - Comunicação e Expressão;

II - Estudos Sociais;

III - Ciências.

§2°. A parte diversificada destina-se a atender às necessidades e peculiaridades locais.

Art. 101. As áreas de estudos de que trata o artigo anterior serão constituídas de conteúdos específicos, situando-se em caráter obrigatório.

I - Comunicação e Expressão – Língua Portuguesa, Língua Estrangeira , Educação Artística e Educação Física;

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II - Estudos Sociais – Geografia, História, Ensino Religioso e/ou Cidadania;

III - Ciências – Matemática, Ciências e Desenho Geométrico.

Art. 102. As disciplinas fixadas no artigo anterior serão tratadas no currículo pleno, predominantemente, sob a forma de atividades para as cinco primeiras séries, e áreas de estudo são para as demais.

§1°. Nas atividades, a aprendizagem se fará através da experiência vivenciada pelos próprios educandos de modo a se atingir, aos poucos, a sistematização dos conhecimentos sob a forma de Comunicação e Expressão e Ciências.

§2°. Nas áreas de estudos, que serão formados por conteúdos afins, dar-se-ão conhecimentos sistemáticos para configuração da aprendizagem, sob a forma das três áreas de conhecimento.

§3°. O ensino das disciplinas fixadas nos programas anteriores e das quais sejam acrescidas, sem prejuízo de sua destinação própria, deve sempre convergir para o desenvolvimento do aluno, das capacidades de observação, reflexão, criação, discriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação, decisão e ação, encaradas como constituintes do objetivo geral do processo educativo.

Art. 103. A Educação Física será ministrada nos termos da legislação própria.

Art. 104. A parte de formação especial terá como objetivo a sondagem de aptidões e iniciação ao trabalho.

Parágrafo Único. A Instrução Pré-Policial Militar integra a formação especial e será ministrada em consonância com o PGE (Plano Geral de Ensino) e o Plano de Instrução da Unidade Discente, visando à consecução dos objetivos definidos no Art. 6° deste Regimento.

Seção II

DO ENSINO MÉDIO

Art. 105. O Ensino Médio visará a formação integral do educando, terá uma duração mínima de 03 (três) anos letivos e compreenderá no mínimo 3.000 horas de atividades.

Art. 106. O currículo do Ensino Médio terá um núcleo comum e uma parte diversificada para atender às necessidades e peculiaridades locais.

Art. 107. São áreas do núcleo comum:

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I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;

II - Ciências Humanas e suas Tecnologias;

III - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

§1º. As disciplinas do núcleo comum são desenvolvidas metodologicamente, sob as formas da Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Educação Física, Artes, Geografia, História, Filosofia, Sociologia, Introdução ao Direito como matéria complementar, Matemática, Física, Química, Biologia.

§2°. São matérias da parte diversificada: Organização e Método, Redação, Instrução Pré-Policial-Militar, Integração ao Trabalho e Língua Estrangeira Moderna.

CAPÍTULO II

DO REGIME ESCOLAR

Art. 108. O Colégio da Polícia Militar funciona em regime de externato.

Seção I

DO PERÍODO LETIVO

Art. 109. O Período Letivo se compõe de 30 (trinta) semanas úteis equivalentes à pelo menos 200(duzentos) dias de atividades letivas, independente do ano civil, e a cada 02 (dois) semestres, contendo cada um, no mínimo, 90 (noventa) dias letivos, não computados os dias reservados as atividades específicas de verificação.

§1°. Durante o ano letivo, deverão ser cumpridas as cargas horárias aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) para as diversas séries do Ensino Fundamental e Médio, sob pena de prorrogação do referido ano, naquelas séries ou turmas cujas cargas horárias não houverem sido atingidas.

§2°. No Ensino Médio, as disciplinas que, por força maior, não forem ministradas segundo as cargas horárias aprovadas, poderão sê-la nas séries seguintes, desde que respeitadas a seqüência dos estudos e a unidade curricular, como ocorrerá, também, no Ensino Fundamental.

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Seção II

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 110. O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento básico do planejamento anual do Colégio, destinado a orientar e coordenar as atividades de ensino, bem como as medidas de apoio administrativo, necessária ao seu desenvolvimento.

Parágrafo Único. O Plano Geral de Ensino será elaborado pela UDE, até o mês de dezembro do ano anterior àquela em que o PGE deverá vigorar, seguindo as normas determinadas pela Secretária da Educação em portaria especifica no Diário Oficial do Estado.

Seção III

DOS TRABALHOS ESCOLARES

Art. 111. Os trabalhos compreendem dois tipos de atividades:

I - As atividades de classe que serão executadas mediante o cumprimento do Programa de Ensino-Série organizado pelos Professores;

II - As atividades extra-classe que serão executadas em obediência ao fixado no PGE (Plano Geral de Ensino), bem como nos Planos de Curso das disciplinas.

CAPÍTULO III

DO INGRESSO, DAS VAGAS, DA SELEÇÃO E DA MATRÍCULA

Seção I

DO INGRESSO

Art. 112. O ingresso no Colégio da Polícia Militar dar-se-á mediante as normas publicadas em Edital específico pelo Comando Geral da Polícia Militar da Bahia.

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Seção II

DAS VAGAS

Art. 113. As vagas do Colégio da Polícia Militar são fixadas em função da capacidade física e dos recursos humanos e materiais do Colégio.

Seção III

DA SELEÇÃO

Art. 114. A seleção dos candidatos é feita de acordo com as instruções baixadas pela Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar, fixadas em portaria do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia

Seção IV

DA MATRÍCULA

Art. 115. O Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar é constituído pelos instruendos dos ensinos fundamental e médio, matriculados consoante as normas deste Regimento.

Art. 116. Além das condições previstas neste Regimento, poderão ser estabelecidas outras, através de instruções baixadas pelo Diretor do CPM e homologadas pelo Comando Geral da PMBA.

§1°. Os alunos matriculados no Estabelecimento só concorrerão ao Quadro de Acesso para promoção de Oficiais Alunos e Graduados Alunos, depois de haverem cursado um ano letivo no Estabelecimento e preencherem os requisitos preestabelecidos na Normatização dos Critérios para Promoção dos Integrantes do Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar.

§2°. Os alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental deste Colégio, terão acesso imediato à 1ª Série do Ensino Médio, desde que preencham, além dos requisitos legais para a matrícula nesta série, aquelas outras previstas neste Regimento, nas Normas Gerais de Ação do CPM, no capítulo pertinente ao Corpo Discente desta casa de ensino.

Art. 117. O Comando do CPM determinará, publicando em Boletim Interno Ostensivo,

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para conhecimento do todos os integrantes do Corpo Discente do Estabelecimento, o prazo para o início e término das atividades de matrícula, para os alunos concluintes das diversas séries do Colégio, findo qual serão as defecções, nas respectivas séries, consideradas como vagas para candidatos de outros estabelecimentos de Ensino, nos moldes previstos pelos artigos 115 e 116 deste Regimento, no particular.

Art. 118. As transferências durante o transcorrer do ano letivo, serão evitadas, ao máximo, em face das nuances específicas do Estabelecimento, ficando a critério do Diretor Geral a efetivação de tais matriculas, respeitando-se as disposições específicas de caráter legal.

Art. 119. Não será aceita a matrícula de alunos que se encontrem nas condições abaixo especificadas:

I - Reprovado 02 (duas) vezes na mesma série ou 03 (três) no mesmo Grau em outro estabelecimento escolar, encontrando-se assim fora da faixa etária exigida para cada série específica;

II - Reprovado 02 (duas) vezes na mesma série deste Estabelecimento ou pela terceira vez no transcorrer de um mesmo grau escolar;

III - Dois consecutivos cancelamentos de matrículas na mesma série ou grau, sem motivo justificável;

IV - Dependente de aprovação em qualquer disciplina;

V - Apresente divergência curricular que implique em inaptidão ao currículo preestabelecido para este Colégio;

VI - Tenha sofrido cancelamento de matrícula ou transferência por iniciativa do Diretor do Colégio da Polícia Militar, por questão de ordem disciplinar.

Art. 120. Ficam estabelecidos, em consonância com o que estabelece o artigo 9º, da Lei 5692/71, os limites de idade regular, para matrículas neste Estabelecimento de Ensino de alunos para os cursos diurnos:

I – 1ª série do Ensino Fundamental: 6 e 7 anos;

II - 2ª Série do Ensino Fundamental: 7 e 8 anos;

III - 3ª Série do Ensino Fundamental: 8 e 9 anos;

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IV - 4ª Série do Ensino Fundamental: 9 e 10 anos;

V - 5ª Série do Ensino Fundamental: 10 e 11 anos;

VI - 6ª Série do Ensino Fundamental: 11 e 12 anos;

VII - 7ª Série do Ensino Fundamental: 12 e 13 anos;

VIII - 8ª Série do Ensino Fundamental: 13 e 14 anos;

IX - 9ª Série do Ensino Fundamental: 14 e 15 anos;

X - 1ª Série do Ensino Médio: 15 e 16 anos;

XI - 2ª Série do Ensino Médio: 16 e 17 anos;

XII - 3ª Série do Ensino Médio: 17 e 18 anos;

§1º. Os Editais de inscrição para ingresso no Colégio da Polícia Militar explicarão os períodos de nascimento correspondentes ao que trata este artigo.

§2º. Para os alunos do período noturno em “considerável atraso escolar”, aplicar-se-á o que dispõe a Resolução nº 156/73, do Conselho Estadual de Educação, no particular.

CAPITULO IV

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 121. Será concedida a transferência aos alunos do Colégio da Polícia Militar, nas seguintes condições:

I - Sempre que solicitada pelo interessado (aluno maior de idade, pais ou responsável);

II - Quando o Diretor do Colégio da Polícia Militar assim decidir, fundamentado em razões disciplinares;

III - Por determinação de ordem legal, regulamentar ou superior.

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Seção I

DO DESLIGAMENTO

Art. 122. Será desligado do Colégio da Polícia Militar o aluno que:

I - solicitar, sendo maior de idade, ou fizer, através dos pais ou responsáveis, quando menor de idade;

II - não for promovido à série seguinte, por falta de aproveitamento escolar por 02 (dois) anos consecutivos ou 03 (três) vezes no mesmo grau de ensino;

III - ingressar no comportamento incompatível, por cometimento de falta eliminatória, cometê-la já estando no referido comportamento ou em face de decisão do Diretor do Colégio da Polícia Militar, no que concerne ao afastamento do aluno nas condições “in lide”, do efetivo discente da OPM;

IV - tiver seu desligamento sugerido pelo Conselho Disciplinar e for o mesmo homologado pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar ou se tornar incompatível com as normas do Colégio.

V - requerer a transferência do Colégio da Polícia Militar ou for transferido, em consonância com o artigo 121, deste Regimento;

VI - falecer;

VII - estiver ausente por 30 dias consecutivos do Colégio da Polícia Militar, sem justificativa, por qualquer motivo, dentro do ano letivo e não comunicar ao Diretor do Estabelecimento, a causa de sua falta, dentro do prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, a contar da data que deixou de comparecer ao colégio;

VIII - requerer transferência, por motivo justificável, dentro do entendimento do Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar;

IX – concluir com aproveitamento a 3ª série do ensino Médio.

Art. 123. Somente terá direito à renovação de matrícula o aluno desligado pelos motivos previstos no item VIII do artigo 122, deste Regimento, ficando conseqüentemente, inviabilizada a re-matrícula de alunos desligados pelos motivos constantes nos demais itens do supramencionado artigo.

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Seção II

DO TRANCAMENTO

Art. 124. Terá sua matrícula trancada, o aluno que:

I - requerer trancamento de matrícula por motivo de doença grave, devidamente comprovada;

II - requerer trancamento de matrícula, por motivo considerado relevante pelo Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar.

Parágrafo Único. Não será concedido o trancamento de matrícula previsto neste item, ao aluno que:

I - esteja classificado no comportamento incompatível;

II - tenha média de aprendizagem inferior a 04 (quatro) nas verificações de aprendizagem escolar, realizada em cada disciplina, quando do segundo pedido de trancamento;

III - já houver sido reprovado por faltas.

CAPÍTULO V

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Seção I

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Art. 125. A avaliação da aprendizagem será realizada através de 04 (quatro) unidades didáticas, mais a prova final e a recuperação.

Art. 126. A avaliação será constante e terá como objetivo a verificação da aprendizagem, do aproveitamento e do desenvolvimento do aluno.

Art. 127. Na realização da avaliação de cada unidade didática deverão ser considerados os aspectos qualitativos e quantitativos.

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Art. 128. Para a avaliação da aprendizagem de cada unidade didática deverão ser levadas em consideração às notas de TC (Trabalho de Classe) e de TJ (Trabalho de Julgamento).

§1º. TRABALHO DE CLASSE (TC) – é resultante das atividades diárias, argüições, testes, provas, pesquisas, atividades extra-classe, enfim, trabalhos individuais ou em grupo, que exijam do aluno a habilidade de criticar, argumentar, julgar, comparar e sintetizar, observando, especialmente, os aspectos qualitativos.

§2º. Fica estabelecido o limite mínimo de 02 (dois) trabalhos de classe (TC), por unidade, para aquelas disciplinas com carga horária semanal superior a 02 (duas) horas/aula, podendo ser realizados tantos quantos necessários para estabelecer-se um julgamento criterioso do educando, a juízo do professor da disciplina.

§3º. O trabalho de julgamento (TJ) é resultante de uma prova escrita, que abrangerá todo o conteúdo da unidade.

§4º. O TC terá o valor de 5,0 (cinco), TJ terá o valor de 4,0 (quatro) e o aspecto qualitativo de 1,0,totalizando a nota de 0 (zero) a 10,0 (dez), sendo a média da unidade, por disciplina, a média aritmética dos três valores.

§5º. A média mínima de aprovação, por disciplina e geral, será 5,0 (cinco).

Art. 129. A composição do Sistema de Avaliação será o seguinte:

I – 04 (quatro) unidades didáticas distintas, interdependentes, as quais deverão ser atribuídas notas na escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), das quais uma vez obtida a média aritmética, resultará a aprovação automática do aluno, se o mesmo atingir o mínimo de 28 (vinte e oito) pontos.

II – 01 (uma) Prova Final – será uma avaliação escrita, quantitativa, com o objetivo de medir o conhecimento do aluno que não conseguiu alcançar o mínimo de previsão do inciso anterior, à qual deverá carrear todo o conteúdo programático dado durante as 04 (quatro) unidades didáticas, cuja nota mínima estará na dependência da média de curso obtida pelo aluno, multiplicada pelo peso 7,0 (sete), subtraído de 50,0 (cinqüenta) e dividido pelo peso 3,0 (três).

Art. 130. Considerar-se-á habilitado à promoção para a série seguinte deste Estabelecimento, o aluno que obtiver, em cada disciplina, nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

Art. 131. O aluno terá direito à recuperação na disciplina, nos moldes previstos nos

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artigos 146 e 147 deste Regimento.

Art. 132. As aulas de recuperação serão programadas pelo Diretor Pedagógico e ministradas pelos professores das respectivas disciplinas, como aulas normais, devendo a recuperação do aluno ficar vinculada à sua freqüência neste período.

Art. 133. No final do período das aulas de recuperação, haverá uma prova por disciplina, como conclusão da avaliação que o professor registrará R (recuperou), caso o aluno obtenha no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de freqüência às aulas, ou NR (não recuperou), prevalecerá a média anual da disciplina.

Art. 134. No caso de R (recuperou), a média anual da disciplina será substituída pela média mínima de aprovação 5,0 (cinco). No caso de NR (não recuperou), prevalecerá a média anual da disciplina.

Art. 135. O aluno que não fizer o TC e TJ da unidade, Prova Final e Prova de Recuperação poderá fazê-los em uma segunda chamada, preenchendo os requisitos abaixo:

I - formalizará seu pedido junto à Secretaria Escolar, no prazo máximo de dois dias úteis, a contar da data da prova que deixou de fazer;

II – o documento original que justifique o motivo de sua ausência nas provas, deverá ser anexado ao requerimento de segunda chamada.

Art. 136. Prioritariamente cabe ao chefe da U.D.E. e, no seu impedimento, ao Diretor Pedagógico, Vice-Diretor e aos Coordenadores Pedagógicos a análise do motivo impeditivo e decidirá quanto ao deferimento ou não da solicitação.

Art. 137. Será observada para a prova de segunda chamada, o mesmo nível, conteúdo e valor da prova de primeira chamada.

Art. 138. Compete à Coordenação Pedagógica marcar a data da prova de segunda chamada e dar ciência com antecedência ao requerente.

Art. 139. Observar-se-á os seguintes critérios para revisão de provas:

I - Será requerido pelo aluno, se de maior idade, ou por seus pais/responsáveis, nos dois dias úteis após a publicação das respectivas notas de cada prova;

II - O requerimento será entregue na secretaria, no prazo acima estipulado, podendo ser requerida revisão de no máximo três disciplinas;

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III - Uma equipe de no mínimo dois professores da área será convocada pela direção pedagógica para proceder a revisão no terceiro dia útil após a divulgação das notas;

IV - Os resultados da revisão deverão constar em ata própria de cada turma, assinada pelos professores revisores e um representante do setor pedagógico e arquivados na secretaria juntamente com o gabarito e respectivas provas em envelope próprio;

V - A divulgação aos interessados dar-se-á no quarto dia útil, na seqüência dos trabalhos;

VI - Poderão ter acesso às provas, no interior da escola, após a revisão, os alunos de maior idade ou seus responsáveis, não sendo necessária a presença de professores;

Art. 140. O Sistema de Avaliação da Aprendizagem Escolar deste Colégio da Polícia Militar poderá ser alterado, sem que seja ferida a legislação pertinente e em decorrência de posicionamento do Conselho de Ensino, com a devida aprovação do Diretor do Colégio, sendo tal modificação publicada, antes do início do ano letivo em que vai ser posta em prática, para o devido conhecimento dos Corpos Docente e Discente do Estabelecimento.

Parágrafo Único. A alteração explicitada pelo presente artigo será encaminhada à Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar, a fim de que possa sofrer a necessária homologação e conseqüente publicação em Boletim Geral Ostensivo da Polícia Militar.

Seção II

DA FREQÜÊNCIA

Art. 141. A freqüência dos alunos do CPM será computada por aulas ou instrução, para efeito de aprovação na disciplina, área de estudo e/ou atividade.

Art. 142. A justificativa de faltas será analisada à luz da regulamentação específica, dentro do que estiver estabelecido pelo Regulamento Disciplinar do Colégio da Polícia Militar e Normas Gerais de Ação, no capítulo pertinente ao Corpo Discente.

Art. 143. Não será promovido à série seguinte o aluno com freqüência inferior a 25% (vinte e cinco por cento), em qualquer disciplina, área, estudo e/ou atividade.

Art. 144. O aluno com freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) e com um total de pontos igual ou inferior a 11,4 será submetido automaticamente à recuperação na disciplina, área de estudo e/ou atividade, sendo submetido a tal exame em todas as disciplinas, quando a situação explicitada for em Educação Física.

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Art. 145. O aluno cuja freqüência às aulas seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), terá direito à recuperação, nos moldes previstos pelo capítulo pertinente e quando não alcançar a nota mínima prevista, nos moldes delineados nas normas específicas.

TITULO V

DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Seção I

DA QUALIFICAÇÃO

Art. 146. O Corpo Docente do Colégio da Polícia Militar será constituído de Professores, Instrutores e Monitores.

Parágrafo Único. Em caso de extrema necessidade e quando houver total impossibilidade, por parte da Secretaria da Educação, para o provimento do cargo docente, poderá o Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar indicar um professor da disciplina, a fim de que seja o mesmo nomeado pelo Comandante Geral da PM, através do Departamento de Ensino da Corporação, sob regime emergencial de Honorários de Ensino, ficando sujeito a este Regimento.

Art. 147. Os Instrutores e Monitores serão nomeados pelo Comandante Geral da PM, através do Departamento de Ensino, sob regime emergencial de Honorários de Ensino.

Parágrafo Único. Os Instrutores e Monitores indicados neste artigo, serão nomeados em Boletim Geral Ostensivo da Corporação, podendo ser exonerados, a qualquer instante, por solicitação da OPM ao Comandante Geral da Polícia Militar, através do Departamento de Ensino desta Organização.

Seção II

DOS DIREITOS E DEVERES

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Art. 148. Os Professores gozarão, no que for aplicável, dos direitos inerentes à função magisterial do quadro docente da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Art. 149. São deveres dos Professores, Instrutores e Monitores do Colégio da Polícia Militar.

I - orientar os alunos, fornecendo-lhes os elementos necessários ao melhor aproveitamento do assunto ministrado;

II - procurar semear nos educandos a noção do cumprimento do dever e da necessidade de um maior preparo intelectual e profissional;

III - iniciar as aulas no horário estabelecido;

IV - manter a disciplina na aula a seu cargo;

V - registrar, nos diários de classe, os assuntos lecionados e as notas atribuídas aos trabalhos dos alunos;

VI - participar das atividades extra-classe correlatas à sua disciplina;

VII - participar das comissões examinadoras, para as quais forem designados;

VIII - entregar, no prazo estabelecido pela Coordenação Pedagógica, os resultados das avaliações, incluindo Prova Final e Recuperação, a contar da data de realização;

IX - comparecer às reuniões e solenidades, quando convocados pela Direção do Colégio da Polícia Militar;

X - entregar no prazo estabelecido pelo Colégio da Polícia Militar, o plano de curso;

XI - ministrar as aulas de acordo com o estabelecido no plano de curso;

XII - cumprir as instruções regulamentares, as ordens do Diretor do CPM e as demais constantes nas Normas Gerais de Ação do Colégio da Polícia Militar;

XIII - entregar na Coordenação Pedagógica, dentro do prazo estabelecido, a proposta de avaliação da disciplina que leciona;

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XIV - justificar, no prazo de 48 horas, o atraso ou falta a qualquer atividade sob sua responsabilidade;

XV - colaborar, decisivamente, para a consolidação das propostas contidas na política do Diretoria do CPM, em consonância com a razão social de existência e nuances específicas deste colégio, por ser o mesmo, de maneira concomitante, Unidade Escolar da rede estadual e Órgão de Apoio ao Ensino da Polícia Militar do Estado da Bahia;

XVI – receber a apresentação do Xerife da turma ou do Subxerife na ausência daquele;

Art. 150. Cabe aos Instrutores e Monitores o exercício das atividades de Instrução Geral e pré-militar do Corpo Discente do CPM, principalmente e com maior profundidade, dos alunos do Ensino Médio, direcionados fundamentalmente para a Academia de Polícia Militar da Bahia.

Parágrafo Único. A Matriz Curricular Especial para o Ensino Médio, prevê, devidamente amparado pela legislação específica, um rol de disciplinas tendentes a desenvolver no aluno, a formação do perfil desejado, pela própria característica do Colégio da Polícia Militar.

Seção III

DAS PENALIDADES

Art. 151. Tem competência para aplicar penalidades:

I - o Comandante Geral da Polícia Militar: todas as previstas neste Regimento;

II - a Secretaria de Educação através dos órgãos pertinentes: no que se relaciona com os professores, em consonância com a legislação específica, no que for aplicável ao Corpo Docente do Colégio da Polícia Militar.

III - o Diretor do Colégio da Polícia Militar: as previstas nos itens I, II III e IV do artigo 152, dentro da limitação da sua esfera de atribuições, devendo, nos casos previstos nos itens II, III e IV os supramencionados artigos, solicitar aos competentes segmentos da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e ao Comando Geral da Polícia Militar, a tomada das medidas complementares que fujam à sua alçada.

Art. 152. Aos Professores, Instrutores e Monitores aplicam-se, sem prejuízo do que prescreve o artigo anterior, deste Regimento, as seguintes penalidades:

I - advertência verbal ou escrita;

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II - desconto da remuneração por hora/aula;

III - afastamento das atividades docentes, pelo Diretor Geral do Colégio e solicitação de exoneração ao Comandante Geral da PMBA, através do Departamento de Ensino, como medida complementar, para os docentes nomeados na forma do parágrafo único do artigo 146 deste Regimento;

IV - afastamento das atividades docentes, pelo Diretor Pedagógico do Colégio e apresentação, por ofício ao competente órgão da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, solicitando a necessária substituição do Professor afastado.

§1º. A Advertência verbal, aplicar-se-á à falta leve, que se verifique no desempenho da atividade docente.

§2º. Advertência por escrito será aplicada quando a falta, mesmo não se constituindo em infringência dos itens II, III e IV deste artigo, careça da necessária reorientação.

§3º. Os descontos de remuneração de hora/aula aplicar-se-ão aos casos primários de impontualidade ou falta de cumprimento das obrigações assumidas com o colégio.

§4º. Os referidos descontos serão efetuados nas folhas de freqüência mensal, encaminhadas à Secretaria da Educação do Estado da Bahia ou ao Departamento de Ensino, em face da situação empregatícia do Professor e serão computados após a devida análise da Diretoria do Estabelecimento, quando do recebimento das faltas, encaminhadas pelos vice-diretores do Colégio.

Art. 153. O afastamento das atividades docentes, previsto nos itens III e IV do artigo 152 deste Regimento, será aplicado quando:

I - o Professor, Instrutor ou Monitor não cumprirem o disposto neste Regimento e nas Normas Gerais de Ação do CPM, consistindo tal infração em motivo que, na ótica da Diretoria do CPM, em consonância com as normas pertinentes, capaz de incompatibilizar o Professor para uma pacífica e respeitável convivência com o egrégio Corpo Docente deste Estabelecimento de Ensino;

II - faltar, sem motivo justo, numa mesma turma, a 15 (quinze) aulas consecutivas ou 25 (vinte e cinco) alternadas, durante o ano letivo;

III - atingir, em todas as turmas que lecionar, o número de faltas correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do total anual das aulas de sua disciplina;

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IV - não cumprir, sem causa justificada, durante o ano letivo, 75% (setenta e cinco por cento) do programa estabelecido para a sua disciplina.

Art. 154. Incidindo o Professor, Instrutor ou Monitor em um dos casos de afastamento da função docente, deverá o Diretor Geral comunicar ao Diretor do Departamento de Ensino da Corporação e o Diretor Pedagógico à sua Diretoria Regional da Educação do Estado da Bahia, por ofício, a fim de que sejam adotadas as medidas complementares previstas no item III do artigo 153 de acordo com o vínculo empregatício do profissional afastado, para a devida cristalização dos aspectos legais, na adoção da punição saneadora.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

Seção I

DA UNIDADE DISCENTE

Art. 155. Os integrantes do Corpo Discente serão orientados pela Chefia da Unidade Discente, órgão encarregado de promover a adaptação do educando ao regime disciplinar do Estabelecimento, de maneira compatível com a sua faixa etária e condições psico-pedagógicas, visando a consecução dos objetivos definidos no artigo 6º deste Regimento.

Art. 156. O Chefe da Unidade Discente será, preferencialmente, um Capitão da ativa da PMBA, a quem caberá a responsabilidade do controle disciplinar do Corpo Discente.

Parágrafo Único. O Chefe da Unidade Discente terá como auxiliares, oficiais e praças graduados da PMBA, os quais exercerão as funções de Comandante de Companhia de Alunos, Comandante de Pelotão de Alunos e Chefe de Setor, respectivamente.

Art. 157. Compete à Unidade Discente:

I - cumprir e fazer cumprir as determinações do Diretor do Colégio da Polícia Militar, na área de sua competência;

II - elaborar, em ação conjunta com o Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional do CPM, o Plano de Instrução Pré-Policial-Militar, em consonância com o planejamento pedagógico do Colégio;

III - participar da comissão responsável pela atualização do Manual do Aluno;

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IV - cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras do Regime Disciplinar do Colégio;

V - elaborar documentação pertinente à execução dos serviços e instruções;

VI - organizar o Batalhão Escolar;

VII - apurar, ao tomar conhecimento, todas as transgressões disciplinares dos alunos, ocorridas dentro e fora do Colégio;

VIII - movimentar Oficiais e Graduados, dentro das suas respectivas Companhias de Alunos;

IX - acompanhar a vida escolar do corpo discente, considerando o seu comportamento dentro e fora do estabelecimento de ensino;

X - participar do processo de avaliação da formação do corpo discente;

XI - obter, registrar e interpretar dados necessários às atividades de orientação pedagógica e psicológica;

XII – aplicar punições, conceder elogios e dispensas de serviço aos alunos, de acordo com as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar e deste Regimento, nos limites de sua competência;

XIII – solicitar providências, com a necessária antecedência, para alimentação, acomodação, transporte e atendimento médico para a Unidade Discente, quando empenhado em situação que exija este procedimento;

XIV – manter a disciplina, fiscalizar a freqüência dos alunos e executar as atividades de campo extra-curriculares e cívico-militares, conforme planejamento do calendário anual de atividades;

XV – inteirar-se do planejamento anual de ensino e do calendário escolar, para orientar todo o corpo discente;

XVI – coordenar a tropa escolar nas solenidades cívico-militares e atividades de campo;

XVII – deliberar quanto às providências exigíveis, na ausência dos professores e instrutores;

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XVIII – integrar o Conselho de Ensino, Conselho de Classe, Colegiado Escolar, Conselho Disciplinar e Comissão de Promoção de Alunos.

Seção II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

Art. 158. São direitos dos Alunos do Colégio da Polícia Militar, além dos previstos em leis e regulamentos:

I - solicitar ao Professor ou Instrutor, os esclarecimentos julgados necessários ao bom andamento dos assuntos que lhes estejam sendo ministrados;

II - solicitar revisão de provas, nos moldes previstos neste Regimento Escolar;

III - utilizar as dependências do Colégio da Polícia Militar, servindo-se das mesmas em consonância com as normas estabelecidas em particular;

IV - gozar as férias relativas a cada ano letivo, de acordo com a programação pedagógica;

V - promover reuniões com os colegas para organização de agremiações de cunho sócio-educativo, com a devida aquiescência e necessária homologação do Diretor do CPM, quando envolver o nome do CPM.

VI - receber Prêmios, Medalhas e Condecorações, em consonância com as normas pertinentes;

VII - ter acesso às prerrogativas preestabelecidas neste Regimento, no que concerne à progressão no ciclo escolar e no que concerne ao alcance de postos e graduações;

VIII – ter acesso à merenda escolar diária, em consonância com a legislação em vigor;

IX – apresentar recurso toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado, conforme as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar (NDCPM).

Art. 159. São deveres do aluno, além dos previstos em leis e regulamentos:

I - manter em dias as obrigações escolares;

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II - comparecer, pontualmente, às aulas, instrução, formatura e a qualquer outra atividade para a qual houver sido convocado, devendo justificar em tempo hábil, quando faltar a tais compromissos;

III - obedecer, rigorosamente, às exigências regulamentares contidas nas NDCPM, no que for pertinente ao Corpo Discente;

IV - zelar pela boa reputação própria e do Colégio, comportando-se, no interior do Colégio da Polícia Militar ou fora dele, de maneira compatível com a sua condição de aluno deste Estabelecimento;

V - procurar obter o máximo de aproveitamento do conteúdo programático ministrado pelo Corpo Docente do Colégio da Polícia Militar, desenvolvendo o senso de organização e metodização do estudo;

VI - manter em dia e em condição de uso, a qualquer momento, os fardamentos constantes do Regulamento de Uniformes da PMBA;

VII - procurar adaptar-se, de maneira consciente, às peculiaridades do Colégio da Polícia Militar, evitando, ao máximo, o cometimento das transgressões disciplinares explicitadas no artigo pertinente as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar;

VIII – concorrer às escalas de serviço previstas para o Corpo Discente;

IX – ter comportamento moral, social e familiar irrepreensível, zelando sempre pela ética e virtudes do ambiente policial-militar.

Seção III

DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO

Art. 160. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de acordo com os seguintes critérios:

I – excepcional para o grau 10,0;

II – ótimo para o grau 9,0 a 9,99;

III – bom para o grau 7,0 a 8,99;

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IV – regular para o grau 5,0 a 6,99;

V – insuficiente para o grau 2,0 a 4,99;

VI – incompatível para o grau abaixo de 2,0.

§1°. O grau de comportamento se estenderá por todo o tempo em que o aluno estiver matriculado no CPM.

§2°. O aluno, ao ser matriculado pela primeira vez no CPM será classificado no comportamento Bom, com o grau numérico 8,0 (oito).

§3°. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.

§4°. Quando a punição aplicada ao aluno completar 1(um) ano, será procedida a imediata reclassificação, restaurando-se a pontuação correspondente à sanção sofrida.

§5°. Para efeito de reincidência, serão consideradas as punições aplicadas num período de 3(três) anos.

Art. 161. As punições abaixo discriminadas recebem determinados valores numéricos, de acordo com a relação abaixo, que deverão ser computados negativamente no cálculo da classificação do comportamento:

I – advertência: 0,10 pontos;

II – repreensão: 0,20 pontos;

III – suspensão sem prejuízo das atividades escolares: 0,50 pontos;

IV – suspensão das atividades escolares : 1ponto.

§1°. A punição descrita no inciso IV deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 pontos a cada dia de suspensão após as 24 horas iniciadas.

§2°. Não há cômputo de pontos para o impedimento.

Art. 162. Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão influir no cômputo positivo do grau de comportamento, os elogios, consoante disposto abaixo:

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I – individual: 0,25 pontos;

II – coletivo: 0,15 pontos.

Art. 163. Constituem causas de exclusão disciplinar do aluno:

I – o cometimento de falta eliminatória;

II – ingresso no Comportamento Incompatível.

Parágrafo Único. No caso do inciso I deste artigo, a exclusão disciplinar será precedida de um feito investigatório, sendo ouvido obrigatoriamente o Conselho Disciplinar do CPM.

Seção IV

DO UNIFORME E APRESENTAÇÃO PESSOAL

Art. 164. O uso de uniformes, por parte dos Alunos do Colégio da Polícia Militar, será regulado pelo Regulamento de Uniformes da Polícia Militar da Bahia, que poderá sofrer modificações em face do interesse do Estabelecimento e em perfeita harmonia com os diversos segmentos comprometidos com tal problemática.

Art. 165. Os alunos devem se apresentar diariamente com o uniforme limpo e passado, com fivela no cinto, sapatos e coturnos polidos e sem qualquer tipo de tatuagem aparente quando da utilização do uniforme do Colégio, bem como, obedecer às normas sobre apresentação pessoal, previstas no Manual do Aluno do CPM.

Seção V

DO SERVIÇO DIÁRIO

Art. 166. O Serviço Diário da Unidade Discente do CPM abrange todos os trabalhos necessários ao seu funcionamento compreendendo toda a estrutura do Colégio. Tal serviço é executado por alunos do ensino médio, os quais são escalados diariamente num período de cinco horas (12h30 às 17h30) no turno vespertino, pelo Chefe da Unidade Discente em Boletim Interno, obedecendo ao expediente escolar, conforme funções a seguir:

I - Aluno Disciplina – aluno matriculado e freqüentando o III° Ano do Ensino Médio;

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II - Aluno de Dia – aluno matriculado e freqüentando o II° Ano do Ensino Médio;

III – Auxiliar de Dia – aluno matriculado e freqüentado o I° Ano do Ensino Médio.

Art. 167. Os procedimentos concernentes às atividades explicitados no artigo anterior serão estabelecidos nas Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar, baixada pela Chefia da Unidade Discente e homologadas pelo Diretor do Colégio.

Art. 168. O desempenho das atividades pertinentes aos serviços previstos no artigo 166 deste Regimento, tem como finalidade precípua, a preparação do aluno para o exercício futuro de tais atividades na APM e na própria Corporação, no que se refere o capítulo peculiar do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).

Seção VI

DAS PROMOÇÕES

Art. 169. Os Alunos do Colégio da Polícia Militar concorrerão aos postos e graduações inerentes à clientela em questão, nos moldes preestabelecidos pelas Normas para Promoção dos Integrantes do Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar, previstos no Anexo I.

Seção VII

DAS CONDECORAÇÕES

Art. 170. O reconhecimento público do Colégio da Polícia Militar aos militares, civis e alunos que durante o ano letivo alcançarem uma posição de destaque em suas atividades, manifesta-se através da outorga de condecorações, premiando aqueles cujos feitos merecem destaque.

Art. 171. As condecorações correspondem:

I – Medalha Condecorativa;

II – Medalha do Mérito Intelectual;

III – Título de Amigo do CPM .

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§1°. A Medalha Condecorativa será concedida às pessoas cujos feitos relativos ao Colégio da Polícia Militar merecem destaque.

§2°. A Medalha do Mérito Intelectual será concedida, com diploma respectivo, aos alunos que se classificarem nos 1º, 2º e 3º lugares, da 4ª a 8ª série do Ensino Fundamental e 1° a 3° ano do Ensino Médio, conforme as Normas para Promoção dos Integrantes do Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar, previstos no Anexo I, tendo a seguinte denominação:

a. Ouro: “Rui Barbosa” – dedicação ao estudo, conferida ao 1° colocado de cada série;

b. Prata: “Cel PM Antônio Factum Pita” – conferida ao 2° colocado de cada série;

c. Bronze: “Professor Ambrósio da Conceição Mendes” – conferida ao 3° colocado de cada série.

§3°. O Título de Amigo do Colégio da Polícia Militar é concedido pelo Diretor do CPM às pessoas ou instituições que, de algum modo, contribuíram para o engrandecimento do Colégio da Polícia Militar.

§4°. O julgamento do mérito para concessão das condecorações contidas nos incisos deste artigo será apreciado pela Comissão de Promoções do CPM.

§5°. A outorga das condecorações far-se-á por ato do Diretor do Colégio da Polícia Militar, o qual presidirá a solenidade de entrega organizada pela Unidade Discente.

§6°. A entrega das condecorações será feita solenemente com a presença de tropa e de autoridades convidadas nos seguintes eventos:

a. Medalha Condecorativa – Solenidade de Aniversário do Colégio;

b. Medalha do Mérito Escolar – Solenidade de Graduação do Corpo Discente;

c. Título de Amigo do CPM – Solenidade de Aniversário do Colégio.

Seção VIII

DA CIRCULAÇÃO

Art. 172. É obrigatória a apresentação da Carteira de Estudante do CPM no portão de acesso ao colégio, na entrada e na saída. O acesso dos alunos às demais repartições da

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escola será controlado pela Unidade Discente.

Art. 173. A utilização da Biblioteca, Laboratório de Informática e Barbearia, pelos alunos, deverá ser feita no turno oposto ao que estuda ou no intervalo das aulas, desde que devidamente uniformizado.

Art. 174. Uma vez ingresso no interior deste estabelecimento, o aluno só poderá se ausentar se devidamente autorizado pela Unidade Discente.

Art. 175. A falta ou atraso do aluno a qualquer atividade escolar deverá ser comunicado ou justificado, no prazo de 48 horas, à Unidade Discente, e comprovada através de documentação específica.

CAPÍTULO III

DAS NORMAS DISCIPLINARES DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

Art. 176. As Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar tem por finalidade especificar e classificar as transgressões disciplinares, enumerando as causas e circunstâncias que influem em seu julgamento, bem como enunciar as punições disciplinares estabelecendo uniformidade de critério em sua aplicação neste estabelecimento, tendo em realce os princípios de justiça e eqüidade.

Art 177. As normas para aplicação das punições, bem como sua modificação, estão descritas nas Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar – Anexo II deste Regimento.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 178. A Associação de Pais dos Alunos do Colégio da Polícia Militar é uma entidade criada por iniciativa dos pais e responsáveis pelos integrantes do Corpo Discente do Estabelecimento, com Estatuto próprio e destinada a complementar às atividades relacionadas às doações, acompanhamento disciplinar e pedagógico dos alunos, organização de eventos e aquisição de materiais pedagógicos, sem contudo interferir nas deliberações da Direção da Escola.

§ 1°. O Estatuto de que trata este artigo deverá ser submetido à apreciação da Direção da Escola.

§ 2°. O Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar poderá convocar extraordinariamente a Associação quando isto se fizer necessário.

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Art. 179. São símbolos do Colégio da Polícia Militar:

I – a Canção;

II – o Brasão;

III – o Estandarte;

IV – a Flâmula.

Art. 180. A composição dos diversos órgãos definidos neste Regimento será objeto de reestruturação, substituição ou extinção, segundo atos legais normativos, baixados pela Secretaria de Educação do Estado ou decisão do Comando da Polícia Militar da Bahia, respeitada a legislação pertinente.

Art. 181. Todas as convocações dos Órgãos Colegiados para reuniões serão efetivadas pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar, com antecipação mínima de 48 horas, indicando, se possível, o assunto em pauta.

Parágrafo Único. Poderá o Diretor Geral do Estabelecimento convocar, em caráter extraordinário, os órgãos explicitados neste artigo, quando isto se fizer necessário, circunstância em que não precisará atender ao prazo estipulado no mesmo.

Art. 182. Anualmente será comemorado o Aniversário do Colégio na data de sua criação ou na data de sua transformação.

Art. 183. O Regime Disciplinar previsto neste Regimento Escolar será aplicável a todos os alunos dos cursos diurnos do Colégio da Polícia Militar, respeitadas as nuances de cada faixa etária, inseridas no bojo das Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar.

Art. 184. Em todas as disciplinas ministradas no Colégio da Polícia Militar, cujo resultado da avaliação da aprendizagem escolar registre 50% (cinqüenta por cento) ou mais de reprovação, por turma, será adotado o critério analítico, através do Conselho de Ensino do Estabelecimento, a fim de que sejam determinadas as causas predisponentes ou determinantes do baixo índice de aproveitamento.

Parágrafo Único. Considerando-se o docente como responsável pelo baixo índice de aproveitamento escolar, supramencionado, o Diretor Geral do CPM adotará as medidas re-orientadoras ou profiláticas, no particular, determinando, também, aos segmentos competentes, a adoção de providências didático-pedagógicas, para os casos em que for comprovado o desinteresse do aluno pelas atividades desencadeadas no processo ensino-

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aprendizagem.

Art. 185. Durante o ano letivo, realizar-se-ão, obrigatoriamente, no Colégio da Polícia Militar, as seguintes solenidades:

I – de início do ano letivo;

II – de entrega da boina para os alunos da 6ª Série do Ensino Fundamental;

III – de graduação do Corpo Discente;

IV – de aniversário do Colégio;

V – comemorativas e alusivas às datas especiais;

VI – de formatura do 3° Ano do Ensino Médio;

VII – de encerramento do ano letivo.

Parágrafo Único. As solenidades terão o desdobramento previsto no Plano Geral de Ensino e de acordo com as Notas de Instrução elaboradas pela Unidade Discente.

Art. 186. O presente Regimento deverá ser do conhecimento dos professores, alunos, funcionários e de toda a comunidade a quem pertencer esta escola.

Art. 187. Os alunos farão anualmente a aquisição da agenda do aluno e da carteira de identificação através do recolhimento do valor especificado em favor do Caixa Escolar do Estabelecimento, através da Associação de Pais dos Alunos do CPM.

Parágrafo Único. Além dos materiais estabelecidos neste artigo, os fundos do Caixa Escolar serão aplicados na aquisição e manutenção dos meios auxiliares de ensino e instrução e na melhoria e conservação das dependências do Estabelecimento de Ensino.

Art. 188. Os casos não aferidos neste Regimento e nos documentos complementares serão resolvidos pelo Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar, em consonância com as orientações emanadas do Comando Geral da Polícia Militar, através da Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar, do Conselho Estadual de Educação e da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Art. 189. Ao aluno impossibilitado de se locomover pelos motivos previstos no Decreto-Lei

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Federal n.° 1.044/69, serão garantidos, como compensação à ausência às aulas, exercícios domiciliares com acompanhamento da Unidade Escolar.

Art. 190. O presente Regimento Escolar, após entrada no órgão específico da Secretaria de Educação, poderá ser posto em execução, a título transitório, até julgamento final com aprovação e posterior publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia.

Art. 191. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar.

ANEXO I

NORMAS PARA PROMOÇÃO DOS INTEGRANTES DO CORPO DISCENTE DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

CAPÍTULO I

GENERALIDADES

Art. 1°. A presente norma visa o estabelecimento de critérios e condições que assegurem ao aluno do Colégio da Polícia Militar o acesso nos postos e graduações aqui estabelecidos, mediante a sua promoção que se dará de forma seletiva, gradual e sucessiva.

Art. 2°. A promoção tem como finalidade básica o preenchimento das vagas pertinentes às sucessivas séries, tendo como base, para cada ano, um percentual preestabelecido do efetivo da série no ano anterior.

Art. 3°. A forma gradual e sucessiva da promoção resultará de um planejamento para ascensão do aluno nas séries deste Estabelecimento de Ensino, de acordo com as suas respectivas peculiaridades.

Parágrafo Único. O planejamento assim realizado deverá assegurar um fluxo de ascensão regular e equilibrado no decorrer da vida do aluno na escola.

CAPÍTULO II

DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO

Art. 4°. As promoções, que terão validade por um ano, são efetuadas pelos critérios de:

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I – antiguidade;

II – merecimento.

Art. 5°. A promoção por antiguidade é a que se baseia na aferição da classificação do aluno, através da média ponderada dos critérios intelectual, de comportamento e físico, avaliados, anualmente, quando da conclusão da série, observando os seguintes valores:

I – média intelectual global das 04(quatro) unidades multiplicada por 06(seis);

II – grau de comportamento multiplicado por 03(três);

III – resultado do TAF(Teste de Aptidão Física) multiplicado por 01(um).

Art. 6°. A promoção por merecimento é a que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e realçam o valor do aluno entre seus colegas, dentre eles estar no excepcional comportamento, avaliados no período mínimo de 03(três) anos na escola, e no desempenho de excelência em comissões exercidas e demais atividades que mereçam destaque, a critério e avaliação de um Colegiado de Oficiais da Unidade Discente sob a coordenação do Diretor Adjunto, tendo seu parecer submetido à apreciação do Diretor Geral para efeito de deliberação.

Parágrafo Único. A promoção por merecimento é uma situação excepcionalíssima, não havendo concorrência com as vagas destinadas aos candidatos do critério de antiguidade, bem como necessidade de abertura de vagas, contudo não ocorrerá por mais que duas vezes no ano em cada Unidade Escolar.

CAPÍTULO III

DOS POSTOS E GRADUAÇÕES

Art. 7°. As promoções serão feitas aos seguintes Postos e Graduações:

I - Aluno Coronel;

II - Aluno Tenente Coronel;

III - Aluno Major;

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IV - Aluno Capitão;

V - Aluno 1º Tenente;

VI - Aluno 2º Tenente;

VII - Aluno Aspirante;

VIII - Aluno Subtenente;

IX - Aluno 1º Sargento;

X - Aluno 2º Sargento;

XI - Aluno 3º Sargento;

XII - Aluno Cabo;

CAPÍTULO IV

DA CONCORRÊNCIA

Art. 8º. Concorrerão a cada posto e graduação do artigo anterior os alunos aptos, concluintes:

I – da 2ª série do Ensino Médio, concorrerão aos postos de Aluno Major, Tenente Coronel e Coronel;

II – da 1ª série do Ensino Médio, concorrerão aos postos de Aluno Major e Capitão;

III – da 9ª série do Ensino Fundamental, concorrerão aos postos de Aluno 2º Tenente e 1º Tenente;

IV – da 8ª série do Ensino Fundamental, concorrerão à graduação de Aspirante;

V – da 7ª série do Ensino Fundamental, concorrerão à graduação de Aluno 1º Sargento e Subtenente;

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VI – da 6ª série do Ensino Fundamental, concorrerão à graduação de Aluno 2º Sargento e 1º Sargento;

VII – da 5ª série do Ensino Fundamental, concorrerão à graduação de Aluno Cabo e 3º Sargento.

CAPÍTULO V

DA LISTA DE ACESSO

Art. 9°. A Lista de Acesso será composta pelos alunos aprovados sem a necessidade de quaisquer exames finais, em quaisquer disciplinas que cursou, inclusive Educação Física, no ano da confecção da referida Lista, sendo convocado para tal composição o dobro do quantitativo de alunos estipulados através das percentagens dispostas no Capítulo VI dessas normas, tomando-se como parâmetro o critério intelectual.

Parágrafo único. Na impossibilidade de preenchimento das vagas oferecidas, em razão da inexistência de candidatos que satisfaçam ao critério do artigo anterior, serão convocados, para preenchimento das vagas remanescentes, os candidatos que tiverem realizado prova final, de apenas uma disciplina, obedecendo à ordem decrescente de maior média global nas 04 (quatro) unidades do curso.

Art. 10. São, ainda, requisitos essenciais para compor a Lista de Acesso definitiva:

I - Ser aluno do Ensino Fundamental , concluinte da 5ª a 9ª série, ou do Ensino Médio, concluinte do 1º e 2º;

II – Estar classificado, no mínimo, no BOM COMPORTAMENTO, para concorrer aos postos e graduações. Para o posto de Aluno Coronel, necessário se faz que os candidatos estejam no mínimo no ÓTIMO COMPORTAMENTO;

III – Haver cursado no CPM o ano letivo em que pleiteia a promoção, desde o início do ano;

IV – Estar classificado como APTO no Teste de Avaliação Física (TAF), realizado pela Seção de Educação Física do CPM, após confecção da lista de acesso provisória;

Art. 11. O Teste de Avaliação Física, constará de:

I – Corrida de 12 (doze) minutos (capacidade aeróbica);

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II – Execução de flexões abdominais (resistência muscular localizada) em 01 (um) minuto;

III – Execução de flexões de braço (força muscular).

Parágrafo Único. Os alunos concluintes da 5ª do Ensino Fundamental que concorrerem a promoção não estarão sujeitos ao que dispõe o presente artigo, bem como será exigido dos alunos participantes do TAF a apresentação de relatório médico que permita a realização dos referidos exames físicos.

Art. 12. Em conformidade com o que dispõe o parágrafo único do artigo 11, os critérios a serem observados para efeito de promoção dos alunos concluintes da 5ª série serão, tão somente, os de intelectual e comportamento.

Art. 13. A pontuação que indicará o resultado final do TAF, obedecerá aos critérios previstos nas Normas para Planejamento e Conduta do Ensino da Corporação, elaborados anualmente pelo Departamento de Ensino da Polícia Militar.

Art. 14. Para efeito de promoção dos alunos, será deliberado pelo Diretor Geral do CPM e publicada em Boletim Interno, a data em que será computado o grau de comportamento dos candidatos ao preenchimento das vagas.

Art. 15. Após a determinação da média de promoção, através da aferição da média ponderada dos três critérios adotados – Intelectual, de Comportamento e Físico – será elaborado Lista de Acesso Definitiva, com a classificação dos alunos que atendam a todas as condições para integrá-lo.

Art. 16. Serão adotados os critérios de desempate na média de promoção, respeitando a seguinte ordem :

I – a maior média final na disciplina Língua Portuguesa;

II – a maior média final na disciplina Matemática;

III – a maior média final no TAF;

IV – o maior grau de comportamento, considerando os lançamentos efetuados na Ficha de Assentamento Disciplinar até a data de promoção;

V – o aluno que fizer parte da Guarda de Honra do CPM;

VI – o aluno que tiver mais comissões computadas, considerando os lançamentos

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efetuados na Ficha de Assentamento Disciplinar até a data de promoção;

VII – o aluno que já tenha sido graduado no ano anterior.

CAPÍTULO VI

DAS VAGAS

Art. 17. As vagas dos respectivos postos e graduações serão fixadas anualmente pelo Diretor Geral do CPM, respeitando o limite percentual de até 30% do número de alunos em cada série antecedente, ao ano anterior ao da promoção.

Art. 18. As vagas serão preenchidas através da ordem decrescente de classificação dos alunos na Lista de Acesso Definitiva.

Art. 19. Independentemente dos percentuais estabelecidos nestas normas, bem como do número de alunos na série anterior, só haverá uma vaga para o posto de Aluno Coronel em cada Unidade Escolar do CPM.

CAPÍTULO VII

DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE ALUNOS

Art. 20. O Diretor do CPM designará, a Comissão de Promoção dos Alunos, a qual será composta por 05 (cinco) membros.

Art. 21. São membros da Comissão de Promoção dos Alunos:

I – Diretor Adjunto do CPM;

II - Chefe da Unidade Discente;

III - Chefe da Unidade de Desenvolvimento Educacional;

IV - Chefe da Seção de Educação Física;

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V – Comandante de uma Cia. de alunos.

Art. 22. O Comandante da Cia de alunos será o Secretário da Comissão e responsável pela elaboração da Ata.

Art. 23. A Comissão de Promoção dos Alunos fará publicar em Boletim Interno da OPM, até 10 (dez) dias antes da data fixada para as promoções, o Extrato de Decisões, com o número de vagas para as promoções do ano, em consonância com o que dispuser o Diretor do CPM, bem como a Lista de Acesso.

Art. 24. As promoções serão realizadas, anualmente, no dia 20 de março, data de comemoração do aniversário de criação do CPM , ou, excepcionalmente, em outra data festiva, a critério do Diretor do Estabelecimento.

Art. 25. Em caso de surgimento de vaga para os diversos postos e graduações no decorrer do ano letivo a Comissão de Promoção se reunirá 72 (setenta e duas) horas após a ocorrência do fato que gerou a vaga, para, em caráter de urgência, efetivar a substituição, nos moldes estabelecidos nestas normas.

CAPÍTULO VIII

REQUISITOS ESPECIAIS PARA O POSTO DE ALUNO CORONEL

Art. 26. São requisitos indispensáveis para o aluno concorrer ao posto de Aluno Coronel:

I – ter cursado, no mínimo, os dois últimos anos no CPM;

II – ter sido promovido no ano anterior e não perdido a referida promoção ;

III – estar no ótimo Comportamento.

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CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 27. Mesmo após ser promovido, perderá o posto ou graduação o aluno que no decorrer do ano letivo cometa qualquer transgressão de natureza grave, sendo necessário, para tanto, deliberação do Conselho Disciplinar da Escola.

Art. 28. A sistemática de distinção nos diversos postos e graduações será análoga a dos Colégios Militares, representadas pelas respectivas insígnias colocadas à altura da manga da camisa ou túnica, ou luva sobre os ombros, em função dos graus hierárquicos de cada aluno do Estabelecimento.

Art. 29. Os recursos impetrados, quando encaminhados a Direção do CPM dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas após a publicação da Lista de Acesso, deverão ser analisados pela Comissão de Promoção de Alunos, cuja decisão será exarada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em caráter final, homologada pelo Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar.

Art. 30. Os alunos promovidos receberam um certificado, expedido pelo Diretor Geral, na data da solenidade de promoção, conferindo aos mesmos a patente alusiva a referida elevação.

Art. 31. Os casos omissos levados ao conhecimento da Direção serão solucionados pela Comissão de Promoção de Alunos que terá 96 horas, contados a partir do momento que se tome conhecimento do fato, para emitir um parecer, mediante deliberação do Diretor Geral do CPM.

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ANEXO II

NORMAS DISCIPLINARES DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I

Generalidades

Art. 1° As normas disciplinares do Colégio da Polícia Militar tem por finalidade especificar e classificar as transgressões disciplinares, enumerando as causas e circunstâncias que influem em seu julgamento, bem como enunciar as punições disciplinares estabelecendo uniformidade de critério em sua aplicação neste estabelecimento, tendo em realce os princípios de justiça e eqüidade.

Seção II

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA DISCIPLINA

Art. 2°. O Regime Disciplinar, com suas conseqüências na formação do adolescente, influindo na conduta do aluno, dentro e fora do universo escolar, deve criar condições para que o desenvolvimento da sua personalidade se processe em consonância com os padrões éticos, incorporando à sua formação os atributos indispensáveis a uma fácil escalada pelos degraus da hierarquia social.

Parágrafo Único. Em conseqüência, todos aqueles cujas atribuições funcionais possam influir nessa formação, através de atos e atitudes, devem se cercar de todo o cuidado na aplicação dos dispositivos regulamentares, sem perder de vista que o objetivo fundamental do ensino é “proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e preparação para o exercício consciente da cidadania”.

Art. 3°. As Normas Disciplinares devem ser encaradas como um instrumento a serviço da formação integral do aluno, não sendo toleráveis nem o rigor excessivo, que desvirtua ou deforma, nem a benevolência paternalista, que a desfibra e degenera.

Seção II

DA COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DAS NORMAS DISCIPLINARES

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Art. 4°. Estão sujeitos a estas Normas todos os alunos do CPM, turnos matutino, vespertino e o

noturno no que lhe couber.

Art. 5°. A competência para aplicar punição disciplinar é inerente ao cargo e não ao grau hierárquico, sendo competentes para aplicá-las:

I – Chefe da Unidade Discente: de Impedimento até 05 (cinco) dias de Suspensão das Atividades Escolares.

II - Diretor do Colégio da Polícia Militar: de Impedimento até a Exclusão Disciplinar.

§1º. Aqueles que não possuírem competência funcional para punir, ao tomarem conhecimento de um fato contrário á disciplina, no CPM ou fora dele, deverão participar à autoridade a que estiverem subordinados.

§2º. Quando, para preservação da disciplina, a ocorrência exigir uma pronta intervenção, a autoridade militar de maior hierarquia ou antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato, deverá tomar imediatas providências para impedir seu prosseguimento e, na medida do possível, reparar as conseqüências negativas, dando ciência à autoridade competente, pelo meio mais rápido, do fato ocorrido e das providências em seu nome tomadas.

§3º. A punição aplicada pode ser anulada, relevada, atenuada ou agravada pela autoridade que aplicou ou por outra superior competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.

CAPÍTULO II

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Seção I

DA ESPECIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES

Art. 6º. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos de ética, dos deveres e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões de comportamento impostos aos alunos, em função do sistema de ensino peculiar ao CPM e possuem 04 (quatro) naturezas:

I – leve;

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II – média;

III – grave;

IV – eliminatória.

§1º. As transgressões disciplinares de natureza LEVE são:

I. usar indevidamente distintivos ou insígnias;

II. perturbar o estudo do(s) colega(s), com ruídos ou brincadeiras;

III. comparecer aos trabalhos escolares sem levar o material necessário;

IV. deixar objetos ou peças de uniforme em locais não apropriados;

V. transitar ou fazer uso de vias de acesso não permitidas ao corpo discente;

VI. ingressar nas salas de coordenação ou dos professores quando para isto não estiver autorizado;

VII. conversar ou mexer-se quando estiver em forma;

VIII. fazer ou provocar excessivo barulho em qualquer dependência do colégio;

IX. deixar de comunicar à Unidade Escolar a mudança de endereço;

X. chegar atrasado a qualquer atividade curricular ou extra-classe;

XI. utilizar-se, na sala, de qualquer publicação estranha a sua atividade escolar;

§2º. As transgressões disciplinares de natureza MÉDIA são:

I. sair da sala de aula sem permissão da autoridade competente;

II. ter em seu poder, introduzir, ler ou distribuir, dentro do Colégio, publicações, estampas ou jornais sem a autorização da Direção Geral tomar parte em jogos proibidos ou em apostas no Colégio ou, quando uniformizado, fora dele;

III. propor ou aceitar transação pecuniária de qualquer natureza, no interior do Colégio ou fora dele;

IV. deixar de cumprimentar regularmente os oficiais, praças e professores civis;

V. deixar de cortar o cabelo na forma regulamentar e nos prazos previstos;

VI. comparecer a qualquer evento escolar com fardamento diferente do determinado pela unidade discente;

VII. usar as instalações ou equipamentos esportivos do CPM, sem uniformes adequados, ou sem autorização devida;

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VIII. apresentar-se com barba ou bigode por fazer;

IX. sair de forma sem permissão da autoridade competente;

X. levar para a Escola qualquer material estranho as atividades escolares, sem autorização de quem de direito.

XI. usar distintivos de séries que não a sua;

XII. trocar de uniformes em locais não apropriados;

XIII. deixar de comunicar ao superior a execução de ordem dele recebida;

XIV. abandonar o serviço para o qual tenha sido escalado;

XV. executar toques ou sinais regulamentares ou não , sem ordem para tal;

XVI. comparecer ao CPM sem estar devidamente fardado;

XVII. usar o fardamento faltando quaisquer de suas peças (cinto, sapato, coturno, boina, distintivo, etc);

XVIII. deixar de zelar por sua apresentação pessoal;

XIX. quando fardado, deixar de atentar para a postura e compostura, seja no Colégio ou fora dele;

XX. usar o fardamento ou o nome do Colégio em ambiente estranho ao mesmo, sem estar para isto autorizado;

XXI. deixar de comparecer a qualquer atividade curricular ou extra-classe, para a qual tenha sido escalado;

XXII. permutar serviço ou representação, para qual tenha sido escalado, sem a devida permissão;

XXIII. ausentar-se do Colégio em horário da sua atividade escolar, sem autorização da autoridade competente;

XXIV. simular qualquer doença para esquivar-se do cumprimento das obrigações escolares;

XXV. executar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, tarefa que lhe tenha sido atribuída;

XXVI. deixar de realizar tarefas atribuídas pelo professor ou coordenador;

XXVII. sujar as dependências do Colégio;

XXVIII. deixar de prestar os devidos sinais de respeito aos superiores hierárquicos;

XXIX. deixar de dispensar um tratamento respeitoso a militares, professores, ou servidores civis;

XXX. adentrar ou retirar-se do local onde estejam presentes militares, professores ou servidores civis sem a devida permissão;

XXXI. dirigir-se a colegas de maneira desrespeitosa;

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XXXII. deixar de cumprir normas ou determinações emanadas do Comando e Direção do CPM e/ou da Unidade Discente;

XXXIII. ofender a moral por atos, gestos ou palavras;

XXXIV. travar discussões com seu colega;

XXXV. promover ou tomar parte de qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório ou de crítica;

XXXVI. dirigir memoriais ou petições a qualquer autoridade, sobre assuntos da alçada do comandante do CPM;

XXXVII. espalhar boatos ou notícias tendenciosas;

XXXVIII. comparecer fardado a locais de jogos eletrônicos e outros afins;

XXXIX. não justificar, em 2 (dois) dias úteis, a falta a qualquer atividade escolar para a qual tenha sido escalado;

XL. caçar, prender ou matar aves ou outros animais nas dependências do Colégio ou fora dele, ou de qualquer outro local de responsabilidade militar ou de órgão de proteção ambiental;

XLI. deixar de devolver, no prazo fixado, livros da biblioteca ou outros materiais pertencentes ao Colégio;

XLII. deixar de devolver, no prazo estipulado, documentos ou outras publicações determinadas pelo CPM;

XLIII. deixar de entregar ao pai ou responsável, documento que lhe foi encaminhado pelo Colégio;

XLIV. portar-se de forma inconveniente em sala de aula ou outro local de instrução;

XLV. ingressar ou sair do CPM sem estar com o fardamento regulamentar;

XLVI. atrasar ou deixar de atender o chamado dos coordenadores ou do chefe da UD;

XLVII. negar-se a colaborar ou participar nos eventos e promoções oficiais do colégio;

XLVIII. utilizar aparelhos sonoros portáteis, de telefonia celular e/ou similares durante as atividades pedagógicas;

XLIX. utilizar instrumentos musicais em sala de aula, salvo se devidamente autorizado pela unidade discente;

L. adentrar-se ao CPM por outro local que não seja o portão principal de acesso do Corpo Discente sem estar devidamente autorizado;

LI. colorir ou descolorir os cabelos ou pintar as unhas com cores que destoem da cor da pele;

LII. usar óculos esportivos escuros, sem autorização de quem de direito;

LIII. usar adornos não permitidos nas normas do colégio, quando fardados;

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LIV. utilizar blusões, mochilas, pastas e fichários escolares em desconformidade com a normatização contida no Regimento da Escola.

§3º. As transgressões disciplinares de natureza GRAVE são:

I. faltar com a verdade;

II. comunicar-se com outro aluno ou valer-se de meios ilícitos ou fraudulentos em qualquer avaliação;

III. utilizar-se do anonimato;

IV. apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares utilizando termos desrespeitosos, com argumentos falsos ou de má fé;

V. deixar de zelar pelo bom nome do Colégio, omitindo-se quando se faça necessária sua atuação;

VI. guiar veículo sem estar devidamente habilitado pelo órgão competente;

VII. causar ou contribuir para a ocorrência de acidentes, por imperícia, imprudência ou negligência;

VIII. denegrir o nome do CPM através de um procedimento desrespeitoso;

IX. utilizar-se indevidamente de materiais pertencentes ao CPM, retirar ou tentar retirar ou deles servir-se, sem ordem do comando ou responsável;

X. portar-se de maneira desrespeitosa ou inconveniente nos eventos sociais ou esportivos, promovidos no CPM ou fora dele;

XI. desrespeitar em público as convenções sociais;

XII. instigar colegas ao cometimento de transgressões disciplinares;

XIII. provocar ou disseminar a discórdia entre colegas;

XIV. provocar ou tomar parte, fardado ou estando no Colégio, em manifestações de natureza política;

XV. assinar pelo pai ou responsável, documento que deva ser destinado ao Colégio;

XVI. utilizar ou subtrair indevidamente objetos ou valores alheios;

XVII. ter atitudes ou relações comportamentais incompatíveis com os padrões do Colégio;

XVIII. induzir ou aliciar colegas a práticas ou ações delituosas agredir física ou moralmente integrante do corpo docente, discente, funcionários, ou pessoa civil;

XIX. ter em seu poder, introduzir ou distribuir no interior do CPM ou quando uniformizado, material explosivo ou inflamável;

XX. fazer uso de bebida alcoólica, cigarro ou similar.

XXI. namorar, quando devidamente uniformizado, dentro do Colégio ou fora dele;

XXII. rasurar, violar ou alterar documentos ou o conteúdo dos mesmos;

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XXIII. não entregar na unidade discente qualquer objeto encontrado nas dependências do Colégio e que não lhe pertença;

XXIV. danificar quaisquer materiais pertencentes ao Colégio;

XXV. dirigir-se a Oficiais, Praças, Professores e Funcionários Civis de maneira desrespeitosa;

XXVI. travar rixas ou luta corporal com seu colega;

XXVII. faltar impedimento.

XXVIII. esquivar-se do cumprimento das punições disciplinares que lhes forem impostas;

§4º. As transgressões disciplinares de natureza ELIMINATÓRIA são:

I - a transgressão que afete gravemente a honra pessoal, o pundonor e o decoro social e, como repressão imediata, assim se torne absolutamente necessária à disciplina;

II - a falta disciplinar que torne o aluno incompatível com o bom nome do Colégio e a dignidade do Corpo Discente;

III - tomar parte o aluno em greve e outros movimentos reivindicatórios;

IV - haver praticado faltas graves, ofensivas ao decoro escolar e à ordem e segurança pública, comprovadas em inquérito ou sindicância regular;

V - portar ou fazer uso de substância de natureza tóxica, quando devidamente comprovado em sindicância;

VI - se for denunciado, pronunciado ou condenado pela justiça comum ou militar;

VII - tecer ou propagar qualquer espécie de comentários que constituam calúnia, difamação e injúria contra oficiais, praças, professores, funcionários civis e alunos do CPM, inclusive através de qualquer meio de comunicação e internet.

Seção II

DO JULGAMENTO DAS TRANSGRESSÕES

Art. 7º. O julgamento da transgressão deve ser procedido de análise que considere:

I – a pessoa e o comportamento anterior do transgressor;

II – as causas que a determinaram;

III – a natureza dos fatos ou atos que a envolveram;

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IV – as conseqüências que dela possam advir;

Art. 8º. Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:

I – na prática de ação meritória ou no interesse do serviço, da ordem ou do sossego público;

II – em legítima defesa própria ou de outrem;

III – por motivo de força maior, plenamente comprovado; IV – por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos

normais de patriotismo, humanidade e probidade.

§1º. Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação.

Art. 9º. São circunstâncias atenuantes:I – ser aluno novato até 02 (dois) meses, a contar da data de início do ano letivo;

II – a idade do aluno;

III – estar no BOM, ÓTIMO ou EXCEPCIONAL comportamento;

IV – ser a primeira falta;

V – falta de prática no serviço;

VI – relevância de serviços prestados;

VII – ter sido cometida, a transgressão, para evitar mal maior;

VIII – ter sido cometida, a transgressão, em defesa própria de seus direitos ou de outrem, não se configurando causa de justificação.

Art. 10. São circunstâncias agravantes:

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I – ser oficial-aluno ou graduado;

II – ser o aluno xerife da turma;

III – estar no INSUFICIENTE ou no INCOMPATÍVEL comportamento;

IV – cometer a falta em serviço, hora de aula ou instrução;

V – reincidência, no mesmo tipo de transgressão, num período de 3 (três) anos;

VI – prática simultânea ou conexão de 02 (duas) ou mais transgressões;

VII – conluio de 02 (dois) ou mais alunos;

VIII – ter abusado o transgressor de sua autoridade funcional;

IX – ter cometido a falta em público, na presença de tropa ou de aluno em forma ou em sala de aula;

X – ter agido com premeditação, no cometimento da falta.

Seção III

DA CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES

Art. 11. As transgressões classificam-se em:

I – leve;

II – média;

III – grave;

IV – eliminatória.

§1º. A classificação da transgressão compete a quem couber aplicar a punição, respeitadas as considerações estabelecidas no art. 5º deste anexo.

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Art. 12. As transgressões de natureza leve são aquelas que não chegam a comprometer os padrões morais, pedagógicos e escolares, situando-se exclusivamente no âmbito disciplinar.

Art. 13. As transgressões de natureza média são aquelas que atingem aos padrões de disciplina e/ou comprometem o bom andamento dos trabalhos escolares.

Art. 14. As transgressões disciplinares de natureza grave, são aquelas que comprometem a disciplina, os padrões morais e os costumes, bem como o andamento dos trabalhos pedagógicos.

Art. 15. As transgressões disciplinares de natureza eliminatória são aquelas que afetam diretamente o decoro do Colégio, a honra pessoal do aluno com repercussão no meio escolar, bem como a reincidência e a contumácia em faltas graves que causem uma convivência insuportável entre o aluno e o Colégio.

CAPÍTULO III

DAS PUNIÇÕES DISCIPLINARES

Seção I

DA GRADAÇÃO E EXECUÇÃO DAS PUNIÇÕES

Art. 16. A punição disciplinar é a penalidade de caráter educativo que visa a preservação da disciplinar escolar, elemento básico indispensável à formação integral do aluno.

Art. 17. As punições a que estão sujeitos os alunos, são as seguintes em ordem crescente de gravidade:

I - Impedimento;

II - Advertência;

III - Repreensão;

IV - Suspensão Sem Prejuízo das Atividades Escolares;

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V - Suspensão das Atividades Escolares;

VI - Exclusão Disciplinar.

Art. 18. O Impedimento é a obrigação de comparecimento que se aplica aos alunos nas dependências do Colégio da Polícia Militar, aos sábados e/ou domingos, pelo cometimento de faltas de natureza leve. É dispensável a sua publicação em BI/UD.

Art. 19. A Advertência é uma admoestação em boletim feita ao aluno pelo cometimento de falta leve.

Art. 20. A Repreensão é a pena publicada em boletim relativa a transgressão de natureza leve.

Art. 21. A Suspensão Sem Prejuízo das Atividades Escolares é a punição disciplinar aplicada às faltas de natureza média que prescindam o afastamento das atividades escolares.

Art. 22. A Suspensão das Atividades Escolares é a privação ao aluno da assistência às aulas e demais atividades curriculares ou extra-curriculares.

Art. 23. A Exclusão Disciplinar é o desligamento imediato do estabelecimento de ensino, pelo cometimento de transgressão de natureza eliminatória, após manifestação o Conselho Disciplinar do CPM e homologação do Diretor Geral.

Seção II

DAS NORMAS PARA APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES

Art. 24. Todas as punições aplicadas deverão ser publicadas em boletim interno da UD/CPM, implicando na elaboração de uma nota de punição.

Parágrafo Único. A nota de punição deverá conter:

I - uma descrição sumária, clara e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a transgressão, isenta de comentários deprimentes ou ofensivos;

II - a especialização da transgressão ou transgressões cometidas, de acordo com o art. 6º;

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III - a especialização das circunstâncias atenuantes ou agravantes;

IV - a classificação da transgressão;

V - a punição imposta;

VI - a classificação do comportamento, com o seu respectivo grau numérico.

Art. 25. A punição é proporcional à gravidade da transgressão.

Art. 26. As punições serão aplicadas observando-se os seguintes critérios:

I - transgressão leve – de Impedimento até Repreensão;

II - transgressão média - Suspensão Sem Prejuízo das Atividades Escolares;

III - transgressão grave – Suspensão das Atividades Escolares;

IV - transgressão eliminatória – Exclusão Disciplinar.

Parágrafo Único. No julgamento das transgressões, dar-se-á preferência ao estabelecido no caput deste artigo, entretanto, excepcionalmente, quando da análise das circunstâncias atenuantes e agravantes, poderá a autoridade competente aplicar a sanção estabelecida no inciso anterior ou posterior ao estabelecido, excetuando-se as transgressões classificadas inciso III (transgressão grave), que não poderão ser agravadas para o inciso IV (transgressão eliminatória), assim como, as transgressões classificadas no inciso IV (transgressão eliminatória), não poderão ser atenuadas para o inciso III (transgressão grave).

Art. 27. As Soluções de Sindicância relativas à exclusão disciplinar de alunos, deverão ser publicadas em Boletim Interno do CPM, ostensivo ou reservado, de acordo com a natureza da falta, conforme julgamento do Diretor Geral do CPM.

Art. 28. O aluno Suspenso das Atividades Escolares somente realizará as verificações de aprendizagens previstas, mediante autorização da Direção Geral do CPM.

Art. 29. Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição.

Art. 30. Aos Chefes de Subunidades deverão, ao final de cada unidade escolar, remeter ao Chefe da Unidade Discente (UD) a relação dos alunos que estiverem no INSUFICIENTE e INCOMPATÍVEL comportamento.

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§1º. O prazo para remessa dos relatórios será de 05 (cinco) dias úteis, a contar do último dia de prova da unidade.

§2º. Os responsáveis pelos alunos relacionados de acordo com o caput deste artigo deverão ser imediatamente cientificados e convocados a comparecerem ao Colégio, através de memorando informando a situação disciplinar do respectivo aluno.

Seção III

DA MODIFICAÇÃO NA APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES

Art. 31. A modificação da punição imposta pode ser realizada pela autoridade que aplicou ou por ordem superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.

Parágrafo Único. As modificações das punições aplicadas são:

I - anulação;

II - relevação;

III - atenuação;

IV - agravação.

Art. 32. A anulação da punição deverá ocorrer quando for comprovado ter havido injustiça ou ilegalidade na sua aplicação.

Parágrafo Único. A anulação da punição acarreta automaticamente cancelamento de toda e qualquer anotação ou registro nos assentamentos do aluno.

Art. 33. A relevação da punição consiste na suspensão do cumprimento da punição imposta e poderá ser concedida:

I - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplicação da pena, independente do tempo de punição a cumprir;

II - por motivo de passagem de comando, datas nacionais, grandes datas da cristandade e da família;

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III - a relevação da punição não acarreta no cancelamento dos pontos negativos da punição imposta.

Art. 34. A atenuação ou agravação de punição consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em uma menos ou mais rigorosa, respectivamente, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.

Parágrafo Único. A atenuação e agravação de punição só poderá ocorrer dentro do prazo de 04 (quatro) dias úteis, contados a partir da data em que a autoridade tomar conhecimento da punição aplicada.

Art. 35. A anulação, atenuação ou agravação de punição comportam automaticamente, um reajustamento no cômputo do grau numérico em qualquer hipótese.

CAPÍTULO IV

DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art. 36. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de acordo com os seguintes critérios:

I – excepcional - grau 10,0;

II – ótimo - grau 9,0 a 9,99;

III – bom - grau 7,0 a 8,99;

IV – regular - grau 5,0 a 6,99;

V – insuficiente - grau 2,0 a 4,99;

VI – incompatível - grau abaixo de 2,0

§1º. O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em cada ano, sua avaliação abrangerá todo o ano letivo.

§2º. O aluno, ao matricular-se pela primeira vez no Colégio, será classificado no

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COMPORTAMENTO BOM, com o grau numérico 8,0 (oito).

§3º. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.

§4º. Semestralmente será feita a reclassificação de comportamento, eliminando-se, automaticamente, as punições aplicadas em período igual ou superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 37. As punições abaixo discriminadas recebem determinados valores numéricos, de acordo com a tabela abaixo, que deverão ser computados negativamente no cálculo da classificação do comportamento;

PUNIÇÃO PONTUAÇÃO

Advertência - 0,10

Repreensão - 0,20

Suspensão sem Prejuízo das Atividades Escolares - 0,50

Suspensão das Atividades Escolares - 1,00

§1º. A punição descrita no inciso V deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 a cada dia de suspensão após as 24 horas iniciadas.

§2º. Não há cômputo de pontos para o impedimento.

Art. 38. Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão influir no cômputo positivo do grau de comportamento, os elogios, consoante tabela abaixo:

ELOGIO PONTUAÇÃO

Individual + 0,25

Coletivo + 0,15

Art. 39. Constituem causas de exclusão disciplinar do aluno e conseqüentemente desligamento:

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I - cometimento de falta eliminatória;

II - ingressar no INCOMPATÍVEL COMPORTAMENTO a qualquer época do ano letivo e de acordo com o decidido pelo Conselho Disciplinar do CPM.

Parágrafo Único. No caso do inciso I deste artigo, a exclusão disciplinar será precedida de um feito investigatório (sindicância), sendo ouvido obrigatoriamente o Conselho Disciplinar do CPM.

CAPÍTULO V

DA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS

Art. 40. Assiste ao aluno ou ao seu responsável, o direito de pedir reconsideração de ato, toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado.

§1º. O pedido de reconsideração de ato deve ser interposto em até 02 (dois) dias úteis, após haver tomado conhecimento à publicação da punição, dirigida ao chefe da Unidade Discente, sendo obrigatória a apresentação de fatos novos aos já apurados.

§2º. A critério do chefe da Unidade Discente poderá ser interposto recurso da punição aplicada.

§3º. A especificação da transgressão e sua classificação constam dos arts. 6º, 12, 13 e 14 desta norma.

§4º. Ao impetrar reconsideração de ato, o aluno terá a punição aplicada e seus efeitos suspensos até a apreciação do mérito do recurso por parte da Chefia da UD e sua deliberação em Boletim Interno Ostensivo.